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OVÍDIO SARAIVA DE CARVALHO E SILVA O PATRIOTISMO ACADÉMICO *
* O Patriotismo Académico, consagrado ao Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor D. João de Almeida de Melo de Castro, Quinto Conde das Galveias, do Conselho de Estado, Grão-Cruz na Ordem da Torre e Espada, Couteiro-Mor da Real Tapada de Vila Viçosa e de todas as mais Coutadas da Sereníssima Casa de Bragança, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos, Graduado em Leis, Colegial que foi do Real Colégio de S. Paulo na Universidade de Coimbra, e bem assim Enviado e Ministro Plenipotenciário em Holanda e nas Cortes de Roma e de Londres, por Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, Bacharel Formado em Leis, Opositor aos Lugares de Letras, e natural da Vila da Parnaíba, Capitania do Piauí. Rio de Janeiro, na Impressão Régia, 1812. É a presente a primeira vez que esta obra é editada em Portugal. Publicada no Rio de Janeiro, em 1812, a sua circulação em Portugal terá sido extremamente reduzida. Fernando Barreiros, na sua Notícia Histórica do Corpo Militar Académico de Coimbra (1808-1811), Lisboa, edição do autor, 1918, refere que “é tão rara esta publicação [O Patriotismo Académico] que supomos ter consultado o único exemplar que há em Portugal, graças à amabilidade do seu possuidor, o ilustre e malogrado bibliófilo, Sr. Dr. Manuel de Oliveira, que foi médico em Ponte de Lima”.
Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva havia publicado em Coimbra, em 1809, pela Real Imprensa da Universidade, um opúsculo de 25 páginas, intitulado Narração das Marchas e Feitos do Corpo Militar Académico desde 31 de março, em que saiu de Coimbra, até 12 de maio, sua entrada no Porto, que é inteiramente reproduzido em O Patriotismo Académico (cf. nota 27), com correção de lapsos entretanto detetados (cf. notas 29 e 31). Esta última obra, consideravelmente mais extensa (XV + 168 páginas), incorpora uma parte inicial, com forte diatribe contra Napoleão e os franceses, e descrição da atividade do Corpo Militar Académico na campanha de 1808 e, quanto à de 1809, tudo o ocorrido desde a Restauração do Porto (12 de maio) até à sua dissolução em 3 de setembro, após as Marchas às Fronteiras (com saída do Porto, a 24 de julho, em direção a Almeida), omissas na Narração
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A presente publicação de O Patriotismo Académico foi feita com base no único exemplar catalogado nas bibliotecas portuguesas, conservado na Biblioteca Nacional de Portugal (cota: H.G. 22832 V.). Atualizou-se a grafia, mas, com exceção dos nomes dos meses, respeitou-se o uso de maiúsculas iniciais seguido pelo autor. Deu-se numeração sequencial às notas de rodapé.