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Flavio Joppert

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Chaiene Santos

Chaiene Santos

Relatório do Dr. Schwanstein sobre as Armas Nucleares

De acordo com as resoluções da Academia Internacional de Astrologia-Quântica foi me designado escrever algumas palavras que desmistificassem o uso de Armas Nucleares, e relatar o quanto de hediondo está no uso dessa arma brutal.

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Primeiramente desejaria lembrr alguns acordos de direito internacional que proíbem o uso de armas de destruição em massa. Podemos citar a Convenção de Haia de 1899 que proíbe o uso de armas químicas e venenos; o Protocolo de Genebra de 1925 que proíbe o uso de gases asfixiantes, armas químicas e biológicas; com esses dois dispositivos estaria a Corte Internacional de Haia munida como poderemos ver de lastro legal para proibir, condenar e punir pesquisas, desenvolvimento, fabricação, e uso de armas nucleares.

Iniciamos o relato propriamente dito do que é conhecido sobre armas nucleares, foram desenvolvidas pelo Dr. von Braun e fornecidas aos aliados durante a Segunda Grande Guerra. O físico Dr. Albert Einstein trabalhava com a questão Quântica da Energia. Já o Dr. von Braun trabalhava com combustíveis e explosão.

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL COM

ESCRITOR FLAVIO JOPPERT

A bomba dita atômica utiliza uma série de combustíveis explosivos que quando acionado o detonador causam uma explosão de carácter explode tudo incendiário. Não se sabe, nem foi revelado ao autor desse relatório a fórmula química da bomba atômica. Mas o que se sabe é que ela não envolve a energia do núcleo dos átomos. Isso é o trabalho do Dr. Einstein. Porém o que a explosão da bomba nuclear causa é a liberação de radicais e gases muito tóxicos, por isso interditável pelo Protocolo de Genebra, que causam a morte por envenenamento respiratório, falência pulmonar gradativa, envenenamento da medula óssea e por fim atrofia e gradativa falência na sua produção.

Como podemos ver é uma bomba que fere o direito a vida, fere o direito a sobreviver, fere os direitos humanos, e fere os direitos dos soldados.

Ela atua contaminando o ambiente com seus resíduos tóxicos causando o que seria considerado leucemia mas não é. Leucemia é uma infecção sanguínea causada por amebas, segundo um renomado cientista nosso amigo que há muito perdeu sua cátedra universitária por causa das suas ideias revolucionárias. O que o resíduo da bomba atômica causa é um envenenamento da medula óssea, que para de produzir glóbulos vermelhos e brancos. Ou os produz com defeito. Isso é causado pela radição? Claro que não. Todos os átomos são radioativos, a radiação existe no ambiente. A bomba atômica ou qualquer outra bomba a menos que seja produzida com partículas de urânio não vai causar contaminação radioativa alguma.

Outro fato, se um cidadão pegar um martelo de urânio enriquecido e malhar uma bigorna de urânio enriquecido não vai haver explosão alguma. Esse o mito da bomba nuclear de que duas chapas de urânio enriquecidas são projetadas uma contra a outro é pura ilusão. O trabalho energético do Dr. Einstein que definiu a construção de usinas atômicas é um trabalho de outro nível embora muito perigoso ainda.

Na Usina Atômica o que existe é um disco de urânio enriquecido em rotação acelerada que aquece e aquece uma caldeira de água produzindo vapor como numa locomotiva a carvão, esse vapor vai acionar válvulas que vão realizar um movimento de turbina capaz de produzir eletricidade. A água quente é lançada no ambiente. Surgiu dos estudos do Dr. Albert e de um experimento de um copo de água aquecido próximo de um rádio. É uma energia limpa, mas que se vazar pode causar danos graves a reprodução humana.

Repetimos que a bomba atômica não utiliza de processos de radiação, nem de química nuclear, ela é um composto de combus-

tíveis que explodem incendeiam e liberam gases tóxicos que contaminam o ambiente e envenenam os seres vivos.

Já a atuação de uma explosão de uma usina nuclear produz a contaminação por partículas de urânio enriquecido que vão atuar causando sérios danos a estrutura química dos seres vivos porque o que contamina são partículas atômicas em alta velocidade que vão quebrar as estruturas vitais. Produzindo as teratogeneses por radiação.

Baseado nesses fatos cabe as Nações Unidas decidir sobre o uso da energia atômica e seus riscos de acidente para oferecer energia nuclear e garantir o funcionamento da estrutura econômica da humanidade como energia limpa mas de alto risco de acidente e danos irreparáveis.

Cabem aos Tribunais Internacionais julgar e punir o desenvolvimento, produção e uso de armas nucleares. Por serem armas que ferem direitos como o direito a vida. O primeiro passo é entender que essas armas produzem gases tóxicos muito venenosos formados por radicais liberados durante a explosão de combustíveis. Sabendo disso será possível conhecimento técnico para desmantelar a produção de armas nucleares e decidir sobre o uso de energia nuclear.

Devemos entender que são duas coisas completamente distintas que usam o mesmo nome: nuclear. Como tudo que constitui esse universo são compostos de átomos massa e energia mas seus princípios de atuação são diversos e diferentes.

Compactuamos com o Green Peace em sua luta contra o uso de Armas Atômicas e Energia Nuclear. Precisamos divulgar os conhecimentos técnicos que vão ser a ferramenta de dialogo e argumento para por fim a essa total desgraça desnecessária que o ser humano criou a Guerra Atômica. Sendo que a mesma forma de conhecimento vai garantir a decisão do uso ou não da energia atômica.

Nossa bandeira é a verde dos partidos ambientalistas, compactuamos com ONGs ambientais como o WWF e a Fundação o Boticário para por fim a desastrosa capacidade de alguns seres humanos em destruir nosso Planeta e nossas vidas. É claro que esse diagnóstico é muito técnico e vai causar suspeitas, a indústria de armamentos vê seu lucro e não vai cooperar com a informação que vai permitir vencer essa luta verde pelo direito a vida.

Não suspeitem de quem defende o direito a vida, suspeitem de quem mata por dinheiro. É essa a grande injustiça dessa história a bomba é construída para dar lucro, a usina construída para manter o lucro. É o fim!

Os Contos Proibidos

Sabe-se que este estilo de literatura tem a vexa de proibição ou condenação. Quando se começa a discutir o sexo dos anjos, se depara com uma premissa o essencial está garantido e é possível discutir o supérfluo. Essa literatura é uma ótima ferramenta para desenvolver lideranças, como uma pílula que faz o papagaio falar. Talvez por isso mesmo muito marginalizada.

Seria possível discutir algumas outras proibições. Podemos considerar que os crimes podem ser dolosos ou culposos. Como a ONU proibiu as esterilizações, como se fica se o congresso autoriza a castração química? Primeira verdade quanto a uma proibição séria em que não se discute uma bobagem. O que fazer se um composto medicamentoso causar atrofia de epidídimo? São questões que deveriam ser debatidas ao invés de discutir a prosa e a poesia.

Alguns países do mundo assinaram acordos proibindo o uso de armas nucleares em seus territórios e manobras militares. Então alguém proibiu bomba nuclear. Porque continuam fabricando, estocando e usando então. Claro é mais fácil proibir a literatura que vai abrir os horizontes da juventude e novas lideranças, para manter a cangalha nos ombros da população.

Se é aceitável que se castre um estuprador, o bom senso implica em não castrar um intelectual que nunca estuprou mulher alguma. Mas o aparelho de controle populacional tem realizado suas arbitrariedades como se pode ver.

Outra proibição é a de que o homem fique em privação sexual por espaço maior que alguns meses. Sinceramente é essa a maior comédia do mundo. Eu conheço um erudito que passou duras penas até conseguir uma companhia. A proibição de privação sexual é mais uma lei dos contos de fadas, que mandam as favas.

O certo é que em nossa sociedade tem um certo grupo que não obedece lei alguma e faz o que quer. Eles agem como se a casa fosse deles. Dai aqui o lixo não ser coleta coletiva. É a Casa da Mãe Joana. O grupo que mais produz lixo, age como quer. Conclusão? Atrapalha o resultado final que é a gestão do lixo.

Apelando a lei natural há a proibição não matar, o que mais se vê são casos de crimes assassinatos. Como se esse principio não existisse. Se fosse feito uma gradução de importância o que seria mais caro ou necessário à humanidade para proibir, seria leviano que dissesse que os estilos literários fossem os mais necessários de proibição. Compreendesse que acusar de subversão um texto é cobrir o olhos delicadamente para a fome do povo e para os problemas ambientais.

Esse deboche que a classe comete é como o velho dizer se não tem pão que comam brioches. O proibir ao bel prazer, indica apenas uma imaturidade e uma falta de lógica ao se relacionar com a realidade.

A realidade é fome, é devastação ambiental, é carência, é privação sexual, é esterilização, é um grupo de trombadinhas diplomados agindo na sociedade. Mas o Dr. Furacão vem proibir a única ferramenta que restou ao ambientalista para fazer alguma coisa, seja ela esclarecer consciências seja ela desenvolver novas lideranças ou não. Lembrar dessa proibição de discursos falsos, textos “rabínicos”, ficções teria sua indicação social se se tratasse de uma sociedade perfeita.

Pode-se ver o drama que a máxima e sua aplicação “perto de quem come; longe de quem trabalha” causou no mundo. Se foge do trabalho como obra do diabo, é a busca do bem estar interesseiro. Mas como sempre termina discutindo o sexo dos anjos. Uma discussão que não leva a lugar algum, que não vai resolver os problemas, e muito menos vai desenvolver a consciência ou lideranças. Ai está no ponto de vista desse texto o problema.

Cabeça vazia oficina do demônio: é onde chega a discussão do sexo dos anjos, começar a proibir o detalha, quando há uma estaca no olho do cidadão que não consegue resolver os problemas nem quer que os outros resolvam. A proposta é essa dar pílula para o papagaio falar. Se vai ser a penas a consciência de uma aula legal, ou se vai desenvolver novas lideranças cabe ao destino decidir. Mas se sabe que o que eles estão preocupados em proibir como subversivo é um farelo perto do que passa pelo nariz deles e eles não fazem nada.

A mente deles é uma fécula, e sua atuação no controle social criminosa. Só se pode dizer saiam de perto de quem discute o sexo dos anjos, eles só podem ser malucos, tem uma cabeça de coco parasita (se colocar um coco no lugar da cabeça deles eles fariam as mesmas coisas); são mentes parasitas. Não existem parasitas de estimação todos eles são nocivos.

Tenham juízo e se afastem da frívola discussão do sexo dos anjos. É esse o valor do Bobo da Corte, poder dizer a verdade para que encontrem as soluções para os problemas antes que seja tarde de mais. Assim se consegue dizer as coisas sem machucar ninguém. Ou seja, de forma pacífica, são dicas inofensivas para a solução de problemas. A preocupação deles não é a bomba atômica, não é a castração química, não é a esterilização, não é o remédio mutagênico eles vivem num conto de fadas. Com consciência isso é o começo do trabalho para transformar a realidade. Alguém um dia vai chegar lá, e essa foi a formação possível, barata, e democrática.

O cidadão que sabe que esse estilo literário é proibido, tem a obrigação de conhecer todas as demais proibições, de avisar, e de por em prática. É uma questão de importância. O que este texto quer tratar é da completa falta de limites, o antigo ou 8 ou 80. Não considere 2 pesos, duas medidas; mas pensa ser tolice cobrar o imposto da hortelã e deixar cortar o pau jacarandá de graça.

DOCE DAMA SEREIA

Didascália: Essa é de como os Senhores foram dignos e discernidos em não se meter mais com ele.

NA PRAIA De teu mar cantar De um coração o dom Amar preamar Mosto de maré A dama do mar desvenda O docel doce do céu Encarnada de estrelas Está pronta a amar Dos marujos o canto Ao coração chamar Contorce em desejos O prazer da mesa De sonhos e desejos Na salmoura do mar De amor salgar Já sem alma o comandante Volta tonto do amor Com o coração devorado Deveras para sempre amado A nau que do rochedo Teve a Sorte Cantou das ondas o medo É morto de amor No céu a lua encanta No mar a dama canta E no porto bebe o marujo Com o dolma sujo de amor Seu suor salga o mar E seu sal faz a dama cantar Voltando ao norte com encanto Navega no longe aceno De uma batalha a menos A dama era seu jantar Tocou escama por escama Vendo seu amor ter prazer Noturno encanto da pesca Coração devorado comer Esse toque de escama Esse coração arpoado Fez luar assombrado De um corpo abandonado Molenga ao bater das ondas Busca um coração para amar O marujo volta para o ano

A dama em cantos sonhar Uma harpa de estrelas A tocar as cordas Nova nau que chega ao porto Anzol ao marujo agora Volta-se ao velho toque de escamas Sua bela voz Canta ao céu e arpoa o anzol É vencer a batalhar atroz Do amor veloz Arremessa o marujo nas ondas A dama lhe devora o coração Já compõem o docel do céu Repousa no fundo do mar É uma estrela de luz No céu o Salmo de Bodas No fundo do mar repousar São sempre elas todas Que cantam de novo um louvor De encontrar um tolo De encontrar um amor Foram novas duas estações Em paços de ganso o albatroz Vá voa, voa, voa o sol é seu Canta a hora da beleza Que a honra de amar é sua Mergulha nas vagas desse mar Como amargo sabor doce De um amor contemplado Da revolta de ser amado Do voo a fragata ao mar Sobe as nuvens o voador Sela numa queda o banho Já não é comandante é sonhador Até o crepúsculo deseja esse amor Devorar-te de uma bocara por prazer Desse sal que aumenta o desejo De eterna vontade de prazer Morde, arpoa, fere, treme em ondas Que morto agora o corpo fenece Já mora em teu coração Como passado amor Volta ao mundo das lembranças De um chão de estrelas andanças Em tua lembrança a fome acontece É certo a nau abandonada Se desfaz nos rochedos Estrondo e medo É o que vejo Teu amor voltará... Lendo a sorte nas conchas Jogo de azar Sabe em que estrela anda Sabe onde o marujo está Volta o Sol de novo é luz Sombra que busca no porto O mar é um sorver amargo Que salga o amor com gosto Coroada pelo mar com seus frutos Ostenta soberana o coração Daquele que te entregou o corpo E morreu em tuas mãos Vá, vá, vá são duas gotas Em teu rosto salgadas Como orvalho de maré Ao lamber aumenta a fome E a vontade de amar Vendo no longe o marujo voltar Tece em espumas as redes Que com cantos e sonetos Faz ele se entregar Essa moeda esse lamento É um outro momento É um mar que vem e volta E no rochedo se faz destroçar É teu canto alegre Em que o marujo quer repousar É no teu manto Em que ele quer naufragar Entorpece com esse sal O desejo de amar Bêbado dessa água Ele se entrega a devorar Volta ao rochedo nau nossa Que o comandante acabou de casar Repousa entre estrelas Amado como há de ser Pela dama de escamas Que lhe devorou sem comer Foram canto e assombração A treva desse amor Agora repousa sem dor Em prazer eterno jaz Por essa dama em flor Doce lua que o prazer traz Adoece seu corpo na cama Se desfaz nas ondas do mar Só quer a dama a lua Por todo prazer que lhe faz Sobre o alto rochedo Vê a volta do namorado Em ondas e orvalho tragado No berço do mar repousa amado Volta que sou tua Nefasta lua Me espera que sou teu Prepara-se a nau para Desfazer com a âncora no rochedo Tece um canto fúnebre o anjo Que te guarda o amor Retorna a teu berço de espumas Ao cantar flor, amor, e dor Soberana dama do mar A teus pés ponho meu amor Guarda em meu coração doce flor NA CARPINTARIA Marteladas dá o capataz A tecer a nau fúnebre São marteladas fúnebres São marteladas de amor Do marujo a mortalha Que sangra o mar terra atrás A forma é celebre E dado nome de flor É um novo barco Uma galeota para casamento Cordas e paramentos Te levam ao mar Vem, vem, vem amar A dama te tece um canto E eu martelo teu pranto Na torre as horas O almoço salgado Hora do descanso E novas marteladas As mãos se deformam doem O pau toma forma de nau Que no rochedo se desfaz Num gesto amado Voa, vê, veloz o albatroz Conta a dama o que vê Qual merenda que tomba De sua boca por puro prazer Senhora do mar outra nau Estão a martelar Pendão da popa Canhão a boreste Teu canto é a mortalha Que o marujo veste E martela e da forma Como peça de ouro Que veste a coroa Com veste de couro Martela e serra E lhe corta um pau Estão dando a forma

A outra nau Agora é o prego Eterno de cobre Que lhe fere a mão E lhe faz um corte Martela e contempla É um novo bote Que te salva das ondas E te salva da morte A nau está pronta E está no mar Cadente de marujos Para a dama casar Martela a martelada A mão em dor É áspera como flor O Canto agora é do corvo Que vê a pesca e o lenhador Prepara as bodas com o mar Na terra a moça em dor Martela o lenhador O rochedo é um estorvo Se só levasse o marujo Não se tem um lamento Menos marteladas Menos um momento Na torre a badalada Novo almoço novo alento Uma escama em meus dentes Um prego e um momento É a escama fúnebre De uma ova arpoada Que se colheu em gotas de sangue Como as nossas marteladas Agora apavorada Chora a moça na calçada Esse barco é fúnebre E desfaz meu casamento No rochedo as bodas seladas São destroços por um momento Voltam as marteladas São fúnebres cantos Que das mãos suadas Revelam o pranto Pau cortados e pregos Então meu testamento De um serrote velho Que corta as ondas E sangra o mar Como mandamento O amor e o rochedo num momento Na torre canta as horas No bar a talagada Doce empada de camarão Para me lembrar seu coração É a peste que assombra a lua É a peste que assombra o mel A dama rouba o amor E te guarnece o fel É hora do albatroz Roubar um pescado Repleto de prazer Coberto de razão Na tarde canta o corvo Na porta daquela moça Contando que o amado Esta nos braços de outra Amanhecem as marteladas O sol aquece a carne salgada Pregos e martelos Pregos martelados Tortos, tortos Sem enferrujar Como mãos velhas Cansadas de trabalhar São alegres mortalhas São véus com dor De um mapa celeste Com estrelas de amor Na torre soam as horas Hora do almoço A bacalhoada com os ossos Restos gatos e cães São como o lobo E os leões A Amarga dose salgada O voltar a trabalhar Novas marteladas Me fazem chorar A nau está pronta A se selar no rochedo Com o mar alvoroçado Em ver sua dama contente Sela com uma ancora o estrondo Como um trovão de bombarda Nova manhã a luz do sol Vem com ventos e chuva Desfaz a manhã A tora molhada, Molhada em pedaços É um momento de Lembrança e emoção A chuva molhou a nau Como o mar fez doce O duro rochedo O sol é coberto de nuvens Como o mar cobre o marujo Escamas molhadas de amor Como duras penas de um anjo Na torre batem as horas É honra almoçar Tenho gotas em meus olhos Tenho sal em meu paladar Um pastel de vento Como o vento do mar O sal é deverás doce Na hora de amar Na praça o corvo do mar Na praça o albatroz As marteladas dão as horas Momento certo de namorar TRISTE FINAL FELIZ A quermesse se arma na praça Chegam moças com emoção De sol a lua, buscam amor Quem sabe aquele moço Não lhe entrega uma flor Nas dunas descansam O céu azul é manto A relva das docas É o encontro de amor Na praça a quermesse Com danças e emoção Nas dunas pequenos lagartos São testemunhas Que a outras moças se dão o coração Agora é hora de recomeçar Com flores e momentos Certos de amar Não são escamas são vestes São graças de garças a voar O povoado se alegra O sol nasce e se põem Todos amam o doce sal O sal doce do suor Do trabalho de amar São sujas de pó e serragem São almas molhadas de mar!

Entrevista com escritor

Vini Alves

Meu nome é Vinícius de Almeida Alves, tenho 21 anos, sou bissexual, estudante de Direito e acima de tudo, escritor. Sou um jovem pardo, LGBTQIA+, latino-americano e vivendo em uma região amazônica, por óbvio não cresci assistindo ou lendo livros os quais personagens como eu fossem os protagonistas, ou meramente não fossem colocados como um poço de estereótipo e escada para o protagonista homem, branco, cis, hetéro, europeu/ norte-americano. Meu objetivo como escritor é escrever histórias para que jovens meninas e meninos de todas as cores, etnias, sexualidades, religiosidades e gêneros possam se sentir representados, acolhidos, mostrar que eles podem ser os protagonistas das suas próprias histórias, e não precisam ficar em segundo plano. Em outras palavras, quero inspirar eles e lhes dar esperança.

Boa leitura!

Desafio vocês a lerem e não se identificarem com nenhum dos personagens, os personagens fazem esse universo tão gostoso de ler. “

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritor Vini Alves, é um prazer contarmos com a sua participação na Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia. Conte-nos, o que o inspirou a escrever “Defensores do Olimpo”?

Vini Alves - “Defensores do Olimpo” veio de inspiração da minha própria vida, peguei muitos aspectos dela e de coisas que aconteciam comigo naquele momento de amadurecimento, onde já estava na adolescência e me preparando para a vida adulta, e percebi o quanto não é fácil, o quanto pesa terem expectativas, preconceitos e conceitos acerca de você. E mais do que apenas eu, esse livro tem como inspiração mostrar para todos os jovens que eles não estão sozinhos, que todos, independemente de quaisquer traços étnico-sociais passamos por esse amadurecimento, junto com seus ônus e bônus, que todos passamos por esse momento de assustadora responsabilidade e revigorante liberdade, mas que ao mesmo tempo é diferente e particular para cada um em sua individualidade.

Conte-nos como foi o processo para escrita da obra, quanto tempo para concluir o projeto, e ficar pronto para edição?

Vini Alves - Originalmente escrevi Defensores do Olimpo entre os meus 15-16 anos, durante o meu tempo no Programa High School da HSE, como parte dos meus projetos de “Short Story”. Eu senti a necessidade de externar tudo que eu sentia, e colocar de uma forma que as minhas dores e pensamentos pudessem ajudar outros a passar por momentos semelhantes e superarem. Escrevia capítulo a capítulo, não tinha um roteiro pronto, segui minha intuição, no total, levei quatro meses para escrever a obra por completo. Levei mais alguns anos para publicar por falta de verba para publicar, mas com ajuda da Drago Editorial com seu plano de publicação, com meu estágio e ajuda dos meus pais, hoje estou aqui pronto para contar essa história.

Quem são os defensores do Olimpo?

Vini Alves - Os defensores do Olimpo são um conceito incorporado nesse universo, representam os doze herdeiros ao trono olimpiano, em outras palavras, aqueles que um dia guiarão a próxima geração de deuses, e por tanto precisam provar seu valor e que são capazes de “defender” seu lar, convicções e ideais. Também é um referencial para que o leitor perceba que assim como os protagonistas são os “defensores do Olimpo”, seus pais um dia também foram, e os pais deles antes, e assim por diante, mostrar que esse momento de descoberta, medo e ansiedade não é exclusividade deles, faz parte do ciclo da vida, faz parte de se tornar adulto e responsável.

Apresente-nos os principais personagens que envolvem a trama? Vini Alves - Os principais personagens na obra são os doze herdeiros dos atuais olimpianos, cada um com seus talentos, histórias e questões a serem descobertas. A obediente e obstinada Silver; A astuciosa e implacável Lilliam; A enérgica e impulsiva Kimiko; A sábia, porém insegura Dawn; O seguro e arrogante Sam; O resiliente e reflexivo Brock;

A poderosa e imparável Sônia; A determinada e vingativa Lunes; A doce e forte Leah; O fogoso e hábil Drox; A serena e acolhedora Bios; E... Bem, acho melhor reservar algumas surpresas para a leitura. O que posso dizer é que mesmo sendo vários protagonistas, todos têm seu espaço para brilhar. Outra personagem que merece destaque é Pelupdus, cuidado com ela, ela pode não ser o que aparenta, a inimiga maior do Olimpo esconde mais segredos do que qualquer outro ser, subestimá-la pode ser um erro grave.

Apresente-nos a obra?

Vini Alves - Defensores do Olimpo é a jornada dos doze herdeiros dos deuses Olimpianos, suas aventuras, descobertas, primeiros grandes amores e também decepções, tudo isso enquanto buscam provar que são dignos do título que exercem. Eles enfrentam inimigos milenares de seu povo, renovando o ciclo da vida, uma nova geração enfrentando os perigos e provações que todas eventualmente passam. Nesse interim eles querem descobrir quem eles realmente são, o que eles realmente querem defender. A obra mostra que mesmo passando pelas mesmas situações, cada individuo reage e lida com isso de maneira distinta e pessoal, e espero que os leitores possam ver isso e se identificar com algum dos heróis e suas questões, suas qualidades e defeitos, conquistas e medos.

O que mais o atrai no enredo que compõe a trama?

Vini Alves - Os personagens carismáticos, como eles são desenvolvidos e aprofundados, não somente os protagonistas, mas todos os personagens, sejam eles coadjuvantes, secundários ou terciários; eles têm passado, presente e se depender de mim, um futuro pelas sequências da saga que pretendo lançar. O que atrai na trama é como os personagens são diversos, mas ao mesmo tempo é coeso, cada um com particularidades que os fazem únicos e destacam seu papel na trama. Há aqueles que impõe respeito e autoridade, há os engraçados, há os que vivem apaixonados, sempre tem que ter os comediantes e é claro os do contra querendo comprar briga. Desafio vocês a lerem e não se identificarem com nenhum dos personagens, os personagens fazem esse universo tão gostoso de ler.

Onde podemos comprar o seu livro? Vini Alves - O livro pode ser adquirido no site da Drago Editorial: “https://www.dragoeditorial.com/p/ defensores-do-olimpo-vini-alves-16x23-390-paginas/” e em breve nas parceiras da editora como a Amazon e as livrarias Leitura em todo o país.

Quais os seus próximos projetos literários?

Vini Alves - Meus projetos envolvem a publicação das sequências de ‘Defensores do Olimpo” que serão oito livros, sendo que tenho quatro escritos. Mas também tenho um segmento de outros livros para publicar, como meus livros de crítica social específicos sobre determinados temas como relacionamentos abusivos, padrão de beleza tóxico e estigmas sociais. Um excelente exemplo é “O Garoto com Nome de Estrela” que conta a história de um jovem aspirante à modelo que descobre a podridão por de trás do mundo de luzes e glamour. Atualmente estou escrevendo um original sobre jovens brasileiros herdeiros espirituais das ninfas com a missão de proteger a natureza.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Vini Alves. Agradecemos sua participação na Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Vini Alves - A mensagem é que todos podem brilhar, todos têm o potencial de ser mais, de ser o melhor, que suas particularidades e experiências pessoais lhe fazem especiais e únicos, por mais que hajam outros parecidos, ou que seja comparados aos seus pais, sempre se lembrem, sempre haverão características que os distinguirão dos demais e isso é bom, a marca da individualidade. Espero que os leitores possam se apaixonar e ter uma experiência imersiva com a aventura, que ela possa de alguma forma os inspirar.

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