Ano V • nº 51•
mar/abr • 2011
Publicação bimestral do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas
AMAZÔNIA
Novos eixos de integração
índice
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Operadora Oi lança internet via fibra ótica em reunião na FIEAM
Moyses Israel é homenageado SESI promove curso sobre projetos
Conselho Britânico anuncia abertura de sede em Manaus Projeto Norte Competitivo é entregue ao governo federal Diretores da FIEAM integram missão à Feira de Hannover, Alemanha
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SESI anuncia vencedores do PSQT 2011 no Amazonas
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TAM atende pleito da indústria por mais capacidade de carga
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Distrito Naval do Amazonas mais perto de virar realidade
Sebrae esclarece sobre Declaração Anual do Simples Nacional ‘Dr. Bactéria’ no lançamento do Programa Alimento Seguro do SENAI Jogos SESI mobilizam mais de 6 mil trabalhadores na etapa estadual
Livro clássico de Samuel Benchimol ganha nova edição revisada
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SENAI abre vagas para cidadãos haitianos
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Vilfredo Schürmann dá palestra em Manaus
Sistema Indústria do Amazonas na web www.fieam.org.br
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SENAI oferece cursos de confecção de vestuário
Miguel Ângelo/CNI
editorial
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esde 20 de abril, a TAM Cargo está transportando 58% a mais de produtos do nosso Polo Industrial na rota entre Manaus e São Paulo. É digno de louvor o gesto da empresa, que, todos sabemos, visa atender a uma antiga reivindicação dos empresários da indústria e comércio do Amazonas. Além de ter aumentado de 156 para 246 toneladas a oferta semanal desse transporte, a TAM nos comunica que aumentou a capacidade de passageiros, com o acréscimo de mais 62 assentos executivos nos voos Manaus-São Paulo-Manaus. É significativo que a mudança aconteça no momento em que a indústria da região Norte como um todo busca a consolildação do Projeto Norte Competitivo, o mais completo diagnóstico já feito sobre a infraestrutura logística da região amazônica a reclamar investimentos urgentes dos nossos governantes. Tendo como principal objetivo o planejamento estratégico da logística de carga dos noves estados que compõem a Amazônia Legal, de forma integrada e suprarregional, o projeto não se ateve às barreiras geopolíticas, mas, sim, focou nas barreiras geoeconômicas. Graças ao estudo, encomendado pela CNI à empresa de consultoria Macrologís-
tica e realizado ao longo de um ano inteiro, o Governo Federal hoje sabe quais eixos de integração de transporte devem ser priorizados para reduzir os custos logísticos, e, assim, aumentar a competitividade da região como um todo. Sabemos, por exemplo, que os custos logísticos de transporte de mercadorias nos nove Estados da região atingiram R$ 17 bilhões em 2008 e podem alcançar R$ 33,5 bilhões em 2020 se nenhum investimento for feito até lá. Para o Amazonas interessa, particularmente, o traçado que o projeto faz a respei-
Tendo como principal objetivo o planejamento estratégico da logística de carga dos Estados da Amazônia Legal, o projeto não se ateve às barreiras geopolíticas, mas sim, focou nas barreiras geoeconômicas
Antonio Carlos da Silva Presidente do Sistema FiEAM
to da Hidrovia do Madeira, importante não apenas para o abastecimento de Manaus com produtos agropastoris, mas também para o escoamento de cargas da zona franca de Manaus além de combustíveis da Reman para o Acre e Rondônia. Há muito tempo as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), se ressentem do déficit no transporte de cargas, responsável por enormes prejuízos, como os registrados no ano passado quando a movimentação de mercadorias no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes registrou crescimento de 173%, em 2010, mais de quatro vezes acima do esperado. Junto com a notícia alvissareira da TAM Cargo, ficamos sabendo das intenções da empresa de investir em tecnologia e na melhoria da infraestrutura dos seus terminais de cargas, especialmente no maior deles, que fica em Manaus. As coisas começam a melhorar.
diretoria Presidente: ANTONIO CARLOS DA SILVA 1º Vice-Presidente: ATHAYDES MARIANO FÉLIX 2º Vice-Presidente: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES Vice-Presidentes: TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, FRANCISCO RITTA BERNARDINO, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, NEILSON DA CRUZ CAVALCANTE, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA 1º Secretário: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVA 2º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO 1º Tesoureiro: JONAS MARTINS NEVES 2º Tesoureiro: AMAURI CARLOS BLANCO Diretores Suplentes: PAULO SHUITI TAKEUCHI, FRANK BENZECRY, ENGELS LOMAS DE MEDEIROS, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, SÓCRATES BOMFIM
NETO, LUIZ CARVALHO CRUZ, JOSÉ AUGUSTO PINTO CARDOSO, CARLOS ALBERTO MONTEIRO, JAIME TERUO MATSUI, FRANCISCO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES, JOSÉ MIGUEL DA SILVA NASSER, DAVID CUNHA NÓVOA, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA, CARLOS ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO Conselho Fiscal: TITULARES: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, ALCY HAGGE CAVALCANTE Suplentes: FERNANDO BRANDÃO DE ALBUQUERQUE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES Delegados Representantes junto ao Conselho da CNI TITULARES: JOSÉ NASSER, ANTONIO CARLOS DA SILVA SUPLENTES: ATHAYDES MARIANO FÉLIX, AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES
expediente
Revista editada pelo Sistema FIEAM COORDENADORIA GERAL DO CENTRO DE SERVIÇO COMPARTILHADO Luiz Alberto Monteiro Medeiros DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING Paulo Roberto Gomes Pereira
GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Idelzuita Araújo - MTb 049/AM REDAÇÃO Ademar Medeiros - MTb 289/AM Evelyn Lima - MTb 151/AM Mário Freire - MTb 092/AM
COLABORAÇÃO Cássia Guterres Márcio Vieira - MTb/AM 0189 Vanessa Damasceno Diagramação Herivaldo da Matta - MTb 111/AM Capa e Publicidade Andréa Abitbol Ribeiro
FOTOGRAFIAS Comunicação Os conteúdos dos artigos e textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores. Av. Joaquim Nabuco, 1919 Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (0xx92) 3186-6576 Fax: (0xx92) 3233-5594 - acs@fieam.org.br
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telefonia
Projeto da operadora de telefonia promete substituir a banda larga via satélite no uso da internet
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internet mais rápida e econômica finalmente chegou a Manaus. No início de fevereiro, a empresa de telecomunicações Oi inaugurou, no Auditório Gilberto Mendes de Azevedo, do Sistema FIEAM, a primeira rede de fibra ótica a alcançar a cidade. O projeto, que substitui o uso da banda larga por satélite, é resultado de investimentos, pela operadora, de mais de R$ 100 milhões, e da parceria do governo brasileiro com a Venezuela. Além do presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, e do presidente da FIEAM, Antonio Silva, o lançamento contou com a presença do ministro das Comunicações, Paulo Ber-
Ministro Paulo Bernardo, presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, e o presidente da FIEAM, Antonio Silva, no lançamento
nardo, do governador do Amazonas, Omar Aziz, e do presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo
Rede inclui cabos submarinos De acordo com a assessoria da Oi, a partir de Manaus, o cabo de fibra ótica atravessa 784 quilômetros até Boa Vista (RR), e, da capital de Roraima, os dados seguem para Caracas, na Venezuela, por redes óticas da Eletronorte e da Cantv. A partir de Caracas, os dados são transportados pela rede da GlobeNet, subsidiária da Oi que opera um sistema de cabos de fibra ótica submarinos com 22 mil quilômetros de extensão. Da Venezuela, chega aos Estados Unidos e à cidade de Fortaleza, de onde segue para o Rio de Janeiro. O projeto de expansão da rede de fibra ótica para a Amazônia foi acertado em 2008, entre o ex-presidente Lula e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Antes de chegar a Manaus a banda larga via fibra ótica começou a funcionar em Boa Vista, que desde setembro de 2009 passou a contar com essa alternativa de acesso. Segundo a Oi, para que
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a ligação Manaus-Boa Vista fosse possível foram necessárias pelo menos dez licenças para a obra, sendo três federais e sete municipais. A partir da concessão das licenças, os técnicos da Oi também precisaram superar uma série de adversidades geográficas, que demandaram um projeto de alta complexidade técnica que envolveu a utilização de diversas alternativas tecnológicas. Em Manaus, o serviço já está disponível nos bairros Centro, Distrito Industrial, Santa Luzia, Adrianópolis, Vila da Prata, Dom Pedro I, Educandos, São Jorge, Parque 10 de Novembro, Conjunto Elisa Miranda, Parque das Laranjeiras, Compensa I, II e III, Cidade Nova I, entre outras. Ao longo da rede, o serviço chegará a outros municípios roraimenses e a Presidente Figueiredo (AM), que tem previsão de receber banda larga ainda neste primeiro semestre.
Sardenberg, entre outras autoridades políticas e empresariais amazonenses. O ministro Paulo Bernardo festejou o lan-
çamento lembrando que o acesso à internet no Brasil, que antes chegava a 15% dos domicílios, já havia atingido 34% no final de 2010. “Queremos alcançar os 80%, assim iremos comemorar ainda mais”, disse. Para Luiz Eduardo Falco, trazer internet barata e de qualidade para uma população de quase 2 milhões de pessoas é um sonho antigo. “Manaus agora tem internet comparada à de outros Estados brasileiros, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, entre outros, que possuem inter-
net a preço e velocidade justos”, disse. “O mesmo produto que custava R$ 412 agora será vendido por R$ 39,90”. A iniciativa faz parte do programa de investimentos da Oi para a Amazônia Legal, com recursos próprios e de outras fontes, como o Banco da Amazônia (Basa), via Fundo de Desenvolvimento do Norte (FNO), e o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) por meio da Sudam. A primeira fase do serviço começou a ser operada em janeiro de 2011. Agora,
34% 91% Esse era o total de domicílios brasileiros com acesso à internet, no final de 2010, de acordo com dados apresentados em Manaus pelo ministro Paulo Bernardo
Em média, essa é a redução do preço do serviço de internet oferecido pela Oi Velox a partir da substituição do satélite pela rede de fibra ótica no Amazonas
com a inauguração, a Oi se compromete a expandir a disponibilidade do Oi Velox, com opções de planos que vão de R$ 39,90 (300Kbps) a R$ 69,90 (1Mbps). A rede, com 784 quilômetros de extensão, interliga Santa Helena (Venezuela), Boa Vista (Roraima) e Manaus. A rede combinada entre os dois países envolve Eletrobrás e Eletronorte, por parte do Brasil, a Companhia Nacional de Telefones, a CanTV, da Venezuela, e a Globenet, subsidiária da Oi. Em relação às expectativas da Indústria, o presidente da FIEAM, Antonio Silva, se disse otimista. “A FIEAM sente-se honrada por estar sediando um momento histórico para o Estado do Amazonas e agradecida à Oi por ter honrado o compromisso feito nesta casa, de lançar a internet banda larga por rede de fibra ótica em Manaus. Acreditamos que, mesmo sendo um processo gradativo, essa iniciativa venha contribuir para o avanço da indústria amazonense”, ressaltou.
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SAIBA MAIS A disponibilidade do Oi Velox no Amazonas, como em outros Estados, depende de uma análise técnica prévia da linha telefônica. Para consultar a disponibilidade do serviço e obter mais informações, os interessados podem entrar em contato com a Oi pela central 0800 031 0001 ou ir até a loja mais próxima. Lojas da Oi/Manaus *Amazonas Shopping *Manauara Shopping *Shopping São José 5
destaques
Parceiro pela vida e exemplo de solidariedade O conselheiro da FIEAM Moyses Benarrós Israel foi homenageado com o trofeu “Parceiro Pela Vida”, da Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas, Hemoam, e com o diploma de “Exemplo de Solidariedade”, do Grupo Raio de Sol, de apoio às crianças com leucemia e doenças no sangue. As comendas foram entregues, respectivamente, pela então diretora da Fundação, Leny Passos, e pela médica Uildeia Galvão. Os contatos de Moyses Israel com o então senador Arthur Neto, segundo Leny Passos,
foram fundamentais para agilizar a liberação da verba de R$ 37 milhões para a construção do Hospital do Sangue no Estado. “A palavra de Moyses Israel é sinônimo de respeitabilidade”, disse a médica. O projeto do Hospital do Sangue, que deve ser concluído em dois anos, prevê atendimento a pacientes e doadores e terá 80 leitos. A UTI para adultos e crianças terá capacidade para 10 leitos. O Hospital terá ainda estrutura para ultrassom, raio-X, tomografia, entre outros exames complexos.
Moyses Israel entre as médicas Uildeia Galvão (esquerda) e Leny Passos, com o diploma “Exemplo de Solidariedade”
Seminário de Patologias da Construção A prevenção de acidentes na indústria da construção civil amazonense foi o foco do primeiro Seminário de Patologias da Construção, realizado nos dias 8 e 9 de abril. O Seminário foi organizado pela gerência da Escola SENAI Demóstenes Travessa, unidade de educação profissional voltada à formação de mão de obra para a indústria da construção civil. Para apresentar as técnicas preventivas já utilizadas no processo construtivo e as novidades do setor de edificações, o SENAI/AM convidou o especialista em patologia das construções, isolamento térmico e impermeabilização, engenheiro José Eduardo Granato. Foram 16 horas de capacitação, momento de transferência de conhecimento, exposição de experiências e cases que fazem o diferencial
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O engenheiro José Eduardo Granato, especialista convidado pelo SENAI para o Seminário de Patologia
no cuidado e análise de falhas, além das informações que evitam acidentes e garantem mais segurança em obras particulares e comerciais.
SESI promove curso sobre projetos sociais Representantes de ONGs, associações comunitárias, estudantes universitários e industriários participaram do curso de Elaboração de Projetos Sociais – Nível Básico, promovido pelo Serviço Social da Indústria (SESI Amazonas), de 1º a 4 de março, no Centro Integrado do Trabalhador Dolores Garcia (Rua Vivaldo Lima, s/nº, Bairro Alvorada). O curso foi ministrado pelo professor Ademir Gomes da Silva, graduado em pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), MBA em gerenciamento de projetos na Fundação Getúlio Vargas (FGV), e teve como objetivo o desenvolvimento de projetos sociais para beneficiar tanto trabalhadores em nível empresarial, quanto o público em geral. O curso é oferecido aos trabalhadores da indústria e não industriários por meio do Núcleo Integrado de Educação Continuada (NIEC) do SESI.
IEL capacita MPEs na área da Qualidade O Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas) promoveu até 8 de abril, capacitação na área da Qualidade para Micro e Pequenas Empresas. Fruto de parceria do IEL com o Sebrae Nacional o curso beneficiou, gratuitamente, 30 micro e pequenas empresas do Amazonas. As participantes são principalmente das áreas de panificação, construção civil, e confecção, indicadas pelos sindicatos patronais da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas.
Manaus deve ganhar sede do Conselho Britânico
Certificação de Origem para indústria
O Conselho Britânico quer ampliar sua atuação no Brasil começando por Manaus. A informação é do diretor do British Council Brasil, Jim Scarth, em visita à Federação das Indústrias do Estado do Amazonas. Acompanhado do diretor de Projetos e Parcerias, Pedro Hagel, Scarth foi recebido pelo gerente executivo do Centro Internacional de Negócios (CIN), Marcelo Lima. Segundo Jim Scarth, o Conselho Britânico tem interesse em desenvolver projetos nas áreas de ensino da língua inglesa, cooperação e intercâmbio entre universidades, incentivo ao esporte e às artes.
Trinta e cinco profissionais de empresas do Polo Industrial de Manaus participaram do Curso de Certificação de Origem, promovido em março pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), por meio do seu Centro Internacional de Negócios (CIN). Ministrado pelo consultor da Orige Consult, de Belo Horizonte, Ronnie Pimentel, a capacitação teve como foco o aprendizado do processo de emissão do certificado de origem de mercadorias. Segundo o gerente-executivo do CIN Amazonas, Marcelo Lima, o Amazonas foi o terceiro Estado brasileiro a emitir o Certificado de Origem Digital (COD). “A certificação eletrônica garante mais segurança, velocidade e credibilidade ao processo” informou o gerente. O certificado de origem é uma documentação exigida pelos países que recebem as exportações brasileiras. O CIN emite aproximadamente 750 certificados de origem por mês. O documento comprova a procedência de mercadorias como celulares, motocicletas, eletroeletrônicos em geral e também produtos amazônicos como frutas regionais, bombons finos, artesanatos, entre outros.
Diretores do Conselho Britânico do Brasil em visita à FIEAM
“O conselho atualmente está em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Recife. Nosso desafio é ampliar essa atuação para 12 cidades brasileiras e Manaus será uma das primeiras”, informou Hagel.
SESI usa teatro para conscientizar trabalhadores da Showa O grupo de Teatro do SESI ofereceu as ferramentas e um grupo de 80 trabalhadores da Showa do Brasil “subiu ao palco” para sensibilizar os colegas sobre meio ambiente e qualidade de vida, e a importância de atos seguros, como o uso de equipamentos de proteção individual, os EPI’s. A teatralização aconteceu durante a Semana Interna de Campanhas (SIC), em fevereiro, nas dependências da empresa. A iniciativa faz parte do Programa de Educação Continuada do SESI, especificamente o curso de “Teatro para não atores”, que ensinou aos trabalhadores técnicas de teatro e orientou a montagem de quatro peças com 15 minutos cada. Segundo o teatrólogo do SESI, Wagner Melo, foram 90 horas de ensaios e o resultado foi a revelação de talentos na empresa. Quem não teve habilidade ou coragem para enfrentar o “palco”, participou na direção, sonoplastia e também das animadas torcidas, divididas pelas cores azul, laranja, verde e lilás. Segundo o responsável pelo Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da empresa, Josué Azevedo, a estratégia do teatro foi escolhida por envolver e garantir a motivação dos colaboradores. “Melhor do que trazer um grupo de teatro de fora ou profissionais para ministrar palestras,
Programação envolveu 1700 industriários durante Semana de Campanhas Internas
é fazer com que o próprio colaborador passe a mensagem de sensibilização. Assim ele assimila melhor, e tem mais credibilidade para informar seus colegas”, disse Azevedo. A programação contou ainda com gincanas, paródia, estandes e atividades que reuniram mais de 1.700 trabalhadores da Showa do Brasil. Entre eles, a auxiliar administrativa Juceli Meireles, que pela primeira vez se envolveu com teatro. “A maioria dos acidentes de trabalho acontece por distração do funcionário ou pelo não cumprimento das normas de segurança, essa maneira lúdica e divertida com certeza surtirá efeito”, disse a colaboradora que achou ótima a experiência como atriz.
O consultor e instrutor do curso promovido pelo CIN, Ronnie Pimentel
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infraestrutura
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ntegrantes da Ação Pró-Amazônia, grupo formado pelos presidentes das Federações das Indústrias dos Estados que compõem a Amazônia Legal, repassaram ao Governo Federal, dia 15 de março, em Brasília, o Projeto Norte Competitivo, um diagnóstico da logística de carga da região acompanhado de indicações dos investimentos prioritários em 42 eixos de integração de transporte nos nove Estados amazônicos. Por encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a empresa de consultoria Macrologística realizou, durante um ano, estudos e pesquisas das matrizes origem-destino das 16 cadeias produtivas responsáveis por 95% de tudo o que os nove Estados da Amazônia Legal produziram, exportaram ou importaram em 2008. Nesse ano, os custos logísticos de transporte de mercadorias na região atingiram R$ 17 bilhões. De acordo com o estudo, se nenhum investimento for feito nos próximos anos, esses custos devem chegar aos R$ 33,5 bilhões em 2020. O presidente da FIEAM, Antonio Silva, que participou da apresentação acompanhado do vice-governador do Amazonas, José Melo, disse que o Projeto vê o planejamento estratégico dos noves estados de forma integrada e suprarregional. “O estudo não se ateve às barreiras geopolíticas, mas, sim, focou nas barreiras geoeconômicas”, enfatizou Silva. Segundo o presidente, os eixos de integração de transportes são em geral multimodais e envolvem tudo o que é necessário em termos de projetos e investimentos
para possibilitar sua viabilização. Para ele, falar do corredor da Hidrovia do Madeira não é o mesmo que falar de eixo integrado de transportes do Madeira. “No primeiro caso, foca-se apenas o que tange a navegação na hidrovia em si, como dragagem, derrocagem e sinalização. No segundo caso, além dessas melhorias foca-se também nas estradas vicinais necessárias para abastecer com carga os portos de Porto Velho, Manaus, Itacoatiara e Santarém, bem como nos projetos de ampliação e melhoria a serem feitas nestes portos”,
disse. “Ou seja, trata-se de um conceito mais amplo e sistêmico”, acrescentou. De acordo com o consultor da Macrologística, Olivier Girard, às vezes um eixo pode reduzir o custo logístico de uma determinada mesorregião, mas não reduzir o custo logístico da Amazônia Legal como um todo. Ele citou como exemplo o eixo de integração internacional da Interoceânica Sul, que liga Porto Velho (RO) ao porto de Mataraní, no Peru. “Este eixo reduz os custos logísticos das cargas de exportação/ importação do Acre e de parte de Rondô-
Projeto torna Norte mais competitivo Região apresenta ao governo federal suas prioridades para investimentos em infraestrutura 8
nia, mas não é competitivo para as cargas agrícolas muito mais volumosas do Mato Grosso”, explicou. Dos 42 eixos de integração apontados no estudo, 19 se mostraram relevantes para os produtos e indústrias do Amazonas (ver quadro), como é o caso da BR-319 (Manaus-Porto Velho), que entrou como eixo potencial. O forte do Estado, conforme o estudo, está nos eixos internacionais, como a integração interoceânica de Manaus com Callao e Paita, no Peru; ou os Eixos Rodo-Hidroviários Equatorianos Manaus-Guayaquil e Manaus-Manta, além do Eixo Aeroviário Manta-Manaus. Há ainda o Eixo Rodoviário Venezuelano Manaus
Audiência na CNI, em Brasília, para apresentação do Projeto Norte Competitivo ao governo federal
Às vezes, um eixo pode reduzir o custo logístico de uma determinada região, mas não reduzir o custo logístico da Amazônia Legal como um todo OLIVIER GIRARD
Puerto Cabello e o Eixo Rodoviário Guiana Manaus-Georgetown, ambos via BR-174. Prevista para conclusão em 2010, a Rodovia Interoceânica Sul ou Estrada do Pacífico, no Peru, estava, em fevereiro deste ano, com quatro dos seus cinco trechos já em operação. No lado brasileiro, já com a denominação de BR-364 segue por mais de 4.300 quilômetros até a cidade de Santos, em São Paulo, no Oceano Atlântico. Já o Eixo Rodoviário Rondônia-Arica envolve o corredor que conecta os portos de Santos (SP), aos de Arica e Iquique, no Chile. Essa rodovia vai atravessar o Mato Grosso do Sul e a Bolívia, melhorando a integração desses países no âmbito da América do Sul. O estudo da Macrologística aponta que o transporte de cargas por navios é o que oferece o menor custo logístico. Enquanto na rota marítima Manaus-Xangai (China) o custo da tonelada foi de R$ 611, no modal aéreo, via Miami, foi de R$ 10.677. O encontro em Brasília foi coordenado pelo presidente da CNI, Robson de Andrade, contou com a presença do secretário de Política Nacional de Transportes, Marcelo Perrupato, e do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho. Segundo Antonio Silva “a indústria da região amazônica está unida por esta causa porque esses investimentos vão possibilitar melhorias para toda a região”. Leia mais nas páginas 10 e 11.
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DESTAQUES Hidrovia do Madeira O eixo da Hidrovia do Madeira será importante para o abastecimento de Manaus com carne bovina e grãos. Ao mesmo tempo, permitirá o escoamento de cargas da ZFM, além de combustíveis da Reman para Acre e Rondônia.
Barcaças Apresentação do projeto levou para Brasília representações dos nove Estados que compõem a Amazônia Legal
Eixo da BR-319 é descartado O consultor da Macrologística, Olivier Girard, afirmou que alguns dos eixos estudados não demonstraram nenhum impacto na redução no custo logístico total da Amazônia Legal, como por exemplo os eixos via Venezuela, Guiana e Equador, e assim foram descartados. Outros eixos demonstraram uma redução pequena no custo logístico total frente aos enormes investimentos necessários para implementa-los. É o caso, por exemplo, da BR319. Em agosto de 2010 estimou-se que ainda eram necessários R$ 1,2 bilhão para finalizar as melhorias neste eixo. No entanto, os resultados demonstraram que a implementação da BR-319 somente geraria uma redução de R$ 24 milhões ao ano em termos de custos logísticos totais.
Falar do Corredor da Hidrovia do Madeira não é o mesmo que falar do eixo integrado de transportes do Madeira. No primeiro caso, focase apenas o que tange a navegação. No segundo, foca-se também as estradas vicinais ANTONIO SILVA 10
Ou seja, o “payback” do projeto somente se daria após 50 anos. Por este motivo, o eixo de integração da BR-319 foi descartado. Isto não quer dizer que ele não tenha relevância como indutor de integração regional e não seja importante para o transporte de passageiros, temas que não foram o foco do estudo. Mas, sim, no que tange ao transporte de cargas indo para ou saindo de Manaus, ele não é relevante. Isto se explica facilmente quando se compara o Eixo da BR-319 com o Eixo de integração hidroviário do Madeira, que faz praticamente o mesmo percurso. O custo de frete hidroviário chega a ser 60% mais barato do que o custo de frete rodoviário, o que torna mais econômico o transporte de cargas por balsa que por estrada.
Os eixos da Hidrovia Juruena/Tapajós e da Rodovia BR 163 via Miritituba são muito importantes para atingir os mercados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste. As barcaças poderiam ir de Manaus a Porto dos Gaúchos pelos rios Tapajós e Juruena e daí seguir pela BR 163 até o seu destino final. Além disto, eles serão importantes para o recebimento de cargas provenientes destas regiões.
Investimento O investimento total previsto nos nove eixos de integração prioritários (cinco já existentes e quatro novos) é de R$ 14 bilhões e serão aplicados em 71 projetos. A redução de custo logístico total prevista com a implementação destes eixos de transporte é da ordem de R$ 3,8 bilhões ao ano. Ou seja, todo o investimento será pago em menos de quatro anos.
Antonio Silva com outros presidentes de Federações da região Norte ; à esquerda, o vice-presidente da FIEAM, Nelson Azevedo, e o vice-governador do Amazonas José Melo
Necessidade estratégica O presidente Antonio Silva disse, na CNI, que o investimento em infraestrutura logística na região amazônica é uma necessidade estratégica para o segmento industrial que busca a competitividade constantemente. Segundo Silva, os investimentos prioritários apontados pelo estudo vão melhorar a logística da região. “A indústria da região amazônica está unida por esta causa porque esses investimentos vão possibilitar melhorias para toda a região”. De acordo com o estudo da Macrologística, 95% do que foi produzido e exportado pelos nove Estados da região em 2008 estão representados pelas cadeias produtivas do alumínio, cana-de-açúcar, caulim, cobre, duas rodas, ferro e aço, fertilizantes, eletroeletrônicos, madeira, mandioca, manganês, milho, pecuária bovina, petróleo e derivados, refrigerantes e soja. Ainda de acordo com o diagnóstico, se nenhum investimento for feito até 2020, os custos logísticos de transporte de mercadorias nos nove estados da região alcançarão R$ 33,5 bilhões. Em 2008, esse valor atingiu R$ 17 bilhões. Para se ter uma ideia da diferença entre os modais utilizados a partir de Manaus, o transporte de cargas de navios ManausXangai tem um custo de R$ 611 por tonelada, sendo a rota de menor custo logístico, enquanto pelo modal aéreo via Miami a tonelada custa R$ 10.677.
PRINCIPAIS EIXOS Dos 42 eixos estudados, 19 se mostraram relevantes para os produtos e indústrias do Amazonas: • Eixo Rodo-Hidroviário Manaus-Belém-Brasilia • Eixo da Hidrovia do Madeira • Eixo da Hidrovia do Purus e BR 317 • Eixo da Rodovia BR 319 • Eixo da Rodovia BR 080 (ligando Manaus à Miritituba (PA) e daí via BR 163) • Eixo da Hidrovia Teles Pires/Tapajós • Eixo da Hidrovia Juruena/Tapajós • Eixo da Rodovia BR 163 via Santarém • Eixo da Rodovia BR 163 via Miritituba • Eixo Rodoviário Rondônia-Arica (Chile)
EIXOS INTERNACIONAIS • Eixo da Rodovia Interoceanica Sul até Matarani (Peru) • Eixo da Rodovia Interoceanica Centro Rondônia – Callao • Eixo da Rodovia Interoceanica Manaus - Callao • Eixo da Rodovia Interoceanica Norte Manaus-Paita (Peru) * Eixo Rodo-Hidroviário Equatoriano Manaus – Guayaquil • Eixo Rodo-Hidroviário Equatoriano Manta – Manaus • Eixo Aeroviário Manta – Manaus • Eixo Rodoviário Venezuelano Manaus–PuertoCabello via BR 174 • Eixo Rodoviário Guiana Manaus–Georgetown via BR 174 11
indústria
Estandes da Hannover Messe 2011, feira reconhecida como a mais importante plataforma para inovações industriais e lançamentos de novas tecnologias
FIEAM integra missão à Feira de Hannover Presidente da FIEAM participa de missão brasileira na mais importante feira industrial mundial
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presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, Antonio Silva, junto com presidentes de outras Federações da região Norte, participou, de 4 a 8 de abril, da Feira Industrial de Hannover, a Hannover Messe 2011, na Alemanha. Acompanhado de outros diretores da FIEAM, Silva reforçou a promoção do Polo Industrial de Manaus (PIM) feita pela Suframa. Reconhecida como a mais importante plataforma para inovações industriais e lançamento de novas tecnologias, a Hannover Messe reuniu 13 eventos em apenas um lugar, com destaque para os setores de automação industrial, energia eólica, transmissão de energia e controle, soluções para softwares industriais, geradores e transformadores, entre outros. Participaram também da missão na Alemanha os presidentes das Federações do Pará, Mato Grosso, Roraima, Rondônia, Maranhão e Tocantins, que integram a Ação PróAmazônia. A missão aconteceu por meio de ação articulada pela Confederação Nacional
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O presidente Antonio Silva, e os vice-presidentes da FIEAM, Nelson Azevedo (centro) e Athaydes Mariano Félix
da Indústria (CNI). No primeiro dia do evento, as lideranças da região Norte reuniram-se com a diretora e o gerente da Federation of Germano Industries – Bundedsverband der Deustschen Industrie (congênere alemã da CNI) para para as Américas do Norte e Latina, respectivamente, Sigrid Zirbel, e Bernhard Welschke. Na ocasião, o presidente da FIEAM explicou como funciona o PIM e lembrou que graças ao modelo aqui implantado o Estado do
Amazonas preserva 98% de suas florestas. Zirbel ressaltou a importância da região amazônica para o mundo e destacou aspectos da economia brasileira. No estande coletivo do Governo Federal, técnicos da Suframa promoveram o modelo da Zona Franca de Manaus (ZFM) e divulgaram a próxima edição da Feira Internacional da Amazônia (FIAM), que acontece de 26 a 29 de outubro deste ano, em Manaus. Com informações da Suframa.
sindicalismo
Programa combate inércia no meio sindical
CNI já disponibilizou R$ 20 milhões para treinamentos e capacitações de líderes sindicais em todo país
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Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) deu início, em abril, às atividades do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) em 2011, direcionado ao fortalecimento dos sindicatos patronais. A programação de lançamento do PDA contou com a participação do consultor Oscar Augusto Rache Ferreira, que apresentou a palestra “Defesa de interesses e competitividade: o papel das entidades de representação”. Desenvolvido nas 27 Federações das Indústrias, o PDA é coordenado há quatro anos pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que disponibilizou até 2010 mais de R$ 20 milhões em treinamento e capacitação de líderes sindicais e membros associados. “Com um sindicato organizado teremos uma indústria forte, além de ter maior influência na política pública a favor dos interesses locais e transversais dos segmentos industriais brasileiros”, apontou o consultor Oscar Ferreira, que é empresário da indústria têxtil de Pernambuco. Na sua avaliação, a economia do país possui alguns gargalos que atrapalham o seu desenvolvimento industrial, como a elevada e mal distribuída carga tributária, juros altos, excesso de burocracias e infraestrutura interna deficiente. O consultor destacou três alicerces principais para alavancar o setor e melhorar a competitividade do Brasil. “O governo deveria fomentar mais projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D), preocupar-se com a melhoria da educação básica e superior, bem como apostar na inovação como diferencial competitivo”,
O consultor Oscar Augusto Rache Ferreira alertou os líderes sindicais presentes para necessidade de organização
enumerou Oscar Augusto. Para o presidente do Sindicato da Indústria de Confecção de Roupas e Chapéus, Material, de Segurança e Proteção do Estado do Amazonas, Engels Medeiros, as ações do PDA contribuíram para o crescimento da entidade. Ao assumir a presidência em 2007, o sindicato registrava oito empresas sindicalizadas, sendo apenas três participantes efetivamente das atividades sindicais. Engels revela que atualmente o Sindconf conta com 42 empresas assoEngels Medeiros, ciadas e 20 estão em fase de regulapresidente do mentação para se Sindconf, diz tornarem sindicalique o PDA zadas. já rendeu O líder sindical resultados positivos para destaca os prograa sua entidade, mas de treinamenque congrega tos e consultorias 42 empresas promovidos pela regulares FIEAM, por meio do
PDA. “O PDA nos permitiu sair da inércia do comodismo inicial da vida sindical e trouxe uma visão mais abrangente do que se pode fazer para proteger os interesses da categoria. Os cursos e as informações adquiridas em módulos de treinamento transformaram a metodologia falha e improvisada de atender o associado e as suas necessidades em ações técnicas e mais focadas no trabalho de valorização da indústria de confecção”, constatou. O lançamento das atividades do PDA mostrou aos presidentes dos sindicatos e executivos do Polo Industrial de Manaus o portfólio de serviços que a FIEAM desenvolve direcionado ao fortalecimento dos sindicatos. Toda a programação do PDA é dirigida pelo Departamento de Assistência à Média e Pequena Indústria (DAMPI), que realiza o contato com o público alvo do programa e recebe a demanda dos mesmos. Os interessados em participar do programa devem fazer contato com Regina Marques ou Marco Pereira, do DAMPI, pelos telefones 3234-5576 e 3186-6644 ou pelos e-mails regina.marques@fieam. org.br e marco.pereira@fieam.org.br. A inscrição é gratuita.
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cargas
TAM atende indústrias e amplia capacidade Companhia aérea atendeu antiga reivindicação das empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM)
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presidente da FIEAM, Antonio Silva, festejou o anúncio feito pela TAM Cargo de ampliação imediata da oferta semanal de transporte de cargas entre São Paulo e Manaus. Desde 20 de abril, com a entrada em operação de um Boeing 777, a capacidade passou de 156 para 246 toneladas, um aumento de 58%.
Segundo Silva, a medida vem atender à demanda das empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), que há muito tempo se ressentem do déficit no transporte de cargas, um dos principais gargalos logísticos, responsável por enormes prejuízos à indústria local como os registrados no ano passado. A movimentação de mercadorias no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes registrou, de acordo com dados da Infraero, crescimento de 173%, em 2010, mais de quatro vezes acima do esperado. Em comunicado, o diretor da unidade de cargas da TAM, Carlos Amodeo, disse que a empresa percebeu a necessidade de aumentar a capacidade de operação “após analisar a demanda da Zona Franca, região que continua a desempenhar
função estratégica como polo industrial e entreposto comercial do Brasil para o exterior e vice-versa”. É a primeira vez que uma aeronave Boeing 777 é utilizada de forma regular pela TAM na operação de cargas na rota Manaus-São Paulo. Até então esse transporte era feito por um Airbus A330. São três vôos semanais diretos entre o Aeroporto de Guarulhos e a capital amazonense. De acordo com a TAM, Manaus é a cidade onde a empresa instalou seu maior terminal de cargas. Além do aumento da capacidade de transporte de cargas, a TAM anunciou também que vai investir R$ 15 milhões na melhoria da infraestrutura dos seus terminais de cargas e mais R$ 5 milhões em tecnologia ao longo deste ano.
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Reprodução
58%
Esse é o percentual de ampliação imediata da oferta semanal de transporte de cargas entre São Paulo e Manaus, que passou de 156 para 246 toneladas
A TAM Cargo colocou pela primeira vez uma aeronave Boeing 777 na operação de cargas na rota Manaus-São Paulo, substituindo o Airbus A330
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Empresas âncoras abrem as portas aos fornecedores Fornecedores da Recofarma fazem visita técnica para conhecer a política da empresa quanto ao PDF
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Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), iniciativa do Instituto Euvaldo Lodi e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), realizou etapa de visitas técnicas com as empresas âncoras do Programa, Costeira Transportes e Recofarma. Segundo a coordenadora do PDF pelo IEL Amazonas, Maria de Jesus Ferreira, a visita técnica é um momento de conhecer as políticas das empresas quanto aos aspectos abordados nas oficinas do programa. A visita à Costeira Transportes foi realizada em 11 de março pelas 19 empresas fornecedoras participantes do PDF, além de representantes do IEL e Sebrae. A Recofarma, fábrica de concentrados de produtos Coca-Cola, recebeu a visita da comitiva na manhã de 13 de abril. Segundo o gerente da unidade Manaus, Antônio Carlos Pereira, a Recofarma possui uma
Fornecedores da Recofarma, em Manaus, cumpriram etapa de visita técnica à empresa no mês de abril
cadeia de 142 fornecedores de 16 diferentes países. A ampla cadeia de fornecedores da empresa precisa estar adequada aos procedimentos de saúde e segurança no trabalho, qualidade, segurança patrimonial, meio ambiente, entre outros. “Esperamos dos nossos fornecedores uma conduta ética, transparente e bons serviços, além de trabalhar com segurança e proteção ao meio ambiente”, pontuou a
coordenadora do Departamento de Compras da Recofarma, Patrícia Monteiro. Segundo o funcionário da área ambiental da Recofarma, Marcelo Santana, cada atividade exige uma licença específica e documentação característica. “É preciso atender bem a essas exigências para ser um fornecedor da empresa. O PDF é uma oportunidade para as empresas fornecedoras aprenderem e melhorarem seus processos”.
cursos
IEL lança MBA de Gestão Tributária O Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas) lança cursos de MBAs em Gestão Tributária e Contabilidade e Controladoria, além de especialização em Business First Class. Os cursos serão ministrados a partir de maio pela Trevisan Escola de Negócio, instituição renomada na qualificação de profissionais para o mundo dos negócios e empreendedorismos. Manaus é a segunda capital a firmar convênio com a Trevisan, entidade de ensino superior com sede em São Paulo e que já atua
na educação de executivos para o mercado paulista e do Rio de Janeiro. A nova programação do IEL tem a finalidade de promover a formação sobre conceitos e práticas de gestão tributária, especialmente em um ambiente em que a carga tributária influencia o desempenho das empresas, e das diversas atividades empresariais, possibilitando o completo entendimento da função da contabilidade e controladoria nas empresas. As inscrições estão abertas, porém as en-
trevistas com os candidatos já começaram. Segundo a gerente de Desenvolvimento e Negócios do IEL Amazonas, Kátia Meirielle, os interessados passam por cinco etapas do processo seletivo. O candidato deve preencher a ficha de inscrição pelo site www.iel-am.org.br, enviar o currículo à comissão avaliadora da pós pelos e-mails posgraduacao@iel-am.org. br ou posgraduacao@trevisan.edu.br, e comparecer a entrevista com a coordenadora dos cursos.
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indústria
Distrito Naval, do sonho Indústria naval comemora projetos de construção do distrito naval unificado e de reestruturação do setor
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indústria naval do Amazonas vai entrar numa nova era de crescimento. Pelo menos é o que espera o presidente em exercício do Sindnaval-AM, Matheus Araújo, a partir dos projetos de construção do distrito naval unificado e de reestruturação do segmento anunciados pela superintendente da Suframa, Flávia Grosso. Entre as ações prioritárias que vêm sendo trabalhadas pela autarquia está a definição de uma área na orla de Manaus para construção do distrito. Ao participar do seminário “Fomento e acesso ao crédito no Arranjo Produtivo Local da Construção Naval”, em março, na sede da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Fapeam), Flávia Grosso disse que a Suframa
tem trabalhado intensamente pelo fortalecimento do pólo naval de Manaus e que, além do distrito, busca reestruturar e qualificar mão-de-obra técnica para o setor. De acordo com Matheus Araújo, a Suframa, por meio da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), da Presidência da República, e a Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan), junto com outros órgãos, vêm trabalhando uma política de desenvolvimento do pólo naval do Amazonas. A Suframa, segundo ele, já solicitou do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a disponibilização de uma área da União para instalar o futuro Polo Industrial Naval (PIN). Uma vez liberada a área, será criada a política agrária do setor naval. “A Suframa vai deliberar os lotes como é feito em relação ao Distrito Industrial, de acordo com a necessidade e a demanda de cada estaleiro. Primeiro esse estaleiro tem que estar legalizado, depois tem que submeter um projeto ao conselho de administração da autarquia”, explica.
O setor naval do Amazonas reúne atualmente cerca de 60 estaleiros, metade deles atuando sem vínculo com o Sindicato da Indústria da Construção Naval e a maioria instalada na orla urbana de Manaus, entre os bairros Educandos e Ceasa. “Alguns empresários do setor nem vão chegar a se instalar no PIN porque já perderam o interesse e querem mudar de ramo. Outros, inclusive de fora do Brasil, só estão dependendo dessa regulação para se instalar aqui, como é o caso dos espanhois e italianos”, diz Araújo. Polo Náutico Com a consolidação do Polo Naval do Amazonas, segundo o presidente do Sindnaval, finalmente será criado o pólo náutico, que vai concentrar em Manaus a construção de embarcações de esporte e lazer. “A Suframa tem toda uma ‘expertise’ sobre esse assunto, tendo recebido inclusive consulta de estaleiros italianos com interesse nessa área.” A demanda por embarcações de esporte e lazer é crescente no país. Hoje, praticamente todas
Ilustração sobre mapa de uma das áreas pleiteadas pela Suframa junto ao Incra, nos arredores de Manaus, para receber o Distrito Naval do Amazonas e seus estaleiros
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à realidade
22 mil essa é a extensão em quilômetros da parte navegável dos rios da Amazônia, o que dá à região “vocação natural” para desenvolver seu polo naval
as embarcações desse tipo, em atividade no Brasil, vêm de outros países. Segundo Araújo, até o final de 2011, os órgãos envolvidos terão definida a política do setor naval do Amazonas. O projeto do distrito naval deve estar concluído no primeiro semestre de 2012. Além do Sindnaval, Suframa e Seplan, o projeto envolve o Sebrae. “O distrito naval do Amazonas é um sonho de muitos anos e de muita gente”, diz Matheus, que vem de família tradicional no ramo. O pai do sindicalista, Marcilon Araújo, dono do antigo Estaleiro Moisés, está entre os pioneiros na luta pela organização e profissionalização do setor naval no Estado.
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Com informações da Suframa.
Competitividade e produtividade Para a superintendente Flávia Grosso, em matéria divulgada no site da Suframa, a construção do distrito naval permitirá maior produtividade e competitividade ao segmento por oferecer infraestrutura produtiva adequada, além de possibilitar que produtores de bem final e componentistas fiquem mais próximos uns dos outros. Durante o seminário “Fomento e acesso ao crédito no Arranjo Produtivo Local da Construção Naval”, a superintendente disse que depois de identificada a área onde o distrito naval será construído será feito
levantamento topográfico do local e elaboração do projeto. Segundo ela, até o final de maio de 2011, a Suframa terá uma previsão de orçamento para o projeto. “Nós já temos boas experiências de produção naval no Estado e vislumbramos um grande horizonte de crescimento. Reuniremos a disposição política do Governo do Estado, do Governo Federal e de outros órgãos envolvidos no segmento e vamos construir juntos um polo naval forte e criar emprego, renda e crescimento na região”, complementou.
Em busca de fortalecimento O Sindnaval-AM apresentou, em 10 de fevereiro, na sede da FIEAM, o Projeto da Indústria de Construção e Reparo Naval de Manaus, focado na formalização do setor, qualificação de mão de obra, criação de marco regulatório do segmento e a construção do distrito naval. O evento reuniu representantes da Suframa, Seplan e do Sebrae-AM. Segundo o Analista da Suframa, Evandro Brandão, o segmento naval faturou, em 2010, mais de 73 milhões, empregando aproximadamente 2.700 funcionários. Em relação ao faturamento do PIM, o segmento naval representa apenas 0,39%, mas com grande possibilidades de se desenvolver.
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sesi
Qualidade no trabalho SESI entrega trofeus a nove empresas industriais vencedoras do Prêmio SESI de
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s empresas Nokia do Brasil e Refiam - Reciclagem e Fibras da Amazônia foram as vencedoras do Prêmio SESI de Qualidade no Trabalho (PSQT), etapa estadual, nas categorias Grande e Micro/ Pequena Indústria, respectivamente. O PSQT reconhece as empresas industriais por práticas de gestão e valorização dos seus trabalhadores, tendo como foco “a inovação nos modelos de trabalho na perspectiva da sustentabilidade dos negócios”. A entrega dos prêmios aconteceu em 24 de março, no Clube do Trabalhador do Amazonas, na zona Leste. Agraciada com o primeiro lugar nas modalidades Gestão de Pessoas e Cultura Organizacional, a Nokia destacou o prêmio como resultado do trabalho com
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foco na satisfação do cliente. “Esse é um trabalho incansável de todos os nossos colaboradores, a quem oferecemos esse reconhecimento”, disse o gerente de Produção da empresa, Fernando Melo. Segundo o representante da Nokia, o Sistema de Gestão de Pessoas da empresa, que garantiu a premiação na modalidade, desenvolve algumas ações para maximizar o aproveitamento das pessoas, como o respeito à diversidade; código de conduta, oportunidades internas; promoções baseadas na meritocracia; e reconhecimento e recompensa. A premiação na modalidade Cultura Organizacional foi, de acordo com os jurados, um reconhecimento aos esforços da Nokia em estabelecer uma comunicação constante, ética
e transparente. Prova de que investir em Responsabilidade Social não é apenas prática de grandes empresas, a Refiam, empresa semi-industrial com especialização em reciclagem de papel e fabricação de mantas de fibras vegetais, venceu na categoria Inovação pela prática Reciclagem e Fibras da Amazônia. A empresa desenvolveu um trabalho de geração de emprego em comunidades, cooperativas e instituições sociais, como a Eco-Recicla - associação de catadores e associações de mulheres, donas de casa e várias famílias. Em Manaus, 14 empresas se inscreveram no prêmio. Destas, nove conquistaram a primeira colocação em sua categoria, embora apenas Nokia e Refiam
o dá prêmio à indústria Qualidade no Trabalho por práticas de gestão e valorização dos trabalhadores tenham sido habilitadas para representar o Amazonas na edição nacional do Prêmio, realizada em São Paulo, em 4 de abril. Em relação a ediões anteriores, o PSQT 2011 teve como inovação a premiação das melhores práticas empresariais em seis modalidades: Cultura Organizacional, Gestão de Pessoas, Ambiente de Trabalho Seguro e Saudável, Educação e Desenvolvimento, Desenvolvimento Socioambiental e Inovação. O superintendente do SESI Amazonas, Luiz Alberto Medeiros, disse, na abertura da solenidade, que o SESI investe nesse prêmio por ser um reconhecimento público das empresas industriais que investem em ambientes seguros, saudáveis e produtivos.
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Representantes das empresas premiadas no Prêmio SESI de Qualidade no Trabalho, no Amazonas, tendo à direita, a representante da Refiam, Maria Salete Rocha, e o gerente da Nokia, Fernando Melo (terceiro à direita)
EMPRESAS E PRÁTICAS Colortech da Amazônia (Micro/Pequena) Categoria: Desenvolvimento Socioambiental “Educação Ambiental na Colortech” Refiam (Micro/Pequena) Categoria: Inovação “Reciclagem e Fibras da Amazônia” Impressora Amazonense (Média) Categoria: Desenvolvimento Socioambiental “Programa de Gestão Ambiental” Tutiplast Ind. e Com. Ltda (Média) Categoria: Inovação “Automação para melhoria da qualidade de vida do operador” Essilor da Amazônia (Grande) Categoria: Ambiente de trabalho seguro e saúdável “Qualidade de vida no trabalho” Nokia do Brasil (Grande) Categoria: Cultura Organizacional “Cultura Organizacional Nokia” Whirlpool Eletrodomésticos SA (Grande) Categoria: Desenvolvimento Socioambiental “Consulado da Mulher” Nokia do Brasil (Grande) Categoria: Gestão de Pessoas “Sistema de Gestão de Pessoas Nokia Moto Honda da Amazônia Ltda (Grande) Categoria: Inovação “CG 150 Titan Mix - Primeira motocicleta bicombustível do mundo” 19
qualificação
O padre Valdecir Mayer Molinari (esquerda) assina com o diretor regional do SENAI Amazonas, Aldemurpe Barros, o convênio que garante qualificação aos haitianos
SENAI abre vagas para imigrantes haitianos Refugiados serão admitidos em cursos de qualificação profissional oferecidos pela instituição
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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, SENAI Amazonas, vai reservar pelo menos duas vagas em cada curso de qualificação profissional para imigrantes hatianos em Manaus. O convênio entre a instituição e a Paróquia de São Geraldo, que vem dando abrigo aos refugiados, foi assinado em 8 de abril e deve vigorar por um ano. Os cursos são nas áreas de panificação, informática, mecânica de automóveis, montagem e manutenção de computadores e construção civil. Os refugiados do Haiti vieram para Manaus após o terremoto em seu país
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em 2010, e foram recebidos pela Paró- síssimo Sangue, no bairro São Geraldo, quia São Geraldo, zona Centro-Sul. Se- numa parceria da Universidade do Estagundo o padre Valdecir Mayer do do Amazonas (UEA), Centro Molinari, desde agosto de de Educação Tecnológica do 2010, 495 haitianos já foram Amazonas (Cetam) e Pastoral acolhidos pelos padres de São do Migrante da Igreja CatóliGeraldo. ca. O primeiro desafio enfrenSegundo a psicóloga do tado pelos haitianos no Brasil SENAI/AM, Tatyanne Santos, foi o idioma. “A língua nativa as ações desenvolvidas para deles é o crioulo haitiano e os haitianos fazem parte do estamos disponibilizando curPrograma SENAI de Ações Insos de língua portuguesa para Os 495 clusivas (PSAI). O programa depois incluir os mais familia- haitianos promove a socialização e inrizados com o português nos refugiados clusão de pessoas por meio cursos do SENAI”, afirmou o em Manaus da educação profissional. “Os missionário. foram vítimas haitianos serão incluídos em Para contribuir nesse pro- do terremoto turmas regulares do SENAI, cesso de aprendizagem, o SE- de 7 graus na possibilitando socialização e NAI/AM doou 40 kits de dicio- escala Richter, integração com alunos brasinário e gramática para o curso que vitimou, em leiros e integração”, explica de português que está sendo janeiro de 2010, Tatyane, que é interlocutora ministrado na Escola Precio- 200 mil pessoas do PSAI.
Fedia Derisca precisa aprender o português para retomar o curso de agronomia; o encanador Bonny Jacquet, que atuava como professor de espanhol e francês, em sala de aula
Escolha por Manaus leva em conta PIM Fedia Derisca, de 23 anos, veio de Porto Príncipe, capital do Haiti, uma das cidades mais atingidas pelo terremoto de janeiro de 2010. Ela chegou a Manaus em dezembro com a esperança de reconstruir a vida, conquistar emprego e voltar a estudar. Derisca era estudante de agronomia e agora procura reestruturar sua vida, participando do curso de português ministrado pela professora Marta Reis para 35 haitianos refugiados que observam com atenção todas as instruções de conversação e de nível básico do idioma brasileiro. “Quero aprender o português para trabalhar e voltar aos estudos de agronomia. Preciso conhecer um pouco mais sobre a língua e os hábitos da região, com o cuidado de preservar a minha identidade, revelando o que
sou: uma haitiana que passará a viver em Manaus”, diz Fedia Derisca. Para o encanador Bonny Jacquet, 23, que atuava como professor de espanhol e francês para crianças e jovens de Porto Príncipe, os kit’s doados pelo SENAI permitem uma melhor aprendizagem e dão a oportunidade de descobrir novas palavras que serão úteis na comunicação e interação social com os amazonenses. Segundo Jacquet, sua escolha pela capital do Amazonas veio de informações sobre o amplo campo de trabalho gerado pelo Polo Industrial de Manaus (PIM). “A fluência no português me permitirá participar de uma atividade profissional. As entidades e instituições são bem receptivas, bem como toda a sociedade manauara. Gosto da cidade e
será aqui que vou trabalhar e realizar alguns sonhos”, disse, já misturando francês e português. De acordo com a interlocutora do Programa SENAI de Ações Inclusivas (PSAI), Tatyanne Santos, o SENAI também estava se mobilizando para doar 30 colchões aos refugiados que estão contando com apoio da Igreja Católica e da sociedade em geral. Segundo a psicóloga, a instituição irá formalizar o convênio referente aos cursos profissionalizantes com o Ministério Público e 27 organizações parceiras. “O SENAI é uma instituição solidária e, por meio do PSAI, gostaríamos de dar oportunidades aos refugiados”, disse o diretor regional do SENAI Amazonas, Aldemurpe Barros, ao assinar o convênio.
turismo
Programa beneficia pequenas hospedarias Sebrae lança, em parceria com ABIH, programa voltado à qualificação em 32 destinos do Brasil
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ançado em Manaus, o Programa de Qualificação de Pequenos Meios de Hospedagem – Pequenos & Notáveis, uma iniciativa do Sebrae em parceria com a Associação Brasileira de Indústrias de Hotéis (ABIH). O objetivo é qualificar donos ou sócios-proprietários de pequenas hospedarias com até 50 unidades habitacionais (quantos para hospedagem). O programa vai ocorrer em 32 destinos do Brasil, em especial nas
regiões metropolitanas dos Estados. O lançamento ocorreu em março, na sede estadual da ABIH, com a presença de empresários e especialistas do setor de turismo e hotelaria. Para participar do programa, que é gratuito, o interessado pode entrar em contato com a sede estadual da ABIH pelo telefone (92) 3642-0473 ou com o Sebrae no Amazonas pelo telefone (92) 2121-4944. Os curso e palestras ocorrem entre os meses de agosto e outubro. Até lá, segundo explica a consultora da ABIH, Raquel Monteiro, será feito um diagnóstico prévio junto aos empreendimentos para identificar as principais necessidades em termos de qualificação por parte dos empresários. Em Manaus, o programa será realizado por meio de cursos, palestras e ofici-
nas. Os temas abordados serão competitividade, sustentabilidade, sistemas de autogestão administrativa, estratégias de mercado e formalização. “Essa é mais uma iniciativa que tem por objetivo preparar Manaus para a Copa do Mundo de 2014, por isso vinculamos essa iniciativa a um dos nossos principais projetos voltados para o setor turístico”, explica o diretor-superintendente do Sebrae no Amazonas, Nelson Rocha. Trata-se do projeto Sebrae na Copa 2014, cujo objetivo é identificar, disseminar e fomentar as oportunidades de negócios junto aos pequenos negócios do segmento de hospedagem, agências de turismo, produção associada ao turismo, organizadoras de eventos e serviços especializados e empreendedores individuais. Denys Cruz/Sebrae/AM
Lançamento do Programa de Qualificação de Pequenos Meios de Hospedagem – Pequenos & Notáveis, na sede estadual da ABIH, em Manaus
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agrícola
simples nacional Denys Cruz/Sebrae/AM
O diretor-superintendente do Sebrae/AM, Nelson Rocha, coloca a instituição à disposição dos empresários
Sebrae esclarece sobre declaração Empreendedores individuais têm até 31 de maio de 2011 para entregar à receita a Declaração Anual
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s pequenos empresários formalizados na categoria Empreendedor Individual (EI) têm até o dia 31 de maio deste ano para entregar a Declaração Anual do Simples Nacional, que significa manter a legalidade da empresa junto à Receita Federal. Ao não declarar, o empreendimento fica irregular no órgão federal e não pode obter certidões e outros documentos. No caso do EI, a não declaração implica a não liberação dos carnês de pagamento mensal da atividade e, para regularizar após o prazo, o EI vai pagar multa de R$ 50,00. Para fazer a Declaração Anual, o empresário deve acessar o site www.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional e seguir os comandos. No caso dos EIs, o empresário pode acessar Programa Gerador do Documento de
Arrecadação do Simples Nacional (DAS) para o Microempreendedor Individual clicando no ícone Contribuintes, e depois SIMEI. O diretor-superintendente do Sebrae no Amazonas, Nelson Rocha, disse que o Sebrae está à disposição para auxiliar os empreendedores no preenchimento da Declaração. “O Sebrae é uma instituição que trabalha pela formalização e sustentabilidade dos negócios, e por isso estamos nos colocando à disposição dos EIs para orientá-los neste momento em que o empresário é chamado a cumprir com sua obrigação de contribuinte”. De acordo com o diretor, o interior do Estado comumente tem problemas de acesso a internet e nesse caso todos os pontos de atendimento do Sebrae, na capital e interior, estão aptos e prestar atendimento e esclarecimento aos empresários. A Central de Relacionamento do Sebrae, por meio do número 0800 570 0800, também prestará atendimento aos empresários. Dúvidas e demais informações também podem ser obtidas no site www.receita.fazenda.gov.br/ simplesnacional
Projetos beneficiam famílias em Manaquiri O Sebrae no Amazonas encerrou, em fevereiro deste ano, três projetos de desenvolvimento local implementados junto a comunidades agrícolas que cultivam frutas, batatas e plantas medicinais no município de Manaquiri (a 60 quilômetros de Manaus). Juntos, esses projetos (Óleos Essenciais de Manaquiri, Fomento à Cadeia Produtiva de Tubérculos e o projeto Fruticultura em Manaquiri, Autazes e Careiro Castanho) beneficiaram mais de 400 famílias com a realização de cursos de capacitação e treinamentos em mercado, manejo, técnicas de plantio, gestão do negócio rural, entre outros. Além da transferência de conhecimento e informação, as ações desenvolvidas nos projetos criaram redes de apoio e fomento que permitiram às comunidades adquirir máquinas, equipamentos agrícolas, barco para escoamento da colheita, tratores e a legalização de uma cooperativa de produtores de fitocosméticos e fitoterápicos.
Produtores rurais recebem capacitação
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oportunidade
Nos primeiros dois meses de 2011, IEL Amazonas superou em até 150% número de cadastros de estudantes
Indústria aquecida, estágio em alta
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o rastro do aquecimento da indústria nos dois primeiros meses do ano, o movimento de estagiários no Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas) superou em até 150%, no período, as expectativas tanto de cadastro quanto de encaminhamento para o mercado de trabalho em Manaus. “Estamos cadastrando cerca de 500 estudantes por mês. Se continuarmos nesse ritmo vamos estourar todas as nossas metas para este ano”, comemora Helena Sarkis, coordenadora de Estágio da instituição. Em 2010, segundo Helena, o IEL Amazonas cadastrou 10.682 estudantes e encaminhou 8.399, dos quais 6.898 foram selecionados pelo mercado de trabalho. A projeção para janeiro e fevereiro deste ano era de 1.890 cadastros e 1.004 admissões, mas o resultado ficou em 4.826 e 1.618, respectivamente. Em dois meses, o número de estudantes cadastrados já corresponde a 38% do total do ano pas-
sado. Ao avaliar os resultados de 2010, Helena Sarkis diz que houve uma procura maior por alunos de cursos menos demandados, como educação física e serviço social, em virtude, segundo ela, de projetos do Governo do Estado, como o Jovem Cidadão. “Foi um ano atípico porque normalmente a maior parte das vagas ofertadas pelo mercado de trabalho é das áreas de administração, contabilidade, economia, tecnologia da informação e pedagogia”, diz a coordenadora. Na avaliação de Sarkis, o estágio ainda é a melhor maneira de ingressar no mercado de trabalho e colocar em prática os ensinamentos adquiridos em sala de aula. “Além de ensinar as peculiaridades e ‘macetes’ da profissão, o estágio desenvolve comportamentos fundamentais para o meio coorporativo e vida pessoal, como o comprometimento com o trabalho e com a empresa, assiduidade e confiden-
cialidade”, diz. Helena Sarkis afirma que a nova Lei de Estágio (nº11. 788), em vigor desde setembro de 2008, já foi assimilada pelas empresas. “No início foi muito difícil, mas com o passar do tempo e as orientações dadas pelo IEL, as empresas estão percebendo que o cumprimento das exigências é necessário e que ainda assim é proveitoso ter estagiários no corpo de trabalho”, disse. A Lei do Estágio estabelece recesso remunerado aos estudantes, carga horária de no máximo seis horas e auxílio transporte obrigatório, entre outros parâmetros. Para Sarkis, essa relação entre empre-
Jogo rápido HELENA SARKIS
O que quer a Geração Y? Segundo estimativa da consultoria internacional Booz & Company, em 2025 73% da força de trabalho do Brasil será formada pela Geração Y (a partir de 1978). Saiba o que pensa a coordenadora de Estágios do IEL/AM sobre esse perfil: 24
FIEAM NOTÍCIAS – Qual sua opinião sobre essa geração? Essa geração traz a inovação. Está sempre em busca de aprender mais. Isso é muito vantajoso. São muitos os casos em que jovens da geração Y criam e renovam processos em organizações. A desvantagem é que eles não se fixam. São
Estamos cadastrando cerca de 500 estudantes por mês. Se continuarmos nesse ritmo vamos estourar todas as nossas metas para este ano HELENA SARKIS
sa e estagiários é vantajosa para os dois lados. O estagiário tem oportunidade de ganhar experiência e vivenciar a rotina de sua profissão, enquanto as empresas podem orientá-los conforme sua cultura com a opção de admiti-los, depois de formados, no quadro de funcionários. Segundo Helena Sarkis, hoje as principais exigências das empresas são o domínio de informática (Excel avançado), redação própria e conhecimento técnico da área. De acordo com a coordenadora, o IEL faz a pré-seleção dos candidatos, aplica provas de seleção e realiza entrevista de acordo com requisitos da empresa. Esta fará a segunda parte da seleção, identificando habilidades mais subjetivas que condizem com sua cultura organizacional. O IEL cadastra alunos do Ensino Médio Regular, Educação de Jovens e Adultos, Cursos Técnicos (IFAM e área de saúde) e Ensino Superior. De acordo com Sarkis, em 2010, a ordem deste cadastramento foi de 82% para superior, 14% para médio 4% para técnico, atendendo não apenas o segmento industrial como também o comércio e serviços. O aquecimento da Indústria, segundo Helena, fez crescer a procura por alunos das áreas de engenharia e design. Grandes empresas têm parceria com IEL para o recrutamento e seleção de candidatos, como a Nokia, Philips e Pepsi Cola. O IEL mensalmente realiza feiras em escolas e universidades para orientar e cadastrar estudantes, mas os interessados também podem se cadastrar no site www.iel.org.br.
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talentos, e talentos estão sempre em busca de um trabalho melhor, de um emprego melhor, ganhar muito dinheiro... Ser ricos. Mas, nem sempre o lugar que paga mais é onde você aprende mais ou vai ser mais feliz. Isso conta também. FN- O que as empresas devem fazer para atrair e reter esses novos talentos? As empresas devem desenvolver programas à altura desses talentos, cursos e investimentos em aperfeiçoamento, para perceberem que suas habilidades
estão sendo valorizadas FN- Que conselho você dá para que esse desapego com a empresa não atrapalhe a construção de uma carreira sólida e duradoura? O estudante tem que parar numa empresa no mínimo um ano para conhecer um processo, uma habilidade. Eles têm que ter uma visão ampla e desenvolver a paciência. Naquele momento pode não ser a hora de uma contratação ou promoção, mas se souber esperar pode conquistar uma oportunidade que valha a pena.
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palestra
A convite do Sistema FIEAM, Vilfredo Schürmann dá palestra sobre os 27 anos de aventuras em alto mar
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o mundo corporativo assim como na vida em alto mar, o grande desafio chama-se relacionamento, saber manter a harmonia. Essa foi a principal lição ensinada pelo comandante da Família Schürmann, Vilfredo Schürmann, em palestra no Sistema FIEAM, dia 17 de março. Primeira família brasileira a dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro, os Schürmann já visitaram 45 países, nos três oceanos: Pacífico, Atlântico, Índico. A palestra traçou um paralelo entre as expedições da família e o mundo corporativo. “Para realizar esse sonho traçamos metas, fizemos planejamento estratégico, e as habilidades de gestão, liderança e gerenciamento de tempo foram fundamentais”, disse Vilfredo. Ao longo de 27 anos, a família Schürmann realizou duas expedições dando a volta ao mundo registradas em filmes, livros e documentários. Foi o aprendizado com essas viagens que Vilfredo comparti-
jogo rápido VILFREDO SCHÜRMANN
“Principal lição da vida: dar valor às pessoas” FIEAM Notícias: Com três filhos como vocês administraram os estudos das crianças? No início, o colégio onde estudavam
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Vilfredo com a mulher, Heloísa, e os filhos Wilhelm, David, Pierre e Kat: a Família Schürmann hoje ensina ao mundo corporativo
lhou com a plateia. ‘’No mar, assim como nas empresas, a tripulação deve estar preparada para os imprevistos e saber agir nas emergências com preparo e serenidade. O pânico não ajuda em nada”, afirmou o velejador. Schürmann compartilhou com a plateia sua história de vida. Antes das viagens, a
família tinha uma vida estabilizada, com boa moradia, conforto e três filhos matriculados na escola. Vilfredo trabalhava como economista e a mulher, Heloísa, tinha um curso de inglês com mais de mil alunos matriculados. O sonho de velejar teve início numa viagem do casal ao Caribe, quando tiveram a
em Florianópolis preparava o material e nos encaminhava, mas depois descobrimos uma excelente escola especializada no ensino por correspondência. Os estudos por correspondência eram rígidos, eles precisavam fazer uma redação por dia. No momento das provas procurávamos uma autoridade, como padre ou policial local, para acompanhar o exame. David estudou cinema na Nova Zelândia e concluiu os estudos nos Estados Unidos. Wilhelm se apaixonou pelo windsurfe e já faturou muitos títulos. Já Pierre formou-se em administração de empresas e é bem-sucedido em seus negócios.
FN: Quando a expedição virou negócio? Começamos a ganhar dinheiro com os “amigos pagantes”. Convidamos muitos amigos para passarem temporadas conosco, mas ninguém aceitava. Até que um amigo comentou que gostaria de viajar conosco e com sua família, mas que ficava sem jeito por conta dos gastos. Assim, começamos a cobrar uma diária de 300 doláres pela estadia no barco e tirávamos bons lucros. FN: A vida em um veleiro é cara? Gastávamos apenas mil dólares por mês. Em um veleiro não se gasta muito, basicamente compra-se alimentação e poucas
bém transmitia um programa educacional para 44 países. Em mais uma lição de liderança, Schürmann afirmou que todos da tripulação dividiam as mesmas tarefas, desde o comando da embarcação até a cozinha. “Nossa filha pequena era responsável pela organização dos ovos, garantindo que não estragassem. Todos precisam se sentir importantes”, recomendou. Por fim, o comandante deu um recado aos líderes presentes “É importante dividir os problemas e conquistas com os liderados, ouvir a opinião dos outros. O feedback da tripulação me fazia tomar sempre as decisões mais sensatas”, afirmou.
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o aprendizado de 27 anos de aventuras a bordo do veleiro Aysso (à direita)
oportunidade de passear em um veleiro. “Foi amor à primeira vista”, declarou o comandante. Antes de realizar o sonho, a família aprendeu a velejar, participou de competições de regata e adquiriu conhecimentos, como técnicas de primeiros socorros, treinamentos de homem ao mar, além de pes-
quisa para seguir a rota de Fernão Magalhães, navegador português do século XVI, o primeiro a dar a volta ao mundo. A família fala quatro idiomas e dialoga em sete dialetos e ficou conhecida no Brasil a partir da segunda expedição, televisionada pelo programa Fantástico, da Rede Globo. Por meio da internet, a família tam-
roupas. Meus filhos não me cobravam celulares e artigos da moda e os estudos por correspondência custavam apenas 300 dólares por ano. Em muitos lugares o dinheiro não tem valor, vivemos para ser e não para ter.
FN: Pensou em desistir? Mesmo quando perdemos os mastros e ficamos 11 dias à deriva no mar só pensávamos em como consertar o veleiro. Em nenhum momento pensamos em desistir.
FN: Qual o maior desafio de uma expedição de volta ao mundo? Muito mais do que o tempo, as tempestades, o clima, a saúde, o maior desafio chama-se relacionamento. Manter a família em harmonia é um desafio. Por isso, sempre que alguém ficava chateado tinha que desabafar, não tem como um tripulante ficar chateado com a tripulação em alto-mar.
FN: Qual o lugar mais bonito do mundo? Ilha de Bora Bora, na Polinésia Francesa. O lugar é paradisíaco, águas azuis cristalinas e pessoas muito receptivas. O interessante de uma expedição como essa é que convivemos com pessoas ricas e pobres, de culturas diversas e aprendemos a principal lição da vida: dar valor às pessoas.
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saúde
Um papo sobre saúde com ‘Dr. Bactéria’ SENAI convida biomédico famoso para incrementar lançamento do Programa Alimento Seguro (PAS)
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SENAI Amazonas foi buscar reforço com o ‘Dr. Bactéria’ para marcar o lançamento do Programa Alimento Seguro (PAS), dia 15 de março, no Auditório Gilberto Mendes de Azevedo, desta vez voltado ao consumidor. Na palestra “Saiba Como se Alimentar com Segurança”, o biomédico Roberto Martins Figueiredo, mais conhecido pelo apelido usado em programas de TV, falou sobre os perigos físicos, biológicos e químicos presentes nos alimentos. Segundo o especialista, 45% das doenças alimentares ocorrem dentro de casa e apenas 15% em restaurantes. Nas contas do Dr. Bactéria, os objetos mais contaminados são, em ordem de contaminação, carrinho de supermercado, teclado e mouse, celular e corrimão de ônibus. “As pessoas não têm noção do ‘zoológico’ que é a própria mesa de trabalho. O teclado e o mouse usados diariamente têm mais bactérias do que aquele ônibus lotado”, brincou (veja algumas orientações no quadro ao lado). Dividido em sete modalidades, o PAS acompanha todas as fases do alimento, “do campo à mesa”, passando por indústria,
ERROS
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O biomédico Roberto Martins Figueiredo fez palestra no lançamento do PAS do SENAI Amazonas, em março
As pessoas não têm noção do que é a própria mesa de trabalho. O teclado e o mouse usados diariamente têm mais bactérias que aquele ônibus lotado
DR BACTÉRIA
distribuição, transporte e ações especiais. O lançamento do PAS-Consumidor atraiu empresários do ramo alimentício local; representantes de órgãos e instituições públicas e estudantes universitários.
O coordenador da Anvisa, Jeferson Caldas, disse que a instituição vai atuar fortemente na questão da sensibilização do público em locais de grande circulação, como feiras e shoppings. “Queremos deixar o consumidor informado e sensibilizado a ponto de denunciar irregularidade”, disse. Ainda em março, o SENAI implantou o PAS-Indústria em 20 panificadoras indicadas pelo Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Amazonas. A iniciativa conta com a parceria do Sebrae, que irá financiar 90% dos custos da consultoria da gestão da qualidade. O SENAI/AM faz parte do Comitê Gestor Estadual do PAS desde 1997.
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Descongelar a Esperar a Usar 1 carne embaixo 3comida esfriar 5 detergente da torneira ou para guardá-la na em excesso e lavá-la
geladeira
Soprar a vela 7 em cima do bolo
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Usar esponja de cozinha por mais de uma semana
Consumir pizza 8 transportada em embalagem de
Lavar os ovos antes de cozinhá-los
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diretamente na esponja Usar tábua 6 de carne de madeira
papelão
gestão
SESI apresenta sua ‘creche-modelo’ Com 1,8 mil alunos, a Unidade de Educação Dr. Franscico Garcia é tida como modelo de creche na América Latina
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onsiderada modelo na América Latina, a creche do SESI – Unidade de Educação Dr. Francisco Garcia – recebeu a visita, em missão de benchmarking, na última semana de fevereiro, da gerente geral de Educação do SESI Ceará, Cleosanice Lima, e do gerente de Recursos Humanos da empresa Marisol Nordeste, Erielton Rocha. A unidade do SESI atende com educação infantil, em período integral, mais de 1,8 mil alunos na faixa dos 4 meses a 5 anos de idade. As crianças são, principalmente, filhos de
industriários de 78 empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM). Interessada em atender à demanda de seus empregados por creche, a empresa Marisol Nordeste, do ramo de confecções, e com filial em Pacatuba no Ceará, procurou o SESI cearense e a prefeitura local para discutir a criação de uma unidade na cidade. Foi então, que surgiu a ideia de conhecer a creche do SESI Amazonas que funciona há 17 anos. Segundo o gerente Erielton Rocha, as creches existentes em Pacatuba não atendem às necessidades da empresa. “Temos uma demanda de 250 crianças que precisam de creche, mas as que temos lá não atendem aos requisitos da instituição como a questão de horários diferenciados e o quantitativo de vagas”, afirmou. Para a gerente de educação do SESI Ceará, Cleosanice Lima, a escolha pela
Visitantes do SESI/CE e da Marisol Nordeste foram recepcionados pela gerente do SESI/AM, Cassandra Augusta
creche do Amazonas deu-se pela sua infraestrutura, considerada a maior da America Latina, assim como seu atendimento personalizado aos trabalhadores da Indústria. “O SESI Ceará atende cerca de 40 mil jovens e adultos em educação básica e continuada, mas não temos vivência da rotina de uma creche, por isso, nessa visita de benchmarking à creche do SESI Amazonas queremos conhecer essas práticas de sucesso”, afirmou a gerente que também visitará o SESI de Santa Catarina. Durante os dois dias, os visitantes conheceram a infraestrutura da creche, a equipe de profissionais e os projetos e ações pedagógicas desenvolvidos pela instituição. A rotina de uma creche, como a chegada das crianças, a partir das 5h da manhã, a alimentação, segurança e o relacionamento que a escola deve ter com as empresas, também foram discutidos. Ao aconselhar os profissionais sobre o sucesso de uma creche, a gerente geral de educação do SESI Amazonas, Cassandra Augusta, disse que a principal preocupação deve ser com equipe de profissionais da escola. “Não temos a visão errônea de que a creche é apenas uma ‘guardadora de crianças’, ela tem um papel, junto com a família, de contribuir com a formação integral da criança. Por isso, a importância de selecionar uma equipe multiprofissional, que seja comprometida com o trabalho pedagógico. E acima de tudo tenha respeito e amor pelas crianças”, revela Cassandra.
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educação
Lições de cidadania SESI Amazonas e Instituto Cidadania Brasil anunciam ganhadores do Prêmio Construindo a Nação
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projeto “Jovem Criador. A Consciência Verde: o Cidadão Ecológico”, que faz o reaproveitamento de sobras de madeiras e de árvores caídas para confecção de artesanato ecológico, garantiu o 1° lugar à Escola Municipal Ebenézer, no Prêmio Construindo a Nação, categoria Ensino Fundamental. O resultado foi anunciado em 30 de março, no Auditório Gilberto Mendes de Azevedo. Promovida pelo SESI em parceria com Instituto da Cidadania Brasil, esta 5ª edição teve 48 escolas inscritas, das quais 22 entregaram seus projetos. Foram 15 escolas da rede pública e sete da rede particular. Os outros projetos vencedores foram: “Fazendo com o lúdico uma aprendizagem conectada ao futuro” (Centro Municipal de Educação Infantil Professora Elza Cruz de Oliveira), na categoria Ensino Infantil; “Mama África: ação alternativa para valorização da diversidade étnico-racial na Escola” (E.E.Angelo Ramazzotti), na categoria
Ensino Médio; e o “Arauto da Cultura: FESTCEJA” (E.M. Albérico Antunes de Oliveira), categoria Educação de Jovens e Adultos. Na solenidade de aclamação, a Escola Estadual Gentil Belém, de Parintins, a 369 quilômetros de Manaus, e a Unidade Educacional Dra. Emina Barbosa Mustafa, do SESI/AM, foram agraciadas com placas de menção honrosa como destaque social e por incentivo à cidadania. Assim como a Escola Estadual Augusto Carneiro dos Santos, que recebeu a placa pela participação consecutiva durante quatro anos seguidos, na premiação. As vencedoras em 1°, 2° e 3° lugares receberam troféus do prêmio e as primeiras colocadas ganharam certificados contendo uma bolsa de estudo com 50% de desconto no curso de pós-graduação em psicopedagogia oferecida pela Faculdade Martha Falcão, e uma bolsa de curso profissionalizante oferecida pelo SENAI Amazonas, além de publicação do projeto na Revista Cidadania nas escolas do Brasil. Na ocasião, foi lançada a 6ª edição do Prêmio Construindo a Nação 2011/2012, agora com abertura também para as empresas que desejam destacar seus projetos de cidadania feitos em parceria com escolas. Os interessados podem conferir o regulamento no site: www.institutocidania. org.br.
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Equipe da Escola Ebenézer
PREMIADAS EDUCAÇÃO INFANTIL 1º Lugar - C.M. de Ed. Inf. Professora Elza Cruz de Oliveira 2º Lugar - C.M.E.I. Blandino José Ribeiro 3º Lugar - Unidade de Educação 09 David Novoa - Iranduba ENSINO FUNDAMENTAL 1º Lugar - E. M. Ebenézer (Escola Rural Ribeirinha do Rio Negro) 2º Lugar - E.Educ. Bás. e Profissional Fundação Bradesco 3º Lugar - E.E.Maria Rodrigues Tapajós ENSINO MÉDIO 1º Lugar - E.E.Angelo Ramazzotti 2º Lugar - E.E.Pedro dos Santos - (Careiro) 3º Lugar - E.E.Pres. Castelo Branco
O superintendente do SESI Amazonas, Luiz Medeiros (esq.) entrega prêmio à Escola Ângelo Ramazzotti
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ED. JOVENS E ADULTOS 1º Lugar - E.M. Albérico Antunes de Oliveira 2º Lugar - U. Ed. Básica de Jovens e Adultos – Dolores Garcia
esportes
A abertura dos Jogos Estaduais do SESI é um momento de confraternização dos trabalhadores da indústria no Clube do Trabalhador do Amazonas, na zona Leste
Jogos mobilizam mais de 6 mil trabalhadores Edição estadual dos Jogos SESI teve início em 29 de abril, com desfile das empresas participantes
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eunindo cerca de cem empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), os Jogos Estaduais do SESI de 2011 estão sendo disputados desde o dia 29 de abril, em 18 modalidades, até o mês de julho, com a participação de mais de 6 mil trabalhadores. Das modalidades esportivas em disputa, oito são coletivas (futebol sete máster, futebol sete principal, futebol de campo, futsal, queimada, vôlei indoor, vôlei de praia, e soft-ball) e dez individuais (dominó, sinuca numerada, atletismo, xadrez, tênis de quadra, tênis de mesa, judô, natação, jiu-jítsu, corrida do trabalhador). As competições estão sendo disputadas nas arenas esportivas do Clube do Trabalhador e da Vila Olímpica de Manaus. De acordo com o coordenador de Esporte do SESI, Alberto Júnior, os campeões das modalidades coletivas e os atletas de melhor índice técnico no atletismo e natação estarão classificados para os Jogos Regionais que,
o SESI Amazonas passou a organizar a competição, que passa a ser disputada somente por trabalhadores das indústrias. A partir daí, a Olimpíada Operária ganha maior dimenOlimpíada Operária são, inclusive com desfile das equipes nas Disputados no Amazonas desde 1963, avenidas Eduardo Ribeiro e Getúlio Vargas, então com o nome de Olimpíada Operária, no Centro, e no Estádio Vivaldo Lima. os jogos eram organizados por dois jornais Os Jogos SESI, como são conhecidos hoje, de grande circulação de Manaus: O Jornal e começaram a ser disputados em 2000, com Diário da Tarde, da empresa Archer Pinto. O a substiuição da Olimpíada Nacional do SESI, evento foi criado para homenagear a data de que vigorou até 1995, pelos Jogos Nacionais fundação dos dois periódicos e, nos primeiros do SESI, que passam a ser disputados a cada cinco anos, contava com a participação de dois anos. Em 2010, a periodicidade dos Joempresas comerciais e industriais. Em 1967, gos do SESI passa a ser anual. Neste ano, o Amazonas participa dos Jogos Nacionais, previstos para o final de maio, em Salvador, Bahia, com equipes de 16 empresas do PIM disputando em oito das dez modalidades reunidas na competição: atletismo, natação, futebol sete máster, futsal, tênis de mesa, tênis de quadra e vôlei de quadra. O Amazonas só não leva equipes no xadrez, futebol de campo e Pelo menos 100 empresas devem participar da fase estadual dos Jogos SESI vôlei de praia. neste ano, serão realizados em Manaus, de 11 a 15 de novembro.
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esportes
Atleta do Futuro entra em ação SESI lança programa de cunho esportivo e cultural voltado para alunos da rede pública
O futsal é uma das modalidades oferecidas às primeiras turmas do Programa Atleta do Futuro, do SESI/AM
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Programa Atleta do Futuro (PAF), iniciativa do SESI Amazonas em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e empresa Recofarma, do grupo Coca-Cola, foi lançado oficialmente no
Estado em 2 de março, na Escola Estadual Profª Myrthes Marques Trigueiro, no Coroado, zona Leste de Manaus. O PAF é um programa socioeducativo, de cunho esportivo e cultural, gratuito e voltado para crianças
Jiu-jítsu do SESI conquista seis medalhas na Copa da Juventude Os atletas do jiu-jítsu do SESI Amazonas conquistaram seis medalhas, sendo duas de ouro, três de prata e uma de bronze na 4ª Copa da Juventude, realizada no Ginásio de Esportes Ninimberg Guerra, no bairro São Jorge, zona Centro-Oeste de Manaus, no início de março. A competição reuniu cerca de 700 atletas de 35 associações de Manaus. Patrocinada pela Federação Amazonense de Jiu-Jítsu Esportivo (FAJJE), a competição dividiu os atletas nas categorias pena, pluma, galo, médio, pesado e pesadíssimo, nas faixas branca e azul. Os atletas Paulo Rogério Júnior e Anthony Hardy, conquistaram as medalhas de ouro do
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André Hardy, Danrley Monteiro e Anthony Hardy defenderam as cores do SESI
SESI. Rogério, 11, conquistou o 1º lugar na categoria médio (infantil). Já Anthony Hardy, 31, faixa branca, conquistou a medalha de ouro na categoria pesado (master). Hardy, que voltara à ativa na escolhinha do SESI havia um mês, disse que a vitória, difícil de conquistar, foi um estímulo para que ele continue
e adolescentes de 6 a 17 anos. O superintendente do SESI, Luiz Alberto Medeiros, falou, na solenidade, sobre o diferencial do programa, que, além da prática esportiva, envolve ações de educação e cidadania. “Nosso objetivo principal é trabalhar nas crianças valores como o espírito de equipe, ética e compromisso, contribuindo na formação de cidadãos”, disse. A solenidade contou com a presença do coordenador de Educação Física da Seduc, professor Joel Soldera, da gestora da escola, Maria de Fátima Silva, e do representante da Recofarma, Manuel Inauhiny, que disse acreditar no potencial dos alunos da escola pública, daí porque abraçou a ideia junto com o SESI. Inicialmente, o programa atenderá 511 crianças da Escola Myrthes Trigueiro, nas modalidades futsal e dança, com carga de 2 horas semanais nos turnos matutino e vespertino. Posteriormente, terá outras atividades esportivas como basquete, vôlei e handebol. Informações sobre o PAF pelo e-mail: sesi.paf@sesiam.org.br ou pelos telefones (92) 3216-1031/1221.
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treinando”. As medalhas de prata foram conquistadas pelos atletas Francisco Eufrázio (faixa branca, categoria meio-pesado, infantil), Danrley Monteiro (categoria galo adulto-faixa branca) e André Hardy (categoria médio adulto, faixa azul). A de bronze foi conquistada pelo atleta Elivaldo Freitas, faixa branca na categoria pluma (infantil). Segundo o coordenador da Escolinha de Jiu-Jítsu do SESI, Fábio Pinheiro, as seis medalhas são resultado de um trabalho realizado em apenas um ano e seis meses. De acordo com o instrutor, os três primeiros colocados em cada categoria recebem pontuação para o ranking da Federação de Jiu-Jítsu, o que garante participação em campeonatos brasileiros e internacionais.
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livro
Clássico de Benchimol ganha nova edição Lançamento da segunda edição de obra de estudioso encerrou comemorações dos 50 anos da FIEAM
“A
mazônia: Um Pouco-Antes e Além-Depois”, livro do professor Samuel Benchimol, teve sua 2ª edição lançada em Manaus, no Auditório Gilberto Mendes de Azevedo, na primeira reunião de diretoria da FIEAM. A obra é uma coletânea dos principais trabalhos produzidos por Benchimol no período de 1946 a 1977. Na oportunidade, o presidente da FIEAM, Antonio Silva, destacou o importante legado deixado pelo professor e empresáAo lado de Robério Braga (esq.), Jaime Benchimol e Márcia Perales, Antonio Silva mostra capa da nova edição rio Samuel Benchimol, que contribuiu efetivamente para o enriquecimento cultural, social e econômico do Amazonas. Silva vocações da Amazônia. bério Braga relembrou os tempos de docênressaltou ainda que a leitura dos estudos é Jaime destacou a discussão feita pelo cia do professor Samuel Benchimol e a doindispensável para acadêmicos e estudio- seu pai a respeito da cobiça internacional ação do seu acervo inteiro à Ufam. “Foi um sos da Amazônia, pois traz conhecimentos sobre a Amazônia e a preocupação que essa orgulho tê-lo como professor. Percebíamos diversos sobre a região. nova geração deve ter para resguardar esse nele um brilho nos olhos ao falar sobre a “Falar sobre o professor Sapatrimônio da biodiversidade. Amazônia. Parabenizo ainda a iniciativa da muel Benchimol é falar de um A solenidade contou com a FIEAM, e faço um apelo às forças empresahomem correto, pai de família presença de representantes da riais para nos unirmos para a modernização exemplar, empresário inovador família Benchimol, da reitora da de outros acervos”, sugeriu. e grande pesquisador da AmazôUniversidade Federal do AmaA iniciativa de uma 2ª edição revisada nia”, enalteceu Silva. “Sinto-me zonas (Ufam), Márcia Perales, o da obra encerra as comemorações dos 50 feliz em compartilhar desse lansecretário estadual de Cultura, anos da FIEAM, completados em 3 de agosçamento que resgata uma obra Robério Braga, entre outras au- to de 2010. A nova edição envolveu patrocítão rica de nosso saudoso Bentoridades. nios e apoio da FIEAM, Banco da Amazônia, chimol”, disse. Márcia Perales ressaltou o ta- Adua (Editora da Ufam) e de toda família e Segundo Jaime Benchimol, “Esta é mais lento do autor no papel de edu- Grupo Benchimol. filho do autor, “Amazônia: Um uma tentativa cador, por meio do qual “honrou A partir de uma narrativa autobiográfica, Pouco-Antes e Além-Depois” foi na direção a Universidade com seus mais o texto inicial trata da descoberta da Amazôestruturado em quatro tópicos de encontrar de 50 anos de docência”. Desta- nia, adicionando análises históricas da preprincipais, que permitem apre- as trilhas do cou ainda que Samuel permane- sença de nordestinos na região. A geografia sentar a Amazônia a partir da passado e ce trazendo à discussão temas e ecologia amazônicas são tratadas em biografia e histórias pessoais de os caminhos relevantes da Amazônia, incenti- seguida. O livro finaliza com o conceito de Samuel, o apogeu e declínio da do futuro, vando sempre colegas e alunos “Oikopolítika Amazônika”, tentando caracteborracha, retomada do cresci- combinando a ao gosto pelo estudo e a busca rizar uma nova ciência política interdisciplimento do Estado, e o futuro da geohistória com contínua pelo conhecimento. nar nascendo entre a fronteira da economia região sob o foco dos projetos e a oikopolitika” Na ocasião, o secretário Ro- e da ecologia.
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curso
Ao longo do ano, SENAI Amazonas oferece quatro modalidades de cursos voltados para costureiros, designers, estilistas e iniciantes no mundo da moda e do corte e costura
Confecção do vestuário em até 200 horas SENAI oferece cargas de 100 a 200 horas nos quatro cursos que serão ministrados até o mês de junho de 2011
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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas) lançou no início do ano a nova programação de cursos de confecção do vestuário voltados para costureiros, designers, estilistas e iniciantes no mundo da moda e do corte e costura. Os cursos são de Modista Costureiro, Costureiro Industrial, Cortador Industrial e Modelista e Adaptador de Moldes, e serão ministrados até o mês de junho. O SENAI Amazonas forma mão de obra para indústria da confecção do vestuário, qualificando jovens e adultos para o mercado de trabalho. A carga horária dos cursos varia de 100 a 200 horas, ministradas por instrutores experientes na transmissão do conhecimento de corte e costura. Os alunos do SENAI recebem as informações em laboratórios adequados à aprendizagem, dispondo de equipamentos e máquinas tradicionais e com alta tecnologia. Desta forma, os alunos têm a oportunidade de ingressar no mercado de
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trabalho com base teórica e prática, além de adquirir uma ampla visão sobre as novidades e tendências do segmento. Para ingressar nos cursos, o candidato deve ter ensino fundamental completo e idade mínima de 16 anos. Para o curso de Cortador Industrial é importante ter noções de corte e costura. Os interessados no curso de Modelista e Adaptador de Moldes
precisam comprovar formação no curso de Modelista Industrial. Todos os cursos de confecção do vestuário são realizados na unidade Centro Integrado do Trabalhador Dolores Garcia (Polo de Moda), localizado na Avenida Vivaldo Lima, bairro Alvorada. Informações pelos telefones 3238-8534 ou 31829975/9976/9977.
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Competência A área de confecção do vestuário deu ao SENAI Amazonas duas medalhas na Olimpíada do Conhecimento, maior torneio de educação profissional das Américas, reunindo alunos do SENAI (e agora também do SENAC) de todo o Brasil competindo entre si em provas práticas. Os alunos Elias Souza e Cidarta Gautama faturaram, respectivamente, medalha de ouro (2006) e de bronze (2008), na competição.