Guia dos Participantes - Business Mission to Offshore Europe 2015 Aberdeen

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ABERDEEN UNITED KINGDOM

GUIA DO PARTICIPANTE

MISSÃO PROSPECTIVA À FEIRA OFFSHORE EUROPE 06 a 12 de setembro de 2015 1


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Sumário Apresentação ................................................................................................... 4 1. Perfil socioeconômico do Reino Unido ........................................................5 2. Informações sobre a Feira Offshore Europe ..............................................10 3. Informações sobre a Escócia e Aberdeen ..................................................17 4. Informações gerais da viagem ...................................................................23 5. Boas práticas em negociações internacionais ...........................................30 6. Etiqueta internacional – Reino Unido ........................................................41 7. Telefones e endereços úteis ......................................................................44 8. Bibliografia .................................................................................................46

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Apresentação

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ste guia do participante foi elaborado visando dar suporte aos participantes que farão parte da delegação brasileira na Missão Prospectiva à Feira Offshore Europe a ser realizada em Aberdeen, Escócia, entre os dias 6 e 12 de setembro de 2015.

A Missão Prospectiva à Feira Offshore Europe é uma ação articulada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG, e conta com apoio da Confederação Nacional das Indústrias - CNI, da Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios - Rede CIN e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - Apex-Brasil. O objetivo da missão prospectiva é possibilitar ao empresário o conhecimento das tendências e novidades de seu setor, a troca de experiências, ampliação da rede de contatos (fornecedores, clientes e concorrentes) e também a preparação das empresas para atuação no mercado internacional, sejam através das vendas, formação de parcerias ou aquisições. Neste caderno, analisa-se o perfil socioeconômico do Reino Unido, destacando seus principais aspectos econômicos, sociais e de comércio exterior. Neste guia também se encontram informações sobre a Feira Offshore Europe e informações úteis para a viagem.

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PERFIL SOCIOECONÔMICO DO REINO UNIDO

ASPECTOS GERAIS Nome oficial:

Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte – inclui: Inglaterra, Escócia e País de Gales Londres London, Hound Point, Immingham, Milford Haven, Liverpool, Southampton, Sullom Voe, Teesport 63.742.977 (Julho 2014 est.) Monarquia Constitucional Rainha Elizabeth II (desde 6 de Fevereiro de 1952) Primeiro Ministro David Cameron (desde maio de 2010) Inglês + 4 horas Libra Esterlina Cotação em 27/07/2015: 1 £ = US$ 1,55 1 £ = € 1,40 1 £ = R$ 5,23

Capital: Principais portos e aeroportos: População: Sistema de Governo: Chefe de Estado: Chefe de Governo: Idioma: Fuso horário: Moeda:

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INDICADORES ECONÔMICOS

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INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL – REINO UNIDO

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MERCADO FOCO – REINO UNIDO DESTAQUES Após décadas de declínio industrial contínuo e perda do status de grande potência mundial, o Reino Unido encontrou na atividade de serviços, especialmente financeiros, a vocação natural para o novo século. De fato, as estatísticas mostram que a indústria de transformação vem perdendo posição ano a ano no contexto da economia nacional. Tradicional produtor de navios, metalurgia, automóveis, alimentos e produtos químicos, a economia britânica vem se voltando cada vez mais para uma economia de serviços. Mesmo assim, o setor industrial responde por 20,5% do PIB, e 18,2% dos empregos nacionais. No setor de manufaturas, os destaques ainda são os ramos de equipamento de transporte, destaque para as indústrias de automóveis e caminhões – Ford, Vauxhall, Honda, Nissan e Toyota e também a BMW – além de empresas especializadas em carros especiais, de corrida e de produção limitada – Lotus e McLaren. Destaca-se a importante presença da Baush Traction Manufacture, cuja linha de produção é dedicada à locomotivas e outros componentes relacionados. Na área de equipamentos eletrônicos, destacam-se empresas como ARM, Dyson, Glen Dimplex, Invensys, Wolfson, Linn, Nallatech, fabricantes de produtos como TVs, rádios e outros aparelhos de comunicação, instrumentos ópticos e científicos. No ramo químico, as indústrias britânicas (Glaxo Smith Kline e Astra Zeneca) estão entre as mais importantes do mundo, apoiadas por centros de pesquisa das empresas e de Instituições médicas e de Universidades. Outras empresas inglesas de destaque podem ser citadas, como a anglo-holandesa Unilever, a Shell, a fabricante de Cigarros BAT, Cadbury, Reed Elsevier, Schweppes e Umbro. Os principais centros industriais britânicos estão em Glasgow (Escócia), Manchester e Birmigham. Sua agricultura não é muito competitiva, e se mantém a base de subsídios europeus sendo bastante intensiva e altamente mecanizada. Cerca de dois terços da sua produção é dedicada à pecuária, cabendo o restante à agricultura. Desta, os principais itens produzidos são trigo, cevada, aveia, batatas e beterraba. Na pecuária, destaque para os gados bovino e ovino.

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O grande destaque do mercado inglês é o segmento de serviços financeiros. Considerado um dos maiores centros financeiros mundiais, Londres concentra estas atividades em duas regiões: na City londrina onde estão instituições como Lloyds Of London, a Bolsa de Valores de Londres e o Banco da Inglaterra; nas docklands estão sedes de grupos como Barclays, RBS, Citigroup e HSBC. Ao todo, mais de 500 bancos operam nas duas regiões. A economia britânica representa um grande mercado para produtos brasileiros e mineiros. Sua demanda é diversificada e concentra-se em bens de alto padrão de sofisticação. Seu mercado consumidor para bens de consumo durável e não durável abrange tanto segmentos de alto luxo – roupas e acessórios – como produtos de baixo valor agregado que podem ser encontrados em lojas de departamento e de comércio popular. Produtos chineses e, sobretudo originários da Índia, Paquistão e Bangladesh e de outros países asiático são encontrados a preços mais razoáveis. São nas áreas de alimentação e energia que estão as maiores oportunidades de negócios entre Brasil e Reino Unido. Os investimentos ingleses em bioenergia no Brasil, inclusive em Minas Gerais (Usina Alcana em Nanuque do grupo Infinity) se somam a outros empreendimentos voltados para a produção de álcool. No setor de petróleo e gás existem diversas oportunidades de exploração, tanto na região da bacia de Santos e de Campos, como também no Espírito Santo e no norte de Minas Gerais. A BG – British Gas e a BP – British Petroleum estão entre as maiores empresas do mundo no setor petróleo e gás, além de outras nas áreas tecnologia e prestação de serviços e que possuem atuação no país. Existem também algumas oportunidades na área de energia eólica e de aquecimento solar.

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INFORMAÇÕES SOBRE A FEIRA OFFSHORE EUROPE

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Offshore Europe 2015 (8 a 11 de setembro) organizada pela Reed Exhibitions a cada dois anos, e será na cidade de Aberdeen, no Aberdeen Exhibition and Conference Center (AECC) na Escócia, alternando com a Offshore Northern Seas que acontece em Stavanger, na Noruega. Sendo considerado um dos eventos mais importantes do setor, à feira é dedicada às tecnologias offshore para a indústria, extração de petróleo e gás. A organização da feira, parte do anseio da comunidade que opera com o petróleo e gás pela busca do aprendizado e inovação, soluções e ferramentas necessárias para melhorar a tecnologia e aumentar a competitividade do negócio, tratando-se, portanto, de uma ocasião de grande representatividade. Offshore Europe é um evento multi-facetado que reflete a aprendizagem contínua da indústria de exploração e produção de petróleo e gás, mostrando as inovações, soluções e ferramentas necessárias para competir em uma corrida tecnológica acelerada em um negócio cada vez mais complexo. Sua composição possui um programa de conferências e uma exposição que atrai uma audiência global de engenheiros, técnicos, líderes e especialistas da indústria para compartilhar ideias e debater as questões do momento da indústria de petróleo e gás. O evento torna-se também, uma vitrine importante para as empresas jovens além de pequenas e médias empresas, dando a elas a oportunidade de demonstrar suas tecnologias e seus produtos inovadores para uma audiência internacional.

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Na última edição da Offshore Europe, em 2013, o tema foi “Offshore Europe - Os próximos 50 anos”. Este evento celebrou o 40º aniversário da Offshore Europe Aberdeen, no qual estiveram presentes mais de 63 mil pessoas e mais de 1.500 expositores nos quatro dias de feira (3 a 6 de setembro), entre os mesmos foram 37 países representados. A infraestrutura do evento possuía 27.217 metros quadrados de espaço de exposição (o equivalente a oito campos de futebol), alocando 33 pavilhões internacionais e 148 apresentações técnicas, devido a isso, a feira foi considerada a maior exposição Offshore Europe até à data.

TEMAS ABORDADOS: EXPOSIÇÃO: Offshore Europe é a principal plataforma global para se conectar com a indústria de petróleo e gás, através de uma exposição e um programa de conferências técnicas. Nos quatro dias de evento os participantes podem aproveitar dos seis principais benefícios: • Conhecer mais de 1500 fornecedores: oportunidade única de conhecer mais de 1500 empresas, todas sob o mesmo teto, e manter-se atualizado com as últimas novidades da indústria; • Discutir e se conectar: envolver-se e interagir com os principais atores da indústria de petróleo e gás. Mais de 48.000 participantes se encontram na Offshore Europe a cada ano; • Especialização Técnica: participar do programa das conferências técnicas e ouvir as sessões apresentadas por especialistas do setor de petróleo e gás, além de falar diretamente com especialistas de produtos e equipes técnicas; • Inteligência de mercado: conhecer o que os demais atores do setor estão fazendo e antecipar as tendências futuras do mercado para formular estratégias mais precisas; • Inspirar-se: durante os quatro dias de evento, vivenciar o melhor que a indústria tem para oferecer;

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• Ver por si mesmo: saborear toda a emoção e inspiração que rodeia a Offshore Europe.

CONFERÊNCIAS: Altos representantes da indústria global, do Reino Unido e de universidades internacionais se reunirão para liderar os debates nos quatro dias de conferência. As conferencias estão divididas em três seções: • Seções de Palestras: com o objetivo de assistir importantes representantes da indústria mundial e governantes debaterem temas atuais e tendências futuras da indústria de petróleo e gás nas sessões de abertura e seções principais. • Seções técnicas: a extensa programação técnica abordará elementos-chave da tecnologia de exploração, geofísica, engenharia de poço, gerenciamento de reservatórios e instalações. • Seções de compartilhamento de conhecimentos e ePoster: serão seções diárias no Knowledge Sharing Zone of the Deep Water Zone.

PÚBLICO ALVO: • Governantes, autoridades locais, associações, secretarias e órgãos públicos; • Organizações internacionais; • Sociedade civil (ONGs, associações, sindicatos e fundações públicas e privadas); • Comunidade empresarial; • Pesquisadores e acadêmicos; • Parceria público-privada.

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PRINCIPAIS SETORES: • Engenharia; • Energia: petróleo e gás; • Biociências e química; • Desenvolvimento;

ORGANIZADORES: O evento é uma parceria entre a Reed Exhibitions Ltd. (principal organizadora mundial de exposições e conferências, presente em mais de 38 países) e a Society of Petroleum Engineers (SPE). A Society of Petroleum Engineers é uma associação sem fins lucrativos cujos membros são profissionais do ramo de recursos energéticos, desenvolvimento e produção. A SPE atende mais de 110 mil membros em 141 países do mundo todo e é um recurso fundamental para o conhecimento técnico relacionado à exploração de petróleo e gás e da indústria de produção e presta serviços através de suas publicações, eventos, cursos, treinamento e recursos on-line disponíveis em www.spe.org.

HORÁRIOS DA FEIRA OFFSHORE EUROPE • Terça-feira, 8 de Setembro: abre: 09:30 / fecha: 18:00 • Quarta-feira, 9 de Setembro: abre: 09:30 / fecha: 18:00 • Quinta-feira, 10 de Setembro: abre: 09:30 / fecha: 18:00 • Sexta-feira, 11 de Setembro: abre: 09:30 / fecha: 14:00

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STAND DA REDE CIN/CNI DE APOIO A DELEGAÇÃO BRASILEIRA NA FEIRA OFFSHORE EUROPE: Localização: Hall 6 – Estande 6C21 e D20

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MAPA DA FEIRA OFFSHORE EUROPE 2015

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MAPA DA FEIRA OFFSHORE EUROPE 2015

Mais informações sobre lista de expositores, programa palestras e seminários acesse o site oficial: www.offshore-europe.co.uk 16


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INFORMAÇÕES SOBRE A ESCÓCIA E ABERDEEN

ESCÓCIA

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Reino Unido é um Estado soberano que admite outros três governos em regime de Regime de Home State limitados e subordinados ao Parlamento britânico, sendo um deles a Escócia. O estado escocês, portanto faz parte do Reino Unido mantendo um Parlamento nacional com um Primeiro Ministro nomeado pela Rainha Elizabeth II entre os membros do Parlamento escocês. Existe autonomia do Governo local em determinadas áreas, que foram constitucionalmente delegadas ao Governo escocês e ao Parlamento escocês, em Edimburgo. As decisões referentes a impostos, sistema de segurança social, militares, relações internacionais, radiodifusão, entre outras estão vetadas ao Governo local. O Parlamento escocês tem autoridade legislativa para os demais assuntos de natureza regional e local, incluindo certa autonomia na questão da diferenciação de impostos sobre o rendimento de capital. A Escócia tem uma população de 8 milhões de habitantes e área total de 78 mil km2, ocupando o terço setentrional da ilha da Grã-Bretanha, limita com a Inglaterra no sul e é banhada pelo Mar do Norte no leste. Sua economia evoluiu muito nos últimos anos. Deixando de serem baseados apenas em recursos naturais para uma economia composta por vários tipos de produção industrial, comércio e serviços pessoais. As principais indústrias do país são as de produtos químicos, de produtos leves, instrumentos de engenharia e eletrônica. 17


De acordo com a OCDE a Escócia é um das regiões mais ricas da Europa e se fosse um país independente estaria no décimo-quarto lugar no ranking da Organização. Graças aos recursos naturais e com base no rendimento per capita, a Escócia é, segundo Edimburgo, uma dos países mais ricos da Europa e décima quarta no quadro da OCDE. Todavia, esse processo de industrialização só foi possível graças às ricas reservas de carvão da região. No último ano, as mesmas produziram 3,2 milhões de toneladas de carvão térmico e metalúrgico. O país é o maior produtor de petróleo de toda União Europeia. Desde a descoberta de petróleo no Mar do Norte (região onde está inserida a Escócia) sua economia mudou em larga escala. Porque através da exploração, além do desenvolvimento da indústria petrolífera, toda cadeia que a suporta também progrediu e se solidificou. A partir de então, se explora de forma extensiva campos marítimos de petróleo e gás. Esse setor é crucial para o país, pois emprega cerca 6% da população ativa de trabalhadores e representa 20% de toda receita gerada no país.

ECONOMIA A Escócia é responsável por 9,2% do PIB do Reino Unido (PIB de £240 bilhões). Cerca de 70% das exportações tem como destino o território britânico. O valor total das exportações internacionais da Escócia manteve-se em 2011 (excluindo petróleo e gás) foi de £23 bilhões, dos quais £14,7 bilhões do setor de manufatura e £$7,7 bilhões do setor de serviços. As cinco principais indústrias exportadoras em 2011 foram alimentos e bebidas (£ 4,2 bilhões), coque, petróleo refinado e produtos químicos (£$ 3,7 bilhões), fabricação de computadores e eletrônicos (£$1,4bilhão), e serviços financeiros (£$ 1,4 bilhão). Já o valor das exportações da Escócia para o resto do Reino Unido em 2011 somou £$ 45 bilhões. O Reino Unido é o maior produtor de petróleo da União Europeia e a Escócia tem 90% das reservas nacionais. Estiam-se que o gás e petróleo representam quase 20% das receitas da Escócia e 3% do PIB do Reino Unido. Na agricultura destacam-se a produção de batata, cereais e gado bovino, bem como pela exploração florestal. Esta atividade representa hoje mais de 30% da produção de madeira do Reino Unido. Até os anos 70, a Escócia tinha economia baseada na indústria de transformação especialmente aquelas ligadas metalurgia, quimica e indústria naval. O país possuia grande reserva de carvão mineral

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sendo, portanto gerador de energia para aquecimento residencial e operação industrial. A região do Clyde próximo a Glasgow era conhecida como um dos principais centros industriais britãnicos. Atualmente a economia escocesa esta baseada no tripé agroindústria, petróleo e gás e serviços eletrônicos e de tecnologia da informação. A exploração florestal representa mais de um terço da produção madeireira da Grã-Bretanha. Outra atividae econômica importante é a pesca desenvolvida especialmente nas áreas do nordeste e nas ilhas escocesas. Além da extração madereira destaca-se a produção de cereais e o prcessamento do conhecido whisky. Com 110 destilarias instaladas e 35 mil pessoas empregadas, as exportações de whisky somaram £$ 4,2 bilhões. Os principais setores econômicos da Escócia são exploração petrolífera e gás, química e petroquímica, bebidas, engenharia eletrônica e tecnologia da informação. As principais indústrias são as de produtos químicos, indústrias leves, instrumentos de engenharia e recentemente, da indústria eletrônica. O Estado tem uma das maiores concentrações de indústrias eletrônicas da Europa Ocidental, com aproximadamente com 160 indústrias, dando emprego a quase 40.600 trabalhadores. Este nicho representa 28% de toda a produção industrial da Escócia e é seu principal setor na pauta de exportações.

SERVIÇOS A Escócia hoje abriga um setor de serviços extremamente avançado tanto na parte de serviços financeiros como também na questão do turismo incluindo o turismo estudantil. O setor bancário e de serviços financeiros é atuante destacando-se o Bank of Scotland, o Royal Bank of Scotland, o Banco Clydesdale e TSB Bane. Antes da crise financeira de 2008, a Escócia ficou em segundo lugar apenas para Londres no campeonato europeu de locais-sedes dos 30 maiores bancos na Europa como medida pelo valor de mercado. Edimburgo e Glasgow são importantes centros universitários de atração de estudantes estrangeiros em áreas de ensino como medicina, saúde, engenharia e finanças.

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INDÚSTRIA DE PETRÓLEO/GÁS E ENERGIA Nas águas do Mar do Norte entre Escócia e Noruega esta sediada a maior bacia produtora da União Européia. Descoberto em 1966, o petróleo tornou-se a principal atividade econômica do litoral leste com forte impacto em Aberdeen, que se tornou centro da indústria e serviços. Em Aberdeen estão localizadas importantes indústrias processadoras e de serviços da cadeia de petróleo e vinculadas as atividades de exploração off shore. Na região das Shetland opera um terminal cujo óleo é canalizado e transferido para navios-tanque. Da mesma forma o Terminal de Petróleo Flotta das Ilhas Orkney conecta-se a um gasoduto de 230 km aos campos de petróleo Piper e Ocidental. Grangemouth é o centro da indústria petroquímica da Escócia, enquanto que em Dundee estão situadas diversas indústrias de peças mecânicas e eletrônicas que apoiam o setor de oleo. As indústrias relacionadas com o petróleo são uma importante fonte de emprego e renda nessas regiões. Estima-se que a indústria emprega cerca de 100.000 trabalhadores Diante das previsões de queda na produção (conforme gráfico anexo) e do recuo dos preços internacionais nos últimos anos, o governo escocês planeja transferir parte dos investimentos em petróleo e gás para o setor de energia em geral sem descuidar da indústria como um todo.

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Embora a exploração possa recuar no futuro próximo existe uma pujante indústria de processamento e de derivados na região que poderá se adaptar ao setor de energia. Escócia é um exportador líquido de energia elétrica, com capacidade de geração de 10.1GW. As principais empresas que operam no o sector são a Scottish Power, Scottish and Southern Energy e EDF Energy. Hoje perto de 18% da geração de eletricidade da Escócia é derivada de fontes renováveis Atualmente há diversos parques eólicos ao longo da costa e colinas, no Barvas Moor nas Ilhas Hébridas. Há também um movimento importante em aproveitar a onda e potencial das marés ao redor da costa. O LIMPET (Land Install Marine Power Transformer Energy) , um conversor de energia instalado ao largo da ilha de Islay, produz energia para o Sistema Interligado Nacional sendo o primeiro dispositivo de energia das ondas em escala comercial do mundo.

ABERDEEN Localizada no litoral leste em frente ao Mar do Norte, Aberdeen é a terceira cidade da Escócia. Atualmente a população da cidade soma 216 mil habitantes. A cidade tradicionalmente possuía sua economia volta para a pesca, indústria têxtil, construção naval e fabricação de papel. Entretanto, com o passar dos anos, estas indústrias foram substituídas, principalmente com o desenvolvimento da tecnologia. A indústria petrolífera, com certeza foi a grande responsável pela expansão econômica de Aberdeen. Por esse motivo se tornou mundialmente conhecida como a “capital europeia do petróleo” devido à grande oferta do mineral e sua desenvolvida indústria de offshore. É também a terceira maior cidade da Escócia, localizada no Mar do Norte. Desde que foi descoberta como um polo petrolífero nos anos 70 ocorreu na região um forte investimento em infraestrutura, com a construção de gasodutos e oleodutos, além de outras obras, como a modificação de seu porto e aeroporto para facilitar o acesso à cidade. Assim, a economia de Aberdeen recebeu um enorme influxo de capitais e trabalhadores. O óleo extraido no Mar do Norte é transportado para o porto de Aberdeen que além de sediar indústrias e de processamento serve também como base de apoio as atividades de serviços petrolíferos. A indústria ainda suporta cerca de 47.000 postos de trabalho a nível local tanto em indústrias procesadoras como em atividades ao longo da cadeia de exploração e produção.

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O boom do setor de petróleo e gas anterior à crise econômica de 2008 elevou Aberdeen à condição de uma das cidades mais dinãmicas no Reino Unido na primeira década do século, inclusive atraindo investimentos maciços na cidade e no entorno portuário. Neste movimento diversas grandes empresas da cadeia de oleo e gas instalaram escritórios e atividades na região e na cidade. Atualmente Aberdeen e o seu Condado participam com 17% do PIB global escocês. Cinco das dez melhores empresas da Escócia são baseados em Aberdeen e vinte e nove das cem maiores empresas da Escócia estão localizadas em Aberdeen. Entre as empresas com escritórios em Aberdeen destacam-se corporações como a BP, Shell, Halliburton, Schulemberger, Baker Hughes, GDF Suez e Aker Solutions possuem unidades na cidade e contribuem para manter a cidade como centro mundial de tecnologia de petróleo submarino. Por outro lado a estratégia do governo local tem sido a de reforçar o papel da cidade como centro da indústria petrolífera britãnica e ampliar o seu conceito como “Capital da Energia da Europa”. Neste sentido projetos como o da Iniciativa “Energetica”, liderada pelo Scottish Enterprise visam transferir tecnologia e recursos da indústria petrolífera da Escócia e de Aberdeen da exploração e transporte de óleo, para a produção e prestação de serviços voltados para o setor de energia eólica e de marés. A responsabilidade pelo desenvolvimento da região no setor se deu por vários fatores, os principais foram: a localização geográfica (Mar do Norte) e os incentivos do governo local. Uma das políticas do governo, que até hoje se pode notar está no grande investimento em conhecimento, tecnologia e infraestrutura. As principais universidades foram subsidiadas para elaborarem novos programas educacionais para a formação de profissionais na área, por este motivo Aberdeen se tornou o ponto de referência em termos de centros de pesquisa e desenvolvimento do setor. E segundo a Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Aberdeen City Council, hoje estão instaladas 900 empresas (toda grande companhia de petróleo que possui atividades no Mar do Norte possui uma base em Aberdeen), 121 campos em produção e assim, espera-se que até 2016 ocorra a instalação de mais 110 campos de extração.

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INFORMAÇÕES GERAIS DA VIAGEM

FUSO HORÁRIO

CÂMBIO

+ 4 HORAS No verão a diferença aumenta para cinco horas.

R$ 1 = 0,19 £ 1 £ = R$ 5,47 (Cotação em agosto/2015)

CLIMA

CARTÃO DE CRÉDITO

Temperatura no mês de Setembro: Média geral do tempo – 13,5 ºC Temperatura Máxima – 19 ºC Temperatura Mínima – 8 ºC

Os mais aceitos são Visa, Mastercard e American Express. São aceitos em muitos hotéis, lojas e restaurantes. Lembretes:

Fonte: http://www.weather.com/

MOEDA

• Providenciar junto ao Banco, antes de embarcar, o desbloqueio do cartão para uso no exterior (muitos hotéis exigem que no ato do check-in seja apresentado o cartão como garantia);

A moeda no Reino Unido é a Libra Esterlina (GBP) £.

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• Anotar e guardar os números de telefones das operadoras dos cartões em caso de furto ou extravio; e,

• Seguro-saúde; • Passagem de volta ao Brasil antes de 90 dias a partir da entrada;

• Vale ressaltar o IOF que incide sobre as despesas efetuadas com cartão de crédito no exterior, equivalente a 6,38%.

• Reserva de hotel para o período de permanência.

IDIOMA

PASSAPORTE E VISTO

INGLÊS

Para entrar no Reino Unido o viajante deve portar um passaporte nacional valido por pelo menos seis meses a partir da data de entrada no país.

ELETRICIDADE A voltagem é de 240 Volts AC e ciclagem de 50HZ. A maioria das instalações elétricas inglesas é para usar tomada com 3 pinos quadrados (Tipo G), que é o padrão britânico.

Para entrar na Inglaterra os portadores de passaporte brasileiro estão dispensados de visto para permanência de até 90 dias. No entanto, o oficial de imigração ou policial do aeroporto poderá solicitar apresentação de passagem de ida-e-volta e comprovação de meios financeiros disponíveis para a viagem, seguro de saúde internacional vigente no período em que permaneça na Europa, bem como informações sobre o motivo da visita. BAGAGEM

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

Para passagens aéreas internacionais emitidas no Brasil, é permitido o transporte de até dois volumes por passageiro, com um peso máximo de 32 kg (cada), além de 5 kg de bagagem de mão.

• Passaporte com validade de, pelo menos, seis meses a partir da viagem; • Prova de que se têm condições financeiras necessárias para se manter no país;

Confira com sua agência, pois pode haver variações em função da com24


panhia aérea e do tipo de passagem emitida, especialmente para viajantes que terão uma conexão doméstica antes do voo internacional.

diferenciar. • Utilize trava de segurança ou cadeado em sua bagagem a ser despachada. Importante: Antes de sair de casa, faça uma lista dos itens contidos nas malas com seus respectivos valores. No check in, certifique-se de que sua mala esteja corretamente etiquetada com o código correto do aeroporto de destino, formado por letras. Se as malas chegarem danificadas ou não chegarem, faça um relatório por escrito para a companhia aérea, antes de sair do aeroporto.

Bagagem de mão: 02 (dois) volumes de 05 kg cada + um artigo pessoal. Obs. São permitidos os seguintes artigos pessoais: Uma bolsa ou maleta. A somatória das dimensões de cada volume (altura+largura+comprimento) não deverá exceder 115 cm. Lembretes:

RECEITA FEDERAL

• Alguns produtos (cremes, perfumes) em recipientes com mais de 100 ml devem ser despachados. Até 100 ml podem ser acondicionados em sacola plástica na bagagem de mão (ziploc).

As novas regras publicadas pela Receita Federal acabam com a obrigatoriedade do preenchimento da declaração de saída temporária de bens importados do país, porém é necessário levar consigo a nota fiscal do produto.

• Aconselhável: Levar uma peça de roupa na bagagem de mão, pois caso sua bagagem seja extraviada você estará prevenido (a).

Porém todos os passageiros que tiverem bens a declarar, devem preencher a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA) na chegada ao País.

• Portar na mala um agasalho leve. Bagagem despachada: Duas peças de até 32 kg no total. A somatória das dimensões de cada volume (altura+largura+comprimento) não deverá exceder 292 cm.

Bens adquiridos no exterior isentos de impostos:

Lembretes:

• Estão isentos livros, bens de uso pessoal e bens nacionais ou nacionalizados.

• Identificar cada mala com etiqueta e, se possível, marcar com fita para

• Nos bens de uso pessoal estão inclusos um relógio de pulso usado, óculos, 25


roupas, calçados, produtos de beleza e higiene.

com a mesma e peça para habilitar o roaming, além de se informar sobre os custos tanto para fazer quanto para receber ligações. Não se esqueça de fazê-lo a fim de evitar surpresas desagradáveis, já que o custo das ligações poder ser muito elevado.

• Uma câmera fotográfica e um celular também estão isentos de tributo, desde que seja comprovada a compra destes para uso pessoal. • Não são isentos de tributos filmadoras e notebooks.

Recomendamos, também, a utilização de ferramentas como Skype ou a utilização de correios eletrônicos para barateamento de custo, principalmente em função da disponibilidade de redes WiFi gratuitas.

• Para bens adquiridos anteriormente será necessário apresentar, quando retornar ao país, nota fiscal emitida por domiciliado no país ou, no caso de bens adquiridos no exterior em viagem anterior, a Declaração de Bagagem Acompanhada. • Caso a Declaração de Bagagem Acompanhada seja apresentada de forma inexata ou incompleta será cobrada uma multa de 50 % do valor excedente ao limite de isenção.

Brasil direto via Embratel: 0800 8900 55 (Número de discagem direta). Por este número sua ligação pode ser feita automaticamente ou com o auxílio de um operador da Embratel. SEGURO DE SAÚDE É obrigatório que o viajante tenha firmado seguro de assistência médica antes de embarcar para Reino Unido. Para tanto, gentileza entrar em contato com a agência de viagens.

FREE-SHOP Na chegada ao Brasil, ainda é possível adquirir no Free-Shop mais US$ 500,00 por pessoa (além dos US$ 500,00 adquiridos no exterior). Neste caso, é necessária a apresentação do passaporte e do e-ticket.

MEDICAMENTOS É recomendável levar analgésicos, colírio, antitérmico, anti-inflamatórios, contra enjoos, antigripal, remédios para o desconforto intestinal, em caso de eventualidades.

LIGAÇÕES TELEFONICAS Para que seu celular brasileiro funcione durante a viagem é necessário que sua operadora autorize a operação. Entre em contato

Remédios de uso diário/controlado: Levar receita em inglês 26


TRASLADOS

damente 7km. A linha 27 de ônibus percorre desde a Union Street até o aeroporto levando cerca de 40 minutos.

Os traslados acontecerão de acordo com o programa principal do grupo.

ALIMENTAÇÃO

TRANSPORTES

A culinária escocesa se assemelha muito à inglesa. Mas, durante a visita à Aberdeen poderá se desfrutar da cozinha regional. Esta é marcada pela presença de ingredientes típicos da região, tais como: cogumelos, raízes, cevada, aveia, ovinos, frutos do mar, especialmente bacalhau.

Trem: a rede ferroviária do país está bem ligada com a Inglaterra, contando com uma excelente rede dentro do país que une os principais povoados e cidades. Ainda conta com possibilidades de descontos nas passagens, conhecido como “Save Return”. Para obtê-lo basta realizar viagens de ida e de volta no mesmo dia ou em um mês, porém há necessidade de se informar previamente do procedimento.

Uma iguaria típica da culinária escocesa é o Caboc. Que é um queijo muito cremoso, com alto percentual de gordura (cerca de 70%) e com uma camada de farinha de avelã. Sua receita até hoje é mantida em segredo e é repassada de mãe para filha. A atual produtora é a senhora Suzanne Stone of Tain e a comercialização se dá com a marca Highland Fine Cheese Ltd.

Ônibus: a estação central (Guild St) fica próxima a Aberdeeen Rail Station (estação de trem). A operadora é a First Aberdeen. As passagens devem ser pagas ao motorista quando se entra no veículo. O bilhete chamado FirstDay permite que o passageiro passe um dia inteiro andando de ônibus sem precisar pagar no ato, ou seja, se paga antecipadamente. Para quem está visitando a cidade, as linhas mais úteis são: 18,19 e 24 que ligam a Union Street (rua principal que possui muitos restaurantes, bares e lojas) até a Great Western Road e a linha 27 que liga a estação central até o aeroporto.

Os pratos mais famosos são: Salada de Glasgow (porção de chips servido em papel e regado com vinagre e sal); Red pudding (linguiça de carne de porco); Sliced sausage (linguiça quadrada, geralmente feita com a mistura de carne de boi e porco. Comumente servida no café da manhã); Hash food (mistura de carne bovina, cebola, batatas e temperos misturados em uma massa grossa cozida).

Aeroporto: Aberdeen Airport localizado a noroeste da cidade, aproxima-

A culinária também possui algumas sopas típicas, como: Cullen skink (sopa 27


de bacalhau, batatas, cebolas e com farinha tostada de aveia em cima); Scoth broth (sopa nutritiva com cevada, carne de cordeiro ou boi, cenoura, nabo, repolho e alho-poró); e Cock-a-leekie soup (sopa de galinha com alho-poró).

verão da rainha Victoria. No país é fabricada secularmente a cerveja tipo Ale (cerveja produzida a partir de cevada maltada). Inicialmente era aromatizada com ervas ou flores do prado, mas hoje o lúpulo as substituiu. ATRAÇÕES TURÍSTICAS

Quanto às sobremesas a mais tradicional é a Cranachan. Que é uma mistura de nata batida (ou queijo cremoso), whisky, mel e framboesas frescas.

Aberdeen possui uma variedade muito grande de edifícios históricos, museus e Passeios. Entre eles:

Outro item essencial, quando se fala em Escócia, é o tão famoso “Scotch whisky”, escrito desta forma ou com letra maiúscula, significa o selo de ser original. Na realidade, dentro do país dificilmente, a palavra Scoth estará presente no rótulo, pois quando dizem whisky já se referem ao do seu próprio país. Deste modo, existem quatro categorias: o Single malt (100% cevada preparada com malte feito numa única destilaria); Single grain (feito de cereais em única destilaria); Vatted (mistura de vários Single malt); Blended grain (mistura de vários Single grain); Blended Scotch (mistura de vários Single malt e Single grain). Sendo que 90% do que é produzido no país é deste último tipo, que possui 50% de malte de whisky.

• Castelo de Balmoral (Royal Deeside): morada escocesa de verão da família real britânica. • Castle Trail: rota de castelos com os 13 maiores exemplos do patrimônio arquitetônico da Escócia. • Museu Marítimo de Aberdeen: próximo ao porto da cidade, seu acervo conta com itens da construção naval, pesca e petróleo. • Jardins de inverno do parque Duthie: aberto durante o ano inteiro é um dos maiores jardins cobertos da Europa. • The Granite City: Aberdeen possui arquitetura muito característica, a cidade foi construída basicamente de granito. Deste modo, nos dias de sol torna-se brilhante.

Nas proximidades de Aberdeen encontra-se a pequena região de Speyside. Nela concentram-se metade das destilarias do país que produzem um whisky levemente adocicado de sabor frutado. Speyside é rodeada por castelos, um deles o de Balmoral foi à moradia de

• Galeria de Arte de Aberdeen: abriga uma das maiores coleções de arte provençal de todo o Reino Unido. 28


CHECK LIST Esta lista foi elaborada para facilitar na hora de fazer as malas: Documentos

Outros

• Passagem aérea; • Passaporte e fotocópia do mesmo; • Cartões de Crédito Internacionais; • Seguro de viagem; • Roteiro de viagem; • Porta dinheiro; • Cartão internacional/vacina

• Escova e pasta de dente e fio dental; • Pente ou escova de cabelo; • Algodão e cotonete; • Xampu, condicionador e hidratante; • Protetores auriculares e solares; • Desodorante; • Perfume; • Kits (manicure/costura/ barbear); • Absorventes; • Lentes de contato; • Óculos escuros e/ou de grau; • Travesseiro inflável de pescoço (viagem); • Máquina fotográfica e/ou filmadora; • Adaptador – plug para celulares e equipamentos eletrônicos; • Calculadora. • Sombrinha / Guarda-Chuva

Roupas • Sapato, tênis, meias e chinelo; • Roupas íntimas; • Ternos, camisas e gravatas; • Roupas confortáveis e quentes; • Blazer; • Calça e cinto; • Bolsas. Remédios • Curativos adesivos; • Analgésico; • Termômetro; • Pastilhas para garganta; • Pastilhas para o estômago; • Descongestionante nasal; • Anti-inflamatório; • Colírio; • Remédios receitados e suas respectivas receitas (inglês).

Materiais institucionais (versão inglês): • Perfil da empresa / entidade; • Catálogos; • Periódicos; • Cartões de visita.

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BOAS PRÁTICAS EM NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS

NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS ANTES DE NEGOCIAR: É necessário adequar a demanda e a oferta com sua capacidade de atendimento. Ao negociar tanto no mercado nacional como no internacional é preciso conhecer com profundidade seu próprio produto ou serviço (vantagens e desvantagens, possibilidades de adaptações e sua capacidade de realizá-las), o mercado onde seu produto está inserido (concorrentes, comportamentos), seus limites comerciais específicos e principalmente saber escutar as necessidades do próprio cliente. Para isto, recomenda-se ao empresário que pretende exportar, fazer uma pesquisa de mercado e obter suficiente conhecimento sobre o país com o qual pretende comercializar.

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COMO CONDUZIR COM EFICÁCIA UMA NEGOCIAÇÂO

PREPARAÇÃO PARA NEGOCIAR

MATERIAL IMPRESSO (cartões de visita, folders, folhetos...) Vale a pena fazer um bom investimento nessa área, tal como: Contratar um designer ou uma agência de marketing, escritório de design ou branding para desenvolver sua identidade visual. O que for escolhido como identificação visual de sua empresa deverá ser utilizado em todo seu material impresso (cartão de visitas, catálogos de produtos e serviços, mostruário de produtos, “portfólio” da empresa, folhetos e folder). A tradução deste material para outros idiomas é imprescindível (dê preferência para o inglês e o espanhol). Deverão ser evitados: • Falta de padronização; • Ausência da marca ou identidade visual; • Erros de grafia; • Rasuras; • Materiais de baixa qualidade; • Tamanhos exagerados. Solicite um número suficiente de impressos considerando uma reserva eventual para evitar a falta de material de apresentação. Evite imprimir em grande quantidade os impressos que contém informações que se desatualizam facilmente e que são alteradas periodicamente.

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Cartões de Visita Os cartões de visita são fundamentais como apresentação da empresa e deve ser atualizado sempre. Possui várias funções: ao entregá-lo, você está convidando o outro a manter contato com você. Indica a forma correta de escrever seu nome, define sua ocupação e posição e indica as formas do outro te encontrar. Promove a credibilidade do seu negócio e reflete sua marca pessoal.

Formação do preço de exportação A formação do preço de exportação é um dos aspectos determinantes para a conquista e permanência no mercado alvo. Sua elaboração merece atenção especial, evitando alterações num curto espaço de tempo. Dentre os métodos para se obter o preço de exportação, tem-se: • Valor presumido de um produto, onde a determinação do preço baseia-se na percepção dos produtos que, por serem exóticos ou únicos, parecem mais caros para os consumidores do que outros produtos que não têm esse apelo. • Praticar o preço do líder de mercado, garantindo menor risco até a compreensão do comportamento do mercado alvo em relação ao seu produto. Para maiores informações e/ou apoio na elaboração do Preço de Exportação, contate o Centro Internacional de Negócios do seu estado.

Catálogos de produtos Deve conter informações objetivas dos produtos comercializados pela empresa além de: • Identificação da empresa, • Fotos dos principais produtos, • Códigos ou modelos dos produtos (quando houver), 32


• Informações técnicas dos produtos (características físicas do produto – peso, volume, medidas, cores, modelos, tamanhos), • Desenho industrial (se for necessário ao produto), • Informações sobre matérias-primas utilizadas • Garantias • Usos do produto • Normas de especificação como DIN, ASTM e ABNT • Versão em inglês / espanhol

Portfólio da empresa O “portfólio” da empresa é o seu “currículo”. Deve ser claro e objetivo, dando as principais informações sobre sua atividade, produtos e serviços oferecidos, bem como dados de relações com o mercado, como principais clientes e fornecedores. De forma resumida, deve contemplar: • Identificação da empresa • Identificação dos executivos responsáveis • Data da fundação • Endereço completo para contato • Principais produtos • Principais mercados atendidos (interno e externo) • Composição de fotos (pátio industrial, planta industrial, linha de produção, linha de produtos, etc). A principal diferença entre o catálogo de produtos e o portfólio da empresa é o foco que estes impressos apresentam com relação às informações. Enquan-

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to o catálogo de produtos destaca suas características de forma detalhada e mencionando somente dados de contato da empresa, o portfólio detalha a apresentação da empresa, citando somente quais produtos e serviços a empresa oferece, de forma simplificada.

Folhetos e “Folders” São peças publicitárias que contêm informações, de forma clara, sobre a empresa e os produtos ou serviços oferecidos, geralmente impressa em uma única folha com uma ou mais dobras. Deverão conter neste impresso: • Contato da empresa com a sua devida identificação, • Produtos / serviços oferecidos, • Breves características técnicas, • Versão em inglês ou espanhol.

Website Desenvolver um site hoje é obrigatório para qualquer empresa que deseja manter e/ou expandir seus negócios, principalmente no exterior. Um site pode ser entendido como uma extensão da empresa, uma divisão virtual, que pode ser acessada a qualquer momento. O cliente pode tirar dúvidas, ver os produtos da empresa e saber informações como endereço, contatos, entre outros. Além disso, é a apresentação sem fronteiras de uma empresa e poderá conter todas as informações utilizadas no material impresso com a vantagem de poder inserir também fotos, figuras e informações de forma mais dinâmica e interativa com o cliente. Um design bonito atrai a atenção dos usuários, inicialmente mas o fator que faz com que ele se torne um visitante frequente é, sem dúvida, um conteúdo de qualidade que contenha informações interessantes, dirigidas aos usuários e fáceis de serem encontradas. 34


É uma ferramenta de marketing de alcance internacional, quando bem explorada. Além de apresentar a empresa e produtos, pode também promover vendas e coletar informações importantes. Por isto, é fundamental que tenha a versão do site em outro idioma (inglês/espanhol). Para isto é necessário, não apenas desenvolver um site atraente e funcional, mas divulgá-lo na Internet, tornando-o um site com audiência, que irá possibilitar a ampliação de sua base de clientes, gerando mais receita. A atualização das informações em um site deve ser imediata. Evite a hospedagem gratuita do site da sua empresa, o que não tem credibilidade no mercado, e escolha um endereço de fácil acesso e que se identifique com o nome ou a marca da empresa.

Preparação de amostras A amostra pode ser uma demonstração ou experimentação sobre o produto, a qual facilita a sua compreensão, em inúmeros aspectos. Amostra não é quantidade, mas, sobretudo, qualidade. A apresentação de seu produto deve ser impecável. Para isso, selecione um produto de qualidade para demonstração, observando na seleção os critérios que o cliente poderá verificar. Ausência de qualidade como, por exemplo, pequenos danos, falta de acabamento, cores desbotadas, amostras sujas ou desgastadas dentre outros poderá fazer com que o cliente não identifique sua empresa como um possível fornecedor e desista do negócio. Uma amostra não precisa necessariamente ser uma amostra grátis, ela pode ser algo de demonstração ao cliente sem a transferência de posse sobre o produto. O importante é que o cliente “sinta” ou “perceba” características e benefícios do produto. Caso seja precificada, é importante que conste o valor da amostra em moeda estrangeira. Uma amostra bem utilizada é um promotor de vendas: • Melhora o acesso desse conhecimento à mente do consumidor; • Elimina mitos desfavoráveis sobre o produto;

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• Melhora a adequação do conhecimento do consumidor, especialmente sobre pontos de diferenciação de produto e de qualidades não reveladas; • Aperfeiçoa a credibilidade do conhecimento do consumidor; • Estimula o desejo de posse ou de consumo; • Melhora a imagem da empresa por extensão. Quando a amostra não é apresentada pessoalmente, ou quando o cliente solicita o envio da mesma, é recomendado que seja enviado um mostruário de produtos ou o catálogo de produtos acompanhando esta amostra. O mostruário de produtos deve conter: • Identificação do produto (com seus respectivos códigos e modelos) • Matéria prima utilizada • Contato empresa • Descrição de embalagem • Características técnicas (peso, volume, medidas, utilização, cores e tamanhos disponíveis)

REGRAS PARA UMA BOA NEGOCIAÇÃO (DURANTE):

REGRA N.º 01 – Pontualidade é uma questão de respeito. REGRA N.º 02 – Desligar ou deixar o celular no modo silencioso. REGRA N.º 03 – Cordialidade, sim. Intimidade, não. Estrangeiros – Regras de etiqueta mudam de país para país. O ideal, para quem vai ter contato com profissionais de outros países, é procurar informar-se sobre alguns hábitos culturais dos visitantes.

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Um dos erros mais comuns dos brasileiros é saldar americanos, japoneses ou europeus com beijos e abraços. Para eles, esse tipo de atitude é embaraçosa, além de não ter significado algum. O correto é esperar que os visitantes estendam a mão. REGRA N.º 04 – Apresentação Pessoal REGRA N.º 05 – A correta utilização do Cartão de Visitas. • Não se deve distribuir cartões, sem o interesse na continuidade do contato; • Se alguém lhe entregou um cartão de visitas, mesmo que não seja se seu interesse um contato futuro, é elegante retribuir com o mesmo gesto. • Ao receber um cartão, leia o que nele está escrito e se atenha ao nome da pessoa. • Não rasure ou rabisque os antigos para aproveitá-los. • Não dobre a ponta do cartão. • Nunca entregue o seu cartão amassado, sujo ou rasurado. • Deixe o seu cartão facilmente acessível. REGRA N.º 06 – Leve somente o necessário

MANTENDO O CONTATO E IMAGEM DE SUA EMPRESA (APÓS):

Logo após um encontro de negócios, a empresa exportadora deve se organizar imediatamente depois para dar continuidade no processo de negociação a fim de obter sucesso. Nesta fase dos negócios, o contato realizado espera receber o que ficou faltando para concluir as informações sobre o produto ou sobre a empresa. Geralmente, os catálogos de produtos e amostras são enviados para o país do

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possível importador, assim como é comum também o envio de propostas mais completas e algumas informações técnicas que deixaram de ser apresentadas. Caso a venda tenha sido efetuada, é muito importante controlar e manter a qualidade da mercadoria, procurando manter a mesma linha da amostra apresentada durante o encontro. Realizando a venda, a empresa exportadora deve orientar sua produção e planejar a entrega da mercadoria conforme acordada com o importador, se preocupando sempre com os prazos e condições estabelecidas na negociação. Para isso também deverão ser contratados os parceiros que apoiarão a exportação, tais como o despachante aduaneiro, o transporte, o banco, dentre outros. Planeje a operação de negócio para a conveniência do seu cliente. Torne fácil fazer negócios com você. Trate as transações de venda não como um fim, mas como o início de um relacionamento. Qualquer erro nesta parte do processo pode comprometer a imagem da sua empresa e as suas futuras negociações. A propaganda construída ao longo do tempo e a imagem do produto associada a um serviço de qualidade perpetuam a imagem e a credibilidade da empresa no mercado. Em resumo, procure estabelecer como rotina pós-encontro, as orientações abaixo: 1. Avalie o contato e a negociação realizada: Após a conclusão da negociação e distante do outro negociador analise o saldo da negociação, os seus pontos positivos e negativos. Refletir sobre o que se passou é bom para não se cometer, futuramente, os mesmos erros. Algumas empresas erram em não avaliar a negociação, porque não consideram a possibilidade de voltar a negociar com a mesma pessoa ou empresa. 2. Manter o contato pós encontro: Não demore a estabelecer o contato com o potencial cliente. Se você não está em contato com o seu cliente, alguém mais vai atrair o interesse dele.

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Mantenha o seu cliente informado. Não deixe de comunicar sempre que houver qualquer alteração de contato ou procedimento dentro da empresa ou da produção que possa comprometer os negócios, o lançamento de um site ou de um produto, um novo material desenvolvido, notícias sobre a empresa que possa ser de interesse para o comprador (expansão de produção, de mercado, do parque industrial, desenvolvimento de novos produtos... etc.). Caso em um primeiro momento, não consiga estabelecer uma venda, desenvolva estratégias de VENDA DE REPESCAGEM: modos de vender novamente para os clientes através de atualizações, novas versões e produtos complementares. Estude as estratégias utilizadas na primeira negociação para tentar perceber se existe algum fator na sua empresa que pode ser flexibilizado ou alterado a fim de conseguir renegociar. Se a venda foi realizada, procure esclarecer todos os pontos da negociação. Os resultados obtidos por contatos telefônicos são aproximadamente seis vezes maiores do que os obtidos por mala direta ou envio de e-mail. Contatar o cliente para conferir sua satisfação após a entrega da mercadoria também é de grande importância para manter uma relação a médio ou longo prazo. O cliente insatisfeito não perde oportunidade de reclamar da empresa para seus conhecidos. Um cliente mal atendido provavelmente irá procurar refúgio no seu concorrente - e recuperá-lo custará pelo menos dez vezes mais do que simplesmente mantê-lo. 3. Cumprir sempre o que prometer Para estabelecer relacionamentos de confiança a fim de conservar e ampliar as relações com o cliente sua empresa tem que cumprir rigorosamente os acordos estabelecidos, mesmo que isso lhe represente um custo adicional. Portanto, nunca diga ou prometa o que não tenha condições de atender. As negociações que se desenvolvem dentro de ambientes de confiança apresentam os melhores resultados a médio e longo prazo, possibilitando o estabelecimento de parcerias e alianças de longa duração.

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Garanta ao cliente, além da qualidade do produto vendido, o cumprimento do prazo de entrega, de assistência técnica quando requerida, de custo competitivo e de solidez da parceria estabelecida. 4. Encantar o cliente A chave de manter a fatia do mercado conquistada é o contínuo compromisso com a satisfação do cliente. Supere-se e surpreenda seu cliente. Faça por ele o que ninguém fez. Desenvolva ações que façam com que seu cliente lembre sempre da sua empresa, dos seus produtos e de você. - 96% dos clientes insatisfeitos com uma compra não voltam a procurar o produto. - 50% dos clientes que apresentam reclamações farão negócios novamente com a empresa, se as suas reclamações forem atendidas satisfatoriamente.

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ETIQUETA INTERNACIONAL – REINO UNIDO

CUMPRIMENTOS – Um simples aperto de mão é um cumprimento adequado entre homens e mulheres, mesmo entre grandes amigos. Manifestações maiores de afeição são raras. É importante utilizar sempre os sobrenomes e os títulos, a não ser que se tenha expressado autorização para não fazê-lo. Datas e posição têm grande significado no Reino Unido e os títulos honoríficos ou herdados não podem ser esquecidos. NEGÓCIOS – A melhor forma de iniciar um contato com homens de negócios do Reino Unido é por intermédio de uma terceira pessoa, não é adequado que esta terceira pessoa venha a intervir no futuro. Caso não se tenha um contato, deve-se escrever para a empresa e nunca para um determinado departamento ou um executivo; recomenda-se que as solicitações sejam sempre endereçadas à organização. Nas correspondências em geral, deve-se usar os títulos, quando conhecidos. Nos encontros, passa-se rapidamente da apresentação à discussão de negócios; não há necessidade de se estabelecer qualquer vínculo com pequenas conversas ou de atitudes. Os ingleses são diretos. Decisões finais demoram a ser tomadas e deve-se estar preparado para negociar. Um acordo verbal tem validade e é seguido de confirmação escrita; apenas grandes contratos requerem procedimentos legais. Deve-se agir com cautela para sugerir a contratação de advogado em negócios. Mudanças nas negociações não são bem vistas pelos britânicos.

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PONTUALIDADE – As características mais importantes da etiqueta inglesa nos negócios são a pontualidade e a cortesia. Os compromissos devem ser previamente agendados e confirmados pouco antes da chegada ao país. Os prazos de entrega e os compromissos assumidos devem ser respeitados. Manifestar-se prontamente no recebimento de correspondência é sempre esperado. CARTÕES – A troca de cartões não é obrigatória. Entretanto, se o visitante tiver um nome pouco comum, deve-se entregar o cartão comercial. TRAJES – É importante trajes conservadores. Homens devem usar sapatos de amarrar e não modelos esportivos. Os ternos devem ser de excelente qualidade. As mulheres também devem evitar trajes extravagantes. GESTOS – É deselegante conversar com alguém com as mãos nos bolsos. Não se deve apontar com os dedos, mas indicar com a cabeça, se necessário. Devem-se evitar muitos gestos numa conversação. Atitudes de cavalheirismo são usuais, como ceder o assento para uma senhora, num transporte público. Os ingleses respeitam a tradição de homens abrir portas para as mulheres e levantar-se quando as mulheres se aproximam. Evita-se tocar as pessoas em público; o contato físico deixa os britânicos pouco confortáveis. REFEIÇÕES – Não é muito comum agendar reuniões de trabalho nos cafés da manhã, sendo o horário de almoço o mais adequado para encontro de negócios, que poderá ocorrer num pub e será uma refeição leve. Reunindo executivos de escalões superiores, o almoço será em restaurante ou sala de almoço reservada. Não se inicia a refeição até que todos estejam servidos e as mãos devem ficar sobre a mesa (nunca os cotovelos). Em encontros após o trabalho, assuntos de negócios não devem ser levantados, a não ser que o executivo britânico tome a iniciativa. A socialização após o expediente ocorre mais em pubs e restaurantes do que em casa. VALORES – Os britânicos são altamente individualistas, assumindo suas decisões, considerando sempre sua família, grupo ou organização. Valorizam-se as iniciativas individuais e conquistas pessoais que resultem em lideranças. Não têm dificuldade de pronunciar um “não”. As pessoas têm direito a sua privacidade e sua vida pessoal não deve ser discutida em negócios. As emoções são contidas em público; os britânicos dificilmente revelam o que sentem de forma dramática e esperam a mesma atitude do visitante. Estabelecem regras para tudo, o que lhes dá um senso de estabilidade na vida.

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DETALHES – Os ingleses são pessoas tradicionais; violar convenções é mal visto. Deve-se fornecer fatos objetivos nas apresentações e negociações. Para os ingleses, a evidência científica é a verdade e opiniões, sentimentos ou ideologias nas negociações servem apenas para confundir. O hino nacional “God save the Queen”, é executado em muitas ocasiões e locais – teatros, eventos esportivos; levantar sempre, adquirindo uma posição de respeito. Deve-se evitar perguntas sobre questões pessoais como o que a pessoa faz ou de que parte é da Grã-Bretanha. Temas a serem evitados na conversa são política, religião e nunca discutir sobre a ética inglesa. Jamais fazer comentários ou piadas sobre a família real ou perguntar sobre os ancestrais do interlocutor. Tópicos interessantes numa conversação são esportes, animais, viagens e, com mais velhos, jardinagem.

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TELEFONES E ENDEREÇOS ÚTEIS

Código país: +44 Código DDI da cidade: +1224 Emergência: 999 Aluguel de Carro: 707500580 Web: www.arnoldclarkrental.com ou www.1car1.com Táxi: Tel: +44 1224 211717 (Xpress Cabs); Tel: +44 1224 878787 (Central Táxis); Tel: +44 1224 898989 (Rainbow City Táxis) Embaixada do Brasil em Londres End: 32 Green Street , London W1K 7AT Tel: +44 20 7747 4500 E-mail: info@brazil.org.uk Website: http://www.brazil.org.uk Horário: 10h às 13h e 14h às 18h (dias úteis)

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Consulado Geral do Brasil em Londres End: 3 Vere Street, London W1G 0DG Tel: +44 (020) 7659-1550 Fax: +44 (020) 7659-1554 Website: www.consbraslondres.com C창mara de Comercio Brasileira em Londres End: 32 Green Street, London W1K 7AT Tel: +44 (020)7399 9281 Fax: +44 (020) 7499 -0186 Site: www.brazilianchamber.org.uk Aberdeen City Council Tel: + 44 1224 814984 Web: www.aberdeencity.gov.uk UK Trade & Investment Tel:+44 141 228 3690 Web: www.gov.uk

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BIBLIOGRAFIA

• Anvisa – www.portal.anvisa.gov.br • Banco Central do Brasil – www.bcb.gov.br • Banco Mundial – www.worldbank.org • FITA – www.fita.org • FMI – www.imf.org • Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio – www.desenvolvimento.gov.br • Ministério das Relações Exteriores – www.mre.gov.br • Receita Federal – www.receita.fazenda.gov.br • Site oficial da Feira Offshore Europe – www.offshore-europe.co.uk • Site visit aberdeen – www.visitaberdeen.com • Sistema de Informações Estatísticas de Comércio Exterior – CNI • The Weather Channel – www.weather.com • The World Factbook 2004 – www.cia.gov • Trademap – www.trademap.org

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MATERIAL ELABORADO E EXECUTADO: Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais Centro Internacional de Negócios de Minas Gerais – CIN/MG 47


APOIO:

PROMOÇÃO:

CNI - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA SETOR BANCÁRIO NORTE, QUADRA 1, BLOCO C, EDIFÍCIO ROBERTO SIMONSEN CEP 70040 903 – BRASÍLIA/DF – BRASIL WWW.CIN.ORG.BR


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