número 117 | Julho - Agosto 2018
Transformação digital: o novo desafio do setor produtivo Congresso da ABTG aborda embalagens
Palestra foca obrigações com o eSocial
Seccional Londrina do Sigep/Abigraf-PR em busca de associados
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A Pré-Impressão É um boletim informativo e de negócios do Sigep – Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Abigraf Regional Paraná.
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Abigraf-PR - Diretoria Executiva (Efetivos) Gestão 2016 / 2019 Presidente - Jair Leite 1º Vice-Presidente – Edson Benvenho 2º Vice-Presidente – Abilio de Oliveira Santana Diretor Financeiro – José Toaldo Filho Diretor Financeiro Adjunto – Ademar Dacoregio Diretor Administrativo – Cesar Antonio Lise Diretor Administ. Adjunto – Gilberto Alves da Silva Junior Diretoria Plenária – (Suplentes) Wagner Costa Nilton Cardoso de Lima Rodrigo Gulin Martins Deyse Paula Fortunato Alvares Vivaldo Portilho Junior Tarcizio Antonio Marin Orlei Roncaglio
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Distribuição gratuita e dirigida aos associados do Sigep/Abigraf-PR, autoridades, agências de comunicação e marketing, patrocinadores, anunciantes e fornecedores do setor. As
Suplentes Derli de Araujo Krassuski Lysandro Pereira Santana André Santos Linares
Etevaldo da Silva
NEGÓCIO: representar, assessorar e orientar o setor gráfico. MISSÃO: representar e fortalecer o setor gráfico, valorizando e promovendo o desenvolvimento de seus associados. VISÃO: ser referência nacional de ação e representatividade pela união, fortalecimento e expansão do setor gráfico paranaense. CRENÇA E VALORES: Ética, comprometimento e responsabilidade. 04 | EDITORIAL 06 | EVENTOS • ENAI 2018 discutiu a indústria e o novo governo • Reunião da Micro, Pequena e Média Indústria atrai empresários • Palestra no Sigep/Abigraf-PR aborda eSocial • Sigep/Abigraf-PR entregam Kit Associados para empresas • Convenção Coletiva de Trabalho é renovada por dois anos • Reunião da Abigraf Nacional debate eleições e preço do papel • Abigraf-PR apoia campanha Vote no Impresso • Procompi seleciona projetos • Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica reúne grande público para falar do futuro da embalagem • Integração e novos conhecimentos marcaram 4º Seminário Sul-Brasileiro
32 | MATÉRIA DE CAPA • Transformação digital: o novo desafio do setor produtivo • Ecossistemas de inovação devem contribuir para alavancar a Indústria 4.0 no Brasil • Adoção do modelo 4.0 ainda esbarra em questões econômicas e culturais
40 | AGENDA • Informações gerais da Abigraf Nacional
42 | SERVIÇOS 44 | ESPECIAL • Projeto cria peças de design sustentável • Seccional Londrina do Sigep/Abigraf-PR prepara ações para atrair associados
48 | MERCADO • Serigrafia Sign FutureTextil é marcada por produtos, serviços e conteúdo • Unigráfica aumenta produtividade com equipamento Heidelberg
54 | JURÍDICO •Aprendizagem: novas regras para fiscalização pelo Ministério do Trabalho • Registro especial de controle de papel imune
58 | ENTREVISTA • “É preciso se conectar com as novidades”
60 | ARTIGO 62 | NOTAS
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EDITORIAL
Hora de pensar Estamos novamente em um período eleitoral. Mesmo que de forma mais tímida do que antigamente, as eleições ainda trazem algum movimento para a indústria gráfica, o que pode ser um alento nesses tempos de dificuldade em crescimento nas vendas. Mas não é exatamente sobre este viés das eleições que quero falar aos associados do Sigep/Abigraf-PR. Vou me ater a outro ponto relevante a todos os brasileiros neste momento: a importância do voto consciente. O Brasil vive um amadurecimento de sua democracia e é parte disso a conscientização do cidadão sobre o seu real papel no desenvolvimento do país. Temos a cultura de esperar pelas coisas acontecerem e de culpar todo mundo pelo o que não
acontece. Mas está na hora desta realidade mudar. Parece que ninguém se atenta ao fato de que rigorosamente todos os políticos nos municípios, estados, Câmara dos Deputados, Senado, além do próprio presidente da República, estão lá porque nós os colocamos nos cargos. Você pode até dizer que não votou em tal candidato, ou que votou em outro, mas a questão é que somos nós os culpados pelas pessoas que estão – ou deveriam estar – nos representando nos cargos públicos. Como empresários de um importante setor da economia, temos a responsabilidade de sermos formadores de opinião. Estamos no dia a dia lidando com os reflexos que a má gestão pública gera na vida de todos e, por isso, nos cabe estudar a fundo as propostas dos candidatos e fazer um filtro do que realmente é aplicável. A partir disso, temos a obrigação de ajudar a esclarecer as pessoas que fazem parte de nossas vidas, como os funcionários e os familiares. Quem nunca se deparou com uma pessoa próxima pedindo “uma dica” de em quem votar? Não se trata de manipular interesses ou fazer lavagem cerebral nas pessoas acerca de ideias que defendemos,
O Brasil passa por um momento de transformação e não podemos perder esse bonde. Abílio de Oliveira Santana Presidente do Sigep | Gestão 2016/2019 pré•impressão
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EDITORIAL
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(e muito) no voto mas sim ajudar a dissipar dúvidas e tornar mais claras algumas posições apresentadas pelos postulantes aos cargos públicos. O Brasil passa por um momento de transformação e não podemos perder esse bonde. Ainda há muito o que consertar neste país, mas os últimos anos vêm mostrando que, embora difícil, é possível
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que caminhemos na direção da limpeza da corrupção e no desenvolvimento baseado em competitividade, inovação e no apoio a quem investe, gera renda e empregos.
mais claro, pense que está contratando um
Vamos deixar a preguiça de lado e analisar com muito cuidado em quem votar, tendo a plena consciência do que o voto em determinado candidato significa. Para ficar
nenhuma competência comprovada para
gerente para cuidar da sua empresa. Você não vai querer alguém com passagem pela polícia, com histórico de falcatruas ou sem a função. Então devemos agir da mesma forma quando vamos “contratar” os políticos para governarem o país.
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EVENTOS
ENAI 2018 discutiu a indústria e o novo governo será enfrentado pelo novo governo e pela indústria e, consequentemente, pela economia brasileira. O presidente do Sigep, Abilio de Oliveira Santana, acompanhou o evento. Organizado pela Confederação Nacional da Indústria desde 2006, o ENAI reúne empresários, sindicatos e federações de indústrias. Durante o evento, lideranças empresariais se encontram para alinhar posicionamentos, com foco nas ações de defesa da indústria nacional e no aumento da competitividade do setor. Foto: O presidente Michel Temer destacou a importância de o evento abrir espaço para os candidatos à presidência. Crédito: Divulgação Portal da Indústria
A 11ª edição do Encontro Nacional da Indústria (ENAI), com tema "Brasil 20192022: A indústria e o novo governo", foi realizada em 3 de julho, em Brasília (DF). O ENAI promoveu diálogo sobre
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assuntos estratégicos, como quarta revolução industrial, competitividade, inovação tecnológica, educação e produtividade. A prioridade foi promover o debate e reflexão sobre o cenário que
Como complemento ao evento, no dia 4 aconteceu o Diálogo da Indústria com os Candidatos à Presidência da República, que marcou a entrega oficial aos pré-candidatos do documento Propostas da Indústria para as Eleições 2018. Neste encontro, os précandidatos tiveram a oportunidade de apresentar individualmente sua agenda de governo para empresários industriais.
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EVENTOS
O Brasil não pode esperar
em outubro para a consolidação de um
Andrade falou da importância do Mapa Estratégico da Indústria 20182022, documento que deu origem a 43 estudos que apresentam diagnósticos e propõem soluções para os entraves à competitividade do país e para a consolidação de uma indústria inovadora, global e sustentável. Entre os antigos problemas a serem enfrentados, o Mapa trata do sistema tributário complexo e ineficiente, a infraestrutura precária, a educação de baixa qualidade, o financiamento caro e relações de trabalho que, até a modernização da lei trabalhista, eram regidas por uma legislação rígida e
ambiente de negócios que contribua para
anacrônica.
aproximar o Brasil do grupo de países
O presidente da CNI reafirmou o apoio da indústria à inadiável reforma da Previdência Social, sem a qual o Brasil arrisca entrar em perigoso processo de insustentabilidade das contas públicas. “Mais do que no passado, teremos de investir na mobilização empresarial para apoiar as reformas”. Segundo ele, a reforma do sistema tributário também deve ser outra agenda prioritária do próximo governo. “De todas as disfunções do nosso ambiente de negócios, essa talvez seja a que mais reduz o nosso potencial de crescimento. Se o nosso sistema tributário seguisse o padrão mundial, poderíamos
“O
Brasil
não
pode
mais
esperar
uma agenda consistente de reformas estruturantes que conduza o país para um futuro de crescimento econômico sustentado”. Esta foi a principal mensagem do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, na abertura do evento. Ele falou dos desafios a serem enfrentados pelos governantes que serão eleitos
desenvolvidos. “Se fizermos as escolhas corretas, poderemos colocar o Brasil na rota do crescimento e do bem-estar. Se repetirmos erros do passado, o país continuará na rota da incerteza e do baixo crescimento”, disse. “O setor produtivo necessita de sinais claros e firmes de que a política econômica se movimentará na direção de maior estabilidade, de melhoras institucionais e de criação de condições para que o Brasil fortaleça, de fato, a sua indústria”, cobrou.
Foto: O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, falou sobre os desafios que os próximos governantes terão em promover a estabilidade econômica. Crédito: Divulgação Portal da Indústria www.sigep.org.br
ter uma política industrial mais focada em questões relevantes, conectadas com a produtividade e a transformação produtiva”, afirmou. Presente na abertura, o presidente Michel Temer reforçou a importância de o ENAI ocorrer às vésperas do período eleitoral, ao trazer a público e para os concorrentes ao Palácio do Planalto o conjunto de propostas do setor produtivo como contribuição ao crescimento e à competitividade da economia. “É preciso ousadia para realizar as reformas que contribuem para o desenvolvimento do país. Fizemos reformas e colocamos a reforma da Previdência na pauta política do país. Não haverá candidato à Presidência que deixará de se manifestar sobre isso no período eleitoral”, destacou.
Recuperação da economia A recuperação econômica e a atração de investimentos para o Brasil depende significativamente do ajuste nas contas públicas. Inclusive, essa deve ser a prioridade do próximo governo na avaliação do diretor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Luiz Guilherme Schymura, e do diretor-executivo do Banco Mundial, Otaviano Canuto. Eles participaram do painel Os desafios para o cenário econômico durante o ENAI 2018. Conforme Schymura, a situação fiscal brasileira se agravou devido à distribuição de renda desigual e patrimonialismo arraigados nos “donos do poder”. “O ajuste fiscal fará com que o futuro presidente tenha de encarar pautas explosivas, como novas regras para reajuste do salário-mínimo e dos salários dos servidores públicos e para estabelecimento do teto de gastos públicos”, disse. “Mesmo com desemprego grande, também terá de entrar na batalha da reforma da Previdência”, complementou Schymura. Segundo ele, esse processo exigirá do julho/agosto - No 17
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EVENTOS
novo governo elevada capacidade de coordenação e de negociação, sobretudo com os “perdedores”, que seriam os grupos que não teriam seus interesses atendidos. Schymura disse ainda que o setor privado terá papel central como locomotiva para o crescimento do Brasil. “Com redução do financiamento público, a iniciativa privada deverá assumir uma responsabilidade muito maior, que nunca teve antes”, declarou Schymura. Para Canuto, a situação fiscal é agravada pelo baixo nível de produtividade do país, por meio da criação de diversos programas em que se gastam muitos recursos, além de isenções tributárias, sem ter resultados efetivos. “O ambiente de negócios no Brasil é horroroso, pois pagamos por ativos que não adicionam valor algum às empresas e à sociedade”, afirmou Canuto.
diversificação de receitas, a prestação de
estratégia de curto e longo prazos para
serviços e a ampliação da base sindical.
cada sindicato. A previsão é que o estudo
A CNI sugere, por exemplo, que os sindicatos realizem parcerias locais para oferecer aos associados descontos ou vantagens diferenciadas junto a instituições, fornecedores ou prestadores de serviços. Em conjunto com as federações estaduais das indústrias, as entidades devem ainda realizar diálogos com especialistas
fortalecerá algumas entidades, por meio de fusão e incorporação de sindicatos do mesmo segmento, ou sugerir a extinção de alguns deles. Levantamento mostra que o Brasil possui mais de 16 mil sindicatos, dos quais cinco mil são do setor produtivo. Apenas os segmentos industriais possuem 1.250 sindicatos.
para atender as empresas que desejem
“Esperamos que esse programa possa
aprofundamento em temas que as ajudem
realmente
a solucionar problemas específicos.
produtiva e que todos possam ter seus
Responsável
pelo
Programa
de
Desenvolvimento Associativo (PDA), a CNI também estimula e orienta os sindicatos a compartilhar despesas comuns em um mesmo espaço, nos moldes do chamado
ser
implantado
de
forma
sindicatos fortalecidos e reconhecidos como entidades que fazem a representação na defesa comercial, que provêm serviços realmente utilizados por seus associados”, avaliou o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijoadwi.
De acordo com o representante do Banco Mundial, mais recursos em determinadas áreas, como educação e saúde, não significam mais qualidade dos serviços. “Um exemplo disso é que o país tem um dos mais altos investimentos em educação, em relação ao PIB, e tem um dos piores desempenhos no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico)”, declarou. “É interessante observar uma experiência recente do governo do Ceará, que associou o aumento salarial de professores ao desempenho dos alunos.”
coworking, nos quais empreendedores
Fortalecimento dos sindicatos
contribuição confederativa.
Os
mostrarem
para fortalecer os sindicatos da indústria
produtivo ao evento ter os candidatos à
relevantes para as empresas terão
começou a ser discutida em 2012, quando
presidência, que puderam falar durante 40
mais chances de enfrentar os desafios
se tornou mais forte a possibilidade de
minutos cada um sobre as suas propostas
colocados pela reforma trabalhista, que
aprovação de uma reforma trabalhista, o
para economia e, principalmente, ouvir
tornou facultativa a contribuição sindical.
que ocorreu em 2016.
as nossas demandas. Como tínhamos um
A fim de fortalecer o associativismo, a
Diagnóstico
público altamente qualificado por se tratar
O apoio da CNI também inclui a elaboração de um diagnóstico, seguindo uma metodologia técnica, para formular uma
principais entidades de classe empresariais,
sindicatos
que
se
CNI lançou durante o ENAI proposta para ajudar as entidades do setor industrial a trabalharem de forma estratégica e sustentável. Entre as sugestões estão a pré•impressão
dividem uma mesma estrutura. A avaliação é de que os custos diretos dos sindicatos poderiam ser reduzidos substancialmente. A proposta de modernização da estrutura sindical também prevê ampliar o alcance das contribuições associativa e assistencial, que têm como destinação manter as atividades dos sindicatos e dar apoio nos processos de negociação coletiva. Sugere ainda que as entidades trabalhem para captar as indústrias não associadas a fim de elevar a arrecadação com a contribuição sindical facultativa e implementar a
De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a proposta
Discussão para melhorar a indústria O presidente do Sigep, Abilio de Oliveira Santana, disse que gostou do evento pela “maciça discussão sobre os caminhos para melhorar a indústria”. “De um modo geral, o ENAI foi muito focado em apontar soluções para o crescimento da indústria. Diante do momento crítico pelo qual passamos, o setor produtivo tem mesmo que se reunir, discutir e levantar oportunidades para a melhoria das empresas”. Santana também pontuou a ênfase dada no encontro ao momento político. “Foi
de empresários e representantes das conseguimos deixar claro o que a indústria espera do próximo presidente”. www.sigep.org.br
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EVENTOS
Reunião da Micro, Pequena e Média Indústria atrai empresários Além dos sindicatos que compõem a Fiep, a reunião do Conselho Temático da Micro, Pequena e Média Indústria (Compem) tem incentivado a participação dos próprios empresários, para que sejam beneficiados diretamente com as várias informações que são passadas nas reuniões. Foi assim, por exemplo, na reunião de 12 de julho, na Fiep, que teve a participação de vários empresários. Segundo o presidente do Sigep, Abilio de Oliveira Santana, que é o coordenador do Compem, uma das estratégias principais sempre foi a de incentivar os sindicatos a repassarem as informações aos seus associados. “Mas, agora, temos buscado também a participação dos próprios empresários. Assim, eles têm contato
direto com as novidades e ações para o desenvolvimento das empresas”. Um dos principais assuntos na última reunião foi a importância do aprimoramento do micro, pequeno e médio empresário. Abilio mencionou a realidade difundida pelo Sebrae de que os empresários têm baixa formação empreendedora e que muitos empreendem mais por necessidade do que por oportunidade. “Hoje, 82% das pessoas que montam um negócio não têm nenhuma formação empreendedora, o que dificulta, e muito, o sucesso”. Neste sentido, Santana destacou a apresentação “Empreendedorismo: Minha Ideia de Negócio” por parte de Anna Karina Boszczowski, coordenadora de Ações Estratégicas do Sesi. Ela
disse que a iniciativa de parceria do Sistema Fiep com a Junior Achivement promove o empreendedorismo juvenil. “É uma competição para novos talentos empreendedores (jovens entre 14 e 18 anos) que pretendem transformar ideais em possíveis negócios com foco na solução de diferentes problemas da sociedade. Na versão 2017, o tema foi longevidade ativa. A aluna do Sesi/PR, Alexia Luisa Meinerz, elaborou uma plataforma de conversação”. Marquistei Medeiros Ferreira, do Sistema Fiep, explicou que, junto com o desafio da plataforma de conversação, um outro foi lançado: o de implantar metodologia de qualidade de forma remota, tratando o empreendedor não como aluno do ensino médio, mas como real empreendedor, com entregas, com prazos e bonificações.
Foto: Encontros têm o objetivo de discutir melhorias para o ambiente de negócios da micro, pequena e média indústria. Crédito: Divulgação pré•impressão
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EVENTOS
Palestra no Sigep/Abigraf-PR aborda eSocial
Foto: A especialista em eSocial, Dioneia de Lima, apontou os erros a serem evitados pelas empresas com o eSocial. Crédito: Divulgação
No dia 24 de Julho o Sigep/Abigraf-
das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e
periodicamente, em meio digital, as
PR com o apoio da Cinco Tecnologia da
Trabalhistas (eSocial), os empregadores
informações para a plataforma do eSocial.
Informação, sediaram a palestra “O que
passam a comunicar ao governo, de
Todos esses dados, na verdade, já são
muda para as empresas com o eSocial”,
forma unificada, as informações relativas
registrados, atualmente, em algum meio,
proferida pela consultora certificada pela
aos
Sage e especialista em eSocial, Dioneia
contribuições previdenciárias, folha de
Davibida de Lima. O objetivo era trazer
pagamento, comunicações de acidente de
a luz às dúvidas que assombram as
trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais
empresas sobre o tema eSocial.
e informações sobre o FGTS.
exclusivamente, por meio do eSocial
Por meio do Sistema de Escrituração Digital
Na prática, as empresas terão que enviar
Empresas.
pré•impressão
trabalhadores,
como
vínculos,
como papel e outras plataformas online. No entanto, com a entrada em operação do novo sistema, o caminho será único. Todos esses dados, obrigatoriamente, serão enviados ao Governo Federal,
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EVENTOS
O projeto eSocial é uma ação conjunta dos
cometidos por empresários e contadores,
pagamento será enviado para o eSocial no
seguintes órgãos e entidades do governo
tais como realizar admissões retroativas,
evento S-1210”.
federal: Secretaria da Receita Federal do
onde as empresas que não enviarem as
Brasil – RFB, Caixa Econômica Federal,
informações corretamente podem ser
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS
autuadas em até R$ 3 mil.
e Ministério do Trabalho – MTe.
Outro problema apontado pela especialista é quanto aos exames médicos fora do prazo. Dionéia explica que não fazer os
Outra questão é quanto a pagar férias
exames admissional, periódico, de retorno
Os erros a serem evitados
retroativas depois que o eSocial entrar
por afastamento por mais de 30 dias ou
em vigor, o que também não é permitido,
o demissional, pode gerar às empresas
segundo ela. “Segundo a CLT art 129, está
autuações de R$ 402,53 a R$ 4.025,33
Na palestra, Dionéia Davibida de Lima
previsto para que o empregado receba
por empregado. “Se o funcionário realizou
enfatizou muito os erros que não podem ser
dois dias antes de entrar em férias, e este
o exame admissional, envie os dados ao
Foto: O perito trabalhista civil, Luiz Eduardo dos Santos Filho, destacou a necessidade de se documentar todos os processos no eSocial. Crédito: Divulgação
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EVENTOS
eSocial. Se não fez o exame admissional, oriente a não deixar o funcionário iniciar as atividades na empresa e a não realizar a inclusão dos dados no sistema”.
precisa entender que a obrigação existe,
sistema”. Para Dionéia, o empresário e o contador têm que entender que o eSocial é necessária máxima atenção aos detalhes
ser evitados, conforme Dionéia, é quanto
e aos prazos para envio das informações.
à coleta de dados na hora da contratação.
Ela cita, por exemplo, a questão dos
Ela orienta que tem que ter todos os
estagiários. “Revisem como está a situação
documentos, como por exemplo, PIS, CPF,
dos estagiários dentro da empresa porque
nome, data de nascimento, CNH, RG e
vai ser fiscalizado. Se vai contratar um
carteira de trabalho, pois, estes cadastros
estagiário, a empresa tem que ter ciência
do funcionário serão enviados ao eSocial.
de que ele terá que realizar o exame
vezes o candidato ao emprego não manda o PIS, por exemplo, e o responsável
Segurança e saúde
fiscalizador e bem complexo, sendo
Um dos erros mais comuns que devem
O que acontece, explica, é que muitas
sempre existiu e agora será fiscalizada”.
admissional. O que é muito comum hoje nas empresas, é não fazer nem o admissional e nem o demissional”, diz.
Em seguida, o perito trabalhista civil, Luiz Eduardo dos Santos Filho, fez ponderações a respeito da Segurança e Saúde no Trabalho com o eSocial. Para ele, preocupa bastante os riscos ergonômicos. “Na tabela do eSocial para riscos ergonômicos algumas coisas não têm definição clara. Por exemplo, não está bem definido o que é longo período para que quem fica muito tempo em pé. Aí, não adianta colocar ausência de riscos porque o consórcio do eSocial é interligado com o Ministério da Previdência Social,
pelo departamento de RH e/ou contador,
O ideal, na visão da especialista, é que
que vai ver os afastamentos por algum
acaba colocando o PIS de outra pessoa,
haja um planejamento e respeito ao
problema médico”.
ou até mesmo de alguém que até já foi
cronograma
O perito recomenda que todos os processos
desligado da empresa a um certo tempo,
diretamente a empresa e o contador.
sejam documentados para efeito de eSocial
apenas para poder incluir os dados no
"É hora da empresa e do escritório contábil
e de fiscalização. “Se você entrega EPIs
sistema. “Este procedimento é sério. Dá
se comunicarem sobre estes processos.
ao funcionário, por exemplo, e ele não
problema e autuação. Se não tem todas
O empresário tem que se aproximar do
usa, a culpa é do dono da empresa. Mas
as informações do funcionário que será
escritório contábil, informar tudo o que se
se você documenta que entregou e depois
contratado pela empresa, principalmente
passa para não ter problemas no futuro. A
documenta eventual não uso com uma
os dados para qualificação cadastral, o
empresa é dele, e não do contador, então
advertência, você se protege de problemas
contador e/ou responsável pelo RH não
o empresário tem que se informar sobre
trabalhistas futuros. E tudo isso pode ser
deve nem cadastrar este funcionário no
o eSocial, não precisa saber 100%, mas
inserido no eSocial”.
pré•impressão
do
eSocial,
envolvendo
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Veja as obrigações acessórias unificadas no eSocial O eSocial unifica 15 obrigações acessórias em um único sistema. São eles: GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados para controlar as admissões e demissões de empregados sob o regime da CLT RAIS - Relação Anual de Informações Sociais. LRE - Livro de Registro de Empregados CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho CD - Comunicação de Dispensa CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário DIRF - Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais QHT – Quadro de Horário de Trabalho MANAD – Manual Normativo de Arquivos Digitais Folha de pagamen to GRF – Guia de Recolhimento do FGTS GPS – Guia da Previdência Social
Cronograma de implantação do eSocial Empresa com faturamento acima de 78 milhões em 2016: · Eventos iniciais e de tabelas - Janeiro 2018; · Eventos não periódicos - Março 2018; · Eventos periódicos - Maio 2018; · Eventos relativos à saúde e segurança do trabalhador (SST) - Janeiro 2019. Demais contribuintes, com exceção dos Órgãos Públicos: · Eventos iniciais e de tabelas - Julho 2018; · Eventos não periódicos - Setembro 2018; · Eventos periódicos - Novembro 2018; · Eventos relativos à saúde e segurança do trabalhador (SST) - Janeiro 2019. Órgãos Públicos da administração direta e indireta: · Eventos iniciais e de tabelas - Janeiro 2019; · Eventos não periódicos - Março 2019; · Eventos periódicos - Maio 2019; · Eventos relativos à saúde e segurança do trabalhador (SST) - Julho 2019. www.sigep.org.br
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EVENTOS
Sigep/Abigraf-PR entregam Kit Associados para empresas Em seu projeto de manter os filiados em sua base, o Sigep/Abigraf-PR criaram e entregaram aos empresários o Kit Associados. Trata-se de uma caixa personalizada com o nome do associado, contendo um bloco de sticky notes, Papertalk, caneta Lamy Made in Germany (também personalizada), guia de benefícios e uma edição do livro Trabalhista! O que mudou? Reforma Trabalhista – do juiz federal Marlos Augusto Melek. O presente, na visão do presidente do Sigep, Abilio de Oliveira Santana, é uma forma de valorizar o empresário. “Fizemos com muito carinho, de forma personalizada, com itens úteis para o dia a dia de quem comanda a gráfica. É uma ação com a qual esperamos também que o empresário tenha a percepção de valor das entidades para o desenvolvimento do setor”. Santana destaca, por exemplo, a inclusão no kit do livro do juiz Marlos Melek, que tem sido uma bandeira na defesa
da melhoria nas relações trabalhistas entre empregados e patrões, livrando os empresários de erros que podem custar caro. “Além disso, incluímos no kit o nosso guia de benefícios, que deve estar sempre à mão para que as empresas possam consultar e aproveitar as vantagens de serem associadas ao Sigep/Abigraf-PR”. Para o presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, o kit - o qual ele enfatiza que foi feito sem nenhum custo para as entidades - é uma das ações que têm o objetivo de despertar o empresário para a importância de se manter atuante no associativismo. “O kit é uma ferramenta entre tantas ações que desenvolvemos, como as palestras, os eventos, o Prêmio Oscar Schrappe. É sempre importante lembrarmos o associado de que ele tem no Sigep/ Abigraf-PR uma casa aberta e à disposição para auxiliar em muitas demandas do dia a dia e que aqui ele encontra sempre novidades e informações para aplicar no
Foto: Itens do kit entregue aos associados: valorização do empresário gráfico. Crédito: Divulgação pré•impressão
seu negócio. Sempre reforçamos que é preciso participação de todos para que o setor gráfico se fortaleça”.
Boa repercussão Os associados entenderam o objetivo com o envio do kit. “Foi uma ação bem elaborada. O material é muito bem feito e a personalização deu um destaque a mais, valorizando a gente. Gostei de receber o livro sobre as questões trabalhistas e o guia de benefícios. Eu já tinha um, mas é sempre bom ter esse livrinho por perto para consultarmos as vantagens em ser associado. Tem algumas, como descontos em viagens, que eu nem sabia”, contou a sócia da Parllare, Cintia Ribas Knaut. Cintia aproveitou para enfatizar a importância de estar ligada ao Sigep/ Abigraf-PR. “A gente participa há muitos anos do dia a dia das entidades, pois são bem atuantes. Ainda mais no nosso caso, que somos uma empresa pequena, quando temos alguma dúvida sobre legislação, por exemplo, sempre somos atendidos. Isso faz toda diferença para conduzirmos bem a empresa. Tanto que nem sequer chegamos a cogitar a desfiliação quando surgiu a não obrigatoriedade da contribuição sindical”. O assunto contribuição sindical, na visão do gerente corporativo de Recursos Humanos do Grupo Positivo, Wilson Bremer Cerqueira, não deveria impactar na relação entre as empresas e os sindicatos. “Com obrigatoriedade ou não da contribuição, a importância do sindicato permanece a mesma. Por isso, manter a contribuição é a www.sigep.org.br
EVENTOS
forma de tornar as entidades fortes, o que se reverte em benefícios para as próprias empresas”. Cerqueira gostou do kit, enfatizando que este tipo de ação é importante para reforçar o trabalho das entidades. “Às vezes vão surgindo outros benefícios pelo caminho e os empresários não têm conhecimento de 100% do que é oferecido. Por isso, é sempre boa esta atualização”. Na avaliação da diretora administrativa e financeira da Tuicial, Deyse Paula Fortunato, o presente foi muito oportuno, principalmente pelo envio do guia de benefícios. “Apresenta algumas informações que eu não sabia, como o direito à consulta no Serasa e descontos na compra de alguns produtos”. Para ela, o kit é uma surpresa que, na verdade, reforça uma importância muito grande de se estar associado ao Sigep/ Abigraf-PR. “O sindicato é muito relevante porque propicia a união do setor gráfico. E temos mesmo que estar unidos para buscar a diminuição da carga tributária e para
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valorizar os impressos gráficos perante o mercado”.
Impactante A caixa personalizada em si, o sticky notes e o Papertalk foram produzidos pela Ótima Gráfica, que também forneceu a caneta Lamy – Made in Germany. Segundo o diretor da Ótima, Erasto Farias, trata-se de um presente impactante e diferenciado aos associados pela utilidade e qualidade. Farias pontuou os diferenciais dos itens que compõem o kit. A começar pela caixa, que é personalizada com o nome do associado. “Geralmente quem produz este tipo de material é um artesão, mas fabricamos com processo automático, o que permite fazer grandes quantidades com ótimo padrão de qualidade e beleza”. Outro item destacado por Farias é o Papertalk, o qual define como “muito mais do que um simples caderno ou agenda”. “É como se fosse um diário de gente grande, em que colocamos pensamentos, ideias e anotações para serem consultados depois,
ou seja, não é para se arrancar a folha e jogar fora. É para ser valorizado, com cultura de uso intelectual, como quando foi lançado 60 anos atrás, época que servia, por exemplo, para escritores fazerem esboços de livros”. Já o sticky notes, segundo Farias, é um papel adesivo removível e reposicionável, para notas rápidas, lembretes e também outros usos. Podem ser colados no computador e reposicionados em quadros de lembretes, por exemplo. A caneta Lamy – Made in Germany, é um produto distribuído de forma exclusiva pela Ótima para o mercado corporativo no Brasil. Cheia de história, a marca alemã é referência em instrumentos de escrita com design, tecnologia e funcionalidade perfeita. “Ela é fabricada em Heidelberg e distribuída em mais de 140 países. A personalização é feita pela Ótima. A caneta tem três anos de garantia e, se bem cuidada, pode durar mais de 30 anos, com possibilidade de compra de refil”, explica Erasto Farias.
julho/agosto - No 17
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EVENTOS
Convenção Coletiva de Trabalho é renovada por dois anos graças a um bom entendimento entre as partes. “O diálogo prevaleceu na negociação deste ano e foi muito importante a compreensão do sindicato laboral para que tivéssemos este avanço histórico na renovação da CCT”. Para
Santana,
o
acordo
facilita
o
planejamento para os empresários, que agora já sabem que no ano que vem terão que reajustar os salários em cima do INPC. “Já fica claro que não haverá pedidos extras na pauta de negociação e que é de nossa Foto: O presidente do Sigep, Abilio de Oliveira Santana, e a presidente do Stig-PR, Susana Beatris Güthner Arrua: acordo histórico. Crédito: Divulgação
A Convenção Coletiva de Trabalho foi
histórico: pela primeira vez, o acordo foi
reajuste de 2,07% sobre os valores dos salários praticados em dezembro de 2017. Para 2019, será aplicado o INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) acumulado de janeiro de 2018 a dezembro
fechado para valer por dois anos, ou seja,
de 2018.
renovada pelo Sigep e pelo Stig-PR (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas do Paraná) com um componente
até o final de 2019. Ficou acordado que para 2018 haverá
pré•impressão
Conforme o presidente do Sigep, Abilio de Oliveira Santana, o acordo foi possível
responsabilidade a aplicação no INPC acumulado durante 2018”. Segundo o gerente corporativo de Recursos Humanos do Grupo Positivo, Wilson Cerqueira, que também participou da negociação com o sindicato dos trabalhadores, o acordo só foi possível porque foi construído conjuntamente entre os dois sindicatos. “É um acordo inédito, que só aconteceu porque ambas as partes tiveram a consciência de que era melhor chegarmos ao entendimento”.
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20
EVENTOS
Reunião da Abigraf Nacional debate eleições e preço do papel
A reunião da Diretoria Executiva da
no site da Abigraf, e que traz informações
gráficas passam por dificuldades. É difícil
Abigraf Nacional, realizada em 26 de
sobre o que pode e o que não pode nas
repassar este índice, pois os clientes não
julho, na sede da entidade, em São Paulo,
eleições. É sempre bom estar atualizado
entendem como pode aumentar tanto se
teve como um dos temas principais os
com estas orientações”.
teoricamente não temos inflação neste
O que também chamou a atenção dos
patamar”.
aspectos legais que as empresas devem respeitar nas eleições, inclusive as novas regras para o financiamento eleitoral e as ações que podem ou não ser realizadas pelas empresas. A palestra foi dada pelo especialista em direito eleitoral, o advogado Roberto Heck.
participantes foi a apresentação do diretor executivo da Suzano Papel e Celulose, Leonardo Guimaldi, que foi falar sobre o aumento no preço o papel. “Ele foi tentar explicar o inexplicável, que é o aumento no preço do papel, em torno de
Para Leite, o tom da reunião foi o de que a indústria gráfica é a parte frágil da cadeia do papel, que sofre com as variações do dólar e com os aumentos internos no país. “O mercado está cada vez mais deficitário
Para o presidente da Abigraf-PR, Jair Leite,
16%. Para tentar amenizar, dividiram o
e nem mesmo a eleição que vem aí vai
as explanações do advogado foram muito
aumento em três
vezes, mas, mesmo
trazer reflexos positivos, pois hoje em dia as
úteis. “É mais ou menos o que está no
assim, entendemos que é abusivo, ainda
campanhas estão com orçamentos enxutos
material Vote no Impresso, disponibilizado
mais neste momento em que as empresas
e têm menos tempo de duração”.
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EVENTOS
Abigraf-PR apoia campanha Vote no Impresso A Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Abigraf Nacional, com o apoio das Abigrafs Regionais, incluindo a Abigraf-PR, criou a campanha Vote no Impresso, que tem o objetivo de ajudar os candidatos as fazerem uma campanha baseada nas regras e com sucesso. Trata-se de um material apartidário e orientativo, elaborado com base na Constituição Federal, na Lei nº 4.737/1965 (Código Eleitoral) , na Lei nº 9.504/1997 (normas para as eleições) e Resoluções do TSE, com destaque para as Resoluções
pré•impressão
nºs 23.551 e 23.555, ambas de 2017 (propaganda eleitoral e calendário). A campanha e composta de um website www.votenoimpresso.com.br e de uma cartilha com inúmeras informações que vão ajudar partidos, empresas e candidatos a entenderem como agir neste processo eleitoral. Há tópicos como o que é a campanha, calendário das eleições, consulta à lei eleitoral, planejamento estratégico, slogan, regras para produção de material impresso e como comprar materiais impressos.
Além disso, há uma seção de perguntas e respostas, abrangendo temas como “a propaganda é paga?”, “pode haver propaganda nas ruas?”, “o que acontece com quem destrói propaganda eleitoral?”, “o que os candidatos podem fazer em relação ao material gráfico?”, “quais as regras para publicação de anúncios em jornais e revistas?”, “é permitido showmício?”, entre muitas outras. A cartilha pode ser solicitada pelo próprio site, no endereço www.votenoimpresso. com.br/peca-sua-cartilha/
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EVENTOS
Procompi seleciona projetos O Programa de Apoio à Competitividade
As propostas pré-escolhidas preveem
de Micro e Pequenas Indústrias (Procompi)
atividades em 15 estados: Acre, Bahia,
pré-selecionou, em nova chamada, 36
Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão,
projetos voltados para o desenvolvimento
Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio
de empresas industriais de pequeno porte. Nesta edição, serão R$ 3,6 milhões em iniciativas coletivas, nas quais grupos de
Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Atuação nacional Atualmente, o Procompi mantém 71 projetos em execução em 23
estados.
Até o momento, foram investidos R$ 15,6 milhões em ações envolvendo mais de 1,5 mil empresas, dos setores de alimentos
O Procompi é apoiado pelas federações das
e bebidas, madeira e móveis, construção
indústrias e unidades estaduais do Sebrae,
civil,
produtividade e eficiência nos negócios. O
responsáveis por elaborar propostas para
metalmecânico, tecnologia da informação,
Procompi é fruto de uma parceria entre a
desenvolver as empresas. Agora, o projeto
gráfico e químico. Cada projeto tem duração
Confederação Nacional da Indústria (CNI)
está na fase de preparação para início dos
de 18 meses. Ao todo, até 2019, mais de R$
e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
projetos, que vai até 31 de outubro. A partir
23 milhões serão investidos na ampliação
Pequenas Empresas (Sebrae).
de 01/11, inicia a execução dos projetos.
da competitividade de pequenas indústrias.
empresas de um mesmo setor recebem capacitação e consultoria para alavancar a
pré•impressão
cerâmica,
têxtil
e
confecções,
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EVENTOS
Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica reúne grande público para falar do futuro da embalagem
Foto: Evento reuniu grande público interessado em ver as tendências e inovações no setor gráfico. Crédito: Divulgação
Como a embalagem estará posicionada com os avanços e as novas demandas da sociedade e como as tecnologias e processos de produção avançam para atender aos principais requisitos dos donos de marca? Estes foram alguns dos pré•impressão
temas debatidos durante o Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica que ocorreu em 23 de agosto na cidade de São Paulo. Com o auditório do Espaço Milenium repleto de profissionais do segmento de impressão
e conversão de embalagens, o evento é uma realização da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica - ABTG, com organização da APS Marketing de Eventos. Durante as palestras, que contaram com a aprovação do público, foi possível entender melhor o www.sigep.org.br
EVENTOS
panorama do mercado de embalagem no Brasil e no mundo, através de indicadores, conceitos, tendências, tecnologia e visões dos especialistas convidados. Francisco Veloso Filho, presidente da ABTG, reforça quais eram as pretensões do projeto: “Nosso objetivo ao apresentarmos esta grade de palestras foi, antes de tudo, possibilitar uma ampla percepção aos participantes sob a ótica da embalagem, num conceito mais amplo do que o normalmente observado, em que o tipo de substrato utilizado cria um divisor de segmentos industriais. Queremos integrar essas visões trazendo ao centro das discussões os papéis dos donos das marcas e principalmente as demandas e novos posicionamentos dos consumidores finais, e o papel e oportunidades dos fornecedores de embalagens nesse contexto”. Para Veloso, “Nessa dinâmica apresentada, as soluções são cada vez mais interativas e personalizadas, cabendo aqui leituras de adequações para cada empresa às alternativas tecnológicas, estratégicas e mercadológicas adotadas, ou passíveis de mudanças e adequações. As possibilidades são múltiplas. Nossa proposta foi expor algumas possibilidades dessa multiplicidade, e entendemos que permitiu avaliações e reflexões, criando assim uma perspectiva da embalagem em nosso futuro”. Para Ismael Guarnelli, presidente da APS Marketing de Eventos: “Tivemos mais um excelente Congresso. A começar pelas inscrições, que superaram todas as expectativas, resultando em lotação máxima do espaço. Seguindo pelo alto nível de organização alcançado nesta parceria APS e ABTG. E finalizando com um conteúdo rico oferecido pelos palestrantes. A cada apresentação, mais aspectos da cadeia de embalagem eram preenchidos; os participantes saíram realmente satisfeitos. Agora é momento de planejar a terceira edição do Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica”. A apresentação do evento foi feita por Bruno Cialone, presidente do Conselho www.sigep.org.br
Diretivo da ABTG e por Manoel Manteigas de Oliveira – diretor técnico. Na abertura do Congresso, Francisco Veloso Filho destacou a importância da entidade dentro do mundo da comunicação gráfica e de suas atividades e parcerias atuais.
Alto conteúdo técnico As palestras se destacaram pela riqueza de números e conteúdo. A primeira apresentação foi de Renato Wakimoto, diretor de Pesquisa & Desenvolvimento do Albéa Group. Ele mostrou uma diversidade de tendências no consumo. Um ponto relevante é que, hoje, o consumidor tem papel central no direcionamento da produção das embalagens; além de saber de onde vem o produto, quer saber como a embalagem foi feita.
Há números que destacam que o consumidor paga mais caro por produtos que estão mais “conectados” a ele, que atendam suas demandas específicas. E a embalagem é player chave no processo de conexão produto e consumidor. As grandes marcas estão de olho nesta tendência, e o impressor precisa estar também. Alcançar as certificações ambientais e estar em consonância com os conceitos de sustentabilidade são pontos que merecem atenção. Logo depois, Philipp Fries, gerente de produto da Heidelberg, mostrou o avanço da Indústria 4.0 no segmento de embalagens, em cenário de queda de tiragens de impressão em que a máxima eficiência é requerida. Com isso, sistemas automatizados resultam em excelência operacional, seja em qualquer tecnologia de impressão. Mesmo após alcançar a excelência, é preciso ficar de olho no mercado: as mudanças de consumo e demandas fazem com que novos ajustes sejam necessários para seguir eficiente. Hoje, o dono de marca quer saber como a produção da embalagem está, e sistemas online são aliados no compartilhamento de informações, além de buscar eliminar erros
em todas as etapas do processo. A Indústria 4.0 é uma resposta, com uma mudança de pensamento. Ao automatizar ao máximo a produção, reduz erros e paradas de máquina. O objetivo, para Philipp, é que o OEE (Overall Equipment Effectiveness Efetividade Geral do Equipamento) médio avance nos próximos anos e alcance 50%. O professor associado do Departamento de Engenharia Química da EPUSP, Gil Anderi, foi o responsável pelo tema que está no centro de debates atuais: a sustentabilidade. Ele trouxe questões históricas de como o mundo avançou face ao consumo desenfreado, e como a sustentabilidade tem - e seguirá tendo papel primordial nas relações de consumo. O foco está na Avaliação do Ciclo de Vida, ferramenta de gestão ambiental que avalia todo o processo de produção, inclusive de serviços, considerando todos os seu fatores – “entradas” e “saídas” - e seus impactos ambientais. Isso desde o “nascimento” do bem até sua “morte”. Aleks Zlatic, gerente de embalagens da EFI, mostrou como a indústria de embalagens cresce pelo mundo, com cerca de 2 a 3% acima do PIB de cada país. Mercados emergentes estão entre os que apresentam os melhores índices. Mais uma vez foi possível ver como o que se discute na sociedade impacta a produção de embalagens. Aleks reforçou a tese de que os produtos precisam ser mais amigáveis ao meio ambiente, visto que os jovens possuem alta consciência de responsabilidade social: eles também compram muito no e-commerce, outra tendência a ser observada. O especialista relatou que mercados como metal e vidro estão migrando para a embalagem flexível. O mercado de rótulos é outro que cresce com força, com o sleeve trazendo maior facilidade para produtos com muitas variações em sua linha (sabores/aromas). Aleks inseriu mais um assunto no Congresso: a importância de agilizar os orçamentos e medir com eficiência a produção, através do uso de softwares especializados. julho/agosto - No 17
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EVENTOS
A força do digital na embalagem No período da tarde, o Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica seguiu com a palestra sobre impressão digital com Felipe Camargo, diretor de negócios da Camargo Embalagens. Ele ressaltou que, com um parque gráfico integrado com tecnologias digital e analógica, o empresário de impressão consegue reproduzir uma ou um milhão de cópias de uma embalagem com as mesmas características. Ele mostrou, com dados e apresentação de diversos cases nacionais e internacionais, como a impressão digital de embalagens cresce no mundo todo. Campanhas de marketing criativas usando os recursos de dados e imagens variáveis nas embalagens aumentam o engajamento do consumidor e, por consequência, a compra dos produtos. Em seguida, Rafael Aranjues, gerente regional de produtos da Epson, seguiu com impressão digital no Congresso, agora com foco em rótulos e etiquetas. Ele prevê que em breve 1/3 desse mercado será digital. Ele tratou das tecnologias digitais, segmentação de produtos com customização massiva, além das tendências de personalização. O digital se adapta bem às constantes necessidades de mudanças nos rótulos por conta de alterações em normas legislativas, por exemplo. Outra tendência trazida pelo digital é a curtíssima tiragem, com impressoras desktop, que produzem rótulos sob demanda e já são instaladas em donos de marca, como cervejarias e vinícolas. A tecnologia avança e há equipamentos de impressão digital de rótulos também com produção em escala industrial, que mescla produtividade e flexibilidade. Aislan Baer, diretor da ProjetoPack, reforçou o papel da embalagem no pré•impressão
marketing, especialmente no quadro de construção de uma marca de sucesso. É preciso trabalhar na marca para que esta conquiste fãs, o que aumenta seu engajamento perante a sociedade. Isto é de grande relevância analisando outro ponto: nove empresas são “donas” de cerca de 65% dos produtos que as pessoas colocam em seus carrinhos em um supermercado. Por isso, aumenta o grau de desafio não só para construir uma marca de sucesso, como para mantê-la, evitando falhas de comunicação e crises com o público consumidor. Assim, Aislan mostrou o poder do “shelf appeal”, ou seja, como a embalagem atrai o consumidor para escolher seu produto em detrimento de outros. Para isso, é preciso estar atento ao futuro da embalagem, em aspectos como conveniência, inteligência e interatividade. Para finalizar o Congresso, Marcos Cardinale, gerente de marketing da Esko, falou sobre o que o mundo digital oferece para aumentar o desempenho e resultados na produção de embalagens. No caso da flexografia, a gravação de clichês sofreu uma revolução, trazendo maior velocidade, qualidade e flexibilidade no processo. Cardinale frisou que o gerenciamento no projeto de embalagem saiu do papel e migrou ao digital. Ele interliga todo o fluxo de produção, apoiado por outros sistemas, como o design 3D. Outro ponto tocado por Marcos é a gama expandida, conceito para imprimir mais de 90% da escala Pantone com apenas sete tintas fixas na impressora. E, finalizando, com o acabamento digital, visando a embalagem perfeita.
Balanço positivo O alto nível das palestras foi elogiado pelos participantes do evento. Juan Pino, diretor industrial da InnovaPack Embalagens, disse: “Participar do Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica é ter uma atualização de alto nível acerca das tendências e caminhos apontados para o mercado gráfico. Numa apresentação
sucinta e muito bem elaborada, pudemos nos atualizar sobre tecnologias e cases que comprovam a eficiência das mesmas.” Para Felipe Salles Ferreira, Gerente de MKT e Planejamento Estratégico da Macron Indústria Gráfica, “O evento que já havia sido um sucesso no ano de 2017, conseguiu se superar este ano. A definição de trabalhar com o segmento de embalagens deixou o congresso muito interessante para a gente que é do setor. Outro fator importante do evento foi trazer para a discussão um case disruptivo de sucesso no segmento de embalagens (Camargo), mostrando esperança para todos que estavam presentes”. Paulo Gonçalves, diretor da Gráfica Gonçalves, disse: “A ABTG está de parabéns pelo sucesso do Congresso. Os temas escolhidos foram muito atuais e esclarecedores e os palestrantes de alto nível. Foi muito importante para mim participar deste congresso”. A terceira edição do Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica já tem data para ocorrer: 22 de agosto de 2019. Durante o evento deste ano, pesquisas foram feitas para definir qual será o tema central da próxima edição, com as sugestões “Impressão Digital”, “Segmento Editorial” ou “Gestão de Tecnologia”, com os participantes podendo ainda sugerir outros assuntos. O Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica é uma realização da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica - ABTG, com organização da APS Marketing de Eventos. Em 2018, e evento teve Patrocínio Institucional de Abigraf São Paulo, Afeigraf e Fedrigoni Brasil Papéis; Patrocínio Ouro da Suzano Papel e Celulose; Patrocínio Prata de Canon, Epson, Heidelberg e Ibema e Patrocínio Bronze de EFI, Esko, FuturaIM, Koenig & Bauer, Papirus e Sun Chemical.
Informações em: www.congressotecnologiagrafica.com *com informações da Press Communications www.sigep.org.br
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EVENTOS
Integração e novos conhecimentos marcaram 4º Seminário Sul-Brasileiro Para fechar a manhã, foram apresentados ainda os cases de sucesso de Edson Benvenho, sócio na empresa Realidade Aumentada Brasil e diretor da Midiograf, de Londrina, e do CEO da Criativando, Jonathan Tebaldi, que somam experiências em realidades aumentada e virtual e e-commerce.
Foto: O presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, enalteceu a consolidação do seminário como evento essencial para o setor gráfico. Crédito: Divulgação
Mais de 400 pessoas lotaram o Centro de Convenções da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) em 1º de setembro para acompanhar as programações técnicas do 4º Seminário Sul-Brasileiro da Indústria Gráfica. O evento, realizado pela Abigraf-RS, em conjunto com a Abigraf-SC e a AbigrafPR, fechou o primeiro ciclo de itinerância promovido pelas regionais. “Esta aproximação tem sido de suma importância para que pensemos em alternativas viáveis, que fomentem o crescimento do setor em nossos estados. Juntos somos bem mais fortes”, afirmou o presidente da Abigraf-RS, Angelo Garbarski. Realizado anualmente, o encontro possibilitou a integração de empresários, pré•impressão
autoridades e demais lideranças do setor, além de proporcionar a troca de experiências e novos conhecimentos. Desta vez, o tema central foi Pensar no futuro e agir no presente. Obter resultados? Gestão inovadora.
À tarde, foi realizado o painel Estratégias inovadoras de mercado com os empresários Anderson Nunes, sócio da Gráfica ANS, de Porto Alegre, José Luiz Lermen, da Gráfica Rex, de Nova Candelária, e Alexi Goulart, sócio-fundador da Nerd Universe, da capital gaúcha. Depois, foi a vez do web ativista Gil Giardelli mostrar algumas transformações globais na palestra Gestão do presente, gestão do fututo e gestão da Inovação. Segundo ele, na era da abundância, vivemos a quarta revolução industrial e falta tempo para entendermos
O primeiro palestrante a subir no palco foi o consultor e empresário Eduardo Tevah, que abordou a importância de conquistar a excelência, com criatividade e inovação. “Não basta mais ter competência técnica, mas humana. Faça as pessoas se sentirem importantes, especiais”, ensina. Em seguida, o doutor em Administração Jonas Carona Venturini falou de organizações e mercados exponenciais: “O século XXI é de serviços. Todos precisarão ser empreendedores”.
Foto: Tiana Biondo (DeltaE, Edson Benvenho (Midiograf), Abilio Santana (Sigep), Marcos Dybas (Delta Etiquetas), Jair Leite (Abigraf), Guilherme Mion (Gráfica Ajir). Crédito: Divulgação www.sigep.org.br
EVENTOS
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já tinha falado sobre isso em um fórum em Curitiba. É um assunto que chama a atenção por ser um caminho que os gráficos podem seguir para diferenciar suas empresas”. Edson Benvenho, que também é diretor da Foto: Edson Benvenho, vice-presidente da Abigraf-PR e diretor da Midiograf, e Jair Leite, presidente da Abigraf-PR, falaram sobre realidade aumentada. Crédito: Divulgação
o mundo. “Foi preciso de tanta inovação na nova era da inteligência artificial para voltarmos a ser humanos”, alerta. A programação do sábado foi fechada pelo doutor em Comunicação Dado Schneider que traçou um paralelo entre comportamentos de diferentes gerações em O mundo mudou...bem na minha vez. Para ele, o problema não é ser velho, mas ultrapassado. “Nós somos adultos inéditos”, frisa.
empresa
Realidade
Aumentada
Brasil – do Grupo Midiograf -, mostrou como a realidade aumentada (tecnologia que permite misturar o mundo virtual
Foto: O presidentes das Abigrafs de SC, Cidnei Barozzi; do RS, Angelo Garbarski; e do PR, Jair Leite. Crédito: Divulgação
com o real, basicamente utilizando o smartphone) pode ser aplicada no dia a dia
do Sigep, Abilio Santana, comentou que
e como as gráficas podem se aproveitar
a edição do Rio Grande do Sul superou
desta solução. “O impresso gráfico pode
as expectativas. “É incrível como a cada
ter tecnologia não só pelas máquinas
edição o evento melhora. Tivemos em Porto
que o imprimem, mas nele próprio. Um
Alegre palestrantes de altíssimo nível e uma
catálogo, por exemplo, pode agregar muito
interação muito boa dos participantes com
mais informações do que as que estão
o evento. Mais uma vez, quem foi saiu na
impressas nele. Isso tem possibilitado
frente dos concorrentes”.
levarmos a Midiograf a clientes que não conseguíamos atender antes”. Para
Benvenho,
poder
abordar
Santana disse ter ficado contente com a grande quantidade de empresários gráficos
a
da nova geração. “Temos percebido que
realidade aumentada mostrou que o
está aumentando a participação dos mais
Na oportunidade, representantes da Abigraf-SC lançaram a próxima edição do Seminário, que ocorrerá em Santa Catarina em 19 de outubro de 2019.
Seminário está muito focado em buscar
novos nestes eventos e no dia a dia das
alternativas para o empresário melhorar
empresas. Isso é ótimo porque sinaliza que
sua gráfica. “Venho sempre dizendo que
estão buscando alternativas, inovações
a gráfica não vai morrer. O que morre é
e conhecimento para fazer suas gráficas
Paraná destaca evento
o jeito de se fazer gráfica. O presidente
evoluírem.
Para o presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, o seminário chegou à quarta edição consolidado no seu propósito de ser palco de novidades. “Estamos vendo que o seminário está sempre evoluindo e trazendo cada vez mais atrações para os participantes. Esta edição teve palestrantes de alto nível, como sempre, mas também apresentação de cases. Isso torna o seminário dinâmico, atraente e focado no objetivo de propiciar aos empresários gráficos ferramentas para ajudar no desenvolvimento dos seus negócios”. Jair destacou ainda a apresentação conjunta que fez com o vice-presidente da Abigraf-PR e diretor da Midiograf, de Londrina, Edson Benvenho. Os dois falaram sobre realidade aumentada. “Eu www.sigep.org.br
Foto: Cerca de 400 pessoas participaram do evento, que terá nova edição em Florianópolis, em 19 de outubro de 2019. Crédito: Divulgação julho/agosto - No 17
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MATÉRIA DE CAPA
Transformação digital: o novo desafio do setor produtivo ROBÔS REALIDADE AUMENTADA
INTERNET DAS COISAS
SIMULAÇÃO
BIG DATA
CYBER SEGURANÇA
3D
COMPUTAÇÃO NA NÚVEM
Garantir a sobrevivência em um cenário de crescimento econômico ainda insípido não é o único desafio para o setor produtivo brasileiro. Além de se reinventar para driblar os tropeços e rescaldos da crise, as empresas têm uma nova e urgente missão: rever seus modelos de gestão e de negócios para se adequar às novas tendências da pré•impressão
SISTEMAS INTEGRADOS
transformação digital aplicada à indústria: a chamada Indústria 4.0. A tarefa é difícil até porque, para muitos, esse é um conceito que ainda gera dúvidas. Afinal, o que é a Indústria 4.0? O gerente de Inovação do Sistema Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), Filipe Cassapo, explica que
o termo, originário da Alemanha, faz referência a uma quarta e contemporânea revolução industrial, que é marcada pelo emprego de tecnologias de digitalização no dia a dia das empresas. “Cada vez que temos a oportunidade de aplicar as tecnologias digitais ao processo industrial, criando competitividade, produtividade e, ainda, tornando os produtos e serviços da indústria mais inteligentes, estamos falando em Indústria 4.0”. As tecnologias as quais Cassapo se refere são aquelas desenvolvidas, nos últimos anos, na internet, como, por exemplo, a realidade virtual e aumentada, a nuvem, a inteligência artificial, blockchain e as criptomoedas, impressoras 3D, internet das coisas, segurança cibernética e a virtualização dos processos ou manufatura virtual. Ou seja, não se trata apenas de automatização ou robotização. “A digitalização - base da Indústria 4.0 - é transformar o processo industrial em um processo 100% computacional e começar a dispor dos dados de produção em nuvem, com inteligência artificial, para ter sugestões de melhorias e poder prever, por exemplo, falhas que poderão acontecer no processo”, reforçou. A indústria gráfica é um dos setores que www.sigep.org.br
MATÉRIA DE CAPA
podem se beneficiar do avanço tecnológico proposto pelo conceito da Indústria 4.0, já que além da melhoria em produtividade, estabelece uma nova perspectiva de integração automatizada de toda a cadeia de valor - do cliente até o fornecedor, passando pelo processo produtivo - por meio da internet das coisas e da nuvem, o que pode se tornar um importante diferencial competitivo. “As máquinas de produção gráfica conectadas entre elas, por meio de um MES (Manufacture
14 setores em situação mais vulnerável,
Execution System), a gestão dos recursos
máquinas e equipamentos; móveis; artigos
das empresas, por meio de uma integração
de borracha e plástico; e produtos diversos.
com o ERP (Enterprise Resource Planning),
Ao todo, foram mapeados 24 setores.
e a gestão dos pedidos dos clientes e das solicitações aos fornecedores, integrados na nuvem, podem trabalhar de forma harmoniosa, alinhada, evitando desperdício e aumentando a produtividade de todas as operações, do suprimento até a entrega ao
em termos de competitividade, o que tornaria mais urgente a adoção do modelo 4.0. Conforme informações da Agência CNI de Notícias, os demais setores são os de farmoquímicos e farmacêuticos; químicos; minerais não-metálicos; couro e calçados; vestuário e assessórios; têxteis; máquinas e aparelhos elétricos; outros equipamentos de
transporte;
produtos
de
metal;
A íntegra do levantamento “Oportunidades para Indústria 4.0: aspectos da demanda e oferta no Brasil” pode ser acessada no site: portaldaindustria.com.br, no link publicações.
Foto: O gerente de Inovação do Sistema Fiep, Filipe Cassapo: indústria 4.0 pode melhorar a produtividade no setor gráfico. Crédito: Fiep
cliente”, esclareceu Cassapo.
Por onde começar?
Ainda de acordo com o especialista, nesse
Diante dessa nova revolução industrial,
conceito de manufatura digital, outra
há duas palavras-chave que devem soar
vantagem é a análise do histórico dos
como um mantra para os empresários:
dados de produção, que fica armazenado
flexibilidade
em nuvem. Isso permite, com motores
gerente de Inovação do Sistema Fiep,
Quanto à abertura, o especialista se refere
de inteligência artificial, propor melhorias
Felipe Cassapo. “Os modelos de gestão
à aproximação com os ecossistemas de
proativas de processos e adotar a
e de negócio terão que ser revisados.
inovação, startups e universidades para que
manutenção preditiva - que identifica e
Então, é preciso ter flexibilidade para
as empresas possam desenvolver todas as
possibilita a correção de falhas prestes
poder aproveitar a oportunidade de
potencialidades da Indústria 4.0.
a acontecer - no lugar da manutenção
transformação desses modelos, seja do
preventiva.
ponto de vista operacional, na gestão dos
A Confederação Nacional das Indústrias
processos da empresa, seja do ponto de
(CNI) realizou um estudo, divulgado no
vista mais estratégico, quando falamos do
início deste ano, para identificar quais
modelo de negócio.”
atividades, no Brasil, seriam as mais
A grande questão, segundo Cassapo, é se
4.0 em seus negócios. Para Cassapo,
beneficiadas pela adoção de tecnologias
os atuais modelos de gestão das empresas
isso demonstra que as empresas estão
digitais para aumento da eficiência, quais
permitem a adoção não apenas de novas
receptivas quanto a fazer parte desse novo
correm o maior risco diante dos avanços
tecnologias, mas de um novo “modelo
modelo. “As indústrias, em todos os níveis,
em países concorrentes e qual a capacidade
mental”, que entenda a digitalização como
estão começando a perceber que isso é
de
de
oportunidade para todas as áreas do
uma necessidade absoluta para garantir a
tecnologias pela indústria nacional. O setor
negócio - produto, pessoas, logística - para
sobrevivência e o crescimento dos negócios
de impressão e reprodução (nomenclatura
ganhar em competitividade, uma vez que
nos próximos anos, pois aquelas que não se
da Classificação Nacional de Atividades
a Indústria 4.0 sugere agilidade, fluidez e
inserirem nesse espaço competitivo, com
Econômicas - CNAE, no qual se insere a
transformação em tempo real. “Vivemos
certeza, vão ficar muito atrás a ponto de
indústria gráfica) foi apontado como um dos
em um mundo industrial acostumado a
correr o risco de desaparecer.”
absorção
www.sigep.org.br
e
desenvolvimento
e
abertura,
assinala
o
processos mais longos, onde essa situação da agilidade não é tão crítica para a sobrevivência do negócio.”
As
indústrias
-
desde
as
grandes
multinacionais até as pequenas empresas familiares - têm procurado a Fiep em busca de informações sobre a transformação digital e sobre como inserir a Indústria
julho/agosto - No 17
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MATÉRIA DE CAPA
Ecossistemas de inovação devem contribuir para alavancar a Indústria 4.0 no Brasil pré•impressão
www.sigep.org.br
MATÉRIA DE CAPA
A transformação digital aplicada à indústria é uma novidade em todo o mundo, não só no Brasil. A principal diferença é que em outros países - como Estados Unidos, Alemanha, Coreia e Israel, onde a incorporação da Indústria 4.0 está mais adiantada - há uma cultura mais sólida de investimentos em ciência, tecnologia e inovação e de parceria entre a universidade e as empresas. O momento é propício para mudar essa história, defende o gerente de Inovação do Sistema Fiep, Filipe Cassapo, promovendo a aproximação com as instituições que geram conhecimento e aproveitando o potencial do empreendedorismo inovador. E, como as tecnologias digitais evoluem de maneira rápida e exponencial, essa transformação, acredita ele, não deve passar de 2020. “Empresas no mundo todo que, efetivamente, estão desenvolvendo as tecnologias digitais para a Indústria 4.0 são pequenas empresas nascentes www.sigep.org.br
de bases tecnológicas como startups”, afirmou Cassapo, lembrando que no Brasil há diversos e grandes ecossistemas de inovação, porém desconhecidos e desconectados das indústrias. “Aqui mesmo no Paraná, temos uma grande quantidade de ambientes para startups, não só em Curitiba, mas também em Londrina, em Maringá, Pato Branco e Ponta Grossa. Existe todo um esforço a ser feito para desenvolver esses ecossistemas, da mesma forma que está acontecendo em vários outros lugares do mundo”, acrescentou. Cassapo avalia que a indústria nacional não precisa ficar de braços cruzados, esperando o desenvolvimento da tecnologia da Indústria 4.0 em outros países para, depois, apenas importá-la. “Somos capazes de desenvolver nossas próprias tecnologias, com nossos talentos, nossos empreendedores, nossas universidades e indústrias. Precisamos aproveitar essa oportunidade para gerar mais valor às
pessoas, em termos de desenvolvimento, e gerar maior valor econômico para o país e para o Paraná. Este é o grande momento de união dos ecossistemas de inovação - que envolve empresas, pesquisadores, empreendedores e investidores - para juntos construir a nossa inserção na Indústria 4.0.” Outro ponto importante para o desenvolvimento das tecnologias digitais é a formação de líderes, de pessoas preparadas, dentro do setor industrial, para conduzir esse processo. O Sistema Fiep, por meio da Faculdade da Indústria, lançou recentemente o MBA Liderança em Transformação Digital. “Vejo uma imensa oportunidade para as pessoas poderem se capacitar, desenvolver novas competências, crescer como seres humanos e, ao mesmo tempo, permitir o crescimento das empresas e a criação de valor para os negócios da nossa indústria, diante dessa oportunidade da transformação digital”, destacou Cassapo. julho/agosto - No 17
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MATÉRIA DE CAPA
Adoção do modelo 4.0 ainda esbarra em questões econômicas e culturais
A aplicação do modelo 4.0 na indústria gráfica já vem sendo discutida em eventos promovidos por entidades representativas do setor. E algumas empresas estão começando a desenvolver soluções para a produção industrial gráfica com o olhar voltado à transformação digital. Mas, por enquanto, o conceito de Indústria 4.0, em sua plenitude, ainda está distante da realidade do segmento, em razão de barreiras econômicas e culturais. pré•impressão
“A Indústria 4.0 no setor gráfico está
A inércia frente à nova onda tecnológica
muito mais no campo teórico do que de
pode ser explicada pela questão financeira,
fato partindo para o campo prático. Os
já que a adoção do modelo 4.0 exige certo
empresários estão vendo como uma
grau de investimento, e outra é a questão
novidade, uma curiosidade, mas não
cultural, pois a maioria das empresas
conseguem ter planejamento e partir para
gráficas não enxerga a tecnologia como
a implantação efetiva das tecnologias”,
fator de urgência. “O empresário está
avaliou
empresas
muito mais preocupado com a baixa
especializado em gestão da indústria
demanda de serviços e em buscar meios de
gráfica, Sílvio Molin.
sobrevivência”, pondera Molin.
o
consultor
de
www.sigep.org.br
MATÉRIA DE CAPA
Para o consultor, o que, hoje, mais se aproxima do modelo 4.0, no setor gráfico, são os sistemas web-to-print, que permitem integrar a pré-impressão aos equipamentos de acabamento. Algumas empresas também têm se dedicado ao desenvolvimento de softwares que permitem, por exemplo, coletar informações do equipamento em tempo real e sugerir configurações de impressão. Mesmo assim, essas tecnologias www.sigep.org.br
representam apenas uma parcela do conceito da Indústria 4.0. A
Agfa
Graphics,
multinacional
fornecedora para a indústria de impressão, é uma das empresas que, além de fabricar equipamentos e insumos, têm desenvolvido soluções para automação dos fluxos de trabalho no setor gráfico. “O Apogee é o software workflow mais vendido da indústria gráfica. Temos cerca
de 400 clientes, somente no Brasil, que utilizam o software para controlar todo o processo: fila de jobs de impressão, ordens de serviço, integrar um software com o maquinário do parque gráfico e padronizar qualidade”, exemplifica o gerente de Marketing da Agfa Graphics para América Latina, Eduardo Sousa, lembrando que a empresa dispõe, ainda, de uma ferramenta de web-to-print - a versão Apogee StoreFront. julho/agosto - No 17
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MATÉRIA DE CAPA
A fabricante alemã Heidelberg também tem se dedicado a desenvolver tecnologias para aproximar a indústria gráfica do conceito 4.0. O Prinect, por exemplo, é um conjunto de softwares que, segundo informações da empresa, unifica a produção, proporcionando um workflow completo de trabalho e auxiliando na gestão e integração total da gráfica.
para produção de embalagens, em eventos do setor gráfico. “No nosso sistema de ‘push to stop’, a ideia é que o trabalho entre na máquina e ela faça tudo sozinha. Nesse sistema a máquina guia o impressor. Essa uniformidade traz grande produtividade e produção enxuta e rápida, diminuindo muito os custos, o tempo de produção e aumentando a lucratividade da gráfica.”
O gerente de Impressoras Planas da Heidelberg, Philipp Fries, tem apresentado as soluções da empresa como, por exemplo, os novos recursos tecnológicos
A Ampla Impressoras Digitais também já vem trabalhando com elementos tecnológicos, que compõem o conceito de Indústria 4.0. De acordo com o diretor de
pré•impressão
Novos Negócios da empresa, Ricardo Lie, as máquinas que estão sendo fabricadas pela Ampla, nos últimos dois anos, já dispõem de um nível maior de inteligência, capacidade de monitoramento e de conectividade, que facilite a integração com os outros equipamentos de seus clientes. “Isso, tanto do ponto de vista dos elementos que já vão integrados às máquinas, como dos softwares para fluxo de impressão”, explica o executivo. “Essas tecnologias permitem, por exemplo, que o produto saia da nossa máquina já com a informação
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MATÉRIA DE CAPA
necessária para que a máquina seguinte, de acabamento, conclua o trabalho”, complementou. Os equipamentos da Ampla também são programados para verificar funções fundamentais de uso e antecipar o diagnóstico de eventuais falhas. “Portanto, a impressão digital vem muito em linha com a Indústria 4.0.”
interações que o novo conceito tecnológico
máquina, de como ela deve proceder,
propõe e do baixo índice de automatização
e terá dados sobre o mercado, que vão
do modelo de gestão das empresas, no
apontar, por exemplo, a melhor decisão
país. Ele pondera, no entanto, que se a
de compra do papel para aquele trabalho
implantação das tecnologias for acontecer
que vai entrar em máquina”, contextualiza
de forma gradativa, a indústria gráfica já
Valim. “Não vejo como uma coisa simples
está dando pequenos passos para se inserir
de acontecer. Mas, quando estiver
no novo modelo. “Há todo um trabalho
funcionando, vai transformar tudo o
O diretor-proprietário da Perfil Consultoria Gráfica, Alessandro Valim, ainda vê com certa reserva a viabilidade de adoção da Indústria 4.0, no setor gráfico brasileiro, no curto prazo, por conta da complexidade de
para adaptar os workflows e conectá-los à
que a gente conhece hoje de indústria
gestão. O próximo passo desses softwares
gráfica. Vai ser muito mais fácil ser
será integrar tudo dentro da fábrica e
um empresário desse setor, tendo um
dispor de indicadores externos. Uma base
workflow 4.0 funcionando”, conclui o
de dados única dará a informação para a
empresário.
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julho/agosto - No 17
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AGENDA
Agenda CURSOS ABTG 27/10 – A qualidade do produto gráfico controlada por quem faz - ABTG – São Paulo 06 a 08/11 – Como prosperar em vendas no atual cenário brasileiro – ABTG – São Paulo 10/11 – Iniciativas técnicas para aplicação do vinil autoadesivo. ABTG – São Paulo 09/12 – Planejamento estratégico para 2019 – Menos é mais. ABTG –São Paulo
06/11 – Apresentação Fespa Brasil Fórum 2018 – Sede do Sigep/Abigraf-PR 27/11 – Prêmio Fernando Pini – Espaço das Américas – São Paulo 07/12 – Happy Hour – Confraternização anual do setor gráfico Paranaense – Sigep/Abigraf-PR. 2019 19 a 21/03 - Flexo & Labels - Feira Internacional das Indústrias de Etiquetas e Rótulos Auto Adesivos e Impressão – São Paulo
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ESPECIAL
Projeto cria peças de design sustentável O objetivo inicial era reaproveitar os resíduos do processo de fabricação de papelcartão (fita de papel resinada) da Ibema, terceira maior produtora de papelcartão do Brasil e um dos maiores players da América Latina, mas acabou por virar algo maior. Hoje, segundo Clarice Battistelli, Analista de Responsabilidade Social da empresa, o projeto IbemArte empodera mulheres, ajuda-as no reforço do seu orçamento familiar, além de capacitá-las para o mercado de trabalho. Com o envolvimento de 12 artesãs, o IbemArte teve início em 2014 e foi desenvolvido, inicialmente, nas dependências do Centro Comunitário Ibema, na localidade de Faxinal das Boa Vista, em Turvo, no Paraná, cidade com um dos menores IDHs do Brasil situada a 314 quilômetros de Curitiba. A proposta surgiu com a intensão de reutilizar um dos refugos da produção da fábrica e tornar o artesanato algo profissional, tendo reconhecimento e espaço comercial pela sua qualidade e marca. Afinal, um dos propósitos da Ibema é promover a evolução por meio da produção sustentável e o desenvolvimento socioambiental das comunidades ao seu entorno. “Buscamos mulheres interessadas em participar do projeto. Demos toda a estrutura necessária para que elas pudessem começar a trabalhar. Buscamos desenvolver um produto sustentável e de alta qualidade. Criamos a marca, desenvolvemos etiquetas, sacolas, tudo que elas precisavam. Fizemos uma consultoria com o SEBRAE, um catálogo. A IbemArte hoje proporciona a essas pré•impressão
Foto: Projeto da Ibema ajuda famílias a melhorarem o orçamento. Crédito: Divulgação
mulheres um outro olhar sobre arte, sobre trabalho, sobre o poder que elas têm”, conta Clarice. Como Cecília Taborda Czusz, de 54 anos, uma das artesãs mais antigas do projeto, que afirma não só gostar de participar do projeto, como ter orgulho do que faz. “Gosto de fazer todas as peças e de participar. Afinal é um trabalho, ocupa a cabeça e traz uma boa renda que me ajuda a pagar as contas, como a conta de luz, por exemplo. Para mim é muito importante”, conta. Hoje, o IbemArte conta com 17 mulheres que eram trabalhadoras rurais ou donas de casa, mas que encontraram no trabalho manual e exclusivo do projeto uma nova fonte de renda. E para facilitar o acesso dessas artesãs ao ateliê, as peças passaram a ser confeccionadas
em três comunidades próximas à fábrica de papelcartão, no Residencial Vila Bella (Centro Comunitário Ibema), na Vila Rural (8 km da indústria Ibema) e Banhado Vermelho (10 km da indústria Ibema). De tudo o que é comercializado, 80% do valor é revertido para as artesãs e os outros 20% volta à IbemArte para serem investidos na aquisição de materiais e para capital de giro do projeto, com o intuito de já prepará-las para uma futura emancipação de caráter empreendedor. São produzidas diferentes peças como cestas, porta-objetos, porta, porta-vinhos, peças para escritórios e mesa, dentre outros produtos 100% sustentáveis e de alta qualidade no acabamento. Além do município de Turvo, as peças podem ser encomendadas sob demanda. www.ibema.com.br www.sigep.org.br
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ESPECIAL
Seccional Londrina do Sigep/Abigraf-PR prepara ações para atrair associados
A Seccional Londrina do Sigep/AbigrafPR vem passando por mudanças com o objetivo de aumentar a representatividade das entidades na região. O foco principal é atrair mais associados e melhorar o atendimento a eles, principalmente com o repasse de informações e conhecimentos que possam ser decisivos para o aprimoramento das empresas. O presidente do Sigep, Abilio Santana, está em contato permanente com a nova diretora da Seccional, a advogada Carol Fonteque, para a definição de objetivos e ações que possam tornar a participação no Sigep/Abigraf-PR indispensável para o crescimento das gráficas. Segundo Abilio, cursos, eventos e treinamentos serão desenvolvidos em parceria com a Casa da Indústria,
pré•impressão
onde agora fica a sede da Seccional. “A reunião é importante para mapearmos as oportunidades de levarmos aos associados de Londrina e região muito conhecimento que sejam úteis para a tomada de decisões no dia a dia das gráficas”.
para a Seccional. “Apesar de ser advogada
Para Santana, o importante neste momento é o empresário entender o real papel das entidades. Fiz questão de ir à Londrina para, junto com a Carol, conversarmos de perto com os associados e com novos possíveis associados e mostramos com clareza os objetivos que temos para ajudar no desenvolvimento das gráficas da região. O empresário precisa entender o valor que é ser associado e o quanto de benefícios ele tem para conduzir o seu negócio”.
gráficas de grande importância estão aqui na
Carol quer levar toda a sua vivência no mundo gráfico e no direito empresarial
que todos têm o mesmo objetivo e podem
de formação e atuante na área do direito empresarial, nasci no mundo da indústria gráfica, pois a Catuaí Rótulos, empresa da minha família, já está no mercado há mais de 50 anos. Assim como a Catuaí, muitas outras região e necessitam de alguém por perto que realmente entendam as suas demandas”. De acordo com a diretora da Seccional, o setor precisa de união. “Quero unir a necessidade de crescimento do sindicato na região de Londrina com a minha vontade de fazer com que a classe seja efetivamente representada. Para isso, a médio e curto prazo gostaria de integrar o empresariado e unir a classe com a finalidade de demonstrar ser parceiros”.
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MERCADO
Serigrafia Sign FutureTextil é marcada por produtos, serviços e conteúdo A 28º Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, realizada de 25 a 28 de julho, em São Paulo, se consolidou ainda mais como o maior e mais completo evento para os setores de impressão digital e comunicação visual. Durante quatro dias, o pavilhão do Expo Center Norte reuniu 36.800 mil visitantes e 600 marcas que apresentaram soluções para os mercados de serigrafia, sublimação, sinalização, impressão digital têxtil, grandes formatos,
Foto: Evento recebeu mais de 36 mil visitantes interessados em novidades em impressão digital e comunicação visual. Crédito: Divulgação.
brindes e personalização. Além de mostrar produtos e serviços, a feira proporcionou mais de 100 horas de conteúdo técnico distribuídos em palestras, workshops, atendimentos e visitas guiadas que contribuíram para a profissionalização dos participantes.
se chamar FuturePrint. (veja Box). A feira proporcionou aos visitantes acesso gratuito a atividades para a capacitação e atualização profissional. Para indústria têxtil, a Serigrafia em Ação e o Circuito de Impressão Digital Têxtil apresentaram,
SINDIGRAF e ofereceu programas especiais de financiamentos para a aquisição de equipamentos, compra de matéria-prima, construção ou reformas de instalações produtivas, entre outros investimentos. No mesmo espaço, as entidades, juntamente com o SEBRAE, organizaram o Ciclo de Palestras Temáticas, que tratou de assuntos importantes, como gestão, marketing, recursos humanos, finanças, vendas, impressão, inovação e Indústria 4.0. Já o SEBRAE Móvel atendeu, diariamente, mais de 70 interessados na realização de checkup empresarial.
O presidente da Abigraf-PR, Jair Leite,
em formato de visitas guiadas, as novas
ficou impressionado com o nível da feira
técnicas de impressão, outros nichos de
este ano. “A gente sempre acompanha e
mercado e as principais tendências em
deu para notar um aumento no tamanho
tintas e substratos. Já o Fórum Serigrafia
da feira, com muitos expositores de
SIGN
qualidade,
um
conteúdo gratuito para os visitantes com
bom número de visitantes. É uma boa
uma programação dividida em quatro
notícia para o mercado gráfico, que tem
temas distintos, que abordou a sublimação,
procurado cada vez mais se adaptar à
a impressão digital têxtil, a comunicação
realidade digital.
visual e a gestão dos negócios.
A grande novidade dessa edição foi o
A parceria com as entidades também
Os visitantes também puderam conferir o DecorExpress que mostrou as infinitas possibilidades que a comunicação visual oferece para o design de ambientes através do projeto de uma hamburgueria com
lançamento da nova marca, já que, a
mobilizou os participantes. A Sala de
a temática dos anos 50. A atração teve
partir do ano que vem, o evento passa a
Crédito reuniu a FIESP, ABIGRAF e
o patrocínio das empresas Aplike, HP,
pré•impressão
muitas
novidades
e
FutureTEXTIL
ofereceu
muito
www.sigep.org.br
MERCADO
Endutex e Roland, e mostrou alternativas
e realizar negócios. “Recebemos pessoas
cada vez mais diversificado, os setores
de customização de interiores que inovam
que já possuem algum negócio no setor
de decoração e comunicação visual têm
e personalizam ambientes de forma ágil.
e querem expandir, conhecer novos
crescido muito no mercado, e assim,
A Endutex, uma das patrocinadoras da
produtos e fornecedores, mas também
consequentemente dentro da feira, por
atração, se surpreendeu com essa edição
aqueles que já tem conhecimento sobre
isso criamos o Campeonato de Decoração,
em relação as outras, principalmente
o segmento e desejam investir em um
que fez tanto sucesso que sua segunda
por receber muitos visitantes no estande
empreendimento próprio. Com certeza
etapa já está confirmada para a Future
com o interesse de fechar negócios.
estaremos presentes na edição de 2019, a
Print em 2019”, explica Igor Paiva, gerente
“Normalmente, a nossa participação é
visibilidade e o networking que a feira nos
de marketing da Imprimax.
mais para a apresentação de material
proporciona é essencial”, diz.
para novos clientes, estreitar contatos,
SIGN
rodada negócios que potencializou o
os visitantes é a Imprimax, que trouxe
contato e networking entre expositores
para Serigrafia SIGN FutureTEXTIL um
e
estande mais interativo, com produtos
impressão e comunicação visual. Em
de envelopamento e decoração. “A
duas horas, foram realizadas 204 reuniões
A grande presença de público qualificado
participação em todas as edições da
que movimentaram aproximadamente
mereceu o destaque dos expositores.
feira é indispensável, essa é a maior
R$ 8 milhões com a presença de 34
Para Cristiane Borato, supervisora de
vitrine do mercado, apresentamos as
empresas
marketing da OKI, os visitantes estavam
novas tendências e encontramos novos
soluções, máquinas e equipamentos de 10
empenhados em conhecer as novidades
clientes. Percebemos que o público está
expositores da feira. O principal objetivo
não
considero
nossa
participação um custo, mas sim um bom investimento”, comemora Filipe Guimarães, diretor comercial.
comemora
Serigrafia
FutureTEXTIL também contou com uma
Eu
que
da
a
negócios.
expositor
edição
presença de tomadores de decisão entre
mas nessa edição conseguimos fechar
Outro
Esta
compradores
dos
interessadas
segmentos
em
de
adquirir
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50
MERCADO
da iniciativa foi a geração de negócios imediatos que se prolongam ao longo do ano. Representantes da Silmaq comemoraram a participação no evento, considerada
surpreendente. “Já no primeiro dia vendemos nossa primeira máquina após 15 minutos da abertura da feira, achamos que era um recorde, mas no segundo dia vendemos uma máquina com apenas quatro minutos de feira”, comenta
Anderson Lourenço, gerente de marketing da empresa. A edição 2019 da FuturePrint está confirmada e acontecerá entre os dias 10 e 13 de julho, no Expo Center Norte, em São Paulo.
Agora é FuturePrint Abrindo portas para novos negócios e conectando ainda mais suas áreas de atuação, a Informa Exhibitions, líder em feiras, eventos e congressos, anuncia nova estratégia de reposicionamento de uma das suas feiras. Para a edição de 2019, a consagrada Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, passa a ser chamada de FuturePrint. A nova marca acompanha a evolução e as tendências do mercado de impressão e comunicação visual, ampliando a proposta de valor do evento para uma melhor entrega aos expositores e visitantes da feira. A mudança envolve a criação de novos negócios, reposicionamento identificação
e
no criação
mercado, de
outras
oportunidades, expansão para demais setores relacionados e novas atrações com ainda mais conteúdo contribuindo, cada vez mais, para a capacitação e atualização dos visitantes. "Somos uma feira consolidada que já está há 28 anos no mercado, mas ao mesmo tempo estamos sempre atentos às mudanças. A marca FuturePrint reflete a transformação dos setores que representamos, que passam por constantes inovações. Dessa forma, conseguimos adotar uma linguagem única para diferentes mercados, além de agregar novos segmentos que serão criados ao longo dos anos”, comenta Liliane Bortoluci, diretora da feira. pré•impressão
A FuturePrint surge como uma renovação da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. “Seguimos sendo o mesmo evento, mas com um maior foco em inovação, na entrega de valor, no diálogo com novas ideias e novas gerações, passando a se colocar de maneira mais clara junto ao mercado”, comenta Liliane. A Serigrafia SIGN FutureTEXTIL é hoje a mais completa feira para geração e transformação de negócios, estímulo ao conhecimento empresarial e profissional e apoio a evolução de mercados e segmentos da indústria da impressão e comunicação visual. E a nova marca traduz este posicionamento.
Novo branding A nova arquitetura da marca foi criada pela agência Haus para modernizar a linguagem e ampliar a conexão com o público. A Informa Exhibitions iniciou esse processo de estudo da marca há cerca de dois anos, com o objetivo de reforçar os atributos da feira como plataforma de negócios, tecnologia e conexão humana. Já a atuação da agência Haus no rebranding teve início em setembro do ano passado e envolveu diversas pessoas e diferentes ações. “FuturePrint é resultado de muito investimento intelectual e análises do mercado por profissionais de diversas áreas não só da Informa Exhibitions, mas também parceiros e fornecedores. Temos certeza que essa nova etapa vai corroborar ainda mais para o crescimento da feira,
que é o maior e mais completo evento de tecnologias e soluções para os mercados de impressão e comunicação visual”, diz Araceli Silveira, vice-presidente de marketing da Informa. O novo nome vem para ilustrar uma abordagem mais estratégica focada em conceitos de maior valor agregado, ampliando o entendimento da proposta da feira, mirando o futuro e comunicando além dos segmentos do evento. “Assim como o mercado, a Informa Exhibitions está em constante atualização e entendemos que devemos estar prontos para entregar eventos que sejam, cada vez mais, considerados plataformas de negócios para nossos clientes. Esse está sendo um ano de investimento pesado não só em conteúdo, mas em novas comunicações, novos logos e até um novo nome para uma feira que chega ainda mais completa”, afirma o presidente da Informa Exhibitions no Brasil, Marco Basso. A próxima edição da feira acontece entre os dias 10 e 13 de julho de 2019, no Expo Center Norte. A FuturePrint apresenta soluções abrangentes nas áreas de Serigrafia, Sublimação, SIGN, Impressão em grandes formatos, Impressão digital têxtil (estamparia), Decoração para Interiores, Materiais promocionais, brindes e personalização, Sinalização, Sinalização Digital, Softwares para os segmentos de impressão e gestão empresarial. *Com informações da SD&Press www.sigep.org.br
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Você sabia que as empresas brasileiras produtoras de papel obtêm 100% da celulose a partir de florestas plantadas?* A área de florestas plantadas no Brasil equivale a 2.6 milhões de campos de futebol.** Desenhar aumenta a criatividade. Estimule seus filhos a desenhar tranquilamente, pois o papel é feito de madeira natural e renovável.
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Two Sides é uma iniciativa que promove o uso responsável da comunicação impressa e do papel como uma escolha natural e reciclável para comunicações poderosas e sustentáveis. *IBÁ, 2015. **Two Sides Brasil, 2015.
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MERCADO
Unigráfica aumenta produtividade com equipamento Heidelberg Fundada em 1981 pelo empreendedor
crescer. Cinco anos depois, em 1986,
a produtividade, no mínimo. Somos uma
Juarez Nunes da Silva, a Unigráfica, de
Juarez comprou sua primeira off-set. ‘’Até
gráfica comercial e trabalhamos muito com
Limeira, interior de São Paulo, destaca-
hoje meu pai participa ativamente da
pequenas tiragens.”
se por sua ética e profissionalismo. Com
administração da gráfica, principalmente
um parque gráfico com 1500m² de área
no atendimento aos clientes”.
construída,
profissionais
competentes
Com o software Compucut, os programas de corte são gerados na pré-impressão e
Com 20 funcionários, que produzem
o fluxo de trabalho é todo automatizado.
trabalhos como folders, catálogos, folhetos,
“Trabalhos que antes precisavam de 15
pastas, revistas, agendas e todo tipo
minutos para fazer a programação de
de trabalho de uma gráfica comercial,
corte, atualmente saem da impressora
a
recentemente
e são cortados na guilhotina, não existe
Caio Nunes da Silva, filho de Juarez e
numa Guilhotina Polar N 115 PLUS, da
desperdício de tempo com o acerto. Nesses
atual diretor de produção da Unigráfica,
Heidelberg. Instalada há três meses, Caio
três meses, ela já mostrou a que veio”,
conta que seu pai vendia calendários
diz que ela elevou a produtividade do corte
comemora Caio.
na rua até que, em 1981, investiu numa
em 100% e afirma: “a nova guilhotina
pequena impressora e, com muito trabalho
trouxe muitas vantagens. O equipamento,
e dedicação, viu seu empreendimento
comparado ao que tínhamos antes, dobrou
e equipamentos de alta tecnologia, a empresa vem conquistando a confiança de clientes de diversos segmentos em todo território nacional.
pré•impressão
Unigráfica
investiu
*Com ED Dornelles Comunicação
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JURÍDICO
Aprendizagem: novas regras para fiscalização pelo Ministério do Trabalho A Instrução Normativa SIT nº 146/2018 (DOU 01.AGO.2018) estabelece novas diretrizes para a fiscalização da aprendizagem prevista nos arts. 429 e seguintes da CLT.
Destacamos os seguintes pontos: • para comprovação de enquadramento como ME ou EPP para efeito de dispensa legal do cumprimento da cota de aprendizagem, o auditor-fiscal do trabalho deverá solicitar que o estabelecimento comprove registro no órgão competente e
faturamento anual dentro dos limites legais, nos termos do art. 3º da LC 123/2016, (ME - receita bruta igual ou inferior a R$ 360 mil / EPP, - receita bruta entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões (art. 3º, § 1º da IN); • ao término do contrato de aprendizagem, havendo continuidade do vínculo, o contrato passa a vigorar por prazo indeterminado, com todos os direitos dele decorrentes, bastando que sejam formalizadas as devidas alterações contratuais e realizados ajustes quanto às obrigações trabalhistas. (art. 13, § 4º da IN);
• ao aprendiz é permitido o parcelamento das férias nos termos do art. 134 da CLT (art. 18, § 1º da IN ); • é assegurado à aprendiz gestante o direito à estabilidade constitucional provisória no emprego, inclusive na hipótese de o contrato de aprendizagem alcançar o seu termo final durante o período de estabilidade, quando deverá ser prorrogado até o último dia do período da estabilidade (art. 22, § 2º da IN); • é assegurado ao aprendiz estabilidade acidentária de 12 meses, prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/1991 (art. 22, § 4º da IN).
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JURÍDICO
Registro especial de controle de papel imune
Informamos a publicação da Instrução Normativa RFB nº 1.817 / 2018 (DOU - 24.JUL.2018), que dispõe sobre o Registro Especial de Controle de Papel Imune - Regpi, onde foram mantidos da Instrução Normativa RFB nº 976/2009, ora revogada.
• o pedido deverá ser instruído com documentos que comprovem que as oficinas de impressão utilizadas por estabelecimentos que se dedicam à atividade de impressão de livros, jornais e periódicos são próprias ou pertencem a terceiros (antes, apenas informar!);
DO CANCELAMENTO DO REGPI (art.11 / VI): incluída entre as possibilidades de cancelamento em vigor, o descumprimento de exigência relacionada à rotulagem das embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos, observadas a legislação referente à matéria;
A matéria é conhecida das indústrias gráficas que imprimem livros, jornais e periódicos, produtos que gozam da imunidade de impostos, juntamente com o papel destinado à sua confecção.
- DOS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DO REGPI (art.3º / § único): quando do requerimento, o empresário ou a pessoa jurídica requerente do Registro, deverá comprovar o atendimento dos seguintes requisitos:
- DO CONTROLE DE ESTOQUE DIFERENCIADO DE PAPEL (art. 21): ampliado o rol de classificação de papel que deverá ter controle de estoque diferenciado, de 06 para 22 tipos.
Destacamos os seguintes pontos: - DA INSCRIÇÃO NO REGPI (arts. 1º e 2º): permanecem obrigados à inscrição no Registro os fabricantes, os distribuidores, os importadores, as empresas jornalísticas ou editoras e as gráficas que realizam operações com papel imune de impostos;
• estar legamente constituído e apto ao exercício da atividade declarada no Regpi; • dispor de instalações adequadas ao exercício da atividade para a qual foi constituído, e • estar em situação cadastral “ativa” perante o CNPJ.
• além da indicação dos diretores, gerentes e administradores da empresa, poderão ser informados os “procuradores com poderes de gestão sobre a pessoa jurídica”;
- DO PRAZO DE VALIDADE DO REGPI (art.5º): o Registro será concedido pelo prazo de 03 anos (antes, não havia prazo), por ato do Auditor-Fiscal da RFB (antes, pelo Delegado). Aplica-se à pessoa jurídica já detentora de Registro, concedido sob a égide da legislação anterior (IN 976/2009), o prazo de validade de 03 anos, contado da publicação desta IN, desde que cumpridos os requisitos acima (art.19);
• o pedido deverá ser instruído com alvará de localização e funcionamento, expedido pelo órgão de fiscalização municipal do local onde as atividades serão desenvolvidas;
- DA RENOVAÇÃO DO PEDIDO DO REGPI (art. 10): deverá ser requerida no prazo mínimo de 60 dias antes do término da sua validade, sendo renovado por mais 03 anos.
- DO REQUERIMENTO DO REGPI (art.3º): permanecem em vigor as regras quanto ao requerimento; porém, foram introduzidas as inovações abaixo:
pré•impressão
Foram mantidas as regras referentes: (I) ao indeferimento do pedido de registro (arts. 6º e 7º); (II) à formalização do Regpi através do ADE (§§ - art.8º); (III) ao cancelamento (arts.11 e 12);
do
Regpi
(IV) às alterações do quadro societário ou em elemento de identificação da pessoa jurídica (art. 13); (V) à DIF-Papel Imune (art. 16); (VI) às multas pela não apresentação da DIF-Papel Imune e demais implicações (arts. 17 e 18). Eventuais dúvidas poderão ser esclarecidas através do e-mail dejur@abigraf.org.br. www.sigep.org.br
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ENTREVISTA
“É preciso se conectar com as novidades” A entrevista desta edição é com o designer, professor e empresário, Joaquin Fernandez Presas, dono da Ponto Design. Ele fala sobre o mercado gráfico, as tendências e como as empresas podem aproveitar o marketing digital para alavancarem seus negócios Você tem uma forte ligação com o
as disrupções que estão rolando em outros
que a inteligência artificial, o machine
mercado gráfico (por trabalhar com
segmentos vão chegar no nosso em breve.
learning e outras coisas que estão
empresas do setor e com o próprio Sigep/
Os últimos anos têm sido, na média, de
disrompendo serviços (direito, bancos,
Abigraf-PR) e está sempre antenado com
estagnação no mercado gráfico. Muitas
hotéis, táxis) amanhã ou depois irão chegar
as mudanças na área. Qual a sua visão
empresas fecharam as portas, demitiram
na indústria.
sobre o futuro da indústria gráfica?
e outras se desdobram para sobreviver.
Por falar em marketing digital, uma de
O que vem por aí forte em termos de
Por outro lado, há casos de gráficas
suas vertentes, o Inbound Marketing,
tendência?
crescendo e evoluindo. Como analisa esta
trabalha para fazer o cliente vir até a
Acho que a palavra é convergência. Não
discrepância?
empresa, o que é o contrário do que
sei ao certo como será, mas tenho claro
Exatamente pelo momento de extrema
normalmente sempre aconteceu. Como
que uma coisa irá se fundir com a outra
mudança (disrupção). Em momentos de
isso pode virar realidade no setor gráfico?
e, em breve, as coisas impressas ou
tanta atividade, o mercado se mexe demais.
O inbound marketing já é uma realidade.
imprimíveis estarão conectadas ao meio
Muitos saem, mas no espaço desses que
Só falta os empresários fazerem. Não creio
digital. Nos Estados Unidos, em março, eu
saem, outros surgem. É natural e só vai
que vá substituir o vendedor tradicional
vi uma loja física da Amazon que imprimia
piorar.
(ao menos no curto prazo), mas é algo que
Você costuma participar de eventos pelo
deve ser começado, e já, por todos.
mundo com foco em marketing digital,
Como vê o mercado digital neste cenário e
Nesse
design voltado para resultados, gestão
que conselhos daria para os empresários
diariamente com materiais para vender
de marca etc. Como vê a preocupação do
sobre este tema?
produtos ou serviços, ou melhorar a
setor gráfico com estes temas e como os
imagem, de
Estar o mais conectado possível com o que
empresários poderiam aproveitar estas
segmentos, mas vemos poucas gráficas
tem de novidade. Tem que estar sabendo
oportunidades?
preocupadas em fazer o mesmo pra
o que está acontecendo em seu ramo
Baixa. Infelizmente, percebo que poucos
si. Muitas mal tem um website ou uma
(indústria gráfica) e nos outros também, pois
empresários da indústria gráfica percebem
apresentação impressa de qualidade.
- on demand - livros que as pessoas compravam em um catálogo digital.
pré•impressão
sentido,
as
gráficas
lidam
empresas de todos os
www.sigep.org.br
ENTREVISTA
Isso chega a impactar negativamente nos
Você dá aula para jovens e também
A recomendação é a mesma há alguns
negócios?
participa de eventos com este público.
anos. Vá na fonte validar antes de replicar
Sim, e muito. Na real, cada vez mais.
Como sente a relação deles com o mundo
qualquer coisa. Não acredite, desconfie.
Entenda que as pessoas que estão
gráfico e o que os empresários deveriam
Principalmente
chegando
fazer para aproveitar essa massa de
agora
para
comprar
são
totalmente conectadas e tem pouquíssima fidelidade, ou seja, se for mais fácil ou mais barato, elas vão comprar com outro. Com estes milennials, ou é fácil e rápido ou não será.
consumidores do presente e do futuro? Tem que se conectar com este grupo de pessoas que não segue o que está estabelecido. Diferente de nós, eles não tentam reproduzir nada. Eles têm seu jeito.
Para quem vai começar uma estratégia de marketing convencional ou marketing digital, que erros deve evitar para chegar ao sucesso?
As eleições de outubro serão pautadas muito pela internet, especialmente nas redes sociais, o que vai ser um paraíso
se
te
impressionou,
desconfie e tente validar. Quase sempre não será verdade. No seu dia a dia, você lida muito com a criatividade e com a inovação. É possível aprender a ser criativo e aplicar isso nos negócios? Como o empresário gráfico pode exercitar isso? Sim, o trabalho com resultados criativos, ou “fora da caixa”, pode ser sim praticado, exercitado. Acho que para o empresário
para os criadores e propagadores das
uma frase que mostra um caminho a ser
fake news. O que sugere para que as
praticado no dia a dia é aquela que diz que
pessoas saibam distinguir o que é notícia
é burrice esperar resultados diferentes
falsa e o que é verdade e como aproveitar
fazendo coisas iguais. Hoje é fundamental
lógica. Por isso, o melhor é contratar um
as próprias redes sociais para conhecer
para o empresário buscar sempre novas
profissional.
melhor as propostas dos candidatos?
formas de fazer as coisas.
Acho que uma grande dica seria não achar que é algo que pode ser feito de forma simples, fácil ou caseira. Marketing digital é complexo, cada dia mais e segue outra
ETA L P M O C A LINHA S S O N A MOS! U S N I CONHEÇ E S ICO DE QUÍM
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ARTIGO
Será que o empresário gráfico está impaciente e desnorteado? O que passa na mente desses comandantes de empresas cheio de ideias quando, de repente, a receita da companhia despenca, a margem de lucro se reduz quase a zero e o dinheiro no caixa mal dá para pagar as contas do mês? Num primeiro momento, vem o susto. É quando o dono da gráfica fica desnorteado, sem saber o que fazer. Em seguida, surgem decisões imediatistas, como o fechamento de setores da fábrica e até demissões. Executivos e empreendedores, costumam agir como se fossem super-heróis. Acham que, sozinhos, vão dar conta de encontrar soluções para os problemas que surgem na empresa. Não escutam, muitas vezes, os próprios funcionários. É comum clientes ‘pesos pesados’ relatarem que, quando surge uma ideia, convocam imediatamente um diretor numa sala e mandam executar até o que apareceu em um sonho. É o momento de buscar o autoconhecimento, e de olhar para o modelo de negócio e a gestão de processos e pessoas, já que as relações se tornam extremamente feridas num período de crise. A mente do empresário em momento de prosperidade, é muito mais criativa, arrojada e voltada para o presente. Ela funciona até com certo relaxamento na condução do negócio. Costumo dizer que, em fase de expansão, os donos das empresas não delegam. Tiram dinheiro do caixa das empresas com muito mais facilidade, e ficam mais desatentos com o futuro do negócio. Na crise, o empresário fica com a mente mais perturbada, com a fala desgovernada pré•impressão
e se revela mais impaciente, irritado, e não apenas com os empregados, mas também com a família, com o trânsito. Sob pressão, é o momento também, diz ela, de aproveitar as oportunidades, de o empresário repensar o modelo de negócio. E isso se faz por meio da construção de grau de consciência, não de ‘achismo’. É o momento de reflexão”. A crise trouxe, portanto, a bela chance para o empresário frear o ritmo, olhar ao redor, pensar e enxergar as mudanças que ele precisa fazer nele mesmo que serão capazes de gerar resultados na sua empresa. Os donos de empresas e os executivos mais inseguros, aqueles emocionalmente infantis, têm medo de ficar pobre, de não mais gerar riqueza para a família, de perder o padrão de vida, a possibilidade de colocar os filhos em uma boa escola. O medo, portanto, está mais ligado à causa própria. Pesquisamos algumas gráficas e concluímos que: O PLANEJAMENTO EM MICRO E PEQUENAS GRÁFICAS É FEITO PRINCIPALMENTE EM PEQUENAS CIDADES DISTANTES DE CENTROS DE ESTADO, POR EMPRESAS DE CONTABILIDADE. Quem indica o que fazer é o contador que tem um suporte de um advogado tributarista, trabalhista ou o “faz tudo”. O que encontramos na maioria dos escritórios atualmente é uma grande prestação de serviços às Micro e Pequenas Empresas Gráficas. Isto com razão, vista que, sabemos que o número de Micro e Pequenas Gráficas representa mais de 92%
do total das gráficas no Brasil. O Contador acaba se portando como um simples calculador de impostos, contribuições, etc. Isso acaba desvalorizando a imagem do profissional contábil, pois, por se preocupar apenas com a parte burocrática da empresa, ele acaba por trabalhar indiretamente para o Governo, deixando os gestores dessas gráficas carentes de dados e informações que ele conhece melhor do que qualquer um. Informações estas indispensáveis como ferramentas para o planejamento e para uma melhor gestão da empresa. No decorrer das interações do dia-a-dia, o Contador acaba atuando ora como assessor de planejamento, como conselheiro, ora como psicólogo, ora despachante, ora como preposto, ora como representante. Tudo isso sem falar de um dos pontos mais básicos e fundamentais: ele é chamado a dar aval profissional às ações da empresa, perante bancos, fornecedores, acionistas, e o Governo, evidentemente. É muito comum o contador se envolver com os negócios da empresa e ir além de apenas cuidar das contas. Especialmente no caso das gráficas pequenas, o contador conhece o negócio e o empresário particularmente, então o profissional acaba dando orientações para outras coisas. Quando não consegue esclarecer as dúvidas, o contador orienta os clientes a buscar outro tipo de ajuda, como consultores ou cursos. Temos hoje uma profusão de sistemas de gestão para gráficas que vão desde o controle de todos os setores, sistemas de cálculo e custos, tudo para garantir informações adequadas ao processo decisório, até www.sigep.org.br
ARTIGO
colaborar com os gestores em seus esforços de obtenção da eficácia de suas áreas e assegurar a eficácia empresarial, os dois sob aspectos econômicos. A FUNÇÃO DO COACH NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS GRÁFICAS Através do coach – consultor atualizado, o empresário gráfico poderá ser orientado a aplicar um plano de negócios ou até um planejamento estratégico na empresa. Para tanto, o Consultor/Coach irá segmentar uma série de atividades fundamentais na empresa, como por exemplo: A INFORMAÇÃO A informação é gerada através da tradução de um dado. A empresa possui vários bancos de dados. Bancos esses que compreende os sistemas contábeis e financeiros da empresa, sistema de pagamento e recebimentos, folha de pagamento, etc. MOTIVAÇÃO DAS EQUIPES
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Direciona as equipes a seguir Normas e Procedimentos simples ligadas aos efeitos dos sistemas de controle sobre o comportamento das pessoas diretamente atingidas. COORDENAÇÃO DA EMPRESA Visando centralizar as informações com vistas á aceitação de planos sob o ponto de vista econômico e à assessoria de direção da empresa, não somente alertando para situações desfavoráveis em alguma área, mas também sugerindo soluções. AVALIAÇÃO DE CADA SETOR Com o intuito de interpretar fatos e avaliar resultados por centro de resultado, por área de responsabilidade e desempenho gerencial. Poderíamos nos estender por ainda várias páginas. Os gestores poderão planejar o futuro de suas gráficas utilizando-se de ferramentas comuns de serem aplicadas como o fluxo de caixa e o orçamento, fundamentados
em informações geradas pela própria administração e contabilidade da empresa. Executar seus planos traçados e, eventualmente se encontrar alguma mudança no caminho, corrigi-lo durante o processo de execução. E finalmente, na fase do controle, realizar a comparação entre o traçado e o realizado, chegando assim a um resultado. É, planejar, executar e controlar o planejamento; planejar, executar e controlar a execução; e planejar, executar e controlar o próprio controle. Assim a empresa poderá preparar-se para as pedras que possam aparecer em seu caminho.
* Thomaz Caspary é Consultor de empresas gráficas e diretor da Printconsult Ltda. (11) 3167-6939 - E-Mail: tcaspary@uol. com.br
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NOTAS
Ótima recebe brasão de destaque feminino nos negócios A Ótima Gráfica foi agraciada com o brasão” Company Partner 2018”, concedido pela Businnes Woman Partner, que é uma ONG internacional para o empoderamento das mulheres executivas e de negócios. O reconhecimento se deve à valorização do desenvolvimento econômico feminino. O prêmio foi recebido pelas diretoras da Ótima, Fernanda Farias e Fabiana Farias, em 30 de agosto, em Curitiba. “Nós consideramos muito importante investir
em empresas que tenham como líderes e gestoras principais, mulheres. Com o debate sobre a diversidade e igualdade de gênero cada vez mais aquecido no país e no mundo todo, e também pela Ótima ter em sua gestão um número maior de mulheres, este reconhecimento é muito válido no auxílio de atingirmos nosso objetivo de também termos a mesma igualdade de gênero dentro da nossa empresa”, disse a diretora Fabiana Farias.
Refinanciamento de dívidas tributárias A governadora Cida Borghetti assinou em, 20 de setembro, um anteprojeto de lei criando um programa de refinanciamento de dívidas tributárias estaduais. O objetivo é permitir que empresas quitem seus débitos com pagamento parcelado e com desconto de até 80% nas multas e de 30% nos juros. Ou ainda, podendo pagar à vista. O anteprojeto foi enviado com caráter de urgência à Assembleia Legislativa. O presidente do Sigep e vice da Fiep, Abilio de Oliveira Santana, esteve na solenidade,
que contou também com as principais lideranças do setor produtivo paranaense e do G7 (formado pelas federações do comércio (Fecomércio), indústria (Fiep), Agricultura (Faep), transporte de carga (Fetranspar), das associações comerciais (Faciap), pela Associação Comercial do Paraná (ACP) e Organização das Cooperativas do Paraná (Fecoopar)). “A medida mostra que o governo está sensível às dificuldades econômicas pelas quais as empresas passam em virtude
da crise. Ninguém quer dever imposto, mas os juros e multas são abusivos. Com o anteprojeto, as empresas terão mais fôlego para se acertarem com o fisco, beneficiando também as gráficas”, disse Abilio.
Master Plan entregue ao candidato Jorge Bernardi O diretor do Sigep, Marcos Dybas, entregou o documento Master Plan ao candidato ao governo do Paraná, Jorge Bernardi (Rede), durante almoço no Rotary. O Master Plan foi elaborado pelo Sistema Fiep e apresenta as ações consideradas prioritárias para alavancar a competitividade do segmento nos próximos anos. O documento foi baseado no Master Plan de Competitividade para a Indústria Paranaense
2031, trabalho de priorização de demandas feito por lideranças do segmento. Ele apresenta 30 desafios prioritários a serem trabalhados nos próximos anos em prol da competitividade da indústria.”O documento foi entregue a todos os candidatos ao governo e é importante para que tomem conhecimento dessas demandas, independentemente de quem venha a ser o novo governador”, disse Dybas.
Lançamento de livro do Professor Oriovisto Guimarães O presidente do Sigep, Abilio de Oliveira Santana, participou do lançamento do livro “Olhos e Ouvidos de Minha Alma”, do empresário e professor Oriovisto Guimarães. O lançamento aconteceu em 30 de agosto, no Palácio Garibaldi. Toda a renda obtida com a venda dos livros no dia do lançamento foi doada à Associação dos Amigos do Hospital das Clínicas. O livro apresenta a forma do autor ver o mundo e os ideais em que acredita. pré•impressão
Publicada pela Editora Inventa, a obra traz uma coletânea de artigos, palestras e textos produzidos por Oriovisto no período de 2004 a 2018.
em que, também, o Grupo Positivo está inserido com a Posigraf".
Para Abilio, foi uma honra estar no evento. "Trata-se de um profissional de extrema importância para o desenvolvimento educacional e econômico do Paraná e do Brasil, sendo um dos fundadores do Grupo Positivo. Participei do evento como empresário, cidadão e como presidente do Sigep, que representa o setor gráfico, www.sigep.org.br
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