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SENTA QUE LÁ VEM HISTÓRIA PAG
SENTA QUE LÁ VEM HISTÓRIA
Por Sheila Castro
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localizada na região Noroeste de Belo Horizonte, entre os bairros Lagoinha e Santo André, próximo ao centro da cidade e da também conhecido aglomerado da Pedreira Prado Lopes , havia a vila “Buraco Quente”, ou somente “buraco “ como é chamada pelos moradores ganhou esse nome devido às brigas frequentes entre mulheres ciumentas. Esse foi o primeiro nome da vila .
Porém a vila teve seu nome alterado na década de 80, com a construção da Capela Nosso Senhor dos Passos, pertencente à Paróquia Nossa Senhora da Conceição, na Lagoinha.
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Onde hoje se situa a vila era uma fazenda, de propriedade de um membro da família Mata Machado, que no início do século passado doou a área, uma mata aberta de fácil ocupação, para que a Igreja pudesse repassá-la às famílias pobres. Os documentos mencionam que os primeiros moradores ali se estabeleceram em meados do ano de 1914. A vila começou com duas pequenas casas e se expandiu gradualmente até chegar aos dias atuais com cerca de 1060 domicílios .
Até a década de 50, as condições de vida na vila eram muito precárias ,as ruas eram esburacadas e de terra, os caminhos feitos por trilhas, becos estreitos e o
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esgoto a céu aberto.
Os moradores utilizavam poços para conseguir água. Mais tarde foram construídos chafarizes em alguns pontos da vila, sendo o primeiro por volta de 1960. Os moradores acordavam muito cedo para buscar água e enfrentavam filas enormes. A energia elétrica era comumente obtida através de ligações clandestinas e os chamados “bicos de luz” ou “gatos”.
A expansão da rede elétrica na vila foi iniciada na década de 70, o mesmo ocorreu com o abastecimento de água. Apenas na década de 90 e nos últimos anos foi iniciado o serviço de esgoto e saneamento no local e atualmente os serviços de infraestrutura foram expandidos à quase toda a população. No início dos anos 90, alguns militantes da antiga Associação União Prado Lopes, reuniram-se para criar uma entidade específica da vila, sem vínculos com a Pedreira, o atual Movimento
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Igreja na praça
dos Moradores da Vila Senhor dos Passos. O movimento não tem sede própria na vila, mas seus dirigentes lutam por melhoramentos das condições na comunidade, através de parcerias com órgãos públicos e outras entidades.
Os moradores da Vila Senhor dos Passos criaram fortes laços comunitários entre si, e consideram a vila um bom lugar para viver, próximo ao centro da cidade, com acesso aos serviços públicos nas áreas de educação e saúde. Porém reclamam da falta de um centro cultural na vila, para que os muitos artistas residentes na comunidade possam desenvolver suas atividades. Uma pesquisa realiza pela Ong Favela é isso aí e correspondentes bolsistas da comunidade revelou que existem 31 artistas solos e grupos culturais na Vila Senhor dos Passos. A maior parte da produção artística é na área de artesanato somando 16 cadastros (51,6%). Em segundo lugar está a música, atividade
Foto - fonte internet -
desenvolvida por nove (29,0%) cadastrados da comunidade. As atividades de artes plásticas encontram-se em terceiro lugar na vila, com quatro representantes (12,9%), ao passo que teatro e dança são desenvolvidos por três grupos cada (9,7%). Foi encontrado um único grupo ligado à área do folclore/religiosidade, que é a Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário e São João Batista, em atividade há mais de 60 anos. Quanto às necessidades dos artistas da vila, em geral estão relacionadas à falta de recursos materiais e financeiros para produção de seu trabalho artístico, bem como falta de divulgação e apoio. Fonte: Favela é isso aí
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