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Tito Mellão Laraya
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL COM
O ESCRITOR TITO MELLÃO LARAYA
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Tito Mellão Laraya, nome artístico de Francisco Mellão Laraya, advogado, músico clássico, e escritor, com os seguintes livros editados: “Tito e o pé de sonho”, “Exames”, “A descoberta: o não tempo”, “Um sonho dentro de um sonho” e “Textos Barrocos”, em Portugal, além de participar das antologias: Palavras de Cristal I, II e III e a Antologia do Solar dos Poetas, em Portugal também, na Itália, com o nome de Tito Laraya: “L’Essenza dell’anima” e Textos Barrocos no Brasil com o nome de Francisco Mellão Laraya, com livros em bibliotecas de Portugal, como Coimbra, da Galveias, Orlando Ribeiro e da Salvaterra dos Magos, na Itália: Firenze, Turim, Roma e no Vaticano, no Brasil: Braziliana da USP, Florestan Fernandes da USP e Mário de Andrade, além da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos da América.
Títulos Acadêmicos como escritor: Embaixador da Poesia, pela Academia Virtual de Letras e Acadêmico correspondente pela Academia de Letras de Fortaleza.
Condecorado pela Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura – Embaixada da Poesia com o Título de Comendador Grão-Colar da Embaixada da Poesia. Recebeu no ano de 2015, o Título de Barão Francisco Mellão Laraya, conferido pela Littera Brasilis Casa Real.
O Movimento da União Cultural - Clube de dos 21 irmãos-Amigos de Taubaté concedeu o título de Construtor da Brasilidade e o Prêmio do Grande Mérito Literário – 2015.
Recebeu em 2016 a Medalha Luís Vaz de Camões, concedida pela Editora Mágico de Oz.
Entre prosa e poesia apresentamos O Grão de Areia
Livro que fala sobre a arte de criar, o livro é escrito a primeira parte em linguagem impressionista, misturando prosa poética com versos, e conta sobre o relacionamento de um casal, a segunda parte o livro volta a falar de um relacionamento agora escrito em prosa realista, fazendo uma obra maior em seu contexto impressionista, terminando com versos acompanhando a análise crítica da obra.
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Minha Avó
Cega de um olho, não se abateu, Simples na vida, não esmoreceu, Só depois de tempos vi, os livros que leu, A cultura que tinha, e não escreveu, Da filosofia de vida, que transpareceu, Na vida do neto e afilhado, que sou eu!
Era rígida comigo: não entendi. Foi doce nas vezes que sofri, Exigiu sacrifícios de que padeci, Mas o que existia nela e não vi: É que era a forma de vencer as coisas, que não vi. Essa era a minha madrinha que um dia perdi, Seu nome era Jenny!
A ALMA
´Procuro usar a alma em tudo o que faço, como na música, ela dá colorido a vida. A minha vida é cheia de cores, como o meu ser também o é, na verdade não tenho exclusividade de nada, a vida de todos é assim, basta querer se livrar das amarras do passado, das cores cinza que o preconceito nos vestem, vestir as roupas alegres do palhaço, e entrar no grande picadeiro que é a vida. Aumentarás seu mundo interior e nunca mais padecerás de tédio ou solidão, sempre a mão amiga da imaginação irá te ajudar, nenhuma prisão te manterá lá, sempre serás livre.
Talvez não quanto ao corpo, mas tua alma flutuará no espaço de tua imaginação, onde existe todo um mundo que você criou , talvez melhor seria dizer que o Onipotente criou a imaginação,e as vestes cinzas o impediam de ver. E, nesse mundo se vive, se cria, se sente, se aprende, e dessa viagem de dentro de si, nunca voltas o mesmo, sempre trazes uma bagagem de luz, conhecimento, amor, compreensão e esperança.
O MATERIALISMO E A MESQUINHEZ
Quando se tem um mundo interior rico, o materialismo e a mesquinhez não te assolam, tua alma impede que para proveito passes o tempo a tramar por mais riqueza e poder. Tanto um quanto o outro são insaciáveis e cegam o ser humano, não lhe trazendo paz, mas sim ganância e insegurança, não se importando acom os outros indivíduos. Alguns fazem uso da situação critica que vive o outro, para satisfazer sua ganância pessoal, só que isto não traz felicidade a ninguém, e sim mais angústia, insatisfação. Não há paz, e sim insatisfação. É essa a cartilha do poder, pois o único poder permitido é o de salvação, e esses poucos querem ousar a trilhar o seu caminho. O desprendimento do materialismo abusivo traz uma paz, não tem a insatisfação de que nada te completa advinda da ganância. Deixa-se de viver bem, e passa a insatisfação completa, nada te completa, nada te satisfaz e neste mundo do desespero, arrasta os frangalhos de tua existência, por mais bem vestido que possa estar.
ESCREVER UM LIVRO
Escrever um livro é fácil, basta colocar uma letra no começo, e um ponto no final, depois só preencha com idéias (Pablo Neruda). Essas ideias de onde elas vem? Do teu mundo interior. Para fazer um livro precisa ter um mundo só seu, muito rico, e a vontade de dividí-lo com os outros. Portanto, o livro é uma comunhão que o escritor faz de si com o leitor, é um sacrifício, um ato de entrega, um despir-se das roupas que o mundo o veste. Precisa ter coragem para fazê-lo, e isto vem aos poucos, pois coragem é o ato de vencer os próprios medos e temores. Portanto, o livro é um ato de coragem, de dúvidas, de angústias, que um dia alguém se propôs a fazer. Quanto mais sincero, mais real, não quanto à forma, mas nas idéias que ele contém, melhor ele é. Por isso a palavra escrita ultrapassa fronteiras do tempo e do espaço, caminhando a passos largos para a eternidade. E este é o fascínio que o escritor tem em fazê-lo.