Arquidiocese julho 2016

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Impresso Especial 36000135947 - DP/PR ARQUIDIOCESE DE CURITIBA CORREIOS

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Encontros e diálogos pela paz A Arquidiocese de Curitiba deu início a encontros que terão a proposta de proporcionar momentos de oração e diálogos contra a intolerância na política, religiões e questões sociais

Veja também Orientações para encontros personalizados de preparação para noivos, para o sacramento do matrimônio + artigos e novidades de nossa Arquidiocese

MESC - O que são os

Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão?

Encontro formativo com catequistas e a inserção de crismandos na vida cristã


Ação Evangelizadora

PE. ALEXSANDER CORDEIRO LOPES / MARLON ROZA Coordenação da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Curitiba

Agenda Mensal dos Bispos Julho/2016

Diversas religiões, diversos partidos, diversos povos... Caro Leitor, Assistimos a um momento difícil da história no qual a crise econômica que afeta o mundo desfaz tantas seguranças. Muitos vêem o futuro com pessimismo e o pluralismo de pensamentos e ideologias já não encontra espaço em nosso meio. Cresce a intolerância generalizada em todos os ambientes – político, religioso, cultural – chegando às vias da violência verbal e física.

Dom José Antônio Peruzzo Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba 01 02 03 05 07

Diante dessa situação, a revista Voz da Igreja deste mês traz como tema central a importância da tolerância! A Arquidiocese de Curitiba, preocupada com esta situação, está buscando promover o encontro, o diálogo e a união entre diversas religiões, diversos partidos políticos e diversos povos, que se iniciou com a VIGILIA PELA PAZ, ocorrida na Catedral no final do mês de Junho e que figura como capa desta edição.

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Trazemos ainda outros temas interessantes, da vida pastoral de nossa Igreja Local, tais como: “Inserção de Crismandos na Vida Cristã” da Comissão de Animação Bíblico-Catequética; os “Encontros personalizados de preparação para noivos, para o sacramento do matrimônio” da Comissão Família e Vida; e as “Pequenas comunidades de fé pela Comissão da Dimensão Missionária” – COMIDI.

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O Setor Juventude lembra que este é o mês da Jornada Mundial da Juventude, e para isso apresenta a preparação de um grupo juvenil que ruma para a Polônia nestes dias de celebração. Já a Dimensão Social destaca em seu artigo a importância da continuidade da reflexão levantada na última Campanha da Fraternidade, principalmente no que diz respeito a sensibilizar e envolver as famílias nos projetos. Você sabe o que são os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão? A Comissão Litúrgica preparou um texto especial explicando o que são e qual o papel destes agentes pastorais em nossas comunidades.

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• Reunião do Setor Colombo, na Paróquia Santa Cândida • Missa de Jubileu de Ordenação Presbiteral, no Seminário São José • Missa no Encontro das Pastoral da Criança e CELAM, na Paróquia Santa Terezinha de Lisieux, Colombo • Reunião do Setor Rebouças, na Paróquia São João Batista • Visita ao Pequeno Cotolengo • Expediente na Cúria • Reunião do Conselho Arquidiocesano de Pastoral • Dedicação do Santuário de Santa Rita • Crisma na paróquia Menino Jesus, em Porto Amazonas • Ordenação Presbiteral do Diác. João Carlos, na Paróquia São Pedro, em Itaperuçu • Crisma na paróquia Menino Deus • Expediente na Cúria • Missa no Recanto Franciscano • Missa no Santuário Nossa Senhora do Carmo • Missa no Carmelo • Crisma na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Campo Magro • Formação no IAFFE • Expediente na Cúria • Expediente na Cúria • Missa na Paróquia Santa Margarida • Colação de Grau na PUCPR • Missa no Convento Solitude • Colação de Grau na PUCPR • Formação na Cúria • Missa na Paróquia Sant’Ana, no Abranches • Missa no Santuário Nossa Senhora do Carmo • Crisma na Paróquia Santana, no Campo de Santana

Dom José Mário Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Curitiba Região Episcopal Norte

Neste mês de julho a Pastoral do Dízimo destaca a Celebração da Partilha e a figura de São Pedro e São Paulo Apóstolos. Como “Paróquia Destaque” apresentamos o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que celebrou a sua padroeira na última semana de Junho. O que nos torna mais humanos? A SOLIDARIEDADE sem dúvida é um viés importante para isso... O Pequeno Cotolengo inspira vidas e traz nesta edição seus projetos e sonhos. Que a missionariedade esteja sempre presente em todos os nossos projetos, pois “a missão se faz com os pés dos que partem, com a oração dos que ficam e as mãos dos que contribuem”. Pe. Alexsander Cordeiro Lopes e Marlon Roza

Fale Conosco ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO Rua Jaime Reis, 369 - São Francisco 80510-010 - Curitiba (PR) Responsável: Teodoro Travagin – 5531 (DRT-PR) Fones / Fax: (41) 2105-6343

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CONSELHO EDITORIAL - Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba Dom José Antônio Peruzzo | Bispo da Arquidiocese de Curitiba: Dom José Mário Angonese | Chanceler: Pe. Jair Jacon | Ecônomo da Mitra: Pe. José Aparecido Pinto | Coordenador da Ação Evangelizadora: Pe. Alexsander Cordeiro Lopes | Coordenador geral do clero: Pe. Rivael de Jesus Nacimento | Jornalista responsável: Teodoro Travagin | Assessoria de Comunicação: Sintática Comunicação | Revisão: Aline Tozo | Colaboração voluntária: 12 Comissões Pastorais| Apoio: Centro Pastoral | Projeto gráfico e diagramação: Sintática Comunicação | Impressão: Gráfica Monalisa Tiragem: 10 mil exemplares.

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Responsável: Aline Tozo E-mail: aline@arquidiocesecwb.org.br

A revista Voz da Igreja é uma publicação da Arquidiocese de Curitiba sob a orientação da Assessoria de Comunicação

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Reunião do Setor Colombo, na Paróquia Santa Cândida Crisma no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Crisma na Paróquia São Martinho de Lima Missa de Jubileu de Ordenação Presbiteral, no Seminário São José Assembleia da Pastoral Familiar, no Santuário Nossa Senhora do Equilíbrio Missa na Paróquia São Pedro e São Paulo Crisma na Paróquia Santa Cecília Reunião do Setor Rebouças, na Paróquia São João Batista Reunião do Conselho Arquidiocesano de Pastoral, na Cúria Reunião do Conselho dos Diáconos (CAD), no Seminário São José Reunião da PASCOM, na Cúria Crisma na Paróquia Anjo da Guarda Ordenação Presbiteral do Diác. João Carlos, na Paróquia São Pedro, em Itaperuçu Missa na Comunidade Santa Cruz Expediente na Cúria Missa no Santuário Nossa Senhora do Carmo Missa na Cúria Crisma na Paróquia Nossa Senhora do Amparo, em Rio Branco do Sul Crisma na Paróquia Nossa Senhora do Amparo, em Rio Branco do Sul Crismas na Paróquia Profeta Elias Crisma na Paróquia Nossa Senhora do Amparo, em Rio Branco do Sul Missa na Paróquia São Lucas Expediente na Cúria Reunião do Setor Almirante Tamandaré, na Paróquia Nossa Senhora das Graças Missa na Paróquia Sant’Ana, no Abranches Crisma na Paróquia Santana, no Campo de Santana Crisma na Paróquia Santana, no Campo de Santana


Palavra do Arcebispo

DOM JOSÉ ANTÔNIO PERUZZO Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba

A paz que podemos promover A ninguém é difícil constatar que vivemos tempos de muitos temores. Parecemos estar constantemente assustados. Os riscos de a violência nos atingir são muito reais. A precaução está a se tornar um estilo de vida. Comportamentos defensivos assemelham-se a prudência. Fatos de intolerância se enumeram. Tudo isso se verifica na política, nas relações entre grupos e comunidades, nos movimentos sociais, nas famílias... Com incrível facilidade se instauram os confrontos. E de toda ordem. Por outro lado, as más notícias vindas do mundo econômico e político parecem contaminar todos os âmbitos da vida. Em realidades assim o discurso pessimista se afigura lógico. Sim, a tensão é real e inquietante. E o que a sabedoria cristã nos recomendaria? Um antigo provérbio chinês pode inspirar a reflexão: o que é melhor, amaldiçoar a escuridão ou acender uma vela? Com facilidade emprega-se o termo “tolerância” e “diversidade” como linguagem para atitudes nobres. Embora válidas estas palavras, parece-me que a promoção da “paz” tem alcance bem mais alargado. A primeira, a tolerância, comporta em aceitar a diferença. Já a paz supõe relações sadias e justas entre os diferentes. Uma ajuda a superar preconceitos, mas a outra difunde a fraternidade. Gostaria de recordar aqui uma informação vinda dos evangelistas. Falei de “informa-ção”, por ser

apenas uma menção fugaz. Mas, muito mais do que isso, é uma eloquente mensagem. Refirome a Mt 10,2-5: é a lista dos seguidores de Jesus. Entre eles havia um (Mateus, o publicano) que coletava impostos em favor dos romanos. Era tido como uma figura repulsiva, como traidor do povo, pois que cobrava tributos em favor do poderoso império tirano. Havia também um outro, “Simão, o zelote”, cuja motivação era promover a guerrilha contra os romanos. Entre aqueles dois grupos, ou seja, os publicanos e os zelotes, as diferenças não eram apenas de caráter partidário ou ideológico. Eram inimigos figadais. Odiavam-se. Entretanto, ambos tiveram que “rever-se” em profundidade. A partir do chamado tudo passaria a depender da causa em favor da qual consagrariam o seu viver. Se a grande meta seria vencer o adversário, então o confronto seria a melhor alternativa. Por outro lado, se a grande causa era o bem da comunidade de seguidores, então tudo urgia por novas escolhas. Era urgente ouvir uma outra voz, a do Mestre. Algo assim vale para hoje, para cada cristão. Mais do que comportamentos “tolerantes”, somos interpelados a atitudes pacificadoras. Tanto para “Mateus, o publicano”, quanto para “Simão, o zelote”, foi preciso mudanças a partir de dentro. E hoje, quando podemos começar?

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Palavra de Dom Pedro

DOM PEDRO ANTÔNIO MARCHETTI FEDALTO Arcebispo Emérito de Curitiba

São Camilo de Lelis Profeta dos Enfermos

No dia 14 de julho é a festa de São Camilo de Lellis, Profeta dos Enfermos, Patrono dos Doentes e Hospitais.

Biografia Nascido, a 25 de maio de 1550, na Itália, filho de sexagenária, aos 5 anos ficou órfão de mãe, aos 17 anos, de pai, vivendo sozinho no mundo, sem dinheiro e doente.

O primeiro vocacionado foi o seminarista Afonso Gutierreez, matriculado em 1933, no Seminário São José de Curitiba, tornando-se camiliano.

Foi ser enfermeiro num hospital e foi demitido.

O segundo camiliano é o Pe. Raul Torres Matte de Curitiba. Cursava Medicina. Procurou Mons. Bernardo José Krasinski, pároco de Nossa Senhora de Guadalupe, confiando-lhe que Deus o chamava para o sacerdócio.

Procurou um convento de Capuchinhos sendo admitido como servente. Ficou encantado com a vida simples, fraterna, pobre e exemplar dos Capuchinhos, pedindo para entrar na Ordem dos Capuchinhos. Adoeceu gravemente com uma chaga na perna, não sendo aceito na Ordem.

Mons. Bernardo aconselhou-o a concluir o curso de Medicina. Terminado o curso, voltou a conversar com Mons. Bernardo. Propôs-lhe que fosse camiliano. Aceitou a proposta. Foi ordenado sacerdote por Dom Manuel da Silveira D’Elboux, a 01 de julho de 1967, na Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe.

Carisma

Tornou-se o missionário médico em Macapá, Estado do Amapá, Norte do Brasil, exercendo seu ministério sacerdotal exemplarmente com a maior dedicação aos doentes mais pobres, como padre e médico.

Chegou a hora de Deus: consagrar toda sua vida no atendimento aos doentes. Tornou-se o enfermeiro ideal, vendo em cada doente a imagem de Cristo sofredor. Optou por atender aos doentes incuráveis, repelidos pelos enfermeiros por causa do cheiro insuportável, tratando-os como a mãe cuida do filho enfermo, por pior que seja sua enfermidade. Veio-lhe a inspiração divina, ser sacerdote para atender melhor aos doentes, confessando-os e dando-lhes a Unção dos Enfermos. Ordenado sacerdote aos 34 anos, sentiu-se totalmente consagrado a Deus. Mas sozinho não podia atender a tantos doentes. Fundou então a Ordem religiosa chamada “Ministros dos Enfermos”, emitindo o voto: cuidar dos doentes, mesmo com perigo da própria vida. Mandou colocar no hábito uma cruz vermelha, significando o sangue de Cristo nos sofrimentos dos doentes. Por mais de 30 anos os hospitais de Roma viram São Camilo doando-se dia e noite ao serviço gratuito de todo tipo de doenças, sobretudo as mais repelentes, morrendo placidamente a 14 de julho de 1614. A Igreja Católica declarou São Camilo patrono dos Enfermos e Hospitais.

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Vocacionados camilianos em Curitiba

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Camilianos na Arquidiocese de Curitiba A 2 de fevereiro de 1967, Dom Manuel D’Elboux criou a paróquia de Nossa Senhora da Boa Esperança, em Pinhais, confiando-a aos camilianos. O primeiro pároco foi o Pe. Alfonso Pastore, o fundador do ECC (Encontro de Casais com Cristo), movimento difundido em todo o Brasil. Dom Manuel pediu aos camilianos que atendessem hospitais sem capelães. Desde então são atendidos pelos camilianos o Hospital de Clínicas, Erastro Gaertner, do Cajurú (PUC-PR), Marcelino Champagnat, o de Pinhais. Os camilianos fundaram a Família Camiliana, formando voluntários para o atendimento a enfermos nos domicílios e hospitais. São Camilo de Lellis, Profeta dos Enfermos, Patrono dos Doentes e Hospitais, está bem presente na Arquidiocese de Curitiba, através da Ordem dos “Ministros dos Enfermos”, os camilianos.


Juventude

GABRIEL SAWAF GRUJIC – Juventude em busca de algo a mais

A força da Juventude

Sei que muitas paróquias estão com trabalhos juntos aos seus grupos de jovens na Arquidiocese de Curitiba. Porém, de maneira especial, queria falar aqui sobre o trabalho que aconteceu ao meu redor, no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe. Minha vontade de ir para a JMJ na Polônia surgiu logo depois que o Papa Francisco anunciou o local do evento, ainda na praia de Copacabana. Um mês depois começamos o grupo no Santuário e o meu propósito era de ir junto com o grupo para a Cracóvia. No final de 2014 começamos a ver os primeiros pacotes e fazer os orçamentos, a meta era começar 2015 a mil para arrecadar os valores que faltavam.

Foto: GRUJIC

GRUJIC trabalhando na arrecadação para ir à JMJ 2016

Primeiro foi perguntado quem queria ir. Inicialmente, eram 15. As condições financeiras e eventos externos fizeram reduzir para seis. Porém, a empolgação não foi menor para juntar o valor necessário. E assim começou a JMJ para o GRUJIC. Foi decidido que seria produzido um potinho com dez brigadeiros para a venda no valor de cinco reais cada. Em março de 2015 começou a produção, que não parou até agora. Quase todas as

sextas, algumas pessoas do grupo se reuniam para fazer os doces, que são vendidos nas missas matinais no domingo. Ao longo da arrecadação, também foram vendidos bombons, balas, chicletes e bebidas, além de duas rifas. O que mais me surpreendeu nisto tudo não foi a quantidade de dinheiro arrecadado ou a quantidade de potes de brigadeiros feitos. Porém, me surpreendeu sim a causa. O grupo todo trabalhando em prol da viagem. Muitas vezes fomos Grupo GRUJIC questionados pelas pessoas do Santuário se o resto do grupo não estaria desmotivado por estarem trabalhando para beneficiar apenas seis. Na verdade, o que se viu foi uma vitória da união, da amizade e do companheirismo. Em um dos eventos que trabalhamos neste ano, todos os que foram trabalharam de coração para que a meta fosse atingida e todos os produtos que levamos (inclusive chicletes) foram vendidos, não sobrou nada. A causa foi maior que tudo, não são seis pessoas que estarão lá, mas sim o grupo representado por seis pessoas. Foto: GRUJIC

A Jornada Mundial da Juventude, em Cracóvia, começará no dia 26 de julho. Porém, a viagem não começa no embarque de um voo para São Paulo ou Rio de Janeiro, de onde sairá um outro avião levando peregrinos para a Europa. Toda a viagem e a missão JMJ começa a partir de quando o grupo adere à causa e decide que irá participar do encontro dos jovens com o Papa.

Quando olho a caminhada feita até aqui, sinto muito orgulho e alegria, e não vejo a hora de completar realmente a história, testemunhando as maravilhas que Deus faz através de eventos iguais a estes.

EXPEDIENTE SETOR JUVENTUDE: juventude@arquidiocesecwb.org.br (41) 2105-6364 / 9605-4072 / 2105-6368 / Murilo Martinhak / Assessor Eclesiástico: Pe. Waldir Zanon Junior.

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Animação Bíblico-Catequética

PE. LUCIANO TOKARSKI Coordenador da Comissão Bíblico-Catequética

Inserção de Crismandos na Vida Cristã! São preciosos os bons catequistas! Obrigado por este serviço à Igreja e na Igreja. Embora possa às vezes ser difícil - trabalha-se tanto, planeja-se, empenha-se e não se veem os resultados desejados de imediato - mas conduzir interlocutores a Jesus Cristo é maravilhoso! A melhor herança que podemos deixar a alguém é a educação na fé. Conduzir crianças, adolescentes, jovens e adultos a conhecerem e amarem cada vez mais o Senhor é uma das mais belas aventuras: estamos construindo a Igreja! O Papa Francisco destacou no Congresso Mundial da Catequese em Roma, em 2013 três linguagens essenciais na vida e ministério do catequista: o idioma da cabeça; o idioma do coração; e o idioma das mãos. As verdades que se deve crer, o que se deve sentir e o que se deve fazer, construindo juntos. Portanto, a catequese é doutrina a ser vivenciada e não fica nos ambientes e subsídios de encontros, nos planos catequéticos. A Comissão Bíblico Catequética está tentando construir, junto com o Setor Juventude, uma eficaz evangelização de jovens crismandos e crismados. Deseja-se que nossos adolescentes e jovens sintam-se Igreja e porção indispensável na vida da Igreja. Acolher, conhecer, escutar e refletir a vida eclesial dos adolescentes e jovens são passos iniciais de uma Igreja renovada e missionária.

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Recentemente, no dia 4 de junho a Comissão realizou o segundo Encontro Formativo com catequistas da 4ª e 5ª etapas. Eram mais de 650 pessoas com o objetivo de refletir uma maneira mais direta de inserir os adolescentes e jovens na vida de comunidade. Três

propostas específicas foram refletidas e podem ser consolidadas nas paróquias, ficando à escolha do planejamento do itinerário catequético. EXPRESSÕES JUVENIS INSERIDAS NA 4ª E 5ª ETAPAS • • •

Que haja abertura e acolhida dos catequistas e coordenações de catequese na inserção das expressões juvenis. Que as expressões juvenis colaborem no itinerário catequético paroquial. Sugestões: retiros, encontros de catequese, momentos celebrativos, visitações, celebrações de preparação próxima, feiras catequéticas...

ADOLESCÊNCIA MISSIONÁRIA INSERIDA NA 4ª E 5ª ETAPAS •

Que as comunidades paroquiais que tem implantado a Adolescência Missionária possam realizar ações em conjunto com a catequese paroquial.

GRUPOS DE PÓS-CRISMA •

Que a comunidade paroquial constitua uma equipe específica para atender esses jovens após o sacramento da Confirmação. Itinerário de encontros: acolhida, momento de oração, escuta da Palavra de Deus, estudo de tema relevante e troca de experiências.

A Igreja missionária é aquela que sai ao encontro, cuida e acompanha os jovens. Que as comunidades possam se conscientizar da necessidade de mudança de atitudes e de novas atividades para a inserção dos adolescentes e jovens na vida comunitária.

Formaturas no IAFFE – Instituto Arquidiocesano de Formação na Fé No dia 19 de junho aconteceu a conclusão de dois cursos do IAFFE, com quatro módulos: O ENSINO SOCIAL DA IGREJA e O MINISTÉRIO DO CRISTÃO LEIGO NA IGREJA E NO MUNDO. Um momento orante em ação de graças, a entrega dos certificados e uma benção de envio às diversas lideranças marcaram esse momento formativo importante na vida pastoral desses alunos. Parabéns a cada um! EXPEDIENTE COMISSÃO DA ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA: catequese@arquidiocesecwb.org.br (41) 2105-6318 / Coordenação: Pe. Luciano Tokarski / Assessoria: Regina Fátima Menon. Arquidiocese de Curitiba | Julho 2016

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JOÃO FERREIRA SANTIAGO Teólogo, Poeta e Militante. Coordenador da CFE-2106 na Arquidiocese de Curitiba.

Dimensão Social

Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016

CASA COMUM, NOSSA RESPONSABILIDADE: sensibilizar e envolver as famílias

Nós estamos chegando à metade de um ano muito especial. Além de ser este o ano da misericórdia e de celebrarmos a quarta Campanha da Fraternidade Ecumênica com o tema: Casa Comum, nossa responsabilidade e o lema trazido do livro do profeta Amós: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”, (Amós 5,24), ainda teremos eleições municipais em outubro. A Arquidiocese de Curitiba, em sintonia e com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB -, irmanada com o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs – CONIC -, mas, sobretudo impulsionada pelo Evangelho, nos envia para a missão, ao nos dizer: “Vão, portanto, e façam que todas as nações se tornem discípulas, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-as a observar tudo o que lhes ordenei. Eis que eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos” (Mateus 28, 19-20). É exatamente esta segunda parte do envio que a CFE2016 assumiu mais intensamente. Aprender a observar os ensinamentos de Jesus, é ensinar a cuidar da vida, cuidando da criação, das pessoas, especialmente dos pobres, os mais atingidos pela falta de água e esgoto tratados. Mas amar é igualmente cuidar do planeta, a nossa Casa Comum. É aprender e ensinar a amar, amando a rua, o bairro, a cidade, o estado, o País e o planeta da gente. Cuidando amorosamente dos rios, das praças e do convívio familiar. Aliás, são os pequenos grupos, sobretudo familiares, e que cada vez mais se multiplicam, o lugar de

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conversar sobre os ensinamentos de Jesus. Temos participado de inúmeros momentos assim, levando a temática da CFE-2016. O ambiente familiar, como escola de vida, de diálogo e de fé, é o lugar propício para a profecia e terra fértil para semear a Palavra de Salvação. Foi assim que, no dia 17 de Junho de 2016, celebrando os 103 anos de nascimento de meu Pai, Noé Ferreira Santiago (in memorian), em um dos muitos momentos de oração que a dona Francisca, minha mãe promove, eu pude sentir o alcance dessa verdade. A partir dos terços, das novenas, dos grupos de oração, conscientizar mulheres e homens para transformar a realidade de desperdícios, de indiferença para com planeta, e construir comprometimento com o cuidado, sobretudo com a produção e o destino do lixo. Este ano também, a exemplo dos anos passados, tivemos momentos de grande alcance, em que chegamos ao público em geral. Porém, tivemos novidades positivas, no sentido de avançarmos na comunicação. O setor Boqueirão mobilizou as lideranças para duas noites de formação no Santuário Nossa Senhora do Carmo. Dialogamos com a sociedade organizada, que faz um trabalho extraordinário de cidadania, especialmente a respeito do esgotamento na baixada do Boqueirão e das condições do Rio Belém. Fizemos um importante diálogo entre a Arquidiocese de Curitiba, a Administração Regional e a Câmara Regional Boqueirão. O espírito de colaboração nos fez crescer e seguramente trará ainda muitos


frutos. Tivemos importantes momentos no Sítio Cercado e Bairro Novo, e parte do Pinheirinho, com as Paróquias Profeta Elias e Auxiliadora, que foram parceiras. Através do apoio da CARITAS Regional chegamos a lugares antes nem sempre alcançados, levando o tema da CFE-2016. A Paróquia Santa Amélia, no bairro Fazendinha, também promoveu um estudo do tema, em que, com a metodologia da educação popular, levantamos importantes temas geradores. Participamos do Painel das Paulinas, em 20 de Fevereiro, juntamente com a Igreja Anglicana e com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba. E na trezena de Santo Antonio na Paróquia Bom Jesus, no centro de Curitiba, e ainda assessoramos no dia 10 de junho, a semana do meio ambiente do IBAMA, que aconteceu de 06 a 10 de Junho. Estas relações com os setores governamentais são fundamentais e ricos para a troca de experiências. A partir das orientações da CNBB, na carta de sua 54ª Assembleia, vamos levando esta preocupação com o Saneamento Básico que é de todas as Igrejas Cristãs para a eleição deste ano.

No entanto, é necessário que reconheçamos e agradeçamos. Tivemos o apoio generoso da Rede Evangelizar de Rádio e Televisão. Estivemos em diversos programas e debates, cujo alcance ultrapassa muitas fronteiras. A Rádio Canção Nova também vem dando uma cobertura generosa ao tema. É a hora também de agradecer a todos e todas que nos ajudaram a trazer a CFE-2016 até aqui, mantendo uma agenda viva, mesmo depois do Domingo de Páscoa. Temos solicitação de agendas para Curitiba e Região Metropolitana, até o mês de Outubro, fato que nos enche de entusiasmo profético. Convidamos todo o povo de Deus para cuidar da Casa Comum. Abraço fraterno.

Especialmente convidamos para o I Fórum Ecosolidariedade de Responsabilidade Socioambiental, coordenado pelo Padre Carlos Marson, na Paróquia São José Trabalhador, no dia 27 de Agosto de 2016, das 13h30 às 18h00, com a presença da coordenação da CFE-2016, e alguns especialistas, inclusive nosso Arcebispo, Dom José Antonio Peruzzo. E nos colocamos à disposição para contribuir em todos os lugares que nos convidarem.

EXPEDIENTE COMISSÃO DA DIMENSÃO SOCIAL: dimensaosocial@arquidiocesecwb.org.br (41) 2105-6326 | Coordenadores: Pe. Antônio Fabris, Diácono Gilberto Félis e Diácono Antônio Carlos Bez | Maria Inês Costa: (41) 2105-6326 Arquidiocese de Curitiba | Julho 2016

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Família e Vida

JANETE MARIA MIOTTO SCHIONTEK e AFONSO CARLOS SCHIONTEK Coordenadores da Comissão Família e Vida

Encontros personalizados de preparação de noivos para o Sacramento do Matrimônio Para um SIM livre e consciente

O objetivo principal desta preparação é sensibilizar os noivos para optarem, livre e conscientemente, pelo Sacramento do Matrimônio, baseados no amor conjugal cristão e buscando a evangelização da sua família. Busca-se ajudar os noivos a: 1. Entenderem o significado do amor conjugal cristão; 2. Refletirem sobre o seu relacionamento pessoal e buscarem um melhor conhecimento do outro e de si mesmos; 3. Despertarem para a importância do diálogo na vida conjugal; 4. Conhecerem e entenderem o porquê dos ensinamentos da Igreja nos temas relacionados à sexualidade e à transmissão da vida; 5. Compreenderem o significado do Sacramento do Matrimônio e suas consequências para a vida conjugal: fidelidade, indissolubilidade e fecundidade; 6. Sentirem interesse em participar da vida da Igreja como casal cristão; 7. Tomarem a decisão coerente de adiar ou até mesmo desistir do casamento, caso percebam não possuírem as disposições necessárias.

Orientações pastorais para os encontros Na Arquidiocese de Curitiba as orientações pastorais para os encontros de preparação de noivos ao matrimônio (2012) definem a maneira de concretizar estes objetivos de acordo com os documentos da Igreja. Listamos a seguir alguns destes documentos. 1. Diretório da Pastoral Familiar (documento 79 concluído em 2004) Apresenta um diagnóstico da realidade familiar: “No nosso tempo, é mais necessária do que nunca a preparação dos jovens para o matrimônio e para a vida familiar. As mudanças sociais e culturais exigem que não só a família, mas também a sociedade e a Igreja se comprometam nesse esforço.”

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Apresenta também as diretrizes para as ações da Pastoral Familiar. Dentre as principais ações, destacamos a formação: “Oferecer, com qualidade, formação aos noivos. Nessa formação hão de se sublinhar os aspectos matrimoniais que apresentam maior fragilidade: a indissolubilidade do vínculo, a superação das crises conjugais, a abertura da relação conjugal para a fecundidade e a responsabilidade prioritária na educação dos filhos. ” Assim, “a preparação para o Sacramento do Matrimônio e a vida familiar é um processo abrangente de educação permanente para o amor, assumido e santificado pelo Sacramento do Matrimônio.” 2. Documento de Aparecida (2007) “A família cristã está fundada no sacramento do matrimônio entre um homem e uma mulher, sinal do amor de Deus pela humanidade e da entrega de Cristo por sua esposa, a Igreja. A partir desta aliança se manifestam a paternidade e a maternidade, a filiação e a fraternidade e o compromisso dos dois por uma sociedade melhor.” Por isso, a Pastoral Familiar deverá renovar a preparação para o Sacramento do Matrimônio e da vida familiar com itinerários pedagógicos de fé, entre outras ações. 3. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil Documento que em unidade com Papa Francisco amplia a compreensão da Igreja sobre a iniciação cristã e redefine o lugar da preparação para o Sacramento do Matrimônio: “A iniciação cristã não se esgota na preparação aos sacramentos do Batismo, Crisma e Eucaristia. Ela se refere à adesão a Jesus Cristo. Esta adesão deve ser feita pela primeira vez, mas refeita, fortalecida e ratificada tantas vezes quantas o cotidiano exigir. Ela acontece, por exemplo, quando chegam os filhos, quando o adolescente busca a sua identidade, quando o jovem prepara suas escolhas futuras, no noivado e no matrimônio, nas experiências de dor e de fragilidade.”


4. Exortação Apostólica Pós–Sinodal, AMORIS LAETITIA (abril de 2016) Neste documento, o Papa Francisco destacou a necessidade de guiar os noivos no caminho de preparação para o matrimônio: “É preciso ajudar os jovens a descobrir o valor e a riqueza do matrimônio. Devem poder captar o fascínio duma união plena que eleva e aperfeiçoa a dimensão social da vida, confere à sexualidade o seu sentido maior, ao mesmo tempo que promove o bem dos filhos e lhes proporciona o melhor contexto para o seu amadurecimento e educação”. “A complexa realidade social e os desafios, que a família é chamada a enfrentar atualmente, exigem um empenhamento maior de toda a comunidade cristã na preparação dos noivos para o matrimônio. Da mesma forma, evidenciou-se a necessidade de programas específicos de preparação próxima para o matrimónio que sejam verdadeira experiência de participação na vida eclesial e aprofundemos vários aspectos da vida familiar”. “Convido as comunidades cristãs a reconhecerem que é um bem para elas mesmas acompanhar o caminho de amor dos noivos devendo-se dar prioridade – juntamente com um renovado anúncio do querigma – àqueles conteúdos que, comunicados de forma atraente e cordial, os ajudem a comprometer-se num percurso da vida. Trata-se duma espécie de «iniciação» ao sacramento do matrimônio, que lhes forneça os elementos necessários para poderem recebê-lo com as melhores disposições e iniciar com uma certa solidez a vida familiar”. “Habitualmente, são muito úteis os grupos de noivos e a oferta de palestras opcionais sobre uma variedade de temas que realmente interessam aos jovens. Entretanto, são indispensáveis alguns momentos personalizados, dado que o objetivo principal é ajudar cada um a aprender a amar esta pessoa concreta com quem pretende partilhar a vida inteira. Aprender a amar alguém não é algo que se improvisa, nem pode ser o objetivo dum breve curso antes da celebração do matrimônio”. “Os noivos deveriam ser incentivados e ajudados a poderem expressar o que cada um espera dum eventual matrimônio, a sua maneira de entender o que é o amor e o compromisso, aquilo que se deseja do outro, o tipo de vida em comum que se quer projetar. Estes diálogos podem ajudar a ver que, na realidade, os pontos de contato são escassos e que a mera atração mútua não será suficiente

para sustentar a união. Não há nada de mais volúvel, precário e imprevisível que o desejo, e nunca se deve encorajar uma decisão de contrair matrimônio se não se aprofundaram outras motivações que confiram a este pacto reais possibilidades de estabilidade”. “No caso de se reconhecer com clareza os pontos fracos do outro, é preciso que exista uma efetiva confiança na possibilidade de ajudá-lo a desenvolver o melhor da sua personalidade para contrabalançar o peso das suas fragilidades, com um decidido interesse em promovê-lo como ser humano. Isto implica aceitar com vontade firme a possibilidade de enfrentar algumas renúncias, momentos difíceis e situações de conflito, e a sólida decisão de preparar-se para isso. Deve ser possível detectar os sinais de perigo que poderá apresentar a relação, para se encontrar, antes do matrimônio, os meios que permitam enfrentá-los com bom êxito. Infelizmente, muitos chegam às núpcias sem se conhecer. Limitaram-se a divertir-se juntos, a fazer experiências juntos, mas não enfrentaram o desafio de se manifestar a si mesmos e aprender quem é realmente o outro”. “A preparação deve procurar que os noivos não considerem o matrimônio como o fim do caminho, mas o assumam como uma vocação que os lança para diante, com a decisão firme e realista de atravessarem juntos todas as provações e momentos difíceis...; desenvolver uma pastoral do vínculo, na qual se ofereçam elementos que ajudem quer a amadurecer o amor quer a superar os momentos duros. Criar uma pedagogia do amor, que não pode ignorar a sensibilidade atual dos jovens, para conseguir mobilizá-los interiormente. Ao mesmo tempo, na preparação dos noivos, deve ser possível indicar-lhes lugares e pessoas, consultórios ou famílias prontas a ajudar, aonde poderão dirigir-se em busca de ajuda se surgirem dificuldades. Mas nunca se deve esquecer de lhes propor o Sacramento da Reconciliação, sob o influxo do perdão misericordioso de Deus e da sua força sanadora”. Trata-se, pois, de uma preciosa ocasião para anunciar o Evangelho de Cristo. Convictos de que caminhamos em unidade com a Igreja, conclamamos a TODOS a comprometerem-se com a formação de novas famílias fundadas pelo SIM matrimonial livre e consciente. Para saber mais sobre ORIENTAÇÕES PASTORAIS PARA OS ENCONTROS DE PREPARAÇÃO DE NOIVOS AO MATRIMÔNIO (2012) entre em contato com o centropastoral@arquidiocesecwb.org.br

EXPEDIENTE COMISSÃO DA FAMÍLIA E VIDA Assessor Eclesiástico: Diácono Juares Celso Krun Sonia Biscaia – soniaabs@arquidiocesecwb.org.br / 2105-6309 Arquidiocese de Curitiba | Julho 2016

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Família e Vida

Testemunhos dos Encontros de Preparação de Noivos na Paróquia Santa Catarina Labouré Marcelo Cardoso de Lima e Regiane Christine de Carvalho, participaram dos encontros personalizados: “Iniciamos o encontro para noivos em fevereiro e finalizamos em março, por meio de cinco encontros em que participamos com mais dois casais. Resolvemos fazer este encontro justamente por ser personalizado por proporcionar assim melhor aproveitamento. Buscamos opinião de dois casais amigos e bem envolvidos na fé católica. É interessante pontuar que como não é voltado a um apenas casal, mas é realizado em conjunto, a partilha dos casais no caminho do matrimônio entre si e com o casal que já é casado é fundamental. O casal Tarcísio e Salute, que nos proporcionaram estes encontros, têm a experiência de serem da igreja, de fazerem parte da pastoral da família e de serem marido, mulher e pais. Os encontros foram fundamentados nos ensinamentos bíblicos, enfatizando os 10 mandamentos, na importância do casal continuar na fé, participando na Igreja, e também foi fundamentado no diálogo entre o casal e a resolução dos problemas, cuidados com a questão financeira, o aceitar dos filhos que nascerão. Falamos sobre como o casal nunca deixar de ser um o amado do outro, a sexualidade do casal, o convívio saudável com amigos, entre outros assuntos. Também foi interessante os preparativos para o grande dia, pois não podemos esquecer que o centro na cerimônia é o próprio Cristo”.

Rodrigo Barbaro Limderman Netz e Carla de Oliveira Santini, também participantes dos encontros: “Para nós foi importante para podermos falar de nossos anseios e de nossas famílias, para lidar com conflitos e divergências de pensamentos e para ouvir os conselhos do casal mais experiente. Eles nos receberam em casa e nos sentimos muito acolhidos. Tanto que depois que o curso terminou nos sentimos mais próximos e comprometidos com a igreja. Nós já frequentávamos a Paróquia, mas começamos a ser mais atuantes. O encontro personalizado aproxima muito mais os participantes”.

Os coordenadores da Pastoral Familiar na Paróquia Santa Catarina Laboret, Tarcisio Cechinel e Maria Salute Cechinel, são casados há 29 anos e realizam os encontros personalizados. Confira o que eles dizem: “Quando alguém se separa pergunto o motivo da separação. Muitas vezes são motivos banais e fúteis, apesar de que cada caso ser um caso. No encontro personalizado já se pode trabalhar as diferenças desde o início. Nós nos espelhamos em cursos, na fala de Padres e Bispos experientes e também na vida prática, utilizando a linguagem atual. Deus quer que o casal se ame, mas precisamos falar sobre como o casal deve se amar. A estruturação do encontro inicia com o acolhimento dos noivos, depois tem momentos de formação em nossa casa e o horário é combinado com os noivos. O último momento é a entrega do certificado na missa. Hoje há como nos especializarmos em tudo... e onde aprendemos a ser especializados no matrimônio? Nos encontros personalizados é possível tratar problemas particulares de cada casal. E pasmem, solucioná-los também. Um ponto importante é ser um casal apenas ministrando o encontro, pois o vínculo que se forma conosco é incrível”. EXPEDIENTE COMISSÃO DA FAMÍLIA E VIDA: Assessor Eclesiástico: Diácono Juares Celso Krun Sonia Biscaia – soniaabs@arquidiocesecwb.org.br / 2105-6309

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Liturgia

DIÁCONO ROSALVO JORGE

O que são os

Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão? Após o Concílio do Vaticano II (1962-1965), o Papa Paulo VI autorizou a instituição dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão - MESC, que são fiéis leigos cuja missão é facilitar aos celebrantes a distribuição da Sagrada Comunhão nas igrejas, capelas, hospitais, levar aos doentes nas casas e outros lugares, auxiliando assim os sacerdotes. Este ministério sagrado deve ser exercido por leigos que tenham uma vida cristã autêntica, sejam maduros na fé, e que possam servir a Igreja. Além disso, o MESC deve ter uma boa formação doutrinária, pois podem também realizar as celebrações da Palavra e da Esperança e orientar as pessoas a quem leva a Eucaristia, etc. Ele deve ensinar e viver o que a Igreja ensina, especialmente em relação à Eucaristia e as condições para recebê-la dignamente. Isto exige do Ministro que ele conheça bem a doutrina da Igreja, a fim de exercer retamente esse ministério.

devem traduzir reverência, piedade, adoração… E jamais dar a impressão de que o MESC é um mero “despachante rápido e prático”. O amor às coisas sagradas tornará espontânea a observância de tais instruções. A Eucaristia é “fonte e centro de toda a vida cristã” (Concílio Vaticano II, Constituição dogmática Lumen Gentium, n. 11.), de tal forma que se pode afirmar que “a Igreja vive da Eucaristia” (João Paulo II, Ecclesia De Eucharistia, n. 1.). Neste sentido, o serviço litúrgico dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão deve ser entendido como a expressão do cuidado pastoral para promover a devoção ao mistério eucarístico.

Assim, o MESC, como um agente da Igreja, precisa de formação para levar a verdade da Igreja ao povo. Para isso é fundamental que ele também estude o Catecismo da Igreja Católica, que é o manual completo da doutrina católica. Estas normas simples têm sua importância, pois os gestos, as atitudes, as palavras, os sinais sensíveis da Liturgia

COMISSÃO LITÚRGICA: mauricioanjos@hotmail.com (41) 2105-6363 / Coordenação: Pe. Maurício Gomes dos Anjos

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ricio Alve Foto: Fab

EXPEDIENTE

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Especial - Paz

LUIZ ALEXANDRE SOLANO ROSSI Pós-doutor em Teologia e coordenador da graduação em teologia da PUCPR.

A solidariedade nos torna mais humanos

O profeta Abdias, desconhecido da maioria dos leitores da Bíblia, é um dos mais instigantes profetas que nos permite refletir a respeito de uma das mais importantes ações de todo ser humano: a solidariedade. Para o profeta, a violência maior não está nos atos assassinos dos exércitos da Babilônia que invadem Jerusalém, mas sim no povo irmão que age como se fosse povo inimigo. Que atos violentos possam vir de povos estranhos está no limite do aceitável. Não se pode esperar solidariedade de impérios em expansão. Mas e a solidariedade entre os pequenos? Entre os irmãos? O olhar de Abdias está voltado para esta situação: Edom deixa de agir graciosamente e assume gestos desgraciosos e rompe com a fraternidade. Diz um não categórico aos atos de amor e de solidariedade. É justamente por causa da falta de solidariedade que Edom será julgado. Nessa situação, em que a dor se faz mais forte do que nunca, é que percebemos o profeta abrindo nossos olhos a fim de notarmos algo de extrema importância: a violência vem acompanhada da falta de solidariedade. Edom, o povo-irmão recusa-se a viver em solidariedade. Dá as costas a Judá e as mãos aos inimigos (os babilônios).

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Mas pode o irmão virar as costas para outro irmão principalmente em situação de sofrimento e dor? Edom escolheu muito mal. Resolveu “se dar bem” com a desgraça de Judá. Esqueceu que homens e mulheres se humanizam mediante atos de solidariedade e acabou por se desumanizar. O verso 11 de Abdias – “Nesse dia, você estava presente: quando os estrangeiros derrotaram o exército de Judá, quando os inimigos foram entrando pelas portas e repartiram Jerusalém no sorteio. Você estava presente, como um deles” – é enfático na inversão dos valores que está acontecendo. Antes eram irmãos e agora estão em lados opostos, isto é, no dia do aniquilamento de Judá pelo exército da Babilônia, Edom estava presente, via tudo e, possivelmente, participava de tudo. Usufruía da desgraça que se abatia sobre um povo irmão. Só que, na verdade, já não era mais irmão, mas um estranho, um bárbaro. Estava entre eles, mas não era um deles. Ao invés de irmão, aparecia como um contra-irmão. A presença do povo irmão se mimetizava na figura do inimigo. É no tempo da calamidade e da desgraça que se deveria manifestar o momento ideal para o exercício da compaixão, da misericórdia e da solidariedade. Muito mais se os


atingidos pela desgraça forem irmãos. Mas não é nada disso que observamos em relação a Edom. Ao contrário, temos justamente o aumento e a intensificação da miséria e da dor. Creio que um dos maiores problemas a ser vencido por nós é a falta de solidariedade. E solidariedade é uma arte. E como toda arte, difícil. Mais difícil, porque mais refinada, é a arte conexa de conviver. Pois é exatamente daí, da proximidade, que nascem os atritos. Ninguém se atrita com quem está longe. Qualquer um de nós, por mais desligado que seja, se dá às mil maravilhas com um cidadão que mora em Pequim. Esse pequinês também é nosso próximo. Amá-lo, até mesmo amá-lo, se tira de letra. Não lhe vemos o rosto, nem lhe ouvimos o espirro ou a tosse. Nada sabemos de seus cacoetes e de seus maus hábitos. Mas a coisa toda muda quando as distâncias se anulam. Quanto mais próxima, mais complexa a relação. Compartilhar uma casa, a vizinhança e mesmo os irmãos de uma mesma casa pode vir a ser um tormento. Penso que temos

uma grande tendência de vivermos de meras abstrações. Nesse caso, somos mais platônicos do que cristãos. Não é difícil, por exemplo, sentir piedade por uma multidão de cem mil famintos no Sudão. No entanto, não é tão fácil a solidariedade para com o mendigo mal cheiroso que na esquina nos estende a mão. Este mendigo comete a extrema imprudência de ser nosso vizinho. Não guarda a sábia distância dos famintos sudaneses. Vistos numa rápida notícia de televisão, os bons sudaneses somem num segundo sem nos tirar o conforto de nossas poltronas. Já há muito tempo os cristãos – movidos por uma forte curiosidade fundamentalista – perguntam: Com quem Caim casou? A pergunta para mim soa muito estranha. Isso porque Caim não casou!!! Ele continua casando e tendo muitos filhos. Caim somos todos nós quando não amamos como devíamos. Caim continua a renascer em nós todas as vezes em que não agimos solidariamente. Caim somos todos nós quando tratamos o irmão feito um inimigo.

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Especial - Paz

Fotos: Patryck Madeira

Encontro e diálogo

para combater a intolerância

O acirramento de debates políticos, religiosos e sociais, têm apontado para um aumento cada vez maior da intolerância em nossa sociedade. Nas palavras do Arcebispo de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo: “As polarizações e as críticas estão predispondo crianças, adolescentes e jovens, que crescem com essa intolerância. Mas todos os que amam na paz de Deus sabem que a paz começa na atitude de quem ouve e de que se respeita”.

Cada líder religioso fez a sua prece pela paz e a justiça no mundo e em nosso país, e ofereceu um símbolo de sua religião como contribuição para a justiça e a paz

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A Arquidiocese de Curitiba iniciou uma série de encontros que têm a proposta de mostrar para a sociedade que é possível promover o diálogo pela paz. Em 27 de junho aconteceu na Catedral Basílica de Curitiba o primeiro destes encontros, a Vigília pela Paz - um momento de oração, meditação e união contra a intolerância na política, entre religiões e contra refugiados e migrantes.


O evento foi presidido por Dom Peruzzo. Estiveram presentes diversas pessoas da comunidade, junto a políticos, vereadores, deputados e representantes de oito outras religiões. Cada líder religioso apresentou uma prece em favor da paz, seguindo as tradições da religião que representam, levantando reflexão sobre as situações de intolerância e de violências e pedindo o perdão. “Não necessariamente temos que aceitar a religião do outro, mas temos que conhecer e entender a religião do outro. A intolerância vem do preconceito, de uma ideia preconcebida de algo que se desconhece. Quando essa barreira é quebrada, passa-se a respeitar e até admirar. O problema é o desconhecimento”, comentou Gamal Oumairi, diretor religioso da Sociedade Beneficente Muçulmana do Paraná.

O Setor Juventude da Arquidiocese de Curitiba apresentou o Teatro: conflitos e reconciliação

A intolerância no campo político também foi tema das reflexões deste encontro. Os vereadores e deputado estiveram presentes para transmitir a mensagem de que não se deve dividir a sociedade sendo um contra o outro, mas sim unir aqueles que querem construir um espaço de convívio e harmonia. Dom Peruzzo falou especificamente sobre o papel desta série de encontros que a Arquidiocese vai promover envolvendo políticos: “Não estamos aqui para iniciar uma grande bandeira ou movimento político. A paz nunca começa de fora. Começa de dentro, então que comece dentro de nós. Quanto mais se acentuarem as tensões, que mais nos encontremos para dialogar e orar pela paz”. Uma série de novos eventos estão previstos para acontecer ainda em 2016. Acompanhe pelo site da Arquidiocese de Curitiba. Participaram dos momentos de prece: • Arquidiocese da Igreja Católica de Curitiba: Dom José Antônio Peruzzo • Sociedade Beneficente Muçulmana-PR: Sayed Amir Hachem, líder espiritual, e Gamal Oumain, diretor religioso • Fé bahá’í: Janete Argenton • Igreja Anglicana de Curitiba: Dom Naudal Alves Gomes • Metropolia Catolica Ucraniana: Dom Volodemer Koubetch • Conselho Mediúnico do Brasil: Dorival Simões Igreja Ortodoxa Ucraniana: Dom Jeremias Ferens • Comunidade Judaica do Paraná: Rabino Pablo Berman • Igreja Batista Bairro Bom Retiro: Pastor Samuel Pinheiro

Políticos presentes. A celebração contou também com a apresentação da Constituição do Brasil como símbolo para a paz

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Missão

SALETE BAGOLIN BEZ Participante das CEBs e membro da Equipe de Articulação e Animação Missionária da Arquidiocese de Curitiba

Visita Missionária, um ato de Amor! Quando falamos em visita missionária o inevitável “frio na barriga” se manifesta em nosso ser. Somos seres humanos inacabados, imperfeitos que, nas mãos do oleiro Jesus Cristo se torna serviço, doação, entrega. E é justamente a nós, missionárias-missionários imperfeitos, que Deus chama a ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-14), a partir do nosso Batismo. Na Palavra de Deus constantemente encontramos exemplos e chamados a sairmos de nós mesmos e ir ao encontro das pessoas, em especial das que mais necessitam da luz de Cristo. Um exemplo é a visita do Anjo Gabriel a Maria (Lc 1,26-38). Assim também ocorre no encontro de Maria que visita sua prima, percebemos a alegria de Isabel. Ela pergunta: “como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar? (Lc 1,43)”. Outro texto bíblico novamente nos apresenta efeitos das visitas feitas como em I Ts 3,6 que diz “Agora, Timóteo acaba de chegar da visita que fez a vocês, trazendo boas notícias sobre a fé e o amor de vocês. Ele disse que vocês sempre se lembram de nós com afeto, e que desejam rever-nos, como também nós gostaríamos de vê-los.” Ou seja, a alegria da missão se faz realidade no ato de visitar e inevitavelmente transforma as pessoas. Jesus, o grande missionário do Pai, foi um caminheiro. Visitou Zaqueu e transformou a vida daquele homem. Também visitou suas amigas Marta e Maria por ocasião da morte de Lázaro. Quantas irmãs e irmãos nossos necessitam dessa luz que é Jesus em suas vidas? Quem levará essa luz? Querido batizado, querida batizada, Jesus quis contar com cada um e cada uma de nós.

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O Santo Padre, o Papa Francisco nos chama a sermos uma Igreja “em saída” e anunciar a todos a vida de Jesus Cristo. Diz ele: ...”prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças.” (EG 49). Apesar de atendermos bem a quem vem nos procurar, esse convite do papa significa ousar um pouco mais na ação evangelizadora, tomar iniciativas, ser mais criativos, voltar nossos olhos às alegrias e esperanças, tristezas e angustias daqueles que encontramos pelo caminho. Nossa Igreja está inserida na sociedade e esta é dinâmica, exige novas ações e atitudes. O mundo moderno e neoliberal prega o individualismo, a centralidade em si mesmo, a busca exclusiva de prazer e satisfação pessoal. Jesus nos pede que olhemos para fora e enfrentemos o desafio de abrir nosso coração, sair de si, calçar a sandália da humildade e levar, com alegria, o que vimos e ouvimos do nosso mestre. Testemunhar seu amor em nosso meio. Jesus nos envia em missão: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura.” Mas nosso Deus é um Deus amoroso, presente e afetuoso, que nos encoraja: “eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo”. (Mt 28, 19-20). Não tenhamos medo. Somos chamados à santidade e, com nossa ação, podemos contribuir para que o Reino de Deus se estabeleça sempre mais entre nós. Essa experiência pessoal, esse testemunho vos dou. A alegria de anunciar o Evangelho e ser contagiada por ele me faz seguir caminhando.


DÍZIMO

JULHO: Celebração da Partilha No dia 03 de julho, domingo, a Igreja celebra a Solenidade de São Pedro e São Paulo, Apóstolos. Os quatro domingos seguintes integram no, ciclo litúrgico, o Tempo Comum. Neste tempo específico, a liturgia nos leva a uma reflexão sobre quem é Jesus Cristo e sua doutrina. De fato, durante o Tempo Comum, que corresponde à maior parte do ano, ou seja, 34 semanas, a Igreja Católica busca cumprir sua missão que é a realização de seu principal objetivo, a Evangelização no mundo inteiro. Isto, na prática, constitui um processo que, além de ensinar quem é Jesus Cristo e divulgar os seus ensinamentos, procura também evidenciar através do testemunho e vivência pessoal de seus membros, como deve ser o procedimento do cristão autêntico. Isso ocorre através da atuação dos ministros ordenados (bispos, presbíteros, diáconos); dos incontáveis leigos missionários (engajados nas diversas pastorais, movimentos, grupos) e de todo o Povo de Deus. Portanto, inseridos nesse objetivo, os integrantes das equipes da Pastoral do Dízimo, em todas as instâncias, devem procurar testemunhar com as mesmas atitudes de Jesus, relativamente ao relacionamento com as pessoas e as coisas materiais.

Em outras palavras, partilhar tudo o que somos significa nos doarmos, dedicando parte de nosso tempo, de nossa inteligência, de nossa capacidade de trabalho e de nossos conhecimentos. em prol de nosso próximo e de nossa comunidade. Partilhar tudo o que temos é ajudar materialmente os mais necessitados, incluindo todas as obras de misericórdia corporais e espirituais. Além disso, é também auxiliar em todas as instâncias relacionadas à evangelização, no sentido de que os cristãos tem tudo em comum. É dentro deste contexto que se inserem o DÍZIMO e as OFERTAS, pois se constituem em expressões concretas de partilha, de participação em nossas comunidades eclesiais. Sobretudo o Dízimo, como simples contribuição financeira sistemática, é algo sagrado e deve ser entendido como a devolução de uma pequena parte de tudo o que já recebemos de Deus. Pastoralmente, destina-se à manutenção e expansão de seu Reino já neste mundo. Figuradamente, é como a semente que o agricultor separa e não consome, dentre os produtos que cultivou e colheu, a qual se destinará a nova produção no futuro, possibilitando assim, como alimento, a continuidade de sua própria vida e a de seus familiares e, por extensão, de toda a vida humana na terra. PASTORAL DO DÍZIMO E A CELEBRAÇÃO DA PARTILHA

Com efeito, dentre os ensinamentos de Jesus, tanto por suas palavras, como por sua vivência, destaca-se o apelo insistente ao desapego aos bens materiais, às ambições e vaidades humanas, bem como, suas proposições no sentido de vencermos o orgulho e o egoísmo que dificultam, ou mesmo impedem o relacionamento fraternal entre nós, considerando que todos somos filhos do mesmo Pai. Tal comportamento proposto e vivido por Jesus significa amar ao próximo como a nós mesmos e, igualmente, como Ele nos ama. Isto implica, inclusive, num verdadeiro e permanente processo de conversão pessoal, que leva a partilharmos tudo o que somos e o que temos.

Nossa Igreja Particular, que abrange cerca de 140 paróquias, há alguns anos, vem elaborando folhetos específicos através de sua Equipe da Pastoral do Dízimo, orientando as paróquias para a realização anual de uma Santa Missa com destaque para a partilha. Neste ano, sob a orientação do assessor eclesiástico da Pastoral do Dízimo, sugere-se que a referida Celebração da Partilha aconteça em julho e preferencialmente no último domingo do mês. Busca-se, assim, ajustar melhor o teor das mensagens que compõem a temática da “Liturgia da Palavra” do referido domingo, adequando-as ao espírito das mensagens e homilias específicas a esta Celebração da Partilha.

EXPEDIENTE

COMISSÃO DA DIMENSÃO ECONÔMICA E DÍZIMO: Coordenador da Comissão: João Coraiola Filho Padre Referencial da Pastoral do Dízimo: Pe. Anderson Bonin / Coordenador da Pastoral do Dízimo: William Michon Arquidiocese de Curitiba | Julho 2016

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Dimensão Missionária - COMIDI

IR. PATRICIA SOUZA e PATRYCK MADEIRA

Pequenas Comunidades de Fé Os grupos de cristãos que se reúnem em suas casas são conhecidos com diferentes nomes: Grupos de Reflexão, Grupos de Famílias, Grupos de Vivência Cristã, Pequenos Grupos, Círculos Bíblicos, Comunidades Eclesiais de base, Pequena comunidade de fé, entre outros. O importante não são as denominações, mas a vivência da Igreja de Jesus Cristo. Com o decorrer dos anos, estes grupos foram se configurando de diferentes modos. O destaque está no encontro para a partilha da vida, à luz da Palavra de Deus. Se perseverarem nessa metodologia, na oração e na vivência da Palavra de Deus, certamente terão novas atitudes e nova prática cristã. Na sociedade em que estamos inseridos, encontramos algumas dificuldades, especialmente

porque a cultura urbana estimula o anonimato e o individualismo. O ser humano moderno não suporta a solidão, nem a massificação, mas quer a comunhão, o encontro, o diálogo, a comunidade. Os pequenos grupos oferecem oportunidade de encontro, de amizade e de entreajuda. A principal função da Igreja é evangelizar! E ela evangeliza quando dá testemunho de vida comunitária. A pessoa ou a família que faz a experiência de participar de um pequeno grupo para partilhar a sua fé, realiza vivencia de sua espiritualidade sabendo que esta prática certamente modificará a sua vida e a maneira que se dispõe a vivencia-la e a testemunha-la. Partilhamos aqui um testemunho que recebemos:

Prezada Equipe do Caminhando, É com muita alegria que vos escrevo para agradecer por este maravilhoso livro que chega todos os anos ás nossas mãos, para nos levar a refletir sobre as coisas do alto. Nós somos um grupo de reflexão da paroquia São Pedro Apostolo de Itaperuçu e todas s 2ª feiras nos reunimos para refletir os ensinamentos do livro Caminhando, todos com a Sagrada Escritura na mão. Gostamos muito de nos reunirmos nas casas das famílias, pois é uma maneira de ficarmos em sintonia com Deus, orando, proclamando e refletindo a palavra de Deus, mas também é uma maneira de nós cristãos vizinhos podermos nos visitar, levar o evangelho, confortar os doentes, animar os que estão desanimados na caminhada, pois com esta correria do dia a dia muitas vezes passa desapercebido muitas das dificuldades de nosso próximo, mas nessas reuniões do grupo de reflexão tudo fica mais fácil. Sempre depois da partilha da Palavra e da benção final fazemos uma pequena confraternização onde a família da casa visitada oferece com amor e gratidão um pequeno lanche, aí todos permanecem conversando e partilhando suas alegrias e dificuldades, assim o livro “Caminhando” veio para somar, aumentar a nossa fé e unir as famílias em torno da Palavra de Deus. Obrigado, equipe do Caminhando por ser esta luz em nosso caminho. Josélia e seu abençoado grupo de reflexão

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Alguns questionamentos que poderão surgir! Um dos questionamentos mais frequentes é: como é possível criar novos grupos? Para essa pergunta não se tem uma reposta pronta ou automática, no entanto é possível afirmar que algo que contribui imensamente para a criação de novos grupos é a visita nas casas. A maioria das pessoas gostam de ser visitadas. A visita é um gesto profundo, é sinal de consideração, de amizade, de sensibilidade humana, de respeito e carinho pelas pessoas. Para chegar a formar grupos, a visita deve ser evangelizadora, repetida, recomeçada. Não basta que a visita seja feita em uma espécie de arrastão em que são visitadas todas as casas e depois nunca mais se volta, as visitas precisam ser continuadas. Visitar as casas é uma missão de todos nós! Outra pergunta recorrente que surge é: quantas pessoas ou famílias devem fazer parte de uma pequena comunidade de fé? Para essa pergunta, é importante lembrar que Jesus começou a Igreja com um grupo pequeno de pessoas. A principal preocupação não deve se o número de participantes, e sim a intenção de produzir frutos e ramificações (binômio: convidar e envolver outras pessoas). Uma outra pergunta: quem pode participar das pequenas comunidades de fé? Temos uma resposta ampla: TODOS. Porém, esse “todos” fica limitado à estrutura e à organização, mas abre a possibilidade de ampliar com ramificações, de forma que TODOS possam participar.

Para essa pergunta, temos também como resposta a possibilidade da pequena comunidade se organizar de diferentes modos. Vejamos: •

Em geral os encontros acontecem nas casas, o que favorece as pessoas se conhecerem, pois nesta metodologia há o aconchego da família e a proximidade dos vizinhos É importante que seja observado o horário em que o encontro irá acontecer, pois, se o mesmo acontecer as 15 horas, provavelmente nem toda a família terá a possibilidade de participar. Assim, outras opções para os encontros acontecerem: no intervalo do almoço em uma sala no local de trabalho, poderá acontecer na universidade, ou então em outro espaço onde as pessoas possam se encontrar.

Por fim, vale lembrar que para ajudar na formação e na revitalização de nossas pequenas comunidades de fé, a Arquidiocese de Curitiba deu início nesse ano de 2016 ao processo de formação para Animadores de Pequenas Comunidades. Desta forma, se você é um animador de pequena comunidade, entre em contato com o COMIDI (21056375 - Ir. Patricia / 21056376 - Patryck) e fique por dentro das formações. Você faz a experiência da vivência da Pequena Comunidade de Fé? Envie seu testemunho para: comidi@arquidiocesecwb.org.br

EXPEDIENTE

COMISSÃO DIMENSÃO MISSIONÁRIA: comidi@arquidiocesecwb.org.br (41) 2105-6375 – Ir. Patrícia / Patryck (41) 2105-6376 Arquidiocese de Curitiba | Julho 2016

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PASCOM

ALINE VONSOVICZ

Pastoral do Empreendedor promove Retiro para Católicos Empresários Podem participar empresários e empreendedores católicos de diferentes paróquias da Arquidiocese

A Pastoral do Empreendedor da Arquidiocese de Curitiba, lançada oficialmente em 11 de Fevereiro de 2016, vêm promovendo suas reuniões mensais com lideranças e empresários católicos de Curitiba. A fim de partilhar conhecimentos e vivências reais sobre a Eucaristia, o grupo irá promover nos dias 06 e 07 de Agosto de 2016 um retiro para empreendedores católicos com a presença de Frei Rogério, fundador da pastoral no Brasil. Segundo Pe. Anísio,scj, sacerdote referencial da Pastoral do Empreendedor em Curitiba, “este momento será a oportunidade para aprofundamento cristão católico por parte dos empresários das varias áreas, que nos dias atuais precisam demonstrar sua fé de diferentes formas no mundo dos negócios.” O retiro acontecerá na sede da Congregação das Irmãs da Divina Providência, no bairro Ahú em Curitiba e as vagas são limitadas. “Esta Pastoral da Igreja tem uma missão específica, que é cuidar pastoralmente dos empreendedores. Podem participar em-

presários e empreendedores católicos de diferentes paróquias de nossa Arquidiocese. Esperamos juntos partilhar experiências e momentos reais com o Senhor”, afirma Brener Pereira, um dos membros da Pastoral. Haverá um custo para cada participante, por conta da estrutura e da alimentação no local. “As inscrições devem ser feitas previamente através do e-mail catolico.empreendedor@gmail.com”, informa Iracema Souza.

Serviço: Retiro para Empresários Católicos Pastoral do Empreendedor da Arquidiocese de Curitiba Dias 06 e 07 de Agosto de 2016 Local: Congregação das Irmãs da Divina Providência - Rua Brasilino de Moura, 474 - Ahú - Curitiba/PR Inscrições e informações: (41) 9845-2000 ou catolico.empreendedor@gmail.com

Arte divulgação: Iracema Infante EXPEDIENTE

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO: pascom@arquidiocesecwb.org.br (41) 9999 - 0121 / Coordenador: Antonio Kayser.

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Pequeno Cotolengo inspirando vidas Fundado por São Luis Orione na Itália, o Pequeno Cotolengo chegou em Curitiba em 1965. A fé na Divina Providência e na caridade foram o impulso inicial para construção deste sonho. O sonho se tornou realidade e nunca mais parou de crescer. Sonho de criar um lugar onde os mais pequeninos, necessitados e abandonados pudessem se sentir respeitados, protegidos e amados. Sonho de criar um verdadeiro lar! Hoje são mais de 200 moradores com deficiências múltiplas (físicas e intelectuais) de todas as idades que foram abandonadas ou viviam em situação de risco, e que recebem no Pequeno Cotolengo acolhimento, educação e saúde, tudo feito com muito carinho para oferecer qualidade de vida a cada um deles. Todo o atendimento realizado pelo Pequeno Cotolengo é gratuito para os moradores, e a instituição se mantém com o apoio de empresas e de toda a sociedade. O resultado de todos esses mais de 50 anos de trabalho está refletido no sorriso dos moradores. Sorrisos que inspiram a todos que passam pelo Pequeno Cotolengo. Inspiram fé, sonhos, confiança, carinho, alegria, solidariedade e compromisso. Sorrisos que inspiram vidas!

Um trabalho tão bonito, mas que precisa de ajuda! São diversas formas de ajudar. No primeiro domingo de cada mês acontece o tradicional churrasco do Pequeno Cotolengo preparado por voluntários com objetivo de divulgar e arrecadar fundos. A instituição também recebe móveis, roupas, brinquedos e livros usados que são vendidos no Bazar da Amizade e ajudam a manter a qualidade de vida dos moradores. Empresas e pessoas físicas podem colaborar doando parte do Imposto de Renda para os projetos cadastrados em diferentes linhas de incentivo fiscal. Outra forma de contribuir é através da conta de luz (Copel e Cocel), é só escolher um valor e por quantos meses deseja doar. A instituição também recebe doações através de campanhas de alimentos. Toda ajuda é bem-vinda.

Entre em contato e faça parte dessa história (41) 3314-1900 ou acesse www.pequenocotolengo.org.br

Uma indicação singela de um método que possibilita “ouvir” a Palavra escrita.

ADQUIRA JÁ O SEU! Pelo fone: 2105-6325 ou na Arquidiocese de Curitiba Av. Jaime Reis, 369 - São Francisco

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Paróquia em Destaque

SIMONE TRAVINSKI Comunicação Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO Espaço sagrado construído através da devoção do povo

No mês de agosto de 1960 foi iniciada em Curitiba a devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, com apenas oito devotos. A primeira novena foi realizada na Capela da Glória, cedida na época aos missionários redentoristas por Dom Manoel da Silveira D’Elboux, sendo esta construída em um terreno particular.

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Em 30 de setembro de 1964, os singelos números de uma novena e oito devotos já abarcavam a marca de sete horários de novenas e 20.000 devotos participantes. O número de devotos foi tão expressivo que o Departamento de Trânsito, a pedido da Prefeitura, interrompeu o fluxo de trânsito, às quartas-feiras, na Avenida João Gualberto, local da Capela.


Dia de novena na Capela da Glória, anos 60

Capela da Glória, local onde iniciaram as novenas

Diante da devoção expressiva, observou-se a necessidade de construir um local apropriado para acolher os devotos de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro que frequentavam as novenas às quartas-feiras. Era primordial que este local ficasse nas imediações do centro da cidade, pois os devotos se locomoviam de diversos bairros de Curitiba e Região Metropolitana e era preciso pensar na facilidade de locomoção destes peregrinos.

No dia 29 de junho de 1969 foi inaugurada a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e neste dia, o Estádio Major Antônio Couto Pereira acolheu a celebração de inauguração da Paróquia. Mas por que no Estádio e não na Igreja? Porque a procissão realizada da Capela da Glória até a Igreja teve 30.000 devotos em um único horário de celebração. O espaço não comportaria esta quantidade de pessoas.

Mas, qual mãe que não atende aos apelos de seus filhos? A Mãe do Perpétuo Socorro concedeu uma grande graça aos Missionários Redentoristas: dois cônsules de Portugal concederam o espaço a eles destinado para a construção de um memorial português. Iniciava-se assim, a obra de construção do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro localizado na Praça Portugal, s/n, no Alto da Glória em Curitiba.

Com estilo arquitetônico inovador, uma construção sem colunas, os devotos perseveraram na participação das novenas, às quartas-feiras, e tornaram este local de devoção mariana referencial na Arquidiocese de Curitiba. Atualmente o Santuário disponibiliza aos 35.000 fiéis, que frequentam semanalmente o Santuário, dezessete horários de novenas às quartas-feiras, vinte e três missas semanais e confissões todos os dias, sendo, às quartas-feiras ininterruptamente, das 06h às 2h.

Referências: arquivo do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro; livro Fé e Missão – Pe. Gelson Luiz Mikuszka, CSsR Fotos: arquivo do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Procissão da Capela da Glória até o Estádio Couto Pereira - 29 de junho de 1969

As novenas na atualidade

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A Arquidiocese de Curitiba estará presente no Congresso Nacional do ECC, nos dias 22, 23 e 24 de julho, em Belo Horizonte - MG. Estarão presentes o Diretor Espiritual Arquidiocesano do ECC, Padre João Ademir Vilela, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Uberaba e o Casal Arquidiocesano do ECC Samir e Marisa Maggi, da Paróquia São José – Vila Oficinas. O Congresso realiza-se a cada 4 anos e esta edição tem como objetivos: Fazer com que os casais vivam na har-

monia conjugal sua missão de cristãos na sociedade; Evangelizar os outros através da palavra, mas também dos exemplos; Descobrir a necessidade da vida de oração, na família e com outras pessoas; Colocar-se cada vez mais a serviço da Igreja; Criar sintonia entre o ECC e a Igreja; Despertar cada casal para ser canal de unidade entre os diversos movimentos e serviços de família; Refletir sobre o amor conjugal, sinal vivo do amor de Nosso Senhor Jesus Cristo pela sua Igreja.

SEMINÁRIO PASTORAL DA SAÚDE

PROJETO SAÚDE INTEGRAL E SANEAMENTO BÁSICO PARA QUE TODOS TENHAM VIDA CONFERÊNCIA:

SANEAMENTO BÁSICO E EQUIDADE EM SAÚDE NA PERSPECTIVA DA PARTICIPAÇÃO POPULAR NA CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS Data: 06/08/2016 (Sábado) Horário: 9h - 16h Local: Auditório Henry Newman (Biblioteca da PUCPR) Rua Imaculada Conceição, 1155


Foto: Letícia Manes – PASCOM

Painel do Leitor

Formação para nossas atendentes paroquiais

Mês do Migrante e Refugiado Em junho a Pastoral do Migrante realizou uma série de celebrações ao Mês do Migrante e Refugiado, realizado como continuidade à reflexão proposta pela Campanha das Fraternidade Ecumênica 2016. Neste ano o tema do Mês do Migrante foi ‘Migração e Ecologia’, e o lema ‘O grito que vem da terra’. A abertura aconteceu no dia 5 de junho, com evento na Comunidade Nossa Senhora de Fátima. O encerramento foi no dia 26, com uma celebração eucarística na Paróquia São José e Santa Felicidade, sede do Centro Pastoral dos Migrantes. A celebração foi presidida pelo bispo-auxiliar D. José Mário Angonese e contou com a presença de padres de diversas congregações religiosas. De acordo com o Pe. Agler Cherisier, da Pastoral do Migrante, a intenção no mês foi mostrar o multiculturalismo para os curitibanos. “Não somos só brasileiros aqui, então nós precisamos mostrar solidariedade para com os migrantes”, explica.

Posses Conego Pedro Vilson Paróquia São Grato - 5 de junho Padre Alexsander Cordeiro Lopes Paróquia Santa Madalena Sofia Barat - 30 de junho

43 atendentes paroquiais da Região Episcopal Centro de nossa Arquidiocese estiveram em formação neste mês. O encontro do dia 20/06 serviu para orientar as pessoas que atuam nas secretarias paroquiais na integração com os serviços administrativos e pastorais da Arquidiocese.

Pe. Alex Cordeiro, coordenador da Ação Evangelizadora de nossa Arquidiocese, falando no encontro.

Encontro de coordenadores de CPP e CAEPs da Episcopal Norte Mais de 100 coordenadores de Conselho Paroquial de Pastoral e de Conselho para Assuntos Econômicos da Paróquia das Paróquias da Região Episcopal Norte da Arquidiocese de Curitiba estiveram reunidos no dia 25 de junho. A Arquidiocese tem promovido este encontro de CPP e CAEPs por regiões, para falar sobre a Missão, proporcionar um momento de partilha missionária e trocar vivências. O encontro aconteceu na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Pinhais.

Quer mandar seu texto para a Revista Voz da Igreja? Mande seu artigo, contando sobre trabalhos realizados junto à sua Paróquia ou reflexões que contribuam com nossa Arquidiocese. A cada edição um dos textos enviados poderá ser escolhido para a seção ‘Painel do Leitor’ pelo conselho editorial da Revista Voz da Igreja. Limite de espaço: 2.000 caracteres. Arquidiocese de Curitiba | Julho 2016

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