Revisão Enem

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REVISÃO 2011

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PROJETO ESPECIAL DE MARKETING SALVADOR | TERÇA-FEIRA | 13 DE SETEMBRO DE 2011


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1 Invista em sua saúde. Caso esteja com dificuldades para estudar, devido ao cansaço físico e mental, com sensação de sonolência, procure um nutricionista, investindo numa alimentação saudável e complementos nutricionais. saudáveis.

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424 MIL FARÃO ENEM NA BAHIA Nos dias 22 e 23 de outubro, 424.525 mil baianos já têm compromisso marcado com o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). O número de inscritos no Brasil bateu recorde novamente, alcançando mais de 5,3 milhões de pessoas. A Bahia é o terceiro estado com maior número de inscritos, ficando atrás apenas de São Paulo, que recebeu 901.354 inscrições, e Minas Gerais,

A motivação pessoal é o primeiro passo. Para obter êxito nos estudos, você precisa ser dedicado, persistente, determinado e muito disciplinado. Apenas desta forma conseguirá construir hábitos de estudo saudáveis.

com 607.838 candidatos. O número registrado na Bahia mantém a média do ano passado, quando 428 mil pessoas se inscreveram para o Exame. De acordo com o Ministério da Educação, a maioria dos candidatos tem entre 21 e 30 anos. Os inscritos nessa faixa etária representam 1,7 milhão do total. Em seguida, vêm os jovens de 17 anos (868.576) e os maiores de 30 (771.027).

EXAME Os inscritos no ENEM vão passar por dois dias de avaliação, respondendo 180 questões de múltipla escolha e elaborando uma redação. As questões abrangem o conteúdo estudado em sala de aula durante o ensino médio, além de temas atuais que estão em destaque. A avaliação de sábado, 22 de outubro, envolve as áreas de ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias. No domingo, 23 de outubro, os inscritos vão mostrar seus conhecimentos nas provas de linguagens códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias e redação.

Programe suas atividades do dia-a-dia numa agenda ou mural, de modo que consiga se organizar e estabelecer horários fixos para investir em seu estudo, isto é, investir em você.

Utilize todos os canais de comunicação para aprender. Se o seu canal de comunicação preferido for a “visão” realize leituras, faça resumos no caderno e leia os apontamentos; caso seja a “audição” leia o texto em voz alta para registrar as informações e absorvê-las; e, se for o “sinestésico”, procure pessoas para conversar sobre os conteúdos e tirar suas dúvidas.

EXPEDIENTE ANALISTA DE MARKETING Aline Pimentel Tel.: (71) 3203-1090

Projeto Gráfico João Soares

DEPARTAMENTO COMERCIAL Tel.: (71) 3203-1812

Encartado no jornal Correio. Não pode ser vendido separadamente.

Tel.: (71) 3342.4440/41 metta@mettacomunicacao.com.br

Textos Laís Santos


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CONCURSO DE REDAÇÃO ACONTECE PELO SEGUNDO ANO Depois do sucesso do concurso de redação promovido pelo projeto Revisão ENEM em 2010, o Correio* vai premiar mais uma vez as melhores redações. O autor da redação premiada vai ganhar um notebook Core i3 com Windows. Para o segundo colocado, o prêmio é um HD externo com capacidade para armazenar até 500 GB de arquivos. Já quem ficar em terceiro lugar, leva um aparelho MP4 com 4 GB de espaço. Além disso, os três premiados também serão contemplados com assinaturas semestrais do jornal Correio*. Para participar, basta escrever uma redação com o tema escolhido

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pelo Correio* e preencher a folha de redação, que está encartada nesta edição. Depois, é só depositá-la até 11 de outubro numa das urnas disponíveis nos postos AcheAqui, nos shoppings Barra, Itaigara, Iguatemi e Center Lapa, todos localizados em Salvador. Mais folhas de redação também podem ser adquiridas gratuitamente nos postos AcheAqui. Uma equipe formada por professores irá avaliar as redações, obedecendo aos mesmos critérios exigidos pelo ENEM, e eleger as três que mais estão de acordo com a proposta. A redação deverá ser escrita na forma de texto em prosa dissertativo-argumentativo.

PRIMEIRA EDIÇÃO O concurso de redação promovido pelo jornal Correio* em 2010 foi um sucesso! Foram 2.113 redações participantes. Os estudantes que se inscreveram no concurso escreveram um texto dissertativo-argumentativo com o tema “O pré-sal e o impacto do petróleo no futuro do Brasil”. Os grandes vencedores do ano passado foram Andréa da Silva Rabelo, Débora Ribeiro Barreto e Ítalo Gonçalo Matias Vilasbôas, respectivamente, primeiro, segundo e terceiro colocados. As redações de 2011 devem ser entregues até o dia 11 de outubro. Dez dias depois, no dia 21, serão divulgados os nomes dos vencedores. Prepare-se para o ENEM e faça uma Redação de primeira!


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TIPOS DE DESASTRES NATURAIS TSUNAMI As grandes ondas, ou tsunamis, são provocados por terremotos, erupções vulcânicas ou deslizamentos de terra que ocorrem no fundo do mar. Esses eventos geológicos formam ondas que podem atingir 160 km de comprimento, alcançar a velocidade de 800 km/h e cerca de 20 metros de altura, quando fica próximo à faixa litorânea. As ondas atingem em cheio a costa e, com sua força, “varrem” tudo que esteja à frente. Os tsunamis são mais frequentes nas regiões banhadas pelo Oceano Pacífico, mas podem acontecer em outras regiões.

TERREMOTOS A superfície da Terra é formada por 15 placas tectônicas, compostas por rocha, que flutuam sobre o magma, um líquido incandescente que forma o núcleo terrestre. Essas placas não ficam fixas no magma, ou seja, estão em constante movimento. Quando as placas se chocam, acontecem os tremores que são chamados de terremotos. Parte da destruição causada pelos terremotos poderia ser evitada com construções melhores, sistemas de segurança e de alerta, além de planejamentos de evacuação. Os terremotos também são chamados de grandes sismos. Os sismos de baixo impacto são classificados como abalos sísmicos ou tremores de terra.

UM CENÁRIO DE

VULCÃO Os vulcões surgem a partir da emissão de magma, gases e partículas quentes que são empurradas do interior do planeta para a superfície terrestre. Essas estruturas geológicas, em formato de cone, liberam cinzas, gases e aerossóis quando entram em erupção. Não existem vulcões ativos no Brasil, mas, em épocas passadas, as erupções eram intensas. A explosão de vulcões no território brasileiro foi responsável, por exemplo, pela formação de ilhas oceânicas como Trindade, Fernando de Noronha e Penedo de São Pedro e São Paulo. Os principais vulcões em atividade no mundo são o Etna (Sicília), Monte Fuji (Japão), Kilauea (Havaí), Krakatoa (Indonésia), Monte Pinatubo (Filipinas), Vesúvio (Itália) e El Chicon (México).

AVALANCHES As avalanches são grandes deslizamentos de neve que desce pela encosta de uma montanha. Elas podem ser classificadas como superficiais, quando a neve fina escorrega pela montanha, e profundas, quando densas placas de neve e gelo se desprendem. As profundas têm força para arrastar o que encontrar pelo caminho, como objetos pesados, pedras e árvores. A velocidade média oscila entre 30 e 160 km/h, mas pode alcançar 392 km/h. Esse fenômeno é causado por mudanças climáticas, nevascas e, até mesmo, ruídos que provoquem vibrações. Não ocorrem avalanches no Brasil.

Quanto mais quente, pior A produção agrícola, o abastecimento de água, a biodiversidade e a ocorrência de tempestades e ciclones. Estes são apenas alguns dos acontecimentos que, cada dia mais, sofrem influência direta das alterações climáticas. Os efeitos das mudanças, alguns irreversíveis, atingem de maneiras diferentes as diversas regiões do mundo e, portanto, agem de modo particular sobre a população. Atualmente, um dos principais pontos de discussão é o efeito estufa, que causa o aquecimento global. Mas, ao contrário do que se imagina, o efeito estufa não é o principal vilão da história. Ele é importante

para manter a temperatura correta no planeta. Sem esse efeito, a temperatura média no planeta seria de -15º C. Ele só se tornou prejudicial à vida humana porque está ocorrendo em excesso, tornando o planeta muito quente. Esse excesso é provocado porque a emissão de gases do efeito estufa vem crescendo. O aquecimento global é um dos grandes problemas mundiais. O fenômeno ocorre quando gases atmosféricos como o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e os clorofluorcarbonos (CFCs) absorvem a radiação solar, tornando a superfície terrestre mais quente.“Talvez o que mais assus-

te nas possíveis consequências de uma gradativa elevação das médias térmicas no planeta seja a tomada de consciência, pela primeira vez na história, da possibilidade de destruição do próprio homem”, explica o professor de Geografia, Yomar Seixas. Responsável por 63% do efeito estufa, o CO2 resulta da queima de combustíveis fósseis e do desmatamento de florestas tropicais. De acordo com o Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, 40 milhões de toneladas de CO2 são emitidas por ano. Até 2100, esse índice deve subir para 70 milhões de toneladas, aumentando a temperatura em 7ºC.


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TIPOS DE DESASTRES NATURAIS FURACÃO

Fenômenos como erupções vulcânicas, furacões e terremotos são eventos comuns e aconteceram frequentemente na natureza ao longo de bilhões de anos de história da Terra. Entretanto, o crescimento populacional e a ocupação de áreas terrestres antes não habitadas transformou esses fenômenos naturais em grandes catástrofes. A interferência do homem no planeta também tem gerado mudanças no clima e no solo, provocando tempestades e inundações. O avanço populacional e o padrão de vida moderno são responsáveis pela intensificação de alguns fenômenos. A interferência humana é um dos fatores que incidem sobre o efeito estufa, por exemplo, que vem provocando alterações climáticas anormais em diversas partes do mundo.

E CATÁSTROFES Rio, 40 graus Já está distante o tempo em que temperaturas iguais ou acima de 40 graus eram raras em todo o território nacional, típicas apenas de regiões mais quentes, banhadas pelo litoral, como o Rio de Janeiro. As alterações climáticas em todo o mundo vêm influenciando com força o clima do Brasil e provocando fenômenos antes desconhecidos da nossa população. Com o aumento da temperatura no planeta, cidades brasileiras já começam a ser atingidas por desastres como terremotos, maremotos, tufões, tornados, além de enchentes e deslizamentos que causam danos materiais às cidades e à população e, em casos mais graves, provocam a morte de pessoas. Mas o Brasil não está preparado para enfrentar esses problemas. “As catástrofes, em virtude do despreparo estrutural das cidades, comprometem a segurança e a qualidade de vida das populações”, alerta o professor de Biologia Thomaz Nova. Contribuem para os desastres a urbanização das cidades e as ocupações irregulares em áreas de risco.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL Saiba quais as possíveis consequências das alterações climáticas para o Brasil: • transformação da floresta amazônica em área de cerrado, causada pela temperatura mais quente e diminuição do nível de chuvas, tudo isso aliado à ação do homem, que torna a floresta cada vez mais vulnerável a grandes queimadas e ao desmatamento • perda nos ecossistemas e na biodiversidade da região Amazônica • taxas altas de evaporação, o que pode representar problemas para a existência dos açudes e na agricultura de susbsitência • transformação da catinga nordestina em regiões de semi-deserto • menor vazão em rios brasileiros na Amazônia, Pantanal e na bacia do São Francisco • alteração no regime de chuvas e vazões de rios no Sul e Sudeste, afetando a geração de hidroeletricidade, a navegação, o abastecimento de água e a biodiversidade aquática • diminuição da área de cultivo agrícola devido à perda da capacidade do solo de reter umidade provocada pelo baixo índice de chuvas e altas temperaturas, apropriadas para cultivo • crescimento dos casos de malária e dengue • elevação do nível do mar nas cidades litorâneas

Os furacões se formam sobre o oceano, em regiões onde os ventos são raros e as temperaturas altas, acima de 27º. O fenômeno começa com a evaporação intensa da água, formando grandes nuvens. A “torre” de vento avança pelo mar em direção à costa e começa a perder força depois que atinge a terra. O ciclone, ciclone tropical, o furacão e o tufão são nomes diferentes para o mesmo fenômeno de um sistema de ciclone que se forma sobre os oceanos.

ENCHENTES As inundações em áreas urbanas são causadas por fatores como a impermeabilização do solo e o desequilíbrio ambiental. O primeiro fator dificulta a absorção da água das chuvas pelo solo. Já o desequilíbrio ambiental, uma das causas do efeito estufa, contribui para que, em determinadas áreas, chova mais e em outras, menos.

TORNADO Os tornados são as tempestades mais violentas na natureza. Apesar do formato espiral, semelhante ao dos furacões, os tornados têm menores dimensão e duração. Outra diferença é que, enquanto os furacões se formam nos oceanos, os tornados são fenômenos tipicamente continentais, formados através da chegada de frentes frias em regiões onde o ar está mais quente e instável. Esses fenômenos são bastante comuns nos Estados Unidos, onde ocorrem do final da primavera até o início do verão.

DESLIZAMENTOS DE TERRA Os deslizamentos de terra são fenômenos provocados por movimentos do solo, como quedas de rochas, alterações na estabilidade dos terrenos das encostas e fluxos de detritos, por exemplo. Outras causas dos deslizamentos são a erosão, as chuvas fortes que enfraquecem rochas e solo, erupções e explosões. As áreas que correm mais riscos de serem atingidas por deslizamentos são aquelas em que ocorrem incêndios florestais ou onde a ação humana interferiu no meio ambiente, destruindo a vegetação.

SECAS As secas são grandes períodos de escassez de água provocados por fatores como o superaquecimento da superfície do planeta, o ordenamento incorreto do território, o mau armazenamento e mau uso da água e, até mesmo, o desmatamento na região atingida. A seca se distingue de outros desastres naturais por possuir características muito próprias, como o fato de se desenvolver de maneira quase imperceptível e muito lentamente, durar bastante tempo e pelas áreas atingidas se recuperarem muito lentamente.


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DESENVOLVER SEM AGREDIR Ao longo da história, parece que nem todos os moradores do planeta Terra entenderam que a existência humana depende da preservação dos recursos terrestres. O desenvol­ vimento econômico e social, im­ pulsionado pelo surgimento das indústrias e a descoberta de novas tecnologias permitiu que as pessoas conquistassem mais conforto e qualidade de vida. As taxas de mortalidade reduziram e a expectativa de vida aumentou, foram criados equipamentos que facilitam atividades diárias, o consumo cresceu e a população foi se multiplicando. Mas as consequências de todos esses avanços impactaram de forma negativa na natureza. “Industrialização, maior produção de bens de consumo e a necessidade de buscar maior lucratividade, fizeram com que diver-

sos países usassem os seus recursos de forma desordenada”, conta o professor Thomaz Nova. A perspectiva para os próximos anos é que os números continuem crescendo. De acordo com a Divisão de População da ONU, até 2050, o planeta deve ter mais 2 bilhões de moradores. Para que a Terra dê conta de sustentar todas essas pessoas, é preciso que os padrões atuais sejam alterados. Entre as mudanças que já estão sendo estudadas (e, em alguns casos, aplicadas) estão a utilização de novas alternativas energéticas, a reciclagem e o reaproveitamento do lixo, além da preservação e criação de novas áreas verdes. No Brasil e em todo o mundo, o desafio é continuar crescendo sem agredir o meio ambiente. Para que

dos aspectos culturais, históricos, religiosos, ambientais e econômicos nas visões e no planejamento do desenvolvimento. Esse processo de desenvolvimento incorpora questões relativas à geração e distribuição de riquezas, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população, evitando o uso abusivo de recursos naturais. Para aplicar o conceito de sustentabilidade no dia a dia, é preciso elaborar estratégias que visem ao crescimento e à igualdade entre os países, aliando conservação da natureza, desenvolvimento social e soluções economicamente viáveis. Evitar a poluição e conservar os habitats naturais são algumas ações que podem ser realizadas por todos. Além disso, uma comunidade sustentável deve criar mecanismos

isso aconteça, será necessária a adoção de práticas sustentáveis e inovações tecnológicas responsáveis, que somem esforços para a preservação. O modo de vida predominante implica numa crise ecológica e civilizacional, o que gera uma série de impactos: as alterações climáticas, o aquecimento global, as desigualdades sociais, o desmatamento, a poluição etc. Mudar esse padrão significa apostar na sustentabilidade. O QUE É SUSTENTABILIDADE? O conceito de sustentabilidade representa uma nova forma de pensar o desenvolvimento e as relações da economia e das sociedades humanas com o meio ambiente. Sustentabilidade envolve a integração

que ampliem o acesso ao emprego, à alimentação de qualidade, educação, energia, serviços de saúde, água e saneamento, entre outros. SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE A sociedade costuma ligar o termo “meio ambiente” apenas a animais e plantas. Entretanto, o meio ambiente é algo muito mais amplo que abrange a natureza (animais, plantas e, até mesmo, os seres humanos), a sociedade e tudo que está ligado à organização social, como política, economia, cultura e ética. Por isso, o desenvolvimento sustentável se refere à manutenção da vida e ao predomínio de relações de equilíbrio em todas as dimensões envolvidas pelo meio ambiente.

GRANDES DESASTRES NATURAIS

1900/2011 Fonte: Centro de Investigação sobre a Epidemiologia dos Desastres www.emdat.be

TSUNAMI PAÍS

ANO

Indonésia

MORTES

2004

165.708

Japão

2011

28.000

Filipinas

1976

5.000

Papua Nova Guiné

1998

3.000

Turquia

1999

17.000

ANO

MORTES

União Soviética

1949

12.000

Peru

1941

5.000

Honduras

1973

2.800

Peru

1962

2.000

Itália

1963

1.917

SECAS

INUNDAÇÕES

DESLIZAMENTO PAÍS

TERREMOTOS

CICLONES

1.2

ÍND

50. IA 000

1900

00. IA 000

ÍND

1.5

ÍND

1.5

GLA

1965

00. IA 000

1942

D 1.9 ESH 00. 000

1943

BAN

C

ADE

C

HI 100 NA .00 0 GL

1928

H 3.0 INA 0.0 00

1922

BAN

ANM

D

E 138 SH .00 0 MI

GLA

1942

S 61. H 000

2008

138 AR .00 0

1991

BAN

LAD

BAN G

C

1970

E 142 SH .00 0

1911

HI 142 NA .00 0

C

C

1935

HI 142 NA .00 0

1939

HI 500 NA .00 0

1959

C

00

5.0

21

1931

H 2.0 INA 00. 000

1919

C

1909

H 3.7 INA 00. 000

1902

.00 GUA 0 TEM ALA 6.0 00 IND ON ÉSI A 5.5 00 IND ON ÉSI A

1985

LÔM BIA

CO

RTI

N

IC 30. A 000

1902

MA

143 ÃO .00 0

JAP

1923

C

C

1920

HI 180 NA .00 0

1927

HI 200 NA .00 0

223 ITI .00 0

HA

2010

C

1976

HI 242 NA .00 0

ERUPÇÕES


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DESMATAMENTO SERÁ MAIOR EM 2011 Em julho deste ano, a Amazônia perdeu 93 km² de floresta, de acordo com levantamento do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Em relação a julho de 2010, quando os satélites observaram 155 km² de desmate, a redução foi 40%. Apesar do desmatamento menor em um mês considerado crítico, por ser o auge do período de seca (o que facilita a derrubada), a tendência é que a taxa anual seja maior este ano. A área desmatada entre agosto de 2010 e julho de 2011 (período de doze meses do calendário oficial do desmatamento) ficou em 1.628 km², 9% maior que o total registrado no período de 12 meses imediatamente anterior (agosto/2009 a julho/2010), de 1.488 km². Os números da organização não governamental repetem a tendência apontada pelo sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que também registrou queda do ritmo de desmate em julho e aumento no acumulado dos últimos doze meses. A taxa anual de desmate é calculada por outro sistema do Inpe, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que é mais preciso por avaliar áreas menores. No entanto, apesar da metodologia diferente, a

avaliação do Deter costuma antecipar os resultados do Prodes. Em 2010, a área derrubada foi 6.451 km², a menor registrada pelo Inpe desde o começo do monitoramento, em 1988. Em julho, segundo os dados do Imazon, o estado que mais desmatou foi o Pará, com 38,5 km² a menos de floresta no período, seguido por Mato Grosso, com 21 km². Em Rondônia, os novos desmatamentos atingiram uma área total de 16,5 km² e, no Amazonas, 13 km². Amapá, Acre e Tocantins também registraram derrubadas. Além do corte raso (desmatamento total), o levantamento do Imazon também mede a degradação florestal, que considera florestas intensamente exploradas por atividade madeireira ou atingidas por queimadas. Em julho, a degradação avançou 116 km². O estado com maior área degradada no período foi Mato Grosso, com quase 60% do total registrado. Considerando o calendário oficial do desmatamento, a degradação florestal atingiu 6.389 km² de áreas nativas, aumento de 241% em relação ao período anterior (agosto de 2009 a julho de 2010), quando os desmatamentos destruíram 1.873 km² de cobertura florestal. Agência Brasil

ECO 92 E RIO+20

Em 1992, centenas de países se reuniram no Rio de Janeiro para a II Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, evento que ficou mundialmente conhecido como ECO 92. Na ocasião, os governantes discutiram sobre desenvolvimento sustentável e maneiras de barrar o processo de degradação ambiental. A conferência resultou em dezenas de acordos entre as nações. O principal deles foi a Agenda 21, que contribuiu para o nascimento do conceito de sustentabilidade, estabelecendo que as nações adotassem métodos

de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Em junho de 2012, 20 anos após a ECO 92, o Brasil vai sediar novamente um encontro de nações em defesa do meio ambiente. A Rio+20 – Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável. Além de realizar um balanço dos compromissos estabelecidos em 1992, a Rio+20 vai trazer novos temas que ganharam espaço nas últimas duas décadas, como a proposta de uma economia verde que concilie desenvolvimento econômico e baixas emissões de carbono.

“A humanidade se encontra em um momento de definição histórica. Defrontamos-nos com a perpetuação das disparidades existentes entre as nações e no interior delas, o agravamento da pobreza, da fome, das doenças e do analfabetismo, e com a deterioração contínua dos ecossistemas de que depende nosso bem-estar. Não obstante, caso se integrem as preocupações relativas a meio ambiente e desenvolvimento e a elas se dedique mais atenção, será possível satisfazer às necessidades básicas, elevar o nível da vida de todos, obter ecossistemas melhor protegidos e gerenciados e construir um futuro mais próspero e seguro. São metas que nação alguma pode atingir sozinha; juntos, porém, podemos -- em uma associação mundial em prol do desenvolvimento sustentável”. Trecho do Capítulo I da Agenda 21


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HIDRELÉTRICAS GERAMPOLÊMICA A principal matriz energética nacional é a hidrelétrica, ou seja, a energia gerada a partir da força das águas. Apesar de ser considerada uma das fontes de energia mais limpas, por não resultar da queima de combustíveis fósseis, a construção das usinas envolve grandes impactos socioambientais. Esses impactos, negativos e positivos, têm provocado polêmicas em duas grandes obras que estão em andamento no Brasil: a usina hidrelétrica de Jirau, no estado de Rondônia, e a usina de Belo Monte, no Pará, ambas no Amazonas. Outra característica comum aos empreendimentos é que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), conjunto de medidas lançado em 2007 que estimula o desenvolvimento em infraestrutura, crédito e desoneração de tributos.

ARGUMENTOS CONTRÁRIOS • impactos irreversíveis sobre a fauna aquática, que conta, inclusive, com espécies ameaçadas de extinção • alteração do regime do rio • mudanças na fauna e flora locais • interrupção dos transportes fluviais • a migração de milhares de pessoas para as regiões podem causar caos social

ARGUMENTOS FAVORÁVEIS • potencial hidrelétrico do Brasil é subutilizado • usinas vão aquecer economia • produção de energia através da água vai diminuir a necessidade de usar a energia termelétrica, considerada “energia suja” e mais cara • moradores que vivem na área onde as usinas serão construídas serão indenizados e realocados para terras onde viverão com mais qualidade

JIRAU

Com previsão de começar a operar em meados de 2013, a Usina Hidrelétrica de Jirau está sendo construída no Rio Madeira, na cidade de Porto Velho (RO). A obra terá um reservatório de 258 km² e capacidade de produzir 3.750 megawatts de energia elétrica. A expectativa é que 42 bilhões de reais sejam injetados na economia da região em seis anos, elevando Porto Velho de cidade média à cidade grande. Entretanto, o acelerado crescimento econômico pode comprometer a população e o ecossistema da região se, junto com os novos recursos, não forem melhoradas a estrutura da cidade.

BELO MONTE

A Usina Hidrelétrica de Belo Monte está sendo construída num trecho de 100 km do Rio Xingu, localizado no estado do Pará. A previsão é que Belo Monte tenha potência de 11.233 megawatts, tornando-se a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira e a terceira maior do mundo – atrás apenas da Usina de Três Gargantas, na China, e da Hidrelétrica de Itaipu, que funciona na fronteira entre Brasil e Paraguai. O início de seu funcionamento está previsto para 2015 e sua capacidade de produção de energia deverá ser suficiente para abastecer uma região com 26 milhões de habitantes.


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