greenfest
lifestyle
Vai mas volta! Assim serão as carreiras dos millennials
Pedro Norton de Matos
Acreditamos que a Economia Circular é a base do desenvolvimento do futuro Paulo Battista, o alfaiate dandy português que é uma referência na nova geração de artesãos, abriu no final de maio as portas do seu novo espaço.
28 set
pág. 04
Boomerang, flexibilidade, equilíbrio entre vida profissional e pessoal e espaço para o crescimento e desenvolvimento do talento jovem. pág. 18
NOVO
www.mjm.pt pub
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
2017
Nº 12
ANO II mensal Sai às sextas Diretora: Antónia Barroso
O
Greenfest recebe até domingo dezenas de atividades e conferências, sendo esperadas cerca de 20 mil pessoas. As conferências e workshops do Greenfest reúnem vários oradores nacionais e internacionais, incluindo Artur Santos Silva, ex-presidente da Fundação Gulbenkian e atual presidente da Fundação La Caixa, e a britânica Safia Minney, a fundadora da marca de moda sustentável e de comércio justo People Tree, entre muitos outros. Como já é habitual, há inúmeras ativações para famílias durante o fim de semana, quer nos espaços interiores do CCE quer no exterior. Há rastreios de saúde e inúmeras iniciativas na área de saúde e bem-estar, como um mercado de produtos biológicos, showcookings, workshops de apicultura, compostagem, construção, tecelagem, artes e ofícios, eficiência energética, entre muitos outros. Haverá a possibilidade de testar automóveis elétricos e híbridos e há um espaço para a adoção responsável de animais. n
opinião
2.
2017 setembro
Estrelas e Ouriços na Comunidade
Pontes entre desejos e concretizações
Editorial Diretora: Antónia Barroso
Vivemos num planeta com data de validade
T
odos falam em sustentabilidade, algo que é aplicável a virtualmente tudo. Mas o que é isso? O termo “sustentabilidade” significa estabelecer um equilíbrio entre os recursos que a natureza dá e o limite para o consumo desses recursos e a melhoria da nossa qualidade de vida. Segundo os ambientalistas o limite anual foi ultrapassado em Agosto e desde então começámos a gastar a crédito os recursos “orçamentados” para o ano. Ultrapassámos os recursos que tínhamos para gastar este ano e isso faz com que o prazo para os esgotar fique mais curto. Não será durante a nossa vigência, mas a humanidade não se esgota com o nosso desaparecimento. É preciso assegurar que os nossos descendentes tenham os mesmos recursos que nós temos. E para isso é preciso agir e aí aparece outro conceito que é “desenvolvimento sustentável”. De acordo com a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, o desenvolvimento sustentável “procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades”, ou seja tem como objectivo a preservação do ecossistema ao mesmo tempo que atende as necessidades socioeconómicas das comunidades e manter o desenvolvimento económico. Tudo isto é fazível. Basta querer e mudar as mentalidades. Temos de ser consequentes. Tudo o que fazemos tem um impacto que elevado à potência máxima pode ter um efeito devastador. Um exemplo. Recentemente surgiu a tendência de comer produtos como a Quinoa. A procura por estas sementes, base da alimentação de muitas comunidades na América Central, fez subir o preço e que os recursos se virassem mais para a exportação, tendo um impacto direto na população local. O que é saudável para nós, tornouse num problema de subsistência para outros. É esse equilíbrio que não podemos estragar. n
uma mais valia real.
O Rita Gíria Coordenadora do projeto Estrelas e Ouriços na Comunidade
O pressuposto não é novo, mas é muito válido no que toca ao conceito de sustentabilidade social: se as empresas e as respetivas equipas colocarem na sua estratégia de trabalho tempo e energia em projetos pensados para a comunidade, a sua implementação será uma realidade. Note-se que o tempo investido versus a realização para a empresa, para a equipa e para as entidades que beneficiam das ações será, por um lado gratificante, por outro
Projeto Estrelas e Ouriços na Comunidade nasceu de uma vontade explícita de fazer chegar mais longe o nosso projeto original - o roteiro Estrelas e Ouriços - que leva, há nove anos, às famílias sugestões de atividades para fazer com os mais novos. Bons momentos em família é o nosso lema e quisemos alargar a vivência destes momentos a grupos de crianças que, por um motivo ou por outro, têm menos acesso a novas experiências e a momentos de diversão. Sentimos que estar no mercado é mais do que levar para a frente o nosso negócio, alavanca-lo com ferramentas estratégicas, pensar em planos de desenvolvimento. Estar no mercado é também olhar para a nossa equipa e para a comunidade que nos roteia e, de forma proativa, pensar em quem podemos ajudar, dentro do que é que a nossa área de intervenção, o nosso know how e a nossa capacidade de intervenção. De alguma forma, sempre fomos
estando na comunidade, apoiando projetos que apareciam e que, de forma reativa, apoiávamos com vontade e dedicação. Sentimos que a nossa intervenção podia e devia ir mais longe e de forma mais estruturada. Assim, foi no início de 2017 que traçamos um novo objetivo: o de estarmos proativamente na comunidade. Na sequência de nos ter sido atribuído o Prémio Cinco Estrelas 2017, na categoria de Roteiros de Atividades para Famílias, decidimos que este seria o arranque do Estrelas e Ouriços na Comunidade, o nosso projeto de responsabilidade social que é, em primeiro lugar, um olhar atento sobre as crianças que, por um qualquer motivo, têm uma fragilidade. É, de seguida, uma intervenção junto de grupos específicos, desafiando-os a um conjunto de experiências e de atividades nas áreas da cultura, do desporto e do lazer, capazes de lhes proporcionar momentos felizes. Quisemos ir ao encontro de necessidades concretas e de ideias fizemos projetos reais. Desafiamos particulares e entidades a
abrir-nos a porta e a deixar-nos, com eles, fazer pontes entre desejos e concretizações. Queríamos proporcionar momentos felizes, queríamos fazer as crianças soltar sorrisos… Queríamos criar memórias felizes aos que não têm muitas. Em 2017, o nosso compromisso é apoiar cinco projetos. Em curso, estão três deles, que têm um caracter de continuidade: Judo na Casa do Gil, uma atividade extra curricular que implementamos para as crianças; Viver Portugal, um conjunto de experiências de cultura e de lazer para os jovens da Casa de Acolhimento para Crianças Refugiadas (CACR); Falar com Mães, um ciclo de sessões temáticas para mães jovens e em condição social desfavorecida, acompanhadas pelo Banco do Bebé e pela Associação Humanidades. Concretizada está a edição do Livro O menino que colecionava estrelas, um livro para crianças e para as suas famílias, que fala sobre a diferença, com o apoio da Esfera dos Livros. Durante o mês de novembro, decorrerá o nosso quinto projeto, que está em fase final de definição e de aprovação, desta vez pensando nas crianças doentes. A implementação destes projetos é possível com o empenho da nossa equipa, que aderiu com entusiasmo a estas ideias; com a aceitação por parte das entidades que desafiamos a deixar-nos entrar no seu dia a dia e a envolver crianças e mães nas atividades propostas; com o apoio dos nossos parceiros que acreditam, tanto quanto nós que este projeto faz sentido! n Saiba mais em: http://estrelaseouricos.sapo.pt | EO na Comunidade
Diretor: Antónia Barroso (abarroso@shoppingspirit.pt) Diretor Adjunto: Jaime Ferreira (jferreira@shoppingspirit.pt) Sub Diretor: Victor Pedro (vpedro@shoppingspirit.pt) Redação: geral@shoppingspirit.pt Editora: Mediapearl Colaboradores nesta edição: Helena Real, Rita Gíria, Susana Albuquerque, Virgin Active, Estudo Gráfico: Victor Pedro (vpedro@shoppingspirit.pt) Fotografia: José Gonçalves Propriedade: Mediapearl, Comunicação e Serviços, Lda (mediapearl@mediapearl.pt) R. de Xabregas, 2, Piso 2, sala 2.06 /2.07, 1900-440 Lisboa Departamento Comercial/Publicidade: Lurdes Dias (ldias@mediapearl.pt), Elisabete Pais de Sousa (epaisdesousa@shoppingspirit.pt), Ana Paula Campos (apcampos@shoppingspirit.pt), Contactos: 21 403 76 56 / 218 680 277 (geral@shoppingspirit.pt) Impressão: Grafedisport Periodicidade: mensal Tiragem: 25.000 exemplares Distribuição: Gratuita Nº Registo ERC: 126785 Depósito Legal: 404946/16; Estatuto editorial O Shopping Spirit News é um jornal impresso gratuito, que tem por base a plataforma online ShoppingSpirit.pt. O Shopping Spirit News disponibiliza informação geral sobre consumo, lazer e entretenimento. O Shopping Spirit News é independente dos poderes político, económico, religioso e de quaisquer grupos de pressão. O Shopping Spirit News identifica-se com os valores solidários, pluralistas e independentes. O Shopping Spirit News compromete-se a agir de acordo com os princípios da Constituição da República Portuguesa.
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2017 setembro
A 10ª Edição do Greenfest chega com a consciência de que o modelo de desenvolvimento da sociedade tem de passar por valores de sustentabilidade, tanto nas vertentes ambientais como sociais e económicas
Pedro Norton de Matos
Acreditamos que a Economia Circular é a base do desenvolvimento do futuro
greenfest
S
ShoppingSpirit News - Este ano o Greenfest celebra 10 anos. Quer fazer um balanço desta década de eventos? Pedro Norton de Matos - Balanço muito positivo, constatando-se que há uma crescente consciencialização que o nosso modelo de desenvolvimento tem que
passar por valores da sustentabilidade, nas vertentes ambientais, sociais e económicas. SSN - Após estes 10 anos, qual acha que foi o maior impacto que o Greenfest teve na consciência ambiental das pessoas? Para além da sensibilização, procuramos passar à ação! Como fórum aberto e inclusivo, são partilhadas as melhores práticas nacionais e internacionais, o que inspira e contagia. Nasceram ou reforçaram-se inúmeros projetos nesta última década... SSN - O que podemos esperar desta edição tendo em conta que é a 10ª? Sei que há algumas novidades. Pedro Norton de Matos - O movimento de cidadania é em crescendo e todos os anos partilhamos novos projetos e ideias. Só consultando o site www.greenfest.pt ou fazendo o download da App que dá entrada gratuita é que se tem uma ideia da quantidade e excelência dos conteúdos. O espaço deste ano é substancialmente alargado, com a inclusão dos jardins do casino até à marginal. SSN - Porque é que optaram por fazer um rebranding do Greenfest? Pedro Norton de Matos - Quisemos reforçar o conceito da Economia Circular, que acreditamos ser a base do desenvolvimento do futuro e é claramente o ADN deste grande movimento. Reorganizamos também as área temáticas para facilitar a orientação dos visitantes.
Os três pilares da sustentabilidade estão sempre presentes no Greenfest
SSN - Pode explicar-nos as diversas temáticas que estão pensadas para os 4 das do evento? Pedro Norton de Matos - Os três pilares da sustentabilidade estão sempre presentes no Greenfest. Procuramos também ter conteúdos para os diferentes grupos etários e sócio profissionais. Daremos especial enfase aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para implementar até 2030 (conferência inaugural); ao tema do Mar e da Economia Azul (conferência 28 de tarde); ao Turismo Sustentável com a organização do congresso internacional de Green Destinations
SSN - Em relação ao resto da agenda, o que é pode avançar a nível de conferências e oradores, empresas? Pedro Norton de Matos - São dezenas de conferências e workshops durante os 4 dias do evento, em que serão lançadas novas iniciativas como a da plataforma digital Fair Bazaar que contará com mais de 50 marcas. As actividades de “show cooking” também vão ser muito concorridas SSN - Quais são as expectativas para o evento deste ano? Pedro Norton de Matos - Esperamos uma afluência maior do que nas edições anteriores, até
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pela maior área de exposição, nomeadamente “outdoor” com inúmeras atividades para toda a Família. As áreas temáticas ligadas à Saúde e Bem-estar vão ter muita oferta. SSN - Indo além do Greenfest, muitas empresas já introduziram a sustentabilidade nas suas estratégias. O sucesso para algumas empresas não são apenas números, mas também se traduz no impacto positivo que têm não só no ambiente, como nas comunidades. Mas ainda temos um longo caminho pela frente. Quer comentar? Pedro Norton de Matos - O tema da sustentabilidade deve ser encarado a médio prazo, pois tem muito a ver com aspectos comportamentais e suas alterações. Por exemplo, o consumidor, que é Rei, pode ter um protagonismo fundamental, dado que cada vez que consome está a dar um voto a esta ou aquela marca. Se dis-
ser não a marcas que não têm valores e práticas de sustentabilidade, aceleram o processo de mudança. O mesmo raciocínio pode ser aplicado ao cidadão. SSN - Como é que se combatem as ideias que ainda persistem na mente de algumas pessoas, nomeadamente de alguns líderes mundiais, no que diz respeito ao impacto que o comportamento humano tem no ambiente? Pedro Norton de Matos - De novo, deverão ser os cidadãos eleitores e os consumidores a colocar a pressão e decidir em que tipo de sociedade querem viver. É indiscutível que somos uma espécie ameaçada , a prazo. n
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O tema da sustentabilidade deve ser encarado a médio prazo, pois tem muito a ver com aspectos comportamentais e suas alterações.
greenfest
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2017 setembro As embalagens não precisam de ser lavadas porque vão passar por um processo de lavagem, mas devem ser espalmadas
que todos os resíduos ganhem uma nova vida e sejam transformados em novos produtos.
Deve colocar embalagens de cartão para alimentos líquidos no Ecoponto Amarelo
Dicas da sociedade Ponto Verde para um comportamento ambiental responsável Corria o ano de 1996 quando se deu início à reciclagem de embalagens em Portugal. Ao longo destes 20 anos a Sociedade Ponto Verde, entidade criada com o propósito de dar início à reciclagem de embalagens em Portugal, tem vindo a trabalhar para que os números reflitam o empenho em fazer dos portugueses grandes amigos do ambiente. Duas décadas depois, foram já recicladas 7,5 milhões de toneladas de resíduos de embalagens, o equivalente ao peso de 3 Pontes Vasco da Gama, graças à dedicação e mudança de hábitos dos portugueses. No
entanto, há dúvidas e pequenos enganos que, naturalmente, ainda persistem, mas que estas dicas ajudarão a esclarecer.
Para começar
O primeiro passo é, claro, dispor de pelo menos dois recipientes: num deve colocar os resíduos indiferenciados e no outro as embalagens, que deve separar, depois, ao colocar no Ecoponto. A opção mais prática são os Ecopontos Domésticos, onde coloca diretamente cada resíduo no local correto e, assim, basta depositar noEcoponto quando estiver cheio.
As embalagens não precisam de ser lavadas, mas devem ser espalmadas É uma dúvida frequente, a lavagem das embalagens: os resíduos a ser depositados no Ecoponto não necessitam de ser lavados previamente, uma vez que vão passar por uma fase de limpeza durante os proces-
sos industriais de reciclagem. Quanto aos rótulos, também não precisam de ser retirados. Deve é, sempre que possível, ter o cuidado de espalmar as embalagens, a fim de reduzir o volume, para que aumente a capacidade de armazenamento em casa e assim diminuir o número de deslocações ao Ecoponto. E lembrese: ao reciclar está a fazer com
É verdade que as embalagens de cartão para alimentos líquidos se caracterizam pela sua composição mista. Além de cartão, contêm também polietileno e, em alguns casos, também alumínio, o que significa que não devem nunca ser colocadas no Ecoponto Azul. O seu destino deve ser sempre o Ecoponto Amarelo. O processo de reciclagem destas embalagens é complexo e faseado, implica a utilização de processos mecânicos em meio húmido: separase o cartão para a produção de pasta de papel que, depois de reciclada irá dar origem a objetos feitos com cartão reciclado e só depois de separado o cartão é que são separados o polietileno e o alumínio.
Não deve colocar papel de cozinha e guardanapos de papel usados no Ecoponto
Para se reciclar papel e cartão, as propriedades originais devem manter-se inalteradas, ou seja, não estarem danificadas por sujidade ou impurezas. Por isso, o papel de cozinha e os guardanapos já usados, por terem entrado em contacto com outras
setembro 2017 7. é necessário lavar antes de as colocar no Ecoponto. Deve apenas escorrer o conteúdo.
Não deve colocar as luvas de borracha no Ecoponto
Se aquelas luvas de borracha que usa para lavar a loiça já têm os dias contados, dê-lhe o destino certo: os resíduos indiferenciados. Não se trata de uma embalagem, portanto não devem ser colocadas no Ecoponto.
Os aerossóis são bem-vindos no Ecoponto Amarelo
Os aerossóis, depois de usados, devem ser colocados no Ecoponto Amarelo. Trata-se de embalagens de metal e, por isso, quando o seu conteúdo chegar ao fim, devem terminar o seu ciclo de vida no Ecoponto amarelo. substâncias, nomeadamente gorduras, não podem ser reciclados juntamente com o restante papel/cartão. Devem, assim, ser colocados junto dos resíduos indiferenciados, de modo a não contaminarem o papel e o cartão “limpos”.
Pode colocar embalagens de vidro, mesmo com gordura, no Ecoponto Verde
No que diz respeito ao vidro, este já não precisa de estar limpo para ganhar uma nova vida. Durante o processo de reciclagem do vidro, todas as embalagens são lavadas. Por isso, não
E o frasco do perfume?
Se o seu perfume está a chegar ao fim e não sabe o que lhe fazer, é simples: Ecoponto Verde. Qualquer que seja o perfume e qualquer que seja o frasco de vidro que o acompanha, este pode e deve ser colocado no Ecoponto Verde. Basta estar vazio!
MÁGICA ECOLÓGICA ECONÓMICA Não é magia, é inovação. A nova tecnologia híbrida da série e-STUDIO5008LP da Toshiba permite não só imprimir os seus documentos monocromáticos mas também imprimir documentos que mais tarde pode apagar. Imprimimos documentos que, provavelmente, não iremos manter. Algumas vezes imprimimos regularmente documentos que são deitados fora em apenas algumas horas ou dias. Estes são documentos temporários. A nova serie Toshiba e-STUDIO5008LP é a solução perfeita para este tipo de documentos. Com o toner apagável azul, reutilize simplesmente o papel para o seu próximo trabalho temporário - uma e outra vez. LANÇAMENTO NACIONAL: 10 DE OUTUBRO, ENTRE AS 14H00 E AS 22H00. FÁBRICA L - LX FACTORY. WWW.LISCIC.PT | INFO@LISCIC.PT
As embalagens do take-away também podem ser recicladas
O alumínio é um material que ainda suscita algumas dúvidas na hora de reciclar. Está presente no papel de alumínio, nas embalagens de take-away, entre outras. Depois de saborear a sua refeição, não se esqueça de colocar a embalagem no Ecoponto Amarelo.
Traga a reciclagem a passear consigo
greenfest Qualquer que seja o perfume e qualquer que seja o frasco de vidro que o acompanha, este pode e deve ser colocado no Ecoponto Verde
Se em casa a tarefa de separar parece estar cada vez mais integrada na rotina, importa agora que sempre que os portugueses saiam de casa, como por exemplo, no escritório, num piquenique, numa corrida ou ginásio, num concerto ou em festas de amigos, também o façam. Reciclem, sempre, independentemente do local onde se encontrem.
Sobre a Sociedade Ponto Verde
A Sociedade Ponto Verde é uma instituição privada sem fins lucrativos que tem por missão organizar e gerir a retoma e valorização de resíduos de embalagens, através da implementação do Sistema Integrado de Gestão
de Resíduos de Embalagens (SIGRE), mais conhecido como “Sistema Ponto Verde”. Promover a sensibilização e educação ambiental junto dos portugueses é um dos grandes objetivos da Sociedade Ponto Verde. n
8.
greenfest
2017 setembro
Consciencializar sobre sustentabilidade alimentar: uma chave de sucesso para a preservação ambiental
S
opinião Helena Real Nutricionista Secretária-Geral da Associação Portuguesa de Nutrição
Todos os dias fazemos escolhas alimentares: quando compramos um alimento, quando decidimos o que comer numa refeição, quando preparamos um prato, quando separamos o lixo produzido, entre tantas outras coisas. Na verdade todas estas escolhas podem ter impacto na nossa saúde, na economia, na sociedade e no ambiente. Um conceito que engloba tudo isto tem por nome “sustentabilidade alimentar”.
egundo a definição da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), de 2015, uma dieta sustentável tem baixo impacto ambiental e contribui para a segurança alimentar e nutricional da população, assim como para o seu estado de saúde, tanto no presente como no futuro. As dietas sustentáveis protegem e respeitam a biodiversidade e o ecossistema; além de que permitem otimizar os recursos naturais e humanos. Para além disso, uma dieta sustentável é culturalmente aceite, nutricionalmente adequada, acessível pela população, segura e economicamente justa. Assim, é imperioso consciencializarmo-nos de que as escolhas alimentares que fazemos podem ter um impacto positivo ou negativo conforme o que decidirmos. É igualmente importante que os profissionais de saúde e do setor agroalimentar possam desenvolver esta consciência de forma a potenciar escolhas mais sustentáveis. A Dieta Mediterrânica pode ser uma das alternativas mais adequadas para modificar hábitos de consumo, de forma a promover uma alimentação mais saudável e sustentável.
Ficam aqui algumas sugestões da Associação Portuguesa de Nutrição: 1. Realizar uma lista de compras e adquirir apenas os alimentos que serão consumidos. 2. Ocupar ¾ do prato com alimentos de origem vegetal. 3. Limitar a ¼ do prato os alimentos de origem animal. 4. Aumentar o consumo diário de leguminosas e utilizá-las em substituição da carne, pescado ou ovos em algumas refeições da semana. 5. Servir as porções em função da Roda da Alimentação Mediterrânica e em conformidade com as necessidades energéticas e nutricionais de cada indivíduo. 6. Preferir alimentos locais e da época. 7. Reduzir o desperdício na preparação e confeção dos alimentos. 8. As panelas de pressão permitem cozinhar mais rapidamente e economizar mais energia. Limitar o uso de forno. 9. Preferir embalagens familiares, ao invés de embalagens individuais. Adquirir produtos avulso. 10. Atentar à data de validade dos produtos e acondicionar na zona frontal os alimentos com a data de fim mais próxima.
Refeições que incluam produtos de origem vegetal têm uma redução expressiva sobre a pegada de carbono, hídrica e ecológica. Contrariamente, refeições apenas à base de alimentos de origem animal têm maior impacto sobre estes indicadores ambientais. De uma forma simples, se tivermos em conta alguns aspetos podemos fazer a diferença no dia-a-dia. Estas e outras recomendações, bem como a exploração do conceito de sustentabilidade alimentar podem ser consultadas na íntegra no e-book “Alimentar o futuro – uma reflexão sobre sustentabilidade alimentar”, disponível no site da Associação Portuguesa de Nutrição em: www.apn. org.pt Estas recomendações surgem no âmbito do Programa de sensibilização e informação sobre Sustentabilidade Alimentar da Associação Portuguesa de Nutrição, uma iniciativa com o objetivo de consciencializar os profissionais e a comunidade para os benefícios de uma alimentação sustentável. Mais informações no site oficial.n
setembro 2017 9. opinião Susana Albuquerque Coordenadora de Educação Financeira da ASFAC - Associação de Instituições de Crédito Especializado
Paredão de Cascais mais eficiente e menos poluente com tecnologia LED da Arquiled A Arquiled, empresa portuguesa focada na iluminação por LED, é parceira desta edição do Greenfest, marcando presença na área Green Communities, no Centro de Congressos do Estoril.
A Greenfest:
por um futuro sustentável Este é talvez o maior desafio que enfrentamos no mundo contemporâneo: o que devemos fazer para preservar o nosso planeta, garantindo qualidade de vida às futuras gerações que irão habitá-lo?
H
á respostas simples, mas nem sempre fáceis, o que torna o desafio ainda mais aliciante e propõe o envolvimento consciente e diário de cada um de nós. Para sermos bem-sucedidos urge tomar consciência de que não existe opção alternativa à preservação ambiental: os recursos naturais são finitos e estão sob ameaça devido ao excesso de utilização de matérias-primas, ao excesso de produção e consumo, aos elevados consumos energéticos, à poluição de rios e oceanos, à delapidação incessante de florestas e à acumulação de gases com efeito de estufa contaminando a atmosfera. As grandes caminhadas começam sempre com pequenos passos. Neste caso, o primeiro passo começa à escala doméstica ou no local de trabalho, na vida de todos os dias, numa vivência atenta por oposição ao consumismo acrítico e desenfreado e ao desperdício inconsciente. Optar por alimentos locais e se possível biológicos, na nossa alimentação diária. Separar lixos, possibilitando a reciclagem de resíduos sólidos. Apagar luzes desnecessárias em casa ou na empresa onde trabalhamos. Fechar as torneiras sempre que não seja necessário num mundo onde, como há dias alertava a Unicef, quase 900 milhões de pessoas continuam sem acesso a água potável e apenas
39% da população à escala global dispõe de acesso a serviços sanitários seguros. Mas para tornarmos o planeta mais sustentável não basta a soma de boas iniciativas no plano individual. Há que impulsionar a chamada economia circular e criativa, assente na colaboração (em vez de na competição), nas boas práticas ambientais e na responsabilidade e consciência social de empresários e empresas. Incentivando o desenvolvimento de tecnologias limpas, a valorização dos recursos naturais e a educação ambiental em larga escala. Combatendo o recurso a combustíveis fósseis e a exploração descontrolada de riquezas minerais. Promovendo a transformação sistemática de resíduos em matérias-primas. De tudo isto se falará, uma vez mais, no GREENFEST – o maior evento de sustentabilidade do País, este ano a celebrar a décima edição, com o apoio renovado da Câmara Municipal de Cascais. Um evento que inclui conferências, workshops, debates, palestras, oficinas e ateliers. Entre 28 de Setembro e 1 de Outubro, no Centro de Congressos do Estoril, estarão em debate os novos desafios da sustentabilidade em todas as suas dimensões – social, económica e ambiental. Juntando empresários e autarcas, mobilizando intelectuais e estudantes, captando a atenção de cidadãos comuns. Porque o planeta é só um e é património comum, a qualidade de vida das gerações futuras começa a garantir-se hoje e precisamos de fazer da valorização ambiental um lema de todos nós. n
greenfest
proveitando o certame, a Arquiled apresenta o projeto desenvolvido no município para a Câmara de Cascais, de substituição da iluminação convencional do paredão, por luminárias de tecnologia LED, mais eficientes energeticamente e menos poluentes. A solução desenvolvida é constituída pelas luminárias viárias Arquicity R1 80UE a 128W, de elevada eficiência, e pelo sistema de gestão integrada Eccos City. Esta solução proprietária veio dar resposta às necessidades de flexibilidade e versatilidade requeridas, pelo município, de regulação das luminárias
de forma autónoma. O Eccos City permite não só uma monitorização in time, como parametrizar diversos perfis de utilização das luminárias e regular o fluxo via aplicação web para maior conveniência do cliente. No stand da Arquiled, no Greenfest, estarão também em exposição algumas das luminárias mais representativas dos diversos segmentos viário e decorativo, assim como terá o devido destaque a solução recentemente implementada no paredão de Cascais. Durante os dias do Greenfest, no qual se assinala o que de melhor se faz no âmbito da sustentabilidade, nas suas vertentes social, económica e ambiental, a Arquiled promove ainda um passatempo, no qual oferece lâmpadas LED para utilização doméstica a todos os que acertarem nas questões sobre as vantagens do LED, na app do Greenfest. Segundo Miguel Allen Lima, CEO
da Arquiled, “a participação da Arquiled no Greenfest vai permitir mostrar ao público em geral e aos municípios que estarão presentes, as diversas soluções de eficiência energética para iluminação pública a que nos dedicamos na Arquiled.” A empresa portuguesa desenvolve soluções de iluminação, com uma forte especialização em Iluminação Pública. Com escritórios em Lisboa e fábrica em Mora, no Alentejo, esta empresa industrial portuguesa tem vindo a desenvolver o conceito de SmartCities que assenta em pilares como a sustentabilidade, a segurança, a eficiência energética, a inteligência e a conetividade. Além do desenvolvimento de projetos pioneiros em Portugal, a Arquiled aposta também em mercados internacionais, estando neste momento a fazer investimentos em países da América Latina como o Brasil, a Colômbia e o Perú. n
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10.
2017 setembro
Toshiba apresenta o primeiro equipamento monocromático que apaga as impressões A Liscic, empresa distribuidora oficial de tecnologias de informação das marcas Toshiba e NEC, lança, no mercado nacional, três equipamentos multifuncionais da marca Toshiba exclusivos com uma tecnologia de impressão hibrida que ao combinarem a impressão convencional com a impressão apagável, reduzem significativamente o consumo de papel.
A
serie Toshiba e-STUDIO5008LP é a primeira série de equipamentos multifuncionais monocromáticos com a tecnologia de impressão hibrida exclusiva da Toshiba. Ao utilizar toner preto e toner azul apagável, estes modelos conseguem imprimir documentos permanentes e temporários. Através da função única que apaga as impressões, os documentos temporários são apagados pelo equipamento e pode voltar imprimir na mesma folha diversas vezes.
Os documentos temporários são impressos todos os dias para leitura, revisão ou como lembrete. Estes documentos são, normalmente, deitados fora após alguns minutos ou horas. Com a possibilidade de utilizar a mesma folha de papel diversas vezes, o consumo de papel pode ser reduzido significativamente. Para simplificar a utilização, a características de impressão através de regras permite a cada utilizador individual alterar automaticamente o modo de impressão dependendo da aplicação que estiver a utilizar. “Com o aumento significativo das preocupações ambientais, acreditamos que os negócios têm que operar de forma eficiente, económica e ecológica para serem bem-sucedidos” afirma Paulo Trindade, Director Executivo da Liscic. “O nosso sistema exclusivo de impressão hibrida permite às empresas atingirem os seus objetivos ambientais. Entre a reciclagem e a redução sig-
nificativa de consumo de papel, acreditamos que os clientes podem poupar sem alterar os seus hábitos de impressão”. A serie e-STUDIO5008LP tem três modelos disponíveis com 35, 45 e 50 páginas por minuto (ppm) É, ainda, possível adicionar diversos opcionais e características que tornam possível a customização de acordo com as necessidades de cada negócio. Para apoiar até os negócios mais modernos estes modelos podem imprimir através de cloud ou via mobile e podem ser, facilmente, ligados a aplicações externas. Não esquecendo a
preo- c u p a ç ã o com a proteção de dados todos os equipamentos Toshiba têm características de segurança de topo. n
Prio Top Level marca presença na 10ª Edição do GreenFest
A PRIO e a Hardlevel vão apresentar o “Prio Top Level”, projeto de reciclagem de óleos alimentares usados para a produção
de biodiesel, na 10ª edição do GreenFest, evento de sustentabilidade que decorre até 1 de outubro, em Cascais.
O
projeto ‘Prio Top Level’ conta com um investimento de 3 milhões de euros, para a instalação de
oleões de norte a sul do país e ações de sensibilização por todo o território nacional. Até 2020, a PRIO espera instalar 605 oleões avançados, tornando-se assim o principal coletor de óleos alimentares usados no mercado português. Naquele que é o maior evento em Portugal dedicado ao que melhor se faz no âmbito da sustentabilidade, nas suas vertentes social, económica e ambiental, os visitantes do GreenFest ficarão a conhecer o ciclo do óleo, desde a cozinha aos oleões de recolha instalados nos postos de abastecimento da PRIO, acabando na fábrica de biodiesel da empresa situada em Aveiro onde é produzido biocombustível a partir de Óleos Alimentares Usados para depois ser incorporado no gasóleo. O espaço “Prio Top Level” estará localizado na zona temática “GreenHouses” do GreenFest, com uma equipa dedicada a demonstrar aos visitantes do GreenFest as principais fases do ciclo de reciclagem do Óleo Alimentar Usado.
Até sexta-feira, a Prio Top Level terá iniciativas didáticas e de sensibilização dedicadas às escolas (1º, 2º e 3º ciclo), que estarão incluídas no “Programa Escolas”. “O principal objetivo desta iniciativa é sensibilizar o público para a importância da reciclagem de Óleo Alimentar Usado, um resíduo que se julga que mais de 60% vai parar aos esgotos em Portugal. Julgamos que o GreenFest é um palco de excelência para apresentar o Prio Top Level. Produzimos 50 milhões de litros de biodiesel em 2016 a partir de óleos alimentares usados (OAU) e, por isso é importante as pessoas saberem que existem destinos sustentáveis a dar ao óleo alimentar usado”, referiu Nuno Correia, administrador da PRIO. n
setembro 2017 11.
greenfest
SEUR integra dois camiões movidos a gás natural na sua frota A SEUR, mantendo o seu compromisso de recorrer ao uso de veículos alternativos como um dos principais impulsionadores do Gás Natural Veicular (GNV) em Espanha, incorporou na sua frota, dois camiões movidos a gás natural. O objetivo desta iniciativa é avaliar a viabilidade deste tipo de combustível no transporte rodoviário, tendo sido escolhida a rota internacional Portugal-Espanha.
Ação Depositrão recolhe mais de duas mil toneladas de resíduos em dez anos A acção Depositrão recolheu mais de 2160 toneladas de residuos elétricos e eletrónicos e pilhas recolhidas nos últimos dez anos, tendo sido realizadas mais de 4500 recolhas em escolas de todo o país.
A
Geração Depositrão, iniciativa da ERP Portugal que promove as boas práticas ambientais junto dos mais novos, assinalou a sua décima edição, num evento que reuniu milhares de alunos e professores participantes na Geração Depositrão. Aquele que é um dos projetos de sensibilização de maior duração e dispersão geográfica, uma que vez que engloba estabelecimentos de ensino de todo o País, envolve em média mais de 420 mil alunos, 40 mil professores de 600 escolas e permitiu o correto encaminhamento de mais de 2 mil toneladas de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e Resíduos de Pilhas e Acumuladores (RP&A). Ao longo destas edições, foram premiadas mais de 370 escolas, sendo de destacar a dinâmica de algumas escolas que participaram entusiasticamente desde a primeira hora neste projeto, nomeadamente EB23 Damião de Odemira, EB1 Loução-Venade, EB1 de Cabanas de Tavira, EB1 de Lamas e JI Casais de São Clemente. Filipa Moita, Responsável de Comunicação da ERP Portugal, explica que “é com enorme satisfação que partilhamos este dia com as
escolas que ao longo desta década nos têm ajudado incessantemente nesta missão, com toneladas de energia e dedicação! Esta meta foi atingida com o trabalho de todos os alunos, professores, funcionários e familiares, municípios e entidades que apoiaram e participaram desde o primeiro momento, assinalando este compromisso com o nosso Planeta! Muito obrigada por fazerem do Depositrão uma cultura partilhada! Até já!” Recorde-se que as comemorações deste aniversário inserem-se no Dia Bandeiras Verdes do Programa Eco-Escolas (parceiro desta campanha desde sempre), numa iniciativa que engloba uma série de atividades, exposições e atuações das escolas, sendo também a altura de premiar as escolas vencedoras da edição anterior da Geração Depositrão, responsáveis pelas maiores recolhas de resíduos elétricos e eletrónicos e pilhas em fim de vida: Na última edição, as escolas no critério de peso total recolhido premiadas são: • EB23 Damião de Odemira (Beja), líder a nível nacional, com mais de 16 500 kg; • EB1 de Loução–Venade (Viana do Castelo) ultrapassou os 14 500 kg; • Escola Secundária de Ponte de Sor (Portalegre) com peso superior a 13 000 kg; • Escola Secundária com 3.º Ciclo do Fundão (Castelo Branco) reuniu mais de 10 000 kg; • EBI/S Cardeal Costa Nunes (Re-
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m dos veículos selecionados foi o modelo Iveco Stralis NP 400CV, que conta com o apoio da Dourogas como parceiro estratégico. O outro veículo é um camião transformado em Dual Fuel e Gás Natural de forma a conseguir utilizar gás natural comprimido como combustível. O camião da marca Iveco, o primeiro veículo para transporte ro-
nais, eliminando as emissões de óxido de enxofre e reduzindo substancialmente o óxido de nitrogénio. Através deste projeto-piloto nas rotas Porto-Madrid com ambos os veículos, a SEUR espera comparar os resultados de desempenho para perceber qual a opção mais eficiente e sustentável e, assim, avaliar que rotas existentes se adaptam melhor a cada uma destas alternativas. Após os testes, a empresa prevê que poderá reduzir em 23 toneladas de CO2 para a atmosfera por veículo. A empresa aposta há vários anos em veículos alternativos para reduzir o seu impacto ambiental, sendo que no último ano conseguiu diminuir em 16% as emissões por envio. No âmbito da estratégia de responsabilidade social corporativa, que se baseia em quatro pilares e
gião Autónoma dos Açores) que somou mais de 8 900 kg. No que respeita à categoria peso total por aluno, destacam-se as escolas: • Jardim de Infância de Casais de São Clemente; • EB1 de Lamas (ambas de Miranda do Corvo); • EB1 de Loução-Venade (Viana do Castelo); • EB1 de Cabanas de Tavira (Faro); • Escola Básica de Paiva (Évora). Para além da atividade de recolha, as escolas responderam a desafios criativos, segmentados por níveis de escolaridade. Neste contexto, serão premiadas as escolas: • EB23 Dr. Acácio de Azevedo (Aveiro); • Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca (Castelo Branco); • EB/JI João Beare (Leiria); • Jardim de Infância do Cacém Nº1 (Lisboa); • Escola Básica e Secundária Gama Barros (Lisboa); • Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Lisboa); • EB23 Sophia de Mello Breyner (Porto); • Escola Secundária da Ribeira Grande e Escola Rui Galvão de Carvalho (Região Autónoma dos Açores); • Escola EB1/PE e Creche do Porto Moniz e EB23 Dr. Horácio Bento de Gouveia (Região Autónoma da Madeira); • EB1 Nº 6 do Barreiro (Setúbal) n
doviário desenvolvido para utilizar como combustível gás natural, está equipado com um motor de 400 cavalos e tem a mesma carga útil que um camião diesel equivalente e uma autonomia até 1.500 km. A utilização de Gás Natural Liquefeito (GNL) contribui para melhorar a qualidade do ar, uma vez que gera menos 30% de emissões de CO2 que os combustíveis tradicio-
tem como finalidade neutralizar a pegada de carbono e oferecer soluções de entrega mais eficientes em áreas urbanas, a SEUR pretende melhorar a vida nas cidades e oferecer mais opções de entrega aos clientes. Para tal, a SEUR recorre a veículos alternativos SEUR City, bicicletas, furgões, triciclos e motociclos elétricos e veículos a gás natural e GPL. n
greenfest
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Com a Fair Bazaar a sustentabilidade está na moda
Diversidade e a sustentabilidade têm impacto na decisão de compra Um estudo recentemente divulgado pela Nielsen revela que os consumidores valorizam as atitudes e comportamentos das marcas e estão realmente dispostos a pagar mais por marcas comprometidas com a diversidade e a sustentabilidade.
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egundo este inquérito online, 77% dos portugueses admitem que o facto de uma marca lutar contra leis discriminatórias poderá ter impacto na sua decisão de compra. Neste sentido, os consumidores mostram-se preocupados com a diversidade e acreditam que a comunicação e as embalagens das marcas deveriam refletir uma sociedade heterogénea. Os portugueses em especial (comparativamente com a média europeia) assumem que a publicidade e o packaging dos produtos deveriam refletir mais os diferen-
O Movimento da moda ética e sustentável já chegou a Portugal com a Fair Bazaar. Esta plataforma será lançada no Greenfest e tem como propósito construir uma comunidade global de consumidores conscientes.
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epois de trabalharem juntas na área da moda e empreendedorismo, Joana Cunha e Patrícia Imbarus, ao assistirem ao documentário “The True Cost” de Michael Ross, despertaram para uma realidade até então desconhecida. “O documentário mudou a minha vida, nunca tinha imaginado a corrente de acontecimentos negativos que despoletava ao comprar os meus bens necessários: estava a contribuir para o trabalho infantil, escravidão, empresas que pagam menos de €1 por dia aos seus trabalhadores, para uma pegada negativa no ambiente, entre outros. As nossas escolhas enquanto consumidores têm um impacto muito maior do que imaginamos”, diz Patrícia. A primeira iniciativa das duas ocorreu durante a Fashion Revolution Week 2017, com a exibição do documentário e uma palestra sobre negócios de impacto social. A forte afluência e participação no debate foi sinal de que existia, de facto, interesse e procura de infor-
mação sobre esta realidade. A Fair Bazaar, numa primeira fase, irá centrar-se numa plataforma online que junta marcas sustentáveis de moda, beleza e casa, dando oportunidade aos consumidores de adquirirem produtos de alta qualidade, que contribuam para o comércio ético e justo, indo ao encontro dos ideais de cada um, seja vegan, eco-friendly, fair-traide, artisan, recycled, organic, zero waste ou small scale. Todos os artigos são ainda selecionados sob curadoria da Fair Bazaar onde a busca incide em produtos com história e design contemporâneo. Através da plataforma, o consumidor tem acesso à história e ao impacto de cada produto, com a máxima transparência: desde os materiais utilizados, local onde foi produzido, condições de trabalho dos intervenientes e ainda modo de distribuição. A escolha dos parceiros é, por isso, rigorosa e envolve um estudo aprofundado da cadeia de valor de cada um destes. Além disso, a plataforma promove o conceito do Slow Living: é a primeira marca que encoraja para que não se compre, a não ser que se trate de um produto necessário e que a sua durabilidade seja longa. A compra deve ser pensada e não feita por impulso. A Fair Bazaar promove também o conceito do Slow Shipping, que ajuda a
reduzir a pegada de carbono que a entrega produz, e ainda o Green Packaging. “A plataforma é uma amostra do que pretendemos que seja a evolução do projeto. O nosso objetivo é criar e capacitar uma comunidade global de change-makers.”, diz Joana. Nesse sentido, no website, haverão conteúdos educativos para o consumo responsável, storytelling dos produtores, entrevistas com líderes de opinião, entre outros. Serão ainda desenvolvidas atividades por toda a Europa, como community events e workshops. A plataforma Fair Bazaar será lançada no Greenfest, no decorrer de todo o evento, a Fair Bazaar terá uma Pop-Up Store com mais de 50 das suas marcas aderentes. No espaço vão estar presentes representantes, designers e até produtores das mesmas que, de uma forma descontraída, estarão disponíveis para troca de impressões. Outerknown, de Kelly Slater e John Moore, Thoreau, LOV the label, Chi Coracão, NAZ, Nae Vegan, LUXE Botanics, MyMarini, Guapa e Orikomi são algumas das marcas já confirmadas. O objetivo é até ao final do ano a plataforma disponibilizar mais de 1000 produtos, sob a curadoria da Fair Bazaar. n
tes tipos de corpo (55%), as incapacidades físicas ou mentais (53%), as pessoas idosas (53%), as diversas origens, culturas, etnias ou raças (47%), as famílias não tradicionais (47%), as variadas religiões (41%) e as diferentes orientações sexuais ou identidades de género (40%), entre outros. A maioria dos consumidores portugueses admite mesmo que alguns destes aspetos impacta a sua decisão de compra. O apoio da economia local pode ser um fator decisivo para 86% dos portugueses (com-
parativamente com 72% dos europeus) assim como o suporte a causas ambientais (85%) e sociais (84%) ou a prática de ações comerciais justas e transparentes (84%). Especificamente no que diz respeito aos produtos alimentares, os consumidores nacionais admitem a importância dos ingredientes ou sabores que vão ao encontro das suas culturas (72%) e religiões (55%). “Tal como temos vindo a observar nos últimos anos, o consumidor português mostra-se especialmente impactado por diversos atributos que vão muito para além do preço. Com melhorias significativas da propensão para o consumo e da confiança dos consumidores, esta tendência tem vindo a acentuar-se e há maior disponibilidade para pagar mais por atributos que cumpram as
expectativas e necessidades de cada um. As atitudes e comportamentos das marcas, que se manifestam a partir da comunicação e das embalagens, são valorizadas pelos portugueses, que não só se mostram comprometidos com a diversidade e a sustentabilidade como ainda admitem que estas variáveis impactam de facto a sua decisão de compra”, explica Ana Paula Barbosa, Retailer Services Director da Nielsen. n
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alimentação e bebidas
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2017 setembro
Duarte Leal da Costa, Dir.-Exec. Ervideira
O mercado está a procurar vinhos de Agricultura Biológica e existe uma lacuna nesta área nos vinhos premium
entrevista
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ShoppingSpirit News - A Ervideira tem tido várias novidades ultimamente, uma delas foi o prémio Best of Show na mais recente edição do Mundus Vini, com o Conde D’Ervideira Reserva Branco 2016 e outras medalhas de prata e ouro, num total de quatro prémios. Como é que tem sido este percurso que vai acumulando prémios? Duarte Leal da Costa - Antes de seguir com a resposta quero dizer que a equipa está extremamente orgulhosa!
Dizer que uma empresa tem 4 medalhas num concurso como o Mundus Vini – uma delas “Best of Show” – é afirmar que a empresa tem uma muito forte consistência de qualidade nos vinhos que produz. SSN - A referência Conde D’Ervideira Reserva Branco já foi premiada várias vezes. O que é que tem este vinho de tão especial? Duarte Leal da Costa - O Conde D’Ervideira Reserva Branco foi
criado em 2001 com o objectivo de ser um vinho super premium. Escolhemos a casta Antão Vaz, das nossas vinhas da Vidigueira, que fermentámos em barricas, o que desde logo deu um excelente resultado, tendo sido o primeiro vinho Alentejano integralmente fermentado em barricas. Em 2004 fizemos a primeira experiência de fermentação em Barricas de Carvalho Húngaro e desde então, nunca mais quisemos outra coisa. A receita é muito simples: uvas muito boas, barricas de carvalho Húngaro (também elas muito boas) e um cuidado em todo o processo de enologia, ministrado pelo nosso Enólogo, Nelson Rolo. Esta combinação dá origem a um vinho muito elegante, estruturado, macio, longo em boca,
sedutor e com uma capacidade gastronómica enorme. SSN - Além da sua qualidade inquestionável, este vinho tem uma relação qualidade/preço muito apelativa pois custa 10 euros. É essa a estratégia da Ervideira? Duarte Leal da Costa - Este vinho é o nosso vinho com melhor palmarés. Sempre que vai a um concurso, traz uma medalha. Quanto ao preço, a estratégia que a Ervideira tem seguido é a de produzir grandes vinhos com preços perfeitamente justos. Não trabalhamos os vinhos de primeiro preço – ou entrada de gama –, mas queremos que o consumidor quando se sente num restaurante e veja vinhos Ervideira se sinta perfeitamente confortável a escolher um desses vinhos, pois sabe que o pre-
A empresa tem uma muito forte consistência de qualidade nos vinhos que produz
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SSN - Outra das novidades anunciadas é o lançamento do Bio Nature. Pode falar-me um pouco deste vinho? Duarte Leal da Costa - Hoje o mercado está a procurar vinhos de Agricultura Biológica e acontece que existe uma lacuna nesta área no que toca a vinhos premium. Uma vez mais a Ervideira quer voltar posicionar um vinho premium com um preço justo, e, por isso, iremos lançar em breve o Ervideira Bio Nature. SSN - O vinho produzido através da agricultura biológica vai ser uma estratégia que a Ervideira vai seguir? Qual é a ideia? Duarte Leal da Costa - O tempo o dirá e os clientes irão confirmar ou não a nossa decisão. No entanto, e porque o vinho está em linha com os vinhos que produzimos, acreditamos que a estratégia será para seguir com esta referência em anos futuros.
ço que irá pagar é perfeitamente justo para a qualidade que lhe é servida. O mesmo queremos que aconteça no caso de ser numa garrafeira.
SSN - Que outras novidades é que a Ervideira tem pensadas? Sei que vão aumentar a produção do Invisível porque esgotou… Duarte Leal da Costa - O Invisível é outro vinho estratégico para nós. Produzir um vinho branco a partir de uvas tintas, e fazer deste um vinho premium, foi obra. A verdade é que está feito, afirmado e mais do que reafirmado no mercado. Em breve, ainda em 2017 estaremos a lançar 3.000 garrafas de Conde D’Ervideira Vinho da Água Branco, que no fundo é exactamente o mesmo vinho que o Conde D’Ervideira Reserva 2016 – que agora foi cam-
peão do mundo –, mas que passou por um estágio debaixo de água a 30 metros de profundidade, tal como o Vinho da Água Tinto. SSN - Falando de futuro, o que é a Ervideira tem planeado para os próximos tempos? Tencionam desenvolver mais a vertente do Enoturismo? Duarte Leal da Costa - O Enoturismo é já para nós uma aposta ganha, se virmos que representa já 20% da nossa faturação e tem uma tendência de crescimento superior a dois dígitos. Em 2010, quando começámos, com apenas uma colaboradora, perspetivámos imediatamente o seu crescimento. Hoje são 7 elementos a colaborar connosco e 3 Wine Shops. A título de curiosidade, na adega temos duas salas de provas e estamos já a projetar um novo
pavilhão exclusivamente dedicado ao Enoturismo, que ainda só está na cabeça… SSN - Em termos de negócio, a exportação representa 40% da vossa faturação. Quais são os vossos mercados principais e qual é a vossa estratégia de expansão para o futuro e onde é que Portugal se situa na vossa estratégia de vendas? Duarte Leal da Costa - Costumo dizer que o consumidor Português é dos melhores consumidores do mundo, pois sabem apreciar e valorizar a qualidade dos nossos vinhos. Neste sentido, Portugal acaba por absorver a maioria da Nossa produção (60%), sendo, por isso, um mercado que muito estimamos. Os restantes 40% são divididos por diversos mercados da Europa, bem como China, Brasil, Angola e mais alguns mercados.
Queremos ainda atingir mercados como os Países Nórdicos, Estados Unidos, Canadá e Moçambique, cuja nossa presença é nula ou inexpressiva. n
na adega temos duas salas de provas e estamos já a projetar um novo pavilhão exclusivamente dedicado ao Enoturismo, que ainda só está na cabeça…
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Cogumelos: a solução para um outono saudável É sabido que os cogumelos são um alimento presente em vários pratos nas mesas portuguesas, e que se tornam algo fácil e saboroso para cozinhar e desfrutar numa refeição. Facto menos conhecido é a importância que o cogumelo tem na perda de peso, tornandose uma ferramenta ótima para recuperar, no outono, as gordurinhas a mais que vieram com as férias de verão.
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s cogumelos destacamse pelo seu baixo teor calórico, dada a sua elevada percentagem de água – entre 80% a 90% da sua constituição -, contendo apenas 30 calorias por cada 100 gramas. São, por este motivo, um alimento muito recomendado em qualquer dieta para perder peso, além de aportarem sais minerais – entre os quais destacamos o fósforo, potássio, cobre e zinco – e serem fonte de
vitaminas do grupo B. Contêm ainda uma baixa proporção de hidratos de carbono, com menos 4% na sua constituição, e são pobres em gordura (apenas 1%). Graciela Moreira, especialista em nutrição e cozinha da Pronokal Group, sugere diferentes receitas saudáveis para disfrutar deste alimento, e aproveitarmos as suas excelentes propriedades para controlar a linha. n
Vitacress participa no Greenfest e apresenta gama de aromáticas biológicas A empresa nacional Vitacress, propriedade do Grupo RAR, associouse ao GreenFest, maior evento de sustentabilidade em Portugal nas suas vertentes social, económica e ambiental, como patrocinadora principal do setor de Green Food. O mote desta edição do Festival – que celebra 10 anos e se realiza no Centro de Congressos do Estoril – será “People, Profit, Planet”, juntando empresas, autarquias, escolas e cidadãos, com o objetivo de mostrar e sensibilizar para as questões da sustentabilidade.
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Vitacress, em parceria com a empresa portuguesa Noocity, vai apresentar várias hortas urbanas no departamento que patrocina, mostrando as soluções eficientes disponíveis no mercado para os cidadãos plantarem os seus próprios vegetais. No evento, será também dinamizado um workshop de cozinha saudável para famílias, no dia
RECEITAS
Coelho com cogumelos Ingredientes para uma refeição:
250g de Coelho (com ossos) 200g de cogumelos 50g de alho-francês 50g de pimento verde 1 colher de sopa de azeite Sal, pimenta q.b. 1 colher de chá de vinagre Ervas provençais, salsa
Preparação
Limpar e cortar o coelho. Cozinhar numa panela com o azeite indicado, e retirar assim que estiver dourado. Cozinhar na mesma panela o alho-francês e pimento verde cortado em pequenos cubos, e temperar tudo com sal e pimenta. Juntar o coelho, com vinagre e as ervas. Juntar os cogumelos cortados, 5 minutos antes de a carne acabar de cozinhar. Servir o coelho com os cogumelos e polvilhado com salsa seca picada
Hambúrguer de frango com cogumelos salteados
Lasanha de courgette e cogumelos
Ingredientes:
200g de courgette 50g de alho-francês 150g de cogumelos 150g de leite evaporado 150g de queijo ralado Mostarda 1 colher de azeite Cebola em pó, nós moscada Sal, pimenta
150g de peito de frango ou de peru 50g de alho-francês 150g de cogumelos 100g de espinafres 2 colheres de sopa de queijo fresco baixo em gordura 1 colher de azeite Sal, pimenta, alho, cebola em pó, noz moscada
Preparação
Picar o peito de franco, misturar com o queijo fresco baixo em gordura, e condimentar com sal, pimenta, alho e cebola em pó. Formar um hambúrguer e grelhar. Numa panela com azeite q.b. saltear o alho francês, os cogumelos laminados e as folhas de espinafre. Temperar com sal, pimenta e nós moscada. Servir o hambúrguer acompanhado de vegetais salteados.
Ingredientes
Preparação
Laminar a courgette e os cogumelos. Cozinhar numa panela. Colocar numa tigela para levar ao forno, em camadas, a courgette e os cogumelos. Entre as camadas, colocar sal, pimenta, cebola em pó e noz moscada. Misturar o leite evaporado com a mostarda e especiarias. Cobrir a lasanha com o leite, polvilhar com o queijo ralado e gratinar durante alguns minutos no forno com a função “grill”.
30 de setembro, às 13h00. A iniciativa será orientada pela chefe Minó que explicará como confecionar refeições deliciosas com ingredientes Vitacress. O momento alto da participação da Vitacress no GreenFest será o lançamento da nova gama de plantas aromáticas biológicas da empresa, nas diferentes variedades: salsa, coentros, hortelã, tomilho, cebolinho e manjericão. No local, estarão também três agrónomos da marca portuguesa que irão dinamizar e partilhar o cuidado a ter com estas plantas em vaso e dicas de como fazer e manter as hortas em casa. Relembre-se que a Vitacress mantém uma longa parceria com a Fundação Portuguesa de Cardiologia que incentiva os portugueses a aumentar o consumo de ervas aromáticas, em detrimento do sal, um dos maiores responsáveis pela hipertensão e doenças cardiovasculares. n
Novo Vigor magro sem lactose A marca Vigor apresenta Vigor magro sem lactose, uma solução sem a doçura típica dos lácteos sem lactose, pensada para quem aprecia o sabor característico do leite Vigor.
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novo produto é a resposta mais recente da marca para adeptos de magros que necessitam de recorrer às soluções sem lactose e não ficam agradados com o sabor adocicado típico das soluções até aqui disponíveis. Com um percurso de quase 7 décadas, Vigor segue determinada a manter a autenticidade e frescura que a caracterizam, respondendo
com inovação às novas tendências de consumo. Vigor é sinónimo de leite Pasteurizado e é uma das mais icónicas marcas Portuguesas. Apresenta a gama mais completa de leite pasteurizado em Portugal, seguindo um percurso de valorização e adequação da sua gama às novas tendências e necessidades de consumo, sem beliscar a sua história de autenticidade, frescura e sabor genuíno. Destina-se a um consumidor altamente exigente e seletivo, e é hoje uma marca de culto, que conta com uma legião de fãs muito especial. n
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Queijos Santiago lança queijo Quark para comer sem peso na consciência A Queijos Santiago acaba de lançar um novo produto: o queijo Quark, fabricado com leite 100% português, à semelhança dos restantes produtos da marca, e que apresenta uma reduzida percentagem de matéria gorda e é totalmente isento de conservantes e açúcares.
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riginário dos países do norte da Europa, o queijo Quark é um dos alimentos mais procurados atualmente devido à sua composição nutricional. De acordo com a nutricionista Iara Rodrigues, “o queijo Quark é uma excelente opção para quem privilegia uma alimentação rica em proteínas. É fonte de caseína, tem baixo nível de gordura e não contém adição de açúcar. Ideal para quem quer ter uma alimentação saudável e equilibrada”. O queijo Quark é um alimento muito utilizado por quem pratica exercício físico, uma vez que
apresenta um teor de proteína elevado, e por quem procura perder peso e manter a linha, dado o teor reduzido de gordura e de hidratos de carbono. A sua consistência cremosa e sabor ligeiramente ácido, que se assemelha ao sabor do iogurte natural, faz com que seja também utilizado para fins culinários, desde receitas doces, passando pelas salgadas, até às massas. Segundo Teresa Moniz, Respon-
sável de Marketing & Comunicação da Queijos Santiago, “sabemos que existe por parte dos consumidores uma consciencialização, cada vez maior, da importância de uma alimentação saudável para a saúde e bem-estar”. E acrescenta, “a procura crescente por alternativas alimentares mais benéficas fez com que apostássemos agora no lançamento deste novo produto, o queijo Quark, com o objetivo de alargar o leque de opções disponíveis no mercado e reforçar o nosso posicionamento na categoria de queijo fresco”. O queijo Quark da Santiago apresenta-se numa embalagem de 250g, com o sabor e a qualidade característica dos produtos frescos da marca, e encontra-se já à venda nas principais cadeias de supers e hipermercados com um PVP de 0.99€. n
alimentação e bebidas
Corn Flakes da Nestlé são agora Go Free Os cereais Corn Flakes sem glúten da Nestlé mudaram de nome e são a partir de agora Go Free, mantendo a mesma receita e o mesmo sabor que os tornam únicos e inconfundíveis naquela que é a refeição mais importante do dia da maioria das famílias portuguesas.
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isponíveis nas variedades Original e sabor a Chocolate, os Corn Flakes Sem Glúten Go Free são uma opção para todas as famílias que escolhem uma alimentação saudável e sem glúten. Sendo o pequeno-almoço a refeição mais importante do dia, o mesmo deve ser adequado às necessidades nutricionais e estilos de vida de
todos os membros da família. Os Corn Flakes Sem Glúten Go Free são a resposta da Nestlé aos consumidores que gostam de experimentar novos produtos, que seguem tendências ou que procuram opções alimentares sem glúten. Elsa Santos, responsável de marketing de cereais da Nestlé, refere a propósito deste re-branding da marca que “a passagem para o novo nome Go Free em nada altera a composição e sabor de uma marca reconhecida como esta. Pretendemos, com esta alteração de nome, ir ao encontro do que é a natureza dos nossos cereais sem glúten, fazendo a ligação ao conceito Free From que, no caso dos Go Free, faz a ligação ao Free From Glúten, nomeadamente Sem Glúten”.n
Cerelac lança Bolachinhas Biológicas de Maçã Já nasceu o primeiro produto Biológico para bebés da Nestlé: é Cerelac e não é papa!
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specialmente desenvolvidas a pensar nas necessidades dos mais pequeninos, as Bolachinhas Biológicas de Maçã Cerelac são fáceis de mastigar e apresentam a textura ideal para bebés a partir dos 10 meses, sendo uma ótima alternativa de snack entre as refeições ou como complemento ao lanche do bebé. As Bolachinhas Biológicas de Maçã são ainda uma excelente opção para os bebés mais crescidos aprenderem a comer sozinhos e a explorarem a mastigação. Com o compromisso de oferecer
o melhor aos bebés, as novas Bolachinhas Biológicas de Maçã Cerelac são elaboradas com ingredientes de origem biológica, especialmente cultivados e selecionados para a alimentação infantil e cumprem rigorosos controlos de qualidade e sem corantes nem conservantes, de acordo com a legislação em vigor. E porque os bebés não são mini adultos, o tamanho e a forma das Bolachinhas Biológicas de Maçã são adaptadas às pequenas mãos e boca do bebé e a sua textura é adequada aos primeiros dentes. As Bolachinhas Biológicas de Maçã Cerelac têm um sabor delicioso e autêntico e são perfeitas
Açaí Natura já inaugurou em Lisboa A Açaí Natura inaugurou a sua primeira loja em Portugal, no C. C. Atrium Saldanha, em Lisboa. Com um conceito inovador, que une o Açaí ao sabor da fruta da época e à textura crocante dos cereais e da granola, a marca promete trazer à capital portuguesa o melhor do Brasil.
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nova loja surge com o produto convertido num super alimento adaptado aos gostos europeus, nutricionalmente rico, equilibrado e saciador, destinado a todos os que se preocupam com o seu bem -estar e qualidade de vida. Sob o mote “o açaí de verdade”, o produto diferencia-se dos res-
Escola Missão Continente apresenta dicas para lanches saudáveis
para levar para qualquer lugar. A emblemática marca portuguesa com mais de 80 anos alarga assim a sua variedade de produtos, de uma forma diferenciadora. n tantes disponíveis no mercado pelo modo como é preparado, que lhe confere um sabor e consistência únicos. Disponível em quatro copos diferentes – super, grande, médio e pequeno – pode combinar-se com diversos toppings, como cereais simples, amendoim natural, fruta da época, granola clássica, granola aveia e mel e granola aveia e arandos.
Para assinalar o arranque do novo ano letivo e o regresso das refeições nas escolas, a Missão Continente apresenta dicas de alimentação para os mais novos. A iniciativa pretende sensibilizar os pais e as crianças para o consumo consciente e uma alimentação saudável, através dos oito compromissos do programa Escola Missão Continente, sob o mote “aliar a diversão à saúde e educação”.
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ntre os oito compromissos estão ‘mandamentos’ como: evitar longos períodos de jejum, iniciar as refeições principais com um prato de sopa, alternar o consumo de peixe e carne (dando prioridade às carnes de aves), estimular a prática de exercício físico e diminuir a quantidade de sal colocada na comida, entre outros. Segundo um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), publicado em maio, Portugal é o quinto país com mais crianças obesas na Europa. Por isso, o
atual desafio do país é que se introduzam, urgentemente, bons hábitos alimentares na rotina dos mais novos. Nesta temática, a Missão Continente tem vindo a contribuir, especialmente nas entidades escolares com o programa Escola Missão Continente. A segunda edição do programa está prevista arrancar ainda este ano, sendo que a primeira edição foi implementada em 18 escolas do 1º ciclo, de norte a sul de Portugal Continental, junto de cerca de mil crianças, entre os seis e os dez anos de idade. O intuito mantém-se: promover uma alimentação e estilos de vida saudáveis junto das escolas e crianças, um assunto muito relevante da própria insígnia de retalho alimentar. n
lifestyle
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Vai mas volta! Assim serão as carreiras dos millennials Boomerang, flexibilidade, equilíbrio entre vida profissional e pessoal e espaço para o crescimento e desenvolvimento do talento jovem, são alguns dos desafios colocados pela geração millennial às empresas, no que respeita à gestão de pessoas. Para esta geração, as cinco maiores prioridades de vida são o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, o desafogo financeiro, ter filhos e constituir família, e poder viajar. O sucesso e o empreendedorismo não estão no topo das suas preocupações.
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stas revelações são algumas das conclusões do estudo “Millennials@Work: expetativas sobre as empresas e lideranças em Portugal”, desenvolvido em parceria por BCSD, Deloitte Portugal e Sonae. O estudo procurou conhecer a visão e as expetativas xxxx dos millennials (jovens
nascidos entre 1983 e 2000, que têm atualmente entre 17 e 34 anos e que representam 32% da população empregada em Portugal), relativamente às organizações, e analisar os desafios da atração e retenção destes jovens nas empresas. Participaram nesta pesquisa perto de 2.000 millennials (55% do género feminino e 45% do género masculino), licenciados, empregados há mais de seis meses e a trabalhar em Portugal. Os millennials ambicionam novas oportunidades e novas experiências profissionais, sendo que 50% dos inquiridos espera sair da organização onde trabalha nos próximos cinco anos e apenas 29% pensa ficar mais do que cinco anos na atual organização. Na base da satisfação e motivação para se manterem numa organização estão as oportunidades de aprendizagem e de aplicação de
competências, a variedade de experiências e o reconhecimento. No momento em que selecionam as organizações onde querem trabalhar, os millennials tendem a preferir aquelas que proporcionam equilíbrio entre vida pessoal e profissional, o que significa ter mais tempo de lazer. Mas este equilíbrio é também visto como uma forma de reconhecimento, respeito e flexibilidade do trabalho. Mais de 50% considera esta flexibilidade determinante para o work life balance, sendo o trabalho à distância (59%), a flexibilidade de horários (56%) e a utilização de dispositivos móveis (45%) encaradas como alavancas à produtividade. “As organizações não podem ficar indiferentes à vontade dos millennials de desejarem ter múltiplas experiências e desafios, sob o risco de verem os seus talentos partir. A mobilidade e a ro-
Metade dos millennials espera sair da organização onde trabalha nos próximos cinco anos
tatividade são uma realidade com a qual as organizações têm de viver e que devem abraçar, repensando a forma como percecionam as carreiras para uma lógica de maior abrangência e pluralidade, nomeadamente através de uma
gestão e acompanhamento mais próximo de alumni e até através da criação de ofertas de emprego conjuntas com outras organizações”, destaca Sérgio do Monte Lee, partner da Deloitte Portugal. Desenvolver competências e capacidade de liderança Os millennials acreditam que o seu trabalho teria mais significado e impacto se dedicassem mais tempo ao desenvolvimento de competências, à discussão de novas ideias e abordagens e se estivessem envolvidos em programas de coaching e mentoring. Estes jovens sentem que passam demasiado tempo com a gestão de emails (quase nove horas semanais, que deveriam passar para apenas seis) e sentem que não é investido o tempo necessário ou suficiente no desenvolvimento das suas competências (quase duas
setembro 2017 19. horas semanais, que deveriam aumentar para mais de quatro). No que toca à liderança, a maioria dos inquiridos considera que as suas competências de liderança não estão a ser suficientemente desenvolvidas e perceciona uma certa escassez de oportunidades nesta área. Apesar de a carreira não surgir no topo das prioridades de vida dos millennials, 81% aspira tornar-se líder na sua carreira ou área de especialidade. Nesse sentido, a aposta e o desenvolvimento de novos líderes são considerados pelos millennials fatores importantes de retenção de talento nas organizações. Na sua perspetiva, um líder deve ser inspirador e apaixonado, ter um pensamento estratégico e competências interpessoais. Maria Antónia Cadilhe, diretora de Talent Management & Development da Sonae, afirma: “Acreditamos que a nossa capacidade de captação de talento está diretamente relacionada com o facto de investirmos no conhecimento
Trabalho à distância, flexibilidade de horários e utilização de dispositivos móveis são encaradas como alavancas à produtividade
lifestyle Geração ambiciona novas oportunidades e experiências profissionais diversificadas
dos diferentes segmentos etários que atravessam o ciclo de vida dos nossos colaboradores. Sendo os millennials um desses segmentos, estudos como o que agora é apresentado são para nós um contributo importante para conhecer os seus interesses e expetativas, sinalizar o que os diferencia e aproxima dos outros segmentos de colaboradores e, com essa informação, renovarmos as nossas práticas de gestão de pessoas. Temos a convicção de que é esta dinâmica que nos permite desafiar diariamente o modo como gerimos o nosso talento, através da incorporação de mudanças que proporcionam, a quem aceita o desafio de integrar as nossas equipas, experiências que respondem às suas expetativas e objetivos. O Programa Contacto é um dos exemplos dessa dinâmica, uma vez que, ao longo dos 31 anos de existência, soube renovar-se e responder aos desafios que as
diferentes gerações de jovens talentos millennial nos colocaram. O acesso direto aos líderes Sonae, o foco no crescimento contínuo, a participação ativa no processo de escolha da área de acolhimento, bem como a possibilidade de integrar os projetos pessoais e profissionais têm permitido manter o sucesso do Programa ao longo dos anos”.
Valores sociais são cada vez mais importantes na seleção de empresa para trabalhar A maioria dos millennials acredita que o setor privado (45%) e o governo (28%) são os agentes com maior capacidade de influência na sociedade, sendo que apenas 26% dos inquiridos considera que os seus líderes estão empenhados em melhorar a sociedade, com 53% a afirmar que as empresas não têm ambições para além do lucro e 82% a defender que as empresas se centram nos seus objeti-
Maioria dos inquiridos considera que as suas competências de liderança não estão a ser suficientemente desenvolvidas
vos em vez de considerar a sociedade. Pouco mais de metade dos millennials (53%) reconhece que as empresas atuam em conformidade com os princípios éticos. “Os millennials encaram as organizações como catalisadores de mudança na sociedade, mas consideram que os seus líderes
não estão empenhados em usar o seu poder para a melhorar. Este gap torna-se mais relevante quando ficamos a saber que 90% dos inquiridos consideram os princípios éticos e os compromissos da empresa com os valores sociais (86%) serem importantes ou muito importantes na hora de selecionarem uma empresa para trabalhar. Duas potenciais causas para os millennials quererem ficar pouco tempo nas empresas onde estão atualmente, podem ser a ausência explícita de um propósito da empresa que vá além do lucro e a gestão focada exclusivamente nos fatores financeiros. Os millennials esperam que as empresas do futuro consigam ir para além do lucro e que assumam um compromisso evidente com o seu propósito na sociedade, que são premissas defendidas desde sempre pelo BCSD”, defende Sofia Santos, secretária geral do BCSD Portugal. O estudo “Millennials @ Work: expetativas sobre as empresas e lideranças em Portugal” procura conhecer a visão e as expetativas dos millennials a trabalhar em Portugal relativamente às organizações, constituindo-se como uma base de trabalho para as empresas que pretendem ajustar as suas políticas e práticas de gestão de pessoas. Pretende perceber também as aspirações dos millennials para cargos de liderança e o seu nível de satisfação com as oportunidades de crescimento e desenvolvimento que lhes são facultadas, as condições de trabalho e a conduta das empresas. O estudo analisa ainda a forma como esta geração se relaciona com os temas da sustentabilidade e da ética. n
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Conferência “Turismo Sustentável” Green Project Awards O Green Project Awards (GPA) – iniciativa da Agência Portuguesa do Ambiente, da Quercus e da GCI, em colaboração com o Turismo de Portugal, organizou a Conferência “Turismo Sustentável”, onde foi assinado o memorando que criou o Observatório do Turismo Sustentável do Alentejo, um projeto que pode estender-se no futuro a outras Entidades Regionais de Turismo de Portugal.
“
Este projeto vai recolher e analisar informação sobre o setor e a sua sustentabilidade social ou ambiental, a nível regional, não só do lado do turista, mas também do lado das empresas e das comunidades locais”, disse o Presidente do Turismo, Luís Araújo, que assinou o memorando em conjunto com António Ceia da Silva, Presidente do Turismo do Alentejo, Ana Maria Costa Freitas, Reitora da Universidade de Évora e Albano Silva, Vice-presidente do Instituto Politécnico de Portalegre. O Presidente do Turismo do Alentejo defende que é “essencial haver observatórios de
turismo para se saber porque é que o turista nos visita: o que pretende, quais as suas motivações, do que gostou e do que não gostou. Só assim, se pode melhorar a oferta todos os dias”. E nisso a sustentabilidade é decisiva. “Os projetos têm de ser pensados e idealizados por décadas”. A Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, distingue o bom caminho que Portugal está a trilhar nesse sentido. “Temos números muito positivos. Em relação ao ano passado crescemos 70% na procura fora da época alta, triplicámos o número de dormidas das zonas menos turísticas, o que significou mais 14,2% de emprego criado em 2016. Portugal é exemplar porque está a conseguir transformar o turismo nas regiões menos turísticas. O turismo tem de ser o motor para a sustentabilidade ambiental, económica e social”. Por isso, revelou à margem da Conferência que o Projeto Valorizar, dedicado a iniciativas de diversificação do interior, vai ser reforçado em 10 milhões de euros.
Doug Lansky, especialista internacional em Viagens e Turismo, que conta com mais de 120 viagens e com a assinatura em três guias Lonely Planet e três Rough Guides, com uma vasta
experiência enquanto “globetrotter”, admite que o investimento é necessário para o Turismo passar a ser sustentável, mas deixa um alerta: “O crescimento sustentável é complicado. A
cidade pode ter turistas, mas os turistas não podem ter a cidade”. Manter os habitantes nas cidades é, de facto, uma das questões debatidas neste Ano Inter-
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lifestyle
“O crescimento sustentável é complicado. A cidade pode ter turistas, mas os turistas não podem ter a cidade”
nacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento. A Coordenadora do Ano Internacional para o Turismo Sustentável para o Desenvolvimento e Relações Institucionais e Mobilização da Organização Mundial do Turismo (OMT), Cordula Wohlmuther, deixa claro que estão a ser “adotadas várias atitudes para tornar o turismo mais sustentável”, uma vez, que este “é um
setor muito importante para as economias” que “cria riqueza, desenvolvimento e paz”. Nesse sentido, pede “o apoio” de todos os sectores e também que trabalhem de forma coordenada e conjunta. Ioannis Pappas, membro do Conselho Diretivo e Country Representative do Global Sustainable Tourism Council, aplaude o trabalho desenvolvido em
Portugal, mas pede precaução com os dados turísticos que se expõem ao mercado, por causa da forma como eles podem ser entendidos e falsamente explorados pelo marketing. Segundo Sérgio Guerreiro, Diretor Coordenador da Direção de Gestão do Conhecimento do Turismo de Portugal, que identifica a sustentabilidade como um dos dez desafios da indústria do
Turismo, este fator irá ser, no futuro, “o critério de escolha dos turistas” em relação aos destinos a visitar. Já para o país visitado, e para Portugal em particular, a sustentabilidade irá criar competitividade, a economia irá crescer, haverá mais coesão territorial e inclusão social. Metas a alcançar até 2027. A conferência contou ainda com dois painéis de debate. O pri-
O turismo tem de ser o motor para a sustentabilidade ambiental, económica e socia
meiro, onde participaram Teresa Ferreira, do Turismo de Portugal, Rita Henriques, da TourismForAll, Patrícia Araújo, da Biosphere Turismo Responsável Portugal, João Carlos Farinha, da Natura.PT e Vicente Bento, da GreenStays, mostrou os Casos de Sucesso destas empresas que trabalham ao nível do turismo, da mobilidade sustentáveis e da inclusão social. Tal como defende o Turismo de Portugal, estes são também exemplos que contribuem para a coesão territorial. O segundo painel debateu a Sustentabilidade dos Destinos. As Entidades Regionais de Turismo da Região do Porto e do Norte de Portugal, Artur Cardoso, de Lisboa, Jorge Humberto Silva, do Alentejo, António Ceia da Silva e do Algarve, Desidério Silva, discutiram a necessidade de as várias entidades com responsabilidades no ordenamento do território, do ambiente e do turismo, trabalharem em conjunto com o objetivo de, aplicando as medidas corretas, se preservar a sustentabilidade dos destinos. Para além disso, foi também debatida a necessidade de os destinos pensarem o turismo não só para a época alta, mas também para a época baixa, criando ofertas de modo a se diminuir os efeitos da sazonalidade. n
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Air France fez coleção sustentável de acessórios de viagem A Air France apresenta, em colaboração com a bilum, uma coleção de sacos e acessórios de viagem únicos e 100% franceses, com a etiqueta Takes Care, feitos a partir de material reciclável retirado dos assentos dos aviões. Empenhada há vários anos em reduzir o seu impacto ambiental, esta é já a terceira vez que a Air France organiza uma campanha para a reciclagem de material usado da Companhia.
#AlwaysDiscovering
com antigos cintos de segurança. Todo o processo de manufatura acontece na Ile-de-France – os artigos são preparados na oficina da bilum em Choisy-le-Roi, sendo aí criados e em diferentes centros ESAT (setor de emprego protegido, que ajuda os porta-
dores de deficiências a reintegrarem o mercado de trabalho). Cada artigo é único e de produção 100% francesa, respeitando os métodos de produção responsável e sustentável. n
Campanha Mini-Vidrão junta Natura e Sociedade Ponto Verde A Natura e a Sociedade Ponto Verde uniram esforços numa campanha de sensibilização ambiental chamada Mini-Vidrão, com o intuito de promover hábitos responsáveis para a proteção do meio ambiente, nomeadamente através da reciclagem de vidro. Ao longo desta divertida campanha, será possível adquirir em algumas lojas Natura, por 32,99€, um verdadeiro Mini-Vidrão que irá facilitar a correta separação de
opinião Virgin Active
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ada item é único e totalmente feito à mão. A pele reciclada dos assentos e apoios para a cabeça é cortada manualmente em fragmentos, cuidadosamente limpos e não sujeitos a qualquer processo posterior de tingimento ou pesponto. Esses fragmentos são, a partir daí, transformados em sacos e bolsas, aos quais são acrescentadas alças produzidas
Soutien desportivo - uma peça a apostar
resíduos nos lares portugueses. Com um formato de um vidrão de rua, mas em tamanho reduzido, o Mini- Vidrão permite introduzir um saco no seu interior, graças a uma armação de metal, o que facilita na hora de transportar os resíduos para o vidrão mais próximo.
D
epois de já se ter associado a outras causas no passado, como o apoio aos Bombeiros Voluntários, Ani-
mais SOS ou a projetos de ajuda a refugiados, a Natura colabora agora com a Sociedade Ponto Verde nesta iniciativa que pretende promover a consciencialização ambiental a começar em casa. Participe nesta campanha e partilhe esta iniciativa com os seus amigos através do #reciclavidro, incentivando-os envolverem-se neste projeto. n
A importância de um soutien desportivo A missão de um soutien desportivo é recolher os nossos peitos de forma a que o movimento destes seja limitado, com a finalidade de reduzir o impacto. Atenção, o risco de lesões é real. Ainda que não existam muitos estudos realizados sobre a repercussão para a saúde deste movimento constante e, em certa medida, violento, a grande maioria dos médicos estão de acordo que estes podem produzir lesões graves que afetam os ligamentos e o tecido adiposo que mantêm no seu sítio as glândulas mamárias. Quando estas não funcionam corretamente, perdemos estabilidade, o que provoca a caída do peito de uma forma prematura e irreversível e, inclusive, alguns problemas de necrose ou degeneração dos tecidos que podem revestir uma maior gravidade. As deslocações que sofre o peito numa corrida ou num salto, por exemplo, podem chegar a 21 cm e em qualquer direção, podendo produzir efeitos que só são reparáveis mediante cirurgia. Sendo algo que afeta todas as mulheres, independentemente do tamanho do peito, e que influencia o aparecimento de dano, surpreende ver como 75% não usam um soutien desportivo. Como podemos eleger um soutien desportivo? Na altura de eleger um soutien desportivo, tens de pensar em duas coisas, o tamanho e as características do peito e o tipo de desporto que praticas. Os soutiens desportivos atuam em duas linhas, compressão e recolhimento. A compressão empurra o peito contra os músculos peitorais, evitando ou reduzindo o movimen-
to vertical, enquanto o recolhimento junta os peitos entre si e reduz o movimento lateral. A combinação de ambos tem tendência a reduzir a zero os movimentos oscilatórios. Fatores que influenciam no tipo de soutien O grau de segurança dependerá do tamanho do peito, da idade e do impacto a que o submeterás, tendo em conta a atividade física. Por exemplo, uma adolescente com um peito em desenvolvimento necessitará de uma firmeza e características de segurança diferentes de uma mulher já desenvolvida; e a prática de running ou basquetebol provocará um impacto - movimento vertical quase constante, sendo necessária mais compressão – diferente do padel ou ténis - onde os movimentos de oscilação e laterais existentes, derivados das deslocações zig zag, exigirão uma segurança lateral e capacidade de recolha, muito maior. Deverás ter em conta outros fatores como a transpiração, a comodidade geral ou os fechos e o material de que são feitos, sobretudo em casos de alergias ou irritabilidade da pele, prestando especial atenção à sua correta transpiração para que não te provoquem roçaduras. É muito importante que tenha alças reguláveis, já que, num exercício e treino variado ou numa atividade desportiva na qual se praticam diferentes modalidades, te permitirá graduar a sua firmeza em função do impacto, leve, médio ou alto que cada modalidade provoca. Se realizas desportos de impacto, do tipo luta ou contacto, deverás eleger um com suficiente proteção.
Conclusão O uso de um soutien desportivo não só é recomendável, mas imprescindível para a tua saúde e bom estado físico. Afortunadamente, atualmente dispomos de modelos de soutiens que, além de serem desenvolvidos para uma funcionalidade perfeita, apresentam uma estética muito bonita. n
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UPA Kids apresenta espaço de estudo versátil, ergonómico e amigo do ambiente
A UPA Kids é uma marca portuguesa de mobiliário infantil evolutivo que tem por base o método Montessori. A cadeira e secretária UPA Kids foram concebidas para proporcionar um espaço de estudo, numa escala adaptada às crianças, que encoraja o desenvolvimento natural e a autonomia.
C
om um posicionamento único no mercado a marca desenvolveu uma cadeira e secretária que, através do ajuste das peças, em cinco níveis distintos, acompanham o crescimento, desde os quatro anos até à idade adulta. De acordo com Patrícia Machado, responsável pela marca, “A UPA Kids surgiu a pensar nas famílias mais exigentes. Que, para além de quererem garantir um espaço de estudo com estilo e design, se preocupam com questões como, a adequada ergonomia das peças à estatura da criança e a preservação do meio ambiente”. O mobiliário, fabricado no Porto, segue a norma europeia (EN1729), que define os parâmetros apropriados
para o mobiliário de acordo com a estatura das crianças. Inova pelo estilo, intemporal e muito trendy sem esquecer a segurança e durabilidade. O design simples e as cores suaves permitem que o mobiliário se adapte a diferentes ambientes e às preferências individuais das crianças ao longo do tempo. A responsável pela marca acrescen-
ta que “ A cadeira e secretária UPA Kids foram concebidas a pensar nas famílias urbanas, que vivem em apartamentos e, como tal, com limitações de espaço. A versatilidade das peças e a sua longevidade permitem passá-las de geração em geração pois, tal como o mobiliário “cresce”, também volta a “encolher”. O nosso cliente encara ainda a compra do mobiliário UPA Kids como um investimento a médio e longo prazo, que permite uma poupança considerável se tivermos em consideração que, para garantirem a ergonomia na posição sentada, ao longo do período de crescimento dos seus filhos teriam que adquirir cinco cadeiras e cinco secretárias de tamanhos distintos, até estes atingirem a idade adulta”. As peças UPA Kids são produzidas em contraplacado de bétula, um material resistente, de alta qualidade, facilmente lavável e com a certificação FSC (Forest Stewardship Council). Não contêm materiais perigosos nem cheiros. As preocupações ambientais da marca não se esgotam no conceito, estando patentes desde o processo de produção das peças até ao embalamento. Em parceria com Ana Ventura, ilustradora portuguesa, a UPA Kids está já a trabalhar num novo produto que será lançado no final do ano. Uma almofada divertida e original, em tecido 100% algodão, para o assento da UPA Chair. Um complemento que trará cor e conforto extra ao conjunto. A UPA Chair e UPA Desk estão à venda em lojas físicas e online. A entrega é gratuita para qualquer país da União Europeia, incluindo Portugal. n
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“Viajar pelo Mundo” de Francisco Moura de turismo desde 1971, tendo estado ligado VIAJAR PELO MUNDO a diversos grupos turísticos e agências de viagens, sobretudo ligado ao Turismo Religioso. Publicou vários artigos sobre itinerários turísticos para diversas revistas, tendo participado em programas de televisão na RTP e TVI. Entre 1990 e 2003 participou no programa Despertar de António Sala e Olga Cardoso, na Rádio Renascença, 124 Países com uma rubrica sema4000 Atrações nal “Ementa Turística”, 3000 Fotos tendo também feito outro programa de rádio de uma hora chamado “Rotas do Mundo”. “Da Europa, palco de grandes ci- A preparar a dissertação do vilizações, ao misticismo da Ásia, Mestrado em Ciências das Relipassando pelo mistério de África, giões da Universidade Lusófona, sem esquecer a grandiosidade da é também professor na cadeira América, a maravilhosa Oceânia de História e Turismo nas Univere o fascínio da Antártida, “Viajar sidades Seniores. pelo Mundo” apresenta-se como “Viajar pelo Mundo” está dispoum compêndio de viagens onde nível na loja online do Shoppinos leitores podem viajar pela his- gSpirit News. n tória e cultura de 124 países e regiões visitados pelo autor Francisco Moura durante a sua carreira profissional. Francisco Moura
O
livro, editado pela Mediapearl, estende-se por mais de 1300 páginas, preenchidas com retratos apaixonantes dos continentes e países, onde não faltam atrações a visitar e relatos de histórias. Francisco Moura é profissional
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Dê vida aos seus projetos com os “Dias De Bricolage” da Leroy Merlin dos para dar uma nova vida à sua casa.
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De 29 de setembro a 8 de outubro, os Dias de Bricolage regressam à Leroy Merlin, pelo segundo
ano, com o objetivo de ajudar os seus clientes a utilizar as técnicas e os instrumentos mais adequa-
orkshops da casa, demonstrações de produto, momentos exemplificativos de trabalhos de bricolage #EUFAÇO e um live streaming com Nuno Matos Cabral, do blogue Primeira Casa Da Rua, marcam a programação deste evento, que pretende fomentar a partilha de experiências relacionadas com o mundo da casa. Os workshops da casa proporcionarão a aprendizagem e o saber fazer em áreas como a decoração de móveis, técnicas para colocar papel de parede, a colocação de pavimento flutuante, a construção de divisórias com
placas de gesso, o tratamento da humidade das paredes ou a criação de molduras e candeeiros, entre outras. Dicas para impermeabilizar um terraço, colocar tinta, calafetar portas e janelas, ou até aplicar tinta em azulejos, são algumas das técnicas a apresentar por especialistas nas demonstrações de produto. A Leroy Merlin propõe ainda os momentos #EUFAÇO. Pequenas dicas de bricolage, exemplificadas por alguns dos colaboradores, que pretendem mostrar que a bricolage não é só para alguns! Nestes momentos será possível assistir a projetos como desbastar uma porta, trocar um puxador, instalar pavimento flutuante ou
vinílico, colocar papel de parede, trocar uma torneira, ou até colocar um candeeiro de teto. Outra das novidades desta edição dos Dias de Bricolage é a realização de um workshop, onde serão dadas dicas e ideias para criar novas peças e soluções de arrumação, como estantes, com materiais, à partida improváveis. Este evento tem transmissão em direto no canal de Youtube e no Facebook da Leroy Merlin, no dia 8 de outubro, às 11h00, a partir do Atelier do Lar - um conceito da LEROY MERLIN onde é possível encontrar o espaço, as ferramentas e o aconselhamento especializado para realizar os mais variados projetos para a casa. n
NOVO
ENCONTRE O FRIGORÍFICO CERTO PARA SI A Junex disponibiliza uma linha completa de frio vertical, frigoríficos de duas portas, combinados e a última novidade o side-by-side. Os interiores em ice blue e os puxadores integrados são imagem comum em toda a linha.
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