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Gráficas do Paraná batem novo recorde em premiação nacional
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A Pré-Impressão
Sigep - Diretoria – Efetiva
É um boletim informativo e de negócios do Gestão 2019/2022 Sigep – Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná e da Associação Brasileira Diretoria Efetivos da Indústria Gráfica – Abigraf Regional Paraná. Presidente – Edson Benvenho (Midiograf) 1º Vice-Presidente – Erasto Fernando Farias (Ótima) NOSSA ESTRUTURA 2º Vice-Presidente – Abilio de Oliveira Santana (Hellograf) Curitiba 1º Tesoureiro – Marcos D. da Natividade (Delta Etiquetas) Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do 2º Tesoureiro – Luciano dos Santos Szurmiak (Belton) Paraná - SIGEP 1º Secretário – Rafael Amauricio Furiski (OGG) Associação Brasileira da Indústria Gráfica 2º Secretário – Cesar Antonio Lise (Lisegraff) ABIGRAF Regional Paraná Ed. Jorge Aloysio Weber - Rua Augusto Suplentes Severo, 1050, Alto da Glória, Curitiba - PR Ademar Dacoregio (Patras) CEP 80030-240 Nilo Lovis (Primagraf) 41 3253 7172 • www.sigep.org.br Marcus Vinicius Bridaroli Madalozo (Fabrisgraf) facebook/sigepabigrafpr Rafael Woehl Thur (Bag for You) E-mails: sigep@sigep.org.br Emerson Edenir Scholze (World Laser) abigrafpr@milenio.com.br Sergio Luiz Schmidt (Vitagraf) instagram: abigrafpr Ana Carolina Fonteque Cardoso de Lima (Fatimense)
Londrina Londrina Escritório Seccional Diretora: Ana Carolina F. C. de Lima CASA DA INDÚSTRIA: Rua Ana Neri, 300 – Vila Zelina - Londrina – PR – 86015-610 / 43 3294-5231 / 43 3348-9797 e email: londrina@sigep.org.br www.sigep.org.br /facebook/sigepabigrafpr instagram: abigrafpr Contato Revista Pré-Impressão (41) 3253.7172 www.facebook.com/sigep-abigraf-pr sigep@sigep.org.br abigrafpr@milenio.com.br www.sigep.org.br instagram: abigrafpr Jornalista Responsável Ed Carlos Rocha - RP 2883/11/61v RT Press Comunicação • (41) 3024.2600 Conselho Editorial Rubens E. de Campos e Manoella Pinheiro Machado Marketing / Publicidade Manoella Pinheiro Machado Diagramação e Projeto Gráfico pontodesign • (41) 3336.3663 Fotos Amarildo Henning • Divulgação Periodicidade Bimestral Tiragem 800 exemplares Impressão e Acabamento Malires (41) 3346-6498 www.malires.com.br Chapas térmicas AGFA GEVAERT DO BRASIL LTDA Rua Silveira Neto 573 | Curitiba - PR Fone: 41 8848.5828 norberto.minelto@agfa.com.br
Conselho Fiscal - Efetivos José Toaldo Filho (MB) Derli de Araujo Krassuski (Master Print) Claudia Markowicz Lopes (Kingraf) Suplentes Lucio Novaki (Copy City) Luiz Gonzaga Dionysio (Tecnicópias) Altamir José Ferrari (Griffin) Delegados Representantes - Efetivos Jair Leite (Ajir) Edson Benvenho (Midiograf) Suplentes Cristovam Linero Sobrinho (Vitória) Abilio de Oliveira Santana (Hellograf)
Abigraf - Diretoria – Efetiva Gestão 2019/2022 Diretoria Executiva - Efetivo Presidente – Edson Benvenho (Midiograf) 1º Vice-Presidente – Vicente D. Ruiz Linares (Corgraf) 2º Vice-Presidente – Jair Leite (Ajir) Diretor Financeiro – Marcos D. da Natividade (Delta Etiquetas) Diretor Fin. Adjunto – Wagner Costa (Universal) Diretor Administrativo – Nilo Lovis (Primagraf) Diretor Admt. Adjunto – Gilberto Alves da Silva Junior (Posigraf) Diretoria Plenária – Suplentes Agnaldo Araujo de Moraes (Cambeflex) Deyse Paula Fortunato Alvares (Tuicial) Tarcizio Antonio Marin (Kamaro) Orlei Roncaglio (Kaygangue) Nilton Cardoso de Lima (Catuaí Rótulos) Marcelo Antonio Lizotti (Lizotti) João Antonio Bortoto Neto (Idealiza)
Conselho Fiscal - Efetivos Sidney Paciornik (Copygraf) Altamir José Ferrari (Griffin) Distribuição gratuita e dirigida aos associados Claudia Markowicz Lopes (Kingraf) do Sigep/Abigraf-PR, autoridades, agências de comunicação e marketing, patrocinadores, anunciantes e fornecedores do setor. As matérias e artigos assinados, assim como as publicidades veiculadas, são de inteira responsabilidade de seus autores e anunciantes, não expressando necessariamente a opinião da publicação.
Suplentes Teodózio Luna de Souza (Alpha Editora) Emerson Edenir Scholze (World Laser) Nedson Silveira (Repro Set)
NEGÓCIO: representar, assessorar e orientar o setor gráfico. MISSÃO: representar e fortalecer o setor gráfico, valorizando e promovendo o desenvolvimento de seus associados. VISÃO: ser referência nacional de ação e representatividade pela união, fortalecimento e expansão do setor gráfico paranaense. CRENÇA E VALORES: Ética, comprometimento e responsabilidade.
04 | EDITORIAL
• Missão cumprida • Aprendizado e ensino • Com o comprometimento de todos, vamos avançar!
08 | EVENTOS
• ABTG comemora 60 anos e empossa nova diretoria • 3º Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica bate recordes • ABIGRAF-SC premia os melhores trabalhos das gráficas catarinenses • Casa da Indústria de Londrina recebe palestra sobre crédito para eficiência energética • Preparativos para a Trends of Print 2020 • AMPLA comemora 15 anos • ABIMAQ e Reed Exhibitions Brasil lançam feira internacional • FESPA Digital Printing 2020 promove uma série de iniciativas aos visitantes • Presente e futuro marcam primeira reunião da nova diretoria do Sigep/ Abigraf-PR
36 | ESPECIAL
• Cidadão brasileiro acredita que pode ajudar a acabar com a corrupção • 3º Congresso Pacto Pelo Brasil discutiu práticas honestas • A indústria precisa de evolução tecnológica • Fiep completa 75 anos de história • Você está preparado para a sucessão familiar na empresa?
52 | NOVIDADES
• Você está preparado para a sucessão familiar na empresa?
52 | MATÉRIA DE CAPA
• Panorama Setorial da Indústria Gráfica é destaque na Assembleia da Abigraf Nacional
60 | AGENDA 62 | ESPECIAL
• Novo presidente do Sigep/Abigraf-PR quer entidades mais próximas dos empresários gráficos
78 | SERVIÇOS 79 | COMPRA E VENDA 80 | MERCADO
• Gerenciamento de Cores foi tema de workshop da DeltaE no Senai • Paraná leva oito troféus no Prêmio Theobaldo De Nigris • Two Sides celebra vitórias contra o greenwashing • Electronics For Imaging adquire afiliada da Siris Capital Group, LLC • Ibema contribui com a agenda 2030 da ONU com projeto de leitura • Suzano divulga plano de investimentos de R$ 4,4 bilhões para 2020 • Papirus amplia opções para atender novas demandas de consumo com o lançamento dos papéis vitacycle e vitacopo • Fórum FESPA Digital Printing debate o mercado
100 | BENEFÍCIOS AOS ASSOCIADOS
• Associado, aproveite os benefícios da Casa da Indústria, em Londrina
102 | JURÍDICO
• eSOCIAL - Nota Orientativa sobre obrigatoriedade de preenchimento na versão revisada
104 | JURÍDICO
• Mais saúde para a vida e para os negócios
106 | NOTAS
• Edson Benvenho participa de reunião na Abigraf Nacional • Toma posse novo presidente do Sindigraf-RS e Abigraf-RS • A mídia impressa ajuda a proteger as florestas • Agradecimentos
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EDITORIAL
Missão cumprida! Quem tem o espírito empreendedor na veia, tende a estar o tempo todo buscando algo novo para fazer, principalmente se for algo desafiador, que traga crescimento pessoal e profissional e que também ajude outras pessoas. Entre tantos desafios na minha vida de empreendedor, encontrei um dos mais importantes em novembro de 2013, quando assumi a presidência do Sigep. O objetivo era deixar meu nome cravado na história da entidade como alguém que, assim como os demais presidentes, deu importante contribuição para o desenvolvimento da indústria gráfica paranaense e do próprio Sigep. Seis anos se passaram e agora estou deixando o cargo. E posso dizer, com orgulho, que saio com a missão cumprida. Tenho o sentimento de dever cumprido porque, por ocasião do destino, estive presidente do Sigep durante um dos períodos mais conturbados econômica e politicamente no Brasil. Apesar de eu mesmo sempre pregar aos nossos associados que procurem fazer suas empresas crescerem independentemente da atuação dos governos, seja federal, estadual ou municipal, há que se admitir que a infinidade de problemas que envolvem a gestão deste país, como impeachments, corrupção, instabilidades, entre outros, atrapalha o andamento dos negócios em nossas empresas, assim como dificulta a administração saudável nas entidades. Mas, para ser coerente com o que prego a respeito de fazermos nossa parte, digo que o governo atrapalha, mas não impede que tenhamos resultados pré•impressão
Abilio de Oliveira Santana Presidente do Sigep | Gestão 2016/2019
efetivos. E temos exemplos para comprovar isso. Diante do problema real de queda de receita do Sigep por conta da diminuição das contribuições sindicais, aliada à crise econômica, tivemos que atacar o problema usando uma palavra que deu o tom na nossa gestão: reinvenção. O ponto de partida foi equilibrar as contas, diminuindo os custos. Em todas as áreas do Sigep houve redução significativa de despesas, da conta de luz ao mais caro dos nossos prestadores de serviços. Todos, sem exceção, foram chamados para renegociar contratos dentro da nova realidade financeira do Sindicato. Mas fomos além. Diminuir os custos era medida urgente, no entanto, tínhamos que pensar
em como tornar a entidade sustentável, aumentando as receitas. Disso surgiu a ideia, por exemplo, de aproveitamos a nossa estrutura, com auditório, salas e espaço gourmet, e faturar com o aluguel delas para eventos e reuniões. Parte dessas medidas já foi fruto, por exemplo, do aprimoramento profissional dos nossos colaboradores, que fizeram cursos de gestão na Fiep e trouxeram ideias novas para o Sindicato. Aliás, estreitamos ainda mais os laços com a Fiep para termos subsídios em eventos e em programas de capacitação de funcionários e diretores das gráficas. Mas o melhor foi conseguir eliminar www.sigep.org.br
EDITORIAL
custos sem perder o propósito para o qual o Sigep foi criado, que é o de ajudar no desenvolvimento do empresário gráfico e de suas empresas. Um exemplo é o nosso Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho, que passou por remodelações, teve seus custos diminuídos praticamente pela metade e ainda assim continua sendo uma ferramenta de sucesso no apoio e incentivo ao aprimoramento de nossas empresas. Não quero fazer deste editorial de despedida um balanço com todas as
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realizações, apenas deixar, mais uma vez, a mensagem de que é preciso se reinventar sempre, na vida pessoal e na vida profissional. E fico feliz de notar que esse conceito será continuado nas entidades com o novo presidente Edson Benvenho, um dos principais empresários gráficos do Paraná. Ele compôs uma diretoria dinâmica e que representa todo o estado, dando ainda mais amplitude para o Sigep/Abigraf-PR. Deixo aqui os meus mais sinceros votos de que seja uma administração de sucesso, como o Edson tem feito em seus negócios.
Não poderia deixar de me despedir sem agradecer a todos que compuseram a diretoria comigo nesses seis anos. Cada um a sua maneira deu enorme contribuição para o trabalho ser bem sucedido. O meu muito obrigado a todos. Também agradeço aos colaboradores do Sigep, nas figuras do Rubens e da Manoella, a todos os nossos fornecedores, patrocinadores e parceiros, e principalmente, a todos os empresários gráficos associados. Saio da presidência, mas estarei ainda na diretoria e sempre pronto a colaborar para o crescimento de nosso setor.
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EDITORIAL
Aprendizado e ensino Carrego comigo que sempre que nos dispomos a fazer algo, devem ficar de bom os resultados que atingimos, mas, principalmente, o que realmente aprendemos. Depois de três anos à frente do Sigep e dos últimos seis comandando a Abigraf-PR, deixo as entidades com o sentimento de que foi um enorme aprendizado pessoal e profissional. Mas não um aprendizado passivo, daqueles que a gente absorve e deixa morrer com o tempo por não aplicar. O que aprendi no comando das entidades foi base para o meu aprimoramento, porém, foi também a mola propulsora que me fez desenvolver ideias e ações para retribuir o conhecimento em prol das próprias entidades e dos seus associados. Os mais desavisados que veem um presidente à frente de uma associação, podem pensar, de início, que é só participar de reuniões e eventos de vez em quando. E muitos não estão errados porque, na verdade, é quando, de fato, nos veem na função de presidente. Mas o que a maioria não sabe é que, fora os eventos presenciais, temos uma enorme responsabilidade diária, que consome muitas horas pensando em ações e estratégias para o crescimento do setor gráfico, resolvendo problemas administrativos das entidades e tratando com associados, fornecedores, poder público e outras associações do setor. É daí, desse trato diário, que posso dizer que veio o meu melhor aprendizado e também as minhas melhores contribuições nesses nove anos de gestão sindical. No contato pré•impressão
Jair Leite Presidente da Abigraf-PR | Gestão 2016/2019
com cada membro da cadeia da indústria gráfica é que a gente vê as reais demandas, carências e acertos do nosso setor. É um trabalho quase que invisível e, às vezes até discreto, de conversar, ouvir, analisar e ponderar sobre problemas e possíveis
soluções que, em maior ou menor grau, acabam afetando a todos os associados. Por mais que eu e todos os membros da diretoria sejamos empresários gráficos, a realidade, necessidade, problemas e acertos de cada um de nossos colegas de setor www.sigep.org.br
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apresentam um mar de oportunidades para engrandecimento. Neste sentido, por exemplo, tomei partido para brigarmos pelo fim do conflito tributário, pela instalação da Frente Parlamentar do Setor Gráfico e Mídia Impressa, além de dezenas de outras ações como diretor de Relações Políticas da Abigraf Nacional. Dentro de “casa”, posso dizer que contribuí propondo alterações no Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho, que tornaram a premiação mais
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competitiva e saudável financeiramente. Com todas as experiências acumuladas, deixo o comando da Abigraf-PR dando ainda mais valor ao associativismo e ao conceito de que o nosso concorrente pode ser nosso aliado. Por mais contraditório que possa parecer, estar quase que diariamente em contato com donos de outras empresas, falar de problemas comuns, expor dificuldades e trocar conhecimento não traz riscos ao seu negócio. Pelo contrário, essa interação é o caminho mais sólido para o crescimento de
todos. Por outro lado, ficar trancafiado em um escritório com medo de ser visto de perto pelo concorrente é o passo certo para o fracasso. Por isso, a minha mensagem final é de que todos procurem participar mais do dia a dia do Sigep e da Abigraf e que aproveitem tudo o que as entidades têm a oferecer. Muito obrigado a todos que atuaram comigo na diretoria, aos colaboradores do Sigep/Abigraf-PR, aos nossos parceiros, patrocinadores e aos nossos amigos empresários.
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Com o comprometimento de todos, vamos avançar!
Edson Benvenho Presidente do Sigep | Abigraf - PR Gestão 2019/2022 pré•impressão
Quando, em 2016, o ex-presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, me convidou para ser seu vice na gestão 2016/2019 da entidade, eu me dei conta de que era chegado o momento de começar a dar uma contribuição mais abrangente para o setor gráfico em relação àquela que tenho dado nas últimas décadas frente à minha empresa, a Midiograf. Se no dia a dia eu tinha o meu sócio, meus 200 colaboradores e uma infinidade de clientes e parceiros como alvo prioritário de minhas ações, eu sabia que logo chegaria o momento de eu ter que abranger com minha atuação centenas de outros empresários e seus colaboradores, procurando oferecer a eles melhores condições de desenvolverem suas atividades. Em 2016, tudo isso estava na minha cabeça como uma sementinha, que fui regando para o momento certo dela germinar. E esse momento chegou. Agora, diante da responsabilidade de conduzir o setor gráfico pelos próximos anos, aproveito esse meu primeiro editorial da Revista Pré. Impressão para reforçar o que tenho dito nas reuniões e em todos os contatos com www.sigep.org.br
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os diretores e associados: nós vamos agir com intensidade nas demandas que o setor exige, mas só vamos avançar se houver o comprometimento de todos. Com o conhecimento e comprometimento de quem vem conduzindo com relativo sucesso uma das mais solidas gráficas do Paraná, eu afirmo e reafirmo que só com a vontade de todos em colaborar é que podemos chegar aos resultados pretendidos. Imposições de ideias e falta de diálogo nunca estarão presentes na minha gestão, seja de minha parte, seja de cada um dos membros escolhidos para a diretoria. Aliás, no momento do convite que fiz a cada um, deixei claro que esperava contar com pessoas que quisessem muito estar na diretoria, que fossem abertas ao diálogo e à troca de experiências, pois é nisso que acredito. Ninguém será capaz de agregar conhecimento e de dar a sua contribuição a um projeto se não gostar do que está fazendo. É ou não é assim em nossas empresas e em nossas vidas? Quem se doa integralmente a fazer algo que não gosta? Em sã consciência, ninguém. E quem, por www.sigep.org.br
pressão ou outro motivo, se dispõe a estar em um projeto do qual não gosta, gera pouco ou nenhum resultado. Nem eu e nem ninguém dessa diretoria está aqui para não gerar resultados. O mundo muda em uma velocidade tão grande que até mesmo os acertos de hoje podem não valer mais para amanhã, imagine então perder tempo e recursos com erros. Não podemos nos dar esse luxo. Ainda mais em um setor como o nosso, que tem patinado em termos de crescimento e trazido dificuldades aos empresários, principalmente àqueles que demoram a compreender a necessidade de adaptação rápida aos novos tempos. Como presidente do Sigep/Abigraf-PR, tenho o dever de ser o condutor dos planos, ações e reações que possam trazer conhecimento e incentivo para o associado agir em busca de crescimento. Mas espero que venham do próprio associado sugestões e argumentos do que podemos fazer para o bem comum da classe. Por isso, reitero o convite a todos para participar do dia a dia do Sigep/AbigrafPR, seja nas reuniões e assembleias, seja nos eventos que organizamos ou dos quais
somos parceiros. Sabemos das dificuldades de cada um em arrumar tempo para isso, mas tenham certeza de que uma ou duas horas por semana na entidade, absorvendo conhecimento e trocando ideias com outros empresários, pode valer mais do que um dia inteiro dentro da gráfica. Além da participação, também sugiro a reflexão da importância de cada um ter otimismo e agir em busca dos resultados. O governo atrapalha, a economia não ajuda, os clientes somem, mas nada disso supera a vontade em fazer diferente e em acreditar. Com certeza absoluta não vai resolver os nossos problemas ficarmos parados e reclamando. O mercado é tão difícil quando é cheio de oportunidades, basta enxergálas. E vamos ajudá-los a enxergar estas oportunidades e buscar juntos soluções para que tenhamos melhores dias em nossas empresas. Contem comigo, porque eu conto com vocês.
Edson Benvenho Presidente do Sigep/Abigraf-PR 2019/2022 dezembro - No 122
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EVENTOS
ABTG comemora 60 anos e empossa nova diretoria A Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica
técnicos gráficos, consultores, empresas
(ABTG) comemorou recentemente 60 anos
gráficas, editoras, clientes e fornecedores,
de atividades. Junto às comemorações, foi
mantendo de longa data parceria com o
empossada a nova diretoria para o triênio
Senai na formação gráfica.
2019/2022.
Assumiram
oficialmente
a
entidade o novo presidente do Conselho Diretivo e Fiscal, Fabio Gabriel, e o presidente do Conselho Executivo, Carlos Suriane.
Devido
ao
credenciamento
junto
à
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a ABTG também é uma entidade de
normalização,
administrando
e
A ABTG foi fundada em 1959 e surgiu como
coordenando o primeiro Organismo de
Associação Brasileira de Técnicos Gráficos, se
Normalização Setorial (NOS 27) do Brasil,
tornando mais tarde a Associação Brasileira
que elabora projetos de norma na área de
de Tecnologia Gráfica. O objetivo sempre foi
tecnologia gráfica e participa do Comitê
ajudar os empresários gráficos com conteúdo
Internacional de Tecnologia Gráfica da ISO.
e conhecimento para contribuir na formação de profissionais gráficos. A partir daí, esteve
Uma das grandes contribuições também da
no horizonte da ABTG formação, atualização,
ABTG para o desenvolvimento gráfico foi a
fomento do mercado, desenvolvimento
criação, há 29 anos, do Prêmio Brasileiro
tecnológico e pesquisa.
de Excelência Gráfica Fernando Pini,
Hoje a ABTG se orgulha de ser referência no mercado. Em busca de oferecer atendimento de excelência, a entidade é certificada ISO 9001:2008 e é também uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Engloba em seu quadro associativo
pré•impressão
considerado o Oscar da indústria gráfica nacional e um dos mais importantes prêmios gráficos no mundo. O Prêmio reconhece e valoriza anualmente os principais trabalhos gráficos realizados em todo o Brasil. Justamente pela expertise na criação e
Foto: O novo presidente da ABTG, Carlos Suriane: foco em deixar a entidade mais dinâmica e ágil. Crédito: Divulgação
organização do Fernando Pini, a ABTG tem seu portfólio de soluções a coordenação e auditoria de prêmios regionais, como o Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho.
Entrevista A Revista Pré.Impressão ouviu o novo presidente, Carlos Suriane, sobre seus planos para a entidade. Veja a seguir.
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EVENTOS
Quais são os principais planos do senhor à frente da ABTG?
A ABTG chega aos 60 anos com a sensação do dever cumprido, mas, principalmente, preparada para os desafios, sendo mais dinâmica e ágil em suas soluções. Por isso, a nova gestão tem a tarefa de dar velocidade para tudo. Um de nossos objetivos é aumentar a presença da ABTG no território nacional. Hoje se tem muito a visão de que a ABTG fica restrita a São Paulo e região e queremos mudar este cenário. Vamos fazer isso transformando os nossos treinamentos em cursos à distância, mas com um conceito um pouco diferente. Não vamos apenas passar conteúdo para um aprendizado passivo, mas sim promover interação entre o coordenador e os alunos para facilitar o aprendizado, inclusive com avaliação. É o que chamo de ensino sem distância. A ABTG é forte em seus trabalhos de consultoria. O ensino à distância também abrange esta área?
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Sim, outra ideia que temos é pegar o conceito de consultoria para médias e pequenas gráficas que fazem consultoria em grupo para otimizar a hora do consultor e levar isso para o online. Assim, conseguiremos atingir um número maior de gráficas, mas sempre prezando pela interação e qualidade na transmissão das informações. A ABTG sempre atuou com parcerias para promover o desenvolvimento do setor gráfico. O que o senhor tem em mente sobre isso?
Queremos ampliar a parceria com os Senais regionais. O objetivo é termos, por exemplo, mais palestras fora da ABTG para fomentar o intercâmbio de conhecimento, e os Senais serão ideais para isso. Vamos buscar técnicos nos estados que possam ser nossos representantes fora de São Paulo, mantendo o mesmo padrão de confiabilidade que a ABTG atingiu nesses 60 anos. Também com a participação do Senai, que fornece o papel e a impressão, vamos buscar mais
plataformas para a nossa revista, inclusive tornando-a mais digital, claro, sem deixar a impressão em papel. Vamos buscar ainda aumentar a distribuição da revista. O que mais o senhor destaca de importante em sua administração na ABTG
Quero destacar ainda a criação do Safári Tecnológico, que vai ser iniciado em São Paulo, mas com objetivo de replicar para outros estados. Funciona também com o apoio do Senai. A ideia é levar turmas de alunos de comunicação e pessoal das áreas de comunicação e marketing das empresas clientes das gráficas para conhecerem de perto e na prática o processo de impressão. Eles vão fazer um curso de quatro sábados em oficinas dentro do Senai. Será ideal principalmente para a nova geração, que conhece bem o processo digital, mas muitas vezes não conhece processos impressos. Com este conhecimento, vai ficar mais fácil até para demandarem por esses serviços em suas empresas.
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EVENTOS
3º Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica bate recordes O 3º Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica bateu todas as suas marcas de público e levou conteúdos de alto nível aos 280 participantes, que esgotaram as vagas do evento uma semana antes de seu início. Com o tema “Impressão Digital: o futuro é agora!”, reuniu empresários e técnicos de impressão de todos os cantos do Brasil para um dia de discussão sobre o panorama e a evolução dessa tecnologia fundamental para a indústria. A iniciativa é uma parceria da APS Eventos Corporativos e Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG). Durante todo o dia, oito especialistas da indústria de impressão transmitiram seus conhecimentos com o índice máximo de aceitação do público presente. Foi a comprovação que o Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica entrou no mapa dos grandes eventos na área de impressão. Tanto que
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sua quarta edição já está confirmada para o dia 20 de agosto de 2020, com o tema “Gestão da Tecnologia e da Inovação”. Para o presidente da ABTG, Carlos Suriani, “sucesso é pouco para classificar este 3º Congresso, que teve como tema central a impressão digital. Foi a primeira vez que tivemos as inscrições esgotadas e todos os lugares tomados, prova de que o Congresso Internacional definitivamente entrou para a agenda de nosso setor! Mais importante que a quantidade de pessoas, quero ressaltar que a qualidade e nível técnico dos profissionais que estiveram reunidos foi o que fez a diferença e isto foi percebido de imediato pelos patrocinadores que, além de muito satisfeitos, alguns até já renovaram para o próximo ano!”. Segundo Suriani, o Congresso deixou uma grande lição. “A principal lição que tiramos de tudo que nos foi apresentado é que,
tendo ou não impressão digital dentro de nossas plantas, o mais importante é pensar como digital, ter workflows automatizados, lançar mão de softwares que digitalizam os processos e os tornam mais ágeis para que possamos alimentar nossas máquinas de impressão e acabamento cada vez mais velozes”. O presidente da APS Eventos Corporativos, Ismael Guarnelli, relata o crescimento da iniciativa: “A cada ano, estamos observando um aumento de quantidade nos inscritos, que mais uma vez encerraram todas as vagas dias antes do evento acontecer. E a qualidade das palestras foi algo espetacular, um conteúdo de nível realmente elevado. Estamos extremamente felizes com a próspera parceria com a ABTG e estamos pensando em como evoluir ainda mais na próxima edição do evento, já confirmada para o ano que vem”.
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EVENTOS
Foto: Conteúdo de alta relevância marcou a terceira edição do Congresso Internacional de Tecnologia, que teve cerca de 280 participantes. Crédito: Divulgação
Conteúdo atual e transformador O Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica 2019 foi apresentado pelo conselheiro da ABTG, Francisco Veloso Filho. Ele iniciou tratando da relevância que o evento conquistou no mercado. Destacou o alcance do evento, com participantes, além de São Paulo, do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Maranhão, Paraíba, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e Amazonas. O diretor técnico da ABTG, Manoel Manteigas, revelou o tema do próximo ano e deixou claro: “Vamos falar sobre como estar mais preparados para enfrentar os desafios do mercado. Tecnologia não é um fim em si mesma, mas um meio. A sua gestão deve ser motivo de planejamento www.sigep.org.br
estratégico. Algo a se pensar desde já é: os equipamentos mais importantes de qualquer empresa são os cérebros do seu time”.
O panorama da impressão digital A primeira palestra do dia foi com a norteamericana Pat MacGrew, que ofereceu um panorama da indústria de impressão atual, tendo como base as tecnologias inkjet e toner. Ela tem um trabalho de 30 anos ajudando profissionais e empresas a se tornarem melhores e mais eficientes. Ela transmitiu números, tecnologias e ideias para o futuro, mostrando o quanto o mercado e os serviços estão mudando, e o que o profissional precisa fazer para ser o mais competitivo possível. “As tecnologias toner e inkjet não competem entre si, são complementares. Ambas são extremamente importantes”.
Pat relatou a “explosão” em inkjet para pequeno e grande formato, com sinalização, têxtil e embalagem. O jato de tinta já é forte no mercado, com algumas drupas sendo a “drupa do inkjet”, inovando em velocidade, qualidade, versatilidade e lucratividade. Porém, também vê avanço no toner, mesmo que em menor escala, especialmente pela possibilidade de uma quinta estação para cinco cores, dando condições únicas para neon, verniz localizado, cores especiais, etc. MacGrew trouxe um aviso fundamental: ao fazer um novo investimento em tecnologia (hardware ou software), o empresário precisa olhar cuidadosamente e verificar se esta é a solução certa para atender os seus clientes, visando maximizar as margens do seu negócio. “Eu posso comprar a impressora porque ela é mais rápida, tem acabamentos interessantes, mas como eu vou vender o que ela faz? Nosso conselho é que vocês busquem entender dezembro - No 122
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EVENTOS
como o mercado vai se beneficiar de tais capacidades. Se comprar uma máquina rápida, seu workflow consegue lidar com ele? Busque quem queira o que sua impressora produz”, diz. Outro ponto de grande relevância: o time de vendas da gráfica precisa saber vender o produto. A gráfica muitas vezes possui equipamentos/tecnologia que produzem itens fantásticos, mas os vendedores não são treinados e capacitados para entenderem essas possibilidades e informarem os compradores. “É preciso que marketing e vendas entendam tudo que é possível produzir para conseguir vender mais”, explica Pat. Pat MacGrew relatou áreas onde se vê crescimento, como no mercado de livros, contando que as novas gerações gostam de livro impresso. E finalizou relatando o quão importante é o pensamento estratégico dentro de uma gráfica, com etapas de manufatura inteligente buscando produtividade ao máximo, otimizando todas as etapas de produção. “Você precisa eliminar ineficiências e minimizar erros, não perder dinheiro em retrabalhos ou falhas no workflow. Conheça sua organização e o que está acontecendo. Não adianta pagar pelo software, mas não usar todos os recursos que ele oferece. Olhe em seu ambiente de impressão e veja o quão eficiente o seu fluxo de trabalho está”, finalizou Pat MacGrew.
Impressão digital transformando a arquitetura O arquiteto Eduardo Oliveira expandiu a mente dos participantes mostrando a infinidade de opções que a impressão digital é capaz de produzir no mercado de personalização na arquitetura. Ele mostrou uma série de processos com a impressão como uma opção especial de ambientação arquitetônica, transformando ambientes de forma direta ou integrada com outros materiais. pré•impressão
O especialista reforçou que o material impresso precisa estar dentro da cultura do processo arquitetônico, que se integre perfeitamente ao local, explicando a diferença entre comunicação funcional, comunicação de marketing e ambientação arquitetônica. Ou seja: é ir além de apenas imprimir, é pensar, planejar e dar ao elemento gráfico o seu papel real e valioso dentro do projeto criativo. Ele trouxe cases em que cada ambiente, externo ou interno, foi pensado com sua comunicação específica, sempre com uso de alguma forma de impressão - vinil, acrílico, tecido, vidro, etc. O objetivo é transformar a relação das pessoas com o ambiente, passando uma linguagem criativa e/ou funcional.
na relação com equipamentos inkjet e toner disponíveis atualmente no mercado, e os desafios e oportunidades que a pósimpressão digital pode oferecer. Sandra, que foi aluna do Senai Theobaldo de Nigris, falou de nichos em crescimento que o digital pode ajudar com a pós-impressão, como no mercado sob demanda, nas baixas tiragens, em dados variáveis - fotolivro e embalagens personalizadas, por exemplo. Lembrou que hoje os produtos necessitam ser rastreados durante o seu ciclo, da produção à entrega, e equipamentos digitais ajudam no processo. Ela foi mais uma que frisou a fundamental relevância da automação como base de crescimento na eficiência das companhias.
As alternativas na pós-impressão digital Sandra Rosalen apresentou uma palestra realmente impressionante e demonstrou todo o seu conhecimento sobre o mundo da impressão. Mestre e doutoranda pela Universidade de Wuppertal, Alemanha, onde desenvolve carreira como pesquisadora científica na cadeira de pósimpressão e embalagens, a especialista relatou o que vem observando em pósimpressão. Ela iniciou com um dado muito relevante: cerca de 90% das empresas de impressão, quando compram uma impressora, não planejam a integração dos sistemas de pós-impressão a esse equipamento. Sandra relatou ainda que, ao se trabalhar com equipamentos de impressão digital e linha de acabamento estruturada para processos analógicos, há uma perda de até 50% de produtividade geral da linha. A especialista mostrou as bases mercadológicas por trás da impressão digital e da pós-impressão, suas estruturas tecnológicas, características que causam um impacto na pós-impressão digital, o estágio de desenvolvimento dos equipamentos atuais, fazendo um claro comparativo de velocidade e produtividade
Foto: Edson Benvenho: “conteúdo sai do impresso”. Crédito: Divulgação
O mundo digital alavancando a impressão Edson Benvenho, diretor da Midiograf e da Abigraf-PR, iniciou as palestras da tarde no Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica mostrando como a impressão digital pode se integrar ao mundo digital, aproveitando-se de conceitos transformadores como a realidade virtual e a realidade aumentada. O empresário conta que começou a se interessar pelo tema há alguns anos, quando pensou “como deixar nosso impresso mais www.sigep.org.br
EVENTOS
inteligente?”. O time foi ao exterior na busca por tecnologias que agregassem um valor diferencial ao impresso, descobrindo a experiência de ir além da impressão. A partir daí, Benvenho passou a oferecer aos clientes vídeos 360º, ambientes virtuais em 3D, gamificação, apresentações de ambientes, tudo com o apoio do impresso. Na realidade virtual, é possível “entrar” no ambiente em 360º com o uso dos óculos. Já na realidade aumentada, o conteúdo “sai” do impresso com o uso de dispositivos móveis (normalmente online, mas também possível de forma offline), sempre visando a maior comunicação com o cliente - e de forma mais acertada, pois é possível registrar o número de interações, quando foram feitas, de onde saíram as interações, entre outros dados. O próprio “óculos” de realidade virtual pode ser feito com papel cartão impresso. “A internet não é concorrente, é aliada. É preciso conhecer a tecnologia e explorar
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o meio de negócio”. Benvenho deu uma série de exemplos do uso das novas tecnologias: o imã de geladeira que gera vídeos de promoção quando um celular é aproximado; a loja de móveis que mostra a escala real da mobília que comercializa através do aplicativo; o vídeo com a forma correta de utilizar um produto e muitas outras formas de aproveitar os benefícios das inovações. “O cliente busca soluções. E nós, como gráficos, precisamos levar as soluções. É preciso estratégia de marketing, aprofundar o conhecimento do usuário e não pensar só em imprimir: é interagir”, finalizou.
mercado de impressão e como o digital
O gerenciamento de cores na impressão digital
alguém vai imprimir, necessita dos
O especialista em gerenciamento de cores, Bruno Mortara, passou o panorama das normas técnicas sobre cor no
vem se adaptando aos conceitos já estabelecidos para alcançar uma melhor padronização das cores na produção dos materiais oferecidos aos clientes. Mortara lembrou que há normas técnicas na área de impressão, mas elas não são voltadas para a impressão digital em grandes formatos, algo que ainda falta dentro da indústria. “Qual vai ser meu magenta, quais serão minhas secundárias, qual será meu ganho de ponto? Se você não tiver algo para se basear, fica mais complicado. Quando requisitos técnicos mínimos”. Ele tratou das boas práticas na impressão digital, especialmente em grande formato, que têm fatores complicadores como a gama de materiais que podem ser impressos, de lona a madeira. Mortara lembrou que um fato no momento
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EVENTOS
de definir as especificações é saber da distância de visualização, que terá relação direta com a resolução, variáveis que a offset normalmente não tem.
Paulo Estrella Fagundes falou sobre
de tempo para aqui também termos um
preparar o comprador, pois este não é
grande aumento no uso do digital”.
Mortara deu dicas de cuidados no
que tem um entendimento mínimo - ou
momento da pré-impressão, calibração,
nulo - de questões específicas sobre
RIP, criação de perfis e o entendimento
tipos de impressão, papel, qualidade
sobre as qualidades de saída de impressão
ou outros pontos. Por isso, a venda
ao depender do objetivo daquele impresso,
precisa ser o mais consultiva possível,
para atender corretamente cada demanda
com a equipe de marketing e vendas da
com eficiência e economia de recursos.
gráfica preparada, auxiliando no estudo
Debatendo o mercado de impressão O Congresso foi finalizado com um debate com três profissionais de sucesso na indústria - e que possuem a impressão digital como parte da estratégia: o
mais um especialista de impressão: é um profissional dentro da agência ou empresa
da demanda de qualidade. Ele relatou a busca de investimento em tecnologia para se manter o máximo possível atualizado, sendo um fornecedor múltiplo.
Evento com alta aprovação do público
gerente de operações da FuturaIM, Felipe
O público presente aprovou plenamente
Augusto; o coordenador de marketing
o Congresso Internacional de Tecnologia
da BrasPor, Paulo Estrella Fagundes; e
Gráfica. Adriano José de Souza Assis, da
o master franqueado e CEO da master
Bartira Gráfica e Editora, de Diadema (SP):
franquia brasileira das AlphaGraphics,
“É muito interessante ter um congresso
Rodrigo Abreu. A mediação foi conduzida
focado totalmente em impressão digital,
pelo professor Manoel Manteigas de
pois nos aprofundamos nos conceitos
Oliveira.
desta tecnologia. Foi bem proveitoso
Felipe Augusto indicou que se tenha bem
acompanhar as palestras de hoje”.
Antonio José Simões Vieira Gameira, presidente do Singrafs, apoiador da iniciativa, relata: “Foi muito bom ver o crescimento do digital. Temos de pensar que, ao final, tudo é impressão, então sempre acabamos tirando proveito de diferentes conceitos, mesmo que não estejamos trabalhando com a tecnologia. Foi bem interessante estar novamente no Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica”.
Patrocínio e Apoios O Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica contou com o fundamental apoio de parceiros. Para Carlos Suriani: “ressalto que sem a colaboração de parceiros como Senai, patrocinadores e a APS, que teve papel fundamental nesta organização e realização do Congresso, este evento não seria possível. O 4º Congresso Internacional, com tema "Gestão da Tecnologia e Inovação”, já está em pauta. Seremos provocados a buscar novas alianças, expandir horizontes e tomar de assalto este mundo digital e colocá-lo a nosso favor, criando novas demandas, embarcando soluções em nossos impressos, para ganharmos status de fornecedores estratégicos junto a nossos clientes”. A próxima edição ocorre no dia 20 de agosto de 2020.
definido qual o tipo de cliente que se deseja
Diogo Aguilera Aleixo Dias, da Primacor
atender. A empresa possui atualmente
Gráfica e Editora, veio de Belo Horizonte
milhares de clientes por mês e conta com
(MG) e aprovou: “Estou participando pela
um pensamento diferente de logística,
primeira vez e foi excepcional. Estamos
possuindo 2,3 mil pontos de retirada por
atentos às novidades e tendências e
todo o Brasil, o que resulta em um frete
é sempre bom ter nossos conceitos
reduzido ao cliente final. Ele contou todas
reciclados,
as etapas, da captação à manutenção do
novos à empresa. Com certeza estarei no
cliente.
próximo ano aqui no Congresso”.
Rodrigo Abreu falou das transformações
Alessandro Salvatore Caliá, da Neoflex,
globais, os novos tempos, as novas
atua no setor de rótulos e etiquetas,
profissões, como a sociedade vai mudar e
em São Paulo (SP): “O Congresso foi
como estar preparado para isso. Mostrou
muito interessante. Informação sobre
um case de sucesso da franquia e explicou
impressão digital é sempre importante.
Em 2019, a iniciativa teve o patrocínio institucional de AFEIGRAF, Drupa, Fedrigoni e Heidelberg. O patrocínio ouro foi da HP. O patrocínio prata foi da Ricoh. Os patrocinadores bronze foram Agfa, Canon, Chambril, Koenig & Bauer e Papirus. A iniciativa teve o apoio de Digital Printing, ExpoPrint LatinAmerica, FESPA Brasil e Two Sides. O evento é uma realização da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica e
como é o trabalho com o franqueado e
Atuo na área de impressão de etiquetas e
APS Eventos Corporativos.
com os clientes da Alphagraphics, que
estou acompanhando há quase 10 anos o
vem avançando pelo Brasil com o conceito
caminho sem volta que é o digital. O Brasil
Informações em
franchising.
tem questões específicas, mas é questão
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pré•impressão
para
levar
pensamentos
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EVENTOS
Depoimentos “Gostei bastante dos palestrantes internacionais, que trouxeram a dinâmica do setor gráfico no exterior, principalmente em termos de tendência em relação ao futuro das empresas. A consultora norte-americana Pat MacGrew comentou que boa parte das gráficas no exterior está buscando fusões com outras para otimizar a estrutura instalada e também para se manterem no negócio. Outro ponto interessante trazido na palestra da pesquisadora Sandra Rosalen, é que está tendo mais sucesso com impressão digital quem cria produtos para um mercado que não existia ainda, ou seja, quem cria expectativa e demanda novas”. Silvio Molin, consultor
“Achei interessante o que falaram sobre a necessidade de velocidade na impressão. Percebi que toda gráfica que está crescendo trabalha rápido. Já tem gente entregando em quatro horas. Entregar em 48 horas é normal hoje em dia, agora em quatro horas eu nunca tinha visto. No Paraná, por exemplo, não temos ninguém fazendo desta forma ainda, principalmente porque não tem máquina para isso. O negócio é aliar as pequenas tiragens com rapidez, aí a gráfica vai para frente.” Marcos Dybas, diretor da Delta Etiquetas
“Gostei das palestras do pessoal de fora do país, com muitas informações interessantes, as quais já vou começar a analisar para colocar em prática na Malires. Por exemplo o case da Futura In, que mostrou a capacidade produtiva de quatro mil itens por dia. É muita coisa. Fiquei imaginando a logística para isso, pois hoje na Malires fazemos 100 ordens de serviço por dia e já é bastante coisa. Vamos buscar aos poucos avançar nesse sentido”. Wagner Linares, diretor da Gráfica Malires
“Gostei porque em cada palestra foi abordado um aspecto diferente da indústria gráfica, como aplicações, diferenciais, tecnologia e até mesmo do futuro do setor. Achei interessante a pesquisadora Sandra Rosalen, da Alemanha, abordar a questão da pósimpressão digital, que é um calo na indústria gráfica mundial e a gente achava que era só no Brasil que tinha este problema. Ela destacou principalmente em quanto de produtividade que dá para ganhar. Gostei também da palestra do Edson Benvenho sobre realidade aumentada, mas é um mercado que estamos ainda buscando. No geral, o evento foi bem enriquecedor”. André Linares, diretor da Corgraf
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EVENTOS
ABIGRAF-SC premia os melhores trabalhos das gráficas catarinenses empresa, refletindo a imensa capacidade de nossos gestores e demais colaboradores", ressalta.
Foto: Vencedores no prêmio catarinense: melhoria da qualidade dos produtos inscritos. Crédito: Divulgação
Uma concorrência saudável onde o principal vencedor é o setor gráfico. Esse foi o objetivo de mais um Prêmio Catarinense de Excelência Gráfica promovido pela Abigraf/SC, que neste ano chegou à sua terceira edição. Foram 352 produtos concorrendo em 40 categorias. Mas além de números, o principal foco foi a qualificação ainda maior das gráficas do Estado. O prêmio tem a avaliação criteriosa da ABTG, Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica, que ressalta o crescimento anual: "Percebemos que durante esses três anos a qualidade subiu nos produtos finalistas. Com mais produtos participando, mais qualidade temos. Arrisco a dizer que os produtos vencedores aqui em Santa Catarina estão acima da média nacional e isso será visível no prêmio nacional", afirma Manoel Manteigas de Oliveira, diretor da ABTG. Realizada na última quinta-feira, 11 pré•impressão
de julho, a cerimônia de entrega dos troféus para os vencedores do 3º Prêmio Catarinense de Excelência Gráfica reuniu empresas gráficas de todo o Estado, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), em Florianópolis, onde estiveram expostos todos os produtos participantes e foram revelados os cinco finalistas de cada categoria, bem como os campeões da edição. O destaque da noite foi a Gráfica Rocha, sediada em Palhoça, na Grande Florianópolis, com nove troféus em diversos segmentos. Para o diretor da empresa, Fernando Rocha, este resultado foi possível graças ao comprometimento de toda a equipe e os constantes investimentos da gráfica em inovação, primando sempre pela excelência. "Conquistar este reconhecimento altamente técnico demonstra todo o cuidado que se tem no dia a dia da
Mais do que vencer, a participação no prêmio por si só, tem transformado a rotina de muitas gráficas catarinenses. "Essa premiação nos motiva a buscarmos ainda mais qualidade nos nossos materiais", enfatiza Waldemar Casagrande, proprietário da Otomar Gráfica, localizada em Içara, no Sul do Estado. "Começamos a trabalhar com um olhar mais crítico para cada etapa da produção e isso é bom para a empresa e também para os clientes", completou comemorando estar entre os finalistas em sua primeira participação. "Estamos felizes em ver o setor crescendo em qualificação e sendo reconhecido pelo seu arrojo e excelência", destaca Cidnei Barozzi, presidente da Abigraf-SC, organizadora do evento. "Somos um povo que tem empreendedorismo correndo nas veias. Aprendemos desde cedo que através do trabalho podemos alcançar nossos sonhos. Fazemos do trabalho nossa principal virtude e isso se reflete no que imprimimos", conclui parabenizando todo o setor e empresas participantes. Agora, todos os finalistas da premiação regional estão automaticamente inscritos no Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, conhecido como a maior festa do setor em todo o mundo. Além do apoio da FIESC, patrocinaram o evento os fornecedores Dicapel, Heidelberg, Braile, Bremen Sistemas, Dugraf, Future Print, Papirus e Quimagraf. www.sigep.org.br
EVENTOS
Confira a lista das gráficas premiadas: Gráfica Rocha: 9 troféus Arcus Gráfica: 6 troféus Gráfica Elbert: 5 troféus Gráfica Natal, Gráfica 43 e Tipotil: 4 troféus cada
produtos inscritos e também de gráficas, o que mostra que o empresariado gráfico catarinense está percebendo como a premiação valoriza o setor. Estão todos de parabéns”, disse Abilio.
com
Jair Leite afirmou que é motivo de orgulho ver como o prêmio em Santa Catarina evoluiu. “Sentimos orgulho porque, como já tínhamos muita experiência
E tem tudo para crescer mais ainda,
o
Prêmio
Oscar
Schrappe
Sobrinho, contribuímos para a criação e desenvolvimento do prêmio da AbigrafSC. Agora nos dá orgulho ver que na terceira edição já está consolidado. porque é muito bem organizado e conta com o reconhecimento do empresário catarinense”.
Gráfica Mércur e MR Gráfica: 2 troféus cada Gráfica Nacional, Gráfica Volpato, Grafimax e Printbag: 1 troféu cada uma
Evolução Presentes no evento, os então presidentes do Sigep, Abilio de Oliveira Santana, e da Abigraf-PR, Jair Leite, destacaram a rápida evolução do prêmio catarinense. “Estive lá no ano passado e já deu para perceber uma evolução enorme na edição de 2019. Aumentaram o número de
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Foto: O presidente da Abigraf-SC, Cidnei Barozzi, e os então presidentes da Abigraf-PR, Jair Leite, e do Sigep, Abilio Santana. Crédito: Divulgação
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EVENTOS
Casa da Indústria de Londrina recebe palestra sobre crédito para eficiência energética Entre os eventos recentes de destaque da Casa da Indústria de Londrina, um deles foi o workshop sobre linhas para financiar projetos de eficiência energética. Foi uma iniciativa do Núcleo de Acesso ao Crédito do Sistema Fiep com o objetivo de apresentar aos empresários os programas disponíveis mais vantajosos para o setor. O workshop também foi realizado nas Casas da Indústria de Ponta Grossa, Arapongas, Maringá, Cascavel e na unidade de atendimento de Curitiba.
Neste cenário, a busca por fontes
Hoje, a conta de energia elétrica tem um impacto significativo para a indústria. Em alguns segmentos, como o da madeira, metalurgia, produtos têxteis e minerais nãometálicos, por exemplo, os gastos chegam a quase 10% do faturamento. Some-se a isso que, em algumas regiões do estado, como o Sudoeste, por exemplo, problemas de infraestrutura geram interrupções frequentes e por longos períodos no fornecimento de energia elétrica, causando muitos prejuízos a produtores de aves, suínos, leite e peixes da região.
as opções do mercado aos empresários
pré•impressão
renováveis de energia aparece como uma boa alternativa para minimizar os prejuízos e também para reduzir os gastos com a conta de luz. De acordo com o responsável pelo Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC), João Baptista Guimarães, há uma procura significativa por crédito nesta área. “Atualmente, 13% das consultas gerais do NAC referem-se a informações sobre linhas
as duas partes interessadas. Além de mostrar ao industrial quais os mecanismos disponíveis, temos demandas das próprias empresas que comercializam os painéis. Elas buscam informações sobre as linhas de financiamento mais vantajosas para oferecerem, junto com seu produto, a melhor alternativa de crédito para o cliente”, comenta.
programas de incentivo nesta área.
Para o empresário, a principal vantagem é o atendimento direcionado nas Casas da Indústria da sua cidade, sem precisar se deslocar até a capital para isso. Outro benefício é que as taxas de juros oferecidas para estas linhas específicas estão mais atraentes que as tradicionais oferecidas no mercado. Algumas, a partir de 0,33%, 0,69% ao mês. “Para uma micro ou pequena empresa estas condições são bem favoráveis. Mas para isso é importante que o empresário esteja com todas as certidões exigidas em dia e também com uma proposta de projeto, com a ideia de custos formatada. Com isso em mãos, pode até dar entrada na
“Vamos promover um encontro entre
documentação na hora”, concluiu.
de financiamento para projetos na área de energia. Nos eventos, apresentamos e orientamos sobre como proceder para conseguir o capital necessário”, explica. Segundo Guimarães, a maioria dos industriais revela interesse na instalação de painéis fotovoltaicos para geração de energia solar. E instituições financeiras como BNDES, Fomento Paraná e BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – lançaram recentemente
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EVENTOS
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Preparativos para a Trends of Print 2020 A
os
como base para o empresário entender
falamos de avanço tecnológico. Ricardo
preparativos para a Trends of Print 2020,
Afeigraf
já
está
iniciando
quais são os caminhos que podem ser
vai mostrar quais são as áreas que mais
que acontecerá em 15 de setembro
tomados, onde estão as oportunidades, os
evoluíram e as novas formas de pré-
(Curitiba), 17 de setembro (Blumenau), 29
nichos mais relevantes, os investimentos
impressão,
de setembro (Recife) e 6 de outubro (Rio
necessários em capacitação técnica para
impressão offset e digital - com todos os
de Janeiro). O evento acontece a cada
se destacar no ambiente competitivo e
seus segmentos - que vão impactar o setor
quatro anos, sempre em anos de Drupa
muito mais, também levando em conta o
gráfico e prometem otimizar processos e
com o objetivo principal de apresentar ao
cenário e práticas da região onde o evento
revolucionar procedimentos em busca de
mercado os seguintes tópicos:
será realizado.
maior produtividade, máxima automação,
"Tendências Mercadológicas"
“Tendências Tecnológicas”
A Trends of Print 2020 terá uma parte
A segunda parte da Trendsof Print tem como
dedicada a analisar números da indústria
objetivo apresentar tendências quando
gráfica brasileira, latino-americana e
o assunto é tecnologia de impressão.
mundial com o diretor da APS Feiras
Com base nas novidades e lançamentos
e expert no segmento de impressão
apresentados na Drupa 2020 pelos grandes
Alexandre Keese.
players globais, o especialista Ricardo
Uma das etapas do evento acontecerá na
Os dados recentes, colhidos em pesquisas
Minoru Horie vai usar sua bagagem de
sede do Sigep/Abigraf-PR. Aqui na Pré.
de institutos de renome mundial, mostram
mais de 20 anos na indústria gráfica para
Impressão e nossos canais de contato com
o panorama completo e os rumos
pintar o quadro do que será a indústria
o associado traremos informações sobre o
do mercado de impressão, servindo
de impressão nos próximos anos quando
dia da realização e formas de inscrição.
pré-media,
acabamento,
lucratividade e redução de perdas e custos. A
Trendsof
é
destinada
a
proprietários, diretores e gerentes de gráficas; representantes de associações ligadas à indústria gráfica; diretores e professores das escolas ligadas à indústria gráfica; compradores de material impresso e agências de comunicação.
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EVENTOS
AMPLA comemora 15 anos Única fabricante 100% brasileira no mercado de equipamentos de impressão digital para grandes formatos, a AMPLA Impressoras Digitais está completando 15 anos. Hoje é uma das empresas líderes em seu segmento, unindo experiência empresarial com a filosofia de oferecer soluções completas e que agreguem valor aos negócios de seus clientes. Com sua origem, há mais de 35 anos, na indústria gráfica, a empresa atua desde 2004 focada no mercado de máquinas e insumos para impressão digital. “Iniciamos nossas atividades importando impressoras da China – o modelo Vista da marca JHF - para suprir uma demanda do mercado por equipamentos com custo mais acessível pois, na época, apenas
os médios e grandes bureaus tinham condições de adquirir uma impressora jato de tinta de grande formato, enquanto os pequenos tinham que terceirizar a impressão de seus materiais”, conta Ricardo Augusto Lie, Sócio-Fundador e Diretor de Novos Negócios da AMPLA filho do fundador da empresa, Lie Tji Thjun, hoje no Conselho Administrativo. Ricardo é responsável pelo comando executivo da empresa ao lado do Diretor Técnico e terceiro Sócio-Fundador Adriano Coelho e do Sócio-Diretor de Operações Sidnei Marques. Na medida em que diversas empresas passavam a ter sua própria impressora digital, o mercado foi ficando mais exigente quanto à qualidade da impressão,
funções mais amigáveis de operação e manutenção dos equipamentos. Neste momento, a AMPLA entendeu que precisaria dominar o projeto e a produção das próximas gerações de impressoras para atender as necessidades do mercado brasileiro, que também precisava de um fabricante nacional para realizar a compra dos equipamentos utilizando as linhas de crédito do BNDES. “Assim, já em 2005 tiveram início os trabalhos de engenharia em uma pequena sala nos fundos da empresa e o primeiro fruto deste investimento: o upgrade para as impressoras JHF instaladas em campo”, conta Ricardo Lie. E prossegue: “Nosso segundo lançamento, em fins de 2005, foi carinhosamente chamado de
Foto: Sede da Ampla, em Pinhais. Crédito: Divulgação pré•impressão
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EVENTOS
Foto: Visão interna da empresa: soluções profissionais e industriais para impressão digital a jato de tinta. Crédito: Divulgação
‘Frankestein’, que virou um protótipo e serviu de laboratório para a tão almejada primeira impressora jato de tinta de grandes formatos fabricada no Brasil, a TARGA, versões PLUS e XL, lançada em julho de 2006”. A inovação teve seu preço, relata Ricardo: “Como não havia nenhum fabricante deste tipo de equipamento no país, tivemos muita dificuldade para desenvolver mão de obra, tanto de engenharia de produto como de pessoas para a produção das máquinas. Outro desafio foi o desenvolvimento de fornecedores, pois a produção de uma máquina envolve dezenas de empresas parceiras. “Tudo era novidade também www.sigep.org.br
para nossos fornecedores”, resume o executivo. No começo de 2009, a AMPLA constatou que aqueles clientes pequenos estavam crescendo de forma acelerada e isso demandava uma ampliação de sua capacidade de produção e uma maior qualidade de impressão. “Decidimos, então, dar outro importante passo e desenvolver uma nova plataforma de produtos que atendesse a esta nova demanda. Investimos pesado na ampliação de nossa capacidade fabril, na aquisição de máquinas CNC de última geração e no desenvolvimento de novos processos de produção. Em julho de 2010, apresentamos
ao mercado a SAMBA XT, um marco para o setor e que mostrou, até para os mais céticos, que a AMPLA tinha capacidade de fabricar equipamentos para além do entry level, com produtividade superior e altíssima qualidade de impressão”. Nos anos seguintes, a empresa remodelou suas linhas de impressoras de entrada e intermediária, esta última batizada de TARGA XT que ganhou, em 2015, sua 3ª geração, incorporando o conceito industrial com seu famoso chassis monobloco que confere extrema robustez ao equipamento, permitindo suportar altíssimas velocidades de impressão em regime estável de produção. “O mercado evoluiu e a AMPLA dezembro - No 122
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EVENTOS
tem em seu DNA o compromisso de evoluir junto para que nossos clientes possam dar asas aos seus planos e executá-los com eficiência e lucratividade”, conclui Ricardo Lie.
Visão de futuro A AMPLA é hoje uma organização que desenvolve, fabrica e fornece soluções profissionais e industriais para impressão digital a jato de tinta focada na geração de negócios por meio da fidelização de seus clientes, através da entrega de produtos e serviços diferenciados para impressão digital em médios e grandes formatos. Com foco em resultados, a AMPLA contribui para o desenvolvimento dos negócios de seus clientes proporcionando que eles entreguem o melhor produto e serviço ao mercado.
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Com uma expressiva atuação em todo o Brasil, a marca possui atualmente mais de três mil equipamentos instalados
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e é reconhecida por produzir equipamentos que garantem
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desempenho, lucratividade e tempo de vida útil superiores à média do mercado. Oferece impressoras digitais nas tecnologias Solvente, Eco Solvente, Sublimação e UV LED. Suas soluções atendem aos mercados de comunicação visual e soft signage, sinalização digital, indústria gráfica, indústria moveleira, indústria calçadista, indústria têxtil, decoração, cenografia e inúmeras outras indústrias de transformação, de todos os portes. As impressoras digitais de grandes formatos da AMPLA
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tiveram um importante papel no desenvolvimento do mercado de comunicação visual brasileiro, democratizando a evolução das tecnologias analógicas para as digitais. Desde as primeiras impressoras de grandes formatos JHF, no início dos anos 2000, aos desenvolvimentos mais recentes na tecnologia de cura UV LED de alto desempenho, as impressoras digitais da AMPLA continuam a expandir as possibilidades de impressão desde os pequenos bureaus de serviços gráficos às grandes indústrias de transformação. Suas soluções em impressão digital, profissionais e industriais, estão sempre ajudando inúmeros negócios a alcançar novos patamares de crescimento e lucratividade. Atuando desde 2004 focada no mercado de máquinas e tintas genuínas para impressão digital, a visão de futuro da AMPLA é se consolidar cada vez mais como uma empresa parceira de negócios e uma fonte de serviços e informações. “A meta, para os próximos anos, é atuar para agregar valor aos seus parceiros, ser líder de mercado no Brasil, com posição de destaque cada vez maior na
Foto: Ricardo Lie, diretor de negócio e sócio da Ampla. Crédito: Divulgação
América Latina”, resume Ricardo Lie. www.ampladigital.com.br
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EVENTOS
ABIMAQ e Reed Exhibitions Brasil lançam feira internacional Concebida a partir de uma demanda do mercado, que buscava um evento que atendesse as necessidades dos fabricantes e fornecedores de serviços e tecnologias para todas as indústrias que consomem, transformam e produzem embalagens e seus derivados, nasce a PPW – PACKAGING & PROCESS WEEK, Feira Internacional de Tecnologia e Processos para a Indústria de Embalagens. Realizada pela ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, com promoção e organização da Reed Exhibitions Alcântara Machado, a primeira edição da PPW será de 15 a 18 de setembro de 2020, no São Paulo Expo, em São Paulo (SP). “A feira foi desenvolvida a partir de um pleito da própria indústria, que demandava um evento de ciclo bienal, com abrangência internacional, foco em tecnologia e inovação e geração de negócios. A PPW é um evento do setor para o setor”, salienta o presidente executivo da ABIMAQ, José Velloso. “A PPW foi pensada para atender a necessidade de um evento completo para os fabricantes e fornecedores de máquinas e dispositivos, equipamentos e componentes, processos e automação, e serviços para indústria de embalagens, propiciando um ambiente eficiente para as indústrias consumidoras realizarem negócios e conhecer as tendências do pré•impressão
mercado. Em setembro, fizemos junto com a ABIMAQ um pré-lançamento para o grupo fundador do evento e, em uma manhã, 30% da feira foi comercializada. Isso demonstra que a PPW veio para atender, de fato, esse mercado”, afirma Fernando Fischer, presidente da Reed Exhibitions Alcântara Machado.
Octavio P. de Almeida, Vice-Presidente da Reed Exhibitions Alcântara Machado.
Indústria 4.0 Para o empresário Ricardo Cilento, diretor da Azzure, empresa que desenvolve
Com expectativa de ocupar cerca de 35 mil m² de área de exposição, mais de 300 expositores nacionais e internacionais, especialmente de países como Itália e Alemanha, o evento deve receber 20 mil compradores de todo o Brasil e de países da América Latina.
soluções voltadas para a movimentação
O público visitante do evento será voltado para convertedores, envasadores e indústrias do setor alimentício e de bebidas, automotivo, construção civil, cosméticos, eletrônicos, eletrodomésticos, informática, farmacêutico, frigoríficos, gráfico, higiene e limpeza, metalúrgico, moveleiro, plástico, químico, refrigeração, tabaco, têxtil, ou seja, para todas as indústrias que precisam de tecnologia e inovação para a produção de embalagens.
tecnológicas tanto para os processos
“Proporcionaremos aos visitantes da PPW experiências que contribuirão para atingir os objetivos do evento, como conteúdo, rodadas de negócios, clube de compradores, entre outras. Os expositores poderão apresentar suas inovações em um ambiente propício e cuidadosamente preparado para negócios”, salienta Paulo
de materiais e automatização de sistemas e que já confirmou participação na PPW, o evento terá um importante papel ao reunir as principais inovações para a chamada indústria 4.0. “Por ser bienal, as empresas poderão
desenvolver
mais
inovações
industriais como para o que chamamos de ‘fim de linha’, que é tudo que envolve o produto depois de acabado. O parque de máquinas da indústria nacional e da América Latina precisa ser modernizado e faltava uma feira com esse perfil, que é justamente o que a PPW terá com a apresentação do que de melhor existe em máquinas com automação e robótica embarcadas”, reforça Cilento, que é vice-presidente da Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial (CSMIAFRI), da ABIMAQ, que encabeçou o pleito pela feira. Essa visão é reforçada por Judenor Marchioro, diretor da Robopac Brasil, empresa que desenvolve e comercializa www.sigep.org.br
EVENTOS
máquinas para o posicionamento, enchimento, acondicionamento, encaixotamento, paletização e envolvimento por filme strech de vários produtos e que estará na primeira edição do evento. “Temos certeza de que a PPW será um evento altamente relevante tanto para empresas expositoras como visitantes e se posicionará como referência internacional em tecnologia e negócios”, aponta Marchioro.
mais diferentes segmentos fabricantes de bens de capital mecânicos, cujo desempenho tem impacto direto sobre os demais setores produtivos nacionais e está estruturada nacionalmente com a sede em São Paulo, nove regionais e um Escritório Político em Brasília. Muito além da representação institucional do setor, a ABIMAQ tem a sua gestão profissionalizada e as suas atividades voltadas para a
SERVIÇO
geração
PPW – PACKAGING & PROCESS WEEK Data: 15 a 18 de setembro de 2020
de
oportunidades
comerciais
para as suas associadas, realizando ações junto às instâncias políticas e econômicas, estimulando o comércio e a cooperação
Local: São Paulo Expo
internacionais e contribuindo para aprimorar
Sobre a ABIMAQ
seu desempenho em termos de tecnologia,
A ABIMAQ - Associação Brasileira da
modernização gerencial.
Indústria de Máquinas e Equipamentos representa cerca de 7.800 empresas dos
capacitação de recursos humanos e
Exhibitions Alcântara Machado A Reed Exhibitions é uma empresa líder mundial na organização de feiras e eventos com atuação em 38 países e 500 eventos distribuídos pelas Américas, Europa, Oriente Médio e Ásia. No Brasil, organiza mais de 40 feiras em todo o território nacional entre eventos de negócios e voltados ao consumidor final. Anualmente recebe mais de 5 mil expositores e mais de 1 milhão de compradores em seus eventos. A Reed Exhibitions Alcântara Machado está comprometida com o desenvolvimento dos mercados em que atua e com a geração de negócios a toda a cadeia. Informações
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30
EVENTOS
FESPA Digital Printing 2020 promove uma série de iniciativas aos visitantes A FESPA Digital Printing 2020 tem um compromisso com o visitante de, além de reunir os grandes players da indústria de impressão digital, oferecer uma experiência completa através de iniciativas focadas no desenvolvimento do mercado. E muitas novidades estão confirmadas para a feira, de 18 a 21 de março de 2020 no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em São Paulo. O Concept é uma das novidades. O complexo de inspiração e aprimoramento profissional dentro da principal feira de impressão digital do mercado mostra todo o poder da impressão. O projeto une em um mesmo espaço aplicações altamente criativas produzidas com os equipamentos digitais em exposição na feira e os congressos técnicos gratuitos, que englobam uma série de assuntos. Entre os congressos, está a sexta edição do FESPA Digital Textile Conference. Será o momento de focar no crescimento da impressão digital têxtil em todas as suas facetas: da impressão direta em camisetas à produção industrial, das criações para as passarelas até o mercado de vestuário esportivo, decoração e sinalização, mostrando todo o impacto da estamparia digital na indústria têxtil. O congresso Inteligência Gráfica volta para seu segundo ano levando conceitos de estratégia de marketing, novos modelos de negócio, conceitos de gestão e vendas, além das tendências da impressão digital nos mais diferentes segmentos de mercado, tudo transmitido por especialistas da indústria. O Fórum FESPA Digital Printing, que teve etapas em novembro e dezembro, terá o seu encerramento dentro da feira em pré•impressão
março, tendo como base os números do FESPA Print Census, a maior pesquisa sobre a indústria global de impressão digital, que contou com entrevistados brasileiros. A novidade em congresso é o Impressão 360. Em parceria com os especialistas do Senai, instituição referência em educação na indústria, o objetivo é tratar do pensamento da impressão do início ao fim, desde dicas de planejamento para abrir uma gráfica até técnicas de impressão e acabamento, atingindo assim todos os públicos. Mais uma iniciativa que fará a sua estreia na FESPA Digital Printing 2020 é o Maker, arena em que serão ministrados workshops diários durante a feira com um conteúdo especial para lidar com materiais como acrílico e termoplástico dentro da comunicação visual e, assim, criar produtos fantásticos. O Maker tem a parceria da VP Máquinas, Sinteglas e ECNC. A Ilha da Sublimação entra em seu terceiro ano renovada. A parceria entre APS, FESPA e ComunidadeWEB terá uma grade de palestras e debates, sempre pensando em quem já está atuando no mercado de sublimação & transfer e aos que pensam em empreender neste lucrativo segmento. Será possível conferir diferentes materiais criados com a tecnologia e entender na prática como conquistar clientes através de trabalho e criatividade. O CAMBEA (Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo) vai celebrar o aniversário de 10 anos do torneio que é o principal momento do mercado de envelopamento automotivo do Brasil. A competição eletrizante dará ao vencedor
a chance de disputar com os melhores envelopadores do planeta o título do World Wrap Masters Series, na Europa. A realização do CAMBEA#10 é da Alltak. Por fim, a FESPA Digital Printing 2020 vai receber também a cerimônia do Prêmio GF Bureau Criativo, uma realização da Revista Grandes Formatos, que tem o objetivo de ajudar a alavancar o crescimento das empresas de comunicação visual de todo Brasil destacando os projetos mais criativos.
FESPA Digital Printing 2020 A FESPA Digital Printing 2020 é organizada pela APS Eventos Corporativos, responsável pela realização das grandes iniciativas da indústria de impressão, com realização da FESPA, entidade que há mais de 50 anos fomenta o mercado de impressão mundial. A feira acontece entre os dias 18 e 21 de março de 2020, no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em São Paulo, apresentando as mais recentes novidades em impressão digital para mercados como comunicação visual, têxtil, decoração, envelopamento, 3D, sublimação, impressão de baixas tiragens, dados variáveis, entre outros mercados. A inscrição gratuita para visitar a feira e conhecer de perto “O Poder da Impressão” está disponível em: www.fespabrasil.com.br/pt/visitar/cadastro.
CARAVANA O Sigep/Abigraf-PR estão organizando caravana em transporte rodoviário para os empresários gráficos participarem da Fespa Digital Printing 2020. A saída será em 19 de março. Mais informações pelo marketing@sigep.org.br www.sigep.org.br
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EVENTOS
Presente e futuro marcam primeira reunião da nova diretoria do Sigep/Abigraf-PR Markowicz, da Kingraf. “É importantíssimo que seja feito e, de preferência, com a ajuda de uma entidade, como o Sebrae”, ponderou Erasto Farias, da Ótima. Um dos mais experientes no setor, o Sr. Cristovam Linero, da Gráfica Vitória, disse que é importante se fazer uma pesquisa junto aos associados para se chegar a pontos comuns a serem trabalhados na nova gestão, o que foi defendido também por Sidney Paciornik, da Copygraf. Já
Foto: Nova diretoria do Sigep/Abigraf-PR durante primeira reunião: foco em planejamento. Crédito: Divulgação
A nova diretoria do Sigep/Abigraf-PR,
próximos anos do Sigep/Abigraf-PR. Não
comandada
Edson
cheguei com um plano pronto e nem com
Benvenho, se reuniu pela primeira vez em
imposições. Temos que avaliar no que cada
28 de novembro, em Curitiba. Na pauta,
um de nós pode ajudar e construirmos
uma série de assuntos que envolveram a
juntos. Não podemos errar”.
pelo
presidente
Vicente Linares, da Corgraf, destacou que é preciso deixar claro para quem é associado e para quem não é o que está perdendo em não participar das atividades do Sigep/ Abigraf-PR. “Tivemos muitas perdas de empresários no dia a dia das entidades e está na hora de levantarmos os motivos disso, as nossas falhas, e apresentarmos motivos muito fortes para fazer o gráfico deixar sua empresa e vir participar das entidades”.
Benvenho abriu a reunião já dando o tom
respeito da nova gestão. Um ponto em
de como pretende levar a sua gestão pelos
comum foi a necessidade de se fazer um
Tarcizio Marin, da Kamaro, afirmou que é preciso também maior cobrança sobre a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). “A Fiep só existe por causa dos sindicatos, mas o que ela nos dá de retorno? Temos
próximos três anos. Ele reafirmou que
planejamento para os próximos anos. “É
que exigir mais desta entidade”.
está ciente dos desafios que a diretoria
importante, pois o planejamento nos dá
tem pela frente, mas que, acima de tudo,
um caminho que devemos seguir, ainda
Fonte de renda
será preciso muito comprometimento
mais neste mercado de tantas mudanças
de todos. “Temos que construir junto os
que estamos vivendo”, disse Claudia
realidade das entidades no presente e o que pode ser feito para os próximos anos.
pré•impressão
Antes de iniciarem os assuntos da pauta, os diretores fizeram observações a
A reunião de diretoria abriu espaço para o consultor comercial Rafael Mandryk, da www.sigep.org.br
EVENTOS
Em relação à recuperação fiscal e judicial, Mandryk disse que a maioria das empresas consegue fazer de PIS e Cofins, “mas existem condições para outros tipos de recuperação de valores de tributos, e até de forma rápida", garantiu. A reunião continuou com a apresentação de Marcelo Alves, do Departamento Econômico da Fiep, mostrando detalhes do Panorama Setorial da Indústria Gráfica, lançado em novembro. Trata-se de um documento histórico em função da riqueza de detalhes e dados da indústria gráfica do estado, do Brasil e do mundo. “Procuramos trazer um perfil detalhado do setor gráfico, com muita confiabilidade por se tratar de pesquisa feita diretamente com 110
Foto: O consultor Rafael Mandryk apresentou sugestões de fontes de receita ao Sigep/Abigraf-PR. Crédito: Divulgação
empresas”. MDK Conexões e Negócios, apresentar algumas soluções para o Sigep/Abigraf-PR aumentarem suas receitas. “O meu trabalho é usar a rede de relacionamentos para ajudar as associações, que precisam de apoio para aumentar suas fontes de renda. As ideais que trago são sempre sem necessidade de
aos
De acordo com Alves, o panorama
associados certificados digitais, PPRA
é essencial como ferramenta para o
(Programa de Prevenção de Riscos
empresário desenvolver o planejamento
Ambientais),
de
estratégico do seu negócio. “Ele traz um
Controle Médico de Saúde Ocupaciona)
conjunto de indicadores e informações
e recuperação de valores de tributos. “O
que ajudam na tomada de decisões. Além
PPRA e o PCMSO todos conhecem e pagam
disso, o próprio Sigep/Abigraf-PR podem
para o Sesi fazer, mas temos condições
aproveitar as informações para saberem que
Entre os exemplos de possíveis fontes
de fazer a um custo mais baixo, ficando o
caminhos seguir na hora de desenvolverem
de renda, Mandryk falou da possibilidade
Sigep/Abigraf-PR com uma porcentagem”.
ações para apoiar o associado”.
investimento”.
do
Sigep/Abigraf-PR
PCMSO
oferecerem
(Programa
Foto: Marcelo Alves, da Fiep, detalhou o Panorama Setorial da Indústria Gráfica. Crédito: Divulgação www.sigep.org.br
dezembro - No 122
33
34
EVENTOS
CCT A reunião da diretoria também teve a presença do advogado Luis Cesar Esmanhoto. O tema dele foi a Convenção Coletiva de Trabalho 2020/2021, com a apresentação da pauta de reinvindicações do sindicato dos trabalhadores. Os diretores
ficaram
de
formalizar
a
nova comissão de negociação para analisar as propostas e apresentar as contrapropostas. Para finalizar, o ex-presidente da AbigrafPR, Jair Leite, delegado do Sigep/Abigrafque esteve na Fiep para apresentação
Foto: O advogado Luis Cesar Esmanhoto apresentou as reivindicações dos trabalhadores para a CCT. Crédito: Divulgação
de contas e previsão orçamentária
aprovadas. A Fiep está na mesma situação
que o novo presidente, o Carlos Valter,
para o próximo ano. “Houve algumas
que todas as entidades, tendo que rever
está no caminho certo, querendo trazer a
contestações, mas as contas foram
seus custos para ficar sustentável. Acho
indústria para mais perto da federação”.
ser mais as empresas e não os sindicatos e as associações, podemos trabalhar em conjunto, pois vemos chances desta atividade impactar também as empresas”.
e fazemos a mediação, mas a construção em si do planejamento estratégico é de responsabilidade do Sigep/Abigraf-PR. O ideal é partir do cenário atual, construir o cenário futuro e definir os ‘porquês’ e ‘comos’ a respeito do projeto, além de um plano de ação para monitoramento mês a mês do que está acontecendo para eventuais ajustes”.
PR na nova gestão, comentou reunião em
Parceria com o Sebrae Diante da possibilidade de se fazer um novo planejamento estratégico para os próximos anos, a diretoria do Sigep/Abigraf-PR estuda uma parceria com o Sebrae para ajudar neste processo. A consultora da entidade, Márcia Giubertoni, esteve na reunião da diretoria falando como o Sebrae pode ajudar. “Apesar de nosso foco
De acordo com Márcia, o ideal seriam 16 horas de atividades para a elaboração do planejamento que, segundo ela, teria a orientação do Sebrae, mas com autoria do Sigep/Abigraf-PR. “Temos a metodologia
Foto: Márcia Giubertoni, do Sebrae, explicou como a entidade pode ajudar o Sigep/Abigraf-PR a fazer o planejamento estratégico. Crédito: Divulgação pré•impressão
www.sigep.org.br
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ESPECIAL
Cidadão brasileiro acredita que pode ajudar a acabar com a corrupção
Foto: Ney Ribas (ao centro), presidente do Observatório Social do Brasil: “todo cidadão tem consciência do que é correto e do que não é”. Crédito: Divulgação
pode fazer a diferença na luta contra a corrupção. No Brasil, 82% das pessoas confiam que é possível ajudar a combater
de ter um mundo em que governos,
que o Brasil é um dos países da América
a corrupção.
que a corrupção possui raízes profundas
Latina e do Caribe onde a população
A organização Transparência Internacional (TI) é um movimento global com a visão
e se vale de diferentes condicionantes,
Recente pesquisa "Barômetro Global da Corrupção", divulgada pela organização Transparência
Internacional,
mostrou
mais acredita que um cidadão comum pré•impressão
empresas e o cotidiano das pessoas estejam livres da corrupção. A TI entende
desde aspectos legais e institucionais, até www.sigep.org.br
ESPECIAL
comportamentais. Por isso, a organização age para promover mudanças sistêmicas.
nos órgãos públicos e nas negociações
no combate à corrupção?
Essa
constatação
da
Transparência
A presença da TI em mais de 100 países
Internacional é o alerta final para que as
permite compreender a corrupção por
organizações, lideranças e, principalmente,
uma perspectiva comparada, o que dá
os cidadãos se conscientizem de que
referências para avaliar a real gravidade
somos nós os protagonistas das mudanças
de diferentes situações e, principalmente,
que queremos. Só que é curioso, porque
identificar
ser
a sociedade não tolera mais atos de
transferidas entre países com contextos
desonestidades, porém vemos no dia a dia
distintos, mas que enfrentam problemas,
casos de desonestidade por todos os lados.
muitas vezes, similares.
Todo cidadão tem consciência do que é
soluções
que
podem
Diante desta pesquisa, a Revista Pré. Impressão
ouviu
o
presidente
do
Observatório Social do Brasil, Ney Ribas, que também empreende um trabalho incansável no combate à corrupção
37
correto e do que não é, então na prática todos têm que fazer o que é o certo. E isso vale para as pequenas coisas do cotidiano, como as empresas pararem de trabalhar com meia nota e pararem de sonegar impostos; o cidadão parar de comprar
empresariais começa nos pequenos delitos de cada um de nós. É errado achar que é um problema à parte. A pessoa começa a ser corrupta ou corruptora nos exemplos que têm na sua formação como cidadã. Por isso, é extremamente importante os exemplos que damos aos filhos. Mas um ponto interessante a se colocar é o lado empresarial por trás da corrupção no poder público. As lideranças empresariais precisam refletir sobre as suas posturas, porque isso chega aos seus clientes e à sociedade em geral. Qual é o papel das entidades de classe no processo de combate à corrupção?
Como o senhor avalia os números
produtos pirateados, não estacionar em
As
da
Transparência
local proibido, ensinar os filhos a não colar
refletir sobre o papel de suas lideranças.
Internacional indicando que 82% dos
na prova e assim por diante. Se queremos
É preciso que criem mecanismos para os
brasileiros acreditam que pessoas
mudanças, temos que agir sempre com
jovens serem forjados a desenvolverem
comuns podem fazer a diferença no
integridade, pois vale a pena. Temos
a sua capacidade de liderança e com
combate à corrupção?
que resgatar os valores de honestidade
mentalidade
A percepção da corrupção no Brasil é
e fazermos aquilo que queremos que os
corrupção. Também é papel da imprensa
realidade, pois antes as pessoas não
outros façam também. Mas ser íntegro
agir para que tenhamos mais integridade
tinhamnoção que estava tão grave. A
vai além de combater a corrupção. Temos
nas relações entre poder público e iniciativa
saída para o combate à corrupção é a
que nos posicionar para construir uma
privada e para incutir a consciência crítica
conscientização da sociedade de que se
sociedade melhor para nós e para nossos
no cidadão de que também é responsável
queremos mudança não basta apontarmos
filhos. Em vez de ficarmos culpando os
por combater a corrupção. Tudo passa por
o dedo para os outros. Temos que fazer
outros, vamos ter a iniciativa de cuidar
melhorar a educação em todos os níveis,
a nossa parte, por isso esses dados na
da calçada da nossa rua, da pracinha,
resgatando o conceito de integridade.
pesquisa. Para fazermos a nossa parte,
de ajudar a melhorar a escola, a creche,
Como o senhor avalia a operação
é preciso integridade, palavra que estava
enfim, ajudar a fazerem melhor uso do
Lava Jato?
pouco esquecida. Com integridade, cada
nosso dinheiro pago com os impostos.
brasileiro, cada entidade, enfim, todos
Na
podem e devem fazer sua parte para que
que
as pessoas do bem possam, a partir dos
escancarada
seus exemplos, reverter este papel de
influencia o cidadão a também ser
eram presos. A Lava Jato veio para
corrupção sistêmica no país.
corrupto ou a justamente ter mais
mudar isso, escancarando a corrupção
Ainda de acordo como a pesquisa,
empenho em combater a corrupção?
sistêmica instalada em todos os setores
como, de fato o senhor acredita que
Os políticos são eleitos pela sociedade e
públicos, mas com a participação direta
cada brasileiro pode fazer sua parte
são o reflexo dela. A corrupção instalada
de empresários. É a prova de que se não
pesquisa
www.sigep.org.br
da
visão a
do
senhor,
corrupção no
o
poder
empresariais
voltada
ao
precisam
combate
à
A Lava Jato é um marco na história do
quanto
desenfreada
entidades
e
público
Brasil. Num passado de uns 50 anos, víamos capas de revistas com inúmeras manchetes
dos
corruptos
que
não
dezembro - No 122
38
ESPECIAL
houver corruptor, o corrupto acaba. Agora, cabe a sociedade legitimar este marco e dar continuidade às transformações. Temos
as empresas, gera emprego e movimenta a economia.
que, definitivamente, tomar a consciência
O senhor crê que é possível acabar de vez com a corrupção no Brasil?
de que a integridade dá lucro, faz bem para
A corrupção permeia toda história da
humanidade. Nós achamos que é preciso colocar o carimbo no Brasil de área livre de corrupção, mas para isso é necessário que a integridade volte a ser a palavra de ordem, sendo base para nossas atitudes, nossos valores e para nossas ações.
OSB ajudou a economizar R$ 3,5 bilhões Atuando como pessoa jurídica, em
O Observatório Social do Brasil está
trabalho junto ao Sebrae e contadores
forma de associação, o Observatório
presente em 150 cidades, de 17 estados
na capacitação de empresas locais para
Social do Brasil (OSB) prima pelo
brasileiros com 3,6 mil voluntários. Só nos
serem fornecedoras da prefeitura. “Assim,
trabalho técnico, fazendo uso de uma
últimos quatro anos, ajudou prefeituras
quebramos o ciclo de se ter sempre duas
a economizarem R$ 3,5 bilhões, que
ou três empresas de fora participando das
metodologia de monitoramento das compras públicas em nível municipal, desde a publicação do edital de licitação até o acompanhamento da entrega do produto ou serviço. O OSB age
seriam usados de forma irregular ou aparentemente desnecessárias, como em carros de luxo.
licitações, sem, muitas vezes entregar o que foi contratado. Com mais participantes na licitação, a concorrência é mais saudável e com empresas do município podendo
preventivamente no controle social dos
Outro ponto do trabalho do OSB que
ganhar. Assim, odinheiro dos imposto fica
gastos públicos.
impacta nos pequenos municípios é o
no próprio município”, diz Ney Ribas.
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40
ESPECIAL
3º Congresso Pacto Pelo Brasil discutiu práticas honestas
Foto: Evento reuniu entusiastas do combate à corrupção e discutiu formas de melhorar as práticas entre empresas e governos. Crédito: Divulgação
A participação da sociedade na prevenção e no enfrentamento à corrupção foi o discurso mais protagonizado no 3º Congresso Pacto Pelo Brasil. Com o tema “Práticas Honestas na Relação Público-Privada”, o evento foi realizado pelo Observatório Social do Brasil (OSB) entre 26 e 28 de agosto, no Centro de Eventos do Sistema FIEP, em Curitiba, e teve o apoio do Sigep/Abigraf-PR. Essa edição reuniu representantes de mais de 100 Observatórios Sociais, cuja rede já abrange quase 150 municípios em 17 estados brasileiros, além de inúmeras lideranças nacionais, especialistas no combate a corrupção e autoridades, sobretudo dos órgãos oficiais de controle, resultando em representação de todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. Cada dia foi dedicado a um assunto. Dia 26 foi o “Dia da Gestão Pública”, dia 27 foi o “Dia da Integridade” e o dia 28 o “Dia da Tecnologia”. A cerimônia de abertura do 3° Congresso Pacto pelo Brasil contou com a presença de autoridades e palestra magna “Perspectivas no Enfrentamento à Corrupção no Brasil”, com o Dr. João Pedro Gebran Neto, desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Durante sua pré•impressão
palestra ele estabeleceu uma comparação entre a Lava Jato e a Operação Mãos Limpas, deflagrada na Itália, e que inspirou o modelo brasileiro. Um dos principais eventos paralelos foi o relançamento do livro “Carreiras Típicas de Estado – Desafios e Avanços na Prevenção e no Combate à Corrupção“, organizado pela Procuradora da Fazenda Nacional, Dra. Regina Hirosi. O presidente do OSB, Ney Ribas, avaliou o evento como “um sucesso”. “O congresso cumpriu com tudo o que foi proposto e superou as expectativas. Foram 88 palestrantes, nove painéis e 15 workshops para contribuir com reflexões acerca do papel de todos no combate à corrupção. E tudo está disponível no nosso site para que a sociedade pesquise e aprofunde seus conhecimentos sobre o tema”
(IGH). Nesta iniciativa os cozinheiros utilizam alimentos, doados por supermercados, cooperativas e centrais de abastecimento, que seriam descartados por estarem com a validade vencendo, fora do padrão de comercialização e por excesso de armazenamento. O pagamento pelas refeições foi no sistema “Pague o Quanto Acha que Vale” e o valor arrecadado será usado para a montagem de uma cozinha especial do IGH.
Integridade sempre vale a pena No dia da integridade (27), destaque para o painel “Grandes empresas mudando a história pela integridade”, que reuniu representantes de empresas como Petrobrás e J&F Investimentos (Grupo JBS), envolvidas em corrupção e que foram investigadas por operações como a LavaJato. Os representantes mostraram como o investimento em compliance têm se intensificado nessas organizações a fim de prevenir novos desvios de conduta dentro das organizações. A empresária Letícia Sugai reforçou o movimento que idealizou e vem propagando: “Integridade sempre vale a pena”.
Ela
mesclou seu engajamento em ações cívicas e causas sociais com sua grife de roupas, estampando em camisetas a frase
Refeições sustentáveis
“Integridade Sempre Vale a Pena”. Essas
Nos três dias as refeições foram servidas no próprio pavilhão onde era realizado o evento. Elas foram preparadas pela organização que apoiou estrategicamente o evento: Instituto Gastronomia Humanitária
R$ 49,90. O lucro obtido com as vendas será
camisetas estão sendo comercializadas na loja virtual loja.leticiasugai.com ao preço de revertido ao OSB. Com
informações
da
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de
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42
ESPECIAL
A indústria precisa de evolução tecnológica O novo presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o industrial Carlos Valter Martins Pedro, tem a missão de comandar a entidade pelos próximos quatro anos. Nesta entrevista exclusiva à revista Pré.Impressão, ele fala do seu foco frente à Fiep, da necessidade de evolução tecnológica da indústria e do papel da Fiep neste processo. Comenta ainda sobre a importância do Sigep e de como vem trabalhando para fortalecer os sindicatos e as indústrias.
- Desde que venceu a eleição o
nossa bancada no Congresso Nacional. O
a área de relações sindicais da Fiep está
senhor vem falando muito em uma
que diz respeito à indústria vamos tratar
passando por uma reformulação, em que
gestão voltada à defesa da indústria.
firme e forte, e o que for transversal, que
pretendemos fortalecer sua atuação a fim
Pode detalhar como exatamente vai
interfira em todos os segmentos, quero
de que possamos auxiliar nossos sindicatos
fazer ou já vem fazendo esta defesa?
integrar cada vez mais nossa atuação com
na oferta de serviços ou promoção de ações
a das demais entidades do G7, o grupo
que gerem valor para seus associados e
que reúne os principais representantes do
contribuam para sua sustentabilidade.
A indústria é a verdadeira razão da existência do Sistema Fiep. Por isso, precisamos valorizar o empreendedorismo,
setor produtivo paranaense.
- Qual o real papel das Casas da
a força e a luta diária de nossos industriais.
- O senhor também vem falando em
Indústria
Tudo o que fazemos deve ser voltado para
fortalecer os sindicatos, tanto que
no fortalecimento da Fiep em si, dos
o benefício da indústria. O que queremos
teria assumido a coordenação das
sindicatos e das empresas?
é que, em cada projeto, serviço ou ação
relações da Fiep com os sindicatos.
que Fiep, Sesi, Senai e IEL promovam
Quais
dentro
de
suas
missões,
busquem
sempre atender as reais necessidades das indústrias. Prestar esse apoio é uma forma de defender e tornar a indústria
são
os
planos
para
o
fortalecimento destas entidades?
Não tenho dúvidas de que, no sistema de representação da indústria, os sindicatos exercem um papel fundamental. Tanto
espalhadas
pelo
Paraná
As Casas da Indústria, ao reunirem vários sindicatos em uma mesma estrutura, ajudam a reduzir custos dessas instituições, contribuindo
para
sua
manutenção.
Mais do que isso, oferecem um espaço adequado para que realizem reuniões
mais competitiva. Além disso, queremos
pela questão setorial quanto regional,
intensificar o relacionamento com as
eles estão mais próximos das indústrias
e atendam as empresas de sua base.
diferentes esferas do poder público,
e precisam fortalecer seu relacionamento
Isso fortalece a atuação dos sindicatos e
responsáveis por políticas que impactam
com elas. Nossa diretoria foi eleita com o
aumenta sua representatividade. E, ao
na atividade produtiva. O fato de eu não
compromisso de atuar pelo fortalecimento
também receberem ações do Sistema
ter ação político-partidária vai facilitar
dos sindicatos, apoiando no que for
Fiep, fortalecem o nome da entidade
muito a interlocução tanto com o governo
necessário para reforçar cada vez mais
regionalmente. A partir de agora, queremos
quanto com a Assembleia Legislativa e
o cumprimento de sua missão. De fato,
aprimorar essas estruturas e fazer com que
pré•impressão
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ESPECIAL
Foto: O presidente da Fiep, Carlos Valter: proximidade com os sindicatos e com as indústrias. Crédito: Divulgação
sejam cada vez melhor utilizadas para criar
Fiep, sempre defendo que devemos buscar
Fiep continuará sendo relevante para a
valor para as indústrias.
o caminho da sustentabilidade financeira e
indústria.
- Assim como os próprios sindicatos,
é isso que nossa gestão vai buscar.
-
Especificamente
para
o
setor
a Fiep também sofreu o impacto da
- Quais são os planos do senhor em
gráfico,
redução de arrecadação por conta da
relação às atividades oferecidas pelo
previsto para melhoria da Área
não obrigatoriedade da contribuição
Senai, Sesi e IEL?
Gráfica do Senai-Portão?
A nossa missão e a razão de nossa atuação
Assim como em todas as nossas outras
é única e exclusivamente promover ações
estruturas, a intenção é aprimorar os
para
e prestar serviços que agreguem valor
serviços da área gráfica do Portão e
um
para a indústria. Nos últimos anos, foram
fazer com que seja mais utilizada pela
desafio para boa parte dos sindicatos
realizados importantes investimentos em
indústria.
e outras instituições desse sistema de
nossa estrutura, principalmente para a
possibilitam tanto a formação inicial
representação. Por um lado, é preciso
implantação da rede de Institutos Senai de
quanto a qualificação e aperfeiçoamento
otimizar os recursos obtidos, aplicando
Tecnologia e Inovação. A partir de agora,
de profissionais do setor. Novos cursos,
de maneira eficiente. Por outro, é preciso
precisamos aprimorar cada vez mais
em dias e horários alternativos, serão
encontrar meios para ampliar asreceitas
nossos serviços e fazer com que cheguem
ofertados a partir de 2020 para possibilitar
pela prestação de serviços em que as
ao conhecimento e sejam utilizados pelos
que mais trabalhadores, inclusive de outras
indústrias vejam benefícios. No caso da
industriais. Somente assim o Sistema
cidades, sejam treinados no espaço. Para
sindical. Como a entidade vem lidando com este fato?
Realmente, a
encontrar
sustentabilidade
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meios
financeira
é
há
algum
Temos
investimento
equipamentos
que
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44
ESPECIAL
isso, além do apoio fundamental do próprio
representante seu em nossa diretoria.
percorrido. Para que isso aconteça,
Sigep, contamos também com a parceria
Importante ressaltar que ela é composta
precisamos
de empresas como a DeltaE, por exemplo,
por industriais de todas as regiões do
governos.
que a partir de fevereiro ofertará, sempre
Paraná e de praticamente todos os setores
em um sábado de cada mês, cursos de
industriais. Na nossa gestão, quero atuar
aperfeiçoamento em gerenciamento de
sempre em conjunto com toda a diretoria
cores. Esse é um caminho para aumentar a
para que a nossa casa possa dar todo o
qualidade da produção gráfica paranaense
suporte para que o Sistema Fiep cumpra
utilizando a estrutura já existente.
plenamente sua missão, e a colaboração
- E sobre o desenvolvimento da
do Abílio e do Sigep será importante. - Falando em pequena e média
fazendo neste sentido?
indústria, que são a maioria no
um todo precisa de evolução tecnológica
ações
efetivas
dos
- O Paraná fechou os oito primeiros meses do ano como o Estado com maior índice de crescimento na produção industrial do Brasil, com acumulado de 6,5%. A que o senhor atribui esse desempenho?
A indústria do Paraná é forte e diversificada,
indústria 4.0, o que a Fiep vem
A indústria do Paraná e do Brasil como
de
Paraná e no Brasil, o senhor tem algum plano específico para elas?
com vários setores de destaque. Este ano, a recuperação tem sido puxada pelo setor de alimentos, vinculado ao agronegócio, e especialmente pela retomada do setor
e da qualificação técnica da sua mão de
Pretendemos valorizar a indústria do
automotivo, um dos mais representativos
obra para enfrentar essa nova realidade.
Paraná como um todo, dando atenção a
da nossa indústria e que acaba puxando
Esses anos de crise tiraram muito da
empresas de todos os portes, setores e
outros segmentos, como ode máquinas e
capacidade do investimento na tecnologia
regiões. Dentro disso, uma prioridade é
equipamentos e de produtos de metal.Isso
e na evolução da qualificação, em função
fomentar que, cada vez mais, as indústrias
é reflexo de uma melhora no desempenho
de custos de um mercado recessivo.
tenham apoio tecnológico e de formação
da atividade econômica do país, ainda que
Agora é hora de retomar isso, e o Sistema
profissional para que consigam evoluir,
não nos patamares que precisamos para
Fiep existe para prestar esse apoio à
agregar mais tecnologia e produtividade.
recuperar as perdas causadas pela crise.
indústria. O Senai possui uma ampla
Também pretendemos promover mais
estrutura e conhecimento para capacitar
eventos e encontros que gerem negócios
trabalhadores dos mais diversos setores,
efetivos entre as indústrias. Assim,
já levando em conta as últimas tendências
poderemos incentivar uma evolução
que têm sido aplicadas na indústria.
constante das indústrias, incluindo as
Queremos aprimorar esse atendimento,
pequenas e médias. O Sistema Fiep tem
Algumas ações adotadas em 2019, como
preparando o apoio que a indústria vai
condições de prestar esse apoio e é o que
a aprovação da Reforma da Previdência e
demandar quando houver uma retomada
vamos buscar fazer.
medidas que visam melhorar o ambiente
efetiva dos investimentos e da produção. - O Sigep é um dos sindicatos fundadores da Fiep. O seu expresidente, Abilio Santana, é hoje um dos vice-presidentes da Fiep e foi também coordenador do Conselho da Micro, Pequena e Média Indústria na gestão de Edson Campagnolo. Como o senhor avalia a atuação deste sindicato junto à Fiep?
- Quais as suas expectativas gerais para
2020,
principalmente
em
relação ao desempenho econômico do Paraná e do Brasil?
para quem produz, nos levam a acreditar - Como o senhor avalia os governos de Ratinho Júnior e de Jair Bolsonaro?
em um maior crescimento econômico em 2020. E isso aumenta o otimismo
De maneira geral, tanto o governo federal
dos industriais. A pesquisa Sondagem
quanto o estadual estão agindo no sentido
Industrial, feita pela Fiep para medir as
de melhorar o ambiente de negócios.
expectativas dos empresários, indica que
Ambos têm adotado medidas com o
praticamente 80% deles têm perspectivas
objetivo de reduzir os custos externos à
favoráveis para 2020, sendo que mais de
produção que impactam no preço final
82% pretendem realizar investimentos. O
dos produtos e na competitividade. No
Brasil tem um grande país, uma grande
caso da indústria, a burocratização e os
população e, automaticamente, um grande
O Sigep é uma instituição das mais
custos indiretos que temos para prestar
mercado. Nós, da indústria, estamos
tradicionais e atuantes na defesa da
informações ao governo são onerosos
sempre otimistas em explorar cada vez
indústria paranaense. É uma honra ter tido
à produção. Isso precisa mudar e temos
melhor e de forma mais efetiva esse
apoio desse sindicado durante o processo
vistos iniciativas nesse sentido. Estamos
mercado, e esperamos que possamos ter
eleitoral da Fiep e poder contar com um
ansiosos de que esse caminho seja
um cenário mais favorável ao longo do ano.
pré•impressão
www.sigep.org.br
ESPECIAL
O senhor e sua diretoria contam com o apoio de seus companheiros da CNI”, ressaltou.
Industriais bem representados O ex-presidente do Sigep, Abilio Santana, continua com a sua função de vicepresidente na nova diretoria da Fiep. Segundo ele, os industriais paranaenses estão muito bem representados com o novo comandante. “O Carlos Valter está há mais de 20 anos como diretor da Fiep e conhece muito bem a casa, todos os
Foto: Nova diretoria da Fiep sendo empossada. Crédito: Divulgação
programas e o que ainda é preciso fazer para o desenvolvimento industrial do
Atuação com respaldo
nova diretoria uma boa sorte. O desafio
estado, incluindo o apoio aos sindicatos”.
de substituir o Campagnolo e sua equipe
Carlos Valter tomou posse em 28 de
não é fácil, mas tenho certeza que a sua
outubro, em cerimônia na Fiep com mais
experiência como empresário, conhecedor
de 600 convidados. Ele vem ganhando
da indústria paranaense, sem dúvida
respaldo de vários setores. O novo
alguma vai fazer com que o Paraná, junto
presidente afirmou que pretende intensificar
com a Fiep, alce voos ainda mais altos”,
a atuação em conjunto com outras
acrescentou.
a Confederação Nacional da Indústria (CNI),
Já prefeito de Curitiba, Rafael Greca,
as Federações das Indústrias estaduais e o
destacou as ações em parceria que o
G7, grupo que reúne as principais entidades
Sistema Fiep desenvolve com o município.
representativas
produtivo
“A Federação das Indústrias é uma grande
Segundo Abilio, a sua continuidade foi um pedido do ex-presidente Edson Campagnolo e também um convite do presidente eleito Carlos Valter. “Era momento de continuar presente para as decisões que impactam diretamente os industriais e os sindicatos, como o Sigep. É uma honra fazer parte desta entidade, que hoje é exemplo para todo o Brasil, tendo muito de suas práticas de gestão copiadas por outras federações de indústrias. Temos muitos desafios pela
paranaense. “Ressalto que a missão da
parceira de Curitiba no programa dos
frente, mas estamos no caminho certo”.
Fiep é atuar na defesa dos interesses da
Liceus de Ofício, que ensinam profissões,
indústria. Mas, como integrantes do G7,
e também na causa da inovação, da
queremos unir cada vez mais as forças de
geração de empregos novos com a
nossas entidades para a defesa de temas
economia disruptiva”, declarou. “Carlos
que sejam transversais a toda a classe
Valter vai continuar, com brilhantismo, o
produtiva de nosso Estado”, disse.
trabalho de inovação do presidente Edson
instituições da iniciativa privada. Entre elas,
do
setor
Carlos Valter assumiu com o apoio da classe
Campagnolo”, concluiu.
O ex-presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, que agora é delegado na nova diretoria do Sigep/Abigraf-PR, disse a nova configuração da diretoria do Sigep coloca três representantes da entidade fortemente ligados à Fiep. “Temos o Abilio, que continua como
política. Ao saudar a nova diretoria da Fiep,
O vice-presidente executivo da CNI,
vice-presidente da Fiep na gestão do
o governador Retinho Junior ressaltou
Glauco José Côrte, afirmou que Carlos
Carlos Valter; o próprio Edson Benvenho,
que a Fiep é fundamental para colaborar
Valter assume a presidência da Fiep em
como presidente do Sigep, e eu, como
com o bom momento que o Paraná vive.
claro compromisso com o associativismo
delegado titular do Sigep, em condições
“Temos que remar para a mesma direção
empresarial. “Nossos sindicatos são a
de representar o sindicato em várias
para que o Paraná continue sendo o Estado
célula-mãe do associativismo. É salutar ver
situações. O resultado disso é que temos
mais moderno do país, evoluindo cada vez
em seu programa de gestão o compromisso
mais força para brigar pelos temas de
mais”, disse. “Desejo ao Carlos Valter e à
com os interesses da indústria do Paraná.
interesse do nosso setor”.
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ESPECIAL
Fiep completa 75 anos de história do Paraná”, comentou o vice-prefeito de
Carlos Valter Martins Pedro, que na época
Curitiba, Eduardo Pimentel.
ainda era apenas candidato, destacou a
“Fiquei atento a todas as homenagens e quero dizer a todos que ainda vem muita coisa boa por aí, principalmente na área de infraestrutura, que vai beneficiar todo o setor produtivo do Paraná. Tenham certeza Foto: O então presidente da Fiep, Edson Campagnolo, ressaltou a importância de todos os presidentes que passaram pela Fiep nos 75 anos. Crédito: Divulgação
de que o Paraná será o mais moderno e descomplicado estado do Brasil. Obrigada a todos os industriais e empresários que
importância do evento dos 75 anos da entidade. “Importantíssima a valorização da indústria e do industrial, que merecem todo o reconhecimento por parte da sociedade pelo o que fazem pelo desenvolvimento do estado”.
Selo comemorativo
acreditam no nosso estado”, disse o vice-
Os 75 anos da Fiep foram retratados em selo
A Federação das Indústrias do Estado do
governador Darci Piana, que prestigiou o
postal pelos Correios. O lançamento da peça
Paraná (Fiep) comemorou recentemente
evento.
filatélica personalizada ocorreu durante a
75 anos de fundação.
O então presidente da Fiep, Edson
solenidade de comemoração do aniversário
Uma das mais importantes entidades
Campagnolo, destacou a trajetória de todos
da entidade. O selo apresenta a reprodução
representativas do setor produtivo, a
os presidentes da Casa nestes 75 anos e
fotográfica do prédio localizado na unidade
Fiep é referência na defesa da indústria
agradeceu os homenageados da noite pela
Campus da Indústria, sob aplicação de filtro
e do desenvolvimento econômico nas
dedicação e responsabilidade com que
colorido, com a logomarca da instituição e
interlocuções com o Poder Público. Junto
conduzem suas indústrias. “Encerro este
a inscrição “75 anos” – Sistema Fiep: Fiep;
com o Sesi, o Senai e o IEL, forma o
ciclo de oito anos com exemplos de pessoas
Sesi; Senai e IEL.
Sistema Fiep, provedor de soluções nas
e histórias maravilhosas que vou levar
áreas de educação, formação e qualificação
para minha vida. Estes reconhecimentos
profissional, tecnologia e inovação e saúde
feitos nesta noite são parte das histórias
e cultura dos trabalhadores das indústrias.
de pessoas que contribuíram e seguem
“Quero
cumprimentar
todos
os
homenageados desta noite e agradecer à Fiep por todas as parcerias que mantêm com a prefeitura de Curitiba. São elas que garantem excelência na formação
contribuindo para o desenvolvimento e a construção de uma indústria forte e inovadora. Agradeço a todos que trabalham com dedicação pelo setor industrial do Paraná”, concluiu.
de mão-de-obra, gerando empregos. E
A solenidade teve ainda homenagens
ainda, a colaboração na área social, com
a empresários industriais, indústrias e
a campanha do agasalho. Juntas, essas
personalidades de todas as regiões do
iniciativas garantem a construção de uma
Paraná que contribuíram e contribuem
cidade mais próspera, justa e humana.
para o desenvolvimento industrial do
Parabéns a todos e vida longa às indústrias
Estado. O presidente eleito da Fiep,
pré•impressão
Foto: O atual presidente da Fiep, Carlos Valter, que no dia da solenidade dos 75 anos ainda era candidato, disse é obrigação da entidade valorizar os empresários do Paraná e a própria indústria paranaense. Crédito: Divulgação www.sigep.org.br
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ESPECIAL
Você está preparado para a sucessão familiar na empresa?
O empresário gráfico que pensa em se aposentar e passar o bastão da gráfica para um membro da família deve ficar de olho nestes dados: apenas 30% das empresas familiares chegam à segunda geração e só 5% alcançam a terceira geração. Os números assustam, mas ao mesmo alertam para o fato de que é preciso planejar a sucessão familiar. O assunto foi tema de palestra no Sigep/Abigraf-PR, proferida pelo advogado, psicólogo e consultor Fernando Botto.
pré•impressão
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ESPECIAL
Foto: Associados, muitos dos quais em processo de sucessão, gostaram das informações do palestrante. Crédito: Divulgação
Segundo ele, no grupo de empresas que
contratos,
patrimoniais,
um planejamento sucessório, que deve
não chegam à segunda geração ou que
interesses econômicos, entre outros. E
ser iniciado uns cinco anos do fundador ou
chegam, mas não sobrevivem, estão as
a psicologia me deu a experiência para
gestor se aposentar. O pilar central é haver
que perderam seus fundadores por morte
tratar a sucessão sob o ponto de vista das
um conversa sincera entre o fundador e
ou doença e não estavam preparadas
relações humanas, envolvendo as pessoas
toda a família para se definir como será
para isso. “Na nossa cultura não é comum
nos ambientesempresarial e familiar”.
a sucessão, incluindo prazos e pessoas
falarmos de morte na família. Só que
interesses
Como consultor e quando ainda atuava
envolvidas.
quando isso acontece e a empresa não se
como
ter
preparou, cria-se um problema enorme,
O passo inicial, segundo Botto, é definir
vivenciado a junção das questões legais
com filhos que vão assumir não estando
quem será o sucessor entre os membros
e afetivas que rodeiam o ambiente de
prontos ou,pior, que não têm menor
familiares para que não haja disputa de
negócio familiar. Como em uma empresa,
vontade de atuar naquela área”.
poderes, que costuma gerar conflitos
segundo ele, onde atendia as demandas
preocupantes para a continuidade do
O consultor disse que criou a palestra para
de dois irmãos que, em geral, vivam
negócio. “Há casos de pessoas que
transmitir os conhecimentos adquiridos em
discordando sobre o que queriam. “As
querem só retirar lucro, enquanto outros
anos de vivencia em Direito e Psicologia,
discussões entre eles eram bem mais pelo
querem investir na empresa. Costuma
em que percebeu como as duas áreas se complementam em um processo de sucessão familiar. “Na advocacia percebi
empregado,
Botto
disse
lado pessoal, diferente do que geralmente acontece com pessoas sem vínculo de parentesco”.
acontecer ainda intromissão de genros, cunhados, noras, entre outros. O fundador e a família devem deixar claro qual a
que havia solução extraordinária para
O episódio descrito por Botto é comum
direção a ser tomada e pontuar que a
a sucessão familiar em questões como
em organizações que não passaram por
escolha por um filho, por exemplo, será
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ESPECIAL
Foto: O consultor Fernando Botto afirma que sucessão familiar bem planejada tem mais chances de dar certo. Crédito: Divulgação
feita exclusivamente pela maior aptidão administrativa dele”.
e que dê fôlego para o sucessor absorver
Outro aspecto é da relação dos colaboradores
tudo e ter mais equilíbrio nas suas decisões.
com o fundador. Em muitas empresas, há
Definido o sucessor, o passo seguinte é fazê-lo tomar pé das atividades no dia a dia da empresa, tendo um preparo técnico misturado com os conselhos de quem está passando o bastão. Para Botto, o sucessor precisa entender porque algumas coisas são feitas da maneira que são feitas. “Geralmente, são ações baseadas na experiência e no feeling do fundador e que devem ser levadas em conta por quem vai assumir a direção”.
Sem contar que, com o planejamento,
colaboradores que provaram a vida inteira
a empresa fica melhor preparada para
valor ao dono e que já tinham uma relação
continuar nos trilhos nos casos de morte
mais próxima. Quando, do nada, surge
súbita do fundador”.
outra pessoa para quem elas vão ter que se
Quem vai suceder deve ter a humildade para aprender e critério na hora de “ousar”. O palestrante comenta que são comuns conflitos em virtude da postura usualmente mais conservadora do fundador, que não entende bem ou não aceita um jeito mais ousado de administrar – que às vezes beira a irresponsabilidade – do membro da família que vai sucedê-lo. “Por isso, costumam dar mais resultados as sucessões planejadas, que permitam tempo para o sucedido aprender a delegar pré•impressão
Preparo deve atingir todos os envolvidos com a empresa
reportar, pode ficar o medo de não terem a mesma valorização que já tinham ou de terem que começar todo o relacionamento de novo. “Até porque, o apreço que se tem pelo pai não necessariamente é
Além do sucedido e do sucessor, os chamados stakeholders – todos que de alguma forma têm relacionamento com a empresa, como colaboradores, clientes, fornecedores, comunidade, imprensa etc. – devem ser informados sobre o processo de mudança de comando.
transferido automaticamente para o filho. Isso costuma ser ruim para as relações e para a empresa em si. Por isso, o processo de sucessão tem que ser informado e explicado detalhadamente com um plano de comunicação organizacional”, explica Botto.
Na avaliação do palestrante Fernando Botto, este cuidado precisa acontecer principalmente com os colaboradores. Sem informações claras do que está acontecendo na direção, podem surgir boatos, com risco de chegarem ao mercado de uma forma
Como, em muitos casos, a sucessão acaba
danosa para a saúde dos negócios.
sobretudo, a família.
acontecendo por doença ou morte do fundador, o que pega a família de surpresa, Botto sugere que se tenha um profissional acompanhando todo o processo, sendo responsável
por
ajudar
a
preservar, www.sigep.org.br
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"
apenas 30% das empresas familiares chegam à segunda geração e só 5% alcançam a terceira geração
"
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NOVIDADES
Panorama Setorial da Indústria Gráfica é destaque na Assembleia da Abigraf Nacional
Foto: Representantes do setor gráfico de todo o Brasil conheceram o teor do Panorama Setorial da Indústria Gráfica. Crédito: Divulgação
A importância do setor gráfico paranaense foi mais uma vez demonstrada durante Assembleia da Abigraf Nacional, em 26 de novembro, em São Paulo, com o espaço cedido pela entidade para a apresentação do Panorama Setorial da Indústria Gráfica, documento que acaba de ser lançado pela Fiep em parceria com o Sigep. O panorama foi apresentado pelo presidente da AbigrafPR, Edson Benvenho, e por Marcelo Alves, do Departamento Econômico da Fiep, tendo recebido vários elogios dos representantes das demais Abigraf’s Regionais. pré•impressão
Benvenho e Alves fizeram questão de apresentar os detalhes da produção do panorama, que contou com informações coletadas junto a 110 gráficas paranaenses. Foi destacado principalmente o aspecto estratégico do documento em função da variedade e riqueza de números para ajudar os empresários a planejarem seus negócios. Entre outros assuntos da pauta da assembleia, também foi discutida a proposição de aumento de 4% no valor da contribuição das Abigraf’s Regionais, o que teve a concordância de todos, segundo relatou Benvenho. Apesar da concordância,
o tom na reunião foi de busca por alternativas para redução de custos, como tem feito o Sigep/Abigraf-PR, principalmente depois da não obrigatoriedade da contribuição mensal dos associados. Esta realidade deve levar até a Abigraf Nacional a unificar as duas diretorias, a Executiva e a Diretiva. “Na prestação de contas de 2019 e na votação do orçamento para 2020 foi levantada esta hipótese, justamente para ajudar na redução de custos. Teria que haver mudança estatutária, mas a tendência é a de unificação”, disse Benvenho. www.sigep.org.br
NOVIDADES
Outras reuniões na Abigraf Nacional Essa foi a segunda reunião de Edson Benvenho na Abigraf Nacional. Em 12 de julho, ainda antes de tomar posse como presidente da Abigraf-PR, ele esteve representando o então presidente, Jair Leite, e já aproveitou para informar que
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seria o próximo comandante da regional paranaense para o triênio 2019/2022, ocupando o cargo oficialmente a partir de 9 de novembro de 2019. Segundo ele, participar de reuniões do setor é sempre importante para aumentar o relacionamento, trocar experiências e ficar atualizado sobre os assuntos de interesse do setor.
Em 3 de outubro, houve também reunião do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, que teve a participação do então presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, que falou sobre detalhes da posse e dos caminhos da nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Paraná. Na nova gestão do Sigep/Abigraf-PR, Jair Leite é delegado representante e tem participado de várias reuniões na Fiep.
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MATÉRIA DE CAPA
Gráficas do Paraná batem novo recorde em premiação nacional anualmente centenas de empresas e milhares de trabalhos inscritos. São mais de 60 categorias de produtos com premiações destinadas às empresas gráficas, designers e empresas fornecedoras de equipamentos e insumos gráficos. O evento é consagrado com a grande noite de premiação, também conhecida como "Oscar" da indústria gráfica. O Pini foi criado em 1991. Dois anos depois, a premiação conquistou notoriedade no país. O nome Fernando Pini foi incorporado ao prêmio em 1995 - ano de falecimento de um dos mais brilhantes técnicos da indústria gráfica. O prêmio é reconhecido internacionalmente pelo nível dos trabalhos apresentados e já rompeu a barreira de 1500 produtos inscritos. Como tem acontecido nos últimos anos,
Gráfica), com apoio da Abigraf Nacional
O presidente do Sigep/Abigraf-PR, Edson
mais uma vez o Paraná bateu recorde
(Associação Brasileira da Indústria Gráfica).
Benvenho,
de troféus ganhos na maior premiação
Foi criado em 1991 e premia os melhores
paranaense.
brasileira do setor gráfico, o Prêmio
trabalhos do setor em todo o Brasil.
a todos os concorrentes e vencedores.
Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. Na edição 2019, entregue em 26 de novembro, em São Paulo, foram 20 troféus, recebidos por oito gráficas: Corgraf (5), Belton (5), Ótima (4), Posigraf (1), Malires (1), Maxi Gráfica (1), Catuaí
Até mesmo entre os finalistas o estado já tinha batido novo recorde. As 17 gráficas participantes emplacaram 92 produtos, o que representou 3,3% a mais do que em 2018.
destacou
a
participação
“Temos
que
parabenizar
O Paraná teve 189 produtos inscritos, apenas dois a menos do que São Paulo. E ficamos em segundo lugar também como vencedores. É uma prova de que a qualidade do que estamos produzindo está cada vez melhor. Somos bons e por
Rótulos (1), OGG (1) e Hellograf (1). No
Estabelecido como a principal premiação
isso somos respeitados até pelas outras
ano passado, foram ganhos 14 troféus.
do setor gráfico brasileiro, uma das
Abigraf’s
O Prêmio Fernando Pini é realizado pela
mais importantes do mundo, o Prêmio
têm que usar isso como ferramenta de
ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia
Pini é um evento tradicional que recebe
marketing para atrair novos clientes”.
pré•impressão
Regionais.
Nossas
gráficas
www.sigep.org.br
MATÉRIA DE CAPA
Veja as gráficas paranaenses que concorreram: Belton
18 produtos
Corgraf
15 produtos
Malires
14 produtos
Posigraf
09 produtos
Midiograf
07 produtos
Hellograf
06 produtos
Lisegraff
06 produtos
Ótima
05 produtos
Maxi Gráfica
04 produtos
World Laser, Graciosa, OGG Digital, Catuaí Rótulos (Nova Fátima), Nova Gráfica, Flink Print, Catuaí Rótulos (Fatimense) e Tecnicópias
01 produto
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MATÉRIA DE CAPA
Posigraf
•Catálogos e Folhetos Promocionais Produto: Catálogo O Boticário | Cliente: O Boticário (Natal do ano passado – ciclo 18)
Malires
•Revistas Infantis/Juvenis ou de Desenhos Produto: Revista Come & Play | Cliente: Influx
Hellograf
•Folhetos Publicitários Produto: Feras In Wonderland | Multiaplicativa pré•impressão
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MATÉRIA DE CAPA
Gráfica Fatimense – Catuaí Rótulos
•Embalagens Flexíveis Impressas em Flexografia Produto: Cerveja Tomorrowland | Cliente: Farra Bier
Maxi Gráfica
•Revistas Periódicas de Caráter Variado com Recursos Gráficos Especiais Produto: ABC Design | Cliente: In-Folio Editora
OGG Digital
•Rótulos em Autoadesivo sem Efeitos Especiais Produto: Cervejaria Haus Bier | Cliente: Haus Bier www.sigep.org.br
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MATÉRIA DE CAPA
Corgraf Gráfica e Editora Ltda
•Livros Institucionais
Produto: 70 anos FECOMÉRCIO PARANÁ | Cliente: Federação do Comércio do Paraná
•Embalagens de Micro-Ondulados com e sem Efeitos Especiais Produto: Cesta de Natal Holanda
•Calendários
Produto: Em 2019, viva a vida com Sabedoria! | Cliente Corgraf
•Sacolas Próprias
Produto: Sacola Amar é | Cliente Corgraf
•Cartões de Visita e Papelarias
Produto: Papelaria Solução | Cliente Corgraf
Artes Gráficas e Editora Belton
• Impressão Digital em Grandes Formatos Produto: Jardim dos 5 Sentidos | Colégio Erasto
• Impressão Digital em Pequenos e Médios Formatos Produto: Quadro Vittorine | Cliente: Vittorine
• Embalagens de Baixas Tiragens Produto: Eneagrama | Cliente: Instituto Eneagrama
• Livros de Baixas tiragens Produto: Fato como esse só | Cliente: Sandra Bozza
• Calendários de Mesa e de Parede Produto: Macopá | Cliente: Macopá pré•impressão
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MATÉRIA DE CAPA
Ótima Gráfica •Cadernos Escolares em Conformidade com a Norma ABNT NBR 15733 Produto: Caderno Fichário Allegro Cliente: Varejistas de Papelaria e Presentes
•Agendas
Produto: Planner A5 FC Allegro Cliente: Lojistas de Papelaria e Presentes
•Kits Promocionais
Produto: Kit Caixa Quadro Cliente: Ótima
•Design Gráfico
Produto: Linha Riccio Cliente: Varejistas de Papelarias e Presentes
Depoimentos "Participar do concurso Fernando Pini e sermos premiados nos mostra que estamos no caminho certo quanto à priorização da qualidade que os nossos clientes procuram". Wilson Cardoso de Lima, diretor comercial da Catuaí Rótulos. “Acreditamos que fomos escolhidos pela qualidade de nossos materiais, nos consagrando mais um ano em quatro categorias. Estamos felizes e orgulhosos em estar mais uma vez entre os premiados. Essa conquista é um retorno do nosso trabalho e esforço. E também por serem produtos que vendemos nas papelarias, fortalece ainda mais nossas parcerias”. Fernanda Farias, diretora de Comunicação da Ótima. “Este reconhecimento foi muito importante para nós, pois nos fortalece ainda mais para estarmos trabalhando com muito mais paixão e excelência. Saber que estamos entre os melhores e que somos referência neste segmento é algo que nos honra e consolida o trabalho que realizamos com tanto esmero.” Josy Nascimento , área comercial da Corgraf. “É extramente importante e gratificante ser premiado no Pini porque representa o reconhecimento nacional do mercado ao trabalho de excelência que a Hellograf vem fazendo. Isso nos dá ainda mais motivação para continuarmos nossos projetos de melhoria em qualidade, inclusive com novos investimentos que estamos fazendo para o crescimento da empresa”. Abilio Santana, diretor da Hellograf. “A conquista do prêmio Fernando Pini, na categoria catálogo, atesta que estamos no caminho certo, sempre focados na busca pela excelência gráfica. Nos orgulhamos muito por estas conquistas e dedicamos aos nossos clientes e colaboradores que contribuíram para estes resultados.” Karinna Morais, coordenadora de Marketing da Posigraf. “A premiação no Pini veio em uma ótima hora, pois demonstra que a estratégia que fizemos aqui na Ogg Digital vem dando o resultado esperado, nos fortalecendo ainda mais para 2020”. Rafael Furiski, diretor da OGG. No ano de 2019 fomos contemplados com 5 prêmios Fernando Pini, um dos prêmios mais difíceis de ser conquistados. Acredito que essa conquista tem relação com o amadurecimento da empresa com 10 anos de história, ao investimento tecnológico (equipamentos e softwares) e principalmente às pessoas que são o grande motor e que fazem a Gráfica Belton funcionar com tanta eficiência. O Prêmio mostra que estamos no caminho certo e que precisamos estar sempre em constante evolução. Obrigado a nossos clientes, colaboradores e familiares por essa conquista". Luciano Szurmiak, diretor da Belton. www.sigep.org.br
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AGENDA
Agenda 2020 18 a 21/03 – Fespa Digital Printing – São Paulo. 19/03 – Caravana de visitação à Fespa Brasil 2020 :: Expo Center Norte :: São Paulo – SP - Informações através do email: marketing@sigep.org.br.
01/04 a 30/04 – Período de inscrições ao 18º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho. 16 a 26/06 – Drupa - Dusseldorf - Alemanha. 25 a 26/06 – Exposição aberta ao público dos produtos concorrentes ao 18º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho :: SIGEP/ABIGRAF-PR :: Curitiba - PR.
10/07 – Cerimônia de entrega dos troféus ao 18º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho :: Curitiba - PR. 22 a 25/07 – FuturePrint – São Paulo 07/11 – Seminário Sul Brasileiro da Indústria Gráfica - Florianópolis
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ESPECIAL
Novo presidente do Sigep/Abigraf-PR quer entidades mais próximas dos empresários gráficos
Foto: Nova diretoria da Abigraf-PR sendo empossada. Crédito: Amarildo Henning
Foto: Posse da nova diretoria do Sigep. Crédito: Amarildo Henning pré•impressão
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ESPECIAL
com representantes de gráficas de boa
maior integração entre eles para a solução
Por realinhamento estratégico, as entidades representativas da indústria gráfica paranaense passam a ter
de problemas comuns são os focos de
novamente um único presidente, sendo a
fortalecer o setor gráfico paranaense”.
Edson Benvenho,
Estar mais próximo dos empresários gráficos por todo o Paraná e promover
novo presidente do
primeira vez que este fica baseado fora
Sigep/Abigraf-PR. Diretor da Midiograf,
da capital. E é justamente este fato que
de Londrina, uma das principais gráficas
o novo comandante pretende explorar
do Paraná, Benvenho tomou posse
para colocar seus planos em prática. “No
oficialmente em 5 de novembro, em
convite da gestão anterior para eu assumir
cerimônia no Sebrae, em Curitiba, para o
a presidência já estava implícita, também,
mandato que vai até o final de 2022. Ele
esta questão de eu ser de Londrina. Vou
substitui Abilio de Oliveira Santana (que
aproveitar isso para pensar a gestão com
presidia o Sigep), e Jair Leite (que era
mais presença dos empresários gráficos
presidente da Abigraf-PR).
nas decisões. Por isso, compus a diretoria
parte do Paraná. Vamos todos nos juntar com os empresários de Curitiba para
E o interior realmente tem peso. Recente Panorama Setorial da Indústria Gráfica, feito pela Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) com o apoio do Sigep, mapeou que o Paraná tem 1.511 gráficas, das quais cerca de metade estão espalhadas pelo interior. Benvenho pretende continuar e aprimorar o objetivo das gestões anteriores de replicar em outras cidades boa parte dos eventos
Foto: Setor gráfico prestigiou posse da nova diretoria do Sigep/Abigraf-PR. Crédito: Amarildo Henning www.sigep.org.br
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pessoalmente a coordenação da relação da Fiep com os sindicatos filiados. Queremos estar mais próximos, pois, se somos uma entidade do setor industrial, temos que ser relevantes para esse setor e os sindicatos são o meio mais eficaz de levamos conhecimento, informação e suporte aos empresários industriais”.
Problemas comuns O novo presidente do Sigep/Abigraf-PR também quer a maior participação dos empresários do interior nas reuniões e eventos em Curitiba. A interação, segundo ele, é um dos pontos-chave para a busca de Foto: O presidente do Sigep/Abigraf-PR, Edson Benvenho, pretende ampliar a atuação das entidades com integração entre interior e capital. Crédito: Amarildo Henning
soluções dos problemas comuns do setor.
que acontecem na capital. Para isso, vai aproveitar a estrutura que a Fiep coloca à disposição dos sindicatos. “A Fiep tem em Londrina e em outros município a Casa da Indústria, que oferece totais condições para palestras, workshops, reuniões e todo tipo de encontro que possibilite reciclagem de conhecimento e troca de experiências. Já temos usado esta ferramenta, mas vamos
potencializá-la na nossa gestão, facilitando
região, as gráficas enfrentam praticamente
o contato de todos os empresários com
os mesmos problemas, ainda mais neste
novos conhecimentos”.
mundo totalmente dinâmico e rápido em
Presente na cerimônia, o presidente da
suas mudanças. Quanto mais estivermos
Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, que
juntos e conversando sobre a gestão de
também assumiu recentemente o cargo,
nossas empresas, mais facilmente vamos
reforçou que o foco de sua administração
encontrar as soluções que satisfaçam a
são os sindicatos. “Tanto que assumi
todos”, disse Benvenho.
“Embora possa haver algumas diferenças por conta das características de cada
Até para promover a troca de experiências, Benvenho fez questão de manter na gestão praticamente todos os recentes expresidentes do Sigep/Abigraf-PR. Abilio Santana, por exemplo, que acaba de deixar a presidência do Sigep, mas continua na diretoria, disse que vai dar apoio total. “Assim como recebi muito apoio quando assumi, também estarei pronto para ajudar o Edson Benvenho a concretizar suas ideias”. Jair Leite, ex-presidente da Abigraf-PR, também se colocou à disposição. “A gente perde o título de presidente quando acaba o mandato, mas no dia a dia estamos sempre pensando o setor e como contribuir para melhorá-lo. O Benvenho tem uma ótima Foto: Para o ex-presidente do Sigep, Abilio Santana, a produção do Panorama Setorial da Indústria Gráfica, esteve entre as realizações de destaque em sua gestão. Crédito: Amarildo Henning pré•impressão
cabeça, é um empresário de sucesso, e poderá contar com a nossa experiência”. www.sigep.org.br
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reuniões da Abigraf Nacional. Contribuí, mas também aprendi muito, pois no associativismo essa troca é muito grande”. Jair agradeceu a todos os ex-presidentes, os diretores que o acompanharam em suas gestões no Sigep/Abigraf-PR e aos associados. Enfatizou, ainda, o apoio da família. “A gente se ausenta muito quando está dirigindo uma entidade de classe. Ter o apoio da família é fundamental e agradeço a minha família por isso”.
Presenças Várias
autoridades
da
política,
do
setor gráfico e de outros sindicatos compareceram ao evento de posse, Foto: O ex-presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, destacou em sua gestão as atualizações do setor a partir das informações colhidas em reuniões da Abigraf Nacional. Crédito: Amarildo Henning
que teve a mesa diretora formada pelo presidente empossado do Sigep/AbigrafPR, Edson Benvenho;
presidente da
Fiep, Carlos Walter Martins Pedro; ex-
Agradecimentos
contribuição no fortalecimento do setor
presidente da Abigraf-PR, Jair Leite; ex-
gráfico trazendo para as entidades as
presidente do Sigep, Abilio de Oliveira
Em seu último discurso, Abilio enumerou
deliberações da Abigraf Nacional. “Posso
Santana; presidente do Conselho Diretivo
três realizações como destaques. “No dia
dizer que fui um presidente muito atuante,
da Abigraf Nacional, Julião Flaves Gaúna;
a dia a gente faz muita coisa em prol das
comparecendo a 100% das reuniões da
representante da Prefeitura de Curitiba,
entidades, mas quero deixar destacadas
nossa regional e sempre trazendo para
Fernando Kingler; deputado estadual
a conclusão da área de formação gráfica
dentro de casa as tendências e decisões
Gilson de Souza, e pelo diretor do Sebrae,
no Senai, que foi iniciada ainda na gestão
de mercado que eram tomadas nas
José Gava Neto.
do Vicente Linares; a negociação para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho por dois anos, e a produção do Panorama Setorial da Indústria Gráfica, feito em conjunto com a Fiep e com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), e sem nenhum custo para o Sigep”. O ex-presidente agradeceu ao staff e à diretoria que esteve com ele nos dois mandatos e a todos que já presidiram o Sigep/Abigraf-PR. “As entidades evoluíram porque cada um deu a sua contribuição. E
personalizo
este
agradecimento
homenageando o Sr. Cristóvam Linero, que está aqui hoje, e sempre foi um dos nossos líderes”. Ao deixar oficialmente a presidência da Abigraf-PR, Jair Leite destacou a sua www.sigep.org.br
Foto: O presidente da Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, colocou o Sistema Fiep à disposição do Sigep/Abigraf-PR. Crédito: Amarildo Henning dezembro - No 122
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Assembleia proclama eleita nova diretoria do Sigep/Abigraf-PR A nova diretoria havia sido proclamada eleita em 8 de outubro, em Assembleia Geral Extraordinária de natureza eleitoral, na sede do Sigep/Abigraf-PR, em Curitiba. Como só houve uma chapa inscrita, o objetivo da assembleia foi proclamar eleita esta chapa para o triênio 2019/2022. Para a proclamação foi necessária apenas a manifestação favorável da maioria dos associados presentes. Diferentemente das gestões anteriores e por questões estratégicas, o Sigep/ Abigraf-PR passam a ter um único presidente, embora as diretorias de cada entidade tenham membros diferentes. Ao ser proclamado novo presidente, Edson Benvenho explicou que compôs uma diretoria mais abrangente em termos regionais e que deixou bem claro que quer todos “muito atuantes”. “Compusemos a diretoria com empresários de boa parte do estado, para ampliarmos as discussões e as ideias sobre como podemos melhorar o nosso setor. E fiz questão de contar
com pessoas altamente capacitadas e comprometidas em ajudar, pois não dá para fazer tudo sozinho, é preciso ter pessoas realmente comprometidas com a boa gestão das entidades”. Benvenho lembrou que sempre foi muito bem acolhido no Sigep/Abigraf-PR e que quer retribuir tudo o que recebeu de conhecimento. “Desde as primeiras vezes em que comecei a participar das reuniões, dos eventos, fui percebendo que essa é a nossa casa, que temos que estar presentes nas atividades, pois são muito enriquecedoras. Aprendi muito com cada membro das diretorias, aceitei com carinho o convite para fazer parte da Abigraf-PR na gestão do Jair Leite e sabia que ia chegar a hora em que eu assumiria a presidência. Tenho agora o propósito de dar a minha contribuição e conto com o apoio de todos, principalmente dos grandes nomes destas entidades, como os senhores Cristovam Linero Sobrinho e Toaldo José Filho”.
Nova mentalidade Os associados presentes pontuaram a importância das novas diretorias manterem as entidades fortes. Neste sentido, o Sr. Cristovam Linero Sobrinho, da Gráfica Vitória, e que está na nova diretoria do Sigep como suplente, disse que é preciso trabalhar para resgatar a importância do material impresso, principalmente na educação. “Hoje vemos o incentivo a crianças e jovens para aderirem a smartphones e computadores como ferramenta de aprendizagem. Assim, a leitura de um livro, por exemplo, vai ficando para trás. Isso prejudica a formação dessas crianças. O Sigep/ Abigraf-PR têm que defender o material impresso mais fortemente. Espero que a mudança de diretoria seja boa, pois sempre tem uma nova mentalidade e uma nova forma de ver o que é importante para o setor gráfico. Não tenho como estar aqui no dia a dia, até por questões de idade, mas podem contar comigo para o que eu puder contribuir”.
Foto: Marcos Dybas da Natividade, Edson Benvenho, Jair Leite, Abilio de Oliveira Santana e José Toaldo Filho: membros das novas diretorias do Sigep/Abigraf-PR. Crédito: Amarildo Henning pré•impressão
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Mais do que impressão, indústria de comunicação
Foto: O presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, Julião Flaves Gaúna: “empresário tem que entender o mercado atual”. Crédito: Amarildo Henning
A posse da nova diretoria também foi marcada por reflexões do atual momento e do futuro do setor gráfico. Com a constatação de fechamento de pelo menos 5% do volume total de gráficas brasileiras nos últimos três anos (hoje são 19.326 empresas), o presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, Julião Flaves Gaúna, acena para a necessidade urgente de o gráfico entender o mercado atual. “O empresário gráfico precisa se conscientizar de que não somos mais uma indústria de impressão, e sim de comunicação. Isso passa pelo fato de que estamos imprimindo muito além do www.sigep.org.br
papel, com vários outros substratos, como madeira, cerâmica, plástico, entre outros, além de termos que aproveitar tecnologias como realidade aumentada e QR Code. Quem não perceber isso vai ficar fora do mercado”. Segundo ele, na média, o setor tinha tendência a fechar 2019 no “zero a zero” em termos de crescimento, mas com um viés de alta para 2020. “A economia já deu sinais de aquecimento, embora pequeno, e isso vai refletir diretamente no nosso setor. Mas só vai se beneficiar o empresário que estiver preparado e isso passa por reciclar os conhecimentos,
ser participativo nas entidades, criativo e estar atento às mudanças nas formas de consumo de produtos e de informação”. No pacote de características para adaptar a gráfica aos novos rumos do mercado não podem faltar criatividade e inovação, na visão do presidente do Sigep/AbigrafPR, Edson Benvenho. Para ele, o caminho é entender que não se pode mais fazer gráfica como se fazia antigamente. “Os tempos de tirar pedido se foram. Os clientes dão valor para soluções que resolvam seus problemas de forma rápida e com baixo custo. E só se consegue isso sendo criativo e inovando diariamente. Dá dezembro - No 122
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para fazer e muitas gráficas vêm fazendo, mas é preciso sair da zona de conforto”, sugere Benvenho, dando o exemplo de que a própria gráfica dele, a Midiograf, vem conseguindo novos clientes aliando ao trabalho de impressão à tecnologia da realidade aumentada. Outro exemplo de que é possível superar os desafios e se manter forte vem da Corgraf. O diretor, Vicente Linares, aponta que a busca por enquadrar a empresa na realidade do mercado levou até a uma mudança no nome. “Mudamos de Corgraf Indústria Gráfica para Corgraf Soluções Gráficas, pois é o que fazemos: descobrir
e oferecer soluções que atendam, de fato, as necessidades dos nossos clientes”. Para exemplificar este conceito, Linares citou a capa da edição 121 da revista Pré. Impressão, que apresentou um alto grau de personalização. “Foram 900 revistas personalizadas, com impressão digital em substratos metálicos, com corte e vinco digital, ou seja, com muita diferenciação. E tudo isso está no dia a dia da Corgraf. Em um único produto conseguimos mostrar várias soluções que apresentamos ao mercado. Esse é o nosso trabalho de casa, é buscar ser diferente e criativo para vencermos os desafios que o mundo moderno nos impõe”.
O presidente da Fiep, Carlos Valter, afirmou que a indústria gráfica está no caminho certo ao buscar a inovação e a criatividade, e que o Sistema Fiep é parceiro neste processo, principalmente com a oferta de produtos e serviços do Senai. “Somos um sistema, que engloba os sindicatos, a federação e a confederação da indústria. Esse sistema precisa estar muito bem integrado para dar sustentabilidade ao empresário industrial, promovendo o seu crescimento. Esse é o nosso foco. Além disso, estamos confiantes de que o governo federal vai deixar o país mais atrativo aos investimentos, o que vai contribuir para a retomada econômica”.
Palestrante apontou que conhecer o cliente ainda é a melhor medida para o crescimento da gráfica A cerimônia de posse de Edson Benvenho foi aberta com palestra do economista e consultor do Sebrae, Vitor Hugo Strozzi. Ele fez várias ponderações a respeito de tendências e oportunidades para o setor, principalmente por conta da onda digital. Strozzi até usou a expressão bem conhecida “não é o grande que come o pequeno, e sim o rápido que come o lento” para indicar aos empresários gráficos um norte. “Saber o que exatamente o cliente espera e quer do seu negócio é extremamente essencial. Por isso, é preciso trabalhar o máximo a personalização dos materiais de impressão e comunicação e aproveitar os pequenos nichos, muitos deles ainda inexplorados”. O palestrante destacou que o setor gráfico vem se mantendo estável em seu faturamento, com R$ 46 bilhões em 2018, e que o segmento de embalagem continua forte, respondendo sozinho por praticamente metade deste valor. Diante dos números, Strozzi pediu a reflexão aos empresários sobre onde estariam as possibilidades de crescimento. “Sei que tem uma transformação em andamento, pré•impressão
principalmente por conta do digital, mas o que sugiro é uma reflexão a respeito do que o empresário ainda tem poder, que é o seu cliente. Acredite, muitos empresários nem conhecem direito o próprio cliente”. Strozzi lembrou que costuma, em suas consultorias, pedir aos empresários para fazerem uma lista com os cinco maiores clientes e depois colocarem na ordem de 1 a 5 em relação ao tamanho. “Cerca de 60% não acertam a ordem, e muitos nem se lembram exatamente quais são os cinco maiores clientes”. A reflexão acerca desta realidade, segundo o palestrante, leva à sugestão para o empresário melhorar o seu grau de entendimento sobre o próprio cliente. “Para isso, é preciso avaliar quantas vezes tem visitado os clientes nos últimos anos ou meses, que tipo de proposta foi feita para aumentar a parceria com o cliente, que experiências em relação ao atendimento foram proporcionadas, quantos relatórios foram mandados ao cliente sobre o que ele já comprou e o que outras soluções podem ser oferecidas a ele”.
O ideal, para Strozzi, é que o cliente tenha experiência tão agradável com a gráfica ao ponto de contar para os outros, sendo praticamente “advogado da marca”. Neste processo, é importante também, de acordo com o consultor, oferecer produtos e serviços com valor agregado, o que tira a gráfica da guerra de preços. Outro ponto defendido pelo palestrante é sobre o empresário assumir para si as responsabilidades que lhe cabem na gestão do negócio, deixando de reclamar e de ser pessimista. “O empresário não pode influir no custo Brasil, por exemplo, mas as decisões dentro da gráfica são totalmente dele. Então, pare de ficar reclamando do governo e tome decisões rápidas para a melhoria do seu negócio. Descubra oportunidades, novos nichos, se especialize e vá em frente. O Brasil está dando sinais de crescimento, com perspectivas positivas para o PIB nos próximos anos. É só aproveitar, ainda mais vocês, do setor gráfico, que tem entidades fortes e inovadoras para ajudar na evolução dos negócios”. www.sigep.org.br
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Foto: O consultor do Sebrae, Vitor Hugo Strozzi, apontou que gráficas precisam investir em personalização. Crédito: Amarildo Henning
Panorama setorial e homenagem
Foto: O ex-presidente da Abigraf-PR, Jair Leite; o presidente da Fiep, Carlos Valter; o presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, Julião Flaves Gaúna, e o ex-presidente do Sigep, Abilio Santana, no lançamento do Panorama Setorial. Crédito: Amarildo Henning
A posse de Edson Benvenho também foi um marco pelo lançamento oficial do Panorama Setorial da Indústria Gráfica, realizado pela Fiep em conjunto com o Sigep e com a CNI. Com mais de 150 páginas, o documento apresenta um perfil detalhado do setor gráfico no Paraná, no Brasil e no mundo. São dados sobre empresas, produtos, serviços, recursos humanos, entre www.sigep.org.br
outros, colhidos com entrevistas em mais de 100 gráficas paranaenses espalhadas por todo o estado. Com gráficos e números, o panorama se torna uma ferramenta estratégica, indispensável para ajudar os empresários gráficos na tomada de decisões importantes para o desenvolvimento de suas empresas. A noite teve ainda homenagem ao
presidente Edson Benvenho, que recebeu uma placa pelas mãos do 1.º secretário do Sigep, Rafael Furiski, e do deputado estadual Gilson de Souza. “Fazemos esta homenagem ao nosso novo presidente, com votos de sucesso. Aproveito para agradecer ao convite para fazer parte de sua diretoria. Vamos trabalhar muito”, disse Rafael.
Foto: O presidente da Abigraf-PR, Edson Benvenho, recebe a homenagem do deputado Gilson de Souza e do 1.º Secretário, Rafael Furiski. Crédito: Amarildo Henning dezembro - No 122
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Empossado na Fiep Como é de costume, o presidente eleito do Sigep/Abigraf-PR participa de uma cerimônia informal em que é “empossado” também pela própria Fiep.
Em 26 de novembro, durante Assembleia da Fiep, Edson Benvenho recebeu o Pin do presidente da federação, Carlos Valter. O ato contou também com a presença do
Foto: Abilio Santana, Carlos Valter, Jair Leite e Edson Benvenho. Crédito: Amarildo Henning
pré•impressão
vice-presidente da Fiep, Abilio Santana, e do delegado do Sigep/Abigraf-PR, Jair Leite.
Foto: O presidente da Fiep, Carlos Valter, empossa o presidente do Sigep/ Abigraf-PR, Edson Benvenho. Crédito: Amarildo Henning
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Depoimentos “Deixo a entidade com o sentimento de missão cumprida, pois sei que trabalhei para ajudar o desenvolvimento do empresário gráfico paranaense. Fica também a sensação de um ganho muito grande pessoal e profissional por causa do relacionamento corporativo que temos no cotidiano das entidades. Amadureci muito e quero continuar ajudando no que puder, tanto no Sigep quanto como vice-presidente da Fiep. Podem continuar contando comigo”. Abilio de Oliveira Santana
Estou confiante de que esta gestão será pautada pela busca do bom senso. Não haverá o ‘eu’, e sim o ‘nós’, inclusive com a participação de muitos dos ex-presidentes do Sigep e da Abigraf-PR. O compromisso maior é garantir que as entidades continuem sendo a voz dos colegas empresários gráficos em busca das ações que possam ajudar no desenvolvimento das empresas”.
Edson Benvenho, presidente do Sigep/Abigraf-PR
“É um momento de despedida, mas vou estar sempre presente dentro das entidades. Quero deixar o meu voto de sucesso ao Edson Benvenho, a quem convidei para ser vice quando assumi o último mandato frente á Abigraf já sabendo que teria totais condições de me suceder”.
Jair Leite, ex-presidente da Abigraf-PR
“Uma honra mais uma vez estar aqui. Quero parabenizar o Abilio e o Jair, que fizeram grande trabalho à frente do Sigep e da Abigraf-PR, e dar as boas-vindas ao Edson Benvenho, que, com certeza, vai fazer um grande trabalho. O setor gráfico precisa de gente comprometida com inovação e diferenciação, e o Sigep/Abigraf-PR está sempre bem servido de empresários com esta visão”.
Julião Flaves Gaúna, presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional
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“O setor gráfico é inovador e muito representativo dentro da indústria paranaense. Conheço bem o Sigep/Abigraf-PR até pelos vários eventos dos quais participei na bonita sede. E posso dizer que dá muita sorte aos empresários. Já tínhamos o Abilio e o Jair como expoentes e agora o trabalho continua com o Edson Benvenho, empresário responsável e competente. Como sempre, deixamos as portas abertas da Fiep para o que precisarem”. Carlos Valter Martins Pedro, presidente da Fiep
“Muito importante a integração com o Sigep e com a Abigraf do Paraná. Nossa indústria passa por momentos de dificuldades, mas estando juntos conseguimos ser mais fortes para buscar as soluções das quais precisamos. Foi assim, por exemplo, que criamos nos três estados do Sul o Seminário da Indústria Gráfica. Parabéns ao Jair Leite e ao Abilio Santana pelo trabalho que fizeram e os meus sinceros desejos de boa sorte e sucesso ao Edson Benvenho” Roque Noschang, presidente da Abigraf-RS e do Sindigraf-RS
“Vou citar um texto bíblico para enfatizar a importância deste evento: ‘Quem fica olhando o vento nunca semeia, e quem fica olhando as nuvens passarem nunca colhem’. Estamos diante de pessoas que trabalham, que são empreendedoras e que aproveitam as oportunidades, contribuindo para o crescimento do estado. Parabéns a todos da diretoria do Sigep/Abigraf-PR”.
Gilson de Souza, deputado estadual
“Parabenizo o Jair, o Abilio e o Edson porque sabemos que o tempo é escasso e eles, com seus diretores, decidiram doar tempo ao desenvolvimento da indústria gráfica paranaense. É um setor formado na maioria por micro e pequena empresa e como nós, do Sebrae, trabalhamos em prol dos micro e pequenos empresários, deixo aqui as portas abertas para contribuir da melhor forma possível com o Sigep/Abigraf-PR. Aproveito para reforçar o pedido de sermos otimistas e de acreditarmos na micro e pequena empresa no Brasil”. José Gava Neto, diretor do Sebrae.
pré•impressão
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“Muito importante participar desta solenidade de posse das diretorias do Sigep e da Abigraf-PR. É um ambiente de interação e de troca de ideias, que ajudam até na realização de negócios. O Sigep é um sindicato forte, inovador e que representa uma indústria moderna e atuante. Parabéns ao Abilio e ao Jair pelo trabalho que fizeram. Também desejo muita sorte ao Edson Benvenho que assume a partir de agora”. Jose Georgevan dos Santos, presidente do Sindicato da Indústria do Mármore e Granito do Paraná.
Fotos da posse
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MERCADO
Gerenciamento de Cores foi tema de workshop da DeltaE no Senai um movimento muito bom do setor gráfico em se aprimorar e buscar informação. É a economia dando seus sinais, inclusive na nossa indústria da impressão". Em cerca de quatro horas mescladas com explicações técnicas, interação com os participantes e testes práticos sobre percepção das cores, Mengue conduziu o encontro de forma bem didática e leve, facilitando o entendimento de um assunto que é cheio de detalhes e de surpresas até para quem lida com a cor diariamente. Exemplo foi o olhar de surpresa de alguns à afirmação de Mengue de que os objetos não têm cor e que a cor surge por causa da Foto: Evento aconteceu dentro da Escola Gráfica do Senai e atraiu profissionais que lidam direta ou indiretamente com o mundo das cores. Crédito: Amarildo Henning
luz que é refletida na superfície do objeto. Por conta disso, Mengue abriu o encontro explicando que antes de entender de cor é necessário entender um pouco de luz.
Ela está no dia a dia de todos nós, muitos
Abigraf-PR) foi convidada a participar
Com vídeos sobre o tema e com suas
trabalham direta ou indiretamente com
do evento, que contou com cerca de 60
observações, ele passou aos presentes
ela, mas poucos entendem perfeitamente
pessoas ligadas a gráficas e agências
inclusive um pouco da parte histórica sobre
os seus conceitos. Por isso, a cor e os
de publicidade. Para Evandro Mengue,
a luz, voltando ao século 18, quando Isaac
desafios em se lidar com ela formaram
o workshop foi importante para poder
Newton conseguiu provar que a luz era
a base do workshop Gerenciamento
mostrar particularidades sobre o trabalho
composta de várias cores, experiência essa
de Cores na Era Digital, realizado em
com as cores que nem sempre são
realizada ao passar o feixe de luz em um
21 de novembro, na Escola Gráfica do
percebidas no dia a dia. “É importante
prisma, que descortinava as cores do arco
Senai Portão, em Curitiba. O workshop
passar informações acerca de como a cor é
iris. Os participantes do workshop puderam
foi ministrado pelo diretor da DeltaE
formada, o seu comportamento diante dos
comprovar a experiência na prática ao
Tecnologia da Cor, Evandro Mengue, e fez
mais diversos iluminantes e dos ambientes
receberem um prisma para colocarem
parte do Mundo Senai Portão, que teve,
e sobre os cuidados que o profissional
contra luz e verem o resultado. Além disso,
em 21 e 22 de novembro, várias atividades
que lida com ela deve ter para ser mais
o diretor da DeltaE também passou um
ligadas às profissões industriais.
assertivo no seu trabalho. Nesta edição
vídeo com explicações de que a luz é uma
Foi o segundo ano seguido em que a
do Mundo Senai, a indústria gráfica teve
das sete ondas que são representadas no
DeltaE (patrocinadora Ouro do Sigep/
uma presença maciça. Isso prova que há
espectro eletromagnético, juntamente com
pré•impressão
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MERCADO
Foto: O diretor da DeltaE, Evandro Mengue, deu vários exemplos práticos sobre o comportamento da cor. Crédito: Amarildo Henning
as micro-ondas, ondas de rádio, radiação
nós. Por isso, uma das definições de cor é
a artificial como a natural. Por isso, na
infravermelha, radiação ultravioleta, raios
a reflexão da luz sobre o objeto percebida
gráfica pode gerar enormes diferenças de
x e raios gama. “A luz é a única dessas
pelo observador”.
cores da impressão, levando-se em conta
ondas que a gente consegue ver”, explicou.
A partir daí, o diretor da DeltaE abordou
a qualidade dos iluminantes, quantidade de lâmpadas diferentes e entrada de luz
E é aqui que chega a explicação mais
como o entendimento dos processos da
detalhada da apresentação sobre a
cor pode ajudar ou atrapalhar o trabalho
percepção que temos das cores. “Os
na gráfica, por exemplo, é já emendou uma
Essas diferenças de iluminantes dão
objetos possuem pigmentos e superfícies
pergunta: “Será que o iluminante altera
origem ao metamerismo. Na gráfica,
que refletem a luz, mas a cor mesmo está
a cor do que estou vendo? A resposta é
por exemplo, é a situação em que duas
na luz incidindo sobre os objetos. Os objetos
sim, pois dependendo da intensidade, da
amostras de impressos parecem iguais
apenas absorvem parte da luz, de acordo
cor, ou da fonte de luz, forma-se um tom
sob uma condição de iluminação, mas
com o seu pigmento e refletem outra parte.
diferente de cor, a resposta espectral do
diferentes sob outra. “Na cabine de luz
Então, o que é necessário para ver a cor é
iluminante. De acordo com o espectro
da gráfica eles estão na mesma cor, mas
ter um iluminante (luz), que bate no objeto
eletromagnético, a luz é mais refletida em
na hora que chega no cliente está tudo
e é percebido pelo observador, que somos
algumas áreas do que em outras, tanto
diferente, o que gera devolução. Parte
www.sigep.org.br
externa”.
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MERCADO
que uma prova deve ficar de um impresso. E a definição dessas tolerâncias se dá de acordo com a utilização do impresso”. Para finalizar, Evandro Mengue falou sobre as cores primárias e secundárias e a importância do impressor entender a teoria da cor oposta. “Se analisarmos o gráfico das cores primárias e secundárias é visível que o vermelho é o oposto do ciano. Então, quando está tratando uma imagem no photoshop, por exemplo, e está muito avermelhada, para eu tirar o impacto eu posso subir o ciano. Sempre procure pela cor oposta para facilitar a busca da cor desejada”. Foto: Participantes do workshop: aprendizado para colocar em prática. Crédito: Amarildo Henning
disso está relacionada às diferenças do iluminante, mas também tem influência de substratos e tintas. Por isso é importante conhecer e gerenciar as cores, pensando sempre em todas essas variáveis”.
Fator humano Fora a parte técnica que gera as diferenças de cores, tem ainda a o fator humano, que leva as pessoas a enxergarem cores diferentes de um mesmo objeto. Clima, cansaço, condições de saúde,grau de concentração, daltonismo, entre outros fatores, são alguns dos motivos. A explicação também está no fato de que algumas pessoas se adaptam cromaticamente diferente de outras e por isso veem diferente as cores. Mas se as pessoas enxergam cores diferentes, como não deixar que isso interfira no trabalho de quem lida com a cor? Uma das formas é usar um espectrofotômetro, aparelho que mede e compara a quantidade de luz transmitida, absorvida e refletida pelo objeto. “Ele tem a função de iluminante e de observador, pois ele emite luz para o objeto e depois a observa quando é refletida para dentro dele. Como o iluminante está dentro do espectrofotômetro, não há variáveis na pré•impressão
medição por este equipamento. Ele lê o dado espectral, que é o DNA da cor. A partir dessa informação é possível transformá-lo em muitas outras informações, como LAB, LCH, XYZ, gráficos e tabela para descrever a cor. Mengue destacou também a importância de utilizar o equipamento correto para cada tipo de medição, pois existem várias marcas, modelos e tipo de aplicações, como líquidos, papel, tecido, plástico etc. Para ajudar ainda mais no processo de avaliação se a cor está próxima do padrão imaginado, Mengue apontou para o DeltaE, de onde vem nome da sua empresa. DeltaE é uma equação matemática que descreve a diferença entre duas cores impressas, podendo ser a amostra e o padrão desejado. Quanto mais próxima do zero for esta diferença, mais próxima do padrão estará a cor no material impresso. “Como referências, diferença numérica de até 0.1 é imperceptível; de 0.1 a 0.2 é somente detectada por alguém muito crítico; de 0.2 a 0.4 já é mais fácil de detectar; entre 0.8 e 1.5 é uma diferença usada no controle de produtos, como embalagens; de 1.5 a 2.0 parece a mesma coisa se os objetos não estiverem próximos; acima de 3.0 fica nítida a diferença e 5.0 é o máximo
O Mundo Senai O Mundo Senai foi realizado nos dias 21 e 22 de novembro em todo o Brasil e contou com mais de 360 unidades fixas e 20 unidades móveis de portas abertas para população. Milhares de pessoas puderam conhecer um pouco mais sobre a realidade da indústria 4.0, tecnologias e os cursos do Senai que capacitam os profissionais para atuar neste novo cenário, muito mais moderno e tecnológico.
Sobre a DeltaE Fundada em 2006, em Florianópolis, e hoje com filial em Curitiba, a DeltaE é referência na implantação de gerenciamento de cores, sendo especialista em soluções personalizadas. Fornece também fluxo de trabalho digital, consultoria gráfica, treinamentos, assistência técnica, distribuição e venda de softwares, equipamentos e insumos para todo o Brasil. Atende os mercados gráfico, moveleiro, têxtil, digital e de comunicação visual, entre outros. Sua expertise é profissionalizar os setores da indústria da impressão ao oferecer confiabilidade ao departamento de pré-impressão e impressão.
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MERCADO
Depoimentos “Já conhecia a DeltaE, mas nunca tinha participado de um workshop deles. Gostei muito, principalmente pela colocação das coisas que acontecem na vida real em relação às cores. Foram passados muitos detalhes que às vezes a gente não se liga no dia a dia. Deu até vontade de fazer um curso de gerenciamento de cores, pois no meu trabalho, com conserto de equipamentos, às vezes me deparo com problemas, como cor de iluminantes, entre outros”. Mario D’Errico, diretor da Felxdruck.
“No dia a dia mexo bastante com cores. Já tinha algumas noções de temperatura de luz, por exemplo, pois gosto de fotografia. As informações aqui agregaram muito ao meu lado profissional. Gostei muito do workshop”. Brian Rodrigues da Silva, setor de impressão da Gráfica Capital.
“Achei bem interessante o evento, mostrando bastante para a gente como tem diferença em relação a como as pessoas observam as cores e a importância de se trabalhar com aparelhos para medir isso. São informações que contribuem para alguns acertos dentro da gráfica”. Bruno Vieira da Cunha, técnico de manutenção da IGGraf.
“No workshop pude rever algumas coisas que aprendi na faculdade e que tinha esquecido. Também aprendi coisas novas como a denominação de metamerismo, que eu conhecia com outro nome. As informações vão me ajudar a melhorar o meu trabalho, principalmente na questão da visualização da prova quando vem da gráfica”. Erlon Antunes, designer na revista Móveis de Valor.
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MERCADO
Paraná leva oito troféus no Prêmio Theobaldo De Nigris Como vem acontecendo nos últimos anos, as gráficas paranaenses tiveram bom desempenho no Concurso LatinoAmericano de Produtos Gráficos Theobaldo De Nigris 2019, que teve cerimônia de entregue em 22 de agosto, no México. As gráficas do estado levaram oito troféus, com destaque para a Belton, que teve cinco conquistas. A Belton foi premiada com três troféus Gráfica Ouro e dois troféus Gráfica Prata. A Catuaí Rótulos levou um troféu Gráfica Ouro e um troféu Gráfica Prata. Já a Posigraf teve um troféu Gráfica Ouro e a Corgraf recebeu três troféus Gráfica Prata. O Concurso Latino-Americano de Produtos Gráficos Theobaldo De Nigris é destinado a prestigiar a qualidade do produto gráfico latino-americano, assim como estimular a competitividade entre os países do continente, elevando seus padrões de excelência.
Gráficas paranaenses premiadas e o título da obra Gráfica Belton
Posigraf
•
Sacola Vivacci
•
•
Caixa Micro-OnduladoEnegrama
•
Certificado Dale Carnegie
•
Banner Linha MenBoticário
•
Cartaz Erasto Gaertner Nós Somos o Meio
Catuaí Rótulos •
Cerveja Ibizza
•
Cerveja Tomorrowland
Catálago O Boticário - Novembro/ Dezembro 2018
Corgraf •
Cartãode Visitas Dico Kremer Fotografias
•
Calendário de Parede Corgraf "Em 2019,viva a vida com sabedoria"
•
Cardápio "Rádio Bodega Bar"
A realização do Prêmio é da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica – CONLATINGRAF, com promoção no Brasil da Abigraf Nacional. A cada edição, o país que sedia o evento fica responsável por toda a organização. As entidades de cada país membro da CONLATINGRAF fomentam a participação de indústrias gráficas, editoras, agências de publicidade, designers, anunciantes e afins, situados em seus países, com produtos gráficos elaborados. pré•impressão
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MERCADO
Depoimentos “Para nós, a conquista é resultado de muito trabalho coletivo, aprendizado, humildade e melhoria continua. Num mercado com várias gráficas competentes, é bom saber que estamos no caminho certo. A gráfica Belton sempre buscou ser a solução para seu cliente em impressão digital, offset, UV e acabamentos diversos. Em 2019, essas conquistas mostram exatamente isso. Um ano em que tivemos que nos adaptar e investir em novas tecnologias para podermos estar crescendo cada vez mais. Mais uma vez gostaria de agradecer a todos os clientes, colaboradores e fornecedores pelos troféus no Theobaldo de Nigris”. Luciano Szurmiak – diretor da Belton.
“Ficamos muito contentes com o reconhecimento do troféu Prata, no prêmio latino americano Theobaldode Nigris. Ser reconhecido pela qualidade do nosso trabalho é muito gratificante e receber três troféus Prata nos motiva a buscar ainda mais melhoria nos nossos processos, visando sempre superar as expectativas dos nossos clientes”. André Linares, diretor da Corgraf.
“A conquista do prêmio Theobaldo de Nigris atesta que estamos no caminho certo, sempre focados na busca pela excelência gráfica". Karinna Morais, coordenadora de Marketing da Posigraf.
“Para nós, a conquista é resultado de muito trabalho coletivo, aprendizado, humildade e melhoria continua. Num mercado com várias gráficas competentes, é bom saber que estamos no caminho certo. A gráfica Belton sempre buscou ser a solução para seu clienteem impressão digital, offset, UV e acabamentos diversos. Em 2019, essas conquistas mostram exatamente isso. Um ano em que tivemos que nos adaptar e investir em novas tecnologias para podermos estar crescendo cada vez mais. Mais uma vez gostaria de agradecer a todos os clientes, colaboradores e fornecedores pelos troféus no Theobaldo de Nigris”.
Luciano Szurmiak – diretor da Belton.
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MERCADO
Two Sides celebra vitórias contra o greenwashing Após uma longa jornada de abordagens, respostas, cartas e telefonemas, a Two Sides comemorou em setembro três grandes vitórias contra o greenwashing (prática de fazer uma alegação infundada ou enganosa sobre os benefícios ambientais de um produto, serviço, tecnologia ou prática da empresa). As empresas pertencem ao setor bancário internacional, secador de mãos (internacional) e uma certificadora digital (nacional).
Veja os casos: Banco internacional
Antes: Reduza, reuse, recicle. Se cada brasileiro consome em papel uma árvore ao ano, estamos falando de um consumo potencial de 200 milhões de árvores anualmente! Depois da ação da Two Sides:
Removeu mensagem.
aqui. Depois da ação da Two Sides: Iniciou a retirada dos adesivos nas máquinas. Certificadora digital nacional
Antes: Temos o intuito de contribuir com a diminuição do uso de papel (paperless), o que ajuda na preservação dos nossos
C
M
Y
recursos naturais.
CM
Depois da ação da Two Sides: Removeu
MY
Secador de mãos internacional
Antes: Salve árvores, seque suas mãos
mensagem.
CY
CMY
K
Papel vem de reflorestamento A Two Sides também divulgou uma importância matéria publicada no jornal Valor Econômico enfatizando que “todo o papel imprensa produzido pelo Brasil, de 101 mil toneladas em 2018, provém de florestas plantadas, ou seja, de reflorestamento, diferentemente do que disse o presidente Jair Bolsonaro”. O texto fazia menção também de que o país tem uma única fábrica de papel jornal, em Jaguariaíva (PR), hoje operada pela chilena BO Paper (antiga
pré•impressão
PapelesBíoBío). A unidade, que já se chamou Pisa Papel de Imprensa, já teve diferentes donos, entre os quais o jornal “O Estado de S.Paulo”. O texto ainda dizia que “Em termos de florestas cultivadas, o Brasil tem um total de 7,84 milhões de hectares de plantio, que abastecem diferentes linhas de produção além de celulose e papel, e 5,8 milhões de hectares de área certificada. A área de conservação, por sua vez, chega a 5,6 milhões de hectares – para
cada um hectare plantado, outro 0,7 é conservado, informa a Ibá” Em nota à imprensa, a Ibá informa que 100% do papel produzido nacionalmente tem origem em árvores cultivadas para esse fim. “As florestas plantadas ajudam a reduzir o desmatamento, recuperam áreas previamente degradadas por outros usos e conservam importantes ecossistemas e espécies ameaçadas de extinção”, diz a nota.
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Você sabia... O papel é sustentável, reciclável, biodegradável. No Brasil se recicla 67% do papel consumido1.
Fabricar papel não prejudica matas nativas. No Brasil, 100% do papel fabricado vem de árvores plantadas para esse fim2.
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Há ótimas razões para você #AmarPapel Descubra mais em twosides.org.br
1
O Brasil tem 7,8 milhões de hectares de florestas plantadas. As indústrias que usam essas árvores conservam outros 5,6 milhões de hectares de matas nativas2.
ANAP, 2018 - 2IBÁ, 2018
Todos os dias, no Brasil, são plantados o equivalente a cerca de 500 novos campos de futebol de florestas para a produção de papel e outros produtos2
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MERCADO
Electronics For Imaging adquire afiliada da Siris Capital Group, LLC A EFI (Electronics For Imaging, Inc.)
excelente oportunidade para impulsionar
da
divulgou a conclusão da aquisição
o crescimento dos jatos de tinta de alta
operacionais
anunciada anteriormente por uma afiliada
qualidade e fluxos de trabalho digitais e
ativamente dos principais aspectos do
da Siris por aproximadamente US$ 1,7
integrados. Eu aguardo ansiosamente a
ciclo de vida das transações para ajudar
bilhão.
oportunidade de trabalhar de perto com a
a identificar oportunidades e gerar valor
gerência, além de contar com o empenho
estratégico e operacional.
da Siris para fornecer a orientação e
sede em Nova York e no Vale do Silício
apoio necessários para ajudar a EFI a
e arrecadou quase US$ 6 bilhões em
continuar acelerando a transformação de
compromissos de capital cumulativo. www.
indústrias onde as imagens coloridas são
siris.com
importantes. ”
Sobre a EFI
Além do fechamento da transação, a multinacional americana, que continuará a operar como Electronics For Imaging (EFI), passará a ser propriedade integral de uma afiliada da Siris, e as ações ordinárias da EFI serão retiradas da bolsa de valores da NASDAQ. “Esta aquisição marca um novo e empolgante caminho adiante para a história de 30 anos da EFI como líder em tecnologia de reprodução de imagens digitais”, disse Bill Muir, CEO da EFI. “Com a parceria da Siris, buscaremos criar novas oportunidades para nossos clientes, parceiros e colaboradores da EFI em todo o mundo. Temos grande expectativas de trabalhar com a Siris para escrever o próximo capítulo de inovação em todo o nosso crescente portfólio de soluções. ”
A transação, que foi inicialmente anunciada
Siris
são
experientes sênior
que
executivos participam
A Siris tem
A EFI™ é uma empresa de tecnologia,
em 15 de abril de 2019, foi aprovada
líder mundial na transformação da imagem
em um voto de acionistas no dia 15 de
analógica para digital. Com sede no Vale
julho de 2019, no qual 72,2% das ações
do Silício, a empresa oferece soluções que
em circulação da EFI e 99,7% das ações
aumentam a competitividade e incentivam
ordinárias votaram a favor da transação.
a
Sobre a Siris
equipamentos inovadores para impressão
A Siris é uma empresa líder em capital
produtividade
digital
no
dos
mercado
clientes. de
São
sinalização,
embalagens, tecidos, azulejos de cerâmica,
privado que investe principalmente em
com uma ampla variedade de tintas, front-
empresas maduras de tecnologia e
ends digitais, além do conjunto de fluxo de
telecomunicações com produtos e serviços
trabalho empresarial e de produção que
fundamentais que lida com mudanças e
transforma e simplifica os processos. A
outras transições significativas no setor. O
partir do escritório na cidade de São Paulo,
desenvolvimento de pesquisa proprietária
Brasil, a empresa tem forte presença na
Jeff Jacobson, Sócio Executivo da
da Siris para identificar oportunidades
América Latina, com aproximadamente 100
Siris e Presidente Executivo da EFI,
e sua ampla colaboração com seus
colaboradores, disponibilizando serviços
adicionou, “O portfólio de soluções líder
Parceiros Executivos são uma parcela de
e suporte técnico para todas as linhas de
da categoria da EFI apresenta uma
sua abordagem. Os parceiros executivos
produtos.www.efi.com
pré•impressão
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MERCADO
Ibema contribui com a agenda 2030 da ONU com projeto de leitura juvenis. Esse projeto me ajudou a melhorar a minha leitura e escrita”, conta Samara Corrêa, que já foi vencedora do prêmio “Leitora do mês”, uma das iniciativas do projeto. “O fundamental é que conseguimos despertar a paixão pelos livros por meio de atividades lúdicas”, destaca Clarice.
Projetos reconhecidos
Foto: Equipe de Gestão de Pessoas e Responsabilidade Social da Ibema recebe o selo do Sesi. Crédito: Divulgação
“Quando comecei a participar do Projeto
para o cumprimento dos objetivos de
Leitura é Diversão, percebi que passei a
Desenvolvimento Sustentável, da Agenda
ler melhor do que antes. Até as palavras
2030 da ONU”, avalia a responsável pela
mais difíceis agora eu leio!” Essa é a
Responsabilidade Social da Ibema, Clarice
comemoração de Giovanna Barbosa
Battistelli. “Entendemos que, mesmo
de Castro, de 10 anos, moradora da
em pequenas ações, podemos fazer a
região de Turvo, no interior do Paraná.
diferença.”
Ela descobriu o amor pelos livros com o estímulo da iniciativa de Responsabilidade Social da IbemaPapel cartão.
Desenvolvido pelo Centro Comunitário Ibema, em Turvo (PR), há mais de quatro
No ano passado, a Ibema recebeu o selo Sesi ODS 2018 pelo projeto “Sustentando o Amanhã”, que leva educação ambiental a escolas da região de Turvo (centro do PR). O programa, levado à escola de educação infantil e ensino fundamental da região e a uma escola da comunidade indígena Guarani, ensina a confeccionar lixeiras para coleta seletiva com resíduos de tubetes da bobina de papelcartão utilizada na unidade fabril da Ibema.
anos, o programa estimula a leitura,
Em 2017, foi a vez do projeto “IbemArte
Por sua dedicação à causa da educação
escrita,
e
Sustentável” ser reconhecido com o Selo
e da leitura no Brasil, a Ibema conquistou
socialização por meio dos livros, com
Sesi ODS. Criada em 2014, a iniciativa
o selo SESI ODS 2019 nesta quinta-
oficinas, contações de história e outras
auxilia
interpretação,
criatividade
feira, 5 de setembro, além de receber
brincadeiras para crianças de 6 a 12
menção honrosa por chegar ao grupo de
anos. Os livros ficam disponíveis para
cinco finalistas entre a grande indústria
empréstimos em uma pequena biblioteca
paranaense.
no Centro Comunitário Ibema, que conta
“É com grande satisfação que vemos novamente pré•impressão
a
Ibema
contribuindo
com 1.085 livros cadastrados. “Lá tem vários livros que vão de infantis a
mulheres
da
comunidade
do
entorno da unidade da Ibema em Turvo a transformar resíduos da produção do papelcartão em artesanato, com o propósito de contribuir com a geração de renda local e o empoderamento feminino. www.ibema.com.br www.sigep.org.br
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MERCADO
Suzano divulga plano de investimentos de R$ 4,4 bilhões para 2020 de florestas de eucalipto em pé localizadas em 14 mil hectares no sul do estado de São Paulo. O valor da transação é de aproximadamente R$ 400 milhões. “Com esse conjunto de operações, reafirmarmos nosso compromisso com a disciplina financeira, ao mesmo que desenvolvemos novas opcionalidades para a companhia”, afirma o Diretor Executivo de Finanças e Relações com Investidores da Suzano, Marcelo Bacci.
Sobre a Suzano A Suzano, referência global na produção de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de árvores, anuncia seu plano de investimentos para 2020. A companhia investirá R$ 4,4 bilhões na manutenção e expansão de seus negócios. No montante planejado para o ano estão contemplados aproximadamente R$ 200 milhões de desembolsos anteriormente previstos no orçamento de capital (CAPEX) de 2019. Os investimentos em manutenção somarão R$ 3,6 bilhões em 2020. Projetos de expansão e modernização demandarão o desembolso de aproximadamente R$ 300 milhões. Os aportes em projetos de envolvendo a aquisição e/ou formação de terras e florestas totalizarão cerca de R$ 400 milhões. Já os projetos em andamento nos portos dos estados de São Paulo e Maranhão movimentarão aproximadamente R$ 100 milhões em pagamentos realizados ao longo do pré•impressão
próximo ano. A companhia também divulga hoje que passa a gerir, por meio de subsidiárias, aproximadamente 100 mil hectares de terras e uma Licença de Instalação para uma fábrica de celulose, com capacidade anual de até 2,2 milhões de toneladas, na região de Ribas do Rio Pardo, no estado do Mato Grosso do Sul. Os ativos, que já estão contemplados no Balanço Patrimonial, têm importância estratégica para a opcionalidade de crescimento futuro no negócio de celulose. No curto prazo, a companhia mantém como prioridade o foco na desalavancagem financeira, de acordo com o estabelecido em sua Política de Endividamento. Como parte integrante do seu plano de enquadramento da alavancagem financeira através de venda de ativos não operacionais, a companhia também comunica ao mercado a celebração de um contrato com a Klabin para a venda
A Suzano, empresa resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, tem o compromisso de ser referência global no uso sustentável de recursos naturais. Líder mundial na fabricação de celulose de eucalipto e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, a companhia exporta para mais de 80 países e, a partir de seus produtos, está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas. Com operações de dez fábricas, além da joint operation Veracel, possui capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. A Suzano tem mais de 35 mil colaboradores diretos e indiretos e investe há mais de 90 anos em soluções inovadoras a partir do plantio de eucalipto, as quais permitam a substituição de matérias-primas de origem fóssil por fontes de origem renovável. A companhia possui os mais elevados níveis de Governança Corporativa da B3, no Brasil, e da New York Stock Exchange (NYSE), nos Estados Unidos, mercados onde suas ações são negociadas. *com informações da Planin www.sigep.org.br
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MERCADO
Papirus amplia opções para atender novas demandas de consumo com o lançamento dos papéis vitacycle e vitacopo
Foto: Arnaldo Varella, diretor comercial da Papirus. Crédito: Divulgação
No momento em que reforça seu DNA transformador, renovando sua logomarca e posicionamento, a Papirus, uma das maiores fabricantes de papelcartão do País, amplia também a linha de produtos de alta qualidade Vita, que é seu carrochefe no segmento de papelcartão. Esta linha passa a contar com mais seis produtos, em um total de 11, para atender às diferentes necessidades dos clientes pré•impressão
(gráficas e convertedores), e também as novas demandas dos consumidores, cada vez mais preocupados com a questão ambiental. zo ciclo de sustentabilidade da nossa cadeia produtiva”, afirma Amando Varella, diretor Comercial e de Marketing. Ele destaca que a Papirus tem um amplo portfólio de produtos cuja composição apresenta grande variação dos índices de
uso de aparas e papel pós-consumo até o papel feito integralmente com fibra virgem. “Temos gramaturas, receitas, formatos e possibilidades para atender todo o tipo de embalagem”, destaca.
Os produtos que passam a compor agora a Linha Vita são: www.sigep.org.br
MERCADO
1. Vitacycle: produzido com 30% de
penetrantes. É feito a partir de 95%
aparas pós-consumo, cuja coleta é
de fibra virgem.
feita comcatadores cooperativados;
se à produção de copos de papel.
Os demais produtos que compõem a linha são:
Originário do Vitasolid, é feito com
7. Vitacarta: comercializado há 10
2. Vitacopo: no contexto de demanda crescente de substituição dos copos de plástico, este produto destina-
100% de fibra virgem,e oferecido na versão resinada, cujo processo de reciclagem é mais fácil, e na versão extrudada;
anos, é o produto com maior índice de aparas -100%, sendo 30% pósconsumo;
3. Vitafreezer: é o papel Vitamax
8. Vitamax: é um dos carro-chefe do
utilizado na cadeia do freezer, e cuja
portfólio da Papirus, composto por
composição conta com 15% de aparas
15% de aparas recicladas e 3% de
recicladas e 3% pós-consumo;
papel pós-consumo;
4.
Vitablister:
este
papel
visa
atender à retomada da demanda das empresas que fazem blister por uma embalagem alternativa ao plástico, contando, em sua composição, com
9. Vitaliner: desenvolvido para um acoplamento e aparência superior, proporciona uma adesão garantida às
estruturas
onduladas.
Esse
Seu
papelcartão traz 40% de aparas, com
diferencial é a utilização tanto em
desempenho de duplex e qualidade
triplex quanto em duplex;
visual na superfície;
5. Vitaplus: Este produto temuma
10. Vitabianco: é um papel que já está
maior rigidez e menor gramatura,
consolidado, e cuja demanda voltou a
20%
de
aparas
recicladas.
tendo em sua composição 95% de fibra virgem;
crescer, puxada por projetos novos, por exemplo, na área de cosméticos.
6. Vitabarr: Este produto tem como
Sua composição conta com 20% de
base o Vitaplus preparado para
aparas recicladas;
uso em fastfood ou mercados que necessitem de algum tipo de barreira
11. Vitasolid: é feito a partir de 100%
de proteção contra gordura ou outros
de fibra virgem.
Sobre a Papirus Fundada pela família de imigrantes italianos Ramenzoni, a Papirus nasceu como uma empresa de chapéus, que passou a produzir embalagens de papelcartão em 1952, para acondicionar seus produtos. A fabricação de papel passou a representar a totalidade dos negócios em 1972. Com seu DNA transformador, tornou-se a primeira recicladora de papelcartão do País. Hoje é uma das maiores fabricantes de papelcartão do mercado brasileiro, produzindo 105 mil toneladas/ano para atender o mercado de embalagens, destacadamente de alimentos, medicamentos e cosméticos. Atende mais 200 clientes no mercado interno, entre gráficas e convertedores, além de 21 países e conta com 390 colaboradores.A Papirus é hoje a única empresa do setor preparada para atestar a sustentabilidade do produto, e, inclusive, o índice de material reciclado utilizado na fabricação do papel-cartão, contando, para isso, com equipamentos, processos de controle, auditoria da reciclagem e certificações como a FSC®️ (ForestryStewardshipCouncil), que atestam porcentagem, de aparas utilizadas em cada produto e a sustentabilidade do processo de manejo florestal.
*com informações de GPCOM www.papirus.com 11 2125-3919
quem pode ajudar a resolver seus problemas de impressão e ainda receber prêmios por isso? nós podemos.
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dezembro - No 122
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96
MERCADO
Fórum FESPA Digital Printing debate o mercado
Alexandre Keese reforçou que a indústria de impressão continua forte, o que mudou foi a forma de consumo. O empresário precisar estar atento às transformações na sociedade e o impacto dentro do setor para seguir oferecendo aplicações relevantes e de qualidade aos clientes. Dentro deste tópico, o empresário deve entender que o foco tradicional da indústria vem se moldando e que passa a oferecer não mais apenas produtos, e sim soluções que atendam às necessidades de seus clientes, através de operações mais otimizadas e tecnológicas. O cliente da empresa de impressão - através de uma demanda puxada por seu cliente final - quer impressos personalizados, independente do segmento, seja na impressão comercial, têxtil ou qualquer outra, para que sua mensagem seja extremamente assertiva. Isso leva também à possibilidade de se imprimir em uma diversidade maior de materiais. Esta
necessidade
traz
um
novo
A quarta edição do Fórum FESPA Digital
O diretor da FESPA Digital Printing,
pensamento: o que era produção em
Printing
informações
Alexandre Keese, tratou nas duas cidades
massa vira customização em massa. É
relevantes sobre impressão digital nas
das oportunidades no digital, especialmente
preciso lembrar que o cliente “não compra
cidades de Blumenau (SC) e São Paulo (SP).
no têxtil. A apresentação teve como base
o impresso, e sim o que ele proporciona”. E
Especialistas transmitiram aos participantes
os números do FESPA Print Census, a
a tecnologia de impressão digital é o grande
novos conceitos e números atualizados
principal e mais completa pesquisa sobre
facilitador para essa transformação e esse
sobre o mercado e suas possibilidades.
o setor de impressão digital.
novo modo de pensar.
pré•impressão
compartilhou
www.sigep.org.br
MERCADO
O digital e o impacto no têxtil
papel de parede, cortinas e outros itens.
clientes finais. Isso deve ser algo ainda
Por fim, no segmento mais industrial,
mais poderoso no futuro, pois os jovens
registra avanço com a sinalização - o soft
estão muito atentos ao modo como os
O cenário descrito acima por Alexandre
signage - oferecendo a vantagem de ser
produtos que consomem são produzidos.
Keese durante o Fórum FESPA Digital
mais sustentável, luxuoso, leve e fácil de
Na pesquisa, a maioria dos entrevistados
Printing tem ligação direta com a indústria
transportar e armazenar.
ressaltou que conseguiu oferecer produtos
têxtil. A customização vem se tornando
Print Census
sustentáveis sem que isso trouxesse um
o novo mundo dos influenciadores, em que
O diretor da FESPA Digital Printing
a peça, no dia seguinte em que o famoso
Alexandre Keese finalizou resumindo
compartilhou as principais descobertas
aparece com ela em suas redes sociais,
pontos que devem ser considerados.
do FESPA Print Census, a mais completa
precisa estar nas vitrines.
O primeiro é que os novos hábitos de
pesquisa do mercado de impressão digital,
consumo mudam o tempo todo, o que traz
Tal necessidade trouxe uma transformação:
produzida pela FESPA em parceria com
uma transformação em como produzir
tradicionalmente,
a
o InfoTrends, conceituada companhia
e em toda a logística da impressão. A
produção e com ela era gerada a demanda,
no ramo de pesquisas. Foram 1,4 mil
“geração eu” quer produtos personalizados
com as pessoas querendo aquela peça que
participantes de 102 países, tendo entre
de acordo com seus desejos. Na internet,
viram nas vitrines das lojas; agora, há uma
eles o Brasil com forte participação, entre
as redes sociais têm alto impacto no que
mudança do jogo, primeira a demanda é
as nações com mais entrevistados.
será produzido (como nos “looks” da área
gerada (seja através das passarelas ou
Uma das descobertas da pesquisa é que
têxtil) e o e-commerce é uma ferramenta
dentro do mundo dos influenciadores),
o setor segue otimista, especialmente em
que precisa estar no radar de todos os
para depois a produção existir.
relação aos seus negócios. As empresas
impressores. E os consumidores vão
Para atender a este novo modo de agir da
estão conseguindo ir além do produto e
pedir por impressos prontos com prazos
sociedade, e estamparia digital aparece
faturar com serviços agregados, como
menores e produzidos tendo como base
como a melhor opção. Sua capacidade
gerenciamento e logística, o que abre
os conceitos de sustentabilidade.
de produções em tiragens menores, de
novas oportunidades.
forma customizada, faz com que os custos
A melhor logística será fundamental para
logísticos caiam por conta da redução do
atender entregas cada dia mais “just in
estoque, reduzindo perdas.
time”. Isso traz a necessidade de otimizar
É importante ressaltar que, tanto na
as trocas de trabalho e produzir mais
indústria têxtil como em outros mercados,
trabalhos conjugados, estando sempre
o digital não chega para substituir e
pensando em melhorar o planejamento
encerrar com a tecnologia analógica. Ela
de produção. Em relação aos produtos,
é um facilitador para a criação de novos
há um aumento do mix de impressos
produtos e abertura de novos negócios,
oferecidos, buscando variadas aplicações
para que as empresas atendam o cliente
para ir direto à necessidade do cliente.
em sua totalidade, independente de qual
Outro destaque do Print Census está
será a sua necessidade do momento.
no alto crescimento do têxtil. Entre os
Keese ressaltou ainda o uso do tecido para
impressores focados em têxtil, 56% têm
diferentes possibilidades. No vestuário,
feito investimentos em digital, e 19%
Em Blumenau, o Fórum FESPA Digital Printing contou com a apresentação de Felipe Simeoni, Gerente de Marketing e Inteligência de Mercado na Global Química & Moda, com o tema “Inove, Imprima e Impressione”. O foco foi mostrar as diversas maneiras de se inovar. Felipe ressaltou que é preciso ir além de criar algo novo, mas de fato mudar a forma como se trabalha dentro do segmento, conhecendo bem o mercado e assim produzir uma proposta diferente dentro dele, para que seja realmente eficiente - e
vem sendo usado na alta costura das
planejam fazer nos próximos dois anos,
lucrativo.
passarelas, no fashion, na área esportiva
mostrando as excelentes oportunidades
com materiais cada vez mais tecnológicos
nesse nicho.
e no DTG (direct to garment) para as
Por
camisetas e outros itens customizados. Em
sustentabilidade possui uma força cada
decoração, é visto em cama, mesa, banho,
vez maior, puxada pela demanda dos
fator essencial, puxado pelo fast-fashion e
www.sigep.org.br
havia
primeiro
impacto negativo nas receitas.
Conteúdo de qualidade
Simeoni
demonstrou
exemplos
de
inovação para inspirar os presentes a fim,
vale
ressaltar
que
a
revolucionarem em seus segmentos. Em um cenário tão desafiador como o brasileiro, é preciso que o empresário dezembro - No 122
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98
MERCADO
tenha uma mente pensante, conhecendo
As novas tecnologias na estamparia
a dinâmica de seu mercado e o que o seu
digital atingem mais e mais substratos
equipamento pode produzir de aplicações
diferentes, aumentando o nível de
que sejam realmente diferenciadas,
sustentabilidade
únicas e que ofereçam uma nova
ligação direta como tecnologias como o
proposta de valor ao cliente. É o caso
tecido que pode ser rastreado para que
do têxtil, em que os novos meios de
o consumidor final saiba de onde aquela
consumo oferecem propostas diferentes.
peça veio e como foi produzida.
A cidade catarinense também recebeu
Aprovação dos participantes
Adriano Vieira, Business Developer Textile da Durst, que ministrou uma palestra com o tema “Pigmento digital como ferramenta de sustentabilidade”. O especialista mostrou que a tinta pigmento é uma opção relevante para o empresário que deseja transformar o seu método de produção.
e
oferecendo
uma
O Fórum FESPA Digital Printing 2019
Foto: Participantes do workshop: aprendizado para colocar em prática. Crédito: Divulgação
contou com participantes de diferentes partes do Brasil e de diferentes mercados,
e que são baseadas em números e nas
recebendo avaliações positivas. De acordo
tendências de mercado, também permite
com o empresário Jefferson Aguiar, de
encontrar os colegas de profissão para
Campinas (SP), “Adorei o evento, muito
trocar experiências profissionais."
A tinta pigmento é um dos principais
bem organizado e adorei a forma em que
elementos para conseguir reduzir o
foram abordados os temas, o momento
uso de água no processo de produção,
da impressão digital, a perspectiva de
preocupação
da
mercado e suas evoluções, inclusive
indústria têxtil como um todo. Assim,
dando "insight" à própria 4ª revolução
os presentes receberam um panorama
industrial na qual estamos passando com
completo de conceitos de tecnologia,
a automatização e as novas demandas
números e dados, inspiração e cases de
de mercado sobre o que e como o cliente
sucesso.
quer”.
Em São Paulo, o Fórum aconteceu no Senai Theobaldo de Nigris. Diego Genari, Gerente de Desenvolvimento de Tintas América Latina, abordou “Sustentabilidade em impressão digital têxtil”. O especialista também ressaltou que o aumento da demanda cresce, o que vem levando aos investimentos em
A mesma visão tem Márcio Ramos,
influenciador, toda a informação que vem a
consultor estratégico comercial de Santos
somar é útil no meu dia a dia em vendas.”
com o meio ambiente vai ficar para trás, a
A etapa final do Fórum será dentro da
digital.
indústria 4.0 está aí e já até se fala em 5.0.
FESPA Digital Printing 2020, a principal feira
Há empresas, explica Diego, utilizando
Vejo muitas oportunidades de negócios. A
de impressão digital do país, que acontece
o digital para produzir uma baixa
indústria Têxtil vem a muito preparando-
de 18 a 21 de março no Pavilhão Azul, do
quantidade de peças, que são levadas às
se. Em suma, acho que estes eventos só
Expo Center Norte, em São Paulo. A feira
vitrines e, com um retorno positivo, sua
engrandecem
constante
dentro
Bene Leone, diretor de estratégia de Capivari (SP), disse: “Foi muito bom! As informações que nos foram transmitidas verdadeiramente irão nos ajudar a nortear nossa estratégia para o próximo ano”. Ricardo Marcelino, consultor comercial de São Paulo (SP), relata: “Foi muito proveitoso. Saber um pouco mais do mercado e das tendências. Como sou
(SP): “O conteúdo do evento foi muito bom, vejo grandes mudanças em nosso parque industrial, pois quem não se preparar para essas mudanças, ou melhor, preocupar-se
conhecimentos,
vai mostrar inovações da impressão digital
são importantes. Quem não acompanhar,
em comunicação visual, têxtil, rótulos,
principalmente o meio ambiente, não fará
envelopamento, decoração, sublimação
negócios.”
& transfer, impressão de dados variáveis,
simplificado da impressão digital têxtil,
O empresário Mario Mello, de Santo André,
impressos de alta relevância e muito mais.
especialmente no uso de tinta pigmento,
relatou: "Participar do Fórum FESPA Digital
As inscrições para a feira podem ser feitas
leva não só à rapidez como também na
Printing sempre é um prazer, porque
em:
economia do uso de água.
além de prover informações importantes
www.fespabrasil.com.br/pt/visitar/cadastro.
produção é aumentada; se o retorno for negativo, a peça não é mais produzida. Genari
pré•impressão
ressaltou
que
o
processo
nossos
Conclusão do Fórum FESPA Digital Printing
www.sigep.org.br
MERCADO
99
18 a 21
I M A G E M M E R A M E N T E I L U S T R AT I VA
de marรงo de 2020
INSCREVA-SE NA FESPA DIGITAL PRINTING E CONCORRA A UM IPHONE fespabrasil.com.br digitalprinting.com.br
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dezembro - No 122
100
BENEFÍCIOS AOS ASSOCIADOS
Associado, aproveite os benefícios da Casa da Indústria, em Londrina Reforçamos as parcerias que a Casa da Indústria de Londrina oferece e que podem ser aproveitadas pelo associado ao Sigep. ACasa da Indústria é um espaço compartilhado, que tem como intuito estimular a representatividade dos sindicatos, o fortalecimento e o desenvolvimento das indústrias da região. Em conjunto com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP, os sindicatos sediados na Casa da Indústria, como o Sigep, trabalham para maior visibilidade de suas categorias, o estímulo ao associativismo e o crescimento da indústria local. PARCERIAS COM FINANCEIRAS
INSTITUIÇÕES
Doutor Cred - Acesso ao crédito consignado, podendo facilitar empréstimo para o funcionário em até 48x com taxas abaixo do valor de mercado. Empréstimo liberado também para pessoas negativadas. (empresas com mais de 100 funcionários). Fomento Paraná – Acesso às linhas de crédito até R$ 1,5 milhão para micro, pequenas e médias indústrias. Com taxas de juro atrativas que variam de 0,77% a 1,71% ao mês. PARCERIAS COM INSTITUIÇÕES DE ENSINO pré•impressão
Unicesumar - Associados, colaboradores e dependentes têm 30% de desconto nos cursos presenciais do Campus Unicesumar Londrina. Pitágoras- Associados, colaboradores e dependentes têm 30% de desconto. Unopar - Associados e dependentes têm 40% de desconto em todos os cursos presenciais e EAD.
• Salas de reuniões para 16 participantes ou 8 participantes com datashow/notebook e smart TV. • Sala de treinamento para 38 participantes com datashow/notebook. • Auditório para 86 participantes com datashow/sonorização. • Auditório para 280 participantes com datashow/sonorização.
Escola de Inglês e Espanhol Rockfeller - Associados têm 25% de desconto nas aulas de Inglês e Espanhol.
*Valores diferenciados para associados aos sindicatos patronais da indústria
Uningá Centro Universitário – Associados, colaboradores e dependentes tem 20% de desconto.
OUTRAS PARCERIAS
Uptime Comunicação em Inglês Associados, colaboradores e dependentes possuem valores diferenciados. PARCERIAS COM SAÚDE
SECONCI (sindicatos). CARTÃO VIVA MAIS SESI. PARCERIA COM O SISTEMA INDÚSTRIA (FIEP/SESI/SENAI/IEL)
SESI – SENAI –IEL - Valores diferenciados para associados em produtos. SESI/SENAI/IEL. LOCAÇÃO ESPAÇOS PARA REUNIÕES, TREINAMENTOS E PALESTRAS
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M
Y
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London Seguros (seguro de viagens coorporativas) – Valores diferenciados de seguro viagem coorporativas para os colaboradores das indústrias associadas. Sescap Londrina – Valores diferenciados na Certificação Digital para indústrias associadas. DHL – Envio de em comendas para destinos internacionais e nacionais com descontos para associados. (20% de desconto envios internacionais e 10% de desconto envios nacionais). Bono Energia Fotovoltaica - Valores diferenciados para associados. Sebrae – Cursos com diversos temas com desconto para associados. www.sigep.org.br
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102
JURÍDICO
eSOCIAL - Nota Orientativa sobre obrigatoriedade de preenchimento na versão revisada A Nota Orientativa nº 19 / 2019, em
pelo setor público nem pelo setor privado.
das
decorrência da simplificação do eSocial,
Já foram eliminados cerca de mil campos.
e trabalhistas, assegurando tratamento
orienta
sobre
a
obrigatoriedade
de
preenchimento de grupos, campos e
Ao final, haverá plataforma única, com
obrigações
fiscais,
previdenciárias
diferenciado às micro e pequenas empresas.
pequenas,
Agora, com o objetivo de aprimorar o sistema
médias ou grandes empresas, evitando a
e contribuir para a retomada da geração de
obrigatórias
necessidade de informar um mesmo dado
empregos e renda, o Ministério da Economia
passarão a ser opcionais antes de serem
diversas vezes. Isso reduz burocracia e
passa a implementar um amplo processo de
definitivamente excluídas do leiaute, para
custos. Esse procedimento está sob gestão
modernização.
que não sejam necessárias mudanças de
da Secretaria Especial de Previdência e
Abaixo, a lista de obrigações que serão
estrutura dos arquivos e, assim, permitir que
Trabalho.
disciplinadas pelo novo regramento
os sistemas que já estão em produção não
As obrigações comuns decorrentes da
que está sendo elaborado:
precisem ser imediatamente modificados.
folha de pagamento com repercussões
GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS
Para modernização e simplificação do
trabalhistas, previdenciárias e tributárias,
e de Informações à Previdência Social;
eSocial,
de
inclusive relativas aos órgãos públicos,
Previdência e Trabalho, da Receita Federal
continuarão a ser transmitidas para o
e de Desburocratização, Gestão e Governo
ambiente único nacional, disciplinado em
Digital do Ministério da Economia editaram
ato conjunto da Secretaria Especial de
ato normativo conjunto que disciplina
Previdência e Trabalho e da Secretaria
a forma de envio das informações ao
Especial da Receita Federal do Brasil.
ambiente único nacional do eSocial.
Ao promover essa série de mudanças, o
Comunicação de Acidente de Trabalho; CD
Segundo nota técnica assinada pelas três
Ministério da Economia simplifica e facilita o
- Comunicação de Dispensa; CTPS – Carteira
secretarias, também será apresentado o
sistema, de forma a tornar a prestação de
de Trabalho e Previdência Social; PPP -
cronograma de substituição ou eliminação
informações mais intuitiva e amigável nas
Perfil Profissiográfico Previdenciário; DIRF
de uma série de obrigações hoje em vigor.
plataformas web destinadas ao uso pelo
- Declaração do Imposto de Renda Retido
empregador doméstico e pelas pequenas
na Fonte; DCTF - Declaração de Débitos e
empresas.
Créditos Tributários Federais; QHT – Quadro
leiaute do eSocial relativos às informações
Em dezembro de 2014 entrou em vigor
de Horário de Trabalho; MANAD – Manual
trabalhistas, a fim de tornar menos oneroso
o Decreto nº 8.373, que instituiu o eSocial
Normativo de Arquivos Digitais; Folha de
o preenchimento pelas empresas, o que não
como instrumento de unificação da prestação
pagamento; GRF – Guia de Recolhimento do
implicará a perda de investimentos feitos
das informações referentes à escrituração
FGTS; e GPS – Guia da Previdência Social
eventos na versão revisada do leiaute 2.5. Informações
as
que
eram
secretarias
especiais
Nesse sentido, estão sendo eliminados ou simplificados diversos campos do
pré•impressão
versões
específicas
para
-CAGED - Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados
para
controlar
as
admissões e demissões de empregados sob o regime da CLT; RAIS - Relação Anual de Informações Sociais; LRE Livro de Registro de Empregados; CAT -
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JURÍDICO
104
NOSSA SAÚDE
Mais saúde para a vida e para os negócios
Foto: Rafael saindo da natação: assessoria esportiva ajudou a conhecer as técnicas para melhorar o desempenho. Crédito: Divulgação
Ninguém duvida de que praticar uma atividade física é essencial para manter a saúde em dia. Corrida no parque, ida à academia, o futebol com os amigos, entre outras atividades, já costumam melhorar a qualidade de vida. Mas quem leva isso com mais comprometimento, regularidade e disciplina, vê muitos outros benefícios, inclusive com ganho na vida pessoal e profissional, abrangendo até os negócios. É o caso do diretor da OGG Digital, Rafael Furiski. Pergunte a ele o que esporte tem a ver com melhoria nos negócios e terá de imediato a resposta. “Melhorou tudo. A disposição no trabalho, a maneira de enxergar e resolver os problemas na gráfica e a criatividade. Na verdade, até o relacionamento com a família ficou melhor”, conta Rafael. Ele explica que começou a correr na rua em 2000 esporadicamente e sem pré•impressão
nenhum acompanhamento profissional. Fez algumas provas, como a São Silvestre, em São Paulo; a Volta da Pampulha, em Belo Horizonte, e a Meia Maratona, no Rio de Janeiro. “Era gostoso, mas chegou um momento em que aquilo saturou, não sendo mais prazeroso”. Rafael ficou neste ritmo até maio de 2019, quando aceitou o convite do amigo Leonardo Lisboa, diretor da Lion Assessoria Esportiva, de Curitiba, para conhecer a empresa e entender como ela como poderia ajudá-lo a tornar a atividade esportiva mais completa e impactante na sua vida. “Ele me incentivou a fazer triatlhon, só que fui fazer umas atividades experimentais e percebi que corria errado e que nadava errado, sem contar que não tinha preparo para suportar o ritmo que nadar, correr e andar na de bike exigem. No entanto, eu gostei desta modalidade e passei a praticar com regularidade”.
Com o apoio da assessoria esportiva e com acompanhamento de nutricionista, Rafael ganhou uma sequência de treinos diários, divididos em natação (todo dia), corrida (segunda, quarta e sexta) e bike (terça, quinta e sábado). Em geral, em cada sessão são 2 mil metros nadando, 10 km de corrida e entre 50 km e 80 km de bicicleta, que às vezes são na rua e em outras situações na própria academia, com a bike fixa no rolo de treinamento. Duas vezes por mês os treinos são no litoral. “Foi uma fase inicial difícil, pois eu estava oito quilos acima do peso e, antes de iniciar com a assessoria, tinha ficado parado uns meses. Mas aos poucos fui me adaptando e hoje está tranqüilo”. Tanto treino exigiu de Rafael a disciplina. Ele vai para as atividades todos os dias a partir das 20h. Se ficou algo pendente na gráfica, a resolução é retomada na manhã do dia seguinte, quando chega de novo para trabalhar. Esse “desligamento” do trabalho foi, na avaliação de Rafael, o maior ganho para a qualidade de vida pessoal e profissional. “Aprendi a não levar mais trabalho para casa e não a ficar martelando os problemas na cabeça. A partir do momento em que saio para ir ao treino, me desligo de tudo, inclusive desligo o celular. Os clientes, funcionários e amigos até já sabem que não adianta ligar depois das 20h que não atendo”, comenta. E quem pensa que diante de tanto treino o cansaço aumenta, Rafael trata de dizer justamente o contrário. “Antes, eu chegava à noite em casa, ficava pensando nos problemas e ia dormir agitado e estressado, www.sigep.org.br
NOSSA SAÚDE
Bom momento da empresa
Foto: Rafael na linha de chegada de mais uma prova: em busca de resultados no esporte e na vida. Crédito: Divulgação
o que me gerava noites mal dormidas. No dia seguinte, estava cansado e desanimado para o trabalho. Agora, a qualidade do sono melhorou muito. Acordo cedo cheio de disposição”. As mudanças na forma de viver são tantas que Rafael tem sido exemplo para outras pessoas. “Alguns clientes e funcionários, percebendo como tenho estado diferente na disposição e no jeito de tratar os problemas, têm perguntado sobre os treinamentos. Uns até estão iniciando e buscando também um novo estilo de viver, com menos estresse e mais disposição”. Segundo ele, uma das mudanças mais significativas foi dentro da própria casa, no relacionamento com a mulher. Rafael conta que chegava tarde do trabalho, muitas vezes quando a esposa estava dormindo, o que limitava até as conversas entre o casal. “A gente estava se vendo pouco. Comecei a treinar e a incentivei a ir junto comigo. Agora estamos sempre juntos, empolgados com as viagens, com os lugares diferentes para treinar. Um dá força para o outro e o relacionamento ficou muito melhor”.
anos, fez duas etapas do Circuito Renault Triatlhon Caiobá (750 m de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida), chegando em sexto lugar nas duas, mas já com cinco minutos a menos na segunda, que teve maior número de participantes. “Já vi uma evolução muito grande. Agora estou me preparando para fazer o Capixaba de Ferro, no Espírito Santo, em 2020. São 1900 m de natação, 90 km de bike e 21 km de corrida. E até o final de 2020, quero fazer o Ironman completo, que são 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42,195 km de corrida”. Mas o objetivo de Rafael não é virar “super atleta”. “Depois que conseguir fazer o Ironman, vou diminuir o ritmo, mantendo as atividades mais para a saúde mesmo, sem muitas competições e busca de resultados. Quero continuar melhorando comigo mesmo”.
Rafael conta que a prática do Triatlhon acabou ajudando no desenvolvimento de uma nova etapa na vida de seis anos da OGG Digital. Um pouco antes de começar na atividade esportiva, já tinha iniciado um plano estratégico para a gráfica, que acabou sendo consolidado com os impactos positivos da atividade física em sua vida. “A disciplina e o equilíbrio para ponderar as decisões que o esporte trouxe me ajudaram a repensar a empresa e a implantar as novas soluções. Com isso, deixamos de ser uma gráfica focada em grandes volumes de impressos rápidos e passamos a ser uma desenvolvedora e executora de impressos diferenciados e de difícil execução, mas com muito mais valor agregado. Também desenvolvemos produtos próprios, como um álbum de figurinhas para escola”. Neste processo, o diretor da OGG trocou metade do seu time de 12 funcionários, trazendo gente mais qualificada e comprometida com o novo posicionamento no mercado. Também investiu em novas máquinas, principalmente de acabamento, e já prepara uma ampliação na área gráfica. “Vamos investir em novas parcerias com agências de publicidade, inclusive com eventos no Sigep para este público. Queremos ampliar a nossa presença no mercado. E, juntando uma coisa em outra, até estamos patrocinando e estampando nossa logomarca nos uniformes da equipe da Lion Assessoria Esportiva“.
Busca de resultados, mas com equilíbrio Os reflexos da prática do triatlhon para a qualidade de vida são importantes, mas Rafael também está atrás de outros resultados, como o primeiro pódio como atleta. Recentemente, na categoria 40 a 44 www.sigep.org.br
Foto: Prova de bike é uma das mais puxadas e exige treinos quase que diários. Crédito: Divulgação dezembro - No 122
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NOTAS
Edson Benvenho participa de reunião na Abigraf Nacional Ainda na condição de vice-presidente da Abigraf-PR, Edson Benvenho participou da reunião da Abigraf Nacional, em 12 de julho, em São Paulo. Benvenho esteve representando o então presidente, Jair Leite, e já aproveitou para informar que seria o próximo comandante da regional paranaense para o triênio 2019/2022, ocupando o cargo oficialmente a partir de 9 de novembro de 2019. Segundo ele, participar de reuniões do
setor é sempre importante para aumentar o relacionamento, trocar experiências e ficar atualizado sobre os assuntos de interesse do setor. Benvenho pontuou, por exemplo, que na reunião foi tratada a preocupação da Abigraf Nacional com os desdobramentos da criação da Andigraf, associação que representa as gráficas do Norte e Nordeste do Brasil e que acabou dividindo o setor por haver posicionamento político diferente da
Abigraf Nacional. “Essa divisão acaba não sendo boa para o setor num todo”,disse Benvenho. O presidente do Sigep/Abigraf-PR disse ainda que na reunião foi comunicado que o presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, não continuará na entidade ao fim do seu mandato e que é possível que o presidente da Abigraf-RJ, Carlos Di Giorgio Sobrinho, assuma no seu lugar.
Toma posse novo presidente do Sindigraf-RS e Abigraf-RS tão forte. “São 52 anos da Abigraf e 78 do Sindigraf e me orgulho de ser o primeiro presidente fora de Porto Alegre. Assim também como aconteceu no Sigep/AbigrafPR, mostra que temos que tornar todo o estado com plena representatividade nas entidades, fortalecendo todo o setor gráfico estadual”.
Foto: Cerimônia de posse contou com a participação do então presidente da Abigrar-PR, Jair Leite. Crédito: Divulgação
O empresário Roque Noschang foi empossada em 21 de novembro como novo presidente da Abigraf-RS e Sindigraf-RS para a gestão 2020-2022, em solenidade que aconteceu na Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre. Ele substitui Angelo Garbarski, que dirigiu as pré•impressão
entidades nos últimos seis anos e meio. Noschang é do interior do estado e esta é a primeira vez que as entidades terão um presidente não baseado em Porto Alegre. Noschang, que esteve na posse da nova diretoria do Sigep/Abigraf-PR, disse que é uma satisfação assumir uma entidade
O ex-presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, esteve no evento. “É uma satisfação acompanhar a posse das novas diretorias, em que também teve o evento de confraternização do setor e de despedida da gestão do Angelo Garbarski. Somos parceiros da Abigraf-RS e sempre que possível estamos prestigiando estes eventos para fortalecer os laços e trocar ideias, sempre com o objetivo de engrandecimento da indústria gráfica”. Também presente, o presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, Julião Flaves Gaúna. www.sigep.org.br
NOTAS
A mídia impressa ajuda a proteger as florestas No mundo todo, indústrias que usam
prejudica a manutenção de ecossistemas
eucaliptos é prejudicial ao meio-ambiente
madeira para produção de celulose e de
nativos. Ao contrário, ao plantar as
por ser uma monocultura. Mas, assim
papel plantam, todo os dias, o equivalente
arvores que serão usadas como matéria-
como tantas outras monoculturas, seu
à área de 1.500 campos de futebol de
prima, essas indústrias ajudam a evitar
manejo correto pode permitir um equilíbrio
florestas. No Brasil hoje, há 7,8 milhões
que as matas nativas sejam destruídas.
satisfatório com o meio ambiente. Esse tipo
de hectares de plantações de árvores,
Além disso, a indústria brasileira de base
de manejo acontece nos plantios realizados
na maioria eucaliptos e pinus. Muitas
florestal é responsável pela preservação de
pela indústria brasileira. O Brasil já é o 7º
pessoas chamam esse tipo de plantio
5,6 milhões de hectares de ecossistemas
no ranking total de certificações do sistema
de “reflorestamento”, mas não é correto
nativos, ou seja, 0,7 hectares de matas
FSC, a principal entidade certificadora de
dizer isso, uma vez que não se trata de
preservadas para cada um dos 7,8 milhões
boas práticas no manejo florestal, respeitada
substituir uma floresta nativa por outra,
de hectares de florestas plantadas. Também
mundialmente.
plantada com espécies exóticas.
é importante observar que as áreas
As áreas destinadas ao plantio de árvores para produção de celulose e papel, no Brasil, são aquelas que há muitas décadas já são usadas para atividades agropecuárias. Tal plantio em nada
plantadas com árvores para produção de celulose e papel correspondem a apenas 0,3% do território nacional ou 2,2% da área disponível para agricultura atualmente. Outras pessoas dizem que a plantação de
#twosides.org.br twosides@twosides.org.br Manoel Manteigas de Oliveira Diretor técnico da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica – ABTG e de Two Sides Brasil
Agradecimentos Prezado Dr. Abílio de Oliveira Santana. Recebi a Revista PRÉ-IMPRESSÃO do SIGEP e ABIGRAF de Nº 494, personalizada com meu nome. MUITO OBRIGADO. Que espetáculo de Revista. Sensacional a ideia da personalização. Muito bonito o 17º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica. Parabéns aos idealizadores, aos organizadores do Prêmio e ao SIGEP. Parabéns a todos os vencedores. Além disso, muito bom os conteúdos e as matérias da Revista como a matéria "Indústria precisa estar mais próxima do mercado" e a matéria sobre "Programa Bom Aluno". Fiquei lisonjeado em receber uma revista personalizada com meu nome. Parabéns pelo belíssimo trabalho que o Sr. Abilio Santana desempenhou à frente do SIGEP. MUITO OBRIGADO. Valter Zanacoli - Presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro - SIGRAP e Assessoria Jurídica – Editora Vozes Ltda – Petrópolis/RJ.
Peguei nesta semana o exemplar personalizado da edição 121 da Revista Pré-impressão. Parabéns pelo trabalho! E parabéns por manterem a revista viva. Abraço Tânia Galluzzi www.sigep.org.br
dezembro - No 122
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PENSOU, A FAZ! SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DO ESTADO DO PARANÁ - SIGEP ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA – ABIGRAF REGIONAL PARANÁ R. AUGUSTO SEVERO, 1050 – ALTO DA GLÓRIA | CEP: 80030-240 – CURITIBA – PARANÁ
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DIGITAL DO PARANÁ
EM 2019