FIEAM Notícias Ed. 62

Ano VI • nº 62 •

agosto • 2012

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

BUROCRACIA Nove em cada dez indústrias brasileiras sofrem com este mal

Índice

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Samaúma II apresentado ao rio Amazonas

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ALE/AM faz homenagem aos 52 anos da FIEAM

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Casa Vhida recebe doação conjunta de FIEAM e CIEAM

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Ação Empresarial encerra debates com candidatos a prefeito

Sistema Indústria do Amazonas na web www.fieam.org.br

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Estado do Tocantins quer receber posto avançado da Zona Franca

Miguel Ângelo/CNI

Editorial

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m julho e agosto, a FIEAM, junto com as outras co-irmãs - CIEAM, FAEA, Fecomércio e ACA - abriram as portas para receber cinco dos nove candidatos a prefeito de Manaus no pleito de 7 de outubro próximo. Reunidas sob a denominação de Ação Empresarial do Amazonas, essas instituições promoveram esse ciclo de debates no desejo de contribuir com os programas de governo de cada candidato e, ao mesmo tempo, oferecer ao eleitor mais um meio de informação sobre as melhores propostas para resolver antigos e novos problemas da cidade.

Problemas de ordem urbanística e de segurança no centro histórico de Manaus, questões crônicas do trânsito, da falta de iluminação e dos camelôs, entre outros, tudo foi discutido com muita clareza e sem firulas, a partir de sugestões oportunas e factíveis da parte do empresariado a título de contribuição para o bem maior que é a melhoria da qualidade de vida do cidadão manauara.

Na carta aberta entregue aos candidatos, a Ação Empresarial definiu os pontos com os quais espera ver o futuro administrador de Manaus comprometido. Em primeiro lugar, a ética no trato da administração pú-

blica; em seguida, transparência dos atos, dando conhecimento a toda a sociedade das informações e dados relacionados à administração pública; outro ponto, a melhoria da qualidade de vida por meio da adoção de políticas públicas e ações efetivas quanto aos aspectos de segurança, educação, saneamento básico e saúde pública, transporte coletivo, uso e ocupação do solo, entre outros; em seguida, o fortalecimento do Polo Industrial de Manaus, assumindo-o como vetor fundamental para o crescimento sustentável da cidade, via geração de emprego e renda, pagamento de tributos e propaga-

É dever de cada um de nós no exercício do cargo que ocupamos colaborar com os poderes públicos na proposição de estudos e soluções para os problemas, mas é nosso dever também fiscalizar e cobrar a execução das promessas feitas em campanha

Presidente do Sistema FiEAM

ção de efeitos germinativos na promoção de investimentos na economia do município; em quinto lugar, o estabelecimento de uma relação de grandeza com a sociedade, discutindo com profundidade os problemas da cidade no curto, médio e longo prazos; por último, mas não menos importe, a valorização do centro histórico de Manaus.

Ao final de cada debate, o gesto dos candidatos ao assinar a carta do empresariado amazonense sinalizou um compromisso de campanha com estes pontos. É dever de cada um de nós no exercício do cargo que ocupamos nas entidades representativas dos segmentos produtivos da indústria, comércio e agricultura, colaborar com os poderes públicos na proposição de estudos e soluções para assuntos que direta ou indiretamente afetam as empresas e o fortalecimento da economia. Da mesma forma não podemos faltar com o nosso dever de cobrar a execução dessas políticas para o bem de toda a coletividade.

Expediente

Diretoria Presidente: ANTONIO CARLOS DA SILVA 1º Vice-Presidente: ATHAYDES MARIANO FÉLIX 2º Vice-Presidente: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES Vice-Presidentes: NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, NEILSON DA CRUZ CAVALCANTE, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, EDUARDO JORGE DE OLIVEIRA LOPES, AMAURI CARLOS BLANCO, HYRLENE BATALHA FERREIRA 1º Secretário: ENGELS LOMAS DE MEDEIROS 2º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO 1º Tesoureiro: JONAS MARTINS NEVES 2º Tesoureiro: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVA Diretores: SÓCRATES BOMFIM NETO, FRANK BENZECRY, AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS JÚNIOR, CARLOS ALBERTO

Antonio Carlos da Silva

MARQUES DE AZEVEDO, ROBERTO BENEDITO DE ALMEIDA, LUIZ CARVALHO CRUZ, CELSO ZILVES, MAURÍCIO QUINTINO DA SILVA, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA, PAULO SHUITI TAKEUCHI, ANTONIO JULIÃO DE SOUSA, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, DAVID CUNHA NÓVOA, GENOIR PIEROSAN, CRISTIANO IUKIO MORIKIO, CLEONICE DA ROCHA SANTOS, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA Conselho Fiscal: Titulares: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, JOSÉ NASSER Suplentes: ALCY HAGGE CAVALCANTE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES Delegados representantes junto ao Conselho da CNI Titulares: ANTONIO CARLOS DA SILVA, ATHAYDES MARIANO FÉLIX Suplentes: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES e FRANCISCO RITTA BERNARDINO

Revista editada pelo Sistema FIEAM COORDENADORIA GERAL DO CENTRO DE SERVIÇO COMPARTILHADO Luiz Alberto Monteiro Medeiros DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING Paulo Roberto Gomes Pereira GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Idelzuita Araújo - MTb 049/AM REDAÇÃO Ademar Medeiros - MTb 289/AM Evelyn Lima - MTb 151/AM Mário Freire - MTb 092/AM

COLABORAÇÃO Cássia Guterres Márcio Vieira MTb/AM 0189 Vanessa Damasceno DIAGRAMAÇÃO Herivaldo da Matta - MTb 111/AM CAPA E PUBLICIDADES Andrea Ribeiro, Andressa Sobreira, Alessandra Cordeiro FOTOGRAFIAS Comunicação O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores.

Av. Joaquim Nabuco, 1919 Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (92) 3186-6576 Fax: (92) 3233-5594 - acs@fieam.org.br

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ALE/AM

Sessão especial comemora

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Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) foi homenageada, em 21 de agosto, com sessão especial da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM). A propositura do deputado Adjuto Afonso (PP) foi motivada pelo aniversário de 52 da instituição, em 3 de agosto.

Comandada pelo presidente da ALEAM, deputado Ricardo Nicolau, a homenagem ressaltou o trabalho da FIEAM em defesa da indústria amazonense e em prol da qualidade de vida do trabalhador da indústria, por meio do Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

Em meio às comemorações, os discursos evidenciaram também a preocupação quanto ao futuro da Zona Franca de Manaus, citando a recente Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), proposta pelo Governo de São Paulo, no Supremo Tribunal Federal (STF), visando impedir que o Estado conceda incentivos fiscais

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relativos à desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

A ação prejudica a Zona Franca de Manaus (ZFM) e o Amazonas, e é uma grande ameaça para os novos investimentos, geração de empregos e para a competitividade do RICARDO NICOLAU Polo Industrial de Manaus (PIM).

Segundo o presidente da FIEAM, Antonio Silva, a alegação de inconstitucionalidade da lei não é procedente. “A indústria amazonense tem esse direito garantido claramente na Constituição. Também é válido ressaltar que o Amazonas representa 54% da arrecadação federal da Região Norte e deve ser defendido pelo governo federal. As autoridades precisam compreender que o Amazonas

A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas é sempre voz ativa e está sempre presente em defesa dos interesses do Estado

tem problemas de infraestrutura logística e que os incentivos fiscais representam nossa maior atratividade para novos investimentos. Estamos falando de mais de 117 mil empregos diretos e quase meio milhão de indiretos gerados pelo Polo Industrial de Manaus (PIM), que não podem, em hipótese alguma, ser ameaçados pelo estado (São Paulo) mais rico do país, cheio de vantagens comparativas”, discursou Antonio Silva na solenidade..

O presidente da ALEAM, Ricardo Nicolau, concluiu a sessão afirmando que a FIEAM “é sempre voz ativa, presente em defesa dos interesses do Estado”. Entre os presentes na sessão especial, estava o fundador da FIEAM, empresário Moyses Israel, além de 22 deputados estaduais, os principais líderes da Ação Empresarial do Amazonas (formada, além da FIEAM, pela Federação da Agricultura do Amazonas, Associação Comercial do Amazonas e Centro da Indústria do Estado do Amazonas), dirigentes da Suframa, Sebrae/AM e Fucapi, presidentes de sindicatos e funcionários do Sistema FIEAM.

Depoimentos

a 52 anos da FIEAM ‘E

ssa aqui é a casa do povo que através dos seus representantes está expressando o reconhecimento pelo trabalho que foi feito nesse meio século.

O reconhecimento é bom, não só pelo registro, mas pelo fato de saber que a nossa obra gerou frutos, que esses frutos chegaram ao conhecimento da população e que a população aprecia os serviços.

Podemos pontuar o projeto Samaúma 2 como um marco atual do Sistema FIEAM que está sendo finalizado para ampliar o trabalho de qualificação profissional no interior do Estado.

Este tem sido nosso grande marco, não parar de crescer para continuar oferecendo serviços aos trabalhadores da indústria que são as pessoas que constroem este estado”.

•Moyses Israel, conselheiro fiscal FIEAM

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justo que a Assembléia, a casa do povo, reconheça este trabalho que a FIEAM realiza há 52 anos. A FIEAM atua tanto na articulação política em defesa da indústria quanto no lado social por meio do SESI, SENAI e IEL, com serviços de saúde, educação e com o barco Samaúma que leva qualificação profissional para o interior do estado”.

•Adjuto Afonso, deputado estadual

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FIEAM tem uma importância enorme em relação ao Sebrae e às micro e pequenas empresas do Amazonas. Além de o presidente da FIEAM ser presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, nós reconhecemos a sensibilidade e o direcionamento que a FIEAM tem com os pequenos industriais. O Sebrae tem inúmeras parcerias com o Sistema FIEAM e gostaríamos de enaltecer a importância do trabalho realizado para as pequenas indústrias”.

•Nelson Rocha, superintendente Sebrae/ AM

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‘O

comércio reconhece a importância da indústria em nosso estado. Manaus cresceu dez vezes desde a criação da Zona Franca, enquanto o país cresceu três vezes. Nós sabemos que o salário e o PIB são maiores na área industrial e isso proporciona um crescimento maior para o comércio. Quanto mais emprego há no Distrito Industrial, mais negócios nós temos na área comercial.

Por meio da Ação Empresarial, FIEAM e ACA estão juntas com diversas entidades de classe para discutir as demandas da área produtiva do estado. Juntos, temos a missão de fazer a interlocução com as autoridades no âmbito federal, estadual e municipal para que tenhamos força para discutir e enfrentá-los.”.

•Ismael Bicharra, presidente ACA

elebrar a FIEAM é celebrar o sucesso do Modelo Zona Franca de Manaus. O CIEAM sempre esteve muito alinhado com este sentimento principalmente nas últimas duas gestões da FIEAM (José Nasser e Antonio Silva), onde houve uma aproximação muito grande entre as entidades. Este alinhamento das ações conjuntas muito ajudou os associados da federação e do centro da indústria. Hoje estamos celebrando o sucesso que é galgado no esforço, desprendimento e emprenho das lideranças e associados que representam o maior gerador de riquezas do estado: o Polo Industrial de Manaus”.

•Wilson Périco, presidente do CIEAM

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muito justa a manifestação que a Assembléia Legislativa faz hoje porque é um reconhecimento ao trabalho da FIEAM. Eu sou testemunha privilegiada deste trabalho. Convivemos com o esforço que a FIEAM fez em mostrar a validade do Modelo Zona Franca. Isso é muito interessante. A homenagem é justa a todos os empresários industriais que se esforçaram ao longo dos anos para nosso desenvolvimento”.

•Thomaz Nogueira, Sup. Suframa

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Assembléia Legislativa está de parabéns. Como representante do povo amazonense, a ALEAM, além das atribuições de legislar e fiscalizar o poder executivo, também tem a missão de destacar bons exemplos. E a FIEAM é um grande exemplo de instituição voltada para a defesa e o desenvolvimento econômico do estado do Amazonas.

•Muni Lourenço, presidente da FAEA

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PSI tem reunião preparatória local

Equipe do curso de operador de linha de montagem mostrea a “Bolsa Inteligente” na Feipro

Alunos do SENAI expõem 21 projetos na 4ª Feipro Alunos da Escola SENAI Antonio Simões apresentaram 21 projetos inovadores na 4ª Feira de Projetos (Feipro), realizada na unidade em 3 de agosto. Entre os projetos, chamou atenção a “bolsa inteligente”, desenvolvida pelos alunos do curso de operador de linha de montagem. Os alunos criaram um dispositivo que acende uma luz interna quando a bolsa é aberta. Vem ainda com carregador portátil para telefone celu-

lar, tudo isso acionado por energia solar. A turma responsável pelo projeto é de aprendizes da empresa Moto Honda que estão sendo formados pelo SENAI. A instrutora Alessandra Pereira foi a orientadora da equipe. Segundo o gerente da escola, José Nabir de Oliveira, a inovação está no DNA do SENAI. “É papel da escola promover eventos como este e estimular a inovação tecnológica em nossos alunos”, disse.

Roberto Caminha lança o autobiográfico ‘Quelés’

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Empresários amazonenses interessados no mercado internacional participaram, no final de julho, na sede da FIEAM, de reunião preparatória para a 4ª edição do Projeto Setorial Integrado Eletroeletrônicos Brasil (PSI), com representantes da Apex-Brasil e do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel).

De acordo com a gerente do projeto, Daniela Saccardo, o PSI viabiliza o fluxo de informações e capacitação para que o micro e pequeno empresário vejam no comércio exterior oportunidades de negócios.

“O Projeto Setorial torna mais acessível a participação das empresas em feiras no exterior, rodadas de negócios em países estratégicos e em missões internacionais.

O importante é que a indústria interessada tenha um produto para a exportação e que esteja inserida entre as verticais de fabricação que trabalhamos que são: energia, automação, radiodifusão, telecomunicação, informática, segurança e eletromédico”, explicou Daniela Saccardo.

Ao som de clássicos da MPB e declamação de poemas da literatura amazonense, o empresário e líder sindical Roberto Caminha lançou, em 2 de setembro, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) seu primeiro livro “Quelés”, onde conta a saga dos seus bisavós nordestinos que vieram para o interior do Amazonas no período áureo da borracha.

O título “Quelés” se refere ao nome pelo qual a família Costa Lima era chamada na região do Purus. “Eu pedi várias vezes para meu avô escrever essa história, pois a achei romântica e épica, mas ele passou essa missão ao meu pai que, por sua vez, a repassou a mim”, contou.

O lançamento do livro integrou a programação do aniversário de 52 anos da FIEAM, cujo presidente, Antonio Silva, fez questão de destacar o espírito crítico e observador de Caminha. “Robertinho, como é carinhosamente chamado, é reconhecido por seus muitos amigos.

Mesmo não sendo um “Quelé” leva deles uma característica de não recuar dos obstáculos”, disse Silva.

Casa Vhida e APAE têm apoio da indústria “A indústria sempre procura ajudar diversas instituições de cunho social, este também é um papel nosso. Este mês, a FIEAM e o CIEAM comemoram aniversário e a forma que encontramos de comemorar foi com esta doação para duas entidades que estão em crise financeira e precisam de recursos para manutenção e principalmente pagamento da folha dos funcionários”.

Com essa afirmação, o presidente da FIEAM, Antonio Silva - ao lado do presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas CIEAM, Wilson Périco –, realizou a entrega, em 30 de agosto, do cheque no valor de R$15.000 para a Casa Vhida e de igual valor para APAE/AM. De acordo com Antonio Silva, o empresariado reconhece que manter uma instituição de caridade não é tarefa fácil.

“A sociedade toda precisa ajudar”, conclamou. Segundo a presidente da Casa Vhida, médica Solange Dourado, é uma grande alegria para Casa Vhida contar com o apoio do empresariado. “Estamos atravessando uma crise financeira e, apesar de nossas parcerias, não estamos conseguindo equilibrar as despesas”, revelou.

A Casa Vhida, localizada no bairro Dom Pedro, oferece apoio a crianças e adolescentes portadores do vírus HIV. A casa abriga 15 crianças e adolescentes residentes e apoia mais de 800 com consultas médica e psicológica, cesta básica, entre outros.

Na APAE a recepção foi calorosa.

As crianças e adolescentes com deficiência intelectual e múltipla apresentaram o musical “As empreguetes”, com a música da novela da Globo “Cheias de Charme”.

Cresce atendimento do Cozinha Brasil

Festa no Clube pelo Dia do Estagiário

SENAI forma mais 353 aprendizes

O SESI comemorou o aumento de 66%, no primeiro semestre, no atendimento às empresas do Polo Industrial de Manaus com o curso de educação alimentar do programa Cozinha Brasil. Foram mais de 600 pessoas atendidas, entre industriários e público em geral.

De acordo com a nutricionista do SESI, Evely Medeiros, aos poucos as empresas vêm aumentando a preocupação com a qualidade de vida do trabalhador no âmbito da alimentação saudável. A grande parte dos funcionários se alimenta bem apenas quando esstá na empresa, e segue uma outra rotina em casa.

Informações sobre o Cozinha Brasil e seus cursos pelo número (92)3216-1013.

Mais de 800 estagiários do Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas) festejaram, em 19 de agosto, para festejar seu Dia no Clube do Trabalhador do Amazonas. Os futuros profissionais aproveitaram o dia de lazer e diversão para competir em torneios esportivos de futsal, vôlei e queimada, além de se divertirem na piscina e nos jogos de tabuleiro, eletrônicos e videogame.

Segundo a superintendente em exercício do IEL, Kátia Meirielle, a instituição inovou no formato da comemoração. “É a primeira vez que nossos estagiários comemoram a data em um evento esportivo e cultural com estagiários de outras empresas”, disse.

O SENAI Amazonas encerrou, em 17 de agosto, a primeira fase do ensino/ aprendizagem de cinco cursos da modalidade Aprendizagem da Escola Antônio Simões para 353 jovens. A entrega dos diplomas aconteceu na sede da instituição.

Os alunos partem agora para a prática em empresas parceiras da instituição.

A escola oferece a formação profissional nos cursos de aprendizagem de Assistente Administrativo Industrial, Mecânico de Refrigeração e Climatização, Manutenção de Computadores e Periféricos, Instalador Eletroeletrônico e Operador de Linha de Montagem.

Para saber mais sobre os cursos de Aprendizagem ligue (92) 3182-9974.

Os empresários Antonio Silva (esq.) e Wilson Périco entregam cheque a Solange Dourado

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Os quatro candidatos a prefeito de Manaus também sorteados para participar do Ciclo de Debates assinaram a carta da Ação Empresarial: a partir da esquerda

Candidatos assinam carta da Ação Empresarial

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revitalização e valorização do centro histórico de Manaus, junto com os problemas do trânsito no local, e as deficiências do transporte coletivo dominaram as propostas dos candidatos a prefeito da cidade no Ciclo de Debates promovido pela Ação Empresarial do Amazonas. Participaram, pela ordem dos debates, os candidatos Vanessa Grazziotin, Serafim Corrêa, Pauderney Avelino e Henrique Oliveira.

Composta pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas – FIEAM, Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas – Fecomercio, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas – Faea, Associação Comercial do Amazonas – ACA, e Centro da Indústria do Estado do Amazonas – Cieam, a Ação Empresarial lançou, em julho, a “Carta Aberta aos Candidatos ao Pleito 2012”, onde o empresariado define o perfil do prefeito que espera ver governando a cidade a partir de janeiro de 2013: ético, transparente e comprometido com a cidade e com a melhoria da qualidade de vida da sua população. O primeiro candidato foi Arthur Virgílio Neto, do PSDB, ouvido na sede da FIEAM. No segundo debate, em 1º de agosto, na sede da Fecomércio, a candidata Vanessa

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Grazziotin, do PCdoB, ouviu as queixas do comércio sobre a proliferação de camelôs e falta de segurança no Centro da cidade.

De acordo com o presidente da Fecomércio, José Roberto Trados, a situação dos camelôs está insustentável, problema que impacta diretamente na arrecadação do Estado e Município, pois se trata de comerciantes informais que, portanto, não exercem a contribuição fiscal, bem como não estão registrados formalmente. “Os camelôs

podem crescer se tiverem um bom amparo e se forem transportados para um ambiente que os façam deixar a informalidade e torná-los microempresários”, argumentou.

A candidata Vanessa destacou que como prefeita, defenderá o Polo Industrial de Manaus, procurando firmar aliança com os Poderes Municipal, Estadual e Federal.

“Nunca nenhum prefeito me procurou em Brasília para discutir apoio ao PIM. Vamos acabar com isso, pois a produção industrial

Antonio Silva, José Roberto Tadros e Ismael Bicharra assistem ao debate com Serafim Corrêa, na Faea

a, Serafim Correa, na Faea; Vanessa Grazziotin, na Fecomércio; Pauderney Avelino, no CIEAM; e Henrique Oliveira, na ACA

Nunca nenhum prefeito me procurou em Brasília para discutir apoio ao PIM. Vamos acabar com isso.

VANESSA GRAZZIOTIN

está em nossa cidade, em Manaus, e nada mais importante do que defendermos os nossos direitos, mas não sozinhos e sim com o apoio do Governo do Amazonas e do Governo Federal”, disse.

No terceiro debate, realizado na sede da Faea, o candidato Serafim Corrêa, do PSB, propôs a valorização do centro histórico de Manaus, com a criação de “Galerias” para a retirada dos camelôs das calçadas. “A nossa contraposta aos camelôs é torná-los microempreendedores em galerias. Com espaços adequados, incentivo em propaganda

A nossa contraproposta ao camelô é torná-lo micro empreendedor em galerias, com espaços adequados SERAFIM CORREA

e publicidade, além de uma remuneração financeira. Vale ressaltar que, como microempreendedores, não ficarão isentos de suas responsabilidades com o aluguel, que será possível cumprir com a renda maior que irão adquirir”, disse o candidato.

Mudanças no trânsito O 4º encontro promovido pela Ação Empresarial do Amazonas foi com o candidato da coligação “Renova Manaus”, Pauderney Avelino (DEM), na sede do CIEAM. E Avelino destacou em seu programa de governo a melhoria no fluxo do trânsito da cidade.

O candidato levou arquitetos e urbanistas renomados do Amazonas e do sul do país que desenvolveram o seu pré-projeto. “É uma proposta de modelo colaborativo para trazer maior mobilidade urbana a Manaus e sem custos elevados. Vamos fazer intervenções no trânsito para construir passagens de nível, dando prioridade a uma administração eficiente e de baixo custo”, disse Pauderney Avelino.

O presidente do CIEAM, Wilson Périco, destacou que o próximo prefeito de Manaus deve firmar compromisso com a sociedade e o empresariado que investe no crescimento econômico da cidade, e sugeriu a revitalização das vias do Polo Industrial de Manaus (PIM) como prioridade do futuro governante.

No 5º e último debate do ciclo, dia 29 de agosto, na sede da ACA, o candidato Henrique Oliveira, da coligação “Manaus Pra Frente”, disse que a população merece uma cidade melhor, por isso vai desenvolver um trabalho de limpeza, revitalização de áreas

Tenho proposta de modelo colaborativo para trazer maior mobilidade urbana sem custos elevados PAUDERNEY AVELINO

históricas e atrativas para o turismo, estudar uma alternativa para reter e suportar as enchentes para evitar fechamento de ruas e prejuízos aos comerciantes do Centro de Manaus.

Henrique também sugeriu como amenizaria os problemas do trânsito central, com fluxo mais rápido dos extremos da cidade ao Centro. “Temos mobilidade reduzida no trânsito de Manaus e a sugestão mais viável é a retomada do BRT. na minha gestão o sistema de ônibus de corredores exclusivos dará rapidez, eficiência, qualidade e conforto para a população”, disse.

Temos mobilidade reduzida no trânsito de Manaus e a sugestão mais viável é a retomada do BRT HENRIQUE OLIVEIRA

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Pesquisa

Burocracia emperra indústria brasileira O excesso de burocracia prejudica a competitividade de 92% das indústrias brasileiras, eleva os custos, desvia recursos das atividades produtivas e atrapalha os investimentos. As informações são da Sondagem Especial Burocracia, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para mais da metade dos empresários (52%), o impacto da burocracia na empresa é alto. Realizada entre 2 e 17 de abril, a pesquisa ouviu 2.388 industriais em todo país. Desses, 1.835 são da indústria de transformação, 116 da extrativa e 437 da construção.

A análise dos dados foi feita em dois blocos: um que reúne as avaliações da indústria da construção e outro da indústria de transformação e extrativa. No geral, os empresários dos três setores relatam que enfrentam uma série de problemas no cumprimento das obrigações legais. Entre as dificuldades, destaca-se o número excessivo dessas obrigações, com 85% das respostas. Em segundo lugar, vem a complexidade das obrigações legais, com 56% das assinalações, e, em terceiro, com 41% das respostas, os entrevistados citaram a alta frequência das mudanças.

Entre os principais impactos da burocracia nas empresas citados pelos entrevistados estão a elevação dos custos de gerenciamento dos trabalhadores, com 58% das menções, o aumento do uso de recursos em atividades não ligadas diretamente à produção (57% das respostas) e o atraso na realização dos investimentos (40% das assinalações).

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Reprodução

Problemas diferentes Conforme a Sondagem Especial da CNI, a percepção de que a burocracia prejudica a competitividade das empresas é semelhante em todos os segmentos da indústria. Mas o excesso de obrigações legais causa diferentes problemas nas indústrias extrativa, de transformação e da construção.

Na avaliação de 47% dos empresários da construção, a burocracia atrasa a finalização do produto/obra ou serviço. Esse percentual cai para 23% na indústria de transformação e para 25% na indústria extrativa. Para 35% dos construtores, o excesso de procedimentos aumenta o custo de celebração de contratos. Esse número cai para 21% no caso dos donos de empresas do ramo extrativo e para 17% para os empresários da indústria de transformação.

As sugestões para o corte da burocracia também são diferentes. Na construção, 25% acreditam que o governo deve priorizar a redução da burocracia nas licitações públicas.

O percentual cai para 12% nas indústrias de transformação, e para 6% na indústria extrativa.

Por outro lado, 19% dos empresários do ramo de transformação e 17% da indústria extrativa reclamam dos procedimentos aduaneiros. O percentual é de apenas 4% entre os empresários da construção.

Excessos são maiores nas áreas trabalhista e ambiental Procedimentos excessivamente indústrias, é afetada pelo excesburocráticos complicam a ob- so de burocracia. Esse número tenção de licenças e alvarás, di- cai para 88% entre as pequenas zem os empresários. Para 76% empresas. dos entrevistados, é alto o grau Na opinião dos empresários, o de burocracia na emissão de cer- governo deve investir no comtificados e licenças ambientais. bate à burocracia. A prioridade Apenas 7% dizem que a buro- para 73% deve ser a área trabacracia é baixa na legislação am- lhista. Em segundo lugar, como biental. Na avaliação de 70%, a opção mais citada – foi possível burocracia é alta na legislação apresentar mais de uma respostrabalhista e 66% dizem o mes- ta por entrevistado –, aparece, mo sobre a emissão de certifica- com 55% de menções, o combados e licenças sanitárias. te à burocracia na legislação amA participação em processos de biental. Os empresários citaram licitação é considerada burocrá- ainda como sugestões para mutica por 93% dos empresários. danças que o governo elimine Os procedimentos para obten- procedimentos para o pagamenção de financiamento público to dos tributos (42%), diminua são complicados para 96% de- as obrigações contábeis (41%), les. Dos empresários, facilite o trâmite em 95% reclamaram das torno da previdência obrigações contábeis e social (39%) e facilite 88% dos procedimena obtenção de licença tos para pagamento Esse é o de funcionamento, alpercentual dos dos tributos. vará de construção ou De acordo com a Son- empresários habite-se (36%). dagem, quanto maior que consideram O percentual cai para a empresa, maior é a alto o grau de 12% nas indústrias de percepção de que os burocracia na transformação, e para processos burocráticos emissão de 6% na indústria extraatrapalham a competi- certificados tiva. Por outro lado, tividade dos negócios. e licensas 19% dos empresários A maioria, 95% das mé- ambientais no do ramo de transfordias e 94% das grandes Brasil mação e 17% da indústria extrativa reclamam dos procedimentos aduaneiros.

O percentual é de apenas 4% entre os empresários da construção.

76%

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Barco-escola

O

sonho começou a virar realidade: o Barco-Escola Samaúma II finalmente foi apresentado às águas do rio Amazonas, no trecho próximo ao Encontro das Águas, em Manaus. O grande momento, acompanhado pelo presidente do Sistema FIEAM, Antonio Silva, e pelo diretor regional do SENAI, Aldemurpe Barros, aconteceu no domingo, 5 de agosto, por volta das 14h. O barco, pesando 250 toneladas, foi empurrado por dois tratadores nos 300 metros entre a oficina e o rio.

Encerrado o longo período de construção, desde março de 2011, no Estaleiro Alumínio Aplicado, no Distrito Industrial, zona Sul, começa agora a fase de acabamento. A previsão é de que no primeiro semestre de 2013 tenha início a trajetória desse novo marco da indústria naval do Amazonas e também da educação profissional itinerante desenvolvida na região pelo SENAI Amazonas.

Já denominado de “barco-verde” devido às suas características ecologicamente corretas, o Samaúma II tem sido motivo de orgulho do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas e, particularmente, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), desde o início da elaboração do projeto, quando foram definidos os conceitos de sustentabilidade para o seu funcionamento futuro, até a escolha do material usado em sua construção. Foi projetado para usar energia renovável a partir da utilização de placas fotovoltaicas suficientes para gerar mais de 14 mil watts e acionar o sistema de iluminação das salas de aula, laboratórios, camarotes e áreas de lazer da embarcação.

Além da energia solar, o barco será dotado de um inovador sistema de tratamento de água e efluentes das três redes geradas no barco. O objetivo é reduzir os impactos ambientais de resíduos sólidos e líquidos gerados no dia a dia do barco-escola. Único em sua categoria, o Samaúma II consumiu 240 toneladas de aço em sua construção e a força de trabalho fixa de 32 operários. É considerado um barco de classe porque todo o material usado na obra teve certificação total.

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Samaúma II en

Novo barco vai reforçar atuação do pioneiro Samaúma

Jair Meneguelli brinca de pebolim com alunos da Unidade de Educação Dr. Francisco Garcia

ncontra o rio

Idealizado para ser a primeira escola de alto desempenho do SENAI Amazonas, o Samaúma II vem ampliar as oportunidades de qualificação profissional aos indivíduos de diversas localidades da região, onde a questão logística é ainda mais problemática e o acesso ao saber se dá de forma mais limitada.

O barco vai reforçar as atividades desenvolvidas há 33 anos pelo pioneiro Samaúma, na disseminação da educação profissional para populações ribeirinhas da Amazônia.

O primeiro barco-escola do SENAI foi inaugurado em junho de 1979 e já qualificou mais de 44 mil pessoas em 57 municípios do Amazonas e também do Pará, Roraima e Acre, com a oferta de 16 cursos de qualificação nas áreas de informática, eletricidade, mecânica, construção civil, marcenaria, alimentos, confecção do vestuário e empreendedorismo, entre outros.

Na avaliação do presidente do Sistema FIEAM, Antonio Silva, “além da educação profissional, temos o compromisso de disseminar a consciência de preservação e responsabilidade ambiental à população que vive à margem dos rios de nossa região”. Segundo ele, as atividades desenvolvidas dentro do barco-escola servirão de exemplo para os alunos quanto à redução de resíduos, economia de energia, recursos naturais e cuidados com a natureza.

Com a entrada em ação do novo Samaúma, o SENAI estima promover a certificação de 14 mil alunos nos próximos cinco anos, o que bate com as diretrizes do SENAI Nacional de ampliação da capacitação profissional no país até 2014.

Uma vez lançado na água, o barco entra na fase de acabamento que deve durar quatro meses, com o revestimento das paredes internas e divisórias, aquisição de mobiliário e instalação da parte elétrica e hidráulica. No primeiro semestre de 2013, o barco estará pronto para zarpar para mais uma etapa da aventura que é levar educação profissional para as populações ribeirinhas da Amazônia.

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Eletricidade

A presidente da Scheider Electric, no Brasil, Tânia Consentino, ao lado dos instrutores José Ozeias Patrício (esq.) e Jorge Araújo do SENAI/AM

BipBop reforça parceria do SENAI e Schneider Electric

A

presidente da Schneider Electric no Brasil, Tânia Consentino, entregou troféu de reconhecimento aos instrutores dos cursos da área de eletricidade do SENAI Amazonas, Jorge Araújo e José Ozeias Pereira Patrício, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela instituição com o barco-escola Samaúma. A homenagem aconteceu no final de julho, durante o lançamento, em Sumaré (SP), do Projeto BipBop (sigla em inglês para Business, Investment, People at the Base of the Pyramid), cuja proposta é oferecer qualificação em eletricidade para 24 mil pessoas em todo o País.

De acordo com Tânia Consentino, o projeto visa promover o acesso seguro à energia e a integração profissional para suprir a falta de trabalhadores capacitados na área de eletricidade.

No Amazonas, a Schneider e o SENAI já desenvolvem o projeto BipBop Brasil des-

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de 2011, por meio do Samaúma, que leva educação profissional à população dos municípios ribeirinhos da Amazônia. Além do curso de eletricista instalador residencial, os instrutores-tripulantes, oferecem outros 15 cursos JORGE ARAÚJO nos segmentos da construção civil, refrigeração, mecânica, tecnologia da informação, confecção do vestuário, alimentos, marcenaria e empreendedorismo.

O barco-escola atende cinco municípios e forma cerca de 2.500 alunos por ano.

O Samaúma trabalha com um público diferenciado, de localidades de difícil acesso, junto ao qual exercemos a missão social de ensinar uma nova profissão

“O Samaúma trabalha com um público diferenciado, de localidades de difícil acesso, junto ao qual exercemos a missão social de ensinar uma nova profissão, gerando independência financeira, renda familiar e qualidade de vida”, explica Jorge Araújo, que é coordenador de Educação e Tecnologia da Escola SENAI de Ações Móveis e Comunitárias, à qual o Samaúma está vinculado.

Até o mês de agosto deste ano, o barcoescola atendeu os municípios de Novo Airão, São Gabriel da Cachoeira, Barcelos e Manaquiri, certificando 1.623 alunos.

Atualmente, o barco está no município de Maués, onde permanecerá até novembro.

Em cada local aportado, o SENAI Amazonas semeia o conhecimento profissional, capacitando jovens e adultos nos segmentos produtivos em potencial dessas cidades. Essa ação itinerante do SENAI Amazonas conta com a parceria da Petrobras.

Pecuária

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ma nova cultura pecuarista, baseada na alta produtividade leiteira, mecanização, aproveitamento do solo e ausência de desmatamento está sendo implementada no município de Autazes (a 118 quilômetros de Manaus).

Os resultados já são uma realidade: vacas que produziam dois litros de leite por dia estão produzindo dez litros no mesmo período; grandes pastos deram lugar a pequenas pastagens com maior número de animal por hectare; e a extração manual do leite vem dando lugar à sucção mecanizada, mais higiênica e segura para o consumo humano.

Todo esse resultado é fruto do programa Balde Cheio, iniciativa inédita no Amazonas que vem sendo implementada desde outubro de 2011 em Autazes por meio do projeto do Sebrae no Amazonas Desenvolvimento do Setor Lácteo na Região do Altaz Mirim. O Balde Cheio foi desenvolvido pela Embrapa e busca organizar e potencializar a criação intensiva de rebanhos, utilizando tecnologias e conhecimentos para o melhor aproveitamento dos pastos e animais.

“O maior resultado é que estamos deixando para trás uma pratica antiga de criar gado; hoje sabemos como gerir nossas fazendas e trabalhamos de forma mais profissional e com visão de empresário”, declara o pecuarista Manoel Maia, líder de um grupo de pecuaristas da região do Novo Ceu, uma comunidade localizada na zona rural de Autazes.

De olho nas oportunidades e perspectivas que o programa Balde Cheio oferece, o produtor Aroldo Pereira Cavalcante, de 59 anos, decidiu implementar recentemente o programa em sua propriedade. “Eu percebo que este programa é uma alternativa para quem quer produzir com qualidade, sem desmatamento e produtividade, aproveitando as áreas já existentes, por isso aderi ao programa e estou fazendo os investimentos necessários”, afirmou.

Ao todo, 46 propriedades do município estão implementado o programa Balde Cheio, com investimentos que já somam aproximadamente R$ 800 mil, sendo cerca de R$ 200 mil investidos pelo Sebrae em ações de consultorias, missões técnicas, cursos, treinamentos e ações de mercado.

O pecuarista Aroldo Pereira (ao fundo a área destinada ao plantio de capim para o programa Balde Cheio)

Balde Cheio eleva produção leiteira em Autazes

O restante, ou seja, cerca de R$ 600 mil, representam os investimentos realizados pelos pecuaristas que tiveram que promover o melhoramento do solo, a sanidade bovina, a compra de sementes de capim de alta qualidade, implementos agrícolas, uso de cercas elétricas e adoção de sistemas de irrigação modernos.

Em agosto, o comitê gestor do projeto ‘Desenvolvimento do Setor Lácteo na Região do Altaz Mirim’ se reuniu com os pecuaristas para definir ações, avaliar o projeto e dar início ao trabalho de incremento do sistema de irrigação das propriedades.

“Eu não tenho dúvida de que o programa Balde Cheio está revolucionando a pecuária na maior bacia leiteira do Estado do Amazonas, que é Autazes”, disse o

presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço.

O projeto conta com a parceria da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Faea, Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e Agência de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Amazonas (ADS).

De acordo com o prefeito de Autazes, José Tadeu, o programa Balde Cheio deve elevar a produtividade do município, fazendo com que Autazes seja reconhecida não só pelos seus produtos, o leite e o queijo, mas pela qualidade, produtividade e conservação ambiental na atividade pecuária.

Autazes em números Rebanho: 70 mil cabeças de gado Criadores: 1,5 mil Leite: 40 a 50 mil litros/dia (Fonte: Prefeitura de Autazes)

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Negócios

O presidente da FIEAM, Antonio Silva (à direita), com autoridades do Amazonas e Tocantins, entre eles os secretários Paulo Massuia (esquerda) e Airton Claudino (centro), e o vice-

O

s governos do Amazonas e do Tocantins assinaram, em 3 de agosto, em Manaus, um protocolo de intenções visando a implantação de um entreposto da Zona Franca de Manaus em Praia Norte (TO).

A assinatura fez parte do projeto “O Brasil no Tocantins”, desenvolvido pelo governo tocantinense para divulgar as potencialidades econômicas e logísticas do Estado apresentado como “novo norte para investimentos no País”.

O evento, realizado no auditório do SENAI/AM, contou com a participação dos vice-governadores do Amazonas e Tocantins, respectivamente, José Melo e João Oliveira, do secretário de Estado da Indústria e Comércio (SIC/TO), Paulo Massuia, do Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan/AM), Airton Claudino, do presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas (Fecomércio), José Roberto Tadros, e do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva.

Encarregado de apresentar o Tocantins aos empresários amazonenses, o secretário Paulo Massuia ressaltou que a produção dos Estados do Norte terá mais competitividade com a hidrovia do rio Tocantins e o Ecoporto de Praia Norte, pois tais modais logísticos reduzirão em cerca de 30% o fre-

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O BRASIL NO TOC Localizada no extremo norte de Tocantins, Praia Norte pode receber entreposto da Zona Franca de Manaus, conforte discutido no projeto “O Brasil no Tocantins”, realizado em Manaus em parceria com a FIEAM

te praticado hoje no transporte de produtos para Sul, Sudeste e outras localidades.

“A construção do Ecoporto de Praia Norte vai gerar ganhos para o desenvolvimento de todos, tanto do nosso Estado quanto do empresariado do Amazonas”, disse.

Além das vantagens na redução dos custos de transporte de produtos e insumos, Massuia lembrou que Tocantins é forte na agropecuária e poderá fornecer ao mercado local alimentos, utilizando a

mesma logística de distribuição de mercadorias industriais.

Para o presidente da FIEAM, Antonio Silva, a iniciativa do Governo de Tocantins em implantar um entreposto da ZFM naquele Estado é mais uma oportunidade para facilitar o abastecimento dos mercados e estreitar as relações comerciais dos estados brasileiros. Silva destacou que o projeto “O Brasil no Tocantins” visa ampliar a competitividade das indústrias

-governador tocantinense, João Oliveira (centro)

CANTINS

brasileiras a partir da oferta de novas opções de logística, que deverão utilizar os modais fluvial e rodoviário, comuns na região amazônica.

De acordo com o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Tocantins (Fieto), José Roberto Fernandes, Tocantins tem economia nascente e é preciso apresentar ao Brasil suas vantagens para atrair novos investidores e fortalecer a indústria que representa 23% do PIB. “Somos a porta de entrada da Amazônia e queremos mostrar que defendemos a livre iniciativa e a justiça social”, destacou.

O secretário Paulo Massuia disse que Tocantins é estratégico em logística por ser um Estado central. Ele apresentou estudos de 2010 que apontam uma redução de até 33% no custo do frete para envio de mercadorias de Manaus para o Sul e Sudeste do País via Praia Norte.

No final do encontro, o vice-governador de Tocantins, João Oliveira, e o secretário da Seplan/AM, Airton Claudino, assinaram o termo de compromisso para a implementação do entreposto fiscal do Estado do Amazonas no Tocantins, em

Praia Norte.

“Esse termo de compromisso de Tocantins e Amazonas viabiliza principalmente o segmento industrial. O sistema viário e logístico traz ganho de fluxo de caixa e logístico, iniciativa que beneficiará os nove estados amazônicos”, avaliou Fernandes.

De acordo com a Suframa, será enviada uma missão a Praia Norte, localizada no extremo norte de Tocantins, para realizar estudos de viabilidade do entreposto do Amazonas no local. A obra do Ecoporto já foi licitada e está aguardando apenas a licença ambiental para ser iniciada.

O Amazonas será o único estado do Norte contemplado com o projeto “O Brasil no Tocantins. “O Amazonas é uma referência em desenvolvimento econômico industrial, possui um imponente Polo Industrial e pode ser um dos estados amazônicos que mais se beneficiará quanto à logística de distribuição de seus produtos e chegada de insumos para as fábricas instaladas no parque industrial de Manaus”, explicou Paulo Massuia.

O secretário Airton Claudino, da Seplan, assina pelo Amazonas o protocolo de intenções com Tocantins

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SENAI/SESI

Moyses Israel e Hyrlene Ferreira visitam campus da Ufam, em Itacoatiara; à direita, o novo gerente do SENAI no município, Murilo Kawati

Itacoatiara: sob o signo das mudanças Moyses Israel dá posse ao novo gerente da Agência de Treinamento do SENAI, e anuncia a construção de um novo prédio para atender às novas demandas do município para a instituição de educação profissional

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C

om a presença dos empresários Moyses Israel e Hyrlene Ferreira, respectivamente, conselheiro fiscal e vice-presidente da FIEAM, o engenheiro civil Murilo Kawati assumiu, em 28 de agosto, a gerência da Agência de Treinamento Ernesto Thalheimer, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em Itacoatiara, a 175 quilômetros de Manaus. Hyrlene, que é supervisora de operações do SESI/SENAI de Itacoatiara e Iranduba, apresentou, na ocasião, a nova gerente da Unidade de Educação Dr. Vicente de Mendonça Lima, Escola Abrahão Sabbá, naquele município, a professora Ida Lúcia de Souza, que tomara posse duas semanas antes.

Durante a posse, Moyses Israel disse que o ato marca nova etapa para SENAI em Itacoatiara e que novo prédio será construído dentro de um padrão de qualidade para atender às novas demandas. Segundo ele,

“a Agência de Itacoatiara terá como foco a inovação”, ressaltando “a potencialidade da região com grandes reservas em minérios, como a silvinita, gás e petróleo”. Para Moyses Israel, é preciso formar especialista nessa área pra atender às demandas.

De acordo com Hyrlene Ferreira, novas parcerias serão firmadas entre o SENAI e empresas locais para fortalecer a Agência.

Ela disse também que as unidades do SESI e SENAI vão caminhar alinhadas nos municípios. Hyrlene destacou ainda a formação e competência de Murilo Kawati, que dará novos rumos ao SENAI. No discurso de posse, Kawati pediu o apoio de todos os segmentos da sociedade de Itacoatiara e disse que vai buscar parceiros para a construção de mais uma etapa do SENAI. A instituição atende hoje, no município, 1,2 mil alunos em 10 cursos de qualificação, além de atender a 55 alunos nos cursos de aprendizagem.

A supervisora Hyrlene Ferreira acompanha visita de Moyses Israel à biblioteca da Ufam

A Agência de Itacoatiara terá como foco a inovação, com base na potencialidade da região com suas grandes reservas de minério, como a silvinita MOYSES ISRAEL

Espécie de embaixador de Itacoatiara, onde viveu, Moysés Israel, incluiu na visita a Escola Abrahão Sabbá, que beneficia cerca de 800 alunos do município com Educação Infantil e Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano. Ao lado da supervisora Hyrlene Ferreira, ele se reuniu com a gerente Ida Lúcia, professores e técnicos da Unidade de Educação do SESI. Ainda em Itacoatiara, a comitiva visitou o Campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que hoje atende a cerca 2,1 mil alunos, com vários cursos, como, farmácia, agronomia, biologia, química e engenharia sanitária.

De acordo como diretor do Campus, Fábio Medeiros, a casa onde Moyses Israel viveu por cerca de 30 anos e foi doada por ele à Ufam, passará por reforma ainda neste ano. Na casa, funciona a Memorália Moyses Israel, que abriga todo o acervo do homenageado.

Acima, Moyses Israel e Hyrlene Ferreira são recebidos pelo diretor do campus da Ufam, Fábio Medeiros; ao lado, a casa onde Israel viveu e que foi transformada na “Memorália” em sua homenagem

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Jogos SESI

Hirata conta como tornou as “Hoje as sandálias Havaianas são um pedaço do Brasil nos pés de pessoas do mundo inteiro.

Mas as dificuldades para internacionalizar este produto foram grandes, eu tive medo, a própria Alpagartas não apostava neste sucesso. Este foi um desafio prazeroso de ser superado”.

tinham grande demanda pelo produto.

Ao mesmo tempo, Hirata e sua equipe selecionaram países como Estados Unidos, França, Itália, Inglaterra, Japão e Austrália para conseguir espaço e representantes estratégicos. Um desses pontos foi a Galeria Lafayette, em Paris, onde a marca começou a dividir espaço com grifes de luxo. “Conseguimos levar o jogador Raí, astro do comercial da marca, no lançamento do espaço na França. Ele foi muito importante, pois trazia também os amigos jogadores de futebol para ajudar a promover a marca”, contou.

Para Hirata, o segredo do sucesso foi não perder a identidade. “As Havaianas conquistaram o mundo sem nunca perder sua essência, sua brasilidade, simplicidade e conforto.

Manter a identidade do produto foi fundamental, além de criar identidade da marca com várias classes sociais”, disse.

Em 2003 foi desenvolvido um modelo especial para presentear os indicados ao Oscar e o produto começou a virar febre entre celebridades de Hollywood, o que representou grande mídia espontânea para a marca. “Em 2005, quando me aposentei, as Havaianas estavam nos cinco continentes, em cerca de 80 países”, afirmou.

A

ssim, a administradora Ângela Hirata contou, em palestra no Circuito Empresarial do IEL/ AM, como recebeu da presidência da Alpagartas, em 2001, a missão de tornar as Havaianas internacionais. Ângela foi a principal palestrante do evento que reuniu, em 9 de agosto, mais de 280 pessoas na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM).

Segundo Ângela, na época, a Alpagartas apostava na marca Topper para ganhar o mundo. “Eu convenci o presidente a trabalharmos as Havaianas, pois tínhamos todo o conceito da brasilidade a nosso favor.

Também percebi que não existia nenhuma sandália de dedo de marca, associada à moda. Era uma grande oportunidade para as Havaianas”, contou.

Hirata ganhou carta branca do presidente para trabalhar por um ano. “Ele só me disse que eu não poderia apresentar nenhum resultado em vermelho no fim do ano”. Ângela revelou que uma das estratégias utilizadas para gerar volume de vendas, e assim garantir os resultados positivos no fim do ano, foi vender em larga escala para países, como Colômbia, Equador, Bolívia e Venezuela que não influenciariam no posicionamento mundial da marca, mas

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Ângela Hirata no melhor estilo Havaianas

as Havaianas internacionais TAP4, do Amazonas para o mundo O empresário André Tapajós apresentou no Circuito Empresarial do IEL/ AM o case da TAP4 Mobile: em 17 meses, a empresa do ramo de aplicativos para aparelhos portáteis conseguiu destaque nacional e é fornecedora da maior programadora de canais de TV a cabo da Amércia Latina, a Globo Sat. A empresa já desenvolveu aplicativos para o Multishow e para o programa Larica Total, do canal Brasil.

Os aplicativos da TAP 4 Mobile já receberam reconhecimento nacional.

“Nosso primeiro aplicativo, do Café do Pina, ficou em 4º lugar no ranking dos melhores aplicativos de 2011 na Revista Info. O aplicativo Larica Total foi eleito pela revista Isto é Dinheiro entre os 10 melhores do país. E até o Google enviou e-mail ao programa

O empresário André Tapajós, da TAP4 Mobile

O líder empreendedor O Circuito Empresarial do IEL, realizado em parceria com o Centro Internacional de Negócios (CIN), contou ainda com palestra da consultora Izalina Silva, que falou, com muita irreverência e bom humor, sobre o tema “O líder empreendedor e a autogestão empresarial”. “É possível ser líder sem exercer funções de chefia e viceversa. Quando você menos percebe já está falando lá na frente, influenciando as pessoas”, explicou.

Segundo a especialista, o bom líder precisa prestar atenção nas pessoas. “Ninguém é bom em tudo. O líder deve ter sensibilidade para identificar as melhores habilidades de cada um”.

Izalina alertou também para o proble-

ma que muitas organizações enfrentam com seus funcionários. “As pessoas trazem os problemas de casa e descontam na equipe. O líder precisa ser, sobretudo, uma pessoa extremamente equilibrada. Nunca devemos esquecer que o problema é nosso, mas a expressão facial que reproduzimos pertence ao outro”.

Para finalizar, a consultora falou da importância de ser uma pessoa do bem, para cima e sempre enxergar o lado positivo das coisas. “A felicidade é um estado de espírito, só depende da gente. Um líder que deseja motivar a equipe não pode ser o primeiro a reclamar da vida”, sugeriu Izalina Silva.

parabenizando pelo aplicativo”, contou o empresário.

André Tapajós, que foi eleito pela FIEAM Microindustrial do Ano (2012), diz que o segredo do sucesso foi reunir sócios com perfis complementares e carreiras sólidas, além de serem pessoas da mesma faixa etária, vivendo sonhos similares.

“Nossa principal estratégia são as pessoas. Elas são nosso principal ativo”. A expectativa da empresa é ampliar o quadro de funcionários para 50 pessoas. Ainda neste ano, a empresa pretende abrir filial no Recife e, em 2013, no Rio de Janeiro.

“Para 2014, nosso projeto é estar presente na California (EUA)”, diz André. De olho nas tendências do mercado, a empresa agora se dedica a produtos próprios, na área de games. “A indústria de games fatura mais do que Hollywood”, disse.

Todo mundo está na rede O publicitário Arnaldo Rocha, proprietário da Neotrends Consultoria em Marketing e Comunicação, ministrou a palestra “Novas Ferramentas de Comunicação: Mídias Sociais”, onde explicou esse novo fenômeno do mundo digital.

Segundo ele, a forte relação das pessoas faz das mídias sociais um campo promissor para as empresas que buscam comunicação instantânea com seus públicos. Ele revela que 714.520 pessoas declaram ser de Manaus no Facebook.

Isso, segundo ele, significa que 1/3 da população da cidade está na rede social.

Arnaldo ressalta a necessita de interagir com o público de acordo com a linguagem do próprio usuário.

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O coordenador da Escola de Futsal do SESI, Agildo Gregório (direita) com o time de futsal formado por alunos e instrutores que recebeu medalha de prata

SESI fica em 2º no campeonato de futsal

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equipe de futsal do SESI ficou em 2º lugar no Campeonato Amazonense de Futsal encerrado em 31 de agosto, no Ginásio Poliesportivo Domício Velloso, no Clube do Trabalhador do Amazonas.

Formada por alunos da Escolinha SESI de Futsal, a equipe, que disputava o título pela primeira vez, perdeu a final para o Abílio Nery Esporte Clube, pelo placar de 5 a 3.

Nos 10 minutos iniciais de partida, as duas equipes pouco ousaram, cada um procurando estudar as jogadas do adversário. Aos 12min4, em jogada de contra-ataque, Daniel abriu o placar para o SESI, sendo seguido por Waldiney, aos 14min7, ampliando para 2 a 0 o placar do primeiro tempo.

A equipe do Abílio Nery voltou decidida para o segundo tempo e empatou o jogo com dois gols de João Bosco, aos 2min38 e aos 3min47. O SESI reagiu logo e marcou o 3º gol em jogada individual

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de Anderson. A equipe do Abílio empatou novamente, com Elson, aos 5min8.

Thiago marcou o 4º aos 9min40 e Elson fechou o placar com o 5º gol do Abílio Nery aos 14min2. A competição, promovida pela Federação Amazonense de

Futebol de Salão reuniu 820 equipes na categoria adulto de Manaus e de vários municípios do interior do Estado.

Abílio Nery conquistou o título com os atletas Maicon, Eduardo, André, Elson, Sidney, Thiago, Diego, João Bosco, Adriano, Flaviano e Matheus. O SESI jogou com Jackllan, Luciano, Waldiney, Shelton, Daniel, Anderson, Sandolei, Douglas, Alex, Elisandro, Francivaldo e Ely Sandro.

Onde encontrar

Partida final do campeonato foi muito disputada

Escolinha de Futsal do SESI funciona de segunda a sexta nos turnos da manhã, tarde e noite, no Clube do Trabalhador do Amazonas, na Alameda Cosme Ferreira, 7.399, São José.

A mensalidade para industriário é de R$ 30, e, para comunidade, o custo é de R$ 55. Informações: 3216-1031.

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