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Boletim de Divulgação do SINTTEL-PI - N.º 24, 08 de maio de 2019

ATO DE REPÚDIO CONTRA O FEMINICÍDIO SERVIÇOS DE SAÚDE Acesso Saúde Teresina Descontos para conveniados no atendimento médico, consultas e exames. Os associados devem se dirigir ao Sinttel-Pi para solicitar a declaração. ATENDIMENTO PSICOLÓGICO SEGUNDA, TERÇA E QUARTAFEIRA: 14h às 18h TERÇA e QUINTA – De 08h às 12h e das 14h às 18h ASSESSORIA JURÍDICA TERÇA-FEIRA: 09h30 às 12h 16h às 18h QUINTA-FEIRA: 09h30 às 12h 16h às 18h SESC Os associados devem se dirigir ao Sinttel-Pi para fazer o cadastro e aproveitar os benefícios do convênio como: gratuidade do Clube, descontos nas modalidades esportivas e culturais e serviços de saúde.

Entre em contato conosco através do e-mail: sinttelpi@uol.com.br ou através do telefone: (86) 32261944. Visite nossa página na internet e confira as novidades online: www.sinttelpiaui.org.br FILIE-SE AO SINTTEL-PI

O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Piauí (SINTTEL-PI) vem por meio desta nota prestar sua solidariedade à família da jovem Lorrany Thalya dos Santos Costa, de 22 anos, trabalhadora na empresa Almaviva unidade São Pedro vítima de feminicídio na noite de sexta-feira (03/05/2019). Diante do ocorrido lamentamos a perda da companheira Lorrany e convidamos todos os trabalhadores e trabalhadoras a participarem de um ato na frente da empresa para prestar uma última homenagem e chamar a atenção de todos para mais um crime de feminicídio que choca a categoria, o ato ocorrerá na próxima quinta-feira, 09 de maio, às 8 horas, na frente da Empresa. Vista roupas de cor preta nesse dia em sinal de luto e solidariedade. Antes do final do primeiro trimestre de 2019, dados preliminares apontavam o espantoso número de 203 feminicídios - mortes de mulheres cuja motivação se encerra no fato de serem mulheres. Em 71% dos casos, os assassinos são atuais ou ex-companheiros (a quantidade de tempo de relação e o tipo são indiferentes nessa conta: namorados recentes, ex-maridos após 30 anos de união, casos de uma noite...) Em alguns dos casos, o assassino ainda mata os filhos da vítima (sendo ele ou não o pai) ou outros parentes dela. Alguns tentam ou cometem suicídio. Nossa educação nos leva a considerar ideal o parceiro que nos prometa proteção, cuidado, tutela como demonstração de amor. Não raro, esse comportamento se torna abusivo com humilhações, ameaças, violência física seguidas de constantes e nada sinceros pedidos de desculpa. A maternalização da mulher nos impele a permanecer em relacionamentos desse tipo e ter dificuldade para romper com o ciclo da violência por ouvirmos e acreditarmos que MULHER DE VERDADE TRANSFORMA O HOMEM. A isso, somamos a dependência econômica que, apesar de as mulheres serem responsáveis unilaterais pela manutenção de cerca de 48% dos lares (IBGE,2016) ainda possuem os salários mais baixos, as piores oportunidades de emprego e progressão, maiores jornadas e acumulam quase o triplo de tempo dedicado ao trabalho doméstico que o homem. É preciso que as mulheres enfrentem esse cenário com coragem e seriedade. Denunciem, apoiem-se umas às outras, saiam dessas relações. Aos homens, é urgente a necessidade de reconhecer esse problema, confrontar a masculinidade tóxica, atuar como agente modificador dessa realidade não só NÃO SENDO agressor, mas questionando e denunciando o comportamento agressor dos seus pares. Alertamos as trabalhadoras a não se intimidarem com situações de assédio ou de abuso por parte de quem quer que seja, denunciem. O SINTTELPI faz parte dessa luta contra o feminicídio.


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