Informativo do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba # 201 | fevereiro 2014 | Gestão "Novos Rumos - A Alternativa de Luta¨ |
mulheres
Sem as , a luta fica pela metade! Exigir direitos iguais para as mulheres continua atual e deve ser uma luta do conjunto da classe trabalhadora
A opressão contra as mulheres atinge uma classe: a trabalhadora Os dados sobre a desigualdade entre os gêneros no Brasil mostram que a opressão atinge, em especial, as mulheres trabalhadoras, que muitas vezes acumulam duas ou mais jornadas de trabalho As mulheres recebem 37,15% a menos que os homens. Enquanto os homens recebem, em média, R$ 1.698,00, as mulheres tem uma média salarial de R$ 1.238,00 Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios/IBGE
As mulheres negras recebem, em média, 56% do que é pago às mulheres brancas e menos do que a metade do que recebem os homens brancos Fonte: Anuário da Mulher2011
As mulheres trabalham mais tempo do que os homens. Homens trabalham, em média, 52,1 horas por semana. Já as mulheres acumulam uma jornada total de 56,9 horas por semana, sendo 36,1 horas fora de casa e 20,8 horas com trabalho doméstico
E
m meio a nossa Campanha de Lutas, uma data que nos diz respeito se aproxima: o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. Apesar dos avanços conquistados ao longo dos mais de 100 anos de luta e de existência da data, as mulheres ainda sentem na pele diariamente o peso da opressão e da violência. Recebem salários menores do que o dos homens, possuem dupla jornada por causa do trabalho doméstico e estão mais sujeitas ao assédio e à violência física, que na maioria das vezes é cometida pelo próprio parceiro. Tudo isso nos mostra que a luta por
Fonte: Síntese de Indicadores Sociais/IBGE
igualdade de direitos ainda é muito atual. Para nós do magistério municipal, onde mais de 90% da categoria é composta por mulheres, o dia 8 de março nos coloca a tarefa de reafirmar que o combate ao machismo e à opressão feminina é parte integrante da luta por uma sociedade mais justa e livre da exploração de classe.
A cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas no Brasil. 7,2 milhões de mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões Fonte: Fundação Perseu Abramo
50.617 mil pessoas foram estupradas em 2012. Isso significa que número de estupros é maior do que o de assassinatos intencionais no Brasil Fonte: 7° Anuário Brasileiro de Segurança Pública