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Homenagens dia das MamĂŁes
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Sumário Capa
Entrevistas
PORTUGAL Magno Jardim................................................................22 Rosa Maria Santos.........................................................27
No Brasil, Rosana Nicácio, consultora de RH e mentora de liderança e carreira, se prepara para atuar no mercado lusitano Pág.12
Colunas Solar de Poetas – José Sepúlveda...............................25 Poetas Poveiros – Any Dine.........................................26 A Vida em Partes – Tito Mellão Laraya.......................56
BRASIL Antônio Santos..............................................................33 Christiane de Murville...................................................39 Cristina Cimminiello......................................................43 Dylan Ricardo..............................................................48 George Ornellas............................................................54 Ilana Eleá..................................................................................57 Leandro Bertoldo....................................................................61 Manuela Marques Tchoe......................................................69 Marco Antônio Ribeiro..........................................................74 Maria Gravina Ogata.............................................................80 Marina Solé Pagot..................................................................85 Melchíades Montenegro......................................................90 Piaza Merighi.........................................................................94 Sergio Rosa.............................................................................98 Tiese Teixeira Júnior.............................................................102 Tito Mellão Laraya................................................................106
Participação Especial Jo Ramos...........................................................................19 Texto Ideal........................................................................30 Marcos Pereira dos Santos e Pedro Nelson Feliz.............36 Andreia Camargo.............................................................42 Estevão de Sousa.............................................................46 Rosa Marques...................................................................52 Nell Morato......................................................................65 Petrônio Borges................................................................72 JackMichel........................................................................78 João Benardino.................................................................83 João Bezerra da Silva Neto..............................................88 José Mário Dias................................................................92 José Romero Araújo Cardoso..........................................96 Wilson Sylvah.................................................................100 Maurício Duarte.............................................................105 Helena Santos................................................................109
Shirley M. Cavalcante (SMC)
Coordenadora do projeto Divulga Escritor
www.divulgaescritor.com www.portalliterario.com www.revistaacademicaonline.com
Revista Divulga Escritor Revista Literária da Lusofonia Ano VI Nº 35 Edição jun/jul - 2018 Publicação Bimestral Editora Responsável: Shirley M. Cavalcante DRT: 2664 Diagramação EstampaPB Revisão ortográfica das entrevistas Josias A. de Andrade Texto Ideal - http://texto10.wix.com/mais Para Anunciar smccomunicacao@ hotmail.com 55 – 83 – 9 9121-4094 Para ler edições anteriores acesse www.divulgaescritor.com Os artigos de opinião são de inteira responsabilidade dos colunistas que os assinam, não expressando necessariamente o pensamento da Divulga Escritor. ISSN 2358-0119
Com sucesso, chegamos à 35ª edição de 2018, da Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia. Nesta edição temos como destaque de capa Rosana Nicário, consultora de RH e mentora de liderança e carreira, se preparando para ingressar no mercado lusitano. Assim como, destaque para lançamento de livros do autor Tito Mellão Laraya. No geral temos autores lusófonos que residem em Brasil, Portugal, Alemanha, Suiça e Itália. Composta por mais de 40 autores contemporâneos, divulgando os seus livros, textos em prosa e em versos... LITERATURA! Hoje, a revista Divulga Escritor é uma das principais revistas literárias da lusofonia, com conteúdo exclusivamente literário. O editorial se destaca por sua qualidade e profissionalismo. Distribuída gratuitamente para todos que acessam a internet, a revista tem alcançado um público leitor cada vez maior. Consolidada, vamos rumo a edição 36. Juntos, vamos ler e divulgar a revista literária da lusofonia e apoiar nossos escritores contemporâneos. Muito obrigada, equipe Divulga Escritor, e administradores dos grupos: Obrigada, José Sepúlveda, apoio em Portugal. Obrigada, Amy Dine, apoio em Portugal. Obrigada, Helena Santos, apoio em Portugal. Obrigada, José Lopes da Nave, apoio em Portugal. Obrigada, Rosa Maria Santos, apoio em Portugal. Obrigada, Giuliano de Méroe, apoio no Brasil. Obrigada, Ilka Cristina, apoio no Brasil. Obrigada, Josias A. de Andrade, apoio no Brasil. Obrigada a cada um dos escritores que participam contribuindo com suas maravilhosas trajetórias literárias, apresentadas nas entrevistas. Obrigada, colunistas, que mantêm o projeto vivo! Muito obrigada por estarmos juntos divulgando literatura, e juntos podermos dizer ao mundo: EU SOU ESCRITOR, EU ESTOU AQUI. Divulga Escritor: revista literária da lusofonia, uma revista elaborada por escritores, com distribuição gratuita para leitores de todo o mundo. Boa leitura!
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Nova parceria Divulga Escritor Se liga na novidade que está chegando por aqui. Acredito que muitos de vocês já conhecem a revista literária virtual Divulga Escritor e é com grande honra que anuncio que ela agora faz parte do time de parceiros do blog Atraentemente. Para quem ainda não leu, ou mesmo não tinha conhecimento, a partir de agora terá a oportunidade de acompanhar os lançamentos por aqui. Você poderá também acessar os números anteriores de forma fácil e descomplicada pelo site da revista. E ainda tem mais, entrevistas realizadas com autores na Divulga Escritor serão repostadas no blog. Isso tudo para trazer para você o que de melhor está rolando no cenário literário dos países que falam a língua portuguesa. Juntamente com a revista, chega por aqui o Portal Literário, um espaço sempre repleto de novidades. Tenho certeza que você vai adorar! Vamos conhecer um pouco melhor a história da revista? O projeto foi criado e é coordenado pela jornalista Shirley M. Cavalcante. A Revista Literária da Lusofonia (países que falam português), surgiu de uma percepção de carência no mercado literário, principalmente nos setores de distribuição, vendas e divulgação. Isso tudo foi percebido pela própria Shirley durante o lançamento de seu livro na Bienal Internacional do Livro em São Paulo em 2012. Em 26 de março de 2013 surgiu o Divulga Escritor em uma página do Facebook. O primeiro número da revista ganhou forma e saiu em setembro do mesmo ano. Durante esse tempo ganhou força e respeito, se destacando no meio literário pela qualidade e profissionalismo. A revista tem em seu foco principal as entrevistas com autores, onde podemos conhecer melhor seus projetos e
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lançamentos. Além disso, cada número é recheado por textos e artigos literários, prosas, contos, crônicas e poesias. Escritores profissionais e amadores podem participar com trabalhos inéditos ou mesmo que já tenham sido publicados em outros lugares. Mesmo sem contar com o patrocínio das grandes empresas ou editoras, a revista continua firme, pois acredita que pode contribuir sendo um diferencial no mercado literário tão cheio de amarras. Atualmente cada número é editado com a colaboração de escritores que abraçam e participam do projeto. Graças a eles, a cada dois meses uma nova edição virtual da revista sai repleta de novidades para o leitor. E o melhor de tudo, ela é gratuita e pode ser lida facilmente pela internet. A revista ainda não é publicada no formato físico. Conversei um pouco com a Shirley e pude sentir o amor e o carinho que ela tem por cada uma das etapas necessárias para que a revista chegue ao leitor. Sabemos que não é fácil. Como leitores e apaixonados pela literatura, devemos contribuir para que a Divulgue Escritor possa, a cada dia, alcançar mais pessoas e admiradores. Seja bem vinda Divulgue Escritor! Para aqueles que desejam participar da próxima edição, eles já estão recebendo conteúdo para análise, e apresentação de proposta. A Divulga Escritor, divulga livros, editoras, eventos, textos em prosa e em versos, etc. Entrem em contato pelo E-mail do editorial: smccomunicacao@hotmail.com Rosana, é notório seu brilho no olhar quando se fala em Recursos Humanos. Como começou essa paixão?
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No Brasil,
Rosana Nicácio
Consultora em RH e Mentora de Liderança e Carreira, se prepara para atuar no mercado lusitano
Por eu ter vários cases de bons resultados em empresas brasileiras e que alguns empresários lusitanos almejam, então esse projeto vem tomando forma e em breve será concretizado.”
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Rosana Nicácio é graduada em Formação de Executivos pela Laureate International Universities (UnP), especialista e consultora na área de Gestão de RH há mais de 15 anos, mentora em Desenvolvimento de Liderança e Carreira, com foco em resultados, palestrante, professional coach, analista comportamental Disc Profile e facilitadora da Metodologia LEGO® SERIOUS PLAY® Methods. Uma autêntica potiguar, amante de tudo de bom e de belo em forma de arte e dádiva da divindade que a vida oferta, uma eterna aprendiz da universidade chamada vida. Ministra em nível nacional palestras, oficinas, treinamentos e workshops focados no Desenvolvimento Humano, no âmbito pessoal e profissional. Integra grupo de estudos de Mentoring, escreve para revistas digitais e alguns blogs. Convido você a mergulhar na sua essência! Boa leitura!
Rosana, é notório seu brilho no olhar quando se fala em Recursos Humanos. Como começou essa paixão? Rosana Nicácio – Antes de qualquer coisa, quero agradecer imensamente a Revista Divulga Escritor a oportunidade de propagar um pouco de meu trabalho, sobre o que acredito e tenho como propósito de vida. Respostando ao seu questionamento, tudo começou aos vinte anos, quando certo dia, ainda que perdida por encontrar-me em processo de transição ao sair de uma escola para uma vida acadêmica, vinha repleta de medos, inseguranças; e em uma das cadeiras na universidade, que foi a de Recursos Humanos, descobri meu propósito de vida, quando me questionei: que profissão eu seguiria se não existisse moeda monetária? E sem titubear e sem nenhuma dúvida me veio a resposta: SER Gente que gosta de gente, de servir e des[envolver] gente com resultados pere-
nes. A partir daquele momento começou minha trajetória profissional e de vida mais consistente e focada. E por esse motivo, hoje contribuo na vida de muitos jovens e profissionais em transição de carreira, em busca de recolocação ou de assumir cargos de liderança por meio da mentoria online ou presencial, pois senti na pele não ter alguém que me direcionasse nesse processo na época. Meus pais, apesar de meus mentores, me ofertaram amor e apoio nas questões financeiras para concretização da minha graduação, mas um direcionamento mais assertivo no que realmente eu desejava, isso foi por conta própria. Se alguém tivesse me ajudado, seria bem mais tranquilo, pois na época não foi muito fácil. O que mais lhe encanta na área de Recursos Humanos? Rosana Nicácio – A possibilidade de você melhorar em todos os aspectos e contribuir no desenvolvimento do
próximo, contribuindo dessa forma com as organizações, comunidades, sociedade e família para um clima favorável e resultados satisfatórios. É você desapegar-se de atitudes e comportamentos medianos, de egos infláveis, vaidades sem necessidades e aprender continuamente com cada ser que surge em sua vida, tornando uma pessoa e profissional melhor e desenvolvendo no outro as suas potencialidades. Qual o maior desafio hoje para quem entra na área de Recursos Humanos? Rosana Nicácio – Eu diria, Shirley, que são vários: dentre eles é fazer uma integração nas organizações das gerações Baby Boomers, X, Y e Z para que todos possam compartilhar seus conhecimentos acadêmicos e empíricos em prol de resultados. Outro desafio que considero é que o Gestor de Recursos Humanos tem que encontrar-se bastante atualizado www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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DIVULGA ESCRITOR com a questão de Futurismo, Tecnologia e Inovação. Deve trabalhar com a inteligência artificial para encontrar meios mais ágeis em certos processos para não desprender energia e focar-se no que realmente é necessário: desenvolvimento das pessoas de forma estratégica e relacional estimulando a criatividade diante do que a inteligência artificial é incapaz de conseguir. E em paralelo, conhecer todas as áreas do negócio e do próprio negócio em que se encontra inserido. Outro aspecto que considero de grade valia é estar preparado para uma geração de funcionários e clientes totalmente diferenciados, que são os millennials e a Geração Alfa. E por último, gostar de gente mesmo com seus defeitos e ser humilde o suficiente para aprender a desaprender para reaprender diuturnamente. Como diz a música do cantor, compositor, poeta e letrista brasileiro Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza: “o tempo não para”, e profissional de qualquer área não pode parar de estudar, aprender e colocar em prática, proporcionando resultados consistentes, perenes e sustentáveis; tudo se torna obsoleto muito rápido, e cabe aos profissionais se adaptarem a esse cenário. Vejo que você fala muito em números, apesar de ser da área de Recursos Humanos. Rosana Nicácio – É verdade, quando iniciei minha vida profissional, tive oportunidade de trabalhar em vários segmentos, dentre eles o de varejo e serviços e na época que me formei. Ninguém contratava profissionais de recursos humanos para realizar recrutamento e seleção e nem treinamentos, pois as pessoas eram
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selecionadas por indicação e os empresários não treinavam, pois tinham receio de o profissional ir para o concorrente. Em virtude do exposto, fui entender de vendas, gestão de negócios e custos para ofertar ao empresariado aumento do faturamento por intermédio das pessoas. E foi por esse prisma que entrei na minha área, ofertando rentabilidade aos negócios dos empreendedores e empresários. Tudo na vida precisa ser mensurado e ter indicadores, não adianta você fugir dos números, eles são o resultado das suas ações.
cançar suas metas e objetivos. Já no mentoring, um profissional também certificado e com expertise no assunto assume a missão de passar conhecimento ao mentorado e, como um mentor, o ajuda em questões ligadas à sua carreira e de modo geral, em questões de cunho pessoal. Outra diferença importante é que durante o mentoring não há necessariamente um tempo determinado para acabar. Já no coaching, esse número é definido no primeiro encontro, tendo o período de três a seis meses de duração, média necessária para quem procura essa abordagem. Atuo no processo de Mentoring de Desenvolvimento de Liderança & Carreira, por serem áreas em que tenho expertise por ter atuado como líder em empresas de pequeno, médio e grande porte e por ter desenvolvido uma trajetória profissional na área de Recursos Humanos, que me deu a oportunidade de navegar por várias outras áreas e segmentos para adquirir competências, desenvolvimento de habilidades e praticá-las por meio das minhas atitudes com resultados. E que é um processo que não para. Afinal, somos obras inacabadas.
Observei que você é Coach e Mentora, qual a diferença? Rosana Nicácio – O processo de coaching, é conduzido por um profissional credenciado e certificado para exercer a função. Seu objetivo é apoiá-lo a fazer reflexões, ter novos insights sobre sua vida e carreira por meio de metodologias, técnicas e ferramentas de coaching que primam pelo autoconhecimento e evolução contínua para ter mais compreensão de quem ele é, e al-
Gostaria que você falasse um pouco dessa metodologia LEGO® SERIOUS PLAY® Methods, na qual você é certificada como facilitadora. Rosana Nicácio – Em toda a minha trajetória de desenvolvimento de pessoas busquei trabalhar sempre com a ludicidade, pois acredito muito na criança que existe em cada um de nós, que com o passar do tempo fica muitas vezes adormecida ou engessada. Trabalhar com o lúdico nos traz a nossa essência.
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Voltada para Andragogia, o LSP é uma metodologia focada para solução de problemas e desenvolvimento de estratégias, baseada na crença de que, em uma corporação todos os funcionários podem contribuir para a discussão, as decisões e os resultados. Sua utilização auxilia na reflexão e permite transformar com rapidez o conhecimento individual em conhecimento de equipe com o propósito de melhorar o desempenho e identificar perspectivas de negócio em nível de mercado. A metodologia é baseada em pesquisas que sugerem que o “aprender fazendo” produz um modo mais profundo e mais significativo de entendimento e compreensão do mundo que nos cerca e de suas possibilidades. Ob-
jetiva-se que os participantes desenvolvam habilidades para comunicar de modo mais eficaz, que venham a exercer a sua imaginação mais facilmente e a abordar suas tarefas com confiança, empenho e visão ampliada. Nesse sentido, a dinâmica de storytelling utilizando peças LEGO para elaborar modelos tridimensionais mostra-se mais eficiente, uma vez que, se nem todos os participantes mostram habilidades em desenhar, todos conseguem construir, mesmo os que nunca brincaram com peças LEGO. Complementarmente, todos os participantes dispõem de oportunidades mais igualitárias uma vez que todos dispõem das mesmas ferramentas. O desenvolvimento das atividades de modelagem com
as peças LEGO expõe conceitos que não são evidentes no processo original de pensamento e apresenta vantagens sobre a abordagem verbal ou escrita, uma vez que permite construir, combinar, recombinar, destruir, fazer ligações e expressar pensamentos inúmeras vezes, para refletir as mudanças no cenário. Atualmente tenho desenvolvido muitas oficinas com o uso da metodologia para os gestores de Recursos Humanos que atuam no processo de recrutamento e seleção, tornando o processo criativo e eficaz; e não tem como o candidato ter respostas prontas, pois ele não tem muito tempo para pensar em uma resposta para o questionamento feito por meio da ferramenta e tem que ser construído na hora, www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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DIVULGA ESCRITOR trazendo as respostas do seu subconsciente. Onde podemos acompanhar seus conteúdos? Rosana Nicácio – Basta acessar nosso site/blog: www.rosananicacio.com.br , se cadastrar e receber nossos conteúdos. Quais serviços você oferece? Rosana Nicácio – Mentoria Presencial e Online de Liderança e Carreira; Consultoria em RH e Gestão de Negócios para pequenas, médias e grandes empresas; Cursos, palestras, oficinas, workshops e treinamentos com temas focados em desenvolvimento pessoal, Gestão de RH, Liderança e Carreira. Rosana, qual seu principal objetivo como profissional da Área de Recursos Humanos? Rosana Nicácio – Poder compartilhar, propagar e cocriar conhecimentos, pelas diversas formas de comunicação (palestras, artigos, mentorias e consultoria), transitando em nível nacional com parcerias internacionais, o que possibilita aos participantes a oportunidade de desenvolverem nos mais diversos âmbitos da vida e no aspecto empresarial proporcionando equipes mais engajadas com propósitos, resultando em rentabilidade financeira para a empresa e sendo referência em seu segmento. Portanto, aqueles que se interessarem ou conhecerem empresas e profissionais que almejam desenvolver um netliving baseado no propósito “SER Gente que gosta de gente de servir e des[envolver] gente com resultados perenes”, deixo meus contatos para futuras parcerias e negócios. Além dos objetivos mencionados, você pretende atuar em terras lu-
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sitanas. Conte-nos sobre este seu projeto. Rosana Nicácio – Na verdade, tudo vem acontecendo de uma forma muita tranquila e paulatina; a minha rede de netliving e networking é extensa e vem me proporcionando troca de aprendizados e oportunidades. E dentre eles, essa abertura para
trabalhos em Portugal, em virtude de algumas problemáticas empresariais serem muito parecidas com as do nosso país. Por eu ter vários cases de bons resultados em empresas brasileiras e que alguns empresários lusitanos almejam, então esse projeto vem tomando forma e em breve será concretizado
DIVULGA ESCRITOR estou feliz por essa oportunidade e por acreditarem e reconhecerem meu trabalho. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a consultora e mentora Rosana Nicácio. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Rosana Nicácio – A mensagem que deixo, Shirley, é que sonhe como uma criança, arrisque como um adolescente e tenha maturidade e paciência de um idoso; nunca desista dos seus objetivos, todo tempo é tempo de sonhar e realizar, basta você se planejar, aperfeiçoar-se e acima de tudo, acreditar em si e fazer acontecer com amor. Alguns desafios surgem durante a trajetória, mas tenha sempre como aprendizado e aproveite a caminhada e oportunidades rumo à concretização dos seus objetivos. E nunca esqueça que pessoas são como músicas: devem ser ouvidas, interpretadas e compreendidas, não precisa tocar na rádio ou na televisão, apenas em nosso coração. Desejo que a vida de cada leitor, cada participante da revista seja uma verdadeira parada de sucesso. Convido a todos se engajarem em minhas mídias sociais. Instagram: @rosana.nicacio Site: www.rosana.com.br Como surgiu este desejo por Portugal? Rosana Nicácio – Todos que convivem comigo e realmente conhecem um pouco da minha essência, sabem que sou amante de tudo relacionado à arte, cultura e história. Portugal, como todos países, é rico em cultura, porém tenho uma admiração
muito grande por várias cidades de Portugal, que não é nem justo citá-las, para nenhum habitante ficar enciumado (risos). Porém, como citado acima, tudo começou de forma despretensiosa e na certeza de poder contribuir muito com o desenvolvimento das empresas de Portugal e com as pessoas; e diante do exposto
_________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ATIVISTA CULTURAL JO RAMOS
III Salão do Livro de Nova York O III Salão do Livro de Nova York foi um sucesso. O evento se realizou no Brazilian Endowment for the Arts e conto com a presença de autores e convidados. A jornalista e autora Jô Ramos lançou seus livros A Silent War, A Mulher e seus Direitos e A Vida em Frases e proferiu uma palestra sobre violência contra mulheres no Brasil e o seu Projeto Jovens Escritores que já existe há 8 anos levando jovens de Escolas públicas brasileiras para eventos literários internacionais.
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ATIVISTA CULTURAL JO RAMOS
Projeto Jovens Escritores O Projeto Jovens Escritores este ano será em Portugal, depois de ser executado por quatro anos com jovens brasileiros, e vai publicar o livro Filhos do Mundo - Escola em Movimento, com filhos de refugiados que moram em Lisboa, vindos de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Ucrânia, Romênia, Russia e São Tomé. Como Viver em Comum-Ética Aplicada Vista Pelos Jovens, sobre temas como Racismo, Bullying, Violência Contra Mulheres, Direitos Humanos, Mutilação Genital Feminina, etc. O Projeto Jovens Escritores 2018, será lançado no dia 28 de outubro no IV Salão do Livro de Portugal, que este ano acontecerá em Lisboa e Covilhã. O IV Salão do Livro de Portugal já está com as inscrições abertas para palestras, exposição e vendas de livros, pelo e-mail: zlcomunicacao8@gmail.com
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TROFÉU LITERATURA 2018 4-MELHOR LIVRO DE FICÇÃO: Livros com uma narrativa imaginária, irreal, criadas a partir da imaginação. 5-MELHOR LIVRO INFANTO-JUVENIL: Livros compostos por textos literários destinados ao público adolescente.
Queremos convidar os escritores e autores a participarem do Concurso Troféu Literatura 2018, para livros lançados em 2017, realizado pela ZL Comunicação com curadoria de Jô Ramos.
CATEGORIAS
Livros lançados em qualquer país de língua portuguesa podem participar. 1-MELHOR LIVRO BIOGRÁFICO: Livros compostos por textos – documentais ou analíticos – centrados na narrativa da vida de uma pessoa. 2-MELHOR LIVRO INFANTIL: Livros compostos por textos literários destinados ao público infantil. 3-MELHOR LIVRO DE ROMANCE: Livros compostos por narrativas ficcionais geralmente longas.
6-MELHOR LIVRO DE POESIA: Livros compostos por textos literários caracterizados, fundamentalmente, por ritmo, sonoridade e outros recursos intrínsecos à criação dita poética.
ções em cuja concepção ressalte sua materialidade/visualidade. 12-MELHOR ILUSTRAÇÃO: Imagens visuais de caráter técnico, científico ou artístico articuladas ao texto verbal de um livro. 13-MELHOR CONTOS E CRÔNICAS: Livros compostos por narrativas curtas, ficcionais ou não. 14- AUTOR ESTREANTE – PRIMEIRO LIVRO 15-MELHOR LIVRO DE GASTRONOMIA
INSCRIÇÕES
1-Até 1 de agosto de 2018.
7-MELHOR LIVRO DE PESQUISA: Livros compostos por pesquisas, ensaios, textos profissionais, acadêmicos ou científicos.
2-Valor da inscrição R$ 128,00 (cento e vinte oito reais) ou 50 euros. Envio do depósito bancário para o e-mail: zlcomunicacao8@gmail.com
8-MELHOR LIVRO DE SUSPENSE: Livros com em que predominam as situações de tensão, provocando temor ou eventualmente sustos, no leitor ou espectador.
3- Remessa de 2 exemplares de cada título. Enviaremos o endereço depois de recebermos o comprovante de inscrição. 4- Envio da ficha de inscrição.
9-MELHOR LIVRO EDUCACIONAL: Livros que possuem um valioso recurso para o acesso à cultura e o desenvolvimento da Educação. 10-MELHOR LIVRO DE HUMOR: O título explica. 11-MELHOR PROJETO GRÁFICO: Livros avulsos ou pertencentes a cole-
Nosso e-mail: zlcomunicacao8@gmail.com Banco: Caixa Econômica Federal Agência: 0212 Operação: 013 - POUPANÇA Conta: 013.00989006-2 CPF: 61193860768
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ESCRITOR MAGNO JARDIM Simplesmente passar a “Mensagem” por sentir que esse dever me foi incumbido, se bem que a criação de uma nova corrente literária por inerência não acharia nada mal.”
Manuel MAGNO Cachucho JARDIM nasceu em 2 de setembro de 1986 na bela cidade do Funchal. Uma das coisas que mais o atraíram desde cedo foram os mistérios do universo, a escrita como linguagem e forma de comunicação entre as pessoas. De suas múltiplas facetas, é bombeiro na reserva onde já desempenhou e sempre que necessário desempenha sua função em prol da comunidade; também é empresário na área da restauração, na qual, juntamente com sua companheira, gere quatro espaços comerciais estando presentemente a promover um projeto de reconstrução para uma nova área habitacional e de restauração no mesmo concelho onde habita, no Concelho da Calheta, o maior Concelho da ilha da Madeira na zona oeste. Reparte os seus dias na área da Cultura em projetos de ordem artística, englobando músicos nacionais e estrangeiros, bem como algumas figuras públicas e na promoção de eventos. É um aguerrido defensor da justiça e sempre que pode atua na esfera política demonstrando o que melhor e valoroso o ser humano tem.
Boa leitura!
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Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritor Magno Jardim, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que o motivou a ter gosto por Fernando Pessoa? Magno Jardim - Olá, é um prazer. Fernando Pessoa chegou-me por meio de um amigo, sendo que desde uma das minhas primeiras leituras (Augusto Cury – “Inteligência Multifocal”) intentou a me descobrir internamente; fui dessa forma, projetado a entender um Fernando tanto ou igual a nós os outros, visto até ele ser tantos. É aí nesse meio que ele se expressa desenhando e criando heterônimos no sentido de se exprimir e se tornar intemporal. Daí a minha senda na descoberta do que mais nele havia de oculto e guardado por ele conscientemente para o futuro. O que a escrita representa para você? Magno Jardim - A escrita para mim representa um mundo apenas concebível pela sua forma expressa. Representa o incriado e a sua perpetuação ao longo dos tempos mais não seja uma forma de comunicação mais concreta e de partilha de conhecimento. Você já tem dois livros publicados: “5º Império” e “5º Império - A Quimera”. O
DIVULGA ESCRITOR gueses, mas não só, também de todos aqueles que se identificam com a nossa forma de ver, pensar e sentir as coisas, em suma, o modo como a mente e o coração de cada ser humano podem e conseguem alcançar um verdadeiro diálogo dentro de si e com o mundo que o rodeia (Eduardo Amarante). Sentir-se português é amar Portugal, identificar-se com esta terra e sua gente, é compartilhar os conhecimentos das origens, é beber das fontes autênticas do passado e preocupar-se com o futuro”. Apresente-nos “5º Império - O Eco das Palavras”? Magno Jardim - Elaborado a partir do processo de pensamento e de ideias, cria uma ponte desmistificando o sentido da “Mensagem” de Fernando Pessoa por meio da interpretação criando um vazio e a impotência no leitor espicaçando-o, chocando-o e gozando com e da liberdade de uma maneira dinâmica ao lado mais humano e sensível das pessoas. É revolucionário e até insano ao mesmo tempo que a cósmica assim o pretende na expansão sem dúvida dos horizontes pela autoanálise e autoconhecimento, dando fatores para o desenvolvimento do pensamento crítico, estimulando o processo criativo pessoal de cada pessoa, dando um novo universo ao mundo, transformando-nos a cada um de nós inicialmente, promovendo a liberdade e a força de expressão contida em cada ser humano justo e ponderado. que os diferencia de o “5º Império – O Eco das Palavras”? Magno Jardim -O “5º Império - O Eco das Palavras” é a síntese do que no “5º Império - A Quimera” seria de sintético; e o que de verdadeiro está no 5º império é a realização da gnose propriamente dita de forma enfática, e diria até real do verda-
deiro objetivo do “Encoberto” e o seu papel último na consignação do quinto império imaterial do século XXI e objetivos últimos da missão que Portugal falta cumprir. Como refere o grande autor e defensor desta mesma façanha, Rainer Daehnhardt: “Falar da Missão de Portugal é tocar no fundo de cada um de nós, portu-
Quais os principais desafios para construção dos textos que compõem a obra? Magno Jardim - Sem dúvida, conseguir conciliar a força das expressões de forma dramática e concisa fugindo aos cânones e aos postulados gramaticais, usando da minha criatividade como criador e autor de tal aprimoramento filosófico e psíquico www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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DIVULGA ESCRITOR por forma a transmitir a tal “Mensagem” de uma forma mais simples se calhar até mesmo de maneira espírita por forma a cumprir os tais desígnios do Quinto, o tal “Encoberto” que vem no nevoeiro da alma e dos pensamentos para nos salvar. Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio de o “5º Império - O Eco das Palavras”? Magno Jardim - Acima de tudo fazer chegar a liberdade intangível, inteligível e inatingível do espírito sobre a matéria, demonstrar como tudo, de certa forma, se encontra interligado para a realização da determinada gnose do 5º império não sendo meramente especulativo e muito menos uma força de estilo usada para desabafar uma simples mágoa. Apresente-nos um dos textos publicados no livro. Magno Jardim - Esse mesmo trilho que a alma percorre em busca do seu sentido, do seu propósito e do conhecimento de si próprio, acaba por se cruzar inevitavelmente com outras entidades no mesmo processo eternamente intrínseco ao ser humano em toda a sua existência. É neste sentido, nestes poucos tempos da nossa civilização que as ideias e os valores mais altos se levantam e nos são transmitidos ao longo da nossa história, para que nunca nos esqueçamos de quem somos, de onde viemos e para onde vamos e, de que, por mais curta que seja a demanda, ela se glorifique por meio das nossas ações, por meio das nossas palavras. Pág. 8. E isto claro está, nas mais diversas áreas da sociedade. O 5º Império, dos tempos os quais as
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o Brasil com as obras anteriormente publicadas, tanto como para o México, a Argentina, Venezuela e EUA etc. exatamente mesmo pelo conteúdo tocar as pessoas na sua essência.
datas se aproximam; os símbolos especificados fecundam naquela que é a poética Pessoa na que transmitem algo que se perdeu e vamos inevitavelmente perdendo com estes novos tempos que se aproximam e que muitos de nós ainda lutamos para preservar; a nossa identidade, o nosso “Ser”, o nosso escol. O que mais não é do que a representação de quem somos no mundo, mas como bem o “Ser” de quem somos?! As nossas decisões?! Modo de estar?! No nosso país?! O nosso país; no mundo. Como cidadãos num espiritualismo, com perda sucessiva de valores que, em muito ou pouco, somos senhores de nós mesmos, mas sim somos apenas simples observadores das decisões de outrem e do mundo que nos rodeia, em que não agimos em conformidade com as nossas raízes e em muito menos com os nossos sentimentos! Págs. 13 e 14. Onde podemos comprar o seu livro? Magno Jardim - No site da Chiado Editora, se bem que até acho que tem representação física no Brasil, no Amazon, no site da Wook, pela livraria Bertrand, na Fnac e até eu mesmo tenho alguns exemplares que posso enviar a cobrar ao destinatário como cheguei a fazer para
Quais os seus principais objetivos como escritor? Magno Jardim - Simplesmente passar a “Mensagem” por sentir que esse dever me foi incumbido, se bem que a criação de uma nova corrente literária por inerência não acharia nada mal. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Magno Jardim. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Magno Jardim - Por mais incrível que pareça, vou deixar presente o que sempre me aconselharam que é o famoso “Estuda”, que muitos pais e professores fazem questão de querer deixar patentes na vida daqueles que tocam. Por ser o futuro que nos é dado a ferramenta que nos é oferecida para que possamos poder aprender a pensar e isso que nada é mais do que um direito dos mais importantes para a nossa subsistência e evolução quanto e como seres humanos. O meu muito obrigado.
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SOLAR DE POETAS Por José Sepúlveda
A Rádio Vizela em festa
A
o longo de trinta e dois anos, a Rádio Vizela tem sido uma alavanca para o desenvolvimento regional da localidade onde se insere, sita nas margens do rio com o mesmo nome – o Vizela ao longo do extenso e produtivo Vale do Ave, onde o desenvolvimento se foi acentuando através da iniciativa do povo que ali habita e que nem a crise do têxtil conseguiu abalar através dos tempos. As suas termas ancestrais ainda hoje – e cada vez mais – atraem os forasteiros que vêm em busca de cura e de repouso.
Gradualmente, a Rádio foi alargando os seus horizontes, tendo-se tornado um polo catalisador de cultura, promovendo e divulgando as mais diversas iniciativas, alargando horizontes e chegando mesmo, através das novas tecnologias – a Internet - aos mais recônditos ligares deste planeta. Um dos programas que temos vindo a apoiar com regularidade e que gradualmente se vai estendendo além-fronteiras, é Hora de Poesia, espaço semanal, difundido à quarta-feira, cujas emissões são ouvidas por essa europa fora e terras de além-mar, estando referenciado
como um dos programas mais marcantes no espetro da poesia divulgada através da Rádio. Tendo iniciado como um programa mais local, criado para divulgar os poetas ao redor, acabou por ir estendendo os seus horizontes, abarcando agora um horizonte mais nacional e algumas vezes promovendo até autores que, vindos de terras de além-mar, aqui buscam um recanto para apresentar os seus trabalhos poéticos. Semana após semana, ei lo trazendo novos ou consagrados autores que se tornaram na delícia de quem os ouve. Mas a Rádio Vizela não é apenas poesia. Os programas públicos que promove, sempre com uma audiência assinalável, as manifestações em direto que organiza nos salões e jardins da cidade, levam todo este concelho pelo mundo fora, divulgando a sua indústria, comércio e cultura. É por isso, que na passagem dos trinta e dois anos da sua formação, hoje aqui prestamos tributo ao mérito que é seu por direito, orgulhando-se o Solar de Poetas de ser parceiro privilegiado na divulgação desse polo catalizador de cultura que é Hora de Poesia. A todos os seus dirigentes e colaboradores, o tributo da nossa gratidão. O solar de Poetas abraça o vosso projeto com carinho e exprime o desejo de que ele possa cada vez mais tornar-se um marco na divulgação da sociedade em que está inserida. Parabéns e Bem Hajam Feliz Aniversário, Rádio Vizela www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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DIVULGA DIVULGA ESCRITORESCRITOR
POETAS POVEIROS Por Amy Dine
As cores do mar da vida
No dia mundial da Criança
As cores do mar da vida Por vezes indefinida, Fazem parte da jornada. E esse arco-íris colorido Acaba por ter sentido Nesta nossa caminhada…
CRIANÇAS NO MUNDO
Navego no mar da vida Mas não sou barca perdida Vagando contra a maré. Qual farol que me alumia, Por timoneiro e meu guia Vai JESUS de Nazaré.
CRIANÇA maltratada, abandonada CRIANÇA “vádia” Errante e sozinha De noite e de dia…
Se nas ondas alterosas Ou entre praias rochosas A nau tenta soçobrar Eu vislumbro o Timoneiro Com seu gesto tão certeiro O meu leme a manobrar. E sigo assim a jornada Sentindo-me bem guiada Mesmo em meio ao temporal Pois um dia irei chegar A praias de além- mar Nesse dourado areal. E em paz contemplarei Esse lar que alcancei Longe de todas as dores Pois as vidas se repetem E no mar se refletem Num arco-íris de cores.
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CRIANÇA nascida do amor Criada com desvelo e carinho Cuidada e estimada Protegida em teu “ninho”
CRIANÇA da guerra,nascida do ódio Sem pais,sem irmãos Que vagueias perdida E nos estendes as mãos… CRIANÇA da fome e da miséria Que esgravatas o chão À procura de algo Que te sirva de pão… Teu olhar terno CRIANÇA E sorriso franco Trazem-nos a esperança De um mundo melhor Aonde não haja raças, Partidos,religiões ou cor Aonde todos unamos as mãos Para juntos caminharmos Como Deus pede: Iguais e irmãos!
DIVULGA ESCRITOR ENTREVISTA
ESCRITORA ROSA MARIA SANTOS Rosa, porque sou Rosa; jasmim, porque sigo os ventos da paixão, paixão pela família e amigos, muitas vezes da tristeza e do lamento, mas sempre com o perfume das flores.”
Rosa Maria Santos é natural de S. Martinho do Dume, Braga. Viveu em Sines trinta e um anos, tendo regressado em 2017, à cidade que a viu nascer, onde atualmente reside. Participou em diversas coletâneas portuguesas e italianas, tendo-se obtido o segundo lugar no Concorso Artemozioni, Cantico dei Cantici In Valle d’Itria. Tem três livros editados: “Cantam os Anjos” (poesia de Natal), capa de Adias Machado; “Ucanha, Terra de Encanto” (poesia), capa de Glória Costa; “Bolachinha à descoberta de Tarouca” (prosa e poesia), capa de Glória Costa. É colunista na Revista Divulga Escritor. Foi Assistente de produção e recolha em coletâneas de postais promovidas pelo Solar de Poetas, todas editadas em e-book. Administra todos os espaços do Grupo Solar de Poetas.
Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritora Rosa Maria Santos, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a motivou a escrever textos poéticos? Rosa Santos - Desde muito nova sinto um gosto insaciável de escrever, de exprimir sentimentos. Um dia, a minha filha pediu-me ajuda para um trabalho que tinha a ver com seus estudos. E descobri que era bom escrever. A grande oportunidade surgiu em Sines, quando na minha solidão olhava o mar e o pôr do sol da janela de minha casa. O convívio com os amigos nos grupos de poesia que fui frequentando alimentou esse desejo e a escrita rapidamente se tornou uma necessidade. Como foi a seleção dos textos para compor o seu livro “Rosa jasmim”? Rosa Santos - Ao longo dos anos que passei em Sines, escrevi centenas de poemas, a princípio muito verdes ainda. Fui contactando com muitos e bons poetas que me inspiraram e me têm ajudado a amadurecer. O fruto desse trabalho foi depois triado e compilado neste livro, segundo critérios que eu mesma acabei por escolher. E surgiu “Rosa Jasmim”. Quais critérios foram utilizados para seleção do título? Rosa Santos – Rosa, porque sou Rosa; jasmim, porque sigo os ventos da paixão, paixão pela família e amigos, muitas vezes da tristeza e do lamento, mas sempre com o perfume das flores. Quais temáticas estão sendo abordadas nesta obra literária. Rosa Santos - O amor, a paixão, a natureza, o mar, a família, os amigos, o mundo que nos rodeia que, fazendo-me muitas vezes triste, me traz também o alento que me inspira a viver.
Boa Leitura! www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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Silêncio, amor!
Uma gaivota, uma estrela, Um grasnar, raio de luz, Olho a estrela, vejo nela A minha pesada cruz
Silêncio! Na tua ausência Eu dou comigo a pensar Nesta tua impaciência De tanto quereres amar
E num instante de amor Fico comigo a pensar Qual gaivota sem ter cor Vivo contigo a voar
Quando será o lançamento de “Rosa jasmim”? Rosa Santos - O livro será lançado no dia 7 de julho, às 15:00, na Biblioteca Lucio Craveiro da Silva, em Braga.
Silêncio ao entardecer Em cada passo na areia… No mar vou espairecer Em tardes de maré cheia
Sabemos que cada texto tem um pedacinho do autor. Conte-nos, em que momento este texto foi escrito? Rosa Santos - Cada texto tem o seu momento próprio, uma razão para que seja escrito. Muitas vezes um desafio, um momento especial, um gesto, enfim, mo-
Quem não puder ir ao lançamento, onde poderá comprar o seu livro? Rosa Santos - Pode entrar em contacto comigo por mensagem no facebook ou pelo meu e-mail. rosammrs@hotmail.com ou contactar diretamente com a Mosaico de Palavras Editora. Posteriormente, será colocado à venda em algumas dis-
Apresente-nos um dos textos que compõem “Rosa jasmim”.
Silêncio no meu espaço Onde fico a escutar Teu silêncio em cada passo Pairando em todo o lugar
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mentos que nos impelem a pegar na pena e transmitir para o papel aquilo que sentimos.
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tribuidoras a anunciar. rosammrs@ hotmail.com Além de “Rosa jasmim”, você tem três e-books publicados, apresente-nos seus e-books. Rosa Santos - O primeiro, “Cantam os Anjos”, foi editado em dezembro de 2017 e é composto por poemas de Natal. A capa é do conhecido artista plástico Adias Machado. O segundo, “Bolachinha à Descoberta de Tarouca”; e o terceiro, “Ucanha, terra de Encanto”, foram escritos no decorrer da divulgação do Evento Tarouca Vale a Pena, que ocorreu em 25 e 26 de maio, sendo as capas da artista plástica Glória Costa, uma amiga querida, que está a ilustrar um novo projeto sobre a “Bolachinha”. Como fazer para ter acesso aos e-books?
Rosa Santos - Os e-books estão alojados numa biblioteca com o meu nome, criada na plataforma de e-books ISSUU: https://issuu.com/ rosammrs. Quais os seus principais objetivos como escritora? Rosa Santos - Continuar a escrever e divulgar poesia e texto. Como referi atrás, tenho um novo projeto para o próximo ano, que são pequenas histórias da “Bolachinha”, que a Glória Costa, com muita amizade e carinho está a ilustrar. O formato (compilação em livro ou histórias individuais) ainda não está definido. A seu tempo, o divulgarei. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Rosa Maria Santos. Agradecemos sua participa-
ção na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Rosa Santos - Quero deixar uma mensagem de incentivo a todos que sintam vontade de exprimir seus sentimentos em papel ou e-book, que o façam sem receios, será o modo de levar a todos a mensagem que têm para deixar para os vindouros. Só assim poderão gravar a pegada da sua peregrinação nesta vida, a oportunidade de deixar marcado o seu registo nos anais da sua história.
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | TEXTO IDEAL
Escritores ou “escrevinhadores”?
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Por Josias A. de Andrade
este texto trago à luz algumas reflexões referentes à possibilidade que hoje todos têm de publicar um livro, não importa sobre o que, e colocá-lo à venda. Percebe-se que o interesse pela escrita advém da facilidade proporcionada pela tecnologia, hoje acessível a todos. Observa-se também que os indivíduos da Geração Z, por terem nascido nesta era dominada pela informática, têm mais facilidade para usar os recursos advindos desta revolução tecnológica. Conclui-se, como é fácil observar na grande rede, que as pessoas estão escrevendo muito, o que é ótimo; e
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que em contrapartida estão escrevendo mal, o que é preocupante. Para muitos, ter o status de escritor é uma forma de satisfazer o ego. E chega-se à questão mais séria: ao publicar por conta própria, pulam-se etapas importantes, e como resultado colocam-se no mercado trabalhos que só são lembrados por serem ruins, o que é lamentável. Daí a pergunta que não quer calar: está o leitor diante de escritores ou de “escrevinhadores”? Num fenômeno sem precedentes, de um momento para outro todo mundo nessa terra decidiu ser escritor. O interesse repentino pela escrita — levando em conta que os brasileiros são pouco afeitos à escrita e à leitura e mais ao futebol e
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ao samba — no mínimo é paradoxal. Ainda mais numa época em que as redações são o bicho-papão dos vestibulares e concursos públicos. Como explicar que a redação reprova tanta gente e o interesse de tantas pessoas por escrever? Fato é que com o advento dos celulares e seus aplicativos surgiu a possibilidade de interação mais eficaz entre os indivíduos. Antes dos celulares a comunicação se dava por meio de orelhões, que funcionavam com fichas, e todo mundo era feliz. À guisa de esclarecimento à geração atual, a expressão “cair a ficha” tem origem no uso dos orelhões que funcionavam com a introdução de uma ficha semelhante a uma moeda com duas ranhuras de um lado e uma do outro. Depois de colocada no orifício do aparelho, após alguns sinais sonoros esta ficha caía e assim obtinha-se a linha e a conversa se iniciava. A engenhoca, presente em todas as esquinas da cidade, era tosca mas funcionava. Bons tempos aqueles em que se pagava efetivamente pelo serviço utilizado. Depois disso vieram os cartões magnéticos com os créditos contados em minutos, que eram deduzidos de um total x de unidades. Mas com o advento dos celulares, comunicar-se de forma escrita tornou-se uma necessidade, até mesmo em razão da economia que isso proporciona em tempos de crise. Tornou-se corriqueiro, em todo lugar, observar pessoas com a cara enfiada no celular “teclando” para alguém. E fazem isso dirigindo, pedalando, caminhando, comendo, tomando banho, amando... Agrada ao observador ver como manuseiam com destreza esses apa-
relhinhos cheios de segredo. E escrever, ainda que seja sobre amenidades do dia a dia, tornou-se tão importante, que jamais na história do homem foi produzida tamanha quantidade de mensagens. O que antes era comunicado por meio de fumaça ou figuras em paredes de cavernas, hoje contorna o planeta em segundos e pode chegar ao conhecimento de todos os terráqueos. O mundo tornou-se de fato uma imensa aldeia, cumprindo o que anteviu o filósofo canadense Marshall McLuhan na década de 1960. Essa facilidade de o homem se comunicar de forma tão rápida e eficaz é que concorre para esse interesse pela escrita. Apenas para refletir: imagine se toda mensagem transmitida pelo WhatsApp fosse escrita a caneta usando papel. Somado à possibilidade de escrever, pode-se ainda usar livremente o espaço democrático da internet. Hoje, até mesmo crianças em idade precoce sabem manusear um celular e tiram proveito de grande parte de suas funções deixando marmanjos de queixo caído e pasmados. Para entender o fenômeno ou mesmo estabelecer alguma relação causal, é preciso saber quem são os atores nestas cenas. A Geração Z, na definição sociológica, é a que compreende os nascidos entre 1995 e 2010. E a teoria mais aceita por estudiosos é que essa geração surgiu para suceder a Geração Y, que terminou no fim de 1982. Como estas gerações já nasceram “antenadas” no mundo dos bits e bytes, os indivíduos que delas fazem parte têm mais facilidade para aprender os conceitos teóricos e práticos das tecnologias atuais, ainda que a evolução seja
constante. Geralmente estes novos autores utilizam-se de computadores e notebooks para escrever, diferente de como faziam as gerações anteriores que usavam canetas-tinteiro e as velhas e obsoletas máquinas de escrever. Eu mesmo tive uma, e era por meio dela que produzia meus trabalhos escolares. Mas escrever por escrever, como muita gente faz, não faz muito sentido. Recentemente numa rede social alguém estava preocupado com o número de páginas que havia escrito. E questionava se era muito ou pouco. Havia uma completa falta de discernimento e bom senso, uma vez que uma obra ou um bom texto não se deve mensurar ou qualificar pelo número de páginas e sim pela importância de seu conteúdo. Constantemente veem-se discussões vazias e conversas intermináveis que não levam a lugar algum a respeito de trama, personagens, desfecho etc. O ponto crítico disso tudo é a qualidade sofrível dos textos, muitos já publicados. Infelizmente muitos autores principiantes, enquanto se preocupam com a quantidade de palavras que escrevem — como se isso tivesse alguma importância —, esquecem do esmero que devem ter para com a língua, pouco se importando com quem vai ler a “obra-prima” que escreveram. E aí erram nas concordâncias, conjugações, pontuações e marcações de diálogo. Outras vezes deixam solta alguma ponta da história, equivocam-se aqui, misturam as bolas acolá, confundem “capitão de fragata” com “cafetão de gravata” — coisas bem distintas e inconfundíveis. Como normalmenwww.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | TEXTO IDEAL
te, ao colocar a obra na Amazon são disponibilizadas as páginas iniciais para “degustação”, usando deste artifício é possível ver o que andam escrevendo. Algumas vezes é possível surpreender-se com obras magníficas — poucas —, e obras que deixam muito a desejar em todos os quesitos — muitas. Mas ao deparar com coisas que deixam até careca de cabelo em pé, não dá para resistir a tentação de mandar uma mensagem para o autor falando dos problemas vistos logo no começo do livro. Mas infelizmente, na maioria das vezes, esses novos autores nem sequer respondem, fingindo-se de mortos ou que não é com eles. E comportam-se como celebridades que dificultam ou impedem que a patuleia chegue a seus pés. Interessa a muitos o título de escritor, mas esquecem que para isso devem ter uma base, preferencialmente partir de um projeto, investir tempo e dinheiro, ter foco naquilo que pretende levar ao leitor, e sobretudo estar aberto a ouvir críticas. Com esse boom de escritores surgindo hoje, muitos profissionais de literatura e conhecedores do assunto têm disponibilizado cursos para escrita criativa. Mas como grande parte dos que escrevem pensa que escrever um livro é como compor uma redação escolar, engana-se e obtém resultados pífios. E nem revisam antes de publicar ou pagam para um
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revisor fazer esta tarefa! Infelizmente, com a independência vem a má qualidade, porque a publicação de um livro é um trabalho de equipe, em que cada um tem papel bem definido com responsabilidades específicas. Sem esta sinergia não se pode esperar resultados excelentes. E também para tirar proveito desse nicho de mercado, formado pelos escritores de primeiro livro, surgiram as editoras que publicam sob demanda. Com isso qualquer um pode satisfazer o desejo de escrever um livro, um dos deveres do homem na visão de Monteiro Lobato. E as três ações citadas pelo autor de Narizinho não são, pelo menos nos dias de hoje, nenhum bicho de sete cabeças: quem não consegue plantar uma árvore e pôr um filho no mundo? Das três coisas, a mais complexa é, não resta dúvida, escrever um livro. Fato é que estas tarefas devem ser planejadas, e a terceira é a que requer mais atenção. Muitos dos escritores que grassam na rede — “muitos”, não todos —, na verdade são meros “escrevinhadores”, porque além de escreverem mal, não aceitam crítica e tampouco querem investir. É por isso que muitos textos, em face da qualidade sofrível, após passarem pelas mãos do editor, vão parar na gaveta ou no cesto de lixo. Como dói ter que falar isso, mas é o que ocorre! A isso, grosso modo, aludindo a
Darwin — que disse que o homem é descendente do macaco —, dáse o nome de “seleção natural”. Com a facilidade proporcionada por essas modalidades de publicação — e-books, tiragens sob demanda, livros virtuais na rede etc. — a qualidade caiu, porque pulam-se etapas importantes na produção editorial. Mas ainda cientes disso, esses novos autores aspiram tornar-se “best-sellers”. Não se pode dizer se este boom de escritores é uma febre momentânea ou algo que veio para ficar, mas bom seria se houvesse menor quantidade de autores produzindo obras de melhor qualidade. Será que aquele texto que você escreveu e achou o máximo está mesmo pronto para ser publicado? Que tal submetê-lo ao olhar atento de um revisor com quase duas décadas de experiência revisando e preparando textos das mais diversas áreas? Não seria melhor publicar pelos meios tradicionais, utilizando-se da expertise e ferramentas de um editor? Não se pode generalizar dizendo que toda editora e todo editor visem apenas ao lucro. É preciso analisar o mercado e buscar a parceria certa. A revisão textual é etapa obrigatória na produção editorial e de forma alguma deve ser negligenciada, pense nisso. Texto Ideal – Serviços Editoriais Contato: arquitexto@gmail.com
DIVULGA ESCRITOR ENTREVISTA
ESCRITOR ANTONIO SANTOS
Nascido em Paracatu (MG), Antonio Monteiro dos Santos é psicólogo, autor, coach, codiretor do Centro Para Estudos da Pessoa (CSP), La Jolla, CA (EUA) e Presidente do Instituto IIMPAZ, Brasília (DF). Realiza palestras, cursos, seminários e workshops internacionalmente. Foi psicólogo da Universidade da Califórnia em San Diego e professor visitante da Universidade de Viena. Trabalhou em várias instituições públicas e privadas no Brasil, nos Estados Unidos e nas Bermudas. Tendo passado de um dia até três anos em silêncio. O seu interesse maior está em ajudar profissionais e leigos a despertarem sua força interior. Ele também é um estudante da interação entre a psicologia e a política, procurando inspirar pessoas e políticos a viverem uma vida primorosa. Boa Leitura!
O seu conteúdo se destina ao topo da classe política, assim como a todos os líderes, cujas decisões influenciam e impactam a vida das pessoas. Também é dirigido para o cidadão comum, que é corresponsável no aperfeiçoamento do processo social e democrático, por meio do voto e de ações não violentas.”
Apresentamos ‘O Presidente que queremos: O despertar de uma nova política’? Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritor Antonio Monteiro dos Santos, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que o motivou a escrever “O Presidente que queremos: O despertar de uma nova política”? Antonio Santos - As palavras do grande mestre da política brasileira, Rui Barbosa, quando ele disse: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” A consciência de que estas palavras ainda são muito verdadeiras no mundo político brasileiro de hoje, bem como a certeza de que tudo isso não precisa ser assim e que pode mudar foram meus motivos para escrever este livro. Quais temáticas estão sendo apresentadas por meio desta obra literária? Antonio Santos – #corrupçãoepolítica;#integridadeecompetência; sabedoriaeinteligência; #políticosvirtuosos; #psicologiaepolítica; #corrupçãoemente; #amordiálogoepolítica; #altaperformancepública; #agirlocalepensarglobal; #negamaniapolítica. www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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Apresente-nos a obra (sinopse) “O Presidente Que Queremos: O despertar de uma nova política”. O livro revela um modelo de presidente, oposto à maioria dos governantes historicamente conhecidos. É uma conclamação aos chefes de governo mundiais a assumirem uma postura inteligente e virtuosa, bem como empática e compassiva para com todos. O seu conteúdo se destina ao topo da classe política, assim como a todos os líderes, cujas decisões influenciam e impactam a vida das pessoas. Também é dirigido para o cidadão comum, que é corresponsável no aperfeiçoamento do processo social e democrático, por meio do voto e de ações não violentas. Por meio de 16 capítulos, discorremos sobre as virtudes, o caráter, a integridade e a competência de um presidente, de um político, destacando que estes têm um papel fundamental na qualidade e na excelência de performance de um governante. • Exploramos a fonte do poder verdadeiro que se concentra no Self, ou Eu Verdadeiro, e que, quando se manifesta, combina inteligência e sabedoria para produzir resultados excelentes; • Mostramos os males da corrupção e seu impacto no processo social e de desenvolvimento de um país. Levando em consideração o processo de globalização, discutimos como agir local e pensar globalmente; • Enfatizamos a necessidade de governantes manterem uma relação direta, estreita e aberta com as pessoas, tratando-as como elas gostariam de ser tratadas, sem discriminar indivíduos e partidos políticos; • Destacamos também a im-
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portância da relação do presidente com a família, as religiões e outros partidos; • Apresentamos orientações bem específicas de como lidar com oposições, transformando nossos opositores em amigos, como formar uma equipe extraordinária e como desenvolver habilidades de alta performance; • Mostramos um modelo simples de planejar que pode levar um governo a realizar coisas extraordinárias, com um efeito direto no cotidiano do cidadão e a abrir caminhos para uma sociedade mais justa, igualitária e livre. Não é uma utopia, mas sim uma realidade possível e urgente. Quais os principais objetivos a serem alcançados com a publicação de “O Presidente que queremos: O despertar de uma nova política”? Antonio Santos - Despertar e inspirar nas pessoas – sejam elas figuras públicas ou não, políticos ou não – a mostrarem e serem o melhor que elas podem ser, dando importância preponderante à virtuosidade, honestidade, integridade, bondade, compaixão e competência. Estes, combinados com o uso nobre da inteligência e sabedoria, nos levarão a um mundo mais justo com todos sem nenhuma diferença de qualquer natureza. O porquê disso: 1. Estamos caminhando para uma nova consciência e uma transformação planetária sem igual neste momento no tempo. 2. A evolução dessa nova consciência tem como base não acobertar nada, e o que está escondido virá à tona, principalmente com relação aos
atos destrutivos do ser humano, tal como a corrupção. 3. Isto está sendo possível e fomentado pelo avanço nas comunicações com a telefonia, a televisão, o rádio e a internet, que tem um papel fundamental em revelar em poucos minutos, segundos, horas e até mesmo dias aquilo que se passa em qualquer lugar do mundo. 4. As pessoas estão mais propensas a delatar fatos que afetam suas vidas e a vida das outras pessoas muito mais do que antes. Desta maneira, é imperativo que toda figura pública ou cidadão comum tome consciência que qualquer ato impensado, corrosivo e danoso para o processo social será descoberto e revelado para o mundo ao seu redor querendo ela ou não. Quais os principais desafios encontrados para escrita desta obra literária? Antonio Santos - Ter a mente clara o suficiente para não cair na dualidade do pensamento político estabelecido entre esquerda e direita, assim como daqueles que se consideram de centro. Da mesma forma, ter um pensamento claro, objetivo, prático e simples sem julgar, condenar, avaliar e comparar egoisticamente os diversos sistemas de pensamento político nacional. A quem indica leitura? Antonio Santos - Chefes de governo, políticos e eleitores. Onde podemos comprar o seu livro? Antonio Santos http://antoniomonteiro-phd.rds. land/livro-o-presidente-que-queremos
DIVULGA ESCRITOR Além de “O Presidente que queremos: O despertar de uma nova política”, você é autor de outras obras literárias. Apresente-nos os títulos. Antonio Santos • “Momentos Mágicos: A natureza do processo energético humano”. • “Quando Fala o Coração: A essência da psicoterapia Centrada na Pessoa”, em parceria com Carl Rogers e Maria Bowen. • “Momentos Milagrosos – A Natureza do Processo Energético Humano”. • Colaborador no livro: “Clinical Handbook of Schizophrenia”. • Colaborador na tradução de “Um Curso em Milagres” para o português. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Antonio Monteiro dos Santos. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Antonio Santos - Quando a consciência dorme, somente a inteligência prolifera e a sabedoria adormece. Inteligência sem sabedoria é perigosa, traz destruição e separação ao invés de união. Combinando inteligência e sabedoria, o ser humano é capaz de fazer aquilo que a princípio parecia impossível se tornar possível. Serviços http://antoniomonteiro-phd.com. br/ http://antoniomonteiro-phd.com. br/o-presidente-que-queremos-o-despertar-de-uma-nova-politica/ _________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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PROFESSORES MARCOS PEREIRA DOS SANTOS E PEDRO NELSON FELIZ
Marcos Pereira dos Santos
Pedro Nelson Feliz
TRABALHO VOLUNTÁRIO ENLACE ENTRE PHILIA E PEDAGOGIA SOCIAL Voluntariado! Serviço social voluntário! O que é e como se faz? A quem se destina? Por que, onde e quando executar? Quanto e o que “ganhar” com tal prática? Grosso modo, estas são algumas das principais indagações preeminentes que gravitam em torno da temática sobre trabalho social voluntário na sociedade capitalista e globalizada dos dias atuais. Quando se exerce uma atividade profissional, seja ela de cunho liberal ou não, é correto e meritório que o trabalhador faça jus a um salário digno e compatível ao trabalho por ele desenvolvido no âmbito do cargo ou da função que ocupa naquele
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momento, o(a) qual lhe fora atribuído(a) ou conquistado(a) por meio de diferentes critérios e especificidades próprias. Todavia, ao se pensar, falar e/ ou realizar determinado trabalho voluntário na sociedade tecnológica do atual século XXI, a situação se configura como sendo algo substancialmente complexo e polêmico, envolvendo sujeitos sociais, problemas emblemáticos, contextos histórico-sociais, espaços geográficos e ações concretas bastante distintas entre si; seja em termos de dimensionalidade, amplitude, aplicabilidade, efeitos/impactos e resultados efetivos. Dizemos isso, porque o desenvolvimento de trabalhos sociais vo-
luntários junto às pessoas mais necessitadas (doentes, órfãos, idosos, viúvas pobres, crianças abandonadas, menores infratores, dependentes químicos, meninos e meninas de rua, pessoas com necessidades educacionais especiais, etc.), as quais são, em geral, mui desfavorecidas economicamente, marginalizadas, excluídas da sociedade e relegadas a segundo plano, não envolve quaisquer tipo de ônus aos cofres públicos e/ou às agências de fomento, mas aspectos que estão para além disso (bônus de elevação da espiritualidade e da paz interior, cujo montante é de valoração incalculável), tanto para quem exerce o voluntariado social quanto para as pessoas que recebem direta ou indiretamente as
DIVULGA DIVULGAESCRITOR ESCRITOR benesses oriundas do serviço social voluntário. É fato que “ninguém é uma ilha”, ou seja, ninguém realiza um trabalho social voluntário sem que, outrora, conte com o auxílio generoso de outras pessoas e/ou instituições socioeducativas (escolas, igrejas, asilos, orfanatos, albergues, dentre outras) que estejam engajadas em movimentos sociais e populares solidários em prol da luta militante em favor dos cidadãos que se encontram em condições de vulnerabilidade social. Trata-se, pois, de uma batalha incessante em defesa de uma causa nobre e justa: as ações humanitárias e a garantia dos direitos humanos. Ademais, o desenvolvimento de um trabalho social voluntário envolve algumas virtudes valorosas e primorosas alusivas às pessoas que o pratica, tais como: ética, moral, respeito, empatia, simpatia, doação, zelo, fé, amor ao próximo, valorização do ser humano, cooperação, empreendedorismo, proatividade, trabalho em equipe, integração, organização, alteridade, vontade, criatividade, intrepidez, altruísmo, benevolência, caridade, compaixão, misericórdia, bondade, generosidade, mansidão, abnegação, gratidão, desprendimento aos bens materiais, humildade, dentre inúmeras outras. De forma sumária, pode-se afirmar que essas premissas se referem às atitudes indispensáveis para quem almeja realizar ações humanitárias visando propiciar o resgate da dignidade e da qualidade de vida humana aos mais necessitados da população. Exemplos disso são as campanhas sociais e as ações práticas realizadas por pessoas de coração bondoso, associações sociais, instituições religiosas, organizações não governamentais (ONGs), estabelecimentos escolares e hospitais que se dedicam em cuidar e atender às reais necessidades das pessoas em condições de vulnerabilidade social,
grave situação de risco à vida e exclusão do contexto da sociedade de classes antagônicas. Mais do que ganhar dinheiro ou conquistar fama, sucesso, privilégios e status social, o importante é sempre fazer o bem sem se importar a quem. Isto diz respeito a uma questão de princípios pessoais, religiosos e ético-morais que devem ser levados em considerações por todos aqueles que aspiram ou se dedicam ao desenvolvimento de trabalhos sociais voluntários na comunidade e na sociedade em geral. É, outrossim, um verdadeiro enlace entre philia (amor fraternal) e Pedagogia Social (subárea da Pedagogia que trata especificamente de problemas sociais e populares diretamente atrelados ao campo educacional). Trabalho social voluntário é, portanto, tudo isso e muito mais para além disso. Refere-se a uma atitude prática e real-concreta em benefício das pessoas mais carentes e necessitadas da população. É uma “pedagogia dos direitos”, um “amor pedagógico” em favor dos menos favorecidos economicamente e excluídos da sociedade. Que o mundo de hoje e as sociedades vindouras possam sempre contar com o auxílio de voluntários(as) generosos(as) para o exercício do bem em comum. Afinal de contas, ajudando aos necessitados por meio do trabalho social voluntário, em específico, estaremos ajudando a nós mesmos – direta ou indiretamente –, adquirindo assim paz de espírito, consciência tranquila e elevação espiritual. Eis a “lei do retorno” (ou “lei natural de ação e reação”), a qual é deveras justa, eficaz e eficiente: quem faz o bem, o recebe de volta, por intermédio de uma ou mais pessoas em diferentes momentos e circunstâncias da vida. Portanto, reflitamos criticamente a respeito da seguinte máxima fi-
losófica: “O plantio ou a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória para todas as pessoas”. E deixemos de lado todo e qualquer tipo de preconceito social e/ou discriminação racial. Doe amor! Espalhe alegria e felicidade! Propague a paz! Transmita energia positiva! Seja sal da terra e luz no mundo! Enfim: faça o bem todos os dias! Continuemos lutando com heroísmo contra a violação dos direitos humanos, rompendo barreiras e fronteiras, plantando sementes de vida, anunciando e escre(vi)vendo a esperança (virtude teológica): hoje, amanhã e sempre. A sociedade atual precisa cada vez mais de pessoas dispostas a exercer o trabalho social voluntário, pois a messe/seara é deveras grandiosa; mas o voluntariado (ainda) é mui escasso. Marcos Pereira dos Santos – Pós-doutor (PhD) em Educação Religiosa pelo Seminário Interdenominacional de Educação Teológica Kerigma Didache (SETEAD) - Brasília/ DF. Escritor, trovador, poeta, cronista, ensaísta, articulista, antologista, haicaísta ao estilo oriental e pesquisador da área educacional. Professor universitário, em Ponta Grossa/PR. Defensor militante da causa dos direitos humanos e da educação escolar de qualidade para todos. Endereço eletrônico: mestrepedagogo@yahoo.com.br Pedro Nelson Feliz – Especialista em Perícia e Auditoria Ambiental, bacharel em Administração e tecnólogo em Processos Gerenciais pelo Centro Universitário Internacional UNINTER - pólo de Ponta Grossa/ PR. Bacharelando em Direito pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR). Literato amador e voluntário social em ações humanitárias. Realiza pesquisas científicas e exerce atividades profissionais nas áreas de Gestão Ambiental, Administração Pública, Pedagogia Social, Educação para o Trabalho Voluntário, Educação Especial e Inclusiva (tradução/interpretação de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS), Educação Patrimonial e Logística de Transportes, em Ponta Grossa/PR. Endereço eletrônico: pedronfeliz@hotmail.com www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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DIVULGA ESCRITOR ENTREVISTA
ESCRITORA CHRISTIANE DE MURVILLE De forma lúdica e divertida, proponho ver a vida de um modo diferente, considerando a eventual possibilidade de o mundo não ser apenas o que captamos com nossos cinco sentidos habituais e convidando o leitor a imaginar planos vibracionais ou dimensões mais sutis compondo a realidade.” Graduada, mestre e doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo, com especialização em psicodrama e orientação profissional, Christiane Isabelle Couve de Murville dedicou a sua carreira ao atendimento psicológico individual e grupal de crianças, jovens e adultos, oferecendo oficinas de teatro espontâneo em contextos variados. Também é bacharel em Ciência da Computação pela USP e sua dissertação de mestrado foi publicada pela editora Casa do Psicólogo. Morou sempre no Brasil, apesar da dupla nacionalidade, brasileira e francesa. Publicou a trilogia “A Caverna Cristalina” e a novela “A vida como ela é”, em português e francês, além de livros e artigos acadêmicos. Tem experiência artística em escultura, desenho, pintura, cerâmica e faz as ilustrações de seus livros.
A francesa e brasileira Christiane de Murville apresenta ‘Até Quando?’ Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritora Christiane de Murville, muito nos honra com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos o que a motivou a escrever o romance “Até quando”? Chirstiane de Murville - O que me motiva a escrever é a vontade de compartilhar algumas ideias e reflexões que considero interessantes e capazes de ampliar horizontes, inspirando as pessoas a buscarem realidades mais alegres, leves e luminosas para todos. Composto de dois volumes, “Até quando? O Vai e vem” volume 1, já é sucesso internacional. Apresente-nos a obra. Chirstiane de Murville - Quantas vezes repetimos situações já experimentadas, voltamos a visitar locais bem conhecidos, descobrimos parentes novos ou cruzamos com gente que não lembramos ao certo quando e onde já encontramos? Quem nunca caiu em esquemas de pensamentos repetitivos ou em algum registro emocional capaz de o aprisionar em alguma realidade particular? Este romance ficcional conta a aventura de João e de sua família,
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DIVULGA ESCRITOR o coração tranquilo e a consciência apaziguada, tendo realizado seu potencial de vida. No entanto, estariam João e sua família presos em projeções pessoais? Como fazer, então, para encontrarem a liberdade, para se livrarem de padrões repetitivos, formatações e condicionamentos diversos criados por eles mesmos e o coletivo no qual todos estão mergulhados? Em que momento você chegou à conclusão que o romance seria composto de dois volumes? Chirstiane de Murville - Entendi que a obra deveria ser apresentada em dois volumes quando observei que a história que estava escrevendo compunha-se de duas partes bem diferentes uma da outra. A primeira explora diversas situações, sensações e cenários que João encontra no mundo, descrevendo algumas de suas idas e vindas entre a Terra e seu salão mnêmico, sem no entanto que ele tenha clareza do que realmente lhe acontece. Já na segunda parte, João começa a se perguntar sobre o mundo que o rodeia e decide se libertar do esquema repetitivo no qual se percebe aprisionado. quando passam exaustivamente por inúmeras dessas situações em suas experiências na Terra, vivendo ora momentos de grande alegria e prazer, ora de extremo sofrimento e decepção, visitando tanto cenários infernais como paradisíacos. Mas até quando continuarão eles reeditando inúmeras experiências já vividas, repetindo comportamentos eventualmente pouco saudáveis, retornando a lugares já bem conhecidos e oscilando de humor? Em seu íntimo, cada qual quer provar o seu valor, mostrar a todos e convencer a si mesmo de que é uma pessoa honrada e virtuosa.
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Qual o momento, enquanto escrevia o enredo, que mais a marcou? Chirstiane de Murville - Um momento que considero marcante é quando João morre e, a seguir, se percebe em seu armazém de memórias, onde ele encontra registros de tudo que fez ou não, das confusões nas quais se envolveu, mas também de quem ele é de verdade, de seu potencial. Ele sente que precisa retornar à Terra para esclarecer equívocos e ajeitar situações que ficaram mal resolvidas. Necessita projetar novos episódios em sua vida e reeditar outros já vividos, até conseguir sentir-se satisfeito consigo mesmo, com
Quais critérios foram utilizados para escolha do Título? Chirstiane de Murville - O título surgiu naturalmente como uma decorrência da história, pois remete diretamente ao que acontece com João e sua família em suas idas e vindas entre seus armazéns mnêmicos e o plano de manifestação no mundo terreno. Qual a mensagem que deseja transmitir ao leitor, por meio do enredo que compõe esta obra literária? Chirstiane de Murville - De forma lúdica e divertida, proponho ver a vida de um modo diferente, considerando a eventual possibilidade
DIVULGA ESCRITOR de o mundo não ser apenas o que captamos com nossos cinco sentidos habituais e convidando o leitor a imaginar planos vibracionais ou dimensões mais sutis compondo a realidade. Depois de ler o “Até quando? O vai e vem”, uma blogueira literária parceira disse que ficou imaginando e se perguntando se a vida poderia ser mesmo assim, com diversas experiências terrenas acontecendo no tempo e cada qual tentando realizar seu potencial de vida e arrumar eventuais erros cometidos no passado, até se sentir em paz, com o coração leve e a consciência tranquila. O que vamos encontrar no volume dois de “Até quando?”? Chirstiane de Murville - No volume dois, João percebe que a turma que ele encontra em suas inúmeras aventuras terrenas é sempre a mesma. Ele começa a ter vislumbres de experiências antigas, pois o efeito das águas do esquecimento que ele teve que sistematicamente tomar para acalmar suas lembranças incômodas começa a se diluir. João desconfia que ele e sua família estão presos em esquemas emocionais e padrões de comportamentos e pensamentos repetitivos que contribuem para a formatação do mundo que ele encontra à sua volta. Mas ele quer se libertar dos condicionamentos e das formatações diversas que o mantém enroscado nesse vai e vem aparentemente interminável. Christiane, você é bem participativa em eventos, recentemente, participou de feiras internacionais, quais foram as recentes participações? Chirstiane de Murville - Estive recentemente na França, apresentando os meus livros no Instituto Cultural Franco Brasileiro Alter´Brasilis, em Paris. Depois fui à Suíça, onde participei do Salon du Livre et de la Presse de Genève, no stand da Cultive Art Litté-
rature et Solidarité. Também ofereci uma palestra no Lyceum Club Internacional de Genève sobre as «Maravilhas da Chapada Diamantina» e a trilogia “A Caverna Cristalina” que acontece nessa região.
Chirstiane de Murville - Quem não puder comparecer ao lançamento poderá adquirir o “Até quando? O vai e vem” e qualquer outro livro meu na Livraria Martins Fontes Paulista ou no site da editora Chiado.
Como vem sendo a receptividade do autor brasileiro nestes eventos? Chirstiane de Murville - O leitor europeu tem interesse por obras de autores estrangeiros e por tudo que se relaciona ao Brasil e à cultura brasileira. A trilogia “A Caverna Cristalina” chamava especialmente a atenção das pessoas, não apenas pela sua trama que entrelaça passado, presente e futuro, mas também pela sua ambientação na Chapada Diamantina, retomando as lendas e crenças locais e a história da região, desde o apogeu da mineração do ouro e dos diamantes até os dias de hoje. Até saiu uma nota sobre meus livros na página de cultura do jornal “Le DauphinéLibéré” do dia 5 de maio e fui convidada a participar de uma entrevista na RFI, Rádio França internacional, com o jornalista Élcio Ramalho. Também fiquei muito contente com o apoio recebido por autoridades locais como, por exemplo, a Embaixada Brasileira em Paris, que divulgou o evento no Alter`Brasilis, e a consulesa do Brasil em Genebra que veio pessoalmente prestigiar a presença de diversos autores brasileiros na feira de livros em Genebra.
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o romance “Até quando?” da autora Christiane de Murville. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos em sua opinião o que cada leitor pode fazer para ajudar a vencermos os desafios encontrados no mercado literário brasileiro? Chirstiane de Murville - Creio que o leitor deve sempre buscar o que o encanta e o faz se sentir bem, mais leve e em paz consigo mesmo. Entendo que, quando lemos um livro, entramos no universo que nos é apresentado pelo autor. Assim como devemos ser cuidadosos ao escolhermos os alimentos que ingerimos, que podem contribuir ou não à nossa saúde, da mesma forma é importante ficarmos atentos ao que escolhemos para alimentar o nosso mundo mental, ainda mais considerando que, talvez, o que pensamos ou onde colocamos a nossa atenção influencie poderosamente na realidade que encontramos à nossa volta. Agradeço muitíssimo a oportunidade de participar dessa entrevista e de apresentar este meu novo livro, o “Até quando? O vai e vem”, aos leitores da Revista Divulga Escritor. www.chiadobooks.com www.cavernacristalina.com.br http://m.br.rfi.fr/brasil/20180420-rfi-convida-christiane-de-murville
Conte-nos, sobre o lançamento do livro no Brasil, onde será, horas, local. Chirstiane de Murville - Haverá uma tarde de autógrafos e de lançamento do “Até quando? O vai e vem” no sábado dia 26 de maio, das 15h às 18h, na Livraria Martins Fontes Paulista, Av. Paulista, 509, em São Paulo. Quem não puder comparecer ao lançamento, onde poderá comprar o seu livro?
_________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA ANDREIA CAMARGO do criamos estas realidades, é uma guerra muito grande que você terá que lutar contra si mesmo. Não é Deus quem castiga, mas a sua mente que está lhe punindo severamente por algo que você acredita ingenuamente. Perdoar e pedir perdão para que possamos nos libertar da escravidão da alma. Seremos livres quando assim nos comportarmos. Esqueça o passado e tudo de nocivo que ele criou, deixe o passado no passado e foque sua vida no presente, vivendo cada instante com muita intensidade! Seja feliz sempre!
E
ste livro ensinará você a encontrar a prosperidade e a saúde que tanto almeja, auxiliando a se desintoxicar das energias negativas e mostrando qual a estrada a seguir. Irá ensinar você a expulsar a parte negativa de sua vida, orientando como isso é possível. Vivemos por anos desta forma, falando nas desgraças e nas dores, ninguém nos alerta do mal que estamos fazendo a nós mesmos. Pois bem, chegou a hora de você resgatar a sua luz perdida, saia da escuridão e retorne a condição de “Ser de Luz” que você sempre foi. Somos seres divinos, viajando em máquinas biológicas, essências do criador, alguns de nós, acabam se perdendo nesta viagem, indo em direção oposta a que deveríamos estar. Veja este livro como uma mão que está estendida para resgatá-lo e encaminhá-lo ao caminho certo. Você veio ao mundo para enriquecer e ter uma saúde plena!
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Existem pessoas que acordam falando em dívidas, em dores, remédios, desgraças e tristezas. Elas não fazem por mal, simplesmente estão escravizadas neste túnel de compaixão e de piedade por si mesmas. Estas pessoas querem chamar atenção e suas palavras são simplesmente como um grito de alerta, de alta punição:_ Eu estou me punindo, porque sou uma pobre coitada, uma doente, uma infeliz, etc. Muitas pessoas preferem chorar suas desgraças a gozar a felicidade da vitória de viver uma vida feliz. Preferem se sentir rodeadas de compaixão. A pior escravidão é a da alma. Quando somos acorrentados pela nossa fé, se torna difícil de nos libertarmos, porque acreditamos num castigo divino, e muitas vezes ocorrem coisas negativas que nos fazem crer nestes castigos. Mas nada mais é que a materialização dos nossos pensamentos, o nosso medo, nossos pesadelos se materializam quan-
Andreia Camargo “O poder de atrair prosperidade e saúde” Um livro de auto-ajuda. A venda no Amazon
DIVULGA ESCRITOR ENTREVISTA
ESCRITORA CRISTINA CIMMINIELLO O romance tem vários personagens que abrem mão de seus sonhos por diversos motivos. À medida que a história se desenrola, vão interagindo e descobrindo que podem ser felizes, mesmo que o passado lhes traga lembranças tristes.” Cristina Cimminiello nasceu em 1956 em Piracicaba (SP), e em 1960 sua família mudouse para Suzano (SP), onde vive. Casada, tem um filho e duas netas. Sempre gostou de ler e recebeu muito incentivo de seus professores. Em 1978, formou-me em Direito, nessa época já trabalhava na área administrativa da Cerâmica São Caetano S/A, onde ficou até 2008. Estava com 52 anos e queria trabalhar em algo novo. Decidiu estudar Letras, formou-me em 2010, e no ano seguinte, incentivada por uma amiga com quem estudava a doutrina espírita, começou a escrever. Em 2011, publicou “A voz do coração” e em 2013, “As joias de Rovena”, ambos como escritora independente. Em fevereiro de 2016, enviou “O segredo do anjo de pedra” para uma avaliação na Editora Vida e Consciência. O romance foi aprovado e publicado em 2017. Os livros que havia publicado foram para avaliação da editora, e este ano, decidiram publicar “As joias de Rovena”. Boa Leitura!
Em entrevista, a autora Cristina Cimminiello apresenta ‘As Joias de Rovena’ Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritora Cristina Cimminiello, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, em que momento surgiu inspiração para a escrita de seu romance “As joias de Rovena”? Cristina Cimminiello - Eu havia publicado “A voz do coração” e logo em seguida, conversando sobre um livro que eu havia lido, surgiu a ideia de um novo romance. Apresente-nos a obra (sinopse). Cristina Cimminiello - Um engenheiro volta ao Brasil para cuidar do pai que está morrendo. Um dos imóveis que ele herda fica na fictícia cidade de Rovena. A partir de sua chegada ao Brasil, ele sonha com uma mulher que lhe pede para não separá-la de sua joia. Chegando a Rovena, ele conhece a médica, irmã do prefeito, que insiste com ele para que seja construído um novo hospital na cidade. O prefeito, aliado a um empresário, não a atende, uma vez que querem construir um condomínio de alto padrão no local onde deveria ser construído o hospital. O terreno em questão é o herdado pelo engenheiro. www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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Como foi a escolha do título? Cristina Cimminiello - Com base no sonho do personagem, quando a jovem lhe pede que não a separe de sua joia. Qual a mensagem que deseja transmitir ao leitor por meio do enredo que compõe a obra? Cristina Cimminiello - O romance tem vários personagens que abrem mão de seus sonhos por diversos motivos. À medida que a história se desenrola, vão interagindo e descobrindo que podem ser felizes, mesmo que o passado lhes traga lembranças tristes. Qual o momento, enquanto escrevia o romance, que mais a marcou? Cristina Cimminiello - A história tem vários momentos que emocionam. Não tem um fato especial. Além de “As joias de Rovena”, você tem dois romances publicados, apresente-nos: “A voz do coração” – Esse romance trata de adoção. Um jovem descobre que foi adotado e questiona os pais. Quer saber por que foi abandonado. A partir dessa descoberta, o jovem sente-se dividido entre viver com os pais adotivos e os biológicos. Ao mesmo tempo, o casal que o criou teme que ele os abandone para ficar com os pais legítimos. Com muito cuidado, os pais adotivos vão em
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busca do passado da família do jovem, enquanto ele parte para Itália onde fará uma pesquisa para a empresa em que trabalha, sem saber que seus pais biológicos vivem muito perto de onde ele está. Esse romance foi o primeiro e me trouxe: a) emoção, enquanto eu o escrevia, principalmente no reencontro de mãe e filho; b) depois de publicado, várias pessoas me procuraram para agradecer a forma como tratei a adoção, uma vez que tinham filhos adotivos. Sentiram-se emocionadas lendo a história. “O Segredo do Anjo de Pedra” – É a história de uma jovem levada para os Estados Unidos por um tio, porque os pais morreram no Brasil durante um incêndio. Como ela não consegue conhecer a história da família, decide vir ao Brasil procurar sua origem. Ela tem problemas de visão e é acompanhada por um cão guia. Aqui chegando, descobre que sua família foi envolvida numa trama ainda não resolvida e passa a acreditar que pode ter sido sequestrada por aquele que se diz seu tio. Essa história trata da intolerância familiar, quando pais se fecham e deixam de ouvir os filhos ou mesmo tentar entendê-los. Onde podemos comprar seus livros? Cristina Cimminiello – “A voz do coração” está esgotado. Estou aguar-
dando avaliação da Editora Vida e Consciência para uma nova publicação. Os outros livros podem ser comprados: 1. diretamente na Editora: https://lojavidaeconsciencia.lojavirtualfc.com.br/ 2. na Livraria Saraiva: https:// www.saraiva.com.br/ 3. na Estante Virtual: https://www.estantevirtual. com.br/busca?q=cristina+cimminiello A estante virtual trabalha com livros novos e usados. Ela tem “A voz do coração” na lista de livros usados. Quais os seus principais objetivos como escritora? Cristina Cimminiello – Meu objetivo é contar histórias que façam as pessoas se distraírem, observarem exemplos como a ética da maioria dos personagens, levar mensagens que possam ajudá-las a entender a importância de ouvir as pessoas que convivem conosco, principalmente nas relações familiares. As histórias são inspiradas por amigos espirituais, e suas mensagens são passadas dentro do diálogo dos personagens.
procuro conhecer o trabalho de outros escritores que escrevem como eu; também gosto de vários autores não ligados à espiritualidade. O mercado de livros é muito variado, às vezes somos surpreendidos com autores novos ou alguns que não consideramos ler, porque alguém falou que não é bom. Devemos formar nossa opinião sobre cada autor, independentemente de comprar um livro porque ele aparece na lista dos mais vendidos. Frequentar feiras de livros e não ter medo de conversar com o escritor que está ali presente. É muito bom conhecer pessoalmente quem escreveu determinada história. A obrigatoriedade da leitura nas escolas, muitas vezes, leva os jovens a desistirem de ler. Acredito que se houvesse mais incentivo dentro das escolas, não só com os livros clássicos, mas com a presença de autores mais jovens, as pessoas leriam mais. _________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Cristina Cimminiello. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, em sua opinião, o que cada leitor pode fazer para ajudar a vencermos os desafios encontrados no mercado literário brasileiro? Cristina Cimminiello – Como leitora,
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITOR ESTEVÃO DE SOUSA
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VIAJANDO PELO MUNDO O ENCANTADOR PERU
oje temos o prazer de convidar o leitor a acompanhar-nos numa visita aquele que foi, talvez, o maior expoente da civilização Inca. Localizado na parte ocidental da América do Sul e banhado pelo Oceano Pacífico, o Peru, convida pela sua história, monumentos, clima e localização a uma aprazível visita. Outrora centro do império castelhano, este país, no qual os espanhóis permaneceram cerca de dois séculos, presenteia-nos, especialmente a sua capital, Lima –
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com magníficos legados históricos, onde tudo nos fala da passagem daqueles colonizadores. Quem, como nós, for admirador confesso de edificações dos séculos XVII e XVIII, encontrará nesta maravilhosa cidade largos motivos de gáudio, não só porque são muitas e bem conservadas as edificações deixados pelos espanhóis, das quais destacamos: - A Basílica Menor, a Igreja de São Domingo, o Convento de São Francisco - o grande, classificados como património da UNESCO; a catedral, a praça de San Martin, - também ela considerada
património da humanidade, recheada de edifícios do tempo colonial, em cujo centro se encontra a estátua do libertador, D. José de San Martin, a cavalo; sem esquecer o Palácio do Governo do Peru, também conhecido por casa Pizarro, cuja enorme figura se encontra à entrada. Não podemos deixar de referir o regalo que é para a vista, e o que significa para a valorização cultural de quem tem o privilégio de poder apreciar, nos vários museus existentes, - como o Rafael Larco, na Av. Simon Bolivar, ou no convento de São Francisco, - os artefactos e fotos
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dos quatro mil anos de história do Peru pré-colombiano, incluindo as magnificas peças Huaco.
É assim, a magnífica Lima, situada na parte central do Peru, uma cidade cheia de encantos, dos quais, muitos deixamos de mencionar por tantos eles serem! Mas... este belo país não se restringe só à sua capital. Muito pelo contrário! Tem muitos e belos locais que seria crime não visitar .
Quem Fizer uma pequena viajem de avião, de Lima a Cusco e apanhar aí o comboio panorâmico que o leva numa inolvidável viagem pelas margens do rio Urubamba, (adorado pelos Incas), através de paisagens magnificas, entre serranias e o rio, até águas Calientes, na base dos andes peruanos, subindo cerca de
Cidade Perdida de Machu Pichu
dois mil e quatrocentos metros, de ónibus, encontra uma das maiores maravilhas jamais vistas: A Cidade Perdida de Machu Pichu! Construída pelos Incas no cimo da cordilheira dos andes, é o que se pode chamar, sem exageros, uma verdadeira pérola da arquitetura daqueles povos. Tudo nela revela organização, elevada técnica e eficiência. A maneira como foram aproveitados, à sua volta, os terrenos para a agricultura que, dado o acentuadíssimo declive natural, houve necessidade de serem construídos em socalcos. O alinhamento das suas praças e arruamentos, a imponência da muralha, o sistema de drenagens e os palácios; tudo enfim, nos revela estarmos na presença de uma civilização muitíssimo avançada para o seu tempo. Se juntarmos a toda esta magnificência a exuberância do
local onde foi construída, ficamos absolutamente esmagados por tanta beleza! As serranias envolventes com a sua configuração, fazendo lembrar pináculos altaneiros, de um verde que nos absorve – desaparecendo bastas vezes para além das nuvens - levam-nos a desejar não mais sair dali. Ou pelo menos, a passar uns magníficos dias, logo abaixo, em Águas Calientes, na quietude relaxante do murmulhar das águas do rio Urubamba! Aceite o nosso convite e... venha daí, que ficará encantado! 2018
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ESCRITOR DYLAN RICARDO Por ser acompanhado pelo demônio da depressão, vejo-me na extrema e desesperada necessidade de externar o que carcome minha essência. Isso serve para abrandar, pelo menos um pouco, o peso de se ser consciente.” Dylan Ricardo, massoterapeuta e chef de cozinha, é um brasileiro da cidade de Recife, mas cidadão do mundo. Viveu na Palestina e em Montreal, Canadá, país do qual obteve cidadania. Em viagens aos Estados Unidos, Portugal, Inglaterra, Cuba e Cabo Verde, bem como pelo interior de sua terra, Brasil, buscou inspiração para futuras obras, as quais hoje escreve dedicadamente pelas madrugadas. Escritor e poeta, é autor das obras “No Zênite da Insanidade” (que já se encontra na gráfica para ser publicado), “Mil Poemas e um Suicídio” (este com cem sonetos e um conto, já nas mãos de uma editora), “Contos noturnos” (livro com dez contos de terror, também prestes a ser publicado), “Nas Brumas do Desalento” (com a editora), “Asas de Pedra”, “Do Inferno” e “Estado Terminal” (já publicados), todos com poemas ou contos de inspiração gótica ou ultrarromântica.
Boa leitura!
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O enigmático e peculiar estilo literário do autor Dylan Ricardo Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritor Dylan Ricardo, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Você tem um perfil de escrita enigmático, e me arrisco a dizer bem rebuscado. Conte-nos, como surgiu este estilo de escrita poética? Dylan Ricardo - Eu é que agradeço o ensejo de poder divulgar meus pesadelos escritos. Não posso afirmar que o estilo apenas surgiu, creio que já existia em embrião, desenvolvendo-se pelo valioso auxílio das leituras, e claro, pela compreensão da existência, que evolui com a idade e vivência adquiridas. Alguns afirmam que sou influenciado por escritores e poetas do ultrarromantismo; isso, sem dúvida, é verdade, mas não em sua plenitude. Sou inspirado pela peculiar idiossincrasia que possuo com relação à vida. Quanto a essas magníficas e tristes figuras de outrora, afirmo que partilhamos da mesma dor e dúvidas, e sendo assim, os temas são similares, bem como a forma de retratá-los.
DIVULGA ESCRITOR “Asas de Pedra”, publicado em 2018, é um desses livros. Apresente-nos a obra. Dylan Ricardo - “Asas de Pedra” é meu livro mais recente. Nele, estão encravados nacos de minha personalidade sob a forma de cem poemas. Busquei esmerar-me em traduzir sentimentos para expô-los de uma maneira burilada, com certa fluidez, embebendo alguns versos em uma métrica mais clássica. Discorro acerca das decepções naturais trazidas pela existência, sobre as tristezas corriqueiras, sensações de incompletude e inadaptação, perdas e sentimentos de melancolia que nos atacam vez por outra. O lado negativo da psique humana. Trato também da transitoriedade da vida e da sensação de vazio que nos ataca quando finalmente nos convencemos da implacabilidade da morte. A obra foi publicada pela editora Chiado, e também está sendo vendida em Portugal. Já a encontrei em páginas do México, Espanha e até Catalunha. O que denomina como uma “psique profundamente complexa e transtornada”? Dylan Ricardo - Você cita a apresentação do livro. Escrever, para mim, é uma modalidade de escoamento. Sem o universo presenteado pelos livros e as letras que às páginas derramo, sinto que há muito a insanidade já se teria instalado entre minhas orelhas. Escrever, para mim, é literalmente vital. É por meio da escrita que decodifico e peneiro minhas turbações. Trago às laudas todos os precipícios, florestas e infernos que habitam meus pensamentos. Por ser
dão poderá se perder. E essa lucidez, sem dúvida, remete o indivíduo a sentimentos negativos. Ter asas de pedra é saber que não se é pequeno, ao mesmo tempo em que se possui a convicção de que a conjuntura impossibilita o crescimento. E isso lembra-me os personagens da literatura russa da segunda metade do século XIX. Estes que são chamados de “homens supérfluos”. Inteligentes, talentosos, mas cujas qualidades de nada valem em uma sociedade medíocre. Apresente-nos um dos textos publicados em “Asas de Pedra”
acompanhado pelo demônio da depressão, vejo-me na extrema e desesperada necessidade de externar o que carcome minha essência. Isso serve para abrandar, pelo menos um pouco, o peso de se ser consciente. Quais critérios foram utilizados para a escolha do título? Dylan Ricardo - Repetirei aqui a frase final da introdução do livro, ela responde bem a essa pergunta. “E o que significa ter asas de pedra? Significa que o sonho existe, mas é impossível de se realizar.” Este título simboliza não só a consciência acerca do vigor da própria capacidade, mas também da percepção da impossibilidade de pô-la em prática. Há aqueles que sentem em si uma força incomum, um talento diferenciado, mas pelo contexto em que vivem, percebem que tal apti-
Caixa de música Aprisionada à sua reincidente coreografia dança a delicada bailarina da face de cera. Gira os finos braços quais os de uma caveira, e no alto do solitário palco da caixa rodopia. No cruciante teatro da aflição corriqueira, que nas frustrações da infância principia, somos desta triste dançarina uma alegoria que macilenta aguarda a dança derradeira. E faz-me vivenciar uma perpétua madrugada o vazio bailar de uma existência domesticada na qual o que se pode fazer é apenas esperar o indesejado remate funesto do espetáculo e o permanente claustro do frio receptáculo da escuridão de nossa caixa ao se fechar. www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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DIVULGA ESCRITOR comportamentos que limitam nossa liberdade de ser quem verdadeiramente somos. Além de “Asas de Pedra”, você tem outros dois livros publicados. Apresente-nos as obras: “Do Inferno” – Este foi meu primeiro livro. Nele, me considero um tanto “verde”, apesar de expor com certa destreza, sentimentos engasgados. Como sempre, mergulho na psique, buscando explorar suas áreas mais sombrias. Há nele a tentativa de organizar uma emotividade tempestuosa, no sentido de passar mensagens mais organizadas acerca dos sentimentos. É um livro nutrido pelo desespero e amamentado pela tristeza. “Estado Terminal” – Neste já mostro mais amadurecimento. Do primeiro para o segundo, uma avalanche de livros me ajudou a organizar as ideias com mais agudeza, fato que me possibilitou externar pensamentos de maneira mais clara. Nesta obra os pavores mesclam-se às revoltas, e em uma orgia de emoções, a solidão copula com os equívocos, partejando um conteúdo voltado a traduzir brados emanados dos abismos da alma.
Em que momento escreveu este texto? Comente a criação do texto. Dylan Ricardo - Não há um momento, o sentimento é constante. O poema se refere não só à transitoriedade da vida, mas discorre acerca do que fazemos com a nossa existência. Fala sobre as repetições que nos automatizam, dissertando sobre a solidão da qual somos vítimas qua-
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se que obrigatórias. E tudo isso, recheado com o vazio. O solitário palco da caixa é a vida. Sendo o cruciante teatro da aflição corriqueira, o dia a dia. O poema fala sobre a revoltante inutilidade de atos recorrentes que não levam a parte alguma, tal se o ser humano fosse apenas uma marionete da aceitação alheia. A bailarina está encarcerada à sua caixa, assim como estamos a determinados
Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio dos livros publicados? Dylan Ricardo - Sinceramente não penso em objetivos concretos. Eu apenas escrevo. Vomito o que meu cerne esbraveja. Se de alguma forma a mensagem for entendida, tanto melhor. Como eu, sei que existem muitos que se percebem diferentes. Nem melhor, nem pior que outros, apenas apartados da mediocridade, tal se por acidente, houvessem nascido na época errada. Quiçá no planeta errado. Meus livros são para os que não se adaptam, são para os conscientes do absoluto desconsolo no qual está embebida a condição
DIVULGA ESCRITOR Até agora, ao todo são treze escritos, sendo um deles com dez contos de terror; creio que este só sairá no ano que vem, como outros também. Espero. E seguirei escrevendo. O problema não é escrever ou publicar, se bem que publicar livro no Brasil é caríssimo. A dificuldade maior é vender. Não percebo interesse de ninguém. O autor tem que se virar para divulgar sua obra. Sorte é quando ele encontra um bom editor que realmente compra a briga. Isso me aconteceu com a editora Cultura em Letras Edições, do livro “Do Inferno”. Se eu escrevesse só com a finalidade de vender, seguramente já teria desistido. Eu escrevo por necessidade. Por puro desespero. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Dylan Ricardo. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Dylan Ricardo - Desenvolvam o seu senso crítico, não se deixem levar pela imbecilização. É muito importante cultivar a consciência. Vocês têm um cérebro, cuidem bem dele. E para finalizar, faço um apelo, deem chance ao novo escritor, muitos têm realmente o que dizer.
humana. Escrevo para os que, como eu, sentem-se perdidos em um mundo voltado para a insensibilidade. Costumo a dizer que vivo em outra época, sou um oitocentista perdido em um contexto tecnológico que massifica e desumaniza.
ASAS DE PEDRA https://www.chiadobooks.com/livraria/asas-de-pedra DO INFERNO e ESTADO TERMINAL http://www.culturaemletrasedicoes. com.br
Onde podemos comprar os seus livros? ASAS DE PEDRA e ESTADO TERMINAL https://www.livrariacultura.com.br
Soube que já temos livros novos no prelo. Apresente-nos, seus próximos projetos literários. Dylan Ricardo - Tenho três livros publicados, este ano terei mais dois.
Serviços: https://www.instagram.com/_ dylanricardo_/ https://www.facebook.com/dylan. ricardo https://www.skoob.com.br/autor/ 20713-dylan-ricardo https://twitter.com/DylanRicardo https://plus.google.com/+DylanRicardo _________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA ROSA MARQUES
CRIANÇAS À BEIRA MAR
A TODAS AS CRIANÇAS DO MUNDO
É verão! Há sol, há cor e alegria! À beira mar é grande a azáfama a euforia…
A todas as crianças do mundo Independentemente da raça ou da cor… Que não falte o pão, o carinho, o amor…
Das crianças que brincam falam alto, riem e gritam… As ondas inquietas vão e vêm com elas também brincam! É um desassossego, umas e outras ali à volta tudo agitam… Ondas travessas estendem-se pela areia molhando as toalhas… Anunciando a maré cheia! E levam baldes e levam pás, tudo á mistura com os castelos e rabiscos que as crianças fizeram na areia Acorrem os pais a um balde, a uma bola apanhar… Mas perdeu-se a estrela e mais a pá Que já vão longe nas águas do mar em balancé a balouçar…
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A todas a educação… o respeito… E tudo… tudo a que têm direito!
MENINO DE RUA Menino de rua Desamparado e só Por todos abandonado… Pela sociedade Marginalizado!
Na rua aprende a sobreviver Sem nada a que tem direito Sem afecto ou educação… Sem formação que o Ajude a crescer!
Entregue à solidão Na rua procura… Um abrigo Um pedaço de pão!
Privado de tudo De tudo carente… Numa sociedade que ignora, Que consente!
DIVULGA ESCRITOR
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DIVULGA ESCRITOR ENTREVISTA
ESCRITOR GEORGE ORNELLAS Outro ponto marcante é que a cada reviravolta que a trama tomava, ficava marcante o duelo entre o bem e o mal, o que mudava o rumo que cada personagem seguia.”
George Ornellas é Professor de Educação Física, Geógrafo, Historiador e Escritor. Romântico e aventureiro, nasceu no Rio de Janeiro, escreveu seu primeiro romance há mais de vinte anos, sendo publicado recentemente. Seu livro “Amores e Crimes” se mantém como um dos mais vendidos pela Drago Editorial. O autor é amante de esportes, literatura, filmes e viagens.
Romance policial ‘Amores e Crimes’ será lançado no Rio de Janeiro
Boa leitura!
Em quantos volumes será composto “Amores e Crimes”? George Ornellas - Em três volumes. Escrevi o primeiro volume há vinte anos, mas quando enfim Amores e Crimes foi publicado, vi que as pessoas tinham gostado, então, decidi fazer uma continuação. A história recomeça há exatos vinte anos de-
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Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
George Ornellas, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, em que momento pensou em dar inicio a escrita de “Amores e Crimes”? George Ornellas - Foi há mais de vinte anos, já tinha vontade de escrever um romance, Amores e Crimes acabou despertando em mim esse desejo. Tinha muitas ideias, então, certo dia comecei à passá-las para o papel. Fui escrevendo e as ideias vinham brotando mais e mais, quando percebi, já tinha criado uma história.
pois. Gostei tanto da história, que acabou virando uma trilogia. Amores e Crimes Volume I; Amores e Crimes II A Vingança; e Amores e Crimes III A Caçada. De que forma está segmentado o enredo que compõe a obra? Apresente-nos, de forma resumida, as obras que irão compor a trama. George Ornellas - A trama é um romance policial. Conta à história de dois adolescentes que se conhecem na escola e se apaixonam perdidamente, dando inicio a uma linda história de amor, que é interrompida por um mal entendido. Com o passar dos anos os dois tornam-se grandes Advogados, com cada um vivendo sua vida, mas com as lembranças do grande amor que viveram fortes na memória. Paralelo a isso, existe uma série de assassinatos, e ninguém consegue descobrir o assassino, que acaba ligado ao casal de Advogados, que se reencontram e passam a investigarem juntos os crimes.
DIVULGA ESCRITOR Quais os principais desafios para escrita do enredo, que compõe, está obra literária? George Ornellas - O principal desafio foi conseguir conectar todos os personagens que eram muitos, na trama. Tinha que haver uma perfeita harmonia entre eles, tudo tinha que estar muito bem elaborado, mas no fim, tudo acabou se encaixando perfeitamente.
como escritor? George Ornellas Acredito que o objetivo de todo escritor é ver suas obras reconhecidas, e conseguir passar aos leitores sua mensagem. Em Amores e Crimes, uma das principais mensagens é o verdadeiro amor. Meu desejo é levar minhas histórias para as pessoas, torcendo para que gostem e se divirtam, pois para mim, escrever é um prazer e uma grande diversão, e acaba sendo muito gratificante ver os personagens criando vida.
Neste primeiro volume, o que mais o marcou enquanto o escrevia? George Ornellas - O que me marcou foi que a medida que escrevia, percebi que o livro parecia caminhar sozinho, a história fluía tranquilamente. Outro ponto marcante é que a cada reviravolta que a trama tomava, ficava marcante o duelo entre o bem e o mal, o que mudava o rumo que cada personagem seguia. O que mais o atrai em “Amores e Crimes”? George Ornellas - A história do casal de protagonistas em sua busca incessante pelo verdadeiro amor. Soube que já temos o dia, horário e local do lançamento da obra, onde será? George Ornellas - Será dia 25 de Maio, às 19:00, na Livraria Travessa do Barra Shopping. Quem não puder comparecer ao evento de lançamento onde poderá comprar o seu livro? George Ornellas - Através do site da Drago Editorial. http://m.livrariadragoeditorial.com/
products/amores-e-crimes-george-ornelas/ Soube que já temos livro novo no prelo. Apresente-nos, seus próximos projetos literários. George Ornellas - Mês que vem, em Junho, provavelmente na própria Livraria Travessa do Barra Shopping, será lançado um livro muito aguardado, que chega em uma boa época, de Copa do Mundo. O livro chama-se “Lendário e a Saga do Gol Mil”. Conta a história de um jogador de futebol. Além desse livro, será lançado ainda este ano os dois próximos volumes de Amores e Crimes, e mais dois livros para o ano que vêm, intitulados “A Garota”, e “A Assistente”. Quais os seus principais objetivos
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor George Ornellas. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? George Ornellas - Nunca deixem ninguém desacreditá-los, acreditem sempre em si mesmo, e procurem viver intensamente cada minuto de suas vidas, buscando sempre a felicidade e o amor.
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A VIDA EM PARTES Por Tito Mellão Laraya: advogado, músico e escritor. larayaescritor@hotmail.com
AS MINHAS IMAGENS
Faço com o meu escrever uma animação de fatos, e das coisas. Meus personagens podem ser animais, objetos, todos criam vida na sua forma sensível, que encontram em minha alma. Não sei se por excesso de leitura, ou pela dedicação musical, meu mundo interior é rico. Empresto as mais variadas coisas sentimentos, ora meus, ora que gostaria que os outros tivessem. Misturo gente a bichos e animais a objetos, todos com vida, todos sentindo, neste mundo sensual que é minha imaginação! Não escrevo utilizando só a razão, mas ela nunca me abandona, mas o mais gostoso em viver no da emoção é manter na razão. Aí se pode observar o desenrolar dos fatos, sua prosa não fica sem sentido, mas cria significado novo que é a busca da compreensão. Quando dou emoção a um pássaro ou a um instrumento, empresto-lhes uma vivencia mais rica, e ao analisar isto, torno a minha existência assim: mais completa e mais intensa.
A HUMILDADE
A humildade é a rainha das virtudes, pois o orgulho leva a prepotência, e isto afasta as pessoas. Um dia, pensando nisto, resolvi olhar os textos sagrados do cristianismo com outros olhos, não mais os via simplesmente taxando como bem e o mal, mas procurando uma razão de estarem ali. Descobri que o Novo Testamento é uma lição do bem viver, pois encontramos nos ensinamentos de Jesus, a chave da felicidade e de sermos realmente bem sucedidos. Pode uma pessoa vencer na vida sem olhar as máximas cristãs, mas nunca vai ser feliz, sempre vai sentir falta de algo, parece que ela não se completa e a insatisfação assola o ser, neste caso. Na verdade quando olhamos como certo e errado sem saber o porquê, não imaginamos a grandiosidade dos ensinamentos. Houve psicólogos, filósofos que fizeram o mesmo e chegou à mesma conclusão! A duvida que ocorre é que a sociedade está tão impregnada destes ensinamentos, que não cumprem que isto influencie a decisão. Não importa nada dura mais de dois mil anos, se não tiver valor!
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DIVULGA ESCRITOR ENTREVISTA
ESCRITORA ILANA ELEÁ
Foto: Lumeah Brand Photography
Sandra Espilotro, minha consultora literária pela editora e-galáxia, assoprou esse novo título: “Encontros de Neve e Sol”, em substituição ao que até poucas semanas antes do lançamento seria “Ela foi para a Suécia”. Achei brilhante a síntese.”
Ilana Eleá é carioca, doutora em Educação pela PUC-Rio, trabalhou como coordenadora científica na The International Clearinghouse on Children, Youth and Media, pela Nordicom (Nordic Information Centre for Media and Communication), na Universidade de Gotemburgo, Suécia. Atualmente, dedica-se à escrita ficcional. É membro do Mulherio das Letras na Europa, escreve poesias e cria vídeo poemas para seu canal no YouTube; livros infantis para a Bibliotek Barnstugan, uma proposta inovadora e aberta ao público no jardim de sua casa, com intenção de oferecer um espaço de convivência literária e encantamento por livros às crianças e suas famílias. Ilana recebeu o prêmio Bättre Stadsdel como Promotora de Cultura 2018 por ter criado uma biblioteca infantil no seu jardim em Estocolmo, onde mora desde 2011. “Encontros de Neve e Sol”, publicado pela editora e-galáxia, é seu livro de estreia no gênero autoficção
Morando em Estocolmo, Ilana Eleá apresenta “Encontros de Neve e Sol” Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritora Ilana Eleá, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a motivou a escrever o romance “Encontros de Neve e Sol”? Ilana Eleá - Penso que ao mudar para um país completamente diferente do seu, no qual se fala uma língua incompreensível, onde as pessoas se comportam dentro de códigos estranhos, há uma voz incessante pedindo samba: salve-se quem escrever.
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DIVULGA ESCRITOR Apresente-nos a obra. (sinopse) Ilana Eleá - Não considero “Encontros de Neve e Sol” uma obra: para mim é uma conversa em voz baixa, é um diálogo com vozes altas, é uma roda com gente de perto e longe ouvindo uma narrativa reinventada sobre o que e como se viveu uma paixão movedora entre duas pessoas de culturas distintas. “Encontros” é um livro, um relato, um diário, uma página atrás da outra na tela com fragmentos de memórias circundando meus primeiros seis meses em Estocolmo, um aroma nostálgico, quase uma porção de banana frita com canela, a água de coco na praia. Qual o momento, enquanto escrevia o livro, que mais a marcou? Ilana Eleá - Escrevi o livro ao longo de sete anos, e a cada capítulo uma marca, um talho na pele, um punhado de lágrimas ora de lago, ora de riso. O que mais me marcou foi parar, porque eu precisava da continuação. Qual o cenário, espaço geográfico escolhido para a trama? Ilana Eleá - Venha conhecer uma casa no alto da montanha no subúrbio mais quente do Rio de Janeiro, em Bangu; ou passear de bonde no Rio antigo; jogar futebol em Copacabana; o chope no Jobi, no Leblon; os corredores da PUC-Rio, o samba na Lapa, Santa Teresa – e depois, saindo de avião, pesando casacos de inverno, suba até o norte da Suécia e veja um horizonte congelado em Åre – volte para Estocolmo e escute como a cidade se apresentou. Como foi a escolha do título? Ilana Eleá - Sandra Espilotro, minha consultora literária pela edito-
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DIVULGA ESCRITOR ra e-galáxia, assoprou esse novo título: “Encontros de Neve e Sol”, em substituição ao que até poucas semanas antes do lançamento seria “Ela foi para a Suécia”. Achei brilhante a síntese. Qual a mensagem que deseja transmitir ao leitor por meio da leitura desta obra literária? Ilana Eleá - Espero não transmitir mensagem alguma, espero poder ouvir o som da voz do leitor encontrando novos labirintos e fugas, identificando-se, quem sabe, com a beleza de alguma frase ou imagem, os rios passando pelas histórias minhas e deles, sem margens. Você mora em Estocolmo. Como vem sendo a receptividade do autor brasileiro na Suécia? Ilana Eleá - A editora Tranan lançou uma coletânea de contos maravilhosa: “Brasilien berättar: Ljud av steg — Trettiosju noveller och mikronoveller”, com 37 histórias de autores do nosso país. Já perdi as contas de quantas vezes escolhi esse como presente para os amigos suecos. Essa é uma editora respeitada e de qualidade, responsável por traduções fantásticas feitas para os livros de Clarice Lispector, Elvira Vigna e Guimarães Rosa. Em 2014, a Bokmässa, feira do livro sueca, teve o Brasil como país homenageado, e pudemos
ter acesso a livros traduzidos de Andréa del Fuego e Michel Laub. A querida Ulla Gabrielsson, poeta e tradutora, traz versos brasileiros para essa língua nórdica, traduzindo Ferreira Gullar e Ana Luísa Amaral. Também posso dizer que abri uma biblioteca infantil ao público no jardim da nossa casa, em uma “casinha de brincar”. Pela Bibliotek Barnstugan recebi semana passada o prêmio Bättre Stadsdel como Promotora de Cultura 2018, o que foi uma agradabilíssima surpresa. O livro infantil “Tom”, escrito pelo maravilhoso André Neves, premiado aqui na Suécia, foi traduzido para o sueco e é um dos favoritos do nosso acervo e público. Onde podemos comprar “Encontros de Neve e Sol”? Ilana Eleá - O livro está disponível na Amazon, Saraiva, Cultura, Kobo, Google Play: você escolhe a sua livraria digital preferida, compra, baixa e lêno seu computador, celular ou Ipad. Não precisa ter kindle para ler, embora muita gente pense que sim, o que tem se mostrado um desafio. A parte deliciosa é saber que, uma vez iniciada a leitura em tela digital, muita gente querida, adoradora de papel, reconhece que a leitura em tela também tem sua vez, charme e voz. http://www.e-galaxia.com.br/produto/encontros-de-neve-e-sol/ Quais os seus principais objetivos como escritora? Ilana Eleá - Escrever transforma trechos da pele e da vida em versos e cenas para perto, muito perto, das palavras e cenários de sentimentos. Espero continuar nesse transe de borboleta até os dedos cansarem as avenidas da morte, aquelas que chegam sem parágrafo ou ponto-final.
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Ilana Eleá. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Ilana Eleá - Sintam-se à vontade para visitar meu canal no YouTube. Ali, vocês podem ouvir trechos de “Encontros de Neve e Sol”, conhecer meu videopoemas e ouvir poemas nórdicos traduzidos para o português. O espaço é pequeno, uma floresta miúda e aconchegante. Na página www.ilanaelea.online tem mais café, troncos longos de árvore, uma cesta de piquenique e conversa, como olho no olho. Leiam também outras autoras mulheres, também as vivas; leiam autoras estreantes, procurem saber sobre o Mulherio das Letras no Brasil e mundo afora. Até logo! E se lerem “Encontros de Neve e Sol”, espero que a gente consiga conversar mais sobre os textos e nervos, suas interpretações. A primeira pessoa a me escrever vai ganhar um e-book de presente! Um beijo!
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DIVULGA ESCRITOR ENTREVISTA
ESCRITOR LEANDRO BERTOLDO Ao relatar pela primeira vez a história adventista mogiana, o livro faz história e entra para a história como um memorial que vem a lume para marcar época. A Igreja Adventista de Mogi das Cruzes nunca teve sua história resgatada e muito menos sistematizada e escrita para consulta das gerações presentes e futuras.” Leandro Bertoldo é escrevente, professor, consultor e instrutor bíblico, cientista em Exatas, escritor prolífero e palestrante com mais de 2.500 palestras proferidas até o momento, 88 livros publicados, num total de 16 mil páginas, com 32 mil exemplares distribuídos. Seus livros são conhecidos em todo o Brasil e fora dele e estão disponíveis para venda em várias editoras virtuais nacionais e internacionais. Suas obras apresentam diferentes segmentos e estilos literários, abrangendo pesquisas originais nas áreas da Física, Matemática, Química, Teologia, História e Poesia. Bertoldo nasceu em 3 de março de 1959 em São Paulo (SP). É filho de José Bertoldo Sobrinho e Anita Leandro Bezerra. Seu irmão Francisco Leandro Bertoldo é oficial de justiça em Itaquaquecetuba (SP). O escritor cursou as faculdades de Física (1981) e Direito (2004) na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). É casado com Daisy Menezes Bertoldo e tem uma filha, Beatriz Maciel Bertoldo. É dono de quatro amorosos cachorros: Fofa, Pitucha, Calma, Mimo e Serena.
“História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes” é apresentada pelo autor Leandro Bertoldo Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritor Leandro Bertoldo, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, como deu início às pesquisas para construção de seu livro “História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes”? Leandro Bertoldo - Primeiramente, agradeço a oportunidade de conceder esta entrevista para a revista Divulga Escritor, uma revista de grande circulação internacional entre escritores consagrados e emergentes. Vários fatores motivaram minhas pesquisas sobre a origem do adventismo em Mogi das Cruzes resultando no livro “História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes”. A minha
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DIVULGA ESCRITOR curiosidade em querer conhecer a história da Igreja Adventista de Mogi das Cruzes foi despertada em algum momento de 2017. Mas não encontrei quase nada a respeito do assunto, a não ser informações duvidosas. No decorrer de minha obra, pude observar que havia pelo menos cinco grandes dificuldades: 1ª Era muito penoso consultar os numerosos textos esparsos em centenas de revistas denominacionais que estão fora de circulação, bem como analisar milhares de atas manuscritas, produzidas pela Igreja durante décadas. 2ª Algumas informações sobre a origem da Igreja Adventista mogiana eram superficiais, duvidosas e até mesmo desencontradas. 3ª Até a publicação do meu livro não existia um registro oficial sistematizado e idôneo que pudesse servir de referência segura para uma consulta rápida. 4ª Havia escassa informação sobre o início do movimento adventista em Mogi das Cruzes. 5ª Na época havia total desconhecimento por parte de todos os membros da Igreja a respeito de quem foram os pioneiros, membros, obreiros e pastores da Igreja adventista de Mogi das Cruzes. Foi então que descobri meu “filão” para explorar como pesquisador e escritor. A princípio, comecei realizando algumas entrevistas particulares com membros da Igreja. Mas poucas foram proveitosas, porque havia muito subjetivismo e racionalizações, o que não é bom
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para uma obra de caráter científico. Foi então que as coisas começaram a acontecer. Primeiro, acidentalmente descobri o acervo inteiro da Revista Mensal e Revista Adventista. Encontrei notícias em jornais disponíveis na internet. As Atas das Comissões da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mogi das Cruzes foram disponibili-
zadas para as minhas pesquisas. Com minha esposa, visitei o Cemitério São Salvador e os túmulos de vários pioneiros com o objetivo de captar mais informações sobre eles e suas famílias. Tive acesso a grande número de processos judiciais findos, que continham documentos e informações que foram valiosos na elaboração das bio-
DIVULGA ESCRITOR grafias dos pioneiros. Visitei sites de genealogias para encontrar dados familiares sobre os pioneiros. Apresente-nos a obra. Leandro Bertoldo - Meu livro “História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes 1913-2017” foi publicado no primeiro semestre de 2018 pela Editora Litteris Ltda. A primeira tiragem dessa edição foi de mil exemplares. A obra é fruto de intensa pesquisa que realizei num exaustivo período de seis meses, quando procurei resgatar a história dos pioneiros que implantaram e consolidaram o Movimento Adventista do Sétimo Dia em Mogi das Cruzes no decorrer do século XX. Sem ser enfadonha, a obra apresenta os fatos históricos com absoluta precisão científica, que podem ser comprovados pelos documentos indicados na bibliografia. Os eventos, nomes, datas e locais dos fatos narrados na obra foram expostos numa linguagem simples, clara e direta, visando angariar o maior número possível de leitores. Em suas 512 páginas, a publicação retrata a origem e a presença adventista em Mogi das Cruzes. Os episódios adventistas foram contextualizados e mesclados com os fatos históricos seculares ocorridos na cidade mogiana. Na obra, o leitor poderá apreciar diversas fotos históricas da cidade, dos membros da congregação e da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mogi das Cruzes, bem como conhecer melhor sua história. Quais os principais temas que estão sendo abordados em “História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes”? Leandro Bertoldo - Entre muitos assuntos empolgantes e de interesse geral, a obra aborda a história dos primeiros colportores e pioneiros adventistas que começaram a chegar
à Mogi das Cruzes a partir de 1913. Relata a história do salão alugado em 1925 para os cultos dos primeiros adventistas mogianos. Em seguida apresenta a história das revolucionárias conferências realizadas pelo pastor Jerônimo Granero Garciaem, em 1932, no Salão Nobre da Associação Comercial de Mogi das Cruzes. Discorre sobre a construção do primeiro templo adventista em 1934 e como foi edificada a Escola Primária de Mogi das Cruzes pelo dentista adventista Inocêncio Nunes Siqueira em 1935. Fala da histórica transferência da escola e da Igreja Adventista para o seu atual endereço na Rua Cel. Santos Cardoso, em 1973. O livro descreve as principais reformas estruturais realizadas no templo da Igreja Adventista mogiana. Apresenta as homenagens prestadas pelas autoridades municipais do Executivo e Legislativo pelos relevantes serviços prestados pela escola e Igreja Adventista à comunidade mogiana. Além disso, apresenta a biografia de muitos pastores e líderes proeminentes que passaram pela Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mogi das Cruzes. Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio desta obra literária? Leandro Bertoldo - Ao relatar pela primeira vez a história adventista mogiana, o livro faz história e entra para a história como um memorial que vem a lume para marcar época. A Igreja Adventista de Mogi das Cruzes nunca teve sua história resgatada e muito menos sistematizada e escrita para consulta das gerações presentes e futuras. Tudo o que tinha eram recortes de uma tradição oral transmitida verbalmente pelos mais antigos. Além de recuperar os fatos históricos, essa obra tem por objetivo corrigir equívocos e manter viva a verdadeira “História e Memória do Adventismo em Mogi
das Cruzes”. Seus 42 capítulos, distribuídos em 512 páginas, proporcionam aos leitores mais de cem anos (1913-2017) de história adventista mogiana, fornecendo centenas de informações preciosas, a maioria das quais, esquecidas pelos adventistas contemporâneos. Enfim, trata-se de uma obra que visa resgatar, registrar, corrigir e despertar o interesse dos adventistas mogianos para uma parte de sua história que havia sido completamente esquecida nas brumas do tempo, bem como de outras histórias que imperceptivelmente estão se extinguindo da memória adventista. Qual a principal mensagem a ser transmitida? Leandro Bertoldo - Minha obra tem por objetivo primordial resgatar o passado da Igreja Adventista mogiana para que os atuais membros possam valorizar seu patrimônio histórico e espiritual. Sabendo de onde vieram e onde estão, poderão ter um vislumbre do seu futuro como igreja. A obra procura criar nos membros da Igreja uma consciência sobre a importância da missão adventista em Mogi das Cruzes. A dedicação, o desprendimento e o entusiasmo dos pioneiros adventistas mogianos devem servir de referência para as nossas motivações nos dias de hoje. A principal mensagem transmitida pela obra é que todos os cristãos adventistas de hoje possam deixar aos adventistas das décadas futuras uma herança espiritual, assistencial, beneficente, filantrópica e educacional tão rica quanto aquela que os nossos antepassados adventistas nos legaram. O que mais chamou sua atenção, em suas pesquisas, no momento de construção do livro? Leandro Bertoldo - Minha atenção foi despertada para as atividades dos pioneiros, que eram homens www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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comprometidos exclusivamente com as verdades bíblicas, cuidadosos na prática dos mandamentos de Deus, impregnados de virtudes espirituais e morais, e pródigos para com Deus e para com o próximo. Minha atenção também foi chamada para a manifestação da Providência Divina. As informações que necessitava começaram a chegar às minhas mãos de forma inesperada por pessoas que nem sabiam que eu estava escrevendo um livro sobre a história da Igreja Adventista de Mogi das Cruzes. Onde podemos comprar o seu livro? Leandro Bertoldo - Para quem desejar conhecer todos os meus livros, inclusive o atual “História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes”, poderá adquiri-los via online nos seguintes endereços eletrônicos: www.clubedeautores.com.br e www.livarialitteris.com.br Com quase noventa obras publicada, conte-nos, quais os seus principais objetivos como escritor? Leandro Bertoldo - Sou ativo e experiente, com mais de 40 anos dedicados à arte de escrever, fato que tem contribuído bastante com o desenvolvimento das minhas habilidades intelectuais e visão de mundo. Além de escrever, tenho ainda outra grande paixão: a arte de ensinar. Por isso meu principal objetivo como escritor consiste em esclarecer, orientar e instruir a nova geração do mundo pós-moderno com princípios, valores e virtudes intelectuais, emocionais, morais e espirituais. Para tanto,
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escrevo novas ideias e dou novas roupagens às antigas para que sejam digeridas pelas novas gerações. Acredito que muitas obras virão. Como anda o processo de escrita para novas obras? Leandro Bertoldo - Atualmente estou trabalhando em dois livros, onde realizo estudos profundos e avançados sobre temas bíblicos comparados com as religiões. Por experiência própria, sei que esse tipo de literatura tem atraído o interesse de milhares de pessoas que são adeptas de alguma forma de religião. Constatei que tenho vendido mais livros de cunho religioso do que qualquer livro de ciência ou literatura que possa ter escrito. Acredito que, devido ao grande número de adeptos católicos, evangélicos e espíritas, atualmente religião está em alta, e por consequência livros religiosos também. Como administra seu tempo para escrever tantos livros com temáticas tão diferenciadas? Leandro Bertoldo - Tudo é uma questão de determinação, disciplina, organização e uma meta diária. Sem esses requisitos ninguém produz nada. Em média, dedico seis horas por dia na elaboração de meus livros: três horas pela manhã e três horas à noite, com o sábado e domingos livres para minha espiritualidade, família e lazer. Além do tempo dedicado à arte de escrever, minha produtividade resulta mais do fato de ser um escritor muito rápi-
do do que propriamente do tempo empregado. Em geral, pesquiso e escrevo um livro de 500 páginas em seis meses. Além disso, minha enorme quantidade de livros publicados é justificada pelo fato de que comecei a escrever bem cedo, aos quinze anos de idade. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor “História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes” e o autor Leandro Bertoldo. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Leandro Bertoldo - Obrigado por esta oportunidade de tomar parte na revista Divulga Escritor. Espero de coração que o meu mais recente livro possa ser útil e edificante aos meus leitores, que costumam manifestar seu apreço pela didática e clareza com que a mensagem é apresentada. Escrevo o que é necessário da melhor maneira possível e do modo como posso produzir para fazer a diferença no mundo. No mais, desejo que nossos leitores possam sentir o ideal de fazer a diferença no mundo e deixar seu legado para a posteridade.
_________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA NELL MORATO
QUEIXUMES LITERÁRIOS…
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ão tantas as lamentações de autores brasileiros, que gostaria de possuir uma fórmula mágica para estimular a leitura nesse povo plugado. É uma questão cultural e fica muito complicado mudar o que começou errado, o que sempre foi equivocado. É assim na literatura, na música e no cinema. Nossas produções são preteridas pelos próprios brasileiros. É o conceito cultural que deve ser modificado. Não é tarefa fácil que acontecerá do dia para a noite. Precisa planejamento com campanhas regulares, pessoas incansáveis e determinadas a mudar o cenário. Podemos ver algumas ações, aqui e ali, na internet, em jornais e na televisão, com profissionais competentes e dispostos a fazer a diferença na divulgação de programas de estímulo à leitura. Mas ainda é pouco. Muito pouco para o tamanho do povo brasileiro.
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA NELL MORATO
A leitura deve iniciar ainda no útero, com a mãe lendo para o seu filho enquanto espera a sua chegada. Prática que deverá ser incorporada à vida da família após o nascimento. Pai e mãe devem se revezar na leitura, para que o filho desenvolva o gosto pelos livros. Sabemos que o conhecimento muda a vida das pessoas. Como escrevia o poeta gaúcho Mario Quintana: “Os livros não mudam o mundo, os livros mudam as pessoas”… para que elas façam a transformação. Como exemplo posso citar Pedro Herz, presidente da Livraria Cultura, que sempre viveu entre os livros. Leiam entrevista em http://www.almanaqueliterario. com/pedro-herz-da-livraria-cultura O autor precisa ser lido e comentado. Não sei se existe paridade entre o número de leitores e o número de autores, no momento atual. Mas, acho que lançamos mais livros do que o número de leitores no Brasil. E tenho muitas dúvidas sobre o preço de capa de um livro. Sei quanto custa fazer um livro, o trabalho que dá e a mão de obra de todos os profissionais envolvidos na edição e impressão, sem contar distribuição, venda, divulgação, etc. E alguns autores se sentem desestimulados a seguir em frente. E eu pergunto aos autores desanimados: o que representa a literatura na sua vida? Se pensa em “ganhar a vida vendendo livros”; se
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escreve porque o seu íntimo está transbordando e você precisa “aliviar a alma”; se deseja ficar famoso e que “seu livro vire um filme”; se escreve por paixão e amor a literatura. Seja qual for o motivo, a única coisa que não pode fazer é ficar esperando que a solução caia do céu. E não adiantam as queixas, vai lá e faz! Vai onde e faz o quê? Busque apoio, ajuda, divulgação, eventos gratuitos, concursos, antologias, grupos, comunidades, assessorias de marketing, entrevista na revista... Não é fácil, exige muita persistência e uma força poderosa para encarar os “nãos” que ouvirá pelo caminho… e a cada não, terá que dar dois passos para a frente… Recentemente contatei por e-mail, dois jornalistas que atuam no meio literário, em jornais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, para que prestigiassem o lançamento do livro de um autor amigo e cliente. Sequer responderam com um sonoro “não”. Nem sempre recebemos um “não” (que seria o certo nas relações comerciais e de trabalho, aprendi, ainda quando se usava a carta comercial, que nenhuma deveria ficar sem resposta), quase sempre somos simplesmente “ignorados”. E acham que vou desistir? Nunca. Escrevi em um comentário no Facebook que “era uma escritora engavetada”, devido ao cenário literário. Não estou preocupada em lançar meus livros,
por enquanto estou “ajudando” a melhorar a performance de autores e seus escritos… Às vezes, essa ajuda acaba sendo prejudicada pela falta de atenção de alguns autores. Você organiza um concurso e faz um edital discriminando o regulamento, isto é, explica como deve ser enviada a participação do autor, o formato do texto, etc. Concurso gratuito e com premiação de destaque para o escritor. Por que é elaborado um edital com as regras? Para que sejam cumpridas as determinações e facilitar o trabalho do organizador/ voluntário, que está “ajudando” a impulsionar a sua carreira e que dará destaque ao seu trabalho divulgando o seu nome de forma gratuita. Atenção e respeito faz bem para todos e facilita o compartilhamento de ideias, ações e sucesso. Festival e concursos que estão sendo oferecidos gratuitamente, aberto a todos os escritores: 1. 5º FLAL – Festival de Literatura e Artes Literárias: que tem o objetivo de divulgar autores, através de entrevistas e bate-papos, destacando seus trabalhos. Vejam edital aqui: https://www.facebook.com/ groups/328220824316572/permalink/418115551993765/ 2. Concurso de Textos Anônimos/Adultos*: serão premiados os cinco melhores trabalhos, entre con-
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tos e poesias avaliados pela comissão julgadora. Regulamento aqui: http://almanaqueliterario.com/concurso-de-textos-anonimos-2018 3. Concurso de Textos Infantojuvenil*: serão premiados os cinco melhores trabalhos, entre contos e poesias avaliados pela comissão julgadora, participação de escolas. Regulamento aqui: http://almanaqueliterario.com/concurso-de-textos-infantojuvenil-2018
4. 2º Concurso Leia-Livros: oferecerá ao manuscrito escolhido a edição gratuita de um livro e mais 30 exemplares. Regulamento aqui: www.leia-livros.com * Os dois concursos contam com patrocínio e apoio da revista Divulga Escritor da jornalista Shirley Cavalcante, e de Leia-Livros Editora e Livraria. São quatro oportunidades que não podem deixar passar em branco. O FLAL já está na quinta edição
e é sucesso na divulgação de autores, assim como os concursos de textos, pelo terceiro ano consecutivo ofereceremos a coletânea no formato e-book, totalmente gratuita. E o concurso Leia-Livros editará o seu livro, que por ser escolhido entre vários manuscritos, já será publicado com grande destaque. Então, senhores autores, vamos parar de tanto queixume e trabalhar?
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ESCRITORA MANUELA MARQUES TCHOE Alguns contos exploram o amor de pessoas de culturas diferentes e os conflitos que essas diferenças geram. Outros falam sobre redescobertas pessoais, choque cultural e por que agarrar a vida com todas as forças. O pano de fundo do livro são lugares diversos, mas é a jornada humana de jogar-se no mundo que procuro mostrar em “Ventos Nômades”. Baiana de Salvador, Manuela Marques Tchoe vive há mais de dez anos na Alemanha, onde trabalha como executiva de marketing. Manuela é uma escritora apaixonada por culturas diferentes, um tema com o qual ela vive todos os dias. Seu primeiro livro, “Ventos Nômades”, é uma coleção de contos que cruzam continentes e exploram o desejo de viajar e do exótico, os desafios e maravilhas de relacionamentos multiculturais e imigração. Boa Leitura!
‘Ventos Nômades’ um convite a viajar pelo mundo Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritora Manuela Marques Tchoe, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que mais a encanta nos contos? Manuela Tchoe - Diferentes culturas e viagens pelo mundo são temas que me fascinam. Quis colocar muitas das minhas próprias experiências no papel, principalmente aspectos da vida de imigrante, já que moro na Alemanha há treze anos. Eu quis mostrar as sensações de não se sentir em casa em lugar nenhum, justamente esse sentimento nômade. Com este livro, eu quis mostrar essas sensações de viver longe, do desejo de viajar, dos amores multiculturais, das descobertas. De autodescobertas também. Quantas vezes numa viagem nos permitimos ver a vida com outros olhos?! Essa é a jornada que “Ventos Nômades” explora.
Em que momento se sentiu preparada para publicar “Ventos Nômades”? Manuela Tchoe - Com certeza, não foi no momento em que pus o último ponto-final no livro! Foi um processo longo. Publicar o primeiro livro é algo recompensador, mas também aterrorizante, pois nunca se sabe se está pronto ou bom o suficiente. Entretanto, a editora me ajudou bastante com a nova edição e estou bastante feliz com o resultado. Quais temáticas estão sendo abordadas nos dez contos apresentados nesta obra literária? Manuela Tchoe - O tema de “Ventos Nômades” é explorar o mundo, e cada conto tem a sua própria forma de mostrar esse sentimento de constante mudança. Alguns contos exploram o amor de pessoas de culturas diferentes e os conflitos que essas diferenças geram. Outros falam sobre redescobertas pessoais, choque cul-
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DIVULGA ESCRITOR tural e por que agarrar a vida com todas as forças. O pano de fundo do livro são lugares diversos, mas é a jornada humana de jogar-se no mundo que procuro mostrar em “Ventos Nômades”. Apresente-nos a obra. Manuela Tchoe - Quantas vezes numa viagem nos permitimos ver a vida com outros olhos?! Essa é a premissa de “Ventos Nômades”, que apresenta dez contos que cruzam continentes, exploram o choque de culturas e novos horizontes, além das fronteiras tupiniquins. Você largará tudo em busca do sentido da vida com Guilherme até chegar ao mais antigo templo do sudeste asiático. Com uma americana à beira da morte, receberá um sopro de vida na ilha grega de Creta. E se embrenhará com dois amigos nos segredos judaicos de Praga. “Ventos Nômades” é um convite a viajar pelo mundo. Já que “Ventos Nômades” é um convite a viajar pelo mundo, apresente-nos o cenário, espaço geográfico escolhido para os textos publicados. Manuela Tchoe - São diversos: Alemanha, Turquia, Camboja, Egito, Índia, Portugal. E Brasil, é claro! Explorei lugares onde já tive experiências marcantes ou que despertaram minha imaginação de alguma forma. Eu quis trazer o conflito entre culturas ocidentais e orientais, o coração dividido de um estudante baiano que vai morar na Alemanha (um pouco autobiográfico!) e amizades que florescem entre pessoas completamente diferentes. Você mora em Munique; como vem sendo a receptividade do autor brasileiro na Alemanha?
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Quais os principais hobbies da autora Manuela Marques Tchoe? Manuela Tchoe - Naturalmente, me inspirar na obra de outros escritores e escrever. Mantenho um blog com crônicas sobre diferenças culturais, vida na Alemanha etc. Tenho imenso prazer em viajar, passar o tempo com minha família e amigos. Não parece nada demais, mas para mim simplicidade é tudo.
Manuela Tchoe - A receptividade está sendo bem positiva, pois o livro trata de situações com as quais muitos imigrantes se identificam. Existe um movimento forte de divulgar autores brasileiros na Alemanha e há muitas oportunidades, como eventos de literatura. Ainda estou no começo, mas fiquei bastante surpresa com a receptividade positiva por aqui. Onde podemos comprar seu livro? Manuela Tchoe - No Brasil, o livro está disponível no site da Editora PenDragon assim como na Amazon Brasil e outras livrarias virtuais como Submarino, Cultura etc., como livro impresso ou e-book. Internacionalmente, o livro pode ser adquirido como impresso (em paperback) pela Amazon de diversos países (EUA, Inglaterra, Alemanha e outros), assim como digital em plataformas como iBooks, Kobo, entre outras.
Quais os seus principais objetivos como escritora? Manuela Tchoe - Ser escritora ainda é algo novo para mim, mas me faz feliz. É uma alegria muito grande um leitor dizer que se identificou com a obra ou que se emocionou profundamente com algo. Ter a oportunidade de tocar a vida das pessoas, de inspirá-las, não tem preço. Tenho como principal objetivo escrever mais e melhor e continuar apaixonada por essa vocação. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Manuela Marques Tchoe. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Manuela Tchoe - À revista, obrigada pela oportunidade. Aos queridos leitores, às vezes, é preciso se perder para se encontrar. E viajar, entregar-se ao mundo sem grandes amarras, seguir um caminho e descobrir algo inesperado… é, eventualmente, transformar perdas em achados. _________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITOR PETRÔNIO BORGES
CERTO OU ERRADO QUANDO O JULGAMENTO PODE AJUDAR OU NÃO
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uitos dizem que: lidar com animais é melhor que lidar com pessoas. Talvez porque queremos que tudo seja feito realmente do jeito que nós queremos. Pessoas pensam, tem desejos próprios, são de culturas diferentes e questionam muito. Assim é o ambiente onde nós vivemos, ou seja, no trabalho, em casa e em nossos meios sociais. Muitas vezes tomamos algumas decisões de excluir as pessoas que não são de acordo com as nossas ideias, pois é mais fácil ter pessoas de ideias iguais junto a nós. Infelizmente não é fácil encontrarmos pessoas para trabalhar com aquelas que tenham ideias parecidas com as nossas. No meio social é mais fácil, pois procuramos
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comunidades que pensam na maioria das vezes como gostaríamos. Em nossos lares, também já não está tão fácil manter os ideais iguais, pois a liberdade de expressão está cada vez mais difundida. O certo e o errado são ideias que muitas vezes estão apenas em nossa mente, tudo isso foi criado por aprendermos que era assim ou não. Dessa forma levamos tais pensamentos aos ambientes que vivemos e queremos que todos as aceitem sem reprovação. Assim, a convivência torna-se um desafio cada vez maior. Claro que ninguém é obrigado a aceitar, mas temos que praticar a política da boa vizinhança. Imagine dentro de uma empresa, que é composta por uma diversidade incrível de pessoas trabalhando no mesmo ambiente, o respeito deve ser praticado com maestria. Uma organização em resumo é um grupo de pessoas com o propósito em comum, então é primordial manter uma união invejável para que os objetivos sejam alcançados. Manter um grupo unido independente de suas diferenças pessoais, é um desafio para qualquer liderança, mas esse é o diferencial de um líder. Incluir e não excluir. Ensinar e não julgar. Julgar é formar
conceitos. O julgar é saber examinar e tomar uma decisão se estamos no caminho certo ou errado de acordo com nossos direcionamentos. Um conto zen exemplifica bem o conceito de um líder inclusivo: diz no conto que quando Bankei realizava seus retiros semanais de meditação, discípulos de muitas partes do Japão vinham participar. Durante um destes Sesshins (em japonês: concertar a mente) um discípulo foi pego roubando. O caso foi reportado a Bankei com a solicitação para que o culpado fosse expulso. Bankei ignorou o caso. Mais tarde o discípulo foi surpreendido na mesma falta, e novamente Bankei desdenhou o acontecimento. Isto aborreceu os outros pupilos, que enviaram uma petição pedindo a dispensa do ladrão, e declarando que se tal não fosse feito eles todos iriam deixar o retiro. Quando Bankei leu a petição ele reuniu todos diante de si. “Vocês são sábios,” ele disse aos discípulos. “Vocês sabem o que é certo e o que é errado. Vocês podem ir para qualquer outro lugar para estudar e praticar, mas este pobre irmão não percebe nem mesmo o que significa o certo e o errado. Quem irá ensiná-lo se eu não o fizer? Eu vou mantê-lo aqui mesmo se o resto de vocês partirem.” Uma torrente de
lágrimas fora derramada pelo monge que roubara. Todo seu desejo de roubar tinha se esvaecido. Como conta o conto acima, não é fácil manter um grupo quando um deles está em desacordo com os demais (os objetivos em comum). Mas como ensinar um membro do grupo se o expulsarmos? A pessoas que estão à frente de um grupo, seja ele de qual for a organização deve se preparar, estudar e praticar o conceito de união, compaixão e ética. Líder é um inspirador, ponderador, analisador e toma as decisões que melhor cabe a cada membro do grupo. É aquele que une, mostra a importância do trabalho em equipe, como dizia a frase dos três mosqueteiros: Um por todos e todos por um. Devemos ser mais inclusivos que exclusivos, as ideias das pessoas não precisam ser iguais as nossas. Devemos praticar a ética, que em resumo é viver bem com todos, respeitando suas diferenças, como já dizia Sócrates: Só sei que na nada sei. Seguindo os passos do grande filósofo, ninguém sabe tudo. Tudo pode estar certo como também pode está errado. O mais importante é uma convivência harmoniosa de uma organização em grupo.
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ESCRITOR MARCO ANTÔNIO RIBEIRO O livro fala de falta de ânimo, influência negativa, vitimismo, oportunidades, network, riscos, acreditar em si próprio, dentre outras questões, presentes na vida de qualquer pessoa. Os Beatles passaram por isso e venceram. A ideia é fazer o leitor entender que ele também pode.”
Marco Antônio Ribeiro é jornalista, radialista, palestrante, colunista da rádio CBN, coach e pesquisador musical. Já foi colaborador de jornais e revistas de circulação nacional, entrevistou personalidades como Cássia Eller, Lobão, Marcelo Nova, Renato Russo, dentre outros. Mantém o blog Tripa Virada, onde trata temas sobre comportamento, administração, música e artes em geral (poesia inclusa), e a rádio Web Garimpop Rock, em que disponibiliza para audição, parte de sua coleção pessoal. Especialista em neurolinguística, juntou seu conhecimento na área da história da música ao estudos do comportamento humano para escrever o livro “As Lições que aprendemos com os Beatles”, lançado em 2017 pela Editora Drago.
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Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritor Marco Antônio Ribeiro é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Contenos, o que o motivou a escrever “As lições que aprendemos com os Beatles”? Marco Ribeiro - O prazer é meu. Obrigado pelo convite. A principal motivação foi criar uma obra que ajudasse as pessoas. Mas não quis utilizar as tradicionais abordagens dos livros denominados como auto ajuda. Minha meta era criar algo diferente, fora do usual. Daí juntei minha paixão pelos Beatles (e sua história), aliada à minha própria trajetória de vida e ao meu conhecimento e estudos sobre o comportamento humano. Apresente-nos a obra Marco Ribeiro - Os Beatles foram – e creio que nunca deixarão de ser – a mais aclamada banda de todos os tempos, tanto em termos de criação e inovação musical, quanto de influência na cultura pop. Mas não foi fácil chegar aonde chegaram. Todos os integrantes tiveram que se superar e lutar contra a sociedade conservadora, família e até com seus próprios demônios (medo, insegurança, etc), exatamente como acontece com cada um de nós. Temos nossos obstáculos e guerras internas, que nos impedem (ou atrasam) de alcançarmos nossos objetivos. Uns lutam e vencem. Outros desistem e têm de lidar com a frustração. O livro traça o paralelo da trajetória do grupo mais importante da música pop com o cidadão comum. Ao término, pode-se perceber que não somos tão diferentes das estrelas da música no que se refere às lutas e desafios que a vida nos impõe.
DIVULGA ESCRITOR Quais os principais desafios para escrita desta obra literária? Marco Ribeiro - Talvez o principal desafio tenha sido lidar com o meu perfeccionismo quase doentio. O primeiro esboço do livro estava muito próximo da biografia comum, como tantas já existentes em relação ao grupo. E conforme eu corrigia e avançava, esbarrava no conceito da auto ajuda tradicional. Precisava achar um equilíbrio. Quando finalmente fiquei contente, quase um ano havia se passado. O que mais chamou a sua atenção enquanto escrevia sobre as lições que aprendemos com os Beatles? Marco Ribeiro - Foi perceber que não importa o que almejamos em nossas vidas, sempre teremos que enfrentar barreiras e dificuldades pelo caminho. Podemos sentar no chão e chorar ou podemos enfrentar, com coragem e determinação. Desistir e chorar é fácil, mas não nos fortalece nem nos conduz à vitória. O máximo que aprendemos é choramingar em tons diferentes. Já vencer uma dura batalha, é outra história. Apreciamos o sabor da conquista e nos tornamos mais fortes para os próximos embates. É como um fisiculturista que levanta halteres cada vez mais pesados. Descreva de forma resumida o sumário da obra, para que os nossos leitores possam conhecer as principais temáticas apresentadas, nesta tão rica obra literária sobre os Beatles, e as lições que podemos ter por meio de sua histórica trajetória de arte, música e vida. Marco Ribeiro - Bom, o livro inicia com uma breve explanação (quase cômica) de como a música começou a fazer parte da minha vida e como, especificamente, os Beatles foram importantes neste contexto. Conto alguns episódios curiosos que me levaram a ser a pessoa que me
tornei (um apaixonado por música). Os capítulos propriamente ditos são baseados em situações que os integrantes da banda passaram em algum momento de suas vidas, mostrando como cada um destes episódios foram importantes para crescerem como artistas e pessoas... e em cada capítulo, traço o paralelo com a trajetória de cada um dos leitores. O livro fala de falta de ânimo, influência negativa, vitimismo, oportunidades, network, riscos, acreditar em si próprio, dentre outras questões, presentes na vida de qualquer pessoa. Os Beatles passaram por isso e venceram. A ideia é fazer o leitor entender que ele também pode. Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio do seu livro “As lições que aprendemos com os Beatles”? Marco Ribeiro - Basicamente, crescimento pessoal e, consequentemente, profissional. Sendo uma pessoa melhor, equilibrada, coerente, perspicaz, cultivando a humildade, a harmonia e a empatia, tudo se encaminha em direção ao sucesso. Outro ponto importante é o cultivo do senso de gratidão. Quando se percebe que todas as dificuldades ajudaram a alcançar um patamar de desenvolvimento pessoal, o sujeito vai pensar duas vezes antes de se lamentar quando alguma coisa não vai bem. Quiçá, até agradece (o que seria o ponto ideal). Pessoalmente, digo que ficaria muito feliz se o livro ajudasse ao menos uma pessoa a conquistar seus sonhos. Eu diria que o meu dever foi cumprido neste planeta. Onde podemos comprar o seu livro? Marco Ribeiro - O livro pode ser adquirido no site da editora Drago (www.dragoeditorial.com) e também na Lojas Americanas (www.
americanas.com.br) e Amazon (www.amazon.com.br) Você tem um blog “Tripa Virada” confesso não resistir em perguntar, como foi a escolha do nome para o Blog? Apresente-nos “Tripa Virada” Marco Ribeiro - (risos) O nome do blog foi baseado em um comentário de um conhecido. Em uma rodada de amigos, eu falava à respeito de minhas ideias - nada convencionais - sobre sociedade, família, arte, etc. Em dado momento, ela solta a pérola: olha, esse aí tem a tripa virada! Gravei aquilo e criei o blog. Pouco depois, soube que no século 19 existiu, em Lisboa, um seminário com esse nome, que primava pela ironia e sarcasmo, e que teve apenas três edições. Como um quase lusitano, meio que estou dando continuidade à saga de José Augustinho de Macedo, responsável pela publicação. Além de blogueiro, você é um garimpeiro de raridades da música, colecionador de discos. Idealizador da rádio GarimPop Rock. Apresentenos a rádio e sua programação. Como podemos acessá-la? Marco Ribeiro - Possuo uma coleção de discos que beiram os dez mil títulos. Durante muito tempo, apresentei programas em rádios convencionais, mas quis fazer algo com mais alcance. A Garimpop Rock (que junta as palavras garimpo + pop) é uma espécie de vitrine da minha coleção. Incluo raridades, sucessos e muitas bandas independentes. Uma das coisas que mais ouço é que a rádio vicia. Uma vez que se escuta, não se consegue parar de ouvir. Por isso o slogan “para quem ama música”. Não há fronteiras de estilos. É perfeitamente possível estar ouvindo um rockão do DeepPurple e, em seguida, se surpreender com um standard do jazz, como Charlie Parker ou Duke Ellington. Esse é o charme da rádio, que pode ser acessada pelo enderewww.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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DIVULGA ESCRITOR ço www.radiogarimpoprock.com ou pelo aplicativo IRádios. Um detalhe curioso é a quantidade de acessos no exterior, quando tanto quanto no Brasil. A rádio é bem acessada na França, Itália, Portugal, México, Japão e até na Rússia. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Marco Antônio Ribeiro. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, em sua opinião, o que cada leitor pode fazer para ajudar a vencermos os principais desafios encontrados no mercado literário brasileiro? Marco Ribeiro - Não querendo entrar no clichê – e já entrando - o Brasil é um país que não lê. É um fato incontestável. Com a crescente influência das mídias digitais e seus efeitos, é quase impensável ler um livro, com tantas opções de aplicativos, redes sociais, etc. Escritor no Brasil é uma espécie de sacerdote, assim como professor. Ainda assim, acredito que quem se dedica às letras, tem uma missão importante no futuro. No campo musical, vejo a gurizada se interessando por bandas veteranas, mídias como vinil e até fita cassete, o que tem movimentado um segmento que muitos consideraram extinto há tempos. Já o mercado literário, vejo a coisa se renovando, com os e-books disponibilizados em Kindle outros dispositivos similares. O acesso às obras literárias está mais acessível, mas o incentivo à leitura ainda é tímido. Quando é lançado um filme baseado em algum livro, muita gente sai do cinema direto para a livraria. Isso é ótimo, pelo fato de ser um estopim para os que não cultivam o hábito (creio que a maioria percebe que o livro é sempre melhor que o filme). Mas precisamos pensar em outras formas. Talvez algo simples, como ler para um grupo de
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crianças. Não adianta reclamar que o povo não lê. Se não fazemos nada, somos parte do problema. Precisamos ser parte da solução. E, por incrível que possa parecer, tenho muita esperança na rapaziada desta geração. Afinal, depois de ter atravessado (e sobrevivido) a fases pes-
simista-depressiva-suicida, hoje sou um otimista incorrigível. _________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA JACKMICHEL
DENTRO DO MOMENTO, ATRAVÉS DO ESCURO PENSAMENTO Dentro do momento, através do escuro pensamento um hirsuto gênio rasteja combalido e absorto; à margem, cariando os mundos de contágio fácil... reconhecendo vestígios, conchas, gestos... enquanto cumprimenta seus companheiros cegos.
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Biografia da autora: JackMichel é o primeiro grupo literário na história da literatura mundial, composto por duas escritoras: Jaqueline e Micheline Ramos. São irmãs e nasceram em Belém – PA (Brasil). O tema de sua obra é variado visto que possui livros escritos nos gêneros ficção, poesia, romance, fábula e conto de fadas. Publicações: Arco-Jesus-Íris (Chiado Editora, 2015), LSD Lua (Drago Editorial, 2016), 1 Anjo MacDermot (Drago Editorial, 2016), Sorvete de Pizza Mentolado x Torpedo Tomate (Drago Editorial, 2016), Ovo (Drago Editorial, 2016), Papatiparapapá (Editora Illuminare, 2017), Sixties (Helvetia Edições, 2017), Tim, O menino do Mundo de Lata (Helvetia Edições, 2017) e Anotações Da Lagarta Papinha (Editora Leia Livros, 2018). É associada da ACIMA (Associazione Culturale Internazionale Mandala), da LITERARTE (Associação Internacional de Escritores e Artistas), da AMCL (Academia Mundial de Cultura e Literatura) e da UBE (União Brasileira de Escritores). Seus contos e poemas constam em antologias internacionais bilíngues. Também foi destaque em diversos jornais e revistas on-line de literatura, artes e cultura. Participou de salões literários na Europa e no Brasil. Recebeu Menção Honrosa no Prêmio de Excelência Literária “Troféu Corujão das Letras”, conquistou o 3º lugar no Concurso Cultive de Literatura “Prêmio ALALS de Literatura” e o 1° lugar no II Festival de Poesia de Lisboa. Seu slogan é “A Escritora 2 Em 1”.
JackMichel/redes sociais:
Facebook: https://www.facebook.com/escritoraJackMichel/ Twitter: https://twitter.com/JackMichel2017 Instagram: https://www.instagram.com/jackmichel2017/ Google+: https://plus.google.com/112246483579431089961 Tumblr: https://escritorajackmichel.tumblr.com/ Pinterest: https://br.pinterest.com/jackmichel2017/ JackMichel/vídeo: JackMichel “A Escritora 2 em 1” Promo Video https://www.youtube.com/watch?v=3F8J4ck6XHU JackMichel “A Escritora 2 em 1” Iº Lugar no II Festival de Poesia de Lisboa - Promo Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=E3EgcVsLzBA JackMichel Books - Promo Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=qKNNsL0Kb6E JackMichel na Bienal Internacional do Livro/Rio 2017 - Promo Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=lJ3IrJ9Gg7Y Booktrailer Arco-Jesus-Íris – JackMichel https://www.youtube.com/watch?v=iBjgF0DkAik&t=34s Spot Televisivo LSD Lua – JackMichel https://www.youtube.com/watch?v=Khg1oKH6WKo Spot Televisivo 1 Anjo MacDermot JackMichel https://www.youtube.com/watch?v=dmVR-jE07pU&t=31s Spot Televisivo Sorvete De Pizza Mentolado X Torpedo Tomate - JackMichel https://www.youtube.com/watch?v=Zn5xRdnwJvQ Spot Televisivo Ovo – JackMichel https://www.youtube.com/watch?v=dsBd0O_e5WI Book Trailer Oficial da obra Papatiparapapá https://www.youtube.com/watch?v=qbC4iWoCsTo Spot Televisivo da obra Sixties – JackMichel https://www.youtube.com/watch?v=FqOHYwE6Ukw Spot Televisivo da obra Tim, O Menino do Mundo de Lata JackMichel https://www.youtube.com/watch?v=vNetlo9xB9Q Book Trailer Oficial da Obra Anotações da Lagarta Papinha - JackMichel https://www.youtube.com/watch?v=3NS_atm9t9Q
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DIVULGA ESCRITOR ENTREVISTA
ESCRITORA MARIA GRAVINA OGATA Esses grandes movimentos nem sempre são direcionados por desejos pessoais, mas principalmente em razão dos fatores históricos que induzem as pessoas a saírem de seus lugares em busca de melhores oportunidades de vida.”
Maria Gravina Ogata nasceu na cidade de Polignano a Mare, na região da Puglia, no sul da Itália. Com dois anos de idade imigrou para o Brasil, alguns anos após o término da Segunda Guerra Mundial. É brasileira naturalizada, Geógrafa e Advogada, com Mestrado em Geografia Física e Doutorado em Administração Pública. Até 2008 atuou no setor público como funcionária de carreira do governo do estado da Bahia nas áreas de planejamento territorial, recursos naturais, recursos hídricos e meio ambiente, sempre publicando muitos trabalhos técnicos. Atualmente mora em Cotia, São Paulo, Brasil e atua profissionalmente como consultora jurídica na área de meio ambiente. Contudo, entrou no mundo literário ao publicar o livro infantil “O amiguinho inesperado”, em 2016, publicado pela Reino Editorial. “Os samurais Alagoanos e a Bambina Paulista: Migrar é Preciso...”, que acabou de publicar, é a sua segunda aventura literária.
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DIVULGA ESCRITOR Um misto de cultura em ‘Os Samurais Alagoanos e a Bambina Paulista - Migrar é Preciso’ Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritora Maria Gravina Ogata, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a motivou a escrever “Os Samurais Alagoanos e a Bambina Paulista - Migrar é Preciso”? Maria Ogata - A ideia de escrever o livro surgiu a partir do momento em que me interessei pela elaboração da árvore genealógica de minha família. Verifiquei que demorou muito tempo para que houvesse uma efetiva integração dos nossos imigrantes italianos e japoneses com os brasileiros. Isso me intrigou, pois o Brasil é conhecido pela facilidade com que se dá a miscigenação entre os povos que buscaram seu território para viver. No caso da minha família italiana, levou três gerações, e no caso da família japonesa (do meu marido) levou cinco gerações. Considero que houve muito tempo para se efetivar a mistura de raças. Comecei a buscar as razões dessa demora, e nessa busca fui me apaixonando pela temática. Apresente-nos a obra. Maria Ogata - A história migratória da minha família é utilizada como matéria-prima para fazer algumas considerações sobre o movimento dos imigrantes italianos e japoneses para o Brasil. Eu incluí essa história no contexto da história do Brasil e dos três principais movimentos migratórios mundiais. Por esta razão, ainda que retrate a vida dos meus familiares, ela é a história de todos, pois relata mais de um século de eventos que impactaram, e ainda impactam, nossas vidas. De forma
resumida, o livro trata da importância da família, do casamento e da educação como forma de ascensão social do imigrante; da importância do Brasil em transformar todos em brasileiros; e do poder das crianças, dentre muitos outros aspectos emocionais que povoam a mente dos que imigram. O livro trata, também, da importância dos Estados nacionais e das suas fronteiras. Quem são os “Samurais Alagoanos”? Maria Ogata - São meus netos Leonardo e Tiago que moram em Maceió, na Região Nordeste do Brasil. São brasileiros nordestinos, descendentes de italianos e de japoneses descendentes de samurais. Esse título chama a atenção para a miscigenação de raças e culturas em terras do Novo Mundo (América). Considerando que a minha família tem imigrantes italianos (eu sou a própria imigrante que veio da Região da Puglia, no sul da Itália, para o Brasil, com dois anos de idade), houve a necessidade de colocar algo que revelasse essa origem. Por causa disso, incluí no título do livro a expressão “... a bambina paulista”, que se refere à minha neta Ayumi. Quais os principais desafios para escrita desta obra literária? Maria Ogata - O maior desafio é escrever o livro ao mesmo tempo em que realizo minhas atividades profissionais, além das minhas atividades pessoais, de rotina. É preciso ter muita disciplina para escrever nessas condições, pois não sou escritora em tempo integral. Além disso, o tema migratório foi, é e sempre será um tema relevante para a história da
humanidade. No entanto, há muita dificuldade em se interpretar a história, quando os fatos se encontram em curso. É difícil interpretar o que se encontra em movimento. Esse é um grande desafio para qualquer escritor(a)! O que mais chamou sua atenção enquanto redigia “Os Samurais Alagoanos e a Bambina Paulista - Migrar é Preciso”? Maria Ogata - O conteúdo do meu livro passou a tomar outro rumo no momento em que vi a foto de um menino morto em uma das praias do Mar Mediterrâneo, de cabeça para baixo, durante a travessia migratória malsucedida. O mundo inteiro se sensibilizou com aquela foto. Percebi o quanto o mundo é cruel com os imigrantes e passei a contemplar a minha história sob o efeito dos grandes movimentos populacionais de massa. Esses grandes movimentos nem sempre são direcionados por desejos pessoais, mas principalmente em razão dos fatores históricos que induzem as pessoas a saírem de seus lugares em busca de melhores oportunidades de vida. A quem indica leitura? Maria Ogata - Os destinatários dessa obra são todas as pessoas que gostam de ler. O livro adota uma linguagem muito simples e de fácil compreensão, mesmo tratando de tema tão complexo, que é a questão migratória. Vale ressaltar que, pelo fato de o Brasil ser um país multirracial, a questão migratória diz respeito a todos. Contudo, considero que meu livro atinge profundamente as pessoas da minha geração (tenho 67 anos). www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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DIVULGA ESCRITOR Onde podemos comprar seu livro? a) por meio do meu e-mail pessoal: mgoconsult@yahoo.com.br (cujo livro poderá ser enviado autografado, caso a pessoa tenha interesse); b) pelo site da Scortecci Editora: h t t p : / / w w w. a s a b e c a . c o m . b r / detalhes.php?prod=8382&friurl=_-OS-SAMURAIS-ALAGOANOS- E- A- BA M B I N A- PAU L I STA- - M a ria-Gravina-Ogata-_&kb=759#. WsNkqNXwamE Quais os seus principais objetivos como escritora? Maria Ogata - Expor ideias e fatos para que haja reflexão sobre os temas que merecem ser debatidos. A questão migratória vem revelando um descaso com as pessoas que migram sobre forte pressão política, econômica e outras motivações, transformando todos em refugiados. É preciso dar humanidade a esse tema. No meu caso pessoal, considero de extrema relevância expor a saga dos antepassados em busca de uma vida melhor e explicitar a importância da imigração na vida das pessoas e da humanidade. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Maria Gravina Ogata. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Maria Ogata - Convido os leitores a conhecerem meu livro “Os samurais Alagoanos e a Bambina Paulista: Migrar é Preciso…”, pois é muito gratificante que o trabalho seja conhecido e que as pessoas interessadas possam ter contato com o conteúdo que povoou minha mente durante 12 anos de estudo e pesquisa. Além disso, é importante mostrar que o mundo capitalista vive dos fluxos migratórios. Contudo, o fenômeno migratório vem sendo associado ao desemprego, à criminalidade, à in-
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segurança nacional, ao terrorismo e a muitos outros problemas que têm feito as portas se fecharem para quem precisa ou quer imigrar. Os movimentos populacionais trazem importantes mudanças de ordem cultural, econômica e social, tanto para os imigrantes como para os países que os recebem.
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITOR JOÃO BERNARDINO
Meu querido, Sabes como adoro histórias de amores que me tiram o coração do peito. Infelizmente, confesso, a nossa acabou! Antes escrevia-te bonitas cartas declarativas do meu amor por ti. Mas, agora que saíste de casa tão depressa que nem o teu perfume ficou no ar, realço neste bloco de notas de que “NÃO VOLTARÁS A VER-ME DE NOVO”. Em letras maiúsculas, para não esqueceres. Também para que não sonhes em voltar. Jamais! Não te darei esse prazer. É que a minha vida não é um peditório do teu amor. E se partiste sem o desejo de aqui te demorares, garanto-te que cumprirei na íntegra a tua vontade. Oh, Céus, se ao menos fosses um homem de verdade, deverias ter ouvido o mesmo que disseste sobre mim! Mas preferiste confessar não me amares. É sempre mais fácil, não é? Por ora, sentada na cama, olho-me ao espelho. Pareço ter gravado na testa o chavão de “mulher mais estúpida do mundo”. Todavia, desculpa rir-me tão ironicamente, mas nem estou comovida pelo teu afastamento. Já que não me ouves, escrevo-te. Não para aliviar a nossa separação mas para que saibas que não me importei ver-te partir. Simplesmente a tua ausência já não me arruina os sentimentos!
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITOR JOÃO BERNARDINO
Sim, sorrio sarcasticamente porque decidi querer ser feliz. Tenciono esquecer tudo o que me lembre de ti. Oh, quão grata estou por Deus ter permitido que partisses! Jamais tolerarei na minha vida quem não sabe amar. Quiçá um dia possas valorizar quem ama de coração. É que não se pode amar verdadeiramente sem crer na existência de quem se ama. E se acaso um dia aqui voltares, apenas encontrarás este papelinho. Talvez então entendas o quanto dói morrer por quem se ama e não conseguir beijar uma última vez a forma do seu rosto.»
Pai... Não sei se o que te digo é apenas na esperança de receber benefícios da tua misericórdia. A balança da justiça divina assim o ditará um dia. Mas, por agora, murmuro-te o que sempre te quis dizer e nunca tive coragem. Perguntarás porquê agora que estás a morrer. Agora que a morte corre depressa à frente dos teus olhos e tremelicas o corpo como quem sofre de mordeduras de escorpiões. Porque dizê-lo agora quando a tua vida está no extremo da falésia. Quando o caminho se estreita e vês o espectáculo do Juízo Final a abrir-te lentamente as suas cortinas. Oh, meu querido pai, tu és a minha estrela. Se soubesses o quão doloroso é saber que estamos prestes a perder um pai, o nosso herói… A nossa bússola que nos orienta o caminho através do dédalo das ruas da vida. Quando a felicidade é tanta e nos é dada por quem mais amamos, não vale a pena dizermos mais nada. Nem um obrigado. Nem uma palavra de consolo. Pensei eu que era o melhor. Erradamente, claro. Porque um agradecimento nos dá tranquilidade ao coração. Um alento faz brilhar-nos os olhos como faróis. E um sorriso alargar a boca com que devemos beijar a face. Oh, quanto me sinto mal! Quanto?! Cada palavra que te quero dizer agora será precedida de lamentos e bramidos intensos. Talvez assim possam arrastar o prolongamento da tua existência por mais uns dias. Talvez te possa abraçar como nunca o fiz. Sentir-me menos culpado. Talvez me livre da tempestade de saudades que a tua partida me poderá fazer cair. Oh, meu querido pai, sempre te amei. Sempre te amarei até que a memória me atraiçoe. Um amor sincero e verdadeiro para quem sempre me tratou como um herói. E a quem eu sempre vi como o meu rei. Porque é isso que sempre foste. O rei da minha vida, aquele que sempre quis dizer que amo e nunca fui capaz…
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DIVULGA ESCRITOR ENTREVISTA
ESCRITORA MARINA SOLÉ PAGOT A leitura em si sempre foi muito importante para mim, e a escrita se tornou a maneira para eu me expressar, ver, conforme o tempo, as minhas mudanças – do modo de pensar, de escrever, de ver a vida. Então, escrever é de extrema importância para mim.”
Marina Solé Pagot, nascida em 29 de abril de 2002 em Bento Gonçalves, estuda no Colégio Santa Rosa e desde pequena escreve histórias e gibis. Escreveu seu primeiro livro aos 12 anos, e o segundo e o terceiro (pertencentes à trilogia), aos 14 e 15 anos. Em 2017, lançou seu primeiro livro, “Coração de Obsidiana”, e em outubro de 2018, vai lançar a sequência da trilogia. Além de romances, também escreve crônicas e pretende uni-las em uma obra. Vem trabalhando em outro livro chamado “O Livro Que Ninguém Consegue Ler”, um romance curto e utópico. Além da escrita e leitura, tem paixão pela música – toca guitarra desde seus 11 anos. Pretende cursar jornalismo na faculdade e espera fazer as pessoas se apaixonarem pelos seus textos e personagens. Boa Leitura!
‘Coração de Obsidiana’ é apresentado por Marina Solé Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritora Marina Solé Pagot, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a motivou/inspirou a escrever “Coração de Obsidiana”? Marina Pagot - Aos 11 anos mergulhei profundamente no universo literário e comecei a escrever alguns textos e pequenas histórias. Um ano se passou e eu estava pronta para começar a escrever alguma coisa, e inspirada pela música Brick by Boring Brick, de Paramore e todos os contos de fadas, decidi escrever sobre um universo paralelo dos contos de fadas, dando origem à “Coração de Obsidiana”. O que a escrita representa para você, que tem 16 anos, um livro publicado e previsão de mais dois lançamentos para 2018? Marina Pagot - Um modo de, ao mesmo tempo, eu conseguir fugir da realidade e me encontrar. A leitura em si sempre foi muito importante para mim, e a escrita se tornou a maneira para eu me expressar, ver, conforme o tempo, as minhas mudanças – do modo de pensar, de escrever, de ver a vida. Então, escrever é de extrema importância para mim.
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DIVULGA ESCRITOR Apresente-nos “Coração de Obsidiana”. Marina Pagot - “Coração de Obsidiana” conta a história de três adolescentes – Beatriz, Tomás e Davi – que, ao caírem na toca de um coelho branco se encontram em Tasten, um dos reinos dos contos de fadas. Com o tempo, eles conhecem personagens característicos, como Peter Pan e os Meninos Perdidos, o Chapeleiro Maluco, Chapeuzinho Vermelho etc. Acabam por descobrir que são Os Três Escolhidos, pois uma profecia antiga havia avisado sobre a chegada, e tais escolhidos seriam responsáveis por salvar os contos de fadas de um grande mal. Nesta primeira parte da trilogia, os três amigos têm que derrotar a Rainha Má, mas que, para sua surpresa, não é o maior mal do reino. O único aviso que lhes é dado é: “Tomem cuidado com as sombras”. O que representa o título? Marina Pagot – Inspirei-me na série Once Upon a Time – também baseada em contos de fadas –, na qual a Rainha Má arranca corações para controlar as pessoas; e com o seu coração sendo negro devido à sua maldade, tomei como referência as “trevas”, a obsidiana, uma rocha vulcânica bem escura. Como o objetivo dos Três Escolhidos é derrotar a Rainha Má, o empecilho que enfrentam é que o coração desta rainha está escondido e recoberto de obsidiana, mostrando sua escuridão. Em que momento soube que esta obra faria parte de uma trilogia? Marina Pagot - Desde o início eu já tive a ideia de escrever uma trilogia. Quando comecei já sabia o início e o fim do primeiro livro e o fim do terceiro. O desafio foi saber chegar até lá. Qual o momento, enquanto escrevia a obra, que mais a marcou?
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Marina Pagot - O momento que mais me marcou no primeiro livro foi, provavelmente, a cena final, em que os três combatem a Rainha Má. Gosto bastante de escrever as cenas de confronto e de narrativa, por isso é uma das minhas preferidas em “Coração de Obsidiana”.
Qual o cenário, espaço geográfico, escolhido para a obra? Marina Pagot - Sendo um universo alternativo, dentro dos contos de fadas, o cenário é predominantemente medieval e florestal. No entanto, nos primeiros e últimos capítulos há a presença de um espaço atual, uma cidade.
DIVULGA ESCRITOR história dos contos de fadas. “Reino de Memórias”, o terceiro e último livro. Neste, após três anos os Três Escolhidos são chamados novamente para os contos de fadas. Desta vez, eles enfrentam o real desafio e o verdadeiro mal daquela terra: a Sombra. O livro é focado em desenterrar os segredos e o passado de Beatriz, Tomás e Davi, que acabam por descobrir sua relação com o universo e como pertenceram a outras vidas dos personagens dos contos de fadas.
Onde o leitor pode comprar seu livro? Marina Pagot - Como foi lançado de forma independente, ele está presente nas livrarias das cidades de Bento Gonçalves (Dom Quixote, Aquarela e Paparazzi), Carlos Barbosa (Papeluxo, Papelada, Apollo e AP), Garibaldi (Disco Center) e Caxias do Sul (Maneco e Arco da Velha). Buscamos expandir a distribuição.
Apresente-nos seus próximos lançamentos literários. Marina Pagot - “Cavaleiro Branco”, o segundo livro da trilogia, no qual eles voltam seis meses depois para Tasten para combater Stefano Frank – O Cavaleiro Branco – que mantém Tomás Garcia como prisioneiro e experimento. Aos poucos, os três vão percebendo sua ligação com esse reino e o que representam para a
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Marina Solé Pagot. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Marina Pagot - A leitura e a escrita são as maneiras que tenho para me encontrar. A trilogia “Os Três Escolhidos” tem uma importância extrema para mim, pois ela acompanhou meu crescimento, as mudanças e descobertas que tive durante o período dos meus 12 aos 15 anos. Gosto bastante de ver como meu modo de escrever foi se modificando conforme eu crescia e conforme meus personagens também cresciam. Além de me refugiar em minhas crônicas que, da mesma forma, fazem com que eu possa me sentir mais eu. Espero que minhas palavras possam transportar as pessoas para contos de fadas e universos alternativos, ajudando-as a fugir um pouco da própria realidade e entretê-las com fantasia.
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITOR JOÃO BEZERRA DA SILVA NETO
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lhando pelos meus olhos leigos, como os da maioria dos brasileiros, percebo o entra e sai de Presidentes e o Brasil continua uma incógnita. Já não sabemos como nos guiar nesse abarco sem rumos. Não sabemos divisar onde está o erro, se no regime político adotado, se na forma de governo ou na própria formação do cidadão brasileiro. Uns falam de nossa origem colonialista, pelos vícios adquiridos de um povo ganancioso, ambicioso, “esperto”, interesseiro, desonesto, mal educado como foi a escória portuguesa que nos colonizou. Outros acusam o despreparo dos políticos pela falta de patriotismo e de amor pela causa; fizeram com que os valores morais despencassem na ribanceira da ambição sem limites. Ao povo brasileiro, parodiando o notável e saudoso Escritor João Ubaldo Ribeiro, em texto, intitulado: “Precisa-se de matéria-prima para construir um país” digo: Precisa-se de matéria-prima para construir um Presidente.
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O BRASIL DE CABEÇA PARA BAIXO
Examinando a fundo os candidatos oferecidos ao próximo pleito chego à conclusão de que trazem na bagagem os profundos traços da escória a que me refiro. E muitos se orgulham de terem vindos do povo, como se isso fosse enaltecê-los. Onde encontrar a matéria-prima para construir um Presidente? Qual
a origem desse candidato? De onde veio? Que formação teve diferente da essência do atual povo brasileiro? Em qual escola estudou política? Se Pelo menos estudou? Que educação teve na sua infância? Eis que não falo de educação escolar, somente, mas de berço familiar: honestidade, respeito, moralidade, exemplos patrió-
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ticos, formação de bom caráter, boa índole. Ao abraçar a carreira política desde a militância, hoje ativismo político, que espécie de ativista esse candidato foi? Será do tipo daqueles baderneiros que conheci nas escolas, nos movimentos estudantis, Sendo esses, os piores alunos em aproveitamento escolar; a maioria deles sequer concluía seus cursos? Esses ditos ativistas passavam todo o tempo possível nas Faculdades, trancando matérias, até a jubilação, com o fim de angariar popularidade entre os estudantes de diversos cursos, para depois candidatar-se a Vereador, iniciando, desta forma, a vida política. É esse o jeito “light” de se fazer política, neste País, quando não se origina de forma “chula”, no berço sindicalista, fomentando greves, arruaças, e destruição do Patrimônio Público. Será que os candidatos que aí estão não vieram dessas duas fontes? E se um ou outro candidato não teve berço político semelhante, mormente os da ala da direita, os “coxinhas”, como dizem, vieram de onde? Naturalmente, do prestígio econômico o qual ostenta o que dá no mesmo. Será que não enriqueceram ou herdaram bens desonestamente? Onde está a moral, a ética de que necessita para abraçar tamanho cargo? Onde está a formação política? Sinto, por isso, uma grande tristeza pelo que nos oferecem como candidatos às eleições para futuro Presidente do Brasil. Na minha modesta opinião, falta matéria-prima para construir um bom Presidente porque os anseios de democracia se esvaíram. Os que se diziam construtores do berço de uma Democracia Plena se foram, deixando um hiato, uma vala, onde os sobreviventes não tiveram capacidade de transpor.
Cadê os líderes políticos deste País? Cadê as vozes das “Diretas Já”? Cadê os precursores do Estado de Direito? Onde estão os Constituintes atuantes da época? Os que foram as vozes de uma Constituição que democratizaria o País: José Sarney, Jarbas Vasconcelos, Roberto Freire, Bernardo Cabral, Fernando Henrique entre tantos outros sobreviventes da época preferem, hoje, assistir, de camarote, a degradação do País. Nenhuma voz se levanta capaz de nortear este estado de coisas? Os líderes emudeceram diante da suspeita de corrupção que atinge a todos. O Brasil parou, a Democracia morre à míngua. Que sapiência política preservou dos grandes parlamentares da época: Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, Teotônio Vilela, Mário Covas, Nélson Carneiro, entre outros? E os que ainda sobrevivem onde estão escondidos? Entre dezenas de interrogações fico atônito em ver esfacelada toda a construção de uma tão sonhada Democracia Plena. Do termo Patriotismo só existe a grafia nos dicionários de nossa língua. Falta Patriotismo nos lares, nas escolas, na sociedade, na vida pública, no próprio futebol e, principalmente, na política. No que se refere a patriotismo político hoje, o que era moral é imoral e vice-versa. No Congresso pilhas e mais pilhas de processos urgentes, urgentíssimos para serem votados são deixadas para trás porque não surtem interesse imediatista. O interesse individual está acima de tudo, enquanto o bem coletivo é suprimido pela manobra en-
genhosa dos Deputados. Até pareço um ativista político ao tecer essas ingênuas considerações a respeito do Brasil atual. Mas sou bem diferente dos atuais ativistas políticos existentes hoje de montões. Eles não olham para o passado porque não os têm. Só enxergam o momento atual onde vivem mergulhados numa política de ódio. “Se não é do meu partido é meu inimigo político”, dizem. Desconhecem o lado amistoso da disputa política, que, aliás, deve prevalecer em todos os embates da vida. Não há mais lugar para o rancor, a desforra, a intriga. O tempo do “duelo” passou. Democracia, para muitos, é sinônimo de liberdade incondicional. A declaração dos Direitos Humanos, desde 1948, nunca foi tão ovacionada quanto hoje, no Brasil. Já que se trada de direitos a exigir, esqueceram-se dos deveres a cumprir. Observam mais os Direitos Humanos que a própria Constituição do País. Claro! Só contém direitos! Assim, diante de dezenas de interrogações, gostaria que me respondessem apenas uma: Em quem votarei, para Presidente, nas próximas eleições? Respondam-me, uma vez que o voto não é mais secreto! Lembro-me, quando criança, em dia de eleição, meu pai vestia a caráter o velho e surrado paletó de linho branco, gravata, chapéu de massa à lorde inglês; ia votar. O voto era sagrado além de secreto. Não o revelava a ninguém, nem mesmo aos familiares. Sua consciência política era de fazer inveja a todos os brasileiros de hoje. E-mail: João.digicon@gmail.com
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ESCRITOR MELCHÍADES MONTENEGRO Foi quando notei que necessitava de algo maior do que escrever uma tragédia e inseri o AMOR como fator intrínseco em todos personagens: amor carnal, amor paterno, amor fraterno, amor ao próximo etc. até chegar ao amor paradoxal quebrando todos os paradigmas.”
Melchíades Montenegro é natural de Pernambuco. É geógrafo, escritor e poeta, com vários artigos, contos, poemas e livros publicados. Montenegro é associado da União Brasileira de Escritores, Vice-Presidente da Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro, presidente acadêmico da Academia Recifense de Letras; Acadêmico da Academia de Artes, Letras e Ciências de Olinda; da Academia de Artes e Letras de Pernambuco e da Academia Triunfense de Artes e Letras. Últimos livros publicados: Espreitando o paraíso (2ª edição); 16 poemas musicados (em português, inglês, francês, espanhol e italiano); O tempo e a fé; Cesário; Feliciana – um olhar no infinito e A grande pedra do céu. Boa Leitura!
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Com enredo cinematográfico apresentamos ‘No Califado de Córdoba’ Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritor Melchíades Montenegro, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos o que o inspirou a escrever “No Califado de Córdoba”? Melchíades Montenegro - A banalização das tragédias que pipocam hoje na mídia, com drones assassinos, tiroteios em colégios, bombardeios sobre civis, homens e mulheres bombas e uma infinidade de tipos fez ressaltar em mim um aspecto inusitado: o anonimato das vítimas que na mídia aparecem como números. Daí para começar a escrever sobre esses personagens foi um estalo. Apresente-nos a obra Melchíades Montenegro - Em 14 capítulos totalmente ficcionais traço o perfil de 53 personagens que têm um encontro em fortuito na Praça do Potro na cidade de Córdoba. O mote da trama é o encontro de um Cardeal Romano com um Iman mulçumano dentro do princípio de iniciar uma aproximação entre as duas principais religiões monoteístas. A cidade de Córdoba foi escolhida pela tolerância religiosa existente no início do Califado sediado nela há mil anos. Quais os principais desafios para construção do enredo que compõe o romance? Melchíades Montenegro - Colocar veracidadena ficção que você criou e principalmente acreditar nela.
DIVULGA ESCRITOR Sabemos que o desfecho da obra é surpreendente, chegando a ser bombástico. Conte-nos, qual o momento, enquanto escrevia o enredo que mais o marcou? Melchíades Montenegro - Foi quando notei que necessitava de algo maior do que escrever uma tragédia e inseri o AMOR como fator intrínseco em todos personagens: amor carnal, amor paterno, amor fraterno, amor ao próximo etc. até chegar ao amor paradoxal quebrando todos os paradigmas. Como é reunir judeus, cristãos e muçulmanos em uma produção fictícia, com passagens bem realistas do mundo contemporâneo em que vivemos? Melchíades Montenegro - Isso é bem simples, basta ler com atenção ou nas entrelinhas as notícias que diariamente saem nos jornais, revistas e nos noticiários do rádio e da TV. Assim como o diversificado enredo, as indicações ao livro já são um sucesso, com apresentação do Gustavo Krause, prefácio do Caesa Sobreira, e um cordel épico no posfácio da obra escrito por Amaro Poeta. Como foi reunir grandes autores que dão o seu nome, e aprovação indicando “No Califado de Córdoba” aos leitores apreciadores de uma boa leitura contemporânea? Melchíades Montenegro - Todos são amigos de longas datas que me conhecem bem e sabem que não gosto de meias palavras quando falo ou escrevo e respeito a individualidade de cada grupo. Conte-nos, onde, quando, como será o lançamento do livro em Recife? Melchíades Montenegro - O livro será lançado na sexta-feira, dia 18 de maio, na sede da União Brasilei-
ra de Escritores – UBE, na Rua Santana, nº 201 Casa Forte, no Recife. Quem não puder comparecer ao lançamento da obra, como deverá proceder para compra do livro? Melchíades Montenegro - Dessa vez não colocarei em Livrarias, com exceção da LIVRARIA IDEIA FIXA no Parnamirim. Quem se interessar pode pedir pelo meu e-mail melchiadesmontenegro @ gmail .com que enviarei o exemplar cobrando o valor do livro mais o frete. Sabemos que a sua produção literária não entra em recesso. Conte-nos, quais os seus próximos projetos literários? Melchíades Montenegro - Faz seis anos que escrevo um livro no qual cheguei a metade no início desse ano. E tem um “meio esquecido” chamado SERAFIM E DAMARIS, que trata do dia seguinte da abolição da escravatura. Esse é muito realista e as vezes angustia escrever. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor “No Califado de Córdoba” do escritor Melchíades Montenegro. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos em sua opinião o que cada leitor pode fazer para ajudar a vencermos os desafios encontrados no mercado literário brasileiro? Melchíades Montenegro - Sigam
meu exemplo. Se as Livrarias nos boicotam ou nos dão calote, escolha uma Livraria séria como âncora e concomitantemente passem a vender diretamente aos leitores interessados. Usem as redes sociais...
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITOR JOSÉ MÁRIO DIAS
O Vaqueiro, um herói do sertão Esse texto eu recebi De Romero, o professor Que dessa cultura nos fala Como um grande escritor Valorizando o vaqueiro Um valente brasileiro Que o sertão desbravou. …………………………. Com roupa de couro de boi Conhecida por gibão Caneleira, peitoral Uma luva em cada mão Na cabeça um chapéu Com o cavalo beleléu Faz viver a tradição ……………………… Enfrenta a vegetação Mesmo sendo espinhosa O cardeiro e a jurema Com defesa perigosa Fura a mão, fura seu dedo A vida não lhe causa medo Mesmo sendo dolorosa
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…………………………. Tá gravado na história Sua bravura e valentia Nas grandes pegadas de boi Que antes da vaquejada existia Recebeu mérito agropastoril Comenda da cultura do Brasil Nos proporcionando alegria. ………………………………. Morre no anonimato Esse bravo do sertão Pra sua família modesta Não deixa se quer um tostão Pois morre de velho lutando O patrão lhe explorando Junto ao cavalo e seu cão. Outra missão perigosa O rebanho registrar Uma forma do fazendeiro Seu rebanho controlar Cultura, simbologia O vaqueiro é quem fazia O registro no ferrar ……………………
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A importância do vaqueiro Luiz Gonzaga contou Lembrando Raimundo Jacó Que a inveja o matou Riacho da Brígida escreveu O sertão reconheceu E o mundo inteiro cantou
………………………….. Existe até uma missa Dentro sertão brasileiro Realizada em Serrita Vem gente do mundo inteiro O Rei do baião incentivou O Padre João Câncio celebrou Vestido como vaqueiro ……………………………… Essa é de tantas histórias Que nos traz a emoção Que fala do sertanejo Uma lenda do sertão Seja vaqueiro, agricultor Tratorista, professor Desbulhador de feijão. ……………………….. Agradeço a Romero Esse nobre professor Que usa a inteligência Pra mostrar esse valor Do vaqueiro aguerrido Do sertanejo esquecido Dedicação e amor.
(*) Cordel inspirado na crônica A VALENTIA DO AUTÊNTICO VAQUEIRO SERTANEJO, autoria do Prof. José Romero Araújo Cardoso (UERN/FAFIC/ DGE), vencedora do I Concurso Louvor ao Vaqueiro, promovido pelo Parque Cultural O Rei do Baião no ensejo da Programação do Festival de Músicas Gonzagueanas (FESMUZA).
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ESCRITOR PIAZA MERIGHI Quando escrevi o final. Era exatamente o que eu queria fazer com aqueles personagens (sem spoilers!), mas materializar seus destinos finais na escrita foi mais difícil do que pensei.”
Piaza Merighi, é advogado, morador de Porciúncula, no interior do RJ (pode não parecer, mas apesar do nome, é uma cidade real), nerd assumido, leitor inveterado e agora escritor. Boa Leitura!
Em entrevista, Piaza Merighi apresenta ‘O conto de Y’ Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritor Piaza Merighi, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que o inspirou a escrever “O Conto de Y”? Piaza Merighi - Desde criança sempre gostei muito de ler, hábito que se intensificou ao longo da vida. Mas daí a decidir me arriscar como autor foi algo que levou tempo e coragem…Tenho um gosto especial pelo universo fantástico, um tipo de literatura complexo e não tão comum no Brasil, mas muito bem representada por nomes como Affonso Solano e Eduardo Spohr. Então, acabei decidindo por essa ambientação para meu primeiro livro. Como foi a escolha do título? Piaza Merighi - O livro narra a história de Y, um guerreiro mercenário em um reino em guerra; então, o título acabou sendo uma consequência meio lógica. Apresente-nos a obra. Piaza Merighi - “Uma terra de monstros e magia, onde criaturas vagam atacando inocentes, e feiticeiros lidam com forças capazes de corromper o mais íntegro dos homens. É nesse cenário que Y, um aventureiro viajante, aceita uma missão supostamente simples para resgatar a filha de um líder local, mas se vê envolvido nos planos da Làithean, um grupo de druidas e magos que não hesita em
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assassinar cidades inteiras para atingir seu objetivo: vingar a derrota dos elfos em uma guerra ocorrida séculos atrás e garantir que a natureza se sobreponha aos humanos e demais raças.” Quais os principais desafios encontrados para produção do enredo que compõe a obra? Piaza Merighi - O principal desafio foi manter o foco, criando uma narrativa simples e envolvente, sem sobrecarregar com fatos ou informações que pudessem ser um obstáculo ao leitor.
Dizem que os personagens têm muito do autor. Qual dos personagens de “O Conto de Y” tem mais de você? Por quê? Piaza Merighi - Gosto de todos os personagens, uns mais que outros, mas daí a dizer que tem algo meu… não, não é o caso.
Onde podemos comprar seu livro? Piaza Merighi - “O Conto de Y” está disponível no site da Drago Editorial e pelo site do livro. Além disso, quem quiser conhecer mais, pode visitar a página no facebook. https://www.livrariadragoeditorial.com/products/pre-venda-o-conto-de-y-piaza-merighi (apesar do link, não é pré-venda, mas venda oficial) http://ocontodey.com.br https://www.facebook.com/ ocontodey
Quais critérios foram utilizados para a escolha de nomes dos principais personagens que compõem a trama? Piaza Merighi - O caso mais significativo é Y, o protagonista guerreiro/ mercenário, com um nome inspirado no personagem de “O Castelo”, de Kafka, e na matemática. Assim como o pobre K, Y também é só isso, uma letra, nem mesmo um nome; e sendo tradicionalmente a letra “x” a designação de algo incógnito, o protagonista não chega nem mesmo a ser um X, ele é só um Y em seu conturbado mundo em guerra.
Quais os seus principais objetivos como escritor? Piaza Merighi - Acredito que, independentemente de qualquer coisa, um bom livro é aquele que o leitor gosta, que prenda sua atenção. Se conseguir isso, já estarei satisfeito.
Qual o momento, enquanto escrevia a obra, que mais o marcou? Comente. Piaza Merighi - Quando escrevi o final. Era exatamente o que eu queria fazer com aqueles personagens (sem spoilers!), mas materializar seus destinos finais na escrita foi mais difícil do que pensei.
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor “O Conto de Y”, do escritor Piaza Merighi. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Piaza Merighi - Aqui, eu gostaria de agradecer a oportunidade desse espaço; afinal, até há pouco tempo eu era só um leitor, e agora estou no meio de autores excelentes.
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITOR JOSÉ ROMERO ARAÚJO CARDOSO
A VALENTIA DO AUTÊNTICO VAQUEIRO SERTANEJO
O
único vaqueiro brasileiro que usa roupas feitas com couro de animais para se proteger é o que labuta nas caatingas bravias a fim de campear a criação de grande porte, criada de forma extensiva pelos carrascais ameaçadores do único bioma genuinamente nacional. A proeminência de plantas espinhosas exige que o vaqueiro sertanejo proteja-se da cabeça aos pés, tornando-se verdadeiro represen-
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tante da Civilização do Couro, a qual foi enfaticamente reiterada por Capistrano de Abreu em seus Capítulos de História Colonial. A fama de valentia granjeada por inúmeros vaqueiros sertanejos, quando das festas de apartação, as famosas pegas de boi no mato, antecessoras das modernas vaquejadas, fê-los respeitados na sociedade sertaneja agro-pastoril, sendo que muitos conquistaram status importantíssimos graças a feitos heróicos ao desafiar mistérios insondáveis das
caatingas irascíveis e ameaçadoras. A maioria, anônima, morria sem deixar tostão, esquecidos na expressão literal do termo, verdadeiro descaso para com grandes heróis que arriscavam a vida para que um dos elementos maiores da economia sertaneja fosse enfatizado de forma significativa e satisfatória. Ferrar os animais era imprimir a marca de cada fazenda, pois complexa simbologia definia a quem pertencia o gado, constituindo-se em tratado armorial sertanejo, cujo
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personagem principal na luta heróica através dos desafios da hinterlândia era exatamente o valente vaqueiro. A importância do vaqueiro foi destacada pelo grande Luiz Gonzaga quando resolveu inovar como artista, implementando em sua indumentária o gibão que tão bem caracteriza o bravo profissional das caatingas sertanejas. Após covarde assassinato de primo de nome Raimundo Jacó, afamado vaqueiro pernambucano, o eterno sanfoneiro do Riacho da Brígida compôs, em parceria com Nélson Barbalho, verdadeiro hino em homenagem ao grande personagem sertanejo que levou seu oficio com afinco. A primeira missa em intenção da alma do vaqueiro Raimundo Jacó, realizada em Serrita (Estado de Pernambuco), a partir do ano de 1975, teve em Luiz Gonzaga seu principal incentivador. Nos dias de hoje, a missa é dedicada a todos os vaqueiros do sertão. A emoção flui de forma incontida quando a eterna canção dedicada aos bravos vaqueiros é entoada de forma sublime, fazendo com que os presentes não consigam conter as lágrimas que marejam de olhos cansados e sofridos da brava gente sertaneja. No presente, infelizmente, há verdadeiro desvirtuamento da cultura e das tradições sertanejas, pois o cavalo, fiel companheiro do verdadeiro e autêntico vaqueiro sertanejo, vem sendo substituído por possantes motos que trazem na lataria marcas de empresas japonesas, para desgosto dos grandes baluartes que defendem com unhas e dentes um dos símbolos da autóctone formação cultural da terra do sol.
José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Escritor. Professor-Adjunto do Departamento de Geografia (DGE) da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (FAFIC) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Membro do ICOP (Instituto Cultural do Oeste Potiguar), SBEC (Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço) e da ASCRIM (Associação dos Escritores Mossoroenses). Diretor de Acervos da ASCRIM (Associação dos Escritores Mossoroenses) (Biênio 2017-2018).
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ESCRITOR SERGIO ROSA Salmo 91 & O Império Brian’, é uma ficção e retrata a estória de um mundo sombrio criado por João Brian. Refletindo as falências das instituições (Poder Executivo, Legislativo e o Judiciário) como a corrupção, o terrorismo e o tráfico internacional de drogas." Sergio Rosa, além de advogado, é também escritor, como ele mesmo diz, por acidente. E só chegou a sê-lo pelo fato de as histórias contadas de improviso na cabeceira da cama para suas filhas Gabrielle e Isabelle prepararem-no para chegar aonde chegou. Boa Leitura!
Autor Sérgio Rosa apresenta ‘Salmo 91 & O Império Brian’ Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritor Sergio Rosa, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que o inspirou a escrever “Salmo 91 & O Império Brian”? Sérgio Rosa - O que me inspirou em escrever a trama, foi a forma que encontrei para expor a demagogia dos discursos dos representantes/líderes das instituições como um todo, e não só a nível dos três poderes, mas também estendendo-se os tentáculos dessa mesma hipocrisia para toda e qualquer liderança que utilizam-se do cargo ou do ‘status quo’, para, afastando-se do ‘bem estar comum’, usufruir de algum tipo de vantagem pessoal em detrimento do grupo o qual esteja inserido. Vantagem essa que não se coaduna com a desvantagem sobre qualquer país, raça ou credo. Este é o primeiro da série, composta
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por 5 obras literárias. Quais os títulos que irão compor a série. Sérgio Rosa - Além do título da obra de estreia, temos “O RETORNO DO IMPÉRIO”, mas quanto aos outros que sucederão, não tenho ainda em mente um título, mesmo que seja provisório, mas o tema é a luta continua do bem contra o mal. E do contínuo combate de um povo (no caso do Brasil e dos seus súditos, aos traidores da pátria) aos corruptos. Em que momento dividiu a trama em 5 livros? Sérgio Rosa - No princípio, não havia a pretensão de dar continuidade à trama, mas como o combate ao sistema de corrupção era algo continuo por parte dos protagonistas, resolvi estender a trama para apresentar uma melhor reflexão dos temas ali abordados, e isso sem prescindir do caráter de aventura e de suspense que envolve os personagens do começo ao fim.
DIVULGA ESCRITOR Apresente-nos “Salmo 91 & O Império Brian” Sérgio Rosa - “Salmo 91 & O Império Brian”, é uma ficção e retrata a estória de um mundo sombrio criado por João Brian. Refletindo as falências das instituições (Poder Executivo, Legislativo e o Judiciário) como a corrupção, o terrorismo e o tráfico internacional de drogas. A organização criminosa só é abalada quando surge um romance entre a filha desse grande líder Bibi Brian, e um ‘hacker’ recrutado pelo império do mal, o qual relata todo o mar de lama que envolve os negócios nefasto desse universo de crimes. A bela e frágil Bibi terá que decidir entre estar ao lado do pai (Brian) e assim encobrir todos os crimes que este cometera ou ficar com os ensinamentos cristãos que contrasteia esse universo. O que será que ela optou ? Eis o paradoxo. Essa trama é a primeira da série. Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio de “Salmo 91 & O Império Brian”? Sérgio Rosa - O respeito e o resgate de valores morais e espirituais, como é a família, o amor ao próximo e a dignidade da pessoa humana, são os principais objetivos abordados por essa trama de estreia. O que mais o encanta no enredo que compõe a trama? Sérgio Rosa - Sou suspeito em comentar quanto o que mais me encantou. É como escolher entre dois filhos, qual é o mais bonito, mais inteligente... Sempre rolará ciúmes. Por isso se pudesse ter como pesar ou mensurar, saberia de forma
Sérgio Rosa - Pelo site da Amazon. Clique Aqui Qual a previsão para lançamento das demais séries? Sérgio Rosa - A continuação da trama ou o segundo livro acontecerá em dezembro/18, cujo título definitivo é “ O RETORNO DO IMPÉRIO”. As demais, serão lançadas de seis em seis meses.
segura, qual era a parte que mais pesasse ou a parte “maior” da trama. Mas, em se tratando de Shirley Cavalcante e como ótima escritora que e competente jornalista, o que ela não consegue? A parte, vamos lá, que acredito seja “legal” é quando se aborda a “operação arco-íris” , que em cada cor do espectro, simboliza um setor que dá sustentáculo ao mundo Brian. É só conferir. Qual o momento, enquanto escrevia o livro, que mais o marcou? Sérgio Rosa - Ao escrever a saga, mais precisamente “ O RETORNO DO IMPÉRIO” , o segundo livro da trama, um dos personagens ao procurar falar de uma lenda, não sabia que ali estaria nascendo a semente embrionária da “ A LENDA DA GUERREIRA (A ESPADA MÁGICA)”, o que, por ganhar corpo autônomo, resolvi desenvolver, então, “a lenda” . Onde podemos comprar o seu livro?
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor “Salmo 91 & O Império Brian” do escritor Sergio Rosa. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Sérgio Rosa - A luta diária que travamos para um mundo melhor, dá-se quando temos a consciência de que a mudança de um sistema só ocorrerá quando mudarmos as nossas próprias atitudes e forma de pensar. E acredite: Quando você se predispõe a mudar, o próprio mundo muda... agora mesmo! E nesse exato momento! Não menospreze as coisas pequenas, pois o sal não aparece ou a lâmpada acessa também não, mas quando a comida não tem sal ou simplesmente falta a luz num ambiente, aí sim sentimos a importância dessas coisas... Partindo dessa premissa, tanto o sal quanto a lâmpada, não podem ser consideradas como coisas “pequenas”. Não foi à toa que Jesus disse que somos o sal desta terra e a luz deste mundo! Creia e acredite, você e eu somos o sal e luz!... Até a próxima! _________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITOR WILSON SYLVAH
“ANO DE COPA NÃO PODERIA SER ANO DE ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE.” Você olha na carteira e percebe que, ou compra sua camisa ou compra uma bandeira para torcer... As duas não dá... Será que perdemos a fé, não na seleção brasileira, mas nas pessoas que a move? Na mídia que serve seus ventres incólumes e ditatoriais... Há quem diga, que em trinta dias o país para... A pobreza se esfacela, a fome encontra seu caminho... Mas, não duvido, pois somente nós lapidamos a capacidade de driblar a fome, e ainda assim, desdentados, sorrirmos à cada gol marcado... Há quem diga que, enquanto os Brasileiros torcem pela seleção, os políticos, aproveitam para votar na calada da noite e do dia, projetos que nem sabemos para que servem... Servem para poucos. A elite. Seus ventres...
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Mas, entre saber em quem votar, o povo, prefere beber a goles sorvos, a bebida que anestesia. A bebida que abre a possibilidade de sonhar... De esquecerem um pouco suas mazelas e suas frustrações... A copa do mundo... Que não seja “imunda” como entregar para a Alemanha, os covis da falta de transparência na única arte que restou para um povo carente de lampejos de alegrias... Quem sabe um dia, poder ver seus filhos ou netos também vestirem a amarelinha mais cobiçada do mundo... Com os corações cheios de orgulho... Vai Brasil, mostra sua raça, mostra sua capacidade de improvisar, coisa exclusivamente nossa... Pois assim, cada brasileiro, cada criança, cada jovem, cada idoso, no Brasil, teve que aprender cedo, a capacidade de improvisar, driblando tudo e todos para sobreviver, e ainda implementar jogadas não ensaiadas, para escolher quem serão seus representantes na vida pública, que os matam nas filas dos hospitais... Nas estradas esburacadas... De fome nas escolas que roubam suas merendas... Vai Brasil, mostra sua cara, torce, para que não roubem os materiais que constroem as arenas que sabidamente entenderam que nos enganaram e nos enganam... Vai Brasil, se embriague com momentos mágicos de nossas firulas magistrais... A poesia do futebol, não pode ser roubada por cafajestes que insistem em colocar dinheiro sujo, em cuecas limpas... Brasil, mostra sua cara, e deixa que o povo, sem educação, se embriague com um pouco de esperança... Um time milionário, porém, composto de representantes de baixo clero, da pobreza, das favelas e dos bolsões de amontoados sonhadores, de tickets de ônibus, que não tinham para fazer as peneiras e treinarem... Saudades do futebol arte, do improviso, que nos deixavam extasiados... Deslumbrados... Honrados... Se ganharmos a copa na Rússia, o mundo se ajoelhará, pela capacidade incontestada da arte e plástica dos brasileiros fazerem com uma bola... Se não ganharmos, fica a lição de que, somos ainda capazes de vencermos na vida... Vai Brasil, mostra sua cara, e traga para cada brasileiro a esperança, de que um dia, seremos uma nação, rica, cheia de habilidades, capaz de permitir que a corrupção desapareça definitivamente, de nossas casas, de nossos negócios, de nossa política, de nossas vidas... E assim, mesmo que não ganhemos nenhuma copa do mundo mais, porém, ganhemos todas as competições para erradicarmos definitivamente, a pobreza, as doenças, a corrupção, câncer constitucional, que legalizamos através dos votos, e que estão presentes na vida de mais de trinta e três milhões de pessoas, sobrevivendo abaixo da linha da pobreza... Vai Brasil, mostra sua cara nas urnas! Que venha as Eleições 2018! Wilson Sylvah | http://www.wilsonsylvah.com.br www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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DIVULGA ESCRITOR ENTREVISTA
ESCRITOR TIESE TEIXEIRA JÚNIOR É como se fossem “estrangeiros”, nascidos na mesma nação. Por exemplo, na Amazônia Paraense (sudeste do Pará, Marajó, Baixo Amazonas, Belém) há uma forte diversidade de modos de falar, costumes alimentares e danças folclóricas.” Tiese Teixeira Júnior é professor da Escola Básica Pública, na Amazônia Brasileira. Mestre em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia (PDTSA), área interdisciplinar da Universidade Federal do Pará (UFPA) 2014. Doutorando em Ciência Socioambiental, pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA), da UFPA. Professor da rede. Escreve sobre a região Amazônica desde de 2007. É autor dos livros “Estudos Amazônicos: Ensino Fundamental”; “Escolas da Amazônia: Memórias”; “Pelas Margens do Pará”. Estudos Amazônicos: Ensino Médio “Fazendo as pazes com a natureza?”, “Ensino de História e Linguagens: Estratégias Interdisciplinares para Educação Básica”, e “No Tipiti, na Peneira”. Participa do Grupo de Estudos e Pesquisas Sobre Mudança Social no Sudeste Paraense (GEPEMSSP), da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, UNIFESSPA. Boa Leitura! 102 |
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Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritor Tiese Teixeira Júnior, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, como surgiu o seu gosto em escrever sobre a Amazônia e sua cultura? Tiese Júnior - Bem, eu trabalhava como professor na escola básica em 2007, com uma disciplina regional chamada Estudos Amazônicos. Onde eu trabalhava não havia livros sobre a Região Amazônica; então, esta necessidade me levou a escrever textos para os meus alunos e desde então não parei mais. A Amazônia tem uma história muito diversa e com muitas possibilidades de escrita, por exemplo; e isso também se revela um desafio na hora de escolher um tema e qual abordagem focar. O que mais o surpreendeu nestes anos de pesquisa e estudos sobre as diversas “Amazônias Brasileiras”? Tiese Júnior - O desconhecimento das pessoas que vivem na Amazônia sobre a própria Amazônia. É como se fossem “estrangeiros”, nascidos na mesma nação. Por exemplo, na Amazônia Paraense (sudeste do Pará, Marajó, Baixo Amazonas, Belém) há uma forte diversidade de modos de falar, costumes alimentares e danças folclóricas.
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Dos livros abordando esta temática, qual o que levou mais tempo para ser escrito e publicado? Apresente-nos a obra. Tiese Júnior - O livro “Estudos Amazônicos - ensino fundamental” – foram três nos de pesquisa e escrita. Levou quatro anos para ser publicado. O livro traz uma proposta de conteúdo para o 6º, 7º, 8º e 9º anos do ensino fundamental. História da Amazônia, desde o período colonial, até o século XXI, letras de músicas regionais, lendas e atividades com leitura dirigida compõem o livro. Escrito em uma linguagem acessível, este livro marca minha estreia como escritor. O que diferencia “Estudos Amazônicos – ensino fundamental” de “Estudos amazônicos – ensino médio”? Tiese Júnior - No livro do ensino fundamental, a história regional é a base principal. As lendas e letras de músicas, que também compõem o livro, trazem uma dimensão lúdica ao conjunto da obra, que objetiva mostrar a diversidade de saberes que compõem esta região. No livro do ensino médio, a história dialoga com a sociologia, a educação, a cultura e a antropologia em textos mais densos e com uma intenção de pensar a Amazônia pelo viés interdisciplinar. Apresente-nos “No Tipiti, na peneira” Tiese Júnior - Este livro trata do universo da mandioca, da qual se faz farinha, um alimento importante na região. Amparado no trabalho de mulheres, os costumes alimentares dos ribeirinhos estão representados em contos, que se baseiam em cenas e cenários da vida na região. Este livro é o primeiro de uma série de 3, que se chama “Mandioca: da Raiz ao Andor”.
Como foi a escolha do título? Tiese Júnior - A intenção era apresentar dois importantes artefatos, o tipiti e a peneira, utilizados no trabalho de produção de farinha, com o objetivo de informar os leitores, desde a capa, sobre esse universo particular, que é o da produção da farinha de mandioca. Qual a mensagem a ser transmitida ao leitor por meio dos contos que compõem a obra?
Tiese Júnior - O mundo das mulheres que trabalham na produção da farinha, e também criar uma aproximação da linguagem própria desse mundo. Apresente-nos os títulos dos livros publicados 1. ESTUDOS AMAZÔNICOS - ENSINO FUNDAMENTAL. (Didático) Belém, editora Paka-Tatu, 2010;
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2. ESCOLAS DA AMAZÔNIA: MEMÓRIAS. (Contos de Escolas Amazônicas) Belém, editora Paka-Tatu, 2015; 3. PELAS MARGENS DO PARÁ. (Contos) Curitiba, editora FRAGMENTOS, 2016; 4. ESTUDOS AMAZÔNICOS - ENSINO MÉDIO, (Livro didático) Curitiba, editora Prismas, 2016; 5. FAZENDO AS PAZES COM A NATUREZA? (Dissertação de Mestrado) Curitiba, editora Prismas, 2017; 6. ENSINO DE HISTÓRIA E LINGUAGENS. (Experiências com ensino de história, na escola básica, mediados por leitura e escrita) Curitiba, Editora Prismas, 2017; 7. NO TIPITI, NA PENEIRA. (Contos) Curitiba, Editora DTX, 2018; 8. ESTUDOS AMAZÔNICOS, Volume 1. (Didático) Belém, Paka-Tatu, 2018. Onde podemos comprar os seus livros? https://www.editorapakatatu. com.br
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http://www.editoraprismas. com.br https://www.amazon.com.br Soube que já temos livro novo no prelo. Comente sobre os seus próximos projetos literários. Tiese Júnior - A coletânea AMAZÔNIAS é formada por uma série de 3 livros, que tratam de questões socioamazônicas no âmbito da educação, cultura, economia, política e meio ambiente. Cada volume traz um grupo de pesquisadores, mestres e doutores olhando a região de forma plural. O primeiro volume, que está no prelo, traz 13 artigos que discutem questões socioeducativas e socioculturais e tem o objetivo de auxiliar professores e professoras da escola básica, que trabalham com a “Amazônia ensinada”. Você tem um canal no YouTube. Quais os principais objetivos do canal? Apresente-nos o espaço. Tiese Júnior - Bem, a proposta do canal é divulgar livros das áreas das ciências humanas e das linguagens,
que tratam da Amazônia e também experiências de ensino, da escola básica pública. Comento os livros de minha autoria e de outros autores. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Tiese Teixeira Júnior. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Tiese Júnior - A Amazônia possui mundos, ainda muito desconhecidos para todos nós, especialmente a História, a Geografia, a Sociologia e a Cultura dessa região. Dê-se a oportunidade, por meio da literatura, de conhecer a diversidade de modos de vida que existem aqui.
_________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITOR MAURICIO DUARTE
A
SINTONIA COM O DIVINO
sintonia com Deus depende de uma rotina ascética, cheia de orações, jejuns e/ou pagamentos de promessas em forma de suplícios? Na verdade, uma rotina de orações, meditações e mantras é necessária para qualquer pessoa, mas o ascetismo em espiritualidade não leva ao aprofundamento dessa espiritualidade. Antes leva a um extremo de atividades que podem trazer hipocrisia e farisaísmo onde se dá valor somente às aparências. Não se trata de leviandade ou negligência, nem de flexibilização exacerbada – própria dos partidários dos sistemas liberalizantes – o famoso “enforquem-se com a corda da liberdade” – mas de saber que quando as cordas de um instrumento musical estão muito retesadas, podem não tocar a música corretamente (um extremo) e quando as cordas desse mesmo instrumento musical estão nem um pouco re-
tesadas, também não conseguirão tocar a música corretamente (outro extremo). Não é possível para o ser humano trilhar o caminho do meio sem a benção divina, sem o auxílio do Todo. E essa ajuda só pode vir com a oração diária, mas se a tensão pela obtenção da graça estiver muito acentuada, não haverá evolução da espiritualidade; ao contrário, pode ocorrer até um desregramento, uma involução na espiritualidade dessa pessoa. Extremos não trazem evolução, de forma geral, porque guardam consigo uma radicalização própria dos que não querem diálogo. Trabalham num patamar em que só o caminho deles é válido ou verdadeiro. Quem não se enquadra, de alguma forma, nos ditames e parâmetros desse pensamento extremado são desconsiderados ou são considerados hereges, desviantes ou, em último caso, até criminosos, dependendo da intolerância
daquela sociedade em questão. Desse modo, sintonizar-se com Deus é muito mais saber o limite da minha mente ou da minha alma e espírito do que seguir doutrinas, regras, suplícios e caminhos que já foram trilhados por outros antes de mim, e que até tiveram sucesso, mas que só serviriam para aquela pessoa, naquele contexto prévio, naquele tempo específico. A natureza não se repete e Deus adora a diversidade... A sintonia com o divino passa pela descoberta e experimentar do seu próprio guia interior e da sua própria linha espiritual, que só servirá para você, porque você é único, nunca houve nem nunca haverá ninguém como você em toda eternidade. Que possamos viver e experimentar nossa própria jornada interior que leve à iluminação é objetivo que tem que ser natural e espontâneo, sem radicalismos ascéticos e sem negligências liberalizantes. Paz e luz. www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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ESCRITOR FRANCISCO MELLÃO LARAYA Enquanto no primeiro há dúvidas para encontrar o caminho, mas a semente deste já brota em suas páginas, no segundo se depara com o objetivo do caminho, não há mais só dúvidas, mas o livro é repleto de certezas.” Francisco Mellão Laraya, brasileiro, solteiro, advogado, músico clássico e escritor, natural de São Paulo, nasceu em 1957, Católico Apostólico Romano, formado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Como escritor retrata o quotidiano com forte influência de Fernando Pessoa. Recebeu os seguintes títulos e condecorações: Acadêmico Correspondente da Academia Rotaria de letras, Artes e Cultura, Prêmio de Excelência Literária do Rotary, Medalha Luiz Vaz de Camões, o título de Barão das Letras, Comendador Grão Colar da Embaixada da Poesia, Embaixador da Poesia, prêmio Carlos Drumond de Andrade, Construtor da Brasilidade, além de participar da Academia de Artes e Letras de Fortaleza, e do Rotary Club. Boa Leitura! 106 |
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Com temática filosófica e reflexiva apresentamos livros do autor Tito Mellão Laraya Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritor Tito Mellão Laraya, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos o que inspira na construção de seus textos literários? Tito Laraya - O que me inspira na construção de meus textos é a obra de Fernando Pessoa, alinhado com uma interminável seção de psicoterapia, que gentilmente nas páginas do meu escrever convido o leitor a fazer, onde procuro o meu eu, e convido ao meu leitor a seguir o mesmo caminho. O que a escrita representa para você? Tito Laraya - A palavra escrita representa para mim o encontro de mim comigo mesmo. Que temáticas estão sendo abordadas em “Muito Barulho por Nada”? Tito Laraya - O livro é uma coleção de crônicas sobre o ser ou não ser ético, uma coisa que muito falta nos dias de hoje. E abranda o lado interior de cada um, tanto na política, como no dia a dia, sem esquecer-se de passar pela sociedade. Escrito de uma forma simples, algumas vezes sarcástica, sem nunca perder o bom humor. Como foi escolhido o título? Tito Laraya - O título é o de uma comédia de Willian Shakespeare, como abordo a temática da dúvida do ser, presente na obra do
DIVULGA ESCRITOR bardo inglês, principalmente em Hamlet, resolvi utilizar o mesmo título em minha obra. Apresente-nos um dos textos publicados nesta obra literária? A REFLEXÃO O ato de refletir é uma forma de se reinventar. Nenhuma pessoa reflete sobre onde não há problemas, é necessária uma crise para pensar, aonde se chega à conclusão de remodelar o que há. A coragem de viajar sobre o infinito dos pensamentos, caminhando pelo desdobramento das ideias, encarando não só a realidade, como também a interpretação dela, leva o ser humano a se mudar. Talvez não seja no todo, mas em partes, e juntando as partes de um dia, com os pedaços de outro, em algum tempo tem-se uma nova forma de encarar a realidade. Alguns fazem isto escrevendo, e a forma deste diálogo imaginário transborda nas letras impressas, nas folhas de um papel, outros fazem meramente pensando, e quando chegam a conclusões resolvem escrevê-las, mas não acham tempo, situação ou oportunidade, na verdade gravam no fundo da alma as impressões deste passeio, através das profundezas do ser. Uma música toca ao longe, me chama novamente a realidade, eu que estava absorto nos meus pensamentos. cabo de voltar de uma viagem no meu pensar, dizem que não se volta da travessia da mesma forma com que começou. E vou vivendo meu quotidiano pensando, mudando, crescendo: Uma metamorfose ambulante! Além de “Muito Barulho por nada” já temos o lançamento no prelo de “Meu mundo e nada mais” o que os diferencia?
Demais livros podem ser encontrados por meio do link abaixo: https://www.titolaraya.com/ livros/ Os seus livros estão em alguns bibliotecas nacionais e internacionais. Comente. Tito Laraya - Tem livros nas seguintes bibliotecas entre outras: Braziliana da USP, Florestan Fernandes da USP, Mario de Andrade, Coimbra, Biblioteca de Congresso Americano, de Roma, Turim Veneza, Vaticano, entre outras. Quais os seus principais objetivos como escritor? Tito Laraya - O meu sonho de mudar o mundo nunca morreu, mas a minha arma de revolucionário sempre foi uma caneta, portanto meu objetivo como escritor é fazer um mundo melhor para cada um. Tito Laraya - Enquanto no primeiro há dúvidas para encontrar o caminho, mas a semente deste já brota em suas páginas, no segundo se depara com o objetivo do caminho, não há mais só dúvidas, mas o livro é repleto de certezas. A capa do primeiro livro é uma confusão de cores onde mais se parece com uma enorme interrogação, no segundo a imagem nítida de D. Quixote, um personagem que no seu viver sabia ver o belo. Onde podemos comprar os seus livros? Muito barulho por nada, por meio dos links abaixo: Cultura - Saraiva - Martins Fontes - Travessa - Chiado Meu mundo e nada mais, em breve, na livraria da Empório Editora https://emporiumeditora.com/collections/all
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Tito Mellão Laraya. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, em sua opinião, o que cada leitor pode fazer para ajudar a vencermos os desafios no mercado literário brasileiro? Tito Laraya - A resposta é simples: Lerem mais livros. Site do autor: https://www.titolaraya.com/ Página no Facebook: https://www.facebook.com/titolaraya/ _________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com www.divulgaescritor.com | jun-jul 2018
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA HELENA SANTOS
INDECISÃO
Pssstt, tu aí Que passas por aqui Finges que não vês Convences-te que nada sentes Mas arrastas-te com desalento Por negares um sentimento Que outrora foi teu alimento Abre o peito e recebe a Vida Extermina a erva daninha E entrega-te ao desfrute Mas muda de posição De costas só vês a tua sombra E não há quem te escute Ah como te conheço… Os teus olhos revelam saudade A tua boca transpira paixão Os teus suspiros vêm e vão Então porquê a indecisão? Não te agarres à razão Ela não combina com coração Segura a minha mão Essa sim é uma feliz opção! Helena Santos.
LIVRO MÁGICO
Hoje não venho ler-te, venho somente agradecer por tudo que de importante tens feito por mim. Confesso que me apaixonei por ti, ao primeiro olhar. Tantas histórias me foram contadas, tantas ilustrações mostradas. As primeiras letras, os primeiros números, cativaram-me. Mas depois foste exigindo demasiado de mim e comecei a desencantar-me, porque não conseguia acompanhar-te. É que houve uma altura em que te via como uma obrigação e os problemas foram surgindo, sem que encontrasse solução. Tudo que seja por obrigação, nunca é uma boa opção. Irreverência e rebeldia da juventude. Ainda assim, não desisti. Com o passar do tempo e tendo liberdade de escolha, a minha relação contigo foi normalizando. O importante, mesmo, é que nunca te abandonei e sempre te tive como o meu melhor e fiel amigo. Contigo rio, choro, adormeço, acordo, velo, me perco e me encontro. Tanto viajo, ou simplesmente agarrada a ti, fico. És um mar de alegria, amor, conhecimento e quando te leio, para tão longe voa o meu pensamento. Independentemente da forma como te apresentas, estarás comigo em todos os momentos. Leio-te para quem queira ouvir; folheio-te para quem te queira ver. É tanto o que contigo aprendo e sempre que me entrego a ti, sinto-me renascer. Sendo tu o Universo, és imenso e certamente que sabes que há caminhos teus que ainda não percorri, mas lá chegarei. E muitos há, que tenho a certeza de que nunca os pisarei, mas continuarei a sonhar, a voar, a navegar e não será por isso que desistirei. Enquanto puder, os meus passos serão na tua companhia, garantindo que aprenderei algo todos os dias e num ser humano mais rico, me tornarei. Tu, livro, és uma fonte inesgotável de sabedoria, de vida e energia, a alimentar-me dia após dia! Helena Santos
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