A Revista Internacional da Forjaria www.revistaFORGE.com.br | www.Forgemag.com
Abril 2012 SINDIFORJA Sindicato Nacional da Indústria de Forjaria
pág.19
A Importância da Normalização Materiais Para Forjamento - Parte II Distorção em Anéis Conformados Geometria de Matrizes de Estiramento Simulação na Produção de Rolamentos
Destaque: Guia Comercial de Forjarias
the complete range for the forging industry
Oststrasse 1 D-77694 Kehl Germany Phone +49 7851 93 76-0 Fax +49 7851 93 76-76 info@presstrade.com
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Conteúdo
A R T I G O S
NÚMERO 8 • Abril 2012
A Importância da Normalização A normalização é um processo térmico associado frequentemente a peças forjadas, que proporciona dureza e resistência aos componentes de ferro e aço e ajuda a reduzir as tensões internas. Por que normalizar? Este artigo vem responder a essa pergunta.
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Materiais de Forjamento: Aços-carbono e Aços de Baixa Liga (Parte II) Neste segundo e último artigo sobre o forjamento de açoscarbono simples e aços de baixa liga, as suas designações, questões metalúrgicas e de processamento pós-forjamento são discutidas.
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Distorção em Anéis Conformados e Tratados Termicamente A conformação e o tratamento térmico dos anéis forjados deixam tensões residuais que causam distorções dimensionais. Sistemas de Medições corretivas na indústria são geralmente baseados em sistemas de tentativa e erro.
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Diferentes Geometrias de Matrizes no Forjamento em Matriz Aberta de Lingotes O processo de estiramento é utilizado para reduzir o diâmetro de eixos, criar perfis variados e quebrar a estrutura bruta de solidificação, eliminando os vazios internos dos lingotes e refinando a microestrutura.
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Simulação Computacional na Produção de Rolamento de Junta Homocinética Esse artigo tem como objetivo o estudo de uma anomalia de processo, que pode ocorrer em um dos componentes que compõem um eixo homocinético, feito por simulação computacional.
42 Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 3
Conteúdo
COLUNAS 05 Editoriais
18 Pioneiros
Congresso Desprezível
Dean M. Peters - EUA Eu tento resistir à tentação de colocar todos do Congresso dentro da categoria de políticos elitistas superpagos e que pouco fazem.
06 Competitividade
Por Udo Fiorini - Brasil Quem tem conexão com o setor de forjados sabe a dificuldade que significa querer vender neste momento para o segmento de forjarias.
16 Coluna: Inovação Novo!
Crescimento da Utilização de Alumínio Forjado no Brasil e no Mundo Por Marcel Fernandes de Araújo A substituição de peças em aço por peças em alumínio está cada vez mais comum na indústria automotiva.
20 10 anos da Euroforge
A Importância do Desenvolvimento da Tecnologia na Indústria Brasileira Por Prof. Dr. Ing. Lirio Schaeffer O Brasil, que detém uma das maiores reservas de minérios do mundo, possui energia elétrica barata, mão de obra de baixo custo e não consegue competir com muitos países em situação muito inferior.
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Empresa
Fabricação de Armas: Forjando o Cano Por Daniel H. Herring Nesta primeira edição, vamos dar uma olhada na história e na arte de forjamento do cano de uma arma. As próximas edições mostrarão o que está envolvido na fabricação das outras peças da arma.
48 Destaque: Guia Comercial de Forjarias
ÍNDICE DE ANUNCIANTES Página
A Euroforge, uma organização abrangente das associações europeias das indústrias de forjaria, teve uma história movimentada.
47 Você Sabia? Novo!
17 Coluna: Tecnologia Novo!
José Carlos Nadalini Quando José Carlos Nadalini, diretor-presidente da Engrecon, chegou a Santana do Parnaíba em 1973, a cidade tinha apenas 7 mil habitantes. Hoje, o município da região metropolitana de São Paulo tem mais de 110 mil.
Nesta edição, apresentamos o primeiro guia com as empresas prestadoras de serviços de forjados. Em nossa próxima edição, em setembro, publicaremos a 4ª edição do Guia de Compras completo do setor de forjaria.
SEÇÕES Site
Índice de anunciantes..................... Eventos............................................ Informações Senafor 2012............... Novidades........................................ Produtos.......................................... Sindiforja ........................................ ForgeExpo 2011...............................
All Metals
www.steelforge.com
Cor-met
www.cor-met.com
14
Eurothermo
www.eurothermo.ind.br
58
Febramec
www.febramec.com.br
13
Fuchs do Brasil
www.fuchsbr.com.br
11
Inductotherm Group Brasil
www.inductothermgroup.com.br
15
Jamo Equipamentos
www.jamo.ind.br
29
Mecânica
www.mecanica.com.br
23
Metaltrend
www.metaltrend.com.br
39
Metalurgia
www.metalurgia.com.br
07
Moldes
www.abmbrasil.com.br
10
Prensas Sutherland
www.prensassutherlandbrasil.com
A Importância da Normalização
Presstrade
www.presstrade.com
Materiais Para Forjamento - Parte II
Senafor
www.senafor.com.br
SMS Meer
www.sms-meer.com
ZWEZ Química do Brasil
www.zwez.com.br
4ª capa
NA CAPA A Revista Internacional da Forjaria www.revistaFORGE.com.br | www.Forgemag.com
2ª capa
Abril 2012 SINDIFORJA Sindicato Nacional da Indústria de Forjaria
pág.19
Distorção em Anéis Conformados
08
Geometria de Matrizes de Estiramento Simulação na Produção de Rolamentos
3ª capa
Destaque: Guia Comercial de Forjarias
35
4
- Abril 2012
04 07 08 10 14 19 22
A foto da capa desta edição é cortesia da empresa Lehigh Heavy Forge (EUA) e mostra um anel de grande dimensão sendo removido do forno de tratamento térmico para ser levado ao tanque de resfriamento.
Editorial
Equipe de Edição Brasileira S+F Editora - Campinas/SP www.revistaFORGE.com.br - FORGE@revistaFORGE.com.br ISSN 2178-0102
Congresso Desprezível
Udo Fiorini - Editor udo@revistaFORGE.com.br • (19) 9205-5789
DEAN M. PETERS, EDITOR NOS EUA
Sunniva Simmelink - Diretora Comercial sunniva@revistaFORGE.com.br • (19) 9229-2137
Leonardo Fiorini - Tradução redacao@revistaFORGE.com.br
Escritório Corporativo nos EUA BNP Media 2401 W. Big Beaver Road, Suite 700, Troy, MI 48084 www.bnpmedia.com
Pittsburgh Office Manor Oak One, Suite 450 1910 Cochran Road, Pittsburgh, PA 15220 Phone: (+1 412) 531-3370 • Fax: (+1 412) 531-3375
Doug Glenn Diretor de Núcleo doug@FORGEmag.com • +1 412-306-4351
Reed Miller Editor Mundial reed@FORGEmag.com • +1 412-306-4360
Edição e Produção nos EUA Dean M. Peters Editor Colaborador ForgeEditor@FORGEmag.com • +1 330-562-0709
Bill Mayer Editor Associado bill@FORGEmag.com • +1 412-306-4350
Beth McClelland Gerente de Produção beth@industrialheating.com • +1 412-306-4354
Brent Miller Diretor de Arte millerb@bnpmedia.com • +1 412-306-4356
Representante de publicidade nos EUA Kathy Pisano +1 412 306-4357, Fax +1 412 531-3375
kathy@FORGEmag.com
Diretores Corporativos
Edição Edição Edição Desenv. de Mercado Custom Media Estratégia Corporativa Tecnologia Informação Produção Finanças Criação Marketing Guias Recursos Humanos Conferências & Eventos
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V
ocê gostaria de obter um emprego no setor público que oferecesse os itens listados abaixo para um cargo de início de carreira? • US$174.000 de salário anual; • Um plano de reajuste salarial de acordo com a variação da inflação, que fosse duas ou três vezes mais generosa do que o oferecido pelas empresas similares do setor privado; • Um plano de saúde que inclui tratamento oftalmológico e odontológico, descontos de gastos com saúde, seguro vitalício e tratamento gratuito em hospitais militares (não extensivo aos membros da família); • Uma verba de escritório anual, variando entre 1 e 4 milhões de dólares, para pagamento de assessores e principalmente para troca de móveis; • Uma verba generosa para viagens, embora menor do que há alguns anos; • Uma grande quantidade de feriados não descontados, mais a semana de folga pelo Dia do Presidente e Dia da Lembrança (aos soldados mortos em guerra) e frequentes recessos, caso seu trabalho tenha sido feito ou não; • Estacionamento gratuito no escritório e nos principais aeroportos por onde você viajar; • E toda uma série de outros privilégios e agrados tão numerosos para serem mencionados aqui. Você provavelmente já sabe que estou falando sobre os membros do Congresso Americano. Dado esse nível salarial e comparando-o aos dados do Censo norte-americano, pode ser calculado que um típico membro do Congresso ganha (se você perdoar as boas intenções aqui) mais que 97% de seus eleitores. Agora, aqueles de nós com trabalho ético razoável pode esperar que alguém recebendo benefícios generosos dedique-se inteiramente ao seu trabalho a cada dia e em todos os dias. E então chego ao meu ponto. No verão passado, o Congresso e a administração de
Obama acordaram sobre o teto do orçamento, aprovado pelo Congresso como Decreto de Controle de Orçamento de 2011. Essa lei criou a Comissão Mista Seletiva para a Redução do Déficit - então chamada Super Comissão, uma das mais erroneamente chamadas que eu já ouvi. O único trabalho dessa Comissão era formular uma lista de cortes no orçamento que reduziriam o déficit do país em US$1,2 trilhão durante os próximos dez anos. Além disso, o trabalho da Comissão era não ser impedida pela introdução de emendas – seu trabalho era estar sujeito a uma votação – ou pela ameaça de piratas do Senado. O plano da Super Comissão era para ser votado em assembleia no último 23 de novembro, mas a Comissão anunciou em 21 de novembro que não atingiria esse prazo. Após o fracasso do teto do orçamento no verão passado, poderia se esperar que a Super Comissão de Congressistas tivesse tendência contrária para conseguir o trabalho feito dentro do prazo e mostrar ao povo norte-americano que seu Congresso realmente estava trabalhando. Ao invés disso, eles desconsideraram todas as expectativas e falharam miseravelmente para atingir o que foi definido pelo Congresso. Se um cidadão comum falha ao seguir um Ato do Congresso, os resultados provavelmente serão processos desagradáveis. Eu tento resistir à tentação de colocar todos do Congresso dentro da categoria de políticos elitistas superpagos e que pouco fazem. Podem ter alguns membros que realmente tentam ganhar seu salário e proporcionar liderança e inspiração ao eleitorado americano, mas o único nome que posso sugerir que alcança esses pontos é Gabrielle Giffords.
Dean M. Peters, Editor da Forge nos EUA Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 7
Editorial
Competitividade UDO FIORINI, EDITOR
N
o início deste mês de abril tivemos em várias regiões do país manifestações de apoio ao movimento de mobilização contra a desindustrialização. Em São Paulo o movimento, promovido pelas entidades patronais e pelas centrais sindicais, ocorreu no dia 4. Um dia antes o governo havia anunciado uma série de estímulos à indústria, que inclui a desoneração da folha de salários e o aporte de R$ 45 bilhões ao BNDES. Esta última medida significa uma expansão das operações de crédito acompanhada de uma redução da taxa de juros das linhas oferecidas pelo banco, como a do capital de giro, financiamento à exportação e do PSI, Programa BNDES de Sustentação do Investimento. Mesmo assim o movimento “Grito de Alerta” não perdeu a sua força, como se pôde observar nos milhares de manifestantes que se reuniram no estacionamento da Assembleia Legislativa de São Paulo. Já no dia seguinte, mais um incentivo: o Banco do Brasil anunciou a redução das taxas de juros e a ampliação dos limites de crédito. Na sequência, a Caixa Econômica anunciaria medidas parecidas. Agora se aguarda a posição dos bancos privados nesta questão. E também o resultado prático destas medidas. Na ótica do mundo brasileiro das forjarias, esta movimentação toda faz muito sentido. Quem tem conexão com o setor de forjados sabe a dificuldade que significa querer vender neste momento para o segmento de forjarias. A queixa generalizada é de que o mercado está fraco. Ou “estamos tendo forte concorrência externa”. Visitando o Sindiforja, mais queixas do setor (veja mais sobre o Sindiforja na coluna que estamos lançando nesta edição). Membros deste sindicato participaram das reuniões em Brasília e insistiram para conseguir incluir o setor de forjaria como um dos segmentos industriais que
demandam recursos do BNDES. Mas, mesmo considerando que algumas medidas são recentes, o resultado esperado ainda não anima. O resultado, para o setor, do Plano Brasil Maior 1, lançado em agosto de 2011, ainda não se fez sentir. Falamos com empresas que utilizam forjados em sua linha de produtos, caso da Engrecon, cujo presidente estamos trazendo este mês na Coluna “Pioneiros” desta revista. Ele explica que há alguns anos exportava até para o Irã, e hoje tem que se proteger dos produtos importados que invadem o mercado. O problema é o câmbio considerado desfavorável neste momento. Uma das medidas anunciadas esta semana pode não influir no câmbio, mas estimula as montadoras a elevarem o conteúdo de componentes nacionais nos veículos que fabricam aqui. Esperar para ver. Chamamos sua atenção para as novidades desta edição. Além da coluna do Sindiforja, informada acima, estamos apresentando mais duas colunas de articulistas nacionais, com o apoio da UFRGS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e do Senafor. Também novidade, o Guia das Forjarias em sua primeira apresentação. Tenha uma boa leitura!
Udo Fiorini, Editor da Forge no Brasil
FIQUE CONECTADO
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Agora ficou mais fácil do que nunca manter contato com a melhor fonte de novidades e tecnologias da indústria da Forjaria!
8
- Abril 2012
Eventos
Abril 24-26 Expo Alumínio 2012 - Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo, SP - www.expoaluminio.com.br
20-24 Euromold Brasil - Expoville, Joinville, SC www.euromold-brasil.de
Setembro
Maio 22-26 29ª Feira Internacional da Mecânica - Anhembi, São
18-21 Metalurgia - Expoville, Joinville, SC
Paulo, SP - www.mecanica.com.br
www.metalurgia.com.br
Junho
Outubro
17-20 TTT 2012 - Conferência Brasileira sobre Temas de Tratamento Térmico - TTT - Hotel Tauá, Atibaia, SP - www. metallum.com.br/ttt2012
02-05 Mercopar - Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva, Caxias do Sul, RS www.mercopar.com.br
Julho
10-12 Härterei Kolloquium - Wiesbaden - Alemanha
31-03/agosto 67º Congresso ABM, Hotel Royal Tulip, Rio de
www.awt-online.org/HK-2012
Janeiro, RJ - www.abmbrasil.com.br/congresso/2012
22-24 Senafor - Hotel Plaza São Rafael, Porto Alegre, RS
Agosto 06-10 Febramec - Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva, Caxias
www.senafor.com.br
do Sul, RS www.febramec.com.br
Novembro
08-10 Moldes - Sede da ABM, São Paulo, SP - www.abmbrasil.com.
07-09 Rio Mech - Riocentro, Rio de Janeiro, RJ
br/seminarios/
www.riomech.com.br
8 a 10 de agosto de 2012 - São Paulo - SP Um fórum de discussões sobre as tendências e os desafios do mercado para tornar a cadeia produtiva da ferramentaria nacional mais competitiva. De 8 a 10 de agosto de 2012, especialistas da área vão se reunir na sede da ABM para trocar conhecimentos e experiências e se prepararem para as oportunidades que se abrem para o setor.
Temas l
Gestão
l
Manufatura
l
Mercado
l
Projeto
Público-alvo
Ferramenteiros, projetistas, profissionais da área de tratamento térmico, fabricantes e compradores de aços especiais, moldes, matrizes, estampos, e outros setores correlacionados. Informações
Tel.: (11) 5534-4333 - Fax: (11) 5534-4330 • Cristina Okuma - r 167 - cristina.okuma@abmbrasil.com.br
www.abmbrasil.com.br/seminarios/moldes/2012 1 2012 10an_moldes2012.indd - Abril
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Promoção e Realização
@moldesabm
06/03/2012 14:01:55
A revista FORGE, mídia oficial do Senafor, traz informações sobre como participar e apresentar trabalhos no evento, além de oferecer oportunidades de patrocínio para as empresas interessadas em ter sua marca divulgada no evento que mais se destaca no setor. O Evento O 32º SENAFOR será realizado de 22 a 24 outubro de 2012, no Centro de Eventos Plaza São Rafael, na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Tema Central de 2012 Competitividade X Meio Ambiente
Desde sua primeira edição, em 1982, o evento se destaca como um dos mais importantes na tecnologia de conformação de metais na América Latina.
Datas Importantes
O número de empresas, bem como o número de participantes por empresa, aumenta a cada ano, mostrando que as atividades desenvolvidas durante o SENAFOR são de interesse para aqueles que buscam o conhecimento para o desenvolvimento profissional e, especialmente, a atualização e inovação tecnológica.
Notificação de aceite dos resumos
O SENAFOR visa promover um contato mais próximo entre a universidade, a indústria e aqueles que confiam na pesquisa, fornecer uma visão geral sobre onde encontrar os fornecedores e facilitar a comunicação entre fabricante e consumidor. Sobre este efeito, o showroom foi ampliado e abriu apresentações de pôsteres, além das palestras.
Notificação de aceite dos trabalhos completos
As visitas técnicas continuam como uma atividade pré-SENAFOR e são uma oportunidade interessante para o contato entre as empresas e as comunidades técnicas e científicas. Enfim, o SENAFOR é uma excelente oportunidade para mostrar produtos, serviços e pesquisa. Portanto, o nosso convite: junte-se a nós. Estaremos esperando por você em outubro!
Envio de resumos 30/Maio/2012 10/Junho/2012 Envio de trabalhos completos 15/Julho/2012 30/Julho/2012
Coordenação e Organização UFRGS - LdTM - Porto Alegre - RS – Brasil Telefone: +55 (51) 3308 6134 Prof. Dr. -Ing. Lírio Schaeffer, Coordenador E-mail: schaefer@ufrgs.br Prof. Dr. Alexandre Rocha, Coordenador E-mail: alexandre.rocha@ufrgs.br
Revista Oficial A FORGE, mídia oficial do evento, trará na edição de Setembro um especial sobre o Senafor 2012. Será um caderno apresentando o evento, seu conteúdo e as empresas patrocinadoras, que terão a oportunidade de anunciar na edição com desconto especial. Aproveite, participe! Entre em contato conosco: 19 3288-0437 www.revistaFORGE.com.br - FORGE@revistaFORGE.com.br
Agatha Bittencourt, Secretária E-mail: ldtm@ufrgs.br
Secretaria SECRETARIAT Secretaria para Eventos Lourdes Grings E-mail: senafor@senafor.com.br Telefones: +55 (51) 3342-4316 / 9981-2841
32º SENAFOR Oportunidades de Patrocínio
Tópicos abordados
22 a 24 outubro de 2012 - Porto Alegre/RS
FORJAMENTO OURO: R$ 15.000,00 • Forjamento a quente, a frio e a morno de aços e ligas • Estande com 6m² com montagem básica; leves: alumínio, titânio e magnésio; 16ª Conferência Internacional de Forjamento • 10 inscrições no evento – para distribuição aos seus • Simulação computacional do processo de forjamento; representantes, 15ª Conferência Nacionalfuncionários, de Conformação de Chapas clientes e fornecedores • Otimização de processos; com direito a crachá demais itens de credenciamento, 2ª Conferência Internacional de Conformaçãoede Chapas inclusive convite para o coquetel e jantar; • Processos especiais: laminação de anéis, forjamento 9° Encontro de Metalurgia do Pó em matriz aberta, extrusão, processo near-net-shape, • Logomarca no material de divulgação: programa, de Metalurgia Pó processo flashless, tixoforjamento e outros; 3ª Conferência Internacional cartazes, newsletterdo e site; 2ª Conferência Internacional de Materiais e Processos para Energias Renováveis • Processos para obtenção de preformas: recalcamento, • Logomarca nos materiais de sinalização: fundo de palco, eletro-recalcamento, estiramento, prensagem, forjamento faixas e banners na entrada da sala; em rolos, laminação transversal etc; • Prospecto/folder na pasta dos participantes; • Indústria de insumos e equipamentos correlatos: • Espaço na programação para apresentação de paper. softwares, lubrificantes, prensas, tratamentos térmicos de ferramentas e peças forjadas, aços especiais, controle de processo. PRATA: R$ 12.000,00 • Estande com 4m² com montagem básica; METALURGIA DO PÓ • 7 inscrições no evento – para distribuição aos seus • Produção de pós metálicos (atomização, moagem); funcionários, representantes, clientes e fornecedores • Conformação; com direito a crachá e demais itens de credenciamento, • Sinter-forjamento; inclusive convite para o coquetel e jantar; • Injeção de pós metálicos (PIM); • Logomarca nos materiais de divulgação: programas • Sinterização; científicos, cartazes, newsletter e site; • Materiais magnéticos; • Prospecto/folder na pasta dos participantes. • Metal duro; • Compósitos; BRONZE: R$ 9.000,00 • Materiais porosos (filtros e buchas autolubrificantes). • Estande com 4m² com montagem básica; CONFORMAÇÃO DE CHAPAS • Estampagem / Embutimento / Repuxo; • Estampagem a quente / Processos especiais; • Hidroconformação; • Simulação dos processos de conformação; • Corte a laser / Corte fino; • União de chapas (por conformação, soldagem e rebitagem). MATERIAIS E PROCESSOS PARA ENERGIAS RENOVÁVEIS • Materiais e processos de fabricação para energias: eólica, hidráulica, biomassa, geotérmica, solar, maremotriz, do hidrogênio; • Produção do biodiesel; • Armazenamento de energia; • Monitoramento de sistemas de energia. Veja a lista completa dos temas acessando www.senafor.com.br
Inscrições Formato Empresas - 1 inscrição Empresas - 2 ou mais incrições
Até 30/09/12
Após 30/09/12
R$ 500,00
R$ 600,00
R$ 450,00/cada
R$ 500,00/cada
Profissional
R$ 500,00
R$ 600,00
Estudante de graduação
R$ 80,00
R$ 100,00
Estudante de pós-graduação
R$ 150,00
R$ 200,00
Extra: Jantar
a confirmar
a confirmar
Extra: Visita Técnica
R$ 150,00
R$ 150,00
Extra: Treinamento
a confirmar
a confirmar
• 4 inscrições no evento – para distribuição aos seus funcionários, representantes, clientes e fornecedores com direito a crachá e demais itens de credenciamento, inclusive convite para o coquetel e jantar; • Logomarca nos materiais de divulgação: programa científico, cartazes, newsletter e site; • Prospecto/folder na pasta dos participantes.
WORKSHOP: R$ 5.000,00 Atividade inserida na programação do SENAFOR. A programação desta atividade, despesas com palestrantes, coffee break e brindes são da responsabilidade do patrocinador. A Comissão Organizadora coloca à disposição a infraestrutura necessária, a saber: sala com os equipamentos de som/projeção, operador e recepcionista/ assistente de sala. PASTAS, BLOCOS E CANETAS: R$ 5.500,00 Patrocinador único. Com a logomarca do evento e institucional da empresa patrocinadora.
CRACHÁ: R$ 2.000,00 Patrocinador único.
EXPOSIÇÃO: Opção 1 - R$ 5.000,00 Estande com 6m² com montagem básica. Opção 2 - R$ 4.000,00 Estande com 4m² com montagem básica. Entre em contato conosco para mais informações:
(19) 3288-0437 - FORGE@revistaFORGE.com.br
Novidades da Indústria
Villares Metals apresenta novo aço para moldes de plástico, o VP Atlas® A Villares Metals, maior fabricante de aços especiais não planos de alta liga na América Latina, vai participar da Mecânica 2012 Feira Internacional da Mecânica, na qual apresentará sua linha de aços ferramenta para trabalho a quente e para trabalho a frio, e sua gama de aços para moldes plásticos. Em seu estande, o principal destaque será o VP ATLAS®, o mais recente lançamento em aços para Moldes de Plástico, indicado para ferramentais com requisitos de alta resistência. Este novo aço possui composição química balanceada, com patente requerida, e passa por tratamento de microinclusões, o que garante melhor equilíbrio entre usinabilidade, soldabilidade, polibilidade, resposta a texturização, nitretabilidade e alta uniformidade de dureza em toda secção transversal da peça, além de elevada resistência mecânica. O VP Atlas®, ideal para fabricação de moldes que atuem sob elevadas tensões ou que requeiram maior resistência ao desgaste, será fornecido com dureza na faixa de 38 a 42 HRC, em substituição aos aços já pré-endurecidos para 40 HRC, tal como o N2711M. Outro produto que merecerá destaque será o VIMCOR®, um aço inoxidável de alta usinabilidade ideal para aplicações como câmaras quentes, porta-moldes e também em moldes de injeção de termoplásticos que não demandam elevada polibilidade. Entre as
características deste aço, que atende aos principais requisitos das ferramentarias e usuários finais de moldes e componentes para injeção de plásticos, estão a excelente usinabilidade em desbaste e em furação profunda, bem como a excelente soldabilidade, uniformidade de dureza, estabilidade dimensional e boa resistência à corrosão. O VIMCOR® já está disponível em placas de largura de até 1050mm para atendimento via recorte, ou em outras dimensões, sob consulta.
Forja Taurus aprova compra da Steelinject Levando em conta a oportunidade e o interesse na aquisição de uma unidade industrial dedicada à fabricação de peças metálica, a Forja Taurus aprovou a aquisição da Steelinject, subsidiária da Lupatech. O negócio, estimado em R$ 14 milhões, será realizado por meio da Polimetal Metalurgia e Plásticos, filial da Forja Taurus. A operação depende ainda de algumas condições, como a conclusão da auditoria contábil, financeira e jurídica (due diligence), além da aprovação pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) da alteração do contrato de financiamento. Vale destacar que a transação também deve contar com o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
AAM expande sua união com grupo chinês JAC Em 1º de dezembro, a American Axle & Manufacturing Hodings Inc. (AAM), baseada em Detroit, anunciou a expansão de suas
Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 11
Novidades da Indústria
relações já existentes com Hefei Automobile Axle Co. (HAAC), da China, uma subsidiária do Grupo JAC (Anhui Jianghuai Automotive Group Co.). A nova unidade irá incluir todos os negócios relativos aos eixos comerciais leves da HAAC. A coligação existente, Hefei AAM Automotive Driveline & Chassis System Co. fornece eixos traseiros, módulos de direção, unidades de transferência de potência e conjunto de suspensão para veículos de passageiros, utilitários esportivos e outros veículos produzidos na China. A nova fábrica fornecerá eixos dianteiros e traseiros para os principais fabricantes chineses de caminhões leves.
SMS Meer fornece linha de forjamento para Dongfeng Nissan na China A empresa Sino-Japonesa Dongfeng Nissan Passenger Vehicle Company (Guangzhou, China), fechou acordo com a SMS Meer para o fornecimento de equipamentos para forjamento na fábrica de autopeças de Guangzhou. O fornecimento inclui uma prensa AKP2500 com pressão de forjamento de 25 MN e rolo de forja ARWS1 que prepara o material para ser forjado. Dongfeng Nissan vai fabricar barras apenas para sua própria produção de carros na fábrica. A entrada em operação para a nova linha de forjamento está prevista para o início de 2013.
12
- Abril 2012
Wafios inaugura unidade fabril em Jundiaí/SP A Wafios – empresa fabricante de máquinas para a conformação de arames e tubos – inaugurou em março uma unidade fabril em Jundiaí, interior de São Paulo. Com investimento em torno de R$ 7 milhões em infraestrutura e tecnologia, a nova planta está estrategicamente localizada em uma região de fácil acesso e deve impulsionar os negócios da marca no País, com crescimento previsto de 7% até dezembro. Com mais de 40 anos de atuação em território brasileiro, o Grupo Wafios possui 11 fábricas e presença em 80 países. A filial brasileira tem se destacado entre os três primeiros países em exportação nos últimos anos. Segundo Egon Thomas Reich, diretor presidente da Wafios do Brasil, o País representa um mercado com grande potencial de crescimento para a empresa. “Hoje, 50% de nossos equipamentos são para a indústria automobilística e, aqui, esse mercado cresce consideravelmente todos os anos. E cada vez mais a indústria exige máquinas de alta tecnologia e qualidade”, afirma. A nova unidade emprega cerca de 40 profissionais entre funcionários diretos e colaboradores e deve produzir máquinas para o mercado interno e exportação; pentes para laminação a frio de parafusos; peças de reposição, além de oferecer assistência técnica para toda América Latina. A empresa também programará treinamentos nas máquinas de show-room e seminários sobre as novas tecnologias para o público interessado.
Novidades da Indústria
Magna compra divisão automotiva da Thyssen A fabricante canadense de autopeças Magna anunciou a compra da ThyssenKrupp Automotive Systems do Brasil, que produz e monta estruturas de chassi para carros. Com quatro fábricas no Brasil, a divisão de autopeças da Thyssen faturou US$ 247 milhões no ano fiscal encerrado em setembro de 2011. A aquisição será incorporada à Cosma Internacional, divisão de peças metálicas do grupo Magna. O valor do negócio não foi divulgado. "A aquisição da Thyssen Automotive acelera a nossa estratégia de crescimento no Brasil. Com a compra, vamos ser líderes no mercado de chassi para carros", disse o diretor-geral da Cosma Brasil, Pawel MacNicol. A Cosma lançou seu primeiro produto no Brasil em setembro do ano passado - a empresa vai fabricar os eixos traseiros e dianteiros do modelo Cobalt, da General Motors. A companhia possui uma fábrica em Jundiaí e outras duas em construção - em Camaçari (BA) e Santo Antônio da Patrulha (RS). Somando todas as suas divisões e as unidades que eram da ThyssenKrupp, o grupo Magna tem 12 fábricas no Brasil. Com a compra da operação da ThyssenKrupp Automotive Systems, a Cosma espera chegar ao fim de 2012 com o dobro do faturamento previsto inicialmente para o ano, segundo MacNicol. A empresa já tem contratos com Ford, General Motors e Volkswagen para fabricar componentes de cinco modelos novos em 2012. A aquisição da Thyssen deve adicionar novos clientes ao portfólio da Cosma. A empresa é fornecedora da Ford, Fiat, Renault, Honda e Peugeot. "São empresas complementares pela base de clientes", disse MacNicol. A Cosma não divulga sua expectativa de receita. No mundo, o grupo Magna tem faturamento anual de cerca de US$ 25 bilhões. O processo de consolidação da aquisição não deve incluir demissões, de acordo com o diretor-geral da Cosma. "Nós somos uma empresa em fase de expansão. Então, a princípio, essa aquisição é uma soma", diz MacNicol. Ele admite, no entanto, que a empresa pode incorporar a operação da Thyssen em Camaçari à sua nova fábrica na cidade. "Não faz sentido que as duas unidades coexistam". Os funcionários, porém, devem ser mantidos.
A.Finkl & Sons comemora primeiro tratamento em forno de aço forjado A.Finkl & Sons, forjaria estabelecida em Chicago, EUA, com a ajuda da empresa Great Lakes Mechanical Services of Crete e da SMS Siemag, colocou em funcionamento um forno de aquecimento para forja. Desenvolvido pela SMS, o forno de arco elétrico de 90 toneladas foi montado ao longo de 16 meses pela equipe da Great Lakes Mechanical em conjunto com os técnicos da Finkl. Construir um novo forno significou montar a partir do chão , incluindo o sistema hidráulico e sua cobertura. Localizado dentro da nova fábrica da Finkl em Chicago e fabricando produtos de aço utilizados em moldes de forjarias, moldes plásticos, ferramentas para moldes, moldes em geral e outras aplicações, o forno agora opera sete dias por semana, dez horas por dia.
Junção Bharat Forge-Alstom busca garantia financeira A união entre a companhia de energia francesa Alstom e Bharat Forge of India anunciada em dezembro de 2009 parece estar em
andamento. No período foi informado que a união planeja assinar um acordo para empréstimo de US$271 milhões. Pelo menos sete instituições financeiras estão confirmadamente envolvidas nesse acordo de 12 anos lideradas pelo Axis Bank e ICICI Bank, ambas instituições indianas.
GKN Driveline coloca em operação nova planta Desde 1 de julho de 2011, peças de precisão para sistemas de velocidade constante utilizadas pelas mais renomadas fabricantes da indústria automotiva são agora fabricadas pela GKN Driveline Trier, da Alema-
nha. O sistema de aquecimento contínuo tipo EloBar TM, fornecido pela SMS Elotherm, operando em conjunto com uma prensa multi-estágios de fabricação Suíça e o sistema de aquecimento fornecido com um “magazine” de capacidade de carga de 25.000 kg garante a operação ininterrupta de produção. O sistema é integrado a um magazine de resfriamento operando de acordo com o processo FIFO, “first-in; first-out” que possibilita o estoque de barras que retornam pré-aquecidas evitando-se o empenamento e consequente perda de material. A Tecnologia “iZone TM” também possibilitou a GKN Driveline de reaquecer as barras pré-aquecidas/mornas antes das mesmas resfriarem a temperatura ambiente, proporcionando uma considerável redução no consumo de energia.
ForgExpo 2012 A FORGE está planejando a FORGExpo 2012! Participe do segundo evento virtual do mundo da forjaria, que será dia 8 de novembro, das 7h às 13h (EUA). O que é uma Expo Virtual? A exposição virtual é uma reunião de pessoas que compartilham um ambiente on-line para criar uma experiência interativa. Pode ser considerado o equivalente de uma feira tradicional - com muito mais vantagens! Quem deve participar: fabricantes de forjados, fornecedores da indústria de forjaria, outros associados com a indústria de forja: professores / instrutores, designers, engenheiros, gestores, R & D, compras, vendas, operações. A FORGExpo é uma oportunidade para você se conectar com os fornecedores e aprender com especialistas de todo o mundo, a partir do seu computador. Visite www.forgexpo.com ou envie um e-mail para FORGE@revistaFORGE.com.br para mais informações. Leia nesta edição um resumo do que foi nossa primeira edição, de 2011. Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 13
Produtos
Sutherland oferece ampla linha de Forjaria
A Prensas Sutherland oferece ao mercado uma das mais amplas linhas em forjaria. Com tecnologia de ponta, possui uma vasta opção para ferramentas fechadas - quente, fria e semiquente. Possuem multiestágio ou simples estágio, com alimentação, automatizadas, fornos e soluções Turn Key. A linha inclui prensas para forjaria mecânica quente e semiquente de 200 a 2500 toneladas, forjaria mecânica fria de 400 a 1000 toneladas, forjaria hidráulica quente e fria. Todas as prensas são projetadas, produzidas, montadas, testadas e documentadas para atender e exceder a todas as normas internacionais de fabricação, como a NR12, primeira classe JIS, entre outras. Fornecemos aos nossos clientes a completa documentação das prensas antes mesmo da entrega. Com seus 64 anos de experiência, a Prensas Sutherland possui fábricas localizadas em Taiwan, o que a coloca em uma posição privilegiada perante a concorrência e previne que o cliente tenha gastos indesejados por estar trabalhando com fábricas estrangeiras desconhecidas. A Prensas Sutherland tem no Brasil uma eficiente assistência local. www.sutherlandpresses.com
Equipamento de Indução para Têmpera Superficial EURO 250KW Nossos Serviços e Produtos:
Máquina para Inspeção por Partículas Magnéticas – MD 2060 A Magnaflux® apresenta a Máquina Detectora de Trincas MD 2060, uma máquina estacionária multidirecional para Ensaios Não Destrutivos por Partículas Magnéticas para processos de inspeção de qualidade, pré e pós-produção. O equipamento possui duas fontes de geração de energia independentes: contatos e bobina central, que a tornam 100% multidirecional. Com alta eficiência de magnetização, atinge até 6.000 amp, emitindo correntes de onda completa, meia onda ou corrente alternada. Possui Display Digital touchscreen com controle completo do processo de inspeção: contagem de peças, controle de banho, intensidade de luz UV, relatórios de peças e parâmetros, até 50 receitas programáveis, acionamento por pushbar, pedal de controle do cabeçote e inovador sistema de agitação do tanque. www.magnaflux.com.br
Para Processo Simultâneo entre Pontos
• Tratamento Térmico por Indução; • Aquecimento para Conformação; • Aquecimento para Fusão de Materiais; • Aquecimento para Solda/Brasagem; • Aquecimento para Sinterização; • Indução para Solda Longitudinal de Tubos de Aço.
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Produtos
Prensa Hidráulica para Forjamento de 7000t Por mais de 170 anos, o nome Schuler tem sido sinônimo de inovação, qualidade e serviço orientado ao cliente. Hoje, pode-se encontrar equipamentos Schuler em todo o mundo, onde quer que sejam utilizados sistemas de forjamento com segurança e eficiência na produção. Isso é assegurado por mais de 5.000 funcionários em plantas na Europa, Estados Unidos, México, Brasil, Índia, China e Rússia. Com a fusão da Müller Weingarten AG e da marca Bêché, a liderança tecnológica do Grupo Schuler foi ainda mais ampliada. Como líder no fornecimento de sistemas para forjamento a frio, semiquente e quente, a Schuler oferece tudo de uma única fonte - do desenvolvimento do processo até a colocação em produção de linhas mais eficientes. A tecnologia de forjamento da Schuler oferece uma significativa vantagem competitiva em termos de produtividade e qualidade. www.schulergroup.com
Desmoldantes e Tintas Desmoldantes Empresa brasileira privada, fundada em 1939, a Nacional de Grafite concentra suas atividades na mineração e no beneficiamento de grafite natural cristalino em suas três fábricas localizadas nas cidades de Itapecerica, Pedra Azul e Salto da Divisa, todas em Minas Gerais. Entre as várias linhas de produto destaca-se o Hidrograf - dispersão de grafite em água específico para Forjarias, o qual possui alto teor de carbono e granulometria e são ideais para uso como desmoldante. A empresa possui também uma variedade de pós de grafite com diversos teores de carbono e granulometria para tintas desmoldantes específicas para sua empresa. www.grafite.com
Proteção contra Combustão O sistema de segurança de combustão Protectofier da Protection Controls Inc. é para novas instalações, substituições e reformas. Ele está sendo desenvolvido para incluir todos os itens de proteção e segurança do protetor contra combustão original com instalação elétrica rígida, com reles blindados, transformador encapsulado, bloco de terminais simples, componentes intercambiáveis e alta potência de sinal. Além disso, o Protetor Completo Protecfier está sendo desenvolvido para atingir novos níveis de controle e segurança operacional, com vantagens incluindo prova de fechamento, prova de purga de fogo alto, prova de regulação de tempo de purga, prova de partida de fogo baixo, regulação de tempo de ignição, regulação de tempo de piloto, oito luzes informativas de situação. www.protectioncontrolsinc.com 16
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Forno com Câmara de Atmosfera Inerte No. 954 é um forno da Grieve Corporation, EUA, próprio para serviço pesado com câmara de atmosfera inerte, aquecido eletricamente com temperatura máxima de 1090°C. A potência do forno é de 57kW com aquecimento por resistências de níquel-cromo. O isolamento do forno é de fibras cerâmicas conformadas a vácuo. As dimensões da área de trabalho são 750mm de largura por 750mm de altura. A unidade é equipada com ventilador de teto para recirculação alimentado por um motor de 1 HP com correia de perfil V, porta de elevador motorizada. Esse forno tem destaque na construção para atmosfera inerte, que consiste em uma cápsula com solda externa contínua e vedação de porta de alta temperatura, compartimentos de alta temperatura selados, entrada de atmosfera inerte, saída de atmosfera inerte e medidor de fluxo de atmosfera inerte. Também inclui controlador digital programável de temperatura, controlador manual de excesso de temperatura com contatores separados e registrador. www.grievecorp.com
Inovação
Marcel Fernandes de Araújo é graduando em Engenharia Mecânica e Técnico em Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Atualmente, ocupa o cargo de Técnico Comercial na Metalúrgica Schwarz. (41) 2106-8744 - marcel.araujo@schwarz.com.br
Crescimento da Utilização de Alumínio Forjado no Brasil e no Mundo MARCEL FERNANDES DE ARAÚJO
A
substituição de peças em aço por peças em alumínio está cada vez mais comum na indústria automotiva. Isso se deve em grande parte pela busca de redução de massa dos componentes, e o alumínio chega a ser quase três vezes mais leve que o aço. Além disso, as propriedades do alumínio propiciam boa condutibilidade térmica, resistência à corrosão, alta absorção de energia é 100% reciclável etc. Essa grande versatilidade torna o alumínio um material atraente e cada dia mais utilizado. Atualmente, os mercados norte-americano e europeu focam muito nessas reduções de consumo e emissões de poluentes. Certamente isso refletirá no Brasil com legislações e fiscalizações mais rígidas e eficientes. De acordo com prospecções da Ducker Worldwide, em 2025 teremos 16% de alumínio nos veículos leves dos EUA contra 8% de 2008. Nesse mesmo estudo, no intervalo de 2012 até 2025, a participação dos forjados em alumínio terão um aumento de quase 150%. As peças em alumínio forjado são utilizadas no mercado automotivo como em rodas, braços de direção, suspensões, componentes de sistema de refrigeração, pistões e bielas. Outras indústrias a utilizarem são a aeronáutica, bélica e duas rodas. Vantagens em relação a outros processos Se analisarmos uma peça forjada e outra injetada com a mesma geometria, teremos a primeira com superiores propriedades mecânicas. Com isso, conseguimos otimizá-la atingindo uma grande redução de massa. Nessa redução também teremos consideráveis ganhos no custo dos processos seguintes como usinagem, tratamento térmico, pintura etc. Uma peça em alumínio forjado pode chegar a propriedades mecânicas superiores a itens de outros materiais também, como o aço carbono comum. Um bom estudo de caso são as rodas forjadas em alumínio versus a roda em aço tipo câmara. Instalando as rodas de alumínio em um ônibus com 6 rodas e 1 estepe temos um redução no peso de aproximadamente 150kg. Devido à ausência de porosidade
na microestrutura do material, essas rodas têm resistência mecânica e à fadiga muito melhores que as rodas de aço. Em determinados casos, nos EUA já começa a ser mais barato investir no forjamento do que utilizar rodas fundidas. O forjamento em alumínio também é muito indicado para peças que exigem características de boa estanqueidade e condutibilidade térmica. Comparado ao forjamento de ligas ferrosas, o processo com alumínio apresenta inúmeras diferenças, tais como a própria prensa e sua capacidade, matrizes, temperaturas, lubrificação e fluidos desmoldantes etc. Na Metalúrgica Schwarz, utiliza-se o processo de forjamento com matrizes fechadas. Esse tipo de forjamento é indicado para peças de alta precisão, sendo que na maioria das vezes a peça é extraída em apenas um estágio de forjamento. Outro fator de grande influência no processo de forjamento em alumínio é a temperatura, tanto da matéria -prima quanto nas matrizes. Aqui, trabalha-se com o forjamento a frio e a quente. No forjamento a frio, temos a vantagem da qualidade superficial da peça, sendo aplicada geralmente em peças simétricas. No forjamento a quente, temos vantagens relacionadas com cargas de trabalho e vida útil de ferramentas. Para cada peça se estuda o processo mais adequado, sempre objetivando os maiores índices de qualidade e atendimento ao cliente. Referências 1. ALCOA. Rodas Forjadas em Alumínio: Informativo Alcoa – Ano 1 – nº5. Junho de 2009. Disponível em <http://www.alcoa.com/brazil/pt/products/ pdfs/edition_05_pt.pdf > Acesso em janeiro de 2012. 2. The Aluminium Association, Inc. Aluminium in 2012 North American Light Vehicles. 7 de setembro de 2011. Disponível em <http://aluminumintransportation.org/downloads/ NALVAluminumSurveyExecutiveSummaryFINAL07SEPT2011.pdf > Acesso em janeiro de 2012.
Figura 1. Exemplos de peças em alumínio forjado e usinado Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 17
Tecnologia
O Prof. Dr. Ing. Lirio Schaeffer é coordenador do LdTM (Laboratório de Transformação Mecânica) da UFRGS (Universidade do Rio Grande do Sul) (51) 3308-6134 - schaefer@ufrgs.br
A Importância do Desenvolvimento de Tecnologia na Indústria Brasileira PROF. DR. ING. LIRIO SCHAEFFER
O
Brasil continua sendo um país de grandes contrastes. Por um lado ocupa a 6ª posição mundial pelo valor da produção e por outro lado o país tem dificuldade para manter um crescimento pelo menos a 3% do PIB. Economias de países como Peru, Bolívia e Equador cresceram a taxas maiores que o Brasil. A balança comercial quando não apresenta déficit é porque o Brasil exportou mais minério de ferro ou mais “commodities” de origem agrícola (café, carne, soja etc.) do que produtos industrializados de mais alto valor agregado. Assim, o Brasil, que detém uma das maiores reservas de minérios do mundo, possui energia elétrica barata e mão de obra de baixo custo, não consegue competir com muitos países em situação muito inferior. Ao mesmo tempo em que nossos empresários iniciam a divulgação de manifestos por intermédio da imprensa protestando contra o que chamam de “guerra fiscal”, nosso governo os protege taxando produtos manufaturados importados em mais de 38%. Com empresas Paísisso, nossas Produção não precisam desenvolver tecnologia e não precisam China modernizar 3400 seus Alemanhacom seu 2752 equipamentos. Muitas de nossas forjarias, por exemplo, parque de máquinas sucateadas, não resistiriam um mês Japão em um país de2433 primeiro EUA Itália Índia França Brasil
2206 1261 930 543 120
mundo. As indústrias brasileiras não precisam desenvolver tecnologia, pois são protegidas pelo governo brasileiro – como no passado ocorreu na área da informática. Nas universidades brasileiras, temas de Mestrado e Doutorado são retirados e pensados por meio das leituras da bibliografia internacional porque nossas empresas não necessitam nem de novas tecnologias e nem de pessoal formado com o exclusivo fim de desenvolver inovações tecnológicas. Assim, quase que a totalidade de nossos formandos, com grande especialização, encontra trabalhos apenas nas universidades federais, IF’s, faculdades particulares etc. Como nossas indústrias não são pressionadas a desenvolver tecnologia, nossos governos também não necessitam investir mais do que 1,2 % do PIB em projetos de tecnologia e inovação. Nessa área, países como a Alemanha, por exemplo, que se preocupa com o desenvolvimento de tecnologia, destinam mais de 12% do seu PIB à inovação tecnológica. Na área de forjados a China produz 3.400.000 ton/ano, a Alemanha 2.750.000, o Japão 2. 438.000 e o Brasil 120.000 ton/ano. Vários países no mundo têm uma produção muito superior a do Brasil. Quando seremos os maiores produtores de forjados do mundo?
Produção de forjados (milhões de toneladas) 4000 3500
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0 China
Alemanha
Japão
EUA
Itália
Índia
França
• Será que o Brasil, que detém uma das maiores reservas de materiais metálicos do mundo, ainda tem alguma chance no futuro? • Para a otimização dos diferentes parâmetros de processo, compensa a composição de custos por meio de uma melhoria de qualidade, produtividade, força de inovação e repetibilidade? • Pode uma combinação de longos anos de conhecimento prático aliar-se a um conhecimento científico e com isso levar a indústria brasileira a moldar um futuro mais promissor? Figura 1. Quadro demonstrativo
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Brasil
Pioneiros José Carlos Nadalini
Q
uando José Carlos Nadalini, d i re tor-pre side nte d a Engrecon, chegou a Santana do Parnaíba em 1973, a cidade tinha apenas 7 mil habitantes. Hoje, o município da região metropolitana de São Paulo tem mais de 110 mil. Nadalini procurava uma área para instalar a sua fábrica, que não cabia mais no barracão do bairro da Pompéia, em São Paulo. Ele havia começado sua vida profissional em 1960 como um jovem engenheiro na empresa Rockwell Braseixos, em Osasco, na grande São Paulo. Formado em engenharia civil, decidiu aceitar uma vaga em uma empresa fabricante de autopeças. Em junho de 1956, o presidente do Brasil Juscelino Kubitschek havia criado o GEIA, Grupo Executivo da Indústria Automobilística, garantindo incentivos às indústrias brasileiras fabricantes de automóveis e autopeças. A Braseixos, hoje Meritor, iniciou as atividades em 1957, como integrante do grupo Cobrasma, produzindo eixos frontais e traseiros para automóveis e caminhões, inclusive o diferencial, a partir de material forjado. Na Braseixos, Nadalini era engenheiro de produção, sendo responsável por uma das linhas de fabricação. A empresa estava em um agressivo plano de investimentos, importando equipamentos e instalando novas linhas de produção. Nadalini conta que em março de 1961 importaram cortadoras de dentes de engrenagem fabricadas pela empresa Gleason Corporation, dos EUA. Não existiam no Brasil técnicos especializados em treinar pessoal para operar estas máquinas. Assim, ele foi enviado para estagiar nas instalações da Gleason, nos Estados Unidos, com a missão de aprender a fabricar engrenagens cônicas e se especializar na fabricação de coroa e pinhão. Ficou lá por 6 meses. Quando retornou ao Brasil, pôs em funcionamento uma das Gleason e cortou com ela os dentes do primeiro pinhão que a Braseixos fabricou no Brasil. Ele guarda com carinho um pedaço cortado e polido desta peça. Em 1964, novamente nos Estados Unidos para um período de desenvolvimento junto à Ford americana, Nadalini começou a pensar em montar sua própria empresa, aqui no Brasil. Quando retornou, procurou colegas que pudessem se interessar pela ideia. Assim, em 1966, nascia a Engrecon Engrenagens Cônicas S.A., constituída em sociedade com seu pai, que era contador, e mais dois engenheiros da Braseixos. Mas antes da fundação da empresa, em 1965, ele havia iniciado o processo de importação de uma máquina Gleason usada. O Brasil não permite ainda hoje a importação de equipamentos usados, e Nadalini insistia em procurar a aprovação da importação, com idas ao Rio de Janeiro, sede da Cacex, órgão governamental encarregado do comércio exterior. Finalmente obteve a aprovação e a Gleason 12 foi montada na garagem da casa dos avós, na Vila Pompéia, dando início à empresa. Esta máquina está até hoje instalada na Engrecon, pintada em cor dourada. A empresa iniciou fabricando engrenagens cônicas de dentes retos evoluindo para dentes curvos, das coroas e pinhões. Nesta altura, José Carlos Nadalini era casado, tinha filhos, mas continuava trabalhando na Braseixos. Um dos sócios havia se desliga-
do da Engrecon, que crescia, não cabendo mais na garagem. Acabaram mudando para um galpão maior, no mesmo bairro. Quando tinham 30 funcionários e o engenheiro que tocava a produção pediu demissão, Nadalini tomou a decisão de sair da Braseixos para assumir a empresa. Ele comenta que trabalhava lá o dia todo e à noite ainda voltava depois do jantar. Clientes não faltavam: Massey, Caterpillar, Krupp, Valmet, em geral da área agrícola. O negócio continuou crescendo e não dava mais para ficar na Pompéia. Precisavam encontrar um novo lugar, mais definitivo. Foi aí que Nadalini “descobriu” Santana do Parnaíba. A cidade é conhecida como a Ouro Preto Paulista. Antigo ponto de partida dos bandeirantes que seguiam pelo Rio Tiete, que corta a região, guarda em seu centro histórico um conjunto de construções datadas dos séculos XVII e XVIII. Ela encantou Nadalini, que pesquisou a região até encontrar uma área para a empresa que negociou com a prefeitura em troca de benfeitorias públicas. A área original era de 20 mil metros quadrados, mas pensando em montar a forjaria que necessitava para seus produtos, adquiriu mais 10 mil metros adicionais na época. A forjaria nunca saiu do papel, sendo que atualmente mais de 70% das peças fabricadas pela empresa são produzidas com forjados adquiridos no mercado nacional. O restante é produzido a partir de barras usinadas. A cidade progredia e Nadalini era um dos poucos empresários da região. Foi con- Parte do primeiro pinhão que vidado, em 1996, para assumir a a Braseixos fabricou no Brasil Secretaria Municipal da Indústria e Comércio. Nadalini conseguiu trazer para Santana do Parnaíba um centro do SESI, batizado com o seu nome, inaugurado em 2009. Na década de 90, a Engrecon exportava cerca de 6.000 pares de coroa e pinhão por mês para o Paykan, veículo fabricado no Irã, o que obrigou Nadalini a viajar 10 vezes para este país. A empresa ampliou sua linha de produção para as engrenagens cilíndricas, tendo evoluído para as que possuem dentes retificados que exigem equipamentos altamente sofisticados. Sem o sócio, que faleceu há tempos, ele tem dos quatro filhos dois atuando na administração da empresa: Marcia Nadalini Gonçalves na diretoria financeira e administrativa e Mauricio Nadalini na diretoria comercial. Atendendo às sugestões do Prefeito Municipal Silvio Peccioli, os Nadalinis participaram ativamente junto à FIESP/ CIESP para a instalação, em 2007, de uma Escola SENAI e Incubadora de Indústrias no bairro industrial do Município. Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 9
Informativo
SINDIFORJA Sindicato Nacional da Indústria de Forjaria
O
SINDIFORJA, Sindicato Nacional da Indústria de Forjaria, tem como principal objetivo congregar todos aqueles que no Brasil dedicam-se à conformação plástica dos metais, ao forjamento, à metalurgia em geral e às atividades afins, nestas últimas incluídos os fornecedores de insumos e serviços. O SINDIFORJA exerce com autoridade estatutária, ética e moral o poder de conciliar os interesses de suas associadas, mostrando que na trilha da unidade, da coesão e do consenso chega-se ao sucesso e ao êxito.
Histórico Em 15 de janeiro de 1958 foi fundada a Associação Brasileira de Forjarias, sediada na Praça João Mendes, no centro da cidade de São Paulo. Depois de algumas alterações de endereço e de nome, chegou-se em 27 de setembro de 1988 à denominação atual, com sede à Rua General Furtado do Nascimento, 684, Cjs. 61/62, no bairro de Pinheiros, na capital paulista. As forjarias fundadoras foram as empresas Aços Tupy, Cinpal, Cobrasma, Forjaço, Forjas Brasileiras, ForjaSul, Forja Taurus, Metalúrgica Aparecida, Metalúrgica Onix, Sifco e Thyssenkrupp.
Presidentes 1958 a 1961: Dr. Custódio de Almeida 1961 a 1969: Dr. Victor Resse Gouvêa (Cobrasma) 1969 a 1975: Dr. Alexandre Rodolpho Smith de Vasconcellos (Sifco)
1975 a 1981: Dr. Antonio Roque Lopes 1981 a 1993: Dr. Alexandre Rodolpho Smith de Vasconcellos (Sifco) 1993 a 1994: Dr. Sebastião Fontana 1994 a 2012: Dr. Arnaldo Frederico Meschnark (Thyssen Krupp) 2012 a atual: Em 01 de abril o Sr. Harry Eugen Josef Kahn (Cinpal) assumiu a presidência.
Notícias Planos Brasil Maior 2 O Sindiforja se fez presente na reunião do lançamento do Projeto Brasil Maior 2, realizada em Brasília em 03 de abril de 2012, nas pessoas do vice-presidente Lincoln Galvão Formentin e do secretário-geral José Celso Caputo. No evento de apresentação, foi distribuído o livro explicativo do projeto Brasil Maior. Na página 30 deste livro, no capítulo dedicado aos Bens de Capital, foi mencionado o setor de forjaJosé Celso Caputo, secretárioria como um dos segmentos ingeral do Sindiforja dustriais que demandam desenvolvimento por parte do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Esta inclusão foi obtida por intermediação do SINDIFORJA.
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Dez Anos da “Nova” EUROFORGE Dr. Theodor L. Tutmann, Secretário-geral, EUROFORGE A EUROFORGE, uma organização abrangente das associações europeias das indústrias de forjaria, teve uma história movimentada. Dentre as forjarias europeias, o contato inicial e a cooperação que se iniciou em 1953 continuaram por várias décadas. Dadas as condições de mudança do mercado, negociações entre associações de forjarias de várias nacionalidades levaram à fundação na “Nova” EUROFORGE em Paris
N
os anos 90, a indústria automotiva mudou e seus fornecedores mudaram. O que havia sido mercado nacional abastecido pela indústria nacional tornaram-se mercados europeu e global. Isso afetou especialmente as fábricas, bem como os mercados compradores da indústria automotiva, que respondiam por 60% da demanda de produtos forjados europeus. Desse modo, as associações nacionais de forjaria foram cada vez mais enfrentando problemas pontuais entre seus membros. Como resultado, importantes companhias membros de suas associações nacionais de forjarias (particularmente da Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Espanha e Suécia) transferiram-se para uma influente e eficiente plataforma Pan-europeia. Iniciando no final de 1998, os pilares do acordo começaram a ser desenvolvidos. Esses fatos foram as bases para reunião de fundação da EUROFORGE em Paris, em novembro de 2000. Os objetivos principais dos grupos foram não apenas manter membros nas associações da EUROFORGE, mas também ganhar novos membros oferecendo uma plataforma de serviços organizacionais atrativos. Com a colaboração estreita entre eles, cada membro das associações da EUROFORGE tomava a responsabilidade por um serviço em particular da EUROFORGE. A organização central da EUROFORGE tem um presidente, dois vice-presidentes e um secretário-geral como presidente do conselho administrativo e é caracterizada por ter uma estrutura organizacional descentralizada. A Assembleia Geral da EUROFORGE ocorre uma vez ao ano, enquanto o trabalho do grupo de CEO’s das associações nacionais que são membros, o Comitê Executivo e importantes grupos de trabalho ocorrem regularmente duas vezes por ano. Apenas associações de mercados nacionais podem ser membros, mas exceções podem ocorrer onde países não possuem nenhuma associação. As principais tarefas da EUROFORGE são conduzidas pelos assistentes ou membros das associações como uma posição de honra.
O Início da "Nova" EUROFORGE Em 10 de novembro de 2000 ocorreu WM Paris, a primeira Assembleia Geral da ‘nova’ EUROFORGE. O primeiro presidente foi Peter Sundström (Suécia), já Erwin Peddinghans (Alemanha) e Dino Ruffato (Itália) forma Dr. Theodor L. Tutmann, eleitos como primeiros vice-presidentes, e Secretário-geral da Dr. Theodor L. Tutmann (Alemanha) foi EUROFORGE eleito como secretário-geral. A primeira reunião oficial do Comitê Executivo ocorreu no dia seguinte, quando os grupos de trabalho e suas funções foram definidos e seus membros indicados. Esses grupos eram o Grupo Automotivo, Grupo de Moldes, Comitê Técnico, Estatística e Comunicação. Atividades adicionais importantes em 2000 e 2001 foram os objetivos específicos para os grupos de associações, para a organização do Grupo de Moldes e especialmente para a organização do 17º Congresso Internacional de Forjaria (IFC). Esse congresso global, que acontece a cada três anos, ocorreu em Colônia em junho de 2002 e foi um grande sucesso. A estratégia e os métodos de trabalho da EUROFORGE tiveram grande aceitação. Desde então, a EUROFORGE tem se dedicado a se tornar a representante da indústria de forjaria europeia. Na ocasião do Congresso de Colônia, a EUROFORGE convidou pela primeira vez os presidentes e CEO’s das associações de forjaria mundiais. A cooperação mais alinhada estava então acordada. ForgetNet International, uma coalizão global das associações de forjaria dos principais continentes, foi fundada. Também, a adesão da EUROFORGE na Clepa (a Associação Europeia dos Fornecedores Automotivos) foi discutida e aprovada em 2002. EUROFORGE está registrada em Bruxelas como uma organização internacional. Isso possibilita,que as associações nacionais e as companhias Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 19
Dez Anos da “Nova” EUROFORGE
Atuais diretores EUROFORGE (da esquerda para a direita): VicePresidente Alper Kanca (Turquia), Presidente José Yudego (Espanha) e Vice-Presidente Dr. Stefan Witt (Alemanha)
membros possam participar de projetos patrocinados pela União Europeia. Em 2003, a Finlândia tornou-se o décimo membro da EUROFORGE, e a associação turca Dövsader foi fundada com assistência considerável da EUROFORGE em 2005. Em junho de 2005, o Fórum EUROFORGE para a Europa Central e Leste Europeu aconteceu em Brno (República Tcheca) com a participação de 16 países europeus. Regulamentações em Andamento e Novas Orientações Em março de 2003, os primeiros sinais de falta de retalhos de aço inox, resultado do crescimento das indústrias de aço da Ásia e suas consequências foram percebidos. O problema seguinte foi a manifestação em forma de cancelamento de todos os contratos de entrega pelos fornecedores de aço. Como resultado de intensas conversas entre a Comissão da União Europeia, incluindo tanto fornecedores quanto clientes, a posição da EUROFORGE e de suas companhias membros que utilizavam aço e seus clientes foi consideravelmente alinhada. Decorrente disso, a EUROFORGE iniciou um ajuste radical em 2006 e uma nova orientação de seus trabalhos para que cada associação membro e as companhias fossem integradas de maneira mais intensa e suas atividades iniciadas. Exemplos dessas mudanças foram as alterações acordadas dentro do Grupo Automotivo e detalhadas no catálogo de ações. Durante a Assembleia Geral em Birmingham (Reino Unido) em 2006, numerosas modificações e ajustes nos estatutos da EUROFORGE foram aprovados. Uma adesão associada para membros do Grupo de Moldes de Forjaria foi estabelecida por meio da inclusão de um artigo extra nos estatutos. A Associação Turca de Forjaria foi admitida como 111º membro da EUROFORGE. Jean Louis Deguy (França) foi eleito presidente e José Yudego (Espanha) e Erwin Peddinghaus (Alemanha) como vice- presidentes. Durante a Assembleia Geral em Chicago, em 2008, a presidência foi reeleita até 2010. Os delegados da ForgeNetInternational se encontraram na ocasião e definiram Hyderabad (Índia) como a sede para o 20º IFC, que ocorreu entre os dias 13 e 17 de novembro de 2011. A Assembleia Geral e as atividades da EUROFORGE em 2009 foram dominadas pela crise econômica. Dessa forma, durante as discussões técnicas na Assembleia Geral em Cesme (Turquia) em setembro de 2009, dentro dos tópicos rotineiros, os efeitos da recessão nos 20
- Abril 2012
membros da EUROFORGE foram o principal ponto de interesse. Redução de pessoal acima de 50% e perda no movimento das vendas de 30% nos veículos de passageiros e de 60 - 70% para o setor de veículos comerciais ocorreram junto aos grandes riscos financeiros para as empresas envolvidas. Estratégias para sobreviver à crise foram consideradas no procedimento de vários grupos de trabalho e foram recebidas com grande interesse. A indústria do aço também passou por colapsos no movimento de vendas acima de 50%. Colocação de letras de câmbio e retenção de títulos para entrega a diferentes países, lista de entrega OEM, uma iniciativa da Clepa para ajudar os fornecedores automotivos e as leis de mercado elaboradas pela União Europeia foram todas apresentadas. Nesse ano de crise, as vantagens de se ter uma organização forte e de cooperação próxima entre as associações membro e as companhias se tornam muito importantes. A reunião durante a primavera de 2010 em Estocolmo, iniciou com o encontro do Comitê Executivo. As letras de câmbio nas listas de entrega foram discutidas com importantes OEM’s e um acordo geral foi acertado. EUROFORGE representa cerca de 70% da produção de forjados europeus. Em setembro de 2010, o 10º Encontro Anual da EUROFORGE aconteceu em Bruxelas. O ponto de maior interesse foi a tendência de mercados na Ásia, América do Norte e Europa, que foram destacados pelos três grupos de trabalho dentro da reunião do Grupo Automotivo Europeu, e a eleição da nova presidência da EUROFORGE com José Yudego (Espanha) como presidente e Dr. Stefan Witt (Alemanha) e Alper Karca (Turquia) como vice-presidentes. Na ocasião do 10º aniversário de fundação da “nova” EUROFORGE, o presidente de Negócios Europa, Jürgen R. Tutmann, o presidente da Associação de Forjarias da América do Norte, Kevin Crowley, e o Diretor-Geral da Clepa, Lars Holmqvist, foram convidados como oradores. Depois de uma década no comando da EUROFORGE, o ex-vice-presidente Peddinghaus deu um retrospecto desses dez anos de trabalho de sucesso da indústria de forjaria europeia. Dr. Theodor L. Tutmann é o atual secretário-geral da EUROFORGE. Ele pode ser contatado pelo ltutmann@euroforge.org. Para mais informações, visite www.euroforge.org.
FORGExpo 2011
FORGExpo 2011: Primeiro Fórum Global da Indústria de Forjaria Dean M. Peters, editor nos EUA O primeiro fórum global da indústria de forjaria ocorreu em 10 de novembro de 2011, quando aconteceu a primeira exibição virtual do mercado das indústrias de forjaria. O evento contou com locutores online, expositores e opções de redes sociais com interface gráfica online, em que artigos foram apresentados e debates com perguntas e respostas ocorriam em tempo real
Q
ualquer pessoa pré-cadastrada no site www.forgexpo. com, seguindo o passo a passo estabelecido, podia acessar o evento virtual completo em tempo real, com saguão, auditório, artigos técnicos, sessões de debate, salas de conversa privativa e redes sociais, tudo dentro do conforto de seu próprio escritório, residência ou qualquer outro lugar escolhido para se conectar. A interface gráfica ofereceu aos visitantes a oportunidade de contato com fornecedores, de ouvir locutores simultaneamente à apresentações em PowerPoint, de acesso a programas técnicos, de obter informações sobre produtos e empresas no formato de folhetos, vídeo, catálogos e conversas ao vivo entre expositores dentro de suas empresas. E, como geralmente acontece em apresentações ao vivo, foram distribuídos elogios. Nós, da revista Forge, também fomos novatos nesse formato de evento e não sabíamos o que esperar, mas todos os receios foram desconsiderados. O evento obteve 463 acessos registrados, os quais, uma vez logados, encontraram-se em um saguão virtual ouvindo um áudio clip de boas-vindas e uma breve descrição de como navegar pelo site e suas facilidades. Locutor do Programa Um locutor principal e dois outros apresentadores elaboraram a programação técnica para o evento. O locutor principal foi
Jon Tirpak, diretor-executivo do Consórcio dos Fabricantes de Forjados para a Defesa (FDMC) e gerente da Tecnologia Avançada Internacional (ATI). Sua apresentação chamada “Fartura ou fome?: A indústria de forjaria global vai sobreviver?”, pesquisou a história da indústria de forjaria, sua situação atual e os mercados-chave, e os desafios competitivos que vão ser enfrentados no futuro. Carola Sekreter, diretora técnica da Associação das Indústrias de Forjados (FIA), deu sequência à locução discorrendo sobre artigo “Atividades de Pesquisa Dentro da Indústria de Forjaria NorteAmericana”. Esse tópico abordou os vários projetos de pesquisa coordenados pela FIA e pela Fundação de Pesquisa e Educação da Indústria de Forjaria (FIERF). Esses projetos, geralmente em parceria com indústria e/ou instituição acadêmica afiliada à indústria de forjaria, visam identificar e resolver problemas encontrados no setor de forjados. Dr. Chester Van Tyne, “professor nomeado da FIERF” pela Escola de Mineração do Colorado, fechou o programa com um artigo que reviu a colaboração atual entre o setor acadêmico e a indústria. O artigo foi intitulado “Comparação entre Processos de Forjaria para o Aço Inox 304L: Um exemplo de projeto de pesquisa cooperativo entre indústria e universidade”. Durante as apresentações, os visitantes eram convidados a enviar perguntas, as quais foram respondidas em tempo real durante o evento.
A entrada inicial para o FORGExpo 2011 era através do saguão do evento
Visitantes puderam ouvir os artigos técnicos e ver as apresentações no auditório Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 21
FORGExpo FORGExpo2011 2011
No “piso” da Expo Após o acesso ao piso da EXPO, que é apresentado numa tela que simula graficamente o saguão de entrada e área de cadastro, num ambiente de baixo nível de ruído, é oferecido aos visitantes um resumo virtual no qual pode-se preencher informações sobre os vários expositores que participam. Informações, chamadas adicionais, estavam localizadas dentro do resumo, que serve muito mais como site de compras online. Informações adicionais podem ser obtidas na forma de catálogo de produtos, folhetos das empresas, apresentações em vídeos, fotos, artigos técnicos e outras mídias. A partir do saguão de entrada, os visitantes podiam ouvir o auditório onde o programa técnico do dia era apresentado, como comentado na página anterior. Também a partir do saguão, bastava um clique no mouse para acessar os expositores. Uma vez lá, o visitante conseguia acessar o expositor de seu interesse pela barra de rolagem. Em ambos os casos, colaboradores das empresas estavam disponíveis em tempo real para conversar em particular e responder perguntas. Cartões eletrônicos poderiam ser utilizados nas transações. Após sair de um expositor, era permitido ao visitante usar a barra de rolagem para acessar outro expositor. As empresas eram facilmente reconhecidas por seus logotipos e símbolos. Pés cansados pela caminhada não fizeram parte do FORGExpo 2011, mas aqueles com punhos cansados de utilizar o mouse poderiam
22
- Abril 2012
FORGEXPO 2011 NUMA PINCELADA Os dados seguintes foram obtidos no dia da FORGExpo 2011. Número de registros: 463, com média de 64% de assistência Número de expositores: 18 (incluindo a revista FORGE) Documentos vistos: 1073 Média de tempo gasto por cada visitante: 121 minutos Países representados: 31 Países com maior número de representantes (em ordem decrescente): Estados Unidos, Índia, Canadá, México, China, Brasil, Turquia, Colômbia, Reino Unido, Argentina, Chile, Alemanha, Israel.
LISTA DE EXPOSITORES • Aberfoyle Metal Treaters • All Metals & Forge LLC • Alpha-1 • Behringer Saws Inc. • Bloom Engineering • FCI- Forged Components Inc.
• FORGE magazine • Fives North America • Forging Industry Association (FIA) • Inductoheat • Lasco Engineering Services • Linde
FORGExpo 2011
O que eles disseram sobre a FORGExpo 2011 Expositores e visitantes tiveram a oportunidade de preencher um formulário de avaliação sobre sua experiência no evento virtual. Muitos comentários foram deixados, e nenhum foi negativo, mas aqui está uma amostragem do que aqueles que fizeram parte do evento virtual disseram sobre suas experiências. VISITANTES “Eu encontrei novos fornecedores que nem sabia que existiam!”
Visitantes puderam utilizar a barra de rolagem para visitar os expositores em suas salas
“As apresentações dos expositores foram muito úteis.” “Eu pude ver Aberfoyle Metal Treaters sem viajar, e vi suas operações e pude obter informação sobre capacidade de seus fornos. Esta é uma grande ideia para as pessoas que não podem sair de suas empresas para esses eventos." “Eu acho que foi uma grande apresentação. Eu vou participar do evento no próximo ano baseado no evento desse ano.” “Esse foi um grande evento. Isso definitivamente precisa crescer, mas por outro lado, o evento possui realmente grandes facilidades. A disposição estava legal, a interface estava boa, tudo funcionou muito bem. O evento apenas precisa crescer para oferecer mais tecnologia e soluções potenciais para qualquer problema que ocorra fora dele. Grande trabalho dos programadores, dos coordenadores do evento, e ao evento em geral. Bem feito.” “Essa é uma grande ideia para as pessoas que não podem deixar suas empresas para esse tipo de evento.” EXPOSITORES “...como uma primeira experiência foi muito boa, com conceitos interessantes e contatos úteis. Também (esta é) uma boa maneira de estarmos mais visíveis no mercado.” “Eu fiquei impressionado com o formato, muito fácil para navegar e se comunicar.”
O saguão era onde os visitantes se encontravam para conversas em particular ou em grupo
receber os cumprimentos no saguão, onde conseguiam conversar particularmente em tempo real com outros visitantes e colegas. Conclusão A FORGExpo 2011 foi um evento virtual, mas a experiência de participar não foi menos real do que num evento tradicional, apenas diferente. Além do mais, o cadastro gratuito, bem como a conveniência e economia de não viajar, tornou o evento acessível a muitos que não teriam a oportunidade de participar de um evento tradicional. O evento virtual não pretende substituir o evento tradicional que acontece num centro de convenções urbano. Nada pode simular verdadeiramente ou substituir o encontro direto ou o aperto de mãos com o colega, cliente ou amigo. A indústria de forjaria mantém diversos eventos, como a Forge Fair (Columbus, Ohio, EUA), na qual as empresas do setor se encontram para conferir as últimas e maiores novidades de seus fornecedores e para conhecer os mais recentes artigos técnicos das indústrias. A exposição virtual não pretende competir com isso. Entretanto, a revista Forge planeja abordar a FORGExpo 2012, que vai acontecer em 9 de novembro de 2012, mas não fará o mesmo em 2013, ano da Forge Fair. Nossos agradecimentos a todos os expositores e visitantes que ajudaram a tornar possível esse pequeno pedaço da história da indústria de forjaria em novembro passado. Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 23
A Importância da Normalização
A Importância da Normalização Daniel H. Herring – The HERRING GROUP Inc., Elmhurst, Ill, EUA A normalização é um processo térmico associado frequentemente a peças forjadas. Por que normalizar? O artigo a seguir responde exatamente a essa pergunta
A
normalização proporciona dureza e resistência aos componentes de ferro e aço. Além disso, a normalização ajuda a reduzir as tensões internas (Figura 1) induzidas por operações tais como forjamento, fundição, usinagem ou solda. A normalização também melhora a homogeneidade microestrutural e a resposta ao tratamento térmico (por exemplo, recozimento ou têmpera) e aumenta a estabilidade por transmitir a "memória térmica" para processos posteriores a mais baixas temperaturas. Peças que requerem resistência máxima e aquelas submetidas ao impacto muitas vezes são normalizadas. Quando grandes seções transversais são normalizadas, também são revenidas para reduzir ainda mais a tensão e controlar mais estreitamente as propriedades mecânicas. A normalização é geralmente realizada a fim de: • Melhorar a usinabilidade; • Melhorar a estabilidade dimensional;
• Modificar e / ou aperfeiçoar a estrutura de grãos; • Produzir uma microestrutura homogênea; • Reduzir bandeamento; • Melhorar a ductilidade; • Fornecer uma resposta mais consistente à têmpera ou cementação. A título de exemplo, muitos esboços de engrenagem são normalizados antes da usinagem, de modo que as mudanças dimensionais ocorridas durante o subsequente têmpera ou têmpera da camada superficial, como encolhimento, crescimento ou empenamento possam ser mais bem controladas.Os períodos de saturação para a normalização são tipicamente de 24 minutos por centímetro de área transversal, mas não menos de duas horas à temperatura. É importante lembrar que a massa da peça ou da carga de trabalho pode ter uma influência significativa sobre a taxa de resfriamento e, assim, sobre a microestrutura resultante. Peças finas esfriam mais rapidamente e se tornam mais duras após a normalização do que as mais grossas. Por outro lado, após
1400
Austenita (γ - ferro) Temperado
1000
Normalização Temperatura ➞
Tensão Nominal σ, Mpa
1200
Temperado e Revenido a 550˚C
800
Normalizado
600
Recozido
400
Ac3
γ + Fe3C
α+γ
α + Fe3C
α + Fe3C
Aço hipoeutetóide
Aço hipereutetóide
200 0
0
5
10
15
20
25
30
35
Deformação Nominal, ε (%) Figura 1. Tensões induzidas por tratamento térmico (SAE 1045)[1]
24
- Abril 2012
0.83
Figura 2. O processo de normalização [2]
%C
2.00
Efeito da Normalização nas Propriedades Físicas O recozimento e a normalização não apresentam uma diferença significativa na ductilidade de aços de baixo carbono. À medida em que aumenta o teor de carbono, no entanto, o recozimento se nivela, no que diz respeito a uma propriedade tal como o alongamento, em cerca de 20%. Por outro lado, a ductilidade dos aços de alto carbono normalizados continua a cair para o nível de 1-2% (Figura 3). A resistência à tração (Figura 4) e o limite de elasticidade (Figura 5) dos aços normalizados são mais elevados do que os dos aços recozidos. A normalização e o recozimento não mostram uma diferença significativa quanto à resistência à tração e ao limite de elasticidade dos aços de baixo carbono. Aços de alto carbono normalizados, no entanto, exibem muito maior resistência à tração e limite de elasticidade do que aqueles que são recozidos.
45 40 35 30 25
Recozimento
20 15 10
Normalização
5 0 0
0.5 1 Teor de carbono, % C
1.5
180 160 Normalização
140 Resistência à tração, ksi
Normalização x Recozimento A normalização difere do recozimento já que o metal é aquecido a uma temperatura mais elevada e, em seguida, removido do forno para o resfriamento ao ar, em vez de resfriamento no forno. Para muitos engenheiros, há muitas vezes uma grande confusão quanto à escolha pela normalização ou pelo recozimento. Há uma razão lógica para isso, porque, em muitos casos, os procedimentos para normalizar ou recozer são os mesmos. Por exemplo, aços de muito baixo carbono podem ser quase totalmente recozidos por aquecimento acima da faixa de transformação e arrefecidos ao ar. Na normalização, a taxa de resfriamento é mais lenta do que o de uma operação de têmpera e revenido, mas mais rápida do que a utilizada no recozimento. Como um resultado desta taxa de resfriamento intermédia, as peças irão possuir uma dureza e resistência um pouco maiores do que se recozidas, mas um pouco menores do que se temperadas e revenidas. A taxa de resfriamento mais lenta significa que seções normalizadas não vão ser tão altamente tensionadas quanto seções temperadas. Assim, a normalização é um tratamento em que um aumento moderado na força é conseguido sem aumento indevido na tensão.
50
Figura 3. Normalização e ductilidade [2]
120 100
Recozimento
80 60 40 20 0 0
0.5 1 Teor de carbono, % C
1.5
Figura 4. Normalização e resistência à tração [1] 120 Limite de escoamento, ksi
Como funciona A normalização do aço (Figura 2) é levada a cabo pelo aquecimento a cerca de 38°C acima da temperatura crítica superior (Ac3 ou Acm), seguida de resfriamento em ar a temperatura ambiente, ou em pressão não maior do que 1 bar usando nitrogênio, se o processo estiver sendo executado em um forno a vácuo. A normalização é, muitas vezes, considerada pelos pontos de vista térmico e de microestrutura. Pelo sentido térmico, a normalização é uma austenitização seguida por um resfriamento relativamente lento. No sentido microestrutural, as áreas da microestrutura que contêm cerca de 0,80% de carbono são perlíticas, enquanto as áreas de baixo teor de carbono são ferríticas.
100
Normalização
80 60 Recozimento
40 20 0 0
0.5 1 Teor de carbono, % C
1.5
Figura 5. Normalização e escoamento [1] 350 Número de dureza Brinell, NDB
o resfriamento do forno em um processo de recozimento, a dureza das seções finas e mais espessas é aproximadamente a mesma. Aços de baixo carbono normalmente não exigem normalização. Se estes aços são normalizados, no entanto, nenhum efeito prejudicial resultará. Fundidos com espessuras de parede e tamanhos de seção relativamente uniformes, geralmente são recozidos e não normalizados.
Alongamento, % em uma bitola de 2 polegadas
A Importância da Normalização
300
Normalização
250 200
Recozimento
150 100 50 0 0
0.5 1 Teor de carbono, % C
1.5
Figura 6. Normalização e dureza [1] Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 25
A Importância da Normalização
Aços de baixo e médio carbono produzem níveis de dureza semelhantes quando normalizados ou recozidos. No entanto, quando aços de alto carbono são normalizados, mantêm níveis mais elevados de dureza do que aqueles que são recozidos (Figura 6). Conclusão A normalização é um processo que melhora a qualidade da peça e desempenha um papel importante no controle da variação dimensional na têmpera e têmpera da camada superficial. A normalização deve ser feita sempre que a estabilidade dimensional
for importante ou quando as operações de fabricação deverão gerar quantidades significativas de tensão no material. A normalização ajuda a evitar muitos dos problemas de tratamento térmico.
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Referências 1. Centro de Pesquisa de Produto de Rápida Implantação de Hong Kong, China (Rapid Product Development Research Centre) (http:rpdrc.ic.polyu.edu.hk) 2. Escola de Tecnologias de Engenharia de Nova Iorque, EUA (School of Engineering Technologies), Farmingdale State College (www.lu.farmingdale.edu)
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Materiais de Forjamento
Materiais de Forjamento: Aços-carbono e Aços de Baixa Liga (Parte II) C.J. Van Tyne, Colorado School of Mines, Golden, Colorado, EUA J. Walters, Scientific Forming Technologies Corporation, Columbus, Ohio, EUA Neste segundo e último artigo sobre o forjamento de aços-carbono simples e aços de baixa liga, as suas designações, questões metalúrgicas e de processamento pósforjamento são discutidas
C
omo indicamos no primeiro artigo desta série, mais forjados são produzidos a partir dos vários graus de aços do que qualquer outro tipo de metal. Aços têm uma gama de composições e propriedades que os tornam a escolha ideal para muitas aplicações críticas de forjamento. Eles também são dos materiais mais econômicos no cumprimento dos requisitos para vários componentes. No primeiro artigo, examinamos a química, aplicações típicas e algumas questões operacionais para o forjamento de aços-carbono simples e aços de baixa liga. Neste segundo artigo, vamos discutir questões metalúrgicas, processamento pósforjamento e propriedades típicas de componentes forjados. Designação das Ligas de Aço Os graus de aços seguem um esquema sensato de classificação. Os aços carbono são designados como de grau 10XX, em que o XX indica a porcentagem em peso de carbono no aço. Por exemplo, o 1050 contém 0,50% de carbono. Os graus 15XX são aços carbono, mas com maiores quantidades de manganês. Os graus 40XX são ligas de aço com molibdênio. Estes aços podem ser endurecidos com mais facilidade e podem alcançar resistências maiores do que os aços carbono simples. Os aços cromo-molibdênio são designados como 41XX. Os aços níquel-cromo-molibdênio são os aços 43XX ou 86XX. Os 51XX são aços com cromo. Todas estas ligas de aço podem ser forjadas sem muita dificuldade. Outros graus de aços especializados de baixa liga existem, mas os listados aqui são os graus mais comumente usados. Questões Metalúrgicas Normalmente, os aços selecionados para vários componentes são baseados na capacidade das ligas de obter uma maior força por meio de tratamentos térmicos ou de liga. Muitas vezes, os tratamentos térmicos ou de liga são sinérgicos, de modo que com o grau de aço adequado e o tratamento térmico apropriado, excelentes propriedades finais possam ser alcançadas. Os tratamentos térmicos pós-forjamento que envolvem a
têmpera para formar martensita causam um aumento significativo da resistência, na qual ela indica a resistência do material ao carregamento. Muitas vezes, um tratamento térmico adicional de revenimento é necessário para melhorar a tenacidade sem perda significativa da resistência. A tenacidade é a resistência do material à fratura no momento do impacto. Na maioria dos casos, um aumento da resistência faz com que o material tenha uma menor tenacidade. O processo de duas etapas de têmpera-revenimento (Q&T – Quenchand-Temper) produz aços com a melhor combinação de resistência e tenacidade em um componente. Aços de grão fino também melhoram a resistência e podem, simultaneamente, melhorar a tenacidade. Na verdade, produzir uma estrutura de grão fino é o único meio pelo qual tanto a tenacidade quanto a resistência podem ser aumentadas. Criar uma estrutura de grão fina no aço geralmente requer forjamento a temperaturas mais baixas e tratamento térmico para região mais baixa da austenita, de modo que o crescimento de grão excessivo seja evitado. Ciclos múltiplos (até três) para a região de baixa temperatura da austenita podem, muitas vezes, resultar num produto de grão mais fino. Outro meio de expandir a resistência do aço é aumentar o seu teor de carbono. Aços com maior teor de carbono são mais fortes (mas menos tenazes) do que os graus de mais baixo carbono. Adições de liga, especialmente formadores de carboneto, tais como cromo, vanádio, molibdênio e tungstênio, podem ser feitas para aumentar a resistência, embora a um custo adicional. A resistência do aço também pode ser aumentada pela deformação do metal a baixas temperaturas de trabalho (abaixo de 260°C). Esta é a vantagem dos componentes forjados a frio. A principal desvantagem é que o equipamento necessário para o forjamento a frio de aços de tamanhos equivalentes deve ser de capacidade significativamente maior, porque o aço fica mais resistente durante o processo de forjamento. Processamento Pós-Forjamento O tratamento térmico pode ser usado para controlar a combinação de Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 27
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Organização e Promoção
Apoio Institucional
Apoio
Patrocínio Ouro
Patrocínio Prata
Local
Materiais de Forjamento
Tabela 1. Propriedades mecânicas típicas para os aços normalizados
Tabela 2. Propriedades mecânicas de aços temperados e revenidos (Q&T)
Grau do aço
Resistência ao escoamento (N/mm²)
Resistência à tração (N/mm²)
Alongamento (%)
Grau do aço
1015
306,81
413,68
37,5
1020
320,60
437,81
35,5
1022
330,94
472,29
1030
344,73
510,21
1040
365,42
596,39
28,0
1050
424,02
751,52
20,0
1060
419,89
779,10
18,0
1080
486,08
972,16
10,5
Resistência ao escoamento (N/mm²)
Resistência à tração (N/mm²)
Alongamento (%)
1040
468,84
655,00
29,0
4140
789,79
965,26
17,5
34,0
4340
1103,86
1172,10
16,0
29,5
5140
689,47
882,52
19,5
propriedades de tenacidade e resistência. O resfriamento lento após o aquecimento para a região austenítica cria uma microestrutura de ferrita mais perlita, que é “mole”, mas conformável a frio. Este processo lento de resfriamento produz o aço normalizado. A Figura 1 mostra um aço 5120 resfriado lentamente, que tem uma microestrutura de ferrita-perlita. A perlita é uma mistura de ferrita e cementita (por exemplo, carboneto de ferro). A Figura 2 mostra uma imagem de alta ampliação de uma microscopia eletrônica (SEM) da região da perlita no aço 5120. As placas brancas nesta micrografia são os carbonetos e o fundo é a ferrita. Esta estrutura é chamada lamelar (como um laminado), devido às placas alternadas de carboneto e ferrita. O espaçamento destas placas de carboneto muitas vezes é capaz de causar com que a luz refletida se separe em cores que dão origem a um brilho "pérola" (pearl, em Inglês), daí o nome de perlita. Os aços normalizados são utilizados em aplicações onde há uma necessidade de ductilidade elevada, mas onde os requisitos de resistência não são grandes. A têmpera a partir da região da austenita produz uma microestrutura
100 µm
Figura 1. Aço 5120 normalizado. A área branca é ferrita e a área escura é perlita. A perlita consiste em faixas muito finas de ferrita e carbonetos
martensítica. A têmpera pode ser feita em água, óleo ou água com polímero disperso. A água fornece o arrefecimento mais rápido e causa as condições de têmpera mais severas. A estrutura de martensita que se forma é muito forte, mas tem falta de tenacidade e ductilidade. A temperabilidade é o termo que descreve a capacidade de aço em formar martensita durante a têmpera. A adição de elementos de liga é necessária para aumentar a temperabilidade de uma liga de aço. O revenimento é um tratamento térmico de baixa temperatura frequentemente realizado após a têmpera. Ele produz uma estrutura martensítica temperada que exibe tenacidade aumentada com apenas uma pequena diminuição na força. Este tratamento térmico em dois estágios produz o aço temperado e revenido (Q&T). A Figura 3 mostra um aço 4140 Q & T com microestrutura martensítica revenida. O aço foi austentizado, resfriado com água, depois seguiu para o revenimento por uma hora. As estruturas muito finas vistas na fotomicrografia (Figura 3) são plaquetas de martensita revenida. Em uma ampliação desta vista você iria ver alguns carbonetos muito finos. Esta combinação de martensita fina e carbonetos muito finos dá ao metal tanto a resistência quanto tenacidade, indicativos de aços Q & T, que são utilizados em aplicações onde há uma necessidade de alta resistência e alta ductilidade. A desvantagem destes aços é seu custo mais elevado, o que é devido tanto ao conteúdo da liga extra quanto aos tratamentos térmicos múltiplos necessários para produzir as propriedades finais.
5.0 µm
Figura 2. Grande ampliação da região de perlita de um aço 5120 normalizado. A estrutura mostra bandas alternadas de ferrita e carbonetos Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 29
Materiais de Forjamento
25 µm
20 µm
Figura 3. Nessa fotomicrografia de um aço 4140 Q & T, as plaquetas finas de martensita com carbonetos muito finos são pouco visíveis nesta ampliação
Figura 4. Aço 5120 esferoidizado durante 20 horas a 690˚C. Note a diferença na microestrutura em comparação com a Figura 1, que representa o mesmo aço após um tratamento térmico de normalização
A maioria dos aços forjados é usinável. A condição mais usinável seria uma microestrutura mole esferoidizada, que é de ferrita com carbonetos esféricos dispersos por toda a microestrutura. Tal estrutura é obtida por um tratamento térmico prolongado a temperaturas logo abaixo da formação de austenita. Se uma estrutura esferoidizada é formada, os tratamentos térmicos subsequentes são geralmente necessários para converter a microestrutura em estruturas que irão produzir uma resistência mais elevada no componente de aço final. A Figura 4 mostra o mesmo aço 5150 como das Figuras 1 e 2, mas depois de um tratamento térmico de esferoidização. Observe que os carbonetos são agora esféricos e muito finos em tamanho. Tal estrutura dá ao aço baixíssima resistência, mas boa usinabilidade. O enxofre pode ser adicionado ao aço para melhorar a sua usinabilidade. O manganês adicional também deve ser adicionado para evitar problemas de fragilidade a quente (hot shortness), mas o forjamento desses aços sulfurados é mais desafiador.
(por exemplo, superligas). Eles serão analisados em um artigo futuro. O aço não é um material resistente à corrosão. O produto avermelhado que se forma na superfície do aço é o hidróxido de ferro, vulgarmente chamado de ferrugem. Se a camada de ferrugem se torna grande, vai rachar ou descamar. Isto expõe mais do aço base à corrosão, o que leva a uma maior degradação do componente. Um ambiente corrosivo também pode degradar as propriedades de fadiga de um componente de aço. Se, por exemplo, um componente de aço estiver sob carga em um ambiente contendo gás sulfeto de hidrogênio, pode falhar por corrosão sob tensão. Se o aço será usado em um ambiente corrosivo, precisa ser pintado, banhado ou revestido para evitar a sua degradação em serviço. A utilização de elementos de liga, tais como silício, cromo e níquel, e pode diminuir a taxa de corrosão. Aços com altos níveis de cromo e níquel são classificados como aços inoxidáveis, dos quais o forjamento será analisado em uma próxima edição da FORGE.
Propriedades Físicas A Tabela 1 mostra algumas propriedades típicas de aços carbonos normalizados. À medida em que o teor de carbono aumenta de 0,15% a 0,80%, a resistência do aço mais do que duplica. Diferentemente, o alongamento diminui com o aumento do teor de carbono. A Tabela 2 apresenta algumas propriedades mecânicas de aços com 0,40% de carbono que foram temperados e revenidos. As propriedades do aço carbono Q & T (por exemplo, 1040) não são significativamente maiores do que as do 1040 normalizado. A fim de obter grandes aumento de resistência, a adição de elementos de liga é necessária. Como o aço é um excelente material estrutural, é normalmente utilizado a temperaturas bem abaixo de 540°C, já que a exposição prolongada a temperaturas elevadas iria resultar em super-revenido, o que iria reduzir significantemente a sua resistência. Outros metais não ferrosos estão disponíveis para temperaturas mais altas de serviço
Comentários Finais O aço é um metal muito útil e versátil, que é utilizado em uma ampla gama de aplicações. O aço forjado pode ter propriedades superiores e fornecer aos clientes um excelente desempenho em um grande número de componentes. Embora o aço seja relativamente fácil de ser forjado, existem certas características sobre ele que precisam ser entendidas de modo que erros não sejam cometidos durante processo de forjamento ou pós-forjamento.
30
- Abril 2012
O coautor Dr. Chet Van Tyne é professor FIERF no Departamento de Engenharia Metalúrgica, da Colorado School of Mines, Colorado. Ele pode ser contatado em +1 303-273-3793 ou cvantyne@mines.edu. O coautor John Walters é vice-presidente da Scientific Forming Technologies Corporation, Columbus, Ohio, EUA. Ele pode ser contatado em +1 614-451- 8330 ou jwalters@deform.com.
Distorção em Anéis Conformados
Distorção em Anéis Conformados e Tratados Termicamente
Anéis forjados com alta proporção entre diâmetro externo e espessura da parede são mais propensos às tensões dos processos de fabricação e tratamento térmico. Foto cortesia da Forjaria Scot
Jose Gonzalez-Mendez, Alisson Duarte da Silva e Xiaohui Jiang, associados de Pesquisa Graduada na Universidade do Estado de Ohio, EUA; Taylan Altan, Professor, Universidade do Estado de Ohio, EUA A conformação e o tratamento térmico dos anéis forjados deixam tensões residuais que causam distorções dimensionais. Sistemas de medições corretivas na indústria são geralmente baseados em sistemas de tentativa e erro. Pesquisas em andamento buscam nas leis da física a base para as ações corretivas
A
pós ter sido conformada na temperatura de forjamento, a maior parte dos anéis é tratada termicamente (normalizada, temperada e revenida, veja Figura 1). Por causa desse processo, alguns anéis, especialmente aqueles com uma grande proporção entre o diâmetro externo e a espessura da parede, distorcem e tornam-se ovais (fora de tolerância). Essa distorção não é apenas um problema resultante desse fenômeno. Assim como os anéis acabados atingem tolerâncias dimensionais e são enviados ao cliente, tensões residuais resultantes do tratamento térmico podem tornar-se um problema durante a usinagem posterior, causando deformação adicional e distorção. Um estudo sobre controle da distorção e da tensão residual em anéis conformados e termicamente tratados está sendo conduzido pelo Centro de Pesquisa em Engenharia para Rede de Conformadores (ERC/NSM, Universidade de Ohio, EUA) em parceria com a Associação das Indústrias de Forjaria dos EUA (FIA/FIERF), Educação e Consultoria LCC e quatro companhias de forjaria fornecedoras das indústrias de energia e aeroespacial. Compreender e definitivamente resolver esse problema é tarefa desafiadora considerando os três mecanismos causadores (térmico, metalúrgico e mecânico) que afetam o anel durante o tratamento térmico e causam os resultados indesejados.
Aquecimento de normalização (~925˚C, ~2 horas)
Resfriamento a ar
Aquecimento da fase austenitica (~850˚C, ~2 horas)
À luz da complexidade do problema, a maioria das companhias concorda que são melhores ações corretivas que medidas preventivas. Alguns anéis fabricados com grandes tolerâncias podem então ser usinados nas dimensões finais. Outros corrigem a distorção do anel por um método mecânico (compressão ou expansão), que também ameniza parcialmente a tensão residual. Entretanto, os métodos mecânicos são razoavelmente empíricos, e há a necessidade de um entendimento com embasamento físico e metodologia para produzir anéis com mínima distorção com um custo e prazo aceitáveis. O Processo O anel conformado é conduzido a uma temperatura em torno de 1204°C. Isso nos leva a uma importante suposição: as altas temperaturas nas quais o anel está sendo formado não vão criar nenhuma tensão residual a menos que o processo de conformação não seja bem controlado e leve a anéis não concêntricos. Consequentemente, o escopo para esse projeto não inclui Análise de Elementos Finitos (FEA) do processo de conformação do anel e foca apenas as etapas do tratamento térmico. Antes do tratamento térmico, os anéis são arranjados individualmente ou empilhados em grupos de quatro a seis unidades.
Tanque de têmpera (54˚C)
Temperatura de aquecimento (~590˚C, ~2 horas)
Resfriamento a ar
Figura 1. Procedimentos comumente usados no tratamento térmico de anéis conformados a quente Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 31
Um operador na sala de controle observa a linha de conformação de anéis. Foto cortesia das Indústrias FRISA
Eles são então normalizados a aproximadamente 925°C por quatro horas e então resfriados a ar. A experiência industrial indica que o empilhamento de anéis vai causar um resfriamento não uniforme, a distorção observada não é significativa devido à taxa de resfriamento lenta. Além do mais, a tensão residual desenvolvida vai desaparecer na próxima etapa do aquecimento. Antes da têmpera, a fase austenítica é tipicamente atingida a 850°C com o mesmo empilhamento utilizado durante a normalização. Após deixar o forno, os anéis são mergulhados no tanque de têmpera. A taxa de resfriamento que os anéis atingem na temperatura do banho deveria ser rápida o suficiente para gerar microestruturas martensíticas que vão endurecer o material do anel. Problema Microestrutural Uma mudança microestrutural acontece durante a têmpera. De maneira ideal, o anel possui uma estrutura austenítica homogênea no início dessa etapa. Dependendo da taxa de resfriamento, a microestrutura vai mudar para perlita, bainita ou martensita (Figura 2). A quantidade de transformações não vai ser a mesma ao longo da seção cortada de um anel. Como isso vai afetar o desenvolvimento da distorção e da tensão residual? A força e os campos de tensão variam com o tempo dependendo das propriedades térmicas e mecânicas de cada fase, que são em ordem, funções de temperatura e taxa de resfriamento. Também, a
100
80
Austenita Martensita
60
Bainita
40
Perlita Ferrita
20 0
Análise de Elementos Finitos no Tratamento Térmico O programa comercial de modelamento usado para esse projeto é o DEFORM da Tecnologias de Conformação Científica de Columbus, Ohio. Esse software nos permite conduzir uma análise termomecânica e metalúrgica para prever mudanças microestruturais e variações geométricas. O modelo de transformação de fase do material é determinado pela taxa de resfriamento e pela dinâmica das transformações de fases. Já que cada fase possui propriedades térmicas e mecânicas particulares, esses fatores são integrados ao modelo e calculados adequadamente. O componente térmico considera a transferência de calor entre o anel e o meio, seja esse o ar ou um líquido de têmpera. Finalmente, o cálculo das tensões e dos esforços por meio de cada fase completa o modelo mecânico. Para esse projeto nós selecionamos um anel AISI4140 que é geometricamente similar aos anéis produzidos e termicamente tratados pelas companhias patrocinadoras. As dimensões são dadas na Tabela 1. Para simplificar nossos cálculos,
0
200 400 600 800 1000 Temperatura, ˚C
Volume de Fase, %
Volume de Fase, %
100
mudança de volume em cada fase e a transformação plástica durante a transformação de fase deveriam ser levadas em conta. Todos esses fatores atuam juntos e causam o fenômeno indesejado, isto é, que a tensão pode superar o ponto de ruptura em vários locais do anel. Assim, o escoamento plástico não homogêneo ocorre, causando distorção.
Austenita
80
Martensita
60
Bainita
40
Perlita
20
Ferrita
0 0
200 400 600 800 1000 Temperatura, ˚C
Figura 2 - Evolução da Microestrutura do aço 4140 durante resfriamento a a) 20°C/s e b) 5°C/s
32
- Abril 2012
Distorção em Anéis Conformados Localização das hélices varia de acordo com o desenho do tanque
Expansão volumétrica inicial devido ao aquecimento antes da têmpera
Dimensão X
1.6
Dimensão X Dimensão Y
1.4 1.2
Dimensão Y
Tanque de têmpera com solução agitada
1 0.8 0.6 0.4
Z X
6.15mm
0.2
Y
0 X
0
5 10 15 Tempo de têmpera, min.
20
O valor zero poderia significar que o anel retornou ao diâmetro nominal
Figura 3. Arranjo típico de pilhas de anéis no tanque de têmpera
Figura 4. Exemplo da evolução da distorção durante a têmpera (comparação do diâmetro entre as direções X e Y)
nós assumimos que um simples anel é tratado termicamente. Nos padrões industriais vigentes, apenas os anéis grandes são tratados termicamente e de modo individual, enquanto anéis menores são termicamente tratados em pilhas. Tabela 1. Dimensões do Anel
Dimensões em mm 1.296 1.164 163
Etapas de Aquecimento para Normalização e Fase Austenítica As operações de aquecimento para normalização e fase austenítica foram simuladas por duas razões. Primeiro, a expansão volumétrica do anel antes do resfriamento foi observada. Segundo, para contribuir para que o tempo de aquecimento fosse suficiente para atingir homogeneidade na temperatura desejada. Nós assumimos que ao final de cada etapa de aquecimento e antes da têmpera, a fase austenítica era formada com uma fração de volume de 1.0 no anel. Resfriamento a Ar Convecção, condução e radiação são os mecanismos de transferência de calor que agem durante o resfriamento a ar. A simulação conduzida com elementos finitos (FE) considera que após o aquecimento para a fase austenítica, dois anéis são colocados individualmente um próximo
Têmpera Os anéis aquecidos são mergulhados num tanque de têmpera com uma solução agitada (Figura 3). A fim de simular a têmpera, a condução térmica do anel com o líquido da têmpera deveria ser cuidadosamente modelada. Uma ferramenta de fluxo dinâmico computacional representa a transferência de calor para um sistema de têmpera particular. Essa aproximação, desenvolvida para objetivos acadêmicos, tem algumas aplicações comerciais limitadas. Por outro lado, de um ponto de vista industrial, o número de ajustes de têmperas possíveis e geometria de anéis fazem a análise do CFD impraticável e cara. Então, adaptamos a ferramenta de elemento finito para atingir uma simulação de têmpera mais próxima da realidade e praticável. O parâmetro mais crítico durante a têmpera é o coeficiente de transferência de calor, que depende da temperatura, agitação e condições de empilhamento. Algumas companhias participantes nesse projeto realizaram medições de temperatura no anel durante a têmpera. Esses dados foram analisados depois para calcular o coeficiente de transferência de calor. É notável como esse cálculo
570
570
499
Referência Geométrica
356
Y O
X
285 214 143
• Desvio máximo da circunferência: 6,15mm • Diâmetro Externo Nominal: 1296mm • Geometria com deslocamento amplificado: X10
71.3 0.000
499 Tensão Efetiva, MPa
428
O
428
Y
Y X
O
a)
b)
356 X
285 214 143
Tensão Efetiva, MPa
Diâmetro Externo (OD) Diâmetro Interno (ID) Altura (H)
ao outro numa superfície de descanso. O coeficiente de transferência de calor com o meio foi selecionado assumindo apenas o ar, enquanto o coeficiente de condução foi escolhido como sendo livres as condições de descanso na superfície. O fenômeno radiação foi modelado usando a equação de Boltzmanm, considerando também o efeito da proximidade de um anel com resfriamento adjacente que emite calor.
71.3 Força de compressão
Geometria
Geometria
Ferramentas planas
0.000
Figura 5. Distorção Geométrica e Tensão distorcida desejada Residual resultantes após simulação por Figura 6. Resultados preliminares por Análise de Elementos Finitos do método de Elementos Finitos do tratamento térmico (dimensões originais do anel são dadas na correção mecânica (compressão) - a) Ajustes de elementos finitos e b) Distribuição da tensão residual após método corretivo Tabela 1) Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 33
Distorção em Anéis Conformados
descreve as condições específicas de têmpera (localização no tanque e na pilha, proximidade da hélice e orientação) para esse anel e não pode ser padronizado para nenhum anel que é temperado nesse tanque. As Figuras 4 e 5 mostram exemplos de evolução de distorção através do tempo durante a têmpera e a distorção final estimada após a simulação do tratamento térmico, respectivamente. Aqui, diferentes valores de coeficientes de tratamento térmico foram assumidos em vários locais nos anéis temperados. A confiabilidade da simulação de têmpera é condicionada na maioria das vezes a duas coisas. A primeira é a precisão com que as condições do tanque de têmpera são repetidas, (em outras palavras) quão confiáveis são os cálculos de transferência de calor. A segunda é a precisão das propriedades mecânicas (elástica e plástica), térmicas e metalúrgicas do material a ser simulado. Resumo Equivalente ao progresso feito, o ERC/NSM está construindo sua sabedoria em simulações de tratamento térmico e reconhecendo a importância e complexidade de uma análise metalúrgica, mecânica e térmica. Nós podemos resumir nosso progresso como segue: • Diferentes etapas de tratamento térmico (a partir da têmpera) têm sido simuladas por sistemas comerciais de elementos finitos a fim de prever distorções no anel e distribuição de tensão residual. • De acordo com os resultados da FIA, resfriamento a ar não vai criar nenhuma distorção significativa (ovalização). • A variação de transferência de calor durante a têmpera como uma função da temperatura, tanque e local de empilhamento, e agitação do líquido de têmpera e os fatores-chave no cálculo de distorções, por isso a importância do modelamento correto do coeficiente de transferência de calor. • Por meio da Análise de Elementos Finitos (FEA), distorção e distribuição da tensão residual têm sido previstas assumindo certas condições de têmpera. Nosso trabalho atual é focado nos métodos mecânicos (compressão ou expansão) usados pelas empresas conformadoras de anéis para 34
- Abril 2012
corrigir distorções geométricas e aliviar tensões residuais. Nosso objetivo é estabelecer uma metodologia baseada na Física que vai otimizar os processos usados para correção mecânica, isto é, tempo mínimo e melhores tolerâncias alcançáveis na concentricidade. Ao final, nós consideramos as geometrias do anel distorcido obtidas pela simulação de têmpera para investigar o método de compressão por ferramentas de correção já utilizadas atualmente. Essas, em minha opinião, não são bem compreendidas, sendo que a maior parte dessa experiência é feita por de tentativas e erros. Nossa pretensão é encontrar a relação entre razão distorção-
diâmetro e a força de compressão necessária para obter as tolerâncias geométricas do anel. Resultados preliminares (Figura 6) que o número de passos de compressão em diferentes locais do anel vão corrigir a ovalização e as tensões residuais são liberadas pela força plástica. Mais trabalhos precisam ser conduzidos para otimizar o processo. O Coautor Taylan Altan é professor e diretor do ERC/NSM, Universidade do Estado de Ohio, EUA, www.ercnsm.org. Os coautores Jose GonzalezMendez, Alisson Duarte da Silva e Xiaohui Jiang são associados de pesquisa graduada.
l a t e m e a sobr
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Diferentes Geometrias de Matrizes no Forjamento em Matriz Aberta de Lingotes Tiago Colombo, LdTM - UFRGS, Porto Alegre/RS
Imagem cortesia de Institut Fuer Bildsameformgebung (IBFRWTH/Aachen, Diretor G.Hirt). Projeto de cooperação técnica BRAGECRIM (CAPES/LdTM – DFG/IBF)
Daiana Mello Margutti, LdTM - UFRGS, Porto Alegre/RS Tiago S. Gomes, LdTM - UFRGS, Porto Alegre/RS Lirio Schaeffer, LdTM - UFRGS, Porto Alegre/RS
O processo de estiramento é utilizado para reduzir o diâmetro de eixos, criar perfis variados e quebrar a estrutura bruta de solidificação, eliminando os vazios internos dos lingotes e refinando a microestrutura. Este artigo é baseado em simulações numéricas do processo de estiramento de lingotes de grande porte, avaliando diferentes modelos de matrizes e metodologias de forjamento no estiramento de um lingote
O
forjamento a quente em matriz aberta é um processo amplamente utilizado para fabricação de peças de grande porte como eixos, ganchos, correntes, anéis e âncoras. Uma das operações básicas deste processo é o estiramento, que consiste na redução do diâmetro com o aumento no comprimento de um lingote devido a compressões sucessivas que proporcionam o escoamento do material na direção do eixo da peça. Simultaneamente, porém em menor proporção, ocorre escoamento no eixo perpendicular, propiciando um alargamento na peça. A Figura 1 ilustra esquematicamente a operação de estiramento.
de ciclos executados pela prensa. Dentro deste contexto, o auxílio da simulação numérica computacional se faz cada dia mais indispensável para evitar equívocos que possam levar a altos custos com reparos, garantindo que a prática de forjamento adotada resulte na qualidade exigida do produto final. Há diversos estudos relacionados à otimização do processo de forjamento em matriz aberta disponíveis na literatura[2-6]. No entanto, este trabalho se difere dos demais por analisar a influência, não só da geometria de matrizes, mas também da metodologia de forjamento nos parâmetros de deformação, força, alongamento e tamanho de grão durante o estiramento a quente de um lingote de aço DIN 42CrMo4, por meio da simulação numérica computacional com módulo de previsão de microestrutura. Materiais e Métodos Modelo numérico As simulações foram realizadas no software PEP/Larstran, software para simulação numérica de processos termomecânicos baseado no método de elementos finitos.
Figura 1. Operação de estiramento, forjamento em matriz aberta [1]
A eficácia do processo de estiramento é influenciada por diversos parâmetros, tais como a geometria de lingotes e matrizes, metodologia de forjamento empregada, deformações aplicadas no material, capacidade máxima do equipamento utilizado etc. Com a otimização deste processo, busca-se a produção de peças de excelente qualidade, obtendo as formas e dimensões desejadas, no menor número possível
Tabela 1. Composição química do aço 42CrMo4. Fonte: Banco de dados do PEP/Larstran
AISI 4140
C
Si
Mn
Cr
Mo
V
0,40
0,25
0,90
0,95
0,20
-
O lingote utilizado nas simulações possui diâmetro de 200 mm e comprimento de 420 mm, com uma razão L/D de 2,1. O material adotado para o lingote foi o aço DIN 42CrMo4, existente no banco de dados do software. O tamanho de grão inicial médio do lingote é de 75 Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 35
Geometrias de Matrizes
µm. A composição química da liga está demonstrada na Tabela 1, e os modelos de matrizes adotados estão ilustrados na Figura 2. Para a análise foram adotadas duas geometrias de matrizes: Plana e V-140°. As duas matrizes possuem 50 mm de altura, 150 mm de largura e raio de 10 mm. A matriz plana possui 350 mm de comprimento e a matriz V possui 140° de ângulo entre as duas metades com comprimento de 400 mm. Para a simulação numérica, as matrizes foram definidas como comportamento mecânico rígido e o lingote como comportamento mecânico plástico. Simulações numéricas termomecânicas foram realizadas com o objetivo de analisar a distribuição de deformação equivalente ao longo dos lingotes, alongamento médio, distribuição de tamanho de grão médio recristalizado dinamicamente e carga necessária para conformação, além da influência nos resultados da geometria de matriz e da metodologia de forjamento adotada. A Tabela 2 apresenta os parâmetros adotados nas simulações.
Figura 2. Modelo de simulação numérica representando as matrizes planas e V-140°
1º
2º
3º
4º
5º
6º
Tabela 2. Parâmetros de processo e características de malha utilizados nas simulações
Material (DIN)
42CrMo4
Temperatura do lingote (°C)
1150
Temperatura das matrizes (°C)
100
Velocidade das matrizes (mm.s-1)
10
Coeficiente de atrito (µ)
0,3
Coeficiente de transferência de calor (W.K-1.mm-2) Coeficiente de radiação de calor Redução média em diâmetro (%) Tipo de elemento utilizado Número de elementos
0,0044 0,86 20 Hexaédrico de 8 nós 1120
Metodologias de Forjamento Foram adotadas duas diferentes metodologias de forjamento para verificar a influência de cada metodologia no processo de estiramento e, assim, determinar a metodologia mais adequada para aplicação industrial. Devido a restrições nas condições de contorno durante as simulações, foi adotado que as matrizes são as que sofrem rotação em vez do lingote. 1. Metodologia A: A cada recalque as matrizes rotacionam ficando na posição correta para o recalque seguinte. A seguinte metodologia foi utilizada em relação à movimentação das matrizes: rotação de 90° após 1° recalque; rotação de 90° após 2° recalque; avanço de 100 mm após 2° recalque; rotação de 90° após 3° recalque; rotação de 90° após 4° recalque; avanço de 100 mm após 4° recalque; rotação de 90° após 5° recalque; recalque final. São deixados 100 mm no lingote sem deformação. 36
- Abril 2012
Figura 3. Sequência de forjamento utilizando a metodologia A
1º
2º
3º
4º
5º
6º
Figura 4. Sequência de forjamento utilizando a metodologia B
Geometrias de Matrizes
2. Metodologia B: Nesta metodologia as matrizes se movimentam 100 mm a cada recalque. Após o 3° recalque, as matrizes retornam 300 mm (posição original), são rotacionadas 90° e o processo inicia novamente, até completar o 6° recalque. Também são deixados 100 mm no lingote sem deformação. Resultados e Discussão Deformação equivalente Foram realizados cortes longitudinais nos
lingotes após as simulações para avaliar a distribuição de deformações no interior dos lingotes. Na Figura 3 temos a representação dos lingotes forjados com matriz plana e V-140° e com o processo descrito na metodologia A e na metodologia B. As Figuras 4 e 5 ilustram as vistas de corte nas seções transversais dos lingotes, no centro de cada lingote. Pela Figura 4 observamos que a distribuição de deformação equivalente utilizando matriz plana é mais intensa na região central das seções cruzadas, para
Figura 5. Distribuição de deformação equivalente em cortes longitudinais nos lingotes usando matriz: (a) plana, metodologia 1; (b) plana, metodologia 2; (c) V-140°, metodologia 1 e (d) V-140°, metodologia 2
Figura 6. Corte transversal correspondente à região central do lingote para: (a) matriz plana, metodologia 1 e (b) matriz plana, metodologia 2
Figura 7. Corte transversal correspondente à região central do lingote para: (a) matriz V-140°, metodologia 1 e (b) matriz V-140°, metodologia 2
ambas as metodologias. Não há alteração no perfil de distribuição de deformação com a mudança da metodologia de forjamento. No entanto, adotando a metodologia A, é maior a deformação equivalente no centro do lingote. A matriz V-140°, utilizando metodologia A, apresentou distorção geométrica em todo o lingote e distribuição heterogênea de deformação equivalente na seção transversal, conforme ilustra a Figura 4. Pela Figura 5 é possível observar que a matriz V-140°, com a metodologia B, apresentou uma distribuição de deformações mais homogênea do que a mesma geometria utilizando a metodologia A. Pela Figura 5-b também se observa que através do uso da metodologia B, o diagrama de deformações no lingote está em concordância com o trabalho apresentado por Duan e Sheppard[10]. Este trabalho cita uma típica distribuição de deformação, quando utilizando a geometria V, apresentando 3 regiões distintas. Por meio das Figuras 4 e 5, fica notável a grande influência da geometria de matriz e metodologia de forjamento na distribuição de deformações no produto final. O perfil de deformação muda completamente entre a geometria plana e a geometria em V. A matriz plana com metodologia A apresentou o maior grau de deformação equivalente no interior do lingote. De acordo com o trabalho de Frota[6], maiores graus de deformação no interior do lingote são benéficos para o fechamento de vazios em lingotes de grande porte. No entanto, diferentemente destes resultados, as conclusões de seu trabalho mostraram que as matrizes em V-140° apresentaram maiores graus de deformação equivalente e maior eficácia no fechamento de vazios. Tamanho de grão recristalizado dinamicamente Durante o forjamento a quente, o encruamento pode ser limitado por um rearranjo contínuo de discordâncias ao longo da deformação, conhecido como recuperação dinâmica. No entanto, para determinados materiais que possuem baixa energia de falha de empilhamento, como aços na fase austenítica, a partir de uma deformação crítica atingida pode ocorrer a nucleação de novos grãos, Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 37
Geometrias de Matrizes
38
- Abril 2012
Geometrias de Matrizes
propiciando um amaciamento no material. Este fenômeno é conhecido como recristalização dinâmica[14]. No entanto, nem todo encruamento pode ser eliminado durante o trabalho a quente. Após a conformação, ou no intervalo entre etapas, fenômenos metalúrgicos continuam ocorrendo para eliminar o encruamento até atingir o estado estacionário de organização microestrutural. Estes fenômenos são a recuperação estática e a recristalização estática, além do crescimento de grão[13]. Apesar de a recristalização estática e o crescimento de grão exercerem maior influência na microestrutura final obtida após o forjamento, e serem de grande relevância no desempenho mecânico final da peça forjada, o presente estudo se concentra apenas na evolução microestrutural obtida dinamicamente para se avaliar a eficácia no refinamento microestrutural das metodologias e matrizes analisadas. Para se obter um cenário mais preciso da microestrutura final obtida é necessário implementar modelos matemáticos relacionados aos fenômenos estáticos nos softwares de simulação numérica. A recristalização dinâmica possui um papel principal no amaciamento durante o trabalho a quente e na redução do tamanho de grão austenítico. Portanto, pelo controle do fenômeno de recristalização e das condições de processo relacionadas, como grau de deformação, taxa de deformação e temperatura, além da geometria ideal de pré-forma, matrizes e metodologia de processo, pode-se obter um refinamento de grão do material e, consequentemente, um produto final de alta qualidade[10-12]. As Figuras 8 a 11 ilustram a distribuição de tamanho de grão recristalizado no lingote para as diferentes configurações estudadas. Foram feitos três cortes transversais ao longo do comprimento do lingote, em 20%, 50% e 80% da região alongada. Alongamento A Tabela 3 apresenta os valores de alongamento máximo obtido em cada conjunto de matriz e metodologia. A matriz em V, adotando a metodologia B, apresentou o maior alongamento médio entre as condições estudadas. Este resultado já era esperado, já que matrizes em V restringem o fluxo de material radialmente, maximizando o fluxo de material no sentido longitudinal, gerando um alongamento médio consideravelmente maior[15]. Tabela 3. Valores de alongamento médio atingido nas simulações
Matriz
Metodologia
Alongamento médio (%)
Plana
A
7,62
Plana
B
7,86
V-140°
A
5,95
V-140°
B
11,9
Carga máxima necessária A Tabela 4 apresenta os resultados obtidos em relação à carga necessária
para o processo de conformação dos lingotes para cada conjunto de matriz e metodologia. O processo utilizando matriz V e metodologia B necessita de maior carga para conformar a peça analisada. No entanto, a diferença é pequena, sendo que os benefícios que o uso da matriz V utilizando a metodologia B traz para o produto final, compensa o gasto adicional de energia exigido para sua produção. Tabela 4. Valores de carga necessários para o processo de conformação
Matriz
Metodologia
Carga máxima aproximada exigida (Ton)
Plana
A
150,0
Plana
B
140,0
V-140°
A
150,0
V-140°
B
160,0
Conclusão As seguintes conclusões podem ser tiradas dos resultados obtidos por meio de simulação numérica: - É possível se obter um alongamento maior quando a matriz em V-140° é adotada, aplicando-se a metodologia B sugerida. Também, os resultados com a matriz V-140° e metodologia B foram mais satisfatórios para tamanho de grão recristalizado dinamicamente; - A metodologia A não é adequada para ser aplicada com matriz V-140° devido aos resultados insatisfatórios apresentados; - Em se tratando de matrizes planas, a aplicação da metodologia A foi mais satisfatória, apresentando maiores valores de deformação equivalente no centro do lingote e distribuição mais homogênea de tamanho de grão recristalizado dinamicamente ao longo do lingote. Por final, este trabalho mostra que a simulação numérica computacional é indispensável para o projeto de matrizes e o desenvolvimento de metodologia para a fabricação de novos produtos, possibilitando prever possíveis dificuldades a serem enfrentadas, reduzindo custos de retrabalho e com a possibilidade de previsão de microestrutura final e consequente comportamento mecânico do produto fabricado. Agradecimentos Os autores agradecem ao Institut für Bildsame Formgebung (IBF) da Universidade RWTH Aachen, Alemanha, e às instituições de fomento à pesquisa CNPq e CAPES pelo apoio financeiro ao projeto “Brazilian German Collaborative Research Initiative in Manufacturing Technology - BRAGECRIM”. Referências 1. CETLIN, P.R.; HELMAN, H. Fundamentos da conformação mecânica dos metais. Belo Horizonte: Artliber, 2005. 2. BIEFER, B.V.; SHAH K. N. Three-dimensional simulation of open-die press forging. J. Eng. Mater. Technol., 112, 477-486, 1990. Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 39
Geometrias de Matrizes
Figura 8. Distribuição de tamanho de grão recristalizado no lingote utilizando matriz plana e metodologia A; corte transversal correspondente à: (a) 20%, (b) 50% e (c) 80% do comprimento total alongado
Figura 9. Distribuição de tamanho de grão recristalizado no lingote utilizando matriz plana e metodologia B; corte transversal correspondente à: (a) 20%, (b) 50% e (c) 80% do comprimento total alongado
Figura 10. Distribuição de tamanho de grão recristalizado no lingote utilizando matriz V-140° e metodologia A; corte transversal correspondente à (a) 20%, (b) 50% e (c) 80% do comprimento total alongado
Figura 11: Distribuição de tamanho de grão recristalizado no lingote utilizando matriz V-140° e metodologia B; corte transversal correspondente à: (a) 20%, (b) 50% e (c) 80% do comprimento total alongado
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- Abril 2012
3. EVANS, R. W.. Modelling of the hot-working of high performace alloys. Key Eng. Mater., 77-78, 227-400, 1993. 4. Choi , S. K. et al. Optimization of open die forging of round shapes using FEM analysis. Journal of Materials Processing Technology, 172, 88-95, 2006. 5. Lee, Y.S. et al. Internal void closure during forging of large cast ingots using a simulation approach. Journal of Materials Processing Technology, v211, 1136–1145, jun 2011. 6. FROTA Jr., R. T. C. Avaliação de Parâmetros de Forjamento a Quente em Matriz Aberta pelo Método de Elementos Finitos. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica e Aeronáutica)-Instituto Tecnológico da Aeronáutica, São José dos Campos, 2009. 7. FRANZKE, M. et al. PEP: User’s manual for version 3.73. ACUT. Aachen, 2009. 8. SCHÄFER, D.; FRANZKE, M.; HIRT, G.. Forged parts for power plants. In: 30º SENAFOR; CONGRESSO INTERNACIONAL DE FORJAMENTO; 15, 2010, Porto Alegre. 9. DUAN, X., SHEPPARD, T. Shape optimization using FEA software: a V-shaped anvil as an example. Journal of Materials Processing Technology, 120, 426-431, 2002. 10. KIM, S.I., YOO, Y.C. Prediction of dynamic recrystallization behavior of AISI type 4140 medium carbon steel. Materials Science Technology, 18, 160-164, 2002. 11. MCQUEEN, H.J., RYAN, N.D. Constitutive analysis in hot working. Materials Science and Engineering, A322, 43-63, 2002.. 12. KIM, S.I., LEE, Y., BYON, S.M. Study on constitutive relation of AISI 4140 steel subject to large strain at elevated temperatures. Journal of Materials Processing Technology, 140, 84-89, 2003. 13. BO, M.et al. Static recrystallization kinetics model after hot deformation of low-alloy steel Q34B. Journal of Iron and Steel Research, 17(8), 61-66, 2010. 14. LINO, R.E. Modelagem matemática de curvas tensão-deformação. Dissertação (Mestrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais)– Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008. 15. BUTELER et al. Effect of anvril geometry on the stretching of cylinders. Journal of Materials Processing Technology,179, 50-55, 2006.
Simulação na Produção de Rolamentos
Simulação Computacional na Produção de Rolamento de Junta Homocinética Tiago S. Gomes, LdTM - UFRGS, Porto Alegre/RS Diego Lima, LdTM - UFRGS, Porto Alegre/RS Gianpaulo Medeiros, LdTM - UFRGS, Porto Alegre/RS Tiago Colombo, LdTM - UFRGS, Porto Alegre/RS Lirio Schaeffer, LdTM - UFRGS, Porto Alegre/RS Esse artigo tem como objetivo o estudo de uma anomalia de processo, que pode ocorrer em um dos componentes que compõem um eixo homocinético. Através da simulação computacional são analisadas as etapas que compõem o processo de fabricação do componente. Com os resultados da simulação, e com o conhecimento adquirido por experimentos anteriores, é possível caracterizar que o defeito ocorre na etapa de furação. Nessa etapa ocorrerá uma distorção da geometria final da peça
A
origem do nome homocinética vem de: homo = igual, cinético = movimento. São componentes que têm a função de transmitir de forma constante a força (torque) do motor às rodas. Sua aplicação na linha automotiva aumentou com a adoção da tração dianteira nas últimas duas décadas. Basicamente, nos veículos com este tipo de tração são usados dois semieixos, um para cada roda motriz. Cada semieixo é composto por duas juntas homocinéticas, uma fixa (lado roda) e outra deslizante (lado câmbio), podendo em algumas versões utilizar a deslizante tripóide (trizeta) em substituição às juntas deslizantes V.L. e D.O. A combinação das Juntas Universais Fixas e Deslizantes apresenta a vantagem de permitir maiores ângulos de trabalho, menor raio de giro em veículos de tração dianteira, maior capacidade de torque etc. As juntas são compostas de um anel externo, outro interno, uma
gaiola de esferas e seis ou oito esferas, dependendo da configuração. O caso específico a ser estudado será da peça que posiciona as esferas dentro de uma das extremidades da junta, conforme ilustra a Figura 1. O anel interno é fabricado em um processo composto por quatro estágios, conforme ilustrado na Figura 2. Um tarugo de aço DIN 20MnCr5 e com um volume aproximado de 91,21 cm3 entra no primeiro estágio a uma temperatura de 990° C. Ele é conformado e passa para o estagio seguinte através de um sistema automatizado, assim suscetivelmente até sair da máquina com todo o processo de forjamento finalizado. Um dos possíveis defeitos que podem surgir é a falta de material na peça forjada, conforme ilustra a Figura 3, que somente será detectado após a retífica. O objetivo desse trabalho é, com a ajuda da simulação numérica computacional, identificar as possíveis causas desse efeito.
Figura 1. A peça a ser estuda está destacada na ilustração acima, que chamaremos de anel interno [1]
Figura 2. Esquema ilustrativo das etapas de prensa Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 41
Simulação na Produção de Rolamentos
Descrição do Processo Aspectos de Maquinário O anel interno é produzido por uma prensa mecânica excêntrica e é dividido em quatro estágios. Uma definição importante é a descrição do equipamento, pois ela define parâmetros importantes do processo de conformação, como a velocidade de deformação e força total. Nesse contexto, é habitual que as prensas mecânicas sejam dimensionadas pelos fabricantes em função do processo de fabricação a que se destinam, de modo que as forças nominais sejam ideais com as características dos processos [2]. Assim, é necessário saber o raio da nivela, comprimento da biela, velocidade de revolução, que são os principais parâmetros para esse tipo de operação. Os dois primeiros são intrínsecos da prensa e são dados obtidos por meio do fabricante do equipamento. Já a velocidade de revolução é inerente ao processo. Para esse estudo será utilizado um valor que comumente é utilizado na indústria para esse processo. A Figura 4 ilustra um esquema básico deste tipo de equipamento. A Tabela 1 apresenta os parâmetros de prensa adotados nas simulações numéricas.
Figura 3. Defeito aparente na peça após passar pelo processo de retificação
Tabela 1. Parâmetros da prensa para o processo
Parâmetro
Valor
Raio da nivela (mm)
400
Comprimento de haste (mm)
1300
Velocidade de Revolução (rotação/min)
22
Aspectos do Material A tensão de escoamento (kf) é um dos parâmetros fundamentais do processo de forjamento e o conhecimento desse parâmetro para materiais a serem conformados torna-se imprescindível para quantificar força, trabalho, preenchimento da ferramenta, desgaste de ferramenta, tensões na ferramenta etc. [3] A Figura 5 ilustra as curvas utilizadas nesse trabalho, retiradas do banco de dados do software de simulação Simufact Forming 10.0, juntamente aos demais dados referentes a este material. Aspectos de Temperatura e Troca de Calor Outro aspecto do processo que é importante relatar é em relação à temperatura. Os parâmetros térmicos necessários para a realização de simulação numérica de processos de forjamento podem ser classificados em dois grupos: propriedades dos materiais e características do processo [4]. O tarugo entra no processo por volta de 990° C, porém tende a perder calor à medida em que passa pelos estágios da prensa. Essa perda de calor ocorre devido ao contato da peça com as matrizes e também para o ambiente. Essa troca de calor entre peça e ferramenta é influenciada pela taxa de transferência de calor tarugo-matriz, da temperatura de contato local do tarugo e da temperatura da matriz. Algumas dessas informações necessitam de experimentos para ter uma descrição exata de processo, porém nesse trabalho foram utilizados dados obtidos na produção industrial. A Tabela 2 apresenta 42
- Abril 2012
Figura 4. Esquema simplificado de uma prensa mecânica excêntrica
Figura 5. Curvas de escoamento do banco de dados do software de simulação
Simulação na Produção de Rolamentos
os valores de temperatura em cada estágio da operação. Tabela 2. Parâmetros referentes ao processo
Estágio 1
Estágio 2
Estágio 3
Estágio 4
Temperatura da peça (°C)
990
960
930
900
Temperatura da Ferramenta (°C)
300
270
240
210
Velocidade de Revolução (rotação/min)
22
As taxas de transferência de calor utilizadas são apresentadas na Tabela 3. Tabela 3. Parâmetros referentes aos materiais
Parâmetro
Valor
Coef. Transferência de calor peçaambiente (Watt/m2 K)
10
Coef. Transferência de calor matrizambiente (W/m2 K)
50
Coef. Transferência de calor matriz-peça (W/m2 K)
20000
Emissividade da peça
0,8
Emissividade da matriz
0,25
Aspectos de Atrito Uma importante preocupação em todos os processos de conformação é o atrito entre peça e ferramentas que aplicam uma força e impõem uma mudança de forma. Como a mecânica de atrito é muito complexa, geralmente se faz algumas suposições e nesse trabalho o atrito será descrito por meio da simplificação da lei de Coulomb [5].
Onde é o coeficiente de atrito, é a tensão de cisalhamento na interface e é a tensão normal à interface de contato. Assim, o valor do coeficiente de atrito utilizado é de 0,15. Esse valor foi retirado do banco de dados do software para um aço semelhante o DIN 16MnCr5. Montagem da Simulação Após todos os parâmetros necessários inseridos, foi iniciado o processo de montagem da simulação computacional, utilizando o software Simufact Forming 10.0. As etapas foram montadas uma de cada vez e realizadas separadamente, pois o resultado de cada etapa é a peça de entrada do próximo estágio. O curso de cada punção é determinado pela redução de altura necessária, ou no caso do último estagio, é determinando o deslocamento necessário pra a matriz atravessar a peça. A Figura 6 ilustra como é a interface do software com o programador, onde são vistos as montagens das etapas e também todos os parâmetros necessários para a realização da simulação.
Figura 6. As quatro etapas do processo montadas no software de simulação
Resultados e Discussão Aspectos Geométricos Os primeiros resultados que foram analisados foram as geometrias após cada etapa de simulação. Foi feita uma comparação entre o desenho técnico fornecido pela empresa com os resultados da simulação. Foi observado que, utilizando os parâmetros de redução necessários para manter a peça com a geometria desejada, não
Figura 7. (a) Final da segunda etapa e (b) Final da terceira etapa. A parte da peça que está na cor vermelha é onde a peça está em contato com a matriz. A parte na cor azul representa onde não houve contato
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Simulação na Produção de Rolamentos
Figura 8. (a) Peça antes de sofrer o furo. (b) E peça depois da etapa de furação
44
- Abril 2012
(a)
(b)
(a)
(b)
(c)
(d)
Figura 9. Distribuição de temperaturas: (a) Ao final da primeira etapa. (b) Ao final da segunda etapa. (c) Ao final da terceira etapa e (d) Ao final da quarta etapa de forjamento
Simulação na Produção de Rolamentos
houve um preenchimento total das cavidades da matriz após o primeiro estágio. É necessário uma análise dessas pré-formas na produção para identificar se esse efeito também ocorre. Ainda em relação à geometria tem um efeito que ocorre no quarto estágio da simulação. No processo de furação ocorre uma pequena deformação na geometria da peça. A Figura 8 (a) ilustra a peça antes de sofrer a etapa de furação, e a Figura 8 (b) ilustra a peça após sofrer a furação, na qual é possível perceber um pequeno desvio na geometria na parede do furo (indicado por setas). Aspectos de Temperatura A temperatura inicial do processo simulado foi de 990°C, e a cada passo do processo a peça foi perdendo temperatura pelo contato com as matrizes e para o ambiente. Como explicado anteriormente, esses coeficientes de troca de calor foram retirados de literatura e empregados na programação de simulação. A Figura 9 (a, b, c, d) ilustra a distribuição de temperatura para cada estágio do forjamento. Não houve medições experimentais para comparar essas temperaturas com o processo real. No último estágio ocorre um fenômeno que fica pouco claro nas simulações, mas por ensaios realizados no laboratório sua visualização fica clara. Quando a peça entra no último estágio ela encontra-se nas medidas externas finais ideais, faltando apenas o furo no centro. Nessa etapa de retirada de massa pode haver um deslocamento do material causado pelas tensões intrínsecas do processo, e assim causar um abaulamento na peça, distorcendo sua geometria final, que já havia sido obtida. Em um experimento simples feito em laboratório, onde um tarugo cilíndrico também sofre o processo de furação, ocorrem alterações geométricas, ilustradas na Figura 10. A face externa do tarugo, que antes era retilínea, sofre uma considerável deformação. Somado a isso, fica claro que na região onde a parede entre o furo/superficie da peça é mais estreita, ocorre um abaulamento maior.
Conclusão De acordo com os resultados, possivelmente o defeito de falta de material após retífica deve-se a uma distorção causada na operação de furação da peça, a qual necessita ser otimizada visando à eliminação do defeito. A simulação numérica é bastante útil neste estudo de caso, onde pôde-se detectar, por meio dos resultados de simulação, a etapa de processo em que ocorre o defeito, e que precisa ser otimizada, economizando grande tempo e recursos experimentais que seriam necessários caso fossem adotados procedimentos empíricos de “tentativa e erro”. Devido às considerações discutidas anteriormente, em relação às propriedades de material utilizadas nas simulações, recomenda-se obter estas propriedades experimentalmente e inseri-las nos softwares de simulação numérica, para que sejam obtidos resultados mais confiáveis. Referência 1. http://bestcars.uol.com.br/ct/homoc.htm acessado em 19/03/2012 2. RODRIGUS. J, MARTINS. P. - Tecnologia mecânica - Tecnologia da deformação Plástica - Escolar Editora. Lisboa. 2005; vol. 2 3. SCHAEFFER. L. - Forjamento - Introdução ao processo. - Imprensa Livre. Porto Alegre. 2001. 4. GEIER. M, BRITO. A.M.G., SCHAEFFER. L. - Otimização de um processamento de forjamento pelo método de volumes finitos. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE FORJAMNETO, 24., 2004, Porto Alegre. Anais 24° Senafor. Porto Alegre: Brasul Ldta, p. 85-102, 2004. 5. LENHARD JR., A. L. - Análise da influência das propriedades do material e parâmetros de processo na simulação numérica do processo de forjamento - Dissertação de Mestrado - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. PPGEM, 2007 6. SCHAEFFER. L. - Deformação dos metais. Metalurgia & mecânica. Editora Ríegel, 1997.
Figura 10. (a) Tarugo cilíndrico antes da furação. (b) Tarugo cilíndrico depois da furação Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 45
Você Sabia? Processamento Térmico e Metais na Vida Diária
Fabricação de Armas: Forjando o Cano
N
esta primeira edição, vamos dar uma olhada na história e na arte de forjamento do cano de uma arma. As próximas edições mostrarão o que está envolvido na fabricação das outras peças da arma. Não é necessário dizer que, antigamente, os canhões norte-americanos eram feitos na Europa e importados para o novo mundo. A demanda aumentou, bem como aumentou o número de imigrantes com habilidade para a fabricação de armas, permitindo que os rifles fossem feitos no país. A lenda diz que Lancaster, Pensilvânia, é o berço do rifle longo americano. Naquele tempo, Lancaster era a cidade de fronteira mais ocidental da Pensilvânia. Por 1759, havia quatro armeiros germânicos trabalhando em Lancaster. Em virtude de ser uma rota segura para a exploração ocidental, os rifles feitos em Lancaster se moveram para assentamentos em Virginia, Tennessee e Kentucky, EUA. A fim de que os canos começassem a serem produzidos no novo mundo, uma fonte de ferro moldado (forjado) era necessária. O ferro fundido era muito frágil. A peça de partida para um cano de arma era de ferro moldado de 100 centímetros de comprimento, afinando de 6 a 8 centímetros de largura e 1,3 centímetro de espessura. Ao todo, a peça do cano pesava mais de 7 quilos. Uma vez que a forja esteja preparada - utilizando coque, e não de carvão - a barra é aquecida. Embora a peça esteja trabalhada, é total-
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- Abril 2012
mente forjada ao longo de seu comprimento para ajudar a refinar o metal, dando-lhe uma melhor integridade. Durante todo este processo, é importante manter as bordas da placa retas e um pouco mais largas em consideração da solda necessária mais tarde no processo. Uma vez que a barra esteja totalmente forjada, uma bigorna perfilada é usada para começar a formar a barra em um perfil redondo. Para nossas modernas "sensibilidades", o processo de forjamento do cano desta forma levou um número quase infinito de reaquecimentos na forja, seguidos por um pequeno trabalho de conformação, seguido por outro reaquecimento etc. Demorou entre 10 e 12 horas para forjar um único cano de rifle. Quando o cano é finalmente conformado para forma apropriada, está pronto para a solda. Neste ponto, a forja precisa ser limpa para remover as impurezas que possam impedir uma solda bem sucedida. Devido a uma maior temperatura necessária durante esta parte do processo, os fabricantes de armas devem trabalhar muito rapidamente após a remoção do cano do calor. Antes de retirar do calor para a solda, no entanto, a carepa é removida e as arestas são fluxadas usando bórax anidro. Quando o cano é retirado do calor, um mandril é inserido no orifício para evitar que o furo colapse. Dois tamanhos diferentes de mandris são utilizados durante este processo, o que requer duas ou três pessoas.
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A. Friedberg A. Friedberg do Brasil Indústria e Comércio Ltda Rua August Friedberg 111 Chacaras São Pedro - Monte Mor - SP - Brasil (19) 3879-9300 friedberg@friedberg.com.br www.friedberg.com.br
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AESA AESA Automolas Equipamentos Ltda Rodovia Mello Peixoto 3548 Caixa Postal 09 Jardim Santa Adelaide - Cambé - PR - Brasil (43) 3174-3000 assistencia.tecnica@aesa.com.br www.aesa.com.br
Auto Forjas Auto Forjas Ltda Avenida Prefeito Alberto Moura 900 Distrito Industrial - Sete Lagoas - MG - Brasil (31) 2106-8600 autoforjas@autoforjas.com.br www.cieautomotive.com.br
CINPAL CINPAL Companhia Industrial de Peças para Automóveis Rua Paulo Ayres 240 Parque Pinheiros - Taboão da Serra - SP - Brasil (11) 2186-3700 dir.comercial@cinpal.com.br www.cinpal.com.br
Agrostahl Agrostahl S. A. Indústria e Comércio Rodovia Raposo Tavares Km 67 Distrito Industrial - Mairinque - SP - Brasil (11) 4718-8080 vendas@stahl.com.br www.stahl.com.br
Baumer Baumer S.A Avenida Prefeito Antônio Tavares Leite 181 Parque da Empresa - Mogi Mirim - SP - Brasil (19) 3805-7655 baumer@baumer.com.br www.baumer.com.br
Allevard Molas Allevard Molas do Brasil Ltda Rua Doutor José Fabiano de Christo Gurjão 411 Caixa Postal 1050 Distrito Industrial - Mogi Mirim - SP - Brasil (19) 3805-7950 allevard.molas@allevard-rejna.com.br www.allevard-rejna.com.br
Belenus Belenus do Brasil Ltda Rua Comendador João Lucas 300 Distrito Industrial - Vinhedo - SP - Brasil (19) 3826-7000 vendas@belenus.com.br www.belenus.com.br
Alpino Alpino Indústria Metalúrgica Ltda Avenida Juvenal Arantes 313 Setor Industrial - Jundiaí - SP - Brasil (11) 4815-9100 vendas@alpino.com.br www.alpino.com.br Apis Delta Apis Delta Ltda Rua Álvares Cabral 115 Serraria - Diadema - SP - Brasil (11) 4056-2300 engenharia@apisdelta.com.br www.apisdelta.com.br
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Bellota Brasil Bellota Brasil Ltda Rodovia BR 470 3500 Km 73,5 João Paulo II - Indaial - SC - Brasil (47) 3301-8000 mkt@bra.bellota.com www.bellota.com.br Bellotto Ferramentas Agrícolas Bellotto Ferramentas Agrícolas Ltda Rua Governador Pedro de Toledo 2055 Caixa Postal 31 Bairro da Ponte - Laranjal Paulista - SP - Brasil (15) 3283-1331 vendas@bellotto.com.br www.bellotto.com.br
Brasforja Brasforja Indústria e Comércio de Metais Ltda Rodovia Edgard Máximo Zambotto 1500 Jordanésia - Cajamar - SP - Brasil (11) 4898-7777 brasforja@brasforja.com.br www.brasforja.com.br Brasilamarras Companhia Brasileira de Amarras S. A. Rua Engenheiro Fábio Goulart 40 Ilha da Conceição - Niterói - RJ - Brasil (21) 2729-8300 cba@brasilamarras.com www.brasilamarras.com Brasimpar Indústria Metalúrgica Brasimpar Indústria Metalúrgica Ltda Rua Amélia Lago 208 Ponte Grande - Guarulhos - SP - Brasil (11) 2423-7000 brasimpar@brasimpar.com.br www.brasimpar.com.br Bussola Ferramentas Agrícolas Bussola Ferramentas Agrícolas Ltda Avenida Aníbal Ribeiro 28 Jardim Paraíso III - Matão - SP - Brasil (16) 3221-9000 bussola@bussola.ind.br www.bussola.ind.br Camacam Industrial Camacam Industrial Ltda Rua Bartolomeu Paes 454 Vila Anastácio - São Paulo - SP - Brasil (11) 3831-6217 comercial@camacam.com.br www.camacam.com.br
Ciser Companhia Industrial H. Carlos Schneider Rua Cachoeira 70 Boa Vista - Joinville - SC - Brasil (47) 3441-3813 ciser@ciser.com.br www.ciser.com.br Ciser Nedschroef Ciser Nedschroef Fixadores Automotivos S. A. Avenida Comendador Francisco Alves Quintas 123 Distrito Industrial - Sarzedo - MG - Brasil (31) 3577-0650 contato@ciser.com.br www.ciser.com.br Coforja Coforja Correntes e Acessórios Brasil Ltda Rua José Fidélis Filho 400 Jd. N. Senhora de Lourdes - Campinas - SP - Brasil (19) 3037-3037 coforja@coforja.com.br www.coforja.com.br Conesteel Conesteel Válvulas e Conexões Industriais Ltda Avenida Montemagno 2454 Vila Formosa - São Paulo - SP - Brasil (11) 2910-1444 conesteel@conesteel.com.br www.conesteel.com.br Corneta Corneta Ltda Rua Manuel Antônio Portella 240 Presidente Altino - Osasco - SP - Brasil (11) 3651-7900 ferramentas@corneta.com.br www.corneta.com.br
Diretório Comercial de Forjarias Diretório das empresas: Veja aqui as empresas em ordem alfabética
CPF Fixadores CPF Indústria Paulista de Fixadores Ltda Rua Siqueira Bueno 924 Belenzinho - São Paulo - SP - Brasil (11) 2694-0233 vendascpf@cpf-parafusos.com.br www.cpf-parafusos.com.br
Eaton Ltda Rua Clark 2061 Macuco - Valinhos - SP - Brasil (19) 3881-9444 irisbsilva@eaton.com www.eaton.com.br
Crafmsa Compañía Regional de Aceros Forjados S. A. Ruta Nacional 07 - Km 698,5 Villa Mercedes - San Luis - Argentina 54 2657 430899 comercial@crafmsa.com.ar www.crafmsa.com.ar
Eletroforja Eletroforja Indústria Mecânica S. A. Avenida Fernando Ferrari 2060 Caixa Postal 1032 COHAB - Cachoeirinha - RS - Brasil (51) 3778-4500 vendas@eletroforja.com.br www.eletroforja.com.br
CyE Ingeniería CyE Ingeniería S. A. Avenida San Martín 4172 1417 Capital Federal - Buenos Aires - Argentina 54 11 4523-8033 ventas@cyeingenieria.com.ar www.cyeingenieria.com.ar
Engemasa Engemasa Engenharia e Materiais Ltda Rua Ernesto Cardinalli 333 Jardim Nova São Carlos - São Carlos - SP - Brasil (16) 3363-1500 engemasa@engemasa.com.br www.engemasa.com.br
Dana Albarus Dana Albarus S. A. Indústria e Comércio Rua Ricardo Bruno Albarus 201 Pav A - Sala B Distrito Industrial - Gravataí - RS - Brasil (51) 3489-3000 rodrigo.cardoso@dana.com.br www.dana.com.br
Engrecon Engrecon S. A. Estrada dos Romeiros 42501 Centro - Santana de Parnaíba - SP - Brasil (11) 4154-9004 engrecon@engrecon.com.br www.engrecon.com.br
Danny EPI Danny EPI Comércio Importação e Exportação Ltda Rua São Domingos do Prata 200 Vila Barros - Guarulhos - SP - Brasil (11) 3133-5766 danny@danny.com.br http://danny.com.br
Ensimec Ensimec Engenharia de Sistêmas Mecânicos Ltda Rua Doutor Pedro Zimmermann 7823 Itoupava Central - Blumenau - SC - Brasil (47) 3337-3390 web@ensimec.com www.ensimec.com
Debony Debony Usinagem de Precisão Ltda Rua Olívia Guedes Penteado 884 Socorro - São Paulo - SP - Brasil (11) 5687-7566 debony@debony.com.br www.debony.com.br
Establecimientos Metalúrgicos S. Becciu e Hijo Establecimientos Metalúrgicos S. Becciu e Hijo S. A. Brasil 1828 B1667HEP Tortuguitas - Buenos Aires - Argentina 54 02320491-281 info@becciu.com www.becciu.com
Denk Metalúrgica Denk Ltda Avenida São Bento 2000 Colonial - São Bento do Sul - SC - Brasil (47) 3631-9500 denk@denk.ind.br www.denk.com.br
Estam Forja Estam Forja 17 de Agosto 3338 Granadero Baigorria - Santa Fe - Argentina (0341 471-0415 cabe@arnet.com.ar
Diehl do Brasil Metalúrgica Diehl do Brasil Metalúrgica Ltda Rua Lagrange 171 Vila Socorro - São Paulo - SP - Brasil (11) 2164-0102 vendas@diehldobrasil.com.br www.diehlmetall.com Difran Difran S. A. Ruta 8 10.390 Loma Hermosa - Buenos Aires - - Brasil 54 11 4769-2874 difransh@yahoo.com.ar Driveway Auto Peças Driveway Indústria de Auto Peças Ltda Avenida Santa Emília 35 Jardim Santa Emília - São Paulo - SP - Brasil (11) 2334-9333 driveway@driveway.com.br www.driveway.com.br Eaton - Divisão de Transmissões
Estibadas SRL Estibadas SRL Ruta 29 s/n Caixa Postal 1980 - Km 4 Coronel Brandsen - Buenos Aires - Argentina 02223 44-4404 administracion@estibadas.com.ar www.estibadassrl.com.ar Etna Steel Etna Steel Indústria Metalúrgica Ltda Avenida Marechal Rondon 1.400 Centro - Osasco - SP - Brasil (11) 2181-0600 leandro.soares@etnasteel.com.br www.etnasteel.com.br EuroForj EuroForj S.R.L. Vélez Sarsfield 967 Villa Gobernador Gálvez - Santa Fe - Argentina 0341 492-2929 industriasfer@coopvgg.com.ar Famastil Taurus Ferramentas Famastil Taurus Ferramentas S. A.
RS 115 - km 38 3535 Caixa Postal 255 Centro - Gramado - RS - Brasil (54) 3295-9500 famastil@famastiltaurus.com.br www.famastiltaurus.com.br
(71) 3082-9559 fb@forjabahia.com.br www.forjabahia.com.br Forja Cordoba Forja Cordoba S.H Casilla de Correo 3 Montecristo - Córdoba - Argentina 0351 491-7801 ventas@forjacordoba.com.ar www.forjacordoba.com.ar
FBM Ferramentas Forjaria Brasileira de Metais Ltda Avenida Marginal s/n Caixa Postal 649 Recreio Campestre - São Carlos - SP - Brasil (16) 3368-5153 vendas@fbmferramentas.com.br www.fbmferramentas.com.br
Forja Keys Forja Keys S.R.L Calle 86 5829 San Martín - Buenos Aires - Argentina 54 11 4844-6985 info@forjakeys.com.ar
Ferkoda Ferkoda S.A. - Artefatos de Metais Estrada Guaraciaba 533 Sertãozinho - Mauá - SP - Brasil (11) 2106-2800 vendas@ferkoda.com www.ferkoda.com
Forja Pilar Forja Pilar – Metalúrgica H.T. Quinquela Martín 1664 Villa Rosa - Buenos Aires - Argentina 02322 49-4700 metalurgica_ht@yahoo.com.ar
Ferramentas São Romão Ferramentas São Romão Ltda Rua Manoel Carvalho Mol 71 Centro - Dom Silvério - MG - Brasil (31) 3857-1108 carlosvendas@saoromao.com.br www.saoromao.com.br
Forja Rio Forja Rio Ltda Rua Cordovil 103 Parada de Lucas - Rio de Janeiro - RJ - Brasil (21) 3391-1095 comercial@forjario.com.br www.forjario.com.br
Ferrum Noricum Ferrum Noricum Caixa Postal 25004 Itapuã - Vila Velha - ES - Brasil (27) 9731-1800 saurwein@gmail.com Flacon Flacon Conexões de Aço Ltda Avenida Senador Teotônio Vilela 8835 Jardim Casa Grande - São Paulo - SP - Brasil (11) 5979-6411 vendas@flacon.com.br www.flacon.ind.br Forbal Forbal Indústria e Comércio de Ferramentas Ltda Estrada Santa Bárbara 1700 Caixa Postal 64 São Cristovão - Flores da Cunha - RS - Brasil (54) 3297-6700 forbal@forbal.com.br www.forbal.com.br Forge Alloy Forge Alloy Indústria e Comércio Ltda Rua Joaquim Peixoto 228 Vila Formosa - São Paulo - SP - Brasil (11) 2301-2313 forgealloy@forgealloy.com.br www.forgealloy.com.br Forja Forja S.A. Ovidio lagos 5349 Rosario - Santa Fe - Argentina 0341 462-0101 empresa@forja.com.ar www.forja.com.ar Forja Atlas Forja Atlas S. A. Friedrichs 323/45 Llavallol - Buenos Aires - Argentina 54 11 4298-1778 info@forja-atlas.com.ar Forja Bahia Forja Bahia Ltda Via Ipitanga 329 Centro - Simões Filho - BA - Brasil
Forja São Leopoldo Forja São Leopoldo Ltda Rua Visconde de São Leopoldo 330 Vicentina - São Leopoldo - RS - Brasil (51) 3592-4391 forja@forjasaoleopoldo.com.br www.forjasaoleopoldo.com.br Forja Sudamericana Forja Sudamericana S.A. Int. Federico P. Russo 4485 González Catán - Buenos Aires - - Brasil 02202 42-3800 info@forjasudamericana.com.ar www.forjasudamericana.com.ar Forja Zenon Forja Zenon Pereyra S.R.L. Iturraspe 2227 San Francisco - Córdoba - Argentina 03564 42-0416 stanfor@arnet.com.ar Forjafix Forjafix Elementos de Fixação Ltda Rua Maria da Salete Lemos Gonçalves 425 Estância São Francisco - Itapevi - SP - Brasil (11) 2110-8000 forjafix@forjafix.com.br www.forjafix.com.br Forjafrio Forjafrio Indústria de Peças Ltda Estrada Guaraciaba 1775 Vila Carlina - Mauá - SP - Brasil (11) 4547-6700 info@forjafrio.com.br www.forjafrio.com.br Forjaminas Forjaminas Indústria e Comércio Ltda Rua Visconde de Itaboraí 310 Jardim Industrial - Contagem - MG - Brasil (31) 2564-4144 robson@forjaminas.com.br www.forjaminas.com.br
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Diretório Comercial de Forjarias Diretório das empresas: Veja aqui as empresas em ordem alfabética
Forjapar Forjapar Ltda Avenida Brasília 5445 Duquesa I (São Benedito) - Santa Luzia - MG - Brasil (31) 3641-6500 forjapar@forjapar.com.br www.forjapar.com.br
Gedore Ferramentas Gedore do Brasil S. A. Rua Vicentina Maria Fidélis 275 Vicentina - São Leopoldo - RS - Brasil (51) 3589-9200 gedore@gedore.com.br www.gedore.com.br
Indústria Steola Indústria Steola Ltda Rua Paulo Steola 50 Jardim Santa Francisca - Guarulhos - SP - Brasil (11) 2475-6680 steola@steola.com.br www.steola.com.br
Manforja Manforja Indústria e Comércio Ltda Estrada do Tronco 2000 Veraneio Maracanã - Itaquaquecetuba - SP - Brasil (11) 4641-4104 manforja@manforja.com.br www.manforja.com.br
Forjaria Fio Forte Forjaria Fio Forte Ltda Rodovia BR-116 21977 Km 153 - CP 203 Salgado Filho - Caxias do Sul - RS - Brasil (54) 3222-8000 fioforte@fioforte.com.br www.fioforte.com.br
General Chains do Brasil General Chains do Brasil S. A. Rua Monte Castelo 80 Verde - Piracicaba - SP - Brasil (19) 3417-2800 suprimentos@generalchains.com.br www.generalchains.com.br
Industrial Rex Industrial Rex Ltda Rua Duque de Caxias 677 Centro - Braço do Trombudo - SC - Brasil (47) 3547-9999 rex@rex.com.br www.rex.com.br
Manufatura de Metais Magnet Manufatura de Metais Magnet Ltda Rua Xavier de Toledo 640 Paulicéia - São Bernardo do Campo - SP - Brasil (11) 4176-7877 magnet@mmmagnet.com.br www.mmmagnet.com.br
Forjas Mocam Forjas Mocam Indústria e Comércio Ltda Rua Joaquim José 1015 Fonte Grande - Contagem - MG - Brasil (31) 3398-1300 fmocam@gold.com.br www.forjasmocam.com.br
Gi-Re Gi-Re S. A. Intendente Loinas Este 391 Marcos Juárez - Córdoba - Argentina 03472 42-5194 info@gi-re.com.ar www.gi-re.com.ar
Industrias Reunidas Colombo Industrias Reunidas Colombo Ltda Rua Prudente de Morais 273 Centro - Pindorama - SP - Brasil (17) 3572-9000 claudenir@industriascolombo.com.br www.industriascolombo.com.br
Max Del Indústria Metalúrgica Max Del Ltda Rua Lúcia Mormito Biason 204 Sertãozinho - Mauá - SP - Brasil (11) 4544-1600 maxdel@maxdel.ind.br www.maxdel.ind.br
Forjas Taurus Forjas Taurus Ltda Avenida São Borja 2181 Rio Branco - São Leopoldo - RS - Brasil (51) 3588-1099 vendas.fl@taurus.com.br www.taurusforjados.com.br
Grindar Grindar S. A. Esmeralda 980 2° D Capital Federal - Buenos Aires - Argentina 54-11 4311-3424 info@grindar.com.ar www.grindar.com.ar
Iperfor Iperfor Industrial Ltda Avenida Paulo Antunes de Moreira 2300 Distrito Industrial - Iperó - SP - Brasil (15) 3459-8010 iperfor@iperfor.com.br www.iperfor.com.br
Max Gear Auto Peças Max Gear Indústria e Comércio de Auto Peças Ltda Avenida Quinze de Dezembro 1230 Caixa Postal 319 Jardim Recreio - Bragança Paulista - SP - Brasil (11) 3404-9400 diretoria@maxgear.com.br www.maxgear.com.br
Forjasul Canoas Forjasul Canoas S. A. Indústria Metalúgica Rua Tupi 200 Igara - Canoas - RS - Brasil (51) 3477-3322 vendas@forjasul.com.br www.forjasul.com.br
Hassmann Metalúrgica Hassmann S.A. Avenida Doutor João Ito Snel 178 Centro - Imigrantes - RS - Brasil (51) 3754-1088 hassmann@hassmann.com.br www.hassmann.com.br
Italtractor Landroni Italtractor Landroni Ltda Rodovia Edgar Máximo Zambotto Km 79 Ponte Alta - Atibaia - SP - Brasil (11) 4417-7700 abatista@group-itm.com www.group-itm.com
Maxiforja Maxiforja Componentes Automotivos Ltda Rua Antônio Frederico Ozanan 1181 São Luis - Canoas - RS - Brasil (51) 2121-8900 maxiforja@maxiforja.com.br www.maxiforja.com.br
Forjatek Forjatek Indústria e Comércio de Produtos Metalúrgicos Ltda Avenida Papa João XXIII 2257 Galpão 6 Vila Noemia - Mauá - SP - Brasil (11) 4543-6118 forjatek@forjatek.com.br www.forjatek.com.br
ICS do Brasil ICS - International Component Supply Ltda Rodovia Anhanguera s/n Km 30 Polvilho - Cajamar - SP - Brasil (11) 4448-8200 ics@ics.ind.br www.ics.ind.br
Liga Leve Liga Leve Ltda Rua do Bosque 1621 Cj 1202 Barra Funda - São Paulo - SP - Brasil (11) 3864-5244 ligaleve@ligaleve.com.br www.ligaleve.com.br
Mecano Fabril Mecano Fabril Ltda Mecano Fabril 673 Presidente Altino - Osasco - SP - Brasil (11) 3652-5966 mecano@mecano.com.br www.mecano.com.br
Forjestamp Forjestamp S.A.I.C.F. Cno. San Antonio 5000 km 5 Córdoba - Córdoba - Argentina 54 351–4940402 jestamp@forjestamp.com.ar www.forjestamp.com.ar
IMBEL - Indústria de Material Bélico do Brasil IMBEL - Indústria de Material Bélico do Brasil Avenida Coronel Aventino Ribeiro 1099 Varginha - Itajubá - MG - Brasil (35) 3623-7222 spdc-fi@imbel.gov.br www.imbel.gov.br
Lipos Indústria Metalúrgica Lipos Ltda Avenida Queiroz Pedroso 138 Jardim Pedroso - Mauá - SP - Brasil (11) 4516-5000 vendas@lipos.com.br www.lipos.com.br
Formec Formec S. A. Ruta 9 5020 Km 694 Ferreyra - Córdoba - Argentina 0351- 4953727 ventas@formecsa.com.ar www.formecsa.com.ar
IMF Indústria Mineira de Forjados IMF Indústria Mineira de Forjados Ltda Avenida Doutor Messias Barros 300 Distrito Industrial Miguel de Luca Varginha - MG - Brasil (35) 3219-3800 imf@imf.ind.br www.imf.ind.br
Lontra Lontra Indústria Mecânica de Precisão Ltda Rua Filipa Moniz Perestrello 415 Vila Fachini - São Paulo - SP - Brasil (11) 5588-0222 lontra@lontra.com.br www.lontra.com.br
Menke & Cia Menke & Cia Tratamento Térmico Ltda Rodovia Anhangüera Km 111,5 Caixa Postal 88 Jardim Manchester (Nova Veneza) - Sumaré - SP - Brasil (19) 3864-1243 menke@menkecia.com.br www.menkecia.com.br
Francovigh Francovigh S. A. Avda. Ovidio Lagos 6298 Rosário - Santa Fe - Argentina 0341 462-1000 empresa@francovigh.com.ar www.francovigh.com.ar Futura Hnos Futura Hnos S. A. Lacarra 1256 Capital Federal - Buenos Aires - Argentina 55 11 4671-0300 info@futura-hnos.com www.futura-hnos.com.ar
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Inaforja Inaforja S. A. Fray Manuel de Torres Km 3,4 Luján - Buenos Aires - Argentina 02323-498773 info@inaforja.com www.inaforja.com Indústria Metalúrgica Pamisa Indústria Metalúrgica Pamisa Ltda Estrada Velha SP a Campinas - Caixa Postal 1287 Km 59 Centro - Jundiaí - SP - Brasil (11) 4526-1180 pamisa@dglnet.com.br www.pamisa.com.br
Merkes Merkes S.A Agustin Alvarez 1918 Florida - Buenos Aires - Argentina 55 11 4799-0038 merkes@ciudad.com.ar
LR Metalúrgica LR Indústria Metalúrgica Ltda Avenida Manoel Domingos Pinto 552 Parque Anhangüera - São Paulo - SP - Brasil (11) 3621-5044 lrforjaria@lrforjaria.com.br www.lrforjaria.com.br
Metalac SPS Metalac SPS Indústria e Comércio Ltda Avenida Itavuvu 4690 Jardim Santa Cecília - Sorocaba - SP - Brasil (15) 3334-3511 metalac@metalac.com.br www.metalac.com.br
MAHLE Hirschvogel Forjas MAHLE Hirschvogel Forjas S. A. Rodovia Presidente Dutra 12240 Km 190 Bela Vista - Queimados - RJ - Brasil (21) 2139-0600 forjas@forjas.com.br www.mahle-hirschvogel-forjas.com.br
Metalcoop Metalcoop Cooperativa de Produtos Industriais de Conformação Mecânica Praça Alvaro Guião 233 Estação - Salto - SP - Brasil (11) 4028-9600 metalcoop@metalcoop.ind.br www.metalcoop.ind.br
Diretório Comercial de Forjarias Diretório das empresas: Veja aqui as empresas em ordem alfabética
Metalforja Metalforja SRL Florentino Ameghino 421 Villa Martelli - Buenos Aires - Argentina 55 11 4709-5721 metalforja@metalforja.com Metaltork Metaltork Indústria e Comércio Ltda Rua Brejaúva 400 Vila Santa Rita - Diadema - SP - Brasil (11) 4070-5511 metaltork@metaltork.com.br www.metaltork.com.br Metalúrgica Canindé Metalúrgica Canindé Ltda Rua Jacira Ferrari de Oliveira 15 Jardim Matarazzo - São Paulo - SP - Brasil (11) 2214-9000 metalurgicacaninde@metalurgicacaninde.com.br www.metalurgicacaninde.com.br Metalúrgica Fey Metalúrgica Fey S. A. BR 470 Km 73,63 Estradinha - Indaial - SC - Brasil (47) 3281-7000 vendas@fey.com.br www.fey.com.br Metalúrgica Onix Metalúrgica Onix Indústria e Comércio Ltda Rua Indochina 61 - Jardim Fontana - Cotia - SP - Brasil (11) 4612-8044 onix@onixmetal.com.br www.onixmetal.com.br Metalúrgica Schwarz Metalúrgica Schwarz Ltda BR. 116 Km 78,7 Centro - Quatro Barras - PR - Brasil (41) 2106-8700 schwarz@schwarz.com.br www.schwarz.com.br Metalúrgica T.F Metalúrgica T.F Lisandro de la Torre 2338 Tronco del Talar - Buenos Aires - Argentina 55 11 4715-4534 metalurgica@metalurgicatf.com.ar Metalúrgica Tuzzi Metalúrgica Tuzzi S. A. Avenida Ceagesp 1630 Centro - São Joaquim da Barra - SP - Brasil (16) 3810-7000 marketing@tuzzi.com.br www.tuzzi.com.br Metalúrgica Varb Metalúrgica Varb Indústria e Comércio Ltda Estrada da Aldeinha 312 Alphaville Empresarial - Barueri - SP - Brasil (11) 4191-1671 compras@varb.ind.br www.varb.ind.br Micheletto Indústrias Micheletto S. A. Avenida Guilherme Schell 10.740 Centro - Canoas - RS - Brasil (51) 2123-4111 vendas@micheletto.com.br www.micheletto.com.br MJ Mohr Metalúrgica MJ Mohr Ltda Rua Jaguará s/n
Ilha da Figueira - Guaramirim - SC - Brasil (47) 3373-0020 mjmohr@mjmohr.com.br www.mjmohr.com.br MTP Metalúrgica MTP Metalúrgica de Tubos de Precisão Ltda Avenida Monteiro Lobato 3321 Vila Miriam - Guarulhos - SP - Brasil (11) 2146-4111 mtp@mtp-tubos.com.br www.mtp-tubos.com.br Müller Forjados Müller Forjados Ltda Avenida Paulo Antunes Moreira 2405 Distrito Industrial - Iperó - SP - Brasil (15) 3459-8070 comercial@muller.com.br www.muller.com.br MVA Indústia MVA Indústia e Comércio Ltda Rua Gustavo Barroso 123 Chácara Parreiral - Serra - ES - Brasil (27) 3348-0522 contato@mvabrasil.com.br www.mvabrasil.com.br MWL Rodas e Eixos MWL Brasil Rodas e Eixos Ltda Rodovia Vito Ardito s/n Km 01 Jardim Campo Grande - Caçapava - SP - Brasil (12) 3221-2400 contato@mwlbrasil.com.br www.mwlbrasil.com.br Naschold Naschold Elementos de Fixação Indústria e Comércio Ltda Rodovia Senador Laurindo Dias Minhoto Km 04 Caixa Postal 61 Centro - Capela do Alto - SP - Brasil (15) 3267-2042 comercial@naschold.com.br www.naschold.com.br
Av. Juan Manuel de Rosas 11.466 Laferrere - Buenos Aires - Argentina 54 11 4626-1117 info@forjaporcario.com.ar www.forjaporcario.com.ar
Estrada dos Romeiros 2728 Vila São Silvestre - Barueri - SP - Brasil (11) 4161-2453 kl_vendas@rayton.com.br www.rayton.com.br
Perfipar Perfipar S. A. Manufaturados de Aço Rua Fagundes Varela 2041 Jardim Social - Curitiba - PR - Brasil (41) 3360-8888 perfipar@perfipar.com.br www.perfipar.com.br
Rex Máquinas e Equipamentos Rex Máquinas e Equipamentos Ltda Rua Duque de Caxias 50 Centro - Braço do Trombudo - SC - Brasil (47) 3547-9000 fornos@rexmaquinas.com.br www.rexmaquinas.com.br
PLP PLP - Produtos para Linhas Preformados Ltda Avenida Tenente Marques 1112 Polvilho - Cajamar - SP - Brasil (11) 4448-8000 plp@plp.com.br www.plp.com.br
Rodafuso Parafusos Esperança Indústria e Comércio de Forjados Ltda Avenida Padre Anchieta 740 V. Jordanópolis - São Bernardo do Campo - SP - Brasil (11) 2148-5500 rodafuso@rodafuso.com.br www.rodafuso.com.br
Polimec Polimec Indústria e Comércio Ltda Rodovia Campinas-Monte Mor Km 6,5 SP-101 Jd. Nossa Senhora de Fátima - Hortolândia - SP - Brasil (19) 3809-9500 polimec@polimec.com www.polimec.com
Romagnole Produtos Elétricos Romagnole Produtos Elétricos S. A. Rodovia BR 376 s/n Km 394 Parque Industrial - Mandaguari - PR - Brasil (44) 3233-8000 ferragens@romagnole.com.br www.romagnole.com.br
Porpora Hnos Porpora Hnos SRL. Avda. 25 de Mayo 1224/40 Lanús Oeste - Buenos Aires - Argentina 54 11 4239-9000 aporpora@porpora.biz www.porpora.biz
Rosaforj S.A.I.C. Rosaforj S.A.I.C. Av. Ovidio Lagos 6931 Rosario - Santa Fe - Argentina 0341 463-0426 gustavo.naranjo@rosaforj.com.ar
Porpora do Brasil Porpora do Brasil Comércio Importadora e Exportadora Ltda Rod. BR 376 12800 - Km 616 São José dos Pinhais - PR - Brasil 41 3035 0700 sac@porporabrasil.com www.porporabrasil.com
Rubol Rubol S.A.I.C.F Ruta 9 Km 695 Ferreyra - Córdoba - Argentina 54 0351 497- 4070 info@rubol.com.ar www.rubol.com.ar Rud Correntes Rud Correntes Industriais Ltda Rua Andreas Florian Rieger 381 Vila Bela Flor - Mogi das Cruzes - SP - Brasil (11) 4723-4944 rud@rud.com.br www.rud.com.br
Neumayer Tekfor Automotive Brasil Neumayer Tekfor Automotive Brasil Ltda Avenida Arquimedes 500 Jardim Guanabara - Jundiaí - SP - Brasil (11) 2152-4878 info@neumayer-tekfor.com.br www.neumayer-tekfor.com.br
Prensametal Prensametal S.A Av. Los Quilmes 930 Bernal - Buenos Aires - Argentina 54 11 4252-4446 info@prensametal.com.ar www.prensametal.com
NFP NFP Automotive Ltda Avenida Conselheiro Julius Arp 440 Centro - Nova Friburgo - RJ - Brasil (22) 2102-6452 jvasconcellos@nfpstg.com.br www.nfpautomotive.com.br
Presstécnica Presstécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Engenheiro Franco Zampari 220 Vila Euclides - São Bernardo do Campo - SP - Brasil (11) 3488-9200 presstecnica@presstecnica.com.br www.presstecnica.com.br
Onça Indústrias Metalúrgicas Onça Indústrias Metalúrgicas S. A. Rua F s/n 3ª Gb Lt 5/6 Qd 1 Macuco - Valinhos - SP - Brasil (19) 3211-9900 placas@onca.com.br www.onca.com.br
Primus Processamento de Tubos Protubo - Primus Processamento de Tubos S. A. Rua Campo Grande 3760 Inhoaíba - Rio de Janeiro - RJ - Brasil (21) 3461-4700 vendas@protubo.com.br www.protubo.com.br
Semeato - Unidade CSA CSA - Companhia Semeato de Aços Ltda Rodovia MG-10 Km 13,5 Distrito Industrial José Vieira de Mendonça Vespasiano - MG - Brasil (31) 3244-9700 luiz.lago@semeato.com.br www.csa.ind.br
Parafusos Ingepal Indústrias Gerais de Parafusos Ingepal Ltda Rua Gonçalo Luiz de Oliveira s/n Parque Industrial - Franco da Rocha - SP - Brasil (11) 2177-1200 ingepal@ingepal.com.br www.ingepal.com.br
Proxyon Tecnoperfil Taurus Proxyon Tecnoperfil Taurus Ltda Avenida Robert Kennedy 851 Jardim Calux - São Bernardo do Campo - SP - Brasil (11) 2199-5300 contato@proxyon.com.br www.proxyon.com.br
Semeato Indústria e Comércio Semeato S. A. Indústria e Comércio Rua Camilo Ribeiro 190 São Cristóvão - Passo Fundo - RS - Brasil (54) 2103-2800 comex@semeato.com.br www.semeato.com.br
Pedro Porcario e Hijos Pedro Porcario e Hijos S. A.
Rayton Industrial Rayton Industrial S. A.
Sidertécnica Sidertécnica Indústria e Comércio Ltda
Sada Forjas Sada Forjas Ltda Avenida Prefeito Alberto Moura 900 Distrito Industrial - Sete Lagoas - MG - Brasil (31) 3773-9924 sadaforjas@sadaforjas.com.br www.sadaforjas.com.br
Abril 2012 - www.revistaFORGE.com.br 49
Diretório Comercial de Forjarias Diretório das empresas: Veja aqui as empresas em ordem alfabética
Rua Bahia 64 Canhema - Diadema - SP - Brasil (11) 4070-5040 sidertecnica@sidertecnica.com.br www.sidertecnica.com.br
Avenida Presidente Wilson 2571 Parque da Mooca - São Paulo - SP - Brasil (11) 2219-7876 atendimento@tecstam.com.br www.tecstam.com.br
Siderúrgica Aliperti Siderúrgica J. L. Aliperti S. A. Estrada do Felipe 255 Alto da Boa Vista - Sorocaba - SP - Brasil (15) 3228-3666 molashelicoidais@aliperti.com.br www.alipertimolas.com.br
Tecforja Tecforja Ltda Avenida Paraná 2129 Cajuru do Sul - Sorocaba - SP - Brasil (15) 3235-1440 contato@tecforja.com.br www.tecforja.com.br
Sifco Sifco S. A. Avenida São Paulo 361 Vila Arens II - Jundiaí - SP - Brasil (11) 4588-1500 lsanchez@sifco.com.br www.sifco.com.br
Tecnofer Tecnofer S. A. Indústria e Comércio Anel Rodoviário - BR 262 Km 9,5 Santa Maria - Belo Horizonte - MG - Brasil (31) 2103-1866 tecnofer@tecnofer.com.br www.tecnofer.com.br
SüdMetal - Soluções Completas Grupo Süd Metal Rua Monte Castelo 1522 Caixa Postal 56 São Luiz - Sapiranga - RS - Brasil (51) 3275-1300 vendas@sudmetal.ind.br www.sudmetal.ind.br
Tecnofix Parafusos Tecnofix Indústria e Comércio Ltda Rod. Raposo Tavares Km 109,5 Sorocaba - SP - Brasil (15) 3221-3688 correio@tecnofixparafusos.com.br www.tecnofixparafusos.com.br
Sulmatre Matrizaria e Estamparia Sulmatre Matrizaria e Estamparia Ltda Rodovia BR 386 1041 Km 438 Berto Cirio - Nova Santa Rita - RS - Brasil (51) 3479-5342 sulmatre@sulmatre.com.br www.sulmatre.com.br
Tecnohard Tecnohard Indústria Metalúrgica Ltda Rua Emílio Fonini 521 (Lot Sanvitto II) Cinquentenário - Caxias do Sul - RS - Brasil (54) 3225-6464 direcao@tecnohard.ind.br www.tecnohard.ind.br
Tafor Buenos Aires Tafor Buenos Aires SRL. Ruta 29 Km 9 Brandsen - Buenos Aires - Argentina 54 11 5290-9282 info@tafor.com.ar www.tafor.com.ar
ThyssenKrupp Automotive Systems ThyssenKrupp Automotive Systems Industrial do Brasil Ltda Avenida Piraporinha 777 C Planalto - São Bernardo do Campo - SP - Brasil (11) 2172-6000 beatriz.sanches@thyssenkrupp.com www.tka-as.thyssenkrupp.com
Tassaroli Tassaroli S. A. Av. Mitre 3495 San Rafael - Mendoza - Argentina 54 26 2744-2200 central@tassaroli.com.ar www.tassaroli.com.ar Taurus Wotan Taurus Wotan Ltda Rua Nissin Castiel 605 Distrito Industrial - Gravataí - RS - Brasil (51) 3043-1488 engenharia@tauruswotan.com.br www.tauruswotan.com.br Tec Stam Forjaria e Estamparia Tec Stam Forjaria e Estamparia Ltda
Thyssenkrupp Bilstein Brasil Thyssenkrupp Bilstein Brasil Molas e Componentes de Suspensão Ltda Avenida Abrahão Gonçalves Braga 04 Vila Liviero - São Paulo - SP - Brasil (11) 2332-2400 alexandrebambergue@thyssenkrupp.com www.tkbilstein.com.br ThyssenKrupp Metalúrgica Campo Limpo Paulista ThyssenKrupp Metalúrgica Campo Limpo Paulista Ltda Avenida Alfried Krupp 1050 Jardim Europa - Campo Limpo Paulista - SP - Brasil (11) 4039-9000 sales.tkmcl@thyssenkrupp.com www.thyssenkrupp-metalurgica.com
ThyssenKrupp Metalúrgica Santa Luzia ThyssenKrupp Metalúrgica Santa Luzia S. A. Avenida Doutor Ângelo Teixeira da Costa 2164 Frimisa - Santa Luzia - MG - Brasil (31) 3649-5005 sales.tkmcl@thyssenkrupp.com www.thyssenkrupp-metalurgica.com Toyota Toyota do Brasil Ltda Avenida Piraporinha 1111 Piraporinha - São Bernardo do Campo - SP - Brasil (11) 4390-5261 falecom@toyota.com.br www.toyota.com.br Tuper Tuper S. A. Rodovia BR 280 Km 54 955 Alpino - São Bento Do Sul - SC - Brasil (47) 3631-5354 sicap@sicap.com.br www.tuper.com.br Uniforja Uniforja Cooperativa Central de Produção Industrial de Trabalhadores em Metalurgia Rua São Nicolau 210 Jardim Pitangueiras - Diadema - SP - Brasil (11) 4057-5817 presidencia@uniforja.com.br www.uniforja.com.br Valbormida Valbormida Brasil Metalurgica Ltda Avenida Fuad Assef Maluf 600 Jardim Bela Vista - Sumaré - SP - Brasil (19) 3803-9214 valbormida.brasil@valbormida.com www.valbormida.com Vedax Equipamentos Hidraúlicos Vedax Equipamentos Hidraúlicos Ltda Avenida Cachoeira 634 Vila Pindorama - Barueri - SP - Brasil (11) 4161-3597 comercial@vedax.ind.br www.vedax.ind.br Viemar Viemar Indústria e Comércio Ltda Avenida Jaime Vignoli 380 Anchieta - Porto Alegre - RS - Brasil (51) 3357-0700 sac@viemar.com www.viemar.com Villares Metals Villares Metals S. A. Rua Alfredo Dumont Villares 155 Nova Veneza - Sumaré - SP - Brasil (19) 3303-8000 metals@villaresmetals.com.br www.villaresmetals.com.br
Volani Volani Metais Indústria e Comércio Ltda Estrada Dona Francisca 11750 Caixa Postal 7154 Centro (Pirabeiraba) - Joinville - SC - Brasil (47) 3424-6276 volani@volani.com.br www.volani.com.br Vulcano Industrial Vulcano Industrial Ltda Rua Triunvirato 48 Cidade Líder - São Paulo - SP - Brasil (11) 2741-0266 vulcano@vulcano.com.br www.vulcano.com.br WHB Brasil WHB Brasil Ltda Rua Wiegando Olsen 1000 Cidade Industrial - Curitiba - PR - Brasil (41) 3341-1900 julianabv@whbbrasil.com.br www.whbbrasil.com.br Wieland Metalúrgica Wieland Metalúrgica Ltda Rua Mavilda Neves 76 Km 224 Rodovia Dutra Vila Augusta - Guarulhos - SP - Brasil (11) 2087-6190 engenharia@wieland.com.br www.wieland.com.br Yunque Industrial Yunque Industrial Ltda Avenida Jornalista Paulo Zingg 300 Jardim Jaraguá (São Domingos) São Paulo - SP - Brasil (11) 3901-8500 yunque@yunque.com.br www.yunque.com.br Zen Zen S. A. Rua Guilherme Steffen 65 Steffen - Brusque - SC - Brasil (47) 3255-2800 vendas@zensa.com.br www.zensa.com.br ZM ZM S.A Rua Cerâmica Reis 800 Bateas - Brusque - SC - Brasil (47) 3251-2900 marketing@zm.com.br www.zm.com.br
Tudo o que você precisa saber sobre a indústria de forjaria
A Revista Internacional da Forjaria 50
- Abril 2012
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Diretório Comercial de Forjarias Diretório das classificações: Veja aqui a classificação de cada uma das empresas listadas anteriormente
A. Friedberg
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Açoforja Indústria de Forjados
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Acument Brasil Sistemas de Fixação
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AESA
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Agrostahl
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Allevard Molas
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Alpino
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Apis Delta
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Arcab Chumbadores
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Arvin Meritor do Brasil
x
Assispar Parafusos
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Associated Spring
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ATG - Apex Tool Group Auto Forjas
Forjaria
Conformação a quente
Conformação a frio
Forjados em matriz fechada
Forjados em matriz aberta
Forjados de titânio
Forjados de não ferrosos
Forjados de aço ligado
In House
x
Aceros Angeletti
Açopeças Peças de Aço
Forjados de aço inoxidável
Forjados de aço
Forjados a quente
Forjados a frio
Empresas
Forjados a morno
Serviços
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Baumer
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Belenus
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Bellota Brasil
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Bellotto Ferramentas Agrícolas
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Birigui Ferro
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Blufix Arber
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Bollhoff Service Center
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Borlem Hayes
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Brasforging
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Brasforja
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Brasilamarras
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Brasimpar Indústria Metalúrgica Bussola Ferramentas Agrícolas
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Camacam Industrial
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Carmar Equipamentos
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Casa da Moeda do Brasil Cia. Argentina de Controles
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Cifal
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CINPAL
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Ciser
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Diretório Comercial de Forjarias Diretório das classificações: Veja aqui a classificação de cada uma das empresas listadas anteriormente
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Coforja
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Conesteel
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Corneta
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CPF Fixadores
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Crafmsa
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CyE Ingeniería
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Dana Albarus
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Debony
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Denk Diehl do Brasil Metalúrgica Difran
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Driveway Auto Peças
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Eaton - Divisão de Transmissões
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Eletroforja
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Engemasa
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Engrecon
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Ensimec
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Establecimientos Metalúrgicos S. Becciu e Hijo
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Estam Forja
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Estibadas SRL
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Etna Steel
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EuroForj
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Famastil Taurus Ferramentas
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FBM Ferramentas
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Ferkoda
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Ferramentas São Romão
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Ferrum Noricum
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Flacon
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Forbal
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Forja Bahia
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Forja Cordoba
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Forge Alloy
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Forja Forja Atlas
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Forja Keys
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Forjaria
Conformação a quente
Ciser Nedschroef
Conformação a frio
Forjados em matriz fechada
Forjados em matriz aberta
Forjados de titânio
In House
Forjados de não ferrosos
Forjados de aço ligado
Forjados de aço inoxidável
Forjados de aço
Forjados a quente
Forjados a frio
Empresas
Forjados a morno
Serviços
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Diretório Comercial de Forjarias Diretório das classificações: Veja aqui a classificação de cada uma das empresas listadas anteriormente
Forja Pilar
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Forja Rio
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Forja São Leopoldo
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Forja Sudamericana
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Forja Zenon
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Forjafix Forjafrio
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Forjaminas
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Forjapar
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Forjaria Fio Forte
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Forjas Mocam
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Forjas Taurus
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Forjasul Canoas
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Forjatek
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Forjestamp
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Francovigh
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Futura Hnos
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Formec
Forjaria
Conformação a quente
Conformação a frio
Forjados em matriz fechada
Forjados em matriz aberta
Forjados de titânio
In House
Forjados de não ferrosos
Forjados de aço ligado
Forjados de aço inoxidável
Forjados de aço
Forjados a quente
Forjados a frio
Empresas
Forjados a morno
Serviços
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Gedore
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General Chains do Brasil
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Gi-Re
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Grindar
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Hassmann
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ICS do Brasil
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Idelpa
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IMBEL - Indústria de Material Bélico do Brasil
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IMF Indústria Mineira de Forjados
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Inaforja
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Indústria Metalúrgica Pamisa
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Indústria Steola
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Industrial Rex
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Industrias Reunidas Colombo Iperfor
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Italtractor Landroni Liga Leve Lipos
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Lontra
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Forjaria
Conformação a quente
Conformação a frio
Forjados em matriz fechada
Forjados em matriz aberta
Forjados de titânio
In House
Forjados de não ferrosos
Forjados de aço ligado
Forjados de aço inoxidável
Forjados de aço
Forjados a quente
Forjados a frio
Empresas
Forjados a morno
Serviços
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LR Metalúrgica
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MAHLE Hirschvogel Forjas
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Manforja
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Manufatura de Metais Magnet
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Max Del
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Max Gear Auto Peças
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Maxiforja
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Mecano Fabril
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Menke & Cia
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Merkes
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Metalac SPS
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Metalcoop
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Metalforja
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Metaltork
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Metalúrgica Canindé
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Metalúrgica Fey Metalúrgica Onix
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Metalúrgica Schwarz
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Metalúrgica T.F
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Metalúrgica Tuzzi
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Metalúrgica Varb
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Micheletto
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MJ Mohr
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MTP Metalúrgica
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Müller Forjados
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MVA Indústia
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MWL Rodas e Eixos Naschold
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Neumayer Tekfor Automotive Brasil
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NFP
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Onça Indústrias Metalúrgicas
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Parafusos Ingepal
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Pedro Porcario e Hijos
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Perfipar
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PLP
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- Abril 2012
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Diretório Comercial de Forjarias Diretório das classificações: Veja aqui a classificação de cada uma das empresas listadas anteriormente
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Porpora Hnos
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Porpora do Brasil
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Prensametal Presstécnica
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Primus Processamento de Tubos
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Proxyon Tecnoperfil Taurus Rayton Industrial
Forjaria
Conformação a quente
Conformação a frio
Forjados em matriz fechada
Forjados em matriz aberta
Forjados de titânio
In House
Forjados de não ferrosos
Forjados de aço ligado
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Forjados de aço inoxidável
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Forjados de aço
Forjados a morno
Polimec
Forjados a frio
Empresas
Forjados a quente
Serviços
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Rex Máquinas e Equipamentos
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Rodafuso Parafusos
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Romagnole Produtos Elétricos
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Rosaforj S.A.I.C. Rubol
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Rud Correntes Sada Forjas
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Semeato - Unidade CSA
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Semeato Indústria e Comércio
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Sidertécnica
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Siderúrgica Aliperti
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Sifco
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SüdMetal - Soluções Completas
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Sulmatre Matrizaria e Estamparia
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Tec Stam Forjaria e Estamparia
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Tecforja
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Tafor Buenos Aires Tassaroli
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Taurus Wotan
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Tecnofer
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Tecnofix Parafusos
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Tecnohard
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ThyssenKrupp Automotive Systems
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Thyssenkrupp Bilstein Brasil
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ThyssenKrupp Metalúrgica Campo Limpo Paulista
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ThyssenKrupp Metalúrgica Santa Luzia
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Toyota Tuper
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Diretório Comercial de Forjarias Diretório das classificações: Veja aqui a classificação de cada uma das empresas listadas anteriormente
Valbormida
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Vedax Equipamentos Hidraúlicos
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Forjaria
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Conformação a quente
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Conformação a frio
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Forjados em matriz fechada
Forjados de não ferrosos
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Forjados em matriz aberta
Forjados de aço ligado
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Forjados de titânio
Forjados de aço inoxidável
x
Forjados de aço
Uniforja
In House
Forjados a quente
Forjados a frio
Empresas
Forjados a morno
Serviços
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Viemar
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Villares Metals
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Volani
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Vulcano Industrial
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WHB Brasil
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Wieland Metalúrgica
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Yunque Industrial
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