Ponto Turismo 23 by Mediapearl, Lda

#23 FEV/MAR

2016 €5

AMADEUS BRIGHTER AWARDS OPINIÃO

Fernando Cuesta, Diretor Geral da Amadeus Portugal e Espanha

SOLUÇÕES

Conheça a nova solução Amadeus Selling Platform Connect

REPORTAGEM ENTREVISTAS E FOTOS COM OS PREMIADOS TRADE RESPONDE A MAIS UMA CHAMADA DA GALA AMADEUS

4 MARĂ&#x2021;O FEIRA INTERNACIONAL DE LISBOA www.forumturismo21.org.

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Editorial

Encontro marcado na BTL

omo sabem, no dia 14 de janeiro decorreu a Gala Amadeus Brighter Awards. Devo dizer que já assisti a muitos eventos nos mais de 23 anos que tenho dedicados ao setor das viagens, mas o do mês passado, no teatro Tivoli, superou todos aqueles em que já estive em dois aspetos essenciais.

Em primeiro lugar o facto de os prémios serem atribuídos por um júri independente ao qual volto a agradecer a sua ajuda, o seu conhecimento e a sua neutralidade. A lista, tanto de nomeados como de premiados, é fruto de discussões profundas entre os três membros do júri, em que cada um defende com igual nível de sabedoria e rigor, os critérios pelos quais determinada pessoa merece ser nomeada ou premiada. Este facto garante sobretudo que a Gala Amadeus cumpre com uma qualidade que a define de forma totalmente diferente de qualquer outra. Refiro-me à NEUTRALIDADE. O único critério é a valorização objetiva das qualidades e realizações profissionais. Nada mais. Sem batota. Como segunda qualidade destacaria o facto de termos conseguido reunir as principais figuras do turismo português numa sala. Quando no dia 14 subi ao palco e comecei o meu pequeno discurso em português (de novo peço desculpa pela minha humilde tentativa de falar português mesmo com o risco de insultar o meu povo adotivo), descobri com uma mistura de admiração, surpresa e alegria, que tinha diante de mim as 400 pessoas mais importantes desta indústria. Honestamente. É imponente. Foi especialmente emocionante quando a SET Ana Mendes Godinho entregou o prémio a Adolfo Mesquita Nunes. É um gesto exemplar, que a pessoa que acaba de assumir um cargo reconheça o trabalho de quem acaba de deixar o mesmo cargo, independentemente da cor política que tenha. Muitas personalidades públicas em muitos países deveriam seguir este exemplo. Por estas duas qualidades digo que a Gala Amadeus é já uma referência consolidada na indústria portuguesa. Mas, queridos leitores, a festa não acaba em janeiro. Como todos sabem, de 2 a 6 de março, temos o nosso ponto de encontro na BTL. Ali, centenas de expositores e milhares de visitantes irão marcar presença para ver o que existe de

a Amadeus vai apresentar uma nova plataforma de acesso ao sistema que estou certo, irá surpreender

mais importante da indústria do turismo português e internacional. Sabem uma coisa? Enquanto escrevo estas linhas, tenho diante de mim uma fotografia que algum colega fez em Lisboa há 12 anos. Nessa fotografia aparece um jovem de fato e gravata, com um pin da Amadeus na lapela, feita à porta do antigo recinto da feira. Esse jovenzinho sou eu. Ou melhor, é uma versão anterior do que sou hoje. Efetivamente há 12 anos andava por Portugal e o meu trabalho consistia mais ou menos no mesmo. Dizer que a Amadeus é a melhor solução tecnológica para as agências de viagens. E claro, é inevitável que reflita sobre o que aconteceu desde então. Há coisas que mudaram muito e outras que para mim, não mudaram em absoluto. Sobre o que não mudou, destacaria que a BTL continua a ser uma montra onde se podem encontrar os principais agentes da indústria das viagens e que ano após ano, é ali que se dão a conhecer as tendências de negócio, de tecnologia e interesses dos viajantes. Além disso, pela parte que me toca, Amadeus continua a ser o melhor parceiro para a agência de viagens que queira fazer uma aposta de negócio a longo prazo. Como tendência e opção tecnológica, também estaremos na BTL. Sobre o que mudou, não cabe nesta página, a lista das infindáveis alterações a que temos assisitido sobretudo os que já trabalham nisto há uns anos. Além disso, de certeza que os leitores vão agradecer que não mencione todas estas alterações. Temos visto desaparecer grandes empresas e aparecerem outras novas, temos visto ataques aos modelos de negócio tradicionais, novos canais de venda, novas tendências dos viajantes,… etc.. Temos visto como a tecnologia continua a ser fulcral para garantir que o nosso negócio continue a ser eficiente, não só em termos económicos mas também de serviço para os nossos clientes. E, especialmente quando falamos de tecnologia, permitam-me a comparação, da mesma forma que a cada ano encontro novas versões do “Miguel Ángel”, há novas versões das plataformas tecnológicas que utilizamos para empurrar o nosso negócio. Neste contexto, gostaria de destacar que a Amadeus vai apresentar uma nova plataforma de acesso ao sistema que estou certo, irá surpreender aqueles que nos queiram visitar no nosso stand 3F40, no pavilhão 3. A certeza é que, apesar da natural resistência à mudança do ser humano, todas as mudanças no setor do turismo surgem motivadas por uma evolução lógica pedida pelo cliente final ou por ajuste do modelo de negócio. E não esqueçamos que o que hoje é novidade, deixa de o ser em poucos meses ou mesmo dias. Por isso não se pode perder a oportunidade de nos encontrarmos na BTL e aproveitar que ainda temos uma montra para ver e que nos vejam. Onde os players da indústria cobrem, de uma única vez, todo o espectro de clientes a que podem chegar. Vemo-nos lá. Miguel Ángel Puertas Acting General Manager #23 FEV/MAR 2016

Ficha Técnica

Propriedade Amadeus Soluciones Tecnologicas, S.A. Sucursal em Portugal

Sede Rua de São José, 35 - 4º andar 1150-321 Lisboa, Portugal Tel.: 21 321 30 99 - Fax: 21 322 58 75 E-mail: pontoturismo@pt.amadeus.com

Diretor Geral Miguel Ángel Puertas

Diretora da Ponto Turismo

Índice

“É fundamental o setor empresarial ganhar dimensão”

A Secretária de Estado do Turismo considera fundamental o setor empresarial ganhar dimensão, que lhe permita uma maior estabilidade para ultrapassar as dificuldades inerentes a um mercado em mutação permanente.

Helena Torres Bimestral · Ano - 2015 - Edição 23

Coordenação Editorial pontoturismo@pt.amadeus.com · Tel.: 21 321 30 99

Produção de Conteúdos e Edição Mediapearl - Comunicação e Serviços, Lda.

Tel.: 214 037 656 · mediapearl@mediapearl.pt

Publicidade htorres@pt.amadeus.com · Tel.: 21 321 30 99

Ilustração Capa Pedro Taquelim

Fotografia Mediapearl

Produção Mediapearl - Comunicação e Serviços, Lda. Rua de Xabregas, 2, Piso 2, Sala 2.06 / 2.07 1900-440 Lisboa mediapearl@mediapearl.pt

Impressão e Acabamento

Opinião

Reportagem

Soluções

Viagem de: Liliana Santos

Futuro: Romper um mundo

Amadeus Brighter Awards

RBM - Artes Gráficas

Tiragem 1300 exemplares

Registo na ERC N.º 126281

Depósito Legal

Amadeus Selling Platform Connect

“Quero muito ir à Ásia”

N.º 350109/12

A revista Ponto Turismo é uma publicação da Amadeus Portugal. A empresa não se identifica necessariamene com o conteúdo dos artigos nem com as opiniões dos seus colaboradores. É proibida a reprodução total ou parcial sem a autorização prévia da empresa editora.

#23 FEV/MAR 2016

Opinião Romper um mundo

Fernando Cuesta

Diretor Geral de Amadeus Espanha e Portugal

Futuro

Romper um mundo Os tempos mudam e, acreditem, isso é uma sorte. Pelo menos para quem está preparado para o futuro.

ão importa quem somos, nem de onde vimos; o que importa verdadeiramente é que não podemos ficar sempre no mesmo lugar. Depois de tudo, até os projetos mais brilhantes e os modelos de negócio mais inovadores perdem o seu impulso e o seu valor quando deixam de evoluir. Triunfa quem tenha sabido mudar de rumo no momento mais oportuno. Há poucos anos as companhias aéreas low cost decidiram reinventar-se: passaram a voar para aeroportos principais, apostaram na distribuição através das agências de viagens e começaram a desenhar novas tarifas especialmente pensadas para segmentos de clientes que de início não consideravam prioritários. Apostaram na mudança. O mesmo ocorreu em muitos setores e negócios diversos: é o caso da conhecida multinacional de mobiliário que rompe com o modelo ao simplificar e ao desagregar os seus serviços através do conceito “do it yourself”. Ou a banca que nasce online e se distancia da sua própria trajetória abrindo sucursais para estar mais próxima do seu cliente e para integrar no seu portfolio outro tipo de produto. Para inovar, para mudar, é preciso romper com o estabelecido por nós mesmos e por outros. Hermann Hesse dizia-o quando assegurava que “para nascer é preciso romper um mundo”. Exatamente como um pintainho rompe a casca de ovo. E – isso sabemos todos – são muitas as cascas de ovo que nos fecham e limitam. Algumas vezes é a segurança do já conhecido; outras, o medo do erro… A maioria das vezes, uma inércia que nos impede de ver mais além do mesmo de sempre.

#23 FEV/MAR 2016

No entanto o mundo é de quem quebra os moldes. E a história mostra-nos que, por muitas que sejam as razões para resistir à mudança, o que move as empresas a abrir-se a novos ares quase sempre são duas coisas: no operacional, a tecnologia; no estratégico, o foco no cliente.

Visionários e focados no cliente A tecnologia costuma ser quase sempre a faísca que provoca o arranque do motor da mudança. Transforma as sociedades e marca o início de novas eras, põe em xeque por vezes os modelos de negócio e modifica o comportamento dos indivíduos. Os que a adotam primeiro tornam-se na vanguarda. Por vezes são considerados visionários e outras vezes incompreendidos, mas assentam as bases do futuro e são capazes de escrever a sua história e a dos que se apressam a copiá-los. Outro dos grandes motores de mudança, em especial no contexto dos negócios, costuma ser o foco nos clientes. A necessidade de centrar-se em quem é mais importante é por vezes o maior dos revulsivos, porque por muito que digamos que o cliente é o centro, na realidade é o ponto

Romper um mundo Opinião

de partida e o de chegada, o único critério válido quando nos perguntamos para onde dirigir os nossos passos. Cliente e tecnologia marcam sempre a nossa senda. Por isso somos como somos na Amadeus. Por isso não nos basta oferecer uma mera plataforma de distribuição às agências; os viajantes já não precisam de meros dispensadores de bilhetes. Trazemos conteúdo mais relevante: automóveis, hotéis e companhias aéreas (também low cost e os serviços complementares de 129 companhias aéreas). Trazemos o conhecimento dos nossos 17 centros I+D espalhados por todo o mundo, e a potência de 3.500 milhões de euros investidos em tecnologia na década passada. A nossa competência e dedicação materializam-se em 28 anos de experiencia, presença em 195 países e uma excelente equipa humana que conhece, compreende e interessa-se pelas necessidades das agências de viagens.

Triunfa quem tenha sabido mudar de rumo no momento mais oportuno

Colocamos nas mãos do agente de viagens um catálogo vastíssimo de produtos e serviços que respondem à necessidade de ligação ao conteúdo mais importante, de oferecer o melhor serviço ao cliente e de gerir com eficácia o seu negócio. Por isso mesmo, em breve levaremos a cada computador de cada agência portuguesa, uma nova plataforma de acesso ao sistema de reservas que lhes permitirá prestar o seu serviço quando e de onde o deseje o seu cliente. Afinal estamos aqui para vos assessorar, para vos acompanhar, para vos ajudar a abrir novas vias de receita e, definitivamente, para fazer com que o vosso negócio cresça. Trazemos um novo ar. E com ele chega o oxigénio e o pulmão para continuar a inovar e enfrentar um futuro que desejamos construir ao lado de todos vós. l

#23 FEV/MAR 2016

Ana Mendes Godinho - Secretária de Estado do Turismo

Temos de reforçar a lógica da inovação no Turismo

ANA MENDES GODINHO

Secretária de Estado do Turismo

#23 FEV/MAR 2016

Ana Mendes Godinho - Secretária de Estado do Turismo

endo em conta a sua já longa experiência no turismo e tudo o que está a acontecer no mundo, como espera que se desenvolva o ano turístico em Portugal?

A minha perspetiva é, como não podia deixar de ser, positiva. Julgo que fruto do desenvolvimento que esta indústria tem alcançado na última década Portugal irá consolidar em 2016 a sua posição enquanto destino turístico mundial. Mas este momento positivo não nos deve iludir quanto aos desafios que o turismo enfrenta nos tempos imediatos. Estes resultados positivos que verificamos trazem-nos ainda mais responsabilidades para o que iremos decidir e fazer em 2016.

Portugal está na moda, mas as modas vão e vêm. Qual deverá ser o caminho que o setor do turismo deverá tomar para se manter sempre na crista da onda?

Por um lado, temos necessariamente de reforçar a lógica de inovação que existe nesta indústria. No modelo de negócio, na catalogação do produto turístico, no desenho de oferta inovadora e na disponibilização de meios tecnológicos relevantes ao serviço do turista. Sem esta lógica de inovação constante julgo que Portugal perderá o efeito “surpresa” que hoje possui junto do turista internacional. Por outro lado, apostar na cooperação entre privados e na relação estado e empresas. É para mim fundamental o setor empresarial ganhar dimensão, que permita maior estabilidade para ultrapassar as dificuldades inerentes de uma indústria em mutação permanente. E é através da presença de um Estado forte, um estado que fiscalize, promova a concorrência, que arbitre, que podemos fortalecer o tecido empresarial, a construção de oportunidades para o aparecimento de novas ideias e de novos negócios.

Quais são os principais desafios que prevê enfrentar durante o seu mandato?

Todo o trabalho para desconcentrar temporal e geograficamente a procura turística em Portugal. Precisamos que os turistas fiquem mais tempo, venham também nas épocas menos procuradas, conheçam mais destinos portugueses, gastem mais no destino nacional. Para que isso possa acontecer o estado tem de garantir condições de acessibilidades aéreas, de financiamento das empresas, de inovação para que a criação de riqueza e emprego qualificado seja um resultado natural da atividade turística.

Quais os projetos que gostaria de implementar no turismo português?

Promover mais acessibilidades ao destino Portugal, qualificar Portugal como “destino WiFi”, através da disponibilização de WiFi grátis nos centros históricos e na colocação da oferta turística nacional online, valorizar e usar o património histórico que Portugal possui para, no fundo, dar vida aos destinos regionais e não menos relevante garantir novos mecanismos de financiamento às empresas de turismo, nomeadamente no reforço de instrumentos de engenharia financeira, como capital de risco e fundos de investimento imobiliário turístico. O que pensa da iniciativa Amadeus Brighter Awards? Penso que acima de tudo é um momento importante na valorização do principal ativo no turismo: as pessoas. l

#23 FEV/MAR 2016

10 Brighter of the Year

Prémio chama a atenção para o grande poder da distribuição

BRIGHTER OF THE YEAR

PEDRO COSTA FERREIRA Presidente da APAVT

#23 FEV/MAR 2016

Brighter of the Year 11

que significa para si receber o prémio Amadeus Brighter of the Year?

Com a noção de que recebo o prémio como presidente da APAVT e não como Pedro Costa Ferreira, porque não me parece que tenha as qualidades ou os méritos suficientes para o receber, fico muito satisfeito por o ter recebido em nome dos agentes de viagens. A grande verdade é que durante 2015 os agentes de viagens voltaram a ser um enorme exemplo de capacidade de realização e de profissionalismo, de resistência, de criatividade e por tudo isso parece-me que é um prémio que chama a atenção para esse poder tão grande que é o da distribuição e, nesse sentido, julgo que estará bem entregue, sublinhando sempre que está bem entregue nas mãos dos agentes de viagens e não nas minhas pessoalmente.

Que desafios se apresentam este ano aos agentes de viagens?

Os desafios serão sempre muitos e variados e muitos deles terão a ver com as incidências do próprio ano. O único que se pode de certeza adiantar é que os agentes de viagens irão sempre vencer os desafios com que têm vindo a ser confrontados desde que nasceram. Realizar mais-valias junto do cliente. Às vezes nós falamos muito de relações entre partners, de relações entre players ao longo da cadeia de valor, de mudanças de comportamento do mercado e de organização do mercado, mas no final, a única mudança que interessa verdadeiramente percecionar é a mudança do consumidor e a única ação que interessa realizar é desenvolver as ações necessárias de maneira a manter mais-valias junto do consumidor, mesmo que o consumidor vá mudando de maneira de estar e de pensar. Naturalmente que esta manutenção de mais-valia implica sempre um desenvolvimento de novos méritos, novos skills, novas capacidades de atuação e à volta de todo este tema certamente que se apresentarão, em meu entender, os desafios dos agentes de viagens.

Mas às vezes as relações entre partners também se alteram.

As relações entre partners alteram-se e têm a ver, no final de tudo, com as alterações do comportamento do consumidor, porque são eles que lideram neste momento todas as reações, mas alterando-se e tendo de ser geridas, é meu entender que nunca será o core nem da atividade, nem das preocupações de quem representa os agentes de viagens. Penso que a principal preocupação para a qual devemos sempre apontar é para aquele que esteve sempre ao nosso lado, que foi sempre a razão de ser da nossa existência e em relação ao qual sempre conseguimos resolver as necessidades e que é o consumidor. E isso será sempre antes de tudo e o mais importante do que tudo.

E como espera que seja este ano?

O ano passado foi um ano melhor, globalmente, do que o anterior mas não foi isento de facilidades. Julgo que não serei demasiado otimista se disser que espero um ano neste ano, nessa linha, isto é, espero que consiga ser, globalmente, superior, mas que não será com certeza isento de dificuldades. No setor do incoming sabemos que o País está a dar uma resposta muito boa, o que às vezes as pessoas não explicam é que essa resposta muito boa tem sempre uma envolvente quase esmagadora dos agentes de viagens e portanto se a resposta está a ser boa, significa que para o incoming certamente o ano será superior ao ano passado. Na área do lazer teremos, em princípio, recuperação do poder de compra, teremos a reposição de feriados que pode ser importante no combate à sazonalidade, e na atividade das agências e sobre esse ponto de vista, também me parece que, se calhar ainda não estamos a falar de crescimento mas de recuperação, será ainda assim, um pouco melhor. Na área do corporate é onde eventualmente haverá mais incógnitas. Temos o principal destino de corporate, que era Luanda e que já não é, a provocar uma crise grande, pelo menos regional, e que afetará com certeza a atividade global. Temos problemas de financiamento, problemas de tesouraria, e temos problemas com o facto de ao contrário dos consumidores finais onde me parece que a recuperação do poder de compra e a consolidação desse poder de compra permitirá mais procura, ao nível das empresas penso que teremos ainda muitas incógnitas relativamente ao próprio crescimento de Portugal e antes disso ao próprio crescimento da europa e do mundo que vai influenciar e de acordo com esse diferente nível de crescimento, podemos ter aqui uma procura diferente por isso não é absolutamente certo que já tenhamos ganho no início do ano, de certeza um ano melhor do que no ano anterior. l

#23 FEV/MAR 2016

12 Reconhecimento do Público

Implementação do novo modelo de acessibilidades foi uma batalha ganha

ESCOLHA POR VOTAÇÃO

RECONHECIMENTO DO PÚBLICO

VITOR FRAGA

Sec. Reg. do Turismo e Transportes dos Açores

omo é que foi receber este prémio?

Foi uma agradável surpresa. Este prémio de reconhecimento do público vem reconhecer um trabalho desenvolvido pelo Governo dos Açores, do qual faço parte e onde esteve envolvida uma vasta equipa que deu o seu melhor, para que fosse possível atingir os objetivos pretendidos.

as rotas de Lisboa e Porto para as ilhas de São Miguel e Terceira, foi também possível assegurar a proteção dos Açorianos, garantindo um teto máximo no preço das passagens para residentes e estudantes e assim salvaguardando um preço justo e igual para todos.

Como é que prevê que seja o ano para os Açores?

Mais do que fazer previsões, julgo que 2016 vai ser de mui-

Considera a liberalização do transporte aéreo para to trabalho no setor turístico açoriano, para dar uma boa os Açores uma batalha ganha? resposta a todos os que vão escolher a nossa magnífica Mais do que a liberalização referida, considero que a implementação do novo modelo de acessibilidades, foi uma batalha ganha, já que, além de ter sido possível liberalizar #23 FEV/MAR 2016

Região Autónoma – única região no mundo a ostentar o galardão “Quality Coast Platina” - para passar férias e viver experiências únicas. l

Gestor do Ano - Setor Público 13

Nomear um político para um prémio é injusto

que é que lhe pareceu esta nomeação?

Nunca desdenhamos uma nomeação para um prémio, embora tenha dito várias vezes que era preferível que o setor não premiasse políticos e eu continuo a manter a minha opinião.

GESTOR DO ANO

Mas é um reconhecimento público…

SETOR PÚBLICO

Algum mérito terá…

ADOLFO MESQUITA NUNES

Daí eu não o desdenhar e portanto agradecer mas é um trabalho que depende de tantas conjunturas, de tantos condicionalismos ao qual somos alheios que muitas das vezes o reconhecimento a um agente político é uma forma injusta de premiar porque reúne no agente político muitos méritos que não são seus e que são do setor. É mais por isso. Isso veremos, mas é isso, quando vejo um político nomeado penso sempre que é muitas das vezes injusto porque a sua ação política depende de muitos condicionalismos e de muita gente.

Mas são duas coisas que se complementam, a parte política/institucional e a parte privada… Sim, mas é sempre preferível receber um prémio do que receber um insulto. l

Ex-Secretário de Estado do Turismo

#23 FEV/MAR 2016

14 Gestor do Ano - Setor Privado

Trabalhamos arduamente para estes resultados

ue balanço faz de 2015?

Foi um ano bastante positivo para o Grupo, com crescimento global a duplo digito. Portugal cresceu igualmente para nós a duplo dígito mas de forma muito mais expressiva quando comparado com as outras regiões do mundo onde atuamos. Temos trabalhado arduamente para estes resultados, nomeadamente com investimentos em novos hotéis (Pousada de Lisboa, Pestana Alvor South Beach), remodelações e aumentos de capacidade (um excelente exemplo o Pestana Vintage em plena Ribeira, no Porto) e ainda muito trabalho estratégico para preparar os anos que virão com esta nova escala.

Quais as novidades para 2016?

GESTOR DO ANO

SETOR PRIVADO

JOSÉ THEOTÓNIO

Grupo Pestana

#23 FEV/MAR 2016

Algumas das novidades para este ano estão relacionadas com a recentemente divulgada parceria entre o Pestana Hotel Group e a marca CR7. O primeiro hotel abrirá antes do Verão, no Porto do Funchal, ao lado do Museu CR7 e terá 50 quartos. O segundo abrirá na Rua do Comércio, em Lisboa, e terá 86 quartos. Ambos terão um novo conceito, mais moderno e contemporâneo, que se inspira nas marcas Pestana e CR7. Está ainda prevista a conclusão de remodelações em algumas das unidades do Pestana Hotel Group como são o Pestana Bahia Praia nos Açores, e a ainda mais expressiva renovação no Pestana Alvor Praia, que reabrirá nesta Primavera. O Pestana Vintage terá ainda a novidade de nova ampliação e remodelação totalmente concluída este março. Como vê o setor hoteleiro em Portugal e que desafios se colocam? O setor cresceu sustentadamente nos últimos 20 anos e como todos sabem é um setor em que vale a pena apostar porque Portugal tem efetivas vantagens competitivas e, especialmente, pela capacidade de gerar emprego e de gerar uma receita fiscal, através do IVA, paga pelos turistas estrangeiros totalmente recebida em Portugal. Vários países fizeram apostas fortes, levaram uma parte dos nossos clientes e agora é hora de voltarmos a captar esses mesmos clientes. Cabe-nos a nós trazê-los de volta, mantê-los e garantir-lhes o melhor índice de satisfação, para que de futuro sejamos a primeira opção de escolha. l

Gestora do Ano 15

Vejo Portugal como a Califórnia da Europa: com muito potencial

GESTORA DO ANO

CHITRA STERN

Martinhal Hotel & Resorts

omo é que vai ser o ano para o Martinhal?

2016 vai ser um ano muito animado para o Martinhal, vamos abrir dois novos hotéis em Lisboa. Um será no Chiado e o outro em Cascais. E estamos muito animados com isso.

Qual é a classificação?

No Chiado será um 5-estrelas e apartamentos-turísticos e um hotel de 5-estrelas em Cascais.

E 2015 como foi?

Foi um ano muito bom. Abrimos um resort na Quinta do Lago e a unidade em Sagres também esteve muito bem. Estamos muito orgulhosos com o crescimento do negócio, com os padrões de serviço.

O Grupo está a tornar-se muito dinâmico.

Sim, começámos a expandir a marca, criámos o Martinhal com paixão, como um hotel de família e sentimos que ago-

ra há espaço para expandir em Portugal. Há oportunidades e estamos a abraçá-las.

Que outras regiões estão a pensar?

Em breve, mas não imediatamente, estamos a pensar no Porto, mas neste momento vamos focar-nos em Lisboa e nas unidades que temos e fazer delas, especialmente as novas aberturas, um sucesso.

Acha que o crescimento da hotelaria em Portugal é sustentável?

Penso que sim, penso que temos muitos hotéis para encher, sobretudo na época baixa, e há diferentes tipos de hotéis, de diversas categorias, hostels e penso que temos capacidade de fazer mais negócio. Há, evidentemente, meses cheios como Agosto no Algarve, mas gostávamos de ter mais negócio no inverno. Vejo Portugal como a Califórnia da Europa, com muito potencial. Sim, eu diria definitavamente que é sustentável. l #23 FEV/MAR 2016

16 Flashes Espetáculo

A voz potente de Liza Veiga encheu o Tivoli num espetáculo com Trance Ópera vindo do futuro

LIZA VEIGA INÍCIO DO FUTURO

#23 FEV/MAR 2016

Espetáculo Flashes 17

Tecnologia, futuro e Amadeus: um trio inseparável

NAL APOTEOSE DO FI

ESPETÁCULO

A era digital e a tecnologia transportadas para um espetáculo ímpar

#23 FEV/MAR 2016

18 Gestor do Ano - Hotelaria

2016 tem todas as condições para ser recordista em relação a 2015

ue balanço faz do ano 2015?

Foi na realidade o nosso melhor ano, com particular destaque para as operações da Madeira e do Algarve, acrescentando a excelente experiência do nosso novo PortoBay Liberdade em Lisboa, que superou todas a s expectativas. No Brasil, onde a desvalorização do real e a comparação com 2014, ano de Campeonato Mundial de Futebol, tiveram um peso significativo, a quebra de receitas foi parcialmente compensada com uma melhor ocupação ao longo do ano. Em termos de receitas globais ultrapassámos os 71 milhões de euros de faturação.

Como é que espera que seja este ano?

As razões externas que motivaram esta tendência europeia de aumento de procura para a zona ocidental do mediterrâneo e ilhas atlânticas está bem viva neste início de ano. Com o aumento de procura já sentido neste Inverno na Madeira e no Algarve e com a pressão de reservas para o próximo Verão, atrevo-me a dizer que 2016 tem todas as condições para ser recordista em relação ao ano que agora acabou. Não só nos destinos portugueses onde estamos sediados, como também no Brasil, onde não podemos esquecer, os efeitos das Olimpíadas no Rio de Janeiro deixarão marcas positivas quer em São Paulo, quer em Búzios.

GESTOR DO ANO

HOTELARIA

ANTÓNIO TRINDADE

Porto Bay #23 FEV/MAR 2016

Novidades da Porto Bay?

Contamos abrir o nosso novo PortoBay Marquês em Lisboa durante o mês abril deste ano. Trata-se de um hotel de 4 estrelas com 72 quartos e suites e que se revelará muito importante como complemento 4 estrelas da nossa oferta na capital. Estamos a analisar projetos que nos foram propostos no Porto e no Algarve e que, por se tratarem de um bom complemento à nossa oferta hoteleira, poderão em breve entrar na rede do Grupo. Começaremos muito provavelmente este ano a construção das 28 “The Suites at The Cliff Bay”, projeto que pretendemos colocar no topo da qualidade de produto PortoBay. A nossa expansão internacional continuará em 2016, mas de momento é prematuro fazer qualquer referência a projetos concretos.

O que é que significa receber o prémio da Amadeus?

A Amadeus constitui uma marca ao nível dos transportes e turismo com uma importância tal que qualquer reconhecimento por parte daquele “player”, constitui motivo de reconhecimento e de gratidão. Acresce o facto do ano em que me é atribuído este prémio, ser aquele em que toda a oferta turística nacional é ganhadora e, como tal, motivo de partilha de satisfação. l

Gestor do Ano - Aviação 19

ual é o balanço que faz da operação para os Açores e da nova base no Porto?

Base do Porto foi um importante marco

A abertura da base do Porto foi um importante marco para a easyJet, permitindo reforçar as rotas já existentes e criar ainda mais turismo e conectividade para o norte do país. Com a introdução de quatro novas ligações, passámos a oferecer 13 destinos no Porto, com a mais recente rota para a Madeira. Em 2015 a easyJet ultrapassou, pela primeira vez, um milhão de passageiros por ano no Porto, um aumento de 28% face ao ano anterior, e tem como objetivo para 2016 alcançar 1,4 milhões de passageiros por ano, um forte crescimento de 40%. Nos Açores, a easyJet transportou cerca de 30 mil pessoas em 2015 e tem como objetivo transportar cerca de 75 mil pessoas em 2016.

Quais os objetivos e novidades da easyJet no que diz respeito ao mercado português?

Este ano a easyJet vai reforçar a aposta no segmento business, com uma expectativa de crescimento anual de 13,4% em Portugal. O mercado português representa um sólido e forte suporte para a rede easyJet, que se tem vindo a destacar não só pelo sucesso da base do Porto, como também com o incremento de novas rotas, além da já mencionada Porto-Funchal, lançámos Faro-Lyon, Faro-Toulouse e Faro-Paris Charles de Gaule e Lisboa-Lille e Lisboa-Nantes. A easyJet estipulou a meta global de crescimento em 8% para os próximos três anos, no entanto Portugal é uma aposta forte para nós e esperamos crescer mais do dobro deste valor em 2016. Vamos ainda trazer um novo programa de fidelização com inúmeros benefícios para os nossos passageiros recorrentes, e continuar a atualizar a nossa aplicação com novas ferramentas.

GESTOR DO ANO

AVIAÇÃO

JOSÉ LOPES

easyJet

O que é que significou ter sido premiado? É muito gratificante quer a nível profissional quer pessoal. Quando nos dedicamos de corpo e alma ao que fazemos é bom sermos reconhecidos pelo nosso trabalho e esforço. O que faço representa em parte quem sou, que é a easyJet, que tem sido a minha casa nos últimos três anos e meio. O Amadeus é uma prestigiada organização no setor do Turismo, e ser destacado como uma das personalidades do ano na área da gestão é não só motivo de grande orgulho como também uma grande motivação para o futuro. l #23 FEV/MAR 2016

20 Gestor do Ano - Transportes Terrestres

A Brisa e o Turismo têm uma relação natural de colaboração e de interesse

anto quanto sei a Brisa tem um projeto Viagens e Vantagens. Pode explicar brevemente do que se trata e o balanço que faz até agora?

O Programa Viagens e Vantagens é um serviço inovador e cem por cento digital que disponibiliza aos clientes Via Verde estadias em várias unidades hoteleiras e os acesso a programas de lazer, tendo como principal inovação a oferta de descontos no valor das portagens e combustível, tornando, assim, as deslocações mais baratas. É um serviço através do qual a Via Verde quer recompensar os seus clientes fiéis, e é também um serviço construído em colaboração com parceiros, entre os quais o setor do Turismo e entidades como a Associação de Hotéis de Portugal. O serviço foi lançado no último trimestre de 2015 e o balanço que podemos fazer é encorajador.

Está previsto um estreitamento da relação da Brisa com o turismo? Isto é, alguma outra iniciativa ligada ao turismo?

GESTOR DO ANO

TRANSPORTES TERRESTRES

VASCO DE MELLO

Brisa

#23 FEV/MAR 2016

A Brisa e a indústria do Turismo têm uma relação natural de colaboração e de mútuo interesse. O papel central que a nossa rede de autoestradas tem no sistema de acessibilidades do País e a relevância que o turismo tem para o desenvolvimento e o crescimento da nossa economia são motivo para que continuemos a procurar e a explorar novas oportunidades de colaboração. Pela sua base de clientes e pelo seu posicionamento de forte proximidade com as pessoas, a Via Verde é o veículo natural para o desenvolvimento desta relação.

Como é que vê o Turismo em Portugal?

O turismo é um dos principais produtos de exportação de Portugal, com forte impacto na nossa economia e, também, no desenvolvimento do país. A diversidade e a qualidade da nossa oferta de destinos turísticos e o elevado potencial de adaptação às novas tendências da procura são pontos muito promissores quanto ao seu futuro.

Como vê este tipo de eventos como a Gala Amadeus Brighter Awards no Turismo e o que significa para si receber este prémio de Gestor do Ano em Transportes Terrestres?

Eventos como a Gala Amadeus Brighter Awards são uma oportunidade para a indústria partilhar as suas melhores experiências e são também um estímulo para os empresários e os gestores fazerem melhor. O prémio Gestor do Ano em Transportes Terrestres é um reconhecimento que partilho com a equipa da Brisa que desenvolveu o Programa Viagens e Vantagens e que devemos receber como um estímulo para continuar a trabalhar em propostas inovadoras e a investir nas nossas parcerias. l

Gestor do Ano - Transportes Marítimos 21

GESTOR DO ANO

TRANSPORTES MARÍTIMOS

MARINA FERREIRA Porto de Lisboa

arina Ferreira, administradora do Porto de Lisboa foi o vencedor na categoria dirigida aos transportes marítimos pela dinâmica imposta na captação de novos cruzeiros para a capital portuguesa. O ano passado foi também o primeiro, integral da concessão privada atribuída pela administração do Porto de Lisboa, um passo inédito no país.

A grande maioria dos passageiros, cerca de 470 mil, estiveram em trânsito em Lisboa, ou seja regra geral estiveram na cidade apenas um dia, chegando de manhã e partindo ao final da tarde. Para este ano a previsão indicada pelo Porto de Lisboa é para 326 escalas até 31 de dezembro. l

De acordo com a informação disponibilizada no site, o Porto de Lisboa recebeu o ano passado 306 escalas de navios de cruzeiros, ultrapassando pelo 5º ano consecutivo o meio milhão de passageiros de cruzeiros, mais precisamente 512.128, sendo de destacar os mercados dos Estados Unidos, Reino Unido que tiveram novos máximos.

#23 FEV/MAR 2016

22 Flashes Tivoli

Mais uma vez o renovado Tivoli BBVA recebeu os cerca de 400 convidados na III Gala Amadeus Brighter Awards

CATERING

PHOTOPOINT

O Tivoli engalanou-se de Amadeus para receber os convidados

#23 FEV/MAR 2016

Photopoint 23

“De 2015 destaco a credibilidade e a maturidade que o mercado português revelou. O setor da operação turística teve capacidade para ir reajustando-se em termos de operações turísticas” , disse Tiago Raiano, Soltropico, um dos nomeados, na foto com Miguel Puertas, Cristina d’Ávila

Mafalda Bravo e Miguel Puertas

Pedro Chenrim (Diretor Editorial da Ambitur) Conceição Antunes (Jornal Expresso) José Luís Elias (Diretor Editorial da Turisver)

#23 FEV/MAR 2016

24 Gestor do Ano - Operadores Turísticos

Perspetivo o turismo este ano um bocadinho como perspetivo o mundo

GESTOR DO ANO

OPERADORES TURÍSTICOS

ANTÓNIO GAMA

Nortravel

ste ano venceu o prémio de Gestor do Ano em Operadores Turísticos. Como vê este prémio?

É sempre importante e gratificante quando somos reconhecidos. O prémio que me foi atribuído é um prémio que não pode deixar de estar associado aos resultados da empresa. Embora eu seja o presidente e fundador da empresa, os resultados só se obtêm a partir do momento que existe uma equipa bem oleada e toda essa equipa contribui para que me tenham selecionado para receber esse prémio e foi com esse espírito que o recebi e que partilhei internamente com todos os colaboradores.

Como foi o ano para a Nortravel?

O ano para a Nortravel foi bom. Há dois anos tivemos um crescimento de 19% perto dos 20, em 2015 o crescimento foi de 10%. E crescer 10% depois de ter crescido quase 20 no anterior temos que dizer de forma franca e sem falsas modéstias que foi um ano bom. #23 FEV/MAR 2016

E como é que perspetiva o turismo para este ano?

Perspetivo o turismo para este ano como perspetivo o mundo para este ano. Nós temos uma atividade muito dependente do que acontece a nível global, que sente depois a nível local aquilo que são os efeitos dos acontecimentos globais e nesse aspeto nós estamos, por um lado, animados porque nos parece que vai haver alguma procura e que vamos ter um ano razoável mas por outro lado, no outgoing, preocupam-me problemas como o do mosquito zika, a situação da economia global, o problema dos refugiados, etc. Depois quando falamos no incoming espero que estes males todos tenham como benefício que muitos turistas escolham Portugal como destino. Portanto talvez tenhamos uma pequena compensação. Eu não gosto quando a sobrevivência dos mercados e das empresas dependem do mal dos outros mas infelizmente também não depende de nós e temos de aproveitar as oportunidades quando elas existem. Tentamos minorar os efeitos negativos e maximizar os efeitos positivos. l

Gestor do Ano - Agências de Viagens Corporate 25

á vai com nove anos de TQ Travel, como tem sido? Esperava ver-se aqui?

São muitos anos de trabalho. São desafios, são 49 anos de profissão e uma vontade grande de continuar a trabalhar e a fazer coisas. Gosto de trabalhar neste setor. Continuo a aceitar os desafios que me são propostos. De qualquer forma já tento abrandar um bocadinho. Neste momento tenho um sócio que me ajuda no projeto da Go4Travel, mais na área da gestão. Provavelmente abrirei a sociedade a mais um sócio ainda durante este ano para avançar com um novo projeto dentro da própria TQ e cá estarei para continuar… espero eu. Pelo menos até fazer 50 anos de carreira que é em 2017!

E como é que vê agora o setor das agências de viagens?

É um setor que tem mudado bastante nos últimos anos e quem acompanha, como eu, o setor há bastantes anos as coisas mudaram imenso. Hoje o que se verifica é que há algumas grandes organizações e depois há uma proliferação muito grande de pequenas agências. As médias praticamente são muito poucas em relação ao que era há uns anos em que o peso das médias agências era grande.

E os desafios mantém-se ou são outros?

Mantém-se. Hoje até são mais complexos, até porque a própria maneira de trabalhar mudou imenso, a maneira da agências de viagens poderem ter receitas mudou imenso, a maneira de estar… é mais complexo e são sempre

todos os dias novos desafios que se se apresentam e os mais capazes são aqueles que vão continuar. Mas hoje há desafios ainda mais complicados, como o terrorismo. Sim, felizmente neste canto as coisas têm corrido bem. Esperemos que continue até porque Portugal sempre foi um país muito pacífico. É um Pais democrático em que são respeitadas as opções políticas e religiosas. Espero que as coisas se mantenham e que inclusivamente haja algum benefício para o nosso Pais pelo que está a acontecer noutros países, infelizmente, porque é mau por outro lado para o setor do outgoing. Para o recetivo estamos a tirar alguns benefícios há alguns anos. Mas o que era bonito era que isto estivesse tudo pacificado e não haver problemas em lado nenhum. l

GESTOR DO ANO

AGÊNCIAS DE VIAGENS CORPORATE

VITOR FILIPE

TQ Travel

#23 FEV/MAR 2016

26 Gestor do Ano - Agências de Viagens de Lazer

Estes eventos elevam o espírito de todos no setor

omo foi o ano para a Airmet?

Na generalidade e em todos os segmentos de venda tivemos crescimentos o que foi bastante importante e posso dizer que foi um ano acima das expectativas. Conseguimos superar todas as expectativas e objetivos que tínhamos para 2015.

E para 2016 quais os objetivos?

Este ano temos uma série de novos projetos que queremos alavancar. Queremos desenvolver uma nova ferramenta online para as nossas agências associadas para que possam ter uma ferramenta que lhes permita reservar rapidamente uma diversidade de produtos turísticos com várias integrações, vamos fazer 10 anos. Este ano a nossa campanha é 10 anos 10 eventos. Vamos apostar muito na formação certificada e qualificada às nossas agências e iremos fazer um evento destes todos os meses, com diferentes fornecedores e produtos e apostando sobretudo nos mais complexos. Iremos fazer a nossa convenção em Sevilha, de 22 a 25 de abril. Vamos ter um novo site da airmet.pt, vamos lançar o site novo da Q’Viagem, vamos também desenvolver o crescimento da marca apostando mais na presença em diversas feiras. Iremos apostar muito na tecnologia e no crescimento da rede a nível de balcões. A nível de faturação também queremos continuar a crescer a dois dígitos. E vamos fazer o nosso aniversário em julho onde vamos convidar todos os players.

GESTOR DO ANO

AGÊNCIAS DE VIAGENS DE LAZER

PAULO MENDES

Airmet #23 FEV/MAR 2016

Como é que vê este tipo de eventos de reconhecimento?

Estes eventos elevam o espírito de todos no setor, mesmo que só haja três nomeados por categoria considero que todas as pessoas fizeram um ótimo trabalho em 2015. No outgoing estamos a recuperar de uma crise que foi de 2010 para cá. Na Airmet já conseguimos recuperar a faturação que fazíamos em 2011, no entanto temos a noção que o setor ainda não chegou a esse ponto. Temos um grande desafio que é gerir os acontecimentos que aparecem no dia-a-dia na imprensa e que causa muitos problemas no nosso setor porque num momento para o outro há quebras grandes para determinados destinos e que influenciam outros destinos que também trabalhamos. Por exemplo a Turquia é o destino número 1 dos Alemães, eles vão deixar de ir para lá e vão passar a ir para Cabo Verde ou o Algarve, vão prolongar as suas operações para esses destinos e nós ficamos com menos camas porque não temos massa crítica para competir. l

Social 27

Frederico Costa, um dos nomeados e diretor dos Hotéis Montebelo do Grupo Visabeira, na foto com Adolfo Mesquita Nunes, diz que 2016 é um ano de crescimento, com vários projetos em carteira, entre os quais a possibilidade do Hotel da Guarda, o hotel de luxo do Mosteiro de Alcobaça, com projeto do arquiteto Souto Moura.

Nomeados: Jorge Mangorrinha (Univ. Lusófona) e Eduardo Cabrita (MSC Cruzeiros)

TAP PORTUGAL

#23 FEV/MAR 2016

28 Empreendedor do Ano

Orgulho em ser premiado por parceiros da própria indústria

que pensa destas iniciativas e o que é que achou da nomeação?

Foi uma surpresa muito grande! Apesar de ter alguns amigos da indústria que já tinham sido nomeados e que até já tinham ganho o prémio em anos anteriores, eu nunca tinha vindo a uma das galas, nunca tinha estado nomeado. E é um prémio dentro da indústria dado por alguém da indústria, por isso deixa-nos muito orgulhosos. São os nossos parceiros dentro da própria indústria que nos nomearam e isso deixa-nos muito orgulhosos.

Vocês consideram o vosso conceito um pouco diferente. Porquê?

Nós posicionamo-nos como hospitalidade criativa, tentamos ser criativos em tudo o que fazemos. Quando pegamos num edifício, num destino ou num local, tentamos adaptarmo-nos a ele e não que ele se adapte a nós, ou seja utilizamos aquilo que nos dá o edifício onde vamos intervir, o local onde vamos fazer alguma coisa, tentar perceber qual é a sua história, de onde é que ele vem, como é que se chegou ali, e pegar nisso e montar um conceito. Acho que isso é algo que as pessoas veem como autêntico e genuíno e acabam por sentir e passar isso às pessoas e depois vai de boca em boca e é assim que vamos fazendo os projetos.

Quer dizer que é um hostel, mas com serviços de hotelaria…

EMPREENDEDOR DO ANO

BERNARDO D’EÇA LEAL DUARTE D’EÇA LEAL AFONSO QUEIROZ The Independent #23 FEV/MAR 2016

Nós não temos só o hostel, temos guesthouses, casas de campo… era o que eu estava a dizer, a questão do hostel do Independent teve a ver com o próprio edifício classificado onde não podíamos intervir de forma muito dramática e portanto aqueles grandes salões, em vez de fazer quartos de 50, 60 ou 70 metros quadrados que não tinham sentido do ponto de vista económico, o que fazia sentido era fazer camaratas e depois ter as suites em cima, aí sim era possível dividi-las. No Porto estamos a pensar em algo mais parecido com isso porque outra vez o edifício puxa por aí, mas nós adaptamo-nos ao local e ao edifício onde vamos intervir.

Além do Porto estão a pensar em mais alguma localização?

Estamos a olhar para o Algarve, ainda estamos a pensar no destino que não posso revelar porque é um bocadinho diferente mas tem a ver com o nosso estilo, com a nossa maneira de estar. E em Lisboa estamos a olhar para mais localizações sempre com a ideia de fazer algo criativo e que saia do comum e do caminho já trilhado.

Qual é a expetativa para este ano?

Nós sentimos que vai ser um ano novamente de crescimento para a cidade, para o Porto, para o país. Vão haver novas rotas e estou muito expectante quanto aos novos voos que venham por aí da Ásia que acho que será muito bom para Portugal, por isso acho que vai ser um crescimento a dois dígitos para o país, para a cidade e nós esperamos acompanhar esse crescimento. l

Personalidade do Ano do Ensino 29

as redes sociais contêm um manancial enorme de informação

PERSONALIDADE DO ANO DO ENSINO

DANIEL TRAÇA PEDRO OLIVEIRA

Univ. Nova e Univ. Católica

que acha da iniciativa e o que sentiu ao receber o prémio?

É uma iniciativa muito importante pois o Turismo é fundamental para o desenvolvimento da economia portuguesa. É crítico premiar publicamente aqueles que mais contribuem! É também importante que estas iniciativas venham, não apenas do Estado, mas daqueles que estão empenhados no setor. Estando à frente de uma faculdade que recebe alunos de todo o mundo é nossa preocupação estarmos focados numa oferta diversificada e que vá ao encontro das necessidades destes alunos. Foi uma honra e um prazer receber este prémio.

O que é que me pode dizer sobre o protocolo celebrado com o Turismo de Portugal sobre o concur-

so mundial de ideias para melhorar a informação estatística sobre o comportamento dos turistas?

É um protocolo muito importante pois permite envolver a academia com o setor do turismo e contribuir de forma efetiva para melhorar o setor, criando um conhecimento que é fundamental para melhorar a oferta para os turistas.

Podemos melhorar a informação turística de modo a tornar o negócio turístico mais eficiente?

Claro que sim. O que aprendemos no concurso é que as redes sociais contêm um manancial enorme de informação que, depois de tratada, pode contribuir para conhecer melhor quem vem a Portugal, para desenhar uma oferta desenhada para cada um, e ainda atrair muitos outros que poderão encontrar por cá aquilo que desejam. l #23 FEV/MAR 2016

30 Social

AGENTES DE VIAGENS

A Gala Amadeus Brighter Awards é já considerada uma oportunidade para ver/rever amigos e fazer networking

Não faltaram as selfies!

Ponce de Leão (ANA) e Manuel Queiroz (CP) dois dos nomeados para os prémios

#23 FEV/MAR 2016

Social 31

Para Ponce de Leão a nomeação para o prémio representou que o turismo O Teatro está a aceitar Tivoli BBVA que avestiu-se ANA temaum rigorpapel com relevante as cores da naAmadeus promoção para do receber turismo”. a segunda Já Manuel edição Queiroz, da Gala da CP, Amadeus considera Brighter a iniciativa Awards.uma Quem “ocasião passou de pela chamar Avenida a da Liberdade atenção, de mobilizar na noite as dasinergias gala não com ficouos indiferente gestores de ao diferentes glamour e empresas brilho. que aqui se encontram”

eida Anabela Aalm r) o d lid (Conso

À Ponto Turismo, Pedro Machado (ER Turismo do Centro) antecipa um bom ano turístico

SOCIAL

#23 FEV/MAR 2016

Caderno Amadeus 32 Soluções Amadeus Selling Platform Connect

Pequena Mudança

Grande Evolução

Amadeus Selling Platform Connect Livre se vai ao longe

Amadeus Selling Platform Connect é o único sistema de reservas totalmente online para os profissionais de turismo. O que é que isso siginifica para si?

Pequena Mudança

Grande Evolução

Livre se vai ao longe

Let’s shape the

Future Os fluxos de trabalho de todaofa Travel rede fazem com que a ajuda interna seja mais eficiente. Por exemplo, os scripts não têm que ser adaptados a diferentes locais e os clientes podem receber o mesmo serviço, qualquer que seja a sua localização. Qualquer pessoa pode substituir a ausência de um colega durante as suas férias, feriado, etc., sem ter que se preocupar em mudar o sistema de trabalho. Assim, tanto os custos de formação como chamadas para o help desk são reduzidos.

Amadeus Selling Platform

Liberdade de Acesso

ma vez que não é necessário a sua instalação local, não terá que preocupar-se com as limitações de hardware. Poderá aceder à plataforma e gerir as suas reservas sempre que estiver ligado à internet. Ainda, a plataforma pode ser utilizada em qualquer dispositivo tecnológico. O Amadeus Selling Platform Connect pode ser utilizado nos principais sistemas operativos e é totalmente compatível com a última versão dos browsers - Internet Explorer, Firefox, Chrome, Safari.

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é a última a morrer!

Leve o seu trabalho para fora do escritório, seja em casa ou numa viagem de negócios, trabalhando a partir de um dispositivo móvel, ou quando surjam imprevistos, poderá estar em contacto com os seus clientes ao momento. Todos os agentes têm sempre à sua disposição a última versão da plataforma Dispor da mesma versão em toda a rede significa que todos podem ter acesso às atualizações e funcionalidades mais recentes, todos ao mes-

Ambiente gráfico semelhante a um website O está ambiente o gráfico semelhante a um website é tão intuitivo que permite-lhe contratar pessoas independentemente da sua experiencia no setor ou com o GDS.

Am deus

cheio!

A inovação é a última a morrer! Cansado de sistemas standard que parecem todos iguais? Interface totalmente redesenhada e um novo conceito de PNR ou Booking File

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Pequena Mudança

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é a última a morrer!

O Booking File é uma parte essencial das suas atividades e o Amadeus Selling Platform Connect reflete isso. A nova interface foi desenvolvida após muitas horas de pesquisa para traduzir a sua forma de trabalhar. A partir do Booking File pode executar ações e ver os resultados imediatamente. A interface ajusta-se perfeitamente ao seu fluxo de trabalho e oferece um espaço de trabalho estruturado para recuperar e adicionar informações. Todos os dados da reserva são exibidos de forma clara e estruturada na mesma página.

Trabalhe várias reservas em simultâneo

mo tempo. Partilhe todos os pacotes feitos à medida, novos scripts ou modernizados instantaneamente. #23 FEV/MAR 2016

Pode gerir até seis reservas ao mesmo tempo e alternar entre elas em apenas um clique. O design da página é claro e a informação é fácil de encontrar. Esta nova interface gráfica mais alinhada com os seus fluxos de trabalho, ajudará a trabalhar mais rapidamente, a minimizar o uso de scripts específicos e a reduzir o tempo de formação e o número de chamadas no help desk.

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Caderno Amadeus Amadeus Selling Platform Connect Soluções 33

Pequena Mudança

Grande Evolução

Let’s shape the Future of Travel

Amadeus Selling Platform

Cryptic Magic: alterne num segundo entre o modo críptico e o modo gráfico. Escreva qualquer comando, até de outro GDS! Gosta da rapidez dos comandos em modo críptico mas também quer disfrutar do modo gráfico? Perfeito, não precisa de optar por nenhum deles. Com o Cryptic Magic pode passar de um modo de trabalho para outro sem complicações. Utilize os comandos e modo críptico para gerir as visualizações gráficas e passar de um modo de trabalho para outro quando quiser. Os dados serão convertidos independentemente do modo que esteja a utilizar. Os utilizadores experientes, assim como os principiantes, podem beneficiar da flexibilidade que a plataforma oferece. Não se preocupe com a migração de um sistema para o outro. Além de converter os comandos de outros sistemas GDS, também tem a vantagem da conversão críptica a gráfica.

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Outros aspectos “What to do next?” Será útil e vai lembrar-se das ações a serem tomadas a partir da reserva. Com a opção External Content vai poder aceder a websites dentro do Amadeus Selling Platform Connect. Um processo de upload que introduz os dados dos seus clientes na reserva de uma forma rápida. Aceda a outros escritórios sem necessidade de fazer instalações adicionais nem novo login.

De bons conteúdos está o Amadeus cheio!

GDS tudo integrado num arquivo de Reserva. Ancillary Services: Através do catálogo de Lugares e Serviços aceda a todos os serviços processáveis ou não processáveis. O catálogo oferece um ganho importante de produtividade graças à integração do Mapa de Assentos (Seat Maps) no catálogo, o display de preços dos lugares, etc. Airline Fare families: Escolha a família de tarifas que mais se adapta às necessidades dos seus clientes. Reserve serviços adicionais de forma rápida e fácil. Cars: Compare rapidamente tarifas públicas, e corporativas num só ecrã e aceda a preços e condições aplicáveis diretamente desde a sua disponibilidade. Visualize graficamente as categorias de veículos e localize os locais de pick-up e drop-off nos mapas interativos. Hotels: Com uma seleção incomparável de mais de 60,000 hotéis para cada novo provedor implementado, é evidente a amplitude e a variedade de hotéis e tarifas que se pode pesquisar e comparar através de uma única plataforma. Navegue melhor e mais rápido pelos conteúdos. A nossa ideia centra-se em encontrar e não pesquisar, uma diferença evidente com o resto das soluções existente no mercado. l

Não se trata apenas de inovação – pode obter todos os conteúdos, características habituais e suporte que espera da Amadeus Air: Encontre, compare e reserve as melhores ofertas de voo – incluindo o conteúdo das companhias aéreas low cost - tudo na mesma área com uma fusão de de vários conteúdos. All fares: Aceda a tarifas de GDS e web numa só pesquisa. Encontre a melhor oferta aérea até nos itinerários mais completos, sugira datas ou aeroportos alternativos, crie recomendações, reserve serviços tarifários no

Pequena Mudança

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#23 FEV/MAR 2016

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34 Viagem de: Liliana Santos

As viagens são sempre marcadas por episódios e fazem-nos ligar a vários momentos da na nossa vida, que ficam marcados

Liliana Santos Ponto Turismo › Qual foi a viagem da sua vida até agora? Liliana Santos › Depende, tenho várias. Umas que à partida não seriam nada de especial e que se tornaram fantásticas pelo grupo, pelas pessoas com quem estava. E, por outro lado, já fiz algumas coisas que queria muito fazer e isso são marcos, marcaram a minha vida como por exemplo ir ao deserto. Adorava ir e quando fui foi uma emoção muito grande. Estive no deserto na Tunísia. Também fiz a costa do pacífico, desde Puerto Vallarta até São Francisco, passei por San Diego, Malibu, Los Angeles. Foi muito emocionante e foi também a concretização de vários objetivos. Las Vegas também foi muito giro, queria muito ver o espetáculo do Cirque du Soleil “O” que é dos poucos fixo. Ponto T. › O que leva sempre na mala L.S. › Bikini quer seja de verão ou de inverno. Ponto T. › Qual é o destino que quer muito conhecer? L.S. › Quero muito ir para a Ásia, ainda não fui para esses lados, mas sei também que vou precisar de algum tempo porque uma viagem tão longa e com tanto para ver não é fácil. Vou ter de esperar por um período em que possa ter mais tempo para usufruir. Ponto T. › Recorda algum episódio caricato de alguma das viagens? L.S. › Há muitos! As viagens são sempre marcadas por episódios que fazem-nos ligar a vários momentos da nossa vida que ficam marcados. Ponto T. › Quando tem tempo livre o que é que faz? L.S. › Aproveito sempre para viajar. É sempre uma das prioridades porque sair da nossa zona, da nossa vida, acaba sempre por nos trazer uma lufada de ar fresco e de energia para continuar a trabalhar. Além disso gosto de fazer exercício, de ler… Ponto T. › Qual era a personagem que gostava de representar? L.S. › Adorei a personagem de Dona Ana que fiz num drama jocoso, o D. Giovani. Era uma personagem que chorava a morte do pai e tornou-se #23 FEV/MAR 2016

“Quero muito ir à Ásia” numa mulher fortíssima porque ela queria vingar a morte do pai. Gostei porque era ao mesmo tempo forte e sofredora. Ponto T. › Sem ser essa existe outra, por exemplo histórica, que gostaria de representar? L.S. › Sim, gosto de guerreiras, Joana d’Arc seria um ótimo exemplo. Ponto T. › Não tem paciência para quê? L.S. › Falta de educação. Ponto T. › Não quer partir deste mundo sem fazer o quê? L.S. › Sem viver tudo aquilo que tenho para viver! Ponto T. › Qual é a sua especialidade culinária? L.S. › Tantas! Mas ultimamente tenho-me dedicado ao soufflé porque adoro. Doce e salgado! Ponto T. › Há alguma comida que deteste? L.S. › Favas! Não dá…já tentei. Temos aquelas coisas que não comemos em miúdos e que depois mais tarde tentamos e comemos, aconteceu-me com outros alimentos como o ananás ou o tomate, mas com as favas, eu tento e realmente não consigo… Ponto T. › Qual é a sua fraqueza? L.S. › Não vou revelar!