ARTIGO DE OPINIテグ
ABORTO
Colaboradores FAFIDAM – Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos Formadora (estagiária): Euridene Costa
EEM Lauro Rebouças de Oliveira Coordenador do Laboratório Educacional de Informática: Sebastião Fábio Pitombeira Silva Alunos: Natália Moura da Silva – 3ºC Fabíola Deliane - 3°A Cícero de Moura Lima - 3ºF Maria Edivânia de Freitas Ferreira - 3°A Renato Maia - 3°F Elâyne Cristina de Lima Moreira - 3ºF Letícia Lima - 3°D Wilson Fernandes Neves - 3°A Talita da Silva Andrade 3°C Ana Karine de Moura Freitas - 3ºA Márcia Alves dos Santos - 3°B Lindemberg da Silva Mendes - 3ºE
NTE Paulo Freire - 10ª CREDE Professoras Multiplicadoras do NTE: Eliana Oliveira Batista Mª de Fátima Gonçalves Leitão Monalisa de Paula Chaves
Todo indivíduo tem o direito de nascer O aborto é um assunto bastante polêmico em relação a pessoa que provoca o aborto induzido (provocado propositalmente). Essa ação é condenada entre os religiosos por defenderem que é um crime contra à vida humana. Acredito que seja errada a interrupção da gravidez, afinal é uma vida que está sendo gerada e que não pediu pra nascer. Existem tantas mulheres que desejam ter filhos, mas que por uma série de motivos não podem ter. Enquanto que, outras têm a oportunidade de ser mãe e não querem, por essa
razão
usam
técnicas
como
cirurgias,
remédios
caseiros
e
anticonceptivos para não engravidarem. A utilização desses métodos também é considerada abortiva. Isso faz lembrar a passagem do hino de Fernanda Brum que diz: “Quantos perdi sem merecer' Segundo o regimento de lei no Brasil o aborto é considerado crime, com exceção do estupro e do risco de vida materno. Penso que se um ser humano mata outro ser que está dentro de sua barriga é a mesma coisa que matar outra que já nasceu e é ser humano formado, portanto, precisa ser condenada. Creio que a pessoa que ajuda a mãe a matar o seu próprio filho é mais criminosa que ela. A maioria dos casos de aborto acontece em jovens com pouca experiência, às vezes, por sentirem medo dos pais ou porque o parceiro obriga a retirar o bebê. Existindo tantas maneiras de prevenção elas preferem engravidar e depois retirar a criança, e assim põem em risco a sua vida e a do bebê, por acharem que o aborto é a maneira mais simples de resolver o problema da gravidez indesejada. Mas somente Deus é quem tem direito de dar e levar a vida de qualquer ser. Enfim, mediante os fatos já mencionados, poderia ser reivindicado ao governo que contratasse palestrantes para orientar os pais e os filhos sobre o assunto e conscientizá-los que é a vida de alguém que está em risco e ela tem o direito de vir ao planeta igual a todos nós.
Natália Moura da Silva – 3ºC
Aborto: a favor ou não? A discussão do tema aborto é um assunto que exige muitos debates, pois antes da decisão de ser ou não ser a favor da sua legalização é preciso está bem informado. A maior parte dos abortos é feito em jovens inexperientes que acham essa a melhor maneira de resolver a situação e a justificativa está em acreditam que por ser apenas um feto não possui vida. Tal pensamento é um absurdo, pois ninguém tem o direito de tirar a vida de outra pessoa. Sem falar que essa ação também é uma violência contra a mulher. Quando é espontâneo ele é aceitável e causa menos risco de vida para a mulher. Enquanto que o aborto induzido trazer grandes riscos por ser, muitas vezes, feitos de maneira clandestina, ocasionando serias consequências à saude da mulher: a esterilidade é uma delas, sendo o óbito a mais grave. No Brasil existem dois casos em que ele é permitido: quando acontece por um estupro ou quando a vida da gestante está em risco. Sem esses dois motivos ele é considerado crime e sua punição é de no mínimo de um ano de detenção. Precisamos ser responsáveis pelos nossos atos, pois existem muitos meios de evitar uma gravidez indesejada para que não seja necessário chegar a essa medida. Devemos lembrar que toda ação tem uma reação e que quando
escolhemos
algo
temos
que
estarmos
preparados
para
as
consequências que essa decisão pode nos trazer. Fabíola Deliane - 3°A
Aborto, legalizar ou não? Qual a solução para esta polêmica? Uma polêmica, atualmente discutida em todo o Brasil, tem sido a respeito da legalização do aborto em nosso país. O assunto divide opiniões. Algumas pessoas são contra (umas por motivos religiosos, outras por motivos cientifico ou por concordarem com o trecho da constituição brasileira que considera um crime tirar a vida de um ser humano). Outros são a favor, principalmente quando a gravidez é resultado de ato sexual forçado ou quando é indesejada. Existem também outras pessoas, que assim como eu, são parcialmente contra a legalização. O aborto deve ser legalizado quando a gravidez possuir uma origem violenta, tal como estupro ou pedofilia e também quando pode trazer risco a gestante. No caso de estupro, a criança pode ser vitima de atos violentos e rejeição, pois sua concepção pode trazer péssimas lembranças para a mãe e estas lembranças podem ser refletidas nela. Quanto à pedofilia, uma criança não é capacitada para criar outra, isso traria mudanças radicais para sua vida social e para seu psicológico e quando pode trazer risco à vida da gestante não adianta trocar uma vida pela outra, numa tentativa de salvar uma delas, correndo o risco de não salvar nem uma. Defendo a ideia que o aborto deve ser considerado crime, quando a gravidez tem origem na irresponsabilidade adolescente e nas relações extraconjugais, pois isso possibilita uma reflexão de atos impensados e traria para a vida destas pessoas mais responsabilidades, evitando assim, cometerem os mesmo erros no futuro. Por fim, creio eu que, a solução para toda esta polêmica não está em legalizar ou não o aborto, mas sim nos critérios que serão considerados a regulamentação desta prática em nosso país. Cícero de Moura Lima - 3ºF
Aborto: sempre uma polêmica. Falta de amor próprio e de consciência são possíveis causas para justificativas do aborto induzido. Ele acontece quando o feto ou embrião é retirado propositalmente da placenta da gestante, eliminando a vida do ser que estava sendo gerado. No Brasil a lei só permite o aborto induzido em dois casos específicos: quando ele é resultado de um estupro ou se a vida da gestante estiver em risco. A lei é clara quanto a essa definição, mas esse assunto sempre gera polêmica. Acredito que essa seja a maior crueldade que uma mulher pode cometer. É um ato de covardia contra um inocente tão pequeno e indefeso. Por essa razão defendo que ele só pode ocorrer quando extremamente necessário conforme está assegurado na constituição. Algumas mulheres alegam que aborto com poucas semanas não pode ser considerado crime. Elas estão enganadas, pois o feto expulso com menos de 0,5kg ou 20 semanas de gestação é considerado aborto e está sujeito a pena de detenção ou reclusão. A justificativa da falta de condições para criar a criança não é um argumento para que seja feito essa prática, pois existem mulheres que não podem ser mães, mas que gostariam de ser. Portanto, aquelas que não têm condições de criar poderiam dar vida às crianças e entregá-las para a adoção. Tal ato conscientizaria outras a fazer o mesmo. Dessa forma o índice de aborto diminuiria cada vez mais e mulheres que não podem ser mães, realizarão seu sonho através da adoção. Maria Edivânia de Freitas Ferreira - 3°A
Aborto legal. É legal? O aborto, como tema de questão social, nos levanta várias polêmicas e questionamentos sendo principal deles: eu concordo ou não concordo com o aborto? Antes de podermos opinar a respeito é preciso saber o que é realmente o aborto. Cientificamente falando, existem dois tipos de aborto, o espontâneo e o induzido. O espontâneo é aquele que acontece sem a vontade da mulher, de forma natural. Já o induzido, é quando ocorre a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, através da sua extração da cavidade uterina. Hoje falar de aborto torna-se difícil, pois vem à tona varias discussões, na qual envolve pessoas de ambos os lados, os que defendem está maneira abrupta contra à vida e outros, como eu, que lutam para que esse método de brutalidade, não seja cometida contra seres humanos que ainda não podem se defender de tal barbaridade. Muitos justificam a prática do aborto com argumentos totalmente estúpidos e que contradizem a vida da humanidade. Exemplo disso, são as pessoas que argumentam a favor da legalização deste crime, como meio de acabar o aborto clandestino. Existem também aqueles que defendem o aborto como meio de evitar problemas maiores como a pobreza e vida criminal. Por isso faço minhas as palavras do articulista Elias Couto, no artigo “Aborto legal... E a pagar?” no qual ele diz: “Quando a sociedade voltar a perceber cada ser humano, qualquer ser humano, como um ser inestimável, cuja vida não pode ser um objeto de calculo econômico, talvez o aborto a pedido (induzido) volte a ser reconhecido por aquilo que é: não um direito humano, mas um abominável crime contra a humanidade.” Portanto, não nos deixemos que tal crime aconteça sem que possamos fazer algo, pois seres tão indefesos, não merecem pagar por algo que nós ou outro alguém cometemos de errado. Renato Maia - 3°F
Legalizar o aborto não é solução! A legalização do aborto é um tema que tem gerado muitas discussões, isso porque no Brasil o aborto apenas é permitido quando para salvar a vida da mãe ou quando a gravidez é consequência de um estupro. Acredito que legalizar o aborto não trará nenhum benefício à população, pois tirar a vida de um indivíduo não pode ser justificável, independente das circunstâncias que a mãe se encontre. Um argumento muito utilizado pelas pessoas que são a favor da legalização é de que isso diminuirá os índices de criminalidade e os riscos para as mulheres que por alguma razão praticam esse ato. Suponho, porém que as mulheres sem condições financeiras continuaram fazendo abortos de forma inapropriada, devido ao alto custo cobrado para que ele seja feito adequadamente, assim continuarão correndo os mesmos riscos. Além disso, o aborto se tornaria ainda mais fácil de ser realizado, influenciando as mulheres a terem cada vez mais este tipo de comportamento. Também não acredito que o aborto seja uma boa escolha para controlar o crescimento populacional, pois para isso existem inúmeros tipos de métodos contraceptivos. Desta forma tenho certeza de que a legalização do aborto no Brasil é uma questão desnecessária não sendo solução para nenhum dos problemas apresentados ou até mesmo traga alguma melhoria de vida para essas pessoas. Elâyne Cristina de Lima Moreira - 3ºF
Aborto: um não à vida. O aborto é um tema muito discutido em toda sociedade atualmente. A polêmica cresce a cada dia, pois muitos são os números de morte de bebês e mulheres caudadas por ele. Diversas são as causas que levam uma mulher a fazer o aborto. Falarei três que acho mais importantes: como no caso da mãe não ter como sustentar o bebê, quando a gravidez é fruto de estupro ou no caso de jovens engravidarem e simplesmente não quererem ter a criança. Algumas mulheres engravidam e vêem que não têm condições, tanto econômica quanto psicológica, para criarem seus filhos e encontram no aborto à solução mais rápida para esse problema. Outro caso que está crescendo muito nas sociedades, é o estupro e quando ele ocorre muitas vítimas não têm condições psicológicas para cuidarem do bebê e acabam abortando. Ainda há aquelas jovens que engravidam solteiras e que o pai do bebê não assume a paternidade. E elas não vêem outra saída a não ser fazer o aborto. No Brasil, já está aprovada uma lei que é a favor do aborto, quando necessário: para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez é resultado de estupro. Eu sou totalmente contra a legalização do aborto. Pois para mim ele é um crime, uma vez que, está se tirando a vida de um inocente. Fico pensando como é que uma pessoa tem a coragem de matar um bebê que está ali dentro de sua barriga e com seu coração batendo... Pequenino, mas que bate. Ele não pediu para viver, por isso a mãe é a única que tem o poder desta decisão. Portanto, sou contra o aborto em todos os casos, pois o bebê não tem culpa do que aconteceu. Uma mulher que faz um aborto nunca vai poder ouvir: eu te amo, daquele pequeno ser, nunca vai ganhar um beijo ou um abraço, pois ela escolheu isso, escolheu tira-lhe a vida. Diante dessa crueldade sou contraria a legalização do aborto no Brasil ou em qualquer parte do mundo. Todos nós temos o direito à vida, principalmente aqueles que não pediram para nascer. Letícia Lima - 3°D
Aborto: condenação à morte O aborto é uma questão polêmica, não apenas aqui no Brasil, como também em muitos outros países. Existem dois pontos de vista sobre o assunto: um a favor e outro contra sua legalização. Acredito que a primeira opção, só iria causar mais problemas caso aceita em nosso país. Existem vários argumentos contra a legalização, entretanto, prefiro usar um simples: o de que ninguém tem o direito de tirar a vida de alguém, seja feto ou ser humano formado. Sou a favor do aborto somente no caso do estupro e quando a vida da mulher corre risco, conforme assegura a constituição brasileira, por que acredito que o filho gerado por um estupro só traria mais desgosto e no outro caso não é justo vim ao mundo uma vida tendo que perder outra que se salva poderá dar a vida novamente. No Brasil já existe um problema enfrentado pelo grande número de abortos que acontecem atualmente, mesmo ele sendo ilegal, se for aprovada a lei de descriminação acredito que nosso país viraria um verdadeiro caos. Logo, o aumento de realização dessa prática é outra desvantagem de sua legalização. Portanto, o aborto não é solução, e sim um meio sofisticado de condenar a morte um ser inocente, porque hoje existem várias formas de se evitar uma gravidez indesejada, uma delas é o suo de
anticoncepcionais que
proporcionam uma maior segurança para a mulher. Wilson Fernandes Neves - 3°A
Diga não ao aborto O Aborto nada mais é que um crime contra inocentes, que são gerados, mas não têm a oportunidade de nascer e com a proposta de legalização desse ato criminal no Brasil isso só vai aumentar. É difícil imaginar o que se passa na cabeça de uma pessoa que apóia a aprovação dessa lei, pois estão sendo cúmplices de um assassinato, melhor dizendo, de vários deles. No Brasil o aborto é legalizado apenas em caso de estupro e quando a gestante corre risco de vida, com exceção destas duas situações, quem aborta pode ser preso e pegar pena de no mínimo um ano de prisão. Para as mulheres que engravidam e não querem a criança, é aconselhado que façam a adoção para orfanatos ou dêem para alguém próximo criar, mas não matem. Pois tantas querem engravidar e não podem, enquanto que, outras podem e desperdiçam essa oportunidade. Este ato acontece de forma muito cruel, pois em muitos abortos os bebês são despedaçados e sugados do útero da mãe, em outros é tirado o líquido amniótico e colocado um líquido salinizado que provoca queimaduras no bebê e depois de doze horas a mãe tem o parto normal, muitos ainda saem com vida e depois morrem, sem falar no risco que corre a mulher que faz aborto. É preciso que cada pessoa conscientize-se mais diante desse assunto e que possa olhar um pouco mais com o coração e vê que cada um só precisa de uma chance pra nascer. Uma criança, mesmo não sendo planejada e em situação difícil, é o maior presente de Deus. Talita da Silva Andrade 3°C
Aborto: um crime contra a vida. O aborto é um tema muito polêmico que gera grandes discussões na sociedade a respeito de sua legalização. Apesar de ser visto como um crime, muitas pessoas apóiam a descriminação dessa prática, por acreditarem que as mulheres não são obrigadas a terem um filho indesejado ou que se ela não tem condições financeiras para criar uma criança não deve ser obrigada a isso. O respeito à vida é fundamental, portanto, abortar não é só um crime, mas é também um desrespeito a Deus que nos deu essa dádiva. Todos os seres humanos têm direitos e o mais elementar é o de nascer. Nenhuma mulher engravida por acaso, todas sabem que estão expostas a esse risco e mesmo assim não se protegem, não buscam informações que possam prevenir uma gravidez indesejada. O aborto não é a melhor solução para resolver os problemas de forma mais rápida. Acredito que a mulher tem que ter a responsabilidade de assumir seu filho, criá-lo e educá-lo. Portanto, essa ação só deve acontecer se a gravidez apresentar riscos a vida à gestante. Mas também não podemos julgar as pessoas que já abortaram, pois não sabemos o que se passa na cabeça de cada uma delas, antes necessitamos conhecer a realidade em que vivem. Concluo que, a mulher deve ter uma mente aberta e pensar na melhor forma de criar seu filho. O aborto é de maneira indiscutível um atentado direto a vida humana. Dessa forma esse ato deve ser visto como um primitivo meio de execução, perdido na memória dos tempos. Ana Karine de Moura Freitas - 3ºA
Aborto: direito ou crime? O Brasil é o país mais cristão do mundo. A quase totalidade de sua população está distribuída entre os segmentos católico, evangélico e espírita. No entanto, carrega um troféu nada lisonjeio frontalmente contrário aos princípios cristãos: é o campeão mundial do aborto, onde a taxa de mortalidade supera a taxa de nascimento. A cada hora, 168 crianças deixam de nascer, segundo site do Portal de informações Roma negócios no artigo de Rosa Araújo publicado em 09 de Outubro de 2010. Embora
haja
mulheres
de
todas
as
idades
e
condições
socioeconômicas variadas, a maioria é adolescentes, despreparadas para assumir a maternidade ou apavoradas com os pais e a sociedade. O Aborto deve ser legalizado no Brasil, porque assim tornaria fácil, acessível, higiênico, juridicamente correto. Devemos considerar também que a mulher tem o direito sobre o seu próprio corpo, que muitas vezes, não tem condições socioeconômicas para educar um filho, além da violência sexual contra a mulher, problemas de má formação fetal, gravidez indesejada, rejeição do filho pelo pai e as más condições em que são realizados os abortos em clínicas clandestinas. As pessoas contra a legalização do aborto alegam que o primeiro dever é defender seu primeiro direito: a vida. Mas devemos considerar que muitas vidas já estão sendo sacrificadas por conta desse procedimento em condições precárias. Não apenas a vida dos filhos, mas das gestantes que se sujeitam a formas horrendas para abortar, em clínicas que contém pessoas que fazem essa prática sem ter ao menos feito curso de enfermagem, arriscando a vida de ambos envolvidos. As autoridades devem intervir, abrindo uma votação entre os políticos do senado para a legalização do aborto, visto que o número de mulheres que comete essa prática é muito alto. E apoiar palestras nas escolas, universidades e outros centros de ensino para que as pessoas tenham maior conhecimento sobre o assunto e que possam discutir a questão.
Márcia Alves dos Santos - 3°B
O aborto não é a saída mais fácil. Aborto sempre foi um assunto alvo de discussões e polêmicas em todo o mundo e voltou a ter uma grande repercussão, aqui no Brasil, depois que uma candidata do partido de centro-esquerda defendeu a legalização desse ato: ‘‘Abortar não é fácil para mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização’’, argumentou a candidata em entrevista. Será que esse pensamento é coerente? Na realidade sabemos que as coisas funcionam assim. É claro que o aborto pode parecer a 'saída mais fácil' e uma alternativa aceitável para muitas pessoas, mas suas conseqüências são em longo prazo. Um
estudo
feito
no
mundo
inteiro
em 2007
relatou
que
aproximadamente 42 milhões de abortos induzidos foram realizados em 2003, esse é um dado preocupante. Porque esse número é crescente? O que você faria diante de uma gravidez indesejada? Por que tantas pessoas optam pelo aborto? Mulheres geralmente optam pelo aborto devido problemas financeiros, relacionamentos fracassados, às vezes por violência na relação com o pai da criança. O aborto também serve como meio de proteção de reputação, pois uma gravidez não planejada foge as convenções sociais. Foi assim um caso relatado pela Dra. Susan Wicklund em seu livro This Common Secret—My Journey as an Abortion Doctor (Este Segredo Comum — Minha Jornada como Médica de Abortos) em que uma paciente que a procurou para fazer um aborto e confessou: “Meus pais são muito religiosos (...) se eu tiver um bebê sem ser casada, vou manchar a reputação deles. Todos os amigos saberão que a filha deles pecou.” E a Dra. Susan a interrogou: “Então, para seus pais, ficar grávida sem ser casada é pecado? Mas o que eles pensam sobre o aborto?” A resposta foi clara: “Ah! isso é totalmente imperdoável, mas dos males é o menor. Se eu fizer um aborto em secreto, os amigos [de meus pais] na igreja nunca ficarão sabendo”. Diante do que foi exposto fica a reflexão: Será que o aborto é a melhor saída?
É importante que analisemos as conseqüências causadas pelo aborto. Mulheres que optam por esse procedimento acabam com sentimentos de “culpa”, ficam emocionalmente abaladas e com desequilíbrio psicológico. Pois, às vezes, o motivo que levam elas a cometerem esse ato são as pressões por parte dos pais, namorado e amigos e depois se dão conta de que tomaram uma decisão precipitada para um assunto que exige muita atenção e cautela. A legalização do aborto não seria a solução para as mortes causadas pelas tentativas de abortos ilegais e em condições precárias. Uma vez que, o que precisa ser feito é a conscientização de que essa questão envolve um assunto muito delicado: O respeito pela vida. Será que uma criança não tem o direito de viver só por que a mãe não quer ou não tem condições de sustentá-la? Que culpa essa criança tem? Considero a vida como o maior presente de Deus. Desde os tempos bíblicos na antiga Lei mosaica, que eram Leis estabelecidas por Deus para Israel, seu povo, conforme registrado em Êxodo 21: 22, 23, provocar a morte de um bebê na barriga da mãe era errado. Sim, até mesmo a vida de uma criança por nascer é preciosa para Deus. Devemos respeitar esse presente divino e cuidar dele em qualquer que seja as circunstâncias. Na
hipótese
de
legalização
do
aborto
quais
seriam
as
conseqüências? Poderíamos citar: o aumento da prostituição e exploração do menor, como um exemplo. Sem contar quantas vidas seriam jogadas fora. Agora é correto assassinar?! Pois isso é o que o aborto é. Um feto é uma vida reconheça isso. ”Eis que os filhos são uma herança da parte de Jeová; o fruto do ventre é uma recompensa”, diz o livro bíblico de Salmo 127: 3. Com o coração transbordando de alegria ficaremos felizes em não optar pelo aborto. Lindemberg da Silva Mendes - 3ºE