Sgs global 29

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SGS global REVISTA DO GRUPO SGS PORTUGAL

#29

NOVEMBRO DE 2011 | ANO 11

PMEs Crescem com qualidade e Inovação denominador comum “exportação” Consumer testing services

portefólio em expansão

entrevista com mike belton evp sgs minerals

logística sgs

operador económico autorizado


Realize o seu Percurso Formativo com a SGS Academy

®

A SGS Academy® A divisão de Formação da SGS em Portugal, designada por SGS Academy®, foi constituída em novembro de 2003, tendo como base a prestação de serviços de formação profissional em diferentes áreas de atuação, onde a SGS é especialista, e cujas acreditações, homologações e reconhecimentos nacionais e internacionais falam por si.

A SGS Academy® apresenta um conjunto de ações de formação a realizar nas modalidades intra e interempresas, procurando ajustar os conteúdos e formas de aplicação de acordo com as necessidades reais das organizações e formandos.

Os Formadores A bolsa de formadores especializados de elevadas e reconhecidas competências técnicas e pedagógicas, distribuídos por todo o território nacional, confere à SGS Academy® uma posição

Formação - Acreditação, Homologação e Reconhecimento

Cursos de Segurança (CAP)

Formação Acreditada

Formação de Formadores (CAP)

Formação de Auditores

Formação de Peritos Qualificados

privilegiada para corresponder às suas necessidades de formação. Os formadores são, essencialmente, consultores seniores e auditores que procuram partilhar a sua experiência com os formandos, contribuindo para o enriquecimento pessoal e profissional de cada um. Cada vez mais, a SGS Academy® conta com profissionais das mais diversas áreas, onde a segurança no serviço e o know-how SGS são a base de toda a área de formação.


Os pontos positivos da atual conjuntura. É inegável que a atual conjuntura está a deprimir o país. Diariamente somos confrontados com notícias sobre o encerramento de empresas e a elevada taxa de desemprego em Portugal. Ninguém fica indiferente a esta situação que, possivelmente, afeta familiares ou amigos de cada um de nós.

Paulo Gomes Director do Departamento de Comunicação e Imagem do Grupo SGS Portugal

A seguir a um período de alguma euforia económica, que verificamos desde a entrada na Comunidade Europeia, na conjuntura atual, a palavra de ordem é “eficiência”. As organizações são obrigadas a repensar os seus processos, eliminando o supérfluo e implementando a racionalidade. Assistimos a fusões para eliminar duplicações e aumentar sinergias, à eliminação de custos desnecessários, à otimização dos processos de trabalho eliminando tarefas desnecessárias e a maior eficiência na utilização dos recursos. Fazendo jus à capacidade de improvisação dos portugueses face às adversidades, surgem cada vez mais empreendedores. O tema de capa deste número da SGS Global apresenta diversas PMEs de sucesso, que têm elevado a marca “Portugal” aos mais altos padrões mundiais. Algumas mais jovens, onde se destaca o empreendedorismo dos seus líderes, e outras, há mais tempo no mercado, que sempre recorreram a práticas sustentáveis e que, por isso mesmo, estão mais preparadas para enfrentar os tempos difíceis. O denominador comum a todas elas é a focalização no cliente, através da qualidade e da inovação. Todas elas estão atualmente com uma elevada performance. Vamos deixar que elas nos inspirem, porque a nossa atitude será determinante para ultrapassar, com maior ou menor rapidez, os desafios que se avizinham.

EDITORIAL FICHA TÉCNICA PROPRIEDADE Grupo SGS Portugal | Pólo Tecnológico de Lisboa, Lote 6, Pisos 0 e 1, 1600-546 Lisboa, pt.info@sgs.com, Tel: 707 200 747, Fax: 707 200 329. DIREÇÃO Paulo Gomes | REDAÇÃO Comunicação & Imagem do Grupo SGS Portugal | DESIGN Comunicação e Imagem do Grupo SGS Portugal | FOTOGRAFIA Comunicação & Imagem do Grupo SGS Portugal, SGS Image Bank, iStockphoto, Stock.XCHNG, IAPMEI, AIBILI, Altitude Software, Ropar, Brasmar, Brintons, Castelbel, Castros, Exporlux, ISA, Jocilma, Marigold Industrial Portugal, Medbone, SiA, Sienave, Soltráfego, WeDo Technologies, Cimpor Trading, Sapec Agro, SECIL, Acumen, Sustentare, SGS Chile, Verlag Dashöfer, Cooperativa Agrícola de Mangualde, Lugrade, SIBS, VLM Consultores, ANECRA, APQ, SPQS, Taguspark, Hotel Fortaleza do Guincho, Divireis, ANAM, Matosinhos Sport, Nova Gráfica, Glassdrive, iiSBE Portugal, Hotel Hilton Vilamoura, Universidade da Madeira, Sines Tecnopolo, ANEMM, Ramos Catarino, AHPLA ISSN 1647-7375| IMPRESSÃO Lusoimpress - Artes Gráficas, S.A. - Vila Nova de Gaia - 11.2011 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | TIRAGEM 11.000 Exemplares.

índice 02

Grande Entrevista Luís Filipe Costa, IAPMEI

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Tema de Capa PMEs grandes em tudo, principalmente na Inovação Aibili Altitude Arcopédico Brasmar Britons Castelbel Castros Exporlux ISA Jocilma Marigold Industrial Portugal Medbone Sociedade Industrial de Aperitivos Sienave Soltráfego Wedo Technologies

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Denominador comum “exportação”

20 21 24 26 28

Serviços SGS Consumer Testing Services Entrevista - Anabela Gonçalves SGS MultiLab Produtos de Consumo - Cosméticos Produtos de Consumo - Elétricos e Eletrónicos Produtos de Consumo - Alimentar Inspeção no Campo

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Logística

36 Supervisão de Minerais 37 Entrevista - Mike Belton 38 Cimpor Trading 39 Sapec Agro 40 SECIL 41 Entrevista - Sílvia Domingues Normalização 42 ISO 27001 – Segurança da Informação Parceiros 44 Green IT - Acumen e Sustentare 46

SGS na Primeira Pessoa Cesário Ribeiro

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SGS no Mundo SGS Chile

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Notícias & Eventos


IAPMEI

Luís Filipe Costa

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A força das pequenas e médias empresas por Luís Filipe Costa O tecido empresarial português é composto, na sua maioria, por pequenas e médias empresas. Pela sua estrutura, estas necessitam de apoio e orientação para se imporem na economia global. É esta a missão do IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação. À SGS Global, Luís Filipe Costa, presidente do Conselho Diretivo do IAPMEI, falou dos instrumentos disponíveis e das tendências até 2013.

SGS: Como enquadra a atuação do IAPMEI na atual conjuntura económica? Luís Filipe Costa: Numa conjuntura económica como a atual, a intervenção do IAPMEI garante uma atenção de grande proximidade às necessidades específicas das empresas, em especial das pequenas e médias empresas (PME). Impõe-nos também uma responsabilidade acrescida, sobretudo no domínio da identificação e operacionalização das soluções mais adequadas. São circunstâncias atípicas e muito exigentes que apelam também a uma mobilização mais rápida, mais criativa e mais intensa das nossas diversas parcerias, nomeadamente, as financeiras e tecnológicas, para que aquelas soluções se revelem inquestionáveis na sua oportunidade, eficácia e eficiência. SGS: Em que circunstâncias uma PME pode e deve dirigir-se ao IAPMEI? L.F.C.: Os empreendedores e as empresas, em especial as PME, reconhecem no IAPMEI um parceiro importante nas mais di-

versas fases do seu ciclo de vida. Preocupamo-nos em gerir uma carteira de produtos que servem as empresas nascentes, as empresas em fase de crescimento ou expansão e as que se encontram em fase de maturidade e reestruturação. Qualquer empresário ou potencial empreendedor pode dirigir-se ao IAPMEI sempre que necessite de informação qualificada, de apoio e facilitação ao nível de formação, coaching ou consultoria e, naturalmente, também de mecanismos de apoio ao financiamento das suas estratégias de criação de valor. Em qualquer destas situações o IAPMEI estará presente e disponível para que, em conjunto, se encontre a melhor solução. SGS: A atuação do IAPMEI concentra-se, em 2011, nas áreas da inovação, investimento, empreendedorismo, financiamento e dinâmica empresarial. Pode dar-nos alguns exemplos? L.F.C.: A estratégia do IAPMEI para o período 2011-2013 está alinhada com o grande objetivo nacional de contribuir para um tecido empresarial mais robusto, mais inovador, mais competi-


tivo e mais internacionalizado. Queremos dar o nosso melhor contributo para que as PME nacionais possam criar mais valor e mais empregos. Identificámos três grandes linhas orientadoras: desenvolver o empreendedorismo qualificado e facilitar o arranque de empresas inovadoras, reforçar as capacidades e competências para a inovação e competitividade e promover estratégias empresariais de crescimento inovador e internacional. Temos, neste sentido, um vasto conjunto de ações em curso, das quais gostaria de salientar: No domínio da inovação: promoção da interação entre as entidades do Sistema Científico e Tecnológico (SCT), nomeadamente, escolas tecnológicas e as empresas. Para além de outras iniciativas, está, desde já, prevista a integração das escolas tecnológicas na qualidade de especialistas para a formação nos planos de ação dos Encontros para a Competitividade, bem como a promoção de intervenções de ‘formação à medida’ e de consultoria especializada; No domínio do empreendedorismo e do financiamento empresarial: ações de sensibilização e promoção da notoriedade aos casos de sucesso, ações de credibilização da informação, financiamento de auditorias e pre-rating (Programa FINCRESCE e PME Excelência), formação e informação através de informação especializada, sensibilização e coaching a empreendedores (Programa FINICIA); dinamização e apoio a processos de dimensionamento e transmissão empresarial (Programa FINTRANS); desenvolvimento de soluções específicas de financiamento (Linhas de crédito PME Investe e Export Investe) integrando linhas de crédito, seguros de crédito, fundos de capital de risco e garantias do Sistema Nacional de Garantia Mútua; implementação do sistema dos benefícios fiscais para Business Angels; No domínio da dinamização empresarial: dinamização dos Prémios Europeus de Iniciativa Empresarial, em Portugal, iniciativa da Comissão Europeia que premeia atividades ou iniciativas de relevo para estimular a iniciativa empresarial europeia; participação na organização nacional da Semana Europeia das PME, iniciativa anual promovida pela Direção-Geral das Empresas e da Indústria da Comissão Europeia, com o objetivo de fomentar o espírito empresarial e a inovação. SGS: Uma das faces mais visíveis da atuação do IAPMEI é a gestão dos sistemas de incentivo financeiros. Quais são as áreas consideradas prioritárias para 2011-2013 e porquê? L.F.C.: Numa conjuntura económica complexa e difícil como a atual, a obtenção de resultados visíveis através dos sistemas de incentivo intensifica a necessidade de uma utilização cada vez mais eficaz e eficiente dos recursos disponíveis. Tratando-se de sistemas fortemente consumidores de recursos financeiros, a orientação aponta no sentido de os concentrar em projetos

inseridos nas estratégias consideradas prioritárias, garantindo rigor, equidade e seletividade na apreciação das candidaturas. A atuação para 2011-2013 ficará marcada não só pela manutenção do esforço orçamental no incentivo e apoio a novos projetos empresariais que visem a inovação e a internacionalização, mas igualmente na execução dos projetos já aprovados e contratados. Considerando os vetores de desenvolvimento estratégico delineados pelo IAPMEI, a focalização será efetuada em três vetores: • apoio a projetos de empreendedorismo e de inovação produtiva que visem a produção de novos bens, serviços e processos que suportem a sua progressão na cadeia de valor, a introdução de melhorias tecnológicas e o reforço da sua orientação para os mercados internacionais;

“A estratégia do IAPMEI para o período 2011-2013 está alinhada com o grande objetivo nacional de contribuir para um tecido empresarial mais robusto, mais inovador, mais competitivo e mais internacionalizado. ”


IAPMEI

Luís Filipe Costa

45 • apoio ao desenvolvimento por parte das empresas de projetos de inovação e de I&DT com forte ligação com entidades do SCT, principalmente nas empresas com potencial exportador; • apoio ao desenvolvimento de projetos em fatores dinâmicos de competitividade, principalmente nas áreas da internacionalização e que incluam também investimentos em propriedade industrial; Criação, Moda & Design; Desenvolvimento e Engenharia de Produtos, Serviços e Processos; Organização e Gestão de Tecnologias de Informação e Comunicação; Qualidade; Ambiente; Inovação; Diversificação e Eficiência Energética; Economia Digital e Comercialização e Marketing. SGS: Temos entrevistado diversas empresas portuguesas com um nível de empreendedorismo surpreendente. Portugal é um país de empreendedores? L.F.C.: É seguramente um país de empreendedores, embora a informação de que dispomos sobre esta matéria nos ofereça um quadro algo inconstante, e até ambíguo, sobre os níveis de empreendedorismo dos portugueses. Em todo o caso, creio que será muito consensual reconhecer que, do ponto de vista individual, existem, nos portugueses, características muito favoráveis ao ‘espírito empreendedor’. Contudo, não podemos ignorar que persistem na sociedade portuguesa alguns traços que condicionam a revelação de todo o seu potencial. Desde logo, parece não existir a devida valorização (social) dos méritos associados ao risco e à ousadia de empreender. Esta é uma questão muito transversal, porventura também da responsabilidade de cada um de nós, onde importa continuar a investir. SGS: Considera que temos bons exemplos de inovação em Portugal? E são visíveis internacionalmente?

tem também inúmeros casos de PME em setores bastante diferenciados, alguns de tecnologia avançada e altamente competitivos à escala mundial. A lista é felizmente muito extensa, pelo que vou referir-me apenas a dois dos casos de sucesso que viram o seu potencial reconhecido pelo IAPMEI desde os seus primeiros passos: A Active Space Technologies, que oferece serviços especializados no domínio da análise térmica e estrutural dos materiais e desenvolve I&D em diversas áreas de ponta, como a optoeletrónica. Esta empresa está a trabalhar em dois projetos: com a EADS/Airbus, no desenvolvimento de um detetor de turbulência para a frente do avião, e com a Thales, no projeto de fusão nuclear ITER, em França, contribuindo com o desenvolvimento de um braço robótico que vai fazer manutenção dentro do reator dispensando a intervenção humana. A Science4You é outra empresa reconhecida sobretudo pela sua atividade no domínio dos brinquedos didático-científicos e que visa sensibilizar as crianças e a comunidade em geral para as questões das ciências experimentais no seu quotidiano. Iniciou em 2008 as vendas em Portugal e em 2009 já se encontrava consolidada no mercado espanhol. Em 2010 iniciou, também com sucesso, a abordagem a Angola e ao Brasil. Para além do sucesso já conquistado no mercado, foi um projeto igualmente reconhecido na Semana Europeia das PME, em Bruxelas, onde o seu promotor obteve o prémio Jovem Empreendedor do Ano 2010. SGS: Quer deixar alguma mensagem aos nossos empresários?

L.F.C.: Temos excelentes exemplos de empresas portuguesas inovadoras e internacionalmente reconhecidas. Em geral, os exemplos mais divulgados referem-se a grandes empresas como a Brisa e o caso da Via Verde, por exemplo, mas exis-

L.F.C.: Perante as características excecionais do quadro económico-financeiro em que vivemos e beneficiando desta oportunidade, deixaria uma mensagem com duas ideias chave: “Nenhuma crise dura para sempre!” Assim, e apesar da pressão do quotidiano e do persistente quadro de incerteza que nos rodeia, é fundamental ‘olhar para além da crise’ e antecipar estratégias que garantam um posicionamento mais robusto e competitivo na linha da frente do processo de recuperação económica. No IAPMEI estamos muito motivados e empenhados na configuração de soluções flexíveis e inovadoras, capazes de aumentar os níveis de resiliência das PME e, sobretudo, de apoiar as suas estratégias mais ousadas ao nível do crescimento, da inovação e da internacionalização.§


www.iapmei.pt

Programa “AconteSER, Liderar com Responsabilidade” É um programa desenvolvido com o apoio de fundos comunitários, liderado pela ACEGE e que envolve diversos parceiros, entre os quais entidades como a CIP e a APIFARMA. Tem como principal objetivo a melhoria da competitividade das micro, pequenas e médias empresas nacionais e define três compromissos fundamentais: pagar a horas aos fornecedores, ter em especial atenção o projeto de vida dos colaboradores e promover as condições necessárias para um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Disponibiliza também o Kit AconteSer, que incorpora um conjunto de materiais para apoio à implementação das boas práticas nas PME e será distribuído por 750 gestores e empresários a nível nacional. Para além deste instrumento ‘físico’ de apoio à gestão, as empresas poderão ainda contar com materiais de apoio disponibilizados online. SGS: O que levou o IAPMEI a associar-se a este programa? L.F.C.: Participamos neste programa porque, em sintonia com a nossa missão, preocupamo-nos em reforçar as capacidades endógenas das empresas de forma cada vez mais consistente e qualificada. O IAPMEI procura identificar as reais necessidades das empresas e responder com a disponibilização de produtos/soluções úteis para o reforço da sua capacidade de interpretação dos mercados e, em consequência, da definição de estratégias empresariais mais competitivas e mais sustentáveis. Neste caso, acreditamos que ‘competitividade’ e ‘estratégias de desenvolvimento sustentáveis’ são conceitos indissociáveis que incorporam um relevante vetor de responsabilidade social. Por outro lado, apostamos em modelos de intervenção que valorizam formatos de parceria com os atores mais relevantes da envolvente empresarial. Esta participação traduz uma atuação pró-ativa e concertada, numa lógica de valorização de sinergias, que contribui para minimizar as falhas de mercado e para acelerar as dinâmicas positivas emergentes na sociedade.

SGS: Acha que a Responsabilidade Social depende apenas da capacidade financeira das empresas ou, acima de tudo, da atitude da Gestão de Topo? L.F.C.: A Responsabilidade Social depende acima de tudo da atitude da Gestão de Topo. É muito consensual a perspetiva que reconhece a Responsabilidade Social como um comportamento ético e transparente, traduzido, essencialmente, em práticas organizacionais. Não quer isto dizer que a introdução de algumas destas práticas socialmente responsáveis não exijam algum investimento financeiro, mas a sua maioria fica-se pelo investimento na atitude e nos aspetos organizacionais. Olhando para algumas das principais dimensões da Responsabilidade Social e, apenas como exemplos desta perspetiva, gostaria de referir as práticas transparentes e éticas nas relações com os stakeholders no domínio da Governança, a não descriminação de género, idade e nacionalidade no domínio dos Direitos Humanos, o estabelecimento de parcerias e, entre outras, a partilha de conhecimento no domínio das práticas operacionais.

“... as práticas socialmente responsáveis são sempre desempenhos diferenciadores e (ainda) inovadores que contribuem para uma notoriedade mais positiva junto do mercado e para o acréscimo de competitividade das empresas.”

SGS: Considera que, perante a atual crise, existem motivos para as empresas ‘aligeirarem’ a sua Responsabilidade Social? L.F.C.: Antes pelo contrário. As práticas socialmente responsáveis são sempre desempenhos diferenciadores e (ainda) inovadores que contribuem para uma notoriedade mais positiva junto do mercado e para o acréscimo de competitividade das empresas. São sobretudo indispensáveis para aquelas que atuem (ou que pretendam atuar) nos mercados externos mais exigentes e sofisticados e, sobretudo, mais atentos ao impacto da atividade dos seus fornecedores numa sociedade mais equilibrada e sustentável.

Luís Filipe Costa Presidente do Conselho Diretivo do IAPMEI


Grandes em Tudo

PMEs

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ESTRADA DE OBJETIVOS


PMEs grandes em tudo, principalmente na Inovação

Luis Rasquilha Managing Partner/ Senior Vice-President, AYR Consulting, Trends & Innovation

“O que é inovação?” Esta é uma pergunta que se coloca mais frequentemente nestes tempos de tantas incertezas e de prognósticos sombrios. Há muita gente que a responde com base numa premissa puramente tecnológica, que traz consigo enormes custos de I&D e prazos alargados de desenvolvimento e fruição. Outros creem – com base no anterior - que a inovação é necessariamente disruptiva e existe apenas quando algo completamente novo aparece no horizonte. E a junção das duas premissas acima, se acatada sem questionar a realidade dos factos, far-nos-ia crer que a inovação existe exclusiva ou primordialmente no domínio das grandes empresas, com os seus orçamentos gigantescos e as suas fileiras intermináveis de técnicos. Mais ainda e, mesmo com estas características, ela somente vingaria naquelas organizações onde existisse uma “Direção de Inovação”. Mas a realidade, como prova mais uma vez a SGS – e felizmente! – é bem outra, já que a inovação: 1.

É nada mais nada menos do que acrescentar valor – para quem a produz e para quem a utiliza;

2.

Ocorre – em cerca de 95% dos casos – de forma evolutiva e não disruptiva;

3.

Tem sempre dois parâmetros chave a norteá-la: a. O utente final, que é quem decidirá, pelo acréscimo de valor percebido, se algo é simplesmente novo ou realmente inovador; b. Os stakeholders das companhias e da sociedade como um todo.

Portanto, Inovação (e agora passaremos a tratá-la com o “I” maiúsculo que merece) não é o privilégio de poucos e grandes, mas sim de todos aqueles – independentemente do seu tamanho ou localização – que tenham como missão acrescer valor aos seus Clientes e à sociedade como um todo. E a assertiva acima não é simplesmente nossa, mas sim do conjunto de excelentes exemplos de verdadeira Inovação reunidos aqui pela SGS, todos eles tornados realidade por PMEs que souberam ignorar – ou mesmo aproveitar – o ‘fator tamanho’, abraçar o ‘fator valor’ e, sobretudo, trabalhar incansável e diariamente por ela. Portanto, e como o que nos pediram para escrever aqui foi um prefácio, é com imensa satisfação e orgulho que nos juntamos a mais esta iniciativa da SGS e convidamos a todos os que queiram, mais do que entender, praticar a verdadeira Inovação, a inspirarem-se nos exemplos destas grandes empresas, que de pequenas ou médias têm somente a classificação.


Da investigação científica para a qualidade de vida dos doentes www.aibili.pt A AIBILI é uma referência nacional e internacional na I&D em Oftalmologia. Nascida da visão do professor doutor José Cunha-Vaz, foi constituída em 1989 para apoiar a interligação entre a investigação básica e a prática clíni-

ca. O objetivo foi criar uma infraestrutura nacional de investigação clínica que permitisse competir a nível internacional e fazer da investigação clínica em Coimbra uma referência.

E porque a AIBILI acredita que quando se faz ciência o mercado é o mundo e não o país, além da internacionalização ‘inata’ dos seus serviços, estabeleceu e coordena a Rede Europeia de Centros de Investigação Clínica em Oftalmologia (EVICR.net) composta atualmente por 76 Centros de 16 países europeus. Uma outra constante ao longo da existência da AIBILI é a sua autonomia científica e financeira. Esta Associação, sem fins lucrativos e com estatuto de utilidade pública e relevância científica e tecnológica para o desenvolvimento do país, sempre foi gerida numa lógica empresarial. É uma instituição que realiza I&D por contrato como forma de assegurar a sua sustentabilidade no longo prazo, independentemente de tendências de investigação ou ciclos de financiamento público.

processo de delivery (instalação, configuração, formação, suporte técnico), que é considerado pela empresa tão importante quanto o produto em si. Dos mais de 40 prémios recebidos em diversos mercados mundiais, muitos são relativos à excelência do Apoio Técnico ao Cliente, que tem a Certificação da Qualidade ISO 9001 desde 2007. A empresa decidiu, assim, certificar o que considera ser mais crítico para os clientes, a linha da frente do serviço onde se joga a perceção da empresa. Este ano, a Altitude vai lançar um produto que vem inovar em três áreas: dá indicadores financeiros e não só operacionais; é o primeiro no mundo com uma visão 3600 e unificada mul-

soluções de excelência para contact centers… www.altitude.com O advento dos contact centers (CC) impulsionou diversas atividades relacionadas, como o software de gestão. A Altitude Software, com sede em Lisboa, é uma das empresas mais destacadas a nível mundial, neste setor. Ao ser pioneira em soluções de gestão

unificada dos canais de interação no final da década de 90, foi considerada uma das estrelas da tecnologia europeia. Além do seu produto, outra vantagem competitiva da Altitude Software é o

ticanal que entra nas redes sociais; integra os processos de back office no workflow, rompendo com a visão tradicional do CC isolado do resto da organização. No futuro, a empresa pode ser vista como um grande CC. Um processo que comece no CC pode ser integrado com a logística ou a contabilidade, etc. e até pode voltar ao CC. Esta inovação é muito importante para o business process outsourcing, em que os processos não se confinam à empresa, mas têm repercussões em toda a cadeia de terceirização e de parceiros. Alguns prémios • Prémio de Excelência em Soluções de CRM, da TMC em 2009 • Prémio Network Computing Magazine para Melhor Solução para

5 Centros + 2 Unidades 96 Colaboradores 1.420 metros2 de instalações com os mais modernos equipamentos 1.200 milhões de euros em volume de negócios em 2010 Certificações SGS: ISO 9001

highlights

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Os métodos e processos desenvolvidos pela AIBILI foram ou estão a ser comercializados a nível mundial e de que é exemplo o Retmarker, uma parceria com a Critical Health (spin off da Critical Software). Através do processamento de imagem (outra das atividades centrais da AIBILI), monitoriza as doenças da retina, nomeadamente a Retinopatia Diabética que é a maior causa de cegueira no Ocidente.

Centros de Contacto (Reino Unido), em 2009 e 2010 • Prémio para solução pioneira em Centros de Contacto IP, da TMC em 2007 e 2010 • Melhor solução de Gestão Multicanal e melhor solução de Outbound, região Europa, da ContactCentreWorld em 2005, 2006, 2007 e 2008 • Channel Award para melhor solução Multimedia Contact Centre (Reino Unido), em 2005 • Classificação de Visionária pela Gartner no seu “Magic Quadrant - Contact Center Infrastructure Europe” • Certified Support Staff Excellence Center Award, da Technology Services Industry Association (EUA) em 2010

Mais de 900 clientes em 60 países, utilizando 250 mil licenças 300 colaboradores a nível mundial, com 160 técnicos em Portugal Volume de negócios de 33.7 milhões de euros (80% do mercado externo) Certificações SGS: ISO 9001

highlights

Grandes em Tudo

PMEs

A excelência do trabalho desenvolvido na AIBILI permite-lhe ser selecionada pelas maiores empresas farmacêuticas para a realização de ensaios clínicos, constituindo o mercado internacional cerca de 50% das suas receitas. Quando a Bial desenvolveu o antiepilético Zebinix, o primeiro medicamento de raiz e patente portuguesas, a AIBILI foi selecionada para realizar seis ensaios clínicos. Este reconhecimento foi obtido com uma clara aposta nas boas práticas e na qualidade.


PMEs

grandes em tudo, principalmente na Inovação

Vestir o pé

6.5 milhões de euros de faturação Assim nasceu a marca Arcopédico, cujo lema é “vestir o pé”, e que tem acompanhado as tendências ao inovar constantemente nos seus materiais. Introduziu o calçado em lycra e posteriormente em pele, de vestuário, para conferir uma maior adaptabilidade do calçado ao pé. Em 2007, com a crescente preocupação pelo meio ambiente, a Ropar desenvolveu um novo tipo de gáspea - Lytech, marca registada pela empresa. Lançou-se, assim, no exigente mundo dos produtos vegan. O problema mais comum no calçado vegan é a substituição do couro por vinil, que é à base de petróleo. Por isso é que este novo sapato é tão revolucionário: composto por uma membrana biológica flexível e por materiais biodegradáveis e não nocivos ao meio ambiente com certificado Biocalce (desenvolvido em parceria com o Cen-

tro Tecnológico do Calçado). O Lytech confere características únicas ao calçado, conjugando total adaptabilidade ao pé e o respeito pela natureza. No setor do calçado ergonómico, a Ropar continua a ‘dar cartas’, baseando o seu crescimento numa forte vertente de criação e desenvolvimento, principalmente no que se refere à diferenciação pelo produto. A internacionalização, que iniciou em 1978, não é novidade para a empresa e já é mais de 70% de toda a produção com especial incidência nos EUA, Japão, Espanha, Itália e Escandinávia.

70% da produção é exportada 300.000 pares produzidos 100 colaboradores internos Presença em mais de 40 países Certificações SGS: ISO 9001

Mais de 2.5 milhões de euros de volume de negócios

highlights

Os nichos de mercado são, cada vez mais, filões para as empresas capazes de criar produtos diferenciados. A empresa Ropar entendeu isto em 1966, ano em que o seu fundador, o genial e pluri-doutorado Elio Parodi, inventou um sapato de sola com duplo arco, para uma correta postura da coluna vertebral e gáspea (parte de cima do sapato) em malha, proporcionando um bem-estar absolutamente impensável, devido à total carência de pontos de fricção. Mas apesar da completa inovação, que se veio a provar um fenomenal sucesso ao longo de décadas, os vendedores da altura não partilhavam da visão do professor. Teve de ser a sua esposa, Maria de Lourdes, a ‘lutar’ pelo produto: formou equipas de demonstradoras diretas ao público e desenvolveu uma divulgação que se tornou lendária.

highlights

www.arcopedico.com

25% de receitas provenientes da exportação

Exporta para 11 países 32 trabalhadores Certificações SGS: ISO 22000

A DIVERSIDADE no pescado congelado www.brasmar.com

Da comercialização, para a Europa, de camarão produzido pela sua empresa-irmã Lusomar (Brasil), a Brasmar evoluiu para uma das maiores e mais reconhecidas empresas de transformação e comercialização de pescado congelado de Portugal.

As características fundamentais da Brasmar, que lhe possibilitam crescer, são a inequívoca qualidade do produto, a competitividade de preços, a rapidez na entrega, a diversidade de produtos e a diversificação dos mercados-alvo (internacionalização).

As atuais instalações de 6000 m2, com capacidade produtiva para 500 ton/ mês, laboram em pleno as áreas de transformação e armazenamento desde 2005. Mas em virtude do crescimento contínuo da empresa, já está em construção a ampliação da atual unidade, que vem aumentar a capacidade para 1500 ton/mês e deverá ser inaugurada em fevereiro de 2012.

A qualidade está diretamente relacionada com a seleção rigorosa de fornecedores e o controlo minucioso das matérias-primas à chegada. No âmbito da segurança alimentar, a Brasmar optou pela certificação ISO 22000. Este é um requisito importante para alguns clientes, mas a razão fundamental prendeu-se com os níveis de exigência que a empresa queria impor a si pró-

pria, nomeadamente de procedimentos operacionais e mesmo de regras de organização. A maturidade do mercado nacional levou a Brasmar a apostar forte na exportação, algo que já se está a refletir no volume de negócios. Se em 2010, o mercado internacional representava 10% das receitas, em 2011 empresa conta aumentar até aos 20%. A participação em feiras internacionais tem sido uma boa forma não só de internacionalizar para países como Espanha, Itália, França, Croácia, Eslovénia, Alemanha, Suíça, mas também para ter ideias e desenvolver novos produtos.

O próximo desafio é o Brasil: como a Lusomar já tem experiência neste mercado, a Brasmar vai aproveitar a estrutura existente para promover produtos tradicionalmente portugueses como o bacalhau demolhado, a sardinha e o polvo.


O maior fabricante mundial de alcatifas Axminster de alta qualidade www.brintons.pt A fábrica da Brintons em Portugal é a única na Europa desta empresa britânica que produz alcatifas e tapetes de topo, desde 1783. A Brintons Limited é uma das maiores empresas privadas do Reino Unido. A nível mundial é o maior fabricante de alcatifas tecidas do

tipo Axminster e um dos maiores consumidores de lã. A designação Axminster refere-se à forma de tecelagem, o melhor em alcatifas. Este produto é a escolha de instalações de prestígio como cadeias de hotéis, navios de cruzeiro, casinos, aeroportos, centros

Não foi surpresa, então, quando selecionaram a Brintons Portugal para a instalação de quatro novos teares, que

para provar a qualidade dos seus produtos e de produzir em quantidades suficientes para assegurar a viabilidade da empresa.

Não é uma fábrica de sabonetes, é uma Empresa de presentes www.castelbel.com Engenheiro químico de formação e professor universitário, Aquiles Barros foi impulsionado por uma empresa de Nova Iorque a abrir uma fábrica para produzir em exclusivo sabonetes de alta qualidade. Com a sua experiência de trabalho na famosa Ach Brito, o empreendedor fundou a Castelbel em 2000 com um único cliente. Mas ao fim de três anos, o contrato de produção não foi renovado e a Castelbel enfrentava a primeira de várias provas de fogo, que se viriam a revelar grandes oportunidades.

Nos meses seguintes, o espectro da falência era uma constante. Valeu um reembolso de 30 mil euros de IVA do Estado, que veio na ‘hora h’, para salvar temporariamente as finanças da empresa. A única forma de conseguir ‘dar a volta por cima’ era conquistar novos contratos de produção e de distribuição. Ao longo desses anos a empresa tinha ganho notoriedade no trade e, após muitos contactos efetuados, foram decisivas as empresas Perfumes & Companhia e Zara Home, que deram oportunidade à Castelbel

Em 2005 a empresa estava a florescer com novos clientes em vários países, mas sem ideias de desenvolvimento. Até que surge o contacto de uma empresa que fazia o assembling do produto, não tinha produção própria, mas tinha estrutura comercial, de design e de marketing. No decorrer da sua visita à fábrica, as coisas correram tão bem, que quis comprar a Castelbel. Com um novo sócio e um novo fôlego criativo, a Castelbel criou um conceito de portugalidade chique e tradição high end com o qual tem conquistado o mundo e que rompe com o estigma ‘Made in Portugal’ que muitas empresas sentem ao assumir, no mercado internacional, a sua origem portuguesa. Ao fim de três anos a parceria estava bem cimentada, mas a gestão portuguesa estava descontente com a vertente comercial. A acumulação de stocks era um problema. Decidiu, em 2008, relançar-se no mercado interno, aproveitando o movimento de ‘orgulho na produção nacional’, uma tendência que até agora perdura. Nestes três anos, e contra todas as previsões, foi o mercado português que levou a um crescimento exponencial das vendas. É neste período que nasce a marca Portus Cale, sempre a par da produção em outsourcing para outras marcas. Problema de stocks resolvido! Com provas dadas, a gestão comercial

highlights

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A unidade de Campia, Vouzela, representa 25% da capacidade produtiva do Grupo e tem vindo a ganhar cada vez maior relevância entre as fábricas do Grupo (Reino Unido, Índia e brevemente China) tanto pela capacidade tecnológica instalada como pela qualificação da sua mão-de-obra. Isto é possível graças ao maior número de teares equipados com Jacquard eletrónico de que dispõe e à sua cultura de melhoria contínua. Além dos procedimentos impostos pela casa-mãe e pelas certificações (ISO 9001, ISO 14001, EMAS e Wheelmark), a unidade portuguesa beneficia de traços culturais importantíssimos como o talento para a inovação de processos e a capacidade de improviso e adaptação a novas situações produtivas. Estas características são aperfeiçoadas e aplicadas ao negócio através de uma consistente formação contínua. Por exemplo, a Brintons Portugal foi pioneira no Grupo a tecer alcatifas com fios de elevada torção para dar efeitos de relevo. Estes fios são muito difíceis de controlar na produção, o que leva a menor produtividade dos teares e consequente aumento de custos de produção. Portugal conseguiu solucionar o problema e, neste momento, a produtividade destes produtos é semelhante aos produtos normais, algo que as outras empresas do Grupo, por muito que tentassem, nunca conseguiram.

representam o estado da arte no setor e um investimento de 4.5 milhões de euros. Esta tecnologia vem sendo desenvolvida há mais de uma década pelo Grupo e introduz uma flexibilidade inédita: a preparação dos teares passa de seis a oito horas, para cerca de 30 minutos; permite fazer trabalhos muito mais elaborados em desenho e número de cores, bem como obter maior rentabilidade sobretudo em encomendas menores.

Faturação – 15 milhões de euros – 100% exportação 231 trabalhadores 86% de mão-de-obra feminina Um milhão de m2 de alcatifa (cerca de 120 estádios de futebol)

Alguns clientes: Cadeia Marriott; Hilton Vilamoura; Sea World Singapur; Navio Queen Mary II; Estádio Manchester United Certificações SGS: ISO 9001, ISO 14001 e EMAS

centralizou-se, maioritariamente em Portugal. Loja do Museu de Serralves, do Palácio da Pena, Centro Cultural de Belém, Fundação Gulbenkian, Casa das Histórias Paula Rego, são exemplos de clientes diferenciadores. O passo seguinte é a conquista da Europa com as marcas próprias Castelbel e Portus Cale. O objetivo é aprofundar a presença que estas marcas já têm em muitos países europeus. O Brasil é uma aposta muito recente que está, ainda, em fase de teste.

3 milhões de euros de faturação em 2010 20% de crescimento em 2011 50 colaboradores, 40 na fábrica 2 milhões de sabonetes vendidos Certificações SGS: ISO 9001

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Grandes em Tudo

PMEs

comerciais, cinemas, entre outros.


do observador para o evento ou para a época a que se dirigem.

Iluminações Festivas, S.A.

Há 90 anos a acender emoções! www.castros.com.pt O trabalho da Castros só se vê em dia de festa, literalmente! Nascida em Espinho, atualmente decora e preenche de luz as ruas das cidades do nosso país e do mundo, bem como de alguns centros comerciais mais recentemente. Se passou por festividades em Londres, Viana do Castelo, Matosinhos, Porto, Espinho, Lisboa, Sintra, Cascais, Loulé, Albufeira, Vila Real de Santo António,

Côte d’Azur, Milão ou Dacar, então esteve rodeado de luz e de inspiração, pela mão da Castros. A diversidade é rainha nesta empresa cujas iluminações e decorações festivas se moldam e harmonizam com as diferentes realidades históricas, socioculturais e económicas. Procurando estabelecer ligações únicas entre os projetos e o local, a Castros transporta as emoções

À conquista do 5º elemento www.exporlux.pt A Exporlux, Iluminação SA apresenta hoje um novo conceito de iluminação que conjuga criatividade, beleza, eficiência e menor impacte ambiental. É uma empresa de eleição para alguns dos nomes mais sonantes da arquite-

tura e design de interiores desenvolvendo soluções costumizadas a cada projeto (hotéis, restauração, museus, galerias, moradias particulares, centros empresariais).

Com as questões de eficiência energética e redução de orçamentos, o núcleo criativo da empresa encontrou soluções que se impõem, não só pela sua beleza, originalidade e modernidade de design, mas também pela sensibilidade ecológica. Já em 1987 a Castros foi a primeira empresa da Europa a introduzir micro-lâmpadas de baixo consumo. Em 1996 maravilhou Barcelona com mini-lâmpadas de incandescência que poupavam até 50% e em 2004 foi uma vez mais pioneira ao introduzir a tecnologia LED no seu setor.

125 colaboradores – 160 em picos de trabalho (gestores, designers, engenheiros, técnicos, serralheiros e montadores) 15 milhões de lâmpadas 1056 km de fio luminoso (suficiente para iluminar todo o percurso terrestre desde o Porto até aos Pirenéus franceses!)

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grandes em tudo, principalmente na Inovação

Certificações SGS: ISO 9001

A inovação é, assim, a ‘pedra-de-toque’ da Castros que é a terceira empresa portuguesa com mais patentes registadas a nível comunitário.

Atualmente está em franco desenvolvimento o segmento da iluminação pública, tendo sido escolhida por clientes como o concessionário da obra da autoestrada do Douro Interior, para instalar iluminação pública com tecnologia LED em todo o percurso, ou o município de Birr, Suíça, para fornecer luminárias de iluminação pública LED (inteligente) com capacidade de serem geridas de forma remota. Esta aposta foi reforçada com a aquisição da experiente empresa no setor da iluminação pública, a Soneres. Presente nos mercados Europeu, Africano e Médio Oriente, a Exporlux está integrada num grupo empresarial vertical que inclui a SAB SA (distribuição de materiais não ferrosos), a Ramalhos SA (fabricante de fornos industrias), a LightEnjin (projetos de iluminação) e a BlueSpan (I&D em iluminação). Esta última contribui de forma valiosa para o sucesso dos produtos da Exporlux através da investigação e desenvolvimento de soluções de iluminação alta-

mente tecnológicas com elevado grau de eficiência energética e durabilidade dos materiais. Culminando na conquista do 5º elemento – a luz como forma de bem-estar do ser humano.

7.9 milhões de euros de faturação 13% da faturação proveniente de exportação 80 trabalhadores Certificações SGS: ISO 9001

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20 anos na liderança da Telemetria e gestão remota www.isasensing.com A ISA - Intelligent Sensing Anywhere S.A. foi fundada em 1990 por seis recém-licenciados da Universidade de Coimbra. Este exemplo de empreendedorismo conseguiu, ao longo de duas décadas, tornar-se líder em telemetria e gestão remota com comunicações Machine to Machine, cujos principais mercados são as áreas de Oil & Gas, Energia, Ambiente, Gestão Inte-

grada de Edifícios, Saúde e Segurança. A capacidade de desenvolvimento rápido e o lançamento de vários produtos por ano têm sido a chave do sucesso da ISA. A primeira grande invenção que deu à empresa uma grande notoriedade no mercado nacional e estrangeiro foi o iLogger (Oil & Gas), um sistema

Dada a maturidade na área do Oil&Gas, a ISA alargou a aposta a novos mercados, como a Saúde (com a ISA Intellicare) e a Energia (ISA Energy), disponibilizando aplicações domésticas, como o kit iMeter. Este equipamento monitoriza os consumos energéticos domésticos, comunicando-os diretamente ao consumidor via TV, displays, telemóvel ou uma rede social chamada EnerBook. Pode ainda ser integrado com sistemas de assisted living, segurança, domótica e outros. Esta evolução guia-se pela visão de um dos fundadores, José Basílio Simões: levar os seus sistemas de telemetria a todos os cantos do mundo, medir a qualidade do ar, da água, o consumo de energia, a saúde e o estado e localização de bens… e depois processar de forma inteligente estes dados para construir um mundo melhor! Alguns Prémios

www.jocilma.pt O mobiliário que nos rodeia tem um grande impacto no nosso bem-estar. A Jocilma entende isto melhor do que ninguém e aposta na qualidade ímpar das suas peças. Ilídio Machado, a vontade por trás do grupo empresarial de Paredes, que nasceu de uma oficina marceneira caseira, vai a França escolher in loco as árvores que chegarão à sua fábrica. É com esta paixão e com a tradição da melhor marcenaria portuguesa que a empresa trabalha. Mas, sinal dos tempos, a tecnologia desempenha um papel fundamental

na qualidade do produto e na competitividade da indústria. A nova unidade da Jocilma, em Paredes, foi inaugurada em 2007, representando um investimento de 25 milhões de euros. Além da tecnologia, o que diferencia a Jocilma no seu setor é toda a complexidade e completo planeamento da produção, que permite uma total rastreabilidade das peças ao longo do processo produtivo. A madeira chega em bruto e é totalmente trabalhada na empresa, em ambiente controlado (temperatura e

• 2010: Estatuto PME Líder IAPMEI • 2010: Troféu Inovação - Diário As Beiras e Caixa Geral de Depósitos • 2010: Prémio Nacional de Inovação Ambiental - Indústria e Ambiente • 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010: COTEC Portugal – PME Inovadora.

70% do volume de negócios provém do exterior 60.000 produtos instalados com sucesso em todo o mundo

Países: Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e Brasil, Grécia, Finlândia, Eslovénia, Chile, Angola e Austrália Certificações SGS: ISO 9001

• 2011: Prémio Parceiro na Inovação - Optimus Innovation Awards

humidade), dando origem ao móvel finalizado e pronto a expedir para o cliente.

A paixão pela madeiRA

• 2010: Nomeação para o Troféu PME - CCLF

highlights

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• 2010:Representante Português nos EEP Awards - Prémio de Inovação Ambiental

Este ‘salto’ surgiu num contexto de grande crescimento, pautado pela relação ‘simbiótica’ que a Jocilma tem com um Grupo Francês, uma das mais prestigiadas marcas de mobiliário em todo o mundo, produzindo principalmente a coleção “Les Provinciales” e com um peso crescente na coleção “Les Contemporains”. Sob a insígnia francesa, a Jocilma exporta a totalidade da sua produção para 42 países. A relação tem por base a excelência do produto da Jocilma, mas também a sua grande capacidade de resposta em termos de prazos e da flexibilidade de adaptação das peças standard aos pedidos especiais dos clientes, efetuada pelo Gabinete de I&D. Na Jocilma, a palavra-chave ao cliente é “Sim”.

Números

12 milhões de euros de faturação 25 mil móveis comercializados 100% exportadora Certificações SGS: ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001

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Grandes em Tudo

PMEs

de telemetria que permite obter em tempo real a informação relativa ao stock nos postos de combustíveis das redes petrolíferas. Este sistema veio substituir um processo presencial em que os colaboradores das petrolíferas percorriam milhares de quilómetros para controlarem os seus stocks. Hoje em dia os stocks da BP, Shell, Repsol, Primagaz, Gascan, Galp, Butagaz, entre outros, são controlados à distância por esta tecnologia portuguesa através de 60.000 equipamentos instalados em todo o mundo.


grandes em tudo, principalmente na Inovação

Love your hands, we do

TM

!

www.marigoldindustrial.com

Na década de 80, um viseense convenceu o seu amigo italiano a investir em Portugal e, em 1989, surgiu, em Vila Nova de Poiares, a Franco – Manufatura de Luvas, Lda. Hoje, esta empresa é a Marigold Industrial Portugal (MIP), que fabrica luvas no âmbito de Equipamentos de Proteção Individual. Faz parte do grupo francês Comasec International Group, um dos líderes mundiais na proteção das mãos e braços, o que permite usufruir dos canais de distribuição espalhados pelo mundo. A MIP apostou desde o início em mercados externos, exportando 99% do que produz. Os principais mercados são países muito exigentes na proteção dos trabalhadores, como a Alemanha, França, Reino Unido, Espanha, Estados Unidos, Canadá, Holanda ou países nórdicos. A estratégia de crescimento recai sobre a conquista de novos mercados (América Latina e Central, Leste Europeu e Rússia) e sobre a diversificação da gama

de produtos. A MIP começou por produzir luvas para o setor industrial e para a construção civil e, atualmente, produz luvas que, para além de oferecerem uma elevada performance e conforto são também ‘amigas’ do ambiente e do utilizador, de base aquosa, sem solventes, silicone ou DMF. As exigências do mercado e o espírito empreendedor da gestão têm contribuído para a qualidade dos produtos, a proteção do ambiente, o aumento da produtividade, a implementação de boas práticas e a otimização de processos que conduzam à melhoria contínua e para a formação e satisfação dos colaboradores, com o objetivo final de alcançar a satisfação e fidelização dos clientes. É o caso da certificação da Gestão da Qualidade e Ambiental, do reconhecimento EMAS e da filosofia Lean. Outro exemplo é o sistema instalado em 2009, que permite a leitura de todos os movimentos de materiais de e para o armazém, minimizando a possibilidade de erro hu-

Osso duro de roer! www.medbone.eu Até 2010, as alternativas mais comuns para implantes ósseos resumiam-se a implantes provenientes do próprio paciente e banco de osso (cadáver humano e animal). Mas a Medbone lançou um substituto ósseo de propriedades semelhantes às do osso natural que veio revolucionar as áreas de ortopedia, dentária e mesmo veterinária, a nível mundial. Antes de Claudia Ranito, Engenheira de Materiais e CEO da Medbone, se aventurar no mundo empresarial e comerciali-

zar as suas descobertas, eram necessárias mais cirurgias e existiam mais riscos de rejeição e transmissão de doenças, bem como problemáticas religiosas. Agora, os substitutos ósseos sintéticos da Medbone eliminam todos estes fatores e acrescentam as vantagens de maior resistência mecânica, menores tempos de recuperação, possibilidade de disponibilizar implantes à medida de cada paciente e total reabsorção do implante pelo organismo.

mano, uma vez que quase não ocorre intervenção de operadores. A MIP opera num setor extremamente concorrencial, onde se adquirem luvas de fora da UE a preços baixos. Por isso, a aposta é na inovação e na diferenciação. A grande maioria dos novos produtos é desenvolvida internamente pela equipa multidisciplinar de I&D, no entanto a MIP possui projetos de longo prazo onde o grau de investigação é mais exigente. Para isso, estabeleceu parcerias com a Universidade de Coimbra e com o Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos Funcionais e Inteligentes em projetos financiados pelo QREN, para o desenvolvimento de uma luva técnica biodegradável e uma luva com revestimento multifuncional, respetivamente. De momento, está também a implementar o Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação, o qual pretende certificar até junho de 2012.

A internacionalização não foi uma opção para a Medbone, mas sim uma ‘vocação’. Apesar de ter sido criada em 2008, a empresa teve de reunir todas as condições para operar, nomeadamente, as aprovações legais dos produtos e a sua certificação. A Certificação (da Qualidade ISO 9001, de Dispositivos Médicos ISO 13485 e Diretiva Europeia 93/42/CEE) funciona como um ‘passaporte’ para a exportação. A CEO da Medbone afirma que o reconhecimento imediato da marca SGS e das respetivas acreditações desempenham um papel fundamental para estabelecer confiança numa primeira abordagem e, no decorrer das relações comerciais, para confirmar a qualidade e as boas práticas.

15 milhões de pares de luvas 13.6 milhões de euros de volume de negócios 99% de exportação 275 colaboradores Certificações SGS: ISO 9001, ISO 14001, e EMAS

Melhor Ideia de Negócio de Cascais 2008 BES Inovação 2009 Portugal Empreendedor 2011 Mulher Empresária Grow 2011

Apenas com seis colaboradores e 80m2

Gesventure Internacionalização 2011

de instalações, a Medbone tem capacidade para fabricar milhares de implantes por mês. Os objetivos até 2012 são atingir 2 milhões de euros e, para se manter competitiva, introduzir novos produtos já desenvolvidos no mercado.

Certificações SGS: ISO 9001, ISO 13485 e Diretiva 93/42/ CEE

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PMEs


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Sociedade Industrial de Aperitivos

Nem só pastéis saem de Tentúgal www.siaperitivos.com Em 1990 o mercado conheceu as famosas batatas fritas Douradas e Super

Douradas, pela mão da SIA - Sociedade Industrial de Aperitivos. Atualmente,

Solid as a rock! www.sienave.com O “Sienito CVL Monchique”, um Sienito nefelínico extraído na serra de Monchique (Algarve), é uma pedra de rara beleza e única em todo o mundo. A Sienave centra-se na valorização desta e de outras pedras naturais como matéria-prima de excelência e na sua promoção como material de grande valor ecológico, estético e arquitetónico. Desde 1984 que produz, exporta e importa uma ampla oferta de rochas ornamentais: mármores, granitos, calcários, xistos, ardósias, arenitos e outras pedras naturais de elevada qualidade e beleza provenientes dos quatros cantos do mundo, algumas delas exclusivas para o mercado português. Simultaneamen-

te, desenvolve produtos e soluções em pedra natural e/ou em complementaridade com outros materiais, como madeira, cortiça, inox, destinados aos mercados do urbanismo, habitação e espaços verdes. As marcas Urbconcept, Landstone, Instone e Plustone são um reflexo de produtos e soluções inovadoras desenvolvidas pela Sienave. A filosofia da empresa passa, necessariamente, pela inovação (integra, inclusivamente, a Rede PME Inovação COTEC) e a sustentabilidade. A coleção de mobiliário urbano e acessórios em pedra natural UrbConcept, de autoria do Arquiteto Vítor Lourenço, desencadeou um conjunto de boas práticas na utilização da pedra natural, promovendo uma nova tendên-

Nos últimos anos a empresa abriu e reforçou o seu capital social, transformando-se em sociedade anónima. Investiu mais de 3 milhões de euros em modernização tecnológica, aumentou a capacidade produtiva acima dos 60% e flexibilizou a produção com novos sistemas de aromatização e plataformas de fritura (girassol e azeite). A capacidade de resposta aos prazos do cliente e às suas necessidades de variedade são mais-valias que a SIA, conscientemente, identifica como algo que a diferencia da sua concorrência.

highlights

A nova orientação para fornecer batatas fritas e aperitivos para grandes cadeias de distribuição subentende elevadas exigências: alta qualidade ao mais baixo custo possível e um nível de serviço de entrega irrepreensível. Para alcançar a sua posição, a SIA apoiou-se em três pilares: Capitalização, Pessoas e Procedimentos/Qualidade.

pacional e Segurança Alimentar), e no referencial IFS. Os seus procedimentos garantem organização, conformidade e a satisfação do cliente. De facto, são as marcas de certificação que possibilitam à SIA qualificar-se como fornecedor de algumas das maiores e mais prestigiadas cadeias de distribuição nacionais e internacionais.

15.562 milhões de euros de faturação 7,1 milhões Kg de produto vendido 92 colaboradores Certificações SGS: ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001, ISO 22000, IFS

A aposta nas Pessoas em funções chave foi crítica para a SIA rever os seus processos e certificar um Sistema Integrado de Gestão nas normas ISO (Qualidade, Ambiente, Segurança Ocu-

cia na utilização do design neste tipo de matérias-primas. Urb Concept oferece a arquitetos e projetistas uma solução global de desenho urbano e arquitetura em pedra natural que inclui bancos, papeleiras, bebedouros, parques ciclo, caldeiras para árvores, floreiras, delimitadores, mesas de exterior, bancos ciclo. Estes equipamentos têm a capacidade de interagir com os pavimentos, lancis, degraus, calçadas e restantes acessórios em sienito CVL Monchique devido à sua linguagem comum, modular e integrada. Mas é a focalização no cliente que dita a atividade da Sienave, que assenta no pressuposto da satisfação dos clientes e sua fidelização em ligação às autarquias e promotores imobiliários, empresas de construção e obras públicas. Assim, a estratégia estabelecida é direcionada às necessidades dos clientes profissionais nomeadamente arquitetos, designers, decoradores e projetistas em geral.

Mais de 2.5 milhões de euros de volume de negócios - 25% proveniente da exportação

highlights highlights

Grandes em Tudo

PMEs

a empresa de Tentúgal lidera o setor nacional na gama MDD (marcas da distribuição) com uma gestão totalmente portuguesa, que também já dá cartas em Espanha, França e África Lusófona.

Exporta para 11 países

Inclusão no “Best Of” 180 produtos de design português, do Centro Português de Design, em 2003

1º Prémio Espaço inovação Tektónica 2005 – Coleção “Urb concept” Certificações SGS: ISO 9001


2500 sistemas semafóricos e de controlo de velocidade instalados 350 instalações de estacionamento (controlo de acessos e parcómetros) 45% de quota de mercado no trânsito e 30% no estacionamento

Simplificar a mobilidade urbana www.soltrafego.pt Com origem numa empresa familiar de material elétrico – a Carlos Oliveira – a Soltráfego é atualmente uma PME especialista em gestão da mobilidade urbana. Foi em 1992 que a empresa se lançou na gestão do trânsito, face à falta de concorrência no mercado que, na altura, era praticamente monopolista. A oportunidade no âmbito do estacionamento surgiu cinco anos mais tarde. Começando em municípios do interior do país, e com empreitadas de pequena e média dimensão, a Soltráfego foi construindo uma reputação de inovação e qualidade ao longo destes 20 anos, sendo hoje uma referência do sector. Hoje em dia, a Soltráfego assume-se como um centro de competências de engenharia, projeto, instalação e manu-

tenção. O seu sucesso tem-se baseado na inovação, capacidade técnica dos recursos humanos, na prestação de serviços de excelência e num forte compromisso com o cliente para superar as expectativas. A Soltráfego conquistou o mercado com impacto sobre a fluência do trânsito, a poupança de energia e a qualidade de vida. São exemplos os radares de controlo de velocidade na aproximação às povoações, os semáforos com iluminação LED (80% menos de consumo de energia elétrica) e semáforos em policarbonato, um material reciclável e não condutor que elimina o risco de choques elétricos nos utilizadores. A constante inovação introduzida no mercado beneficia das parcerias estabelecidas

Nós fazemos tecnologia! www.wedotechnologies.com Para onde deve seguir uma empresa, agora que já atingiu a sua visão até 2015? A WeDo Technologies não vê o drama e tenciona fazer o que sempre fez: trabalhar, internacionalizar, inovar, partilhar. Enquanto líder mundial em software de business assurance para as telecomunicações, retalho, utilities e empresas financeiras, a “multinacio-

nal de portugueses” continua firme no seu crescimento – o orçamento de 2011 prevê um crescimento de 20%. E querem duplicar o volume de negócios e encomendas até 2015 via crescimento orgânico e por aquisições. Julho foi o melhor mês de sempre em encomendas, “graças à crise”, brinca

com Universidades, através das quais a Soltráfego também colabora em teses de doutoramento e mestrado. Na gestão do trânsito, o projeto mais emblemático é o sistema de semaforização, deteção e prioridade do Metro do Porto. O Tram Priority System reúne conceitos já existentes no mercado com tecnologia, software e interfaces desenvolvidos pela Soltráfego, para criar um sistema mais barato, flexível e amigo do ambiente. No mercado de estacionamento, a empresa apresenta o projeto de nove parques de estacionamento da EMEL - Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa como grande referência. Três já estão concluídos

Certificações SGS: ISO 9001

com soluções da Soltráfego: sistema de controlo e gestão do estacionamento, controlo de acessos e sistema guia de estacionamento que, ao encaminhar os veículos para lugares vagos, evita congestionamentos, desperdício de combustível e poluição. A estratégia atual passa pela diversificação de mercados e de portefólio. Países como Espanha, Marrocos, Angola, Moçambique, Namíbia e Cabo Verde já contam com obras da Soltráfego, conseguidas através de clientes portugueses que atuam no setor das obras públicas. As soluções desenvolvidas pela empresa estão a abranger também os túneis, autoestradas e o setor ferroviário.

Rui Paiva, CEO da WeDo. É que “perante a crise, as pessoas têm de ser mais criativas e até diruptivas, como a própria situação. O mercado externo é o único caminho para as empresas portuguesas. Tem sido evidente que quem trabalha a nível mundial não sofre (tanto) com a crise”.

nada é possível sem pessoas que tenham a capacidade de realmente viver os valores da cultura organizacional. Tal como a inovação, a transparência e a partilha sempre fizeram parte da empresa. Como diz Rui Paiva, “podem copiar tudo, mas não podem copiar cultura”.

A WeDo Technologies nasceu como spin off do departamento de informática da Optimus, em 2001. Fruto do corporate entrepreneurship de algumas pessoas talentosas, inovadoras, empreendedoras, criativas e ambiciosas q.b., que ficaram com o ‘bichinho do empreendedorismo’ em consequência do lançamento da Optimus. A esta vontade e competência juntou-se um grupo português que acreditou e suportou a iniciativa desde o início - a Sonae.

47 milhões de euros de faturação

Após seis meses de cuidadoso planeamento ao pormenor de todos os processos do negócio, a empresa lançou-se, desde o momento 0, no mundo: ganhou uma grande conta no Brasil, que toda a gente conhece agora como Oi. Um colosso naquele país que, em 2001, estava a lançar o primeiro operador GSM e aproveitou todo o know-how desta equipa. Estava criada uma estrutura capaz de crescer, com o que de melhor conhecia da Sonae e inspirada nas boas práticas de empresas americanas de referência. O software da WeDo fala por si, em termos técnicos, tem demonstrado uma flexibilidade ímpar que permite estar à frente no business assurance. Mas

highlights

grandes em tudo, principalmente na Inovação

Cerca de 70% da faturação é internacional 50 milhões de euros de encomendas 25% de quota de mercado (Stratecast) 400 pessoas 18 nacionalidades 15 países 100 clientes em 70 países Certificações SGS: ISO 9001 e NP 4457

highlights

PMEs

5 milhões de euros de faturação em 2010


Com a SGS

Portugal Exporta

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denominador comum

exportação


EXPORTA L A G S G S PORTU A M CO

A facilitar o Comércio Internacional desde 1878

Se é leitor regular da SGS Global, então já sabe que a SGS foi criada em 1878 por um jovem que teve a ideia inovadora de controlar a quantidade das transações internacionais de cereais, por forma a facilitar as relações comerciais. À semelhança das empresas que acabamos de ver, a SGS nasceu e cresceu com base no espírito empreendedor. Desde então, a SGS desenvolveu-se muito em todos os sentidos: mais países, mais escritórios e laboratórios, mais pessoas, mais competências, mais serviços… Mas sempre o mesmo rigor que permite às empresas confiar nas transações com intervenção da SGS, principalmente quando não conhecem a sua contraparte.


Com a SGS

Portugal Exporta

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Supervisão de cargas e descargas

Segurança das transações de produtos de consumo

A supervisão/superintendência é o serviço mais antigo da SGS. Inicialmente incidia apenas sobre os cereais e oleaginosas, mas com o tempo alargou-se a outros produtos a granel como minérios e petroquímicos. Apesar do objetivo ser o mesmo (apoiar as empresas no aumento das suas exportações através do controlo da qualidade e da quantidade dos produtos à saída/chegada), as competências envolvidas (formação dos técnicos, equipamentos, laboratórios, etc.) variam muito dada a natureza específica de cada produto.

O planeamento da exportação é o início do sucesso. Este planeamento deve prever a descrição exaustiva do produto ou serviço, a normalização e regulamentação associada, rotulagem técnica e respetiva tradução para a língua do importador, nível de qualidade aceitável, o plano de inspeção na produção, plano de análises ou ensaios, as condições de transporte e por fim a modalidade de pagamento.

A atividade desenvolve-se, por norma, no cais de (des)embarque, mas também pode ser realizada nas instalações do cliente. A SGS verifica a conformidade do produto e testemunha a existência e as boas condições do mesmo no momento antes da exportação, inspeciona quantitativa e qualitativamente os produtos, executa a amostragem representativa (automática no caso de petroquímicos), efetua as análises aos produtos com recurso à rede internacional de laboratórios SGS e assiste à contentorização. No final, emite um certificado de acordo com as determinações realizadas. Adicionalmente, oferece serviços de peritagem em caso de contaminação do produto ou disputas relacionadas com a quantidade transacionada.

A SGS tem uma larga experiência na consultoria para estruturação de todo este planeamento, apoiando os exportadores a realizar o Dossier Técnico do Produto que contém todos estes parâmetros e evita, desta forma, lapsos de comunicação entre o exportador e o cliente ou reclamações injustificadas por parte do importador. O plano de inspeção na produção origina a emissão de um certificado de conformidade do lote, permitindo condicionar a liquidação da Carta de Crédito contra Certificado SGS. Logo, o exportador evita riscos por falta de pagamento quando o cliente alegar injustificadamente qualidade ou quantidade não conforme.


Certificação, normalização e regulamentação

Programas de inspeções pré embarque

A certificação, normalização e regulamentação reveste-se de vital importância para quem exporta relativamente a três dimensões: vantagem competitiva, imposição do importador, imposição legal no país destinatário dos produtos.

Muitos exportadores são apanhados de surpresa no momento de expedição, quando o seu despachante os alerta que vão exportar para um país que possui um esquema de inspeções pré embarque. Governos de alguns países estabeleceram com a SGS um contrato de inspeção pré-embarque que obriga à verificação das mercadorias ainda no país de origem para que, desta forma, seja evitada a entrada de produtos de qualidade duvidosa, quantidades divergentes às declaradas ou a ocorrência de fraudes fiscais. No momento da contratualização da encomenda, os exportadores devem verificar a existência destes contratos uma vez que podem incorrer em alguns custos e retardar a expedição.

As certificações de sistemas de gestão, produtos e serviços que o exportador possui podem ser um excelente cartão de visita para o processo de decisão de compra do cliente estrangeiro. Por exemplo, a certificação da qualidade (ISO 9001), a certificação ambiental (ISO 14001), a certificação da responsabilidade social (SA8000) ou a certificação da segurança alimentar (ISO 22000) podem ser os fatores diferenciadores no processo de seleção de fornecedores. Numa outra dimensão, o importador pode exigir que os produtos ou produções detenham certificações específicas. É muito comum, por exemplo no setor alimentar, os clientes exigirem certificação de segurança alimentar segundo as normas EurepGap, BRC, IFS ou no setor florestal os referenciais FCS e PEFC. Na dimensão da imposição legal, há países que obrigam todos ou parte dos produtos que entram no seu território a obedecer à normalização nacional ou regional. São exemplos disso: GOST da Federação Russa, Certificação Aramco (Arábia Saudita), Certificação ASME (EUA), ISIRI (Irão), Marcação CE (UE), entre outros. Para todos estes esquemas de certificação, normalização e regulamentação, a SGS tem serviços que apoiam o exportador em programas de ensaios, análise, verificação, inspeção e certificação.

Logística e entrepostagem aduaneira Ainda como importante apoio à exportação enquadram-se os serviços de Logística da SGS compostos por Entrepostos Aduaneiros tipo A, bem como por Armazéns Autorizados à Exportação, localizados na zona Industrial da Maia e na Póvoa de Santa Iria, onde são acompanhados todos os procedimentos alfandegários necessários. Também nesta área a SGS tem vindo a desenvolver todos os esforços no sentido de se posicionar como parceiro de excelência, sendo de destacar a obtenção de Estatuto de Operador Económico Autorizado – Simplificações Aduaneiras/Segurança e Proteção para os serviços de Logística da SGS Portugal. Nesta era de incertezas, a SGS atenua as distâncias relacionais com a confiança na sua reputação e facilita a comunicação entre as partes interessadas, através da rede internacional de afiliadas que garantem a ponte entre o exportador e o importador. Com todos estes serviços, baseados nos valores maiores da Independência, Integridade e Inovação, a SGS é um parceiro de referência no Comércio Mundial.§


20 21

Serviรงos SGS

em destaque

Consumer Testing Services

Serviรงos SGS


CTS - Consumer Testing Services

Crescimento pela diversificação da oferta de serviços

Apesar de dedicar os seus serviços maioritariamente a outras empresas, a SGS tem um enorme impacto em produtos e serviços com que o consumidor contacta diretamente. Os serviços Consumer Testing apoiam as organizações a assegurar que os seus produtos e serviços são seguros para o consumidor final, têm qualidade, são competitivos e cumprem as exigências legais aplicáveis. A próxima aposta da SGS Portugal nesta área recai sobre os produtos cosméticos e os produtos elétricos e eletrónicos.

Tradicionalmente, os serviços da SGS Portugal que recaem sobre produtos e serviços que são oferecidos ao consumidor final (CTS - Consumer Testing Services), têm-se focado em segmentos como o alimentar (produção primária, indústria transformadora, distribuição, restauração, hotelaria) e outros produtos não alimentares como os têxteis, o calçado e marroquinaria. Mas mais recentemente, a empresa decidiu alargar o seu portefólio e trazer para Portugal outros serviços que a SGS oferece a nível internacional. “Estamos a ampliar a oferta em Portugal para outros produtos como cosméticos e elétricos e eletrónicos (E&E), que são áreas em que a SGS já adquiriu experiência e sucesso noutros países”, avança Anabela Gonçalves, diretora CTS da SGS Portugal. Existem dois motivos que fundamentam esta decisão: a vontade e a responsabilidade de apoiar mais globalmente os clientes e a necessidade de crescimento. Há setores em que a SGS Portugal já tem uma atividade muito madura, onde já é muito conhecida porque tem uma presença significativa há muitos anos, como os referidos acima. Mas este setores não oferecem as taxas de crescimento que a empresa procura. Assim, o plano é manter e reforçar a atuação nos setores ditos ‘tradicionais’ da SGS Portugal e crescer via a introdução de novos serviços para novos setores no mercado português. Das outras áreas de serviços que o Grupo explora a nível

global, a escolha recaiu sobre os produtos cosméticos e os produtos E&E por razões diferentes.

Oferta integrada para produtos E&E Os produtos E&E estão no topo das exportações e das importações e são dos produtos mais transacionados, facto que revela o seu grande potencial. A nível do Grupo SGS já existe um grande conhecimento e experiência de trabalho com o setor. Anabela Gonçalves explica que há “muitos laboratórios do Grupo reconhecidos e com muito boa reputação na Europa e na Ásia, por exemplo. É algo que está muito bem implantado e reconhecido internacionalmente. Na Europa, a SGS tem dois Organismos Notificados e podemos oferecer a certificação de produtos ao abrigo dos seus reconhecimentos oficiais. Na Ásia, onde temos diversos centros de competência para pequenos eletrodomésticos, luminárias, telecomunicações e energias renováveis, os serviços E&E da SGS são muito fortes”. Esta oferta também inclui uma série de marcas de certificação dos produtos, inclusivamente ao abrigo de requisitos legais. Se as empresas portuguesas pretenderem exportar para países fora da Europa que tenham requisitos muito específicos, muito certamente a SGS terá esta oferta disponível. O que é que a SGS traz de novo ao setor E&E em Portugal? Tem uma oferta integrada. Normalmente um fabricante trabalha com vários fornecedores: um laboratório que faz os


Consumer Testing Services

Serviços SGS

22 23

testes e um Organismo Notificado que oferece duas ou três certificações. Depois, se quer exportar para os EUA e para a Ásia, tem de recorrer a Organismos Notificados diferentes. Isto implica um grande esforço de coordenação operacional. O que a SGS vem oferecer é uma proposta integrada: testes feitos pelos Organismos Notificados SGS, que depois fazem a certificação cumprindo as exigências para os vários mercados. A esta vantagem, acresce ainda a SGS ser um Organismo Certificador para o CB Scheme. Este esquema foi criado pela IECEE (International Electrotechnical Commission for Electrical Equipment) e é aceite em mais de 40 países. Vem, desta forma, uniformizar os requisitos em termos de testes. Os testes obrigatórios ao abrigo deste esquema são aceites por estes países, sem terem de seguir normas ou metodologias diferentes.

Mais informação e rapidez nos produtos cosméticos Apesar de ser uma área mais recente na SGS, os serviços ao setor dos produtos cosméticos está em rápido crescimento, dada a tendência que o consumidor tem para o bem-estar e estética. A decisão de começar a apoiar mais sistematicamente os fabricantes e distribuidores de produtos cosméticos em Portugal, surgiu também da possibilidade de criar sinergias com o Laboratório da SGS Portugal. “A nossa oferta passa não só pelos serviços internacionais (ver artigo na pág. 26), mas também por uma área na qual somos sobejamente reconhecidos em Portugal: os ensaios microbiológicos”, aponta a diretora CTS da SGS Portugal e continua: “com o desenvolvimento de novas competências e acreditações do nosso laboratório, tornámo-nos na primeira empresa privada em Portugal a operar um laboratório acreditado para ensaios microbiológicos

Equipa CTS

Atualmente, a equipa CTS da SGS Portugal é composta por 33 colaboradores internos e uma extensa bolsa de técnicos que são a face da SGS no terreno ao realizar recolha de amostras, inspeções e auditorias. Para a aquisição das competências necessárias aos novos serviços, a SGS Portugal contou com a colaboração dos colegas de outras afiliadas, nomeadamente das equipas gestoras dos serviços a nível mundial. “O facto de sermos uma empresa multinacional com uma rede tão vasta de afiliadas não é uma vantagem apenas para os nossos clientes. Internamente, o modo de funcionamento em rede e o espírito de colaboração são muito importantes para a nossa competitividade. O intercâmbio e o apoio para o desenvolvimento de negócio vêm de pessoas que conhecem outras realidades e nos conseguem transmitir novas perspetivas”, congratula-se Anabela Gonçalves.

Equipa do Porto


“Estamos a ampliar a oferta em Portugal para outros produtos como cosméticos e elétricos e eletrónicos (E&E), que são áreas em que a SGS já adquiriu experiência e sucesso noutros países.”

a cosméticos e detergentes. Em Portugal a existem apenas outros dois laboratórios acreditados neste âmbito: o do INFARMED e o da Universidade de Coimbra”. Após uma primeira abordagem ao mercado nacional de produtos cosméticos, os profissionais da SGS verificaram que a maior necessidade das empresas, atualmente, é de informação e de formação. Como se assiste a uma grande procura do mercado, existem muitas empresas que ainda estão no início da sua atividade, importadores (distribuidores grossistas) e fabricantes. Este é um tipo de produto altamente legislado e controlado pelas autoridades, devido ao elevado risco sobre a saúde dos consumidores. Exige, portanto, muito know-how. Assim, um dos mais importantes apoios que a SGS pode prestar é o enquadramento de cada produto. Antes de avançar com uma proposta de análises a produtos ou de auditorias, a SGS apoia as empresas a fazer uma avaliação sobre a sua atividade, mercados-alvo e oferta de produtos, para que a gestão saiba exatamente aquilo que necessita de fazer, como e porquê.§

Anabela Gonçalves Diretora CTS da SGS Portugall

Equipa de Lisboa


SGS MultiLab

Serviços SGS

ltiLab u M S SG

Investimentos no SGS MultiLab em Lisboa

resultam em maior eficiência e rapidez

24 25

imeira diluição

2. Pesagem e pr

da amostra

3. Homoge

neização em

tema informático

gisto no sis

amostra, re 1. Receção da m e etiquetage

Stomacher

Desde Agosto de 2010, que a área de Ensaios Físico-Químicos, Microbiológicos e Amostragem do SGS Multilab em Lisboa, tem levado a cabo um trabalho de reformulação. Com a implementação da filosofia Lean, o upgrade do software e a introdução de um novo equipamento que automatiza os processos mais importantes das análises microbiológicas, o laboratório da SGS Portugal está agora mais eficiente e mais rápido, reforçando o rigor e a qualidade aos quais já tinha habituado todos os seus clientes. O projeto de Melhoria Contínua do Grupo SGS, com base na filosofia Lean, chegou à área de Ensaios Físico-Químicos, Microbiológicos e Amostragem do SGS MultiLab em Lisboa com o objetivo de melhor identificar as zonas de desperdício (ineficiências de tempo, recursos, etc.), que contribuíam para aumentar o tempo de resposta ao cliente. Em virtude da análise efetuada, ponto a ponto, de todos os circuitos, desde a receção das amostras, emissão dos boletins, aprovações, até ao envio para os clientes, nasceu um conceito de uma nova forma de trabalhar no Laboratório. Assim, o fluxo de trabalho foi completamente reestruturado incorporando os ensinamentos de gestão, mas também um upgrade do sistema informático CCLAS que permitiu, por um lado facilitar a saída dos resultados para os clientes e, por outro lado, integrar no fluxo de trabalho a Kitty IV – um equipamento de desenvolvido pela SGS em parceria com um fabricante equipamentos, que veio automatizar os processos mais importantes para a realização de análises microbiológicas.

9a. Contag em todos os m automática de placas eios de cu em ltura

Também o CCLAS é desenvolvido pelo Grupo SGS, cujo atual upgrade teve como projeto-piloto o SGS Multilab em Lisboa. A sua integração com a Kitty IV foi essencial para a viabilidade de todo o projeto de reformulação no Laboratório. A reformulação da forma de trabalhar do Laboratório, libertou operadores para outras áreas em que a SGS tem vindo a apostar, como sejam a cosmética, o ambiente e as águas, entre outras.

o de 9b. Identificaçã

microrganismos

(método PCR)


Novo fluxo de trabalho na área de Ensaios Físico-Químicos, Microbiológicos e Amostragem

ra, distribui o meio de cultu 6. Kitty coloca ... ce fe re ar , iza meios, homogen

os

es para a

bos com diluiçõ

tu 4. Preparação de Kitty

5. Analista

inocula a am

ostra

Todo este processo (ponto 6 e 7) era manual, mas agora a Kitty IV permite fazer cerca de 60 amostras por hora apenas com um operador. O que significa que o Laboratório da SGS Portugal triplicou a sua capacidade neste aspeto.

7. ... marca a

Para se adaptar ao espaço disponível no laboratório em Lisboa, o equipamento teve de ser alterado em termos de dimensão e do próprio fluxo. Neste momento a Kitty IV está validada para produtos alimentares, que representa cerca de 70% do volume das amostras do Laboratório da SGS em Portugal. Para os clientes, a Kitty IV trouxe mais qualidade e fiabilidade em resultados mais rápidos. A exatidão é muito maior face a um aumento significativo de amostras, em termos de qualidade, rigor e eficiência.

placa e sepa

ra por dete

rminação

Acreditação

das 8. Colocação

placas na estufa

A Kitty IV consegue executar todos os ensaios em amostras que pressupõem contagem. Não realiza pesquisas. Estas são efetuadas pelo método tradicional, através da inoculação de meios de cultura e identificações bioquímicas e serológicas (9a), ou então por PCR (genética molecular) (9b) que permite a identificação de microrganismos patogénicos em 24h, como Salmonela, E.coli O157 H7, Legionella, Listeria, etc. §

Maior Capacidade de Resposta Ao longo dos dois últimos anos, a equipa do Laboratório conseguiu redesenhar todas as ferramentas necessárias, de forma simultânea e coordenada, para construir uma nova forma de trabalhar. Agora conseguem dar resposta a um volume ainda maior de amostras, em prazos menores (melhoria da eficiência) e, ainda, obter crescimento por alargamento de competências do Laboratório.

10. Validaç ão do

s resultado

s

sultados para o

11. Envio dos re

cliente


Prod ut

Cosméticos

o

Serviços SGS

de Consum os

os

tic Cosme

Cosméticos Qualidade, segurança e performance

26 27

Os produtos cosméticos trazem consigo promessas de beleza, juventude e saúde. Mas, para um público cada vez mais vasto e sensível a estes produtos, é importante assegurar a eficácia, a naturalidade, a sustentabilidade, o respeito pela pele... Por isso a legislação está orientada neste sentido e submete os cosméticos a um conjunto de requisitos antes de poderem ser apresentados ao consumidor final. A SGS apoia as empresas a agir em conformidade.

Um produto cosmético é uma preparação destinada a limpar, perfumar, alterar a aparência, o odor, proteger ou manter as partes superficiais do corpo humano e os dentes. São loções para a pele, máscaras de beleza, maquilhagem, perfumes, géis para banho, produtos depilatórios, para barbear, desodorizantes, cuidados capilares, desmaquilhantes, produtos solares, antirrugas, etc. Dado o progresso técnico, as diretivas comunitárias sobre os produtos cosméticos estão em constante evolução. Elas regulamentam a conceção dos produtos, as embalagens e rótulos, dando prioridade à saúde pública. A partir do dia 11 de julho de 2013, os players do setor dos cosméticos terão de cumprir o Regulamento (CE) nº 1223/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de novembro, que estabelece o novo regime jurídico aplicável aos produtos cosméticos, e vem substituir a anterior Diretiva 76/768/CEE, de 27 de julho de 1976 do Conselho. O novo Regulamento tenciona consolidar um sistema de gestão europeu para os cosméticos, com reconhecimento internacional, cujo objetivo será reforçar a segurança dos produtos à luz dos novos desenvolvimentos tecnológicos. Agora estão mais clarificados os papéis desempenhados por cada parte envolvida na indústria, abrangendo não apenas os fabricantes, mas também responsabilizando importadores e distribuidores pelos produtos que colocam no mercado sob o seu nome ou marca. Alguns elementos da antiga Diretiva mantêm-se, tal como a definição de produto cosmético, os princípios da sua seguran-

ça, a regulamentação de determinadas substâncias em listas positivas/negativas e a responsabilidade dos Estados Membros na vigilância do mercado. Também se mantém a proibição e o rigoroso sistema de monitorização destinado a acabar com os testes em animais. Mas uma vez que a legislação só entra em vigor em 2013, as empresas ainda têm tempo para se preparar e começar já a pensar nas fichas de informação dos seus produtos que, entre outros elementos, devem integrar o relatório da avaliação da segurança do produto, que serão exigidas pelas autoridades competentes antes da permissão de entrada no mercado.

Controlo integrado da qualidade, segurança e performance Apesar de todas as suas obrigações e complexidade dos requisitos a cumprir, é importante para as empresas encontrarem formas de maximizarem os seus ganhos. Ao gerir de forma integrada e com um parceiro capaz de acompanhar todo o ciclo de vida do produto, é possível criar sinergias e reduzir desperdícios de tempo e recursos. Para cada objetivo da empresa, a SGS apresenta um conjunto de soluções que podem ser adotadas individualmente ou como parte de um sistema integrado para o controlo da qualidade, segurança e performance dos produtos cosméticos.


Objetivo Qualidade Para avaliar a qualidade dos produtos cosméticos, da matéria-prima ao produto final, os especialistas SGS controlam: • Origem, rastreabilidade e qualidade das matérias-primas; • Locais de produção: analisam os ambientes de produção; • Linhas de produção: método de validação e controlo de qualidade desde a matéria-prima ao produto final; • Qualidade nos pontos de venda. A SGS realiza, ainda, as análises laboratoriais, de acordo com as normas ISO e as farmacopeias (europeia, americana e japonesa): análises físico-químicas; análises microbiológicas; estudos de estabilidade; estudos da interação entre a embalagem e o conteúdo.

• Auditorias Sociais;

Objetivo Segurança

• Boas Práticas de Produção de Matéria-prima para Cosméticos (EFfCI);

As substâncias utilizadas nos seus produtos cosméticos podem ser classificadas como cancerígenas, mutagénicas, tóxicas ou alergénicas. Para verificar a reação aos produtos, a SGS realiza testes de toxicidade: toxicológicos (observação e cutâneos); de fototoxicidade; de fotosensibilidade; de ecotoxicidade e identificação das substâncias SVHC no âmbito do Regulamento REACH; de tolerância.

• ISO 22716 (Boas Práticas de Fabrico de Produtos Cosméticos);

Objetivo Performance Mais do que vender um produto, vende-se uma promessa. A SGS verifica a eficácia dos produtos finais através de: • Controlo da dosagem dos ativos mencionados no rótulo; • Testes de funcionamento; • Testes de utilização (efeitos sobre a hidratação, as rugas, a elasticidade da pele, etc.); • Testes de eficácia dos conservantes. Objetivo Sustentabilidade A Sustentabilidade é algo de transversal à atividade das empresas e aos seus produtos. Desde a certificação de acordo com normas reconhecidas a nível mundial, passando por auditorias a fornecedores de caráter social e ambiental, até ao ecodesign de produtos/embalagens e gestão de resíduos, a SGS tem os especialistas de que as empresas necessitam. Objetivo Certificação/Conformidade A SGS é um Organismo de Certificação de renome mundial, reconhecidamente independente e imparcial. Entre outras normas, presta serviços de certificação e auditoria nas seguintes áreas: • Qualidade, Ambiente e Segurança; • Processos;

• GDP - Good Distribution Practices (Boas Práticas de Distribuição) • Rótulo Ecológico, Pegada de carbono, etc. Objetivo Embalagem Como primeiro ponto de contacto com o consumidor, a embalagem é essencial ao sucesso comercial do produto, mas está sujeita a inúmeros requisitos técnicos, regulamentares, económicos, ambientais e de marketing. As soluções para embalagens propostas pela SGS, desde a fase de design, permitem equilibrar a qualidade, a legislação, o marketing e o impacte ambiental. Objetivo Exportação A SGS tem uma extensiva e global experiência em inspeção. Com inúmeros contratos governamentais e um amplo conhecimento dos procedimentos administrativos locais, a SGS é o parceiro ideal se pretende exportar para países da União Europeia e outros como EUA, Rússia, Arábia Saudita, Argélia e Nigéria. Outros serviços de apoio técnico e regulamentar • Atualização da legislação; • Verificação de rotulagem; • Constituição do arquivo cosmético com os resultados de testes e análises; • Medição do fator de proteção em produtos solares; • Avaliação do risco do produto; • Formação; • Programa de proteção de marcas.§


Prod ut

Elétricos e Eletrónicos

o

Serviços SGS

de Consum os

28 29

Produtos Elétricos e Eletrónicos

Salvaguardar as empresas, o consumidor e o ambiente

À medida que a expectativa de qualidade e os requisitos de segurança aumentam, torna-se mais complexo aceder ao mercado com produtos viáveis do ponto de vista legal e de marketing. Os fabricantes e distribuidores enfrentam labirintos normativos que dificultam o seu negócio, nomeadamente no setor de produtos elétricos e eletrónicos. A SGS propõe-se a simplificar e a facilitar as operações das empresas, ao responder de forma integral às suas necessidades, desde a conceção dos produtos, passando pela aprovação legal e até à fase da gestão de resíduos.

O mercado dos produtos elétricos e eletrónicos (E&E) tem vindo a complexificar-se, quer do ponto de vista legislativo quer do ponto de vista da cadeia de valor. A SGS foca as suas soluções nos fabricantes e nos distribuidores deste setor, nomeadamente de áudio/vídeo, eletrodomésticos, luminárias, maquinaria, dispositivos médicos, energias renováveis, tecnologias de informação e telecomunicações

teger a saúde humana e o ambiente. O programa RoHS da SGS apoia os distribuidores e fornecedores com avaliações de confiança através de testes aos produtos e da certificação.

REACH Ao conseguir ter uma perspetiva externa e independente, a SGS olha para além das necessidades mais óbvias das empresas e apoia-as na tomada de decisões verdadeiramente decisivas ao negócio. Os serviços prestados pela SGS em todo o mundo podem ser resumidos nas seguintes atividades: testes, verificação, certificação do produto, assistência técnica, inspeção e avaliação do produto. Parece simples, mas cada produto, cada país/região, cada segmento de mercado apresenta as suas especificidades. Por isso é que a SGS adota uma postura de visão geral de cada cliente. Só desta forma é possível assegurar que as empresas dispõem de todo o apoio de que necessitam, seja para uma gestão integrada da sua cadeia de valor, ou apenas serviços pontuais complementares às competências já existentes dentro das empresas.

O Regulamento REACH veio harmonizar a legislação existente na União Europeia no sentido de aumentar a segurança química. Ao transferir a responsabilidade da segurança química das autoridades dos Estados-Membros para a indústria química, enfatiza a gestão inicial dos riscos por parte da indústria e, portanto, muda a forma como os riscos são avaliados. Os dados gerados a partir do REACH devem potenciar, a partir do maior conhecimento das propriedades intrínsecas dos produtos químicos e dos seus efeitos na saúde humana, a prevenção dos riscos ocupacionais consequentes. A SGS desenvolveu competências para testar os produtos no âmbito da REACH.

Segurança dos Produtos e Certificação Substâncias perigosas - RoHS A legislação RoHS (Restriction of Hazardous Substances) é relativa à restrição de substâncias perigosas utilizadas em produtos E&E. Está em vigor desde julho de 2006 e o seu objetivo é pro-

s

rónico

t os&Ele Elétric

Em determinados países e para alguns produtos, a certificação é já um requisito obrigatório. Em muitos casos, torna-se num pré-requsito essencial para a comercialização. Os testes e avaliação aos produtos são o passo necessário para obter a certi-


ficação e poder ostentar a respetiva marca de conformidade.

Sustentabilidade

A certificação dos produtos E&E pela SGS é uma vantagem competitiva no mercado internacional, devido à grande notoriedade da marca.

O design determina quase 80% do impacto de um produto no ambiente. A SGS aborda o ciclo de vida dos produtos através do Ecodesign, identificando as melhores práticas e monitorizando-as em cada fase. No final, resta adotar o Ecolabelling para comunicar o compromisso da empresa para com a sustentabilidade.

Compatibilidade Eletromagnética e Telecomunicações Sem Fios

Formação Os produtos elétricos têm de ter compatibilidade eletromagnética com outros produtos E&E, ou seja, não são afetados nem afetam outros equipamentos. Por exemplo, os telemóveis interferem frequentemente com dispositivos médicos elétricos. No setor das telecomunicações sem fios, a SGS apoia fabricantes finais, fornecedores de chips, operadores de redes, entre outros. Também nestas áreas, a SGS testa todos os produtos E&E, na sua rede mundial de laboratórios.

Os seminários técnicos e os cursos de formação da SGS focam os aspetos críticos do mercado E&E. São concebidos para apoiar as pessoas e desenvolver as suas competências, de acordo com os objetivos estratégicos de cada empresa.

Fiabilidade e Performance Os testes de fiabilidade confirmam de o produto funciona como é esperado, sob condições normais. Os fabricantes e distribuidores conseguem estimar o tempo de vida útil e identificar fraquezas que podem levar à falha do produto.

Microeletrónica A Divisão de Microeletrónica do Instituto Fresenius SGS (Alemanha) é o principal analista da indústria de semicondutores e fornecedores de componentes. O vasto conhecimento dos materiais, superfícies e camadas, por parte dos técnicos da SGS, permite realizar análises químicas, biológicas e físicas muito específicas e apoiar todo o processo de fabrico, desde ao desenvolvimento do produto, ao controlo de processos e produtos finais.

Inspeção de Produtos A identificação proativa de problemas e a sua correção atempada são essenciais ao sucesso de qualquer empresa. A inspeção de produtos E&E pelos técnicos SGS verifica se existem falhas no design, se a produção corre bem e se a entrega se realiza sem problemas.

Quanto à performance, os testes são realizados, maioritariamente, na fase final de desenvolvimento, após as avaliações químicas, de segurança e de compatibilidade eletromagnética. Verificam os certificados e protocolos de testes, consubstanciando o Manual Técnico de Construção.

Atualização de legislação/normativas Dada a complexidade normativa e legislativa, a SGS criou um serviço que recolhe e envia todos os diplomas e referenciais aplicáveis a cada produto/empresa. As empresas já não correm o risco de ‘passar ao lado’ de regras importantes, devido à falta de tempo e recursos para vigiar o mercado.§


O setor primário é o ponto mais distante de toda a cadeia relativamente ao consumidor. Por isso mesmo, é essencial que os produtores estejam preparados com ferramentas de rastreabilidade e certificados que comprovem os seus modos de produção, as características e a origem dos seus produtos, desta forma transmitindo confiança a todo o mercado. Neste caso, acompanhamos dois técnicos da SGS durante as inspeções efetuadas a dois produtos muito quotidianos: fruta (maçãs e peras) e frangos. Estas inspeções servem de base para certificados de Produção Integrada e Rotulagem Facultativa, fazendo parte dos sistemas de controlo implementados pelos produtores para garantirem o cumprimento daqueles requisitos. Fazem parte destas inspeções, a verificação das condições das instalações e a recolha de amostras para posterior análise, cujos resultados são incluídos no relatório final. Este relatório inclui, também, as observações e recomendações dos inspetores, tornando-se uma ferramenta indispensável para a melhoria contínua dos produtos.

de Consum os o

Prod ut

Inspeção no campo

Serviços SGS

30 31

No terreno com os inspetores alimentares

tar

Alimen

Inspeção no CaFrutmiculptuora

1. Chegada às instalações

do produtor

2. Apreciação da pr odução de pera ro cha em campo


3. Apreciação da produção de pera rocha em campo (continuação)

4. O percurso nem sempre é fácil

5. Agora no pomar das maçãs

6. Colheita da pera rocha

7. Apreciação do estado de maturação do fruto

8. Controlo docum ental nas instalaçõ es da Associação de Agriculto res da Região de Al cobaça


Inspeção no campo

Serviços SGS

Prod ut

o

32 33

de Consum os

ar

t Alimen

1. Chegada à exploração

2. Controlo da alim entação administra da, avaliação dos com edouros e bebedo uros, recolha de amostr as

Inspeção no Campo Avicultura

5.Vista exterior da exploração

6. Avaliação da capacidade da unidade de produção, no exterior

9. Já no matadouro, higienização do calçado e mãos do auditor

10. Reunião de aber

tura com o cliente


da capacidade da 3. Avaliação no interior s condições de da unidade de produção e conforto animal

7. Avaliação dos sistemas de controlo de pragas

4. Controlo da alim entação administra da e recolha de amostr as de ração

8. Elaboração do relatório de auditoria ainda na exploração

11. Medição da temperatura das carcaças de frango

12. Medição da tem peratura dos meios de transporte


Logística

Serviços SGS

34 35

Logística É Operador Económico Autorizado A área de Logística da SGS Portugal alcançou, recentemente, o estatuto de Operador Económico Autorizado, atribuído pela Direção de Serviços Antifraude da Direção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo. Este foi o culminar de uma aposta na modernização dos serviços e na segurança das instalações, desde há uns anos a esta parte.

Com instalações na Póvoa de Sta. Iria e na Zona Industrial da Maia, a área de Logística da SGS Portugal tem cobertura nos principais polos a nível nacional. A diretora, Isabel Delgado, indica que a SGS trabalha com “todo o tipo de mercadorias, à exceção de carga refrigerada e congelada, dedicando-se, essencialmente, à importação e exportação, ou seja, recebe carga que vem ainda sob regime aduaneiro”. Ao diferenciar-se pela prestação de um serviço de qualidade e pela celeridade no despacho dos documentos, a área de Logística da SGS Portugal continua a crescer e é, agora, um Operador Económico Autorizado (AEO). Segundo a responsável, “o estatuto de AEO tem um conjunto de vantagens. A SGS garante, relativamente às empresas que não são AEO, maior celeridade e simplificação nos processos de exportação/importação, na entrega de mercadorias, maior segurança e menor risco associado à mercadoria. O estatuto de AEO funciona também como um facilitador de todo o processo alfandegário, permitindo reduzir custos logísticos e incrementar a competitividade através da simplificação na fiscalização das cargas”.

lidade de exportar os dados para excel e trabalhar a informação à medida. Internamente, a diretora reconhece que registou “uma grande melhoria, desde logo ao permitir uma faturação quase automática. Agora, os documentos são enviados diretamente do sistema eliminando a impressão e o envio paralelo de fax/e-mail. Outro aspeto muito importante é o controlo de indicadores operacionais, que alimenta o processo de melhoria contínua, que é indubitavelmente o nosso lema para servir o cliente”.§

Para alcançar esta qualificação, a SGS fez poucas alterações nas instalações e nos procedimentos, pois, como explica Isabel Delgado, “o nosso Sistema de Gestão da Qualidade já nos colocava num exigente nível de serviço. Assim, a mudança mais significativa foi a colocação de gradeamento nos acessos e janelas dos armazéns, de forma a criar uma barreira física entre o exterior e a carga”. A segurança é complementada por um sistema de vídeo vigilância. Os investimentos mais recentes incluem, ainda, um novo sistema informático, que veio contribuir para a eficiência dos serviços e criar vantagens para os clientes. Mediante um código, os clientes podem consultar on-line todo o seu processo: área (importação, exportação, carga livre, parqueamento), estado (aberto ou fechado), volumes, peso, cubicagem, dias de armazenagem, armazém (Póvoa, Maia ou ambos), número de título de depósito, de recibo de entrada e de contentor. Além da informação em tempo real, a grande vantagem é a possibi-

Isabel Delgado Diretora de Logística da SGS Portugal


Operadores Económicos Autorizados O estatuto de Operador Económico Autorizado - AEO na versão inglesa – surgiu após os atentados de 11 de setembro de 2001 e da necessidade da criação, a nível mundial, de uma cadeia de abastecimento segura baseada em relações próximas e de confiança entre as autoridades aduaneiras e os operadores económicos. Os critérios exigidos à concessão do estatuto AEO foram elaborados integrando as normas de segurança e proteção (SAFE framework) da Organização Mundial das Alfândegas, as normas de segurança em vigor para o transporte marítimo e aéreo e a norma ISO/PAS 28001.

Equipa da Maia

Equipa da Póvoa de Santa Iria

Serviços de Logística Entrepostagem Aduaneira Entrepostos Aduaneiros tipo A (autorizados pela alfândega), onde se procede à desconsolidação de unidades de transporte de grupagem provenientes de outros países, separação e armazenagem das mercadorias por lote individual, tramitação de documentação junto das autoridades competentes. Uma vantagem da licença de Entreposto Alfandegário é a possibilidade do importador proceder a desalfandegamentos parciais liquidando apenas o IVA de cada parcela. Armazém Autorizado à Exportação Nos Armazéns Autorizados à Exportação, a SGS receciona, armazena, estiva e consolida mercadorias destinadas à exportação, emitindo as respetivas Declarações de Mercadoria para Exportação e acompanhando todos os procedimentos alfandegários necessários.

Os certificados AEO são válidos na UE e, na sua vertente de Segurança e Proteção, podem beneficiar do reconhecimento mútuo em qualquer país extracomunitário que aplique um programa AEO ou equivalente (Suíça, Noruega, Japão e, futuramente, EUA). A concessão do estatuto na UE compete às várias autoridades aduaneiras comunitárias, sendo que, em Portugal, essa competência está atribuída à Direção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC). Existem três tipos de certificação AEO: Simplificações aduaneiras (AEOC); Segurança e proteção (AEOS); Certificação combinada (simplificações aduaneiras/segurança e proteção - AEOF). Para a concessão do estatuto, a DGAIEC, através da Direcção de Serviços Antifraude (DSAF), audita o operador económico, para uma análise exaustiva da organização administrativa e operacional e, quando necessário, das medidas de segurança por forma a confirmar que a empresa cumpre com os seguintes critérios essenciais: • Cumprimento das obrigações aduaneiras; • Solvabilidade financeira; • Sistema satisfatório de gestão dos registos comerciais e de transportes; • Normas de segurança e proteção adequadas (AEOS e AEOF). Os operadores económicos que obtenham uma certificação AEO beneficiam de: • Menos controlos físicos e documentais; • Tratamento prioritário quando selecionado para controlo; • Possibilidade de solicitar um local específico para esse controlo; • Acesso mais fácil a simplificações aduaneiras (AEOC), tais como declarações simplificadas e domiciliação;

Serviços Logísticos

• Possibilidade de notificação prévia dos controlos (AEOS)

Os parceiros da SGS contam com o seu know-how para os auxiliar no diagnóstico e operacionalização das suas necessidades, transporte dos contentores, recolha da mercadoria junto dos fornecedores, separação por embarques, paletização, filmagem, peação, armazenamento e gestão de stock.

• Apresentação de um conjunto reduzido de dados para declarações sumárias (AEOS).

Rui Pinto DGAIEC - DSAF Divisão Operacional do Sul


Supervisão de Minerais

Serviços SGS

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Supervisão de Minerais

O período de crescimento que o mercado das commodities minerais teve recentemente, afetou muito positivamente a área de serviços da SGS dedicada a estes produtos. Com um capital de conhecimento acumulado de grande valor, a SGS passou de uma empresa de inspeção para um parceiro estratégico e assessor técnico do setor mineral. Em Portugal os serviços focam-se no comércio internacional e na redução do risco comercial para todas as partes envolvidas. É aqui que a SGS Portugal entra no terreno: verifica os parâmetros quantitativos e qualitativos ao longo de toda a transacção e transporte, através de inspeções, amostragem e análises laboratoriais. A SGS Global falou com Mike Belton, vice-presidente executivo Minerals do Grupo SGS, para fazer um ponto da situação do negócio e da tecnologia. Além disso, convidámos alguns clientes deste setor a dar o seu testemunho sobre as atuais condições do mercado e como a atuação da SGS apoia a sua atividade. Por último, Sílvia Domingues, diretora desta área na SGS Portugal, relaciona a atuação da SGS com a redução dos riscos nas transações internacionais.


Aproveitar as oportunidades do mercado e captar talentos As competências técnicas especializadas dos profissionais e a cobertura da rede Minerals (MIN) são, na opinião de Mike Belton, vice-presidente executivo MIN do Grupo SGS, as vantagens competitivas que diferenciam a SGS. A rede mundial é constituída por 122 laboratórios comerciais, 70 mini laboratórios on-site e mais de nove mil especialistas.

“Um outro fator de diferenciação é a capacidade que a SGS tem de crescer e apresentar soluções para qualquer fase da operação do cliente. Além dos tradicionais serviços de supervisão e análise dos produtos (ferro, aço, carvão, fertilizantes, metais preciosos, cimentos, diamantes, etc.), conseguimos apoiar os clientes durante todo o ciclo de vida da exploração, desde a prospeção até ao seu encerramento, incluindo estimativa de reservas, engenharia geotécnica, entre muitos outros, consoante a commodity e a localização. O que se verifica é que a SGS é, atualmente, vista como um parceiro de confiança, intelectual e tecnologicamente avançado. Somos considerados uma fonte de valor para os clientes”, complementa Mike Belton.

Desenvolvimento de tecnologia de ponta A forte componente tecnológica associada ao setor MIN obriga a que as empresas se mantenham constantemente atualizadas. A SGS não é exceção, mas tenta realizar a sua investigação e desenvolvimento de novas tecnologias ‘dentro de casa’. Mike Belton explica que “faz todo o sentido aproveitar a enorme experiência e conhecimentos dos nossos técnicos para I&D aplicada ao negócio. Mas sempre que o produto ou conceito de uma terceira parece promissor, também nos aliamos a essas organizações, seja para I&D em equipamentos, marketing ou mesmo novos serviços conjuntos”. Um dos equipamentos que mais destaque teve nos últimos anos, por parte da SGS, é o sistema robótico de preparação e análise de amostras de ferro, instalado no complexo laboratorial de Perth, Austrália. As instalações foram inauguradas em 2008 e, só este sistema, envolveu investimentos na ordem de vários milhões de dólares. O sistema gere diariamente 1.600 amostras com 10Kg cada uma, efetua análises por fluorescência de raios X (X-ray fluorescence - XRF) e por perda por combustão (loss on ignition - LOI), e armazena amostras por longos períodos. É composto por oito robots

industriais e dois manipuladores lineares de grande dimensão. Este sistema automático da SGS Austrália permite oferecer aos clientes resultados de maior qualidade para menores prazos de duração das análises, ao mesmo tempos que cria condições de trabalho mais seguras, saudáveis e eficientes aos técnicos MIN. Neste momento, está a ser construído um novo centro laboratorial de excelência, novamente na Austrália, mas desta vez em Brisbane. A nova infraestrutura será dedicada aos produtores de carvão e coque, apoiando as empresas com serviços em toda a cadeia de valor desde a exploração, avaliação, melhoria da qualidade e otimização das unidades industriais. De referir, também, a inauguração de um laboratório na Libéria, até ao final de 2011, cujo projeto nasceu face às crescentes necessidades de análises ao ferro e ao ouro na região. A prosperidade do setor MIN nos últimos anos, impulsionada por uma forte e crescente procura por parte de economias emergentes como a China e consequente aumento dos preços das commodities, ajudou aos excelentes indicadores de negócios desta área da SGS. “Aproveitamos a boa situação no mercado para desenvolver estratégias de negócio que levaram a um excecional crescimento das nossas receitas em 24.6%, no ano de 2010. No primeiro semestre deste ano mantém-se esta tendência, principalmente em afiliadas no Canadá, Austrália, América do Sul, Rússia e África”, aponta o vice-presidente executivo MIN do Grupo SGS, com satisfação. Apesar do ótimo desempenho dos serviços dedicados ao comércio internacional, são os serviços a montante da cadeia de valor que mais têm crescido, em virtude dos investimentos e da estratégia de negócios levados a cabo pela SGS.§

Mike Belton Vice-Presidente Executivo Minerals do Grupo SGS


Supervisão de Minerais

Serviços SGS

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Cimpor Trading de olhos postos no mundo

Ao longo de mais de dez anos, a Cimpor Trading passou a atuar junto de clientes fora do universo Cimpor e a sua atividade tem aumentado de importância para os negócios de Grupo Cimpor. Nas relações comerciais internacionais, a Cimpor Trading conta com a SGS para assegurar a quantidade e a qualidade das mercadorias.

A área de trading da Cimpor foi criada em 2000, com o objetivo de gerir as necessidades e disponibilidades de produtos e materiais dentro do Grupo. A Cimpor gere as suas operações de trading de cimento e clínquer a nível global, de forma a atender às flutuações de mercado, disponibilizando nos países deficitários o produto requerido e escoando os produtos e aproveitando as capacidades instaladas nos países excedentários. Fruto da experiência obtida, a atividade da Cimpor Trading evoluiu significativamente, em volume, origens, destinos, produtos, clientes e fornecedores. ”Atualmente já não estamos apenas concentrados na procura interna. A Cimpor Trading está focada de forma ativa no mercado exterior ao Grupo Cimpor, estabelecendo relações fiáveis e duradouras diretamente com clientes e fornecedores”, explica Pedro Marques, administrador da Cimpor Trading. Os seus clientes e fornecedores são os grandes grupos cimenteiros por todo o mundo, traders e clientes não cimenteiros. Além do mercado ibérico, o Brasil, África, Europa e Médio Oriente marcam as principais geografias da empresa.

A vantagem em ter a confiança dos agentes Com raras exceções, o transporte marítimo é o meio de transporte internacional privilegiado pela Cimpor. Foi criada uma área shipping, com o objetivo de tornar a Cimpor menos dependente do exterior no que respeita aos custos dos fretes. Logo no início da operação marítima em 2004, a Cimpor adquiriu o Alhandra, um navio graneleiro de 40.000t de capacidade. Depois do sucesso da primeira experiência, adquiriu mais um navio em 2006, o Niebla, semelhante ao primeiro. É neste cenário - no porto de carga/descarga da mercadoria - que se realiza a maioria das operações da SGS, ao serviço da Cimpor. Existem, no entanto, várias situações em que há necessidade de deslocação aos centros de produção, por exem-

plo para recolha de amostras, acompanhamento de ensaios ou inspeções. Os serviços prestados pela SGS incidem sobre a totalidade dos produtos exportados pela Cimpor e referem-se à medição de calados, contagem de embalagens, verificação do estado da mercadoria, acompanhamento de ensaios feitos aos produtos, recolha de amostras e emissão de documentação ‘especial’, quando tal é uma exigência do cliente/país importador. Um dos principais objetivos destes serviços da SGS é facilitar o processo de exportação e, quanto a isso, Pedro Marques não tem dúvidas que “o facto da Cimpor se apresentar em parceria com a SGS, que goza de uma inquestionável aceitação no mercado, contribui para gerar um sentimento acrescido de confiança no produto junto dos potenciais clientes. Essa confiança estende-se tanto ao domínio da preservação do produto, em quantidade e qualidade, como à fiabilidade das operações de carga e descarga. A imagem e o reconhecimento que a SGS tem junto dos vários agentes facilita a nossa relação contratual com os clientes. À parte desta questão, a SGS tem uma enorme experiência no setor em que atuamos, nomeadamente ao nível dos produtos que fornecemos, dos portos em que trabalhamos e das operações de carga e descarga, algo que se vê claramente na qualidade dos serviços que nos são prestados. Finalmente, como atua à escala mundial, a SGS permite a articulação das operações de carga e descarga, o que, naturalmente, é um elemento facilitador no processo”.§

Pedro Marques Administrador da Cimpor Trading


Sapec Agro saber crescer

O Grupo Sapec, fundado em 1926 e originalmente criado para explorar as minas de pirite do sul de Portugal, rapidamente se integrou verticalmente na produção de adubos fosfatados, utilizando o ácido sulfúrico produzido a partir de pirite. Em seguida, alargou e desenvolveu progressivamente as suas atividades de produção e de comercialização a outros fatores de produção para a agricultura.

Transformado hoje numa holding industrial e de serviço ibérico, o Grupo Sapec gere cinco áreas de negócio: fatores de produção para a agricultura, distribuição de produtos químicos e tratamento de resíduos industriais banais, logística, distribuição e trading de agroalimentares e a produção de energia renovável. O negócio histórico, que agora se encontra sob o domínio da Sapec Agro, contribuiu, e continua a contribuir, decisivamente para o desenvolvimento do Grupo Sapec.

de produto para efeitos de controlo da qualidade em Portugal. Conforme explica, José Neves, diretor Industrial e I&D da Sapec Agro, “os técnicos da SGS deslocam-se às instalações fabris localizadas em Setúbal para recolha de amostras. Depois, enviam-nas para análise na rede de laboratórios SGS. Os resultados dessas análises são anexados ao processo de amostragem e ao processo analítico, o dossier é fechado e entregue à Sapec Agro”.

O negócio Agro

A SGS presta serviços que ajudam a Sapec Agro a demonstrar que as análises são efetuadas por laboratórios acreditados e comprovar que os produtos têm o perfil pretendido.

A Sapec Agro lidera dois segmentos no mercado português: crop nutrition (adubos especiais) e crop protection (fitofarmacêuticos). No entanto, 65% da sua produção é exportada, num volume de negócios total que chegará perto dos 140 milhões em 2011. Assumindo-se como uma companhia de genéricos, a Sapec Agro desenvolve e regista oficialmente os seus próprios produtos. A produção de fitofarmacêuticos implica muito investimento em recursos tecnológicos e em pessoas com competências técnicas especializadas. É neste contexto que nascem unidades produtivas localizadas em Portugal, Espanha, equipas técnicas na Índia e atividades comerciais no Brasil, México, Colômbia, Egito, Índia e China. Para cumprir o seu desígnio de formular produtos que satisfaçam inteiramente os requisitos e necessidades dos clientes, bem como as especificações técnicas exigíveis por lei e requeridas pelos clientes, a Sapec Agro muniu-se de diversas ferramentas: o reconhecimento das boas práticas laboratoriais, a certificação do Sistema de Gestão Integrado da Qualidade, Ambiente e Segurança no Trabalho e, ainda, a colaboração com entidades externas para mecanismos de controlo da qualidade do produto. A SGS é a entidade externa que faz a amostragem e análise

“Estamos a falar de produtos muito específicos e sofisticados”, complementa João Estrela, administrador executivo da Sapec Agro, “que exigem da SGS competências bastante especializadas e tecnicamente evoluídas. Estamos bastante contentes porque estes serviços da SGS, que é uma terceira parte credível, neutra, acreditada e reconhecida internacionalmente, vêm reforçar a qualidade do trabalho já desenvolvido e, igualmente, estamos protegidos se tivermos alguma reclamação quanto ao produto não cumprir as especificações acordadas”.§

José Neves

João Estrela

Diretor Industrial e I&D da Sapec Agro

Administrador Executivo da Sapec Agro


Supervisão de Minerais

Serviços SGS

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SECIL

Crescimento com base na internacionalização Desde 1930 que a SECIL faz parte da paisagem setubalense. As mudanças tecnológicas, as novas geografias, a preocupação ambiental e a inovação dos processos produtivos fazem parte da herança desta empresa. Na conquista de novos mercados a SECIL apoia-se em parceiros que transmitam confiança às suas operações, como a SGS.

A SECIL é um grupo empresarial que integra cerca de 30 empresas com atividade em vários países. Destaca-se, obviamente, a produção de cimento no Outão, em Maceira e em Pataias (Portugal), em Sibline (Líbano), em Gabès (Tunísia) e no Lobito (Angola). Atualmente o Grupo Secil conta com 2.630 colaboradores no conjunto de todas as áreas de atividade. As 1.300 milhões de toneladas de exportação (cerca de metade de cimento ensacado em big bags e sacos de 50 kgs, a outra metade de clínquer a granel) colocam a SECIL na primeira linha dos exportadores portugueses em volume. Toda a exportação é feita por mar, cujo destino principal é o mercado da Costa Ocidental de África. O clínquer é um produto semiacabado, pelo que é vendido a fábricas produtoras de cimento em países como o Senegal, Costa do Marfim, Benim ou Angola. O cimento é vendido, sobretudo, a distribuidores. A vantagem da SECIL para esta região, sobre os principais concorrentes da zona do Mediterrâneo, é estar entre sete a cinco dias mais próxima do destino. Deter um porto oceânico nas próprias instalações é, sem dúvida, uma vantagem competitiva importante.

A supervisão como garante das operações “O mercado exige garantias e verificações sobre as mercadorias compradas e vendidas. Não pode haver discordâncias entre aquilo que se compra e aquilo que se recebe.” Esta é a certeza de Pedro Galvão, responsável pela Direção de Comércio Internacional da SECIL. É por isso que, para ele, “a SGS funciona como uma entidade independente que nos dá, e aos nossos clientes e fornecedores, uma opinião isenta relativamente a como as operações decorrem”. Exclusivamente na área da exportação da SECIL, a SGS faz trabalhos de supervisão nos portos: acompanha os processos de carga ou descarga dos navios, avalia como decorrem as operações, faz o draft survey, etc. São serviços que permitem à SECIL estar mais confortável, pois sabe exatamente o que se

passa no terreno e não tem surpresas, algo conseguido com os relatórios da SGS. Pedro Galvão lembra uma história em que uma carga chegou ao seu destino, alegadamente, com menos 25% da quantidade. “Como a SECIL tinha contratado a SGS para fazer a supervisão à carga, o litígio foi rapidamente resolvido. Esta é uma das grandes vantagens da supervisão”, refere o responsável. Outra característica da SGS com elevado valor para a SECIL, é o facto de ser uma empresa global. “A SECIL tem a necessidade de trabalhar com empresas que nos deem o mesmo tipo de serviço, com as mesmas competências em todo o mundo, como a SGS faz e tem feito ao longo dos muitos anos em que temos colaborado. Assim, Líbano, Tunísia e Angola são outras localizações da SECIL em que a SGS também faz a supervisão”, esclarece o responsável da Direção de Comércio Internacional da SECIL. Para ganhar mercados num ambiente bastante agressivo em que os concorrentes têm, por exemplo, custos de energia francamente mais baixos, a SECIL tem de ser competitiva em preços e em flexibilidade. Flexibilidade sobre o tipo de produto e sobre os dias em que as mercadorias são expedidas. A SGS enquadra-se neste tipo de serviço, com preços competitivos e com flexibilidade na prestação de serviços.§

Pedro Galvão Responsável da Direção de Comércio Internacional da SECIL


Supervisão de Minerais Acrescenta valor aos clientes

Serviços SGS de Supervisão de Minerais Os serviços de Supervisão de Minerais da SGS oferecem serviços que reportam a qualidade e a quantidade de commodities, através da realização de inspeções e análises. O objetivo é fazer parte da vantagem competitiva dos clientes, verificando o bom andamento das operações e reduzindo os riscos das transações. A SGS apoia clientes em todo o mundo a funcionar de uma forma mais sustentável, a melhorar a qualidade e a produtividade, a reduzir o risco, a verificar a conformidade e a aumentar a velocidade com que os produtos chegam ao mercado. No caso da Supervisão de Minerais (MIN), a SGS presta serviços (ver caixa) como a supervisão da (des)carga granéis sólidos e líquidos, recolha de amostras e análises laboratoriais aos produtos, verificação e monitorização de stocks e “UpSourcing” do processo de pesagem (básculas). Os produtos abrangidos incluem carvão, coque, metais preciosos como o ouro, ferro, aço, clínquer e cimento, fertilizantes, biofuels sólidos, volfrâmio, zincos, concentrados de cobre, entre outros. Em qualquer fase do processo da importação ou de exportação de commodities, a SGS apoia as empresas a comprovar a quantidade, qualidade ou até mesmo a existência das mercadorias. Os relatórios e certificados da SGS resultam das inspeções e análises efetuadas ao longo do processo de receção ou envio de mercadorias. Isto torna-se necessário perante os diversos riscos a que as empresas se expõem no comércio internacional. Os chamados macro-riscos estão relacionados com a situação económica e política dos países origem das empresas e com os riscos financeiros dos próprios bancos envolvidos na transação internacional. Já os riscos das transações propriamente ditas, prendem-se principalmente com a volatilidade do preço da commodity e com a situação financeira das empresas (vendedor e comprador). Com uma atuação independente, acreditada e reconhecida em 140 países, a SGS contribui para reduzir os riscos das transações e criar confiança entre as partes envolvidas no negócio.§

(Des)Carga de granéis Verificação de peso/quantidade e amostragem • Verificação de guias de remessa e controlo documental da báscula • Emissão do Relatório/Certificado da operação O cliente é imediatamente informado das anomalias verificadas, para autorizar ações corretivas ou para prestar auxílio. Draft Survey Bunker Survey Tests Witnessing Verificação e monitorização de stocks Project Finance Studies “UpSourcing” do processo de pesagem (Básculas) A redução de custos é uma palavra de ordem assim como manter a qualidade dos serviços. A experiência da SGS nesta área permite dar uma boa resposta acompanhada de grande know-how do serviço e legislação aplicável.

Sílvia Domingues Diretora de AGRI e MIN da SGS Portugal


ISO 27001

Normalização

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ISO 27001

Manter a informação segura no longo prazo A informação é um ativo muito importante nas Organizações. Dá apoio a uma grande variedade de processos, desde negociações com clientes e fornecedores até às fusões e desde os projetos até aos dados dos colaboradores. Diversas informações que normalmente estão destinadas a uso exclusivo de uma Organização podem passar facilmente a ser de domínio público. Qualquer perturbação na qualidade, quantidade, distribuição ou pertinência dos sistemas de informação pode expor a Organização ao risco de sofrer ataques de fontes externas. Esta é a razão pela qual se torna necessário gerir ativamente a segurança da informação crítica para a Organização, através de um Sistema de Gestão. Não só para dar segurança aos colaboradores e partes interessadas, mas também a todos os clientes e associados com os quais essa informação possa ser partilhada.

Conservar a informação em segurança A norma referência para a certificação de Sistemas de Gestão da Segurança da Informação é a ISO 27001. Ao certificar o seu Sistema de Gestão da Segurança da Informação, as Organizações demonstram o seu compromisso com a segurança da informação, com a satisfação dos seus clientes bem como em melhorar continuamente a sua imagem. Esta norma tem duas partes:

mento, implementação, funcionamento, revisão, manutenção e melhoria do Sistema. Estão envolvidos três princípios-chave - Confidencialidade, Integrabilidade, Acessibilidade - que abrangem efetivamente 12 secções: 1. Política de segurança; 2. Organização da segurança da informação; 3. Gestão de bens/ativos;

1 – ISO 17799: Orientação sobre a implementação dos Sistemas de Gestão da Segurança da Informação; 2 – ISO 27001: Referencial segundo o qual se podem certificar os Sistemas de Gestão da Segurança da Informação.

4. Segurança dos recursos humanos; 5. Segurança física e do meio ambiente; 6. Comunicações e operações;

O primeiro passo que a Organização deve tomar é definir o âmbito da política do Sistema de Gestão da Segurança da Informação. Isto é essencial para identificar quais os potenciais riscos que a Organização enfrenta e, deste modo, delinear um planeamento sistemático que estabeleça uma metodologia eficaz para avaliar esses riscos e que defina mecanismos de controlo para reduzir o impacto desses mesmos riscos no Sistema.

7. Gestão;

A correta implementação de um Sistema de Gestão da Segurança da Informação inclui os requisitos normativos para o planea-

11. Gestão da continuidade da atividade empresarial;

8. Controlo de acessos; 9. Aquisição, desenvolvimento e manutenção de sistemas de informação; 10. Gestão de incidentes da segurança da informação;

12. Cumprimento.


ISO 27001 - PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO

VISITAS DE ACOMPANHAMENTO (COM INTERVALOS DE 12 MESES)

VERIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO 1ª ETAPA

3ª ETAPA

4ª ETAPA

Adjudicação

1ª Fase da

2ª Fase da

da Proposta

Auditoria de

Auditoria de

Concessão

Concessão

2ª ETAPA

Ações corretivas e

Auditoria

não conformidades

Prévia opcional

Emissão do Certificado após validação final dos resultados da Auditoria

5ª ETAPA

Ações corretivas e fecho

6ª ETAPA

Visitas de

relativos às não conformi-

Auditoria de

acompanha-

dades identificadas

Renovação

mento

fecho relativos às Ciclo de Certificação - Tipicamente 3 anos

identificadas

Figura 1 - Processo de Certificação Benefícios da ISO 27001 A implementação e certificação de um Sistema de Gestão da Segurança da Informação, segundo os requisitos da norma ISO 27001, será um bom suporte para qualquer Organização que lide com informação. Mas será de importância crítica para aquelas Organizações cuja atividade depende essencialmente da confiança e da salvaguarda da integrabilidade, correta acessibilidade e confidencialidade da informação com que trabalha. Estamos a falar da Banca, Consultoria em Tecnologias de Informação, Seguros, Setor Público (Estado), Saúde, Serviços, entre outros. A reputação da ISO - International Standard Organization e a certificação segundo a norma ISO 27001, com reconhecimento a nível internacional, reforçam a credibilidade de qualquer Organização. Esta certificação demonstra claramente a integridade da informação e o compromisso real da Organização em manter a segurança da sua informação. A implementação e certificação do Sistema de Gestão da Segurança da Informação também pode transformar toda a cultura organizacional, tanto interna como externamente, abrindo portas para novas oportunidades de negócio, com clientes conscientes da importância atribuída à segurança da informação por eles fornecida. Como enfoca a noção de confidencialidade que abrange todo o âmbito de trabalho, melhora a ética dos colaboradores. Acima de tudo, permite colocar em vigor a segurança da informação e reduzir a probabilidade de riscos de fraude, perda e revelação de informação confidencial. Como funciona o processo de certificação? A partir do momento que uma Organização dá por concluída a implementação do seu Sistema de Gestão da Segurança da Informação e decide proceder à sua certificação, deverá solicitar à SGS uma proposta. Para o efeito a SGS possui um inquérito que comporta toda informação necessária à elaboração dessa proposta.

Serviços SGS relacionados A SGS providencia outras soluções relacionadas com Sistemas de Gestão, nomeadamente da Qualidade, Ambiente, Serviços de Tecnologias da Informação e Continuidade do Negócio:

[

Avaliação do nível de maturidade do Sistema de Gestão da Segurança da Informação, para assegurar a melhoria contínua ou para preparar novos projetos;

[

Certificação de Sistemas de Gestão da Continuidade do Negócio - BS 25999;

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Sistemas Integrados de Gestão: o Sistema de Gestão da Segurança da Informação, de acordo com a ISO 27001, pode ser auditado simultaneamente com outros Sistemas de Gestão.

Formação SGS Academy

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Implementação de Sistemas de Gestão da Segurança da Informação - ISO 27001

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Lead Auditor ISO 27001, reconhecido pelo IRCA

[

Auditor Conversion ISO 27001, reconhecido pelo IRCA

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Gestão do Risco

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Implementação de Sistemas de Gestão da Continuidade do Negócio - BS 25999

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Lead Auditor BS 25999, reconhecido pelo IRCA

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Auditor Conversion BS 25999, reconhecido pelo IRCA

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Implementação de Sistemas de Gestão de Serviços de Tecnologias de Informação – ISO/IEC 20000

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Lead Auditor ISO 20000, reconhecido pelo IRCA

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Auditor Conversion ISO 20000, reconhecido pelo IRCA.

Após adjudicação da proposta o ciclo de certificação é composto por três auditorias, a concessão, que se divide em 1ª e 2ª Fase e duas auditorias de acompanhamento, de acordo com o Processo de Certificação preconizado pela SGS (ver Figura 1). A Organização pode também requisitar uma auditoria prévia, com caráter opcional, cujo objetivo principal é determinar o estado de implementação do Sistema, bem como identificar fraquezas que possam inviabilizar o processo de certificação.§

David Campos Técnico de Certificação de Produto e Serviço SGS ICS


Green IT

Parceiros

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Reduzir os impactes ambientais e os orçamentos

Uma gestão energética eficiente deve ser um dos principais objetivos das organizações. Nesse aspeto, as tecnologias de informação são particularmente importantes, porque a atual utilização intensiva das mesmas leva a que tenham um importante impacto energético, nocivo ao ambiente e aos orçamentos das organizações. Foi a pensar nestes impactes e nas poupanças respetivas que, a Acumen, a Sustentare e a SGS se aliaram para apresentar a Certificação Green IT.

Verificam-se duas realidades com cada vez maior força no contexto empresarial e organizacional em geral: a sustentabilidade e as tecnologias de informação (IT – information technologies). O reconhecimento do grande consumo de energia associado à crescente utilização das IT leva mais e mais organizações a procurar formas eficientes de gerir os seus sistemas, reduzir custos e demonstrar o seu compromisso com um ambiente livre de carbono. Segundo dados do Gartner Group, até 2010, dois terços das empresas com melhores práticas irá atingir uma redução de 25% no consumo de energia relacionado com as IT, em relação aos níveis de 2007 e para a mesma carga de trabalho, simplesmente alterando comportamentos associados com dispositivos de cliente e data center. A Certificação Green IT foi desenvolvida como uma solução para o desafio cada vez mais óbvio de conciliar estes dois domínios. Destina-se a toda e qualquer organização, que pretenda investir na redução de custos tecnológicos que agravam a pegada de carbono, no aumento de eficiências operacionais através de novas tecnologias verdes e, com tudo isto, ser reconhecida pelos seus clientes como uma organização sustentável. Claramente esta certificação está voltada para organizações em que a dimensão se justifique, nomeadamente de média e grande dimensão.

Os promotores A Acumen e a Sustentare desenvolveram o referencial Green IT e convidaram a SGS para seu parceiro de certificação. As empre-

sas firmaram um protocolo tripartido, que é o sustentáculo da parceria e reconhece as valências complementares e específicas de cada um dos parceiros. Enquanto Organismo de Certificação, a SGS foi o primeiro a obter a acreditação para a Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade em 1998. Desde então, sempre liderou o mercado, inovando nos serviços, de acordo com as principais tendências internacionais. Ao auditar mais de 100 mil clientes em todo o mundo, a SGS consegue ver, melhor que ninguém, que são os processos e os sistemas por trás dos produtos e serviços, que marcam a real diferença e constituem a vantagem competitiva. Na Certificação Green IT, a SGS está a jusante, entrando em campo para auditar após todo o sistema estar implementado e em funcionamento. A Acumen é uma empresa de consultoria de gestão que apoia os seus clientes em estratégia, tecnologias e talento. Foca a sua atividade em encontrar e implementar soluções que criem valor para as empresas. Como forma de acrescentar valor aos seus serviços, a Acumen tem estabelecido parcerias estratégicas, tanto a nível nacional como internacional. É na área das tecnologias que vê suportados os serviços de Green IT, nomeadamente o desenvolvimento de planos de Green IT; programas de reciclagem de lixo eletrónico; políticas de compras verdes; medição de consumo de energias; otimização de data centers; virtualização e consolidação de servidores; desenho de serviços de impressão; definição de softwares de gestão de energia e gestão de dispositivos.


A Sustentare é uma empresa de consultoria especializada em Responsabilidade Social Corporativa que oferece soluções focadas na criação de valor através de uma abordagem sustentável aos modelos organizativos. Com competências em diversas áreas, ao longo dos últimos sete anos a equipa da Sustentare tem apoiado os principais grupos económicos portugueses a melhorar o desempenho do seu negócio através da gestão integrada dos aspetos económicos, ambientais e sociais, e a medir o seu desempenho ambiental e social. No âmbito do processo de Certificação Green IT ajuda as organizações a desenvolver estratégias de sustentabilidade na área de IT; elabora e acompanha a implementação de planos de ação Green IT, preparando as organizações para a certificação.

auditorias de acompanhamento e posteriormente, após o ciclo de três anos, será realizado novo ciclo com início na auditoria de renovação da certificação.

O modelo e as vantagens

A Certificação Green IT é, portanto, o passo correto em várias direções, contribuindo para a preservação ambiental, para a produtividade e eficiência no trabalho, bem como para a competitividade, ao enviar uma mensagem clara de responsabilidade corporativa.§

A Certificação Green IT tem por filosofia o conceito de melhoria contínua em que, de acordo com o nível de maturidade das medidas implementadas por uma organização, é atribuído um nível de certificação, que pode evoluir, posteriormente, para níveis superiores. Existem três níveis de certificação: Practitioner, Master e Expert.

Além de permitir o reconhecimento externo do mercado através da marca de certificação, a Certificação Green IT é uma ferramenta de análise, benchmarking de melhores práticas e traz vantagens económicas comprovadas às empresas nomeadamente na redução de custos (sejam operacionais ou de suporte ao negócio). Por exemplo, na virtualização de servidores as poupanças típicas situam-se entre 40% a 70% do orçamento de IT. Ao racionalizar ativos de impressão, as poupanças típicas atingem entre 10% e 30%, potencialmente mais se a produção de impressão for consolidada.

Benefícios Certificação Green IT Económicos

O processo de implementação inicia-se com a fase de diagnóstico no qual se caracteriza a situação inicial da organização e se verificam oportunidades de melhoria imediatas. O modelo de avaliação desenvolve-se, depois, em nove áreas de atuação: visão e estratégia Green IT; apoio executivo de Green IT; colaboração ao longo de diferentes funções e responsabilidades e melhores práticas; processos tecnológicos verdes; pegada de emissões; tecnologias verdes de suporte ao negócio; requisitos de conformidade regulatória; sistema de informação ambiental; resultados de negócio. Após a implementação das medidas definidas, a organização deve realizar um registo para poder iniciar o processo de certificação. Na fase de concessão desenvolvem-se todas as diligências necessárias para a verificação do cumprimento de requisitos, desde a análise de documentação e visitas até à auditoria, que precede a atribuição da certificação. Posteriormente a organização pode decidir se quer melhorar o seu nível devendo, caso o deseje, implementar as medidas de melhoria necessárias à obtenção do nível seguinte. Caso não o pretenda, passa à fase de manutenção onde são realizadas as

Rita Almeida Dias (Sustentare), Sandra Matias (SGS) e Rui Serapicos (Acumen), na assinatura formal do protocolo Green IT

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Redução de custos energéticos;

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Utilização de equipamentos mais eficientes;

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Redução de custos em manutenção de equipamentos.

Ambientais

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Menor consumo de materiais/equipamentos;

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Reciclagem de equipamentos;

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Redução de emissões CO2.

Reputacionais

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Satisfação dos stakeholders quanto ao comportamento ambientalmente responsável da organização;

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Reconhecimento como fornecedor de excelência por clientes que adotam políticas de green procurement;

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Apoio à construção da notoriedade da marca e reforço do posicionamento em termos de sustentabilidade.


Cesário Ribeiro

SGS na Primeira Pessoa

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SGS

na primeira pessoa Cesário Ribeiro coordenador do Departamento Financeiro

Já imaginou a complexidade de processos administrativos e financeiros de uma empresa multinacional que está presente em 140 países? Pois é! Mas quando falamos com Cesário Ribeiro, coordenador do Departamento Financeiro da SGS Portugal, até parece que tudo é bastante simples. Organização, espírito de equipa e muito trabalho, são os ingredientes para que tudo corra bem.

responder, ‘Tens uma hora para te dizer tudo o que fazemos?’. Na sua opinião o que sucedeu foi que a companhia se soube adaptar e acompanhar o crescimento e as necessidades dos seus clientes. A prova disso é o facto de existirem cada vez mais clientes transversais a todas as suas áreas de negócio.

Desiludido com a monotonia de um emprego na função pública, Cesário Ribeiro candidatou-se a um lugar de escriturário de contabilidade na SGS Portugal, em 1995. O atual coordenador do Departamento Financeiro da companhia lembra-se de como “necessitava de novos desafios, pois sentia-me parado, o dia-a-dia era sempre igual. Como disse, comecei a trabalhar na SGS porque procurava novos desafios e acho que acertei!”. Desde essa altura, a SGS mudou muito e cresceu bastante. O volume de negócios, que estava basicamente assente nas áreas tradicionais, “multiplicou-se quatro ou cinco vezes”, diz Cesário Ribeiro. Deu-se uma grande diversificação dos serviços prestados às empresas para áreas como Certificação de Sistemas, Serviços e Produtos, Automotive, Ambiente e Segurança, Cliente Mistério, Inspecções Internacionais, Serviços Industriais, entre muitos outros. O responsável brinca com o assunto e quando algum amigo lhe pergunta ‘O que faz a tua empresa?’ costuma

Este crescimento, assim como a evolução da legislação, refletiram-se nas operações financeiras. Como exemplo, Cesário Ribeiro aponta que normalmente tinham 15 dias para apresentar resultados mensais. Hoje em dia, a equipa financeira da SGS Portugal, já só dispõe de cinco a seis dias para prestar contas, com o mesmo número de pessoas, porém com mais tarefas e funções. O coordenador comenta que “a informação reportada também é muito mais detalhada todos os meses. O que uma empresa portuguesa faz normalmente uma vez por ano – o fecho de contas – nós fazemos todos os meses. Acho que isto também é um reflexo do crescimento da SGS Portugal dentro do Grupo, cujo peso aumentou significativamente nas últimas duas décadas. Outro exemplo prende-se com os resultados anuais. Em janeiro do corrente ano, tivemos cinco dias úteis para encerrar as contas de 2010. Quase que me arrisco a dizer que se devem contar pelos dedos de uma mão as empresas portuguesas que o fazem. O mesmo acontece depois com os colegas da casa-mãe, pois a 15 de janeiro estavam a apresentar aos mercados os resultados consolidados do Grupo relativos ao ano anterior. Como somos cotados em bolsa, a informação tem de ser disponibilizada muito mais rapidamente. A SGS é uma das


primeiras empresas a apresentar os seus resultados financeiros anuais, algo que lhe traz notoriedade e envia um sinal de confiança ao mercado”. É claro que tal só se torna possível com o apoio forte das ferramentas informáticas ao dispor, sendo esta uma área onde o Grupo aposta fortemente.

O coaching e o desenvolvimento das pessoas Enquanto coordenador do Departamento Financeiro, Cesário Ribeiro é responsável pela Contabilidade, Cobranças, Tesouraria e Facturação. “Além dos clientes da empresa tenho ainda outros clientes muito importantes: as Finanças, os acionistas, a casa-mãe, os auditores, a administração portuguesa e os colegas das áreas operacionais”, reflete o coordenador. Todos os meses, a sua equipa envia mapas financeiros às áreas operacionais, estando disponível a qualquer momento para prestar esclarecimentos necessários à atividade operacional ou em caso de auditorias. Estes reports são uma ferramenta de suporte à tomada de decisão. 15 anos passam depressa quando se faz aquilo de que se gosta e num bom ambiente de trabalho. Cesário Ribeiro continua encorajado e motivado. “Os desafios diários, o coaching, o empowerment das chefias, o treino e formação contínuos, os meios colocados à nossa disposição para trabalharmos com boas condições e ferramentas, o excelente ambiente que se vive na empresa, tudo isto me motiva. Na SGS existe um crescimento sustentado dos quadros. Esse crescimento acontece com formação constante e sempre com coaching de alguém com mais experiência. O mesmo aconteceu comigo, as coisas foram acontecendo sem sobressaltos. As responsabilidades vão sendo delegadas e, como disse, sempre de forma sustentada e com apoio de alguém mais experiente. No meu caso esse acompanhamento tem sido efetuado pelo administrador Financeiro, João Marques.

muito complicados para nós, pois o que normalmente as empresas fazem em cinco meses, nós fazemos em cinco dias úteis. Como tal, no meio deste stress surgem momentos engraçados e divertidos, e um gosto enorme quando fazemos o envio do último report”, comenta com boa disposição. Sobre os processos financeiros da SGS Portugal, o impacto do Lean vai ser muito significativo com a entrada em funcionamento do novo sistema informático de gestão. Mas até agora já deu resultados muito práticos numa questão essencial à empresa: os arquivos financeiros. Com o colega Abílio Silva, Cesário Ribeiro apresentou uma ideia no âmbito da eficiência interna para o Programa de Ideias da SGS Portugal. Confrontados com a falta de espaço para o arquivo físico necessário para suportar a atividade da SGS Portugal, os dois conceberam uma solução que permite arquivar 10 anos de documentos, onde antes apenas cabiam seis anos. A ideia foi premiada pela sua inovação e aplicabilidade, pela simplicidade de implementação, pela criação de valor e por estar em linha com a cultura da SGS Portugal e com a metodologia Lean. O próximo desafio será a desmaterialização dos processos, mas por ser algo que não depende só da SGS, é capaz de levar o seu tempo. “A grande parte dos nossos clientes e fornecedores não tem poder de resposta para isso. Já conseguimos fazer isto para a área Automotive, porque o principal tipo de clientes são seguradoras que conseguem e até advogam operacionalizar algo que é bem mais eficiente, apesar de ser um pouco complexo em termos informáticos”, explica o coordenador do Departamento Financeiro.§

É muito bom sentir que faço parte de uma grande equipa que se dedica de alma e coração a esta empresa, que cresce e se desenvolve diariamente, e é uma referência nos aspetos ambientais, sociais e éticos. Em suma, uma organização socialmente responsável”. Assim, não é de estranhar que se sinta entusiasmado com os desafios de índole fiscal e contabilístico, em alturas como a apresentação de contas SNC, a entrada em vigor do Código Contributivo ou implementação da metodologia Lean nos processos da SGS Portugal. “Os fechos de ano são sempre períodos

“... é muito bom sentir que faço parte de uma grande equipa que se dedica de alma e coração a esta empresa, que cresce e se desenvolve diariamente, e é uma referência nos aspetos ambientais, sociais e éticos. Em suma, uma organização socialmente responsável...”


SGS no Mundo

SGS Chile

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SGS Chile O Chile é um país que atravessa um período crítico de grande crescimento económico, apesar da conjuntura na Europa e EUA. Com uma história recente marcada pela mudança política e social, este é um país aberto ao investimento não só apenas nos setores tradicionais (mineiro, agricultura e pescas), mas também nas novas tecnologias e infraestruturas. A SGS Chile tem crescido e evoluído com o país.

Seguindo a sua política de desenvolvimento empresarial global, baseada em manter uma organização descentralizada e com ênfase em oferecer o melhor serviço possível a cada cliente em cada país, o Grupo SGS criou a sua afiliada no Chile em 1951. Desta forma, foi em resposta às necessidades específicas do mercado chileno, naquela altura, que a SGS focou a sua atividade nos serviços dedicados aos setores agrícola e mineiro que eram os dois grandes motores económicos do país. Nos últimos 60 anos, a empresa cresceu sustentadamente, apoiando os mais importantes setores industriais chilenos com soluções eficientes de verificação, inspeção, análise e certificação. Os clientes habituaram-se a um nível de serviço pautado pelos padrões do Grupo SGS, algo que impulsionou as empresas a serem cada vez mais exigentes e a ambicionarem sempre mais e melhor, com impactos positivos na sua competitividade. O primeiro escritório abriu na capital, Santiago. No entanto, devido às características geográficas do Chile, foi necessário chegar a outras cidades como Antofagasta no norte, Concepción e Puerto Montt no sul. O desenvolvimento das atividades da SGS Chile é um espelho do próprio desenvolvimento do país, pois a companhia apostou em serviços relacionados com os setores que iam ganhando maior importância. O ritmo da empresa acompanhou as tendências do mercado no Chile, apoiando o crescimento nacional e dedicando a sua experiência e profissionalismo à indústria e aos seus processos produtivos.

Desenvolvimentos recentes A década de 90 foi o período em que a SGS Chile mais alargou o seu portefólio de serviços. Em 1999, a empresa já tinha es-

tabelecido oito das suas atuais áreas de negócio. Com muito trabalho da equipa local e graças ao tremendo crescimento económico que o Chile tem tido nos últimos 20 anos, a SGS consolidou a sua posição de líder de mercado com uma presença vincada em diversos setores industriais. Em 2002, a empresa Lakefield Research foi incorporada na SGS, ampliando a oferta de serviços para o setor mais relevante da economia chilena e, ao mesmo tempo, reforçando a liderança da SGS no setor mineiro. Em janeiro de 2005, a SGS adquire a empresa Aquatic Health. Esta empresa atuava na indústria do salmão, um dos motores emergentes do mercado chileno, e a sua aquisição veio permitir à SGS oferecer serviços altamente qualificados a toda a cadeia de valor da produção de salmão. No setor automóvel, a SGS Chile aproveitou a vasta experiência internacional do Grupo em países como a Irlanda, Inglaterra, Espanha, Alemanha, Argentina, Uruguai, entre outros, para se lançar no mercado da revisão técnica automóvel. Desde 2005, explora cinco centros de revisão que constituem uma das quatro concessões outorgadas na Região Metropolitana. Este foi também o ano em que a SGS começou uma estratégia de diferenciação de forte componente tecnológica, investindo em equipamentos, laboratórios e investigação em diversas áreas, tornando-se a empresa de serviços com maior infraestrutura tecnológica e laboratorial no Chile. Um ano mais tarde nasce a SGS Capacitación Ltda., empresa que tem origem na grande experiência do pessoal técnico da SGS. Oferece serviços de formação a empresas que procuram cursos altamente especializados e de acordo com as normativas nacionais e internacionais. Atualmente, a SGS Chile tem 26 escritórios, 20 laboratórios e três unidades de investigação espalhados por todo o território, de Arica a Punta Arenas. A equipa já ultrapassa as 1200 pessoas. Opera através de três empresas: SGS Chile Ltda. (petroquímica,


Chile

ambiente, certificação, contratos governamentais, industrial, produtos de consumo, agricultura e pesca, revisão técnica automóvel e aquicultura); SGS Lakefield Research Chile S.A. (serviços à indústria mineira); e a SGS Capacitación Ltda. (formação). A SGS Chile encara o atual momento económico proativamente, investindo continuamente os seus recursos no desenvolvimento de novos negócios e em instalações in situ, que permitam aprofundar as parcerias com os clientes através de uma presença crescente no terreno. A otimização de processos vai ser crucial nos próximos anos para assegurar a competitividade de todos os setores industriais, pelo que a SGS Chile tenciona acompanhar e apoiar o mercado com especialistas, serviços e tecnologias que acrescentem valor aos seus clientes.§

O Chile tem um território fora do comum: é constituído por uma faixa entre a Cordilheira dos Andes e o oceano Pacífico, que se estende desde o Peru no norte, até ao ponto mais sul a chamada Passagem de Drake. Na Antár-

tida, explora diversas bases militares e científicas. O clima varia tanto quanto a geografia e vai do mais árido deserto do mundo - o Atacama - no norte do país, até a um clima ameno no centro e sul. A maior riqueza do Chile é o cobre, encontrado no norte. Seguida, na opinião de muitos, pela grande variedade de paisagens naturais: fiordes, enseadas, vulcões, lagos e ilhas. No entanto, o Chile está localizado no Círculo de Fogo do Pacífico, região que concentra 90% da atividade sísmica e vulcânica do planeta. Este facto foi relembrado pelo violento sismo de Fevereiro de 2010 que, além das profundas perdas pessoais, causou prejuízos na ordem dos 17% do PIB.

Serviços de Supervisão de Minerais - Antofagasta A história recente do Chile é, de facto, marcada pela perseverança apesar das dificuldades. É uma das mais estáveis e prósperas nações na América do Sul. O governo totalitário e violento de Pinochet precedeu o período de maior crescimento económico do país e a instalação da democracia como regime político.

Laboratório Quescam - Pudahuel

O Chile enfrenta dois grandes desafios atuais: a estabilidade política e encontrar alternativas à sua dependência do cobre. Para tal, o governo tem apostado em estratégias de captação de investimento estrangeiro. Um bom exemplo dessa estratégia é a iniciativa Startup Chile, um programa do Ministério da Economia chileno e promovido pela Agência de Desenvolvimento Económico Chileno que, de acordo com o Jornal de Negócios, visa atrair empreendedores e empresas em ‘early stage’ que queiram utilizar o Chile como plataforma para a internacionalização dos seus negócios. O objetivo é transformar o Chile no centro do empreendedorismo e inovação da América Latina. Na sua primeira edição, o Startup Chile já recrutou sete empreendedores portugueses. Talvez devido a todos estes indícios de desenvolvimento, o interesse de Portugal no Chile está a crescer, sendo que a Associação Empresarial de Portugal, à altura desta edição, também planeava uma missão empresarial a este país até final de novembro de 2011.

Laboratório Petroquímico - Maipú, Santiago do Chile

Fontes http://pt.euronews.net/2011/08/26/chile-segundo-dia-de-protestos-contra-o-presidente http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=507419 http://www.turismochile.cl/ http://aeportugal.pt/Inicio.asp?Pagina=/Aplicacoes/Noticias/Noticia&Codigo=17077 http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/country_profiles/1222764.stm


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Congresso Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho na Empresa No passado dia 11 de maio decorreu no Hotel Real Palácio, em Lisboa, o Congresso “Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho (SST) na Empresa”, organizado pelas Formações Verlag Dashöfer. A iniciativa contou com a presença de Fernando Cabral, antigo Presidente do Instituto para o Desenvolvimento e Inspeção das Condições de Trabalho (atual ACT); Manuel Roxo, Subinspetor-Geral do Trabalho da ACT; Odete Santos, administradora da Europgs; Major Miguel Corticeiro Neves, técnico superior SST; Neto Simões, membro da Comissão do Livro Branco dos Serviços de Prevenção nas Empresas, entre outros nomes.

Cooperativa Agrícola de Mangualde com Segurança Alimentar certificada pela SGS A comemoração dos 60 anos da Cooperativa Agrícola de Mangualde (CAM) foi também o momento da oficialização da sua Certificação HACCP, pela SGS. O certificado foi entregue numa cerimónia que contou com a presença de diversas edilidades regionais e económicas. Segundo Carla Lima, auditora da SGS que entregou o Certificado, “com esta Certificação, a CAM confirma o seu real compromisso com a Segurança Alimentar e vem assim valorizar, ainda mais, a sua marca e a sua imagem no mercado e juntos dos seus clientes. Através desta distinção que lhe é hoje atribuída, a Cooperativa demonstra também publicamente a sua transparência ao longo de toda a cadeia alimentar”.

SGS com acreditação em Ruído Ambiental O SGS MultiLab foi acreditado este ano para Ensaios de Ruído Ambiental, após auditoria efetuada pelo IPAC – Instituto Português de Acreditação. Esta acreditação vem juntar-se às restantes do SGS MultiLab nas áreas de Ensaios Não Destrutivos, Ensaios Físico-Químicos, Microbiológicos e Amostragem para Alimentos, Águas, Ar e Sabões, Detergentes, Cosméticos e Dispositivos Médicos. Qualquer atividade pode ser alvo de uma monitorização de ruído ambiental, de acordo com o Decreto-Lei nº 9/2007, que estabelece o Regulamento Geral do Ruído. O foco da legislação é sobre a prevenção e o controlo da poluição sonora, visando a salvaguarda da saúde humana e o bem-estar das populações.

Certificação efr – entidade familiarmente responsável A SGS promoveu, nos passados dias 18 de maio e 23 de setembro, dois eventos em formato de pequeno-almoço para apresentar a Certificação efr – entidade familiarmente responsável, em Lisboa e no Porto, respetivamente. A Certificação efr é promovida pela Fundação Másfamilia em parceria com um importante grupo de stakeholders, dando resposta ao atual contexto sociolaboral marcado pela flexibilidade, competitividade e compromisso. Assim, a Responsabilidade Social Corporativa tem de ser uma prioridade e envolver diversas instituições e entidades empresariais para o reforço da reflexão e importância desta temática. Em Portugal, a SGS ICS, Organismo de Certificação do Grupo SGS Portugal, é o parceiro exclusivo da Fundação Másfamilia para a Certificação efr. Estes eventos contaram com a presença de empresas de setores tão diversos como o alimentar, transportes, automóvel, consultoria, entre outros.

Certificado ISO 9001 para a Lugrade A Lugrade, empresa de Coimbra do setor do bacalhau que processa 95% da sua produção, foi recentemente certificada em Qualidade, de acordo com a norma internacional ISO 9001, pela SGS. Já em 2010, a Lugrade anunciou ter sido a primeira empresa deste setor a ser distinguida como PME Excelência pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas). A Certificação do Sistema da Qualidade, de acordo com a norma ISO 9001, proporciona à Lugrade uma melhoria contínua dos seus processos e procedimentos internos, que terá impactos positivos sobre a sua performance geral bem como sobre os seus resultados.


24 HORAS SGS O já habitual encontro anual de quadros da SGS Portugal realizou-se a 20 e 21 de maio, no Hotel CampoReal Golf Resort & Spa. Este ano, o foco foi a inovação e a criatividade como forma de superar os desafios económicos e financeiros das empresas. Como a SGS é, maioritariamente, uma empresa de serviços business to business, consegue perceber claramente as dificuldades dos seus clientes. Mas, simultaneamente, tem a oportunidade de testemunhar muitas das soluções encontradas, tendo como base a inovação e a internacionalização. Foi mais um momento para transmitir força e otimismo à equipa para que, no terreno, esta atitude também se reflita junto dos clientes.

III Fórum da Qualidade ESCE/IPVC A Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Viana do Castelo apresentou o III Fórum da Qualidade ESCE/IPVC, subordinado ao tema “A Qualidade Rumo a Excelência”. No dia 3 de junho de 2011, oradores nacionais e internacionais (Espanha, França e Bélgica), debateram o contributo que a Gestão da Qualidade dá às organizações para saírem da presente recessão económica. Gestão da Qualidade, Lean, Qualidade nos Serviços, Qualidade Total, Kaizen, Modelos de Excelência, Responsabilidade Social e Six Sigma foram algumas das palavras-chave. A SGS marcou presença neste evento, em que Carla Lima falou sobre “A ISO 9001 como alicerce de um Sistema Integrado”, com o intuito de dar a conhecer a crescente tendência da integração de Sistemas de Gestão para uma maior eficiência das organizações.

Certificação da Qualidade da SIBS Forward Payment Solutions A SIBS - Forward Payment Solutions recebeu recentemente o seu Certificado ISO 9001. Patrícia Pereira, diretora de Certificação da SGS, entregou o certificado a Rui Bento, presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração da SIBS, numa cerimónia que contou com a presença de toda a equipa envolvida neste projeto. O Sistema de Gestão da Qualidade agora certificado abrange as atividades de conceção, desenvolvimento de aplicações para o setor bancário e produção de cartões bancários e não bancários.

Mesa redonda “Sistemas de Gestão Ambiental e Responsabilidade Ambiental” A VLM Consultores organizou uma mesa redonda, no âmbito do seu seminário anual, que se realizou a de 3 de junho. Para discutir os “Sistemas de Gestão Ambiental e Responsabilidade Ambiental”, foram convidados diversos Organismos de Certificação, entre eles a SGS ICS que foi representada por Cristina Simões, auditora coordenadora para as normas ISO 9001 e ISO 14001.

Qualidade e Ambiente são aposta do Your Hotel & SPA Alcobaça Atenta às necessidades do mercado e às exigências dos seus clientes, a direção do Your Hotel & SPA Alcobaça decidiu apostar na Certificação da Gestão da Qualidade e do Ambiente, para a qual contou com a SGS. Focalizar a sua atuação no cliente, garantindo que toda a organização vê o cliente como prioritário, promovendo a sua satisfação e, consequentemente, a sua fidelização, bem como, minimizar a utilização de energias não renováveis, a produção de resíduos e o consumo de água, são algumas das ações que a direção do Your Hotel & SPA Alcobaça se compromete a assegurar, tendo em conta o âmbito da Certificação.

ANECRA reúne setor automóvel A ANECRA realizou ao longo do ano, um conjunto de sessões de esclarecimento, encontros regionais e encontros temáticos, com o objetivo de debater algumas das principais questões que emergem no setor automóvel. Nomeadamente a situação do setor e a fiscalidade automóvel e o impacto das obrigações ambientais, entre outras. No âmbito da parceria estabelecida com a ANECRA, para o programa de certificação Oficina+, a SGS participou nos encontros realizados no Porto, Lisboa e Leiria.


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Seminário ACICO 2011 Fórum aberto da fileira cereais e oleaginosas Os cereais e as oleaginosas estão na base da indústria alimentar. O facto de Portugal ser, quase na totalidade, dependente da importação destas matérias-primas para o abastecimento da indústria, reforça a importância de entidades como a ACICO – Associação Nacional de Armazenistas, Comerciantes e Importadores de Cereais e Oleaginosas, que representa os operadores e defende os interesses setoriais.

Criada nas vésperas da adesão de Portugal às Comunidades Europeias, em Outubro de 1985, a ACICO – Associação Nacional de Armazenistas, Comerciantes e Importadores de Cereais e Oleaginosas representa e defende os interesses globais e comuns dos setores do comércio, importação e armazenagem de cereais, oleaginosas e subprodutos, assim como dos setores complementares com estas atividades, como a superintendência. Para estas empresas tornou-se já ‘obrigatória’ a participação no Seminário anual da Associação, cuja relevância é evidente perante o número crescente de participantes provenientes, na sua maioria, da indústria de alimentos compostos para animais e das indústrias de transformação e pecuária, bem como de atividades conexas (logística, serviços portuários, etc.). A edição deste ano realizou-se em Junho, mais uma vez com o patrocínio da SGS, entre outras empresas e entidades. O tema refletiu as principais preocupações do setor, ao debruçar-se sobre a Campanha 2011/2012 e a Política Europeia de OGMs (organismos geneticamente modificados). À margem do Seminário ACICO 2011, a SGS Global esteve com Escaja Gonçalves, presidente da Direção da Associação, que nos falou sobre os atuais desafios dos seus associados e do mercado português.

O retrato do setor Para o presidente da Direção da ACICO, “a dependência de Portugal da importação de matérias-primas alimentares sujeita-nos às variações dos fluxos mundiais, mas também nos oferece a

oportunidade de participarmos num mercado mundial altamente sofisticado e transparente, com preços fixados em bolsas internacionais dotadas de grande liquidez e abertas a todos os intervenientes da fileira, agricultores, traders, industriais, fundos de investimentos, etc.”. Assim, dado o elevado grau de abertura do setor ao comércio internacional, assume-se com particular relevância a intervenção das empresas de superintendência, como a SGS Portugal, no que diz respeito ao controlo da quantidade e à colheita de amostras para determinação da qualidade. Outro fator de facilitação do trading, e com grande impacto no país, é a operação dos portos e terminais de descarga nacionais. Segundo Escaja Gonçalves, “é urgente aumentar a sua competitividade, não só através da melhoria das condições de movimentação das mercadorias como também pela diminuição dos custos de descarga, que se encontram acima dos praticados pelos nossos vizinhos espanhóis e de outros Estados Membros com quem concorremos. Por outro lado, é urgente melhorar o nosso acesso ao hinterland ibérico, nomeadamente através da ferrovia. A competitividade dos portos nacionais depende também dos quadros legais, como sejam regimes de concessão de uso privativo, operação portuária, trabalho portuário, etc. A ACICO é um parceiro atento nestas matérias, intervindo junto da administração pública e através do CPC – Conselho Português de Carregadores, organização na qual se encontra filiada. Portugal possui condições geográficas para ser uma porta de entrada de mercadorias para a Europa, pela sua localização


geográfica e pela existência de um porto de águas profundas (Lisboa). Mas só a localização geográfica não chega, como se verificou nas últimas décadas”. Como principais dificuldades dos seus associados, o responsável assinala “as decorrentes da aplicação das regras comunitárias em matéria de higiene e segurança alimentar, da política europeia sobre OGMs e resíduos de pesticidas, sem esquecer o quadro geral de crise que Portugal atravessa. Particularmente preocupantes na fileira dos cereais, têm sido as dificuldades financeiras com que se debatem todos os intervenientes, num contexto de forte restrição no acesso ao crédito”. No que respeita à ACICO, esta tem sido afetada pela diminuição, nos últimos anos, do número de empresas de trading com atividade regular no mercado português. Em 2011, pretende melhorar a sua política de comunicação e imagem: externamente pela criação de um website e investindo numa nova e mais moderna imagem institucional; e internamente, melhorando continuamente a informação aos seus associados.

Highlights Seminário ACICO 2011 Numa primeira parte dedicada à Campanha 2011/2012, Gonçalo Cunha, da Nidera Agrocomercial, apresentou as suas expectativas quanto à provável manutenção do nível elevado de preços dos cereais, como resultado da procura ligeiramente superior à oferta e das condições meteorológicas que se venham a verificar no norte da Europa e EUA, que poderão ter um impacto significativo sobre a quantidades e a qualidade desta colheita. Relativamente às oleaginosas, Kieri Silva, da Bunge Ibérica Portugal, traçou um cenário relativamente mais otimista para esta campanha, em que se prevê uma boa produção e no caso particular da soja, uma oferta sustentada que acarretará provavelmente uma redução dos preços de mercado. A última parte do evento foi conduzida por Pedro Corrêa de Barros, presidente da IACA – Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais, que moderou o debate após a intervenção de Jean Michel Aspar. Este membro da COCERAL – Comité du Commerce des Céréales, Aliments du Bétail, Oléagineux, Huile d’Olive, Huiles et Graisses et Agrofournitures (organização de cúpula europeia do setor do trading de cereais e oleaginosas), falou muito abertamente sobre o impacto da política europeia de OGMs no abastecimento do mercado. Na opinião desta Associação verifica-se um significativo aumento do risco dos operadores e uma correspondente

diminuição das origens de abastecimento de uma Europa deficitária em proteína para a alimentação animal. Foi ainda discutido o pipeline de aprovações de novos eventos pela EFSA - European Food Safety Authority (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar), bem como a provável adoção próxima da LLP (low level presence) de eventos não autorizados mas em processo de aprovação, que acaba com a política de tolerância zero. Além dos grandes temas que afetam a fileira, a mais-valia dos Seminários ACICO consiste na existência de um fórum aberto, no qual os traders discutem com os seus clientes e outros parceiros, as perspetivas de evolução dos mercados. A ACICO tenciona manter este modelo no futuro, adaptando sempre os temas às realidades do mercado e interpretando as aspirações dos seus destinatários.


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36º Colóquio da Qualidade Fórum Excelência Portugal 2011 A APQ – Associação Portuguesa para a Qualidade, apresentou o 36º Colóquio da Qualidade – Fórum Excelência Portugal 2011, entre 27 a 29 junho, no Museu do Oriente, em Lisboa. Este evento foi patrocinado por diversas entidades, nomeadamente a SGS. Esta iniciativa teve por objetivo abordar temáticas como: Modelos de Excelência, Lean Management, Gestão do Risco, Inovação e Responsabilidade Social, Políticas Públicas para a Qualidade, Ferramentas e Melhoria e Qualidade na Saúde. No dia 29 de junho realizou-se uma mesa redonda dedicada aos Sistemas de Gestão Integrados, que contou com a participação de vários convidados, de entre os quais, Sandra Matias, diretora executiva do Organismo de Certificação SGS ICS.

2º Encontro SPQS Qualidade na Saúde A SPQS - Sociedade Portuguesa para a Qualidade na Saúde, participou, pelo segundo ano, no reconhecido evento anual da APQ, o 36º Colóquio da Qualidade – Fórum Excelência Portugal 2011. Assim, a Qualidade em Saúde marca o seu espaço através de uma sinergia de iniciativas e partilha de conhecimentos. A SGS apoiou a divulgação deste evento porque, tal como a SPQS, entende a Qualidade como um fator de desenvolvimento económico e social e uma oportunidade de parcerias.

SGS certifica edifícios do Taguspark No âmbito do SCE - Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios, a Taguspark avançou com a certificação dos seus 11 edifícios. Para tal, recorreu à SGS pela objetividade e clareza da sua proposta, para além das garantias de capacidade técnica e idoneidade associadas. De acordo com Santos Pedro, da Direção de Operações da Taguspark, o processo tem corrido bem “tendo em conta que os edifícios da Taguspark foram construídos ao longo de vários anos, a partir de 1995, registando-se por isso uma série de não conformidades que foi necessário resolver, tendo a equipa da SGS tido um papel importantíssimo na sua deteção e no apontar de soluções técnica e economicamente implementáveis”.

Reunião de clientes AGRI&MIN A Direção de Supervisão a Produtos Agrícolas e Minerais da SGS Portugal (AGRI&MIN) convidou alguns dos seus parceiros para um almoço/palestra, no dia 27 de junho. Este encontro teve como pano de fundo o Hotel Fortaleza do Guincho, culminando com a intervenção de um especialista em Marketing e Inovação.

REACH: Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemical substances A SGS realizou no passado dia 5 julho, um Workshop sobre o REACH, o regulamento que veio harmonizar a legislação existente na União Europeia sobre produtos químicos. Céline Goulois, a especialista mundial da SGS nesta matéria, conduziu uma sessão onde os participantes conheceram as mais recentes novidades do REACH e resolveram casos práticos para cimentar os conhecimentos. Ao transferir a responsabilidade pela segurança dos produtos químicos, das autoridades dos Estados-Membros para as empresas, o REACH enfatiza a gestão inicial dos riscos por parte da indústria e, portanto, muda a forma como os riscos são avaliados.

Seminário Internacional - EVIDENCE-BASED HEALTHCARE AND HEALTH TECHNOLOGY ASSESSMENT A SGS foi um dos patrocinadores do Seminário Internacional Evidence-Based Healthcare and Health Technology Assessment, organizado pela Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve, nos dias 8 e 9 de julho. O seminário teve como principal objetivo contextualizar o conceito da evidência científica na saúde, a sua aplicabilidade no processo de avaliação de tecnologias da saúde, as metodologias relacionadas utilizadas neste campo. Ana de Pina Teixeira, presidente do Conselho de Administração do Grupo SGS Portugal, apresentou a Certificação de Dispositivos Médicos, bem como a regulamentação relativa à entrada destes produtos no mercado.


SGS entrega certificados à Divireis A Construções Divireis, empresa de Fátima, foi distinguida formalmente com a Certificação do seu Sistema Integrado de Gestão em Qualidade, Ambiente e Segurança, pela SGS. Ana Mota da SGS oficializou a Certificação no dia 22 de julho, numa cerimónia que serviu também para comemorar os 10 anos da empresa, perante 400 convidados que incluíram, entre outros, o presidente da Junta de Freguesia de Fátima, o presidente do Centro Desportivo de Fátima, o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Fátima e o Comandante dos Bombeiros de Fátima. “A certificação não é um capricho nosso. É antes um processo para o contínuo crescimento e melhoria da Divireis: é uma mudança em prol dos clientes!”, salientaram António Vicente e Dinis dos Reis, os gerentes da empresa.

Rumo à Excelência na Restauração dos Aeroportos da Madeira O Aeroporto da Madeira e o Aeroporto do Porto Santo deram início em novembro de 2010 a um programa de auditorias HACCP onde se procedeu ao levantamento e avaliação de boas práticas de Higiene e Segurança Alimentar das unidades de cafetaria, restauração e catering. Para o desenvolvimento deste programa a ANAM teve o apoio da SGS, que culminou com a atribuição da marca Hygiene Monitored, reconhecida internacionalmente como significado de Segurança Alimentar. Está confirmado, assim, o empenho em continuar a servir as companhias aéreas, os passageiros e utentes com um elevado índice de qualidade, dando assim mais um passo rumo à Excelência.

SGS Desportiva Alguns colaboradores da SGS fizeram questão de participar na 3ª Corrida do Homem e da Mulher, que decorreu em Matosinhos, com o apoio da empresa. 6433 participantes fizeram, no dia 11 de setembro, da 3ª Corrida do Homem e da Mulher um êxito completo. Desta forma 6433 euros reverteram a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro, que uma vez mais o evento se propunha apoiar. Por sua vez, em Lisboa, a SGS também marcou presença na sobejamente conhecida Mini-Maratona EDP, que se realizou no dia 25 de setembro. Este foi, sem dúvida, um momento marcado pelo espírito de liberdade e convívio, onde todos puderam expressar toda a confraternidade desportiva que só um evento desta natureza lhes podia proporcionar.

Nova Gráfica obtém EMAS III, certificação ISO 12647-2:2007 e menção honrosa “Igualdade é Qualidade” A Nova Gráfica, empresa de Ponta Delgada, realizou no dia 14 de setembro uma cerimónia para entrega do Registo EMAS III, certificado ISO 12647-2:2007 e menção honrosa “Igualdade é Qualidade 2011”, onde estiveram presentes muitas edilidades regionais. A SGS fez-se representar por Rui Martins, coordenador da SGS Portugal nos Açores e por Cátia Costa, representante da SGS ICS nos Açores. A melhoria contínua é um facto na Nova Gráfica, que era já certificada em Qualidade (ISO 9001) e Ambiente (ISO 14001), e que vê novamente reconhecidos os seus esforços a nível ambiental e social. A acrescer, uma rigorosa gestão e normalização da cor que em muito contribui para a qualidade do seu produto final.

Rede Glassdrive continua a certificar sucursais No dia 17 de setembro, decorreu a cerimónia de entrega oficial de mais 45 certificados das sucursais da rede Glassdrive. O evento decorreu no El Corte Inglés Gaia-Porto. Carla Lima, auditora Coordenadora da SGS ICS, salientou que esta certificação transmite uma mensagem de confiança, qualidade e compromisso com os clientes e com os colaboradores, em cada uma das unidades certificadas. A certificação do Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001 é, portanto, uma demonstração de boa gestão e de uma excelente visão de mercado, por parte da Saint-Gobain Autover Portugal, detentora da rede Glassdrive.


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Notícias & Eventos

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Conferência Sustentabilidade na Reabilitação Urbana Durante dois dias, 29 e 30 de setembro, Lisboa acolheu especialistas de diversas áreas para debater os desafios emergentes, novas abordagens, soluções tecnológicas e prioridades políticas que permitirão aos diversos intervenientes do mercado da construção enfrentar o atual contexto ambiental, sociocultural, micro e macroeconómico. A SGS patrocinou este evento que foi uma organização conjunta da iiSBE Portugal, Laboratório Nacional de Energia e Geologia, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, CentroHabitat – Plataforma para a construção sustentável, Instituto da Construção e do Mobiliário, Agência para a Energia e Universidade do Minho. A iniciativa contou ainda com o apoio da Comissão Europeia e de diversas associações de profissionais do setor como a Ordem dos Arquitetos, Ordem dos Engenheiros e Ordem dos Engenheiros Técnicos.

Ecopackaging, a Sustentabilidade das Embalagens Com a preocupação generalizada sobre o uso excessivo dos recursos naturais do planeta, as empresas enfrentam o desafio de criar embalagens atrativas mas eficientes no design e nos custos, reduzindo os impactes ambientais. A SGS promoveu o workshop “Ecopackaging – Como reduzir os impactes ambientais e otimizar os custos”, no dia 12 de outubro, que teve como intuito dar a conhecer o Ecodesign e a Avaliação do Ciclo de Vida aplicados às embalagens. Coube a Florent Blondin, especialista global em Ecodesign da SGS, dinamizar uma formação que primou pelo teor prático das temáticas abordadas, nomeadamente, os impactes ambientais das embalagens, otimizar a eficiência, reduzir custos e identificar áreas de melhoria.

Hotel Hilton Vilamoura reforça Segurança Alimentar com Hygiene Monitored

O Hilton Vilamoura, hotel da prestigiada cadeia internacional reconhecido pela sua oferta irrepreensível de SPA e alojamento, mas também pela oferta de restauração, recebeu da SGS a marca Hygiene Monitored, o que comprova a existência de boas práticas no que concerne à Segurança Alimentar. O Hilton Vilamoura possui cinco restaurantes e bares no interior do seu resort, proporcionando uma oferta variada e requintada a todos os seus hóspedes. A importância da restauração para o Hilton Vilamoura sai ainda mais reforçada com esta distinção atribuída pela SGS, visível a todos os clientes. A marca Hygiene Monitored é baseada na legislação comunitária para a Segurança Alimentar e é atribuída após uma auditoria independente que garante a conformidade das práticas de Segurança Alimentar

Novos Paradigmas da Proteção Civil A Associação de Estudantes e a Faculdade de Ciências Naturais, Engenharias e Tecnologias da Universidade Lusófona do Porto apresentaram as III Jornadas “Novos Paradigmas da Proteção Civil”, no dia 15 de outubro, no Pequeno Auditório do Teatro Rivoli. Paulo Gomes, diretor de Comunicação do Grupo SGS Portugal, moderou o primeiro painel dedicado à Certificação de Sistemas de Gestão das Associações de Bombeiros. Neste painel participaram Miguel Silva, consultor sénior da ExpandiCert, Geraldo Garcia, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila das Aves (certificada segundo ISO 9001, pela SGS) e Fernando Silva, vice-presidente da Associação para o Desenvolvimento e Investigação Tecnológica e docente da Universidade Lusófona do Porto.

Comércio Externo e Trade Finance A SGS Academy lançou um novo formato de formação - os seminários técnicos com a duração de um dia. O objetivo é enquadrar os participantes em temas muito específicos. Foi o que sucedeu no dia 19 de outubro, no seminário técnico Comércio Externo e Trade Finance, organizado pela SGS com o apoio do Banco Espírito Santo. Atualmente, os créditos documentários são o cerne do comércio internacional, daí o esclarecimento por parte de António Monteiro Neves, do Dep. Internacional/Trade Finance do BES. Durante a tarde, Ana Oliveira, Project Manager de Consumer Testing Services – Non Food da SGS expôs os tipos de controlo que a legislação internacional impõe e os que as empresas podem adotar voluntariamente por questões de confiança, segurança e qualidade.


Notícias & Eventos SGS

Webinars SGS Packaging Services A SGS apresentou às empresas, no passado dia 4 de maio, as ferramentas disponíveis para avaliar o impacto ambiental das suas embalagens e a eficiência dos seus processos. Com todas as pressões económicas e ambientais, as empresas enfrentam o desafio de conseguir embalagens eficientes, rentáveis e atraentes, minimizando os impactos ambientais ao longo de todo o ciclo de vida.

Novos Requisitos de Exportação para o Iraque A partir de maio de 2011, entraram em vigor novos requisitos das exportações para o Iraque. No dia 16 de maio, a SGS convidou os clientes para uma sessão on-line onde se falou do Certificado de Conformidade e das categorias de produtos sujeitos à nova legislação: Alimentos e Produtos Agrícolas, Produtos Químicos e Detergentes, Materiais de Construção, Bens de Consumo, Brinquedos, Equipamentos Elétricos e Eletrónicos, Veículos e Peças. A SGS beneficia de uma vasta experiência a nível mundial na gestão de programas de avaliação da conformidade, o que permite oferecer uma assistência eficiente aos exportadores, garantindo que os seus embarques estão em conformidade com os standards iraquianos e requisitos técnicos.

Modo de Produção Biológico O mercado de produtos biológicos é um dos mais dinâmicos no setor primário, abrindo janelas de oportunidade para o desenvolvimento do negócio dos produtores, face ao crescimento contínuo da procura por parte do consumidor. Mas além de bem informado, o consumidor de produtos biológicos é também muito exigente quanto às garantias de qualidade e de origem dos seus produtos. O webinar realizado pela SGS no dia 18 de maio deu a conhecer os benefícios da Certificação do Modo de Produção Biológico e como este pode afigurar-se um instrumento dinamizador da competitividade dos produtos.

Inspeções Nacionais e Internacionais Os Importadores/Exportadores têm, atualmente, a possibilidade de controlar todo o processo de negociação, garantindo assim a Qualidade dos produtos e reduzindo os riscos da transação comercial. Através de um programa consistente de Inspeções Nacionais e Internacionais, a SGS estabelece a confiança e reduz os riscos inerentes ao comércio internacional. No dia 16 de junho, a SGS realizou mais um webinar onde explicou em detalhe todas as operações neste âmbito, nomeadamente, a Prospeção e Qualificação de Fornecedores; Inspeções por Amostragem; Assistência ao Carregamento do Contentor e garantia da mercadoria através de Cartas de Crédito acionadas através de Certificados de Inspeção SGS.

Diretiva RoHS Após a sua publicação em junho de 2011, as empresas dispõem de 18 meses para se adaptarem e começarem a cumprir a nova diretiva RoHS da União Europeia (conhecida como RoHS2). A SGS e a ENVIRON promoveram, em conjunto, um seminário online internacional para dar a conhecer as últimas novidades, desafios e soluções sobre a RoHS2, no passado dia 28 de junho. Dirigido a fabricantes, importadores e distribuidores, o webinar explanou os prazos envolvidos, as novas estratégias de conformidade, os ensaios proibidos e a vigilância do mercado.


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Notícias & Eventos

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Webinars SGS Webinar Internacional EU Food Contact – 28 julho Desde 1 de maio de 2011, que o Regulamento (UE) 10/2011 estabelece as regras para materiais em plástico de contacto com alimentos, consolidando 14 diretivas da regulamentação da UE relativa a plásticos. Para auxiliar as empresas afetadas pela nova legislação, que entrou vigor em 1 de julho de 2011, a SGS realizou um webinar que permitiu aos participantes não só compreender melhor as mudanças nos requisitos bem como elucidá-los sobre o modo de colocarem produtos conformes no mercado da UE.

Qualidade, segurança e performance dos produtos cosméticos No seguimento da sua aposta no setor dos produtos cosméticos, a SGS apresentou toda a sua oferta de serviços neste âmbito, num seminário gratuito on-line que se realizou no passado dia 20 de setembro. O evento apresentou, também, a nova legislação que vem introduzir novas obrigações para todos os operadores. Desta forma, as empresas participantes ficaram com mais preparação para agir em conformidade com os requisitos das normas internacionais em vigor.

ISO 50001 - Sistemas de Gestão de Energia A nova norma ISO 50001:2011 permite às organizações caminhar no sentido de uma melhor gestão energética, da redução das emissões de gases com efeito de estufa e de outros impactes ambientais associados, bem como reduzir os seus custos com faturas energéticas. A SGS convidou os seus clientes a participarem numa sessão on-line, que se realizou no dia 21 de setembro, na qual se procedeu à análise da norma, dando a conhecer os seus requisitos e benefícios para as organizações.

AGENDA DE EVENTOS E WEBMINARS SGS Seminário “Integração da Inovação nas Micro, Pequenas e Médias Empresas” 30 de novembro de 2011, Coimbra 2ª Conferência Nacional em Ensaios Não Destrutivos 16 de dezembro de 2011, Porto FRUTITEC/HORTITEC – 2.ª Mostra Profissional de Máquinas, Equipamentos, Produtos e Tecnologia para Fruticultura e Horticultura 15 a 18 de março de 2012, Batalha Webinar Sistemas de Gestão da Energia ISO 50001 14 de dezembro de 2011

www.pt.sgs.com/pt/events-pt www.pt.sgs.com/pt/webminar-pt


NOTÍCIAS SGS Academy dá continuidade à estratégia de parcerias A SGS Academy tem vindo a estabelecer parcerias e protocolos com várias Instituições de Ensino Superior, com Associações e outras entidades, cujo objetivo é a potenciação e a complementaridade de vocações entre a dimensão académica e a dimensão empresarial. Não se esgotando no universo académico, as parcerias estabelecidas pela SGS Academy procuram criar sinergias entre as competências das instituições suas parceiras e as áreas pelas quais a SGS é mais reputada - inspeção, verificação, análise e certificação. O propósito último desta estratégia é canalizar competências para o mercado e beneficiar a competitividade organizacional. Algumas das mais recentes parcerias para formação incluem: Madeira Universidade da Madeira A SGS Academy na Madeira dá continuidade à sua colaboração com a Universidade da Madeira, avançando com a Pós-Graduação em Sustentabilidade e Gestão da Energia em Edifícios. Sines Sines Tecnopolo A SGS Academy proporciona ações de formação na região de Sines, com o Sines Tecnopolo. Especial destaque para o curso de Qualificação de Auditores Internos da Qualidade. Nacional ANEMM - Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas No âmbito do protocolo assinado, os associados da ANEMM usufruem de condições vantajosas na frequência de cursos SGS Academy.

Pós-Graduação em Energias Renováveis Mais um projeto inovador, desta vez no âmbito das Energias Renováveis. Trata-se de um curso de Pós-Graduação com forte vertente prática em laboratório, visitas técnicas a instalações de referência, disponibilização de software especializado e a possibilidade de estágios. No final do curso, e visando a distinção clara no mercado de trabalho da excelência daqueles que completaram os respetivos módulos, serão atribuídas qualificações consoante as competências desenvolvidas: Solar Thermal Pro®, Photovoltaics Pro® e Small Wind Turbine Pro®. A presença de especialistas reconhecidos, nas comissões técnicas de cada módulo, confere legitimidade, garantia de qualidade e adequabilidade ao mercado, que suportam uma qualificação desta natureza.

Pós-Graduação em Segurança Alimentar e Saúde Pública A Universidade dos Açores e a SGS Portugal Academy realizaram a sessão solene de abertura da II Edição da Pós-Graduação em Segurança Alimentar e Saúde Pública, no passado dia 1 de outubro. Pretende-se com esta Pós-Graduação dotar os profissionais ligados ao Controlo, Qualidade, Segurança Alimentar e Saúde Pública, bem como demais interessados, de conhecimentos avançados que lhes permitam conceber, desenvolver, implementar e assegurar a manutenção de práticas e sistemas com vista à segurança alimentar e à proteção dos consumidores e consequentemente da Saúde Pública.


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Notícias & Eventos

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Visita de estudo ao Grupo Catarino

Pós-Graduação em Sistemas Integrados de Gestão - Porto

No âmbito da 4ª edição da Pós-Graduação em Sistemas Integrados de Gestão realizou-se uma visita de estudo ao Grupo Catarino. A Pós-Graduação, realizada pela Universidade Fernando Pessoa e pela SGS Academy, no Porto, complementa a vertente teórica com a realização de auditorias pedagógicas em contexto real e visitas de estudo. Esta incursão pelo Grupo Catarino teve como objetivo permitir aos formandos contactar diretamente com uma empresa experiente em Sistemas Integrados de Gestão, como é o caso da Ramos Catarino, certificada em Qualidade, Ambiente e Segurança desde 2003.

O Grupo Catarino emprega cerca de 400 trabalhadores nas suas 17 empresas. Em 1949 nasceu de uma pequena unidade industrial familiar com base numa serração de madeiras e numa exploração de fornos de cal. Gradualmente, foi diversificando as atividades, com vista ao desenvolvimento local da sua terra natal de Febres - Cantanhede, estabelecendo o atual conjunto de PMEs em dez setores: construção, home.interior, contract, imobiliário, fileira florestal e paisagismo, hotelaria, trading, alimentação biológica, joalharia e business angels.

de preocupação com os clientes, com os colaboradores e com a sua comunidade. A responsabilidade social não é uma política, é uma forma de estar nos negócios e na vida. Foi sobre a construção que mais incidiu a visita de estudo, passando por uma obra e pela sede da construtora Ramos Catarino, pelas instalações comuns da Catarino Mobiliário e Decoração de Interiores, da Catarino hotel.interior e da D&ID - Decoration & Interior Design in Hotels e, ainda, pelo Restaurante do Grupo em Febres.

Ao longo de mais de 62 anos, o Grupo sempre foi um exemplo

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3 11 A turma equipa-se e prepara-se para entrar na obra. 22 Helder Castro, responsável pelo Departamento de Qualidade, Ambiente e Segurança da Ramos Catarino dá as boas-vindas à turma. 3 O painel de Instruções de Segurança à entrada da obra. 3


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4 Documento entregue a todos os trabalhadores, que resume 4

10,11 10 11 Helder Castro, Manuel Gonçalves, encarregado geral da

as regras de segurança e ambiente da obra. O caminho com perímetro de segurança delimitado já dentro da obra. Helder Castro explica o conteúdo e a importância do painel Qualidade Ambiente e Segurança - QAS. O local destinado a informação aos colaboradores na obra. Humberto Rodrigues, diretor de obra, explica a obra à turma. Helder Castro explica o Manual de Identidade da Obra. Um documento que serve de guia na conceção, montagem e manutenção dos estaleiros das obras.

obra, e Rosa Carmen, responsável pelo serviço de Higiene e Segurança apresentam o Plano de Segurança em Obra. Rosa Carmen refere a importância dos Técnicos de Higiene e Segurança também na auscultação das equipas, particularmente no que concerne a aspetos motivacionais e de condições de trabalho. 12 O companheirismo e a boa disposição da equipa refletem o 12 contentamento em trabalhar na Ramos Catarino. 13 A equipa de coordenação com a turma à saída da obra. 13 14 Pormenor da gestão de resíduos em obra. 14

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16 O almoço da turma no centro comunitário do Grupo Cata15 rino – Allegro - em Febres. Os colaboradores podem almoçar por um valor reduzido, num ambiente descontraído com um menu self service completo (salada, sopa, prato de carne/peixe, fruta, sobremesa doce e café). Os vegetais e fruta são biológicos, provenientes da 4 Bio Inova, a empresa transformadora e distribuidora de produtos biológicos do Grupo Catarino. 17 A piscina do Allegro é aberta gratuitamente às crianças 16 da comunidade, nos meses de verão. 17 18 A turma chega à sede da Ramos Catarino. 19 O ‘Sino da Vitória’ existe em todas as empresas do Grupo. 18 Quando se dá uma conquista para os objetivos da empresa, a equipa reúne-se por momentos para assinalar simbolicamente essa vitória e congratular o trabalho de todos. 20 Pormenor de sensibilização para a poupança energética nas 19 instalações. 21 O Grupo disponibiliza bicicletas para deslocações curtas dos 20 colaboradores. 22 Pormenor da gestão de resíduos no Estaleiro Central da Ra21 mos Catarino.

24 A visita terminou com a apresentação do Grupo por: 22 • Francisco Torres, assessor da Administração: salientou a focalização constante e completa no cliente; • João Bigotte, diretor de Inovação e Desenvolvimento de Novos Negócios: explicou que o Grupo aproveita e fomenta a criação de sinergias entre as suas diversas empresas; • Helder Castro, responsável pelo Departamento de Qualidade, Ambiente e Segurança: voltou a referir o importante papel desempenhado pelos técnicos de segurança que vão a todas e obras, para assegurar a ligação entre as pessoas no terreno e a sede; • Tânia Rodrigues, responsável de Recursos Humanos, ilustrou a preocupação genuína e quotidiana da gestão com as pessoas, com base nos valores básicos do Grupo - Dedicação, Humildade, Ética e Profissionalismo.


NOTÍCIAS Pós-Graduação em Sistemas Integrados de Gestão – Leiria A SGS Academy e a AHPLA apresentam a Pós-Graduação em Sistemas Integrados de Gestão, a decorrer em Leiria e em horário pós-laboral. Esta Pós-Graduação, única na região, quer responder às exigências das organizações e elevar o tecido económico do Vale do Lis aos padrões de eficiência e competitividade comunitários. O curso está dividido em módulos – que também podem ser frequentados isoladamente – sobre Gestão Organizacional, Qualidade, Ambiente e Energia, Segurança no Trabalho, Integração dos Sistemas e Auditoria. A metodologia baseia-se em casos de estudo, exemplos práticos e está prevista ainda uma auditoria de campo. Tudo isto será levado a cabo por uma equipa de formadores de excelência teórica e prática, composta por Auditores, Consultores e Técnicos Especializados.

Construção Sustentável O setor da construção em Portugal está focado no sentido do incremento da qualidade visando a certificação energética. Todavia, a consciência sustentável ainda carece de reforço do conhecimento das mais-valias por parte dos profissionais do setor para, desta forma, poderem passar a aplicar efetivamente estas novas abordagens. Assim, urge a aplicação de boas práticas na nossa construção. Este curso, que conta com o apoio do centroHabitat - Plataforma para a Construção Sustentável, tem o objetivo de dotar os profissionais com toda a informação relevante para as suas opções de forma a melhorar o desempenho energético e ambiental do meio edificado. Assim, também reforça a responsabilidade dos participantes nas suas decisões e estimula o mercado no sentido da sustentabilidade e com que cada transação comercial seja um passo no desenvolvimento sustentável.

Formação de Auditores A SGS Academy continua forte na sua vertente de qualificação de auditores. Os cursos de auditores da SGS Academy são reconhecidos pelo IRCA e pelo IEMA, os principais organismos de reconhecimento de auditores a nível mundial. No segundo semestre foram já realizados vários cursos no âmbito da Qualidade (ISO 9001), Segurança da Informação (ISO 27001) e Segurança Ocupacional (OHSAS 18001). Os formandos que concluírem a formação com aproveitamento ficam qualificados e com reconhecimento internacional para realizar auditorias de concessão e acompanhamento a Sistemas de Gestão.

Cursos VCA com taxa de sucesso 90% No âmbito da segurança ocupacional, a formação VCA é exigida a todos os profissionais que pretendam desenvolver a sua atividade em países da União Europeia, em unidades industriais e estaleiros. Recorrendo a formadores experientes e qualificados, a SGS Academy aposta numa metodologia essencialmente ativa, com recurso a exercícios sobre a matéria de cada capítulo e resolução de testes tipo. Fruto deste trabalho intensivo de preparação e acompanhamento estreito dos formandos, as últimas duas edições realizadas durante o mês de agosto obtiveram uma taxa de sucesso no exame de 90%.


Organizações Certificadas SGS ICS

de Março de 2011 a Agosto de 2011

NP EN ISO 9001 - Qualidade

A SUPER 2000-Máquinas Automáticas de Bebidas, S.A. A.J. COSTA (IRMÃOS), Lda. A.MOURA Reparação de Automóveis, Lda. Abilhetex - Indústria Têxtil, Lda. Abílio Caetano Paulino & Filhos, Lda. AÇORCABOS - Telecomunicações e Electricidade, Lda. ADEGA COOP VALPAÇOS CRL Adega Cooperativa de Borba. Adega Cooperativa de Murça, C.R.L. AEF Meubles, Lda. AEROMEC - Mecânica de Aeronaves, S.A. ÁGUAS DO NORTE ALENTEJANO, S.A. ALGARFRESCO, Ind. Transf. da Pesca, S.A. ALVES PEREIRA, Agricultura e Pecuária, Unipessoal, Lda. Amâncio & Filhos, Lda. AMBIAGUA - Gestão de Equipamentos de Águas, S.A. AML - Complementos Sanitários Unipessoal, Lda. AMS-GOMA CAMPS, S.A. ANCAL - Plásticos, S.A. ANDALUGA - Alu. Andaimes e Maq. Para Construção, Lda. ANNOPEI 2, Lda. António Alves Ribeiro & Filhos, Lda. António Atalaia - Viagens e Turismo, Lda. APOLóNIA - Supermercados, S.A. AQUAPOR - Aquários e Equipamentos, S.A. ARAMUS, Lda. ARC - Indústria de Mobiliário S.A. Arco Têxteis - S.A. ARGIBETÃO- Sociedade de Novos Produtos de Argila. ARMANDO CUNHA, S.A. Arménio Pereira de Sousa - Com. Rep. Eq. Agrí., Lda. ARTUR SALGADO, S.A. Assoc. Académica da Univ. Trás-os-Montes e A. Douro. ASSOC. CULT. E SOC. BOMBEIROS VOL. MARCO CANAVESES. Assoc. Humanitária Bombeiros Vol. Gondomar. ASSOCIAÇÃO DIANOVA PORTUGAL, IPSS. Associação Social e Cultural de Tôr. AUGUSTO GUIMARÃES & IRMÃO, Lda. AUREN - Consultores de Gestão, Lda. AUTO REPARADORA DE ARNELAS, Lda. AUTO WM - SERVIÇOS AUTO Lda. AVELEDA, S.A. BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL, S.A. ( Banif ) Banda GF, S.A. BANDAGUE - Soc. de Recauchutagem de Pneus a Frio. Barros & Alexandre, Lda. Barros & Ferreira, Lda. BELETRANS, S.A. BELMED - Distr. de Produtos Médicos e Cosméticos, Lda. Benta & Benta - Com. Car., Pa. Velhos Des. Met,Unip., Lda. Bernardo & Bernardo - Consulting Arquitª e Engª S.A. Betanteros - Soc.de Fabrico e Comerc. de Betões, S.A. BILHARMÓVEIS - Metalúrgica de Bilhares e Móveis, Lda. Bindopor - Indústria e Comércio Internacional, Lda. BIOVIP - Cosméticos Naturais, Lda. BOGANI, S.A. BOMCAR - Automóveis, S.A. BP PORTUGAL - Com. de Combustíveis e Lubrific. S.A. - Negócio de Aviação - Negócio de Gás BRAGMAIA - Sociedade Transformação de Ferro, Lda. Bricantel - Comércio de Mat. Eléc. de Bragança, Lda. BRITISH HOSPITAL LISBON XXI S.A. BRUMA - Torneiras e Acessórios, Lda. C. da Silva ( Vinhos ) S.A. C.T.E.Q. - Centro Técnico de Estudos Químicos, S.A. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Vouga CRL. CALADO & DUARTE, Lda. Câmara Municipal de Celorico de Basto. CÂMARA MUNICIPAL DE MATOSINHOS. CAMARA MUNICIPAL DE NELAS. Camera di Comercio Italiana il Portocallo. CAMPINANDA - Com. e Reparação de Caravanas, Lda. Campoaves - Aves do Campo, S.A. Carfat - Instalações Eléctricas, Lda. CARFI - Fábrica de Plásticos e Moldes, S.A. Carlos Piteira - Soc. Unipessoal, Lda. - Aircontrol - Consultadoria em Microbiologia e Ambiente, Lda. CARLOS ROMEIRO Comercio e Distribuição de Bebidas, Lda. CARNES LANDEIRO, S.A. CASAIS - Engenharia e Construção, S.A. Cateter - Produtos Médicos e Hospitalares, Lda. CEDIMA - Centro de Imagiologia, S.A. CENTRAL DE FRUTAS DO PAINHO, S.A. CENTRO DIAGNóSTICO LABORATORIAL D. DINIS Centro Hospitalar de São João, E.P.E. - Serviço de CAM (Centro de Ambulatório) - Serviço de Humanização - Unidade Medicina da Reprodução CENTRO HOSPITALAR DO MEDIO TEJO, EPE - Serviço de Imuno-Hemoterapia; Serviço de Nefrologia; Serviço de Esterilização; Serviço de Ginecologia e Obstetrícia; Unidade de Cuidados Intensos Polivalente; Unidade de Cuidados Paliativos e Psiquiátricos CENTRO HOSPITALAR LISBOA NORTE, EPE - Centro de Procriação Medicamente Assistida - Serviço de Gestão Técnico-Farmacêutica - Serviço de Imuno-Hemoterapia do Hospital de Sta. Maria Centro Hospitalar Trás-Os-Montes e Alto-Douro,EPE - Serviço de Imuno-Hemoterapia CENTRO TÉCNICO HOSPITALAR, S.A. CERÂMICA DE SÃO PAULO, S.A. CERTOMA - Comércio Técnico de Máquinas, Lda CIMONTUBO TUBAGENS E SOLDADURA, Lda. CIVILRIA - Construções S.A. CLINIFAR - Produtos Clínicos e Farmacêuticos, S.A. Colorstar, Lda. Comifrio - Produtos Pré Cozinhados, Lda. Comp das Lavagens - S. de Limpeza, Lda. COMP. INDUSTRIAL EMBALAGENS, Lda. Companhia Própria - Formação e Consultoria, Lda. COMPANHIA UNIÃO VINHOS DO PORTO E MADEIRA, Lda. Concierge Services SA Sucursal Portuguesa. Confecções Giliana, S.A. Constantino Fernandes Oliveira & Filhos, S.A. CONSTARTE - Construções, S.A. Cooperativa de Ensino de V. Nova de Famalicão, CRL COTR - Centro Operativo de Tecnologia de Regadio. CP - Comboios de Portugal EPE. CPCIT4ALL–Comp. Port. de Comput., Inov. Tecn., Lda.

CROMOTORRES - Cromagem e Zincagem, Lda. CTCEMMA - Centro Tecnologico Para Condução Equip. de Movimentação de Mat, Lda. CTT Expresso - Serviços Postais e Logística, S.A. Curtumes Rodrigues, S.A. CUSTODIO MENDES E MENDES, Lda. D’ar Saúde, S.A. DACOP - Construções e Obras Públicas, S.A. DÃO SUL - Sociedade Vitivinicola, S.A. DÁRIO A. G. A. DE SÁ, Lda. DDGomes - Instalações Eléctricas S.A. DELTAGÁS - Sociedade de Representações, Lda. DIERRE IBÉRICA - Indústria de Portas, S.A. DILOFAR - Distribuição, Transportes e Logística, Lda. DISDIS - Materiais de Construção, Lda. Diverinstal - I. e Man. de Sist. de Tel. Soc., Uni., Lda. DOMIFER - Máquinas e Ferramentas, Lda. EASY WAY - CONSULTORIA DE GESTÃO, Lda. EDAETECH - Engenharia e Tecnologia, S.A. EEM - Emp. Electri. da Madeira, S.A. - Cent. Térmica da Vitória ELACONTA - Informática, S.A. ELECTRO ANTUNES, Lda. ELO - Sistemas de Informação, Lda. EmiÁtomo, Projectos e Manutenção Industrial, Lda. EMPREZA INDUSTRIAL SAMPEDRO, S.A. ENAME, S.A. END - Ensaios Não Destrutivos e Control de Qualidade, Lda. ENERGIA - Com Ind.Material Electrico, Lda. ENGIMAIS - Engenharia e Consultoria Imobiliária, S.A. ENVIPRIME, S.A. EPEL - Empresa Portuguesa de Elastómeros, Lda. EQUIPROIN - Equipamentos e Produtos em Aço Inox, Lda. ERMESA - Sociedade Metalomecânica, S.A. ERNESTO MORGADO & CIA, S.A. ESistemas - Cons. Sist. de Com. Visual e Multm., Lda. ESQUIMOFRIO Refrigeração Industrial e Transportes, Lda. EUROCHEMICALS - Portugal, S.A. EUROREVINORD, Revestimentos & Isolamentos, Lda. F. REGO - Corretores de Seguros, S.A. Fábrica de Malhas RIFERTEX, Lda. FABRIGIMNO - Fabricação de Material de Desporto, Lda. FARMIMPEX - CARDIO, Equip. Médico - Cirúrgicos, Lda. FAS - Sistemas de Informação, Lda. Fenacerci - Fed. Nac. Coop. Solidaried. Social, FCRL. Fénix High Security, Lda. Fénix Security Group, S.A. Ferdia - Confecção e Exportação de Têxteis, Lda. Fernandes & Terceiro, S.A. Ferreira - Construção, S.A. FIALHOFERRO - Publicidade, Expositores, Rep., Lda. FIAVIT - Fiação da Vitória, Lda. FIR - Segurança e Vigilância, Lda. FLOSEL - Instalações Eléctricas e Hidráulicas, Lda. FORGESP, Formação e Gestão de Empresas, Lda. FULCAR SADO - Comércio de Veículos, S.A. FUNAE - Fundo de Energia. Fundação Eugénio Almeida. GABIMARÃO Construções, S.A. Gabinete 118 – Gestão de Obras e Projectos, Lda. GALSUP - Tratamentos Galvânicos de Superfícies, Lda. Garagem Progresso de Estarreja, Lda GASOGAS, Distribuidora de Óleos e Combustíveis, Lda. GASTROMADEIRA - Refeições Colectivas da Madeira, Lda. GDF SUEZ - Energia e Serviços Portugal, S.A. Geoestrutural, Consultores de Engenharia, Lda. GEOPLANO - AHERNE, Consultores Geotécnicos, S.A. GEPOIL - Soc. Gest. Postos de Abaste. Combust, Lda. GESBAU, Engenharia e Gestão, S.A. GFI PORTUGAL - Tecnologias de Informação, S.A. GIBB PORTUGAL - Cons. Engª Gestão e Ambiente, S.A. GIGABEIRA - Instalações Especiais, Lda. GLINTT - Healthcare Solucions, S.A. GLOBALEDA, Telecomunicações e S. Informação, S.A. Globalmolde, Lda., Comércio Internacional. GLOBALTRONIC - Electrónica e Telecomunicações, S.A. GMA - Gestão do Meio Ambiente, Lda. GNG - APB - Arquitectura e Planeamento, Lda. GPA - Gestão e Promoção de Obras, S.A. GPT - Gestão de Plataformas e Transportes, S.A. GRÁFICA CALIPOLENSE, S.A. GRÁFICA VILA VERDENSE, Lda. GRAFILINHA - Trabalhos Gráficos e Publicitários, Lda. GRAN CRUZ PORTO - Sociedade Comercial de Vinhos, Lda. GRANICAVEZ - Indústria de Granito, Lda. GREATWINDS, S.A. GRUPNOR - Grupo Português de Elevadores do Norte, Lda. GRUPOLIS - Transitários, S.A. GS24 - Healthcare Solutions, Lda. GSLI - Grupo de Serviços Logísticos Integrados, Lda. GSMK - Gestão Energia S.A. Guimágua - Piscinas e Equipamentos, Lda. HEGOLAR - Seguranca Saúde, Qualidade e Ambiente S.A. HELDER PIRES, Lda. HELISUL - Sociedade de Meios Aéreos, Lda. HENDO - Comércio Automóveis, S.A. HIDRAX - Equipamentos e Tratamentos de Água, Lda. Horquim - Representações, Lda. HOSPICARE - Dist. de Prod. Médicos e Cosméticos, Lda. HR Indústria, S.A. HR PROTECÇÃO, S.A. HYDRO ALUMÍNIO PORTALEX, S.A. HYPORT, Soluções Globais, Lda. IBÉRICAFELTROS - Feltros Industriais, Lda. ICM - Indústrias de Carnes do Minho, S.A. IDEPA - Indústria de Passamanarias, Lda. IDUNA - Comércio e Ind. de Mobiliário de Escrit. S.A. IFQ - International Food Quality ILHAPLAST - Sociedade Transformadora de Plásticos, S.A. IMOESTATISTICA - Edições Periódicas e Multimédia, Lda. INASI - Comércio e Industria de Máquinas e Viaturas, Lda. INCORTCAR - Fab. Comp. Automóvel, Unipessoal, Lda. ÍNDICE - Consultores, Lda. INDUMECA - Soc. Industrial Metalurgica Baião, Lda. INDUTORA - Inst. Eléctrica Madeirense, S.A. Induxtra de Suministros Portuguesa, Lda. INFORMANTEM, Informática e Manutenção, Lda. INP - International News Portugal, Lda INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - Escola Superior de Saúde e Tecnologia do Porto. INSTITUTO POLITECNICO VISEU. Instituto Português de Microcirurgia Ocular, Lda.

INSTITUTO PORTUGUÊS DO SANGUE - C.R.S. de Coimbra. INSULARPHARMA - Com. Prod. Químico-Farm. da Madeira, Lda. INVESTMOR - Investimentos Imobiliários, Lda. IPATIMUP - Inst. Pat. e Imunologia Molec. Univ. Porto. IPETEX - Soc. de Indústrias Pesadas Têxteis, S.A. Iportalmais, Serviços de Internet e Redes, Lda. Irmãos Mota & Cª, Lda. IRRICAMPO, Sistemas de Rega, Lda. IT Sector – Sistemas de Informação, S.A. J. Henrique Silva, Reparações Auto, Unipessoal, Lda. J.A. Vidal - Serralharias, Lda. JBM - Fab. Mob. e Equip. Para Comércio, Lda. JC TOURS - Viagens & Turismo, Lda. JMCS - Comércio de Produtos Químicos, Unip., Lda. José do Couto, Lda. JOSÉ FERNANDO MIRANDA COSTA, Lda. José Gonçalves Santos & Filhos, Lda. JOSÉ MANUEL VIEIRA SARAIVA José Marques Gomes Galo, S.A. JSJ - Consultadoria e Projectos de Engenharia, Lda. JTP2 - Construção e Prestação de Serviços. Karmann - Ghia de Portugal, Ind. Confec. Capas, Lda. KEYPOINT, Consultoria Científica, Lda - 2. Forpoint – Instituto de Formação e Inovação na Saúde, Lda.; 3. Point 2 Point, Lda. Kind - Perfis e Derivados, S.A. LABORSEGUR - Trabalho em Segurança, Lda. Ladário Sociedade de Construções, Lda. LATINO CONFECÇÕES, Lda. LINGOTE ALUMÍNIOS, S.A. LUGRADE - Bacalhau de Coimbra, S.A. LUSIAVES - Indústria e Comércio Agro-Alimentar, S.A. LUSILECTRA - Veículos e Equipamentos, S.A. LUSITANA ACO - Elementos de Construções, Unip. Lda. Lusotempra - Ind. Transf. e Com. de Vidro, Lda. Lusovolt - Instalações Eléctricas, S.A. M COUTINHO MOTORES Com. Aut., S.A. M. A. Salgueiro, S.A. M. CALL, S.A. M.N.RAMOS FERREIRA, Engenharia, S.A. MADEIPINTO Pavimentos, Lda. Malhas Sonicarla, S.A. MANUEL DA COSTA CARVALHO LIMA & FILHOS, Lda. Manuel Ferreira da Silva, Lda. MARINA DE VILAMOURA, S.A. Mário Vidal e Filhos, Lda. MARLODIS, Lda. MATCERÂMICA - Fabrico de Louça, S.A. MATOS & PRATA - Veículos, Máquinas e Peças, S.A. Matos, Fonseca & Assoc. -Estudos e Projectos, Lda. MAXIVIDRO, S.A. MECWIDE, Lda. MedialCare – Saúde, Prevenção e Bem Estar, S.A. MÉDIAPOST- Distribuição Postal S.A. MEDIDATA.NET - Sistemas de Inform. para Autarquias, S.A. Megadistribuidora, Comércio de Mobiliário, Lda. METALOCAR - Indústria de Metalomecânica, S.A. METROPOLITANO DE LISBOA, E.P. MICAU - Indústrias Alimentares e Comércio Geral, S.A. MILUPA COMERCIAL - Com. de Produtos Alimentares, S.A. MINDOL METALURGICA INDUSTRIAL S.A. MIRANVIAS - Pintura e Sinalização, Lda. MIRAPAPEL, Lda. Moagem Ceres - A. Figueiredo & Irmão, S.A. Monomero - Indústria de Plástico, Lda. MORAIS MATIAS, S.A. MOREIRA E FERNANDO MOREIRA, Lda. MORGADO & CA., S.A. MRG - Engenharia e Construção, S.A. MS - Matosinhos Sport, EM MULTIFLOW, Produtos de Higiene e Limpeza, S.A. Multipessoal Serviços, S.A. MULTIPESSOAL - Empresa de Trabalho Temporário, S.A. MULTIPESSOAL Search, S.A. Mundo Mercantil - Importação e Exportação, Lda. Municípia - Empresa Cartografia e Sistemas de Info. MUNICíPIO DE CANTANHEDE MUNICíPIO DE LISBOA - Dep. Higiene Urbana e Res. Sólidos MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DO HOSPITAL Município de Vila Nova de Gaia - Direcção Municipal de Administração e Finanças N.J.L. - Indústrias Metalúrgicas, Lda. NAREST - Sociedade Nacional de Restauração, Lda. NAVARRA - Extrusão de Alumínio, S.A. Neves Oliveira & Filhos, S.A. NEWSTAMP, Lda. NEWTIME - Empresa de Trabalho Temporário, S.A. NOESIS PORTUGAL II - Consul. em Sist. Informáticos, S.A. NORDIGAL - Indústria de Transformação Alimentar, S.A. Norfarma - Comércio Importação e Exportação, Lda. NORMAX - Fábrica de Vidros Científicos, Lda. Novarroz - Produtos Alimentares, S.A. NUTRICAFES - Café e Restauração, S.A. Oceanário de Lisboa, S.A. OLHELECTRO, Instalações Eléctricas, Lda. Oliveira & Cunha Pereira, Lda. OLIVETEL, S.A. OS NOVOS CONSTRUTORES CIDALIO SOARES RAMOS Lda. Overpharma - Produtos Médicos e Farmacêuticos, Lda. OVNITUR - Viagens e Turismo, Lda. Perfilkit, Lda. PERFILNORTE - Empresa de Perfilagem, S.A. PETROCHEM, Produtos Químicos de Portugal, Lda. Pichelaria Veiga, Lda. PLASGAL - Plásticos Gandara, Lda. PLASOESTE - Sociedade Transformadora de Plásticos. PLASTIFA - Plásticos Técnicos, Lda. PMH - Produtos Médicos Hospitalares, S.A. PNEUZARCO - Soc. Ind. de Reconstrução de Pneus, Lda. PORTIR Transitários, Lda. PORTO LIMA & ROXO - Empresa de Trabalho Temporário. PRIMEFIX - Colas e Argamassas Técnicas, Lda. PRIMOR CHARCUTARIA - PRIMA, S.A. PROGENIE, Lda. PROJECTACON - Engenharia, Lda. PROMO - Serviços Integrados de Marketing, S.A. PROMOLUZ - Promoção Reposição e Animação, S.A. Protecção 24H - Sistemas de Segurança, Lda. PSZ CONSULTORES, Lda. QUADROMOR, Electricidade e Instrumentação, S.A. R.S. & Santos - Distribuição de Elect., Lda. RANDSTAD CLINICAL - Cuidados de Saúde, Lda.


RANDSTAD II - Prestação de Serviços, Lda. RANDSTAD REC.HUMANOS, Emp. Trabalho Temp., S.A. RANDSTAD TECHNOLOGIES, Lda. REDERIA - Innovation, S.A. REGIÕES UNIDAS - Promoção de Prod. Regionais, Lda. REILIMPA - Limpezas e Servicos, S.A. Repnunmar - Logística e Trânsitos, Lda. RESIDENCIAL ALMEDINA, Lda. - Comfort Inn Almedina. Resíduos do Nordeste, EIM. RESTOCAR 2, Lda. Ribermold - High Precision Molds, Lda. RISCO SINGULAR - Arquitectura, Lda. RODRIGUES & BELMANS, Lda. Rudolph-Albatros - Logistica Automóvel, Unip., Lda. RUI PRATA RIBEIRO, Lda. S.N.T. - Sociedade Nortenha de Tintas, Lda. Sá Couto & Monteiro, S.A. SAINT-GOBAIN MONDEGO, S.A. SALHER PORTUGAL - Equip. para Trat. de Águas, Lda. Salvado & Cabelo, Lda. Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde. Santa Casa da Misericórdia S. João da Madeira. SANTA MARTA INDUSTRIA VESTUARIO, S.A. Santos da Cunha 2 - Comércio de Automóveis, Lda. SANTOS DA CUNHA 3 - Gás, Lda. SANTOS DA CUNHA 4 - Assistes, Lda. SANTOS DA CUNHA 6 - Logística e Transportes, Lda. SAPHETY LEVEL - Trusted Services, S.A. Sarieco, Lda. SDO CONSULTORES - Soc. p/ Des. Organizações, S.A. SEC SOC DE EMPREITADAS E CONSTRUCOES, S.A. SEPREM - Serviços de Precisão do Minho, Lda. SEPREM PRO - Higiene e Segurança no Trabalho, Lda. SERRALHARIA O SETENTA, S.A. SESI - Sistemas Electrónicos de Seg. Integrada, Lda. SGPE - Soc. de Gestão e Produção de Engenharia, S.A. SIE - Sociedade Internacional de Embalagens, S.A. SISAF - Sociedade Industrial Segurança Anti-Fogo, Lda. SITECNA - Soluções de Embalagem, S.A. SMARTWATT - Eficiência Energética Microgeração, S.A. SMITH & NEPHEW, Lda. Soc. de Construções José Coutinho, S.A. SOCIEDADE COMERCIAL C.SANTOS, Lda. Soc. de Construções Almerindo Carneiro, Lda. Sociedade de Empreitadas Cardoso do Monte, S.A. Sociedade de Ensino Central Vilameanense, S.A. Sociedade de Pedreiras do Marco, Lda. Sodiprave, Soc. Distribuidora de Produtos Avícolas, S.A. Sogifrete - Transitário, Lda. SOGIPE - Soc. Aluguer e Comércio Equipamentos S.A. SOMAGIL - Electricidade, Lda. SONDALIS, Captações de Água, Lda. SOPROEL - Sociedade de Projectos, Obras e Estudos, S.A. SORECA - Soc. Rep. de Carroçarias, Lda. SOTECNEL - Sociedade Tecnica de Electricidade, Lda. SPECULUM - Artigos Médicos, Lda. STAND ASLA -Imp. Com. Peças e Ace. para Automóves, S.A. STARSUL - Comércio de Automóveis, S.A. Stellep - Produção de Pellets, S.A. STO - Serviços Técnicos do Oeste, Lda. SUCESSO 24 HORAS, Lda. SULPASTEIS, Lda. T & T MULTIELÉCTRICA, Lda. T.P.B. - Tecnologia em Pavimentos e Construção, S.A. TAKE THE WIND, Lda. TECNIGER - Sociedade Técnica de Construções e Com. TECNIGRÁFICA - Sebastião Pereira da Silva, Lda. TEMPO TEAM RECURSOS HUMANOS - Emp.Trab.Temp.,Lda. TEMPO TEAM SERVIÇOS, Lda. TENCO CAFÉS, Lda. TERAUTO - Sociedade Terceirense de Automóveis, Lda. TERMOVAPOR - Indústria de Caldeiras, S.A. TERMOVER - Terraplanagens e Obras Públicas, S.A. TEXTEIS J.F.ALMEIDA, S.A. THERMOPISTA - Componentes Electrónicos, Unip. Lda. TICKET RESTAURANT DE PORTUGAL, S.A. TIPOCOR - Publicidade e Artes Gráficas, Lda. TIRM - Transp. Ibérica Rodoviária Mercadorias, S.A. Topbet - Trab. Obras Públicas e Pavimentos Betum. S.A. TORMEL - Tornearia Mecânica, Lda. TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A. TRANSPORTADORA IDEAL - BAIRRO DE ALCÂNTARA, Lda. TRANSPORTAUTO, S.A. TRANSPORTE GAITINHAS E FILHOS Lda. TRANSPORTES BRE, Lda. Transportes Mario Cardadeiro España, S.A. TRANSPORTES MATOS & FILHOS, Lda. TRANSPORTES PAULO DUARTE, Lda. TREVIPAPEL - Transformação e Corte de Papel, Lda. TSF - Metalúrgica de Precisão, Lda. TUFAMA - Construção Civil, Lda. UDIFAR II - Distribuição Farmacêutica, S.A. ULS DE CASTELO BRANCO EPE - Serv. de Gastrenterologia. - Serviço de Patologia Clínica. União Comercial (Funchal), Lda. Unidade Local de Saúde de Matosinhos EPE - Hospital Pedro Hispano. VALBOPAN - Fibras de Madeira, S.A. Varzim Lazer, EM. VBS - Vidreira da Batalha e Sotempra, Lda. VENTIFOR - Repres., Equip. e Assistência Técnica, Lda. VIA VERDE PORTUGAL - Gest. Sist. Elec. Cobrança, S.A. VIAPETRO - Gestão de Resíduos, Lda. VIDRARIA DA GANDRA, Lda. VIDREIRA DA RINCHOA, Lda. Vidroconfort, Lda. VIDROMARQUES, Lda. Wire Maze - Sistemas de Informação, S.A. ZENDENSINO - Cooperativa de Ensino, IPRL.

NP EN ISO 14001 - Ambiente

ÁGUAS DO NORTE ALENTEJANO, S.A. AMS-GOMA CAMPS, S.A. Armando Ferreira da Silva & Filhos, Lda. AVELEDA, S.A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Vouga CRL. CASAIS - Engenharia e Construção, S.A. CENTRAL DE FRUTAS DO PAINHO, S.A. COMTEMP - Companhia dos Temperos, Lda. Constantino Fernandes Oliveira & Filhos, S.A. CTt Expresso - Serviços Postais e Logística, S.A. EmiÁtomo, Projectos e Manutenção Industrial, Lda. ENAME, S.A. ERMESA - Sociedade Metalomecânica, S.A. ERNESTO MORGADO & CIA, S.A. ETIQEMBAL - Etiquetas Baptista de Lima, Lda. Fernandes & Terceiro, S.A. FUNAE - Fundo de Energia.

GIBB PORTUGAL - Cons. Engª Gestão e Ambiente, S.A. GIGABEIRA - Instalações Especiais, Lda. H.T.A. - Hóteis, Tur. e Animação dos Açores, S.A. - Hotel Marina Atlântico. Horquim - Representações, Lda. HUTCHINSON BORRACHAS DE PORTUGAL, Lda. HYDRO ALUMÍNIO PORTALEX, S.A. ICA - Indústria e Comércio Alimentar, S.A. Malhas Sonicarla, S.A. MARINA DE VILAMOURA, S.A. MILUPA COMERCIAL - Com. de Produtos Alimentares, S.A. NAVARRA - Extrusão de Alumínio, S.A. Oceanário de Lisboa, S.A. PROMO - Serviços Integrados de Marketing, S.A. Resíduos do Nordeste, EIM SALHER PORTUGAL - Equip. para Trat. de Aguas, Lda. STAPLES PORTUGAL - Equipamento de Escritorio, S.A. Stellep - Produção de Pellets, S.A. TENCO CAFÉS, Lda. TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A. VIPEX - Comércio e Indústria de Plásticos, S.A.

EMAS

ERMESA - SOCIEDADE METALOMECÂNICA S.A. Fernandes & Terceiro, S.A. Oceanário de Lisboa, S.A.

OHSAS 18001 - Segurança

ÁGUAS DO NORTE ALENTEJANO, S.A. AMS-GOMA CAMPS, S.A. ARMANDO CUNHA, S.A. CASAIS - Engenharia e Construcao, S.A. CTT Expresso - Serviços Postais e Logística, S.A. EDULAB - Laboratório de Edulcorantes, Lda. EmiÁtomo, Projectos e Manutenção Industrial, Lda. ERMESA - Sociedade Metalomecânica, S.A. Fall Safe On Line, Lda. Fernandes & Terceiro, S.A. GIBB PORTUGAL - Cons. Engª Gestão e Ambiente S.A. GRÁFICA CALIPOLENSE, S.A. Horquim - Representações, Lda. HYDRO ALUMÍNIO PORTALEX, S.A. INCORTCAR - Fab. Comp. Automóvel, Unipessoal, Lda. METALOCAR - Indústria de Metalomecânica, S.A. MRG - Engenharia e Construção, S.A. PERFILNORTE - Empresa de Perfilagem, S.A. POWERMETAL - Metalomecânica, Lda. Resíduos do Nordeste, EIM. SAINT-GOBAIN MONDEGO, S.A. SERRALHARIA O SETENTA, S.A. Soc. de Construções José Coutinho, S.A. Topbet - Trab. Obras Publicas e Pavimentos Betum. S.A. TUFAMA - Construção Civil, Lda.

ISO 22000 - Segurança Alimentar

A SUPER 2000 - Máquinas Automáticas de Bebidas, S.A. Adega Cooperativa de Borba. AVELEDA, S.A. Campoaves - Aves do Campo, S.A. CARNES LANDEIRO, S.A. Comifrio - Produtos Pré Cozinhados, Lda. Consercaldas - Com. Rep. de Prod. Ali., Lda. DELTAFISH - Produtos Alimentares S.A. ERNESTO MORGADO & CIA, S.A. FALUA - Sociedade de Vinhos, S.A. Fundação Eugénio Almeida. ICM - Indústrias de Carnes do Minho, S.A. LUSIAVES - Industria e Comércio Agro-Alimentar, S.A. MICAU - Indústrias Alimentares e Comércio Geral, S.A. MILUPA COMERCIAL - Com. de Produtos Alimentares, S.A. Moagem Ceres - A. Figueiredo & Irmão, S.A. NORDIGAL - Indústria de Transformação Alimentar, S.A. PRIMOR CHARCUTARIA - PRIMA, S.A. SAINT-GOBAIN MONDEGO, S.A. Sector Mais - Serviços Globais em Alimentação, Lda. TENCO CAFÉS, Lda. Transagri, Lda.

HACCP - Segurança Alimentar

Cooperativa Agrícola de Mangualde, CRL GASTROMADEIRA - Refeições Colectivas da Madeira, Lda. Manoel D. Poças Junior - Vinhos, S.A. RECHEIO - Cash and Carry, S.A. - Plataforma de Lisboa - Plataforma do Porto

Produto Alimentar

BOGANI, S.A. CAFFÉCEL - Indústria Torrefactora de Cafés, S.A. Campoaves - Aves do Campo, S.A.

IFS - Produto Alimentar

COMTEMP - Companhia dos Temperos, Lda. GRAN CRUZ PORTO - Sociedade Comercial de Vinhos, Lda. IMPERIAL - Produtos Alimentares, S.A. MonteBravo - Produção e Comerc. de Prod. Aliment.,S.A. Novarroz - Produtos Alimentares, S.A. S & A - Sociedade Industrial de Aperitivos, S.A. SOGRAPE - Vinhos, S.A.

BRC - Produto Alimentar

Campotec, S.A. COMTEMP - Companhia dos Temperos, Lda. Coop. Agrícola dos Fruticultores do Cadaval, C.R.L. DFJ Vinhos S.A. FALUA - Sociedade de Vinhos, S.A. GRAN CRUZ PORTO - Sociedade Comercial de Vinhos, Lda. GRANFER - Produtores de Frutas, C.R.L ICM - Indústrias de Carnes Do Minho, S.A. MonteBravo - Produção e Comerc. de Prod. Aliment., S.A. SOGRAPE - Vinhos, S.A. Vieira de Castro - Produtos Alimentares, S.A.

GTP - Produto Alimentar

ACEMBEX - Comércio e Serviços, Lda. EMPRESA de TRAFEGO e ESTIVA, S.A. TCGL - Terminal Carga Geral e Graneis de Leixões, S. A.

Modo de Produção Biológico

João Paulo Coelho Correia de Matos Rosa

ISO 10002 - Gestão de Reclamações SONAE MC - Modelo Continente, SGPS, S.A. WORTEN - Equipamentos para o Lar, S.A.

NP 4427 - Recursos Humanos

PLASOESTE - Sociedade Transformadora de Plásticos.

NP 4457 - Inv. Desenv. e Inovação BRISA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA, S.A.

IMOESTATÍSTICA - Edições Periódicas e Multimédia, Lda. IMPERIAL - Produtos Alimentares, S.A. IT Sector - Sistemas de Informação, S.A. M de Máquina, Sistemas Industriais, Lda. RAR IMOBILIÁRIA, S.A. REDERIA - Innovation, S.A. SAINT-GOBAIN MONDEGO, S.A. SERNIS ID, Investigação e Desenvolvimento, Lda. SISCOG, Sistemas Cognitivos, S.A. SPAROS, Lda. TAKE THE WIND, Lda. We Do Consulting - Sistemas de Informação, S.A. Wire Maze - Sistemas de Informação, S.A.

SA8000 - Responsabilidade Social

SANEST - Saneamento da Costa do Estoril, S.A.

Produto Industrial

A VIDREIRA CENTRAL DE CAMARÕES, Lda. ALBANO VIEIRA, S.A. Alberto Couto Alves, S.A. ANTÓNIO BRANCO TAVARES & FILHOS, Lda. ARI Flow control Accessories BARRABRITA - Central de Britagem e Asfaltos. S.A. BEIRAGLASS-Indústria e Comércio de Vidros, Lda. BETADOT - Britas e Betões, S.A. BIZALIA - Sociedade Transformadora de Vidro, Lda. BRIMADE, Sociedade de Britas da Madeira, S.A. Britanteros - Soc. Fabrico e Comercialização de Britas, S.A. CALBRITA - Sociedade de Britas, S.A. DACOP - Construções e Obras Públicas, S.A. EMPRESA DE CONSTRUÇÕES AMÂNDIO CARVALHO, S.A. EUROCÁLCIO - Calcários e Inertes, S.A. FARCIMAR - Soluções em Pre-Fabricados de Betão, S.A. FECOCIVIL - Ferramentas para Construção Civil, S.A. GRANITOS DO CASTRO, S.A. GRUPNOR - Grupo Português de Elevadores do Norte, Lda. HIDRACINCA, S.L. IPETEX - Soc. de Industrias Pesadas Têxteis, S.A. JODOFER - Empreiteiros, S.A. José do Couto, Lda. José Marques Gomes Galo, S.A. Lusotempra - Ind. Transf. e Com. de Vidro, Lda. Nortuflex - Fab. Rep. de Tubos Flexíveis, Lda. POLITEJO - Indústria de Plásticos, S.A. POLITEJO ESPAÑA, SL. SAINT GOBAIN WEBER PORTUGAL, S.A. Sociedade de Pedreiras do Marco, Lda. SOCIEDADE PORTUGUESA CAVAN, S.A. SOCIETEX - Soc. Extracção de Areias do Tejo, Lda. STANDARD HIDRÁULICA, S.A. Transportes Marco & Silva, Lda. Vidraria Brigantina, Lda. VIDRARIA LAMECENSE, Lda. VIDRARIA TAIPAS, Lda. VIDRILUZ-FONSECAS & FRADE, Lda. Vidroconfort, Lda. VIDROESTE, Lda. Vidroluz, Vidraria, Lda. VIDROMARQUES, Lda. VIDROREI - Soc Transformadora de Vidros Espelhos, Lda. VIMIBRITA - Sociedade de Exploração de Granitos, S.A. Vitralia do Neiva - Com.,Industria Vidro, Lda.

ISO 13485 - Dispositivos Médicos

A.J. COSTA (IRMÃOS), Lda. GASIN - Gases Industriais, S.A. Linde Sogás, Lda. MED BONE - Medical Devices, Unipessoal, Lda. NORMAX - Fábrica de Vidros Científicos, Lda. PMH - Produtos Médicos Hospitalares, S.A. PRIMEFIX - Colas e Argamassas Técnicas, Lda. PROHS - Equip. Hospitalar e Serv. Associados, S.A. SPECULUM - Artigos Médicos, Lda.

ISO/IEC 27001 - Seg. da Informação

ENAME, S.A. PONTO C - Desenvolvimento Sistemas de Informação, Lda.

Serviço

COFIDIS. COMPANHIA PORTUGUESA DE HIPERMERCADOS, S.A. CTT - Correios de Portugal, S.A. - Lojas Postais. Desfechofeliz Mediação Imobiliária, Lda. ECOFIRMA GESTÃO DO AMBIENTE, S.A. Hospital de Santo André, E.P.E. MOTICRISTO - Comercio de Automóveis, S.A. Quimpest, Serviços de Desinfestações, Lda.

NP 4444 - Reboque

AUTOCOR - Reparações Automóveis, Lda.

NP 4445 - Desempanagem

AUTOCOR - Reparações Automóveis, Lda.

NP 4413 - Man. Extintores

Emora, Empresa de Protecção Industrial, Lda. Extinfogo - Material Contra Incêndio, Lda. EXTINGARVE - Produtos de Segurança e Protecção, Lda. EXTINLAGOA - Com. de Material de Segurança Uni., Lda. HEGOLAR - Segurança, Saúde, Qualidade e Ambiente, S.A. JOSE MANUEL PAIVA RODRIGUES MAÇANEIRO. L. BAIÃO, Unipessoal, Lda. NAVEFOGO - Rep. Assistencia a Mat. Incêndio, Lda. NOVA HFR, Lda. RICARDO GONÇALO NUNES DUMAS GASPAR. SEGURIHIGIENE - Saúde no Trabalho, S.A. VITOR MANUEL GONÇALVES MIRANDA DE ALMEIDA.

SEVESO - Segurança de Estabelecimentos

CEPSA Portuguesa - Petróleos, S.A. - Parque de Matosinhos FLEXIPOL - Espumas Sintéticas, S.A. - Fábrica de São João da Madeira Petróleos de Portugal - PETROGAL, S.A. - Parque de Porto Brandão - Parque do Real - Parque Perafita - Refinaria de Matosinhos - Refinaria de Sines - Terminal de Leixões PRIO ENERGY, S.A. SAAGA-Sociedade Açoreana de Armazenagem de Gás,S.A. - Parque da Horta - Parque da Nordela SIGÁS, Armazenagem de Gás, A.C.E. TANQUISADO - Terminais Marítimos, S.A. - Parque Mitrena TERPARQUE - Armazenagem de Combustíveis, Lda.


Delegação Sines com novas instalações! O Grupo SGS Portugal tem o prazer de informar que o seu Escritório de Sines, foi transferido para novas instalações.

O novo endereço é: ZAL Sines - Edifício Logístico A9 Piso 1 – Escritórios 3.06.05, 3.06.11 e 3.06.12 7520-203 Sines Os restantes meios de contacto não sofreram alterações: Tlf.: 707 200 747 Fax: 707 200 329 E-mail: pt.info@sgs.com Website: www.pt.sgs.com


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