BRASIL
The International Journal Of Thermal Processing
Abr a Jun 2018
Guia dos Tratadores Térmicos VI Edição do Guia Anual Apresenta 245 Empresas do Setor
Indução para Dureza Total para Ferramentas
77
62
Ligas Usadas em Resistências Elétricas
66
Fibra Cerâmica de Silicato de Alumínio
70
Rastreamento para Novas Ligas de Impressão 3D Revista Industrial Heating: 10 Anos de História no Brasil
74
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Na Capa: Foto de uma aresta cortante sendo aquecida por indução. Pág. 62
74
66 CONTEÚDO
70 ABR A JUN 2018 - NÚMERO 39
ARTIGOS 62
Indução
Dureza Total: Processos Rápidos para a Fabricação de Ferramentas
70
Markus Isgro - EMAG GmbH&Co, Salach Alemanha
Materiais Resistentes à Corrosão
Ligas Usadas em Resistências Elétricas para Aplicações que Exigem Altas Temperaturas, Resistência à Corrosão e à Oxidação Bob Fouquette - Custom Electric Manufacturing Co., Wixom, Michigan - EUA
Desde o desenvolvimento de resistências elétricas, as propriedades de resistência à oxidação e à corrosão foram objetivos principais na criação de novos materiais com resistência à elevada temperatura, ligas de construção e materiais cerâmicos. 6 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
Substituição de Produtos de Fibra Cerâmica de Silicato de Alumínio na Indústria de Fornos Frank Bartels - Nabertherm GmbH, Lilienthal Alemanha
Qualidade no processo de fabricação de ferramentas possui um enorme impacto na qualidade do setor automobilístico. A dureza final da superfície das ferramentas é essencial e incruamento adicional das arestas cortantes é normalmente necessário.
66
Refratários
Com a completa substituição de lã de silicato de alumínio em sua gama de produtos, a Nabertherm GmbH foi capaz de cumprir com êxito todos os requisitos da TRGS 619, estabelecendo novos padrões na indústria de fornos.
74
Sinterização & Manufatura Aditiva
Método Rápido de Rastreamento (Screening) para Novas Ligas de Impressão 3D Hannah Diorio - Toth - Universidade Carnegie Mellon, Pittsburg - EUA
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Faixa de energia de 3,5 kW a 40 kW por unidade. Várias unidades podem ser instaladas paralelamente para gerar uma energia total maior (x*40 kW).
BRASIL
EQUIPE DE EDIÇÃO BRASILEIRA S+F Editora (19) 3288-0437 ISSN 2178-0110 Rua Ipauçu, 178 - Vila Marieta, Campinas (SP) www.sfeditora.com.br Udo Fiorini Publisher, udo@sfeditora.com.br • (19) 99205-5789 Sunniva Simmelink Diretora, sunniva@sfeditora.com.br • (19) 99229-2137 André Gobi Redação, andre@sfeditora.com.br Mariana Maia Diagramação, mariana@sfeditora.com.br Marcelli Susaki Tradução, redacao@sfeditora.com.br ESCRITÓRIO CORPORATIVO NOS EUA Manor Oak One, Suite 450, 1910 Cochran Road, Pittsburgh, PA, 15220, EUA Fone: +1 412-531-3370 • Fax: +1 412-531-3375 • www.industrialheating.com Darrell Dal Pozzo Senior Group Publisher, dalpozzod@bnpmedia.com • +1 847-405-4044 EDIÇÃO E PRODUÇÃO NOS EUA Reed Miller Publisher Associado/Editor - M.S. Met. Eng., reed@industrialheating.com • +1 412-306-4360 Bill Mayer Editor Associado, bill@industrialheating.com • +1 412-306-4350 Brent Miller Diretor de Arte, brent@industrialheating.com • +1 412-306-4356 REPRESENTANTE DE PUBLICIDADE NOS EUA Kathy Pisano Diretora de Publicidade, kathy@industrialheating.com +1 412-306-4357 - Fax: +1 412-531-3375 DIRETORES CORPORATIVOS John R. Schrei Edição Rita M. Foumia Estratégia Corporativa Michelle Hucal Implementação de Conteúdo Michael T. Powell Criação Scott Krywko Tecnologia da Informação Lisa L. Paulus Finanças Scott Wolters Conferências e Eventos Marlene Witthoft Recursos Humanos Vincent M. Miconi Produção As opiniões expressadas em artigos, colunas ou pelos entrevistados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião dos editores. 8 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
DEPARTAMENTOS 08 Índice de Anunciantes 15 Indicadores Econômicos 16 Eventos 18 IH: 10 Anos de História
35 Notícias 40 Produtos 41 Serviços
ÍNDICE DE ANUNCIANTES Empresa
Pág.
Contato
16º Simpósio SAE BRASIL de Powertrain - Seção Campinas
14
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AFC-Holcroft
94
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Alloy Engineering
4ª Capa
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Austen
77
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Brastêmpera - Grupo Combustol & Metalpó
77
www.brastempera.com.br
BTM Brasagem
77
www.btmbrasagem.com.br
Combustol Fornos
16, 77
www.combustol.com.br
Combustol Minas - Grupo Combustol & Metalpó
77
www.combustolminas.com.br
COOPERTRATER
77
www.coopertrater.wixsite.com/coopertrater
Curso de Combustão
34
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Delphi Automotive Systems do Brasil
11, 78
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EBRATS 2018
60
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Expoalumínio 2018
57
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Fornos Jung
13
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Grefortec
2ª Capa, 78
www.grefortec.com.br
Grupo Aprenda
47
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Heat Tech
78
www.heattech.com.br
HEF-Durferrit
33,78
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Industrial Heating Equipamentos
3ª Capa
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Infratemp
65
www.infratemp.com.br
Ionvac Tratamento Térmico de Metais
78
Isoflama
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www.isoflama.com.br
Kanthal
07, 51
www.kanthal.com
LMTerm
75
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Marwal Tratamentos Térmicos
53, 79
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Maxitrate
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Metalpaulista
79
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Metaltécnica Sul
79
www.metaltecnicasul.com.br
Metalurgia 2018
39
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P. Gutt - Representada: Schmidt & Clemens GmbH
73
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PhoenixTM Brasil
15
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PHT Phoenix Tratamento Térmico
80
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Portal Aquecimento Industrial
05, 59
www.aquecimentoindustrial.com.br
PROMATEC
67
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Shimisutec
45
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Silfertrat
80
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TAV Vacuum Furnaces
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Tecnovacum Tratamento Térmico
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Tecpropro
69
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Tectterm Tratamentos Térmicos
80
Thermo Consult Latina
61
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TS Techniques Surfaces Brasil - HEF Group
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Unitrat Tratamento Térmico
81
www.unitrat.com.br
10
54 CONTEÚDO
ABR A JUN 2018 - NÚMERO 39
COLUNAS 10 Editorial EUA Universidade
Colaborações entre Indústria e
Uma combinação de redução nos orçamentos corporativos para Pesquisa & Desenvolvimento e uma limitação no
apoio governamental para pesquisa acadêmica tem guiado esta mudança.
12 Editorial Brasil
Otimismo
Independente do cenário, temos que ir em frente. E
corroborando para nosso otimismo, a coluna “Indicadores Econômicos” apresenta resultados muito positivos.
42 Combustão
Gás Natural
No Brasil, é esperado o aumento da oferta do GN como
consequência direta da exploração e produção das jazidas do pós-sal e do pré-sal.
44 Simulação Computacional Controlado após Forja a Quente
Fábrica com Fornos 4.0
A Fantástica
Agilidade tem sido a maior característica dos negócios
vencedores. E é o papel principal da tão falada Indústria 4.0: acelerar a análise das informações para que os processos se ajustem rapidamente.
50 Siderurgia
A Siderurgia e a Indústria 4.0
As oportunidades oferecidas pela Indústria 4.0 são tão
vastas quanto seus riscos e os investimentos necessários poderão ser muito altos.
52 Panorama Legal e Alumínio
Impactos da Sobretaxa de Aço
A sobretaxa atinge em cheio produtos importantes de
exportação brasileira para os EUA. Em 2017, em torno de 15% das exportações para aquele país foi de produtos que
Resfriamento
Os custos com esses processos são consideráveis.
Em alguns casos, esses processos são terceirizados,
demandando custos adicionais. Mas afinal, esses custos com tratamentos térmicos são realmente necessários?
46 Pesquisa e Desenvolvimento Autônomos e os Materiais do Futuro
Veículos
Diante de tantos avanços tecnológicos, diversas opções de materiais e uma enorme versatilidade de projetos, a
segurança veicular é um campo constante de discussões e desafios.
48 Processos Térmicos 4.0
estão sujeitos à sobretaxa.
54 Pioneiros
Cláudio Brum
Foi Engenheiro Elétrico e atuou na área de fornos por
mais de 40 anos, dentre os quais, 37(verificar) no Grupo Combustol Metalpó.
58 Doutor em Tratamento Térmico Cartilha em Termodinâmica e Cinética
Uma
Termodinâmica é o ramo da ciência interessado nas
relações entre o calor e todas as outras formas de energia. Já a cinética é o estudo das taxas de reação - as forças agindo em diversos mecanismos.
Industrial Heating
ABR A JUN 2018 9
EDITORIAL EUA
Colaborações entre Indústria e Universidade
U
REED MILLER Associate Publisher/Editor +1 412-306-4360 reed@industrialheating.com
10 ABR A JUN 2018
m recente artigo da publicação de longo prazo. Às vezes, essas relações Harvard Business Review indica cooperativas estão na forma de um consórcio que na última década “tem havido de empresas que podem se beneficiar de um uma explosão no número de acordos de conjunto maior de pesquisas por meio de sua pesquisas entre empresas e universidades”. participação no consórcio. Nós temos notado isso na nossa indústria, mas eu não tinha realmente considerado que fosse Unidade de Caracterização de Materiais um tipo de “movimento”. Na edição de março da Industrial Heating O que tem guiado esta mudança? (EUA), começamos nossa coluna trimestral É uma combinação de redução nos “Academic Pulse” (AP) com um novo orçamentos corporativos para Pesquisa & colaborador. Dr. Marc De Graef é professor Desenvolvimento e uma limitação no apoio de Ciência e Engenharia de Materiaisde governamental para pesquisa acadêmica. Materiais da Carnegie Mellon University Sempre houve alguma colaboração em um departamento do qual eu possuo meu projeto singular de interesse particular mestrado. Esta série de colunas discutirá para a empresa, mas o que estamos vendo a Unidade de Caracterização de Materiais atualmente é um (Materials esforço para desenvolver Characterization “Sempre houve alguma parcerias colaborativas Facility - MCF), que colaboração em um projeto de longo prazo. está envolvida em um O que evidencia esta singular de interesse particular consórcio industrial mudança é o objetivo composto por cerca de para a empresa, mas que estamos das empresas de terem sete empresas. sua presença em P&D O conceito básico vendo atualmente é um esforço próxima das principais é que as empresas do para desenvolver parcerias universidades de consórcio tenham colaborativas de longo prazo.” pesquisa. Isso resultou acesso a todas as em empresas como a pesquisas que estão Pfizer e a Philips Healthcare transferindo sendo feitas no MCF e tenham participação suas sedes de tecnologia para a área de em projetos futuros. Esse é um exemplo Boston/Cambridge (EUA). A General perfeito do que discutimos anteriormente Electric também transferiu sua sede mundial sobre essas colaborações entre a indústria e a e 600 empregos com foco em tecnologia para universidade. Boston em 2016. Em sua coluna, o professor De Graef Existem vários modelos de como as lançará alguma luz sobre o tipo de pesquisa empresas colaboram com as universidades. que está sendo feita e nos ajudará a entender As empresas podem financiar ou co-financiar melhor esse tipo de colaboração. Talvez pesquisadores individuais trabalhando em alguém que esteja lendo esta coluna decida projetos de interesse para a empresa. aproveitar essa oportunidade. A coluna AP na Em vez de financiar indivíduos, as página 18 nos apresenta o MCF, seus recursos empresas podem se conectar a uma instituição e projetos atuais. para desenvolver uma parceria de pesquisa Meses atrás, fui convidado a visitar a
Industrial Heating
EDITORIAL EUA
iDome do Carnegie Mellon Institute
universidade e me encontrar com o Dr. Marc De Graef para ver a unidade. Os recursos do MCF são impressionantes e relativamente únicos. Eles têm seis microscópios eletrônicos de varredura, que usam um feixe de íons concentrado de gálio ou Zenon para ver um micro 3-D. A unidade Zenon é uma de apenas três nos EUA. Outros equipamentos à sua disposição são microscópios eletrônicos de transmissão, bem como microscopia de varredura por sonda. O iDome (imagem) é um dispositivo usado para ver objetos em 3D usando óculos semelhantes ao que você usa para filmes 3D. Este dispositivo é um dos dois únicos nos EUA. O outro está na Baylor University. Confira os vídeos no site da Industrial Heating EUA para mais informações sobre outras pesquisas que estão sendo feitas na universidade. Isso inclui manufatura aditiva, que certamente ajudará a indústria a selecionar o processo e aprender melhor como produzir peças de qualidade. A Carnegie Mellon University anunciou recentemente que criou um novo programa de mestrado em manufatura aditiva para auxiliar os formandos a avançar nesse processo.
Industrial Heating
ABR A JUN 2018 11
EDITORIAL BRASIL
10 Anos de Trajetória
E
UDO FIORINI Editor 19 99205-5789 udo@revistaIH.com.br
sta edição é certamente uma das mais especiais que já publicamos. São 10 anos da revista Industrial Heating no Brasil e contamos para você, leitor, a através de uma linha do tempo, a trajetória desde o furo de reportagem que deu início à publicação, os desafios enfrentados, além de outros pontos marcantes dessa história. E, como não podia faltar, apresentamos o depoimento de algumas das pessoas que escreveram conosco essa história. Reforço aqui meu agradecimento às equipes, clientes e parceiros que fizeram com que essa data pudesse ser comemorada. Apresentamos também a VI Edição do Guia Anual dos Tratadores Térmicos, com a participação de mais de 240 empresas prestadoras deste serviço. Sem dúvidas, um guia que já é referência do nosso setor. Este mesmo guia está disponível online no endereço www.aquecimentoindustrial.com.br/guia. Nos artigos trazemos os temas: Indução, com ‘Dureza Total: Processos rápidos para a fabricação de ferramentas’; Materiais resistentes a corrosão, com ‘Ligas usadas em resistências elétricas para aplicações que exigem altas temperaturas, resistência à corrosão e à oxidação’; Refratários, com ‘Substituição de produtos de fibra cerâmica
Primeiros passos na Termotech em um longínquo 2007 12 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
de silicato de alumínio na indústria de fornos’; Sinterização e Manufatura Aditiva, com ‘Método rápido de rastreamento (screening) para novas ligas de impressão 3D’. Não esquecendo de nossos habituais colunistas, que enriquecem o conteúdo da edição. Destaque especial para a Coluna Pioneiros, em que apresentamos o engenheiro Cláudio Brum. A entrevista, feita durante sua atuação na Combustol, estava inicialmente prevista para a primeira edição da revista Industrial Heating deste ano, mas infelizmente soubemos da notícia de seu falecimento dias da publicação ser lançada. Acabamos por preferir adiar para o mês de junho. Fica registrado aqui nessa edição nossa homenagem e admiração por ele, e um pouco de sua história de mais de 40 anos na área de fornos. Eventos Para o segundo semestre, chamo atenção para os eventos de destaque do setor. Faremos uma participação especial na Metalurgia: além do stand do Portal Aquecimento Industrial, teremos um espaço de 90m² para os Especialistas da Engenharia, onde acontecerão, nos 4 dias do evento, palestras técnicas gratuitas. Nos próximos dias enviaremos mais informações. E da nossa empresa parceira, o Grupo Aprenda, acontecerão: V Seminário Manutenção e Segurança em Fornos Industriais em 09 e 10 de agosto; o II Seminário Engrenagens - Usinagem e Tratamento Térmico em 26 e 27 de setembro de 2018; o I Seminário de Conformação e Aplicação de Aços de Alto Desempenho em 23 e 24 de outubro de 2018 e o VI Seminário de Tecnologia do Forjamento, em 03 e 04 de dezembro de 2018. Boa leitura!
Indústria & Negócios
Novidades
16º Simpósio SAE BRASIL de
POWERTRAIN 24 e 25/10
CONHEÇA OS DESAFIOS E AS TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS DO POWERTRAIN! Prepare-se para as mudanças da indústria no desenvolvimento de projetos e componentes responsáveis pela locomoção dos veículos. Dois dias de programação exclusiva, divididas pelos temas: Motores Ciclo Otto Sistemas de Transmissões
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SISTEMAS DE TRANSMISSÕES
Especialistas do setor discutirão temas como: * Rota 2030 e resultados do Inovar-Auto; * estratégias do setor e competências dos engenheiros na indústria automotiva; * soluções em lubrificantes, veículos híbridos,P&D em etanol, entre outros.
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14 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
REALIZAÇÃO
Indústria & Negócios
Novidades
INDICADORES ECONÔMICOS NÚMERO DE CONSULTAS
NÚMERO DE PEDIDOS
5,0
5,0
4,0
4,0
4,4
3,0 2,0
4,0
3,5
1,5
3,0 2,0
1,0
1,0
0,0
0,0
-1,0
-1,0
-2,0
-2,0
-3,0
-3,0
-4,0
-4,0
-5,0
-5,0 abr a jun/17
jul a set/17
out a dez/17
3,8
jan a mar/18
1,5
nosso banco de dados: 1) O número de consultas de clientes mudou de Janeiro para Março de 2018? Defina abr a jun/17
3,2
3,0 2,0
jul a set/17
4,2
out a dez/17
jan a mar/18
2,9
1,4
3,0 2,0
1,0
de Janeiro para Março de 2018? Defina um ponto na escala entre -10 a +10.
3,8
4,0
0,0
-1,0
-1,0
-2,0
-2,0
-3,0
-3,0
-4,0
-4,0
-5,0
de Janeiro para Março de 2018? Defina um ponto
1,2
na escala entre -10 a +10. 4) Olhando o futuro próximo, na sua opinião, como deve se comportar o mercado da indústria de tecnologias térmicas nos próximos 30 dias?
-5,0 abr a jun/17
jul a set/17
out a dez/17
jan a mar/18
3) Como mudou a sua carteira de pedidos
1,9
1,7
1,0
0,0
um ponto na escala entre -10 a +10. 2) O número de pedidos de clientes mudou
FUTURO 5,0
4,0
mercado de tecnologias térmicas. Foram feitas as seguintes perguntas aos cadastrados em
CARTEIRA 5,0
com os nossos leitores quanto à tendência (de crescimento ou diminuição) dos números do
2,5 1,0
Confira o resultado da pesquisa de opinião feita
abr a jun/17
jul a set/17
out a dez/17
jan a mar/18
Defina um ponto na escala entre -10 a +10.
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Conte com a tradição, experiência e tecnologia da COMBUSTOL para equipar a sua empresa com Fornos Industriais para Tratamentos Térmicos de: Cementação Carbonitretação Nitretação Têmpera Revenimento Alívio de tensões Normalização Solubilização Recozimento Outros processos térmicos A COMBUSTOL oferece também soluções em: Assistência Técnica Automação Peças e Componentes Projetos Especiais Retrofitting Treinamentos COMBUSTOL FORNOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Rua Alberto Belesso, 590 - Lote 03 - Quadra C Parque Industrial II - CEP 13213-107 - Jundiaí - SP - Brasil Tel. +55 11 3109-5900 vendas.fornos@combustol.com.br www.combustol.com.br
ESPECIAL
INDUSTRIAL
BRASIL
HEATING 10 anos de história
Udo Fiorini Da inspiração paterna a um furo jornalístico nasceu a revista Industrial Heating Brasil. Muita disposição, aprendizado, feeling jornalístico e trabalho coletivo fizeram com que se tornasse referência em informação sobre tecnologias térmicas no País.
D
ecididamente os tempos eram outros nos idos da década de 80. A Brasimet, icônica fabricante de fornos industriais e prestadora de serviços de tratamento térmico, tinha então mais de 1.500 funcionários. Em sua sede na Avenida das Nações Unidas, em São Paulo, havia um auditório onde eram realizados encontros técnicos, treinamentos, cursos e seminários. Na sua antessala, local de coffee-breaks e memoráveis queijos e vinhos no final da tarde, foi onde, pela primeira vez, encontrei um exemplar da revista Industrial Heating, claro, em inglês. Justiça seja feita, também foi lá que conheci a revista Aquecimento Industrial, publicada aqui no Brasil à época pela editora de Fernando Lummertz. Passados quase 20 anos, precisamente em 01 de dezembro de 2005, data do contrato social que constituía a empresa S+F Editora, foi lançado o projeto da publicação de revista destinada ao mercado de tratamentos térmicos no Brasil. Justiça seja feita outra vez, em época que não sei precisar, procurei Fernando Lummertz para sondar a possibilidade da utilização da marca Aquecimento Industrial. A revista com este nome não circulava mais e a marca me foi concedida. A ideia era iniciar um portal e envio de informes de notícias ao então incipiente cadastro de contatos da área. Meu pai foi jornalista no início da década de 60 em São
18 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
Profissionais da fabricação de ferramentas e fabricação de moldes encaram muitos desafios peculiares à sua indústria. De forma a garantir a estabilidade das ferramentas produzidas, são exigidos requisitos rigorosos para a qualidade dos aços.
Industrial Heating
ABR A JUN 2018 19
ESPECIAL Paulo, depois de tentar a carreira bancária e política no sul do país, onde nascemos. Foi editor chefe do jornal Brasil Post e Deutsche Nachrichten (Notícias Alemãs). Aquilo sempre me havia impressionado. Eu tinha facilidade para escrever, então por que não ir por esse caminho também? Havia saído da Brasimet e criado uma empresa que se chama (continua ativa no mercado de fornos e estufas) Industrial Heating Fornos e Equipamentos Industriais. Quando a fundamos, em 1996, lembro que comentei na varanda de minha casa, em Campinas (SP), com Ralph Trigueros, sócio e atual proprietário, “conheci uma revista chamada Industrial Heating, por que não chamar nossa empresa assim?”. Pois bem.
“Lembro claramente no final A VOZ FIRME DO PUBLISHER, nos EUA: vai em frente”
20 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
Primeiro contato com os EUA Fiz contato com Doug Glenn, então Publisher da Industrial Heating nos EUA. Ele a princípio se mostrou um pouco cético por alguém do Brasil, que ainda não era jornalista, ter interesse em publicar a revista por aqui. Então a Brasimet - ah, eterna Brasimet! - veio em meu socorro. Os boatos da venda à Bodycote estavam muito fortes. Lembro que antes de sair para almoçar, em uma manhã de outubro de 2006, resolvi apelar ao Google. Coloquei lá, lado a lado, Brasimet e Bodycote. E não é que apareceu uma mensagem do Banco Central Brasileiro confirmando que poucos dias antes havia ocorrido uma transferência bancária da Bodycote à Brasimet? Liguei para a Brasimet e pedi o assessor de Marketing da época, que eu conhecia, e dele ouvi para esperar que em seguida sairia um comunicado conjunto da venda na Inglaterra (sede da Bodycote) e no Brasil. Já tinha o que procurava. Enviei , em pé e saindo para o almoço, um e-mail ao Doug, com cópia ao Reed Miller, ainda hoje editor internacional da quase centenária revista nos EUA. Imediatamente os e-mails se cruzavam. Sentei outra vez, o almoço era secundário. Doug indagou ao correspondente na Inglaterra, Miller
queria mais dados. Aí entrou o comunicado do meu colega da Brasimet. E mencionava o nome Bodycote e Brasimet, lada o lado. Enviei para os EUA e me pediram tradução. Entrou aí o comunicado do correspondente na Inglaterra. Confirmava em inglês a história: a empresa capitaneada por Karlheinz Pohlmann havia sido vendida à Bodycote. E eu havia ganho a representação da IH no Brasil. A empresa surgia, incipiente. Precisava de alguém com inteligência, conhecimento de informática e capacidade de interpretar isso tudo, além de entender o que significava paixão pelo negócio da comunicação. Tinha que ter também conhecimento pela diagramação, conhecer os programas certos para as diferentes tarefas. Foi aí que entrou a Sunniva Simmelink, uma peça chave. Tinha tudo isso, além de ser minha sobrinha. Até hoje quando escuto alguém no telefone tentando entender o nome dela e ela pacientemente soletra várias vezes s-u-n-n-i-v-a, digo a mim mesmo que fiz a escolha certa. Lembro dela pacientemente atendendo clientes na Termotech, lá em 2007. E segue firme até hoje. Ficamos sócios em 2010.
ESPECIAL
Edição número 01 A primeira edição? Me surpreende até hoje como fizemos isso. Começou que os americanos fizeram a arte da capa: mostrava uma pessoa de capacete, Cristo no Corcovado ao fundo. Mas na arte o título dizia: Sugar Loaf. Pão de açúcar? Nada a ver, desisti de tentar explicar. E não tínhamos como diagramar uma revista inteira. Recorremos a uma gráfica em São Paulo. Lembro quando a Su (é assim que nós a chamamos e como o mercado a conhece hoje) e eu estávamos com a arte na mão para confirmar e, só então, lembrei que tinha que enviar aos EUA para confirmar. Celular? Não, tinha que ser via fax. Onde tem fax? Estação não sei aonde, maior correria. Mas lembro claramente no final a voz firme de Doug, nos EUA: “vai em frente”. A edição saiu, outras seguiram. Hoje a vida neste sentido é bem mais tranquila e segura. Edições digitais seguem seu caminho eletrônico. Na época, o negócio cresceu, os anos Lula no início prometiam. Da IH americana vinham anúncios atrás de anúncios dos EUA para publicar na nossa revista impressa, todos acreditavam nos BRIC´s - quem se lembra desta sigla hoje? A única edição da IH em língua estrangeira era publicada na China. Mas era cópia, não trazia na época a realidade da indústria local. Nós sempre nos vangloriamos de nossa produção independente. Artigos escolhidos a dedo. Armas (com altíssimo teor de processamento térmico) na capa? Nem pensar.
Passos seguintes Me inscrevi no vestibular da PUCC, afinal “como alguém podia ser editor de revistas e não ser jornalista?”, imaginava. Passei e concluí o jornalismo, até fiz pós em jornalismo literário. O mundo seguia seus passos, o Brasil tropeçava. Os anúncios dos EUA minguavam, mas nada tirava o nosso entusiasmo. O jornalismo impresso declinava? Nada tirava o nosso entusiasmo. A economia Brasileira diminuía ano após ano? Nada tirava nosso entusiasmo. O mundo da comunicação estava migrando também para o de eventos? Depositamos aí nosso entusiasmo. Criamos o Grupo Aprenda, dedicado aos eventos técnicos da área. E com esse entusiasmo chegamos aos 10 anos da IH no Brasil. A ideia inicial finalmente chegou ao seu apogeu: a S+F Editora recentemente lançou o Portal Aquecimento Industrial. A primeira plataforma online focada no setor de tecnologias térmicas, como bem diz o site www.aquecimentoindustrial.com.br: Trata-se de uma plataforma exclusivamente pensada e dedicada a ser uma fonte de informação e conhecimento relevante e permanente sobre o setor de tecnologias térmicas, abrangendo as áreas de forjaria, conformação e estampagem; fundição; novas tecnologias; siderurgia; solda e união; usinagem; tratamento térmico e gestão. Veja só onde chegou a semente germinada do lançamento da revista Industrial Heating no Brasil, 10 anos atrás. O resto? Bem, o resto é futuro. Industrial Heating
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Uma história de
SUCESSO!
Nestes 10 anos de presença no país, a revista Industrial Heating Brasil contribuiu de forma efetiva para a história de profissionais e empresas de tratamento térmico. Confira, nesta retrospectiva, a trajetória da publicação em solo brasileiro Tudo começou dois anos antes da primeira edição da revista ser publicada em português, em 2006, para sermos mais precisos, com uma constante troca de e-mails (a mais prática ferramenta de comunicação na época) entre o Publisher da revista Industrial Heating da época nos EUA e Udo Fiorini, que viria a ser o editor da edição brasileira e as intenções eram mais modestas. A ideia era lançar no mercado um boletim eletrônico, cujo nome seria Aquecimento Industrial, com notícias nacionais e internacionais sobre o setor. A partir daí as portas começaram a se abrir e o mercado brasileiro começou a ser estudado para receber a principal publicação sobre tecnologias térmicas do mundo, a Industrial Heating, em língua portuguesa. No dia 18 de junho de 2007, Udo partiu para a Alemanha, para participar da ThermProcess representando sua empresa na época, a Industrial Heating Equipamentos e Componentes. Aproveitando que a revista Industrial Heating também participaria, mais uma vez entrou em contato com o Publisher para marcar um encontro, a fim de se conhecerem pessoalmente. E foi lá que aconteceu o primeiro encontro entre
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Brasil e Estados Unidos. De volta, as trocas de e-mails continuaram rotineiramente e no final de de agosto veio a primeira oportunidade: participar da feira Termotech, com stand da revista para vender anúncios e assinaturas (método usado pela publicação naquele tempo) para os Estados Unidos. Junto de sua sobrinha, Sunniva Simmelink, começaram a absorver o mercado, conhecendo e fazendo os primeiros contatos com parceiros de empresas que se tornariam essenciais ao longo do tempo. No final de outubro, exatamente no dia 27 - um sábado às 23:58 - foi disparado o primeiro boletim “Aquecimento Industrial”. Com apenas sete notícias que traziam temas como investimento, segurança no trabalho e um único artigo da Industrial Heating traduzido abordando tratamento térmico. Os boletins eram montados pelo próprio Udo. Como na época ainda se dedicava à sua empresa durante o dia e à noite cursava Jornalismo na PUCC, a produção acontecia nos intervalos entre as aulas, sendo válido lembrar das limitações tecnológicas daqueles tempos. Somente quando chegava tarde da noite em casa ajustava os últimos detalhes para disparar o e-mail.
2008
“Levou sete meses, desde nosso encontro na ThermProcess, para me decidir”, escreveu o Publisher da Industrial Heating EUA, à época, para o Udo em um e-mail enviado dia 07 de janeiro de 2008, oferecendo para que editasse a Industrial Heating no Brasil. E um detalhe importante, no e-mail já constava o contrato, o que mostrou a empolgação dos editores nos Estados Unidos com a primeira edição da revista na América do Sul. Já em 05 de fevereiro, menos de um mês depois, os contratos foram assinados por Udo, que começaram a correr contra o tempo para editar a primeira revista programada para sair em abril. A revista começou a ganhar forma em um pequeno cômodo, um quartinho mesmo perto da lavanderia na casa da Sunniva. Nenhum dos dois nunca sequer tinha chegado próximo de editar uma revista antes e, mesmo assim, a única ajuda que tiveram foi com a diagramação. Devido à sua longa carreira já ligada ao setor de tecnologias térmicas, Udo era mais conhecido no mercado e pode usar sua caderneta de contatos para prospectar anunciantes para a publicação. O primeiro cheque firmando uma parceria que seria longa foi assinado por Alexandre Uffer, da Metaltrend. Foi vendido um anúncio de página inteira que ocuparia a numeração 09 na edição. Ainda em 2008, a participação da revista no primeiro TTT (Temas sobre Tratamentos Térmicos), realizado em Águas de Lindóia (SP).
2009
A revista começa a deslanchar e começa-se a formar a primeira equipe de Redação, nesta altura já trabalhando em uma nova sala, mais adequada.
Logo em janeiro saía uma nova edição, e com uma novidade. Além de notícias, anúncios e produtos, foi publicado o primeiro artigo nacional. “Nitretação a plasma de aços inoxidáveis” foi escrito por Luiz Carlos Casteletti e Amadeu Lombardi Neto, ambos da USP. Com colaboração de George E. Totten, da Universidade de Portland, Estados Unidos. Em setembro do mesmo ano estreia a coluna Editorial Brasil, escrita por Udo, e a maior novidade se deu com a primeira edição do Guia de Compras, que se tornaria referência no setor. 2009 ainda foi ano dos editores da IH Brasil e IH China se conhecerem, quando Udo esteve no país asiático para conhecer Arlen Luo, responsável pela publicação por lá.
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2010
Com o sucesso da revista exigindo cada vez mais tempo, Udo decidiu vender sua parte da empresa de fornos para se dedicar em tempo integral à S+F Editora. Mas antes disso, em uma de suas ao ver a abertura da tampa de um forno poço de cementação decidiu tentar capturar o momento para usar como primeira capa da IH com uma foto genuinamente brasileira. A imagem foi cedida pela Woodbrook Drive Systems Acionamentos Industriais, e foi a primeira capa 100% nacional.
Pioneiros ⇾ 2011: Thales Lobo Peçanha, George Totten e Marcelo Sydow Filho, além de Pohlmann, que inaugurou a coluna ⇾ 2012: Alcides do Valle, Flávio Colpaert, Eldon Egon Jung e Fred Woods de Lacerda ⇾ 2013: Fernando Lummertz, José Benedito Pinto, Aparício Freitas e Luiz Roberto Hirschheimer ⇾ 2014: Alexander Ufer e Antonio Augusto Gorni ⇾ 2015: Carlos Rauscher ⇾ 2018: Cláudio Brum
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Industrial Heating
2012 Na primeira edição do ano, a revista ganhou as primeiras colunas nacionais. A primeira, Siderurgia, foi escrita por Antonio Augusto Gorni, e ainda é publicada e escrita pelo mesmo autor, uma das principais referências nacionais no assunto.
2011
Foi inaugurada também a coluna Pioneiros, dando destaque a profissionais com vasta experiência. O primeiro Pioneiro foi Karl Heinz Pohlmann, célebre profissional com longa carreira na Brasimet. Em maio deste ano, a primeira participação em uma feira internacional: a Thermtech, na China. Udo foi um dos palestrantes do evento, a convite do Publisher da IH chinesa, Arlen Luo 2011 foi também o ano de uma ideia inovadora: o Manual do Tratamento Térmico. Shun Yoshida foi o responsável pelo conteúdo técnico da primeira edição. O Manual do TT é uma compilação dos principais saberes a respeito da arte do tratamento térmico.
Estreia das colunas ABIMAQ, ABM e Sindisuper, resultado de uma parceria de sucesso entre a revista e as entidades, onde tinham espaço para exercerem sua voz, sempre muito importante em nosso setor. Neste ano chegamos ao 50º cliente anunciante da revista, a Combustol, com um anúncio de página inteira para homenagear Lucio Salgado, do Ipen, e criador do TTT. A primeira edição digital é recebida com entusiasmo nos EUA pelo Publisher da época: "Parabéns, Udo e Sunniva! Isto é um REAL progresso para nós!” Neste ano aconteceu a visita da diretoria da S+F Editora à equipe da IH EUA, em Troy (Michigan), onde fica a sede da BNP, para alinhamentos estratégicos.
2014
2013 Na segunda edição de 2013 nascia o Guia dos Tratadores Térmicos, um compilado com os principais profissionais ofertando serviços e produtos da área. Também nascia, no mesmo período, o Grupo Aprenda, a fim de promover cursos e seminários da área. O primeiro evento ocorreu em setembro e foi o I Seminário de Introdução ao Tratamento Térmico, na EATON, em Valinhos (SP). Na edição Abr-Jun foi dado um dos grandes furos jornalísticos do setor, em primeira mão: a Seco Warwick acabava de adquirir a tradicional fabricante de fornos brasileira Engefor. Neste dia o site da revista apresentou uma queda devido à quantidade de acessos, refletindo a repercussão desta notícia.
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Em 2016, seguindo a tendência tecnológica mundial, a Industrial Heating Brasil passa a circular apenas em seu formato digital, sendo possível atingir um contingente maior de leitores e oferecer possibilidades de publicidade mais arrojadas e diversificadas. A IH participa da primeira edição da FEIMEC, que viria a ser uma das mais importantes da América do Sul em pouco tempo. Udo participa da feira FNA (Furnaces North America) a convite da equipe dos EUA para um jantar de recepção, onde se encontra com os colaboradores da edição norte-americana, entre eles Daniel Herring, o “Doutor em Tratamento Térmico”. Atingido o 100° anúncio, feito pela empresa Durferrit.
2015 Inauguração da nova sede da S+F Editora, com salas específicas para cada departamento, além de salas para realização de eventos do Grupo Aprenda, equipada com instrumentos laboratoriais. Mudança também no layout da revista, que ficou mais leve inclusive no logotipo, adequando a marca a novas tendências visuais. IH dá em primeira mão a infeliz notícia com matéria exclusiva sobre a decisão da Bodycode de encerrar as atividades no Brasil.
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2016
2018 marca o lançamento do Guia do Aquecimento, uma ferramenta para profissionais das áreas comerciais que facilita o anúncio e busca de produtos e serviços específicos. A Industrial Heating digital passa a ter sua navegação interativa, dialogando com várias mídias como imagens e vídeos. Atingido 150° anúncio, feito pela Industrial Heating Equipamentos.
2017
2018
Darrell Dal Pozzo, Senior Group Publisher da BNP Media visita as instalações da S+F Editora para conhecer a equipe e participar do IV Seminário de Processos de Tratamentos Térmicos, realizado pelo Grupo Aprenda. 2017 registrou o recorde de vendas, sendo o ano de maior participação das empresas na revista. E foi lançado, no final do ano, o Portal Aquecimento Industrial, primeira plataforma exclusivamente pensada e dedicada para ser uma fonte de informação e conhecimento relevante e permanente sobre o setor de tecnologias térmicas, espaço também onde as revistas passariam a ser disponibilizadas.
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ESPECIAL
História, trabalho e conquistas em conjunto!
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Gostaria de parabenizar a revista Industrial Heating por este marco importante de comemoração de uma década de publicações e enriquecimento do setor industrial, mormente na área de tratamento térmico, com diversas contribuições técnicas, informações do mercado, atualizações tecnológicas etc., enriquecendo os participantes do setor com diversas matérias relativas ao nosso segmento. Cabe ainda destacar as crises recentes que afetaram diversas empresas e seto, porém a presença da Revista Industrial Heating permanece marcante."
Aparicio V. Freitas, Diretor da Combustol Fornos e atual Presidente da CSFEI
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Com a crescente transformação de tecnologias ocorridas no mundo, a revista Industrial Heating Brasil tem sido um veículo muito importante, trazendo para nosso ambiente temas e discussões presentes no mercado global, participado ativamente de nosso desenvolvimento, tanto profissional como de mercado. Parabéns pela data!"
Ralph Trigueros, Eng. General Manager da Industrial Heating Equipamentos
O segmento tratamento térmico, por ser um serviço de industrialização inserido na “ponta final” da supply chain de segmentos maiores - automotivo, eólico, óleo & gás, sucro-alcooleiro, entre outros - esteve durante anos relegado ao segundo plano. Apesar da relevância técnica havia carência de informações e eventos voltados ao setor, acesso a artigos técnicos e pesquisas acadêmicas, ou seja, havia uma lacuna que graças ao empenho da Industrial Heating foi preenchida! O ânimo vem
sendo renovado a cada publicação, a cada evento que, no decorrer dos últimos 10 anos, trouxeram novidades e informações que esclareceram a importância deste tipo de negócio e puderam acender uma nova luz no “mundo do Tratamento Térmico” - parabéns Industrial Heating! Agradecemos a oportunidade de compartilhar e de colaborar bons momentos nestes últimos 10 anos! Que a colaboração seja ampliada com a qualidade e a seriedade necessária ao mercado da Indústria 4.0!"
Vanessa Cristina, Maxitrate Tratamento Térmico e Controles 28 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
Sozinhos não chegaríamos a esta importante marca. Foram muitos parceiros durante esses dez anos e aqui separamos os depoimentos de alguns que fazem parte da nossa história.
ESPECIAL
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A revista Industrial Heating Brasil e sua plataforma irmã Portal Aquecimento Industrial são recentemente as mídias brasileiras mais importantes para área de processos térmicos, termoquímicos e tratamento térmico. Cheguei ao Brasil em 2009 como diretor de engenharia da multinacional Bodycote, depois diretor da Seco/Warwick e sou hoje sócio da Tecpropro, que representa empresas da Europa neste setor. Desde minha chegada, no Brasil, a revista tem sido para mim um como guia e fonte de informações sobre as indústrias, os profissionais, os desenvolvimentos e as novidades deste nicho do mercado. Parabéns para o time, que também fez as mudanças necessárias através do desenvolvimento da tecnologia de mídias eletrônicas no formato e plataforma da revista. A Tecpropro e parceiras desejam muito sucesso pelo futuro!”
"A revista Industrial Heating só atingiu esta marca de 10 anos de publicações por contar com seriedade e profissionais competentes e comprometidos em trazer informações técnicas relativas ao mercado de tratamento térmico. Principalmente nos dias atuais, onde a velocidade das novas tecnologias é assustadora, é excelente contarmos com esse meio de comunicação que permite-nos saber das novidades deste mercado de tratamento térmico. Parabéns a todos da equipe Industrial Heating."
Eduardo Ribeiro, Menphis Soluções Térmicas
Thomas Detlef Kreuzaler, Sócio Executivo da Tecpropro A revista Industrial Heating é um marco no mercado editorial técnico do Brasil. Uma revista que não somente informa, mas une pessoas e empresas. Os artigos técnicos são muito bem elaborados e estão sempre em sintonia com a necessidade do mercado de tratamento térmico e aquecimento industrial. A inclusão de temas associados à gestão empresarial e legislação deixaram a revista ainda mais completa. Os guias se tornaram uma fonte definitiva, completa e confiável de fornecedores, produtos e serviços do segmento. Estou um poquinho longe do Brasil mas continuo acompanhando de perto a revista, seja pelo Portal ou pelas edições que recebo aqui no Canadá. Meus parabéns pelos 10 anos de publicação no Brasil!”
Carlos H. Sartori - Gerente de Operações da voestalpine Böhler-Uddeholm Thermo-Tech Canadá
"A Industrial Heating trouxe a conexão de várias pontas soltas que tínhamos. Fabricantes de componentes e equipamentos, processitas, mantenedores, acadêmicos e tantos outros. Tem sido um privilégio participar desta caminhada e sinto que temos muito a crescer em termos de cooperação."
Claudio H. Goldbach, Diretor da Perfil Térmico, atual Diretor da ABII e colunista da revista IH Industrial Heating
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ESPECIAL
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A Revista Industrial Heating consegue codificar de forma organizada os mais diversos segmentos na área da Metalurgia, propiciando ao leitor, além do aprendizado que a grande maioria das matérias oferecem,uma atualização global sobre os acontecimentos e inovações que o mercado disponibiliza. Parabéns pelos 10 anos de existência e agradecemos pelas oportunidades que sempre são nos oferecidas para anunciar em sua revista."
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Parabéns pelos dez anos de publicação da revista Industrial Heating. Ao longo destes dez anos, pude observar a evolução de sua revista, desde seus primeiros - e digamos tímidos - passos iniciais, até que se tornasse uma publicação competente e comparável àquelas editadas em outros países. Suas colunas e artigos tecnológicos, redigidos tanto por nossos especialistas brasileiros, quanto por outros, do exterior, contribuem muito para a “desmistificação” e esclarecimento dos tratamentos térmicos dos metais e da engenharia de superfícies. Eu não poderia deixar de mencionar também que as informações, publicadas na revista, pelos fabricantes de fornos e respectivos equipamentos auxiliares, quanto instrumentos de controle e programação de processos, insumos e prestadores de serviços são essenciais para a formação de um quadro que nos diga, claramente, o que existe e o que é possível ser feito.
Alexandre Simoni, Departamento Técnico e Comercial da Itaraí Metalurgia Ltda.
"No idioma português não existe muita literatura disponível, principalmente aquelas que tratam de tecnologia de ponta. A revista Industrial Heating veio preencher esta lacuna no tema Tratamento Térmico, onde profissionais seniores divulgam tecnologia a partir de suas experiências e adaptações das novidades internacionais à realidade brasileira."
Fernando Cörner, Diretor da Krona Consultoria e colunista da revista IH sobre Combustão
Luiz Roberto Hirschheimer, Diretor da Hirschheimer Serviços e Especialista da Engenharia do Portal Aquecimento Industrial
Informação não é "nada" sem um "conteúdo". As Publicações da Industrial Heating nestes meus 17 anos no segmento de controle de qualidade envolvendo uma boa gama de segmentos que são abordados pela revista, nos balizam sobre atualidades nos processos que envolvem "transformação" e incremento de propriedades mecânicas, oriundos dos diversos processos de tratamento térmico e tratamento de superfícies. Estar antenado com os principais players do mercado qutomotivo, usinas e transformação, máquinas e ferramentas, a revista apresenta um expertise satisfatório e eficaz na busca de conteúdo e informação.
Edison Dorea da Div. Metalografia da Arotec 30 ABR A JUN 2018
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A revista indutrial Heating sempre aborda assuntos muitos interessantes e inovadores. Consegue conciliar os grandes nomes em tratamento térmico, com a nova geração de especialistas, gerando enriquecimento técnico e proporcionando o aprendizado a todos.
Edesio Peirao, Analista de Desenvolvimento de Processos da ZEN S.A. Indústria Metalúrgica
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ESPECIAL
A edição brasileira da revista americana Industrial Heating veio preencher uma lacuna importante para a indústria brasileira de tratamento térmico, muito carente de informações tecnológicas relevantes que efetivamente contribuam para sua competitividade. Além dos artigos originais traduzidos para o português, que democratizam o acesso às últimas novidades técnicas, ela também mostra a nossa realidade do setor. É realmente motivo de comemoração este aniversário de dez anos da IH, ainda mais pelo fato de ele estar ainda ocorrendo num ambiente econômico pouco animador para o país. Mas a superação dessas dificuldades também incluem a atualização técnica do setor, para a qual a IH vem contribuindo de forma essencial"
Antonio Augusto Gorni, Especialista de Laminação a Quente e a Frio e colunista da revista IH sobre Siderurgia
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Nesses 10 anos de publicação no Brasil, as matérias que eu mais gosto na revista são as técnicas e sobre processos térmicos e termoquímicos. Mantenho-as em arquivos e sistematicamente faço consultas que enriquecem o meu trabalho diário como representante técnico comercial de processos térmicos. Grandes matérias, de renomados metalurgistas nacionais e internacionais. Obrigado Revista IH pela sua contribuição à metalurgia brasileira”.
Fernando Correia e Silva Jr., Representante Técnico comercial da Silfertrat Revista que retrata realmente o mercado no qual está inserida, tendo colaboradores e divulgadores do mais alto nível de conhecimento. Todas as interações nos auxiliam na tomada de decisão e troca de conhecimento. Abastecendo um mercado tão rico e carente de informação, a Grefortec fica muito feliz em participar desta história, divulgando, acompanhando, aprendendo com a IH."
Antonio Gremes Pereira, Diretor da Grefortec
Acredito que esta publicação tenha ocupado um vácuo existente na área de tratamentos térmicos e termoquímicos. Não existia praticamente nenhuma publicação em língua portuguesa com penetração industrial antes dela. Profissionais na área com reconhecimento nacional e internacional contribuem com frequência com artigos técnico-científicos. Pesquisadores de outros países têm também mandado contribuições importantes. Isso possibilita inclusive que os profissionais da área acadêmica usem essas publicações para discussão e para seminários nas aulas de tratamentos térmicos. Um outro aspecto interessante é a possibilidade de conhecer fornecedores para os diferentes insumos usados na área de tratamentos térmicos, pois existe uma forte interação das indústrias. Enfim, acredito que a revista tenha ganhado maior espaço com o passar dos anos e atualmente se encontra como uma das melhores publicações da área. Parabenizo o empenho da equipe pelos 10 anos. Sucesso sempre!"
Lauralice de Campos Franceschini Canale, Professora da USP - São Carlos, no Departamento de Engenharia de Materiais "A revista Industrial Heating tem grande representatividade e credibilidade no setor industrial no Brasil. É uma importante ferramenta para o profissional ligado à área de tratamento térmico se atualizar e saber das tendências locais e também internacionais. Parabéns a toda equipe pela dedicação e sucesso nesses 10 anos de publicação no Brasil. "
Rafael Herrero, Managing Director da EFD Induction Industrial Heating
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Tenho acompanhado a evolução e o sucesso da revista Industrial Heating desde o início de sua publicação no Brasil. Composta por um time editorial com vasta experiência na área de tecnologias térmicas, além de profissionais do ramo publicitário, a revista se tornou referência do setor ao reunir e disponibilizar a seu distinto público de leitores uma seleção qualificada de colunas e artigos técnicos, nacionais e internacionais, notícias relevantes do mercado, indicadores econômicos, tendências, além de novidades em termos de produtos e serviços oferecidos pelas principais empresas do setor. Com a recente inserção da revista Industrial Heating no Portal Aquecimento Industrial, tanto seus leitores quanto os anunciantes serão beneficiados ainda mais pelo aumento da personalização ao acesso e a distribuição de informações relevantes, direcionadas a seu exato público alvo."
Danilo Assad Ludewigs, Diretor Geral da HEF Durferrit "Nenhuma outra publicação técnica do Brasil consegue transitar com tanta desenvoltura entre o pragmatismo do "chão de fábrica", a inovação dos modernos laboratórios de pesquisa e o rigor teórico das salas de aula da academia. Tenho toda a confiança em dizer que a Industrial Heating não é apenas uma publicação importante para o Brasil, ela é sim, uma publicação necessária para o nosso desenvolvimento. Parabéns pelo merecido sucesso e que venham os próximos 10 anos!"
Samyr Ismail, Encarregado de Tratamento Térmico da Tramontina
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A contribuição da Industrial Heating tanto para os profissionais ligados diretamente ao mercado de tratamento térmico, quanto aos indiretos foi imensa, trazendo conteúdo técnico de qualidade, artigos muito bem escritos, e sempre mostrando inovações ao seu público. Para nós, da Bürkert e fornecedores deste mercado, a revista é uma grande vitrine e nos coloca em destaque para que possamos conquistar nossos objetivos de ajudar nossos clientes. Além disso, conhecer novidades em soluções e produtos do Brasil e do exterior é sempre bom para termos uma ideia das tendências globais, e a Industrial Heating traz todo este conteúdo de forma única.”
William Kishi, Field Segment Manager da Bürkert Fluid Control Systems
Parabéns à Industrial Heating. Com constância e perseverança, é a publicação que nos traz novidades, tendências, know-how, network, enfim, é imprescindível para manter “a chama acesa” dos profissionais de nossa área que sejam seniores e ainda mais motivando e auxiliando novos colegas Antonio Carlos Gomes Júnior, do setor. Ainda bem que temos a Coordenador da Diretoria da Industrial Heating”. FACENS 32 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
"Considero a revista Industrial Heating como sendo hoje o maior veículo de comunicação relacionado a temas técnicos do segmento de tratamentos térmicos de metais, bem como de todo espectro de equipamentos e insumos relacionados a este tema. Os conteúdos são de elevado nível técnico e retratam o atual status deste segmento, tanto a nível nacional como internacionalmente. Parabenizo a toda a Equipe pelo alto nível de profissionalismo e dedicação!"
Horst Wittmaack, Diretor Executivo na HWS Serviços de Gestão e Consultoria Empresarial
HEF DURFERRIT | Tecnologia para Especialistas.
Alta tecnologia e tradição em pesquisa. Para desenvolver, avaliar e certificar novas soluções de superfícies funcionais, em seus diversos níveis de complexidade, a HEF DURFERRIT conta com um dos maiores centros de estudos tribológicos do mundo, o IREIS (Instituto de Pesquisas em Engenharia de Superfície). Em seu centro tecnológico localizado na França, o IREIS integra equipes de cientistas para participar de programas de pesquisas nacionais e internacionais, a fim de estudar questões específicas e desenvolver soluções tribológicas de interesse particular de seus clientes, além de conceber e consolidar a aplicação de tecnologias inovadoras a serem disponibilizadas ao mercado através da HEF DURFERRIT. Nossas tecnologias são aplicadas em diversas indústrias, tais como: automobilística, aeronáutica, metalmecânica, metalúrgica, agrícola, mineração, entre outras.
/hef-durferrit
/hefdurferrit
resolução de problemas reais.
35 vagas Curso de combustão industrial Público Alvo de combustão industrial Curso Profissionais de formação superior envolvidos em atividades de projeto, desenvolvimento, operação, gerenciamento e análise de equipamentos de combustão.
Carga horária: 40 horas Mais informações: Bernadete (11) 3767-4520 Emilia (11) 3767- 4029 combustao@ipt.br
06/08 06/08 a a 10/08/18 10/08/18 Transferir a técnicos do setor industrial conceitos fundamentais em combustão, bem como parte da 8h30 às 18h fundamentais em combustão, bem como parte da Estequiometria das reações de combustão 8h30 às 18h experiência adquirida pelos pesquisadores do experiência adquirida pelosTérmica pesquisadores Expansão de e combustão de(LET) gasesdodo Laboratório dejatos Engenharia IPT na Local: IPT (Pd. 50) Laboratório de Engenharia Térmica (LET) do IPT na Combustão de líquidos resolução de problemas reais. Local: IPT (Pd. 50) resolução de de problemas Combustão sólidos reais. Gaseificação de sólidos 35 35 vagas vagas Fluidodinâmica computacional (CFD) aplicada à combustão
Objetivo Objetivo Programa Transferir a técnicos do setor industrial conceitos
Público Alvo Público Alvoe legislação ambiental Poluição atmosférica
Formação e de abatimento poluentes atmosféricos Profissionais formaçãode superior envolvidos em Profissionais de formação superior envolvidos em Técnicas e instrumentos de medição da composição dos gases de combustão atividades de projeto, desenvolvimento, operação, atividades de projeto, desenvolvimento, operação, Trocas de caloreem sistemas de combustãode combustão. gerenciamento análise de equipamentos gerenciamento e análise de equipamentos de combustão. Segurança e sistemas de controle de combustão Balanços de massa e energia em processos industriais de combustão Visita ao LET - fornalhas de teste, laboratório móvel e instrumentação
Programa Programa Estequiometria das reações de combustão Estequiometria dasereações de combustão Palestrantes Expansão de jatos combustão de gases Expansão de jatos e combustão de gases
Carga horária: 40 horas Carga horária: 40 horas Mais informações: Mais(11) informações: Bernadete 3767-4520 Bernadete (11) 3767-4520 Emilia (11) 37674029 Emilia (11) 37674029 combustao@ipt.br combustao@ipt.br
Combustão de líquidos Combustão de Integrantes e ex-integrantes Combustão de líquidos sólidos da equipe técnica do IPT Combustão de Gaseificação desólidos sólidos Gaseificação de sólidos| Eng. químico Ademar Hakuo Ushima EPUSP 1977; Mestre em Engenharia (UNICAMP 1996) Fluidodinâmica computacional (CFD) aplicada à combustão Fluidodinâmica computacional (CFD) aplicada à combustão Poluição atmosférica e legislação ambiental Bruno Alexandre de Lemos | Eng. civil (UNESP), graduando Poluição atmosférica e legislação ambiental Formação e abatimento de poluentes Guilherme Araujo Lima da Silva | Eng. atmosféricos mecânico (EPUSP 1996); Dr. em Engenharia (EPUSP 2008) Formação einstrumentos abatimento de poluentes atmosféricos Técnicas e de medição da composição dos gases em de combustão João Carlos Martins Coelho Eng. mecânico (ITA 1974); Mestre Engenharia (MAUÁ 2006) Técnicas instrumentos de|medição da composição dos gases de combustão Trocas deecalor em sistemas de combustão Marcos Noboru Arima | Eng. mecânico (EPUSP 1998); Dr. em Engenharia (EPUSP 2009) Trocas de calor em sistemas de combustão Segurança e sistemas de controle de combustão Segurança sistemas de controle de combustão Renato Vergnhanini Filho | Eng. (Mackenzie 1980) (coordenador do curso) Balanços dee massa e energia emquímico processos industriais de combustão Balanços de massa e energia em processos industriais de combustão Palestrante convidado | Equipe delaboratório Combustão da Honeywell Visita ao LET - fornalhas de teste, móvel e instrumentação Visita ao LET - fornalhas de teste, laboratório móvel e instrumentação
Investimento Palestrantes Palestrantes Integrantes e ex-integrantes Taxa de inscrição: R$ 5.200,00da equipe técnica do IPT Integrantes e ex-integrantes da equipe técnica do IPT Incluindo material didático, aplicativos desenvolvidos pelo LET, almoço no local, coffee break, churrasco de confraternização e translado entre oem IPTEngenharia e hotel indicado. Ademar Hakuo Ushima | Eng. químico EPUSP 1977; Mestre (UNICAMP 1996) Ademar Hakuo Ushima | Eng. químico EPUSP 1977; Mestre em Engenharia (UNICAMP 1996) Bruno Alexandre de Lemos | Eng. civil (UNESP), graduando Bruno Alexandre de Lemos | Eng. civil (UNESP), graduando Guilherme Araujo Lima da Silva | Eng. mecânico (EPUSP 1996); Dr. em Engenharia (EPUSP 2008) Guilherme Araujo Lima da Silva | Eng. mecânico (EPUSP 1996); Dr. em Engenharia (EPUSP 2008) João Carlos Martins Coelho | Eng. mecânico (ITA 1974); Mestre em Engenharia (MAUÁ 2006) João Carlos Martins Coelho |para Eng.combustao@ipt.br mecânico (ITA 1974); Mestre em Engenharia (MAUÁ 2006) Preencha a ficha anexa Marcos Noboru Arimae |envie Eng. mecânico (EPUSP 1998); Dr. em Engenharia (EPUSP 2009) Marcos Noboru Arima | Eng. mecânico (EPUSP 1998); Dr. em Engenharia (EPUSP 2009) Renato Vergnhanini Filho | Eng. químico (Mackenzie 1980) (coordenador do curso) Renato Vergnhanini Filho | Eng. químico (Mackenzie 1980) (coordenador do curso) Realização Palestrante convidado | Equipe de Combustão da Honeywell Palestrante convidado | Equipe de da Honeywell Instituto de Pesquisas Tecnológicas doCombustão Estado de São Paulo S.A. – IPT Centro de Tecnologia Mecânica, Naval e Elétrica - CTMNE Laboratório de Engenharia Térmica - LET
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Investimento Investimento
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NOTÍCIAS Gerente de Vendas da PhoenixTM Inglaterra visitou clientes no Brasil Em maio, o Sr. Jason Alexander Dervish, Gerente de Vendas da PhoenixTM Ltd - Inglaterra, esteve no Brasil para encontrar a equipe local e visitar os clientes regionais da empresa, referência em sistemas de monitoramento de temperaturas. As visitas foram enriquecidas com seu amplo conhecimento técnico em diversos processos e aplicações, acompanhado de um sistema para demonstração e apresentações voltadas para as particularidades de cada empresa visitada, que abrangem os setores de tratamento térmico, fornos túneis para cerâmica e siderurgia. O Sr. Jason Dervish fez questão de destacar a preocupação da PhoenixTM não só com as temperaturas, mas com cada processo. “Os sistemas para estufas de pintura
da PhoenixTM não contêm silicone e as barreiras térmicas têm uma diminuição significativa de teor interno de oxigênio com a colocação de nitrogênio para brasagem de radiadores. Os sistemas para mergulho em água, além de proteções térmicas totalmente estanques, possuem coletores de dados à prova d´água - uma segurança adicional em processos de solubilização de alumínio - T6, por exemplo”, exemplificou Ivan Siqueira, representante da PhoenixTM no Brasil. A PhoenixTM Brasil atua na área de representações, treinamento, consultoria, manutenção e comércio de equipamentos de medição. Lançou recentemente os sistemas para monitoramento de processos térmicos com mergulho em óleo - PhoenixTM Systems for Oil Quench.
TERMICA Solutions é premiada em Fórum Internacional de Alumínio Um forno que fale com os colaboradores da fábrica foi a ideia de Claudio Goldbach, diretor da ABII e CEO da TERMICA Solutions, quando iniciou o desenvolvimento de uma forma de transformar fornos em equipamentos 4.0. A tecnologia do smartforno despertou o interesse dos organizadores da primeira edição do Future Aluminium Forum - realizado na Itália na primeira semana de maio – e levou o Innovation Award. “Sempre acreditei que smartfornos precisam ser tão inteligentes e de fácil entendimento quanto smartphones e foi por isso que buscamos canalizar os dados em uma plataforma intuitiva”, comentou Claudio. O prêmio, dado em colaboração com a Aluminium International Today, reconhece um produto ou projeto inovador que faz a diferença em processos ou que otimiza a produção. Durante a apresentação, Goldbach demonstrou como é possível digitalizar todos os fornos da planta de uma empresa, sendo um excelente exemplo da Indústria 4.0 em ação em uma planta da indústria manufatureira. Para Claudio, o fato de uma empresa 100% brasileira receber o prêmio na Europa - terra do surgimento da Indústria 4.0 - é um reconhecimento do esforço da companhia no aprimoramento de tecnologias que imprimem eficiência e produtividade ao dia a dia das corporações. A tecnologia de digitalização de fornos premiada é voltada para companhias dos setores de Aço e Alumínio e imprime
inteligência ao processo produtivo. Por meio de sensores conectados na parte interna dos fornos utilizando o hardware Br@ in Box, os dados gerados no processo de produção são enviados para a nuvem. De lá, os processistas conseguem ter uma visão imediata do que está acontecendo e, no caso de problemas, os mantenedores são informados e conseguem analisar, em tempo real, quando será o momento mais indicado para solucioná-los. Além disso, o gerente da planta consegue ter uma relação real do custo das operações e quantos processos foram feitos no mês. Todo este acesso é feito pelo ReMO, um Software as a Service responsivo e acessível a partir de qualquer dispositivo. Segundo Alexandre D’Angelo, secretário-executivo da ABII, a busca pela inovação é um dos principais pilares da instituição e seus associados são sempre motivados a pensar em soluções que melhorem o dia a dia de diUm dos fornos que operam com versos segmentos de mercado. tecnologia 4.0 Industrial Heating
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NOTÍCIAS Fundição Balancins abre pedido de recuperação judicial
O Sindicado dos Metalúrgicos de Mogi Guaçu informou que a Fundição Balancins entrou com um processo de pedido de recuperação judicial. A crise financeira na empresa começou em 2016. Deste então, foram demitidos cerca de 150 funcionários sem que houvesse pagamento rescisório. Havia também alguns credores recebendo parcelas de seus débitos, mas como a empresa pediu o processo de recuperação judicial, os pagamentos estão congelados. O advogado do sindicato, Adilson Sulato Capra, informou que as dívidas trabalhistas da Balancins giram em torno de R$ 5 milhões. Além disso, a empresa deve mais de R$ 80 milhões a fornecedores, bancos, prestadores de serviços, tributos, e outros R$ 4 milhões a micro e pequenas empresas. Juntamente com o presidente do sindicato, Benedito da Silva, o advogado informou que a real situação das da empresa chegou ao conhecimento deles nesses últimos dias e que o sindicato diante de tudo isso tem o papel de fiscalizar os pedidos de recuperação judicial para, assim, poder defender os direitos dos trabalhadores. A receita da Balancins, que já ultrapassou mais de R$ 240 milhões por ano, teve uma queda de 55%, e assim o empreendimento acumulou dívidas na casa de R$ 100 milhões. Entre os principais credores estão os bancos Bradesco, Itaú e Santander. A Balancins possui duas plantas, uma em Embu-Guaçu e outra em Mogi-Guaçu. 36 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
Gerdau investe US$ 70,3 milhões em usina siderúrgica nos EUA A Gerdau Special Steel North America - três anos após concluir um investimento de US$ 155,6 milhões na mesma instalação - está lançando um projeto adicional de US$ 70,3 milhões em sua usina de aços especiais em Monroe, Michigan (EUA). Esta rodada de investimentos incluirá um novo transformador de forno de arco elétrico (EAF – Electric Arc Furnace), controles e atualizações mecânicas no EAF, e um novo sistema de forno e manuseio de material de dupla camada. “Este projeto atualizará nossa tecnologia EAF e refino secundário e será o passo final para elevar a capacidade tecnológica da Monroe à classe mundial”, disse Mark Marcucci, presidente da Gerdau Special Steel North America. “Além disso, melhoraremos substancialmente nossa capacidade de produção de metais a quente, que agora otimizará totalmente nossos investimentos anteriores.” Este projeto concluirá as melhorias planejadas para a Monroe e deverá estar concluído em dezembro de 2020.
Seminário sobre Manutenção e Segurança em Fornos Industriais O Grupo Aprenda realizará nos dias 09 e 10 de agosto o V Seminário Manutenção e Segurança em Fornos Industriais. Os dois dias são dedicados a capacitar profissionais da área de processamento térmico na prevenção e gerenciamento de ocorrências, manutenção, falhas e segurança em fornos industriais metalúrgicos. Já são doze palestras confirmadas que serão proferidas pelos principais nomes do Brasil da área de segurança, produção, operação, manutenção, planejamento de manutenção e assistência técnica. O evento será realizado na EATON, em Valinhos. Para a lista completa de palestras, inscrições e mais informações, acesse www.grupoaprenda.com.br ou ligue para (19) 3288-0437 (número que também é WhatsApp).
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NOTÍCIAS LMTerm completa 10 anos de atividades A LMTerm completará em agosto dez anos de vida. Tendo iniciado suas atividades em 2008, a empresa conta com uma ampla gama de produtos e completo centro exclusivo de serviços para Fornos Industriais. Atualmente, atende todas as marcas e modelos de fornos a vácuo através de seu corpo técnico experiente e especializado. “A LMTerm é uma empresa pequena, solida e estável. Cresceu ano a ano desde seu nascimento. Nada de grandes saltos, de grandes crescimentos, mas sempre cresce. Somos naturalmente tradicionalistas, que não damos nenhum passo maior que a perna. Portanto o que estamos colhendo em 2018 (rumando 2020) é fruto de planejamento e muito, mas muito trabalho. Nosso objetivo e projeto é chegar aos Estados Unidos. Trabalhamos para, no futuro, ter uma planta lá”, diz Luciano Micheletto, fundador e diretor da empresa. Micheletto enxerga um cenário economicamente complicado para os próximos anos, mas se mantém confiante. “Acredito que as maiores dificuldades serão de cunho econômico e industrial do Brasil. O Brasil continua patinando, sem conseguir auferir voo de cruzeiro. Nossa empresa jamais se lamentou do cenário econômico e interno, sempre dizemos que temos de aprender a crescer e ganhar dinheiro com o cenário existente”, aponta. Diante deste cenário, a empresa busca crescimento fornecendo para o mercado externo, principalmente para os vizinhos latinos. “Outro grande desafio será o de enfrentar nossas culturas. Já temos percebido isso na medida que crescemos na América do Sul”, ressalta.
Luciano Micheletto e Udo Fiorini durante realização da FEIMEC 2018
A LMTerm já se consagra como uma empresa sólida que permanece em constante aprimoramento e crescimento no mercado nacional e ao longo do continente. E, comemorando seus dez anos, continua investindo em máquinas e equipamentos de alta tecnologia, com parceiros europeus e aumentando sua atuação, por toda a América. “A LMTerm está completando 10 anos com equipe estável, baixa rotatividade de MO, nenhuma alavancagem financeira, crescimento desde a fundação com 100% de recursos próprios, entre outros. Atendemos com prazer, com vontade, fazendo valer todos nossos valores. Sabemos quanto é difícil cada conquista e cada grão angariado, mas hoje contamos com uma carteira de clientes solida e de referência”, finaliza.
Nota da CSFEI pelo falecimento do Sr. Milton Vieira A Câmara Setorial de Fornos e Estufas Industriais (CSFEI), na pessoa de seu presidente Sr. Aparício Freitas, informa que foi com profundo pesar que recebeu no último dia 05 de junho a triste notícia do falecimento do Sr. Milton Vieira, vice-presidente da CSFEI e também Gerente Técnico Comercial da empresa Servtherm, tradicional empresa do setor. O velório foi realizado no mesmo dia do falecimento, no Cemitério do Araçá, localizado na rua Dr. Arnaldo, 666, Cerqueira César, em São Paulo, das 13h às 19h. A entidade envia os sinceros sentimentos aos familiares e amigos.
Sr. Milton Vieira Industrial Heating
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NOTÍCIAS JUNG comemora 38 anos de existência A JUNG, tradicional fabricante de fornos, completa 38 anos de existência agora em junho. Durante estas quase quatro décadas a empresa sempre esteve atenta em oferecer o que há de mais moderno em tecnologia para processos térmicos. Sua história nasceu com o desenvolvimento de fornos para a queima de porcelana artística, tornando-se referência nacional no assunto. Com o tempo, ampliou seu portfólio. Atualmente, já conta com mais de 100 modelos voltados principalmente para a linha industrial, de fundição, tratamento térmico e artística. Com isso, atende clientes de pequeno a grande porte e multinacionais. Ao mesmo tempo em que busca a melhor tecnologia para seus equipamentos, a JUNG investe no capital humano, pois acredita que seus colaboradores são a base de sua longa história. “Somos feitos de pessoas e são elas as responsáveis por desenvolver produtos que contribuem com o crescimento de outras empresas. É um momento de agradecimento e determinação, para que continuemos a comemorar e superar os desafios que surgem ao longo do caminho”, avalia Diogo Gustavo Jung, diretor da empresa. Buscando oferecer soluções mais eficientes para a sustentabilidade humana e do planeta, fabrica equipamentos com tecnologia, inovação, automatização e eficiência energética que possam causar impacto positivo na sociedade tanto no presente quanto para o futuro.
Alumínio foi destaque no 11º Simpósio SAE Brasil de Novos Materiais O alumínio se destacou no 11º Simpósio SAE BRASIL de Novos Materiais e Aplicações na Mobilidade, que aconteceu nos dias 5 e 6 de junho, na sede do IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. A CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) apresentou a palestra ‘‘Alumínio de alta resistência para componentes automotivos estruturais’’, no dia 5, para uma plateia formada por especialistas e investidores. O Simpósio é um dos mais importantes eventos do país no campo da engenharia de materiais e traz as tendências e avanços tecnológicos na busca por veículos mais sustentáveis, seguros, leves e resistentes. A CBA trabalha para impulsionar o uso do alumínio no mercado automotivo brasileiro, já que o material tem características fundamentais para aplicações automotivas como flexibilidade geométrica e alta capacidade de absorção de impacto. Além disso, o material é infinitamente reciclável. De acordo com o gerente de Desenvolvimento de Mercado e Inovação da CBA, Giuliano Michel Fernandes, o alumínio extrudado é dois terços mais leve do que o aço e dispensa altos investimentos em ferramentas de estampagem. O alumínio extrudado é utilizado em componentes estruturais automotivos: na barra de suporte ao volante, de proteção da porta e de pedestre, em componentes de suspensão, em longarinas além de muitas outras aplicações. Hoje, a CBA oferece soluções de co-engenharia para fabricantes de autopeças, através da produção de alumínio estrutural de alta resistência, aqui mesmo no Brasil.
Novelis adiciona linha de Tratamento Térmico em instalação de alumínio automotivo na China A Novelis Inc., fornecedora de alumínio para a indústria automotiva - além de recicladora deste material - investirá aproximadamente US$ 180 milhões para dobrar sua capacidade de chapa de alumínio automotivo em sua instalação de Changzhou, na China. Uma nova linha de tratamento térmico adicionará aproximadamente 100.000 toneladas de capacidade e incluirá uma laminadora de alta velocidade. A empresa planeja começar a expandir suas instalações existentes em 2018 para que esteja operacional até 2020. Após a conclusão, a empresa espera criar cerca de 160 38 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
empregos em tempo integral. O momento deste investimento está estreitamente alinhado com os principais lançamentos de produtos para clientes, programados para 2020-2021, tanto de montadoras tradicionais quanto de startups de veículos elétricos. Este investimento da Novelis na China é seu segundo investimento automotivo neste ano. Em janeiro, a empresa anunciou uma fábrica de 300 milhões de dólares em Guthrie (EUA), com capacidade anual de 200.000 toneladas métricas.
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PRODUTOS Fornos Contínuos
Lavadoras Automáticas
Nabertherm
Hemo
A Nabertherm, representada no Brasil pela Industrial Heating Fornos Industriais, possui uma ampla linha de equipamentos para tratamento térmico. Os fornos contínuos estão disponíveis para várias temperaturas até um máximo de 1400°C. O projeto do forno depende do rendimento necessário, dos requisitos do processo para tratamento térmico e do tempo de ciclo necessário. A tecnologia de transporte é adaptada à temperatura de trabalho necessária, à geometria e ao peso da carga e às exigências relativas ao espaço disponível e à integração na cadeia de processo. A velocidade do transportador e o número de zonas de controle são definidos pelas especificações do processo. www.industrialheating.com.br
A Hemo, representada no Brasil pela Tecpropro é uma empresa que nasceu da fusão entre Hosel GmbH e da Emo GmbH. Projeta e fabrica equipamentos e instalações na área de limpeza e conservação de peças e componentes industriais. A Hemo oferece instalações padronizadas para cargas em cestas e equipamentos especificados para quaisquer tipos de peças e materiais. Os equipamentos da Hemo cumprem todos passos de uma limpeza moderna: desengraxa, limpa, seca, conserva. www.tecpropro.com
Fornos Industriais
Shimisutec
Combustol Fornos
Com uma equipe especializada e com anos de experiência, a divisão de fornos da Combustol atua na fabricação, montagem e comissionamento de uma variada gama de fornos que atendem aos mais diversos setores industriais dentre eles fabricantes de autopeças, componentes de alumínio, agrícolas, cerâmicos, indústria aeronáutica, mineradoras e outros. Os equipamentos são desenvolvidos de acordo com o processo e demanda produtiva que visam atender às necessidades do cliente. Além disso, também realiza serviços de pós-venda e possui em seu quadro, técnicos especializados para “retrofitting”, manutenção e reformas de fornos industriais. www.combustol.com.br
Pirômetros Integrados e de Fibra Óptica Infratemp
A série de priômetros IR Endurance Integrados e de Fibra Óptica da Infratemp informa a medição precisa da temperatura do metal - mesmo com carepa, apresenta baixo tempo de resposta, tem maior produtividade e segurança, Thermojacket especial para processos de alta temperatura, Software Data Temp para registro e configuração. www.infratemp.com.br 40 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
Manutenção de Fornos e Equipamentos A Shimisutec tem unidades nas cidades de Santa Isabel e São Paulo. Desde sua fundação conta com uma parceria exclusiva da Gardelin, totalizando mais de 5.000 m2 de área fabril na construção de equipamentos. Contando com uma equipe altamente qualificada e experiente, além da construção, a Shimisutec presta serviços de reformas e manutenção preventiva/corretiva em equipamentos como todas as estufas de secagem, fornos para tratamento térmico de diversas aplicações, fornos e estufas especiais, além de outros equipamentos. www.shimisutec.com.br
Monitor de Energia Promatec
Desenvolvido com foco na indústria automotiva, o Monitor de Energia para Têmpera por Indução da Promatec em conjunto com o software Monitor de Energia, atende aos requisitos da norma CQI9 (norma específica para tratamento térmico de peças automotivas), monitorando as variáveis de 100% das peças temperadas, mantendo histórico por tempo indeterminado, permitindo a realização de auditorias e possibilitando a rastreabilidade de todo o processo. Em caso de alarmes, o sistema mantém o processo bloqueado, até que as peças sejam segregadas (sistema Boca de Lobo) e ocorra a liberação do sistema pelo operador habilitado. www.promatec.com.br
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PRODUTOS Aquecedores de Fluxo Kanthal
A maioria dos projetos de aquecedor de fluxo são limitados a uma temperatura de gás de 800°C. O projeto patenteado exclusivo do aquecedor de fluxo da Kanthal permite, portanto, uma temperatura de saída do gás até 300°C maior que as tecnologias convencionais existentes. O projeto proporciona estabilidade de temperatura muito boa (+/1°C) e eficiência de aquecimento. Outras características importantes são o projeto compacto e amplitude de fluxo bem ampla. Comparados aos queimadores a gás, os aquecedores elétricos oferecem um ambiente de trabalho mais limpo, de fácil instalação e menos riscos de segurança. www.kanthal.com
Componentes de Alta Pressão P. Gutt Representações
A BHDT (antiga Böhler Hochdrucktechnik) é uma empresa austríaca tecnicamente qualificada para fabricar e fornecer equipamentos e componentes de alta pressão para a indústria química e petroquímica (amonia, uréia, EVA e LDPE), assim como bombas com pressões de até 10.000 bar e flanges compactos segundo Norsok L005. No Brasil é representada pela P. Gutt Representações Ltda, uma empresa dedicada à representação de equipamentos e materiais projetados e fabricados por empresas sediadas no exterior. www.pgutt.com.br
Sais para Tratamentos Térmicos HEF-Durferrit
A HEF-Durferrit é uma empresa especializada no desenvolvimento de tratamentos térmicos e termoquímicos, utilizados pelas indústrias automotiva e de autopeças, ferramentas, aeronáutica, aeroespacial, motores e transmissões, elementos de máquinas, indústrias químicas e de borracha, etc. Ainda oferece aos seus clientes todo o suporte técnico e comercial, inovação tecnológica e experiência, por meio
de assessoria e treinamentos no Brasil e exterior. www.durferrit.com.br
Fornos Horizontais a Vácuo TAV – VACUUM FURNACES SPA
Esta configuração da TAV permite o carregamento fácil e rápido de diferentes volumes, oferecendo flexibilidade para as suas várias necessidades de produção ou aplicações em P&D. Você pode carregar o cesto do forno com as peças no exato local onde estiverem sendo processadas e, em seguida, transportá-lo da estação de trabalho para o forno. Devido ao seu design compacto, facilidade de instalação e funcionalidade, o forno a vácuo com porta de dobradiça pode ser facilmente integrado mesmo em linhas de produção com espaços muito pequenos disponíveis. Com mais 30 anos de experiência desenvolvem o know-how e a tecnologia para criar produtos da mais alta qualidade para tratamentos térmicos, sinterização, aluminização, cerâmicas avançadas , UAV (Ultra Alto Vácuo), brasagem, soldagem por difusão. www.tav-vacuumfurnaces.com
SERVIÇOS Tratamento Térmico de Metais Delphi
Com vasta experiência no mercado como prestadora de serviços, a Delphi busca oferecer soluções competitivas em tratamento térmico de metais. Confiabilidade, desenvolvimento tecnológico e foco no cliente são os preceitos que norteiam os trabalhos da Delphi, assim além de fornecer produtos e serviços diferenciados, a empresa visa prover parcerias de confiança com seus clientes. Dentro do mercado, se destaca por seu Sistema de Qualidade com certificação ISO 9001, ISO TS 16949, ISO 14001 e OHSAS 18001, além da adequação a Norma CQI-9. www.delphi.com
Industrial Heating
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COMBUSTÃO
Gás Natural
O
FERNANDO CÖRNER DA COSTA fcorner@uol.com.br Doutor em Energia pela USP, Mestre em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos pela Mauá, Eng. de Segurança pela UERJ e Eng. Mecânico pela PUC-RJ, consultor sênior da ULTRAGAZ.
Gás Natural, conhecido por sua sigla GN, é o combustível que apresentará o maior crescimento mundial de demanda nas próximas décadas. A justificativa é clara: sua baixa pegada de carbono o elegeu como energético de transição para substituir paulatinamente os óleos combustíveis e o carvão mineral até que a oferta de energia limpa (renovável) possa atender à demanda. Estudos globais como o da IEA (International Energy Agency) preveem um aumento da participação do GN na matriz energética mundial, independentemente do cenário considerado, pelo menos até 2040. No Brasil, é esperado o aumento da oferta do GN como consequência direta da exploração e produção das jazidas do pós-sal e do pré-sal. O gás natural distribuído no Brasil é proveniente de várias fontes: poços “onshore” e “offshore” de gás associado ou não associado ao petróleo, tanto do pós-sal como do pré-sal, após passar pelas Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGNs); importação da Bolívia através do gasoduto Gasbol; importação por navios no estado criogênico, o Gás Natural Liquefeito (GNL), passando por sistema de regaseificação para transporte por gasodutos; e gás oriundo de aterros sanitários
e estações de tratamento de esgoto após sua purificação e compressão, denominado biometano, desde que esteja em conformidade com a Resolução ANP nº 685/2017, podendo até ser injetado nos gasodutos de GN. A principal distribuição do GN é feita através de gasodutos de transporte no estado gasoso e em elevadas pressões. Suas derivações alimentam os “city-gates” onde é feita a transferência de custódia para as distribuidoras que, por sua vez, distribuem o gás através dos gasodutos de distribuição em médias pressões. Existe ainda no Brasil uma empresa que liquefaz o gás retirado do gasoduto, denominado GNL e o distribui por carretas criogênicas. Outra modalidade secundária é sua distribuição no estado comprimido (GNC) em cilindros de altas pressões. As modalidades GNL e GNC são alternativas para o fornecimento em regiões onde não haja redes de distribuição, competindo diretamente com o GLP. As aplicações do GN abrangem um amplo mercado industrial, comercial e residencial como fonte de calor, incluindo ciclos de refrigeração por compressão e absorção, geração de energia elétrica podendo estar acompanhada de cogeração e trigeração, além do uso veicular (GNV). O GN pode ainda ser
Tabela. 1. Valores médios das principais características do GN - Principais características do gás natural (valores médios) 1. Poder calorífico superior/inferior (volume) 2. Densidade absoluta na fase vapor
0,74 kg/m³
3. Densidade relativa na fase vapor
0,62 (ar = 1,0)
4. Densidade abs. na fase líquida na temperatura de ebulição 5. Campo de inflamabilidade ao ar 6. Temperatura mínima de autoignição ao ar Observações: itens 1, 2, 3, 5 e 6 na pressão atmosférica ao nível do mar e 20°C; item 4 ref. ao metano na temperatura de ebulição de -161,5°C. Referências: itens 1, 2 – MME, 2017; item 3 – calculado com base nas referências anteriores; item 4 – Ahlberg, 1985; itens 5 e 6 – Cornforth, 1992.
42 ABR A JUN 2018
9.256 / 8.800 kcal/m³
Industrial Heating
426 kg/m³ De 5% a 15% 650 °C
COMBUSTÃO Tabela 2. Propriedades notáveis do Gás Natural Principais componentes do GN
Ponto de fusão* (°C)
Ponto de fulgor* (°C)
Ponto de ebulição* (°C)
Temperatura crítica (°C)
Pressão crítica (barg)
Metano
-182,5
-187,8
-161,5
-82,6
46,0
Etanol
183,2
-135
-88,6
32,3
48,8
Observações: * Na pressão atmosférica ao nível do mar Referências: Ahlberg, 1985; L’Air Liquide, 2002; Praxair, 2016a; Praxair, 2016b
usado como matéria-prima para a indústria petroquímica na produção de plásticos, metanol, fibras sintéticas, borracha e para indústria de fertilizantes, produzindo ureia, amônia e derivados. O GN possibilita ainda a produção de combustíveis líquidos de alta qualidade através do processo denominado GTL - Gas-to-Liquids, através da Síntese Fischer-Tropsch. As especificações do gás natural estão estabelecidas na Resolução ANP nº 16, de 17/06/2008, e em seu anexo Regulamento Técnico ANP nº 2/2008. Esta Resolução estabelece que a composição do GN apresente um teor elevado de metano, acompanhado de etano (máx. 12%), outros gases combustíveis em baixas percentagens como propano, butano e mais pesados, além de gases inertes (gás carbônico e nitrogênio) e traços de oxigênio. O teor de enxofre total máximo é muito baixo, não ultrapassando 70 mg/m³. A Tabela 1 mostra os valores médios das principais características do GN nas condições indicadas. Cabe destacar que a escolha do poder calorífico a ser adotado, superior ou inferior, dependerá das condições da sua aplicação. Em quase a totalidade dos casos deverá ser considerado o poder calorífico inferior, pois não se aproveita a energia da condensação do vapor d’água gerado pela queima do hidrogênio contido no gás. O uso do poder calorífico superior só se justifica em processos especiais como aquecedores de condensação. Esta figura indica ainda que se trata de um gás combustível mais leve do que o ar, portanto em caso de vazamento existe a tendência inicial desse fluxo em trajeto ascendente, acabando por formar uma mistura perfeita no volume da atmosfera que o contem. A Tabela 2 mostra a sequência de temperaturas que separam os estados sólidos, líquidos e gasosos dos principais componentes do GN. O ponto de fulgor (ou ponto de inflamação) é a temperatura na qual um combustível libera a quantidade mínima suficiente de gás para formar uma mistura inflamável com o ar na superfície do combustível, ocorrendo apenas um “flash” na presença de uma condição de ignição - não havendo quantidade
suficiente para manter a combustão. No caso do metano destaca-se seu ponto de fulgor, o qual ocorre quando este gás ainda se encontra no estado sólido, havendo a liberação do vapor devido à sublimação. Em quase a totalidade dos combustíveis, o ponto de fulgor ocorre entre o ponto de fusão e o ponto de ebulição, ou seja, por evaporação partindo do estado líquido. A temperatura crítica serve para definir a fronteira entre gás e vapor. Abaixo da temperatura crítica a substância é um vapor, ou seja, pode permanecer no estado líquido mediante conjugações de valores de pressão e temperatura, como no caso do propano e do butano, principais constituintes do GLP, onde as temperaturas críticas estão muito acima daquelas encontradas na atmosfera do nosso planeta. Já o metano faz com que o gás natural esteja mesmo no estado gasoso, pois sua temperatura crítica é - 82,6°C, muito abaixo das condições atmosféricas; portanto em temperaturas acima deste valor não é mais possível liquefazer este gás apenas mediante pressão. Pode-se concluir que o gás natural, assim como o GLP relatado na edição anterior, é um combustível ambientalmente amigável e sua participação na matriz energética mundial deverá aumentar nas próximas décadas. O GN pode ainda participar como matéria-prima do processo GTL. Referências [1] AHLBERG, K., AGA Gas Handbook, AGA AB, Lidingö, Sweden, 1985; [2] CORNFORTH, J.R., Combustion Engineering and Gas Utilisation, British Gas, London, 1992; [3] JENKIN, D.B., The Properties of Liquefied Petroleum Gases, O.P.D. Report No. 192/62M, Shell International, London, 1962; [4] L’AIR LIQUIDE, Gas Encyclopaedia, Elsevier, The Netherlands, 2002; [5] MME - Ministério de Minas e Energia, Balanço Energético Nacio nal 2017 - ano base 2016, Brasil; [6] PRAXAIR, Methane MSDS No. E-4618-J, Canada, 2016a; [7] PRAXAIR, Ethane SDS No. P-4592, USA, 2016b.
Industrial Heating
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SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL
Resfriamento Controlado após Forja a Quente
A
ALISSON DUARTE alisson@sixpro.pro www.sixpro.pro Atua no setor de Engenharia da SIXPRO Virtual&Practical Process. É também Professor do Dept. de Eng. de Materiais da UFMG e do Dept. de Eng. Metalúrgica da PUC Minas. Possui Pós-Dourotado em Metalurgia da Transformação.
pós o processo de conformação a quente de uma peça metálica, é usual realizar operações de tratamento térmico para fins de aumento da resistência mecânica do material e, assim, melhorar o desempenho do componente em serviço. Os tratamentos térmicos mais empregados são a têmpera e o revenimento. Além desses, a normalização antes da têmpera também pode ser realizada. Na maioria das vezes, o componente mecânico é resfriado ao ar logo quando sai do seu forjamento a quente. Depois é reaquecido e normalizado. Na sequência, é reaquecido e temperado. Finalmente, reaquecido e revenido. Os custos com esses processos são consideráveis, incluindo equipamentos,
insumos, energia térmica, mão de obra, estoque, baixa produtividade e etc. Em alguns casos, esses processos são terceirizados, demandando custos adicionais com gestão e transporte. Mas afinal, esses custos com tratamentos térmicos são realmente necessários? Não seria possível ao menos minimizá-los? Não é possível utilizar o calor da própria peça forjada a quente para realizar o tratamento térmico? As microestruturas possíveis de se obter em um determinado metal, com o seu tamanho de grão e a sua composição química específica, são a resposta técnica aos questionamentos econômicos. Compreendese que a maneira de se processar um material tem influência direta na sua estrutura. Essa
Estrutura
Processamento
Propriedades
Desempenho
Fig. 1. Fatores de influência no desempenho de um componente metálico CCT COMPOSITION (Wt%)
900
Fe: 94.31
800
Cr: 1.52
Temperatura (°C)
700
Mn: 0.45
600
Ferrite (1%) Pearlite (1%) Bainite (1%) Austenite (1%) Martensite start Martensite 50% Martensite 90%
500 400 300 200
1
10
100
1.000 10.000 100.000
Austenitisation temperature (C) : 820.0 Grain size : 9.0 ASTM Fig. 2. Diagrama TRC para o aço SAE 3310 (JMatPro, v10.2) Industrial Heating
Si: 0.18 C: 0.11 P: 0.03 TRANSITIONS: (C)
0,1
Tempo (s)
44 ABR A JUN 2018
Ni: 3.33
S: 0.04
100 0
Mo: 0.03
A3: 760.4 Pearlite: 695.8 Bainite: 555.9
SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL Martensita (Fração) 1.0
Dureza (HRC) 55
0.75
46
0.50
38
0.25
29
0.00 a)
20
b)
Fig. 3. Distribuição a) martensítica e de b) dureza na seção de uma peça em aço SAE 4140 forjada a quente e temperada
estrutura determina as propriedades mecânicas do material, que por sua vez são determinantes para o desempenho do componente metálico (Fig. 1). A previsão das microestruturas finais presentes em um material, após o seu processamento, demanda compreensão acerca da cinética de transformação de fases do material. Essa cinética pode ser representada, por exemplo, através de diagramas de transformações de fases. Os diagramas mais comuns são aqueles que levam em consideração um resfriamento contínuo (diagramas TRC) ou uma situação em temperatura constante (diagramas TTT). A Fig. 2 exemplifica um diagrama TRC, mostrando que a microestrutura final é dependente da taxa de resfriamento. Os diagramas de transformação de fases podem ser previstos através do software JMatPro®, uma vez estabelecidos: composição química do material, tamanho de grão e temperatura de austenitização. Já a taxa de resfriamento depende das condições de processo e da
Fornos para Laboratório ou Ferramentas
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geometria da peça forjada. Assim, torna-se necessário realizar a previsão do processo via Método dos Elementos Finitos, utilizando os diagramas como dados de entrada, além de uma série de outras informações sobre o material. A Fig. 3 mostra a distribuição de martensita na seção de uma “flange” forjada a quente e temperada e também mostra a distribuição de dureza na mesma seção. A simulação foi realizada utilizando-se o software DEFORM HT. Finalmente, as simulações acerca do material e do processo constituem ferramentas fundamentais na determinação de práticas padrões para um controle eficiente do resfriamento após o forjamento a quente. Essas práticas podem levar a uma considerável redução de custos, eliminando a normalização e até mesmo a têmpera e o revenimento clássicos. Além disso, a variação da composição química da liga metálica também pode ser virtualmente investigada e uma eventual modificação da matéria-prima pode ser considerada.
Manutenção, EQUIPAMENTOS USADOS E REFORMAS
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PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
Veículos Autônomos e os Materiais do Futuro
E
MARCO ANTONIO COLOSIO marcocolosio@gmail.com Diretor da Regional São Paulo da SAE BRASIL. Engenheiro Metalurgista e Doutor em Materiais pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares-USP, pós doutorado pela EESC-USP. Professor titular do curso de Engenharia de Materiais da Fundação Santo André, lecionando diversas disciplinas na área da Metalurgia. Colaborador e associado da SAE BRASIL com mais de 30 anos de experiência no setor automotivo nos campos de especificações de materiais, análise de falhas, P&D e inovações tecnológicas.
46 ABR A JUN 2018
m 2017, quando o líder da maior empresa global de aço foi questionado sobre a preocupação em relação à presença crescente do alumínio no setor automotivo frente ao aço, a resposta foi supreendente: “Minha preocupação é o veículo autônomo”. Sua resposta repercutiu nos quatro cantos do mundo e atordoou muita gente dentro das comunidades de materiais e este tema será o foco desta coluna. Caros leitores, será que estamos caminhando para um futuro sem acidentes, sem “crashs”, e mais limpo? Estas perguntas já têm sido abordadas ao longo de declarações globais de líderes de montadoras, que já colocam estes temas como pilares em sua visão estratégica de médio e longo prazo. Debatendo esta questão e pensando no presente, o foco dos engenheiros e entidades de avaliação estrutural de veículos que procuram melhorar a qualificação dos produtos em números de estrelas, ou seja, melhores pontuações no quesito segurança veicular, é o que tem feito a entidade NCAP no mundo e aqui no Brasil[1]. Se pensarmos em materiais, a presença dos novos produtos que estarão utilizando os materiais avançados, sejam eles aços de última geração, alumínio e compósitos, todos alimentam oportunidades de melhorias no desempenho de segurança. Em adicional, também os novos projetos de veículos têm um papel ainda mais importante, porque conseguem desenvolver novos conceitos de estruturas veiculares. Considerando a importância do benefício de aplicação de cada tipo de material, cito três exemplos distintos e contraditórios ocorridos em lançamentos de veículos, isto é, em cada projeto optou-se para uma linha de material: A Ford em 2014-2015 lançou a Pickup F150[2] priorizando o uso do alumínio; sequência, em 2016, a GM lançou a nova
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Silverado[3] considerando a presença maciça de aços; e mais recentemente, o modelo 2019 da nova Pickup da GM Sierra[4] já conta com a utilização e sinergia de vários tipos de materiais dissimilares, como os compósitos, plásticos, alumínio e aços, ficando claro que a tendência mais recente na mudança comportamental na tentativa de buscar melhores resultados tem aproveitado a junção de diferentes materiais e apoiado no efeito sinérgico de suas propriedades.
“Outra tendência que vem crescendo é a conectividade, sistemas inteligentes e navegação, que cada vez mais estão independentes dos motoristas” Enquanto os novos materiais estão avançando e mais presentes nos veículos, outra tendência que vem crescendo neste meio é a conectividade, sistemas inteligentes e navegação, que cada vez mais estão independentes do motorista, e isto já acontece em sistemas de freios (Brake Assist), dirigibilidade seguindo faixa da estrada (Road Sign Assist), estacionamento automático (Park Assist), piloto automático, freios antitravamento (ABS), controle de tração e, por fim, o veículo autônomo. Ao mesmo tempo em que estes dispositivos estão sendo criados para uma atuação preventiva, os veículos também contam com atuação na contenção e/ou corretiva para o caso da ocorrência de acidente, se beneficiando do uso de AirBags, cinto de segurança de três pontos, travamento isofix, barras de impacto, destravamento automáticos de portas, monitoramento de alerta de colisão
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO e contato online via fone com os ocupantes do veículo. E é neste campo de contenção que adiciona-se melhores desempenhos dos materiais associados aos benefícios dos novos conceitos de estruturas. Diante de tantos avanços tecnológicos, diversas opções de materiais e uma enorme versatilidade de projetos, não temos dúvidas que a segurança veicular é um campo constante de discussões e desafios, e por isto os esforços de P&D ainda têm um longo percurso para avançar, mas é importante que qualquer que seja a rota seguida, não podemos pensar apenas em um pilar desta questão, e sim para todo o conjunto. Como citado no último exemplo da Pickup Sierra, o momento de P&D em produtos automotivos visam uma associação de materiais dissiminares e por isto temos desafios enormes para superar, como a união desses materiais, questões de corrosão, processamento e manufaturabilidade. Parece simples, mas perguntas sobre como fixar um compósito com aço, soldar alumínio com aço, manusear chapas de alumínio em linhas de estampagem de aço, processar materiais dissimilares em banhos de pinturas por eletrodeposição e, por fim, graus e formas diferentes de reciclabilidade no produto final alimentarão as linhas de P&D. Enfim, destes poucos exemplos, temos inúmeras
perguntas técnicas que precisam ser exploradas. É por isto que a comunidade científica está apoiando estas iniciativas, e ainda em paralelo nesta linha, espera-se que a aprovação do programa Brasileiro Rota 2030[5] pelo Governo Federal abra uma enorme porta para estes temas nos próximos anos no mercado brasileiro, exigindo parcerias entre instituições, montadoras e sistemistas e, talvez, possamos entender melhor a opinião do principal líder do aço em futuro não tão distante. Isto é, por que se preocupar com melhores desempenhos do materiais se no futuro não deve existir acidentes. Enfim, o nosso momento de hoje moldará o Brasil de amanhã. Muito obrigado e até a próxima edição. Referências [1] https://www.latinncap.com/po/; [2] https://www.sae.org/news/magazines/content/14autp11/; [3] http://gmauthority.com/blog/2016/06/latest-chevrolet-marketing -initiativetouts-advantages-of-silverados-roll-formed-high-streng th-steel-bed-video/; [4] https://www.sae.org/news/2018/03/carbon-fiber-cargo-box-for -2019-gmc-sierra; [5] http://www.mdic.gov.br/noticias/2447-ministro-marcos-pereira -lanca-rota-2030-mobilidade-e-logistica.
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PROCESSOS TÉRMICOS 4.0
A Fantástica Fábrica com Fornos 4.0
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CLAUDIO H. GOLDBACH chg@termica.solutions www.termica.solutions Engenheiro Químico com pós em Gerenciamento Ambiental na Indústria, ambos pela UFPR, com 25 anos de experiência na área térmica. Atualmente, é CEO da PERFIL Group, controladora da Perfil Térmico, TERMIA TECHNOLOGY e TERMICA Solutions.
gilidade! Esta tem sido a maior característica dos negócios vencedores. E é o papel principal da tão falada Indústria 4.0: acelerar a análise das informações para que os processos se ajustem rapidamente. Quanto mais rápido uma organização se adaptar a um evento, maiores os ganhos. Eventos podem ser algo operacional, como uma parada de máquina ou estratégico, como novas demandas que gerem alterações nos produtos fabricados ou nos serviços prestados. Tenho dito que um negócio que não se ajusta rápido às novas demandas logo, logo não terá problemas. Não é que a demanda vai deixar de existir mas, sim, o negócio. Quem acompanha a minha coluna sabe que gosto de dar exemplos práticos, então vamos mergulhar no mundo dos processos térmicos. Vários fornos de tratamento térmico têm sua energia térmica gerada por resistências elétricas. Um evento inevitável e inerente destes processos é a
ruptura dos elementos de aquecimento. Como normalmente estão ligados em série, a chamada “queima” de um elemento acaba ainda causando o desligamento de outra resistência. Como consequência, teremos uma região do forno com falta de calor. Porém o sistema de controle acaba compensando esta falta de calor aumentando a potência das outras resistências. Ou seja, a temperatura indicada pelo termopar que mede a temperatura média da região não é influenciada. Apesar disso, o cenário que temos é o de algumas resistências desligadas e outras super exigidas. Notem que até agora o rompimento da resistência não foi identificado, já que a variável controlada é a temperatura da região. Então, a carga que está próxima da região com falta de calor pode não atingir a temperatura de tratamento e, por isso, não alcançar a característica física desejada. O cenário menos pior seria o controle de qualidade identificar estas peças e rejeitá-las. O pior, e que acontece com certa
“Queima” da resistência
Valor de adaptação
Identificação do problema de qualidade na carga Identificação da causa raíz
Tempo para precepção
Tempo para avaliação
Tempo para decisão
Aprovação da troca da resistência
Resistência trocada
Tempo para ação
Fig. 1 Processos de adaptação corporativa (baseado no Industrie 4.0 Maturity Index, Acatech, 2017) 48 JAN A MAR 2018
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Tempo
PROCESSOS TÉRMICOS 4.0 “Queima” da resistência
Valor de adaptação
Tempo de processo ajustado
Elementos Tecnológicos: A – Sensor por resistência B – Análise computacional C – Algoritmo de controle D – Atuador integrado
D C B A
Fig. 2. Como o aprendizado aumenta o valor de uma adaptação (baseado no Industrie 4.0 Maturity Index, Acatech, 2017)
frequência, é a carga acabar indo para o mercado e causar prejuízos bem maiores. Analisando o cenário em que o controle de qualidade identifica o problema na carga, teríamos a seguinte linha do tempo: A Fig. 1 mostra que, entre a “queima da resistência” e a identificação do problema de qualidade da carga, se passa um considerável tempo, chamado de tempo de percepção. Só a partir da identificação do problema é que se inicia a avaliação da causa raiz. Uma parte da carga fora de sua característica física desejada pode ter várias causas e muitas cargas podem estar sendo tratadas no mesmo equipamento defeituoso, enquanto a causa raiz está sendo avaliada. Identificada a causa raiz, começa a contar o tempo para se tomar a decisão. Aqui, entendo que a decisão acaba sendo rápida pois é claro e evidente o prejuízo que este evento esteja causando na operação. Tomada a decisão, começa a
contar o tempo da tomada de ação, ou seja, da troca da resistência. Uma peça de reposição pode não estar em estoque e aí o prazo acabará sendo de alguns dias ou semanas. Enquanto isso, soluções paliativas podem ser consideradas como o aumento de tempo de tratamento ou o reposicionamento de resistências. De qualquer forma, o prejuízo é considerável. Isso é tão comum que acaba sendo considerado como parte da operação, uma ineficiência que se incorporou ao sistema. É aqui que a Indústria 4.0 entra em ação! Sensores são instalados em cada uma das resistências elétricas, monitorando seu funcionamento em tempo real. Quando uma resistência “queima”, o algoritmo computacional reconhece o evento, toma a decisão de estender o tempo do processo e altera a curva do tratamento que está realizando, já que foi ensinado que esta ação garante que toda a carga atinja as características físicas requeridas, sem perda de produção.
O prejuízo acaba ficando limitado apenas ao atraso do tratamento. A Fig. 2 resume esta nova linha do tempo. Importante salientar que como reduzimos o tempo total drasticamente, o valor da adaptação é bastante significativo. Além desta ação, o forno inteligente envia avisos via SMS e e-mail para a manutenção, alertando para que a resistência seja trocada a partir do momento em que o tratamento alongado esteja finalizado. Com a integração dos sistemas, o departamento de compras receberá a informação da “queima” e, dependendo da maturidade organizacional, o próprio fabricante da resistência será comunicado. Enquanto a resistência não for trocada, todos os processos serão estendidos para se garantir a produção, mesmo com menor produtividade. Todas as tecnologias para a obtenção destes benefícios já estão disponíveis, com baixo custo de implantação. Ou seja, esta é a fábrica do agora. Em um futuro breve, através de um sensor e de um algoritmo que estão sendo aprimorados pela TERMICA Solutions, a “queima” da resistência será prevista permitindo que seja trocada antes da sua ruptura, evitando ou minimizando drasticamente as atuais perdas de produtividade. Isso nos levará a processos mais inteligentes, reduzindo os desperdícios e aumentando a sustentabilidade ambiental e econômica das operações industriais. As máquinas estarão fazendo aquilo que elas são boas e os humanos estarão fazendo atividades muito mais relevantes, desenvolvendo suas infinitas potencialidades. Viva a Revolução! Industrial Heating
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SIDERURGIA
A Siderurgia e a Indústria 4.0
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ANTONIO AUGUSTO GORNI agorni@iron.com.br www.gorni.eng.br Engenheiro de Materiais pela Universidade Federal de São Carlos (1981); Mestre em Engenharia Metalúrgica pela Escola Politécnica da USP (1990); Doutor em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (2001); Especialista em Laminação a Quente. Autor de mais de 200 trabalhos técnicos nas áreas de laminação a quente, desenvolvimento de produtos planos de aço, simulação matemática, tratamento térmico e aciaria.
50 ABR A JUN 2018
s incessantes avanços na tecnologia digital vêm revolucionando a sociedade, ainda que nem sempre estejam promovendo sua evolução. Os desdobramentos que vêm ocorrendo muitas vezes são imprevistos, a ponto de até constituírem uma ameaça a democracias sólidas, como ficou demonstrado na polêmica atuação do Facebook durante a última campanha presidencial americana. Depois de ter revolucionado o mundo da informação, agora os recursos digitais estão prestes a deflagrar o que poderá ser uma nova revolução industrial: a chamada Indústria 4.0, ou Indústria Inteligente. A conexão de máquinas industriais às redes digitais está longe de ser uma novidade - afinal, poucos anos depois da disponibilização da internet ao público, já era corriqueiro conectar máquinas industriais de pequeno e médio porte para fins de monitoração, controle e mesmo manutenção à distância. Décadas depois desse primeiro avanço, tem-se hoje uma enorme capacidade das comunicações, armazenamento e processamento de dados digitais, e que não para de crescer. Seus custos são cada vez menores e a facilidade atual da comunicação digital sem fio permite dispensar os altos investimentos iniciais em cabeamento. Tudo isso permite que hoje a hospedagem das massas de dados seja descentralizada, ficando nas chamadas “nuvens” (ou seja, centros externos de armazenamento de dados), facilitando o seu acesso a todos os envolvidos - não necessariamente humanos. Tudo isso levou a um avanço ainda maior da chamada inteligência industrial, permitindo que as próprias máquinas tomem decisões com maior grau de autonomia e eficiência - e, eventualmente, à distância. Por outro lado, toda essa descentralização
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significa maior exposição aos ambientes externos de processamento digital, com seus riscos em termos de confiabilidade de desempenho e mesmo a possibilidade de roubo de dados ou, ainda, sabotagem. Afinal, dados cuja circulação anteriormente só ocorria no chão de fábrica agora podem percorrer todo o planeta, fora do controle de seus legítimos donos. As oportunidades oferecidas pela Indústria 4.0 são tão vastas quanto seus riscos e os investimentos necessários poderão ser muito altos. Mas onde o conceito de Indústria 4.0 se encaixa na siderurgia, um setor industrial mais conhecido pela força bruta do que pela inovação? Uma das respostas pode estar na Big River Steel, uma nova siderúrgica americana baseada em aciaria elétrica que fabrica produtos planos e que se define como “uma empresa de tecnologia que, por acaso, produz aço”. Uma vez que se tratava de um empreendimento totalmente novo, o projeto de seus equipamentos já tomou partido dos novos recursos digitais para coleta, transferência e armazenamento de todos os seus dados industriais. Essa “matéria-prima”, devidamente analisada através de ferramentas de mineração de dados e inteligência artificial, constitui uma base formidável para que as próprias máquinas aprendam sobre o processo que elas executam. Há seis áreas básicas em que a Big River Steel quer utilizar o aprendizado de máquina, ainda que seus níveis atuais de maturidade variem bastante: - Previsão da demanda de aço a partir de dados macroeconômicos, demanda histórica por esse material, atividade manufatureira e de seus grandes consumidores. Espera-se que isso permita um uso mais adequado do capital necessário para operar a usina; - Gestão de fornecedores e estoques,
SIDERURGIA particularmente sucata, a principal matéria prima da aciaria clientes, visando minimizar custos e prazos. elétrica; Esta abordagem revolucionária ainda se encontra em - Otimização do planejamento e programação da seus estágios iniciais e seu refino ainda requererá maiores produção, uma vez que a elaboração de aço líquido nesta quantidades de dados, ajuste de algoritmos e um aumento usina requer o uso intensivo de energia elétrica. Qualquer substancial de potência computacional. ação que otimize o uso dessa fonte energética reduz De toda forma, este exemplo não é único. A Voest intensamente seus custos; Alpine iniciou agora em maio a - Otimização da produção construção de uma nova planta de aços através da redução de ocorrências para atender o mercado “Dados cuja circulação só ocorria longos críticas para a produtividade aeroespacial e automotivo, também no chão de fábrica agora podem baseada em aciaria elétrica e com alto e rendimento, tais como o rompimento de veio no grau de digitalização. Também já percorrer todo o planeta” lingotamento contínuo de placas e foram iniciadas as primeiras atividades o sucateamento de tiras durante a dentro do conceito de Indústria 4.0 em laminação a quente. A ideia é que sua planta de Linz. Por sua vez, a os modelos usados no aprendizado de máquinas consigam siderúrgica coreana Posco implantou um gigantesco centro identificar as causas desses incidentes e minimizem sua de dados que centralizará todas as informações digitais que ocorrência; já vinham sendo coletadas nas várias linhas de sua planta, - Manutenção preventiva, onde os modelos de mas que ficavam armazenadas de forma dispersa. A ideia aprendizado de máquinas determinarão os períodos de agora é treinar seus operadores e engenheiros para não só tempo otimizados em que os equipamentos poderão operar extrair conhecimento a partir desses dados, como também antes de uma revisão; incorporar o seu próprio conhecimento na chamada - Otimização da logística para entrega de produtos aos “inteligência” da usina.
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ABR A JUN 2018 51
PANORAMA LEGAL
Impactos da Sobretaxa de Aço e Alumínio
O
LUIS FELIPE DALMEDICO SILVEIRA felipe.silveira@fius.com.br www.fius.com.br Sócio da Finocchio e Ustra Sociedade de Advogados, bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP), com pós-graduação em Direito Privado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e em Direito Contratual pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), cursos nas áreas de Introdução à Economia, Economia Aplicada ao Direito, Teoria Econômica do Litígio, Teoria Econômica dos Contratos, Direito do Consumidor, Ética Empresarial e Gestão de Projetos, todos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), além de curso de Mergers & Acquisitions pela Georgetown/Lex Mercator.
52 ABR A JUN 2017
s Estados Unidos anunciaram, em março deste ano, um aumento nas tarifas praticadas sobre derivados de aço e alumínio importados por empresas americanas. A elevação das tarifas foi tomada com base no artigo 232 da Lei de Expansão Comercial americana de 1962 - segundo o qual o Presidente da República, ouvido o Departamento de Comércio, poderá adotar medidas restritivas às importações, em caso de risco à segurança ou economia nacional. Os artigos derivados de aço serão sobretaxados em 25%, enquanto os de alumínio, em 10%. As tarifas ainda estão suspensas. Mas estima-se que, em relação ao Brasil, especificamente, elas comecem a vigorar a partir de meados do mês de maio - as negociações entre os países foram encerradas no início daquele mês. A sobretaxa atinge em cheio produtos importantes da pauta de exportação brasileira para os EUA. Em 2017, algo em torno de 15% das exportações para aquele país (US$ 404 milhões) envolveram produtos que, agora, estão sujeitos à sobretaxa. O propósito, aqui, no entanto, é meditar, ainda que brevemente, sobre os impactos dessa nova medida nos contratos já celebrados entre empresas brasileiras e americanas. Relações dessa natureza podem ser formatadas de diversos modos - e isso é essencial em qualquer análise mais profunda que se pretenda realizar. Há casos em que as partes apenas estabelecem um quadro normativo que se aplicará a futuros (e eventuais) pedidos específicos de compra. Há, outros, no entanto, em que os contratos desenham relações mais sofisticadas, como obrigações de compra ou fornecimento mínimo (como cláusulas take-or-pay) ou, então, com cronogramas de fornecimento (forecasts) que se tornam obrigatórios a partir de um determinado momento.
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São nestes casos que medidas de elevação tarifária ganham maior repercussão. Empresas americanas vinculadas a certas obrigações de compra pré-estabelecidas perderão competitividade ante à sobretaxa. Essas empresas podem preferir recorrer a mecanismos de desvinculação contratual - como cláusulas resilitórias, que liberam uma das partes da obrigação assumida mediante o pagamento de uma multa. Isso depende de quão eficiente (sob o ponto de vista econômico) uma decisão desta natureza seria em relação à aquisição efetiva dos produtos - jamais esquecendo dos efeitos colaterais “reputacionais” que uma ação como essa geram no mercado. Cláusulas que estabeleçam multas menos onerosas tendem a facilitar o desfazimento de contratos nessas circunstâncias. Também há o caminho da cláusula hardship. Prevista no artigo 79 da Convenção de Viena - e introduzida no ordenamento jurídico brasileiro por meio do Decreto nº 8.327/2014 -, essa cláusula permite que qualquer parte se desvincule de uma relação internacional de compra e venda de mercadorias se a impossibilidade de cumprimento de uma obrigação (como a aquisição de um produto derivado de aço ou alumínio) tiver como causa uma circunstância não prevista pelas partes no momento da celebração do acordo (como a elevação das taxas aplicadas sobre aquele produto, em específico). A elevação das tarifas de aço ou alumínio decretada pelo governo americano, como se vê, é um terreno propício para discussões importantes a respeito da continuidade ou não de relações contratuais estabelecidas entre empresas americanas e brasileiras. O tempo dirá se as partes envolvidas optarão pela via da negociação ou, então, se recorrerão a mecanismos internacionais de arbitragem para resolução de disputas envolvendo questões dessa natureza.
Confiança e credibilidade são importantes na hora de escolher uma empresa de Tratamentos Térmicos. O Tratamento Térmico está presente em pequenas peças, mas de grande importância, nas quais confiamos a vida das pessoas que tanto amamos...
50
anos
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2014
M a i s q u e ex p e r i ê n c i a . S e rv i ç o s d e exc e l e n t e q u a l i d a d e ! Coalescimento � Recozimento � Alívio de Tensões � Normalização Cementação � Carbonitretação � Têmpera � Têmpera por Chama Revenimento � Encaixe por Interferência �Decapagem e Oxidação Preta
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PIONEIROS
Cláudio Brum, Engenheiro Elétrico atuou na área de fornos por mais de 40 anos, a maior parte deles dedicados ao Grupo Combustol Metalpó. Aqui fica nossa homenagem póstuma.
“M ANDRÉ GOBI andre@aquecimentoindustrial.com.br aquecimentoindustrial.com.br Bacharel em História pela UNESP, também estudou Jornalismo Empresarial e Assessoria de Imprensa na Universidade Gama Filho. Atualmente, cursa a pós-graduação em Especialização em Jornalismo Científico na UNICAMP. Atuou como pesquisador científico, além de criar conteúdo para editorias diversas, desde cotidiano a científico, tendo também desenvolvido conteúdos e planos de comunicação para empresas de diversos ramos e ONGs. Integra a equipe da S+F Editora desde 2014 e do Portal Aquecimento Industrial desde sua idealização, respondendo pela gestão de conteúdo.
54 ABR A JUN 2018
inha família sempre me deu para que os filhos estudassem. “Como se muito prazer, muitas alegrias. diz lá no Sul: gastou a sola dos sapatos indo Além disso, trabalho naquilo atrás das oportunidades para permitir que que gosto, gasto minhas horas dentro do meu estudássemos”, lembrou Brum. trabalho com muito prazer”. A frase que para Confessa que, embora estivesse se muitos pode parecer um mero clichê e lançada formando em Eletrotécnica, ainda não a esmo em situações corriqueiras, neste caso sabia em qual ramo queria trabalhar. As trata-se de uma justificativa real. Foi a reposta áreas do momento eram telecomunicações, dada por Cláudio Brum quando perguntado hidroelétricas, metrôs, enfim, as grandes qual o combustível para uma longa e bemobras da engenharia. Nessa época, 1972, sucedida carreira. A revista Industrial Heating seu irmão mais velho, Carlos Amandio, que teve o prazer de conversar com este grande já estava morando em São Paulo, saindo da profissional do tratamento térmico nacional, Brasimet para trabalhar na Fornos Industriais que muito contribuiu para o desenvolvimento Pyro, o convidou para também vir ao estado desta arte. Para a volta da coluna Pioneiros, paulista, prometendo que lhe arrumaria fazemos questão de deixar registrada esta uma colocação na empresa e, assim, poderia singela homenagem. estudar Engenharia Elétrica. Como na Cláudio Brum nasceu em Pelotas (RS) época, a família não tinha condições de em 1953 e formou-se Engenheiro Elétrico ajudá-lo a cursar esta faculdade no Sul, o pelo Mackenzie, convite foi tentador e fazendo extensão prontamente aceito. “Minha mãe gastou a sola em Administração Admite que dos sapatos indo atrás das Industrial. Filho de quando começou a Walter Rodrigues da trabalhar na Pyro, mal oportunidades para permitir Silva e Eledi Brum sabia o que era um que estudássemos.” da Silva, foi criado no forno. Aconselhado interior do Rio Grande pelo irmão, trouxe do Sul, entre Porto Alegre e Pelotas em uma os projetos que desenvolveu na escola para família de oito irmãos (exatos quatro homens e apresentar na entrevista com o gerente à quatro mulheres). Como o pai era funcionário época, Antonio de Primo, que foi seu primeiro do DAER (Departamento Autônomo de chefe e com quem manteve amizade pelo resto Estradas de Rodagem), onde era conhecido da vida. como Sr. Capitão, a família tinha uma rotina Começa, então, sua carreira profissional errante, acompanhando a evolução da estrada. já na área de fornos em janeiro de 1973, Quando atingiu a idade para cursar o como Desenhista Copista Elétrico. No ensino ginasial, foi estudar na Escola Técnica mesmo ano, presta o vestibular para o curso de Pelotas (ETP), onde ingressou em 1965 no de Engenharia Elétrica no Mackenzie, onde Ginásio Industrial, vindo a se formar em 1972 ingressa em 1974. Fica até 1975 na Pyro, onde em Eletrotécnica (nível técnico). Ressalta que também exerceu as funções de Desenhista e, a mãe, Eledi, foi sempre a maior incentivadora posteriormente, Desenhista Projetista. Neste
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PIONEIROS ano vai para a Brasimet de maneira até um pouco curiosa. Ainda em 1975, cursando a faculdade, preencheu uma ficha de emprego na agência Snelling e, coincidentemente, havia uma vaga para Projetista Elétrico na Brasimet. Como queria era trabalhar na área de engenharia das grandes obras públicas, acabou só realizando a entrevista por insistência da agência. Lá, foi entrevistado pelo senhor Rolf Seiffert que já conhecia seu irmão Carlos e insistiu para que trabalhasse com eles. Assim, foi para a Brasimet como Projetista Elétrico. No entanto, seis meses depois se transferiu, a convite de um amigo, para a Ofenbau Fornos Industriais Ltda, que estava iniciando na área de fornos. Naquela altura, com 22 anos de idade, diz que essa mudança foi visando uma melhoria financeira, visto que precisava pagar a faculdade. Atuou como Supervisor de Projetos Elétricos até o final de 1976, quando recebeu novo convite para retornar à Pyro, onde foi também foi exercer tal função. Em 1977, se formou em Engenharia Elétrica e passou a exercer a função de Engenheiro de Projetos Elétricos. Neste mesmo ano se casa com Vera Lúcia, cuja estável união gerou um casal de filhos. Primeiro, uma menina, Kelly Brum e, então, Klauber Julles Brum. No início de 1979, foi transferido de Santo Amaro para a unidade de Carapicuíba, também em São Paulo, para a divisão Equipamentos Industriais Pyro. Permaneceu como Superintendente de Projetos e Planejamento até 1980. Em maio de 1980, recebeu convite para trabalhar no Grupo Combustol Metalpó, por indicação
“No lado profissional, apesar de sempre ter um problema ou outro, faço-o com prazer, junto de uma equipe muito boa.” de José Maria Bigas. Após ponderar sobre o assunto e motivado pelos desafios e oportunidades que o novo ambiente de trabalho proporcionaria, se transferiu para a Combustol em 12 de maio de 1980, data precisa que nos contou nunca ter esquecido. Nesta nova etapa, iniciou o trabalho como Engenheiro de Assistência Técnica, permanecendo no cargo até fins de 1988, quando devido a algumas mudanças internas da empresa, passa a Gerente de Engenharia, assumindo todos os
setores de engenharia da empresa. Permaneceu nesta função até o final do ano seguinte, quando passou para a área industrial como Gerente Industrial da Divisão de Fornos e Equipamentos da Combustol. Em meados de 1994, assume a Gerência Comercial de Fornos e Metalurgia, cargo que exerceu até 1997, quando uma má situação de mercado atingiu a firma, obrigando-a a reduzir seu tamanho. Foi convidado, então, a fazer um contrato como Consultor Técnico Comercial e www.aquecimentoindustrial.com.br
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PIONEIROS
“Fazer a entrega do Prêmio ABM representando a empresa me deixou muito orgulhoso. O melhor presente que poderia ter ganhado foi representar a empresa, uma coisa que sempre foi feita pela alta direção”
representante da Combustol, atuando como prestador de serviços. Nesse meio tempo, em 1996, fundou, em sociedade, uma empresa de galvanoplastia, a SolMari Tratamento de Superfície Ltda, onde exerceu a atividade de sócioproprietário. Na SolMari, teve ajuda familiar na condução dos negócios, com os filhos fazendo um elogioso trabalho. Enquanto Kelly cuidava da parte administrativa, Klauber encarregava-se da frente operacional. Permaneceu como sócio na empresa até 2012, quando a vendeu em uma oportunidade de mercado. Em 2013, a Combustol lhe fez convite para ser novamente funcionário da empresa, uma vez que, desde 1997 se encontrava como prestador de serviços. Como funcionário, manteve-se na mesma função de Consultor até setembro de 2013, quando foi convidado a assumir a Gerência Técnica e Comercial do Tratamento Técnico, em São Paulo, onde permaneceu até seu afastamento. Uma de suas maiores satisfações no âmbito profissional foi o reconhecimento conquistado ao longo dos anos na empresa. Ilustra isso com a concessão para que fizesse a entrega do Prêmio Paulo Peçanha da ABM de 2010. 56 ABR A JUN 2018
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“Fazer a entrega do Prêmio representando a empresa me deixou muito orgulhoso. O melhor presente que poderia ter ganhado foi representar a empresa, uma coisa que sempre foi feita pela alta direção”, recordava com satisfação. Quando o assunto era o futuro, tinha como diminuir o ritmo e aproveitar mais a família. “Não tenho a ideia de parar de trabalhar, mas sim trabalhar menos e aproveitar mais o tempo com a esposa, família, viajar mais. Pela profissão, sempre viajei bastante, mas precisamos ser menos egoístas e pensar na família, levá-los para viajar também”, chegou a dizer. A família, citada no primeiro parágrafo, sempre foi um grande motivo de orgulho e alegria não apenas por parte do pai Cláudio, mas também ao exercer seu papel de avô. A família cresceu e com com netos por parte de Kelly e de Klauber. A vida lhe presenteou com filhos e netos, todos muito apegados a ele. Uma curiosidade confidenciada à Industrial Heating é que uma de suas netinha é a única entre todos da família que o chamava por um apelido de infância que apenas os familiares do Rio Grande do Sul tinham o hábito de chamá-lo: o vô Dico. Cláudio fazia questão de ressaltar a harmonia que permeava tanto o ambiente familiar quanto o profissional ao justificar a longevidade na carreira e a vontade de continuar construindo-a. “Tenho a família unida tanto por parte da minha esposa quanto da minha, filhos que nunca me deram nenhum tipo de trabalho. No lado profissional, apesar de sempre ter um problema ou outro, faço-o com prazer, junto de uma equipe muito boa”, orgulhava-se. Após quarenta e tantos anos atuando na área de fornos (a maior parte no Grupo Combustol Metalpó), inegavelmente Brum contribuiu de maneira imensurável com o setor. Pode ter partido desta vida, mas na memória de todos que o conheceram se mantém vivo como um exemplo de pessoa e profissional.
DOUTOR EM TRATAMENTO TÉRMICO
Uma Cartilha em Termodinâmica e Cinética
O
DANIEL H. HERRING +1 630-834-3017 dherring@heat-treat-doctor.com Presidente da empresa The Herring Group Inc., especializada em serviços de consultoria (tratamento térmico e metalurgia) e serviços técnicos (assistência em ensino/treinamento e processo/ equipamentos). Também é pesquisador associado do Instituto de Tecnologia de Illinois dos EUA, no Centro de Tecnologia de Processamento Térmico.
tratador térmico deve se surpreender ao descobrir que para compreender como os processos de tratamento térmico criam uma microestrutura em particular e as propriedades mecânicas correspondentes, é necessário ter um conhecimento básico tanto de termodinâmica quanto de cinética (nesse caso envolvendo transformações de fase em estado sólido como função da temperatura e da composição). Além disso, quando alguém deseja entender os fundamentos dos processos como cementação a gás ou nitretação, devemos aplicar também estes princípios. Vamos aprender mais. Termodinâmica é o ramo da ciência interessado nas relações entre o calor e todas as outras formas de energia (por exemplo, mecânica, elétrica ou química). Em contraste, a cinética é o estudo das taxas de reação - as forças agindo em diversos mecanismos (por exemplo, químicos ou físicos). Termodinâmica está Relacionada à Estabilidade Termodinâmica é mais sobre como materiais estáveis estão em um determinado estado ao invés de outro do que se preocupar sobre as coisas mudando ou se movendo. Em outras palavras, termodinâmica não está relacionada ao tempo. Deve-se ter cuidado para não confundir grandezas termodinâmicas (como energia livre de Gibbs de uma reação química) com as grandezas cinéticas (como a energia de ativação de uma reação química). Termodinâmica apenas diz se uma reação deve ou não acontecer ao verificar se os produtos (ou seja, o que é formado durante uma reação química) são mais estáveis (ou possuem uma menor energia livre de Gibbs) do que os reagentes (substâncias que passam por mudanças em reações químicas). Outro jeito mais científico de dizer é que a reação possui uma energia livre negativa.
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A mudança na energia livre (ΔG) é negativa. Então, a reação é espontânea. A fórmula ΔG= - RTlnK diz tudo de uma vez, onde T é a temperatura absoluta em Kelvin, R é a constante universal dos gases e K é a constante de equilíbrio da reação. Também é possível dizer que a reação possui uma grande constante de equilíbrio, o que significa que se o equilíbrio nunca for alcançado a quantidade de produtos ainda será maior do que a de reagentes porque os produtos são mais estáveis. Por causa disto, os reagentes desejam ser convertidos em produtos. Por exemplos, grafite e diamante são ambas formas do carbono, mas Tabela 1. Resumo das diferenças entre K e k Constante de equilíbrio K
Constante de velocidade k
Termodinâmica
Cinética
K é adimensional
A constante de velocidade muda com a temperatura e na presença de catalisador (por exemplo, catalisador em um gerador de gás endotérmico). O catalisador modifica a energia de ativação para a velocidade da etapa determinante
K é independente do mecanismo de reação. É escrito pelos produtos e reagente finais da equação global da reação
A etapa determinante é a etapa mais lenta que indica a velocidade da reação. É necessário conhecer o mecanismo da reação. Apenas reagentes aparecem na lei de velocidades
A constante K leva em consideração concentrações essencialmente constantes (sólidos, líquidos puros)
Pode ser utilizada uma aproximação do estado estacionário desde que os produtos intermediários não influenciem na lei de velocidades
K depende dos coeficientes estequiométricos da reação a qual está relacionado O equilíbrio pode levar uma quantidade razoável de tempo para ser alcançado Para reações exotérmicas o calor é um produto. Para reações endotérmicas o calor é requisito (Le Chatelier).
DOUTOR EM TRATAMENTO TÉRMICO a grafite possui menor energia. Então o diamante deseja ser convertido em grafite. Outro exemplo é que a sua pele deseja ser dissolvida no sabonete. Neste caso, os produtos da reação de dissolução (sua pele dissolvida no sabonete) são mais estáveis do que os reagentes (sua pele não dissolvida e o sabonete separadamente). Os exemplos acima foram escolhidos especificamente porque embora a reação devesse acontecer (já que os produtos são mais estáveis do que os reagentes), isso não ocorre. Suas mãos estão seguras ao lavá-las e o diamante do anel também está seguro. Ainda que a reação seja termodinamicamente favorável, ela é lenta. É muito difícil para o diamante quebrar todas as suas ligações e se transformar em outra configuração mais estável como a grafite. Então, mesmo que a reação seja termodinamicamente favorável ela não acontece porque não é cineticamente favorável. Cinética Está Relacionada com a Reatividade Cinética é sobre quão rapidamente ou quão lentamente as espécies reagem. Cinética pode te dizer a velocidade de uma reação, como visto acima, mas não diz nada sobre o estado final ou o caminho para tal. Reações ocorrem em diferentes taxas. Por exemplo, compare uma mudança geológica com a
“Cinética pode te dizer a velocidade de uma reação, como visto acima, mas não diz nada sobre o estado final ou o caminho para tal” combustão em um queimador. A constante de velocidade, K, mede quão rápido uma reação alcança o equilíbrio, assumindo que os reagentes possuam energia de ativação suficiente para permitir que a reação ocorra nesta direção - reagentes a produtos. Este requisito para a entrada de energia simboliza o fato de que os reagentes não reagem sob determinadas condições. A reação deve possuir alguma forma de entrada de energia antes que possa prosseguir, ou então os reagentes não conseguem ultrapassar a barreira da energia de ativação para se converter em produtos. A energia é fornecida aos reagentes de diversas fontes diferentes. A velocidade de reação, a constante de velocidade e a energia cinética requeridas para a energia de ativação indicam quão rapidamente a reação pode alcançar o equilíbrio. Pode-se comparar a constante de equilíbrio (K) e a
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DOUTOR EM TRATAMENTO TÉRMICO
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DOUTOR EM TRATAMENTO TÉRMICO constante de velocidade (K), o que diz a taxa de uma etapa elementar no mecanismo de reação (Tabela 1). Exemplo de Tratamento Térmico A cinética do transporte de massa da interface gás-aço para a difusão do carbono no aço é um exemplo de um estudo recente que se baseou nos fundamentos da termodinâmica e da cinética. Isso nos permitiu desenvolver uma compreensão essencial do transporte de massa durante a cementação a gás, incluindo o modelamento termodinâmico do processo e da atmosfera ao utilizar diversos gases enriquecedores. O modelo prediz com precisão: a composição da atmosfera gasosa durante o estágio de enriquecimento do processo de cementação, a cinética da transferência de carbono na interface gás-metal, o coeficiente de difusão do carbono no aço para diversas condições de processo e ligas de aço. Do ponto de vista termodinâmico, a geração de uma atmosfera cementadora em reações da atmosfera do processo é uma tarefa um tanto complexa envolvendo a interação de inúmeros gases. Foi estimado que aproximadamente 180 reações químicas aconteçam simultaneamente nessa atmosfera, dentre essas somente as três reações seguintes são importantes e determinam a velocidade da transferência de carbono da atmosfera para a superfície: (1) 2CO → C(γ-Fe) + CO2 (2) CH4 → C(γ-Fe) + 2H 2 (3) CO + H 2 = C(γ-Fe) + H 2O Enquanto a cementação acontece mais rapidamente pela decomposição da molécula de CO, os coprodutos das reações de cementação (CO2 e H2O) atuam como agentes descarburantes. A presença de CO2, mesmo em pequenas quantidades, exige maiores concentrações de CO para balancear a ação descarburante. Assim sendo, essas espécies descarburantes devem ser reduzidas do processo para que este possa prosseguir. Geralmente a quantidade máxima de CO2 que é tolerada em dada temperatura de cementação pode ser calculada por métodos termodinâmicos. Já que a cementação com apenas gás endotérmico é praticamente ineficiente e exige altas taxas de fluxo, o gás endotérmico de transporte é enriquecido ao ser misturado com hidrocarbonetos gasosos adicionais. O propósito deste enriquecimento é reagir com CO2 e H2O, para reduzir sua concentração e produzir mais CO e H2 como mostram as reações abaixo:
(4) CH4 + CO2 = 2CO + 2H 2 (5) CH4 + H 2O = CO + 3H 2 Ainda que as reações de enriquecimento 4 e 5 sejam lentas e não se aproximem do equilíbrio, a eficiência do processo de cementação é determinada pelo carbono potencial da atmosfera e é controlada pela relação dos componentes CO/ CO2 e H2/H2O na reação heterogênea água - gás: (6) CO + H 2O = CO2 + H 2 Resumo É um erro para todos nós não possuir os conhecimentos fundamentais da termodinâmica e da cinética no tratamento térmico. São duas palavras que pertencem ao léxico do tratador térmico. Referências [1] Shama, Romesh C., Principles of Heat Treatment of Steel, New Age International (P) Limited, 1996; [2] Chem 32, Stanford University (www.stanford.edu); [3] Karabelchtchikova, Olga, “Fundamentals of Mass Transfer in Gas Carburizing,” PhD dissertation, November 2007.
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Dureza Total: Processos Rápidos para a Fabricação de Ferramentas Markus Isgro - EMAG GmbH&Co, Salach - Alemanha Profissionais da fabricação de ferramentas e fabricação de moldes encaram muitos desafios peculiares à sua indústria. De forma a garantir a estabilidade das ferramentas produzidas, são exigidos requisitos rigorosos para a qualidade dos aços.
E
specialistas podem ser também capazes de projetar precisamente este material para uso na criação de componentes desejados para aplicações como na indústria automobilística. Em outras palavras, qualidade no processo de fabricação de ferramentas possui um enorme impacto na qualidade do setor automobilístico. É claro que, sob essas condições, a dureza final da superfície das ferramentas é essencial e encruamento adicional das arestas cortantes é normalmente necessário. Os planejadores de produção da Werkzeugbau Laichingen (WBL), um produtor de ferramentas de alto desempenho para a indústria automotiva e indústria de fornecimento automotivo e para produtores de utensílios domésticos em Ulm (Alemanha) tem confiado na tecnologia de Eldec. Suas arestas cortantes são endurecidas por geradores móveis e robustos MICO (Mobile induction coolant on board - resfriador por indução móvel on board). Esta tecnologia flexível diminui e simplifica significativamente o processo. Peritos geralmente descrevem a fabricação de ferramentas como uma ligação entre desenvolvimento e produção com impacto considerável em valor industrial agregado. Isto porque a indústria é considerada geradora de tendência para o desenvolvimento contínuo das tecnologias de produção e está sempre em busca de soluções para aprimorar o fluxo de trabalho (workflow) e a qualidade. Endurecimento de arestas cortantes não é exceção. Este processo encrua as características da ferramenta que mais tarde terão de suportar as maiores cargas ao perfurar 62 ABR A JUN 2018
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Fig. 2. A aresta cortante é aquecida por indução
ou em máquinas de gravação. A estabilidade da aresta cortante é decisiva na determinação da vida da ferramenta. Benefícios do Endurecimento por Indução Fabricantes utilizam normalmente o processo de endurecimento da aresta por camadas (edge layer hardening), onde a camada mais externa da aresta cortante é aquecida a cerca de 800°C ou 900°C, dependendo do material. A “têmpera”, onde a real transformação acontece, é realizada por resfriamento natural ao ar ambiente. Como resultado, a superfície da aresta é mais dura e mais resistente ao desgaste (a fabricação de ferramentas exige geralmente uma dureza entre 54 e 56 HRC), enquanto o centro do material mantém sua tenacidade. Vários métodos estão disponíveis para alcançar estes resultados. Os fabricantes usam principalmente o endureci-
Fig. 1. Moldes complexos na WBL. As partes ativas são endurecidas com tecnologia Eldec
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Fig. 3. O sistema móvel pode ser transportado rapidamente para diferentes locais de aplicação no chão de fábrica. A operação é fácil, permitindo rápidos processos de endurecimento nas arestas cortantes
mento por chama (flame hardening), o altamente caro endurecimento a laser ou o endurecimento por indução. Por que isso acontece?
“Para começar, todos esses métodos possuem aplicações flexíveis. Até mesmo peças grandes e robustas com geometrias complexas podem ser
produzidas manualmente ou automaticamente ao utilizar lasers”, explicou Stefan Tzschupke, chefe do desenvolvimento de negócios na Eldec. “No entanto, endurecimento por indução oferece vantagens significativas em termos de qualidade de processo e tempo, também em segurança e custo. Nossa tecnologia está se tornando importante a cada dia para um número crescente de produtores”. Uma rápida olhada nas características do procedimento confirma esta sentença. A aresta cortante é aquecida por indução. A ferramenta alcança a temperatura requerida muito mais rápido porque o calor é entregado diretamente ao volume abaixo da superfície. No endurecimento por chama ou laser,
APROFUNDANDO O ASSUNTO A revista IH propôs perguntas de interesse do usuário ao autor. Esperamos que nossas questões e as respostas do autor possam aprimorar o aprendizado.
Questão 1 Existem outros mercados (além da
fabricação de ferramentas) que estão utilizando esta tecnologia? Autor A indução é utilizada em uma variedade de outras indústrias. Começando com a automotiva, superfícies de eixos de transmissão, engrenagens e rolamentos são endurecidos por indução. A tecnologia é utilizada para aquecer materiais como o cobre, alumínio, latão para brasagem. Ajuste por interferência é outra tecnologia onde a indução funciona bem. O calor criado dentro da peça expande o material e pode ser usado para ajuste forçado.
Q2 Existe uma faixa de tamanho (dimensão ou
peso) para a peça nesta tecnologia? Autor Tamanho é relativo à potência. Quanto maior o tamanho, maior a potência e maior o indutor. A faixa de geradores vai de 5kW a 2MW de potência, então o espectro é grande.
Q3 Existe a necessidade de ferramentas específicas para determinadas geometrias? Autor As ferramentas são “específicas” de um modo geral. Para endurecimento de ferramenta, no entanto algumas ferramentas “padronizadas” foram desenvolvidas servirão servir para a maioria das aplicações. Na maioria dos casos o indutor é projetado e construído especificamente para seu uso. Q4 O que faz da MICO mais útil/única em
relação aos processos concorrentes? Autor Ainda que o investimento inicial pareça elevado em comparação ao maçarico a gás, a qualidade (questão principal) é mais controlável. Isso aumenta a vida da matriz, que é onde custo real pode ser economizado ao manter a peça por mais tempo de trabalho. Também é mais rápido do que processos a chama, baseado em uma maior eficiência de indução. Isso reduz o tempo de resposta, o que economiza dinheiro. A característica única é como o resfriador do indutor e a fonte de energia são projetados. Isso praticamente é o que permite que a ferramenta seja guiada manualmente. Industrial Heating
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apenas a superfície em si é aquecida a início. A fonte de energia também torna possível o controle preciso da potência, corrente ou temperatura, habilitando usuários a responder de maneira otimizada a requisitos especiais como também para condições ambiente do processo. Como resultado o padrão de endurecimento é bastante uniforme. “Outro benefício é que o processo gera gases não-tóxicos e não-explosivos que possam contaminar o ambiente de trabalho”, Tzschupke diz. “E por fim, sua boa eficiência em energia torna nossa tecnologia muito mais ambientalmente amigável do que o endurecimento por chama”. Redução Significativa no Ciclo de Tempo WBL é a nova cliente da Eldec que confia nas vantagens do endurecimento por indução. Com sua localização em Laichingen e Leipzig, a empresa alemã possui conhecimento considerável e experiência desde o projeto de ferramentas até processos produtivos completos e compreende serviços para compressão e moldagem de ferramentas. Os especialistas também fornecem prensas internas (“in-house”) para começo e acabamento de produções em série. “Somos capazes de responder às necessidades do consumidor, em prazo extremamente curto, porque ferramentas perdidas ou incompletas podem custar muito dinheiro. Estamos trabalhando continuamente para aprimorar e diminuir ainda mais nossos processos de produção”, disse Gottlieb Schwertfeger, que é responsável pelo departamento de compras e gestão da qualidade na WBL. “Em busca deste objetivo recentemente mudamos o processo para endurecimento de arestas de corte, que tomava muito tempo em 64 ABR A JUN 2018
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Fig. 4. Sob encomenda, os indutores requisitados são customizados pela Eldec
Fig. 5. Uma interface touchscreen intuitiva ao usuário simplifica a configuração
relação ao resto do processo.” No passado, ferramentas eram majoritariamente tratadas por endurecimento por chama. A alternativa era endurecimento a laser por contratantes externos - um esforço adicional em logística que agora se tornou desnecessário graças ao rápido processo de endurecimento por indução. Desde o outono do ano passado, a companhia utilizou os geradores MICO como
fontes de energia. Esse recipiente flexível de energia é perfeito para fabricantes de ferramentas. Um gerador, sistema de resfriamento, um conjunto de mangueiras estão acoplados em uma carcaça compacta que também possui rodízios disponíveis, se desejados. Usuários são capazes de mover facilmente para onde for necessário na fábrica, e uma interface intuitiva com tecnologia touchscreen simplifica a configuração.
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Fig. 6. Geradores de energia e sistemas de resfriamento em um: geradores MICO proporcionam aos usuários nas indústrias de fabricação de ferramenta e de fabricação de moldes a flexibilidade necessária
O sistema também assegura que os geradores MICO possuem alta estabilidade e uma longa vida de serviço porque foi desenvolvido para aplicações desafiadoras de produção. Antes do envio eles passam por vários testes e são assegurados por padrões de qualidade extremamente elevados. Desenvolvendo Know-How Interno “Estamos mais do que satisfeitos com a tecnologia”, disse Schwertfeger. “Já estamos economizando muito dinhei-
ro. Enquanto estamos aprimorando nossos processos, estamos também desenvolvendo simultaneamente novo know-how sobre a tecnologia que irá beneficiar os nossos consumidores posteriormente. Por exemplo, estamos melhorando o endurecimento e o processo de recozimento subsequente para aprimorar o ajuste e a configuração do dispositivo para a parte ativa e relevante da peça. A qualidade e a eficiência do processo estão continuamente sendo aperfeiçoadas”. A tecnologia está sendo utilizada em
uma grande variedade de ferramentas para compressão, dobramento e forjamento. Isso cria uma distribuição uniforme da dureza em muitas superfícies planas, curvas e raios. A flexibilidade da tecnologia aplicada é muito importante. O exemplo de aplicação citado possui algo como uma função modelo desde que os especialistas previram um potencial de mercado para seus geradores flexíveis, como Tzschupke confirma. “Nossa nova série MICO fornece uma solução principal para a fonte de energia e sistema de resfriamento”, disse Tzschupke. “Cobre uma extensa variedade de serviços e pode ser configurado para diferentes peças, o que oferece aos produtores muitas opções para implementar processos de endurecimento perfeitos e eficientes. Queremos levar esses pontos fortes para o mercado ainda mais do que antes nos próximos anos”. PARA MAIS INFORMAÇÕES: Dr. Markus Isgro, especialista em marketing e comunicação da EMAG GmbH & Co.KG. Austrasse, 24, D-73084 Salach, Alemanha. Tel: +49 (0) 7162/17-4658; fax: +49 (0) 7162/17199; e-mail: misgro@emag.com; web: www.emag.com.
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MATERIAIS RESISTENTES AÀ CORROSÃO
Ligas Usadas em Resistências Elétricas para Aplicações que Exigem Altas Temperaturas, Resistência à Corrosão e à Oxidação Bob Fouquette - Custom Electric Manufacturing Co., Wixom, Michigan - EUA Desde o desenvolvimento de resistências elétricas comerciais para aquecimento no começo do século XX, as propriedades de resistência à oxidação e à corrosão foram objetivos principais na criação de novos materiais com resistência à elevada temperatura, ligas de construção e materiais cerâmicos.
A
s primeiras famílias de ligas de resistência elétrica com qualidade de produção aceitas foram a família do níquel-cromo (NiCr) e a família do níquel-cromo-ferro (NiCrFe), patenteadas como Nicromo em 1905. As ligas NiCr - especialmente do tipo 80%Ni20%Cr - se tornaram as ligas padrão para resistências elétricas. NiCr era uma excelente escolha e continua sendo até hoje devido a sua resistência à oxidação em elevadas temperaturas e habilidade de operar nas mais comuns atmosferas de aquecimento, incluindo atmosfera oxidante, de nitrogênio e hidrogênio. Na década de 30 foi introduzida uma nova família de ligas disponível para escolha como material de resistências. Ferro-cromo-alumínio (FeCrAl) sob o nome comercial da Kanthal foi desenvolvido. Devido à natureza única do revestimento de alumina de FeCrAl, que se forma durante a operação, foi criada uma liga com resistência à corrosão a ainda maiores temperaturas de trabalho. A fina camada de alumina permitiu que uma atmosfera antes considerada muito cáustica para ligas comerciais pudesse ser exposta diretamente. Esse revestimento resiste a reações com materiais extremamente reativos, incluindo enxofre e carbono, que eram barreiras para as ligas de NiCr. Ambas as famílias de ligas foram mais tarde expan66 ABR A JUN 2018
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didas, com variantes adicionais para aumentar suas faixas úteis. As classes AA 70/30 e as classes C permitiram seu uso em ambientes carbonetantes que poderiam resultar em decomposição verde (green rot) para as ligas NiCr. As classes AF e APM aumentaram a estabilidade do óxido e resistência mecânica do material base FeCrAl para permitir maiores temperaturas, resistência à corrosão para materiais para resistências elétricas e materiais estruturais. A expansão das duas famílias de ligas resultou na criação
Fig. 1. Uma das aplicações que cresce mais rapidamente para ligas de resistência para uso em elevadas temperatura é em fornos de fusão e de espera para o alumínio. Uma maior vida em serviço é o benefício principal desses produtos
MATERIAIS RESISTENTES Á CORROSÃO
de incineração e aqueles com atmosferas recirculadas, podem ser separadas de sua fonte de calor por diversos tipos de tubos de proteção.
Fig. 2. Custom Electric projeta e fabrica muitas de suas resistências do tipo baioneta e tubos irradiadores de calor de ligas de Ni/Cr e Fe/Cr/Al para fornos de aplicações específicas
de ligas para tubos de proteção. Juntamente com as ligas de tubo, diversas cerâmicas diferentes - incluindo Sialon e tubos de carbeto de silício - emprestam aos tubos suas propriedades de resistência à corrosão aos sistemas internos. Elementos estilo baioneta de construção cerâmica e metálica podem ser imersos em fornos contendo alumínio com o uso de tubos Sialon. Atmosferas com contaminantes presentes, como aquelas encontradas em fornos
Aplicações para Projeto de Resistências Elétricas para Aquecimento A disponibilidade de tão ampla gama de opções tanto complica o projeto de sistemas de aquecimento elétrico como também expande muito as aplicações onde os sistemas elétricos de eficiência de energia podem ser melhorados em sistemas de aquecimento existentes. Quando engenheiros projetam o sistema de aquecimento dentro de um forno, a configuração dos elementos de aquecimento e a potência exigida são normalmente ditados pelo tamanho da câmara e pela aplicação. A temperatura de trabalho, a atmosfera da câmara e os materiais potencialmente corrosivos determinam a escolha da liga e é nessa decisão que os engenheiros devem ponderar os benefícios das ligas e dos materiais cerâmicos disponíveis. Novas pesquisas em projetos de resistências e o uso de materiais acessíveis podem frequentemente ajudar a
melhorar sistemas existentes tanto por estender a vida útil para reduzir custos de manutenção ou aumentar a taxa de transferência. Exemplos disso são bastante comuns para os engenheiros de projeto da Custom Electric. Muitos materiais possuem excelente resistência à oxidação e à corrosão, mas é dever dos engenheiros levar a resistência mecânica em consideração também. Fornos de Cementação Fornos de cementação são muito conhecidos entre os fornecedores de peças automobilísticas. Um desses clientes estava utilizando resistência de grafite com tubos cerâmicos de proteção devido à atmosfera carbonetante em seus fornos contínuos do tipo empurrador e intermitente Ipsen. A resistência e o tubo têm sua vida em serviço reduzida por causa do choque térmico e fratura. Obviamente, materiais metálicos resolveriam o problema com o choque térmico, mas é importante considerar a relação com a atmosfera. Neste caso, tubos APM extrudados foram usados para proteção porque operariam sem problemas nessa atmosfera. As resistências de grafite no interior do tubo foram substituídas
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MATERIAIS RESISTENTES À CORROSÃO
por resistências do tipo baioneta para fornecer os mesmos níveis de energia, eliminar o problema com fratura e remover a necessidade de um resfriador de água e de uma atmosfera protetora de nitrogênio dentro do tubo. Um dos benefícios secundários dessa mudança foi a possibilidade de trocar resistências mesmo que estejam quentes, o que reduz o tempo de parada durante a substituição. A vida útil aumentou de 12 meses (resistência de grafite) para 36 meses (resistências APM do tipo baioneta). A melhoria permitiu ao cliente reduzir custos de compras de novas resistências para troca, sendo antes cerca de 120 e agora menos do que 40. A vida média em serviço dos tubos de cerâmica era de 18 meses e a de tubos APM é de cinco anos. Financeiramente, a economia de custos foi significativa. Perdas na produção devido ao tempo de parada foram reduzidas de US$200.000 por ano. Os custos gerais de manutenção foram reduzidos de US$68.000 por ano. Além disso, a produtividade geral dos fornos aumentou em mais de 30%. Desafios na Atmosfera dos Fornos Muitas companhias operam fornos com atmosferas complicadas sem
Fig. 3. Resistências C-MersionTM são projetadas para uso com um tubo de alta densidade de nitreto de silício. Esses tubos são resistentes ao choque em uma ampla faixa de temperatura e resistência ao cloro e aos sais usados como elementos de liga para o alumínio
mesmo perceber isso. A menos que alguém monitore o uso das resistências elétricas, pode acontecer do problema não ser percebido até que seja atingido o limite. Uma empresa de estampagem passou por isso em seus cinco fornos que utilizavam bobinas de resistências de NiCr. Cada um desses fornos estava operando em atmosfera ambiente e dentro da capacidade da resistência 80/20 de NiCr. Uma vez que a vida útil em serviço foi calculada como sendo seis semanas, a empresa buscou uma consultoria para saber se havia solução. Após uma rápida inspeção das resistências e diversas perguntas sobre o forno, foi determinado que as peças eram cobertas com
óleo antes da estampagem e a atmosfera possuía um potencial variável de carbono. Isso foi suficiente para causar a decomposição a verde, resultando na fratura das bobinas. Devido a vibrações no forno as resistências iriam aleatoriamente falhar e fraturar. Uma vez que foi identificada a causa, foi fácil de solucionar apenas substituindo a liga por uma 70/30 NiCr, que é muito mais resistente à decomposição a verde. Escolher a liga correta aumentou a vida útil das bobinas de menos de 6 semanas para até 2 anos. Aços Inoxidáveis Corrugados Resistências de aços inoxidáveis corrugados foram populares por algum tem-
Tabela 1. Opções de resistências para elevadas temperaturas Elemento de liga
Temperatura máxima (ºC)
Diretrizes de aplicações
70/30 NiCr
1250
Liga popular para atmosfera controlada, para fornos abertos e baixo vácuo. Resiste à corrosão, metais contaminantes, decomposição à verde e atmosfera carbonetante. Boa conformabilidade. Deve-se evitar exposição a enxofre, cloro, sais e metais fundidos
80/20 NiCr
1200
Usada principalente com ar seco e limpo, mas é adequado para atmosferas inertes e redutoras e alta resistividade a baixo vácuo. Boa resistência à oxidação e estabilidade de forma. Não deve ser exposta a enxofre, cloro, metais e sais fundidos
FeCrAl
1400
Resiste à oxidação, carbonetação e contaminação por enxofre. Não é recomendado o uso em atmosferas redutoras além de ar seco
SiC
1600
São usadas em aplicações de alta potência que exigem resistência à oxidação, gases de processo e ataque químico. Não é recomendada para hidrogênio ou nitrogênio seco
MoSi2
1850
Material para alta temperatura e alta potência usado para industrias de vidro, cerâmica, crescimento de cristal e eletrônica. Usado principalmente ao ar
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MATERIAIS RESISTENTES Á CORROSÃO
fornos isso equivale a cerca de 14.000 horas de produção perdidas em um ano. Para remediar a situação, resistências do tipo baioneta foram projetadas para trabalhar dentro de tubos APM. O material APM oferece resistência à oxidação superior, aumentando a vida em serviço de 7 a 48 meses e o tempo de substituição foi reduzido de seis semanas para um dia. O resultado foi um aumento de 50% da produtividade de cada forno e a economia de US$2 milhões em compras de novos equipamentos.
Fig. 4. Fornos poços são normalmente equipados com resistências do tipo rod overbend de NiCr e Fe/Cr/Al acopladas com manta de fibra. O benefício principal é a fácil instalação e a substituição por um custo de manutenção mais baixo
po, mas agora saíram de moda. Aços inoxidáveis 330 possuem uma decente resistência à oxidação em temperatura elevada, mas não é ideal para ser usado como resistência elétrica. Um consumidor com oito fornos de austêmpera buscou auxílio para estender a vida útil do sistema de aquecimento. As resistências de aço inoxidável existentes possuíam uma vida útil de 30 semanas porque sua resistência não era adequada para a atmosfera e temperatura de aplicação. Além disso, o tempo de manutenção para substituição das resistências era de até seis semanas. Considerando os oito
Considerações Sobre a Energia Atualmente, mais instituições estão fiscalizando o consumo de energia, em particular aquelas relacionadas ao processamento térmico. Perdas podem acontecer em resistências ou fornos mal projetados, resultando em perda de potência e má seleção de materiais, com aumento do tempo de parada, manutenção e custos de materiais. Escolher a liga mais apropriada para resistências elétricas e/ou tubos de proteção pode fazer a diferença entre um forno que trabalha apenas para tornar o processo operacional e cujo máximo lucro possível possa ser obtido com o investimento mínimo. Isso é frequentemente possível com sistemas existentes, especialmente aqueles que estiveram operando por anos. Consulte um especialista para oferecer opções para aumentar desempenho e obter produção máxima para o seu investimento. PARA MAIS INFORMAÇÕES: Bob Fouquette, engenheiro chefe, Custom Electric Manufacturing Co., 48941 West Rd., Wixom, Michigan (EUA), 48393; tel: +1 248-305-7700; e-mail: sales@custom-e-
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REFRATÁRIOS
Substituição de Fibra Cerâmica de Silicato de Alumínio na Indústria de Fornos
Frank Bartels - Nabertherm GmbH, Lilienthal - Alemanha Além de resolver desafios técnicos, é uma tarefa constante na indústria produtora de fornos aplicar todo o seu conhecimento para limitar o risco à saúde de seus empregados e consumidores de sua tecnologia.
A
s Normas Técnicas para Substâncias Perigosas (Technical Rules for Hazardous SubstancesTRGS) oferecem o estado da arte da medicina ocupacional e higiene e outros conhecimentos comprovados sobre atividades envolvendo substâncias nocivas, incluindo sua classificação e rotulação. Com a completa substituição de lã de silicato de alumínio em sua gama de produtos, Nabertherm GmbH foi capaz de cumprir com êxito todos os requisitos da TRGS 619, estabelecendo novos padrões na indústria de fornos. Escopo de Aplicação A TRGS 619 explica as possibilidades de substituição de produtos amorfos de fibra cerâmica de silicato de alumínio, que são usados principalmente em isolamento térmico em fornos e construção de incineradores, sistemas de aquecimento e siste70 ABR A JUN 2018
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Fig. 1. Linha automatizada de dois fornos de solubilização de alumínio do tipo drop bottom (saída pela soleira), banho de água móvel e diversas posições de carga e descarga
mas de exaustão para motores de veículos, especialmente para temperaturas de aplicação maiores do que 900°C. A substituição segue com o objetivo de eliminar ou reduzir a um mínimo o risco vinculado a atividades ao lidar com substâncias nocivas. Definições Lã de silicato de alumínio, também conhecida como fibra cerâmica refratária (refractory ceramic fiber - RCF), consiste em fibras amorfas produzidas por fusão de uma combinação de Al2O3 e SiO2, normalmente na proporção de 50:50 em massa (ver também VDI 3469, folha 1 e folha 5 e TRGS 558). Pode também incluir ZrO2. Produtos RCF são usados principalmente em temperaturas acima de 900°C e em equipamentos que operam intermitentemente ou sob aplicações intermitentes. Lãs AES (alcaline Earth silicate wools- lãs de silicatos de metais alcalino terrosos = lãs de vidro de alta temperatura) con-
REFRATÁRIOS
sistem em fibras amorfas produzidas pela fusão da combinação de CaO, MgO e SiO2 com o objetivo de serem utilizadas em aplicações de temperaturas elevadas. Produtos de lãs AES são geralmente usados em temperaturas de até 1200°C em equipamentos de operação contínua e aparelhos domésticos. Lãs policristalinas (polycristalline wools- PCW) consistem em fibras contendo acima de 63% em massa de Al 2O3 e menos de 37% em massa de SiO2. São produzidas pelo método solução-gel (no caso, aqueous spinning solution sol-gel). Nesse método, fibras solúveis em água são formadas inicialmente como precursores e são então cristalizadas por tratamento térmico. Lãs policristalinas são geralmente usadas em temperaturas acima de 1300°C e em aplicações críticas tanto físicas quanto químicas. Determinação das Possibilidades de Substituição O empregador necessita checar sempre quais riscos podem surgir na utilização de materiais refratários. A solução deve alcançar uma redução geral nos danos impostos por substâncias nocivas no ambiente de trabalho. Ao mesmo tempo, não deve causar prejuízo a outros bens que devem ser protegidos (por exemplo, risco de incêndio e explosões, falha do forno com derramamento de materiais fundidos). Propriedades Nocivas dos Pós de Fibras de Lãs em Elevadas Temperaturas Partículas alongadas possuem um efeito carcinogênico se forem suficientemente longas, finas e bioestáveis. Fibras que obedecem ao critério TRGS 619 parágrafo 2 são julgadas críticas nesse contexto. Pós de fibras potencialmente carcinogênicas podem ser lançadas durante atividades envolvendo fibras RCF e PCW. De acordo com a pesquisa científica atual, o risco de câncer não pode ser descartado quando ocorre a inalação do pó dessas fibras. A poeira liberada é classificada como carcinogênica classe 2 ou 3 de acordo com a TRGS 905, “lista de substâncias que são carcinogênicas, mutagênicas ou tóxicas para reprodução”. De acordo com isso, a poeira das fibras de RCF é classificada como carcinogênica de classe 2 (substâncias que são consideradas carcinogênicas para pessoas). Existem indicações suficientes que a exposição a essas substâncias pode causar o câncer. Dentro do termo da TRGS 905, sob o nome de “todas as outras poeiras de fibras inorgânicas” (número 2.3 parágrafo 6 da TRGS 905), poeiras de fibras PCW são classificadas como categoria 3 (substâncias em que há preocupação de causar cân-
cer, mas que faltam informações para uma relação satisfatória). Poeiras de fibras AES não são consideradas carcinogênicas. A TRGS 558 “atividades envolvendo lãs de alta temperatura” descreve medidas protetoras para atividades envolvendo aplicações destas fibras. Princípios da Substituição Empregadores são obrigados a assegurar a eliminação ou minimização (por medidas definidas pelo gerenciamento de risco) de qualquer risco imposto à saúde ou segurança do trabalhador, causado por materiais nocivos no ambiente de trabalho. Para obedecer a essa condição, a empresa deve viabilizar preferencialmente a substituição de qualquer material nocivo. Em particular, é melhor evitar qualquer atividade envolvendo substâncias nocivas ou substituir por outros materiais, misturas, produtos ou processos que não são nocivos ou são menos nocivos à saúde e segurança dos empregados nas condições de aplicação. Como uma questão de prioridade, a empresa deve checar quando e se uma substituição é tecnicamente possível para produtos feitos de RCF. A troca deve ser analisada dentro da estrutura de uma
Fig. 2. Forno com acionamento pneumático e porta de elevação paralela Industrial Heating
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REFRATÁRIOS
rem os requisitos exigidos de temperatura de aplicação e outras condições impostas.
avaliação geral baseada em todo o ciclo de vida dos possíveis produtos utilizados. Produtos feitos de fibra cerâmica de silicato de alumínio devem ser sempre substituídos se: 1. As propriedades técnicas (temperatura de aplicação, propriedades de isolamento térmico, comportamento a longo prazo e vida em serviço) forem equivalentes; 2. Diminuir os riscos gerais à saúde e segurança dos trabalhadores durante todo o seu ciclo de vida. Razões adicionais para considerar a substituição podem incluir custos, aspectos de proteção ambiental, eficiência energética e de recursos. Deve ser enfatizado, no entanto, que custos maiores incorridos de uma alternativa de substituição não resultam automaticamente em uma avaliação negativa. Particularmente se as substâncias que serão substituídas impõem um risco elevado, maior peso deve ser atribuído para a redução deste risco. Os resultados da seleção de um substituto devem ser documentados no gerenciamento de risco e divulgados a pedido das autoridades competentes. Produtos que não contém as fibras classificadas na categoria carcinogênicos 1 ou 2 podem ser usados como substitutos como fibras de menor risco enquanto satisfize-
Fig. 3. Forno para queima de porcelana 72 ABR A JUN 2018
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Implementação da Substituição de Fibra Cerâmica de Silicato de Alumínio nos Projetos de Fornos Devido à sua boa capacidade de isolamento térmico. Fibras de lãs de silicato de alumínio (RCF) eram usadas tipicamente para operar em temperaturas entre 900-1.400°C por muitos anos. Ao classificar estas fibras como materiais de categoria 2 é mandatório examinar a possibilidade de substituição para iniciar onde for tecnicamente possível. O argumento de altos custos por si só não é suficiente para continuar com o uso de RCF. Materiais de fibras AES, que são classificados como não-críticos, podem não ser utilizadas como substitutos na grande maioria dos casos devido às características do material. Materiais de fibra de PCW são as alternativas técnicas mais utilizadas. No entanto, seu significativamente elevado custo de aquisição complica a transição. A TRGS 619 tem sido aplicada em versão adaptada por muitos países europeus e fora da Europa. Em países como a França ou os Estados Unidos (Califórnia), grupos de grandes companhias não permitiram o uso de fibra de materiais carcinogênicos por muitos anos. Após a revisão da TRGS 619 em 2003, produtores de materiais isolantes ampliaram seu portfólio ao misturar as fibras (por exemplo, materiais AES e PCW) para diminuir essa lacuna. Até agora, contudo, a indústria internacional de fornos tem hesitado para utilizar essas alternativas parcialmente por razões técnicas, mas principalmente por causa dos custos. Nabertherm GmbH tem analisado intensivamente desde o início a possível substituição de RCF por materiais apropriados. Em 2015, a primeira série de fornos de calcinação sem RCF foi entregue pela empresa. As possibilidades de substituição foram determinadas para todas as famílias de fornos pelo time de projeto, que possui 65 engenheiros. Quase todo modelo de forno foi modificado estruturalmente para que as fibras RCF não fossem utilizadas na área de aquecimento ou como isolamento traseiro. Nabertherm pode agora reportar com orgulho que toda a sua frota de fornos foi modificada em íntima cooperação com os fornecedores internacionais líderes de fibras. Atualmente quase nenhum forno padrão entregue aos clientes é isolado com fibra RCF. O custo de substituição pode ser considerado neutro em muitas vezes ao utilizar alternativas de projeto. O custo não deve ser uma razão para não utilizar material não carcinogênico no futuro. Fibras classificadas
REFRATÁRIOS
devem ser usadas somente para algumas aplicações onde não existam alternativas. Estas são manuseadas de modo bem restritivo e de acordo comum entre empresa e consumidor. A Nabertherm emprega mais de 450 pessoas em sua planta de produção em Lilienthal/Bremen ao norte da Alemanha. Cada ano, mais de 7.500 fornos de calcinação e fornos para outras aplicações são entregues, com temperaturas variando de 30-3.000°C, para artesanato, laboratórios, indústrias odontológicas, indústrias de tecnologia de processos térmicos, materiais avançados, vidros e fundição. Como uma empresa fabricante de produtos alemães de alta qualidade, Nabertherm GmbH se sente na obrigação de se posicionar no topo da indústria e oferecer produtos líderes com respeito à qualidade e à segurança, especialmente em assuntos relacionados à saúde. Revisão gentilmente realizada pelo Diretor da Industrial Heating Equipamentos, Ralph Trigueros, e-mail: ralph@industrialheating.com.br.
PARA MAIS INFORMAÇÕES: Frank Bartels, vice-presidente de vendas, Nabertherm GmbH, Bahnhofstr. 20, 28865 Lilienthal, AlemaFig. 4. Forno do tipo lift-top produção de alta temperatura
nha; tel: +49 (4298) 922 0; e-mail: frank.bartels@nabertherm.de; web: www.nabertherm.com.
Sem suar, mesmo quando tudo fica quente. A Schmidt-Clemens atende aos desafios da indústria de construção de fornos, oferecendo aços especiais otimizados para cada aplicação e desenvolvimento de materiais inovadores. Apenas como exemplo: Centralloy® 60 HTR, um material comprovado por mais de mais de doze anos em usos a temperaturas de até 1.250 ° C. A linha de fornecimento inclui rolos de fornos de tratamento térmico, galvanização por imersão e eletrolítica, tubos rotativos e de aquecimento radiante, assim como barcos de fornos de impulsão.
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SINTERIZAÇÃO & MANUFATURA ADITIVA
Método Rápido de Rastreamento (Screening) Para Novas Ligas de Impressão 3D Hannah Diorio - Toth - Universidade Carnegie Mellon, Pittsburg - EUA Impressão 3D, também conhecida como manufatura aditiva, é considerada uma tecnologia disruptiva que transformará processos tradicionais em obsoletos no mundo da manufatura.
A
tecnologia permite aos engenheiros realmente imprimir uma peça de metal (por exemplo, uma peça do motor de carro) camada por camada, ao invés de usinar a peça a partir de um bloco sólido. O processo possui uma extensa lista de benefícios - pense em projetos mais baratos, mais rápidos, mais leves, mais customizados, melhores e com menor desperdício. Apesar dos parâmetros de projetos do processo de impressão 3D de metais serem inovadores, um aspecto permanece convencional - os materiais. Os materiais utilizados, como a liga comum de titânio Ti-6Al-4V, foram projetados e otimizados décadas atrás para uma abordagem de produção tradicional. Os produtores estão incentivando a criação de novos materiais que possam ser utilizados como pó de metais projetados para o processo e suas altas taxas de resfriamento. O Desafio Projetar uma nova liga atualmente está relacionado com muito tempo e muito dinheiro. “É muito difícil desenvolver materiais para manufatura aditiva, porque avaliar novas ligas exige muito pó. Ao menos 100 libras de pó (aproximadamente 45kg) por composição seriam necessárias de forma a testar todas as variáveis de processo relacionadas com aquele material. Isto consome 74 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
Fig. 1. Botões da liga metálica ilustrando marcas de teste. Cada marca é uma combinação diferente de variáveis de processo
tanto tempo quanto dinheiro”, explicou Bryan Webler, professor assistente de Ciência dos Materiais na Universidade Carnegie Mellon (Carnegie Mellon University - CMU). “Mesmo em escala de laboratório, não é direto ou eficiente fabricar pequenas bateladas de pó para cada composição de material possível que seja preciso testar. Precisamos de aproximações computacionais e experimentais para “rastrear” (screening) composições que proporcionem algum guia inicial antes de testá-las.” Abordagem Alternativa Pesquisadores da Faculdade de Engenharia da CMU estão
Fig. 2. Imagem de microscópio eletrônico de varredura (MEV) da liga titânio-boro (Ti-B) antes do passe de manufatura aditiva (TiB é a fase escura)
SINTERIZAÇÃO & MANUFATURA ADITIVA
Fig. 3. Imagem de microscópio eletrônico de varredura ilustrando como passe da manufatura aditiva refina a microestrutura da liga titânio-boro (Ti-B)
visando a abordagem experimental para o rastreamento de composições utilizando material sólido ao invés de pó. Webler pode produzir pequenos botões de metal (Fig. 1) via fusão a arco de praticamente qualquer composição. Até 16 desses botões podem ser colocados em uma máquina de impressão 3D para fazer traços e coxins (pads) de material refundido em cada botão sob uma faixa de variáveis de processo (por exemplo, potência do feixe e velocidade de avanço). Após caracterizar as peças fundidas, discernimentos iniciais podem ser obtidos em como aquela liga reage às rápidas taxas de solidificação da impressão 3D. “Este processo de rastreamento nos permite mudar a composição da liga e as variáveis do processo aditivo de maneira a nos levar mais rapidamente a uma compreensão e desenvolver correlações entre as variáveis de processo e as composições da liga”, disse Webler. Webler é membro do NextManufacturing Center na CMU, colaborando com os codiretores do centro, Jack Beuth (professor de Engenharia Mecânica) e Anthony Rollett (professor de Engenharia e Ciência dos Materiais) neste projeto. Embora o projeto esteja em seus estágios iniciais, constrói uma fundação forte de pesquisa em desenvolvimento de variáveis de processo e a parte de pós para manufatura aditiva. Sistema de Materiais: Titânio - Boro Webler escolheu titânio-boro como o primeiro sistema de materiais a utilizar a nova abordagem para agir como prova do conceito da tecnologia, o que funcionou bem para o
grupo de pesquisa. Eles completaram com sucesso a caracterização inicial da microestrutura com dados promissores. O próximo teste a ser realizado é o de corrosão. Adicionar boro ao titânio pode criar um material mais leve e mais resistente que possui um melhor desempenho sob condições de elevada temperatura do que as ligas padrões de titânio. “O sistema que estamos trabalhando agora, titânio-boro, é muito interessante. Podemos utilizar aditivos para controlar a dispersão das partículas de boreto na matriz de liga de titânio”, disse Webler. O método de rastreamento irá então nos permitir olhar para diferentes ligas com variadas quantidades de boro e tentar verificar qual possui maior potencial para uma dispersão uniforme das partículas de boro.” Próximos Passos Ainda que Webler esteja atualmente testando o método com titânio-boro, ele planeja testar outras ligas no futuro. O sistema de rastreamento é projetado para trabalhar com qualquer tipo de liga. Webler, que também possui experiência em pesquisas com aço e é membro do Center for Iron and Steeelmaking de CMU, visa desenvolver uma nova
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SINTERIZAÇÃO & MANUFATURA ADITIVA
Como será a impressão 3D de metais em 5 anos? A habilidade de manipular o projeto da peça, pós, processo e pós-processo simultaneamente de uma maneira que minimize custo e tempo para o mercado. O NextManufacturing Center da CMU está definindo o futuro da manufatura aditiva de metais.
AQUI ESTÁ O QUE A PESQUISA DA NEXTM MUDARÁ EM 5 ANOS:
Projeto do Processo Usuários serão capazes de projetar o processo de manufatura aditiva enquanto projetam suas peças, assim otimizando as variáveis de processo baseadas na geometria da peça e nas especificações. Monitoramento e Controle Usuários serão capazes de monitorar e controlar o processo de manufatura aditiva. Processos atuais não são significativamente monitorados ou controlados por sensores. Microestrutura do material Usuários serão capazes de variar a microestrutura do material e suas propriedades em diferentes locais da peça ao manipular variáveis de processo enquanto a peça é construída. Pós Usuários serão capazes de escolher de uma variedade ampla de pós. Atualmente, as opções são limitadas a escolhas específicas com faixas muito estreitas de tamanhos de partículas, o que aumenta o custo do produto.
Porosidade Usuários serão capazes de controlar a porosidade para se adequar à aplicação, especialmente para aplicações de fadiga ou de fratura limitada. Qualificação da peça Usuários serão capazes de aplicar machine vision e machine learning durante o processo para uma peça com qualificação mais próxima do padrão. Ligas Usuários serão capazes de utilizar materiais que são otimizados para processos de manufatura aditiva e suas elevadas taxas de resfriamento. As ligas atuais estão projetadas para processos convencionais de manufatura. Leia mais sobre como o NextManufacturing Center está definindo o futuro da manufatura aditiva dos metais à impressão biológica (bio-printing) em: www.engineering.cmu.edu/next.
Fig. 4. NextManufacturing Center na CMU está olhando para onde a manufatura aditiva irá no futuro. Aqui está o que o centro espera que os usuários de impressão 3D sejam capazes de fazer em cerca de 5 anos
liga de aço para impressão 3D. “A versatilidade do aço é atraente para a manufatura aditiva”, disse Webler. “Conforme a manufatura aditiva se torna amplamente utilizada, penso que haverá mais empenho para aplicar este processo ao aço. Existem muitas peças de aço (particularmente aços ferramenta) que são muito difíceis de usinar tradicionalmente pelas suas formas complexas. E formas complexas é o que a manufatura aditiva faz melhor, certo?” Esse estudo foi apresentado em maio de 2017 à confe76 ABR A JUN 2018
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rência RAPID +TCT Conference, em Pittsburgh (EUA). Para saber mais sobre essa pesquisa, por favor visite o website do NextManufacturing (www.engineering.cmu. edu/next/index.html). PARA MAIS INFORMAÇÕES: Hannah Diorio-Toth, gerente de comunicação, Universidade Carnegie Mellon (CMU), Faculdade de Engenharia, Pittsburgh, Pa.(EUA); tel: +1 412-268-1208; e-mail: hdiorio@ andrew.cmu.edu; web:www.engineering.cmu.edu.
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B
em-vindo ao VI Guia dos Tratadores Térmicos da revista Industrial Heating. Aqui você vai encontrar uma lista completa, em ordem alfabética, das empresas prestadoras de serviço de Tratamento Térmico. Todos esses dados e muitos outros você também pode encontrar no Guia do Aquecimento, que é a mais completa ferramenta de consulta online de empresas do setor, disponibilizada no Portal Aquecimento Industrial. Acesse: www.aquecimentoindustrial.com.br/guia/. Aceros Boehler Argentina Aceros Boehler Uddeholm S. A. Buenos Aires - Argentina Aceros Boehler Perú Aceros Boehler del Perú S. A. Lima - Peru Acerurgia Acerurgia S.A. de C.V. San Luis Potosí - México Aços Roman Aços Roman Ltda São Paulo/SP Aços Vic Aços Vic Ltda São Paulo/SP
Brasimet Processamento Térmico Ltda Combustol Refratários Jundiaí/SP Combustol Indústria e Comércio Ltda São Paulo/SP Brasiterm Brasiterm Tratamento Térmico Ltda Nova Santa Rita/RS Brassinter Brassinter S. A. Indústria e Comércio São Paulo/SP
BRASTÊMPERA - GRUPO COMBUSTOL & METALPÓ Brastêmpera Beneficiamento de Metais Ltda AUSTEN Avenida Brasil, 44378 Austen Processos Metalúrgicos Ltda Campo Grande - Rio de Janeiro/RJ Rua Pernambuco, 416 www.brastempera.com.br Floresta - Matozinhos/MG brastempera@brastempera.com.br www.austen.com.br (21) 2413-7350 austen@austen.com.br (31) 3712-3130 Brats Brats Indústria e Comércio de Produto Barbosa & Klebis Metálicos Especiais Ltda Barbosa & Klebis Comercial Ltda ME Cajamar/SP Embu/SP BS Produtos Metalúrgicos Bleistahl Brasil BS Indús. e Comércio de Produto Bleistahl Brasil Metalurgia S. A. Metalúrgicos Ltda Cachoeirinha/RS Itupeva/SP
Açotêmpera Tratamento Térmico Aço Têmpera Tratamento Térmico Ltda Bodycote Mexico Diadema/SP Bodycote Thermal Processing de Mexico S de Rl De CV Alphazinco Alpha Trat. Térmico e de Superfície Ltda Silao - México Guarulhos/SP Böhler Uddeholm Aços Böhler-Uddeholm do Brasil Ltda Alutrat São Bernardo do Campo/SP Alutrat Industrial Ltda Sumaré/SP Böhler Uddeholm Colombia Böhler Uddeholm Colombia S. A. Amortemp Bogotá - Colômbia Amortemp Trat. Térmicos - Eireli Diadema/SP Brasar Tratamento Térmico Brasar Tratamento Térmico Ltda Arthur Klink São Carlos/SP Arthur Klink Metalúrgica Ltda Sorocaba/SP Brasibrás Brasibrás Tratamento de Metais Ltda Austemp Tratamento Térmico São Paulo/SP Austemp Tratatamento Térmico de Metais Ltda Brasimet Joinville Santo André/SP Brasimet Processamento Térmico Ltda Joinville/SC Austêmpera Tratamento Térmico Austêmpera Trat. Térm. de Metais Ltda Sertãozinho/SP Brasimet Jundiaí
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COOPERTRATER COOPERTRATER Cooperativa de Tratamento Térmico Rua Go Sugaya, 99 Colônia (Zona Leste) - São Paulo/SP www.coopertrater.wixsite.com/ coopertrater pcp@coopertrater.com (11) 2217-9704 Crio Mexico Crio S.A. de C.V. Querétaro - México Crioforte - Tratamento Criogênico Crioforte - Tratamento Criogênico Profundo Ltda Canoas/RS CSC Metais CSC Indústria e Comércio de Metais Ltda São Paulo/SP CVD Vale Clorovale Diamantes Indústria e Comércio Ltda São José dos Campos/SP Dassg Têmpera Dassg Têmpera Ltda Araquari/SC Industrial Heating
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Diretório Comercial das Empresas DELPHI AUTOMOTIVE SYSTEMS DO BRASIL Delphi Automotive Systems do Brasil Ltda Avenida Comendador Leopoldo Dedini, 1363 - Piracicaba/SP www.delphi.com luizantonio.mendes@delphi.com (19) 3429-5157
Fertrab Fertrab Comércio de Produtos Siderúrgicos Ltda - Epp Guarulhos/SP Fixxar Fixxar do Brasil Ltda Barra Mansa/RJ
Gruppe HEAT Herzberg Gruppe HEAT Herzberg GmbH Herzberg - Alemanha GTV Brasil Tratamento Térmico GTV Brasil Tratamento Térmico Ltda Santo André/SP
IBR - Nano IBR - Indústria Brasileira de Recobrimentos Nanotecnológicas Ltda São José dos Campos/SP IFN - Indústria Ferroviária Nacional Indústria Ferroviária Nacional Ltda Contagem/MG
Guarutemper Guarutemper Trat. Térm. de Metais Ltda Imer Guarulhos/SP Imer Ltda Porto Alegre/RS Ditrat Tratamento Térmico Hal - Heat Applications Ditrat Trat. Térmico de Metais Ltda Fornos Jung - Divisão Tratamento Hal Internacional Ltda Indução & Tratamento Térmico Sorocaba/SP Térmico Camaçari/BA Indução & Tratamento Térmico Eireli Fornos Jung Ltda - Divisão Trat. Térm. Osasco/SP Durochama Blumenau/SC Durochama Trat. Térm. em Metais Ltda Indu-Chama Tratamento Térmico Betim/MG Fox Tratamentos Térmicos Indu-Chama Tratamento Térmico de Fox Tratamentos Térmicos Ltda HEAT TECH Indução e Chama Ltda EPP Eletrotêmpera Tratamento Térmico Sertãozinho/SP Heat Tech Tecnologia Trat. Térmico Sumaré/SP Eletrotêmpera Trat. Térmico Ltda e Engenharia de Superfície Ltda Diadema/SP Friese Equipamentos Industriais Avenida João XXIII, 1160 Inductotherm Group Brasil Friese Equipamentos Industriais Ltda Cesar de Souza Galpão F-1 Inductotherm Group Brasil Ltda Embraterm São Paulo/SP Mogi das Cruzes/SP Indaiatuba/SP Embraterm - Empresa Brasileira de www.heattech.com.br Tratamentos Térmicos Eireli Frigomec heattech@heattech.com.br Indumass Curitiba/PR Frigomec Indústria Ltda (11) 4792-3881 Indumass - Tempera por Indução Ltda Chapecó/SC Massaranduba/SC End's Inspeções Industriais Heat Up Aquecimentos Industriais End's Engenharia de Inspeções Friuli Aeroespacial Heat Up Aquec. Industriais Ltda Industrat Tratamento Térmico Industriais e Laboratoriais Ltda Friuli Aeroespacial Ltda Vargem Grande Paulista/SP Industrat Tratamento Térmico Ltda Sertãozinho/SP São José dos Campos/SP São Paulo/SP Formec Formec S. A. Córdoba - Argentina
Engemet Tratamentos Térmicos Fundição Relâmpago Engemet Aquec. e Manutenções Ind. Ltda Fundição Relâmpago Ltda São Lourenço da Serra/SP Jaú/SP
Indutherm Indutherm Tratamento Térmico Ltda Cachoeirinha/RS
Especialidades Térmicas Especialidades Térmicas S.A. de C.V. Cuautitlan Izcalli - México
Intercapi Intercapi Indústria e Comércio Ltda Franco Da Rocha/SP
HEF-DURFERRIT Durferrit do Brasil Química Ltda Rua Vinte e Sete de Março, 91 Canhema - Diadema/SP www.hef-durferrit.com.br Ética Empreendimentos Tecnológicos GNR Brasil durferrit@durferrit.com.br Ética Empreendimentos Tecn. Ltda GNR Brasil Comércio e Representação (11) 4070-7236 Ribeirão Preto/SP de Instrumentos Analíticos Ltda São Paulo/SP Heme Isolantes Térmicos FAEND Heme Isolantes Térm. e Acústicos Ltda Faend Serviços de Inspeções Ltda Itapecerica da Serra/SP Piracicaba/SP Hipertemp Tratamento Térmico Falcão Bauer CTCQ Hipertemp Tratamento Térmico Falcão Bauer Centro Tecnológico de Superficial Ltda Controle da Qualidade Ltda Diadema/SP São Paulo/SP GREFORTEC Hotwork Farenyt Tratamento Térmico Grefortec Fornos Industriais e Hotwork Development Brasil Ltda Farenyt Tratamento Térmico Ltda Tratamento Térmico Ltda São Paulo/SP Barra Mansa/RJ Avenida Getúlio Vargas, 3725 São João Batista - São Leopoldo/RS Hurth Infer Fatho Representações www.grefortec.com.br Hurth Infer Indústria de Máquinas e Fatho Comércio e Representações Ltda comercial@grefortec.com.br Ferramentas Ltda Caxias do Sul/RS (51) 3592-7111 Sorocaba/SP Fermac Tratamento Térmico Fermac Tratamento Térmico Ltda São Paulo/SP 78 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
GH Indução do Brasil GH Indução do Brasil Ltda Cotia/SP
Grupo Setorial Metalurgia do Pó Grupo Setorial Metalurgia do Pó Campinas/SP
Hydratight Hydratight Equip. e Serviços Ltda Macaé/RJ
Intrater Intrater Indução e Tratamento Térmico Ltda Diadema/SP
IONVAC TRATAMENTO TÉRMICO DE METAIS Ionvac Tratamento Térmico de Metais Ltda Estrada Maricá Marques, 919 Jardim Represa (Fazendinha) Santana de Parnaíba/SP ionvac@uol.com.br (11) 4156-3218
Diretório Comercial das Empresas Magtech Engenharia Magtech Engenharia Ltda - Me São Paulo/SP
ISOFLAMA Isoflama Indústria e Comércio de Equipamentos Ltda Rua Alberto Guizo, 799 Distrito Industrial João Narezzi Indaiatuba/SP www.isoflama.com.br isoflama@isoflama.com.br (19) 3936-5121
Metal Plasma Metal Plasma Ltda São José dos Campos/SP
Mahle Miba Sinterizados Metalab Análise de Materiais Metalúrgica Varb Mahle Metal Leve Miba Sinterizados Ltda Metalab Análise de Materiais Ltda EPP Metalúrgica Varb Ind. e Comércio Ltda Indaiatuba/SP Joinville/SC Barueri/SP Marbon Marbon Indústria Metalúrgica Ltda São Bernardo do Campo/SP
Metalbrazing Brasagem e Trat. Térm. Metso Brasil Metalbrazing Brasagem e Trat. Térm. Ltda Metso Brasil Ind. e Comércio Ltda Diadema/SP Sorocaba/SP
ITTM Tratamento Térmico ITTM Serviços Ltda Cajamar/SP
Metaldyne Metaldyne Componentes Automotivos do Brasil Ltda MARWAL TRATAMENTOS TÉRMICOS Indaiatuba/SP Tratamentos Térmicos Marwal Ltda Alameda Subtenente Aviador Metalfor Tratamentos Térmicos Francisco Hierro, 292 Metalfor Tratamentos Térmicos Ltda Parque Novo Mundo - São Paulo/SP Sorocaba/SP www.marwal.com.br vendas@marwal.com.br Metalfort Tratamento Térmico (11) 2954-5466 Metalfort Tratamento Térmico Eireli ME Sumaré/SP Master Trat Tratamento Térmico Master Trat Tratamento Térmico Ltda Sumaré/SP
J & F Tratamento Térmico J & F Tratamento Térmico Ltda Diadema/SP
Max Del Indústria Metalúrgica Max Del Ltda Mauá/SP
Itaraí Metalurgia Itaraí Metalurgia Ltda Osasco/SP ITT - Instituto Tratamento Térmico Instituto Tratamento Térmico Ltda Santo André/SP
Jumbo Tratamento Térmico Jumbo Tratamento Térmico e Indústria Mecânica Ltda Assaí/PR
METALPAULISTA Metalpaulista Metalúrgica Ltda Estrada do Capuava, 1661 Chácara Ondas Verdes - Cotia/SP Maximos Tratamentos Térmicos www.metalpaulista.com.br Maximos Tratamentos Térmicos Ltda contato@metalpaulista.com.br Massaranduba/SC (11) 4614-5812 Metalpó Indústria Metalpó Indústria e Comércio Ltda São Paulo/SP
Kryos Tratamento Térmico Kryos Trat. Térmico de Materiais Ltda Brasília/DF Labmetal Labmetal Comércio e Serviços de Metalografia Ltda São José dos Campos/SP
Metalúrgica Eden Indústria Metalúrgica Eden Ltda São Paulo/SP
LabMor LabMor - Laboratório Morandini Ltda Itatiba/SP
MAXITRATE Maxitrate Tratamento Térmico e Controles Ltda Avenida Presidente Wilson Parque da Mooca - São Paulo/SP www.maxitrate.com.br vendas@maxitrate.com.br (11) 2065-1666
Labteste Labteste Análises e Ensaios de Materiais Metálicos Ltda Santa Bárbara D'Oeste/SP
Maxtêmpera Maxtêmpera Tratamento Térmico de Metais Ltda São Paulo/SP
Metaltécnica Metalúrgica Metaltécnica Metalúrgica Ltda Cachoeirinha/RS
METALTÉCNICA SUL Metaltécnica Sul Ltda Estrada do Capuava, 1695 Jardim Eliana - Cotia/SP www.metaltecnicasul.com.br metaltecnicasul@metaltecnicasul. com.br (11) 4614-0532
Lontra Mecterm Lontra Ind. Mecânica de Precisão Ltda Mecterm Tratamento Térmico Ltda São Paulo/SP Diadema/SP
Metaltemper Tratamento Térmico Metaltemper Ltda Contagem/MG
Lufer Lufer Indústria Mecânica S. A. São José dos Pinhais/PR
Metalterm Metalterm Ltda ME Cláudio/MG
Mercante Tubos e Aços Mercante Tubos e Aços Ltda Guarulhos/SP
Magni América do Sul Metal Härte Tratamento Térmico Metaltrat Magni América do Sul Ind. e Com. Ltda Metal Härte Tratamento Térmico Ltda Metaltrat Tratamento de Metais Ltda Campinas/SP São Paulo/SP Iracemápolis/SP
Metta Galvano Tratamento Térmico Metta Galvano Trat. Térmico Ltda Santa Cruz do Sul/RS MIB - Materiais Tecnológicos MIB - Instituto de Materiais Tecnológicos do Brasil Ltda São Carlos/SP Micromazza Micromazza PMP Ltda Vila Flores/RS Miltrat Tratamento Térmico de Metais Miltrat Tratamento e Revestimento em Metais Ltda EPP Santa Bárbara D'Oeste/SP Minas Gusa Fundição Minas Gusa Fundição Ltda Itaúna/MG Minusa Tratorpeças Minusa Indústrias Mecânicas S.A. Lages/SC Mult Têmpera Coat Mult Têmpera Coat Tecnologia em Tratamento Térmico e Revestimentos Superficiais Ltda Diadema/SP Multi Sinter Multi Sinter Sinterização e Brasagem Ltda Campo Bom/RS Mut-Fac Mut-Fac Facas Industriais Ltda Guarulhos/SP Nitalpha Tratamento Térmico Nitalpha Tratamento Térmico Ltda Diadema/SP Nitramet Nitramet Tratamento de Metais Ltda Mauá/SP Nitratec Nitratec Trat. Térmico de Metais Ltda Santo André/SP Nitretos Tratamentos Superficiais Nitretos Trat. Superficiais Ltda - ME Industrial Heating
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Diretório Comercial das Empresas Belo Horizonte/MG Nitrion Nitrion do Brasil Ltda Guaramirim/SC
Superfícies Ltda São José dos Campos/SP PWHT Tratamento Térmico PWHT Tratamento Térmico Volta Redonda/RJ
Normatic Normatic Tratamentos Térmicos Ltda PWT Engenharia e Inspeções São José dos Pinhais/PR PWT Engenharia e Inspeções LTDA ME Saltinho/SP Nossatêmpera Tratamento Térmico Nossatêmpera Tratamento Térmico Ltda Qualitherm Tratamento Térmico Diadema/SP Qualitherm Tratamento Térmico Ltda Cachoeirinha/RS Nova Chama Tratamento Térmico Nova Chama Tratamento Térmico QUALYTEST Indústria e Comércio Ltda QUALYTEST Laboratório de Ensaios e Diadema/SP Análises Técnicas Ltda São Paulo/SP Novatrat Tratamentos Térmicos Novatrat Tratamentos Térmicos Ltda Reaço Tratamento Térmico Sumaré/SP Reaço Tratamento Térmico Ltda São Paulo/SP Oerlikon Balzers Oerlikon Balzers Revestimentos Refilam Indústria Metálicos Ltda Refilam Ind. e Comércio de Metais Ltda Jundiaí/SP São Paulo/SP
Sideral Recozimento e Trefilação Team Lab Sideral Recozimento e Trefilação Ltda Team Lab - Tecnologia em Ensaios e São Paulo/SP Análises de Materiais São Paulo/SP
SILFERTRAT Silfertrat Representação Técnica em Metalurgia Rua Dona Leopoldina, 392 Ipiranga - São Paulo/SP www.silfertrat.com.br silfertrat@silfertrat.com.br (11) 3571-7949 Sintercal Sintercal SA Buenos Aires - Argentina SOCIESC Sociedade Educacional de Santa Catarina Joinville/SC
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Tecnohard Tecnohard Indústria Metalúrgica Ltda Caxias do Sul/RS Tecnopeças Tratamento de Superficies Tecnopeças Trat. de Superf. e Metais Ltda Itaquaquecetuba/SP Tecnotêmpera Tratamentos Térmicos Tecnotêmpera Trat. Térmicos Ltda Guaramirim/SC Tecnotérmica Tratamento Térmico Tecnotérmica Ltda Caxias do Sul/RS
Soltrat Tecnotrat Soltrat Serv. de Shot Peening Ltda - ME Tecnotrat Trat. Térmico de Metais Ltda Americana/SP Itapevi/SP
Panamericana Norte Revenaço Trat. Térmicos Panamericana Norte Ltda Revenaço Com. e Indústria de Aços Ltda Sotherm Tratamento Térmico Santiago - Chile São Paulo/SP Sotherm Tratamento Térmico Ltda Mairiporã/SP Phoenix do Brasil RF Soluções em Tratamento Térmico Phoenix do Brasil Ltda RF Soluções em Tratata Térmico Ltda Star SU do Brasil São Paulo/SP São Paulo/SP Star SU do Brasil Ltda Jundiaí/SP Rosand Sinterizados Sinterizados Rosand Indústria de Steeltrat Matrizes, Comércio e Serviços Ltda Steeltrat Tratamento Térmico Ltda PHT PHOENIX TRATAMENTO Gravataí/RS Iperó/SP TÉRMICO PHT Phoenix Tratamento Térmico Ltda RSTC Tratamentos Térmicos Steeltrater Tratamento Térmico Rua Doutor Ladislau Retti, 815 RSTC Trat. Térmicos Especiais Ltda Steeltrater Tratamento Térmico Ltda Parque Alexandre - Cotia/SP Duque de Caxias/RJ Braço do Trombudo/SC www.phtphoenix.com.br administracao@phtphoenix.com.br S. L. Vazadores STI Sadalla (11) 4148-9060 S. L. Vazadores Ltda STI Sadalla Tecnologia Industrial Ltda Campo Bom/RS São Paulo/SP Plasmar Tecnologia Plasmar Indústria Metalúrgica Ltda Samaúma Tratamentos Térmicos Suasolda Caxias do Sul/RS Samaúma Trat. Térmicos de Metais Ltda Suasolda Comércio e Tecnologia em Manaus/AM Soldagem Ltda Platit Ribeirão Preto/SP Platit do Brasil S. A. SD Plasma Trat. Térmicos Especiais São José dos Pinhais/PR SD Plasma Trat. Térmicos Especiais Ltda Sun Metais Rolândia/PR Sun Metais Ltda Politrat São Paulo/SP Politrat Services Ltda - EPP SDS Plasma São Paulo/SP SDS Plasma Fabricação de Máquinas Supertrat Tratamentos Térmicos e Equipamentos Industriais Ltda Supertrat Tratamentos Térmicos Ltda Proaqt Pinhais/PR Santa Bárbara D'Oeste/SP Proaqt Empreend. Tecnológicos Ltda Osasco/SP SGS - Labmat Tata Tratamento Térmico SGS - Labmat Análises e Ensaios de GSR - Tratamento de Superfície e Protec do Brasil Materiais Ltda Usinagem Ltda Protec do Brasil Tecnologia de Piracicaba/SP Matão/SP 80 ABR A JUN 2018
Tecmetal Consultoria em Materiais Tecmetal Consultoria em Materiais Ltda Rio de Janeiro/RJ
TECNOVACUM TRATAMENTO TÉRMICO Tecnovacum Tratamento Térmico Ltda Rua Gérson Andréis, 500 Cidade Nova - Caxias do Sul/RS www.tecnovacum.com.br administrativo@tecnovacum.com.br (54) 3027-4109 Tecsinter Tecsinter Metalurgia Ltda Canoas/RS TecTempera TecTempera Metalúrgica Ltda Sapucaia do Sul/RS
TECTTERM
TECNOLOGIA EM TRATAMENTOS TÉRMICOS
TECTTERM TRATAMENTOS TÉRMICOS Tectterm Tratamentos Térmicos Ltda Avenida Independência, 200 Cidade Nova - Pindamonhangaba/SP tectterm@uol.com.br (12) 3645-4088 Têmpera Gaúcha Têmpera Gaúcha Tratamento Térmico de Metais Ltda Cachoeirinha/RS
Diretório Comercial das Empresas Têmpera Tech Tratamentos Térmicos TM Service Têmpera Tech Trat. Térmicos Ltda Comércio de Serviços Industriais TM Canoas/RS Service Ltda Piracicaba/SP Temperaço Rio Temperaço Rio Tratamento Térmico Torcomp de Aço e Metais Ltda Torcomp Brasil Usinagem e Rio de Janeiro/RJ Componentes Ltda São Paulo/SP Temperapar Tratamento Térmico Temperapar Tratamento Térmico Ltda Tork Curitiba/PR Tork - Controle Tecnológico de Materiais Ltda Temperaville Tratamento Térmico São Paulo/SP Temperaville Industrial Ltda Joinville/SC Tramontin Tratamento Térmico Tramontin Tratamento Térmico Ltda Temperjato Ponta Grossa/PR Temperjato Tratamento de Metais Ltda Mauá/SP Trasumet Trasumet Trat. de Superf. de Metais Ltda Tempertrat Tratamentos Térmicos São Carlos/SP Tempertrat Tratamentos Térmicos Ltda Guarulhos/SP Tratamento Térmico Brasil Tratamento Térmico Brasil Ltda Temple Técnico de Aceros Itaquaquecetuba/SP Temple Técnico de Aceros, S.A. de C.V. Cidade do México - México Tratamento Térmico Demuth Tratamento Térmico Demuth Ltda Termbras Novo Hamburgo/RS Termbras Indústria Mecânica e Tratamento Térmico Ltda Tratamientos Térmicos Luis Arancibia Jardinópolis/SP Trat. Térmicos Luis Arancibia E.I.R.L Viña del Mar - Chile Termo Aço Tratamentos Térmicos Termo Aço Tratamentos Térmicos Ltda Trateme Tratamento Térmico de Metais Caxias do Sul/RS Trateme Tratamento Térmico de Metais Ltda Termosinter São Bernardo do Campo/SP Termosinter Indústria e Comércio Ltda Guaratinguetá/SP Traterm Traterm Centro de Tratamento Termotêmpera Térmico Ltda Termotêmpera Industrial Ltda EPP São Leopoldo/RS Joinville/SC Traterme Termotrat Tratamento Térmico Traterme Tratamentos Térmicos Lda Termotrat Trat. Térmico de Metais Ltda Maia - Portugal Indaiatuba/SP Traternit Tratamento Térmico Testmat Traternit Tratamento Térmico Ltda Testmat Consultoria e Treinamento Ltda Diadema/SP São Paulo/SP Tratherm Thermix Caxias do Sul Tratherm - Montagem Eletro-Mecânica Thermix Tratamento Térmico Ltda Industrial Ltda Caxias do Sul/RS Cachoeirinha/RS Thermix Piracicaba Thermix Tratamento Térmico Ltda Piracicaba/SP
Trattel Trattel Tratamento Térmico Ltda Gravataí/RS
Thermotech Tratamento Térmico Thermotech Tratamento Térmico e Rebarbação de Metais Ltda Limeira/SP
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TS TECNO de Mexico TS TECNO de Mexico S. de R.L. de C.V. Zanini Renk Zanini Renk Equip. Industriais LTDA Monterrey - México Cravinhos/SP TTI Tratamentos Térmicos Industriais Zincoeste TTI Tratamento Térmicos Industriais Zincoeste Zincagem e Metalúrgica Ltda Ltda EPP Xanxerê/SC Araquari/SC TWR Industrial TWR Industrial Ltda Volta Redonda/RJ Ultra Têmpera Ultra Têmpera Tratamento Térmico e Comércio de Metais Ltda Guarulhos/SP Ultraterm Ultraterm Indústria e Comércio Ltda Guarulhos/SP Uniforja Cooperativa Central de Produção Ind. de Trabalhadores em Metalurgia Diadema/SP Unisinter Unisinter Indústria e Comércio de Materiais Sinterizados Ltda Brusque/SC Uniterm Tratamento Térmico Uniterm Tratamento Térmico Ltda Sumaré/SP
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Aceros Boehler Argentina
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Acerurgia
Carbonitretação líquida
Carbonitretação gasosa
Boretação
Austêmpera
Análise metalográfica
Alumínio
Alívio de tensões (por vibração)
Aço rápido e ferramentas, em vácuo
Aço rápido e ferramentas, em banho de sal
Sinterização
Shot peening
Recobrimentos PVD, CVD, DLC
Pó para Boretação
Oxidação
Brasagem por indução
Brasagem por chama
Brasagem em forno de atmosfera
Brasagem a vácuo
VI GUIA DOS TRATADORES TÉRMICOS 2018 DIRETÓRIO DOS SERVIÇOS
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Aços Roman
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Aços Vic
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Açotêmpera Tratamento Térmico
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Alphazinco
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Alutrat
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Amortemp
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Arthur Klink
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Austemp Tratamento Térmico Austêmpera Tratamento Térmico
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AUSTEN
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Barbosa & Klebis Bleistahl Brasil
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Bodycote Mexico
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Böhler Uddeholm Colombia Böhler Uddeholm Brasar Tratamento Térmico
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Brasibrás
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Brasimet Joinville
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Brasimet Jundiaí
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Brasiterm Brassinter
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BRASTÊMPERA - GRUPO COMBUSTOL & METALPÓ
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Brats
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BS Produtos Metalúrgicos
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BTM BRASAGEM
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COMBUSTOL MINAS - GRUPO COMBUSTOL & METALPÓ
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Combustol Refratários
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COMBUSTOL TRATAMENTO DE METAIS
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COMP Laser COOPERTRATER
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Crio Mexico
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Crioforte - Tratamento Criogênico CSC Metais
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CVD Vale Dassg Têmpera
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DELPHI AUTOMOTIVE SYSTEMS DO BRASIL Ditrat Tratamento Térmico Durochama 82 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
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Recozimento por indução Recozimento sob atmosfera protetora de ferrosos e não ferrosos Restauração de carbono Solubilização e precipitação em ligas não-ferrosas Subzero
Recozimento por chama
Recozimento pleno
Recozimento localizado
Recozimento isotérmico / cíclico
Recozimento homogeneização
Recozimento de solubilização
Recozimento de recristalização
Recozimento de normalização
Recozimento de esferoidização / coalescimento
Recozimento de alívio de tensões
Recozimento brilhante
Nitrocarbonetação a plasma
Nitrocarbonetação a gás
Nitretação líquida
Nitretação iônica (plasma)
Nitretação gasosa
Envelhecimento
Criogênico
Cementação sólida ou em caixa
Cementação líquida
Cementação gasosa
Cementação a vácuo
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Tratamento térmico em campo
Têmpera por chama
Têmpera em prensa
Têmpera e revenimento por indução
Têmpera a laser
Têmpera e revenimento a vácuo Têmpera e revenimento em atmosfera controlada Têmpera e revenimento em banho de sal
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Têmpera e revenimento
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Carbonitretação líquida
Carbonitretação gasosa
Boretação
Austêmpera
Análise metalográfica
Alumínio
Alívio de tensões (por vibração)
Aço rápido e ferramentas, em vácuo
Aço rápido e ferramentas, em banho de sal
Sinterização
Shot peening
Recobrimentos PVD, CVD, DLC
Pó para Boretação
Oxidação
Brasagem por indução
Brasagem por chama
Brasagem em forno de atmosfera
Brasagem a vácuo
VI GUIA DOS TRATADORES TÉRMICOS 2018 DIRETÓRIO DOS SERVIÇOS Eletrotêmpera Tratamento Térmico Embraterm
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End's Inspeções Industriais
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Engemet Tratamentos Térmicos Especialidades Térmicas
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Ética Empreendimentos Tecnológicos
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FAEND Falcão Bauer CTCQ
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Farenyt Tratamento Térmico Fatho Representações Fermac Tratamento Térmico
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Fertrab Fixxar Formec
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Fornos Jung - Divisão Tratamento Térmico
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Fox Tratamentos Térmicos Friese Equipamentos Industriais
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Frigomec Friuli Aeroespacial
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Fundição Relampago GH Indução do Brasil
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GNR Brasil
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Grupo Setorial Metalurgia do Pó
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Gruppe HEAT Herzberg GTV Brasil Tratamento Térmico
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Heat Up Aquecimentos Industriais HEF-DURFERRIT
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Indução & Tratamento Térmico Indu-Chama Tratamento Térmico 84 ABR A JUN 2018
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Têmpera a laser
Recozimento por indução Recozimento sob atmosfera protetora de ferrosos e não ferrosos Restauração de carbono Solubilização e precipitação em ligas não-ferrosas Subzero
Recozimento por chama
Recozimento pleno
Recozimento localizado
Recozimento isotérmico / cíclico
Recozimento homogeneização
Recozimento de solubilização
Recozimento de recristalização
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Recozimento de esferoidização / coalescimento
Recozimento de alívio de tensões
Recozimento brilhante
Nitrocarbonetação a plasma
Nitrocarbonetação a gás
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Tratamento térmico em campo
Têmpera por chama
Têmpera em prensa
Têmpera e revenimento por indução
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Têmpera e revenimento a vácuo Têmpera e revenimento em atmosfera controlada Têmpera e revenimento em banho de sal
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ABR A JUN 2018 85
Carbonitretação líquida
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Carbonitretação gasosa
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Boretação
Austêmpera
Alumínio
Alívio de tensões (por vibração)
Aço rápido e ferramentas, em vácuo
Aço rápido e ferramentas, em banho de sal
Sinterização
Shot peening
Recobrimentos PVD, CVD, DLC
Pó para Boretação
Oxidação
Análise metalográfica
Inductotherm Group Brasil
Brasagem por indução
Brasagem por chama
Brasagem em forno de atmosfera
Brasagem a vácuo
VI GUIA DOS TRATADORES TÉRMICOS 2018 DIRETÓRIO DOS SERVIÇOS
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Indumass Industrat Tratamento Térmico
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Indutherm Intercapi
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Intrater
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IONVAC TRATAMENTO TÉRMICO DE METAIS
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ISOFLAMA
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Itaraí Metalurgia
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ITT - Instituto Tratamento Térmico ITTM Tratamento Térmico J & F Tratamento Térmico
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Jumbo Tratamento Térmico
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Kryos Tratamento Térmico Labmetal
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LabMor
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Labteste
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Lontra Lufer
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Magni América do Sul
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Magtech Engenharia
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Mahle Miba Sinterizados
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Marbon MARWAL TRATAMENTOS TÉRMICOS
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Master Trat Tratamento Térmico Max Del
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Maximos Tratamentos Térmicos MAXITRATE
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Maxtêmpera
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Mecterm
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Mercante Tubos e Aços Metal Härte Tratamento Térmico
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Metal Plasma
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Metalab Análise de Materiais Metalbrazing Brasagem e Tratamento Térmico Metaldyne
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Metalfor Tratamentos Térmicos Metalfort Tratamento Térmico
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METALPAULISTA Metalpó Indústria
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Metaltécnica Metalúrgica 86 ABR A JUN 2018
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Industrial Heating
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ABR A JUN 2018 87
Tratamento térmico em campo
Têmpera por chama
Têmpera em prensa
Têmpera e revenimento por indução
Têmpera e revenimento a vácuo Têmpera e revenimento em atmosfera controlada Têmpera e revenimento em banho de sal
Têmpera e revenimento
Têmpera a laser
Recozimento por indução Recozimento sob atmosfera protetora de ferrosos e não ferrosos Restauração de carbono Solubilização e precipitação em ligas não-ferrosas Subzero
Recozimento por chama
Recozimento pleno
Recozimento localizado
Recozimento isotérmico / cíclico
Recozimento homogeneização
Recozimento de solubilização
Recozimento de recristalização
Recozimento de normalização
Recozimento de esferoidização / coalescimento
Recozimento de alívio de tensões
Recozimento brilhante
Nitrocarbonetação a plasma
Nitrocarbonetação a gás
Nitretação líquida
Nitretação iônica (plasma)
Nitretação gasosa
Envelhecimento
Criogênico
Cementação sólida ou em caixa
Cementação líquida
Cementação gasosa
Cementação a vácuo
METALTÉCNICA SUL
Carbonitretação líquida
Carbonitretação gasosa
Boretação
Austêmpera
Análise metalográfica
Alumínio
Alívio de tensões (por vibração)
Aço rápido e ferramentas, em vácuo
Aço rápido e ferramentas, em banho de sal
Sinterização
Shot peening
Recobrimentos PVD, CVD, DLC
Pó para Boretação
Oxidação
Brasagem por indução
Brasagem por chama
Brasagem em forno de atmosfera
Brasagem a vácuo
VI GUIA DOS TRATADORES TÉRMICOS 2018 DIRETÓRIO DOS SERVIÇOS
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Metaltemper Tratamento Térmico
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Metalterm
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Metaltrat
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Metalúrgica Eden
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Metalúrgica Varb
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Metso Brasil
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Metta Galvano Tratamento Térmico
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MIB - Materiais Tecnológicos
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Micromazza Miltrat Tratamento Térmico de Metais Minas Gusa Fundição Minusa Tratorpeças
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Mult Têmpera Coat
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Multi Sinter
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Mut-Fac Nitalpha Tratamento Térmico
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Nitramet
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Nitratec
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Nitretos Tratamentos Superficiais
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Nitrion
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Normatic
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Nossatêmpera Tratamento Térmico
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Nova Chama Tratamento Térmico
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Novatrat Tratamentos Térmicos Oerlikon Balzers
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Panamericana Norte
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Phoenix do Brasil
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PHT PHOENIX TRATAMENTO TÉRMICO
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Plasmar Tecnologia
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Platit
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Politrat
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Proaqt
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Protec do Brasil
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PWHT Tratamento Térmico PWT Engenharia e Inspeções Qualitherm Tratamento Térmico QUALYTEST
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Reaço Tratamento Térmico Refilam Indústria
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Revenaço
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88 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
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Industrial Heating
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Tratamento térmico em campo
Têmpera por chama
Têmpera em prensa
Têmpera e revenimento por indução
Têmpera e revenimento a vácuo Têmpera e revenimento em atmosfera controlada Têmpera e revenimento em banho de sal
Têmpera e revenimento
Têmpera a laser
Recozimento por indução Recozimento sob atmosfera protetora de ferrosos e não ferrosos Restauração de carbono Solubilização e precipitação em ligas não-ferrosas Subzero
Recozimento por chama
Recozimento pleno
Recozimento localizado
Recozimento isotérmico / cíclico
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Recozimento homogeneização
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Recozimento de solubilização
Recozimento de recristalização
Recozimento de normalização
Recozimento de esferoidização / coalescimento
Recozimento brilhante
Nitrocarbonetação a plasma
Nitrocarbonetação a gás
Nitretação líquida
Nitretação iônica (plasma)
Nitretação gasosa
Envelhecimento
Criogênico
Cementação sólida ou em caixa
Cementação líquida
Cementação gasosa
Cementação a vácuo
Recozimento de alívio de tensões
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ABR A JUN 2018 89
RF Soluções em Tratamento Térmico
Carbonitretação líquida
Carbonitretação gasosa
Boretação
Austêmpera
Análise metalográfica
Alumínio
Alívio de tensões (por vibração)
Aço rápido e ferramentas, em vácuo
Aço rápido e ferramentas, em banho de sal
Sinterização
Shot peening
Recobrimentos PVD, CVD, DLC
Pó para Boretação
Oxidação
Brasagem por indução
Brasagem por chama
Brasagem em forno de atmosfera
Brasagem a vácuo
VI GUIA DOS TRATADORES TÉRMICOS 2018 DIRETÓRIO DOS SERVIÇOS
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Rosand Sinterizados
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RSTC Tratamentos Térmicos S. L. Vazadores Samaúma Tratamentos Térmicos
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SD Plasma Tratamentos Térmicos Especiais SDS Plasma
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SGS - Labmat
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Sideral Recozimento e Trefilação SILFERTRAT Sintercal
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SOCIESC
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Soltrat
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Sotherm Tratamento Térmico Star SU do Brasil
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Steeltrat Steeltrater Tratamento Térmico
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STI Sadalla
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Suasolda Sun Metais
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Supertrat Tratamentos Térmicos
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Tata Tratamento Térmico Team Lab
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Tecmetal Consultoria em Materiais
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Tecnohard
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Tecnopeças Tratamento de Superficies
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Tecnotêmpera Tratamentos Térmicos
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Tecnotérmica Tratamento Térmico Tecnotrat
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TECNOVACUM TRATAMENTO TÉRMICO
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Tecsinter
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TecTempera TECTTERM TRATAMENTOS TÉRMICOS
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Têmpera Gaúcha
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Têmpera Tech Tratamentos Térmicos
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Temperaço Rio
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Temperapar Tratamento Térmico Temperaville Tratamento Térmico
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Temperjato Tempertrat Tratamentos Térmicos Temple Técnico de Aceros 90 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
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ABR A JUN 2018 91
Tratamento térmico em campo
Têmpera por chama
Têmpera em prensa
Têmpera e revenimento por indução
Têmpera e revenimento a vácuo Têmpera e revenimento em atmosfera controlada Têmpera e revenimento em banho de sal
Têmpera e revenimento
Têmpera a laser
Recozimento por indução Recozimento sob atmosfera protetora de ferrosos e não ferrosos Restauração de carbono Solubilização e precipitação em ligas não-ferrosas Subzero
Recozimento por chama
Recozimento pleno
Recozimento localizado
Recozimento isotérmico / cíclico
Recozimento homogeneização
Recozimento de solubilização
Recozimento de recristalização
Recozimento de normalização
Recozimento de esferoidização / coalescimento
Recozimento de alívio de tensões
Recozimento brilhante
Nitrocarbonetação a plasma
Nitrocarbonetação a gás
Nitretação líquida
Nitretação iônica (plasma)
Nitretação gasosa
Envelhecimento
Criogênico
Cementação sólida ou em caixa
Cementação líquida
Cementação gasosa
Cementação a vácuo
Carbonitretação líquida
Boretação
Carbonitretação gasosa
Termbras
Austêmpera
Análise metalográfica
Alumínio
Alívio de tensões (por vibração)
Aço rápido e ferramentas, em vácuo
Aço rápido e ferramentas, em banho de sal
Sinterização
Shot peening
Recobrimentos PVD, CVD, DLC
Pó para Boretação
Oxidação
Brasagem por indução
Brasagem por chama
Brasagem em forno de atmosfera
Brasagem a vácuo
VI GUIA DOS TRATADORES TÉRMICOS 2018 DIRETÓRIO DOS SERVIÇOS
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Termo Aço Tratamentos Térmicos
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Termosinter
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Termotêmpera
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Termotrat Tratamento Térmico Testmat
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Thermix Caxias do Sul
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Thermix Piracicaba
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Thermotech Tratamento Térmico TM Service
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Torcomp Tork
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Tramontin Tratamento Térmico Trasumet
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Tratamento Térmico Brasil
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Tratamento Térmico Demuth
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Tratamientos Térmicos Luis Arancibia Trateme Tratamento Térmico de Metais Traterm
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Traterme
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Traternit Tratamento Térmico
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Tratherm Trattel
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Tref Steel Trefiladora TS TECHNIQUES SURFACES BRASIL - HEF GROUP
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TS TECNO de Mexico TTI Tratamentos Térmicos Industriais TWR Industrial Ultra Têmpera Ultraterm Uniforja
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Unisinter
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Uniterm Tratamento Térmico UNITRAT TRATAMENTO TÉRMICO
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Vanape Vidotti Villares Metals
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Welding Soldagem e Inspeções
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Zanini Renk
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Zincoeste
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92 ABR A JUN 2018
Industrial Heating
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• Cementação líquida
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Industrial Heating
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Tratamento térmico em campo
Têmpera por chama
Têmpera em prensa
Têmpera e revenimento por indução
Têmpera e revenimento a vácuo Têmpera e revenimento em atmosfera controlada Têmpera e revenimento em banho de sal
Têmpera e revenimento
Têmpera a laser
Recozimento por indução Recozimento sob atmosfera protetora de ferrosos e não ferrosos Restauração de carbono Solubilização e precipitação em ligas não-ferrosas Subzero
Recozimento por chama
Recozimento pleno
Recozimento localizado
Recozimento isotérmico / cíclico
Recozimento homogeneização
Recozimento de solubilização
Recozimento de recristalização
Recozimento de normalização
Recozimento de esferoidização / coalescimento
Recozimento de alívio de tensões
Recozimento brilhante
Nitrocarbonetação a plasma
Nitrocarbonetação a gás
Nitretação líquida
Nitretação iônica (plasma)
Nitretação gasosa
Envelhecimento
Criogênico
Cementação sólida ou em caixa
Cementação gasosa
Cementação a vácuo •
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ABR A JUN 2018 93
Fornos para Produção e Laboratório
Advanced Materials
Laboratório
Forno de cerâmica e metalurgia do pó
Fornos de retorta de paredes frias até 2400 °C
Dental
P&D
Forno de sinterização para cobaltocromo e zirconio
Forno tubular rotativo para processos em atmosfera de hidrogénio ou a vácuo
Made in Germany
www.nabertherm.com
Authorized Dealer: Industrial Heating Equipamentos e Componentes LTDA. Brasil +19 (3854-6699) 9220 nabertherm@industrialheating.com.br Authorized Dealer: Industrial Heating Equipamentos e Componentes LTDA. Brasil (19)Tel 3854-6699 | (19) 99236-4202 | nabertherm@industrialheating.com.br .
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