FIEAM Notícias Ed.84

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Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

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A força da indústria


índice

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SENAI prevê investimentos de mais de R$ 85 mi

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SindconfAM quer fortalecer Polo de Moda

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SESI anuncia novos projetos em Saúde e Qualidade de Vida para os próximos dois anos

Revista editada pelo Sistema FIEAM

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

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DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING (DCM) Paulo Roberto Gomes Pereira GERENTE DE COMUNICAÇÃO Idelzuita Araújo - MTE 049/AM

A força da indústria

Capa Andrea Ribeiro

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REDAÇÃO Ademar Medeiros - MTE 289/AM Cristiane Jardim Evelyn Lima - MTE 151/AM Mário Freire - MTE 092/AM PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Herivaldo da Matta - MTE 111/AM PUBLICIDADES Andrea Ribeiro e Andressa Sobreira

FOTOGRAFIAS Comunicação O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores.

Av. Joaquim Nabuco, 1919 Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (92) 3186-6576 Fax: (92) 3233-5594 www.fieam.org.br acs@fieam.org.br faleconosco@fieam.org.br


04 Antonio Silva

faz balanço de atuação à frente da FIEAM

Endereços no Twitter @fieam @sesiamazonas @senaiamazonas @ielamazonas Acesse o perfil do Sistema FIEAM no Facebook Canal do Sistema FIEAM no YouTube youtube.com/user/fieam

Tiragem desta edição: 2.300 exemplares Impressão: Grafisa

editorial

Antonio Carlos da Silva (Presidente do Sistema FiEAM)

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m fevereiro último, o Modelo Zona Franca de Manaus completou 48 anos de existência. Foram anos de lutas, muitas vitórias e algumas derrotas. Tivemos combates árduos e constantes, parecendo inclusive algumas vezes que iríamos sucumbir. Felizmente, conseguimos sobrepor várias barreiras, muitas fruto da inveja e da incompreensão. Não obstante, logramos alguns êxitos, como a criação de mais universidades e faculdades, vários cursos de mestrado e doutorado, fazendo com que muitos dos nossos jovens não mais precisassem sair para viver seus sonhos e realizar-se profissionalmente. Tivemos muitos investimentos industriais e a geração de número expressivo de empregos no comércio, na indústria e em serviços. Deveríamos ter obtido muito mais, certamente. Nunca estar satisfeito é uma característica dos que ambicionam o melhor, daqueles que realmente fazem as coisas acontecer e o mundo girar. Um dito popular diz: “O homem sem ambição morreu e esqueceu-se de deitar”. Porém essa ambição, não é aquela que passa por cima de tudo para alcançar seus objetivos, é aquela que visa a todo instante atingir uma condição melhor de vida, de saúde, de educação e de segurança. Muitas das conquistas só foram possíveis graças à Zona Franca de Manaus, por isso foi bastante festejada a sua prorrogação por mais 50 anos. Também no dia 28 de fevereiro foi o aniversário da Suframa, órgão importante para o nosso desenvolvimento e crescimento socioeconômico, responsável pela administração, fiscalização e controle dos incentivos fiscais do Imposto de Importação e do IPI, que fazem parte do elenco de incentivos do modelo. Muito devemos a ela e aos que por lá passaram e exerceram suas capacidades. Agora temos como dever, lutar para que ela recupere o seu status de órgão de desenvolvimento e volte a influir decisivamente na melhoria das condições de vida dos habitantes da Amazônia Ocidental. A Suframa foi primordial nesse projeto geopolítico de integração nacional, que também contribuiu para a preservação do meio ambiente e do ecossistema amazônico. Por isso, devemos continuar lutando para que lhe seja devolvida a autonomia administrativa e financeira e as prerrogativas legais do seu Conselho de Administração. Que os recursos arrecadados sejam empregados no financiamento de obras de infraestrutura e na execução de políticas públicas que levem em consideração a vocação de cada estado, viabilizando o seu desenvolvimento, pois são recursos gerados na região e aqui devem ser utilizados. Que seu Conselho de Administração possa deliberar livremente sobre a aprovação dos Processos Produtivos Básicos (PPB), já que em sua composição estão presentes os representantes dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e de Ciência e Tecnologia, entre outros. Vida produtiva à Suframa e ao modelo de desenvolvimento mais exitoso da Amazônia Ocidental.

Nunca estar satisfeito é característica dos que ambicionam o melhor, daqueles que realmente fazem as coisas acontecer e o mundo girar.

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Sistema FIEAM

Umnovociclo

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m 3 de agosto de 2015, quando completa 55 anos de existência, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) dará início a um novo ciclo na luta pelo fortalecimento da indústria amazonense, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento do Estado. Nesse período, a entidade manteve firme seu compromisso como interlocutora dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com as entidades e autarquias que também representam a indústria, bem como, o comércio e a agricultura. À frente dos destinos da FIEAM nos últimos sete anos, como presidente, o empresário Antonio Carlos da Silva estará completando, também, em 2015,

duas décadas de atuação e militância na diretoria da entidade, desde que assumiu, em 1995, a 1ª vice-presidência, já na condição de presidente de dois importantes sindicatos industriais, o das Indústrias de Bebidas em Geral de Manaus e o das Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Manaus. Foi eleito presidente da FIEAM em 2007 e reeleito em 2011. “Tivemos a felicidade de assumir a direção do Sistema FIEAM após administração liderada pelo companheiro José Nasser, que nos legou as entidades FIEAM, SESI, SENAI e IEL com uma base física ampliada para o crescimento e com maior atenção aos trabalhadores de nosso Estado, nas áreas que competem às nossas unidades,

2015

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Neste ano, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas completa 55 anos


Nos últimos sete anos, o Sistema FIEAM ampliou sua base de atuação, em especial, na educação básica e profissional Ao lado, Antonio Silva recebe medalha do TRT

A FIEAM apoia a instalação de novos projetos no Polo Industrial de Manaus, como o da Epson

com oferta de serviços em educação, saúde e lazer, aumentando, dessa forma, a nossa responsabilidade social”, disse Antonio Silva no discurso de posse, em 27 de setembro de 2007. Segundo ele, nesses sete anos, muita coisa mudou. “Iniciamos nossa caminhada diante de um cenário bem diferente do que vislumbramos agora e do que está projetado à nossa frente. Nesses sete anos, o mundo mudou, o Brasil mudou e o Amazonas também”, diz agora. Mas não mudou muito, ressalva. Na ‘Carta da Indústria’ que levou ao Encontro Nacional da Indústria de 2009, a lista das principais dificuldades enfrentadas pelo segmento, no Estado, incluía a logística do transporte de carga, o fornecimento de energia e o

aumento do investimento em ciência e tecnologia. “São questões para as quais ainda não obtivemos respostas”, diz o presidente da FIEAM. Para superar os desafios, Silva diz que sempre contou com apoio da Diretoria, dos colaboradores das unidades e das instituições parceiras. “Isso foi fundamental para que continuemos progredindo e galgando novas conquistas”, afirma. Antonio Silva diz que, mesmo com a velocidade das mudanças tecnológicas e econômicas, e a extrema exposição à concorrência global e interna, o Modelo Zona Franca e seu Polo Industrial permanecem competitivos, em que pese a urgente necessidade de investimentos públicos e privados na infraestrutura de transporte e logística.

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Um novo ciclo

Antonio Silva, com o presidente Robson Andrade (2º à direita), em reunião após a reeleição, na CNI

Unidade entre sindicatos Antonio Silva ressalta a necessidade de haver unidade entre os 27 sindicatos afiliados à FIEAM e as entidades que representam a indústria, uma das razões da estabilidade de suas duas gestões. Aos sindicatos patronais que o elegeram e o reelegeram, em 2007 e 2011, respectivamente, Silva lembra que essa unidade foi fundamental também para levar a FIEAM a ser uma referência junto à Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em 2010, Silva foi convidado a compor a cabeça de chapa na diretoria da CNI, na 2ª vice-presidência,

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cargo que manteve na reeleição do presidente Robson Andrade, em 2014. Outra conquista do período, lembrada por Silva, e que remete à coesão do setor produtivo amazonense, que soube deixar de lado as diferenças em prol de um mesmo ideal, foi o processo que envolveu a prorrogação dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus. Em 5 de agosto de 2014, Silva acompanhou, junto com outras lideranças locais, em Brasília, a promulgação, pelo Congresso N a c i o n a l , da Emenda Constitucional 83/2014, que prorrogou os incentivos fiscais especiais do modelo ZFM até

Foi importante a prorrogação da ZFM. Pode ser um marco para um Amazonas mais justo

o ano de 2073. A emenda acrescentou 50 anos ao prazo de vigência dos benefícios que se encerraria em 2023. “Foi importante a prorrogação da Zona Franca para nosso Estado, e pode ser, só depende de nós, um grande marco para um Amazonas mais próspero e mais justo”, disse Antonio Silva, que participou de todo o processo, ao longo dos últimos três anos, de discussões e articulações, desde que a Proposta de Emenda Constitucional foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff, com mais 50 anos para o modelo Zona Franca de Manaus. No balanço de 2014, o presidente da FIEAM destacou ainda o avanço dos estudos e prospecção de alternativas do polo mineral e do agronegócio do Amazonas, além da Copa do Mundo que teve Manaus como uma das cidadessede.


Miguel Ângelo/CNI

Além da educação profissional, o SENAI, na gestão de Antonio Silva, se tornou um grande provedor de serviços técnicos e tecnológicos para a indústria

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Em 2014, o Sistema FIEAM investiu na criação de laboratórios importantes para a indústria, como o de Caldeiraria e Solda “Agostinho Freitas”

Grandes obras para Educação Em 2014, entraram em funcionamento dois importantes projetos de investimento em infraestrutura e tecnologia do Sistema FIEAM, o Barco-Escola Samaúma 2 e a unidade de educação integrada SESI-SENAI de Parintins, a 325 quilômetros de Manaus. Nos últimos sete anos, somente para obras do SENAI foram disponibilizados R$ 57 milhões para grandes obras no Estado, o que inclui, os novos prédios anexos das Escolas SENAI “Antônio Simões” e “Waldemiro Lustoza”. Após 16 anos em Parintins, período em que certificou mais de 10 mil jovens e adultos do município e adjacências, em locais adaptados para funcionar como salas de aula e laboratórios, o SENAI inaugurou sua sede própria. “O Centro Integrado de Educação SESI SENAI Padre Francisco Luppino é uma obra que deixa orgulhoso todo o Sistema FIEAM”, diz Antonio Silva. Numa área de 16 mil metros quadrados, foi construído um complexo educacional de 4.011m², dos quais 1.266m² foram destinados às instalações tecnológicas do SENAI para o aprendizado de 1.300 alunos nos cursos de confeiteiro, pizzaiolo, costureiro, eletricista, instalador hidráulico, mecânico, pedreiro, carpinteiro, entre outros oferecidos tradicionalmente no

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município pelo SENAI Amazonas. O investimento na obra e em equipamentos foi da ordem de R$ 10 milhões, que inclui a construção da escola do SESI, que vai beneficiar 400 alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano). Dessa forma, o SESI Amazonas torna-se a primeira instituição privada a oferecer educação básica em Parintins, acompanhando também a diretriz do projeto do SESI Nacional Educação para o Mundo do Trabalho. O padrão da nova escola será seguido nas próximas reformas e construções de unidades da instituição, por ser uma construção moderna, prática, funcional e dotada de beleza arquitetônica. Samaúma 2 O novo barco-escola da Rede SENAI de Educação Profissional do Amazonas tornou-se realidade em fevereiro e fez sua primeira viagem de trabalho em dezembro de 2014. Depois de dois anos em construção, com patrocínio da Confederação Nacional da Indústria e a um custo de R$ 14 milhões, a segunda unidade fluvial do SENAI concluiu no final de fevereiro de 2015 suas primeiras turmas, com a entrega de certificados para 756 moradores do município de Tefé, a 575 quilômetros de Manaus.

Projetado para ser um exemplo de embarcação ecologicamente correta e referência em sustentabilidade, o Samaúma 2 é dotado de estação de tratamento de água e efluentes usados e gerados a bordo, além de sistema de energia solar, responsável por uma economia de até 20% na energia consumida na embarcação. Com a entrada em ação do Samaúma 2, o SENAI Amazonas passará a qualificar pelo menos 4 mil alunos por ano nos Estados da região com os cursos oferecidos também pelo Samaúma 1, que, em 36 anos de atuação, chegou a qualificar 51 mil alunos em mais de 60 municípios dos Estados do Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia e Roraima. Na avaliação do presidente do Sistema FIEAM, Antonio Silva, o Amazo-


Entrada do Centro Integrado de Parintins, que servirá de modelo para outras unidades em Manaus e outros municípios

Inaugurado em 14 de fevereiro de 2014, o Samaúma 2 em sua primeira incursão pelos rios da Amazônia, no famoso Encontro das Águas

nas sofre com as dificuldades peculiares de sua localização geográfica, porém, possui uma população que enfrenta os desafios e os transforma em oportunidades. Para Silva, o segundo barco-escola da Rede SENAI é uma conquista dos amazônidas, mas também de todo o Sistema Indústria, que contribui, assim para o desenvolvimento da região Norte, criando oportunidade de educação profissional em localidades distantes dos grandes centros e cujo acesso é feito exclusivamente por água. Na inauguração do novo barco-escola, em fevereiro do ano passado, em Manaus, a presidente Dilma Rousseff prometeu apoio à criação do Samaúma 3, para completar a Rede Móvel Fluvial do SENAI Amazonas.

Bandeiras de luta Em seus dois mandatos à frente da FIEAM, Antonio Silva, junto com outras lideranças empresariais e políticas do Amazonas, esteve à frente de inúmeras campanhas para garantir as vantagens comparativas do Polo Industrial de Manaus. Uma dessas campanhas foi para conter a crise no Polo de Duas Rodas do PIM, afetado pela queda no consumo dos brasileiros. Na iminência dos impactos da crise mundial sobre o PIM, a FIEAM apresentou em maio de 2009 propostas às “comissões da crise”, no Congresso, para agilizar o desembaraço de mercadorias na zona primária, melhorar a infraestrutura operacional e aumentar a participação das entidades empresariais da ZFM nas discussões da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), além de cobrar melhorias na geração e distribuição de energia e na logística de transporte de cargas, prejudicada pela má conservação das estradas. Em outubro de 2012, a FIEAM tornou-se ‘amicus curiae’ (parte interessada) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) movida pelo Governo de São Paulo, no Supremo Tribunal Federal, contra a política de incentivos fiscais do Governo do Amazonas sem consulta prévia ao Confaz. A petição da FIEAM considerava a iniciativa do

governo paulista “intempestiva, temerária e contrária aos elementares princípios constitucionais do ato jurídico perfeito e acabado, do direito adquirido”. A lei estadual dos incentivos já estava em vigor havia dez anos. Em 2010, na eleição para governador, a FIEAM assumiu, ao lado de suas co-irmãs da indústria, agricultura e comércio, um papel mais incisivo no debate político, ao promover pesquisas de intenção de voto e debates, onde foram colocados frente a frente candidatos e representantes das classes produtoras. Nas eleições seguintes, para prefeito de Manaus, em 2012, e para governador do Estado, em 2014, a FIEAM, junto com as outras entidades da Ação Empresarial do Amazonas (ACA, Fecomércio, FAEA e CIEAM) promoveu debates com os principais candidatos aos quais entregou “Carta Aberta” com os pleitos dos setores produtivos. Na primeira reunião de diretoria da FIEAM, em fevereiro de 2015, Silva entregou ao governador José Melo carta da Ação Empresarial na qual sugere ao chefe do Poder Executivo estadual liderar uma força política para lutar pelo resgate da autonomia da Suframa, “entre outras demandas para prover infraestrutura e assegurar o respeito à legislação constitucional e ordinária que dá respaldo à Zona Franca de Manaus”.

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Sob o signo das reformas As duas gestões de Antonio Silva à frente do Sistema FIEAM transcorreram sob o signo das reformas: físicas, estruturais e na visão institucional. Com Silva, o SESI Amazonas deu início, em 2008, o longo processo de mudança na sua visão estratégica para acompanhar de forma segura a evolução da empresa industrial. Sempre com foco na qualidade de vida do trabalhador da indústria e de seus dependentes, a prioridade da gestão tem sido disponibilizar uma infraestrutura adequada à educação básica e educação profissional de qualidade oferecidas nas unidades do SESI e do SENAI, na capital e no interior. “Entregamos, logo no início da gestão, o Centro Integrado do Trabalhador ‘Dolores Garcia’, motivo de orgulho para nós”, disse Silva. Numa área de 3.219 metros quadrados, o CIT é compartilhado por SESI – com o Núcleo Integrado de Educação Continuada (NIEC) e Educação de Jovens e Adultos (EJA) – e por SENAI, com os cursos de qualificação e aprendizagem na área de confecção do vestuário. No CIT Dolores Garcia, o Sistema FIEAM deu o pontapé inicial para a criação do Polo de Modas, com área para incubação de empresas, o que ajudará a fortalecer o Sindicato da Indústria de Confecção, visando fomentar novos negócios e estimular a cultura da criação. Antonio Silva anunciou para este ano o início das obras de construção do Complexo de Educação, Estudo e Pesquisa do SENAI, numa área do Clube do Trabalhador do Amazonas, no São José, zona Leste. Dos R$ 85,5 milhões do orçamento total da obra, R$ 34 milhões serão para a construção do ISI de Microeletrônica, que vai integrar a rede de institutos do Programa SENAI de Apoio à Competitividade

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PERFIL: Nome: Antonio Carlos da Silva Idade: 66 anos Profissão: Administrador de empresas Sindicato/cargo: Presidente do Sindicato das Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Manaus Representação: Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) / Diretor Regional do Serviço Social da Indústria / 2º vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

na Indústria, lançado em 2012 pela CNI. Na área de Educação do SESI, o Sistema FIEAM estuda a viabilidade de implantar, nos próximos dois anos, pelo menos seis novos projetos, dentre eles, duas creches, uma possivelmente na zona Norte e outra na zona Leste. O SESI também tem previsão de construir duas unidades da Indústria

A proposta é ampliar o atendimento à indústria através da oferta do ensino básico

do Conhecimento, biblioteca física e virtual, nos municípios de Presidente Figueiredo e Itapiranga. O SESI conta com três unidades da Indústria do Conhecimento no Amazonas, uma em Manaus, uma em Iranduba e a terceira em Itacoatiara. Para os novos projetos, o SESI deverá levantar um aporte financeiro de cerca de R$ 70 milhões nos próximos três anos. “A proposta é ampliar o atendimento através da oferta do ensino básico, onde se dá o início da formação de um trabalhador preparado para uma indústria mais competitiva”, disse Antonio Silva.


Fiação e Tecelagem

Indústria da juta busca revitalização

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Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Manaus representa um dos únicos segmentos do ramo de beneficiamento de produtos regionais no Polo Industrial de Manaus (PIM). As empresas de manufaturados de juta e malva contribuíram com menos de 1% do faturamento do PIM, em 2014, algo em torno de R$ 55 milhões em produtos acabados, de acordo com o presidente da entidade sindical, Sebastião do Nascimento Guerreiro. A contribuição para a economia do Estado é pequena, mas representa emprego direto para 1,5 mil trabalhadores em Manaus, além de gerar emprego e renda para cerca de 30 mil plantadores no interior do Amazonas na produção da fibra de juta e malva nas várzeas de cidades, como Manacapuru, Iranduba, Parintins e Beruri. Segundo Guerreiro, a produção de fibras proporciona vários benefícios, a começar pela fixação do homem no interior, a preservação da floresta e a oferta de um produto 100 por cento orgânico, embora a falta de sementes dificulte o incremento da atividade. Para Guerreiro, o setor como um todo está em declínio e necessita urgentemente de mais investimentos. Na década de 1950, o beneficiamento de juta e malva chegou a atingir mil toneladas diárias, e uma única empresa, a Brasil Juta, gerava mais de 2 mil empregos. Segundo

1950

a década representou o auge do beneficiamento de juta e malva no Amazonas

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Guerreiro, atualmente, as sementes são compradas no vizinho Estado do Pará e cultivadas no Amazonas. A produção de fibras, de acordo com o empresário, não atende às necessidades da indústria de beneficiamento do Amazonas. “A demanda por fibra de juta é de mais de 6,5 mil toneladas para 2015 e a produção não deverá chegar a 4 mil toneladas, o que leva o setor a operar com fibra importada”, disse o presidente do Sindicato. Para Guerreiro, a responsabilidade de fomentar a produção de fibras é do Estado, que deve tomar medidas eficientes, como a criação de sementeiras. Sebastião Guerreiro disse que uma das propostas do Sindicato é a revitalização da indústria e que os indicadores da Suframa apontam um crescimento vertical, em 2014, na arrecadação, de 71% no período de janeiro a novembro, ressaltando que é o subsetor que mais cresceu, no ano passado, com uma produção de 10 mil toneladas em produtos acabados. Segundo Guerreiro, o trabalho hoje é voltado para a produção de fios e telas, mas tem como carro-chefe a produção de sacaria, um produto 100 por cento orgânico que é destinado para regiões produtoras de café, principalmente São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. O café brasileiro, de acordo com Guerreiro, vive um momento positivo na bolsa de valores da Europa. Trajetória Sebastião Guerreiro iniciou a sua trajetória na Brasiljuta na década de 1970, aos 14 anos, participando de todas as atividades da Indústria, e aprendeu no dia a dia os segredos da atividade. O empresário tem uma vida toda dedicada à indústria da juta e malva, onde adquiriu conhecimento sobre a cadeia produtiva e logo passou a participar também das atividades sindicais, nas convenções coletivas de trabalho. A partir dos anos 1980, passou a exer-

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Com máquinas modernas, a Brasjuta assume a retomada da produção de juta e malva no Amazonas

cer atividade empresarial particular, mas sempre voltado para o setor de juta e malva. Em 2011, Sebastião assumiu a presidência do Sindicato de Fiação e Tecelagem de Juta e Malva de Manaus, segundo ele, com o objetivo de revita-

lizar o setor, agregando maior número de associados. Hoje, o sindicato conta com quatro indústrias e duas cooperativas como associadas. Outra prioridade, de acordo com Guerreiro, é organizar a história do sindicato. Ele disse que, mesmo a limitação das empresas


FICHA Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Manaus PRESIDENTE: Sebastião do Nascimento Guerreiro NÚMERO DE ASSOCIADAS: 4 indústrias e 2 cooperativas ENDEREÇO: Avenida Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro CONTATO: Fone/ Fax: (92) 32338591 – E-mail: drt@fieam.org. br

que atuam no segmento não tira a vontade de revitalizar toda a cadeia produtiva, desde a produção de semente, até o plantio das fibras e a manufatura. Para crescer em qualquer negócio, na opinião de Sebastião Guerreiro, é preciso ter competência, mas o Amazo-

nas, diz ele, precisa de um plano estratégico focado em suas riquezas naturais para não ficar tão dependente do Polo Industrial de Manaus. Guerreiro diz que as indústrias e cooperativas associadas ao sindicato estão atualmente voltadas para a pro-

A demanda por juta será de mais de 6,5 mil ton em 2015 e a produção não chegará a 4 mil ton

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dução de sacaria, mas existe uma busca de novos nichos de mercado com a introdução de percentuais variáveis em outros produtos, como a garra térmica, produzida por uma empresa do PIM. Para Guerreiro, ao deixar de lado uma de suas principais vocações, o Amazonas segue na contramão de uma tendência do mercado mundial que é de aumentar o investimento em fibras naturais. Tradição familiar Formado em economia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Sebastião herdou do pai, Mário Expedito Guerreiro, o “negócio” das fibras naturais no Estado, levando adiante a tradição da família no segmento da juta e malva. Depois da introdução da semente

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no cenário econômico da região, com a chegada de imigrantes japoneses ao Baixo Amazonas, ainda na década de 1930, a família Guerreiro passou a ter seu nome associado à produção de juta no Estado com a inauguração, em 1954, pelo presidente Getúlio Vargas, da Brasil Juta, considerada como marco inicial da industrialização da juta no Amazonas. Criada por meio de parceria dos empresários Mário Guerreio e Adalberto Valle, a Brasil Juta chegou a ostentar o título de maior indústria de fiação e tecelagem de juta das Américas, gerando mais de 2 mil empregos. Ficou

em atividade até o início dos anos 1990. A juta e, posteriormente, a malva – fibra utilizada com a mesma finalidade – no auge da produção, chegaram a sustentar a economia amazonense depois do segundo ciclo da borracha, na década de 1940, e antes do advento da Zona Franca de Manaus, no final dos anos 1960. No final de 2008, juta e malva voltaram à pauta da produção industrial do Amazonas com a inauguração, pelo Grupo Guerreiro, da Brasjuta, Companhia Brasileira de Fiação e Tecelagem, que tem participação minoritária do Estado do Amazonas. A nova empresa da família começou a operar em 2010.

O Amazonas segue na contramão da tendência mundial por fibras naturais


SENAI

O diretor regional do SENAI anunciou o montante a ser investido nos próximos dois anos no Amazonas

Investimentonaformação

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om previsão de investimento de mais de R$ 85 milhões nos próximos dois anos, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas) dá a largada ao pacote de obras, em 2015, com a construção do Instituto SENAI de Inovação em Microeletrônica (ISI), na zona Leste de Manaus. A informação é do diretor regional da instituição, Aldemurpe Barros, que confirmou a construção de pelo menos quatro centros de formação de alto desempenho na capital e no interior, começando pelo Cen-

tro de Formação da Construção Civil. “Com esta iniciativa, nós damos respostas satisfatórias à indústria e isso se faz com investimentos em novas instalações, equipamentos, laboratórios e ampliação da oferta de cursos profissionais”, disse Aldemurpe. Nos últimos sete anos, de acordo com o diretor, o SENAI disponibilizou um montante de R$ 57 milhões para grandes obras no Estado, dentre elas, o Barco-Escola Samaúma 2, a Escola de Parintins (centro integrado SESI-SENAI) e os pré-

Para termos uma indústria competitiva é necessário qualificar a mão de obra

dios anexos das Escolas SENAI “Antônio Simões” e “Waldemiro Lustoza”. Para 2015 e 2016, o orçamento direcionado a infraestrutura dobrou 50%. Tais investimentos serão empregados em ambientes de ensino profissionalizante, aprendizagem e inovação tecnológica. “Para termos uma indústria competitiva é necessário qualificar a mão de obra, disponibilizar um ambiente tecnológico, inovador e uma equipe de instrutores e técnicos capacitados para transferir e acompanhar o conhecimento dos nossos alunos e clientes”, disse Aldemurpe, destacando que a meta para 2015 é matricular 39 mil alunos, sendo 66,67% das vagas destinadas à gratuidade.

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ISI Microeletrônica A ideia por trás do Instituto SENAI de Inovação de Microeletrônica é impulsionar o surgimento de soluções inovadoras para a indústria na área de microeletrônica. Com investimento estimado em R$ 34 milhões a ser financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o ISI atuará nas áreas de sensores e encapsulamentos. Entre 23 institutos de inovação em todo o Brasil, o ISI do Amazonas foi definido pelo Departamento Nacional do SENAI que avaliou o potencial da indústria eletroeletrônica, sendo ela a mais representativa do Polo Industrial de Manaus. Os recursos levantados para a instalação do instituto serão divididos em obras e equipamentos, e a maior quantia se destinará à infraestrutura laboratorial, orçada em R$ 20 milhões. “A microeletrônica é uma área industrial vasta, inserida em todo processo produtivo automatizado. Mesmo determinado o segmento, foi necessário delimitar ainda mais o campo de atuação do ISI e, sob a consultoria do Instituto Fraunhofer (da Alemanha), definimos o plano de negócios focado principalmente no desenvolvimento de sensores, bem como de ‘package’ que são encapsulamentos dos circuitos microeletrônicos”, explicou Aldemurpe Barros. O diretor lembra que os recursos humanos de alta capacidade intelectual para atuar no Instituto já estão sendo selecionados. A equipe é formada pelo diretor do ISI, um doutor, um mestrando e dois engenheiros, além de bolsistas. Alguns dos serviços do ISI de Microeletrônica estão disponíveis por meio das pesquisas no Laboratório Aberto, inaugurado em novembro do ano passado. As primeiras ações do instituto são ofertadas para empreendedores e acadêmicos que possuem projetos inovadores e precisam de um ambiente e consultoria tecnológica para realizarem a prototipagem de suas ideias. O Laboratório Aberto está instalado na Escola SENAI Antônio Simões, unidade de qualificação profissional nas áreas de informática, eletroeletrônica e automação, entre outras.

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Educação profissional de excelência

Ensino profissional

A qualificação profissional oferecida pelo SENAI está alinhada à demanda do principal cliente da instituição: a indústria amazonense. As lacunas foram identificadas em pesquisa de egressos, mapa do trabalho e atendimento in loco nas fábricas. Nos últimos 50 anos, mudanças relevantes ampliaram a área de educação profissional do SENAI/AM, com as unidades de educação de Parintins, Itacoatiara, Iranduba e Coari, e nas ações itinerantes pela Amazônia. A instituição vem se atualizando com a construção de novos ambientes, com destaque para a ampliação das Escolas SENAI Waldemiro Lustoza, que agora tem um anexo voltado à área de solda e caldeiraria, e da Escola SENAI Antônio Simões que ampliou a oferta de cursos de tecnologia da informação, automação e eletrônica, e a construção do Centro Integrado de Educação SESI SENAI Padre Francisco Luppino, em Parintins. Para os próximos anos, construções de novas escolas integradas estão em análise para beneficiar cidades da Região Metropolitana de Manaus, como Iranduba e Presidente Figueiredo, respectivamente, a 25 e 107 quilômetros de Manaus. Cada unidade de educação integrada similar à de Parintins requer um investimento aproximado de R$ 8 milhões, sendo rateado pelas duas instituições.

O SENAI Amazonas atende demandas de 22 das 26 áreas industriais existentes no Polo Industrial de Manaus, oferecendo qualificação profissional nas modalidades de iniciação, qualificação, aprendizagem, habilitação técnica e aperfeiçoamento. O portfólio de cursos oferecidos ultrapassa as 240 ocupações industriais dos segmentos eletroeletrônico, metalmecânico, construção civil, vestuário, plástico, alimentos, duas e quatro rodas, refrigeração, informática, dentre outros. Além dos ambientes de ensino profissional físico, a instituição investiu em plataformas on-line e passou disponibilizar desde 2011 cursos a distância nas modalidades de iniciação, técnica e em disciplinas de competências transversais, diminuindo barreiras de transporte e tempo para os alunos que buscam o conhecimento profissional. Seguindo a Metodologia SENAI de Educação Profissional, o Departamento Regional no Amazonas, promove o desenvolvimento de competências dos alunos no decorrer da grade curricular dos cursos oferecidos. Essa metodologia adota atividades contextualizadas ao conhecimento aprendido.

“A Metodologia torna dinâmico o processo de ensino e aprendizagem dentro da sala de aula, oficinas e laboratórios, oportunizando um papel mais ativo do aluno na busca pelo conhecimento. Essa metodologia de formação com base em competência, empregando estratégias pedagógicas de ensino ativo, onde o aluno torna-se proativo no processo de sua qualificação, é um dos diferenciais da educação profissional ofertada pela Rede SENAI e que também é desenvolvida no Amazonas”, explica Aldemurpe Barros.

porcentagem de alunos do SENAI/AM que ingressaram no mercado

SENAI constatou que nos anos 2000/2012 97,67% dos alunos do SENAI foram absorvidos pelo mercado de trabalho

Parceiro da indústria desde 1957 No decorrer de mais de cinco décadas, o SENAI Amazonas matriculou mais de 668 mil alunos nas mais diversas ocupações industriais, contribuindo para o fortalecimento da indústria e para a elevação da competitividade dos produtos fabricados no PIM. A participação da instituição na capacitação da mão de obra qualificada da indústria amazonense se dá por meio de equipe técnica de excelência, habilitada nas ocupações específicas do parque industrial e de áreas emergentes, identificadas como potencial econômico. O processo de ensino e aprendizagem do SENAI/AM é uma referência para a sociedade e essa afirmação é constatada a cada dois anos na pesquisa de satisfação da instituição realizada por uma empresa de pesquisa de mercado. “Na última pesquisa, referente aos anos 2000/2012, foram constatados que 97,67% dos alunos do SENAI/AM ingressaram no mercado de trabalho e a aceitação desta mão de obra capacitada atingiu o nível de 8,61% de satisfação pelo empregador contra 1,61% de alunos desempregados. Nossa meta para 2015 é avançar neste índice e chegar em 90%, pois priorizamos a excelência na educação profissional para a indústria”, destacou Aldemurpe.

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Confecção de Roupas

É hora de expandir O Sindicato das Indústrias de Confecção de Roupas e Chapéus, Material de Segurança e Proteção do Estado do Amazonas (Sindconf-AM) completou em janeiro último 12 anos de existência, sendo um dos mais recentes afiliados da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM). A administradora Ana Paula Perrone, 46 anos, assumiu a presidência da entidade em dezembro de 2013 e, desde então, vem contribuindo para fortalecer não só o segmento de confecção, mas também da moda no Estado. A indústria de confecção do Amazonas conta com 42 empresas legalizadas, das quais, 22 são afiliadas ao Sindconf-AM, mas, segundo Ana Paula Perrone, há muitos negócios individuais espalhados nos bairros da capital, profissionais autônomos, como costureiras e alfaiates. A proposta do sindicato é alcançar esse nicho de microempresários e trazê-los para o Sindconf, oferecendo consultoria para regulamentar e expandir seus negócios, capacitação da mão de obra e aproximação de toda a categoria para tornar o sindicato cada vez mais forte na defesa dos interesses comuns do setor. No primeiro ano de mandato, Ana Paula focou na reorganização documental do sindicato e no reposicionamento do Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial, o CIDE 2, visando impulsionar a criação da moda amazônica e o suporte aos micro e pequenos empresários do segmento. “Entendo que a base do desenvolvimento está na formação de nossos trabalhadores através do acesso à informação sobre empreendedorismo, acompanhamento na gestão e edu-

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A presidente do Sindconf, Ana Paula Perrone, quer atrair os pequenos negócios individuais para a entidade

cação profissional. São esses serviços que a diretoria do Sindconf oferece ao setor”, declarou Ana Paula. Na avaliação da presidente do sindicato, o conhecimento técnico, tecnológico e executivo trará o crescimento esperado ao setor, diminuindo as diferenças existentes com relação às demais regiões do Brasil que se tornam mais competitivas por agregar nos seus polos produtivos toda a cadeia de confecção. “No Amazonas não temos fornece-

dores de matéria-prima e a logística é um gargalo que impacta tanto na chegada dos insumos quanto na liberação das confecções prontas, além do alto custo gerado no transporte de mercadorias. A saída para nos tornar competitivos seria a criação de incentivos específicos ao setor, atraindo indústrias têxteis e de acessórios, pois tudo que compramos para produção de fardamento e roupas vem do Sul, Sudeste e Nordeste”, ressaltou.


da e atraia grandes fábricas, bem como fabricas de suporte e fornecimento a essas matrizes industriais. “Nossa indústria se resume à Zona Franca de Manaus e esse cenário tem que ser mudado. Somos capazes de ampliar os segmentos com novos negócios que complementem a produção já existente no PIM, como a indústria da confecção que carece de fábrica de zíper, de botão, agulha, linha e a têxtil. Somos capazes de promover essa modernização que nos falta e o caminho é o aumento dos incentivos e os investimentos na formação de técnicos e trabalhadores capacitados para manusear as tecnologias que surgem em maquinários”, disse Perrone. Um dos trabalhos que será realizado no decorrer de 2015 é o levantamento das demandas dos sindicalizados para serem discutidas com o poder público, visando motivar a criação de benefícios próprios para a indústria de confecção. “Não temos incentivos estaduais específicos para nosso segmento, mas vamos lutar para que isso aconteça. Também pretendemos sentar com o governador do Estado e os secretários da Fazenda e do Planejamento para diminuir o imposto cobrado pelo Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Estado do Amazonas, o FTI. Que seja cobrado somente o de entrada, do que compramos de matéria-prima para nossa produção, e não mais o de saída”, reivindicou Perrone. Visão empreendedora Modelo Zona Franca Ana Paula Perrone acredita que a indústria amazonense ganhou mais uma oportunidade para diversificar o segmento produtivo do PIM, em 2014, com a prorrogação do Modelo Zona Franca de Manaus por mais 50 anos. Na sua avaliação, o modelo precisa mudar e essa mudança deve vir após o levantamento das necessidades de cada segmento para que a indústria seja amplia-

Ana Paula acumula 26 anos de experiência no setor de confecção, mais especificamente na indústria de fardamento. Ela diz que ingressou no ramo ao perceber a lacuna no mercado local para atender organizações públicas e privadas na produção de média a grande escala de fardas.

“Trabalhava na Câmara Municipal de Manaus como chefe de gabinete da presidência e me pediram para uniformizar todos os funcionários. Ao procurar empresas para tal serviço, identifiquei que não tínhamos nenhuma indústria preparada para atender essa demanda, então tive que solicitar de São Paulo”, lembrou. A partir deste episódio, Ana Paula, fez financiamento no antigo Banco do Estado do Amazonas, o BEA, para adquirir cinco máquinas e dar início à empresa Equilíbrio Comércio e Indústria, com a mãe e a tia, ambas conhecedoras do corte e costura. Ao longo de mais de 20 anos no mercado tocando a empresa, Perrone passou da produção com cinco máquinas para 480. Segundo ela, é importante que o segmento se mantenha atualizado para se tornar competitivo. “Hoje a Equilíbrio chegou a um patamar com 120 funcionários diretos e cerca de 600 indiretos, envolvendo inclusive trabalhadores vinculados às ‘facções’ pelos bairros de Manaus”, diz. Ana Paula ressalta que foi uma das primeiras empresárias a implantar o sistema de produção de facções na cidade. No final dos anos 90 e início de 2000, a empresa passou por uma crise e teve que demitir funcionários e as indenizações foram pagas com maquinários, beneficiando o empregado que continuaria em condições de exercer a profissão, mas agora sem vínculo empregatício. “Essas facções complementam o trabalho iniciado pelas empresas de confecções que entregam para esses microempreendedores kits com peças que já passaram pelos processos de risco, corte e/ou bordado e falta o fechamento das mesmas. Essa atividade de parceria com as facções é bem comum no Nordeste, Sul e Sudeste, onde a indústria de confecção é bastante expressiva”, explica Perrone. (continua na p.20)

Não temos incentivos estaduais para nosso segmento, mas vamos lutar para que isso aconteça

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Ficha: Nome: Ana Paula Perrone Idade: 46 anos Profissão: Empresária e administradora de empresas

Meta é consolidar Polo de Moda O desafio do Sindconf é impulsionar não só a indústria de fardamento, que já está consolidada devido à forte demanda do Polo Industrial de Manaus (PIM), mas também a produção de confecção de moda social, esportiva, praia, íntima e acessórios. Nos próximos dois anos, Perrore alinhará seus esforços aos serviços integrados oferecidos pelo Sistema FIEAM, dentre eles a revitalização do modelo inicial do CIDE 2, conhecido como Polo de Moda. O CIDE 2 existe há mais de seis anos e está instalado no complexo SESI-SENAI, no bairro Alvorada, onde são oferecidos os ensinos fundamental e médio pelas modalidades Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Educação Continuada, ambos coordenados pelo Serviço So-

cial da Indústria (SESI), e os cursos profissionalizantes direcionados ao segmento produtivo de confecção do vestuário, ministrados por instrutores do SENAI. Em janeiro deste ano, o gerente executivo do CIDE 1 e, recentemente, também do CIDE 2, José Grosso, assinou os primeiros Termos de Permissão de Uso (TPU) das salas destinadas à incubação. Cinco empresas concluíram o processo de instalação após apresentação e aprovação de seus planos de negócios com programação e duração mapeada para os próximos quatro anos. “A partir desta assinatura, as cinco incubadas

500

R$

20

esse será o valor a ser pago pelo empresário para utilizar o espaço do CIDE 2

no CIDE 2 terão quatro anos para se tornarem empreendimentos consolidados no mercado local. Elas devem cumprir com o plano de negócio, pagamento do espaço utilizado num valor de pouco mais de R$ 500 e da conta de energia elétrica. O compromisso assumido pela incubadora é o de dar apoio a todo o processo de desenvolvimento empresarial com treinamentos, capacitações, e participação em feiras e eventos do segmento”, explica Grosso. Os embriões empresariais do CIDE 2 vão melhorar o produto que está em criação, torná-lo vendável e comercializá-lo. Essas fases são acompanhadas de perto por uma equipe de técnicos e gestores para que após quatro anos essas empresas sejam graduadas e cedam o espaço ocupado na incubadora para novos microempreendedores do ramo da confecção.

Sindicato/ cargo: Presidente do Sinconf-AM (Sindicato das Indústrias de Confecção de Roupas e Chapéus, Material de Segurança e Proteção do Estado do Amazonas Número de indústrias afiliadas: 22 Endereço: Avenida Joaquim Nabuco, 1919, Sala 508, Centro; Telefone: (92) 32338591/8320 l: drt@fieam. org.br / ana. perrone@ hotmail.com


Elétricos e Eletrônicos

De volta à militância no sindicato

O

empresário Wilson Périco acaba de reassumir o poderoso Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus, o Sinaees, segmento detentor de pelo menos 45% de todo o faturamento do Polo Industrial de Manaus (PIM). É a segunda vez que ele é eleito para o cargo, que passa a acumular com o de presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas, CIEAM, que assumiu em julho de 2011. Natural de São Sebastião da Grama, município paulista a 270 quilômetros da capital de São Paulo, Wilson Luiz Buzato Périco, 54, chegou a Manaus em 1993, acompanhado da mulher e filhos, para instalar no PIM a fábrica de computadores da Itautec-Philco. Nos três anos seguintes, já ambientado à cidade e convencido da força do modelo Zona Franca, recusou convite da Itautec para desempenhar novas funções em São Paulo, rescindiu contrato com a empresa e foi para a Sanyo. Na sequência, aceitou a missão de implantar a unidade da Brastemp no PIM. Em 1999, recebeu convite para implantar a Thomson Multimídia, hoje Technicolor Brasil, onde desenvolve até hoje atividade como diretor-presidente. Paralelamente, Wilson Périco passou a atuar também como membro das associações

1999

Nesse ano, Wilson Périco recebeu o título de Cidadão do Amazonas

Ficha: Nome: Wilson Luiz Buzato Périco Idade: 54 anos Profissão: Empresário da indústria Sindicato/ cargo: Presidente do Sinaees (Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus) Representação: Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) / Presidente

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representativas da classe empresarial, como FIEAM, CIEAM e Sinaees. No sindicato, que assumiu pela primeira vez em 2007, já está no segundo mandato. Périco disse que hoje uma de suas prioridades à frente da entidade, é lutar para preservar a competitividade da indústria do seu segmento. Ele ressalta que os custos imputados à atividade produtora são elevados, como carga tributária e encargos trabalhistas, que, somados à deficiência da infraestrutura, como logística, energia e comunicação, tiram a competitividade da indústria para o mercado nacional. Segundo Périco, tradicionalmente, a atividade eletroeletrônica é a que mais gera empregos no PIM, além de que os produtos eletrônicos são os que apresentam maior rapidez em inovação tecnológica gerando benefícios e atualização do capital intelectual para as novas tecnologias.

representantes de empresas com um Comitê Gestor para as questões do dia a dia e um Comitê Diretor que atua nas negociações coletivas de trabalho, e que as mudanças implementadas, como prestação de contas, balanço possibilitaram uma saúde financeira ao sindicato que agrega 60 associados. Para o presidente do Sinaees, o ano de 2014 foi muito complicado para a economia brasileira que já não vinha bem em 2013, somada à inflação alta e a realização de eventos como a Copa do Mundo de Futebol, além do sentimento de incertezas que causa as eleições. “O investidor por falta de clareza e de garantias de políticas eficazes deixa de investir no País”, disse. Segundo Périco, quando a economia afeta o emprego cria insegurança na sociedade porque reduz o consumo, o que atinge a atividade industrial e cria um ciclo vicioso. Périco diz que essas questões só se corrige contendo os gastos públicos, mas o Governo faz exatamente o contrário, aumentando os tributos para aumentar a arrecadação. O empresário ressalta que as medidas para o crescimento da economia devem ser focadas no resgate da competitividade, como melhoria da infraestrutura, revisão dos tributos que incidem sobre a indústria, domínio do mercado nacional para depois atingir o mercado externo.

O investidor por falta de clareza e de garantias de políticas eficazes deixa de investir no País

Grandes mudanças Em seu primeiro mandato à frente do Sinaees, Périco diz ter implantado duas grandes mudanças: a aproximação do sindicato com a classe laboral, que ele considera um marco da sua administração, e a atuação do sindicato junto a órgãos públicos das esferas municipal, estadual e federal, no que diz respeito aos direitos e interesses dos investimentos feitos no PIM, que são considerados pilares para a sustentação do sindicato. Périco diz que sua ascensão à presidência aconteceu por acaso, em razão da vacância do cargo por afastamento dos titulares. Quanto à gestão no sindicato, Wilson Périco conta que foi formado um colegiado com a participação de

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Mais 50 anos Responsável pela implantação de três grandes projetos no Polo Industrial de Manaus – Itautec, Brastemp e Thomson – Wilson Périco afirma que um dos momentos marcantes da sua vida profissional foi participar, junto com a classe política, empresarial e a sociedade amazonense, do movimento que


resultou na prorrogação dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos. Ele diz que aquele momento trouxe alegria, mas representou também um desafio para que não se permita a repetição da mesma história vivida em períodos de grande pujança da economia regional, como o “ciclo da borracha”, no século 19, e o grande momento econômico proporcionado na década de 1970 pelo comércio de importados da Zona Franca, projetos que não se consolidaram: a borracha, por falta de novas tecnologias, e o comércio de importados, pela liberação que veio a seguir das importações no governo Fernando Collor. De acordo com Périco, esse terceiro momento econômico vivido pelo Estado, com a prorrogação dos incentivos, traz uma obrigação de se desenvolver novas matrizes econômicas para o Amazonas para que possamos deixar de ser tão dependentes do que se produz no Polo Industrial de Manaus. “A atividade industrial é a única que sustenta o Estado e está calcada em dois segmentos: eletroeletrônico e duas rodas”, disse. Para o presidente do CIEAM, a atividade industrial no Amazonas é de uma fragilidade muito grande e corre riscos, além do que a prorrogação só garante o tempo, sendo necessário desenvolver novas matrizes com urgência. O empresário diz que falta vontade política para desenvolver ainda mais o Estado. Questões que deveriam ser resolvidas com embasamento técnico, segundo ele, acabam sendo tomadas pelo viés político. Périco diz que o Amazonas tem inúmeras potencialidades a serem desenvolvidas, mas que esbarram na burocracia e nos impedimentos ambientais e na falta de logística. Em sua opinião, as novas matrizes de produção vão tirar a concentração de renda de Manaus e levá-la para outros municípios do Estado. “Para

ganhar mercado esses novos produtos e subprodutos precisam de infraestrutura e de decisão política”, disse. Gratidão a Manaus Cidadão do Amazonas, título que lhe foi conferido em 2009, pela Assembleia Legislativa do Estado, Wilson Périco afirma que Manaus tem tudo de bom para o seu bem-estar, além do povo que considera agradável. Ele ressalta que a temperatura alta, da qual muitos reclamam, é o maior valor em termos de lazer, principalmente para aqueles que gostam da pesca como ele. Disse ainda que uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes, como Manaus, enfrenta problemas como qualquer outra grande cidade, como segurança e mobilidade urbana, mas afirma que é aqui que ele pretende ficar. Preocupado com as questões sociais, Périco sempre busca tempo para participar de associações voltadas a ajudar os mais carentes, participando da Barraca do Bixiga, Lar Mamãe Margarida, Casa Vhida e Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC). Disse também que a sua adaptação a Manaus foi rápida e fácil e que a distância acaba cortando o vínculo familiar, o que é compensado com os amigos e atividades de lazer, como caminhar e pescar. Périco, que tem especialização em economia, pela Universidade Presbiteriana Markenzie, de São Paulo, disse que não se preocupa apenas com os números do PIM e que gosta de literatura. Na ocasião, ele estava lendo o livro “No Teto do Mundo”, do alpinista brasileiro Rodrigo Raineri, e citou, entre os livros mais recentes que leu, a biografia do empresário Moyses Israel e o livro de memórias de outro empresário amazonense, Roberto Caminha, “Quelés”.

A atividade industrial é a que sustenta o Estado e está calcada em apenas dois segmentos

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Foconagestão P

ara fortalecer a indústria amazonense, sua principal missão, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas) precisa, antes, chamar para si a própria indústria e provar que não é apenas uma prestadora de serviço na área de estágio, mas também na área da educação executiva. A tarefa faz parte dos desafios assumidos, há três anos, por Kátia Meirielle Araújo, ao trocar o cargo de gerente de Desenvolvimento de Negócios pelo de superintendente regional do IEL Amazonas. “Hoje, o IEL está mais amplo e focado não somente no serviço de estágio, mas com a preocupação de formar e capacitar cada vez mais a gestão da empresa, para um ganho maior do mercado de trabalho”, diz a gestora. Junto com os 43 colaboradores do Instituto, entre funcionários e estagiários, Kátia vem promovendo mudanças significativas para a instituição. Segundo ela, assumir um compromisso como esse é desafiador, pois reestruturar pessoas é muito difícil. De acordo com a superintendente, uma das principais mudanças aconteceu na área de finanças, com a revisão dos controles financeiros da instituição, incluindo a verificação da situação das organizações contratantes dos serviços do IEL. De acordo com Kátia, muitos dos clientes estavam em condições financeiras difíceis, o que impactava negativamente na instituição. O portfólio do IEL também sofreu algumas mudanças, principalmente relacionadas à clientela, passando não apenas a atender pessoas físicas, mas um público maior de pessoas jurídicas, especialmente empresas da área industrial. Atualmente, o IEL ainda oferece cur-

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sos de capacitação profissional para jovens aspirantes ao mercado de trabalho, mas seu foco principal é gestão e liderança, onde desenvolve executivos, gestores, líderes e CEOS, a partir das estratégias das empresas, incluindo questão de comportamento da liderança. Para acompanhar a demanda e posicionar o IEL no mercado de trabalho, serão desenvolvidos no decorrer do ano projetos, programas, workshops e fóruns, com participação de especialistas locais, nacionais e internacionais. MBA Caboclinho Uma das novidades na área de educação, para o segundo semestre de 2015, será o “MBA Caboclinho”, curso de especialização MBA em Gestão Industrial, com carga horária de 360 horas e enfoque prático nas demandas levantadas pelo IEL Amazonas nas fábricas do Polo Industrial do Manaus (PIM). O conteúdo do curso, de acordo com a proposta, será desenvolvido em cinco blocos, por professores locais, conhecedores do diferencial vivido pelos setores de Recursos Humanos do PIM. O IEL coordenará a especialização, que terá seu primeiro ciclo voltado à alta administração da indústria. O curso terá duração de 16 meses, equivalente a um ano e meio, porém os certificados serão entregues de acordo com o módulo. Quem terminar toda a grade curricular receberá o certificado final de especialização. O IEL está preparando para os meses de julho e novembro, cursos e workshops para ajudar empresas a encontrar os caminhos da inovação. O primeiro será o curso “Liderança para a Inovação: Uma Abordagem Mercadológica”, incluído no

Heider Betcel/FIEAM

IEL


2015

Neste ano será oferecido o “MBA Caboclinho”, curso de especialização em Gestão

programa Internacional de Educação Executiva do IEL Nacional e realizado pela Universidade Steinbeis, da Alemanha. Para o mês de novembro está previsto o workshop Innovation Management - Educação Executiva Internacional, com material de apoio e certificação on-line. Com direcionamento para as mulheres, o IEL continuará com o Chá da Tarde, que este ano vem com o tema “Física quântica como estratégia para mulheres bem-sucedidas”, com realização no dia 28 de maio. Estágio

Kátia Meirielle, gestora do IEL, diz que o foco do Instituto está em formar e capacitar diretores de empresas

O IEL Amazonas está com seu Programa de Estágio reformulado, com atendimento e avaliações informatizadas, e um banco de vagas para estágio atualizadas diariamente. Hoje, a área de estágios do IEL trabalha o projeto Foco na Carreira, trabalhando as diversas oportunidades que o estudante pode usufruir para se capacitar e se preparar melhor para o mercado de trabalho. O programa aproxima estudantes de nível médio, universitários e técnicos do mercado de trabalho, por meio de cadastro e critérios inovadores de seleção e acompanhamento. A indicação do candidato ideal para a vaga de estágio facilita a descoberta de talentos e a formação de líderes empresariais. “Acredito no programa de estágio. Vejo que ele é sim o melhor produto para inserir o jovem no mercado de trabalho como sua primeira experiência. Muitas pessoas são contratadas a partir do estágio, e isso acontece até hoje”, frisa Kátia Meirielle. De acordo com a superintendentes foram encaminhados mais de 5 mil estagiários ao mercado de trabalho, e em 2015 a meta é ultrapassar cerca de 10% desse atendimento. O IEL lança em maio a campanha “Estágio do seu jeito”, direcionado para atender a diversidade do estudante que hoje, além de ser estudante, se diverte, aproveita a família e ainda trabalha. O

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A gestora do IEL mazonas, Kátia Meirielle, com parte da sua equipe de trabalho, anuncia projetos para 2015

Hoje, o IEL atende aproximadamente 500 empresas com o serviço de estágio

lançamento será realizado juntamente com o novo sistema de gestão do Programa de Estágio, no qual conversará com universidades, empresas e alunos, facilitando a interação com o IEL. Hoje, o IEL atende aproximadamente 500 empresas com o serviço de estágio, entre elas, indústrias, governo, autarquias e comércio, mas com foco principal nas empresas do PIM. Em setembro, o IEL realiza o II Fórum de Carreiras, em comemoração ao seu 45º aniversário. Voltado para jovens profissionais, estudantes de ensino médio, superior e também aos iniciantes profissionais do mercado de trabalho. A programação contará com palestras, oficinas e sessões individuais de coaching como forma de orientação para quem quer aumentar as suas chances de conseguir um emprego ou de ser um empreendedor. O evento está previsto para os dias 19 a 21 de setembro, em local a ser definido.

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Inovação

O IEL Amazonas vem se destacando em suas ações de inovação com os programas Inova Talentos e Pro Inovar que darão andamento nas suas ações em 2015. O Inova Talentos já atendeu 25 empresas e beneficiou 13 graduandos, seis graduados e nove mestres. O programa já está em sua 3ª chamada, com a oferta de 25 bolsas nas áreas de Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Nutrição, Tecnologia da Informação, Química, Tecnologia Eletrônica, Engenharia de Materiais, Administração, Engenharia Florestal, Sistema de Informação, Engenharia da Comunicação, Interface Digital, Ciências Farmaceuticas, Ciências de Alimentos, Mestre de Tecnologia Florestal e Engenharia de Telecomunicação. Já com base no acompanhamento empresarial, o Programa de Apoio à Gestão de Negócios Inovadores (Pró-Inovar), dá andamento com sua 2ª etapa, com o objetivo de promover atividades de formação, acompanhamento e direciona-

mento estratégico na gestão de projetos inovadores nas empresas contempladas no Programa de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pappe Subvenção), desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Inovação (Finep). Outro programa, o Bitec, este em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), passa por um processo de mudança em 2015. No caso, o programa estenderá a oferta de bolsas, antes exclusivas para universitários, para estudantes de nível técnico. O programa Conselheiro Master, também desenvolvido pelo IEL, atendeu em 2014 cerca de 5 mil clientes com serviços de aconselhamento individual, palestras, visitas e oficinas, entre outros. E, para 2015, o programa, que é direcionado para recém-formados, empreendedores de micro e pequenas empresas e organizações júniores situadas em universidades ou incubadas em parques tecnológicos, pretende atender empresas com mais direcionamento para as interessadas.


S ESI

O SESI hoje se concentra nas áreas de Educação e Qualidade de Vida; na foto, crianças chegam para mais um dia de aula na Escola SESI Dr. Francisco Garcia,

ExpansãonaRede H

á mais de 65 anos no Amazonas, o Serviço Social da Indústria continua aprimorando sua atuação para melhor cumprir sua principal missão: atender as demandas da Indústria com ações que possam aumentar a produtividade e a competência por meio do bem-estar do trabalhador. No centro dessa missão está a promoção da qualidade de vida desse trabalhador e de seus dependentes com foco em educação, saúde e lazer, além do estímulo à gestão socialmente responsável da empresa industrial.

Concentrado hoje nas áreas de Educação e Qualidade de Vida, o SESI Amazonas dá sequência às mudanças estruturais iniciadas há cerca de um ano e anuncia, conforme o diretor regional da instituição, Antonio Silva, vários projetos de expansão de sua área física para os próximos dois anos, dentro do planejamento estratégico do Sistema FIEAM. No primeiro semestre deste ano, segundo Silva, será concluída a fase de estudos de viabilidade e implantação de pelo menos seis novos projetos em educação, dentre os quais destaca-se a

1949

esse foi o ano da implantação da delegacia regional do SESI no Amazonas

construção de duas creches. Com 2.222 crianças matriculadas em 2015, na faixa dos 4 meses aos 5 anos de idade, a Escola SESI Dr. Francisco Garcia, localizada no Distrito Industrial, responde sozinha pela demanda por creche para os filhos dos trabalhadores do Polo Industrial de Manaus (PIM). Para diminuir o déficit de creches que, em Manaus, chega a mais de 90%, o SESI estuda a criação de mais 2.700 vagas com as duas unidades a serem construídas a partir do próximo ano. No complexo do Clube do Trabalhador do Amazonas, localizado no bairro São José 1, está planejada a construção de uma das unidades, esta com capacidade para 2 mil crianças. Na Avenida

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Educação O QUE O SESI OFERECE Educação Básica – O SESI Amazonas oferece Creche, Educação Infantil e Pré-Escola, Ensino Fundamento I e II e Ensino Médio, divididos entre três Escolas SESI em Manaus e três no interior do Estado (Iranduba, Itacoatiara e Parintins) Educação Continuada – O SESI atua no processo de formação continuada nas áreas de Educação, Segurança e Saúde no Trabalho, Qualidade de Vida, Gestão e Vida Saudável, desenvolvendo ações In Company ou nas suas unidades para os trabalhadores da indústria. Educação de Jovens e Adultos – Com metadologia diferenciada, o SESI oferece Fundamental, Médio e EBEP (Básico e Profissional)

Rita Machado é a gerente da Educação de Crianças e Adolescentes do SESI no Amazonas

Torquato Tapajós, o SESI, em parceria com a empresa Whirlpool, deve construir a segunda creche, esta para 700 filhos e outros dependentes dos trabalhadores da empresa multinacional. Além das duas creches, o SESI planeja lançar mais duas unidades da Indústria do Conhecimento, uma em Presidente Figueiredo e a outra em Itapiranga, respectivamente, a 107 e 180 quilômetros de Manaus. A Indústria do Conhecimen-

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to é mais um suporte para elevar o aprendizado infantil e de jovens, dando oportunidade de acesso à leitura através da disponibilidade de recursos multimídia, como jornais, revistas, gibis e outras publicações. Seguindo o modelo do Centro Integrado de Educação SESI e SENAI Padre Francisco Luppino, no município de Parintins, a 369 quilômetros de Manaus, novas unidades estão sendo estudadas para os municípios de Iran-

Na área da Saúde, várias ações já estão em andamento, como a certificação do setor de SST

duba e Presidente Figueiredo. São mais duas escolas de alto desempenho, que contarão com instalações apropriadas para a educação básica, infantil e de adolescentes, bem como da educação profissional para jovens e adultos. De acordo com o diretor regional do SESI, Antonio Silva, o SESI tem se mostrado o grande parceiro da indústria, promovendo serviços e programas destinados à melhoria da qualidade de vida e à elevação da escolaridade dos trabalhadores. Nova estratégia: qualidade de vida O ano de 2015 traz para o SESI


Qualidade de Vida O QUE O SESI OFERECE SESI Clínica – São 15 especialidades médicas, acompanhadas de exames e outros procedimentos.

Nelsi Lunière é a supervisora de Qualidade de Vida do SESI, o que engloba ações em saúde, lazer, esporte e cultura

Amazonas a implementação de novas ações que vão permitir melhor qualidade de vida para o trabalhador, seus dependentes e o público em geral. Na área da saúde, várias ações já estão em andamento, como a certificação para o setor de Saúde e Segurança no Trabalho (SST), oferta de novas especialidades médicas, estratégias para o atendimento de trabalhadores da construção civil, ampliação do número de exames laboratoriais e uma nova cara para o programa SESI Ginástica na Empresa, uma referência em nível nacional, eleita em 2014, pela oitava vez, a melhor marca de Ginástica Laboral do País, pelo Prêmio

Odontologia – Com dez especialidades, incluindo tratamento para pacientes com necessidades especiais (hipertensos, diabéticos, cardiopatas e deficientes físicos), além de contar com radiologia odontológica e cinco unidades móveis com equipamentos, instrumentais e mobiliários modernos. Saúde Ocupacional – Diagnóstico de Saúde e Estilo de Vida (DSEV) e programas de saúde, incluindo os de cumprimento legal, como o de Saúde Ocupacional (PCMSO). Em SST, o SESI ainda oferece análise ergonômica e laudos técnicos do trabalho. Lazer Ativo – As empresas recebem o Programa SESI Ginástica na Empresa, Alimentação Saudável na Indústria e Serviços de BemEstar. SESI Esporte – Formação esportiva (karatê, jiu-jítsu, judô, futsal e natação), Jogos SESI, Academia de musculação e ginástica, Hidroginástica. SESI Sociocultural – SESI Lazer na Terceira Idade, Circuitos de Lazer da Família, Brinquedoteca (fixa e móvel), Teatro Socioeducativo, Balé Clássico. SESI Clube do Trabalhador do Amazonas – Parque aquático, ginásios poliesportivos, estádio, quadras de grama sintética, quadras de tênis, de vôlei, restaurante, salão de eventos

Marca Brasil. De acordo com a supervisora de Qualidade de Vida do SESI Amazonas, Nelsi Luniére, essa área tornou-se um direcionador estratégico muito forte na Instituição, principalmente na área da Saúde e Segurança no Trabalho, que deverá ser certificada este ano, assim como já aconteceu com a Saúde Assistencial, em 2013. Segundo Nelsi, os serviços oferecidos na área de Saúde Assistencial, como cardiologia, clínica geral, dermatologia, ginecologia, urologia, ortopedia e pediatria, odontologia, enfermagem, radiologia e audiometria, no prédio do SESI SAÚDE, contribuem para a concretização do setor de SST, que receberá certificação obedecendo ao escopo: Procedimento de Triagem e Atendimento Médico Ocupacional, Procedimento de Elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), além de Procedimentos para Vacinação de Trabalhadores e Gestão em SST. De acordo com Nelsi Luniére, muitas das implementações serão colocadas em prática em razão das Caixas de Sugestões distribuídas nas salas de espera do SESI SAÚDE. O usuário será motivado a responder sobre a qualidade do atendimento nas especialidades médicas através do preenchimento de um formulário. Nelsi ressalta que as reclamações agregam valor para a melhoria contínua do atendimento. Em 2015, segundo a supervisora, o SESI oferecerá novas especialidades médicas, como neuropediatria, sala de urologia com a oferta do exame de urodinâmica, nutrição e psicologia, e a realização de exames diferenciados de acordo com as demandas de mercado, como exames de íons para apoio ao diagnóstico em cardiologia. Nelsi informa ainda que o laboratório do SESI receberá novos equipamentos e novas condições para exames de análise clínica, minimizando custos. (Leia mais na página 30).

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A Academia ao Ar Livre é uma das novidades lançadas em 2014 pelo SESI no Clube do Trabalhador, sem custos para o usuário

Para a supervisora de Qualidade de Vida do SESI Amazonas, as ações dentro das empresas são estratégicas e vão ao encontro da clientela preferencial e daquilo que é priorizado pela instituição. Nelsi ressalta que o SESI tem a missão de promover a qualidade de vida focado no trabalhador da Indústria e sua família, e que os programas Saúde da Mulher (voltado para a prevenção do câncer de mama) e Homem Saudável (prevenção do câncer de próstata) serão ampliados a partir de 2015. Os dois programas tiveram em 2014 uma boa demanda e são realizados através de unidades móveis. Além desses serviços, o SESI oferece no próprio local de trabalho do industriário, palestras sobre Qualidade de Vida, Programa Cozinha Brasil, Análise Ergonômica, Avaliação Quantitativa de Agentes Químicos, Avaliação da Qualidade do Ar interior em ambientes climatizados. Outra medida anunciada por Nelsi Lunière foi a instalação de uma Central de Atendimento específica para a área de SST para Indústria, que vai dar mais agilidade ao atendimento e menor tempo possível longe do local de trabalho. Para a supervisora, o setor da cons-

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trução civil é estratégico, por isso, foi firmado acordo de cooperação técnica entre SESI, Sindicato da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon) e Serviço Social da indústria da Construção Civil de Manaus (Seconci) visando a melhoria da qualidade de vida do trabalhador. Segundo Luniére, inicialmente

CERTIFICAÇÃO EDUCAÇÃO Áreas da Educação que já têm Certificação da Qualidade ISO 9001/2008 Educação Básica (Infantil, Fundamental e Médio) Educação de Jovens e Adultos Educação Continuada

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QUALIDADE DE VIDA Áreas da Qualidade de Vida que já têm Certificação da Qualidade ISO 9001/2008 Vida Saudável (Atendimento médico, Serviço de enfermagem, Apoio ao Diagnóstico – Laboratório) Odontologia Ginástica na Empresa

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os trabalhadores serão atendidos nos canteiros de obras, por intermédio das unidades móveis de Odontologia. Nelsi também anunciou mudanças e novos serviços na área de lazer: a academia de musculação do Clube será totalmente climatizada e vai receber novos equipamentos e aparelhos; o programa SESI Ginástica na Empresa, o único da área de lazer com certificação ISO 9OO1/2008, será ampliado e terá uma nova cara que está sendo formatada pelo Inova SESI. Nelsi Lunière disse, ainda, que, na área de lazer será implantada a Brinquedoteca Móvel para trabalhar na realização de eventos. Ela também garantiu a segunda edição da Corrida do Trabalhador, com a participação de trabalhadores de empresas do Polo Industrial de Manaus, e adiantou que os Jogos SESI serão modificados para contemplar um número menor de modalidades até atingir as dez modalidades dos Jogos Nacionais. Nelsi afirmou também que a natação passará a adotar a metodologia Gustavo Borges, reconhecida nacionalmente, e que desenvolve procedimentos específicos e com técnica especializada e material moderno.


Olaria

A força feminina no polo cerâmico A

empresária Hyrlene Batalha Ferreira, 37, conseguiu furar o bloqueio de um autêntico “clube do bolinha”, quando foi eleita, em 2011, presidente do Sindicato da Indústria de Olaria do Estado do Amazonas. Às vésperas das eleições, onde tentará o segundo mandato na entidade - onde já está há quase sete anos -, ela mantém a mente ocupada com os negócios da Cerâmica Rio Solimões, localizada em Iranduba, a 25 quilômetros de Manaus. Nas horas vagas, exerce a advocacia nas áreas comercial, civil e trabalhista. Formada em direito e gastronomia, com pós-graduação em direito previdenciário, Hyrlene herdou do pai, seu Francisco, o negócio da cerâmica, ao lado de duas irmãs e um irmão. Sua ligação com o polo oleiro vem da infância, das idas e vindas ao sítio da família, no município de Iranduba, onde está localizada a maior parte das empresas do ramo. Quando o negócio da família estava só no comércio, seu Francisco, hoje aposentado, aos 71 anos, era o maior comprador de tijolos do polo oleiro de Iranduba. Isso até 15 anos atrás, quando passou a produzir o próprio tijolo que vendia, diversificando as atividades e se dividindo entre comércio e indústria.

Ficha: Nome: Hyrlene Batalha Ferreira Idade: 37 anos Profissão: Advogada Sindicato/ cargo: Presidente do Sindicato da Indústria de Olaria do Estado do Amazonas Representação: Vicepresidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM)

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2011

Com a experiência adquirida na empresa da família, onde passou a responder pela parte financeira, o que envolve compra, venda e cobrança, entre outras funções pelas quais responde até hoje, foi relativamente fácil para Hyrlene encarar, em 2007, a candidatura como vice na chapa encabeçada pelo empresário Dioclécio de Miranda Corrêa. Com o afastamento do titular, em 2009, Hyrlene assumiu a presidência, sendo reconduzida ao cargo dois anos depois, dessa vez em chapa própria. Das 29 empresas associadas ao Sindicato da Indústria de Olaria, apenas duas não estão na jurisdição de Iranduba e Manacapuru. Uma é de Itacoatiara e a outra, de Parintins. “Desde o começo do mandato, buscamos realizar ações para unir mais o polo, para que todo mundo trabalhe no mesmo sentido, porque os associados têm sempre muita reclamação”, diz Hyrlene. Uma das reclamações mais frequentes é quanto à concorrência desleal praticada por algumas empresas. Segundo a presidente, normalmente as fábricas são pequenos negócios de família onde pais, filhos e outros parentes trabalham num esquema muito informal, sem muitos custos, nem mesmo com pagamento de impostos, enquanto as empresas já estabelecidas têm que arcar com custos elevados. Para Hyrlene, o grande desafio é trazer para o sindicato as empresas de outros polos do interior, como Coari, Parintins e Itacoatiara, devido à dificuldade de locomoção dos seus representantes até Manaus. “Estamos vendo inclusive a possibilidade de contratar um executivo para fazer a ligação do sindicato

ano da inauguração da ponte sobre o rio Negro, que mudou rotina no polo oleiro

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com essas empresas. Seria uma forma de aumentar o número de associados e melhorar as condições dessas empresas que são muitas”, diz a presidente. A ponte

Segundo Hyrlene, nos últimos dez anos, as empresas do polo oleiro vinham investindo mais na modernização do maquinário, inclusive com a automatização do sistema, processo que foi interrompido com a construção da ponte sobre o rio Negro, que liga Manaus a Iranduba. “A ponte trouxe benefícios, mas também insegurança para as empresas instaladas no (distrito do) Cacau Pirêra, que representam pelo menos 92% da produção do polo”. A ponte, segundo a sindicalista, facilitou o transporte mas expôs o dono da cerâmica que, quase sempre, é um minerador, aquele que extrai a argila para início da atividade produtiva. “E mineração é um processo agressivo aos olhos de quem não tem conhecimento e só enxerga a suposta degradação do meio ambiente”, comenta. De acordo com Hyrlene, a ponte também trouxe problemas com relação a mão de obra, porque facilitou o deslocamento do trabalhador de Iranduba para Manaus, sem contar a concorrência da oferta de vagas trazidas pelos novos estaleiros instalados na região.

Cerâmica x Cimento Hyrlene Batalha Ferreira diz que a maior briga hoje, em todo o Brasil, está na disputa entre material cerâmico e artefatos de cimento, com grande desvantagem para o primeiro, que está sujeito a um controle rigoroso, seja por parte do InMetro ou dos órgãos de proteção ambiental. O bloco de cimento, segundo a sindicalista normalmente é produzido sem especificação nenhuma. Além de não passar por testes de absorção, é produzido nos fundos das construtoras e canteiros de obras. No Amazonas, segundo Hyrlene, a produção de cimento cresceu muito com a entrada de oito marcas no mercado, inclusive com o produto importado da Europa, o que provocou o barateamento do cimento no Estado, gerando um outro tipo de concorrência. O tijolo continua sendo o carro-chefe da indústria de olaria do Amazonas graças ao aquecimento provocado pelo comércio “formiguinha” , dos que compram em pequena quantidade, nas zonas da cidade que mais crescem, como a Leste. Uma das ações do Sindicato da Indústria de Olaria, na gestão de Hyrlene, foi o investimento no processo


Hyrlene Batalha entrega diploma à aluna Madalena Vieira da Silva, no barco Samaúma, do SENAI, no município de Tefé (AM)

de queima da cerâmica, que até uns cinco anos atrás era feito predominantemente com lenha nativa. Para se adequar a uma série de programas ambientais, inclusive com instruções normativas do Ibama que não eram cumpridas, a presidente e sua equipe foram buscar esclarecimentos em outro polo cerâmico, o de São Miguel do Guamá, no Estado do Pará. “Vi como era o processo de queima, que é um dos nossos principais problemas em relação a lenha. Lá, eles utilizam cavaco e pau de serra, que é um material que conseguimos legalizado mais facilmente. Embora como contrapartida, isso tenha aumentado os custos de produção, nós conseguimos trabalhar mais tranquilos pela parte da legalidade”, disse Hyrlene. Ano difícil Na avaliação de Hyrlene Ferreira, o

ano de 2014 foi difícil para todo mundo, mas, particularmente, para o segmento cerâmico do Amazonas. “Quando foi anunciado que haveria Copa do Mundo em Manaus, houve uma expectativa muito grande na construção civil, e, por tabela, no setor de cerâmica, mas, como vimos, não houve nada de construção na cidade, com exceção do estádio. E muitas empresas se prepararam para atender a essa possível demanda, introduzindo alguns produtos novos no mercado e acabaram levando prejuízos. Em seguida vieram as eleições e até agora o setor não voltou ao normal. Acredito que seja um panorama geral em todo o Brasil”, avalia a sindicalista. Segundo ela, o que falta é o dinheiro voltar realmente a circular na cidade, além de que o segmento está sendo afetado por um inverno rigoroso que faz parar totalmente a construção civil.

SESI e SENAI Coordenadora, desde 2012, das ações de educação do SESI e SENAI nos municípios de Iranduba e Itacoatiara, Hyrlene, que também é vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), tem recorrido ao portfólio do SENAI para oferecer cursos de NR (Normas Reguladoras) às associadas do Sindicato. Até o mês de fevereiro, já haviam sido atendidas com a atividade 17 empresas. Ela diz que sempre que dá, participa de congressos, palestras, workshops, e cursos relacionados à área de cerâmica. “Há uma certa dificuldade em realizar tudo isso em Manaus, geralmente vou para outros estados e o aprendizado absorvido é colocado em prática por mim na área trabalhada. Fico sempre atenta às inovações e a tudo que seja relacionado à melhoria da produção de cerâmica no Amazonas”, diz.

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Diretoria FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO AMAZONAS - FIEAM Presidente

Diretores

Antonio Carlos da Silva

Agostinho de Oliveira Freitas Júnior Carlos Alberto Marques de Azevedo Roberto Benedito de Almeida Luiz Carvalho Cruz Carlos Alberto Monteiro Maurício Quintino da Silva Joaquim Auzier de Almeida Paulo Shuiti Takeuchi Antônio Julião de Sousa Mário Jorge Medeiros de Moraes David Cunha Nóvoa Genoir Pierosan Cristiano Iukio Morikio Cleonice da Rocha Santos Ariovaldo Francischini de Souza

1º Vice-Presidente Athaydes Mariano Félix 2º Vice-Presidente Américo Augusto Souto Rodrigues Esteves Vice-Presidentes Nelson Azevedo dos Santos Tereza Cristina Calderaro Corrêa Roberto de Lima Caminha Filho Aldimar José Diger Paes Wilson Luiz Buzato Périco Carlos Alberto Rosas Monteiro Eduardo Jorge de Oliveira Lopes Amauri Carlos Blanco Hyrlene Batalha Ferreira Sócrates Bomfim Neto 1º Secretário Orlando Gualberto Cidade Filho 2º Secretário Frank Benzecry 1º Tesoureiro Jonas Martins Neves 2º Tesoureiro Augusto César Costa da Silva

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Conselho Fiscal/Titulares: Moyses Benarros Israel Renato de Paula Simões José Nasser Suplentes Alcy Hagge Cavalcante Carlos Alberto Souto Maior Conde David Nóvoa Gonzales Delegados representantes junto ao Conselho da CNI/Titulares Antonio Carlos da Silva Athaydes Mariano Félix Suplentes Américo Augusto Souto Rodrigues Esteves Francisco Ritta Bernardino


Conselho de Representantes Sindicato das Indústrias de Alimentação de Manaus Presidente: Carlos Alberto Rosas Monteiro Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus Presidente: Wilson Luiz Buzato Périco Endereço: Praça Francisco Pereira da Silva, s/nº (SENAI) – Distrito Industrial Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha e Recauchutagem do Estado do Amazonas Presidente: Sebastião M. Cavalcante Júnior Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral de Manaus Presidente: Luiz Carvalho Cruz Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato da Indústria de Brinquedos do Estado do Amazonas Representante: Odorico Antonio Simão Zamprogno Endereço: Av. Buriti, nº 3.001 - Distrito Industrial Sindicato da Indústria de Calçados de Manaus Presidente: Aldimar José Diger Paes Endereço: Rua Duque de Caxias, 378 – Praça 14 de Janeiro Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas e Chapéus, Material de Segurança e Proteção do Estado do Amazonas Presidente: Ana Paula F. Sarubi Perrone Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919, 5º andar, sala 508 – Centro

Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Amazonas Presidente: Eduardo Jorge de Oliveira Lopes Endereço: Av. Djalma Batista, 1.151 – Edifício Atlantic Tower – Torre Business – sala 709/710 Chapada – CEP: 69.050-010 – Manaus/AM Sindicato da Indústria Naval, Náutica, Offshore e Reparos do Amazonas Presidente: Matheus de Oliveira Araújo Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1846 – Bl. B – Apto 1 – Centro - Cep: 69020.031 Sindicato das Empresas Jornalísticas do Estado do Amazonas Presidente: Sócrates Bomfim Neto Endereço: Av. Santa Cruz Machado, 170 – Japiim Sindicato da Indústria de Extração da Borracha do Estado do Amazonas Presidente: Carlos Astrogildo Bernardo Cruz Endereço: Av. São Jorge (Altos da Drogaria FarmaBem), S/Nº – São Jorge Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Manaus Presidente: Sebastião do Nascimento Guerreiro Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Amazonas Presidente: Roberto de Lima Caminha Filho Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro

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Sindicato das Indústrias de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias de Manaus Presidente: Agostinho de Oliveira Freitas Júnior Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato das Indústrias de Madeiras Compensadas e Laminadas no Estado do Amazonas Presidente: Moyses Benarros Israel Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato da Indústria de Marcenaria de Manaus Presidente: Roberto Benedito de Almeida Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos de Manaus Presidente: Américo Augusto Souto Rodrigues Esteves Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato das Indústrias de Meios Magnéticos e Fotográficos do Estado do Amazonas Presidente: Amauri Carlos Blanco Endereço: Av. Santa Cruz Machado, Rua 13, 299 – Japiim Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Manaus Presidente: Athaydes Mariano Félix Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato da Indústria de Olaria do Estado do Amazonas Presidente: Hyrlene Batalha Ferreira Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro

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Sindicato das Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Manaus Presidente: Antonio Carlos da Silva Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Amazonas Presidente: Williams Teixeira Barbosa Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 2074 – 5º andar – Centro Sindicato das Indústrias de Relojoaria e Ourivesaria de Manaus Presidente: Nelson Azevedo dos Santos Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato da Indústria de Serrarias e Carpintarias no Estado do Amazonas Presidente: Moyses Benarros Israel Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato das Indústrias de Serralheria, Pequenas Metalúrgicas, Mecânicas e Similares do Estado do Amazonas Presidente: Antonio Julião de Souza Endereço: Rua Tito Bittencourt, 419 – São Francisco Sindicato das Indústrias de Gravuras e Encadernação do Estado do Amazonas Presidente: Augusto César Costa da Silva Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (Sala 502) – Centro Sindicato das Indústrias de Material Plástico de Manaus Presidente: Celso Zilves Endereço: Av. Penetração, 1.460 – Conj. 31 de Março, Japiim II


Coordenadorias Operacionais COORDENADOR GERAL Nelson Azevedo dos Santos Empresa: Poliamazon Polimentos da Amazônia Ltda Endereço: Av. Buriti, 1850 – Distrito Industrial – Manaus/AM Subcoordenador Geral: Diretor Adjunto João Ronaldo Melo Mota Empresa: Centro da Indústria do Estado do Amazonas – CIEAM Endereço: Rua Acre, 26, 4º andar – Vieiralves – Nossa Senhora das Graças CEP: 69053-130 – Manaus/AM Diretor Executivo: Empresário Flávio José Andrade Dutra Empresa: Federação das Indústrias do Estado do Amazonas – FIEAM Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – Centro – Manaus/AM 1 – Coordenadoria de COMÉRCIO EXTERIOR – CCE Coordenador: Diretor Adjunto Roberto Rezende Campos Empresa: Reck Aduaneira da Amazônia Ltda. Endereço: R. Pará, 901 – N.S. das Graças CEP: 69053-070 – Manaus/AM Subcoordenador: Diretor Adjunto: José Cambeiro da Cunha Júnior Empresa: Nokia Tecnologia do Amazonas Ltda Endereço: Av. Torquato Tapajós, 7200, Lote A – Colônia Terra Nova – Manaus/AM 2 – Coordenadoria de MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS – CMA Coordenador: Diretor Adjunto Josué Castro Campos Empresa: Moto Honda da Amazônia Ltda

Endereço: Rua Juruá, 160 – DI CEP: 69075-120 – Manaus/AM Subcoordenador: Diretor Adjunto: Matheus Elias San Martin Empresa: Sony Brasil Ltda Endereço: Rua Ministro João Gonçalves de Araújo, 1274 – Distrito Industrial – Manaus/AM 3 – Coordenadoria NIPO-AMAZÔNICA – CNA Coordenador: Diretor Adjunto Iuquio Ashibe Empresa: NLA Fides Consultoria Empresarial Ltda Endereço: Rua Belo Horizonte, nº 93, Sala 01 – Centro Empresarial Adrianópolis – Adrianópolis Câmara de Comércio e Indústria NipoBrasileira do Amazonas Endereço: Rua Teresina, 95, Sl C.01 – Adrianópolis – Manaus/AM Subcoordenador: Diretor Adjunto: Matheus Elias San Martin Empresa: Gerente Administrativo da Sony Brasil Ltda Endereço: Rua Ministro João Gonçalves de Araújo, 1274 – Distrito Industrial – Manaus/AM 4 – Coordenadoria de ASSUNTOS LEGISLATIVOS E TRIBUTÁRIOS – COAL Coordenador: Diretor Adjunto Moisés Ferreira da Silva Empresa: Coimpa Industrial Ltda. Endereço: Av. Rodrigo Otávio, 3047 – Distrito Industrial – Manaus/AM Subcoordenadora: Diretora Adjunta Joice da Silva Nunes Empresa: Yamaha Motor da Amazônia Ltda Endereço: Rua Rio Jaguarão, 2452 – Distrito Industrial – Manaus/AM

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5 – Coordenadoria de POLÍTICA ECONÔMICA E DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL – CPDI Coordenador: Diretor Adjunto Raimundo Lopes Subcoordenador: Diretor Adjunto Mario Sussumu Okubo Empresa: Moto Honda da Amazônia Ltda Endereço: Rua Juruá, 160 – Distrito Industrial – Manaus/AM 6 – Coordenadoria de CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – CTI Coordenador: Diretor Adjunto Walter Barros Martins Empresa: WBM Assessoria & Consultoria Empresarial Endereço: Rua Rio Javari, 264 – Centro Empresarial Vieiralves – Nossa Senhora das Graças – Manaus/AM 7 – Coordenadoria de RELAÇÕES DO TRABALHO E EMPREGO – CRTE Coordenador: Diretor Wilson Falcão Empresa: Moto Honda da Amazônia Ltda Endereço: Rua Juruá, 160 – Distrito Industrial – Manaus/AM Subcoordenador: Diretor: Genoir Pierosan Empresa: Yamaha Motor da Amazônia Ltda Endereço: Rua Rio Jaguarão, 2452 - Distrito Industrial – Manaus/AM 8 – Coordenadoria de SISTEMA DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA – CSTL Coordenador: Diretor Adjunto: Augusto César Barreto Rocha Empresa: Fio de Água Lavanderias Ltda Subcoordenador: Diretor Adjunto: Lúcio Flávio Morais de Oliveira Empresa: São Jorge Transportes Especiais Endereço: Rua Constelação de Gemeos, 532 C, Conj. Petros – Aleixo – Manaus – AM

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9 – Coordenadoria de RESPONSABILIDADE SOCIAL – CRS Coordenador: Diretor da FIEAM Carlos Alberto Marques de Azevêdo Empresa: Panificadora Emme Ltda/ SINDPAN Endereço: Rua Dr. Edson Stanislau Afonso, 109 – São Jorge – Manaus/AM Subcoordenador: Diretor Adjunto: Mauro Martinez Marques Empresa: Gerente de Comunicação da Petróleo Brasileiro S/A Endereço: Av. Darcy Vargas, 645 – Parque 10 - Manaus/AM 10 – Coordenadoria de ENERGIA E TELECOMUNICAÇÕES – CETEL Coordenador: Diretor Adjunto: Ely Freitas Paixão e Silva Empresa: Amazon Motion do Brasil Ltda/ Pelmex Endereço: Av. Mário Andreazza, 4506 – Distrito Industrial – Manaus/AM Subcoordenador: Diretor Adjunto: Fabio Lampert Endereço: Rua Alameda Albânia 50 – T/1308 (prox. Tropical Hotel) – Ponta Negra - Manaus/AM 11 – Coordenadoria do POLO DE CONCENTRADOS DO AMAZONAS Coordenador: Diretor Adjunto: Francisco de Assis Mourão Empresa: Concentrados Paraná Ltda E-mail: assis@mouraoconsultores.com. br / assismourao@hotmail.com Subcoordenador: Diretor Adjunto: Gentil César Paixão Empresa: Brasil Kirin Logistica e Distribuiçao Ltda Endereço: Rua Alfeneiro, N°236-Manaus


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