Pupin: um prefeito sem palavra e cruel com os servidores(as)
Saiba a verdade... GREVE
Pupin não tem direito de tirar comida da mesa dos trabalhadores! O desconto arbitrário dos dias parados da greve é injusto. É pura retaliação!
Os servidores municipais de Maringá entratam em greve, em 29 de abril, por uma causa justa: a reposição da inflação, de 11,08%. Não fosse pela luta na greve, o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) teria dado vergonhosos 4%.
ACORDO
A greve foi encerrada em 1º de abril graças a um acordo que envolveu – além do SISMMAR e da Prefeitura – os vereadores e a AFMM. E nesse acordo, a administração sinalizou para a negociação da reposição dos dias parados.
PLANTÃO
Em 4 de abril, dirigentes do SISMMAR passaram a cobrar, diariamente, a abertura de mesa de negociação com a administração para acertar os termos da reposição daqueles que aderiram à greve, legal e justa. O detalhe é que a administração se recusou a receber o sindicato para negociar.
TRAIÇÃO
Pupin não cumpriu com sua palavra ao informar, em ofício enviado ao SISMMAR (no dia 19/04/2016), que faria o desconto dos dias parados. Em férias, nos Estados Unidos, o prefeito orderou que o desconto insjusto e arbritrário fosse feito, em claro ato de vingança contra os grevistas – que tiveram coragem de cruzar os braços para que todos os 12 mil servidores pudessem ter a reposição da inflação.
SALÁRIO
Boa parte dos servidores que tiveram esse desconto ganham baixos salários, entre R$ 1.015 (mínimo) e R$ 1.500 (média). Isso é muito menos do que Pupin, que ganha cerca de R$ 22 mil por mês. Será que ele teve desconto daqueles dias em que não apareceu no Paço para trabalhar durante a greve?
JUSTIÇA
O jurídico do SISMMAR buscou na Justiça limitar para proibir que o desconto fosse efetuado, porém, demonstrando insensibilidade e sem considerar que as famílias dos trabalhadores passariam necessidade diante dos descontos, o juiz indeferiu o pedido do sindicato – que recorreu da decisão.
CESTAS
Para evitar que as famílias dos servidores passassem por dificuldades diante da crueldade de Pupin, o SISMMAR iniciou campanha para arrecadação de cestas básicas, que foram entregues aos servidores mais necessitados nesta sexta-feira (6) e no sábado (7).
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CÂMARA
O SISMMAR solicitou novamente apoio dos vereadores, que, em documento assinado por todos os 15, exigiram que o acordo do fim da greve fosse cumprido – sem os descontos e com a compensação e/ou reposição dos dias parados. Ao insistir no desconto por vingança, Pupin demonstrou que também não respeita o trabalho do Legislativo.
MENTIRA
De forma irresponsável, o chefe de gabinete, Luiz Carlos Manzato, foi à imprensa dizer que o sindicato deveria usar os cerca de R$ 900 mil imposto sindical para ajudar quem teve o desconto. Em entrevista à Tribuna da Massa (Rede Massa/SBT), a presidenta do SISMMAR, Iraídes Baptistoni, desmentiu Manzato. A Prefeitura reteve o imposto sindical e depositou o valor em juízo, em outra manobra de retaliação para prejudicar os servidores(as).
IGREJA
No Dia do Trabalhador (1º de maio), servidores municipais participaram da Peregrinação do Trabalhador (foto abaixo) para protestar contra Pupin. Em entrevista à imprensa, o arcebispo de Maringá, Dom Anuar Battisti, considerou o desconto dos dias parados da greve com “abuso de poder”.
“ AJUDA
Se a Constituição diz que [o trabalhador] tem direito à greve, ninguém tem direito de descontar o salário dos dias parados. Isso é abuso de poder. Não é serviço que se preste para aqueles que estão servindo. O prefeito, que é o poder constituído, precisa de servidores. Ele sozinho não faz. Agora, vai descontar ou tirar o pão da mesa daqueles que estão o ajudando a administrar o município? No mínimo é uma injustiça.”
Dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá
No fim, o mal nunca pode prevalecer. A perversidade de Pupin foi vencida pela compaixão de pessoas que se preocupam realmente com o próximo. As doações de cestas básicas vieram de servidores que ganham bem, de aposentados, da Igreja Católica (Aras), de vereadores, da imprensa e de empresários. Pupin tentou tirar comida da mesa das famílias dos trabalhadores para se vingar de uma greve justa (e sua administração mentiu para tentar justificar o desconto), mas, no fim da história, a solidariedade venceu a crueldade.
Saiba mais sobre o injusto desconto dos dias parados da greve:
www.sismmarmaringa.com facebook.com/sismmar Fone: 3269-1782