Revista ASP novembro

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Novembro 2014


Editorial Novembro 2014

Esta edição da Revista ASP foi lançada ao final do Ano, época em que realizamos diversas festividades e época que aumenta o espírito de solidariedade. A Revista destaca a possibilidade para que muita gente participe das ações transformadoras da Ação Social do Paraná. Estamos falando da campanha “A Sociedade que queremos valoriza o direito da pessoa idosa”. Tratase de uma forma que a ASP encontrou de possibilitar que mais pessoas sejam os grandes responsáveis por contribuir com a melhoria da qualidade de vida das idosas que hoje vivem no Asilo São Vicente de Paulo. A campanha abre a possibilidade de pessoas ou empresas destinarem parte de seu imposto de renda devido ao Fundo Municipal da Pessoa Idosa (FMPI). Este fundo repassará recursos para que a ASP continue a realizar o atendimento que é considerado referência nacional às moradoras do Asilo.

É tempo de solidariedade! Que tal promover o Natal das Crianças do CEI Brilho do Sol e da Brinquedoteca do Boqueirão e das idosas do Asilo São Vicente de Paulo? Contribua. Entre em contato com a ASP e saiba como doar um presente. (41) 3330 6200.

Pedimos a você, leitor, uma atenção a este assunto, pois consideramos como um de nossos objetivos principais assegurar a dignidade e a valorização integral das pessoas idosas. Nesta edição da Revista, trazemos também artigo para reflexão sobre a pessoa idosa, artigos que promovem reflexões sobre questões importantes de nossa espiritualidade, receita e destacamos também o andamento de alguns dos programas e unidades mantidos pela Ação Social do Paraná. Boa leitura.

Alimentação Alimentação

Gerando Gerando RendaRenda

Expediente Publicação bimestral da Ação Social do Paraná. Coordenador geral: Pe. José Aparecido Pinto Coordenadora Administrativa: Giceli Stoco Comunicação: Karine Carvalho

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:: Publicação produzida pela Sintática Comunicação Jornalista Responsável: Téo Travagin – 5531 – DRT-PR Fotos: Arquivos ASP :: Novembro de 2014

Alimentação Ali

Gerando Renda Geran


Artigo

Por que Jesus nasceu? Deus não é uma teoria, uma ideia, nem uma força cósmica. A existência Dele não depende se eu, ou você e o mundo cremos Nele. Deus não tem imagem ou forma que se possa ver, ou perceber, embora Jesus tenha dito: “Quem me vê, vê o Pai”. Deus não é solitário, Ele quis e quer ser um igual a nós, menos na maldade. Então nasce como eu, você e todas as pessoas. Ao nascer, Ele nos dá uma mensagem que é bom meditá-la: Eu nasci nu, para que você se despoje de si mesmo. Eu nasci pobre, para que você me considere sua única riqueza. Eu nasci pequeno, para que você evite dominar os outros. Eu nasci num estábulo, para que você compreenda que estou ao alcance de todos. Eu nasci numa gruta exposto a todos os olhares, para que todo homem de boa vontade tivesse acesso a mim. Nasci fraco, para que você nunca mais tenha medo de mim. Eu nasci desarmado, para que você tenha confiança em minha bondade. Eu nasci por amor, para que você nunca duvide do meu amor. Eu nasci de noite, para que você acredite que posso clarear qualquer ambiente. Eu nasci gente, para que você nunca tenha vergonha de ser gente. Eu nasci homem, para que você se tornasse Deus. Eu nasci de um seio materno, para que nunca mais, nenhuma mãe mate seu filho. Eu nasci como filho de Maria, para que você seja feliz de ter Maria como Mãe. Eu nasci como filho adotivo de José, para que todos compreendam que ser pai, é dar amor e proteção. Eu nasci perseguido, para que você sinta-se perseguido(a) por meu amor. Nasci na simplicidade, para que você deixe de ser complicado(a). Eu nasci na humildade, para que você deixe de ser orgulhoso(a). Eu nasci despercebido, para que você deixe de ser exibicionista. Eu nasci como toda criança, para que você aprenda a ser simples como criança. Eu nasci para sua vida, para que você possa renascer todo dia na minha vida. Eu nasci sob a luz dum astro, para que você não seja dependente da astrologia. Nasci como o sol do oriente, para que todo mundo saiba que: Só eu sou o Senhor do mundo e da história, do ontem, do hoje, do amanhã... Eternamente!!!” Amém! Jesus Cristo Filho do Deus Vivo: Emanuel. Pe. Anacleto Ortigara – MS Santuário N. Sra. da Salette Curitiba – Pr

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CEI Bom Pastor ASP

Trabalho da ASP com crianças é ampliado Em outubro a Ação Social do Paraná reinaugurou o Centro de Educação Infantil (CEI) Bom Pastor-ASP Há anos a ASP desenvolve atividades de educação voltadas para o público infantil, como forma de construir os caminhos para um futuro melhor. Atualmente a instituição desenvolve atividades para crianças em Curitiba nas Brinquedotecas do Boqueirão e desde 2012 no CEI Brilho do Sol, no bairro Tatuquara. Em outubro de 2014 uma nova unidade administrada pela ASP entrou em funcionamento para a comunidade do Boqueirão: O CEI Bom Pastor-ASP. Este Centro existe há 44 anos, mas há mais de dois anos estava com as atividades paradas. A ASP assumiu a administração do local e em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e com o apoio da comunidade local o CEI terá capacidade para atender 163 crianças de um a cinco anos, em horário integral. “A proposta é manter a mesma qualidade de atendimento às crianças que é proporcionada no CEI Brilho do Sol”, comenta a gestora da recém-inaugurada unidade, Salete Greschechem. Ela sabe que esta proposta é possível, pois a ASP assume em todos seus projetos com crianças o comprometimento e a responsabilidade no “cuidar e educar” no desenvolvimento da criança, bem como com a promoção da vida, da família e do desenvolvimento da comunidade.

O CEI Bom Pastor-ASP está localizado na R. Bartolomeu Lourenço de Gusmão, 4711, bairro Boqueirão. Telefone (41) 3286 6336

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O maior desafio na opinião dela é evidenciar que o CEI Bom Pastor-ASP terá uma relação de parceria com as famílias da comunidade local. “Em menos de um mês de funcionamento já vemos que esta relação será possível, pois a ASP já desenvolve outros trabalhos na região e é reconhecida na comunidade”, diz Salete. Ela explica que a unidade iniciou seu trabalho em 6 de outubro com 16 crianças e que já há muitas famílias interessadas em iniciar o ano de 2015 com as crianças no CEI. Durante a primeira semana de atividades os resultados já começavam a aparecer. “Tivemos brincadeiras, cantigas, pinturas, contação de histórias e logo nesta primeira semana já ouvi crianças dizerem que querem vir para o CEI todos os dias”, diz Salete. A preparação para o início das atividades foi primordial. A pedagoga Aline Cardoso que atua no CEI Bom PastorASP comenta que houve uma capacitação inicial e que esta atividade é indispensável para a prática pedagógica em todas as áreas educacionais: “Não poderia ser diferente para o professor de educação infantil, visto que o mesmo deve estar preparado para as mais diversas situações que envolvem o processo de ensino e aprendizagem”.


Artigo

O Cristão e a v irt ude da Nos tempos atuais, não são poucas as pessoas que,

mos positivos. Jesus Cristo, o Nosso Mestre prognos-

diante das dificuldades, das provações, dos sofrimen-

ticou: “no mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu

tos e dos conflitos desanimam com muita facilidade.

venci o mundo” (João 16, 33b).

Em outras palavras: não conseguem lidar com as si-

tuações difíceis da vida porque, muito provavelmente,

Certamente, todos nós já passamos por poucas ou

falta-lhes conquistar uma consistência pessoal, social

muitas provações. Aqui, jamais deveremos nos esque-

e religiosa. Presentes nos nossos pensamentos, bem

cer da virtude da esperança à qual o papa Francisco se

como em nossas conversas formais e informais, as

refere na sua homilia. Desse modo, tratando-se de fa-

reclamações sinalizam que a resolução de conflitos é

lar em esperança, oportunas são as palavras contidas

um grande desafio para toda a pessoa humana.

no Catecismo da Igreja Católica: “A virtude da espe-

rança responde à aspiração de felicidade colocada por

Portanto, a partir dessa breve contextualização, per-

Deus no coração de todo homem; assume as esperan-

gunta-se: como lidar com as situações difíceis na nos-

ças que inspiram as atividades dos homens; purifica-

sa vida cotidiana, como por exemplo: a enfermidade

-as para ordená-las ao Reino dos Céus; protege contra

que nos consome, a perda da saúde mental, a perda

o desânimo; dá alento em todo esmorecimento: dilata

de um bem patrimonial, a perda de alguém que ama-

o coração na espera da bem-aventurança eterna. O

mos muito, a perda de um emprego, entre outros?

impulso da esperança preserva do egoísmo e conduz à

Aqui, faz-se necessário ter uma percepção positiva das

felicidade da caridade” (parágrafo 1818).

realidades, bem como ter um olhar otimista, indepen-

dentemente da gravidade das situações.

Peçamos a Nossa Senhora Aparecida, a Mulher da Espe-

rança, a graça de sabermos lidar com as adversidades

Neste sentido, vale lembrar a homilia do papa Fran-

da vida cotidiana e ajudar a quem está passando por

cisco, em 2013, na Basílica de Aparecida, que deve ser

elas. Que a virtude teologal da esperança faça com que

guardada na memória. É bela e breve em seus três pe-

as pessoas interpretem os obstáculos como oportuni-

didos: que conservemos a esperança; que nos deixe-

dades para o seu desenvolvimento pessoal e comuni-

mos surpreender por Deus e que vivamos na alegria.

tário. Afinal, como nos lembra o pensador Jean de La

Ora, trata-se de uma homilia que nos estimula a ser-

Fontaine: “nenhum caminho de flores conduz à glória”.

Padre João Batista Chemin (Reitor do Seminário Maior Filosófico Bom Pastor- Diretor da Fsculdade Arquidiocesana de Filosofia- Diretor da Escola Diaconal São Filipe da Arquidiocese de Curitiba e Acessor Eclesiástico dos Diáconos Permanentes da Arquidiocese de Curitiba).

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Artigo

O Brasil caminha para se tornar um País idoso Na esteira dos países em desenvolvimento, o Brasil caminha para se tornar um país de população majoritariamente idosa. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o grupo de pessoas de 60 anos ou mais será maior que o grupo de crianças com até 14 anos já em 2030 e, em 2055, a participação de idosos na população total será maior que a de crianças e jovens com até 29 anos. O Brasil dobrou o nível de expectativa de vida num espaço de poucas décadas e em uma velocidade muito maior que os países europeus vivenciaram o fenômeno, que lá levou cerca de um século e meio para ocorrer. Os idosos no Brasil, segundo a pesquisa, são em sua maioria mulheres (55,7%) e moradores de áreas urbanas (84,3%) e correspondem a 13% da população total do País. Sabemos que, com o avanço da medicina e das ciências afins, com a melhoria dos hábitos de vida, a melhoria dos ambientes, mas principalmente com o avanço da medicina, a expectativa de vida da população mais que dobrou nas últimas décadas. E lamentavelmente neste novo cenário, ganham corpo muitos tipos de violência que a pessoa idosa vem sofrendo em nosso país: negligência, abandono, agressão física, verbal e psicológica, apropriação indébita, abusos sexuais, desrespeito, discriminação institucional, descaso governamental, cárcere privado, ameaça de morte, morte, uso de drogas pelo agressor e invasão de propriedade, só para citar os principais. Como já evidenciado, os dados do IBGE dão conta de que, no Brasil, o contingente de idosos tem crescido de forma acelerada. O IBGE já aponta para mais de 26 milhões (PNAD 2013) de pessoas idosas no país. Estima-se que até 2020, o país conte com quarenta milhões de pessoas idosas, quando será então enquadrado como o sexto país com mais pessoas idosas no mundo. No Paraná temos aproximadamente 1.300.000 pessoas idosas representando em torno de 12% da população. Em Curitiba o contingente de pessoas idosas é de aproximadamente 200.000, representando mais de 12% da população.

As políticas voltadas aos idosos no Paraná não acompanham a demanda. Ainda é muito complicado o acesso à saúde, assistência social, transporte, educação, segurança, orientação jurídica entre outras. Uma das necessidades mais urgentes para resultados a médio e longo prazo é de promover o diálogo entre as gerações, o que requer mudança na convivência com as pessoas idosas. Envelhecer é consequência natural. A sociedade precisa conscientizar-se de que a pessoa idosa é cidadã com direitos e merece envelhecer de maneira ativa e saudável. Desta forma, a pessoa idosa não pode mais ficar à margem da sociedade e nem ser vista de forma infantilizada. Vi um candidato a deputado dizer em sua propaganda eleitoral que vai construir creches para idosos – o que é um atentado aos direitos das pessoas idosas, que não perdem sua autonomia e principalmente sua cidadania só por que ficaram idosas. Ainda, no artigo 46, o Estatuto diz que: “a política de atendimento ao idoso far-se-á por meio do conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. Assim é papel de todos assegurarem a inclusão social das pessoas idosas. Sem que isso ocorra, é impossível proporcionar um país verdadeiramente democrático e, por conseguinte um Paraná também democrático. No dia 1º. de outubro comemoramos o dia nacional e internacional da pessoa idosa. É com certeza uma boa hora para começar a desenvolver políticas públicas para quem tanto já fez pela cidade, estado e país. Tenhamos todos, uma excelente comemoração voltada à defesa e garantia dos direitos das pessoas idosas neste importante ano político quando escolhemos nossos representantes estaduais e federais para os próximos anos. Por José Araujo da Silva Secretario Geral do Fórum Paranaense da Pessoa Idosa

O Estatuto do Idoso, em seu art. 4º prevê que: “Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por opção ou omissão, será punido na forma da Lei”.

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Centro Dia

O Centro Dia e os idosos com Alzheimer Em setembro de 2014 aconteceu em São Paulo o VIII Congresso Brasileiro de Alzheimer e o Centro Dia do Asilo São Vicente de Paulo esteve entre as experiências apresentadas. A gestora do programa, Claudia Hernandez realizou a apresentação sobre o trabalho do Centro Dia, relatando a experiência que torna este programa uma referência no atendimento ao idoso com Alzheimer. Centro Dia é uma modalidade de atendimento a idosos que convivem com a família mas que necessitam de atendimento diário e passam o dia nestes Centros. “Hoje se tem entre os Centros Dias uma carência muito grande de atendimento às pessoas com Alzheimer e de suporte às famílias”, comenta Cláudia. Na apresentação realizada durante o Congresso ela esclareceu que o Centro Dia do Asilo São Vicente de Paulo tem se destacado no atendimento aos idosos com esta Doença pois já acumula grande experiência na lida com as dificuldades deste público. “Aqui a maior parte dos idosos atendidos tem alguma demência e o Alzheimer é visto como algo comum pela equipe que trabalha aqui”, afirma.

No Centro Dia do Asilo São Vicente de Paulo a equipe é treinada desde o primeiro dia a lidar com o Alzheimer. Cada um ao ingressar na equipe passa por uma aula técnica sobre o que é a Doença, quais os sinais e como contribuir para o bem estar do idoso. Além de administrar cada medicação, a equipe faz o acompanhamento diário de toda a questão de higiene, alimentação e mobilidade. Diariamente o Centro Dia conta com oficinas em grupo que são realizadas para promover a sociabilidade, para incentivar a capacidade cognitiva e motora, auxiliando assim no combate aos avanços da Doença. “Outro detalhe que faz muita diferença é a gestão da equipe, pois lidar com o público de idosos com demência pode trazer muita gratificação ao vermos resultado, mas o dia a dia pode ser muito desgastante. Assim o acompanhamento à equipe é um dos principais fatores para manter a qualidade no atendimento aos idosos”, comenta Cláudia. Com acúmulo de experiência no atendimento a idosos com Alzheimer o Centro Dia do Asilo São Vicente tem se tornado cada vez mais uma referência neste assunto.

Quem deseja conhecer melhor o funcionamento do Centro Dia, pode agendar uma visita pelo telefone (41) 3313-5384. Rua São Vicente, 100 - Curitiba

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Restaurantes Populares

A ASP é responsável pelo preparo de mais de 7 mil refeições por dia nos Restaurantes Populares. Atualmente a instituição administra os Restaurantes Populares de Curitiba (Matriz, Fazendinha, Pinheirinho e Sítio Cercado), Ponta Grossa e Maringá. A qualidade das refeições, do ambiente e do atendimento proporcionados nestes Restaurantes Populares geram excelentes avaliações dos frequentadores destes locais. A satisfação dos frequentadores dos Restaurantes Populares foi avaliada em 2013 por meio de pesquisa realizada nos Restaurante de Curitiba e de Maringá.

Média de Satisfação

Nota 10 para 48% dos usuarios

9,1

98,7%

Recomendam

Entenda alguns aspectos que fazem a ASP ser referência na administração dos restaurantes Em todas as refeições preparadas existe o cuidado especial em relação às boas práticas alimentares, seguindo o que determina a legislação brasileira. Para oferecer alimentos de qualidade as várias etapas do processo – desde a escolha do fornecedor e da matéria prima até a distribuição do alimento pronto – passam por rigoroso controle de qualidade. A ASP segue todas as normas previstas na política de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), voltada para garantia do direito de todos ao acesso a alimentos de qualidade. Para conseguir manter o mesmo nível qualitativo em 7 mil refeições diárias é necessária uma metodologia rigorosa. Assim nos Restaurantes Populares existem fichas técnicas, com receitas detalhadamente escritas, padronizadas e seguidas em todas as unidades para garantir a qualidade dos ingredientes, o mesmo modo de preparo e assim manter até o sabor característico de cada refeição oferecida. Preparar uma refeição saborosa e ao mesmo tempo saudável é um desafio em todas as cozinhas. Nos Restaurantes Populares administrados pela ASP pratos saborosos que promovam a saúde é prioridade e assim todos os dias são preparados pratos contendo todos os nutrientes, como proteínas, carboidratos, vitaminas, minerais e até gorduras. A nutricionista dos Restaurantes Tammy R. Kochanny aponta como bom exemplo de refeição a popular combinação brasileira de arroz com feijão, acrescida de uma porção de

carne e verduras e legumes variados. Ela revela que o segredo da qualidade nutricional nos Restaurantes Populares administrados pela ASP está em escolher bons ingredientes, minimamente processados, abusar dos legumes, frutas, verduras e grãos, além de utilizar moderadamente o sal, óleos e açúcares. Além destes aspectos nutricionais, contar com uma equipe competente e motivada é fundamental. “Por traz da fachada de qualquer empresa, e falo aqui em especial dos restaurantes populares, existe uma engrenagem funcionando a todo vapor. Esta engrenagem é a equipe, que é responsável em garantir que os processos de trabalho sejam realizados em sincronia, para que os alimentos estejam prontos dentro do prazo e com a melhor qualidade”, comenta o supervisor dos Restaurantes Populares na ASP, Adriano Luiz Ferreira. Ele explica que nos restaurantes existe uma rotina de gestão de pessoas, promovendo constantes conversas individualizadas, treinamentos e capacitações. “A gestão é uma área essencial para a garantia do sucesso de qualquer negócio, e saber gerir estas pessoas dentro e fora da cozinha tem se mostrado um fator que influencia diretamente no sucesso de um restaurante”, aponta o supervisor, destacando também como fundamental o papel do líder dentro de cada Restaurante, para coordenar as pessoas e trabalhar com o planejamento e controle. A boa gestão vai influenciar diretamente e de maneira positiva na satisfação do usuário final dos Restaurantes.

Confira os endereços dos Restaurantes Populares administrados pela ASP Curitiba Matriz: Praça Rui Barbosa Fazendinha: na Rua Raul Pompéia, nº 190 Pinheirinho: Rua Marechal Rondon, nº 40 Sítio Cercado: Rua Mercúrio, nº 420 08

Ponta Grossa Rua Benjamin Constant 214,Centro Maringá Rua Lauro Werneck, nº 500, Zona 7


Segurança Alimentar

2014 - ANO INTERNACIONAL DA AGRICULTURA FAMILIAR A agricultura familiar esse ano foi eleita tema central pelos 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU). A Ação Social do Paraná apoia e fortalece a agricultura familiar recebendo produtos de agricultores da Região Metropolitana de Curitiba e os distribuindo, através de sua Central de Distribuição, para as entidades cadastradas na Rede de Entidades, como asilos, creches, instituições de acolhimento, clube das mães, entre outros. Os agricultores são remunerados pelos produtos com recursos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Governo Federal. Assim, todos saem ganhando: quem recebe os alimentos e quem produz.

Quem produz A agricultura familiar é uma produção que favorece a interação entre gestão e trabalho. São os agricultores familiares que dirigem o processo produtivo, dando ênfase na diversificação e utilizando o trabalho familiar, eventualmente complementado pelo trabalho assalariado. Com o fortalecimento da agricultura familiar se contribui para que essas famílias de agricultores tenham qualidade de vida no campo, diminuindo o êxodo rural para os grandes centros urbanos.

Quem recebe Para beneficiar o público que precisa destes alimentos, a ASP conta com uma Rede de Entidades sem fins lucrativos cadastradas, além do público de suas Unidades e Projetos. São diversos produtos, colhidos no mesmo dia para serem entregues às entidades cadastradas. O programa promove a garantia que populações em situação de insegurança alimentar tenham acesso a produtos de qualidade e saudáveis. Além de tudo é um ciclo: quanto maior o número de atendidos por uma entidade, mais produtos são recebidos, beneficiando um número maior de agricultores.

Salada -Mata a Fome

Receita

Ingredientes:

1 pepino picado

200 g de queijo branco em cubinhos

4 palmitos picados

1 porção pequena de azeitonas picadas

2 alfaces cortadas em tiras (crespa ou americana)

2 cenoura grandes raladas

4 fatias de chester cortar em tiras

batata palha (um pouco)

Fica show e mata a fome! Não precisa comer mais nada.

Misture tudo com um fiozinho de azeite de oliva.

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Asilo São Vicente de Paulo

88 anos promovendo a vida Em 30 de outubro o Asilo São Vicente de Paulo comemorou seu aniversário. São 88 anos promovendo a qualidade de vida e o resgate à dignidade da pessoa idosa. No dia o Padre José Aparecido realizou Missa de Ação de Graças e o Asilo contou com exposição de fotos, pinturas e artesanatos produzidos pelas idosas. As moradoras adoraram. Confira depoimentos de algumas moradoras sobre o Asilo:

“Aqui é Casa de Deus, é abençoada! A gente sai para passear, toma banho, come bem, tem remédio, tem jardim pra passear, tem mercado pra ir.” Olinda Felipe dos Santos (77 anos), há 1 ano na Instituição. “Gosto das atividades que tem aqui na casa, gosto do artesanato. Gosto também de ficar na minha cama, na sala de TV, ficar lá fora sentada. Os funcionários são ótimos. Tem tudo aqui, não falta nada, tem sossego, espiritualidade, vou à missa aos sábados.” Durvalina Rodrigues Gomes (63 anos), há 1 ano na Instituição. “Aqui a gente tem baile, doação. Gosto da comida, de estudar na escolinha, pintar desenho. Tenho muitas amigas aqui.” Fátima Ribeiro (58 anos), há 35 anos na Instituição.

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ASP lança campanha de dedução fiscal para beneficiar idosos Assegurar a dignidade e a valorização integral das pessoas idosas é um dos objetivos da Ação Social do Paraná. A entidade atua com o atendimento a idosas no Asilo São Vicente de Paulo, garantindo que estas idosas, muitas vezes com histórico de abandono, tenham no Asilo todos os cuidados diários: assistência médica, odontológica, psicológica e nutricional, fisioterapia, atividades de lazer, e diversas oficinas de estimulação motora e cognitiva como artesanato, consciência corporal, alfabetização, além de festas e passeios. Além do atendimento direto, a ASP protagoniza a defesa de direitos, com a participação em fóruns e conselhos de direitos da pessoa idosa.

Para promover o atendimento digno à pessoa idosa, a ASP lança a Campanha “A Sociedade que queremos valoriza o direito da pessoa idosa”. A proposta é incentivar que pessoas e empresas destinem um percentual do Imposto de Renda devido aos projetos da Ação Social do Paraná de atendimento às idosas do Asilo São Vicente de Paulo. As doações são feitas no momento da declaração por meio do Programa de Imposto de Renda. Pessoas físicas podem doar até 6% do imposto de renda devido e pessoas jurídicas, 1% do imposto devido de seu lucro real para o Fundo Municipal da Pessoa Idosa (FMPI).

Como é administrado o recurso doado? Os recursos repassados ao Fundo são administrados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa. A ASP conta com projeto cadastrado neste fundo para o atendimento a idosas em situação de risco ou vulnerabilidade social.

Como fazer a doação 1. Acesse o site http://www.fas.curitiba.pr.gov.br/formulariodoacao.aspx e preencha o formulário da Guia para Doação ao FMDPI. Clique na opção de receptor: “FMPI - Fundo Municipal da Pessoa Idosa”

2. Um boleto bancário para recolhimento da doação será emitido. 3. Após a emissão e quitação do boleto bancário, o doador receberá por e-mail o recibo de comprovação da doação.

O documento para fins de Imposto de Renda poderá ser solicitado pelo e-mail doacao@fas.curitiba.pr.gov.br, fornecendo os dados da empresa como nome/razão social, CNPJ, endereço completo, valor doado e data da doação. *durante os meses de março e abril, quando a Receita Federal disponibiliza o Programa Gerador de Declaração do Imposto de Renda, as doações de pessoas físicas podem ser efetuadas até o teto de 3% do imposto devido, diretamente na declaração. ** com informações de fas.curitiba.pr.gov.br

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Alimentação Gerando Renda

As dez Marias

O Projeto Alimentação Gerando Renda tem movimentado há quase dois anos um grupo de mulheres moradoras do Tatuquara, em Curitiba. Iniciou com a capacitação profissional de 63 mulheres para atuarem no ramo alimentício. Na segunda fase do projeto 16 mulheres foram selecionadas e tiveram uma qualificação focada no empreendedorismo. A terceira fase do projeto contou, inicialmente, com 10 destas 16 mulheres para colocar em prática um empreendimento comunitário no ramo de alimentos. Assim, o grupo de mulheres que participa hoje do projeto Alimentação Gerando Renda já realizou uma série de estudos e já está colocando em prática seu empreendimento: um comércio de salgados congelados sob encomenda, voltado para a comunidade do Tatuquara e região. O empreendimento já tem nome: “As 10 Marias”. “As participantes do projeto quiseram fazer uma homenagem a Maria, mãe de Jesus, mulher corajosa e inspiradora. O nome também é uma forma de identificar as participantes como pessoas trabalhadoras, capazes de administrar seus lares e ao mesmo tempo administrar seu próprio negócio, demonstrando que qualquer mulher é capaz de enfrentar o mundo do mercado de trabalho, e ao mesmo tempo, garantindo o bem estar que uma mulher é capaz de assegurar à sua família. Além de testemunhar que todas as “Marias Alguéns” podem ir atrás de um sonho como elas estão indo”, diz Renata Wistuba Corrêa, gestora do Projeto, explicando o perfil das mulheres que compõem o grupo de empreendedoras. Renata comenta também que permaneceram nesta etapa oito mulheres e que elas têm em comum o desejo de gerar renda a fim de compor, somar com a renda familiar. “O projeto é focado na geração de renda, mas valoriza a importância de ter uma boa relação com a família. A ideia é a mulher integrar a renda familiar concomitante às suas atividades da casa. Todas elas dão muito valor em cuidar da casa e dos familiares e querem que o empreendimento seja pensado de forma a permitir que elas continuem dando esta atenção”. Renata percebe que o grupo ficou muito unido e que estão todas comprometidas em ajudar umas às outras, seja no empreendimento como também em diversos aspectos da vida familiar e comunitária.

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Conheça um pouco mais as participantes do projeto. A cada edição da Revista ASP duas participantes são apresentadas. Conheça a Franciele e a Michele.

Francieli Ferreira Pinto, 35 anos “Entrei no projeto porque eu precisava de um curso de manipulação de alimentos, mas enxerguei ali uma oportunidade de participar de um novo e bom empreendimento”, diz Francieli, de 35 anos, que mora com seu marido, seu filho de cinco anos, sua enteada de oito e a filha do primeiro casamento, de onze anos. Ela explica como foi sua trajetória para estar hoje no grupo das mulheres empreendedoras do projeto. “Eu sempre tive que me sustentar. Trabalho desde os 16 anos, já trabalhei registrada, como atendente em hospital e quando eu vim morar aqui no Rio Bonito (no bairro Tatuquara), além da minha filha, vieram morar com a gente meu filho e minha enteada. Eu tive que cuidar das crianças e passei a cuidar também das crianças de amigas daqui da região para gerar uma renda e continuo com esta atividade, mas é pouco. Então eu e minha irmã iniciamos uma venda de pastel em barraquinha e por causa desta atividade eu precisei procurar um curso de manipulação de alimentos. Foi assim que eu conheci o projeto Alimentação Gerando Renda e no final da primeira fase eu fui selecionada para continuar. Vi que era uma ótima oportunidade e comecei a perceber que podia ser interessante montarmos um empreendimento aqui na comunidade. Estou me dedicando cada vez mais para o projeto, porque quando a gente faz as coisas sozinhas, só temos a cara e a coragem, mas em grupo temos o apoio das outras. Uma anima a outra e a gente criou amizade mesmo, porque todo mundo se dá bem. Temos fé que vai dar certo”.

Michele Janaína dos Santos, 29 anos “O grupo que formamos é hoje minha principal atividade do dia. Além de tudo as mulheres são como uma família” Para Michele Janaína dos Santos, 29 anos, ter entrado no projeto foi uma grande mudança na vida. Ela tem quatro filhos: duas filhas do primeiro casamento e dois meninos com o atual marido. O filho mais novo, Miguel tem apenas dois meses de vida e é frequentador do projeto. Mesmo com a gravidez e agora com o bebê de colo, Michele nunca parou de frequentar o Alimentação Gerando Renda. “Praticamente só faltei para ter o bebê e logo depois voltei, porque gosto muito do projeto”, diz ela. Ela explica como foi sua trajetória recente : “eu estava em depressão e tive recomendação médica de ir atrás de cursos e atividades para me entreter. Então eu fiz alguns cursos que apareceram no CRAS e ali eu vi que ia começar o projeto Alimentação Gerando Renda. Depois que eu entrei consegui até um emprego temporário, trabalhando com a produção de salgados. Para mim, participar do projeto me trouxe alegria. Continuei até hoje porque o projeto faz bem para mim, dando a chance para nós gerarmos renda e principalmente pelas novas amizades, pois o grupo é praticamente uma família”. Animada com a participação no projeto, ela comenta: “agora que nós começamos a vender já para amigos e familiares estamos vendo que o nosso negócio vai dar certo”.

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CEI Brilho do Sol

Aprender brincando

no CEI Brilho do Sol No Centro de Educação Infantil (CEI) Brilho do Sol o aprendizado é prioridade e existem diversas práticas que a equipe realiza para que as crianças se desenvolvam. Em pareceria com a Secretaria Municipal de Educação e com o apoio da comunidade local, o CEI atende 100 crianças de um a cinco anos, em horário integral, no bairro do Tatuquara. A equipe pedagógica explica que as atividades são realizadas de forma prazerosa para as crianças. São atividades “lúdicas que promovem interações, brincadeiras entre as crianças da mesma ou de diferentes idades e com adultos, possibilitando ainda o acesso à literatura, à música ao teatro ou outras manifestações artísticas”, comentam as profissionais do CEI. Dentre as atividades planejadas há um roteiro semanal com atividades permanentes como: roda de conversa, momento da leitura, cantinhos diversificados, sequência didática e projetos didáticos, entre outros, além da elaboração do Parecer Descritivo e Portfólios, que se fazem indispensáveis à prática.

Tudo é pensado para o desenvolvimento As atividades realizadas podem até parecer somente brincadeira, mas todas visam o desenvolvimento integral das crianças. Para o desenvolvimento da oralidade e da leitura a equipe promove brincadeiras cantadas, músicas, cantigas, parlendas, trava língua, entre outras. “Ampliamos de forma individual e coletiva as possibilidades de comunicação, inserção e participação nas diversas práticas sociais e convívio familiar”, afirma a equipe do CEI. Já nas criações e contações de histórias, dramatizações, leituras compartilhadas e teatros de fantoches se desperta o interesse, o hábito e o apreço pela leitura: “ iniciamos com histórias conhecidas e aos poucos vamos ampliando o repertório seja pela apresentação, exposição, manuseios de livros, revistas ou materiais diversos”. Até a culinária é uma ferramenta de desenvolvimento das crianças no CEI. Além de aguçar a curiosidade, a indagação e os conhecimentos de produtos, rótulos, embalagens, propagandas ou anúncios contribuem para conhecimentos matemáticos como: formas, quantidade, medida, espaço temporal. Além disso, os encontros culinários propiciam a integração entre as turmas.

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Brinquedoteca

Equipe em constante

formação na Brinquedoteca Uma vez por mês toda a equipe da Brinquedoteca em Ação se reúne para uma atividade chamada “Parada Pedagógica”. É um compromisso entre gestora, pedagoga, educadoras, estagiárias, pessoal da cozinha e da limpeza. “É um momento em que nós trocamos informações sobre as crianças, conversamos sobre o planejamento das atividades do próximo mês e que podemos ter a opinião de todas sobre o planejamento passado, o que foi possível aplicar e as dificuldades de trabalhar determinados assuntos, além de relatar os ocorridos do dia a dia”, comenta a gestora da unidade, Renata Wistuba Corrêa. Esta atividade tem uma dinâmica que favorece o diálogo entre elas. Além de discutir a metodologia de trabalho com as crianças, a “Parada Pedagógica” é também um momento em que toda a equipe pode adquirir novos conhecimentos. Em setembro de 2014 iniciou-se a ideia de promover debates sobre educação, sociedade e vulnerabilidades. A reunião com o grupo proporciona uma reciclagem dos conteúdos

profissionais e do olhar para as crianças e adolescentes atendidas pelo projeto. No primeiro encontro realizado surgiram reflexões a partir de textos de Paulo Freire, levados pela educadora Daiane. Além do conhecimento adquirido por todos da equipe, ao estudar Paulo Freire a equipe conseguiu analisar como ocorre a práxis, ou seja, como estes conceitos e olhares, à luz do autor, podem ser colocados em prática no dia a dia da Brinquedoteca. “A equipe é formada por profissionais que têm conhecimentos diferentes e cada um pode contribuir um pouco com o conhecimento coletivo. Então estamos também aproveitando este momento para reciclar nossos conteúdos”, comenta Renata. A leitura diferenciada de cada membro da equipe é o que proporciona a riqueza desse momento. O resultado deste trabalho aparece lá na ponta: o atendimento à criança e ao adolescente é qualificado, pois os profissionais estão se aperfeiçoando.

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