MANUAL ESCOLAR

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DESENHO 12 JOÃO COSTA DESENHO 12º ANO A E B | ENSINO SECUNDÁRIO




Design Sílvia Matias Ilustração Areal Editores Consultor Científico Fernanda Nobre www. arealeditores.pt AREAL EDITORES, S.A. Apartado 5120 - 4456-901 Perafita


DESENHO 12º ANO A E B | ENSINO SEGUNDÁRIO | JOÃO COSTA || AREAL EDITORES


ÍNDICE

VISÃO 6 7 9

11

12 14 15 17 18 19 20 21 23

Os outros sentidos, o cérebro e o sistema nervosoo sistema nervoso central Os dois hemisférios cerebrais

Cérebro, desenho, estética e geometria

Cruzamento, bifurcação e sinfonias de sentidos O cérebro das mulheres e dos homens Imagens, são o quê?

A proporção e o funcionamento cerebral A simetria e o funcionamento cerebral

O cérebro alimenta-se de imaginação e criatividade As inteligências

Copiar, repetir e errar é preciso Coisas de percepção

MATERIAIS E TÉCNICAS 24

Técnicas, artes, filosofias, ciências, linguagens,...

29

Médiuns para tintas de óleo

27 30 31 32 33 34 34 34 39 39 41 41 41 42 43 45

Tinta a óleo

Tintas acrílicas

Pastas para texturas e espátulas

Colas

Cola de carpinteiro, de papel de parede, de contacto, super cola, goma-arábica, goma laca e outras colas Pasta de papel

Suportes

Telas finas e grosseiras, madeiras, papel

Outros suportes paredes, areias, o corpo, a luz Suportes 3D

O corpo como suporte

Informática

Informática, artes criativas e originalidade

Corel Draw

Trabalhar com texto

Perspectivas e extrusões de figuras planas

46

Perspectivas “À Mão”

48

Transparência interactiva

47 49 50 50 52

Deformação e distorção de figuras planas Sombras

Corel Photo Paint Clonar formas Menu efeitos

59

Aplicação cruzada de conhecimentos Fotografia Digital

62

Perspectivas fantásticas e outras experiências

55 61 64 64 65

Fotografias panorâmicas

Impressão

Impressão sobre papel Imprimir CD

PROCEDIMENTOS

73

Posição do corpo Grelhas de Composição Traços e manchas - natureza do carácter Técnicas mistas

74

Desenhar com papel e arames

77

Assemblages

79

Golpear, rasgar...

81

Técnicas mistas de desenho, pintura, fotografia

68 70 72 73

Traços, manchas, escorrimentos e gotejamentos

76

Recortar, dobrar, colar ...

78

Embrulhar, cobrir, envolver...

80

Vitrais

82 84

Desenhar no espaço Transferência de formas

88

Da natureza para as artes

96

Desenho de modelos

86

Da arte para o design

94

ENSAIOS

98

Dos modelos naturais ao inaginário


102

Perspectivas

159

105

Perspectivas múltiplas, perspectivas mistas

161

104 106 108 110 111

114 114 116 117 119

121 123 124 129 133 136 137 138

O voo do pássaro

Perspectivas de interiores

Desenhos técnicos e derivamos Maquetas

Desenho com papel

Diálogos de desenhos com palavras Textos para ilustrar Ilustração infantil

Ilustração científica

Diálogos com paisagens urbanas

Figura humana Os músculos As mãos

Figura humana em movimento Figuras humanas em torção

Geometrizar a figura humana

Desconstruir a figura humana

Aplicação do desenho da figura humana em design

140

151

Banda desenhada Cartoons Cenografia Figurinismo Design de Moda Metamorfoses

154

Metamorfoses em design

144 147 149 152 156

158

166

Movimento em fotografia

169 170 170 178 179 181 184 186 188 188 189 191 192 195

Metamorfoses em artes plásticas

Livros-objecto

Sobre as linguragens Desenho monolineares

O movimento e o estágio Figura e fundo

Desenhos, Geometrias, Artes e Ciências Geometrias e artes plásticas

Estudos de caso: a superfície de Mobius As “geometrias secretas”

Estudo de caso: Almada Negreiros e o Ponto Geometria aplicada ao design gráfico

Gepmetria aplicada ao design de equipamento

A cor

Harmonia cromáticas

Harmonias em vermelhos, verdes, azuis, amarelos

Signos, Símbolos, Sinais, Lógotipos e Indícios

Descobrir signos e abstrações nos grandes clássicos Caligramas e palavras-objecto

HISTÓRIA DO DESENHO 2ª metade do século XX

gráfico

SINTAXE 157

Curvas Estudos de composição

Desenho de figura humana com o mínimo de recursos

139

143

161

197 198 203 205 207 207 211

213 213

214

Introdução

Expressionismo abstracto, informalismos, gestualismos e arte bruta Primitivismos

Novos realismos, muralismo, nova objectividade, nova figuração e hiper-realismo

Dadaísmo, arte institucional, arte conceptual, arte pobre e arte pop Minimalismo Arte óptica

Arte Cinética

DESENHO PORTUGUÊS 2.ª metade do século XX


POSIÇÃO DO CORPO

1. Frida Khalo

68

2. Jackson Pollock

A posição do corpo é uma atitude e, como tal, tem

A posição do trabalho também é importante: estar

influência directa no tipo de trabalho que se desenvolve;

horizontal, vertical ou inclinado são opções diferenciados

e vice-versa: o tipo de trabalho tem influência na posição

que interessa experimentar. Alguns estiradores e

do corpo. Basicamente, podemos trabalhar sentados

cavaletes permitem variar a inclinação Por exemplo,

ou de pé. Trabalhar de pé permite variar a distância do

se gostarmos de escorrimentos e dependendo da

trabalho e ter uma visão global do conjunto e usar todo o

velocidade a que preferirmos que esses escorrimentos

braço e não só com o antebraço e a mão. É uma atitude

se processem, interessa variar a inclinação do suporte,

muito activa, de facto.

mas se gostarmos de espalhar manchas, convém ter o

Na posição anatômica, o corpo estudado deve ficar

trabalho na horizontal. Podemos ainda colocar o suporte

ereto (de pé), calcanhares unidos, com os olhos voltados

no chão e ir trabalhando quer de pé, quer sentados, de

para o horizonte.Deve-se notar que não é a posição

cócoras, conforme os gestos a aplicar. É uma atitude

normal dos braços, que normalmente ficariam em torção

muito activa. Trabalhar sentado permite maior controlo

mais ou menos medial (com as palmas voltadas para

em relação a todos os pormenores que possam existir.

o corpo). Trabalhar sentado permite maior controlo em

A presença de maior ou menor actividade física quando

relação a todos os pormenores que possam existir.

se faz um desenho, pintura ou escultura depende da

O artista pop Lichenstein, por exemplo, como fazia

vontade e dos objectivos de cada um.É uma atitude

trabalhos tipo BD, trabalhava sentado ao estirador.

muito activa. Trabalhar sentado permite maior controlo

3. Marc Changall

em relação a todos os pormenores que possam existir. Refira-se que o desenho no computador é bastante condicionado pela posição do corpo: trabalha-se, invariavelmente, sentado e com o suporte (o monitor) vertical. Caso o suporte seja 3D, podemos rodar o objecto (interessa ter uma banca rotativa) ou rodamos nós em torno dele (interessa estar de pé); são atitudes diferentes.


4. Paula Rego

69


GRELHA DE COMPOSIÇÃO

Quando nos deparamos com um novo projecto de design gráfico (cartaz, folheto, página,..) a primeira atitude é consultar as grelhas de composição standard já elaboradas, fazendo esboços para começar a reflectir na sua adaptação. Também podemos recorrer a autores que aprofundaram esses assuntos abstractos, ou seja,

começar por encher as grelhas com quaisquer textos

por elementos iguais (módulos) denominam-se de

e imagens, só para podermos ver melhor o próprio

modulares. Geralmente, o suporte é uma página vazia

e adquado aspecto. São estes detalhes que vão

que o designer subdivide geometricamente, segundo

criar uma imagem de preciosismo; por vezes, são o

a função e a relação hierárquica dos elementos que

que mais prendem a atenção. Após a decisão final,

posteriormente lá colocamos.

descarregamos textos e imagens finais. Este é o

Depois de seleccionadas as melhores ideias, podemos

método mais tradicional e académico, óptimo para

de Mondrian. As grelhas mais simples e sempre eficaz

passar para o desenho rigoroso em computador e

posteriormente criamos um trabalho personalizado.

5. Esboços para uma grelha Por J. Muller-Brockmann.

6. Catálogo de equipt. de cozinha, design de Siegfried Odermatt, 1957

sem objectivos imediatos de aplicação prática, o caso

70

são ortogonais entre si; quando formadas de modo


7. Catรกlogo para a Swiss Industrial Abrasives, design de Gottfried Honegger,

71


TRAÇO E MANCHA - NATUREZA E CARÁCTER

Desenhar a traço fino introduz a sentimentos de exactidão geométrica e a uma maior acutilância, transmitindo uma grande elegância e finura. O melhor são as lapiseiras e os marcadores de ponta que pode ir até 0,25 mm. Como o bico é fino, não é possível alterar a largura da linha, tendo de se trabalhar sem essa fonte de expressão.

Desenhar a traço grosso é uma experiência diferente. Podemos fazê-lo com marcadores ou com um pincel redondo, tipo chinês. A linha grossa estabelece desta forma grossa estabelece uma relação mais afectiva com as formas do que a fina. Uma experiência considerada básica é fotocopiar um desenho a traço fino e passá-lo a traço grosso para comparar. 8. Michelangelo

Desenhar a dois traços é utilizar dois riscadores de diferentes espessuras: um pau de carvão e um lápis, um marcador fino e um grosso, uma lapiseira 0,5 mm e um lápis normal, etc. Podemos ainda experimentar desenhar com um lápis afiado por um aguça e com outro afiado em bisel. A experiência pode estender-se a dois pincéis, um grosso e um fino.

Desenhar só com manchas com o lápis e carvão permite fazer desenhos só com manchas. As linhas e traços, elementos mais afectos à linguagem plástica, são os definidores de formas, seja através de contornos completos ou sincopados, exteriores ou interiores (há contornos de volumes interiores dos corpos). As manchas, mais afectas à linguagem visual, modelam a luz e introduzem texturas e sensações tácteis. 72

9. Pablo Picasso

10. Almada Negreiros


TÉCNICAS MISTA - TRAÇO, MANCHA E GOTEJAMENTO

Deixar escorrer a tinta é uma atitude expressionista

uma parede, encontraremos formas com as quais

muito aplicada pelos informalistas. Podemos deixar

nos identificamos; também referiu as imagens

escorrer a tinta livremente, deixando que o acaso

que o nosso cérebro produz quando observamos

faça o seu registo, ou interferir nesse escorrimento,

muros e paredes velhas com manchas e musgo,

controlado-os e encaminhando-os. A primeira

onde podemos ver paisagens, monstros e outras

notícia sobre as capacidades expressivas dos

formas. Este facto deve-se à necessidade natural do

escorrimentos foi dada por Leonardo da Vinci ao

nosso cérebro interpretar as formas por referência

referir que, se observarmos a tinta a escorrer por

a imagens conhecidas; no caso da globalidade de

11. Pintura de Kooning - técnica de mancha sobre a tela.

73


TÉCNICAS MISTAS - DESENHAR COM PAPEL E ARAMES

Claro que é necessário estar atento às triangulações

colocar uma pedra presa baixo; a relação da forma e

Material:

da estrutura para que ela se aguente em pé; o melhor é

textura da pedra com o todo é um problema plástico.

arames, verguinha, papel, cartão, cola, água

experimentar e ir testando, até porque “ o caminho faz-se

Se possível, convém ter uma pequena máquina de

Equipamento:

caminhando “ ... de modo que será necessário articular

soldas arame por pontos; há umas pequenas, portáteis

alicate, tesoura, serra de corte de metal, balde,

propósitos eminentemente estéticos com leis básicas da

e acessíveis, apropriadas para qualquer escola, que

varinha mágica (para fazer pasta de papel).

Física. Uma das leis é simples: um maior peso em baixo,

facilitam imenso as ligações.

baixa o centro de gravidade e dá estabilidade à peça; assim, caso a “engenharia” esteja a complicar-se, basta

74

12. Jean Tinguely, Escultura de Ferro de 1954 13. David Smith, Austrália, 1951



TÉNICA MISTA - RECORTAR, DOBRAR, COLAR, ...

15. Revista Almanaque, Abril de 1960 | Capa de Sebastião Rodrigues

76

Desenhar, recortar e colar foram das técnicas mais

Um procedimento diferente é cortar e arrancar a

uma definição exacta dos contornos, correspondendo

utilizadas ao longo de todo o século XX.

película de certos materiais sem proceder a colagens.

ao gosto de desenhar, por exemplo, a lapiseira. Um

Esse procedimento pode ser feito com tesoura e cola,

É uma abordagem inicial às artes da gravura que

procedimento que exige maior domínio do desenho é

ou com meios informáticos. Há um outro procedimento

interessa praticar.

fazer os cortes sem desenho prévio.

de colagem, essencialmente, que sucede quando

Podemos ainda recortar algumas formas de uma

transladamos uma ideia ou forma de um trabalho

folha com determinada cor ou pintá-la como fazia

para outro; pode ver alguns exemplos na secção

Matisse e posteriormente, colá-la noutra folha de

Transferências de formas.

uma cor diferente. De qualquer modo, o cote induz a


TÉNICA MISTA - ASSEMBLAGE

16. Assemblage de Lynne Parks, sem nome

As Assemblages combinam coisas geralmente sem

Outras vezes, os materiais e os objectos são

O pano de fundo das composições por assemblage

valor, vulgares ou fragmentárias que foram deitadas

juntos com intenções bem definidas, criando uma

pode ser do tipo expressionista, da arte pop, da

fora, ou que normalmente acabariam no lixo.

terceira entidade, colocando as suas funções e

arte pobre ou de outros; geralmente denotam bom

Por vezes, quando a apresentação dessas obras

referências originais no passado.

humor.

não revela na sua totalidade um significado

A justaposição dos materiais com que a obra

preciso, na assemblage um objecto com sentido a

é construída são dispositivos retóricos que

partir das revelações entre os materiais e as suas

conferem à assemblage determinadas associações

determinadas formas.

temporais, culturais e narrativas. 77


TÉCNICAS MISTA - EMBRULHAR , COBRIR, ENVOLVER,...

17. Escultura de autor desconhecido. Conjunto.de vários materiais do quotidiano

Quando embrulhamos um objecto com um material que se ajusta ao seu corpo, seja tecido ou papel, obtemos uma imagem mais abstracta das suas duas formas gerais. Serve a experiência para analisar essas formas que nos passam a ser apresentadas de um modo surpreendente. Se utilizarmos gesso, obtemos o objecto todo em branco, podendo então, analisar ainda melhor as suas formas. O objecto é reduzido à sua forma, perde a pele, e absorvemos melhor o seu conteúdo formal. Podemos fazer isso à maioria dos objectos do quotidiano tais como garrafas, livros, canetas, tesouras,... assim como levantar composições tridimensionais que, para além de terem o seu valor próprio, podem ser utilizadas como modelos para desenhar, aproveitando para estudar a luz, no branco, se espalha melhor. 78


TÉCNICAS MISTA - GOLPEAR, RASGAR

Certo dia, Fontana irritou-se com uma pintura que estava a fazer e desferiu um golpe na tela. Voltando à calma, observou que esses golpes tinha produzido um registo muito expressivo, pelo que passou a adoptá-lo noutros trabalhos de forma a controlada. Golpear passou assim a fazer parte dos procedimentos artísticos. Fontana reparou que os golpes na tela rompiam com a bidimensionalidade do trabalho, pois,

devido à tensão da tela, ela abria e empolava na zona golpeada; introduziu também alguma sombra real no trabalho. Alguns críticos, acusavam-no de insultar e negar a arte. Diziam que golpear era gesto de destrutivo e símbolo de desprezo pela arte, pela sua história e por todos os que dela viviam. Gestos como golpear, esmagar, rasgar, têm sempre uma cargas psicológica de partida, são catárticos de sentimentos reactivos e podem

servir de veículo a tensão e revoltas interiores; nesse contexto, podem mesmo incluir-se na cura pela arte, pois a sua execução faz bem, a catarsia é um modo de expulsar maus sentimentos e emoções negativas; também faz bem a quem vê, pois revê-se nesses gestos, transferindo essa catarse sem ter de a executar. Com o tempo, esse gestos podem ser integrados na rotina criativa e deixar a carga psicológica original para trás.

18. Conjunto de imagens de Fontana a rasgar a tela, como marca da

79


TRANSFERÊNCIA DE FORMAS

19. Pablo Picasso, Guernica, 1937

84

Para além das usuais transferências de formas com

registos gráficos. Todos os grandes artistas, por sua

ou não publicar as suas fontes - é um problema

papel vegetal, meios mecânicos, fotográficos ou

vez mestres fizeram este exercício, que não deve

deontológico, ético e comercial; geralmente, os bons

digitais, há níveis de transferência nos quais não são

confundir-se com plágio, imitação ou cópia.

não têm grandes problemas em p fazer, enquanto os

necessárias técnicas nem instrumentos especiais

Com efeito, como nada nasce do nada, ninguém

menos bons preferem esconder as fontes e apresen-

para além do profundo entendimento das formas.

consegue criar seja o que for sem se basear em algo

tar-se como originais.

Esse tipo de transferência começa por ser mental:

que já estava feito, fosse pela natureza ou por outro

após análise de determinada peça, “deduzimos” outra

ser humano e sem as suas referências.

que dela partiu, passando então para os primeiros

Pode discutir-se se os produtores de formas devem


20. Revista Merz nr. 7

21. Revista Dada, do movimento dadaĂ­sta

85


TRANSFERÊNCIA DE FORMAS - DA ARTE PARA O DESIGN

86

As artes plásticas têm liberdades para investigar

conforto, agradabilidade, eficácia e gosto da época.

artes plásticas. Essa investição é mais sintetizada

a forma sem preocupações de utilidade imediata,

Pode inovar algo mas sem exagerar , sob pena de

e universal doq ue a de artes plásticas; nestas,

pelo que se podem aventurar por caminhos de

não chegar ao público-alvo.

acentua-se o imaginário pessoal; naquele, acentua-

investigação pessoais aleatórios. Nesse contexto, há

Tem, portanto outras responsabilidades que o

se a objectividade e as técnicas de projecto

muitas formas e linguagens que surgem, podendo

obrigam a seleccionar e adaptar formas.

posteriormente ser adoptadas para design pelos seus

O design também tem, obviamente, a sua própria

técnicos. O design tem sempre um compromisso

investigação, ajustada aos seus objectivos mas

directo com o consumidor que passa por oferta de

que raramente revertem para a inovação em

22. Logotipo de Paul Rand para a Dunhill 23. Revista Direction, Abril de 1940





“Desenhar é como extrair do corpo a alma” Pablo Picasso


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