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JAN/FEV
2018 €5
Conquistar A confiança dos Agentes opinião
Social Selling, saiba o que é e como se processou esta mudança
análise
Viagens de negócios são um desafio ao bemestar
10 insights
Saiba como gerir de forma eficiente os seus emails sem perder tempo
tecnologia
A digitalização versus a transformação digital
GRANDE entrevista Diamantino Pereira, diretor avoris Portugal
Ficha Técnica
Propriedade Amadeus Soluciones Tecnologicas, S.A. Sucursal em Portugal
Sede Avenida Duque D’Avila, n.º 46 - 3º B 1050-083 Lisboa Tel.: 21 321 30 99 - Fax: 21 322 58 75 E-mail: pontoturismo@pt.amadeus.com
Diretor Comercial Cláudio Santos
Índice
Conquistar a confiança dos agentes de viagens
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Na entrevista à Ponto Turismo, Diamantino Pereira, director da Avoris para Portugal, faz o balanço de um ano e explica como vai consolidar a relação de confiança com os agentes de viagens portugueses.
Diretor da Ponto Turismo Cláudio Santos Bimestral · Ano - 2018 - Edição 33
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Coordenação Editorial
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pontoturismo@pt.amadeus.com · Tel.: 21 321 30 99
Produção de Conteúdos e Edição Mediapearl - Comunicação e Serviços, Lda. Tel.: 214 037 656 · mediapearl@mediapearl.pt
Publicidade marketing@pt.amadeus.com · Tel.: 21 321 30 99
Ilustração Capa Pedro Taquelim
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Opinião
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Grande Entrevista
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Em Foco
Fotografia
As Redes Sociais convidaram-me para visitar Portugal. É verdade!
Mediapearl
Produção Mediapearl - Comunicação e Serviços, Lda. Rua de Xabregas, 2, Piso 2, Sala 2.06 / 2.07 1900-440 Lisboa mediapearl@mediapearl.pt
Impressão e Acabamento RBM - Artes Gráficas
Tiragem 1300 exemplares
Registo na ERC N.º 126281
Depósito Legal N.º 350109/12
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Tecnologia
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Análise
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Lifestyle
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Viagem de:
Diamantino Pereira Queremos desenvolver ainda mais a nossa relação com os agentes de viagens
Lourinhã já tem dinossauros “a sério”
Soluções Amadeus Ticket Changer
Digitalização vs transformação digital
- Viagens de trabalho, um desafio para o bem-estar - Hotéis, clientes e Google - BTL 30 anos a construir o FUTURO
Gestão Eficiente de E-Mail
Hóteis temáticos: Onde a imaginação é o limite
Ruben Obadia Vietname alia a tradição e a modernidade
A revista Ponto Turismo é uma publicação da Amadeus Portugal. A empresa não se identifica necessariamene com o conteúdo dos artigos nem com as opiniões dos seus colaboradores. É proibida a reprodução total ou parcial sem a autorização prévia da empresa editora.
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Editorial
O ano de 2018 chegou, e com ele muitas expectativas
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ara esta edição, fomos pedir a seis colaboradores nossos, personalidades de diferentes áreas de atividade, uma reflexão sobre o ano em que acabámos de aterrar e o que esperam da nossa empresa. Por essa razão, e pela primeira vez, o editorial da Ponto foi escrito a várias mãos! Ficam aqui os desejos da nossa equipa para o ano de 2018, para a Amadeus em particular e para o setor de turismo no geral. Esperamos que 2018 seja um ano de uma consolidação ainda maior do crescimento da Amadeus no setor e que possamos continuar a ser uma referência, sempre objetiva e atenta, no mundo das viagens e de quem as faz. Para o setor, é necessário continuar a dar o mérito a Portugal, como ele é no mercado do turismo, na cultura e arte, nas paisagens, na qualidade da gastronomia e na hospitalidade dos portugueses. Carla Bernardes “Desejo que em 2018 a Amadeus continue a seguir o caminho que tem feito até aqui, adaptando-se de forma rápida e inteligente às mudanças de mercado que vão surgindo, muitas vezes antecipando-se e permitindo servir os nossos clientes e parceiros sempre da melhor forma moldando o futuro das viagens”.
Esperamos que 2018 seja um ano de uma consolidação ainda maior do crescimento da Amadeus
desvende novas oportunidades e que dê um destaque ainda maior a soluções antigas. Que se mantenha como referência no universo da tecnologia e turismo e conquiste cada vez mais o mercado português. Eugénia Teias Que este novo ano seja repleto de novas grandes oportunidades e de muito sucesso! Que a Amadeus, parceiros e clientes se mantenham sempre na vanguarda do futuro da indústria das viagens. E que em conjunto continuemos a trabalhar sempre com a dedicação e entusiasmo que nos permite inovar e marcar a diferença. Mariana Moreira Que 2018 seja um ano repleto de sucesso para todos os nossos clientes. No caso do Customer Support & Training em especifico, espero que consigamos corresponder a todas as necessidades e expectativas dos nossos clientes de forma a forma-los e informa-los cada vez mais e melhor. Ricardo Camilo Na Amadeus, pretendemos estar sempre um passo à frente na tecnologia de viagens. Desejo que em 2018, as nossas soluções inovadoras possam contribuir para o sucesso dos nossos clientes. Desejos de boas leituras a todos! l
Cláudio Figueiredo dos Santos Diretor Comercial
Augusta Carvalho Desejo que 2018 seja um ano de grandes desafios e transformações. Que a Amadeus continue a crescer e a “moldar o futuro das viagens”.Um ano de muito sucesso para todos os nossos clientes e parceiros.
Vlada Lenkautsan Que em 2018 a Amadeus tenha um ano com mais trabalho, criatividade e ainda mais sucesso. Que #33 JAN/FEV 2018
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Opinião As Redes Sociais convidaram-me para visitar Portugal. É verdade!
João Pintado
Responsável de Marketing na Grupel S.A. e Docente na Pós-Graduação em Marketing Digital da Aveiro Digital School
As Redes Sociais convidaram-me para visitar Portugal. É verdade! “Uma senhora que está Malásia envia uma mensagem, via Linkedin, para um indivíduo em Portugal e ela, por sua vez, trabalha para uma empresa irlandesa, mas é de Kuala Lumpur que faz o convite para ser orador num evento que vai acontecer na Arábia Saudita.”, este foi o exemplo mais recente que ouvi sobre o mundo nos dias de hoje. A forma de comunicar e interagir mudou completamente e, muitas das vezes, nem vale a pena querer entender como (tal é a velocidade da mudança), mas sim estar preparado para acompanhar esta mudança. Temos de aceitar que mudou!
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Social Selling faz parte desta mudança e é, por isso, um tema muito atual e quente, uma vez que começou a ganhar cada vez mais importância, precisamente pela forma como as pessoas se conectam e comunicam hoje em dia.
Afinal o que é o Social Selling? “É alavancar as redes sociais para encontrar as os clientes certos, criar relacionamentos confiáveis e, finalmente, alcançar os objetivos de vendas. Esta técnica de vendas permite uma melhor geração de leads e uma prospecção mais eficaz e elimina a necessidade de chamadas a frio. Construir e manter relacionamentos é mais fácil dentro da rede onde estamos presentes com os nossos clientes.” by Linkedin Mas para melhor compreender a importância de uma estratégia de Social Selling vamos a alguns números: • Existem atualmente cerca de 2,5 mil milhões de utilizadores de redes sociais; • O Facebook tem 2 mil milhões de utilizadores ativos mensais; • O Instagram é a rede com maior crescimento, tem atualmente 700 milhões de utilizadores ativos mensais; • O Linkedin chegou aos 500 milhões de utilizadores; • 92% dos marketeers incluem o LinkedIn no seu marketing mix atual; #33 JAN/FEV 2018
É mais do que evidente que somos todos “sociais” (vocês que está a ler este texto pare agora mesmo e pense com que frequência utiliza as suas redes), são biliões de oportunidades de comunicar para potenciais clientes, fornecedores, parceiros, etc. Num mundo Business-to-Consumer (B2C) a utilização das redes sociais já são há muito tidas como os veículos de comunicação mais importantes para as marcas, tal é a forma que permitem diversificar no conteúdo, serem criativos e aproximar a marca dos consumidores. Mas quando nos centramos no mundo Business-to-Business (B2B) tudo muda de figura, existe uma retração muito grande das empresas em perceber a mudança de paradigma, que é possível ter uma estratégia diferente para os mesmos objetivos, uma estratégia com um ROI (Return Of Investemt) muito mais “apelativo”. Em Novembro de 2017 fui orador sobre este mesmo tema (Social Selling) no evento Portugal Exportador (Lisboa), que também contou com a presença de João Vasconcelos, ex-Secretário de Estado da Indústria, onde referiu o seguinte “Nunca Portugal esteve tão capaz de competir globalmente e isso deve-se à era digital. É o digital que nos coloca no topo do mundo em muitas áreas e que não tem barreiras para irmos cada vez mais longe.” Concordo 100%.
Nome do Conteúdo do Capítulo do Capítulo As Redes Sociais convidaram-me para visitar Portugal. Nome É verdade!! Opinião
Se queremos impactar alguém através das redes sociais é necessário definir bem a mensagem, a imagem/ vídeo e o momento
No Turismo, por exemplo, praticamente todos os players utilizam as redes sociais para se promoverem, para venderem, para atrairem turistas e, muitos deles fazem-no exemplarmente, com grande foco no Instagram, aproveitando o envolvimento visual que esta rede permite e assim “seduzirem” os turistas. Esta é já uma realidade quando queremos chegar ao consumidor final, usamos as redes sociais para uma maior aproximação e capacidade de influenciar a decisão. No entanto, todos estes players têm uma vertente B2B, onde é necessário criar parcerias, ter clientes corporate e é aqui que o social selling deve estar presente. Através do Linkedin existe uma ferramenta denominada “Sales Navigator” perfeitamente desenvolvida para dar oportunidade às empresas de encontrarem os seus contactos certos, onde quer que eles estejam. Uma das grandes vantagens desta ferramenta é precisamente a sua pesquisa avançada, que permite segmentar de variadas formas para que o foco desta atividade de prospecção seja
o mais rentável e eficaz possível. Quer seja para B2C ou B2B existe um elemento comum que tem uma elevada importância neste tipo de estratégia: conteúdos. Se queremos impactar alguém através das redes sociais é necessário definir bem a mensagem, a imagem/vídeo e o momento, tudo isto deve ser bem delineado mediante os objetivos das marcas/empresas. O turismo em Portugal tem melhorado a olhos vistos, tem aproveitado as oportunidades e criado mensagens fortes, com impacto visual para conquistar turistas e, resultado disso, temos os hóteis com a taxa de ocupação no máximo, os restaurantes cheios, os eventos (NOS Alive, por exemplo) completamente esgotados, ou seja, são indicadores de que as marcas/empresas têm conseguido aproveitar a era digital para chegar a mais longe e mais pessoas. “Ele não faz ideia, mas há muito tempo que estão a pensar nele. Quando, no início de cada ano, um estrangeiro se senta em frente ao computador para começar a ver destinos de férias, já centenas de pessoas estiveram a pensar nele. Na melhor forma de o alcançar, de o convencer, de o conquistar.” É assim quem o Público começa um artigo em 2017 sobre o investimento de 10 milhões de euros que o Turismo de Portugal destinou para marketing digital. Este mesmo artigo refere ainda: “Quando os dinamarqueses, suecos e finlandeses começam a pesquisar por férias em Janeiro, o Facebook deles enche-se de vídeos e referências a Portugal”. Isto é Social Selling com foco no consumidor final, é investir em redes sociais como o meio para atingir o fim. Sabem que mais?! Resulta! l
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Grande Entrevista Diamantino Pereira
Diamantino Pereira diretor para Portugal da Avoris
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Diamantino Pereira Grande Entrevista
Diamantino Pereira
Queremos desenvolver ainda mais a nossa relação com os agentes de viagens Um ano depois de um novo desafio, Diamantino Pereira, diretor para Portugal da Avoris fala dos planos para este ano onde além do charter para a Costa Rica e os Circuitos europeus, o destaque é a consolidação do trabalho desenvolvido até ao presente, salientando a importância da relação com os agentes de viagens.
Ponto Turismo › Qual é o balanço um ano depois de sair da Abreu?. Diamantino Pereira › O balanço é muito positivo porque encontrei uma empresa muito bem estruturada, bem organizada e com uma estratégia bem definida. Proporcionaram-me condições de trabalho que me permitiram desenvolver uma série de ações e produtos e isso satisfaz-me. De facto as coisas estão a correr bem e tudo aquilo que delineámos há cerca de um ano está a ser cumprido. Foi excecionalmente bom.
A nossa bandeira continua a ser os charters para as Caraíbas, mas estamos a tentar diversificar o nosso produto
Ponto T. › Qual tem sido o trabalho ao longo deste ano? D.P. › Nos últimos tempos tenho-me dedicado quase em exclusivo à tour operação, ou seja criar e desenvolver novos produtos porque o grupo Avoris sempre esteve muito associado à operação Charter. A nossa bandeira continua a ser os charters para as Caraíbas, mas estamos a tentar diversificar o nosso produto. Ou seja manter a nossa bandeira, mas introduzir outro tipo de produto, nomeadamente pacotes com voos regulares, circuitos europeus com a marca Special Tours e as grandes viagens através da marca Catai. Temos uma excelente ferramenta que é a Jolidey Dynamic. Uma plataforma B2B de reserva de pacotes de avião+hotel+automóvel de aluguer que está em português e funciona lindamente. Tem um motor de busca de avião ligado ao Amadeus que chega a 130 companhias e é de uma fiabilidade extraordinária e essa fiabilidade tem conquistado muito os agentes de viagens. É uma ferramenta
muito simples, nada complicada. Há uns meses montámos uma versão em português, quer o site quer os conteúdos, e tem tido uma grande aceitação. Para os voos regulares tivemos o apoio fantástico da TAP e vamos ter pacotes para Cabo Verde, Madeira, Açores, para o Brasil. E isto é novo, não fazia parte do portfolio da Avoris. E isso tem-me dado gosto.
Ponto T. › A Avoris tem vários operadores, trabalham todos com Portugal? D.P. - Os únicos que não trabalham com Portugal são a Viva Tours, que é um operador que pertence também à Iberia, e só trabalha em Espanha; e o LePlan que é a marca que distribui a Disney em Espanha mas não tem licença para Portugal. Ponto T. › Cada um dos operadores trabalha um segmento específico, certo? D.P. › Sim, cada um tem o seu produto próprio. A Catai são essencialmente grandes viagens, é o melhor operador em Espanha, tem muita notoriedade. Depois a Jolidey que é dedicado em exclusivo aos Charters: tem as Caraíbas, as Canárias, as Baleares; e depois tem a Special Tours que são circuitos euro#33 JAN/FEV 2018
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peus de autocarro e que estará certamente entre os três principais operadores europeus de circuitos. A Quelonea tem os charters para as Maurícias e para as Maldivas e vende aqui em Portugal. Todas as marcas estão a ser desenvolvidas no nosso mercado.
Catai tem uma Ponto T. › Algumas não tinham grande visibilidade… por exemplo a Catai Vamos começar com o webminares e com ações ferramenta que é a D.P. › A Catai sempre esteve em Portugal e tem de formação tradicionais nos hotéis e acreditauma ferramenta, que é a Catai Travel Pricer que mos que no final deste ano, a maioria os agenCatai Travel Pricer que é uma plataforma B2B de orçamentação que tes de viagens que frequentarem estes webmipermite também reservas. Eu conheço muinares, que são muito simples, podem usufruir é uma plataforma B2B de uma ferramenta extraordinária porque muitas ferramentas, já assisti a muitas demos de de orçamentação que muitas plataformas e nunca vi uma plataforma tas vezes o cliente quando entra num balcão exitão boa, tão versátil e tão completa. Esta ferrage respostas imediatas, fidedignas, sustentadas e permite também muitas vezes os agentes não têm ferramentas que menta dá um orçamento em 10 minutos. Às vezes lhes permitam dar essa resposta e muitas vezes o que um agente de viagens quer um orçamento para 15 reservas acontece se o agente deixa sair o cliente, perde a venda e dias no Oriente e por ausência de ferramentas, atrasa-se vários dias para dar os preços. A Catai Travel Pricer dá o orçamento na hora. O sistema é muito friendly e são grandes viagens para todo o mundo. O cliente pode ter o orçamento ao fim de 10 minutos. Mas mais importante do que o orçamento, caso o cliente avance com uma data de ida e volta, dá-lhe diversas possibilidades de voos e ao mesmo tempo pode assumir um compromisso sem ter de pagar. Tem um prazo de 72 horas para confirmar a viagem sem qualquer penalização. O motor de busca do Catai TravelPricer também está ligado ao Amadeus, está ligado a 130 companhias aéreas, temos todas as tarifas negociadas das grandes companhias aéreas carregadas e o motor de busca apanha rapidamente a tarifa e a disponibilidade e ao mesmo tempo confirma a reserva, dando um prazo de 72 horas para dizer se quer assumir a emissão do bilhete. É uma ferramenta que estamos a divulgar agora. #33 JAN/FEV 2018
perde o cliente, porque na loja ao lado há alguém que tem essa ferramenta e consegue dar-lhe a informação. Estou convencido que a partir do momento que os agentes fiquem familiarizados com esta ferramenta vão aumentar substancialmente as suas vendas. É uma ferramenta para os agentes de viagens. Ponto T. › Como é que tem sido a resposta das agências de viagens ao produto Avoris? D.P. › O produto Avoris tem três anos e há uma relação muito forte com as agências de viagens e devo dizer que já encontrei a relação muito bem implantada quando cheguei à empresa. O que estamos a tentar fazer é desenvolver essa relação em coisas muito práticas: apoiar os agentes de viagens na área
Diamantino Pereira Grande Entrevista 11
de formação, proporcionando ferramentas fiáveis e sustentáveis e ter um backoffice de assistência em português, algo que iremos ter este ano porque vamos mudar de instalações e nessa altura termos uma equipa portuguesa que irá dar o apoio que os agentes portugueses necessitarem. Isto tem muito a ver com a filosofia da empresa e dito pelo próprio CEO. Nós somos uma empresa assumidamente espanhola, mas o CEO disse que queria ter uma direção geral que conhecesse bem o mercado e a estrutura do turismo português e staff português. E é isso que está a acontecer. O nosso pessoal é todo português, somos uma empresa espanhola, mas com uma direção portuguesa, vocacionada para Portugal. Criámos produtos e ferramentas de acordo com as apetências do mercado português e não de uma maneira aleatória sem qualquer rigor. Por exemplo Brasil, Madeira, Açores, Cabo Verde são produtos que têm muito a ver com as apetências do mercado português.
depois temos oito A320 de 187 lugares para as Baleares e Canárias só nosso. Preciso de ter uma rede leal, fiel que me distribua o produto porque o risco é enorme. É uma questão de prudência que todos fazem, não significa mais nada. Evidentemente que nós também contamos com todas as agências de viagens para nos venderem o produto e ao longo deste ano tivemos essa garantia. Recordo que no ano passado lançámos um terceiro voo para Punta Cana à última hora e toda a gente dizia que era um suicídio. A resposta que recebemos dos agentes de viagens foi incrível, o apoio, a vontade de nos ajudarem foi uma manifestação de colaboração enorme. Nós temos reuniões regulares com todos os grupos de gestão, além das visitas regulares às lojas.
Nós queremos conquistar e a empatia dos agentes portugueses e vamos fazer por isso com ações muito concretas
Ponto T. › Acaba por ser moldar a estratégia da empresa ao mercado onde está inserida... D.P. › Sim mas isso é assumido pela direção geral da empresa, não sou eu que forço essa adaptação. Contrataram-me para concretizar um plano que já existia. Foi-me pedido para dar seguimento a uma estratégia que tem em conta as características e apetências do mercado. Tenho-me limitado a reajustar produtos e o modus operandis. Por exemplo estas instalações vão existir porque queremos servir melhor os agentes de viagens, queremos ter um backoffice altamente vocacionado para apoiar os agentes portugueses. Nós valorizamos muito a colaboração que temos com eles mas não queremos que isso se fique pelas palavras, queremos fazê-lo na realidade, queremos fazer fam-trips que nós entendemos ser uma maneira de formar os agentes. Esta relação que queremos desenvolver com os agentes de viagens portugueses quero que passe das palavras aos atos. Está muito claro em nós que queremos ser o operador favorito das agências de viagens portuguesas que existem. Eu costumo dizer que a confiança não se dá, conquista-se. Nós queremos conquistar a confiança e a empatia dos agentes portugueses e vamos fazer por isso com ações muito concretas. Eles são os nossos clientes. Ponto T. › Recentemente a Avoris adquiriu a rede de agências Halcon. O que quero saber se é se tem a ver com a salvaguarda que um operador que tem riscos com charters precisa de ter para escoar o seu produto. D.P. › Os charters são muito caros e o risco é muito grande e nós não podemos estar dependentes da boa vontade ou de bons ou maus humores. Nós estamos determinados a conquistar a confiança dos portugueses mas precisamos do suporte na distribuição do produto. Este ano vamos ter oito aviões de longo curso A330, sete para as Caraíbas e um para a Costa Rica, cada um com 388 lugares, com partidas todas as semanas,
Ponto T. › Ou seja independentemente de terem uma rede não existe uma parcialidade. D.P. › Bem pelo contrário. Nas diversas ações de promoção de produto que realizámos nestes meses desde que a Halcon foi integrada, privilegiamos muito outras redes. Por exemplo na brochura para Luas-de-mel, um cliente encontra exatamente o mesmo produto na Halcon do que noutra loja doutro grupo. Ponto T. › O charter para a Costa Rica é uma das apostas do grupo para este ano? D.P. › É 100% nosso e português. É um produto elaborado exclusivo para o mercado português. Temos 12 propostas completamente distintas. A Costa Rica é um país diferente de todos os outros. A natureza está bem preservada e protegida. A segurança é extraordinária. Normalmente a América Central está associada a violência e na Costa Rica não há exército, só há polícia, e tem uma segurança fora do vulgar. Nós acreditamos muito neste destino. O ano passado viajaram desde Portugal, 2500 passageiros em voo regular desde Madrid, cujas tarifas dependem da disponibilidade da companhia aérea, nós vamos oferecer voo direto desde Lisboa com uma tarifa 100% garantida, não há variações. O produto é muito bom. Ponto T. › A companhia aérea está a ganhar importância e vocês têm a Orbest.. D.P. › A Orbest é uma companhia portuguesa, o COE é português, 100% certificada pelo INAC, que é das instituições mais rigorosas. A companhia reúne todos os requisitos exigidos pelo INAC. Orgulhamo-nos disso e tem a particularidade que gosto muito, de ter muito pessoal de bordo, jovens portugueses, em muitos casos como primeiro emprego. São jovens que têm uma grande vontade de trabalhar, de conquistar o seu lugar dentro da companhia e o serviço que prestam a bordo, reconhecido pelos clientes, é dos melhores que existe em Portugal na aviação. Eles têm a formação em Portugal, dada por portugueses, para pessoal de bordo português e no dia-a-dia do seu trabalho dedicam-se muito, gostam muito do que estão a fazer. É incrível o que conseguem fazer. #33 JAN/FEV 2018
12 Grande Entrevista Diamantino Pereira
Ponto T. › Conseguem apagar a imagem que existe sobre qualidade de serviço dos charters? D.P. › Sim é verdade embora nem sempre isso corresponda à realidade. Há companhias de charter em Portugal que são muito boas. Mas é um produto barato. O que acontece na Orbest é que o serviço oferecido é muito superior ao de algumas companhias regulares. É muito bom porque as pessoas que trabalham lá estão apaixonadas por aquilo que estão a fazer e os clientes ficam admirados pela sua disponibilidade. Alguns dos comandantes também são portugueses, e comunicam e são simpáticos com os passageiros e a pouco e pouco vão conquistando-os. Hoje em dia o cliente português valoriza a companhia aérea e quando está a reservar quer saber do hotel, dos horários – e nós temos horários nobres – e qual é a companhia aérea, e para nós, não posso deixar de salientar, é um grande argumento ter uma companhia portuguesa no grupo, pelo serviço e fiabilidade que nos garante.
Hoje em dia o cliente português quando está a reservar quer saber do hotel, dos horários [...] e da companhia aérea
Ponto T. › E o resto da oferta está assente sobretudo na TAP? D.P. - Trabalhamos muito com a TAP, por exemplo no Brasil, Cabo Verde, a Madeira os Açores, os circuitos europeus que temos, mas não só. No caso da Catai, como operador de grandes viagens, nomeadamente para o Oriente, Médio Oriente, América Latina trabalhamos com todas as companhias. Tudo o que está carregado no sistema de reservas da Catai, que está ligado ao Amadeus, fomos nós em Portugal que contratámos todas essas companhias, temos tarifas muito #33 JAN/FEV 2018
bem negociadas desde Lisboa para qualquer cidade importante do mundo e aí entra também o Amadeus e não posso deixar de reafirmar a fiabilidade que é trabalhar com uma ferramenta de um GDS como o Amadeus. Estamos muito confortáveis com a ferramenta, e não sou eu que o diz, apenas transmito o que os meus colegas me dizem, particularmente no pós-reserva, quando há qualquer alteração, ela é 100% garantida. O Amadeus tem uma vocação muito grande para a tour-operação porque nos garante tarifas baixas e deixa-nos descansados com as alterações que surgem sempre nas reservas.
Ponto T. › Vocês assumem o risco total de várias operações charter. E o resto, as Caraíbas? D.P. › Temos 50% com outro operador para Cuba, Cancun, Jamaica e Punta Cana.. Ponto T. › E se houver operadores que queiram comprar-vos lugares? D.P. › Estamos sempre disponíveis. A Avoris é um grupo que mantém relações com todos os operadores aqui em Portugal. Não fiz mais do que dar seguimento às boas relações que já tinha.. Se concluirmos que além das Caraíbas podemos entrar em parceria com outros operadores, porque não? l
Lourinhã já tem dinossauros “a sério” Em Foco 13
Dino Parque
Lourinhã já tem dinossauros “a sério” Só podemos imaginar o que seria ser contemporâneo dos dinossauros, algo que a ciência exclui, uma vez que os dinossauros extinguiram-se muitos milhões de anos antes do aparecimento dos hominídeos cujo achado mais antigo, batizado Ardi, aconteceu na Etiópia e está datado com 4 milhões de anos, basicamente um jovem, comparado com a idade destes seres que agora povoam as proximidades da Lourinhã.
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as se realmente tivéssemos sido contemporâneos destes seres fantásticos, o homem teria passado a sua vida em apuros porque se em modelo os dinossauros são imponentes, imaginem como seriam se corressem atrás de nós, para servirmos de amuse-bouche… sim, só serviríamos de aperitivo, mal caberíamos numa cova de um dente de alguns deles. Se bem que, para sermos justos, muitos eram herbívoros. Certo é que, mesmo herbívoros, se tivesse existido a convivência, não seria tão inocente como a que mostram os filmes da Idade do Gelo. Mas a visita ao Dino Parque, que é o maior museu ao ar livre de Portugal, não começa pelos modelos que estão espalhados pelos 10 hectares, incluindo quatro percursos correspondentes a algumas das épocas mais importantes da história deste nosso planeta, nomeadamente o fim do Paleozoico, o Triásico, o Jurássico e o Cretácico. O modelo do Dino Parque foi concebido para ser uma experiência elaborada no conceito “Edutainment” (Education + Entertainment), aliando uma componente história, científica e educativa com uma componente divertida e de entretenimento. Os visitantes podem optar por visitas guiadas que proporcionam uma visão mais pedagógica do parque, apesar de existirem placas que identificam os di-
nossauros e que dão algumas explicações e de os guias disponíveis em diversos idiomas serem bastantes completos. A visita começa pelo museu onde estão os achados descobertos no concelho da Lourinhã que levaram a que ficasse conhecido como a Capital dos Dinaussauros, desempenhando um papel de destaque na área da paleontologia. A Lourinhã está localizada numa das regiões de Portugal mais ricas em fósseis do período Jurássico Superior e numa das 20 regiões mais ricas do mundo para os achados com 150 milhões de anos. Parte dessa razão prendia-se com o facto de então existir um grande vale para onde confluía uma rede de cursos de água que atraíam toda a vida animal, incluindo os dinossauros e os primeiros pequenos mamíferos. Essas condições geológicas proporcionaram também que os fósseis fossem preservados em condições excecionais. Entre os achados locais estão fósseis de mais de uma dezena de espécies únicas, algumas das quais estão representadas nos modelos que estão espalhados pelo parque, como são os casos dos Lourinhasaurus alenquerensis, Lourinha#33 JAN/FEV 2018
14 Em Foco Lourinhã já tem dinossauros “a sério”
O parque tem nosaurus antunesi, Torvosaurus uma rede de trilhos gurneyi, Allosaurus europaeus e o Ceratosaurus. Também no de aproximadamente museu está o fóssil de um ninho com mais de 100 ovos de 3km, onde os visitantes Lourinhanosaurus, ainda com os embriões em que se veem fazem uma viagem perfeitamente os ossinhos. Uma de 400 milhões descoberta que aconteceu em 1993. de anos, Mas além dos fósseis ossos, nesta exposição estão restos de atividades dos animais, como pegadas, trilhos, pedras estomacais entre outras evidências da presença dos dinossauros. É nesta zona também que está a loja, a cafetaria e o laboratório de preparação de fósseis onde se pode observar o trabalho dos paleontólogos a retirar rocha e a tratar dos fósseis. Passada a parte do museu, passamos aos percursos propriamente ditos. É aqui que os visitantes vão encontrar os 120 modelos de dinossauros à escala real e que foram construídos em cooperação com cientistas de todo o mundo. O parque tem uma rede de trilhos de aproximadamente 3km, onde os visitantes fazem uma viagem de 400 milhões de anos, atravessando diversos períodos da história da Terra, mais precisamente seis períodos que correspondem a duas Eras: o Paleozóico que corresponde ao primeiro percurso e o Mesozóico, também conhecido como “idade dos Dinaussauros, que corresponde aos três restantes. No primeiro percurso, que pode não ser necessariamente o primeiro, uma vez que não existe uma ordem estabelecida, o visitante pode ver a fauna que existia no tempo em que se dá a união das diferentes massas de terra e a maior diversificação de formas de vida que começavam a ganhar alguma complexidade e a sair da água para a terra. Dentro dos percursos correspondentes à Era Mesozóica, são #33 JAN/FEV 2018
particularmente interessantes os Plateosaurus, que antecederam os dinossauros de pescoço longo e dos carnívoros, mas o nosso imaginário ligado aos dinossauros, por culpa do cinema, é dominada e desperta quando ouvimos a palavra Jurássico. É aqui que estão os grandes dinossauros de longo pescoço e os predadores carnívoros. É também na parte jurássica do Dino Parque que estão os modelos das espécies encontradas na Lourinhã, como o Supersaurus de 15 metros e o Torvosaurus, o maior predador terrestre do Jurássico de todo o mundo com 11 metros de comprimento, muito anterior ao Tyrannosaurus Rex. O famoso T-Rex é mais recente, faz parte do período Cretácico, há 145 a 65 milhões de anos. Ou seja, “ontem”. Este grande lagarto é considerado o rei dos dinossauros carnívoros. O Dino Parque espera receber no primeiro ano cerca de 200 mil visitantes, sendo a maior afluência no verão. Até agora, as estimativas estão feitas com base nas reservas, pedidos e manifestações de interesse, em particular vindas das escolas. Aliás, as crianças têm ali no parque muitos motivos de diversão além da observação dos modelos dos dinossauros. Há apontamentos de brinquedos e parques infantis, sempre com a temática dos dinossauros e existe um grande pavilhão de atividades onde as crianças (e também os adultos interessados) podem fazer algumas atividades relacionadas com a paleontologia, entre as quais pinturas, moldagem. O parque tem também um espaço de restauração self-service onde os vegetarianos não foram esquecidos, mas para quem prefere trazer a comida de fora, há muitos lugares e mesas para piqueniques o que pode proporcionar um excelente dia em família.l
Caderno 15
CADERNO
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Soluções
Amadeus Ticket Changer é constituída hoje por quatro módulos desenhados para ajudar as agências de viagens com operações pós venda.
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Notícias
SATA adere ao Amadeus Ticket Changer e lança os módulos ATC Reissue e ATC Refund
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Caderno Amadeus 16 Entrevista Nome do Capítulo CadernoNome Nome dodo Conteúdo Conteúdo dodo Capítulo Capítulo
Amadeus Ticket Changer
A solução Amadeus Ticket Changer é constituída hoje por quatro módulos desenhados para ajudar as agências de viagens com operações pós venda. Estes módulos gerem de forma automática o processo de alteração de uma reserva voluntária ou involuntária.
Em Portugal temos disponível o módulo Amadeus Ticket Changer Reissue (reemissões de forma automática) desde 2010. Aproveitando a adesão da companhia aérea SATA Air Açores á solução Amadeus Ticket Changer Reissue e Refund, a Amadeus disponibiliza também para todas as suas agências de viagens, a partir de 23JAN2018, o módulo Amadeus Ticket Changer Refund (reembolsos de forma automática). Reemissões e reembolsos sempre foram uma tarefa complexa e demorada. As tarifas têm que ser lidas e entendidas cuidadosamente e os cálculos por vezes são complexos para serem feitos de forma manual. Este tipo de ações por parte dos agentes de viagens requer normalmente pessoal bastante qualificado e experiente e mesmo assim o risco de erro é bastante podendo levar á criação de ADM’s por parte da companhia aérea. O processo automatizado e bastante simples da solução Amadeus Ticket Changer reduz os custos operacionais que envolvem um processo normal de pós-venda, permitindo otimizar a produtividade dos agentes de viagens e minimizar o volume de ADM’s
Amadeus Ticket Changer Reissue (VC) Baseado na Cat.31 – “Voluntary Changes”, codificada para esse efeito por todas as companhias que fazem parte do ATC, e na data original da emissão do bilhete, esta solução é capaz de com uma única entrada calcular a nova tarifa e taxas aplicando os possíveis diferenciais, penalizações e valores residuais se existirem. Uma nova máscara para emissão e respetivos documentos necessários são armazenados no PNR. #33 JAN/FEV 2018
Para utilizar o ATC Reissue 4 simples passos: - Alterar itinerário - Aplicar o comando ATC - Aplicar forma de pagamento - Aplicar comando de emissão Para utilizar o ATC Reissue estão disponíveis as seguintes transações: - FXF – Preço informativo do novo itinerário - FXQ – Confirmação do preço para novo itinerário - FXE – Melhor preço informativo do novo itinerário - FXO – Confirmação do melhor preço para o novo itinerário
Amadeus Ticket Changer Refund (VR) Baseado na Cat.33 – “Voluntary Refund”, codificada para esse efeito por todas as companhias que fazem parte do ATC, e na data original da emissão do bilhete, esta solução é capaz de com uma única entrada aplicar corretamente os valores para reembolso informando a porção de itinerário voada, as possíveis taxas e tarifa a reembolsar bem como as penalizações a aplicar se existirem. Para utilizar o ATC Refund 2 simples passos: - Calcular o reembolso - Confirmar o reembolso Para utilizar o ATC Refund estão disponíveis as seguintes transações: - TRF/ATC – Para calcular o reembolso - TRFT – Permite visualizar as taxas (pagas; utilizadas, reembolsáveis e não reembolsáveis) - TRFP – Confirma o reembolso
Caderno Amadeus Nome do ConteúdoAmadeus do Capítulo TicketNome Changer do Soluções Capítulo 17
Amadeus Ticket Changer Refund
Transações de ATC Refund após visualização da máscara
A solução Amadeus Ticket Changer Refund (ATC) permite automatizar o processo de reembolso para qualquer tipo de bilhete: • Bilhetes eletrónicos emitidos em Amadeus ou qualquer outro GDS • Bilhetes originais • Bilhetes revalidados ou reemitidos • Bilhetes utilizados parcialmente
Transação
Explicação
TRFP
Confirmar reembolso
TRFIG
Inorar reembolso (antes de o confirmar)
TRF
Visualizar máscara de reembolso
TRFU TRFP
Transação para atualização de máscara de reembolso Para visualizar a máscara de reembolso das taxas
Seguindo o mesmo princípio do ATC Reissue, o ATC Refund poderá ser aplicado com qualquer companhia que utilize a Categoria 33 para carregamento das suas tarifas: • Publicadas • Privadas • Negociadas
Nota1: Sempre que atualizadas as máscaras com transações TRFU na máscara estas atualizações manuais são reconhecidas por um * ou por uma \ do lado direito do elemento atualizado. Nota2: Uma companhia aérea poderá permitir ou não atualizações manuais numa máscara de reembolso ATC. Nota3: Depois de processado o reembolso já não pode ser atualizado, mas poderá ser visualizado.
Para verificar as companhias disponiveis em ATC aplicar a seguinte transação na pagina de comandos do Amadeus Selling Platform – FQNATC/ CXR:
Indicador de garantia ATC Refund O indicador de garantia pela aplicação do ATC Refund indica não só que o ATC Refund foi aplicado, como garante o reembolso Amadeus. Os indicadores de aplicação de ATC Refund poderão ser: l “C” – Nada na máscara de reembolso foi alterado. l “P” - Um dos seguintes campos foi alterado manualmente e o reembolso não será garantido: o Tarifa paga o Tarifa utilizada o Fee de anulação o Taxas a reembolsar l “N” - Outro elemento na máscara de reembolso foi alterado, mas o mesmo ainda é garantido pela Amadeus.
Transações para a aplicação de ATC Refund À transação TRF é adicionada a opção ATC. O reembolso automático é aplicado de forma fácil e eficiente a partir de um bilhete eletrónico no PNR, de um número de segmento num relatório TJQ ou ainda diretamente através do número do bilhete eletrónico.
Indicador de documento reembolsado em relatório de vendas Amadeus Depois de ser processado o reembolso o status do bilhete reembolsado passa para “R” (Refunded) e no relatório de vendas o código de transação aplicado é o RFND:
Nota: Sempre que pedido no PNR um elemento FA ou FH deverá constar do mesmo.
Transação
Explicação
TRF172-1234567890/ATC
Obter a máscara do reembolso a partir de um bilhete eletrónico
TRF/L6/ATC
Obter a máscara do reembolso a partir de um elemento FA/FH
TRF/I-121/ATC
Obter a máscara do reembolso a partir de relatório de vendas
Exemplo de uma máscara de reembolso com ATC Transações de ATC Refund para reembolso sem visualização da máscara Transação
Explicação
TRF172-1234567890/ATC/FULL Obter a máscara do reembolso a partir de um bilhete eletrónico TRF/L6/ATC/FULL
Obter a máscara do reembolso a partir de um elemento FA/FH
TRF/I-121/ATC/FULL
Obter a máscara do reembolso a partir de relatório de vendas
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Caderno Amadeus 18 Soluções Nome do Amadeus Capítulo Ticket Nome Changer do Conteúdo do Capítulo
Exemplo de uma máscara de taxas de reembolso com ATC
Exemplo de uma máscara de reembolso com ATC em que o valor da penalização foi manipulado
#33 JAN/FEV 2018
Exemplo de uma máscara de reembolso com ATC em que o valor da forma de pagamento foi atualizado manualmente
Caderno Amadeus Nome SATA doadere Conteúdo ao Amadeus do Capítulo TicketNome Changer do Capítulo Notícias 19
SATA adere ao Amadeus Ticket Changer
e lança os módulos ATC Reissue e ATC Refund O uma formação aprofundada e é bastante intuiticompanhia aérea SATA aderiu ao Amadeus Ticket Amadeus Ticket Changer e lança o va. Uma transação de reembolso realiza-se em Amadeus Ticket Changer Refund, poucos minutos, evitando os 15 a 20 minutos Changer Refund é ferramenta totalmente inovadora utilizados num reembolso manual. uma ferramenta que e pioneira em Portugal, que permite de uma O ATC Refund é uma solução totalmente inteforma simples e automática calcular um com o sistema de reembolsos do Sisautomatiza o processo de grada reembolso, com resultados garantidos, anuntema Central de Emissões da Amadeus (CTS), tendo acesso a mesma através do Amadeus ciou a Amadeus, parceiro tecnológico líder reembolso dos bilhetes Selling Platform, webservices e API. global para a Indústria de viagens e turismo. Cláudio Santos, Diretor Comercial da Amadeus A SATA passa a fazer parte da solução Amadeus aéreos, eliminando Portugal, comentou: É com prazer que trazemos, Ticket Changer (ATC), subindo para 160 o númeem conjunto com a SATA, mais esta importante funro de companhias aéreas que participam no ATC. Tal os erros
A
significa que a partir deste momento, as agências Amadeus podem utilizar o ATC para as reemissões ou revalidações automáticas dos bilhetes desta companhia aérea. No entanto, a companhia aérea SATA, ainda aproveita a ocasião para ser a primeira a lançar juntamente com a Amadeus, o ATC Refund em Portugal. O Amadeus Ticket Changer Refund é uma ferramenta que automatiza o processo de reembolso dos bilhetes aéreos, eliminando os erros, garantindo as receitas e reduzindo os ADMs (Agent Debit Memo), o que resulta numa maior eficiência para as agências de viagens ao processar o reembolso. Além das poupanças nos custos, a ferramenta permite ainda rentabilizar o tempo já que a solução permite fazer um reembolso em apenas dois passos, eliminando os cálculos manuais. A solução ATC Refund dispensa
cionalidade para nossos parceiros em Portugal. Automatizar as reemissões e reembolsos, é sem dúvida um benefício tangível, agora disponível aos nossos clientes em comum. O Diretor Geral Comercial da SATA, Gavin Eccles, referiu a este propósito: “Foi com muito gosto que nos associamos à Amadeus na implementação e certificação do Amadeus Ticket Changer Refund, funcionalidade totalmente inovadora no mercado Português. A nossa adesão ao Amadeus Ticket Changer e Amadeus Ticket Changer Refund permitirá aos nossos parceiros comuns agilizar e simplificar os processos de reembolsos e reemissões, garantindo maior eficiência, sempre com o objetivo de servir cada vez melhor os nossos clientes.” l #33 JAN/FEV 2018
Caderno Amadeus 20 Notícias Nome do Capítulo Nome do Conteúdo do Capítulo
Sobe 71 lugares no ranking Corporate Knights Amadeus é a 16ª empresa mais sustentável do mundo A Amadeus foi eleita uma das empresas mais sustentáveis do mundo pela Corporate Knights, uma revista internacional de referência no tópico de sustentabilidade passando a ocupar a 16ª posição no ranking mundial. A empresa subiu 71 posições na classificação geral em relação ao ano passado e é a única espanhola a figurar nesta lista pelo segundo ano consecutivo. As 100 empresas mais sustentáveis do mundo representam 2% das principais organizações em termos de desempenho em sustentabilidade numa perspetiva global, segundo o anúncio da Corporate Knights. Na edição anterior, a Amadeus ocupou a 87ª posição do ranking, o que indica um grande avanço nessa lista prestigiada, que é de consulta obrigatória entre os líderes de opinião mundiais na hora de decidir políticas, comerciais e de investimentos. Para determinar o ranking, nessa edição, foram tidas em conta 5.994 empresas com receitas superiores a mil milhões de dólares, com base na análise de 17 indicadores-chave, como o meio ambiente, a transparência, as políticas de recursos humanos, a gestão financeira e a responsabilidade social corporativa. O ranking completo foi publicado na edição anual Global 100 da revista Corporate Knights e em corporateknights.com. A publicação ocorre desde o ano de 2005 e, neste ano, coincidiu com o Fórum Económico Mundial de Davos (World Economic Forum). A recente entrada da Amadeus na lista Corporate Knights das 100 empresas mais sustentáveis do mundo soma-se à inclusão da empresa,
há alguns meses, no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI World), que coloca a Amadeus como companhia líder de seu setor (Software & Serviços) em sustentabilidade e responsabilidade social.
Oferecer experiência de compra de voos real aos viajantes Amadeus e Routehappy by APTCO fazem parceria Na compra de qualquer produto, queremos sempre ver no mínimo o que estamos a comprar. Atualmente, ao reservar um voo online, tal nem sempre acontece, muitas vezes, a única informação disponível refere-se aos preços e horários. Imagine reservar um voo de longo curso e poder ver antecipadamente o tipo de assento atribuído, os serviços disponíveis a bordo durante o voo, mas também, decidir se deseja ter acesso ao salão VIP da companhia aérea graças a fotografias das instalações, ou ainda poder melhorar a sua reserva através da aquisição de um assento premium. A colaboração entre a Amadeus e a Routehappy by APTCO irá alargar a indústria através do fornecimento de conteúdos de voos mais enriquecidos. Com esta parceria, o conteúdo descritivo e visual da Routehappy será integrado no sistema Amadeus, o que irá permitir às companhias aéreas exibir os fatores diferenciadores dos seus produtos nos múltiplos canais Amadeus. O conteúdo hospedado no Routehappy está no formato UPA (Atributos de produtos universais) padronizados e inclui destaques, descrições e fotografias. Tanto os viajantes como as organizações que comercializam as viagens irão sair beneficiadas desta parceria, pois o conteúdo é abrangente e está disponível através de diferentes soluções da Amadeus, como a Selling Platform Connect. As agências de viagens online também irão poder aceder ao conteúdo multimédia das companhias aéreas através dos Serviços de Web Amadeus e partilhá-los diretamente com os seus clientes, devido a um acordo de redistribuição (o primeiro deste tipo para Routehappy by APTCO). “A parceria entre a Amadeus e Routehappy constitui uma ótima oportunidade para ajudar as companhias aéreas e agências de viagens acrescentar valor aos seus produtos a um alcance global”, comentou Robert Albert, CEO da Rou#33 JAN/FEV 2018
tehappy by APTCO. O nosso objetivo é diferenciar e monitorizar o processo de compra de voo de forma mais eficaz. Não nos limitamos a uma plataforma específica, canal ou formato de conteúdo para que as companhias aéreas possam marcar diferença em qualquer canal de vendas, seja este direto ou indireto. Nesse sentido, a nossa colaboração com a Amadeus representa um grande passo em frente que permite facilitar uma distribuição omnipresente para as companhias aéreas. Estamos muito satisfeitos em poder trabalhar com a Amadeus para juntos pudermos melhorar a experiência de compra de voos “. “A parceria com a Routehappy é o fruto da nossa crescente gama de funções de marketing para companhias aéreas e agências de viagens”, disse Decius Valmorbida, vice-presidente de Amadeus Travel Channels. Fotografias, vídeos e descrições detalhadas não só geram uma maior taxa de conversão e a diferenciação das companhias aéreas, mas também permitem que as agências ofereçam um serviço mais abrangente e uma experiência mais completa aos seus clientes. Os viajantes procuram métodos sofisticados para comparar ofertas de fornecedores de viagens e, na Amadeus, acreditamos que conteúdo multimedia descritivo irá ajuda a alcançar essa necessidade dos clientes. A Routehappy possui um bom posicionamento no mercado, com mais de 65 companhias aéreas de clientes, entre as quais destacam-se empresas importantes como a United, a Avianca e a Turkish Airlines, para que este acordo constitua um passo natural para nós”. A integração do conteúdo diferenciador do sistema Routehappy com o Amadeus será realizada no próximo ano irá complementar as funções de marketing, mas também outras ferramentas que a Amadeus já oferece às companhias aéreas e às agências de viagens
22 Tecnologia Digitalização vs transformação digital.
Questão
Digitalização vs transformação digital. Digitalização, transformação digital…what else? Digitalização ou transformação digital de um negócio? Eis a questão. São termos que se ouvem todos os dias e que ainda geram muita confusão. Alguns desses termos realmente tiveram um significado diferente ao longo do tempo, mas isso não significa que todos os usem no sentido actual. Porque é importante saber? Bem, embora esses termos sejam usados de forma intercambiável e isso realmente não prejudica ninguém, é bom saber sobre o que falamos se usarmos um desses termos, pois são distintos.
A digitalização é usada em muitos contextos, muitas vezes é confundida e usada de forma permutável com o termo “transformação digital”.
O que é a digitalização? É a criação de uma versão digital de “coisas” analógicas, tais como fotografias, papéis (documentos), filmes, imagens, entre outros. É converter o analógico em digital. Por exemplo é pegar numa VHS e converter num ficheiro .avi, ou por exemplo pegar numa fatura e através de um scanner transformar num documento virtual. É transformar num formato digital #33 JAN/FEV 2018
que, em seguida, pode ser usado por um sistema de informação, por vários possíveis motivos. O que importa é que se transforme num formato digital para que se possa utilizar num computador ou similar. A digitalização não significa substituir o documento original, a imagem, o som, etc. Por vezes mesmo, a versão original é destruída ele é destruído (por questões de armazenamento, legais, etc…), às vezes desaparece
Digitalização vs transformação digital Tecnologia 23
Ainda existe quem assuma por exemplo que a digitalização de um documento é uma transformação digital.
de qualquer das formas e às vezes é transformado, mas isso não é muito sobre a digitalização.
E a transformação digital?
Aqui já falamos de estratégia. A transformação digital é a alteração profunda e rápida do negócio, dos processos internos e externo, das competências e modelos de negócio, a par das alterações e mudanças do mercado, das oportunidades e da evolução da própria tecnologia. A transformação digital está amplamente ligada à estratégia, ao negócio, sendo transversal às várias áreas.
-se, farão com que no futuro bem próximo, palavras como “negócios” e “digital” se transformem em (quase) sinónimos. Assim e em suma, a transformação digital engloba todos os aspectos do negócio, independentemente de se tratar ou não de um negócio digital, em momentos em que a aceleração da adoção e da mudança/inovação da tecnologia leva a novos mercados, clientes e negócios
Qual a diferença entre digitalização e transformação digital? Se a digitalização também é sobre a mudança de operações de negócios, modelos de negócios e até fluxos de receita e novas oportunidades de negócios, então qual é a diferença entre digitalização e transformação digital? A transformação digital, como a usamos hoje é mais ampla do que a digitalização como forma de se “mover” para o negócio digital. Isso requer que sejam construídas mais pontes numa estratégia de transformação digital abrangente . A razão pela qual digo “como a usamos hoje” é que originalmente a transformação digital foi usada para descrever a transformação, por exemplo, de papel para a informação digital (e foi aqui que começou esta grande dificuldade entre termos tão dicotómicos). Ainda existe quem assuma por exemplo que a digitalização de um documento é uma transformação digital. No entanto, a grande maioria, define a transformação digital como um fenómeno de toda a empresa. Mas alguns só olham aspectos específicos, cirúrgicos, muitas vezes criando silos ou tendo uma visão que é muito tecnológica ou muito focada em um aspecto do negócio. A digitalização leva ao negócio digital, a transformação digital exige negócios digitais e digitalização. No sentido literal e forma simples e sucinta, a transformação digital é a transformação profunda e acelerada das atividades, processos, competências e modelos empresariais para aproveitar plenamente as mudanças e oportunidades das tecnologias digitais e todo o seu impacto em toda a sociedade, de uma maneira estratégica e ponderada. Agora passada a terminologia, é importante pensar: Porque é que a empresa precisa de transformação digital? O ambiente corporativo tem vindo a sofrer uma ruptura sem precedentes por uma avalanche de inovações. A combinação das redes sociais, a explosão do Big Data, a disponibilidade de ferramentas avançadas de análise, métricas, sensores e as tecnologias mobile consolidando-
(pessoas, capacidades, processos, modelos,...) realidades, oportunidades e desafios, levando a uma nova economia que necessita de ser digitalizada. l Isabel Ventura Agency Development Manager - Teleperfomance España
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24 Análise Viagens de trabalho, um desafio para o bem-estar
Viagens de trabalho,
um desafio para o bem-estar Viajar em trabalho faz cada vez mais parte da rotina dos profissionais. Embora à partida esta necessidade se apresente como uma vantagem inquestionável conhecer vários destinos no âmbito do exercício profissional é necessário analisar um pouco melhor o impacto que estar quase permanentemente “em trânsito” afeta o bem-estar e equilíbrio pessoais. Atualmente, e considerando apenas as rotinas de trabalho convencionais, ou seja, as deslocações diárias trabalho-casa-trabalho pessoas passam em média duas horas pode dia em deslocações. Acrescente-se a este cenário as horas de viagem que cada vez mais profissionais, sobretudo quadros médios e superiores de empresas que operam a nível internacional têm de despender no exercício das suas profissões.
H
á que considerar os diversos fatores que podem contribuir de forma decisiva para o conforto e qualidade das deslocações efetuadas no âmbito profissional. Regra geral, neste tipo de viagens, os profissionais privilegiam a rapidez e a possibilidade de poder aproveitar todos os momentos para trabalhar, de forma a que se torne possível rentabilizar a ausência das rotinas pessoais e familiares. Apesar de poder existir uma perceção de que as viagens de trabalho são uma inequívoca vantagem para quem as utiliza, é preciso ter presente que as viagens de trabalho não se regem pelos mesmos critérios que uma viagem de lazer, feita em família ou com amigos. É naturalmente positivo para qualquer pessoa ter a oportunidade de visitar e conhecer novos destino, aos quais poderá posteriormente voltar num outro enquadramento que não o profissional, e esta oportunidade deve ser aproveitada para a captação e fidelização a um destino.
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Na perspetiva do viajante estas deslocações assumem um caráter de dever, ou mesmo imposição, profissional. Como tal neste cenário qualquer profissional ter à mão o seu computador para aproveitar cada minuto para ver os emails ou adiantar um projeto é muito valorizado, já que o tempo investido nessa viagem está a ser retirado à sua disponibilidade pessoal, e a outras atividades como o lazer ou a prática de desporto. Um estudo internacional realizado junto de passageiros frequentes pela revista Travel+ Leisure em parceria com a revista Fortune revela que cerca de 68% dos viajantes ambiciona manter os seus hábitos de vida, nomeadamente em relação ao exercício e à alimentação, enquanto via-
Viagens de trabalho, um desafio para o bem-estar Análise 25
ja em trabalho. Esta percentagem é bastante demonstrativa da crescente preocupação com o equilíbrio entre as várias dimensões da vida, que se encontra não só nas pessoas, mas também nas empresas que procuram encontrar soluções que promovam o bem-estar da pessoa como um todo. A tecnologia desempenha um papel muito relevante na transformação da vida das pessoas, impulsionado mudanças profundas e significativas na vida das pessoas, quer no plano profissional, quer no plano pessoal. É cada vez maior o número de pessoas que utiliza três equipamentos no seu dia-a-dia para trabalhar - computador portátil, tablet e smartphone – e em viagem mantém, ou aumenta a necessidade de utilização destes equipamentos.
num espaço de trabalho permitindo conectar todos os equipamentos periféricos de forma rápida e simples. A necessidade de trabalhar em viagem e de viajar em trabalho, apresenta desafios acrescido para a manutenção do equilíbrio entre as esferas pessoal e profissional, o que representa também novos desafios para responder aos requisitos indispensáveis para viabilizar o trabalho em viagem, e o bem-estar e conforto do viajante. Aspetos tão simples, mas essenciais como a segurança e a versatilidade da bagagem devem ser tidos em linha de conta, para uma viagem mais descontraída e em também mais produtiva. Tendo em consideração
68% dos que equilíbrio entre o trabalho e a vida viajantes ambiciona pessoal resulta da harmonia entre manter os seus hábitos estas duas esferas que interagem de vida, em relação ao entre si, para que exercício e à alimentação, as viagens de trabalho não se conenquanto viaja em figurem como um Neste cenário os elemento perturbador acessórios para transtrabalho do bem-estar geral da porte dos equipamentos tecnológicos são importantes, não só para assegurar o conforto do viajante, mas também a segurança e correto acondicionamento dos vários equipamentos como o indispensável computador portátil e acessórios como o rato, cabos e carregador, a par de objetos pessoais como a carteira e outros documentos que é necessário ter sempre à mão. A bagagem dos dias atuais é consideravelmente diferente. Na mala não levamos apenas a roupa e alguns objetos e acessórios de utilidade pessoal, muto menos se estivermos a falar de viagens de trabalho, onde valorizamos e utilizamos cada vez mais equipamentos tecnológicos.
pessoa, devem estar assegurados requisitos essenciais para permitir que a pessoas mantenham o seu estilo de vida em viagem. A conectividade surge no topo das preocupações dos viajantes (55%) que participaram no estudo anteriormente mencionado. l Rui Neves Country Manager Targus Portugal
Associando esta necessidade de transportar toda a bagagem essencial, quer para o trabalho quer para as atividades essenciais do dia-a-dia, foram surgindo alternativas cada vez mais completas em resposta ao estilo de vida dos profissionais atuais. Atenta às necessidades de mobilidade dos trabalhadores atuais as Targus é pioneira no desenvolvimento de soluções que facilitam a mobilidade dos trabalhadores, a segurança no transporte dos seus equipamentos bem como a sua conectividade e conforto através de acessórios como as Docking Stations Universais, cada vez mais procuradas para transformar qualquer mesa #33 JAN/FEV 2018
26 Análise Hotéis, clientes e Google!
Marketing Digital
Hotéis, clientes e Google!
Img. 2 – Consumer Barómeter, dados de Portugal
A premissa do Mobile first O início da digitalização das empresas foi apenas a rampa de lançamento do Marketing Digital. Neste momento a sua dimensão é abismal e os resultados são visíveis. Quando se trabalha a vertente de SEO, Optimização para Motores de Pesquisa, além das típicas questões iniciais, surge também uma fase que, felizmente neste caso, não termina. É a fase de adaptação. Com questões ou sem questões, por vezes, mesmo os mais tech savy, “falham” na sua estratégia de SEO, por descurar a premissa “mobile first”. Esquecem-se que esse é agora um requisito essencial para ter um bom posicionamento. O mobile tem um papel fundamental no comportamento do consumidor e dar-lhe prioridade pode influenciar drasticamente os negócios. Quando dizemos mobile first, é preciso que haja uma interpretação literal. É mesmo primeiro. E não é difícil entender porquê. O ser humano parece ter agora um íman nos olhos que o atrai para aquele pequeno ecrã, a qualquer hora, em qualquer lugar. Quantas vezes já olhou para o telemóvel desde que começou a ler este artigo? Quantas vezes olha para o telemóvel por dia? Desafiante é fazer passar a mensagem às empresas que a maioria das pesquisas são feitas em mobile e que aquilo que antes era apenas um incremento é agora um pré-requisito para o sucesso.
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68% 2,1
57% 48%
2,3
2,3
2,4
1,7 1,3
34% 23%
0% 2012 2013
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2012
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2014
2015
2016
2017
Percentage of people who access the in- Average number of connected devices ternet at least as often via smartphone per person as computer
Não estou a referir-me apenas à minha grande paixão, o SEO. Na verdade, até estou, mas todo o universo é impactado com estas mudanças e é necessário adaptarmo-nos à nova realidade para “sobreviver”. Mas voltando às minhas paixões, falemos de Hotelaria. A Hotelaria e o Turismo atingem hoje proporções ainda maiores que o expectável e é importante cultivar esse crescimento e fomentá-lo, através das ferramentas certas. É para isso que cá estou.
Hotéis, clientes e Google! Análise 27
As plataformas de Metasearch
Os anunciantes
Constantemente consciente das alterações no comportamento do consumidor, e por vezes até autora das mesmas, a Google decidiu que estava na altura de apresentar ao consumidor, uma nova forma de marcar voos e hotéis. Não seria incrível poder ver e comparar os preços das estadias em hotéis e as diferentes opções? Imaginem o tempo que se poupava, imaginem a facilidade com que o, anteriormente penoso, processo de seleção iria ser feito. Ena estamos oficialmente a falar de plataformas de metasearch! Falei-vos anteriormente em Google e numa solução criada para hotelaria. Esta solução é uma plataforma de metasearch, chamada Google Hotel Ads. O Google Hotel Ads é a plataforma de metasearch especialmente criada para hotelaria. Agrega toda a informação relevante sobre reservas de hotéis no mesmo sítio e evita que o utilizador perca tempo a pesquisar entre as várias opções. Quero reservar um hotel, vou poupar tempo e provavelmente dinheiro e ainda assim obter a melhor solução.
Já entendemos a necessidade que levou à criação da plataforma. A sua utilidade também é inegável. Mas então e para quem está do outro lado? Os clientes iam diretamente ao meu site, e de repente, ao pesquisar, é lhes apresentado um conjunto de soluções, lado-a-lado com a minha. Soluções que podem ser melhores, mais baratas e consequentemente preferidas pelo utilizador. Qual é a vantagem disto para mim, que estou presente na listagem das escolhas apresentadas ao consumidor? Ao apresentar os meus serviços juntamente com outros e com os complementos necessários, estou a garantir que o consumidor que vem desse enquadramento, está trabalhado. Viu as opções todas que tinha e escolheu ir ao meu site. O chamado tráfego qualificado.
Não vão existir “regressos” à pesquisa para procurar melhor ou diferente. Agora que escolheu o meu site e viu o que lá está, estando consciente das outras opções, é mais provável que reserve. Maior probabilidade de conversão. Além disso, posso ter ido pesquisar pelos hotéis e companhias que conheço, mas passei a conhecer outras que apareceram como soluções adequadas ao que procuro. Notoriedade.
Criar uma campanha Entendi. Quero mais tráfego, mais qualificado e com maior probabilidade de converter. Quero fazer uma campanha, que opções tenho? Com o Google Hotel Ads o anunciante fica em destaque nas listas de pesquisa e o cliente pode fazer a reserva pelo Google ou nos Mapas do Google. Só existe um pagamento quando a plataforma gera um clique ou uma reserva. E qual é a diferença? A diferença é que, quando pagamos por clique, há um custo por cada acesso ao site independentemente de haver ou não reserva posterior. Ao pagar por Aquisição há um custo por cada reserva feita pelo cliente, depois do clique. Como decidir? Para pequenos hotéis a segunda opção costuma ser mais vantajosa. Desta forma não competem no leilão com grandes redes de hotéis e agências de viagem.
O mobile tem um papel fundamental no comportamento do consumidor
Gerir a campanha Alguns hotéis podem ter problemas com a complexidade e rapidez necessárias para gerir, procurar e reportar campanhas do Google Hotel Ads. Para utilizar essa ferramenta não é obrigatório ser um expert. Basta trabalhar com um Integration Partner do Google Hotel Ads. Depois é gerir as campanhas. E assim, pode concentrar a sua atenção naquilo que faz melhor - a criação de uma experiência única. Agora que estamos todos esclarecidos, mais alguém ficou com vontade de viajar? l Img. 1 – Pesquisa por hotéis em Dublin
Marco Gouveia Consultor de Marketing Digital #33 JAN/FEV 2018
28 Análise BTL 30 anos a construir o FUTURO
BTL
30 anos a construir o FUTURO No ano em que comemora a sua 30ª edição, a BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa tem como conceito fundamental o FUTURO. Pensar a indústria do Turismo e todos os seus players num futuro que é aqui e agora. Ano após ano, o Turismo nacional tem conseguido dar provas de criatividade e dinamismo – aliados a um crescimento único – através de propostas de valor que atraem cada vez mais turistas.
N
a BTL 2018, as tendências e o Futuro do Turismo no nosso país passarão por uma área nova: A BTL Lab. Esta terá como objetivo divulgar as empresas que atuam no setor da Inovação e das Tecnologias de Informação. Nos últimos anos um dos grandes motores da dinâmica a que assistimos no Turismo deve-se à criação de plataformas, produtos e serviços tecnológicos. Estes têm permitido a democratização do acesso, a rapidez na decisão e ao mesmo tempo um acompanhamento real de cada negócio. Por outro lado, o Turismo tem funcionado como um laboratório de experimentação e de criação de novos modelos de negócio através de ideias e conceitos inovadores. A BTL LAB é um espaço agregador de tendências e de novas vias para as próximas décadas e conta com três áreas específicas – BTL Tech, BTL Startups e BTL Stages. A BTL Tech, é um espaço expositivo para empresas com inovações tecnológicas aplicadas ao sector do turismo. Serviços, plataformas ou softwares podem ser apresentados num ambiente de negócio gerando mais visibilidade e notoriedade a empresas já firmadas no mercado. #33 JAN/FEV 2018
A zona dedicada às Startups irá promover o empreendedorismo e as empresas com menos de 3 anos de existência cuja actividade esteja orientada para produtos e serviços que tenham como objectivo enriquecer a oferta turística. A BTL Stages pretende ser um espaço de debate e de troca de ideias entre Key Opinion Liders do setor. Da formação à hotelaria, de plataformas tecnológicas à experiências únicas, a BTL Stages dará igualmente destaque ao futuro mais próximo ou mais longínquo através dos principais trendsetters nacionais e internacionais. Este será uma oportunidade única de ouvir as ideias e os projectos de importantes players da industria nacional e internacional, conhecer casos de estudo de destinos internacionais, entre um variado leque de oradores.
BTL 30 anos a construir o FUTURO Análise 29
Com uma procura cada vez maior por parte de operadores internacionais, a Meeting industry tem sido um dos segmentos de maior crescimento em Portugal. Com base nesta realidade a BTL decidiu este ano reforçar a estratégia para o Turismo de Negócios com a implementação do espaço BTL Meeting Industry e a dinamização do programa de Hosted Buyers específico para profissionais que operam no sector.
Ano após ano temos assistido a um investimento cada vez maior das agências de viagens na BTL
O espaço MI estará integrado no Pavilhão 2 e é um espaço de exposição destinado a empresas e entidades participantes da BTL que pretendam dar a conhecer as múltiplas ofertas nacionais deste segmento: unidades hoteleiras, empreendimentos turísticos, equipamentos e recintos, empresas de animação turística, organização de eventos, empresas sem área expositiva na BTL, este espaço é uma oportunidade de desenvolvimento comercial num ambiente de negócio. Outro dos enfoques desta 30.ª edição daquela que é a maior feira de Turismo em Portugal será a venda de viagens, as tão famosas promoções. Ano após ano temos assistido a um investimento cada vez maior das agências de viagens na BTL, usando-a como uma importante plataforma de venda. Este ano não será excepção e é esperado um reforço das promoções de pacotes de férias.
A BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, que o ano passado contou com mais de 77 mil visitantes, decorre de 28 de fevereiro a 4 de março na FIL em Lisboa. l Fátima Vila Maior, directora de área de feiras da FIL e responsável pela BTL, refere: “A BTL LAB é uma grande aposta e orgulhamo-nos muito desta novidade no ano em que se celebra as 30 edições da BTL. O Futuro é agora e a BTL quer fazer parte deste Futuro.”
Marketing BTL FIL
A par destas áreas dedicadas à Inovação, outra das apostas desta edição é o espaço exclusivo dedicado à Meeting Industry, que é também uma das novidades da edição de 2018.
#33 JAN/FEV 2018
30 10 Insights Gestão Eficiente de E-Mail
10
Insights:
em Gestão Eficiente de E-Mail
O tempo é um Recurso Limitado para todos
Uma boa forma de organizar o nosso tempo passa não só pelas nossas atitudes face ao tempo e metodologias de trabalho mas também por uma gestão eficiente das ferramentas de suporte, como o e-mail.
Responda a horas determinadas Se reservar no seu planeamento horas definidas para a leitura e resposta a mensagens do correio electrónico, reduzirá o tempo que gasta em cada uma delas.
Utilize os “furos” do dia Rentabilize aqueles minutos breves (5 ou 10) entre a realização de diferentes tarefas ou compromisso, para tratar a sua caixa de entrada de correio.
Comece pelas mensagens mais recentes Por vezes enviam-se mais do que uma mensagem eletrónica sobre o mesmo tópico. Às vezes acontece por engano, mas frequentemente porque se pretende alterar alguma informação em relação à mensagem original. Se começar pelas mensagens mais recentes, pode não ser preciso responder a algumas mais antigas, entretanto desatualizadas.
Copie, da mensagem original, apenas o texto necessário Por norma, não inclua o texto integral da mensagem original, de modo a poupar tempo na sua leitura ao destinatário. Escreva as suas respostas por baixo das perguntas, utilizando espaçamentos ou cores diferentes para destacar as respostas.
Organize o correio por Prioritário e Não Prioritário #33 JAN/FEV 2018
Sempre que possível, deve responder a uma mensagem de correio imediatamente depois de a ler. Estará a poupar tempo, porque não precisa de a ler outra vez. No entanto, se receber grandes quantidades de mensagens, defina prioridades na resposta às mesmas com base no seu grau de importância e urgência.
Gestão Eficiente de E-Mail 10 Insights 31
Avalie o remetente Em certas situações, as mensagens de determinados remetentes devem ser lidas assim que chegam. Se a passagem da mensagem por si constitui um entrave a um determinado processo – isto é, se da sua decisão ou fornecimento de informações depender a ação de pessoas a jusante. Essas mensagens deverão ser respondidas prontamente.
Use cabeçalhos de assunto descritivos e, ao responder, modifique-os Pense no destinatário e utilize cabeçalhos que sejam claros sobre o conteúdo. Por exemplo, se alguém estiver a organizar uma grande reunião de vendas com muitos participantes, pode dar-se o caso de 80% das mensagens que essa pessoa envia ter por tópico “Reunião de Vendas”.
Use apenas um tópico por mensagem Para facilitar ao destinatário a tarefa de processar e arquivar o correio, restrinja cada uma das mensagens enviadas a um único tópico. Evita assim que as pessoas incluam assuntos urgentes e não urgentes numa mesma mensagem.
Referencie claramente a mensagem a que está a responder Seja específico nos seus comentários, nomeadamente quando a resposta não incluir o conteúdo da mensagem original à qual está a responder.
Tenha cuidado com aquilo que envia ou reencaminha Os avisos de vírus, piadas, informações desnecessárias, etc. servem apenas para aumentar o lixo eletrónico. Ricardo Vargas CEO da Consulting House
©Fotógrafo Lisboa
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32 Lifestyle Hóteis temáticos
Hotéis temáticos
Onde a imaginação é o limite Fotos: Direitos Reservados
Escolher um hotel na hora de viajar nem sempre é uma tarefa fácil! As combinações de preços são muitas e a variedade das ofertas é grande, havendo por isso, inúmeros aspetos a serem levados em consideração.
A
estrutura, a localização e os serviços incluídos no preço, podem tornar a escolha ideal um desafio. Não é segredo para ninguém que um hotel ou um quarto com um visual atrativo, chama mais a atenção, e é exatamente isso que torna os hotéis temáticos especiais e por consequência uma prioridade na lista de reserva da estadia! Se acha que o hotel deve ser tão memorável quanto o destino que visita, então não pode perder os hotéis temáticos mais impressionantes do mundo. Imagine-se a dormir em casas no cimo da árvore, com os seus filhos? E a dividir o pequeno-almoço com uma girafa? E pertencer ao universo da Rainha do Gelo? Tudo é possível, na lista preparada pela Ponto. Seja bem-vindo ao mundo encantado dos hotéis temáticos, onde a imaginação não tem limites.
de decoração e mobiliário elegante e moderno, sendo esta última diferente de quarto para o quarto. Assim poderá optar por passar a noite num OVNI, num ninho de pássaros ou num cubo de espelho, com a garantia de que não se irá arrepender. Os sabores culinários do Treehotel tem um destaque especial na caça selvagem e em ingredientes locais para confecionar os seus pratos. Dispõe ainda, de uma sauna e da banheira de hidromassagem, que mediante um custo adicional também podem ser utilizados. Estadia ideal para os amantes do contacto com a natureza, onde os seus instintos mais selvagens possam ser despertos.
Treehotel – Harads, Suécia
Giraffe Manor – Nairobi, Quénia
Neste inacreditável hotel, na Suécia, terá a oportunidade de uma estadia única entre as árvores das Florestas de Harads. Com uma preocupação acrescida com a sustentabilidade e proteção do ambiente, estes quartos foram construídos de modo a que façam, de uma forma natural, parte da floresta. Os quartos ecológicos dispõem de camas amplas, assim como
Um dos destinos de alojamento mais desejados do Quénia. Quando chegar à Giraffe Manor, a primeira coisa que garantidamente irá despertar a sua atenção e deixá-lo boquiaberto será a decoração elegante da mansão que remete à era colonial. Espanto esse, que será rapidamente roubado pela imagem das girafas, 100% verdadeiras, a passear junto de si.
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Hóteis temáticos! Lifestyle 33
Hôtel de Glace – Québec, Canadá Apenas há uma distância de 4 quilómetros do Québec, encontra-se localizado o maravilhoso Hôtel de Glace, que transporta-o para um mundo encantado de neve e gelo. Este hotel é incrivelmente bem construído todo em gelo, já encantou mais de um milhão de hóspedes de todas as partes do mundo, e é certo que também não ficaria indiferente. No espaço, é possível apreciar as belas esculturas de gelo, e no bar poderá saborear magnífico cocktail em copos de gelo, sentados, como já seria de esperar nos bancos esculpidos igualmente em gelo! Para fazer contraste ao ambiente frio, que se instala no hotel, existem à sua disposição bastantes cobertores quentinhos e almofadas nos quartos, em adição à área do spa. Este temático alojamento é 100% decorado com gelo e neve sólida, e os hóspedes podem ainda assistir a uma experiência de “behind the scenes”, onde tem a oportunidade de aprender como o espaço é recriado e ganha vida todos os invernos.
Fotos: Direitos Reservados
A Giraffe Manor é um local de ajuntamento de girafas em vias de extinção, por isso, o aspeto mais fascinante desta estadia é a oportunidade única de se aproximar e conviver com estes animais que, sem timidez irão aparecer várias vezes à sua janela com a esperança de provar um pouco do seu pequeno-almoço.
Pioneertown Motel – Califórnia, EUA Com o intuito de servir de local de filmagem de um filme, nasce o espaço Pioneer Town. A decoração, muito característica do “American Thing”, que remete para a época do western Hollywod, foi no início aproveitado para acomodar os atores, tornando-se num espaço turístico mais tarde. Este dispõe de um saloon, locais onde poderá deixar os seus cavalos e até de uma prisão. Nos os anos 40 a 50, mais de cinquenta filmes e séries foram filmados, mas, atualmente é um lugar vintage onde poderá desfrutar do ambiente festivo ao som da música ao vivo, saboreando costeletas grelhadas e de uma estadia única num motel decorado ao melhor estilo western.
Eurostars Museum – Lisboa, Portugal Destruído na sequência do terramoto de 1755, e reconstruído de novo, já serviu de espaço para uma grande variedade de coisas. Atualmente, desde dezembro, ganha uma nova vida como um hotel de cinco estrelas. Chama-se Eurostars Museum, e não é por acaso, pois tem um verdadeiro museu no seu interior. Durante as escavações foram encontrados vários achados, pertences de diferentes épocas da história de Portugal – desde ocupação romana às invasões islâmicas, representando este singular edifício um valioso património cultural.
Chama-se Eurostars Museum, e não é por acaso, pois tem um verdadeiro museu no seu interior.
As instalações e comodidades do Eurostars Museum 5*, tem uma decoração inspirada nos Descobrimentos, o que combina na perfeição com o espírito do hotel. Mas há mais! O Eurostars Museum também dispõe de uma piscina interior, ginásio, sauna, sala de massagens e restaurante à la carte, de modo a garantir o descanso e o relaxamento a qualquer hóspede. Quanto ao museu, vai estar aberto ao público em geral, e convida-o a percorrer as diferentes etapas da história que definem atualmente a
identidade da cidade, mas as visitas devem ser previamente marcadas. l Vlada Lenkautsan Marketing Amadeus
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34 Viagem de: Ruben Obadia
Deve ser dos destinos onde me senti mais seguro
Ruben Obadia
Ponto Turismo › Porquê o Vietname como destino de eleição? Ruben Obadia › Acho que o Vietname faz a combinação perfeita entre a tradição e a modernidade. Na Ásia isso já é muito difícil de encontrar, ou porque os países estão muito desenvolvidos e perderam um pouco as suas tradições ou então estão muito atrasados. Ponto T › Qual é a cidade que destacas do Vietname? R.O. › Gostei de Hoi An, uma cidade Património da Humanidade que fica entre a capital e Ho Chi Min. É muito típica, perto do mar, em que parece que somos transportados no tempo, mas ao mesmo tempo tem uma série de restaurantes fantásticos, muitos deles franceses. Faz o casamento perfeito entre o mundo europeu e o asiático. Ponto T › Onde é que as pessoas podem ficar alojados aí? R.O. › Eu procuro hotéis que sejam boutique e procuro uma experiência de imersão no próprio destino. Sempre que vou para cidades mais pequenas procuro algo mais familiar, não tanto a lógica do resort. Em Hoi An fiquei no Lantana Hoi An Boutique Hotel & Spa Ponto T › E em termos de alimentação? R.O. › A comida é extremamente fresca. Os peixes estão vivos e as pessoas escolhem o que querem. Fazia-me confusão ver as rãs amordaçadas num balde, entre outros animais que me escuso a descrever, mas que me pareciam muito frescos! Tem muito marisco e nos night markets, escolhíamos e era cozinhado no momento. Em Hoi An há bastantes restaurantes europeus, ou de fusão, até porque a parte sul tem uma grande influência francesa, como é o caso do CAVA Restaurant & WineCafe. Outros fazem workshops de gastronomia, como no Herbs And Spices Cooking classes. Destaco o Reaching Out Tea House, uma casa de chá com uma experiência fantástica. Só emprega surdos-mudos e não se fala, aprecia-se o silêncio. Ponto T › Então quem não é aventureiro consegue comer bem. R.O. › Sim, sim. Senti que Hanoi as pessoas são mais fechadas e à medida que vamos para sul isso vai mudando, as pessoas são mais abertas e a gastronomia vai sofrendo mais influências. Onde tive mais dificuldade na #33 JAN/FEV 2018
Vietname alia a tradição e a modernidade alimentação foi em Sa Pa, nas montanhas, próximo da fronteira com a China, onde vemos os socalcos dos arrozais e onde as paisagens são simplesmente deslumbrantes, e fizemos home stay em casa de uma pessoa de umas das tribos da montanha e ali a comida foi difícil. Ponto T › O que é imperdível no Vietname? R.O. › Halong Bay é fantástico, é uma das sete maravilhas da Humanidade, fazer um cruzeiro e dormir no navio é uma experiência engraçada, acorda-se e vê-se o nascer do sol naquela baía maravilhosa. E fazer tai-chi no barco com o sol a nascer é daquelas sensações que não se esquecem. Hoi An e Hué, que tem o que resta da cidade imperial, também é Património da Humanidade, Ho Chi Min pela fusão entre o ocidente e o oriente mas pelo lado cool. E a ilha de Phu Quoc que gostei pelo seu despretensiosismo e por ainda estar muito virgem. Tinha um night market cheio de aquários com lagostas, camarão e tudo o que era bom e eles cozinhavam ali, numas mesinhas. Gostei de estar na praia e não haver ninguém. Ponto T › Como é que uma pessoa se movimenta por lá. R.O. › Existem imensas companhias aéreas low cost bastante boas mas de Hanoi para Sa Pa fomos de comboio, de Hanoi para Halong Bay foi de autocarro, de Hanoi para Hue e Hoi An foi de avião. Fui com tudo preparado de cá, mas a única coisa que tratei com a agência de viagens foram as viagens de ida e volta porque eram percursos longos e assim ficamos mais protegidos em caso de alguma eventualidade. Ponto T › Sentiste-te seguro no Vietname? R.O. › Completamente. Deve ser dos destinos onde me senti mais seguro. Podia andar de madrugada na rua e carregado de ouro e em segurança.l