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Bom, é uma história e, claro, uma experiência. Uma grande experiência que continua a ter desdobramentos. Meu nome é Silvio, carioca, 58 anos, casado, dois filhos e moramos no estado de São Paulo desde 1995. Graduação em engenharia eletrônica, pós em análise de sistemas, atuação em qualidade e gestão de pessoas, com ênfase em treinamento. Atualmente, sou escritor e narrador de histórias. Não posso dizer que tenho ligação com a culinária por ter vivenciado a comida desde sempre, mas lembro que desde a adolescência, gosto do assunto e de fazer minhas experiências, que iniciaram com sanduíches, se a memória não falha. Lembro-me de tentar fazer, em casa, os sanduíches “salada de ovo” e “salada de frango” e, mais tarde, o molho do sanduíche Big Bob do Bob’s. Sempre que viajava com uma turma, eu me apresentava para a equipe da cozinha. Enfim, a cozinha me atrai muito, mas serei sempre um curioso. O queijo, ao contrário, sempre foi muito presente na minha mesa Não me vejo sem ele e começo aqui a história. Sempre empreendi, muito antes de “empreendedorismo” ser uma palavra corriqueira e há tempos decidi empreender como escritor. Contudo, é uma carreira difícil e senti necessidade de atuar em outra frente, dessa vez na área de alimentação, precisamente em sanduíches. Experimentei diversos tipos de recheios, incluindo verduras, legumes, frios, queijos e maionese. Muitos, porém, não gostavam de maionese e comecei a pensar em algo que pudesse substituir e que tivesse o “poder” de liga. Lembrei-me da coalhada seca. Funcionou! Como tudo era extremamente artesanal, o prazo de validade do sanduíche era limitado a 2 dias, fazendo com que eu perdesse muita mercadoria. Parei com os sanduíches, mas tomei gosto pela brincadeira. Comecei a produzir a coalhada seca, em pérolas de tamanhos e sabores variados. Cheguei a fazer rocambole, com recheio de tomate seco, mas o armazenamento era mais difícil. As pérolas ficavam submersas em uma mistura de azeite de oliva e óleo de girassol e nas minhas medições, duravam, em pote fechado, o mínimo de 180 dias. O processo era feito no micro-ondas, utilizando leite longa vida e iogurte natural. Uma das embalagens era tubular e tinha a intenção de ser vendida para que o cliente pudesse experimentar o produto. Junto a essa embalagem, vinha anexado o folheto “Histórias do Barão” que narrava uma história, em fascículos, contando o início das “Pérolas do Barão”. Infelizmente, ainda que tenha sido muito bem aceito, tive que parar de fabricá-lo até que eu possa ter uma cozinha adequada e regularmente credenciada. O folheto deverá tornar-se um romance para 2014/2015. Quem desejar ler o início, poderá fazê-lo em: http://silvio.correa.nom.br/home/empreendendo/baro-de-montreux/


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