BRASIL
The International Journal Of Thermal Processing
Abr a Jun 2017
Guia dos Tratadores Térmicos V Edição do Guia Anual Traz Mais de 240 Empresas do Setor
52
10 Dicas ao Instalar um Sistema por Indução
40
Lãs Isolantes Para Elevadas Temperaturas - Parte I
44
Importância da Ciência no Entendimento de Falhas
48
Ajax Tocco Adquire a GH e Prevê Crescimento no Brasil 15 Consórcio Triboflex Une Montadoras, Universidade, Autopeças, Petrobras e FAPESP
16
A maior e mais conceituada revista da indústria térmica www.revistaih.com.br • www.sfeditora.com.br
Robusto Sistema de Transmissor/Sensor Sem Fio ZW-ED com Alto Desempenho e Alta Potência no Monitoramento de Temperatura, Umidade e Pressão Barométrica com Conexão Internet ou Ethernet
Receptor Sem Fio ZW-REC de Alta Potência com Conexão Internet ou Ethernet
TECNOLOGIA WIRELESS br.omega.com/wireless 0800-773-2874
EVENTOS 2017 Seminários, Cursos e Treinamentos 19-20 II SEMINÁRIO DE AQUECIMENTO POR INDUÇÃO NA Jul METALURGIA - Local: SENAI - Osasco/SP 23-24 V CURSO DE INTRODUÇÃO AO TRATAMENTO Ago TÉRMICO E METALOGRAFIA - Local: EATON - Valinhos/SP I SEMINÁRIO ENGRENAGENS 27-28 USINAGEM E TRATAMENTO TÉRMICO
Set
Local: Hotel Golden Park - Sorocaba/SP
29-30 V SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA DO FORJAMENTO Nov Local: Prensas Schuler - Diadema/SP
Confirmado para 2018 14-15 V SEMINÁRIO DE PROCESSOS DE TRATAMENTOS Mar TÉRMICOS - Local: FACENS - Sorocaba/SP Agência Oficial:
(19) 3288-0437 (19) 99395-6565 contato@grupoaprenda.com.br www.grupoaprenda.com.br
48
40
44
CONTEÚDO
ABR A JUN 2017 - NÚMERO 35
ARTIGOS 40
Tratamento Térmico por Indução
10 Considerações ao Instalar um Sistema de Aquecimento por Indução Brett Daly - Ambrell, uma empresa Ameritherm Co.; Scottsville, Nova Iorque - EUA O aquecimento por indução possui vantagens consideráveis para aplicações específicas quando comparado com os métodos comuns. A sua aplicação seria uma?
44
Materiais Isolantes, Refratários & Cerâmicos
Lãs Isolantes Para Elevadas Temperaturas: Classificação - Parte I Rick Sabol - RATH Inc. - Newark, Delaware - EUA
Nos anos 80, quando comecei a trabalhar com refratários, um contramestre de refratários da Aço Bethlehem me disse: “Não existem refratários ruins, você apenas os colocou no lugar errado”. Agora, pude perceber que ele estava certo em ambas as colocações. Não existem refratários ruins e 50 anos não é velho. 4 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
48
Caracterização & Teste Materiais
Importância da Ciência dos Materiais no Entendimento de Falhas Debbie Aliya - Aliya Metallurgical; Grand Rapids, Michigan - EUA
Com o passar dos anos tive muitas oportunidades de aumentar meu conhecimento no campo técnico. Também tive a chance de ensinar em diversas faculdades e universidades, como também modificar o material do curso de engenharia de materiais.
Na Capa
Extremidade de barra em processo de aquecimento por indução. Confira na página 40.
BRASIL
EQUIPE DE EDIÇÃO BRASILEIRA S+F Editora (19) 3288-0437 ISSN 2178-0110 Rua Ipauçu, 178 - Vila Marieta, Campinas (SP) www.sfeditora.com.br www.revistaIH.com.br Udo Fiorini Publisher, udo@revistaih.com.br • (19) 99205-5789 Sunniva Simmelink Diretora, sunniva@revistaih.com.br • (19) 99229-2137 Mariana Maia Diagramação, mariana@revistaih.com.br André Gobi Redação, andre@revistaih.com.br Marcelli Susaki Tradução, redacao@revistaih.com.br ESCRITÓRIO CORPORATIVO NOS EUA Manor Oak One, Suite 450, 1910 Cochran Road, Pittsburgh, PA, 15220, EUA Fone: +1 412-531-3370 • Fax: +1 412-531-3375 • www.industrialheating.com Darrell Dal Pozzo Senior Group Publisher, dalpozzod@bnpmedia.com • +1 847-405-4044 EDIÇÃO E PRODUÇÃO NOS EUA Reed Miller Publisher Associado/Editor - M.S. Met. Eng., reed@industrialheating.com • +1 412-306-4360 Bill Mayer Editor Associado, bill@industrialheating.com • +1 412-306-4350 Brent Miller Diretor de Arte, brent@industrialheating.com • +1 412-306-4356 REPRESENTANTE DE PUBLICIDADE NOS EUA
DEPARTAMENTOS 06 Índice de Anunciantes 10 Indicadores Econômicos 11 Eventos 12 Notícias 12 Pergunte ao Especialista: Retificação Centerless 17 Produtos 20 Serviços 45 Pergunte ao Especialista: Nitertação 52 Guia dos Tratadores Térmicos 55 Pergunte ao Especialista: Indução
ÍNDICE DE ANUNCIANTES Empresa
Pág.
Air Products do Brasil
35
www.airproducts.com/metals
Brasar Tratamento Térmico
11
www.brasar.com.br
Combustol Indústria de Fornos
10
www.secowarwick.com
Delphi Automotive Systems do Brasil
29
www.delphi.com
Duraço do Brasil Granulados
29
www.duracoluz.com
FEIMAFE 2017
41
www.feimafe.com.br
FENAF 2017
57
www.fenaf.com.br
Fornos Jung
38
www.jung.com.br
Grefortec
05
www.grefortec.com.br
Grupo Aprenda
03
www.grupoaprenda.com.br
MTC Trat
19
www.grupomtc.com.br
HEF-Durferrit
25
www.hef-durferrit.com.br
Hitachi High-Tech
31
www.hitachi-hightech.com
Infratemp
11
www.infratemp.com.br www.isaexpocampinas.org.br
ISA EXPO
37
Kathy Pisano Diretora de Publicidade, kathy@industrialheating.com +1 412-306-4357 - Fax: +1 412-531-3375
Kanthal
15, 27
DIRETORES CORPORATIVOS John R. Schrei Edição Rita M. Foumia Estratégia Corporativa Michelle Hucal Implementação de Conteúdo Michael T. Powell Criação Scott Krywko Tecnologia da Informação Lisa L. Paulus Finanças Scott Wolters Conferências e Eventos Marlene Witthoft Recursos Humanos Vincent M. Miconi Produção As opiniões expressadas em artigos, colunas ou pelos entrevistados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião dos editores. 6 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
Contato
www.kanthal.com
Keratech Soluções em Refratários
23
www.keratech.com.br
LMTerm
43
www.lmterm.com.br
Marwal Tratamentos Térmicos
11
www.marwal.com.br
Omega Engineering PhoenixTM Brasil Synergetica TAV Vacuum Furnaces
2ª Capa
br.omega.com
19
www.phoenixtm.com.br
47
www.synergeticasp.com.br
4ª Capa
www.tav-alto-vuoto.it
Tecnovip Instrumentos de Medição
13
www.tecnovip.com
Tecpropro
17
www.tecpropro.com
TekBrasil Comércio Internacional
23
www.tekbrasil.com.br
TTI Tratamentos Térmicos Industriais
43
www.ttiplasma.com.br
Tubotech 2017
70
www.tubotech.com.br
Villares Metals
3ª Capa
www.villaresmetals.com.br
Eficiência
Produtividade Sabedoria Conhecimento Informação Dados
36
28
Sensores
CONTEÚDO
ABR A JUN 2017 - NÚMERO 35
COLUNAS 08 Editorial EUA
Infraestrutura: Não É uma Opção
A administração de Trump criou uma lista de prioridades em infraestrutura com uma lista de cerca de 50 projetos totalizando pelo menos $137,5 bilhões.
09 Editorial Brasil
Guia dos Tratadores Térmicos
Destacamos o tradicional Guia dos Tratadores Térmicos, que traz mais de 240 empresas brasileiras prestadoras de serviços voltados para o setor de tratamentos térmicos.
21
Panorama Legal O que Muda com a Nova Lei
da Terceirização?
Cercada de muita expectativa e debates de parte a parte, foi finalmente promulgada a Lei nº 13.429/2017, que
regula, além do contrato de trabalho temporário, aqueles contratos conhecidos como de “terceirização”.
22
Combustão Combustão e ISO 50001 - Gestão de Energia
As incertezas mundiais quanto à disponibilidade e
custo futuro dos vetores energéticos e as preocupações crescentes com o dilema ambiental culminaram na instituição das normas ISO 14001 e ISO 50001.
24 Pesquisa e Desenvolvimento ou Será uma Realidade nos Veículos
Compósito É
O universo de aplicação de compósitos tem crescido muito e se ampliado para vários segmentos além do
automotivo, como por exemplo o setor de energia eólica, construção e aeroespacial.
26 Siderurgia Siderurgia
A Revolução da Informação e a
O acesso à internet tornou-se público e relativamente barato a partir de 1996, criando a possibilidade de contato direto entre leitores e publicações, sem intermediários.
28 Processos Térmicos 4.0
Fornos Contínuos 4.0
Como controlar a temperatura das diversas regiões do forno ou como selar ele para que perca a menor quantidade possível de calor pelas aberturas?
30 Recobrimento
Revestimento DLC em Componentes Automotivos
Os revestimentos DLC (Diamond Like Carbon) vêm sendo utilizados de forma crescente no segmento de componentes automotivos.
32 Soldas
Alívio de Tensões em Juntas Soldadas Novo!
O tratamento térmico de alívio de tensões é a mais importante operação para garantir a estabilidade de um conjunto soldado.
34 Simulação Computacional Dia a Dia
Simulação no
A simulação de tratamento térmico está relacionada à pesquisa, à engenharia do processo, às melhorias e reduções de custo em médio e longo prazos.
36 Doutor em Tratamento Térmico Bombas de Vácuo - Parte 2
Lastro de
Lastros de gás previnem a condensação do vapor dentro da bomba ao diluir o gás bombeado com o ar arrastado através da válvula de lastro. www.revistaih.com.br
ABR A JUN 2017 7
EDITORIAL EUA
Infraestrutura: Não É uma Opção
S
REED MILLER Associate Publisher/Editor +1 412-306-4360 reed@industrialheating.com
8 ABR A JUN 2017
e este tópico soar um pouco familiar, discutimos sobre infraestrutura no passado, incluindo novembro de 2008 antes de sabermos que Barack Obama foi eleito presidente. Infelizmente, a burocracia prevaleceu e o progresso foi lento. Naquele primeiro editorial definimos infraestrutura como rodovias/pontes, a matriz energética, sistemas de água potável e esgotos, diques e barragens, portos e eclusas. O governo - municipal, estadual e federal - é encarregado da manutenção e atualização de nossa infraestrutura. Curiosamente, olhando para os planos da atual administração, “imóveis” como escolas, hospitais e aeroportos também estão inclusos em sua definição de infraestrutura. É difícil saber por onde começar, mas pensamos ser informativo analisar como a situação está agora e o que a administração de Trump possa estar planejando. Uma carta recente da Aliança Americana de Produção para a então administração de Trump indica o seguinte: • Os EUA possuem 156.000 pontes deficientes, um atraso de investimento de $85,9 bilhões para rodovias, $200 bilhões perdidos anualmente em atividade econômica devido ao ineficiente transporte ferroviário; • Tempo gasto e/ou não aproveitado em dívidas de aeroportos americanos por volta de $8,1 bilhões em perdas anuais para a indústria de linhas aéreas; • Três em cada quatro votos (74%) dizem que projetos de grande infraestrutura, financiados com dinheiro do contribuinte devem ser construídos com materiais e mãode-obra americanos. Há muito a fazer e a administração de Trump criou uma lista de prioridades em infraestrutura. Nacionalmente, compilaram uma lista de cerca de 50 projetos totalizando pelo menos $137,5 bilhões. A administração antecipa que os gastos ultrapassarão
Industrial Heating
$150 bilhões em 2017 com expectativas semelhantes para os próximos dois anos. É um nível de pagamentos de até $411 milhões por ano. De uma maneira otimista espera-se que teremos o que o nosso dinheiro vale. Enquanto isso não ajudar todos os projetos de infraestrutura, os planos de Trump envolvem atrair investimentos do setor privado em troca de créditos em impostos federais. Acredita-se que este plano possa estimular aproximadamente $1 trilhão de investimentos privados em 10 anos. Talvez isso possa manter as contas em dia. Os democratas tiveram a sua própria proposta por $1 trilhão de contas em infraestrutura. Enquanto os meios possam ser diferentes, infraestrutura é claramente uma necessidade que interessa e envolve a todos. É importante que algo seja feito. Nada fazer não é uma opção. Um relatório de 2016 da Sociedade Americana de Engenheiros Civis, intitulado “Falha ao agir”, avaliou que gastos com a infraestrutura inadequada podem custar U$14 trilhões do PIB até 2040. As malhas ferroviárias de carga americanas compreendem esse fato, e a Associação Americana de Ferrovias recentemente estimou que $22 bilhões serão gastos em 2017 para manutenção e melhoria da rede ferroviária privada. O interessante e imprevisível fator é como determinar o uso futuro de algumas infraestruturas nacionais. Além das necessidades óbvias, melhoria na infraestrutura também é um problema de segurança nacional. É evidente que existe muito trabalho pela frente. Podemos não concordar totalmente com a melhor forma de alcançar o objetivo - maior ou menor intervenção do governo - mas nossa indústria e a economia no geral se beneficiarão enquanto projetos de infraestrutura forem empreendidos por todo os Estados Unidos. Isso não é opcional, portanto, mãos na massa!
EDITORIAL BRASIL
Guia dos Tratadores Térmicos
D
UDO FIORINI Editor 19 99205-5789 udo@revistaIH.com.br
estacamos nesta edição o tradicional Guia dos Tratadores Térmicos, que traz mais de 240 empresas brasileiras prestadoras de serviços voltados para o setor de tratamentos térmicos. Gostaria de chamar atenção para os artigos que apresentamos: “10 Dicas ao Instalar um Sistema por Indução”, que apresenta a vantagem do aquecimento por indução para aplicações específicas quando comparado com os métodos comuns. O segundo artigo, “Lãs Isolantes Para Elevadas Temperaturas”, mostra vantagens e desvantagens tecnológicas e econômicas relativas a uma aplicação específica. E, para completar, o artigo “Importância da Ciência no Entendimento de Falhas”, nos ajuda a compreender os conceitos básicos de ciências dos materiais e engenharia e os fatos fundamentais da relação entre estrutura e comportamento e como a estrutura é desenvolvida pela seleção de detalhes específicos de processo. Honrando o compromisso de sempre buscar novos conteúdos relevantes, estreamos nossa nova coluna de ‘Soldas’, assinada por Edson Urtado, abordando um tema interessante: alívio de tensões em juntas soldadas. O tratamento térmico de alívio de tensões é a mais importante operação para garantir a estabilidade de um conjunto soldado. Edson se junta ao rol de renomados colunistas da IH. As já tradicionais colunas, como sempre, estão ricas em informações e dicas técnicas. Não esquecendo dos eventos do setor, tivemos em 15 e 16 da Março a realização do IV Seminário de Processos de Tratamentos Térmicos, realizado na FACENS - Faculdade de Engenharia de Sorocaba, no interior de SP. Durante os dois dias, diversas palestras técnicas foram apresentadas aos participantes. A visita técnica foi realizada na INSER Indústria Comércio e Serviços Ltda, - empresa
do Grupo Dental Morelli - que atua na área de equipamentos e produtos dentários. Lá, acompanhados de monitores da empresa, os participantes puderam conhecer os diferentes processos de produção e fornos a vácuo em funcionamento. Destaco aqui a palestra proferida por Darrell Dal Pozzo, publisher das revistas Industrial Heating e Forge nos EUA, apresentando dados e um panorama sobre o mercado baseado em estudos do MTI (Metal Treating Institute). Dal Pozzo trouxe as principais informações do relatório elaborado pelo instituto, com previsões sobre o mercado de tecnologias térmicas nos próximos anos. Com certeza, dados importantes para os profissionais do setor. Outro evento que superou nossas expectativas foi o V Curso de Manutenção e Segurança em Fornos Industriais, realizado em 31 de Maio e 01 de Junho, em auditório da EATON, em Valinhos (SP). Com 16 excelentes palestras em dois dias de evento, cabe destaque à participação de Cláudio Goldbach com “A fascinante manutenção dos Fornos 4.0”, fazendo chegar mensagens por SMS de problemas em uma simulação de forno aos quase 80 participantes do curso. Outros destaques no primeiro semestre deste ano foram: a realização no mês de Maio da EXPOMAFE, patrocinada pela ABIMAQ , na São Paulo Exhibition e Convention Center, que mostrou excelente nível de visitantes e de negócios realizados, e a VIII Conferência Brasileira sobre Temas de Tratamento Térmico (TTT 2017), que reuniu trabalhos acadêmicos apresentando inovações para o setor. Promovido pela Metallum, o evento deste ano apresentou 58 trabalhos. Tradicionalmente, a revista Industrial Heating Brasil premia os 3 melhores trabalhos. Vale a pena conferir! Boa leitura! www.revistaih.com.br
ABR A JUN 2017 9
Indústria & Negócios
Novidades
INDICADORES ECONÔMICOS NÚMERO DE CONSULTAS
NÚMERO DE PEDIDOS
5,0
5,0
4,0
4,0
3,0 2,0
1,4
2,0
2,1
2,5
2,0 1,0
0,0
0,0
-1,0
-1,0
-2,0
-2,0
-3,0
-3,0
-4,0
-4,0
-5,0
-5,0 abr a jun/16
jul a set/16
out a dez/16
jan a mar/17
0,3
5,0 4,0
3,0 1,0
3,0 0,8
0,8
1,4
mudou de Janeiro para Março de 2017? Defina jul a set/16
out a dez/16
jan a mar/17
2,3
2) O número de pedidos de clientes mudou
-1,0
-1,0
-2,0
-2,0
-3,0
-3,0
-4,0
-4,0
-5,0
de Janeiro para Março de 2017? Defina um ponto 3) Como mudou a sua carteira de pedidos
1,7 0,6
0,5
1,0 0,0
jul a set/16
out a dez/16
jan a mar/17
de Janeiro para Março de 2017? Defina um ponto na escala entre -10 a +10. 4) Olhando o futuro próximo, na sua opinião, como deve se comportar o mercado da indústria de tecnologias térmicas nos próximos 30 dias?
-5,0 abr a jun/16
um ponto na escala entre -10 a +10.
na escala entre -10 a +10.
2,0
0,0
mercado de tecnologias térmicas. Foram feitas as seguintes perguntas aos cadastrados em
FUTURO
4,0
0,8
1,2
1) O número de consultas de clientes
CARTEIRA 2,0
0,9 0,1
nosso banco de dados:
abr a jun/16
5,0
com os nossos leitores quanto à tendência (de crescimento ou diminuição) dos números do
3,0
1,0
Confira o resultado da pesquisa de opinião feita
abr a jun/16
jul a set/16
out a dez/16
jan a mar/17
Defina um ponto na escala entre -10 a +10.
Combustol Fornos Indústria e Comércio Ltda Rua Alberto Belesso, 590 - Lote 3 - Qd C Parque Industrial II, Jundiaí (SP) (11) 3109-5900 vendas.jundiai@combustol.com.br www.combustol.com.br
10 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
Novidades
Indústria & & Negócios
EVENTOS Mais do que experiência. Serviço de qualidade!
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Setembro 19
Feimafe Expo Center Norte - São Paulo (SP) www.feimafe.com.br
ISA Expo Campinas Ginásio do Unisal - Campinas (SP) www.isaexpocampinas.org.br
Junho 26-29
Setembro 26-29
IX COBEF UNISOCIESC - Joinville (SC) www.eventos.abcm.org.br/cobef2017
FENAF 2017 Expo Center Norte, Pavilhão Branco - São Paulo (SP) www.fenaf.com.br
Julho 19-20 II Seminário de Aquecimento por Indução na Metalurgia SENAI - Osasco (SP) www.grupoaprenda.com.br
Julho 25-28 FIEE São Paulo Expo - São Paulo (SP) www.fiee.com.br
Agosto 21-24 Congresso Brasileiro de Aplicações de Vácuo na Indústria e na Ciência INPE - São José dos Campos (SP) www.sbvacuo.org.br
Agosto 23-24 V Curso de Introdução ao Tratamento Térmico e Metalografia EATON - Valinhos (SP) www.grupoaprenda.com.br
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Setembro 12-15 Intermach Parque da Expoville - Joinville (SC) www.intermach.com.br
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Setembro 27-28 I Seminário Engrenagens Usinagem e Tratamento Térmico Hotel Golden Park - Sorocaba (SP) www.grupoaprenda.com.br
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Outubro 03-05 Tubotech São Paulo Expo - São Paulo (SP) www.tubotech.com.br
Outubro 04-06 37º SENAFOR Hotel & Centro de Eventos Continental - Porto Alegre (RS) www.senafor.com
Novembro 29-30 V Seminário de Tecnologia do Forjamento Prensas Schuler - Diadema (SP) www.grupoaprenda.com.br A S+F Editora não se responsabiliza por alterações em data, local e/ou conteúdo dos eventos.
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ABR A JUN 2017 11
PERGUNTE AO ESPECIALISTA
#RETIFICAÇÃO CENTERLESS PERGUNTA: Em retificação centerless, só consigo boa estabilidade na precisão das peças, quando se forma a canaleta de desgaste na régua de apoio. Isso é correto? RESPOSTA: Isso não é o correto, muito embora esse conceito ainda persistapara a manutenção de sua precisão geométrica em circularidade ou cilindricidade durante a retificação. Nem mesmo com as réguas com apoio prismático, pois o único objetivo destas é permitir que as peças sejam conduzidas sem a ajuda das guias de entrada e saída dos rebolos, em especial para peças de pequenos diâmetros. Mas vejamos as desvantagens e prejuízos: a) Ela não auxilia em nada, na correção ou manutenção da precisão geométrica das peças retificadas, muito pelo contrário, desgaste na régua de apoio é sinônimo de esforço mecânico e, isso significa graves desvios de forma geométrica nas peças, com demanda de mais repasses, para se conseguir bons resultados; b) Afeta diretamente a rugosidade, pois o que seria uma linha de contato tangencial se torna uma área de contato, permitindo que os grãos soltos dos abrasivos e os micros cavavos gerados, se alojem ou passem por entre a peça e o apoio da régua especialmente, onde o sistema de filtragem do fluido refrigerante é deficiente, provocando assim, as marcas e riscos “unha de gato”, na superfície retificada e c) O desgaste da régua nesse processo, ocorre de modo exponencial e, a medida que essa área vai aumentando, fatalmente ocorrerão as trincas e quebras do metal duro, do qual são feitas a maioria dos apoios das réguas! Nesse caso, o processo de recuperação é de alto custo, envolvendo muitas vezes, a troca total do calço de MD. Angelo Valdir Lanza Pesquisador e Consultor na área de Usinagem por Abrasão, com especialização em Processos de Retificação e Brunimento de Alta Precisão. Especialista da empresa Robert Bosch - Brasil / Alemanha; Diretor da ATBA - Associação Técnica Brasileira de Abrasivos - sede: LAMAFE - USP São Carlos - SP.
NOTÍCIAS TTI - Tratamentos Térmicos Industriais inaugura unidade em Araquari (SC) A TTI - Tratamentos Térmicos Industriais, empresa que fornece serviços de tratamentos térmicos de metais e fabricação de equipamentos com know-how de profissionais que atuam no mercado desde 1992, inaugurou sua segunda unidade de negócios, na cidade de Araquari (SC). A empresa, que desenvolve soluções de tratamentos a plasma desde 2015 na unidade de Rolândia (PR), tem como principal tecnologia a nitretação a plasma, oferecendo também nitretação a vácuo e pós-oxidação, têmpera e revenimento. Com equipamentos automatizados e laboratório de análise, a TTI apresenta soluções com qualidade para seus clientes, atendendo aos mercados de ferramentais, injeção, extrusão e processamento de alumínio e plástico, conformação, forjamento, corte, dobra e repuxo, peças e componentes. Sua equipe profissional é composta por especialistas em engenharia de superfície, tratamentos térmicos e termoquímicos, engenharia para fabricação de Reatores de Plasma e equipamentos.
Combustol Fornos fornecerá dois fornos para metalúrgica do Peru A Combustol Fornos assinou recentemente contrato com uma empresa metalúrgica do Peru para fornecimento de dois fornos câmara de grande porte. O prazo para entrega em três meses foi um dos fatores decisivos para concretização do negócio. Os fornos foram projetados para serem aquecidos com gás natural e com capacidade de carga de 12 toneladas cada um em temperatura de até 1150°C, de acordo com a norma API-6A para processos de têmpera, revenimento, solubilização, recozimento e alívio de tensões de aços especiais. O sistema de combustão é composto por queimadores de alto rendimento monitorados por programadores digitais de chama e controlados por CLP-Controlador Lógico Programável. Os fornos possuem, além de interface homem-máquina, um Sistema Supervisório Combustol responsável pelo gerenciamento de todos os ciclos e processos de tratamentos térmicos. Os equipamentos apresentam elevado grau de tecnologia integralmente desenvolvida pela equipe da Combustol e consolidada pela experiência acumulada ao longo dos anos, a qual tem sido constantemente aplicada em fornos e equipamentos térmicos para a indústria brasileira.
Empresa da República Checa encomenda forno a vácuo da Seco/Warwick A Seco/Warwick fornecerá um forno a vácuo equipado com um sistema de remoção de gás de 10 bar para a Galvamet, uma empresa comercial de tratamento térmico da República Checa. O sistema foi projetado para várias aplicações, incluindo endurecimento e têmpera, recozimento, brasagem, entre outras. Será utilizado para aumentar a capacidade da Galvamet para o tratamento térmico de componentes aeroespaciais. É o sexto forno de uma linha projetada pela Seco/ Warwick e instalada nas instalações da Galvamet.
Indústria & Negócios
Novidades
NOTÍCIAS A importância do tratamento térmico para alcançar o maior rendimento das ferramentas A indústria metal-mecânica demanda aços com propriedades mecânicas e tribológicas mais exigentes, combinando baixos custos e melhor desempenho, o que motiva a contínua melhoria dos fatores que interagem em sua aplicação. A Villares Metals oferece aos clientes qualidade em aços e tratamento térmico, requisitos para alcançar o máximo rendimento e vida das ferramentas. Saber escolher o tipo correto de aço, na qualidade adequada é fundamental para a obtenção dos resultados esperados. Mas o emprego do melhor dos aços é apenas um dos fatores e isoladamente não poderá garantir a melhoria necessária de vida útil das ferramentas. São necessários outros cuidados que se estendem também às áreas de projeto, fabricação das ferramentas, tratamento térmico, operação de produção e manuseio das ferramentas. Especificamente em relação ao tratamento térmico, o Centro de Serviços de Tratamento Térmico (CSTT) da empresa revela a qualidade dos produtos traduzindo-a em propriedades finais dos produtos beneficiados. O CSTT possui fornos para tratamentos a vácuo, forno do tipo câmara para tratamento sob atmosfera controlada, fornos de revenimento com atmosfera neutra, máquinas de lavar peças para garantir isenção de resíduos que interfiram na qualidade superficial das peças tratadas, forno para revenimentos intercalados com tratamento criogênico e equipamento de nitretação a plasma.
Os tratamentos térmicos realizados pelo CSTT possuem uma padronização dos parâmetros de processo, que prima pela distribuição uniforme de temperatura e posterior resfriamento dos materiais beneficiados, além de um sistema de monitoramento e controle de temperatura na superfície e núcleo das peças durante todas as etapas do tratamento. Além disto, a Villares Metals possui um corpo técnico capacitado que está disponível para realizar melhorias em diversos processos, atendendo às necessidades mais exigentes de seus clientes.
Um dos fornos do Centro de Serviços de Tratamento Térmico da Villares Metals
ANALISADORES DE GASES Analisadores de gases para Emissões Ambientais
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Analisadores de gases para Combustão e Processos Térmicos
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ABR A JUN 2017 13
Indústria & Negócios
Novidades
NOTÍCIAS Fabricante de fornos alemã Linn High Therm passa a ter nova representação no Brasil A Tecpropro acaba de fechar um acordo com a empresa Alemã Linn High Therm (LHT) e passa ser sua nova representante na América Latina. A LHT é especialista em fornos com tecnologias avançadas especiais: fornos de fusão por indução, fornos com atmosferas especiais e a vácuo, fornos híbridos com aquecimento elétrico, por indução ou com micro-ondas, fazem parte do catálogo. A empresa atende sistemas de micro-ondas como secadores paras materiais sensíveis (filtros, cerâmicas, espumas e tecidos), fornos para assar pão sem casca, fornos com atmosferas especiais para cerâmicas e cristais, fornos a vácuo para materiais sensíveis, fornos de fusão a indução a vácuo ou com atmosfera protegida, sistemas híbridos para pesquisa e desenvolvimento ou sistemas para produtos nucleares e fluorescentes. Os fornos da LHT estão presentes mundo inteiro: em fábricas, laboratórios, empresas com tecnologias e produtos avançados, universidades e institutos científicos. No Brasil, a empresa entregou 252 fornos para diversas universidades em 2001, que só agora em 2017 solicitaram peças de reposição. Para mais informações, consulte as páginas da LHT e da Tecpropro: www.linn-high-therm.de e www.tecpropro.com.
Grupo Aprenda promove Inclusão Social no Seminário de Indução Para o II Seminário de Aquecimento por Indução na Metalurgia, que será realizado nos dias 19 e 20 de Julho, nas dependências do SENAI Osasco (SP), o Grupo Aprenda, em parceria com a CUFA (Central Única das Favelas de São Paulo), disponibilizou 10 vagas gratuitas para participação de pessoas residentes em comunidades carentes. Além de acompanharem todas as palestras técnicas de alto nível, os escolhidos pela CUFA também participarão da visita técnica às instalações da Escola SENAI “Nadir Dias de Figueiredo”. A escola dispõe de completos laboratórios de fundição, tratamento térmico, usinagem, impressão 3D, solda, eletricidade, moldes para materiais e mais. Oferece também Cursos de Aprendizagem Industrial e diversos outros cursos de curta duração. Para mais informações e inscrições: contato@grupoaprenda.com.br ou (19) 3288-0437. 14 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
Rota 2030 substitui o Inovar-Auto Como o Inovar-Auto termina em Outubro, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - MDIC - iniciou as discussões para o chamado “Novo Ciclo de Política Automotiva”. Assim, seu programa substituto é o Rota 2030, que tem como objetivo, de acordo com o MDIC, “estabelecer uma visão de longo prazo, com regras claras e previsíveis, para dar segurança aos investimentos e incentivar a competitividade da indústria nacional”. A Rota 2030 - Mobilidade e Logística: Integração às cadeias globais busca a integração competitiva da indústria automotiva instalada no Brasil no novo contexto global, diante da convergência das inovações tecnológicas com as mudanças no comportamento dos usuários que estão transformando a maneira como as montadoras desenvolvem e constroem os veículos. A ideia é que a indústria nacional chegue em 2030 com tecnologia equivalente à de mercados avançados, integração ativa na cadeia global de suprimentos, competitividade na produção dos principais sistemas automotivos e capacidade de desenvolvimento de projetos globais. Segundo o MDIC, a previsão é de que até 30 de Agosto todos os pontos do novo ciclo de política automotiva estejam concluídos.
Definido programa da Conferência Thermprocess 2017 O programa para a 2ª Conferência Internacional Thermprocess foi finalizado. Palestrantes internacionais de alto nível, como o professor Dr. Ernst Ulrich von Weizsäcker (Club of Rome), o Dr. Paul Rübig (Parlamento da UE) ou o Dr. Richard Mark Soley (Industrial Internet Consortium) garantem um programa eatraente. O evento será realizado nos dias 27 e 28 de Junho, no Hotel InterContinental, em Düsseldorf, Alemanha. A conferência de dois dias não tratará somente dos aspectos científicos e práticos da tecnologia de processos térmicos, mas também das condições gerais de política global, econômica e da indústria. Será apresentado o impacto da digitalização na indústria, além das últimas novidades de grupos de participantes industriais especialmente selecionados (por exemplo, fabricação de automóveis e indústria de processamento de metais) e novos modelos de negócios.
Indústria & Negócios
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NOTÍCIAS Ajax Tocco Magnethermic adquire a GH Electrotermia A Ajax Tocco Magnethermic, subsidiária da Park Ohio Holdings, anunciou a aquisição das ações da GH Electrotermia, S.A., com sede em Valência, na Espanha. A GH atua no desenvolvimento de projetos, fabricação e teste de equipamentos de aquecimento por indução e soluções de tratamento térmico, operando na Espanha, Brasil, Índia, Alemanha, China e EUA. Esta aquisição fortalece a posição da Ajax Tocco Magnethermic como player global de produtos de indução e adiciona tecnologias-chave a um já diversificado portfólio de capacidades de aquecimento por indução. Segundo Edison da Cunha Almeida, Gerente Regional do Grupo para o Brasil e América Latina e sócio diretor da Unica Consulting, a rede de centros de atendimento ao cliente da Ajax Tocco deve aumentar as vendas de equipamentos da GH e aprimorar os negócios globais de peças e serviços da nova empresa adquirida. Informa ainda que no Brasil a Ajax Tocco Magnethermic reiniciou operações em Março de 2016 e conta com uma fábrica localizada no município de Extrema (MG). A GH, por sua vez, está localizada no município de Cotia (SP) e opera no Brasil há mais de 20 anos. Com o objetivo de melhor atender seus clientes nos mercados do Brasil e América Latina, o grupo une forças com marcas tradicionais do mercado de indução tais como Pillar, Saet, Emmedi IEH, American Induction, Lectrotherm, Westinghouse, Foundry Service, Cycle Dyne , Intec Induction e agora GH Induction.
Hitachi High-Tech Steel do Brasil inaugurou centro de distribuição em SC
Membros das equipes japonesa e brasileira da Hitachi High Technologies
Foi inaugurado em Garuva (SC), em 16 de Março, o centro de distribuição de aços especiais da Hitachi High-Steel do Brasil. Convidados do Japão, da Hitachi High Technologies, e toda a gestão da empresa no Brasil estiveram presentes na inauguração. Os Srs. Junichi Hashimoto, vice-presidente da Hitachi High-Technologies Corporation, e Akihiro Imanishi, general manager da Hitachi High-Technologies Corporation vieram do Japão para a inauguração, que também contou com a presença do Prefeito da Cidade de Garuva, Rodrigo David e de clientes e parceiros de São Paulo e do Rio Grande Do Sul. A fala do Presidente da Hitachi High-Tech Steel do Brasl, Sr. Takashi Okamura, focou na missão da empresa: aumentar a produtividade da indústria no Brasil, ponto que já havia sido destacado por Shun Yoshida, responsável pelo tratamento térmico, em entrevista publicada pela Industrial Heating em Dezembro passado.
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ABR A JUN 2017 15
Indústria & Negócios
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NOTÍCIAS Consórcio Triboflex une montadoras, universidade, autopeças, Petrobras e FAPESP A acentuada utilização de etanol como combustível em automóveis no Brasil não encontra paralelo no mundo. Por conta de não poderem contar com resultados de pesquisas realizadas por suas matrizes situadas em outros países, montadoras e fabricantes de autopeças tiveram que desenvolver aqui tecnologias próprias, principalmente para atender aos requisitos que este combustível exige, especialmente quanto a durabilidade e desempenho das peças metálicas sujeitas à corrosão quando expostas ao álcool. Além da necessidade de melhorar o desempenho e durabilidade desses sistemas com os motores de última geração. Dentro deste conceito, começou a se formar em 2009 um grupo de pesquisadores que passou a se reunir no Departamento de Engenharia Mecânica da USP, em São Paulo. A ideia era pesquisar e compreender melhor os desafios tribológicos impostos aos motores Flex, ou seja, movidos também a Etanol. Liderados então pelo Prof. Dr. Amilton Sinatora, o grupo, originalmente com 5 empresas - Petrobrás, Volkswagen, Renault, Fiat e Mahle (mais tarde também entraria a Tupy) - e já sob a denominação de Consórcio Triboflex, entrou com o Projeto “Desafios Tribológicos em Motores Flex-Fuel” de pesquisa PITE (Pesquisa para Inovação Tecnológica) na FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). A pesquisa inicial se concentrou em estudar desgaste e lubrificação de anéis de pistão, camisas de cilindro, válvulas, assentos de válvula e buchas de biela. Utilizando a estrutura laboratorial existente na USP, que foi ao longo do tempo do projeto sendo substancialmente ampliada com equipamentos próprios aos estudos tribológicos, o grupo teve a forte participação de alunos bolsistas como mão-de-obra na realização dos ensaios e testes, que já era previsto dentro dos pontos iniciais do projeto. Como, por exemplo, Francisco José Profito, MEng., MSc., Ph.D., pesquisador no Laboratório de Fenômenos de Superfície (LFS), onde se desenrola o estudo. Ele próprio desenvolveu sua tese de doutorado sobre um programa de simulação numérica que avalia perdas por atrito e o desgaste em superfícies lubrificadas, que recebeu em Brasília o Prêmio CAPES de Tese 2016 (CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, fundação vinculada ao Ministério da Educação e Cultura) com menção honrosa de melhor tese em Engenharia Mecânica de 2015. Conforme ele, “uma contribuição importante do projeto foi a formação acadêmica, pois tivemos vários mestrandos e dou16 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
Na foto da esquerda para direta: Francisco José Profito, MEng., MSc., Ph.D., pesquisador no Laboratório de Fenômenos de Superfície (LFS), Udo Fiorini, editor da revista Industrial Heating Brasil e o Prof. Dr. Roberto Martins Souza
torandos, são pessoas que estão aí no mercado dando suas contribuições, pelo conhecimento acumulado aqui. Uma mão-de-obra especializada específica do projeto”. Os resultados apresentados por este grupo de pesquisadores brasileiros levantaram interesse da comunidade científica internacional para os resultados alcançados. Ao longo do desenrolar dos vários anos de pesquisa, vários eventos científicos como simpósios e cursos internacionais foram realizados em São Paulo, e resultados de pesquisas foram apresentados em publicações técnicas e eventos internacionais por membros do grupo. O Prof. Dr. Roberto Martins Souza, que atualmente coordena o grupo, relata sobre a pesquisa “O foco desse laboratório é não somente ter um mero ranqueamento de materiais ou de condições, mas ponto fundamental é saber o que está acontecendo em termos de atrito e desgaste. Na medida em que você tem um conhecimento fundamental você consegue resolver esse problema, mais o do lado e os outros próximos. É restrito ao dado em si e por essa linha que o TriboFlex está indo. Incorporar mais conhecimento fundamental, os fenômenos que estão acontecendo, as alterações que, lentamente, vamos entendendo”. O consórcio se reúne de forma bimensal. Nestas reuniões é aberto um espaço para que outras firmas interessadas tomem contato com os temas desenvolvidos no projeto Triboflex e possam verificar seu interesse em tomar parte no consórcio para sua nova edição, que se iniciará em 2018. Dentre as empresas interessadas está a filial brasileira do grupo francês HEF Durferrit que desenvolve camadas DLC (Diamond Like Carbon) para o recobrimento de componentes mecânicos visando a redução de desgaste e perdas por atrito.
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PRODUTOS Software Datapaq Furnace Tracker
Sistema de Visão para Processos
TekBrasil Comércio Internacional
Infratemp
O Software Furnace Tracker Insight Survey atende aos requisitos da AMS2750 e CQI-9. A interface traduz de forma gráfica e numérica os conceitos de análise solicitados pela CQI-9 do processo em análise. O software é fácil de ser configurado considerando os parâmetros solicitados pela CQI-9, podendo avaliar um arquivo de dados coletado ou com o coletor de dados fazendo aquisição de dados. Vários coletores de dados podem para levantamento em um mesmo processo, uma vez que o software pode gerenciá-los. O software Datapaq ainda realiza o teste TUS. www.tekbrasil.com.br
O sistema INFRACCTVB da Infratemp apresenta-se em invólucro de alumínio e suporta temperatura de até 175°C (opcional Vortex). Além de proteção mecânica e térmica, possui purga de ar integrada - o que impede a obstrução da lente - e por isso pode ser utilizada em diversas aplicações em ambientes industriais agressivos. Podem ser incorporadas câmeras Bosch IP ou analógica com diversas opções de lentes. A proteção é IP 65 e mede 225 x 150 mm (C x L). www.infratemp.com.br
Flow Heater - Aquecedor de Fluxo
A Air Products tem se tornado referência nos processos de tratamento térmico nos mais diversos mercados da indústria automobilística, de fabricação de materiais semiacabados ou equipamentos pesados, até a indústria aeroespacial. Atua com o cliente para desenvolvimento da atmosfera ideal, que se molda à necessidade específica de cada um. Aliada à segurança, oferece controle operacional de seu processo por meio de equipamentos de medição de fluxo de gases e misturadores apropriados, resultando em qualidade de produto, aumento da produtividade e eficiência em seu processo. www.airproducts.com.br
Kanthal
A Kanthal lançou no mercado mundial um sistema de aquecimento elétrico de fluxos gasosos limpos para temperaturas até 1100°C. O Kanthal Flow Heater oferece saída de gás de alta temperatura e eficiência de até 95%. O produto permite chegar a temperaturas de até 1100°C de saída de gás. Seu design permite estabilidade de temperatura (+/- 1°C) e eficiência de aquecimento. Outras características-chave são o design compacto e ampla gama de fluxos. Os aquecedores elétricos oferecem um ambiente de trabalho mais limpo, além de fácil instalação e menores riscos de segurança. www.kanthal.com
Atmosfera para Tratamento Térmico Air Products do Brasil
www.revistaih.com.br
ABR A JUN 2017 17
Indústria & Negócios
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PRODUTOS Pasta Protetiva para Cementação - Keracoat CB/S
Granulado para Cementação Sólida
Keratech Soluções em Refratários
Os granulados Duro Carbon da Duraço são agentes para cementação em caixa, que utilizam os processos convencionais de tratamento térmico, isto em meios sólidos. Podem ser empregados no beneficiamento de aço carbono comuns, ou mesmo aços de baixa, média e alta liga, permitindo o controle da profundidade de carbonetação. Os produtos dessa linha apresentam uma densidade aparente muito baixa, em torno de 0,5g/ cm³; já a perda por queima no primeiro uso é de aproximadamente 10%, reduzindo para 3-5% nas etapas seguintes. Duro Carbon é fornecido em duas composições diferentes: Granulado 300 com diâmetro em torno de 4,5 a 5,5mm; Granulado 310 com diâmetro próximo a 3,5mm. www.duracoluz.com
A Keratech possui tinta para proteção contra carbonetação nos processos de cementação ou descarbonetação, em processos de endurecimento, normalização, recozimento, forjaria e laminação, a temperaturas de até 1000°C. Possui coloração preta e pode ser facilmente removida com jatos de água pressurizados e escoamento após o tratamento. A base de solvente, possui secagem rápida, podendo ser aplicada por pincel. Oferece proteção em até 2mm de profundidade a partir da superfície em tratamento. www.keratech.com.br
Termopares
Duraço do Brasil
PhoenixTM Brasil
Analisador/Medidor de Gases
Os termopares da PhoenixTM são fabricados em conformidade com a ANSI MC96,1 (limites especiais de erro). O material de isolamento e os conectores são codificados por cores de acordo com o padrão IEC 60584. Para aplicações a baixas temperaturas (até 250 °C), tais como tintas líquidas e a pó na indústria de acabamento (cura de pintura), vários tipos de termopares estão disponíveis, incluindo os de fixação magnética para substratos em aço e os de elementos de fixação tipo garra para superfícies não-ferrosas. Para o ar e superfície estão disponíveis em ambos os tipos (magnético e garra). O termopar é projetado para suportar a utilização contínua e severa. www.phoenixtm.com/pt
Tecnovip Instrumentos de Medição
Forno Horizontal a Vácuo TAV Vacuum Furnaces
Ideal para as necessidades do tratamento térmico em vários campos da aplicação a vácuo. Rapidez, compactação, precisão e confiabilidade, este forno de vácuo da Tav oferece a resposta em termos de automação e flexibilidade operacional. Permite o carregamento fácil e rápido de diferentes volumes, oferecendo flexibilidade para as suas várias necessidades de produção ou aplicações em P&D. Você pode carregar o cesto do forno com as peças no exato local onde estiverem sendo processadas e, em seguida, transportá-lo da estação de trabalho para o forno. www.tav-vacuumfurnaces.com 18 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
O TEC-GA 12 da Tecnovip é pequeno, portátil e de baixo custo. Utiliza sensores eletroquímicos para a medição de gás carbônico, monóxido de carbono, oxigênio e tem o opcional de óxido de nitrogênio/óxidos de nitrogênio totais. Gases e faixas de medição: monóxido de carbono (mensurado) 0 a 20.000 ppm, gás carbônico (calculado) 0 a 25% Vol. oxigênio (mensurado) 0 a 25% Vol. NO (opcional) (mensurado) 0 a 1.000 ppm NOx (opcional) (calculado) 0 a 1.000 ppm Resolução: O2 - 0.01% CO - 1ppm CO2 - 0.01% NO - 0,1 ppm ou 1 ppm NOx - 0.1 ppm ou 1 ppm. www.tecnovip.com
Software de Simulação Synergetica Sistemas e Processos Industriais
A Synergetica disponibiliza na América do Sul o software ELTA (ELectroThermal Analysis), que permite o modelamento de processos de aquecimento por indução para as geometrias mais utilizadas através de uma interface bastante intuitiva. Tem aplicação na indústria e também na área de ensino, permitindo simulações que praticamente o equipara a um laboratório virtual para a disciplina de tratamento térmico. O ELTA 7.0 tem recursos de 2D para a simulação eletromagnética e térmica de geometrias retangulares tais como quadrados, placas e chapas. www.synergeticasp.com.br
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PRODUTOS Transmissores e Receptores Wireless Omega Engineering Brasil
A OMEGA™ lançou no Brasil os transmissores ZW-ED e os receptores ZW-REC com tecnologia sem fio. Estes dispositivos sem fio foram projetados para aplicações industriais exigentes em ambientes internos e também em áreas externas. O transmissor ZW-ED é compatível com IEEE 802.15.4 e opera a 2.4 GHz para alcançar um raio de até 1000 metros em campo aberto. Ele também é protegido por um NEMA 4 (IP65) policarbonato impermeável e resistente. Possui bateria com duração de dois anos. Já o receptor ZW-REC possui servidor web incorporado e também opera a 2.4 GHz para alcançar um raio de até 1000 metros. Ele pode se conectar com até 128 transmissores e da mesma forma que o ZW-ED. Ambos possuem Data Assurance. www.br.omega.com
Sistemas PhoenixTM para 'TUS’
(Teste de Uniformidade de Temperatura) Não há necessidade de resfriar o forno para colocação
do sistema - ele entra como sendo uma carga;
Sua precisão e formato dos relatórios atende e
ultrapassa as exigências das principais normas como CQI-9 / AMS2750.
IDEAL PARA FORNOS A VÁCUO E/OU TRATAMENTO TÉRMICO COM MERGULHO EM ÁGUA OU ÓLEO Treinamento e Assistência Técnica Especializada no Brasil (11) 2966-0033 - (11) 98265-0003 www.phoenixtm.com.br phoenixtm@phoenixtm.com.br
www.revistaih.com.br
PhoenixTM Phoenix Temperature Measurement
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Indústria & Negócios
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SERVIÇOS Nitretação Gasosa
Consultoria em Processamento Térmico
Delphi Automotive Systems do Brasil
LMTerm
A Delphi oferece serviços de nitretação gasosa atendendo às expectativas técnicas e comerciais de seus clientes. A qualidade dos serviços é garantida, uma vez que a empresa é certificada ISO 9001, ISO TS 16.949, ISO 14001, OHSAS 18001 e Norma CQI-9, além de contar com profissionais altamente capacitados e com vasta experiência. O serviço de nitretação gasosa engloba os seguintes processos: processo de nitretação a gás controlado; ciclos curtos, médios e longos. www.delphi.com
Contando com profissionais com mais de 10 anos de experiência em processamento térmico e uma grande rede de contatos e parceiros técnicos, a LMTerm fornece ao mercado serviços de consultoria nos mais diversos setores da indústria. A LMTerm oferece ao mercado um serviço completo de consultoria em tratamento térmico de metais e cerâmicas, desde o trabalho técnico acadêmico ao trabalho de chão de fábrica. www.lmterm.com.br
Revestimento PVD Certerss
Tratamento Térmico
TS Mogi Guaçu - Grupo Hef
MTC TRAT
A TS Mogi Guaçu oferece agora no Brasil as camadas CERTESSTM Carbon - DLC. Reconhecidamente superiores a outros tipos de revestimento PVD disponíveis no mercado, podem contribuir com a otimização dos tempos de ciclo em injeção de plásticos através da grande redução do nível de atrito. Além disso, estes revestimentos protegem os componentes destas ferramentas de danos inerentes à sua utilização, tais como: corrosão, desgaste abrasivo, cavitação, adesão do polímero injetado e de partículas ao molde, processos de limpeza do molde, entre outros. Por conta das extraordinárias propriedades dos revestimentos, como altíssima dureza e baixíssimo coeficiente de atrito, os moldes têm sua vida útil estendida substancialmente. www.tsmogiguacu.com.br
A MTC TRAT atende ao setor de tratamento térmico executando os serviços de austêmpera, têmpera e revenimento. O serviço de têmpera resulta em modificações na estrutura do aço, levando a um aumento da dureza, resistência ao desgaste e resistência à tração após o revenimento. Já a austêmpera é um tratamento isotérmico especial utilizado para materiais que não podem sofrer alterações dimensionais e necessitam de efeito mola, o processo consiste em aquecer o material até sua temperatura de austenitização, seguido de um resfriamento rápido em banho de sal fundido até a faixa de formação da bainita, é necessário permanência nessa temperatura até completa transformação. Utiliza-se para peças que necessitam de alta tenacidade (efeito mola). www.grupomtc.com.br
Cementação e Têmpera Marwal Tratamentos Térmicos
A Marwal dispões de seis fornos de banhos de sais, padronizados com o diâmetro de 700mm por 1200mm de profundidade, pré-distribuídos entre banhos neutros para têmpera e banhos de cementação para enriquecimento superficial de carbono variando de 0,1mm a 3,0mm de camada de penetração. As peças são emergidas em fornos com temperaturas que variam de 800°C a 1.100°C, sempre obedecendo às normas técnicas do aço utilizado na fabricação das peças a serem tratadas. Essas temperaturas são controladas por pirômetros que são calibrados e aferidos por profissionais da área que certificam e garantem a qualidade dos serviços prestados. www.marwal.com.br 20 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
Reforma de Indutores SMS Elotherm
A SMS Elotherm dispõe de oficinas para indutores e bobinas em todos os mercados importantes bem como no Brasil - com acesso direto ao seu laboratório metalúrgico. Com este know-how e a qualidade elevada dos reparos conforme especificação do fabricante original, a Elotherm atinge alta precisão de repetibilidade para os seus processos. Executa o reparo de seus indutores com a máxima rapidez. Com a inspeção, manutenção e recuperação regular, seus clientes reduzem comprovadamente os seus custos de processo. www.sms-elotherm.com
PANORAMA LEGAL
O que Muda com a Nova Lei da Terceirização?
C
LUIS FELIPE DALMEDICO SILVEIRA felipe@mtcadv.com.br www.mtcadv.com.br Sócio da MTC Advogados, bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP), com pós-graduação em Direito Privado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e em Direito Contratual pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), cursos nas áreas de Introdução à Economia, Economia Aplicada ao Direito, Teoria Econômica do Litígio, Teoria Econômica dos Contratos, Direito do Consumidor, Ética Empresarial e Gestão de Projetos, todos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), além de curso de Mergers & Acquisitions pela Georgetown/Lex Mercator.
ercada de muita expectativa e debates de parte a parte, foi finalmente promulgada a Lei nº 13.429/2017, que regula, além do contrato de trabalho temporário, aqueles contratos conhecidos como de “terceirização”. Esses contratos, como se sabe, são aqueles por meio do qual uma determinada organização transfere a um terceiro (“terceiriza”, portanto) parte de seu processo produtivo. Em termos nacionais, esse tipo de relação nasceu e se desenvolveu à margem da lei - não de forma absoluta, é verdade, dado que a estrutura jurídica do negócio se sujeitava, numa ótica “macro”, à normativa geral de contratos estabelecida pelo Código Civil e, de modo específico, aos dispositivos deste mesmo diploma que tratam dos contratos de prestação de serviços. Em relação aos trabalhadores, a relação era regida pela Súmula nº 331 do TST. Segundo ela, em resumo, a “terceirização” só é permitida, para efeitos trabalhistas, se destinada a execução de atividades-meio do contratante. Do contrário, formar-se-ia vínculo direto de emprego entre os empregados da empresa “terceirizada” e a empresa contratante. Além disso, a empresa contratante respondia subsidiariamente pelos débitos da empresa “terceirizada” com seus empregados evidentemente, essa é uma regra que só fazia sentido para as “terceirizações” consideradas regulares, isto é, relativas às atividades-meio; nas demais, o contratante era tido, repita-se, como empregador e, portanto, diretamente responsável pelos créditos do trabalhador. A Lei nº 13.429/2017 muda relativamente esse panorama. A partir de agora, “não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou sócios das empresas prestadoras de serviços, qualquer que seja o seu ramo, e a empresa contratante”. Como se nota, a expressão “qualquer que seja o seu ramo” deixa claro que a “terceirização”, agora,
é admitida de forma indiscriminada, sem exceção. Atividade-meio ou atividade-fim, todas admitem, assim, “terceirização”. Mas vale a ressalva: a Lei nº 13.429/2017 não revoga a CLT. O art. 3º da CLT, portanto, permanece vigente, de modo que, uma vez preenchidos os requisitos ali previstos para configuração de vínculo de emprego, este será reconhecido, independentemente da existência de um contrato de prestação de serviços.
“Vale a ressalva: a lei não revoga a CLT. O art. 3º da CLT, portanto, permanece vigente, de modo que, uma vez preenchidos os requisitos de vínculo de emprego, este será reconhecido.” Ou seja, de nada valerá, para fins trabalhistas, um contrato de “terceirização” se, ao mesmo tempo, a empresa contratante mantém relação de subordinação jurídica (direção) com os empregados da empresa “terceirizada” - ou seus sócios, nos clássicos e conhecidos casos de “pejotização” - e exigem que os serviços prometidos pela empresa “terceirizada” sejam prestados por certas, determinadas e específicas pessoas, e não pela organização. Havendo subordinação e pessoalidade, além dos demais requisitos do contrato de trabalho (habitualidade, onerosidade e alteridade), o vínculo de emprego será estabelecido, ainda que, insista-se, exista contrato de “terceirização”. O que não muda é a responsabilidade subsidiária da empresa contratante pelos débitos da empresa “terceirizada” junto aos seus funcionários. Essa responsabilidade, inclusive, alcança até as contribuições previdenciárias que, eventualmente, vierem a ser inadimplidas. www.revistaih.com.br
ABR A JUN 2017 21
COMBUSTÃO
Combustão e ISO 50001 - Gestão de Energia
N
FERNANDO CÖRNER DA COSTA fcorner@uol.com.br Doutor em Energia pela USP, Mestre em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos pela Mauá, Eng. de Segurança pela UERJ e Eng. Mecânico pela PUC-RJ, com 40 anos de experiência em processos térmicos industriais.
22 ABR A JUN 2017
o passado, a preocupação da humanidade com a eficiência energética restringiu-se aos períodos de escassez de energia, como crises e guerras, ocorrendo elevação substancial dos preços dos energéticos. Na 2ª Guerra Mundial, a escassez de combustíveis forçou o governo do Reino Unido, entre outras medidas, a editar o primeiro livro mais consistente do tema em 1944, “The Efficient Use of Fuel”, seguindo-se “The Efficient Use of Steam” em 1947 com edições e reimpressões posteriores. No Brasil não foi diferente. As duas crises sucessivas do petróleo, iniciadas em 1973 e 1979, acabaram por exigir a instituição da CICE (Comissão Interna de Conservação de Energia) pelo extinto CNP (Conselho Nacional do Petróleo - 1982) e disparar uma série de programas como PROCEL (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - 1985) e CONPET (Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural - 1990), instituir o GERE (Grupo Executivo do Programa de Nacional de Racionalização da Produção e do Uso de Energia - 1990), a Lei da Eficiência Energética (2001) e o PROESCO (Programa de Apoio a Projetos de Eficiência Energética 2006), reformulado em 2015 - BNDES Finem. Além disso, a DIPLAN (Diretoria de Planejamento do CNP) instituiu nos anos 80 a Pesquisa de Consumo de Energia, a qual estabelecia os parâmetros padronizando o levantamento de dados de forma a possibilitar a Programação de Racionalização e Otimização do Uso de Energia na Indústria. Tal obrigatoriedade aplicava-se às indústrias que consumiam acima de 5200 Gcal/ano de quaisquer fontes de energia, equivalente a 500 ton/ano de óleo combustível para usos energéticos, não se aplicando aos usos como matéria-prima (CNP, 1984 apud COSTA,
Industrial Heating
2013). Certamente esta foi a primeira tentativa oficial para gestão de energia no Brasil. Em 1985, o Ministério de Minas e Energia apresentou o primeiro Balanço de Energia Útil (base 1984), seguindo-se edições decenais posteriores. As incertezas mundiais quanto à disponibilidade e custo futuro dos vetores energéticos e as preocupações crescentes com o dilema ambiental culminaram na instituição das normas ISO 14001 (Gestão Ambiental) e ISO 50001 (Gestão de Energia), baseadas no modelo de melhoria contínua conhecido como PDCA (Plan, Do, Check, Act). As práticas para conservação de energia são ainda consideradas o meio mais eficiente e barato para a redução das emissões de carbono (OECD/EIA, 2009). Os principais tópicos quanto a potenciais colaborações do tema combustão nas indústrias, no processo de melhoria do desempenho energético, são os seguintes: • Monitoramento da combustão, através da análise contínua ou periódica dos produtos da combustão, permitindo através da regulagem dos queimadores otimizar a combustão e reduzir as emissões de frações combustíveis e poluentes. Se necessário, queimadores e sistemas de controle ineficientes deverão ser substituídos; • Recuperação de calor dos produtos da combustão após sua utilização primária para preaquecimento de ar de combustão ou de matéria-prima, bem como gerar vapor, aquecer fluidos térmicos e ar de processo. Além disso, tais produtos da combustão poderão ainda ser usados para gerar água fria através de ciclos de absorção; • Redução das perdas de calor estruturais, principalmente em fornos de operação descontínua, com a substituição de refratários de alta densidade por elementos de baixa carga térmica como fibras cerâmicas; • Redução das perdas de calor superficiais
COMBUSTÃO em fornos principalmente em processos térmicos contínuos; • Adensamento da carga de fornos que, além de maior eficiência térmica, pode proporcionar aumento de produtividade; • Redução das perdas de calor nos elementos transportadores da carga (correias, esteiras, rolos e mobílias) em fornos contínuos; • Substituição da matéria-prima por outra com menor demanda energética; • Balanceamento da tiragem dos produtos da combustão, de forma a minimizar a entrada de ar falso ou perda de gases quentes do processo térmico; • Troca da filosofia do aquecimento indireto, através de superfícies de troca térmica, por aquecimento direto geralmente exigindo a troca de combustíveis menos nobres como óleos residuais e lenha por gases combustíveis (GN Nás Natural; GLP - Gás Liquefeito de Petróleo); • Uso de oxigênio em queimadores, como enriquecimento do ar ou oxi-combustão, onde o aumento de produtividade costuma ser benefício adicional. Estes tópicos citados associados à metodologia da Norma ISO 50001 constituem uma ferramenta importantíssima para se atingir os objetivos propostos. Em recente pesquisa realizada pela ISO consta que já foram emitidos cerca de 12 mil certificados ISO 50001, segundo noticiado pela ABNT (2017). No Brasil, até o final de 2015, o número de empresas certificadas se aproximava de trinta (ABESCO, 2015). Concluindo, espera-se que naturalmente o número de empresas certificadas ISO 50001 cresça significativamente a exemplo do que ocorreu com a ISO 9001 e a ISO 14001. E a importância da participação do GN e do GLP como combustíveis de transição, possibilitando processos térmicos mais eficientes e ecológicos, é um processo irreversível. Referências [1] ABESCO (2015), consulta ao site em 09.04.2017: http://www. abesco.com.br/pt/iso-50001-gestão-de-energia/;; [2] ABNT (2017), consulta ao site em 09.04.2017: http://www.abnt.org.br/noticias/5000-iso-50001;
DATAPAQ:
O Estado da Arte em Termografia de Processos a Vácuo, Autoclaves e Fornos com Atmosfera A Datapaq / Fluke acaba de lançar no mercado mundial a versão de registrador com 10 e 20 canais, com um novo software que atrela dentro do ambiente do mesmo as normas vigentes para tratamento térmico, como a CQI-9 a AMS2750 que verificam e validam a uniformidade térmica dos diferentes tipos de fornos. Especialmente para o mercado Brasileiro lançou a telemetria com rádio frequência com aprovação e certificação da ANATEL.
[3] CNP (1984), Pesquisa de Consumo de Energia, apud COSTA, F. C. (2013), Gases combustíveis como alternativas à eletrotermia em aquecimento direto e calor de processo no setor industrial brasileiro, tese de doutorado, IEE – USP, pág. 190 a 211, 2013;
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[4] OECD/EIA - World Energy Outlook, 2009.
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PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
Compósito É ou Será uma Realidade nos Veículos?
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MARCO ANTONIO COLOSIO marcocolosio@gmail.com Diretor da Associação e Atividades Estudantis da SAE BRASIL; Chairperson do Simpósio SAE BRASIL de Novos Materiais e da Comissão de Materiais. Engenheiro Metalurgista e Doutor em Materiais pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - USP. Professor titular do curso de Engenharia de Materiais da Fundação Santo André, lecionando diversas disciplinas na área da Metalurgia. Colaborador e associado da SAE BRASIL com mais de 30 anos de experiência no setor automotivo nos campos de especificações de materiais, análise de falhas, P&D e inovações tecnológicas.
24 ABR A JUN 2017
aros leitores, nesta edição pretendo abordar um tema que está sendo constantemente discutido no setor automotivo em novos P&D e tem sido uma aposta de aplicação para um futuro próximo. Assim, dedico esta coluna ao assunto material compósito. Logo de saída, já relato um debate do uso correto desta palavra: se não deveria chamar material composto. Enfim, deixo esta parte para as autoridades em linguística decidirem. Começo esta discussão na tentativa de explicar se o material compósito é realmente uma aposta forte para aplicação no veículo em substituição às ligas de metais, como o alumínio e o aço, e complemento esta questão exclusivamente para o universo automotivo brasileiro, o qual tem um mercado muito específico, diferentemente dos mercados europeu e americano. Primeiramente, temos que pensar em termos de propriedades mecânicas e esta é uma pergunta da qual já se conhece parte e sabe-se que o material compósito pode atender muito bem às aplicações mais comuns dos metais. Cito o exemplo recente de novas peças da carroceria veicular, como o capô, que é normalmente fabricado em aço, alguns casos em alumínio e algumas opções em compósitos. A decisão de usar aço ou alumínio já foi discutida em colunas anteriores, mas a direção de se partir para compósitos é uma opção pouco explorada em nosso meio. Sabe-se que a quantidade de veículos produzidos é um dos fatores principais desta decisão, ou seja, para um específico tipo de compósito, como por exemplo o SMC (Sheet Moulding Compound - Compósito de Moldagem de Chapa), define-se uma regra para viabilizar o negócio, considerando a quantidade de peças produzidas por ano. Ou seja, para este caso específico, o número aproximado de até 80 mil peças/ano, o compósito é vantajoso economicamente. Já além desta quantidade, este produto passa a não ser vantajoso, devido ao
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efeito das amortizações do custo de ferramentais alcançadas nas aplicações em metais. Outros produtos de grandes interesses, como fibra de carbono, têm um forte apelo nas questões de segurança veicular[1] e criou-se uma demanda nos veículos de alto desempenho e esportivos, e a partir disso sabe-se que existe uma previsão estratégica no segmento automotivo global. Ou seja, este material já está sendo considerado em estudos de longo prazo para estar presente na produção de veículos de alta escala. Temos que considerar que os melhores resultados observados em crash test estão associados ao uso destes materiais, como explica a sua aplicação intensiva na Fórmula 1, e ainda em somatória as estas questões, o ganho e elevada eficiência energética obtida pela redução em massa nos produtos automotivos. O universo de aplicação de compósitos[2] tem crescido muito e se ampliado para vários segmentos além do automotivo, como por exemplo o setor de energia eólica, de construção e aeroespacial. No setor automotivo, os mais comuns estão na aplicação dos compósitos de fibra de vidro e talco. Outros mais ecológicos como as fibra naturais, por exemplo bambu e coco e aqueles mais avançados, com aplicação de nano argilas, do tipo montmorilonita [3], que fazem parte de vários estudos atuais em centros de pesquisas; materiais com emprego de nano celulose também têm sidos exploradas[4]. Dentro desta enorme gama de aditivos, ainda se agregam números na classificação do materialbase constituído por resinas, multiplicando-se exponencialmente para uma infinidade de opções poliméricas. Atualmente, toda questão em se viabilizar estes produtos esbarra inicialmente no fator comercial, ou seja, mesmo o produto tendo um desempenho estrutural superior, ainda é o custo o fator decisivo. Portanto, as oportunidades de P&D estão fortemente atreladas nas novas
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO rotas de manufaturas destes materiais, visando tornar estes produtos mais competitivos. Um outro ponto que precisa ser melhorado é o acesso à informação no sentido de apresentar as oportunidades de emprego destes materiais aos fóruns automotivos de projetos, que em via de regra acabam não explorando estas oportunidades, ou por falta de tempo ou desconhecimento do produto. Adicionando valor a esta questão, tenho presenciado estudos nas junções de compósitos com metais[5], como por exemplo as folhas de alumínio laminadas em folhas de compósitos diretamente nas linhas de laminação, obtendo uma alta produtividade e uma sinergia de benefícios e ainda novas propriedades mecânicas e físicas, como as de tenacidades, acústicas e térmicas, que são temas que precisam ser mais explorados nas comunidades acadêmicas. A melhor recomendação que devemos seguir seria o fortalecimento desta cadeia pela proximidade dos grandes produtores de materiais nesta área de compósitos aos centros de pesquisas, guiando para os novos avanços no setor de P&D e propor comparações contra os produtos metálicos que estão reinando livremente neste enorme segmento de peças automotivas. Lembrando que, na escala cronológica de aplicações de materiais neste setor, o aço
Líder mundial em tecnologia de banhos de sais
demanda atualmente em forte escala, posteriormente o alumínio terá sua vez e em um futuro, de médio a longo prazo, os compósitos terão sua oportunidade neste segmento. Mas nesta disputa, ainda vamos presenciar a forte presença dos metais se fortalecendo com novos produtos que ainda estão sendo desenvolvidos nos centros de P&D, sendo uma reação estratégica que pode até inibir o momento do compósito dentro do setor automotivo. Enfim, tudo isto faz parte de uma corrida contra o tempo, tratando de questões de interesses, oportunidades e investimentos. Muito obrigado e até a próxima coluna. Referências [1] http://feiplar.com.br/materiais/palestras/SAMPE/apresentacao/ senna.pdf; [2] http://www.owenscorning.com.br/pt-br/compositos-produtos-home; [3] http://www.ige.unicamp.br/espectrobauxita/montmorilonita. html; http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000862924; [4] http://www.inova.unicamp.br/sici/visoes/ajax/ax_pdf_divulgacao. php?token=yWk1BWUW; [5] www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18148/tde-30072010.../ VENTURINI.pdf.
- Sais para tratamentos térmicos e termoquímicos (nitretação, cementação, têmpera, revenimento, martêmpera , austêmpera,...) de metais ferrosos e não-ferrosos - Sais para transferência de calor - Sais para vulcanização de borracha - Sais para limpeza de superfícies metálicas - Produtos para oxidação negra a quente e a frio - Pastas para solda-brasagem - Pastas protetivas contra cementação e nitretação gasosa - Polímeros para têmpera e resfriamento de metais - Catalisadores de níquel para geradores endotérmicos e dissociadores de amônia - Granulados para cementação sólida - Produtos para boretação
DURFERRIT DO BRASIL QUÍMICA LTDA Av. Fábio Eduardo Ramos Esquivel, 2.349 - Centro - Diadema - SP Tel.: (11) 4070 7236 / 7232 / 7226 - Fax: (11) 4071 1813 www.durferrit.com.br www.revistaih.com.br
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SIDERURGIA
A Revolução da Informação e a Siderurgia
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ANTONIO AUGUSTO GORNI agorni@iron.com.br www.gorni.eng.br Engenheiro de Materiais pela Universidade Federal de São Carlos (1981); Mestre em Engenharia Metalúrgica pela Escola Politécnica da USP (1990); Doutor em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (2001); Especialista em Laminação a Quente. Autor de mais de 200 trabalhos técnicos nas áreas de laminação a quente, desenvolvimento de produtos planos de aço, simulação matemática, tratamento térmico e aciaria.
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primeira vez em que percebi a importância da informação técnica na siderurgia ocorreu bem no início de minha carreira. Nossa turma de engenheiros recém-contratados estava conhecendo o saudoso laminador de chapas grossas da COSIPA (Companhia Siderúrgica Paulista) justo no momento em que estava sendo realizada uma então novíssima laminação controlada de aço microligado. Meus companheiros de turma ficaram entusiasmadíssimos com a oportunidade. Mas eu, vindo da área de tratamento térmico, mal sabia o que estava ocorrendo. Obviamente fiquei alarmado e, naquela noite mesmo, tratei de me atualizar sobre o assunto. Não custa lembrar que, naquela época, há mais de 35 anos atrás, internet era coisa de Luke Skywalker. Em compensação, o Centro de Informação Siderúrgica do Instituto Brasileiro de Siderurgia (o atual Instituto Aço Brasil) então publicava o CIS-Documentação (CISDoc), um boletim mensal com os resumos dos artigos técnicos mais interessantes que haviam sido recentemente publicados. Bastou folhear alguns exemplares desse boletim para localizar alguns artigos interessantes sobre o assunto e solicitar cópias ao CIS para resolver a questão - providência cujo trâmite custou algumas semanas entre os envios de correspondência e processamento do pedido. Ficou a lição: durante muitos anos, toda semana eu ia religiosamente à biblioteca para ver as últimas edições dos periódicos da área de laminação a quente, onde eu atuo - um procedimento fundamental para quem lida com pesquisa e inovação. Assim era em 1982 e, talvez justamente pelo difícil acesso ao conhecimento, as usinas siderúrgicas estatais dispunham de magníficos Centros de Informações Técnicas, que procuravam, tanto quanto possível,
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manter livros e coleções de periódicos de todas as áreas de conhecimento que pudessem ser úteis às usinas e manter a memória técnica das inovações desenvolvidas na planta visando seu patenteamento ou, pelo menos, evitar que a roda fosse inventada mais de uma vez. Além disso, esses centros publicavam seus próprios boletins técnicos siderúrgicos, uma versão mais elaborada do CIS-Doc. Ainda assim, para os padrões de hoje, os recursos da época pareciam coisa da época das caravelas. Uma simples pesquisa bibliográfica sobre uma questão metalúrgica requeria numerosas e tediosas consultas aos boletins mensais do Metal Abstracts (em papel!) - que, muitas vezes, só conseguiam identificar alguns poucos artigos dentro do tema procurado, sendo que os mais interessantes geralmente eram escritos numa língua exótica, como servo-croata, russo ou chinês...
“O acesso à internet tornou-se público e relativamente barato a partir de 1996, criando a possibilidade de contato direto entre leitores e publicações” Mas essa situação digna do século XIX ia mudar rapidamente: os microcomputadores tornaram-se comuns em meados da década de 1980 e, já em 1987, a incipiente tecnologia digital da época permitia a execução de pesquisas bibliográficas diretamente na base de dados metalúrgica do METADEX - ainda que a custos muito altos, tanto da permissão para acesso a essa base, como da ligação telefônica internacional para estabelecer a comunicação dos dados. Portanto, nada de
SIDERURGIA estilo Glauber Rocha, “uma ideia na cabeça e um teclado na mão”: naquela época a estratégia de uma busca era exaustivamente elaborada e refinada manualmente no papel antes do “grand finale” digital. Os centros de informações técnicas sofreram bastante com a crise econômica dos anos 1980 e também com a privatização na década seguinte - uma vez que eles não executavam atividades-fim das usinas siderúrgicas, seus recursos e efetivos foram bastante reduzidos. Em compensação, o acesso à internet tornou-se público e relativamente barato a partir de 1996, criando a possibilidade de contato direto entre leitores e publicações, sem intermediários. Ainda assim, a digitalização plena das publicações demoraria a ocorrer, só se tornando comum alguns anos depois. E, embora cada revista possua seu motor de busca, o Google e sua versão acadêmica aumentaram enormemente as possibilidades de busca sobre informações técnicas. Hoje não mais preciso ir à biblioteca para saber o que está publicado no mundo - as próprias revistas me enviam o índice dos últimos artigos disponíveis. Não bastasse essa facilidade de busca e transferência de informações, o fim do comunismo e a globalização fizeram com que muitos países atrás da cortina de ferro se abrissem
para o mundo, passando a publicar seus artigos em inglês para que eles sejam aproveitados em escala global. O resultado foi um enorme aumento no número de trabalhos publicados em todas as áreas do conhecimento, particularmente de autores chineses. Mas o problema se inverteu: da falta passou-se ao excesso de informação, que se tornou uma commodity; saber selecionar o que ler passou a ser vital. A identificação e transferência de informações técnicas ficaram fáceis, mas uma coisa não mudou: o custo das cópias legais continua proibitivo para pessoas físicas. Por esse motivo, para apoiar a recente abundância de informação técnica disponível em escala global, surgiram recentemente os artigos do tipo “open access”, em que os autores, e não os leitores, pagam pela sua publicação, permitindo sua distribuição gratuita e de forma legal. Embora haja abusos - infelizmente há editoras que não fazem qualquer análise crítica dos artigos técnicos a serem publicados, desde que sejam devidamente pagas - há muito material útil publicado dessa forma. Mas ainda resta torcer para que a área de publicações técnicas siga o mesmo rumo do streaming de música e filmes, permitindo o amplo e livre acesso a acervos gigantescos mediante o pagamento de uma módica taxa mensal.
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PROCESSOS TÉRMICOS 4.0
Fornos Contínuos 4.0
U
CLAUDIO H. GOLDBACH chg@perfiltermico.com.br www.perfiltermico.com.br www.termia.net Engenheiro Químico com pós em Gerenciamento Ambiental na Indústria, ambos pela UFPR. Atualmente, é Diretor da Perfil Térmico Aquecimento e Isolamento Industrial Ltda. e da Termia Technology Corporation.
m determinado material passando por um túnel de calor e sofrendo transformações físico-químicas. Esse é o resumo de um processo térmico contínuo. Parece fácil, mas como gerar o calor, qual transportador suportará e como controlar a temperatura das diversas regiões do forno ou como o selar para que perca a menor quantidade possível de calor pelas aberturas? Estes são os desafios dos projetistas. No entanto, logo após o funcionamento dos fornos, estas responsabilidades acabam sendo transferidas para os usuários do equipamento, os quais têm as seguintes tarefas: produção, processo e manutenção. Por mais que documentação e treinamento sejam disponibilizados aos interessados, fatores como reposicionamentos, promoções e demissões, acabam alterando o quadro de usuários e invariavelmente as informações se perdem. E as consequências não são nada agradáveis: queda na produtividade, qualidade e na disponibilidade do equipamento. É neste ponto que a digitalização de equipamentos térmicos pode desempenhar
um importante papel. Sensores são instalados no forno, gerando dados que são apresentados ao operador, tornando-se informação. Esta informação acumulada gera conhecimento, o que levará à sabedoria operacional (Fig. 1).
Produtividade
Eficiência
“A inteligência artificial é o ramo da ciência da computação que se propõe a elaborar dispositivos que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e resolver problemas, enfim, a capacidade de ser inteligente.” Vamos tomar como exemplo um forno contínuo de lâminas de aço, as quais serão temperadas no óleo. As lâminas são colocadas na mesa de carregamento que possui célula de carga, indicando o peso que está sendo carregado. Pelo peso, o forno automaticamente ajusta a sua velocidade para que aquela massa seja corretamente aquecida. Com a variação da massa e da velocidade, os sensores de
Sabedoria
Conhecimento Informação Dados Sensores
Fig. 1. Pirâmide do Saber dos Processos 4.0 28 ABR A JUN 2017
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PROCESSOS TÉRMICOS 4.0 temperatura alteram a carga térmica do forno evitando falta ou sobra de energia. Ao mesmo tempo, o sistema calcula qual está sendo a eficiência térmica do forno. Com todas estas informações, o processista pode comparar a eficácia do tratamento com a eficiência energética do forno, maximizando esses dois indicadores. Esta análise de causa e consequência é registrada pelo sistema, o qual agora sugerirá essa ação em futuras análises. É a inteligência artificial o ramo da ciência da computação que se propõe a elaborar dispositivos que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e resolver problemas, enfim, a capacidade de ser inteligente. Além disso, o sistema monitora o comportamento das variáveis indicando o sintoma e sugerindo diagnósticos quando desvios são detectados. Por exemplo, a
temperatura do lado esquerdo está maior, então provavelmente o isolamento do lado direito foi danificado. Ou a pressão diferencial através do filtro do ventilador de ar tem aumentado, indicando que o filtro deve ser trocado. Com isso, a manutenção preditiva substitui a preventiva e a corretiva. Além do custo absoluto da preditiva ser menor, a maior vantagem está no aumento da disponibilidade do equipamento em função da redução do número de paradas. O negócio ainda pode se beneficiar de uma outra forma. Os dados dos sistemas da internet industrial são disponibilizados de forma transparente. Com isso, dados de produção e consumo podem ser integrados ao sistema de gerenciamento do negócio (ERP), alimentando o estoque, atualizando
custos, gerando os certificados de qualidade, como alguns exemplos. Ou seja, sonha em ter processos térmicos sábios? Comece com sensores e então suba a pirâmide passo a passo. Caso queira uma mãozinha, conte conosco.
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RECOBRIMENTO
Revestimento DLC em Componentes Automotivos
O PAULO VENCOVSKY paulo.pktec@gmail.com Engenheiro Metalurgista pela Escola Politécnica da USP; Mestre em Engenharia pela Escola Politécnica da USP; Pós-Graduado em Administração Industrial pela Fundação Vanzolini da USP. Sócio Proprietário da PKTec Consultoria Ltda com atuação em projetos voltados às áreas de Metalurgia e Engenharia de Superfície.
s revestimentos DLC (Diamond Like Carbon) vêm sendo utilizados de forma crescente no segmento de componentes automotivos, como por exemplo em pinos de pistão, anéis de pistão, tuchos, balancins, cames dos eixos de comando de válvulas, entre outros. Inicialmente, esta tecnologia era mais usada em carros de alto desempenho, tal como na Fórmula 1, mas a partir do ano 2000 o DLC vem gradualmente ganhando espaço e nos últimos anos já passou até a ser empregado em modelos de entrada de carros das principais montadoras. Em virtude de uma característica singular das camadas DLC, que é aliar alta resistência ao desgaste com baixo coeficiente de atrito, estas camadas elevam a otimização de motores a patamares não possíveis anteriormente, possibilitando o surgimento de motores muito mais compactos (menor peso, menor volume) através da utilização de componentes de dimensões menores, mas que suportam as mesmas cargas de componentes maiores em sistemas convencionais. Um exemplo típico do uso desta nova tecnologia são os motores turbo 1.0 com
potencia superior a 100 CV. DLC em Sistemas Lubrificados De acordo com a “Curva de Stribeck”, duas superfícies em contato com um movimento de deslizamento entre si em um meio lubrificado apresentam três regimes básicos de lubrificação, dependendo da viscosidade do lubrificante [η], da velocidade de deslizamento [s] e da pressão de contato [p]: 1. Limite: superfícies em contato direto; 2. Misto: superfícies parcialmente em contato; 3. Hidrodinâmico: superfícies sem contato direto. O que se pode verificar nesta curva (Fig. 1), olhando da esquerda para a direita, é que com baixas viscosidades do lubrificante, baixas velocidades de deslizamento e altas pressões de contato, existe uma sobreposição dos picos de rugosidade das superfícies e o coeficiente de atrito é comparativamente mais alto. À medida que as superfícies ficam mais afastadas, o contato dos picos de rugosidade vai diminuindo, até que não se tocam mais. Este equivale ao ponto de mínimo no gráfico. A partir daí, o coeficiente de atrito vai aumentando
Curva de Stribeck Coef. Atrito 2
1
3
η *S / P Regime
Limite
Misto
Hidrodinâmico
Fig. 1. Dilatação e contração de uma junta soldada 30 ABR A JUN 2017
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RECOBRIMENTO gradativamente devido às forças viscosas no lubrificante. Aplicando-se o revestimento DLC em pelo menos um dos lados do contato mecânico, devido à sua inércia química, sua dureza e sua característica deslizante, consegue-se deslocar o ponto de mínimo da curva para baixo e para a esquerda, ou seja, consegue-se uma transição para o regime hidrodinâmico com viscosidades menores do lubrificante, velocidades menores de deslizamento e pressões maiores de contato. Isso permite que sistemas com componentes revestidos trabalhem com mais eficiência, mesmo em condições mais agressivas. Além disso, o DLC ainda preserva a integridade física de um componente em condições de baixa lubrificação como, por exemplo, quando um motor acabou de ser ligado e o lubrificante ainda não está devidamente distribuído pelas superfícies em contato.
“O DLC vem gradualmente ganhando espaço e nos últimos anos já passou até a ser empregado em modelos de entrada de carros das principais montadoras” e mancal; • Eliminação da necessidade de buchas de bronze; • Viabilização do uso de óleos de baixa viscosidade; • Minimização de desgaste.
Aplicação de Revestimentos DLC Para se ter uma ideia do potencial do uso da tecnologia DLC, são apresentados alguns dos benefícios da utilização deste tipo de revestimento em componentes automotivos.
Tuchos e balancins flutuantes: • Redução de perdas por atrito gerando uma economia de até 3% de combustível; • Viabilização do uso de óleos de baixa viscosidade; • Minimização de desgaste.
Pinos de pistão e pinos de rolete de balancins roletados: • Minimização da tendência de caldeamento entre pino
Palhetas de bomba de óleo: • Minimização de desgaste.
EXCELÊNCIA NO FORNECIMENTO DE AÇOS ESPECIAIS A linha de produtos comercializada no Brasil inclui aços de alta liga para trabalho a quente, aços para trabalho a frio, para injeção plástica e aplicações gerais. Além disso, a empresa não se limita somente ao fornecimento do aço: assume integral responsabilidade sobre os tratamentos térmicos e tratamentos de superfície, além de suporte técnico na fabricação dos moldes e matrizes.
(47) 3033-0402
htsb.brasil.ww@hitachi-hightech.com - www.hitachi-hightech.com Av. Celso Ramos, 11.466 - Área Industrial Sul - Garuva/SC
Acesse a tabela completa de aços em: https://goo.gl/GldwBE www.revistaih.com.br
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SOLDAS
Alívio de Tensões em Juntas Soldadas
O
LUIZ GIMENES JR gimenes@infosolda.com.br Tecnólogo em soldagem, inspetor de soldagem CWI, engenheiro internacional de soldagem (IIW), especialista em materiais, atua na área de soldagem há 30 anos. Professor da FATEC-SP, Gerente Geral do INFOSOLDA e co-autor do livro SOLDAGEM (coleção Senai).
processo de soldagem é utilizado em grande parte dos processos modernos de fabricação, mas há uma consequência a ser considerada à soldagem: impõe uma tensão residual devido ao aquecimento e resfriamento localizado, principalmente proveniente dos processos por fusão ao arco elétrico. A Fig. 1 representa a deformação que ocorre em uma junta soldada, onde o esquema à esquerda representa dilatação provocada pelo aquecimento gerado pelo processo de soldagem e após o resfriamento há uma contração da solda localizada provocando uma deformação plástica na áreas adjacentes à solda no metal base, esquema do lado direito, formando assim, as tensões residuais. A força resultante deste processo é complexa e é difícil de se determinar com precisão seu grau de deformação e tensões residuais, pois há muitas variáveis envolvidas. Então, como podemos minimizar esse efeito causado no processo de fabricação? Quais são os fatores que influenciam na ocorrência das tensões residuais? Um dos fatores é a tensão residual introduzida
devido ao intenso aquecimento e resfriamento ocorrido em uma pequena área da região provocando uma concentração de tensões, que de acordo com uma série de variáveis principais podem fragilizar o conjunto soldado, reduzindo a vida útil de operação, ou tornando-se frágil onde poderá ocorrer fratura e o sistema entrar em colapso. O resultado das tensões residuais permanece após a solda ser executada. Por exemplo, a deformação dimensional da peça (empenamento) e torção, que se a peça estiver livre é notadamente observado, mas se o conjunto mecânico estiver travado ou constrito, haverá menor deformação, porém as tensões residuais continuaram a atuar neste conjunto com mais intensidade, podendo em algumas situações provocar uma fratura localizada. O tratamento térmico de alívio de tensões é a mais importante operação para garantir a estabilidade de um conjunto soldado. O tratamento térmico em metais é um conjunto de operações que envolve aquecimento, tempo de permanência em uma determinada temperatura e resfriamento sob condições controladas. Seu objetivo é melhorar as propriedades do
EDSON URTADO edson.urtado@gmail.com Frio
Quente
Engenheiro mecânico, especialista em soldagem e fabricação mecânica, atua na área de soldagem há 20 anos. Professor do SENAI-SP e de Cursos de pós-graduação em Engenharia de Soldagem.
Dilata
Contrai
Quente
Frio
Fig. 1. Dilatação e contração de uma junta soldada 32 ABR A JUN 2017
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SOLDAS 50
Tensão residual (kgf/mm2 )
Tempo de recozimento: 4h 40
35 kgf/mm3
30
Lim
ite d 49 e esc o kg f/m ame m3 n
21 kgf/mm
3
20
to
10 0 0
100
200
300
400
500
600
700
Temperatura de recozimento para alívio de tensões (ºC) Fig. 2. Gráfico demonstrativo de temperaturas e alívio de tensões
Fig. 3. Tratamento térmico em um vaso de pressão
material ou conferir-lhe características pré-determinadas. Na soldagem, o tratamento térmico para alívio de tensões permite reduzir a um limite mínimo e aceitável as tensões residuais, que conforme o código ASME devem ser atenuadas em no mínimo 80%, que é provocado pelas operações de soldagem e ou conformação mecânica. No gráfico da Fig. 2, pode-se observar que quanto maior a temperatura de alívio de tensões, maior será a queda das tensões residuais. Na temperatura de 700°C, muito próximo de A1, as tensões residuais chegam próximo de zero, ou seja, quando a temperatura ultrapassar a temperatura de recristalização do aço, as tensões serão eliminadas, porém há uma redução significativa da resistência mecânica. Portanto, normas limitam a temperatura do tratamento térmico de alívio de tensões entre 100°C à 150°C abaixo de A1. Assim, é possível conservar a resistência mecânica em níveis adequados e reduzir as tensões residuais a níveis que não interfiram no desempenho da junta soldada. Existem métodos mecânicos e térmicos para reduzir ou aliviar as tensões residuais. Os processos
restrição da junta, temperatura de pré-aquecimento, temperatura máxima de aquecimento durante o processo de soldagem e velocidade de resfriamento. Para a escolha do Tratamento Térmico de Alívio de Tensões (TTAT), há outras variáveis a serem consideradas, como a estabilidade dimensional. Se a estrutura estiver sujeita a solicitações severas de tensões, corrosão sob tensão e se o equipamento em serviço estiver com os elementos como amônia, hidrogênio e ácido sulfúrico (serviço letal). O alívio de tensões tem como principais benefícios aumentar a ductilidade, diminuir a dureza e melhorar as condições metalúrgicas da zona afetada pelo calor durante o processo de soldagem. Pode-se citar o exemplo da Fig. 2 para o uso de TTAT em um vaso de pressão de grandes dimensões, onde foi necessário o emprego do tratamento térmico em duas partes: forno convencional e posterior alívio de tensões localizado. Nas próximas edições será detalhado mais o uso do TTAT, como determinar as tensões residuais e aplicações práticas em estruturas metálicas, máquinas, vasos de pressão, caldeiras, conjuntos mecânicos e tubulações.
mecânicos mais usuais são o martelamento e vibração. Já os térmicos são o alívios de tensões, o recozimento a altas temperaturas e o alívio de tensões a baixas temperaturas, conhecido como envelhecimento. O alívio de tensões é análogo ao tratamento térmico de revenimento, geralmente feito após operação de têmpera em aços. Suas características são muito semelhantes, inclusive quando na ocasião da soldagem de aços temperados e revenidos, as temperaturas de tratamento devem ser inferiores a 50°C para garantir as propriedades mecânicas do aço. As temperaturas de patamar devem ser inferiores às temperaturas de recristalização do material (A1). Não confundir as operações de alívio de tensões com o tratamento de recozimento, pois suas temperaturas são mais elevadas. Os cálculos para determinar as tensões residuais são complexos e dependem de uma série de variáveis, onde as mais importantes são: a tensão de escoamento do material base na temperatura em que foi submetido, os elementos de liga e sua respectiva quantidade (%) no material base, a
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SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL
Simulação no Dia a Dia
E
RODRIGO LOBENWEIN rodrigo@sixpro.pro www.sixpro.pro Gerente comercial da SIXPRO Virtual&Practical Process, empresa especializada em simulação computacional. Graduado em engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com MBA em Gestão Comercial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), especializou-se em Engenharia de Vendas para a indústria e análise de custos de processos.
nquanto estávamos nos preparando para o IV Seminário de Processos de Tratamentos Térmicos, organizado pelo Grupo Aprenda nos dias 15 e 16 de Março deste ano, parecia ser óbvio que a nossa palestra seria sobre a simulação dos processos de TT. Se, na coluna anterior, comentamos sobre as barreiras encontradas pela simulação na indústria, uma das atitudes seguintes, certamente, seria ajudar a derrubar estas barreiras, promovendo a simulação por elementos finitos. Assim, utilizar a palestra para demonstrar, com exemplos práticos, como a simulação poderia ser benéfica, era um caminho que não requerera, até então, nosso olhar mais crítico e analítico sobre as necessidades da indústria. Contudo, ao assistir o primeiro dia de palestras constatamos que a realidade era outra: a simulação por elementos finitos
precisa sim quebrar barreiras, mas a simulação de propriedades de materiais, com o JMatPro®, se mostrou de necessidade mais imediata na indústria. Isto acontece devido às características de cada tipo de simulação e dos resultados que cada um proporciona. A simulação de tratamento térmico está relacionada à pesquisa, à engenharia do processo, às melhorias e reduções de custo em médio e longo prazos. Isto é, a simulação por elementos finitos é mais elaborada e mais robusta em termos de resultados. Já o JMatPro® tem se mostrado um software para o dia a dia nas empresas de tratamentos térmicos, sendo vários os motivos: a interface intuitiva dispensa treinamentos; a quantidade de parâmetros de entrada é relativamente pequena comparada com a enorme gama de informações, propriedades e
Tamanho do grão: 500 microns 600
Limite de escoamento (MPa)
500
400
300
200
100
0
0
100
200
300
400
500
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Temperatura (°C) Fig. 1. Limite de escoamento para um aço SAE 3310 resfriado a 0,1 °C/s (JMatPro®, versão 9.1) 34 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
700
800
SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL
1,0 0,9
Teor de carbono (p%)
0,8 Após 1º estágio Após 2º estágio
0,7 0,6 0,5 0,4 0,3
0
1
2
3
4
5
Profundidade (mm) Cementação em 2 estágios: A 900°C por 10h, com 1% de caborno na superfície A 890°C por 10h, com 1,0% de carbono na superfície Fig. 2. Simulação da quantidade de carbono a partir da superfície de um aço SAE 4140 após dois estágios de cementação (JMatPro, versão 9.1)
diagramas gerados com a simulação; o custo é relativamente baixo; o software é leve, dispensando investimento em hardware, e as simulações são rápidas (levam de alguns segundos a poucos minutos). Tudo isso torna o JMatPro® uma ferramenta
imprescindível na definição e na melhoria do processo industrial com rapidez e competitividade. Ferramenta essa que pode começar a ser utilizada imediatamente após liberada a licença, proporcionando a técnicos e engenheiros soluções e resultados
práticos em curtíssimo prazo. Mas, o que é o JMatPro®? Esta eficiente ferramenta é um software que simula propriedades e comportamentos dos mais diversos materiais, bastando entrar com parâmetros como a composição química, histórico de processamento e temperatura de austenitização, por exemplo, para se obter tendências de comportamento através de diagramas e curvas. Apenas como exemplo, a Fig. 1 mostra a variação do Limite de Escoamento em função da temperatura para um aço SAE 3310. Já a Fig. 2 mostra a espessura da camada cementada para um aço SAE 4140. As simulações consideraram situações completamente hipotéticas. Além de oferecer resultados mais imediatos, o JMatPro® também é valiosíssimo quando a empresa decide pela implantação da simulação por elementos finitos: nesse caso, as informações dos materiais são parâmetros de entrada importantes e confiáveis par a simulação do TT. A familiaridade com o JMatPro certamente encurtará o caminho da implantação da simulação por elementos finitos.
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DOUTOR EM TRATAMENTO TÉRMICO
Lastro de Bombas de Vácuo - Parte 2
N
a edição passada falamos sobre como um óleo de bomba de vácuo se contamina. Agora é hora de falar sobre como resolver esse problema usando um lastro de gás - como funciona, suas vantagens e limitações. Vamos aprender mais.
O Que é Lastro de Gás? Lastro de gás é a introdução de um gás não condensável (por exemplo, ar ou nitrogênio) em uma bomba de paletas rotativas durante o estágio de compressão para impactar intencionalmente a eficiência da bomba, assim aquecendo o óleo interno e ajudando a expulsar a água e outros líquidos condensados presentes na bomba de óleo. Em adição às bombas de paletas rotativas, é também usada em bombas de rolagem e bombas de pistão, para nomear algumas. Wolfgang Gaede desenvolveu o princípio do lastro de gás em 1935, o qual foi primeiramente aplicado a bombas de paletas rotativas. O gás de lastro é puxado para a câmara de bombeamento através de uma válvula unidirecional (também conhecida como válvula de lastro de gás) localizada na bomba. É normalmente dito que o lastro de gás é injetado, mas na verdade o gás é puxado para dentro da bomba por um motor rotativo, que produz
DANIEL H. HERRING +1 630-834-3017 dherring@heat-treat-doctor.com Presidente da empresa The Herring Group Inc., especializada em serviços de consultoria (tratamento térmico e metalurgia) e serviços técnicos (assistência em ensino/treinamento e processo/ equipamentos). Também é pesquisador associado do Instituto de Tecnologia de Illinois dos EUA, no Centro de Tecnologia de Processamento Térmico.
Indução
Válvula de lastro de gás aberta
Isolamento e lastro de gás
Vapor e gás
Válvula unidirecional fechada enquanto a pressão do gás na área de escape estiver acima da pressão atmosférica
Entradas de ar e ciclo de compressão
Válvula unidirecional aberta enquanto a pressão do gás na área de escape estiver abaixo da pressão atmosférica
Compressão e escape Escape de gases e vapor
Válvula unidirecional fechada enquanto a pressão do gás na área de escape estiver acima da pressão atmosférica
Fig. 1. A sequência do lastro de gás em uma bomba de paletas rotativas (cortesia da Sociedade Americana de Vácuo) 36 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
pressão reduzida dentro da bomba. Como o Lastro de Gás de Bombas Funciona? Lastros de gás previnem a condensação do vapor dentro da bomba ao diluir o gás bombeado com o ar arrastado através da válvula de lastro. Uma vez que o ar é puxado para dentro e se mistura com os gases bombeados, o vapor de água transportada no gás bombeado compõe uma menor porcetagem do gás, que agora inclui também o gás de lastro (ar). O vapor de água também é diluído para condensar em um líquido. Outra maneira de dizer é que o gás de lastro dilui o vapor no gás bombeado de forma que a pressão parcial da água nunca atinja seu valor de saturação durante a compressão. O lastro é introduzido no começo do ciclo de compressão. Após a injeção começar e o gás de lastro for levado para dentro da bomba, o rotor da bomba continua a girar, o que aumenta a pressão gerada dentro da bomba. Isso força a válvula unidirecional a se fechar, mas não até que toda a diluição necessária tenha ocorrido. Enquanto o rotor continua a girar, a válvula de descarga da bomba é forçada a abrir e descarregar a mistura de gás bombeado, gás de lastro e vapor de água (Fig. 1). Embora o ponto no ciclo de bombeamento no qual o gás de lastro é injetado esteja no lado de compressão da bomba, está ainda abaixo da pressão atmosférica antes da abertura da válvula de lastro, o que força a válvula de lastro a abrir e permitir que o gás de lastro seja levado para dentro da bomba. Embora a bomba esteja comprimindo o gás bombeado neste ponto, não o está comprimindo acima da pressão atmosférica. Se fosse, a válvula de lastro não se abriria. Isto pode ser confuso porque a terminologia comum que descreve o lastro de gás refere-se ao gás
DOUTOR EM TRATAMENTO TÉRMICO de lastro que está sendo injetado no lado de compressão da bomba, quando poderia ser mais intuitivamente descrito como sendo puxado para a segunda fase da bomba. A válvula de lastro é uma válvula unidirecional que fecha assim que a pressão da bomba atinge a pressão atmosférica, que é o ponto exato em que a válvula de saída da bomba se abre. Isto força o gás bombeado a iniciar imediatamente a saída da bomba após o balastro ser introduzido e antes da condensação da umidade bombeada ou outro vapor que possa ocorrer dentro da bomba. Além de diluir a água condensável e outros vapores, o lastro de gás eleva a temperatura do gás bombeado em cerca de 20°C, o que também ajuda a reduzir a condensação de vapores. O lastro de gás também é usado para descontaminar o óleo da bomba que já foi contaminado com vapor condensado, o que pode levar várias horas para o óleo da bomba que esteja severamente contaminado. Para evitar a contaminação durante o funcionamento normal, os fabricantes de bombas recomendam o funcionamento da bomba com a válvula de entrada fechada e lastro de gás ativo por 20 a 30 minutos após cada ciclo. Isso remove os vapores condensados residuais do óleo após cada ciclo de operação, evitando que eles se acumulem e causem
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Industrial Heating
contaminação. No entanto, esta recomendação não é muitas vezes seguida na prática dada as exigências de produção do equipamento. Embora o ar seja o gás de lastro mais comum devido ao seu baixo custo, não é usado quando a umidade, o oxigênio ou o hidrogênio contido no ar possam reagir com os gases do processo. Nestes casos, prefere-se o nitrogênio. Embora mais caro, é mais inerte do que o ar. A quantidade de gás de lastro pode ser selecionada em muitas das bombas atuais, com um fluxo baixo e um fluxo alto disponíveis (Fig. 2) ou através de um botão rotativo para permitir o ajuste em uma sequência contínua quando o botão é girado no sentido horário ou anti-horário. O efeito negativo do lastro sobre o vácuo final e a perda de óleo são menores no modo de baixo fluxo do que durante o fluxo alto. Limitações Embora seja uma ferramenta essencial para muitas aplicações, o lastro de gás possui várias desvantagens que devem ser consideradas. A maior é que reduz o vácuo final da bomba (Fig. 3), uma vez que o gás de lastro impacta negativamente a eficácia da bomba, ao diminuir a diferença
DOUTOR EM TRATAMENTO TÉRMICO 101
Lastro de gás elevado
Lastro de gás desligado
m3/h
100
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Lastro de gás baixo
Sem lastro de gás Lastro de gás baixo Lastro de gás elevado
10-2 -3 mbar 10
10-2
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10-3
10-2
10-1
100
101
102
103
Pa Fig. 2. Interruptor de seleção de lastro de gás. (Cortesia de Edwards Vacuum)
Fig. 3. Efeito do lastro de gás na performance da bomba (cortesia de Edwards Vacuum)
de pressão sobre o rotor da bomba. Por esta razão, a válvula de lastro de gás deve ser fechada em operações normais do forno. Se não for, o resultado pode ser a incapacidade de atingir o nível de vácuo desejado para o processo a ser executado. A maioria dos fabricantes de bombas oferece a opção de lastro de gás automático, o que evita esse problema, mas sujeita a bomba ao lastro mesmo se não houver contaminação. O lastro de gás também aumenta a taxa de óleo descarregado da bomba. Embora isto seja muito mais desejável do que ter o gás acumulado no óleo da bomba, medidas devem ser tomadas para recolher este óleo afim de impedir a sua
descarga da planta. É tipicamente removido usando um eliminador de névoa de óleo ou filtro coalescente (Fig. 4). Quando o volume de óleo descarregado for suficientemente alto, pode ser dirigido de volta para a bomba para reutilização através de uma linha de retorno de óleo.
Filtro de névoa Retorno de lastro de gás Armadilha de linha de frente
Resumo O lastro de gás é uma parte integrante da operação bem-sucedida de qualquer forno a vácuo e deve ser considerado uma parte rotineira da operação diária. Muitos tratadores térmicos utilizam o lastro em suas bombas de vácuo por 20-30 minutos no início de cada dia, enquanto planejam os seus horários e preparam cargas para serem executadas. Faça disso parte da sua rotina. Você será feliz por ter feito isso. Referências [1] Herring, Daniel H., Vacuum Heat Treatment, Volume I, BNP Media, 2012; [2] Herring. Daniel H., Vacuum Heat Treatment, Volume II, BNP Media, 2016;
Cabo
[3] The Vacuum Technology Book, Volumes 1, Pfeiffer Vacuum (www.pfeiffer-vacuum.com), 2008; [4] “Operating a Vacuum Furnace Under Humid Conditions,” Vacuum Furnace Reference Series, Solar Atmospheres, Inc., 2011; [5] David Sobiegray, Edwards (www.edwardsvacuum.com), private correspondence;
Isolante de vibração Fig. 4. Filtro de névoa de óleo e retorno de óleo em uma bomba de paletas rotativas (cortesia de Edwards Vacuum)
[6] Dr. Sang Hyun Park, Busch LLC (www.buschusa.com), private correspondence; [7] Mario Vitale, Oerlikon Leybold Vacuum USA, Inc. (www.oerlikon. com), private correspondence. www.revistaih.com.br
ABR A JUN 2017 39
TRATAMENTO TÉRMICO POR INDUÇÃO
10 Considerações ao Instalar um Sistema de Aquecimento por Indução Brett Daly - Ambrell, uma empresa Ameritherm Co.; Scottsville, Nova Iorque - EUA O aquecimento por indução possui vantagens consideráveis para aplicações específicas quando comparado com os métodos comuns. A sua aplicação seria uma?
O
aquecimento por indução oferece inúmeros benefícios para processos de produção por ser rápido, eficiente em energia, e por ser um método de aquecimento que não possui chama por aquecer materiais condutores elétricos. Um sistema comum envolve uma fonte de alimentação para a indução, combinada com uma bobina de cobre e um resfriador ou um sistema de resfriamento. A corrente flui através da bobina para criar um campo eletromagnético alternado. Quando uma peça condutora é colocada dentro da bobina, a corrente é induzida a passar por ela. A passagem da corrente combinada com as propriedades de resistência da peça condutora resulta em geração de calor. É crucial selecionar o sistema correto para a sua aplicação e seus requisitos. Um sistema sobre alimentado pode significar maior despesa do que o necessário, enquanto um sistema insuficiente pode prolongar o aquecimento e desacelerar a produção. Aqui estão listados 10 fatores a serem considerados ao selecionar um sistema de aquecimento por indução.
1 O Seu Material Indução aquece diretamente materiais condutores como metais. Materiais não condutores podem ser aquecidos utilizando um susceptor de indução. Devido à histerese, 40 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
Fig. 1. Extremidade de barra em processo de aquecimento por indução
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TRATAMENTO TÉRMICO POR INDUÇÃO
a.
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c.
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Fig. 2. Aplicações para indução: a. Fundir cobre; b. Coloração térmica de um bracelete; c. Fundir platina em um cadinho de cerâmica; d. Aquecimento de nanopartícula
materiais magnéticos são aquecidos mais facilmente do que não magnéticos; consequentemente, materiais não magnéticos exigem maior energia. Metais com alta resistividade, como aço, aquecem rapidamente, enquanto metais com baixa resistividade, como cobre, ou alumínio demoram mais tempo para aquecer.
va na qual a peça é aquecida. A massa da peça, o aumento da temperatura e perdas de calor por convecção e condução devem ser considerados. Geralmente, o fabricante pode ajudar com esta avaliação.
2 Profundidade de Aquecimento A corrente induzida será mais intensa na superfície da peça. Na verdade, mais de 80% do calor produzido na peça é originado da “casca” ou superfície. Então peças maiores e peças que exigem aquecimento por completo aquecem mais lentamente do que peças mais delgadas ou pequenas.
5 Aumento da Temperatura Necessária Indução pode gerar uma significativa mudança na temperatura, mas ao se falar genericamente, maior potência é necessária para promover uma mudança significativa na temperatura e isso pode impactar na sua escolha da fonte de alimentação. A taxa de mudança de temperatura também afeta sua escolha de fonte de energia. Quanto mais rápido a taxa de mudança, maior a potência significativa requerida.
3 Frequência de Operação
6 Projeto da Bobina
Sistemas de grande potência e baixa frequência são geralmente adequados para aquecer peças grandes que exigem aquecimento completo. Sistemas de baixa potência e alta frequência são aplicados em aquecimento superficial. Como regra geral, quanto maior a frequência, menor a profundidade de aquecimento da peça.
Sua bobina, que geralmente é refrigerada a água e feita de cobre, precisa seguir a forma da sua parte e levar em consideração as variáveis do seu processo. Um projeto ótimo da bobina fornecerá o padrão de calor certo para sua peça mais devagar e fornecer um padrão de aquecimento impróprio. As bombinas flexíveis estão atualmente disponíveis e funcionam bem com peças grandes e geometrias de peças únicas.
4 Potência Aplicada A potência de saída da fonte de alimentação do seu sistema de aquecimento por indução determina a velocidade relati42 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
7 Eficiência de Acoplamento A peça a ser adequadamente acoplada junto à bobina eleva
TRATAMENTO TÉRMICO POR INDUÇÃO
o fluxo de corrente, o que aumenta a quantidade de calor gerado. O acoplamento permite aquecimento mais rápido e eficiente, o que pode aumentar a eficiência na produção. O acoplamento inadequado causa o efeito contrário.
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8 A Instalação e a Área Ocupada Indução exige resfriamento por um refrigerador ou de um sistema de resfriamento. Sistemas de baixa potência comumente necessitam de um compacto resfriador água/ ar, enquanto um sistema de alta potência necessitará de um maior resfriador água/água. Além disso, deverá ter espaço para a fonte de alimentação e a bobina. De um modo geral, sistemas de indução podem economizar considerável espaço quando comparado a um forno, principalmente ao se considerar que a cabeça de trabalho pode ser colocada a uma distância significativa da fonte de alimentação. É preciso ter certeza de que a instalação pode lidar com a quantidade de energia que o sistema requer.
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9 Requisitos Adicionais de Aquecimento
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É necessário medir e guardar dados de aquecimento? Alguns fornecedores de solução em indução podem oferecer um sistema completo que inclui um pirômetro óptico e um software de monitoramento de temperatura para que os dados possam ser gravados e salvos. Uma solução abrangente pode levar a uma instalação e inicialização suave.
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10 Expertise Industrial Muitos fabricantes de indução possuem expertise em certas aplicações, portanto é necessário averiguar se a sua aplicação está no portfólio do fabricante. Além disso, alguns fornecedores oferecem testes em laboratório e uma recomendação de sistema sob medida baseados nos requisitos do sistema de aquecimento. Esse tipo de serviço ajuda a explicar os fatores mencionados anteriormente. Concluindo, aquecimento por indução possui vantagens consideráveis sobre outros sistemas comuns de aquecimento. Comprar o sistema certo para determinados requisitos da aplicação e assegurar de que cobrirá todas as necessidades eventuais futuras trará um enorme benefício para a sua empresa. PARA MAIS INFORMAÇÕES: Brett Daly, Especialista em Marketing da Ambrell, empresa do grupo Ameritherm Co., Nova Iorque - EUA; tel: +1 585-889-9000; website: www.ambrell.com.
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MATERIAIS ISOLANTES, REFRATÁRIOS & CERÂMICOS
Lãs Isolantes Para Elevadas Temperaturas: Classificação - Parte I Rick Sabol- RATH Inc. - Newark, Delaware - EUA Nos anos 80, quando comecei a trabalhar com refratários, um contramestre de refratários da Aço Bethlehem me disse: “Não existem refratários ruins, você apenas os colocou no lugar errado”. Agora, depois de todo esse tempo, pude perceber que ele estava certo em ambas as colocações. Não existem refratários ruins e 50 anos não é velho.
C
ada material refratário possui vantagens e desvantagens tecnológicas e econômicas relativas a uma aplicação específica. Para a seleção correta é mais importante para o operador de fábrica que o seu fornecedor de estufa/forno e o fornecedor de material refratário trabalhem em parceria para alcançar uma ótima solução tanto econômica quanto tecnologicamente. A solução apresentada é baseada na utilização de produtos à base de uma lã isolante para elevadas temperaturas (HTIW - High-Temperature Insulating Wools), na qual ostenta vantagens significativas em relação aos produtos refratários tradicionais quando se compara o custo de investimento, despesas de operação, confiabilidade, eficiência global e a mais alta disponibilidade do equipamento seguido de novo revestimento e manutenção, ou trabalho de reparo. O que é a lã isolante de elevada temperatura. Pode ser encontrada na forma de fibra de aluminossilicato (ASW) e fibra de mulita policristalina (PCW), oferecendo excelentes propriedades químicas, físicas e termomecânicas e pertencem a estes grupos de lãs isolantes de alta temperatura de HTIW, em conjunto com a fibra de silicato alcalino-terroso (AES). Para nossos colegas norte-americanos, fibra de cerâmica refratária (RCF) e fibra policristalina é chamada de HTIWool (Lã isolante de elevada temperatura) na maior parte do mundo. Como resultado no aumento de requisitos em fornos para aplicações acima de 900°C, a demanda de HTIW aumentou consideravelmente na última década. Muito desta demanda 44 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
está onde o isolamento está exposto a elevadas tensões termomecânicas (temperatura de choque), mecânicas e químicas. Considerando esta busca geral, produtos especiais ultraleves Materiais refratários Materiais isolantes térmicos
Refratários monolíticos
Produtos refratários densos e perfilados
Materiais feitos com lã isolante em elevadas temperaturas Lã Mantas Módulos Papel Produtos fabricados e vácuo Tábuas Produtos e formatos funcionais Misturas Plásticas e espumas Cordas e têxteis Tijolos refratários isolantes térmicos e isolantes Outros materiais isolantes térmicos
Fig. 1. Classificação de materiais refratários
Produtos refratários funcionais
MATERIAIS ISOLANTES, REFRATÁRIOS & CERÂMICOS PERGUNTE AO ESPECIALISTA
#NITRETAÇÃO Lãs isolantes para elevadas temperaturas (HTIW)
Lã de silicatos de alcalinos terrosos
Lãs de aluminossilicatos
Lã de alumina policristalina
Lã de silicato de cálcio-magnésio
Lã de aluminossilicato
Lã de silicato de cálcio-magnésio-zircônio
Lã de silicato e alumínio-zircônio
Lã de silicato de magnésio Fig. 2. Visão geral de lãs isolantes para elevadas temperaturas
feitos de HTIW com suas surpreendentes propriedades térmicas, termomecânicas e químicas são particularmente adequadas para aplicações na moderna indústria de fornos. As vantagens destes materiais são: • Consumo otimizado de energia específica (com até 50% de economia de energia quando comparados aos revestimentos densos/pesados tradicionais); • Aumento na eficiência global de fornos de elevada temperatura; • Redução de emissão de gases de efeito estufa; • Excelente estabilidade química; • Excepcionais propriedades termomecânicas (por exemplo, uma resistência ao choque térmico quase ilimitada). Este artigo apresenta uma visão geral e exemplos do uso de produtos de HTIW na engenharia de processos térmicos na indústria do aço. Exemplos incluem: • Revestimento em módulo (sistemas combinados) em fornos de forja; • Bloco de queimadores ultraleves; • Isolamento ultraleve para rolos resfriados a água em fornos soleira de rolos (exemplos: fornos contínuos para fundição, compacto fundido de parede fina-produção de tiras- CSP/ fundi-
ção de parede fina/placa fina). Materiais Refratários e Produtos de HTIW Materiais refratários podem ser classificados em quatro grupos principais de acordo com a Fig.1: • Produtos refratários densos e perfilados; • Materiais refratários sem molde (monolíticos); • Produtos refratários funcionais; • Materiais isolantes térmicos. O grupo principal de materiais isolantes térmicos incluem produtos de HTIW, isolamento térmico e tijolos de isolamento refratário e outros materiais isolantes (exemplo: silicato de cálcio, materiais microporosos, etc.). Uma visão geral dos produtos de HTIW também é mostrada na Fig.1. A variedade dos produtos formados destes materiais ultraleves se estende desde a lã através de esteiras/camadas e módulos até produtos fabricados a vácuo na forma de placas, produtos funcionais e componentes perfilados. A HTIW é usada como matéria-prima para os já mencionados refratários ultraleves, fazem parte de um grupo de lãs inorgânicas, minerais artificiais.
PERGUNTA: Tenho necessidade de encontrar situações que possibilitem ao meu componente ter a maior dureza possível. A temperatura que trabalhamos é a ambiente, não havendo ataques químicos. A única solicitação dos nossos componentes é a abrasão. Já tentamos o PVD e outros. Recentemente estamos trabalhando/ desenvolvendo inclusão de carbonetos de tungstênio por aspersão. Os nossos componentes são fabricados geralmente de VC 131 na dureza de 62 HRC. Procuramos elevar esta dureza onde for possível. Alguma indicação? Geraldo Magela, Departamento Engenharia e Soluções Analista Desenvolvimento Refratário Pleno. RESPOSTA: Considero que em termos de revestimento você esteja trabalhando com a melhor solução possível, ou seja, revestindo com camadas à base de WC por aspersão térmica. A dureza destas camadas pode chegar a 1300HV; apenas como referência, 62HRC equivalem a 750HV. Uma alternativa a este tratamento poderia ser a boretação, que é um tratamento térmico de enriquecimento superficial da superfície por difusão de boro, visando a formação de boretos. A dureza de camadas boretadas atinge valores entre 1600 e 2000HV, portanto maiores do que para uma camada de WC e consequentemente mais resistentes à abrasão. Por outro lado, as espessuras de camadas boretadas não costumam ser maiores do que 100 micra e as espessuras de camadas de WC por aspersão térmica podem chegar a 500 micra. Não podemos deixar de observar, entretanto, que camadas boretadas são difundidas e, portanto, mais bem ancoradas ao substrato do que camadas depositadas como no caso da aspersão térmica. Penso que seria o caso de fazer uma avaliação comparativa. Paulo K. Vencovsky Engenheiro Metalurgista pela USP, proprietário da PKTec Consultoria Ltda. com atuação em projetos voltados às áreas de Metalurgia e Engenharia de Superfície e colunista da revista Industrial Heating. www.revistaih.com.br
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MATERIAIS ISOLANTES, REFRATÁRIOS & CERÂMICOS
46 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
A largura do cone indica a frequência de aplicação de materiais isolantes térmicos em faixas específicas de temperatura Lã policristalina 1600 1400
Temperatura (°C)
Uma relação geral dos HTIWs é mostrada na Fig.2. Os produtos feitos de lã de aluminossilicato (Alsitra) e lã policristalina (Altra) são definitivamente os produtos mais importantes do grupo de HTIW para instalações de processamento térmico e construção de fornos industriais. Devido particularmente às suas excelentes propriedades técnicas, esses produtos são agora indispensáveis para uma grande variedade de aplicações industriais nas temperaturas da faixa de 600-1800°C. Produtos feitos de fibra de silicatos de alcalinos-terrosos, (AES) outra forma de lã de isolamento para elevadas temperaturas, exibem menor resistência química e estão mais inclinados para a recristalização, assim limitando seu potencial de aplicação na engenharia de processamento térmico. A principal aplicação é na indústria de eletrodomésticos e para processos industriais com temperatura abaixo de 900°C. Lãs de aluminossilicatos (Alsitra) e de silicatos de alcalinos-terrosos (AES) são fabricadas em um processo de fusão e em seguida passam por processos de insuflação ou turbilhonamento. Processos de cristalização, retração e sinterização limitam a temperatura de uso desses produtos para abaixo de 1300°C. Em contraste, HTIW de alumina policristalina (PCW) são fabricados com tecnologia sol-gel e tratadas térmicamente em temperaturas de até 1400°C durante o processamento. Os materiais produzidos desta maneira possuem classificação e temperatura de uso de até 1650°C. Formatos de aplicação específica ou de distribuição otimizada (componentes ALTRAFORM produzidos a vácuo) asseguram a adequação desses produtos para temperaturas de trabalho de até 1800°C. A Tabela 1 lista as propriedades físico-químicas mais importantes para avaliar as HTIWs. A temperatura de classificação é definida como a temperatura na qual uma mudança linear permanente (retração) de 4% não é excedida após 24 horas de tratamento térmico em um forno de laboratório aquecido eletricamente em atmosfera neutra. A atual máxima temperatura de aplicação de uma HTIW amorfa (aluminossilicato (ASW) ou silicato de alcalino-terroso AES) é geralmente ao menos 150-200°C (margem de segurança) abaixo da temperatura de classificação. Isso é porque, em contraste com a determinação da temperatura ideal de classificação, condições de queima em atmosfera neutra com uma exposição relativamente curta (24 horas), os produtos em trabalho não estão somente expostos a elevadas temperaturas, mas também a adicionais tensões físico-químicas que frequentemente desviam das condições ideais e por isso há a temperatura limite de aplicação.
1200
Térmicos em faixas específicas de temperatura, lã policristalina
Lã de aluminossilicato
900
600 300 20 Lã de silicato de alcalino terrosos, lã mineral (lã de vidro e rocha) Fig. 3. Faixas de temperatura para a aplicação de materiais sintéticos e lãs isolantes para elevadas temperaturas
Em contraste, produtos feitos de lã policristalina (PCW) podem ser utilizados sem o limite de segurança da atual classificação de temperatura, mesmo em aplicações industriais. Apesar das composições químicas típicas e das temperaturas resultantes da classificação, a temperatura real sob condições de processo, resistência química a ácidos e bases e a densidade aparente são importantes para a utilização de materiais na indústria de fornos. Essas condições diferem consideravelmente no campo das aplicações de engenharia de processo térmico na qual a HTIW é usada. Os materiais mais adequados, e especialmente as lãs isolantes para elevadas temperaturas mais apropriadas para respectiva aplicação podem ser selecionadas baseando-se nas especificações de normas europeias TRGS 619 (Technical Rules for Hazardous Substances, Normas Técnicas para substâncias perigosas). Esse guia técnico é um auxílio valioso para tudo relacionado com instalações de processos térmicos operadores de fábrica, fornecedores de fornos e refratários - na seleção do refratário apropriado. Ao mesmo tempo, a TRGS 619 fornece uma excelente possibilidade para documentação do conceito do revestimento do forno para agências regulatórias e/ou para saúde e segurança do trabalho e proteção do meio ambiente.
MATERIAIS ISOLANTES, REFRATÁRIOS & CERÂMICOS
Tabela 1. Propriedades físico-químicas de lãs isolantes para elevadas temperaturas Propriedades químicas Produto
Propriedades físicas
Ácido/base
Temperatura de classificação (°C)
Temperatura típica de trabalho (°C)
Ponto de amolecimento (°C)
Densidade aparente (kg/m3)
Sensibilidade ao choque térmico
Comprimento médio de fibra μm
-/+
1000
<1000
~~1280
96-128
+
1-3
MgO
-/+
1250
<1100
~~1360
96-128
+
1-3
Al2O2 (48%); SiO2 (52%)
+/-
1250
<1150
~~ 1700
96-160
++
1-3
Al2O2 (54%); SiO2 (48%)
+/-
1400
<1300
~~1750
96-160
++
1-3
Al2O2 (35%); SiO2 (50%) ZrO2 (15%)
+/-
1400
<1300
~~1570
96-160
++
1-3
Al2O2 (72-80%); SiO2 (20-28%)
+/+
1850
<1850
~~2000
80-120
++
2-4
Al2O3 (97%); SiO2 (3%)
+/+
1850
<1850
~~2000
80-120
++
2-4
Composição
CaO Lã de alcalino terrosos
Lã de aluminossilicatos
Lã policristalina
MgO SiO2
Os usuários e fornecedores competentes de fornos irão, em consideração desta diretiva, optar por utilizar HTIW como revestimento refratário para plantas de processos térmicos proporcionando que este material prove sua adequação técnica em uma análise objetiva. A Fig. 3 mostra de uma maneira simplificada as possíveis variações de temperatura de produtos de HTIW, com a indicação da frequência de aplicação no respectivo trecho de temperatura. Conclusão Em consideração aos enormes desenvolvimentos técnicos na construção de fornos industriais e as economias de ener-
ELTA 7.0 e 2DELTA
gia que tornaram possível graças à aplicação de produtos de lã isolante em elevada temperatura em diferentes setores industriais, isolamento térmico para empresas progressistas com processos em estado da arte e temperaturas excedendo 900°C poderiam ser impensáveis sem esses materiais. Na parte 2 continuaremos nossa discussão dos benefícios de HTIW e cobriremos algumas aplicações específicas como bloco de queimadores e fornos contínuos de soleira de rolos. PARA MAIS INFORMAÇÕES: Rick Sabol, Gerente de Desenvolvimento de Negócio, RATH Inc., 300 Ruthar Drive, Newark, Delaware - EUA tel: +1 302-294-4458; e-mail: rick.sabol@rath-group.com; website: www.rath-usa.com.
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CARACTERIZAÇÃO & TESTE MATERIAIS
Importância da Ciência dos Materiais no Entendimento de Falhas Debbie Aliya - Aliya Metallurgical; Grand Rapids, Mich. - EUA Com o passar dos anos tive muitas oportunidades de aumentar meu conhecimento no campo técnico. Também tive a chance de ensinar em diversas faculdades e universidades, como também modificar o material do curso de engenharia de materiais.
A
experiência me ajudou a apreciar o valor dos conceitos que eram “despejados” sobre mim por meus professores na faculdade. Também resultou na criação do meu “diploma de materiais de acidente”, o qual eu compartilho com meus leitores da revista Industrial Heating.
triviais, porém outras vezes diferenças na composição ou no processamento podem parecer triviais mas resultam em propriedades muito diferentes. Ocasionalmente, uma diferença de 3 - 6°C na temperatura durante tratamento térmico pode causar um problema.
1 A essência da ciência dos materiais e da engenharia é a de que cada material deve ser transformado em peça por um processo, o que cria uma estrutura de vários níveis. Isso resulta em uma constelação de propriedades, características ou comportamentos em um dado ambiente. Tradicionalmente, nós mostramos o triângulo com “processo”, à esquerda da base, “estrutura” à direita da base e “propriedades” no topo (Fig.1).
3 Existem duas forças principais que criam a estrutura em um dado material. A primeira é a tendência termodinâmica. Isso significa que dado um grupo de átomos em um ambiente específico, os átomos irão querer se agrupar em posições de uma forma específica. Se existir mais de um tipo de átomo presente, haverá um caminho preferencial no qual os átomos evitarão ou seguirão em relação aos átomos de outras “espécies”. A segunda força que influencia a estrutura e o arranjo dos átomos dentro de um material é a cinética. Isso tem relação em quão rápido os átomos podem se mover em determinado ambiente.
2 Se as características ou comportamentos diferem em dois materiais que são nominalmente “o mesmo”, então não são o mesmo material. Ou a composição é diferente ou o processo foi diferente, o que de qualquer maneira resultaria em uma diferente estrutura e, então, diferentes propriedades. Isso é uma consequência direta do #1. Às vezes, diferenças são 48 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
Metalurgia de Ferrosos Um exemplo clássico da metalurgia de ferrosos é que o carbono no ferro terá forma preferencial de grafite. Pense
CARACTERIZAÇÃO & TESTE MATERIAIS
sobre isso. O carbono é totalmente diferente em cada aspecto (exemplo: diamantes e carvão) do ferro (aço é basicamente ferro). Mas o aço normalmente tem o carbono presente na forma de carbetos ou como átomos individuais de carbono presentes entre os átomos de ferro dissolvidos na matriz. Por que isso acontece? Acontece por considerações cinéticas. Quando materiais ferrosos são processados, nós não permitimos tempo suficiente para que os átomos de carbono se encontrem e empurrem os átomos de ferro do caminho. Existem muitos mais átomos de ferro até mesmo no aço de maior teor de carbono. É “mais fácil” para o carbono formar carbetos com os átomos de ferro vizinhos. Então temos um “desejo” termodinâmico contra uma “resistência” cinética e temos o que existe em uma dada composição de liga sujeita a um dado histórico de processo. Ação mecânica pode influenciar fortemente a cinética. O ferreiro faz mais do que dar forma. O ferreiro muda os arranjos dos átomos dentro da liga. Tradicionalmente, temos um “diagrama de equilíbrio” que nos mostra como os átomos preferem se agrupar em certa temperatura. Diagramas de tempo e temperatura nos auxiliam a desvendar os efeitos da cinética. Após integrar o conceito do triângulo processo-estrutura-propriedade dos materiais que discutimos, o próximo conceito mais importante em ciência dos materiais para análise de falhas de componentes metálicos e poliméricos é relacionado à estrutura e seus múltiplos níveis de sobreposição. Estrutura Vamos ao cerne da estrutura. Nós adquirimos conceitos que nos permitem entender os múltiplos níveis de estrutura inerentes em cada composição (Fig.1). Se estivermos falando sobre um material sólido como um cientista de materiais, o nível mais fino da estrutura que nos preocupa no dia-a-dia é a estrutura atômica. Precisamos ter uma base do que o átomo é. O antigo viajante grego e filósofo (eles não dispunham de cientistas na época) Demócrito (460-370 AC) foi o primeiro a formular a ideia de que o átomo é o menor pedaço de matéria que pode existir. Verifique a nota existente na Wikipédia para mais detalhes. Agora nós compreendemos que átomos não são esféricos, que a nuvem de elétrons que está ao redor do núcleo também não é esférica, e que a geometria 3D da nuvem eletrônica (Fig.2) envolvendo o núcleo do átomo é extremamente importante para determinar que tipos de átomo serão atraídos. Para propósitos mais práticos, metalurgistas trabalhando
Propriedades
Material
Processo
Estrutura
Fig. 1. Triângulo dos materiais
3p Orbital 2p Orbital 2s Orbital 1s Orbital
Fig. 2. Nuvens eletrônicas
Pequenas divisões 2μm
Fig. 3. Microestrutura de aço recozido www.revistaih.com.br
ABR A JUN 2017 49
CARACTERIZAÇÃO & TESTE MATERIAIS
B Superfície da peça
A B
A
Fig. 4. Aço baixo carbono atacado para revelar contornos de grão. Pequenas divisões da escala embutida são 20 microns. O aumento original é de 100x
no nível de minhas atividades diárias não necessitam se preocupar com nada mais complicado do que isso. Os detalhes do formato e da carga elétrica das nuvens eletrônicas possuem uma forte influência na força motriz termodinâmica que discutimos anteriormente. O que é necessário compreender é que elétrons externos em átomos de metais, quando presentes apenas com outros átomos metálicos, são mantidos bem próximos aos núcleos. Isso cria a possibilidade de condução elétrica e também ductilidade - duas das principais características dos metais. Microestrutura Agora que temos uma leve noção para entender a estrutura do átomo em ligações atômicas, é hora de passar para o conceito de microestrutura. Microestrutura está associada relativamente com grandes grupos de átomos grandes o suficiente para ver em microscópio óptico, quando as amostras estiverem bem preparadas. Como a microestrutura se desenvolve em um dado componente? Pense nos dois conceitos de nossa discussão anterior, a força motriz termodinâmica e a realidade cinética. A força motriz termodinâmica é o que possibilita que um átomo queira procurar seus semelhantes ou, alternativamente, os evite em preferência de outros átomos. A tendência termodinâmica possui outro efeito importante. Em qualquer sistema em que houver áreas de mais de uma composição, haverá interfaces entre duas composições. Também haverá interfaces entre áreas de composição similar. Chamamos essas interfaces de contornos de grão. Contornos em materiais sólidos necessitam de energia para se criar e se manter. Na maioria dos aços, por exemplo, temos uma matriz rica em ferro, que pode ser uma combinação de 50 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
Fig. 5. Alumínio superaquecido
uma composição e partículas de carbetos, óxidos, sulfetos, etc. Cada um desses “etos” é de uma diferente composição. Existe uma interface entre a matriz que contém essas partículas e as próprias partículas. Diferentes tipos de interfaces necessitam de diferentes quantidades de energia para se manter. Cinética Se existir energia suficiente (temperatura) disponível no meio, será usada para diminuir a área superficial das interfaces. Como isso é feito? Uma maneira é pela difusão de átomos de pequenas partículas em direção às partículas maiores. Outra maneira é por alterar o formato de disco ou de agulha de algumas partículas para arredondados. A esfera é a geometria de menor superfície de contato existente. Calor, ou energia térmica, permite movimentação mais rápida para o estado de menor energia que a termodinâmica deseja. A Fig. 3 mostra um pedaço de aço recozido. As pequenas partículas salientes visíveis na matriz plana são carbetos. A maioria dos menores carbetos se tornaram arredondados devido à exposição de uma adequada temperatura de esferoidização para recozimento. Algumas das partículas grandes, evidenciadas pelas setas brancas, continuam com o formato que se desvia fortemente de esférico ou esferoidal. Note que a seta branca superior mostra uma partícula menor do que a seta inferior. Devemos sempre lembrar que visualizamos uma seção transversal. Podemos estar visualizando um corte de uma seção estreita de uma partícula maior. Mais tempo na temperatura de esferoidização para recozimento pode permitir que grandes partículas também se tornem esferoidais. Perceba também que aumentar o tamanho do contorno
CARACTERIZAÇÃO & TESTE MATERIAIS
Fig. 6. Parafuso recalcado a frio que foi soldado por fricção a uma barra de mesmo diâmetro da cabeça do parafuso
de grão é uma maneira para os metais reduzirem sua energia, ainda que necessitem de infusões temporárias de energia para completar a mudança. Os grãos menores são absorvidos pelos maiores, resultando em uma área menor de contorno de grão por unidade de volume. Exemplos Até agora nós discutimos sobre diferentes níveis de estrutura. Nós começamos com estrutura atômica e então sobre microestrutura. Refletimos sobre como o processo influencia a microestrutura e também sobre o importante conceito de energia de interface. Microestrutura é intencionalmente alcançada em muitos materiais diferentes pela escolha de parâmetros de processo. Isso inclui laminação a quente, forjamento e extrusão, laminação a frio, conformação a frio e tratamento térmico. Todos estes caem na categoria de processamento “termomecânico”. Conformação a frio que rompe a estrutura cristalina também é usado para modificar características. A Fig. 4 ilustra uma amostra metalográfica de um pedaço de aço baixo carbono, que foi cauterizada para revelar contornos de grão. É uma peça estampada. Podemos ver claramente que os grãos na área A são menos alongados que os da área B. Isso é devido à deformação que aconteceu - em grande extensão na área B - como resultado de um processo de conformação. Podemos esperar que a área B seja mais dura do que a área A. deformação em temperatura ambiente normalmente torna o material mais duro e frequentemente mais forte porque acumula energia no volume do material. Como podemos ver aqui nesta pequena área, a microestrutura varia bastante. Se assumirmos que isso seja um su-
porte e a área mais escura no topo é o componente plástico da montagem, e que a tensão de trabalho tende a abrir o ângulo, podemos esperar que se as tensões forem muito altas uma trinca pode começar a se formar no meio (vertical) das três setas e crescer até o centro do aço. Porque há um gradiente de deformação, a trinca pode se dirigir para a esquerda (Fig.4) porque aquele material é mais mole e provavelmente mais fraco. Trincas começam e se propagam quando e onde a tensão excede a resistência. Vemos nesta imagem que a microestrutura e a resistência podem variar um pouco. Precisamos entender a microestrutura na área onde a trinca começa para compreendermos a fratura. Por isso precisamos ser confiantes de que encontramos a área de iniciação. A Fig. 5 ilustra uma amostra de alumínio que foi superaquecida. O material ficou tão quente que praticamente fundiu em algumas áreas. Onde o alumínio funde quando isso acontece? Isso ocorre normalmente em “pontos triplos”, onde três contornos de grão se encontram. Menor calor é necessário por causa da energia extra proveniente da energia de interface. Os círculos escuros sofreram “fusão incipiente”, com A e B mostrando evidências de “dendritas”, uma característica que acontece durante a solidificação. Alguém teve problemas para trabalhar o lingote fundido original, e agora ele possui áreas de menor resistência “microfundidas” espalhadas pelo todo. A Fig. 6 mostra um parafuso recalcado a frio que foi soldado sob pressão em uma barra plana de mesmo diâmetro. O parafuso trincou quando foi derrubado no chão. Por que trincou na área que era provavelmente por volta de três vezes mais larga do que as partes adjacentes? Claramente há algo relacionado com a deformação a frio, o calor de soldagem e a composição que tornou a microestrutura muito mais frágil do que a área da rosca. Conclusão Compreender os conceitos básicos de ciências dos materiais e engenharia inclui os fatos fundamentais sobre a relação entre estrutura e comportamento e como a estrutura é desenvolvida pela seleção de detalhes específicos de processo. A otimização da performance do material exige um conhecimento de microestrutura e como são desenvolvidos. A microestrutura específica que se desenvolve em uma da localização e em uma dada peça é dependente de muitos fatores. PARA MAIS INFORMAÇÕES: Debbie Aliya, Aliya Analytical, Inc., PO Box 2407, Grand Rapids, Michigan - EUA; tel: +1 616-475-0059; e-mail: DaAliya@itothen.com; website: www.itothen.com www.revistaih.com.br
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Diretório Comercial das Empresas
V Guia dos Tratadores Térmicos
B
em-vindo ao V Guia dos Tratadores Térmicos da revista Industrial Heating. Aqui você encontrar uma lista completa, em ordem alfabética, com informações de contato das empresas prestadoras de serviço de tratamento térmico. Na sequência, apresentamos o Diretório dos Serviços, que é uma tabela dos serviços que cada empresa listada anteriormente presta. Esta seção também é dividida em ordem alfabética pelo nome da empresa. Esses diretórios são um importante recurso que será extremamente valioso para você durante todo o ano. Aceros Boehler Argentina Aceros Boehler Uddeholm S. A. Buenos Aires - Argentina +54 (33) 2745-3200 Aceros Boehler Perú Aceros Boehler del Perú S. A. Lima - Peru - +51 619-3232
BRASAR TRATAMENTO TÉRMICO Brasar Tratamento Térmico Ltda Rua Bruno Panhoca, 250 Jardim São Paulo - São Carlos/SP (16) 3419-8668 brasar@brasar.com.br www.brasar.com.br
Combustol Minas - Grupo Combustol & Metalpó Combustol Minas Trat. Térmico Ltda Contagem/MG (31) 2564-6661
COMBUSTOL TRATAMENTO DE METAIS Brasibrás Combustol Tratamento de Metais Ltda Brasibrás Tratamento de Metais Ltda Estrada Turística do Jaraguá, 358 São Paulo/SP - (11) 2914-2712 Pirituba - São Paulo/SP Amortemp (11) 3906-3315 Amortemp Tratamentos Térmicos - Eireli Brasimet Campinas faleconosco@combustol.com.br Diadema/SP - (11) 4049-2183 Brasimet Processamento Térmico Ltda www.combustol.com.br Campinas/SP - (19) 2117-4450 Arthur Klink COMP Laser Arthur Klink Metalúrgica Ltda Brasimet Joinville COMP Laser Indústria e Comércio de Sorocaba/SP Brasimet Processamento Térmico Ltda Metais Ltda (15) 3238-8300 Joinville/SC - (47) 2101-3800 Pinhais/PR - (41) 2169-2400
Acerurgia Acerurgia S.A. de C.V. San Luis Potosí - México +52 (444) 821-0838
Austemp Tratamento Térmico Brasimet Jundiaí Crio Mexico Austemp Trat. Térmico de Metais Ltda Brasimet Processamento Térmico Ltda Crio S.A. de C.V. Santo André/SP Jundiaí/SP - (11) 3395-3300 Querétaro - México - +52 257-3023 (11) 4997-4117
Aços Roman Aços Roman Ltda São Paulo/SP - (11) 3613-2211
Brasiterm Austêmpera Tratamento Térmico Brasiterm Tratamento Térmico Ltda Austêmpera Trat. Térmico de Metais Ltda Nova Santa Rita/RS Sertãozinho/SP - (16) 3942-6777 (51) 3479-6916
AÇOS VIC Aços Vic Ltda Avenida Presidente Wilson, 5445 Vila Independência - São Paulo/SP (11) 2066-2100 acosvic@acosvic.com.br www.acosvic.com.br
Austen Austen Processos Metalúrgicos Ltda Matozinhos/MG - (31) 3712-3130 Barbosa & Klebis Barbosa & Klebis Comercial Ltda ME Embu/SP (11) 4781-0561
Bleistahl Brasil Açotêmpera Tratamento Térmico Bleistahl Brasil Metalurgia S. A. Aço Têmpera Tratamento Térmico Ltda Cachoeirinha/RS (51) 3511-2482 Diadema/SP - (11) 4075-6464 Alphazinco Alpha Trat. Térmico e de Superfície Ltda Guarulhos/SP - (11) 2412-5575
ALUTRAT Alutrat Industrial Ltda Rua Antônio Aparecido Domingues da Silva, 185 Parque Virgílio Viel - Sumaré/SP (19) 3873-7018 comercial@alutrat.com.br www.alutrat.com.br 52 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
Bodycote México Bodycote Thermal Processing de México S de Rl De CV Silao - México +52 (472) 103-5500
Brassinter Brassinter S. A. Indústria e Comércio São Paulo/SP (11) 5696-4800
Crioforte - Tratamento Criogênico Crioforte - Trat. Criogênico Profundo Ltda Canoas/RS - (51) 3077-1093
Brastêmpera - Grupo Combustol & Metalpó Brastêmpera Beneficiamento de Metais Ltda Rio de Janeiro/RJ (21) 2413-7350
CSC METAIS CSC Indústria e Comércio de Metais Ltda Rua Guamiranga, 1140 Vila Alois - São Paulo/SP (11) 2274-3266 csctrater@globo.com www.csctrater.com.br
Brats Brats Indústria e Comércio de Produtos Metálicos Especiais Ltda Cajamar/SP (11) 4446-6196
CVD Vale Clorovale Diamantes Indústria e Comércio Ltda São José dos Campos/SP (12) 3944-1126
Böhler Uddeholm Aços Böhler-Uddeholm do Brasil Ltda São Bernardo do Campo/SP (11) 4393-4500
BS Produtos Metalúrgicos BS Indústria e Comércio de Produtos Metalúrgicos Ltda Itupeva/SP (11) 4591-7606
Böhler Uddeholm Colombia Böhler Uddeholm Colombia S. A. Bogotá - Colômbia +57 (1) 364-7300
BTM Brasagem BTM Brasagem e Trat. Metais Ltda Diadema/SP (11) 4044-7859
DASSG TÊMPERA Dassg Têmpera Ltda Avenida das Indústrias, 145 Porto Grande - Araquari/SC (47) 3452-2025 financeiro@dassg.com.br www.dassg.com.br
Diretório Comercial das Empresas DELPHI AUTOMOTIVE SYSTEMS DO BRASIL Delphi Automotive Systems do Brasil Ltda Avenida Comendador Leopoldo Dedini, 1363 / Unileste - Piracicaba/SP (19) 3429-5157 luizantonio.mendes@delphi.com www.delphi.com Ditrat Tratamento Térmico Ditrat Trat. Térmico de Metais Ltda Sorocaba/SP - (15) 3235-9400
Fertrab Fertrab Comércio de Produtos Siderúrgicos Ltda - Epp Guarulhos/SP - (11) 2464-3333
Grupo Setorial Metalurgia do Pó Grupo Setorial Metalurgia do Pó Campinas/SP (11) 4305-3884
IFN - Indústria Ferroviária Nacional Indústria Ferroviária Nacional Ltda Contagem/MG (31) 2191-2747
Fixxar Fixxar do Brasil Ltda Barra Mansa/RJ - (24) 3328-5666
GTV Brasil Tratamento Térmico GTV Brasil Tratamento Térmico Ltda Santo André/SP (11) 4997-5264
Imer Imer Ltda Porto Alegre/RS (51) 3343-1299
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Barbosa & Klebis
Bleistahl Brasil
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Bodycote México
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Böhler Uddeholm Colômbia
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Böhler Uddeholm
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BRASAR TRATAMENTO TÉRMICO
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Brasibrás
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Brasimet Campinas
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Brasimet Joinville
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Brassinter
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Brastêmpera - Grupo Combustol & Metalpó
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BS Produtos Metalúrgicos
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BTM Brasagem
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Combustol Minas - Grupo Combustol & Metalpó
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COMBUSTOL TRATAMENTO DE METAIS
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COMP Laser
Crio México
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Crioforte - Tratamento Criogênico
CSC METAIS
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CVD Vale
DASSG TÊMPERA
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DELPHI AUTOMOTIVE SYSTEMS DO BRASIL
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Ditrat Tratamento Térmico
Durochama
Eletrotêmpera Tratamento Térmico
Embraterm
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End's Inspeções Industriais
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Brasagem a vácuo
Brasagem em forno de atmosfera
Brasagem por chama
Brasagem por indução
Oxidação
AÇOS VIC
Açotêmpera Tratamento Térmico
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Alphazinco
ALUTRAT
Amortemp
Arthur Klink
Austemp Tratamento Térmico
Austêmpera Tratamento Térmico Austen
V GUIA DOS TRATADORES TÉRMICOS DIRETÓRIO DOS SERVIÇOS
58 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
Recobrimentos PVD, CVD, DLC
BRASIL
Cementação gasosa
Cementação líquida
Cementação sólida ou em caixa
Criogênico
Envelhecimento
Nitretação gasosa
Nitretação iônica (plasma)
Nitretação líquida
Nitrocarbonetação a gás
Nitrocarbonetação a plasma
Recozimento brilhante
Recozimento de alívio de tensões Recozimento de esferoidização / coalescimento Recozimento de normalização
Recozimento de recristalização
Recozimento de solubilização
Recozimento homogeneização
Recozimento isotérmico / cíclico
Recozimento localizado
Recozimento pleno
Recozimento por chama
Recozimento por indução Recozimento sob atmosfera protetora de ferrosos e não ferrosos Restauração de carbono Solubilização e precipitação em ligas não-ferrosas Subzero
Têmpera a laser
Têmpera e revenimento
Têmpera e revenimento a vácuo Têmpera e revenimento em atmosfera controlada Têmpera e revenimento em banho de sal
Têmpera e revenimento por indução
Têmpera em prensa
Têmpera por chama
Tratamento térmico em campo
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Brasagem a vácuo
Brasagem em forno de atmosfera
Brasagem por chama
Brasagem por indução
Oxidação
Recobrimentos PVD, CVD, DLC
Shot peening
Sinterização
Aço rápido e ferramentas, em banho de sal
Aço rápido e ferramentas, em vácuo
Alívio de tensões (por vibração)
Alumínio
Análise metalográfica
Austêmpera
Carbonitretação gasosa
Carbonitretação líquida
Cementação a vácuo
Engemet Tratamentos Térmicos
Especialidades Térmicas
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Ética Empreendimentos Tecnológicos
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FAEND
Falcão Bauer CTCQ
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Farenyt Tratamento Térmico
Fatho Representações
Fermac Tratamento Térmico
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Fertrab
Fixxar
Formec
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Fornos Jung - Divisão Tratamento Térmico
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Fox Tratamentos Térmicos
Friese Equipamentos Industriais
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Frigomec
Friuli Aeroespacial
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Fundição Relâmpago
GH Indução do Brasil
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GNR Brasil
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GREFORTEC
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Grupo Combustol & Metalpó
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Grupo Setorial Metalurgia do Pó
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GTV Brasil Tratamento Térmico
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Guarutemper
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Hal - Heat Applications
Heat Tech
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Heat Up Aquecimentos Industriais
Heme Isolantes Térmicos
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Hipertemp Tratamento Térmico
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Hotwork
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Hurth Infer
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Hydratight
IBR - Nano
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IFN - Indústria Ferroviária Nacional
Imer
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INDUÇÃO & TRATAMENTO TÉRMICO
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Indu-Chama Tratamento Térmico
Inductotherm Group Brasil
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Industrat Tratamento Térmico
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BRASIL
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60 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
Cementação gasosa
Cementação líquida
Cementação sólida ou em caixa
Criogênico
Envelhecimento
Nitretação gasosa
Nitretação iônica (plasma)
Nitretação líquida
Nitrocarbonetação a gás
Nitrocarbonetação a plasma
Recozimento brilhante
Recozimento de alívio de tensões Recozimento de esferoidização / coalescimento Recozimento de normalização
Recozimento de recristalização
Recozimento de solubilização
Recozimento homogeneização
Recozimento isotérmico / cíclico
Recozimento localizado
Recozimento pleno
Recozimento por chama
Recozimento por indução Recozimento sob atmosfera protetora de ferrosos e não ferrosos Restauração de carbono Solubilização e precipitação em ligas não-ferrosas Subzero
Têmpera a laser
Têmpera e revenimento
Têmpera e revenimento a vácuo Têmpera e revenimento em atmosfera controlada Têmpera e revenimento em banho de sal
Têmpera e revenimento por indução
Têmpera em prensa
Têmpera por chama
Tratamento térmico em campo
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Brasagem por chama
Brasagem por indução
Oxidação
Recobrimentos PVD, CVD, DLC
Shot peening
Sinterização
Aço rápido e ferramentas, em banho de sal
Aço rápido e ferramentas, em vácuo
Alívio de tensões (por vibração)
Alumínio
Análise metalográfica
Austêmpera
Carbonitretação gasosa
Carbonitretação líquida
Cementação a vácuo
Intercapi
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Intrater
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IONVAC TRATAMENTO TÉRMICO DE METAIS
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ISOFLAMA
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ITARAÍ METALURGIA
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ITT - Instituto Tratamento Térmico
ITTM Tratamento Térmico
J & F Tratamento Térmico
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Jumbo Tratamento Térmico
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Kryos Tratamento Térmico
Labmetal
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LabMor
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Labteste
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Lontra
Lufer
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Magni América do Sul
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Magtech Engenharia
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Mahle Miba Sinterizados
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MARWAL TRATAMENTOS TÉRMICOS
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Master Trat Tratamento Térmico
Max Del
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MAXITRATE
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Maxtêmpera
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Mecterm
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Mercante Tubos e Aços
Metal Härte Tratamento Térmico
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Metal Plasma
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Metalab Análise de Materiais
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Metalbrazing Brasagem e Tratamento Térmico
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Metaldyne
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Metalfor Tratamentos Térmicos
Metalfort Tratamento Térmico
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METALPAULISTA
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Metalpó Indústria
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Metaltécnica Metalúrgica
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METALTÉCNICA SUL
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METALTEMPER TRATAMENTO TÉRMICO
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Metalterm
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62 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
Brasagem a vácuo
V GUIA DOS TRATADORES TÉRMICOS DIRETÓRIO DOS SERVIÇOS
Brasagem em forno de atmosfera
Indutherm
BRASIL
Criogênico
Envelhecimento
Nitretação gasosa
Nitretação iônica (plasma)
Nitretação líquida
Nitrocarbonetação a gás
Nitrocarbonetação a plasma
Recozimento brilhante
Recozimento de recristalização
Recozimento de solubilização
Recozimento homogeneização
Recozimento isotérmico / cíclico
Recozimento localizado
Recozimento pleno
Recozimento por chama
Têmpera a laser
Têmpera e revenimento
Têmpera e revenimento por indução
Têmpera em prensa
Têmpera por chama
Tratamento térmico em campo
Têmpera e revenimento a vácuo Têmpera e revenimento em atmosfera controlada Têmpera e revenimento em banho de sal
Cementação sólida ou em caixa
Recozimento por indução Recozimento sob atmosfera protetora de ferrosos e não ferrosos Restauração de carbono Solubilização e precipitação em ligas não-ferrosas Subzero
Cementação líquida
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ABR A JUN 2017 63
Brasagem a vácuo
Brasagem em forno de atmosfera
Brasagem por chama
Brasagem por indução
Oxidação
Recobrimentos PVD, CVD, DLC
Shot peening
Sinterização
Aço rápido e ferramentas, em banho de sal
Aço rápido e ferramentas, em vácuo
Alívio de tensões (por vibração)
Alumínio
Análise metalográfica
Austêmpera
Carbonitretação gasosa
Carbonitretação líquida
Cementação a vácuo
Metaltrat
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Metalúrgica Eden
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Metalúrgica Varb
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Metso Brasil
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Metta Galvano Tratamento Térmico
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MIB - Materiais Tecnológicos
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Micromazza
Miltrat Tratamento Térmico de Metais
Minas Gusa Fundição
Minusa Tratorpeças
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Mult Têmpera Coat
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Multi Sinter
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Mut-Fac
Nitalpha Tratamento Térmico
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Nitramet
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Nitratec
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Nitretos Tratamentos Superficiais
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Nitrion
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Normatic
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Nossatêmpera Tratamento Térmico
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Nova Chama Tratamento Térmico
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Novatrat Tratamentos Térmicos
Oerlikon Balzers
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Panamericana Norte
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Phoenix do Brasil
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PHT Phoenix Tratamento Térmico
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Plasmar Tecnologia
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Platit
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Politrat
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Proaqt
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Protec do Brasil
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PWHT Tratamento Térmico
Qualitherm Tratamento Térmico
REAÇO TRATAMENTO TÉRMICO
Refilam Indústria
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Renk Zanini
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Revenaço
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Rosand Sinterizados
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RSTC Tratamentos Térmicos
BRASIL
V GUIA DOS TRATADORES TÉRMICOS DIRETÓRIO DOS SERVIÇOS
64 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
Cementação sólida ou em caixa
Criogênico
Envelhecimento
Nitretação gasosa
Nitretação iônica (plasma)
Nitretação líquida
Nitrocarbonetação a gás
Nitrocarbonetação a plasma
Recozimento brilhante
Recozimento de alívio de tensões Recozimento de esferoidização / coalescimento Recozimento de normalização
Recozimento de recristalização
Recozimento de solubilização
Recozimento homogeneização
Recozimento isotérmico / cíclico
Recozimento localizado
Recozimento pleno
Recozimento por chama
Têmpera a laser
Têmpera e revenimento
Têmpera e revenimento por indução
Têmpera em prensa
Têmpera por chama
Tratamento térmico em campo
Têmpera e revenimento a vácuo Têmpera e revenimento em atmosfera controlada Têmpera e revenimento em banho de sal
Cementação líquida
Recozimento por indução Recozimento sob atmosfera protetora de ferrosos e não ferrosos Restauração de carbono Solubilização e precipitação em ligas não-ferrosas Subzero
Cementação gasosa
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Brasagem a vácuo
Brasagem em forno de atmosfera
Brasagem por chama
Brasagem por indução
Oxidação
Recobrimentos PVD, CVD, DLC
Shot peening
Sinterização
Aço rápido e ferramentas, em banho de sal
Aço rápido e ferramentas, em vácuo
Alívio de tensões (por vibração)
Alumínio
Análise metalográfica
Austêmpera
Carbonitretação gasosa
Carbonitretação líquida
Cementação a vácuo
S. L. Vazadores
Samaúma Tratamentos Térmicos
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SD Plasma Tratamentos Térmicos Especiais
SDS Plasma
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SGS - Labmat
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Sideral Recozimento e Trefilação
Silfertrat
Sintercal
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SOCIESC
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Soltrat
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Sotherm Tratamento Térmico
Star SU do Brasil
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Steeltrat
Steeltrater Tratamento Térmico
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STI Sadalla
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Suasolda
Sun Metais
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Supertrat Tratamentos Térmicos
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Tata Tratamento Térmico
Team Lab
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Tecnohard
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Tecnopeças Tratamento de Superficies
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Tecnotêmpera Tratamentos Térmicos
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Tecnotérmica Tratamento Térmico
Tecnotrat
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TECNOVACUM TRATAMENTO TÉRMICO
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Tecsinter
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TecTempera
Tectterm Tratamentos Térmicos
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Têmpera Gaúcha
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Têmpera Tech Tratamentos Térmicos
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Temperaço Rio
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Temperapar Tratamento Térmico
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Temperaville Tratamento Térmico
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Temperjato
Tempertrat Tratamentos Térmicos
Temple Técnico de Aceros
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Termbras
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Termic
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BRASIL
V GUIA DOS TRATADORES TÉRMICOS DIRETÓRIO DOS SERVIÇOS
66 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
Criogênico
Envelhecimento
Nitretação gasosa
Nitretação iônica (plasma)
Nitretação líquida
Nitrocarbonetação a gás
Nitrocarbonetação a plasma
Recozimento brilhante
Recozimento de recristalização
Recozimento de solubilização
Recozimento homogeneização
Recozimento isotérmico / cíclico
Recozimento localizado
Recozimento pleno
Recozimento por chama
Têmpera a laser
Têmpera e revenimento
Têmpera e revenimento por indução
Têmpera em prensa
Têmpera por chama
Tratamento térmico em campo
Têmpera e revenimento a vácuo Têmpera e revenimento em atmosfera controlada Têmpera e revenimento em banho de sal
Cementação sólida ou em caixa
Recozimento por indução Recozimento sob atmosfera protetora de ferrosos e não ferrosos Restauração de carbono Solubilização e precipitação em ligas não-ferrosas Subzero
Cementação líquida
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ABR A JUN 2017 67
Brasagem a vácuo
Brasagem em forno de atmosfera
Brasagem por chama
Brasagem por indução
Oxidação
Recobrimentos PVD, CVD, DLC
Shot peening
Sinterização
Aço rápido e ferramentas, em banho de sal
Aço rápido e ferramentas, em vácuo
Alívio de tensões (por vibração)
Alumínio
Análise metalográfica
Austêmpera
Carbonitretação gasosa
Carbonitretação líquida
Cementação a vácuo
Termo Aço Tratamentos Térmicos
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Termosinter
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Termotêmpera
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Termotrat Tratamento Térmico
Testmat
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Thermix Caxias do Sul
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Thermix Piracicaba
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TM Service
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TORCOMP
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Tramontin Tratamento Térmico
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Trasumet
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Tratamento Térmico Brasil
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Tratamento Térmico Demuth
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Tratamientos Térmicos Luis Arancibia
Trateme Tratamento Térmico de Metais
Traterm
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Traterme
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Traternit Tratamento Térmico
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Tratherm
Trattel
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Tref Steel Trefiladora
TS TECHNIQUES SURFACES BRASIL - HEF GROUP
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TS TECNO de Mexico
TTI TRATAMENTOS TÉRMICOS INDUSTRIAIS
TWR Industrial
Ultra Têmpera
Ultraterm
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UNIFEBE - Centro Universitário de Brusque
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Uniforja
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Unisinter
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Uniterm Tratamento Térmico
UNITRAT TRATAMENTO TÉRMICO
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Vanape
Vidotti
VILLARES METALS
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Welding Soldagem e Inspeções
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Zincoeste
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BRASIL
V GUIA DOS TRATADORES TÉRMICOS DIRETÓRIO DOS SERVIÇOS
68 ABR A JUN 2017
Industrial Heating
Cementação sólida ou em caixa
Criogênico
Envelhecimento
Nitretação gasosa
Nitretação iônica (plasma)
Nitretação líquida
Nitrocarbonetação a gás
Nitrocarbonetação a plasma
Recozimento brilhante
Recozimento de recristalização
Recozimento de solubilização
Recozimento homogeneização
Recozimento isotérmico / cíclico
Recozimento localizado
Recozimento pleno
Recozimento por chama
Têmpera a laser
Têmpera e revenimento
Têmpera e revenimento a vácuo Têmpera e revenimento em atmosfera controlada Têmpera e revenimento em banho de sal
Têmpera e revenimento por indução
Têmpera em prensa
Têmpera por chama
Tratamento térmico em campo
Recozimento por indução Recozimento sob atmosfera protetora de ferrosos e não ferrosos Restauração de carbono Solubilização e precipitação em ligas não-ferrosas Subzero
Cementação líquida
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Recozimento de alívio de tensões Recozimento de esferoidização / coalescimento Recozimento de normalização
Cementação gasosa
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ABR A JUN 2017 69
Confiança que vai
TIPOS DE TRATAMENTO TÉRMICO: • Têmpera de peças praticamente acabadas, moldes e matrizes confeccionadas em aços ferramenta e aços rápidos/sinterizados em fornos a vácuo
• Solubilização a vácuo
• Têmpera de peças esboçadas e blocos em forno câmara
• Subzero
• Revenimento em fornos com atmosfera neutra (nitrogênio)
• Alívio de tensões
• Recozimento
• Nitretação a plasma
Utilizar uma matéria-prima de procedência é essencial para ótimos resultados no processamento térmico. A Villares Metals, já reconhecida pela qualidade de seus aços, oferece também serviços de Tratamento Térmico com equipamentos da mais alta tecnologia e tem compromisso com o desempenho e a qualidade de suas entregas, indo muito além do aço e contribuindo para o sucesso do seu projeto. Entre tem contato e conheça tudo o que o CSTT Villares Metals pode fazer pela sua empresa.
• Envelhecimento
SUA SOLUÇÃO CUSTOMIZADA PARA TRATAMENTO TÉRMICO A VÁCUO
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