Espaço Sindimetal RS 64

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64 - Maio / Junho 2017 | ANO 11

PONTO DE VISTA

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Economia

GRUPO

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Manutenção

AÇÃO

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Expomafe

VITRINE

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Controil

Empresários participam de Arenas de Negócios Páginas 08 e 09

10º Meeting Gestão de Pessoas com case de sucesso Página 05


PONTO DE VISTA

Sergio de Bortoli Galera

Reavaliando o contexto econômico

Vice-Presidente do SINDIMETAL RS

N

o início de 2016, a FIERGS lançou um comunicado onde dizia que o Brasil não pode esperar. Hoje temos total convicção de que o Brasil não pode parar. O País precisa ajustar as contas públicas e voltar a crescer. Estamos vivendo um momento crítico, diria que até doloroso, na nossa economia. As empresas, nos últimos anos, fizeram reestruturações importantes, com cortes de custos, desperdícios e endividamentos. Muitas se reinventaram e passaram por mudanças radicais, lutando pela sobrevivência no mercado, outras não conseguiram. Não fosse o imbróglio político em que o País vive a economia já teria reagido mais rapidamente. Mas, nos falta uma política clara de desenvolvimento. Necessitamos, na indústria, de um projeto de longo prazo, específico para o setor, onde as regras sejam claras, para que possamos voltar a investir. Há anos nos prometem as reformas estruturais, que o País tanto precisa para voltar a crescer, gerar emprego e renda. Mas, como o clima político no Brasil está muito conturbado, as reformas estão em ‘compasso de espera’ e, consequentemente, os investimentos estrangeiros têm sido adiados. O custo Brasil continua sendo o maior entrave para o desenvolvimento industrial. O sistema tributário nacional é obsoleto, a quantidade de tributos é muito complexa, parecendo um emaranhado de taxas, impostos e contribuições. Lamentavelmente, as reformas trabalhistas e previdenciárias estão sendo feitas na base da barganha. A situação continua obscura e ‘na falta de coisa melhor’, vamos levando com o que temos para o momento.

As decisões dos tribunais são meramente políticas, não levando em conta os aspectos jurídicos. Talvez somente o Supremo Tribunal Federal (STF) possa salvar o Brasil, a partir de uma avaliação cuidadosa, medindo as consequências de uma saída intempestiva e o custo político econômico e social das medidas possíveis de serem tomadas. A situação está tão atípica que, assistindo a um telejornal, depois de uma hora e meia de apresentação, o âncora pergunta: “vamos ver se temos pelo menos uma notícia boa para dar. Qual a previsão do tempo?” Na verdade, diariamente temos novas notícias, que na sua essência continuam sendo velhas, pois infelizmente somente são alterados os nomes dos personagens. As boas práticas parecem que caíram em desuso. Como empreendedores, procuramos entregar aos nossos clientes aquilo que prometemos, pois se não estiverem satisfeitos com o produto ou serviço, irão buscar outro fornecedor. No caso dos governantes, acontece o contrário. Na maioria das vezes, não existe o compromisso efetivo de entregar o que prometem e, para agravar, não temos a opção, em curto prazo, de buscar outra liderança. Existe no País um inegável vácuo de lideranças políticas e empresariais e ainda não surgiu um nome de consenso nacional para ocupar o Palácio do Planalto, em 2018. Uma alternativa seria a mudança do sistema de governo, para parlamentarismo; não resolveria o problema de um mau governo, mas seria bem mais rápido trocar o Primeiro-ministro do que o Presidente. O processo de desindustrialização está cada vez mais presente, nos orgulhamos das commodities. O Brasil e o Rio Gran-

de do Sul estão muito dependentes da terra. Estamos retornando um século, voltando para a ‘era do café’. Hoje, as indústrias são comparadas ao agronegócio, mas para isso teríamos que ter as mesmas condições que são oferecidas ao setor. Na realidade, necessitamos de um Plano Indústria, semelhante ao Plano Safra, definido com taxas de juros anuais subsidiadas, a mesma tributação, seguro indústria, entre outros. Todos os dias nós pensamos em como encontrar soluções para manter as indústrias em atividade. A busca tem sido muitas vezes coletiva, através do associativismo, onde fortalecemos as nossas aspirações e viabilizamos alternativas, através de encontros de negócios, feiras, simpósios e palestras com especialistas. A inauguração, em São Leopoldo, nos meses de abril e maio, de dois Institutos de Inovação, um na área de Mecânica e outro na de Polímeros, também tem sido um estímulo. Falamos em Indústria 4.0, mas ao mesmo tempo existe uma legislação trabalhista de 1943, que necessita urgentemente de atualização para que a contratação de novos funcionários se torne mais flexível e menos onerosa ao empreendedor. Na realidade, estamos sempre buscando opções para encontrar a saída deste ‘labirinto’. A esperança é que, como diz um provérbio português, “não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe”. Na medida em que os problemas vão sendo superados, ficamos mais fortalecidos e preparados para o ‘combate’. Não podemos desistir, mas sim insistir para que esse País retome o seu rumo.

Necessitamos, na indústria, de um projeto de longo prazo, específico para o setor...

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EDITORIAL

editorial O

DIRETORIA | GESTÃO 2016-2018

Olhando pra frente!

SINDIMETAL RS está sempre vislumbrando novas oportunidades e compartilhando boas práticas. Atua com determinação, voltado para o desenvolvimento de suas associadas e filiadas. Compartilha cases de sucesso; investe no conhecimento e promove espaços para que o networking entre as empresas seja o mais produtivo possível. É uma entidade que “olha pra frente”. Seguindo nesta linha, acompanhe algumas iniciativas, entre elas, a “repaginada” na diagramação do ESPAÇO, a partir das tendências gráficas de mercado, tornando assim a leitura mais agradável. Na página 05, pode ser conferido o 10º Meeting Gestão de Pessoas, que apresentou a Cultura Marelli – Um modelo de implantação. O evento foi um sucesso! Na página 06, uma nova abordagem foi realçada no artigo referente ao associativismo, trata-se do aumento do número de mulheres nas indústrias e instituições. Vale a pena conferir! Na sequência, na página 07, o Grupo Manutenção segue atuando, agora com visitas técnicas em empresas que são benchmarking na área. Uma iniciativa que só tende a crescer. Já o Lean, está com novidades. Além da programação habitual, lança também um Grupo de Estudos, interno, com temas específicos. É, o Lean veio pra ficar! Dinamizando os negócios, duas arenas, num mesmo dia, foi o grande diferencial na programação da entidade, neste bimestre. Veja a cobertura completa nas páginas 08 e 09. Nas páginas 10, 11 e 12, artigos jurídicos e técnico ambiental, com informações atualizadas e orientações precisas para as associadas e filiadas. A matéria sobre a Expomafe, na página 13, relata os benefícios da participação empresarial. Conheça, na página 14, a Escola SESI de Ensino Médio Arthur Aluízio Daudt e, promovendo igualmente a educação, o projeto Atração de Mão de Obra, uma iniciativa nota 10! Encerrando a edição, na página 15, Taurus, Stihl e Tornearia Born e, na contracapa, a história da Controil. Empresas de destaque, no seu ramo de atuação, que orgulhosamente estão inseridas na lista das associadas do SINDIMETAL RS.

Boa leitura e que as boas práticas sejam inspiradoras! Até a próxima edição!

E X P E D I E N T E

PRESIDENTE Raul Heller

VICE-PRESIDENTES

Arno Tomasini Leonardo Pedroso Filho Roberto Dauber Sergio de Bortoli Galera Vitor Fabiano Ledur Volker Lübke

SECRETÁRIO

CONSELHO FISCAL - SUPLENTES Pedro Paulo Lamberty Ricardo Kiszewski Rubén Antônio Duarte

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS TITULARES

Raul Heller Sergio de Bortoli Galera

SUPLENTES

Roberto Petroll

Volker Lübke Arno Tomasini

TESOUREIRO

DELEGADOS REPRESENTANTES

Udo Wondracek

DIRETORES

Ademir Luiz Costella Celso Luiz Rodrigues Christine Lange Daniel Carlos Pereira Darlan Geremia Emílio Neuri Haag Marcelo Fleck Marcelo Mariani Paulo Roberto Jacobsen Ronei Feltes Silvino Geremia Thiago Piovesan Tiago Alliatti Beleza Valdir Luiz Huning

CONSELHO FISCAL - TITULARES Luiz Antônio Gonçalves Marcelino Leopoldo Barth Roberto Alexandre Schroer

Estância Velha/ Dois Irmãos/ Ivoti Marcelino Leopoldo Barth Esteio / Sapucaia do Sul Ademir Luiz Costella Morro Reuter Ronei Feltes São Sebastião do Caí/ Montenegro Vitor Fabiano Ledur Sapiranga Emilio Neuri Haag Vale Real Roberto Petroll

COMITÊS E GRUPOS

Comitê Empresarial Valemetalsinos Pedro Paulo Lamberty Comitê Gestão de Pessoas Patricia Misturini Comitê Lean Juliano Ilha Grupo Desenvolvimento de Lideranças 2 Gilberto Luiz Cislaghi Junior

SINDIMETAL RS - www.sindimetalrs.org.br Não é aplicativo, não precisa baixar, é só acessar! Agenda, Convenções Coletivas, Cadastro, Notícias, entre outros assuntos.

SINDIMETAL RS - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo Rua José Bonifácio, nº 204 - 5º andar - Centro das Indústrias - São Leopoldo/RS - Fone (51) 3590.7700

Diretor Executivo: Valmir Pizzutti Redação: Jornalista Neusa Medeiros (Mtb 5062) Relacionamento Institucional: Andrea Maganha

Edição e Produção: Edição 3 Comunicação Empresarial Ltda. Gráfica: Impressos Portão Ltda. Fotos: divulgação

Informativo bimestral Tiragem: 1.800 exemplares Circulação: gratuita e dirigida

relacionamento@sindimetalrs.org.br www.sindimetalrs.org.br

Frases do rodapé: www.mundodasmensagens.com/frases-educacao/ Trabalhos assinados são de responsabilidade de seus autores. O papel deste informativo é proveniente de árvores de reflorestamento. AME • PRESERVE • RECICLE “O princípio da educação é pregar com o exemplo”.

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INSTITUCIONAL

Gilberto Porcello Petry é eleito presidente da FIERGS/CIERGS

O

industrial Gilberto Porcello Petry foi eleito para a presidência da Federação e do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS/ CIERGS) para o período 2017/ 2020. As eleições, em chapa única, ocorreram no dia 23 de maio, na sede da entidade, em Porto Alegre.

Foto: Dudu Leal

Integra a nova diretoria da FIERGS, o vice-presidente do SINDIMETAL RS, Sergio de Bortoli Galera. No CIERGS, a diretoria contará, também, com Raul Heller e Volker Lübke, presidente e vice-presidente do SINDIMETAL RS, respectivamente.

Petry e Müller (esquerda para direita)

um à frente dos seus negócios, ressaltando os riscos que correm e os esforços na geração e manutenção de empregos. A posse das novas diretorias da FIERGS e do CIERGS será no dia 18 de julho. Ao presidir a Federação, o industrial Gilberto Porcello Petry também passará a administrar o Serviço Social da Indústria (SESI-RS), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-RS) e o Instituto Euvaldo Lodi do Rio Grande do Sul (IEL-RS).

Ao agradecer o apoio à sua candidatura, Petry destacou como uma das bandeiras o “respeito ao empresário”. Enfatizou o esforço de cada

SINDIMETAL RS na inauguração do SENAI - CETEPO

Foto: Dudu Leal

contando com a presença de autoridades de diversos segmentos industriais. O SINDIMETAL RS esteve representado pelo presidente Raul Heller e vice-presidentes da entidade, além do diretor Executivo, Valmir Pizzutti e empresários do setor metalmecânico. “Os institutos em implantação pelo SENAI apoiarão o desenvolvimento econômico e social do Estado, simbolizando a nossa crença no futuro do Rio Grande do Sul e do Brasil”, afirmou o presidente do Sistema FIERGS, Heitor José Müller.

Sede do CETEPO

O

Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros, situado na avenida Presidente João Goulart, nº 682, em São Leopoldo, foi inaugurado no dia 11 de maio,

“Materiais e produtos de base polimérica são utilizados em quase todos os segmentos industriais”, ressalta a gerente operacional do

Reunião dos presidentes dos conselhos SESI/ SENAI

Instituto, Viviane Lovison, explicando que a unidade é referência na área para todo o Brasil, com foco em pesquisa aplicada e inovação. Em homenagem póstuma ao empresário e ex-presidente do SINBORSUL, que teve papel fundamental na trajetória da borracha e mobilizou projetos voltados ao setor, o Centro Tecnológico de Polímeros SENAI – CETEPO passa a ser denominado Edmundo Antônio Bins. Uma visita às novas instalações marcou o encerramento do evento de inauguração do Instituto, que já está em pleno funcionamento.

NOVA ASSOCIADA! A empresa Bio Engenharia e Indústria de Implantes Ortopédicos Ltda., com sede em São Leopoldo, passou a integrar o grupo das associadas. Desde sua fundação, trabalha no desenvolvimento de produtos com alta qualidade e tecnologia no intuito de prover maior autonomia e liberdade para pessoas que sofrem com alguma restrição ortopédica.

Empresários e gestores em visita ao Instituto Com o objetivo de conhecer a nova estrutura do Instituto SENAI de Inovação em Metalmecânica – CETEMP, bem como os serviços disponíveis para as empresas, a reunião bimestral dos presidentes dos conselhos consultivos do SESI e do SENAI, que ocorreu no dia 31 de maio, foi realizada na sede do instituto, em São Leopoldo. 04

A apresentação do ISI em Soluções Integradas em Metalmecânica ficou a cargo do diretor Victor Gomes, doutor em Engenharia, que acompanhou os presentes na visita às novas instalações do Instituto.

A Bio Engenharia foi constituída em 1994 na área de consultoria técnica hospitalar. Em 1998, passou a ser empresa de Comércio de Produtos Médicos Hospitalares e, em 2000, tornou-se Indústria de Implantes Ortopédicos e Produtos Médicos Hospitalares. Bem-vinda ao SINDIMETAL RS!


COMITÊ

10º Meeting Gestão de Pessoas apresenta case de sucesso bientes de trabalho. Nascia assim o Grupo Marelli. Mesmo nas dificuldades, a estratégia é sempre se fortalecer. “Suor, trabalho e dedicação são marcas da empresa, onde o perfil ‘Eu S/A’ traduz o envolvimento da equipe com os resultados. O nosso grande diferencial é o prazo de entrega, que pode chegar a nove dias úteis”, registra Adair. “Não produzimos estoques, pois tudo inicia a partir do pedido aprovado”.

Citton enfatiza a transparência

E mpresários e gestores de Recursos Humanos estiveram reunidos no 10º Meeting

Gestão de Pessoas, para conhecer a Cultura Marelli – Um modelo de implantação. A iniciativa teve lugar, no dia 24 de maio, na sede do SINDIMETAL RS, em São Leopoldo. O diretor Executivo, Valmir Pizzutti, ao saudar o público presente, enfatizou que os Meetings, realizados desde 2012 na entidade, abordam enfoques relacionados às pessoas, capital humano essencial para o desenvolvimento das empresas. O palestrante Adair Citton, gerente de Recursos Humanos da Marelli Ambientes Racionais, de Caxias do Sul, abordou, nesta 10ª edição, sobre a cultura da empresa e seus métodos de implantação. Fundada

em 1983, a Marelli tem a sua história marcada pela visão empreendedora e de vanguarda dos seus sócios-fundadores, que imprimiram um modelo singular de gestão, sustentado em pilares essenciais para o crescimento do negócio. Referência no segmento de mobiliário corporativo no Brasil e na América Latina, a Marelli é reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Na década de 90, a empresa deu dois passos que foram estratégicos para a consolidação da marca no mercado, apostando num canal de distribuição exclusivo e diferenciado, com foco no atendimento e na oferta de serviços especializados, além de produzir soluções completas para os am-

Grupo de Estudos incentiva a troca de ideias entre gestores

O

Grupo de Estudos, organizado pelo comitê Gestão de Pessoas, iniciou no dia 17 de maio, mais uma turma, com 17 inscritos, de 10 empresas. A programação inclui oito encontros, que encerram no dia 19 de julho, sempre na sede da entidade. Estratégias em equipe - Como formar equipes e líderes de equipes nas empresas é o tema em pauta deste grupo, que se reúne às quartas-feiras, das 18h30min às 20h. As facilitadoras envolvidas na atividade são Tatiana Coester, da Coester; Bianca Kiszewski, da CRK; Andressa Peres Gremes Pereira, da Grefortec; e Cristiane Faleiro, da Infasul. O próximo tema a ser estudado será sobre Práticas de atração e retenção de pessoas, com início no dia 18 de setembro e encerramento previsto para o dia 06 de novembro, totalizando igualmente oito encontros. Os Grupos de Estudo do SINDIMETAL RS oportunizam discussões sobre temas específicos, para os profissionais, que atuam na área de Recursos Humanos. “O diálogo permanente, sobre as melhores práticas, é sempre muito rico e tem contribuído para esclarecer e orientar de forma objetiva questionamentos, que não existem somente onde exercemos as nossas atividades profissionais, mas fazem parte, muitas vezes, do dia a dia nas empresas”, registra a coordenadora do comitê, Patricia Misturini, da Gedore. Mais informações, poderão ser obtidas através do fone (51) 3590-7708.

Na Marelli, toda a equipe é multifuncional, para atender bem a todos os setores. “Comprometimento e honestidade, em primeiro lugar, são qualidades que não abrimos mão na empresa. A estrutura é enxuta e o pessoal bem preparado para fabricar móveis e entregar móveis. Simples assim”, afirma. “Quem trabalha no setor de Recursos Humanos tem que estar na fábrica, cuidar do detalhe, conhecer bem o produto. Todos precisam estar comprometidos em produzir”, enfatiza. “Na Marelli o profissional se sente dono da empresa. Ele tem autonomia, tem ‘brilho no olho’. Isso faz toda a diferença nos resultados” justifica Adair. A promoção do SINDIMETAL RS, através do comitê Gestão de Pessoas, foi elogiada pelos gestores presentes. A coordenadora Patricia Misturini anunciou a próxima edição do Meeting Gestão de Pessoas, que ocorrerá no dia 26 de setembro, igualmente na sede da entidade. O evento também contou com o apoio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), integrante do Sistema FIERGS.

Reunião na

Alu-Cek

A reunião do comitê Gestão de Pessoas, do mês de maio, ocorreu no dia 12, na empresa Alu-Cek, em Sapucaia do Sul, seguindo a iniciativa de encontros itinerantes, que objetivam gerar mais conhecimento entre os participantes e as empresas em que atuam. A diretora Marli Karin Wondracek realizou uma apresentação institucional relatando a história e mostrando os quatro tipos de produtos e serviços da Alu-Cek: estruturas de alumínio, estruturas MFV, estruturas tubulares e acessórios. Após a visita à empresa, o grupo conheceu as instalações da Escola de Ensino Médio SESI Arthur Aluízio Daudt, também em Sapucaia do Sul. Lá ouviram sobre a metodologia de ensino inovadora da escola, bem como o sistema de gestão e educação, que tem sido referência na área educacional.

“Educação gera conhecimento, conhecimento gera sabedoria e só um povo sábio pode mudar o seu destino”.

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GRUPO / INSTITUCIONAL

Presença feminina dentro do associativismo

O

aumento da presença feminina dentro das indústrias e meios corporativos já deixou de ser novidade. Em contextos até então, predominantemente, masculinos, a participação de mulheres vem crescendo nos últimos anos em, arriscamos dizer, um movimento sem volta. Na realidade, quebras de paradigmas são observadas de ambos os lados, seja pelo interesse das mulheres por profissões tradicionalmente masculinas, como - mesmo que aos poucos e de forma bem mais tímida - pela procura por atividades ditas “femininas” pelos homens. Essas trocas de ocupações e interesses comprovam, que competências e sucesso vão muito além das questões de gênero. Quando bem geridas são benéficas, transformam espaços, agregam visões distintas, incluem, fortalecem, oportunizam negócios e melhorias nas empresas e organizações. Nesse âmbito, no nosso sindicato, o que chama a atenção é a inclusão de mulheres nas ações propostas pela instituição.

Reuniões nas empresas

Naturalmente, a visão feminina tem um olhar mais cuidadoso e, até mesmo, afetuoso quando se trata de falar de pessoas. Faz parte desse gênero cuidar, zelar, se importar, acolher e escutar com cuidado, paciência e cautela, dando tempo e espaço para o outro se sentir importante. Essas qualidades permitiram que o feminino ganhasse espaço e alcançasse sucesso nas práticas relacionadas à gestão de pessoas. Não é por acaso que ao ingressar em uma empresa, boa parte das mulheres se identifica com o setor de RH. No próprio SINDIMETAL RS, essa tem sido uma importante porta de entrada. No comitê Gestão de Pessoas, por exemplo, a grande maioria dos integrantes são mulheres. Mudanças culturais e, inclusive, sucessões familiares, também propiciaram a participação feminina nos demais contextos da indústria, como engenharia, manutenção e produção. Em consequência disso, dentro do nosso sindicato, outros Comitês e Grupos de Desenvolvimento de Lideranças têm experimentado mesclar as visões masculinas e femininas.

Comunicação e Oratória O curso Comunicação e Oratória ocorreu no período de 05 e 12 de junho. O mesmo teve como objetivo gerar reflexões para a importância do processo de comunicabilidade, avaliando a qualidade e o impacto da comunicação no contexto organizacional e no âmbito pessoal.

O grupo Desenvolvimento de Lideranças – Turma 2, definiu que, para um maior conhecimento e integração dos participantes, algumas reuniões do calendário serão realizadas nas próprias empresas, além da sede da entidade.

Visou, ainda, desenvolver as habilidades dos participantes para que a comunicação seja mais assertiva e produtiva, levando em consideração os diversos públicos onde aconteçam momentos de interação organizacional.

Em abril, ocorreu o encontro na Projelmec e, em maio, na Delga, onde além de visitarem as empresas, avaliaram as atividades desenvolvidas pelo grupo, até o momento.

O desenvolvimento da metodologia se dividiu entre teoria e exercícios práticos, envolvendo atividades lúdicas, que despertam as dinâmicas do grupo.

O mais interessante dessa nova realidade é que a força, o ímpeto, a velocidade com que os homens construíram e conduzem muitas coisas não perdeu o seu valor, bem como jamais perderá a sua importância. Os aspectos masculinos são fundamentais para que tudo tenha acontecido e continue acontecendo. Contudo, percebe-se que o movimento de unir as forças torna tudo mais completo e equilibrado, os dois lados se complementam, são necessários e trazem harmonia dentro de setores, sindicatos e grupos em geral. E claro que assim como em qualquer contexto, o associativismo também colhe os benefícios desta soma de forças.

Bárbara Schmidt e Bianca Kiszewski de Medeiros - Grupo Desenvolvimento de Lideranças – DL 2

Cultura da Liderança A turma 3, do Grupo Desenvolvimento de Lideranças iniciou, no dia 24 de maio, o curso CultLíder – Cultura da Liderança, com encontros nos dias 07, 14 e 21 de junho, totalizando 16 horas/ aula. O propósito desta oportunidade educacional foi oferecer condições para que os participantes pudessem desenvolver competências como compreender a importância de se trabalhar a visão sistêmica de uma liderança motivada e orientada para melhores resultados na transformação da sociedade; adotar atitudes de um líder empreendedor, transformador, ético, criativo e inovador para o fortalecimento dos talentos do grupo. Além disso, aplicar, no seu dia a dia, as atitudes e características de uma liderança compartilhada, empreendedora e transformadora, com liderados mobilizados para alcançar melhores resultados.

Café da Manhã com a Indústria

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Promovido pelo Sistema FIERGS, através do SENAI, e pela ACI de Montenegro e Pareci Novo, o SINDIMETAL RS participou do Café da Manhã com a Indústria, no dia 17 de maio, em Montenegro.

de Gestão de Energia, além de divulgado o Edital SESI SENAI de Inovação, uma oportunidade para as empresas locais buscarem recursos subvencionados para desenvolver projetos inovadores.

Na ocasião, os participantes conheceram o Programa Brasil Mais Produtivo, focado no atendimento às empresas de 11 a 200 empregados, dos setores Metalmecânico, Madeira e Mobiliário, Alimentos e Bebidas, e também do Vestuário e Calçados. Foram apresentadas as vantagens de implantar na empresa as práticas de Eficiência Energética e

A atividade foi complementada com a apresentação de ações da ACI, do SESI, SEBRAE e do SINDIMETAL RS, que contou com a explanação institucional de Andrea Maganha, representando a equipe. As empresas CBC e Fujikura, vinculadas à entidade, também prestigiaram a iniciativa.


GRUPO / COMITÊ

Grupo Manutenção na empresa Dana A definição de uma agenda de visitas, entre as participantes, com a meta de conhecer com mais propriedade o setor foi cumprida. Agora iniciaram visitas técnicas em empresas que são benchmarking na área. Com este propósito, a primeira escolhida foi a Dana. O grupo esteve na empresa, localizada no Distrito Industrial, em Gravataí, no dia 26 de maio, pela manhã. Na ocasião, conheceram o Planejamento Industrial e visitaram as fábricas de Usinagem de Cardan – SCB e de Montagem de Eixos – SOH. Fundada em 1904 e com sede em Maumee, em Ohio, nos Estados Unidos, a Dana emprega 27 mil pessoas, em 34 países e seis continentes. É líder mundial no fornecimento de sistemas de transmissão, vedação e gerenciamento térmico com alta tecnologia, que melhoram a eficiência e o desempenho de veículos e máquinas.

Participantes da visita técnica

E m 2016, os responsáveis pela área de manutenção de grandes empresas associadas ficaram motivados a se reunir periodicamente na entidade. O primeiro passo nesta direção foi a ambientação destas empresas, que atuam em segmentos distintos.

A Dana é uma das principais empresas do setor automotivo brasileiro e, em julho, estará comemorando 70 anos de atividades no Brasil. A próxima visita técnica do grupo Manutenção está prevista para ocorrer em julho, em data e empresa a serem definidas.

Estratégias de manutenção e definição de cases

SPE em evidência

O Grupo Manutenção, a partir dos seus encontros sistemáticos, realizou um levantamento das estratégias de manutenção em suas empresas para 2017. A partir disso, identificaram cases importantes para serem compartilhados entre o grupo ao longo do ano.

O Sistema de Produção Enxuta do SINDIMETAL RS, uma ação do comitê Lean, está em plena atividade. Os STEPs 1 e 2, que iniciaram no dia 16 de maio, contam com nove empresas, sendo quatro novas Dresch, Ernesto Müller, Projelmec e Rijeza, com um total de 30 participantes por disciplina. As demais empresas são a Gedore, Infasul, Inpel, Itecê e Leitz.

A programação teve início em abril, com o tema Monitoramento on line dos ativos, da Gerdau, apresentado por Luciano Kroin, engenheiro de manutenção. Já em maio, foi a vez de Antônio Ravelli, analista de manutenção da Stihl, que falou sobre K-giro estratégias sobressalentes. Seguindo a agenda, em julho e agosto, a pauta será sobre KPI’s das empresas Delga, Gedore, Gerdau, Inpel, Rexnord e Stihl.

Comitê LEAN AMplia atividades

O Comitê Lean tem contado com uma agenda ampla de atividades, visando disseminar a cultura da produção enxuta e oportunizar mais conhecimentos sobre o tema já presente em diferentes empresas.

Com vistas a ampliar a prática Lean e fortalecer conceitos e metodologias, o comitê definiu a organização de um Grupo de Estudos piloto para debates, que consiste na apresentação, pelas empresas participantes, de temas específicos nas reuniões mensais.

A iniciativa teve início no dia 27 de abril, com o tema Estratégias de operações e planejamento estratégico, a cargo das empresas Stihl e Gedore, contando com Alex Marques de Souza e Milton Santi Pereira. No dia 18 de maio, Felipe Lara Pereira e Cristiane Faleiro, da Infasul, abordaram RH e Lean. Na sequência da programação, o assunto Lean office, esteve a cargo, de Aline de Leão, Samanta Allgayer Pereira e Mari Lúci de Oliveira, do SINDIMETAL

RS, no dia 22 de junho. A agenda seguirá, no dia 19 de julho, com Juliano Ilha, da Artestampo; e André Lopes, do SENAI, que irão apresentar o tema Liderança, disciplina e cultura Lean. Em agosto, no dia 17, TPM, ficará a cargo de André Lopes, do SENAI; Sistemas de custos, no dia 19 de outubro, com Milton Santi Pereira, da Gedore; e VSM, no dia 16 de novembro, com Tiago Simioni e José Luiz Argemi, da Delga e Copé, respectivamente.

“Educação é investimento com retorno garantido”.

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Oportunidades de n 166 empresas no

Gestores prospectando novos negócios

Na sequência, o coordenador de Marketing, Produtos e Inovação do Grupo Taura, Gustavo Saldanha, abordou o tema Estratégias de marketing digital para pequenas e médias empresas. O publicitário trabalha com comunicação há 10 anos, acumulando experiência nos setores de planejamento e criação de agências de publicidade e de marketing, de empresas do Brasil e do exterior, como Volkswagen, Kia e Citroën.

Marketing digital em evidência

O 2º Encontro de Fornecedores Manutenção e o 14º Encontro de Negócios Metalmecânico movimentaram 166 empresas, no dia 13 de junho, nos turnos da manhã e tarde. As duas atividades ocorreram no horário das 7h30min às 18h, no Centro das Indústrias, em São Leopoldo, numa promoção do SINDIMETAL RS, em parceria com o SEBRAE.

Atuaram como compradoras 18 empresas, de médio e grande porte, e 148 fornecedoras, entre micro e pequenas, somando 22 ciclos de rodadas. Cada ciclo teve a duração de 15 minutos, com apresentações simultâneas, gerando um total de 3.256 interações entre os participantes, que avaliaram positivamente os dois eventos. Ao saudar os empresários e gestores presentes, por ocasião da abertura oficial, o diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, reafirmou a importância da iniciativa “que consolidou dois encontros de negócios num mesmo dia, ‘abrindo’ oportunidades de mercado e favorecendo o networking focado no setor metalmecânico”. Na opinião do gerente da Regional Sinos, Caí e Paranhana, do SEBRAE, Marco Aurélio Copetti, “precisamos repensar o modelo de negócios na região, trazendo ações diferenciadas, visando a geração de futuras parcerias comerciais, dinamizando o setor, que vem sofrendo com a crise econômica”.

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O nosso cérebro recebe o impacto de mais de três mil diferentes marcas por dia, portanto, se desejamos nos destacar no mercado, precisamos nos tornar mais relevantes, argumentou. Neste contexto, o Marketing Digital pode contribuir de forma eficiente, desde que as ferramentas sejam conhecidas e bem aplicadas, afirmou o palestrante, citando diferentes canais, como site, blog, mídias pagas, e-mail e redes sociais. “Entre as vantagens de utilizar o marketing digital está a possibilidade de mensurar o quanto os conteúdos estão sendo visualizados, por segmentação, inclusive, além da interatividade, pois para a internet não existem fronteiras”, mas para que os resultados sejam alcançados, argumenta, o planejamento e a definição de públicos são primordiais.

Já o Encontro de Negócios METALMECÂNICO do Vale do Sinos tradicionalmente oportuniza reuniões entre empresas vendedoras e compradoras da cadeia metalmecânica e eletroeletrônica, possibilitando contatos comerciais e efetivação de negócios. O formato de Arena de Negócios foi mantido devido ao sucesso obtido nas edições anteriores. Participaram como compradoras: Celulose Rio Grandense, Coester, Fujikura, Metalsinos, Metalúrgica Kondak, Midea, Parker, PLA, Resiplastic, Sulmaq, TMSA e Vipal. A dinâmica de trabalho consistiu em reuniões com apresentação de empresas entre si, de forma simultânea, sendo que todos estiveram nas mesas de negócio no período do evento, com apenas um representante por empresa. O modelo se destaca pelo dinamismo, pois permite que todos os participantes se apresentem e interajam, não havendo lista de espera ou encaixes. A Arena propicia de forma mais assertiva a apresentação pelas empresas, dos seus produtos e serviços. As apresentações tiveram duração de 15 minutos sendo que cada empresa teve 1 minuto e 10 segundos para falar, cronometrados por comandos sonoros.

DINÂMICA DE TRABALHO O Encontro de Fornecedores MANUTENÇÃO foi uma iniciativa motivada pela necessidade de um grupo de empresas associadas ao SINDIMETAL RS, denominadas âncoras - Gedore, Gerdau, Inpel, Rexnord e Stihl, que demandam serviços e produtos deste setor específico. Os focos de atuação para fornecimento foram: Caldeiraria, Elétrica, Instrumentação, NR12, Reparo de equipamentos elétricos e mecânicos, Reparo de motores elétricos e mecânicos e Tratamento térmico. A empresa Bruning, de Panambi, sendo potencial compradora destes itens, solicitou participação e foi inserida neste Encontro.

Marco Copetti, Carlos Schütz, Valmir Pizzutti e Ayrton Ramos (esquerda para direita)


negócios estimulam o SINDIMETAL RS

OPINIÃO Manutenção

Encontro de Negócios

*Henrique Teixeira da Silva, comprador da Gerdau, sediada em Sapucaia do Sul, há 13 anos, participou pela primeira vez do Encontro Manutenção. “Tive oportunidade de conhecer empresas com diferentes tecnologias, ‘abrindo o leque’ de alternativas. Identificamos, inclusive, potenciais fornecedores”, enfatizou.

Luiz Curcio, diretor de Pesquisa e de Desenvolvimento, da FMS, com sede em São Leopoldo, afirma ter identificado futuras possibilidades de negócios. “O encontro segue num padrão de qualidade, bem organizado e focado nos resultados”, ressaltou, sugerindo que mais compradores participassem por mesa, para atrair novas possibilidades de negócios.

**Lucas Azevedo Vieira Marques, da Indústria de Peças Inpel, é auxiliar de Compras da empresa, com sede em Sapucaia do Sul. “Esta oportunidade de aproximação com futuros fornecedores ou até mesmo com pessoas, que conhecemos somente por telefone, agrega muito valor ao trabalho. Com informações mais completas as possibilidades de negócios ficam ampliadas”, afirma Lucas, destacando o catálogo recebido, das empresas participantes, como apoio importante. Kauana Scherer, consultora da Retiburgo, da Região Sul, em Joinville/ SC, esteve prestigiando novamente a iniciativa. “Os resultados foram muito positivos no ano passado e avaliamos que seria importante investirmos novamente na participação”. Os produtos e serviços expostos com objetividade para compradores e vendedores são pontos positivos também a destacar, salienta. ***Alexandro Rosas, diretor da Eletro Industrial CCAD, com sede em São Leopoldo, aprovou a participação no evento.“Vislumbrei boas possibilidades de negócios, com compradores, que demonstraram conhecimento técnico, pontuando as suas carências e agilizando o processo”, para satisfação dos participantes.

****Fernanda Erig, administrativa da Ernesto Müller, de São Leopoldo, participou como vendedora. Com experiência em outros eventos semelhantes, destacou como positiva a dinâmica utilizada, com foco no ramo de atividade. “Existe a possibilidade de efetivarmos três agendas de negócios”, afirmou. *****Marilise Scherer, gerente de Suprimentos, da Coester, em São Leopoldo, ficou satisfeita com a troca de informações entre os gestores. “Tive a possibilidade de conhecer novos fornecedores, com chances de efetivar negócios, que seguramente poderei contatar em outra oportunidade. O momento foi bem aproveitado”, justifica Marilise, com 24 anos de experiência na empresa. ******Rodrigo Medeiros, atuando como comprador, da Fujikura, de Montenegro, é gerente de Processos e coordenador de Manutenção da empresa há um ano. “A oportunidade foi muito válida tanto profissionalmente quanto pessoalmente. Um trabalho bem direcionado, com alto poder de síntese das empresas, que prestigiaram a iniciativa e apresentaram, da melhor forma, os seus produtos e serviços”, enfatiza.

“Um País que não investe na educação, coloca uma barreira na sua evolução”.

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TÉCNICO JURÍDICO/ AMBIENTAL

GESTÃO HÍDRICA COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO DE MERCADO: DESAFIOS PARA O EMPREENDEDOR

E mpreendedor, se você está começando ou expandindo o seu negócio, considere a

questão hídrica como um fator de competitividade que pode ser analisado a partir de diferentes perspectivas. Por um lado, o cenário mundial de uso da água aponta o crescimento de situações de escassez hídrica e, por outro lado, aumento significativo da demanda de água causado pelo crescimento demográfico. Desta forma, é necessária a aplicação de mecanismos e práticas de alocação mais eficientes que garantam o uso múltiplo e não criem restrição ao desenvolvimento econômico. A disponibilidade da água com qualidade e quantidade adequada as suas aplicações aliadas a uma relação justa de custo e benefício por si representam diferenciais competitivos de mercado. A água é um insumo essencial à manutenção da vida e, como tal, necessita de uma gestão eficaz do seu principal consumidor, o ser humano, para que os níveis de qualidade e quantidade estejam adequados ao uso. A crescente demanda da utilização da água para diversos fins consolida a importância deste bem, garantindo que a água tenha um papel de destaque em diversos segmentos. Neste contexto, as indústrias exercem um caráter fundamental para disseminação de práticas que contribuam para a sustentabilidade do uso da água. O estabelecimento de programas de gestão hídrica oportuniza a promoção de tais práticas, uma vez que proporciona um cenário ambientalmente correto, economicamente viável e socialmente justo. Considerando a importância da água como fonte de suprimento para os processos produtivos, sua influência direta nos custos de produção e gestão de riscos das empresas, o uso racional da água na planta industrial e áreas administrativas se torna estratégico. A gestão hídrica responsável se faz presente como uma ferramenta inteligente capaz de proporcionar uma maior eficiência de consumo, redução de perdas por vazamentos e negligência de usuários, bem como pelo reaproveitamento e reuso de águas. A gestão hídrica deve ser abrangente e sistêmica, envolvendo ações de conservação e reuso de água. Um Programa de Conservação e Reuso das Águas - PCRA é composto pela gestão da demanda, que se entende por um conjunto de ações específicas de racionalização do uso da água na unidade industrial, que devem ser detalhadas a partir da realização de uma análise de demanda e oferta de água, em função dos usuários e atividades consumidoras, com base na viabilidade técnica e econômica de implantação das mesmas. O monitoramento contínuo do consumo de água é essencial para geração de históri-

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Eduardo Gaelzer OAB/RS 58.660

Ana Cristina Curia CREA 104376-D

cos de consumo setorizados, possibilitando a avaliação da demanda de água requerida para o abastecimento de cada processo produtivo. Através desta avaliação é possível identificar os processos responsáveis pelos maiores volumes de água consumida. Nestes locais devem-se concentrar os esforços de forma prioritária em ações que objetivam a redução do consumo de água, através de medidas que visam à eliminação de vazamentos, a eficientização de processos e a conscientização dos usuários. Estas formas de redução do consumo de água, podem ser promovidas com ações focadas em melhorias e reparos na infraestrutura da Fábrica, aquisição de equipamentos economizadores de água e ações focadas na promoção de benefícios aos usuários mediante a elaboração de ações para redução de desperdícios.

um estudo detalhado do processo industrial para caracterização da água necessária para cada aplicação segundo seus critérios de aceitação e avaliação da tratabilidade do efluente visando o seu reuso como água de processo de forma viável em termos econômicos e operacionais.

Em geral as perdas físicas são provenientes de vazamentos, mau desempenho do sistema ou negligência do usuário. Em muitos casos, com pequenos investimentos para correção das perdas, são obtidas significativas reduções do consumo de água e da geração de efluentes. Adequar componentes e equipamentos equivale a trocar aqueles que não sejam adequados ao uso racional da água. Equipamentos hidráulicos economizadores de água devem ser especificados de acordo com o uso a que se destinam. Neste caso, uma avaliação econômica pode demonstrar se a substituição do equipamento é viável.

Merece ser registrado que o Poder Público também está atento à adoção de medidas sustentáveis para gestão racional dos recursos hídricos, em especial o reuso da água. Citamos, por exemplo, os Municípios de São Leopoldo e Novo Hamburgo (que compõem a base de atuação do SINDIMETAL), que aprovaram as leis municipais nº 8.473/2016 e 2.663/2013, que versam sobre planos de uso e adoção de reservatórios de água das chuvas, visando o retardo do escoamento das águas pluviais para a rede de drenagem, incentivando assim o aproveitamento da água da chuva para usos não potáveis. O mesmo foi determinado em âmbito regional, através de lei estadual nº 14.270/2013.

As perdas de água decorrentes de hábitos inadequados dos usuários representam uma das causas de desperdício com maior potencial de ganhos. Por meio da implementação das ações de base educacional, garante-se o acompanhamento e a mudança comportamental dos usuários. Esta situação pode ser combatida através de ações com foco em análises de desvios comportamentais, treinamentos e campanhas de conscientização focadas em ações simples que podem resultar em economia. Uma vez consciente da responsabilidade atribuída as suas atividades, o usuário poderá tornar-se um aliado na busca pela redução de desperdícios de água, não somente pela eliminação de ações negligentes, mas também se tornando proativo na identificação e comunicação de vazamentos e desempenho ineficiente dos processos. Sendo realizadas as ações de minimização do consumo de água, os esforços são transferidos as alternativas de reuso da água. O diagnóstico da quantidade e qualidade de água requerida para cada aplicação nos processos da indústria é fundamental para a avaliação e definição dos investimentos necessários ao tratamento da água de reuso, possibilitando a mensuração dos ganhos potencias. Desta forma, se faz necessário

A adoção de medidas de conservação e reuso da água proporcionam vantagens competitivas decorrentes da economia gerada pela redução do consumo de água e geração de efluentes; bem como de forma indireta redução da aquisição de insumos como energia e produtos químicos. De forma geral redução dos custos operacionais e de manutenção dos sistemas hidráulicos. E sobretudo, o uso racional dos recursos hídricos promove o desenvolvimento sustentável.

O desafio da gestão hídrica integrada requer investimentos e incentivos do poder público e privado que devem ser unir pela promoção da sustentabilidade. O setor industrial que investe na gestão hídrica com a adoção de um Programa de Conservação e Reuso das Águas pode avaliar na prática que estas ações não somente reduzem o risco hídrico como também economizam o dinheiro para empresas incrementando sua competividade em um mercado altamente competitivo. Para saber mais informações específicas sobre a gestão hídrica do seu empreendimento faça sua consulta pessoalmente às áreas jurídicas e técnicas no SINDIMETAL RS ou via remota conforme necessidade.

Advogado integrante da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, na área Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial. Engenheira Química da Bee Assessoria e Consultoria Ltda., Assessoria Técnica Ambiental da entidade.


JURÍDICO TRABALHISTA / INSTITUCIONAL

TERCEIRIZAÇÃO: Análise da Lei nº 13.429/2017

A expressão TERCEIRIZAÇÃO equivale ao termo inglês outsourcing, que se refere à

ideia de uma fonte externa, uma “fonte que vem de fora”. A terceirização ocorre quando uma empresa contrata outra empresa para realizar as atividades que constam no objeto do contrato de prestação de serviços. Nessa modalidade de contratação, a relação de emprego se faz entre o trabalhador e a empresa prestadora de serviços, e não diretamente com a tomadora. A legislação sobre a terceirização em âmbito privado surgiu no Brasil, ainda muito timidamente, na década de 1960. Antes da publicação da Lei nº 13.429 de 31 de março de 2017, a terceirização vinha sendo regrada, de forma geral, pela Súmula nº 331 do TST, e a contratação temporária apenas pela Lei 6.019/1974. Com a publicação da Lei nº 13.429/2017, ocorreram inovações na regulamentação do contrato de trabalho temporário e foram criadas regras sobre a prestação de serviços a terceiros no país, alterando a CLT. Através desta Lei, o contrato de prestação de serviços entre a tomadora e a empresa prestadora de serviços pode versar sobre o desenvolvimento de atividades intrínsecas, acessórias ou complementares à atividade econômica da contratante. Antes, apenas as atividades-meio, como vigilância, limpeza e manutenção seriam passíveis de terceirização. Além de permitir o uso da terceirização em todas as áreas das empresas (atividade-fim e atividade-meio), a Lei trouxe várias e importantes modificações às relações trabalhistas, conforme se destacam a seguir: a) Quais atividades podem ser terceirizadas? A legislação anterior permitia a terceirização apenas dos serviços de vigilância,

O

Joana Ferreira OAB/RS 78.159

limpeza e conservação. Agora, qualquer atividade empresária pode ser terceirizada (atividades inerentes, acessórias ou complementares da empresa tomadora). b) Responsabilidade das empresas: Quanto às obrigações trabalhistas aos terceirizados, a Lei estabelece a responsabilidade subsidiária da empresa tomadora durante o período em que ocorrer a prestação de serviços, no caso de falta de satisfação dos direitos trabalhistas e previdenciários. A responsabilidade somente será solidária (contratante e empresa prestadora de serviços respondem ao mesmo tempo) se a empresa tomadora dos serviços falir. Já as obrigações previdenciárias deverão seguir a regra estipulada na Lei nº 8.212/91, que prevê que a empresa contratante deverá reter 11% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços a título de contribuição previdenciária patronal. c) Subordinação e vínculo empregatício: A Lei define que não existirá vínculo empregatício entre os empregados da contratada e a contratante, e por óbvio, que não haverá vínculo empregatício entre os sócios das empresas prestadoras de serviços e as empresas contratantes. d) Exigência de capital social mínimo: Para as empresas de prestação de serviços, foi estabelecido um limite mínimo de capital social, definido de forma escalonada de acordo com o número de empregados da empresa, que varia entre R$ 10.000,00 (dez mil reais) e R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais). e) Meio ambiente de trabalho – condições de saúde e segurança: O tomador dos serviços é responsável pelas condições de saúde, higiene, salubridade e segurança

dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou local previamente convencionado em contrato. Logo, se o empregado prestar serviço no estabelecimento da empresa tomadora, esta responde pela higidez do meio ambiente de trabalho, inclusive em casos de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e quaisquer reparações indenizatórias a que der causa. f) Quarteirização: Ocorre quando a empresa contratada subcontrata outras empresas para prestar os serviços. Antes não havia regras prevendo essas situações. Agora, a Lei expressamente autoriza a subcontratação de outras empresas que serão responsáveis pela contratação, remuneração e direção do trabalho. Outro aspecto que merece ser destacado é que as novas regras não se aplicam às empresas de vigilância e transporte de valores, excluídos expressamente pelo art. 19-B da Lei. Essas são, em apertada síntese, as inovações trazidas pela nova Lei que regulamenta a terceirização no Brasil. Contudo, recomenda-se que a terceirização (e os contratos desta natureza) sejam cercados de cautelas, já que as alterações trazidas pela Lei nº 13.429/2017 não afastam a responsabilidade subsidiária da empresa tomadora de serviços.

Advogada integrante da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, nas áreas Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial.

Reunião Zoneamento Ecológico Econômico

s vice-presidentes do SINDIMETAL, Arno Tomasini, da Stihl; e Leonardo Pedroso, da Transmaq, juntamente com a assessora técnica ambiental Ana Curia participaram da oficina de pré-diagnóstico do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE-RS). A mesma foi a primeira reunião na região e ocorreu no dia 11 de maio, na Unisinos, em São Leopoldo, com o objetivo de levantar demandas acerca do assunto. As oficinas de pré-diagnóstico têm a finalidade de levar a todas as regiões do

Estado o conhecimento sobre o projeto ZEE-RS. Além disso, visam coletar anseios e percepções dos formadores de opinião locais, bem como apresentar algumas caracterizações já identificadas para a etapa de diagnóstico. Esta etapa irá aproveitar as agendas regulares dos Comitês de Bacia e Coredes, como interlocutores da sociedade para aspectos do meio natural, social, econômico e institucional. O ZEE-RS é um instrumento de auxílio ao planejamento e ordenamento territorial, que buscará reconhecer as peculiaridades,

vulnerabilidades e potencialidades do Rio Grande do Sul, com o intuito de subsidiar nas decisões – seja no Meio Físico, Biótico, Socioeconômico ou Jurídico-Institucional – pelo desenvolvimento ecológico, econômico e social do estado, de maneira sustentável. Com a ajuda do ZEE, será possível definir políticas públicas, planos e programas para a articulação, entre regiões econômicas, quanto à melhor utilização de seus recursos naturais.

“A boa educação é moeda de ouro, em toda parte tem valor”.

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JURÍDICO TRIBUTÁRIO

EXCLUSÃO DO ICMS DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA

E m agosto de 2011, mediante a Medida Provisória nº 540, foi instituído o denomi-

nado Plano Brasil Maior. Entre as alterações introduzidas pela Lei nº 12.546/11, oriunda da conversão da Medida Provisória referida, constava/consta no art. 8º, a substituição da contribuição previdenciária sobre a folha de salários (20%), pela contribuição incidente sobre a receita bruta de determinados produtos. Em vista disso, as empresas que atuavam nos setores beneficiados, fabricando os produtos mencionados na Lei, cuja folha de salários foi desonerada (metalmecânico inclusive), submeteram-se à incidência da nova contribuição sobre a receita bruta, a partir de meados de 2012. Em relação a base de cálculo da contribuição, a norma em questão estabeleceu que poderiam ser deduzidos os valores correspondentes às vendas canceladas, os descontos incondicionais, o IPI quando incluído na

Marciano Buffon OAB/RS 34.668

receita bruta e o ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou serviços na condição de substituto tributário. Por decorrência, o ICMS próprio, incidente sobre as saídas de mercadorias, compunha a dita base de cálculo. Ocorre que, a recente decisão do Supremo Tribunal Federal, pela exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições para o PIS e COFINS, suscitou questionamentos acerca da validade de se incluir o referido imposto estadual (ICMS) na base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta – CPRB. Tendo em vista os fundamentos da decisão da Suprema Corte, no sentido de que o ICMS não compõe a receita bruta das empresas, é possível sustentar, com relativa segurança jurídica, que isso aplica-se para todos os fins, inclusive no que tange a dita contribuição substitutiva que, praticamente, será extinta a partir de julho de 2017.

Por isso, recomenda-se ingressar judicialmente buscando a declaração de que houve recolhimento à maior a título de CPRB, em face à indevida inclusão do ICMS na sua base de cálculo e, consequentemente, seja declarado o direito de compensar os valores pagos indevidamente com contribuições previdenciárias vincendas, nos termos da legislação aplicável à matéria. Destaca-se que, a compensação e/ ou restituição dos valores pagos indevidamente, caso procedente a tese, vale para os recolhimentos efetuados nos cincos anos que antecedem o ajuizamento da ação, além dos valores recolhidos no curso do processo, se for o caso, e apenas poderá ocorrer após o trânsito em julgado. Advogado da equipe Buffon & Furlan Advogados Associados I Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, na área Tributária.

Palestra Tributária esclarece sobre temas jurídicos férias e aviso prévio indenizado. Também foram abordados os temas referentes à Exclusão do ICMS da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - CPRB e à Extinção da desoneração da folha de pagamento - Medida Provisória nº 774/2017.

A Palestra Tributária, a cargo dos palestrantes Marciano Buffon e Marina Furlan,

da equipe Buffon & Furlan Advogados Associados - Assessoria Jurídica Tributária do SINDIMETAL RS, oportunizou aos associados e filiados ampliar os conhecimentos a respeito de diferentes questões jurídicas em andamento. A iniciativa, que ocorreu no dia 09 de maio, das 17h às 18h30min, na sede da entidade, apresentou Decisões do Supremo Tribunal Federal: Exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e COFINS e Incidência de INSS sobre verbas salariais; além de esclarecimentos sobre o Mandado de Segurança Coletivo do SINDIMETAL RS - não incidência de INSS sobre 1/3 de

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Segundo a advogada Marina, “cumpre esclarecer que o Mandado de Segurança Coletivo, impetrado pelo SINDIMETAL RS, em maio de 2010, transitou em julgado em 06 de dezembro de 2016, reconhecendo o direito a compensar os valores recolhidos indevidamente desde a competência de maio de 2005, no que tange a contribuição previdenciária incidente sobre 1/3 de férias, e desde a competência de fevereiro de 2009, no que tange ao Aviso-Prévio, indenizado, não sendo necessário, portanto, ingressar com demandas individuais sobre o assunto. Para isso, é necessário fazer contato com o Sindicato para viabilizar o direito à compensação dos valores pagos indevidamente neste longo período”, esclarece. Neste momento difícil da economia, apesar do trabalho que o levantamento dos valores possa trazer, é importante aproveitar essa possibilidade de compensação real para minimizar os custos das empresas associadas e filiadas, alertaram os palestrantes. Com relação à exclusão do ICMS da base PIS e COFINS, o advogado Buffon recomendou a todos aqueles, que ainda não

moveram ações judiciais, que o façam imediatamente, no sentido de suspender os recolhimentos e, ao final, obter o direito à restituição/ compensação dos valores indevidamente recolhidos, relativamente aos últimos cinco anos, lembrando que isso não se aplica para as empresas optantes pelo Simples Nacional. “A nosso ver, a ação é apenas recomendável para aqueles contribuintes que apuram ICMS a pagar, pois há o considerável risco de que o Fisco entenda que dos créditos relativamente a tais contribuições, na sistemática não cumulativa aplicável às empresas optantes pelo Lucro Real, também seja excluído o ICMS da base de cálculo (para empresas optantes pelo Lucro Presumido o risco existe)”, afirma Buffon. Conforme decisão da diretoria do SINDIMETAL RS, a entidade não irá propor ação coletiva para discutir o assunto, pois poderia haver interesses antagônicos no resultado da ação. No entanto, já foi acordado com a assessoria jurídica Tributária da entidade, que os associados e filiados que desejarem poderão se beneficiar dos mesmos moldes e condições das ações coletivas anteriormente propostas – INSS sobre cooperativas e 1/3 de férias, as quais transitaram em julgado. Mais informações poderão ser obtidas através do telefone (51) 3590-7702.


AÇÃO

Empresas da região NA Expomafe

apostando, pois se diferencia em vários aspectos”, ressalta. “O público que visitou a feira foi muito qualificado e a estrutura física dos pavilhões proporcionou a infraestrutura necessária para realizarmos um bom trabalho”. Além de todo o apoio operacional, tanto de logística e organização do estande quanto na produção de imagens do mesmo, o SINDIMETAL RS subsidiou, também, a hospedagem para uma pessoa por empresa, durante todo o período da feira. O SEBRAE apoiou com 50% de subsídio sobre o valor da área e montagem e o SINBORSUL, parte da hospedagem da RD-Flex, também associada à entidade.

Empresários do SINDIMETAL RS om apoio do SINDIMETAL RS, do SINBORC SUL e do SEBRAE, três empresas associadas

estiveram participando da Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Automação Industrial (Expomafe), em São Paulo, de 09 a 13 de maio, com estande coletivo, numa área de 50m². Os empresários Christine Lange e João Henrique Lange, da Indústria de Ferramentas Ifla; Rubén Duarte e Lucas Duarte, da RD-Flex do Brasil Acoplamentos; e Valdir Huning, da Sebras Indústria e Comércio, aprovaram a participação na feira.

ASSOCIADAS PRESENTES Outras empresas associadas ao SINDIMETAL RS também participaram, com estandes independentes. A Gedore apresentou a sua campanha Top Seller, que traz ao mercado Produtos Premium, de alta qualidade e valor competitivo. O estande teve como destaque a linha de Organização e Movimento, sendo possível conferir, também, o novo visual da linha inspirado nas tendências minimalistas de design e na nova marca Gedore.

AGENDA SINDIMETAL rs

Para a diretora da Ifla, Christine Lange, a feira foi excelente, em relação à estrutura e as visitas recebidas. “O público foi bastante focado e interessado nos produtos. Tivemos a visita de clientes antigos, mas que não conhecíamos pessoalmente e novos contatos”, afirmou. “Estamos recebendo cotações. Com certeza a primeira de muitas”, relatou entusiasmada. Para o empresário Rubén Duarte, diretor da RD-Flex, seguramente a feira foi muito boa, em todos os aspectos. Segundo o diretor da Sebras, Valdir Huning, foram realizados bons contatos. “É uma feira para continuar

A empresa também fez o lançamento de dois carros com ferramentas: os novos 1580 GM Mix 2 e 3000 GM Mix 2 apresentam berços em EVA, em duas cores que permitem a rápida identificação das ferramentas. Especialista em soluções para torques controlados, a KDowidat Ferramentas Especiais, outra marca do grupo, apresentou a gama completa de produtos; e a linha Robust mostrou seu mais recente lançamento: o Jogo Oficina 5000S, único no mercado. A CRK Automação, em parceria com a

A Expomafe é uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), com organização e promoção da Informa Exhibitions. Na oportunidade, foram apresentadas as últimas novidades em máquinas, ferramentas, automação industrial, robótica, estampagem de precisão, manufatura aditiva, sistemas integrados e multitarefa, metrologia, medição e controle de qualidade, além de ferramentas manuais e de corte, equipamentos hidráulicos, pneumáticos, bombas e compressores, para movimentação e armazenagem, soldagem, manufatura aditiva, prototipagem, impressoras 3D, entre outros. empresa Zeiss, expôs o Autonomous Measuring Lab 4.0, que é o laboratório de medição ideal para o chão de fábrica. A máquina foi totalmente construída e desenvolvida através da metodologia de Design Thinking. A mesma contou com a máquina de medição da Zeiss e um robô industrial da KUKA. A CRK foi responsável pela estrutura, integração do robô com a célula de medição, além do projeto de abastecimento de peças e alocação do robô na célula. Hoje, o Autonomous Measuring Lab 4.0 é um produto da CRK.

Acompanhe e participe, mês a mês, das oportunidades de negócio e qualificação, que estão incluídas na agenda da entidade.

Mais informações poderão ser obtidas através dos telefones (51) 3590-7707 e 3590-7708.

AGOSTO 10 - Curso Mundo do Trabalho - Etiqueta Profissional 14 a 18 - Curso Cipa 18 - Seminário Gestão das Águas

OUTUBRO 03 a 06 - Exposição à Feira Mercopar - Caxias do Sul/ RS 05 - Missão Empresarial à Feira Mercopar - Caxias do Sul/ RS 16 a 20 - Curso Cipa

SETEMBRO 11 a 15 - Curso Cipa 12 a 15 - Exposição à Feira Intermach - Joinville/ SC 13 e 14 - Missão Empresarial à Feira Intermach - Joinville/ SC 18/09 a 30/10 - Grupo de Estudos - Práticas de Atração e Retenção de Pessoas 26 - 11º Meeting Gestão de Pessoas

NOVEMBRO 08 - 6º Fórum Lean 12 a 14 - EEBA - Encontro Econômico Brasil X Alemanha - Porto Alegre/ RS 20 a 24 - Curso Cipa 29 - Workshop Tributário e Econômico - Cenários 2018

** Os cursos NR 10 Reciclagem e NR 35 ocorrerão mediante demanda. Solicitar informações através do e-mail desenvolvimento2@sindimetalrs.org.br ** Programação sujeita à alteração I Consulte a agenda no site www.sindimetalrs.org.br

ExposiçÕES Intermach / Mercopar e EEBA Inscrições abertas para adesão até 14 de JULHO “A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida”.

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RAIO X

Escola SESI de Ensino Médio Arthur Aluízio Daudt HISTÓRICO

A

primeira Escola de Ensino Médio do SESI iniciou o curso em 2014, em Pelotas. Reconhecida pelo MEC como exemplo de inovação e criatividade na educação básica, está listada entre as 177 instituições de todo o País. Atualmente, as Escolas do SESI contam com 500 alunos nas quatro unidades: Escola de Ensino Médio SESI Eraldo Giacobbe – Pelotas; Escola SESI de Ensino Médio Arthur Aluízio Daudt – Sapucaia do Sul; Escola SESI de Ensino Médio Montenegro – Montenegro e Escola SESI de Ensino Médio Albino Marques Gomes – Gravataí. Localizada na Av. Lúcio Bittencourt, nº 1080, em Sapucaia do Sul, a Escola SESI de Ensino Médio Arthur Aluízio Daudt iniciou as suas atividades no dia 22 de fevereiro de 2016, com capacidade para atender 300 alunos.

Sede da escola

COM A PALAVRA, o Gerente de Operações SESI – Região IV - Márcio Silveira Requel 1 – O que a escola oferece? O estímulo à inovação, criatividade, responsabilidade social e sustentabilidade são parte do dia a dia da Escola SESI. Inspirada nas melhores práticas nacionais e internacionais de educação, a metodologia proposta sustenta-se na excelência acadêmica associada ao saber fazer, contextualizado no mundo do trabalho. O ensino se dá por projetos de pesquisa ativa e oficinas, estimulando o desenvolvimento, a capacitação, experimentação e visitas técnicas. Com turno estendido, os alunos têm uma matriz curricular dividida da seguinte forma: 30% Linguagens (Língua Portuguesa e Literatura, Línguas Estrangeiras, Arte, Educação Física); 50% Matemática e Ciências da Natureza (Química, Física e Biologia) e 20% Ciências Humanas (História, Geografia, Sociologia e Filosofia). A Escola possui salas-ambiente para as áreas do conhecimento (Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas); salas com infraestrutura específica para as aulas de Teatro e Música; dois laboratórios de Ciências da Natureza, sala de robótica, biblioteca, refeitório e uma ampla área de convivência. O uso de

tecnologias e o respeito às culturas juvenis se fazem presentes em todo o ambiente escolar. Para auxiliar os jovens, os mesmos contam com um professor, chamado de professor articulador. Estes professores, escolhidos pelos alunos, auxiliam os estudantes a construírem um bom processo de estudo, a refletirem sobre suas possíveis escolhas profissionais e a orientar sobre situações próprias da vida de jovens. A avaliação também se constitui como um diferencial na Escola SESI, pois expressa conceitos avaliativos relacionados à complexidade de habilidades que os alunos desenvolveram. 2 – Qual a absorção no mercado? A Escola do SESI de Pelotas foi a primeira a ter alunos formados no curso de Ensino Médio, em 2016. A maioria dos egressos foi aprovada em universidades (UFPEL, UCPEL) ou escolas técnicas (IFSUL). 3 – Que projetos estão em andamento? As atividades docentes são realizadas por meio de projetos de trabalho interdisciplinares tendo em vista o desenvolvimento da

Projeto Atração de Mão de obra é nota 10 Desde maio do ano passado, quando integrantes dos comitês e grupos do sindicato visitaram a Escola Técnica Frederico Guilherme Schmidt, em São Leopoldo, a fim de identificarem possibilidades de auxílio e aproximação com a indústria (conforme divulgado no Espaço 58), as ações em parceria têm se intensificado. Os integrantes dos comitês e grupos começaram a participar das reuniões mensais do Conselho Escolar e Círculo de Pais e Mestres da escola, além de reuniões a cada dois meses no SINDIMETAL RS, para alinhamento dos assuntos identificados. 14

A iniciativa desenvolvida junto à Escola Frederico é uma das ações do projeto Atração de Mão de Obra Jovem para a Indústria, preconizada com destaque pela entidade. Para 2017, já foram elencadas, inclusive, possibilidades de auxílio e aproximação com a indústria, através de doações para a escola, por parte das empresas; encaminhamento de estágios; visitas nas empresas; bem como palestras e apadrinhamento de projetos para a Exposchmidt 2017. De acordo com o calendário alinhado com alunos e professores dos 4° anos dos cursos

leitura, da escrita, da resolução dos problemas e da investigação/ pesquisa, bem como das habilidades e conceitos estruturantes das disciplinas e áreas de conhecimento. Além das competências cognitivas, a Escola preocupa-se, também, com o desenvolvimento das competências socioemocionais. São apresentadas possibilidades de atender às diferentes expectativas de aprendizagem dos estudantes: Robótica, Oficinas para o Mundo do Trabalho, Passaporte para o Empreendedorismo (visitas técnicas, saídas de campo, Encontros com o Mercado, cursos livres). As Oficinas para o Mundo do Trabalho mantêm os princípios da interdisciplinaridade, da contextualização, da valorização da aprendizagem coletiva e do desenvolvimento das competências para o mundo acadêmico, para o empreendedorismo e para o mundo do trabalho. O EBEP (Educação Básica articulada com Educação Profissional) é desenvolvido em parceria com o SENAI, a partir do 2º ano de curso, onde todos os estudantes realizam qualificação profissional. de Eletromecânica e Eletrotécnica, da Escola Frederico já foram realizadas duas visitas à Copé, em São Leopoldo, nos dias 26 de abril e 17 de maio. Na ocasião, foi percebida a importância desta aproximação aluno/ indústria, visto o entusiasmo dos mesmos, que se mostraram gratos pela oportunidade de conhecer na prática, o que vivenciam em sala de aula. A experiência positiva terá continuidade, com novas visitas já agendadas na Gedore, nos dias 12 e 20 de junho. Além disso, até o momento, seis empresas integrantes do Valemetalsinos irão apadrinhar projetos para a Exposchmidt 2017. É a indústria interagindo com a escola técnica e vice versa. Iniciativa louvável!


MERCADO

lançamento da nova plataforma de armas

A Taurus apresentou no dia 25 de maio, para autoridades civis e militares, a sua nova plataforma de armas, a T Series. O evento, na sede da Brigada Militar em Porto Alegre, também oficializou a doação de equipamentos da companhia para as forças de segurança do Rio Grande do Sul.

A nova família de armas é formada por duas séries de pistola, a TS e a TH, num total de 12 modelos e uma linha de fuzis T4, nos modelos T4.01, T4.02 e T4.03. Os novos produtos são frutos das mudanças promovidas na companhia pela nova gestão. Nos últimos anos, a Taurus recebeu mais de R$ 100 milhões

em investimentos e modernizou seu parque fabril, concentrando todas as operações na renovada unidade de São Leopoldo. Além disso, a companhia implantou ações para aprimorar seu serviço de pós-venda e relacionamento com clientes. A Taurus entregou à Secretaria de Segurança Pública 44 fuzis, 41 submetralhadoras e 51 pistolas para o governo gaúcho. Os equipamentos vão reforçar a Brigada Militar, a Polícia Civil, a Superintendência dos Serviços Penitenciários e o Grupo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado. Fonte: Taurus

investindo em boas iniciativas

A

empresa Stihl, presidida por Cláudio Guenther, realizou a doação de dezesseis ferramentas motorizadas portáteis para algumas instituições do Vale do Sinos. A ação beneficiou entidades como o Hospital Centenário; escolas municipais de São Leopoldo e de Esteio; a Associação Comunitária dos Moradores do Loteamento Parada dos Anjos, de Sapucaia do Sul; bem como o Corpo de Bombeiros Voluntários, de Dois Irmãos e de Campo Bom. Bela iniciativa! Fonte: Stihl

Tornearia comemora 57 anos

A empresa Tornearia Born foi fundada 20 de julho de 1960, pelo diretor-presidente Ru-

ben Alberto Born. Inicialmente estava voltada para manutenção mecânica e serviços em geral, atualmente atua também, com peças técnicas, contando com a dedicação dos sócios Sueli, Deise e Maiquel Born. A Tornearia Born vem atuando em diversos segmentos de manutenção, tais como: automobilístico de pequeno e grande porte, como usinagem de disco de freio, embuchamento de pinça de freio e setor de direção e ponta de eixo; emendas de eixos e cardam; usinagem de cabeçote de motor; usinagem de volante e polias de motor. Na linha Naval,

com usinagem de eixos, buchas e adaptações para jet-ski, barcos e navio. Já na Construção civil, com rosca em tubulações; trocas de engrenagens e rolamentos em betoneiras e outros maquinários. Em motores elétricos realiza emendas e recuperações de eixos; rasgos de chavetas; embuchamento de tampas e trocas de rolamentos. Já nos projetos de peças técnicas atende, entre outros itens, niple, parafusos, conexões, porcas e arruelas; além de soldas elétrica, MIG e TIG. Em breve, a Tornearia Born, localizada no Centro de São Leopoldo, reconhecida como uma das empresas mais antigas do município, irá comemorar 57 anos de dedicação aos seus clientes e a sociedade em geral. Parabéns à direção e equipe. Fonte: Born

“A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida”.

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VITRINE • ESPAÇO SINDIMETAL Nº 64 Controil comemora seis décadas presente em todos os continentes

A Freios Controil, uma empresa do Grupo Randon - Fras-le, completou, no dia 27 de

Foto: Rosemberg Lima

maio, 60 anos de atividades no segmento de componentes para sistemas de freios e peças em polímeros. Criada em 1957, em São Leopoldo, possui uma área industrial de 22.000 m² e cerca de 420 funcionários, tendo sido fundada pelo visionário Leonildo Bernardon, contador da empresa Indústrias Metalúrgicas Controil, na época. Segundo o gerente da Unidade Controil, engenheiro Waldyr Schneider, entusiasta do trabalho que realiza, a Carta de Princípios da empresa expressa a linha de atuação seguida pelo grupo. “Em primeiro lugar, o cliente satisfeito; lucro com sustentabilidade: meio de perpetuação; seguido de qualidade e segurança: compromisso com todos”, destaca. “Tecnologia competitiva, somada à valorização e o respeito às pessoas, incluindo ética – questão de integridade e confiabilidade, e a imagem – patrimônio a preservar. Afinal, a Randon somos todos nós”, enfatiza o gerente.

Vista aérea

Divulgação-Fras-le

PRODUTOS-CONTROIL

Cada produto é desenvolvido pensando no cliente, por isso, é essencial a proteção e a segurança do mesmo, através de sistemas de freios eficientes. Esta segurança nasce de investimentos em novas tecnologias, máquinas de última geração, profissionais preparados e, acima de tudo, compromisso de fazer o melhor. A linha de produção é composta de Cilindro Mestre – linhas leve e pesada; Cilindro de Roda – linhas leve e pesada; Cilindro Auxiliar e Cilindro Mestre de Embreagem; Servo Freio; mangueiras de filtro e tomada de ar, que é fornecido às montadoras e conta com a mesma qualidade e performance no produto destinado à reposição; e os Anéis de vedação. A Controil opera com tecnologia avançada no desenvolvimento, produção e comercialização, devidamente alinhada com as certificações ISO 9001 (unidade Freios) e ISO/TS 16949 (unidade Polímeros), para superar as expectativas em relação aos seus produtos, tanto para montadoras quanto para o mercado de reposição. Para Waldyr “é um orgulho afirmar que 80% dos carros fabricados no Brasil originalmente utilizam as juntas Controil, uma empresa comprometida com a segurança e qualidade dos seus produtos”.

David e Alexandre Randon - ao centro – com diretores das autopeças nos 60 anos da Controil

S

ob a gestão da Fras-le, desde 2012, a Controil amplia a possibilidade de alcançar maior competitividade e participação de mercado. Para o diretor Anderson Pontalti, o fortalecimento da marca passa pela excelência e pelo aumento de produtividade para garantir a multiplicação do portfólio de clientes. Para isso, planeja ampliar os investimentos regulares em tecnologia, conhecimento técnico e novos processos, o que tem gerado retorno crescente e sempre positivo. Atualmente, possui 13 escritórios de representação espalhados por todo o Brasil. Na opinião do gerente da Unidade, “a grande virada da Controil, nos últimos cinco anos, foi sem dúvida o fato de ter sido adquirida pela Fras-le. Já o ‘divisor de águas’ tem sido o trabalho afinado da equipe de vendas, que atua fortemente, com foco e sinergia, comercializando a ampla gama de produtos de qualidade, que fabricamos e se multiplicam mensalmente, especialmente na linha de reposição”. A empresa planeja também ampliar a atuação no mercado internacional. Exportando para países como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai,

www.controil.com.br

ampliou sua presença mundial a partir da conquista de novos mercados como Jordânia, Malásia, Austrália e Guatemala, para onde embarcou cilindros-mestre, cilindros de roda e cilindros de embreagem. Conforme Waldyr, a projeção para os próximos três anos é de um crescimento na ordem de 25%, principalmente para os mercados de Reposição e Exportação. Para isso, além da excelência dos produtos, conta com a sua estrutura externa e interna de vendas, o que lhe garante presença em todos os continentes. Tendo como ‘norte’ a melhoria contínua, tanto nos processos de produção com sustentabilidade, quanto na valorização das pessoas, Waldyr acredita que a receita de sucesso da Controil está no cuidado em pensar nas pequenas melhorias constantemente. E recomenda: “se fizermos melhor algum ponto a cada dia, ao final de um ano já teremos uma mudança significativa”. Líder no mercado, 100% nacional e gaúcha, a Controil segue se reinventando, após 60 anos de experiência, mantendo a credibilidade e a confiança dos clientes. Sucesso redobrado à direção e equipe!

Foto: Ana Paula Mattje

MUDANDO PARA MELHOR

Referência no desenvolvimento de peças em polímeros, a empresa conta com um portfólio de mais de 900 itens para o mercado de reposição. As linhas de produtos são divididas em cilindros de roda e cilindros-mestre, servo freio, atuadores e cilindros de embreagem, além de líquidos para freios e reparos diversos para atender a frota brasileira e internacional, nas linhas leve e pesada. “Não abandonamos a origem da empresa e seguimos comercializando o Kit de Reparos, reconhecido pela sua qualidade e utilidade”, afirma Waldyr.


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