Arquidiocese junho 2016

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Ano XIII - Edição 163 - Junho de 2016

Missão, Palavra e Pão Confira nesta edição a ação missionária da Arquidiocese de Curitiba e da Igreja católica do Paraná, na campanha que levará 20.000 bíblias para crianças e jovens africanos

Veja também Corpus Christi em Curitiba 50 mil pessoas deram uma bela demonstração de fé

Pastoral Familiar

Uma ação planejada e organizada da igreja em resposta às necessidades da família

+ artigos e novidades de nossa Arquidiocese

Infância e Adolescência Missionária Você sabe o que é?


Ação Evangelizadora

Agenda Mensal dos Bispos Junho/2016

PE. ALEXSANDER CORDEIRO LOPES / MARLON ROZA Coordenação da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Curitiba

Missão, palavra e pão! Caro Leitor, A Igreja no Paraná, à luz do Documento de Aparecida e incentivada pelo Papa Francisco, iniciou uma missão alémfronteiras na cidade de Quebo, em Guiné-Bissau, África. As crianças e os jovens africanos que estão fazendo catequese pediram bíblias para nós! E nós iremos ajudar! Não apenas nossa missão em Quebo, mas toda a Igreja de Guiné-Bissau, que necessita de bíblias em português e em sua língua local. A Revista Voz da Igreja deste mês de junho dedica sua matéria de capa para divulgar a Campanha Missão, Palavra e Pão – 20.000 Bíblias para a África, organizada e coordenada pela CNBB Regional Sul II, capitaneada pela pastoral da Catequese em todas as nossas 18 dioceses do Estado. A Comissão Bíblico-Catequética de nossa Arquidiocese assumiu também aqui esta tarefa e deseja oportunizar que nossos catequizandos, seus pais e todos os demais cristãos católicos de nossa Igreja Particular possam, de alguma forma, ajudar a Missão de nossa Igreja além fronteiras. Atendendo aos pedidos de alguns de nossos leitores, esta edição trará também algumas matérias de viés mais explicativo: a Comissão Bíblico-Catequética nos mostrará o “Espírito missionário da Catequese”; já a Dimensão Missionária nos presenteia com um texto explicativo sobre o que é a “IAM – Infância e Adolescência Missionária”; no mesmo sentido temos o texto “Conheça a Pastoral Familiar” (Comissão Família e Vida). Outros assuntos interessantes serão destaque nesta edição: a Equipe Arquidiocesana da Pastoral do Dízimo reflete sobre a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. O Setor Juventude apresenta o evento “Virada Radical”: missão de jovens cristãos junto a outros jovens de nossa cidade. A Comissão Litúrgica destaca a “V Gincana dos Coroinhas e Acólitos”; e a Dimensão Social apresenta o VII Intereclesial das CEBs do Regional Sul II, que aconteceu em Umuarama-PR. Estes e outros assuntos você poderá encontrar aqui, em mais uma edição da Revista Voz da Igreja. Que a missionariedade esteja sempre presente em todas as nossas ações, pois “o que vimos e ouvimos, isto anunciamos” (1Jo 1,3). Marlon Roza

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A revista Voz da Igreja é uma publicação da Arquidiocese de Curitiba sob a orientação da Assessoria de Comunicação CONSELHO EDITORIAL - Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba Dom José Antônio Peruzzo | Bispo da Arquidiocese de Curitiba: Dom José Mário Angonese | Chanceler: Élio José Dall'Agnol | Ecônomo da Mitra: Pe. José Aparecido Pinto | Coordenador da Ação Evangelizadora: Pe. Alexsander Cordeiro Lopes | Coordenador geral do clero: Pe. Rivael de Jesus Nacimento | Jornalista responsável: Teodoro Travagin | Assessoria de Comunicação: Sintática Comunicação | Revisão: Aline Tozo | Revisão Teológica: Pe. Roberto Nentwig | Colaboração voluntária: 12 Comissões Pastorais| Apoio: Centro Pastoral | Projeto gráfico: Editora Exceuni | Diagramação: Sintática Cominucação | Impressão: Gráfica Monalisa - Tiragem: 10 mil exemplares.

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Arquidiocese de Curitiba | Junho 2016

Dom José Antônio Peruzzo Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba 01 • Reunião do Fundo Diocesano de Solidariedade, na Cúria • Crisma na Paróquia Santa Luzia 02 • Reunião do Setor Pinheirinho, no Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Corações • Reunião do Fundo Diocesano de Solidariedade, na Cúria • Missa na Comunidade Shalom 03 • Reunião do Setor Cajuru, Paróquia da Santíssima Trindade • Expediente na Cúria • Crisma na Paróquia Cristo Ressuscitado 04 • Crisma na Paróquia São Francisco, no Xaxim 05 • Posse de Pároco na Paróquia São Grato • Crisma no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe 06 • Missa na Paróquia Sagrada Família, no Novo Mundo 07 • Reunião do Colégio Episcopal de Pastoral do Regional Sul II da CNBB 08 • Visita ao Centro Social Divina Misericórdia • Expediente na Cúria • Rito com a Comunidade Neo Catecumenal 09 • Reunião dos 15 Setores, na Cúria • Reunião das 12 Comissões 10 • Reunião do Setor Pinhais • Reunião do Setor Capão Raso • Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Anunciação, na Colônia Dom Pedro 11 • Crisma na Paróquia São Marcos • Crisma na Paróquia Nossa Senhora das Mercês 12 • Crisma na Paróquia São Sebastião, em Bateias • Crisma na Paróquia São Jorge 13 a 16 • Reunião do Conselho Permanente em Brasília - DF

17 • Expediente na Cúria • Reunião dos Formadores, no Seminário Bom Pastor • Visita no Seminário Bom Pastor 18 • Crismas na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Palmeira 19 • Crismas na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Palmeira 20 • Missa no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro 21 • Reunião do Setor Santa Felicidade, na Paróquia Imaculada Conceição • Visita no Seminário Rainha dos Apóstolos 22 • Visita no Seminário Propedêutico 23 • Reunião do Setor Orleans, na Paróquia São João Batista Precursor • Reunião do Setor Cabral, na Paróquia Cristo Rei • Formação Bíblica na Paróquia São Rafael 24 • Reunião do Setor Portão • Crisma na Paróquia São Rafael 25 • Ordenação do Presbiteral do Diácono William, na Paróquia Anjo da Guarda • Crisma na Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho 26 • Missa de Envio dos Peregrino à JMJ, no Santuário da Divina Misericórdia • Crisma na Paróquia Santa Maria Goretti 28 • Reunião do Setor Campo Largo, na Paróquia Senhor Bom Jesus, em Balsa Nova • Reunião do Conselho Presbiteral, na Cúria • Programa Conhecendo a palavra, na TV Evangelizar 29 • Missa no Santuário Sagrado Coração de Jesus, na Água Verde • Visita no Seminário São José 30 • Reunião do Setor Almirante Tamandaré, na Paróquia São Pedro Apóstolo

Dom José Mário Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Curitiba Região Episcopal Norte 01 • Reunião do Fundo Diocesano de Solidariedade, na Cúria 02 • Reunião do Setor Pinheirinho, na Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração • Reunião do Fundo Diocesano de Solidariedade, na Cúria • Missa na Comunidade Santo Antonio, na Paróquia São José das Famílias 03 • Reunião do Setor Cajuru, na Paróquia Santíssima Trindade • Missa na Comunidade Santo Antônio, em Pinhais 04 • Crisma na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, no Campo Comprido 05 • Crismas na Paróquia São José das Famílias 07 • Reunião da Equipe Missionária, na Cúria 08 • Expediente na Cúria 09 • Reunião dos 15 Setores, na Cúria • Reunião das 12 Comissões 10 • Reunião do Setor Pinhais • Reunião do Setor Capão Raso • Crisma na Paróquia Santa Cândida 11 • Crismas na Paróquia São Lucas 12 • Crisma na Paróquia São Pedro Apóstolo • Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança 13 • Missa do Padroeiro na Paróquia Santo Antônio, na Boa Vista 14 • Reunião da APAC 15 • Expediente na Cúria 16 • Reunião do Setor Colombo, na Paróquia Santa Cândida • Reunião do Setor Cabral, no Santuário Cristo Rei 17 • Missa na Cúria

17 • Reunião dos Formadores, no Seminário Bom Pastor • Missa na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Almirante Tamandaré 18 • Crisma na Paróquia Nossa Senhora de Nazaré 19 • Crismas na Paróquia São José Operário, em Pinhais 21 • Reunião do Setor Santa Felicidade, na Paróquia Imaculada Conceição 22 • Missa com os Militares, no Santuário São José • Missa e Novena no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro 23 • Reunião do Setor Orleans, na Paróquia São João Batista Precursor • Reunião do Setor Cabral, no Santuário Cristo Rei 24 • Reunião do Setor Portão • Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Luz, no CIC 25 • Ordenação Presbiteral do Diác. William, na Paróquia Anjo da Guarda • Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Luz, no CIC 26 • Crisma na Paróquia Santa Amélia • Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Luz, no CIC • Missa de Encerramento da Semana do Migrante, na Paróquia São José em Sta. Felicidade 28 • Reunião do Setor Campo Largo • Reunião do Conselho Presbiteral, na Cúria 29 • Expediente na Cúria 30 • Reunião do Setor Almirante Tamandaré, na Paróquia São Pedro Apóstolo • Retiro no Seminário Propedêutico


Palavra do Arcebispo

DOM JOSÉ ANTÔNIO PERUZZO Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba

Iniciação à Vida Cristã Já se estende por décadas a reflexão da Igreja acerca dos nossos caminhos de catequese. Há documentos importantes publicados. As avaliações se sucedem e estão a pedir caminhos novos. A simples catequese doutrinal, orientada especialmente aos sacramentos, já não corresponde ao sentido do que significa “evangelizar”. Todos nós, católicos com responsabilidades pastorais, reconhecemos a insuficiência dos nossos processos evangelizadores... Mas como nos custa buscar novos caminhos! Felizmente, há quem cultive “sadias inquietações”. Nossos processos evangelizadores já não respondem adequadamente às demandas culturais do nosso tempo. Com frequência se fala de “recomeçar”. Vale aqui recordar algumas linhas do Documentos de Aparecida: “Não temos de dar nada por pressuposto e descontado. Todos os batizados são chamados a ‘recomeçar a partir de Cristo’, a reconhecer e seguir sua Presença com a mesma realidade e novidade, o mesmo poder de afeto, persuasão e esperança, que teve seu encontro com os primeiros discípulos...” (Doc. Ap. 549). Qual é a nossa maior dificuldade? Não é preciso recorrer a muitos raciocínios. A constatação não pede muitas buscas. Nosso maior limite é que dedicamos as nossas melhores energias e vitalidades para os cristãos que já estão dentro do redil. Consagramos nossas melhores possibili-

dades aos “já convertidos”, que conservam relativa regularidade na vivência da fé que herdaram. Claro, este é um cuidado a não ser descurado. Todavia e os outros? Àqueles batizados que até esqueceram o dom recebido, aliás muito mais numerosos, o que temos a oferecer? Voltar a reflexão sobre esta problemática não nos é tão difícil. A mudança, porém, é sim muito exigente. Não é de simples “modernizações” metodológicas que precisamos. Não se trata de novos recursos didáticos. A questão nodal que se apresenta é a de “transmitir a alegria do encontro com Jesus Cristo”. Antes de “ensinar a ser alegre”, antes “ensinar a amar” ou “ensinar a confiar”, somos interpelados a ser alegres, a amar, a ser confiáveis. Hoje já não é possível evangelizar com lições ou doutrinas. Não precisamos reinventar a circularidade da roda. Mas “recomeçar a partir de Cristo”, e “reconhecer e seguir sua Presença com a mesma realidade e novidade, o mesmo poder de afeto, persuasão e esperança...” isso urge. Acaso um torcedor pode propor o seu time de futebol a outros potencias torcedores sem entusiasmo e sem afeição? É este o “recomeço” tão enfatizado em Aparecida. Para tanto, bispos, padres, catequistas, famílias, todos nós somos chamados a reaprender dos cristãos dos primeiros tempos do cristianismo. Esquecemos o que tínhamos de mais precioso.

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Palavra de Dom Pedro

DOM PEDRO ANTÔNIO MARCHETTI FEDALTO Arcebispo Emérito de Curitiba

Da Dor ao Amor Foi o Padre Silvio Andrei Rodrigues, pároco e reitor do Santuário do Senhor Bom Jesus de Pirapora, São Paulo, que me pediu a mensagem “DA DOR AO AMOR”. A partir deste título da Dor ao Amor, depois de ter respondido a ele, quero agora continuar a minha reflexão neste artigo mensal, neste mês de junho, dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. O Coração é o órgão do amor. Não há maior amor que o Coração de Jesus, que nos ama profundamente, pouco importa quem seja. Hoje para falar da Dor ao Amor, quero citar Marcos Marochi Sobrinho e a família de Ângelo Fedalto. Marcos Marochi Sobrinho é filho de João Marochi e Rosa Simon, esposo de Lizete Stocco e pai de Marly do Carmo Fedalto, de saudosa memória, esposa de Sérgio Luciano, de Cristina, esposa de Ricardo Musial, com um filho e duas filhas, da médica Valéria, esposa do médico Guilherme Rossa com uma filha e esperando a segunda. Marcos Marochi era um homem católico, praticante, honesto em seu trabalho de marceneiro. Foi Congregado Mariano.

A segunda morte foi a da Marly do Carmo Marochi Fedalto, bem quista, alta funcionária da Caixa Econômica. Era exemplar esposa, carinhosa mãe, rezando todos os dias com o esposo e filho. Um câncer a fez sofrer, durante nove meses. Alimentava tanta esperança de recuperar-se com suas preces e de tantas pessoas. Sua morte, a 31 de julho e 2014, deixou profunda dor ao esposo Sérgio Luciano Fedalto, a seu filho Marcelo Luciano, a seus pais Marcos e Lizete Marochi, à sogra Hilda, as suas duas irmãs, Cristina e Valéria, aos familiares e a tantos outros. Unidos ao Coração de Jesus, não se revoltaram diante do sofrimento, mas se mantiveram firmes na fé. A terceira morte repentina foi a do Antônio Roberto Fedalto, filho de Ângelo e Hilda. Foi funcionário da Copel, coordenador diocesano do Conselho Pastoral Paroquial de Santa Felicidade, membro do Movimento de Irmãos, Ministro da Eucaristia.

Exerceu o cargo de Presidente da Comissão da igreja da Colônia Antônio Rebouças, Campo Largo, devendo-se a ele muitas restaurações importantes e o portal para o salão comunitário.

Teve um câncer maligno, estava curado.

Preparou-se bem para morte no dia 27 de março, festa da Páscoa, Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Visitei-o quatro vezes em sua enfermidade, dando-lhe a absolvição bem consciente, a Unção dos Enfermos, a Eucaristia e quando estava bem mal a Oração dos Agonizantes e a Bênção Papal com a Indulgência Plenária. Não podia morrer em dia melhor que a Páscoa, Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Depois de delicada cirurgia, durante cinco horas, no dia 04 de abril, foram tirados os pontos. À noite deste dia teve uma queda e morreu. Não se sabe, se morreu e caiu ou se morreu por causa da queda.

Para a esposa, as filhas e familiares sua morte foi sentida como caminho da Dor ao Amor. Outro exemplo da Dor ao Amor é o da família de Ângelo Fedalto, com três mortes em três anos. A primeira aconteceu com a morte do irmão Ângelo Fedalto, a 19 de julho de 2013. Estava bem de saúde. Participava todas as noites da novena a Nossa Senhora do Carmo, confessando-se no dia 16. Na manhã da oitava novena, levantou-se bem e, de repente, sentiu-se mal. Atendido pelo médico e por mim ungido,

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morreu poucas horas depois. Sua morte causou forte dor à esposa Hilda Cosmo, aos três filhos Antônio Roberto, Sérgio Luciano e Elisabeth do Carmo e familiares, que a acolheu na fé em Deus, transformando a dor em amor, unida ao Sagrado Coração de Jesus.

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Sofreu delicada cirurgia de um tumor benigno no ouvido.

Causou esta morte a maior dor à esposa Maria Inês, aos dois filhos, Luiz André e Carlos Eduardo, à sua mãe Hilda, irmão Sérgio Luciano e a irmã Elisabeth, a todos os familiares e a seus amigos e conhecidos. Seu sepultamento no Cemitério da Colônia Antônio Rebouças, depois da missa presidida por seu tio Dom Pedro Fedalto, concelebrada pelo Pe. Cláudio Ambrózio, pároco de Santa Felicidade e Pe. Jonacir Francisco Alessi, natural da mesma Colônia e vizinho, foi uma apoteose. Novamente, a fé sólida em Cristo foi a resposta, sem nenhuma revolta. Mais uma vez a Dor foi o caminho ao Amor do Coração de Jesus. Quem ama profundamente o Coração de Jesus, a dor é suavizada pelo amor.


Juventude

BRUNA KOMARCHESQUI Postulante da Aliança da Comunidade Shalom em Curitiba

Virada Radical: é preciso ir ao encontro do jovem desta cidade!

Uma Igreja em saída, que vai ao encontro do homem deste tempo, cura-lhe as feridas e o traz de volta para os braços do Bom Pastor. É Jubileu Extraordinário da Misericórdia! É tempo privilegiado de encarnar a cultura do encontro, de que tanto nos fala o Papa Francisco. Diante desta urgência evangelizadora, ressoa o desafio: como levar o jovem de hoje, tão marcado pelo pecado, a se interessar pela alegria do Evangelho e, assim, ter uma experiência profunda com a pessoa de Jesus?

Falar da evangelização dos jovens é falar do próprio Carisma Shalom, presente há 16 anos na Arquidiocese de Curitiba. Ser jovem com os jovens, falando sua língua. Eis a missão do Projeto Juventude para Jesus (PJJ), que já levou centenas de jovens da capital paranaense a uma experiência autêntica com o Ressuscitado, por meio do Acampamento de Jovens Shalom (o Acamp’s), das vigílias mensais, noites temáticas e Seminários de Vida para Universitários (o Tudo Que Eu Sempre Quis).

Como nos lembra o próprio Santo Padre, “ninguém melhor do que um jovem para evangelizar outro jovem”. Foi assim que, em 1982, o fundador da Comunidade Católica Shalom, Moysés Azevedo, começou a evangelizar os jovens de Fortaleza-CE, por meio de uma lanchonete. “Se eu convido um jovem para ir à missa, ele não vai, mas se o chamo para tomar um lanche, é mais fácil que ele aceite o convite. Aí está a oportunidade para falar de Deus!”

Em uma cidade efervescente culturalmente como Curitiba, por que não promover uma festa das cores, com batalhas de rap e skate, em praça pública, e, ali, encontrar a oportunidade para anunciar o amor de Deus, a salvação de Cristo e a força do Espírito Santo?

Quase 35 anos depois, a santa inquietação do coração do Moysés continua atual. E quais são as lanchonetes de hoje? Que convite irrecusável, em pleno 2016, seria capaz de tirar um jovem curitibano de suas periferias existenciais e levá-lo a uma vida nova, ressuscitada com Cristo?

Essa é a ideia do Virada Radical Street Party, um Seminário de Vida Express, que será realizado pelo PJJ, no dia 25 de junho, com apoio da Arquidiocese. Conhece um jovem que precisa de uma virada de 180 graus na vida? Aí está a oportunidade! O evento será no Parque dos Peladeiros – Rua Rivadavia Fonseca de Macedo, 510 - Cajuru.

EXPEDIENTE Acompanhe as informações sobre a Virada Radical Street Party em nossa página facebook.com/juventudeshalomcuritiba.

SETOR JUVENTUDE: juventude@arquidiocesecwb.org.br (41) 2105-6364 / 9605 4072 / 2105-6368 / Murilo Martinhak / Assessor Eclesiástico: Pe. Waldir Zanon Junior.

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Liturgia

GENICE XIMENDES DA SILVA Coordenadora Arquidiocesana

Coroinhas e Acólitos da Arquidiocese de Curitiba

V Gincana dos Coroinhas e Acólitos

Aconteceu no dia 15 de maio, no Seminário Arquidiocesano São José, bairro Orleans, a tradicional Gincana Arquidiocesana de Coroinhas e Acólitos de nossa Arquidiocese. Nesta V Gincana, a 1ª Etapa foi focada para a V Corrida de São Tarcísio, evento este, organizado pela EFAC – Escola de Formação de Acólitos e Coroinhas da Arquidiocese de Curitiba. Teve inicio às 9h com a recepção dos grupos. Às 10h30, Santa Missa presidida pelo Pe. Regis Bandil, Reitor do Seminário com a participação especial dos Seminaristas. O Evento que reuniu aproximadamente 1000 pessoas (atletas, torcedores, familiares e amigos) contou com a participação de Coroinhas a partir de 06 anos, dos Acólitos, dos Coordenadores, dos Pais e também com a ilustre presença da Polícia Militar do Paraná muito bem representada pelo Hospital da Polícia Militar, que disponibilizou uma UTI Móvel para o Evento, pela Escola de Formação de Soldados do 12º BPM, que disponibilizou 30 alunos soldados para apoiar a Organização e pelo BOPE – Batalhão de Operações Especiais, com as equipes do Canil e Antibombas, que através do Cão Marley, do Robô e também da policial Sd Lazarotto, com seus talentos de artista, garantiram a diversão da criançada.

Fotos do evento enviadas pela equipe de organização

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O grande objetivo desta gincana é estabelecer laços da verdadeira amizade cristã, entre os participantes, as comunidades e as paróquias, e sentir o prazer em caminhar junto, descobrindo valores e a beleza do participar com alegria do Reino de Deus. Tudo foi possível graças ao empenho de toda a equipe de organização do evento, os patrocinadores, os apoiadores, os pais, coordenadores e colaboradores que se dispuseram a deixar este dia ainda mais animado e bonito para todos, desde a criançada até os avós que por lá estavam. A equipe da EFAC agradece muito, em especial aos Párocos que se fizeram presentes no dia do evento, torcendo e valorizando suas respectivas paroquias. Ao Pe. Regis – Coordenador Arquidiocesano do Serviço de Animação Vocacional da Arquidiocese que abre as portas do Seminário, para que este evento possa acontecer. À importante colaboração prestada pela Policia Militar do Paraná, que garantiu o bem estar a todos, bem como à Banda Queda Livre e aos animadores do dia do evento. As próximas etapas da Gincana acontecerão em agosto e outubro de 2016. As Paróquias que desejarem participar, ainda é possível, encaminhem um e-mail para: 5gincanaarquidiocesectba@gmail.com até o dia 15 de Junho. Paz e bem a todos.

V Gincana de Acólitos e Coroinhas Paróquias Participantes

Pontuação Geral

Classificação Geral

Paróquia São Sebastião - Bateias

1270

1

Paróquia Santa Bertila

1170

2

Paróquia São Carlos Borromeu

870

3

Paróquia Santa Quitéria

740

4

Paróquia Vila Isabel

680

5

Capela Nossa Senhora das Graças

650

6

Capela Nossa Senhora do Rocio

630

7

Santuário São Francisco de Assis

600

8

Santuário Nossa Senhora de Lourdes

590

9

Paróquia Rosário de Belém Capela

590

9

Paróquia Imaculada Conceição

490

10

Paróquia Nossa Senhora da Conceição

350

11

Paróquia Nossa Senhora Aparecida

280

12

Paróquia Santa Luzia

210

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EXPEDIENTE COMISSÃO LITÚRGICA: mauricioanjos@hotmail.com (41) 2105-6363 / Coordenação: Pe. Maurício Gomes dos Anjos Arquidiocese de Curitiba | Junho 2016

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Família e Vida

AFONSO CARLOS SCHIONTEK JANETE MARIA MIOTTO SCHIONTEK

Conheça a

Pastoral Familiar A Pastoral Familiar é uma ação planejada e organizada da Igreja em resposta às necessidades da família tendo em vista seu papel vital para a pessoa, para a Igreja e para a sociedade. Todo o planejamento e organização desta ação não aconteceram de uma hora para outra. Ela é fruto de muito estudo, trabalho e dedicação do clero e de leigos ao longo dos últimos 40 anos. Pode-se dizer o marco inicial desse processo de construção é o Sínodo que aconteceu em 1980 em Roma. Em 1981 o Papa João Paulo II apresentava a Familaris Consortio à Igreja como resposta ao pedido unânime do clero para que a Igreja oferecesse indicações para um renovado empenho pastoral em favor da família que é um dos setores fundamentais da vida humana e eclesial. A partir deste documento seguiram-se outras iniciativas: “Carta do Direito da Família” por parte da Santa Sé; “Diretório da Pastoral Familiar” e “Catecismos para a Família” por parte das Conferências Episcopais. Além disso, em Roma, foi criado o Pontifício Instituto para a Família (1981) para a formação teológica de agentes em favor da Família, com a finalidade de estudar as soluções teológicas, pastorais e científicas, aos problemas atuais referentes à família. Em 1983 houve a revisão do Catecismo da Igreja e do Direito Canônico que alterou o Magistério da Igreja também em relação à Família e ao Matrimônio.

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No Brasil a Pastoral Familiar propriamente dita começou a ser sistematizada a partir 1989. Em 1992 foi criado em Curitiba o IPF – Instituto da Pastoral Familiar, hoje INAPAF – Instituto Nacional da Família e da Pastoral Familiar, sediado em Brasília. Também nesse mesmo ano aconteceu a primeira Semana Nacional da Família. Em 1998 o Brasil ganhou uma filial do Pontifício Instituto para a Família, a pedido do Cardeal Dom Lucas Moreira Neves em Salvador/BA. Em 1993 foi editado o documento 65. A Campanha da Fraternidade de 1994 foi a resposta da CNBB para o Ano Internacional da Família, em vista da formação de uma forte consciência de que a família é a “primeira célula vital da sociedade”, “primeira comunidade evangelizadora” e “igreja doméstica”, afim de criar condições que possibilitassem enfrentar os desafios e as condições difíceis pelas quais passam muitas de nossas famílias. A partir daí a Igreja se mobilizou e se organizou em eventos e documentos que sistematizados deram forma à PF com o principal objetivo de PROMOVER, FORTALECER E EVANGELIZAR A FAMÍLIA. Um destes documentos é O Diretório da Pastoral Familiar (Documento 79), resultado da 42ª. Assembleia Geral da CNBB, em 2004. É a conclusão de um longo trabalho que tomou como referência a Palavra de Deus e os documentos do Magistério da Igreja, entre eles: Familiaris


Consortio (1981), (A missão da Família Cristã no Mundo de Hoje); Evangelium Vitae (1995), (O Evangelho da Vida); O Novo Código de Direito Canônico (1983); o Novo Catecismo da Igreja Católica (1983); Carta às Famílias (1994); CNBB - Campanha da Fraternidade (1994). O Diretório da Pastoral Familiar (documento 79) apresenta claramente os motivos e as diretrizes para a organização de uma proposta de preparação de noivos dentro do amplo e abrangente trabalho desenvolvido pela Pastoral Familiar. Dentre as principais ações, destacam-se: “Oferecer, com qualidade, formação aos noivos, suscitando-lhes um singular interesse nos três estágios de preparação: remota, próxima e imediata. Nessa formação hão de se sublinhar os aspectos matrimoniais que apresentam maior fragilidade: a indissolubilidade do vínculo, a superação das crises conjugais, a abertura da relação conjugal para a fecundidade e a responsabilidade prioritária na educação dos filhos.” 461. Em 2007, no Documento de Aparecida, fruto da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe em 2007, a Família e a Pastoral Familiar são mencionadas diversas vezes, principalmente no O capítulo IX “Família, pessoa e vida”. Na arquidiocese de Curitiba a Pastoral Familiar está presente desde o inicio da década de 1990 como resposta ao apelo do Papa João Paulo II para uma especial atenção à família e empenho do então arcebispo Dom Pedro Fedalto que fez ecoar na Arquidiocese a voz do Papa. Com o privilégio de sediar o centro de formação nacional, na época, IPF – Instituto de Pastoral Familiar – a arquidiocese desde o inicio investiu no processo de formação dos agentes da Pastoral Familiar. Em 1995 foi criada a Escola de

Lideres da Pastoral Familiar, hoje, Escola Sagrada Família, com o objetivo de oferecer formação inicial aos agentes. A primeira Assembleia Arquidiocesana da Pastoral Familiar foi realizada em 1997 e tratou de uma das atividades do Setor Pré-Matrimonio que é a Preparação de Noivos para o Sacramento do Matrimônio ou Encontro de Noivos. Na ocasião foram definidas as diretrizes para essa atividade na arquidiocese. Neste sentido, a Arquidiocese de Curitiba, por meio da Comissão Família e Vida, em 2012 coordenou uma séria reflexão sobre a preparação de noivos para o matrimônio. A partir desta reflexão foi elaborado documento preliminar que posteriormente foi aprovado pela XVII Assembleia Arquidiocesana da Pastoral Familiar e acolhido e ratificado pelos Clero reunido, também, em assembleia. A Arquidiocese de Curitiba procurou dar uma resposta ao apelo de Aparecida fundamentada numa caminhada de evangelização de pelo menos 30 anos que tem se mostrado muito promissora e dado bons frutos na formação de famílias evangelizadas e evangelizadoras. Hoje, alegres e agradecidos a Deus e à Igreja pela ação do Espírito Santo, comemoramos a publicação da Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Amoris Laetitia” - Sobre o Amor na Família. Este importante documento ratifica a caminhada da Igreja no Brasil e, em especial, na arquidiocese de Curitiba. PREPARAÇÃO DE NOIVOS Entre os objetivos da Comissão da Família e Vida está o apoio aos agentes que atuam na preparação de noivos, Para saber mais sobre a preparação de noivos na arquidiocese entre em contato com nossa comissão.

EXPEDIENTE COMISSÃO DA FAMÍLIA E VIDA Assessor Eclesiástico: Diácono Juares Celso Krun Sonia Biscaia – soniaabs@arquidiocesecwb.org.br / 2105-6309 Bispo Referencial: Dom José Mario Arquidiocese de Curitiba | Junho 2016

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DÍZIMO

JUNHO: Mês do Sagrado Coração de Jesus 2016: Ano da Misericórdia

Nossa mensagem tem por objetivo contribuir para uma reflexão baseada nas temáticas litúrgicas relativas ao mês e ano em que estamos vivendo. Assim, iniciamos tendo por base a espiritualidade cristã, que tem a imagem do coração como lugar da consciência e como fonte do amor. Em geral dizemos que o coração é o lugar onde residem as virtudes e o próprio amor. Ora, sendo Jesus Cristo o filho unigênito de Deus, feito homem, é em seu coração pleno de amor misericordioso que nós, seres humanos, devemos nos espelhar para conhecer e vivenciar a vontade de Deus Pai, nosso criador. Com efeito, em nossa Igreja Católica, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus se fundamenta no amor manifestado na humanidade de Jesus, filho unigênito do Pai. Para revelar a vontade de Deus para conosco, seus filhos adotivos, Jesus, em sua existência humana, só ensinou a fazer o bem e, num gesto supremo de amor, tudo partilhou doando-se inteiramente até a morte na cruz, para alcançar a redenção do gênero humano marcado pelo pecado.

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Entretanto, nós só iremos reconhecer realmente o Cristo quando, em nome de Jesus, repartirmos o pão entre nós, filhos que somos do mesmo Pai. Esse “repartir o pão” significa praticar concretamente a partilha de nossos dons e bens pessoais nas comunidades onde vivemos. Portanto, é neste contexto que devemos entender a espiritualidade e o significado do DÍZIMO como instrumento concreto de partilha, de participação comunitária. No que se refere à aplicação dos recursos financeiros arrecadados através de nossas Ofertas e da contribuição dizimal e, tendo sempre em mente as três dimensões em que o dízimo é concebido na Igreja Católica, fica evidente o seu profundo caráter evangelizador. De fato, dentro dessa concepção do dízimo, além de ficarem asseguradas as condições para a manutenção do Culto e do Templo, isto é, do processo de Evangelização, o mesmo possibilita, inclusive, à comunidade de Igreja, assistir materialmente aos mais necessitados através das pastorais sociais. Esta é a prática concreta da verdadeira caridade, isto é, o amor evangélico sintetizado na célebre frase de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.

É neste contexto, também, que todo integrante da Pastoral do Dízimo em nossa Igreja Católica, sendo autêntico missionário de Nosso Senhor Jesus Cristo, deve empenhar-se junto às lideranças da Igreja em todos os seus níveis (diocesano, paroquial e de comunidades menores), no sentido de que, parte significativa dos recursos arrecadados através do Dízimo atenda efetivamente ao que preconiza a sua DIMENSÃO SOCIAL OU SOLIDÁRIA. Esta dimensão deve apoiar as atividades das Pastorais Sociais da Igreja, sem que seja necessário utilizar-se de outras formas de arrecadação, mas contribuindo assim, para que ela cumpra os propósitos implícitos em sua “opção preferencial pelos pobres”. Concluindo, neste mês de junho, no ano consagrado à Divina Misericórdia - como verdadeiros cristãos, procuremos participar dos eventos em honra ao Sagrado Coração de Jesus, refletir muito e agradecer a Deus Criador por tudo o que Dele recebemos. Principalmente pelo direito de devolvermos um pouco de tudo o que somos e temos, e assim contribuirmos para a construção do Reino de Deus, já neste mundo.

EXPEDIENTE

COMISSÃO DA DIMENSÃO ECONÔMICA E DÍZIMO: Coordenador da Comissão: João Coraiola Filho / Coordenador da Pastoral do Dízimo: William Michon

Uma indicação singela de um método que possibilita “ouvir” a Palavra escrita.

ADQUIRA JÁ O SEU! Pelo fone: 2105-6325 ou na Arquidiocese de Curitiba Av. Jaime Reis, 369 - São Francisco

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Animação Bíblico-Catequética

PE. LUCIANO TOKARSKI Coordenador da Comissão Bíblico-Catequética

O ESPÍRITO MISSIONÁRIO DA CATEQUESE A missão fundamental da Igreja consiste em anunciar e fazer presente o Reino de Deus nas situações concretas da vida das pessoas e das comunidades. O impulso missionário pertence à natureza íntima da vida cristã. O testemunho missionário é dever dos fiéis batizados. O testemunho da vida cristã é a mais forte expressão de missão. A catequese nos tempos atuais acredita mais nas testemunhas do que nos mestres, mais na experiência do que na doutrina, mais na vida e nos fatos do que nas teorias. A ação catequética tem a tarefa de oferecer às pessoas uma formação orientada a suscitar o sentido missionário no coração dos seus interlocutores.

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Catequizandos em visita As fotos desta página são dos catequizandos da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora – Sitio Cercado. As fotos retratam visitas: a família com dura realidade financeira, a membro da comunidade que trabalhou em ação social, à Casa das Irmãs Vicentinas, a um Lar de Idosos e à família de um encarcerado.

O decreto conciliar missionário define os catequistas como sendo “aquele exército tão benemérito da obra das missões entre os pagãos (...) que, penetrados de espírito apostólico, prestam, com seus relevantes serviços, um singular e indispensável auxílio à causa da propagação da fé e da Igreja” (AG 17). O catequista missionário é aquele que mantem a convicção interior do pastor que “vai atrás da ovelha desgarrada até que a encontra” (Lc 15,4) ou da mulher que “busca com cuidado a dracma perdida até que a encontra” (Lc 15,8). É uma convicção que gera zelo apostólico: “anunciar o Evangelho não é um título de glória para mim; pelo contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho” (1 Cor 9,16).

“As atividades missionárias constituem um terreno privilegiado para a catequese ser posta em prática” (CT 13). A catequese missionária cria consciência de que toda a comunidade evangeliza, desperta iniciativas missionárias nas estruturas paroquiais, educa para as visitas missionárias, cria espaços para atividades evangélico-transformadoras e oportuniza a relação fé e vida. A Samaritana após o diálogo com Jesus tornou-se missionária, e muitos samaritanos acreditaram em Jesus “por causa da palavra da mulher” (Jo 4,39). A catequese missionária é obra de Deus, é obra do Espírito Santo. “Não existe testemunho, sem testemunhas, como não há missão, sem missionários” (RM 61). Floresce em nossa Igreja uma nova época missionária que tornará os dias eclesiais radiosos, os frutos evangelizadores saborosos e as comunidades catequizadoras generosas aos apelos e desafios dos novos tempos.

EXPEDIENTE COMISSÃO DA ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA: catequese@arquidiocesecwb.org.br (41) 2105-6318 / Coordenação: Pe. Luciano Tokarski / Assessoria: Regina Fátima Menon. Arquidiocese de Curitiba | Junho 2016

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Animação Bíblico-Catequética

MISSÃO, PALAVRA E PÃO

20.000 BÍBLIAS PARA A ÁFRICA A missão se faz com os pés dos que partem, com a oração dos que ficam e as mãos dos que contribuem.

A arquidiocese de Curitiba, juntamente com toda a Igreja católica do Paraná, à luz do Documento de Aparecida e incentivada pelo Papa Francisco, começou uma missão além-fronteiras, no país de Guiné-Bissau, África. As crianças e os jovens africanos, que estão participando da catequese catecumenal lá naquele país, pediram bíblias para nós! Essas bíblias serão entregues a inúmeras pessoas que estão num processo de conversão ao cristianismo. Essa Campanha está sendo organizada e coordenada pela CNBBSul2-Conferência Nacional dos Bispos do Brasil Regional Sul 2.

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Diante deste desafio e principalmente por estarmos em estado de missão permanente, a Pastoral Catequética da Arquidiocese de Curitiba assumiu essa Campanha, com o objetivo de tornar cada um de nossos 49.625 catequizandos, pequenos missionários que, num gesto concreto de Igreja em saída, serão os protagonistas desta missão de arrecadar a quantia necessária para a produção de 20.000 bíblias. No dia 26 de abril de 2016, em reunião com a Equipe Arquidiocesana de Catequese, presentes as coordenações dos 15 setores pastorais, foram entregues os materiais necessários para a Campanha.

Coordenação Setor Alm. Tamandaré

Coordenação Setor Boqueirão

Coordenação Setor Cabral

Coordenação Setor Cajuru

Coordenação Setor Campo Largo

Coordenação Setor Capão Raso

Coordenação Setor Centro

Coordenação Setor Colombo

Coordenação Setor Mercês

Coordenação Setor Orleans

Coordenação Setor Pinhais

Coordenação Setor Pinheirinho

Coordenação Setor Portão

Coordenação Setor Rebouças

Coordenação Setor Sta. Felicidade

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As coordenações paroquiais de catequese de cada setor pastoral estarão reunidas para receber esse material, fazendo chegar a cada catequizando as orientações e os materiais para a missão. Veja alguns setores que já se reuniram:

Coordenações paroquiais setor Capão Raso

Coordenações paroquiais - setor Pinheirinho

Cada catequizando será um missionário e levará a Campanha para fora da paróquia: falará da Campanha para seus familiares e amigos e pedirá a colaboração no valor de um real (ou mais) para dez destas pessoas. No folder será anotado num espaço próprio, o nome e o valor oferecido de quem ajudou.

Coordenações paroquiais setor Mercês

Catequizandos da Paróquia São Braz - setor Santa Felicidade

Coordenações paroquiais - setor Santa Felicidade

ENVIE SUA EXPERIÊNCIA Cada paróquia poderá também gravar o seu vídeo, tirar fotos, partilhar as experiências vivenciadas, contar os testemunhos dos seus catequizandos.

Depois de ter falado da missão e ter sensibilizado 10 pessoas, cada catequizando devolverá ao seu catequista o folder e o valor arrecadado.

Envie-nos para que possamos divulgar esse trabalho!

As coordenações paroquiais de catequese estão devidamente orientadas para os encaminhamentos finais.

Vamos fazer arder o coração missionário da Catequese de nossa arquidiocese!

Há inúmeros vídeos com testemunhos e esclarecimentos disponíveis no facebook (CNBB Sul2) e no site www.cnbbs2.org.br/africa.

Que Maria, mãe de Deus, invocada no Paraná sob o título de Nossa Senhora do Rocio, interceda por esse novo tempo da Igreja! Arquidiocese de Curitiba | Junho 2016

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Dimensão Social

JOÃO SANTIAGO Teólogo e Assessor das CEBs no Paraná

CEBs Regional Sul II

VII Intereclesial - Umuarama Reunidas na Diocese de Umuarama, eleita como a Terra Santa, entre os dias 21 e 24 de Abril de 2016, as Comunidades Eclesiais de Base do Regional Sul II da CNBB, celebraram sob a Luz do Espírito Santo o VII Encontro Intereclesial. O encontro teve como tema: “CEBs no Paraná e os Desafios no Mundo Urbano” e como lema: “Eu vi e ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-lo” (Ex 3,7). A partir do método VER-JULGAR-AGIR-CELEBRAR, o evento contou com uma plenária central e doze mini plenárias. A celebração de abertura foi na Catedral do Espírito Santo e contou com a presença de sete Bispos, sendo presidida por Dom João Mamede Filho. A animação contagiante foi feita pelo Grupo da folia do Divino. Ao final festejamos a reedição pelos 25 anos da Carta Pastoral sobre as CEBs de Dom José Maria Maimone. O encontro teve a presença de 752 peregrinos e peregrinas, sendo: 313 homens: 439 mulheres. Destes são 681 leigos; 22 padres; 14 diáconos; 7 bispos; 24 religiosas e religiosos; 2 indígenas; 1 pastor luterano e uma reverenda anglicana. A equipe de trabalho contou com 150 membros. 330 famílias acolheram os peregrinos e peregrinas em suas residências. As discussões foram facilitadas por 14 assessores e assessoras de plenárias. Dom Geremias Steinmetz, bispo de Paranavaí conduziu-nos à uma reflexão profunda e realista visitando às periferias existências. É nelas e a partir delas, que assumindo o compromisso com sua transformação nos encontraremos com Jesus Ressuscitado. Somos discípulos e discípulas de um Deus que não se cansa de amar e de perdoar e que nos diz, ‘não tenha, medo!’ A assessoria da grande plenária do VER foi feita pelo padre Agenor Brighenti, a realidade da cidade e uma reflexão sobre os desafios da vida no mundo urbano. O processo de urbanização se deu repleto de contradições

e permanecem gerando insegurança e exclusão, comentou ele. A cidade se apresenta como o lugar da liberdade irrestrita, mas...; como o lugar das oportunidades ilimitadas, mas...; assim temos uma sociedade de sensações. A fé também é afetada por todas estas ambiguidades e contradições. Prevalece em muitas manifestações religiosas a concepção de salvação como sendo: prosperidade material, realização afetiva e saúde física. Após esta provocação os peregrinos e peregrinas aprofundaram a discussão em doze plenárias com os seguintes temas: violência no mundo urbano; desafios do mundo do trabalho; da família no mundo urbano; habitação; economia solidária; juventudes; migrações; meios de comunicação e mídias sociais; políticas públicas, controle social e participação popular; questões ambientais; mobilidade urbana; movimentos e organizações sociais urbanos. A análise de conjuntura apresentada por Celso Pinto Carias PUC-RIO, nos trouxe elementos centrais dos desafios e possibilidade para as CEBs frente à crise política que ameaça o Brasil. A caminho do XIV Intereclesial Nacional que acontecerá na Arquidiocese de Londrina em Janeiro de 2018, retornamos às bases para fortalecer as lutas nas Comunidades e aprofundar as discussões dos desafios no mundo urbano. O Trem das CEBs não pode parar, e aqui no Paraná caminha para a próxima estação. Sob os trilhos da fé e alimentados pelo combustível da esperança, armaremos nossa tenda em 2020 para o VII Intereclesial de CEBs na Diocese de Apucarana. Pela intercessão de Nossa Senhora do Rocio, Mãe e Madroeira do Paraná, pedimos as luzes do Divino Espírito Santo para todas as nossas comunidades. Amém! Axé! Awerê! Aleluia!

EXPEDIENTE COMISSÃO DA DIMENSÃO SOCIAL: dimensaosocial@arquidiocesecwb.org.br (41) 2105-6326 (Maria Inês Costa) / Coordenadores: Pe. Antônio Fabris, Diácono Gilberto Félis e Diácono Antônio Carlos Bez.

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Serviço

GUARDA MUNICIPAL PEDRO RAFAEL IOUNGBLOOD Planejamento da Coordenadoria Técnica de Proteção e Defesa Civil de Curitiba Articulador de Assistência Religiosa na Guarda Municipal de Curitiba Membro do Conselho Arquidiocesano de Leigos de Curitiba

Conscientização preventiva aos cristãos em proteção e defesa civil nos seus lares Uma parcela da sociedade habita os lares sem a preocupação com hábitos de autoproteção e segurança familiar, e assim, o número de acidentes domésticos vem aumentando ao longo do tempo. Diante dessa realidade surge a necessidade e o desafio de divulgar e informar acerca de conteúdos preventivos capazes de instrumentalizar a sociedade sobre temas afetos a proteção e defesa civil. Considera-se que o comportamento dos indivíduos estejam intrinsecamente relacionados a fatores sociais, culturais e também religiosos. No contexto doméstico, a falta de conhecimento, informações e cuidados no armazenamento e acondicionamento de objetos perigosos, químicos ou dispostos nas mais variadas áreas de circulação e permanência, esses materiais quando mal acondicionados potencializam a probabilidade da ocorrência de acidentes domésticos, que representem risco eminente ou não, que acometem os familiares dentro de suas próprias residências ocasionando sequelas psicológicas ou físicas, como por exemplo a ingestão de produtos de limpeza que ficam ao alcance de crianças. Os pais tendem a acreditar que seus lares são seguros para a circulação e criação dos filhos, o que acaba fazendo com que se sintam mais confortáveis e seguros com as crianças dentro das residências, fator que infelizmente potencializam situações de risco de acidentes graves que podem levar até ao óbito, ceifando vidas ou provocando sequelas pela falta de conhecimento, prevenção e cuidado nos lares.

A igreja católica pode oportunizar momentos de interação com os fiéis, representando assim uma oportunidade para tratar da prevenção de acidentes domésticos junto aos frequentadores de suas atividades, por meio da participação nas palestras desenvolvidas sobre a defesa civil no lar, contribuindo para a transmissão do conhecimento aos cristãos. A proposta envolve conhecimentos de interesse dos cursistas, como exemplo, em um curso de batismo que orienta pais e padrinhos sobre os procedimentos quanto ao rito da celebração do batismo, poderia ser destinado um espaço de tempo para orientá-los sobre procedimentos quanto à manobra de desobstrução de vias áreas em bebes, a posição correta para o sono, como verificar a temperatura da água para evitar queimaduras, entre outras. A Prefeitura Municipal de Curitiba por meio da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Curitiba, em parceria com a Secretaria Municipal de Defesa Social e da Educação, elaboram a 1° edição da revista (gibi) e a palestra de Defesa Civil no Lar, no ano de 2013, com o slogan “Preservando a Vida de Todos”. A revista tem como principal objetivo orientar a população para a adoção de atos preventivos no cotidiano das famílias contra acidentes e incidentes mais comuns nas casas e que também possam atingir a comunidade local disseminando conhecimentos, que se preocupam com o aprendizado dos riscos e formas de reduzir ou evitar acidentes de maneira preventiva, iniciando esse processo dentro das residências e se estendendo por toda a vida, visando tornar a cidade de Curitiba cada vez mais segura.

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Reflexão

O Fundo Diocesano de Solidariedade – FDS foi instituído pela CNBB com a finalidade de apoiar projetos de combate à exclusão social, promover a fraternidade cristã e valorizar ações de promoção humana, através das Campanhas da Fraternidade. O FDS iniciou suas ações em 2008 e, desde então, foram contemplados inúmeros projetos de inspiração eclesial junto a paróquias, pastorais, movimentos e entidades com atuação na área social. Ao longo dessa trajetória, muitos desafios vêm sendo superados para fortalecer ações sociais fundamentadas na fé.

das comunidades atendidas. Ajudar a formar cidadãos responsáveis e mais humanos, preocupados com o meio ambiente e a sociedade onde vivem e atuam.

A igreja vive e atua na história, interagindo com a sociedade. Sua missão é comunicar a todas as pessoas o evangelho de Jesus Cristo que liberta; mas, acima de tudo, a igreja desempenha um papel fundamental junto aos menos assistidos. Em tempos de crise, fatores econômicos e sociais agravam a situação da fome, evasão escolar, violência, prostituição infantil, tráfico de drogas, entre tantos outros.

“De fato, para ser cristão e viver a fé nestes tempos tão ricos e criativos, mas também tão contraditórios e excludentes, será preciso muita sabedoria e fortaleza de ânimo. É imenso o bem que se pode fazer com tantos avanços da ciência e da tecnologia. São realizações nascidas do anseio humano por desvendar os mistérios da existência. Mas, se faltar a atenção e afeição pelos fracos, os “sem relevância”, então a conquista será apenas expressão de poder”.

Nesse contexto, o FDS surge com a proposta de promover o desenvolvimento pessoal, espiritual, humano e social

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JOSIANE MARIA MARQUES SOUZA Assistente Social

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Os recursos arrecadados pelo FDS em 4 anos contemplaram aproximadamente 70 projetos; R$ 500.000,00 destinados a ações junto a crianças em situação de risco, idosos, catadores de material reciclável, dependentes de álcool e outras drogas. Como nos ensina Dom Peruzzo, Arcebispo de Curitiba:


Recanto Franciscano Em maio de 2010 foram acolhidos os primeiros imigrantes no espaço do Recanto Franciscano. Um trabalho realizado com muito amor, que teve início com a Irmã Judith e o Frei Antônio Rodrigues. No dia 11 de maio deste ano foi realizada a missa em comemoração ao aniversário da obra, que tem como missão acolher migrantes e imigrantes em regime de casa de passagem, pelo período máximo de 3 meses. Num primeiro momento os acolhidos recebem tratamento de saúde, cuidados de higiene pessoal e social, evangelização e aulas de língua portuguesa; também são confeccionados os seus documentos, recebem capacitação profissional e escolar. A escuta e a solidariedade são muito importantes para o exercício da plena cidadania e respeito às diversidades de cada grupo. O projeto é realizado parcialmente com a ajuda de pessoas voluntárias que auxiliam em todas as atividades. O Recanto Franciscano está localizado à Rua Serafina Cuman Culpi nº 311, em Butiatuvinha – Santa Felicidade.

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Dimensão Missionária - COMIDI

IR. PATRICIA SOUZA E PATRYCK MADEIRA

Você sabe o que é

Infância e Adolescência Missionária? Por que Infância e Adolescência? Porque eles crianças e adolescentes são os protagonistas nesta ação que se dedica em favor das crianças do mundo inteiro, independentemente da cultura, raça ou religião. O nome “Infância e Adolescência Missionária” vem de uma devoção existente então na França: a infância do Menino Jesus. Por isto surgiu com o nome de “Santa Infância”.

Saudação Tem algo que identifica as crianças e adolescentes da Infância e Adolescência Missionária: é a nossa saudação. Entrelaçamos nossas mãos em sintonia com todas as crianças do mundo. Cada dedo representa um continente e assim nos saudamos: "De todas as crianças do mundo, sempre amigos!"

Por que Missionária? É missionária porque educa as crianças no crescimento da fé, inserindo-as nas atividades missionárias numa dimensão universal. Pelo compromisso do batismo, vivem concretamente a experiência da partilha da fé e seus bens com todas as crianças do mundo.

Esta saudação tem o objetivo de integrar as crianças na Missão universal. Assim como o tema: "Crianças ajudam e evangelizam crianças" é para nos lembrar do compromisso com a Missão universal.

Qual a sua finalidade? Tem como finalidade suscitar o espírito missionário universal nas crianças, desenvolvendo-lhes o protagonismo na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, em todo o Povo de Deus: "Crianças ajudam e evangelizam crian­ças". São crianças em favor de outras crianças. Tomando como exemplo a vida de Jesus e de seus discípu­los, a Infância Missionária tem em Maria, a mãe de Jesus, uma fiel testemunha da autêntica ação evangelizadora. Inspira-se tam­bém em São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeiros das Missões. Ambos viveram ardentemente o carisma missionário universal, doando suas vidas pelo anúncio do Evangelho.

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Compromissos da IAM 1. Tornar Jesus conhecido e amado. 2. Colocar-se à disposição de todos com alegria. 3. Repartir seus bens com os que não têm, mesmo à custa de sacrifício. 4. Rezar todos os dias pelas crianças e adolescentes do mundo inteiro. 5. Louvar e agradecer a Deus pelos dons recebidos. 6. Manter-se bem informado sobre os acontecimentos que envolvem as pessoas de todos os continentes. 7. Reconhecer o que é bom da vida e da cultura dos outros povos, respeitando-os e valorizando-os. 8. Ser bem comportados e responsáveis em casa, na escola, na comunidade, evangelizando com o exemplo da própria vida. 9. Nunca desanimar diante das dificuldades. 10. Tornar Nossa Senhora, a mãe de todos os povos, conhecida e amada.


Com alegria compartilhamos alguns testemunhos de Nossa Arquidiocese:

Grupo da IAM na paróquia Santa Amélia

Para mim, como assessora, considero a IAM como fundamental experiência de iniciação cristã na Comunidade. A IAM é de uma grande importância justamente pelo trabalho de oração, partilha, vivência missionária e ajuda ao próximo. Tendo a criança contato com esta experiência desde cedo, levando esta vivência para toda sua vida, contribuindo futuramente não apenas com a missão vinculada à religião, e sim para toda a sociedade onde quer que ela esteja. Levando a palavra de Jesus e a esperança aos mais necessitados. Daniela de Mello, Assessora da IAM na Paróquia Santa Amélia

Estou a IAM desde meus 3 anos de idade, sempre gostei muito, atualmente atuo como coordenadora, sinto que a IAM faz eu me aproximar cada vez mais de Deus e a vontade de ser missionaria só aumenta, a IAM foi muito importante para formar o que sou hoje e continua me moldando ao caminho do Pai, tudo o que aprendi quando era pequena estou passando para as crianças que, assim como eu, hoje participam para que assim como eu elas possam ter a mesma experiência e vontade de ser missionária. Ana Tereza Padilha, participante da IAM na Paróquia São Marcos

A educação espiritual dos filhos começa em casa com a família, mas com a IAM nos ajudando fortalecer ainda mais a fé cristã das nossas crianças! Eu como mãe do Davi agradeço a Deus e a todos os assessores do IAM por se dedicarem ensinando o caminho de Deus e assim plantando a semente do amor em seus corações. Aracy Metzler Gomes, mãe

Família da dona Aracy Metzler Gomes

Formações para as pequenas comunidades (junho e julho) Estas formações acontecerão nos setores respectivos. Mais informações, procure o coordenador do setor ou o COMIDI.

EXPEDIENTE

COMISSÃO DIMENSÃO MISSIONÁRIA: comidi@arquidiocesecwb.org.br (41) 2105-6375 – Ir. Patrícia / Patryck (41) 2105-6376

Setor

Data

Cajuru

11/jun

Mercês

11/jun

Pinheirinho

11/jun

Boqueirão

23/jun

Portão

25/jun

Almirante Tamandaré

28/jun

Rebouças

09/jul

Colombo

09/jul

Pinhais

23/jul

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PASCOM

Texto: Nilton Oliveira Pinto. Fotos: Fabricio Alves, Letícia Roiko e Patryck Madeira

Corpus Christi:

Curitiba caminha com Jesus Eucarístico 50 mil pessoas deram uma bela demonstração de fé participando da celebração e da procissão de Corpus Christi realizada pela Arquidiocese Muito amor e devoção ao Santíssimo Sacramento. Foi essa a mensagem que os fiéis de Curitiba transmitiram durante a celebração da Solenidade de Corpus Christi. No dia em que a Santa Igreja celebra o mistério eucarístico do corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, cerca de 50 mil pessoas participaram ativamente da celebração realizada pela Arquidiocese, entregando seu coração na Santa Missa Solene e caminhando junto com Jesus Eucarístico na procissão pelas ruas do centro da capital do Paraná. Como enfatizou o padre Reginaldo Manzzotti, que animou a celebração, “Este é um grande ato público de amor à Jesus Cristo”. E foi mesmo! Numa demonstração viva de comunhão, milhares de fiéis se prostraram e homenagearam aquele que é o sacramento por excelência, fomentador da unidade e fortaleza da Igreja, o pão vivo descido do céu, que sara feridas, alimenta a alma e renova as forças para as batalhas diárias.

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Eucaristia: presença de Cristo que encoraja “É Ele que restaura as nossas forças para termos ânimo para continuar caminhando”, lembrou Dom José Antônio Peruzzo, Arcebispo metropolitano de Curitiba, em sua homilia na Santa Missa. Dom José falou sobre a graça concedida à Igreja de ter junto de si a presença permanente e suave de Cristo através da Eucaristia. “Não nos deixemos levar pelo espetáculo do milagre e sim pela Sua presença junto de nós. É o fato de sabermos dessa presença, que nos encoraja a levantar e caminhar”, disse Dom José e exortou a todos a viver a mesma experiência dos discípulos que tinham Jesus junto de si. “Nós fazemos parte dos 12 apóstolos. Somos uma multidão de discípulos que O Seguem procurando repouso, paz e esperança”, falou .


Meditando sobre o evangelho do dia – a multiplicação dos pães (Lc 9,11b-17) – Dom José lembrou que, assim como na passagem do evangelho, “o Senhor também pede que não nos desesperemos com o pouco que temos, mas que também sentemos, na grama esperando por ele, à exemplo da multidão que havia ido ouvi-lo. Apesar da nossa limitação como discípulos, temos a abundância vinda do Senhor que multiplica o pouco que temos”, disse.

Dom José: Manter a unidade, apesar das diferenças Para o Arcebispo, é essa fé e esperança que deve nos manter unidos como irmãos, ainda mais em tempos em que a intolerância de pensamento se faz tão presente no Brasil. “Estamos vivendo em tempos incomuns. Quem pensa diferente, parece ser tratado como inimigo. Diante disso, devemos mais uma vez voltarmos nosso olhar para os apóstolos. Ali também havia diferenças. Politicamente eram até inimigos, mas mesmo assim havia a unidade. Meditemos: o que os fez tão unidos? O que houve para superar essas diferenças?” questionou Dom José. O arcebispo alertou para o perigo das diferenças entre os fiéis se tornarem maiores do que a unidade. “Tomemos cuidado para não comungarmos juntos aqui (na Igreja) e nos excomungarmos fora daqui. O Senhor está nos falando. A fraternidade não se faz de concordâncias, mas de respeito e harmonia”, enfatizou Dom José, lembrando que hoje o país está órfão de alguém que o direcione para a paz. “São muitas as frases de ódio e hostilidade. O Brasil, nosso povo, estão precisando de quem lhe fale de paz. Quem está falando de paz hoje?”, questionou. Para superar as barreiras e manter a unidade, Dom José apontou que os fiéis devem seguir o exemplo dos apóstolos e focar sua atenção na comunhão perpetuada pela presença de Nosso Senhor. “A presença de Cristo supera todas as diferenças. Que percorramos o mesmo caminho dos apóstolos e que esse caminho nos mostre que somos um. A Santa Eucaristia é essa presença. Amemos esse sacramento da unidade”, finalizou Dom José.

Procissão: Curitiba caminha com Jesus Eucarístico Após a Santa Missa, todos se prepararam para a procissão solene. Caminhando junto com o Santíssimo Sacramento, a multidão de fiéis foi da Catedral até o Centro Cívico, centro do poder político do estado, levando no coração a esperança em Jesus Eucarístico. No trajeto, os tapetes confeccionados durante a madrugada por fiéis de várias paróquias e movimentos pastorais. Serragem, cartazes e roupas formaram o tapete de mais de um quilometro de extensão. Parecendo ouvir a exortação do profeta Isaias– “preparai o caminho do Senhor, endireitai vossas veredas” (Lc 3,4) – os fiéis se dedicaram de corpo e alma procurando oferecer o seu melhor, preparando não só os tapetes, mas também o coração para a passagem do Cristo que vem. E ele veio. Lágrimas, emoção e muita devoção marcaram a passagem de Jesus pelas ruas do centro. Do alto dos prédios, chuvas de papel picado preparados por fiéis que acenavam, se prostravam e benziam. Nos demais prédios, lençóis nas janelas e pequenos altares preparados solenemente para homenagear o Senhor na sua passagem. Na rua, pessoas paravam e se ajoelhavam buscando em seu intimo elevar o seu pensamento à Cristo. Mesmo quando a energia elétrica falhou, a multidão e devoção não se dispersaram e o som ouvido continuou sendo o das orações e dos cantos de alegria e meditação. Durante o trajeto, três paradas realizadas para pedir as bênçãos do Santíssimo: para as famílias, os jovens e todas as crianças - as preferidas de Nosso Senhor e mais vulneráveis aos sofrimentos do mundo. No fim do trajeto, o momento esperado por todos, a benção do Santíssimo Sacramento, realizada por nosso pastor, Dom José Antônio Peruzzo, que agradeceu a participação dos fiéis e animou-os a continuar com a demonstração viva de fé e esperança em Jesus Cristo, nas suas vidas diárias. A celebração de Corpus Christi encerrou com o show do padre Reginaldo Manzzotti, onde os fiéis puderam mais uma vez agradecer pela presença real de Cristo na Eucaristia, privilégio único concedido a Igreja na noite da última ceia, quando Nosso Senhor se entregou pela nossa salvação.

EXPEDIENTE

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO: pascom@arquidiocesecwb.org.br (41) 9999 - 0121 / Coordenador: Antonio Kayser. Arquidiocese de Curitiba | Junho 2016

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Paróquia em Destaque

PE. RENOIR JUSLEI DALPIZOL Paróquia Nossa Senhora de Salete

Paróquia Nossa Senhora de Salete UM POUCO DE NOSSA HISTÓRIA... Em 1956, o Pe. Luiz BiesekMS, veio de Marcelino Ramos – RS a Curitiba ver a possibilidade de os Saletinos criarem um centro de divulgação da Revista Salette, da qual ele era o redator. O Arcebispo de Curitiba, Dom Manuel da Silveira Delboux, aceitou e propôs dar uma Paróquia aos Missionários Saletinos, no Jardim Social. Dia 12 de dezembro de 1957, foi criada a Paróquia dedicada a Nossa Senhora da Salette e Santa Rosa de Lima, tendo o Pe. João Neukirchen - MS, como Pároco. No início a capelinha de madeira acolhia as poucas famílias da região. Cresceram juntas à capela, a comunidade e a devoção a Nossa Senhora da Salette como Reconciliadora dos Pecadores. Mais tarde, fez-se nova Capela onde hoje é o Salão Nobre do Santuário. E cresceu mais. Em 1984, inaugurou-se o atual templo com o Pároco Pe. Ilídio Machado MS.

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A fé e a união das pessoas, em torno do carisma dos Missionários Saletinos, chamaram a atenção para que se criasse aqui um Santuário da Reconciliação. Aos 50 anos de vida da Paróquia, tendo como Pároco o Pe. Anacleto Ortigara MS, em 12 de dezembro de 2007, o Arcebispo Dom Moacyr José Witti elevou a Paróquia a Santuário. Em 2013, o Santuário acolheu seu novo reitor Pe. Renoir Dalpizol – MS, que tem motivado a comunidade a renovar o ardor e o compromisso para com a missão assumida no batismo. Nesse mesmo ano se iniciou um amplo projeto de revitalização em toda infra estrutura física do complexo que até aqui tem caminhado muito bem. Por isso, pode-se dizer que o Santuário Salette, continua crescendo na unidade invisível, ”tendo um só coração” (At 2,46), e na unidade visível melhorando a estrutura para que as obras expressem assim um ambiente de acolhida e reconciliação. Nossa homenagem a esta comunidade de nossa Arquidiocese que se prepara para no próximo ano celebrar 60 anos de fundação.


E A MISSÃO... O Santuário Salette, sentindo-se enviado por Jesus: “Ide e fazei discípulos!” Convocado pelo Papa Francisco: “Sejam uma igreja em saída!” E motivado pela Arquidiocese, resolveu renovar o ardor e “A Alegria da Missão”.

E como a alegria brotaria do espírito de comunhão, atendemos aos convites da Cúria e participamos das formações, seja a nível arquidiocesano quanto do setor, desejando ser multiplicadores, pois a missão deveria atingir todos os corações e mover as ações pastorais. Realizamos um dia de formação com as lideranças paroquiais para sensibilizar e nos integramos ao COMIDI. Precisávamos ainda ser uma nova paróquia: comunidade de comunidades, para isso mapeamos o território em 12 setores com o nome dos apóstolos. Criamos um GAM – Grupo de Animação Missionária para articular a Missão, pois sentimos que a eficácia da missão dependia de estratégias. Toda a articulação é feita a partir do CPP, bem como a avaliação e os encaminhamentos do pós visita. O GAM faz um levantamento das necessidades espirituais das famílias visitas e repassa para os movimentos e pastorais, de tal forma que a Eucaristia, a unção, a capelinha, o apoio e o alimento cheguem a quem precisa. A oração é fundamental: na 5ª feira que antecede cada visita, os

missionários participam da adoração ao Santíssimo, seguida de missa e envio missionário. E nos lançamos em visitas nas tardes de sábado, pois percebeu-se que seria o dia e hora mais adequados. Em cada setor escolhe-se uma casa para a concentração dos missionários, onde nos encontramos, somos enviados e retornamos para a partilha da experiência. Ali o Santíssimo é exposto e algumas pessoas, que devido às condições físicas não podem sair, permanecem em oração e adoração, intercedendo por aqueles que saíram, pois todos os agentes de Pastoral e membros de movimentos precisam se envolver com a Missão. Somos jovens, adultos e idosos... até quem foi visitado e se sentiu motivado se integrou. A comunicação é fundamental, por isso criamos grupos de e-mails e Whatzapp, além de aviso/chamada nas missas e no Informativo do Santuário. Em cada setor é feito um mapeamento, com identificação do nº de casas a serem atingidas, onde é deixado em todas as caixas de correio um aviso com o dia e hora da visita missionária. No dia agendado todos seguimos, em duplas sorteadas, identificados com camiseta e crachá, levando o kit: folders sobre a missão, oração de bênção, água benta.... Bíblia na mão, palavra de Deus no coração e pé na missão. Os primeiros frutos já estamos colhendo entre nós: a alegria da missão tem contagiado e o número de missionários aumentado.

Na foto, missionários do Santuário. Arquidiocese de Curitiba | Junho 2016

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Reflexão

PE. RIVAEL DE JESUS NACIMENTO Reitor do Santuário Nossa Senhora de Lourdes – Campo Comprido Assessor eclesiástico da Pastoral da Educação

Superar a crise neste tempo presente. O que é preciso fazer? “Uma crise que veio e parece que ficou”.... Muitas pessoas comentaram essa realidade no que se refere a economia. Mas o que significa crise? A palavra vem do grego que significa em sua origem: separação, triagem, seleção. Parece que vivemos em uma época de muitas crises, não é somente a da economia, mas nos campos da saúde, educação, e família. Os temas provindos destas crises são transversais e acabam se encontrando. Como entender um pai que abandona seus filhos e finda uma relação com a esposa quando ainda suas crianças ainda estão pequenas? O que faltou para a superação de uma dificuldade. Alguém que desiste de seu pai ou mãe, que ficou doente, envelheceu? E parece um fardo pesado em sua vida! Um drogado, ou prostituido em sua casa e outros casos. Estamos em tempos do efêmero, outra palavra grega (efêmeros), que significa, só por um dia. E o passageiro, o transitório. A palavra efêmero e crise parece que combinam. Uma é influenciada, em seu sentido pela outra. Vemos crises em nossos tempos como da meia idade, do desemprego, da doença e crise da fé. A crise se torna alavanca para um afogar-se em oceano de si mesmo, mas para o trabalho e cultivo de uma nova realidade que se aproxima e que deve ser assumida e planejada. Nos tempos de Iluminismo se falou muito na novidade, tudo o que era velho e tinha “barbas brancas da tradição”, foram deixados de lado. A humanidade e principalmente a Europa, viu com outras lentes a realidade inspirada pelo século das luzes. E aqui chegamos em nossos tempos onde tudo parece que é transitório. No meio da educação perdemos a noção de grandes vultos no cenário nacional, que abracem um ensino de qualidade e que ajudem na reponsabilidade de valores pautados na justiça e no direito para todos. Vemos uma geração que cobra muito direitos, enquanto filhos, mas se imuniza de colaborar com os deveres, em

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sua casa e com seus pais. Uma realidade que permeia o cotidiano de muitos lares. É mais fácil ficar com seu fone no ouvido, seu smartphone, sintonizado em canais e espaços virtuais, do que encarar a realidade. Uma crise que limita a vida e o seu sentido. Vivo somente o presente, o que importa é este. Não tenho memória do que já passou, não me importo com nada, nem com a história, com o seu legado do que deveria aprender. Tudo parece que está em um baú, como a “velha canastra da Emilia”, (personagem de Monteiro Lobato-Reinações de Narizinho), que não tenho nenhuma pretensão em abri-la. O futuro também não me atrai, não preciso me preocupar, vamos vendo adolescentes e jovens sendo contaminados por uma falta de iniciativas que apavoram. Uma ausência de ideais que acomodam, paralisam e colocam medo, pois geram caos e contradizem a vida. A antiga regra beneditina oração e trabalho podem ser respostas para estes tempos, que continuam sendo válidas e ajudam a superar a crise existencial. No mundo econômico as estatísticas e gráficos podem inspirar e fazer os barcos ancorararem em porto seguro. Mas com educação e família fica a dica para uma aprendizado da fé, seja qual ela for professada, mas que seja testemunhada. E esse testemunho leve sempre a superação. Toda crise após sua passagem faz emergir possíveis soluções no que se refere a educação das crianças, adolescentes e jovens, voltemos a insistir na palavra do pai e da mãe. Na arte de amar mesmo quando o cenário não favorece e esta obscuro. Que o mistério da vida, da divindade de um Deus Criador de todas as coisas seja inspiração para sairmos do comodismo e ajudarmos a preenchermos lacunas que parecem que cada vez mais aumentam. Que cada um cumpra bem sua missão.


Painel do Leitor

Ordenação de Dom Ricardo Hoeppers “À Arquidiocese de Curitiba minha gratidão, à Diocese de Rio Grande, meu coração”. Assim o novo Bispo Dom Ricardo Hoepers, encerrou sua fala durante a celebração de sua Ordenação Episcopal no dia 14 de maio, na Catedral de Curitiba. Hoepers é curitibano, estava atualmente como pároco na Igreja Santo Agostinho e Santa Mônica e parte no início de junho para ser o bispo da Diocese de Rio Grande (RS). A alegria e simpatia do ordenado contagiaram os fiéis, tornando a celebração um momento emocionante. Ao final da celebração, Dom Ricardo comentou sobre o desafio em iniciar a vida episcopal em outra diocese: “Nenhum desafio é tão grande quando acreditamos na Igreja enquanto parte do povo de Deus e eu não vou para resolver nada sozinho, vou para junto com o povo lutar pela Igreja local”. Fotos: Patryck Madeira

Dom João Carlos Petrini, em encontro com nosso Clero. Abaixo, momento de fala de Dom Peruzzo.

Formação do Clero Entre 17 e 19 de maio aconteceu em Curitiba uma etapa da formação permanente de nosso clero. A proposta do encontro foi fortalecer o compromisso de cada um como presbítero, aprofundando conhecimentos para seguir colaborando com as comunidades paroquiais e religiosas. O encontro foi realizado no Seminário Filosófico Bom Pastor. Quem assessorou o encontro foi Dom João Carlos Petrini, bispo da Diocese de Camaçari (BA),convidado pela Arquidiocese de Curitiba para trabalhar o tema da Exortação Apostólica Amoris Laetitia, destacando o papel da família e suas implicações na evangelização.

Foto: Patryck Madeira

Nomeação do Novo Chanceler da Arquidiocese de Curitiba A Arquidiocese de Curitiba agradece os 12 anos de contribuição do Cônego Élio José Dall'Agnol como chanceler da Arquidiocese. Quem assume esta atividade é o Revmo. Sr. Padre Jair Fernandes Jacon, atual pároco da paróquia Santa Luzia, tomando posse dia 31/05, por Dom José Antônio Peruzzo, com a presença do Pe. Alexsander Cordeiro Lopes, atual coordenador da Ação Evangelizadora, do Padre José Aparecido, Ecônomo, e do próprio Cônego Élio, que é o atual Pároco da Catedral Basílica Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.

Posses no mês de maio de 2016: 11/05 - Paróquia Santo Antônio Maria Claret - Pe. José Alir Moreira Celebração da posse do Pe. José Alir Moreira (Pe. Zezinho) como pároco da Paróquia Santo Antonio Maria Claret, no Boqueirão

14/05 - Santuário Nossa Senhora de Fátima - Pe. Jonacir Francisco Alessi 15/05 - Paróquia Santo Agostinho e Santa Monica - Pe. Volnei Carlos de Campos 27/05 - Paróquia São Bráz - Pe. Juarez Lopes Rangel 31/05 - Santuário Bom Jesus - Campo Largo - Pe. Edilson Lima Arquidiocese de Curitiba | Junho 2016

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Produtos que você encontra na Arquidiocese Arquiciocese Paramentos, Objetos Litúrgicos, Imagens de Resina, além de terços, escapulários, livros pastorais e bíblias.

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