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Centros comerciais em revista

Ano XX - 2011 - Edição 77 Distribuição gratuita

Shopping Entrevista: Luís Pires - Director Ibérico SÉGÉCÉ - KLÉPIERRE

Dia dos Namorados anima Centros Comerciais

Mobile commerce perspectiva futuro do Retalho

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Experiência Europeia alavanca SÉGÉCÉ 07-03-2011 19:32:02


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UE É BOM SABER Q SOMOS PARTE DE SI.

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Saber que os projectos inovadores que desenvolvemos e os espaços que a cada dia dinamizamos são parte integrante da sua vida é a mais gratificante prova de que o que fazemos vale realmente a pena.

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Associação Portuguesa de Centros Comerciais MORADA Av. Eng.º Duarte Pacheco Amoreiras Torre 2 - Piso 9 - Sala 2 1070-102 Lisboa Portugal Tel.: 21 319 31 88 - Fax: 21 354 34 01 E-mail: geral@apcc.pt Direcção António Sampaio de Mattos

António Sampaio de Mattos Presidente

Direcção Executiva Pedro Teixeira

Shopping Centros Comerciais em Revista Bimestral • Ano XX - 2011 - Edição 77

Produção e Edição

Página Inteira, Lda. Av. dos Maristas, 82 A 2775-241 Parede 211 545 910 Coordenação Editorial Luís Aragão editorial.la@pagina-inteira.pt Fotografia Pedro Cardoso Publicidade Fernando Rodrigues Tm: 91 373 32 20 frodrigues.paginainteira@gmail.com

É sempre com satisfação que assistimos a notícias que nos dão conta de novos empreendimentos em zonas até agora carentes de centros comerciais de qualidade. Desta feita, a boa nova transporta-nos a Évora, onde finalmente a população da cidade, e seus arredores, vai contar com um empreendimento desta natureza, evitando, assim, longas deslocações para outros Distritos, podendo usufruir de uma oferta diversificada, perto das suas residências. A importância destes centros revela-se, porém, no grau de adequabilidade ao meio em que são integrados, pois é fundamental que o ajuste às condições sócio-económicas da cidade seja perfeito, e o que centro denote pelas mais variadas formas as fundamentais ligações ao local onde se encontra edificado. Só assim é permitida a apropriação do projecto por parte das populações aí residentes, única forma de atingir o sucesso. Não existe um conceito universal, ou uma só receita. Por outro lado, apela-se à criatividade dos operadores que deverão entender que os conceitos de conveniência de pequena e média dimensão, instalados em empreendimentos de mix equilibrado e em perfeita adequação às áreas de influência onde estão integrados, serão uma séria aposta no futuro da promoção de centros comerciais em Portugal.

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Manso Ribeiro Tm: 91 600 58 32 manso.ribeiro@pagina-inteira.pt Jorge U. Tavares Rodrigues Tm: 96 034 12 26 comercial.jr@pagina-inteira.pt Pré-Impressão, Impressão e Acabamento Direct Portugal R. João Pinto Ribeiro, 97 - 1º Esq. 1800-233 Lisboa Tiragem: 15 000 exemplares Distribuição Gratuita Depósito Legal n.º 54-808/92 Registo no ICS n.º 117131

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sumário

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Centros Comerciais em Revista

Ano XX - 2011 - Edição 77

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Editorial É sempre com satisfação que assistimos a notícias que nos dão conta de novos empreendimentos em zonas até agora carentes de centros comerciais de qualidade. Desta feita, a boa nova transporta-nos a Évora, onde finalmente a população da cidade, e seus arredores, vai contar com um empreendimento desta natureza.

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Entrevista Luís Pires

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Corporate Profile SÉGÉCÉ

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Dia dos Namorados

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Retail Connections 2011

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Mobile Commerce

O Director Ibérico do Grupo SÉGÉCÉ/KLÉPIERRE mostra-se confiante que os actuais condicionalismos por que passa o país e o próprio sector imobiliário serão ultrapassados. “A Crise vai Passar”, afirma, salientando também a enorme capacidade de adaptação do Comércio, pela qual se mostra apaixonado.

A empresa prepara a sua primeira promoção de raíz em Portugal. O Projecto Aqua Portimão representa mais um passo importante para o desenvolvimento das equipas nacionais, que naturalmente aproveitam todo o know-how europeu do grupo..

O Dia dos Namorados representa uma época particularmente animada para o sector retalhista e para a actividade dos Centros Comerciais. O movimento gerado e o volume de vendas nesta época justificam uma atenção especial por parte dos decisores de Marketing. Fomos saber qual a importância desta época para os Centros Comerciais.

O ICSC organiza no próximo dia 31 de Março, em Londres, mais uma edição da Retail Connections. Trata-se de um evento que tem por objectivo juntar profissionais da promoção imobiliária e do retalho no sentido de concretizarem negócios, juntando na mesma sala e no mesmo dia os principais operadores de retalho e da indústria dos centros comerciais.

O desafio é abraçar a tendência de m-commerce cedo e fazê-lo de modo a concentrar a atenção na experiência do consumidor. Isto significa embarcar numa estratégia bem pensada

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Sonae Sierra reforça na Itália e Roménia, e vende em Espanha

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A Sonae Sierra acaba de assinar três contratos que reforçam a sua dinâmica de crescimento internacional: um de prestação de serviços de comercialização para projecto comercial em Itália e dois contratos de comercialização de lojas para o Adora Mall na Roménia. Em Itália, a Sonae Sierra acaba de fechar um contrato de prestação de serviços com o Gruppo Immobiliare Ceccarelli para a comercialização do Shopping Park, um moderno parque de compras integrado num projecto inovador de renovação urbana, localizado em Bovisa, na zona norte de Milão. O Bovisa Tech, com abertura prevista para Setembro deste ano, será o novo pólo de design, tecnologia, pesquisa e inovação de Milão. O Shopping Park irá apresentar um conceito de comércio inovador inserido num amplo projecto de renovação urbana, incluindo escritórios, habitação e estruturas de investigação, com um total de 16.850 m2 de ABL (Área Bruta Locável) para servir uma população de 2,1 milhões de habitantes na sua área de influência. O projecto, a desenvolver em dois momentos, conta numa primeira fase com cerca de 3.200 m2 de ABL para um total de 24 lojas e numa segunda fase, prevê um acréscimo de 4.500 m2 de ABL para a criação de mais 35 lojas. Na Roménia, a Empresa assinou dois contratos para a entrada do Best of Bowling e da cadeia de lojas Altex no Adora Mall, o novo projecto da Sonae Sierra que irá oferecer aos habitantes de Craiova um inovador Centro Comercial que terá um total de 59.000 m2 de ABL (Área Bruta Locável) com mais de 190 lojas, serviços, lazer e 1900 lugares de estacionamento, para proporcionar uma oferta completa a uma área de influência de 435 mil habitantes.

O Best of Bowling irá oferecer um moderno espaço de lazer com 10 pistas de bowling, 15 mesas de bilhar e uma vasta gama de jogos electrónicos que irá trazer valor acrescentado à oferta de entretenimento do Adora Mall. A cadeia de lojas Altex, é uma especialista em electrodomésticos e artigos electrónicos, reforçando a forte oferta comercial do projecto. Entretanto, a Sonae Sierra vendeu os centros comerciais Plaza Éboli (Pinto, Madrid), e El Rosal (Ponferrada, León) ao Fundo de Investimento britânico Doughty Hanson & Co Real Estate por 120 milhões de euros. Esta venda insere-se na estratégia da Sonae Sierra de reciclagem de capital para realizar novos investimentos, com o objectivo de assegurar o crescimento sustentável da empresa. A Sonae Sierra centrou a sua estratégia em Espanha, um mercado considerado maduro, em três áreas-chave: gestão dos centros comerciais do seu portfolio, ampliações e remodelações destes activos, e prestação de serviços de desenvolvimento, gestão e comercialização a terceiros. A empresa é um dos mais importantes operadores de centros comerciais em Espanha, onde é proprietária de 9 centros comerciais, a que se acrescenta a prestação de serviços a terceiros, através da gestão de dois centros comerciais e a comercialização de outros quatro. A Sonae Sierra tem previsto investir em vários projectos de ampliação, remodelação e melhoramento dos seus centros comerciais no mercado espanhol num futuro próximo. As ampliações do Luz Del Tajo (Toledo), Valle Real (Santander) e Dos Mares (Múrcia), e as mudanças de utilização do Parque Principado (Oviedo) e Plaza Mayor (Málaga), permitirão à empresa oferecer um tenant mix mais adaptado às necessidades dos seus visitantes.

Protocolo Immochan e ECL

A Immochan, imobiliária do Grupo Auchan, acaba de celebrar um protocolo com a Escola de Comércio de Lisboa. O objectivo é criar maior proximidade entre a empresa e as escolas. O protocolo inclui estágios profissionais e a atribuição de um prémio para o melhor trabalho no âm-

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bito do desenvolvimento sustentável, entre um conjunto de acções que potenciam a integração no mercado de trabalho. De acordo com Elsa Camacho, Directora de Recursos Humanos e Desenvolvimento Sustentável da Immochan, “o protocolo é uma forma de criar sinergias, potenciar a criatividade e conhecer novas tendências através destes jovens. Esta estratégia é vital para as organizações que pretendem saber antecipar a satisfação plena das necessidades dos seus clientes”. No âmbito deste acordo, será atribuído, pelo período de um ano lectivo, o nome “Alegro” (marca dos centros comerciais geridos pela Immochan) a um espaço formativo da Escola. Estão também agendadas visitas de estudo aos centros comerciais Alegro, tendo em vista a realização de trabalhos de pesquisa sobre a actividade da empresa. O protocolo inclui ainda a realização de conferências sobre a Immochan dirigidas aos alunos e formadores da Escola, bem como sessões e seminários, para grupos específicos de alunos, sobre temáticas como “A gestão de recursos humanos na Immochan”, “A Gestão/Exploração de um Centro Comercial”, “Importância das Redes Sociais no Marketing”, “Construção de um Plano de marketing num centro comercial” e “A Responsabilidade Social no imobiliário de centros comerciais”, entre outros temas.

do que se tem registado ao longo das várias edições deste concurso, verificou-se o aumento do número de participantes, com uma subida de 10 por cento em comparação com 2009, o que corresponde à entrega de mais cerca de 50 mil cupões comparativamente ao ano transacto. Entre os shoppings aderentes à iniciativa - Dolce Vita Douro, Porto, Ovar, Coimbra, Funchal, Miraflores, Monumental, Tejo, Picoas Plaza e Central Park - o Dolce Vita Tejo foi o que reuniu maior número de cupões. Para participar no concurso, que decorreu entre 1 de Novembro e 26 de Janeiro, os visitantes deveriam efectuar compras de valor igual ou superior a 30 euros nas lojas dos Dolce Vita e entregar os talões de compras no Balcão de Atendimento, ficando habilitados a ganhar um dos sete Lancia Delta a sorteio.

Sonae Sierra distingue contribuição para o ambiente

Os vencedores do concurso “Feliz Natal e Próspero Carro Novo!”, iniciativa promovida pelos Centros Comerciais Dolce Vita durante a época natalícia, já são conhecidos. O sorteio, realizado no dia 30 de Janeiro, no Dolce Vita AlTejo, apurou que os premiados são Rui Filipe Torres Al ves (Rio de Mouro), João Carlos Vítor Rodrigues (Lousã), Paula Sofia Araújo Braz (Linda-a-Ve (Linda-a-Velha), Rosa Soares Neto (S. Domin Domingos de Rana), Carla Filipa RiRi cardo Gamito (Rio de Mouro), Orlando Pires da Luz (Albar (Albarraque) e Maria Beatriz Faria Vieira Mangas (Amadora). À semelhança

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A Sonae Sierra distinguiu a C&A entre os lojistas com as melhores práticas ambientais nos seus centros comerciais em Portugal, no âmbito da 1ª edição do Planet Sierra Award, uma iniciativa pioneira no sector e que abrange os 51 centros comerciais da Empresa nos sete países onde está presente. O objectivo foi premiar os lojistas que demonstraram as melhores práticas e iniciativas ambientais, tais como: um claro compromisso em garantir um desenvolvimento económico sustentável; um sistema/ processo de gestão operacional para melhorar o desempenho ambiental em termos de energia, água, qualidade do ar, ruído, águas residuais e outros resíduos; e programas de formação e sensibilização ambiental. A iniciativa insere-se nos objectivos de Responsabilidade Corporativa da Sonae Sierra, ao permitir motivar os seus lojistas a adoptar boas práticas e a reduzir os seus impactes ambientais. A iniciativa contribui ainda para o objectivo

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Concurso “Feliz Natal e Próspero Carro Novo!” já tem vencedores

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notícias final do seu Sistema de Gestão Ambiental -, certificado de acordo com a ISO 14001 desde 2005 - de garantir uma melhoria contínua da performance ambiental e minimizar os impactes das actividades da empresa em todas as áreas de negócio e em todos os países onde está presente. O prémio é atribuído a dois lojistas por país, por cada categoria A e B. Para os supermercados e hipermercados, integrados na categoria C, há um lojista premiado a nível internacional. Excepcionalmente, este ano foram eleitos dois lojistas na categoria C, porque as respectivas candidaturas foram consideradas semelhantes. Assim, em Portugal, foi entregue o prémio à loja C&A, no RioSul Shopping, como vencedor na categoria A, ; o prémio vencedor na categoria C foi entregue ao hipermercado Jumbo e na categoria B à loja Ornimundo, ambas no ArrábidaShopping.

O “Vila do Conde The Style Outlets” ofereceu Vespa no Dia dos Namorados

Vivaci Caldas da Rainha recebe Telepizza O espaço de restauração do VIVACI Caldas da Rainha está a aumentar. Desta feita é a cadeia de restaurantes Telepizza que aposta no centro comercial para abrir o 117º restaurante, o único, actualmente em funcionamento, naquela cidade. A Telepizza conta com serviço em restaurante, take-away ou delivery para que os seus clientes possam desfrutar das refeições em casa ou no centro comercial. A entrada de novas insígnias do centro tem vindo a produzir resultados: só no último trimestre, abriram no Vivaci Caldas da Rainha oito novas lojas. A praça da restauração não foi uma excepção e contou com a abertura de cinco novos restaurantes, de diferentes conceitos. As novas insígnias têm atraído mais pessoas ao centro comercial, que, em 2010, cresceu mais de 16 por cento em número de visitantes, revelou o grupo FDO, proprietário da marca Vivaci.

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Oeiras Parque celebra Carnaval

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Este ano, o Dia dos Namorados no Vila do Conde The Style Outlets surpreendeu os casais apaixonados, ao sortear um Vespa e vales de compras de 200 e 150 euros. Assim, até dia 14 de Fevereiro, por cada talão de 25 euros em compras, foi possível preencher um cupão no balcão de informações do centro, colocá-lo na tômbola e ficar habilitado a uma fantástica Piaggio Vespa LX 125 IE, um vale de 200 euros em compras e outro de 150 euros. De referir que o Vila do Conde The Style Outlets tem actualmente cerca de 140 lojas, com descontos durante todo o ano que vão dos 30 aos 70 por cento.

O Oeiras parque celebrou o Carnaval com um vasto programa de animação especialmente dirigido às crianças, que incluiu exposição de máscaras, desfile de moda e muitas outras actividades lúdico pedagógicas, de 2 a 9 de Março. Realizado em plena época carnavalesca, o concurso/ e x p o s i ç ã o, promovido no âmbito do Programa Escola Segura da PSP de Oeiras, contribuiu para que a PSP de

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Oeiras reforce os elos de proximidade com a comunidade escolar (pais, professores e alunos), aproveitando para a sensibilizar face aos riscos de segurança que habitualmente acompanham este período de festividades. A iniciativa contou ainda com um espaço de Karaoke e uma acção de scouting de juniores por parte de uma agência de modelos, culminando com um desfile de crianças mascaradas.

Alegro Alfragide dedica Domingos às crianças

Armazéns do Chiado Renovado Quem vai às compras aos Armazéns do Chiado, centro comercial gerido pela Multi Mall Management tem agora ainda mais motivos para desfrutar de uma refeição com vista para a cidade de Lisboa. A praça da alimentação (foodcourt) dos Armazéns do Chiado, situada no piso 6, foi alvo de uma profunda renovação oferecendo aos seus visitantes um novo espaço, mais amplo e moderno. Da responsabilidade da Broadway Malyan, o conceito arquitectónico do novo foodcourt dos Armazéns do Chiado permitiu aumentar o número de lugares e surpreende pela modernidade, qualidade dos materiais e aproveitamento da luz natural. A utilização de um mobiliário de design único, onde predominam os móveis em Corian, permite que este novo espaço proporcione diferentes ambientes para diferentes estados de espírito. Esta remodelação surge no seguimento de várias mudanças e melhoramentos que o centro tem vindo a fazer com o objectivo de proporcionar aos seus visitantes a melhor experiência e conforto possíveis.

“Quem casa” vai aos Dolce Vita

O Alegro Alfragide vai proporcionar, todos os Domingos (15h), actividades lúdicas e didácticas para as crianças entre os 6 e 12 anos, que visitarem o centro comercial. Esta iniciativa decorre durante todo o ano, sempre com temáticas diferentes em cada Domingo Alegro. Estas actividades são oficinas de estimulação da criatividade e estão relacionadas com três temas. “Experimentar a Arte”, onde as crianças desenvolvem o trabalho da expressão plástica; “Invenções Magníficas”, que permitem às crianças explorar invenções que revolucionaram a história do Homem; “Ciência Louca”, laboratórios de ciência para as crianças aprenderem e divertirem-se.

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Os Centros Comerciais Dolce Vita Douro, em Vila Real, e Dolce Vita Porto foram palco da “Feira de Casamentos”, um evento com entrada livre, dirigida aos casais que pretendem conhecer as últimas novidades do sector.

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notícias A feira espelhou o posicionamento dos shopping centers Dolce Vita, centrado na moda e lifestyle, e que vai ser, em 2011, o ponto central da comunicação da rede de centros comerciais gerida pela Chamartín Imobiliária. Esta foi a primeira vez que os Dolce Vita promoveram um evento temático com esta dimensão. O objectivo passou por dar a conhecer as últimas novidades do mercado, com expositores nas áreas da Fotografia, Moda Nupcial, Quintas, Catering, Brindes, Floristas, Agências de Viagens e Decoração, ao mesmo tempo que se proporcionava um ponto de encontro entre os empresários locais e regionais ligados a esta área, contribuindo para o posicionamento dos Dolce Vita como pólos ideais para receber eventos de diferente cariz.

postos de trabalho sendo uma mais-valia para a qualidade de vida da população. O Forum Sintra, que representa um investimento global de 170 milhões de euros, resulta da expansão e remodelação do já existente edifício Feira Nova de Sintra. Com data de inauguração prevista para o próximo dia 11 de Abril, oferece 55.000 m2 de área comercial, constituindo um novo pólo de atracção para a população de Sintra e municípios limítrofes.

Forum Sintra cria 3.300 postos de trabalho

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O Forum Sintra, centro comercial promovido pela Multi Development Portugal e que irá abrir portas em breve, avançou para a iniciativa bolsa de emprego, à qual se poderão candidatar todos os interessados a um posto de trabalho numa das 182 lojas do centro comercial. Os candidatos poderão fazer a sua inscrição online, através do portal www.multi-mallmanagement.pt ou, para uma maior acessibilidade à Bolsa de Emprego, estará também disponível um novo posto de candidaturas no Palácio Valenças, na Rua Visconde de Monserrate (perto do Museu do Brinquedo), onde poderão encontrar um quiosque disponível para o efeito. A Administração do Forum Sintra colocará à disposição de todos os lojistas as candidaturas à bolsa de emprego para recrutamento e formação dos seus futuros colaboradores. Com esta iniciativa, o Forum Sintra pretende apoiar a região, contribuindo para a criação de novos

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Situado junto à confluência do IC 19 com a A16, o Forum Sintra tem uma localização privilegiada com boas acessibilidades e uma área de influência de cerca de 621.000 habitantes. Contará com 182 lojas, distribuídas por três pisos, incluindo um hipermercado Pingo Doce, uma praça de alimentação com 20 restaurantes e ainda 7 salas de cinemas Castello Lopes. Oferece ainda 2.520 lugares de estacionamento subterrâneo e 130 lugares à superfície. Com um tenant mix de elevada qualidade, o Forum Sintra encontra-se 95% comercializado e vai ter como lojas âncoras a Worten, Zara, Primark, H&M, Sportzone, C&A, New Yorker e Modalfa. De destacar ainda a presença de comerciantes locais com cerca de 20 lojas, quer através de marcas próprias, quer de marcas franchisadas. A gestão do Forum Sintra está a cargo da Multi Mall Management, a empresa do Grupo

Odivelas Parque anima com capoeira O Odivelas Parque acolheu a final da 7.ª Edição dos Jogos Ibéricos Abadá Capoeira, no dia 27 de Fevereiro. Além das provas em disputa, o evento incluiu espectáculos de canto, dança e outras demonstrações, com a presença de Mestre Nagô, uma figura de referência no âmbito da capoeira brasileira. Esta final representou o culminar de

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notícias mais uma edição dos Jogos Ibéricos Abadá Capoeira, a primeira realizada na Grande Lisboa, e servirá também para assinalar a recente criação da delegação da Abadá Capoeira em Odivelas, no final de 2010. Os Jogos Ibéricos Abadá Capoeira foram criados em 2003 pelo instrutor Cascão, com o objectivo de preparar e avaliar os atletas para os Jogos Europeus de Capoeira.

Outlets da Neinver aumentam as suas vendas em 8%

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A Neinver, segundo operador europeu no sector dos outlet, presente em seis países Europeus, registou um aumento de 8% nas vendas dos seus centros em toda a Europa. Por outro lado, os onze outlets geridos pela NEINVER receberam 30 milhões de visitantes em 2010, um aumento de 7% em comparação com 2009. Estes números demonstram que, longe de estagnarem, os outlets no mercado europeu estão actualmente de boa saúde e que os consumidores abraçam esta opção de compra com entusiasmo. Os últimos inquéritos realizados nos outlets da Neinver evidenciam um elevado nível de fidelização por parte dos consumidores e as visitas repetem-se entre 8 e 10 vezes por ano. Além disso, o rácio de conversão (compra por visita) é superior a 75%. “Mais um ano em que a gestão dos nossos outlets apresentam resultados positivos, o que demonstra a consolidação e a evolução deste modelo de negócio. Os nossos centros outlet oferecem uma experiência de compra única, valorizando o dinheiro dos seus clientes. Estes indicadores positivos reforçam a nossa posição no mercado europeu, apoiando a nossa consolidação em países onde já estamos presentes e encorajando-nos a entrar em novos mercados” declarou Manuel Lagares, CEO da Neinver.

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Portugal lidera O Vila do Conde The Style Outlets, com 28.750 m2 de ABL e 137 lojas, depois da sua ampliação em Dezembro de 2009, registou um aumento de vendas recorde de 36% em comparação com o ano anterior. Por outro lado, recebeu um total de 3.500.000 de visitantes, 29% mais do que em 2009. Estes dados demonstram a evolução do conceito outlet em Portugal, tornando o Vila do Conde The Style Outlets um dos centros com o maior e mais rápido crescimento, tanto em termos de vendas como em termos de número de visitantes. Recorde-se que a empresa está a desenvolver um novo

centro outlet, o Algarve The Style Outlets, de forma a reforçar a sua presença no mercado nacional. O novo centro, um outlet aberto, com uma arquitectura mediterrânica e um conceito tipo “Village”, tendo em conta o clima algarvio, integrará 21.800 m2 de ABL e 156 lojas. O projecto encontra-se em fase de aprovação junto das entidades competentes, pelo que tem a sua abertura prevista para o final de 2012. De acordo com Álvaro Valiente, Director-Geral da Neinver em Portugal, a companhia “pretende seguir a sua política de expansão e de consolidação no país, sendo seu objectivo tornar-se líder de mercado no sector outlet também aqui através da sua marca europeia The Style Outlets. Nesse sentido, está já a desenvolver um projecto para o seu segundo outlet em Portugal, que será no Algarve, no concelho de Faro, uma das zonas de maior importância turística de Portugal. Não temos dúvidas de que será também um sucesso, tendo em conta os bons resultados registados em 2010, que confirmam que o conceito Outlet continua a consolidar-se na Europa como uma das modalidades de compra mais apreciadas pelos consumidores”.

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entrevista

«A crise vai passar»

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«Não vamos parar por aqui»

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A presença do grupo Klépierre / Ségécé em Portugal tem estado orientada para a gestão de centros sua propriedade resultantes de aquisição de activos e de centros comerciais por conta de terceiros. Mas a empresa, aproveitando a larga experiência internacional neste particular, prepara a inauguração do primeiro centro construído de raiz no nosso País. Em entrevista, o Director de Território para o mercado ibérico, Luís Pires, explica as motivações deste projecto e sintetiza ideias sobre o futuro do sector. Na sua opinião, as actuais dificuldades inserem-se nos ciclos económicos e acabarão por passar.

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Em Portugal têm estado mais centrados na gestão do que propriamente na promoção. O que muda agora com o Aqua Portimão? O nosso grupo sempre esteve tanto na gestão, como no investimento, como na promoção, mas claro que se adapta à realidade de cada país. A nível internacional temos tido um crescimento muito grande desde que se deu a aquisição das galerias do Carrefour, no ano de 2000, e Portugal tem beneficiado desse crescimento tanto na área de investimento como na área de gestão. Mas a promoção é algo que para nós é perfeitamente natural e que decorre da actividade do grupo em termos internacionais. É algo que sabemos fazer, que estamos a fazer e que poderemos voltar a fazer.

nível europeu, localizados em 13 países. Desses, mais de dois terços são nossa propriedade. A Klépierre tem 15 mil milhões de Euros de activos próprios. Somos a segunda maior proprietária europeia de centros comerciais e portanto é algo que está plenamente integrado na nossa estratégia. Mas também fazemos gestão por conta de terceiros. É algo que também está no nosso ADN e que sabemos fazer desde sempre.

Ou seja, não colocam de parte a hipótese de investir em novos centros? O grupo Klépierre investe anualmente entre 600 a mil milhões de euros e não atribui quotas por país. Analisamos cada caso concreto e, se tivermos de investir em qualquer um dos países, fazemo-lo. Cada investimento precisa é de ter uma lógica. Se isso passa por uma promoção ou por uma aquisição, o futuro o dirá.

Mas agora avançam com Portimão. Qual o simbolismo deste primeiro activo construído de raiz? É muito importante, pelas características do acto em si, por ser uma primeira promoção. É muito positivo para as equipas, pois esta actividade não estava presente. E isso faz-nos avançar. Portanto, são aspectos que marcam a evolução da companhia em Portugal. Temos, naturalmente, grande apoio das equipas internacionais, mas é um projecto que nos traz desenvolvimento e know-how. E também acreditamos que é um projecto que ajudará a desenvolver o sector.

Mas o mercado português não está já demasiado saturado? É um mercado maduro, que tem players com muitíssima qualidade. É um mercado de ponta nesta indústria. Não lhe vou dizer se está ou não saturado, mas há situações que podem ser interessantes e que analisaremos com todo o rigor.

Isso constitui uma vantagem competitiva? Permite-nos trabalhar com realidades que vão para lá da realidade do Grupo Klépierre / Ségécé. Portugal é um bom exemplo disso. Metade da nossa actividade é gerada em gestão por conta de terceiros.

Aproveitam as sinergias internacionais? Há uma ligação fortíssima e que nós fomentamos a nível internacional. Por exemplo, estando a trabalhar em 13 paí-

A solução pode ser a procura de cidades e empreendimentos de média dimensão? Pode ser, como acontece em Portimão, onde identificámos um défice em termos de equipamentos comerciais. Mas também pode passar por cidades de grande dimensão, onde é possível estudar investimentos, seja por via da promoção ou da aquisição.

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Isso leva a um aspecto de que se tem falado muito, que é a integração dos centros comerciais nos centros urbanos. É por aí? Eu nunca vi centros comerciais que não tenham de estar integrados. Ou se não o estiverem estão condenados ao insucesso. Nós, a nível internacional, temos diversos centros nos quais fizemos reconstrução e requalificação urbana de cidade. É algo que fazemos há muitos anos. Mesmo nos centros que estão em áreas de periferia urbana, temos a preocupação que sejam centros integrados na sua zona envolvente. Um centro comercial é um equipamento tão importante para a cidade como qualquer outro. A integração é obrigatória e estratégica. Para além da promoção ou aquisição, também fazem a gestão de terceiros? Nós temos mais de 400 centros comerciais em gestão a

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entrevista ses, temos vindo a criar uma rede em que os comerciantes possam circular nos diferentes mercados. Os centros comerciais assemelham-se um pouco por todo o lado e esta presença internacional do nosso Grupo permite e ajuda á internacionalização dos lojistas, o que contribui para a melhoria e diferenciação dos nossos centros comerciais trazendo assim também novidade para os nossos clientes.

Por isso considero fundamental abrir as portas através de meios que conhecem. A Ségécé é igual em toda a Europa e, portanto, os comerciantes vão encontrar um clima e um ambiente que já conhecem. Numa fase de descoberta, torna-se fundamental saberem que vão trabalhar com pessoas com quem já têm relacionamentos estabelecidos.

Como por exemplo com a Sonae, no retalho especializado? Temos várias operações com o retalho especializado da Sonae nos nossos centros comerciais em Espanha e temos dado o contributo para outros comerciantes que queiram dar este passo, criando mais uma janela de oportunidade em termos internacionais. Já levámos comerciantes portugueses para Espanha e para França, e também já trouxemos comerciantes de outros países para Portugal. Esta plataforma europeia permite abrir portas e fazer com que os nossos lojistas e Portugal também possam crescer. Neste momento, entre propriedade e em gestão, temos mais de 100 centros a nível ibérico, o que representa algo como quase um milhão de m2 ABL e cerca de 3.000 contratos com lojistas e ao mesmo tempo uma equipa de cerca de 160 a 170 profissionais nos dois países. É nossa intenção que haja uma cada vez maior aproximação entre as equipas, que seja partilhado o que é bem feito e que as sinergias internacionais sejam algo de constante na actividade de cada um.

Portugal passa por dificuldades que têm reflexos no consumo privado, fundamental para os centros comerciais. Do ponto de vista da gestão, foi preciso uma readaptação à nova realidade? Estamos a atravessar uma fase difícil, que implica grande reactividade das nossas equipas. Há medidas que tiveram de ser tomadas, fruto do período complexo que atravessámos, o que nos obrigou a fazer ajustamentos. Na minha opinião, esse processo já foi feito. E agora o que fazemos é procurar tornar os centros ainda mais atractivos, de forma a que o cliente se sinta bem e, mesmo em situação de crise, continue a deslocar-se aos nossos centros comerciais. Um esforço que também tem de vir da parte dos retalhistas, que porventura terão de adaptar os modelos de negócio… O sector do retalho é uma coisa maravilhosa. Adapta-se com uma velocidade impressionante, mudando conceitos e formas de trabalhar. Mas uma coisa aprendi ao longo de todos estes anos: com a crise, o peso da gestão é muito maior. Estamos num sector que já não aceita gestões amadoras. É com total profissionalismo que o sector se vai desenvolver, crescer e fidelizar os clientes. O peso da gestão é fundamental.

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Esse apoio será importante para transmitir confiança a lojistas que se queiram internacionalizar, ultrapassando certos medos que possam surgir?

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E, no actual contexto, como se fideliza os clientes? Há um grande desafio, que passa pelas vendas em linha e pela internet. Tem tido um crescimento muito acelerado e o sector terá de estar atento ao fenómeno. Ou melhor, mais que estar atentos, temos de participar dele. Para o centro comercial, a internet pode ser algo de fabuloso, mas também pode ser extremamente perigoso, se as pessoas deixarem de ir aos centros. Há aqui grandes oportunidades, mas temos de trabalhar intensamente nesse sentido, tentando aproveitar essa dinâmica ao nível da reactividade e da comunicação com o cliente, por exemplo através das redes sociais. Temos de estar junto dos clientes. E não esquecer que eles hoje também estão na internet. Em relação ao vosso portefólio em Portugal. Que balanço faz? Temos um portfolio que tem evoluído correctamente e sem sobressaltos. Temos algumas galerias e centros comerciais de dimensão média muito ancorados em hipermercados, o que nos traz movimento e alguma estabilidade e por outro lado, centros de maior dimensão, e nomeadamente no Parque Nascente, onde a actividade está a evoluir correctamente, fruto de reestruturações que temos vindo a operar, por exemplo ao nível do mix comercial, reforçando a oferta e consistência do

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centro, como foi o caso da entrada da Primark ou da Media Markt. O papel das âncoras é cada vez mais importante? Sempre foi mas nós temos de identificar quais são as mais correctas para determinado centro, de acordo com a tipologia de clientes. Esta indústria não pode esquecer que abrimos todos os dias, com o objectivo de receber e dar satisfação às necessidades de pessoas. E conceitos mistos. Acha que são uma solução interessante? Há muitos anos que defendo que estamos num sector com uma enorme dinâmica e com uma capacidade de adaptação impressionante, como referi. E, portanto, se amanhã estivermos num centro que tem um pouco de outlet com um pouco de centro comercial, com lazer, será uma evolução normal. Sinceramente, não sei se a evolução é ou não para conceitos mistos. O que lhe digo é que a evolução tem de ocorrer no sentido daquilo que o cliente quer, no sítio onde está. Se um centro estiver numa zona com poder de compra elevado, não deveremos desenvolver um centro de “preço”. Por outro lado, um centro de cidade não é um centro de periferia. Temos de nos saber adaptar permanentemente à envolvente. E com lógicas locais? Sim, com muitas lógicas locais. E esse é um ponto muito importante. Eu não vejo com muita facilidade o desenvolvimento de lógicas nacionais para um centro comercial, ainda que naturalmente haja sinergias a aproveitar. Um centro comercial é tão importante quanto os bombeiros, a escola, etc. É um equipamento social. E por isso recebe milhões de pessoas por ano. Hoje não conseguimos pensar uma cidade sem um centro comercial. É algo perfeitamente natural nas cidades.

Um dos aspectos de maior dificuldade é o acesso ao crédito. Como analisa a questão no que diz respeito à companhia que dirige? Desse ponto de vista, temos a sorte de ter um accionista maioritário muito sólido e que tem muita confiança no que estamos a fazer: o BNP Paribas. Em Portimão estamos a fazê-lo em parceria com a Generali. É um investimento de mais de 100 milhões de euros mas que faz todo o sentido.

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A cidade tinha um claro défice de equipamento comercial e o centro vai acrescentar algo que era importante. Sabemos que a questão do crédito é um problema, mas felizmente temos uma estrutura muito sólida que nos tem permitido atravessar este período com bastante tranquilidade e sempre numa via de crescimento. Qual foi a abordagem, mesmo ao nível de conceito, sabendo dos índices de sazonalidade de Portimão? Portimão tem uma população flutuante bastante importante. Mas o centro está perfeitamente adequado. Começa com uma oferta de distribuição com um parceiro importante, que é o grupo Auchan, através da insígnia Jumbo. E tem uma oferta muito adequada à região, seja população residente seja a população flutuante, e uma área de restauração importante. É um centro aberto e extremamente urbano, com bons acessos, rodeado de habitação e que seguramente as pessoas vão utilizar com extrema facilidade.

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Está optimista para o futuro do sector? Acredito muito no País, reconhecendo a fase complicada porque passamos. Enquanto responsável ibérico, tenho consciência de que esta é uma região que está nos olhos do mundo. Mas acredito que a economia tem ciclos e que tudo isto vai passar. Temos é de ser profissionais rigorosos, fazendo o que sabemos fazer. E que, no caso português, sabemos fazer muito bem. Não temos nada com que nos envergonhar, pois esta indústria trabalha de acordo com as melhores práticas europeias e mundiais.

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GrupoUm grupo europeu KLÉPIERRE - SÉGÉCÉ na linha da frente

SÉGÉCÉ / KLÉPIERRE

Indicadores-chave: • Mais de 1500 especialistas no sector imobiliário retalhista; • Cerca de 400 centros comerciais sob gestão;

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• 4.4 milhões de m2 de área gerida e/ou detida;

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• 16.770 contratos com lojistas; • Presença em 13 países: França, Bélgica, República Checa, Eslováquia, Grécia, Itália, Espanha, Portugal, Hungria, Polónia, Noruega, Dinamarca e Suécia.

A Klépierre é uma sociedade de investimento imobiliário que tem como principal accionista o BPN Paribas e como filial o grupo SEGECE. Destacando-se como especialista, há 55 anos, no desenvolvimento e optimização de centros comerciais na Europa, a Klépierre é proprietária de bens imobiliários no valor de 15,1 biliões de euros, ocupando um lugar cimeiro no sector imobiliário comercial. A Klépierre está presente em 13 países na Europa continental, contando com a sua última aquisição: a Steen & Ström, proprietária número 1 de centros comerciais na Escandinávia. A Klépierre encontra-se entre os líderes europeus graças à dimensão, qualidade e diversidade do seu portfólio.

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Para além disso, o BNP Paribas encontra-se entre os melhores bancos europeus e mundiais e está presente em 84 países. Os seus 205 000 colaboradores desenvolvem as suas competências em três grandes áreas: particulares, financiamento e investimento, e empresas. Portfólio por país dos Centros Comerciais e m2 detidos/ geridos pela Klépierre - Ségécé à data de 31 de Dezembro de 2010:

País França

Número de Centros detidos e/ou geridos

M2

138

1 780 103

Espanha

88

608 825

Itália

48

300 905

Grécia

5

38 017

Bélgica

1

56 719

Eslováquia

1

12 325

28

212.667

3

86 623

Hungria

17

185 415

Polónia

7

142 550

56

1 000 000

392

4 424 149

Portugal República Checa

Dinamarca/ Noruega/ Suécia

Estrutura da Ségécé A Ségécé assegura, em cada país onde está implementada, o desenvolvimento e a gestão do património, de forma directa ou através das suas filiais. Filial

País

Ségécé Espanha

Espanha

Ségécé Itália

Itália

Ségécé Portugal

Portugal

Ségécé

França

Galaé

França

Ségécé Magyarorszag

Hungria

Ségécé Hellas

Grécia

Ségécé Polska

Polónia

Ségécé Ceska Republika

República Checa e Eslováquia

Steen & Storm

Noruega; Dinamarca e Suécia

Para os comerciantes Dada a dimensão europeia e o número de Centros geridos, a Ségécé constitui uma parceira sólida para os comerciantes em todos os países onde está presente.

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SÉGÉCÉ A Ségécé intervém ao nível da criação e valorização de equipamentos comerciais, de serviços e lazer, desde o desenvolvimento de estudos, à concepção, comercialização e promoção dos centros comerciais, passando ainda pela gestão imobiliária e patrimonial.

A actuação da Ségécé pode ser dividida em duas grandes áreas: a) Desenvolvimento ou aquisição, por conta dos seus investidores, de centros comerciais que proporcionem serviços e lazer de qualidade; e b) Gestão desses Centros de forma dinâmica valorizandoos permanentemente, de forma a satisfazer o interesse dos seus parceiros, investidores, comerciantes e comunidades locais.

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SÉGÉCÉ / KLÉPIERRE

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Para os investidores Para além da Klépierre e do Grupo BNP Paribas, a Ségécé tem muitos outros investidores que recorrem às suas competências, nomeadamente: Axa, ING, Cardif, CNP, Predica, DEKA, Generalli, RockSpring, entre outros. Em 1999, a Ségécé torna-se a única grande empresa francesa gestora de centros comerciais a obter o certificado de Qualité Syndic. Este certificado é entregue, desde 1996, pela associação francesa de centros comerciais, mais precisamente pelo departamento de Controlo de Qualidade, com base num referencial definido por profissionais que exigem um nível de qualidade bastante superior à regulamentação técnica necessária para os centros comerciais. Esta certificação atribuída à Ségécé é todos os anos alvo de uma auditoria, o que constitui uma referência suplementar da qualidade do serviço e uma demonstração de transparência para os proprietários de centros comerciais.

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das cidades. A Ségécé associa-se estreitamente aos parceiros locais na definição dos projectos a montante, com o objectivo de oferecer um espaço adaptado às actividades comerciais e lúdicas, participando na dinâmica urbana. O facto de gerir cerca de 400 centros comerciais na Europa constitui para a Ségécé uma excepcional mais-valia no sentido de poder observar os consumidores e, por isso, antecipar as tendências de consumo. A Ségécé pretende seduzir e fidelizar os seus clientes e, para tal, os seus centros comerciais devem corresponder às expectativas dos consumidores. Para cumprir este objectivo, a Ségécé tem um cuidado especial ao nível da qualidade da arquitectura dos seus Centros, ao nível da oferta comercial e do melhoramento constante do acolhimento e dos serviços destinados aos seus clientes. A experiência da Ségécé: A Ségécé actua ao nível da concepção e da realização de equipamentos comerciais, garantindo uma continui-

Renovar e reforçar o coração das cidades em cooperação com as comunidades locais Depois de 30 anos de experiência, tendo realizado mais de vinte intervenções no coração de cidades francesas, novas ou históricas, a Ségécé tornou-se especialista em operações de reestruturação e reabilitação dos centros das cidades. Após 50 anos de colaboração com as autarquias e comunidades locais, a Ségécé tornou-se uma parceira com um grande conhecimento dos objectivos e das preocupações

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dade e perenidade dos mesmos com base numa gestão rigorosa de longo prazo e tendo em conta uma evolução necessária para garantir a permanente adaptação às realidades do mercado. A Ségécé tem inscrita nos seus activos mais de uma centena de centros comerciais de todas as dimensões, desenvolvidos tanto nas periferias como nos centros das cidades. Assegurar um desenvolvimento adequado Concepção de um projecto – A Ségécé pode propor às autarquias e organismos locais projectos por medida, ou seja, adaptados aos objectivos socioeconómicos e às necessidades específicas de cada cidade. Estudo de Viabilidade – Os estudos de mercado, de programação comercial e arquitectural, realizados pela Ségécé, permitem analisar a viabilidade de um projecto e definir o seu potencial a nível comercial, as suas dimensões, o seu mercado e as suas características técnicas. Comercialização – A Ségécé, com base na sua vasta experiência no sector comercial, elabora uma programação comercial adequada para cada projecto, tendo em conta que, a reunião e selecção das marcas são critérios essenciais para o sucesso de um centro comercial. Desenvolvimento imobiliário Gestão locativa – A valorização dos bens imobiliários geridos, exige além da adaptação permanente da oferta comercial às tendências de consumo, o domínio de meios sofisticados de gestão que permitam tomar decisões rápidas e realizar intervenções eficazes. A Ségécé trabalha permanentemente para melhorar o rendimento locativo dos centros comerciais através de uma gestão activa dos contratos com os lojistas. Gestão imobiliária – A Ségécé trabalha para que os edifícios e as instalações técnicas estejam sempre em perCentro comercial

Localização

Minho Center

Braga

feitas condições, o que é indispensável para um bom funcionamento e valorização imobiliária. Renovação, reestruturação e extensão – Com vista a um permanente incremento da performance dos centros comerciais, a Ségécé propõe, analisa e implementa, ao longo do tempo, as renovações, reestruturações e extensões necessárias a cada um dos activos em gestão. Gestão de centros comerciais – Para aumentar a actividade de um centro comercial, ou seja, a sua afluência, a Ségécé, através das suas equipas de gestão, procura e desenvolve ao longo do tempo estratégias de marketing eficazes e promove uma dinâmica de coesão junto dos comerciantes. Gestão de Activos – Com base numa análise permanente dos activos geridos, a Ségécé apresenta aos proprietários dos centros comerciais soluções para optimização dos seus bens imobiliários, através da renovação, extensão, etc. Para além disso, a Ségécé implementa as decisões dos investidores e controla os resultados. Portfólio dos bens imobiliários geridos pela Ségécé em Portugal:

Nº lojas

Abertura 64

ABL (m2) 2006

9.603

Parque Nascente

Gondomar

156

2003

46.835

Continente de Loures

Loures

70

2002

17.370

Continente de Telheiras

Telheiras

32

1990

13.617

Continente de Gaia

Vila Nova de Gaia

33

1990

5.179

355

92.604

De acordo com os elementos constantes no anuário da APCC (Associação Portuguesa de Centros Comerciais), a Ségécé Portugal é o terceiro maior operador no ranking nacional, em termos de área comercial gerida.

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Total

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Ao final de Dezembro 2010, a Ségécé gere, em Portugal, 212.667 m2 de ABL (área bruta locativa), a qual consiste num total de 28 centros comerciais, retail parks e galerias comerciais.

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Especial Dia dos Namorados

Dia dos namorados anima Shoppings O dia 14 de Fevereiro tem vindo a ganhar um simbolismo emocional que ocupa segundo muitos, a segunda posição no “ranking das emoções”, logo a seguir ao Natal. Os casais trocam chocolates e flores, ou até uma jóia ou uma viagem, cartas e cartões de amor, planeiam jantares românticos e noites especiais. Tudo isto torna esta época particularmente animada para o comércio, a qual lojistas e centros comerciais fazem questão de ornamentar a preceito. Fomos “ao terreno” perceber qual a importância da data para os decisores de marketing.

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Mas antes, apresentamos um resumo das explicações, cristãs e pagãs, da comemoração do dia dos namorados, ou dia de S. Valentim no dia 14 de Fevereiro.

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Na prisão, Valentim apaixonou-se pela filha do carcereiro que o visitava regularmente, a quem terá deixado um bilhete assinando: «Do teu Valentim» (em inglês, «from your Valentine»), antes da sua execução. Com o evoluir dos tempos, o dia de São Valentim é hoje associado à troca mútua de recados de amor em forma de objectos simbólicos. Estes símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática

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de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa e a uma série de presentes associados, tornando o dia 14 de Fevereiro num dos mais lucrativos do ano. Quanto ao cupido, a sua história remonta à Antiguidade Clássica e às mitologias Grega e Romana. Para os gregos, o seu nome é Eros, o jovem filho de Ares, o deus da

guerra, e de Afrodite, a deusa do amor e da beleza. É descrito como «o mais belo dos deuses» por despertar o amor nos mortais, com o seu arco e flechas. Na Roma Antiga, por seu turno, era conhecido como Cupido, tal como lhe chamamos hoje. Os romanos acreditavam que Cupido era filho de Vénus, a deusa da beleza e do amor, e do mensageiro alado dos deuses, Mercúrio. Diz a lenda que Cupido teve um grande amor, Psyché, e que se dedicou a unir os corações, por ele próprio

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S

ob a perspectiva histórica, as raízes pagãs deste dia remontam à Roma Antiga e à Lupercalia, festa em homenagem a Juno, deusa associada à fertilidade e ao casamento, celebrada nos dias 13, 14 e 15 de Fevereiro (início da Primavera no calendário romano). Os rapazes tiravam à sorte o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, ou para todo o ano. A celebração decorreu durante cerca de 800 anos, até que em 496 o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a celebração cristã absorvesse a data. A dúvida persiste, no entanto, em saber a qual dos santos se refere este dia, já que a Igreja Católica reconhece três santos com o nome Valentim. Muitos acreditam tratar-se de um padre que desafiou as ordens do imperador romano Claudio II. A lenda diz que o imperador proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.c.

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Especial Dia dos Namorados

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ter tido grandes dificuldades em consumá-lo com a sua bela e amada mortal. Comovidos pelas acções e perseverança da jovem Psyché, que procurou Cupido por toda a parte e se submeteu aos caprichos de Vénus em troca da promessa de união com o seu amor, os deuses fizeram dela também uma deusa, para que pudesse passar a eternidade junto de Cupido. Actualmente, o dia 14 de Fevereiro é celebrado um pouco por todo o mundo, constituindo um negócio em larga escala. No Japão, os giri choco ou chocolates de cortesia/obrigação, representam 20% das vendas anuais de chocolate. Os Estados Unidos representam, talvez, o expoente máximo da vertente comercial do dia de São Valentim. Naquele país, a grande tradição é o envio de cartões às carasmetade. Cerca de 25% de todos os cartões enviados durante o ano são “valentines”, nome dado aos cartões de São Valentim. Estima-se que o número de “valentines” enviados nos EUA esteja próximo de um bilião. Quanto às vendas realizadas nesta época, um inquérito sobre as intenções de compra, da National Retail Federation (NRF), prevê que estes gastos representem aproximadamente $15.7 biliões, correspondendo a uma média de $68.98 gastos por casal. Os postais serão a opção mais procurada (52,1%), aos quais se segue a joalharia

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Ar e nem os animais de estimação serão esquecidos. Quanto aos consumidores britânicos, estima-se que gastarão em 2011 £334.300 em presentes neste dia. As flores são a prenda de eleição para os apaixonados britânicos, onde é esperado um gasto de £107.200, seguidas pelos chocolates, joalharia e outros presentes. Outros países celebram o dia de São Valentim de outras formas. Em Itália, as pequenas comunidades fazem um grande banquete neste dia. No Reino Unido, desde a idade média era costume as crianças andarem a cantar de porta em porta vestidas de adultos. Na Dinamarca, a tradição diz que devem ser enviadas flores prensadas. Grande parte destas tradições conseguiram manter-se inalteradas através dos tempos; outras desapareceram por completo. Mas numa época de avanço tecnológico, estranho seria se novas tradições não surgissem. Exemplo disso é o enorme acréscimo de envio de SMS nessa data. Os e-cards e os e-mails fazem naturalmente parte do cardápio. Aliás, espera-se que o Ecommerce ganhe ainda mais adeptos este ano e as vendas online no dia de São Valentim superem os números de anos anteriores. De acordo com os analistas do comércio na internet Shop.org, prevê-se que cada comprador realize compras online no valor de $172, valor que irá superar os $103 que gastarão os compradores off-line. De futuro, quem sabe onde nos levará a tecnologia? O desenvolvimento das tecnologias 3D e touch screen poderão vir a ser as mensagens amorosas do futuro. Interactivas, em tempo real e particularmente surpreendentes, consoante a criatividade. O comércio, que integrou a lógica de marketing e merchandising deste dia com particular sucesso, pensará em novas soluções para surpreender os clientes. Porque a surpresa – e aqui a tradição mantém-se – sempre foi um dos ingredientes fundamentais do amor.

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Ma –D

1. ce his se do to m p v ú


Dia de São Valentim nos Shoppings Portugueses É uma evidência que os Portugueses colocaram definitivamente o “Dia de São Valentim” na agenda e já não dispensam a troca de lembranças e a visita aos seus centros comerciais preferidos. Com base neste pressuposto, qual a importância do dia dos namorados no planeamento de marketing do centro, e porquê? Que tipo de acções são desenvolvidas pelo centro e para que públicos são dirigidas? Que balanço faz do desenvolvimento destas acções e se fomentam de facto um acréscimo considerável no tráfego e nas vendas no mês de Fevereiro?

Armazéns do

Chiado

ça Mafalda Fran azéns do Chiado rm A a or ct – Dire

Braga Parque – Gestora de a Rodrigues An ra ga M ar ke ti n g B João e Campus São

P ar q u e

o o único s do Chiado sã centro 1. Os Armazén do o ad liz ca ta comerl lo de qualquer da centro comercia e de Lisboa. Nesse À semelhança 1. um papel e ad m su cid as da os histórico vemos ser um Dia dos Namorad o de l, e cia mpanhas qu ca s os da im rio sentido, sent zona e de que no calendá da sta s re de do de tem vindo e iza qu m de uma data a comedos pólos dina tácticas. Trata-se pelos porde envolvente e ntribui da ida iza un lor m va co a ais m co toda a ser cada vez ta razão quase todas as dos Namorados nossos moração do Dia no es, e por es algo especial e es mica. Os o gu id nâ tu di ec a er m of e promoções es aga Parque e ja m para essa staladas no Br ndo campanhas seja, que lhes se ária do consumidor do Dia in ve s ol sim ca as nv ar e se m qu de m m a assinala visitantes espera e ter em conta que a faixa et anto para não só Campus S. João mais jovens qu nt amos a cabo é único. É importa tá mais alargada, tanto para os s, que também optam is. cia pe panhas que lev mas também, obviaes m ca do es as sa os ca m ad já co or s s mos dos Nam umidore no Dia do ssos lojistas, O que pretende , além dos cons ntido, a aposta ping através de panhas dos no os mais adultos à sua cara-metade. Nesse se o só para a tar valor às cam tre os consumidores e o shop , motivações nã en a sc or re ed ac nc o ve interacção en , criando assim por oferecer alg em que acreditamos como importante mente, gerar a a participação o bem como um promovam a su centros comerciais. e Namorados é alg ting dos Armazéns do Chiado qu s ica ân ec m os arke mpra nos noss estratégia de m lojistas. oacrescidas de co as dos nossos no Dia dos Nam rPo TV input nas vend M a desenvolvidas m do es co o çõ os nt ac tiv nju jec de co o ob speito ao tip estratégia e os s do Chiado em animação à 2. No que diz re acordo com a ramos muito que os Armazén orados com muito amor e o variando de vereiro vã m 2. Desde 2009 Fe pus S. João explo através de s Na m ta de s Ca es 12 do s, no a dia e do Di ra qu no um to l, ido an em nt cia qu ov er se En e m om o. ss co pr estã tugal pção. Ne paço do centro quem participa, no Chiado foram um shopping em qu ano não foi exce arrojadas no es s Armazéns do de r’s do ão ve ão aç o Lo tiv iaç mistura. E este pis TV ac 5º em M o de pr acções e as 18h00, este ano, por ida este ano resultam na ção desenvolv entre as 13h00 os casais e normalmente de mecânica, e, ac e qu o A qu . s ” tip s fio or fio sa ste sa am permite de de de do e gir o l Facebook que ndemos a fu verdadeiro “palc a pela criação de várias provas frente às câmaras da Braga Parque te um passatempo na rede socia namorar ganha uma av em ss o pa ist do ge as Tu mos ssar. Challen de alm ra e e quem mais exemplo lança ham que ultrapa ecedor do título Lisboa. são dirigidas pa morarem onlin participantes tin urado o casal vencedor e mer as campanhas o em a nsumidores na ão , iad Jo co ue Ch s S. l rq s ao te Pa pu Ho a ap m i ag no Ca fo Br o MTV. No final já no caso do jantar romântic alguns artistas românticos Paris. No caso do , a ia, m ok -d m co -a bo ge ite ce dia via no Fa l no a da rede Socia este espaço alves gémeas e de um animação que contou com quem frequenta o é dirigida para os utilizadores eiro, Filipe Gonç m de Ga eia el ch igu e M rd em ta te an men Uma çados comercial. campanha deste guesa, nomeada os a oferta de balões e rebu paço do centro da música portu o extravasa o es realizám de acções são iss 14 o r tip po dia e te no Es a . m que muitas es nd e Lulla Bye. Ai nossos visitant rticipação te positivo se be a. Durante ção a todos os os sempre a pa . Todos é evidentemen lad ra m es te iso co çõ is a de ac po rm o s fo at pla a sta rm fo os o am sarmos de um 3. O balanço de cidade e faixa etária muit o também de casais mais adult edir se as anali dos com publi m ea rd dirigidas a uma de m . l ba to co íci m s en dif bo en s nim m jov ze sobrete ra ve as ais fo tre s m nd en re is ve de sa ido er o ca ov tip um não só de anos os cons tráfego e prom ções associadas conviver neste r os ra de uit e ge m ar am cip av rti vis ação que que em gostam de pa mente motiva acções de activ sitivo, tanto mais spertando unica isso, é preciso estabelecer s comerciais, de e acção é muito po Awards 2010 em Lisboa, ta qu da sta s ais de na m os sentido m iso tu ze e fa em dia é prec lal Marketing tes, criar-lhes um ntro Silver 3. O balanço qu consumo. Hoje volver os clien de zação do ICSC So e Season recebeu um Solal s en ao ali e iva re ir sit da ag o po er nd ias int , ua uras s of th 2010 aq MTV para a de experienc relações durado y Love – Best Kis parceria com a itir-lhes usufruir rante todo o ano. Desta forma o evento MTV Pla senvolvida em 2009. A nossa pertença, perm ulgação não du s, de div e to dia en ão os m s cç de do oje o to l, comercialmente Award pela acçã ento possibilitou uma maior pr is este canal televisivo paço comercia tas e períodos es da do ra em fo as e nd ev po ve l isso forte com ste as cia om e de er pr o m go s m çã co fe ot co za reali bém do centro m a transmissão de vários sp tenciamos o trá seguramos um m po as ta do as tu m de to a en im as ac só do ev evento co futuro. que este é um importantes, m ulga sempre o esente e para o Podemos dizer promove e div dem o evento. os clientes no pr entos de muita ce ss om te no m an o os e nd qu na s ntes proporcio durante os dia o permite dos nossos visita rir que esta acçã evento do agrado s ao Dia de São Valentim. De refe azéns do Chiado nesse m do diversão associa de tráfego de visitantes dos Ar s anos, no dia em que re to ainda um aumen eventos realizados nos anterio os sempre o número nos atingim os ad or m dia. Com base Na morados s ento do Dia do iro. O Dia dos Na realizamos o ev es diários do mês de Fevere rte apelo emocional e itant a fo máximo de vis ta que apresent inino, o que iderado uma da mercados, masculino e fem s não só pode ser cons is ca do ar vendas em m imentação de permite a mov crescimento de masculino. um co bli de e pú ad no lid s ibi da aumenta a poss no mas também de lojas foca ini do universo fem

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Especial Dia dos Namorados Dolce Vita

lombo

Diana Pinheiro ntral Dolce Vita – Marketing Ce

lce Vita de Marketing Do rsal e ve 1. A estratégia ns tra m ge da abor todas ão assenta numa ti n g ndo integradas ta e es José Galv l, rk na a sio M en m idi umie ult ns d m co o ra r cionadas pa – D ir e c to o as acções direc morados e Na s do a Di b o te m en dor, nomeadam vertente B2C quotidiana Centro Colo ncialmente tas similares, na da se es é os namorad tas do conjunto dos centros. oção directa o pelos lojis sen1. O dia dos cada centro ou evêem a prom e comunicad de o se id e ov Historicamente olve iniciativas locais que pr qu um evento om de em pr ta ta vis da de , a o nv al nt o um erci de centros dese ciais, assinalando-as sob po Centro. Send acções de cariz com pelo mer o as a um destas datas co cial. e estratégic volvem vári bém associada pa esum enfoqu peciais está tam omoção espe arca, es pr m s ou ta da da s ri s ro não é dado Centro, que se preocu nte. É pe nt sta abordagem de amento dos ce ie am uma ex er a do cl ion o, g nh bém sic an te ao tin m po te ta o e Es ke o bo o iç m ar rv om m ec de comunicaçã de e inovação, co da acção. Centro Col mente ofer te com o se forte objectivo o só á criativida ca a nã sencialmen ivo que os clientes do l. Procuramos diaria mais alta em te lor en va em tar nt en ue sc ct táve cia é apelando conseq de parcerias que permitam acre nosso obje vel e confor o no país e a exigên os. to ic sita agradá ), ao estabelecimen ência de vi mercial e de lazer ún o o dia dos Namorad o Intervoz,( RFM m co siva com o Grup para os vários co ço clu o ex pa eg ia er es áf r rc tr se pa um jectivo optimizada ento de uma aumento de am como ob tes datas 2. O estabelecim er um conceito de campanha s períodos de es que tenh momento de visita do uma das diferen scoa e olv nv çõ da se ca ac de a l ve itiu ve ol ca rm pli nv pe Pá re ar no a se e r iz i, a lo al Pa de Vit re va do bo r lce a ca Do ados, Di Colom scenta uramos centros da mar Dia dos Namor 2. O Centro ivas, de forma a acre e neste sentido proc paço como o erciais, como o , es clus temáticas com unicação de únicas e ex . O Colombo tem tudo íveis de realizar num m esplanadas ciais e de com es o Dia da Mãe. eresses comer sejam poss comercial, o Jardim co ILOVE YOU, int es a seus client só pr os nh e e pa cia m qu qu so ca s as a e ento erta rviços Este modelo, qu arrancou precisamente com numa mecânica simples. acções e ev bo. O dinamismo da of Central, os vários se são atributos cas, il, ça e assenta a ambas as mar Centro Colom mensão da nossa Pra g ou o Recreio Infant e desejamos tes do program dos Namorados qu rkin a di ra marcar o Dia dade dos ouvin os ivi pa e Pa iç iat ec r. da cr er rv ça M á of se lan o e ela o M ap ao ar livre, de m ção de 5 dias, da Manhã da RF clientes, co ovador. É esta oferta Com uma dura nacional, o Café rticipantes. tamos aos in ia e nc o diê ic au r ún tro ntou melhores pa de rádio de maio de um Cen iamente. mo o dia ta campanha co Dolce Vita aos ar mente prémios e transversal, es ntros e o accionapecíficos, co o que se nt ria es sta dia ba as melhorar di di co bli dos ce ra um pú tráfeg jistas em Direccionada pa rço de comunicação por parte m aumento de das pelos lo desenvolvi tural e consequente marketing do Centro te marca. m o refo es co da çõ m no ac bé er m s int ta A te o na 3. do en de comunicaçã es. A acção mais abrang te, ados, têm um em demento do plano dos namor ndas de alguns sector mporal mais longo, ra o consumo turalmen na te , ve is e s nt ua na nt zo e e inclinação pa ri ção e ist po ica ho ex te un es e reflect m m en qu çõ co an nu ac sto de o estas nvolvida mais perm o do pressupo a consistente nd tiv rti cia o nos Pa ini sã 3. a lia us rc de ser dese ais estratégico. Send propostas com valor um va pe o s e havend r uma maislm lmente uma re terminadas data , existirá natura estratégica vai no entanto, e a um níve necessário desenvolve ao Centro Colombo ca ar m da rte pa sita s, é . A nossa visão promoção por a contínua importante es e que tornem a vi dores de negócio cada época, passando para nt de principais indica s da a cada to para os clie eira experiência. cia ec so dir as jectivos istente e ad orienta. para além dos ob ca Dolce Vita de forma cons se e uma verd al qu ar target para o da ca a te en exposição da m em e consequent época temática

Centro Co

Parque Nascente

Jorge Tavares – Director de Marketing Parque Nascente

Ano XX - 2011 - Edição 77

1. Direccionado a um target específico que vive intensamente a emoção de partilhar com o seu namorado(a) um dia especial, o dia dos namorados é antecedido por um período de potencial consumo em lembranças e agrados que deverão exprimir a força dos sentimentos que os unem. E para que o centro comercial seja eleito como a melhor oferta e oportunidade de compras, pela diversidade de opções que existem nas suas lojas, o centro comercial associa-se à celebração, enaltece e aviva os sentimentos criando uma atmosfera que estimule esta cumplicidade dos namorados. O Marketing do centro comercial não pode ficar indiferente a esta celebração e reforça os festejos deste dia estabelecendo uma linha comunicacional específica e acções de animação direccionadas a este target.

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2. As acções são dirigidas a um público jovem que aprecia, e tem nos seus hábitos diários, a ida aos centros comerciais. As acções que definimos especificamente para este dia prevêem criar uma atmosfera e um ambiente acolhedor e romântico de forma a tornar este dia, e o local da sua comemoração, memorável. Focamos as animações na música ao vivo, apostando claramente num reportório romântico e sonhador e um jantar especial assegurado pela diversidade de oferta dos restaurantes que proporcionam uma noite diferente e memorável. 3. Sem dúvida que as acções são muito bem recebidas e percepcionadas por todos, nomeadamente no reforço e na renovação dos laços de afectividade de todos os casais, e na sua fidelização ao seu centro comercial de eleição. É no compromisso de despertar as emoções que pretendemos distinguir esta noite pois as emoções estimulam o consumo que se reflecte num aumento de tráfego do centro comercial e, consequentemente, nas vendas das lojas que o constituem.

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ICSC - International Council of Shopping Centres

“Retail Connections” junta promotores e retalhistas no mesmo dia na mesma sala

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O International Council of Shopping Centers - ICSC organiza no próximo dia 31 de Março, em Londres, mais uma edição da Retail Connections. Trata-se de um evento que tem por objectivo juntar profissionais da promoção imobiliária e do retalho no sentido de concretizarem negócios, juntando na mesma sala e no mesmo dia os principais operadores de retalho e da indústria dos centros comerciais.

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Entre as companhias já com presença confirmada, encontramos alguns operadores que trabalham em Portugal, a começar pela Sonae Sierra e continuando no Ikea, grupo Ségécé ou a Multi Corporation. O evento contará ainda com diversos players internacionais que ainda não marcam presença no nosso país, tais como: Capital Shopping Centres, CBRE, Colliers, ECE Projektmanagement, Henderson, Ivanhoe Cambridge, MFI, SES Spar, Unbail Rodamco, Land Steen & Strom, Cushman & Wakefield e Atrium, entre outros. Do lado dos retalhistas, há também já bastantes presenças confirmadas, concretamente Abercrombie & Fitch, Apple, Bata, Aurora, Beeline, Butlers, BHS, Bodyshop, Claire’s, Carphone Warehouse, Debenhams, Deichmann, Disney, Douglas Esprit, Footlocker, Fossil, Gerry Weber, Hervis, Jaeger, Kentucky Fried Chicken, Leroy Merlin,

Mango, Marks & Spencers, Media-Saturn, MFI Empik, New Look, Orsay, Patafritas, Peek & Cloppenburg, River Island Clothing, The Sting, Tally Weijl, Tesco, TK Maxx, Tom Tailor ou Vivarte. Esta é, portanto, uma excelente oportunidade para concentrar uma série de contactos no mesmo local, tendo em atenção que estará presente a nata dos operadores em termos de indústria de centros comerciais e retalho, com as inscrições a aumentarem de dia para dia. A última edição do evento, que teve lugar no início de Fevereiro de 2010, contou com a participação de 159 retalhistas e 16 dos maiores operadores de centros comerciais, sendo considerada por muitos dos participantes como a melhor edição até à data. Mais de 80% do top de retalhistas a nível europeu estava presente na sala. O contacto com os promotores permitiu, por exemplo, avaliarem a estratégia de expansão definida pelos mesmos, concretamente para os mercados emergentes. Para além de concretização de negócios, é também importante esse contacto no sentido de perspectivar o médio/longo prazo, situação que o formato do Retail Connections favorece claramente.

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A

reunião tem uma vertente prática muito acentuada, perspectivando a efectiva celebração de acordos e negócios. A Retail Connections, recorde-se, foi lançada em 2008 e rapidamente dobrou a sua dimensão, tornando-se num evento de alto valor para a indústria dos centros comerciais e para os retalhistas. Ao concentrar num único espaço e de forma simultânea um conjunto alargado de profissionais, permite que os mesmos poupem tempo e dinheiro – nomeadamente deslocações – e possam de uma assentada contactar diversos parceiros.

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Tecnologia

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D.R.

Mobile commerce é o comercio electrónico

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No comercio móvel, a simplicidade é uma virtude.

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D.R.

Evolução das tecnologias de telemóveis 1G. Quase todos os sistemas ou standards desta geração eram analógicos, onde o tráfego principal era a voz. 2G. Todos os sistemas ou standards desta geração eram digitais. Aparecimento do GSM e GPRS.

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3G. Os sistemas ou standards desta geração são um refinamento dos da geração anterior. 4G. Prevista para 2012, onde já se fala de taxas de transferência de dados 260 vezes mais rápida. Já existem algumas aplicações interessantes para mobile. Vamos ver algumas que têm vindo a ser utilizadas e aperfeiçoadas. Mobile ticketing São tickets enviados para os telefones móveis, que o utilizador pode apresentar na bilheteira. Podem ser usados, por exemplo, por agências de viagens, que enviam os tickets de um pacote de serviços contratado, em aeroportos, para facilitar o tráfego de passageiros, ou em estacionamentos. Mobile vouchers, cupons e cartões de fidelidade O utilizador pode receber cupons de desconto por telemóvel ou até pontos como num cartão de fidelidade. Diferente de outros cartões de fidelidade, este vai estar armazenado no telemóvel, permitindo o melhor proveito para o utilizador. Compra de conteúdo Impulsionada principalmente pela faixa etária dos 12 aos 25 anos, a compra de conteúdos como mp3, ringtones e wallpapers pode ter um grande impulso com as redes 3G e 4G. Com a chegada de uma maior velocidade de downloads e o custo baixo de serviços de banda larga para telemóveis, além da popularização do uso de telemóveis com acesso à internet, acredita-se em maiores oportunidades de venda.

Serviços de informação Uma grande variedade de informação pode ser vendida – desde o simples horóscopo até informações financeiras

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O

desafio é abraçar a tendência de m-commerce cedo e fazê-lo de modo a concentrar a atenção na experiência do consumidor. Isto significa embarcar numa estratégia bem pensada, na qual não só se leva em consideração o comportamento de compra do cliente, como também se concentra em criar uma experiência coesa com a Webmóvel, que coloca a pesquisa de sites na vanguarda. O que é Mobile Commerce? É toda e qualquer operação que envolva a transferência de propriedade ou de direitos de utilização de bens e serviços, por exemplo. Não foi há muito tempo que as compras online começaram a atrair os consumidores para a web. Agora, a revolução móvel promete fazer o mesmo, proporcionando ao utilizador uma “experiência em qualquer lugar”. Esta revolução ostenta o melhor em conveniência. Análises mostram que as vendas do comércio móvel dos EUA atingiram US $ 1,20 bilhão em 2010 e prevê-se que os resultados cheguem aos 2,42 bilhões dólares este ano, de acordo com a Coda, uma consultora de pesquisa. Esta é uma óptima notícia para os retalhistas online que estão preparados para responder a este aumento de receitas rápidas. No entanto, outro levantamento recente da Shop. org revela que, apesar da popularidade crescente do comércio móvel ou m-commerce, 62% dos retalhistas ainda não iniciaram ou estão apenas nas fases iniciais de planeamento de uma estratégia móvel. Para as empresas online que se preparam para abraçar a revolução móvel, o desafio é manter relacionamentos com os clientes existentes através de outros meios. Os e-commerces actuais serão adaptados para um padrão de mobile commerce, ainda em fase de criação. Assim como aconteceu no próprio e-commerce, que foi crescendo e tornando-se parte na vida de todos nós, o mobile commerce deverá utilizar o mesmo caminho. Com serviços de transmissão de dados para mobile cada vez melhores e telemóveis com cada vez mais funções e acesso a estas informações, cria-se um ambiente propício a muitas oportunidades de negócios.

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Serviços de Location-based Um dos serviços que mais chamam à atenção – conhecendo a localização do utilizador torna-se mais fácil estimular a venda de produtos da região. Sabendo que o utilizador está em determinado lugar, sob demanda, podemos oferecer-lhe um mapa da região atractivo e uma lista de empresas locais, com os seus produtos e serviços.

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Tecnologia ou ainda dados sobre o trânsito. Um serviço que pode ser oferecido junto com o location-based. Mobile banking Grandes esforços têm convergido para oferecer acesso a contas, consulta a saldos e extractos e também transacções, como compra de acções e envio de dinheiro. Há, porém, obstáculos a superar para garantir a segurança das transacções e informações.

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Mobile corretora de acções O objectivo é fazer com que o assinante tenha, em tempo real, a evolução da sua carteira. Com a informação mais rápida ele pode reagir às tendências do mercado accionário.

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Mobile marketing e publicidade Marketing e publicidade para telemóveis é uma modalidade ainda pouco emergente, mas em grande crescimento. Com o aumento do m-commerce certamente teremos mais publicidade nos nossos telemóveis – e também mais pressão por privacidade e segurança. Estes são apenas alguns serviços e possibilidades de mobile, no entanto, existem dois pontos iniciais que devem ser considerados antes de embarcar em numa estratégia de m-commerce: 1) Identificar o conteúdo do site móvel e suas características essenciais. Preparar um negócio online para o mundo móvel significa rever o site existente para determinar quais os elementos que têm absoluta necessidade dos seus clientes no ambiente móvel.

2) O entendimento de como os clientes vêem a experiência de compras móveis. O seu site de m-commerce não deve ser apenas uma versão suavizada do seu site regular. Estudando a forma como os seus compradores vão navegar para encontrar as compras, por meio de um dispositivo móvel, pode ajudar a determinar o que vai ser diferente entre os ambientes. Pesquisar muito é a base de um óptimo m-commerce, é preciso conhecer o seu cliente e, conto pelos dedos, os e-commerces Portugueses que realmente conhecem o seu cliente. Existem várias razões que têm impacto nas características de um m-commerce. Ecrã dos telemóveis com tamanho limitado oferece pouco espaço para a navegação de página para página ou produto para produto. O lento carregamento das páginas em redes de telemóvel significa que as páginas têm de ser simples e leves. Os utilizadores móveis de hoje são altamente exigentes. Se a pesquisa no site não for rápida, certamente o cliente abandonará a “experiência de compra”. Concluímos assim que precisamos pensar mais na usabilidade dos sites de m-commerce. Os lojistas digitais vão “lutar” para criar uma experiência que incentive os visitantes a utilizar os seus telemóveis para a compra. Conhecidos como m-commerce (mobile commerce), os pagamentos via telecomunicações móvel têm vindo a ser viabilizados. Tanto os sistemas financeiros como as operadoras estão atingindo a sua maturidade no que diz respeito às novas tecnologias. Em breve, as pessoas não sairão de casa nem com dinheiro, nem com os vários cartões que estão habituadas a carregar. Toda a transacção será realizada via dispositivo móvel. Há várias tecnologias disputando qual delas será adoptada como padrão para fazer pagamentos físicos e virtuais. Afinal, o número de telemóveis em utilização em Portugal é praticamente superior ao da sua população – mais de 10 milhões (perto de 115%). Apesar de muitas ferramentas estarem em testes. Pagar uma conta fazendo uso do aparelho móvel oferece o mesmo nível de segurança que uma transacção bancária via internet. Como toda a nova tecnologia implantada, a popularização do m-commerce dependerá das vantagens competitivas que tem para oferecer, principalmente em termos de custo e praticidade. Outro detalhe importante e que previne problemas é o estabelecimento de um tecto para algumas transacções comerciais em tempo real. Para compras acima desse valor, a operação não seria mais semelhante ao débito automático, mas sim ao cartão de crédito tradicional. Ainda falta muito para nos habituarmos às novas tecnologias. As redes 3G têm tudo para se transformarem num divisor de águas. Para melhor compreensão, o 3G é o novo grande passo da tecnologia móvel. Há três modos opcionais de 3G: o W-CDMA (wireless code division multiple access), muito utilizado na Europa e em alguns países asiáticos; o CDMA (code division multiple access), adoptado na América do Norte; e o TDD/CDMA (time division duplex/CDMA), utilizado na China.

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a comprar na loja e podem querer aceder a avaliações no local. Comentários de utilizadores são uma óptima maneira de dar aos visitantes detalhes, aquando de uma decisão de compra. • Adicione uma outra caixa de busca na parte inferior da página. Desta forma, os utilizadores que chegarem ao fim da página de resultados e desejarem realizar outra pesquisa, podem fazê-lo facilmente sem ter que voltar ao topo. • Configure a busca do seu m-commerce para permitir erros ortográficos. Assim como no seu site de comércio electrónico, evite ao máximo a mensagem : “sem resultados” , erros de digitação são mais comuns em dispositivos móveis com teclados pequenos ou ecrãs sensíveis ao toque. • Inclua links com grandes espaços. Para acomodar os utilizadores de telefones touchscreen, as ligações devem ser fáceis de clicar e adequadamente espaçadas. Caso contrário, pode ser difícil para os utilizadores móveis seleccionar o link correcto. Os Consumidores Móveis irão adoptar rapidamente os benefícios de utilizar a Web para fazer compras em qualquer lugar, mas é preciso dar-lhes facilidades.

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Com todas essas limitações em mente aqui ficam algumas dicas para garantir a funcionalidade de um m-commerce: • Coloque a caixa de pesquisa em destaque no site móvel[1]. A caixa de pesquisa deve ser o que mais se destaca no site móvel; é preciso garantir a facilidade de encontrar os produtos e fechar as compras. • Certifique-se que as pesquisas mostram resultados relevantes para quem está a comprar. Com menos espaço para mostrar as opções de refinamento, um site de m-commerce deve fornecer os resultados mais relevantes a partir de uma pesquisa por palavra. Percorrer as páginas de resultados ou clicar em opções de refinamento exige mais tempo para as cargas adicionais de página. Resultados de pesquisa relevantes na primeira página eliminam a necessidade de repetição. • Mantenha a luz nas imagens. As imagens devem ser pequenas para não retardar o carregamento da página. O ecrã do telemóvel não permite longas descrições de produtos ou muitos links de navegação. • Inclua o acesso fácil a comentários. Os consumidores costumam utilizar os dispositivos móveis quando estão

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análise

Início de ano difícil

A

situação económica e social que se vive no mundo e no nosso país em particular, tem afectado negativamente toda a economia. A implementação de regras de austeridade mais apertadas no início de 2011 veio gerar um agravamento desta situação, produzindo efeitos no desempenho de todos os sectores de actividade, incluindo o dos Centros Comerciais. A redução do rendimento dos agregados familiares, com consequente contracção do consumo reflectiu-se numa diminuição

mais acentuada do número de visitas registadas em Janeiro de 2011. O Índice Footfall deste mês foi particularmente penalizado. Este valor revela uma descida de cerca de seis pontos percentuais quando comparado com igual mês do ano passado. A mesma tendência de agravamento repete-se face a Dezembro de 2010, que já tinha mostrado números mais fracos em comparação com Dezembro de 2009

Janeiro 2011

Variação Percentual Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Janeiro

Indice FootFall

93,78

87,88

83,28

84,45

99,64

78,84

Variação Mensal

3,7%

-6,3%

-5,2%

1,4%

18,0%

-20,9%

Variação Anual

-2,1%

-1,3%

-3,3%

-5,6%

-8,1%

-10,9%

Indice FootFall - Portugal 2009

Indice FootFall de Portugal

120

90

2010

2011

Indice Acumulado

85 80

110

75

2010

2011

-10,90%

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Indice

Ano XX - 2011 - Edição 77

100

90

80

70

Janeiro

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Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Mês

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