Salão Imobiliário da Bahia

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Evento conta com imóveis a partir de

R$ 150 mil Dicas para quem procura um bom lugar para morar

Momento continua vantajoso para a compra da casa própria Entrevista: mercado imobiliário baiano segue aquecido SALVADOR | QUARTA-FEIRA

26 DE SETEMBRO DE 2012 PROJETO ESPECIAL DE MARKETING

Financiamento já pode ser pago em até 420 meses


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PROJETO ESPECIAL DE MARKETING SALVADOR, QUARTA-FEIRA - 26 DE SETEMBRO DE 2012

Informes

Imóveis para todos os bolsos

Balanço

Nas seis edições já realizadas, o Salão Imobiliário da Bahia soma mais de 132 mil visitantes. Foram 2.517 unidades comercializadas, com geração de vendas de mais de R$ 612 milhões. Somente em cartas de crédito foram mais de R$ 1,1 bilhão, e negócios da ordem de R$ 2 bilhões. Nos eventos, foram disponibilizados lançamentos de mais de 500 empreendimentos.

Espaço Ademi O Salão Imobiliário da Bahia espera comercializar mais de 500 unidades nesta sétima edição do evento, que acontece até o próximo domingo (30) no Centro de Convenções. A expectativa da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA) é que sejam movimentados mais de R$ 150 milhões em vendas, além de negócios da ordem de R$ 350 milhões. O Salão, que começa nesta quarta-feira (26), facilitará o acesso aos diversos lançamentos, dos mais variados tipos, com preços que variam entre R$ 150 mil e R$ 2 milhões. “O Salão é um evento que já faz parte do calendário dos baianos, que aguardam ansiosos pela oportunidade de adquirir um imóvel com condições imperdíveis”, afirmou o presidente da Ademi-Ba, Nilson Sarti. A previsão é que as vendas sejam cerca de 20% superiores ao registrado na edição passada. O vice-presidente da Ademi-BA e coordenador do Salão, Luciano Muricy Fontes, destaca que, além do incremento nos negócios, espera um aumento do público, que deve ultrapassar 30 mil visitantes este ano. “Nosso objetivo é continuar na posição de destaque como o principal evento imobiliário do

Brasil”, enfatizou Muricy. Este ano, o Salão Imobiliário contará com estandes mais amplos, com mais de 40 expositores, dentro do projeto arquitetônico de Giuseppe Mazzoni. Terá centro financeiro, com bancos e empresas de crédito; imóveis do Programa “Minha Casa, Minha Vida” e participação da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), com o Programa Habitacional do Servidor Público. Haverá liberação de cartas de crédito na hora e uma das novidades é o movimento Mude Já, voltado para pessoas interessadas em mudança imediata, enfatizando os apartamentos prontos. No evento, os visitantes ainda contarão com praça de alimentação e sorteios de carro, moto e kit armários planejados. O Salão conta ainda com o apoio do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Shopping Iguatemi, Governo do Estado, Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM), Secretaria de Turismo/ Bahiatursa, CONDER, Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-Ba) e Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci).

R$

350 milhões

É o volume de negócios esperado no Salão

500

ANALISTA DE MARKETING Joyce Lins Tel.: (71) 3203-1143

É o número de unidades que devem ser vendidas

30 mil

É o público aguardado

O Espaço ADEMI terá, este ano, a assinatura das renomadas arquitetas Gizelia Souto e Simone Selem. Com um estilo marcado pela contemporaneidade, as linhas retas foram valorizadas para projetar o Espaço. Pensando no conceito sustentável, as arquitetas utilizaram painéis de ripas retangulares de pinho 100% reciclável, proveniente de florestas geridas de modo sustentável. O piso vinílico, de fácil aplicação, também elimina resíduos para o meio ambiente, uma grande preocupação da arquitetura atual. O Espaço conta com a parceria da Bontempo, Home Design Casual e Arq Luz.

Prêmios

Os clientes que comprarem um imóvel durante o Salão estarão concorrendo a um Ford KA 0KM e quatro prêmios no valor de R$ 5mil. Além disso, quem se cadastrou no Shopping Iguatemi e adquirir um imóvel durante o evento, concorre a um kit armário planejado no valor de R$ 20 mil. Aqueles que apenas visitarem o Salão concorrerão a uma moto e a brindes diversos.

Bancos

A Caixa e o Banco do Brasil estarão presentes no Salão. Na Caixa, entre as vantagens oferecidas pela instituição estão a redução da taxa de juros e a ampliação no prazo de financiamento, agora em 35 anos. Também oferecerá atendimento personalizado para os servidores do Estado, além do programa Minha Casa, Minha Vida. No BB, é possível adquirir um imóvel com taxas diferenciadas, prazo de até 30 anos, carências de seis meses e financiamento de até 90% do valor do imóvel. Além disso, oferecerá opção de prestações pós-fixadas ou pré-fixadas; composição de renda entre cônjuges/companheiros também homoafetivos e utilização do FGTS.

DEPARTAMENTO COMERCIAL Lorena Carvalho Tel.: (71) 3203-1812

Encartado no jornal Correio. Não pode ser vendido separadamente.

Coordenação Editorial Laís Santos Tel.: (71) 3342.4440/41 metta@mettacomunicacao.com.br

Projeto Gráfico João Soares



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PROJETO ESPECIAL DE MARKETING SALVADOR, QUARTA-FEIRA - 26 DE SETEMBRO DE 2012

Setor imobiliário permanece

aquecido

Nilson Sarti

Presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA)

O mercado imobiliário baiano continua aquecido. Somente no primeiro semestre, foram comercializadas mais de cinco mil unidades na capital. Após o boom imobiliário, entre 2007 e 2010, com cerca de 13 mil lançamentos por ano, o setor mostra-se equilibrado, entre a oferta e a procura. Nesta entrevista, o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), Nilson Sarti, fala das expectativas na área e as estimativas para o Salão.

Como está o setor imobiliário na Bahia na atualidade? O mercado está tendo um bom desempenho. Até julho, foram vendidas 5.020 unidades. Neste mesmo período no ano passado, foram 5.190 unidades. Isso representa uma ligeira queda de cerca de 3%, é quase nada. Vendemos praticamente o mesmo número de imóveis. A estimativa é que fechemos o ano em torno de 10 ou 11 mil unidades. Vivemos um momento espetacular de redução da taxa de juros e pagamento facilitado. Além disso, o comprador tem um grande leque de opções.

Houve uma redução no número de lançamentos. Qual a causa? Tivemos uma redução do número de lançamentos em torno de 60%. Mas isso é natural e já era esperado. Isso porque entre 2010 e 2011

os lançamentos estavam em alta: foram cerca de 13 mil lançamentos para uma venda média de 10 mil unidades. Então, era natural que o número de lançamentos fosse reduzido para equilibrar a conta entre as novas unidades e vendas. Outro fator que causou a redução nos lançamentos em Salvador foi a insegurança jurídica provocada pela Louos [Lei de Ordenamento e Uso do Solo]. Há a sensação, no entanto, de que a retração foi maior. Mas se compararmos com o ano de 2005, quando foram comercializadas 3 mil unidades, ou com 2003, quando vendemos 1.800 unidades, percebemos que o mercado está bastante equilibrado.

Há estimativa de crescimento? Sim. A expectativa é que tenhamos novos lançamentos ainda este ano que irão representar um ligeiro aumento em relação ao primeiro semestre.

Quais as áreas têm sido mais valorizadas? Todas as áreas têm sido bastante valorizadas porque há muita procura. Em regiões como a Pituba, por exemplo, o valor do metro quadrado chega a R$ 5 mil. No município de Lauro de Freitas, o metro quadrado custa, em média, R$ 3 ou R$ 4 mil. Já bairros tradicionais da capital, como a Vitória, possuem metro quadrado com valor médio de R$ 12 mil. O preço do metro quadrado em Salvador ainda é mais barato que em outras capitais, como o Rio de Janeiro e São Paulo. Mas a tendência é que se torne ainda mais valorizado devido, principalmente, ao aumento da procura e aos custos que estão crescendo.

Quais tipos de imóveis têm sido mais procurados pelos consumidores? A procura maior é por imóveis residenciais. Os mais procurados são os que têm 2 quartos. Isso


vale para todos os tipos: novos, usados ou na planta. Logo em seguida, vêm os imóveis de 3 quartos. Também tem crescido a busca por imóveis menores, do tipo quarto e sala, que podem ser alugados e usados como fonte de renda. Além dos residenciais, as salas comerciais também têm grande potencial de valorização, já que serão negociadas com investidores.

Qual o cenário esperado para 2013? Em 2013, o mercado tende a se estabilizar em torno de 10 mil unidades comercializadas por ano. Esse é um número razoável para o nosso atual momento econômico. O principal diferencial da Bahia em relação a outros estados é que nós temos demanda. O déficit habitacional da Região Metropolitana de Salvador é de 120 mil unidades. Mas esta carência vai aumentar, com a formação de novas famílias, por exemplo. Há um estudo que mostra que, em 2030, o déficit vai ser de 600 mil unidades. O desafio é produzir unidades direcionadas para onde está essa carência. Precisamos de empreendimentos sustentáveis e de novos vetores de crescimento. É importante, também, continuar com um mercado imobiliário forte, para que possamos manter preços equilibrados. A economia nacional é estabilizada, o que nos diferencia de outros países. Nunca houve tantas facilidades para quem quer adquirir a casa própria. Subsídios do governo, taxas de juros mais baixas, crédito imobiliário, tudo isso permite que pessoas pertencentes às mais diversas classes sociais possam comprar seu imóvel. O setor imobiliário ainda está muito longe de chegar ao seu limite.

Quais os números esperados para a 7ª edição do Salão Imobiliário? A estimativa é que o 7º Salão Imobiliário receba mais de 30 mil visitantes e 500 unidades sejam comercializadas. Os expositores estarão oferecendo imóveis em várias regiões, com preços diversos e muitos descontos. Só para ter uma ideia da diversidade, teremos imóveis que custam R$ 150 mil e outros que ultrapassam os R$ 2 milhões. E uma novidade: a Caixa Econômica Federal vai oferecer taxas de financiamento diferenciadas apenas para quem comprar seu imóvel no Salão.

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É o percentual máximo de comprometimento da renda familiar na compra do imóvel

Investimento com retorno Os empreendimentos imobiliários também são uma alternativa para quem deseja investir capital, sobretudo por ser um bem seguro e durável. O negócio, porém, precisa ser bem avaliado. É preciso levar em consideração a localização, as características e o valor que está sendo pago, que influenciarão diretamente no retorno financeiro. Sílvio Agra lembra que além de ter sua valorização natural, incluindo a incorporação da inflação, a unidade pode ser locada, gerando rendimento líquido para o investidor. Com a nova Lei do Inquilinato, comprar para alugar tornou-se uma fonte de renda mais segura. O locador, no entanto, precisa ter alguns cuidados, como a realização de vistorias regulares do estado físico da unidade e a boa manutenção das suas condições. “Se o imóvel for bem escolhido, o investimento será sempre um bom negócio”, destacou. Há ainda a possibilidade da compra na planta para venda após entrega das chaves. O comprador adquire, por exemplo, um apartamento em construção e espera que o mesmo se valorize para revendê-lo.

Sílvio Agra

Proprietário da Sílvio Agra Imóveis

Momento certo da compra Comprar um imóvel é sempre uma boa opção, seja para sair do aluguel, para trabalhar ou mesmo investir. O atual momento do país, com baixa inflação, prazos longos de financiamento e crédito abundante traz vantagens como nunca proporcionadas aos potenciais compradores. Para o empresário Sílvio Agra, diretor de empresa imobiliária, o mercado soteropolitano torna-se ainda mais favorável, frente a outras grandes metrópoles. Enquanto os valores dos

imóveis tiveram elevação bem acima da inflação em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, nos últimos anos, o metro quadrado na capital baiana teve ajustes de preços bem menores. “O momento é muito bom para quem deseja comprar um imóvel em Salvador. As condições estão muito vantajosas”, destacou. Sílvio lembrou que os juros do financiamento imobiliário, atualmente, podem variar de acordo com o tipo de unidade, a renda do comprador e o modelo de crédito. É possível financiar um imóvel em 35 anos. “Há

uma grande oferta de crédito, proporcionada por um saldo recorde na poupança, pelos recursos do FGTS e também por uma política governamental”, citou. Hoje, o valor que muitos gastam com o aluguel é maior que o da prestação paga em um imóvel próprio. “Mas, é ideal que esta parcela não comprometa mais de 30% da renda familiar. Isto, inclusive, é uma exigência de muitos bancos no momento de conceder o crédito a quem deseja adquirir a casa própria”, citou.

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A escolha correta Escolher um imóvel para morar não é uma tarefa fácil. A casa própria, que ainda é o sonho de muitos brasileiros, deve ser escolhida com atenção, levando em consideração diferentes aspectos da vida atual e, até mesmo, os planos futuros de quem viverá nela. Se morar sozinho, é importante pensar se há chances de um casamento para breve. Os casais devem levar em conta a decisão de ter ou não ter filhos, quantas crianças vão viver na casa. Estas são apenas algumas questões que merecem reflexão do consumidor. Para que não haja arrependimentos, confira algumas das dicas para quem está à procura de um bom lugar para morar:

Imóvel bem localizado

Estrutura do imóvel

Confira os documentos

Tanto faz se o imóvel é novo, usado ou na planta. Antes de comprar, é preciso saber exatamente onde ele está localizado. Visite o imóvel e a vizinhança. Certifique-se de que a região possui infraestrutura adequada e se os serviços mais necessários podem ser encontrados bem próximos. Se tem filhos, o imóvel deve ter fácil acesso à escola. Com crianças em casa também é importante farmácias e clínicas nas redondezas. Fique atento também a questões como iluminação e ventilação. Visitar o imóvel em diferentes horários e dias da semana pode ser uma boa alternativa. Se quer tranquilidade, certifique-se de que não há bares, casas de show e lugares barulhentos por perto.

Verifique a marca e a qualidade da matéria-prima utilizada na construção do imóvel. No caso de imóveis usados, verifique se há problemas como vazamentos, infiltrações, mofo e rachaduras. Não esqueça de abrir as torneiras e acender as luzes, para se certificar de que não há problemas e tudo está funcionando corretamente.

Analise toda a documentação legal do imóvel e do vendedor. Também é importante ler o contrato de compra e venda com bastante atenção antes de assinar. Se tiver dificuldades para entender todas as cláusulas, procure a ajuda especializada de um advogado ou de um corretor de imóveis. Quem vai comprar um imóvel usado, deve verificar no cartório se está tudo certo com a documentação. Junto à Prefeitura, o comprador deve se certificar se o imóvel está regular e se há débitos.

Conheça a construtora Para evitar problemas com a construtora, dê preferência às que têm sua credibilidade reconhecida no mercado. Pesquise o histórico da construtora responsável pelos empreendimentos que lhe interessam e busque referências de outras obras nas quais ela esteve à frente.

Taxas devem estar quitadas Quem optou por comprar um imóvel usado deve estar atento, também, às taxas cobradas. Antes de fechar negócio, verifique se o valor do condomínio cabe em seu orçamento. Também é importante verificar se o atual dono do imóvel está em dias com os pagamentos de imposto predial, água, esgoto, gás, eletricidade e condomínio.

Converse com os vizinhos Não basta observar o imóvel. É preciso conversar com os possíveis futuros vizinhos para conhecer melhor a rotina do bairro. Detalhes como coleta de lixo, trânsito e a segurança na região fazem toda a diferença na hora de encontrar o imóvel ideal.

Peça auxílio a profissionais Se você não sabe muito bem como analisar um imóvel, o mais recomendado é pedir auxílio a um profissional que possa avaliar a construção e dar um parecer. Você pode procurar um engenheiro ou um arquiteto de credibilidade.

Um corretor pode ajudar O corretor de imóveis é o profissional mais recomendado para quem está em busca de um imóvel. Ele é o profissional mais qualificado para ajudar na escolha. Sua experiência no mercado e a dedicação ao setor são um auxílio importante, principalmente entre aqueles que dispõem de pouco tempo para procurar sozinho. Mas fique atento e escolha um corretor de confiança e com credibilidade, que vai lhe orientar de forma correta e garantir uma negociação justa para todos os lados.


420

É o número de meses possível para financiamento de imóvel

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Custos do imóvel

Financiamento mais fácil O crédito imobiliário busca atender a quem deseja obter recursos para a compra de um imóvel, novo ou usado, seja para fins comerciais ou residenciais. Para isso, é necessário já ser cliente do banco ou mesmo abrir uma conta no momento de obtenção do financiamento, além de fazer um cadastro que será analisado. Mas, antes de escolher a instituição, é importante analisar as taxas cobradas e os prazos oferecidos para quitação. Já é possível financiar um imóvel em até 420 meses. Os bancos pagam ao vendedor do imóvel a quantia, e o comprador paga, ao longo de anos, ao banco que quitou sua dívida, com a inclusão de taxas de juros. Após escolher a instituição, o primeiro passo é ir até uma agência e conversar com um gerente para iniciar as etapas para a concessão do crédito. A aprovação do financiamento leva em consideração a ren-

da apresentada e apuração da capacidade de pagamento do cliente. De acordo com o gerente regional da Caixa, Adelson Prata, os juros cobrados pela instituição, por exemplo, variam de 4,5% a 10%. Levam em conta a renda familiar, o perfil do cliente e o valor do imóvel. O percentual de financiamento pode chegar a 100% do valor da unidade. A Caixa está disponibilizando, este ano, R$100 bilhões em crédito para a casa própria no país. Até o final de agosto, já contratou mais de R$ 63 bilhões, relativos a mais de 700 mil contratos, o que representa um crescimento de 32,1% em relação ao contratado no mesmo período do ano passado, quando emprestou cerca de R$ 47,7 bilhões. Na Bahia, no mesmo período, foram R$ 3 bilhões, para 38.657 unidades habitacionais, com expectativa de chegar a R$ 4,5 bilhões até o fim do ano.

Análise pela renda familiar

Luciano Carneiro Diretor da Nova Dimensão

Na média, os bancos financiam 80% do valor do imóvel. Mas há casos em que é possível chegar até 100%. Adelson Prata lembra que o valor da parcela do imóvel, porém, tem que se enquadrar à renda familiar. A base de referência é 30% de comprometimento dos recursos mensais da família. Mas, a análise é variável, e leva em conta também as despesas que a família já tem. “Algumas possuem despesas maiores que outras”, lembrou Prata. No caso de imóveis adquiridos na planta, muitas incorporadoras facilitam o pagamento da entrada da compra. A Nova Dimensão, por exemplo, parcela até 25% do valor total da unidade em 30 mensais, sendo 6% pagos nos primeiros três meses. “Os outros 75% podem ser financiados pelo cliente em uma instituição da sua escolha”, afirmou o diretor da empresa, Luciano Carneiro. A Nova Dimensão proporciona, como serviço opcional, uma assessoria para que os clientes possam escolher o banco que ofereça as condições mais vantajosas. Ele faz uma análise com relação às taxas e leva em consideração o relacionamento já estabelecido pelo cliente com algum banco.

FINANCIAMENTO PELO FGTS

O financiamento com uso de recursos do FGTS faz parte do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). O valor do imóvel e o do financiamento têm limites. As taxas de juros, em geral, são mais baixas. Na Caixa, o prazo máximo é de 360 meses.

FINANCIAMENTO PELO SBPE

O Financiamento pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos) não possui limite de renda. O valor do imóvel pode ultrapassar de R$500 mil e o prazo de pagamento pode chegar a 420 meses.

FINANCIAMENTO DIRETO COM AS CONSTRUTORAS

O financiamento direto pela construtora pode garantir maior flexibilidade de negociação. Isto porque não há limites sobre os valores financiados. Se você escolher esta opção, pesquise bem sobre a credibilidade da construtora e as taxas cobradas.

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1

Passo a passo

Faça simulação com valor desejado

Geralmente, os bancos têm simuladores, através da internet, que ajudam a calcular as taxas para cada tipo de financiamento. Desta forma, é possível saber o valor possível a financiar.

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Escolha o imóvel

Com uma ideia do quanto pode gastar, busque o imóvel ideal, dentro do valor estimado.

Providencie a documentação necessária

Carteira de Identidade, original e cópia; CPF, original e cópia; Comprovante de estado civil, original e cópia; Comprovante de rendimentos familiares, original e cópia; Certidão de Casamento; Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais e Dívida Ativa da União ou Certidão Conjunta Positiva com Efeito

de Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais e Dívida Ativa da União, disponíveis na Receita Federal.

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Procure a instituição

Na instituição financeira, faça o cadastro e espere para saber se foi aprovado. Depois, receberá a carta de crédito e a lista para providenciar outros documentos.

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Procure o imóvel

Com o crédito disponível, o cliente procura o imóvel que deseja. Já com o imóvel escolhido, o cliente vai à mesma agência da Caixa e entrega a documentação do vendedor e do imóvel (cópia da Escritura). Com a documentação sem pendências, o cliente aguarda o retorno da agência para assinatura do contrato de financiamento.

Entrada

É variável. Em geral, 20% do valor do imóvel. Paga diretamente a quem vende e pode ser parcelada em caso de imóvel na planta.

Financiamento do saldo

Embute juros anuais entre 4,5% a 10% – Pago ao banco em até 420 meses. Há construtoras que também financiam o saldo (Resto a pagar após entrada).

ITIV – Imposto sobre a Transmissão Intervivos

3% sobre o valor do imóvel – Pago à Prefeitura antes do habite-se.

Escritura

Varia de acordo com o imóvel – Pago ao cartório. (Ex.: R$ 856 para imóvel de R$ 200 mil)

Certidões

Variáveis – Pagos ao cartório. (+/- R$ 100)


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