Publicação mensal do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas Ano III nº 27 Julho/2008
O futuro sustentável da
AMAZÔNIA
EDITORIAL
01
SESI participa da SIPAT na Moto Honda
02
REMAN anuncia investimento em modernização
03
Comandante Naval fala a empresários da FIEAM
03
Professores do SESI participam de Seminário de Educação
04
Cônsul da Índia anuncia interesse de negócios com o PIM APEFEA homenageia Moyses Israel SESI apresenta Programa de Fomento em videoconferência Acordo garante aumento da oferta de cursos para o Sistema S
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SESI dá consultoria à empresa Envision sobre Voluntariado Empresarial
06
Medalha de ouro para alunos do SENAI
07
CIET dobra números de jovens matriculados em curso da Construção
08
SESI e SENAI unem forças para preservar Igarapé da Vovó
09
Fórum começa a construir futuro sustentável da Amazônia
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Mais 295 pessoas certificadas pelo SESI Cozinha Brasil
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Jogos Estaduais do SESI tem 94 empresas participantes
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Aposentados concluem curso de Informática Básica do IEL
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Festa da Família mobiliza Rede SESI Amazonas de Educação
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Sebrae/AM vai capacitar oficinas mecânicas de Manaus
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Futuros generais recebem aula sobre Amazônia e Zona Franca
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Foto: Miguel Ângelo
eE DdI T Oi RtI AoL r i a l D I R E T O R I A Presidente: ANTONIO CARLOS DA SILVA 1º Vice-Presidente: ATHAYDES MARIANO FÉLIX 2º Vice-Presidente: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES Vice-Presidentes: TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, FRANCISCO RITTA BERNARDINO, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, NEILSON DA CRUZ CAVALCANTE, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA, AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS 1º Secretário: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVA 2º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO 1º Tesoureiro: ERNANI LEÃO DE FREITAS 2º Tesoureiro: FRANCISCO ORLANDO TRINDADE DA ROCHA Diretores Suplentes: JONAS MARTINS NEVES, PAULO SHUITI TAKEUCHI, AMAURI CARLOS BLANCO, FRANK BENZECRY, ENGELS LOMAS DE MEDEIROS, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, SÓCRATES BOMFIM NETO, LUIZ CARVALHO CRUZ, JOSÉ AUGUSTO PINTO CARDOSO, RONALDO GALL, CARLOS ALBERTO MONTEIRO, JAIME TERUO MATSUI, FRANCISCO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES, JOSÉ MIGUEL DA SILVA NASSER, DAVID CUNHA NÓVOA, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA, CARLOS ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO
Antonio Carlos da Silva
O SESI e o SENAI estão empenhados em ajudar a reverter o grave quadro de degradação que atinge há anos o fragmento de floresta do Igarapé da Vovó, com o qual fazemos fronteira na área do Distrito Industrial, na Zona Sul da cidade. A recuperação da mata e a despoluição do rio, evidentemente, não dependem do esforço isolado de um ou
Conselho Fiscal: TITULARES: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, ALCY HAGGE CAVALCANTE SUPLENTES: FERNANDO BRANDÃO DE ALBUQUERQUE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES Delegados Representantes junto ao Conselho da CNI TITULARES: JOSÉ NASSER, ANTONIO CARLOS DA SILVA SUPLENTES: ATHAYDES MARIANO FÉLIX, AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES
outro vizinho, mas de todos, o que inclui a comunidade manauara como um todo, que precisa despertar para a importância de se preservar o pouco de floresta que nos resta nas cidades. Na melhor das hipóteses, para garantir o futuro das próximas gerações. Quando nós, representantes da indústria amazonense – via FIEAM e CIEAM – nos juntamos ao Instituto Ethos para lançar no Estado, em julho, o Fórum Amazônia Sustentável, nos sentimos confortáveis diante da tarefa de continuar contribuindo para a construção desse futuro da região, agora colocando em prática os novos conceitos de desenvolvimento sustentável. Não é demais lembrar que o nosso pólo industrial faz parte do mais bem-sucedido projeto de desenvolvimento
Revista editada pelo Sistema FIEAM COORDENADORIA GERAL DO CENTRO DE SERVIÇO COMPARTILHADO Luiz Alberto Monteiro Medeiros COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES COM O MERCADO Paulo Roberto Gomes Pereira
regional, primeiro porque continua produzindo hoje o que os estrategistas do governo brasileiro previram em meados do século passado. E, o que é melhor: sem degradar o meio ambiente. A Zona Franca de Manaus está entre os fatores que contribuíram para que o Amazonas tenha, entre os Estados da região, o menor índice de desmatamento de
COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO Idelzuita Araújo - Mtb 049/AM REDAÇÃO
sua cobertura florestal. Podemos até dizer que a vocação da nossa indústria é preservacionista por ser de baixo impacto ambiental, além de representar uma alternativa à
Ademar Medeiros - Mtb 289/AM Evelyn Lima - Mtb 151/AM Idalina Lasmar - Mtb 137/AM Irinéia Coelho - Mtb 343/AM Mário Freire - Mtb 092/AM
número ainda maior de empresas para juntos
COLABORAÇÃO Etienne Lopes Márcio Vieira - MTB/AM 0189
ambiente e também ao estabelecimento de padrões éticos,
PROGRAMAÇÃO VISUAL Mary Martins FOTOGRAFIAS Arquivo Comunicação Os conteúdos dos artigos e textos são de inteira responsabilidade de seus autores. Av. Joaquim Nabuco, 1919 Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (0xx92) 3186-6576 Fax: (0xx92) 3233-5594 acs@fieam.org.br
exploração dos recursos naturais da região. Com o Fórum Amazônia Sustentável vamos tentar atrair um desenvolvermos projetos voltados à preservação do meio que são temas hoje muito ligados à responsabilidade social empresarial. É preciso que cada um tenha noção de onde está e o que pode fazer para melhorar o mundo ao seu redor. Ter na vizinhança um fragmento de floresta como o que cerca o Igarapé da Vovó é antes de tudo um privilégio.
SESI reforça segurança do trabalho na Moto Honda Com a peça “Flash Back da Segurança”, o Grupo Teatro Popular do SESI participou da programação de encerramento da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) da Moto Honda da Amazônia, no dia 18 de julho. A peça, dirigida pelo teatrólogo Wagner Melo, faz uma retrospectiva da segurança do trabalho, desde os tempos da escravidão, no século 19, até os dias atuais, quando ainda são registrados muitos acidentes que poderiam ser evitados. Graças ao Teatro Popular do SESI, os participantes da Sipat da Moto Honda tiveram acesso a informações curiosas sobre segurança no trabalho. Como o fato de a primeira Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) ter sido criada, no Brasil, em 1944, e que foi por meio da Constituição de 1988 que se criou uma legislação disciplinando a segurança do trabalho no país. Além do teatro, o SESI participou da Sipat da Moto Honda, que foi realizada em cinco dias, de 14 a 18 de julho, com várias atividades nas áreas de saúde, educação e prevenção, oferecendo palestras, abordando temas, como ergonomia, atos inseguros, proteção respiratória, qualidade de vida, tabagismo, drogas, estresse, responsabilidade civil e criminal
em acidentes de trabalho e DST/Aids, além do Programa Cozinha Brasil, que levou aos trabalhadores da empresa orientação sobre educação alimentar. O coordenador da Sipat da Moto Honda, Leopoldo Oliveira, disse que o evento cumpriu com seus objetivos, contando com a participação de 80% dos funcionários que receberam importantes informações sobre segurança no trabalho e qualidade de vida. De acordo com Leopoldo, o evento teve também a participação da Unimed e da Eurosono. O vice-presidente da Moto Honda no Brasil, Yukihiro Tsurunishi, disse durante a solenidade de encerramento, que sem segurança não há produção, e que a Honda está ampliando suas instalações dentro de um ambiente seguro. Yukihiro ressaltou que a Honda emprega hoje em Manaus cerca de 10 mil trabalhadores, e que a meta para o próximo ano é atingir a produção de 2 milhões de motos por ano. A Honda produz atualmente 6.890 unidades por dia. A programação de encerramento da Sipat foi realizada na área de lazer da empresa com a participação de dirigentes e colaboradores.
Em Coari, Sipat da Georadar ganha palestras Nos dias 1º e 2 de julho, o técnico de segurança no trabalho, Francisco Salazar e a psicóloga Marilene Bezerra da Costa, do Núcleo de Segurança, Saúde e Meio Ambiente no Trabalho do SESI, participaram da I Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) da empresa Georadar, ministrando as palestras: Liderança e Comunicação, Uso do Equipamento de Proteção Interna
(EPI) e Aspectos Sociais do Acidente do Trabalho. A Georadar está localizada na Base da Petrobras, na Comunidade de Taracuá, a três horas de barco do município de Coari. A empresa realiza serviços de levantamentos geofísicos, diagnósticos ambientais, geotécnicos e sondagens em áreas específicas, desenvolvendo projetos sísmicos terrestres. Marilene Bezerra e Francisco Salazar ao lado dos funcionários da Georadar
Refinaria de Manaus anuncia investimento em modernização Investimento de US$ 800 milhões, no período de cinco anos com obras para a modernização da Refinaria Isaac Sabbá (Reman) foi anunciado pelo engenheiro Augusto César Fernandes de Carvalho, gerente-geral da Unidade do Amazonas, a empresários reunidos no dia 31 de julho na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM). Ao destacar que as obras vão atender às mudanças da matriz energética do complexo, com a chegada do gás natural, garantiu que a medida trará benefícios ambientais à capital e ao Estado, principalmente com a redução da emissão de gases poluentes na atmosfera. “Para que isso ocorra estamos investindo nas unidades de hidrotratamento para melhorar a qualidade da gasolina e do diesel com a menor adição de enxofre. Com isso, teremos menor poluição do meio ambiente”, completa. Com a modernização da refinaria, o engenheiro diz que Manaus terá grande beneficio econômico, visto que sete produtos, incluindo gás de cozinha, óleo combustível e asfalto e outros derivados do petróleo, passarão a ser produzidos em maior escala na Reman, reduzindo assim a importação dos produtos de outros países. Responsável por 45% do abastecimento da maioria dos Estados da região Norte (a exceção é Tocantins), a Reman
tem como meta, com a modernização, atingir 75% da demanda. Durante este processo, serão gerados 8,5 mil novos empregos. Entre empregos diretos e terceirizados, a Reman conta hoje com 900 pessoas empregadas. Engenheiro Augusto César Fernandes de Carvalho, gerente geral da REMAN (ao microfone), expõe a empresários na FIEAM
Comandante do 9º Distrito Naval
fala a empresários na FIEAM “A Ação da Marinha na Amazônia” foi o tema da exposição do Comandante do 9º Distrito Naval, vice-almirante Pedro Fava, a empresários reunidos no dia 10 de julho na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), durante a 8ª Reunião Ordinária da Diretoria. Ao destacar que a Marinha é uma instituição prestadora de serviços à sociedade civil, Fava, garantiu que, com as medidas a serem adotadas pelo Ministério da Defesa, o Distrito de Manaus será o maior batalhão de Operações do Brasil. O comandante relatou os dispositivos que a Unidade dispõe hoje para atender a Amazônia Ocidental que possui mais de 26 mil embarcações inscritas para navegar nos rios da Região. “Atualmente, o 9º Distrito atua com 11 agências flutuantes, 51 lanchas, 16 navios e seis aeronaves, o que é muito pouco para atender à extensão da área”, destacou. Mesmo com um efetivo de homens e equipamentos abaixo do que seria satisfatório para atender às necessidades, o militar considera as ações de inspeção naval dentro do projetado. Em 2007 foram realizadas mais de 39 mil abordagens, 3.730 notificações e 844 apreensões, com um fato relevante na fiscalização a durante o Festival Folclórico de Parintins, que desde 2006 não registra nenhum acidente. O presidente da FIEAM, Antonio Silva, elogiou o trabalho da
Marinha na região e colocou o Sistema FIEAM a disposição para somar esforços com a Unidade Militar em ações conjuntas para garantir assistência às populações mais distantes da Amazônia. Comandante do 9º Distrito Naval, Vice-Almirante Pedro Fava, apresenta das ações da Marinha na Amazônia a empresários na FIEAM
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PROFESSORES DO SESI PARTICIPAM DE SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO Duzentos professores, técnicos em educação e gerentes de unidades da Rede SESI Amazonas participaram no dia 26 de julho, do 3º Seminário de Educação, no auditório da Unidade de Educação 8, localizada no Distrito Industrial, na Zona Sul de Manaus. Promovido pela Rede SESI Amazonas de Educação, em parceria com a Rede Pitágoras, o encontro teve como palestrante a especialista em educação pela Universidade de Campinas (Unicamp/SP), Madressilva Magalhães, que abordou o tema “Novas Posturas para um Velho Desafio: Transformar a Educação”. A especialista em orientação e administração escolar, Maria Inês de Almeida, falou sobre “A distância existente entre os alunos, os saberes e a relação com o saber, valorizados e exigidos pela escola”. Segundo a gerente de Educação do SESI Amazonas, Cassandra Augusta, o seminário é um momento onde os professores da rede SESI têm a oportunidade de refletir sobre as temáticas abordadas em sala de aula, revendo e redefinindo seu posicionamento enquanto profissionais de educação.
Educadores de todas as Unidade do SESI no Amazonas participaram do evento
CÔNSUL DA ÍNDIA ANUNCIA INTERESSE DE NEGÓCIOS COM O PIM O cônsul comercial da Índia no Brasil, Rajeev Kumar, confirmou, em visita à Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), o interesse de seu país em ampliar seus investimentos no Brasil e particularmente no Amazonas. Em setembro, segundo ele, delegação formada por 100 empresários indianos virá conhecer o Pólo Industrial de Manaus (PIM), atraídos pela Feira Internacional da Amazônia, promovida pela Suframa. A visita, articulada pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), ocorreu no dia 18 de julho. Recebido pelo presidente em exercício da FIEAM, Athaydes Mariano Félix, Rajeev Kumar apresentou palestra aos membros da diretoria da instituição sobre oportunidades de negócios e investimentos entre Índia e Brasil. “O comércio (entre os dois países) cresceu muito nos últimos anos e deve ultrapassar, este ano, os US$ 3,8 bilhões do ano passado”, disse o cônsul. O presidente Athaydes Mariano Félix colocou a estrutura da FIEAM como centro de apoio na relação entre os dois países e disse esperar que, a partir desse primeiro contato com a autoridade indiana, seja pavimentado um novo caminho comercial para a Índia e da Índia para o Brasil. O cônsul Rajeev Kumar e o presidente em exercício da FIEAM, Athaydes Mariano Félix
MOYSES ISRAEL É HOMENAGEADO COM HONRA AO MÉRITO FLORESTAL O empresário Moyses Benarros Israel, conselheiro da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), recebeu no dia 15 de julho, o Prêmio de Honra ao Mérito Florestal ao Empresário, concedido pela Associação Profissional dos Engenheiros Florestais do Estado do Amazonas (Apefea). A premiação ocorreu na sede da FIEAM e foi comandada pela presidente da Apefea, Mary Jane Brandão de Almeida. “Por meio desta placa queremos homenagear o senhor Moyses Israel por sua importante contribuição às questões florestais na Amazônia”, disse. Moyses Israel é também representante na região Norte, por delegação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no Conselho de Concessões Florestais do Serviço Brasileiro de Florestas do Ministério do Meio Ambiente. A presidente da Apefea, Mary Jane de Almeida (1ª a esq.) com o homenageado Moyses Israel e a colaboradora Melissa Santana
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SESI APRESENTA PROGRAMA DE FOMENTO EM VIDEOCONFERÊNCIA O Departamento Nacional do SESI apresentou, no dia 14 de julho, por meio de videoconferência, transmitida para todos os departamentos regionais, o Programa de Fomento da Instituição para 2008. De acordo com o analista de suporte da Unidade de Avaliação Institucional (Unarti), do SESI Nacional, Luís Fernando Nogueira, o novo prazo para prestação de contas de projetos financiados pelo DN é de 60 dias após serem concluídos ou cancelados. Os projetos também terão prazo de 18 meses para conclusão com possibilidades de prorrogação por mais seis meses. O analista ressaltou que os projetos de melhoria e inovação (modalidades de fomento) são de fluxo contínuo com o lançamento dos editais a qualquer tempo. De acordo com o Afrânio de Amorim Francisco Soares Filho, presidente da A. F. Soares DN, os projetos de melhoria têm o objetivo de desenvolver Marketing e Pesquisas de Mercado Ltda, recebe o Troféu de Reconhecimento Nacional às Micro e Pequenas Empresas novas metodologias voltadas às ações já desenvolvidas pelo Departamento Regional, enquanto os projetos de inovação estão voltados ao desenvolvimento de novos produtos e serviços, obedecendo critérios, como foco na clientela institucional, disseminação pelos regionais, além de pesquisa de mercado. Os projetos de melhoria recebem 100% de financiamento do DN quando apresentam
abrangência nacional. Os projeto de abrangência regional recebem 70% de repasse financeiro com a contrapartida de 30% do regional. Os projetos de inovação, recebem 100% de financiamento.
Colaboradores do SESI/AM assitem a Videoconferência sobre Programa de Fomento
ACORDO GARANTE AUMENTO DA OFERTA DE CURSOS GRATUITOS NO SISTEMA S Acordo firmado em julho entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Ministério da Educação (MEC) vai garantir o aumento da oferta de cursos gratuitos em todo o país. A meta é que em 2014, o
SENAI invista 66,6% da receita líquida em cursos de formação profissional gratuitos (atualmente, esse percentual é de 46%). Em relação ao SESI, a meta é atingir 16,67% daqui a seis anos. Os cursos gratuitos das duas instituições serão voltados à população de baixa renda. Compromissos semelhantes integram o acordo firmado pelo MEC com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). As medidas, anunciadas no dia 22 de julho, seriam incorporadas aos regimentos internos das entidades do Sistema S no prazo de 30 dias. Segundo o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, o acordo com o MEC confirma a relevância do SESI e do SENAI para a educação brasileira. Ele explicou que o compromisso firmado com o Ministério da Educação preserva a autonomia e a gestão dos empresários sobre as entidades do Sistema S e mantém o foco da educação profissional nas demandas do setor produtivo. “Ao ampliar a gratuidade dos cursos, o Sistema S se afina com as políticas públicas e dá uma contribuição importante para facilitar o acesso dos brasileiros à educação”, completou Monteiro Neto. O ministro da Educação, Fernando Haddad, e o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, assinam acordo que destina cursos à população de baixa renda
SESI dá consultoria à Envision em Voluntariado Empresarial O Núcleo SESI de Responsabilidade Social Empresarial (NSRSE) começou, no dia 9 de julho, a prestar consultoria em Gestão do Voluntariado Empresarial para a Envision Indústria de Produtos Eletrônicos, empresa do Pólo Industrial de Manaus (PIM). De acordo com a coordenadora do Núcleo de RSE do SESI, Simônica Sidrim, o programa de Voluntariado da Envision deve ser implantado num período de quatro meses, período em que serão desenvolvidas as etapas de estruturação do programa, campanha interna de comunicação, capacitação dos voluntários e acompanhamento e monitoramento do programa. Voluntariado, segundo Simônica Sidrim, é uma das ferramentas da Responsabilidade Social, que vai proporcionar à empresa, aos funcionários e à comunidade uma maior integração e qualidade de vida. “A comunidade terá um lugar melhor para viver, a empresa tem a sua imagem fortalecida junto ao público em geral, e melhora a auto-estima e saúde física e emocional dos funcionários, todos são beneficiados”, destaca a coordenadora. A Envision faz parte do grupo AOC, a maior fabricante mundial de monitores para computadores, com duas unidades em funcionamento no Brasil - Manaus e São Paulo cinco na China, uma no México e uma na Europa. Segundo o diretor da empresa no Amazonas, Eder Lopes, a unidade do PIM é a primeira do grupo a implantar um
Programa de Voluntariado Empresarial. “Todos nós somos responsáveis pela sociedade em que vivemos. Ajudar as comunidades do entorno com doações pontuais não é o suficiente, precisamos incentivá-las a se tornarem autosustentáveis”, disse Lopes. A Envision possui 1,3 mil colaboradores no Amazonas. De acordo com a assistente social da empresa, Cristina Araújo da Silva, a idéia de investir num programa de Voluntariado surgiu em decorrência das ações que a Envision já desenvolve. “Participamos do 'Natal da Esperança' (realizado pela Comissão de Cidadania Empresarial FIEAM/CIEAM), da Ação Global (do SESI), e fazemos doações para a Comunidade Nova Vitória (que fica localizada próximo da empresa, no Distrito Industrial II, Zona Leste). Sentimos a necessidade de nos organizarmos e estruturar um programa de maneira mais ampla, que traga benefícios a longo prazo”, disse Cristina. O gerente administrativo da Envision, Ikuno Koji, disse que o maior resultado da implantação do Programa de Voluntariado é o crescimento pessoal. “Queremos estimular os nossos colaboradores a se envolverem voluntariamente em ações sociais. Se todos nós exercermos o nosso papel de cidadãos, vamos contribuir para a diminuição do impacto das desigualdades sociais”.
Simônica Sidrim explica os primeiros passos do Voluntariado a colaboradores da Invision, atentos à consultoria
Medalha de ouro para alunos do SENAI Amazonas A dupla de alunos Igor Girão de Brito Vieira, 18, e Bruno da Cruz Cardoso, 17, passa a integrar a galeria dos medalhistas do SENAI Amazonas na Olimpíada do Conhecimento. Melhor ainda, eles conseguiram o que parecia impossível: a medalha de ouro em Tecnologia do Plástico, uma das ocupações mais disputadas da competição na etapa de Porto Alegre, em julho. Recebidos com festa, na volta a Manaus, por familiares e colaboradores do Departamento Regional do SENAI, Igor e Bruno, falaram do esforço exigido dos competidores e, particularmente, o deles para superar adversários de peso, como a dupla de São Paulo (medalha de prata) e a do Paraná (medalha de bronze). O diretor regional do SENAI, Adercy Itiú Maruoka, atribuiu a medalha aos investimentos feitos durante três anos no curso de Tecnologia de Plástico, com a instalação de laboratórios de alta qualidade e capacitação de docentes em São Paulo. Maruoka ressaltou o apoio dado pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas e pelo Sindicato das Indústrias de Plástico do Amazonas na viabilização do projeto no SENAI. Para o diretor, a conquista da medalha de ouro mostra o talento dos amazonenses que competiram com alunos de centros mais adiantados, como os paulistas que se prepararam para Olimpíada no Centro de Tecnologia de Plástico Mário Amato, considerado referência nacional. Na Olimpíada do Conhecimento, os alunos são avaliados segundo critérios de conhecimento técnico e tecnológico, de qualidades pessoais e de habilidades que, segundo o SENAI, são requisitos essenciais para inserção e permanência do jovem trabalhador no mercado de trabalho. Realizada a cada dois anos pelo SENAI, a Olimpíada do Conhecimento é a maior competição de educação profissional das Américas, reunindo, este ano, 583 alunos da instituição, em 44 ocupações industriais. Pela primeira vez em 20 anos, a competição deixou de ser realizada em apenas uma para ser
desenvolvida em três cidades-sedes: Blumenau (em junho), Porto Alegre (julho), e Curitiba, terceira e última etapa, em agosto. Para Blumenau, o SENAI Amazonas enviou sete alunos de seis ocupações, conquistando a medalha de bronze em Confecção de Roupas por meio do aluno Cidarta Gautama de Souza Melo. Em Porto Alegre, foram oito alunos em sete ocupações, e em Curitiba, quatro alunos disputando quatro ocupações.
DESCRITIVO TÉCNICO Tecnologia do Plástico envolve a fabricação de peças a partir de moldes ou matrizes de acordo com desenhos, máquinas e equipamentos periféricos auxiliares. A programação da máquina injetora usada pelos alunos ocorre através de um comando lógico onde o competidor faz as regulagens dos parâmetros de processo necessários para a realização da tarefa. Entre as competências requeridas do competidor está o planejamento do trabalho, a resolução de problemas, leitura e interpretação de desenho mecânico, transferência e aplicação de tecnologias, utilização de máquinas injetoras de plástico, entre outras.
O SENAI Amazonas em Curitiba Ocupação Aluno
Tecnologia da Informação Jonathan Bruno
Ocupação Aluno Ocupação Aluno Ocupação Aluno
Tornearia Mecânica Fernando Júnior Marcenaria Valnison Amorim Mecânica Diesel Edênio Gomes
Os alunos Bruno e Igor (na foto à direita, com a bandeira do Amazonas), foram recebidos com festa no retorno da delegação do Estado a Manaus
CIET dobra número de jovens matriculados no
Aprendiz de Pedreiro Pedreiro, eletricista e encanador são profissões essenciais em qualquer tempo e lugar. Em épocas de aquecimento da construção civil, então, como atualmente no Amazonas, a valorização profissional chega a seu ponto máximo, voltando inclusive a chamar a atenção dos jovens para esse mercado de trabalho. No Centro Integrado de Educação do Trabalhador (CIET), escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/AM) e do Serviço Social da Indústria (SESI/AM), voltada para construção civil, os cursos Aprendiz de Pedreiro, Instalador Hidráulico Predial e Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão, dobraram o número de alunos matriculados em apenas quatro meses. No total, a turma para os três cursos, que começou com 50 em março, reunia em julho 100 alunos na faixa etária de 18 a 23 anos. José Sérgio Meireles, 21, está concluindo o Ensino Fundamental e decidiu investir numa profissão no ramo da construção civil. Segundo ele, o motivo que o levou a seguir este caminho foi o crescimento do número de obras reside nciais na cidade, o que fez crescer também a oferta de vagas para o pessoal qualificado. Orientado por um amigo que trabalha na Construtora Andrade Gutierrez, José Sérgio se inscreveu no curso de Aprendiz de Pedreiro, do CIET. “Esse é o primeiro passo, já que pretendo cursar a faculdade de engenharia”, disse. O CIET é a única e s c o l a d o Amazonas a oferecer cursos de aprendiz voltados para a construção c i v i l . O coordenador de Educação e
Tecnologia do Centro, Waldenir Carvalho, explica que no curso de pedreiro o aluno aprende a planejar e organizar o próprio trabalho, construir uma obra desde a preparação da argamassa até o trabalho de acabamento. De acordo com Carvalho, para o jovem fazer um curso de Aprendiz de Pedreiro, precisa ter no mínimo 18 anos e estar concluindo o Ensino Fundamental. Os alunos são selecionados pelas construtoras que os encaminham para o CIET. Entre essas empresas estão a Arruda Guimarães, J. Nasser, Capital, Andrade Gutierrez, Direcional Engenharia, MPE Empreendimentos, Aliança e Canadá. O curso de Aprendiz tem duração de um ano e 8 meses, com 800h de aula no CIET e 800h de prática na empresa. O aluno aprendiz tem a carteira assina pela empresa, além de receber valetransporte e meio salário-mínimo R$ 207,50, enquanto estiver estudando. As aulas são ministradas por professores especializados na área. Além do Aprendiz, o CIET também oferece os cursos de Iniciação Profissional, Qualificação e Aperfeiçoamento Profissional, todos direcionados para a construção civil. O professor do curso de Aprendiz, Alexandre de Souza, revela que ainda existem muitos profissionais que não têm o conhecimento técnico da construção. “Através da iniciativa do CIET, teremos futuramente profissionais qualificados e com conhecimento técnico. Evitando desta maneira, os acidentes de trabalho”.
Construtoras se enquadram na Lei do Aprendiz Segundo Carvalho, as empresas da construção civil estão cumprindo a determinação do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), Lei 11.180 de 23 de setembro de 2005, artigo 428, que determina que o contrato de aprendizagem é contrato de trabalho especial, onde o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 anos e menor de 24 anos, inscritos em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível como o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.
SESI e SENAI unem forças para preservar fragmento florestal do Igarapé da Vovó escola do SESI, será providenciado aterro e replantio da vegetação. A instituição também está providenciando a manutenção das caneletas d'água e da rede de esgoto. “É importante que possamos manter o fragmento florestal. A natureza e as árvores são influências benéficas para manter a temperatura e o clima agradável na escola. Além de preservar a flora e a fauna, contribuindo para a conservação do planeta”, disse Graça. O engenheiro elétrico e gestor do Núcleo de Tecnologia do Gás (Nutgam), do SENAI, Delfino Pereira de Souza Filho, disse que a instituição está desenvolvendo um trabalho paralelo de conscientização dos colaboradores e alunos de seus centros de formação profissional em relação à importância do fragmento florestal. INSTITUIÇÕES SITUADAS NO ENTORNO DA ÁREA A SER PRESERVADA SENAI Representantes de Instituições conhecem área florestal
O Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), no Amazonas, vão unir forças com outras instituições para preservar o Fragmento Florestal Urbano do Igarapé da Vovó, localizado no Distrito Industrial, delimitado entre o Mauazinho e a Ceasa, na Zona Sul. A iniciativa de preservar a área, de 2.897 quilômetros, partiu da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a partir de um estudo feito durante dois anos pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O diagnóstico, finalmente, foi apresentado às instituições envolvidas, no final de julho, pela Ufam, na sede da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi). Segundo o coordenador do Centro de Desenvolvimento Regional da Fucapi, Alex Magalhães, a primeira e principal iniciativa é cercar os trechos do fragmento florestal que estão sem proteção. Em seguida, as instituições devem assinar um termo de cooperação técnica comprometendo-se com área. “As instituições estão abraçando esta causa”, disse Magalhães. A geógrafa e coordenadora ambiental da Ufam, Maria Angélica Bizari Cavicchioli, disse que a área, com um curso d'água de aproximadamente 105,276 quilômetros, possui rica diversidade tanto em flora quanto em fauna. Segundo ela, durante a pesquisa foram retirados do local 38.580 quilos de lixo de todo tipo. “Temos um pedacinho da Amazônia no quintal dessas empresas. É preciso que todos se unam para preservalo antes que desapareça”, disse. O fragmento florestal passa ao fundo da Unidade Dr. Francisco Garcia, da Rede SESI Amazonas de Educação, na Avenida Danilo Areosa, e da sede do SENAI, na Avenida Rodrigo Otávio, no Distrito Industrial. Faz fronteira, também, com outras instituições e empresas do Pólo Industrial de Manaus (PIM). A engenheira ambiental do SESI, Graça Parente, disse que, para solucionar o problema da erosão nas proximidades da
Hospital Adventista de Manaus Ibama Fucapi Centro de Biotecnologia da Amazônia – CBA Federação dos Trabalhadores Associação Pestalozzi do Amazonas Fundação Nokia de Ensino Fundação Paulo Feitoza Associação dos Deficientes Físicos do Amazonas – Adefa Unidade de Educação 8 do SESI Torre da Rádio Difusora Rádio Baré Suframa Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas - Cefet Editora Valério Tomaz Instituto Superior de Educação do Amazonas - ISEAMA
Fórum começa a construir
futuro sustentável da Amazônia
Participaram da rodada de debate sobre as questões amazônicas o presidente do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), Rubens Gomes, o vice-presidente do Conselho Nacional de Seringueiros (CNS), Júlio Barbosa, a coordenadora do Programa Brasil Socioambiental do Instituto Socioambiental (ISA), Adriana Ramos, o pesquisador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Beto Veríssimo, e o representante da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Jecinaldo Cabral.
Mil Madeireira doa terras para comunidades de Silves
O dia 24 de julho de 2008 será lembrado como mais um marco na construção do futuro sustentável para a maior floresta do planeta. Nesse dia, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) e o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social lançaram em Manaus o Fórum Amazônia Sustentável. Por trás da criação do Fórum está a necessidade de mobilizar empresas, organizações não-governamentais (ONGs) e governos para construir esse futuro, de acordo com o presidente do Instituto Ethos, Ricardo Young. “Com a Amazônia é preciso evitar o que se fez com a Mata Atlântica: primeiro se destrói para depois buscar a regeneração por meio de um esforço brutal. É necessário que se encontre um outro destino para a Amazônia, que esteja em sintonia com o desenvolvimento sustentável”, disse. Segundo Young, é absolutamente necessário que as empresas comecem a investir em produtos sustentáveis, dentro de uma nova concepção de produção, consumo e de reutilização de insumos e recursos ambientais. De acordo com ele, o meio ambiente é um fator óbvio da Responsabilidade Social, não se tratando apenas da escassez dos recursos naturais, mas das empresas contribuírem para recompor aquilo que foi degradado. “As empresas, pela sua tecnologia e capacidade de investimento, têm condições de contribuir para regeneração do meio ambiente e não só para uma utilização racional dos recursos naturais”, afirma. O Fórum Amazônia Sustentável foi criado em novembro de 2007, em Belém do Pará, a partir da idéia de que o desenvolvimento da Amazônia depende do ordenamento territorial, o que garante os direitos coletivos de seus povos indígenas, comunidades quilombolas, populações tradicionais e ribeirinhas e que cada grupo social nele se reconheça.
Durante o Fórum foi firmada uma parceria intersetorial entre o Governo do Estado do Amazonas, a empresa Mil Madeireira Itacoatiara Ltda e seis comunidades localizadas no rio Anebá, para regularização fundiária em Silves, a 200 quilômetros de Manaus. Foram beneficiadas 142 famílias moradoras das comunidades Livramento do Anebá, Santana, São Sebastião, São Geraldo, São José do Carú e Jesus é a Única Esperança, localizadas em propriedades da Mil Madeireira. A meta é que até o final do próximo ano, mais 230 famílias que vivem no entorno da empresa também recebam os títulos definitivos de propriedade da terra. A Mil Madeireira é uma das signatárias do Fórum e foi a primeira empresa do Amazonas a receber o selo Forest Stewardship Council (FSC) - Conselho Mundial de Florestas. O diretor-presidente da empresa, Christian Marzari, disse que a empresa é a primeira do Amazonas a praticar o manejo florestal de baixo impacto no Amazonas. “Optamos por um modelo de Responsabilidade Social onde todos os atores estão sendo envolvidos para solucionar os problemas ambientais”. “Estamos muito felizes em contribuir com uma parte da sustentabilidade, em parceria com o Governo e as comunidades”, afirmou o presidente. O agricultor José Alves de Castro, representante da comunidade do Livramento, disse que a concessão de títulos para os agricultores foi uma vitória. “Agora sim, vai ser realizado o sonho dos comunitários e teremos como sustentar as nossas famílias”. Segundo o presidente do Instituto de Terras no Amazonas (Iteam), Sebastião Nunes, a regularização de terras é passo importante para a democracia, onde o Governo do Estado e iniciativa privada se unem para o bem de todos. “A Mil é uma empresa que se adaptou à legislação ambiental”, disse. O secretário de Estado de Articulações de Políticas Públicas aos Movimentos Sociais e Populares (Searp), Joaquim Lopes Frazão, disse que outras empresas devem seguir o exemplo da Mil Madereira. “Essa iniciativa vai proporcionar para as famílias beneficiadas com as terras, a oportunidade de uma vida saudável”.
Instituto Ethos mostra avanços na responsabilidade social
Amazonas deve ser marketing internacional em RSE
O lançamento do Fórum Amazônia Sustentável, no final de julho, em Manaus, fez parte da programação de 10 anos de fundação do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, desenvolvida em conjunto com a FIEAM e o CIEAM, nos dias 23 e 24 de julho, no Auditório Gilberto Mendes de Azevedo, na sede do Serviço Social da Indústria (SESI). No dia 23, o presidente do Ethos, Ricardo Young, apresentou aos colaboradores de instituições governamentais, nãogovernamentais e privadas que atuam no Amazonas os principais avanços e iniciativas do instituto diante da missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável. A intenção da programação era mostrar os bons resultados do movimento pela disseminação da responsabilidade social empresarial promovida numa escala crescente pelos parceiros e empresas associadas da organização. Para o vice-presidente da FIEAM, Wilson Périco, é importante a integração de todos na iniciativa de preservar o meio ambiente e estabelecer padrões éticos de relacionamento para que se construa uma sociedade brasileira mais justa e sustentável. Périco destacou que a indústria amazonense é um modelo de administração coletiva do empresariado do Pólo Industrial de Manaus (PIM) que se preocupa com as mudanças climáticas ocasionadas pela devastação desenfreada dos recursos naturais. “Graças ao PIM conseguimos preservar 98% da cobertura florestal do Amazonas. Isso representa um modelo de sucesso envolvendo programas de responsabilidade sócioambiental com o objetivo de resguarda a floresta amazônica para a sobrevivência do homem e do planeta”, enfatizou o vice-presidente da FIEAM.
Segundo Ricardo Young, ações de RSE devem ser inseridas nas gestões empresariais, tornando-se uma de suas ferramentas e estabelecendo metas para incentivar a cultura socialmente responsável entre os funcionários, a diretoria da empresa, a sociedade e o governo. Para o presidente do Ethos, o momento da Amazônia é de fazer uma opção estratégica na direção da preservação do meio ambiente, pois é uma região de relevante valor na discussão da economia sustentável. Durante a programação foi desenvolvida uma rodada de discussão em grupo, refletindo sobre propostas para o mercado socialmente responsável. As melhores idéias sobre sustentabilidade na Amazônia, promoção da integridade e combate à corrupção, agenda do trabalho docente, desenvolvimento de RSE e sustentabilidade na cadeia de valor e cidades sustentáveis serão divulgadas em Fóruns e publicadas num livro no final do ano. Antes de encerrar as atividades dos 10 anos do Instituto Ethos, o vice-presidente da FIEAM, Wilson Périco, manifestou o posicionamento da entidade em fazer parte da organização, colaborando com a troca de experiências sobre responsabilidade social empresarial já implantada no PIM, além de se comprometer em ampliar o movimento de RSE para tornar a Amazônia sustentável.
Maurício Loureiro, Ricardo Young e Wilson Périco: sustentabilidade da Amazônia
Mais 295 pessoas certificadas pelo O programa Cozinha Brasil “Alimentação Inteligente”, do Serviço Social da Indústria (SESI), realizou em julho quatro cursos de educação alimentar, três em Manaus e um em Itacoatiara, totalizando 295 pessoas certificadas. Em Manaus, as aulas foram realizadas na Casa do Cidadão, Vale do Amanhecer, no bairro Petrópolis, Zona Leste, e no Centro de Referência Assistencial e Social (Cras) da Japiilândia, na Zona Sul, além da turma para 74 colaboradores da Masa da Amazônia, no Pólo Industrial de Manaus (PIM). No município de Itacoatiara, a 175 quilômetros da capital, o programa, desenvolvido em parceria pelo SESI e Fundação André Maggi, teve a adesão de 110 pessoas, sendo a metade formada por merendeiras das escolas públicas e hospitais do município e a outra metade, por funcionárias e esposas de colaboradores do Grupo Hermasa. Desenvolvido pelo SESI desde 2005 em empresas, escolas, centros comunitários e sociais, o Cozinha Brasil tem como objetivo oferecer ao público alternativas de comida saudável e, ao mesmo tempo, econômica. Por meio das oficinas e da orientação de nutricionistas, o público aprende a aproveitar melhor os alimentos e mudar hábitos alimentares de toda a família.
SESI Cozinha Brasil
Dentro da programação, nutricionistas ensinam técnicas de como preparar receitas simples com ingredientes de baixo custo e alto valor nutritivo, com o reaproveitamento de cascas de frutas e verduras. Além de hábitos de higiene, manipulação de alimentos, congelamento, descongelamento e identificação de alimento próprio para consumo. A merendeira Luzia Silva, 40, que trabalha há três anos na Escola Estadual Nivaldo Vasconcelos, em Itacoatiara, disse que as informações recebidas durante o curso foram importantes porque são fáceis de ser repassadas à escola onde trabalha. A merendeira ressaltou que, além das informações teóricas, as técnicas sobre manipulação de alimentos são fundamentais para o preparo de uma alimentação saudável. Os cursos foram ministrados pelas nutricionistas Ellen Lima e Gilma Bispo. Para participar das oficinas do Cozinha Brasil, é necessário apresentar Registro de Identidade, CPF, Carteira de Trabalho Profissional e comprovante de residência. Mais informações pelo 3216-1013. Em julho cerca de 300 pessoas foram atendidas em Manaus e Itacoatiara. À direita, a nutricionista Ellen Lima com auxiliares do Programa
Os nutricionistas do SESI Cozinha Brasil levam programa a Itacoatiara
MASA DA AMAZÔNIA DÁ BOAS VINDAS AO PROGRAMA No final de julho, foi a vez da Masa da Amazônia, empresa do Pólo Industrial de Manaus (PIM), receber o curso de Educação Alimentar do Programa Cozinha Brasil do SESI. Segundo a assessoria de comunicação da Masa, ao abrir os portões para a carreta-cozinha do SESI, a intenção da empresa foi proporcionar aos seus colaboradores o conhecimento de práticas alimentares mais saudáveis. O curso foi oferecido em dois turnos, pela manhã e à tarde, com cargas horárias diferenciadas, uma de 10h e outra de 20h. “É importante que os funcionários da Masa tenham a consciência do valor da boa alimentação para o seu bemestar, bem como aprendam a preparar suas refeições sem desperdícios de alimentos e, consequentemente, das vitaminas e nutrientes”, disse Joana Pontes, da assessoria
da empresa. Quatro colaboradores do SESI Amazonas e a coordenadora regional do programa, Patrícia Bezerra, são responsáveis pela missão de elevar a qualidade da alimentação dos trabalhadores da indústria amazonense, com foco na higiene da manipulação dos alimentos e de seu aproveitamento integral. Todas as receitas ensinadas pelas nutricionistas e auxiliares do programa apresentam pratos nutritivos e de baixo custo. O Programa SESI Cozinha Brasil vem sendo ministrado há três anos, e, além das fábricas do PIM, já atendeu a várias comunidades em 70 bairros de Manaus e seis municípios amazonenses. No PIM, o programa foi oferecido este ano aos colaboradores da Bicho da Seda, Technos da Amazônia, Musashi e Masa.
SESI Cozinha Brasil recomenda ? ? - A boa alimentação está na variedade dos alimentos consumidos - Deve-se fazer pelo menos três refeições por dia - Deve-se fazer atividade física diária -Consumir alimentos com baixo teor de gordura - Dar preferência a carnes magras e sem pele - Alho e cebola são recomendáveis porque reduzem o colesterol - A couve-flor, repolho e brócolis protegem contra o câncer
Jogos Estaduais do SESI são disputados por 94 empresas empresa conquistou 40 pontos dos jurados nos itens: criatividade, organização e harmonia. Salcomp, Nokia e Brastemp, com 37 pontos cada, ficaram na segunda colocação, enquanto Sony, Petrobras e PST Indústrias Eletrônicas conquistaram a terceira colocação com 36 pontos.
Novas arenas esportivas A nona edição dos Jogos Estaduais do SESI está sendo disputada em novas arenas esportivas construídas no Clube do Trabalhador. É o caso do Ginásio Poliesportivo José Nasser, das duas quadras de tênis e dois campos de futebol de grama sintética, além da modernização do Estádio Roberto Simonsem, que recebeu um novo gramado, túneis de acesso ligando vestuários ao gramado, cabines de som, área de aquecimento dos atletas e ainda reforma da piscina e revitalização de todo complexo do Clube.
As 25 modalidades Os Jogos estão sendo disputados nas modalidades handebol, futebol sete máster, futebol sete principal, futebol de campo, futsal, basquetebol, queimada, vôlei indoor, vôlei de praia, futevôlei, soft-ball, dominó, sinuca numerada, atletismo, xadrez, tênis de quadra, tênis de mesa, judô, natação, dama, pebolim, futebol de botão, jiu-jítsu, corrida do trabalhador e ciclismo.
O presidente da FIEAM, Antonio Silva, entrega troféu à Philips da Amazônia, que conquistou o primeiro lugar no desfile de abertura dos Jogos
Com criativas alegorias, 37 empresas do Pólo Industrial de Manaus (PIM) participaram da abertura dos Jogos Estaduais do SESI, no dia 1º de agosto, no Clube do Trabalhador do Amazonas, na Alameda Cosme Ferreira, 7.399, bairro São José I, na Zona Leste. Em sua nona edição, os jogos vão reunir cerca de 11 mil atletas-trabalhadores de 94 empresas, competindo em 25 modalidades. Como manda o regulamento, só empresas inscritas em cinco ou mais modalidades participaram do desfile de abertura. Os jogos serão disputados até outubro no Clube e na Vila Olímpica de Manaus. Depois do hasteamento das bandeiras do SESI, FIEAM, Amazonas e Brasil, a atleta-trabalhadora Valéria Gama, da Moto Honda, medalha de bronze no Mundial de Atletismo do Trabalhador, disputado em Rimini, Itália, em julho, foi convidada a acender a pira olímpica e fazer o juramento do atleta. Em seu discurso, o presidente da FIEAM, Antonio Silva, ressaltou que os Jogos Estaduais, assim como os outros eventos esportivos desenvolvidos ao longo do ano pelo SESI, promovem a integração e o entretenimento, educando o trabalhador para uma vida mais saudável. A programação de abertura dos jogos se completou com show pirotécnico e anúncio do resultado do desfile, com entrega de troféus às empresas campeãs. A Philips da Amazônia conquistou o 1º lugar, abordando no desfile os 100 anos da imigração japonesa no Brasil e 70 no Amazonas. O desfile da
Futebol de campo tem mais equipes O futebol de campo reúne o maior número de empresas inscritas por modalidade (67). Para participar dos jogos, além do vínculo empregatício, o atleta-trabalhador precisa ter sido admitido até três meses antes do início da competição. No naipe masculino, o atleta trabalhador está amparado pelo regulamento a competir em uma modalidade coletiva e uma individual, enquanto que no feminino, a atleta pode participar de uma modalidade coletiva e duas individuais.
A atleta-trabalhadora Valéria Gama, da Moto Honda, foi convidada a hastear as bandeiras oficiais e acender a pira olímpica
Empresas Participantes AÇOS AMAZÔNIA LTDA AMAPOLY IND. E COMÉRCIO LTDA AMAZON PC IND. COM. DE MICROCOMPUTADORES LTDA ATHLETIC DA AMAZÔNIA LTDA ATIVA INDÚSTRIA COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO LTDA AVAMPLAS POLÍMEROS DA AMAZÔNIA LTDA BIC AMAZÕNIA S/A BRASCABOS COMP.ELETRO-ELETRÔNICOS AMAZ. LTDA BRASTEMP DA AMAZÔNIA S/A CALOI NORTE S/A CEDER ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA LTDA CERAS JONHSON LTDA CISPER DA AMAZÔNIA S/A COMPANHIA BRASILEIRA DE BICICLETAS - SUNDOWN COMPAZ COMPONENTES DA AMAZÔNIA S/A CONSTRAN S/A CONSTRUÇÕES COPAG DA AMAZÔNIA S.A COSMOPLAST INDÚSTRIA E COM. DE PLÁSTICOS LTDA DAFRA DA AMAZÕNIA IND. E COM. DE MOTOS LTDA DENSO INDUSTRIAL DA AMAZÔNIA LTDA DIGITRON DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA DUMONT SAAB DO BRASIL S/A ELETROLUX DA AMAZÔNIA LTDA ELGIN INDUSTRIAL DA AMAZÔNIA LTDA EMPRESA BRASIL.DE CORREIOS E TELÉGRAFOS CORREIOS ENVISION INDÚSTRIA DE PRODUTOS ELETRÔNICOS LTDA ESSILOR DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA EVADIN INDÚSTRIAS AMAZÔNIA LTDA FLEX IMP. EXP. IND. COM. DE MAQ. MOT. LTDA FOXCONN DO BRASIL IND.E COM. DE ELETRÔNICOS LTDA GARINNI MOTORS IND. DE VEÍCULOS LTDA GATSBY DO BRASIL LTDA GK & B INDÚSTRIA DE COMPONENTES DA AMAZÔNIA LTDA GREE ELETRIC. APPLIANCES DO BRASIL LTDA GRÊMIO RECREATIVO GRUPO VIDEOLAR - VIDEOLAR HDL DA AMAZÔNIA IND. ELETRÔNICA LTDA IFER DA AMAZÔNIA LTDA IMPRESSORA AMAZONENSE LTDA - IMPRAM INCOTÓKYO INDÚSTRIA E COMÉRCIO TÓKIO LTDA ITAM SERVICE MANUTENÇÃO LTDA ITAUTINGA AGRO INDÚSTRIAL S/A JABIL DO BRASIL INDÚSTRIA ELETROELETRÔNICA LTDA KASINSKI FABRICADORA DE VEICULOS LTDA KEIHIN TECNOLOGIA DO BRASIL LTDA LG ELETRONICS DA AMAZÔNIA LTDA MASA DA AMAZÔNIA LTDA METALFINO DA AMAZÔNIA LTDA
METALÚRGICA MAGALHÃES COM. IND. LTDA METALÚRGICA SATO DA AMAZÔNIA LTDA MITSUBA DO BRASIL LTDA MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA MUSASHI DA AMAZÔNIA LTDA NEW PLASTIC IND. DE PLÁSTICOS DA AMAZÔNIA LTDA NIPPON SEIKI DO BRASIL S/A NISSIN BRAKE DO BRASIL LTDA NOKIA DO BRASIL TECNOLOGIA LTDA NORTEAÇO PROD. DE AÇO INOXIDAVEL DA AMAZÔNIA LTDA ORSA EMBALAGENS DA AMAZÔNIA S/A PANASONIC DO BRASIL LTDA PASTORE DA AMAZÔNIA S/A PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS - UN-REMAN PHILIPS DA AMAZÔNIA LTDA PIONNER DO BRASIL LTDA PROCOATING IND. DE LAMINADOS DA AMAZÔNIA LTDA PROVIEW ELETRÔNICA DO BRASIL LTDA PST IND. ELETRONICS DA AMAZÔNIA LTDA RCA DA AMAZÔNIA IND. E COM. DE COMP. ELET. LTDA REFRIGERANTES DA AMAZÔNIA LTDA SALCOMP IND. ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA LTDA SAMSUNG ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA LTDA SAMSUNG SDI BRASIL LTDA SCORPIOS DA AMAZÔNIA LTDA SECULOS DA AMAZÔNIA IND. COM. S/A SEMP TOSHIBA AMAZONAS S/A SHOWA DO BRASIL LTDA SIEMENS ELETRO ELETRÔNICA S.A SIEMENS VDO AUTOMOTIVA IND. E COM. LTDA SOCIEDADE FOGÁS LTDA - FOGÁS SONSUN INDUSTRIAL COM. TEC. DA AMAZÔNIA LTDA SONY BRASIL LTDA SONY DADC BRASIL IND. COM. E DIST. VIDEO-FONOG. LTDA SOVEL DA AMAZÔNIA LTDA SPRINGER PLÁSTICOS DA AMAZÔNIA S/A SUNSIX INDÚSTRIA ELETRÔNICA LTDA TECAL ALUMINIO DA AMAZÔNIA LTDA TERRA INDÚSTRIA DA AMAZÔNIA LTDA THOMSON MULTIMÍDIA LTDA UNICOBA DA AMAZÔNIA LTDA VITELLO INDÚSTRIA E BENEF. DE CARNES LTDA VULCAPLAST IND. DA AMAZÔNIA LTDA WEG DA AMAZÔNIA S/A WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS DO NORTE S/A YAMAHA MOTOR COMPONENTES DA AMAZÔNIA LTDA YAMAHA MOTOR DA AMAZÔNIA LTDA
O desfile de abertura dos Jogos Estaduais do SESI reuniu as 37 empresas do Pólo Industrial de Manaus que disputam cinco ou mais modalidades esportivas
Aposentados concluem curso de Informática Básica do IEL A professora aposentada Dalva Santiago de Farias, 75 anos, recebeu, no dia 23 de julho, certificado de conclusão do curso de Informática Básica oferecido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Como os outros dez alunos da turma, Dalva integra o Programa Idade Ativa, formado por aposentados e pensionistas da Amazonprev, atendido pelo IEL Amazonas em cursos da Escola Aberta. Dos 16 alunos que iniciaram o curso, no começo de julho, 11 receberam certificados das mãos do superintendente do IEL Amazonas, Wilson Colares, do gerente de Administração e Finanças da Amazonprev, Nelson Takano, e do instrutor Antonio Veras. O curso teve carga horária de 32 horas. Ex-diretora do Centro de Artes Neuza Ferreira, cargo que ocupou por 28 anos, a professora Dalva de Farias aproveitou o curso do IEL para atualizar seus conhecimentos de informática. “Eu fiz um curso de informática há muitos anos, mas na época não tinha nem Internet”, disse ela. Dalva foi escolhida como oradora da turma e disse, em seu discurso, que o acesso a esse mundo virtual acaba com a dependência dos idosos aos mais jovens. “Na nossa idade, essa valorização é muito importante”, disse. A técnica em Educação Rita Marques Vieira, 61, é uma das mais assíduas freqüentadoras dos cursos oferecidos pelo IEL no Amazonprev. Este foi o quarto curso na área de informática
Superintendente do IEL Amazonas, Wilson Colares, entrega certificado à aposentada Dalva Santiago de Farias
que concluiu nos últimos meses. O conhecimento que adquiriu, segundo ela, “dá para o gasto”. De acordo com o superintendente do IEL Amazonas, Wilson Colares, essa foi a sexta turma de Informática Básica em parceria com o Amazonprev. Segundo ele, a adesão ao curso dobrou desde as primeiras turmas. O instrutor Antonio Veras, 37, especialista em metodologia do ensino, colocou no conteúdo da informática básica noções de navegação na Internet, incluindo acesso a e-mail. Segundo ele, com esse conhecimento básico, o aluno pode acessar a página da Amazonprev, baixar e imprimir o contra-cheque, o que vai facilitar a vida dos aposentados e pensionistas da turma. Outro benefício do acesso à Internet, de acordo com o gerente de administração e finanças da Amazonprev, Nelson Takano, é que o beneficiário pode consultar o andamento dos processos, atualizados diariamente pelo órgão. O IEL, órgão ligado à Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), oferece cursos em outras áreas para o público do Amazonprev, como o espanhol básico, e já está programando criar um curso de inglês básico, voltado exclusivamente para essa mesma clientela.
Nelson Takano e Wilson Colares (centro) discursaram na formatura dos alunos
Festa da Família mobiliza pais, alunos e professores nas escolas da Rede SESI As unidades da Rede SESI Amazonas de Educação comemoraram, nos dias 18 e 19 de julho, o Dia da Família, evento para melhorar a integração entre pais de alunos e a escola. As atividades se realizaram nas unidades Émina Barbosa Mustafa e Dioclécio de Miranda Corrêa, em Manaus, e nas duas do interior, Vicente de Mendonça Lima e David Nóvoa, localizadas, respectivamente, nos municípios de Itacoatiara e Iranduba. Na Unidade 1 “Dioclécio de Miranda Corrêa”, no São Jorge, Zona Oeste, a gerente Lizzete Araújo ressaltou a importância da família na formação plena dos alunos ao acompanhar diariamente as atividades dos filhos. Na Unidade 1, o evento contou com a participação do presidente do Conselho Tutelar da Zona Oeste, Marivaldo Andrade, que elogiou a iniciativa do SESI de integrar família e escola. Na programação teve “Gincana da Família” e outras brincadeiras, como a “batata quente”, a “dança das cadeiras” e “corrida do limão”, entre outras, bingo com sorteios de liquidificador, micro system, ferro de passar, espremedor de frutas e DVDs. O encerramento da festa foi em tom emocionado, ao som da música “Oração da Família”, do Padre Zezinho, interpretada por todos. A gerente da Rede SESI Amazonas de Educação, Cassandra Augusta, disse que a festa da família proporciona um momento de lazer e alegria. “Não queremos comemorar datas como o Dia dos Pais ou das mães, porque algumas crianças ficam tristes e constrangidas, por não terem a presença de seus pais. As famílias mudaram, avôs assumem a responsabilidade de cuidar dos netos, os casais estão se separando com maior freqüência”. Na Unidade de Educação 3 Émina Mustafa, localizada no Aleixo, a gerente Roseane Maklouf disse que é fundamental a parceria família e escola para melhor desenvolver ensino e aprendizado. Escola e família devem caminhar lado a lado para o crescimento intelectual e social dos alunos. O funcionário público Normando Célio Souza Seixas, 28, pai de Emili Bezerra de Seixas, 5, aluna da Unidade 3, disse que a Festa da Família foi importante por representar um momento
de aproximação de Emili com a mãe. “Somos separados e sou eu que cuido da nossa filha. Ela sente falta da mãe e está muito feliz por hoje estar se divertindo com ela”, disse Normando. As unidades 2 e 8, respectivamente, a Adalberto Valle e Dr. Francisco Garcia, deixaram sua programação do Dia da Família para o mês de agosto, no Clube do Trabalhador.
Na Unidade 1, pais e filhos participaram de brincadeiras e sorteios
Participantes da festa entoam “Oração da Família” no encerramento
Comemoração do Dia da Família, na Unidade 3, cumpriu a missão de melhorar a integração entre pais de alunos e a escola
Sebrae/AM vai dar capacitação a A considerar o aumento constante da frota veicular em Manaus, espera-se que a médio e longo prazos o setor de oficinas mecânicas e similares, incluindo estabelecimentos formais e informais, cresça de forma acelerada. Esta a avaliação do consultor do Sebrae no Amazonas, Jenner Pinheiro, gestor de um projeto que até 2010 pretende organizar parte do setor e aumentar a rentabilidade e competitividade de dezenas de empresas de reparação automotiva. Pelo menos 18 empresas fazem parte do projeto. Pinheiro informa que o objetivo é reunir 40 empresas. Quem estiver interessado em participar do projeto deve se dirigir à sede do Sebrae/AM, no Centro, ligar para (92) 2121-4972, ou enviar email para jenner@am.sebrae.com.br. "Basta olhar para a grande frota de carros de Manaus e ver que se trata de um mercado promissor. O mercado é bom para as grandes concessionárias e oficinas, mas também é bom para os pequenos", garante Jenner Pinheiro. Hoje, a frota veicular de Manaus é de aproximadamente 393
mil veículos, segundo o Instituto Municipal de Trânsito (Imtrans), sendo que a cada ano, em todo o Estado, o Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (DetranAm) recebe solicitação de pelo menos 40 mil novos emplacamentos. Jenner Pinheiro informa que existem em Manaus cerca de 220 oficinas mecânicas formais, sendo desconhecido o total de estabelecimentos informais. Ele acrescenta que o setor formal emprega pelo menos 1,3 mil pessoas, considerando uma média de seis empregados por empresa. "Um das nossas metas no projeto é realizar um diagnóstico do setor, para identificar quais as necessidades dos empresários e funcionários que atuam em oficinas e similares", revela. O sócio-proprietário de uma oficina mecânica do bairro Tancredo Neves, zona Leste, Sanis Braga Damasceno, 52, aderiu ao projeto e disse que tem a expectativa de modernizar processos, ferramentas e máquinas por meio das consultorias do Sebrae/AM. "Hoje, temos cerca de 10 clientes fixos. Queremos ampliar, mas precisamos preparar melhor os
oficinas mecânicas de Manaus funcionários e investir em equipamentos modernos. Só não sabemos por onde começar ainda. Esperamos que o Sebrae nos oriente sobre isso", diz o empresário. O projeto a ser implementado pelo Sebrae/AM, em parceria com o Banco da Amazônia (Basa), Banco do Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Amazonas (SENAI/AM) e Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), vai atingir 40 microempresas e empresas de pequeno porte do setor. "Efetivamente, vamos promover consultorias para melhores práticas de gestão, responsabilidade social e meio ambiente. Também vamos sensibilizar os empresários para que atuem de forma cooperada e articulada. Isso amplia as oportunidades de
mercado para todos", explica o consultor. O projeto, denominado "Desenvolvimento da Cadeia de Serviços de Oficinas Mecânicas em Manaus" terá duração de três anos (2008-2010) e tem como principais metas aumentar o faturamento médio das empresas em 15% e o número médio de clientes no mesmo percentual; reduzir os custos operacionais das empresas em 10%. "Dentro do Sistema Sebrae, nós do Amazonas somos um dos primeiros estados a criar um projeto destinado às oficinas mecânicas, pois não só no Estado mas em todo o Brasil este setor tem crescido bastante", diz a diretora-técnica do Sebrae/AM, Maria José Alves da Silva.
A área de Mecânica Geral e Veicular do Centro de Formação Profissional Waldemiro Lustoza, do SENAI/AM, será de fundamental importância no projeto a ser implementado pelo SEBRAE/AM
Futuros generais recebem aula sobre Amazônia e Zona Franca na FIEAM Mais uma turma do curso de Política, Estratégia e Alta de esquecer o homem amazônico. Outro ponto polêmico Administração do Exército (CPEAEx), formada abordado por Cruz é relacionado à soberania nacional que, exclusivamente por coronéis, passou pela “sala de aula” da segundo ele, está seriamente comprometida com a criação Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), recente de unidades de conservação financiadas pelo capital o auditório Auton Furtado Júnior. Desta vez, o painel com estrangeiro. assuntos ligados à Amazônia contou com palestras de João O segundo palestrante, Emmanuel Sales de Aguiar, falou Frederico Guimarães Cruz, geólogo do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), do executivo Emmanuel Ribeiro Sales de Aguiar, da Suframa, e do empresário Flávio Dutra, diretorexecutivo das Coordenadorias Operacionais da FIEAM. O painel aconteceu no dia 29 de julho. De acordo com o coronel Bandeira, coordenador e instrutor da turma, o CPEAEx é uma atividade da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), cuja base fica no Rio de Janeiro. Com duração de nove meses, o curso consiste no estudo de áreas estratégicas, como a questão dos conflitos que envolvem a preservação ambiental na Amazônia. Na região, além de Manaus, a turma visitou Belém do Pará. Formada por 44 coronéis – 41 do Exército, dois da Aeronáutica e um da Marinha - a turma da Eceme representa o último estágio antes dos oficiais trocarem de patente Mais uma turma da Eceme formada por 44 coronéis, passou pela sala da FIEAM em julho para general. Um dos critérios para integrar a escola é que o oficial sobre “a Zona Franca de Manaus, situação atual e tenha passado pelo comando de alguma unidade das Forças perspectivas futuras”, oferecendo aos militares um amplo Armadas. panorama sobre o modelo, desde a sua criação, no final dos O geólogo Frederico Cruz apresentou o tema “Áreas de anos 1960, a política de incentivos fiscais e o processo de preservação ambiental no Estado do Amazonas e as suas interiorização até o momento atual a partir da adoção dos riquezas minerais e vegetais”. Segundo o pesquisador existe índices de nacionalização da produção. um equívoco na política de preservação da Amazônia que é o
“ZFM continua produzindo os resultados que se esperava dela há 40 anos” O coordenador executivo das coordenadorias da FIEAM, Flávio Andrade Dutra, apresentou aos alunos da Eceme, na terceira palestra do dia, “A Indústria Nacional local na atual conjuntura político-econômica, principais problemas e sucessos”. Ao falar do início do funcionamento do modelo ZFM, em fevereiro de 1968, Dutra, afirmou que os maiores projetos de infra-estrutura e desenvolvimento do país surgiram no período do governo militar (1964-1985), citando, além da
ZFM, as estradas federais que passaram a ligar a capital amazonense a capitais de outros Estados da região. Por meio da palestra de Dutra, os militares da Eceme ficaram sabendo que a ZFM é o mais bem-sucedido projeto de desenvolvimento regional porque continua produzindo os resultados que se esperava dele há 40 anos, e que a ZFM é, indiretamente, responsável pelos 98% do território de floresta preservado no Estado do Amazonas.
Semana de Promoção da Vida Saudável De 29/08 a 04/09 Das 18h às 21h30 Clube do Trabalhador