Brasil se preparapara as Copas

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EXCLUSIVO LINHA DIRETA TRAZ ENTREVISTA COM O MINISTRO DO ESPORTE ALDO REBELO

Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de São Paulo www.sintetel.org ● sintetel@sintetel.org.br

Abril 2013 ● 17ª edição ● Ano VII Distribuição gratuita ● Venda Proibida

Linha

SOBRE A PREPARAÇÃO DO BRASIL PARA AS COPAS.

Brasil se prepara para as Copas Saiba como o País está se organizando para receber o maior evento do futebol mundial em 2014 e também o torneio preparatório de 2013.

Linha direta em revista

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Institucional

Almir Munhoz, presidente do Sindicato, concede entrevista na estreia do TV Sintetel

Já está no ar a TV Web Sintetel O Sintetel agora conta com mais um canal de comunicação com o trabalhador. A TV Sintetel está no ar na web desde março deste ano. A programação repercute acontecimentos relevantes para a categoria de telecomunicações e proporciona o aprofundamento nos temas abordados. 2

Linha direta em revista

Os programas do Sintetel vão ao ar de forma inédita todas as segundas-feiras, às 11 horas, pela TV Geração Z. Hospedados em parceria com a TV UOL, que tem autorização para veiculação no portal, os programas também ficam disponíveis no site do Sindicato pouco após a exibição.

Para assistir, basta acessar a página da internet da TV Geração Z (www.tv geracaoz. com.br) no dia e horário citados anteriormente ou acessar a aba da TV Sintetel no www.sintetel.org. Todos os programas exibidos ficam arquivados no site. Portanto, é possível assistir a qualquer programa veiculado a qualquer hora ou data.


Indice

Capa

Estamos preparados? O Brasil investe pesado em obras para sediar a Copa do Mundo de 2014. A Copa das Confederações será o primeiro teste.

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20 Entrevista

“Tudo estará pronto no prazo e os serviços funcionarão a contento”. Ministro do Esporte, Aldo Rebelo confia no sucesso da Copa no Brasil.

Tecnologia

Afinal, o que são os tablets? Dispositivos móveis direcionados ao consumo de conteúdo digital ganharam o mercado.

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Cidades O País dos grandes eventos.

Depois de ser escolhido como sede dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo, o Brasil quer receber a Expo 2020 em São Paulo.

Editorias 4 Editorial

28 Aconteceu

10 Saúde

30 Cultura

17 Aposentados

33 Passatempo

24 Mulher

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Sindical

Perigo constante. Fiação solta dos postes coloca em risco a vida dos trabalhadores.

Artigos

32 Vai dar certo João Guilherme Vargas Netto

34 Oi Companheiro, seja Vivo. Artigo do Leitor Linha direta em revista

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Editorial

Expediente

Ampliando os horizontes profundidade por meio de textos um pouco mais extensos do que normalmente utilizamos em nosso jornal. E assim temos conseguido manter o nosso propósito. Quero destacar que desde o dia 1ª de abril está no ar a TV Sintetel. Trata-se de um programa de 50 minutos transmitido pela internet, todas as segundas-feiras, às 11h.

Almir Munhoz Presidente do Sindicato

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esta 17ª edição da Revista Linha Direta, buscamos abordar assuntos bem próximos da nossa realidade, além de trazer informações de interesse de todos os leitores. Trazemos uma entrevista exclusiva com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que comenta os dois próximos grandes eventos que serão realizados no Brasil: a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Aliás, estes também são os assuntos de nossa matéria de capa. Desde a criação deste veículo de comunicação, o nosso foco foi o de abordar temas com maior 4

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Este novo projeto visa estreitar ainda mais o contato do Sindicato com o trabalhador. O programa pode ser assistido ao vivo ou depois em qualquer dia e horário que melhor convier. Os programas ficam armazenados no site do Sindicato e na TV Geração Z. É uma iniciativa em parceria firmada entre o Sintetel e a TV Geração Z/UOL. Os programas abordarão temas de interesse dos trabalhadores, além de apresentar todos os serviços que o Sintetel oferece aos associados. Por final, o Sindicato apresenta também mais um projeto visando incentivar a melhoria na qualidade de vida. Firmamos uma parceria que proporcionará ao trabalhador adquirir os produtos naturais da Superbom por preços abaixo do supermercado. Com este projeto, muitas novidades virão por aí. Aguardem.

DIRETORIA DO SINTETEL Presidente: Almir Munhoz Vice-Presidente: Gilberto Rodrigues Dourado Diretoria Executiva: Cristiane do Nascimento, Fábio Oliveira da Silva, José Carlos Guicho e Marcos Milanez Rodrigues. Diretores Secretários: Alcides Marin Salles, Ana Maria da Silva, Aurea Meire Barrence, Germar Pereira da Silva, José Clarismunde de Oliveira Aguiar, Maria Edna Medeiros e Welton José de Araújo. Diretores Regionais: Elísio Rodrigues de Sousa, Eudes José Marques, Jorge Luiz Xavier, José Roberto da Silva, Ismar José Antonio, Genivaldo Aparecido Barrichello e Mauro Cava de Britto. Jurídico: Humberto Viviani juridico@sintetel.org.br OSLT: Paulo Rodrigues oslt@sintetel.org.br Recursos Humanos: Sergio Roberto rh@sintetel.org.br COORDENAÇÃO EDITORIAL Diretor Responsável: Almir Munhoz Jornalista Responsável: Marco Tirelli (MTb 23.187) Redação: Emilio Franco Jr. (MTb 63.311), Marco Tirelli e Renata Sueiro Estagiária: Cindy Alvares Diagramação: Agência Uni www.agenciauni.com Fotos: Jota Amaro Colaboradores: João Guilherme Vargas Netto, Paulo Rodrigues e Theodora Venckus Capa: DIZ Comunicação Impressão: Gráfica Unisind Ltda. www.unisind.com.br Distribuição: Sintetel Tiragem: 10.000 exemplares Periodicidade: Quadrimestral Linha Direta em Revista é uma publicação do Sindicado dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de São Paulo | Rua Bento Freitas, 64 | Vila Buarque | 01220-000 | São Paulo SP | 11 3351-8899 www.sintetel.org sintetel@sintetel.org.br SUBSEDES: ABC (11) 4123-8975 Bauru (14) 3231-1616 Campinas (19) 3236-1080 Ribeirão Preto (16) 3610-3015 santos (13) 3225-2422 São José do Rio Preto (17) 3232-5560 Vale do Paraíba (12) 3939-1620 O Sintetel é filiado à Fenattel (Federação Nacional dos Trabalhadores em Telecomunicações), à UNI (Rede Sindical Internacional) e à Força Sindical. Os artigos publicados nesta revista expressam exclusivamente a opinião de seus autores.


Entrevista

“Tudo estará pronto no prazo e os serviços funcionarão a contento” Ministro do Esporte, Aldo Rebelo confia no sucesso da Copa no Brasil. por Emilio Franco Jr. e Marco Tirelli

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omeado pela presidenta Dilma Rousseff para o comando do Ministério do Esporte em outubro de 2011, o alagoano Aldo Rebelo (PCdoB/SP) recebeu, entre tantos desafios, duas missões de grande visibilidade: garantir a

preparação do Brasil para a Copa das Confederações, em 2013, e para a Copa do Mundo, em 2014. Em entrevista exclusiva à revista Linha Direta, o ministro mostra otimismo com a realização das Copas e rebate as críticas de que

o Brasil não dará conta de eventos de alto grau de importância. Com mais de 30 anos de trajetória política, Aldo foi presidente da Câmara dos Deputados e da CPI da CBF/Nike, ministro da Coordenação Política e líder do goverLinha direta em revista

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Entrevista no e do PCdoB na Câmara. É escritor, jornalista e deputado federal por São Paulo pela sexta vez. Linha Direta: Há, atualmente, um grande debate sobre qual legado as Copas das Confederações e do Mundo deixarão para o Brasil. O que o povo brasileiro pode esperar de concreto para as cidades-sede? Aldo Rebelo – Convém sublinhar que a ideia-força da Copa, além do aspecto esportivo e festivo do megaevento internacional, é deslanchar investimentos necessários ao Brasil. Há centenas de grandes e pequenas obras em andamento, de aeroportos a novos sistemas de transporte, de estádios a telecomunicações mais modernas, que ficarão para usufruto da população. LD: Muitas obras de infraestrutura foram canceladas pelos governos estaduais. Como garantir que os serviços melhorarão a partir do mundial? AR: Vai melhorar justamente porque muitas obras estão em curso, não exclusiva e temporariamente para a Copa, mas para servirem ao povo brasileiro. Haverá mais sistemas de transportes, mais hotéis, melhores aeroportos e estádios para uso continuado no território nacional. LD: Qual o principal gargalo a ser resolvido até a abertura da Copa? AR: Ainda há muito o que fazer, e está sendo feito, nas áreas de tele6

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comunicações, infraestrutura de transportes, sobretudo em aeroportos. Mas não há problemas insolúveis no horizonte. LD: O Governo Federal tomou medidas como a privatização de aeroportos. Quais as garantias de que mesmo assim eles estarão aptos a receber bem os turistas? AR: As garantias são as mesmas que não o Governo, mas o Brasil oferece atualmente. Veja, por exemplo, a movimentação de turistas no Carnaval. É muito superior à esperada para a Copa. Todos viajam, hospedam-se, movimentam-se entre cidades e nada disso do que estão alardeando acontece. LD: Mas houve a adoção de estratégias alternativas para suprir gargalos na infraestrutura, como a decretação de feriados em dias de jogos. AR: Os feriados nada têm que ver com “gargalos na infraestrutura”. A Copa é uma festa internacional. Futebol é uma paixão nacional. Nos dias de jogos do Brasil ocorre, desde 1950, em nossa primeira copa, e, sobretudo a partir de 1970, quando houve a primeira transmissão de TV para o Brasil, uma espécie de ponto facultativo geral. Agora, o governo oficializa a liberação de todos para desfrutarem esse momento único no país. LD: O Brasil é um país relativamente desestruturado na sinalização para turistas, prin-

cipalmente os estrangeiros. O que está sendo feito? AR: Os turistas, estrangeiros ou domésticos, terão todo o suporte para desfrutar de uma estadia aprazível ao se deslocarem pelo Brasil. Contarão com o apoio de sete mil voluntários para a Copa das Confederações e 50 mil para a Copa do Mundo, sem contar o programa de voluntariado da FIFA, credenciados pelo Governo para fornecerem informações e orientações nos aeroportos, rodoviárias, entorno dos estádios e pontos turísticos. LD: Outra grande preocupação é a segurança urbana. Que investimentos o governo fez para assegurar a tranquilidade durante o Mundial? AR: Os Ministérios da Defesa e da Justiça desenvolvem um amplo programa de segurança, que inclui a vigilância das fronteiras. Nas cidades-sede da Copa certamente haverá uma atenção especial proporcional à importância do evento. O investimento no setor é estimado em R$ 1,879 bilhão LD: Haverá aumento de efetivo do policiamento nas cidades-sede por meio de parcerias com o governo federal para o emprego da Força Nacional de Segurança ou das Forças Armadas? AR: Para dar uma ideia do zelo nesse setor, o Governo vai montar 28 Centros de Comando Móveis para Segurança da Copa.


Entrevista Natal e Brasília, fiquem ociosos após a Copa do Mundo? AR: Esses estádios foram modulados no conceito e na arquitetura de “arenas multiuso”, ou seja, não são simples campos de futebol. Além de incorporarem centros de convenções, restaurantes, praças de lazer e culinária, os estádios propriamente ditos poderão receber grandes concentrações populares, como shows de música e as cidades citadas precisam desse equipamento urbano. Todo estádio terá um policial para cada 50 pessoas. LD: Outra preocupação apontada pela própria FIFA é em relação à rede hoteleira. O Brasil será capaz de atender ao número de turistas que visitará o país? AR: A rede hoteleira será mais que suficiente para atender aos turistas estrangeiros, estimados em 600 mil, e aos três milhões de brasileiros que deverão se deslocar de vários pontos do país às 12 cidades-sedes. Novos hotéis estão sendo construídos em muitas cidades e ainda haverá a acomodação em navios. LD: O Brasil optou por 12 cidades-sede para a Copa, entretanto, apenas seis serão testadas no evento preparatório em 2013. As outras cidades ficam sujeitas a contratempos durante o mundial? AR: Pelo contrário, as seis cidades-sedes onde não se realizarão par-

tidas da Copa das Confederações terão mais tempo para se preparar, aperfeiçoar a infraestrutura e chegar a junho de 2014 em plenas condições de abrigar uma grande Copa do Mundo. LD: Mas na inauguração do Mineirão, em Belo Horizonte, ocorreram imprevistos como falta de água, trânsito intenso no acesso ao estádio e falta de pontos de alimentação. O Sr. não teme problemas onde o período de teste será menor? AR: Imprevistos acontecem. No caso do Mineirão, o jogo-teste entre os dois maiores times mineiros serviu justamente para que aflorassem as melhorias e problemas do novo estádio reformado. A empresa responsável foi imediatamente multada. LD: Como evitar que estádios em cidades sem times de expressão nacional, como Manaus,

LD: Segundo o secretário-geral da FIFA, Jerôme Valcke, e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, “sem telecomunicações não há Copa”. Em relação às telecomunicações, o Sr. acha que há risco de não se obter o resultado esperado? AR: A última declaração do secretário Valcke foi que tudo está indo bem, e ele dizia não compreender o negativismo localizado dos que parecem torcer contra o sucesso do Brasil em organizar a sua segunda Copa do Mundo. LD: Pesquisa recente da Sponsorship Intelligence mostra que 70% dos brasileiros têm orgulho de sediar a Copa. O que o governo acredita ser necessário fazer para conquistar os outros 30%? AR: Fazer o que está fazendo: organizar uma Copa impecável, em que tudo estará pronto no prazo e os serviços funcionarão a contento. Linha direta em revista

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Tecnologia

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or volta de 1994, a então estudante de ensino fundamental Cintia Corrêa ouviu de um professor de história, que gostava de fomentar a criatividade dos alunos, uma previsão que parecia distante: “vocês já imaginaram um computador igual a uma folha de papel, onde será possível ler livros, conversar com pessoas do mundo todo e fazer ligações? Em breve inventarão”. Os alunos ficaram boquiabertos, relembra Cintia. Os tablets não são tão leves quanto uma folha. O tamanho, entretanto, é até menor do que isso e as funcionalidades superaram as expectativas do imaginativo professor. Diferente dos computadores, os tablets foram criados para o consumo de conteúdo digital. Além de proporcionar maior mobilidade, a interface permite ao usuário uma utilização mais dinâmica.

Afinal, o que são os tablets?

Dispositivos móveis direcionados ao consumo de conteúdo digital ganharam o mercado por Renata Sueiro

O equipamento, também conhecido como tablet PC ou simplesmente tablete, em português, é um dispositivo pessoal em formato de prancheta que pode ser usado para acesso à Internet, organização pessoal, visualização de fotos, vídeos, leitura de livros, jornais e revistas, e também para entretenimento. A tela é sensível ao toque (do inglês, touchscreen) e o aparelho possui as funcionalidades de um computador e de um smartphone juntos. Segundo o professor de engenharia da computação da FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista), Almir Meira Alves, os tablets facilitaram o acesso à informa8

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ção, comunicação e propagação de conteúdos. “As mais atuais plataformas permitem a utilização dos sistemas de forma independente, ao mesmo tempo em que ele acessa a internet, pode digitar um texto e assistir a um filme”, afirma. Passado O que pouca gente sabe é que os primeiros protótipos com conceito dos tablets começaram a surgir no fim dos anos 1980. Um deles foi o GRiDPad, que trocava o teclado pela tela sensível ao toque de uma caneta. Nessa mesma época, a Microsoft lançou um modelo que permitia a criação de apli-

cativos e maior interação dos usuários com a plataforma. A Apple, por sua vez, criou o hype, mas ao contrário de hoje, a empresa experimentou um de seus maiores fracassos comerciais. As grandes barreiras ainda eram a precisão da escrita, problemas no processamento e limitações de memória. Motivos pelos quais os aparelhos eram vistos como secundárias agendas eletrônicas sensíveis ao toque. O segmento só começou a melhorar com a criação do PalmPilot, que apresentava uma programa-


Tecnologia ção melhor e sistema com digitação diferenciada. Mas a conectividade era feita apenas por redes fixas ou por Wi-Fi. Presente Versáteis e fáceis de carregar, os tablets suprem as necessidades de consumo de conteúdo digital de todos os usuários. Cintia Corrêa, anos depois de ficar boquiaberta com as palavras do professor, ganhou o seu tablet sem considerá-lo uma necessidade. Sua opinião, contudo, mudou. “Não imaginava que ele poderia ser tão importante na minha rotina”, afirma. “Uso na faculdade para anotar as aulas, no trabalho para guardar processos e petições, em viagens para me distrair e em casa nos momentos de lazer”, completa. Para o professor Meira Alves, a rápida evolução dos tablets aconteceu graças à tecnologia móvel, que permitiu maior usualidade e conectividade com a popularização das redes Wi-Fi, 3G e 4G. “Hoje é possível ter uma conexão permanente por meio de chips, fato que até pouco tempo atrás não havia como”, explica.

Glossário

Para o professor Almir Meira Alvez, os tablets facilitaram o acesso à informação.

Com o sucesso, surgiram também concorrentes de mercado. Atualmente os principais tablets são os iPad, da Apple, e os que usam o sistema Androide, de diversas marcas. As diferenças entre eles ficam por conta da facilidade de uso, qualidade de tela e liberdades de utilização do sistema. “O iPad tem uma tela de ótima qualidade, boa imagem e simplicidade na utilização do sistema, porém é mais caro”, explica o professor. “Já os androides, como os da Samsung, possuem a mesma qualidade com diferencial de liberdade para desenvolver os aplicativos e mudá-los”, completa.

Microsoft – empresa de tecnologia fundada pelo norte-americano Bill Gates. Apple – empresa de tecnologia fundada pelo norte-americano Steve Jobs. iPad – tablet da empresa Apple. Wi-Fi – abreviação de wireless fidelity, que significa fidelidade sem fio. Sistema de comunicação que não utiliza cabos. 3G e 4G – terceira e quarta gerações, respectivamente, da rede de telefonia móvel, que permite às operadoras oferecer uma gama maior de serviços de voz e transmissão de dados à longa distância. Androide – sistema operacional dos aparelhos concorrentes da Apple. Galaxy – Tablet da Samsung, principal concorrente do iPad

Especialista na diferenciação dos tablets, Meira Alves também aconselha os consumidores a analisarem o modelo que mais se encaixa nas necessidades e no orçamento. “Não existe a melhor opção. Minha dica é: compre um aparelho que combine com seu estilo e com seu bolso”, afirma. Mas o professor faz um alerta para quem pretende comprar um tablet. “É bom o usuário pensar na segurança como as senhas de tela, ativar um antivírus e baixar os aplicativos somente de lojas virtuais oficiais”, completa. Futuro Alguns desenvolvedores já anunciaram lançamentos de tablets com a função para fazer ligações. Alves acredita que toda evolução é bem-vinda. “O Galaxy, misto de tablet com smartphone, permite integrar todas as funções do telefone, mas a evolução das telecomunicações para os tablets trará ainda mais benefícios”, acredita. Linha direta em revista

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Saúde

Alimentação saudável dá qualidade à vida Sintetel firma parceria inédita e oferece produtos naturais ao trabalhador com preços abaixo do mercado por Emilio Franco Jr. e Marco Tirelli

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preocupação com a qualidade de vida e com hábitos saudáveis tem levado a mudanças no dia a dia de milhões de pessoas ao redor do mundo. A ideia é combater o sedentarismo e evitar a ingestão descontrolada de comidas e bebidas que podem prejudicar a saúde. Uma das formas de prevenir doenças e melhorar a disposição diária é pela substituição da alimentação tradicional por uma alimentação mais saudável. O grande lance é fazer isso sem radicalismos e sem necessariamente se entregar à dieta exclusivamente vegetariana. Muitas vezes, as pessoas não fazem ideia de como pode ser simples substituir produtos com menos benefícios ao organismo por outros produzidos com a preocupação de fazer bem. Os sucos são um bom exemplo. É raro encontrar de fato sucos à disposição nos mercados. O que se compra, na verdade, são néctares de fruta. Além da baixa concentração de polpa, eles possuem conservantes, aromatizantes, entre outros 10

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aditivos químicos. E néctar não é suco. O suco é o sumo da fruta moído e envasado. O néctar é diluído em água. A própria caixa que o armazena também acaba interagindo quimicamente com o líquido. Por isso, o mais correto são as embalagens de vidro. Estas não deixam gosto residual e também não têm composição química, como é o caso das garrafas pets. Este exemplo mostra como pequenas mudanças às vezes pouco conhecidas podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida. Atitudes mais simples como essa podem se somar a outras mais radicais, como parar de consumir carnes mal passadas ou até mesmo entrar em uma dieta vegetariana. Preocupado com a qualidade de vida dos trabalhadores e para incentivá-los à prática de uma alimentação saudável, o Sintetel firmou parceria com a empresa Apogee, distribuidora exclusiva do Grupo Superbom, para en-


Saúde sinar aos trabalhadores interessados em como substituir os hábitos alimentares e, também, como preparar de forma simples refeições saudáveis. Cozinha experimental Uma das frentes dessa parceria é a cozinha experimental, cujo objetivo será o de mostrar para as pessoas como se prepara alimentos naturais. Hoje em dia, as dificuldades de migrar para uma alimentação mais próxima à vegetariana são basicamente três: força de vontade, encontrar o produto para substituir a alimentação convencional e o modo de preparo. O Centro de Formação Profissionalizante Sintetel foi adaptado para fornecer este serviço de aprendizado aos interessados. Haverá cursos ministrados por chefs com apoio de telão e eslaides informativos. Ao final, o

Linha Frutt’s são sucos prontos para beber com o dobro de polpa dos demais produtos presentes nos supermercados

participante receberá um certificado. Os cursos serão promovidos de diversas formas, inclusive por meio de promoções. Naira Gomes, representante comercial e vendas da distribuidora Apogee, conta que os alunos aprenderão, entre outras coisas, a fazer carne de soja, substituir o café por cevada e a fazer pastel com recheio de carne vegetal. Produtos com desconto Outra vantagem que será oferecida aos trabalhadores será a possibilidade de comprar de forma mais barata produtos alinhados com o conceito de qualidade de vida. A parceria tem o objetivo principal de oferecer toda a linha de produtos por um preço abaixo do mercado para a categoria de trabalhadores em telecomunicações, aposentados ou não. Vale lembrar que a sociedade em geral também terá acesso aos preços propostos pela parceria.

“Tenho orgulho de anunciar mais essa iniciativa do Sindicato e, desta vez, voltada para a qualidade de vida por meio da alimentação saudável”, destaca Almir Munhoz, presidente do Sintetel. A Superbom terá um espaço físico ao lado da cozinha experimental para comercializar os produtos. “Será a primeira loja modelo da empresa”, ressalta Naira Gomes. A Superbom atende supermercados, restaurantes, mas até então não tinha loja física. Na etapa inicial, contudo, a venda será exclusiva por telefone ou por meio de fichas de pedido disponíveis no Sintetel. A princípio, somente os trabalhadores de São Paulo e grande São Paulo terão acesso aos produtos. Na segunda etapa, a parceria se estenderá por todas as regionais do Estado. “O trabalhador só tem a ganhar, pois vai adquiLinha direta em revista

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Saúde Como comprar os produtos

Os interessados poderão adquirir a linha completa de produtos Superbom das seguintes formas: • Via internet por meio do site www. apogee.com.br com o pagamento efetuado via PagSeguro;

Diversos produtos da Superbom são adoçados com mel como é o caso do creme de amendoim: o Amends

• Via ficha de pedido que pode ser solicita por correio ou retirada pessoalmente na sede do Sindicato ou no Centro de Formação Profissionalizante Sintetel. O valor mínimo para entrega é de R$ 70,00 em compras mais frete de acordo com a região. As compras pelo site são exclusivas para a capital e grande São Paulo. Os produtos também podem ser adquiridos pelo telefone 3361-6959

Os sucos passam pelo processo de pasteurização, são envasados a 80º C e fechados a vácuo

rir produto de qualidade de forma mais barata e com facilidade na compra, no pagamento e na entrega”, explica Naira. Um pouco de história A Superbom é uma empresa criada em 1925. A princípio, foi concebida para a fabricação de suco de uva, que teve início no porão de uma velha casa situada atrás da cozinha do então Colégio Adventista Brasileiro. Ali foram produzidos, em meio a grande dificuldade, suco e doce de uva. Em princípio, esta produção trouxe benefício limitado, pois era consumida 12

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apenas pelos alunos. A quantidade produzida era mínima. À época, pensou-se: se os produtos eram bons para os alunos do colégio também seriam bons para a população em geral. Adolpho Bergold, diretor da fazenda do colégio, auxiliado por Evaldo Belz, ampliou, em 1935, a produção e a venda do suco de uva. “Desta forma, a Superbom começou a aumentar o alcance”, comenta Naira. Em 11 de janeiro de 1944, sob a direção de Ernesto Bergold, a fábrica

Importante: Para receber seus produtos em casa, o pedido obrigatoriamente deverá ser feito via site.

se tornou legalmente constituída e nos anos sucessivos teve grande expansão e rápido progresso. A ideia do nome Superbom surgiu de uma entrevista do Diretor do Colégio, Pastor Domingos Peixoto da Silva, no ano de 1936, com o então presidente da República, Getúlio Vargas, o qual foi brindado com o suco de uva. Ao ser indagado sobre a qualidade do produto, o presidente Vargas respondeu: “É super bom”. Desde então, o Departamento Industrial do Colégio registrou a sua linha de produção com esta marca.


A APOGEE leva atĂŠ seu lar os produtos da SUPERBOM. Tel. (11) 3367 6777 www.apogeesuperbom.com.br Linha direta em revista 13


NOME: CPF/CNPJ

TEL.:( ) CEL.:( Rua: CEP: BAIRRO: E-MAIL: Quero receber o boleto por: e-mail

)

Nº:

COMP.: CIDADE:

Correio

O pedido será liberado após confirmação do pagamento. O boleto bancário será enviado por correio ou e-mail.

Preencha com seus dados e envie essa ficha para: APOGEE Rua Santa Isabel 36 - Vila Buarque Cep: 01221-010 / São Paulo - SP 14

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UF:


Sindical

Perigo constante Fiação solta dos postes coloca em risco a vida dos trabalhadores por Renata Sueiro e Cindy Alvares

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cabeamento de postes é problema em todo o estado de São Paulo. As redes elétricas e de telecomunicações estão no limite. Há alguns anos, os postes foram projetados para a fiação elétrica de baixa e de alta tensão. Posteriormente, nos mesmos postes, foram instaladas as fiações telefônicas. Só que essa mistura acaba expondo em risco a vida dos trabalhadores que cuidam da manutenção e da instalação de cabos. Os fios de eletricidade de alta tensão são aqueles pelos quais percorre alta voltagem. E por esse motivo devem seria sempre instalados no ponto mais alto do poste. Já as fiações de telefone, internet e televisão, são instaladas abaixo dos fios de eletricidade, pois não representam perigo excessivo. Em alguns casos, esse procedimento não acontece. Até mesmo por falta de manutenção, os dois tipos de fiação vão ficando frouxos e entrelaçados. Como em Bauru, onde de longe é possível perceber o transtorno que os moradores das proximidades do bairro Geisel e os trabalhadores das prestadoras de serviços

de telecom estão enfrentando. Além da fiação elétrica solta no meio da rua, o que também atrapalha a passagem dos veículos, nos postes nota-se um emaranhado de fios da rede elétrica com o da rede de telecomunicações. Essa situação põe em risco a vida dos trabalhadores que fazem a manutenção dos fios na cidade.

rem o risco de enroscar na fiação frouxa e rompê-la. Se isso acontecer, qualquer pessoa que estiver próxima poderá ser eletrocutada. “Tenho muito medo, por isso sempre pedimos a cobertura de algum companheiro, que atende a movimentação dos veículos enquanto fazemos os serviços nos postes”, conta o cabista.

De acordo com o cabista Francisco da Silva (a identidade real do empregado será mantida em sigilo), a vida dos moradores e trabalhadores está em risco. “Quem trabalha com isso tem que estar sempre atento, pois temos grande chance de tomar uma descarga elétrica fatal”, atenta.

Segundo o diretor da subsede de Bauru do Sintetel, Jorge Luiz Xavier, as empresas responsáveis abandonaram há anos a manutenção preventiva desses postes. “Acho que devemos divulgar para que algo seja resolvido. Do jeito que está não pode ficar”, completa Jorge.

Os veículos de grande porte, como ônibus e caminhões, cor-

A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) prevê 30% de adicional Linha direta em revista

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Sindical também acredita que os equipamentos de proteção são extremamente importantes e podem ser decisivos em uma possível descarga elétrica. A responsabilidade dos postes e fios de interligação é compartilhada entre as concessionárias e a prefeitura de cada município. Por isso, muitas vezes o serviço acaba caindo no esquecimento. O arquiteto e urbanista Andre Higuti concorda que a manutenção e o controle preventivo ajudariam. A solução, segundo ele, poderia ser encontrada em um replanejamento das redes atuais.

sobre o salário de trabalhadores com risco imediato de vida, a chamada periculosidade. A legislação contempla as atividades associadas a explosivos e inflamáveis, eletricidade e as atividades com exposição à radiação ionizante. Desde 1989 os trabalhadores que atuam com instalações e reparos de cabos de telecomunicação estão incluídos neste critério. Francisco recebe o adicional de periculosidade e acha injusto alguns trabalhadores que realizam a mesma atividade não receberem. Ele 16

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As prefeituras e as empresas estudam meios de implantar a fiação subterrânea nas cidades. Andre acredita que daqui pra frente o mesmo sistema utilizado na Av. Paulista, na capital do Estado, pode ser a solução para acabar com a dificuldade de manutenção, pois as galerias subterrâneas comportariam todo tipo de fiação existente e cada empresa seria responsável pelos seus fios. Já Alcides Marin Salles, secretário de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho do Sintetel, aponta a possibilidade de curtos em galerias subterrâneas. Pois em regiões de planícies a concentração de água dessas galerias tende a aumentar e entrar em contato com emendas dos fios. Ou até mesmo, por compartilharem o mesmo espaço, qualquer infiltração da rede de abastecimento de água pode comprometer a fia-

As prefeituras e as empresas estudam meios para implantar a fiação subterrânea.

ção instalada. Porém, como afirma o arquiteto e urbanista Paulo Afonso, desde que sejam devidamente planejadas, as galerias subterrâneas são viáveis. “É só seguir os critérios de planejamento, pois o apoio da tecnologia possibilita a sua realização”, afirma. O custo previsto para essa transposição dos fios em São Paulo é de R$ 3 milhões de reais por quilômetro. Para Andre Higuti, seria um projeto ambicioso e difícil de ser aprovado. O governo precisaria investir em tecnologia e infraestrutura para que esse sistema seja executável para o construtor. Para Paulo Afonso, contudo, não só o governo deveria se responsabilizar por esse projeto. “O ideal seria não só o governo contribuir, mas cada empresa [de telefonia, água, energia etc.] fazer o seu investimento, de acordo com os benefícios que cada uma terá”, diz. Enquanto esse debate acontece, os moradores e trabalhadores da região continuam enfrentando os obstáculos e aguardam, seja qual for, a solução para esse problema. Por outro lado, o Sintetel continua a cobrar das autoridades e das empresas ações que amenizem os riscos aos trabalhadores.


Aposentados

“A maior riqueza que eu construí foi a minha família” Popularmente conhecido como Zé do Burro, Octávio Rodrigues é torcedor da Ferroviária e tem uma história profissional de superação e de sucesso por Marco Tirelli

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ascido em Gavião Peixoto em 28 de outubro de 1942, Octávio Rodrigues é o segundo de quatro irmãos. O pai era colono de uma companhia inglesa e a mãe dona de casa. Octávio concluiu o 1º grau em 1954 e até 1962 trabalhou no cultivo de café e de outros cereais.

“Com 19 anos, como no sítio não tinha o que fazer, eu casei com Diomar Rodrigues e fui morar em Araraquara.”, brinca. Casado há 50 anos, três filhos e quatro netos, Octávio demonstra uma enorme felicidade. “A maior riqueza que eu construí

foi a minha família”, analisa. O casal se conheceu nos bailes de fazenda. Diomar morava na fazenda vizinha. Em Araraquara, Octávio foi trabalhar em uma suinocultura na qual existiam 18 mil porcos. “Era uma época sofrida, pois o trabalho era muito sujo”, recorda. Linha direta em revista

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Aposentados dades Integradas de Araraquara (hoje Universidade). Após quatro anos, estava graduado. “Se eu soubesse que Deus ia me dar saúde após minha aposentadoria, eu teria seguido em frente e prestado o exame da OAB”, lamenta-se. Por conta do diploma universitário, Octávio manteve-se no cargo até sua aposentadoria, em 1996. “Tudo que eu tenho eu devo à CTB e à Telesp”. Octávio se associou ao Sintetel um mês após entrar na empresa. Ele diz que, embora não tivesse gosto pela militância política, sempre apoiou o Sindicato. “Eu ia para a colônia de férias todos os anos e só por isso conheço Caraguatatuba”, conta.

Os guarda-fios subiam nos postes de madeira com esporas, muitas vezes sem acesso para a caminhonete.

Com muita insistência, Octávio procurou outro emprego. Trabalhava como carpinteiro quando foi chamado para trabalhar na CTB (Companhia Telefônica Brasileira). Em 2 de outubro de 1967, foi admitido como faxineiro. “Eu limpava banheiro e fazia café”, relembra. Depois de seis meses, foi promovido para guarda-fios.

anos 70, com a rede em franca expansão, passou ao cargo de encarregado de guarda-fios, função que desempenhou por cinco anos. Em seguida foi promovido a chefe de setor. Octávio passou a cuidar de linhas e aparelhos (LA), cabos e linhas interurbanas (LU). “Naquela época era tudo linha física, nem se falava em ondas ou fibra ótica”, lembra.

Octávio dedicava-se ao máximo à vida profissional. No início dos

Por volta de 1980, por pressão da diretoria para que os chefes tivessem nível universitário, Octávio financiou e prestou o exame de supletivo em Campo Grande, no Mato Grosso. Terminou o ensino médio em 1984 e prestou vestibular para Direito. Ficou em 37º na prova da Federação das Facul-

“Naquela época era tudo linha física, nem se falava em ondas ou fibra ótica” 18

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Atualmente, dedica-se a sua chácara, batizada de Estância São Judas Tadeu. “É uma homenagem ao dia 28 de outubro que, além de ser meu aniversário, também é o dia do santo” conclui. Casos do dia a dia Certa vez, Octávio foi fazer manutenção em um circuito em Ribeirão Bonito. O ramal beirava a linha do trem e embaixo dos fios telefônicos havia um cavalo morto. Segundo Octávio, quando o urubu terminou de comer a carniça, alçou voo e bateu nos fios, enrolando-os e causando curto circuito. Os telefones ficaram mudos. Naquele dia, o superintendente, José Tonello, estava supervisionando o exame de linhas e, por azar, atendeu a ligação de Bento, colega de Octávio. Bento, entretanto,


Aposentados pensou que era o técnico interno que havia atendido ao telefone. Octávio presenciou o diálogo: - Pois não Bento, o que foi? - Achei o defeito. A linha estava em curto. - Qual a causa? - O urubu foi voar e bateu na linha ocasionando o curto. - Como você sabe que foi um urubu que bateu na linha? - Se tem um cavalo morto embaixo da linha e ela está enrolada, eu concluo que o urubu foi voar e bateu na linha. E se o senhor está duvidando, eu digo que se não foi o urubu foi o cavalo. O apelido Zé do Burro Em 1971, Octávio foi designado para renumerar um ramal de Limeira a Santa Rita do Passa Quatro, até o Rio das Pombas. “Andei 21 dias a pé”, relembra. Nesta mesma época, na extinta TV Tupi, estava passando o Pagador de Promessas. O personagem principal era o Zé do Burro. No seriado, ele foi pagar a promessa e também andou por 21 dias. Octávio calcula ter andado por volta de 150 quilômetros, sempre munido de projeto, numeração, martelo, pregos, espora e cinto. Entre as cidades de Santa Rita do Passa Quatro e São Simão, tinha um trecho de grande mata. “A ordem era para que quando chegasse naquele trecho, eu chamasse o Luiz Taquari que, além de trabalhar na CTB, era zagueiro central do Pirassununguense”, relembra. Naquela região, a Companhia mantinha um burro cuja função era correr aquele trecho com a car-

ga no lombo, pois nenhum veículo entrava no relevo. “Avisamos o capataz para deixar o burro pronto, pois iríamos executar o serviço no dia seguinte”, conta. Ao chegar ao sítio, entretanto, Octávio foi informado de que o burro não tinha deixado que o pegassem. Então, o capataz arriou uma égua de sua propriedade e avisou Octávio e os colegas de que era para levar só o material, pois o animal estava prenha de um burro de boa linhagem. Naquela época um burro valia o preço de um carro nos dias de hoje. “Lá fomos nós puxando a égua, renumerando os postes, passando por pontes caídas, buracos e

morros. Quando chegamos ao Rio das Pombas, terminamos o serviço exaustos após andar uns 25 quilômetros”, relembra. Assim, eles decidiram voltar montados na égua em escala de revezamento. Enquanto um montava, o outro puxava e vice-versa. “Quando chegamos, o dono viu que a égua estava com as ancas brancas de tanto suar”, conta. O homem, um ‘italianão’ de quase dois metros de altura, só faltou bater neles. “Ele nos xingou e disse que se a égua perdesse a cria nós perderíamos o emprego, mas, Graças a Deus, até hoje nunca mais soubemos da égua”, finaliza Octávio, ainda conhecido como Zé do Burro. Linha direta em revista

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Capa

Estamos preparados? O Brasil investe pesado em obras para sediar a Copa do Mundo de 2014. A Copa das Confederações será o primeiro teste. O povo torce por mais uma vitória do País. por Emilio Franco Jr. e Marco Tirelli

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Brasil é a bola da vez. Pelo menos até 2016, quando os Jogos Olímpicos serão disputados no Rio de Janeiro. Até lá, outros grandes eventos testarão a infraestrutura brasileira e, encerrados, mostrarão o legado deixado para a população. No meio deste ano, a Jornada Mundial da Juventude, da Igreja Católica, também ocupará terras cariocas com estimativa de atrair três milhões de pessoas. Em setembro, o mundo do rock volta os olhos para a capital fluminense. Mais uma edição do Rock Rio traz estrelas internacionais para o País. Mas, sem dúvida, os eventos ligados ao futebol, grande paixão nacional, são os que despertam o interesse de grande parte da população. Já em junho deste ano, seis cidades brasileiras receberão jogos da Copa das Confederações, que reúne oito seleções – os campeões continentais, mais a atual campeã do mundo e o país sede -, como forma de testar a 20

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preparação para o mundial de 2014, quando 600 mil turistas estrangeiros deverão viajar pelas 12 cidades-sedes. Os números da Copa são impressionantes. Só de riquezas produzidas, serão R$ 183 bilhões extras para o PIB (Produto Interno Bruto). Até lá, serão criados 3,6 milhões de empregos fixos ou temporários. Outros R$ 33 bilhões serão investidos em infraestrutura. “A Copa dinamizará negócios, atrairá inovações em muitos campos de atividades, além, naturalmente, de proporcionar in loco a visibilidade do espetáculo mais acompanhado pela televisão no mundo”, afirma o ministro do esporte, Aldo Rebelo.

Até a Copa, serão criados 3,6 milhões de empregos fixos e temporários.

A infraestrutura ainda gera cuidados Na teoria, portanto, não há do que se queixar em relação à Copa do Mundo. Principalmente, no âmbito esportivo. Serão 12 novas arenas modernas à disposição dos torcedores. Será um mês inteiro em que o país do futebol respirará a competição. Pessoas de todo o mundo se encontrarão aqui para celebrar o esporte. Fosse só isso, a festa estava garantida. Entretanto, muito deve ser feito para garantir a eficiência dos serviços públicos durante e depois da competição. As deficiências em transporte, mobilidade urbana, sinalização turística e segurança são evidentes. As obras parecem ocorrer em ritmo aquém do desejável. O ministro do esporte, porém, assegura: “há centenas de grandes e


Capa pequenas obras em andamento, de aeroportos a novos sistemas de transporte, de estádios a telecomunicações mais modernas, que ficarão para usufruto da população”. Entretanto, não é esse cenário perfeito que se vê no dia a dia. O governo federal concedeu aeroportos à iniciativa privada e prepara para o segundo semestre novo pacote de concessões de portos, ferrovias e aeroportos de cidades como Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Nem tudo faz parte do projeto para a Copa, mas a infraestrutura aérea gera cuidados e, por isso, foi a primeira a ser concedida aos consórcios. Para Aldo Rebelo, entretanto, há muito alarmismo desnecessário. Ele compara os eventos esportivos ao Carnaval, maior festa popular do país. “A movimentação de turistas no Carnaval é muito superior à esperada para a Copa”.

Sendo otimismo ou certeza, a verdade é que três milhões de brasileiros se somarão aos 600 mil estrangeiros em constantes deslocamentos aéreos e pelas ruas do país. É um grande desafio principalmente para as cidades-sedes. Em São Paulo, por exemplo, a única obra de infraestrutura sob responsabilidade do governo do Estado, o monotrilho que ligará diferentes regiões da cidade ao aeroporto de Congonhas, não será finalizada a tempo. Em outras sedes obras programadas já foram canceladas. É o caso de Brasília, que suspendeu de vez a construção do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Esse fenômeno se repete pelo país. Por isso, o ex-jogador e deputado federal Romário acredita que o fluxo turístico irá agravar os problemas do dia a dia. “O que já está ruim, ficará ainda pior”, afirma.

Tatu-bola, batizado de Fuleco, é o mascote da Copa de 2014.

“Não teremos transporte público, hotéis e hospitais preparados para esse aumento de demanda”, justifica. Aldo Rebelo, contudo, rebate as críticas e assegura que haverá mais sistemas de transportes, mais hotéis, melhores aeroportos e estádios para uso continuado no território nacional. “Novos hotéis estão sendo construídos e ainda haverá a acomodação em navios, será mais que suficiente para atender aos turistas estrangeiros”, diz. Mas Romário ainda é crítico também da construção de estádio em locais sem time de expressão no futebol, como em Manaus, Natal e Brasília. “Poderiam fazer arenas mais modestas nessas localidades”, lamenta antes de sugerir. “Será preciso uma gestão profissional destes espaços”. É essa linha que Rebelo usa para defender a escolha de sedes de menor visibilidade no futebol. Para o ministro, essas cidades precisam destes equipamentos urbanos modernos. “Não são simples campos, além de incorporarem centros de convenções, restaurantes, praças de lazer e culinária, os estádios propriamente ditos poderão receber grandes concentrações populares, como shows de música”, argumenta. Outra preocupação é a segurança pública. O Estado de São Paulo, mais uma vez entre os exemplos negativos, tem visto nos últimos meses o aumento das estatísticas de violência. Neste setor, o governo federal está investindo R$ 1,879 bilhão e montará 28 Centros de Comando Móveis para Segurança Linha direta em revista

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Capa

Presidenta Dilma tem inaugurado todos os estádio da Copa. Na foto, pontapé inicial no Castelão.

da Copa. Além disso, todo estádio terá um policial para cada 50 pessoas. O programa inclui também a vigilância das fronteiras e prevenção a possíveis atos terroristas. “Nossa tradição pacífica e hospitaleira desestimula essas preocupações, mas o Brasil segue o manual e o Exército está encarregado da defesa cibernética, química, biológica, radiológica e nuclear”, explica.

Estádio do Castelão, em Fortaleza, foi o primeiro a ser concluído para as competições.

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A situação das telecomunicações na Copa Há no ar certo ceticismo no que diz respeito à situação em que se encontrarão as telecomunica-


Capa ções durante as transmissões da Copa de 2014. De um lado, a constatação de um relatório do TCU (Tribunal de Contas da União), publicado no jornal Folha de S. Paulo, dá conta de que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) enfrentará dificuldades para concluir projetos que visam garantir a segurança e o funcionamento do setor durante a Copa. Segundo o documento, foram concluídas licitações referentes a apenas 11,6% dos R$ 45,7 milhões que a reguladora deveria ter comprometido em 2012 com projetos exigidos pelo Gcopa (Comitê Gestor da Copa 2014, grupo do Executivo que acompanha as ações de preparação). Diante da situação, o tribunal concluiu que há risco de a agência não obedecer aos prazos impostos para modernização de sua estrutura - o que pode gerar, por exemplo, problemas para a transmissão dos jogos pela TV. O descompasso entre os prazos impostos pelo Gcopa e a atuação da agência também ameaça a fiscalização do serviço móvel que será oferecido aos usuários estrangeiros e brasileiros. Cabe à agência, por exemplo, assegurar que haverá sinal nas redes móveis para atender aos turistas que vierem para o Brasil. Também é responsabilidade da Anatel acompanhar a implantação, nas cidades-sedes, das redes 4G, tecnologia que permite navegação dez vezes mais rápida na internet do que a 3G.

Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, teve problemas na inauguração.

Anatel e Ministério garantem investimentos Para o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o que deve ser e, de acordo com ele, está sendo feito é a implantação de novos sistemas e a ampliação dos existentes, com tecnologia de última geração testada em outros países e operada por empresas capacitadas a garantir o bom funcionamento dos serviços. “No chamado ‘wi-fi’, a solução adotada será a de usar antenas para trafegar o sinal do celular pela rede fixa e não através da móvel. Os estádios terão dois anéis independentes de fibra ótica”, explica. A Anatel, em resposta a matéria da Folha de S. Paulo, informou que “cumprirá a contento” to-

Todo estádio terá um policial para cada 50 pessoas.

dos os objetivos previstos para a Copa do Mundo. Sobre as conclusões do relatório do TCU, a reguladora disse que “tem adotado todas as providências” para que sejam cumpridas as metas, “com transparência e publicidade”. Segundo a agência, diferentemente do que diz o TCU, não só foi feito todo o investimento previsto para o ano de 2012 como foram adiantados R$ 6,8 milhões da verba de 2013 para possibilitar a realização de pregões. O ministro Aldo Rebelo afirma que o Governo está preocupado em fazer investimentos que sirvam ao interesse nacional. “Nada do que está sendo implantado terá uso exclusivo na Copa, serão legados de alto nível para a sociedade brasileira”, promete. Cabe aos brasileiros torcer para que tudo dê certo, que as Copas sejam um sucesso e que a seleção canarinho levante o caneco do hexacampeonato. Linha direta em revista

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Mulher

As mulheres no Elas são mães, profissionais e sindicalistas, mantém uma rotina dupla de trabalho e, além disso, lutam por igualdade de gênero, melhorias trabalhistas, econômicas e sociais. por Renata Sueiro

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s mulheres estão se destacando cada vez mais em cargos antes geridos por homens. O número de profissionais do sexo feminino cresceu tanto que, em 2004, a revista Forbes lançou uma lista especial para as mais influentes do mundo. O que pouca gente sabe é que já na segunda edição do ranking, em 2005, o Brasil apareceu na lista devido ao destaque de uma profissional do setor de telecomunicações. Carla Cico representou as brasileiras entre as mais influentes como chefe executiva da Brasil Telecom. Segundo a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), o setor de telecomunicações é um dos que mais emprega mulheres no país, com 80% da mão de obra desempenhada por elas. Assim, é possível ter ideia do porquê de elas dominarem as conquistas recentes no meio corporativo. Para Maria Edna Medeiros, 24

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atual secretária da mulher do Sintetel, houve muito progresso nos últimos doze anos. “Houve avanço no mercado de trabalho, principalmente em relação às funções de chefia, mas muitos paradigmas ainda devem ser quebrados”, opina. Além das conquistas no meio corporativo, o mesmo aconteceu no meio sindical. Cenise Monteiro, diretora do Sintetel, relembra a criação da secretaria da mulher da entidade, em 1992, e cita nomes importantes como o de Gonçala Aparecida Cruvinel, primeira secretária da mulher, e da suiça Monique Marti, representante da UNI (Sindicato Global). As duas foram responsáveis pela mobilização do gênero na categoria. Cenise afirma que para a época a inserção das mulheres foi um marco imensurável. “Graças ao trabalho desenvolvido pelas colegas, do qual eu também participei, hoje

as mulheres da categoria tem uma consciência maior da importância sindical em suas vidas”, sustenta. Para Cristiane do Nascimento, primeira mulher eleita vice-presidente do Sintetel, as mulheres estão mostrando sua força. “A evolução nesse século só foi possível graças à vontade, atitude, educação e preparo que elas buscaram ao longo desses anos, que agora reflete em resultados nos postos empresariais, sociais e governamentais”, ressalta. Apesar das conquistas como licença maternidade de seis meses, auxílio creche para as crianças, direito de acompanhar o filho ao médico e até diferencial de tratamento em relação à higiene em algumas empresas, a questão da equiparação salarial, como lembra Cristiane, ainda é um dos grandes problemas. Segundo dados do mais recente Censo Demográfico (2010), o rendimento médio mensal do brasileiro com carteira assinada é de R$ 1.392, sendo que as brasileiras receberam 30% abaixo do valor, em torno de R$ 983.


Mulher

século XXI Para a diretora do Sintetel Ana Maria da Silva, a diferença salarial já foi maior, mesmo assim é preciso eliminá-la. “Muitas mulheres são provedoras de seus lares, por isso não é justo que essa disparidade persista”, afirma. “A 7º marcha das centrais à Brasília foi um exemplo de união entre homens e mulheres na luta por direitos igualitários e de oportunidades”, completa. Em 1986, o número de mulheres associadas ao Sintetel era muito pequeno, além disso, apenas Gonçala Aparecida Cruvinel era delegada liberada e Cenise Monteiro esta-

“Infelizmente, alguns trabalhadores só dão valor ao Sindicato quando precisam de ajuda. O trabalhador deve se abrir para informação para depois formar sua opinião”, ressalta Conceição Imaculada Gonçalves da Silva Lima, Vivo/Telefônica do ABC.

va entre as poucas que atuavam na base. “Manter uma jornada tripla, incluindo vida profissional, familiar e sindical, nunca foi fácil, mas com o passar dos anos as mulheres perceberam a importância do movimento sindical e a participação só cresceu”, afirma Isabel Quaquio, diretora do Sindicato. Para a atual secretaria da mulher, Maria Edna Medeiros, as mulheres despontam nas lideranças devido à visão sensível, humanista e detalhista. “Como líderes conseguimos visualizar as necessidades de todos e ao mesmo tempo de cada gênero em se-

As representantes sindicais (da esq. para dir.) Andreia de Paula da Vivo/Telefônica de São Paulo, Elizete Idalgo da Vivo/Telefônica do Vale do Paraíba e Maria Alice da Ability de São Paulo. “Somos o espelho das companheiras, por isso sempre buscamos melhorias para todas”, declara Andreia.

parado. Esse diferencial é muito importante para o Sindicato também, precisamos de mais lideranças femininas no meio sindical”, declara. Atualmente, o Sintetel conta com 17.256 associadas, sendo que 52 delas são representantes (diretoras ou delegadas sindicais na capital e no interior) e sete diretoras liberadas que atuam diretamente na entidade. Aurea Barrence, há pouco eleita diretora executiva, afirma que o Sindicato é uma escola. “Depois que comecei na vida sindical aprendi muito e deixei de ser coadjuvante para me tornar protagonista da minha própria história com mais alegria e amor ao trabalho, dedicação, perseverança e consciência de valorização da união”, afirma Aurea. Rosilane Brandão, diretora na subsede do ABC, considera a atitude essencial para mudanças sociais sobre o gênero no Brasil. “As mulheres precisam acordar, ver a própria capacidade e tomar atitude. Só isso trará a igualdade. Se isso acontecer em pouco tempo, não será mais pauta de discussão”, afirma Rosilane.

“Nós, mulheres, temos que exterminar os medos e avançar mais. Não dependemos dos homens nem para greves, somos todos iguais”, afirma Rosangela Maria da Silva, Tivit de Jundiaí.

“O Sindicato amplia a nossa visão por meio de informações que colaboram para nossa evolução pessoal e profissional”, afirma Mariangela Pires do Nascimento, Tel de Santos.

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Cidades

O País dos grandes eventos

Depois de ser escolhido como sede dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo, o Brasil quer receber a Expo 2020 em São Paulo. por Cindy Alvares

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os últimos anos, o Brasil tem deixado evidente a intenção de ampliar a representatividade no cenário internacional. Com o objetivo de atrair o turismo e o capital estrangeiro, além de também aproveitar a oportunidade de apresentar-se ao mundo, o País está se envolvendo em todos os grandes eventos possíveis. Exemplo disso foram os Jogos Pan-americanos de 2007, no Rio de Janeiro. Acontecimento que acendeu os holofotes de todo o continente para o País. O governo conquistou eventos maiores. Copa do Mundo de 2014 26

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e Jogos Olímpicos de 2016. A intenção de “internacionalizar” o Brasil continua. A prefeitura de São Paulo lançou, em março deste ano, a candidatura da capital para receber a Exposição Universal de 2020 que, junto com os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo, compõe a lista dos três eventos que mais geram renda às sedes. Há mais de 150 anos o evento reúne diversos países para apresentar grandes ideias e novidades como a iluminação pública, o elevador, a televisão e o telefone. O Palácio de Cristal, em Londres, foi construído para abrigar a primeira exposição,

em 1851. A proposta para receber a edição de 2020, apresentada pela Prefeitura de São Paulo, é a construção do Centro de Exposições de Pirituba, na zona norte da cidade. De acordo com o prefeito Fernando Haddad, os investimentos para receber a exposição serão incluídos no Plano SP 2040, planejamento de longo prazo que propõe melhorias em diversos setores da cidade. Isso demonstra que o propósito da Expo 2020 vai além de somente incluir a cidade na apresentação do Brasil para o Mundo. “É um projeto que se insere no contex-


to do desenvolvimento e que se combina com outros empreendimentos em curso em São Paulo”, afirma o prefeito.

avenidas grandes e uma eficiente confluência de carros, táxis, metrô, trens e ônibus”, comenta Ricardo.

O presidente da Câmara Municipal, vereador José Américo (PT), afirma que o município está preparado para realizar projetos inovadores, que sejam capazes de motivar novos programas sociais e econômicos. “Tenho a mais plena certeza de que reunimos todas as condições necessárias para sermos escolhidos como sede”, declara o vereador.

A Expo em Lisboa chegou ao fim em setembro de 1998. Os pavilhões temporários foram desmontados e o local passou a abrigar residências, comércios e empresas. Para Ricardo, a Expo contribuiu positivamente para o progresso de Lisboa. “A cidade ganhou um ambiente muito agradável para moradores, trabalhadores, turistas e visitantes”, afirma. Ele acredita que no Brasil o evento deve ser ainda melhor planejado e sugere uma comparação entre os casos que tiveram resultados positivos e negativos. “Isso certamente facilitará aos paulistanos uma excelente organização da Expo 2020 e ainda um melhor aproveitamento do espaço urbano que da exposição resultar”, completa.

Em outras edições, a Exposição Universal foi sinônimo de mudanças e de desenvolvimento para as cidades que a sediaram. Lisboa, em Portugal, realizou grande investimento e obteve melhorias quando sediou a Expo 1998. Houve uma revolução na arquitetura da zona oriental da cidade, que apresentava ao longo dos anos uma degradação crescente. Resultou também em grandes obras públicas que beneficiaram os moradores e valorizaram a região. O estudante de medicina Ricardo Jorge Vale, 23 anos, sempre morou em Lisboa e acompanhou de perto as obras. Segundo ele, os investimentos feitos para receber a Expo 1998 deram nova vida aos moradores. “Encontramos hoje

Com o intuito de trazer os mesmos benefícios para a região de Pirituba, a prefeitura propões construir um pavilhão de exibição de 160 mil m² cercado pelo verde de um Parque Ecológico de 5 milhões de m², além das obras para criação de novas infraestruturas e para a realização do evento. Os investimentos previstos são de R$ 24 bilhões, valor semelhante ao da Copa do Mundo de 2014.

A última Expo Universal, realizada em 2010, em Xangai, na China, teve 73 milhões de visitantes. Para 2020, estima-se a presença de 30 milhões. Para receber esse público e comportar o evento, deverão ser realizadas diversas inovações na região, como investimentos ambientais, desapropriações, modernização e expansão das vias públicas e do transporte, com a chegada do metrô. “Um dos principais problemas em nosso bairro é a questão do transporte público”, declara Renata Moraes, de 31 anos, que desde o nascimento vivencia todas as dificuldades de Pirituba. As obras não serão destinadas somente ao evento, pois os pavilhões e alojamentos utilizados para exposição serão transformados em escolas, postos de saúde, teatro e moradia popular, o que contribuirá para o desenvolvimento da região. Renata está otimista e acredita que a realização da Expo 2020 só trará benefícios. “Com isso todos nós só temos a ganhar, estou na torcida”, completa. São Paulo, que adotou o tema “Força da Diversidade, Harmonia para o Crescimento”, concorre com as cidades de Ekaterinburgo (Rússia), Ayutthaya (Tailândia), Ismir (Turquia) e Dubai (Emirados Árabes). A escolha será divulgada em novembro. Linha direta em revista

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Aconteceu

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3 FOTOS 1 a 5 – Trabalhadores do setor de teleatendimento aprovam Convenção Coletiva 2013 – março 2013 FOTO 6 – Com presença do Sintetel, ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, dialoga com sindicalistas na Força Sindical – março 2013

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Aconteceu

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FOTOS 7 a 10- Com campanha antiviolência contra a mulher, eventos em homenagem ao Dia Internacional da Mulher repetiram o sucesso de sempre – março 2012 FOTO 11- Sintetel marca presença na 7ª Marcha das centrais sindicais e movimentos sociais à Brasília – março 2013 FOTO 12- Sintetel participa do Seminário Internacional Brasil/Itália de Saúde e Segurança do Trabalhador, na Praia Grande – abril 2013 Linha direta em revista

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Cultura

O triunfo da política Mais famosa premiação do cinema, Oscar celebra a política norte-americana. por Emilio Franco Jr.

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uando Michelle Obama surgiu, em fevereiro deste ano, no telão do Dolby Theatre, palco do principal prêmio da indústria norte-americana de cinema, o Oscar, o recado estava dado: a cerimônia de 2013 era a celebração da política externa e interna dos Estados Unidos. Fi30

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cou a pergunta na imprensa: houve propaganda da arte ou da guerra? O vencedor da categoria de melhor filme do ano foi Argo, sobre a crise dos reféns no Irã, em 1979. Naquela ocasião, seis representantes diplomáticos conseguiram fugir da embaixada norte-americana em Teerã, capital iraniana, durante a invasão do local por manifestantes contrários à intervenção dos Estados Unidos. Enquanto centenas de compatriotas ficaram sob poder dos militantes po-

líticos durante mais de um ano, o grupo se refugiou na casa do embaixador canadense. Ciente da necessidade de retirar os fugitivos do Irã em segurança, a CIA (agência de inteligência norte-americana) bolou um plano arriscado: produzir um filme falso e tirá-los do país como se fossem parte da equipe de produção. Essa história real adaptada para o cinema tinha a concorrência, entre os nove principais selecionados ao Oscar, de A Hora Mais Escura, sobre


Cultura a caçada ao terrorista Osama Bin Laden. O homem mais procurado do mundo ficou conhecido pelos ataques às torres gêmeas, em Nova Iorque, no ano de 2001. De acordo com a crítica especializada, os dois filmes se diferenciam no tom. O primeiro levanta a bola dos norte-americanos, o segundo é mais neutro. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, responsável pelo Oscar, preferiu celebrar o triunfo mais espetacular. E preferiu, também, aquele que se passa no Irã. A indústria de cinema norte-americana já se mostrou muitas vezes contrária às intervenções do país em nações estrangeiras, mas escalar a primeira-dama para premiar o sucesso dos Estados Unidos frente ao Irã expõe certo apoio político. Isso porque se fala, atualmente, em uma possível incursão militar de Israel, com auxílio dos Estados Unidos, no Irã. Seria uma resposta ao enriquecimento de urânio realizado no país que, de acordo com as potencias ocidentais, tem por objetivo a construção de uma bomba atômica. O Irã nega. Nesse contexto todo, o Oscar, no mínimo, veio a calhar para o governo norte-americano. O toque político também se fez notar com o campeão de indicações, Lincoln. O filme mostra como o ex-presidente dos Estados Unidos, durante o conflito entre o norte proguessista e o sul escravocrata do país, no século XIX, buscou abolir a escravidão. Lincoln, vencedor dos prêmios de direção

Dica de Leitura Herzog, em 1975, narra desde a fuga da família Herzog da Iugoslávia em busca de paz no Brasil durante a II Guerra Mundial até os momentos de terror nos porões da ditadura militar brasileira. Além dos detalhes sobre a vida de Herzog, o autor traça um panorama da importância do movimento sindical na luta contra a ditadura. A morte de Vlado marca a tomada oficial de posição do sindicato dos jornalistas como instrumento de oposição ao regime.

As Duas Guerras de Vlado As 406 páginas de As Duas Guerras de Vlado, do jornalista Audálio Dantas, acrescentam novos detalhes sobre a morte de Vladmir Herzog, nome que se tornou símbolo da resistência contra a ditadura militar. Audálio, presidente do Sindicato dos Jornalistas na época do assassinato de

de arte e ator para Daniel Day-Lewis, mostra os bastidores da política, a negociata entre partidos diferentes e sugestiona apoio às medidas adotadas pelo governo Obama, como a reforma da saúde. Com esses três filmes e com Michelle Obama anunciando o triunfo de Argo, a televisão estatal iraniana classificou a cerimônia como “a mais política de todos os tempos” e acusou Ben Affleck, diretor do filme vitorioso, de se especializar “no exagero, na desproporção das coisas e na criação de cenas falsas”. Historiadores con-

Como ex-presidente do Sindicato dos jornalistas, Audálio conta como foram as reuniões para definir a linha de protesto contra o aumento da repressão, as decisões tomadas e, também, a atuação dos movimentos sociais como motor do basta contra a ditadura. Entre os personagens citados, está João Guilherme Vargas Netto, assessor do Sintetel e colunista da revista Linha Direta. Na época, ele era dirigente do Partido Comunista Brasileiro e precisou se exiliar no exterior.

cordam. Houve um retrato exageradamente heroico. Se incomodou o Irã, agradou em cheio ao Departamento de Estado norte-americano. “Acho que todos se emocionaram ao ver que Argo ganhou”, declarou o porta-voz do departamento Patrick Ventrell a jornalistas. Em meio a ataques de ter sido islamofóbico de um lado e de ter impulsionado o nome de Ben Affleck para concorrer ao Senado de outro, o Oscar produziu mais reflexões políticas do que artísticas. Linha direta em revista

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Artigo

Vai dar certo

Por João Guilherme Vargas Netto, assessor sindical

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ara mim é torturante ouvir, quando uma coisa não vai bem, o refrão: Já pensou na Copa?

Engarrafamentos, atrasos de voos, filas em bancos, ligações que não se completam, quaisquer desses aborrecimentos deflagram o pessimismo enrustido em muitos de nós e acordam o vira-lata que nos habita: não vai dar certo! No entanto, com os esforços realizados e mesmo levando-se em conta as dificuldades estruturais, todos os controles apontam para o cumprimento das tarefas decorrentes do acolhimento de grandes eventos religiosos e esportivos aqui no Brasil. As construções e reformas de está32

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dios, as obras para mobilidade urbana, as instalações hoteleiras e de hospedagem, o suporte das telecomunicações e os aparatos de segurança e orientação vão, nos prazos previstos, sendo paulatinamente realizados. Até mesmo a sucessão dos eventos – desde o encontro mundial da juventude católica com o novo Papa Francisco, até a Copa do Mundo, passando pela Copa das Confederações – nos ajuda porque cria, de maneira natural, uma sequência que funciona como verdadeiros ensaios gerais ou treinos. Mas o principal continua sendo a confiança em nossa capacidade – na capacidade do povo brasileiro – de realizar grandes coisas. E disto não podemos duvidar, já que realizamos, a cada ano, o maior carna-

val do mundo com concentrações milionárias de foliões e espetáculos e movimentações que enfeitiçam os povos do planeta. E o nosso desempenho no futebol? Somos ou não somos os melhores do mundo? Particularmente nós, do movimento sindical, acabamos de dar um exemplo de nossa capacidade e eficiência quando realizamos a 7ª marcha das centrais sindicais em Brasília, agrupando 60 mil participantes vindos de todo o Brasil, que marcharam pela cidade sem nenhum atropelo ou incidente desabonador, apresentando à sociedade e às maiores autoridades – os presidentes da Câmara e do Senado, o presidente do STF e a presidente da República – as reivindicações da plataforma unitária dos trabalhadores.


Passa tempo

1. O macaco usado para o filme King Kong, em 1933, parecia ser gigantesco. Mas, na realidade, o modelo tinha somente 40 centímetros de altura. Na produção de 1977, King Kong cresceu. Media 13 metros. 2. As gotinhas de água em “Cantando na chuva” (1952) foram misturadas com leite para que aparecessem melhor no filme. O sangue da inesquecível cena do chuveiro de “Psicose” (1960) foi feito com chocolate líquido. 3. O vômito asqueroso da pequena Regan MacNeil (Linda Blair) em “O Exorcista” (1973) era uma mistura de sopa de ervilha com mingau de aveia. 4. Peter Sellers e Orson Welles fizeram uma cena juntos em “Casino Royale” (1967) – um era adversário do outro num jogo de cartas. Mas a dupla nem se cruzou no set de filmagem. Eles se detestavam tanto que a cena foi filmada em dias diferentes. 5. Em “Cleópatra” (1963), Elizabeth Taylor usou 65 roupas diferentes. Outras 40 não chegaram a aparecer. O total de figurinos dessa produção foi de 26 mil. Perdeu para os 32 mil do épico “Quo vadis” (1951). 6. O primeiro cinema do mundo foi o Atlanta, em Atlanta, nos Estados Unidos. Ele foi inaugurado em 1895.

Hormônios em crise Doenças hormonais podem ser a maior causa da OBESIDADE, mais do que os MAUS hábitos alimentares, segundo relatam alguns médicos. Nosso corpo possui HORMÔNIOS que atuam como reguladores naturais do ORGANISMO. Entretanto, quando são acometidos por um desajuste qualquer, isso se reflete em certos DISTÚRBIOS, como os transtornos de PESO. Vejamos alguns exemplos. A leptina é uma substância inibidora da FOME, mas não exerce nenhuma AÇÃO quando já nos acostumamos a exagerar na COMIDA. A INSULINA também incorpora esse papel, além de eliminar o AÇÚCAR no sangue. No entanto, uma alimentação indevida, cultivada por ANOS a fio, pode neutralizá-la. Já a colecistoquinina é igualmente um controlador natural do APETITE, sendo liberada pelo estômago logo após a INGESTÃO de alimentos. Infelizmente, seu efeito é TEMPORÁRIO e, ao comermos ininterruptamente, nem sequer o percebemos. X S Y S d i e R a c U ç a t

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8. O letreiro Hollywood, símbolo na cidade de Los Angeles, foi construído em 1923. Inicialmente foi erguido para servir de propaganda para um empreendimento imobiliário chamado Hollywoodland. Com o passar do tempo, devido a ações da natureza, o “land” se deteriorou, deixando o letreiro como conhecemos hoje.

© Revistas COQUETEL 2013

Procure e marque, no diagrama de letras, as palavras em destaque no texto.

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7. O filme Gandhi (1982) usou o maior número de figurantes já resgistrado na história do cinema: foram cerca de 300.000.

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ilustração: monica lie

curiosidades sobre cinema

Fonte: Guia dos Curiosos Linha direta em revista

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Artigo do Leitor

OI companheiro, seja VIVO Você é uma ALMA VIVA

E conhecer os seus direitos

Por issoTIVIT uma ideia,

Pode CONTAX conosco

Ou seja, algo para TIM dizer.

Por mais simples que

Não permita que na base

TEL cargo for, mobilize-se

O problema e o ICOMON do profissional

Busque e participe

Fique ENGESET.

Seja um LÍDER

Procure se aproximar mais

Assim terás mais DOMINION

Do SINTETEL, somos aliados.

No seu campo de atuação

Você PROCISA se inteirar

Podendo com isso DARUMA

E ficar mais ATENTO

Boa perspectiva NEXTEL futuro.

Só é necessário que se DEDIC

Fui CLARO?

Leia, pergunte TELEFÔNICA pra nós.

Sindicalize-se.

Se ABILITY para ficar informado. Maurício M. Mello – São Paulo

As ideias contidas nesta página são de responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do Sintetel.

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Site do Sintetel disponibiliza notícias separadas por empresas Para facilitar a navegação dos internautas no site do Sintetel, o Departamento de Comunicação desenvolveu nova ferramenta de busca. Agora, ficou mais simples encontrar as notícias da sua empresa. Ao acessar o www.sintetel.org, é possível encontrar no menu

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