Sgs Global 34

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SGS GLOBAL

REVISTA DO GRUPO SGS PORTUGAL | N.º 34 JULHO 2014

A RENOVAÇÃO E O CRESCIMENTO DO SETOR PRIMÁRIO PELA INOVAÇÃO JOÃO MARQUES NOVO MANAGING DIRECTOR ENTREVISTA MINISTRA DA AGRICULTURA M.P. BIOLÓGICO 1.ª CERTIFICAÇÃO AQUÍCOLA


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TEM RESPONSABILIDADES AO NÍVEL DA COORDENAÇÃO, GESTÃO E DIREÇÃO DE DEPARTAMENTOS E NÃO TEM FORMAÇÃO EM GESTÃO?

AS SUAS DECISÕES TÊM IMPLICAÇÕES NÃO SÓ AO NÍVEL DO DEPARTAMENTO, MAS TAMBÉM NO NEGÓCIO E NA ESTRATÉGIA GLOBAL DA EMPRESA?

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Licenciado em Organização e Gestão de Empresas (ISCTE) e Mestre com Especialização em Finanças na UCP Administrador Executivo do ICAT/TEC Labs Administrador da BTEN – Business Talent Enterprise Network, S.A. Managing partner da BIZ4U – Corporate Advisory Diretor de Corporate Finance da Capital Criativo, SCR Desempenhou funções de Diretor-Geral Executivo da Associação Audax (Centro de Investigação e Apoio ao Empreendedorismo e Empresas Familiares) do ISCTE e FCUL Manager na Divisão de Corporate Finance da Deloitte e Assessor da Administração da API-Capital, S.A. (atual AICEP Global) Exerceu funções na Direção Financeira do IAPMEI Diretor Executivo do Mestrado em Empreendedorismo e Inovação do ISCTE-IUL, desde 2001, sendo responsável pela coordenação do módulo de Elaboração de Plano de Negócios Consultor de empresas, de entidades estatais, associações empresariais e do sistema financeiro sobre financiamento de PME

Especialista em Liderança, possui Certificação Internacional em Coaching pela ICC Docente no Mestrado de Inovação e Empreendedorismo do INDEG/ ISCTE-IUL O seu projeto pessoal pretende inspirar pessoas e empresas a desenvolverem dinâmicas de liderança pessoais e institucionais Licenciado em Gestão de Empresas pela Pontifica Universidade Católica-RS do Brasil Em 2003 fez uma Pós-Graduação para Executivos na Universidade Nova; uma Pós-graduação em Marketing no Instituto Superior de Economia em 2007; seguido de um Programa Avançado para Executivos nos Estados Unidos na famosa Harvard Business School em Boston, em 2009 Licenciado em Gestão de Marketing e Publicidade Pós-Graduado em Ciências da Educação (ISCE – Lisboa) Doutorando em Ciências da Educação Consultor em Gestão Comercial Atividade com foco estratégico na área comercial, nas vertentes da Gestão e organização bem como na formação profissional Docente universitário (IPAM e IADE) e formador na área comercial e marketing

Docente, com a categoria de assistente convidada, no Departamento de Finanças do ISCTE-IUL Docente, com a categoria de professora adjunta, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda Responsável pela elaboração e coordenação de vários projetos de Empreendedorismo e Inovação Sócia Gerente da empresa Visão e Valores, Unipessoal, Lda Gerente da empresa BEPE – Consultores de Gestão, Lda Administradora Executiva da empresa Plataforma SGPS, S.A. (Gestora das participações sociais de 15 empresas comerciais) Sócia Fundadora/Gerente de 9 empresas comerciais

Administrador e Diretor Financeiro em empresas de TI (startups e multinacionais), com experiência na área de financiamento através de capital de risco e contacto com investidores tanto nacionais como internacionais. Responsável pelo reporte à Administração e Investidores, apresentação de resultados, organização e realização de roadshows internacionais, gestão e planeamento financeiro, desenvolvimento de parcerias e negociação e gestão de contratos de outsourcing orientados por níveis de serviço - SLA Consultor na áreas de Estratégia e Otimização Organizacional em projetos nas indústrias de Mineração, Petrolífera e Setor Público. Anteriormente trabalhou ainda como analista de ações na banca de investimento (sell side), tendo começado a sua carreira em auditoria de empresas não financeiras Detém o Nível I do CFA – Chartered Financial Analyst pelo CFA Institute e o MBA pela Universidade Nova de Lisboa Licenciou-se em Gestão pelo Instituto Superior de Economia e Gestão


REVISTA DO GRUPO SGS PORTUGAL XXX

N.° JULHO 2014 N°34 X ••XXXXXXXX 2008

ÍNDICE

EM DESTAQUE JOÃO MARQUES NOVO MD

SETOR PRIMÁRIO UMA JOIA DE PORTUGAL

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03 EDITORIAL 04 JOÃO MARQUES NOVO MD SGS PORTUGAL 08 SETOR PRIMÁRIO UMA JOIA DE PORTUGAL 10 O país da joalharia da agricultura Entrevista à Ministra Assunção Cristas 18 A SGS e o Setor Primário Os nossos serviços 30 Clube de Produtores Continente Um dos motores do desenvolvimento do setor primário no nosso país

A SGS E O SETOR PRIMÁRIO

QUEM PREFERE A SGS

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FINANCIAMENTO PARA A INOVAÇÃO

NOTÍCIAS & EVENTOS

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34 QUEM PREFERE A SGS 36 1.ª Certificação Modo de Produção Aquícola Biológico atribuída pela SGS a “Algarve Offshore Seashells” 38 GALP Energia O foco no cliente com qualidade no atendimento monitorizado 42 ARTLANT PTA A segunda maior produtora de ácido tereftálico purificado (PTA) da Europa 44 SGS parceira para a qualidade WORTEN 48 Projeto + Restauração na Madeira ACIF-CCIM promove parceria regional com SGS Academy® e Proinov 50 Certificações SGS

52 UM DIA COM... UM AUDITOR DO MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO EM ALTO MAR 54 SIFIDE II/ HORIZONTE 2020/ PORTUGAL 2020 | O FINANCIAMENTO PARA A INOVAÇÃO 56 NOTÍCIAS E EVENTOS


EDITORIAL

A TEMPESTADE ECONÓMICA ESTÁ A ABRANDAR O estado de sobrevivência a que as empresas estiveram sujeitas, nos últimos três anos, obrigou-nos a desafiar o instituído. Esta recessão levou-nos a perceber que a melhoria contínua é, de facto, um processo sem limites. Quando pensávamos que os nossos recursos, as nossas práticas, os nossos sistemas de gestão eram os melhores para garantir a sustentabilidade das nossas empresas, eis que surge uma recessão que nos obriga a repensar em tudo. A racionalizar ainda mais os recursos, a aperfeiçoarmos a nossa gestão, a otimizar os processos e a melhorarmos a comunicação interna e externa. Apesar do “fado” de estarmos continuamente a autocriticarmo-nos, a realçarmos os aspetos mais negativos da nossa lusitanidade, dificilmente outro povo teria a mesma capacidade de passar o que ainda passamos e ter a resiliência de ultrapassar obstáculos dificílimos e de conseguir ter agora indicadores bastante positivos em alguns setores, como o agroalimentar a crescer a dois dígitos ao ano, indústria em franco crescimento, como são os têxteis e vestuário, calçado, mobiliário, entre outros possíveis exemplos, que se traduzem num promissor aumento das nossas exportações e do consequente equilíbrio da balança comercial.

Mas é proibido embandeirar em arco. Estamos apenas na génese do processo de sustentabilidade económica da nossa república e das nossas empresas. Embora tenhamos motivos para sorrir um pouco, não podemos perder a disciplina nem o rigor, aproveitando os ensinamentos que esta recessão nos trouxe para manter as organizações nos trilhos da sustentabilidade económica.

PAULO GOMES Diretor do Departamento de Comunicação, Desenvolvimento e Inovação do Grupo SGS Portugal

FICHA TÉCNICA

Nesta edição da SGS Global, focamos um dos setores mais promissores da nossa economia que tem dado passos gigantes para o crescimento. O setor primário tem sido o setor que mais se tem modernizado, que mais se tem diversificado e diferenciado, que mais tem elevado a marca Portugal para patamares de qualidade que tanto merecemos. Neste número, são evidenciados alguns excelentes exemplos de empresas da agricultura e das pescas, assim como as soluções que a SGS propõe a este mercado, contribuindo para a sustentabilidade do mesmo. Como disse a Senhora Ministra, Dr.ª Assunção Cristas, que nos honrou com uma entrevista na presente edição da SGS Global, “devemos começar a ser conhecidos, cada vez mais, como o país da joalharia da agricultura”. Eu reforço dizendo que Portugal é um país de joalharia em muitos mais setores, como o turismo, a indústria, a tecnologia, os serviços e, também, nas nossas pessoas! Propriedade do Grupo SGS Portugal Polo Tecnológico de Lisboa, Rua Cupertino de Miranda, Lote 6 1600-546 Lisboa pt.info@sgs.com, Tel: 707 200 747, Fax: 707 200 329. DIREÇÃO: Paulo Gomes REDAÇÃO E DESIGN: Comunicação, Desenvolvimento & Inovação do Grupo SGS Portugal FOTOGRAFIA: Comunicação, Desenvolvimento & Inovação do Grupo SGS Portugal; SGS Image Bank; iStockphoto; Stock.XCHNG; ASAE; Clube de Produtores Continente; GALP Energia; ARTLANT PTA; Worten; ACIF-CCIM; Pedro Gomes.

ISSN 1647-7375 IMPRESSÃO: Fernandes & Terceiro, S.A. - Artes Gráficas TIRAGEM: 6.000 Exemplares DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

A versão impressa desta Revista utilizou ® papel certificado FSC

EDITORIAL

Somos um povo fantástico!

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JOÃO MARQUES

NOVO MANAGING DIRETOR GRUPO SGS PORTUGAL

Licenciado em Auditoria Financeira pelo ISCAL, com uma Pós-Graduação em Finanças e um Executive MBA pelo ISCTE, João Marques integra os quadros da SGS desde 1980 e foi, até à data, Administrador responsável pela área financeira.


A CONTAR QUASE 34 ANOS AO SERVIÇO DO GRUPO SGS PORTUGAL (1980-2014), QUE BALANÇO FAZ DESTES ANOS?

QUAIS FORAM OS PRINCIPAIS FATORES PARA O CRESCIMENTO DA SGS, NESTES 20 ANOS?

João Marques: O Grupo SGS oferece oportunidades às pessoas e reconhece aquelas que apostam no seu desenvolvimento pessoal. E foi o que me aconteceu: entrei para a SGS depois de ter passado por uma longa e enriquecedora experiência no serviço militar (3 anos em que fui instrutor) e passados esses três anos entrei como trainee para a SGS. Foi uma caminhada longa, na qual desempenhei diversas funções na empresa: trabalhei na contabilidade e nos finais dos anos 80 era técnico de contas da empresa. Em 1994, fui nomeado diretor financeiro (há 20 anos, portanto) tendo estado sempre envolvido nos grandes projetos da SGS. Para ter uma ideia, em 1994 a empresa faturava menos de 5 milhões de euros e passados 20 anos fatura 5 vezes mais.

Fundamentalmente a SGS cresceu organicamente através do desenvolvimento e lançamento de novos serviços, mas também cresceu pela aquisição de negócios como foi o exemplo da área de Ensaios Não Destrutivos (END) e a área de auditorias “Cliente Mistério”. Mas o grande crescimento teve como base o desenvolvimento dos serviços para as seguradoras – peritagens e averiguação de sinistros automóveis – e a área da Certificação de Sistemas, Produtos e Serviços. Paralelamente, desenvolvemos as áreas de ensaios e análises, inicialmente o laboratório Agroalimentar e END, e posteriormente o laboratório Ambiental e Produtos Petrolíferos.

Nos finais dos anos 90, estive envolvido no lançamento de grandes projetos e de novos serviços da empresa e hoje em dia cá estou…

PORTANTO, UMA CARREIRA LONGA, MAS COM UM BALANÇO BASTANTE POSITIVO? Sim, um balanço bastante positivo, mas, essencialmente, a mensagem a reter é que qualquer dos colaboradores que entra na empresa pode chegar longe, se assim o quiser, e essa vontade depende do colaborador. Ninguém anda a amparar ninguém, a empresa proporciona as oportunidades, nós é que temos que estar preparados para as enfrentar e para as abraçar com toda a paixão, entusiasmo, iniciativa, energia e proatividade. Assim se criam pessoas e equipas competitivas.

ASSUME, ATUAL E RECENTEMENTE, O CARGO DE MANAGING DIRECTOR DA SGS. QUAIS TÊM SIDO OS MAIORES DESAFIOS DESTA NOVA FUNÇÃO? Imensos, imensos. Faço parte do Conselho de Administração há 12 anos, o que me confere a experiência para liderar esta grande empresa, mas, como é óbvio, a responsabilidade é acrescida quando tenho a meu cargo a gestão estratégica

... O MEU PENSAMENTO ESTÁ CENTRADO EM DOIS VETORES: NO DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS E NO DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO DAS ÁREAS DE NEGÓCIO.

JOÃO MARQUES NOVO MD SGS PORTUGAL

A revista SGS Global conversou com João Marques, no seu local de trabalho, a sede da SGS Portugal, em Lisboa. No cerne desta conversa estiveram em destaque o percurso realizado até chegar ao atual cargo de Managing Director, o balanço de uma carreira de 34 anos, os desafios do novo cargo, bem como as estratégias e futuras apostas da empresa, sempre mediada pelos valores SGS.

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NUMA ENTREVISTA, QUE CONCEDEU RECENTEMENTE A UM MEIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, DISSE “A SGS CONTINUARÁ A SER GERIDA DE ACORDO COM OS VALORES QUE A NORTEIAM: A PAIXÃO, A INTEGRIDADE, O ESPÍRITO EMPREENDEDOR E INOVADOR, CONTRIBUINDO COM O FATOR CONFIANÇA NAS RELAÇÕES ENTRE ORGANIZAÇÕES DE TODOS OS SETORES DE ATIVIDADE.” É PRECISO PAIXÃO POR ESTE TIPO DE TRABALHO E PELA SGS PARA TER ESTA JÁ LONGA E BEM SUCEDIDA CARREIRA?

das variadas áreas de negócio onde colaboram mais de 200 pessoas diretamente e outras tantas indiretamente. O meu pensamento está no desenvolvimento sustentável da organização no médio/longo prazo porque o curto prazo está assegurado pela boa performance da gestão nos últimos anos.

TEM ALGUM MOMENTO ESPECIAL QUE QUEIRA DESTACAR, NESTE CURTO ESPAÇO DE TEMPO, ENQUANTO MANAGING DIRETOR? Foi particularmente gratificante quando fui apresentar o meu plano estratégico ao CEO, Chris Kirk, em Genebra. Foi interessante verificar que ele tem a mesma antiguidade na empresa, somos mais ou menos da mesma idade, e o percurso dele também é similar, entrou como trainee, cresceu e agora é CEO.

O QUE PODERÁ REPRESENTAR PARA A SGS O PAPEL QUE ASSUMIU RECENTEMENTE: CONTINUIDADE E/OU REESTRUTURAÇÃO? QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS QUE PRETENDE SEGUIR? Conforme disse antes, a boa performance da gestão anterior permite que me concentre na sustentabilidade futura da empresa, pelo que não haverá mudanças significativas no imediato. O meu pensamento está centrado em dois vetores: no desenvolvimento das pessoas e no desenvolvimento e inovação das áreas de negócio. Relativamente às nossas pessoas, pretendo um maior desenvolvimento das soft skills no que concerne ao sentido de equipa, de liderança, de resiliência, de proatividade e de organização. O conhecimento técnico está perfeitamente assegurado e planeado, temos de desenvolver as pessoas enquanto pessoas que são e não como um mero recurso.

O segundo grande vetor é o crescimento orgânico através do desenvolvimento e inovação do nosso portefólio de serviços. Para tal, foi nomeado um gestor de desenvolvimento e inovação que vai trabalhar de forma transversal com as diferentes áreas de negócio. Com esta medida, pretendo garantir um olhar mais atento às tendências do mercado, às necessidades dos nossos clientes, ao aumento das sinergias entre áreas de negócio e as equipas internas e a defesa intransigente da nossa identidade, do nosso branding que tão elevado patamar ocupa no mercado.

TEREMOS ENTÃO NOVIDADES EM BREVE RELATIVAMENTE A NOVOS SERVIÇOS? Estamos a trabalhar afincadamente para apresentar brevemente novas soluções ao mercado. Dentro das nossas áreas de influência queremos sobretudo assumirmo-nos como facilitadores das atividades das organizações, do comércio nacional e da sua internacionalização. Sim, assumo que vamos apresentar brevemente soluções adequadas, completas e inovadoras, de forma a atingir o grande objetivo – aumentar a eficácia dos nossos clientes nos mais diferentes domínios.

Passados 34 anos, testemunho que a paixão existe realmente nas pessoas mais bem-sucedidas na SGS. A paixão é resultado da entrega, da vontade de desenvolver, da resiliência e da realização pessoal e, de facto, é comum verificarmos este sentimento nas nossas pessoas.

QUE MENSAGEM GOSTARIA DE ENVIAR AOS STAKEHOLDERS DA SGS? A SGS existe no mundo desde 1878 e em Portugal há 92 anos. Esta longevidade deve-se essencialmente a dois grandes pilares: a integridade, porque o nosso negócio é incutir confiança às relações empresariais, e a inovação, porque apenas desta forma é possível crescermos com base na diferenciação. Por isso, convido os nossos clientes e aqueles que ainda não o são, a desafiar-nos a apresentar soluções para as suas necessidades de inspeção, verificação, análises, ensaios, certificação e formação. O nosso compromisso será responder com soluções ágeis, profissionais e competitivas, mas sempre com um denominador comum: o rigor que tanto caraterizam a nossa marca.


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... VAMOS APRESENTAR BREVEMENTE SOLUÇÕES ADEQUADAS, COMPLETAS E INOVADORAS, DE FORMA A ATINGIR O GRANDE OBJETIVO – AUMENTAR A EFICÁCIA DOS NOSSOS CLIENTES NOS MAIS DIFERENTES DOMÍNIOS.



ENTREVISTA À MINISTRA ASSUNÇÃO CRISTAS A SGS E O SETOR PRIMÁRIO - OS NOSSOS SERVIÇOS CLUBE DE PRODUTORES CONTINENTE

SETOR PRIMÁRIO UMA JOIA DE PORTUGAL


O PAÍS DA JOALHARIA DA AGRICULTURA,

ENTREVISTA À MINISTRA ASSUNÇÃO CRISTAS ESCREVEU, NO DIA 24 ABRIL, NA SUA PÁGINA DE FACEBOOK: “SOU UMA GRANDE DEFENSORA DOS NOSSOS PRODUTOS REGIONAIS E DA IMPORTÂNCIA QUE TÊM, NÃO SÓ PARA AS RESPECTIVAS REGIÕES, MAS TAMBÉM PARA A IDENTIDADE DO NOSSO PAÍS”. O QUE TEM SIDO FEITO NO MERCADO EXTERNO PARA QUE A MARCA/ORIGEM PORTUGAL SEJA UMA PRIMEIRA ESCOLHA? Ministra Assunção Cristas: Nós estamos a trabalhar muito em ligação com o setor, isto quer dizer que quando alguém nos sinaliza que há interesse comercial para um determinado produto, num determinado local, nós começamos a trabalhar em conjunto, abrindo um dossiê de exportação, o que origina, desde logo, uma movimentação grande quer da administração pública portuguesa, quer daquilo que são as nossas redes diplomáticas pelo mundo. Não apenas diplomática, mas também consular, AICEP, etc. o que implica muitas vezes ter um trabalho administrativo, político, diplomático, nomeadamente no âmbito das comissões mistas, para se preparar a possibilidade de exportar produtos. E esse é um aspeto fundamental, porque nós podemos dizer que os produtos são bons, podemos ser fãs dos produtos portugueses, mas se depois as pessoas não os conseguem encontrar nos mercados internacionais, na verdade este nosso desejo acaba por não se materializar e, portanto, nós não andamos, obviamente, a abrir mercados para produtos que não são sinalizados, porque é um esforço muito grande e, como qualquer país, Portugal tem recursos limitados nesta área, não tem gente para trabalhar todos os países e todos os produtos e, por isso, vamos um bocadinho em diálogo com o setor para conhecer o que é que neste momento está a ser mais interessante, se é a cereja do Japão, se é a carne de porco na China, se é alguma coisa para o Norte de África, para o Médio Oriente, etc. é, em parte, o trabalho que é feito. Dito isto, tem havido igualmente um trabalho muito interessante que o Go-

verno tem apoiado, através do Ministério da Agricultura, da AICEP num apoio à presença em feiras internacionais que é, finalmente, uma agregação das presenças portuguesas em feiras neste setor, nomeadamente através da Portugal Foods, da Portugal Fresh, mas cada vez mais aparecem atores interessados em ter esta lógica agregada, ou seja, em termos nos pavilhões de feiras internacionais por esse mundo fora uma presença de Portugal e qualidade reconhecida como sendo de Portugal. O que é que nós queremos? Queremos estimular para que as coisas aconteçam dessa forma quanto mais melhor, similarmente poder apoiar em Portugal a vinda de missões inversas para verem os nossos produtos in loco. Não há nada como poderem vir a Portugal conhecer os nossos produtores, conhecer os percursos, até porque depois, aliado a isto, está a questão da segurança alimentar, a questão de as pessoas se sentirem perfeitamente seguras com aquilo que estão a comprar, e uma coisa é dizer à distância outra é receber cá os compradores, os interessados. Assim, a ideia, no fundo, é que se possa ir criando de forma consistente e progressiva esta ideia de que Portugal é um país de origem de produtos agrícolas e agroalimentares de excelência e não só agroalimentares, agrimares de excelência também, produtos que têm segurança alimentar e produtos que são diferenciados em virtude das características que nós aqui encontramos. Quando olhamos para o mundo inteiro, nós percebemos, e quando vamos a estas feiras igualmente, que a nossa escala é a que é, nós não temos um país de dimensão enorme, mas temos um país para fazer coisas muito boas e devemos começar a ser conhecidos, cada vez mais, como o país da joalharia da agricultura, que é a joalharia da produção alimentar, são coisas muito boas, coisas preciosas, que podem ser bem degustadas em qualquer parte do mundo, encontremos nós os canais certos para as colocar.

ESTÃO PREVISTAS MEDIDAS DE APOIO PARA OS AGRICULTORES/PRODUTORES NO MERCADO INTERNO E TAMBÉM PARA AS EMPRESAS AGRÍCOLAS NAS AJUDAS À EXPORTAÇÃO? Há medidas, e, no próximo Programa de Desenvolvimento Rural, também vai haver, para apoiar o setor na certificação, na qualificação e na diferenciação dos produtos. Do ponto de vista da internacionalização, há o apoio à presença em feiras externas, às missões inversas que vêm a Portugal e existe ajuda, por exemplo, à feira SISAB, que acontece em Lisboa, e que traz compradores de toda a parte do mundo. Vamos ter ainda, gerido diretamente pela EU, a possibilidade de fundos de apoio à internacionalização e de promoção no mercado interno, que é uma novidade, porque tipicamente Bruxelas não apoia ações de promoção dentro do espaço europeu. No entanto, num dos últimos Conselhos de Ministros, em Bruxelas, foi possível pressionar e explicar que a Europa também é rica na sua diversidade, é rica quando mostra os diferentes produtos nos vários países e dentro dos países nas suas várias regiões. Esta conquista é muito relevante e deve ser apoiada a bem do consumidor e da promoção de produtos da diversidade de países de que é feita a Europa. Neste sentido, e mesmo dentro do mercado interno, nós vamos poder apoiar de forma mais significativa ações de promoção, por exemplo, na Alemanha. Portugal vai ser país convidado da Fruit Logistica, em Berlim, em fevereiro de 2015, e a nossa ideia é até lá poder apoiar algumas ações para o mercado alemão em concreto.

NO SEMINÁRIO “INOVAÇÃO NA AGRICULTURA, AGRO-INDÚSTRIA E FLORESTA”, FORAM APRESENTADOS TRÊS PROGRAMAS QUE APOIAM A INOVAÇÃO ATÉ 2020 (HORIZONTE 2020; PORTUGAL 2020 E PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO RURAL 2014-2020). QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS LINHAS DESTES TRÊS PROGRAMAS? No Programa de Desenvolvimento Rural, no PDR 2020, nós vamos ter apoio à


MINISTRA ASSUNÇÃO CRISTAS

... DEVEMOS COMEÇAR A SER CONHECIDOS, CADA VEZ MAIS, COMO O PAÍS DA JOALHARIA DA AGRICULTURA, QUE É A JOALHARIA DA PRODUÇÃO ALIMENTAR, SÃO COISAS MUITO BOAS, COISAS PRECIOSAS, QUE PODEM SER BEM DEGUSTADAS EM QUALQUER PARTE DO MUNDO, ENCONTREMOS NÓS OS CANAIS CERTOS PARA AS COLOCAR.

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inovação, que é uma das cinco linhas estratégicas do programa. Há as linhas clássicas de apoio ao investimento, as agroambientais, que se querem mais simples, por exemplo, e depois há as linhas novas da parte do risco que passam a ser contempladas. Uma primeira grande linha que caracteriza o nosso PDR 2020 é, de facto, a Inovação. Sentimos que a Inovação nos permite ter uma presença mais significativa e reconhecida nos outros países e também, naturalmente, em Portugal. Por essa razão, temos vindo a trabalhar nessa matéria. Em Portugal, temos já várias empresas que mostram uma grande dinâmica inovadora, mas a nossa perspetiva é a de poder encontrar maneira de juntar o potencial da Universidade ao conhecimento e à necessidade do terreno. Posteriormente, interessa estimular uma investigação muito aplicada, seja à inovação do ponto de vista da produção primária, seja à criação de novos produtos e, por isso, nós iremos apoiar, e estamos já a preparar, a criação de centros de competência em alguns setores. Começamos com o tomate, mas já tivemos uma grande comunhão com o setor frutícola para se avançar nesse sentido e há outros setores em que nós também iremos avançar, de forma a juntar cada vez mais as duas componentes. Como é que isto pode ser financiado? Com o PDR, mas também com os fundos estruturais. Em matéria de fundos dedicados à competitividade, haverá também apoio à inovação.

preciso que se profissionalize este setor na lógica de captação desses fundos e isso será tanto mais eficaz quanto mais nós conseguirmos ter uma boa informação sobre quais são as necessidades do setor para que a investigação e a inovação seja aquela que é necessária por cada uma das áreas.

Se nós estivermos a falar, por exemplo, de polos de competitividade, pode haver um polo de competitividade agroalimentar para um determinado setor, ou mais genérico, que seja apoiado por esses fundos.

COMO ORIENTARIA UM PROPRIETÁRIO QUE QUER INVESTIR NA AGRICULTURA, MAS TEM POUCOS RECURSOS FINANCEIROS?

Depois ainda há o Horizonte 2020, que são as verbas disponibilizadas diretamente pela Comissão Europeia, e se nós tivermos os tais centros de competência bem organizados, também teremos mais capacidade de candidatura a esses fundos, que muitas vezes não são aproveitados pelo nosso país. Portanto, são fundos competitivos, mas obviamente que se Portugal aparecer com bons projetos também ficará seguramente com uma fatia dessas verbas. Agora é

Diria para se procurar informar e associar a uma organização de produtores, de acordo com aquilo que fosse o seu interesse, a sua área, que procurasse na sua região, que procurasse uma boa organização de produtores. Nós entendemos que esse é um fator ainda crítico para o país. Temos ainda uma produção pouco organizada, mas já temos muito boas organizações de produtores, seja em formato associativo seja em formato cooperativo. A verdade é que estas organizações têm o conheci-

mento e podem ser umas boas escolas para quem está a iniciar-se. Além do mais, por exemplo, no nosso PDR 2020, nós vamos dar apoios majorados não só às organizações para aquilo que são investimentos coletivos, instalações de frio, por exemplo, mas também quem estiver associado na organização poderá ter melhores taxas de financiamento e isso é positivo e, portanto, a minha indicação seria: informem-se bem e talvez o sítio mais próximo e mais esclarecido do ponto de vista das dificuldades e dos processos e daquilo que é preciso fazer são, de facto, as organizações de produtores, que depois poderão eventualmente ajudar na preparação até de candidaturas para apoio ao investimento. As verbas destinadas ao investimento continuarão a existir, nós estamos num momento de transição, mas, pela primeira vez e por iniciativa de Portugal, temos um bom momento de transição, quer dizer que estão já a ser consideradas candidaturas que vão porventura ser apoiadas com dinheiro novo e ainda com regra antiga,


Importa, pois, que os proprietários contactem as referidas organizações, onde poderão ter todo o apoio para saber quando devem apresentar as candidaturas, que tipo de investimentos é que são elegíveis, de que taxas é que poderão beneficiar, etc. Adicionalmente, há o protocolo com a banca, com oito bancos, para quem tem projetos aprovados com apoio comunitário, e, nestes casos, os produtores têm mais facilidade em obter o financiamento bancário e esse é, sem dúvida, um aspeto relevante, Por fim, eu diria que o canal privilegiado devem ser as organizações de produtores, naturalmente que as Direções Regionais de Agricultura também prestam informação, com certeza, mas mais genérica, enquanto as organizações de produtores, dependendo do tipo de produto em causa, podem dar um contributo e informações mais específicos e detalhados.

NO DIA 21 ABRIL, EM POMBAL, DISSE QUE «A AGRICULTURA NACIONAL GANHA MUITO SE SE PUDER ASSOCIAR À AGROINDÚSTRIA», CONSIDERANDO QUE TEM AS CONDIÇÕES PARA SER UM SETOR «SUSTENTADO PARA O FUTURO DA ECONOMIA». EM QUE SENTIDO É VANTAJOSA ESSA PARCERIA? Para mim é fundamental, porque repare, nós temos o desafio de aumentar a produção primária e de aumentar também

os produtos transformados, temos um défice alimentar ainda, sabemos que não conseguimos produzir de forma competitiva todos os produtos, mas sabemos que há uns que conseguimos produzir de forma competitiva e se calhar podemos alargar esse leque de produtos em que podemos ser competitivos e isso faz-se também com a inovação, com o acrescento de valor, que tipicamente advém da agroindústria. Obviamente que pode haver inovação nos métodos de produção, certificação das nossas produções, diversificação dessas produções, com certeza, mas um grande salto é, sem dúvida, aquele que é dado pela agroindústria. Acresce que uma agroindústria competitiva, moderna, com objetivos de internacionalização, de exportação, etc. é naturalmente uma agroindústria capaz de puxar pelo setor primário e de proporcionar também alguma estabilidade aos agricultores, por exemplo, com contratos estáveis que assegurem o escoamento das produções e que eles próprios possam, no fundo, almofadar um bocadinho as oscilações do mercado, que são, como sabe, muito importantes para o setor primário e, às vezes, um fator adicional de instabilidade. Desenvolver a agricultura também passa, na minha perspetiva, por desenvolver a agroindústria e se conseguirmos fazer esse casamento mais dinheiro ficará no nosso país, mais riqueza e mais postos de trabalho e é nesse sentido que eu acho que nós não nos devemos deixar ficar pela produção primária, devemos ter o arrojo e a ambição de juntarmos a agroin-

dústria, que depois também tem mais capacidade de inovação e de impulsionar a produção primária e nós temos belíssimos exemplos no país dessa junção que eu acho que são de seguir.

E RELATIVAMENTE À INVESTIGAÇÃO, AO PAPEL DAS UNIVERSIDADES? FALA-SE CADA VEZ MAIS EM DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E CIENTÍFICO PARA O SETOR AGRÍCOLA, PREVEEM-SE PROGRAMAS ESTRATÉGICOS INTERMINISTERIAIS PARA ESTE DESENVOLVIMENTO? OU HAVERÁ ALGUM DESINVESTIMENTO NESTA PARCERIA? Eu creio que não há desinvestimento no Ensino Superior e na investigação, creio sim que há uma necessidade de olhar de maneira diferente para a forma como as coisas são feitas, é preciso que cada vez mais o conhecimento seja aquele que é o necessário ao setor. Quando falava atrás na criação dos centros de competência, a ideia é que num determinado setor se identifiquem necessidades, depois ver dentro do Estado, neste caso no Ministério da Agricultura, os organismos de investigação adequados, que recursos é que podem ser alocados, nomeadamente recursos humanos, recursos materiais, entre outros, e nós temos espaços espalhados pelo país que podem ser aproveitados para essa dinâmica mais local, olhando para as produções daquela região, e depois convidar as universidades a trabalhar connosco. Em alguns casos, nós já estamos a fazer esse trabalho e as Universidades estão

MINISTRA ASSUNÇÃO CRISTAS

porque o PDR já foi apresentado a Bruxelas, mas ainda não está fechado.

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abertas e disponíveis para cooperar, se calhar porque também têm hoje necessidades que outrora não tinham e precisam de ter uma nova capacidade de atração de verbas para a investigação, mas isso representa um aspeto positivo que é obrigar todos a abrirem-se mais uns aos outros e a termos uma investigação mais orientada para aquilo que são as necessidades do setor. Obviamente que as Universidades farão sempre investigação de base, com certeza, mas podem orientar uma boa parte dessa investigação para responder a questões concretas que, às vezes, podem levantar problemas interessantíssimos e levar a questões de base muito relevantes para as Universidades. Esta dinâmica de precisarmos de saber o que os setores necessitam e depois lançar o desafio para as respostas é muito importante. Por exemplo, no protocolo para a criação dos centros de competências do tomate ficou muito claro o que se pretende, pretende-se aumentar a produtividade do tomate, de maneira a diminuir o nosso gap com a Califórnia, que é de 10 pontos percentuais, e também se quer aumentar em 10 dias aquilo que é o tempo da campanha do tomate, estes objetivos têm desafios ao nível da produção, falamos, portanto, de aspetos muito concretos. No fundo, é um repto que se lança quer

ao Estado quer às Universidades, numa maior interligação entre ambas, com certeza.

QUANTO AO SETOR DA GRANDE DISTRIBUIÇÃO, QUAL TEM SIDO O SEU CONTRIBUTO PARA O CRESCIMENTO DA AGRICULTURA E PESCAS EM PORTUGAL? A grande distribuição tem aqui, eu diria, um duplo papel, um papel muito positivo na medida em que obrigou à sofisticação da produção, e nós temos vários exemplos por parte das grandes cadeias, quando se ligam a produtores locais, em que pelas especificações, pelas exigências, seja de quantidade seja de qualidade, obrigam a que haja uma sofisticação. Este foi um caminho que foi feito e depois muitos produtores até começam a exportar, porque já têm esse trabalho todo feito e, portanto, isso é muito relevante. Depois temos o outro aspeto, e hoje em dia, cada vez mais, há a necessidade de ter produto nacional porque o consumidor o pede e isso é muito bom. Hoje temos na grande distribuição espaços dedicados à produção nacional, com identificação da produção nacional, aliás esta marca do Portugal Sou Eu também começa a fazer o seu caminho, agora há outra parte em que, como sabem, a grande distribuição é sempre alvo de muita crítica, por se entender que, muitas vezes, acaba por esmagar o produtor, não lhe dando um justo

valor pela sua produção, o que depois faz com que ele não tenha capacidade para colocar os seus produtos na distribuição. Quanto a essa parte negativa, que acabamos de referir, nós criamos a PARCA - Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agroalimentar, produzimos legislação que procura assegurar que haja uma distribuição mais equitativa e sobretudo que impeça as práticas abusivas de continuarem a existir. A legislação entrou há pouco tempo em vigor e está também a fazer o seu caminho, mas eu penso que há aspetos positivos que devem ser valorizados e, quanto aos que têm que ser corrigidos, eu creio que, com uma abertura e o consenso que foi obtido na PARCA, que é o consenso mínimo por parte de todos, de que de facto há práticas que não podem continuar, as coisas irão melhorar alguma coisa, assim espero.

PORTUGAL É UM PAÍS DE MAR, COM UMA DAS MAIORES ZONAS ECONÓMICAS EXCLUSIVAS DA EU, ANTEVÊ-SE DESENVOLVIMENTO/APOSTA NA FROTA PESQUEIRA? Essa área não está esquecida, no entanto também está a ter uma leitura diferente, nós estamos integrados num mundo que hoje tem regras que não tinha há 40 anos, nomeadamente no que diz respeito às Zonas Económicas Exclusivas e às obri-


gações para assegurar a sustentabilidade dos stocks, logo de uma pesca sustentável que não leve a uma depredação dos stocks pesqueiros.

Além disso, nós temos por tradição gastronómica o bacalhau e o bacalhau não é pescado na nossa costa, isso tem a ver com razões históricas, mas também com o facto de nós não termos uma superabundância de peixe, temos peixe bom com certeza, temos o melhor peixe do mundo, isso sem dúvida, de águas frias, do Atlântico, ganhamos dinheiro com ele, promovendo-o e valorizando-o. Se nós valorizarmos o nosso pescado, ligando-o cada vez mais a uma pesca sustentável, certificando-o com pescarias sustentáveis, amigas do pescado, dos stocks pesqueiros, amigas do ambiente, etc. isso terá retorno a prazo. Presentemente já tem retorno, terá cada vez mais retorno, mas depois haverá um grande desafio que é o de modernizar a nossa frota, dando-lhe mais segurança, mais condições a bordo, etc. e esse apoio existirá com certeza. Apoio para novas embarcações é, por exemplo, algo que está completamente vedado pela política comum de pescas, porque, entenda, novas embarcações significa aumento da frota pesqueira, coisa que não é possível porque a nossa frota está ajustada àquilo que são os nossos stocks disponíveis de pesca. Claro está que, na minha perspetiva, olhar para a questão alimentar no caso do peixe, é olhar para o desafio da aquacultura, que nós precisamos de agarrar melhor em Portugal. Eu acho que há bons sinais de que as coisas vão, de facto, crescer nessa

área, basta ver o que é que não estava no mar em 2011 e o que está no mar atualmente, estou a pensar, por exemplo, na aquacultura offshore 100% biológica e certificada. Este é, pois, um bom caminho para valorizar os nossos produtos e para compensar o nosso défice alimentar, que na área do pescado é muito significativo. Nós temos neste momento mais áreas de aquacultura, que estão agora a ser lançadas, e eu creio que com o que já está instalado e com o que poderá vir a ser instalado, podemos ter uma boa surpresa em matéria de aquacultura, sobretudo esta aquacultura diferenciada, que é uma aquacultura mais amiga do ambiente, é offshore, 100% biológico, no caso dos bivalves, portanto, do mexilhão e quem sabe das ostras, também. Há projetos nessa linha, creio que poderemos caminhar por aí, e posteriormente avaliar como será com o peixe, mas eu acredito que estes são caminhos muito interessantes.

TAMBÉM NO FACEBOOK (28 MARÇO) ESCREVEU QUE “FORAM CRIADAS NOVAS ÁREAS DE AQUACULTURA EM TAVIRA E AVEIRO”. HÁ TAMBÉM MEDIDAS ESTRATÉGICAS PREVISTAS PARA ESTE SETOR? A SGS, ORGANISMO LÍDER MUNDIAL EM CERTIFICAÇÃO, CONCRETIZOU A PRIMEIRA CERTIFICAÇÃO, DA PENÍNSULA IBÉRICA, NO MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO (MPB) DE MEXILHÃO. CONSIDERA RELEVANTE ESTE TIPO DE RECONHECIMENTO E EXEMPLO PARA INCENTIVAR OUTRAS EMPRESAS? Eu acho que é muito importante este tipo de reconhecimento e exemplo para incentivar outras empresas, representa a possibilidade de apresentarmos produtos

diferentes, com qualidade e certificados. A certificação pode aparecer associada a muitos aspetos e esta de que falamos anteriormente, do mexilhão 100% biológico, é um aspeto claramente diferenciador e muito positivo, que trará com certeza mais valor para o produto, que já é excelente, mas que se nós pudermos dizer que ele é excelente porque é 100% biológico e que há uma entidade que certifica isso, é bastante positivo. Atualmente existem novas áreas de aquacultura, já são 72 áreas, 40 em Aveiro e 32 no Algarve, que estão agora em consulta pública, vai ser lançado o concurso a nível internacional, já estão pré-licenciadas do ponto de vista do espaço, da atividade e ambiental para bivalves e, portanto, se conseguirmos que posteriormente as empresas que lá se instalem e façam essa produção também recorram à certificação, é um aspeto positivo, não só para estes, mas para outros produtos similarmente. Aqui o problema é sempre, e creio que a isso estão sempre bem atentos, a questão dos custos para as empresas, o que isso significa para os processos produtivos e as empresas estarão mais abertas se sentirem que o retorno é exponencial e que gastam algum dinheiro, mas que esse dinheiro é um investimento proporcional àquilo que virão a receber em acréscimo de valor, em virtude de terem a certificação. Este é um aspeto que merece atenção e cuidado, porque, às vezes, o que sinto é que as empresas acham que os custos são muito elevados e, por isso, não recorrem à certificação. Obviamente que à medida que estes aspetos se forem rotinando, também é verdade que mais valor será associado a este tipo de diferenciação.

MINISTRA ASSUNÇÃO CRISTAS

Para além disso, temos uma política europeia que é a política comum de pescas e, portanto, nós temos capacidade de pesca, mas temos uma capacidade de pesca de acordo com aquilo que são os princípios da sustentabilidade. Obviamente que isto não serve, não é suficiente para nós podermos ter toda a gente em Portugal a consumir o peixe que quer e a garantir que todo esse peixe é nosso ou pescado por frota portuguesa, isso não é possível. Aliás, os portugueses consomem quase três vezes mais per capita do que um pescador europeu médio e nós pescamos o mesmo que um pescador europeu médio.

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O MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO ESTÁ A TER UMA ADESÃO CRESCENTE JUNTO DOS PRODUTORES NACIONAIS. HÁ PLANOS DE INCENTIVOS ESPECÍFICOS PARA QUEM OPTAR POR ESSE MODO DE PRODUÇÃO? Os apoios que há no caso da política comum, pescas e para a área da aquacultura, não são diferenciados, no sentido em que temos uma agroambiental na área agrícola e não temos para esta área, mas o que temos é um apoio fortíssimo ao investimento que pode dar uma ajuda muito significativa a este setor. E temos o apoio ao processo de certificação.

EM TERMOS DE GESTÃO E ORDENAMENTO DA FLORESTA, GOSTARÍAMOS DE CONHECER: MEDIDAS ESTRATÉGICAS; O QUE ESTÁ PROGRAMADO PARA EVITAR O FLAGELO DOS INCÊNDIOS; SE A FALTA DE VALORIZAÇÃO DA BIOMASSA NÃO PODERÁ SER PARCIALMENTE RESPONSÁVEL PELO AGRAVAR DESTA SITUAÇÃO. Nesta área a certificação também é muito importante. Neste momento, está em discussão pública a Revisão da Estratégia Nacional para as Florestas, que aponta para linhas muito interessantes, não só no que tem a ver com a floresta de produção, mas também com a multifuncionalidade da floresta.

Interessa, cada vez mais, procurar olhar para determinados tipos de floresta, porque a floresta não é toda igual e, portanto, nós podemos ter muitas funções ligadas à floresta ou ter uma função essencialmente produtiva. Estou a pensar, por exemplo, no sobreiro para a cortiça, no eucalipto para o papel ou no pinho para a indústria a que está associada e que atualmente compete muito pela matéria-prima. Podemos olhar desta forma ou para uma lógica multifuncional e estas duas vertentes estão expressas na estratégia nacional. Em todo o caso, aquilo que sentimos em relação à floresta é que todas as fileiras querem mais floresta, na área das espécies autóctones há muito interesse e está a aumentar a área dedicada a elas, o que é muito interessante, porque estão na confluência da agricultura e florestas com os frutos que daí advém. A tal diversificação e o acrescento de valor, de que falamos, também é um desafio para esta área e depois há questões estruturais que têm a ver com o facto de sermos um país de pequenos proprietários, com frações muito dispersas, não termos um cadastro, o facto de muitas vezes não se saber quem é o dono e de as propriedades estarem ou não cuidadas. Temos vindo a levar a cabo um conjunto de iniciativas que se destinam a olhar para estas questões estruturais, que vão dar efeito a médio, longo prazo, na floresta é sempre a médio e longo prazo que esta-

mos a falar. Posso, porém, falar na lei da bolsa de terras, que está já em plena execução, mas que para funcionar totalmente precisará da revisão do IMI Rural, porque o incentivo concreto será isentar o IMI Rural para quem trabalha e quem explora a sua parcela ou para quem a coloca na bolsa de terras e isso tem de ser feito com o cadastro. Os instrumentos estão no terreno, mas precisam de algumas complementaridades, precisam de tempo. A revisão que fizemos da legislação relativa às ZIFs – Zona de Intervenção Florestal serviu para facilitar a constituição de ZIFs e para que elas funcionem em mais domínios (porque há parcelas que não aderiram e, às vezes, não aderem porque não se sabe de quem são) e até para poder haver intervenção dentro dessas áreas, isto só para lhe dar dois exemplos concretos que têm a ver com uma melhor ocupação e utilização dos espaços rurais, nomeadamente para exploração florestal, o que se traduzirá numa das melhores formas de combater o flagelo dos incêndios, i.e., de prevenir através de um uso atento da floresta. Depois também há outras áreas em que se está a trabalhar, como a da fiscalidade, já foi feita uma pequena alteração do IRC, no IRS também será feita uma alteração simétrica, no fundo adequando a fiscalidade aos ciclos longos de produção da floresta.


Quando pergunta pela biomassa, essa é uma questão que precisa ser atualizada, do ponto de vista de reflexão, em Portugal, porque se olharmos para aquilo que foi a iniciativa do Governo anterior, foram lançados concursos para 11 centrais de biomassa, mas apenas duas foram efetivamente construídas.

Temos o Programa de Desenvolvimento Rural, com uma série de linhas de apoio em concreto àquilo que é a nossa floresta, com as nossas pequenas parcelas, fomentando, naturalmente, a agregação, dando apoio às organizações de produtores florestais, ZIFs ou outras, mas também tendo a preocupação de olhar para aquilo que são as nossas realidades, facilitando o investimento na floresta por essa via.

Os estudos mostram que ou há biomassa num raio de 50kms ou então já não é competitivo nem vantajoso aproveitá-la, porque o transporte é demasiado caro. Por outro lado, a alternativa de fazer floresta dedicada é discutível em termos ambientais, devido às emissões de CO2, e, quando se fala no aproveitamento dos matos para a biomassa, em rigor estes têm tipicamente, dada a sua diversidade, pouco valor energético, portanto não são muito interessantes para as centrais de biomassa. Esta é uma matéria relevante que é preciso continuar a acompanhar e a refletir sobre, mas a verdade é que o mercado ainda não reagiu, apesar de essas centrais serem fortemente apoiadas.

O PDR apoiará, aliás como em geral, Centros de Competência, estamos a preparar o do sobreiro, há de ser o primeiro, mas estamos atentos e a pensar noutras hipóteses, que também serão apoiadas via PDR, tal como as ações de arborização e rearborização. Por fim, no que tem a ver com ações específicas na luta contra incêndios, estas vão ser apoiadas pelos fundos europeus, mas já não pelo PDR, pelos fundos estruturais ligadas ao desenvolvimento regional ou ao Fundo de Coesão, ou seja, há muitos domínios nos quais estamos a trabalhar em matéria de florestas.

COMO AVALIA O CONTRIBUTO DOS ORGANISMOS DE CONTROLO E CERTIFICAÇÃO, COMO A SGS, NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO SETOR PRIMÁRIO EM PORTUGAL? Eu acho que é muito positivo tudo o que nós pudermos fazer para mostrar a diversidade e a qualidade dos nossos produtos,

e associar a isso uma lógica de certificação, dentro das várias componentes que a certificação tem, porque é valor que estamos a acrescentar aos produtos. Como eu dizia há pouco, esse valor tem de ser percetível pelas empresas e tem de ser efetivamente realizado, senão acaba por não ser suficientemente entusiasmante e motivador para que as empresas possam aderir. Na nossa perspetiva, nós iremos apoiar a certificação e, desde logo, se fala na florestal, até porque o mercado também o exige. Há sempre uma dialética constante com o mercado e, neste caso, é o mercado que o obriga. Se não houver certificação, o mercado não compra, nem sequer é uma questão de remuneração, se remunera bem ou mal, mas uma questão de não estar interessado sequer naqueles produtos se não forem certificados. E eu creio que o caminho vai ser para que crescentemente mais produtos entrem nessa lógica.

MINISTRA ASSUNÇÃO CRISTAS

Há ainda a ideia do aproveitamento do produto florestal e, neste sentido, está a ser preparada com o Ministério da Economia uma PARCA específica para a área florestal, de maneira a que o valor do produto florestal possa também chegar ao proprietário de base e com isso evitar abandonos das terras.

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A SGS E O SETOR PRIMÁRIO AS NOSSAS SOLUÇÕES

No contexto atual, verifica-se uma crescente preocupação dos produtores primários em garantir a qualidade e a segurança dos seus produtos, bem como em reduzir o impacto das suas operações no meio ambiente e nas comunidades locais. Assim, a SGS apresenta um conjunto de referenciais de certificação aplicáveis à produção primária, que permitem aos produtores demonstrar o seu compromisso para com estas preocupações.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS REFERENCIAIS UTILIZADOS AO NÍVEL DA PRODUÇÃO PRIMÁRIA? SGS: Existem vários referenciais aplicáveis à produção primária, nomeadamente o Modo de Produção Biológico, que é um esquema Europeu; o Modo de Produção Integrado, que é um referencial nacional, entre muitos outros com reconhecimento mundial, em que o mais conhecido é efetivamente o GLOBALG.A.P. (do inglês Good Agriculture Practices – Boas Práticas Agrícolas). O referencial GLOBALG.A.P. pode ser aplicado em qualquer organização, independentemente da sua origem, e define um conjunto de requisitos relacionados com boas práticas, quer de produção, quer ambientais, quer relacionadas com questões económicas, de segurança alimentar e de responsabilidade social. É uma certificação voluntária, contudo já começa a ser uma exigência, principalmente para quem exporta, sobretudo para Inglaterra, Alemanha, França, Itália, entre outros países.


SETOR PRIMÁRIO

O GLOBALG.A.P. é o mais solicitado ao nível da produção primária, tendo aplicação na área da produção vegetal, animal e, muito recentemente foi publicado um módulo extensível à aquacultura. Este referencial apresenta uma estrutura de base que são as regras gerais que se aplicam a qualquer certificação GLOBALG.A.P. e depois vai tendo módulos relativos às diferentes áreas: às frutas e vegetais, às aves, aos bovinos e ovinos, às flores e ornamentais, às sementes e à aquacultura, entre outros. A documentação necessária à certificação está disponível para consulta e download gratuitamente. (www.globalgap.org)

HÁ PRESSÃO DO MERCADO PARA OS PRODUTORES ADERIREM AO GLOBALG.A.P.? Sim, há. Cada vez mais, além da segurança alimentar, os consumidores têm preo-

cupações com questões ambientais. Este referencial tem muito a ver com segurança alimentar ao nível da produção primária, que é algo que se tem esquecido ao longo dos últimos anos. As preocupações têm-se concentrado sobretudo nas questões microbiológicas, que têm impacto direto e que se possam vir a sentir no consumidor final, como, por exemplo, uma intoxicação alimentar, contudo os contaminantes são grande parte das vezes perigos com um impacto não menos gravoso na saúde pública. Neste caso, este referencial também aborda esses perigos, nomeadamente, a presença de pesticidas e de metais pesados, cujo efeito acumulativo é danoso. Outras preocupações presentes neste referencial são: assegurar que os produtores têm preocupações com a água de rega; com o tipo de químicos que vão ser utilizados e com o cumprimento da legislação aplicável.

A SGS E O SETOR PRIMÁRIO

UMA JOIA DE PORTUGAL

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Atualmente os produtores que exportam, têm muitas vezes que evidenciar o seu certificado GLOBALG.A.P.

QUAIS SÃO AS VANTAGENS DA IMPLEMENTAÇÃO DO GLOBALG.A.P.? A implementação de boas práticas agrícolas é claramente uma vantagem, em primeiro lugar para os colaboradores e a Organização e, em segundo, porque representa uma evidência para os seus Clientes e Potenciais Clientes de que são uma Organização que se preocupa com questões ambientais e com questões de saúde pública. O referencial é, sem dúvida, uma porta aberta para as Organizações que queiram crescer e aumentar os seus mercados-alvo, diria mesmo que é uma ferramenta necessária para qualquer Organização se manter no mercado interno e externo, cada vez mais exigente.

QUANDO ESTAMOS A FALAR DE EXPORTAÇÃO, SÃO OS PRÓPRIOS IMPORTADORES QUE PRESSIONAM PARA ESTE TIPO DE CERTIFICAÇÃO? São os próprios importadores que exigem esta certificação. Não é suficiente que um produtor seja certificado ISO 9001 e/ ou ISO 14001, estes pretendem efetivamente a certificação GLOBALG.A.P., pois está relacionada com questões de boas práticas no campo. A ISO 14001 muitas vezes não se adequa, teria que ser especificamente aplicada ao âmbito da produção primária, mas iriam ficar alguns requisitos não menos importantes de fora, nomeadamente a segurança alimentar, responsabilidade social, entre outros. Outro ponto importante a referir, relacionado com o GLOBALG.A.P., e que poderá ser uma exigência dos Clientes, é o tipo de opção de certificação GLOBALG.A.P.: Opção 1 – Agricultor/produtor isolado, que

certifica a respetiva produção; Opção 2 – Grupo agricultores/produtores, cuja certificação é feita por amostragem pois todos eles trabalham dentro da mesma metodologia de produção. As Organizações Produtoras têm muitas vezes que decidir por uma ou outra opção também de acordo com as exigências dos seus Clientes. Diria que mais uma vez terá que ser pensado estrategicamente qual

a melhor solução, sendo que, no caso da Opção 2 a estrutura está normalmente associada a Cooperativas ou Associações de Produtores ou outras Organizações privadas que trabalham com um grupo de produtores individuais, centralizando o armazenamento, a logística e toda a negociação nelas próprias e também elas certificadas GLOBALG.A.P.


SETOR PRIMÁRIO UMA JOIA DE PORTUGAL

Existe uma marca GLOBALG.A.P., mas normalmente não existe uma evidência exterior, como nas outras certificações, como por exemplo uma bandeira. O que existe é um certificado e um GLOBALG.A.P. number (GGN) que vem referido nas faturas. Este GGN é o que identifica o produtor e que, em caso de

dúvida, poderá ser consultado no site do GLOBALG.A.P. para identificar e testar a veracidade da sua certificação, junto de um Cliente. O GGN pode ser utilizado no produto/embalagem final, caso os produtores ou distribuidores que transformem ou embalem estes produtos, sejam titulares de, por exemplo, um certificado GlobalG.A.P. – Cadeia de Resposnabilidade (CoC). Esta certificação dá garantias ao consumidor de que os produtos provêm efetivamente de explorações certificadas GLOBALG.A.P. A certificação GLOBALG.A.P. tem três anos de ciclo, mas todos os anos há uma revalidação, ou seja, todos os anos o produtor tem que fazer a auditoria e, assim, é validada a certificação. É importante referir que esta certificação obriga a que se veja a colheita no primeiro ano, dado que, um dos pontos relacionados com a avaliação deste referencial é verificar as boas práticas durante a colheita, incluindo, por exemplo, se o trator ou reboque está devidamente higienizado. Outra das características desta certificação é que também tem uma percentagem de auditorias não anunciadas, podendo um produtor ser aleatoriamente escolhido para ser auditado, dentro de um determinado âmbito.

HÁ POUCO FEZ REFERÊNCIA A DOIS OUTROS ESQUEMAS DE CERTIFICAÇÃO, PODE FALAR-NOS UM POUCO SOBRE ELES? Como foi referido anteriormente, outro referencial que é aplicável à produção primária é o modo de Produção Biológico (MPB). Embora seja um referencial Europeu, também existe um sistema semelhante, com esquema próprio nos Estados Unidos da América (National Organic Program), com os mesmos requisitos do MPB.

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O GLOBALG.A.P. DISPONIBILIZA UMA MARCA DE PRODUTO CERTIFICADO?

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Este referencial apresenta as condições para se ser candidato ao MPB, bem como, um conjunto de boas práticas orientadas para salvaguardar a saúde pública, proteger o meio ambiente e o bem-estar animal. À semelhança do GLOBALG.A.P., o MPB também se preocupa com a área envolvente, pelo que, aquando da certificação, os auditores irão verificar se esta apresenta risco de contaminação para o local/cultura a certificar. O atual âmbito do MPB cobre a produção agrícola, vegetal, de algas marinhas e aquícola, a produção de alimentos para animais e, a produção de géneros alimentícios transformados. Este referencial proíbe a utilização de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e produtos obtidos a partir destes. A certificação MPB obriga à utilização do logotipo da União Europeia e podem ser utilizados em simultâneo logotipos nacionais ou privados. Nesse sentido, a SGS desenvolveu uma marca bilingue, o SGS Organic/biológico, que permite distinguir os produtos biológicos no mercado, acrescentando valor aos mesmos, pois dará garantias aos clientes e consumidores de que os produtos cumprem com os requisitos do MPB,

e estes fatores permitirão ainda um maior reconhecimento internacional. Além do MPB existe ainda um outro referencial, um pouco mais simples, que é o Modo de Produção Integrado (PRODI), dedicado à produção vegetal e animal. Esta prática está definida em decreto-lei, bem como o regime de normas técnicas aplicáveis. No caso da produção vegetal, estão definidas especificações para determinados tipos de culturas e, quando não existem, os agricultores devem seguir os requisitos mínimos definidos pela DGADR – Direção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural, para o exercício do PRODI. Nos dois casos, os requisitos definidos, devem estar relacionados, por exemplo, com a escolha do terreno, a fertilização a efetuar, a estratégia de rega e a proteção fitossanitária. O PRODI deverá ter em conta o que está disposto no regulamento da Produção Integrada no domínio dos organismos nocivos como são exemplo as pragas, doenças e infestantes, minimizando o impacto no ambiente e na saúde do consumidor, privilegiando os meios de luta biológica em detrimento da luta química, que só


No que toca à produção animal, a DGADR definiu uma especificação relacionada com a alimentação, o bem-estar e a sanidade dos animais.

ESTES DOIS REFERENCIAIS (MPB E PRODI) SÃO GERIDOS PELO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA? Sim, os dois referenciais são geridos pelo Ministério da Agricultura, pela DGADR. No caso do PRODI não exige acreditação por uma entidade competente, enquanto que para o MPB, o organismo aprovado para esta certificação tem que estar acreditado pela ISO 45011. O PRODI é uma certificação nacional gerida pela Portaria n.º 131/2005.

QUANDO UM CLIENTE É CERTIFICADO PELO GLOBALG.A.P., A CERTIFICAÇÃO PRODI FAZ SENTIDO? O referencial PRODI é elementar em termos de requisitos e é, muitas vezes, utilizado quando um cliente não tem

forma/capacidade de dar resposta a uma certificação GLOBALG.A.P. ou MPB. Efetivamente, existem clientes com as três certificações.

PARA ALÉM DESTES TRÊS ESQUEMAS DE CERTIFICAÇÃO, EXISTEM OUTROS QUE SÃO APLICÁVEIS À PRODUÇÃO PRIMÁRIA? Existem outros referenciais também eles aplicáveis aos âmbitos da produção primária, nomeadamente a ISO 22000, mas para o caso do mercado de exportação existem dois que se têm destacado que são o International Food Standard (IFS) e British Retail Consortium (BRC). Estes dois referenciais, apesar de serem mais conhecidos na indústria, também são aplicáveis na produção primária, e tem-se verificado um crescimento exponencial ao nível da sua solicitação. Do ano passado para este ano, o pedido de certificação segundo o referencial IFS tem ultrapassado em larga escala o pedido de BRC.

A SGS E O SETOR PRIMÁRIO

deverá ser utilizada em caso extremo e apenas com produtos devidamente homologados. Esta lógica deverá ser aplicada também no MPB.

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PORQUÊ ESTE CRESCIMENTO DO IFS? O IFS e o BRC são considerados certificação de produto, porque não estão muito preocupados com questões de Sistema de Gestão. Apesar de terem alguns requisitos da ISO 9001, são referenciais que têm muito mais a ver com questões de pré-requisitos e do próprio HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points). Estes referenciais foram desenvolvidos pela distribuição local, o IFS na Alemanha e o BRC em Inglaterra e são normalmente solicitados por esses países ou por países que estão relacionados com essas duas origens. Aprovados pelo Global Food Safety Initiative (GFSI), um grupo de trabalho que tem como objetivo reconhecer referenciais da área alimentar, ainda não existe por parte dos mercados o reconhecimento de um em detrimento do outro. O que acontece é que o IFS contínua a ser uma exigência para a Alemanha e para a Espanha, e o BRC para Inglaterra, entre outros casos, tornando-se, assim, uma imposição para quem exporta para estes dois países. Em Portugal, o IFS está a crescer pelo facto de termos mais exportação para os referidos países.

Grande parte das Organizações, que estão a exportar para mais do que um destes países, acaba por ter que ter os dois referenciais implementados, e ainda uma certificação ISO 22000, que em Portugal continua a ser uma solicitação. Neste caso é importante salientar que esta situação está a criar nas Organizações um grande esforço, quer em termos monetários, relacionado com o pagamento de várias certificações, quer em esforço acrescido por parte das suas equipas, no âmbito da sua gestão.

A SGS TEM ALGUM TIPO DE ACREDITAÇÃO PARA SER UM ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO IFS E BRC? Sim, a SGS tem a acreditação IFS da Alemanha e BRC de Inglaterra, que se traduz numa vantagem para quem está/ queira exportar para estes dois países, devido ao reconhecimento do acreditador local. Atualmente, em Portugal, a SGS tem 5 auditores BRC e 1 IFS, estando já a incrementar a sua qualificação devido ao aumento de volume de pedidos de certificação e com o objetivo de podermos dar resposta aos nossos Clientes de uma forma mais célere com auditores portugueses.


SETOR PRIMÁRIO UMA JÓIA DE PORTUGAL

Sim. Iríamos mesmo mais atrás, referindo que a própria ISO 22000 tinha esse objetivo, isto é, ser o referencial único de segurança alimentar e que vinha, no fundo, permitir que se deixassem cair estes referenciais paralelos. Esta norma internacional não foi reconhecida, tendo na altura sido justificado pela sua “fraqueza” ao nível do não detalhe dos pré-requisitos (requisito. 7.2 da ISO 22000).Enquanto isso, o IFS e o BRC possuem um conjunto bem detalhado de pré-requisitos, como por exemplo, o detetor de metais, os operadores, a higienização das mãos, as instalações. O GFSI não reconheceu a ISO 22000 dentro dos seus referenciais, pelo que tiveram que a trabalhar no sentido de a tornar mais completa a esse nível. A estratégia passou por juntar a ISO 22000, na altura com o PAS 220, e neste momento com a ISO/TS 22002-2, para torná-la num referencial mais similar ao BRC e IFS passando a chamar-se FSSC 22000, sendo reconhecido pelo GFSI. Efetivamente, este referencial continua a não ser muito reconhecido, mantendo-se na liderança global o BRC e o IFS, para os mercados referidos anteriormente. Os Clientes FSSC 22000 da SGS, apesar de tudo, têm conseguido alcançar estes mercados externos, pelo que poderemos concluir que cada caso é um caso, e que as Organizações devem avaliar também, junto dos seus Clientes a razão das suas solicitações e, sempre que possível, defender as suas certificações fazendo valer-se das publicações do GFSI.

É VIÁVEL FAZER-SE UMA AUDITORIA INTEGRADA A ESTES REFERENCIAIS? Não. Os referenciais IFS, BRC e FSSC 22000 não são passíveis de serem integrados em auditoria, isto é, não é possível a redução do tempo de auditoria, nem os responsáveis pelo seu desenvolvimento permitiam a sua integração. O que a SGS oferece aos seus clientes é a realização das auditorias num momento único, isto é, disponibiliza-se um auditor ou uma equipa de auditores qualificados de forma transversal para os referenciais que estão a ser solicitados, somam-se os diferentes tempos e faz-se uma auditoria em contínuo. Qualquer um destes referenciais obriga a um relatório próprio e a um acompanhamento em termos de resposta, embora exista sempre vantagens para o cliente, uma vez que existem perguntas em auditoria que são semelhantes para os diferentes referenciais, traduzindo-se num menor desgaste para ambos. Muitos clientes SGS pedem para fazer a auditoria aos referenciais IFS e BRC em simultâneo, contudo, aqueles que para além destes, ainda possuem a certificação segundo a ISO 9001, solicitam a realização das auditorias em diferentes momentos.

OS SISTEMAS DE GESTÃO PODEM SER APLICADOS À PRODUÇÃO PRIMÁRIA? Sim, qualquer Sistema de Gestão pode ser aplicado à produção primária, nomeadamente, o Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001, o Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001 e o Sistema de Gestão da Segurança Alimentar ISO 22000, embora se tenha consciência que, muitas vezes, este setor não dispõe de recursos para implementar e dar resposta a um Sistema de Gestão. No entanto existem Organizações que devido à sua estrutura o conseguem.

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O FOOD SAFETY SYSTEM CERTIFICATION FSSC 22000, QUE PRETENDIA SER UMA SOLUÇÃO PARA ESTA QUESTÃO, ENTÃO NÃO ESTÁ A SER EFETIVAMENTE RECONHECIDO?

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AO LONGO DOS ÚLTIMOS ANOS TEM-SE OUVIDO FALAR SOBRE PRODUTOS DE ORIGEM SUSTENTÁVEL. PODEM INDICAR-NOS OS PROGRAMAS DE CERTIFICAÇÃO QUE PERMITEM ÀS EMPRESAS DEMONSTRAR O COMPROMISSO QUE TÊM PARA COM ESTA TEMÁTICA? Outro referencial aplicado à produção primária e direcionado para a área da sustentabilidade das pescas, mas que não tem aplicação em aquacultura, é o Marine Stewardship Council (MSC), e apresenta-se em duas vertentes: •

Pesca sustentável, que assenta em três princípios fundamentais: reservas marinhas sustentáveis, isto é, evitar a sobre-exploração dos recursos piscícolas e a extinção das espécies; a minimização do impacto ambiental de forma a proteger o ecossistema marinho; e a implementação de um sistema de gestão eficiente que respeite os requisitos legais nacionais e internacionais; Cadeia de responsabilidade, que tem como principal objetivo assegurar que produtos com selo MSC provêm efetivamente de pescas sustentáveis.

No que diz respeito à certificação MSC – Cadeia de Responsabilidade, esta é válida

por três anos e é necessário fazerem-se revisões anualmente. Uma questão particular desta certificação é que, ao contrário dos referenciais até agora referidos, a utilização do eco-rótulo MSC é voluntária e requer uma autorização prévia do MSC. Atualmente verifica-se que o mercado dos produtos da pesca com eco-rótulo MSC está em crescimento em países como o Japão, pelo que se espera que o número de empresas com certificação MSC aumente. A SGS é um organismo de certificação acreditado pelo MSC na Holanda e já conta com 4 certificados emitidos: a Coralfish, a Riberalves e Comimba e a Alascod. Outra das certificações que a SGS pode oferecer ao nível da produção primária é a certificação UTZ. Esta certificação tem como principal objetivo demonstrar o compromisso da sua organização com a produção agrícola e o fornecimento responsável dos produtos café, cacau e chá. Este programa de certificação, com gestão na Holanda, tem reconhecimento mundial e proporciona esse mesmo reconhecimento a cada produtor com certificado UTZ. O certificado UTZ é uma demostração


A UTZ Certified é aplicável a qualquer produtor independentemente da sua dimensão, nível e origens, proporcionando acesso a um mercado global crescente de compradores destes produtos. Hoje, mais do que nunca, o consumidor quer saber a origem dos alimentos e em que condições foram produzidos. A Certificação UTZ é um programa de certificação mundial que estabelece normas para garantir a produção agrícola e o fornecimento responsável de café, cacau e chá. Este referencial tem ainda a vertente de Produção e de Cadeia de Responsabilidade. A ostentação da Marca “UTZ certified” só pode ocorrer em produtos produzidos de acordo com o programa UTZ (Produção) ou em produtos cuja matéria-prima é certificada UTZ, sendo nesta última situação assegurada toda a rastreabilidade (Cadeia de Responsabilidade). É também interessante referir, que hoje, um terço do café comercializado de forma sustentável possui certificação UTZ, e que já é um requisito para algumas empresas

aquando da compra da matéria-prima, o que tem levado ao aumento da procura desta certificação em Portugal. Por último, a certificação Roundtable on Sustainable Palm Oil (RSPO) teve origem em 2004, quando foi criada a Roundtable on Sustainable Palm Oil com o intuito de aumentar e promover a utilização de óleo de palma sustentável. O grande objetivo deste referencial é assegurar, o cumprimento da legislação aplicável, a viabilidade económica, a gestão socialmente benéfica e a responsabilidade ambiental e social. Os produtores podem ser certificados através de uma verificação do processo de produção face aos princípios e requisitos do RSPO, por entidades certificadoras reconhecidas. Através da certificação RSPO de todos os operadores de cadeia de fornecimento, é possível assegurar a rastreabilidade do óleo de palma e garantir que o mesmo é sustentável.

ATUALMENTE EXISTEM EMPRESAS CERTIFICADAS RSPO? Sim, em Portugal existem algumas empresas certificadas RSPO e a SGS tem, atualmente, um auditor nacional qualificado para a realização destas auditorias.

A SGS E O SETOR PRIMÁRIO

de compromisso com a sustentabilidade, com o cumprimento de boas práticas agrícolas, de responsabilidade ambiental e social e gestão eficiente da exploração agrícola.

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QUAIS SÃO AS ANÁLISES NECESSÁRIAS QUANDO SE FALA EM PRODUÇÃO PRIMÁRIA? É obrigatório fazerem-se análises aos resíduos de pesticidas, pelo que estas irão variar em função do tipo de cultura. Apesar de haver regulamentação a nível europeu, cada país pode adaptar a sua própria lista de pesticidas a serem alvo de análise, sendo esta listagem bastante complexa. Nesse sentido, é difícil aconselhar o cliente a fazer análise a um pesticida específico em detrimento de outro. Assim, a SGS tem como solução uma oferta base que comtempla já uma alargada gama de análises aos pesticidas geralmente utilizados. São também obrigatórias as análises a metais pesados, como o cádmio e o chumbo, e no caso das alfaces e dos espinafres, é especificamente obrigatório fazerem-se análises aos nitratos. No que diz respeito ao regadio, são necessárias análises à água de rega. Na área da produção pecuária, em que exista uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), os produtores têm uma legislação que os obriga a realizar análises a água residuais. A questão

ambiental, nestes casos, já é muito específico de quem produz uma concentração de químicos muito elevada e terá de fazer regularmente essas análises. Em relação ao solo é necessário avaliar a composição em termos de nutrientes para verificar a necessidade de enriquecimento e quais os nutrientes em falta. Em termos microbiológicos deve analisar-se, por exemplo, Salmonella e Escherichia coli. Por último, temos a biologia molecular onde se encontram os Organismos Geneticamente Modificados (OGM), algo a que os nossos laboratórios conseguem dar resposta. Esta questão é muito importante no referencial GLOBALG.A.P. e MPB pois existem requisitos que proíbem a utilização de OGM.

PODE SER NECESSÁRIO A REALIZAÇÃO DE ANÁLISES AO AR NUMA PRODUÇÃO BIOLÓGICA? Em principio não, a menos que haja indústrias que emitam compostos orgânicos voláteis (COV’s).

E QUAIS SÃO AS ANÁLISES PARA A AQUACULTURA? PODERÃO SER DIFERENTES DAQUILO QUE FALAMOS ATÉ AGORA?


RAQUEL SILVA

ADRIANA MOURA

ANA MACHADO

Gestora de Produto Certificação de Sistemas e Produtos

Gestora de Produto Agrocontrolo

Diretora Técnica Laboratório Físico-Químico, Microbiológico e Amostragem do SGS Multilab

O SETOR PRIMÁRIO QUE CONFIA NA SGS PORTUGAL A SGS E O SETOR PRIMÁRIO

Sim, para além de parâmetros diferentes, podem ser vários os tipos de análises a realizar. No que diz respeito aos tanques de aquacultura este devem ter uma determinada concentração de nutrientes que varia em função da espécie e do tipo de água utilizada (doce, salgada ou salobra), pelo que é necessário quantificar nutrientes. Existe ainda toda a parte microbiológica específica que, à semelhança do ponto anterior, também varia em função do tipo de água e das espécies. São ainda necessárias análises a metais pesados, pesticidas e a toxinas marinhas.

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CLUBE DE PRODUTORES CONTINENTE UM DOS MOTORES DO DESENVOLVIMENTO DO SETOR PRIMÁRIO NO NOSSO PAÍS

O Clube de Produtores surgiu com uma missão clara de ajudar os produtores no escoamento de produtos agrícolas, que, em alguns casos, representava na altura problemas críticos para os agricultores. Ao longo dos anos, o Clube de Produtores tornou-se um verdadeiro caso de sucesso na sustentabilidade do setor, contribuindo com elevados padrões de qualidade e segurança alimentar e com a promoção dos produtos genuinamente nacionais através do seu escoamento numa cadeia de distribuição que opera junto de milhões de consumidores em todo o país.

QUANDO FOI CRIADO O CPC? Ivone Silva: O Clube de Produtores Continente (CPC) foi criado em 1998 e é uma estrutura de apoio à produção agropecuária portuguesa, que partiu de um desejo de aproximação do grupo Sonae aos produtores nacionais. O CPC possui dois grandes objetivos: dinamizar a agricultura nacional e disponibilizar artigos frescos de qualidade aos clientes. Os objetivos estratégicos do CPC passam ainda pela seleção e promoção de produtos nacionais de elevada qualidade, através do acompanhamento técnico prestado aos seus associados, garantido simultaneamente uma via para o escoamento da sua produção.

Numa altura em que o país enfrenta grandes desafios, o CPC ajuda a construir soluções que garantam a competitividade da nossa agricultura e pescas, promovendo as melhores práticas ao nível da produção e comercialização, para fazer chegar a todos os portugueses o que de melhor se produz neste setor.

QUANTOS PRODUTORES ESTÃO INTEGRADOS NO CPC? O CPC reúne atualmente 267 membros que correspondem a 4.000 produtores individuais e a cerca de 12.800 mil postos de trabalho, distribuídos de Norte a Sul do país, Açores e Madeira.


QUE VALOR REPRESENTA? QUAIS AS GAMAS DE PRODUTOS? O CPC abrange uma enorme variedade de produtos, como hortofrutícolas, carne, leite, charcutaria, queijos, pescado e marisco fresco, padaria, pastelaria, take-away, azeite, ovos e vinho.

QUAL É A PERCENTAGEM DE PRODUTOS PERECÍVEIS COMPRADOS A PRODUTORES PORTUGUESES? No ano de 2013, os produtores nacionais de produtos perecíveis beneficiaram de cerca 76% do total das compras realizadas.

O volume total de compras a produtores nacionais na área dos perecíveis ascendeu, no ano de 2013, a 670 milhões de euros.

Produtos mais frescos pela diminuição do tempo que decorre entre a produção e a distribuição;

Melhor relação preço/qualidade dos produtos oferecidos;

Maior e melhor informação sobre os produtos, graças à normalização das embalagens e dos dados relativos a cada produto.

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS VANTAGENS DESTE PROGRAMA PARA OS STAKEHOLDERS? As principais vantagens do CPC para os consumidores são as seguintes:

No que respeita aos produtores, as grandes vantagens são:

Garantia de escoamento da produção, minimizando os riscos e incertezas inerentes à atividade agropecuária;

Maior eficiência, uma vez que o feedback recebido do mercado permite orientar a produção para a procura;

Oferta de produtos com garantia de qualidade, rastreabilidade e origem, assegurada através do acompanhamento de todas as fases de produção, transporte e armazenagem;


Maior representatividade nos contactos com entidades oficiais;

Apoio e aconselhamento técnico, programação e planeamento da produção;

Visitas de estudo e formação relacionadas com variadas temáticas das diversas etapas da cadeia de abastecimento;

Reconhecimento de qualidade e credibilidade por parte dos consumidores;

Reconhecimento de mérito em inovação através do Prémio Inovação criado especificamente para premiar os produtores que se têm distinguido nesta área.

produtores para os desafios futuros do mercado. Para os consumidores estão asseguradas as boas práticas de Segurança Alimentar em toda a cadeia de produção e comercialização. A rastreabilidade dos produtos é conhecida e são satisfeitas as necessidades do presente sem comprometer o futuro, no que respeita à responsabilidade e preservação ambiental, uma das linhas orientadoras do clube.

QUAIS OS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS PRODUTORES? Os critérios de seleção assentam em produtores com produtos portugueses e que ofereçam garantias de qualidade para os padrões definidos pelo CPC.

AS AUDITORIAS TÊM SIDO UM INSTRUMENTO PARA O ÊXITO DA SELEÇÃO DOS PRODUTORES? As auditorias vêm confirmar todo o trabalho feito entre o CPC e os nossos produtores.

QUE VANTAGENS TÊM TRAZIDO AS AUDITORIAS REALIZADAS PELA SGS SEGUNDO A ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA “CLUBE DE PRODUTORES CONTINENTE”? A certificação é um processo importante no seio do Clube. A definição de referenciais, a autoavaliação com auditorias internas e implementação de ações corretivas nos sistemas de produção e a criação de uma dinâmica de evolução garantem a padronização da qualidade e preparam os

IVONE SILVA Presidente do Clube de Produtores Continente

As Auditorias aos produtores são conduzidas segundo a Especificação Técnica - SONAE - Clube de Produtores.


A parceria estabelecida entre a SGS e

A Quinta da Tapada, propriedade da

A Perugel, S.A. é uma organização

a Interaves iniciou-se no ano de 2010,

Lacticínios Halos, S.A., fica situada em

cuja atividade assenta no abate,

mais concretamente no mês de agos-

Lousada, na região do Vale do Sousa,

transformação e comercialização de

to, tendo por objetivo a certificação

40 km a nordeste do Porto e tem 800

carne de peru no mercado nacional.

pela IFS (International Food Standard).

anos de história. Com uma casa se-

A aquisição de perus é realizada junto

Mais tarde, em setembro de 2010,

nhorial, da primeira metade do século

de produtores nacionais, essencial-

esta parceria sustentou, também,

XIX, e com vista para o vale do rio

mente à Soc. Agro-pecuária Andrade

a Certificação pela ISO 9001. No

Mesio, a Quinta da Tapada é uma das

& Vieira, empresa do grupo PERUGEL,

momento, a parceria contempla um

propriedades de maior extensão do

que representa 81% do fornecimento.

sistema regular de rigorosas auditorias

concelho de Lousada, ocupando uma

Considerando uma grande mais-valia a

de certificação que têm por objetivo

área de 53 hectares, onde se desen-

parceria com a moderna distribuição,

a renovação da certificação pela ISO

volvem diversas atividades, como a

a Perugel faz parte do Clube de Pro-

9001.

produção de laticínios (queijos), vinhos

dutores Continente desde 2013, após

A definição mais comum de parceria,

e kiwis; atividade florestal, turística e

certificação pela SGS.

é um arranjo em que duas ou mais

de eventos.

partes estabelecem um acordo de

Os Lacticínios Halos, S.A. – Quinta da

cooperação para atingir interesses

Tapada têm como principal atividade

comuns. No entender da Interaves,

a produção de queijo, fabricado com

esta parceria estabelecida com a SGS

leite de vaca, de forma tradicional, em

vai para além do que se inclui nestas

instalações industriais com uma capa-

definições, devendo ser encarada

cidade de processamento de cerca de

como uma relação de simbiose. Esta

40.000 litros de leite por dia. Possui

relação de simbiose é de tal forma

uma gama alargada de produtos, dos

íntima que se torna obrigatória, devido

mais tradicionais aos direcionados

aos benefícios retirados da mesma,

para os consumidores mais exigentes.

para ambas as partes, nomeadamente

Assim, a Quinta da Tapada já conquis-

dos que decorrem das auditorias efetuadas pela SGS. Estas auditorias têm um caráter fundamental na evidência dos erros ou problemas para que se construam soluções e se evitem recorrências destes erros. Ora, tudo isto é fundamental para que uma empresa como a Interaves, presente no mercado avícola há mais de 30 anos, com reconhecidos níveis elevados de qualidade, possa junto dos seus clientes afirmar a QUALIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR, assumidas como características dos seus produtos, exigidas pelos seus estimados clientes.

tou inúmeros prémios, nomeadamente nas categorias de Melhor Queijo Flamengo; Melhor Queijo de Vaca (cura prolongada); Novos Sabores, com o queijo QUINTA DA TAPADA Alho com Salsa, entre outros, o que demonstra a qualidade e o sabor dos seus produtos. A SGS tem contribuído para a melhoria contínua e o apurar da segurança alimentar desta empresa, através do apoio nas análises laboratoriais e auditórias, que contribuem para atingir níveis de qualidade e segurança alimentar máximos.

Entramos no Clube de Produtores há já alguns anos, temos participado em vários eventos organizados pelo Continente, entre eles o Mercados dos Sabores, que se organiza todos os anos em Lisboa e no Porto. Estes eventos são uma forma de dar a conhecer o que de melhor se produz em Portugal, foi para nós motivo de muito orgulho quando fomos convidados a fazer parte do Clube de Produtores, pois sabíamos do elevado padrão de qualidade exigido para fazer parte deste Clube restrito. Embora a Confeitaria Vale seja certificada pela ISO 9001 desde 2002, altura em que apostamos também na Certificação HACCP, e em 2005, na Certificação dos “Beijinhos e Cavacas de Pombal”, é sempre um prazer quando um Cliente reconhece essa diferença.

CLUBE DE PRODUTORES CONTINENTE

ALGUNS TESTEMUNHOS DE PRODUTORES DO CLUBE CONTINENTE

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1.ª CERTIFICAÇÃO MODO DE PRODUÇÃO AQUÍCOLA BIOLÓGICO GALP ENERGIA - FOCO NO CLIENTE COM QUALIDADE NO ATENDIMENTO ARTLANT PTA - A 2.ª MAIOR PRODUTORA DE PTA DA EUROPA SGS PARCEIRO PARA A QUALIDADE WORTEN PROJETO + RESTAURAÇÃO NA MADEIRA CERTIFICAÇÕES SGS

QUEM PREFERE A SGS

SERVIÇOS E TESTEMUNHOS


1.ª CERTIFICAÇÃO MODO DE PRODUÇÃO AQUÍCOLA BIOLÓGICO

ATRIBUÍDA PELA SGS A “ALGARVE OFFSHORE SEASHELLS”

A SGS, organismo líder mundial em Certificação, concretizou a primeira certificação, da Península Ibérica, no Modo de Produção Biológico de mexilhão no “Algarve Offshore Seashells”, na empresa Testa & Cunhas, SA, instalado em mar aberto, ao largo de Lagos, com apoio do PROMAR e licenciado desde 2013, utilizando um método de produção ambientalmente sustentável

QUANDO É QUE COMEÇOU ESTE PROJETO DA AQUACULTURA? QUE BIVALVES EXPLORAM AQUI? E PORQUÊ A CERTIFICAÇÃO BIOLÓGICA? António Miguel Cunha: Este projeto iniciou em papel dois anos antes da sua instalação. Embora fosse apoiado politicamente e não houvesse quaisquer objeções à sua instalação, teve procedimentos burocráticos complicados que atrasaram o arranque da atividade. Depois deste processo burocrático e da obtenção de todas as autorizações, começamos a instalar em janeiro de 2013. Após efetuarmos a instalação da estrutura, começamos a semear as primeiras cordas em fevereiro de 2013. E, neste momento (janeiro 2014), já estamos com um ano de produção. A opção pela certificação biológica do mexilhão justifica-se porque representa um upgrade em termos comerciais e porque este é um produto que cumpre todos os requisitos do modo de produção biológico.

QUE ESPÉCIES SÃO PRODUZIDAS AQUI EM LAGOS?

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Neste momento, apenas o mexilhão, mas queremos fazer a transição para ostras, vieiras e talvez para a amêijoa, algo que também dependerá do mercado. No caso das ostras não iniciamos porque havia um problema biológico e sanitário que gerava muita mortalidade das ostras e decidimos, para já, não avançar. Contudo, assim que reunirmos as condições, avançaremos para outras espécies.

QUE QUANTIDADE DE MEXILHÃO SE CONSEGUE EXTRAIR DE UMA ESTRUTURA DESTE TIPO? Neste momento, temos nesta estrutura aproximadamente 700 toneladas de mexilhão,


A PRODUÇÃO É FUNDAMENTALMENTE DESTINADA AO MERCADO INTERNO OU EXTERNO? A produção é vocacionada para a exportação, principalmente para França, Espanha e alguma para Itália, até porque no mercado interno não temos muita tradição de consumo de mexilhão.

Esta certificação, atribuída pela SGS Portugal, primeira entidade reconhecida pelas entidades oficiais como organismo de controlo da produção aquícola biológica de animais e de algas marinhas, é de grande significado para a aquicultura portuguesa, por se tratar da primeira certificação deste tipo, para mexilhão, na Península Ibérica, atribuída a um estabelecimento português. Atendendo ao seu posicionamento diferenciado no mercado, os produtos biológicos representam atualmente janelas de oportunidade para o desenvolvimento de negócios nesta área. No entanto, a produção e rotulagem destes produtos nos mercados da UE seguem um rigoroso processo de certificação e é aqui que atua a SGS, enquanto Organismo de Controlo reconhecido pela DGADR - Dir. Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, verificando in loco o cumprimento de todos os requisitos, com técnicos reconhecidos e especializados nas áreas de intervenção.

ANTÓNIO MIGUEL CUNHA Administrador Testa & Cunhas, S.A.

A Testa & Cunhas foi constituída em 16 de dezembro de 1927, por Inácio Marques da Cunha, e dedica todo o seu saber aos produtos do mar. A empresa tem sede própria na Gafanha da Nazaré, junto ao canal de navegação, numa área de aproximadamente 24.000 m², com instalações onde funcionam os serviços administrativos e a oficina de manutenção da frota. Em 2012, o Governo Português atribuiu, por 30 anos, à Testa & Cunhas, SA uma concessão offshore de 395 ha, a “Algarve Offshore Seashells”, a uma milha ao largo de Lagos, na costa Algarvia, para a produção de mexilhão, ostra e vieira que, quando se encontrar a laborar em pleno, terá uma capacidade produtiva de até 9.000 toneladas. Atualmente a empresa possui uma frota completamente modernizada de 11 navios, dotados de excelentes condições para a receção, manuseamento e acondicionamento do pescado, que permite a apresentação das capturas com elevado grau de qualidade.

www.testacunhas.com

1.ª CERTIFICAÇÃ MODO DE PRODUÇÃO AQUÍCOLA BIOLÓGICO

SOBRE A EMPRESA TESTA & CUNHAS, SA

mas esta estrutura permite-nos ter 1200 toneladas/ano.

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GALP ENERGIA

O FOCO NO CLIENTE COM QUALIDADE DO ATENDIMENTO MONITORIZADO

A parceria Galp Energia/SGS surge da necessidade de aferir a opinião e satisfação dos clientes Galp Energia, contemplando os segmentos de negócio Oil e Gas & Power no que diz respeito à qualidade de atendimento, em duas vertentes: a qualidade oferecida e a qualidade percecionada pelo cliente.

A Galp Energia é hoje a única empresa integrada de petróleo e gás natural da Península Ibérica com atividades que se estendem desde a exploração e produção de petróleo e gás natural, à refinação e distribuição de produtos petrolíferos, à distribuição e venda de gás natural e à geração de energia elétrica. O grupo Galp Energia é constituído pela Galp Energia SGPS e empresas subsidiárias, entre elas, a Petróleos de Portugal – Petrogal, S.A., a GDP – Gás de Portugal, SGPS, S.A., a Galp Power, SGPS, S.A. e a Galp Energia, S.A.. www.galpenergia.com

Com a implementação da monitorização da qualidade oferecida, a Galp Energia pretende avaliar elementos gerais da qualidade do atendimento não presencial, avaliar o cumprimento dos procedimentos associados a cada contacto e identificar oportunidades de melhoria. As monitorizações da qualidade oferecida deverão ainda contribuir para uma maior coerência e conformidade na forma como os centros de relacionamento com os clientes (CRC’s) da Galp Energia atendem os seus clientes, garantindo elevados padrões de qualidade no atendimento pelos meios de contacto não presenciais.

positivos na satisfação de clientes com o atendimento e na retenção/fidelização de clientes à marca. Atualmente a Galp Energia pretende dar continuidade e desenvolver o seu sistema de reporting e avaliação da satisfação dos clientes com o atendimento para todos os meios de contacto (telefone, e-mail, correio, livro de reclamações e presencial).

A GALP ENERGIA TEM CERCA DE

1,8 MILHÕES CLIENTES 11 SERVIÇOS DE

Através desta parceria com a SGS, a Galp Energia está igualmente empenhada em conhecer a qualidade percecionada pelos seus clientes relativamente à qualidade do atendimento prestado pelos seus serviços de atendimento presencial e não presencial. Deste modo, pretende-se obter o feedback atempado e sistemático dos clientes de forma a poder agir proativamente na melhoria e uniformização da qualidade do serviço prestado, com impactos

E

TIPOS DE

DE CONTACTO, CORRESPONDENDO, EM

360.000 CONTACTOS

MÉDIA, A

POR ANO.


QUEM PREFERE A SGS SERVIÇOS E TESTEMUNHOS

AS DUAS EQUIPAS GALP PARA A MELHORIA DO ATENDIMENTO AOS CLIENTES

Passamos em revista algumas informações e opiniões de elementos destas unidades de negócio, nomeadamente as de Cristina Dias, responsável pelo canal telefónico; Rita Durand, responsável pelo canal presencial e Sofia Simioni, responsável pelo canal escrito, da unidade de negócio do Gas & Power, Paula Almeida Mendes, responsável pela excelência de serviço da Comercial Oil, Cristina Bernardo responsável pelos serviços de atendimento da Comercial Oil. Relativamente à unidade de negócio Oil, dialogámos com Carla Geada, parte da equipa do CORe, que contempla o CRC (centro de relacionamento com o cliente), responsável pelos processos transversais de atendimento, qualidade, formação e atualmente por uma parte da gestão operacional do serviço frota do CORe, como serviço de atendimento a empresas, e também da Serviexpress e Cândida Farrancha, área de Qualidade, responsável pelo contacto direto com a SGS, no que diz respeito a monitorias de qualidade .

EQUIPA GÁS & POWER

Cristina Bernardo, Paula Almeida Mendes, Cândida Farrancha, Carla Geada

Sofia Simion, Cristina Dias, Rita Duran

EVOLUÇÃO DA PARCERIA COM A SGS “Quanto à Gas & Power, houve uma aprendizagem e um afinar de aspetos e procedimentos com a cooperação e em interação com a SGS. E também aqui teve/tem de haver crescimento e ajustes de parte a parte, e de adequação à área, tipo de serviço, campanha em curso, etc. No entanto, presentemente, funciona muito bem e, a título exemplar, nos últimos três meses, conseguimos agir no canal presencial com os inputs que nos foram dados pela SGS. O que nós (Galp) queremos é garantir a qualidade e esses inputs são muito importantes para mudar comportamentos, melhorar serviços, algo que posteriormente também se reflete nas avaliações feitas a todos nós.” (Gas & Power)

PERTINÊNCIA “Parcerias que nos dão matéria para melhorarmos, i.e, ter alguém que nos fornece factos e evidências, são apostas ganhas. A SGS, como parceira, fornece-nos dados que nos permitem avaliar e melhorar a qualidade dos serviços que prestamos aos nossos clientes. E também sabemos que quanto melhor for o serviço prestado aos nossos clientes, melhor será também a nossa performance e avaliação.” (Gas & Power) “No que diz respeito à qualidade percepcionada, esta parceria é uma aposta ganha, sobretudo porque os resultados dos inquéritos que recebemos da SGS

GALP ENERGIA - FOCO NO CLIENTE COM QUALIDADE DO ATENDIMENTO

A revista SGS Global conversou com as responsáveis pelos serviços de atendimento da Galp Energia, nos segmentos de negócio Gás & Power e Comercial Oil, sobre a consolidada parceria com a SGS, no que diz respeito à evolução e pertinência da mesma, aos serviços Galp Energia monitorizados pela SGS, qualidade do atendimento Galp Energia e relevância das auditorias SGS nos resultados da Galp Energia.

EQUIPA DISTRIBUIÇÃO OIL

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FORMAS DE CONTACTO COM O CLIENTE

TELEFÓNICO

ESCRITO

colocam à disposição da Galp Energia informações fundamentais para avaliar a cada momento o cumprimento das nossas políticas de atendimento, promovendo as ações necessárias a implementar para ir ao encontro das necessidades e expetativas dos clientes. Isso para nós é fundamental.” (Comercial Oil)

QUALIDADE DO ATENDIMENTO GALP “…a nossa função é também o contacto com o que não corre tão bem, mas há mais aspetos positivos que negativos. Somos autocríticos e conscientes do que há para melhorar, principalmente no mercado livre, porque é algo recente e ainda há caminho a percorrer nesta matéria.” (Gas & Power) “…acho que somos muito bons, temos equipas de atendimento muito resistentes, até porque geralmente as reclamações são feitas no atendimento, mas são

PRESENCIAL

do foro processual. Há sempre aspetos a melhorar, mas há muita satisfação naquilo que fazemos e consideramos que a Galp Energia é muito boa no atendimento. Em 2013, batemos todos os recordes em termos de louvores (escritos), num ano em que também houve mais queixas. E sabemos que o atendimento surge, muitas vezes, a equilibrar uma série de situações e a tentar garantir a qualidade do serviço. E depois, temos, felizmente, o reconhecimento e a perceção dos clientes de que tentamos resolver o seu problema e já nos disseram “gostei do que fizeram por mim” e esta relação é muito importante.” (Gas & Power)

“Se fosse cliente da Galp Energia, gostaria do atendimento que prestamos, claro. E recomendá-lo-ia a um familiar ou amigo, como a SGS pergunta no final do inquérito. E, em rigor, estamos mais atentos e


SERVIÇOS GALP ENERGIA MONITORIZADOS PELA SGS

com maior foco a desenvolver o serviço ao cliente, comparativamente com outros serviços. Acho que a qualidade da Galp Energia é superior em termos do atendimento. Claro que nem sempre conseguimos resolver o problema na hora, no primeiro contacto, mas comparando com outros atendimentos, seguramente que o nosso apresenta maior qualidade. Por fim, ao enfocarmos a nossa estratégia nestas áreas do atendimento ao cliente, ficamos mais atentos e sensíveis a diferentes situações e isso permite-nos comparar e avaliar com maior rigor. (Comercial Oil)

PROPÓSITO GALP “É, sem dúvida, muito importante aferir a correspondência qualidade oferecida – qualidade percecionada, i.e., calibrar uma qualidade com a outra. A qualidade oferecida serve para verificarmos se estamos a atender de acordo com padrões e procedimentos definidos pela Galp Energia. (…) A intenção é sempre melhorar procedimentos e também processos, às vezes até estamos a cumprir, mas as monitorias dão-nos alertas de que ainda podemos melhorar. Neste caso, a SGS dá-nos indicadores importantes, como por exemplo, informações sobre o tempo de resposta Galp Energia, uma espécie de auditoria interna, que nos permite definir um plano de melhoria e conseguir melhor satisfação do cliente.” (Comercial Oil) “O facto de a Galp Energia atuar em mercados cada vez mais competitivos e com

SACGE Generalista

Retalho

Galp Continente

Mais por Menos

FAST

Frota Corporate

Frota Galp24

Frota Prioritário

Frota Business Portugal

Frota Business Açores

Frota Business Madeira

Serviexpress

CORe

GPL

AUDITORIAS SGS VS EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS GALP ENERGIA

Flota Corporate

Flota Galp24

“Sim, sem dúvida, que as auditorias realizadas pela SGS têm contribuído para a evolução positiva dos resultados. Os inquéritos de satisfação, que são realizados pela SGS, permitem-nos ouvir aquilo que os nossos clientes têm para dizer e perceber quais são os pontos de melhoria, e isso possibilita-nos abordar estes temas com as áreas de negócio e depois, no final, implementar ações preventivas ou corretivas que assegurem um atendimento com a máxima qualidade.” (Comercial Oil)

Flota Prioritário

Flota Business

consumidores cada vez mais exigentes, leva a empresa a apostar cada vez mais em estratégias de gestão do cliente e a aumentar o foco nos seus clientes, ouvindo a sua voz.” (Comercial Oil) “No caso específico do atendimento, considerando que as pessoas que prestam este serviço são a cara e a voz da Galp Energia, é fundamental para a empresa saber que estão a cumprir com os padrões de qualidade pretendidos, atingindo os padrões de excelência, que são um compromisso da Galp Energia.” (Comercial Oil)

SERVIÇOS DA UNIDADE DE NEGÓCIO GÁS & POWER

Inquéritos Gás Natural

Lisboagás

Setgás

Lusitaniagás

Beiragás

Duriensegás

Paxgás

Dianagás

Medigás

Gás & Power

GALP ENERGIA - FOCO NO CLIENTE COM QUALIDADE DO ATENDIMENTO

SERVIÇOS DA UNIDADE DE NEGÓCIO DISTRIBUIÇÃO OIL

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ARTLANT PTA

A SEGUNDA MAIOR PRODUTORA DE ÁCIDO TEREFTÁLICO PURIFICADO (PTA) DA EUROPA

A ARTLANT PTA é a segunda maior produtora de ácido tereftálico purificado (PTA) da Europa e a única empresa do seu género em Portugal. Fundada em 2006 sob a designação ARTENSA, adota a denominação ARTENIUS SINES em 2007, altura em que é dado início do Projecto MEGA PTA e à consequente construção da unidade que hoje opera sob a insígnia da ARTLANT PTA.

Dedicada exclusivamente à produção de ácido tereftálico purificado (PTA) – composto orgânico amplamente utilizado na produção de politereftalato de etileno (PET), fibra de poliéster e película; a recém-construída unidade representou um investimento total de 425 milhões de euros. Com uma capacidade de produção na ordem das 700.000 toneladas/ano e posicionamento estratégico, Sines com acesso preferencial àquele porto, a ARTLANT PTA exporta 95% da sua produção para dezassete países em três continentes. Apesar de as expetativas iniciais apontarem para a criação de 150 postos de trabalho diretos e 200 indiretos, a ARTLANT PTA conta hoje com uma equipa de 164 colaboradores qualificados.

COM QUE SERVIÇOS CONTRIBUI ATUALMENTE A SGS PARA A MANUTENÇÃO DA UNIDADE E SOBRE QUE EQUIPAMENTOS RECAIU A SUA ATIVIDADE? Daren Kirk:Desde o comissionamento e arranque da fábrica, a SGS tem vindo a fornecer serviços de Ensaios Não

Destrutivos (END) e de inspeção no apoio a atividades de manutenção. Além disso, tem prestado serviços especializados e de consultoria tais como a realização de testes e reparação do equipamento licenciado, soldadura especializada e apoio metalúrgico. Temos também vindo a trabalhar com a SGS na conceção do sistema RBI (Inspeção baseada no Risco) para os equipamentos sob pressão e tubagem.

QUAIS AS PRINCIPAIS DIFICULDADES SENTIDAS DURANTE O PROJETO? Um dos principais desafios do projeto foi a verificação e inspeção a equipamento por forma a garantir a sua qualidade. A SGS foi um dos principais parceiros no programa intensivo de avaliação de defeitos e reparações a equipamentos desenvolvido durante a construção. Registámos diversos problemas com a qualidade de alguns equipamentos adquiridos no subcontinente asiático, o que exigiu um intenso programa de avaliação de defeitos e reparações. A SGS foi um dos principais intervenientes neste processo.


QUEM PREFERE A SGS SERVIÇOS E TESTEMUNHOS

A SGS E A ARTLANT QUE IMPACTO TEM TIDO A INTERVENÇÃO DA SGS NOS OBJETIVOS DA EMPRESA? Numa primeira fase, a ARTLANT contou com o apoio da SGS para o licenciamento de equipamentos dentro dos prazos previstos. A SGS realizou inspeções e elaborou relatórios que permitiram a construção e comissionamento da fábrica dentro do planeamento previsto. Numa segunda fase, a resposta rápida a situações pontuais de urgência tem permitido a contínua disponibilidade da fábrica e dos respetivos equipamentos.

A SGS é capaz de fornecer uma ampla gama de soluções e assessoria técnica. Muitas vezes é útil poder-se recorrer a um “one stop shop” para prestar apoio em momentos-chave.

DAREN KIRK Responsável pela gestão ibérica de Sugestões & Reclamações da Worten.

Desde uma fase muito precoce, em que ainda não era noticiada em Portugal a construção desta unidade, que a SGS Portugal envidou esforços para se posicionar como parceiro estratégico da ARTLANT (ARTENIUS na altura) na construção da unidade em Portugal. Após várias reuniões de negociação, durante vários meses, a SGS conseguiu obter a confiança da ARTLANT, no sentido de assegurar os serviços de acompanhamento da construção da unidade e instalação dos equipamentos e tubagem que dela fazem parte, na qualidade de Organismo Notificado reconhecida para o efeito, com a intenção de obter a certificação CE dos equipamentos e do Assembly final (Fábrica), assegurando, desde logo, o objetivo da ARTLANT de ser a primeira unidade em Portugal a ter a marcação CE da fábrica como um todo. Outro grande objetivo da ARTLANT era o de pôr a unidade em funcionamento com todos os equipamentos sob pressão licenciados de acordo com o DL 90/2010, objetivo esse atingido com sucesso, tendo sido igualmente a SGS Portugal o organismo de Inspeção que tratou de todo o processo juntamente com a ARTLANT, apoiou ativamente no desenvolvimento da metodologia RBI implementada, bem como na abordagem processual a definir para instrução dos respetivos

processos. Ao longo do projeto, varias situações foram aparecendo, em que a SGS foi chamada a intervir e a apoiar a ARTLANT na resolução de questões que se prenderam essencialmente com a aquisição de equipamentos no estrangeiro, que vinham com defeitos, garantindo a inspeção dos mesmos em conformidade e definindo planos de ação no sentido de os mesmos serem reparados, de forma a cumprir com todas as especificações de projeto definidas. Consideramos que esta foi efetivamente uma relação de parceria durante vários anos, e que se mantém na fase de operação e manutenção da unidade, assegurando todos os serviços de inspeção, verificação e ensaios necessários à garantia da integridade das unidades constituintes da fábrica de MEGA PTA.

ELIANA BESSADA Industrial and NDT Services SBU Manager

ARTLANT PTA - A 2.ª MAIOR PRODUTORA DE PTA DA EUROPA

QUE OPINIÃO TEM SOBRE O TRABALHO CONJUNTO REALIZADO COM A SGS? A PARCERIA ESTABELECIDA FOI INTERESSANTE/VANTAJOSA?

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SGS PARCEIRA

PARA A QUALIADADE

AS MARCAS PRÓPRIAS E A QUALIDADE PERCEBIDA PELO CLIENTE QUAL O VOLUME DE IMPORTAÇÃO DE ELETRODOMÉSTICOS COM MARCA PRÓPRIA PELA WORTEN?

Becken: marca especialista em Electrodomesticos, moderna, funcional, também com uma forte aposta no “mais” por “menos”.

Kunft: melhor preço garantido, posicionamento de primeiro preço transversal a todas as áreas de negócio.

QUAIS SÃO AS MARCAS PRÓPRIAS DA WORTEN?

N´Play: marca especialista em gaming.

O portefólio atual das marcas próprias e exclusivas da Worten é o seguinte:

Matizcore: marca de tinteiros, melhor preço garantido.

Goodis: a marca mais recente, que alia design com funcionalidade, especialista na área de acessórios de portabilidade.

Eduardo Carriço:As marcas próprias da Worten têm assumido um papel importante na Organização, traduzindo-se, atualmente, em cerca de 1000 referências.

Mitsai: marca especialista em hifi e IT , moderna, funcional, a marca que aposta no “mais” (características) por “menos” (preço).


QUEM PREFERE A SGS SERVIÇOS E TESTEMUNHOS

DADA A DIVERSIDADE DE MARCAS COMERCIALIZADAS PELA WORTEN, QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS ARGUMENTOS DOS PRODUTOS DE MARCA PRÓPRIA?

Primeiro preço – Estes produtos oferecem ao cliente o preço mais baixo do mercado, garantindo toda a segurança e pressupostos de desenvolvimento adotados pela Worten;

Smart choise – Os produtos à venda neste segmento garantem, além da segurança e do processo de validação/desenvolvimento adotado pela Worten, um conjunto de características que confere ao produto a melhor relação preço/qualidade à venda nas nossas lojas.

Como suporte a todos estes produtos, garantimos sempre um vasto leque de serviços de suporte à venda como, por exemplo, as entregas ao domicílio gratuitas e um serviço pós-venda personalizado, através de uma alargada rede interna de serviços técnicos.

COMO PREPARAM OS PLANOS DA QUALIDADE DOS PRODUTOS DE MARCA PRÓPRIA? Todas as ações de qualidade estão estipuladas no processo de desenvolvimento das marcas (certificado na ISO 9001 pela SGS) e partem de um trabalho conjunto com a área comercial, na procura de produtos com os requisitos identificados, necessários e obrigatórios. Após definição das áreas estratégicas a desenvolver, é iniciado todo um processo de análise e validação de produto/fornecedor, seguido de um desenvolvimento especializado do produto, para fazer face às necessidades dos nossos clientes.

QUAL O VOLUME DE TESTES E DE INSPEÇÕES QUE REALIZA, ANUALMENTE, NA CHINA? Realizamos mais de 800 análises a produtos, por ano, e suportamos todas as nos-

EDUARDO CARRIÇO Coordenador da área de qualidade da Worten. sas compras com mais de mil inspeções, por ano, na China.

QUAL A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO DA SGS NA MONITORIZAÇÃO DOS PRODUTOS IMPORTADOS DA CHINA? A parceria com a SGS tem incidido, sobretudo, no apoio às marcas próprias, aquelas onde, no fundo, a Worten tem uma responsabilidade direta. Embora não sejamos o fabricante do artigo, somos os responsáveis pela sua colocação no mercado, pelo que o nosso controlo tende a ser maior e mais direto. Através do apoio laboratorial e de inspeções no fabricante, conseguimos garantir todas as especificações estipuladas, desde o início da negociação até à fase de produção.

A EXPANSÃO IBÉRICA TEM SIDO UMA APOSTA VENCEDORA? No contexto de marcas próprias, a expansão ibérica é, claramente, uma aposta que suporta o seu desenvolvimento, seja através do volume em causa, como da adaptação dos nossos produtos a outros mercados além do nacional.

A CERTIFICAÇÃO ISO 9001 TEM ALCANÇADO O OBJETIVO DE SISTEMATIZAR OS PROCESSOS DE FORMA EFICAZ NA GESTÃO DOS PRODUTOS DE MARCA PRÓPRIA? Os consumidores estão cada vez mais conscientes da qualidade e esperam ser satisfeitos proativamente relativamente às exigências de qualidade dos produtos e também dos serviços. Querem esta informação antecipadamente, de forma a assegurar que a sua escolha continuará a satisfazer as suas necessidades a curto e médio prazo. É um desafio, mas também uma oportunidade da qual tiramos proveito. A certificação do Sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com a norma ISO 9001, permite demonstrar o compromisso das marcas próprias com a satisfação dos consumidores, reforçando a imagem institucional e acompanhando o mercado, que, como sabemos, está em constante evolução.

CONSIDERA A ISO 9001 UMA FERRAMENTA DE GESTÃO INTERNA? Este processo revelou ser um conjunto de recursos e regras de atuação, que

SGS PARCEIRA PARA A QUALIDADE WORTEN

Os produtos das marcas próprias comercializados pela Worten apresentam-se em vários segmentos:

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orientam cada parte da empresa para que execute de maneira correta, e no tempo devido, a sua tarefa.

QUE VANTAGENS TROUXE A CERTIFICAÇÃO ISO 9001? A certificação resultou numa estruturação efetiva de processos, suportada no envolvimento de todas as equipas com objetivos e metas comuns.

QUE IMPACTO FOI SENTIDO INTERNA E EXTERNAMENTE COM A CERTIFICAÇÃO APLICADA AO DESENVOLVIMENTO DE MARCA PRÓPRIA WORTEN? Através da certificação do processo, conseguimos estruturar papéis e responsabilidades, melhorar o desempenho organizacional e atingir uma redução de custos, apoiada num aumento de produtividade. A nível externo, garantimos ainda um reconhecimento no mercado nacional e internacional, reforçámos a nossa imagem institucional e criámos um fator de preferência e diferenciação junto dos nossos clientes.

SATISFAÇÃO DO CLIENTE TRANSFORMANDO RECLAMAÇÕES EM CONFIANÇA A SATISFAÇÃO DO CLIENTE PELO SERVIÇO PÓS-VENDA É UMA PRIORIDADE DA WORTEN?

EM QUE MEDIDA A CERTIFICAÇÃO ISO 10002 VEIO OTIMIZAR O SISTEMA DE GESTÃO DE RECLAMAÇÕES?

Paula Paulino: Sim, sem dúvida. Uma das mais importantes prioridades para a marca Worten, desde sempre, prende-se com a satisfação dos seus clientes.

Há muito tempo, desde que nasce como marca, em 1996, que a Worten tem uma preocupação permanente e uma prática recorrente na gestão das suas reclamações e sugestões, existindo uma equipa especializada e dedicada ao tratamento desses processos.

Nesse sentido, para a Worten, o serviço pós-venda é um eixo realmente diferenciador, que nos valoriza aos olhos do cliente, no momento em que este se decide pela compra. A marca apresenta-se, pois, como sendo a melhor opção, que não esgota a sua proposta de valor quando o cliente sai da loja. Queremos estar sempre ao seu dispor, nomeadamente na fase do pós-venda, quando, por vezes, é quando ele mais precisa dos nossos serviços. Apostamos, diariamente, no desenvolvimento de novas propostas de valor, que potenciem uma maior proximidade com o nosso cliente, porque queremos reforçar a confiança que este deposita na nossa marca. O cliente é o pilar do nosso negócio e é em prol dele, para corresponder às suas necessidades e expectativas, que as nossas equipas trabalham.

A Certificação veio garantir a otimização e a eficiência operacional dos recursos, na medida em que promove o seu envolvimento e autonomia, assente em compromissos de serviço bem delineados pela Gestão do Sistema e de Topo. Por outro lado, esta Certificação garante não só a rentabilidade operacional, bem como o aumento da sua motivação na realização das suas tarefas, uma vez que, neste momento, existe já uma maturidade em torno deste processo, promovida pela clara definição das prioridades e dos objetivos a cumprir, por divulgação periódica e sistemática das metas atingidas, quer por indicadores de serviços, quer também pelas auditorias frequentes a todos os envolvidos. Importante também de realçar o facto de nos permitir identificar reais oportunidades de melhoria e, consequentemente, procedermos às correções necessárias.

Em suma, a ISO 10002 veio cimentar e alicerçar a Worten na metodologia da melhoria contínua (que, aliás, faz parte do ADN da marca), através da identificação e implementação de projetos de melhoria, assentes na procura de resultados expressivos na satisfação e fidelização dos clientes.

QUE IMPACTO ESTÁ A SER SENTIDO PELOS COLABORADORES E CLIENTES? O impacto da Certificação do Sistema de Gestão das Reclamações e Sugestões é, de facto, notório tanto nos nossos colaboradores como nos nossos clientes. Para os nossos colaboradores, sente-se, diariamente, a sua motivação, quer na partilha de informação e experiências, quer na necessidade crescente de manifestar o seu contributo no processo de alcançarem os melhores resultados e a melhor taxa de recuperação de clientes. Garantimos, por isso, a criação de um espaço para a promoção das suas ideias, iniciativas e sugestões de melhoria, por forma a fomentar essa participação. Relativamente aos nossos clientes, o seu maior voto de confiança não poderia deixar de ser o facto de nos elegerem, pelo 4.º ano consecutivo, como a sua Marca de Confiança. Também nos orgulhamos bastante do acréscimo de 50%


A Worten considera que recuperar um cliente é um momento de verdade que, bem executado, por colaboradores bem formados, envolvidos e motivados, resulta não só na satisfação dos clientes, como, mais importante, fortalecem os seus laços para com a Organização.

A WORTEN LANÇOU RECENTEMENTE O PROGRAMA “WORTEN RESOLVE”. EM QUE CONSISTE? Como já oi referido anteriormente, a Worten identificou, desde muito cedo, o serviço pós-venda como uma área de excelência, ideal para fomentar a fidelização de clientes e para diferenciar-se positivamente no mercado, nomeadamente comparativamente aos restantes players. Foi essa necessidade e procura incessante por ganhos de eficiência na cadeia de valor que fez nascer um modelo colaborativo baseado na melhoria de processos. Neste momento, o Worten Resolve é uma insígnia de serviços da Worten, que surge como um novo conceito de serviço pós-venda.

SGS PARCEIRA PARA A QUALIDADE WORTEN

de clientes que quiseram formalizar a sua satisfação plena, através de um elogio aos nossos serviços e pessoas, um facto que assumimos como resultante da certificação do nosso serviço.

Neste novo espaço, implementado em todas as nossas lojas e que deve ser entendido como a melhor solução em serviços da nossa marca, pretendemos unir a capacidade técnica para realizar despistes, através da aproximação do conhecimento técnico, e prestar um suporte indireto à venda mais direcionado e eficiente, solucionando, no momento, os problemas apresentados pelo cliente. As principais linhas orientadoras do Worten Resolve têm como objetivo estratégico a preocupação da Organização em satisfazer as necessidades e expetativas dos seus clientes, a gestão integrada dos serviços, por forma a reduzir a probabilidade de ocorrerem erros operacionais, a racionalização dos custos na cadeia de valor, obtida através da minimização da quantidade de interações entre os seus elos. Com o Worten Resolve, reforçamos, por um lado, os valores da imagem da Organização, mas também potenciamos um maior envolvimento dos colaboradores, motivando-os para o desempenho da sua função. Conscientes da influência que temos na nossa cadeia de valor – pessoas e parceiros –, estamos convictos de que é esta a imagem, conceito e insígnia que será capaz de aumentar a satisfação do cliente e, em simultâneo, reduzir custos e desperdícios inerentes às nossas operações.

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PAULA PAULINO Responsável pela gestão ibérica de Sugestões & Reclamações da Worten.


PROJETO + RESTAURAÇÃO NA MADEIRA ACIF-CCIM PROMOVE PARCERIA REGIONAL COM SGS ACADEMY® E PROINOV

Em entrevista com Frederica Cardoso, Responsável do Departamento de Eventos e Comunicação da ACIF-CCIM (Associação Comercial e Industrial do Funchal - Câmara de Comércio e Indústria da Madeira).

EM QUE CONSISTE O PROJETO “+ RESTAURAÇÃO”?

EM TRAÇOS GERAIS, QUAL É O ALINHAMENTO DO PROJETO?

Frederica Cardoso: O + Restauração consiste num projeto financiado pelo programa RUMOS, através do Fundo Social Europeu, dirigido ao setor da restauração, visando o aumento da competitividade das micro e pequenas empresas deste setor.

Este programa terá a duração de seis meses, integrando ações de formação em sala e de consultoria na própria empresa. Pretende-se, desta forma, melhorar as metodologias de gestão implementadas e o desempenho da unidade de restauração.

E QUAIS SÃO OS OBJETIVOS MAIS RELEVANTES DESTE PROGRAMA? Destacaria três objetivos centrais: •

Desenvolver ferramentas de gestão que tornem a empresa mais competitiva e que permitam uma adequada monitorização do quotidiano do estabelecimento;

Adotar soluções que incorporem valor acrescentado para a empresa e para o setor;

Tornar as organizações mais atrativas para o cliente e mais competitivas no mercado regional.

De forma mais detalhada, o programa de formação em sala (150 horas - 81 horas para os empresários e 69 horas para os colaboradores) irá abranger diversas matérias relacionadas com o funcionamento de uma unidade de restauração, nomeadamente os idiomas estrangeiros, os princípios de higiene e segurança, o atendimento, a apresentação dos pratos, entre outras áreas consideradas estratégicas. O programa de consultoria (75 horas por empresa) permitirá elaborar um diagnóstico e implementar um plano de ação, com o objetivo de melhorar os indicadores de gestão.


Este projeto será executado pela SGS Portugal e pela Proinov, entidades formadoras certificadas. As empresas participantes irão beneficiar de um plano de formação, tanto para o empresário como para os colaboradores, integralmente adaptado às reais necessidades das mesmas e atendendo às suas especificidades (os módulos de formação serão definidos empresa a empresa, com a vantagem de serem ministrados em contexto de trabalho).

pam neste tipo de programas são ao nível da comunicação da sua imagem e da garantia da segurança alimentar.

ESTE PROJETO PODERÁ ESTENDER-SE A OUTROS SETORES? A ACIF-CCIM tem tido a oportunidade de desenvolver vários projetos de formação/ ação bastante eficazes noutros setores de atividade, designadamente na área do comércio, da indústria, da qualidade, do turismo e, atualmente, na área da restauração.

A SGS, enquanto entidade executante do projeto, desenvolveu um programa de formação-ação em 36 micro e pequenas empresas do setor da restauração, que incluiu 75 horas de apoio técnico, por restaurante diagnóstico inicial individual; definição de um plano de apoio com objetivos definidos; plano de formação ajustado

Para além da componente formativa, este projeto também contempla um plano de consultoria que irá ajudar a empresa a reforçar os seus pontos fracos e a maximizar os seus pontos fortes. Este trabalho conjunto, que contempla um olhar externo de um consultor aliado à experiência do empresário, torna-se uma mais-valia para a organização, proporcionando uma reflexão e atuação diferentes, que poderão conduzir à implementação de melhorias que se refletirão em toda a estrutura.

Em suma, e dependendo do empenho do empresário e de toda a equipa, bem como da complexidade das ações a desenvolver resultantes do diagnóstico, as alterações mais visíveis nas empresas que partici-

às necessidades de formação da organização. Cumulativamente, A Proinov contribuiu para o projeto

dinamizou 150 horas de formação (81

com a sua já larga experiência em

horas em sala para os empresários e

Gestão de Formação e implementa-

69 horas de formação on-job para os

ção de projetos, bem como com as

colaboradores), por restaurante, com

suas competências na área tecnoló-

um volume global de 11.448 horas de

gica, nomeadamente disponibilizando

formação.

ferramentas como a Plataforma Web

A SGS representou duas áreas de

de Gestão da Formação (GEST-

formação certificadas: Administração

FORM), plataforma de e-learning

e Gestão e Desenvolvimento Pessoal.

(Moodle) e outras ferramentas, como a criação de formulários online.

No âmbito do projeto, a SGS organizou ainda 2 workshops, um na área

Adicionalmente, representou duas

da Enologia (7 de maio), outro da Gas-

áreas de formação certificadas:

tronomia (9 de maio), com enólogos e

Línguas e Literaturas Estrangeiras e

chefs conhecidos da Região.

Hotelaria e Restauração.

PROJETO + RESTAURAÇÃO NA MADEIRA

QUAIS SÃO AS VANTAGENS PARA AS ENTIDADES PARTICIPANTES?

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NOVAS CERTIFICAÇÕES SGS DE NOVEMBRO DE 2013 A MAIO DE 2014 ISO 9001 - QUALIDADE 3PM - Serviços Integrados de Engenharia Electrónica, S.A. 4TUNE - Consultoria e Serviços de Engenharia Industrial, Lda. A P R Import. Export. Equip. Materiais e Produtos de Limpeza, Lda. ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE. ALBINO TEIXEIRA - Construções e Aluguer de Máquinas, Lda. AMORALME - Contabilidade, Gestão e Serviços, Lda. APRI - Mobiliário, Telecomunicações e Informática, Lda. ARCO DO TRIUNFO - Consultadoria e Administração de Condomínios, Lda. ARQPAIS - Consultores de Arquitectura Paisagista e Ambiente, Lda. ATLAS SEIS II - Sistemas de Energia para a Indústria e Serviços, Lda. AUTOFER - Fábrica de Artigos Automóveis e Ferragens, Lda. B DA ROCHA E CIA, Lda. BAAF - Consultores, Sociedade Unip., Lda. BASEPOINT - Tecnologias de Informação, Lda. BERRELHAS - Estação de Serviços, S.A. BERRELHAS TURISMO - Agência Viagens, Lda. BIOTECA - Preserv. de Células Estaminais, S.A. BLUE CHEM - Indústria e Comércio, S.A. BOS, Lda. BRADCO - Fab. Comerc. de Marroquinaria, S.A. CARFI TOOLS, Lda. CARLOS JORGE FIGUEIREDO GOUVEIA, Unip., Lda. CENTRO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE TOMAR. CENTRO HOSPITALAR TRÁS-OS-MONTES E ALTO-DOURO,EPE. CENTRO SOCIAL PAROQUIAL SÉ. CLÍNICA DR.PINHEIRO CORREIA, Lda. CLINIMER - Clínica de Medicina da Reprodução, Lda. CODEONE - Sistema de Identificação e Processamento de Dados, Lda. COM-PRENSA - Impressão Têxtil, Lda. CONTROLAUTO AÇORES - Inspecção Técnica de Veículos, Lda. COOPETAPE - Cooperativa de Ensino, C.R.L. COSTA & DIAS, Lda. DARKCODE, Lda. DIMOR LUSITANA Comércio de Produtos de Saúde e Higiene, Lda. DINIS FREITAS, Lda. DISMODIN - Comércio de Embalagens, Lda. DISUMEG - Metalomec. & Anti-Corrosão, Lda. DOURO ACIMA - Transportes, Turismo e Restauração, Lda DUOREP - Com. Hidráulica e Pneumática, Lda. E4PI CONSULTORES, Lda. ECOMAIS - Rec. e Valorização de Resíduos,S.A. ECOPLAY, S.A. ECOPROGRESSO - Consultores em Ambiente e Desenvolvimento, S.A. EHC - EUROPEAN HEALTHCARE CITY, Lda. EMPEV - Gestão de Espaços Verdes, Lda. EMPRESA BERRELHAS CAMIONAGEM, Lda. ENERGYTOP - Instalações Eléctricas e Topografia, Lda. EPJMEDICA - Art. Médicos e Hospitalares, Lda. ERNESTO SÃO SIMÃO, Lda. ERP PORTUGAL Assoc. Gestora de Resíduos. ESTPOR – Elect. e Automação Industrial, Lda. EUROSAP - Cosmética, S.A. EXTINALARMES - Material Contra Incêndio e Segurança, Lda. EZEQUIEL PANAO JORGE, Lda. FELPINTER - Indústrias Têxteis, S.A. FIO DOURADO - Transformação e Comercialização de Produtos Olivícolas, Lda. FOR ARTE, Lda. FOUR GOLD WINDS RESORTS - Empreendimentos Turisticos, S.A. FRONTWAVE - Eng. e Consultadoria, S.A. GLACIAR - Indústria, S.A. GRÁFICA CENTRAL MEALHADENSE, Lda. GRESART - Cerâmica Industrial, S.A. GWIC, Lda. IDIOMA DE TONS - Estamparia, Lda. IMA - Indústria de Moldes de Azeméis, S.A. IN FLIGHT SOLUTIONS - Serviços de Assistência em Escala, S.A. INOVAPOTEK, Pharmaceutical Research and Development, Lda.

INSC – Informática, Serv.& Consultadoria, Lda. INTERPREV - Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, Lda. IRIDECOR - Publicidade, Lda. IT MANAGER - It Management Services, Lda. ITALDENTE - Clínica e Prótese Dentária, Lda. ITEN SOLUTIONS - Sist. de Informação, S.A. JCF PORTUGAL, Lda. JGOLIVEIRA - Informática, Unipessoal, Lda. JOSSOIS II - Indústria & Comércio de Guarda Sóis, Lda. JOVIMOTO, Lda. LABINTER - Laboratório Alimentar, Lda. LINKPLAS, Lda. LISCLEAN - Higiene e Limpeza, Lda. LITHOESPAÇO - Administração de Condomínios e Multiserviços, Lda. LUIS MANUEL GUERRA MATEUS & FILHOS, Lda. MDA - Moldes de Azeméis, Lda. METALOCAR - Segurança Rodoviária, S.A. METALOMECÂNICA AGRELA, Lda. METAVIL - Empresa Transformadora Metalo-Vidreira, Lda. MICRONIPOL - Micronização e Reciclagem de Polímeros, S.A. MOLAG - Indústria de Molas Técnicas, Lda. MONTE DA CAPELA - Sociedade Agrícola e Comercial, Lda. NUNES & NUNES - Comercialização, Reparação e Instalação de Material Eléctrico, Lda. NUNEX - WORLDWIDE, S.A. NUTRE - Indústrias Alimentares, S.A. OFFSETARTE - Artes Gráficas, Lda. OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, S.A. OPUALTE - Construções, S.A. P.M.M. - Projectos, Moldes, Manufacturas, Lda. PENTA ADHESIV Embalagens Industriais, Lda. PEROLA - Lavandaria e Limpeza , Unip., Lda. PESTKIL - Controlo Integrado de Pragas, Lda. PORCEL - Ind. Portuguesa de Porcelanas, S.A. POWERSHIELD - Segurança Privada, S.A. QUADRANTE 100 - Arquitectura, Lda. QUADRANTE ENGENHARIA E CONSULTORIA S.A. RCD - Resíduos de Const. e de Demolição, S.A. REFLEXO Limpezas Técnicas, Lda. REGIÃO DE TURISMO DO ALGARVE. RIBEIRO & FILHOS - Comércio de Sucata, Lda. RIBEIRO & MOREIRA, Lda. RIPÓRTICO ENGENHARIA, Lda. ROTA FENIX, Lda. RUMO DEFENIDO - Unipessoal, Lda. SAGREC - Construções, S.A. SANTIAGO & TAVARES, Lda. SARIMOVEIS, Indústria de Mobiliário, Lda. SERAFIM FERREIRA & MATOS, Lda SHARE2B - SERVICES TO BUSINESS, Lda. SIMOLDES AÇOS, S.A. SOL IN MOTION - Consultoria Soluções e Serviços, Lda. SOMISIS - Sociedade de Manutenção de Sistemas Industriais, Lda. SOMISIS II - Manutenção de Equipamentos Industriais, Lda. STIPO - Soc. Transformadora de Injeção de Plásticos do Oeste, Lda. TAKARGO - Transporte de Mercadorias, S.A. TECNIFORMA - Oficinas Gráficas, S.A. TECNO4Y, Lda. TELETEJO - Telecom. do Ribatejo, S.A. TELLUS MATER, Sistemas Electrónicos, S.A. TERMOCOMPO - Indústria Termoplástica, Lda. TETRAPROJECTO - Serv. de Engenharia, Lda. THALES PORTUGAL, S.A. TIPOGRAFIA LOUSANENSE, Lda. TMIP - TRANSPORTES E LOGÍSTICA, Lda. TRITACOBRE METAIS, Lda. TTTURBO, Lda. UNIARTE GRÁFICA, S.A. VAZ DE CARVALHO & SOARES, Lda. VERCOOPE - União de Adegas Coop. Reg. Vinhos Verdes, C.R.L. VIDROMAX - VIDROS E ESPELHOS, S.A. WAVECOM - Soluções Rádio, S.A. WIPPYTEX, Lda.

ISO 10002 - GESTÃO RECLAMAÇÕES ADVANCECARE - Gestão de Serviços de Saúde, S.A.

ISO 14001 - AMBIENTE ARQPAIS - Consultores de Arquitectura Paisagista e Ambiente, Lda. ATLAS SEIS II - Sistemas de Energia para a Indústria e Serviços, Lda. BRADCO - Fab. Comerc. de Marroquinaria, S.A. DIVERINSTAL - Instalação e Manutenção de Sist. de Telecomunicações, Soc. Uni., Lda. ECOMAIS - Rec. e Valorização de Resíduos,S.A. ECOPROGRESSO - Consultores em Ambiente e Desenvolvimento, S.A. EHC - European Healthcare City, Lda. EMPEV - Gestão de Espaços Verdes, Lda. ERNESTO SÃO SIMÃO, Lda. ESCALA VILA FRANCA - Sociedade Gestora do Estabelecimento, S.A. EUROSAP - Cosmética, S.A. FIO DOURADO - Transformação e Comercialização de Produtos Olivícolas, Lda. FOUR GOLD WINDS RESORTS - Empreendimentos Turísticos, S.A. IMA - Indústria de Moldes de Azeméis, S.A. LUSOIMPRESS - Artes Gráficas, S.A. MDA - Moldes de Azeméis, Lda. METAVIL - Emp. Transformadora Metalo-Vidreira, Lda. MP-LAC - Indústria de Lacagem, Lda. NUNEX - WORLDWIDE, S.A. NUTRE - Indústrias Alimentares, S.A. OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, S.A. PORCEL - Ind. Portuguesa de Porcelanas, S.A. QUADRANTE 100 - Arquitectura, Lda. QUADRANTE ENG. E CONSULTORIA, S. A. RCD - Resíduos de Const. e de Demolição, S.A. RIBEIRO & FILHOS - Comércio de Sucata, Lda. RIPÓRTICO Engenharia, Lda. STIMPRE - Serviços Técnicos, Impermeabilizações e Revestimentos, Lda. SUAVECEL - Ind. Transformadora de Papel, S.A. TAKARGO - Transporte de Mercadorias, S.A. TETRAPROJECTO - Serv. de Engenharia, Lda. THALES PORTUGAL, S.A. TRATAVE - Trat. Águas Residuais do Ave, S.A. VITALAIRE, S.A. WIPPYTEX, Lda.

VERIFICAÇÃO EMAS SOGILUB - Soc. Gestão Integ. de Óleos Lubr. Usados, Lda.

OHSAS 18001 / NP 4397 SEGURANÇA CYBERMAP Internet e Sist. de Inform., Lda. DIVERINSTAL - Instalação e Manutenção de Sist. de Telecomunicações, Soc. Uni., Lda. FOUR GOLD WINDS RESORTS - Empreendimentos Turísticos, S.A. FROMAGERIES BEL PORTUGAL, S.A. INTERPREV - Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, Lda. JOSÉ MARIA FERREIRA & FILHOS, Lda. METALOCAR - Segurança Rodoviária, S.A. METAVIL - Empresa Transformadora Metalo Vidreira, Lda. MP-LAC – Indústria de Lacagem, Lda. NUTRE - Indústrias Alimentares, S.A. SGL - Corporate Facility Services, S.A. STELLEP - Produção de Pellets, S.A. TAKARGO - Transporte de Mercadorias, S.A. TETRAPROJECTO - Serv. de Engenharia, Lda. THALES PORTUGAL, S.A. VITALAIRE, S.A. WAVECOM - Soluções Rádio, S.A. WIPPYTEX, Lda

ISO/IEC 27001 - SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO ACIN - Icloud Solutions, Lda. ANO - Sistemas de Informática e Serviços, Lda.

ISO 20000 - TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO CONSTRULINK - Tec. de Informacao, S.A.


QUEM PREFERE A SGS SERVIÇOS E TESTEMUNHOS

CONSTRULINK - Tec. de Informação, S.A. EVERIS PORTUGAL, S.A.

IS0 50001 - GESTÃO DA ENERGIA AIR LIQUIDE MEDICINAL S.L.U.

SA8000 - RESPONSABILIDADE SOCIAL ÁGUAS DO DOURO E PAIVA. CME - Const. e Manut. Electromecânica, S.A. EAMB - Esposende Ambiente EM - Soc. Unip., Lda. PORCELANAS COSTA VERDE, S.A. VALNOR Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A.

RESPOSTAS SOCIAIS ASSOCIAÇÃO DOS LARES FERROVIÁRIOS.

ISO 22000 - SEGURANÇA ALIMENTAR CALENDULA Internacional Com. Prod. Dietéticos, S.A. CARNEIRO, CAMPOS E C.ª, S.A. FIO DOURADO - Transformação e Comercialização de Produtos Olivícolas, Lda. FRUSEL - Frutos Seleccionados, Lda. GL FOOD SOLUTIONS, S.A. GLACIAR - Indústria, S.A. GRÁFICA IDEAL DE ÁGUEDA - Industrias Gráficas, S.A. INTERDOCES - Prod. Alimentares Imp. Export., Lda. JOSÉ CARLOS DE MORAIS C. CRUZ & Cª, Lda. NATIRIS Centro Dietetico, S.A. NUTRE - Indústrias Alimentares, S.A. SOCIEDADE PANIFICADORA COSTA & FERREIRA, Lda. SOCIMBAL - Soc. Industrial Alimentos, Lda. VERCOOPE - União de Adegas Coop. Reg. Vinhos Verdes, C.R.L.

HACCP - SEGURANÇA ALIMENTAR CORKTANSA, Sociedade Unipessoal, Lda. MARQUES COMÉRCIO POR GROSSO, S.A. VHUMANA, S.A.

IFS - PRODUTO ALIMENTAR GREEN LEAF FOODS, Unipessoal, Lda. JOAQUIM JESUS RAMOS, S.A. MAÇARICO, S.A. MONLIZ Prod. Alimentares Mondego e Liz, S.A. MONTEBRAVO - Prod. e Comerc. Prod. Aliment., S.A. RIALTO - Indústria Alimentar, Lda.

BRC - PRODUTO ALIMENTAR CSM IBERIA, S.A. CTR - Consul. Técnica e Representações, Lda. FÁBRICA DE CONSERVAS LA GONDOLA, Lda. FALUA - Sociedade de Vinhos, S.A. FERREIRA DA SILVA - Imp. e Exportação, S.A. NUTRE - Indústrias Alimentares, S.A.

MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO ISABEL MARIA GONÇALVES PARRA ESCADA MENDES. TESTA & CUNHAS, S.A.

GLOBALG.A.P. PRIMOHORTA - Soc. de Produtores de Hortícolas, Lda.

FSSC 22000 FROMAGERIES BEL PORTUGAL, S.A.

PAS 223 - EMBALAGEM ALIMENTAR GRÁFICA IDEAL DE ÁGUEDA - Indústrias Gráficas, S.A.

PRODUTO ALIMENTAR CORALFISH II, Lda. SOCIEDADE PANIFICADORA COSTA & FERREIRA, Lda.

RSPO - SUSTENT. ÓLEO DE PALMA DAWN FOODS PORTUGAL, S.A.

FSC - FLORESTAL GRÁFICA CALIPOLENSE, S.A.

NP 4494 - TURISMO DE HABITAÇÃO E TURISMO NO ESPAÇO RURAL QUINTA DO MOLINU - Turismo, Lda.

ISO 22716 - BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO PARA COSMÉTICOS COLEP PORTUGAL, S.A.

NP 4492 - SERVIÇOS MANUTENÇÃO TECMILL - Máquinas e Ferramentas, Lda.

AS 9100 - INDÚSTRIA AEROESPACIAL OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, S.A.

AS 9110 - MANUTENÇÃO AEROESPACIAL OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, S.A.

ISO/TS 16949 - INDÚSTRIA AUTO ISRINGHAUSEN - Assentos, Lda. QUANTAL - Laser Tecnologia, S.A.

ISO 13485 - DISPOSITIVOS MÉDICOS AIR LIQUIDE MEDICINAL S.L.U.

NP 4413 - MANUTENÇÃO EXTINTORES EXTINSTAL - Prot. Contra Incêndios, Unip., Lda. MARINCENDIOS - Equipamentos de Protecção e Segurança Contra Incêndios, Lda. MEDISIGMA - Logistic System, Lda. S&M FIRE - Mat. de Combate a Incêndios, Lda. SECURITY FLAME, Lda.

PRODUTO INDUSTRIAL AIR LIQUIDE MEDICINAL S.L.U. BRICANTEL, Com. Mat. Eléc. de Bragança, Lda. HCR - Informática e Traduções, Lda. MOMSTEELPOR, S.A. SOSIFLEX - Produtos Metálicos, Lda. TRANSPORTES MARCO & SILVA, Lda. VERDASCA E VERDASCA, S.A. VIDROMAX - Vidros e Espelhos, S.A.

ISCC - SUSTENTABILIDADE DA PRODUÇÃO DE BIOMASSA E BIOENERGIA BIOVEGETAL - Comb. Biológicos e Vegetais,S.A. CARMONA - Soc. de Limpeza e Tratamento de Combustíveis. FABRIOLEO S.A. - Fab. de Óleos Vegetais e Unidade. OLEOTORRES, Lda.

EN PLUS - PELLETS ENERMONTIJO, S.A.

CENTRO ZARAGOZA CARLOS JORGE FIGUEIREDO GOUVEIA, Unip., Lda.

AUDITORIAS DE 2.ª PARTE CHRONOPOST PORTUGAL - S.A.

CERTIFICAÇÃO SERVIÇO QUALIDADE APECATE FOUR GOLD WINDS RESORTS - Empreendimentos Turísticos, S.A.

CERTIFICAÇÕES SGS

NP 4457 - INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO

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UM DIA COM...

UM AUDITOR DO MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO EM ALTO MAR

1.º - Planeamento diário. Preparação da auditoria, equipamento de trabalho, proteção individual, material de apoio (check-list) e de recolha de amostras.

2.º - Deslocação até ao local de produção, a uma milha náutica da costa.

3.º - Chegada ao local de auditoria.

4.º - Local de atividade afastado de potenciais fontes de contaminação. Produção em estruturas suspensas na coluna de água (long-lines), uma espécie de palangre semisubmerso ou sub-superfícial.


A realização de uma auditoria em (alto) mar apresenta algumas condicionantes, desde já as condições atmosféricas e o estado do mar, que têm de ser as adequadas, de forma a garantir a segurança dos intervenientes e um trabalho ajustado ao tipo de auditoria, neste caso do modo de produção biológico do mexilhão. O que é a aquicultura biológica? Aquicultura biológica procura o equilíbrio entre a natureza e a atividade humana, utilizando recursos naturais e renováveis, sem os destruir de modo a produzir alimentos seguros, de alta qualidade, valorizados e bem aceites pelos consumidores informados. É uma prática tecnicamente exigente e baseada em conhecimentos científicos aliados à experiência dos produtores. A SGS foi selecionada como Organismo de Controlo no processo de certificação do modo de produção biológico, verificando in loco o cumprimento de todos os requisitos legais.

Faça download de um leitor de QR code no seu dispositivo móvel, aponte o visor da câmara para este código e assista ao vídeo.

7.º - Controlo realizado aquando da apanha do mexilhão.

8.º - Descarga dos animais

9.º - Verificação do estado dos animais (nomeadamente no que respeita a danos nas conchas, outros ferimentos, ritmo de crescimento, comportamento e saúde em geral).

10.º - Seleção dos animais - manuseamento dos animais reduzido ao mínimo, realizado com o maior cuidado e com equipamento na observância de protocolos destinados a evitar o stress e os danos físicos associados. Os bioincrustantes são retirados manualmente ou por outros meios físicos adequados e devolvidos ao mar num local distante da exploração.

CENTRAL UM DIA COM TÉRMICA UM INSPETOR DO CANIÇAL MPB| AIE

6.º - Realização da apanha do mexilhão

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SIFIDE II/ HORIZONTE 2020/ PORTUGAL 2020 O FINANCIAMENTO PARA A INOVAÇÃO

INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO

Um Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento da Inovação, SGIDI, consiste na estimulação das empresas no seu desenvolvimento sistemático, sustentado pela inovação, de forma a fortalecer as vantagens competitivas numa economia globalizada e assente no conhecimento. As ações de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (ID&I) podem gerar crescimento e criação de valor numa empresa. Para as entidades que desenvolvem ID&I, existem programas que incentivam estas ações.

SIFIDE II O SIFIDE II (Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial II) 2014-2020 tem como objetivo aumentar a competitividade das empresas, onde o esforço é apoiado em I&D. Assim, estabelece-se um elemento fiável no planeamento financeiro das empresas, podendo estas conseguir recuperar até 82,5% do custo total da I&D. O SIFIDE II, instaurado pela Lei nº 55A/2010, substitui o SIFIDE, com mais vantagens, tornando-se uma ferramenta mais atrativa e com uma perspetiva económica maior. Para a implementação do SIFIDE II,

as despesas elegíveis consideram-se dedutíveis quando estas se referem a atividades de desenvolvimento e inovação da empresa, tais como: as despesas com pessoal, incluindo a formação, e as despesas com auditorias, ambas 100% dedutíveis; entre outras. A taxa de base dos incentivos é de 32,5% das despesas do ano anterior, quando se utiliza este sistema de incentivo empresa, e a taxa incremental é de 50% de acréscimo das despesas realizadas durante o período de utilização da ferramenta em relação à média aritmética simples dos dois exercícios anteriores com um limite de 1.500.000€. A empresa pode chegar a uma dedução de 82,5% caso não haja despesas nesses 2 anos anteriores. As candidaturas do SIFIDE II, desde 2006 até 2008, aumentaram na maioria dos setores de atividade em Portugal.

www.iapmei.pt


SOLUÇÕES SGS Quando pensar na implementação de um Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação é indispensável o planeamento da Formação dos colaboradores nestas competências. A SGS Academy® proporciona os seguintes cursos de formação neste âmbito: •

Implementação de Sistemas de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) - NP 4457

HORIZONTE 2020

PORTUGAL 2020

O HORIZONTE 2020 é uma nova ferramenta de financiamento europeia para ID&I, que pode cobrir até 100% dos seus custos e tem como destaque o ciclo de inovação com projetos orientados para o mercado. Este programa é constituído por 3 pilares: Excelência Científica, Liderança Industrial e Desafios Societais, com orçamento de 24.400.000€, 17.010.000€ e 29.600.000€, respetivamente.

O PORTUGAL 2020 é um programa que está em fase de elaboração, sendo apenas conhecidos os 4 domínios temáticos para os incentivos: Competitividade e Internacionalização; Inclusão Social e Emprego; Capital Humano e Sustentabilidade e Eficiência Recursos.

ec.europa.eu

www.portugal.gov.pt

Estratégias de Inovação – Alcance da Inovação e Execução das Estratégias

Inovação nos Serviços - Desenvolvimento e Lançamento de Serviços Inovadores

Inovação no Produto - Desenvolvimento e Lançamento de Produtos Inovadores

Como operacionalizar um Sistema de Gestão de Investigação, Desenvolvimento e Inovação

A SGS, enquanto Organismo Certificador acreditado, certifica Sistemas de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação de acordo com a norma NP 4457.

SIFIDE II/ HORIZINTE 2020/ PORTUGAL 2020

• Auditorias Internas a Sistemas de Gestão de Investigação, Desenvolvimento e Inovação NP 4457

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NOTÍCIAS & EVENTOS EM PORTUGAL...

ENTREGA PRÉMIOS KAIZEN 2013

LISBOA | 10 ABRIL 2014 O Kaizen Institute Portugal realizou, no dia 10 de abril, em Lisboa, a Cerimónia de Entrega dos Prémios Kaizen Lean 2013. Este evento foi marcado pela apresentação dos projetos que levaram à distinção e o encerramento da sessão foi realizado pelo Senhor Secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade. A SGS é uma das entidades parceiras e avaliadora no âmbito da categoria Excelência no Sistema de Melhoria Contínua.

SESSÃO ESCLARECIMENTO GLOBALG.A.P.

SGS, que deu a conhecer como a certificação GlobalGAP potencia o acesso a novos mercados e, simultaneamente, demonstra o compromisso com a segurança alimentar e a sustentabilidade.

TERRA SÃ, FEIRA NACIONAL DA AGRICULTURA BIOLÓGICA RESENDE | 30 NOVEMBRO 2013 A conformidade com o referencial GlobalG.A.P. assegura que os produtos alimentares são seguros e cultivados ou produzidos de forma sustentável, visando a minimização dos impactos ambientais negativos das operações agrícolas, a redução do uso de químicos e uma abordagem responsável à saúde e segurança do colaborador, assim como o bem-estar animal. Esta sessão, organizada pela Douro D. - Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Produtos Agrícolas da Região do Douro, teve como intuito esclarecer os seus associados sobre a certificação GlobalG.A.P. A SGS foi representada neste evento por Carla Lima, Auditora Coordenadora da

PORTO | DE 29 NOV. A 1 DEZ. 2013 A AGROBIO organiza a Feira Nacional da Agricultura Biológica Terra Sã desde 1988, sendo este o maior evento na área da Agricultura Biológica em Portugal. O Pavilhão Rosa Mota (Palácio de Cristal), no Porto, recebeu expositores e visitantes durante três dias de atividades e sensibilização para as vantagens da Agricultura Biológica. A SGS esteve presente com um stand


onde clientes e parceiros tiveram a oportunidade de se inteirar das novas tendências de mercado para o setor primário.

SOLUÇÕES INTEGRADAS DE APOIO AO CANAL HORECA

2.º CONGRESSO APECATE

SEMINÁRIO BIOCOMBUSTÍVEIS SÓLIDOS: VALORIZAÇÃO E CERTIFICAÇÃO

LISBOA | 31 JANEIRO 2014

GUIMARÃES | 10 DEZEMBRO 2013 A ANPEB - Associação Nacional de Pellets Energéticos de Biomassa, em conjunto com o CVR - Centro para a Valorização de Resíduos, apresentou o Seminário Biocombustíveis Sólidos: Valorização e Certificação. Neste seminário foi apresentado o Sistema de Certificação para Pellets de Madeira, ENplus, o Selo de Qualidade para Biocombustíveis Sólidos Mediterrâneos, BIOmasud, assim como o projeto Silvaplus. Foram ainda apresentados projetos relacionados com a utilização de diferentes tipos de biomassa para produção de calor, assim como a influência no desempenho de equipamentos e emissões.

A AHRESP - Delegação dos Açores, em parceria com a SGS nos Açores, promoveu o seminário ‘Soluções Integradas de Apoio à Restauração, Hotelaria e Similares’. Empresários e profissionais do setor marcaram presença em grande número neste evento e assistiram a palestras que esclareceram dúvidas em temas como Segurança no Trabalho; Segurança Alimentar; Medicina no Trabalho; Novos Desafios nos espaços de Restauração, Hotelaria e Similares, entre outros. Rui Martins, coordenador da delegação dos Açores da SGS Portugal, representou a SGS neste evento através da sua intervenção sobre ”A nova legislação regional em matéria de controlo de roedores”.

Como organismo reconhecido para esta certificação de pellets, a SGS foi convidada a participar nesta importante iniciativa, através da intervenção de Carlos Costa, Auditor da SGS, sobre o “Processo de auditoria no âmbito da certificação ENplus”.

A APECATE reuniu mais de duas centenas de profissionais do setor, no seu 2.º Congresso dedicado ao tema “Certificação e Internacionalização – O caminho das pedras para o futuro”. Este congresso foi composto por um primeiro painel dedicado à certificação de qualidade como instrumento de diferenciação, seguindo-se dois workshops setoriais sobre o Selo de Qualidade da APECATE para as empresas organizadoras de Congressos e Eventos e para as empresas de Animação Turística. O segundo painel teve como tema central a promoção (fatores estruturantes e a promoção de produtos de nicho, captação de eventos e congressos) no mercado externo. A SGS marcou presença neste evento, representada por Raquel Silva, Auditora Coordenadora do Organismo de Certificação da SGS, no workshop setorial dedicado ao tema “Selo de Qualidade APECATE - Debate sobre os requisitos definidos para organizadores de Congressos e Eventos”.

WORKSHOP GESTÃO DA QUALIDADE NO SETOR AUTOMÓVEL E AERONÁUTICA A norma ISO/TS 16949 é um referencial mundial do setor automóvel desenvolvido por membros do IATF (International Automotive Task Force), aplicável às unidades industriais do setor automóvel, independentemente da sua localização. Por sua vez, a norma AS 9100, referencial mundial do setor aeronáutico, aeroespacial e de defesa desenvolvido por membros do IAQG (International Aerospace Quality Group) estabelece os requisitos para Sistemas de Gestão da Qualidade para organizações que concebam, desenvolvam e produzam produtos para a indústria aeronáutica, aeroespacial e de defesa.

PORTO | 27 MARÇO 2014

O Workshop “Gestão da Qualidade nos Setores Automóvel e Aeronáutica”, organizado pela SGS, contou com a presença de cerca de 30 representantes de empresas do setor e teve como intuito proporcionar um debate atual sobre os requisitos da ISO/TS 16949 e da AS 9100 e dar a conhecer os seus benefícios para as indústrias.

NOTÍCIAS & EVENTOS

PONTA DELGADA | 12 DEZEMBRO 2013

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BRADCO ASSEGURA QUALIDADE E AMBIENTE COM CERTIFICAÇÃO DA SGS

SGS LEVA CERTIFICAÇÃO ISO 9001 À ESTGA

ÁGUEDA| 24 MARÇO 2014

CASTELO DE PAIVA | 18 FEVEREIRO 2014 No dia 18 de fevereiro de 2014, a SGS, organismo líder mundial em serviços de certificação, entregou oficialmente os certificados da Qualidade e Ambiente à Bradco, empresa que se dedica à fabricação de braceletes e outros artigos de marroquinaria. A cerimónia contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, que destacou com redobrada satisfação o facto de esta empresa paivense, dedicada ao setor da marroquinaria, continuar a apresentar um crescimento notório, assumindo-se com perfil de desempenho superior, sendo uma das que apresentam rácios de solidez financeira e de rentabilidade acima da média nacional, daí a importância deste reconhecimento público, que prestigia esta empresa.

SESSÃO TÉCNICA AMIANTO

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA) convidou a SGS para palestrar sobre a importância e requisitos da reconhecida norma internacional ISO 9001 (Sistemas de Gestão da Qualidade), o processo de auditoria e as competências do auditor. A intervenção, levada a cabo por Carla Lima, Auditora Coordenadora da SGS, decorreu no âmbito da unidade curricular “Auditorias da Qualidade”.

FÁBRICA DE VALE DE CAMBRA SOMA CERTIFICAÇÕES

PONTA DELGADA | 10 MARÇO 2014 A Delegação Açores da SGS Portugal e a Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada organizaram uma sessão técnica de esclarecimentos sobre a problemática do Amianto. A sessão, que decorreu na sala nobre da sede da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, contou com a participação de Rui Martins, responsável técnico da SGS, que esclareceu como as organizações podem garantir a segurança de todos os trabalhadores, através da avaliação do risco, identificação e análise de presença de amianto.

VALE DE CAMBRA | 14 MAIO 2014

A fábrica de Vale de Cambra da Bel Portugal foi novamente distinguida pela SGS com dois novos certificados. A SGS que já tinha validado, em 2013, esta unidade fabril com a certificado de gestão ambiental (ISO 14001), soma este ano a certificação do sistema de segurança alimentar (FSSC 22000), consagrando a Bel como uma das primeiras empresas a receber este reconhecimento em Portugal, e a certificação do sistema de gestão de segurança e saúde no trabalho (OHSAS 18000). Desta forma, a unidade de Vale de Cambra passa a fazer parte do grupo de unidades fabris da Bel que têm a certificação dos 3 sistemas. O Grupo Bel conta com 27 fábricas e 34 subsidiárias espalhados pelos 5 continentes.


SEMINÁRIO C.P.C. - REGULAÇÃO NO SETOR MARÍTIMO PORTUÁRIO

parceiros oficiais, em reconhecimento à contribuição da agricultura familiar para a segurança alimentar e para a erradicação da pobreza no mundo, foi “A Agricultura Biológica no ano da Agricultura Familiar”.

VI FÓRUM DA QUALIDADE ESCE/IPVC - “A QUALIDADE NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DE VALOR” LISBOA | 3 ABRIL 2014 O Conselho Português de Carregadores (CPC) realizou o Seminário “Regulação no Setor Marítimo Portuário”, que contou com o apoiou da SGS.

Este evento reuniu especialistas de organizações de vários setores de atividade, com larga experiência nos temas em debate, que partilharam as suas experiências e opiniões.

VALENÇA| 6 JUNHO 2014 No dia 06 de junho de 2014, em Valença, realizou-se o VI FÓRUM DA QUALIDADE ESCE/IPVC, este ano subordinado

BOOTCAMP AUDITORES SGS

NOTÍCIAS & EVENTOS

SGS PRESENTE NA TERRA SÃ – FEIRA NACIONAL DE AGRICULTURA BIOLÓGICA

Neste fórum foram debatidos de que forma alguns referenciais normativos (NP 4397, NP EN ISO 9001, EN 9100 e a ISO/ TS 16949), as filosofias Lean e 6 Sigma, bem como o modelo de excelência da EFQM, contribuem para a criação de valor nas organizações.

A SGS marcou presença neste evento, sendo representada por Gonçalo Costa, Auditor da SGS, com uma intervenção sobre EN 9100 – Sistema de Gestão da Qualidade para a Indústria Aeronáutica.

O assunto é, sem dúvida, da maior atualidade e relevância e o Seminário foi composto por dois painéis dedicados aos seguintes temas: Regulação – Em Defesa do Consumidor – Carregador; Fundamentação Económica e Jurídica - Regulação – Concessões e Licenças. O seminário encerrou com as intervenções dos presidentes do CPC e AIP- CCI, Pedro Galvão e José Carvalho, e com a presença do Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, que fechou a sessão.

ao tema “A Qualidade no Processo de Criação de Valor”.

LISBOA | 30 MAIO A 1 JUNHO 2014 A AGROBIO (Associação Portuguesa de Agricultura Biológica) realizou, nos dias 30 e 31 maio e 1 junho, no Campo Pequeno, a vigésima sexta Terra Sã – Feira Nacional de Agricultura Biológica e contou, pela segunda vez consecutiva, com a presença da SGS e da apresentação de soluções SGS para o setor primário, nomeadamente para o modo de produção biológico. Segundo a organização, o balanço foi muito positivo com a visita de cerca de 12000 pessoas e a participação de mais de 80 expositores. O tema e desafio que lançaram para esta edição da Feira Nacional de Agricultura Biológica – Terra Sã Lisboa 2014, englobado no Ano Internacional da Agricultura Familiar por decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas, de quem são

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SERRALVES | 7 JUNHO 2014 O Bootcamp Auditores SGS realizou-se na cidade do Porto, no dia 07 de junho de 2014, entre as 09h30 e as 17h00, na Fundação de Serralves, um magnífico espaço que está certificado, desde o ano passado, pela ISO 14001 e com o EMAS verificado pela SGS. Este ano foi dada uma nova roupagem ao Encontro de Auditores (internos e externos) – por isso a denominação Bootcamp SGS Auditores, porque se quis tornar este evento num momento de verdadeiro desafio relativamente às atividades da SGS – planear, auditar e verificar. O Bootcamp teve como objetivo fazer uma análise interna e externa das soluções SGS e contou com o envolvimento de todas as equipas – Desenvolvimento, Comercial, Comunicação, Operações e Auditores. Os trabalhos deste dia pautaram-se pelo dinamismo, pela atitude sempre positiva, pela procura intensa da eficácia e perseguição constante pela melhoria contínua.


51.ª FEIRA NACIONAL DE AGRICULTURA / 61.ª FEIRA DO RIBATEJO

SGS LEVA CERTIFICAÇÃO ALIMENTAR AO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO

SANTARÉM | 7 A 15 JUNHO 2014

VIANA DO CASTELO | 11 JUNHO 2014

A SGS participou na 51.ª Feira Nacional de Agricultura / 61.ª Feira do Ribatejo, evento que se realizou de 7 a 15 de junho, no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, e que incidiu principalmente na “Produção Nacional”, tema que serviu de base para realçar a importância do setor agrícola português. A SGS, em parceria com o BES, apresentou soluções para a Agricultura, em diferentes âmbitos, nomeadamente ao nível da certificação, análises e formação, no caso da SGS, e da promoção de linhas de crédito protocoladas no do BES.

O Instituto Politécnico de Viana do Castelo convidou a SGS para palestrar sobre os diferentes referenciais de gestão de segurança alimentar, a sua convivência/ integração. A intervenção, levada a cabo por Carla Lima, Auditora Coordenadora do Organismo de Certificação da SGS, decorreu no âmbito do Mestrado em Gestão da Qualidade e Segurança Alimentar.

ASAE CONVIDA SGS A INTEGRAR PAINEL NO SEMINÁRIO “AVALIAÇÃO DE RISCO E ATIVIDADE LABORATORIAL NA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS”

LISBOA | 25 JUNHO 2014 A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica realizou, no passado dia 25 de junho de 2014, o Seminário “Avaliação de Risco e Atividade Laboratorial na Segurança dos Alimentos”, onde estiveram presentes representantes de diversas organizações, como o Instituto Português de Acreditação (IPAC), a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) e a Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal (RELACRE). A SGS, convidada a participar no evento, fez-se representar por Ana Machado, Diretora Técnica do SGSMultilab, onde deu a conhecer, aos demais participantes, o contributo dos laboratórios públicos e privados para a saúde e segurança alimentar pública.

VERCOOPE DISTINGUIDA COM CERTIFICAÇÃO EM QUALIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR

SANTO TIRSO | 4 JUNHO 2014 A Vercoope - União das Adegas Cooperativas da Região dos Vinhos Verdes obteve a Certificação pelas reconhecidas normas internacionais ISO 9001 (Qualidade) e ISO 22000 (Segurança Alimentar). A cerimónia de entrega dos certificados realizou-se no dia 04 de junho e contou com a presença dos colaboradores da Vercoope envolvidos no projeto, assim como com a presença de Carla Lima, em nome do Organismo de Certificação da SGS.


SEMINÁRIO ACICO 2014

SGS ADVENTURE DAY!

TOMAR | 26 JUNHO 2014

JORNADAS - MESTRADO EM GESTÃO DA QUALIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR

VIANA DO CASTELO | 27 JUNHO 2014 O Instituto Politécnico de Viana do Castelo organizou, no dia 27 de junho, o Seminário “Segurança e Certificação Alimentar”, no âmbito do Mestrado em Gestão da Qualidade e Segurança Alimentar. Segundo Joana Santos, docente e membro da organização, esta sessão teve como intuito “promover uma reflexão sobre a situação atual das metodologias existentes na certificação de produtos tradicionais e sistemas de gestão de segurança alimentar”, promovendo um encontro onde estiveram presentes os principais atores da cadeia alimentar. A iniciativa, que decorreu no Auditório Francisco Sampaio da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPVC, contou com a participação de Carla Lima, Auditora Coordenadora da SGS, através da sua intervenção sobre os referenciais de certificação no âmbito da Segurança Alimentar.

PEDROGÃO PEQUENO 20 E 21 JUNHO 2014 Este ano o encontro anual da SGS Portugal foi diferente! A aventura voltou a este encontro, nos dias 20 e 21 de junho, no Hotel da Montanha, em Pedrógão Pequeno, integrado no maravilhoso cenário da região do Zêzere. Com esta “Aventura”, do latim “ad venture”, que significa literalmente o que vem pela frente, pretendeu-se criar um forte e coeso sentimento de equipa, a melhoria na forma como as pessoas interagem e trabalham em conjunto e muita diversão à mistura! Quer nos momentos de trabalho e formação quer nos de diversão, o foco esteve, claramente, na criação do verdadeiro “espírito de equipa”, que conduzirá, com certeza, a uma vivência motivada em contexto de trabalho, à otimização dos recursos existentes e à obtenção de melhores resultados para todos. Adicionalmente, foi lançado o desafio da mudança e do investimento numa cultura de inovação! Este SGS Adventure Day foi, sem dúvida, um momento único!

NOTÍCIAS & EVENTOS

A SGS apoiou a iniciativa da ACICO que promoveu o seu seminário anual subordinado aos temas: “O mercado de matérias-primas alimentares na campanha 2014/2015” e Experiências comparadas: “O mercado Espanhol de matérias-primas para a indústria agro-alimentar” e “A integração vertical”. O Seminário, que decorreu no passado dia 26 de junho, em Tomar, contou com duas partes distintas. Uma primeira parte assegurada por membros das mesas de “trading” das principais empresas do setor, associadas da ACICO, que abordaram o mercado dos cereais e oleaginosas para as indústrias agroalimentares na campanha 2014/2015. A segunda parte abordou em duas conferências “O mercado de matérias-primas e a integração vertical em Espanha”.

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NOTÍCIAS & EVENTOS NO MUNDO... A SGS CELEBRA OS 100 MIL SEGUIDORES NO LINKEDIN!

SGS LANÇA INICIATIVA BEM-ESTAR DO FUNCIONÁRIO

GLOBAL GLOBAL A SGS está muito orgulhosa por ser a primeira no seu setor a atingir a marca de 100 mil seguidores no Linkedin. À medida que cresce como empresa, revela-se essencial atrair o talento certo e criar relações sólidas com os seus stakeholders. Através deste canal de comunicação, a SGS liga-se diariamente a mais de 80.000 influenciadores, atuais e futuros clientes, potenciais candidatos e a 20.000 funcionários.

UM LABORATÓRIO LÍDER, COM MAIS DE 14.800 ANÁLISES

No ano passado, 1.715 funcionários da SGS caminharam mais de 2,7 biliões de passos - ou 43 vezes à volta do mundo – um desafio da Corporate a nível Global. Este ano, 2.583 funcionários em 369 equipas, representando 34 países, inscreveram-se nesta iniciativa, que visa que os funcionários SGS adotem um estilo de vida saudável. Cada participante recebe um pedómetro para acompanhar o seu progresso diário, com o objetivo de alcançar pelo menos 10.000 passos por dia. A primeira fase da iniciativa dura 100 dias, ao fim dos quais se premeiam as equipas vencedoras, esperando-se um aumento nos níveis de atividade de todos os participantes e o bem-estar geral.

SGS ADQUIRE NOVO ANALISADOR AUTOMÁTICO DE BIOQUÍMICA

ARGENTINA A agricultura desempenha um papel importante na economia da Argentina, os produtos agrícolas, como a soja e os seus derivados, bem como milho, são os principais produtos exportáveis deste país. Para manter a sua posição nos mercados globais, os produtores da Argentina exigem suporte especializado para garantir a qualidade, quantidade e segurança dos seus produtos. O laboratório de Buenos Aires, composto por especialistas altamente qualificados, é uma das maiores instalações na Argentina. No ano passado, a equipa completou 14.892 determinações sobre cerca de 7.027 amostras de produtos como milho, soja, trigo, cevada, açúcar, entre outros.

FRANÇA SGS Life Science adquiriu para o seu laboratório de Poitiers, em França, o Cobas 6000 Analyzer Series, um analisador automático de bioquímica para análise automatizada de biomarcadores, sublinhando ainda mais o seu compromisso em apoiar o desenvolvimento de novos produtos biológicos. Esta plataforma permite a determinação de um grande número de parâmetros biológicos (biomarcadores) e metabolitos, em menos de dois minutos, com precisão e fiabilidade, utilizando muito pequenas quantidades de amostras.


e o Peru o maior produtor mundial de farinha de peixe, sendo esta a sua segunda mais importante indústria.

UCRÂNIA Com o intuito da proteção das culturas, a SGS desenvolveu um sistema de monitorização e mapeamento de pragas. Para tal, o solo é analisado para avaliar as suas características e a das larvas e/ou insetos daí provenientes.

A SGS tem estado envolvida no setor de pesca do Peru há mais de 30 anos, atuando em toda a cadeia de abastecimento, desde o controlo na captura ao do transporte para exportação.

SGS RENOVA CONTRATO COM O KSQCA (KURDISTAN STANDARDIZATION AND QUALITY CONTROL ADMNISTRATION)

Compreender populações específicas, o seu desenvolvimento e densidade, permite que as empresas de proteção das culturas definam estratégias de aplicação de inseticidas.

SGS EQUADOR CONTROLA QUALIDADE E QUANTIDADE DE BANANA

EQUADOR As bananas são vendidas em todo o mundo, mas apresentam desafios ao nível da sua qualidade, dado que quer a casca quer o fruto se danificam facilmente. Com mais de 25 anos de experiência na inspeção de bananas, os especialistas da SGS Equador apoiam esta indústria para garantir a preservação das frutas durante o seu transporte, inspecionando, verificando e certificando as condições de temperatura e limpeza dos contentores, bem como a quantidade e condições da carga.

LÍDER MUNDIAL NA PRODUÇÃO DE FARINHA DE PEIXE

Rico em biodiversidade, o Oceano Pacífico é um importante recurso pesqueiro para o Peru. A anchova, a melhor matéria-prima para produtos de farinha de peixe, é a espécie de peixe mais comum neste país,

SGS PARTICIPA NO CONGRESSO MUNDIAL DE SEMENTES – ISF

CHINA

CURDISTÃO A SGS renovou o seu contrato com a KSQCA - Kurdistan Standardization and Quality Control Admnistration para a prestação de serviços de pré-inspeção, testes e serviços de certificação de produtos importados para região do Curdistão, no norte do Iraque. O programa tem como objetivo proteger os consumidores, os produtores, o meio ambiente, a segurança pública e a economia nacional de usar produtos desclassificados, bem como para restringir a importação de produtos de qualidade inferior, degradados e falsos. Este contrato foi renovado e iniciou a sua execução em 16 de maio de 2014. Com este desenvolvimento, a SGS está empenhada em ser um instrumento para o desenvolvimento de infraestruturas de qualidade na região do Curdistão, que tem vindo a crescer e a tornar-se um parceiro comercial significativo na região do Médio Oriente.

A SGS apresentou a sua experiência e as novas soluções laboratoriais no Congresso Mundial de Sementes ISF 2014. O maior evento deste tipo na indústria de sementes que atraiu mais de 59 países. De forma a promover a qualidade das sementes em todo o mundo e a apoiar a inovação e o aumento da produtividade, o ISF levou a indústria de sementes a encontrar soluções para o transporte de sementes entre as nações e a ganhar novas perspetivas sobre a sua vertente comercial. Os expositores puderam atualizar o seu conhecimento sobre as regras do comércio internacional, questões fitossanitárias e direitos de propriedade intelectual.

AQUISIÇÕES SGS NA ÁREA AUTOMÓVEL

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USA SGS reforça e diversifica os seus serviços na área automóvel no mercado norte-americano com a aquisição de Commercial Aging Services LLC (CAS) e a Advanced Testing & Engineering Inc (ATE).

CERTIFICAÇÃO APEDA

PERU

Aprovado em abril de 2014, o laboratório da SGS em Calcutá pode agora realizar testes credenciados para produtos químicos e metais pesados, bem como realizar análises microbiológicas em frutas e legumes frescos e transformados, entre outros alimentos processados.

ÍNDIA A SGS Índia obteve a certificação APEDA (The Agricultural and Processed Food Products Export Development) para atender às novas exigências da UE para a exportação de produtos frescos.

NOTÍCIAS & EVENTOS

MAPEAMENTO DE INSETOS

A CAS é uma empresa altamente especializada na análise de envelhecimento dos catalisadores e a ATE é o laboratório independente líder na análise à durabilidade e fadiga de componentes automóvel, especializada em exaustão, suspensão e sistema de emissões, que juntas conferem uma mais-valia em termos de oferta para o setor automóvel.


WEBINARES PRÓXIMOS EVENTOS CONSULTE WWW.SGS.PT/EVENTOS

A SGS E OS WEBINARES. Um webinar consiste num evento on-line, em que os participantes assistem à apresentação do orador e interagem em tempo real, através de uma plataforma web. O formato inovador e acessível dos webinares da SGS foi pensado para facilitar o acesso a informação estratégica sem tirar competitividade às organizações. Uma vez que dispensa a deslocação física dos participantes, é possível assistir a sessões com especialistas nacionais e internacionais comodamente em qualquer local com internet através do seu próprio computador. WEBINAR NP 4520 A Norma relativa aos requisitos da prestação de serviços em Atividades de Turismo de Natureza - NP 4520 entrou em vigor, no dia 21 de agosto de 2013.

livre ou de turismo cultural e que têm interesse turístico para a região onde se desenvolvem. A SGS é uma entidade parceira que propõe verificar as atividades de turismo de ar livre, reconhecidas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., como atividades de turismo de natureza, tendo como objetivo a promoção de práticas ambientais de excelência, da segurança dos intervenientes e da qualidade de serviços prestados.

Neste seguimento, a SGS apresentou, no dia 11 de março de 2014, um seminário gratuito on-line sobre esta temática, onde se procedeu a uma análise da Norma, dando a conhecer os requisitos da mesma e os benefícios para as organizações. As atividades das empresas de Animação Turística contemplam a organização e comercialização de atividades lúdicas de natureza desportiva, recreativa e cultural, que se configuram como atividades de turismo de ar

WEBINAR AUDITORIAS SOCIAIS Após o sucesso das edições anteriores, com lotação esgotada, e ciente da pertinência desta temática, a SGS avançou com uma nova sessão do Webinar sobre Auditorias Sociais, no dia 9 de abril de 2014, também com a capacidade da sala virtual esgotada. Trabalho infantil, trabalho forçado, discriminação, condições de trabalho e resposta à emergência são apenas algumas das preocupações que estão na ordem do dia para as grandes organizações. A estas acresce a preocupação com a ética dos fornecedores,

no que se refere ao cumprimento das regras definidas pelas convenções da Organização Internacional do Trabalho - OIT, uma vez que o seu não cumprimento pode colocar em causa a marca e os fornecimentos. Nesta sessão foi esclarecido como as auditorias de responsabilidade social, realizadas por uma entidade independente, permitem evidenciar o comprometimento e cumprimento das regras por parte dos fornecedores, assim como possibilitam a quem compra ou subcontrata, o conhecimento da realidade dos seus fornecedores.

WEBINAR LEAN SIX SIGMA GREEN BELT

uma equipa de Green Belts dentro de uma organização.

A SGS apresentou, a 29 de abril de 2014, uma sessão sobre a metodologia Lean Six Sigma Green Belt.

Nesta sessão on-line, foi dado a conhecer como, através das ações de formação de Lean Six Sigma Green Belt, poderá adquirir o Know How teórico e prático para a construção de processos simples e organizados de redução de custos e aumento da capacidade das Organizações, que permitem, por sua vez, o seu crescimento e potenciam o seu sucesso.

As empresas procuram colaboradores com o conhecimento e a dinâmica necessária para colocar em prática ferramentas que melhorem a qualidade dos seus produtos ou serviços e reduzam os custos da sua operação. Para esse efeito, torna-se indispensável


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