número 100 | setembro/outubro 2015
Pré-Impressão chega à edição número 100 Pág 16 | Congraf 2015
Pág 28 | Brasil sedia congresso latinoamericano da indústria gráfica
Pág 50 | Sigep/Abigraf-PR e complexo Pequeno Príncipe lançam nova edição do Yearbook
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A Pré-Impressão É um boletim informativo e de negócios do Sigep – Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Abigraf Regional Paraná.
NOSSA ESTRUTURA Curitiba Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná - SIGEP
Jornalista Responsável Ed Carlos Rocha - RP 2883/11/61v RT Press Comunicação • (41) 3024.2600
04 | EDITORIAL Conselho Editorial Rubens E. de Campos e Manoella Pinheiro Machado
Ed. Jorge Aloysio Weber - Rua Augusto Severo, 1050, Alto da Glória, Curitiba - PR Diagramação e Projeto Gráfico: CEP 80030-240 pontodesign • (41) 3336.3663 41 3253 7172 • www.sigep.org.br facebook/sigepabigrafpr
Londrina Escritório Seccional > Diretor: Edson Benvenho Rua Maranhão, 314 – sala 51 – Centro Londrina – PR – 86010-904 43 3321-7534 • www.sigep.org.br facebook/sigepabigrafpr E-mail: londrina@sigep.org.br Contato Revista Pré-Impressão (41) 3253.7172 www.facebook.com/sigep-abigraf-pr sigep@sigep.org.br abigrafpr@milenio.com.br www.sigep.org.br Presidente do Sigep Abílio de Oliveira Santana
• A noite dos campeões: Theobaldo De Nigris • Ciclo de Palestras Regionais teve encontros em Curitiba e em Londrina
Marketing / Publicidade Associação Brasileira da Indústria Gráfica - ABIGRAF Regional Paraná Manoella Pinheiro Machado
E-mails: sigep@sigep.org.br abigrafpr@milenio.com.br
06 | EVENTOS
• Qual a sua responsabilidade na qualidade do que a empresa produz? • Sindicatos buscam formas de atrair e reter associados
16 | 16º CONGRAF - CONGRESSO BRASILEIRO DA INDÚSTRIA GRÁFICA 34 | AGENDA
Fotos Amarildo Henning • Divulgação Periodicidade Bimestral Tiragem de 1.500 exemplares
Impressão: Hellograf Pré-impressão: Intenções Chapas térmicas: AGFA GEVAERT DO BRASIL LTDA - Rua Silveira Neto 573 | Curitiba - PR | Fone: 41 8848.5828 | norberto.minelto@agfa.com.br Distribuição gratuita e dirigida aos associados do Sigep/Abigraf-PR. As matérias e artigos assinados, assim como as publicidades veiculadas, são de inteira responsabilidade de seus autores e anunciantes, não expressando necessariamente a opinião da publicação.
36 | MATÉRIA DE CAPA • Pré-Impressão chega à edição número: 100
40 | MERCADO • Grupo CAC amplia parceria com a Ibema • O raio-X da indústria gráfica brasileira • Kodak e Zanatto mostram a evolução da tecnologia Flexcel NX
46 | SERVIÇOS 50 | ESPECIAL • Sigep/Abigraf-PR e Pequeno Príncipe lançam nova edição do Yearbook
46 | JURÍDICO • Programa Especial de Parcelamento do Estado do Paraná - Lei 18.468/2015:
Presidente da Abigraf-PR Jair Leite
54 | DICA CULTURAL • Museu Oscar Niemeyer recebe Bienal Internacional de Curitiba
EDITORIAL
QUAL É A IMAGEM DA SUA GRÁFICA? No dia a dia de nossas empresas, cuidamos para que as impressões feitas tenham o máximo de qualidade possível. Afinal, cada revista, folder, panfleto, livro, cartaz, cartão de visita, entre outros produtos que imprimimos, carrega junto não só informações, mas também a imagem que nosso cliente quer passar para o mercado em que está inserido. Mas, já parou para pensar se você tem a mesma preocupação com a imagem de sua empresa? Você sabe qual é a imagem que sua gráfica transmite ao mercado? Tenho certeza de que boa parte dos empresários não consegue responder esta pergunta com segurança ou, se responde, o que acredita ser a imagem da empresa pode não ser, necessariamente, a que condiz com a realidade. Isto porque, a imagem que acreditamos ter não depende só de querer. É preciso um conjunto de ações que passa essencialmente pela elaboração e execução correta de um
planejamento estratégico e de comunicação que vai alinhar o que a empresa é com o que as pessoas acham que ela é. Ai, sim, está estruturada a imagem. E por que é preciso ter uma imagem bem definida? Em tempos em que produtos, serviços e preços estão muito parecidos, o consumidor vai se decidir pela empresa em que confiar mais. A confiança vem da segurança que ele sente em fazer negócio com determinada organização e essa segurança é construída, muitas vezes, por fatores que conscientemente nem percebemos. Estudos de neurociência apontam que fazemos julgamento de pessoas, produtos e marcas em fração de segundos após o contato visual. Esse julgamento é o indicador de que continuaremos ou não querendo avançar na relação estabelecida pelo primeiro contato. É a tal da primeira impressão. Daí a importância de termos uma imagem bem construída para que a primeira impressão leve do contato inicial ao fechamento da venda. Não vou entrar aqui em detalhes técnicos para a construção da imagem, mas, como falei de planejamento, é crucial a avaliação precisa de em quê a empresa é realmente competente para atender bem e com produtos de qualidade. A partir disso, o marketing e a comunicação são a alma para a construção eficaz da imagem, pois
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Em tempos em que produtos, serviços e preços estão muito parecidos, o consumidor vai se decidir pela empresa em que confiar mais.
Abilio Santana de Oliveira Presidente do Sigep pré•impressão
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EDITORIAL
são estes dois elementos os responsáveis por criar a “cara” da empresa e fazer as pessoas terem a percepção exata do que realmente ela é. Claro que um trabalho de marketing e comunicação bem estruturado depende de pessoas qualificadas, mas o empresário pode amenizar as falhas que prejudicam no dia a dia a transmissão da imagem de sua empresa ao mercado. O passo inicial é cuidar dos pontos de contato do cliente
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com a empresa. Ter identidade visual moderna, site organizado e funcional, página no Facebook bem gerenciada, e-mails bem escritos e com assinatura padrão, telefonistas preparadas, recepção organizada, vendedores com um mínimo de noção de comunicação, entregadores uniformizados e veículos de entrega adesivados já contribui muito para a gráfica ser bem vista.
todos estes itens. E não adianta cuidar
Agora avalie se você se preocupa com
melhorar, e muito, os seus resultados.
de um e não cuidar de outro. Ter um site bem organizado, mas uma telefonista mal educada, por exemplo, só vai bagunçar a cabeça do cliente e colocar tudo a perder em termos de imagem. Por isso, dediquese a esta parte de seu negócio, não negligencie a forma como sua empresa aparece no mercado. Tenha certeza de que a gestão da imagem pode ser a chave para
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EVENTOS
A noite dos campeões: Theobaldo De Nigris Os vencedores do 22º Theobaldo De Nigris – Concurso Latino-Americano de Produtos Gráficos, o mais importante do gênero no continente, aconteceu na noite de 1º de outubro, em um jantar animado pela Banda Moinho, no Rio de Janeiro. Concorreram 662 produtos de diferentes países, de 112 indústrias (sendo 286 trabalhos apresentados por 62 gráficas brasileiras). Para eleger os vencedores, nove jurados trabalharam durante 50 horas. Segundo eles, o número de produtos inscritos tem se mantido estável, mas o nível técnico vem melhorando a cada ano. As empresas vencedoras foram: Acrus - Ccl Label, Bignardi Indústria e Comércio de Papéis e Artefatos, Brasilgrafica, Carvajal Educacion, Colorama, Comunican, CORGRAF - Gráfica e Editora, Escala 7, Escola SENAI “José Ephim Mindlin”, Fac Form Impressos, Ibratec Artes Gráfica, Impresora Ograma, Impresora Printer, Impresos Florida, Impress SRL, Ipsis Gráfica e Editora, Lata de Luxo, Leograf Gráfica e Editora, Lito Offset Len, Litografía Gil, Log & Print Gráfica e Logistica, Maistype, Maroni, Metrocolor, Múltipla BR, Offset Santiago, Panamericana Formas e Impresos, Plural Indústria Gráfica, Printer Colombiana, Prolabels, Rona Editora/Rona Embalagens, RR Donnelley Chile, Salesianos Impresores, Sobral Gráfica e Editora, Sutto Artes Graficas, Thomas Greg & Sons de Perú, Tuicial Gráfica e Editora e Vektra Gráfica e Editora. O Brasil conquistou 129 prêmios, sendo 26 Ouro, 20 Prata e 83 menções honrosas. A indústria gráfica latino-americana tem 65 mil empresas, geradoras de 660 mil empregos diretos. Seu faturamento anual é de e US$ 48 pré•impressão
bilhões, para um PIB regional de US$ 5 trilhões, segundo cálculo da Conlatingraf, com base em dados da Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (Cepal), do Banco Mundial, do Trading Economics e das associações que compõem a entidade.
a iniciativa, o Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP), na categoria Ouro Plus; Drupa, Expoprint, Expoprint Digital, HP e Suzano, na categoria Ouro; Oki, na categoria Prata; International Paper, IBF e Ricoh, como patrocinadores Bronze.
A premiação fez parte da programação oficial do 16º Congresso Nacional da Indústria Gráfica (Congraf) e do 28º Congresso Latino-Americano da Indústria Gráfica. Foi organizada pela Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf) e a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional). Patrocinaram
As três gráficas paranaenses vencedoras enfatizaram o reconhecimento que o prêmio Theobaldo De Nigris representa. Para o diretor da Tuicial, Itagiba Fortunato Júnior, a alegria foi ainda maior por ser a primeira conquista nesta premiação. “Ficamos muito honrados e orgulhosos de ter vencido em meio a tantas empresas de destaque. É uma prova de reconhecimento ao nosso trabalho
Paranaenses comemoram
Fotos: André Linares e Vicente Linares, diretores da Corgraf (centro); Max Schrappe, do Conselho Consultivo da Abigraf Nacional; Abilio Santana, presidente do Sigep; Fábio Mortara, presidente do Sindigraf-SP; Jair Leite, presidente da Abigraf-PR e Julião Flaves Gaúna, presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional. Crédito: Divulgação www.sigep.org.br
EVENTOS
e uma mostra de que vale a pena toda a nossa preocupação com qualidade. Não fazemos nada pensando em prêmios, mas a conquista atesta que o que fazemos está sendo bem aceito e isso é o principal”. Na Múltipla BR, a comemoração pelo prêmio também não foi diferente. “A qualidade da impressão reconhecida aos olhos internacionais traz para a empresa um imenso orgulho compartilhado aos colaboradores envolvidos e o incentivo de reforçar a proposta do slogan ‘a melhor impressão da sua marca’. Agradecemos especialmente ao Sigep, pelo recebimento durante a cerimônia de premiação e, ademais, agradecemos à América por receber a Múltipla BR”, disse Luiza Santos, do Departamento de Marketing. Vicente Linares, diretor da Corgraf, disse que é motivo de muita felicidade ter ganho dois troféus no Theobaldo De Nigris. “Já tínhamos ganho um anteriormente e agora mais dois. É importante porque mostra reconhecimento ao carinho e excelência com os quais procuramos executar nosso trabalho. Ainda mais sendo este reconhecimento em um prêmio internacional, nos deixa ainda mais orgulhosos e animados a continuar produzindo com foco na perfeição”.
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PRODUTOS VENCEDORES Tuicial Produto: Convite de Casamento – Itagiba e Andreza
Múltipla BR Produto: Painel O Boticário – Múltipla BR
Corgraf Produto – Embalagem para livro e material 11 a 14 anos – O Boticário Produto - Photobook Viagem Rota 66
Fotos: O diretor da Tuicial, Itagiba Junior, com o primeiro troféu da empresa no Theobaldo De Nigris. Crédito: Divulgação
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EVENTOS
Ciclo de Palestras Regionais teve encontros em Curitiba e em Londrina O Ciclo de Palestras Regionais 2015 Abordando Novas Possibilidades para a Indústria Gráfica, trouxe para o Sigep/ Abigraf-PR, em 22 de setembro, em Curitiba, e para o Sigep/Abigraf-PR – Seccional Londrina, em 23 de setembro, palestras com o objetivo de apresentar ferramentas e discutir os novos modelos de negócios para uma indústria gráfica inovadora. O ciclo de palestras é realizado pela Abigraf Nacional, com patrocínio dos Correios, apoio técnico da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica) e apoio institucional do Sigep/ Abigraf-PR. Tanto em Curitiba, quanto em Londrina, o teor das palestras foi o mesmo. Na abertura, Bruno Cialone, vice-presidente da ABTG, falou sobre “Mudança na gestão da empresa face aos desafios dos novos mercados”, abordando como as novas tecnologias e suas evoluções estão cada vez mais pressionando as empresas para uma mudança radical da gestão interna e de reposicionamento no mercado da comunicação gráfica. Em
pré•impressão
seguida, Devanir Santana, gerente de Marketing Direto dos Correios no Paraná, falou sobre “Estratégia de comunicação para pequenas e médias empresas”, orientando que a propaganda impressa em forma de mala direta dos Correios adquire papel de destaque entre as opções de mídia mais eficazes.
Diversificação O tom da palestra de Bruno Cialone foi de “puxar a orelha” dos empresários
quanto à necessidade de acordarem para a realidade de que a indústria gráfica não pode mais viver apenas como artes gráficas. “Não importa para que caminho a empresa siga, mas tem que diversificar. Achar que vai continuar no mercado fazendo apenas impresso é o caminho para fechar, como tantas empresas já estão fechando”. Bruno citou dois exemplos de gráficas, uma nos Estados Unidos e outra em Fortaleza, que têm mais de 100 anos de atividades
Foto: Plateia recebeu informações importantes para repensarem suas empresas. Crédito: Amarildo Henning
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EVENTOS
Foto: Bruno Cialone alertou: “não importa o caminho, mas a empresa tem que diversificar” Crédito: Amarildo Henning
Foto: Devanir falou das soluções em Marketing Direto dos Correios. Crédito: Amarildo Henning
e que já mudaram de atividade principal algumas vezes, de acordo com as crises e com as novas demandas do mercado. “São exemplos claros de que só permanece no mercado quem se reinventa, busca novas soluções e não se acomoda. Hoje temos impressão digital, cross mídia, multimídia etc., que são saídas para a reinvenção das empresas”.
Uma orientação do vice-presidente da ABTG é para que o empresário busque ajuda. Como as empresas são, na maioria, familiares, às vezes o processo de mudança é mais demorado e falta uma visão profissional do negócio. “As entidades estão aí para ajudar, há empresas especializadas em sucessão familiar, em gestão, enfim, tem que sair da acomodação e buscar ajuda, pois é o primeiro passo para superar as dificuldades e se manter vivo. Hoje não é mais a tecnologia que diferencia as empresas, e sim a forma de gestão”, pontuou.
Neste contexto, explica Bruno, o caminho obrigatório é a gráfica passar a ser uma provedora de soluções. Para isso, ensina, o proprietário da gráfica tem que olhar para dentro, avaliar o que é a sua empresa, o que produz, para quem produz, como produz, quando custa produzir, quanto tem de lucro, quem são os concorrentes, descobrir onde estão as oportunidades, enfim, parar de agir como dono de empresa para agir como gestor de empresa. “É incrível como tem muito empresário que não conhece a sua própria gráfica, não se planeja, não sabe onde quer estar no ano que vem e daqui 10 anos. Não conhece o mercado e não se prepara para o futuro. São esses que acabam perdendo seus negócios, pois onde não há planejamento só há frustração”.
Mala-direta Na segunda parte do evento, Devanir Santana, dos Correios, falou sobre marketing direto e mostrou a opção das gráficas terem os Correios como parceiros no atendimento aos clientes. “Os Correios hoje são importantes aliados para as gráficas atenderem seus clientes, principalmente porque elas podem oferecer no pacote de produtos e serviços a distribuição dos impressos”. A parceria, diz Devanir, beneficia diretamente às gráficas na medida em que podem conseguir custos menores de postagem. “Fazemos contratos e, com o maior volume de postagem, os custos reduzem. A gráfica acaba agregando valor ao seu serviço e ainda pode repassar a redução de custo aos clientes”.
Foto: Participantes do evento em Londrina. Crédito: Divulgação www.sigep.org.br
Um dos produtos mais importantes no marketing direto dos Correios são as malas-diretas, que o órgão considera
Foto: Bruno Cialone e Edson Benvenho, diretor do Sigep/Abigraf-PR – Seccional Londrina Crédito: Divulgação
como todo o tipo de impresso e até livros. “Temos várias opções de malasdiretas, com ou sem endereçamento, que são importantes ferramentas de comunicação e que podem ser utilizadas pelas gráficas e pelos clientes dela. E os Correios estão sempre por perto para orientar na confecção das malas-diretas para que tenham melhor resultado. Por isso, um dos objetivos da palestra foi também mostrar todo o leque de opções de malas-diretas e esclarecer dúvidas”, disse Devanir.
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EVENTOS
Qual a sua Responsabilidade na qualidade do que a empresa produz? Você já parou para pensar que, independentemente da sua área de atuação na empresa, também tem responsabilidade sobre a qualidade do produto ou serviço oferecido ao mercado? Essa foi a questão central do treinamento “Qualidade - Responsabilidade Individual e Coletiva”, ministrado em 14 e 15 de outubro, no Sinpacel (Sindicato da Indústria do Papel e da Celulose do Paraná) pela psicóloga e instrutora de treinamentos do Sistema Fiep, Beatriz Kloss. O encontro fez parte da parceria entre o Sesi (Serviço Social da Indústria), Sinpacel, Sigep e Sicepot (Sindicato da Construção Pesada).
Foto: A psicóloga Beatriz Kloss disse que todos na empresa têm responsabilidade sobre a qualidade dos produtos e serviços. Crédito: Amarildo Henning pré•impressão
Segundo Beatriz, o passo inicial para definir as responsabilidades individuais e coletivas no processo de qualidade foi conscientizar os cerca de 50 participantes sobre o conceito de qualidade. “É preciso entender que qualidade não é só oferecer um produto ou serviço perfeitos. É um contexto mais amplo que envolve fazer tudo no tempo certo, sem desperdícios, de forma sustentável, sem agredir o meio ambiente e, principalmente, atendendo necessidades e expectativas do cliente”, explica. A partir da definição, Beatriz deixou claro que, para o cliente, não importa como a empresa define qualidade, desde que para ele estejam perfeitas todas as etapas pelas quais passa para adquirir o produto ou serviço. “O cliente quer o resultado da obra, que envolve produção, atendimento, venda, faturamento, entrega. Por isso, o funcionário de cada etapa desta tem responsabilidade sobre a qualidade e não apenas quem está diretamente ligado à produção do produto ou execução do serviço”, explica. Uma característica comum nas empresas é que muitos colaboradores até sabem o seu papel no processo de qualidade, mas saem fazendo e não param para pensar qual o objetivo de tudo aquilo, o que, na visão de Beatriz,
gera descomprometimento resultado final.
com
o
Neste ponto, ela alerta que cabe ao líder definir e orientar cada colaborador para que entenda que a tarefa dele influi na qualidade e o que acontece se ele não a fizer direito. O ideal, segundo Beatriz, é que todos enxerguem a atividade como uma engrenagem que só funciona bem se bem ajustada. “Vejo muita dificuldade de algumas pessoas analisarem o conjunto. Pensam que estando fazendo a parte
Foto: Participantes fizeram planejamento de produtos e tiveram que apresentar aos colegas. Crédito: Amarildo Henning
delas, o resto não importa. Esta postura compromete o resultado final de cada um e da empresa num todo”. Para fixar os conceitos, a psicóloga fez uma atividade em que cada grupo tinha que planejar a criação de um produto e os demais analisarem se aprovariam ou não. “Contribuiu para entenderem a participação de cada um e como são responsáveis diretamente pela satisfação do cliente”. www.sigep.org.br
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EVENTOS
Sindicatos buscam formas de atrair e reter associados Presidentes, diretores e representantes de vários sindicatos patronais do Paraná se reuniram em 5 de outubro na Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) em Curitiba, para debaterem questões voltadas a melhorar o associativismo nos sindicatos. O encontro fez parte do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), iniciativa da CNI (Confederação Nacional da Indústria), com a Fiep e o Sebrae para fortalecer a representação sindical empresarial da indústria. Participaram, além do Sigep, o SindigrafSP (Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo), Sinpacel (Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose do Paraná), Sicepot (Sindicato da Construção Pesada), Simov (Sindicato da Indústria do Mobiliário e Marcenaria do Estado do Paraná), Sindimetal (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Paraná) e o Sindvest (Sindicato da Indústria do Vestuário). O Sigep esteve representado pelo presidente Abilio de Oliveira Santana; pelo
pré•impressão
Foto: Abilio Santana, presidente do Sigep e vice-presidente da Fiep, foi o anfitrião do encontro, representando o presidente da Fiep, Edson Campagnolo. Crédito: Amarildo Henning
vice, José Toaldo Filho e pelo Executivo, Rubens E. de Campos. Também participou o presidente da Abigraf-PR, Jair Leite. Abilio ainda compôs a mesa como vicepresidente da Fiep, representando o presidente Edson Campagnolo. A intermediação ficou por conta de Oscar Rache Ferreira, consultor CNI no PDA. Integrou a mesa ainda Max Schrappe, do Conselho Consultivo da Abigraf Nacional.
A reunião começou com os presidentes do Sindigraf-SP, Fábio Arruda Mortara, e do Sinpacel, Rui Brandt, apresentando as estruturas e ações estratégicas de seus sindicatos para atrair e reter associados, o que acabou servindo de base para troca de ideias entre os participantes. Segundo Mortara, a questão básica com a qual o Sindigraf-SP vem trabalhando para atrair e reter associados é prover soluções.
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EVENTOS
“O associado precisa ter a percepção de valor ao participar do sindicato. Temos que dar a ele ferramentas para melhorar sua empresa e ganhar mais dinheiro. É bem objetivo assim, principalmente com as pequenas empresas”. Neste sentido, Mortara conta que uma das ações de bom resultado foi fazer uma pesquisa para entender o que exatamente os associados e quem não é associado esperam do sindicato. A pesquisa foi feita por uma empresa especializada para dar mais imparcialidade aos dados. “Percebemos, por exemplo, que mesmo tendo inúmeros canais de contato com os associados, precisamos melhorar a nossa comunicação com eles”. Outro ponto destacado por Fábio Mortara foi a contratação de um negociador paralelo para intermediar as tratativas com o sindicato dos trabalhadores nas negociações salariais, o que, segundo ele, foi positivo porque acabou com os conflitos pessoais. Foto: José Toaldo Filho, vice-presidente do Sigep/Abigraf-PR fez ponderações a respeito das responsabilidades dos sindicatos. Crédito: Amarildo Henning
Foto: Rui Brandt, presidente do Sinpacel, mostrou como passou a ter dedicação em tempo integral ao sindicato. Crédito: Amarildo Henning www.sigep.org.br
O presidente da Abigraf-PR e ex-presidente do Sigep, Jair Leite, aproveitou o tema para falar como o Sigep e o sindicato
Foto: Fábio Mortara apresentou o Sindigraf e falou das ações que têm dado resultado na atração de associados. Crédito: Amarildo Henning setembro/outubro - No 100
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EVENTOS
representação empresarial. É preciso visitar pessoalmente as empresas, ganhar confiança, mostrar que está ali para ajudar. Depois, o próximo passo é ensinar o associado a usar o sindicato”.
Resultado positivo
Foto: Oscar Rache, consultor da CNI; Fábio Mortara, presidente do Sindigraf-SP; Max Schrappe, do Conselho Consultivo da Abigraf Nacional e Jair Leite, presidente da Abigraf-PR. Crédito: Amarildo Henning
dos trabalhadores melhoraram o clima nas negociações justamente fazendo o contrário do Sindigraf. Desde o mandato de Jair no Sigep as tratativas são sem advogados. “Tiramos os advogados de ambas as partes e agora conversamos diretamente entre as diretorias, o que tem acelerado a definição do índice de reposição salarial e diminuído o estresse”, explicou Jair.
passamos a fazer videoconferências e a frequência nas reuniões passou de 20 empresários para cerca de 80. Foi uma solução simples, mas de grande resultado”. Já o Executivo do Simov, Emerson Langner, deu uma dica para buscar novos associados. “A palavra sindicato hoje está desgastada. Quando vamos visitar empresas para buscar o associativismo, nos apresentamos como entidade de
Em seu primeiro evento após ter tomado posse como vice-presidente da Fiep, Abilio Santana classificou o encontro como “altamente positivo”. “Foram mostradas ótimas ideias para os sindicatos melhorarem o seu poder de atração e retenção de associados. E a participação ativa de vários sindicatos, trazendo ideias e debatendo, mostrou que as entidades estão no caminho certo na busca por oferecer cada vez mais soluções às empresas, ainda mais nestes tempos difíceis de crise econômica”. Oscar Rache, consultor CNI, avaliou que o encontro cumpriu o objetivo de apontar caminhos para as entidades. “Muito bom o nível das colocações e ponderações. Foi uma aula de estratégias, que podem ser aproveitadas por todos. Vou levar à CNI os assuntos debatidos e tenho certeza de que o Sistema Indústria se fortalece ainda mais com encontros como estes”.
Presidente full time Na apresentação do Sinpacel, o presidente Rui Brandt falou da dedicação exclusiva que tem ao sindicato e como isso tem melhorado a gestão. “Na minha visão, a estrutura formal dos sindicatos patronais não atende aos interesses do empresariado, pois o empresário está acostumado a gerir a sua empresa e se não vê esta gestão no sindicato ele se afasta. Por isso, o modelo hoje no Sinpacel é como se o sindicato fosse um departamento da empresa do associado.” Outro ponto que chamou a atenção foi a colocação do Executivo do Sicepot, Carlos Henrique Machado, sobre a adoção de videoconferências para melhorar o atendimento aos associados do interior. “Tínhamos muita dificuldade de alcançar nossos associados no interior do Paraná. Então, utilizando as bases da Fiep, pré•impressão
Foto: Representantes de vários sindicatos patronais participaram do evento. Crédito: Amarildo Henning www.sigep.org.br
EVENTOS
Congraf 2015
Anúncios interativos em jornais e revistas, embalagens inteligentes,
etiquetas
logisticamente
rastreáveis,
protótipos tridimensionais que saem das impressoras direto para as fábricas, notícias que chegam impressas em produtos de consumo diário, como garrafas de leite. Não é ficção científica. Essas são algumas das saídas com que a indústria gráfica mundial reinventa-se para fazer frente ao avanço da comunicação eletrônica, assunto recorrente ao longo do 16º Congraf – Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, que aconteceu no Rio de Janeiro entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro, com o tema “A indústria gráfica em (R)evolução: uma agenda (PRO)positiva”.
16º Congraf – Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica
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A indústria gráfica em revolução Com textos da Assessoria de Imprensa da Abigraf Nacional.
O evento aconteceu simultaneamente ao 28º Congresso Latino-Americano da Indústria Gráfica e ao 22º Theobaldo De Nigris – Concurso Latino-Americano de Produtos Gráficos, o mais importante reconhecimento de excelência gráfica do continente. O trio de eventos é uma realização da Abigraf Nacional e da Confederação
Latino-Americana
da
Indústria Gráfica (Conlatingraf), com coordenação da Abigraf-Rio de Janeiro e da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) e forte apoio de veículos de comunicação e entidades da cadeia da comunicação impressa. Patrocinam a iniciativa: o Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo
Foto: O deputado federal Walter Ihoshi; o presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, e o presidente do Sindigraf-SP, Fabio Mortara. Créditos: André Telles
criativas para o futuro. “Enquanto muitos já
longe de pertencer ao passado, continuará indispensável como coadjuvante de outros segmentos econômicos e do dia a dia da população”, afirmou Levi Ceregato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF Nacional),
Apesar de abalada pela queda no consumo
consideravam que a indústria gráfica vivia
organizadora do evento.
interno, pelas dificuldades de crédito e
seus últimos capítulos, ela mostra que,
Reunindo
(Sindigraf-SP), na categoria Ouro Plus; Expoprint e Expoprint Digital, Drupa, HP e Suzano, na categoria Ouro; Oki, categoria Prata; Chambril, IBF e Ricoh, como patrocinadores Bronze.
pré•impressão
pela alta do dólar, desfavorável à compra de maquinários e insumos, a indústria gráfica brasileira debruçou-se durante três dias em cases e palestras nacionais e internacionais que apontaram soluções
palestrantes
nacionais
e
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16º CONGRAF
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Em meio aos efeitos nefastos da crise econômica brasileira e premida por fatores circunstanciais – como a expansão da
comunicação
eletrônica,
o
dólar
desfavorável à compra de maquinários e insumos e as dificuldades econômicas de países latino-americanos tradicionais importadores do nosso produto gráfico –, o setor projeta novo crescimento negativo para 2015 (-7,5%), mas movimenta-se no sentido de se reinventar e ganhar competitividade. Foto: Congresso contou com centenas de participantes de todo o Brasil. Créditos: Divulgação
50 anos da Abigraf Os 50 anos de fundação da ABIGRAF Nacional
foram
comemorados
na
internacionais, o evento difundiu cases
civil. “É uma revolução no conceito de
cerimônia de abertura do 16º Congresso
e soluções criativas e eficazes para a
impressão, tão importante quanto o
Brasileiro da Indústria Gráfica. Para quem
superação
desafiador,
surgimento da comunicação de massa,
não sabe, a Abigraf Nacional foi fundada
apontando caminhos para o futuro.
protagonizada pela indústria gráfica no
em 1965, durante o 1º Congraf, que
“Nós,
passado e essencial para a consolidação
aconteceu em Águas de Lindóia, interior
da democracia”.
paulista, e reuniu mais de mil empresários
Bastante sensível às oscilações das
do setor. Em memória a esse grande
demais atividades, a indústria gráfica
acontecimento, compuseram a mesa da
pode ser considerada um setor régua
atual edição do Congraf o articulador da
da economia, revelando-se um eficiente
fundação da ABIGRAF, Carlos Proença,
termômetro do desempenho do País. Se
ainda na ativa e militante da ABIGRAF-MG,
o setor imobiliário, supermercadista ou
e o ex-presidente da ABIGRAF Nacional
automobilístico vão mal, por exemplo, os
e da Confederação Latino-Americana
impressos promocionais caem; sempre
da Indústria Gráfica (Conlatingraf), Max
que o investimento em educação e cultura
Schrappe.
Dentre esses novos mercados, Ceregato
diminui, a impressão de livros, revistas e
Ao lado deles, alinharam-se os presidentes
cita, por exemplo, o da impressão 3D,
jornais acompanha a queda; se o consumo
da Abigraf Nacional, Levi Ceregato; do
que promete utilizações em atividades tão
reflui, isso reflete na impressão de rótulos
Conselho Nacional da Abigraf, Julião Flaves
díspares quanto a medicina e a construção
e embalagens.
Gaúna; da Conlatingraf, Fabio Arruda
desse
cenário
empresários,
não
podemos
continuar à espera de soluções do Estado. Necessitamos, sim, de segurança jurídica, de reforma trabalhista e do estabelecimento de uma carga tributária justa para, em sintonia com os melhores princípios da livre iniciativa, melhorar nossa competitividade e realizar investimentos essenciais aos novos mercados em que a indústria gráfica poderá se fazer presente”, disse Levi Ceregato.
Mortara; da ABTG, Claudio Baronni; do Conselho da ABTG, Reinaldo Espinosa; da Abigraf-RJ, Carlos Di Giorgio. Como convidados especiais, tiveram assento o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira; e o deputado federal Walter Ihoshi, articulador da Frente Parlamentar da Indústria Gráfica e da Mídia Impressa. Foto: Mesa diretora do Congraf 2015: otimismo, apesar da crise. Créditos: André Telles www.sigep.org.br
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16º Congraf – Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica
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COM A PALAVRA... Eduardo Gouvêa, presidente da Firjan, foi o primeiro a se pronunciar na cerimônia de abertura do 16º Congraf e criticou duramente as propostas do governo federal para o ajuste fiscal, que qualificou de uma “meia-sola de projeto de reforma fiscal, enquanto o País precisa é de um choque de privatização”. O presidente da Firjan condenou a tentativa de se apoderar de parte do repasse feito ao Sistema S e informou que o Senai carioca investiu R$ 7 milhões em equipamentos para uma unidade de ensino gráfico no Rio que já existe há 65 anos. Seguiu-se a ele, palestra da diretora de Desenvolvimento Econômico do Sistema Firjan, Luciana Sá, que analisou o cenário futuro da indústria.
a vida das pessoas e a manutenção da democracia, enquanto Claudio Baronni, presidente da ABTG, explicou que, diante dos desafios do setor, o temário do 16º Congraf havia sido guiado pelas propostas de inovação e de criatividade, com cases que materializassem o efeito positivo das mudanças propostas. A importância social da indústria gráfica na cadeia da informação, da cultura e da educação esteve presente também no pronunciamento de Fabio Arruda Mortara, presidente reeleito da Conlatingraf. Homenageado com uma placa por sua dedicação às causas da indústria gráfica, como o fim da bitributação, o deputado
federal Walter Ioshi, articulador da Frente Parlamentar da Indústria Gráfica e da Mídia Impressa, levou ao setor uma mensagem de otimismo, destacando que o Brasil é maior do que os momentos difíceis. Finalizando os pronunciamentos, Levi Ceregato, presidente nacional da ABIGRAF, afirmou que, nesses 50 anos de história da ABIGRAF, muitas vezes o Brasil e o setor enfrentaram crises intermitentes: “Mas a indústria gráfica sempre se mostrou forte e resiliente, o que acontecerá novamente agora. Esse 16º Congraf é uma prova incontestável da resiliência do setor, que não tem medo de inovar e investir”.
Carlos Di Giorgio, presidente da ABIGRAF-RJ, falou que, para os empresários presentes, não se tratava apenas de reinventar o setor gráfico, mas de encontrar maneiras de retomar o crescimento e contribuir para o Brasil sair da crise, um desafio compartilhado com todos os outros segmentos econômicos. O foco de Julião Flaves Gaúna, presidente do Conselho da ABIGRAF, foi a responsabilidade da indústria gráfica como parte da cadeia da informação, item de importância fundamental para
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Foto: Eduardo Gouvêa, presidente da Firjan, criticou o governo federal Crédito: André Telles
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De olho nas tendências e nas inovações Com textos da Assessoria de Imprensa da Abigraf Nacional.
Comentando tendências durante o 16º Congraf, os representantes da Drupa, Werner Mathias Dornscheidt e Claus Bolza-Schünemann – respectivamente, CEO da Messe Düssenldorf, organizadora da maior feira mundial de equipamentos gráficos e presidente da edição de 2016 do evento – apontaram como mercados em crescimento a impressão de embalagens, que deve aumentar 7,5% ao ano na próxima década; a industrial e funcional, com foco na integração de processos e personalização; a impressão 3D, que promete crescer 25% ao ano no próximo período e traz para o setor gráfico a possibilidade de atuação em novos mercados, como o médico, de automação e automobilístico. No mercado imediato, os organizadores da Drupa apontaram alta demanda para a impressão direta em garrafas, latas, azulejos e tecidos, que impulsionam a impressão digital e o mercado de tintas à base de água e UV. A impressão ótica é outra modalidade com boas perspectivas, em substituição aos rótulos e etiquetas convencionais, além da impressão focada
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no conceito de indústria 4.0, que atende de forma personalizada e integrada aos sistemas dos clientes. A abertura ao novo e a necessidade de adotar atitudes centradas nas expectativas e necessidades do consumidor, foram os focos das palestras de Gisela Schulzinger e Thiago Gomes de Almeida, respectivamente, presidente da Associação Brasileira de Embalagem (Abre) e professor do Instituto Brasileiro de Mercado e Capitais do Rio de Janeiro (IBMEC/RJ). Ambos frisaram que a inovação não se limita a equipamentos e só existe em ambientes que não são hostis a falhas. Precisam fazer parte da cultura da empresa. Outra dica: inovar também não é mais questão de estratégia ou de diferenciação, é necessidade, mas só tem valor se trouxer benefícios perceptíveis aos usuários. Encerrando as palestras do segundo dia, o israelense Rafi Albo, CEO da Segmarketing, deu um puxão de orelha nos brasileiros. Segundo ele, as indústrias do setor não hesitam em investir R$ 2 milhões em um equipamento mais moderno, mas não
investem R$ 5 mil em treinamentos que levem ao desenvolvimento de conteúdos gráficos inovadores. Essa distorção faz com que, ao receber um visitante em sua gráfica, o industrial brasileiro direcione as atenções para as máquinas e não para os produtos que cria e que são seu verdadeiro negócio. Albo discorreu sobre mercados em expansão, como os de personalização e codificação sequencial (QR).
Foto: Claus Bolza-Schünemann, representante da Drupa, apontou demanda para impressão em latas, garrafas e tecidos. Crédito: André Telles.
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Fora da caixa Com textos da Assessoria de Imprensa da Abigraf Nacional.
Foto: Igor Quintella professor da ESPM, disse que o desafio é tornar a mídia impressa cada dia mais interessante. Crédito: André Telles.
O terceiro dia do 16º Congraf foi inaugurado por Igor Quintella, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM),
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que garantiu uma injeção de ânimo para os empresários do setor ao afirmar que os vaticínios de que a mídia impressa vai acabar são simplistas e conformistas. Para ele, a mídia impressa é relevante na sociedade e o desafio da indústria gráfica é torná-la cada dia mais interessante para quem a acessa e para os anunciantes. Exemplos? Ele citou pelo menos dois: anúncios comestíveis (criados para as marcas Bobs, Fanta e MTV) e a recente capa da revista Caras, Editora Abril, que teve um lencinho Johnson’s encartado, capaz de remover a maquiagem da modelo.
O cientista político Paulo Sérgio Rosa, diferentemente, não acredita em uma longa vida para a mídia impressa e alertou os industriais presentes a observarem e incorporarem as plataformas eletrônicas no dia a dia das suas empresas. Encerrando o ciclo, o ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro (Bope) e autor de Tropa de Elite, Rodrigo Pimentel, deu um show ao contar como foram superados os revezes que ameaçavam a realização do filme que se tornou um dos maiores sucessos brasileiros de bilheteria.
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Paraná em peso no Congraf Com textos da Assessoria de Imprensa da Abigraf Nacional.
Anfitrião
quatro
participantes de todo o Brasil e até do
na evolução da minha empresa. Tenho
anos atrás, o Sigep/Abigraf-PR marcou
do
último
Congraf,
exterior buscando informações e trocando
certeza de que muitos também saíram com
presença em peso na edição deste ano do
conhecimento para melhorarem suas
este pensamento”, disse Abílio, ressaltando
Congresso. As entidades organizaram uma
empresas e o setor num todo”.
o importante apoio da Fiep na participação
caravana com mais de 20 empresários, que aproveitaram para interagir, reciclar
Abilio destacou o nível das palestras
dos empresários no congresso
técnicas e o foco em oferecer aos
Para o presidente da Abigraf-PR, Jair Leite,
participantes subsídios para repensarem
o congresso instigou reflexão sobre o rumo
seus negócios. “Ficou muito nítido o recado
que cada empresário tem que dar ao seu
Para o presidente do Sigep, Abilio de
de que o caminho é profissionalizar a
negócio. “Foram muitos temas importantes
Oliveira Santana, o Congraf foi importante
gestão, inovar e fazer diferente. Não há mais
e, acima de tudo, realistas sobre o cenário
por evidenciar que os empresários estão
espaço para amadorismo e acomodação.
do setor gráfico no presente e no futuro.
imbuídos em melhorar o panorama de
Eu, particularmente, saí do Congraf ainda
Cada empresário tem que repensar
pessimismo no setor. “Mesmo em uma
mais confiante e entusiasmado para
imediatamente o seu negócio para se
época de recessão, tivemos mais de 300
buscar novas ferramentas que me ajudem
manter no mercado”.
os conhecimentos e repensarem suas empresas.
Foto: O presidente do Sigep, Abilio Santana e seu filho, Lysandro Santana diretor da Hellograf; o diretor da Lisegraff, Cesar Lise; o diretor da Grafset, Ozias Ribeiro da Rocha; o diretor da Nova Gráfica, Renê de Moura e Alexandre Laska Domingues, da Gráfica Radial. Crédito: Divulgação. pré•impressão
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16º CONGRAF Jair também citou como fato marcante a carta produzida no fechamento do evento. “Foi uma carta com teor de indignação, que mostra o quanto estamos insatisfeitos e preocupados com o cenário atual da economia brasileira. E ainda mais preocupados com o que pode vir pela frente”. A caravana paranaense no Congraf contou com diretores das empresas Ajir, Hellograf, Nova Gráfica, Copygraf, Lisegraff, Corgraf, Fotolaser, Posigraf, Radial, Belton, Kaygangue, MB, Tecnicópias, Grafset e Midiograf.
Foto: O vice-presidente do Sigep/Abigraf-PR, José Toaldo Filho; Carlos Evandro e Lourival Reis, da caravana do Rio de Janeiro; o presidente do Sigep, Abilio Santana e o diretor da Lisegraff, César Lise. Crédito: Divulgação.
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Foto: Jair Leite da Abigraf-PR e Fernando Rocha da Abigraf-SC fazendo pockt show no coquetel de abertura do Congraf. Crédito: Divulgação.
Foto: Edson e Gustavo Benvenho, da Midiograf. Crédito: Divulgação.
Foto: Tatiana Uhle Bochicchio e Sidney Paciornik, da Copygraf Crédito: Divulgação.
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Brasil sedia congresso latino-americano da indústria gráfica Com base em dados da Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (Cepal), do Banco Mundial, do Trading Economics e das associações das indústrias gráficas desses países, cálculos da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica – , que abrange México e as Américas do Sul e Central, apontam que 65 mil indústrias do setor atuam na região. Elas são responsáveis pela geração de 660 mil empregos diretos e contribuem com USD 48 bilhões para um PIB regional de USD 5 trilhões. Essa força marcou a realização do
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28º
Congresso Latino-Americano da Indústria Gráfica, capitaneado pela Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf), que reúne associações representativas do setor nos países do bloco.
gráfica”, afirma Fabio Arruda Mortara, presidente da Conlatingraf. (Nota: a direção da entidade é itinerante, assumida a cada ano por um dos países associados e encontrase agora no Brasil).
As realidades locais apontam para desaceleração econômica na região, embora em ritmos diferenciados. Segundo a Cepal, enquanto a América do Sul deve retrair 0,4%, América Central e México terão expansão de 2,8%. “Ainda assim, existe uma agenda comum para o bloco, que é a agenda mundial da indústria
Inovação tecnológica, sustentabilidade e estímulo à comunicação impressa são itens importantes dessa agenda comum, que, na visão de Mortara, poderá resultar no estabelecimento de uma base de boas práticas comum a toda a indústria gráfica do continente. “O intercâmbio de
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16º CONGRAF ideias, soluções e informações técnicas e econômicas engrandece a todos igualmente”, defende ele. O temário dos eventos, rico e instigante, contemplou os desafios mais contemporâneos do setor e da comunicação impressa. Um exemplo foi o painel “Producción Limpia en la Industria Gráfica Latino-Americana”, que contou com a participação de Juan Ladrón de Guevara, diretor do Conselho de Produção Limpa, do Chile, e de Antonio Hernández, presidente da Associação da Indústria Gráfica do Panamá, além da engenheira Márcia Biaggio, da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG). Outras iniciativas necessárias ao conjunto dos países são a defesa da comunicação impressa, o combate ao greenwashing (que equivocadamente associa o uso do papel e da impressão a danos ambientais) e o estímulo ao ensino. “A educação é fundamental para o avanço da indústria, das nações e da democracia. Por isso, inclusive, vamos propor um pacto latinoamericano pela educação, que terá expressão na Carta do Rio de Janeiro, a qual será discutida durante o Congresso e
deve propor medidas objetivas para inserir nossos países em um cenário de pesquisa, inovação e desenvolvimento contínuos”, finaliza o presidente da Conlatingraf.
Encolhimento Durante a 79ª Assembleia da Conlatingraf, os representantes da Drupa, Werner Mathias Dornscheidt e Claus BolzaSchünemann – respectivamente, CEO da Messe Düssenldorf, organizadora da maior feira mundial de equipamentos gráficos e presidente da edição de 2016 do evento – falaram sobre o encolhimento do mercado global de máquinas gráficas, que foi de US$ 1,5 bilhões para US$ 1,2 bilhões. Segundo eles, o evento de 2016 irá focar mercados em ascensão, como ps de impressão digital e 3D. O diretor comercial da International Paper, Nilson Cardoso, por sua vez, apontou que o mercado papeleiro subiu de 104 milhões de toneladas em 2000 para 105 milhões de toneladas em 2014, mas que havia um importante deslocamento em relação
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aos tipos de papel mais utilizados e aos mercados, com forte queda nos Estados Unidos e Europa e aumento nos países asiáticos, que hoje respondem por 45% do consumo mundial. Em seguida, vêm Europa (21,4%), Estados Unidos (19,5%) e América Latina (6,2%). Para Cardoso, embora a redução deva ocorrer de modo gradual e constante em todos os países, a tecnologia digital afeta diferentemente produtos e regiões e é na América Latina que estão as maiores oportunidades de crescimento futuro. Também palestraram no evento o presidente da Indústria Brasileira de Filmes (IBF), Luiz Nei Arias, e o representante da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, Gustavo Aishemberg. A campanha mundial Two Sides, em defesa da comunicação impressa, apresentou resultados no continente, onde já conta com adesão de Brasil e Colômbia. E o empresário Mário César de Camargo foi homenageado com o prêmio Benjamin Hurtado, por sua trajetória em favor do setor.
Brasil assume novamente presidência da Conlatingraf Em paralelo ao 28º Congresso, a Conlatingraf realizou a 79ª Assembleia Geral Ordinária, na qual o atual presidente, Fabio Arruda Mortara, foi reconduzido ao cargo para mais um ano de mandato. O vice-presidente da Conlatingraf, Roberto Tapia, do Chile, também se mantém no cargo. Estiveram presentes o representante da Colômbia, Manuel Fabián Ruiz Laverde; da Costa Rica, Rainer Wagner; do Chile, Jaime Ojeda Torrent; de El Salvador, Enrique Orozco; do México, Héctor Cordero Popoca; do Panamá, Antonio Hernández;
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e do Paraguai, Gustavo Morales. Outros pontos em evidência durante a 79ª Assembleia foram a necessidade de impulsionar a capacitação profissional para o setor, inclusive com ensino de longa distância, e relatos sobre a indústria gráfica da Flórida e dos mercados mundiais de papel e de equipamentos gráficos. De acordo com George Ryan e Mike Burgstein, respectivamente presidente e diretor de relações internacionais da Graphics of the Americas (GOA), a Flórida reúne 45 mil indústrias do setor, que
trabalham com rentabilidade de 10% antes dos impostos e salário diário de US$ 22,83 dólares. Já a indústria gráfica latino-americanana concentra hoje 65 mil empresas, geradoras de 660 mil empregos diretos e USD 48 bilhões para um PIB regional de USD 5 trilhões, segundo cálculo da Conlatingraf, com base em dados da Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (Cepal), do Banco Mundial, do Trading Economics e das associações que compõem a entidade.
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Pacto pela Educação Um dos destaques do 28º Congresso Latino-Americano da Indústria Gráfica foi o estabelecimento de um Pacto da Comunicação Impressa pela Educação. Conheça, a seguir, o texto desse acordo. Com textos da Assessoria de Imprensa da Abigraf Nacional.
Pacto da Comunicação Impressa pela Educação As entidades gráficas signatárias da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf), participantes do XXIV Congresso Latino-Americano da Indústria Gráfica, decidem instituir o “Pacto da Comunicação Impressa pela Educação”. Trata-se de compromisso de cada uma das entidades, no sentido de reivindicar em seus respectivos países, políticas públicas eficazes para a melhoria do ensino gratuito, bem como de manter permanente mobilização setorial em prol da educação. O primeiro ponto a ser defendido é a destinação ao ensino de um percentual do PIB compatível com os desafios locais da educação, para garantir os necessários recursos ao setor. A meta é garantir acesso a 100 por cento da população em idade escolar às instituições públicas do Ensino Básico. A educação gratuita para crianças e adolescentes deve ter a meta da excelência. Também entendemos caber ao Estado garantir que todas as crianças e adolescentes matriculados em escolas da rede pública, que comprovadamente não tenham recursos para a compra de material escolar, contem com esses produtos supridos pelo Estado. Isso é essencial para a boa escolaridade e isonomia de oportunidades nas escolas. Livros e cadernos devem ter tratamento tributário diferenciado em todos os países, preferencialmente com total imunidade dos impostos, incidindo sobre toda a cadeia produtiva e insumos. Tal medida é fundamental para reduzir disparidades no acesso da população, em especial crianças e jovens, a esses dois itens cruciais para o aprendizado e a absorção de cultura e conhecimento. Este documento será enviado por todas as entidades signatárias aos governos de seus respectivos países, bem como disseminado da maneira mais ampla possível, por meio da mídia. A Conlatingraf entende que a educação pública de excelência é condição basilar para a inclusão socioeconômica e o desenvolvimento das nações na região.
Rio de Janeiro, Brasil, 2 de outubro de 2015
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Carta aberta da indústria gráfica brasileira Com textos da Assessoria de Imprensa da Abigraf Nacional.
Reunidos no Rio de Janeiro no 16º Congresso Nacional da Indústria Gráfica (Congraf), os empresários do setor, representados pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional) e por 30 sindicatos, vêm se manifestar diante da crise econômica instalada em nosso país e da perspectiva de aumento de impostos anunciada pelo governo como parte do ajuste fiscal, inadiável para a recuperação da credibilidade do Brasil. Composto por 21 mil empresas, sendo 96,9% de micro e pequeno portes, em 2014, o setor faturou R$ 45,8 bilhões e gerou 216 mil empregos diretos. Em 2015, indicadores da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) já mostram que, entre janeiro e junho, a indústria gráfica nacional teve queda de 5,1% nas vendas reais, frente ao mesmo período do ano passado, seus postos de trabalho encolheram 5,7%, enquanto as horas trabalhadas recuaram 3,3% e a massa salarial caiu 8,8%. O setor se recusa a usar a crise como escudo para a inércia. Não está parado à espera de benesses nem tampouco se exime de cumprir seu papel histórico de gerador de riquezas, tributos, empregos e produtos essenciais à população. Dessa forma, não assistirá passivamente a mais uma tentativa de transferir a conta da má gestão pública para quem produz e gera emprego e renda. Merece repúdio o aventado aumento de impostos, com destaque para a volta da CPMF. É inconcebível que o País, detentor de uma das mais altas cargas tributárias do mundo, formule uma proposta dessas, em especial quando o governo claudica na tarefa de pôr fim aos gastos desmedidos, ao elevado número de ministérios e à péssima gestão dos recursos públicos. Também merece repúdio a anunciada redução do repasse de recursos do Sistema S que, além de ilegal, por contrariar dispositivo constitucional, desestabilizaria um sistema que funciona com sucesso e reconhecimento há décadas. Mantido pela contribuição de empresas de diferentes atividades, o Sistema S gera educação e formação profissional de qualidade, facilita o acesso à cultura e à arte, apoia a exportação e outras ações de suporte ao crescimento e à manutenção da indústria, do comércio, dos transportes e da agricultura. São serviços de excelência, mas que, com a redução pretendida, ficariam condenados ao encolhimento e ao mesmo efeito nefasto do mau uso de verbas que tanto castiga a educação na nossa “pátria educadora”. Não! A indústria gráfica brasileira não está disposta a pagar a conta da ineficiência e da irresponsabilidade do Executivo Federal, motivo pelo qual defende a incrementação do nível de atividade econômica, a manutenção do emprego, a redução dos impostos, bem como da taxa de juros, e a flexibilização do crédito destinado à produção. Os mais de 200 milhões de brasileiros merecem e querem o respeito dos seus governantes. Está na hora de cada um fazer a sua parte! Rio de Janeiro, 2 de outubro de 2015.
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16º CONGRAF
OPINIÕES: Você acompanhou a Carta Aberta da Indústria Gráfica brasileira na página anterior e o quanto os empresários estão insatisfeitos. Agora, trazemos aqui depoimentos sobre a importância deste documento. Carta para ser publicada em jornais de grande circulação! Abraços,
Wilson Bremer Cerqueira Gerente Corporativo de Recursos Humanos Positivo
Indignação Agradecemos aos amigos presidentes da Abigraf-PR e Sigep, e demais amigos do ramo gráfico. Porém, não é mais possível dar murro em ponta de faca quando a nossa casa vai sucumbindo, e, empresários, trabalhadores e o povo em geral estão indo ao fundo do poço sem que ninguém mova uma palha para mudar o atual quadro de incompetência, ingerência, corrupção e roubo de dinheiro público, como se isso fosse a coisa mais normal. Causa mais indignação o fato de termos que muitas vezes emprestar dinheiro de banco para honrar compromissos de arrecadação de impostos, para esta corja de vagabundos fazerem aleluia do dinheiro suado e arrecadado para encher as nádegas e o ego destes retardados e retrógrados da nação, e, se Deus quiser, um milhão de anos de inferno para estes canalhas que se dizem brasileiros e trabalhadores, ninguém merece este bando de urubus nos nossos quintais. Como sugestão, recomendo que este bando de psicopatas devem ir morar em Cuba, para bater palmas para irmãos Castro, e, se pisarem na bola, como castigo uns cem anos na prisão de Guantánamo. Desculpem a minha indignação, mas não dá mais para suportar isto que está aqui instalado. Grato pela amizade e solidariedade que nos prestamos. Obrigado e contém comigo para o der e vier.
Ilário Hönnicke Impigraf
Prezados diretores, Parabenizo as entidades pelo gesto que reflete de forma perfeita o cenário da incompetência administrativa do Estado brasileiro. A Carta leva aos governantes a clara mensagem da posição do setor produtivo. Muito obrigado,
Deodato Mansur Omni Informática
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AGENDA
Agenda 2016 MARÇO
01 • Início das inscrições ao 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho 31 • Fim das inscrições ao 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho 6 a 9 • Expoprint Digital
ABRIL
6 a 9 • Fespa Brasil 2016 26 e 27 • Coordenação e Reclassificação do 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho 28 • Julgamento dos produtos concorrentes ao 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho
MAIO
02 e 03 • Exposição dos produtos concorrentes ao 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho. 31 • Início da Drupa 10 • Fim da Drupa
JUNHO
20 a 22 • 15º InformAÇÃO – Fórum Paranaense de Tendências para a Indústria Gráfica 24 • 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho
NOVEMBRO
04 • Posse das novas diretorias e confraternização de final de ano 22 • Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini (SP)
ATENÇÃO! ESPAÇO RESERVADO PARA O ANÚCNIO DA INTENÇÕES. APLICADO DIRETO POR ELES. pré•impressão
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AGENDA
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MATÉRIA DE CAPA
Pré-Impressão chega à edição número:
Talvez você nem tenha reparado ao abrir esta revista Pré-Impressão. Mas tem em suas mãos um exemplar histórico: chegamos à 100ª edição. E comemoramos juntos com todos os associados, patrocinadores e parceiros que nos ajudam a produzir um dos principais meios de comunicação do Sigep/Abigraf-PR com seus associados e com o mercado gráfico. Nascida para substituir o boletim Opinião Gráfica, que deixou de circular em 1992, a revista Pré-Impressão passou a circular em setembro de 1998, mas ainda também como informativo, apresentando a nova diretoria do Sigep/Abigraf-PR, que tinha José Toaldo Filho, na presidência, e Eliane T. Biazetto e Sidney Paciornik como primeiro e segundo vice-presidentes, respectivamente, para a gestão 1998/2001.
pré•impressão
A diretora da Copygraf e do Sigep/Abigraf - PR, Tatiana Uhle Bochicchio, foi uma das organizadoras da retomada da Pré. Impressão. Segundo ela, foi depois de uma reunião de planejamento estratégico que a diretoria resolveu reativar o informativo. “Sentíamos que faltava ter um veículo de comunicação com os associados. Todos se mobilizaram e deu certo. Hoje fico orgulhosa de ver que a revista cresceu em tamanho e importância e que se transformou em referência para outras associações do setor gráfico”. Já naquela época, a revista tinha um papel incisivo de ajudar a trazer o associado para mais perto do sindicato, tanto que no primeiro editorial, o então presidente José Toaldo Filho já dizia no Editorial que “para que continuemos a ser um exemplo de representatividade, não só no Paraná, mas também em todo o Brasil, é imprescindível podermos contar com a participação de todos os associados, com suas observações críticas e sugestões”. Também foi pela Pré-Impressão, na edição 17, de 2002, o anúncio da realização do primeiro InformAÇÃO – Fórum
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MATÉRIA DE CAPA
Paranaense de Tendências para a Indústria Gráfica, que aconteceria em 24 de junho e que hoje já está na sua 14º Edição. Em 2005, na gestão de Vicente Linares, presidente do Sigep, e Giem Guimarães, presidente da Abigraf-PR, a Pré-Impressão ganhou o formato de revista. Em 2012, na gestão de Jair Leite na presidência do Sigep, e Sidney Paciornik, como presidente da Abigraf-PR, a revista alterou o seu projeto editorial e gráfico, tornando-se mais moderna. Atualmente a Pré-Impressão tem tiragem de 1500 exemplares e circula entre todos os associados, além de ser distribuída em órgãos públicos, fornecedores, patrocinadores, anunciantes, enfim, em todos os elos dessa cadeia produtiva no Paraná e todo o Brasil.
Orgulho O vice-presidente do Sigep/Abigraf-PR, José Toaldo Filho, se diz orgulhoso de ter criado a revista e de ver como ela evoluiu. “No início era um informativo simples e hoje a Pré-Impressão é referência no setor gráfico, não só no Paraná, mas em todo o Brasil”. Na visão de Abilio Santana, presidente do Sigep, a revista já está consolidada como meio obrigatório de informação para os associados. ”Não é simples chegar a 100 edições. Isso mostra o peso que a nossa revista tem como veículo de informação e como ela tem sido importante para disseminar conhecimento aos empresários”. Para Jair Leite, presidente da Abigraf-PR, a revista é um baluarte do setor gráfico “porque materializa todas as realizações do Sigep/ Abigraf-PR”. “Sem contar que, por ser impressa em papel, é a própria representação do que o nosso setor produz”. Jair lembrou que em sua gestão com presidente do Sigep contribuiu para tornar a revista ainda mais integrada entre os associados ao instituir a impressão em rodízio e em troca de anúncios. “Foi uma forma de oportunizarmos a impressão para mais gráficas. E, como termos parceiros de todos os insumos para a produção da revista, conseguimos também deixa-lá com o custo praticamente zero”.
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MERCADO
Grupo CAC amplia parceria com a Ibema Com mais de 20 anos de atuação, o Grupo CAC (formado pela CAC Papéis, que atua no interior do Paraná e de São Paulo, e pela KAK Papéis, com atuação em Curitiba, região metropolitana, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e parte do Sudeste), acaba de ampliar a parceria com a Ibema Papelcartão, de Curitiba, uma das maiores fabricantes de papelcartão do Brasil. A partir de agora, o Grupo CAC, que já distribui os produtos Ibema para toda a sua base de atuação (Sul e Sudeste), passa a ser distribuidor exclusivo para as regiões de São José do Rio Preto e Presidente Prudente, no interior de São Paulo, cidades que abrigam filiais da CAC Papéis.
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Para o diretor do Grupo CAC, João Carlos Cassia, a paceria com a Ibema agrega para a CAC Papéis e para a KAK Papéis a diversificação de produtos. “É uma empresa reconhecidamente de tradição e qualidade no que produz e com mix que qualifica ainda mais a oferta de produtos do Grupo CAC para o mercado”. Segundo o gerente de Novos Negócios da Ibema, Fabiano Bissule, o Grupo CAC funciona como um “braço Ibema”. “Trabalhamos com o grupo CAC desde 2008 e temos muito orgulho desta parceria de sucesso, visto os bons resultados, credibilidade e seriedade na maneira em que os negócios são conduzidos. Neste ano
de 2015 amadurecemos ainda mais nossa relação comercial elegendo o grupo, o que nos permite oferecer produtos Ibema para os clientes de São José do Rio Preto e de Presidente Prudente”. KAK Papéis – 41 3284 6567 CAC Papéis – 44 4009 5858 www.cacpapeis.com.br
41 - 3240-7400 www.ibema.com.br
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MERCADO
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MERCADO
O raio-X da indústria gráfica brasileira Composta por 21 mil empresas, a indústria gráfica brasileira é representada pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica, que possui 22 sedes regionais e completou, neste ano, 50 anos desde sua fundação, em 1965. O setor faturou, em 2014, R$ 45,8 bilhões, mas sua produção física decresceu 2% em relação ao ano anterior – ainda assim, foi uma performance melhor do que a média da indústria de transformação, que registrou queda de 4,3% na mesma comparação. Para 2015, porém, há previsão de que o quadro se inverta, com a produção gráfica decrescendo 7,5%, enquanto a indústria de transformação pode diminuir 5% -- a exceção será o segmento de embalagens impressas, no qual a queda de produção não deve ficar além de 1%. Em 2014, as exportações do setor cresceram 3,8% e as importações diminuíram 10%, mas ainda restou um saldo negativo de US$ 204,2 milhões. A expectativa é de que a alta do dólar favoreça em médio e longo prazos as vendas externas do setor, embora de
pré•impressão
imediato penalize a compra de insumos e a realização de investimentos em equipamentos gráficos (em 2014, houve queda de 17% em relação aos investimentos feitos em 2013). Estados Unidos, Venezuela e Uruguai foram os principais compradores do produto gráfico nacional, participando, respectivamente, com 13%, 11% e 10% das exportações do setor. Na outra ponta, China, Estados Unidos e Suíça responderam, respectivamente, por 24,8%, 9,4% e 7,6% das importações de itens gráficos do País. O setor gera 216 mil empregos diretos e é composto por 96, 9% de micro e pequenas empresas. Apesar de bastante capilarizado, tem no Sudeste a maior base de empresas – mais de 130 mil indústrias gráficas, que respondem por uma porção superior a 50% do PIB gráfico nacional. Em seguida, vêm Sul, com 44 mil empresas; Nordeste, 24 mil; Centro-Oeste, 11 mil, e Norte, 5 mil. Para a formação do PIB gráfico, o segmento de embalagens é o que mais contribui, com 40% da produção, seguido de publicações (29,2%), impressos
promocionais (9,8%), impressos de segurança (6,7%), etiquetas, cadernos, pré-impressão, cartões e envelopes (todos inferiores a 5%). Segundo indicadores da Confederação Nacional da Indústria, no primeiro semestre deste ano, o setor de impressão e reprodução teve queda de 5,1% nas vendas reais em relação aos seis primeiros meses de 2014 – na mesma comparação, as vendas reais da indústria de transformação caíram 7%. O emprego no setor gráfico, por sua vez, encolheu 5,7%, enquanto as horas trabalhadas recuaram 3,3% e a massa salarial 8,8%.
As demandas Em busca de maior competitividade, principalmente frente aos importados de países asiáticos, a indústria gráfica nacional tem uma pauta de reivindicações que visa corrigir distorções nocivas ao setor. Para defender esses interesses, lançou em agosto a Frente Parlamentar do Setor Gráfico e da Mídia Impressa. Um dos alvos é o fim do conflito tributário, que onera o produto gráfico nacional
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MERCADO
com a bitributação de ISS e ICMS. Também são pontos de mobilização do setor o estabelecimento de alíquota zero de PISCofins na impressão de livros – os títulos impressos localmente são onerados em 9,25% frente aos impressos no exterior devido a essas contribuições – e a obrigatoriedade de impressão no País de títulos destinados ao Programa Nacional do Livro Didático e Similares e daqueles beneficiados por subsídios fiscais, como os da Lei Rouanet – a lógica é que o dinheiro do contribuinte brasileiro seja empregado na geração de empregos, renda e tributos no País. A Abigraf também apoia a criação do Cartão para Aquisição de Material Escolar, em substituição às atuais concorrências públicas, devolvendo ao aluno a prerrogativa de escolher o próprio material escolar e, às papelarias, um público consumidor estimado em 40 milhões de pessoas. E para aumentar a competitividade do material escolar brasileiro, favorecendo simultaneamente a indústria do setor e a educação, a Abigraf defende que os materiais escolares sejam isentos de IPI e
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tenham alíquota zero de PIS-Cofins.
Os programas Além de promover sistematicamente cursos, seminários e palestras para os associados, a Abigraf mantém várias iniciativas em defesa dos interesses da cadeia da comunicação impressa. Vale citar o projeto Imprint Brasil, o apoio à campanha mundial Two Sides e o patrocínio da feira Escolar Office Brasil. Confira. Imprint Brasil é um projeto de apoio à exportação promovido conjuntamente com a Apex-Brasil. Descomplicado, o projeto aceita adesões por telefone [(11) 3232 4504] e tem como primeiro passo um diagnóstico gratuito da maturidade exportadora da empresa aspirante e a elaboração de um plano de ação para a inserção dos seus produtos no mercado internacional.
privilegia produtos para papelaria, escritórios e escolas. A Abigraf, por meio da regional São Paulo, é apoiadora oficial do evento desde sua origem e tem promovido, desde 2014, seminários educacionais dirigidos a professores e educadores. Two Sides Brasil integra uma campanha mundial em favor da comunicação impressa, da qual a Abigraf é apoiadora de primeira hora. Presente em inúmeros países de todos os continentes, tem o objetivo de difundir informações acertadas para desfazer mitos sobre a sustentabilidade do papel e da impressão e de combater a prática do greenwashing, que ocorre quando empresas recorrem a informações ambientalmente equivocadas para justificar, por exemplo, a substituição das comunicações impressas pelas eletrônicas.
Escolar Office Brasil é a feira oficial do setor. Promovida pela Francal Feiras,
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MERCADO
Kodak e Zanatto mostram a evolução da tecnologia Flexcel NX A Zanatto Soluções Gráficas participou, nos dias 2 e 3 de setembro, da 15ª edição da Conferência Intercontinental de Flexografia, evento bienal organizando pela ABFLEXO (Associação Brasileira Técnica de Flexografia). Ao lado da Kodak, a empresa marcou presença com um stand na área de exposição, no qual apresentou a nova geração de soluções para tecnologia Kodak Flexcel NX, a NX advantage, que otimiza ainda mais a performance de impressão, ao mesmo tempo em que eleva a qualidade para novos níveis, permitindo aos convertedores disputarem espaço com aplicações em Rotogravura. Além da exposição, a Zanatto foi representada pelo gerente para soluções Flexográficas Robson Esperança no ciclo de palestras do evento. Robson falou, no dia 2, sobre algumas evoluções tecnológicas no âmbito da pré-impressão que permitem imprimir, com alta qualidade e maior eficiência, em processos Flexográficos. Entre esses avanços, o especialista destacou
pré•impressão
o novo padrão de retículas de superfície, desenvolvidas pela Kodak para sua linha NX advantage, que permite não somente melhorar a performance, como também criar ciclos de impressão mais econômicos (principalmente no que tange ao uso de cores especiais e do branco) e com alta qualidade visual. “ O processo de conversão de embalagens flexíveis deve ser orientado para potencializar o processo de impressão, sendo esse o centro do processo produtivo de embalagens Flexíveis. É na impressão que os convertedores podem reduzir o desperdício tanto em processos seguintes, como a Laminação, ou em processos anteriores, como a Extrusão, e até mesmo na compra de filmes nobres eliminando quantidades maiores de material aos que realmente são necessários para se produzir um pedido; tendo a chapa de impressão como chave principal deste processo industrial a utilização de “Chapas Flexo de Alta Performance” gera possibilidades industriais e economias imensas agregando consistência e previsibilidade industrial ”, disse Robson.
No dia 3, o Dr. John Anderson, diretor mundial para Desenvolvimento de Negócios e Soluções para Embalagens Flexográficas da Kodak, discorreu sobre o tema “Aumento Significativo nas Vantagens da Flexografia para marcas e convertedores”. Anderson apresentou o histórico do desenvolvimento das soluções Kodak para o segmento de Flexografia, falando sobre o minucioso estudo feito para que o passo seguinte fosse dado – resultando na criação da família NX advantage.
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MERCADO
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SERVIÇOS
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ESPECIAL
Sigep/Abigraf-PR e Pequeno Príncipe lançam nova edição do Yearbook Depois do sucesso na parceria do ano passado, o Sigep/Abigraf-PR se uniu novamente ao Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe para produzir a segunda edição do Yearbook – Livro de Investidores Socialmente Responsáveis. A produção contou ainda com o apoio das associadas
pré•impressão
Helograf Gráfica e Editora (impressão e acabamento), Duragloss Acabamentos Gráficos Especiais (recursos especiais), Intenções Publicidade (CTP), Ibema Papelcartão (papel) e Agfa Graphics (chapas). O Yearbook apresenta a relação de mais de 1.200 empresas doadoras fixas do instituto, que é a unidade de pesquisa científica do Complexo
Pequeno Príncipe, formado também pelo Hospital Pequeno Príncipe e Faculdades Pequeno Príncipe. Constam nome da empresa, atividade e contatos. O guia circulará dentro das empresas parceiras, no Complexo Pequeno Príncipe e em algumas ações da assessoria de imprensa do hospital. Nesta edição foram impressos 2 mil exemplares. Para a diretora-executiva do Hospital
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ESPECIAL
Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro, a nova edição fortalece a parceria entre Sigep/Abigraf-PR e o Pequeno Príncipe. “O Sigep/Abigraf-PR têm sido parceiros muito importantes para o Pequeno Príncipe. A impressão do Yearbook 2014|2015, além de angariar recursos para nossas ações de
assistência, busca fomentar e estreitar as relações comerciais entre nossos parceiros e apoiadores. É uma grande felicidade para nós, nesses 96 anos de história, encontrar pessoas e instituições engajadas com nossa causa e que acreditam no trabalho do Pequeno Príncipe. Estamos fazendo a diferença juntos e juntos podemos fazer mais.”
O presidente do Sigep, Abilio Santana, que é o diretor da Hellograf, disse que retribuir à sociedade é o mínimo que as empresas têm que fazer. Todo mundo deve fazer uma pequena parte, para que no todo a gente consiga ajudar as instituições a ajudarem as pessoas, independentemente de qual necessidade seja.
“Sempre que podemos aqui na Hellograf contribuímos com as entidades, principalmente quando são reconhecidamente competentes e sérias, como é o Pequeno Príncipe” Abilio Santana - Presidente do Sigep e Diretor da Hellograf
VEJA OUTROS DEPOIMENTOS
“Estamos fazendo a nossa parte. Uma instituição como o Pequeno Príncipe merece todo o nosso apoio e vamos ajudar sempre que pudermos” Julio Maso - diretor da Intenções
“É política da empresa contribuir com essas causas. Já ajudamos outras entidades, como o Hospital Erasto Gaertner, e, mesmo em época de crise, estamos abertos a continuar contribuindo com este projeto do Pequeno Príncipe”. Luiz Carlos Mendonça – diretor da Duragloss. “É motivo de satisfação para nós, da Agfa , ser parceiro em um projeto tão importante como o Yearbook”. Norberto Minetto – executivo de vendas da Agfa Graphics “A Ibema sempre procura apoiar projetos de instituições que demonstram alto grau de retorno para a sociedade. Apoiando o projeto do Yearbook do Hospital Pequeno Príncipe, acreditamos que estamos ajudando a multiplicar a capacidade de captação de recursos que serão muito bem utilizados para benefício da comunidade”. Clecio Luiz Chiamulera – diretor de Operações da Ibema
SOBRE O COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE O Complexo Pequeno Príncipe é formado pelo Hospital Pequeno Príncipe, a Faculdades Pequeno Príncipe e o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe.
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Localizado em Curitiba, o Pequeno Príncipe é o maior hospital pediátrico do Brasil em alta e média complexidade. Por ano, realiza cerca de 341 mil atendimentos
ambulatoriais, 24 internações e 18 mil cirurgias. Destina 70% da sua capacidade de atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde, o SUS.
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JURÍDICO
Instituído o Programa de Recuperação Fiscal de Curitiba - REFIC 2015 O Município de Curitiba editou a Lei Complementar municipal n. 95/15, que institui o Programa de Recuperação Fiscal de Curitiba – REFIC. O REFIC alcança o IPTU inscrito em
dívida ativa, o ISS devido até a competência de agosto de 2015, outros débitos de natureza tributária e não tributária, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou a
ajuizar, com exigibilidade suspensa ou não. Os débitos poderão ser pagos à vista ou parcelados, com redução de juros e multa, nos seguintes termos:
FORMA DE PAGAMENTO DESCONTO NOS JUROS DESCONTO NA MULTA INCIDENTE SOBRE O DÉBITO
JUROS SOBRE PARCELAS
Parcela única
90%
80%
Não há
Até 3 parcelas
80%
70%
Não há
Até 6 parcelas
70%
60%
Não há
Até 12 parcelas
60%
50%
0,5% a/m
Até 24 parcelas
50%
40%
0,8% a/m
Até 36 parcelas
40%
30%
1,0% a/m
Até 60 parcelas
Não há
Não há
1,2% a/m
pré•impressão
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JURÍDICO
Esses descontos não se aplicarão cumulativamente com descontos ou reduções já concedidos em outros programas; e, em relação aos débitos não tributários, tais como multas por descumprimento das regras urbanísticas, alcançarão apenas os juros.
Cabe ainda notar que: i) a adesão ao parcelamento, com pagamento da 1ª parcela, deverá ser formalizada até o dia 30 de dezembro de 2015; ii) deverá abranger, obrigatoriamente, todos os débitos existentes na indicação fiscal, inscrição municipal ou número fiscal; iii) empresas optantes pelo Simples Nacional não poderão aderir ao parcelamento, salvo em relação a débitos gerados anteriormente à opção iv) a parcela mínima é de R$ 200,00 para débitos de ISS, e de R$ 50,00 para outros débitos;
REFIC, sem aplicação dos redutores sobre os valores já quitados; vii) os honorário advocatícios de débitos em execução serão computados, sem qualquer desconto, no valor das parcelas; viii) penhoras e garantias efetivadas em execuções fiscais serão mantidas até o pagamento integral do parcelamento; ix) serão expedidas certidões de suspensão da exigibilidade do débito (certidões positivas com efeito de negativas) após a comprovação do pagamento da 1ª parcela, salvo em relação à liberação de Certificado de Vistoria de Conclusão de Obras, que fica condicionada à quitação integral do débito parcelado; x) por fim, o parcelamento será rescindido se: vii.1) houver atraso de qualquer parcela por prazo superior a 60 dias;
v) as parcelas deverão ser pagas até o dia 10 de cada mês;
vii.2) não for formalizada desistência e renúncia de defesas admihnistrativas ou ações judiciais relacionadas ao débito; ou
vi) os contribuintes com parcelamento em vigor poderão migrar o saldo devedor para o
vii.3) não ocorrer o pagamento das custas processuais devidas no processo judicial.
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De tudo isso, o grande ponto negativo é a aparente impossibilidade de o contribuinte separar obrigações tributárias e não tributárias que considera efetivamente devidas daquelas que pretenderia continuar questionando, pois o art. 2º da Lei estipula que a adesão abrange “obrigatoriamente todos os débitos, principais e acessórios, existentes na indicação fiscal, inscrição municipal ou número fiscal respectivo”.
Leonardo de Paola advogado, sócio da DPZL advogados, doutor em direito 41 3223 4059 www.dpzl.com.br
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DICA CULTURAL
Museu Oscar Niemeyer recebe Bienal Internacional de Curitiba O MON tem cinco espaços com obras de diversos artistas. Julio Le Parc é a grande atração deste ano
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é um dos locais expositivos da Bienal Internacional de Curitiba 2015. São mais de 100 lugares na cidade, entre museus, centros culturais, galerias e espaços de arte. No MON são cinco espaços ocupados, entre os dias 4 de outubro a 24 de fevereiro - duas salas, o Olho, a Torre e o espelho d’água. Nesta edição, com curadoria geral de Teixeira Coelho, o conceito é a “Luz do Mundo”. Este fio condutor guia o visitante nas mostras que representam o melhor da arte contemporânea mundial. “A edição de 2015 da Bienal Internacional de Curitiba tem por tema a arte da luz, a arte com a luz, a arte feita de luz e que tem na
pré•impressão
luz sua matéria, seu material e conteúdo”, observa o crítico e curador geral Teixeira Coelho.
Serviço
Também neste ano, a edição procura priorizar a arte que vai para as ruas, com ações que não se restringem apenas a museus, centros culturais e galerias, mas que ganham o espaço urbano.
Espaços expositivos: Salas 1e 3, Olho, Torre e espelho d’água
“Receber uma mostra desse porte é importante para o museu e principalmente para o público, que poderá apreciar a obra de artistas valorizados em âmbito internacional”, diz a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika. Le Parc O artista franco-argentino Julio Le Parc é o homenageado desta Bienal. Considerado expoente da arte contemporânea e um dos pioneiros da arte cinética, sua obra estará exposta no Olho. Além de Le Parc, o visitante poderá conferir obras de artistas como Lars Nilsson, Eliane Prolik, Carlos Bernardini, entre outros.
Bienal Internacional de Curitiba 2015
4 de outubro a 14 de fevereiro Terça a domingo: dás 10h às 18h Venda de ingressos: até 17h30 Permanência no museu: até 18h Entrada: R$9 e R$4,50 (meia-entrada) Entrada franca para menores de 12 anos e maiores de 60 Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico, Curitiba- PR www.museuoscarniemeyer.org.br
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