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nº126 Outubro/Novembro/Dezembro de 2020
2020: um ano de aprendizado para embasar as conquistas que virão em 2021 ABTG celebra 30 anos do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini
Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica tratou dos desafios da comunicação gráfica
Gráficas paranaenses receberam o Selo Clima Paraná 2020
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A Pré-Impressão
Sigep - Diretoria – Efetiva
É um boletim informativo e de negócios do Sigep – Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Abigraf Regional Paraná.
Gestão 2019/2022 Diretoria Efetivos Presidente – Edson Benvenho (Midiograf) 1º Vice-Presidente – Abilio de Oliveira Santana (Hellograf) 1º Tesoureiro – Marcos D. da Natividade (Delta Etiquetas) 2º Tesoureiro – Luciano dos Santos Szurmiak (Belton) 1º Secretário – Rafael Amauricio Furiski (OGG) 2º Secretário – Cesar Antonio Lise (Lisegraff)
NOSSA ESTRUTURA Curitiba Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná - SIGEP Associação Brasileira da Indústria Gráfica ABIGRAF Regional Paraná Ed. Jorge Aloysio Weber - Rua Augusto Severo, 1050, Alto da Glória, Curitiba - PR CEP 80030-240 41 3253 7172 • www.sigep.org.br facebook/sigepabigrafpr E-mails: sigep@sigep.org.br abigrafpr@milenio.com.br instagram: abigrafpr Contato Revista Pré-Impressão (41) 3253.7172 | 41 99242.8595 www.facebook.com/sigep-abigraf-pr sigep@sigep.org.br abigrafpr@milenio.com.br www.sigep.org.br instagram: abigrafpr Jornalista Responsável Ed Carlos Rocha - RP 2883/11/61v RT Press Comunicação • (41) 3024.2600
Suplentes Ademar Dacoregio (Patras) Nilo Lovis (Primagraf) Marcus Vinicius Bridaroli Madalozo (Fabrisgraf) Rafael Woehl Thur (Bag for You) Emerson Edenir Scholze (World Laser) Sergio Luiz Schmidt (Vitagraf) Ana Carolina Fonteque Cardoso de Lima (Fatimense) Conselho Fiscal - Efetivos José Toaldo Filho (MB) (in memorian) Derli de Araujo Krassuski (Master Print) Claudia Markowicz Lopes (Kingraf) Suplentes Lucio Novaki (Copy City) Luiz Gonzaga Dionysio (Tecnicópias) Altamir José Ferrari (Griffin) Delegados Representantes - Efetivos Jair Leite (Ajir) Edson Benvenho (Midiograf)
Conselho Editorial Rubens E. de Campos e Manoella Pinheiro Machado
Suplentes Cristovam Linero Sobrinho (Vitória) Abilio de Oliveira Santana (Hellograf)
Marketing / Publicidade Manoella Pinheiro Machado
Abigraf - Diretoria – Efetiva
Diagramação e Projeto Gráfico pontodesign • (41) 3336.3663 Fotos Amarildo Henning • Divulgação Impressão Hellograf Periodicidade Trimestral Tiragem 800 exemplares Chapas térmicas AGFA GEVAERT DO BRASIL LTDA Rua Silveira Neto 573 | Curitiba - PR Fone: 41 8848.5828 norberto.minelto@agfa.com.br Distribuição gratuita e dirigida aos associados do Sigep/Abigraf-PR, autoridades, agências de comunicação e marketing, patrocinadores, anunciantes e fornecedores do setor. As matérias e artigos assinados, assim como as publicidades veiculadas, são de inteira responsabilidade de seus autores e anunciantes, não expressando necessariamente a opinião da publicação.
Gestão 2019/2022 Diretoria Executiva - Efetivo Presidente – Edson Benvenho (Midiograf) 1º Vice-Presidente – Vicente D. Ruiz Linares (Corgraf) 2º Vice-Presidente – Jair Leite (Ajir) Diretor Financeiro – Marcos D. da Natividade (Delta Etiquetas) Diretor Fin. Adjunto – Wagner Costa (Universal) Diretor Administrativo – Nilo Lovis (Primagraf) Diretor Admt. Adjunto – Gilberto Alves da Silva Junior (Posigraf) Diretoria Plenária – Suplentes Agnaldo Araujo de Moraes (Cambeflex) Deyse Paula Fortunato Alvares (Tuicial) Tarcizio Antonio Marin (Kamaro) Orlei Roncaglio (Kaygangue) Nilton Cardoso de Lima (Catuaí Rótulos) Marcelo Antonio Lizotti (Lizotti) João Antonio Bortoto Neto (Idealiza) Conselho Fiscal - Efetivos Sidney Paciornik (Copygraf) Altamir José Ferrari (Griffin) Claudia Markowicz Lopes (Kingraf) Suplentes Teodózio Luna de Souza (Alpha Editora) Emerson Edenir Scholze (World Laser) Nedson Silveira (Repro Set)
NEGÓCIO: representar, assessorar e orientar o setor gráfico. MISSÃO: representar e fortalecer o setor gráfico, valorizando e promovendo o desenvolvimento de seus associados. VISÃO: ser referência nacional de ação e representatividade pela união, fortalecimento e expansão do setor gráfico paranaense. CRENÇA E VALORES: Ética, comprometimento e responsabilidade.
04 | EDITORIAL
•Continue firme, pois vai valer muito a pena!
08 | EVENTOS •ABTG celebra 30 anos do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini • Segunda edição do Programa Enfrentar reforçou apoio às gráficas • Sigep/Abigraf-PR e Abigraf Nacional promoveram webinar sobre margem de contribuição • Two Sides trouxe palestra sobre perspectivas para o setor de florestas cultivadas • Gestão de custos foi tema de webinar de Abigraf Nacional e Zênite Sistemas • Entidades gráficas de Brasil, Portugal e Espanha discutiram futuro do setor • The Power Of Print discutiu eficácia da comunicação impressa nas marcas • Enai 2020 abordou futuro da indústria brasileira • Comitê da cadeia do papel discutiu perspectivas para 2021 • AlphaGraphics realizou convenção anual de forma online
36 | MATÉRIA DE CAPA
2020: um ano de aprendizado para embasar as conquistas que virão em 2021
44 | ESPECIAL
• “Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica tratou dos desafios da comunicação gráfica
54 | AGENDA 56 | SERVIÇOS 58 | COMPRA E VENDA 60 | MERCADO
• Boletim da Afeigraf mostra covid-19 ainda impactando setor gráfico • Desempenho da pequena indústria registrou recorde histórico • Pesquisa da Abigraf Nacional apresenta otimismo • Gráficas paranaenses receberam o Selo Clima Paraná 2020
70 | NOVIDADES
• Programa Capacite-se teve continuidade com palestras e cursos
74 | ARTIGO
•Calibração G7: o método de calibração que revolucionou o gerenciamento de cores
78 | NOTAS
• Nota de falecimento • Drupa fica para 2024 • Reposição salarial para 2021 é de 5,45% • Fiep desenvolve guia de conformidade da LGPD
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EDITORIAL
Continue firme, pois vai Editoriais de revistas de associações de
tantas que surgem no dia a dia de quem
ajudar a preparar os associados para
classe, como a nossa Pré.Impressão,
empreende neste país.
tomarem decisões assertivas diante das
costumam sempre aproveitar a chegada
Aí você pode perguntar de onde vem a
incertezas do mercado. A condução de
de um novo ano para injetar uma dose
minha confiança em dias melhores. Vem
tudo isso também foi um aprendizado para
extra de ânimo e otimismo em seus
do exemplo que nós mesmos demos
nós, mas ao mesmo tempo nos instigou a
associados.
é
em 2020, de união, de crescimento da
rever alguns processos e forma de atuação
inerente ao ser humano se encher de
consciência de cada empresário de
para sermos ainda mais importantes no dia
expectativas de que dias melhores virão.
que é preciso estar sempre buscando o
a dia do gráfico.
A simples passagem de 31 de dezembro
aprimoramento. Vem também do maior
Por isso, teremos em 2021 um ano muito
para 1.º de janeiro traz com ela algo de
engajamento das próprias entidades do
mais focado para ajudar o empresário a
místico, de renovação, de que a partir
setor em serem ainda mais úteis para os
gerir a sua gráfica em vários aspectos, os
de agora tudo pode ser diferente. E, em
associados.
quais detalharemos no momento certo.
que pese tudo o que temos vivido, temos,
Aqui, no Sigep/Abigraf-PR, nós agimos
Vai ser um ano de reconstruirmos o que
verdadeiramente, bons indícios de que
rápido para trazer luz na escuridão que se
perdemos e vamos precisar estar juntos
2021 será mesmo um ano muito melhor
formou na cabeça de nossos associados
nas ações, pois assim conseguiremos
para todos nós.
assim que a pandemia surgiu. Estruturamos
avançar consistentemente. E posso garantir
De imediato já vou adiantar o tom
uma base de atendimento online usando
que estaremos fortes porque teremos
que quero dar a este editorial: se você
as novas tecnologias e conseguimos
também respaldo da Abigraf Nacional e da
Afinal,
nesta
época,
aguentou firme todas as pancadas de 2020, não vá desistir agora. Sabemos que muitos empresários chegaram ao fim do ano machucados – alguns mais, outros menos – pela falta de piedade do ano pandêmico sobre nós. Não foi fácil ver as vendas caírem absurdamente da noite para o dia e ter que se reinventar em meio a um cenário de incertezas. O empresário gráfico sofreu bastante, alguns não resistiram, mas os que ficaram estão calejados e preparados para diminuir as dificuldades que a própria pandemia pode ainda nos oferecer ou outras dificuldades Edson Benvenho Presidente do Sigep | Abigraf - PR Gestão 2019/2022 pré•impressão
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EDITORIAL
valer muito a pena! Fiep, entidades-mães do Sigep/AbigrafPR. Assim como nós vislumbramos a necessidade de maior aproximação com os associados, essas entidades também já colocaram em seus planejamentos para 2021 uma atuação totalmente focada nos sindicatos e nas associações que as compõem. É uma cadeia de ações que se forma, beneficiando diretamente quem está na ponta, que são vocês, nossos
Por isso, reforço, acreditem realmente
Já tivemos motivos demais para nos
que 2021 será melhor, pois estaremos
desanimarmos em 2020, mas se estamos
preparados para recuperarmos as perdas
aqui é porque chegou a hora de virarmos
de 2020. Nós vamos fazer a nossa parte
esse jogo. Lanço o compromisso com
enquanto entidades, mas precisamos
todos de criarmos os motivos para nos
que o associado também faça a sua,
entusiasmarmos. Mesmo na mais terrível
comparecendo aos eventos, mesmo que
das crises, ainda assim só depende de nós
online, interagindo e se unindo em torno de
escolhermos se vamos focar nas soluções
uma causa comum, que é o fortalecimento
ou ficar lamentando os problemas.
associados e patrocinadores.
do nosso setor.
Um ótimo 2021 a todos nós.
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EVENTOS
ABTG celebra 30 anos do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini Em 2020 não teve a tradicional cerimônia de entrega de troféus no Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, mas nem por isso o setor gráfico deixou de sentir toda a importância da premiação. A ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica), idealizadora e organizadora do Pini, realizou evento online em 26 de novembro, transmitido pelo Youtube, em comemoração aos 30 anos da premiação. O encontro, comandado pelo presidente executivo da ABTG, Carlos Suriani, apresentou o conceito da 30ª edição – que será realizada em novembro de 2021 - revelou as empresas que mais se destacaram durante as três décadas de premiação e trouxe vários depoimentos
Foto: O presidente da ABTG, Carlos Suriani, fez a apresentação do evento online de celebração dos 30 anos do Prêmio Fernando Pini. Crédito: Divulgação
premiação será presencial, mas também
brilhante todas as técnicas de produção
transmitida pela internet. “Hoje foi só a
gráfica nesses 30 anos. Ele contribuiu muito
primeira parte das comemorações dos 30
para o desenvolvimento da indústria gráfica
Suriani afirmou que a celebração é
anos do Prêmio Fernando Pini. Ano que
no Brasil. Em 2021 estaremos juntos fazendo
um motivo de orgulho para todos os
vem estaremos juntos presencialmente
um grande evento”.
envolvidos com a ABTG e com o Prêmio
e virtualmente. Por isso, reservem suas
Fernando Pini. Ele fez questão de destacar
peças e não deixem de participar também
a participação das gráficas. “Foi possível
nas premiações dos seus estados”, disse
conhecer empresas que deixaram sua
Suriani, anunciando que a cada década a
marca na história da excelência gráfica
ABTG realizará um evento para destacar
brasileira, sempre buscando a evolução
as gráficas com maior excelência em seus
técnica”.
trabalhos.
Enquanto o telão apresentava imagens de
O presidente do Conselho Diretivo da
que as Abigraf’s Regionais têm se envolvido
várias edições do Prêmio Fernando Pini, o
ABTG, Fabio Gabriel, salientou o momento
muito, com seus associados inscrevendo
presidente da ABTG frisou que em 2021 a
histórico. “O prêmio enaltece de forma
produtos de alta relevância”.
de pessoas envolvidas com a história do Prêmio Fernando Pini.
pré•impressão
A atuação da ABTG foi destacada pelo presidente do Conselho Executivo da Abigraf Nacional, Levi Ceregato. “A ABTG tem demonstrado proatividade muito grande para a indústria gráfica brasileira e internacional. Eu, como presidente da Abigraf Nacional, fico feliz por participar da premiação e de ver
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EVENTOS
Empresas destaques Um dos pontos altos do evento online da ABTG foi a revelação das empresas que mais se destacaram durante os 30 anos. Entre elas estavam as associadas do Sigep/Abigraf-PR, Corgraf (destaque na região Sul), Ótima (destaque em Segmento Comercial), Posigraf (que ficou entre os destaques no Segmento de Rotativas) e Imagem Digital Brasil (uma das três gráficas destacadas no Segmento de Impressão Serigráfica). O presidente da ABTG, Carlos Suriani, explicou os critérios utilizados para se chegar às vencedoras.
Foto: Franciso Veloso, um dos primeiros jurados do Pini, contou um pouco da história da premiação. Crédito: Divulgação
“Todos os finalistas que receberam menção honrosa somaram cinco pontos. Já as vencedoras receberam dez pontos
Abigraf-PR em 2001 em homenagem
por Francisco Veloso, que compôs o time de
por estatueta conquistada. As empresas
ao empresário gráfico Oscar Scrhappe
primeiros julgadores, no início da década de
que já encerraram as atividades recebem
Sobrinho. Sempre foi muito importante
90. “Confesso que passa um filme na minha
menção honrosa”.
fazermos a premiação, porque dá base
cabeça, lembrando do processo inicial, a
para participação no Pini, que é o prêmio
evolução, a adesão maciça, as modificações
máximo da indústria gráfica brasileira.
e a amplitude que esse prêmio começou a
Tenho muito orgulho em estar neste setor
ter como selo de qualidade e excelência da
e parabenizo a todos que fizeram o Prêmio
indústria gráfica. Fico gratificado por estar
Fernando Pini chegar aos 30 anos”.
participando ativamente”.
História
Veloso explicou que começou a ser jurado
Oscar Schrappe Sobrinho é um legado do
O evento online de celebração dos 30 anos
saber como tinham sido os quatro anos
nosso querido José Toaldo Filho, que criou
do Prêmio Fernando Pini foi marcado ainda
anteriores. “Por isso, fui conversar com o
o evento na sua gestão frente ao Sigep/
pelos resgates históricos. Um deles foi feito
mentor do prêmio, que foi o Max Schrappe.
A noite teve também espaço para os presidentes e representantes das Abigraf’s Regionais falarem sobre os seus prêmios. Foi o caso do presidente do Sigep/AbigrafPR, Edson Benvenho, que apresentou o Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho. “O Prêmio
no Pini em 1995, mas que ficou curioso para
Ele contou que teve a inspiração a partir de um prêmio que participou na Colômbia, quando era presidente da Abigraf Nacional. Segundo ele, tinha uma barreira grande, como a grande concorrência entre as gráficas brasileiras, mas mesmo assim a premiação foi criada, em 1991, com cerca de 70 participantes. Era um processo centralizado, com jurados técnicos de fora do Brasil e mais alguns daqui, inclusive o Fernando Pini. Separavam os melhores trabalhos e o presidente dos jurados, que era de fora, decidia”. Foto: O diretor da ABTG, Manoel Manteigas, lembrou dos desafios em fazer os regulamentos do Prêmio Fernando Pini. Crédito: Divulgação www.sigep.org.br
Segundo Veloso, a partir de 1995 o número de empresas aumentou e o prêmio passou a ter maior repercussão. “A forma de outubro / novembro / dezembro - No 126
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EVENTOS
julgamento começou a mudar, deixando de ser centralizada e tendo um corpo de jurados. Esse processo foi se maturando até ser instituída a comissão técnica, que ainda existe. Antes uma empresa ganhava e outros recebiam menção honrosa. A partir de 1999 fizemos como o Oscar, com cinco finalistas por categoria. Ninguém sabia quem era o ganhador, gerando a expectativa para a cerimônia de premiação, que se tornou na grande noite da indústria gráfica. Então, atingir 30 anos, é um marco muito importante que deve ser comemorado”. A noite de depoimentos sobre a história
Foto: O presidente do Sigep/Abigraf-PR, Edson Benvenho, parabenizou a ABTG pelo Prêmio Fernando Pini e apresentou o Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho. Crédito: Divulgação
do Pini continuou com o professor Manoel Manteigas, diretor da ABTG e da
tamanho do Pini é uma tarefa difícil. Muita
desafios para elaborar os regulamentos
Escola Theobaldo de Nigris. “É uma data
gente contribuiu para isso. Gostaria de
e revisá-los ano a ano. Desde que o
memorável, pois conduzir um prêmio do
lembrar especialmente as dificuldades e
prêmio existe, todos os anos ele teve o regulamento revisado pelos membros da comissão e pelos críticos”. Segundo Manteigas, a responsabilidade com que o evento sempre foi conduzido fez toda a diferença para esses 30 anos de sucesso. “Fazer o regulamento é um desafio porque são muitos segmentos e categorias. A classificação é complexa e enquadrar em uma categoria ou outra pode fazer a diferença para a empresa ser vencedora ou não. E esse trabalho dedicado e responsável conferiu bastante credibilidade ao prêmio.
Foto: O presidente da ABTG, Carlos Suriani, fez o brinde virtual com os participantes do evento online. Crédito: Divulgação
Parabenizo a ABTG pelos 30 anos do Pini e espero mais 30”.
Depoimentos “Sinto-me muito honrado de mencionar neste vídeo os 30 anos do Prêmio Fernando Pini. Somos envolvidos com a arte gráfica desde 59. Por coincidência estamos no Rio de Janeiro, que já foi modelo de gráfica para o Brasil. O Rio de Janeiro só veio a registrar o nosso prêmio regional, o Prêmio Carioca de Excelência Gráfica Werner Klatt, em 2004, em homenagem a Werner, que era uma pessoa de destaque no setor gráfico. Com a premiação, o setor gráfico cresceu no Rio de Janeiro”. José Carlos Fassarella Meneghetti, diretor do Sigraf-RJ.
pré•impressão
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EVENTOS
“Imagine há 30 anos, a gente sem essa tecnologia toda e correndo atrás de prêmios. Participávamos com um gosto incrível e era um ponto de encontro maravilhoso. O prêmio sempre mexeu com o ânimo de todos os gráficos. Eu, na verdade, ganhei pouco, mas o prêmio é muito importante. Como eu dirijo a Abigraf-SP, estou muito ligado ao mercado gráfico, sempre estive no Pini e senti que São Paulo precisava de um prêmio regional. Por isso, criamos o Prêmio Paulista de Excelência Gráfica Luiz Metzler. O Luiz Metzler fez muito pelo ramo gráfico e pela juventude, por isso fizemos essa homenagem. Infelizmente, este ano tivemos a pandemia, mas vamos voltar forte e levar muitos prêmios para disputar o Fernando Pini”. Sidney Anversa, presidente da Abigraf-SP.
“É muito bom poder participar do Pini. Antes de mais nada, é bom destacar que o prêmio é o fôlego da indústria gráfica, pois empresas conseguem se comparar para saber como se posicionar no mercado. Além do mais, o Pini tem dois momentos fantásticos: o primeiro é durante o julgamento, onde os técnicos se reúnem e podem trocar ideia sobre os produtos expostos. O segundo é durante a premiação, momento de festa e descontração, que coroa o trabalho de um ano inteiro. Parabenizo a todos que estão participando destes 30 anos. O Pini tem muito fôlego pela frente porque a comissão julgadora e técnica está sempre criando novas categorias para que as novas tecnologias apareçam”. Bruno Mortara, membro da comissão do Prêmio Fernando Pini.
“É um prazer estar participando deste grupo. Quero destacar que o Prêmio Catarinense de Excelência Gráfica é novo, tendo sido criado em 2017. Teríamos em 2020 a quarta edição, mas ficou para 2021. Apesar da indústria ser muito forte, o prêmio demorou para sair, e depois que saiu a gente viu avanço tanto em finalistas quanto em premiação no Fernando Pini. Isso mostra o quanto é importante estarmos participando de prêmios para evidenciar o quão forte é a indústria gráfica catarinense. Logo estaremos despontando como um dos principais ganhadores do Pini”. Evandro Volpato, presidente da Abigraf-SC.
“O nosso Prêmio Mineiro de Excelência Gráfica Cícero foi criado em 2005, sucedendo a premiação anterior que tínhamos de empresário do ano e fornecedor do ano. Conseguimos trazer o prêmio até três anos atrás, sempre com a auditoria da ABTG. A partir de 2022 pretendemos voltar com o prêmio”. Vicente de Paula Aleixo Dias, presidente da Abigraf-MG.
“É um prazer estar aqui. Parabéns pela realização das 30 edições do Prêmio Fernando Pini. Esperamos no próximo ano estarmos presentes no evento nacional. Aproveito para destacar a nossa premiação, o Prêmio Padre José de Anchieta de Excelência Gráfica, que é uma homenagem ao padre que ajudou a colonizar o Espírito Santo. O nosso prêmio, já há nove anos, é a principal porta de entrada para o Fernando Pini”. Lorena Depizzol, presidente da Abigraf-ES.
“O primeiro Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica foi realizado em 2005. Até então não tínhamos registro do que havia acontecido desde 1991, quando foi realizado o primeiro Pini. Depois de 2005, começamos a dar incentivo para que as gráficas gaúchas participassem do Pini. Desde então, tivemos 23 gráficas premiadas, trazendo para o Rio Grande do Sul 77 troféus. Isso nos honra muito. Deixo o registro aos dirigentes que me antecederam por terem realizado as 15 edições do Prêmio Gaúcho”. Roque Noshang, presidente da Abigraf-RS. www.sigep.org.br
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EVENTOS
“Participo com muito orgulho da história do Prêmio de Excelência Gráfica Fernando Pini, que me brindou com a oportunidade única de testemunhar a evolução das tecnologias existentes e a consolidação das novas tecnologias que aparecem no mercado. Gosto de citar exemplo, como a impressão digital, que em poucos anos passou do recebimento de prêmios em categorias tipo livros de texto para o pódio de categorias que até então pareciam intocáveis para a impressão digital. Eu fiz isso e estou orgulhoso”. Bruno Cialone, membro da Comissão de Estudos do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini.
“É um prazer participar desse grande evento, o Prêmio Fernando Pini, a premiação mais esperada do setor gráfico. São 30 anos de prestígio e relevância. A Abiea, que representa o setor de rótulos e etiquetas, premia os melhores trabalhos desde 2008 e os nossos ganhadores ficam credenciados automaticamente para essa premiação máxima”. Willian Vas, presidente da Abiea (Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas e Rótulos Adesivos).
“Quando falamos de premiação, falamos de reconhecimento de mérito, recompensa conferida a quem se distingue em uma competição. E foi a busca deste reconhecimento que levou as empresas a buscarem a melhoria contínua no nosso semento gráfico. Quando temos referenciais, temos como focar no nosso objetivo de qualidade. As empesas começarem a buscar as razões de não serem premiadas e isso levou a treinamentos, melhorias nos processos e em seus equipamentos. Atingindo a meta de premiação, vem o grande reconhecimento do nosso mercado, mas acredito que o maior legado é o crescimento das empresas e do mercado como um todo. Muito obrigado e parabéns aos ganhadores”. Elcio de Souza, diretor da Faculdade Theobaldo de Nigris e membro da comissão julgadora do Prêmio Fernando Pini.
“É um prazer estar neste evento da ABTG neste momento de alegria. O Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica sempre foi a nossa aspiração. De tanto frequentar os prêmios que eram realizados em São Paulo, tivemos a ideia de fazer em Recife o prêmio regional, começando premiando as empresas de Pernambuco. Quatro anos depois virou regional, ou seja Prêmio Nordeste, e mais dois anos virou Prêmio Norte Nordeste. A cada edição temos o mascote, que é um bicho aqui da região. E tem dado certo, com muita alegria, premiando a indústria de uma maneira toda especial para que haja incentivo à qualidade, que é o principal do nosso trabalho. Fico satisfeito de ter feito isso ao longo de 12 anos. Em 2021 voltaremos com o prêmio, que será realizado em Natal, em 24 de setembro”. Eduardo Carneiro Mota, vice-presidente do Sindusgraf-PE. “É uma honra apoiar o Prêmio Fernando Pini, que sem dúvida é um diferencial dentro da indústria gráfica. A ligação junto ao setor gráfico sempre foi forte porque meu pai atuou dentro de algumas gráficas e foi um dos fundadores da ABTG. Eu sempre estive muito próximo do DNA da parte gráfica e isso acabou me aproximando para a parte da embalagem. A sinergia que existe entre o Prêmio Embanews e o Prêmio Fernando Pini é muito forte. Tenho certeza que essa sinergia vai aumentar ainda mais daqui para a frente”. Ricardo Hiraishi, Prêmio Embanews. “A premiação é um reconhecimento de um trabalho bem feito ao longo dos anos. Isso mostra a excelência do processo de produção, que conta com tecnologia de ponta e dedicação do início ao fim processo produtivo. Além de mostrar aos clientes a nossa responsabilidade com a produção, essa premiação mostra que o nome Posigraf é sinônimo de qualidade e dedicação”. Gilberto Alves, diretor-geral da Posigraf. A Ótima ter sido inserida como a 1ª colocada na “Categoria Comercial” nos 30 anos do Prêmio Fernando Pini muito nos orgulha. Nós participamos do Prêmio desde 2019 e nestes 20 anos acumulamos 30 troféus, além de sermos finalistas em todas as versões, na grande maioria dentro no segmento comercial, nossa especialidade. Além deste reconhecimento, outros pontos são relevantes nas participações da Ótima no Pini, pois somos a primeira gráfica paranaense a ser premiada e a gráfica da região sul do Brasil com o maior número de troféus conquistados. A nossa excelência em “graficar” com paixão, propósito, organização, inovação e, principalmente foco, são os fatores que contribuíram para o reconhecimento que recebemos. Erasto Farias, diretor da Ótima. pré•impressão
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EVENTOS
Conquistar o destaque da região Sul do Brasil na edição especial do prêmio Fernando Pini nos deixou muito orgulhosos. Todos os anos em que a Corgraf participa do Fernando Pini, e somos reconhecidos, nos traz uma sensação de dever cumprido. A busca por fazer sempre nosso melhor não é um acaso ou pontual, é sim uma diretriz da empresa e todos nossos colaboradores se dedicam diariamente nessa tarefa. Isso nos torna uma empresa feliz. Graças a Deus, aos nossos colaboradores e aos nossos parceiros, conseguimos ser uma gráfica reconhecida nacionalmente. Não podemos deixar de saudar as gráficas paranaenses como um todo, que vêm ano a ano mostrando a força e a capacidade do nosso parque gráfico. O Sigep/Abigraf-PR também têm feito um trabalho extraordinário incentivando os gráficos a melhorarem a cada dia. Parabéns a todos”. Andre Linares, gerente comercial da Corgraf.
Empresas Premiadas SEGMENTO LIVROS 3 – Gráfica FacForm
SEGMENTO COMERCIAL 1 –Ótima Gráfica 2 – Valid Soluções 3 – Tilibra Produtos de Papelaria
SEGMENTO DE IMPRESSÃO SERIGRÁFICA 1 – Sutto Serigrafia 2 – Imagem Digital Brasil 3 – Impresul Serviços Gráficos Menção honrosa para a Múltipla BR, que estaria entre os finalistas.
SEGMENTO DE ROTATIVAS 1 – Plural Indústria Gráfica 2 – Grupo Print Laser (Log & Print) 3 – Gráfica e Editora Posigraf Menção honrosa à Editora Ibep, que estaria entre os finalistas. www.sigep.org.br
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EVENTOS
SEGMENTO PRODUTOS PRÓPRIOS 1 – Gráfica Facform 2 – Pancrom Indústria Gráfica 3 – Corgraf Gráfica e Editora
SEGMENTO DE IMPRESSÃO DIGITAL 1- Gráfica Paper Express 2 - Laborprint Gráfica e Editora 3 – Grupo Print Laser (Log e Print) Menção honrosa à Editora Ibep, que estaria entre os finalistas.
SEGMENTO INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 1 – Primi Tecnologia 2 – Brasilgráfica Indústria e Comércio 3 – P + E digital Menção honrosa à RR donnelley, que estaria entre os finalistas.
SEGMENTO DE ATRIBUTOS TÉCNICOS 1 - P + E Digital 2 –Ipsis Gráfica e Editora 3 – Geográfica Editora e Pancrom Indústria Gráfica Menção honrosa à RR Donnelley, que estaria entre os finalistas.
BRASIL
Computer to Plate UV Convencional Térmico, Flexo
Densitômetros Espectrodensitômetros Leitores de Chapas
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Workflow Sierra RIP Harlequin Navigator CIP3, Blue Box
Chapas Cosmolight: Flexo Água Printight: Letterpress
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Empresas destaques por região • Centro-Oeste
• Nordeste
GH Comunicação Gráfica
Gráfica FacForm
• Sul
• Sudeste
Corgraf Gráfica e Editora
Pancrom Indústria Gráfica
Homenagens também à: - Aparecida Stucchi (organizadora do Pini por muitos anos) - Membros que sempre estiveram na comissão julgadora técnica: Bruno Mortara, Bruno Cialone, Elcio de Souza, Francisco Veloso e Manoel Manteigas.
Muito além de estrutura, nosso papel é servir com EXCELÊNCIA
www.rbpapeis.com.br
www.sigep.org.br
Rua São Bento, 2.275 Armazém CDI - Módulo 1 B. Hauer - Curitiba/PR CEP: 8163-230 www.riobranco.com.br
Outros negócios do grupo:
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EVENTOS
Segunda edição do Programa Enfrentar reforçou apoio às gráficas
Depois de uma edição de sucesso
conhecimento teórico adquirido para
mesa redonda de encerramento: Abigraf,
realizada entre julho e agosto de 2020, o
dentro da realidade da empresa.
ABTG, Senai e Revista GF.
Programa Enfrentar teve uma segunda etapa entre 10 e 26 de novembro. Criado pela Abigraf Nacional e pelo Sebrae, o programa forneceu ferramentas para empresas superarem a crise econômica agravada pela pandemia do coronavírus.
Os participantes puderam melhorar seus conhecimentos em várias áreas essenciais para o desenvolvimento da gráfica, como marketing digital, mudanças na legislação trabalhista com a pandemia, soluções de crédito e técnicas de negociação e
Nesta segunda etapa, além das 16 horas
proteção de caixa. No programa estavam
de conteúdo coletivo, também houve a
ainda os painéis Abigraf | Future Print:
opção de agendamento de mentorias
Comunicação Visual; Abigraf | Fespa –
individuais, o que possibilitou levar o
Digital Printing: Comunicação Visual e
pré•impressão
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EVENTOS
Sigep/Abigraf-PR e Abigraf Nacional promoveram webinar sobre margem de contribuição surgiu depois de debates e constatações sobre a necessidade da indústria gráfica melhorar
seus
lucros,
praticamente
congelados nos últimos quatro anos. “Não temos conseguido corrigir nem a inflação, por outro lado os custos com insumos e outras despesas vêm aumentando. Com a pandemia, as gráficas tiveram grande redução de faturamento e as margens, que eram apertadas, ficaram ainda mais achatadas. Precisamos ter lucro e vejo com alegria o entusiasmo dos empresários gráficos em discutirem este tema”, disse o presidente do Conselho Executivo da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, na abertura do webinar. O presidente do Sigep/Abigraf-PR, Edson Benvenho, afirmou que o objetivo de fazer o evento online no final de 2020 foi o de chamar a atenção de todo o setor para o problema que, segundo ele, vai nortear as ações das entidades em 2021. “Melhorar as nossas margens é uma de nossas bandeiras em 2021. De um lado temos os Foto: Segundo o consultor Cesar Augusto, a margem de contribuição tem que ser construída de forma planejada. Crédito: Divulgação
fornecedores recuperando suas margens e de outro os clientes querendo redução de custos. No meio dessa corda estamos nós, empresários gráficos, precisando aprender
Apesar de ser um dos pilares para uma boa lucratividade, há um senso comum de que muitas empresas não conhecem efetivamente as margens de contribuição de seus produtos. Para colocar luz sobre pré•impressão
o tema, o Sigep/Abigraf-PR, em parceria com a Abigraf Nacional, realizaram em 15 de dezembro o webinar “Margem de contribuição saudável está dentro do seu kit de sobrevivência?”. O evento online
a trabalhar com essa tensão toda para conseguirmos melhores resultados. Temos que reagir para nosso trabalho não virar commoditie e o primeiro passo foi organizar este encontro online”. www.sigep.org.br
EVENTOS
As informações foram passadas pelos
construída com base em um planejamento
multifuncionais. Outro ponto, é que
especialistas em gestão de projetos, Cinthia
para manter a empresa viva no mercado”,
os controles criados devem mapear
Pazin, da Zero Branco Consultoria, e Cesar
disse Costa, ressaltando que depende de
claramente os custos que prejudicam a
Costa, da Vincere Business Consulting,
muitos fatores, mas que, em média, uma
margem de contribuição planejada na
ambos de Curitiba. De imediato, Cinthia
margem de contribuição saudável fica
orçamentação, como perdas de insumos,
passou o conceito sobre o que é margem
acima de 48%.
reimpressões, horas extras, devoluções
de contribuição gerencial, resumindo que é o resultado das receitas líquidas, menos custos variáveis e menos despesas variáveis. “O importante é conhecer a margem de contribuição para manter ou não um produto no portfólio, definir preços, analisar produtos e serviços de acordo com a rentabilidade e identificar volume de vendas necessário para pagar os custos estruturais e ter lucro no negócio”, explicou a consultora. Numa análise do setor gráfico, Cinthia Pazin trouxe números preocupantes. No acumulado de 2012 a 2016, segundo o Panorama Setorial da Indústria Gráfica, de 2019, a margem de contribuição foi amassada pela evolução dos custos e despesas (aumento de 13,96%) e pelos custos de insumos (aumento de 11,19%), enquanto a receita liquida aumentou 8,33%. “Ou seja, por mais que tenha havido resultados com a receita líquida, os custos vão muito além, achatando cada vez mais a margem de contribuição. Por isso, é importante que o empresário gráfico tenha ciência dos seus resultados e se pergunte sobre a margem atual que tem, se ela é boa, que peso o aumento dos insumos tem
Nessa construção da margem, o consultor enumerou quatro pontos importantes.
por erros internos entre outros”.
O primeiro é o fortalecimento da gráfica
Controladoria
dentro do seu raio saudável de atuação.
Para se atingir esses passos com mais
Segundo ele, como geralmente a gráfica
eficácia, o consultor ponderou que a
tem abrangência regional, ela deve
empresa precisa ter uma controladoria
se tornar a mais competitiva possível
industrial, que vai aferir se o trabalho está
regionalmente – segmentando produtos,
sendo feito. “Com ela, se busca eficiência
por exemplo - antes de tentar ultrapassar
operacional, equilíbrio entre os requisitos
fronteiras. Assim, disse Costa, ela já se
do cliente e margem de contribuição,
protege dos competidores que possam
resultados
querer entrar no seu raio de atuação.
validação do posicionamento estratégico
O segundo passo, de acordo com Costa,
do negócio, além de tornar o executivo
é definir um mix de comercialização
o stakeholder da mudança na gestão do
saudável para a empresa. Seria fazer
negócio”.
uma
classificação
dos
produtos
financeiros
mensuráveis,
de
Ao fim do webinar, o presidente do Sigep/
cada segmento de atuação e dividi-los
Abigraf-PR, Edson Benvenho, reforçou que
em clusters (como se fossem grupos)
esse foi apenas o primeiro encontro sobre o
baseados em fatores como estrutura
tema. “Estamos iniciando a discussão, mas,
de produção, de armazenamento e de
com certeza, vamos continuá-la ao longo de
distribuição. “Esta divisão traz equilíbrio
2021, pois não dá mais para o setor gráfico
para a empresa em relação aos seus
viver praticando as margens atuais”.
ativos de operações e também entre as margens de contribuição, praticadas em cada cluster. Isso torna a margem de contribuição interna da empresa mais previsível mês a mês”.
sobre a margem e como trabalhar para
O terceiro passo é a empresa ser mais
melhorar os resultados”.
assertiva no processo de orçamentação na composição das margens. Segundo
Sistematização
Costa, isto significa que os orçamentos
Com o cenário apresentado por Cinthia
que está na ordem de serviço para ser
Pazin, o consultor Cesar Costa enfatizou a
produzido, evitando desperdícios. Por
necessidade de se sistematizar as margens
fim, o último passo é ter gestão, controles
de contribuição. O primeiro passo, segundo
e indicadores. “Será que eu preciso
ele, é ter a consciência que a margem de
ter todos os equipamentos ocupados
contribuição é fruto de um planejamento e
ou eu preciso de mão de obra flexível
foco dos gestores da empresa. “A margem
para ocupar os equipamentos que eu
não é um resultado que vai aparecer no
preciso ocupar naquele momento? Para
final do balanço financeiro, ela tem que ser
isso, é necessário ter colaboradores
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têm que refletir fielmente a realidade do
Foto: A consultora Cinthia Pazin disse que conhecer a margem de contribuição pode ajudar a manter ou não um produto no portfólio da empresa. Crédito: Divulgação outubro / novembro / dezembro - No 126
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EVENTOS
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Two Sides trouxe palestra sobre perspectivas para o setor de florestas cultivadas A
sociedade
brasileira
teve
maior
entendimento sobre a importância do setor florestal e da comunicação impressa. Essa foi uma das conclusões a que chegou o presidente executivo da Ibá - Indústria Brasileira de Árvores, Paulo Hartung, sobre os reflexos da pandemia do coronavírus. Hartung apresentou suas ponderações na palestra online “Perspectivas do setor de florestas cultivadas para 2021”, durante reunião do Conselho Diretivo da Two Sides, em 18 de novembro. Depois de agradecer o convite do gerente da Two Sides no Brasil, Fabio Mortara, para a palestra, o presidente da Ibá iniciou sua
Foto: Para o presidente da Ibá, Paulo Hartung, endividamento deixou o Brasil ainda mais frágil durante a pandemia. Crédito: Divulgação
explanação destacando dois fatos recentes e importantes no cenário mundial. “Tivemos a eleição de Joe Biden nos Estados Unidos, que tem, entre os impactos, a volta do país para a questão do clima, já que isso não estava nas discussões com o Donald Trump. Outro fato que tem impacto na economia mundial é o acordo assinado entre 15 países asiáticos, que respondem por 1/3 do PIB mundial, mas que vem sendo pouco discutido no Brasil”.
com a segunda onda de contaminação.
Fragilidade
“A questão é que a pandemia chegou ao Brasil nos dando um tempo extraordinário,
No entanto, o presidente da Ibá também
pois surgiu na China, foi para a Europa,
frisou os elementos que tornaram o país
depois Estados Unidos e só então chegou
ainda mais frágil durante a pandemia. “O
ao Brasil. Infelizmente não usamos o
primeiro é o alto endividamento, de 76%
tempo com competência. Menos mal que
do PIB. O segundo é o desemprego. Já
a pandemia chegou ao Brasil no momento
tínhamos 12 milhões de desempregados e
em que o país tinha pontos positivos, como ter acumulado reservas internacionais,
com a pandemia chegamos a 14 milhões. O terceiro elemento é a queda do investimento no país, perto de 0 no setor público e em
Para Hartung, em uma análise mais aguda
diferentemente de outras vezes em que
da economia, é possível notar que estão se
as crises derretiam a economia brasileira.
saindo melhor nesta pandemia justamente
Também contribuiu para passarmos melhor
Outros fatores tornaram a pandemia ainda
os países asiáticos, enquanto que a Europa,
pela crise a instituição do teto dos gastos,
mais crítica em solo brasileiro, na visão
Estados Unidos e Brasil sofrem mais
que permitiu juros baixos e inflação baixa”.
de Hartung. Ele citou a descoordenação
pré•impressão
queda no setor privado”.
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EVENTOS
para lidar com o tema entre o Executivo Nacional, o Congresso Nacional e até com o Supremo Tribunal Federal, além de conflitos também do governo federal com os estados. O presidente da Ibá ainda lembrou da crise ambiental sendo acelerada por conta da ilegalidade do desmatamento e de garimpos e pelas queimadas. “De certa forma isso tudo cria problemas internos e externos de imagem para o país”.
credibilidade, com encurtamento da dívida
A consequência, na visão de Hartung, é a queda na economia perto de 5% em 2020, aumento do desemprego e mais endividamento. A leve retomada no último trimestre, segundo Hartung, não é sustentável, pois é resultante principalmente do auxílio emergencial de R$ 600 bilhões injetados na economia pelo governo federal. “Os gastos com a pandemia criaram campo de baixa
cancelando despesas. Isso ajuda a conter o
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e inflação de alimentos. A questão fiscal é estratégica e tinha que estar sendo cuidada agora, com PECs emergenciais para conter despesas obrigatórias do setor público, além de outras providências, como fazer andar a reforma administrativa. Além disso, é preciso reestruturar o bolsa-família. Se não tem dinheiro novo, então que se tire dinheiro do orçamento, desemprego e os problemas sociais.”
Proximidade O presidente da Ibá disse que na pandemia houve mais proximidade dos brasileiros com o setor florestal, facilitando o entendimento de como o setor está presente na vida de cada um no dia a dia. “Fomos
aprofundando a nossa comunicação, mostrando que o setor está presente na hora que o médico prescreve o remédio na receita de papel, quando vai comprar o remédio em embalagem fabricada pelo setor. Estamos atravessando a pandemia comunicando, informando que os produtos são certificados, que têm origem, que são recicláveis e biodegradáveis. Quando falo isso, falo de aproximação com a sociedade”. Para 2021, Hartung afirmou que o setor vai continuar se movimentando rumo ao crescimento. “Vamos continuar investindo em ciência e tecnologia, em novas fábricas e inovando. Será o ano em que vamos mostrar uma face ainda melhor do setor, com novos usos e aplicações da madeira. Com a vacina, isso vai ajudar a destravar a economia mundial”.
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EVENTOS
Gestão de custos foi tema de webinar de Abigraf Nacional e Zênite Sistemas Guimarães afirmou que no setor gráfico, especialmente, conhecer os custos é ainda mais necessário, já que há um setor com muitas variáveis na composição dos custos pelas características de empresas, serviços, matéria-prima, equipamentos, entre outras. “Levantar os custos da indústria gráfica requer atenção a muitas variáveis, mas precisa ser feito, senão a empresa vai quebrar”.
Erros Foto: O presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, disse que o empresário tem que perder o medo de ter lucro. Crédito: Divulgação
A formação eficaz dos custos dos produtos e serviços gráficos continua sendo uma pedra no sapato de boa parte das empresas do setor, o que pode contribuir, decisivamente, para péssimos resultados financeiros. Por conta disso, a Abigraf Nacional e a Zênite Sistemas realizaram em 22 de outubro o webinar “A gestão de custos como forma de aumentar lucros”. Patrocinadora do Sigep/Abigraf-PR, a Zênite Sistemas é especialista em softwares de gestão para a indústria gráfica. O evento foi aberto pelo presidente do Conselho Executivo da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, que reforçou a relevância do tema. “Trata-se do objetivo das nossas empresas, que é o lucro. Tenho percebido nas andanças pelo país que o gráfico, por falta de tempo e de hábito, esquece de otimizar seus resultados para obter lucro. Mas essa postura tem que ser mudada urgentemente”. pré•impressão
Segundo Ceregato, o empresário parece ter medo de ter lucro. “É preciso entender que custo é custo e preço de venda é outra coisa, sendo necessário remunerar o capital investido. A indústria gráfica está ficando sucateada e as empresas estão quebrando porque não têm lucro. Em 2020 foi assim e não queremos que continue para 2021. O empresário precisa otimizar seus resultados, sem ter medo do lucro.” A preocupação de Ceregato foi compartilhada pelo diretor da Zênite Sistemas, Walter Guimarães, que abriu a palestra reforçando que o empresário gráfico precisa ter consciência do papel dele no mercado. “Ele tem a responsabilidade de fazer a empesa ter lucro. Ele não monta uma empresa para ser instituição de caridade. Temos que mudar este padrão no Brasil de que ter lucro e ganhar dinheiro é errado. Se arriscamos o nosso capital, o mínimo que temos que fazer é ter lucro”.
Na formação dos custos, Guimarães bateu forte na tecla de que o empresário gráfico mais erra ao não relacionar certos custos como depreciação de máquinas e custos administrativos. O diretor da Zênite disse que ouve o tempo todo dos empresários que, se colocar todos os custos, o preço de venda vai ficar alto e perderá competitividade. “Isso tem que ser mudado, pois existem outras formas de se trabalhar o preço final para se ficar competitivo e com boa margem de lucro”. Para o diretor da Zênite, a negligência com o custo vem da formação do empresário gráfico, que, em geral, não teve uma preparação adequada em termos de gestão. É muito comum no setor o dono da gráfica ter sido um impressor que resolveu abrir a própria empresa. “Ele sabe imprimir, mas não sabe gerir. Faz investimentos e dívidas em máquinas sem saber se a máquina é ideal para o tipo de trabalho que ele roda”. No roteiro para a formação correta dos custos, Guimarães orientou o empresário a rever processos para ganhar eficiência, a renegociar valores com fornecedores e a www.sigep.org.br
EVENTOS
pelas áreas, como administração, arte final, CTP e acabamento. Acrescenta-se os custos com salários, depreciação de máquina, manutenção, materiais auxiliares para a produção e despesas indiretas, como energia e água. Depois, soma-se todos os custos de cada centro produtivo e divide-se pelas horas que a empresa trabalha por mês por funcionário, aí vai ter custo/hora de trabalho”.
Foto: O diretor da Zênite, Walter Guimarães, ponderou que, sem um completo levantamento de custos, o empresário gráfico pode quebrar. Crédito: Divulgação
ter cuidados com os custos invisíveis, como produtividade menor dos funcionários, erros na produção que causam retrabalho, condições de trabalhos ruins que desmotivam etc. Para se chegar aos custos corretos, o palestrante recomendou evitar os erros básicos, como pegar o custo do produto
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e multiplicar por algum tipo de índice ou usar tabelas padronizadas. O correto, segundo ele, é calcular com base na hora trabalhada. Um caminho para isso é usar a metodologia RKW, criada na Alemanha, que prevê a determinação do custo fixo total da empresa para se chegar ao custo/hora. “O ideal é calcular os custos separados
Resumindo, o diretor da Zênite disse que pode ser usada a fórmula PV=CTP/(1TI/100), sendo PV (preço de venda), CTP (custo total de produção) e TI (total de índices). Como há muitas variáveis e pode parecer complexo em um primeiro momento, o diretor da Zênite deixou aberta a possibilidade dos empresários consultarem a empresa para eventuais dúvidas. Zênite Sistemas www.zsl.com.br (31) 3419-7300
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EVENTOS
Entidades gráficas de Brasil, Portugal e Espanha discutiram futuro do setor O presente e o futuro da indústria gráfica do Brasil, Portugal e Espanha foram debatidos nos dias 10, 11 e 12 de novembro em live conjunta com representantes das associações gráficas dos três países. “A indústria no pós-pandemia: o que mudou no mercado?” foi o tema do primeiro dia do encontro. Os presidentes das três entidades traçaram um panorama da realidade do mercado gráfico nos três países, que é muito parecida. Em Portugal, com a segunda onda da pandemia de covid-19 causando o segundo lockdown no país, Lopes de Castro, presidente da Apigraf, afirmou que será fundamental a ajuda do governo. "Somos uma indústria responsável e ambientalmente sustentável. Será que vamos conseguir retomar os preços antigos?” Levi Ceregato, presidente da Abigraf, segue a mesma linha e lembra que o problema da precificação, no Brasil, não começou na crise da pandemia. “O barulho das máquinas não significa resultados. Temos que precificar, pois a margem de lucro é extremamente essencial para a manutenção e sobrevivência das empresas”. Na Espanha, segundo o presidente da Neobis, Alvaro Garcia Barbero, a grande preocupação agora é detectar o mais rápido possível como será a mudança da sociedade daqui para a frente. “Estamos diante de uma mudança que não é só empresarial ou cultural, é social. Estamos vendo uma tendência de colaboração entre empresas de diferentes segmentos em busca da sobrevivência”. As empresas europeias em geral têm uma vantagem sobre as brasileiras. A pré•impressão
estabilidade proporcionada pela zona do euro. Enquanto os executivos Paulino Ribeiro, da Finieco e Ignacio Manero, da Manero B2-Pack, relataram que o objetivo das empresas é se manter com endividamento zero, Fábio Gabriel, da Leograf, conta que a grande missão agora é manter o negócio viável. “Temos que renegociar com nossos clientes para manter margens de lucro adequadas”. No segundo dia do evento, o tema foi o futuro imediato da indústria gráfica, “2021: o que esperar?”. Luís Miguel Ribeiro, Presidente da AEP (Portugal), Jesús Alarcón, secretário-geral da Neobis, Wagner Silva, Gerente-geral da ABIGRAF e Alexandre Keese – Diretor da Fespa Brasil falaram dos desafios em seus países, como a criação de empregos, aumento da produtividade e geração de riqueza, além da adaptação à tendência irreversível do uso da inteligência artificial e da substituição da produção em massa
pela customização de produtos gráficos para os mais diferentes segmentos. No encerramento do evento a tecnologia do futuro foi o tema dos debates do painel “Inovações em tecnologia, produção e produtos: o que vem por aí”. Francisco Cachinero, da Canon España e Roland Krapp, da Heidelberg, falaram sobre os negócios das duas empresas, que investem em pesado na produção digital e na automação. No encerramento do evento, a apresentação foi do consultor brasileiro Andy Lima, radicado na Europa há 10 anos, líder e estrategista da World Wide Generation. Andy falou sobre como a preocupação com o bem estar das pessoas dentro das corporações é o primeiro passo para uma mudança de comportamento que vai se refletir em relações mais sólidas e humanas entre as empresas e seus clientes. O evento teve patrocínio da Canon, Heidelberg e Afeigraf/Expoprint. www.sigep.org.br
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EVENTOS
The Power Of Print discutiu eficácia da comunicação impressa nas marcas A eficácia da comunicação impressa como mecanismo para construção das marcas deu o tom do “The Power Of Print 2020”, seminário internacional realizado em 10 de dezembro pela Two Sides em parceria com o jornal PropMark. Em duas horas de muito conteúdo, renomados palestrantes do mercado de publicidade no mundo apresentaram e debateram ideias, conceitos e cases que comprovam a importância da mídia impressa para os negócios. Na abertura, Fabio Arruda Mortara, CEO Two Sides América Latina, disse que os mais importantes publicitários do mundo não deixam a mídia impressa de lado em suas campanhas. “O mundo está cada vez mais digital, mas a construção de uma marca e a sua reputação precisam muito mais do que isso, precisam da força e do poder da comunicação impressa”, disse Mortara, que apresentou o evento junto com Kelly Dores, editora chefe do jornal Propmark. Em seguida, Ulbe Julluma, diretor da Print Power Europe, estrategista de campanhas e propagador da mídia impressa, deu a palestra "No print, no idea!", evidenciando que a publicidade impressa ainda mantém credibilidade. Segundo ele, os jornais geram retorno sobre o investimento quase três vez maior quando se fala em campanhas do varejo. "A mídia impressa aumenta a eficácia das campanhas”. pré•impressão
"A comunicação impressa na construção das marcas" foi o tema seguinte no evento, abordado pelo CEO da Lew’Lara\TBWA, Luiz Lara. O foco foi em mostrar como os jornais, por exemplo, dão força à mídia impressa. O exemplo listado foi o do The New York Times, que conseguiu angariar mais sete milhões de leitores no auge das eleições para a presidência dos Estados Unidos. O tema seguinte foi “Em tempo de isolamento social, como encantar seus clientes com ações surpreendentes de CRM?", comandado pelo CEO da Repense, Otávio Dias. Para ele, o consumidor tem o perfil multimídia e é tocado tanto pelo digital quanto pelo impresso. Segundo ele, o digital tem o apelo da agilidade, de oferecer mais rapidez para as respostas, mas o impresso tem a vantagem de humanizar, surpreender e emocionar o consumidor. Para o consultor de marketing e marcas, Philippe Ramirez Lakhovsky, que deu a palestra “Cinco fatos do mundo de hoje que permitem maior impacto na mídia impressa", a adaptação do ser humano aos novos tempos deve ser levada em conta pelas marcas na hora de programarem a comunicação. Segundo ele, é preciso ficar atento aos novos comportamentos que “precisam ser identificados e rastreados para se entender bem quem está do outro lado”.
Foto: O CEO Two Sides América Latina, Fabio Mortara, abriu o evento dizendo que construção de marca precisa da comunicação impressa. Crédito: Divulgação
O seminário foi encerrado com um painel entre os participantes, mediado pela professora Jane de Freitas, head de marketing institucional e relacionamento estratégico da ESPM. Foram citados cases que reforçaram como a comunicação impressa aproveita a sua credibilidade para entregar resultados às marcas. "The
Power
Of
2020"
teve
como público-alvo os profissionais de planejamento, atendimento, mídia, criação e marketing, além de designers, anunciantes, estudantes e jornalistas. O patrocínio foi da Fedrigoni e da Gráfica Revelação, e contou o apoio institucional da ABA, Abap, ABEMD, ABTG, Ampro, Abigraf, Abro, Adepa (Argentina), Ami (Colômbia), ANER, ANJ, APP, ESPM, Fenapro e Popai. www.sigep.org.br
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EVENTOS
Enai 2020 abordou futuro da indústria brasileira Com o tema central em Indústria 4.0,
um dos grandes pilares para a recuperação
Transformação Digital e Inovação, o
da economia no Brasil. “A indústria é capaz
tradicional Encontro Nacional da Indústria
de recuperar a economia de um país. É
(ENAI) foi realizado em 17 e 18 de
disso que precisamos neste momento. É
novembro de forma totalmente online.
preciso ter um projeto de desenvolvimento
Organizado
(Confederação
da indústria brasileira, reindustrializar o
Nacional da Indústria), o evento teve dois
Brasil, criar condições para o Brasil ter
eixos: painéis com debates sobre os avanços
uma indústria competitiva, eficiente e
necessários no ambiente de negócios
inovadora”.
pela
CNI
no Brasil e palestras com apresentações de tendências e casos relacionados às transformações necessárias no modelo de operação das indústrias.
A palestra magna foi de Gerd Leonhard, palestrante, futurista e humanista, além de CEO da The Futures Agency. Considerado um influenciador global, ele falou sobre
Realizado pela primeira vez em formato
“Mudança exponencial – a transformação
virtual, o evento reuniu 12 palestrantes
total dos negócios e da sociedade”.
e 28 debatedores para discutirem temas como a urgência da reforma tributária, a importância da inserção internacional e de uma nova estratégia de política industrial. Sustentabilidade, a busca da eficiência do Estado e a jornada do país rumo à indústria 4.0 foram abordados no evento. Na abertura, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, disse que a indústria é
Observação do futuro Leonhard abriu sua palestra dizendo que, como futurólogo, não prevê o futuro, mas sim o observa. Segundo ele, nos próximos dez anos haverá mudanças que colocarão a indústria de cabeça para baixo. “Nunca voltaremos mais ao mundo que tínhamos antes da pandemia. Temos
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muitas incertezas, volatilidade e confusão geral. O futuro nunca foi tão incerto como é hoje, mas a covid-19 trouxe um acelerador gigante para o bem ou para o mal, que nos exige trabalhar melhor a criatividade, a resiliência, a agilidade e solidariedade. É dessa forma que temos que pensar no futuro da indústria e do país”. Depois, o evento seguiu com uma série de painéis e palestras simultâneas, como a “Perspectivas para a economia Brasileira”, com a participação da economista-chefe do Santander, Ana Paula Vescovi; do economista Eduardo Gianetti, e com moderação do gerente-executivo de Economia da CNI, Renato da Fonseca. Segundo os especialistas, as medidas emergenciais adotadas pelo governo para o enfrentamento à pandemia foram importantes para reduzir os impactos negativos na economia, mas não podem se perpetuar por muito tempo sem conter outras despesas dentro do teto de gastos. Entre as prioridades para o país recuperar a sustentabilidade das contas públicas é
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EVENTOS
para esperar o Brasil”, afirmou. As mudanças trazidas pelas tecnologias digitais nos modelos de produção e nas formas de consumo têm trazido desafios para o Brasil e o mundo, processo que ganhou velocidade durante a pandemia do novo coronavírus.
Trabalho A presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Maria Cristina Peduzzi, falou no painel “Novas formas de trabalho” que a modernização das leis do trabalho de 2017 representou Foto: O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, disse na abertura do evento que a indústria será capaz de recuperar a economia do Brasil. Crédito: Divulgação
aprovar uma ampla reforma administrativa que reduza o engessamento do orçamento público, em especial com salários elevados de servidores. A competição hoje no mundo de negócios se dá não apenas entre indústrias, mas cada vez mais entre cadeias de produção de empresas de pequeno, médio e grande portes. Durante o painel “Redefinindo o Supply Chain”, o gerente da Unidade de Competitividade do Sebrae Nacional, César Rissete, afirmou que essa integração entre as cadeias de produção abre cada vez mais oportunidade para os pequenos negócios. “As pequenas empresas precisam adquirir novas competências, como processos e tecnologias, para conseguir ingressar nas cadeias das médias e grandes empresas”, afirmou Rissete. As medidas comerciais restritivas adotadas durante a pandemia de covid-19 pioraram o acesso de 12,2% das exportações brasileiras a outros países. Ao todo, 238 medidas adotadas por diversos países foram prejudiciais à comercialização de produtos brasileiros e 130 foram positivas. Os dados foram apresentados pelo coordenador do Global Trade Alert, Simon Evenett, durante o painel “Inserção www.sigep.org.br
internacional como estratégia para a retomada da indústria brasileira”. Ele ressaltou a importância do aumento da competitividade dos produtos brasileiros para ampliar a sua inserção internacional. “Vamos descobrir que, com as medidas implementadas ao redor do mundo, 2,4% das exportações de bens tiveram seu acesso ao mercado melhorado. Mas 12,2% enfrentaram situações mais difíceis”, afirmou Evenett. Para a pesquisadora da Universidade de Negócios Internacionais e Economia, em Pequim, Tatiana Prazeres, a criação de um acordo, no dia 15 de novembro, para formar a maior associação comercial do mundo poderá dificultar ainda mais o acesso de produtos brasileiros aos países asiáticos, uma vez que favorece o comércio intrarregional. Trata-se da Parceria Econômica Regional Abrangente (RCEP, em inglês), assinada por 15 países da Ásia e da Oceania, excluindo os Estados Unidos. “É importante que o Brasil aproveite este momento para pensar a sua política comercial e a sua inserção no mundo. É importante termos uma agenda ambiciosa também para ampliar a competitividade da indústria brasileira. A Ásia não parou, e o mundo não vai parar
avanço ao conferiu maior capacidade e autonomia a empresas e trabalhadores para se adequarem a essas mudanças. A disseminação de novas formas de trabalho e seus impactos nas relações trabalhistas, no entanto, exigirão respostas rápidas dos países. “O trabalho, o consumo, todos foram afetados de forma acentuada pela pandemia. No momento em que os paradigmas existentes não mais estão respondendo ao novo movimento, surgem situações de crise que demandam novas respostas do direito do trabalho”, afirmou a magistrada. Mais que a questão fiscal, o debate sobre a reforma administrativa deve ser pautado na eficiência dos serviços públicos prestados à população. Essa visão foi compartilhada pelos especialistas Ana Carla Abrão, head da Oliver Wyman no Brasil, e Marcos Mendes, pesquisador associado do Insper e autor do livro “Por que É Difícil Fazer Reformas Econômicas no Brasil”. Os dois participaram do painel “Estado eficiente e economia competitiva”, mediado pelo gerente de Políticas Fiscal e Tributária da CNI, Mário Sérgio Telles. “O Brasil precisa de fato abraçar uma agenda reformista se quisermos construír um país mais justo, que gera renda, que emprega e que combate o nosso principal problema: a desigualdade social”, comentou Ana Carla Abrão. outubro / novembro / dezembro - No 126
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30
EVENTOS
Para ela, depois de o país registrar avanços importantes com as reformas trabalhistas e da previdência, a pauta estratégica parou e reformas importantes como a tributária e administrativa não caminharam como o desejável. Como
pontos
que
merecem
ser
aprimorados, Abrão apontou a exclusão dos servidores atuais e a retira os membros dos Poderes como juízes, desembargadores. “Porque vamos conviver por mais 30 anos com dispositivos que já entendemos que são inadequados?”, questionou. Para o especialista é importante o debate fugir do viés de perseguição ao servidor e aos salários acima do mercado, mas falar
Foto: O gerente da Unidade de Competitividade do Sebrae Nacional, César Rissete, afirmou que as pequenas empresas precisam adquirir novas competências. Crédito: Divulgação
em eficiência. Marcos Mendes corroborou com a visão e defendeu que o ponto central da discussão seja a construção de um estado que de fato resolva os problemas da sociedade que a iniciativa privada não consegue resolver. Os custos e a qualidade na oferta dos serviços de energia impactam diretamente na competitividade do produto nacional e na atração de novos investimentos. Esse foi o tema debatido no painel “Caminhos para reduzir o preço da energia para a indústria”.
investimentos no setor e sugeriu a extinção de taxas que foram criadas com fins de atender demandas específicas da sociedade e acabaram embutidas na conta de luz.
aquisição de equipamentos”, pontuou. O diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, ressaltou que a internet está cada vez mais onipresente e que, apesar de o Brasil não investir como os países desenvolvidos, há potencialidade. “China e EUA investem 500
Quarta revolução industrial
bilhões de dólares, enquanto o Brasil, 40 bilhões. Mas temos ambições e estamos em condição competitiva. As barreiras são
Os desafios enfrentados com a quarta
os custos de implementação; a falta de
revolução industrial e a transformação
trabalhadores qualificados, o que aumenta
digital, sob o ponto de vista da educação
responsabilidade do Senai; e as linhas de
O presidente executivo da Associação
e
crédito.”
Brasileira da Indústria Têxtil e de
desenvolvimento do país, pautaram o
Confecção (Abit), Fernando Pimentel,
último painel do Enai 2020, com mediação
alertou que os mais de R$ 30 bilhões de
do diretor de Desenvolvimento Industrial
impacto anual na conta de luz resultantes
da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi.
de encargos e taxas setoriais precisam ser eliminados para que a indústria volte a crescer.
de
setores
importantes
para
o
Ao questionar os convidados sobre as
Presidente do Sindipeças, Dan Ioschpe defendeu que são necessárias políticas construtivas e continuadas, planejadas para curto, médio e longo prazo. Além de convergência fiscal,
dificuldades e as iniciativas que estão
Ciro Marino, presidente da Abiquim
sendo adotadas para superá-las, ele
(Associação
De acordo com o presidente da Associação
destacou que o empresário enxerga o alto
Química), completou: “Temos em média
Brasileira de Grandes Consumidores
custo como um dos principais obstáculos
10 anos de atraso em relação aos países
Industriais de Energia e Consumidores
para implementação da indústria 4.0.
que compõem a OCDE (Organização
Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, o peso
“Queremos mostrar às indústrias que não
para a Cooperação e Desenvolvimento
da energia explica boa parte da falta de
é assim, há alternativas. Indústria 4.0 é
Econômico). Hoje, precisamos conectar
competitividade da indústria brasileira.
para todos, não interessa o setor e o porte.
automação, que já é bem desenvolvida no
Ele defendeu a criação marcos legais
É um tema chave para transformação
nosso setor químico, aos processos digitais,
que tragam segurança jurídica para
da indústria brasileira e não se resume à
como 5G, big data e analytics”.
pré•impressão
Brasileira
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EVENTOS
Comitê da cadeia do papel discutiu perspectivas para 2021 O cenário econômico e as perspectivas para 2021, o ambiente político em Brasília e a importância do papel foram os assuntos da última reunião do ano do Copagrem (Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem). Com mediação do presidente da Abigraf Nacional e do comitê, Levi Ceragato, a reunião contou com a participação dos integrantes do Copagrem e do Grupo de Líderes da Abigraf. Foram realizadas quatro palestras: a primeira, “Cenário econômico: retrospectiva 2020 e perspectiva 2021”, foi ministrada pelo assessor de assuntos estratégicos da Fiesp, André Rebelo. Ele apresentou os números da economia em 2021, as perspectivas otimistas e a necessidade urgente das reformas fiscal e administrativa serem feitas no ano que vem. Os dados apresentados por Rebelo estão disponíveis no canal da Fiesp no YouTube. "Conexão Brasília - cenário para reformas" foi a segunda apresentação do dia, a cargo do deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania SP), que vai assumir a presidência da Frente Parlamentar da Indústria Gráfica a partir do ano que vem. O deputado também está otimista quanto a realização das reformas. “Temos, sem dúvida, uma grande maioria reformista no Congresso”, disse, ressaltando que, mesmo com as contradições do governo, o cenário é favorável às mudanças que o Brasil tanto precisa. Jardim salientou pré•impressão
também que as reformas serão a pauta principal em 2021. Ele ressaltou também a importância do Congresso em 2020, aprovando a novo marco legal do Saneamento e a nova Lei de Recuperação Judicial, fundamentais para criar um bom ambiente de investimentos no país. Carlos Eduardo Mariotti, responsável pela política industrial da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), falou da campanha #soumaispapel, que teve apoio e participação intensa da Abigraf, e da importância e a sinergia da cadeia produtiva do papel. Ao mostrar os números da campanha, a equipe da Ibá expôs que o engajamento nas redes sociais ajudou a conscientizar a sociedade sobre os benefícios do papel, que é reciclável, biodegradável e tem origem renovável. A última palestra do dia foi de Luiz Felipe Pateo, CEO do Empreendedores Compulsivos, empreendedor, mentor, professor, colunista da BandNews FM e palestrante. Logo no início da palestra, Pateo deixou claro que para empreender é preciso educação, no sentido de se preparar e conhecer o mercado e suas variáveis antes de se aventurar em um novo negócio. Ele também comentou que os líderes e gestores que, nos últimos anos, têm mostrado dificuldades em se adaptar às mudanças de comportamento da nova geração e que durante a pandemia literalmente mudaram o comportamento, obtiveram resultados expressivos com
seus times. Segundo Pateo, a grande crise não é apenas econômica, é de significado. Qual é o valor que meu negócio pode gerar para meu cliente? Essa é a pergunta que todos os empresários devem fazer sempre. Outra reflexão importante trazida pelo palestrante foi feita pelo empresário Mark Zuckerberg, fundador do Facebook. “O maior risco é não correr nenhum risco. Em um mundo que está mudando rapidamente, a única estratégia que certamente vai falhar é não correr riscos.” No site www. empreendedorescompulsivos.com.br é possível ter acesso aos mais diversos conteúdos sobre a mentalidade e a educação empreendedora. No encerramento do evento, Levi Ceregato ressaltou o clima de otimismo com a recuperação econômica em 2021, mesmo porque, segundo ele, não seria possível termos um ano pior do que 2020. “O empresário sempre acredita no melhor, pois coloca o seu capital para arder em benefício da produção e do crescimento do seu negócio”, afirmou.
Foto: O assessor de assuntos estratégicos da Fiesp, André Rebelo, apresentou os números da economia em 2021, as perspectivas otimistas e a necessidade urgente das reformas fiscal e administrativa. Crédito: Divulgação www.sigep.org.br
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EVENTOS
AlphaGraphics realizou convenção anual de forma online A AlphaGraphics Brasil realizou em 16 e 17
clientes a fazerem negócios e conquistarem
mostrando como e porque é preciso
de dezembro a 15ª edição da Convenção
mercado.
“deixar” o usuário produzir conteúdo em
AlphaGraphics Brasil – Future-se. Por conta da pandemia do coronavírus, o evento foi online e aberto a todo mercado. O objetivo foi levar aos participantes conteúdo inspirador sobre o setor gráfico.
O evento contou com uma série de
nomes das empresas.
palestras, como a do diretor de Franquias
Houve ainda um bate-papo entre o
da AlphaGraphics, Rogério Pinho. Com
escritor João Kepler e o presidente da
foco em vendas, que desmitificou alguns
AlphaGraphics,
Rodrigo
Abreu,
sobre
pontos de vendas e ofereceu soluções
mentalidade empreendedora, mentalidade
A abertura foi feita pelo presidente da
e inovações para serem entregues aos
resiliente, parcerias e construção de
AlphaGraphics, Rodrigo Abreu, que fez
clientes da AlphaGraphics.
comunidade.
Michel Ilyan, também diretor de franquias
Setor gráfico
uma retrospectiva de como a empresa estava em março de 2020 e de como estava em dezembro. “Neste tempo, pudemos perceber que, apesar de toda a dificuldade, nós não paramos em nenhum momento.
Pelo
contrário,
lançamos
da AlphaGraphics, falou sobre felicidade, provocando os participantes a pensarem
O
sobre o que é felicidade e onde está a
participação de Marcela Mangieri, Rogerio
felicidade.
Camilo e Wagner Silva (advogada, gerente
projetos, trabalhamos incansavelmente,
A
estivemos ainda mais próximos dos nossos
Fernanda Dutra abordou o tema “Atitude
franqueados, colaboradores e clientes. O
Protagonista em Vendas”, levando aos
conteúdo desse evento nos trouxe uma
participantes uma visão de empatia e
esfera de tudo o que precisamos para
vendas humanizadas, dentro da filosofia
2021: inclusão, inovação, inspiração,
japonesa chamada IKIGAI, que poderia ser
criatividade, atitude, tecnologia, marketing
traduzida como “razão de viver”.
e vendas”.
O presidente da ABF (Associação Brasileira
Direto de Denver, nos Estados Unidos,
de
o presidente da AlphaGraphics Inc,
mostrou a importância do franchsing para
Ryan Farris, apresentou novos projetos
o empreendedorismo brasileiro e como o
e produtos que serão lançados na rede
setor se fortaleceu e conseguiu se adaptar
AlphaGraphcis
de forma rápida em meio à pandemia.
mundialmente,
2021. Ele disse que todos
em
palestrante,
escritora
Franchising),
André
e
mentora
contou
também
com
a
de relações com o mercado e gerente geral da Abigraf Nacional), que falaram sobre o papel da Abigraf no mercado. O presidente
Friedheim,
precisam
A fundadora da Enterprise, Mariana
estar preparados e com a visão de ser
Aguiar, discorreu sobre “Branding na era
provedores de soluções que ajudem os
do conteúdo produzido pelo usuário”,
pré•impressão
evento
Foto: O presidente da AlphaGraphics Brasil, Rodrigo Abreu, disse que 2021 será de inclusão, inspiração, tecnologia e vendas. Crédito: Divulgação www.sigep.org.br
EVENTOS
da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, complementou o tema reforçando a importância das associações de classe para o setor. Ainda teve a participação da jornalista Tânia Galluzzi, que falou da importância da comunicação na indústria gráfica, com sua visão baseada nos episódios mais ouvidos do seu podcast Ondas Impressas em 2020.
Workshop de Encerramento, com os franqueados e gestores da AlphaGraphics participando de muito relacionamento e apresentações de parceiros e do time da AG Master Franquia.
Publish Digital, Isidora, Bremen, Two Sides,
A 15ª edição da Convenção AlphaGraphics
a ADUS, que é uma ONG que atua junto
foi realizada com apoio da rede de franqueados, além dos patrocinadores: Platinum: Epson, Konica Minolta, Xerox.
Encerramento
Patrocinador Gold: Cielo. Patrocinador
No dia 17 de dezembro foi realizado o
E apoio de: Mídia Prime, Utility, Paponet,
Silver: VSP Papéis Especiais e Framefy.
Abigraf Nacional, Sindigraf São Paulo, Ondas Impressas e Andigraf. A convenção também tem o apelo de ajudar ONGs parceiras da AlphaGraphics: aos refugiados; a Vida Corrida, que vem mudando a vida de mulheres e crianças através do esporte,. e o Projeto A.M.E., que junta esforços para fazer a inclusão de pessoas com síndrome de down na área de eventos, através da capacitação profissional.
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MATÉRIA DE CAPA
2020: um ano de aprendizado para embasar as conquistas que virão em 2021 “Se quer ir rápido, vá sozinho; se quer ir
associados, colaboradores, fornecedores
assertiva e agir para que o gráfico pudesse
longe, vá acompanhado”. Esse provérbio
e patrocinadores, com toda certeza, foi
continuar trabalhando. Assim, por exemplo,
africano, e que é muito utilizado em
determinante para nos mantermos ativos”,
atuamos para manter as gráficas abertas,
administração de empresas, sintetizou
comenta o presidente do Sigep/Abigraf-
como serviço essencial. Os associados
bem o setor gráfico paranaense no
PR, Edson Benvenho.
perceberam o valor do nosso trabalho e
complicado 2020. Talvez, em toda a
No balanço do ano, Benvenho enxerga
história do Sigep/Abigraf-PR, em nenhum
bons motivos para se comemorar. “Foi um
As dificuldades que as empresas tiveram
momento tenha havido tanta união
ano de muito aprendizado. A pandemia
esse ano abriram caminhos para que o
em torno de uma só causa: ajudar uns
veio falar ao empresário gráfico: ‘se você
Sigep/Abigraf-PR definissem de imediato o
aos outros. O verdadeiro sentido de
tinha tempo, agora não tem mais; se tinha
foco de atuação para 2021. “Vamos focar
associativismo, de se unir pelos interesses
opção, agora não tem mais; se levava com a
diretamente em gestão no sentido amplo:
comuns, prevaleceu e foi determinante
barriga, agora não leva mais’. Já vínhamos
gestão de tempo, de colaboradores, de
para amenizar os impactos da pandemia.
dizendo que fazer gráfica não é mais como
processos, de problemas. Definitivamente
Um grupo no WhatsApp ativo para
antigamente e que o empresário precisava
vai ser o ano de ajudarmos os nossos
atualização sobre o mercado e troca
se reinventar. A pandemia acelerou essa
associados a melhorarem a gestão de
de informações; envio de orientações e
necessidade e essa reinvenção tem que
suas empresas. O dono da gráfica vai ser
esclarecimentos por e-mail, por telefone
começar urgentemente. Chega de ter medo
instigado a conhecer seus números, seu
e no próprio grupo dos gráficos; contatos
e de postergar o que precisa ser feito”.
mercado, seus processos. Queremos que
diretos entre os associados para repasse
Mas o gráfico pode ficar tranquilo
de serviços; apoio moral para superação
que, assim como em 2020, não estará
das dificuldades pessoais e profissionais
sozinho. Benvenho comenta que foi uma
Diante de tantos exemplos de solidariedade,
e uma infinidade de outras ações
medida acertada o Sigep/Abigraf-PR se
ensinamentos, aprendizado e superação
brotaram dia após dia e serviram como
posicionarem rapidamente no início da
das dificuldades, convidamos associados
um escudo contra a crise. “Claro que as
pandemia como um porto seguro para o
a exporem suas impressões a respeito de
dificuldades foram e continuam sendo
associado. “Percebemos que tínhamos
como agiram e como viram a união do
grandes. Mas a união entre entidades,
que levar direção e orientação de forma
setor em 2020.
estão mais engajados”.
ele chegue ao final de 2021 com a sensação de estar bem melhor do que está hoje”.
“Se quer ir rápido, vá sozinho; se quer ir longe, vá acompanhado” pré•impressão
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MATÉRIA DE CAPA
Acompanhe os relatos: Marcos Dybas da Natividade Diretor da Delta Etiquetas
Neste difícil período de diminuição drástica de demandas, alterações de mercado e falta de matéria-prima, notamos que nosso grupo de empresários gráficos tem promovido boas interações. Estamos nos ajudando no sentido de orientar colegas a resolverem problemas em geral, como indicação de fornecedores, empréstimos de matériaprima e repasse de serviços, por exemplo. Somos parceiros, concorrentes, mas não inimigos. O setor se especializa a cada dia e há espaço para todos. Aqueles que tiverem a melhor estratégia, foco e determinação serão melhores sucedidos. A colaboração entre nós ficou mais evidente e necessária do que nunca. Como exemplo de parceria, quero destacar o que ocorreu conosco recentemente: Dia 24/10, durante a chuva de granizo, as calhas de nosso barracão entupiram de gelo e houve um transbordamento para manta térmica. As bolhas de água formadas estouraram, causando uma série de estragos em nossa empresa. Uma máquina digital foi afetada, ficando em manutenção por uma semana. Nesse período, solicitei ao nosso colega Derli Araújo que fizesse os trabalhos de impressão digital em sua estrutura. Fui prontamente atendido na solicitação. Acabei não precisando desse socorro porque naquele final de semana conseguimos colocar a nossa digital em funcionamento novamente. Porém, a disposição em ajudar foi imediata. Isso tem que ser valorizado. Podemos contar uns com os outros. Por outro lado, o assédio a funcionários por parte de colegas do setor, amigos do mesmo sindicato, é, no mínimo, deselegante. Assédio a vendedores torna-se algo desprezível. Precisamos crescer com trabalho sério, ética e concorrência leal. Encaramos o assédio a vendedores, além de antiético, como um “roubo” de informações da empresa. Colegas do setor que usam dessa prática devem ser execrados de nosso convívio. Outra consequência dessa busca insana por “ganhar” informações dos concorrentes é a inflação de nosso mercado de salários. Precisamos fazer frente à concorrência de São Paulo e Santa Catarina, com atendimento rápido e conformidade. É algo sem sentido estragar nosso próprio mercado. Não podemos ser predadores de “nós mesmos”. Guerra de preços, assédio a funcionários, sonegação de impostos ou qualquer outra atitude não ética apenas fazem com que nosso ambiente de negócios seja degradado. A quem interessa uma “guerra de preços”? Termos empresas com altos faturamentos, onde todos ficam contentes, o governo, os funcionários, os clientes – menos os proprietários -, não leva a nada! Como proprietários do negócio, precisamos remunerar nosso capital investido. Isso é assim em todos os setores. Em todo o mundo o capital precisa ser remunerado sob o risco de destruirmos nosso patrimônio.
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MATÉRIA DE CAPA
Erasto Fernando Farias Diretor da Ótima Gráfica
Devido à pandemia, fomos uma das primeiras empresas a solicitar a redução de jornada e a suspensão de contratos. Mas, a partir de determinado momento, voltamos a usar mão de obra total, com poucas pessoas afastadas, por serem do grupo de risco. A empresa é muito focada no que faz, nosso trabalho é muito específico, somos especialistas no que fazemos e já ganhamos alguns prêmios por isso. Então, não fizemos nada muito diferente em 2020. O sindicato deu um número de informações bastante importante, não apenas pelo grupo no WhatsApp, mas também por e-mail. Informações sobre projetos, comunicados do governo estadual, e a nível federal, além de tirar dúvidas. Algumas coisas foram bastante úteis. Neste ponto, o grupo é importante. Acredito que ainda passaremos por um período difícil, enquanto não chegar a vacina. Depois, vamos nos adaptar a novas maneiras de comunicação com o cliente, modelos de gestão, muita coisa vai mudar. Mas em 2021, estaremos melhor preparados para momentos de crise.
Jair Leite Diretor da Gráfica Ajir
No caso da Ajir, nós tínhamos um viés de trabalho com empresas de eventos. Parcerias grandes com empresas que fazem eventos no Brasil inteiro. Realmente tivemos mais problemas do que outras gráficas. Tivemos que usar suspensão de contratos, redução de horas, para nos adaptar a essa nova realidade. Mas também foi uma escola. Ouso dizer que nunca tivemos um período tão diferente, uma situação como a que vivenciamos agora, mas vamos nos adaptar. Toda a base do sindicato nos ajudou. Não apenas a questão do grupo no WhatsApp, mas o e-mail também, procurando criar eventos online, orientar, esclarecer formas de conversar com os fornecedores, para que toda a cadeia pudesse se ajudar. Porque, neste momento, claro que cada um tem que cuidar de si, mas como estamos numa situação como essa, percebemos que precisamos nos ajudar. Percebemos que é necessária uma orientação a mais para os empresários do setor, para que possamos sair do problema. Porque quando uma empresa fecha - o que não foi nosso caso no setor, mas aconteceu em outros setores -, isso desregula o mercado, afeta a cadeia toda: significa que um fornecedor parou de vender, que o consumidor parou de comprar. Então, o sindicato fez eventos, palestras e reuniões online para criar modelos de uma nova situação. Foi importante também a questão da ajuda do governo federal, que fez com que a gente visse uma luz. As coisas não voltarão a ser como antes, acredito que alguns setores vão migrar para o processo digital, para o sistema de embalagem, rotulagem. Mas a gente vai se adaptar. Os empreendedores estão por aí, em todo setor, e vão precisar de material gráfico. pré•impressão
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MATÉRIA DE CAPA
Abilio de Oliveira Santana Diretor da Hellograf
A Hellograf é uma empresa tradicional. O início da pandemia foi um momento de muitas incertezas, algo muito novo. Tomamos a decisão de não dispensar nenhum funcionário. Decidimos seguir os benefícios da redução de jornada e de salário, e todos retornaram. Também tivemos algumas férias antecipadas. Com a crise, foi preciso fazer uma autorreflexão, nos reinventamos, buscamos novas oportunidades, novos produtos, indo para o nicho de embalagens. A partir de agosto, estávamos com toda a equipe em ritmo quase normal, e normalizamos totalmente em setembro. Em outubro, conseguimos fazer contratações. Então, os últimos meses foram de recuperação. Também tomamos todos os cuidados devido ao coronavírus, não tivemos casos na empresa, nos preocupamos com a equipe. Apesar das incertezas, estamos esperando um 2021 com muitas oportunidades, e terminamos 2020 com investimentos. Isso mostra que nós nos reinventamos, e estamos vendo resultados. Por exemplo, uma etapa do processo de embalagens era terceirizada, agora é tudo interno. Naturalmente, vão surgir novas oportunidades e estaremos mais preparados. Já estamos bem posicionados. O empreendedor tem que olhar a tendência de mercado. Em 2014, já fizemos um grande investimento, com planejamento para cinco anos. Passamos de modo mais fácil por essa situação por causa da tecnologia. Sou entusiasta do associativismo, fui presidente do sindicato. Fundei a empresa há 28 anos e há 16 sou sindicalizado. Temos oportunidades de convivência empresarial. É necessário entender o que está acontecendo no segmento, e o sindicato é a porta de entrada para conhecer melhor o seu segmento. É uma oportunidade. Nesse período, aconteceram algumas iniciativas regionais, palestras, webinar, que proporcionaram muitas reflexões, mas esses eventos poderiam ter uma participação maior.
Lysandro Santana Diretor da Hellograf
A gente não demitiu. Fizemos jornada reduzida, mas mantivemos a equipe, apostando na retomada. Utilizamos os recursos para manter o time, pois entendemos que são pessoas, que precisam também contar com a gente neste momento. Eles só têm essa fonte de renda, então olhamos mais para as pessoas do que para o próprio negócio. Tivemos muita oscilação, tivemos que aprender a trabalhar com mais dinamismos, acabamos trabalhando com embalagens justamente para conseguir sobreviver no mercado. Mas o que fez diferença mesmo foi poder contar com a equipe e, no meio de tudo isso, o cliente aparece, aparece a demanda que outros não conseguiram atender. Mudamos nossa área administrativa, fizemos cursos. Gosto mais da troca de ideias do que da reclamação. Às vezes, o gráfico reclama, acha que tudo é caro, que o concorrente está fazendo errado, mas é ele que não sabe fazer conta. Nós resolvemos olhar a estrutura interna e ter uma posição média de mercado, não ser o mais caro nem o mais barato. Isso envolve gestão, mapeamento e ajuste no processo, rever nossa produção e nossos processos internos. A gente está aprendendo a fazer gestão, mexendo na base de venda, no comercial, para começar o próximo ano prontos e realmente ir atrás do cliente, que precisa de excelente qualidade, atendimento e uma dinâmica de trabalho diferente. Fomos buscar em outros setores industriais o modus operandi e mudamos a nossa dinâmica. www.sigep.org.br
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MATÉRIA DE CAPA
Cesar Lise Diretor da Lisegraff
O início da pandemia foi um complicador. Mas, por termos feito alguns investimentos, os melhoramentos acabaram nos sustentando. A partir de julho, o mercado deu uma reagida brutal. Para nós, isso foi realmente uma surpresa muito bem recebida, porque eu tenho vários clientes em outros setores que estão com dificuldades até hoje. Participo do sindicato há mais ou menos 15 anos, intensamente, e vejo-o como uma ferramenta que o empresário tem e que usa muito pouco. O sindicato, via de regra, vem somar e auxiliar em várias situações que o empresariado precisa, como fiscal, laboral e no contexto geral. Com a pandemia, eu vi ainda mais como o sindicato é uma necessidade, porque, de outro modo, não iríamos fazer um curso por conta própria, participar de uma live, receber apoio em tecnologia. Parabenizo a equipe do sindicato, que fez com que o setor não parasse na pandemia, e trabalhou até mais do que antigamente, um trabalho constante. Nos últimos anos, o setor gráfico teve problemas, riscos de mercado, e isso fez com que todo mundo acuasse, ficasse no seu terreno e não abrangesse a questão do associativismo que o sindicato oferece. Somos concorrentes, mas somos parceiros ao mesmo tempo. Se alguém tem uma necessidade, outro tem uma solução. O benefício das parcerias é grande, mas poucos estão vendo isso. Com a pandemia, todo mundo sentiu o baque, com exceção de algumas empresas. E aí, o Sigep/Abigraf-PR vieram fazer a unificação, anunciar essas ferramentas de grande utilidade e abertas a todos. Esse trabalho incluiu Sebrae, Senai, Abigraf Nacional, todos os envolvidos no processo gráfico, que se mobilizaram para que tivéssemos um feedback melhor na pandemia. E, com isso, as palestras, lives, cursos, foram interessantes e de grande valia, fizeram com que conseguíssemos até nos mobilizar, nesse período crítico, a fazer mudanças necessárias na empresa. Quem não participou, perdeu. O conteúdo passado nos cursos e palestras foi extremamente necessário. E a equipe soube fazer tudo com presteza e dinamismo, fiquei surpreso positivamente. Tenho só a agradecer ao Sigep/Abigraf-PR. Em um momento de crise, geralmente a primeira coisa que se deixa de pagar são as associações, mas esse trabalho tem retorno sim. Nessa hora, a gente vê o valor que tem para nós. Conseguimos terminar 2020 no verde, mas com muito trabalho, suor e dedicação. Para o ano que vem, tenho uma boa perspectiva com relação à economia, mas dependemos da vacina, que vai reduzir o temor de voltar às atividades normais. Tenho esperança que terá linhas ascendentes no mercado, pois o processo político vai andar, o dólar vai recuar. O ano de 2021 será próspero para aqueles que conseguiram fazer mudanças nas suas empresas. Se não fosse a ajuda do governo para as empresas e pessoas, a quebra e o desemprego seriam maiores, mas o auxílio emergencial fez a economia girar, e o brasileiro é um dos poucos povos que consegue se virar, se reerguer.
“brasileiro é um dos poucos povos que consegue se virar, se reerguer” pré•impressão
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MATÉRIA DE CAPA
Marcos Lise Diretor da Lisegraff
Tivemos uma queda de abril até metade de junho, mas o final do ano foi movimentado. Adotamos a suspensão de contratos e redução de jornada, mas não demitimos nenhum funcionário e ainda fizemos contratações. Com relação a outras gráficas, mantivemos as parcerias de sempre, nada em particular em 2020. Por causa das informações passadas pelo sindicato, fizemos alguns cursos online. Então foi muito proveitoso. Na minha opinião, isso não deveria parar, mesmo com o fim da pandemia. Deveria continuar, porque gera um acesso muito mais fácil do que ir até São Paulo fazer um curso, por exemplo. Aprendi sobre gestão de produção, gestão de mídias sociais, inclusive alguns conteúdos já foram aplicados na empresa e já mostraram resultado. Acho que vamos encontrar um primeiro semestre muito difícil em 2021. Mas, se o governo federal mantiver o auxílio emergencial, o ano pode ser bom.
Cristovam Linero Sobrinho Diretor da Gráfica Vitória
Nosso mercado ficou complicado, porque as empresas passaram a usar mais ainda o digital e menos o impresso. Em março foi mais difícil, a recuperação veio muito lentamente. Tivemos que fazer algumas reduções de jornada, deixando colaboradores em casa. Mas seguimos trabalhando, fazendo serviços de alguns clientes que são cativos, para entrega futura. A preocupação é com as responsabilidades financeiras para 2021. A entidade funcionou bem, teve um trabalho para nos motivar, estão sempre passando informações. Mas precisa haver uma campanha mais forte para o produto impresso, nas escolas, por exemplo. É um desafio grande. Eu acredito que, em 2021, deva haver preocupação 100% com as indústrias, seja associada ou não, para ampliar o foco. Na minha opinião, o ano foi praticamente perdido, principalmente para as empresas pequenas, que sentiram mais o impacto. Em novembro, teve uma animada no mercado, apesar de que algumas pessoas não colaboram. Há muita gente dispensada do trabalho que não se cuida, frequenta locais com aglomeração e isso é falta de conscientização.
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MATÉRIA DE CAPA
Nelson Pessuti Diretor da Quimagraf
A situação deste ano com a pandemia foi, de fato, crítica e adversa. No início, ficamos sem saber o que fazer, por ser uma situação que nunca tínhamos passado. Reunimos os filhos, os diretores, recursos humanos e gestor. E naquele momento, decidimos que não deveríamos fechar. Começamos a dar férias para o pessoal, pois a movimentação acabou caindo. Por causa da idade, fiquei em casa. Permaneceu na empresa apenas o pessoal necessário para o funcionamento. Mas eu tinha a necessidade de estar presente, aí voltei para o escritório, ficando praticamente isolado, com todo mundo de máscara, respeitando o distanciamento social, implantamos todas as regras de acordo com o protocolo. O mês de março teve um resultado significativo. Em abril, o faturamento caiu em 30%. Maio deu uma reagida, e a partir de junho o movimento já fluía normalmente. Os outros meses foram até surpreendentes. Na medida em que buscávamos os funcionários para voltar, as coisas melhoravam. Nos últimos 90 dias, mal dávamos conta do volume de trabalho. C
A situação nos deu um ensinamento para continuar. Foi um aprendizado muito grande para a gente, e a expectativa é que 2021 seja melhor, que as pessoas voltem a consumir mais, o que vai gerar riqueza para todos os setores da economia brasileira.
M
Y
CM
Minha família teve covid-19, eu e meus filhos, mas ninguém precisou ser internado e estamos todos bem. Quando pegamos, a diretoria precisou se ausentar por 14 dias, comunicando-se apenas pelo telefone e computador, mas passou logo. O sindicato mandou muita informação, auxiliou bastante na caminhada, sobre quais procedimentos adotar, sobre a gestão dos funcionários. Não demitimos ninguém, mantivemos todos os empregos, e conseguimos fazer novas contratações. Agradeço muito a orientação do Rubens e da Manoella.
MY
CY
CMY
K
Andre Linares Gerente comercial da Corgraf
Esse ano, com certeza, foi o ano mais desafiador em todo o país e definitivamente muito diferente para a indústria gráfica, as oscilações e incertezas continuam rondando nosso mercado e gerando grandes preocupações sobre o nosso futuro. Foi também um ano em que a criatividade nunca foi tão valorizada e percebida, ficamos impressionados e muito contentes com as ações que as associações Abigraf Nacional e Regional, ABTG e Two Sides promoveram e como foi rápida a resposta às mudanças que a pandemia nos impôs. Os treinamentos, lives e palestras que foram e estão sendo realizadas são muito bem organizados e enriquecedores. Isso só reforça quão importante é o associativismo e como as empresas estão sensíveis ao momento atual, deixando de lado as diferenças e concorrências e buscando maior unidade e crescimento do setor. É recompensador e nos dá muito orgulho de estar junto das nossas associações. pré•impressão
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No Brasil, 90% da energia usada pelas indústrias de base florestal tem origem renovável. Papel vem de matéria-prima renovável: árvores plantadas.
A campanha LOVE PAPER é uma criação original de Two Sides. Acesse lovepaper.org.br e saiba mais. Two Sides é uma organização global, sem fins lucrativos, criada na Europa em 2008 por membros das indústrias de base florestal, celulose, papel, cartão e comunicação impressa. Two Sides, a mais importante iniciativa do setor, promove a produção e o uso conscientes do papel, da impressão e das embalagens de papel, bem como esclarece equívocos comuns sobre os impactos ambientais da utilização desses recursos. Papel, papelcartão e papelão são provenientes de florestas cultivadas e gerenciadas de forma sustentável. Além disso, são recicláveis e biodegradáveis.
LOVE
PAPER www.lovepaper.org.br
www.twosides.org.br
Fonte: Relatório IBÁ, 2020.
PAPEL É POWER
44
ESPECIAL
Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica tratou dos desafios da comunicação gráfica Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica, realizado de forma online em 24, 25 e 26 de novembro de 2020. Organizado pela ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica) e pela APS Eventos Corporativos, o congresso teve participação de centenas de profissionais do setor em busca de melhor preparo para encarar os desafios do mercado.
O evento foi aberto pelo presidente da ABTG,
O dia inicial contou com o ambientalista
ambientalista João Paulo Capobianco.
João Paulo Capobianco falando de Foto: O presidente da ABTG, Carlos Suriani, abriu o evento afirmando que a indústria gráfica tem a oportunidade de assumir o protagonismo na economia circular. Crédito: Divulgação
sustentabilidade,
Três dias intensos de conteúdos riquíssimos sobre
sustentabilidade,
inovação
e
tecnologias de impressão marcaram o 4º
pré•impressão
o
especialista
Luiz
Carlos Suriani. Ele falou da oportunidade única da indústria gráfica assumir o protagonismo dentro da economia circular e buscar produtos e soluções que gerem menor impacto no meio ambiente. Logo após, Bruno Mortara, diretor técnico da ABTG, deu as boas-vindas aos presentes e apresentou o responsável pelo keynote, o
Referência mundial em meio ambiente,
Serafim abordando como inovar para
Capobianco destacou que o engajamento
superar todos os obstáculos, o diretor da
da sociedade no tema ambiental é um dos
FESPA Digital Printing Alexandre Keese
tópicos mais disruptivos que acompanhamos
tratando dos avanços da impressão
atualmente, com uma preocupação cada
digital e o britânico Martyn Eustace
vez maior dos brasileiros em relação à
destacando o trabalho de Two Sides para
consciência ambiental. Pesquisas apontam
a conscientização sobre o uso do papel.
que os brasileiros estão mudando hábitos de
www.sigep.org.br
ESPECIAL
uma grande vantagem competitiva. As empresas passarão a ser mais avaliadas por finalidades de natureza ética, indo além da visão apenas dos balanços financeiros.
consumo para reduzir o impacto no meio ambiente, se preocupam com a composição dos produtos, buscam informações sobre a empresa produtora e deixam de comprar caso considerem algo inadequado.
As organizações precisam olhar a jornada do cliente, entender as necessidades e buscar melhorar a experiência. “As
Onde estamos mais avançando, diz o
empresas possuem ferramentas para
especialista, é na economia circular. Deve-
melhorar o olhar e buscar como agregar
se fazer a pergunta: o que vai acontecer
valor nessa jornada, seja em atendimento,
com o que eu produzo? João Paulo
logística, entrega ou qualquer outra
finalizou relatando que todos precisarão
operação”, diz Luiz.
ser conscientes com todo o processo de Foto: Referência mundial em meio ambiente, João Paulo Capobianco disse que o brasileiro tem se preocupado cada vez mais com a questão ambiental. Crédito: Divulgação
e transformador.
produção, do início ao fim, especialmente em seu destino, depois que ele sai da fábrica ou empresa. É preciso antecipar soluções e implementar ações para atender aos anseios da economia circular.
As empresas precisam transformar as operações tendo sempre em vista os novos tempos. E lembrar que não se pode inovar por inovar e que o mundo muda. A inovação tem que ser vista também como a ponte para uma nova proposta de valor através
Inovação
do cenário presente e como seguir levando
Luiz Eduardo Serafim atua na área de
necessitam sempre ter o ser humano no
marketing da 3M e é um agente de
centro de tudo.
valor no cenário futuro. Esses cenários
inovação, tanto dentro da companhia
Uma pesquisa de 2020 feita no Brasil
Observar as tendências e se adequar a elas
quanto rodando o Brasil disseminando
pelo Instituto Akatu mostrou que 80% das
é obrigatório para se manter competitivo e
informações sobre como uma empresa
pessoas consideram que foram muito ou
não se tornar obsoleto. Entre elas, está o
consegue se tornar inovadora - e de forma
razoavelmente afetadas pelas mudanças
“mundo híbrido”, com a mistura de digital
sustentada.
e físico deixando de ser uma tendência ou
a maioria dos brasileiros considera que
O primeiro ponto para uma empresa ser
novidade e tornando-se uma realidade.
devemos responder às mudanças climáticas
inovadora é que as pessoas que dela fazem
Luiz falou também sobre a transformação
com a mesma urgência que lidamos com a
parte tenham pensamento inovador. Mas
digital, com os novos conteúdos e os
questão da covid-19.
o que é inovar? É pensar em como criar
eServiços. É não deixar de pensar em
algo de valor percebido, que vá além de
pontos físicos, mas planejar como criar valor
ser interessante e seja de fato impactante
nos ambientes digitais. Isso se tornou mais
climáticas. O estudo também mostrou que
Mais de 70% dos consumidores esperam que as empresas não agridam o meio ambiente, seja garantindo que suas operações,
latente com a pandemia, com compras
produtos e materiais não agridam a
online, aulas virtuais, novos aplicativos,
natureza, seja atuando com firmeza para
webinars e outros.
reduzir o impacto das mudanças climáticas.
Em
Outro dado é que, ainda no Brasil de 2020,
resumo,
as
empresas
devem
implantar uma cultura de inovação, que
44% chegaram a comprar um produto
inclua pensamentos de transformação,
por ver que a empresa é ambientalmente
liberdade, diversidade, tolerância ao erro,
responsável, uma espécie de “recompensa”.
estando em constante aprendizado, com
Isso mostra que a população está sensível e
colaboração e ética.
engajada com as questões ambientais. Com isso, a responsabilidade socioambiental e as crescentes demandas do consumidor exigem respostas. E quem avançar e oferecer sinais claros e concretos, com ações objetivas em sua atuação, terá www.sigep.org.br
Foto: Diretor da Fespa Digital Printing, Alexandre Keese mostrou quais caminhos devem guiar a indústria gráfica nos próximos anos. Crédito: Divulgação
Novos conceitos na impressão digital Alexandre Keese, diretor da Fespa Digital Printing e especialista no mercado de outubro / novembro / dezembro - No 126
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46
ESPECIAL
propagandas com os adesivos, agregando
Porém, quando se fala em tecnologia na
ainda mais valor ao impresso, que além
impressão, vem o pensamento na tecnologia
de oferecer proteção pode ser usado para
de impressão digital. E sempre uma ideia
buscar aumento de vendas.
de que o digital vai substituir as outras
A impressão passa por mais uma mudança: a customização. Isso vem da exigência do cliente com demandas cada vez mais
tecnologias. E não é isso. O digital vem, em boa parte, para a busca de novos mercados, ou seja, na busca de novos negócios e novas
específicas, seja por velocidade - de
receitas.
produção e, principalmente, de entrega, além
A impressão digital agrega, traz mais
da qualidade sempre como ponto essencial
possibilidades e aumenta o leque de soluções
e com o acréscimo da personalização, sejam
oferecidas, ultrapassando barreiras para
pelas tiragens menores, com impressões
atender a necessidade cada vez mais
sob demanda ou até no impresso único,
transformadora dos clientes. Na impressão
100% customizado.
digital, há uma descentralização da produção, com benefícios no transporte e entrega.
A realidade do mercado, explica Keese,
Alexandre Keese destacou dados do Fespa Print Census, uma importante pesquisa sobre o mercado de impressão digital no mundo (inclusive com participação do Brasil) e seus caminhos. Ele relatou, por exemplo, alguns focos de investimentos dos empresários do setor nos últimos dois anos. Há aquisições em soluções de e-commerce, ferramentas de interatividade, treinamento em gerenciamento de cor e edição de imagens, tudo para atender as
está na redução de tiragens, aumento
necessidades dos clientes.
Foto: Fundador da Two Sides, Martyn Eustace contou a história da entidade e como vem atuando para combater as falsas informações sobre desmatamento. Crédito: Divulgação
impressão, mostrou o avanço da indústria nos últimos anos e quais caminhos devem guiá-la para os próximos, inclusive com o impacto do que foi citado nas palestras anteriores: a visão inovadora e a conscientização com o meio ambiente.
na quantidade de trabalhos e redução de preços. Isso faz com que as empresas do segmento busquem como ser cada vez mais eficientes, produzindo mais e melhor para seguirem lucrativas. O ponto central é eficiência: em gestão, pessoas, processos e vendas.
tiragem mínima. Ou seja, posso imprimir a partir de uma cópia: um impresso totalmente individualizado e, claro, criativo, oferece uma comunicação única com o cliente. Isso é um diferencial quase imensurável. Avançando agora para dentro da impressão digital, mais um termo surge: industrial, com a combinação de volume e personalização. A impressão em nível industrial está presente
E, para alcançar essas demandas, uma
nos mais diversos produtos, embalagens,
palavra surge: transformação. Assim como
superfícies decorativas, têxtil, cerâmica,
nosso ambiente, estamos sempre nos
decoração, papel de parede, indo até aos
desenvolvendo, sempre evoluindo. Temos
eletrônicos impressos.
que ter o mesmo pensamento dentro das empresas. Isso porque há necessidade de entregar o produto em menor tempo,
O setor passou das artes gráficas para
reduzir o custo de aquisição, aumentar a
a indústria gráfica e hoje é considerada
variedade de produtos e sempre buscar
comunicação gráfica. Isso porque a visão
como economizar e ser mais sustentável.
hoje é que as pessoas não consomem o
Há uma independência econômica da
O industrial, então, mudou a agenda de impressão de massa para a customização em
massa.
São
grandes
volumes
personalizados e segmentados. Hoje, então, temos uma impressão sob demanda, seja nas baixas ou altas tiragens. E tudo isso
E não dá para fazer o mesmo esperando
dentro de um ponto fundamental: serviço. É
resultados diferentes. Para atingir todos
mais do que imprimir produtos, é oferecer
esses pontos, mais um termo relevante
solução ao problema do cliente.
entra na jogada: tecnologia. Ela oferece
A ideia central é levar uma nova experiência
redução do tempo de preparação do arquivo
do cliente. Isso pode, claro, ser alcançando
e da preparação do equipamento para
de diferentes formas. Mas na impressão
a produção. Hoje é necessário cada vez
customizada e com uso de dados variáveis,
É o caso, por exemplo, dos adesivos no
menos folhas para iniciar a produção. Isso
na impressão 1:1, isso fica muito visível. Um
chão informando o distanciamento. Há
resulta em redução de custos operacionais -
exemplo é o mercado de fotolivro, sempre
empresas que aproveitaram e fizeram
seja fabricação, armazenamento ou pessoal.
único e especial.
simples produto impresso, e sim o que ele representa. Isso é visto no dia a dia e ficou ainda mais claro na pandemia: a impressão na educação, na embalagem, para nossa proteção, para vendas, entre outras possibilidades.
pré•impressão
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ESPECIAL
Como um novo ingrediente, o mundo
Brasil, 67% do papel é reciclado. Outro mito
online faz com que passemos a encarar
é que a comunicação eletrônica é melhor
um mercado híbrido, na mistura do físico
ao meio ambiente do que a comunicação
e digital. Por fim, o segmento está em
baseada em papel. Na verdade, são mais de
transformação, o que traz como ponto base
300 milhões de toneladas de CO2 por ano
o pensamento constante em novos modelos
em emissões totais geradas por envio de
de negócio, e sempre o pensamento em
e-mail. Há ainda uma quantidade enorme
não apenas vender produto e sim vender
de lixo eletrônico no meio ambiente.
uma solução. E mais: oferecer a solução completa, começando pelo atendimento, com o melhor produto e com o serviço ideal. O cliente é o foco, você é o facilitador e precisa ajudar na criação de valor.
O papel e a sustentabilidade
Mais um mito é que as pessoas preferem a comunicação online. Porém, a grande maioria prefere ler em impresso. 69% acredita que a impressão é a forma mais agradável de ler livros e 61% de ler revistas. E o que Two Sides faz? Lida com as
Foto: Markus Heering, diretor da VDMA, deu um panorama sobre a indústria de impressão. Crédito: Divulgação
declarações enganosas, abordando quem aposta nas informações falsas e pedindo
recebeu para debater sustentabilidade
retificações explicando os dados corretos.
Wilson Andrade Paduan, da Antilhas, e
Há vários casos de sucesso no mundo e pelo
Jose Alberto Peredo Arenas, do Grupo
Brasil em que as empresas corrigiram as
Boticário. Para encerrar, Dr. Rainer Prosi,
informações falas sobre o papel que haviam
da Alemanha, falou sobre especificações
Logo de início, citou por que todos devemos
transmitido.
de arquivo.
contar a incrível história da produção de
Outra
é
Markus Heering, diretor da VDMA, abriu o
papel para combater as informações falsas
tranquilizando os consumidores, garantindo
dia de palestras com um panorama sobre
sobre desmatamento.
a eles a sustentabilidade da nossa indústria
a indústria de impressão. Nos últimos 20
Há muitas mensagens falsas falando
através de campanhas com fatos e
anos, temos visto uma mudança do que
sobre preservar as florestas parando de
informações, como a Love Paper, que vem
é a impressão. A informação impressa
usar papel e outras mentiras. Em estudo
alcançando mais de 10 milhões de pessoas
era aceita sempre como uma informação
recente, perguntaram para as pessoas na
mensalmente.
neutra e correta. Por volta de 2000 a
Europa sobre isso e o resultado foi: mais
A campanha possui uma série de atividades
da metade acreditava que a produção de
educacionais, artes diversas e materiais
Martyn Eustace finalizou o primeiro dia do Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica contando a história da Two Sides e o que a entidade está fazendo no momento.
papel usa quantidade excessiva de água e também mais da metade acreditava que
abordagem
da
entidade
informativos para que todos possam
2005, a mídia eletrônica aumentou sua importância e houve essa mudança de paradigma.
informações,
A indústria gráfica passou a ser vista como
inclusive sendo possível personalizar se
antiga e que não há mais necessidade para
necessário. No Brasil, há uma série de
imprimir, e que tudo que pode ser digital
iniciativas, como calendários, o informativo
deve ser digital. Por mais que todos usem,
Isso mostra que é preciso fazer com que a
The Page, entre outros itens.
poucos reconhecem o valor da impressão.
nossa história seja compreendida. Esse é o
Palestras no segundo dia
a comunicação eletrônica é melhor para o meio ambiente; e 63% acredita que só o papel reciclado deveria ser usado.
grande objetivo da Two Sides, fundada em 2008 e presente no Brasil, agora expandindo por toda a América Latina. O que a Two Sides quer é quebrar esses mitos. Martyn mostrou exemplos.
também
divulgar
essas
No segundo dia, o congresso contou
E poucos, na visão de Heering, “defendem” a indústria gráfica desses argumentos, mesmo com sua enorme importância para a sociedade.
com uma variedade de tópicos. Markus
A
indústria
também
vem
sendo
Heering, diretor da VDMA, mostrou o
fragmentada, em diferentes processos
Um deles é que papel é um produto cheio
panorama presente e futuro da indústria.
e procedimentos. Os processos mais
de resíduos, quando na verdade é um dos
No painel “Sustentabilidade no futuro da
“manuais” vêm sendo transformados
produtos que mais se recicla no mundo. No
indústria gráfica”, a jornalista Tânia Galluzzi
a um processo mais digital. Isso vem
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ESPECIAL
acontecendo há tempos, mas é um
portfólio de produtos. E, por fim, o uso de
processo contínuo e que deve seguir pelos
tecnologia de marca e codificação, como
próximos anos.
RFID, será ampliado.
Heering falou da situação das gráficas.
Os grandes donos de marca ainda
Mesmo com entidades como Senai e
dominam, mas cada vez mais os menores
outras pelo mundo, ainda falta qualificação.
produtores e indústrias vêm sendo
E poucas gráficas vêm usando o máximo
relevantes na impressão de embalagens.
das tecnologias automatizadas. E se a
Um bom posicionamento pode ser um
indústria que ser vista como modelo, é
diferencial para conseguir clientes nesse
essencial o investimento em qualificação.
mercado. Nos países emergentes, há uma
Heering vê isso como um problema global.
média de 5% ao ano de crescimento na
Outro ponto essencial é desenvolver seus
produção de embalagem - caso do Brasil.
modelos de negócio, ter saídas e não ficar
A sustentabilidade, claro, está presente,
preso a poucos clientes ou a pensamentos
com os objetivos de nos próximos anos
antiquados. Em resumo, profissionalizar
reciclar e reutilizar todas as embalagens
a gráfica, automatizar os processos e
impressas. E existe o paradoxo da
fazer os investimentos em tecnologia.
embalagem: nós embalamos os alimentos
As gráficas precisam olhar para fora de
cada vez mais (por proteção, transporte,
seu negócio e buscar inspiração, mudar
marketing, etc), e assim são produzidos
conceitos.
cada vez mais resíduos. Por isso entra o
No olhar dos fabricantes de soluções, a capacidade de cada máquina atualmente
pensamento em como fazer embalagens amigas do meio ambiente.
Foto: Em painel comandado pela jornalista Tania Galluzzi, Wilson Andrade Paduan, diretor da Antilhas, e Jose Alberto Peredo Arenas, coordenador de P&D do Grupo Boticário, expuseram suas visões sobre sustentabilidade na indústria gráfica. Crédito: Divulgação
é tão grande que você pode substituir
Markus Heering finalizou trazendo um
algumas antigas por apenas uma nova
panorama do mercado global de feiras,
com a mesma ou melhor capacidade de
que devem seguir fortes e relevantes
produção. Um exemplo de uma tecnologia
ao redor do mundo, e tirou dúvidas dos
crescente, por exemplo, é a flexografia,
participantes, destacando principalmente
por conta de seus novos recursos e
a relevância de cada empresário entender
marcas e tem um forte propósito com
capacidades.
a sua empresa e assim adotar modelos de
a
negócio inteligentes e eficientes.
à reciclagem, além do pensamento de
Em
impressão
de
embalagens,
há
avanços em tecnologias e as mudanças no comportamento do consumidor vão continuar tendo profundos impactos sobre a indústria de impressão de embalagem. A impressão digital terá o seu papel para aqueles clientes que precisavam de uma maior diversificação de embalagens. A impressão 3D já vem sendo usada nas embalagens durante as fases de desenvolvimento equipamentos,
e como
concepção. de
Os
impressão
e acabamento, estão cada vez mais conectados. Os donos de marca e
Painel sobre sustentabilidade e indústria gráfica
sustentabilidade,
da
matéria-prima
economia circular engajando toda a cadeia. São três pilares: ecoeficiência, logística reversa de gestão de resíduos e construções mais verdes. Dentro deles, possui produtos
Com o comando da jornalista Tânia Galluzzi,
sustentáveis, como os produtos com refil,
com grande experiência na indústria
com uso de material reciclado, embalagens
gráfica, o Painel “Sustentabilidade no futuro
feitas de plástico vegetal - derivado da cana
da indústria gráfica” contou com Wilson
de açúcar, e o uso de embalagens de papel
Andrade Paduan, Diretor de Manufatura,
reciclado para proteção e transporte.
Engenharia e Manutenção da Antilhas, e Jose Alberto Peredo Arenas, coordenador de P&D do Grupo Boticário para o segmento de embalagem.
Wilson Paduan mostrou as dimensões da sustentabilidade: a ambiental, que é a preservação dos recursos energéticos e ambientais causando o menor impacto
impressores de embalagem vão incorporar
Arenas mostrou o panorama do Grupo
possível sobre o meio ambiente; a
as embalagens inteligentes dentro de seu
Boticário,
econômica, pensando que o crescimento
pré•impressão
que
abrange
diferentes
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ESPECIAL
econômico precisa ocorrer de forma
não foi interrompido dentro do Grupo
ética e justa, em harmoniza com as
Boticário, e as estratégias de pesquisa,
outras dimensões; e a social, tendo uma
estudos e desenvolvimentos continuaram
sociedade mais justa e democrática.
a ocorrer.
Na indústria gráfica, como em cartonagem,
A Antilhas também pegou o momento
conta Paduan, há um esforço muito grande
para
nesse sentido. Há a busca por simplificar
de
as estruturas para facilitar a reciclagem,
sustentabilidade, como a instalação de
desenvolver equipamentos e insumos com
novos equipamentos. Foi o momento
menor impacto ambiental e ter em suas
de pensar e colocar em prática visões
instalações e no processo produtivo uma
criativas que estavam em estudo.
maior eficiência energética.
Pré-impressão em foco
Foto: O consultor alemão Dr. Rainer Prosi falou sobre vários termos atuais na indústria, como fábrica inteligente, big data e inteligência artificial. Crédito: Divulgação
certificadas, uso e desenvolvimento de
A última palestra do segundo dia do
há pouca comunicação, não há uma
tecnologias que reduzem a emissão de
Congresso Internacional de Tecnologia
grande rede de produção, os passos são
gases no meio ambiente, e simplificar
Gráfica foi com o consultor alemão
otimizados individualmente. E, agora com
as estruturas complexas. São mais
Dr. Rainer Prosi, arquiteto de fluxo de
a Impressão 4.0, há a otimização completa,
de
em
trabalho na Heidelberg e um dos grandes
fábricas inteligentes, robôs por toda
tecnologias sustentáveis, com diferentes
especialistas globais no pensamento em
parte. E para isso há os formatos XJDF,
sistemas,
pré-impressão, um dos principais autores
JDF, PrintTalk, entre outros, tecnologias
e novas soluções. Um exemplo foi o
da especificação JDF.
necessárias para a Impressão 4.0.
desenvolvimento em conjunto com a
Onde a indústria está indo e o que
Elas já existem há algum tempo, mas
Braskem para o stand up pouch 100%
precisamos
para
agora, diz Rainer, há uma otimização
polietileno, totalmente reciclável.
automatizar a indústria? Esse foi o
global, ao invés dos passos individuais.
Durante
desenvolvimento
pensamento base da palestra. Rainer
Outra grande diferença é que na Impressão
de produto, está o pensamento em
mostrou vários termos atuais na indústria,
4.0 há não só a fábrica integrada como os
sustentabilidade, inclusive com os donos
como
clientes envolvidos.
de marca olhando para saber o que os
inteligência artificial, entre outros. Mas
Rainer contou os 20 anos de histórica do
fornecedores estão fazendo pelo meio
como entender cada um?
CIP4, associação que encoraja a integração
Rainer passou pelas fases da indústria
informática de todos os processos que têm
como um todo e comparando com a
de ser considerados na indústria de artes
impressão, desde a Impressão 1.0,
gráficas, em particular a especificação de
Paduan falou das novas tecnológicas para
totalmente manual, depois a Impressão 2.0
normas. Isso tem uma relação direta com a
trazer simplificação às embalagens. Um
com o surgimento de alguns equipamentos
Indústria 4.0, mesmo tendo surgido muito
dos desenvolvimentos é a cura por feixe
de impressão, mas ainda em um processo
antes das conversas sobre essa nova
de elétrons, para fazer da embalagem
muito mecânico, mas já com menos
indústria.
mais sustentável. O especialista citou
trabalho humano e maior eficiência. Na
que a consciência precisa ser completa,
Impressão 3.0, onde estamos agora e
desde cada indivíduo até o âmbito
quase “saindo” dela, com automação e
governamental, para criar uma ampla
as primeiras interfaces, como o formato
cadeia de reciclagem.
CIP3. Porém, tudo ainda automatizado
Paduan falou da atuação da Antilhas nesse
acelerar
novos
desenvolvimento
na
projetos área
de
sentido, com o uso de matérias-primas
R$
12
milhões
tecnologias,
todo
o
investidos
equipamentos
ambiente. Os fornecedores precisam compartilhar essa visão sustentável de longo prazo.
Sobre o momento atual, Arenas citou que,
de
fábrica
informação
inteligente,
Big
data,
individualmente.
O especialista passou pelos padrões e interfaces existentes hoje, das estruturas abertas às fechadas, como XJDF, JDF, PDF e PrintTalk, que possuem palavraschave bem definidas e possuem uma estrutura otimizada para processamento
mesmo com a pandemia e as dificuldades
Na
impressoras
automatizado. E há alguns padrões que
por ela trazidas, o pensamento sustentável
e equipamentos são eficientes, mas
não são de fluxo de trabalho, mas mais
www.sigep.org.br
Impressão
3.0,
as
outubro / novembro / dezembro - No 126
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ESPECIAL
voltados à cor, como G7, ICC e Fogra.
lugar algum. Nesse momento, é hora de redefinir a rota.
Prosi relatou as diferenças entre usar um padrão ou um API de fornecedor. Entre
A prospecção tecnológica leva a sugestões
as vantagens do padrão, ele funciona em
de como atuar no futuro. É momento de
vários fornecedores, então quando você
ver novas tecnologias, o que está sendo
muda o seu fluxo você pode reutilizar todo
feito no mercado, o que o concorrente
o seu padrão.
está adquirindo. É trazer para dentro da organização diversas sugestões e ideias
O especialista fez uma reflexão sobre o
do que fazer visando o futuro. Ela ajuda a
queremos em inteligência e independência
reduzir ameaças e incertezas e descobrir as
das máquinas e serviços. Quem irá tomar as decisões sobre o acerto e os requerimentos ideais: você ou a máquina? Como você pode ter recebido o arquivo
Foto: O consultor Fabio Carucci Figliolino mostrou como preparar a empresa para uma cultura de inovação. Crédito: Divulgação
do cliente, pode não vir ideal. E quem
oportunidades. Um conselho passado por Fábio é a empresa ter seu roadmap tecnológico, algo importante para traçar cada etapa: qual mercado quero
precisará corrigir? Será que dentro do
na integração do cliente durante todo o
atingir, quais produtos vou lançar para esse
fluxo de trabalho há um “supercontrolador”
processo, do pedido de cotação até a parte
mercado, quais tecnologias vão construir os
que fará todas as tarefas? Qual controle
de compra, fatura e possíveis mudanças
produtos, quais programas P&D vão moldar
permanece com o operador e qual o papel
ou atualizações do pedido.
essa tecnologia. Tudo isso vai nos mostrar
dele? Tudo isso precisa ser estuado antes
Terceiro dia do congresso
onde estamos, onde queremos ir e como
de implantar uma gráfica inteligente. E mais: estamos usando o material impresso inteligente, com QR cores, chips RFID, já temos pallets inteligentes? E como será o envolvimento do cliente nisso? Porque nem todos são especialistas em impressão e muitas vezes o projeto vem com informações insuficientes. O JDF Job Ticket, então, descreve a produção inteira em um arquivo. Ele define como os processos estarão relacionados e os detalhes de instrução para todo o processo da impressão. Ele não está muito implementado entre os pequenos empresários, e sim entre os maiores players.
O terceiro dia teve início com o consultor Fabio Carucci Figliolino mostrando como preparar a empresa para uma cultura de inovação. Ele destacou que o processo de inovação é estratégia corporativa, que pode ser alcançada pela implantação de
padrão Job Ticket JDF, tornando mais fácil o uso de JDF simples para aplicações mais simples. Há ainda o PrinTalk, que ajuda pré•impressão
A gestão de portfólio de projetos mostra a maneira mais fácil de alocar os recursos para atingir os objetivos.
fazer em três eixos principais: maximização
Na estratégia tecnológica, tudo começa com a prospeção tecnológica, passando pela seleção das ideias, por desenvolver
do valor (a expectativa de valor comercial do projeto), balanceamento dentro do pensamento e estrutura da empresa e com
o projeto e depois fazer o lançamento e mensurar resultados. Acima dos conceitos, a estratégia corporativa é construída por líderes, que tem como principal função buscar a inovação.
foi criado o XJDF. Ele é a simplificação do
investir mais recursos a partir de agora.
fases.
proteger as mudanças estruturais para
após 15 anos de experiência com o JDF,
selecionar quais ideias levantadas eu vou
E como selecionar esse projeto? Pode-se
intercâmbio de dados em tempo real, para passando todos os dados pelas redes. E
Com todo esse pensamento feito, é preciso
estratégia tecnológica, que possui várias
Já o JMF/XJMF Messaging é um o status instantâneo daquele trabalho,
chegar lá.
A empresa que possui uma cultura de inovação possui direção e consegue guiar os próximos caminhos de Pesquisa & Desenvolvimento para focar essa inovação. O trabalho de inovação é de risco e precisa ser bem direcionado, e em alguns casos acaba indo para caminhos que não vão a
Foto: O consultor alemão Ulrich Wolzenburg explicou as diferenças entre digitalização e automação. Crédito: Divulgação www.sigep.org.br
ESPECIAL
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o alinhamento estratégico, fazendo uma
por exemplo, que basicamente não possui
avaliação se todos esses projetos estão de
carros, e sim o serviço de transporte.
acordo com as diretrizes da corporação.
Nessa abordagem de modelo de negócio
Ao desenvolver o projeto, é preciso
você precisa pensar: quem você serve? O
seguir fazendo um acompanhando e
que você oferece? Qual é sua proposta de
até “matando” projetos se necessário.
valor? Como essa proposta é criada? Como
A inovação precisa ser sempre aberta,
é criada a receita para a empresa? São
com pessoas colaborando dentro de uma
perguntas essenciais para você conseguir
rede de valor. Esse desenvolvimento
se posicionar de maneira mais assertiva e
será importante também para você saber
eficiente.
se o que você está desenvolvendo será
E qual o efeito desse novo mundo da digitalização nas gráficas? O estilo de trabalho vai mudar. Ainda não é possível precisar quais são essas mudanças exatamente, mas já há um aumento da colaboração, diminuição das distâncias e o uso aumentado da inteligência artificial. Os colaboradores vêm precisando se adaptar a novos trabalhos e novas funções.
relevante. O momento atual, inclusive, é de desafios e oportunidades. Há queda de demanda por alguns projetos, mas ao mesmo tempo há demandas socioambientais que puxam o consumo de produtos sustentáveis. Carucci diz que é a oportunidade de buscar novas alternativas, criar produtos e materiais. Ele relata que isso vem acontecendo
E para a gestão da empresa, é preciso
com novos tipos de embalagem, nas
compreender seu modelo de negócio,
embalagens por e-commerce, em canudo biodegradável, copos sem polietileno, garrafas de papel, entre outros.
Digitalizando pequenas e médias empresas
identificar tendências e desenvolvimentos Foto: Os professores portugueses, Elvira Fortunato e Rodrigo Martins, falaram sobre eletrônica verde. Crédito: Divulgação
tecnológicos de forma antecipada e avaliar se essas tendências terão consequências para sua empresa. Ulrich diz ter notado que falta estratégia
Na tecnologia, a digitalização influencia diretamente o que vamos usar nas
nos
projetos
de
implementação
de
digitalização. Primeiro é preciso que o projeto seja sustentável, analisando
O consultor alemão Ulrich Wolzenburg
empresas, com uso cada vez maior de
começou sua apresentação deixando claro:
tecnologias da informação, com mudanças
olhar a situação atual e ter objetivos bem
digitalização é muito mais que automação.
na relação entre humano e maquinário.
focados e alcançáveis.
Ela também está relacionada a dados
É o caso do aumento da conexão entre
e ferramentas digitais, padronização,
pessoas e seus smartphones. Pensando
gerenciamento da cadeia de suprimentos,
nas pessoas, há novos tipos e métodos de
comunicação digital e muitos outros
trabalho e assim novas qualificações são
tópicos.
necessárias. E na organização é possível
A digitalização tem relação direta com
ver processos otimizados e uma mudança
estratégia, os fatores internos e externos,
Outro desafio é como implementar novas competências. É difícil, quando falamos na implementação da digitalização, decidir se vai treinar alguém interno ou se abre uma nova posição. Isso vai depender da companhia e do staff. O mundo do trabalho
no estilo da liderança.
está mudando e vai chegar um momento
três segmentos em que a comunicação
Com isso, pode-se dizer que a digitalização
que você precisará de certos especialistas
impacta: a primeira é a tecnologia, desde
é um conceito para usar diferentes
em sua empresa, especialmente em big
os computadores e smartphones até os
tecnologias de forma racional com o foco
data e inteligência artificial.
equipamentos dentro da fábrica; a segunda
de mudar o modelo de negócio e prover
é nas pessoas, a força de trabalho e suas
novas oportunidades de receita. O modelo
O especialista reforçou: siga estudando, aprendendo e conectado. Estar atualizado
ocupações individuais; já a terceira é a
baseado em produto muda para o modelo
em tudo que ocorre ao seu redor é
estrutura, a gestão da empresa.
baseado em negócio. É o caso do Uber,
essencial para manter-se competitivo
o aprimoramento da comunicação e há
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ESPECIAL
e inovador. Esteja preparado para mudar, se necessário, suas estruturas organizacionais. E o importante: a transformação digital é um processo contínuo.
E queremos que isso mude. Hoje, o papel
Há desafios e oportunidades nessa área.
pode ser usado de diferentes formas. Há
Olhando
uma mudança do uso do papel e cartão
população, para as questões de água e
como conhecemos, diminuindo no papel
alimentos, o objetivo é ter o papel como
de escrita e aumentando na área de
um enorme aliado, pesquisando suas
Ulrich finalizou falando da diferença entre o crescimento pela evolução e pela revolução. No evolutivo, é desenvolver os modelos existentes, o que você já tem, encontrando o nicho dentro do seu mercado. E na revolução, é você inserir um novo modelo de negócio dentro do
embalagens.
diferentes funções e aplicações para apoiar
seu processo produtivo.
uma produção bem estabelecida, com
O time de Elvira trabalha com a eletrônica em papel, e por quê? A celulose foi escolhida porque é o biopolímero amigo do ambiente mais abundante, flexível e inquebrável, de baixo, custo, leve, com
para
o
envelhecimento
da
a sociedade.
Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica
boas propriedades dielétricas, presente no
Carlos Suriani, presidente da ABTG, fez
Impressão funcional e sustentabilidade
mundo todo e é reciclável.
o encerramento do evento agradecendo
Os
Elvira
papel, ou seja, o Paper-e. Eles foram os
Fortunato e Rodrigo Martins trataram
primeiros a produzirem os transistor de
de Eletrônica Verde: tecnologia para um
papel. A celulose está sendo desenvolvida
futuro sustentável. Elvira, indicada ao
em estudos também através de bactérias
A quinta edição do Congresso Internacional
do vinagre e muitos produtos foram
de
desenvolvidos. Recentemente, foi feito o
por Suriani para agosto de 2021, com
primeiro transistor de celulose bacteriana.
a expectativa de ser a primeira edição
professores
portugueses
Prêmio Nobel de Física, iniciou mostrando as instalações dos laboratórios onde eles atuam em Lisboa, Portugal. No laboratório, há duas filosofias: materiais verdes e tecnologias verdes, usando materiais abundantes não tóxicos, e processos simples e de baixa energia. Elvira relatou que a eletrônica alternativa é necessária pois estamos rodeados de lixo eletrônico, com alto custo de reciclagem. E as grandes nações estão exportando o lixo eletrônico para a África e Ásia.
pré•impressão
Em 2008, foi feito pelo time de Elvira e Rodrigo o transistor de película fina, com
O professor Rodrigo Martins falou do
todos os palestrantes, equipes técnicas envolvidas tanto da ABTG como da APS, que atuou na organização da iniciativa e na operação da plataforma de transmissão do evento através da Live Business APS.
Tecnologia
Gráfica
foi
anunciado
híbrida: física e digital.
objetivo de usar elementos presentes
O Congresso Internacional de Tecnologia
em abundância na natureza e que sejam
Gráfica é uma parceria ABTG (Associação
recicláveis. Outro projeto foi usar o papel
Brasileira de Tecnologia Gráfica) e APS
para gerar células solares, inclusive de papel
Eventos
bacteriano. Martins mostrou durante o
Institucional da quarta edição foi de
Congresso uma sequência de projetos feitos
Afeigraf, Fedrigoni e Papirus. O Patrocínio
ao redor do mundo sobre eletrônica verde.
Gold foi da Valid.
Corporativos.
O
Patrocínio
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Um novo mundo está vindo aí. Totalmente reciclado.
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AGENDA
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MERCADO
Boletim da Afeigraf mostra covid-19 ainda impactando setor gráfico produção na indústria, isto fica ainda mais evidente. Em relação ao emprego do setor, ele teve um aumento no segmento relacionado a vendas, o que indica um incremento possivelmente de insumos, mas ao mesmo tempo, tem números negativos na indústria. Dentre as possíveis explicações, estão o aumento de serviços de manutenção que foram realizados aproveitando a parada de equipamentos, e até efeitos de incrementos em automação e aperfeiçoamento da mão de obra, via treinamentos dentro das O último boletim econômico de 2020 da Afeigraf (Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica), divulgado em dezembro, trouxe novos impactos da covid-19 no setor, que, segundo a entidade, não são animadores no período de janeiro a setembro do 2020, comparado com o mesmo período de 2019. O único destaque foi o de reprodução de materiais gravados em
qualquer suporte, que apresentou um
mesmas empresas com os funcionários
surpreendente 36,9% de crescimento, onde
existentes.
são consideradas diversas mídias como vídeos e softwares. No mesmo período, a impressão em embalagens de plásticos apresenta um 3,8% de crescimento.
Ainda num ano extremadamente complexo, a entidade avaliou que 2021será um ano bem melhor, com vacina para todos. Além disso, a Afeigraf destacou que ficou
Os números relacionados a livros jornais
claro nesta pandemia a importância das
e revistas não são alentadores, e quando
organizações da sociedade civil no suporte
comparados no com a indústria de
a organizações parceiras e também à
embalagens no gráfico de desempenho da
comunidade gráfica.
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MERCADO
Desempenho da pequena indústria registrou recorde histórico A reabertura das atividades econômicas e a recuperação da economia ao longo do terceiro trimestre impulsionaram os resultados do Panorama da Pequena Indústria, realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria.) Índices de desempenho e situação financeira tiveram alta, com destaque para o primeiro indicador, que registrou um recorde histórico em 52,3 pontos. A confiança e as perspectivas da pequena indústria, depois de sucessivas altas, oscilou negativamente em outubro. O desempenho da pequena indústria, que no fim do trimestre anterior, em junho, estava em 41,3 pontos, abaixo da média histórica, iniciou o terceiro trimestre com alta significativa, saltando para 46,2 pontos em julho. Nos meses subsequentes passou para 49,7 pontos em agosto e alcançou 52,3 pontos em setembro, maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2012.
da pandemia do novo coronavírus, a situação financeira da pequena indústria, que já tinha apresentado recuperação no segundo trimestre, registrou sinais de melhora substancial no terceiro trimestre. O Índice de Situação Financeira alcançou 41,9 pontos no terceiro trimestre de 2020, após alta de 8,7 pontos em relação ao segundo trimestre. O índice é o maior desde o fim de 2013, quando ficou em 43,8 pontos. O painel com os principais problemas enfrentados pelas pequenas empresas industriais no terceiro trimestre de 2020 ainda reflete dificuldades relacionadas aos efeitos da pandemia de Covid-19 na economia brasileira. Para os segmentos de transformação e construção, a falta ou alta no custo de matéria-prima foi o principal problema enfrentado no terceiro trimestre com percentuais substancialmente maiores que os registrados em junho.
“A elevação do índice de desempenho da pequena indústria reflete a melhora no processo de recuperação econômica da pequena indústria e o nível do índice de setembro revela aquecimento da atividade das empresas do setor”, destaca o relatório técnico.
“O crescimento desse problema reflete a redução dos estoques desde o início da pandemia, a desmobilização das cadeias produtivas e o descompasso entre a oferta e demanda de insumos com a rápida e inesperada recuperação da atividade, além dos impactos do câmbio sobre os preços”, explica o relatório técnico.
Impactada pela crise gerada a partir
Já as empresas extrativistas apontaram
pré•impressão
a falta ou alta no custo da energia como a maior dificuldade enfrentada no terceiro trimestre. Nos três segmentos industriais, a elevada carga tributária figura como o segundo principal problema com percentuais que variam de 39,9% a 25,5%.
Índices de confiança O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) das pequenas empresas, após quatro altas e leve oscilação negativa – 7,2 pontos (junho), 6,8 pontos (julho), 6,3 pontos (agosto), 4,6 pontos (setembro) e -0,2 (outubro) –, ficou em 59,5 pontos em outubro. O valor está abaixo do patamar registrado nos primeiros meses do ano, antes da pandemia, quando ficou acima de 63 pontos, mas mostra confiança do empresário (índices superiores a 50 pontos significam que o empresário está confiante). Da mesma forma, a leve oscilação negativa de 0,6 ponto nas perspectivas dos empresários industriais em outubro não foi suficiente para reverter as altas registradas nos meses anteriores. O Índice de Perspectivas da pequena indústria ficou em 52,4 pontos em outubro, acima da a média histórica de 45,6 pontos, apontando perspectivas otimistas dos empresários para os próximos meses. www.sigep.org.br
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MERCADO
Pesquisa da Abigraf Nacional apresenta otimismo A 3ª Pesquisa da Abigraf Nacional sobre os impactos da pandemia revelou clima de otimismo no setor gráfico, mesmo com insumos cada vez mais caros, que prejudicam retomada consistente dos negócios.
com o faturamento em 2019.
problemas do país. “O dado mais positivo da
A venda de produtos gráficos pela internet, que já fazia parte do portfólio de 27% das empresas, cresceu 14%. Enquanto isso, 35% das empresas pretendem aderir ao e-commerce em breve, contra 24% de
pesquisa é em relação ao emprego, porque 53% das empresas não demitiram ninguém e apenas 20% das empresas que demitiram ainda não recontrataram, mas esperam fazê-lo em 2021. Estamos preparados para crescer e temos criatividade e poder
A pesquisa mostrou que as eleições de
gráficas que não vão adotar esse modelo
2020 foram um alento para boa parte
de vendas.
das empresas: 51% das gráficas do país
A capacidade de produção das empresas gráficas brasileiras é bem maior do que a atual demanda: 68% das empresas estão com equipamentos ociosos e podem
preços dos insumos gráficos, relatado por
aumentar a produção.
pesquisas, 33% das gráficas incorporaram
economia também merece destaque: 70%
Para o presidente da Abigraf Nacional,
os negócios ativos. Embalagens em
das empresas esperam ter faturamento
Levi Ceregato, o clima de otimismo se
geral (principalmente para e-commerce),
maior do que em 2020, mesmo com 34,2%
justifica porque em 2021, sem eleições, o
rótulos e etiquetas e serviços digitais para
delas registrando queda nos negócios
Congresso deve acelerar a aprovação das
empresas foram os segmentos preferidos
entre 60 e 70% em 2020, se comparado
reformas e o foco será em solucionar os
dos empresários).
produziram
materiais
de
campanha
e 33,4% delas registraram aumentos superiores a 30% no faturamento. O otimismo dos gráficos com a retomada da
de inovação para isso”, afirma Ceregato, que lamenta o aumento médio de 20% nos 96% das empresas do setor. Seguindo a tendência das duas primeiras novos segmentos e conseguiram manter
Atendendo à melhoria contínua, a Midiograf Gráfica e Editora investe em novos equipamentos com a parceira da Biscaíno Comércio de Equipamentos Gráficos Ltda. Apresentamos os principais equipamentos. HONG JING JC 1100 KQ HP30A Plasma
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MERCADO
Gráficas paranaenses receberam o Selo Clima Paraná 2020 incentivar os empreendimentos no Paraná a medirem, divulgarem e reduzirem os níveis de emissão de gases do efeito estufa (CO2), potencializadores do aquecimento global e das mudanças climáticas. O projeto, que está na 6ª edição, é uma parceria da secretaria estadual com a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e tem a maior adesão desde o lançamento, em 2015, apresentando crescimento anual de empresas inscritas. Na primeira edição 21 receberam a classificação. As gráficas Corgraf, Posigraf e Kingraf, associadas ao Sigep/Abigraf-PR, estão entre as 46 empresas paranaenses que receberam em este ano o Selo Clima Paraná 2020, que reconhece boas práticas ambientais. O reconhecimento foi feito pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. O programa é uma iniciativa para
pré•impressão
Para a solenidade de entrega simbólica do selo, reuniram-se no Campus da Indústria do Sistema Fiep, em Curitiba, o presidente da entidade, Carlos Valter Martins Pedro, o secretário Márcio Nunes e o diretorpresidente do Instituto Água e Terra, Everton Souza. Já os representantes das empresas contempladas participaram de forma online.
Carlos Valter destacou a expressividade das empresas que conquistaram o selo em 2020 e afirmou que iniciativas como as delas são essenciais para o desenvolvimento sustentável. “Cada vez mais o mundo precisa de empresas se preocupando com a qualidade do meio ambiente”, disse. O presidente da Fiep acrescentou ainda que, além dos benefícios para a questão ambiental em si, o reconhecimento garantido pelo selo contribui também para os negócios das empresas, já que cada vez mais é exigido, nas transações comerciais, um comportamento ambientalmente correto das companhias. “A função do Sistema Fiep é agregar valor para a indústria. E o valor que este programa traz para as empresas mostra que devemos seguir atuando por ele”, completou. O secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo também ressaltou
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MERCADO
o retorno que o Selo Clima Paraná traz para a imagem das empresas no mercado. “Nossos compradores desejam receber produtos de empresas com selo da sustentabilidade. É uma maneira clara e inequívoca de demonstrar a nossa preocupação”, declarou Márcio Nunes. Ele afirmou, ainda, que a Sedest vem atuando de forma a equilibrar os interesses ambientais e produtivos para que o Estado alcance um desenvolvimento sustentável. “A secretaria tem procurado manter o equilíbrio para buscar os caminhos, soluções e fazer os regramentos para melhorar a vida dos paranaenses”, afirmou.
Categorias O Selo Clima Paraná é concedido em três categorias, de acordo com o
acompanhamento das emissões de gás carbônico feito pelas empresas. Na categoria “Original”, são reconhecidas organizações que apresentam um inventário simplificado das emissões, funcionando como primeiro passo para o domínio de metodologias de contabilidade de emissões. A categoria “Ouro” é para empresas que apresentam inventários completos, que devem ser auditados por terceira parte independente, acreditada pelo Inmetro e seguindo as normas técnicas ABNT-ISO.
que a redução das emissões de carbono esteja compatível com as metas contidas no compromisso brasileiro no Acordo de Paris.
Já a “Ouro Plus” abrange companhias que realizam inventários completos que atestem a redução das emissões, também auditados por terceira parte independente. Para se qualificarem a essa categoria, as empresas devem demonstrar ainda
Sustentável e do Turismo comprometidos
Desde a primeira edição do Selo Clima Paraná (2015), foram declaradas reduções nas emissões de carbono que totalizaram 84 mil toneladas de Dióxido de Carbono (CO2). Em 2020, a redução foi de cerca de 39 mil toneladas. O Selo Clima Paraná integra os programas da secretaria estadual do Desenvolvimento com ações que minimizam os efeitos da mudança climática global, um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) descritos pela Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU).
Depoimento das gráficas paranaenses: “A conquista do Selo Clima Paraná reafirma nosso compromisso com a sociedade e com o meio ambiente, pois contabilizar, monitorar e reduzir as emissões dos gases de efeito estufa (GEE) nos direciona à sustentabilidade do nosso negócio. Com isso, nos impulsiona na busca pelo impacto positivo. Sendo o ponto determinante o comprometimento e a consistência das informações compartilhadas.” Thaís Milena de Araujo, analista de Meio Ambiente da Posigraf.
"A conquista do Selo Clima Paraná 2020 é uma honra e alegria. O compromisso ambiental das empresas deveria ser algo voluntário e um objetivo diário. A Corgraf sempre buscou a melhores práticas de sustentabilidade em todos os seus processos e o Selo Clima é uma maneira de externalizar nosso compromisso. Com ele, também incentivamos outras empresas a buscarem cada dia mais formas sustentáveis de se trabalhar e contribuir para um futuro melhor. Parabenizamos e agradecemos o Governo do Paraná por incentivar e promover ações como essa." Andre Linares, gerente comercial da Corgraf.
"Desenvolvemos continuamente ações para manter o equilibro entre nossas atividades e o planeta, buscando alternativas para redução de gases poluentes e o uso racional de recursos. Acreditamos que ações do presente determinam o nosso futuro. Fazendo parte das ações de sustentabilidade , a Kingraf recebeu com muito orgulho o Selo Clima Paraná". Cláudia Markowicz, diretora da Kingraf.
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MERCADO
Confira a lista das empresas que receberam o Selo Clima Paraná 2020: Copel – Companhia Paranaense de Energia – Curitiba
Potencial Biodiesel Ltda. – Lapa
SLB do Brasil Projetos Florestais Ltda. – Santo Antônio da Platina
Brasil Service Telecom Ltda. – Pinhais
Engie Brasil Energia S.A. – São Jorge d’Oeste e Saudades do Iguaçu
Vale Fértil Indústrias Alimentícias Ltda. – São José dos Pinhais
Rodonorte Concessionária de Rodovias Integradas S.A. – Ponta Grossa
Sanepar – Companhia de Saneamento do Paraná – Curitiba
Rumo S.A. – Curitiba
SELO CLIMA PARANÁ “OURO” Klabin S.A. – Unidade Puma – Ortigueira Klabin S.A. – Unidade Monte Alegre – Telêmaco Borba Klabin S.A. – Unidades Rio Negro e Paranaguá IBQ Indústrias Químicas S.A. – Enaex Britanite – Quatro Barras
Avenorte Avícola Cianorte Ltda. – Cianorte
OTD Brasil Logística S.A. – Curitiba Lightsweet Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. – Marialva Acome do Brasil Ltda. – Irati Sapatini & Rodrigues Frigoríficos Ltda. – Apucarana Sim Estearina Indústria e Comércio Ltda. – Curitiba Tech Composites Indústria e Comércio LTDA. – Lapa Fundição e Metalúrgica Tiger Ltda. – Primeiro de Maio
JBS S.A. – 18 unidades produtivas no Paraná
Flexoprint Labels S.A. – em Marialva
BRF S.A. – 29 unidades produtivas no Paraná
World Laser Impressões Eireli – Campo Largo
O Boticário – Botica Comercial Farmacêutica Ltda. – São José dos Pinhais
Colorfix Itamaster Indústria de Masterbatches Ltda. – Colombo
Brado Logística S.A. – Curitiba
Schwan Cosmetics do Brasil Ltda. – Curitiba
CSN – Companhia Siderúrgica Nacional – Araucária
Ritmo Logística S.A. – Curitiba Robert Bosch Ltda. – Curitiba
SELO CLIMA PARANÁ “ORIGINAL”
Landis Gyr Equipamentos de Medição Ltda. – Curitiba
Gráfica e Editora Posigraf Ltda. – Curitiba
Empresa de Águas Ouro Fino Ltda. – Campo Largo
Kingraf Indústria Gráfica Ltda. – Curitiba
Electrolux do Brasil S.A. – Curitiba
Bonyplus Indústria Importadora e Exportadora de Cosméticos Ltda. – Pinhais
Agrocete Indústria de Fertilizantes Ltda. – Ponta Grossa
Brose do Brasil Ltda. – São José dos Pinhais Bosch Metal Liga ME – Lapa
Frísia Cooperativa Agroindustrial – 25 unidades produtivas no Paraná
Tecnotam Embalagens Industriais Ltda. – Balsa Nova
Volvo do Brasil Veículos Ltda. – Curitiba
Atlas Indústria de Eletrodomésticos Ltda. – Pato Branco
Corgraf Gráfica e Editora Ltda. – Colombo
pré•impressão
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O Sigep e a Abigraf - PR parabenizam todas as empresas pelo reconhecimento e por diariamente contribuírem com o Estado do Paraná, através das boas práticas ambientais. O crescimento sustentável é uma marca no nosso segmento e transforma nosso mercado cada vez mais para melhor.
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NOVIDADE
Programa Capacite-se teve continuidade com palestras e cursos Para ela, o líder deve inspirar, estabelecendo altos padrões, demonstrando atitude positiva, comunicando sua visão de sucesso e incentivando as pessoas a serem melhores. Além disso, Cristina pontua que um bom líder sabe identificar porque o colaborador está desmotivado e sabe ouvir e entender o que é importante para os membros de sua equipe.
Na última Pré.Impressão trouxemos a cobertura de palestras e cursos do Programa Capacite-se que haviam sido finalizados até o fechamento daquela edição, no começo de outubro. Agora, damos continuidade com as informações dos encontros online que aconteceram depois. Nos dias 13, 14 e 15 de outubro, a consultora Cristina Simões ministrou o curso “Formação de líderes de produção. Sim, é possível”. “Trata-se de um tema extremamente importante nos dias de hoje, que é a liderança. Tema que ajuda na vida das pessoas e no nosso autodesenvolvimento”. Segundo Cristina, a liderança pode ser desenvolvida, mas é preciso saber a diferença entre gerir rotina e liderar pessoas. “O que as empresas esperam das lideranças que atuam nas unidades de negócio? No fundo, o líder é bom quando atinge resultados, traz rentabilidade e deixa seus clientes e sua equipe felizes, ou seja, quando ele faz a gestão do
pré•impressão
Foto: A consultora Cristina Simões explicou como a liderança ajuda no desenvolvimento das pessoas. Crédito: Divulgação
desempenho humano. Fazer gestão de máquinas e de processos de trabalho não é liderar, é fazer a gestão da rotina”. De acordo com a consultora, essa diferença tem que ficar muito clara na empresa. “Como o foco principal tem que ser aquilo que é importante para o cliente, a liderança deve estar muito bem ajustada para conduzir esse objetivo. Antigamente era mais fácil satisfazer o cliente, mas hoje isso requer mais esforço, pois a competitividade está mais acirrada”.
Alta Performance Em 15 de outubro, o consultor em vendas, Marcos Biaggio, comandou a palestra “Alta performance em vendas gráficas”, que teve aprofundamento depois, nos dias 4, 5 e 6 de novembro, no curso “Diferenciais competitivos dos campeões de vendas na indústria gráfica”. Biaggio destacou os aspectos da pandemia e do pós-pandemia nos negócios, com o crescimento das relações impessoais, do e-commerce e das pessoas indo cada vez mais para a web. “Por isso, é o momento do vendedor exercitar a inteligência emocional, que passa por se relacionar
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NOVIDADE
melhor com os clientes e conhecê-los a fundo”. O consultor disse que é muito comum se deparar com vendedores que não entendem porque não têm bons resultados. Geralmente, diz ele, não dão prosseguimento nos orçamentos pendentes, não sabem lidar com objeções de preços, focam apenas nos descontos e no menor preço possível e não prospectam novos clientes. Por isso, Biaggio pontuou que os resultados em vendas surgem com ajustes em 7 áreas: 1) prospecção; 2) empatia, confiança e credibilidade; 3) identificação de necessidades; 4) apresentação; 5) respostas a objeções; 6) fechamento de venda e 7) repetição de compra e indicações. “Além disso, acrescento que as vendas não surgem porque o vendedor trabalha com falta de motivação, falta de foco, dificuldade para prospectar, falta de confiança no produto ou serviço, falta de planejamento, falta de conhecimento e falta de criatividade”.
Foto: Especialista em vendas, Marcos Biaggio, disse que o vendedor precisa exercitar a inteligência emocional. Crédito: Divulgação
No lado oposto, os vendedores de alta performance, segundo Biaggio, têm disciplina, desejo de contribuir com a empresa, desejo de ganhar dinheiro e têm muita dedicação pelo o que fazem. Por isso, o perfil ideal de profissional para vender serviços gráficos é o que tem foco na meta, tende a ser competitivo, e mais relacional, acredita na intuição, é www.sigep.org.br
persuasivo e faz concessões. Uma dica prática que o consultor sugeriu para o aumento da performance é o vendedor passar a prospectar mais e melhor. “Em um cenário, o vendedor conseguiu 50 clientes, com média de compra de 7 vezes, com R$ 5.500 por venda, totalizando R$ 1.925.000. Eu uma projeção dele aumentar 10% o número de clientes, frequência de compras e valor médio por venda, já daria incremento muito grande nas vendas, indo para R$ 2.562.175, o que dá 33% de aumento. Então, o foco não deve ser incrementar os 10% no faturamento total, deve ser no numero de clientes, na frequência de compras e no valor médio por venda”.
PCP No dia 22 de outubro, foi a vez do consultor em produtividade, Marcelo Ferreira, dar a palestra “O papel do PCP no processo produtivo”, que foi introdutória ao curso “PCP na integração dos departamentos para melhores resultados produtivos”, realizado nos dias 10, 11 e 12 de novembro. O objetivo foi reforçar a importância de se ter um planejamento e controle de produção eficaz como aliado para melhorar os resultados da empresa. Ferreira disse que o PCP estrutura processos e fluxos de trabalho e capacita e auxilia colaboradores para obtenção dos objetivos organizacionais, com foco em resultados. “Com isso, se busca mensurar ganhos produtivos, identificar responsáveis por esses ganhos, além de mensurar o que se planeja, o que se produz e o que se vende”. Para ser eficaz, o PCP precisa, segundo o consultor, estar integrado com a qualidade e produtividade. No entanto, Ferreira avalia muitas falhas neste sentido hoje nas empresas. “Enxergamos o PCP hoje mais voltado pra área de vendas, respondendo com bola de cristal, dando prazo de entrega sem saber o quanto está empenhado para a produção efetivamente. Tem empresa que ainda nem sabe a quantidade de produto que pode adquirir para ocupar
as máquinas e ai absorve mais do que pode produzir. Isso gera hora extra, corte de uma produção para atender outra e desperdícios”. De acordo com o consultor, para resolver este problema, o ideal é que o PCP esteja em um organograma com a coordenação comercial, a coordenação do planejamento produtivo e coordenação de produção. “Precisamos gerar PCPs com visão holística e macro do processo. Temos que sair da zona de conforto enquanto gestores, explorando outros ambientes e outras possibilidades, o que pode ser feito com a integração e descoberta das áreas. Por exemplo, o responsável pelo orçamento vai ver a produção, o da produção explica para o responsável por vendas que não dá para entregar no prazo. Ou seja, todos precisam entender melhor o negócio como um todo”. Ferreira reforçou que, sem PCP dentro da gráfica, ela fica lenta, com mais custos e menos produção. Justamente por isso, segundo ele, o PCP tem que estar acessível, à disposição e acompanhando a produção em tempo integral. “É inadmissível, por exemplo, que o PCP não trabalhe à noite ou no fim de semana. Não tem como programar e controlar só no horário administrativo”. Aliando o PCP ao conceito de produtividade, o consultor disse que é preciso reduzir tempo das ocorrências improdutivas (parada de máquina), reduzir tempos de setup, otimizar a velocidade máxima dos equipamentos durante a produção e diminuir perdas e trabalhos por problemas de qualidade.
Gerenciamento de cores Nos dias 6, 7 e 8 de outubro aconteceu o curso “Gerenciamento de cores na préimpressão e impressão: padronizando as variáveis do processo”, com o consultor e especialista em gerenciamento de cores e processos gráficos, Marcelo Copetti. outubro / novembro / dezembro - No 126
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nossas metas de redução de custos e aumento de produtividade, temos que medir e gerenciar o processo. E cada etapa do processo exige uma atenção diferente, que pode nos dar indicativos diferentes dos problemas que estão ocorrendo. Isso gera oportunidades de ganho na produção”.
Foto: Consultor em produtividade, Marcelo Ferreira afirmou que um bom PCP ajuda a empresa a ter mais lucros. Crédito: Divulgação
O objetivo do curso foi o de entender como controlar na prática a impressão, buscando definir os parâmetros de produção, além de compreender a variação de densidade aceitável, se o Pantone pode ser impresso e qual o Delta E possível. “Para atingirmos
PROGRAMA
Para o consultor, o processo de impressão evoluiu e a indústria gráfica não permite mais que o desperdício aconteça. Assim, o gerenciamento de cores deve ser feito em todas as etapas da linha de produção em uma gráfica, iniciando pelo envio dos arquivos para o CTP, resultados na produção das chapas, diferenças entre as chapas reveladas e as sem processo, no acerto inicial da impressão, definindo qual a densidade correta a ser impressa (tinta úmida? tinta seca?), etc. Para Copetti, é importante também entender que o gerenciamento de cores
CAPACITE-SE
tem relação direta na lucratividade da gráfica. “Ter controle das cores contribui para reduzir desperdícios, o que impacta na margem de lucro. Por isso, esse processo tem que ser visto como uma ferramenta de gestão, que contribui decisivamente para os bons resultados financeiros do negócio”.
Foto: Na visão do especialista Marcelo Copetti, o gerenciamento de cores deve ser feito em todas as etapas de produção. Crédito: Divulgação
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ARTIGO
Calibração G7: o método de calibração que revolucionou o gerenciamento de cores *Por Evandro Mengue
Nos últimos anos no Brasil, o termo G7 tem sido muito utilizado para falar em gerenciamento de cores, porém poucas pessoas de fato entendem o que é e o que faz uma calibração G7. Este método de calibração foi criado em 2006 por Don Hutcheson, presidente da IDEAlliance, uma associação da indústria de comunicações gráficas norteamericana que possui representatividade internacional em diversos países. A sigla G7 quer dizer Gris + 7 cores: as primárias
Digital (descalibrado)
Ciano, Magenta, Amarelo, Preto e as secundárias Vermelho, Verde e Azul. A Calibração G7 foi criada com o intuito de criar uma aparência colorimétrica comum entre dispositivos e substratos de
impressão
independentemente
da tecnologia e da tinta utilizada. O método, baseado no “segredo de 100 anos da fotografia” inicialmente fora estabelecido na impressão offset, porém seu algoritmo permite que seja utilizado
Inkjet (descalibrado)
em qualquer sistema de impressão digital e analógico, como offset, impressão digital, comunicação visual, flexografia, rotogravura etc. Isso é tão verdade que no Brasil o método foi primeiramente utilizado pela impressão flexográfica por causa da de dificuldade de seguir uma norma específica para este tipo de impressão, diferentemente da impressão offset onde há um trabalho mais antigo e avançado neste sentido baseado subconjunto Fogra 39 da ISO 12647-2.
Offset (descalibrado)
Conjunto de imagens 1 - O Gris é neutralizado após a criação das curvas através do método G7 pré•impressão
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CMY K Imagem 2 - A calibração é realizada sobre as 3 cores combinadas CMY.
Gris Neutro O método definido através do NPDC (Neutral Print Density Curve) consiste em definir um aspecto visual neutro na soma das tintas cromáticas ciano, magenta e amarelo, o qual é obtido através da criação de curvas de compensação simples diretamente no RIP do CTP ou da impressora digital. Como podemos perceber no conjunto de imagens 1 e 2, a calibração G7 NPDC produz imagens com apelo visual aceitável ao passo que a calibração por TVI não consegue o mesmo impacto.
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O TVI (Tonal Value Increase) ou Ganho de Ponto como é usualmente conhecido, ainda é o método de calibração mais utilizado atualmente, mas isto está mudando pouco a pouco, a medida que a informação é difundida. O TVI não prevê que a união das cores Ciano, Magenta e Amarelo tenha um aspecto de neutralidade, pois é criado através de coordenadas densitométricas. Sua utilidade é apenas de distribuir as tonalidades das cores primárias da cor ao longo de um degradê. Não que isto não seja importante, muito pelo contrário, sem isso correríamos o risco de estabelecer um gerenciamento de cores calçado em um range de cores muito pequeno.
Inkjet (descalibrado)
A diferença é que o método G7 além de fazer essa distribuição, neutraliza o gris pois trabalha em cima de um método de linearização colorimétrica. A medição é realizada sobre as 3 cores combinadas em ciclos de interação até que o aspecto das 3 cores juntas formem um cinza neutro, equalizando as cores formada por CMY semelhantemente a cor da cor preta sozinha, como mostra a imagem 3. O tripé da calibração G7 são os pontos HC (Highlight Contrast) na área de 25%, HR (Highlight Range) na área de 50% e SC (Shadow Contrast) na área de 75% ao passo que o TVI é medido cor por cor (C M Y e K) separadamente.
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Conjunto de imagens 3- As imagens apresentam cores consistentes após serem calibradas pelo método G7. www.sigep.org.br
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É possível obter um gris neutro utilizando o TVI, desde seja seguida exatamente uma especificação como por exemplo o Fogra39 que, assim como uma receita dita os ingredientes, especifica qual papel, qual tinta e qual o TVI utilizar. Qualquer alteração em um dos componentes da receita, por exemplo na propriedade da tinta, este aspecto visual se perde.
imagem 5, e contém, além das combinação das cores primárias e secundárias as linhas 4 e 5, imprescindíveis para alcançar a neutralidade.
A certificação G7
Substrato padrão G7 Essa é uma dúvida muito comum. Qual seria a cor padrão do substrato para a calibração G7? O padrão G7 nasceu para incorporar qualquer cor de mídia, por isso não existe papel padrão G7. As curvas G7 NPDC e o balanço de gris são relativos a todos os substratos, portanto funciona em qualquer um. Substratos amarelados terão o gris adaptado a cor amarela. Substratos azulados, adaptados a cor azul e assim por diante. Isto foi desenvolvido de modo a utilizar a adaptação cromática, que é o balanceamento automático da visão humana de acordo o ponto mais claro do ambiente ou de um substrato. A única desvantagem desta característica é se uma mesma campanha de um produto tiver que trabalhar com vários substratos sendo eles diferentes e expostos lado a lado. Nossa visão não conseguirá, neste caso, adaptar os 2 impressos ao mesmo tempo, então a calibração G7 poderá vir acompanhada de um perfil de cores para compensar estes resultados.
G7 e a gestão de cores Para que um gerenciamento de cores seja completo ele precisa do método de calibração em conjunto com a caracterização
Imagem 4 - Selos de certificação G7. pré•impressão
Imagem 5 - Principal testchart utilizado na calibração G7
de cores, ou mais popularmente falando, um perfil ICC. Entretanto devido a sua característica de neutralidade, se fizermos apenas uma calibração G7 já teríamos um ganho enorme se comparado a calibração TVI, pois o TVI na grande maioria das vezes necessita ser acompanhado de um perfil para funcionar corretamente, pois do contrário o departamento de préimpressão não teria parâmetros para tratamento de imagem e escolha de cores. O principal testchart utilizado na calibração G7 é nomeado como P2P51, conforme
A Idealliance, além de criar o método de calibração G7, também criou um sistema hierárquivo de certificação. Sim, esta calibração pode ser certificada dentro da indústria da impressão e quando isso acontece a gráfica ou a convertedora recebe um certificado reconhecido mundialmente como G7 Master. Primeiramente, antes de certificar a indústria da impressão a Idealliance certifica profissionais para atuarem como G7 Experts. Estes profissionais passam por uma imersão e treinamento, onde, para serem aprovados, têm seu conhecimento avaliado com nota de corte de 90%. Os técnicos G7 Experts são aptos a treinar a indústria gráfica, convertedoras, editoras, agências etc. As principais empresas multinacionais exigem atualmente que seus fornecedores de serviços de impressão sejam certificados no Método G7, resultando em maior previsibilidade no acabamento final de seus produtos. Os profissionais que alcançarem até 80% são denominados G7 Professionals. No caso eles fazem tudo que um G7 Professional faz, porém não podem treinar um G7 Master.
Foto: Evandro Mengue é Especialista em Gerenciamento de Cores com 25 anos de experiência no setor, G7 Expert e CEO da DeltaE Tecnologia da Cor. Crédito: DeltaE www.sigep.org.br
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NOTAS
NOTAS Nota de falecimento Faleceu em 8 de janeiro, Iracema Pinto de Souza, da Gráfica Infante. Reforçamos aqui toda a consternação do Sigep/Abigraf-PR e de todo o setor gráfico paranaense pela perda inestimável.
Drupa fica para 2024 A organização da Drupa, feira comercial líder mundial em tecnologias de impressão, decidiu que a próxima edição presencial acontecerá apenas em 2024. Uma edição, virtual, no entanto, está marcada para abril de 2021.
A decisão foi tomada após a direção da feira, que acontece em Düsseldorf, na Alemanha, consultar expositores e parceiros. O próximo evento acontecerá conforme
programado, de 28 de maio a 7 de junho de 2024. Para manter o ritmo até então, os organizadores realizarão um evento digital intitulado "Virtual.Drupa", de 20 a 23 de abril de 2021 durante o período no qual a Drupa foi originalmente programada.
Reposição salarial para 2021 é de 5,45% A reposição salarial para os trabalhadores da indústria gráfica para 2021 vai ser de 5,45%, índice que corresponde ao acumulado do INPC de janeiro de 2020 a dezembro de 2020. A aplicação
deste índice já havia sido acordada na renovação da Convenção Coletiva de Trabalho no início de 2020, quando as diretorias do Sigep/Abigraf-PR e dos sindicatos laborais - Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias Gráficas do Estado do Paraná (STIG-PR) e Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Londrina (STIG-Londrina) – fecharam a CCT por dois anos.
Fiep desenvolve guia de conformidade da LGPD O Sistema Fiep, por meio da Gerência de Relações Sindicais e em parceria com a Gerência de Riscos e Compliance, desenvolveu o Guia de Conformidade da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O documento traz as informações mais relevantes sobre a nova legislação e orienta sindicatos e indústrias sobre todos os
pré•impressão
procedimentos que devem ser adotados, como um passo a passo para as medidas necessárias para o seu cumprimento. A LGPD entrou em vigor em agosto de 2020. Na Europa, uma legislação semelhante, a GDRP - General Data Protection Regulation – vigora desde 2018 e se aplica a todos os países que compõem a União Europeia, estabelecendo que seus parceiros comerciais têm também que cumprir suas legislações de proteção de dados. Foi nesse contexto que a lei brasileira foi criada como uma resposta do Brasil para o mundo, demonstrando
o comprometimento das empresas que operam no país com a privacidade de seus clientes, colaboradores e parceiros de negócio. O guia editado pelo Sistema Fiep traz o conceito da lei e uma abordagem prática, detalhando as diversas etapas e processos que devem ser seguidos, como a definição do encarregado de dados, a gestão dos dados e processos e as considerações sobre as áreas da empresa que devem se envolver diretamente na operacionalização. Com isso, deixa claro que o cumprimento permeia a companhia como um todo. www.sigep.org.br
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