Biblia dake gênesis

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A LM EID A REVISTA E C O R R IG ID A


B Í B L I A DE E S T U D O

PAKE Anotações • Esboços

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FINIS JENNINGS DAKE VERSÃO

A LM EID A REVISTA E C O R R IG ID A E D I Ç Ã O D E 1995


O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS

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Livro dos começos — Criação — Queda — Dilúvio — Quatro dispensações — Oito promessas — Patriarcas — 2.371 anos

SUMÁRIO

Data e local: Foi escrito quando o autor era pastor com Jetro, ou no Sinai como uma introdução para a lei —por volta de 1688 a.C. Autor: Moisés, o legislador e líder de Israel durante o êxodo e a peregrinação no deserto. Prova da autoria: Para estabelecer a prova da autoria de Gênesis é preciso fazer o mesmo para todo o Pentateuco - os 5 primeiros livros da Bíblia, chamados de A L e i pelos judeus e que formam a base da teocracia hebraica. A palavra P e n tateu co significa 5. Os livros atuais foram originalmente um volume dividido em 5 seções. A separação em 5 livros foi feita pelos tradutores alexandrinos da Septuaginta, da qual vieram os atuais nomes dos livros como também a palavra P en tateu co. 16 provas de que Moisés escreveu o Pentateuco 1 Deus ordenou-lhe que escrevesse u m liv ro (Êx 17.14; 34.27). 2 Moisés escreveu u m liv ro (Êx 24.5-7; Nm 33; 2; Dt 31.9). 3 Ele chamou seu livro de o liv ro d a a lia n ç a (Êx 24.7), o liv ro d e sta lei (Dt 28.58,61); e este liv ro d a lei (Dt 29.20-27; 30.10; 31.24-26). Isso inclui todo o Pentateuco, que foi considerado pelos judeus, um livro de 5 partes. 4 Cópias do livro dc Moisés eram feitas para os reis (Dt 17.18-20). 5 Deus reconhece o livro da lei como escrito por Moisés, e ordenou que ele fosse a regra de conduta para Josué Qs 1.8; 8.30-35). 6 Josué aceitou o livro d a lei como sendo escrito por Moisés e copiou-o em 2 montes (Dt 11.26-32; Js 8.30-35). Ele contribuiu com o livro, escrevendo talvez o último capítulo (Dt 34) sobre a morte de Moisés (Js2 4 ’26)\ 7 Josué ordenou a todo Israel que obedecessem a o liv ro d a lei d e M o isés (Js 23.6). 8 Durante o período dos reis, esse livro era a lei: (1) Davi o reconheceu (1 Cr 16.40). (2) Salomão foi encarregado por Davi de mantê-lo (1 Rs 2.3). (3) Ele foi achado e obedecido por Josias e Israel (2 Rs 22.8-23.25; 2 Cr 34.14-35.18). (4) Josafá o ensinou a todo o Israel (2 Cr 17.1-9). (5) Joiada obedeceu a ele (2 Rs 12.2; 2 Cr 23.11,18). (6) Amazias obedeceu a ele (2 Rs 14.3-6; 2 Cr 25.4). (7) Ezequias obedeceu a ele (2 Cr 30.1-18). 9 Os profetas referem-se a ele como a lei de Deus escrita por Moisés (Dn 9.11; Ml 4.4). 10 Tanto Esdras como Neemias atribuem o livro da lei a Moisés (Ed 3.2; 6.18; 7.6; Ne 1.7-9; 8.1,14,18; 9.14; 10.28,29; 13.1). 11 Cristo atribui toda a lei - todos os 5 livros do Pentateuco - a Moisés (confira Lc 24.27,44 com Gn 3.15; 12.1-3; Mc 12.26 com Êx 3; e Mc 7.10 com Êx 20.12; 21.17. Veja também Jo 1.17; 5.46; 7.1,9,23). 12 Os apóstolos atribuíram a lei a Moisés (At 13.39; 15.1,5,21; 28.23). 13 Por mais de 3.500 anos, era consenso entre estudiosos judeus e o povo comum que Moisés escre­ veu o Pentateuco. Os judeus de todos os tempos da história nunca questionaram isso. 14 Escritores pagãos - Ticitus, Juvenal, Strabo, Longinus, Porfírio, Juliano e outros - concordam sem questionamento que Moisés escreveu o Pentateuco. 15 Líderes religiosos entre os pagãos - Maomé e outros —o atribuem a Moisés.


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16 Evidências no próprio livro provam um autor: (1) O Pentateuco foi escrito por um hebreu que falava a língua hebraica e apreciava os sentimentos dessa nação. Moisés cumpria esse requerimento. (2) Foi escrito por um hebreu familiarizado com o Egito e a Arábia, seus costumes e cultura. Desde que os ensinos egípcios foram cuidadosamente ocultados para os estrangeiros, e eram somente para os sacerdotes e a família real, Moisés era o único hebreu conhecido que poderia cumprir esse requisito (At 7.22; Hb 11.23-29). (3) Há uma exata correspondência entre as narrativas e as instituições, mostrando que ambos são do

mesmo autor.. (4) A concordância no estilo dos 5 livros prova um único autor. (5) O próprio Moisés declarou claramente ser ele o escritor d e sta lei. Veja Êxodo 24.4; Números 33.2; Deuteronômio 31.9,22. Tema: A criação, a queda e a redenção da raça humana através de Jesus Cristo. Em torno disso, centraliza-se toda a revelação divina e verdade das Escrituras. O livro é a sementeira de toda a Bíblia e é a correta compreensão de cada parte dela. O Gênesis é a fundação sobre a qual toda divina revelação baseia-se e é construída. E não somente isso, mas entra e forma uma parte integrante de toda a revelação. Cada grande doutrina das Escrituras encontra suas raízes em Gênesis em princípio, tipo ou simples revelação. Propósito: Revelar ao homem a origem do céu e da terra e de todas as demais coisas. Declarar Deus como um Criador pessoal e mostrar que nada evoluiu através de bilhões de anos. Registrar a história da queda do homem e a presença do pecado na terra como uma introdução para sua lei. Estatísticas: Io livro da Bíblia; 50 capítulos; 1.533 versos; 38.267 palavras; 1.156 versículos começa­ dos com e; 1.385 versos de história; 149 questões; 56 profecias; 123 versículos com profecias cumpridas; 23 versículos com profecias não cumpridas; 16 capítulos curtos; 24 longos; o 16° capítulo tem 16 versos; o 32° capítulo tem 32 versos; 5 capítulos têm 34 versos; 4,22,24 e 32 cada; 106 ordens; 71 promessas; 236 predições. Gênesis tem 95 mensagens distintas de Deus (1.3,5,6,8,9,10,11,14,20,22,24,26,28,29; 2.16,18; 3.9,11,13,14,16,22,23; 4.6,9,10,15; 6.3,7,13; 7.1; 8.15,21; 9.1,8,12,17; 11.6; 12.1,7; 13.14; 15.1,4,5,7,9,13,18; 16.8,9,10,11; 17.1,3,9,15,19; 18.5,9,10,13,15,17,20,26,29,30,31,32; 20.3,6; 21.12,17; 22.1, 2,11,12,15; 25.23; 26.2,24; 28.13; 31.3,11,24; 32.9,26,27,28; 35.1,10,11; 41.25; 46.2; 48.4). I. A criação original I.2feita perfeita (Is 45.18) J“0 mundo de então”(2 Pe J J - 8 ) 1 “NO princípio, “criou 'Deus os “ecus e a “terra. II. A terra feita caos 2'E a terra “era csem forma c vazia; e havia, rirevas sobre a face do 'abismo; e o Espírito de Deus se únovia sobre a face das «águas. III. Os sete dias 1. D ia e noite

• ■ 3*E disse ‘Deus: i,,‘Haja luz. E ‘'houve 'luz. 4E viu “Deus que era 'boa a lüz; e fez Deus 'separação entre a luz e as trevas. T ítu lo 1 Veja Sum ário de G ênesis, p. 1. T ítu lo 2 Deuteronômio 32.4; Jó 38; Salm os 18.30; Eclesiastes 3.11. T ítu lo 3 0 m undo (gr. Kosmos, sistem a social). 1.1a Veja O passado sem data, p. 70. 1.10 Heb. Botim , veja A Trindade, p. 2005. 1.1c Veja D efinição de "para - criar", p. 70. l. 1 d Heb. stiamayim. céus, quase sem pre no plural. n e veja D e fin ição d e "terra", p. 70. 1,2a Veja u so do "e " em G ênesis 1 e 2, p. 70. 1.2b Heb. hayah. tornou-se. Traduzido com o se tnrnnu 67 vezes (Gn 2.7; 19.26; 20.12; 24.67 etc.); nassnu a ser (1 C r 17.22; Ez 16.8); vejo e aconteceu 505 vezes (Gn 6.1; 11.2:14.1 etc.); virá a ser 66 vezes (3.22:18.18; 48.19 etc.); e h3z ver está no sentido de tornar-se (Gn 1.3,6,9,14; 3.5 etc.). 1.2c Heb. tohu va bohu, significando sem for­

■ 5*E Deus ‘chamou à luz <’Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a 'tarde e a manhã: o dia 'primeiro. 2. Firmamento e água •■ ‘ E disse Deus: Haja uma “expansão no meio das águas, e '’haja separação entre águas e águas. 7 E ‘fez Deus a expansão e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão. E assim foi. ■ 8E chamou Deus à expansão Céus; e foi a tarde e a ma­ nhã: o dia ‘segundo.

ma e vazio (Jr 4.23). 1.2d O obscurecim ento do sol e as conseqüentes trevas são sem pre o resultado de um julga­ mento. nunca da criação (Gn 6-8; ê x 10.21; Jr 4.23; Jl 2.31; A p 6.12; 8.12; 9.2; 16.10) 1,2e Heb. rachaph, meditar, relaxar, agitar. Traduzi­ do com o mover-se sobre (Dt 32.11) e estremecer (Jr 23.9). Aqui tem os o com eço dos céus e da tema due aeora existem (w. 3-31; 2.1-25; 2 Pe 3.5-7). Nesse versículo temos a existência da terra, das trevas e das águas antes do primeiro dia (v. 3). 1.3a D isse Deus. 10 v e zes: no inicio de cada dia: 3° dia, 2 vezes; sexto dia, 4 ve zes (w. 3,6, 9,11,14,20,24,26,28,29). 1.3b Veja D efinição de “haja", p. 70. 1.3c Tornar-se não 0 verbo ser (1,1.2). Haja luz, e houve luz. 1.3d Tnrnnij-se. l. 3 e 0 prim eiro aparecim ento da luz do sol

1.2f

3. Terra e vegetação desde que Deus ordenou que os cé us e scure­ cessem , trazendo 0 julgam ento do v. 2 (Jr 4.2326: cf. 2 Co 4.6). 1.4a Viu Deus. 7 vezes (w. 4.10.12.18.21.25.311. 1.4b Formosa (Ec 3.11). Usado 7 vezes (w. 4,10, 12,18,21,25,31). Confira algo que não é bom (2.18). ' 1.4c Veja 2 divisões feitas p o r Deus, p. 70, 1.5a Deus cham ou. 5 v e zes (w. 5,8,10; cf. 5.2);' 1.5b veja 7 provas de que o s 6 dias eram de 2 4 horas, p. 70. 1.5c Tarde (encerrando o prim eiro período de luz) e manhã (encerrando o prim eiro período de trevas) constituem o prim eiro dia. 1.5d veja 4 atos divinos no prim eiro dia, p. 71. 1.6a veja Definição de "firm am ento", p. 77. 1.6b Veja Divisão das águas, p. 71. 1.7a Veja Definição de "asah - feito", p. 71 1.8a veja 3 atos divinos no segundo dia, p. 71.


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•B 9E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos “céus ‘num lugar; e apareça aporção seca. E assim foi. ■ 10 E chamou Deus à porção “seca Terra; e ao ajunta­ mento das águas chamou Mares. E viu Deus que era bom. E disse Deus: Produza “a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra. E assim foi. 12E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie e árvore frutífera, cuja semente está nela “conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom. 13E foi a tarde e a manhã: o dia “terceiro. 4. Regulamento solar4

• ■ UE disse Deus: Haja “luminares na expansão dos céus, para haver ‘separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. • 15E sejam para luminares na expansão dos céus, para alumiar a terra. E assim foi. 16E fez Deus os dois ‘grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar ‘menor para governar a noite; e fez “as estrelas. 17E Deus os pôs na “expansão dos céus para alumiar a terra, 38“e para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que era bom. 19 E foi a tarde e a manhã: o dia quarto. í. Peixes e aves •B

20E disse Deus: Produzam as águas abundantemente

“répteis de alma ‘vivente; e voem as “aves sobre a face da 1.9a Jó 38.8; sa lm o s 104.8; Provérbios 8.29. 1.1 o a A nn rção seca deve te r sid o criada an­ te s das águas, de outra m aneira não haveria nenhum lugar para co n te r as águas. Salm os 104.8 d e clara m que foram fundados alguns lugares para águas. N enhum a passagem das E scrituras ensina que D eus criou a terra em águas (Jó 22.16; 38.4-7; S 1 18.15; 95.5; 102.25; 104.8; PV3.19; 8.29; is 51.13-16). A lg um as par­ te s d o s lugares fun dad os para as águas estão nas sup e rfície s da terra, e outras, nas profun­ d e za s da terra (Gn 7.11; 8.2; êx 20.4; Jó 38.25; SI 24.2; Jn 2.5,6). 1.11a 3 tip os distintos de vegetação: grama, ervas, árvores. 1.12a 10 v e zes em 1.11-25. C onfira 7.14.1.656 anos depois. 1.13a Veja 5 atos divinos no terceiro dia, p. 74. T ítu lo 4 Veja 15 grandes alianças nas escri­ turas, p. 74. 1.14a veja A s 2 g ra n d e s luzes, p. 75. 1.14b Veja 7 propósitos das luzes, p. 76. 1.16a 0 lum inar m aior para governar o dia é cham ad o de so i pela prim eira ve z em G ênesis 15.12. A palavra é encontrad a 162 ve zes nas Escrituras. 0 so l é m o strad o d e scen d o (Gn 15.12,17); sub in d o (Nm 2.3; Js 12.1); oondo-se (Lc 4.40); retro ced end o (is 38.8); e narado (Js 10.12,13). 1.16b A lua tem m enos luz, porque ela não é um a bola de fogo com o o sol. Ela apenas refle­ te a luz do sol. 1 ,16c A s estrelas são realm ente so is de outros sistem as solares com o nosso sol. Existem tri­ lhões delas.

expansão dos céus. 21E Deus “criou as ‘grandes baleias, e todo réptil de alma vivente que as águas 'abundantemente produziram con­ forme as suas espécies, e toda ave de asas conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom. •■ “ E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai, e multipli­ cai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multi­ pliquem na terra. 23 E foi a tarde e a manhã: o dia “quinto. 6. Hom em e animais na Aliança e d ê n ic a

•B 24 E disse Deus: ‘Produza a terra alma vivente confor­

me a sua espécie; gado, e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi. 25“E fez Deus as bestas-feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o rép­ til da terra conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom. •B 2f’ E disse Deus: ‘Façamos o homem à nossa ‘imagem, conforme a nossa “semelhança; e “'domine sobre os pei­ xes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. 27E “criou Deus o ‘ homem à sua imagem; à “imagem de Deus o criou; ‘‘macho e fêmea os criou. • b 28 E Deus os ‘abençoou e Deus lhes disse: ‘Fruti­ ficai, e multiplicai-vos, e ‘enchei a terra, e sujeitaia; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. AB29 E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-

1.17a A vasta expansão do espaço em volta da terra (v. 20). 1,20a Heb. sherets, infestado, arrastar-se (7.21; LV 5.2; 11.20,21,23,29,41-44; 22.5; Dt 14.19). 1.20b Heb. nephesh, a alm a - os sentim entos, paixões, desejos e apetites de to do se r vivente. Veja Alm a no Dicionário Enciclopédico. 1.20c Esse verso significa literalm ente. "Q ue as águas fluam e tragam bandos de anim ais e que as aves voem sobre a terra". Não há alusão a nenhum poder produtivo das águas, ou às aves sendo feitas pelas águas. Deus é o Criador pes­ soal de to dos (w . 21; 2.19). 1.21a Grandes criaturas maritimas. Algum as ba­ leias podem m edir cerca de 12 x 30,5m e pesar m ais de 135 toneladas. 1.21b Veja 14 fatos que contestam a evolu­ ção, ponto 3, p. 72. 1 .23a Veja 5 atos de Deus no quinto dia, p. 77. T ítu lo 5 Essa aliança foi feita com A d ão e Eva antes da queda e era condicional à obediência do hom em para com Deus. Veja 15 grandes alianças nas Escrituras, p. 74. 1.24a No v. 24, vem os a declaração do propó­ sito divino, e no v. 25, a obra divina. A ordem e o modo da obra divina são registrados em 2.7-25, onde parece claro que o homem foi criado primeiro (2.7). Depois, os anim ais foram criados e trazidos para que A dão o s nom easse (2.19,20). Por últim o de tudo. a m ulher foi criada (2.21-25). 1.25a A s teorias evolucionistas refutam isso; mas a verdade é que o próprio Deus criou cada criatura, nosdias 5 e 6 (1.20-31; 2.7-25; 5.1,2; 9.6; Êx 20.8-11; Jo 1.3,4; Ef 3.9; Cl 1.15-18; Hb 1.1-3; A p 4.11).

I . 26a 0 uso de pronom es pessoais no plural in­ dica a existência da divina Trindade (1.26; 3.22; I I . 7; SI 2.2-4; Is 6.8; Jo 14.23; 17.11,21,22). I . 26 b Heb. tselem, sombra, semelhança, o con­ texto em que é usado refere-se à forma exterior. e não aos atributos (1.26,27; 5.3; 9.6; ê x 20.4; Lv 26.1; SI 73.20; 106.19; Is 40.19,20; 44.9-17; 45.20; 48.5; Jr 10.14; 51.17; cf. Rm 1.20; 1 Co I I . 7;Tg3.9). 1.26c Heb. demuwth, sem elhança, modelo, for­ ma; o con texto em que é usado refere-se à for­ ma exterior (1.26; 5.1,3; Is 40.18; Ez 1.5,10,13, 16,22,28; 8.2; 10.1,10,21,22). i.2 6 d dom inio do hom em incluirá tam bém o sol, a lua e as e strelas (SI 8). Na restauração final, o hom em exercerá novam ente esse go­ verno (1 CO 15.24-28; Ef 1.10; Hb 2.7-9). 1 .27a Veja A criação do hom em , p. 77. 1.27b Veja A doutrina do hom em , p. 979. 1.27c À im agem de Deus - Eloim . Toda a e s­ trutura da sentença m ostra que havia unidade agrupada com pluralidade (cf. 3.22 e A Trinda­ de, p. 2005). 1.27d Gênesis 5.2; M ateu s 19.4. Todas as ou­ tras criaturas tam bém foram feitas m acho e fémea. 1.28a A segunda bênção era sobre o hom em e a m ulher juntos, não sobre o hom em sozinho ou sobre outras criaturas. Confira 1.22. 1.28b Gênesis 1.22; 8.17; 9.1,7; 35.11. A p ós a queda, ser frutífero era um a bênção especial e ser infrutífero, uma maldição. 1.28c isso mostra a existência de um sistema so­ cial antes de Adão (cf. 9.1; Is 2.6; 23.2; Jr 31.25; Ez 26.2; 27.25).

o


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(5) Efeitos imediatos do pecado (Gn 2.17; E z 18.4; Tg 1.15)

7Então, foram abertos os “olhos de ambos, e Conhece­ ram que estavam nus; 'e coseram folhas de figueira, e fi­ zeram para si ■ 'aventais. 8. Começa a prim eira busca ao homem (cf. Gn 4.9; L c 15; 19.10) 8 “E ouviram a N oz do S enhor Deus, que passeava no jardim pela cviração do dia; e ■ 'escondeu-se Adão e sua mulher da 'presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.

9. O homem em teste: interrogatório (cf. Gn 4.9 , 10; J ó 38.1-42.6) ■ 9E “chamou o Senhor Deus a Adão e disse-lhe: 'Onde estás? 10 E “ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, por­ que estava nu, e escondi-me. ■ ** E Deus disse: “Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te '’ordenei que não co­ messes? 12 Então, disse Adão: “A mulher que *me “deste por com­ panheira, Cia me deu da árvore, e 'comi. ■ 13E disse o S e n h o r Deus à mulher: “Por que fizeste isso ? E ''disse a mulher: A 'serpente me enganou, e eu comi. 3.7a u m sinal diferente do que era esperado (cf. 3,5). 3 .7b A nte s sabiam mentalm ente, m as não por experiência. Eles nerderam a con sciência de Deus e ganharam a autoconsciência. Perderam o p oder de Deus, e ganharam o poder de fazer 0 mal. Assim , em ve z de tornarem -se iguais a Ele, tornaram -se antagônicos, pois é im possível que Ele peque. Ariãn ne rrta i a glória da santida­ de e a inocência com parável à de E/oím. 3 .7 c 0 que eles usaram para costurar não é declarado. Confira Eclesiastes 3.7: Jó 16.15: Ezequiel 13.18. 3.7d Heb. chagomh. algo com que cingir em volta, com o um cinto ou faixa. Traduzido com o vestir (Is 32.11): faixa (1 Sm 18.4; 2 Sm 18.11; 20.8; 1 Rs 2.S; Is 3.24). Confira homens fazendo aventais de fo­ lhas com Deus fazendo túnicas com peles de ani­ mais (v. 21). Não existe comparação entre o aque­ cimento, a proteção, o conforto e a durabilidade. 3.8a Sem dúvida, eles estavam esperando por Deus com o sem pre. Agora, e le s eram culpados e não sabiam o que fazer; então, tentaram se escon d er (v. 8). 3.8b A voz poderia ter sido uma manifestação de raiva, causando medo (v. 10; SI 29; A p 10.4), que também vinha de uma consciência culpada. 3 .8 c v e n to . No leste um a brisa fresca vem à noite (v. 8). 3.8d um a coisa im possível (S1139.7-12; Jr 23.24; A m 9.2,3). Som ente isso já era uma evidência de culpa. 3.8e Heb. paneh, a face, presença (4.16; 27.30; 41.46:45.3). 3.9a Heb. qara, invocar; cham ar pelo nome (1.5, 8,10; 2.19; 3.9,20; 4.17-25). 3 .9b Pergunta 2. Próxim a, 3.11. C onfira p rim ei­ ra pergunta do NT (M t 2.2). 3.10a 4 confissões (v. 10): 1 Eu ouvi: reconhecim ento de Deus 2 Eu tive medo: pecado descoberto 3 Eu estava nu: efeito do pecado 4 Eu m e escondi: resultado da culpa 3.11a Perguntas 3-4. Próxim a, 3.13. 3 .11b G ênesis 2.16,17; Rom anos 5.12-21.

10. A segunda aliança ou Aliança ’Adâmica: sentença quíntupla (1) Maldição sobre a serpente

★ ■ H“Então, o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás mais que toda besta e mais que todos os animais do campo; '’sobre o teu ventre andarás e 'pó comerás todos os dias da tua vida. (2) Maldição sobre Satanás

15 “E porei '’inimizade entre ti e a mulher e entre a 'tua semente e a Cua semente; esta te 'ferirá a cabeça, e Au lhe ferirás o calcanhar. (3) Maldição sobre a mulher

*■ “ “E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua Mor e a tua conceição; com dor terás 'filhos; e o teu Mesejo será para o teu marido, e ele 'te dominará. (4)

Maldição sobre a mulher e a terra

* 17“E a Adão disse: Porquanto deste '’ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, 'maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. 18‘Espinhos e Cardos também te produzirá; e comerás a 'erva do campo.

3.12a Encobrindo o pecado: colocando a culpa na m ulher (Jó 31.33; Pv 28.13). A d ão não foi en­ ganado (1 Tm 2.12-15). 3 .12b insinuando oue a culna era de Deus e ria sua e snn sa : i.e., se Deus não tivesse dado a ele um a esposa, ele não teria pecado. Colo­ car a culpa em outros é uma característica do hom em natural. 3 .1 2 c Co m o se ele tivesse sido forçado a pegar o fruto e com ê-lo. 3.12d Outra confissão. O ato de com er o fruto proibido, desobedecendo à recom endação di­ vina, deu origem ao prim eiro pecado. Confira Lucas 21.34; Filipenses 3.19. 3.13a Pergunta 5. Próxim a, 4.6. Confira 31.26; 44.15; João 18.35. 3.13b Tanto o homem quanto a mulher têm a tendência de culpar outros. Eva admitiu que havia com ido o fruto, m as alegou que não era culpada. 3 .1 3 c 3.1; 2 C oríntios 11.3; 1 Tim óteo 2.13-15. T ítu lo 9 Veja 15 grandes alianças nas Escri­ turas, p. 74. 3.14a 1* profecia em Gênesis (3.14,15. Parte dela já foi cumprida; parte está sendo cumprida; e par­ te será cumprida na eternidade.). Próxima, v. 16. 3.1 4 b isso indica que a serpente andava ereta antes da queda (v. 14). 3 .1 4 c isso expressa a total hum ilhação da cria­ tura que ajudou a causar a queda do homem. De todos o s anim ais do cam po, a serpente arrasta-se no pó (cf. SI 72.9; M q 7.17). Também no M ilênio, a serpente ainda terá de suportar a m aldição, m esm o depois de esta ser rem ovida dos outros anim ais (Is 65.25). 3.15a Veja Lei da dupla referência, p. 84. 3.15b Há uma inim izade natural entre serpentes e homens, com o tam bém entre filhos de Deus e de Satanás (3.15; M t 10.34-38; Jo 15.18,19; Tg 4.4; 1 Pe 4.12-19; 1 Jo 2.15-17; 3.8-12; 4.1-6). 3 .1 5 c M ateus 13.38; João 8.44; 1 João 3.8-10. 3.15d Veja A sem ente da m ulher, p. 84. 3 . l5 e Cristo esm agará e derrotará Satanás com pleta e eternam ente (Rm 16.20; Gl 3.13; SI 72.9; Ef 2.14-18; Cl 2.15; Hb 2.14; 1 Jo 3.8; Ap 11.15; 12.7-12; 19.11-20.10).

3 .1 5 f Satanás som ente im pôs sofrim entos te m ­ porários ao M essias (3.15; Is 53; A t 2.25,26; Hb 2.14,15; A p 1.18). 3.16a 2a profecia em Gênesis (3.16, cumprida e com eçando a se cumprir). Próxima, v. 17. A m aldição não estava em ter filhos, pois isso fora ordenado antes da queda (1.26-28); m as sim em m ultiplicar as dores na concepção (3.16). 3.16b Heb. esteb, dor (3.16; S 1127.2; Pv 10.22). A s palavras dot e dores de parto são usadas m ui­ tas vezes referindo-se a nascim entos (SI 48.6; Is 13.8; 21.3; 26.17; 54.1; 66.7; Jr 4.31; 6.24; 22.23; 30.6; 50.43; Rm 8.22; 1 Tm 5.3; A p 12.2). 3 .1 6 c Heb. bem, filhos, m as filh as estão incluí­ d as (1.26-28; 3.20; 5.4; 6.1). 3.16d Heb. teshuwgah, desejando (4.7; C t 7.10). Seu desejo será para seu marido, im plicando que talvez ela tenha aprendido sua lição e con­ sideraria a opinião do m arido nas suas futuras ações. Confira 3.1-6. 3 .1 6e O hom em agora é o cabeça da m ulher (1 C o 1 1.3-12; Ef 5.22, refs.). 3.17a 3a profecia em Gênesis (3.17-19, cum pri­ da e com eçando a se cumprir). Próxima, 4.12. A m aldição sobre a terra será rem ovida no novo céu (Ap 21.1-7; 22.3). 3 .17b Veja 2 p ecados de A dão, p. 84. 3 .1 7 c A m aldição não foi só so b re a criaçã o ra­ cional, m as tam bém sobre o s anim ais, a terra e tudo o que ela produz (3.17-19; Rm 8.19-23; A p 21.4; 22.3). 3.18a Espinhos são um sinal de desolação (3.18; Pv 24.31; is 5.6; 7.24; 34.13). Eles eram usados com o sovelas (Jó 41.2), com bustível (SI 58.9; 118.12; Ec 7.6), cercas (Os 2.6; M q 7.4), e para fazer a coroa de Cristo (Mt 27.29; M c 15.17; Jo 19.2,5). Os espinhos sim bolizam m aldades do coração que sufocam a Palavra (Mt 13.7,22), e sofrim ento hum ano (Nm 33.55; 2 Co 12.7). 3.18b Cardos eram plantas nocivas represen­ tando to da s as form as de ervas daninhas ve ­ nenosas que faziam parte da m aldição (3.18; Jó 31.40; Os 10.8). Veja as parábolas dos card o s (2 RS 14.9; 2 C r 25.18; M t 7.16). 3.18c Heb. eseb, todos os tipos de ervas, vegetação


GÊNESIS 4

7 19“No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; ''porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tomarás. 11. Fé de Adão: de onde veio a esposa de Caim (Gn 5.4; 6.1)

20E chamou Adão o nome de sua mulher “Eva, porquan­ to ela era a mãe de todos os viventes. 12. Provisão divina: primeiro derramamento de sangue que aponta p ara o Redentor (cf. Gn 4.3; H b 9.22)

21E “fez o S enhor Deus a Adão e a sua mulher túnicas de peles e os vestiu. 13. Sentença final-fim da primeira dispensação — inocência

V. Começo da losegunda dispensação — Consciência - 1.656 anos (Gn 3.22-8.14) 1. Começo favorável e teste

■ 22Então, disse o Senhor Deus: Eis que o homem é “co­ mo um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, c coma, e '’viva eternamente, • b23o Senhor Deus, pois, o “lançou fora do jardim do Éden, ''para lavrar a 'terra, de que fora tomado. 24 E, havendo “lançado fora o homem, ''pôs 'querubins ao oriente do jardim do Éden e uma ''espada “inflamada que andava ao redor, para Aguardar o scaminho da árvore da vida. 2. O s filhos de Adão (cf. Gn 4.25-3.4)

4

lhas, e Caim foi ''lavrador da terra. 3.

O fracasso de Caim : prim eira religião falsa

3E

aconteceu, ao “cabo de dias, que Caim trouxe do ''fru­ to da terra uma oferta ao Senhor . B4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ove­ lhas e da sua gordura; e “atentou o S enhor para Abel e

para a sua oferta. 5Mas para Caim e para a sua oferta “não atentou. E '’irouse Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante. 4.

O primeiro professor religioso

o S e n h o r disse a Caim: “Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? 7Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o “pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás. b6E

5. Fracasso de Caim : o primeiro assassinato J o 8.44)

8 E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no “campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou. 6. Fracasso de Caim : mentira (cf. Gn 3.9; J ó 38.1-42.6)

B9 E “disse o S enhor a Caim: ''Onde está Abel, teu ir­

mão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão? b 10E disse Deus: Que fizeste? “A voz do ''sangue do teu irmão “clama a mim desde a terra. 7. A terceira aliança ou Aliança "C aím ica (Gn 4.11-15)

E CONEIECEU Adão a Eva, sua mulher, e ela con­ (1) Caim condenado cebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do S enhor um “varão. 11 E agora “maldito és tu desde a terra, que abriu a sua 2 E teve mais a seu irmão Abel; e Abel foi “pastor de ove­ boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão. e frutas (1.11-12,29,30; 2.5; 3.18; 9.3; S1104.14). 3 .19a Veja A m aldição do hom em , p. 85. 3 .19b Veja G ênesis 2.7,19; Eclesiastes 3.19-21. 3.20a Heb. chaw ah. viver, m anancial de vida. Veja A to s 17.26. 3.21a De anim ais que Deus tinha ensinado a Adão que oferecesse com o sacrifício, para ver adiante para o Redentor prometido. Confira 4.17; Hebreus 9.22. T itu lo 10 Veja A s 7 dispensações do hom em , p. 78. 3.22a Isso enfatiza o fato de que há m ais de um a pessoa separada e distinta da Divindade. Tom ou-se com o um d e nós ao con hecer o bem ( towb, se r bom) e o m al ( ra, mal, calam idade e m iséria com o resultado do pecado). 3.2 2 b D everia haver um a virtu de inerente na árvore da vida co m o propósito de preservar a vida indefinidam ente, s e o ho m em foi criado para viver para sem pre, sem pecado, então ele perdeu a vida eterna na queda. É Cristo quem lhe devolve a vida eterna (2 Tm 1.10). A árvore da vida teria feito co m que até m esm o o ho­ m em pecad o r vivesse fisicam en te para sem ­ pre; e is o porquê da a çã o d o w . 22-24. veja em 2.9. Confira Ap oca lip se 22.1-3. 3.23a Heb. shalach. despachar, e xp u lsar (21.14; 25.6:28.5; 45.7). 3.23b Heb. abad. trabalhar, servir (2.5; 2 Sm 9.10; Jr 27.11). 3.23c Veja elem entos d o corpo, item (5), p. 979. 3.24a Heb. garash, lançar fora, expu lsar (4.14; Êx 2.17; 6.1; 23.28-31; 33.2; 34.11). Será que o hom em fo i relutante em sa ir e te ve de ser expulso? 3 .24b Heb. shakan , coloca r d entro do Taber­

náculo ou m orar (Dt 14.23; 16.2,6,11; 26.2; Js 18.1; SI 78.60). 3.24c Seres celestiais (Ez 1.8-28; 8.1-4; 10.1-22). 3.2 4 d N úm eros 22.23-31; Josué 5.13; 2 Sam uel 24.16; 1 Crôn icas 21.12-30; Isaías 37.36. 3.24e Heb. lahat. uma chama, encantamento (Ez 7.11). 3 .2 4 f Veja 2.15. 3 .24g Heb. derek, um a estrada. Sem dúvida. Deus havia feito um lindo cam inho até a árvore. Sua po sição em A p oca lip se 2.7; 22.2 poderia sugerir onde eia estava no jardim . 4.2a Heb. ra'ah, cuidar, alim entar o u pastorear. Isso ocorre 173 vezes, traduzido com o alim entar (Gn 29.7; 30.31 etc.); p astor de ovelhas (Gn 46.34; SI 21.11: pastor (Gn 13.7,8; Jr 10.21; 12.10 etc.); e outras formas. 4 .2b ve ja 3.23. 4.3a Quando e le s s e to m aram responsáveis, agindo por fé pessoal na vinda da se m e n te da m ulher que viria para esm agar a cabeça da ser­ p ente e restaurar o d o m ínio d o hom em . 4 .3b u m produto da m aldição não pode rem over a maldição. Em Levítico 27 e Núm eros 18.12-14, o s frutos da terra foram aceitos com o dízim os e ofertas para sustentar o ministério. Eles não po­ deriam servir d e expiação no Calvário nem ser uma oferta pelos pecados (Hb 9.22). 4.4a A ce ito pelo fogo (Lv 9.24; Jz 6.21; 1 Rs 18.38; 1 C r 21.26; 2 C r 7.1). A ce ito por causa da fé e pelo tip o corre to de sa crifício (Hb 9.22). 4.5a Porque ele tro uxe o sa crifício errado, em vontade própria e incredulidade. Sua oferta era desprovida de fé no sa crifício ou d e reconh eci­ m ento da culpa (Hb 9.22; 11.4). 4 .5 b Prim eiro e xem plo da ira d o hom em . Esta­

va além da religião. 4.6a Perguntas 6-8. Próxim a, v. 9. A ira de Caim foi indesculpável, pois Deus estava disposto a a ceitar o sacrifício correto. 4.7a Heb. ch attalh , oferta de pecado (Êx 30.10; Lv 4.3; 6.25; 8.2; SI 40.6). Foi na porta do Taber­ náculo de adoração. Caim foi instruído a ofere: ce r seu sacrifício da m esm a m aneira que Abei havia fe ito e, então, ele seria aceito. 4.8a O prim eiro assassinato aconteceu n o m eio do mato e às escondidas. Isso prova que o ato foi premeditado. 4.9a Talvez no m esm o dia. 4.9b Perguntas 9-11. Próximá. 12.18. 4 .10a M ate u s 23.35; 11.4; 12.24. 4.10b Heb. dam, gotas de sangue. Será que isso se refere à geração d e A b e l que foi cortada para sem pre por causa da sua m orte? A o matar al­ guém, a pessoa não peca som ente contra Deus e o hom em que m atou (9.6), m as tam bém con­ tra a posteridade do hom em assassinado para sempre. 4.10c Heb. tsa'aq, gritar, clam ar em angústia e m edo (27.34;41.55; Êx 5.15; 8.12; 14.10,15; 15.25; 17.4; 22.27; SI 107.6). A bel pode ter clamado a Deus e a Caim. Deus dem onstrou compaixão; Caim, indiferença (v. 9). T ítu lo 11 Veja 15 grandes alianças nas Escri­ turas, p. 74. 4 .11a A pena de m orte não foi aplicada aqui, porque ainda não e xistia lei con tra assassina­ to (Rm 7.7-25; Gl 3.19-25). A prim eira lei contra assassinato (9.6). Aparentem ente, um a outra m aldição foi colocad a no so lo (v. 12) e o tra ­ balho de C aim fico u m a is pesado q u e antes (v.2).


G Ê N E S IS 5

8

★ '■ “Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; ^fugitivo e “errante serás na terra. (2) Primeiro remorso registrado

13Então, disse Caim ao S enhor : É maior a minha “mal­ dade que a que possa ser perdoada. 14Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra, e será que todo “aquele que me achar me matará. (3) Intervenção divina (Gn 3.21)

A*ls O S enhor , porém, disse-lhe: Portanto, qualquer que matar a Caim sete vezes será castigado. E pôs o Se­ nhor um “sinal em Caim, para que não o ferisse qual­ quer que o achasse. 8. Primeira civilização

saiu Caim de diante da “face do Senhor e habitou na terra de '’Node, da banda do oriente do Éden. 17E “conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu e teve a Enoque; e ele edificou uma '’cidade e chamou o nome da cidade pelo nome de seu filho “Enoque. 16 E

9. Fracasso de Lam e que: primeira poligamia

18E a Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meujael, e Meujael gerou a Metusael, e Metusael gerou a Lameque. 19E tomou “Lameque para si duas mulheres; o nome de uma era Ada, e o nome da outra, Zilá. 10. Primeiro criador de gado 20 E

Ada teve a Jabal; este foi o “pai dos que habitam em ''tendas e ‘têm gado.

4.12a 4a nrofeeia em Gênesis (4.12). Próxima, 6.3. 4.1 2 b Heb. nuwa, oscilar, ir de lá para cá. Tra­ duzida com o fugitivo, nos v. 12,14, m as em outro lugar com o cam balear (Is 24.20); vaguear (Nm 32.13: SI 59.15; Jr 14.10; Lm 4.14,15; Am 4.8;8.12); vagabundos (S1109.10). 4.12 c Heb. nuwd, fugir, vaguear. Traduzido em ou­ tro lugar com o fugir (S111.1); agitar (1 Rs 14.15); vaguear (Pv 26.2). 4.13a Heb. avon, perversidade, arrancado do curso. M uito s traduzem assim: "A m inha iniqui­ dade é m uito grande para ser perdoada?". 4 .14a N esse ponto, Adão já havia estado na terra cerca de 130 anos (4.25; 5.3). Numa pro­ gressão m oderada de crescim ento, deveria ter havido 500.000 pessoas nessa época. Caim m esm o teria construído uma cidade, o que requereu m uitas pessoas (4.17). Cada filho ge­ rado tinha seus filhos e filhas e com eçavam as ram ificações da raça (4.15-24; 5.1-32:6.1-12). 4.15a Heb. owth, símbolo, sinal. Traduzido com o m arca som ente aqui; sím holo (9.12-17; 17.11; ÉX 3.12; 12.13: 13.16; Nm 17.10; Dt 22.15-20; JS 2.12; Jó 21.29; SI 65.8; 86.17; 135.9; Is 44.25); sinal e sinais (1.14; Fx 4.8,9,17,28,30; 7.3; 8.23; 10.1,2; 13.9; 31.13). A idéia era transm itir a sen­ tença decretada por Deus: quem m atasse Caim seria castigado 7 vezes. Não era uma m arca fí­ sica ou uma m udança de cor. A raça negra não com eçou com Caim. Toda a descendência dele pereceu no dilúvio (6.8,18; 7.1). Todas as sepa­ rações raciais com o conhecem os hoje com eça­ ram após Noé (10.1-32) 4.16a Evidentemente, Deus já tinha um lugar ou um Tabernáculo para encontrar-se com o ho­ m em e abençoar os adoradores (cf. 2 Rs 13.23; 24.20; Jó 1.12; 2.7; SI 51.11; 96.6-8). 4 ,16b Heb. noú, vagando. A ssim cham ado por

11. Primeiros instrumentos musicais

21E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o “pai de todos os que “tocam ‘harpa e ''órgão. 12. Primeiro forjador de metal

22 E Zilá também teve a “Tubalcaim, '’■“mestre de toda obra de cobre e de ferro; e a irmã de Tubalcaim fo i Naamá. 13. Fracasso de Lameque: segundo assassinato

23 E disse Lameque a suas mulheres: Ada e Zilá, “ouvi a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai o meu dito: '’porque eu matei um varão, por me ferir, e um jo­ vem, por me pisar. 24Porque sete vezes Caim será vingado; mas Lameque, setenta vezes sete. 14. Falha de Enos: O começo da idolatria

25E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela teve um filho e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me “deu outra semente em lugar de Abel; porquanto Caim o matou. 26E a “Sete mesmo também nasceu um filho; e chamou o seu nome '’Enos; “então, se começou a invocar o nome do S enhor . 13. D uração da consciência — 1.636 anos (Gn 3; 7.6; 1 C r l ;L c 3 .3 6 ) (1) Adão: 930 anos

ESTE é o livro das “gerações de Adão. '’No dia em que o homem, à semelhança de Deus o fez. 5Deus criou

causa da peregrinação errante de Caim. 4.17a Uma expressão idiomática hebraica para coabitação e paternidade (4.1; 38.26; 1 Sm 1.19; 1 Rs 1.4; M t 1.25). 4.1 7 b Os antediluvianos construíram cidades; inventaram instrumentos musicais, fizeram can­ ções; dançavam; faziam arm as de guerra de bronze e ferro, colocavam lim ites ao redor das terras, fortificaram suas cidades contra feras e invasores; inventaram pesos e medidas, e, em geral, viviam perversa e licenciosam ente perante Deus, até que veio o julgamento. As pessoas eram saqueadoras e devassas. A li­ derança de Caim com o "prefeito" da primeira cidade revela a perversidade daqueles tem pos (1 Jo 3.12; Jd 11). 4 .1 7 c Não se trata do Enoque da linhagem de Sete, o sétim o de A d ão (5.18-24; Jd 14). Esse Enoque foi o 3° de Adão da linhagem de Caim. 4 .19a O sétim o de Adão da linhagem de Caim tornou-se o prim eiro polígam o (v. 19) e o segun­ do assassino (v. 23). 4 .20a Um a expressão idiom ática para o origi­ nador ou inventor de algo novo. 4 .2 0 b a s casas são m ais antigas que as ten­ d as (cf. v. 17). A s tendas foram invenção espe­ cial para os que com ercializavam gado, e que precisavam se deslocar frequentem ente para onde o pasto estivesse melhor, um a vida itine­ rante requeria uma habitação móvel. 4 .2 0 c Heb. m iqneh, gado (ê x 34.19; Nm 32.16; EC 2.7). 4.21a inventor e nrnfessnr de instrumentos mu­ sicais. 4 .2 1 b Heb. taphas, manipular, controlar, apode­ rar-se (jr 2.8; 46.9; Ez 27.29; 38.4). 4 .2 1 c Heb. kinnowr, tanger (SI 33.2). 4 .21d Heb. uggab. um instrum ento de sopro ou

palheta (S1150.3) 4.22a Heb. vindn ris Caim m ostra que Caim tinha uma grande reputação, senão as crianças não teriam recebido seu nome. 4 .22b Heb. latash, amolar, afiar um a lâmina. Traduzido com o afiar (SI 52.2); am olar (1 sm 13.20); aguçar (Jó 16.9): e afiar (SI 7.12). 4 .2 2 c Heb. choresh, fabricante, m ecânico (1 C r 29.5; 2 C r 34.11; Is 3.3).Tubalcaim foi inventor e m estre das artes em metal. 4.23a Prim eira das 153 ocorrências de escutar. Supõe-se que esse s 2 versos tenham sido uma canção antediluviana. Se forem , esse é o pri­ m eiro registrado. 4.23b Literalmente. Eu matei um homem que me ofendeu, e um jovem que me feriu. Se Deus pro­ tegeu Caim, assassino calculista, estabelecendo que aquele que o matasse seria castigado 7 ve ­ zes, teria de me proteger castigando 77 vezes o que me matar, pois matei em legítima defesa. 4.25a veja 12 exem plos de filh o s m ais joven s escolhidos, p. 85. 4.26a se te significa substituto. 4.2 6 b Enos significa mortal, frágil. 4 .2 6 c veja A linhagem dos ju sto s e a lin h a ­ gem dos Injustos, p. 85. 5.1a Heb. toledah (somente no plurai), descen­ dência, historia familiar do nrimeim homem Adão de sua raça, mostrando a linhagem através da nual n segundo hnmem Adão, a Sem ente da mu­ lher que deveria vir ao mundo. Em Gênesis 2.4, tem os a história familiar dos céus e da terra. Em M ateus 1.1-17 e Lucas 3.23-38, tem os a história familiar do segundo hom em Adão, Cristo. Adão foi o mais jovem homem na história a ter filhos (4.1-6.1). o segundo mais novo nesse capitulo tinha 65 anos de idade (w. 15,21). Veja 46.21. 5.1b O sexto dia (1.24-31; 2.7; 21-25).


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G E N E S IS 5

2“Macho e fêmea os criou, e os ''abençoou, e chamou o seu nome cAdão, no dia em que foram criados. 3E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua “semelhança, conforme a sua imagem, e chamou o seu nome Sete. 4E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oito­ centos anos, e “gerou filhos e filhas. 5 E foram todos os dias que Adão viveu novecentos e trinta anos; e “morreu. (2) Sete: 912 anos í E viveu Sete cento e cinco anos e gerou a Enos.

e trinta anos e gerou filhos e filhas. 17E foram todos os dias de Maalalel oitocentos e noventa e cinco anos; e morreu. (6)

Jerede: 962 anos

18E viveu “Jarede cento e sessenta e dois anos e gerou a Enoque. 19E viveu Jarede, depois que gerou a Enoque, oitocentos anos e gerou filhos e filhas. 20E foram todos os dias de Jarede novecentos e sessenta e dois anos; e morreu. (7)

Enoque: 363 anos sobre a terra (H h 11.3)

7E viveu Sete, depois que gerou a Enos, oitocentos e sete 21E viveu “Enoque sessenta e cinco anos e gerou a Meanos e “gerou filhos e filhas. 8 E foram todos os dias de Sete novecentos e doze anos; tusalém. 22E “andou Enoque com Deus, ‘depois que gerou a Mee morreu. tusalém, trezentos anos e gerou filhos e filhas. (3) Enos: 903 anos 23E foram ‘todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. 2 E viveu Enos noventa anos; e gerou a Cainã. 10E viveu Enos, depois que gerou a Cainã, oitocentos e 24E andou Enoque com Deus; e não se viu mais, “por­ quanto Deus p ara si o tomou. quinze anos e gerou filhos e filhas. 11E foram todos os dias de Enos novecentos e cinco anos; (8) Matusalém: 969 anos e morreu. 25E viveu “Metusalém cento e oitenta e sete anos e gerou (4) Cainã: 910 anos a Lameque. 26E viveu Metusalém, depois que gerou a Lameque, sete­ 12E viveu “Cainã setenta anos e gerou a Maalalel. 13E viveu Cainã, depois que gerou a Maalalel, oitocentos centos e oitenta e dois anos e gerou filhos e filhas. e quarenta anos e gerou filhos e filhas. 27E foram todos os dias de Metusalém novecentos e ses­ 14E foram todos os dias de Cainã novecentos e dez anos; senta e nove anos; e morreu. e morreu. (9) Lam eque: 777 anos (3)

M aalaleel: 893 anos

15E viveu “Maalalel sessenta e cinco anos e gerou a Jarede. 16E viveu Maalalel, depois que gerou a Jarede, oitocentos 5.2a Gênesis 1.27; M ateus 19.4; 1 Corintios 11.312; 1 Timóteo 2.13. 5.2b Veja 1.28. 5.2c Heb. adam. verm elho, rosado, corado, aver­ melhado. 5.3a Adão foi criad o à sem elhança de Deus (1.26-28); o s hom en s são gerados à sem elhan­ ça d e A d ão (v. 3). A sem elhança de Deus era perfeita; a de Adão, im perfeita e depravada, com a lei do pecado e da m orte agindo nela e levando-a à ruína (Jó 14.4; 25.4; Sl 14.3; 51.5; Rm 5.12-21; 1 CO 15.39; Ef 2.2,3). 5.4a Se Adão teve filhos e filhas depois de Sete, sem dúvida algum a e le tam bém os tevo depois de Caim e Abel. Um a tradição d iz que Adão teve 30 filhos e 30 filhas; outra d iz 300 filh os e 300 filhas. Adão foi contem porâneo de toda a posteridade de Caim m encionada em 4.16-24 e de toda a descendência d e Sete abaixo dos 308 anos de Enoque, e o 243° ano d e M etusalém . A ssim 2 hom ens (Adão e M etusalém ) viveram toda a era antediluviana (w. 5,27). Esse capítulo descreve a linhagem hum ana por m eio da qual o M e ssia s haveria de vir. 5.5a Cum prida, G ênesis 2.17; Rom anos 5.1214; 1 Corintios 15.21,22; Hebreus 9.27. 5.7a Talvez todas essas gerações de Sete fos­ sem de primogênitos, uma ve z que não en­ contram os nenhuma afirm ação em contrário. Poderia ser que as filhas tenham nascido antes desses filhos em algumas ocasiões. E novamen­ te, pode se r que, em m uitas instâncias, com o na descendência de Sete, o filho m encionado fosse um mais jovem que tom ou o lugar do m ais velho na linhagem escolhida.

28E viveu “Lameque cento e oitenta e dois anos e “gerou um filho. ” E chamou o seu nome “Noé, dizendo: Este nos ‘conso-

5.12a Heb. fixo, nronrietárin (1 C r 1.2; Lc 3.37). 5.15a Heb. Louve ao Senhor (1 Cr 1.2; Lc 3.37). 5.18a Heb. yered. descer ou abater (1 C r 1.2; Lc 3.37). Será que esse foi um nome profético para a decadência ou destruição da raça humana pelo dilúvio? É importante frisar que esse foi o primeiro, após a metade de 10 nomes entre Adão e Noé. Pelo menos nos dias de seu filho Enoque, Deus definitivamente anunciou o dilúvio com o um jul­ gamento sobre uma raça apóstata e corrupta. 5.21a Veja Enoque, p. 85. 5.22a Heb. halak cam inhar para cim a e para baixo, ser familiarizado. Confira Êxodo 2.5; 14.9; Levítico 26.40; Josué 5.6; 1 Samuel 8.3; 12.2. Enoque e N oé foram os únicos antediluvianos que andaram com Deus (5.22; 6.9). Abel, Enoque e Noé são o s únicos citados na Bíblia com o jus­ to s nessa época (4.4; 5.22; 7.1; Lc 17.26,27; Hb 11.1-7; i P e 3.20; 2 Pe 2.4,5; Jd 14). Esse andar com Deus poderia ter sido tão literal com o foi com Adão (2.19; 3.8). 5 .22b Por que não antes de M etusalém nas­ cer? Será qee aconteceu algo nesse tem po que o fe z vo ltar para D eus? Está claro que, nesse tem po, ele recebeu um a revelação de Deus, para q ue desse o nom e a se u filho de M etnsalém . que significa "quando ele m orrer isto (o dilúvio) virá” . Ele tam bém predisse a segunda vinda de Cristo para destruir o ím pio (Jd 14). 5.23a Isso é. to dos o s seus d ias na terra naque­ le tem po. A lém de viver 365 ano s na terra, ele agora vive 5.310 anos no céu, vivendo em tor­ no de 5.675 anos sem p assar p ela morte. Ele irá retornar com o a prim eira d as 2 testem unhas d e A p ocalip se 11 para com p letar sua vida ter­

restre e m orrer (Ap 11.7), com o é designado a to dos os hom ens (Hb 9.27). A ce rca de to dos os outros hom ens d esse capítulo está e scrito que "ele m orreu" (w. 5,8,11,14,17,20,27,31), com e xceção de Enoque, que "não apareceu mais, porque Deus o tom ou para si" (v. 24). 5.24a Isto é, ele foi trasladado sem passar pela morte, com o ocorreu com Elias (2 Rs 2; Hb 11.5). Essa é uma das mais curtas e excelentes biogra­ fias - uma sentença revelando a história de 365 anos, 300 dos quais foram passados em humilda­ de e justiça, crendo em Deus e andando com Ele. 5.25a Está registrada a vida terrestre m ais lon­ ga. Todos o s hom ens estariam vivos se não fos­ se o pecado. Todos sem p re viverão fisicam ente na nova terra e executarão o plano original de D eus (Ap 21-22; notas). 5.28a n o heb. significa, destruidor. 0 nono de A d âo na linhagem de Sete, e não Lam eque o sé­ tim o de Adâo. na linhagem de Caim (4.17-24). 5.28b A primeira vez que essa expressão é usa­ da desde o v. 3. Em am bos os casos algo é dito em particular para o s filhos; por isso, as palavras são diferentes. 5.29a Heb. noach, descanso, conforto. Uma pa­ lavra hebraica diferente (no'ah, movimento) é usada para Noé em Números 26.33; 36.11; Josué 17.3. Esse construtor da arca é m encionado em 5.29-32; 6.8-22; 7.1-23; 8.1-20; 9.1-29; 10.1,32; 1 Crônicas 1.4; Isaías 54.9; Ezequiel 14.14,20; M a­ teus 24.37,38; Lucas 3.36:17.26,27; Hebreus 11.7; 1 Pedro 3.20; 2 Pedro 2.5. 5.29b Heb. nacham, anelar, vingar, com padecerse, consolar. Confira 27.42; 37.35; Salm os 23.4; 71.21.


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lará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, plicara sobre a terra e que toda ''imaginação dos pensa­ por causa da “terra que o Senhor amaldiçoou. mentos de seu coração era só má continuamente. 30 E viveu Lameque, depois que gerou a Noé, quinhentos 20. Final do julgamento da segunda e noventa e cinco anos e gerou filhos e filhas. dispensação — consciência 31E foram todos os dias de Lameque setecentos e setenta (1) O propósito do julgamento e sete anos; e ■‘morreu. 6Então, “arrependeu-se o S enhor de haver feito o ho­ (10) Noé: 910 anos (cf. Gn 7.6; 9.28) mem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. 32 E era "Noé da idade de quinhentos anos e gerou Noé •km7E “disse o Senhor: ‘Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil a Sem, Cam e Jafé. e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. 16. A corrupção geral do gênero humano

(2) O propósito da graça E ACONTECEU que, “como os homens começa­ ram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nas­ 8 Noé, porém, achou 'graça aos olhos do Senhor . 9 Estas são as gerações de Noé: Noé era varão “justo e ceram Afilhas, 2 viram os filhos de Deus que as “filhas dos homens eram ‘reto em suas “gerações; Noé andava com Deus. t-. ‘formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que 10E gerou Noé três filhos: 'Sem, Cam e Jafé. escolheram. (3) Julgam ento anunciado 11A terra, porém, estava corrompida diante da face de 17. O fracasso fin al de Adão ★ ■ 3Então, “disse o Senhor : Não '’contenderá o “meu Es­ Deus; e encheu-se a terra de 'violência. pírito para sempre com o ‘'homem, porque ele também é 12 E viu 'Deus a terra, e eis que estava corrompida; por­ que toda carne havia corrompido o seu caminho sobre carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos. a terra. 18. Gigantes antes e após o dilúvio B * l ’ 3 'Então, disse Deus a Noé: O fim de toda carne é 4Havia, “naqueles dias, '’gigantes na terra; e também de­ vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de pois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos violência; e eis que os desfarei com a terra. homens e delas geraramfilhos; estes eram os valentes que (4) A arca da graça: 190m x 32m x 19m houve na antiguidade, os varões de “fama. • ' 4 Faze para ti uma ‘arca da madeira de ‘gofer; farás 19. Completo fracasso do homem (Gn 6.1-8.14) — a causa “compartimentos na arca e a ‘'betumarás por dentro e por 5E viu o 'S enhor que a '’maldade do homem se “multi­ fora com “betume.

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5.29c Veja a m aldição da terra (3.17-19). 5.31a Ele m orreu 5 anos a nte s d o dilúvio. 5 .32a Para ser com preendido (em núm eros re­ dondos) com o por volta de 500 ano s de idade. pois N oé estava com 600 anos de idade quan­ do ve io o dilúvio (7.6); e o seu filho Sem tinha apenas 100 anos de idade, 2 anos a p ós o dilú­ v io (11.10). Veja 12 exem plos de filh os m ais jo ven s escolhidos, p. 85. 6.1a Essa história com e ça novam ente com A d ão e term ina com Noé, com o em Gênesis 5. c a d a um d o s capítulos 4,5,6 com e ça com Adão, m as som ente o s 2 últim os cobrem com ­ p letam ente toda a era antediluviana. 6 .1 b Parece que as filhas nasceram a ntes dos filhos (v. 1; cf. 4.1), 6.2a Filhas rins homens, singular q hom em Adão. portanto, não as filhas de Caim. Sete, ou homens em geral. 6 .2b Heb. towb. form osas (6.2:24.16:26.7: Jz 15.2: Ed 1.11; Is 5.9; Dn 115); belas (2 Sm 11.2); e boas (1.4,10,14,12,18,21,25,31). 6.3a 5a profecia em G ênesis (6.3). Próxima, 6.7. Foi cum prida em Adão, e deu a e le m ais 120 anos d e vida. Isso foi d eterm inado quando ele tinha 810 ano s d e idade, indicando q u e o s w . 1,2 referem -se aos 810 anos desde a criação de Adão, e o v. 4 refere-se a os dias pós-dilúvio. 6 .3b Heb. duwn, reger, julgar.Traduzido som en­ te aqui com o esforcar-se. Em outro lugar, iuiz. julgado, contenda, exe cuçã o e suplicar. M uitas v e rsõ e s traduzem com o perm anecer, isto é: "M inh a respiração de vida não irá perm anecer para sem pre em Adão." 6 .3 c heb. ruw xh, vento, sopro, vida. A q ui está o sopro de vida, ou vidas, consciência, vida (45.27; Js 5.1;J z 15.19; Jó 27.3; 32.8). 6.3d Heb. adam, com o artigo definido, o homem

Adão. o significado é: "Pois ele (Adão) é também graça 38 vezes no AT, provando que a graça não carne (como todos os outros hom ens são). Con­ é uma doutrina exclusiva d o NT. A plenitude da tudo seus dias (os de Adão) serão cento e vinte graça só veio por Cristo (Jo 1.17; 1 Pe 1.10-12;). anos" (v. 3). Se homem for plural, significando to­ Veja 19.19; Êxodo 33.12-17; 34.9; Salm os 84.11; dos os hom ens em geral e não A dão em particu­ Provérbios 3.34; Jerem ias 31.2; Zacarias 12.10; lar, então a quem mais pode estar se referindo ao 6.9a Veja 9 ju sto s nas Escrituras, p. 85. usar a palavra tam bém ? 0 fato é que o versículo 6.9b Heb. tamiym, perfeição moral; sem mácula. revela que Adão, assim com o toda carne, havia É usado 4 6 vezes em sacrifícios de animais que corrom pido seu cam inho sobre a terra. tinham de ser puros e perfeitos. Significa que Noé 6.4a o s dias d e N o é depois de A d ão e antes e sua família foram os únicos puros que restaram. do dilúvio. 6 .9 c Heb. dor, período de vida, ou entre o s con­ 6.4b Heb. nephilim, plural de nephil, carrasco, tira­ tem porâneos. N ão toledoth com o na prim eira no, gigante. Itaduzido com o gigante somente aqui parte deste verso. e em Números 13.33. Gibbor é traduzido com o gi­ 6.10a Sem, o filho do meio, é sem pre m e n cio ­ gante e m Jó 16.14; as outras 17 ocorrências de nado p rim eiro porque era através d ele que o gigante ou gigantes é a tradução do heb. rapha. M e ssia s viria. Jafé era o m ais velho (10.21; 1 C r 6.4c Heb. sbem, homem de nome, honra e autori­ 1.5); Cam , o m ais novo (9.22-24). dade (Nm 16.2; E z 16.14,15; 34.29; 39.13; Dn 9.15). 6.11a Heb. chamac, maltratar, injustiça, cru e l­ 6.5a A valiação e descontentam ento divinos. dade, e opressão. Confira Salm os 55.9; Jere­ D eus con stata as reais con d içõe s do hom em m ias 6.7; 20.8; Ezequiel 7.23; 45.9. (w. 5,6; 7.1; 11.5; 18.21; 22.12; 29.31; Êx 3.4; Dt 6.12a v iu - Sua santidade não poderia tolerar 32.19; 2 Rs 14.26; 2 Cr 2.7; Is 59.15,16; Jn 3.10). m ais tanta maldade. Confira as m esm as d eclaraçõ es relativas aos 6.13a 7a profecia em G ênesis (6.13, cumprida). hom ens (3.6; 8.8; 37.14). Próxim a, 6.17,18. 6.5b Heb. ra, ruim, mal, cruel (v. 5; 39.9; Dt 6.14a Heb. teab, certo com partim ento, usad o 13.11; 17.2; Jz 20.3,12). so m ente nesta arca (6.14-9.18) e no ce sto de 6.5c Heb. rab, abundante, completo, excessiva- M oisé s (ÊX 2.2-5). mente. confira com 13.16; 18.20; 1 Samuel 12.17. 6 .14b um a m adeira d esconhecida, a m enos 6 .5d Heb. yetser, conceito, propósito, desejo que se tratasse do cipreste da A ssíria que era (8.21; Dt 31.21). usado na construção de navios porque não 6.6a Heb. nacham, suspirar, respirar pesado e .apodreceria e nem era com ido por verm es. lam entar-se no sentido literal (Êx 32.14; Jz 2.18; 6.14c Heb.qen, ninho, com o traduzido em outros 1 Sm 15.35; 2 Sm 24.16; S 1106.45). lugares (Nm 24.21; Dt 22.6; 32.11; Jó 29.18; 39.27; 6.7a 6a profecia e m Gênesis (6.7, cumprida). SI 84.3; Pv. 27.8; Is 10.14; 16.2; Jeremias 49.16). Próxima, 6.13. A 1a profecia sobre o dilúvio. 6.14d Heb. kaphar. cobrir. A única palavra para 6 .7b O divino propósito declarado. Deus criou; expiação, no AT. usada 69 v e zes (Êx 29.33-37; agora, decidiu destruir (Rm 9.11-33). 30.10-16; Lv 16.6-34; 17.11). 6.8a Heb. chen, favor graça. Traduzido com o 6 .14e Heb. kopher, resina, não o piche ou betu-


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.G Ê N E S IS 7

• A 15E desta maneira farás: de trezentos côvados o ■’com­ primento da arca, e de cinqüenta côvados a sua largura, e de trinta côvados a sua altura. • I6Farás na arca uma “janela e de um *côvado a acabarás em cima; e a porta da arca porás ao seu lado; far-lhe-ás andares baixos, segundos e terceiros.

(5) O julgamento revelado

* 17 “Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, ‘para desfazer toda carne em que há espírito de vida debaixo dos céus: tudo o que há na terra expirará. a» 18“Mas contigo estabelecerei o meu pacto; Ae entrarás na arca, tu e os teus filhos, e a tua mulher, e as mulheres de teus filhos contigo. • I9E de tudo o que vive, de toda carne, “dois de cada es­ pécie meterás na arca, para os conservares vivos contigo; macho e fêmea serão. • 20Das aves “conforme a sua espécie, dos animais con­ forme a sua espécie, de todo réptil da terra conforme a sua espécie, dois de cada bespéáe virão a ti, para os con­ servares em vida. • 2IE tu toma para ti de toda comida que se come e ajun­ ta-a para ti; e te será para mantimento, para ti e para eles. 22 “Assim fez Noé; conforme tudo o que Deus lhe man­ dou, assim o fez. (6) Preparação para o julgamento

DEPOIS, disse o Senhor a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca, porque te hei “visto Ajusto diante de mim nesta geração. • 2De todo animal “limpo tomarás para ti sete e sete: o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois: o macho e sua fêmea. • 3Também das aves dos céus sete e sete: macho e fêmea, para se conservar em vida a semente sobre a face de toda a terra. * 4“Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra ^quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda substância que fiz.

fez Noé conforme tudo o que o Senhor lhe ordenara. 6E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a terra. 7E “entrou Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus filhos com ele na arca, por causa das águias do dilúvio. 8Dos animais limpos, e dos animais que não são limpos, e das aves, e de todo o réptil sobre a terra, 9entraram de “dois em dois para Noé na arca, macho e fêmea, como Deus ordenara a Noé.

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(7) O julgamento executado

10E aconteceu que, passados “sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio. "N o ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia, se rompe­ ram todas as fontes do “grande abismo, e as janelas dos céus se abriram, 12e houve “chuva sobre a terra ^quarenta dias e quarenta noites. 13E, no mesmo dia, “entrou Noé, e Sem, e Cam, e Jafé, os filhos de Noé, como também a mulher de Noé, e as três mulheres de seus filhos, com ele na arca; 14eles, e todo animal conforme a sua espécie, e todo gado “conforme a sua espécie, e todo réptil que se roja sobre a terra conforme a sua espécie, e toda ave conforme a sua espécie, todo pássaro de toda qualidade. 15E de toda carne, em que havia espírito de vida, entra­ ram de dois em dois para Noé na arca. 3tE os que entraram, “macho e fêmea de toda carne en­ traram, como Deus lhe tinha ordenado; e o Senhor a 4fechou por fora. 17E esteve o dilúvio quarenta dias sobre a terra; e cres­ ceram as águas e levantaram a arca, e ela se elevou sobre a terra. 18E prevaleceram as águas e cresceram grandemente so­ bre a terra; e a arca andava sobre “as águas. 19E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu foram cobertos.

da estava em vig or (1.11, nota). 6 .2 0 b A m bos, o puro e o im puro. 6.22a Um exem plo d e perfeita obediência. Con­ fira 7.5. 7 .1 a Veja 6.5. 7 .1 b O n d e e stá a d e n o m in ad a lin ha ge m justa d e Se te ne ssa é p o c a ? C o m o p o d e ría haver h o m e n s ju s to s ch a m a d o s d e filh o s d e D eus se a p en a s a c a s a d e N o é e ra ju sta na te rra ? da). Próxim a, 7.4. A 3a profecia d o dilúvio com A ssim , v e m o s q u e não havia re m a n e sce n te a profecia adicional da aliança noéica. Veja 15 d e nen hum a lin ha ge m ju s ta d o s filh o s de Sete. grandes alian ças nas Escrituras, p. 74. 6.1 7 b O propósito d o dilúvio. Causa dada em 7 .2 a 7 p a re s d e p uro s para que alguns pudes­ 6.1-13. se m se r usados para sacrifício: um p ar de im ­ 6 .1 7 c u m a figura de linguagem , sinédoaue. em puros para reprod ução (6.19; 7.2). Isso indica que um to d o ilustra um a parte. um conhecim ento dos anim ais ouros e im nuros antes da lei de M oisés com o em Levítico 6 .1 8 a A aliança noéica anunciada (Gn 9). 6 . i8 b Essa é a prova de que o s filhos de Noé 11; Deuteronôm io 14. eram crescid o s e casados quando Deus lhe 7.4a 9a nrofecia em Gênesis (7.4, cumprida), d isse para fazer a arca. se m tinha apenas 100* próxima, 8.21. A quarta profecia sobre o dilúvio ano s de idade, 2 anos após o dilúvio; então Noé com o detalhe adicional de que viria em 7 dias. não poderia ter levado 120 ano s construindo 7 .4 b Nenhum significado espiritual, sim ples­ m ente porq ue a palavra nnarenta é usada em a arca (8.18). 6.19a Para a preservação das espécies. C o n­ vários lugares (v. 12). fira 7.2. 7.7a 6.13-15; Provérbios 22.3; Mateus 24.38; Lucas 6.20a A p ó s 1.600 anos, a lei de reprodução ain­ 17.27; Hebreus 11.7:1 Pedro 3.20; 2 Pedro 2.5. m e d e Êxodo 2.3; Isaías 34.9, qu e é zepheth. 6.15a Veja a s divisões da arca de N oé, p. 85. 6.16a Veja A "janela" da arca, p. 35. 6.16b A te o ria d e um a ú n ica janela d e um côva d o n o to p o d a a rca co m o p ro p ó sito d e p e rm itir q u e o s ho m en s o lha sse m para cim a, so m e n te para D eus é insustentável d ia n te d o s fatos.

7 .9 a Prova de que 7 p ares de anim ais puros entraram na arca (v. 9 co m w . 2,15). 7 .1 0 a 11 d o s d ia s d o d ilúvio foram sáb ad o s (7.4,10; 8.10,12). 7 .1 1 a 1.2; 49.25; D euteronôm io 33.13; Salm os 104.6. 7 .1 1 b Heb. arubbah, significa janelas d o céu (8.2; 2 Rs 7.2; Ec 12.3; is 24.18; 60.8; M l 3.10). 7 .1 2 a A prim eira e a m ais longa chuva regis­ trada, m as não fo i a prim eira, ch o v e u de A d ão a Noé, p o is Deus criou nuvens para d ar chuva sobre a terra (Jó 38.9,22-30). 7 .1 2 b O núm ero d e d ias e m conexão c o m 11 eventos distinto s nas Escrituras. 7.14a Seeundo a sua esnécie é um a lei eterna (1.11;7.14). 7.16a M ach o e fêm ea de todas as criaturas, ex­ ce to o s peixes que perm aneceram nos mares. Confira v. 22; 6.19. 7.16b Um ato sobrenatural é indicado aqui. Deus deve tê-la aberto do m esm o m odo um ano e 17 dias depois (8.16-19). Confira 7.4,10,11 com 8.13,14, com esse período. 7.18a A s m esm as palavras são usadas em 1 e 2, provando que houve um dilúvio universal a ntes d e A dão (2 Pe 3.6).


G E N E S IS 8

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20 “Quinze côvados acima prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos. 21E expirou “toda carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de gado, e de feras, e de todo o réptil que se roja sobre a terra, e de todo homem. 22 Tudo o que tinha “fôlego de espírito de vida em seus narizes, tudo o que havia no seco, morreu. 23Assim, foi desfeita toda substância que havia sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; e foram extintos da terra; e ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca. 24E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinquenta dias. (8) O julgamento executado: fim da dispensação da consciência

E LEMBROU-SE Deus de Noé, e de todo animal, e de toda rês que com ele na arca; e “Deus fez 8 passar um vento sobre a terra, e aquietaram-se as águas. estava

2 Cerraram-se também as fontes do abismo e as janelas dos céus, e a chuva dos céus deteve-se. 3 E as águas tornaram de sobre a terra continuamente e, ao cabo de cento e cinqüenta dias, as águas minguaram. 4 E a arca repousou, no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de “Ararate. 5 E foram a s á g u a s indo e minguando até ao décimo mês; no décimo mês, no primeiro dia do mês, “apareceram os cumes dos montes. 6 E aconteceu que, ao cabo de quarenta dias, abriu Noé a “janela da arca que tinha feito. 7E soltou um “corvo, que saiu, ^indo e voltando, até que as águas se secaram de sobre a terra. 8 Depois, soltou uma pomba, a ver se as águas tinham minguado de sobre a face da terra. 9 A pomba, porém, não achou repouso para a planta de

seu pé e voltou a ele para a arca; porque as águas estavam sobre a face de toda a terra; e ele estendeu a sua mão, e tomou-a, e meteu-a consigo na arca. 10E esperou ainda outros sete dias e tornou a enviar a pomba fora da arca. 11E a pomba voltou a ele sobre a tarde; e eis, arrancada, uma folha de “oliveira no seu bico; e conheceu Noé que as águas tinham minguado sobre a terra. 12Então, esperou ainda outros sete dias e enviou fora a pomba; mas não tornou mais a ele. 13E aconteceu que, no ano seiscentos e um, no mês pri­ meiro, no “primeiro dia do mês, as águas se secaram de sobre a terra. Então, Noé tirou a ^cobertura da arca e olhou, e eis que a face da terra estava enxuta. ■ 14“E, no segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca. (O fim da segunda dispensação — Consàênáa, Gn 4.1-8.14)

A ERA PRESENTE: Dilúvio ao Milênio (Gn 8.15-Ap 19.21) VI. Terceira dispensação: Governo 12humano —427 anos D o dilúvio até o chamado de A braão (G n 8.15-11.32) 1. Começo favoráv el

15Então, falou Deus a Noé, dizendo: “Sai da arca tu, e tua mulher, e teus filhos, e as mulhe­ res de teus filhos contigo. • 17Todo animal que está contigo, de toda carne, de ave, e de gado, e de todo réptil que se roja sobre a terra, traze fora contigo; e “povoem abundantemente a terra, e ‘frutifiquem, e se multipliquem sobre a terra. 18Então, “saiu Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mu­ lheres de seus filhos com ele; 19todo animal, todo réptil, toda ave, tudo o que se move so­ bre a terra, “conforme as suas famílias, saiu para fora da arca. 20E edificou Noé um altar ao Senhor ; e tomou de todo

7.20a 17m. Alguns duvidam da universalidade 16 Cum priu profecias (7.10-12,19-24) do dilúvio, mas o v. 19 é tão literal quanto 1.2; 17 Fechou a porta da arca (7.16) Salm os 104.6 e 2 Pedro 3.5-7. Evidências de um 18 Fez prom essas (6.17,18; 7.4; 8.21,22; 9.9-17) dilúvio universal são achadas em todas as regi­ 19 Cum priu p rom essas (7.10-12,19-24) ões da terra. É bom lembrar que o primeiro e fun­ 20 Lem brou-se (8.1) damental princípio de interpretação é tomar tudo 21 Fez o vento passar sobre a terra (8.1) com o literal a m enos que haja clara evidência de 22 Fez chover (7.12) que a linguagem seja sim bólica. Veja 10.25. 23 Fez a chuva parar (8.2) 7 .21a Veja ponto 1, Extensão do reino doA n - 24 A briu as fontes do abism o (7.11) ticrísto , p. 2050. 25 Parou as fontes dos abism os (8.2) 7.22a Heb. neshamah, sopro. Ocorre 24 vezes 26 Sentiu o suave cheiro (8.21) (2.7; 7.22; Dt 20.16; Js 10.40; 11.11,14; 2 Sm 27 Disse em seu coração (8.21) 22.16; 1 Rs 15.29; 17.17; Jó 4.9; 26.4; 27.3; 32.8; 28 Jurou ao hom em (8.21,22) 33,4; 34.14; 37.10; SI 18.15; 150.6; Pv 20.27; IS 29 A bençoou o hom em (9.1) 2.22; 30.33; 42.5; 57.16; Dn 5.23; 10.17). 0 sopro 30 Deu leis (instituiu o governo humano) (9.1-7) é algo distinto tanto da alma quanto do espírito. 31 Garantiu leis naturais (8.22) 8.1a 33 atos de Deus em Gênesis 6 - 9 : 32 Garantiu gerações eternas de pessoas na 1 Disse (6.3-21; 7.1; 8.15,21; 9.1-17) terra (8.22; 9.12,16) 33 Enviou destruição aos ím pios (7.21) 2 ViU (6.5; 7.1) 8.4a Na Arm ênia (2 Rs 19.37; ls 37.38; Jr 51.27). 3 Arrependeu-se (6.6,7) 8.5a Com o poderia Noé tê-los visto se lá não 4 Entristeceu-se (6.6) havia nenhum a abertura para a luz, exceto 5 D eterm inou (6.7,13,17,18) 6 Profetizou (6.7,13,17,18; 7.4; 8.21.22; 9.6- uma pequena janela no topo da arca, com o às vezes é ensinado? 17,25-27) 8.6a Não tsohar com o em 6.16, m as c hallown. 7 Foi gracioso (6.8) Isto deve se referir a uma das janelas em tso­ 8 A ndou com o hom em (6.9) har ou o lugar oara luz, citado em cada relato 9 Viu (6.12) da arca. 10 Fez um a descoberta (6.5,12; 7.1) 11 Ordenou (6.14-22; 7.2-5; 8.16,17; 9.1-17) 8.7a Levítico 11.15; 1 Reis 17.4-6; Jó 38.41; 12 Deu um plano (6.15,16,19-21) Provérbios 30.17; C antares 5.11; Isaías 34.11; 13 Fez uma aliança ( 6 . 1 8 ; 9 . 1- 17 ) Lucas 12.24. 14 Salvou vidas com base na justiça (7.1) 8.7b significa indo adiante e voltando. 15 Exerceu presciência (6.18-21; 7.2-4; 9.1-17) 8.11a v egetações e árvores não foram extintos

pelos m eses debaixo da água. 8.13a 6 im portantes eventos nesse d ia : 1 Dilúvio encerrado (Gn 8.13) 2 O Tabernáculo é institu ído (ê x 40.2) 3 o tem plo é santificado (2 C r 25.17) 4 Retorno do cativeiro (Ed 7.9) 5 separação de mulheres estrangeiras (Ed 10.17) 6 Futura purificação do santuário (Ez 45.18) 8 .13b A tradição d iz que to ldos eram e stendi­ dos sobre o lugar para luz, de m aneira q ue o m orto não poderia ser visto. 8.14a Noé na arca um ano e 17 d ia s: 1 7 d ias antes de a chuva com e çar (7.10) 2 Durante a chuva que com eçou no 17° dia do segundo m ês (7.11) 3 Deixou a arca no 27° dia d o segundo m ês do ano seguinte (8.14) Título 12 Veja 7 dispensaçôes do homem, p. 78. 8.16a 10 ordens oara N o é : 1 Fazer uma arca (6.14-16) 2 Colocar anim ais na arca (6.19-20) 3 Levar com ida para to d o s na arca (6.21) 4 Entrar na arca (7.1-5) 5 Sair da arca (8.16,17) 6 Levar os anim ais para fora (8.17) 7 Não com e r sangue (9.4) 8 Pena capital para o assassino (9.5,6) 9 M ultiplicar e encher a terra (9.1,17) 10 Governar a terra (9.2,7,9-17) 8.17a Única ocorrência nas Escrituras. 8.17b Gênesis 1.22,28; 8.17; 9.1-17 8.18a veja 2 erros com uns, p. 86. 8.19a Essa lei eterna nunca foi quebrada.


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13 animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o “altar. 2. O propósito da Aliança Noéica *B21 E o Senhor “cheirou o suave cheiro e disse o ‘ S e ­ nhor em seu 'coração; Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque a “'imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice; ““nem tor­ narei mais a ferir todo vivente, como fiz. 22 Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão. 3. Quinze faces do teste e do propósito do governo humano

E ABENÇOOU “Deus a Noé e a seus filhos e dis­

9se-lhes; frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra. • 2“E será o vosso temor e o vosso pavor sobre todo ani­ U

mal da terra e sobre toda ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar na vossa mão são entregues. • 5“Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado, como a erva verde. • 4A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu “sangue, não comereis. 5 E certamente requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; da mão de todo animal o requererei, como também da mão do homem e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem. • 6Quem derramar o sangue do homem, “pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem. • 7Mas vós, “frutificai e multiplicai-vos; povoai abundan­ temente a terra e multiplicai-vos nela. 4. A quinta aliança ou Aliança Noéica (Gn 9.8-17; 8.21,22) (1) Partes da aliança

■ 8E falou Deus a Noé e a seus filhos com ele, dizendo: * ’ “E eu, eis que estabeleço o meu concerto convosco, e com a vossa semente depois de vós, 8.20a Veja Fatos sobre altares, p. 86. 8.21a Heb. ruwach, respirar, cheiro, usad o para Peus (8.1; Lv 26.31); hom em (27.27; Êx 30.38): e anim ais (Jó 39.25); e deve ser interpretado da m esm a form a para todos. 8.21b 10a profecia em Gênesis (8.21,22, cum ­ prida e sendo cumprida). Próxima, 9.9. Essa profetizou que Deus não am aldiçoaria m ais o solo; que Ele não destruiria todos os seres v i­ ventes com o havia feito. prova de que Deus tem essa parte do corpo - o coração (6.5,6; Jr 3.15; 7.31; Jo 4.24). 6.5-7; Jerem ias 17.9; Rom anos 3.10. 8 . 2 ie Deus quase destruiu totalm ente toda a vida no dilúvio d e Noé. Ele nunca fará isso no­ vam ente por m eio da água (9.15) ou pelo fogo de 2 Pedro 3.10-13. 9.1a Veja bênçãos de Deus, 1.22,28. 9.2a isso m ostra o dom ínio natural do hom em sobre todas as criaturas. Se D eus não houves­ se coloca d o o te m o r do hom em em to d o s os anim ais, e le s teriam destruído a raça humana te m p o s atrás 9.3a A nova dieta do hom em agora con sistia de to dos o s anim ais (At 10.12-14; Rm 14; Cl 2.16; 1 Tm 4.3-5). 9.4a Quando Deus deu ao hom em uma dieta vegetal, Ele não perm itiu que o hom em pro­ vasse da árvore do conhecim ento para fixar seu próprio dom ínio suprem o e para lem brar a Adão d as con d ições de sua posse. Agora, com

8.21c

8.21Ü

10 e “com toda alma vivente, que convosco está, de aves, de reses, e de todo animal da terra convosco; desde todos que saíram da arca, até todo animal da terra. (2) Termos da aliança

A.11E eu convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá “mais dilúvio para destruir a terra. (3) D uração da aliança

■ 12E disse Deus; Este é o “sinal do concerto que ponho entre mim e vós e entre toda alma vivente, que está con­ vosco, ‘por gerações eternas. (4) Sinal da aliança

13 O meu “arco ‘tenho posto na nuvem; este será por sinal do concerto entre mim e a terra. A14E acontecerá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, aparecerá o arco nas nuvens. A 15 Então, me “lembrarei do meu concerto, que está entre mim e vós e ainda toda alma vivente de toda carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio, para destruir toda carne. a 16E estará o arco nas nuvens, e eu o verei, para me lem­ brar do concerto “eterno entre Deus e toda alma vivente de toda carne, que está sobre a terra. ■ 17E disse Deus a Noé: Este é o sinal do concerto que tenho estabelecido entre mim e toda a carne que está so­ bre a terra. S. Novos regentes da criação

18E os filhos de Noé, que da arca saíram, foram Sem, e “Cam, e Jafé; e Cam é o pai de Canaã. 19Estes três foram os filhos de Noé; “e destes se povoou toda a terra. 6. Fracasso do homem no governo humano (Gn 9.18-11.4)

anim ais e frutas permitidas, Ele igualm ente fixa uma parte (o sangue) para testificar que som en­ te Ele é o doador de toda a vida (Lv 3.17; 7.26; 17.10-14; 19.26; Dt 12.16,23; 1 Sm 14,34), 9.6a a pena de morte para assassinos aqui ê orde­ nada por Deus (w. 5,6). Quem matasse Caim seria castigado 7 vezes mais (4.15), talvez se referindo ao grande sofrimento no inferno (Mt 23.14). 9.7a veja Gênesis 1.22,28; 8.17; 9.1. 9.9a 11a nrofecia em Gênesis (9.9-17, cum p ri­ da e sendo cumprida). Próxima, v. 25. con té m os 10 term os da aliança noéica. Na 8a profecia (6.17,18), dada antes de a arca ter com eçado, tem os a primeira m enção a essa aliança. 9.10a 4 nartes da aliança noéica1 Deus (w. 8-17) 2 N0é(W . 8,11-16) 3 A descen dên cia de N oé (v. 9) 4 Todas as criaturas viventes (w. 10,12-17) 9.11a M ais um a prova d e que o d ilúvio foi universal. Houve m u itos locais inundados em todas as eras, m as nunca outro dilúvio univer­ sal desde o s tem pos de Noé, e nunca haverá (8.21,22;9.11,15). 9.12a Veja 4.15. 9.1 2 b 2 grandes verdades a qui: 1 o com prom isso eterno entre as partes da aliança eterna (w. 12-16) 2 o cum prim ento eterno da aliança (por gera­ çõ e s perpétuas) claram ente prom etido a gera­ çõ e s eternas de pessoas.

9.13a Heb. qesheth, arco. usad o com o um arco (arma) 52 vezes (27.3; 48.22). 9.13b Heb. nathan, dádiva. Não é primeira vez que essa palavra aparece, m as é a prim eira vez que é usada com o um sinal da aliança eterna. Confira Ezequiel 1.28; A p ocalip se 4.3; 10.1. O arco-íris é um efeito de causa natural, se m p re foi e sem pre será visto onde a água cair, onde houver chuva e o brilho do sol. Q sem icírculo m ulticolorido causado pelos raios do sol nas gotas de água foi, sem dúvida, um alegre sinal desde a criação original d as nuvens, da chuva e do sol. o verdadeiro significado aqui é, tão certo quanto o arco-íris eterno é um efeito do sol e d a chuva, esta terra e a vida natural certa­ m ente se rão eternas, fruto s da aliança de Deus com to da s as criaturas viventes. 9 .15a Levitico 26.42,45; D euteronôm io 7.9; 1 Reis 8.23; Lucas 1.72. 9 .16a Novam ente confirm ando o fato de que a aliança foi eterna, e que o hom em natural e toda criatura vivente continuarão a viver para sem pre na terra. 9.18a isto é declarado aqui para que a m aldi­ ção do v. 25 possa se r entendida. 9.19a Todas as raças e tipos de hom ens vieram a existir depois do dilúvio. Todos os homens vieram de uma só linhagem a partir desse ponto, pois havia som ente uma de família - a de Noé que era dessa linhagem e da linhagem de cristo, sendo m encionado em Lucas 3.36 com seu filho Sem.


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(1) O erro de N oé 5Por estes, foram repartidas as ‘ilhas das nações nas suas 20 E começou Noé a ser ‘lavrador da terra e plantou uma terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações. 'vinha. 21E bebeu do vinho e ‘embebedou-se; e descobriu-se no 2. Filhos de Cam (1 Cr 1.8; 4.40; Sl 78.51; 105.23; 106.22) meio de sua '’tenda. 6E os ‘filhos de Cam são: Cuxe, e Mizraim, e Pute, e ( 2 ) 0 erro de Cam Canaã. 22E viu Cam, o pai de Canaã, a nudez de seu pai e ‘fê-lo 7E os filhos de Cuxe são: Sebá, e Havilá, e Sabtá, e Raamá, e Sabtecá; e os filhos de Raamá são: Sabá e Dedã. saber a ambos seus irmãos, fora. 23Então, tomaram Sem e Jafé uma capa, puseram-na so­ 8E Cuxe gerou a ‘Ninrode; este começou a ser poderoso bre ambos os seus ombros e, indo virados para trás, co­ na terra. briram a nudez do seu pai; e os seus rostos eram virados, 9E este foi poderoso caçador diante da face do Senhor ; pelo que se diz: Como Ninrode, poderoso caçador dian­ de maneira que não viram a nudez do seu pai. te do Senhor . (3) A grande profecia racial 10E o ‘princípio do seu reino foi Babel, e Ereque, e Aca24E despertou Noé do seu vinho e soube o que seu filho de, e Calné, na terra de Sinar. ‘menor lhe fizera. n Desta mesma terra saiu ele à “Assíria e edificou a Níni* 25‘E Misse: ‘Maldito seja Canaã; servo dos servos seja ve, e Reobote-Ir, e Calá, aos seus irmãos. 52e Resém, entre Nínive e Calá (esta é a grande cidade). 26‘E disse: '’Bendito seja o S e n h o r , Deus de Sem; e seja13E Mizraim gerou a Ludim, e a Anamim, e a Leabim, lhe Canaã por servo. e a Naftuim, 27Alargue ‘Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja14e a Patrusim, e a Casluim (donde saíram os filisteus), lhe Canaã por servo. e a Caftorim. (4) Morte de Noé: 950 anos (Gn 5.3; 6.9-13; 7.6,11-13; 8.13,14) 15E Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete, 16e ao jebuseu, e ao amorreu, e ao girgaseu, 28E viveu Noé, depois do dilúvio, trezentos e cinquenta 17e ao heveu, e ao arqueu, e ao sineu, anos. 25E foram todos os dias de Noé novecentos e cinqüenta 18e ao arvadeu, e ao zemareu, e ao hamateu, e depois se anos, ‘e morreu. espalharam as famílias dos cananeus. 19E foi o termo dos cananeus desde Sidom, indo para PARÊNTESE: As gerações dos filhos de Noé Gerar, até Gaza; indo para Sodoma, e Gomorra, e Admá, (Gn 10; 1 Cr 1) e Zeboim, até Lasa. 1. Filhos de Ja fé (1 Cr 1.5) 20Estes são os filhos de Cam, segundo as suas famílias, ESTAS, pois, são as ‘gerações dos filhos de Noé: segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações. Sem, Cam e Jafé; e nasceram-lhes filhos 'depois 3. Filhos de Sem (G n 11.10; 1 C r 1.17-28; L c 3.23-38) do dilúvio. 2‘Os filhos de Jafé são: Gomer, e Magogue, e Madai, eJavã, 21E a ‘Sem nasceramfilhos, e ele é o pai de todos os filhos e Tubal, e Meseque, e Tiras. de Éber e o irmão mais velho de Jafé. 3E os filhos de Gomer são: Asquenaz, e Rifate, e Togarma. 22Os ‘filhos de Sem são: Elão, e Assur, e Arfaxade, e Lude, 4E os filhos de Javã são: Elisá, e Társis, e Quitim, e Dodanim. e Arã. 9.20a 2 Reis 25.12; Am ós 5.16; Zacarias 13.5; M a­ teus 21.33-41; João 15.1; 2 Timóteo 2.6; Tiago 5.7. 9 .2 0 b A prim eira vinha m en cion ad a nas Es­ crituras. 9 . 2 ia Prim eira em briaguez registrada. 9 .21b veja Gênesis 4.20. 9.22a Quebrando a lei da autoridade paterna. Existem evidências de outras leis em Gênesis con­ cernentes a: monogamia (16.1); adultério (20.3-9); sacerdócio (14.20; 28.22); acordos (21.27); circun­ cisão (17.10); hospitalidade (18.1-8); fornicação (34.7); juramentos (21.33) direito de primogenitura (25.33); óleo da unção (28.18); votos (28.20); idolatria (31.32-35); a viúva do irmão (38.8); dota (34.12); herdeiros (15.1-ó); concubinas (10.1-3); e roubo (31.32). 9.24a Referindo-se a cam . veja 6.10. 9.25a 12a nrofecia em Gênesis (9.25-27, cum ­ prida e sendo cumprida). Próxim a, 12.1-3. o s 3 filhos de Noé deveriam produzir 3 classes distintas de pessoas. Aqui, tem os a segunda profecia precisa de que c risto haveria de vir por m eio de Sem (Lc 3.36). 9 .25b Profecia da posteridade servil de Cam (10 . 6 ). 9.25c Veja 18 m aldições nas Escrituras, p.86. 9.26a A profecia de que Sem seria um a raça es­ colhida e teria um relacionam ento peculiar com

Deus. Toda revelação divina desde Sem passou pela linhagem dele. Cristo, segundo a carne, descende dele (10.21; 11.10; Lc 3.23-28). 9.26b Veja 16 exem plos de hom ens abenço­ ados, p. 86. 9.27a A profecia de que Jafé seria 0 pai de grandes e num erosas raças. Governos, ciência e arte são principalm ente jaféticas. Os descen­ dentes dele constituem as principais nações das civilizações. 9.29a Com pletando a história de Gênesis 5. Confira 5.28-32. 10.1a Heb. toledah, história fam iliar (v. 5.1) 10.1b Todas as ram ificações, raças e tip os de hom ens com eçaram a existir após 0 dilúvio (10.1-32; 17.20; 19.34-38; 25.1-34; 36.1-43). 10.2a Veja O s filh os de Jafé, p. 86. 10.5a Paises marítimos do Mediterrâneo (ls 42.4,10; 49.1; 66.19; Jr 2.10; Ez 27.3-7,15,35; Dn 11.18). 10.6a Veja o s filhos de Cam , p. 86. 10.8a d o heb. maraü, rebelar, ou "nós nos re­ belarem os". A ponta para algum a rebelião vio­ lenta e declarada contra Deus. 10.10a A qui tem os o com eço dos im périos en­ tre os hom ens - não necessariam ente as insti­ tu içõ e s divinas garantindo a lei e a ordem entre homens, com o ordenado por Deus a Noé (Gn 9), m as obras de tiranos sem lei que ensinaram

o s hom ens a se revoltarem contra le is divinas e autoridades devidam ente constituídas. A his­ tória d e Gênesis 11 refere-se a a con tecim en tos anteriores a Gênesis 10 onde te m o s 8 grandes cidades constituindo o s prim eiros 2 im périos. Babilônia e A ssíria (w. 10-12). 10.11a 0 filho d e sem (v. 22; 1 C r 1.17). 10.21a Sem, 0 segundo filho de Noé, talvez tenha sido m encionado por últim o na lista das nações, porque sua sem ente foi um assunto importante do restante do livro de Gênesis; assim com o do restante do AT, visto ser a linhagem através da qual 0 M essias deveria v ir (w. 21-32; 9.26; 11.1032; Lc 3.23-38: Rm 9.4.5). Todo o capítulo 10 de Gênesis é um parêntese e um a introdução à história de Abraão, Isaque e Jacó e de sua des­ cendência. Cronologicamente, deveria vir após Gênesis 11.9, m as sua posição aqui com pleta a história dos 3 filhos de Noé do capítulo 9 antes de abordar a história de um filho e de seus des­ cendentes no restante de Gênesis. Os homens aqui não eram divididos em linguas e nações até os eventos de Gênesis 11.1-9; consequentem en­ te, Gênesis 10 m ostra um a divisão anterior dos homens depois da confusão d as línguas, e antes da divisão da terra em continentes e ilhas, que ccorreu ncs dias de Pelegue (10.25). 10.22a Veja o s filh o s de sem , p. 87.


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G Ê N E S IS 11

23E os filhos de Arã são: Uz, e Hui, e Geter, e Más. 24E Arfaxade gerou a Salá; e Salá gerou a Éber. 25E a “Eber nasceram dois filhos: o nome de um fo i Pelegue, ^porquanto em seus dias se repartiu a terra; e o nome do seu irmão foi Joctã. 26E Joctã gerou a Almodá, e a Selefe, e a Hazar-Mavé, eajerá, 27e a Hadorão, e a Uzal, e a Dicla, 28e a Obal, e a Abimael, e a Sabá, 29e a Ofir, e a Havilá, e a Jobabe; todos estes foram filhos de Joctã. 30É foi a sua habitação desde Messa, “indo para Sefar, montanha do Oriente. 31 Estes são os filhos de Sem, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações. 32 Estas são as famílias dos “filhos de Noé, segundo as suas gerações, em suas nações; e destes foram divididas as nações na terra, depois do dilúvio. (5)

O fracasso de todos os homens (Gn 6.1-3)

E ERA toda a terra de uma “mesma língua e de uma mesma fala. 2 E aconteceu que, partindo eles “do Oriente, acharam um vale na terra de ''Sinar; e habitaram ali. 3E disseram uns aos outros: Eia, façamos “tijolos e ;,quei memo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o “betume, por cal. 4E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume “toque nos céus e Afaçamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. 7. Final do julgamento da terceira dispensação — O

governo humano

mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. 7 Eia, “desçamos e confundamos ali a sua 4língua, para que não entenda um a língua do outro. 8 Assim, o S enhor o s espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. 9 Por isso, se chamou o seu nome '’Babel, porquanto ali confundiu o S enhor a língua de toda a terra e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra.

8. A duração do governo humano: 427 anos Gerações de Sem (Gn 11.10-32; 1 Cr 1; L c 3) (1) Sem: 600 anos

10Estas são as gerações de “Sem: Sem era da idade de 3cem anos e gerou a Arfaxade, dois anos depois do dilúvio. 11E viveu “Sem, depois que gerou a Arfaxade, quinhentos anos; e gerou filhos e filhas. (2)

Arfaxade: 438 anos

12E viveu Arfaxade trinta e cinco anos e gerou a Salá. 13E viveu Arfaxade, depois que gerou a Salá, quatrocen­ tos e três anos; e gerou filhos e filhas. (3)

Salá: 433 anos (cf. 1 C r 1.17-28)

14E viveu “Salá trinta anos e gerou a Eber. 15E viveu Salá, depois que gerou a Éber, quatrocentos e três anos; e gerou filhos e filhas. (4)

Eher: 464 anos

16E viveu Éber trinta e quatro anos e gerou a “Pelegue. 17E viveu Éber, depois que gerou a Pelegue, quatrocentos e trinta anos; e gerou filhos e filhas. (5)

Pelegue: 239 anos

5 Então, “desceu o Senhor para *ver a cidade e a torre 18E viveu Pelegue trinta anos e gerou a Reú. que os filhos dos homens edificavam; 19E viveu Pelegue, depois que gerou a Reú, “duzentos e ■ 6 e o Senhor disse: Eis que o povo é “um, e todos têm uma nove anos; e gerou filhos e filhas. 10.25a Heb. eber, atravessar ou lado oposto, referindo-se ao outro lado do Eufrates. Dessa palavra deriva o vocábulo hebreus (14.3). 10.25b isso explica a palavra Pelegue. Em seus dias, a terra foi dividida em con tinentes e ilhas, depois que as várias nações foram espalhadas por toda a terra unificada nos tem pos do julga­ m ento divino de Gênesis 11.9. 10.30a Aíguns crêem que se trata das monta­ nhas de Media, e outros que se trata do sul da Arábia; mas a localização exata não é conhecida. 10.32a Em geral, podem os concluir que Jate se instalou ao norte, oeste e leste da Europa, e na Ásia; que Cam se estabeleceu na África; e que Sem se instalou em países ao redor da Palestina, 11.1a Dizem que há evidências de que o he­ braico tenha sido a língua original de toda a terra. É im pressionante o fato de que Deus a tenha usado para dar sua revelação do AT para o homem; foi tam bém a língua que Cristo usou para falar com Paulo, em bora o apóstolo falas­ se bem o grego (At 21.40; 22.2; 26.14). 1 1.2a Nos cem anos após o dilúvio, o gênero hu­ mano se deslocou do m onte Ararat na Arm ênia para o leste do Eufrates onde se instalaram. 11.2b Babilônia (14.1; Is 11.11; Dn 1.2; zc 5.11). 11.3a Primeira fabricação de tijolos registrada. Confira Êxodo 1.14; 5.7,8,18,19; 2 Samuel 12.31. 11.3b Os tijolos feitos na Palestina eram seca­ dos ao sol. Eles os queim avam para acelerar o processo. Os hom ens norm alm ente têm pressa quando estão em rebelião contra Deus.

1 1 .3 c C ovas de lodo (betume) ainda são acha­ das na Babilônia. Esse lodo era tão resistente que, até hoje, é quase im possível separar c o i­ sas cim entadas com ele. 11.4a Não existe palavra no para tocar, o que significa que não há nada no texto que sugira que a altura da torre fosse tanta que alcan ças­ se o céu. o significado é que o topo seria de­ dicado aos céus, com sím bolos do Zodíaco pin­ tados nela, objetos visíveis para adoração. A té agora toda a raça não som ente tinha apenas uma língua, com o os adoradores idólatras ti­ nham som ente uma religião. Quando Deus con­ fundiu sua língua, eles com eçaram a discordar sobre religião e outros interesses, dividindo-se em seitas e facções. 11.4b Veja A ú ltim a das s decisões, p. 87. 11.5a Tem os m uitos exem plos de Deus indo de lugares para lugares, com o as outras pessoas (3.8; 11.5; 18.1-22,33; 32.24-32; 35.13; Jr 4.24). 11.5b Êxodo 3.7,9,16; Salm os 14.2; Confira Gê­ nesis 6.5, refs. 11.6a Um, em unidade (Dt 6.4; nota). 11.7a Pronom es no plural provam a pluralida­ de das pessoas de Deus. 11.7b M e ille t e Cohen, em Languages of the World (Linguagens do mundo), listam 6.760 idiom as e sistem as de escrita. O núm ero atual de línguas com putadas pela A cadem ia Francesa é de 2.796. Aqui, as línguas foram confundidas por causa de julgamento. Elas foram dadas com o um sinal para os incré ­

dulos na igreja Os 28.11; 1 Co 14.21,22). 1 1 .9a Significa confusão. 11.10a Veja o s filh o s de Sem , p. 87. 11.10b sem tinha 97 anos de idade quando ele entrou na arca (v. 10; 6.11; 8.13), e era crescido e casado quando Deus d isse a seu pai para fa­ zer uma arca (6.9,10,18). 11.11a Sem foi a 3a geração de Adão a Abraão. M etusalém foi contem porâneo de Adão por 243 anos (5.1-32); sem foi contem porâneo de M etu­ salém por 97 anos (5.32; 11.10,11); Abraão foi contem porâneo de Sem por 150 anos (11.1032); e Jacó foi contem porâneo de Abraão por 15 anos. Desse modo, podem os entender com o in­ form ações poderiam ser passadas de Adão para Abraão, Isaque e Jacó. 11.14a Lucas 3.36 acrescenta Cainan, m as isso foi provavelm ente uma interpretação da Septuaginta, inserida no texto. Nenhum outro Cainan é achado no hebraico (cf. 1 C r 1.18). 11.16a Nascido 14 anos antes dos acontecimen­ tos do v. 9. Nos dias em que os eventos de Gênesis 11.1-9 ocorreram, as nações foram espalhadas. 11.19a Observam os que, com o passar do te m ­ po, a duração da vida humana dim inuiu. Antes do dilúvio, o hom em vivia aproxim adam ente 1.000 anos (Gn 5). As prim eiras gerações depois do dilúvio viveram acim a dos 400 anos (11.1017). Gerações posteriores viveram de 200 a 250 anos (11.18-32); e, posteriormente, entre 100 e 200 anos (23.1; 25.7,17; 35.28; 47.28; 50.22; Dt 31.2; 34.7).


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G Ê N E S IS 12 (6)

Reú: 239 anos

20 E viveu “Reú trinta e dois anos e gerou a Serugue. 21E viveu Reú, depois que gerou a Serugue, duzentos e sete anos; e gerou filhos e filhas. (7)

Serugue: 230 anos

22E viveu “Serugue trinta anos e gerou a Naor. 23E viveu Serugue, depois que gerou a Naor, duzentos anos; e gerou filhos e filhas. (8) N aor: 148 anos

24E viveu Naor vinte e nove anos e gerou a Tera. 25E viveu Naor, depois que gerou a Tera, cento e dezeno­ ve anos; e gerou filhos e filhas. (9) Terá: 203 anos 26 E

viveu Tera setenta anos e gerou a “Abrão, a Naor e a Harã. 27E estas são as gerações de Tera; Tera gerou a Abrão, a Naor e a Harã; e Harã gerou a Ló. 28E morreu Harã, estando seu pai Tera ainda vivo, na terra do seu nascimento, em “Ur dos caldeus. 29E tomaram Abrão e Naor mulheres para si; o nome da mulher de Abrão era “Sarai, e o nome da mulher de Naor era '’Milca, filha de Harã, pai de Milca e pai de “Isca. 30E Sarai foi estéril e não tinha filhos. 31E “tomou Tera a Abrão, seu filho, e a Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai, sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã; e vieram até 4Harã e habitaram ali. 11.20a Ragaú (Lc 3.35). 11.22a Seruque (Lc 3.35). 11.26a Aqui, te m o s o quarto exem plo de Deus escolhendo o m ais jovem no lugar do mais velho. A razão por que ele é m encionado pela prim eira v e z aqui é que sua história é o as­ sunto dessa parte de Gênesis com o o pai dos hebreus. Tera tinha 130 anos de idade quando A braão nasceu (11.26-12.5). 11.28a Atualm ente, M ugheir na m argem o ci­ dental do rio Eufrates. 11.29a M encionada 59 vezes. A biografia dela é encontrada em Gênesis 11.29-31; 12.1-23. É m encionada tam bém em Gênesis 24.36; 25.10; 49.31; IS 51:2; Rom anos 4.19; 9.9; Hebreus 11.11; 1 Pedro 3.6. Outra pessoa teve 0 m esm o nom e (Nm 26.46). 11.29b Mencionada 7 vezes (11.29; 22.2021.17). outra pessoa teve 0 mesmo nome (Nm 26.33; 27.1; 36.11; JS 17.3). 11.29c Josefo identifica iscá como sara, mas

32E foram os dias de Tera duzentos e cinco anos; e mor­ reu Tera em Harã. (Fim da terceira dispensação — governo humano — Gênesis 8.13-11.32) Q uarta dispensação: uPromessa — 430 anos D e A braão ao êxodo do Egito (G n 12.1-Êx 12.36)

VIL A história de Abraão (Gn 12.1-25.11) 1. A sexta aliança ou Aliança Abraâm ica (Gn 12.1-3,7; 13.14-18; 13.1-18; 17.4; 22.13-18; 26.1; 28.3,14)

ORA, o Senhor “disse a Abrão: 3Sai-te da tua terra, e cda tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que Jeu te mostrarei. A2E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e en­ grandecerei o teu nome, e “tu serás uma bênção. ▲ 3E “abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; he em ti serão benditas todas as famílias da terra. 2. A prim eira permanência em C an aã (G n 13.1) 4Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de “setenta e cinco anos, quando saiu de Harã. 5E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e “toda a sua fazenda, que haviam adquirido, e as almas que lhe ^acresceram em Harã; e saíram para firem dí terra de Canaã; e vieram à terra de Canaã. 6 E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de “Siquém, até ao carvalho de Moré; e estavam, então, os cananeus na terra. +AM7 E “apareceu o S enhor a Abrão e disse; bh tua se-

mou Abraão antes que ele fosse para Harã. Em Josué 24.2, aprendem os que Tera e sua família eram idólatras antes de seu chamado. Foi Tera que levou Abraão e outros a entrarem em Canaã. Tera parece ter se convertido ao Deus de Abraão e desejado fugir da idolatria e da perseguição de seus vizinhos. Nesse caso, Abraão não foi tão desobediente quanto à imagem que costum a se pintar dele. Confira 12.4; 13.14; 31.53. Em 12.1-3, Deus repete seu chamado a Abrão que foi dado pela primeira vez em Ur dos caldeus (At 7.2).

prida e sendo cumprida). Próxima, 12.7. Prevê que Abraão e sua d escendência seriam m uitos e seriam abençoados para sempre, e que todas as nações seriam abençoadas através de C ris­ to, a Sem ente prom etida. Essa é a 3a profecia de Cristo (3.6-8,16). 12.1c 14 ordens para A hraão : 1 Saia da sua cidade (12,1; A t 7.2) 2 Deixe sua fam ília (12.1) isso não é sustentável à luz de Gênesis 11.27,29; 3 D eixe a casa de seu pai (12.1) 14.12; 20.112. Sara era meia irmã de Abraão, e 4 Vá a um a terra que Eu m ostrarei (12.1) 5 Levante e percorra a terra (13.17) não sua sobrinha, como no caso de Iscá. 11.31a Foi A b rã o que recebeu 0 cham ado, n lo 6 Faça um sacrifício para mim (15.9-12) Tera (12.1; A t 7.2). 7 A nda na m inha presença e sê perfeito (17.1) 11.31b Harã era localizada no nordeste da Me- 8 Guarda a m inha aliança (17.9-14) sopotâm ia no rio Belías. aproxim adam ente 96 9 c ircu n c id a to dos o s m acho s (17.10-14) km acim a da sua confluência com 0 Rio Eufrates. 10 Circuncida-os no oitavo dia (17.12) Era um centro de com ércio na rota do Nínive a 11 Cham e 0 seu filho d e isaque (17.19) Q uilm ade (Ez 27.23); e o principal local de adora­ 12 Atenda a sua esposa nesse assunto (21.12) ção do deus lua Sin. Foi aqui que Isaque e Jacó 13 O fereça Isaque como um sacrifício (22.2) encontraram suas esposas e onde, m ais tarde. 14 Não estenda suas m ãos sobre Isaque (22.12) Jacó criou a m aioria da sua fam ília (24.1-35.29). I 2 . l d veja 48 prom essas p ara Abraão, p. 87. 12.2a isso se cumpriu muitas vezes e será eter­ Veja 2 Reis 19.12; isaías 37.12; A tos 7.2,4. Título 13 Veja 7 dispensações do hom em , namente cum prido no M ilênio e na nova terra. 12.3a 0 único lugar nas Escrituras onde encon­ p. 78. 12,1a Em Atos 7.2, aprendem os que Deus cha­ tram os essa declaração.

12.3b No Messias, que vem da semente de Abraão, todas as nações serão abençoadas etemamente (SI 72.17; is 9.6,7; 35.1-8; Dn 7.13-27; M q 4; A p 11.15; 21.1-22.5). 12.4a Início dos 427 anos da d isp ensação da prom essa. 12.5a isso foi tão grande que causou a separa­ ção de Ló e Abraão (13.7). 12.5b isso se refere à parte da herança de Abraão quando da m orte de Tera assim com o aos convertidos que ele fe z em Harã que qui­ seram ir com ele para com p artilhar d as bên­ ção s que Deus havia prom etido. Havia m uitos escravos, entre e le s pelo m enos 318 soldados treinados e suas esposas e famílias, além de m uitos que p ertenceram a Ló (14.14). Os 318 haviam nascido na casa de A braão dos 636 pais e m ães que, sem dúvida, tinham outros filhos. Todas essas fam ílias juntas form avam uma grande multidão, talve z milhares. 1 2 .5 c N essa é p oca pode se r que A braão c o ­ nh e ce sse a terra à qual e le ia, m as no c h a ­ m ado original em Ur ele não sabia (At 7.3; Hb 11 . 8). 1 2 .5d Essa terra recebeu 0 nom e de Canaã, 0 filho de Cam, cujos d escen d en te s se in s­ talaram n e sse lugar (15.18-21; js 12). A terra d e C anaã é citad a 66 ve z e s n a s Escrituras, 35 v e zes a p en a s em Gênesis. O te rm o é citad o 5 v e zes fora d o p e n ta te u co e e m Jo sué n o AT, nenhum a v e z no n t . 12.6a O lugar d o p rim eiro altar de A b raão (v. 6,7; Cf. 33.20; J0 4.5; A t 7.16). 12.7a A 3a d a s 10 a p ariçõ es de D eus a A b raão (12.1-3; 13.14; 15.1-21; 17.1-27; 18.1-33; 21.12; 22.1,15). 12.7b 14a nrofecia em G ênesis (12.7). Próxima, 13.14. A q u i te m o s a prim eira prom essa de que


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G Ê N E S IS 13

mente darei esta terra. E ‘edificou ali um altar ao S e n h o r , que lhe aparecera. 8E moveu-se dali para a “montanha à banda do oriente de ^Betel e armou a sua tenda, tendo Betei ao ocidente e Ai ao oriente; e edificou ali um altar ao S e n h o r e ‘invocou o nome do S e n h o r . 9 Depois, caminhou Abrão dali, seguindo ainda para a banda do “Sul. 3. Permanência no Egito (1) Um covarde e enganador

10E havia ‘fome naquela terra; e *desceu Abrão ao Egito, para peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra. 11E aconteceu que, chegando ele para entrar no Egito, disse a Sarai, sua mulher: Ora, bem sei que és mulher “formosa à vista; 12e será que, quando os egípcios te virem, dirão: Esta é a sua mulher. E. matar-me-ão a mim e a ti te guardarão em vida. 13“Dize, peço-te, quê és minha irmã, para que me vá bem por tua causa, e que viva a minha alma por amor de ti. (2) A intervenção de Deus (cf. Gn 20)

14E aconteceu que, entrando Abrão no Egito, viram os egípcios a mulher, que era mui formosa. 15E viram-na os príncipes de Faraó e gabaram-na diante de Faraó; e foi a “mulher tomada para a casa de Faraó. 16 E “fez bem a Abrão por amor dela; e ele teve ovelhas, e vacas, e jumentos, e servos, e servas, e jumentas, e camelos. 17“Feriu, porém, o Senhor a Faraó com grandes pragas e a sua casa, por causa de Sarai, mulher de Abrão. (3)

O julgamento de Abrão: expulso do Egito

18Então, chamou Faraó a Abrão e disse: “Que é isto que me a terra de Canaã seria dada à descen dên cia de Abraão. Foi parcialm ente cum prida, m as será plena e eternam ente cum prida no M ilê n io e na nova terra (v. 7; 17.8; 9.6,7; Ez 37.1-28; 47.1323; 48,1-35; Dn 7.13-18; Zc 14; O s 3.4,5; Lc 1.32,33; A t 15.13-18). 12.7c Veja 14 construtores de altares nas E s­ crituras, p. 87. 12.8a A braão foi o prim eiro dos m u itos m onta­ nheses m en cion ados nas Escrituras (v. 8). Deus tam bém habita numa cidade nas m ontanhas (Ap 14.1-5; 21.16; Cf. IS 2.2-4). 12.8b Heb. beth-el significa casa de Deus. Cer­ ca d e 32km ao sul d e siquém , e 16km ao norte de Jerusalém . Cham ada de L y z (28.17-19; 35.6; 48.3; JS 16.2; 18.13; Jz 1.23). 1 2 .8 c A braão fo i 0 p rim eiro hom em citado nas Escrituras que invocou 0 nom e de Deus, ou orou a Ele (v. 8). Tem os certeza d e que Abel, Enoque e outros oraram , m as não há registro disso. Os hom ens d e Gênesis 4.26 eram idó­ latras, não hom en s que oravam a Deus. c o n ­ fira 13.4; 26.25; 1 Crôn icas 4.10; Salm os 99.6; 116.4; Ji 2.32; A to s 2.21. 12.9a 0 Negnebe ou país da colina ao sul de JUdá. Confira 13.1; 20.1; 24.62; Josué 11.6; 15.19; Lucas 1.39. M uitos eventos bíblicos acontece­ ram aqui. 12.10a O nrim eiro rins 13 neríorios de fom e nas Escrituras Períodos de fom e eram julga­ m entos d e Deus. Eles são m encionados em outro s lugares em conexão com julgam entos (2 Sm 24.13; S 1105.16; Is 51.19; Jr 14.15; 15.2; 24.10; 27.8; E z 5.12; 12.16) e con siderados um sinal da segunda vinda de Cristo (M t 24.7; LC

fizeste? Por que não me disseste que ela era tua mulher? 19Por que disseste: “E minha irmã? De maneira que a houvera tomado por minha mulher; agora, pois, eis aqui tua mulher; toma-a e vai-te. 20E “Faraó deu ordens aos seus varões a seu respeito, e ,’acompanharam-no a ele, e a sua mulher, e a tudo o que tinha. 4. A segunda permanência em C an aã (Gn 12.4)

D

“SUBIU, pois, Abrão do Egito para a banda do *’Sul, ele, e sua mulher, e tudo o que tinha, e com

ele Ló. 2E ia Abrão muito “rico em gado, em prata e em ouro. 3 E fez as suas jornadas do Sul até Betei, até ao “lugar onde, ao princípio, estivera a sua tenda, entre Betei e Ai; 4 até ao lugar do “altar que, dantes, ali tinha feito; e Abrão “invocou ali o nome do Senhor . 3. Abrão se separa de Ló

5E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos, e va­ cas, e tendas. 6 E não tinha capacidade a terra para poderem .habitar juntos, porque a sua fazenda era muita; de maneira que não podiam habitar juntos. 7 E houve ‘contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os ferezeus habitavam, então, na terra. 8 E disse Abrão a “Ló: Ora, não fchaja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores, porque irmãos somos. 9 Não “está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; se escolheres a esquerda, irei para a direita; e, se a direita escolheres, eu irei para a esquerda.

21.11). P ro m e ssa s durante a fo m e (2 C r 32.11; SI 33.19; 37.19; Rrn 8.35). 1 2 .10b A braão deveria p erm an ecer na terra. Ele falhou nesse teste. Na história, o s judeus sem pre olharam para o Egito com o um socorro. Por isso, e le s foram repreendidos p o r m u itos profetas (is 30.2; 31.1; 36.6; Jr 2.36; Ez 17.15). 12.11a H eb.yapbeb, beleza. Por 23 v e zes refe­ re-se a m ulheres (w. 11,14; 2 Sm 13.1; 14.27; 1 RS 1.3-4; Jó 42.15; PV 11.22; Ct 1.15-16; 4.1,7; 6.4,10; A m 8.13). Sara tinha em torno de 65 anos nessa o casião (confira v. 4; 17.1,17,24; 21.15). 12.13a Novam ente m ostrando a fraqueza e a falta d e fé de Abraão. Ele já havia recebido a prom essa de que teria um filho com sara. Na verdade, ela era sua m eia-irm ã (20.12). 12.15a Um a m ulher levada para o harém de um rei passava um longo período de purifica­ ção a nte s d e ser entregue a ele (Et 2.12). E foi durante e sse tem po que Deus interveio e sal­ vou Sara (w. 14-20). 12.16a Sem dúvida, a con sciência de Abraão doeu por e le aceitar os favores do Faraó duran­ te esse período de engano. 12.17a Que tipos de pragas não sabem os, m as e m um caso parecido, a m aldição foi a e ste ri­ lidade (Gn 20). 12.18a perguntas 12-14. Próxima, 13.9. Confira 3.13. 12.19a Ela era sua m eia-irm ã (20.12). 12.20a Titulo oficial de to dos o s reis do Egito até a d ivisão da Grécia; depois d o que eles fo­ ram cham ados de o tn lo m e iis. 12.20b Essa é a prim eira das m uitas vezes em

que Abraão e sua descen dên cia foram guiados de um a terra para outra (v. 20; 26.16; Êx 11.8; 2 RS 17.25; Lc 21.24). 13.1a Confira com "d e sce u" e m 12.10. 13.1b Veja 12.9. 13.2a P rim eiro registro d e um ho m em rico. Confira o último, Lucas 18.23. 13.3a De volta ao ponto de partida. Não houve nenhum a vantagem em deixar Canaã (12.7,8). 13.4a Não há nenhum registro d e a ltar ou o ra ­ ções no Egito. 13.4b Veja 12.8. 13.7a O s 7 nasso s d o d e d in io de Ló: 1 Contenda (v. 7). Veja a causa (v. 6) 2 Viu o territó rio de Sodom a e Gom orra (v. 10) 3 Escolheu viver lá (v. 11) 4 Lançou suas tendas em Sodom a (v. 12) 5 M orou e m Sodom a (14.12) 6 A ssentou-se à porta (19.1) 7 Em briagou-se (19.33) 1 3.8a Ló é m en cion ad o 7 v e zes fora de G êne­ sis 11.27-19.36. Ele é m en cion ad o c o m o um m otivo d e liçã o para o u tro s (Lc 17.28-32; 2 Pe 2.7). Sejam q u a is tenham sid o as suas falhas e m outro s tem pos, Ló se m anteve tão puro d o s p e ca d o s d e ho m o ssexualism o (sodomia), d e scrito em G ê n e sis 19 e Rom anos 1.24-32. que e le é cham ad o d e insto e re to em 2 Pe­ dro 2.7,8. 1 3.8b Um a palavra genuína so b re o altru ís­ mo. N o te o esp írito d o s 2 hom ens e a s c o n ­ se q uê ncia s d isso (13.7-13; 14.11,12,16-24; 18.16-19.38). 13.9a Pergunta 15. Próxima, 15.2.0 m esm o es­ pírito é exortado no NT (Ef 4.1-3; Fp 2.1-4).


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G Ê N E S IS 14 10E levantou Ló os seus olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, “antes de o Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor , como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. 11Então, Ló escolheu para si toda a campina do Jordão e partiu Ló para o Oriente; e apartaram-se um do outro. 12Habitou Abrão na terra de Canaã, e Ló habitou nas

4 Doze anos haviam servido a Quedorlaomer, mas, ao décimo terceiro ano, rebelaram-se. (2) Rebelião: conquista dos gigantes

5E, ao décimo quarto ano, veio Quedorlaomer e os reis que estavam com ele e feriram aos “refains em Asterote-Carnaim, e aos zuzins em Hã, e aos emins em SavéQuiriataim, 6e aos horeus no seu monte Seir, até à campina de Parã, cidades da campina e armou as suas tendas até Sodoma. que está junto ao deserto. 15 Ora, eram “maus *os varões de Sodoma e grandes peca­ 7Depois, tornaram, e vieram a En-Mispate (que é Cadores contra o Senhor . des), e feriram toda a terra dos amalequitas e também os 6. A Aliança A braâm ica confirmada amorreus, que habitavam em “Hazazom-Tamar. ★ •■ '4E disse o Senhor a Abrão, “depois que Ló se apar­ (3) Segunda batalha no vale de Sidim tou dele: ‘’Levanta, agora, os teus olhos e olha desde o 8Então, saiu o rei de Sodoma, e o rei de Gomorra, e o rei lugar onde estás, para a banda do norte, e do sul, e do de Admá, e o rei de Zeboim, e o rei de Bela (esta é Zoar) oriente, e do ocidente; e ordenaram batalha contra eles no “vale de Sidim, A 15 porque toda esta terra que vês te hei de dar a ti e à tua 9contra Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim, semente, “para sempre. e Anrafel, rei de Sinar, e Arioque, rei de Elasar; quatro A 16 E farei a tua semente como o “pó da terra; de maneira reis contra cinco. que, se alguém puder contar o pó da terra, também a tua 10E o vale de Sidim estava cheio de poços de betume; e semente será contada. fugiram os reis de Sodoma e de Gomorra e caíram ali; e A # 17 Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimen­ os restantes fugiram para um monte. to e na sua largura; porque a ti a darei. 11E tomaram toda a fazenda de Sodoma e de Gomorra e 18E Abrão armou as suas tendas, e veio, e habitou nos todo o seu mantimento e foram-se. carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e edifi(4) Ló é levado cativo cou ali um altar ao S enhor . 1 2 Também tomaram a Ló, que habitava em Sodoma, “fi­ 7. A brão liberta Ló (cf. Gn 19.27) lho do irmão de Abrão, e a ‘’sua fazenda e foram-se. (1) Primeira batalha no vale de Sidim: doze anos de servidão E ACONTECEU, nos dias de “Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, ‘’Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim, 2que estes fizeram “guerra a Bera, rei de Sodoma, a Birsa, rei de Gomorra, a Sinabe, rei de Admá, e a Semeber, rei de Zeboim, e ao rei de Bela (esta é Zoar). 3Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim (que é o mar “de Sal). 13.10a Um grande contraste antes e depois da maldição em sodom a. Ela já não é m ais frutífera. 13.13a Esse versículo m ostra a natureza da escolha d e Ló. Confira 19.1-38. 13.13b Toda prática de hom ossexualism o (so­ dom ia ou lesbianismo) e outras perversidades são seriam ente condenadas pelo senhor. Esse é um tipo de pecado que D eus não pode e não irá tolerar. Ele enviou castigo sobre aquelas cida­ des sodom itas com o um a lição para outros que se sentissem tentados a seguir seus pecados, e condenou m uitas pessoas posteriorm ente que assim fizeram, prom etendo-lhes condenação eterna (18.20; 19.5,13; Is 3.9; Rm 1.18-32: 2 Pe 2; Jd-7-19). 13.14a Deus deveria estar esperando a separação entre os 2 antes de contar a Abraão essa revela­ ção adicional relativa à terra. Nesse caso, isso indi­ ca que Deus queria que ele deixasse toda a sua fa­ mília e fosse um povo separada Confira Números 23.9. Por outro lado, depois pode indicar apenas o tempo e não a condição da revelação. 13.14b 15° profecia em Gênesis (13.14-17). Pró­ xima, 15.4. A segunda profecia de Canaã com o uma eterna possessão para Israel (12.7; 13.1417; 15.18-21; 17.8; 24.7); e a segunda profecia da descendência de A braão com o um povo inu­ m erável (12.2; 13.16; 15.5; 16.10; 17.2,4,5,16,19; 18.10,18; 21.12,13,18; 22.17,18). £ um processo

(5) A guerra solitária de A brão: Batalha de D ã

13Então, veio um que escapara e o contou a “Abrão, o ‘’hebreu; ele habitava junto dos carvalhais de Manre, o “amorreu, irmão de Escol e irmão de Aner; eles eram confederados de Abrão. . . 14Ouvindo, pois, Abrão que o seu irmão estavá preso, armou os seus “criados, nascidos em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até *Dã.

de cum prim ento eterno (veja 12.7). 2.10,11,20,21; 3.11-13; Js 12.4; 13.12; 15.8; 17.15; 13.15a Para que isso seja verdade, Israel precisa 18.16)' ser a sem ente natural de Deus para sempre. 14.7a A ntig o nom e de Engedi na síria. Essa era 13.16a A d escendência d e Abraão com parada um a cidade relativam ente grande quando He­ a 3 co isa s: brom foi construída (2 c r 20.2). 1 Pó da terra em núm ero (13.16) 14 .8 a u m vale de p o ço s de betume, que ficou 2 A s estrelas d o céu em núm ero (15.5; 22.17) m ais tarde sub m e rso pelas águas do m ar M or­ 3 A areia do m a r em núm ero (22.17) to quando so d om a foi destruída por Deus. 14.1a Provavelm ente Hamurabi, rei da Babilô­ 14 .12 a veja 11.27,29. nia, q ue foi um celebrado guerreiro, construtor, 14.12b veja 13.5-7. e legislador d o s fam osos c ó d ig o s de Lei da 14.13a M udado para A b raão em 17.5. Babilônia que regulam entavam a justiça e os 14.13b Prim eiro uso da palavra hebreu, de eber, assuntos da vida diária. significando atravessar, ou do lado oposto, isso 1 4.1b Esse rei parece te r liderado outros reis se refere ao outro lado do Eufrates nesse caso. A a liad os d e le em guerras com o s reis do v. 2, palavra é usada para os descendentes de Abraão que tinh am servido Q uedorlaom er por 12 anos (V. 13; 39.14,17; 41.12; Êx 1.15-19; 2.7-11; 21.2; Dt antes de se rebelar contra e le (v. 4). Arioque era 15.12; Jr 34.9-14; Jn 1.9; A t 6.1; 2 C o 11.22; Fp 3.5). filho d e sua irmã, e Tidal era rei das tribos bár­ 1 4.13c D escendentes de um d o s filh os de Ca­ baras das m ontanhas curdas. naã (10.16). A m ais poderosa d as na çõ es ca14.2a Primeira guerra registrada. M uitas outras nanéias. Eles seriam despojados pelo s de scen­ são mencionadas. Haverá guerras até que Cristo dentes de A braão (15.16-21). A q u i e le s eram volte à terra (M t 24.4-21; A p 6.1-8; 13.4-8; 19.11- aliados dele (v. 13). Eles foram o p rim eiro povo 21 ). a ser desapossado quando Israel saiu d o Egito 14.3a Cham ado de m ar m orto (v. 3; Nm 34.12; (Nm 21.21-35; D t 3.1-17; Confira Josué 11). Dt 3.17; Js 3.16; 12.3; 15.2,5; 18.9); o m ar da 14.14a Seres criad o s eram trein ado s para a cam pina (Dt 3.17; 4.49; Js 3.16); e m ar oriental guerra por causa das a m eaças de tribo s nôm a­ (Jl 2.20; z c 14.8). d es hostis e outro s inimigos. 14.5a Os refains, zuzins, em ins e outros dos 14 .1 4 b Um a cid ad e que m arca o lim ite d o nor­ w . 5-7 foram as maiores tribos de gigantes (Dt te de Israel (Jz 20.1; 2 Sm 3.10; 17.11; 24.2,15;


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G Ê N E S IS 15

15E dividiu-se contra eles de noite, ele e os seus criados, e os feriu, e os perseguiu até “Hobá, que fica à esquerda de ^Damasco. (6) A •vitória de Abrão

16“E tornou a trazer toda a fazenda e tornou a trazer também a Ló, seu irmão, e a sua fazenda, e também as ^mulheres, e o povo. (7) O retomo triunfante de Abrão

17E o rei de Sodoma saiu-lhes ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) no vale de Savé, que é o vale do Rei. 8. A brão é abençoado p or Melquisedeque: Um a nova revelação

is g «Melquisedeque, rei de ’’Saléra, trouxe cpão e vinho; e este era ‘'sacerdote do Deus ‘Altíssimo. WE abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Al­ tíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20 e “bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Meu-lhe o dízimo de tudo. 9. O altruísmo de Abrão

21E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as al­ mas e a fazenda toma para ti. 22Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: “Levantei mi­ nha mão ao Senhor , o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, 23e juro que, desde um “fio até à correia dum sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão; 24salvo tão-somente o que os jovens comeram e a par­ te que toca aos varões que comigo foram, Aner, Escol e Manre; estes que tomem a sua parte. 2 c r 30.5). Era originalm ente cham ada de Laís (Jz 18.7,29). Aq ui Jeroboão ergueu um ídolo (1 RS 12.28,29). 14.15a Um lugar que ficava a cerca de 96km a noroeste de Damasco. 14.15b Capital da Síria (2 Sm 8.5; 1 Rs 11.24; 15.18-20; 20.1; 2 Rs 8.28; 10.33; 12.17; 13.3,24; 14.28; 16.5-9). Um a d as m ais antigas cidades do mundo. A tradição diz que foi construída por A braão ou por um de seus servos (15.2). 14.16a Abraão não era guerreiro por natureza, m esm o assim , com a ajuda de D eus ele se tor­ nou um conquistador de su ce sso e realizou um feito igual ao de Gideão (Jz 7). Essa foi um a das façanhas da fé (Hb 11.33-39). 14.16b Isto é d e e sp e cial interesse, p o is m o s­ tra que Abraão executou seu ataque tã o rápido que todas a s m ulheres e filhas foram resgata­ d a s d a licenciosid ade d o s so ld ad o s vitoriosos. N ote que, além de Ló, e ste s foram resgatados: todas as m ulheres, to dos o s prisioneiros e to ­ dos os bens materiais. 14.18a Há m uitas histórias infundadas e in­ terp retaçõ es antibíblicas acerca de M e lq ui­ sedeque; m as a Bíblia no s dá fatos bem que nos con ced em um a clara com preensão desse assunto, se nos lim itarm os ao q ue está escrito. 14.18b O nom e da antiga Jerusalém (v. 18; SI 76.2; 122.3, Hb 7.1,2). 14.18c E sses sao sím bo lo s da ceia d o Senhor, m ostrando que M elquisedeque e o s patriar­ cas entendiam com pletam ente a doutrina da expiação (Gl 3.8; Hb 4.1.2:1 Pe 1.10-12: cf. Lc 22.14-20:1 C o 11.23-34).

10. A Aliança Abraâm ica é am pliada (1) Em relação ã descendência M DEPOIS destas coisas veio a “palavra do Se­

a Abrão em '’visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu “escudo, o teu grandíssimo galardão. 2Então, disse Abrão: Senhor J eová, “que me hás de dar? Pois ando sem filhos, e o mordomo da minha casa é o damasceno Eliézer. n h o r

3 Disse

mais Abrão: Eis que me “não tens dado semente, e eis que him nascido na minha casa será o meu herdeiro. ★ ■ 'E eis que veio a palavra do S enhor a ele, “dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de ti será gerado, esse será o teu herdeiro. ÂM* Então, o levou fora e disse: “Olha, agora, para os céus

e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua semente. 6“E creu ele no Senhor, e foi-lhe imputado istopor justiça. (2) Em relação ã terra

7Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor , que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para a herdares. 8 E disse ele: “Senhor J eová, como saberei que hei de herdá-la? (3j Em relação à descendência

■ 9E disse-lhe: “Toma-me uma bezerra de três anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro de três anos, e uma rola, e um pombinho. 10 E trouxe-lhe todos estes, e partiu-os pelo meio, e pôs cada parte deles em frente da outra; mas as aves não par­ tiu. 11E as aves desciam sobre os cadáveres; Abrão, porém, as enxotava.

12 E, pondo-se o sol, um “profundo sono caiu sobre Abrão;

14.18d O prim eiro uso da palavra e a prova de que Deus teve representantes em todas as eras. M elquisedeque era um gentio cujo sa­ cerd ócio é eterno em Cristo (S1110.4; Hb 5.10; 6,20; 7.1-28). o sacerdócio araônico era tem po­ rário (Hb 7.11,12). I 4 . i8 e Heb. El-Elyon. Deus A ltíssim o. Prim eira ocorrên cia (w . 18-22). El significa Forte. Prim eiro. Esse titulo m ostra que Deus é poderoso, a causa principal de tudo, o dono dos cé us e da terra. É usada 245 v e zes e é conectada com alguns atributos de D eus com o; Deus Todo-PQd eroso (17.1); Deus Eterno (21.33); Deus Zeloso (Êx 20.5); Deus Grande (Dt 10.17); D eus ifiVQ <Js 3.10); Deus M iserico rd ioso (Dt 4.31); Deus EiSl (Dt 7.9); D eus Poderoso (Dt 7.21). Em Deuteronôm io 32.4, a palavra está ligada verdade, justi­ ça, retidão e perfeição. El-Elion é sem pre usado para se referir a m ais alta soberania dos cé us e da terra. Confira Lucas 1.76; A to s 17.24. 14.20a Esse é o prim eiro registro de o ração a D eus nas Escrituras (v. 19). Confira isso com a últim a v e z (A p 19.1-10). 14.20b P rim eiro exem plo de pagam ento de d ízim os (v. 20). 14.22a Um m odo de ap elar a D eus e cham álo para te stem un ha r q ua lq ue r transação. Isso foi um m o d o de p restar um juram ento solene. Confira Isaías 62.8; Daniel 12.7; A p o ca lip se 10.5,6. 14.23a Seja qual fo r o significado da frase ori­ ginal, é óbvio que A braão não quis seq uer a m enor parte d o que pertencia a outrem . Seus aliados poderiam levar o que era habitual, m as

e le não teria nada além da com ida que haviam com id o (w. 23,24). 15.1a a prim eira ocorrên cia d as 24$ ve zes no AT e 13 ve zes no NT. A p e na s 2 ve zes em Gêne­ sis (15.1,4). isso è citado 112 vezes, som ente em Jerem ias e Ezequiel, referindo-se à oalavra de Deus para eles. 15.1b Veja 21 hom ens que tiveram visões de Deus, p. 88. 15.1c D euteronôm io 33.29; Salm os 84.11; 91.4; Provérbios 30.5. 15.2a Pergunta 16. Próxim a, 15.8. 15.3a Isso foi antes de Ismael (16.15), isaque (21.1-8), e o u tro s filh os que nasceram d e Quetura (25.1-6). 15.3b Referindo-se a Eliézer d o v. 2. 15.4a 16a p ro fe ria e m G ênesis (15.4-51. Próxi­ ma, v. 13. Essa é a 3a profecia da descendência de Abraão send o um povo inum erável. Isso está em p ro cesso de cum prim ento. 15.5a Note as 4 vezes em oue A b raão olho u: 1 Para a te rra (13.14) 2 Para o s cé u s (15.5) 3 Para Jeová (18.2) 4 Para um sub stituto (22.13) 15.6a Rom anos 4.3,6; Gálatas 3.6; Tiago 2.23. 15.8a Pergunta 17. Próxim a, 16.8. Um a pergun­ ta natural, c o n fira Juízes 6.17; 1 Reis 13.3-5; 2 Reis 20.8. 15.9a Confira com as ofertas m osaicas (Lv 1.3,10,14; 3.1,7,12; 4.14,23,28,32; 5.6,7). 15.12a Para iso lar inteiram ente a m ente de A b ra ã o das cenas terrestres, e torná-lo com ­ p letam ente rendido. Som ente Deus foi v isto e


G Ê N E S IS 16

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eis que grande espanto e grande escuridão caíram sobre ele. ★ ■ “ “Então, disse a Abrão: Saibas, decerto, que peregrina será a tua semente em terra kque não é sua; e servi-los-á e afligi-la-ão “quatrocentos anos. 14Mas também eu “julgarei a gente à qual servirão, e de­ pois sairão com '’grande fazenda. 15E tu irás a teus pais em paz; em boa “velhice serás sepultado. 16E a “quarta geração tornará para cá; porque a medida Ma injustiça dos amorreus não está ainda cheia. e

(4) A tocha da adoração

17E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão; e eis um forno de fumaça e uma tocha de “fogo que passou por aquelas metades. (5) Em relação á terra

* * 18Naquele mesmo dia, fez o Senhor um concerto com Abrão, dizendo: “À tua semente tenho dado 4esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates, 19 e o queneu, e o quenezeu, e o cadmoneu, 70e o heteu, e o ferezeu, e os refains, 21 e o amorreu, e o cananeu, e o girgaseu, e o jebuseu. 11. O plano de S arai p ara ajudar o Senhor a cumprir a palavra divina (1) Incredulidade e impaciência

ORA, Sarai, mulher de Abrão, não lhe ‘gerava filhos, e ele tinha uma ''serva egípcia, cujo nome era Agar. 2 E disse Sarai a Abrão: Eis que o S enhor me tem im­ pedido de gerar; entra, pois, à minha serva; porventura, “terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai.

3Assim, tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, ao ouvido, e o s p ensam entos de A b raão foram to ­ m ados por Ele, e xcluindo tudo o que não dizia respeito àquele m om ento. Portanto, a aliança abraâm ica era tão vivida e se tornou indelevel­ m en te magnífica. 1 5 .13a 17a profecia em G&nesis 115.13-16). Pró­ xima, v. 18. 15.13b Êxodo 1-2; sa lm o s 105.13-43; A tos 7.6. 1 5 .1 3 c o s 400 ano s datam da confirm ação de isaque com o herdeiro e sem en te de Abraão. A té então, A b raão não tinha nenhum d escen­ dente oficial (At 7.6). 15.14a isso se refere às pragas de Êxodo 7-14. 1 5 .1 4 b ve ja Êxodo 12.35,36. 15.15a Ab ra ã o viveu 175 anos (25.7). 15.16a Levi, Coate, Anrão e M oisés (1 c r 6.1-3). 1 5 .16b Isso se refere a o s pecados d o s cananeu s q ue seriam destruídos. 1 5.17a A to ch a flam ejante ou um a lâm pada ard ente eram um sím b o lo da P resen ça d ivi­ na. No Oriente, costu m ava-se a ce n d er um a to ch a ao fazer um a alia nça ou ce le b ra r um ca ­ sam ento, sim bo liza nd o o fogo da de stru içã o se o a co rd o fo sse quebrado, c o n fira M ate u s 25.1-13. 15.18a 18a n ro fe d a em Génesis (15.18-21). Próxim a, v. 16.10. A 3a profecia sobre a d e scen­ dência de A b raão tom and o posse de Canaã. Em processo de cum prim ento eterno. 15 .1 8 b Nunca foi com pletam ente ocupada, m esm o nos prósperos reinados d e Davi e de Salom ão. Ela será com pletam ente ocupada por

fim de “dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã. (2) Resultado: problemas na fam ília

4E ele entrou a Agar, e ela concebeu; e, vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos. 5Então, disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti. Minha serva “pus eu em teu regaço; vendo ela, agora, que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos. O Senhor julgue entre mim e ti. 6E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E ‘afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face. (3) A sétima aliança ou Aliança ,4Agárica (Gn 16.7-14; 17.20; 21.17; 25.12)

7E o ‘Anjo do Senhor a achou junto a uma fonte de água

no deserto, junto à fonte no caminho de Sun ■ 8E disse: “Agar, serva de Sarai, de onde vens e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai, minha senhora. • ■ 9Então, lhe disse o Anjo do S enhor : “Torna-te para tua senhora e humilha-te debaixo de suas mãos. ★ A*10Disse-lhe mais o Anjo do Senhor : “Multiplicarei sobremaneira a tua semente, que não será contada, por numerosa que será. A*11 Disse-lhe também o Anjo do Senhor : Eis que concebeste, e terás um filho, e “chamarás o seu nome '’Ismael, porquanto o Senhor ouviu a tua aflição. 52E ele será homem “bravo; e a sua mão será Montra to­ dos, e a mão de todos, contra ele; e habitará diante da “face de todos os seus irmãos. ,3E ela chamou o nome do S enhor , que com ela falava: Tu és Deus da vista, porque disse: “Não olhei eu tam­ bém para aquele que me vê? 14 Por isso, se chama aquele poço de “Laai-Roi; eis que e stá entre Cades e Berede.

Israel no M ilê n io (Ez 47.13-48.29). 16.1a veja 7 m ulheres estéreis nas Escritu­ ras, p. 88. 16.1b Escrava (21.9-12; Gl 4.22-24). 1 6.2a Heb. banah. gerado p o r ela (30.3,6; ê x 21.4). D e a co rd o co m a s le is civ is e xiste n te s na é p oca , o s filh o s de e scra v o s perte ncia m ao se n h or e ta l prática era p e rfeitam en te le ­ gal. 16.3a Isso aconteceu quando Abraão tinha 86 anos de idade ou 14 anos antes de Isaque nascer (16.16). Confira com Romanos 4.17-22; Hebreus 11.11.12. Depois disso, Abraão teve 8 filhos co­ nhecidos (16.16; 21.1-8; 25.1,2) e um número não m encionado de filhos das concubinas (25.6). 16.5a Isso foi um a estratégia de Sara, não de Abraão, m a s e le teve culpa. Ela fico u irada ao v e r que e le deixara Agar sem punição pela sua conduta insolen te e ingrata para com sua se­ nhora (v. 8). 16.6a Heb. tanah, afligiu-a. A lei proibia Sara de vendê-la em tais circunstancias. Ela som ente poderia im p o r tarefas para ela. tornando sua vida m iserável. A g ar tugiu disso. T ítu lo 1 4 ve ja 15 grandes alianças nas Es­ crituras, p. 74. 16.7a Veja 104 aparições de anjos. Hebreus 13.2. 16.8a Perguntas 18-19. Próxim a, v. 13. 16.9a Deus não apenas levanta perguntas, com o também oferece soluções para elas. Ele sem pre pede aos hom ens que façam o melhor, ainda

que o m elhor seja o m ais difícil a fazer. Agar submeteu-se, m as foi expulsa da casa d e Abraão quando Ismael tinha aproximadam ente 19 anos de idade (21.1,2). Esse evento refere-se à alegoria de Gálatas 4.21-31 que prova que a lei de M oisés foi abolida, e que a velha aliança foi substituída pela nova. 16.10a 19a nrofecia em Gênesis (16.10-12) Pró­ xima, v. 17.2. Essa foi a primeira profecia sobre Ismael se r um a grande nação e sua inimizade com outras. A inda e m processo d e cum prim en­ to. 16.11a Houve 7 nessoas nue receberam n nome, antes de nascerem , v eia nota, M ateus 1.21. 16 .1 1 b Significando, anuele a nuem n e n s ouviu (v. 11). Sua biografia está em G ênesis 16.1125.18; 1 Crôn icas 1.29. Um a outra pesso a cha­ m ada Ismael (2 Rs 25.25; Jr 40.14; 41.1-8). 16.12a Heb. pereh, selvagem . A q ui isso se re­ fere ao hom em . Usado 10 ve zes para jum ento m ontês (Jó 6.5; 11.12; 24.5; 39.5; Sl 104.11; Is 32.14; Jr 2.24; 14.6; O s 8.9). 16.12b É um a verdade nos dias de hoje, 4.000 anos m ais tarde. Confira Isaías 21.13; Jerem ias 3.2; Esdras 8.31. 1 6 .1 2 c Especialm ente com o s m ídianitas, seus m eio-irm ãos (25.1-4; 37.28; Jz 8.22-24; cf. Gn 25.18). 1 6 .13a Pergunta 20. Próxim a, v. 17.17. 16.14a Significando, Eu viverei a p ó s v e r Deus? ou 0 privilégio de viver depois de ver. Confira 32.30. Era um costu m e entre o s eg íp cios dar


G Ê N E S IS 17

21 (4) O nascimento de Ism ael (G n 25.12)

15E Agar deu um filho a Abrão; e Abrão ‘chamou o nome do seu filho que tivera Agar, Ismael. 16E era Abrão da idade de “oitenta e seis anos, quando Agar deu Ismael a Abrão. 12.

Um a nova revelação a Abrão (cf. G n 14.18)

mSENDO, pois, Abrão da ‘idade de noventa e nove sou o

anos, ''apareceu o Senhor a Abrão e disse-lhe: Eu Deus 'Todo-poderoso; Anda em minha presença e sê

perfeito.

* a,2‘E porei o meu concerto entre mim e ti e te multipli­ carei grandissimamente. ■ 3Então, ‘caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo: 13. O nome de A brão é m udado

A4‘Quanto, a mim, eis o meu concerto contigo é, e serás o pai de uma multidão de nações. a5E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas ‘Abraão será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho posto. *

14.

A Aliança Abraãmica é ampliada

AéE te farei frutificar grandissimamente e de ti farei ‘na­ ções, e reis sairão de ti. A7E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto ‘perpétuo, para te ''ser a ti por Deus e à tua semente de­ pois de ti. A8E te darei a ti e à tua semente depois de ti a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã ‘em perpétua possessão, e ser-lhes-ei o seu Deus. 15. Sinal da aliança nom e a cada um dos deuses, indicando seus ofícios e atributos, Era natural para Agar dar esse titulo de honra Àquele que apareceu para ela em seu m om ento de infortúnio. 16.15a A braão ouviu esse nom e de Agar que, por sua vez, recebeu de Deus (w. 10-12). 16.16a O 11o ano em Canaã (12.4). 17.1a O 24° ano em Canaã (12.4). 17.1b Quinta aparição para Abraão (12.7). 17.1c Heb. El Shaddai, Deus Todo-Poderoso. É encontrado 218 vezes, El significa A ouele m ie é fo rte , e Sh addai. Aq ue le que a m am enta. Deus com o o Forte Provedor, A q u e le que dá força, A q u e le que satisfaz, Generoso, A quele que supre as ne ce ssid a d es de seu povo. Sua prim eira o co rrê n cia aqui revela Deus com o um ser frutífero que m u ltip licaria Abraão abundantem ente; o A u to r da vida que restau­ raria a vid a de A braão e sara que Já estavam m ortos no to ca n te à reprodução. A través dele, eles teriam um a de scen d ên cia abundante em núm ero com o o p ó (13.16), as e strelas (15.5) e a â r ê iã ( 2 2 .i7 ) . 17.1fl O padrão de santidade e perfeição não era mais alto na aliança abraãmica do que na nova aliança, se Deus pôde ajudar Abraão a ser perfeito, não poderia Ele hoje ajudar também os crentes em Cristo a serem perfeitas? De acor­ do com as Escrituras, o estado de perfeição e santidade requerido por Deus não condiz com a teoria de que todos os hom ens que foram sal­ vos são pecadores e pecam diariamente. Veja Lucas 1.74,75; Romanos 6.1-23; 8.1-13; 12.1,2; 1 Corindos 1.18-30; 3.16,17; 6.9-20; 9.27; 2 c o ­

Disse mais Deus a Abraão: ‘Tu, porém, guardarás o meu concerto, tu e a tua semente depois de ti, nas suas gerações. • 10Este é o meu concerto, que guardareis entre mim e vós e a tua semente depois de ti: Q ue todo macho será circuncidado. E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será ‘por sinal do concerto entre mim e vós. • 12 O filho de oito dias, pois, será circuncidado; ‘todo macho nas vossas gerações, o nascido na casa e o com­ prado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que não fo r da tua semente. • I3Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; e estará o meu concerto na vossa carne por concerto ‘perpétuo. • 14E o macho com prepúcio, cuja carne do prepúcio não estiver circuncidada, aquela alma será ‘extirpada dos seus povos; quebrantou o meu concerto. 16. A oitava aliança ou Aliança nSaráica (G n 17.15-19; 18.9-15)

★ •■ I5‘Disse Deus mais a Abraão: a Sarai, tua mulher, não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas ' Sara será o seu nome. A 16 Porque eu a hei de abençoar e te hei de dar a ti dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela. 17Então, caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e dis­ se no seu coração: A um homem de cem anos “há de nascer um filb o ? E conceberá Sara na idade de noventa anos? I8E disse Abraão a Deus: ‘Tomara que viva Ismael diante de teu rosto! * AH19E disse Deus: Na verdade, ‘Sara, tua mulher, te dará

rindos 5.17-21; 6.14-18; 7.1; Gaiatas 5.16-26; rebeld ia (w. 9,10). Efésios 4.22-24; Colossenses 3.5-10; 2 Tim óteo 17.11a Veja 4.15. 2;Tito 2.11-14; Hebreus 12.14; 1 João 1.7-9,2.29, 17.12a 3 cla sse s rie pesso as a serem circu n­ 3.5-10; 5.1-4,18. cid ad as (v. 12); 17 2a 20a profecia em G ênesis (17.2, cum prida 1 Todos o s m en ino s d o s israelitas e sendo cumprida). Próxima, v. 4. 2 Todos o s servo s e filhos 17.3a 3 tinos de nrostracão nas Fsr.ritiiras3 Todos o s estrangeiros e m Israel 1 Ao ser dominado pela presença de Deus (15.12- 17.13a A 2a e 3a ve zes q ue a aliança abraãm ica 17; Dt 9.18,25; Jz 13.20; EZ 1.28; 3.23; 43.3; 44.4; é declarada com o etern a (w. 7,13,19). Dn 8.17; 10.5-19; M t 17,6; A t 9.4; 10.10; A p 1.17). 17.14a interro m pid o p ela m orte. Usado 145 v e ­ 2 Voluntariam ente em oração (17.3,17; Lv 9.24; ze s (9.11; Êx 12.15,19:31.14; Lv 7.20,21,25,27; Nm 14.5; 16.4,22,45; 20.6; 22.31; Dt 9.18,25; SI 101.5; Is 53.8; Dn 9.26; Zc 14.2; M l 2.12). O JS 5.14,- 7.16,- 1 RS 18.39; LC 17.16; A p 5.8,14; tip o de m orte não é declarado. A lguém seria punido com a m orte se p ro p o sitalm ente negli­ 7.11; 11.16) 3 Sob cargas de oração (Js 7.6; M t 26.39; M c g e ncia sse o sin al da aliança. É evidente que a 3.11; 5,22; 7.25; 14.35; LC 5.12; J0 11.32) lei não foi executada, visto que o s filhos não 17.4a 21* nrofecia em Gênesis (17.4-8, cum p ri­ foram circu n cid ad o s no deserto (Js 5,2-10). Título 15 Veja 15 grandes alianças das Escri­ da e sendo cumprida). Próxima, v. 15. 17.5a Abrão significa nai exaltado: enquanto turas. p. 74. Abraão significa nai de m ultidões 17.15a 22a profecia em Gênesis (17.15,16, cum ­ 17.6a Abraão foi o pai dos israelitas, ism aelitas, prida e sendo cumprida). Próxima, v. 19. midianitas, edom itas e outros árabes (17.20; 17.15b sa ra significa rainha rins príncipes ou mãe dos príncipes e é o fem inino de Sar, um 25.1-3,24-27). 17.7a Sua descendência natural condnuará para príncipe. Sarai significa princesa. sempre, de outra maneira a aliança com seus 17.17a Perguntas 21-27. próxima, v. 18.9. A ale­ descendentes não seria eterna. gria que Abraão sentiu nessa ocasião é citada 17.7b Um cum prim ento de Génesis 9.26. por Jesus (Jo 8.56). 17.8a A terra, com o sua possessão perpétua, 17.18a Abraão ficou p reocupado com Ismael não seria possível se sua descendência não quando soube que ele estava excluído do pla­ fosse eterna. no de D eus para a vinda do M e ssia s ao mundo. 17.9a A aliança abraãm ica geralm ente é vista Deus assegurou-lhe de que tinha planos para com o incondicional, m as isso é um erro. Deus Ismael com o nos w . 20,21. não poderia e não cum prirá tais prom essas 17.19a 73a nrofecia em Gênesis 117.19-21. cum ­ m aravilhosas na vida de qualquer pessoa em prida e sendo cumprida). Próxima, w . 18.10.


G Ê N E S IS 18 um filho, chamarás o seu nome 'Isaque; de com ele es­ tabelecerei o meu concerto, por concerto perpétuo 'para a sua semente depois dele. 17. A Aliança Agârica é ampliada a20 E,

quanto a Ismael, também te tenho ouvido: "eis aqui o tenho abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá-lo-ei multiplicar grandissimamente; '’doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação. a 21 O "meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará neste tempo determinado, no ano '’se­ guinte. 22E acabou de falar com ele e "subiu Deus de Abraão. 18. A Aliança Abraâmica é selada

23Então, tomou Abraão a seu filho Ismael, e a todos os nascidos na sua casa, e a todos os comprados por seu di­ nheiro, todo macho entre os homens da casa de Abraão; e circuncidou a carne do seu prepúcio, naquele mesmo dia, como Deus falara com ele. 24E era Abraão da idade de noventa e nove anos, quando lhe foi "circuncidada a carne do seu prepúcio. 25E Ismael, seu filho, era da idade de "treze anos, quando lhe foi circuncidada a carne do seu prepúcio. 26Neste mesmo dia, foi circuncidado Abraão e Ismael, seu filho. 27 E todos os homens da sua casa, o nascido em casa e o comprado por dinheiro do estrangeiro, foram circunci­ dados com ele.

22 (2) A recepção

3 e disse: Meu Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que não passes de teu servo. 4Traga-se, agora, um pouco de água; e "lavai os vossos pés e recostai-vos debaixo desta árvore; ■ 5e trarei um bocado de pão, para que esforceis o vosso coração; depois, passareis adiante, porquanto por isso chegastes até vosso servo. E disseram: Assim, faze como tens dito. ( 3 ) 0 jantar

6E Abraão apressou-se em ir ter com Sara à tenda e disselhe: Amassa depressa três "medidas de flor de farinha e faze fcbolos. 7 E "correu Abraão às vacas, e tomou uma vitela tenra e boa, e deu-ií ao moço, que se apressou em prepará-la. 8E tomou "manteiga e leite e a vitela que tinha preparado e pôs tudo diante deles; e ele estava *em pé junto a eles debaixo da árvore; e comeram. (4)

A conversa: A Aliança Saráica é confirmada

■ 9E disseram-lhe: "Onde está Sara, tua mulher? E ele dis­ se: Ei-la, aí está na tenda. ★ A B 10 “E disse: Certamente tornarei a ti por este tempo da vida; ‘e eis que Sara, tua mulher, terá um filho. E ouviu-o Sara à porta da tenda, que estava atrás dele. 11E eram Abraão e Sara já "velhos e adiantados em idade; já a Sara havia ^cessado o costume das mulheres. 12Assim, pois, riu-se Sara consigo, dizendo: Terei ainda deleite "depois de haver envelhecido, sendo também o 19. O visitante divino meu'’senhor já velho? (1) Deus aparece a Abraão ■ u E disse o Senhor a Abraão: Por que se riu Sara, dizen­ DEPOIS, apareceu-lhe o Senhor nos carvalhais do: Na verdade, gerarei eu ainda, havendo já envelhecido? de "Manre, estando ele assentado à porta da tenda, ★ 14"Haveria coisa alguma difícil ao Senho r ? 4Ao tempo quando tinha aquecido o dia. determinado, tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara 2 E levantou os olhos e olhou, e eis "três varões estavam terá um filho. em pé junto a ele. E, vendo-os, correu da porta da tenda ■ 15E Sara “negou, dizendo: Não me ri, porquanto temeu. E ele disse: Não digas isso, porque te riste. ao seu encontro, e inclinou-se à terra, 17.19b A segunda de 7 pessoas cu io nom e foi pos de Gênesis 14.18 e continuou a viver aqui até dado antes de nascerem , (veia M ateu s 1.711 partir dali com o em Gênesis 20.1. Era um hábito 17.19c Isaniie significa riso. É óbvio que tanto sentar-se à porta da tenda em busca d e sombra e Abraão (v. 17) quanto Sara riram quando ouviram descanso, e para com er ao meio-dia quando o sol o anúncio do nascim ento de Isaque (18.12-25). estava em seu ápice e o calor, m ais forte. 17.19d Isso foi cum prido em Isaque (26.2-4). 18.2a Deus e 2 anjos (18.2,13,14,17,20; 19.1,15), 17.l9e Isso fói cum prido em Jacó (28.12-15); em cham ados hom ens em 18.16,22; 19.5,10,12,16). Davi (2 Sm 7); e em Cristo (ls 42.6:49.8; Hb 8.6). 18.4a um a prática com um naqueles d ias por 17.20a Os term os da aliança agárica foram causa d o uso de sandálias (v. 4; 43.24; Lc 7.44). declarad os para Agar (16.10-12; 21.18); para 18.6a Heb. ceah, em to m o de 9,5kg (1 Sm A braão (17.20,21; 21.13); m as não para Ismael. 25.18; 1 r s 18.32; 2 Rs 7.1,16,18). A s 3 m edidas 17.20b Isso foi cum prido n o s 12 filh os de Isma­ equivaliam a cerca de 29kg, e talvez fossem el (25.12-19; 1 Cr 1.29-31). o suficiente para apenas uma refeição, pois Abraão tinha m uitos servos em sua casa. 17.21a Veja Gênesis 26.2-4. 17.21b Foi cum prido em Gênesis 21. 18.6b Bolos são m encionados 38 vezes (Èx 12.39; LV 7.12; 24.5; 1 RS 17.12,13; 19.6; Jr 7.18). 17.22a veja 44 aparições de Deus, p. 88. 17.24a A circuncisão, que fazia parte da alian­ 18.7a Tal hospitalidade im ediata era com um no ça abraâmica, era um Sinai do Redentor prome­ O riente (w. 2,6). Curvar-se com o Abraão fe z era tido, que viria da semente de Abraão, e de sua tam bém um a prática com um (w. 2,3). obra a todos aqueles que desejassem livrar-se 18.8a Heb. chemah, leite coalhado, queijo, dos pecados da carne e servir a Deus como no­ m anteiga (v. 8; Dt 32.14; Pv 30.33: is 7.15-22). vas criaturas. A palavra circuncisão veio a ser 18.8b Dizem que um chefe árabe nunca com e usada como sinônimo de judeu (Rm 3.30; 4.9; com seus convidados. Ele geralm ente fica de Gl 2.9). Desde a vinda de Cristo a circuncisão prontidão enquanto eles com em , em sinal de perdeu seu valor (Gl 5.6; Cl 3.11). A circuncisão hospitalidade. Esse era o costu m e de Abraão cristã está no coração ou no espírito e não na com o v e m o s no v. 8. 18.9a Pergunta 23. Próxima, v. 18.12. Confira 4.9. carne (Rm 2.28,29; 1 Co 7.19; Fp 3.3; Cl 2.11). 17.25a O s ism aelitas e o s árabes continuam a 18.10a 24a profecia e m Gênesis (18.10, cum pri­ da). Próxima, v. 14. Essa é a 8a profecia relativa circu ncid ar no 13° ano de idade. 18.1a Abraão esteve vivendo aqui desde os tem ­ à descendência de Abraão. Foi cum prida no ano

seguinte com 0 nascim ento d e isaque (21.1-8) 18.10b Isso prova 2 co isa s: 1 Q ue as m ulheres não com eram com o s c o n ­ vid ad os naquele dia. 2 Q ue quando Sara ouviu seu nom e se r m en­ cionado, ela se levantou e ficou de pé á porta d e sua tenda e olhou para Deus e Os anjos co n ­ versando com Abraão. 18.11a A b raão tinha 99 anos de idade e Sara, 89, pois quando isaque nasceu no ano seguin­ te, Abraão tinha 100 anos, e Sara, 90 anos de idade (17.17; 21.5). 18.11b Sara não som ente era estéril (11.30), com o já havia passado da idade fértil, que sem dúvida se dava numa idade m ais avançada do que nas m ulheres hoje (Hb 11.11). 18.12a Perguntas 24-26. Próxima, V. 17. 18.12b Heb. adon, governador, mestre, pos­ suidor, proprietário ou senhor. É em pregada 30 vezes em relação a Deus. A prim eira ve z foi em Êxodo 23.17. Aqui é usada para 0 hom em . Confira 1 Pedro 3.6. 18.14a Números 11.23; 2 Reis 4.16; Jeremias 32.17. 18.14b ?5a profecia em G ênesis (18.14, cum ­ prida). Próxim a, v. 17. Essa é a 9a profecia relati­ va a A braão gerando um a sem en te em Sara. 18.15a Sara talvez estivesse com m edo de que Deus mudasse de idéia sobre seu filho. Em vez de reprová-la pela mentira, Ele apenas a corrigiu.


23

G E N E S IS 19 (5) A partida

16 E 'levantaram-se aqueles varões dali e olharam para a banda de Sodoma; e Abraão ia com eles, acompanhan­ do-os. * « ,7 'E disse o Senhor : ^Ocultarei eu a Abraão o que faço, 18visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e pode­ rosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? 15 'Porque eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor , para agirem com justiça e juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado. ■ 20Disse mais o Senhor : 'Porquanto o clamor de Sodo­ ma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito, 21 descerei agora e 'verei se, com efeito, têm praticado segundo este clamor que é vindo até mim; e, se não, sabê-lo-ei. 22 Então, viraram aqueles varões o rosto dali e foram-se para Sodoma; mas Abraão ficou ainda em pé diante da face do Senhor . (6) Abraão, o intercessor

23E chegou-se Abraão, dizendo: 'Destruirás também o justo com o ímpio? 24 Se, porventura, houver cinqüenta justos na cidade, destruí-los-ás também e não pouparás o lugar por causa dos cinquenta justos que estão dentro dela? 25Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti seja. Não faria justiça o Juiz de toda a terra? ■ 26Então, disse o Senhor : 'Se eu em Sodoma achar cin­ qüenta justos dentro da cidade, pouparei todo o lugar por amor deles. 27E respondeu Abraão, dizendo: Eis que, agora, me atre­ vi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza. 28Se, porventura, faltarem de cinqüenta justos cinco, des­ truirás por aqueles cinco toda a cidade? E disse: Não a destruirei, se eu achar ali quarenta e cinco.

■ 29E continuou ainda a falar-lhe e disse: Se, porventura, acharem ali quarenta? E disse: Não o farei, por amor dos quarenta. ■ 30Disse mais: Ora, não se ire o Senhor, se eu ainda falar: se, porventura, se acharem ali trinta? E disse: Não o farei se achar ali trinta. ■ 31E disse: Eis que, agora, me atrevi a falar ao Senhor: se, porventura, se acharem ali vinte? E disse: Não a destrui­ rei, por amor dos vinte. B32 Disse mais: Ora, não se ire o Senhor que ainda só mais esta vez falo: se, porventura, se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei, por amor dos dez. 33 E “foi-se o S enhor , quando acabou de falar a Abraão; e Abraão tornou ao seu lugar. 20. A destruição de Sodoma (1) L ó e os anjos

E VIERAM os dois anjos a Sodoma à tarde, e es­ tava 'Ló assentado à porta de Sodoma; e, vendoos Ló, levantou-se ao seu encontro e inclinou-se com o rosto à terra. 2E disse: Eis agora, meus senhores, entrai, peço-vos, em casa de vosso servo, e passai nela a noite, e lavai os vossos pés; e de madrugada vos levantareis e ireis vosso cami­ nho. E eles disseram: Não! Antes, na rua “passaremos a noite. 3E porfiou com eles muito, e vieram com ele e entraram em sua casa; e fez-lhes banquete e cozeu bolos sem leve­ dura, e 'comeram. (2) Ló e a multidão

4E, antes que se deitassem, cercaram a casa os varões da­ quela cidade, os varões de Sodoma, desde o moço até ao velho; todo o povo 'de todos os bairros. 5E chamaram Ló e disseram-lhe: 'Onde estão os varões que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para '’que os conheçamos. 6 Então, saiu Ló a eles à porta, e fechou a porta atrás de si, 7e disse: Meus irmãos, rogo-vos que não façais mal.

1 8 .16a isso prova m ais um a v e z que o s anjos 18.21a Tem os aqui uma outra prova dé que são capazes de sentar, fica r d e pé, olhar, comer, Deus sabe das reais condições e está a par dos andar e realizar outras atividades inerentes ao fatos. 18.23a Perguntas 28-31. Próxim a, v. 19.5. A qui corpo, quando em estado teòfãnico. 18.17a 76a nrofecia e m G ê n e sis (18.17-19; w . te m o s o prim e iro exe m plo de in te rcessão nas 17,18, cumprida; v. 19, não cumprida). Próxima, Escrituras, m as não da prim eira oração. N ote v. 21.12. A 10a profecia relativa à descendência com o e le pede a D eus p o r m ise ricó rd ia pelos d e A b raão e a 4 a profecia distinta sobre todas outros, ap resentand o razões para se u s p e d i­ as nações serem abençoadas através de C ris­ dos. to (3.15). A profecia de que a descen dên cia de 18.26a Aqui, Deus ensina a Abraão uma lição, Abraão cum priria toda a lei de D eus jam ais foi mostrando-lhe que Ele era justo e m isericordio­ cum prida com pletam ente, m as será no M ilênio so, e que, em seu governo moral do mundo, o principio d e justiça sem pre foi supremo. Portan­ e na nova terra para sem pre. 18.17b Pergunta 27. Próxima, v. 23. Os segre­ to. Sodom a precisava ser punida, e até m esm o d o s d e Deus são revelados a os seus am igos (SI a punição seria, posteriorm ente, uma lição para Abraão e sua descendência. O lugar em que isso 84.11;Jo 15.15; Tg 2.23). 18.19a Eu sabia de antem ão e escolhi Abraão ocorreu foi Manre, ao lado de Hebvom, que fica para que e le fosse o depositário da verdade, e em um vale próxim o ao sul das cordilheiras de para que ensinasse a seus filh os o cam inh o da Judá. Partindo de Hebrom há um declive acen­ religião e da verdade, para que as prom essas tuado de i.2 8 9 km em direção ao m ar Morto. fe ita s a e le fossem cum pridas. Sodom a estava situada perto d o m ar Morto, a 1 8.20a Deus julga o pecad o de to do s e define aproxim adam ente 42km ao sudeste de Manre, a penalidade apropriada para cada pecado, até num lugar hoje coberto pelo mar. Do topo da m esm o para seus próprios filhos, sejam eles montanha, Abraão podia ver as planícies e as anjos (M t 25.41; 2 Pe 2.4; Jd 6,7; A p 20.10) ou cidades, o s 2 anjos já haviam partido enquan­ hom ens (On 2.17; êx 32.32,33; Ez 18.20-26; Rm to Abraão estava intercedendo diante de Deus. 6.14-23; 8.12,13; 1 CO 3.16,17; 6.9-11; Gl 5.19- Quando ele term inou. Deus tom ou seu caminho, 21; Cl 3.6-10). e Abraão voltou para Manre, retornando no dia

seguinte para ver a destruição, (v. 33; 19.27). 18.33a E retirou-se o Senhor e Abraão tom ouse ao seu luear (v. 33). 2 am igos haviam cam i­ nhado juntos e conversados, e agora estavam se separando. Confira Êxodo 33.11 onde está escrito: "E falava o Senhor a M o isé s face a face, com o qualquer fala com o seu amigo". 19.1a Ló não é m encionado desde o m om ento em que e scolheu a p lanície em 13.10-13 até agora. Aqui, ele está no portão, o que, numa cidade oriental, era com o um a repartição públi­ ca. o s líderes geralm ente realizavam seus ju l­ g am entos nesse lugar. Ló, vendo o s estrangei­ ro s entrarem na cidade, sentiu-se obrigado, de acordo com as leis patriarcais da hospitalidade, a convidá-los e a cuidar de suas necessidades. 1 9.2a Em m u itos lugares d e clim a quente era costu m e de alguns passarem a noite nas ruas ou ao ar livre. 19.3a co m e ra m pela segunda ve z (v. 3; 18.8). 19.4a N as cid ad es orientais, havia diferentes zonas onde as pesso as viviam separadas um as das outras por etnia, religião ou ocu pação (is 47.15; 56.11; Jr 37.21). 19.5a Pergunta 32. Próxim a, v. 12. 19.5b A sodom ia é proibida (Êx 22.19; Lv 18.22; 20.13; Dt 23.17; 1 C o 6.9,10; 1 Tm 1.10; cf. Is 1.9; 3.9; Jz 19.22; 20.13; Rm 1.18-32).


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G Ê N E S IS 19 8Eis aqui, duas filhas ‘'tenho, que ainda não conheceram varão; fora vo-las trarei, e fareis delas como bom fo r nos vossos olhos; somente nada façais a estes varões, porque por isso vieram à sombra do meu telhado. 9Eles, porém, disseram: Sai daí. Disseram mais: Como estrangeiro, este indivíduo veio aqui habitar e quereria ser juiz em tudo? Agora, te faremos mais “mal a ti do que a eles. E arremessaram-se sobre o varão, sobre Ló, e aproximaram-se para arrombar a porta. (3) O s anjos e a multidão

10Aqueles varões, porém, estenderam a sua mão, e “fize­ ram entrar a Ló consigo na casa, e fecharam a porta; 11e “feriram de cegueira os varões que estavam à porta da casa, desde o menor até ao maior, de maneira que se cansaram para achar a porta. (4) Ló e os anjos

12 Então, disseram aqueles varões a Ló: Tens “alguém mais aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens nesta cidade, tira-os fora deste lugar; 13pois nós vamos destruir este lugar, “porque o seu cla­ mor tem engrossado diante da face do Senhor , e o Se ­ nhor nos enviou a destruí-lo. (>) Ló e os genros

14Então, saiu Ló, e falou a seus genros, aos que haviam de tomar as suas filhas, e disse: Levantai-vos; saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade. Foi tido, “porém, por zombador aos olhos de seus genros.

suas duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e tiraram-no, e puseram-no fora da cidade. • 17E aconteceu que, tirando-os fora, disse: Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças. 18E Ló disse-lhe: Assim, não, Senhor! 19Eis que, agora, o teu servo tem achado graça aos teus olhos, e engrandeceste a tua misericórdia que a mim me fizeste, para guardar a minha alma em vida; mas não “posso escapar no monte, pois que tenho medo que me apanhe este mal, e eu morra. 2° Eis, agora, aquela cidade está perto, para fugir para lá, e é pequena; ora,para ali me escaparei (“não é pequena?), para que minha alma viva. A21E disse-lhe: Eis aqui, tenho-te aceitado também neste negócio, para não derribar esta cidade de que falaste. • 22Apressa-te, escapa-te para ali; porque nada “poderei fazer, enquanto não tiveres ali chegado. Por isso, se cha­ mou o nome da cidade Zoar. (7) Destruição de Sodoma

23Saiu o sol sobre a terra, quando Ló entrou em Zoar. 24“Então, o Senhor fez ‘’chover enxofre e fogo, “do Se ­ nhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra. 25E “derribou aquelas cidades, e toda aquela campina, e to­ dos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra. (8) A esposa de L ó (L c 17.32) 26 E

a mulher de Ló “olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal.

(6) Oito ordens dos anjos

(9) Abraão liberta Ló uma segunda vez (Gn 14.1)

#15E, ao amanhecer, os anjos apertaram com Ló, dizendo: “Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças na injustiça desta cidade. 16 “Ele, porém, demorava-se, e aqueles varões lhe pega­ ram pela mão, e pela mão de sua mulher, e pela mão de

27E Abraão “levantou-se aquela mesma manhã de madrugada e foi para aquele lugar onde estivera diante da face do Senhor. 28E olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina; e viu, “e eis que a fumaça da terra subia, como a fumaça duma fornalha.

19.8a A hospitalidade oriental garantia prote­ ção aos seus convidados com a própria vida se necessário, m as tal oferta era m ais pecam ino­ sa do que violar as leis da hospitalidade. 19.9a Eles tinham a intenção de praticar sodo­ mia com Ló se não pudessem ter os anjos (v. 9). 19 .1 1a Prim eiro caso de cegueira, Veja 9 c a ­ s o s de cegueira, p. 89. 19.12a Pergunta 33. Próxima, V. 19.20. Não há nenhum registro de Ló tendo filhos homens, com o é sugerido pelos anjos (v. 12). Se Ló os teve, eles escolheram perm anecer em Sodoma, o que indica que eles eram hom ossexuais com o os outros hom ens da cidade. Fica claro que seus genros escolheram perm anecer na cidade (v. 14). A o que parece, eles eram apenas com ­ prom etidos com suas 2 filhas e não tinham um relacionam ento conjugal com elas, 0 v, 8 diz das filhas: "que ainda não conheceram (tiveram re­ lacionam ento com) homens", se esses homens tivessem se casado de fato com as filhas de Ló, tratava-se de um casam ento de aparências. A ssim fazem os sodom itas e os hom ossexuais com o declarado em Romanos 1.27, que diz: ”0 s homens, deixando o uso natural da mulher, se inflam aram em sua sensualidade uns para com os outros, hom ens com homens..." Os w . 30,31 indicam claram ente que Ló não ti­ nha filhos e som ente 2 filhas, um a delas é cha­ m ada de prim ogénita e a outra de m ais iovem (cf. 29.26). O term o suas 2 filhas (v. 30) e am bas

as filhas de Ló (v. 36) tam bém enfatizam isso. A p ren dem os com a questão dos anjos (v. 12) que o conhecim ento dos anjos é limitado, pois se tivessem conhecim ento infinito poderiam saber que Ló não tinha filhos. 19.13a E verei se, com efeito, têm praticado segundo o seu clam or (18.21). 19.14a Esses hom ens responderam aos avisos de Ló da m esm a form a que os escarnecedores de 2 Pedro 3.3,4 responderão aos ensinam en­ to s sobre a vinda de c risto nos últim os dias. 19,15a veja 8 ord en s d os anjos, p. 89. 19.16a Um conflito entre a fé e o visível. Ló não se recusou a obedecer, todavia dem orou a obe­ decer. Ele foi tirado à força da cidade e orienta­ do a escacar para os m ontes. Ele, porém, bus­ cou uma cidade nas planicies para se refugiar. Sua oração foi ouvida, e a cidade, poupada, o nom e dessa cidade era asla (14.2,8), agora c o ­ nhecida com o 2SM que significa pequena, em com em oração à m isericórdia concedida (v. 22). Ló escolheu a planície e chegou a Sodoma com o um hom em próspero - com pastores, gados e riquezas. Note com o ele saiu de m ãos vazias. 19.19a Depois que Zoar foi poupada, Ló ficou com m edo de m orar lá, e finalm ente escapou para as m ontanhas. A o ver a destruição de ou­ tras cidades, teve m edo de que o m esm o acon­ tecesse a Zoar (v. 30). 19.20a Pergunta 34. Próxim a, 20.3. 19.22a Um exem plo de hom em atrapalhando e

atrasando a obra de Deus. A incapacidade não se dá pela falta de poder, m as de vontade. 0 propósito da m isericórdia deve preceder ao do julgamento. 19.24a Quando Ló entrou em zoar, Deus des­ truiu as outras cidades da planície, zo ar foi poupada em resposta à oração de Ló (w. 18-22). A intercessão de Abraão de 18.23-33 era, sem dúvida, a principal razão de Deus ter poupado a cidade, e sua oração para que Ele salvasse pelo m enos 10 pessoas foi respondida de forma abundante, zoar perm aneceu durante séculos, não som ente por causa da oração, m as sem dúvida porque não era m erecedora de castigo com o as outras cidades. Veja Deuteronômio 34.3; isaías 15.5: Jerem ias 48.34. 19.24b Deuteronôm io 29.23; Salm os 11.6; Isaías 13.19; Jerem ias 49.18; 50.40; Ezequiel 16.48,49; A m ós 4.11; Zacarias 2.9; M ateus 11.23; Lucas 17.29; 2 Pedro 2.6; Judas 6,7. 19.25a Note a extensão da destruição - cid a­ des, toda a planície, to dos o s habitantes, toda vegetação (v. 25). 19.26a D esobediência voluntária à Palavra de Deus, m ostrando até que ponto eles haviam se m oldado ao m undo (y. 17; Lc 17.32; cf. Pv 14.14; Hb 10.38). 19.27a Veja 18.33. 19.28a D escobertas recentes constatam e es­ clarecem de m aneira significativa cada detalhe d esse acontecim ento.


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G Ê N E S IS 20

29E aconteceu que, destruindo Deus as cidades da cam­ pina, Deus “se lembrou de Abraão e tirou Ló do meio da destruição, derribando aquelas cidades em que Ló habitara. (10) Ló, o homem das cavernas

30E subiu “Ló de Zoar e habitou no monte, e as suas duas filhas com ele, porque temia habitar em Zoar; e 'habitou numa caverna, ele e as suas duas filhas. 31Então, a primogênita disse à menor: ■ 'Nosso pai é já velho, e 4não há varão na terra que entre a nós, segundo o costume de toda a terra. 32Vem, "demos a beber vinho a nosso pai e deitemonos com ele, para que em vida conservemos semente de nosso pai. (11) O vergonhoso fim de Ló (cfi. Gn 13.5)

33"E deram a beber vinho a seu pai naquela noite; e veio a primogênita e '’deitou-se com seu pai, e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. 34E sucedeu, no outro dia, que a primogênita disse à me­ nor: Vês aqui, eu já ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe a beber vinho também esta noite, e então entra tu, deita-te com ele, para que em vida conservemos semente de nosso pai. 35 E deram a beber vinho a seu pai, também naque­ la noite; e levantou-se a menor e deitou-se com ele; e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. 36E conceberam as duas filhas de Ló de seu pai. 37E teve a primogênita um filho e chamou o seu nome "Moabe; este é o pai dos moabitas, até ao dia de hoje. 38E a menor também teve um filho e chamou o seu nome "Ben-Ami; este é o pai dos filhos de Amom, até o dia de hoje. 21. Permanência em G erar (cf. Gn 12.10-20) (1) Covarde e enganador

E PARTIU Abraão dali para a terra do "Sul e ha­ bitou entre Cades e Sur; e peregrinou em Gerar. 2 E, havendo Abraão dito de Sara, sua mulher: E mi­ nha irmã, enviou Abimeleque, rei de Gerar, e tomou a Sara.

(2)

D ivina intervenção: o engano descoberto

■ 3Deus, porém, veio a Abimeleque em "sonhos de noite e disse-lhe: Eis que ''morto és por causa da mulher que tomaste; porque ela está casada com marido. 4Mas Abimeleque ainda não se tinha chegado a ela; por isso, disse: Senhor, matarás também uma nação justa? 5Não me disse ele mesmo: E minha irmã? E ela também disse: É meu irmão. Em sinceridade do coração e em pu­ reza das minhas mãos, tenho feito isto. ■ 6E disse-lhe Deus em "sonhos: Bem sei eu que na sincerida­ de do teu ''coração fizeste isto; e também eu te tenho impedi­ do de pecar contra mim; por isso, te não permiti tocá-la. • 7Agora, pois, restitui a mulher ao seu marido, porque profeta é e rogará por ti, para que vivas; porém, se não lha restituíres, sabe que certamente morrerás, tu e tudo o que é teu. 8E levantou-se Abimeleque pela manhã, de madrugada, chamou todos os seus servos e falou todas estas palavras em seus ouvidos; e temeram muito aqueles varões. (3) Abraão em julgamento (cf. Gn 12.18)

9Então, chamou Abimeleque a Abraão e "disse-lhe: Que nos fizeste? E em que pequei contra ti, para trazeres so­ bre mim e meu reino tamanho pecado? Tu me fizeste aquilo que não deverias ter feito. 10Disse mais Abimeleque a Abraão: Que tens visto, para fazeres tal coisa? (4)

A defesa de Abraão

11E disse Abraão: "Porque eu dizia comigo: Certamente não há temor de Deus neste lugar, e eles me matarão por amor da minha mulher. 12E, na verdade, é ela também minha irmã, filha de meu pai, mas não filha da minha mãe; e veio a ser minha mulher. 13E aconteceu que, "fazendo-me Deus sair errante da casa de meu pai, eu lhe disse: Seja esta a graça que me farás em todo o lugar aonde viermos: dize de mim: E meu irmão. (5) O veredito (cf. Gn 12.14)

14Então, tomou "Abimeleque ovelhas, e vacas, e servos, e servas e os deu a Abraão; e restituiu-lhe Sara, sua mulher. 15E disse Abimeleque: Eis que a minha terra está diante da tua face; habita onde bom fo r aos teus olhos.

19.29a Outra prova da resposta à oração de 19.33b Veja 10 casos de in cesto nas E scri­ sangue no corpo (1 Sm 25.37; Pv 14.30) 2 A fe içõ e s da alm a (Dt 19.6; 20.8; 28.47; si 4.7; Abraão. Ló foi salvo porque Abraão tinha orado turas, p. 89. 19.37a Heb. mowab, de m eu nai. (18.23-33). 13.2 etc.) 19.30a Ló finalm ente obedeceu à ordem origi­ 19.38a Heb. ben-ammiy, filho do m eu povo 3 A con sciência (1 Sm 24.5; Jó 27.6) (cf. Os 2.1). Co nceb id os em vergonha, am bos 4 A natureza hum ana (jr 17.9; M c 7.20-23) nal do anjo (v. 17). 19.30b veja 10 exem plos d e m oradores de os filhos tiveram um a história vergonhosa 5 A m ente (Êx 35.5,35; Dt 29.4; 1 Rs 3.9; 4.29; c a v e rn a s, p. 89. (Nm 22.24; D t 2.9,19; Jz 3.11; 1 Sm 11.2: 2 sm Is 14.13; Rm 10.6) 19.31a Provavelm ente ele não se casará nova- 8.10). A m b o s foram am aldiçoados (Ot 23.3; Ne 6 O centro de todas as coisas (Êx 15.8; M t 12.40) 2 0.9a Perguntas 37-39. Próxim a, 21.7. m ente e, se casasse, já seríam os m uito velhas 13.1,23-25; Is 11 14; Zc 2) 2 0 .1a A 2a em ve z que ele viajou do norte para 2 0.11a Que desculpa m edíocre para um ho­ para casar com seus filhos. 19.31b Não há hom em da nossa própria família o sul (v. 1; 12.9). 2 vezes, ele viajou do sul para m em que tinha recebido a prom essa de com ­ pleta proteção e b ê nçã os de Deus! Se e le ti­ nem sequer um parente para se casar. Elas es­ 0 norte 03.1,3). tavam com m edo de se casar com os hom ens 20.3a Veja 14 sonhadores nas Escrituras, p. 89. vesse crido em Deus, saberia que nada poderia feri-lo enquanto não tivesse recebido to da s as de Zoar que estavam destinados à destruição 20 .3 b Perguntas 35-36. Próxim a, v. 9. juntam ente com o s hom ens de Sodom a. por 20.6a Geralmente, sonhos são vagas im agens b ênçãos prom etidas na aliança abraâm ica. da im aginação, o casionadas por estresse ou ex­ 2 0.13a o verb o está no plural e a passagem causa da hom ossexualidade. 1 9 .32a Elas. se m dúvida, tinh am v isto m uitos ce sso de alim entação (Jó 20.8; E c 5.3; S1126.1; deveria ser: "Fazendo-m e os D euses sa ir erran­ casos em que uns em briagavam outros em Dt 13.1-5; Jd 8). M uitas vezes, porém . Deus tem te". Assim , m ais um a vez, a doutrina da trinda­ revelado coisas por m eio de sonhos. de é provada. Sodoma. 19.33a Por terem vivido em um a cidade onde 20.6b A palavra coracão é encontrada 946 vezes 2 0 .14a Título oficial dos reis de Gerar, com o nas Escrituras e é usada com vários sentidos. eram cercadas pelos piores tip os de perversão, Faraó no Egito. Aparentem ente, ele era um as filhas agora traem a confiança do próprio 6 significados da oalavra "coração" nas Escri­ hom em de virtu de e um sincero adorador de Deus (21.22-32; 26.1-31). Era tam bém o nom e pai que. um dia, tinha escolhid o aquele lugar turas: 1 0 órgão responsável pelo bom beam ento de d e um filho de Gideão (Jz 8.31; 2 Sm 11.21). com o seu lar.


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G Ê N E S IS 21 16E a Sara disse: Vês que •‘tenho dado ao teu irmão mil de prata; eis que elas te sejam por véu dos olhos para com todos os que contigo estão e até para com todos os outros; e estás advertida. moedas

(6) O primeiro milagre de cura física (cf: Ex 15.26)

17E orou Abraão a Deus, e 'sarou Deus a Abimeleque, e a sua mulher, e as suas servas, de maneira que tiveram filhos; 18porque o Senhor havia fechado totalmente todas as madres da casa de Abimeleque, por causa de Sara, mu­ lher de Abraão. 22. O nascimento de Isaque (1 C r 1.28; M t 1.2; Lc 3.34)

E O Senhor “visitou a Sara, como tinha dito; e fez o Senhor a Sara como ’ tinha falado. 2E “concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhi­ ce, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha dito. 3E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, “Isaque. 4E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de “oito dias, ’como Deus lhe tinha ordenado. 5E era Abraão da idade de “cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho. 6E disse Sara: Deus me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo. 7Disse mais: “Quem diria a Abraão que Sara daria de ma­ mar a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice? 8 E cresceu o menino e foi desmamado; então, Abraão fez um grande “banquete no dia em que Isaque foi des­ mamado. 23. A expulsão da serva

9E viu Sara que o “filho de Agar, a egípcia, que esta tinha dado a Abraão, ’’zombava. • 10E disse a Abraão: 'Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque. 20.16a N ote a ironia nessa reprovação (v. 16). Deus ouviu A b rã o apesar de sua d esconfiança com relação a os geraritas é da m entira q ue ha­ via planejado (v. 13). 2 0 .1 7 a Prim eira cu ra física registrada e m re s­ posta à oração. 21.1a Deus renovou sua m ocidade de form a que ela poderia ter um bebê e cuidar dele (v. 1,2). 21.1b Veja 17.15; 18.9. 21.2a A to s 7.8; Rom anos 9.9; Gálatas 4.22; He­ breus 11.11: 21.3a Heb. riso (17.19,21; 21.6,7). Sua biografia (21.1-28.13; 35.12-20). Mencionado 132 vezes; 65 vezes além das passagens listadas aqui. u m tipo de Cristo (Gn 22) e de crentes (Gl 4.28,29). veja Ro­ manos 9.7,10; Hebreus 11.9-20; Tiago 2.21. 21.4a Veja 17.12,25. 21.4b Veja 17.1,12,24,25. 21.5a Veja 17.1,17,24. 2 1.7a Pergunta 40. Próxim a, 17. 21 .8a costu m a va-se fazer um a festa quando o bebê era desm am ado. Veja em Levítico 23 as festas religiosas. 21.9a Veja 16.1,15; Gálatas 4.21-31. 21.9b veja Neem ias 2.19; 4.1; Gálatas 4.29; He­ breus 11.36. 21.10a um tip o de ab olição da lei (Gl 4.21-31). 2 i . l i a V e j a 17.18. 21.12a 27a profecia em Gênesis (21.12.13 cum ­

11 E pareceu esta palavra “mui má aos olhos de Abraão, por causa de seu filho. Porém Deus disse a Abraão: “Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque 4em Isaque será chamada a tua semente. 13Mas também do filho desta serva farei uma “nação, por­ quanto é tua semente. 14Então, se levantou Abraão pela manhã, de madruga­ da, e tomou pão e um “odre de água, e os deu a Agar, pondo-os sobre o seu ombro; também lhe deu o menino e despediu-a; e ela foi-se, andando errante no deserto de Berseba. 15E, consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma das árvores. lé E foi-se e assentou-se em frente, afastando-se a dis­ tância de um tiro de arco; porque dizia: Que não veja eu morrer o menino. E assentou-se em frente, e levantou a sua voz, e “chorou. 24. A Aliança Agárica confirmada

■ 17E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o Anjo de Deus a Agar desde os céus e disse-lhe: “Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do rapaz desde o lugar onde está. * « 18“Ergue-te, levanta o moço e pega-lhe pela mão, por­ que dele farei uma ’’grande nação. 19E abriu-lhe Deus os olhos; e viu um poço de água, e foi-se, e encheu o odre de água, e deu de beber ao moço. 20E era Deus “com o moço, que ’’cresceu, e habitou no “deserto, e foi '’flecheiro. 21“E habitou no deseno de Parã; e sua mãe tomou-lhe mulher ’da terra do Egito. 25. Aliança com Abimeleque 22 E

aconteceu, naquele mesmo tempo, que Abimeleque, com Fícol, príncipe do seu exército, falou com Abraão, dizendo: “Deus é contigo em tudo o que fazes;

prida). Próxima, v. 18. A 5a profecia relativa a Cristo (v. 12 com Gl 3.6-8,16); e outra profecia da grandeza de Ismael. 21.12b Rom anos 9.7; Gálatas 3.16; Hebreus 11.18.5 a n o s tinham s e passado desde o even­ to do v. 2, e 30 anos, desde o evento de 12.4. 21.13a Veja v. 18; 17.20,21. 21.14a Feito d e peles (M t 9.17). No Egito, as m ulheres levavam cargas nos om bros e os ho­ m ens, na cabeça. Até hoje, a s m ulheres carre ­ gam cân taros nos om bros (24.15). 21.16a Um dos mais em ocionantes incidentes das Escrituras. Ainda que fosse cham ado de criança, Ismael tinha pelo m enos 19 anos de ida­ de (17.1,25; 21.5,8). n o s cam pos ao sul de Berse­ ba, quase não havia fontes, e poços eram raros, som ente aqueles que realm ente conheciam a cidade poderiam achar esses poços, pois o cos­ tum e das tribos nôm ades era esconder as fontes de água dos estrangeiros. Abraão sabia que o povo de Agar não estava tão distante, assim ela acharia refúgio. Ela conhecia o deserto, mas se perdeu em seu desespero, o propósito da expul­ são de Agar e Ismael, do ponto de vista de Deus, era para m anter a linhagem do Messias separada e ilustrar vividamente com o a lei de M oisés seria aholida (2 Co 6.5-18) e lançaria fora (Gl 4.21-31). 2 1.17a Pergunta 41. Próxima, v. 29. 2 1.18a 28a Profecia em Gênesis (21.18, c u m ­

prida). Próxim a, 22.8. Os árab es ainda são um a grande na çã o e a p are cem c o m o per­ so nag ens p rin cip a is n o s c o n flito s d o m u ndo contem porâneo. 21.18b Veja 17.20,21; 21.13. 2 1 ,20a Quando Deus é com alguém, essa pessoa está em boas m ãos e terá bem-sucedida, confira 39.2,21; juizes 6.12; João 3.2; A tos 10.38. 2 1 .20b co n fira 21.18; Lucas 1.80; 2.40,52. 2 1 .2 0 c Encontrada 305 vezes. G eralm ente usa­ da para um a terra não-cultivada, m as que serve de pastagem e sua vegetação tem crescim ento natural. N ão necessariam ente um lugar aban­ donado sem cid ad es ou habitantes (Is 14.17; 40.3; 42.11; M t 3.1; 15.33; A t 7.30; A p 12.6). 2l.20d veja 14 exem plos de arqueiros, p. 90. 21.2la Parã era o nom e de uma m ontanha e um deserto a o norte do monte Sinai (v. 21; Nm 10.12; 12.16; 13.3.26; Dt 1.1; 33.2; 1 Sm 25.1; 1 RS 11-18; HC 3.3). 21 .2 1 b A g ar era uma egípcia dada a Sara por Faraó (12.16-20; 16.3). Assim , os ism aelitas ti­ nham raízes egípcias. 21.22a Não foi a riqueza e Abraão que conven­ ceu aqueles homens, mas as curas sobrenatu­ rais de 20.17,18. À vista desses milagres, eles puderam ver tam bém o quanto ele era abenço­ ado m aterialm ente (Confira 28.3,4,13-15; 30.2734; 39.2-6,21-23).


G Ê N E S IS 22

27 23agora, pois, “jura-me aqui por Deus que me não men­ tirás a mim, nem a meu filho, nem a meu neto; segundo a beneficência que te fiz, me farás a mim e à terra onde peregrinaste. 24E disse Abraão: Eu jurarei. 25Abraão, porém, repreendeu a Abimeleque por causa de um poço de água que os servos de Abimeleque haviam tomado “por força. 26Então, disse Abimeleque: Eu não sei quem fez isto; e também tu mo não fizeste saber, nem eu o ouvi senão hoje. 22 E tomou Abraão ovelhas e vacas e deu-as a Abimele­ que; e fizeram ambos “concerto. 28Pôs Abraão, porém, à parte “sete cordeiras do rebanho. 29E Abimeleque disse a Abraão: “Para que estão aqui es­ tas sete cordeiras, que puseste à parte? 30E disse: Tomarás estas sete cordeiras de minha mão, para que sejam em testemunho que eu cavei este poço. 31Por isso, se chamou aquele lugar “Berseba, porquanto ambos juraram ali. 32Assim, fizeram concerto em Berseba. Depois, se le­ vantou Abimeleque e Ficol, príncipe do seu exército, e tornaram para a terra dos “filisteus. 33E plantou um bosque em Berseba e invocou lá o nome do S e n h o r , D e u s “eterno. 34E peregrinou Abraão na terra dos filisteus muitos dias. 26. O grande julgamento de A braão (1) O teste supremo

■ E ACONTECEU, depois destas coisas, que “tentou Deus a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. • ■ 2E disse: Toma agora o teu filho, o teu “único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de 4Moriá; e ofere­ ce-o ali em holocausto sobre uma das montanhas; que eü te direi. 21,23a Veja sobre jurar 40-3. 21.25a Veja 26.15-22:29.8; Êxodo 2.15-17. 21.27a Veja 22 h om ens que fizeram alian ças nas Escrituras, p. 90. 21,29a Pergunta 42. Próxima, v. 22.7. 21.31a O noco do juram ento dos 7 . referindose aos 7 cordeiros que foram testem unhas do juram ento (21.28-30). Era próxim o à fronteira sul de Canaã (26.31-33; Js 15.28; Jz 20.1; 2 Sm 17.11; 1 RS 4.25). 21.32a Essa palavra ê encontrada 250 vezes

nas Escrituras, o s filisteus vieram de Mizraim, filho de Cam (10,6,13,14). Eles se tornaram ini­ migos ferrenhos de Israel, da conquista de c a ­ naã até o cativeiro babilónico. Eles são mencio­ nados principalmente em Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 Crônicas. Na verdade, são mencionados apenas 43 vezes fora desses livros. 21.33a Heb. E l Olam, o Deus Eterno, olam é tra­ duzido como perene 63 vezes; sem pre 272 ve­ zes ; nára se m o re 15 vezes; perpétuo 22 vezes; e eterno 1 vez. Em todas as ocasiões tem o sig­ nificado de anuele m ie não tem fim , seja usado para se referir a alianças, possessões, montes, m isericórdia, ou outros assuntos. El olam é o nom e de Deus que expressa seu Ser Eterno, assim com o sua autoria de to da s as coisas, planos e propósitos eternos no Universo. 22.1a Heb. nacah, testar, provar. Não im plica uma indução ao pecado (ê x 15.25; 16.4; 20.20; Dt 8.2,16; 2 Sm 22.31; 2 Cr 9.1; 32.31; SI 26.2;

(2) A jornada ao Monte Moriá, talvez o Calvário

3Então, se “levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocaus­ to, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera. 4“Ao terceiro dia, levantou Abraão os seus olhos e viu o lugar de longe. (3) A fé de Abraão na ressurreição de Isaque (Hb 11.17-19)

5E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o ju­ mento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, “tornaremos a vós. (4) A fé de Abraão e as obras (Tg 2.20-24) 6 E tomou Abraão a lenha do holocausto e “pô-la sobre Isaque, seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão. E foram ambos juntos. (5) A f é de A braão em um substituto 7Então, falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: “Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?

★ 8E disse Abraão: “Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, 3meu filho. Assim, caminharam ambos juntos. 9E vieram ao lugar que Deus lhes dissera, e edificou Abraão ali um altar, e pôs em ordem a lenha, e “amarrou a Isaque, seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. 10E estendeu Abraão a sua mão e tomou o cutelo para imolar o seu filho. (6)

D ivina satisfação: A f é de A braão recompensada

■ n Mas o Anjo do S enhor lhe bradou desde os céus e

disse: “Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. •■ '2Então, disse: Não estendas a tua mão sobre o moço e não lhe faças nada; “porquanto agora sei que temes a Deus e não me negaste o teu filho, o teu único.

Pv 17.3; Hb 11.17; 1 Pe 1.7; cf.Tg 1.12,13). 22.2a 0 único filho da prom essa ou da aliança, 0 único filho de Sara, e 0 único que restara, vis­ to que ism ael havia partido alguns anos antes (21.9,10). Seus outros filhos ainda não tinham nascido (25.1-6). 22.2b a terra de M oriá com preende todas as montanhas de Jerusalém - Calvário, Sião, Olivei­ ras. M oriá e outras. 0 Calvário é 0 pico mais alto e talvez tenha sido nesse m onte que Isaque foi oferecido com o um tipo de Cristo. Tudo 0 que se d iz aqui é que está sobre uma rias montanhas que Deus mostraria a ele (v. 2). 0 calvário seria uma escolha para 0 tipo ou figura de Cristo (Hb 11.19), com o também a realidade (i_c 23.33). 22.3a A o despertar bem cedo, cortar e carre­ gar a madeira, e enfrentar 3 dias de jornada para m atar 0 próprio filho da prom essa, Abraão prova sua voluntária e com pleta obediência. Viajar cedo era um costum e por causa do calor. A sela era um pedaço de tecido colocado sobre 0 lom bo de um animal. Nenhum a civilização antiga tinha as selas e os estribos que tem os hoje. A s selas e fardos para os cam elos eram diferentes e tinham de ser amarrados. 22.4a Veja 0 3° dia em 31.22; 34.25; Êxodo 19.11; Lv 7.17; Números 19.12; Ester 5.1; o s 6.2; M ateus 16.21; 27.64; Lucas 13.32; 24.21; 1 Coríntios 15.4. 22.5a um a evidência de sua fé (Hb 11.17-19). 22.6a con fira isaias 53.6; Lucas 24.26,27; João 19.17; 1 Pedro 2.24; 3.18.

22.7a Pergunta 43. Próxima, v. 23.15. Imagine os sentim entos que tal pergunta poderia causar. .8a 29a nrofecia em Gênesis (22.8, cumprida). Próxima, v. 16. A prim eira profecia de Abraão, 0 profeta (20.7). Ele falou p rofeticam ente do Cor­ deiro de Deus (Jo 29), e da cru cificação de C ris­ to (1 Pe 1.19-23; 2.24; A p 5.5-10). Essa é a 6a profecia de Cristo sendo tipificado em Isaque e seu substituto (22.8-14). 22.8b Novamente, vem os a fé de Abraão. Ele não podia entender totalmente 0 objetivo da ordem de Deus, mas ele tinha total confiança em sua sabedoria, am or e providencial cuidado tanto por ele com o por Isaque. Veja Hebreus 11.17-19. 22.9a Não há nenhum a evidência de resistên­ cia por parte de Isaque (Jo 10.17). 22.11a Veja 10 ch a m a d a s repetindo 0 nome, p. 90. 22.12a Aqui, Deus confirm a 0 que Ele pensa­ va sobre Abraão, com o declarou em Gênesis 18.19. Com o um agente moral com livre-arbí­ trio, A braão poderia ter desapontado 0 Senhor, mas essa prova tornou possível dizer: Agora Eu sei. D eus lim ita seus próprios atributos para adaptar seu plano aos agentes morais. Isso não 0 torna m enos onisciente; m as torna possível que Ele respeite a vontad e d o hom em . Assim , Deus não controla as escolhas ou os atos dos homens, m as os responsabiliza por suas e sco ­ lhas, caso eles façam escolhas erradas ou ajam em desacordo com 0 melhor.

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G E N E S IS 23

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(7) A divina provisão 24E a sua concubina, cujo nome era Reumá, lhe deu tam­ 33 Então, levantou Abraão os seus olhos e olhou, e eis bém Teba, e Gaã, e Taás, e Maaca. um carneiro detrás dele, travado pelas suas pontas num 27. Morte e enterro de Sara mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em (1) Idade e morte holocausto, “em lugar de seu filho. E FOI a vida de Sara “cento e vinte e sete anos; 14E chamou Abraão o nome daquele lugar o “S e n h o r estes foram os anos da vida de Sara. proverá; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do 2 E morreu Sara em “Quiriate-Arba, que é Hebrom, na S e n h o r se proverá. terra de Canaã; e 41veio Abraão lamentar a Sara e chorar (8) A Aliança Abraâm ica é am pliada (G n 12.1-3, refs.) por ela. ■ '5Então, o “Anjo do S enhor bradou a Abraão pela se­ (2) Escolha de um lugar para o enterro gunda vez desde os céus 3 Depois, se levantou Abraão de diante do seu morto e * ,é e disse: “Por mim mesmo, ‘’jurei, diz o S enhor , ‘por­ falou aos filhos de Hete, dizendo: quanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o 4“Estrangeiro e peregrino sou entre vós; dai-me posses­ teu único, A17“que deveras te abençoarei é grandissimamente multi­ são de “sepultura convosco, para que eu sepulte o meu morto de diante da minha face. plicarei a tua semente como as estrelas dos céus e como a 5E responderam os filhos de Hete a Abraão, dizendo-lhe: areia que está na praia do mar; e a.tua semente possuirá a 6 Ouve-nos, meu senhor: príncipe de Deus és no meio porta dos seus inimigos. de nós; enterra o teu morto na mais escolhida de nossas A 18 E em tua semente serão benditas todas as nações da sepulturas; nenhum de nós te vedará a sua sepultura, para terra, porquanto obedeceste à minha voz. enterrares o teu morto. ( 9 ) 0 retomo 7Então, se levantou Abraão e inclinou-se diante do povo 19Então, Abraão tomou aos seus “moços, e levantaram- da terra, diante dos filhos de Hete. se e foram juntos para Berseba; e Abraão habitou em 8E falou com eles, dizendo: Se é de vossa vontade que eu sepulte o meu morto de diante de minha face, ouvi-me e Berseba. “falai por mim a Efrom, filho de Zoar. PARÊNTESE: família de Naor 9Que ele me dê a cova de “Macpela, que tem no fim do introdução a Rebeca (Gn 24) seu campo; que ma dê pelo devido preço em posse de 20 E sucedeu, depois destas coisas, que anunciaram a sepulcro no meio de vós. Abraão, dizendo: Eis que também “Milca deu filhos a (3) A cova de Macpela e a compra do campo ‘Naor, teu irmão: 21Uz, o seu primogênito, e Buz, seu irmão, e Quemuel, 10Ora, Efrom estava no meio dos filhos de Hete; e res­ pai de Arã, pondeu Efrom, heteu, a Abraão, aos ouvidos dos filhos 22e Quésede, e Hazo, e Pildas, e Jidlafe, e Betuel. de Hete, de todos os que entravam pela porta da sua ci­ 23 E Betuel gerou Rebeca. Estes oito deu Milca a Naor, dade, dizendo: irmão de Abraão. 11Não, meu senhor, ouve-me: o “campo te dou, também 22.13a Aq ui te m o s um e xe m plo da d o u tri­ na de sub stituiçã o . A ssim com o o carn e iro se to rno u um su b stitu to para Isaque, para poupar-lhe a vida, do m esm o m o d o C risto se to rn o u um su b stitu to por to d o s o s hom ens, m o rre n do no lugar deles, para q ue fo sse m liv re s da m o rte etern a e do infe rno se e le s o a ce ita re m com o seu sa c rifício (is 53; M t 20.28; Jo 6.51; 10.11-18; 11.50-52; 15.13; Rm 4.25; 5.6-8; 14.15; 1 CO 15-3; 2 CO 5.14-21; Gl 1.4; 2,20; HO 2.9-18; 5.9; 9.15-28; 10.10; 1 p.e 2.21-24; 3.18; 4.1). Todos os sa c rifício s de a nim ais rio AT sim bo liza v a m C risto pagando 0 p re ço pelo pecado em nosso lugar. Fica c la ­ ro em Hebreus 11.17-19 que a exp e riê n cia de Abraão com Isaque e o carneiro prefiguraram

2 Eu te m ultiplicarei com o as estrelas (v. 17) banhos dele. Sua vinda para chorar a m orte de 3 Eu te m ultiplicarei com o a areia (v, 17) Sara significa que ele veio de algum lugar longe 4 Tua descendência será vitoriosa (v, 17) de casa. Se essa não foi a idéia, então a palavra 5 Todas as nações serão abençoadas através da veio refere-se a algum tipo de cerim onial fún e­ tua descendência (v. 18) bre para a morta. 22.18a 2 m oços (v. 3). um a antiga tradução diz 23.4a Veja Salm os 39.12; Hebreus 11.9-16; 1 que eles eram Eliézer e Ismael. Pedro 2.11. 22.20a veja 11.9 sobre esse casam ento. 23.4b Não há nenhum a contradição com 33.19. 22.20b Naor não partiu para Canaã com Tera Jacó com prou um lugar para um altar e não e Abraão, mas se instalou em Harã enquanto para enterrar ds mortos. Houve um período de Abraão perm aneceu por lá (11.31). Sua família aproxim adam ente 80 anos entre a com pra de é mencionada aqui com o uma introdução à Abraão e a de Jacó. Se foi a mesm a com pra, Jacó história de Rebeca, em Gênesis 24. Naor teve fez isto para evitar problem as quando voltasse 12 filhos, assim com o ismael e Jacó (w. 21-24; para Canaã. Confira 50.13; Josué 24.32. 46.8-30). .. 23.8a Era costum e ter interm ediários para 23.1a A única m ulher cuja idade com que mor­ qualquer transação. Eis por que Abraão pediu reu é m encionada nas Escrituras. a obra de Cristo. aos hititas que falassem por ele (v. 8). 23.2a Antigo nom e de Hebrom , significando 23,9a No heb. Machpelah significa duplo. Tal­ 22.14a Significando, O Senhor proverá. 22.15a Outro e xem plo de D eus aparecendo fortaleza d e Arba, por ter sido construído por v e z se tratasse de um a cova dupla. Ainda exis­ com o anio de (da parte de) Jeová. Essa é um a Anaque e p elo s filh os de A rba da raça d o s gi­ te, dentro de um a m aciça p arede que deve ter das pessoas divinas da Trindade: Ele é cham a­ gantes (Js 14.15; 15.13; Nm 13.22). Foi dada a sido construída antes da era cristã. É um dos do de o Senhor. Jeová (v. 16). c a le b e (Jz 1.10,20). Davi foi o prim eiro a reinar m ais sagrados santuários do m undo m uçulm a­ 22.16a 30a nrnfer.ia em Dênesis (22.16-18, cum ­ lá (2 Sm 2.1). A b salão com eçou sua rebelião no. Nenhum judeu nem cristão po de e ntrar lá. aqui (2 Sm 15). Tornou-se o local da sepultura 2 3 .1 1a A p ro n ta oferta e a relutância de A braão prida e ainda será cumprida). Próxima, 24.6. 22.16b Veja 36 exem plos de juram entos, p. 90.2 1 d e A braão e Jacó (23.1-20; 33.18-20; 50.5-14; em aceitá-la (v. 13), podem ser exp lica d as pelo 3 Js 24.32). costum e ainda presente em m u itos países do 1 Porque fizeste esta ação 2 3 .2 b Parece que Ab ra ã o estava longe de He­ O riente - o ferecer com o presente tudo aquilo 2 Porque não m e negaste teu ú n ico filh o (v. 16) b ro m quando sara m orreu. Ele poderia estar que um estrangeiro adm ira ou deseja. Essa é 3 Porque ob ed eceste à m inha voz (v. 18) a 38km de distância, em Berseba, onde havia um a form a de barganhar, com o que colocando 22.17a 5 b ênçãos nelas 3 ob ed iên cias: se instalado e talvez ainda estivesse m orando à venda. A braão entendeu o presente com o 1 Eu te abençoarei (v. 17) tem porariam ente perto da parte dos vastos re­ um a oferta de acordo com e sse costum e.


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te dou a cova que nele está; diante dos olhos dos filhos do meu povo ta dou; sepulta o teu morto. 12Então, Abraão se inclinou diante da face do povo da terra 13e falou a Efrom, aos ouvidos do povo da terra, dizen­ do: Mas, se tu estás f o r isto, ouve-me, peço-te: o preço do campo o darei; toma-o de mim, e sepultarei ali o meu mono. 14E respondeu Efrom a Abraão, dizendo-lhe: 15Meu senhor, ouve-me: a terra é de quatrocentos siclos de prata; “que é isto entre mim e ti? Sepulta o teu morto. 16E Abraão deu ouvidos a Efrom e “Abraão pesou a Efrom a prata de que tinha falado aos ouvidos dos filhos de Hete, quatrocentos siclos de prata, correntes entre mercadores. 17Assim, o campo de Efrom, que estava em Macpela, em frente de Manre, o campo e a cova que nele estava, e todo o arvoredo que no campo bavia, que estava em todo o seu contorno ao redor, 18 se confirmaram a Abraão em possessão diante dos olhos dos filhos de Hete, de “todos os que entravam pela porta da sua cidade.

das filhas dos cananeus, no meio dos quais eu habito, 4 mas que irás à minha terra “e à minha parentela e daí tomarás mulher para meu filho Isaque. 3E disse-lhe o servo: “Porventura não quererá seguir-me a mulher a esta terra. Farei, pois, tornar o teu filho à terra de onde saíste? * 6E Abraão lhe disse: “Guarda-te, que não faças lá tornar o meu filho. 7 O S enhor , Deus dos céus, que me tomou da casa de meu pai e da terra da minha parentela, e que me falou, e que me jurou, dizendo: “À tua semente darei esta terra, ele enviará o seu Anjo adiante da tua face, para que tomes mulher de lá para meu filho. 8Se a mulher, porém, não quiser seguir-te, serás livre deste meu juramento; somente não faças lá tornar a meu filho. 9 Então, pôs o servo a sua mão debaixo da coxa de Abraão, seu senhor, e jurou-lhe sobre este negócio. (3) A jornada de Eliézer

10E o servo tomou dez camelos, dos camelos do seu se­ nhor, e partiu, pois que toda a fazenda de seu senhor esta­ va em sua mão; e levantou-se e partiu para a “Mesopotâmia, para a 4cidade de Naor. ( 4 ) 0 enterro de Sara 11E fez ajoelhar os camelos fora da cidade, junto a um 18 E, “depois, sepultou Abraão a Sara, sua mulher, na cova poço de água, pela tarde, ao tempo em que as moças sa­ do campo de Macpela, em frente de Manre, que é Heíam a tirar água. brom, na terra de Canaã. (4) A oração de Eliézer 20Assim, o campo e a cova que nele estava se confirma­ ram a Abraão, em possessão de sepultura pelos filhos de 12E disse: Ó Senhor , Deus de meu senhor Abraão, “dáme, hoje, bom encontro e faze beneficência ao meu se­ Hete. nhor Abraão! 28. O casamento de Isaque (Gn 24) 13Eis que eu estou em pé junto à fonte de água, e as “filhas (1) A prosperidade de A braão (Gn 13.1-6; 25.5-7) dos varões desta cidade saem para tirar água; E ERA Abraão já “velho e adiantado em idade, e o 14Seja, pois, que a donzela a quem eu disser: abaixa agora Senhor havia ^abençoado a Abraão em tudo. o teu cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e tam­ bém darei de beber aos teus camelos, esta seja a quem (2) A incumbência de Eliézer designaste ao teu servo Isaque; e que eu conheça nisso 2E disse Abraão ao seu servo, o “mais velho da casa, que que fizeste beneficência a meu senhor. tinha o governo sobre tudo o que possuía: 4Põe agora a (5) A oração de Eliézer é respondida tua mão debaixo da minha coxa, 3para que eu te faça jurar pelo Senhor , Deus dos céus e 15E sucedeu que, antes que ele acabasse de falar, eis que Deus da terra, “que não tomarás para meu filho mulher “Rebeca, que havia nascido a 4Betuel, filho de Milca, muNão havia evidência de um contrato escrito. A transação era confirm ada na presença de uma assem bléia de pessoas à porta da cidade, e era um costum e da época. A s m uitas testem unhas com prom etiam am bas as partes ao contrato. 23.15a Pergunta 44. Próxima, 24.5. 23.16a A prata era m oldada em placas finas e enrolada com o papel de m aneira a ser fa cil­ m ente desenrolada e cortada no peso deseja­ do. 23.18a Todos os detalhes de um contrato e da transação de negócios são bem claros aqui (w. 3-18), A últim a coisa era efetuar o pagam ento na presença de m uitas testem unhas, de m anei­ ra que pudesse ser conhecido que a proprieda­ de agora pertencia ao comprador. 23.19a A p ós a com pra do lugar, sara foi enterra­ da no m esm o dia, de acordo com o costume. 24.1a 140 anos, Confira 25.20 com 21.5. 24.1b Prim eiro cum prim ento de 12.1-3. 24.2a Eliézer de D am asco (15.2). Ele não era necessariam ente o servo m ais velho, m a s o líder dos criados. O significado do term o m ais velho aqui é usado no sentido de ocupação, a posição, às vezes, era ocupada por um m ais

novo, com o foi o caso de José (39.4,22; 41.46). Abraão, con fira 22.8. Ele profetizou que o anjo 2 4.2b De acordo com antigos expositores ju­ do Senhor iria adiante de Eliézer para encontrar deus, coloca r a mão sob a coxa (representando uma esposa para Isaque. Cum prida, v. 12.67. os órgãos de reprodução) era algo m uito sagra­ 24.7a Veja 13.14-18; 15.13-21; 17.8. do. o ato, de acordo com costu m es indígenas 24.10a Heb. Aram-naharaim. Junção dos 2 rios era um sinal de sujeição (cf. 47.29-31). Deus (Eufrates e Hidéquel). Este foi o berço da raça tocou a coxa de Jacó quando mudou o nome humana e o local de algum as das m ais antigas d ele com o um sinal de bênção (32.24-32; cf. cidades do mundo. 14.22; 47,29-31). 24.10b Essa era Harã, chamada de cidade rle 24.3a Tanto Abraão quanto Isaque e Jacó repu­ Naor porque Naor se instalou lá (11.31.32; 12,4). diavam a Idéia de casam ento com as filhas dos 24.12a Eliézer já tinha sido instruído na fé de m idianitas (24.3; 27.46; 28.1-9; 34.1-31). A braão e, portanto, praticava a m esm a fé e 2 4.4a Rebeca não pode se r um tipo de C ris­ buscava orientação assim com o seu senhor to e da igreja, pois ela era exclu sivam ente de fazia. Note que o sinal pelo qual ele sabería a um a raça, enquanto a igreja inclu i to da s as ra­ resposta à sua o ração (v. 14). N ote tam bém a ças (W. 3,4,7,37,38; 26.35; 27.46; 28.1-8). C ris­ rápida resposta (v. 15; cf. Jz 6.36-40; S 1145.18; to está edificando sua igreja com os gentios, Dn 9.21-23; Is 65.24). Veja eliézer. o m odelo assim com o com os de sua própria raça (At de servo, p. 90. 15.13- 18; 1 C o 12.13; Gl 3.26-29; Ef 2.14-20;24.13a Esse é um exem plo claro do costum e Cl 3.11). A igreja do NT é form ada p rincip al­ de as m ulheres carregarem água em cântaros m en te por gentios, m a s não inteiram ente (At no início da manhã e ao anoitecer (v. 15; 29.10; 15.13- 18). Ê x2 .1 6 ;1 Sm 9.11). 2 4.5a Pergunta 45. Próxim a, v. 23. 24.15a Significa cativante. Confira 26.7-11. 2 4.6a 31a nrofecia em Gênesis (24.6-8). P ró xi­ 24.15b Significa separado nor Deus, indicando ma, v. 40. Confira 22.8. A segunda profecia de que Naor conhecia o Deus de Abraão, de outra


G E N E S IS 24 lher de Naor, irmão de Abraão, saía com o seu 'cântaro sobre o seu ombro.

16E a donzela era mui formosa à vista, virgem, a quem

varão não havia conhecido; e desceu à fonte, e encheu o seu cântaro, e subiu.

17Então, o “servo correu-lhe ao encontro e disse: Ora, deixa-me beber um pouco de água do teu cântaro. E ela disse; ‘ Bebe, meu senhor. E apressou-se, e abaixou o seu cântaro sobre a sua mão, e deu-lhe de beber. 19 E, acabando ela de lhe dar de beber, disse: Tirarei também águ a para os teus camelos, até que acabem de beber. 20 E ‘ apressou-se, e vazou o seu cântaro na pia, e correu outra vez ao poço para tirar água, e tirou para todos os seus camelos. 21E o varão estava ‘ admirado dc vè-la, calando-se, para saber se o S enhor havia prosperado a sua jornada ou não. 18

(6) Apresentação e boas-vindas

30 (8) A recepção para Eliézer

28E a donzela ‘correu e fez saber estas coisas na casa de sua mãe. 29E Rebeca tinha um irmão cujo nome era Labão; e Labão correu ao encontro daquele varão à fonte. 30 E aconteceu que, ‘quando ele viu o pendente e as pulseiras sobre as mãos de sua irmã e quando ouviu as palavras de sua irmã Rebeca, que dizia: Assim me falou aquele varão, veio ao varão, e eis que estava em pé junto aos camelos, junto à fonte. 31 E disse: ‘Entra, bendito do Senhor , por que estarás fora? Pois eu já preparei a casa e o lugar para os camelos. (9) A negociação de Eliézer

32Então, veio aquele varão à casa, e desataram os camelos e deram ‘palha e pasto aos camelos e água para ''lavar os pés dele e os pés dos varões que estavam 'com ele. 33Depois, puseram de comer diante dele. Ele, porém, dis­ se: Não comerei, até que tenha dito as minhas palavras. E ele disse: Fala. 34Então, disse: ‘Eu sou o servo de Abraão.

22 E

35 O

23e disse: ‘De quem és filha? Faze-mo saber, peço-te; há também em casa de teu pai lugar para nós pousarmos? 29 E ela disse: Eu sou ‘filha de Betuel, filho de Milca, o qual ela deu a Naor.

36E ‘Sara, a mulher do meu senhor, gerou um filho a meu senhor depois da sua velhice; e ele 6deu-lhe tudo quanto tem. 37E meu senhor me fez jurar, dizendo: Não tomarás mu­ lher para meu filho das filhas dos cananeus, em cuja terra habito;

aconteceu que, acabando os camelos de beber, tomou o varão um pendente de ouro de ‘ meio siclo de peso e duas pulseiras para as suas mãos, do peso de dez sidos de ouro,

25 Disse-lhe

mais: Também ‘ temos palha, e muito pasto, e lugar para passar a noite. (7) A adoração de Eliézer 26 Então,

‘inclinou-se aquele varão, e adorou ao Senhor , 27e disse: Bendito seja o Senhor , Deus de meu senhor Abraão, que não retirou a sua beneficência e a sua verda­ de de meu senhor; quanto a mim, o Senhor me guiou no

caminho à casa dos irmãos de meu senhor.

Senhor abençoou muito o meu senhor, de maneira que foi engrandecido; e deu-lhe ovelhas e vacas, e prata e ouro, e servos e servas, e camelos e jumentos.

38 irás,

porém, à casa de meu pai e à minha família e toma­ rás mulher para meu filho.

39Então, disse eu ao meu senhor: Porventura não me se­ guirá a mulher. * 40E ele me disse: ‘ O Senhor , em cuja presença tenho andado, enviará o seu Anjo contigo e prosperará o teu caminho, para que tomes mulher para meu filho da mi­ nha família e da casa de meu pai.

form a não teria cham ado seu filho de Betuel. algumas passagens significa uma jóia para 0 na­ 2 4 .1 5 c Cântaros ainda são usados na Palestina riz ou para a testa. O heb. indica uma jóia para (cf. Jo 4.28). o nariz. Confira Provérbios 11.22; Isaías 3.21; 24.17a Note as obras de Eliézer com sua fé. Ezequiel 16.12. Os anéis para 0 nariz eram finos Ele fe z tudo o que foi necessário de sua parte, anéis de ouro ou prata com 3 ou 4 jóias precio­ ansioso para ver se isso poderia ser a resposta sas ou contas penduradas na parte de baixo de à sua oração. Confira Tiago 2.14-16. pequenos anéis feitos do mesm o metal. Os anéis 24.18a Ela fe z de aco rd o com o que havia ora­ mais baratos eram feitos de coral de madrepéro­ do, com o no v. 14. la, ou também de chifres. O diâmetro dos anéis 24.20a Isso m ostra que Rebeca era uma p es­ de metal variava entre 3,8 cm e 7,6 cm e eles geralmente eram pendurados na narina direita, soa alerta, cheia de vida, dinâm ica e alegre. 2 4.21a A resposta à sua oração era extrem a­ embora às vezes fossem usados na narina es­ m ente im portante para ele, o que dem onstra querda ou na parte do meio do nariz. sua diligência em relação aos negócios do seu 2 4 .23a Perguntas 46-47, Próxima, v. 31. senhor (w. 33,54,56). 24.24a Veja 11.29; 22.20. 24.22a O peso de um siclo era 224 grãos ou mais 24.25a Note a hospitalidade com os estran­ ou m enos 14 gramas, o ouro nos 2 braceletes pe­ geiros. sando 2.240 grãos, 10 siclos ou 140 gramas. Essa 24.26a Uma m aneira com um de adorar. avaliação não inclui o custo das pedras preciosas. 24.28a Confira v. 20; João 4.28. De acordo com os peritos, a espessura do ouro 24.30a Ele foi gentil após ter visto, m as Rebeca pode ser de até 0,1 mm de densidade, e um grão havia sido gentil antes de ver. Essa era uma ca­ de ouro pode confeccionar um fio de 152m. com racterística de Labão (29.13-31.55). o ouro de um brinco de 1/2 siclo seria possível 2 4.31a Pergunta 48. Próxim a, v. 47. construir um fio de 17 km, e, com 0 ouro de 2 24.32a Heb. m icpow, forragem para o gado (w. braceletes, um fio de 341 km. Os braceletes eram 25,32; 42.27; 43.24; Jz 19.19). Era feito de feno usados por todas as mulheres orientais. Feitos e palha. de ouro, prata, aço, bronze, cobre e de contas, 2 4 .3 2 b Era costum e lavar o s p és dos convida­ às vezes cobriam do pulso ao cotovelo (veja Nm dos (v. 32; 18.4; 19.2; 1 Sm 25.41; 2 Sm 11.8; 31.50; Ez 16.11: 23.42). A palavra nara brinco em LC 7.44,45).

2 4 .3 2 c Prim eira m enção de seus acom panhan­ tes. 2 4 .3 4 a A b ra ã o tinh a dito a e le tud o so b re se u s p a re n te s em Harã, de fo rm a que, q u a n ­ do ele ouviu se u s no m e s (vv. 23-27), so ub e que estava no lugar certo. A b ra ã o c o n h e cia Rebeca e seu irm ão Labão (22.20-24). A b raão pode ter ouvido que Rebeca se ria um a boa esp o sa para Isaque. N ote com o E lié ze r te n ­ tou cau sa r um a boa im pre ssã o na fam ília de Rebeca. Os c asam e n to s n aq ueles d ias eram fe ito s p elo s p ais ou re p re se n ta n te s de am bas as fam ílias. Eles eram , m ais ou m enos, um ne g ó cio entre duas fam ílias. Geralm ente, os p ais do noivo e sc o lh ia m a noiva. Os jo ven s de ve ría m c o n c o rd a r com a e scolh a e com to da s as tra n saçõ e s (v. 3; 21.21; 28.1; 38.6). À s vezes, porém , o jovem fazia sua própria escolha, ind e p e nd e nte m e n te da e sc o lh a dos p ais (26.34,35); outros, sug eriam a os p ais as m o ça s que fo sse m de sua p re fe rê n cia p e sso ­ al (34.4; Jz 14.2). 2 4 .36a Veja 21.1-7. 2 4 .36b Veja 25.5. 24.40a 32a profecia em Gênesis (24.40, c u m ­ prida). Próxima, 25.23. A profecia do v. 7 é re­ petida, m as com um detalhe adicional - que ele poderia tom ar uma esposa para Isaque, com o cum prido nos w . 50-67.


31

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41Então, serás livre do meu juramento, quando fores à minha família; e, se não ta derem, livre serás do meu juramento. 42E hoje cheguei à fonte e disse: “Ó Senhor , Deus de meu senhor Abraão, se tu, agora, prosperas o meu cami­ nho, no qual eu ando, 43 eis que estou junto à fonte de água; seja, pois, que a donzela que sair para tirar água e à qual eu disser: Ora, dá-me um pouco de água do teu cântaro, 44e ela me disser: Bebe tu também e também tirarei água para os teus camelos, esta seja a mulher que o S e n h o r designou ao filho de meu senhor. 45E, antes que eu acabasse de falar no meu coração, eis que Rebeca saía com seu cântaro sobre o seu ombro, e desceu à fonte, e tirou água; e eu lhe disse: Ora, dá-me de beber. 46E ela se apressou, e abaixou o seu cântaro de sobre si, e disse: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos; e bebi, e ela deu também de beber aos camelos. 47Então, lhe perguntei e disse: “De quem és filha? E ela disse: Filha de Betuel, filho de Naor, que lhe gerou Milca. Então, eu pus o ‘pendente no seu rosto e as pulseiras sobre as suas mãos. 48 E, “inclinando-me, adorei ao Senhor e bendisse ao S enhor , Deus do meu senhor Abraão, que me havia encaminhado pelo caminho da verdade, para tomar a filha do irmão de meu senhor para seu filho. 44Agora, pois, se vós haveis de mostrar beneficência e ver­ dade a meu senhor, fazei-mo saber; e, se não, também mo fazei saber, para que eu olhe à mão direita ou à esquerda. (10) O sucesso de Eliézer

50Então, responderam “Labão e Betuel e disseram: Do Se ­ n h o r procedeu este negócio; ‘não podemos falar-te mal ou bem. 51Eis que Rebeca está diante da tua face; “toma-a e vai-te; seja a mulher do filho de teu senhor, como tem dito o Senhor. 52E aconteceu que o servo de Abraão, ouvindo as suas palavras, inclinou-se à terra diante do Senhor ;

53e tirou o servo “vasos de prata, e vasos de ouro, e vestes e deu-os a Rebeca; também deu coisas preciosas a ‘ seu irmão e a sua mãe. 54Então, comeram, e beberam, ele e os varões que com ele estavam, e passaram a noite. E levantaram-se pela ma­ nhã, e disse: Dèixai-me ir a meu senhor. 55Então, disseram seu irmão e sua mãe: Fique a donzela conosco alguns dias ou pelo menos dez dias; e depois irá. 56 Ele, porém, lhes disse: Não me detenhais, pois o Senhor tem prosperado o meu caminho; deixai-me partir, para que eu volte a meu senhor. 57E disseram: Chamemos a donzela e perguntemos-lho. 58E chamaram Rebeca e disseram-lhe: “Irás tu com este varão? Ela respondeu: Irei. ( 1 1 ) 0 retorno de Eliézer

59Então, despediram Rebeca, “sua irmã, e a sua ama, e o servo de Abraão, e os seus varões. 60E abençoaram Rebeca e disseram-lhe: “Ó nossa irmã, sejas tu em milhares de milhares, e que a tua semente possua a porta de seus aborrecedores! 41E Rebeca se levantou 'com as suas moças, e subiram sobre os camelos e seguiram o varão; e tomou aquele ser­ vo a Rebeca e partiu. (12) O casamento de Isaque

62 Ora, Isaque vinha do caminho do “poço de Laai-Roi, porque habitava na terra do Sul. ”3E Isaque saíra a orar no campo, sobre a “tarde; e levan­ tou os olhos, e olhou e eis que os camelos vinham. 64 Rebeca também levantou os olhos, e viu a Isaque, e “lançou-se do camelo, 65e disse ao servo: “Quem é aquele varão que vem pelo campo ao nosso encontro? E o servo disse: ‘Este é meu senhor. Então, tomou ela o véu e “cobriu-se. “ E o servo contou a Isaque todas as coisas que fizera. 67E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe, “Sara, e to­ mou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a. Assim,

24.42a Depois de recom endar Isaque com o o conhecia. M a s a atitude de reverência de Eli­ m arido ideal, ele relatou sua oração e experi­ ézer diante deles causou um a boa im pressão ência de receber um a resposta algum as horas em to da a família. Eles viram a m ão de Deus na antes, o que provou a vontade de Deus para questão, e Rebeca estava disposta a obedecer com ele (w. 33-49). aquilo que cria se r a vontade de Deus. 24.47a Pergunta 49. Próxima, v. 58. 24.53a Heb. keliy, vasos, instrumentos, arm as e 24,47b Heb. nezem, um anel para o nariz, brin­ jóias. Aqui, não sabem os o que eram, m as foram co ou jóia para a testa. Aqui talvez se trate de dados com o presentes de casam ento, e não um anel de nariz, ou jóia para a cabeça, pois a com o sinal de respeito com o no v. 22. Eles po­ palavra está no singular nos w . 22,30,47. A jóia diam incluir jóias mais elaboradas assim com o para o nariz, um ornam ento ainda com um em outros presentes, com o fica claro aqui. algum as p artes do oriente, geralm ente pendu­ 24 .5 3 b o irm ão dela era Labão (v. 29); e sua rado num furo feito na narina. mãe, M ical (11.29; 24.24,47). 24.48a A evidência da fé de Eliézer de que tudo 24.58a Pergunta 50. Próxima, v. 65. Parece que aconteceria com o ele tinha orado. a escolha final ficou por conta de Rebeca, a m e­ 24.50a Evidentem ente Labão tornou-se o chefe nos que considerem os que a pergunta se refira da casa-após a m orte de Naor. veja sua biogra­ a partir im ediatam ente ou um pouco depois. fia em 22.23; 24.15-33; 28.5; 29.12-30; 30.27-43; 24.59a A o que parece, Rebeca tinha somente um irmão, mas era com um todos os parentes chama­ 31.1-55. 24.50b Nós nos subm etem os com pletam ente rem as mulheres de irmãs. Nas famílias do Orien­ te, a ama era muito importante e estimada quase à providência de Deus (cf. A t 11.17). 24.51a A jornada até Berseba era de aproxi­ com o um membro da família. Ela seguiu com a m adam ente árduos e perigosos 720km; em ca ­ nova noiva, servindo com o sua assistente e con­ melos, essa viagem levaria em torno de 25 a 30 selheira, e, posteriormente, ajudando na criação dias. Era natural que uma jovem m ulher hesi­ dos filhos (16.1-3; 24.59; 29,24,29; 30.3,9), tasse, ou talyez se recusasse term inantem ente 2 4 .60a Confira 14.19; 22.17; Rute 4.11,12. No a se entregar nas m ãos de com pletos estra­ Oriente, um a fam ília grande era sem pre con­ nhos, com a expectativa de aceitar um m arido siderada a m aior bênção d a terra. Uma fam ília que ela nunca tinha visto e cujo caráter ela não num erosa era sinônim o de poderio.

2 4.61a N ão se sabe exatam ente quantas. Uma é cham ada de sua am a (v. 59), cujo nom e era Débora (35.8). 2 4 .6 2 a ve ja 16.13-15; 25.11. 2 4.63a Heb. suwach, prostrar-se no corpo e na mente. Ele estava em profunda m editação ou em o ração e seus p ensam entos estavam pro­ fundam ente fo cad o s em Deus. Confira v. 67. 24.64a Heb. naphal, cair ou d esm ontar apres­ sadam ente. Essa a çã o era um sinal de respeito. Ela fe z isso para se encontrar com o hom em que ela já havia am ado através da palavra do servo. 24.65a Pergunta 51. Próxim a, 25.22. 24.65b Ele reconhecia Isaque com o sendo seu senhor também. Confira 15.2; 24.10,12,27,34-37. 24 .6 5 c D enotando m odéstia (1 C o 11.5,6; 1 Tm 2.9). Os véus eram feitos de um longo pedaço de tecido que era colocado sobre a cabeça e a face e era presa na parte de trás. Na presença de hom ens estranhos, ele era colocad o assim para cobrir o rosto e a pessoa. 24.67a As tendas ou aposentos da esposa eram separados dos de seu marido, Os filhos moravam em suas próprias tendas. Não existia cerim ônia de casam ento nos tem pos antigos. Alguns ce­ lebravam com uma festa, m as a saída da noiva de sua tenda para a do noivo consumava o ca­ samento.


G Ê N E S IS 25 Isaque foi '’consolado depois da morte de sua mãe. 29. A segunda fam ília de Abraão E ABRAÃO “tomou outra mulher; o seu nome era Quetura. 2E “gerou-lhe Zinrã, e Jocsã, e Medã, e Midiã, e Isbaque, e Suá. 3E Jocsã gerou a Seba e a Dedã; e os filhos de Dedã foram Assurim, e Letusim, e Leumim. 4E os filhos de “Midiã foram Efá, e Efer, e Enoque, e Abida, e Elda; estes todos foram filhos de Quetura. 30. O testamento de A braão

5Porém Abraão “deu tudo o que tinha a Isaque. 6Mas, aos filhos das concubinas que Abraão tinha, deu Abraão presentes e, vivendo ele ainda, despediu-os do seu filho Isaque, ao Oriente, para a terra “oriental. 31. A morte de Abraão

7“Estes, pois, são os dias dos anos da vida de Abraão, que viveu cento e setenta e cinco anos. 8E Abraão “expirou e morreu em boa velhice, ''velho e “farto de dias; e foi ''congregado ao seu povo. 4 E sepultaram-no Isaque e Ismael, “seus filhos, na cova de '’Macpela, no campo de Efrom, filho de Zoar, heteu, que estava em frente de Manre, 10Ocampo que Abraão comprara aos filhos de Hete. Ali está sepultado Abraão e Sara, sua mulher. " E aconteceu, depois da morte de Abraão, que Deus abençoou a Isaque, seu filho; e habitava Isaque junto ao poço “Laai-Roi. PARÊNTESE: As gerações de Ismael Aliança Agárica cumprida (Gn 16.7, refs.)

32 1. As doze tribos de Ismael, cf. Gn 33.22-26

12Estas, porém, são as gerações de Ismael, filho de Abraão, que a serva de Sara, “Agar, egípcia, deu a Abraão. 13E estes são os nomes dos filhos de Ismael pelos seus nomes, segundo as suas gerações: o primogênito de Is­ mael era “Nebaiote, depois Quedar, e Abdeel, e Mibsão, 14e Misma, e Dumá, e Massá, 15e Hadade, e Tema, e Jetur, e Nafis, e Quedemá. 16Estes são os “filhos de Ismael, e estes são os seus nomes pelas suas vilas e pelos seus '’castelos: doze príncipes se­ gundo as suas famílias. 2. A morte de Ismael; 137 anos

17E estes são os anos da vida de Ismael, que viveu, cento e trinta e sete anos; e ele expirou, e morreu, e foi congre­ gado ao seu povo. 18E “habitaram desde Havilá até Sur, que está em frente do Egito, indo para Assur; e Ism ael fez o seu ''assento diante da face de todos os seus irmãos. VIII. A história de Isaque (Gn 25.19-35.29; resumida em 28.10) 1. O nascimento de Isaque (G n 21.1-8; Rm 4.17-23; H b 11.11,12) estas são as gerações de “Isaque, filho de

19E '’Abraão gerou a Isaque;

Abraão:

2. O casamento de Isaque (Gn 24.62) 20 e era Isaque da idade de “quarenta anos, quando tomou a Rebeca, filha de Betuel, arameu de Padã-Arã, irmã de Labão, arameu, por sua mulher. 21 E Isaque orou instantemente ao S enhor por sua mu­ lher, “porquanto era estéril; e o Senhor ouviu as suas ora-

24.67b isso pode explicar a m editação de Isa­ 5.5,10; 12,23). O heb. gava, exalar, e xp ira r e que no v. 63. m orrer, é usado nas p assag en s a n te rio re s do 25.1a Esse foi o segundo casam ento de Abraão. AT, e xc e to em Jó 11.20 e Je re m ia s 15.9, onde Quetura, que já havia sido sua concubina (1 c r nephesh, alm a, é usado. 0 grego para e sn írito 1.32), foi prom ovida a segunda esposa. em M ate u s 27.50; João 19.30 é pneuma. Em 25.2a A qui nós tem os o registro da segunda o utra s passagens, as palavras são ekpneo e fam ília de A braão com 6 filhos, 7 netos e 3 b is­ ekpsucho, expirar. A palavra e sníritn se m ­ pre se re fere à alm a im ortal ou ao esp írito netos (W.'1-4). 2 5 .4 a M id iã foi o filh o m ais p ro e m in e n te da do hom em , 0 convidado, ou 0 que habita 0 segunda fam ília de Abraão. Ele e seu povo corpo. Na m orte física, 0 hom em in te rio r d e i­ são m e n cion ad o s 67 ve zes pelo nom e. Ele xa 0 h o m em e xte rio r e so m e n te 0 corpo fica foi d e rro ta d o p o r Esaú (36.35). M o isé s fugiu se m vid a (Tg 2.26). Veja Alm a no D icion ário de sua terra e se casou com um a m u lher de E nciclo pé d ico . M id iã (Êx 2.15,16; 3.1; 4.19; 18.1). Os m idia- 25.8b Prim eiros dos 5 hom ens cham ados de nitas se to rnaram um laço para Israel (Nm "hom em v e lho ": 25.1- 15), razã o p ela qual D eus ord eno u que 1 Abraão (25.8) Israel g u e rre a sse con tra e le s (Nm 25.16-18; 2 Jacó (43.27; 44.20) 31.1- 20). D uran te m u ito s sé culo s, de v e z em 3 Um hom em não-nom eado (Jz 19.16-22) quando, Israel lutava com ele s (Js 13.21; Jz 4 Eli (1 Sm 4.18) 6.1,2; 7.8-25; 8.3-28; 9.17). M id iã fo i a nação 5 Zacarias (Lc 1.18) de rro ta d a por Gideão, de fo rm a tão d e va sta ­ Veja 34 coisas "velhas" nas Escrituras, p. 91. dora que é re tra tad a na B íblia c o m o o dia de 2 5 .8 c Veja Lucas 4.28. M id iã (Is 9.4; 10.26; SI 83.9). 2 5 .8d um a expressão usada som ente nos te m ­ 2 5.5a Veja U m a s á b ia p ro v is ã o , p. 91. pos antigos que significa se juntar com outros 25.6a Veja A terra oriental, p. 91. e spíritos que já partiram. É usada 11 vezes nos 2 5 .7 a Essa gene a lo gia e o re gistro da mor­ e scrito s de M oisés (w. 8,17; 35.29; 49.29,33; te de A b ra ã o foram d a do s aqui porq ue nada Nm 20.24-26; 27.13; 31.2; Dt 32.50) e uma vez m ais foi m e n cion ad o so b re ele na histó ria de em Juízes 2.10. Certam ente não se refere a Gênesis. Ele viveu até ja c ó te r 15 ano s de ida­ um lugar onde todos eram enterrados. Todos de, m o rre n do com a idade de 175 ano s (25.7). os espíritos iam para 0 Stieol-Hades antes da Ele foi c on te m p orâ n e o de se m p o r 75 anos. ressurreição de Cristo, m as estavam em 2 am ­ bientes distintos. ve ja 11.11. 2 5 .8 a A p rim eira das n v e zes do AT (v. 8.17: 25.9a Isso mostra que Isaque e Ismael mora­ 35.29; 49.33; JÓ 3.11; 10.18; 11.20; 13.19; vam perto um do outro e eram amigos. Tanto 14.10; Jr 15.9; Lm 1.19) e 8 v e zes no NT (M t Abraão quanto Isaque devem ter tido alguma 27.5; MC 15.37-39; Lc 23.46; J0 19.30; A t influência no caráter e na religião de Ismael.

isso fica evidente, pois quando Esaú viu que Isaque ficara descontente com seu casam ento com as cananéias, ele se casou co m m ulheres de Ismael, aparentem ente porque elas seriam aceitáveis aos olhos do seu pai. Confira 26.34,35 com 28.8,9. 2 5 .9 b veja 23.9. 25.11a Veja 16.14,24-62. 25.12a veja 16.1-16; 17.20; 21.9-21. 25.13a Esaú casou-se com a irm ã d esse ho­ m em (28.8,9). 25.16a Isso se deu em cum prim ento da pro­ fecia (17.20). 2 5 .16b A palavra caste lo é encontrada 15 ve­ zes (v. 16; Nm 31.10; 1 Cr 6.54; 11.5-7; 27.25; 2 C r 17.12; 27.4; Pv 18.19; A t 21.34,37; 22.24; 23.10,16,32). 2 5.18a su a s 12 tribos ocupavam a península da Arábia do Egito ao Eufrates (v. 18). 25 .1 8 b heb. naphal, cair, ter herança ou dividir por sorte, com o em Josué 23.4. Não é traduzida assim em nenhum outro lugar. Não se trata da palavra com um ente usada para m orrer, com o no v. 17. Isso significa que lhe caiu a sorte de ter a herança 9 habitar com seus irmãos, cum ­ prindo 16.12. 25.19a A s gerações de Isaque são citadas aqui porque sua fam ília é citada no restan te de Gé­ nesis. 25.19b Não 0 único filho de Abraão em sentido restrito, m as 0 único filho da promessa (17.19,21; 2 1 .12). 25.20a Isso se passou 3 anos após a m orte de Sara. Confira 17.17; 23.1. 25.21a Ela foi estéril por 19 anos. Confira v. 20 com 26.


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G E N E S IS 26

ções, e Rebeca, sua mulher, concebeu. 30E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse gui­ 22 E os filhos lutavam dentro dela; então, disse: “Se assim é, sado vermelho, porque estou cansado. Por isso, se chamou por que sou eu assim i E foi-se a perguntar ao S enhor . o seu nome Edom. 31Então, disse Jacó: Vende-me, hoje, a tua “primogenitura. 3. O nascimento de Esaú e Jacó ★ ■ 23“E o Senhor lhe disse: ''Duas nações há no teu ven­ 32E disse Esaú: “Eis que estou a ponto de morrer, e para tre, e dois “povos se dividirão das tuas entranhas: um povo que me servirá logo a primogenitura? será mais ‘'forte do que o outro povo, e o maior servirá ao 33Então, disse Jacó: “Jura-me hoje. E 'jurou-lhe e “vendeu a sua primogenitura a Jacó. menor. 24E, cumprindo-se os seus dias para dar à luz, eis “gême­ 34E Jacó deu pão a Esaú e o guisado das “lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e foi-se. Assim, 'despre­ os no seu ventre. 25E saiu o primeiro, “ruivo e todo como uma veste cabe­ zou Esaú a sua primogenitura. luda; por isso, chamaram o seu nome '’Esaú. 6. Permanência em G erar (cf. Gn 12.10-20; 20.1-17) 26E, depois, saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao cal­ (1) A Aliança Abraâmica é confirmada em Isaque canhar de Esaú; por isso, se chamou o seu nome “Jacó. E E HAVIA “fome na terra, além da 'primeira fome, era Isaque da idade de '’sessenta anos quando os gerou. que foi nos dias de Abraão; por isso, foi-se Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar. 4. A fam ília dividida (cf. Gn 29.31) ★ B2 E "apareceu-lhe o Senhor e 'disse: Não “desças ao 27 E cresceram os meninos. E Esaú foi varão perito na “caça, varão do campo; mas Jacó era varão '’simples, ha­ Egito. Habita na terra que eu te disser; A*3“peregrina nesta terra, e serei contigo e te abençoarei; bitando em tendas. 28E “amava Isaque a Esaú, 'porque a caça era de seu gos­ porque a 'ti e à tua semente darei “todas estas terras e con­ firmarei o Ajuramento que tenho jurado a Abraão, teu pai. to; mas Rebeca amava a Jacó. A4 E “multiplicarei a tua semente como as estrelas dos i. Venda e menosprezo da primogenitura (H h 12.16) céus e 'darei à tua semente todas estas terras. E “em tua 28 E Jacó “cozera um guisado; e veio Esaú do campo e es­ semente serão benditas todas as nações da terra, tava ele cansado. 5 “porquanto Abraão obedeceu à minha voz e guardou o 25.22a pergunta 52. Próxima, v. 32. s e sou uma mãe em resposta à oração, por que estou as­ sim ? som ente Deus poderia satisfazê-la ou res­ ponder sua pergunta, de forma que ela pergun­ tou a ele. Note a resposta do v. 23. 2 5 .2 3 a 33a profecia em G ênesis (25.23, c u m ­ prida). Próxim a, 26.2. Diz respeito ao conflito entre Jacó e Esaú e foi p a rcialm en te cum p ri­ da em seus d escen d en te s m uitas vezes. Será com p letam ente cum p rid a n o M ilê n io e na nova terra quando Israel, sob o com ando do M essias, será o cab eça de to da s as nações (Is 22.4; 9.6,7; Dn 2.44,45; 7.13-18; Zc 14.17; A p 11.3). 25.23b Veja A origem das raças, p. 91. 2 5 .2 3 c Os edom itas e os israelitas foram po­ vos d istintos e m suas m aneiras, costu m es e religião, desde o com eço. Os edom itas eram idólatras (2 Cr 25.20). A história dos edom itas é uma história de guerras contra os judeus (ê x 15.15; Nm 20.14-21; 1 Sm 14.47; 2 Sm 8.14; 1 Rs 11.15; 2 RS 8.20-22; 14.7-10; Ez 25.12-14). Edom é o assunto de m uitas profecias do AT (ê x 15.15; Nm 24.18; SI 60.8-10; ls 11.14; 63.1; Jr 9.26; 25.21; 27,3; 49,7-22; EZ 25.12-14; 32.29; Dn 11.41; J! 3.19; A m 1.6-11; 2.1; 9.12; Ob 1-10; M l 1,4). 25.23t) N o inicio, a fam ília d e Esaú (ou Edom) parecia ser m ais forte do que a de Jacó (ou Isra­ el), pois eles tinham príncipes e reis bem antes de Israel (Gn 36); e eram poderosos 0 suficiente para resistir à passagem de Israel por suas ter­ ras quando os israelitas saíram do Egito (Nm 20). M ais tarde, Davi os derrotou com pleta­ m ente e o s sujeitou a Israel por vo lta d e 150 anos (2 Sm 8.14). A p ó s 0 cativeiro babilónico, o s m acabeus o s forçaram a abraçar a religião judaica ou deixar 0 país. D esde então, eles foram governados por Israel. N o M ilênio, eles estarão novam ente sujeitos a Israel (SI 60.8-10; Is 11.14; 63.1;Am 9.12). 2 5.24a 3 casos de g êm eo s nas Escrituras: 1 Jacó e Esaú (25.24-28) 2 Perez e Zerá (38.25-30)

3 Tomé (chamado Dídimo, que significa gêmeos) d e r com Jacó e Esaú, p. 91. e seu irmão ou irmã (Jo 11.16; 20.24; 21.2) 25 .3 3 b Veja 21.27. 2 5 .25a Heb. admoniy. avermelhado, ruivo, s ig ­ 2 5 .3 3 c Veja Hebreus 12.16,17. nifica que ele tinha cabelo ruivo, ou que ele era 25.34a veja 2 Sam uel 17.28; 23.11; Ezequiel averm elhado e tinha 0 corpo coberto por uma 4.9. penugem ruiva, "veio ruivo, com cab e lo s enca­ 2 5 .3 4 b Jacó deveria ter se envergonhado de racolados.” A lgum as versões dizem: "Veio todo seu eg oísm o em relação ao irmão. ruivo, com o uma veste cabeluda... Veio todo 26.1a Essa pode ser a razão d o de se sp ero de averm elhado, com o uma veste cabeluda". Esaú em 25.29-34. 2 5 .2 5 b Esaú significa cabeludo; Edom significa 26.1b Veja 13 períod os de fom e nas E scri­ ruivo (v. 30). turas, p. 87. 25.26a Heb. Yaaqob, substituto, trapaceiro, frau- 26.2a Veja 44 aparições de Deus, p. 88. dador, enganador, para sua história, veja Gêne­ 26 .2 b 34a profecia em Gênesis (26.2-5, cum ­ sis 25.23-34; 27.V50.14. prida e será cum prida totalm ente na eternida­ 2 5 .26b Abraão esperou 25 anos por um filho de). Próxima, v. 24. Ensinar q u e A d ão e Abraão (12.4; 21.5) e Isaque esperou 20 anos por um conhecem os 10 m andam entos porque Deus filho (25.20,26). Abraão tinha 100 anos de idade d isse que A braão guardara seus m andam entos quando isaque nasceu (17.17; 21.5); e Isaque ti­ não tem base bíblica. Deus deu a A braão 14 nha 60 anos de idade quando Jacó e seu irm ão m andam entos (12.1), m as não os 10 m anda­ m entos do Sinai, com o é provado em 20 fatos gêm eo nasceram (25.26). 2 5.27a O últim o dos 2 caçadores nas Escritu­ sobre os 10 m andam entos, p. 169. ras (v. 27; 10.9). 26 .2 c C om o Abraão fez (12.10; SI 37.3). Gerar 25 .2 7 b um hom em justo, firme, caseiro e de era uma rota direta para 0 Egito. Sem dúvida, hábitos morais. Bem diferente de Esaú que era Isaque estava a cam inho do Egito, m as Deus 0 im pediu. rude e selvagem. 25.28a veja 12 fam ílias divididas, p. 91. 26.3a Salm os 39.12; Hebreus 11.9,13,16. 25 .2 8 b 0 estôm ago certam ente era 0 cam inho 2 6.3b Isso im plica a ressurreição, pois e le não para 0 coração desse hom em (v. 28). herdou nem se q u e r um palm o de terra em 25.29a Heb. ziyd naziyd, cozer um guisado. Feijão, vida. Confira 13.15; 28.13; 50.24; A to s 7.5. lentilhas e ervilhas eram ns legum es d e Canaã 26.3c Gênesis12.7;13.1S-17; 15.18-21; 17.8; 22.16; (v. 34; Dn 1.2). Esse guisado (v. 30) era fe ito de Deuteronômío 11.24; Ezequiel 47.13-48.35. lentilhas (v. 34). Feijão e lentilhas, quando c o ­ 2 6 .3 d Veja 14 juram entos de Deus nas Escri­ zid o s com alho e óleo, se tom avam um prato turas, p. 1968. delicioso, com cor de chocolate. Jacó foi 0 p ri­ 2 6.4a 12.2; 13.16; 15.5,18; 17.16; 18.18; 22.17. m eiro hom em cozinheiro registrado nas Escri­ 2 6 .4 b ve ja 7 " E u s e r e i" d e D e u s para Isaque, turas (w. 29-34; cf. 2 Rs 4.38-41; Jo 21.9). Sara p. 92. foi a prim eira m ulher cozinheira registrada nas 2 6 .4 c 12.3; 18.18; 22.18; 26.4; Gaiatas 3.8. 2 6.5a 5 asp e cto s da obediência de A b ra ã o : Escrituras (18.6). 25.31a veja 22 bênçãos da prim ogenitura, 1 o b ed e ce u à m inha voz p. 91. 2 Guardou m eu m andado 2 5.32a pereunta 53. Próxim a, 26.9. A ssim m os­ 3 Guardou m eus preceitos trando sua disposição e caráter - sua increduli­ 4 Guardou m eu s estatutos 5 Guardou m inhas leis dade nas coisas espirituais. 2 5 .33a veja 30 liçõ es que podem os apren­ Por causa disso. Deus abençoou se u s filhos.


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G E N E S IS 26 meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis. (2) Covarde e enganador (G n 12.10; 20.1) 6 Assim, habitou Isaque em Gerar.

7E, perguntando-lhe os varões daquele lugar acerca de sua mulher, disse: “E minha irmã; porque temia dizer: E minha mulher; para que porventura (dizia ele) me não matem os varões daquele lugar por amor de Rebeca; por­ que era ''formosa à vista. 8 E aconteceu que, como ele esteve ali muito tempo, Abimeleque, rei dos filisteus, olhou por uma janela e viu, e eis que Isaque estava •‘brincando com Rebeca, sua mulher. (3) Isaque em julgamento (cf. Gn 12.18; 20.9)

9Então, chamou Abimeleque a Isaque e disse: “Eis que, na verdade, é tua mulher; como, pois, disseste: E minha irmã? E disse-lhe Isaque: Porque eu dizia: Para que eu porventura não morra por causa dela. 10E disse Abimeleque: Que é isto que nos fizeste? Fa­ cilmente se teria deitado alguém deste povo com a tua mulher, e tu terias "trazido sobre nós um delito. 11E mandou Abimeleque a todo o povo, dizendo: Qual­ quer que tocar neste varão ou em sua mulher certamente morrerá. (4) Isaque , o fazendeiro 12E “semeou Isaque naquela mesma terra e colheu, na­ quele mesmo ano, ''cem medidas, porque o Senhor o abençoava.

13E engrandeceu-se o varão e ia-se engrandecendo, até que se tornou mui grande; 14e tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira que os filisteus o “in­ vejavam. 15E todos os “poços que os servos de seu pai tinham ca­ 26.7a Seguindo os passos de Abraão na direção errada (12.10-20; 20.1-17). Am bos falharam na fé diante de Deus, pois era impossível qualquer um dos 2 serem mortos se a Palavra de Deus teria de ser cumprida em sua descendência. É improvável que Abraão tenha contado a seu filho a respeito de sua própria fraqueza nesse ponto. Dessa forma, Isaque não estava preparado para se resguardar dessa tentação. A declaração era verdadeira rela­ tiva a Abraão e a sua esposa, mas não no tocante a Isaque, pois Rebeca só era sua prima. 26.7b Heb. towb, atraente, bela. usado para as m ulheres (6.2; 24.16; 26.7; Et 1.11; JZ 15.2) e os hom ens (Dn 1.15); cf. nota, 12.11. 26.8a Heb. tsachaq, gargalhar, brincar, praticar

esporte, isaque estava fazendo algum gesto de amor para Rebeca ou acariciando-a, tomando certas liberdades que não eram comuns ou acei­ tas entre irmão e irmã. É possível que 0 que acon­ teceu com Abraão e sua esposa não tivesse sido esquecido ainda (Gn 20). isaque não era menos culpado do que Abraão (cf. si 31.5; Nm 32.23). 26.9a Perguntas 54-55. Próxima, v. 27. Confira 3.11,13. 26.10a Isso indica que Abim eleque e seu povo tem iam a Deus e tinham uma ética moral. 0 adultério era punido com a m orte em Israel e até m esm o em outras nações bem antes de M oisés (38.24) 26.12a Prim eiro exem plo de semeadura. Confi­ ra 47.23; M ateus 13.4.

vado nos dias de Abraão, seu pai, os filisteus entulharam e encheram de terra. 16 Disse também Abimeleque a Isaque: “Aparta-te de nós, porque muito mais poderoso te tens feito do que nós. (S)

Isaque, o cavador de poços

17Então, Isaque “foi-se dali, e fez o seu assento no vale de Gerar, e habitou lá. 18E tornou Isaque, e cavou os poços de água que cavaram nos dias de Abraão, seu pai, e que os filisteus taparam depois da morte de Abraão, e chamou-os pelos nomes que os chamara seu pai. 19Cavaram, pois, os servos de Isaque naquele vale e acha­ ram ali um poço de “águas vivas. 20E os pastores de Gerar porfiaram com os pastores de Isa­ que, dizendo: Esta água é nossa. Por isso, chamou o nome daquele poço “Eseque, porque contenderam com ele. 21Então, cavaram outro poço e também porfiaram sobre ele. Por isso, chamou o seu nome “Sitna. 22E partiu dali e cavou outro poço; e não porfiaram sobre ele. Por isso, chamou o seu nome “Reobote e disse: Porque agora nos alargou o Senhor , e crescemos nesta terra. 7. A Aliança A braãm ica confirmada em Isaque (G n 12.1; 26.1-3) 23 Depois, subiu dali a “Berseba, * a* b24“e ''apareceu-lhe o Senhor naquela mesma noite e disse: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai. Não “temas, porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a

tua semente 4por amor de Abraão, meu servo. 25 Então, “edificou ali um ''altar, e invocou o nome do S enhor , e armou ali a sua tenda; e os servos de Isaque cavaram ali um poço. 8. Aliança com Abimeleque

24E Abimeleque veio a ele de Gerar, “com Ausate, seu amigo, e Ficol, príncipe do seu exército.

26.12b Um sinal de grande crescim ento (SI 67.6; ZC 8.12; M t 13.23; Gl 6.7,8; M t 19.29). 26.14a A s riquezas são sem pre fonte de inveja (31.1; SI 37.7; 49.16; 73.3; 1 C o 3.3; 13.4). 2 6 .15a Era costum e no O riente cavar poços com o prova de possessão de terras desocu­ padas. Isaque herdou as terras onde Abraão tinha cavado poços. Aterrar p oços era um a de­ claração de guerra, ou, no mínimo, um ato de hostilidade (2 Rs 3.19,25). Para evitar a guerra, Isaque abriu m ão dos poços. 26.16a Essa foi uma estranha declaração, vo cê ficou rico no nosso m eio e o m eu povo tem in­ veja de você (v. 16). isso poderia significar lite ­ ralm ente que Isaque se tornara m ais poderoso que os palestinos. 26.17a isaque, com o Abraão antes dele, partiu de onde ele não era bem quisto para m anter a paz (v. 17; 13.5-13). 26.19a Literalmente, água viva ou uma fonte ines­ gotável. Confira Levítico 14.5,50; 15.13; Números 19.17; Cantares 4.15; Apocalipse 21.6; 22.1. 26.20a Significando contenção (v. 20). 26.21a Significando oposição, acusação (v. 21). 26.22a sig nificand o sala (v. 22). Fica a cerca de 32km a sud o este de Berseba, em um vale fértil. O local é m arcado por várias ruínas e p o ço s profundos. 26.23a Poco do juram ento dos 7 . A cidade su­ lista em Canaã (21.31; 46.1; Jz 20.1). 26.24a 35a profecia em Gênesis (26.24, cum ­

prida). Próxim a, 27.28. A segunda profecia rela­ tiva à d escendência de Isaque. 26.24b Deus apareceu para encorajá-lo por causa do que ele poderia ser tentado a fazer, devido à injustiça sofrida dos filisteu s que ater­ raram os poços de seu pai (v. 15), e o insulta­ ram, pedindo-lhe para ir em bora (v. 16), e, injus­ tam ente, reivindicando o s p o ço s que ele tinha feito (w, 17-22). Ele poderia ter sido tentado a retaliar e a guerrear, m as ele se m anteve firme e m ostrou sua piedade, veja 44 aparições de Deus, p. 88. 26.24C A 3a das 75 ocorrências de não tem a, usada geralmente quando o homem se cala por causa da presença de Deus (15.1; 21.17; Jz 6.23; Jr 46.27; Dn 10.12,19; Zc 8.13; A t 27.24; A p 1.17). 26.24d A doutrina de que tudo que Deus é em am or a si m esm o é contestada aqui e em Gêne­ sis 39.5; 2 Sam uel 5.12; 1 Reis 11.12,13,32,34; 15.4; 2 Reis 8.19; 19.34; 20.6; Salm os 132.10; Isaías 37.35; 45.4. 26.25a Ele não se desviou da revelação divina em tem pos de prosperidade com o alguns indi­ víduos, famílias, igrejas e nações de hoje. 26.25b Veja 8.20. 26.26a um a tradução antiga diz: "Abim eleque e Ficol e um de seus am igos", não conside­ rando A usate um nom e próprio. Pode ser que Ficol fosse o título do com andante do exército dos filisteus, com o A bim eleque era o título de seu rei.


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27E disse-lhe Isaque: “Por que viestes a mim, pois que vós me aborreceis e me enviastes de vós? 28 E eles disseram: Havemos visto, na verdade, que o S enhor é contigo; pelo que dissemos: Haja, agora, ju­ ramento entre nós, entre nós e ti; e façamos “concerto contigo. 29Que nos não faças mal, “como nós te não temos tocado, e como te fizemos somente bem, e te deixamos ir em paz. Agora, tu és o bendito do S e n h o r . 30Então, lhes fez um banquete, e “comeram e beberam. 31E levantaram-se de madrugada e juraram um ao outro; depois, os despediu Isaque, e despediram-se dele, em paz. 32E aconteceu, naquele mesmo dia, que vieram os servos de Isaque, e anunciaram-lhe acerca do negócio do poço, que tinham cavado, e disseram-lhe: Temos achado água. 33E chamou-o “Seba. Por isso, é o nome daquela cidade Berseba ''até o dia de hoje. 9. Os casamentos de Esatí 34Ora, sendo Esaú da idade de quarenta anos, tomou por mulher a Judite, “filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom, heteu. 35E estas foram para Isaque e Rebeca uma “amargura de espírito. 10. A bênção roubada (cf. Gn 25.31, nota) (1) Um a incumbência p ara Esaú

E ACONTECEU que, como Isaque “envelheceu, e os seus olhos se escureceram, de maneira que não podia ver, chamou a Esaú, seu filho mais “velho, e disse-lhe: Meu filho! E ele lhe disse: Eis-me aqu i! 2 E ele disse: Eis que já agora estou velho e “não sei o dia da minha morte. 3 Agora, pois, toma as tuas armas, a tua aljava e o teu arco, e sai ao campo, e apanha para mim algum a caça, 4e faze-me um guisado saboroso, como eu gosto, e trazemo, para que eu coma, e para que minha alma te abençoe, antes que morta. (2) O plano de Rebeca

5 E Rebeca escutou quando Isaque falava ao seu filho Esaú; e foi-se “Esaú ao campo, para apanhar caça que havia de trazer.

6 Então,

falou Rebeca a Jacó, seu filho, dizendo: Eis que tenho ouvido o teu pai que falava com Esaú, teu irmão, dizendo: 7“Traze-me caça e faze-me um guisado saboroso, para que eu coma e te abençoe diante da face do S enhor , '’an­ tes da minha morte. 8Agora, pois, filho meu, ouve a minha voz naquilo que eu te mando. 9Vai, agora, ao rebanho e traze-me de lá dois bons ca­ britos; e eu farei deles um guisado saboroso para teu pai, como ele gosta; 10e levá-lo-ás a teu pai, para que o coma e para que te abençoe antes da sua morte. 11Então, disse Jacó a Rebeca, sua mãe: Eis que Esaú, meu irmão, é varão cabeludo, e eu, varão liso. 12 Porventura, me apalpará o meu pai, e serei, a seus olhos, enganador; assim, trarei eu sobre mim maldição e não bênção. 13 E disse-lhe sua mãe: Meu filho, sobre mim seja a tua maldição; somente obedece à minha voz, e vai, e traze-mos. (3) O plano executado

14E foi, e tomou-os, e trouxe-os à sua mãe; e sua mãe fez um guisado saboroso, como seu pai gostava. 15Depois, tomou Rebeca as vestes de gala de Esaú, seu filho mais velho, que tinha consigo em casa, e vestiu a Jacó, seu filho menor. 16E, com as peles dos cabritos, cobriu as suas mãos e a lisura do seu pescoço 17e deu o guisado “saboroso e o pão que tinha preparado na mão de Jacó, seu filho. 18E veio ele a seu pai e disse: Meu pai! E ele disse: “Eis-me aqui. Quem és tu, meu filho ? 19E Jacó disse a seu pai: Eu sou Esaú, teu primogênito. Te­ nho feito como me disseste. Levanta-te agora, assenta-te e come da minha caça, para que a tua alma me abençoe. 20Então, disse Isaque a seu filho: Como é isto, que tão cedo a achaste, filho meu? E ele disse: Porque o Senhor , teu Deus, a mandou ao meu encontro. 21E disse Isaque a Jacó: Chega-te agora, para que te apal­ pe, meu filho, se és meu filho Esaú mesmo ou não.

26.27a Pergunta 56, próxim a, 27.18. tradução diz que elas brigaram com Isaque e 26.28a Veja 22 alianças feitas p o r hom ens Rebeca e se rebelaram contra suas instruções religiosas. 21.27, nota. 26.29a isso era falso nor 5 motivos. Eles ti­ 27.1a Isaque tinha aproximadam ente 138 anos

27.7b Essa frase é mais profunda do que uma bên­ ção comum. Isso é provado nos w . 28,29. Isaque sabia que Deus desejava abençoar Jacó, em vez de Esaú, pois assim Deus havia revelado a Rebeca de idade nessa época. Ele viveria 42 anos depois (25.23). Isaque finalmente o abençoou (Hb 11.20; nham : de ter pensado que iria morrer, portanto, obvia­ Rm 10.17). Apesar disso, o homem carnal estava 1 inveja manifestada (w. 14,27) 2 Aterrado os poços de Abraão (w. 15,18) mente, ele foi curado por Deus (35.27,28). Ele ditando que ele tinha de abençoar Esaú. Esse amor morreu com a Idade de 180 anos (35.28), som en­ natural por Esaú era causado pelo cuidado de Esaú 3 Insultado isaque (v. 16) te 10 anos antes seu filho Jacó ir ao Egito (47.9). 4 Roubado sua fonte (v. 20) em satisfazer o apetite de seu pai (25.28). Isaque 27.1b Veja 25.23-34. 5 Roubado seu poço (v. 21) gostaria de pagar os muitos favores de Esaú com 26.30a um sím bolo de am izade e aliança. 27.2a Ninguém sabe o dia de sua morte, a não uma bênção. Ele reconhecia seu próprio direito le­ 26.33a Heb. shibah, 7 . 0 poço era cham ado de ser que Deus revele isso particularm ente a ele. gal, com o cabeça e sacerdote do lar, para abençoar o n n rn do juram ento dos 7 . referindo-se aos 0 hom em não escolhe um tem po para morrer, o primogênito e dar a ele todas as bênçãos e di­ 7 cordeiros que serviram de testem unha da ainda que seja destinado a m orrer (Hb 9.27). Há reitos da primogenitura. Nesse caso, porém, como aliança feita naquele lugar entre Abraão e Abi- aigum as con dições que o hom em deve obser­ no caso de Efraim (48.8-22), Deus ordenou que a meleque (21.22-33). var para viver além de sua expectativa de vida. ordem natural fosse deixada de lado e a bênção 26 .3 3 b Berseba ainda existe e m antém seu 27.5a Esaú não conseguira caça r antes disso e, fosse dada àquele de sua escolha (25.23; M l 1.2,3; antigo nom e em uma form a ligeiram ente m odi­ por isso, perdeu sua prim ogenitura (25.27-34). Rm 9.11-13). ficada. Dizem que os poços antigos continuam Agora e le perdeu sua bênção porque se atra­ 2 7.17a o s o rientais eram apaixonados por co­ lá, e são de grande profundidade e de grande sou em encontrar sua caça. m ida bem tem perada. Sal, condim entos, cebo­ v alor para os árabes que m oram ao redor. Z7.7a Seu apetite carnal fez com que ele se la, alho, açafrão, hortelã, e várias outras ervas 26.34a Aparentem ente ambas, Judite e Beeri, esq uecesse da palavra de Deus e d o juram ento eram usados para tem perar a com id a (Êx 12.8; tinham outro s nom es (36.2,5,13). a Esaú (25.23,31-34). A ssim , foi enganado por N m 11.5; Lc 11.42). su a e sp o sa e se u filho m ais novo. 2 7 .1 8 a Perguntas 57-58. Próxim a, v. 24.


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22Então, se chegou Jacó a Isaque, seu pai, que o “apalpou e.disse: A voz é a voz de Jacó, porém as mãos são as mãos de Esaú. 23E não o conheceu, porquanto as suas mãos estavam cabe­ ludas, como as mãos de Esaú, seu irmão. E abençoou-o. 24E disse; “És tu meu filho Esaú mesmo? E ele disse: Eu sou. 25Então, disse: Faze chegar isso perto de mim, para que coma da caça de meu filho; para que a minha alma te abençoe. E chegou-lho, e comeu; trouxe-lhe também vinho, e bebeu. (4) O sucesso do plano 26 E

disse-lhe Isaque, seu pai: Ora, chega-te e beija-me, filho meu. 27E chegou-se e beijou-o. Então, cheirou o cheiro das suas “vestes, e abençoou-o, e disse: Eis que o cheiro do meu filho é como o cheiro do campo, que o Senhor abençoou. * 28“Assim, pois, te dê Deus do orvalho dos céus, e das gorduras da terra, e abundância de trigo e de mosto. 29Sirvam-te povos, e nações se encurvem a ti; sê senhor de teus irmãos, e os filhos da tua mãe se encurvem a ti; malditos sejam os que te amaldiçoarem, e benditos sejam os que te abençoarem. (15) O plano descoberto 30E aconteceu que, acabando Isaque de abençoar a Jacó, apenas Jacó acabava de sair da face de Isaque, seu pai, veio Esaú, seu irmão, da sua caça. 31E fez também ele um guisado saboroso, e trouxe-o a seu pai, e disse a seu pai: Levanta-te, meu pai, e come da caça de teu filho, para que me abençoe a tua alma. 32E disse-lhe Isaque, seu pai: “Quem és tu? E ele disse: Eu sou teu filho, o teu primogênito, Esaú. 33Então, estremeceu Isaque de um estremecimento mui­ to grande e disse: Quem, pois, é aquele que apanhou a caça e ma trouxe? Eu comi de tudo, antes que tu viesses, e abençoei-o; também será bendito. ( 6 ) 0 inútil remorso de Esaú (H b 12.17)

34Esaú, ouvindo as palavras de seu pai, “bradou com gran­

de e mui amargo brado e disse a seu pai: Abençoa-me tam­ bém a mim, meu pai. 35E ele disse: Veio o teu irmão com sutileza e tomou a tua bênção. 36Então, disse ele: “Não foi o seu nome justam ente cha­ mado Jacó? Por isso, que já duas vezes me enganou: a minha primogenitura me “tomou e eis que agora me to­ mou a minha cbênção. E disse mais: Não reservaste, pois, para mim bênção alguma? * 37Então, “respondeu Isaque e disse a Esaú: Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus irmãos lhe tenho dado por servos; e de trigo e de mosto o tenho fortalecido; que te farei, pois, agora a ti, meu filho? 38E disse Esaú a seu pai: Tens uma só bênção, meu pai? Abençoa-me também a mim, meu pai. E “levantou Esaú a sua voz e chorou. (7) A grave sugestão de Isaque

* 39Então, respondeu Isaque, seu pai, e “disse-lhe: Eis que a “tua habitação será longe das gorduras da terra e sem “orvalho dos céus. 40 “E pela tua espada viverás “e ao teu irmão servirás. Acontecerá, porém, que, quando te libertares, “então, sa­ cudirás o seu jugo do teu pescoço. (8) O plano de Esaú contra Jacó

41 E “aborreceu Esaú a Jacó por causa daquela bênção, com que seu pai o tinha abençoado; e Esaú disse no seu coração: Chegar-se-ão os dias de “luto de meu pai; então, matarei a Jacó, meu irmão. (9) O plano descoberto

42E foram denunciadas a Rebeca estas “palavras de Esaú, seu filho mais velho; e ela enviou, e chamou a Jacó, seu filho menor, e disse-lhe: Eis que Esaú, teu irmão, se con­ sola a teu respeito, propondo-se matar-te. (10) O plano de Rebeca p ara salvar Jacó 43Agora, pois, meu filho, ouve a minha voz: levanta-te e acolhe-te a Labão, meu irmão, em Harã; 44e mora com ele “alguns dias, até que passe o furor de teu irmão,

27.32a Perguntas 60-62. Próxima, v. 36. Isaque foi to m ado d e grande medo, o que talvez te ­ nha feito com que se lem brasse do propósito de Deus no assunto, de form a que ele resolveu m anter a bênção (v. 33). Confira Lucas 22.61 onde Pedro se esqueceu da s palavras de Jesus até Cristo voltar-se e olhar para ele. 27.34a veja Hebreus 12.16,17. 27.36a Perguntas 63-66. Próxima, v. 45. 27.36b Isso é falso, pois ele m esm o a vendeu por um prato de guisado. Confira 25.26-34. 27 .3 6 c A bênção e a prim ogenitura são a m es­ ma coisa. 2 7.37a 37a profecia em Gênesis (27.37, cum ­ prida), próxima, v. 39. Isaque ainda estava d e­ sejoso de abençoar seu am ado filho e o fez, de p e la v o z. J a có a firm a q u e fo i o p ró p rio D e u s m aneira bem m odesta, se com parada à bên­ q u e o a ju d a ra a a c h a r a c a rn e tã o rá p id o (v. 20). ção de Jacó (V. 39,40). E s s a fo i a p io r p a rte , m o s tra n d o a n a tu re z a da 27.38a Esaú tinha 78 anos de idade e era for­ m e n tira . D e u s c e rta m e n te n ã o fe z p a rte d e s s a nicador. O pecado entorpeceu sua p ercepção tra m a p e c a m in o s a . das coisas espirituais. Veja Hebreus 12.16,17. 2 7 .2 8 a 36* p ro fe c ia e m G ê n e s is (27.28,29, c u m ­ 27.39a 38* profecia em cê n e sis (27.39-40. cum ­ prida). p ró x im a , v. 37. D izia q u e J a có s e ria a b e n ­ prida). Próxima, 28.3. ç o a d o a c im a de Esaú ta n to n a s c o is a s m a te ria is 2 7 .3 9 b Esaú possuiu a terra de Edom, um lugar q u a n to n a s e sp iritu a is. Essa é a p rim e ira p ro fe ­ m uito frutífero. Confira Hebreus 11.20. 2 7 .3 9 c O orvalho dos céus é um sím bolo das c ia de Isaque, o profeta (cf. w . 39,40).

2 7 .22a o único caso registrado nas Escrituras onde um hom em confiando em seus sentidos foi enganado. A lição para os cristãos é cla ­ ra: Isaque tinha uma doença que afetou seus olhos e fe z com que ele pensasse que ia mor­ rer. Ele, porém , se recuperou, e viu Jacó no re ­ to rno deste de Padã-Arã, aproxim adam ente 20 anos depois. Ele m orreu apenas 10 anos antes de Jacó ir ao Egito. (25.26; 35.28; 47.9). 2 7.24a Pergunta 59. Próxima, v. 32. 27.27a No Oriente, a veste m a rc a v a a c la s s e social e a p osição de q u e m a usa v a , O p rim o ­ gênito tinha uma veste o fic ia l, c o m o u m s a ­ cerdote e o c a b e ç a da c a s a . A q u e ja c ó v e s tia , porém, tin h a o c h e iro d o ca m p o , o q u e a ju d o u a e n g a n a r Isaque. O p la n o e ra p e rfe ito , e x c e to

bênçãos de Deus na terra (w. 28,39; Dt 32.2; 33.13,28; S1133.3; Pv 3.20; 19.12; O s 14.5). 27.40a Os edom itas (descendentes de Esaú) fo­ ram um povo guerreiro por m uitas gerações.. 27.40b Israel governou Edom por longos perío­ d o s (1 Sm 14.47; 2 Sm 8.14; 2 Rs 14). 2 7 .4 0 c Edom finalm ente se livrou do jugo de Israel (2 Rs 8.20-22; 2 C r 21.8-10). 27.41a Todo hom em natural poderia fazer isso ante ta is circunstâncias. Esaú parecia te r p as­ sado este ódio para a sua d e scendência, pois eles sem pre estavam d isp ostos a guerrear com a d escendência de Jacó. 27,41b Isso se refere ao luto form al e cerim o ­ nial fúnebre que durava de 7 a 70 dias (50.13,10; 1 sm 31.13; Jó 2.13). 27.42a A inform ação foi dada a Rebeca, pois seu partidarism o por Jacó era bem conhecido, sendo um a m ulher astuta, ela aconselhou seu filho a não se vingar nem a m e a çar isaque. Seu plano era m andar Jacó para longe até a ira de Esaú acabar e ele esta r a salvo para retornar. 27.44a Esses poucos dias foram 20 anos (31.41). Ela nunca m ais viu Jacó. Toda a fam ília pagou um amargo preço por seus pecados, nos m uitos anos de separação.


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45até que se desvie de ti a ira de teu irmão, e se esqueça do que lhe fizeste. “Então, enviarei e te farei vir de lá. ‘Por que seria eu desfilhada também de vós 'ambos num mesmo dia?

(15)

O ato conciliatório de Esaú

‘ “Vendo, pois, Esaú que Isaque abençoara a Jacó, e o en­ viara a Padã-Arã, para tomar mulher para si dali, e que, abençoando-o, lhe ordenara, dizendo: Não tomes mu­ (11) O apelo de Rebeca p ara Isaque lher das filhas de Canaã; 46 E disse Rebeca a Isaque: “Enfadada estou da minha 7e que Jacó “obedecera a seu pai e a sua mãe e se fora a vida, por causa das filhas de Hete; se Jacó tomar mulher Padã-Arã; das filhas de Hete, como estas são das filhas desta terra, 8vendo também Esaú que as filhas de Canaã eram más '’para que me será a vida? aos olhos de Isaque, seu pai, (12) A incumbência de Isaqu ep ara Jacó 9foi-se Esaú “a Ismael e ‘tomou para si por mulher, além E ISAQUE chamou a Jacó, e “abençoou-o, e '’or­ das suas mulheres, a Maalate, filha de Ismael, filho de denou-lhe, e disse-lhe: Não tomes mulher de entre Abraão, e irmã de Nebaiote. as filhas de Canaã. IX. A história de Jacó (Gn 28.10-50.14; resumida em 37.1) 2 “Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de ‘Betuel, pai de 1. A primeira visão de Jacó (cf. Gn 32.1; 35.9; 42.1): tua mãe, e toma de lá uma mulher das filhas de Labão, A Aliança Abraâm ica confirmada em Jacó (G n 12.1) irmão de tua mãe. 10“Partiu, pois, Jacó de Berseba, e foi-se a ‘Harã. (13)

A Aliança Abraâmica é confirmada em Jacó

★ 3“E Deus Todo-poderoso te abençoe, e te faça frutificar, e te multiplique, para que sejas uma multidão de povos; 4e te dê a bênção de Abraão, a ti e à tua semente contigo, para que em herança possuas a terra de tuas peregrina­ ções, que Deus deu a Abraão. (14) Jacó foge de Esaú

5Assim, enviou Isaque a Jacó, o qual se foi a Padã-Arã, a Labão, filho de Betuel, “arameu, irmão de Rebeca, mãe de Jacó e de Esaú. 2 7 .45a Ela nunca cum priu essa prom essa feita a Jacó. Talvez nunca tenha sido seguro trazêlo de volta, pois parece que Esaú m anteve o ódio d ele até que Jacó orou de m aneira sin­ cera a Deus, que m udou o coração d e Esaú (32.6-33.17). 2 7 .4 5 b Pergunta 67. próxim a, v. 46. Sem dú­ vida, ela ficou privada de am bos, p o is Jacó ti­ nha ido em bora e e la nunca m ais o viu, e Esaú provavelm ente perdeu o respeito por ela por cau sa da con sp iração contra ele. 2 7 .4 5 c Se tivesse se preocupado c o m am hos e la não teria con spirado contra Esaú. Será que e la se lem brou d a profecia d e 25.23 e estava buscando o auxilio d e D eus para cum pri-la? Ela poderia te r a lei de Gênesis 9.6 e m mente. Se Esaú m atasse Jacó, e le estaria sujeito à pena de morte, o que significaria q ue ela perderia o s 2. 2 7 .4 6 a Essa talvez tenha sid o um a m aneira astuta d e fazer com que Isaque enviasse Jacó em um a viagem legítim a - em busca d e uma esposa. 2 7 .4 6 b Pergunta 68. Próxim a, 29.4. 2 8 .1 a Essa b ê nçã o foi dada gratuitam ente, após e le te r o b tid o a prim ogenitura por m eio de fraude (27.1-46). Talvez fosse necessário e lim inar toda dúvida de que a prim ogenitura realm ente pertencia a ele. 28 .1 b Essa o rd em era con cernen te à separa­ ção d o s descendentes. N o princípio. D eus proi­ biu Israel de s e m isturar co m outras nações, ordenando-lhes q ue vivessem so zinh os e não se juntassem a e ie s (v. 1; 24.3; Êx 34.12-16; N m 23.9; Dt 7.3,4; Js 23.12; Ed 9.1-10.44; Ne 13.1-30). A falha d e Esaú de preservar sua li­ nhagem pura fo i m otivo d e tristeza para seus pais (26.34,35). D eus am aldiçoou esse tipo de a titude e m Israel (Nm 25.1-8; Jz 3.5-8). Ele di­ vidiu as nações em suas próprias terras d e for­ m a que ela s p ud essem perm anecer separadas

11 E chegou a um lugar onde passou a noite, porque já o sol era posto; e tomou uma das “pedras daquele lugar, e a pôs por sua cabeceira, e ‘deitou-se naquele lugar. 12“E sonhou: e eis era posta na terra uma ‘escada cujo topo tocava nos céus; e eis que os 'anjos de Deus subiam e desciam por ela. ★ A M 13 “E eis que o S enhor estava em cima dela e disse: Eu sou o Senhor , o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaque. Esta terra em que estás deitado ta ‘darei a 'ti e à tua semente.

(10.5,20,32; 11.8,9; Dt 32.8; A t 17.26, nota). 28.2a Essa m issão tinha um p ropósito sim ilar à d e G ênesis 24. 28 .2 b Ele era filho d e Naor e M ical, e pai de Labão e Rebeca (w . 2-5; 11.29; 22.23; 24.15,24,47,50; 25.20). Ele é cham ado de o aram eu (28.5). Evi­ dentemente, ele já havia falecido nessa época, pois Labão assum iu a negociação com Eliézer sobre o m atrim ônio de Rebeca em Gênesis 24. 28.3a 39a profecia em Gênesis (28.3,4, parcial­ mente cumprida, m as será com pletam ente cum ­ prida quando cristo voltar). Próxima, v. 13. 2 8 .5 a C h a m ad o de aram eu 2 v e z e s (v. 5; 25.5). Labão, se u filho, é c h a m a d o d a m esm a m a ­ neira 3 v e z e s (25.20; 31.20,24). Ja có é assim cham ado em D euteronôm io 26.5. Naam ã, o leproso, é a ú n ica pessoa além dessa assim cham ada (2 Rs 5.20; Lc 4.27). A língua aram aica era m uito difundida nos dias d o s reis de Israel (2 Rs 18.26; Ed 4.7; Is 36.11). A palavra aram eu é usada 77 v e zes e sírios. 61 ve zes referindo-se à s te rra s ao norte da Palestina e a seu p o vo que fe z m u itas g uerras con tra Israel. Eles sã o m en cion ad o s p rincip alm ente no s liv ro s d e Reis e Crôn icas, c o m o inim igos d o s judeus. 28.6a 5 coisas nue Fsaú viu: 1 Q ue Isaque tinha abençoado Jacó (v. 6) 2 Q ue Jacó tinha sid o enviado para a Síria para achar um a esp o sa (v. 6) 3 Q ue a Jacó foi ordenado que não tom asse e sp osa d o s can aneus (v. 6) 4 Q ue Jacó Unha ob ed ecid o a se u s p ais indo para a Síria (v. 7) 5 Q ue a s m ulheres cananéas não agradavam seu pai (v. 8) 2 8.7a Era m uito conveniente e lucrativo para Jacó obedecer. Ele sem pre obedecia quando havia algum a recom pensa em fazê-lo. Confira 25.30,31; 27.8,13; 31.1-13. 28.9a Sua ida a Ismael significa que ele tomou

uma esposa de sua descendência, pois Ismael ti­ nha morrido cerca de 15 anos antes. Ele tinha 14 anos de idade quando Isaque nasceu (17.17,24,25), e Isaque tinha agora 138 anos de idade. 2 8 .9 b Suas prim eiras esposas tinham sid o m oti­ vo de aflição constante para seus pais (26.34.35; 27.46), e agora ele esperava agradá-los com esposas d o filho d e Abraão, Ismael. A o se ca­ sar com Maalate, ele se casou com a sobrinha d e seu pai. isto era o m ais longe das m ulheres cananéias que ele pôde obter. E ao que parece, isso não foi um a to d e rancor, m as de respeito. 2 8 .1 0 a N ote as várias ve zes e m que g aparece n o s w . 10-15. 2 8 .1 0 b A jjó s de ixa r Ur. A b raão se instalou aqui a té Tera m orrer (11.26-30). Naor perm aneceu aqui, o que significa as jornadas d e G ênesis 25 e 28. 2 8 .11a Som ente um a pedra. Ele provavelm ente usou partes d o seu vestuário e sua touca para am aciar o travesseiro, o que explica o plural do v. 18. 2 8 .1 1 b D orm ir ao ar livre era um costu m e d o s pastores, de form a que não foi difícil para Jacó (Lc 2.8). 2 8 .12a Veja 3 4 sonhos nas escrituras, Daniel 4.5. 2 8 .1 2 b Heb. cullam, empilhar, com o terraços; um a escada. Confira João 1.51. 2 8 .1 2 c Veja 104 aparições de anjos aos ho­ mens, Hebreus 13.2. 2 8 .1 3 a 40a pro fecia e m G ê n e sis (28.13-15 par­ cialm ente cum prida, m as será com pletam ente cum prido no M ilê n io e na nova terra). Próxim a, v. 30.24. A q u i a aliança abraâm ica foi confirm a­ da a Jacó p o r Deus. Na prim eira e na últim a ve z foi confirm ada a Jacó por isaque (veja 28.3). 2 8 .13b 12.7,13.15-17; 15.18-21; 17.8; 22.16-18; Deuteronôm io 11.24; Ezequiel 47.13-48.35. 2 8 .1 3 c Veja 15 “e i (futuro)“ d e Deus para Jacó, p. 92.


G E N E S IS 29

38

A1 4E a tua semente “será como o pó da terra; e estender-seá ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul; e em ti e na *tua semente serão benditas todas as famílias da terra. A1 5E eis que estou “contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra, “porque te não deixarei, até que te haja feito o que te tenho dito. 16Acordado, pois, Jacó do seu sono, disse; Na verdade o Senhor está neste lugar, e “eu não o sabia. 17E temeu e disse; Quão terrível é este lugar! Este não é ou­ tro lugar senão a “Casa de Deus; e esta é a porta dos céus. 18Então, levantou-se Jacó pela manhã, de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por sua cabeceira, e a “pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela. 19E chamou o nome daquele lugar Betei; o nome, porém, daquela cidade, dantes, era Luz. 2. O voto condicional de Jacó 20 E Jacó fez um “voto, dizendo: 4Se Deus for. comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para vestir, 21 e eu em paz tornar à casa de meu pai, o Senhor será o meu Deus; 22e esta pedra, que tenho posto por coluna, será Casa de “Deus; e, de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.

3. Jacó em H a rã (Gn 29.1—31.SS) (1) Chegada e apresentação

ENTÃO, pôs-se Jacó a pé e foi-se à terra dos fi­ lhos do Oriente. 2E olhou, e eis um poço no campo, e eis três rebanhos de ovelhas que estavam deitados junto a ele; porque daquele poço davam de beber aos rebanhos; e havia uma grande pedra “sobre a boca do poço. 3E ajuntavam ali “todos os rebanhos, e removiam a pedra de sobre a boca do poço, e davam de beber às ovelhas, e torna­ vam a pôr a pedra sobre a boca do poço, no seu lugar.

4 E disse-lhes Jacó: Meus irmãos, “donde sois? E disse­ ram: Somos de Harã. 5E ele lhes disse: Conheceis a Labão, “filho de Naor? E disseram: Conhecemos. 6Disse-lhes mais: Está ele bem? E disseram: Está bem, e eis aqui Raquel, sua filha, que vem com as ovelhas. 7E ele disse: Eis que ainda é muito dia, não é tempo de ajuntar o gado; dai de beber às ovelhas, e ide, e apascen­ tai-as. 8E disseram; Não podemos, até que todos os rebanhos se ajuntem, e removam a pedra de sobre a boca do poço, para que demos de beber às ovelhas. 9Estando ele ainda falando com eles, veio Raquel com às ovelhas de seu pai; porque ela era pastora. 10E aconteceu que, vendo Jacó a Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, chegou Jacó, e revolveu a pedra de sobre a boca do poço, e deu de beber às ovelhas de Labão, irmão de sua mãe. 11E Jacó “beijou a Raquel, e levantou a sua voz, e chorou. 12E Jacó anunciou a Raquel que era irmão de seu pai e que era filho de Rebeca. Então, ela correu e o anunciou a seu pai. 13 E aconteceu que, ouvindo Labão as novas de Jacó, filho de sua irmã, correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e beijou-o, e levou-o à sua casa. “E contou ele a Labão todas estas coisas. 14Então, Labão disse-lhe; Verdadeiramente és tu o meu osso e a minha carne. E ficou com ele um mês inteiro. (2) Servidão a L ab ão (Gn 30.27) A. Sete anos p or R aquel 15Depois, disse Labão a Jacó: “Porque tu és meu irmão, hás de servir-me de graça? Declara-me qual será o teu

salário. 16E Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Léia, e o nome da menor, Raquel.

28.14a veja 13.16. pedra. Eduardo l a levou para W estm inster e a tecer de água. O trabalho d e carregar água era 28.14b N o M e ssia s (12.3). Todas as fam ílias (v. coloco u so b o tro n o no qual o s reis da Inglater­ feito pelas mulheres, exceto nas grandes cida­ 14; 12.3) e todas as nacSes serão abençoadas no M e ssia s (18.18; 22.18; 26.4; SI 72.17; Lc 24.47; RIT11.5; 16.26; Gl 3.8; A p 2.26).

28.15a Veja 12 exemplos de Deus sendo "com" o homem, p. 92. 28.15b Confira as circunstâncias sob as quais essa promessa é repetida (28.15; Dt 31.6; js 1.5-8; 1 Cr 28.20; Hb 13.5,6; Mt 28.20). 28.16a Eu não esperava isto. Confira Jó 9.11; 13.14; 1 Samuel 3.4-7. 28.17a Era uma casa de Deus (Betei, v. 19), por­ que ele viu Deus nela. Era o portão dos céus porque a escada ia até lá. 28.18a Ele erigiu a pedra com o um m onum en­ to e a ungiu para consagrá-la a Deus com o um altar (v. 18). C erca de 30 anos depois, ele repe­ tiu esse vo to solene no m esm o lugar (35.14). Era com um fazer isso quando se com em orava grandes eventos. M o isé s fe z isso no Sinai (êx 24.4), Josué erigiu 2 m onum entos no Jordão (Js 4) e em Siquém (Is 24.26). S am uel erigiu um para testem unhar a vitória sobre o s filisteu s (1 Sm 7.12). Pedras para m em orial eram perm i­ tidas, m as com o o s ídolos, eram proibidas (Lv 26.1; D t 16.22). Existe um a trad ição infundada de que a pedra de Jacó foi depois trazida para Jerusalém , m ais tarde para a Espanha, depois para a Irlanda e, finalmente, para a Escócia. Os reis da E scócia costum avam se assentar nessa

ra eram coroados. 28.20a O único voto registrado antes da lei de Moisés. O próprio Deus lembrou-se dele (Lv 31.31). vo to s deviam ser feitos (Lv 23.37,38; Nm 29.39); deviam ser voluntários (Nm 30.2; Ec 4.46); e não podiam ser quebrados (Lv 5.4-13; 22.1825; N m 15.2-16; 30.2-16; D t 23.18-22). O preço estimado dos votos era determinado de acordo com a idade e o sexo (Lv 27.1-25). Alim entos eram oferecidos em votos (Lv 7.16-18; Dt 12.626; Jz 18.14). Certas coisas eram proibidas de serem oferecidas (Dt 23.18 23). Veja Jó 22.27; Sal­ m os 22.25; 50.14; 56.12; 61.5; 65.1; 66.13; 76.11; 116.14-19; Provérbios 20.25; Naum 1.15. 28 .2 0 b Não Se Deus, q ue im plica dúvida, m as V isto nne Deus está com igo com o prom etido n o s w . 13-15. 2 8 .22a Heb. beth-Etohim, casa de Eloim: Betei

des, onde tanto a s m ulheres com o o s homens carregavam água. Â s vilas eram construídas perto d o s p oços e fontes por conveniência, mas não perto o suficiente para uma dona de casa ser perturbada pelo barulho e a poeira causados pelas m ultidões que, certamente, eram atraídas a tal lugar. A s pedras de poços serviam com o coberturas, com o propósito de proteger a água das im purezas e da poeira que poderiam entu­ lhar o s poços. Algum as dessas pedras eram tão grandes e pesadas que era preciso m uitos ho­ m ens para removê-las. Por causa da escassez de água em certos lugares, d iscussões e guerras constantes eram travadas por causa dos poços. Isaque e o rei dos filisteus discutiram durante m uitos meses, e talvez anos, sobre certo s poços que Isaque havia cavado (Gn 26.15-33). 29.4a Perguntas 69-71. Próxim a, v. 15. ( 1 2 . 8 ). 29.5a A qui a palavra filho é usada para neto. 2 9.2a A s pedras eram colocadas sobre a boca Labão era filho de Betuel, filho de Naor (22.20d o s p o ço s para protegê-los d as im purezas da 24; 24.15,24,29,47,50; 28.2). areia trazida pelo ve nto e que poderiam aterrá- 29.11a Esse era um costu m e o riental de sau­ lo s aos poucos. dação e am izade. A té o s hom ens se beijavam 29.3a Era costum e esperar até que to dos o s re­ (v. 13; 27.27; 33.4; 45.15; 48.10; Êx 4.27; 18.7; 1 banhos se reunissem para poder abrir os poços Sm 20.41; LC 15.20; A t 20.37). (v. 3). Então as pedras eram retiradas d e forma 29.13a Jacó contou a Labão o p ropósito de sua que a distribuição d e água com eçasse. Os poços viagem, e o que tinha aco n tecid o em Betei e ao eram geralm ente abertos no início da manhã e à chegar ao poço. noite; nesse tempo, as pessoas vinham se abas­ 29.15a Perguntas 72-73. Próxima, v. 25.


G E N E S IS 30

39 17Léia, porém, tinha olhos ‘ tenros, mas Raquel era de ^formoso semblante e formosa à vista. 18E Jacó amava a Raquel e disse: Sete anos te servirei “por Raquel, tua filha menor. 19Então, disse Labão: Melhor “é que eu ta dê do que a dê a outro varão; fica comigo. 20Assim, serviu Jacó “sete anos por Raquel; e foram aos seus olhos como poucos dias, pelo muito que a amava. B. Enganado: vencido no próprio jogo (cf. Gn 27)

21 E disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, porque meus dias são cumpridos, para que eu entre a ela. 22Então, ajuntou Labão todos os varões daquele lugar e “fez um banquete. 23E aconteceu, à tarde, que tomou Léia, sua filha, e trou­ xe-lha. E entrou a ela. 24E Labão deu sua serva “Zilpa por serva a Léia, sua filha. 25 E aconteceu pela manhã ver que *era Léia; pelo que Misse a Labão: Por que me fizeste isso? Não te “tenho servido por Raquel? Por que, pois, me enganaste? C. Mais sete anos por R aquel 26E disse Labão: “Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita. 27“Cumpre a semana desta; então te daremos também a ou­ tra, pelo serviço que ainda outros sete anos servires comigo. 28E Jacó fez assim e cumpriu a semana desta; então, “lhe deu por mulher Raquel, sua filha. 29E Labão deu sua serva “Bila por serva a Raquel, sua filha. 30E entrou também a Raquel e amou também a Raquel “mais do que a Léia; e serviu com ele ainda outros sete anos. 29.17a Heb. rafe, traduzido com o relutante (18.7; 33.13; Dt 28.54-56; 1 C r 22.5; 29.1); suave (Jó 41.3; Pv 15.1; 25.15); e fraco (2 Sm 3.39). Isso poderia ter qualquer um d esses significa­ dos. vá ria s traduções trazem: nenhum a vivaci­ dade, sensível, fraco, tímido, atraente. 29.17b Heb. yapheh to'ar, belo fisicam ente, no sem blante, nas características e na aparência. Ela era alegre, vívida, e extrem am ente atraente (V. 17). 29.18a Na sociedade européia, o pai dava o dote com a filha. Na Arábia e em outros paises orientais o pai o recebia pela sua filha. A po­ ligam ia talvez fo sse parcialm ente responsável por e sse costum e. Assim , os país cobiçosos podiam lucrar com suas filhas. A posição que as m ulheres ocupavam na casa provavelm ente era outra razão, um a m ulher não passava de uma serva de alta posição, com prada por um senhor, a quem ela deveria servir com o se fos­ se inferior a ele. 2 9 .19a Era com um dar filh as em casam ento para parentes m ais do que a hom ens de ou­ tras raças. 29.20a Pelo que se lê nos w . 18-30 parece que Jacó trabalhou 7 anos a ntes de Léia e Raquel serem dadas a ele, m as isso se torna insusten­ tável se quiserm os harm onizar to dos os fatos das Escrituras. 29.22a Era costum e a festa de casam ento du­ rar uma sem ana (w. 27,28; Jz 14.12). 29.24a Ela se tornou a mãe de Gade e A se r (30.10-13). o s escravos dados por ocasião do casam ento eram propriedade particular das esposas, e o m arido não tinha direito nem po­ der sobre eles. 29.25a A noiva era sem pre coberta e seus apo­

(3) A primeira disputa de maternidade (cf. 1 Sm 1) A fam ília de Jacó em H a rã (G n 29.31-30.24) A. O nascimento de Rúhen 31Vendo, p o is, o Senhor que L éia era “aborrecida, abriu a sua madre; p o rém Raquel era 3estéril.

concebeu L é ia, e teve um filho, e ch am ou o seu nome “Rúben, dizendo: Porque o S enho r atendeu à minha aflição. P o r isso, agora me amará o meu m a­ rido.

32 E

B. O nascimento de Simeão

concebeu ou tra vez e teve um filho, dizendo: Por­ quanto o Senhor ouviu que eu era aborrecida, me deu também este; e chamou o seu nome ‘Simeão. C. O nascimento de Levi 34 E concebeu outra vez e teve u m filho, dizendo: Ago­ ra, esta vez se ajuntará m eu marido comigo, porque três filhos lhe tenho dado; por isso, chamou o seu nome ‘Levi.

33 E

D. O nascimento de Ju d á

concebeu outra vez e teve um filho, dizendo: E sta vez louvarei ao Senhor . Por isso, chamou o seu nome “Judá; e cessou de ter filhos. 35 E

E.

R aquel tem inveja de Léia (cf. 1 Sm 1)

V E N D O , p o is, R aq u el q u e n ão dava filhos a Ja c ó , teve R aq u el ‘ inveja de su a irm ã e d isse a Ja c ó : D ám e filh os, senão m orro. 2 E n tão , se acendeu a “ira de Ja c ó con tra R aq u el e disse: hEstou eu n o lu gar de D eu s, qu e te im pediu o fru to de teu ventre?

sentos eram escuros. Léia foi trazida a ele na escuridão da noite, e por isso foi possível que tal fraude alcan çasse sucesso. 2 9 .25b Perguntas 74-76. Próxima, 30.2. 2 9 .2 5 c Jacó tinha enganado outros (cap. 27), e agora com eçara a se r vítim a de fraudes (31.710,31; 34.30, 37.28-36; 35.22; 43.1-28). 29.26a Isso não tinha sid o m encionado a Jacó no fe ch a m e n to do contrato, m as era um c o s ­ tu m e no O rie nte (e a tê m e sm o le i e m a lgu­ m as regiões) d a r filh as e m c asam e n to p o r ord em de idade, a não se r q u e a m a is velha fo sse de form a d a ou in ca p a z para o ca s a m e n ­ to. Se um pai tinh a a o p o rtu n id a d e d e d a r a m ais nova em c asam e n to m e d ia n te algum a vantagem ; e le fa ria tu d o o que p u d e sse para c a sa r a m ais v elha prim eiro. A té q u e isso a co n te ce sse , a m ais nova nã o po de ria se casar. Labão to m o u o cu id a d o d e e sc o n d e r isso de Jacó até d ar Léia para ele, e sta nd o con fia nte de que e le faria qua lq ue r c o isa para te r Raquel. Labão re ce b e u um b o m d o te por a m b as as filhas. C onfira Juize s 15.2; 1 Sam uel 14.49; 18.17-20,28. 29.27a Labão apelou a Jacó para que não es­ tragasse a sem ana de festa, para a qual m uitas pessoas tinham sido convidadas (v. 22). Ele de­ sejava esconder qualquer evidência de proble­ ma ou desapontam ento dos olhos públicos; en­ tão, prom eteu-lhe dar tam bém Raquel quando a sem ana de festas acabasse. Para isso, ja có teria de trabalhar m ais 7 anos e aceitar Léia (w. 27,28). Ele concordou por causa do seu grande am or por Raquel. 29.28a Ele viveu com Raquel durante o s 14 anos. 29.29a Ela se tom ou a m ãe de Dã e Naftalí

(30.3-8). 29.30a Essa foi a 3a geração com problem as fam iliares, sara, A g ar e A b ra ã o tiveram pro­ b lem as com Isaque e Ism ael (16.1-16; 17.18; 21.9-16; G l 4.21-31). Isaque e Rebeca tiveram problem as co m Jacó e Esaú (25.28; 27). Aqui, te m o s a d ivisão entre Jacó e suas esposas (29.31-30.43). 29.31a D esnrezar a qui é um a expressão idio­ m ática significando d ar p referência a. não desprezar com o e ntendem os esse term o. Veja Lucas 14.26. 29.31b Veja 7 mulheres estéreis nas Escri­ turas, 16.1 . 29.32a Rúben significa con tem p le um filho. pois Jeová olhou para m inha aflição d e se r m e­ nos am ada p elo m eu m arido d o que Raquel (v. 30-32). 29.33a Sim eão significa o uvir - porque o Se­ nhor o uviu que e u era m e n os preferida d o que Raquel e m e deu outro filh o para fa ze r m eu m arido m e a m ar (v. 33). 29.34a Levi significa unido - m eu m arido se unirá a m im porque eu tenho 3 filh os d e le (v. 34). 2 9 .3 5 a Judá sig n ifica lo u v o r - Eu lo uva re i a Jeová p o rq ue Ele m e deu 4 filh o s e o m eu m a ­ rido a ind a m e am ará (v. 35). Ele se ria a tribo p rin cip al e d e le viría o M e ssia s, o R edentor e G o vern ante de to da s as n a çõ es (49.10; Is 9.6,7). 30.1a Veja O que a Bíblia diz sobre a inveja, p. 93. 30.2a Prim eiro registro de um m arido se irri­ tando com a esposa, con fira 1 Sam uel 1.2-23; 2 Sam uel 6.20-23; Ester 1; Jó 2.10. 30.2b Pergunta 77. Próxima, v. 15.


40

G E N E S IS 30 F. A estratégia de R aquel (cf. Gn 16)

3E ela disse: “Eis aqui minha serva Bila; entra a ela, para que tenha filhos sobre os meus joelhos, e eu assim receba filhos por ela. 4Assim, lhe deu a Bila, sua serva, por mulher; e Jacó en­ t r o u a e la .

G. O nascimento de D ã 5E concebeu Bila e deu a Jacó um filho. 6Então, disse Raquel: Julgou-me Deus, e também ouviu a minha voz, e me deu um filho; por isso, chamou o seu nome “Dã. H . O nascimento de N aftali

7E Bila, serva de Raquel, concebeu outra vez e deu a Jacó o segundo filho. 8Então, disse Raquel: Com lutas de Deus, tenho lutado com minha irmã e também venci; e chamou o seu nome “Naftali. 1. A estratégia de Léia: o nascimento de Gade

9“Vendo, pois, Léia que cessava de gerar, tomou também a Zilpa, sua serva, e deu-a a Jacó por mulher. 10E deu Zilpa, serva de Léia, um filho a Jacó. 11Então, disse Léia: Vem uma turba; e chamou o seu nome de “Gade. J. O nascimento de Aser

12Depois, deu Zilpa, serva de Léia, um segundo filho a Jacó- _ 13 Então, disse Léia: Para minha ventura, porque as filhas me terão por bem-aventurada; e chamou o seu nome “Aser. K. Jacó alugado com m andrágoras

14E foi Rúben, nos dias da sega do trigo, e achou man­ drágoras no campo. E trouxe-as a Léia, sua mãe. En­ tão, disse Raquel a Léia: Ora, dá-me das “mandrágoras d o teu filh o. 30.3a Raquel seguiu a estratégia d e Sara em 16.2. Os filhos eram considerados um favor e s­ p ecial de Deus, e a esterilidade era considerada um sinal de desaprovação divina. O s m eninos eram e specialm ente im portantes para esta be ­ le ce r e preservar a fam ília, o s escravos e seus descendentes eram propriedade das senhoras. 30.6a Dã significa iutear - Deus m e julgou m ere­ cedora de ter um filho por m eio da m inha ama (v. 6). 3 0.8a Naftali significa lutar - pois eu lutei com m inha irm ã por um a d escendência e prevaleci por m eio de m inha am a (v. 8). 30.9a a estratégia d e Raquel para gerar filhos por m e io da sua am a som ente inspirou Léia a fazer o m esm o; e por esse m étodo ja có podia ter m ais filhos. 30.11a Gade significa frona ou exército - com o se esse filho adicionado aos outro s 4 de lia for­ m assem um a tropa ou exército (v 11). 30.13a A se r significa felicidade ou bem-aventuranca - Léia concluiu que as m ulheres pode­ riam cham á-la de feliz ou de bem-aventurada por causa dos 6 filhos de Jacó gerados por ela e pela sua ama. 30.14a Uma planta com a aparência de alface, verde-escura e com flores púrpuras e frutos do tam anho de um a pequena maçã - verm e­ lha e com cheiro agradável. M uito usada nas cham adas poções de amor. Acreditava-se que

15E ela lhe disse: ‘ É já pouco que hajas tomado o meu marido? Tomarás também as mandrágoras do meu filho? Então, disse Raquel: Por isso, se deitará contigo esta noi­ te pelas mandrágoras de teu filho. 16Vindo, pois, Jacó, à tarde, do campo, saiu-lhe Léia ao encontro e disse: A mim entrarás, porque certamente te aluguei com as mandrágoras do meu filho. E deitou-se com ela aquela noite. L. O nascimento de Issacar 17E ouviu Deus a Léia, e concebeu e teve um quinto filho. 18Então, disse Léia: Deus me tem dado o meu galardão, pois tenho dado minha serva ao meu marido. E chamou o seu nome “Issacar. M. O nascimento de Zebulom e D iná

19E Léia concebeu outra vez e deu a Jacó um sexto filho. 20E disse Léia: Deus me deu a mim uma boa dádiva; desta vez morará o meu marido comigo, porque lhe tenho dado seis filhos. E chamou o seu nome “Ze­ bulom. 21E, “depois, teve uma filha e chamou o seu nome *Diná. N, O nascimento de José

22E lembrou-se Deus de Raquel, e “Deus a ouviu, e abriu a sua madre. 23E ela concebeu, e teve um filho, e disse: Tirou-me Deus a minha vergonha. * 24“E chamou o seu nome "José, dizendo: O Senhor me acrescente outro filho. (4) Jacó deseja ir para casa

25E aconteceu que, “quando Raquel teve a José, disse Jacó a Labão: Deixa-me ir; que me vá ao meu lugar e à minha terra. 28 Dá-me os meus filhos e as minhas “mulheres, pelas quais te tenho servido, e ir-me-ei; pois tu sabes o meu serviço, que te tenho feito.

sua ingestão garantia a concepção (30.14-16; C t 7.13). Os árabes m ais tarde chamaram a fruta de m acãs de Satã, por uma razão desconhecida. Raquel acreditava que precisava de mandrágo­ ras m ais do que Léia, que fora abençoada com filhos após esse evento (w. 16-21). sem dúvida. Deus a fe z frutificar para dar uma lição a Raquel, cuja m ente estava ocupada com essas supersti­ ções. Léia tornou-se fértil sem mandrágoras, en­ quanto Raquel não se tornou fértil por com ê-las e depositar sua fé na superstição. 30.15a Perguntas 78-79. Próxim a, v. 30. A lon­ ga disputa p o r Jacó continuava entre Raquel e Léia. 30.18a Issacar significa m eu pagam ento ou recom pensa - Léia entendeu que o Senhor a recom pensara por dar sua am a a Jacó, com ­ pensando-a pela perda da afeição dele para Raquel (w. 17,18 com v. 15). 30.20a Zebulom significa m orar ou coabitando - Léia concluiu que, com o ela e sua escrava ha­ viam dado a Jacó 8 dos 10 filhos, Jacó colocaria sua afeição sobre ela e m oraria com ela com o fez anteriorm ente com Raquel (v 20 com 15). 30.21a Dennis evidentem ente significa que, ano seguinte, ela teve Diná. 3 0 .21b Diná significa vingada, sugerindo que Léia acreditava que D eus a vingara pela luta com Raquel pelas afeições de Jacó (v. 21). 30.22a Isso indica que Raquel, com o outros,

estava orando e lutando infim am ente e m rela­ ção à sua esterilidade. Deus ouviu suas orações (v. 22). 30.24a 41» profecia em Gênesis (30.24, cum ­ prida em Benjamim , 35.16-20). Próxim a, v. 31.3. Raquel previu que teria outro filho. Esse é o prim eiro registro de um a profecia entregue por uma mulher. 30.24b José significa adicionar. Raquel predis­ se que Deus iria lhe dar m ais um filh o (v. 24). 30.25a isso prova que os 6 filhos e um a filha de Léia, o s 2 filhos de Bila, o s 2 d e Zilpa e o prim ei­ ro filho de Raquel nasceram todos durante os 14 anos em que Jacó viveu com suas esposas; pois quando José nasceu, Jacó sentiu o desejo de retornar para Canaã, m as foi persuadido a continuar em Harã por m ais 6 anos (w. 25-43 com 29.20-30; 31.38-42). 3 0 .26a A poligam ia é proibiria no NT (M t 19,4,5; M c 10.2-8; 1 Tm 3.2,12; Tt 1.6; veja A t 17.30); m as era tolerada no AT (Êx 21.10; 1 Sm 1.2; 1 Sm 12.8; 2 C r 24.3); e praticada (Gn 4.19; 16.1-4; 25.1-6; 26.34; 28.9; 29.16-28; Jz 8.30; 1 Sm 1.2; 25.39,40; 2 Sm 3.2-5; 5.13; 12.8; 1 Rs 11.1; 1 Cr 4.5; 14.3; Jó 27.15). M ais tarde, no Armagedom , as m ulheres desejarão a poligam ia (is 4.1), Veja os efeitos m alignos da poligam ia (Gn 16.1-4; 29.20-30.26; Dt 17.17; 1 Sm 1.1-10; 1 r s 11.1-11; 2 C r 11.21). veja 12 exemplos de poligamia, p. 93.


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G Ê N E S IS 31 (5j Servidão p ara Labao (Gn 29.15) A . O novo contrato de Jacó

27 E n tão , lhe d isse L ab ão : Se, ag ora, tenho ach ad o graça a teus olh os, fica comigo. 'T en h o experim entado que o SENHOR m e aben çoou *p o r am o r de ti. 28 E disse m ais: D eterm in a-m e o teu salário, qu e to darei. ” E n tão , lh e disse: Tu sab es com o te tenho servid o e c o m o p a sso u o teu gad o com igo. 30 P o rqu e o p o u c o que tinhas antes de m im é aum enta­ do até u m a m u ltid ão; e o S enhor te tem ab en çoad o p o r m eu trabalho. 'A g o ra , p o is, qu an d o hei de trabalhar tam ­ bém p o r minha, casa? 51E d isse ele: Q u e te d arei? E n tão , disse Ja c ó : 'N a d a me darás; to m are i a apascen tar e a gu ard ar o teu rebanho, se m e fizeres isto: 32 p assarei h oje p o r to d o o teu rebanho, “separan d o dele to d o s o s salpicad os e m alh ados, e to d o s o s m orenos en­ tre o s cord eiros, e o qu e é m alh ado e salpicad o entre as cab ras; e isto será o m eu salário. 33 A ssim , testificará p o r m im a m inha ju stiça n o dia de am anhã, q u a n d o vieres e o m eu salário estiver diante de tu a face; tu d o o qu e não fo r salpicad o e m alhado entre as cab ras e m o ren o entre os cord eiros ser-m e-á p o r fu rto. 34 E n tão , d isse L a b ã o : Tom ara que seja con form e a tua palavra.

B. O novo ponto de partida de Jacó (cf.G n 31.41) 35'E separou , naquele m esm o dia, o s b od es listrad os e m alh ados e tod as as cabras salpicadas e m alhadas, tu d o em que havia brancura e to d o o m oreno entre o s cord ei­ ro s; e d eu -os nas m ão s d o s ''seus filh os. 36 E p ô s 'três dias de cam inho entre si e Jacó; e Ja c ó ap as­ centava o '’resto dos rebanhos de Labão. 3 0 .27a 7 exem plos de alguém ver D eus pros-

C. Manipulando a natureza 37'Então, tomou Jacó varas verdes de álamo, e de ave­ leira, e de castanheiro e ‘descascou nelas riscas brancas, descobrindo a brancura que nas varas havia, 38e pôs estas varas, que tinha descascado, em frente do rebanho, nos canos e nas pias de água, aonde o rebanho vinha a beber, e conceberam vindo a beber. 38E 'concebia o rebanho diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas. 40Então, separou Jacó os cordeiros e pôs as faces do re­ banho para os listrados e todo moreno entre o rebanho de Labão; e pôs o seu rebanho à parte e não o pôs com o rebanho de Labão. 41E sucedia que, cada vez que concebiam as ovelhas fortes, punha Jacó as varas diante dos olhos do re­ banho nos canos, para que concebessem diante das varas. 42Mas, quando enfraqueceu o rebanho, não as pôs. As­ sim, as fracas eram de Labão, e as fortes, de Jacó. 43E 'cresceu o varão em grande maneira; e teve muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos. (6) Ciúmes dos filhos de Labão

ENTÃO, ouvia as palavras dos filhos de Labão, que diziam: Jacó tem “tomado tudo o que era de nosso pai e do que era de nosso pai fez ele toda esta glória. 2 Viu também Jacó o 'rosto de Labão, e eis que não era para com ele como dantes. *A«B3'E ‘disse o Senhor a Jacó: ‘Toma à terra dos teus pais e à tua parentela, e eu serei contigo. 4Então, enviou Jacó e chamou a Raquel e a Léia ao cam­ po, ao seu rebanho. 5E 'disse-lhes: Vejo que o rosto de vosso pai para comigo

30.36b Todos os rebanhos separados daqueles que Jacó havia pedido com o pagamento (w. 311 A b im e le q u e viu D eus p ro sp e rar Isaque (Gn 35). 26.28) 3 0.37a Aqui Jacó interferiu na natureza, mas 2 Labão viu D eus prosperar Jacó (Gn 30.27) não sabem os se isso lhe trouxe alguma p ros­ 3 Potifar viu D eus prosperar José (Gn 39.3) peridade, pois 31.4-13 indica que Deus o es­ 4 0 carcereiro viu Deus prosperar José (Gn 39.23) tava ajudando. Labão o enganara, m udando 5 Os eg íp cios v iram D eus prosperar José (Gn seu salário 10 vezes, m as D eus fe z com que 41.39) Jacó recebesse sua justa com pensação (31.5,7, 6 Israel viu Deus prosperar Salom ão (1 Rs 3.28) 9,11,12). 7 Saul viu Deus prosperar Davi (1 Sm 18.28) 30 .3 7 b Literalmente, descascou um a tira, sig­ 3 0 .2 7 b O utro e xe m plo de D eus ab en çoand o nificando que ele fez listras brancas nas varas para o bem d o hom em , e não por am or d e si ao raspar a m adeira branca (v. 37). m esm o (v. 27). 30.39a Heb. yacham, estar no calor. Quando 30.30a perguntas 80-81. Próxima, v. 31.14. C on­ traduzido com o cnncehen. é usado som ente para animais, exceto em Salm os 51.5. fira 1 Tim óteo 5.8. 30.31a Eu não levarei nenhum pagamento, mas 30.43a veja 32.13-23; 33.8,17; 37.12-17. a providência de Deus me assistirá (S1118.8; Hb 31.1a Labão era um hom em injusto e ganan­ cioso. Seu tratam ento para com Jacó foi ver­ 13.5). 30.32a Filhotes manchaâos gerados por fêmeas gonhoso desde o início. Não e xistiam m otivos brancas (v. 31; 35.8). N o Oriente, as ovelhas eram para esse ciúm e, pois ele enriqueceu grande­ quase todas brancas, os bodes, pretos e marrons, m ente por m eio de Jacó, que havia sido res­ ponsável pela elevação do status da fam ília de e anim ais manchados desse tipo eram raros. 30.35a Labão concordou com o s term os de Labão se com parado aos te m p o s anteriores. Jacó, m a s recolheu para si to d o s do rebanho 3 1 .2a 8 exem olos de m udança de sem blantes: que fossem coloridos, no com eço do acordo, 1 Caim (Gn 4.5,6) pensando que não iria se r gerado m ais nenhum 2 Labão (Gn 31.2-5) pelos restantes de Jacó. D esse modo, e le teria 3 Hazael (2 Rs 8.11) os serviços de Jacó por um preço baixo ou por 4 N eem ias (Ne 2.2,3) nada. Assim , Jacó com e çou seu rebanho sem 5 Belsazar (Dn 5.6,9,10) nenhum dos anim ais que ele havia requerido 6 Daniel (Dn 7.28) peio seu trabalho. 7 Cristo (Lc 9.29) 3 0 .3 5 b Não s e sabe quantos filh o s Labão, m as 8 M o isé s (2 C 0 3.7) Jacó tinha 11 nessa época (30.22-28). ira (4.5,6); inveia (31.2-5); ganância (2 Rs 8.11); 3 0 .36a isso deveria ser a 80km de jacó. tristeza (Ne 2.2,3; EC 7.3); m edo (Dn 5.6-10;

7.28); repreensão (SI 80.16); coracão alegre (Pv 15.13); e transfiguração são as principais cau­ sa s d e m udança d e sem blantes (Lc 9.29). 31.3a 42“ profecia em Gênesis (31.3 cumprida) Próxima, 32.9. 3 1.3b A nte s de Deus levantar profetas para fa­ lar ao seu povo, Ele m esm o falava diretam ente a eles, revelando sua vontade, o m étodo usado p o r Ele em cada caso não é revelado, m as em alguns casos foi por m eio de visõ e s (15.1; 46.2) e sonhos (20.3,6; 28.12; 31.10,11,24; 37.5-10; 40.5-19; 41.1-32; 42.9). À s vezes, Ele enchia os m ensageiros com 0 Espírito sa n to e transm itia através deles, na linguagem deles, a m ensa­ gem que desejava dar (At 3.21; Hb 1.1-3; 2 Pe 1.21). Outras vezes, a Palavra de Deus ve io por revelação de várias m aneiras, e tam bém por voz audível (Dt 5.4,22-28). De m uitas maneiras, Deus fe z sua vontade conhecida do homem, mas, independentem ente do m étod o que Ele usou, era sem pre claro quando se tratava de revelar sua vontade ao hom em . A té 0 tem po de Jacó, te m o s diversas predições definidas de Deus para o hom em . A prim eira das 3 profecias fo i feita por um a v o z audível a A d ão (3.14-19). 3 1 .3 c A terra da prom essa, ou a terra prom etida a Abraão, Isaque e Jacó na aliança abraâm ico (12.1-3; 13.14-17; 15.18-21; 17.8; 26.3,4; 28.1315). Deus cum priu essa profecia em Jacó ao estar com ele em todos os m om entos de perigo (31.11-49.33). Sua parentela era Esaú e isaque. 3 1.5a A atitude de Jacó é um exem plo adm irá­ ve l de adm inistração dom éstica. C om o m arido e pai. ele tinha todo o direito de d ecidir por si próprio 0 destino da família, m as em lugar de


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não é como anteriormente; porém o Deus de meu pai esteve comigo. 6E vós mesmas sabeis que, com todo o meu poder, tenho servido a vosso pai; 7 mas vosso pai me “enganou e mudou o salário dez vezes; porém Deus não lhe permitiu que me fizesse mal. 8Quando ele dizia assim: Os salpicados serão o teu salá­ rio, então, todos os rebanhos davam salpicados. E, quan­ do ele dizia assim: Os listrados serão o teu salário, então, todos OS rebanhos davam listrados. 9 Assim, Deus tirou o gado de vosso pai e mo deu a mim. 10E sucedeu que, ao tempo em que o rebanho concebia, eu levantei os meus olhos e vi em sonhos que os bodes que cobriam as ovelhas eram listrados, salpicados e ma­ lhados. (7) Chamado âe volta a Candã

■ *' E disse-me o Anjo de Deus, em sonhos: Jacó! E eu disse: Eis-me aqui. • 12E disse ele: Levanta, agora, os teus olhos e vê que todos os bodes que cobrem o rebanho são listrados, salpicados e malhados; porque tenho visto tudo o que Labão te fez. • I3Eu sou o Deus de Betei, onde tens ungido uma co­ luna, “onde me tens feito o voto; levanta-te agora, sai-te desta terra e torna-te à terra da tua parentela. (8) A fu g a de Jacó

14Então, responderam Raquel e Léia e disseram-lhe: “H á ainda para nós parte ou herança na casa de nosso pai? 15Não nos considera ele como estranhas? Pois vendeunos e comeu todo o nosso dinheiro. 16Porque toda a riqueza que Deus tirou de nosso pai é nossa e de nossos filhos; agora, pois, faze tudo o que Deus te tem dito. 17Então, se “levantou Jacó, pondo os seus filhos e as suas mulheres sobre os camelos, 48e levou todo o seu gado e toda a sua fazenda que havia adquirido, o gado que possuía, que alcançara em PadãArã, “para ir a Isaque, seu pai, à terra de Canaã. 19E, havendo Labão ido a tosquiar as suas ovelhas, fur­ tou Raquel OS “ídolos que seu pai tinha. 20 E esquivou-se Jacó de Labão, o arameu, porque não lhe fez saber que fugia. usar esse direito, e le sabiam ente cham ou suas esposas e lhes revelou seus planos, obtendo delas com pleta cooperação (w. 5-21). 31.7a o engano é falsidade (S1119.118). vem do coração (Jr 17.9; MC 7.22; Rm 3.13). Deus abom ina 0 engano (SI 5.6) e 0 proíbe (tó 27 a 31.5; PV 24.28; 1 Pe 3.10). Todos o s santo s es­ tão livres do engano (SI 24.4; is 53.9; z c 3.13; 1 Pe 2.22; A p 14.5). Deve ser e vitado (St 43.1; 72.14; 101.7; 120.2; Ef 5.6; Cl 2.8), e abando­ nado (2 Co 4.2:1 Tm 2.3; 1 Pe 2.1). A s E scritu­ ras referem -se ao ím pio e ao engano (SI 10.7; 35.20; 36.3; 38.12; Pv 11.18; 12.5; 20.17; Jr9.5; 37.9; 2 Tm 3.13); aos falsos m estres e ao enga­ no (Jó 15.35; Pv 12.17; Jr 14.14; 23.26; Rm 16.8; 2 Co 11.13; Ef 4.14; 2 Tm 2; 2 Pe 2.13; 2 Jo 7); e aos m ales do engano (SI 10.7; 24.4,5; 32.2; 55.23; Pv 14.8,25; 26.24; 27.6; Jr 8.5; 9,6). Deus exige a verdade absoluta no intim o e absolu­ ta justiça e honestidade em todos os a cordos entre os homens. Deus quer essa retidão no interior e não som ente no exterior (SI 51.6). Por

21E fugiu ele com tudo o que tinha; e levantou-se, e passou o “rio, e pôs o seu rosto para a '’montanha de Gileade. (9) Jacó perseguido por Labão

22E, no “terceiro dia, foi anunciado a Labão que Jacó ti­ nha fugido. 23Então, tomou consigo os seus irmãos e atrás dele se­ guiu o seu caminho por sete dias; e alcançou-o na mon­ tanha de Gileade. (10) Deus protege Jacó

•■ 24Veio, porém, Deus a Labão, o arameu, em sonhos, de noite, e disse-lhe: Guarda-te, que não fales a Jacó nem bem nem mal. 25 Alcançou, pois, Labão a Jacó. E armara Jacó a sua tenda naquela montanha; armou também Labão com os seus irmãos a sua na montanha de Gileade. 26Então, disse Labão a Jacó: “Que fizeste, que te esqui­ vaste de mim e levaste as minhas filhas como cativas pela espada? 17 Por que fugiste ocultamente, e te esquivaste de mim, e não me fizeste saber, para que eu te enviasse com alegria, e com cânticos, e com “tamboril, e com '’harpa? 28Também não me permitiste beijar os meus filhos e as minhas filhas. Loucamente, pois, agora andaste, fazendo assim.

• 29Poder ‘havia em minha mão para vos fazer mal, mas o Deus de vosso pai me falou ontem à noite, dizendo: Guarda-te, que não fales a Jacó nem bem nem mal. (11) Acusação e procura

30 E agora, se te querias ir embora, porquanto tinhas saudades de voltar à casa de teu pai, “por que furtaste os meus deuses? 51Então, respondeu Jacó e disse a Labão: “Porque temia; pois que dizia comigo se porventura me não arrebatarias as tuas filhas. 32Com quem achares os teus deuses, esse não viva; re­ conhece diante de nossos irmãos o que é teu do que está comigo e toma-o para ti. Pois Jacó não sabia que Raquel os tinha furtado. 33 Então, entrou Labão na tenda de Jacó, e na tenda de Léia, e na tenda de ambas as servas e não os achou; e, sain­ do da tenda de Léia, entrou na tenda de Raquel.

isso, a proposta do evangelho é que o hom em valia a aproxim adam ente 70km por dia em rápi­ interior se renove e se aperfeiçoe m ais e mais, dos drom edários. Jacó deve ter levado 10 d ia s a dia ap ós dia (2 C o 4.16). Esse é o teste decisivo 50km por dia com sua fam ília e os rebanhos. do caráter (S115). 3 1.26a Perguntas 84-86. Próxima, V. 30. 31.13a Veja 28.10-15,20-22. 3 1 .27a Heb. toph, pandeiro. Traduzido com o tam­ 31.14a Perguntas 82-83. Próxima, v. 26. boril (v. 27; 1 Sm 10.5; 18.6; Is 5.12; 24.8; 30.32; Jr 3 i . i 7 a Em obediência a Deus (v. 3). 31.4; Ez 28.13) e tam borim (Tx 15.20; JZ 11.34; 2 3 1 .18a Nenhum a m enção é feita a sua mãe. Sm 6.5; 1 C r 13.8; Jó 21.12; SI 68.25; 81.2; 149.3; 1S0.4). Rebeca. Talvez Jacó já soub esse da sua morte. 3 1 .19a Heb. teraphiym, ídolos familiares. Não 3 1 ,27b Heb. kinnowr, um instrum ento de corda. se sabe com o ele s eram, m as eram pequenos, 31.29a Na verdade, ele não tinha poder para do contrário, Raquel não poderia tê-los e scon ­ ferir Jacó, pois Deus 0 estava protegendo (28.15; d id os (V. 34). ISSO m ostra que os parentes de 31.3). Abraão ainda eram idólatras e dem onstra que 3 1.30a Pergunta 87. Próxim a, v. 36. Labão evi­ sua fam ília servia a ídolos na Babilônia antes de dentem ente foi para casa inquirir sobre seus se instalarem em Harã (is 24.1-4) d euses e não o s encontrou. Talvez Raquel os 3 1 .2 la O r io E u fra te s . tenha levado para que e le não o s inquirisse so ­ 31 .2 1 b Cerca de 482km ao sul de Harã, ao bre a fuga. Essa foi sua últim a m entira. Ele foi leste do Jordão (Nm 32.40; Dt 3.12-16; 34.1; js atrás de Jacó para constrangê-lo a voltar. Em 12.5; 13.11; 17.1; Jz 20.1; 2 Rs 10.33). consequência do aviso divino, ele abandonou 31.22a Ficava a cerca de 482km do lugar onde essa idéia e tentou acu sar Jacó. Labão 0 alcançou em 7 dias (w. 22,23). isso equi­ 3 1 .3 1 a A razão da atitude de Jacó.


G Ê N E S IS 31

43 34Mas tinha tomado Raquel os ídolos, e os tinha posto na albarda de um camelo, e assentara-se sobre eles; e apal­ pou Labão toda a tenda e não os achou. 35E ela disse a seu pai: Não se acenda a ira nos olhos de meu senhor, que não posso levantar-me diante da tua face; porquanto tenho o ‘costume das mulheres. E ele procurou, mas não achou os ídolos. (12) Jacó discute com Labão

36Então, irou-se Jacó e contendeu com Labão. E respon­ deu Jacó e disse a Labão: “Qual é a minha transgressão? Qual é o meu pecado, que tão furiosamente me tens per­ seguido? 37Havendo apalpado todos os meus móveis, que achas­ te de todos os móveis da tua casa? ‘Põe-no aqui diante dos meus irmãos e teus irmãos; e que julguem entre nós ambos. 38Estes ‘vinte anos eu estive contigo, as tuas ovelhas e as tuas cabras nunca abortaram, e não comi os carneiros do teu rebanho. 39Não te trouxe eu o despedaçado; eu o pagava; o furtado de dia e o furtado de noite da minha mão o requerias. 40Estava eu de sorte que de dia me consumia o calor, e, de noite, a geada; e o meu ‘sono foi-se dos meus olhos. 41Tenho estado agora vinte anos na tua casa; ‘catorze te servi por tuas duas filhas e '’seis anos por teu rebanho; mas o meu salário tens mudado cdez vezes. 42Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão e o Temor de ‘Isaque, não fora comigo, por certo me enviarias agora vazio. Deus atendeu à minha aflição e ao trabalho das minhas mãos e repreendeu-te ontem à noite. (13) A aliança de p az

43Então, respondeu Labão e disse a Jacó: Estas filhas são minhas filhas, e estes filhos são meus filhos, e este reba­ 31.35a Esse costum e não está registrado, mas a albarda do cam elo pode se referir a uma al­ m ofada usada com o cam a à noite ou a uma cadeira ou gaiola coberta por um a cobertura suspensa por varas entre 2 cam elos, durante um avia g e m . 31.36a Perguntas 88-90. Próxim a, v. 43. Jacó m anteve a calm a até que to d o s seus pertences tivessem sid o revistados, e a ira de Labão ti­ vesse se abrandado. Então, sabendo que Deus tinha intervindo por ele, não te ve m edo de responder a Labão, ainda que seu bando fosse m ais forte. 3 1.37a Jacó propôs resolver suas diferenças com Labão à típ ica maneira oriental. Ele relem ­ brou todas as injustiças feitas a ele enquanto estava em Harã por 20 anos (w. 38-42) e, evi­ dentem ente, provou que tinha fo rte s acusações contra Labão, de m aneira que ele prontam ente se dispôs a fazer um acordo amigável. 3 1 .3 8 a Não existe base para a teoria de que Jacó esteve em Harã por 2 períodos de 20 anos (w. 38,41). 3 1.40a o s pastores o rientais freqüentem ente se ausentavam de casa, às ve zes por sem a­ nas. 3 1.41a Veja 29.18,20,27,30. 31 .4 1 b Os 6 anos com eçaram quando José nasceu (30.25-34). 3 1 .4 1 c Usado 2 vezes por Jacó (w. 7,41). 31.42a Talvez Jacó estivesse alertando Labão de que Isaque estava vivo e poderia se vingar dele se seu filho fosse ferido.

nho é o meu rebanho, e ‘tudo o que vês meu é; e ‘que fa­ rei, hoje, a estas minhas filhas ou aos filhos que tiveram? 44Agora, pois, vem, e façamos ‘concerto, eu e tu, que seja por testemunho entre mim e ti. 45Então, tomou Jacó uma ‘pedra e erigiu-a por coluna. 46E disse Jacó a seus irmãos: Ajuntai pedras. E toma­ ram pedras, e fizeram um montão, e ‘comeram ali sobre aquele montão. 47E chamou-lhe Labão “Jegar-Saaduta; porém Jacó cha­ mou-lhe 'Galeede. 48Então, disse Labão: Este montão seja, hoje, por teste­ munha entre mim e ti; por isso, se chamou o seu nome Galeede 49e ‘Mispa, porquanto disse: Atente o Senhor entre mim e ti, quando nós estivermos apartados um do outro. 50Se afligires as minhas filhas e se tomares mulheres além das minhas filhas, mesmo que ninguém esteja conosco, atenta que Deus é testemunha entre mim e ti. 51Disse mais Labão a Jacó: Eis aqui este mesmo montão, e eis aqui esta coluna que levantei entre mim e ti. 52Este ‘montão seja testemunha, e esta coluna seja tes­ temunha de que eu não passarei este montão para lá e que tu não passarás este montão e esta coluna para cá, para mal. 53O Deus de Abraão e o Deus de Naor, o ‘Deus de seu pai, julguem entre nós. E jurou Jacó pelo '’Temor de Isa­ que, seu pai. (14) A festa e a separação

54E sacrificou Jacó um sacrifício na montanha e convidou seus irmãos para comerem pão; e comeram pão e passaram a noite na montanha. 55E levantou-se Labão pela manhã, de madrugada, e bei­ jou seus filhos e suas filhas, e abençoou-os; e partiu e voltou Labão ao seu lugar.

31.43a Labão não tinha direito legítim o sobre essas coisas, m as deve ter pensado que pode­ ria tom á-las à fo rça se quisesse. 31 .4 3 b Pergunta 91. Próxim a. 32.17. 3 1 ,44a As alianças nas Escrituras eram : 1 Sagradas (Js 9.18; Gl 3.15-17) 2 Irrevogáveis (Js 9.18; Gl 3,15-17) 3 Sustentadas com penalidade pela sua que­ bra (Lv 26; Dt 28.2; 2 Sm 21.1-6; Jr 34.8-22; Ez 17.13-19) 4 Ratificadas por: (1) Juram entos (22.16) (2) sangue de anim ais (15.9-17; 31.43-53; Êx 24.8; Hb 9.19-22) (3) Festas (21.26-31; 26.30,31; 31.46-54) (4) M onum entos (28.16-22; 31.43-53) (5) Levantar as m ãos (Ed 10.19; cf. Gn 14.22) (6) Tirar os calçados (Rt 4.7,8) (7) O sangue de Cristo (Mt 26.28; Hb 9.11-22; 13.11,12,20) Com relação à antiga aliança, o s 10 m anda­ m entos escritos em pedra eram guardados em uma caixa esp ecial (arca) que era um sím bolo de m isericórdia, com o uma constante lem ­ brança da presença de Deus e da obrigação do hom em de obedecer-lhe (Nm 10.33; 14.44; Dt 10.8; Js 3.3-17 etc.). A nova aliança te m um a arca eterna (Hb 8.1-6; 9.1-22; A p 11.19). 3 1 .45a A s 2 neriras de laço: 1 Um m onum ento de sua aliança com Deus (28.18) 2 Um m o num ento de sua aliança com Labão (31.45)

c a d a h o m e m p re se n te g a n h o u um a p ed ra c o m o u m a le m b ra n ç a p e sso a l da a lia n ç a (w. 46-52). 3 1 .46a C o m e r era um sin al de am izade. A o co ­ m er co m um chefe árabe dlzía-se; Há sal entre nós, significando n ó s so m o s a m igos Recusarse a com er era sinal de inimizade. 3 1.47a Galeede, um m onte d e testem unho (v. 48). 31 .4 7 b Heb. m onte de testem un ho (v. 48). 3 1.49a Heb. farol ou torre de vigia, um lugar de separação. Era o nom e d e Labão para o m onum ento - um lugar ou um testem unho de que o Senhor estaria observando-os, quando estivessem longe um do outro (v. 49). Signifi­ cava que um não deveria cru zar suas fronteiras para guerrear com o outro (w. 50-53). A história m ostra que essa aliança foi quebrada m uitas vezes, por am bos os povos. 31.52a O m onte fora feito por Labão (v. 46); e o pilar foi erigido por Jacó (w. 45,52). 31.53a Abraão e Naor eram filhos de Tera (11.27). Tera saiu com Abraão para a terra da prom essa (11.31). Isso prova ainda m ais que Tera se convertera ao D eus de Abraão. O s deu­ ses de Labão foram roubados por Raquel e ele fico u sem nenhum (31.30-35). 3 1 .5 3 b Essa foi a segunda v e z que Jacó usou esse term o (w. 42,53). Ele estava se referindo ao Deus que Isaque tem ia, ou à força de isa­ que que tinha m ilhares de servos. Entre eles, centenas de so ldados treinados que ele havia herdado de Abraão (25.5,12.5).


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G Ê N E S IS 32 4. A segunda visão de Jacó (Gn 28.10)

(3) Um presente preparado (Pv 21.14)

E FOI também Jacó o seu caminho, e encontra­ ram-no os ‘‘anjos de Deus. 2E Jacó disse, quando os viu: Este é o exército de Deus. E chamou o nome daquele lugar “Maanaim.

13E passou ali aquela noite; e tomou, do que lhe veio à sua mão, um presente para seu irmão Esaú: 14duzentas cabras e vinte bodes; duzentas ovelhas e vinte carneiros; 15“trinta camelas de leite com suas crias, quarenta vacas e dez novilhos; vinte jumentas e dez jumentinhos. 16E deu-o na mão dos seus servos, cada rebanho à parte, e disse a seus servos: Passai adiante da minha face e pon­ de espaço entre rebanho e rebanho. 17E ordenou ao primeiro, dizendo: Quando Esaú, meu irmão, te encontrar e te perguntar, dizendo: “De quem és, para onde vais, de quem são estes diante da tua face? 18Então, dirás: São de teu servo Jacó, “presente que envia a meu senhor, a Esaú; e eis que ele mesmo vem também atrás de nós. 19 E ordenou também ao segundo, e ao terceiro, e a todos os que vinham atrás dos rebanhos, dizendo: Conforme esta mesma palavra, falareis a Esaú, quando o achardes. 20E direis também: Eis que o teu servo Jacó vem atrás de nós. Porque dizia: ‘ Eu o aplacarei com o presente que vai diante de mim e, depois, verei a sua face; porventura aceitará a minha face. 21Assim, passou o presente diante da sua face; ele, po­ rém, passou aquela noite no arraial. 22 E levantou-se aquela mesma noite, e tomou as suas duas mulheres, e as suas duas servas, e os seus onze fi­ lhos, e passou o vau de “Jaboque. 23E tomou-os e fê-los passar o ribeiro; e fez passar tudo o que tinha. (4) Jacó luta com Deus 24Jacó, porém, “ficou só; e ‘ lutou com ele um varão, “até que a alva subia. 25E, “vendo que não prevalecia contra ele, tocou a juntu­ ra de sua coxa; e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele.

>. A reconciliação de Jacó com Esaú (1) Desejado

3E “enviou Jacó mensageiros diante da sua face a Esaú, seu irmão, à terra de Seir, território de Edom. 4 E ordenou-lhes, dizendo: Assim direis a meu senhor Esaú: Assim diz Jacó, teu servo: Como peregrino morei com Labão e me detive lá até agora. 5E tenho bois, e jumentos, e ovelhas, e servos, e servas; e enviei para o anunciar a meu senhor, para que ache graça a teus olhos. 6 E os mensageiros tornaram a Jacó, dizendo: Fomos a teu irmão Esaú; e também ele vem a encontrar-te, e qua­ trocentos varões com ele. (2) Oração de angústia

7Então, Jacó “temeu muito e angustiou-se; e repartiu em ‘dois bandos o povo que com ele estava, e as ovelhas, e as vacas, e os camelos. 8Porque dizia: Se Esaú vier a um bando e o ferir, o outro bando escapará. Disse mais Jacó: Deus de meu pai Abraão e Deus de meu pai Isaque, ó Senhor , que me “disseste: Torna à tua terra e à tua parentela, e far-te-ei bem; 10menor “sou eu que todas as beneficências e que toda a fidelidade que tiveste com teu servo; ‘porque com meu ca­ jado passei este Jordão e, “agora, me tornei em dois bandos. 11“Livra-me, peço-te, da mão de meu irmão, da mão de Esaú, ‘porque o temo, para que porventura não venha e me fira e a mãe com os filhos. * A12E tu o “disseste: Certamente te farei bem e farei a tua semente como a areia do mar, que, pela multidão, não se pode contar. 3 2.1a Veja Anjo n o Dicionário Enciclopédico. 3 2 .2 a 2 cam o o s. Os exércitos do s cé u s encon­ tram ja c ó para garantir-lhe a proteção prom e­ tida quando entrasse em Canaã (28.15). Eles se tornaram visíveis em 2 grupos, um e m cada lado do povo de Jacó, ou um grupo para cada parte da fam ília de jacó, quando ele s se dividi­ ram (w. 7,8). 32.3a Jacó enviou m ensageiros à frente para deixar Esaú ciente de seu re to m o e para de­ m onstrar seu desejo de reconciliação (w. 3-6). 32.7a A vinda de Esaú com 400 ho m e n s foi di­ fícil de entend er com o algo diferente da inten­ çã o de hostilidade (v. 6). Jacó deu evidência de seu medo, dividindo a família, lutando a noite toda com Deus, clam ando fervorosam ente pe­ las p rom essas divinas, hum ilhando-se e m ora­ ção para livrar-se das m ãos de Esaú, dando-lhe de presente vá rio s anim ais para aplacar a ira de Esaú gradualm ente. 3 2.7b Ele fe z assim para colocar cada um dos bandos sob a proteção do s 2 exércitos de Deus que haviam aparecido a ele. 32.9a as» profecia em Gênesis (37.9. cumprida) Próxima, v. 12. Um a repetição da profecia feita por Deus em 31.3. 3 2 .io a A prim eira ve z que ia c ó confessou não m erecer as bênçãos de Deus. Ele passou por várias experiências que finalm ente fizeram

com q ue ele se rendesse a Deus e estivesse em to tal dependência do Senhor. Agora era um privilégio para ele ver a face de Deus e se tor­ nar um príncipe de D eus (w. 24-32). 32.10b Isso prova que ele foi sozinho para Harã. 3 2 .1 0 c Ele tinha ficado rico por si próprio. So­ m ado àquilo que e le herdaria d e isaque. isso faria dele um hom em m uito rico. 3 2.11a Pela prim eira v e z Jacó orou por livra­ mento. Ele tinha fugido de Esaú (27.41-46; 28.1-6: 35.7), e de Labão (31.17-23): agora ele tinha d e enfrentar Esaú, dependendo apenas de Deus cum p rir suas p rom essas (28.13-15; 31.3:32.9.12). 3 2 .11b A s visões de 28.12; 31.3; 32.1 não tran­ quilizaram Jacó com pletam ente. A consciência fe z d ele um covarde. Ele se lem brava bem das m entiras que havia contado no passado e na­ turalm ente tem ia aqueles que ele tinha preju­ dicado. 32.12a 44= profecia em Gênesis (32.12. cum ­ prida). Próxima, 35.11. A repetição da profecia de 28.13-15;31.3. 32.15a ,0 tipo de cam elo de m aior valor. Seu leite era a principal fonte de alim entação dos árabes. 3 2 .17a Perguntas 92-94. Próxima, v. 27. 3 2 .18a Veja Presentes de Jacó, p. 93. 32.20a Heb. kaphar, cob rir sua face, i.e, escon­

d e r m eu pecad o d e le - uma e xp ressão oriental. Esse era um presen te m agnífico e m a is d o que suficien te para pagar a Esaú por qualquer p re ­ juízo causado a ele. 32.22a Um ribeirão de I0 5 k m de extensão. Ele com eça nas m ontanhas de Haurã e deságua no Jordão, ce rca d e 96km a baixo do lago da Galiléia. Era a divisa entre o s reinos d e Siom e Ogue (Js 12.2; Jz 11.13-32). posteriorm ente, tornou-se a divisa entre Rúben e M an a ssé s (Dt 3.16; Js 12.2). 3 2 .24a Veja 6 h o m e n s que ficaram a sós com Deus, p. 93. 32 .2 4 b Heb. abaq, engalfinhar-se ou lutar com. N ão é a m esm a palavra usada em 30.8, que se refere m ais a lutar m entalm ente (cf. Ef 6.12). Aqui, s e refere literalm ente a um a luta física, provando que Deus tem um corpo e pode ser visto, sentido, segurado e tocado com o um ho­ m em ou anjo (w. 24-32). 3 2.24c Quanto tem po durou a luta corporal não se sabe. Não foi a noite toda, com o geral­ m ente se crê, pois ele se recolheu para dorm ir e mais tarde se levantou para p assar sua fam í­ lia pelo vau Jaboque (w. 21,22). Não se sabe quanto tem po ele gastou para fazer isso. Talvez estivesse am anhecendo quando Deus com e­ çou a lutar com ele. 32.25a Veja 6 atos de Deus, p. 94.


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G E N E S IS 33

■ “ E disse: “Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se me não abençoares. ■ 27E disse-lhe: “Qual é o teu nome? E ele disse: 'Jacó. ■ 2SEntão, disse: Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas “Israel, pois, como Éprmcipe, lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste. 29E Jacó lhe perguntou e disse: Dá-me, peço-te, a saber o teu nome. E disse: “Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali. 30E chamou Jacó o nome daquele lugar “Peniel, porque dizia: 4Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva. 31E saiu-lhe o sol, quando passou a Peniel; e “manquejava da sua coxa. 52Por isso, os filhos de Israel não comem o “nervo enco­ lhido, que está sobre a juntura da coxa, até o dia de hoje, porquanto ele tocara a juntura da coxa de Jacó no nervo encolhido. (5) Reconciliação efetuada

E LEVANTOU Jacó os olhos e olhou, e eis que vi­ nha Esaú, e quatrocentos homens “com ele. Então, repartiu os filhos entre Léia, e Raquel, e as duas servas. 2E pôs as servas e seus filhos na frente e a Léia e a seus filhos, atrás; porém a “Raquel e José, os derradeiros. 3E ele mesmo passou adiante deles e “inclmou-se à terra sete vezes, até que chegou a seu irmão. 4Então, Esaú correu-lhe ao encontro e abraçou-o; e lan­ çou-se sobre o seu pescoço e beijou-o; e choraram. 3 Depois, levantou os seus olhos, e viu as mulheres e os meninos, e disse: “Quem são estes contigo? E ele disse: Os filhos que Deus graciosamente tem dado a teu servo. 6Então, chegaram as servas, elas e os seus filhos, e incli­ naram-se. 7E chegou também Léia com seus filhos, e inclinaram-se; e, depois, chegaram José e Raquel e inclinaram-se. 8 E disse Esaú: De que te serve todo este bando que tenho encontrado? E ele disse: Para achar graça aos olhos de meu senhor. 32.26a N ão que Ele não pud esse p e rm an e ce r

9 Mas Esaú disse: “Eu tenho bastante, meu irmão; seja para ti o que tens. 10Então, disse Jacó: Não! Se, agora, tenho achado gra­ ça a teus olhos, peço-te que tomes o meu presente da minha mão, porquanto tenho visto o teu rosto, como se tivesse visto o rosto de Deus; e tomaste contentamento em mim. 11Toma, peço-te, a minha bênção, que te foi trazida; por­ que Deus graciosamente ma tem dado, e porque tenho de tudo. E instou com ele, até que a “tomou. 12E disse: Caminhemos, e andemos; e eu partirei adiante de ti. 13Porém ele lhe disse: “Meu senhor sabe que estes fi­ lhos são tenros e que tenho comigo ovelhas e vacas de leite; se as afadigarem somente um dia, todo o rebanho morrerá. 14Ora, passe o meu senhor diante da face de seu servo; e eu irei como guia pouco a pouco, conforme o passo do gado que está diante da minha face e conforme o passo dos meninos, até que chegue a meu senhor, em Seir. 15E Esaú disse: Deixarei logo contigo desta gente que está comigo. E ele disse: “Para que é isso? bBasta que eu ache graça aos olhos de meu senhor. 16 Assim, tornou Esaú aquele dia pelo seu caminho a Seir. 6. Jacó se instala em C an aã

17Jacó, porém, partiu para Sucote, e edificou para si uma “casa, e fez cabanas para o seu gado; por isso, chamou o nome daquele lugar '’Sucote. 18E chegou Jacó salvo à cidade de ‘Siquém, que está na terra de Canaã, quando vinha de Padã-Arã; e fez o seu assento diante da cidade. 19E comprou uma parte do campo, em que estendera a sua tenda, da mão dos filhos de Hamor, pai de Siquém, por “cem peças de dinheiro. 20E levantou ali um “altar e chamou-lhe Deus, o ''Deus de Israel.

o bastante para fazer com que e le m ancasse sob a luz d o so l ou suportá-la. co m o alguns n o v . 31. im agin am no q u e d iz respeito a espíritos, m as 33.1a Ele trouxe e sse s m u itos hom en s para lem b rand o Jacó d e se u s de ve re s e respo nsa­ se vingar, com o havia prom etido em 27.41, bilid a d es diários. A fé de Jacó triunfou. O sol ou para honrar Jacó, ou para m ostrar seu pró­ podia na sce r e o s d everes o cham arem , m as prio poder. Se a vingança fo sse o motivo. Deus e le te ria a bênção. M uita s d a s ap ariçõ es de m udou sua mente. Se para honrar ou m ostrar D eus e d o s anjos (Hb 13.2, nota) aco n te ce ram poder, ele teve a satisfação de ve r seu irm ão em plena luz d o dia. Veja 4 4 aparições de grandem ente hum ilhado perante e le (v. 3). 400 so ldados eram 4 ve zes o núm ero de soldados Deus, p. 88. que A braão teve em sua guerra com os reis do 3 2 .27a Pergunta 95. Próxim a, v. 29. 32.27b Heb. Yaaqob, aquele que agarra o calca­ leste (14.14). Isso indica que vários m ilhares nhar, suplantador, trapaceiro, enganador. Usado estavam em seu reino. Embora tivesse falha­ d o m oralm ente, Esaú m ostrou características para se referir à sem ente natural 150 vezes. nobres, enterrando seus ressentim entos e e s­ 32.28a veja Definição de Israel, p. 94. 3 2 .2 8 b Heb. sar, p ríncip e, cab e ça , c o m a n ­ q uecendo suas mágoas. Seu perdão parece ter sid o com pleto. dante. 3 2.29a Pergunta 96. Próxim a, 33.5. C o m o vo cê 33.2a u m dos 2: ou deixando para e le s a m e­ não sa b e quem eu so u - aquele que o abençoa lhor oportunidade para escapar, o u desejando im pressionar Esaú com a bela Raquel e seu e redim e? (w. 29,30). filho favorito. 32.30a Significa a face de Deus. 32.30b Veja 6 provas de que Jacó lutou com 33.3a inclinar-se e saudar era um costum e árabe (v. 3). Deus, p. 94. 33.5a Perguntas 97-98. Próxima, v. 15. 32.31a M ancou, por causa da sua coxa. 32.32a Ele não som ente teve sua coxa d eslo ­ 33.9a Provando que Deus tam bém tinha cada pelo golpe de Deus (v. 25), m as seu ten­ abençoado Esaú. com o profetizou isaque em dão encolheu (v. 32). O o sso d o quadril talvez 27.39,40. tenha se deslocado e o tendão tenha encolhido 33.11a A aceitação de um presente em tais cir­

cunstâncias era um sinal e um penhor de paz. Uma recusa absoluta indicaria hostilidade e vin­ gança; então Esaú aceitou o presente (v. 11). 3 3 .1 3 a Jacó, realm ente, não queria ir para Seir. Ele sabia que Canaã era a terra dada a ele pela prom essa da aliança. Ele nunca foi para Seir. 3 3.15a Pergunta 99. Próxim a, 34.23. 3 3 .1 5b Jacó ta lve z ainda d escon fiasse de Esaú. Ele m esm o havia sid o um enganador, e agora te m ia ser vítim a de outros, quando, na realida­ de, não havia motivo. Ele realm ente planejava v isitar Esaú, m as possivelm ente circu nstâncias posteriores to m aram isso im praticável. A ssim que Esaú saiu, Jacó construiu Su cote a o les­ te d o Jordão p o r Jaboque antes de entrar em canaã. 3 3 .1 7 a A prim eira referência a um a casa em con exão com o s p atriarcas (v. 17). Pode se re­ fe rir a um acam pam ento temporário. 3 3 .1 7 b Jacó construiu Su cote ao leste d o Jor­ dão, perto do rio Jaboque que correntes desá­ gua no Jordão d o leste. 3 3 .1 8 a A próxim a parada d e Jacó fo i Salem a o este do Jordão em Canaã. A q u i e le com prou sua prim eira propriedade e erigiu seu prim eiro a ltar (w. 17-20). 3 3 .20a Veja sobre altares. 8.20 e 12.7. 3 3 .2 0 b Heb. para Deus - o D eus de Israel.


G Ê N E S IS 34

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7. Os problem as de Jacó em C an aã (G n 34; 33) (1) A humilhação de D iná

E SAIU 'Diná, filha de Léia, que esta dera a Jacó, a ver as filhas da terra. 2E Siquém, filho de Hamor, heveu, príncipe daquela terra, 'viu-a, e tomou-a, e ^deitou-se com ela, e humilhou-a. 3 E 'apegou-se a sua 3alma com Diná, filha de Jacó, e amou a moça, e falou 'afetuosamente à moça. 4Falou também Siquém a Hamor, seu pai, dizendo: -To­ ma-me esta por mulher. 5 Quando 'Jacó ouviu que fora contaminada Diná, sua filha, estavam os seus filhos no campo com o gado; e *calou-se Jacó até que viessem. (2) A união proposta 6 E saiu H am or, pai de Siquém , a Jacó , para falar com ele.

7 E vieram os filhos de Jacó do campo; e, ouvindo isso, “entristeceram-se os varões e 4iraram-se muito, pois aquele fizera 'doidice em ^Israel, deitando-se com a filha de Jacó, o que não se devia fazer assim. 8 E ntão, falou H a m o r com eles, d izen d o: A alm a de Si­ quém , m eu filh o, está nam orad a d a v o ssa filha; dai-lha, p eço-vos, p o r mulher.

9Aparentai-vos conosco, dai-nos as vossas filhas e tomai as nossas filhas para vós; 10e habitareis conosco; e a terra estará diante da vossa face; habitai, e negociai nela, e tomai possessão nela. 11E disse Siquém ao pai dela e aos irmãos dela: Ache eu graça a vossos olhos e darei o que me disserdes. 13-Aumentai muito sobre mim o dote e a dádiva, e darei o que me disserdes; dai-me somente a moça por mulher. (3) Procedimentos enganosos (cf. J s 9; 1 Sm 23)

13Então, responderam os filhos de Jacó a Siquém e a Hamor, seu pai, “enganosamente, e falaram, porquanto havia contaminado a Diná, sua irmã. 14E disseram-lhes: N ã o “p o d em o s fazer isso, que désse­ 3 4.1a A julgar pela idade de Judá e José, Diná tinha aproxim adam ente 14 ou 15 anos de Ida­ de nessa época (30.21). Josefo disse que ela foi a um dos festivais em Siquém. 34.2a Desejou-a (6.2; Jz 14.1; 2 Sm 11.2; Jó 31.1; M t 5.28). 34.2b Humilhou-a. O prim eiro registro de e s­ tupro. 3 4.3a Heb. dabaq, agarrar ou grudar, pegar de­ pois de perseguir intensam ente (v. 3; Rt 1.14; 2 Sm 20.2; 23.10; 1 Rs 18.6). 3 4.3b a atma é a fonte d e todas as em oções, paixões, apetites e desejos. 34.3c Heb. leb, coração. Ele a conquistou cor­ tejando-a e acariciando-a. Confira Oséias 2.14. 34.4a o s pais faziam to dos o s contratos de ca ­ sam ento (24.1-67; Jz 14.2). 34.5a Ham or contara a Jacó, pois Diná era sua prisioneira (w. 17,26). 3 4.5b Conteve-se (24.21; Nm 30.7-14; 1 Sm 10.27; 2 RS 18.36; IS 36.21). 34.7a Heb. atsab, esculpir. Co m o é usada aqui, significa cortar o coração; te r preocupação, se n tir dor ou raiva (v. 7). 34 .7 b Sim eão e Levi eram e specialm ente ira­ dos (W. 7,25; 49.5-7). 34.7c M ostrando o elevado padrão de moral de Israel, com parado ao relaxam ento de seus vizinh os pagãos (v. 7). Além disso, eles tinham uma ordem de não se casarem com as filhas de Canaã (28.1,6).

mos a nossa irmã a um varão não-circuncidado; porque isso seria uma vergonha para nós. 15Nisso, porém, consentiremos a vós: se fordes como nós, que se “circuncide todo macho entre vós; 16então, dar-vos-emos as nossas filhas, e tomaremos nós as vossas filhas, e habitaremos convosco, e seremos 'um só povo. 17Mas, se não nos ouvirdes e não vos circuncidardes, to­ maremos a nossa filha e ir-nos-emos. 18E suas palavras foram boas aos olhos de Hamor e aos olhos de Siquém, filho de Hamor. 19E não tardou o jovem em fazer isto; porque a filha de Jacó lhe agradava, e ele era o mais honrado de toda a casa de seu pai. 20Vieram, pois, Hamor e Siquém, seu filho, à porta da sua cidade e falaram aos varões da sua cidade, dizendo: 21Estes varões são pacíficos conosco; portanto, habitarão nesta terra e negociarão nela; eis que a terra é larga de espaço diante da sua face; tomaremos nós as suas filhas por mulheres e lhes daremos as nossas filhas. 22Mas somente consentirão aqueles varões habitar co­ nosco, para que sejamos um só povo, se todo macho en­ tre nós se circuncidar, como eles são circuncidados. 23“O seu gado, e as suas possessões, e todos os seus ani­ mais não serão nossos? Consintamos somente com eles, e habitarão conosco. 24E deram ouvidos a Hamor e a Siquém, seu filho, todos os que saíam da porta da cidade; e foi circuncidado todo macho, de todos os que saíam pela porta da sua cidade. (4) A vingança executada

25 E aconteceu que, ao terceiro dia, quando estavam com a mais violenta dor, dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná, tomaram cada um a sua espa­ da, e entraram afoitamente na “cidade, e mataram todo macho.

34.7d prim eira v e z que Israel é usado cole ti­ vam ente. 34.12a Antigam ente, em to da s as nações, os pais costum avam exigir com pensações por dispor dos serviços de uma filha, pelo trabalho e despesas que tiveram ao criá-la e suprir suas necessidades. O dote poderia ser presentes, serviços, ou qualquer outra coisa de valor, se ­ gundo um consenso entre as partes. Em todo casam ento hebreu, assim com o em outros de m uitas nações, o dote era m uito im portante. Ele oficializava o casam ento e todos o s acor­ d o s legais. 34.13a Os filhos de Jacó nunca tiveram a inten­ ção de dar sua irmã para Siquém. Essa foi a pri­ m eira tentativa satânica de corrom per um a vir­ gem em Israel. Era uma am eaça aos planos de Deus de fazer com que seu filho viesse por m eio de uma virgem de Israel (is 7.14; M t 1,18-25). 3 4.14a isso estava em harm onia com o chama­ do de Israel para se r um povo separado para representar Deus em seu plano <12.1-3; 21.12; 24.3; 28.1,6; Êx 34.12-16; Nm 23.9; Dt 7.3,4; Js 23.12; Ed 9 e 10). 3 4.15a A circu ncisão era um sinal da aliança abraâm ica e cada alm a que rejeitasse esse sinal em Isael seria destruída (17.9-14). A pro­ m essa de ser um só povo era m entira (v. 13). A religião foi usada para prom over a m aldade que o s filhos de Jacó tinham em mente. 34.16a Isso tería derrotado o propósito de Deus

para Israel. Israel teria perdido sua identidade através de séculos. Não havia engano apenas nos planos dos filhos de jacó. Ham or evidente­ mente planejava tom ar tudo o que era de Jacó (v. 23). Se essa não era a sua intenção, então ele usou essa idéia para enganar o próprio povo e obter o consentim ento deles para satisfazer os term os de Israel. Jacó era m uito m ais rico do que toda cidade, tal prom essa fe z com que as pessoas se dispusessem a suportar essa dor temporária. Os filhos de Jacó, o m ais velho ten­ do m ais ou m enos 26 anos nessa época, bus­ cavam apenas a oportunidade para a vingança. Assim , eles usaram a religião para vingança, e os de Siquém a usaram na tentativa de ganhar riquezas. 34.23a Pergunta 100. Próxim a, 34.31. 3 4 .25a Siquém deveria te r sid o um p eque­ no lugar, ta lve z so m e n te um acam pam ento. Q uantos foram m o rto s não sabem os. Sim eão e Levi planejaram e lideraram o m assacre; seus se rvo s e outro s h o m e n s ta m b é m aju­ daram . 0 ataque foi fe ito ao 3° dia, q uando a fe b re e a inflam ação, que geralm ente aco m ­ panhavam a circu ncisão, estavam m ais fortes - q uando o s siq u e m itas e stariam m en os a p ­ tos a se defenderem. O engano e a surpresa foram o s grandes fa tore s de um a v itória tão fácil. A cid ad e inteira era c ú m p lice d o crim e p erdoando o que um d o s se u s havia feito, e particip and o de um a co n sp ira çã o para tom ar


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G Ê N E S IS 35

26Mataram também a fio de espada a Hamor, e a seu filho Siquém; e “tomaram Diná da casa de Siquém e sa­ íram. 27Vieram os filhos de Jacó aos mortos e saquearam a ci­ dade, porquanto haviam contaminado a sua irmã. 28As suas ovelhas, e as suas vacas, e os seus jumentos, e o que na cidade e o que no campo havia “tomaram; 29e toda a sua fazenda, e todos os seus meninos, e as suas mulheres levaram presos e despojaram-nos de tudo o que havia em “casa. (5) O medo e a incredulidade de Jacó

30Então, disse Jacó a Simeão e a Levi: Tendes-me tur­ bado, fazendo-me cheirar mal entre os moradores desta terra, entre os cananeus e ferezeus; sendo eu pouco povo em número, ajuntar-se-ão, e ‘ficarei destruído, eu e mi­ nha casa. 31E eles disseram: “Faria, pois, ele a nossa irmã, como a uma prostituta? (6) Viagem: ídolos destruídos

DEPOIS, disse Deus a Jacó: “Levanta-te, sobe a Betei e habita ali; faze ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugiste diante da face de Esaú, teu irmão. 2Então, disse Jacó à sua família e a todos os que com ele estavam: “Tirai os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes. 3E levantemo-nos e subamos a Betei; e ali farei um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha angústia e que foi comigo no caminho que tenho andado. 4Então, deram a Jacó todos os deuses estranhos que ti­ nham em suas mãos e as arrecadas que estavam em suas ‘orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém. 5E partiram; “e o terror de Deus foi sobre as cidades que estavam ao redor deles, e não seguiram após os filhos de Jacó. as riq uezas de Jacó. 3 4.26a Diná estava cativa até se r liberta pelos se u s irm ãos (w . 5,17,26). 34.28a Toda essa riqueza e o s cativos to m a ­ ram Jacó m ais poderoso e rico. 3 4.29a A casa d e siq u é m onde D iná era m an­ tida presa. 34.30a Quando testado, Jacó, por um m o m en­ to, perdeu a fé em Deus, d o m esm o m odo que A b raão (12.10-20; 20.1-7), e Isaque (26.6-35) haviam falhado a ntes dele. isso seria im possí­ ve l e m vista d a palavra d e D eus (12.1-3; 15.121; 26.1-25; 28.3-19; 31.11-13). D eus m anteve sua palavra. (35.5). 3 4 .3 1 a Pergunta 101. Próxim a, 37.8. 3 5.1a Aqui, Deus d ireciona Jacó para um lugar m ais seguro, e coloca m edo no cora ção de outras cidades para que ela s não o seguissem (w. 1,5). 35.2a A idolatria fora abolida em Israel (v. 2; 31.19). A purificação era sem pre necessária quando eles iam a Betei, a casa de Deus. 3 5.4a B rincos não usados na idolatria eram p erm itidos por Deus (24.22,30,47; Êx 32.2,3; 35.22; Nm 31.50; Jz 8.24-26; Jó 42.11; Pv 25.12; E z 16.12; Os 2.13; 1 Pe 3.5,6). Eles eram feitos de ouro. prata, bronze, m arfim e m adeira e eram freqüentem ente adornados com pedras preciosas. Aqui eles eram ligados à idolatria, e é por isso que Jacó ordenou que fo ssem reti­

6Assim, chegou Jacó a Luz, que está na terra de Canaã (esta é Betei), ele e todo o povo que com ele havia. 7E edificou ali um altar e chamou aquele lugar “El-Betel, porquanto Deus ali se lhe tinha '’manifestado quando fu­ gia diante da face de seu irmão. (7) A morte de D ébora

8 E morreu Débora, a ama de “Rebeca, e foi sepultada ao pé de Betei, debaixo do carvalho cujo nome chamou 'A.lom-Bacute. (8) A terceira visão de Jacó (Gn 28.10; 32.1): A Aliança Abraâm ica é renovada

9E “apareceu Deus outra vez a Jacó, vindo de Padã-Arã, e abençoou-o. • ■ ’“E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó; não se chama­ rá mais o teu nome Jacó, mas “Israel será o teu nome. E chamou o seu nome Israel. “Disse-lhe mais Deus: Eu sou o '’Deus Todo-poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação e multidão de nações sairão de ti, e reis procederão de ti. a 12 E te darei a ti “a terra que tenho dado a Abraão e a Isaque e à tua semente depois de ti darei a terra. 13E Deus “subiu dele, do lugar onde falara com ele. 14E Jacó “pôs uma coluna no lugar onde falara com ele, uma coluna de pedra; e derramou sobre ela uma ''libação e deitou sobre ela azeite. 15E chamou Jacó o nome daquele lugar, onde Deus falara com ele, “Betei. (9) A morte de R aquel

36Partiram de Betei, e, havendo ainda um pequeno espa­ ço de terra para chegar a Efrata, teve um filho Raquel e teve trabalho em seu “parto. 17E aconteceu que, tendo ela trabalho em seu parto, lhe disse a “parteira: Não temas, porque também este filho terás. 18E aconteceu que, saindo-se-lhe a “alma (porque mor­

rados. Por e ssa razão, e le s foram condenados em isafas 3.20 e O séias 2.13. Na idolatria, eram usados com o a m uletos e ta lism ãs para desviar o mal. No oriente, eles continuam sendo usa­ dos po r alguns com esse propósito. 35.5a o medo de Jacó era desnecessário. Deus tinha feito muitas promessas de proteção e as mantivera com Abraão (12.17; 20.7,17); isaque (26.6-31): e assim continuaria com Jacó (27.41.42; 31; 32.10-32; 33.1-17); portanto era de se espe­ rar que Deus continuasse protegendo-o, pois o plano d e Deus para Israel teria de ser com ple­ tado. 35.7a Significa o Deus da casa de Deus. Note que se trata do m esm o lugar e da m esm a pro ­ m essa feita quando D eus apareceu para ele (28.13-15). 35 .7 b ve ja 4 4 a p a riç õ e s d e D e u s, p. 88. 35.8a Nada se com enta sobre Rebeca desde 27.46, quando Jacó deixou sua casa. Sua m orte não fo i registrada. Débora talvez tenha s e en­ contrado com Jacó quando e ste veio para Ca­ naã, ou pode se r que ele sim plesm ente assistiu ao se u funeral. Ela tinha sid o a am a d e Jacó e d e Esaú na infância. 3 5 .8 b para carvalho do cho ro (v. 8). 3 5.9a A se xta das 7 ve zes (28.13-15; 31.11-13; 32.1,2,24-32; 35.1-5,9-13; 46.2-4). 3 5 .10a veja Definição d e Israel, p. 94. 35.11a 45a profecia em Ciênesis (3S.11.12. c u m ­

prida). Próxima. 37.7 . a aliança abraâm ica fo i no­ vam ente renovada com Jacó (28.13-15; 32.9,12; 35.11,12). 35.11b Heb. Et-ShaMai, o Todo-Ahundante ou Todn-Suficiente. um título em acordo com a pro­ m essa de uma nação unificada ou uma rom nanhia das nações, referindo-se à união das distin­ tas tribos de Israel. 35.12a 12.7; 13.14-17; 15.18-21; 17.8; 24.7; 26.3; 28.4,15; 31.3; 32.9; 35.12; 48.4. 3 5 .13a o u tro lugar de onde D eus se elevou da presen ça d e alguém , provando sua presença pessoal e física, co n fira 17.22. 35.14a Jacó renovou o m em orial de sua fé com o D eus renovara sua prom essa, veja 28.11-22. 35.14b A primeira ocorrência d e oferta de liba­ ção que m ais tarde se tornou parte da lei (Lv 23). 3 5.15a Para casa de Deus, cham aria Luz (28.19; Js 18.13), um a cid ad e a 19km ao norte de Je­ rusalém . Tornou-se um centro religioso (1 Sm 7.16; 10.3; 1 RS 12.29-33; 13.1-32; 2 Rs 2.2-23; 10.29; 17.28; A m 3.14). 3 5 .1 6 a A operação cesárea era desconhecida deles. 3 5 .1 7 a A prim eira ocorrên cia de narteira (v. 17; 38.28; Êx 1.15-21). 35.18a A alm a deixa 0 corpo na ocasião da mor­ te (Tg 2.26). A s alm as dos justos vão para 0 céu (2 C o 5.8; Fp 1.21-24; Hb 12.23; A p 6.9) e a s dos ím pios, para o inferno (Lc 16.19-31; ls 14.9; A p


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G Ê N E S IS 36 reu), chamou o seu nome '“Benoni; mas seu pai o chamou 'Benjamim. 19Assim, morreu Raquel e foi sepultada no caminho de Efrata; esta é 'Belém. 20E Jacó pôs uma coluna sobre a sua sepultura; 'esta é a coluna da sepultura de Raquel até o dia de hoje. (10)

O pecado deR úben (cf. G n 3 8 )

21Então, partiu Israel e estendeu a sua tenda além de Migdal-Éder. 22E aconteceu que, habitando Israel naquela terra, 'foi Rúben e deitou-se com Bila, concubina de seu pai; e Is­ rael soube-o. E eram '’doze os filhos de Jacó: (11)

A fam ília de Jacó em C an aã (G n 46.8-27; 1 C r 2.1,2)

23os filhos de Leia: Rúben, o primogênito de Jacó, depois Simeão e Levi, Judá, Issacar e Zebulom; 24os filhos de Raquel: José e Benjamim; 25os filhos de Bila, serva de Raquel: Dã e Naftalí; 26os filhos de Zilpa, serva de Léia: Gade e Aser. Estes ' são os filhos de Jacó, que lhe nasceram em Padã-Arã. (12)

A morte de Isaque

27E Jacó 'veio a Isaque, seu pai, a Manre, a Quiriate-Arba (que é Hebrom), onde peregrinaram Abraão e Isaque. 28E foram os dias de Isaque 'cento e oitenta anos. 29E Isaque 'expirou, e morreu, e foi recolhido aos seus povos, 4velho e farto de dias; e Esaú e Jacó, seus 'filhos, o “'sepultaram. PARÊNTESE: Os filhos de Esaú 1. Filhos de Esaú em C an aã E ESTAS são as gerações de 'Esaú (4que e Edom).

2 Esaú tomou suas mulheres das filhas de 'Ada, filha de Elom, heteu; 40olibama, filha de Aná, fi­ lho de Zíbeão, heveu; 3e ‘Basemate, filha de Ismael, irmã de Nebaiote. 4E Ada teve de Esaú a 'Elifaz; e Basemate teve a Reuel; 20.11-15). Os corpos retornaram ao pó (3Í19) até à ressurreição (Dn 12.2; Jó 5.28,29). 3 5 .18b Heb. o filho da m inha tristeza. 3 5 .1 8 c Heb. o filho da m inha m ão direita. 3 5 .19a Heb. casa do pão, onde o Filho da m ão direita de Deus, o unigénito, nasceu (Mq 5.1,2; M t 2.1-18). 35.20a P rim eiro registro de lápide. Tanto ju ­ deus com o árabes continuam honrando sua sepultura. Agora está m arcada por um a peque­ na construção com um dom o branco, a i,6 k m de Belém e 4,8 Km de Jerusalém. 35.22a Por esse pecado ele perdeu sua primogenltura (49.3,4; cf. 1 C o 5). 3 5 .22b Prim eira m enção aos 12 filhos d e Jacó (29.31-30.25; 35.18; 49.1-29). 35.26a Exceto Benjam im (35.18,19). 3 5 .27a Jacó evidentem ente viu isaque m uitas ve zes durante o s m uitos anos após voltar de Harã, m as aqui ele retorna na ocasião de sua m orte (w. 27-29). 35.28a 0 período de vida de isaque foi 5 anos a m ais do que o de A braão (v. 28; 25.7); 43 anos a m ais do que o d e Ismael (v. 28; 25.17) e 33 anos a m ais do que o de Jacó. A idade que Esaú tinha quando m orreu não é registrada. 3 5 .29a Veja 25.8. 35 .2 9 b Ele já era velho 42 anos antes (27.2). 3 5 .2 9 c Jacó e Esaú tinham 120 anos de ida­ de quando enterraram Isaque (25.26; 35.28);

5 e O o lib am a teve a Je ú s, e Ja lã o , e C o r á ; estes são o s fi­ lh os d e E sa ú , que lhe nasceram 'n a terra de C an aã. 6 E E sa ú tom ou su as m ulheres, e seus filh os, e su as filhas, e to d as as alm as de su a casa, e seu gad o , e to d o s o s seus anim ais, e to d a a su a fazen da, qu e havia ad q u irid o n a ter­ ra de C an aã; e fo i-se a outra “terra de diante d a face de Ja c ó , seu irm ão. 7 P o rq u e a fazen d a deles era m uita p a ra habitarem ju n to s; e a terra de su as peregrin ações n ão o s p o d ia susten tar p o r cau sa de seu gado. 8 P o rtan to , E sa ú habitou na m ontanha de Seir; E sa ú é Edom .

2. Filhos de Esaú na montanha de Seir 9 E stas, p o is, são as gerações de E sa ú , p ai d o s edom itas, na 'm on tan h a de Seir. 10 E stes são o s n om es d o s filh os d e E sa ú : E lifaz , filh o de A d a, m ulher de E sa ú ; R euel, filh o de B asem ate, m ulher de E saú . 11E o s filh os de E lifaz foram : “T e m ã , O m ar, Z efô , G aetã e Q u en az. 12 E T im n a era con cubin a de E lifaz , filh o d e E sa ú , e teve de E lifa z a 'A m alequ e; estes são o s filh os d e A d a, m ulher de E saú . 13 E estes foram o s filh os d e R euel: N aa te , Z erá, Sam á e M izá; estes foram o s filh os de B asem ate, m ulher de E saú . 14E estes foram o s filhos de O olibam a, filha de A ná, filho de Zibeão, mulher de E saú; e deu a E saú: Jeú s, Jalão e C orá.

3. Príncipes de Edom (1 C r 1.35) 15 Estes são o s 'p rín c ip e s d o s filh o s d e E sa ú ; o s filh o s de Elifaz, o primogênito de E sa ú, fo ram : o p rín cip e Tem ã, Canaã: o príncipe Omar, o príncipe Z efô , o prín cipe Q u en a z , 16o príncipe Corá, o príncipe Gaetã, o prín cipe A m ale­ que; estes são os príncipes de Elifaz, na terra d e E d o m ;

estes são os filhos de Ada. 17 E estes são os filhos de Reuel, filho de Esaú: o prínci-

Isso foi aproxim adam ente 23 anos após Jacó veio após a m orte de isaque (v. 6). te r v oltad o de Harã e 10 anos antes d e d es­ 3 6.9a A s m ontanhas de Seir se estendiam des­ cer ao Egito (47.9). Aqui Esaú é colocado antes de 0 sudeste do m ar M orto ao golfo da Arábia. de Jacó. m as em outros lugares, depois desse, Esaú cum priu a profecia de isaque, vivendo Jacó é sem pre m encionado prim eiro (Js 24.4; pela sua espada, e tornando-se senh or de toda Hb 11.20), exceto em 1 Crôn icas 1.34. essa região (27.39,40). 35.29d Eles enterraram Isaque na cova de Ma- 36 .1 1a Temã se tornou 0 nom e d e um distrito e cpela. Todas essas pessoas foram enterradas cidade de Edom (v. 15; Ob 9; A m 1.12; Ez 25.13). nessa cova: Abraão e Sara; Isaque e Rebeca; Seu pai, Elifaz, foi con so lar Jó (Jó 2.11). Jacó e Léia (49.29-33). 36.12a Ele não era 0 pai dos am alequitas de 3 6.1a Sua história se com pleta aqui. 14.7 que eram das raças de gigantes (Nm 13.29; 3 6.1b Esaú era tam bém cham ado de Edom, 14.39-45) e estavam entre o s prim eiros das que significa verm elho (v. 3: 55.301. nações (Nm 24.20). Estes, o s edom itas am ale­ 36.2a Ou Basem ate (26.34). quitas, sem pre foram um povo separado dos 3 6.2b Ou Judite (26.34). Seu pai foi Beeri (26.34). gigantes; mas, assim com o o s gigantes, seriam Frequentem ente nas Escrituras, as pessoas são exterminados, pois eram igualm ente inimigos de Israel (Êx 17.8-16; D t 25.17-19; Jz 3.13; 5.14; cham adas por m ais de um nome, com o aqui. 6.3-5; 12.15; 1 Sm 15.1-9; 27.8; 30.1; 1 Cr 4.4136.3a Seu segundo nom e era M aalate (28.9). 36.4a Um dos consoladores de jó (Jó 2.11; 1 43; SI 83.7). 3 6 .15a Heb. alluph, líder, capitão de mil. Um C r 1.35-53). 36.5a Os filhos de Esaú nascidos e m can aã principe era 0 cab eça de mil. 14 p ríncipes fo­ deixaram a terra (v. 6). o s filh os de Jacó nasci­ ram gerados pelas esp o sas de Esaú ou Edom. 14 principes de Edom (36.15-19) d o s fora de Canaã vieram m orar dentro dela. 8 principe Naate 36.6a Foi para s e ir (v. 8). Evidentem ente, isso 1 príncipe Temã se refere à sua partida definitiva de canaã. Ele 2 Príncipe Om ar 9 Prín cipe Zera já tinha conquistado os horeus e tomado posse 3 Prín cipe z e fô 10 P rín cipe Sam á de Seir. Ele já tinha cuidado de m uitos dos seus 4 príncipe Quenaz 11 príncipe M izá rebanhos em Canaã, m as finalm ente se tornou 5 Príncipe Corá 12 Prín cipe Jeús necessário separar-se de Jacó p o r causa do 6 Príncipe Gaetã 13 Príncipe Jalão aum ento dos rebanhos de ambos. A separação 7 Príncipe A m aleq ue 14 Prín cipe Coré


G E N E S IS 37

49 pe Naate, o príncipe Zerá, o príncipe Samá, o príncipe Mizá; estes são os príncipes de Reuel, na terra de Edom; estes são os filhos de Basemate, mulher de Esaú. 18E estes são os filhos de Oolibama, mulher de Esaú: o príncipe Jeús, o príncipe Jalão, o príncipe Corá; estes são os príncipes de Oolibama, filha de Aná e mulher de Esaú. 19Estes são os filhos de Esaú, e estes são seus príncipes; ele é Edom. 4. Filhos de Seir (1 C r 1.38)

20Estes são os filhos de Seir, “horeu, moradores daquela terra: Lotã, Sobal, Zibeão, Aná, 21Disom, Eser e Disã; estes são os príncipes dos horeus, filhos de Seir, na terra de Edom. 22E os filhos de Lotã foram: Hori e Homã; e a irmã de Lotã era Timna. 23 Estes são os filhos de Sobal: Alvã, Manaate, Ebal, Sefô e Onã. 24E estes são os filhos de Zibeão: Aiá e Aná; este é o Aná que achou as caldas no deserto, quando apascentava os 'jumentos de Zibeão, seu pai. 25E estes são os filhos de Aná: Disom e Oolibama, a filha de Aná. 26E estes são os filhos de Disom: 'Hendã, Esbã, Itrã e Querã. 21 Estes são os filhos de Eser: Bílã, Zaavã e Acã. 28Estes são os filhos de Disã: Uz e Arã. 5. Príncipes de Seir (1 C r 1.38) 29 Estes são os “príncipes dos horeus: o príncipe Lotã, o príncipe Sobal, o príncipe Zibeão, o príncipe Aná, 30o príncipe Disom, o príncipe Eser, o príncipe Disã; es­ tes são os príncipes dos horeus, segundo seus príncipes, na terra de Seir. 6. Reis de Edom (1 C r 1.43)

31E estes são os reis que

reinaram na terra

36.20a Seir era o pai dos horeus (y. 20). Sua ter­ ra, cham ada de m onte Seir (14.6) e terra de Seir. m ais tarde se tornou a terra de Edom (32.3). Seir tinha 7 filhos (v. 20,21), cham ados de os princip e s d o s horeus (w . 21,29,30). E sses 7 príncipes tiveram 19 filhos e um a filha com o está listado em w . 22-28. se ir tam bém teve uma filha proe­ m inente o suficiente para ser listada (v. 22). O s horeus foram o s prim eiros ocupantes dessa terra e habitavam cavernas. Os chefes dos w . 20,21, provavelmente reinaram antes de Esaú conquistar a terra. Ele se tornou o senhor ab­ soluto de se ir antes do êxodo de Israel do Egito, cum prindo 27.39,40. A s montanhas de Edom são repletas de cavernas. A cidade cravada na pedra. Petra ou Salá, que, posteriormente, foi a capital d e Edom, era uma das grandes fortalezas dos tem pos antigos, os tem plos e as casas escavadas das laterais das montanhas ao redor de Petra ain­ da existem e parecem recém-construídos. Essa cidade deserta é uma das maravilhas da Antigui­ dade nessa parte do mundo. Ela terá um papel im portante nos planos de Deus para Israel nos últim os dias (SI 60.8-12; Is 16.1-5; E z 20.33-38; Dn 11.40,41; Os 2.14-18; M t 24.15; A p 12.6-14). 36.24a Heb. yemim, jum entos no v. 24 é traduzido com o fontes term ais e fontes quentes em muitas versões; e, em outras, Imim e Emim (gigantes). Nunca é traduzida com o jumentos exceto aqui. A palavra geralm ente usada para mulas ou jum en­ tos é pered (2 Sm 13.29; 18.9; 1 Rs 1.33,38,44; 10.25; 18.5; 2 Rs 5.17; 1 C r 12.40; 2 C r 9.24; Ed

de Edom, 'a n ­

tes que reinasse rei algum sobre os filhos de Israel. 32Reinou, pois, em Edom Belá, filho de Beor, e o nome da sua cidade fo i Dinabá. 33E morreu Belá; e Jobabe, filho de Zerá, de “Bozra, rei­ nou em seu lugar. 34E morreu Jobabe; e Husão, “da terra dos temanitas, rei­ nou em seu lugar. 35E morreu Husão, e em seu lugar reinou Hadade, filho de Bedade, o que feriu a Midiã no campo de Moabe; e o nome da sua cidade fo i Avite. 36E morreu Hadade; e Samlá, de Masreca, reinou em seu lugar. 37É morreu Samlá; e Saul, de Reobote do 'rio, reinou em seu lugar. 38E morreu Saul; e Baal-Hanã, filho de Acbor, reinou em seu lugar. 39E morreu Baal-Hanã, filho de Acbor; e Hadar “reinou em seu lugar; o nome da sua cidade foi Paú; e o nome de sua mulher fo i Meetabel, filha de Matrede, filha de Me-Zaabe. 7. Príncipes de Edom (1 C r 1.31)

40E estes são os 'nomes dos príncipes de Esaú, segundo as suas gerações, segundo os seus lugares, pelos seus nomes: o príncipe Timna, o príncipe Alva, o príncipe Jetete, 41o príncipe Oolibama, o príncipe Elá, o príncipe Pinom, 42o príncipe Quenaz, o príncipe Temã, o príncipe Mibzar, 43o príncipe Magdiel, o príncipe Irã; estes são os prínci­ pes de Edom, segundo as suas habitações, na terra da sua possessão; este é Esaú, pai de Edom. X.

O re su m o d a h istó r ia de Ja c ó : h istó ria de Jo sé (G n 37.1-50.26)

1. Jacó em C an aã

E 'JACÓ habitou na terra das peregrinações de seu pai, na Terra de Canaã.

2.66; N e 7.68; Sl 32.9; IS 66.20; Ez 27.14; ZC 14.15). Yemim nunca é traduzido com o fontes ou águas nas 618 vezes em que essas palavras são usadas na versão do Rei Tiago. A controvérsia em tom o disso nunca cessara; portanto, seja o que for que Aná achou, se mulas, gigantes ou fontes termais, ele se tornou fam oso por isto (v. 24). 36.26a Cham ado de Hanrão em 1 Crônicas 1.41. 3 6.29a 7 nrincines de Seir. o horeu: 1 Príncipe Lotã (v. 29) 2 P rin cipe Sobal 3 Prfncipe Zibeão 4 P rín cipe Aná 5 Príncipe Disom (v. 30) 6 Príncipe Eser 7 Prfncipe Disã (cf. w . 20,21; 1 C r 1) 36.31a No tem po em que M oisés escreveu o Gênesis, não existiam reis reinando sobre Isra­ el com o em outras nações. Na verdade, foi no Egito que Israel se tornou um a grande nação, o suficiente para justificar ter um rei. M oisés falou profeticam ente dos reis de Israel. Deus contara a Abraão, Isaque e Jacó que reis viriam deles; assim , estabelecer reis sobre Israel fazia parte dos planos de Deus havia m uito tem po (17.6,16; 35.11). M oisés m encionou em sua lei os tem pos em que Israel teria reis e previu o tip o de reino e m D euteronôm io 17.14-20; 28.36. 3 6.33a Essa foi a antiga capital de Edom, uma pequena cidade e m um a colina, coroada por um castelo e localizada a 40 km a sud e ste do m ar Morto. N ã o o Bozra d e M oabe.

3 6 .3 4 a U m a terra ao sul d e Sela ou Petra. 3 6.37a Rio Eufrates (15.18). 3 6 .3 9 a H adade (1 C r 1.50,51). M oisés não d iz aqui que Hadade morrera, portanto e le poderia estar vivo e reinando quando Israel tentou pas­ sa r através d e Edom e foi im pedido. O escrito r de Crôn icas d isse que e le morrera, indicando assim que ele estava vivo quando M o isé s e s­ creveu, e m orto quando 1 C rôn icas foi escrito. 1 Prín cipe Temna (v. 40) 2 Prin cipe Alva 3 Príncipe Jetete 4 P rin cipe Oolibam a 5 Príncipe Ela (v. 41) 6 P rin cipe Pinom 7 P rín cipe Quenaz (v. 42) 8 P rín cipe Tema 9 P rín cipe M ibzar 10 príncipe M agdiel (v. 43) 11 P rin cipe Irã Talvez e sse s príncipes reinassem quando Isra­ el saiu d o Egito. Eles eram xeiques o u chefes tribais que reinavam sobre partes de terras e eram sub m isso s a os reis m encionados nessa genealogia. Esse é o fim da história de Esaú. 3 7.1a D epois d e com p le ta r a história de Isaque e Esaú em 35.27-36.43, M o isé s continua a his­ tória de Jacó e de sua família, que fora inter­ rom pida em 35.27-29. 3 7 .1 b A terra da peregrinação d o s se u s ante­ passados (Hb 11.9-16).


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G Ê N E S IS 37 2. José em C an aã (1) Um garoto modelo (cf. Lc2.51) 2 Estas são “as gerações de Jacó: Sendo 4José de dezessete 'anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e estava

este jovem com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, ‘'mulheres de seu pai; e José trazia uma 'má fama deles a seu pai. (2) Am ado por Jacó (cf. 25.28)

3E

Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, “porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma '’túnica de várias cores. (3) Odiado pelos irmãos

4“Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, 4aborreceram-no e não po­ diam falar com ele pacificamente. (4) Dois sonhos de José

5Sonhou também José um sonho, que contou a seus ir­ mãos; por isso, o aborreciam ainda mais. 6E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho so­ nhado; * 7“Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava e também ficava em pé; e eis que os vossos molhos o rodeavam e se inclina­ vam ao meu molho. 8 Então, lhe disseram seus irmãos: “Tu, pois, deveras rei­ narás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso, tanto mais o aborreciam por seus sonhos e por suas palavras. ★ 9“E sonhou ainda outro sonho, e o contou a seus ir­ mãos, e disse: Eis que ainda sonhei um sonho; e eis que bo sol, e a lua, e onze estreias se inclinavam a mim. 37.2a A história do que aconteceu a ele e à sua posteridade, não uma genealogia normal. 37.2b A história de José com eça agora, e a de Jacó é interrompida, e só será retomada no cap. 46. 37.2C Jacó tinha 107 anos de idade aqui, de volta a Canaã havia 10 anos. o s irm ãos de José eram jovens, Rúben, o m ais velho, tinha aproxim adam ente 29 anos, e Benjamim , o mais novo, talvez 7 ou 8 anos. Todos os irm ãos que o venderam aos ism aelitas no cam inho para o Egito, tinham entre 18 a 29 anos - um a fase m ais propensa à inveja e a atos im prudentes e despreocupados, do que em outra fase mais m adura da vida. 3 7.2d Concubinas (35.22). 37.2e M ás notícias de suas perversidades juvenis. 37.3a Jacó tinha aproxim adam ente 91 anos de idade quando José nasceu. Ele não era o filho de sua velhice mais do que os outros. Benjamim nasceu aproxim adam ente 9 anos após José. Consequentem ente, essa frase refere-se m ais a um filho especialm ente devotado ao cuidado de Jacó em sua velhice. A p ós a m orte de Raquel, José talvez tenha se tornado o principal prove­ dor das necessidades do pai e um intermediador entre ele e seus irm ãos (w. 2,13,14). 3 7.3b um a m arca de honra e p osição e so m e n­ te usados por chefes e herdeiros. José herdou o direito de prim ogenitura (1 C r 5.1-12). A tú n i­ ca era de m uitas cores, sem costura, com o a de um rei ou sacerd ote e em fino e belo bor­ dado de linhas coloridas, con fira Êxodo 28.4; 39.1; 2 Samuel 13.18,19; sa lm o s 45.14. Alguns pensam que se refere a um casaco feito m uitas tiras largas de diferentes panos coloridas (w.

10E, contando-o a seu pai e a seus irmãos, “repreendeu-o seu pai e disse-lhe: "Que sonho é este que sonhaste? Por­ ventura viremos eu, e tua 'mãe, e teus irmãos a inclinarnos perante ti em terra? 11Seus irmãos, pois, o “invejavam; seu pai, porém, guar­ dava este negócio no seu coração. (5) A busca de seus irmãos

12E seus irmãos foram apascentar o rebanho de seu pai, junto de Siquém. 13Disse, pois, Israel a José: “Não apascentam os teus ir­ mãos junto de Siquém? Vem, e enviar-te-ei a eles. E ele lhe disse: Eis-me aqui. 14E ele lhe disse: Ora, vai, e vê como estão teus irmãos e como está o rebanho, e traze-me resposta. Assim, o en­ viou do vale de Hebrom, e José veio a Siquém. 15E achou-o um varão, porque ele andava errado pelo campo, e perguntou-lhe o varão, dizendo: Que procuras? 16E ele disse: Procuro meus irmãos; dize-me, peço-te, onde eles apascentam. 17E disse aquele varão: Foram-se daqui, porque ouvilhes dizer: Vamos a Dotã. José, pois, seguiu seus irmãos e achou-os em “Dotã. (6) O plano contra José

18E “viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, cons­ piraram contra ele, para o matarem. 19 E disseram uns aos outros: Eis lá “vem o sonhadormor! 20“Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e Miremos: Uma besta-fera o comeu; e 've­ remos que será dos seus sonhos. 21E, ouvindo-o “Rúben, i’livrou-o das suas mãos e disse: Não lhe tiremos a vida.

3,23,32; cf. Jz 5.30; 2 Sm 13.18). 3 7.4a Foi um a insensatez de Jacó m ostrar um a preferência. Essa poderia ter sid o uma razão de os irm ãos terem tido tão pouco respeito por seu pai (w. 31-34). Os filhos percebem quando o pai m ostra preferência e isso sem pre causará p roblem as na família, com o aqui (w. 4-11,1834), e no caso de isaque e Rebeca (25.28; 27.113,35-38,41-46). Veja Tiago 2.1-10. 3 7.4b Sua posição, sonhos, caráter etc. 37.7a 46° profecia em Gênesis (37.7, cumprida) Próxima, v. 9. José, o profeta, predisse que sua família se tornaria dependente dele e seria humi­ lhada no Egito, com o cum prido nos caps. 42-50. 37.8a Perguntas 102-103. Próxima, v. 10. 37.9a 47a nrofecia em Gênesis (37.9,10, cum ­ prida) Próxima, 40.12. A segunda profecia de José. Confira v. 7. 37.9b Um sím bolo de Israel, o sol representan­ do Jacó; a lua, suas esposas; e as 12 estrelas, seus 12 irm ãos (Ap 12.1). 37.10a Em parte por ignorância e em parte em sabedoria, para dim inuir o ódio de seus outros filh os por José. 37 .1 0 b Perguntas 104-105. Próxim a, v. 13. Jacó interpretou de m aneira correta os sonhos, en­ tendendo que ele m esm o e sua fam ília depen­ deríam de José e se hum ilhariam perante ele. Cum prida, com o nos caps. 42-50. 3 7 .1 0 c Sua m ãe verdadeira, Raquel, já havia morrido, m as o costum e judeu concedia o tí­ tulo de mãe à outra m ulher do pai. Nesse caso, tratava-se de lé ia que ainda estava viva. 37.11a A inveja foi acrescentada ao ódio. Inveja é egoísm o e aversão àquilo que o outro tem (jó

5.2; Pv 14.40; Rm 1.29; 1 Tm 6.4; Tt 3.3). É as­ sociada co m amargura, contenda, assassinato e outros pecados (Ec 9.6; Rm 1.29; 13.13; 1 C o 3.3; 2 C o 12.20; Gl 5.19-21; 1 Tm 6.4; T t 3.3; Tg 3.1416; 4.5). Os so nhos d e José im pressionaram seu pai e seus irmãos. E le s incitaram a inveja nos irmãos, m as fe z com que Jacó refletisse, e ele o s viu com o um aviso divino de eventos que afetariam sua família. Eles tam bém ajudaram a preparar José para os sofrim entos que teria no Egito (42.8,9; 45.4-8; 50.15-21). 3 7.13a Perguntas 106-107. Próxim a, v. 26. 3 7.17a No cam inho para o Egito, a rota das ca ­ ravanas d o orie n te (w. 17,28). 3 7.18a Eles o reconheceram pela túnica. 37.19a Heb. baat chalowm, m estre dos sonhos. José realmente tinha sonhos inspirados por Deus e o divino dom da interpretação (caps. 37,40,41). Nesse ponto ele era com o Daniel (Dn 1.17). 3 7.20a Note o s 4 pontos da conspiração con­ tra José nos w . 20,21, mostrando o quanto seus irm ãos o odiavam e invejavam. 3 7 .2 0 b M atar é o próxim o passo depois de ou­ tros pecados prem editados. 3 7 .2 0 c Isso prova q ue o s so nhos de José ti­ nham deixado neles um a forte im pressão. Inve­ ja, egoísm o e orgulho são as raízes do crime. 37.21a Rúben tinha com etido o pecado do adul­ tério com a concubina de seu pai (35.22). O re­ m orso pelo que fizera - e que causara profunda e silenciosa decepção e m seu pai - pode tê-lo m ovido a poupar seu pai de outros sofrimentos. 37 .2 1 b Rúben não participou. Seu pensam en­ to era trazer de volta José para seu pai (v. 22), m as ele m esm o foi enganado pelo s outro s que


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G E N E S IS 38

22Também lhes disse Rúben: Não derrameis sangue; lançai-o nesta cova que está no deserto e não lanceis mãos nele; para livrá-lo das suas mãos e para torná-lo a seu pai. (7) José é lançado em uma cova

23E aconteceu que, chegando José a seus irmãos, “tiraram a José a sua túnica, a túnica de várias cores que trazia. 24E tomaram-no e lançaram-no na “cova; porém a cova estava vazia, não havia água nela. 25Depois, “assentaram-se a comer pão, e levantaram os olhos, e olharam, e eis que uma ^companhia de ismaelitas vinha de Gileade; e seus camelos traziam especiarias, e bálsamo, e mirra; e iam levar isso ao Egito, 26Então, Judá disse aos seus irmãos: “Que proveito haverá em que matemos a nosso irmão e escondamos a sua morte? 27Vinde, e “vendamo-lo a estes ismaelitas; e não “seja nos­ sa mão sobre ele, porque ele é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos obedeceram. (8) José é vendido no Egito

28Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram, e al­ çaram a José da cova, e venderam José por vinte ‘ moedas de prata aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito. (9) Jacó enganado pelos seus filhos (G n 34.13) 29“Tornando, pois, Rúben à cova, eis que José não estava suspeitavam dele (42.22). Essa falha de Rúben com o o primogênito, em não reprovar seus irm ãos e em penhar-se firm em ente para livrar José, são exem plos que justificam as declara­ ções de Jacó a respeito dele em 49.4. 37.23a 10 necados dos irm ãos de José (4-36) 1 M ás obras em geral (v. 2) 2 Ódio e m alícia (w. 4-8) 3 Inveja e ciúm es (v. 11) 4 tram aram assassinato (w. 18-22) 5 Escárnio e zom baria (v. 19) 6 Despiram José d o sím bolo de sua p o sição e im portância (v. 23) 7 Jogaram -no em um a cisterna vazia para ago­ nizar até m orrer (v. 24) 8 Não m ostraram o m en or sinal d e m isericór­ dia ou de piedade em fa ce de seus pedidos de m isericórdia (v. 25; 42.21) 9 Sequestraram e venderam José com o escra­ vo e o sujeitaram à tortura (w. 27,28) 10 Enganaram Jacó e mentiram para ele (w. 31-35). 3 7.24a Heb. bom , um a cistern a seca. A inda e xistem inú m eros p o ço s ou cistern as na Pales­ tina. Eles eram freqüentem ente escavados em rochas sólid as se n d o m ais estreitos na boca d o que no fundo. Seria q uase im possível para alguém sa ir so zinh o d e tal cova. A lg um as eram usadas tam bém com o calabouços para prisio­ neiros. Em algum as versões, bowr é traduzido com o caverna em Jerem ias 38.6; 2.13; 14.3; Zacarias 9.11: Salm os 28.1. 3 7 .25a Dem onstrando a indiferença e a dureza d e coração com relação ao pecad o (v. 25). 37.25b Um a com panhia de ism aelitas e midiani­ tas (w. 25-28). descendentes de Abraão da parte de Agar e Quetura (16.11,12; 25.2). Algum as ver­ sões dizem árahes. de araó, para condensar em uma palavra um vasto núm ero de clãs, tribos e povos. Eles viajavam juntos para se proteger de roubos. Havia um com ércio bem organizado en­ tre o Egito e outros povos. M uitos m edicam en­ to s e especiarias eram vendidos para o Egito com propósito m edicinal e de em balsam ento (v. 25). O s egipcios dependiam desses m ercadores árabes para obter esses suprim entos. Em uma

na cova; então, Aasgou as suas vestes, 30e tornou a seus irmãos, e disse: O moço não aparece; e, eu, “aonde irei? 31Então, “tomaram a túnica de José, e mataram um cabri­ to, e 4tingiram a túnica no sangue. 32E “enviaram a túnica de várias cores, e fizeram levá-la a seu pai, e disseram: Temos achado esta túnica; conhece agora se esta será ou não a túnica de 3teu filho. 33“E conheceu-a e disse: É a túnica de meu filho; uma besta-fera o comeu, certamente foi despedaçado José. 34Então, Jacó “rasgou as suas vestes, e pôs pano de saco sobre os seus lombos, e lamentou a seu filho muitos dias. 35E levantaram-se “todos os seus filhos e ètodas as suas fi­ lhas, para o consolarem; recusou, porém, ser consolado e disse: Na verdade, com choro hei de descer ao meu filho até à sepultura. “Assim, o chorou seu pai. 36E os “midianitas venderam-no no Egito a Potifar, *eunuco de Faraó, “capitão da guarda. 4. A vergonha de Ju d á (cf. Gn 33.21) (1) Seu casamento

E ACONTECEU, “no mesmo tempo, que 4Judá desceu de entre seus irmãos e entrou na casa de um varão de “Adulão, cujo ‘'nome era Hira.

caravana, existiam m uitas com panhias organi­ zadas, cada uma com seu próprio nom e e traba­ lho organizado, que contribuía para uma condu­ ção homogênea. Os cam elos geralm ente eram am arrados juntos em grupo, em fileiras de 4 e amarrados a uma outra fileira de 4 atrás deles. 37.26a Pergunta 108. Próxima. V. 30. 37.27a Havia um a grande dem anda de e scra ­ vos no Egito. 37.27b Eles tentaram aliviar a consciência, m as a culpa pelo crim e não é descartada tão facil­ mente. Deus se lem brou do que e sse s jovens fizeram e providenciou para que e le s colhessem o que tinham sem eado (42.1-4S.15; 50.15-21). 3 7.28a A palavra m oedas está em itálico, d es­ sa form a não está claro que tip o de dinheiro foi usado, con fira a inveja aqui dem onstrada com o altru ísm o de José em 42.25-35. 37.29a Rúben estava ausente quando José foi ven­ dido e, portanto, não tomou parte nesse crime. 3 7 .29b Dem onstrando o desejo sin ce ro d e ten­ tar lib ertar José. 3 7.30a Pereunta 109. Próxim a, 38.16. 3 7 .3 la Nada é dito sobre a exata p articipação de Rúben nisso ou até que ponto ele e ncobriu o crime. 37 .3 1 b A nálises m odernas poderiam provar q ue esse sangue não era humano. 3 7 .32a Parece que a túnica foi enviada a Jacó por seus servos (v. 32), e só m ais tarde o s filhos vieram confortar o pai (v. 35). 37 .3 2 b Não a túnica do nosso irm ão m as a túnica d o seu filho, o pecad o sem pre escolhe cuidadosam ente um a palavra para não oca sio ­ nar peso na consciência. 3 7 .33a O s filhos não disseram que José havia sid o m orto por anim ais. Essa foi a con clusão de Jacó, e o s filhos a aceitaram , perm itindo que seu pai vivesse e m aflição e enganado (v. 33). 3 7 .34a veja Rasgar as vestes, p. 95. 37.35a É difícil entender com o o s filhos pude­ ram ser iã o hipócritas a ponto de v e r seu pai so ­ frer por m uitos dias, a não ser que levem os em conta que o pecado e a culpa buscam se escon­ der, maquiando sentim entos egoístas com uma

aparência de inocência até o últim o instante. 3 7 .35b Jacó só teve uma filha, m as as m ulhe­ res de seus filhos são m encionadas aqui com o filhas (v. 35). 3 7 .3 5 c Jacó tinha sido enganado pelo sangue de um novilho, com o ele tinha enganado seu pai com a pele de um anim al (27.16). 3 7 .3 6 a A s palavras m idianitas e ism aelitas são usadas de form a indistinta nessa passagem , provando que ele s eram um só povo ou viviam no m esm o país e com ercializavam juntos. Con­ fira w . 25,27,28,36; 39.1. 3 7 .3 6 b Heb. caríyc, castrado, eunuco; criado nos a posen tos de m ulheres e m inistro de es­ tado, cam areiro (v. 36; 39.1; 40.2,7; 1 Sm 8.15; 1 RS 22.9; 2 RS 8.6; 24.12-15; 25.19; 1 C r 28.1; 2 C r 18.8). Traduzido com o cam areiro. 13 ve­ z e s (2 Rs 23.11; Et 1.10-15; 2.3,14,15,21; 4.4,5; 6.2,14; 7.9); eun uco 17 vezes (2 Rs 9.32; 20.18; Is 39.7; 56.3,4; Jr 29.2; 34.19; 38.7; 41.16; 52.25; Dn 1.3-18). Isso pode exp lica r a infidelidade da esposa de P otifar (39.10-13). No Oriente, m ui­ to s eun ucos tinham esp o sas e tam bém haréns onde e le s m antinham m uitas mulheres, m as não geravam filhos. 3 7 .3 6 c Responsável pela segurança; chefe dos executores. Um term o que qualifica o s deveres desse hom em . Se um a pessoa contrariasse uma das despóticas regras orientais, era dever de tais guardas destruir o ofensor sem lhes dar um jul­ gamento. O dever de Potifar era proteger Faraó e executar todas as suas ordens d e execução. 3 8.1a Cronologicam ente, o capítulo 38 deveria seguir o 33; pois 33 anos ap ós Jacó deixar Harã e le e ntrou no Egito. P o r e sse tem po, a viúva do filh o de Judá deu à lu z gêm eos, e e le s já eram adultos, tanto que um d e le s se casou e se tor­ nou pai de gêm eos. 3 8 .1 b Essa história é a ligação necessária da genealogia de Cristo e é inserida aqui d e tal form a que a história de José, que se segue im e ­ diatam ente, não seja interrom pida. 38. l c Adulão era a antiga capital dos cananeus ou gigantes que ocuparam a parte sul de Canaã. 3 8 .1d u m am igo seu (v. 12).


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G Ê N E S IS 38 2E viu Judá ali a filha de um varão cananeu, cujo nome era Sua; e "tomou-a e entrou a ela. (2) Os filhos maus de Ju d á

3E ela “concebeu e teve um filho; e chamou o seu nome Er. 4 E tornou a conceber, e teve um filho, e chamou o seu nome Onã. 5 E continuou ainda, e teve um filho, e chamou o seu nome Selá; e ele estava em “Quezibe quando ela o teve. 6Judá, pois, “tomou uma mulher para Er, o seu primogê­ nito; e o seu nome era ''Tamar. 7Er, porém, o primogênito de Judá, era mau aos olhos do S enhor , pelo que o S enhor o matou. 8Então, disse Judá a Onã: Entra à mulher do teu irmão, e casa-te com ela, e “suscita semente a teu irmão. 9Onã, porém, soube que essa semente não havia de ser para “ele; e aconteceu que, quando entrava à mulher de seu irmão, derramava-a na terra, para não dar semente a seu irmão. 10E o que fazia era “mau aos olhos do Senhor , pelo que

trada das duas fontes que estão no caminho de Timna; porque via que Selá já era grande, e ela lhe não fora dada por mulher. 15E, vendo-a Judá, teve-a por uma prostituta; porque ela havia coberto o seu rosto. 16E dirigiu-se para ela no caminho e disse: Vem, peço-te, deixa-me entrar a ti. Porquanto não sabia que era sua nora; e ela disse: Que darás, para que entres a mim? 17E ele disse: Eu te enviarei um cabrito do rebanho. E ela disse: ‘Dás-me penhor até que o envies? 18Então, ele disse: Que penhor é que te darei? E ela disse: O teu “selo, e o teu “lenço, e o “cajado que está em tua mão. O que ele lhe deu, e entrou a ela; e ela concebeu dele. (5) Tamar é condenada a ser queimada

19E ela levantou-se, e foi-se, e tirou de sobre si o seu véu, e vestiu as vestes da sua “viuvez. 20E Judá enviou o cabrito por mão do seu amigo, o adu­ lamita, para tomar o penhor da mão da mulher; porém não a achou. 21 E perguntou aos homens daquele lugar, dizendo: também o matou. “Onde está a prostituta que estava no caminho junto (3) A promessa de Ju d á a Tamar às duas fontes? E disseram: Aqui não esteve prostituta " “Então, disse Judá a Tamar, sua nora: Fica-te viúva na alguma. casa de teu pai, até que Selá, meu filho, seja grande. Por­ 22E voltou a Judá e disse: Não a achei; e também disseram quanto disse: Para que, porventura, não morra também os homens daquele lugar: Aqui não esteve prostituta. este, como seus irmãos. Assim, foi-se Tamar e ficou-se 23Então, disse Ju d á: Tome-o ela, p ara que porven tura não venhamos a cair em desprezo; eis que tenho enviado este na casa de seu pai. 12Passando-se, pois, muitos dias, morreu a filha de Sua, cabrito, mas tu não a achaste. mulher de Judá; e, depois, se consolou Judá e subiu aos 24E aconteceu que, quase três meses depois, deram aviso tosquiadores das suas ovelhas, em Timna, ele e Hira, seu a Judá, dizendo: Tamar, tua nora, adulterou e eis que está pejada do adultério. Então, disse Judá: Tirai-a fora “para amigo, o adulamita. que seja queimada. (4) Promessa quebrada: é cometido adultério com Tamar (6) Arrependimento: proteger a si mesmo (R t4.12) 13E deram aviso a Tamar, dizendo: Eis que teu sogro sobe 25E, tirando-a fora, ela mandou dizer a seu sogro: Do va­ rão de quem são estas coisas eu concebi. E ela disse mais: a Timna, a tosquiar as suas ovelhas. 14Então, ela tirou de sobre si as vestes da sua viuvez, e Conhece, peço-te, de quem é este selo, e estes lenços, e “cobriu-se com o véu, e disfarçou-se, e assentou-se à en­ este cajado. 38.2a Judá tinha aproxim adam ente 15 anos quando ele tom ou Sua com o esposa. 3 8.3a Er, o prim ogênito de Judá, p a re ce te r sid o o e scolh id o para d ar in icio à linhagem pela qual o M e ssia s viria, pois até m esm o após sua m orte, Tamar, sua viúva, deu um fi­ lho a Judá cujo nom e (Perez) a p arece co m ela (Tamar) na linhagem de Cristo (M t 1.3). Nao há d úvidas de que Er era ím pio a p o n to d e d esp rezar o privilégio de a cre sc e r um filh o na linhagem de Cristo (49.10). 38.5a Q uezibe, Timma, A d ulão eram cidades a sudoeste de Jerusalém (w. 1,5,12). Hira cer­ tam ente possuía um a hospedaria, pois Judá retornou para ele, assim com o fe z Sua e sua fam ília (w. 1,2). 38.6a Er tinha em torno de. 15 ano s e Judá, 30 ou 31. anos. 38.6b Quem ela era não se sabe, e xce to que era cananéia. Sua história é relatada no w . 6-30; Rute 4.12; 1 Crônicas 2.4. Ela estava na linhagem de Cristo (M t 1.3). 38.8a Um a lei am es do Sinai. Continua sendo praticada no Oriente. Tornou-se parte da lei de M oisés (Dt 25.5-9). 3 8.9a o n ã se indignou com o fato de um filho seu levar o nom e de Er, em ve z de levar o seu próprio. A m b o s eram hom ens maus. o pecado

fe z d e le s inim igos am argos; conseqüentem ente, Onã queria que o no m e d e seu irm ã o fo sse riscad o da terra. Em ta is casos, o prim o gên ito levava o nom e d o ho m em m o rto e nã o o d o pai B iológico (Dt 25.6-10). A lé m disso, ta lv e z o D iabo p o de te r incitad o ó d io em O nã com rela­ çã o à Se m en te da mulher, que ap arentem ente viria p o r m eio da d e scen d ên cia d e Er. Essa rai­ va arraigada po de ria tê-lo fe ito s e c om p orta r c o m o n o v. 9 para e vitar q u e tal de scen d ên cia v ie sse n o nom e de se u irm ão (v. 3). 3 8 .10a P or quê? veja v. 9. 3 8 .1 1a Q uando Judá viu que seus 2 filh os esta­ vam m o rtos e que a lei não tinha sid o cum prida pelo seu segundo filho, prom eteu a Tam ar que ela poderia te r seu 3o filho quando e ste tives­ se idade suficiente. Isso não dem oraria muito, possivelm ente um ou 2 anos, v isto que o s 3 filh os tinham nascido em um curto período de te m p o (w. 3-5). o fa to é que e le poderia te r idade suficien te para casar nessa época, m as Judá hesitou e m dá-la em casam ento tem endo que ele m orresse com o tinha a contecido aos outros (v. 11). Esse foi um erro de Judá e fe z com que Tam ar e xecutasse o plano d e te r um bebê através do próprio Judá, cuja esposa já havia m orrido (v. 12). 38.14a im itando as prostitutas, consagradas

à abom inável adoração a A sta rle , que se co­ briam dessa maneira. 3 8.17a Perguntas 110-112. Próxim a, v. 21. 3 8.18a Um se lo com se u n o m e ou em blem a pendurado no p e scoço q u e era indispensável a os hom ens ricos ou d e posição, p o is através desse se lo to do s o s d o cu m e nto s legais eram autenticados. A perda d e le era considerada m uito grave, p o is do cu m ento s poderiam se r falsificados e o proprietário, lesado, isso justifi­ ca a ansiedade d e Judá em recupera-lo <w. 2023). C o m o freqüentem ente acontece, a paixão tinha superado a razão e a prudência, fazendo com q ue Judá perdesse algo m uito va lioso e im portante para ele. 3 8 .1 8 b C orrióes eram usados p o r hom en s ri­ c o s e de posição. À s vezes, o sin ete era parte do cordão. 3 8 .1 8 c Hom ens rico s e im portantes d o O riente carregavam um cajado com o nom e gravado nele. A ssim , tolam ente, Judá deu co m o penhor to da s as suas m arcas de identificação, colocando-as nas m ã o s d e sua nora a quem ele tinha enganado (w . 11-14). 3 8 .19a Veja V iú v a s, p. 1684. 3 8 .21a Pergunta 113. Próxim a, v. 29. 3 8 .24a D e a co rd o com o código de Hamurabi vigente em canaã.


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G Ê N E S IS 39

26E conheceu-os Judá e disse: Mais “justa é ela do que eu, porquanto não a tenho dado a Selá, meu filho. E nunca mais a conheceu. (7) Nascimento de Perez e Zerá 27E aconteceu, ao tem po d e d ar à luz, qu e havia “gêm eos em seu ventre.

28E aconteceu, dando à luz, que um pôs fora a mão, e a parteira tomou-a e atou em sua mão um fio roxo, dizen­ do: Este saiu primeiro. 29Mas aconteceu que, tornando ele a recolher a sua mão, eis que saiu o seu irmão; e ela disse: “Como tens tu rompi­ do? Sobre ti é a ‘'rotura. E chamaram o seu nome Perez.

30E

d epois saiu o seu irm ão, em c u ja m ão estava o fio ro xo; e cham aram o seu nom e “Zerá.

4. José testado no Egito (1) N a casa de Potifar

E “JOSÉ foi levado ao Egito, e Potifar, ‘'eunuco de Faraó, “capitão da guarda, varão egípcio, dcomprou-o da mão dos ismaelitas que o tinham levado lá.

2E

o S e n h o r estava “com Jo sé , e ‘’foi varão p ró sp ero ; e estava na casa de seu sen hor egípcio.

(2) D eus abençoa José

3“Vendo, pois, o seu senhor que o Senhor estava com ele e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em sua mão, 4José achou graça a seus olhos e servia-o; e ele o pôs so­ bre a sua casa e entregou na sua mão tudo o que tinha. 5E aconteceu que, desde que o pusera sobre a sua casa e sobre tudo o que tinha, o S e n h o r abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do S e n h o r foi so­ bre tudo o que tinha, na casa e no campo. 6E “deixou tudo o que tinha na mão de José, de maneira que de nada sabia do que estava com ele, a não ser do pão que comia. E José era ‘’formoso de aparência e formoso à vista. 7E aconteceu, depois destas “coisas, que a mulher de seu 3 8 .26a Ete fo i a cau sa d e se u p e ca d o e túmpVice nele. Portanto, foi pronto em cancelar o cas­ tigo ao qual ele tam bém deveria se submeter. 38.27a 0 segundo nascimento de gêmeos (25.24). Em ambos os casos, um tentou passar à frente do outro (25.24). 3 8.29a Pergunta 114 próxima, 39.9. 38.29b Rotura, porque ele irrompeu e nasceu adiante de seu irmão. Ele estava na linhagem di­ reta entre Adão e Cristo (Mt 1.3). Por isso, esse capitulo é inserido aqui. Ele mostra que o Messias veio de Judá e Perez. Judá se casou, deixou seus irmãos, e se tornou um criador independente. 3 8 .30a Luz ou nascente. 39.1a A história de José é retom ada depois da história de Judá em G ênesis 38. q ue cronologi­ cam ente deveria v ir ap ós o cap 33. 39 .1 b Veja 37.36. 3 9 .1 c Veja 37.36. 39 .1 d Não se sabe o preço, m as provavelm en­ te tenha custado m uito m ais d o que foi pago a os irm ãos de José por ele (37.28). 3 9 .2 a D eus a bençoou tud o o que e le fez, com o D eus fa z quando está com alguém (28.15). 3 9 .2 b Veja 8 e x e m p lo s de prosperidade de Deus, p. 95. 39.3a v iu não apenas que José era confiável, m as que o Deus de José era o D eus verdadeiro. 39.6a Era com um os hom ens ricos fazerem isso.

senhor pôs os olhos em José e disse: Deita-te comigo. 8Porém ele “recusou e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo e entregou em minha mão tudo o que tem. 9 Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; “como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus? 10E aconteceu que, falando ela cada “dia a José, e não lhe dando ele ouvidos para deitar-se com ela e estar com ela, 51sucedeu, num certo dia, que veio à casa para fazer o seu serviço; e nenhum dos da casa estava ali. 12E ela lhe pegou pela sua “veste, dizendo: Deita-te co­ migo. E ele deixou a sua veste na mão dela, e fugiu, e saiu para fora. 13E aconteceu que, “vendo ela que deixara a sua veste em sua mão e fugira para fora, (3) José acusado injustamente

14chamou os homens de sua casa e falou-lhes, dizendo: Vede, trouxe-nos o varão hebreu para ‘escarnecer de nós; entrou até mim para deitar-se comigo, e eu gritei com grande voz. 35 E aconteceu que, ouvindo ele que eu levantava a minha voz e gritava, deixou a sua veste comigo, e fugiu, e saiu para fora. 16 E ela pôs a sua veste perto de si, até que o seu senhor veio à sua casa. v Então, falou-lhe conforme as mesmas palavras, dizen­ do: Veio a mim o servo hebreu, que nos trouxeste para “escarnecer de mim. 18E aconteceu que, levantando eu a minha voz e gritan­ do, ele deixou a sua veste comigo e fugiu para fora. (4) José na prisão

19 E aconteceu que, ouvindo o seu senhor as palavras de sua mulher, que lhe falava, dizendo: Conforme estas mesmas palavras me fez teu servo, a sua ira se acendeu. 20E o senhor de José o “tomou e o 4entregou na casa do

3 9 .6 b A m esm a coisa dita acerca de sua mãe (29.17). José era bonito, tinha boa aparência e era m usculoso (v. 6). A s m esm as expressões hebraicas usadas para ele foram usadas para Raquel (29.17). A fama de José se espalhou pelo Oriente. Poetas p ersas e o 12“ capítu­ lo do A lco rão falam de sua beleza perfeita. A tradição d iz que Zuleíca, a m ulher de Potifar, era m uito virtuosa, m as quando viu José, ela se apaixonou por ele de tal m aneira que perdeu todo o autocontrole e se tornou escrava de sua paixão. Em determ inada ocasião, ela teria organizado um jantar, convidando as 40 mais bonitas m ulheres do Egito que, quando viram José, ficaram tão adm iradas que exclam aram juntas que ele só poderia ser um anjo. 39.7a A s m ulheres e gípcias não viviam re clu ­ sas o tem po todo com o as m ulheres sírias. 3 9 .8 a Seu caráter se d estaca com o um dos m ais puros da história. Ele não perm itiu que a te n ta çã o m aculasse sua m oralidade, nem q ue a calam idade abalasse sua fé im plícita em Deus, nem que a adversidade o deprim isse, nem que o poder ou o prestigio o tornassem orgulhoso e arrogante. Na casa de seu pai, e le tinha sido m uito m imado; na escravidão, ele foi injusta e falsam ente acusado. N o palácio, com o gover­ nador daquele que era o m aior reino sobre a terra, ele sem pre foi verdadeiro, puro, justo,

m isericordioso, gentil e tem ente a Deus. 39.9a Pereunta 115. Próxima, 40.7. Todo pecado contra o hom em é prim eiram ente contra Deus. 39.10a A tentação diária não o enfraquecia. Ele a evitava quando possível e fugia quando era im possível enfrentá-la (v. 13). 39.12a Pela segunda vez, suas roupas tinham algo a ver com seus problemas (v. 12; 37.3,4,23,31,32). Na primeira vez, seus próprios irmãos usaram sua túnica para encobrir seus pecados; dessa vez, a esposa do seu senhor usou suas vestes para acusá-lo de ter com etido pecado. 3 9 .13a Sua luxúria se tornara em ira, a ponto de agora buscar vingar-se dele pela sua con tí­ nua rejeição ao am or dela (Ct 8.6). 39.14a Heb. tsachaq, envergonhe-nos. Ela m en­ tiu e usou sua vantagem para mostrar a José que ele não poderia rejeitá-la e escapar. Seu m arido acreditou na m entira e José sofreu em silêncio com ininterrupta fé em Deus (w. 19-23). Ela era um a m ulher ínescrupulosa e seu tipo está descrito em Provérbios. 3 9.17a Envergonhou-m e (v. 14). 3 9.20a M uitas vezes, com o aqui, injustiças são causadas po r um acu sador cium ento e falso. 3 9 .20b Potifar deve se r elogiado por m ostrar algum a justiça diante das circunstâncias; além disso, a m ão de D eus é vista e m to d o s esses eventos, o cárcere, e m uma grande prisão es-


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G Ê N E S IS 40 cárcere, n o lu gar on de o s p reso s d o rei estavam preso s; assim , esteve ali na casa d o cárcere.

(5) Restavam somente dois amigos

21O

“S e n h o r , porém , estava com Jo sé , e estendeu so ­ bre ele a su a ^benignidade, e deu-lhe graça ao s olh os d o carcereiro-m or. 22E o carcereiro-m or “en tregou na m ão de Jo s é to d o s os p re so s qu e estavam na casa d o cárcere; e ele fazia tu d o o q u e se fazia ali. 23E o carcereiro-m or n ão teve cu id ad o de nenhum a co isa que estava na m ão dele, p o rq u a n to o S e n h o r estava com ele; e tudo o qu e ele fazia o S e n h o r prosperava.

5. A sabedoria de José (Gn40.1-41.36) (1) Prisioneiros de categoria E A C O N T E C E U , d e p o is d estas coisas, qu e p e ­ caram o “co p eiro d o rei d o E g ito e o pad eiro con ­ tra o seu senhor, o rei d o E gito . 2E in dign ou -se F a ra ó m u ito con tra o s seu s d o is eunucos, co n tra o co p eiro -m o r e con tra o padeiro-m or. 3E en tregou -os à p risão , na casa d o cap itão d a gu ard a, na casa d o cárcere, n o lu gar o n d e Jo s é ‘estava preso. 4E o cap itão d a gu ard a p ô -lo s a cargo d e Jo sé , p ara que o s servisse; e estiveram muitos d ias na prisão. 5E am b os son h aram u m so n h o , cad a u m seu son h o na m esm a noite; cada u m con form e a interpretação d o seu sonh o, o copeiro e o pad eiro d o rei d o E g ito , qu e esta­ vam p reso s na casa do cárcere.

6E veio José a eles pela manhã e olhou para eles, e eis que “turbados. 7Então, perguntou aos eunucos de Faraó, que com ele estavam no cárcere da casa de seu senhor, dizendo: “Por que estão, hoje, tristes os vossos semblantes? 8E eles lhe disseram: Temos sonhado um sonho, e nin­ guém há que o interprete. E José “disse-lhes: Não são de Deus as interpretações? Contai-mo, peço-vos.

estavam

(2) O sonho do copeiro

9E n tão , con to u o

copeiro -m or o seu son h o a Jo sé e d is­

tatal sob sua responsabilidade, fazia parte da casa de Potifar (40.3; com 37.36). Ele era chefe dos carrascos e capitão da guarda pessoal de Faraó. A justiça usada para com José e outros nessa história indica o alto grau de desenvol­ vimento do sistema Judiciário naquela época. Em um governo despótico, todos eles seriam punidos na primeira Incidência de ira por parte de seus superiores. 39.21a 0 Senhor era o único amigo que havia restado a José, e faria qualquer coisa por ele. Posteriormente, o Senhor levantou um outro amigo para José, antes de ele ser liberto e exal­ tado no Egito (w. 21-23).1 4 3 2 1 Jacó (37.3) 2 Potifar (39.4) 3 A m ulher de Potifar (39.7) 4 Faraó (41.37-44) 3 ve zes em que José foi injustiçado: Por 1 Seus próprios irm ãos (37.4-11) 2 A m ulher d e Potifar (39.14-18) 3 potifar (39.19,20). 3 9 .22a Esse fo i o segundo suce sso de José no Egito, o m undo poderia cham á-lo de bem afor­ tunado. m as as Escrituras atribuem tudo isso ao D eus de Israel (v. 21). José tinha poder absoluto sobre seu novo dom ínio, incluindo to dos os pri­

se-lhe: Eis que em meu sonho havia uma “vide diante da minha face. 10 E, na vide, três sarmentos, e ela estava como que brotan­ do; a sua flor saía, e os seus cachos amadureciam em uvas. 11E o copo de Faraó estava na minha mão; e eu “tomava as uvas, e as espremia no copo de Faraó, e dava o copo na mão de Faraó. ★ 12“Então, disse-lhe José: 4Esta é a sua interpretação: os três sarmentos são três dias; 13dentro ainda de três dias, Faraó levantará a tua cabeça e te restaurará ao teu estado, e darás o copo de Faraó na sua mão, conforme o costume antigo, quando eras seu copeiro. (3) O pedido de José

14Porém “lembra-te de mim, quando te for bem; e rogote que uses comigo de compaixão, e que faças menção de mim a Faraó, e faze-me sair desta casa; 35 porque, de fato, “fui roubado da terra dos hebreus; e tampouco aqui nada tenho feito, para que me pusessem nesta cova. (4) O sonho do padeiro

14Vendo, então, o padeiro-mor que tinha interpretado bem, disse a José: Eu também sonhava, e eis que três ces­ tos brancos estavam sobre a minha cabeça; 17 e, no cesto mais alto, h avia de todos os manjares de Faraó, obra de padeiro; e as aves os comiam do cesto de “sobre a minha cabeça. ★ 18“Então, respondeu José e disse: Esta é a sua interpre­ tação: os três cestos são três dias; 15dentro ainda de três dias, Faraó “levantará a tua cabeça sobre ti e te ^pendurará num madeiro, e as aves comerão a tua carne de sobre ti. (5) Sonhos cumpridos: Jo sé ê esquecido pelo copeiro .. 20E aconteceu, ao terceiro dia, o dia do “nascimento de Faraó, que fez um banquete a todos os seus servos; e le­ vantou a cabeça do copeiro-mor e a cabeça do padeiromor, no meio dos seus servos.

sioneiros e tudo o que era feito na prisão (v. 22). 4 0 . 1a 0 copeiro e o padeiro de Faraó. 4 0.3a Tinha sido preso 105.17-20). Ele não poderia estar preso enquanto executava as ta­ refas de 39.22,23, m as poderia ficar algem ado â noite ou quando não estivesse trabalhando. 4 0.6a Com uma tristeza explícita que não po­ dia esconder. 40.7a Perguntas 116-117. Próxim a, 41.38. 40.8a Ele não perdeu a oportunidade de lhes falar sobre Deus. Note com o ele se asso ciou com Deus (v. 8). 40.9a A q ui te m o s um a visão esclarecedora dos diferentes estágios d as videiras usadas na pro­ dução de uvas (w. 9-11). 4 0 .11a A q ui tem os, um a referência à cerim ô­ nia religiosa ligada à adoração d e Horus, re­ tratado em pinturas egipcias. Existem m uitas con tro vérsias relativas ao local onde as vinhas cresciam no Egito. Os crítico s negam que essa história tenha se p assad o ali, m as pinturas recém -desco b ertas retratam vinhas naquele lugar. Todavia, não seria necessário provar que vid e ira s cresciam n o Egito para constatar o fato de que um hom em no Egito te ve u m so nho so­ b re um a vinha. O s argum entos d o s incrédulos chegam a se r ridículas m uitas vezes. Quem no Egito não saberia d a s vinh as de c a n a ã ou das

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passas e vinh os feitos de uvas, trazidos ao Egi­ to e vendidos ali? 40.12a 48a nmfer.ia em flé ne sis (40.12,13, cum ­ prida nos w . 20,21). Próxima, v. 18. 4 0 .13a José deu a interpretação prontam ente e sem nenhum tem po para orar, algo que Da­ niel requisitou (Dn 2.16-18). E m esm o assim lem os que Daniel tinha um dom e sp e cial para interpretar sonhos (Dn 1.17). 40.14a Prim eira m e n çã o d e José buscand o es­ capar e falando de seu seq üestro (37.18-36). 40.15a Abraão tinha visitado o Egito e talvez a história fosse conhecida por m uitos egípcios. Nessa época, os hebreus haviam se tom ado po­ derosos no sul de canaã, e o s eg íp cios sem dúvi­ da, sabiam que lá era a terra dos hebreus (v. 15). 40.17a Era costu m e no Egito levar cargas na cabeça, c o m o o bservam os em ce rta s p artes do m undo ainda hoje. 40.18a 49a profecia em Gênesis (40.18,19. cum ­ prida). próxima, 41.26. 4 0 .19a Será punido e destituído do cargo. 40 .1 9 b A q u i José entende que a ofensa do m ordom o era se m im portância, enquanto a do padeiro era grave e se ria punida co m a morte. 4 0 .20a O s aniversários dos governantes e de se u s filhos eram com em orados com m uita ce­ rimônia:


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55 21E fez tornar o copeiro-mor ao seu ofício de copeiro, e este deu o copo na mão de Faraó. 22Mas ao padeiro-mor enforcou, como José havia inter­ pretado. 23O copeiro-mor, "porém, não se lembrou de José; antes, se esqueceu dele. (6) Dois sonhos do Faraó

E ACONTECEU que, ao fim de "dois anos in­ teiros, Faraó sonhou e eis que estava em pé junto ao 4rio. 2E eis que subiam do rio sete vacas, "formosas à vista e gordas de carne, e pastavam no 4prado. 3E eis que subiam do rio após elas outras sete vacas, feias à vista e magras de carne, e paravam junto às outras vacas na praia do rio. 4E as vacas feias à vista e magras de carne comiam as sete vacas formosas à vista e gordas. Então, acordou Faraó. 5Depois, dormiu e sonhou outra vez, e eis que brotavam de um mesmo pé sete "espigas 4cheias e boas. 6E eis que sete espigas miúdas e queimadas do vento "oriental brotavam após elas. 7E as espigas miúdas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então, acordou Faraó, e eis que era um sonho. (7) A busca da interpretação

8E aconteceu que, pela manhã, o seu "espírito perturbou-se, e enviou e chamou todos os ^adivinhadores do Egito e todos os seus sábios; e Faraó contou-lhes os seus sonhos, cmas ninguém havia que os interpretasse a Faraó. 9 Então, falou o co p eiro -m o r a F araó, dizen do: D o s “m eus pecad os me lem b ro hoje. 10Estando F a ra ó m ui in dign ad o contra o s seu s servos e pondo-me so b p risão na casa d a gu ard a, a m im e ao

padeiro-mor, 13 então, sonham os um sonho na m esm a noite, eu e ele, cada um conforme a interpretação d o seu sonho sonham os.

1 A braão para isaque (21.18) 2 O rei A ssu e ro (Et 1.3) 3 O Faraó (40.20) 4 H erodes (M t 14.6; M c 6.21) veja em Jó 3; Jerem ias 20.14-18 alg uns hom ens que am aldiçoaram o dia que nasceram . 40.23a um a atitude nornial para o hom em natu­ ral que tende a viver um a vida d e autogratificação. 0 "eu" é sem pre o principal interesse dele. 4 1 .1a 11 ano s se passaram d e sd e que José foi ve ndido c o m o escravo a té a interpretação do so n h o d o copeiro. D epois disso, e le perm a­ neceu p o r m a is 2 ano s na prisão, tend o sua fé testada (S1105.17-2(9. Fo i provado p o r 13 anos, o q u e seria m uito te m p o para qualquer hom em (37.2:41.1,46). 4 1 .1 b O rio Nilo. d o qual o Egito dependia para boas colheitas. C aía p ouca chuva no Egito, m as a s chuvas tro p ica is na Á frica central causavam as ch e ia s n o m e io d e junho. Eie transborda 2 m e se s d e p o is e. m ais tarde, retrocede, deixan­ d o a terra fértil. Essa c h e ia alcança 8,2m no Cairo. A lgun s m etros a m a is poderiam cau sa r um a inu nd ação destrutiva, e alguns m etros m e n os cau sariam fome. 4 1 .2 a O gado era sím bo lo d a agricultura e da prosperidade n o Egito. 41 .2 b u m tip o de vegetação ribeirinha que cre s­ cia abundantem ente às m argens d o rio Nilo.

12E estava ali conosco um jovem hebreu, servo do capitão da guarda, e contamos-lhos, e interpretou-nos os nossos sonhos, a cada um interpretou conforme o seu sonho. 13E como ele nos interpretou, assim mesmo foi feito: a mim me fez tornar ao meu estado, e a ele fez enforcar. 14Então, enviou Faraó e chamou a José, e o fizeram "sair logo da cova; e ^barbeou- se, e mudou as suas vestes, e veio a Faraó. 15E Faraó disse a José: Eu sonhei um sonho, e ninguém há que o interprete; mas de ti ouvi dizer que , quando ouves um sonho, o interpretas. 16E respondeu José a Faraó, dizendo: "Isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a Faraó. (8) Sonhos relatados a José 17Então, disse Faraó a José: Eis que em meu sonho estava eu em pé na praia do rio. 18E eis que subiam "do rio sete vacas gordas de came e formosas à vista e pastavam no prado. 19E eis que outras sete vacas subiam após estas, muito feias à vista e magras de came; não tenho visto outras tais, quanto à fealdade, em toda a terra do Egito. 20E as vacas magras e feias comiam as primeiras sete va­ cas gordas; 21e entravam em suas entranhas, mas não se conhecia que houvessem entrado em suas entranhas, porque o seu as­ pecto era feio como no princípio. Então, acordei. 22Depois, vi em meu sonho, e eis que de um mesmo pé subiam sete espigas cheias e boas. 23E eis que sete espigas secas, miúdas e queimadas do vento oriental brotavam após elas. 24 E as sete espigas miúdas devoravam as sete espigas boas. E eu disse-o aos "magos, mas ninguém houve que mo interpretasse. (9) A interpretação de José ■ “ Então, disse José a Faraó: O sonho de Faraó é"um só; o que *Deus há de fazer, notificou-o a Faraó.

4 1 .5 a u m tip o d e trigo, cuja planta é forte e po ssui m uitas espigas. 4 1 .5 b carre ga d o d e trigo. 4 1 .6 a D izem q u e o v e n to oriental n o Egito é se c o e quente. Ele im pede o orvalho, endurece a terra e se ca o s grãos. 4 1 .8 a D eus estava fazendo isso para prom over José, com o n o ca s o d e Daniel e N abucodonoso r(D n 2 ). 4 1 .8 b Eles eram sa cerd o te s e g íp cios q u e en­ tendiam o s hieróglifos sagrados. Eles tinham con hecim en to d a s a rte s e d a ciência, e fingiam re ve la r segredos, interp retar enigm as, e prever o futuro. Eles realizavam fe ito s estranhos por m e io d e tru q ues e d o p oder d e Satanás (ê x 7.11,22; 8.7,18). E le s e ram d ivid id os e m 4 c la s­ ses, e S hom ens d entre e le s e ram escolhid o s para serem con selheiro s d o rei. 4 1 .8 c Ninguém podia. Confira D aniel 2.10,11; 4.7; 5.8. 4 1 .9 a Seu erro foi esquecer-se d e José (40.14, 15,23). N ão seria bom se e le s e lem b rasse de José antes d o te m p o d e Deus. Tem os d e re co ­ nh e ce r a providência divina tanto n o esq ueci­ mento, quanto na lem brança (40.23). 4 1 .14a Heb. ruw ts, o fe z correr. José tinha orado frequentem ente e esperava por essa libertação. 41.14b Barbear-se era um a vergonha na Palesti­ na e em outras nações d o Oriente; m as um rígido

costum e d o s egípcios que detestavam longas barbas. José s e adaptou ao costum e local e fez tudo o que podia para se r aceito pelo Faraó (v. 14). O s hebreus se barbeavam em sinal d e luto. s egípcios deixavam a barba crescer som ente e m sinal d e luto e tinham o costum e d e usar bar­ ba postiças de tranças e de tam anhos variados, de acordo com a posição social daquele que a usava. Na prisão. José deixara sua b arba crescer, m as se barbeava de acordo com o costume. 4 1 .1 6 a C o m o sem pre, e le falava d o D eus d e Is­ rael. dando glória a E le e expressando fé ab so ­ luta e m se u p o de r e na sua fidelidade. Confira D aniel 2.27,28; 4.8.9; 5.18-23. 4 1 .1 8 a Tanto a s v a ca s q uanto a s esp ig as de trigo d ep en d iam d o N ilo para sobreviver. 4 1 ,24a Veja v. 8. 4 1 .2 5 a A m b o s o s so n h o s significavam a m es­ m a coisa. Foram repetidos para enfatizar a ver­ d ade d o q u e a con teceria (2 c o 13.1). 4 1 .2 5 b José fe z com q u e o rei olhasse para D eus c o m o o autor d e sse s eventos, v isto que tal e scasse z não vinha d e cau sas naturais; m as da providência que governava a s inundações do Nilo. D eus não som ente pode, m as fa z com que ta is con d ições aconteçam na terra para cum prir sua própria vontade a o lidar c o m sua criação, e, e m particular, com seu povo. D eus tinha dito a Abraão m u itos anos a ntes que Israel iria ao Egito

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* 26"As sete vacas formosas são sete anos; as sete espigas formosas também são sete anos; o sonho é um só. 27E as sete vacas magras e feias à vista, que subiam depois delas, são sete anos, como as sete espigas miúdas e quei­ madas do vento oriental; serão sete anos de fome. 28Esta é a palavra que tenho dito a Faraó; o que Deus há de fazer, mostrou-o a Faraó. 29E eis que vêm sete anos, e haverá grande fartura em toda a terra do Egito. 30 E, depois deles, levantar-se-ão sete anos de fome, e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra; 31e não será conhecida a "abundância na terra, por causa da­ quela fome que haverá depois, porquanto será ^gravíssima. 32E o sonho foi duplicado duas vezes a Faraó é porque esta coisa é determinada de Deus, e Deus se apressa a fazê-la. 33Portanto, Faraó se proveja agora de um varão inteli­ gente e sábio e o ponha sobre a terra do Egito. 34Faça isso Faraó, e ponha governadores sobre a terra, e tome a "quinta parte da terra do Egito nos sete anos de fartura. 35E ajuntem toda a comida destes bons anos, que vêm, e amontoem trigo "debaixo da mão de Faraó, para manti­ mento nas cidades, e o guardem. 36 Assim, será O mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome que haverá na terra do Egito; para que a terra não pereça de fome. 6. José é exaltado (1) Feito segundo governante

37E esta "palavra foi boa aos olhos de Faraó e aos olhos de todos os seus servos. 38 E disse Faraó a seus servos: “Acharíamos um varão como este, bem quem haja o Espírito de Deus? 39Depois, disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão inteligente e sábio como tu. 40Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo; somente no trono eu serei maior que tu. 41Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre "toda a terra do Egito. 42 E tirou Faraó o "anel da sua mão, e o pôs na mão de e voltaria de lá e m grande núm ero (15.12-16). 0 Senhor declarou até m esm o o destino dos go­ vernadores pagãos que Ele m esm o usou m uitos ve zes para levar adiante o s planos divinos (On 2.28,37,38; 4.17,25-27; Is 44.28; 45.1-4). 41.26a 50» profecia em fiê ne sis (41.26-32, cum ­ prida. 41.53-47.26). Próxima, 46.3. 41.31a Seria com o se nunca tivesse existido tal abundância. 41.31b M u ito d ifícil de suportar. 41.34a Era costu m e para o s d o nos de terras pagarem a décim a parte para o rei, portanto d obrar essa quantia durante os ano s de fartura não seria um fard o m uito pesado. 41.35a sob a ordem do Faraó. 4 1.37a José falou por inspiração e fé, relem ­ brando o s sonhos que ele havia com partilhado com se u s irmãos. E le sentiu q u e D eus realm en­ te havia traçado um grande p lano para ele. Essa con sciê ncia da vontade de Deus fe z com que e le fa la sse com liberdade e autoridade para recom en dar um a linha de a çã o para Fa­ raó, que salvaria a nação, e e sp ecialm ente seu próprio povo, da fome. Faraó estava preparado, pela surpreen den te e vivida revelação d e Deus

José, e o fez vestir de vestes de linho ^fino, e pôs um colar de "ouro no seu pescoço. 43E o fez subir no segundo carro que tinha, e clamavam diante dele: 'Ajoelhai. Assim, o pôs sobre toda a terra do Egito. 44E disse Faraó a José: "Eu soa Faraó; porém sem ti ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito. (2) O casamento de José

45E chamou Faraó o nome de José “Zafenate-Panéia e deu-lhe por mulher a 3Asenate, filha de "Potífera, sacer­ dote de Om; e saiu José por toda a terra do Egito. (3) Sete anos de abundância

46E José era da "idade de trinta anos quando esteve diante da face de Faraó, rei do Egito. E ^saiu José da face de Faraó e passou por toda a terra do Egito. 47E a terra produziu nos sete anos de fartura "a mãos-cheias. 48E ajuntou "todo o mantimento dos sete anos que houve na terra do Egito; e guardou o mantimento nas cidades, pondo nas cidades o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade. 49Assim, ajuntou José muitíssimo trigo, como a areia do mar, até que cessou de contar, porquanto não havia nu­ meração. (4) A fam ília de José no Egito

5°E nasceram a José dois filhos (antes que viesse o ano de fome), que lhe deu Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. 51 E chamou José o nome do primogênito "Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu traba­ lho e de toda a casa de meu pai. 52E o nome do segundo chamou "Efraim, porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição. (5) Sete anos de fome 53Então, acabaram-se os sete anos de fartura que havia na terra do Egito, 54e começaram a vir os sete anos de fome, como José tinha dito; e havia fome em “todas as terras, mas em toda a terra do Egito havia pão.

para ele, para ouvir e adotar o plano de José. 41.38a Pergunta 118. Próxim a, 42.1. 41.38b Era evidente para Faraó e se u s servo s q ue José tinha um a sabedoria divina, inspirada pelo Espírito do D eus de Israel (w. 37-39). isso não significa que eles renunciaram a to da id o ­ latria. Eles continuaram idólatras e tam bém re­ conheceram Eloim com o o Deus do s hebreus. 4 1 .4 1 a De acordo com o s m onum entos, A p epi havia se to m a do rei recentem ente so b re todo o Egito, havendo reinado com seu pai e seu avô p o r um tempo. 4 1 .4 2 a Um anel co m o se lo do rei e seu nom e gravado nele, p elo qual e le poderia conduzir to ­ d o s o s negócios para o Faraó (v. 42). 4 1 .4 2 b Ou seda, usada pelo sa cerd ó cio egíp­ cio, ao qual o próprio rei pertenceu. 4 1 .4 2 c Um sím bolo de dignidade e honra, usa­ d o p e lo s governantes e pessoas d e alta posi­ ção social. 41.43a Um ato de prostração perante a realeza. 41.44a Tão certo quanto so u rei, vo cê terá au­ to rid ad e absoluta em to d o o Egito. 41.45a Originalm ente, um a palavra egípcia significando abundância de vid a. Jerônim o a

traduziu com o Salvador d o M undo 4 1 .45b Um a palavra egípcia significando nertencente a Neith. a M inerva egípcia e deusa do artesanato. 4 1 .4 5 c Um a palavra egípcia significando per­ tencente ao so l. On era a cid ad e d o deus sol, id ê ntico ao deus sírio Baal. José se casou em uma d as m ais influentes e nobres fam ílias do Egito. 0 poder d o chefe d o s sacerd o tes era grande e se u o fício era hereditário, o s sacerd o ­ tes eram ric o s proprietários de terras, a aristo­ cracia cujas estátuas estavam n o s tem p lo s dos deuses, assim com o as dos faraós. 41.46a Tendo estado no Egito por 13 anos (37.2). 4 1 .4 6 b Nas tum bas d e Beni-Hassan, nos pe­ nhascos no Nilo, entre C airo e Tebes, é possível v e r (cortadas na rocha) ilu stra çõe s d o s atos de José e de Israel entrando no Egito. 41.47a A bundantem ente ou em m ontões com o que em pilhados manualmente. 4 1 .48a A quinta parte da terra (v. 34). 4 1 .5 1 a sig nificand o esquecer. 4 1.52a Significando se r frutífero. 4 1.54a Todas as terras ao redor do Egito que era naquele te m p o o centro da civilização.


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55E, tendo toda a terra do Egito fome, clamou o povo a Faraó por pão; e Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser fazei. (6) A autoridade de José

56Havendo, pois, “fome '’sobre toda a terra, abriu José tudo em que havia mantimento e vendeu aos egípcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito. 57E todas as terras vinham ao Egito, para comprar de José, porquanto a fome prevaleceu em todas as terras. 7. Jo sé e seus irmãos (G n 42.l~4i.28) (1) Primeira viagem dos irmãos de José ao Egito

“VENDO, então, Jacó que havia mantimento no Egito, disse Jacó a seus filhos: 'Por que estais olhando uns para os outros? B2Disse mais: Eis que tenho ouvido que há mantimento no Egito; “descei até lá e comprai-nos trigo, para que vi­ vamos e não morramos. 4A Benjamim, porém, irmão de José, não enviou Jacó com os seus irmãos, porque dizia: “Para que lhe não su­ ceda, porventura, algum desastre. 5Assim, vieram os filhos de Israel para comprar, entre os que vinham lã; porque havia fome na terra de Canaã. 6José, pois, era o governador daquela terra; “ele vendia a todo o povo da terra; e os '’irmãos de José vieram e inclinaram-se ante ele com a face na terra. (2) José encontra seus irmãos: prim eira acusação de serem espiões

7E José, vendo ns seus irmãos, conheceu-os; porém mos­ trou-se estranho para com eles, e “falou com eles aspera­ mente, e '’disse-lhes: Donde vindes? E eles disseram: Da terra de Canaã, para comprarmos mantimento. 4 1 ,56a Um dos 13 neríorins de fnm a nas Escri­ turas. Veja Gênesis 12.10. 41 .5 6 b Essas expressões gerais, sobre toda a terra, em tndo o m undo etc., dos w . 56,57 devem ser entendidas em um sentido lim itado com o quando dizem os, a cidade inteira, ou o oais inteiro estava lá . se referindo a um a gran­ de multidão. Esses são exem plos de sinédoo ue. uma figura de linguagem em que o todo é usado para ilustrar apenas um a parte. Exis­ tem vários usos de sinédoque na Bíblia. Todo o m undo com o conhecem os não poderia ter ido ao Egito para com prar m ilho (ou trigo), pois havia pessoas em ilhas distantes e continentes separados por oceano s que naquela época não eram navegáveis, veia Lucas 2.1, e ponto 1, A extensão do reino do Anticrlsto, p. 2052. 4 2 .1a Jacó ouviu, com o no v. 2. 4 2.1b Pergunta 119. Próxima, 42.7. Os irm ãos de José estavam ficando preocupados com a com ida. 42.2a A m esm a coisa que Abraão fe z no pri­ m eiro período de fom e (12.10-20). 42.4a Jacó evidentem ente havia depositado seu am or em Benjam im depois que José se foi, e tem ia que algum a coisa a con tecesse a eie tam bém (42.35-38; 43.12-34). A lém disso, Jacó pode ter suspeitado que seus outros filhos fo ­ ram responsáveis pelo sum iço de José e estava com m edo de confiar Benjam im a eles. 42.6a Depois da devoção, a ap licação aos ne­ gó cio s é de longe a característica m ais e xce ­ lente de José já registrada. Ele pessoalm ente vendia todo o m ilho no Egito, indo de um arm a­ zém a outro. Um a razão para isto, sem dúvida,

8José, pois, conheceu os seus irmãos; mas eles não o co­ nheceram. 9Então, José “lembrou-se dos sonhos que havia sonhado deles e 'disse-lhes: Vós sois espias e viestes para ver a nu­ dez da terra. (3J Eles respondem a José 10E eles lhe disseram: Não, senhor meu; mas teus servos vieram a comprar mantimento. “ Todos nós somos filhos de “um varão; somos homens de retidão; os teus servos não são espias. (4) Acusados de serem espiões um a segunda vez

12E ele lhes disse: Não; antes, viestes para ver a nudez da terra. (5) Segunda resposta a Jo sé (cf. Gn 42.10,11; 44.18-34)

13E “eles disseram: Nós, teus servos, somos doze irmãos, filhos de um varão da terra de Canaã; e eis que o mais novo está com nosso pai, hoje; mas um já não existe. (6) José exige provas de que eles não são espiões

14Então, lhes disse José: Tsso é o que vos tenho dito, di­ zendo que sois espias. 15“Nisto sereis provados: 'pela vida de Faraó, não saireis daqui “senão quando vosso irmão mais novo vier aqui. 16Enviai um dentre vós, que traga vosso irmão; mas vós fi­ careis presos, e vossas palavras serão provadas, se há verda­ de convosco; e, se não, pela vida de Faraó, vós sois espias. (7) Jo sé prende seus irmãos

17E pô-los juntos em guarda “três dias. 18E, ao terceiro dia, disse-lhes José: Fazei isso e vivereis, “porque eu temo a Deus.

é que ele sabia que, m ais cedo ou m ais tarde, seus irm ãos viriam com prar grãos e ele queria estar atento para encontrar-se com eles e aju­ dar a cum prir seus sonhos (37.5-11). 42 .6 b Era por isso que José havia esperado por m uito tem po. Assim , parte de seus sonhos ha­ via se cumprido. 42.7a co is a s duras a ele s. Cada passo no trata­ m ento de José visava trazê-ios de volta à cova em Dota, fazendo com que eles se conscientizassem de seus pecados, e o s a confessassem . A quele clim a foi finalm ente alcançado com o registrado no v. 21 e no apelo de Judá pela m i­ sericórdia em 44.18-34. Nessa época, José ti­ nha 39 anos de idade (37.2; 41.46-54; 45.11). 22 anos haviam se passado desde a últim a ve z em que haviam se encontrado com José. Assim , eles não o reconheceram por causa da grande m udança na sua aparência. 4 2.7b Pergunta 120. Próxim a, v. 22. 42.9a Veja seus sonhos em Gênesis 37.5-11. 4 2.9b Os egípcios corriam o risco de um a inva­ são pelo nordeste do país. Por isso, a acusação e o m odo com o agiu não eram incom uns. José os levou a acreditar que ele pensara que eles eram representantes de várias tribos e nações procurando saber as defesas do Egito. 42.11a Nenhum homem exporia 10 de seus fi­ lhos de uma vez aos riscos da espionagem. Eles alegaram perm anecer a um a única família, e que não eram espiões de diferentes nações. Partindo dessa alegação, ele os testou para ter a prova de que eram todos da m esm a família (v. 9). 42.13a Tudo o que eles diziam dava a José no­ tícias de casa. Esse talvez fosse o m otivo de eie

continuar a questioná-los. Ele agora sabia que Benjam im e Jacó estavam vivos. 42.14a se u s argum entos são tão absurdos que estou suspeitando ainda m ais de vo cês (v. 14). 42.15a Pela posição que ocupava, José poderia fazer um rígido interrogatório. Não havia nada de cruel no tratamento que dispensou aos seus ir­ mãos. Ele conhecia a maldade que eles eram ca­ pazes de fazer, e seu plano era obter informações de casa sem levantar suspeita sobre ele. com o saberia se seus irmãos trataram Benjamim com o o trataram, e se seu pai ainda estava vivo? 4 2 .15b Esse era um m odo com um de se fazer um juramento. Juram entos sim ilares são feitos diariam ente no Oriente (v. 15). 4 2.15c Isso im plica que José ainda não havia se convencido ainda de que Benjamim, estava vivo e querias provas. José cedeu nisto: em vez de manter todos presos, ele prendeu apenas um com o garantia de que trariam Benjamim (v. 15). 4 2 .17a isso não era nada com parado aos m ui­ tos anos que José passou na prisão pelos quais eles tinham sido responsáveis (v. 17). 42.18a Eu tam bém tem o (fia Eloim) a Deus (v. 18). José usou o enfático ha com Eloim, enfati­ zando o Suprem o ser, o Deus de Israel em con­ traste com os ídolos do Egito. Ele disse a seus irm ãos que ele era um adorador do verdadeiro Deus e que eles não tinham nada a tem er se estivessem falando a verdade. Essa súbita m u­ dança de tom despertou a consciência de seus irmãos que, por 22 anos, havia estado adorm e­ cida em relação a José, sem saber dos resulta­ dos do seu crime, se ele tinha m orrido ou não. A consciência agora os condenava (v. 21).


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G Ê N E S IS 43

30O varão, o senhor da terra, falou conosco asperamente e tratou-nos como espias da terra. 31Mas dissemos-lhe: Somos homens de retidão; não so­ mos espias; 32 somos doze irmãos, filhos de nosso pai; um não é mais, e o mais novo está hoje com nosso pai na terra de Canaã. (9) Remorso pelos pecados passados 33E aquele varão, o senhor da terra, nos disse: Nisto co­ 21 Então, disseram uns aos outros: Na verdade, “somos nhecerei que vós sois homens de retidão: deixai comigo culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia de um de vossos irmãos, e tomai para a fome de vossas ca­ sua alma, quando nos rogava; nós, porém, não ouvimos; sas, e parti; por isso, vem sobre nós esta angústia. 34e trazei-me vosso irmão mais novo; assim, saberei que 22E Rúben respondeu-lhes, dizendo: Não “vo-lo dizia eu, dizendo: Não pequeis contra o moço? Mas não ouvistes; não sois espias, mas homens de retidão; então, vos darei o vosso irmão, e negociareis na terra. e, vedes aqui, o seu sangue também é requerido. 35E aconteceu que, despejando eles os seus sacos, eis que (10) Simeão detido por segurança “cada um tinha a trouxinha com seu dinheiro no seu saco; e viram as trouxinhas com seu dinheiro, eles e seu pai, e 23E eles não sabiam que José os “entendia, porque havia temeram. intérprete entre eles. 24 E retirou-se deles e “chorou. Depois, tornou a eles, (13) A tristeza de Jacó ^falou-lhes, tomou a “Simeão dentre eles e amarrou-o 36 Então, Jacó, seu pai, disse-lhes: Tendes-me desfilhado: Operante os seus olhos. José já não existe, e Simeão não está aqui, e, agora, leva­ (11) O retorno a C an aã reis a Benjamim! Todas estas coisas vieram sobre mim. 25 E ordenou José que enchessem os seus “sacos de trigo, 37Mas “Rúben falou a seu pai, dizendo: Mata os meus e que lhes restituíssem o seu dinheiro, a cada um no seu dois filhos, se to não tornar a trazer; dá-mo em minha saco, e lhes dessem comida para o caminho; e fizeram- mão, e to tornarei a trazer. lhes assim. 38Ele, porém, disse: Não descerá “meu filho convosco, 26E carregaram o seu trigo sobre os seus jumentos e par­ porquanto o seu irmão é morto, e só ele ficou. Se lhe su­ tiram dali. cede algum desastre no caminho por onde fordes, fareis 27E, abrindo um deles o seu saco, para dar pasto ao seu descer minhas cãs com tristeza à ‘sepultura. jumento na “venda, viu o seu dinheiro; porque eis que (14) Decisão p ara retom ar ao Egito estava na boca do seu saco. E A “FOME era gravíssima na '“terra. 28E disse a seus irmãos: Devolveram o meu dinheiro, e 2 E aconteceu que, “como acabaram de comer o ei-lo mesmo aqui no meu saco. Então, lhes desfaleceu o coração, e pasmavam, dizendo um ao outro: “Que é isto mantimento que trouxeram do Egito, disse-lhes seu pai: ‘Tornai, comprai-nos um pouco de alimento. que Deus nos tem feito? (8) José novamente exige provas de que eles não são espiões

19Se sois homens de retidão, “que fique um de vossos ir­ mãos preso na casa de vossa prisão; e, vós, ide, levai trigo para a fome de vossa casa. 20E trazei-me o vosso irmão mais novo, e serão verificadas vossas palavras, e não morrereis. “E eles assim fizeram.

(12) Relato a Jacó

29E vieram para Jacó, seu pai, na terra de Canaã; e conta­ ram-lhe tudo o que lhes aconteceu, dizendo:

(15)

Jacó persuadido a cederas demandas de José

3 Mas “Judá respondeu-lhe, dizendo: Fortemente nos protestou aquele varão, dizendo: Não vereis a minha

42.19a 3 e xigên cias que José tez a seus ir­ 4 2 .25a sa cos cheios de cereal que não seriam abertos até eles chegassem a casa. Um a outra m ã o s: 1 Deixe um de vocês confinado na prisão (v. 19) palavra em hebraico é usada nesse verso para 2 Levem m antim ento para suas fam ílias (v. 19) sa c o , referindo-se ao que era usado para a co­ m ida dos anim ais e dentro do qual 0 dinheiro 3 Tragam-me seu irm ão m ais novo (v. 20) foi colocado. Esses talvez fossem sacos de lã 4 2.20a Prom eteram cum prir suas exigências. 42.21a Todo esse tratamento severo foi conside­ costurados com cou ro para proteger da poeira e da areia (v. 25). Deveria haver centenas de sa­ rado um castigo pelos seus pecados com José. c o s de cereal (trigo) para uma tribo tão grande, 4 2.22a PeiEn nfa 121. Próxima, v. 28. 4 2 .2 3 a Sem dúvida, José teve as respostas 4 2.27a Sim plesm ente um lugar de descanso, para as m uitas questõ es sobre seu caso e ficou para passar a noite, próxim o a um poço. sabendo quem tinha sido o m aior responsável. 4 2.28a Pergunta 122. próxima, 43.5. Essa foi a 4 2.24a Ele o s deixou sozinhos enquanto chora­ segunda ve z que sua con sciência os acusou e que atribuíram os fatos a Deus (w. 21,28). va e então retornou a ele s (v. 24), 42.24b con tinuo u a questioná-los e a exam iná- 4 2.35a O ato de José de recolocar o dinheiro foi calcu lado e generoso. Fazer isso p ublica­ los até ficar satisfeito (43.4,7). 4 2 .2 4 c sim eão, por causa de sua natureza m ente poderia ter causado suspeita sobre sua cruel (34.25; 49.5), evidentem ente tinha Sido 0 identidade, que seria descoberta. Ficar com m aior responsável pelos sofrim entos de José. o dinheiro, ele pode ter pensado, seria reter Talvez o tivesse am arrado e lançado na cova. algo que ajudaria seu pai num te m p o de fome. Assim , ele fico u preso enquanto os outro s vol­ Ele tinha m uitas pessoas para sustentar nos taram para can aã. N ão se sabe quantas vezes anos que viriam. José tam bém poderia desejar convencê-los da provisão de Deos. ja c ó e seus José o visitou na prisão, se é que o fez. 42 .2 4 d Para im pressionar os outro s irm ãos e filhos, sem dúvida, pensaram que isso poderia Jacó quando eles voltassem para casa. Se ele se r uma arm adilha para escravizar a todos. fOi deixado am arrado durante todo o tem po Aparentem ente, o d inheiro estava no fun do dos sacos, com exce çã o de um. e não foi descober­ não é d eclarado (v. 24).

to até serem e svaziados (w. 27,35). Q uando o s irm ãos voltaram ao Egito e m busca de m ais ce ­ real, o d inheiro foi levado d e vo lta e oferecido a José, cujo se rvo não pegou (43.12-25). 4 2 .3 7 a Rúben ofereceu a si mesmo e a seus filhos c o m o garantia de que B enjam im re to m a ­ ria em segurança. 4 2 .3 8 a Talvez Jacó suspeitasse que se u s filhos houvessem elim inado José. Agora, um a ve z que Benjam im estava exp o sto ao m e sm o des­ tino, ele abriu 0 coração e decidiu não perm itir que Benjam im fosse. 4 2 .3 8 b Heb. stieol, o mundo invisível, o lugar dos espíritos q ue já partiram d ep ois d e deixa­ rem seus corp o s na m orte física. 43.1a Veja 13 oerio d o s de fo m e nas Escrituras. 12.10, nota. 4 3.1b A terra de Canaã. 43.2a A proxim adam ente um ano após a pri­ m eira visita, ou 2 anos desde 0 início d o perío­ d o de fo m e (45.6). 4 3 .2 b Jacó nada d isse sobre o s term os de José, na esperança de não te r de cum pri-los. 4 3.3a Judá se to rno u 0 porta-voz e lem brou ao pai da única con d ição e m que e le s poderiam retornar ao Egito. Ele se ofereceu com o ga­ rantia, assim com o Rúben fizera um ano antes


G Ê N E S IS 43

59 face, se o vosso irmão não vier convosco. 4 Se enviares conosco o nosso irmão, desceremos e te compraremos alimento; 5 mas, se não o enviares, não desceremos, porquanto aquele varão nos disse: Não vereis a minha face, se o vos­ so irmão não vier convosco. 6E disse Israel: “Por que me fizestes tal mal, fazendo sa­ ber àquele varão que tínheis ainda outro irmão? 7E eles disseram: “Aquele varão particularmente nos per­ guntou por nós e pela nossa parentela, dizendo: Vive ain­ da vosso pai? Tendes mais um irmão? E respondemoslhe conforme as mesmas palavras. Podíamos nós saber que diria: Trazei vosso irmão? 8 Então, disse Judá a Israel, seu pai: “Envia o jovem co­ migo, e levantar-nos-emos e iremos, '’para que vivamos e não morramos, nem nós, nem tu, nem os nossos filhos. 8 Eu serei fiador por ele, da minha mão o requererás; se eu não to trouxer e não o puser perante a tua face, serei réu de crime para contigo para sempre. 10 E, “se nós não nos tivéssemos detido, certamente já es­ taríamos segunda vez de volta. "Então, disse-lhes Israel, seu pai: “Pois que assim é, fazei isso; tomai do '’mais precioso desta terra em vossos sacos e levai ao varão um presente: um pouco de bálsamo, um pouco de mel, especiarias, mirra, terebinto e amêndoas. 12E “tomai em vossas mãos dinheiro dobrado; e o dinhei­ ro que tornou na boca dos vossos sacos tornai a levar em vossas mãos; bem pode ser que fosse erro. 13Tomai também a vosso irmão, e levantai-vos, e voltai “àquele varão. 14E “Deus Todo-poderoso vos dê misericórdia diante do varão, para que deixe vir convosco vosso outro irmão, e Benjamim; e eu, se fo r desfilhado, desfilhado ficarei.

nheiro dobrado em suas mãos e a Benjamim; e levanta­ ram-se, e desceram ao Egito, e apresentaram-se diante da face de José. 16Vendo, pois, José a Benjamim com eles, disse ao que estava sobre a sua casa: “Leva estes varões à casa, e mata reses, e prepara tudo; porque estes varões comerão comi­ go ao meio-dia. 17E o varão fez como José dissera e o varão levou aqueles varões à casa de José. (17) Seus medos e humilhações

18Então, “temeram aqueles varões, porquanto foram le­ vados à casa de José e diziam: Por causa do dinheiro que da outra vez voltou nos nossos sacos, fomos trazidos aqui, para nos criminar e cair sobre nós, para que nos tome por servos e a nossos jumentos. 19Por isso, chegaram-se ao varão que estava sobre a casa de José, e falaram com ele à porta da casa. 20 E disseram: “Ai! Senhor meu, certamente descemos, dantes, a comprar mantimento; 21 e aconteceu que, chegando nós à venda e abrindo os nossos sacos, eis que o dinheiro de cada varão estava na boca do seu saco, nosso dinheiro por seu peso; e torna­ mos a trazê-lo em nossas mãos. 22 Também trouxemos outro dinheiro em nossas mãos, para comprar mantimento; não sabemos quem tenha posto o nosso dinheiro nos nossos sacos. 23 E ele disse: “Paz seja convosco, não temais; o vosso Deus, e o Deus de vosso pai, vos tem dado um tesouro nos vossos sacos; o vosso dinheiro me chegou a frmim. E “trouxe-lhes fora a Simeão. 24Depois, levou o varão aqueles varões à casa de José e deu-lhes água, e lavaram os seus pés; também deu pasto aos seus jumentos. (16) Segunda viagem ao Egito 25E prepararam o presente, para quando José viesse ao meio13E os varões tomaram aquele presente e tomaram di­ dia; porque tinham ouvido que ah haviam de comer pão.

(42.37: 43.9). Ele se recusou a ir se os term os não fossem cum pridos (43.5). 43.6a Perguntas 123-126. Próxima, v. 27. 43.7a M uitas coisas poderiam ter feito com que e sses hom ens suspeitassem que José co­ nhecia seu povo e seu país, além de d esconfia­ rem de que ele poderia ser seu irm ão perdido. Su as perguntas a respeito d o s Petaihes de sua casa e da fam ília já eram o suficiente para isso (43.7). 0 dinheiro nos sacos, a exigência de ver Benjam im e outras atitudes fariam com que qualquer um com eçasse a pensar coisas. 43.8a Embora Benjam im fosse cham ado de jsz v e m , ele já tinha no m ínim o 30 anos de idade (37.2,3). Ele tinha 10 filhos (46.21), provando que os filhos de ja c ó se casaram na faixa dos 15 e 20 anos de idade. 43 .8 b Esse era um assunto de vida e morte, ou Jacó nunca teria consentido que Benjamim fosse (v. 8). 4 3 .10a provando que jacó estava resistindo tanto quanto podia. 43.11a Jacó se rendeu e planejou ganhar favo­ res dando presentes, assim com o fe z com Esaú m uitos anos antes (33.8-11:43.11). 4 3 .11b Nos presentes havia frutas, listadas aqui com o bálsamo: um presente maravilhoso, rico em fragrância; m el de abelhas selvagens ou xarope de tâmaras; figos ou uvas: mirra. um a goma extraída das árvores; no zes: am ên­ d o as. e condim entos 43.12a M ostrando a honestidade de Jacó. Tal­

ve z José quisesse testar seus irm ãos para ver se eles haviam se tornado honestos, e d evol­ veu-lhes o dinheiro (42.25). 43.13a O m esm o hom em que seus irm ãos tinham odiado, invejado e vendido à escravi­ dão, A vida frequentem ente nos proporciona experiências que nos ensina os beneficios de se rm o s am áveis e justos, 4 3.14a Heb. El-shaddai, o Todo-Abundante ou A q u e le oue sun re todas nossas n e ce ssi­ d ades. Esse nom e enfatiza a p rovidência de Deus so p re toda criação. Providência sig n i­ fica previsão e p re v id ê n cia : divina su p e rv i­ são sobre todas as coisas. Pela providência. Deus a ssum e a responsab ilidad e pelo etern o cuidado do universo. Isso abrange a provisão para a preservação da sua criação por to da a eternidade. El-Shaddai se m anifestara com o O Todo-Abundante, quando planejou e tro u x e a abundância de to da s as coisas. Na natureza to da s as co isa s p ro d uzem a bundantem ente para sup rir as infinitas ne ce ssid a d es de o u ­ tras coisas na estação devida (1.20-31; 8.22; 49.24; Lv 25.20; 26.4; D t 7.13-15; Jó 38.27-41; SI 36.6,7; 65.9-13:103.3-5; 104.10-30; 105.1445; 107; 135.7; 136.25; 145.15; 146.7-9; 147.814; M l 3.10-12; M t 6.26-33; 10.29-31; A t 14.17; 1 C o 1.9; 2 C o 9.8-10). 4 3 .16a José era tão o cupado com se u s afaze­ re s que não p ô de dar aten ção a eles, em bora tenha visto Benjamim com eles. Ele tam bém queria m anter sua identidade em segredo. Ele

estava receoso d e em ocionar-se e se revelar antes do te m p o e em público. 4 3 .1 8 a Eles não sab iam qual se ria o seu d es­ tino. Eles p oderiam esta r com m uito m edo por causa de to d o s o s e stra n ho s a co n te cim en ­ tos. Serem le va do s à casa d e José foi algo com p letam ente estranho. Um a co n sciê n cia culpada fe z com que p e nsa sse m que algo de ruim estava para a co n te c e r e q ue José estava buscando algum m otivo para se d esentend er com eles, escra vizá -los e roubar-lhes tud o que po ssuía m (v. 18). 4 3 .2 0 a Logo d e in ício e le s falaram d o dinheiro ach ado em se u s sa c o s e c o m o o trouxeram de volta (w . 19-21). Eles queriam e scla re ce r tudo a nte s d e José vir. Eles estavam apren­ d end o passo a p a sso a le i da sem ead ura e da colheita. 4 3.23a O m o rd om o de José falou com o se ele tivesse sid o bem instruído nas coisas do Deus verdadeiro. Ele respondeu c o m o um verdadeiro crente e a sso ciou o Deus deles com o Deus de José, indicando que, d e algum a form a, e le sabia quem ele s eram . Será que José havia lhe con­ fiado seu segredo? 4 3 .2 3 b Isso poderia te r a co n tecid o literalm en­ te. Seu d inheiro pode te r sid o guardado e outro dinheiro pode te r sid o colocad o nos sacos. 4 3 .2 3 c o m ordom o de José tro uxe Sim eão até eles, provando que já havia sid o previam ente instruído a fazer isso. E sse poderia s e r o p rim ei­ ro ato para acalm á-los.


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G E N E S IS 44 (18)

O encontro deles com José

“ Vindo, pois, José à casa, trouxeram-lhe ali o presente que estava na sua mão; e "inclinaram-se a ele até à terra. 27E "ele lhes perguntou como estavam e disse: Vosso pai, o velho de quem falastes, 'está bem? Ainda vive? 28E eles disseram: Bem está o teu servo, nosso pai vive ainda. E “abaixaram a cabeça e inclinaram-se. 29E ele levantou os olhos, e viu a Benjamim, seu irmão, filho de sua mãe, e disse: Este é o vosso irmão mais novo, de quem me falastes? Depois, ele disse: Deus te abençoe, meu filho. (19) Jo sé chora

30E José apressou-se, porque o seu íntimo moveu-se para o seu irmão; e “procurou onde chorar, e entrou na câma­ ra, e chorou ali. 31Depois, “lavou o rosto e saiu; e conteve-se e disse: Pon­ de pão. (20) O banquete com José

32E puseram-lhe a ele à “parte, e a eles à parte, e aos egíp­ cios que comiam com ele à parte; porque os egípcios não podem comer pão com os hebreus, porquanto é abomi­ nação para os egípcios. 33E “assentaram-se diante dele, o primogênito segundo a sua primogenitura e o menor segundo a sua ‘’menorida­ de; do que os varões se maravilhavam entre si. 34E apresentou-lhe as porções que estavam diante dele; po­ rém a porção de “Benjamim era cinco vezes maior do que a de qualquer deles. E "eles beberam e se regalaram com ele.

2E o meu copo, o copo de prata, “porás na boca do saco do mais novo, com o dinheiro do seu trigo. E fez confor­ me a palavra de José, que tinha dito. 3Vinda a luz da manhã, despediram-se estes varões, eles com os seus jumentos. 4Saindo eles da cidade e não se havendo ainda distancia­ do, disse José ao que estava sobre a sua casa: Levanta-te e persegue aqueles varões; e, alcançando-os, lhes dirás: “Por que pagastes mal por bem? 5Não é este o copo por que bebe meu senhor? E em que ele bem “adivinha? Fizestes mal no que fizestes. 6E alcançou-os e falou-lhes as mesmas palavras. 7E eles disseram-lhe: Por que diz meu senhor tais pala­ vras? Longe estejam teus servos de fazerem semelhante coisa. 8Eis que o dinheiro que temos achado na boca dos nos­ sos sacos te tornamos a trazer desde a terra de Canaã; como, pois, furtaríamos da casa do teu senhor prata ou ouro? 9Aquele dos teus servos, com quem for achado, “morra; e ainda ‘’nós seremos escravos do meu senhor. 10E ele disse: ‘Ora, seja também assim conforme as vos­ sas palavras; aquele com quem se achar será meu escravo, porém vós sereis desculpados. 11E eles apressaram-se, e cada um pôs em terra o seu ‘sa­ co, e cada um abriu o seu saco. 12E buscou, começando no maior e acabando no mais novo; e achou-se o copo no saco de Benjamim. 13Então, “rasgaram as suas vestes, e carregou cada um o seu jumento, e ^tornaram à cidade.

(21) A fa lsa permissão p ara que partissem

(22) Explicação p ara José

E DEU ordem ao que estava sobre a sua casa, dizendo: “Enche de mantimento os sacos destes varões, quanto puderem levar, e põe o dinheiro de cada varão na boca do seu saco.

E veio Judá com os seus irmãos à casa de José, por­ que ele ainda estava ali; e “prostraram-se diante dele em terra. 15 E disse-lhes José: ‘Que é isto que fizestes? Não sabeis

4 3 .26a Novam ente os sonhos de José se cum ­ priram (37.5-11, cf. 42.6) 4 3 .2 7 a isso pode tê-los deixados ainda m ais curiosos quanto ao tratam ento am ável de um estranho. 4 3 .2 7 b Perguntas 127-129. P róxim o 44.4. 4 3 .28a Uma ve z m ais e le s cum priram o s s o ­ nhos de 37.5-11. 4 3.30a A segunda vez em que ele buscou pri­ vacidade para chorar (v. 30; 42.24). 4 3 .3 1 a isso era duro para um hom em com ­ passivo e am ável com o José. Eles tinham feito exatam ente com o ele sonhara, e tam bém cha­ m ara Jacó d e servo d e José (v. 28). Seu so nho sobre o s fe ixes era duplam ente profético: de sua dignidade e do seu reconhecim ento espon­ tâneo p o r parte d o s seus irmãos, além d e sim ­ b o lizar a s circu nstâncias sob as q uais ele s se curvaram diante d ele - buscando m antim entos para salvar suas vid as (37.5-11). 4 3 3 2a O sistem a de casta s estava em evi­ d ência em to d o o Egito. D iferentes cla sse s de e g íp cios não p odiam com er o u viver juntas. José era da m ais alta casta, de form a q ue sua com ida era servida à parte; por isso, o s outro s eg íp cios e o s hebreus foram servidos à parte. Os eg íp cios não com ia m com estrangeiros, p rincipalm ente porque e ste s ingeriam carne d e vaca, anim al que os eg íp cios consideravam consagrado à deusa Isis, e cujo abate era con­ siderado crim e de morte. Os pastores eram abom inados por ele s (46.34).

u

43.33a Os egípcios se sentavam às refeições, em ve z de se reclinarem com o em alguns países. 4 3 .3 3 b o fato d e José con hecer a idade deles e te r ordenado as refeições deixou-os im pres­ sio nad o s (v. 33). 4 3 .3 4 a isso talvez tenha sid o fe ito para v e r se e le s continuavam cium entos e se investiríam con tra o irm ão m ais m oço, m ovidos por inveja. 4 3 .3 4 b Eles beberam abundantem ente e fica ­ ram alegres. 4 4 .1 a Um a repetição d o que acontecera ante­ riorm ente (42.27.35; 43.12,18-23). 4 4 .2 a Essa foi uma nova estratégia d e José para hum ilhar se u s irm ãos antes de se revelar. Esse foi o quarto passo para prová-los e saber se continuavam o s m esm os e se tratariam Benjam im com o o trataram. 4 4.4a Perguntas 130-133. Próxim a, v. 15. Q ue choq ue para eles, que tinham sid o tratados com o reis! 44.5a isso foi para fazê-los prensar que José era egipeio. O s copos divinos eram usados entre os egípcios bem com o em outras nações. Eles con­ tinham certas inscrições mágicas, e eram cheios de água pura quando usados. Em alguns casos, cera derretida era derramada na água e a vonta­ de dos deuses era interpretada através de dife­ rentes figuras form adas nesse processo. Placas de ouro, prata e pedras preciosas com caracteres m ágicos gravadas neles eram lançadas na água. Palavras de encantamento eram murmuradas, e alguns dos sinais gravados nas pedras, ao serem

refletidos na água pelo sol, eram interpretados com o se tivessem algum significado. 4 4.9a Tal p recipitação estava d e acordo com o Código d e Hamurabi, con hecid o tanto em Canaã quanto no Egito. Ele ordenava a pena­ lidade de m orte para as ofensas m ais banais em alguns casos, e considerava o roubo d e um p a lácio um crim e m u ito grave. 4 4 .9 b Isso m ostra a confiança absoluta que seus irm ãos tinham uns nos outros. 4 4 .10a Sua proposta foi aceita, e a busca, feita (w. 10-13). 4 4 .11a O s sa cos che io s de grãos (trigo) e aque­ les nos q uais o d inheiro foi coloca d o eram de diferentes tipos. U m continha o s grãos que eram levados para casa (42.35), e o s outros, o alim ento para o s anim ais na jornada (42.27). 4 4 .1 3 a Rasgar a s roupas era um costu m e he­ breu e um sinal de genuina honestidade, sin ce ­ ridade e luto profundo. Por m eio d e sse gesto, José so ub e que seus irm ãos tinham um espíri­ to re to de am or e preocupação por seu irm ão m ais novo, bem com o pelo seu pai (v. 13; veja R asgaras roupas, p. 95). 4 4 .1 3 b Eles poderíam ter fugido, m as estavam com a con sciência lim pa e sabiam que eram inocentes. Eles estavam d isp ostos a vo ltar e enfrentar a s acusações, o que com provou ain­ da m ais sua inocência (v. 13). 4 4 .1 4 a A quarta ve z em que e le s cum priram os so nhos de José (37.5-11; cf. 42.6; 43.26,28). 4 4 .1 5 a Perguntas 134-138. Próxim a, v. 19.


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G Ê N E S IS 45

vós que tal homem como eu bem ‘’adivinha? “ Então, disse Judá: "Que diremos a meu senhor? Que falaremos? E como nos justificaremos? Achou Deus a iniquidade de teus servos; eis que somos escravos de meu senhor, tanto nós como aquele em cuja mão foi achado o copo. 17Mas ele disse: Longe de mim que eu tal faça; o varão em cuja mão o copo foi achado, aquele será meu servo; porém vós subi em paz para vosso pai.

28um ausentou-se de mim, e eu disse: ‘'Certamente foi despedaçado, e não o tenho visto até agora; 29se agora também tirardes a este da minha face, e lhe acontecer algum desastre, fareis descer as minhas cãs com dor à “sepultura. 30Agora, pois, indo eu a teu servo, meu pai, e o moço não indo conosco, “como a sua alma está atada com a alma dele, 31 acontecerá que, vendo ele que o moço ali não está, morrerá; e teus servos farão descer as cãs de teu servo, (23) O pungente apelo de Ju d á nosso pai, com tristeza à “sepultura. “ Então, Judá se chegou a ele e disse: Ai! Senhor meu, 32“Porque teu servo se deu por fiador por este moço para deixa, peço-te, o teu servo dizer uma palavra aos ouvidos com meu pai, dizendo: Se não to tornar, eu serei culpado de meu senhor, e não se acenda a tua ira contra o teu a meu pai todos os dias. servo; porque tu és como Faraó. 33Agora, pois, fique teu servo em lugar deste moço por “ Meu senhor perguntou a seus servos, dizendo: “Tendes escravo de meu senhor, e que suba o moço com os seus vós pai ou irmão? irmãos. 20E dissemos a meu senhor: Temos um velho pai e um 34“Porque como subirei eu a meu pai, se o moço não fo r moço da sua velhice, o mais novo, cujo irmão é morto; e comigo? Para que não veja eu o mal que sobrevirá a meu só ele ficou de sua mãe, e seu pai o ama. pai. 21 E n tão , tu disseste a teu s servos: Trazei-m o a m im , e porei o s m eus o lh o s so b re ele.

■2E nós dissemos a meu senhor: Aquele moço não pode­ rá deixar a seu pai; se deixar a seu pai, este morrerá. 23Então, tu disseste a teus servos: Se vosso irmão mais novo não descer convosco, nunca mais vereis a minha face. 24E aconteceu que, subindo nós a teu servo, meu pai, e contando-lhe as palavras de meu senhor, 25 disse nosso pai: Tomai, comprai-nos um pouco de mantimento. 24 E nós dissemos: Não poderemos descer; mas, se nosso irmão menor for conosco, desceremos; pois não podere­ mos ver a face do varão, se este nosso irmão menor não estiver conosco. 27 Então, disse-nos teu servo, meu pai: Vós sabeis que “minha mulher me deu dois filhos; 4 4 .15b 0 que José quis d ize r levando seus irm ãos a acreditar nisso não é declarado. Evi­ dentem ente e le estava apenas fazendo com que eles se subm etessem e confessassem sua culpa, seu ódio e sua inveja: para torná-los m i­ sericord iosos e bons uns para com o s outros: e provar a intensidade do am or deles por Jacó. Ele queria sab er o que ele s estavam dispostos a fazer para ajudar o irm ão m ais novo e prote­ ger seu pai de sofrim entos. Para sua total satis­ fação, seu tratam ento tornou evidente que eles haviam mudado, 4 4 .16a Judá não ofereceu desculpas pelo copo q ue estava no sa co de Benjam im , o que ele poderia d izer d iante d essas circunstâncias? Ele ofereceu a to do s para se tornarem escravos!? José rejeitou isso e quis som ente Benjamim. A exigência fe z com que Judá chegasse ao ápice de sua coragem , fazendo o apelo dos w . 1834 e se oferecendo no lugar de Benjamim . A sim plicidade da narrativa, o apelo com ovente, a afeição filial, e a generosa d evoção a seu pai e irm ãos fizeram de Judá um dos grandes exem plos para a história. Cada palavra toca o m ais profundo do coração, e pode ser que esse apelo tenha unido ainda m ais o s irmãos. Com isso, José viu que já havia se m antido em silên­ cio por tem po suficiente e que seus irm ãos já haviam sofrido o bastante. Ele não podia mais se con ter (45.1). 4 4.19a Pergunta 139. Próxim a, v. 34. 44.27a Raquel (30.22-24; 35.18; 46.19).

(24) José revela-se

ENTÃO, José não se podia conter diante de to­ dos os que estavam com ele; e clamou: “Fazei sair daqui a todo varão; e ninguém ficou com ele quando José se deu a conhecer a seus irmãos. 2 E “levantou a sua voz com choro, de maneira que os egípcios o ouviam, e a casa de Faraó o ouviu. 3E disse José a seus irmãos: “Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos ‘não lhe puderam responder, porque estavam “pasmados diante da sua face. 4E disse José a seus irmãos: Peço-vos, “chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse ele: Eu sou José, vosso ir­ mão, a *quem vendestes para o Egito. 5 Agora, pois, não vos “entristeçais, nem vos pese aos vos­ sos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para

44.28a José descobriu o que aco n teceu depois que eles o venderam e com o ele s enganaram seu pai (37.31,32). 44.29a Heb. sheol, o mundo invisível, não o tú­ mulo. 44.30a José pôde entender isso, pois ele m es­ m o havia sido o m ais am ado por seu pai antes de ser vend id o com o escravo (37.3). Tais p re ­ ferências por filhos sem pre causam problem as no lar (25.28; Tg 2.9). 44.31a Heb. sheol, o m undo invisível, não o túm ulo. 44.32a Judá descreveu em ocionado o so fri­ m ento de Jacó com a perda de José (w. 27-33). A perda de Benjam im causaria, sem dúvida, a sua morte, e, para evitar isso, Judá se ofere­ ceu com o escravo no lugar de Benjamim . Foi ele quem propôs vender José e assim salvou a vida dele (37.26,27), e agora ele im plora para salvar Benjamim , ainda que isso custasse sua própria liberdade. Ele já havia se com prom e­ tido (43.8,9; 44.32). José não pôde resistir a essa fala tão com ovente, generosa e d esinte­ ressada, nem a esse oferecim ento altruísta e generoso de sofrer pelos outros. Então, não conseguindo se con ter mais, ele ordenou aos outros que se retirassem e revelou-se aos seus irmãos. (45.1). 44.34a Pergunta 140. Próxima, 45.3. 4 5.1a José não queria que os egípcios o vissem em ocionado. Talvez a principal razão fosse que ele não queria que eles soubessem toda a ver­

dade quanto ao pecad o d e se u s irm ãos que o venderam co m o escravo para o Egito. 4 5.2a Levantou su a v o z e m cho ro tã o alto e in­ te n so que a té o s eg íp cios podiam ouvi-lo (v. 2). 4 5 .3 a Pergunta 141. Próxim a, 46.33. 45 .3 b Que choq ue para se u s irmãos, que fica ­ ram con stern ados co m e ssa revelação e que, nesse m omento, tinham a lcançado o clím ax do próprio sofrim ento por causa dos se u s próprios pecados, (w. 3-5). 4 5 .3 c Heb. bahal, traspassado, com o em Zaca­ rias 12.10 (cf. com A p o ca lip se 1.7). o sentim en­ to de culpa, o medo, a sensação de estarem send o punidos e a estranheza dos a co n teci­ m entos os confundiram (v. 3). 4 5 .4 a Eles tiveram de s e r con vid ad o s e o rd e ­ nad o s a se apro xim a re m dele, por cau sa do m e d o que tinham dele. O que e le s d evem ter e xp e rim e n ta d o ao ve r o segundo m a is a lto g o ve rn a n te de to d o o Egito irrom pendo, de repente, em a lto e in co n tro láv e l choro! A n ­ te s disso, e vid entem ente, ele s não tinh am se a p ro xim a d o d ele, p o is um in té rp re te estava o te m p o to d o e n tre eles. Essa pode te r sido um a d as razõ e s de nen hum d e le s tê -lo re co ­ nhecido. 45 .4 b Se a reivindicação de ser José não os convenceu, a m enção de seu sequestro e de sua venda com o escravo para o Egito certa­ m ente o faria (v. 4; 37.2-27). 4 5.5a Q ue generoso perdão a os seus irmãos; que conforto para e sse s que tinham pecado;


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G Ê N E S IS 45 conservação da vida, ‘Deus cme enviou diante da vossa face. 6Porque já houve ‘'dois anos de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que não ‘haverá lavoura nem sega. 7 Pelo que “Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento. 8 Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por “pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito. 9Apressai-vos, e subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim tem dito o teu filho José: Deus me tem posto por senhor em toda a terra do Egito; desce a mim e não te demores. 10E habitarás na “terra de Gósen e estarás perto de mim, tu e os teus filhos, e os filhos dos teus filhos, e as tuas ovelhas, e as tuas vacas, e tudo o que tens. 11E ali te sustentarei, porque ainda haverá cinco anos de fome, para que não pereças de pobreza, tu, “e tua casa, e tudo o que tens. 12E eis que vossos olhos vêem, e os olhos de meu irmão Benjamim, que é minha boca que vos fala. 13E fazei saber a meu pai toda a minha glória no Egito e tudo o ‘que tendes visto; e apressai-vos a fazer descer meu pai para cá. 14E lançou-se ao pescoço de Benjamim, seu irmão, e cho­ rou; e Benjamim chorou também ao seu pescoço. 15E ‘beijou todos os seus irmãos e chorou sobre eles; e, depois, seus irmãos falaram com ele. 16 E

mãos de José são vindos; e ‘pareceu bem aos olhos de Faraó e aos olhos de seus servos. 17E disse Faraó a José: Dize a teus irmãos: Fazei isto: carregai os vossos animais, e parti, e tornai à terra de Canaã, 18e tornai a vosso pai e a vossas famílias, e vinde a mim; e eu vos darei o melhor da terra do Egito, e comereis a fartura da terra. 19A “ti, pois, é ordenado; fazei isto: tomai vós da terra do Egito ‘carros para vossos meninos, para vossas mulheres e para vosso pai e vinde. 20E não vos ‘pese coisa algum a das vossas ‘alfaias; porque o melhor de toda a terra do Egito será vosso. (26) Presentes de José

21 E os filhos de Israel fizeram assim. E José deu-lhes carros, conforme o mandado de Faraó; também lhes deu comida para o caminho. 22A todos lhes deu, a cada um, “mudas de vestés; mas a Benjamim deu trezentas peças de prata e cinco mudas de vestes. 23 E a seu pai enviou semelhantemente dez jumentos carregados do melhor do Egito, e dez jumentos car­ regados de trigo, e pão, e comida para seu pai, para o caminho. (27) O retomo a C an aã

24E ‘despediu os seus irmãos, e partiram; e disse-lhes: ‘Não contendais pelo caminho. 25E subiram do Egito e vieram à terra de Canaã, a Jacó, ( 2 5 ) 0 convite de Faraó seu pai. a nova ouviu-se na casa de Faraó, dizendo: Os ir­ 26Então, lhe anunciaram, dizendo: José ainda vive e ele

e que fé etn D eus por ver sua m ão ne sse s 22 anos de saudade de casa, insultos, acusações, torm entos físicos e psicológicos! 4 5.5b Deus estava aguardando o m om ento para o próxim o passo no cum prim ento de seu plano con cernen te a Israel e ã vinda do M essias para redim ir o hom em e restaurar seu domínio, Deus havia dito a A braão que sua sem ente ser­ viria um a nação e sairia da terra com grande riqueza (15.13,14). Esse era agora o m om ento de eles d escerem ao Egito para cum prir isso. 215 dos 430 anos da dispensação da prom essa tinham se acabado, e m ais 215 anos estavam com eçando, durante o s quais a segunda etapa da peregrinação de Abraão, Isaque e Jacó iria ser cumprida. 4 5 .S c O principal propósito de Deus em todos e sse s eventos entre José e seus irm ãos era a preservação da vida, e José era o instrum ento de Deus para isso (v. 5). 4S.6a Os 2 anos de e scasse z e os 7 de abun­ dância som ados aos 30 anos que José havia vivido antes de ser levantado perante o Faraó (41.46), m ostram que ele estava com 39 anos de idade, 4 5.6b 0 ato de lavrar a terra (is 30.24). 45.7a Deus perm itiu o mal, ou o transform ou em bem. Não que Ele tenha sido o responsável pelo pecado dos irm ãos ao vender José com o escravo, nem foi responsável pelas consequên­ cias. Deus não é conivente com nenhum tipo de mal. Ele sim plesm ente esteve com José e o favoreceu, dando-lhe pessoas-chave que aben­ çoaram a Israel nos planos d e Deus (39.2-6,2123; 40.7-23i41.9-44). 45.8a um titulo de alta posição no governo egípcio (v. 8; 41.43).

4 5 .1 0 a A parte o riental do baixo Egito, em d i­ reção à Arábia, I93km de Hebrom e favorável para o gado e ovelhas, por ser plena de re­ servas de água e ficar acim a da cheia anual do Nilo. 45.11a Jacó tinha uma grande tribo nessa épo­ ca. se u s escravos eram m uitos quando ele deixou Harã. Ele era o herdeiro d e isaque e Abraão, e herdou todos os seus servos e rique­ zas. A braão tinha 318 soldados treinados, além de outros servos (14.14). isaque tinha uma grande quantidade de servos (26.14). Todos e sse s servos haviam se m ultiplicado ao longo dos 215 anos antes de Jacó entrar no Egito. Portanto, as 66 alm as de 46.26 eram todas descendentes de Jacó. Os m uitos servos que tinham mulheres, filhos e pais, poderiam facil­ m ente chegar ao núm ero dos m ilhares nesse tem po. Todas essas pessoas com punham uma m ultidão que continuou a se m ultiplicar no Egi­ to e que saiu com Israel (ê x 12.38; Nm 11.4). Todo o povo era cham ado de a tua casa e tnrin

absoluto abaixo de le (41.40) 4 5 .19b Tinham um a estrutura das carroças. Possuíam 2 rodas e eram puxadas por bois. N ão eram usados e m Canaã nessa época. F i­ guras de ta is carro s são encontradas no s m o ­ numentos. 45.20a Q ue seu olho não poune i.e, não tenha receio ou m edo d e trazer to dos o s se u s per­ tences. 4 5 .20b Grandes utensílios ou pesados m óveis que seriam difíceis de transportar. 45.22a Roupas m ais ou m enos ornam entadas, eram presentes que os governantes costu m a­ vam dar a seus visitantes e a outros que eles queriam honrar (v. 22). 4 5 .2 4 a Um a d e sp e d id a bem d ife re n te da a n ­ te rio r (44.2). A n te s e le e sta va testan do -o s, agora e le tinh a se re ve la d o e e le s haviam o b tid o b ê n çã o e p re se n te s para le v a r a Jacó, c o m o prova de que seu a m a d o filh o estava vivo. 45.24b Não se exced am , fazendo alusão à p o s­ sibilidade de e le s discutirem no cam inho. Eles 4 5 .13a Eu não posso descrever toda a minha agora tinham de encarar Jacó e contar-lhe glória, m as seus olhos têm visto m ais do que a verdade de sua crueldade para com José e eu p o sso contar. Vai d izer a m eu pai o que v o ­ com o haviam enganado o próprio pai. Os es­ cês têm visto, de form a que ele saberá que eu fo rço s de Rúben e Judá para salvar José seriam p osso suprir todas as necessidades da tribo. conhecidos, e os outros sofreriam uma profun­ Ele irá entender que o s m eus sonhos proféti­ da humilhação. Seu so frim ento só seria atenuado pelas boas cos foram cum pridos (37.5-11). 45.15a Esse era um costum e com um no o rie n ­ no tícias de José e pela garantia de p reserva­ te (27.27; 33.4; 45.15; 48.10; ê x 4.27; 18.7; 1 Sm ção da vida e prosp erid ad e no Egito. Não há registro da re açã o de Jacó d iante da confissão 20.41; LC 15.20; A t 20,37). 4 5.16a Faraó ficou contente e o convidou Jacó de se u s filhos, exceto que ele foi revigorado para se m udar para o Egito (w. 16-20). e se preparou para ir ve r seu filho antes de 4 5.19a O rdena-lhes - m ostrando que o rei morrer. Ele viveu m ais 17 anos de p ois disso respeitava a posição de José com o governante (47.9,28).


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G E N E S IS 46

também é regente em toda a terra do Egito. E o seu cora­ ção “desmaiou, porque não os acreditava. 27 Porém, havendo-lhe eles contado todas as palavras de José que ele lhes falara, e vendo ele os carros que José enviara para levá-lo, reviveu o espírito de Jacó, seu pai. 28E disse “Israel: Basta; ainda vive meu filho José; eu irei e o verei antes que eu morra.

(3) Os filhos de Jacó e Léia

8E estes são os “nomes dos filhos de Israel, 4que vieram ao Egito, Jacó e seus filhos: Rúben, o primogênito de 'Jacó, 9e os filhos de Rúben: Enoque, e Palu, e Hezrom, e Carmi. 10E os filhos de Simeão: Jemuel, e Jamim, e Oade, e Jaquim, e Zoar, e Saul, filho de uma mulher “cananéia. 11E os filhos de Levi: Gérson, Coate e Merari. 8. A jornada de Jacó ao Egito 12E os filhos de Judá: “Er, e Onã, e Selá, e Perez, e Zerá. Er e Onã, porém, morreram na terra de Canaã; e os i>fi(1) Primeira p arad a —A quarta visão: A Aliança lhos de Perez foram Esrom e Hamul. Abraâm ica é novamente confirmada a Jacó E PARTIU Israel com tudo quanto tinha, e veio 13E os filhos de Issacar: Tola, e Puva, e “Jó, e Sinrom. a “Berseba, e ofereceu sacrifícios ao Deus de Isa- 14E os filhos de Zebulom: Serede, e Elom, e Jaleel. 15“Estes são os filhos de Léia, que deu a Jacó em ^Padãque, seu pai. 2 E falou “Deus a Israel em visões, de noite, e disse: Jacó! Arã, com Diná, sua filha; ‘todas as almas de seus filhos e de suas filhas foram trinta e três. Jacó! E ele disse: Eis-me aqui. ★ a » 3“E disse: Eu sou Deus, o Deus Me teu pai; não 'te­ (4) Os filhos de Jacó e Zilpa mas descer ao Egito, ^porque eu te farei ali uma grande 16E os filhos de Gade: Zifiom, e Hagi, e Suni, e Esbom, e nação. Eri, e Arodi, e Areli. A4E descerei contigo ao Egito e certamente te farei tor­ 17E os filhos de Aser: Imna, e Isvá, e Isvi, e Berias, e Será, nar a subir; e “José porá a sua mão sobre os teus olhos. a irmã deles; e os filhos de Berias: Héber e Malquiel. 18Estes são os filhos de Zilpa, a qual Labão deu à sua filha (2) Jacó parte p ara o Egito 5Então, levantou-se Jacó de Berseba; e os filhos de Israel Léia e que deu a Jacó estas “dezesseis almas. levaram Jacó, seu pai, e seus meninos, e as suas mulheres, nos carros que Faraó enviara para o levar. 6 E tomaram o seu gado e a sua fazenda que tinham ad­ quirido na terra de Ganaã e vieram ao Egito, Jacó e toda a sua semente com ele. 7Os seus filhos, e os filhos de seus filhos com ele, as suas “filhas, e as filhas de seus filhos, e toda a sua semente le­ vou consigo ao Egito. 4 5 .26a Ele foi im pactado pelas boas notícias e por suas dúvidas sobre a veracidade delas. Ele aprendera quão im previsíveis seus filhos eram. Ele finalm ente se convenceu da verdade; então d isse "Basta. Eu creio, irei e o verei a nte s de m orrer” . 4 5 .28a Note o uso de Jacó quando fraqueza e incredulidade estão envolvidas (w. 26,27), e B r rael quando se referem a força e fé (v. 28). 46.1a 40km de Manre. onde Jacó vivia. 4 6.1b 0 Deus de Isaque, não de Abraão, porque isaque o havia ensinado sobre Deus. 46.2a Essa foi a oitava aparição de D eus a Jacó (28.13-15; 31.3,11-13; 32.1-3,24-32; 35.1-5,915;46.1-4). 46.3a 51a profecia Gênesis (46.3,4, cumprida) Próxim a, 48.4. 46 .3 b D eus alegou ser o D eus de Isaque a quem Israel sacrificou no v. 1. 4 6 .3 c Isaque foi proibido de ir ao Egito (26.2), m as agora era o tem po de a profecia de 15.13,14 ser cum prida. Portanto, Israel pôde ir. Ele tinha dúvidas e m edo quanto ao estabe­ lecim en to da sua grande tribo em um a terra estranha (v. 3). Por isso. Deus pareceu a ele para assegurá-lo, pelas p rom essas dos w . 3,4, que isso seria para o bem. Israel sabia que sua descen dên cia seria afligida lá (15.13,14), e que c a n a a era o lugar de cum prim ento d a aliança, e p o r isso precisava da con firm ação de Deus no m om ento d e sua hesitação, por razõ e s apa­ rentem ente boas. 4 6 .3 d 4 profecias oara ja c ó (w . 3.4): 1 Eu farei de vo cê um a grande nação no Egito 2 Eu irei com v o cê ao Egito 3 Eu o s trarei novam ente d o Egito. Isso foi c u m ­ prido literalm ente com relação à sua m orte

(5) O s filhos de Jacó e Raquel

19Os filhos de Raquel, mulher de Jacó: José e Benjamim. 20E nasceram a “José na terra do Egito Manassés e Éfraim, que lhe deu Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. 23E os “filhos de Benjamim: Belá, e Bequer, e Asbel, e Gera, e Naamã, e Eí, e Rôs, e Mupim, e Hupim, e Arde. 22Estes são os filhos de Raquel, que nasceram a Jacó, “ao todo catorze almas.

(50.13), e à sua posteridade no êxodo do Egito (Êxodo 12-19) 4 José fechará seus olhos no momento da morte. 46.4a Fechará seus olhos em paz, referindose à sua morte, com o d a ra m e n te traduzido em algum as versões. Era costu m e o ente m ais próxim o da fam ília fechar os o lhos e beijar o corpo da pessoa amada no m om ento da morte. Deve te r confortado Jacó saber que seu filho perdido por tanto tem po iria fazer isso com ele. Veja 50.1. 4 6.7a Diná e as filhas de seus filhos (w. 15,17), que eram consideradas filh as de Jacó fora dos seus lom bos (v. 26). 46.8a Confira os nom es aqui com os en co n ­ trados em 29.31-30.24; 49.3-27; Êxodo 6.1417; Nm 26.2-64. Jem uel (v. 10) é Nem uel (Nm 26.12); Jaquim (v. 10) é Janum (1 Cr 4.24). Era com um para pessoas terem nom es diferentes. Outros nom es são m udados em outras partes das Escrituras. 4 6.8b u m dos m onum entos antigos do Egito m ostra a m igração de estrangeiros, com bar­ bas e vestes dos semitas. Elas os m ostram car­ regando seus bens e acom panhados de suas mulheres. 4 6 .8 c Rúben era o primogênito, m as não re­ cebeu sua herança por causa de seu pecado com a concubina de Jacó (35.22). José herdou o d ireito de prim ogenitura (1 C r s.i.2). 4 6.10a Tanto Judá quanto Sim eão tinham filhos de m ulheres cananéias (v. 10:38.1-30). 4 6.12a Nenhum d esses 2 são reconhecidos nas genealogias d o s que foram para o Egito, porque m orreram em Canaã e não deixaram descen dên cia (v. 12; 38.1-10). 4 6 .1 2 b P e re z é o filho de Judá que consta na

genealogia de Cristo (v. 12; Rt 4.18; 1 C r 2.5; M t 1.3; Lc 3.33). 46.13a Pode se r o m esm o m encionado no livro de Jó (w. 8-15). 4 6.15a Os filh os de Léia são m en cion ados pri­ m eiro porque ele foi a prim eira a te r filhos de Jacó (w. 8-15). Os filhos de zilp a são listados depois porque ela era a serva de Léia (w. 1618), sendo seguida pelos de Raquel (w. 19-22), e os da sua serva Bila na ordem apropriada (w. 23-25). 46 .1 5 b Veja 29.32-30.24 para essa história. 4 6 .1 5 c O núm ero dos filhos de Léia são tantos quanto o s de zilpa, Raquel e Bila juntos - 33 (v. 15) com parado aos 37 das outras m ulheres (w. 18,22,25) - Os 33 filhos de Jacó e l éia (w. 8-15): Rúben e seus 4 filhos (w. 8 ,9 ) .........................5 Sim eão e seus 6 filhos (v. 1 0 ) ..........................7 Levi e seus 3 filhos (v. 1 1 )................................4 Judá, 5 filhos, 2 netos (v. 1 2 ) ...........................8 issacar e seus 4 filhos (v. 1 3 )...........................5 Zebulom e seus 3 filhos (v. 1 4 ) .....................^ Total (v. 1 5 )...................................................... 33 4 6 .18a 15 filhos de Jacó e Zilpa (w. 16-18): Gade e seus 7 filhos (v. 1 6 )..............................8 A se r e seus 6 filhos (v. 1 7 )............................. Total (v. 1 8 )............. 15 4 6.20a Veja 41.45,50.51; 48.8-22. 4 6 .2 1 a Esses 10 filhos de Benjam im m ostram que e le não era um sim ples garoto em bora seja cham ad o d e iovem ou de o m ais nevo (43.8; 44.20,22,30-34). Ele deve ter se casad o cedo c o m o Judá fez, ta lv e z entre a id ade d e 15 e 20. 4 6 .2 2 a 14 filh os de Jacó e Raouel (w , 19-221: José e seus 2 filh os (w . 1 9 ,2 0 )........................3 Benjam im e se u s 10 filh os (w. 1 9 ,2 1 ).......... U Total (v. 22) .....................................................14


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G E N E S IS 47 (6) Os filhos de Jacó e Bila

23E o filho de Dã: Husim. 24E os filhos de Naftali: Jazeel, e Guni, e Jezer, e Silém. 25Estes são os filhos de Bila, a qual Labão deu à sua filha Raquel e que deu estes a Jacó; todas as almas foram ‘sete. (7)

Registro da fam ília de Jacó

“ Todas as almas que vieram com Jacó ao Egito, que ‘des­ cenderam dele, fora as mulheres dos filhos de Jacó, todas foram ‘sessenta e seis almas. 27E os filhos de José, que lhe nasceram no Egito, eram duas almas. Todas as almas da casa de Jacó, que vieram ao Egito, foram ‘setenta. (8) A união de Jacó e José

28E Jacó enviou ‘Judá diante da sua face a José, para o encaminhar a Gósen; e chegaram à terra de Gósen. 29Então, José aprontou o seu carro e subiu ao encontro de Israel, seu pai, a Gósen. E, mostrando-se-lhe, lançouse ao seu pescoço e chorou sobre o seu pescoço, longo tempo. 30E Israel disse a José: Morra eu ‘agora, pois já tenho visto o teu rosto, que ainda vives. 31Depois, disse José a seus irmãos e à casa de seu pai: Eu subirei, e anunciarei a Faraó, e lhe direi: Meus irmãos e a casa de meu pai, que estavam na terra de Canaã, vieram a mim. 32E os varões são pastores de ovelhas, porque são ho­ mens de gado, e trouxeram consigo as suas ovelhas, e as suas vacas, e tudo o que têm. 33Quando, pois, acontecer que Faraó vos chamar e dis­ ser: ‘Qual é o vosso negócio? 4 6.25a 7 filhos de Jacó e Bila (w. 23-25): Dã e seus 1 filho (v. 2 3 )....................................2 Naftali e seus 4 filhos (v. 2 4 )............................5 Total (v. 2 5 )....................................................... 7 46.26a Isso é dito para fazer distinção entre as 66 das 70 alm as do v. 27 e as 75 m encionadas por Estêvão (At 7.14). A s 66 não incluiram Jacó, ou José e se u s 2 filhos no Egito, e as 70, sim . Os 75 incluíam os 5 netos de José, filhos de M a­ nasses e Efraim . Veja Atos 7.14. 46 .2 6 b Os 66 nue saíram dos lom bos de Jacó (v. 26):

11 filhos e 1 filh a ....................................12 Os filhos de Rúben (v. 9 ) ............................... 4 Os filhos de simeão (v. i o ) ........................... 6 Os filhos de Levi (v. 11).................................3 Os filhos de Judá e seus netos (v. 1 2 )........... 5 Os filhos de issacar fv. 13)............................ 4 Os filhos de Zebulom (v. 1 4 )......................... 3 Os filhos de Gade (v. 16)............................... 7 Os filhos de Asser, netos, 1 filha (v. 1 7)......... 7 0 filho de Dã (v. 2 3 ) .................................... 1 Os filhos de Naftali (v. 2 4 )................................4 Os filhos de Benjam im (v. 2 1 ) ........................10 Total (v. 2 6 ) ..................................................... 66 Nota: D evem os nos lem brar de que 2 dos fi­ lhos de Judá m orreram em Canaã, de form a que não são c o n tad o s com e sse s que foram para o Egito c o m Jacó. José e se u s filh os já estavam lá. 46.27a José era tam bém ria casa de lacó. e ve io nara o Egito de Canaã. A dicionando José, seus 2 filh os e o próprio Jacó aos 66 d escen­ dentes de Jacó (v. 26) som a-se "sessen ta m ais 10" ou 70 da casa d e Jacó (v. 27). A s esposas d o s filhos e netos não e stão incluídas, nem a m ultidão de servos e suas m ulheres, filh os e

34 Então, direis: Teus servos foram homens de gado desde a nossa mocidade até agora, tanto nós como os nossos pais; para que habiteis na terra de ‘Gósen, porque todo o pastor de ovelhas é ‘'abominação para os egípcios. (9) O Faraó e os filhos de Jacó

ENTÃO, veio ‘José, e anunciou a Faraó, e disse: Meu pai, e os meus irmãos, e as suas ovelhas, e as suas vacas, com tudo o que têm, chegaram da terra de Canaã, e eis que estão na ‘terra de Gósen. 2E tomou uma parte de seus irmãos, a saber, ‘cinco va­ rões, e os pôs diante de Faraó. 3Então, disse Faraó a seus irmãos: ‘Qual é o vosso negó­ cio? E eles ‘disseram a Faraó: Teus servos são pastores de ovelhas, tanto nós como nossos pais. 4Disseram mais a Faraó: Viemos para ‘peregrinar nesta terra; porque não há pasto para as ovelhas de teus servos, porquanto a fome é grave na terra de Canaã; agora, pois, rogamos-te que teus servos habitem na terra de Gósen. 5Então, falou Faraó a José, dizendo: Teu pai e teus ir­ mãos vieram a ti. 6A terra do Egito está diante da tua face; no ‘melhor da terra faze habitar teu pai e teus irmãos; habitem na terra de Gósen; e, se sabes que entre eles há homens valentes, os porás por maiorais do gado, sobre o que ‘eu tenho. (10) O encontro de Jacó e Faraó

7E trouxe José a Jacó, seu pai, e o pôs diante de Faraó; e ‘Jacó abençoou a Faraó. 8E Faraó disse a Jacó: ‘Quantos são os dias dos anos de tua vida? 9E Jacó disse a Faraó: Os dias dos anos das minhas ‘pere-

pais. Veja 45.11. 4 6 .2 8 a Jacó e scolh e u Judá ta lve z p orque ele tiv e sse sid o um d o s 2 irm ã o s que tentaram sa lvar José da m orte quando ele foi vendido, e havia sid o o p orta-voz de se u s irm ãos para im plo ra r pela vida de B enjam im (44.18-34). Se não foi por isso, Judá tinha qua lid a de s sin g u la re s que fa zia m d e le um líd e r notável e n tre o s hom ens, e confiável. P ro fe ticam e nte e le fo i d e stina d o a se r o líd er entre seus irm ãos. Ele seria a trib o p rincipal, através da qual o M e ssia s viria e reinaria so b re as na­ çõ e s ete rn am e n te (49.10; is 9.6,7; M t 1.1-17; Lc 1.32,33; Hb 7.14; A p 5.5-10; 11.15; 20.110). H isto ricam e n te Judá g o vernou Israel, d e sd e Davi até o cativ e iro b abilónico, um pe­ río d o de 473 anos. Essa tribo, ju n to com B e n ­ ja m im e m u ltid õe s de to d a s as outras tribos, con tinuo u com o um a na çã o por 133 ano s a m ais do que o a p ósta ta Reino do Norte de Israel. Judá fo i o líd e r no retorno do cative iro até a prim eira vinda do M essias. Judá será a tribo liderada p elo M e ssia s no M ilê n io e para sem pre, com o d e sc rito nas p assag en s a nte ­ riores, e em m u ito s d o s p ro fe ta s de a m bos o s te stam e ntos. 46.30a Ele viveu m ais 17 anos (47.28). 46.33a Pergunta 142. Próxima, 47.3. 4 6 .3 4 a Leste de M ênfis, sa tisfa tó rio para pastagem , e p ró x im o d e Ca na ã de fo rm a que e le s p o de ria m se r se p a ra d o s d o s m a us e gíp­ cios. E sse fo i c h a m a d o d e o cam p o de Zoa e fo i h a b ita do p e lo s q u e não eram e g íp cio s e se m ita s. 46.34b Um a p e sso a a bom inável. A p e p i, o Faraó d e José, fo i um d o s re is p a sto re s que g o vernaram o Egito. O c o n se lh o d a do a José

em 47.6 faria com que se u s irm ã o s a ch a sse m graça dia nte de Faraó e o s m a nte ria se p a ra ­ do d o s e gipcios. Tratava-se d e um p re co n ­ ce ito racial e não so cial. E sses re in a d os de reis p a sto re s po dem te r op rim id o o s eg íp cio s de fo rm a que e le s se to rna ra m o d iad o s pelo povo. Em to d o s o s m onu m ento s, o s p asto res são se m p re d e sc rito s com o sujos, barb ad os ou deform ados, e v isto s c o m o um povo in fe ­ rior. O Egito era um pais a g ríco la e com e rcia l e altam e n te civilizad o, e n q ua nto o s p asto res eram nô m a d e s e um povo rude e v isto com d e sp re zo (v. 34). 47.1a Ele sem pre tinha acesso ao rei. 4 7.1b veja em 45.10 e 46.34. 47.2a Não se sabe por que som ente 5. 47.3a Pergunta 143. Próxim a, v. 8. 47 .3 b José já os havia instruído sobre o que dizer (46.34). 47.4a Essa era a intenção até a e scassez ter­ minar, m as eles foram tão bem recebidos que ficaram, até se tornarem escravos e serem for­ çados a ficar, cum prindo assim 15.13-15. 47.6a A m elhor terra para pastores, m as não a m elhor parte do Egito. 47.6b Provando que Faraó era um rei pastor. 47.7a Isto talvez incluísse saudá-lo (2 Rs 4.29); oferecer-lhe presentes (2 Sm 8.10); orar pelo seu bem -estar (Nm 6.23-27); e agradecer pela sua bondade. 4 7.8a Pergunta 144. Próxima, v. 15. 47.9a Heb. magur, h a b ita çã o te m p o rá ria. Um pe re g rino e ra um a p e sso a que fa zia viagen s relig iosas, su b m e te n d o -se a m u ito s so frim e n ­ to s e p riv a ç õ e s para atin g ir o fim dela. Essa era a re alid a d e de A braão, Isaque, e Jacó (v. 9; Ê x 6 .4 ;S 1 119.54; Hb 11.10-16; 1 Pe 2.11).


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G r N I ? : * «r

grinações são '’cento e trinta anos; 'poucos e “'maus foram os dias dos anos da minha vida e não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais, nos dias das suas ‘'pere­ grinações. 10E Jacó abençoou a Faraó e saiu de diante da face de Faraó. (11) O assentamento em Ramessés

11E José fez habitar a seu pai e seus irmãos e deu-lhes possessão na terra do Egito, no melhor da terra, na “terra de Ramessés, como Faraó ordenara. 12E José sustentou de pão a seu pai, e a seus irmãos, e a toda a casa de seu pai, “segundo as suas famílias. 9. A estratégia de José (1 )A coleta de todo dinheiro havia pão em toda a terra, porque

13E não a fome era mui grave; de maneira que a terra do Egito e a terra de Canal desfaleciam por causa da fome. 14Então, José recolheu todo o dinheiro que se achou na terra do Egito e na terra de Canal, pelo trigo que com­ pravam; e José trouxe o dinheiro à casa de Faraó. 35 Acabando-se, pois, o dinheiro na terra do Egito e na terra de Canal, vieram todos os egípcios a José, dizendo: “Dá-nos pão; por que morreremos em tua presença? Por­ quanto o dinheiro nos falta. (2) Compra de todo o gado

16E José disse: Dai o vosso gado, e eu vo-lo darei por vosso gado, se falta o dinheiro. 17Então, trouxeram o seu gado a José; e José deu-lhes pão em troca de cavalos, e das ovelhas, e das vacas, e dos jumentos; e os sustentou de pão aquele ano por todo o seu gado. 18E, acabado aquele ano, vieram a ele no segundo ano 4 7.9b Jacó tinha 130 anos de idade. Por isso, Rúben tinha aproxim adam ente 51: Sim eão, cerca de 50: Levi, talvez 49; Judá, 48; Dã, 46; Nafatali, 45; Gade, 44; Asser, 43; Issacar, 42; zebulom , 41; Diná, 40: José, 39 e Benjamim , aproxim adam ente 30. veja Cronologia da se­ m ente de Abraão, p. 96. 4 7 .9 c P o u co s se com parado com a os dias de A b raão (175 anos, 25.7) e Isaque (180 anos, 35.28,29). 4 7 .9d Heb. ra, adversidade, aflição, tristeza, desgraça, m iséria. Significa que seus anos ti­ nham sido cheios d essas condições, noite e dia. Ele teve um a vida dura, suportando m uitas provações e sofrim entos com o um peregrino sobre a terra, o que poderia ter tornado sua vida am arga. Seu s problem as com Esaú, Labão, seus filhos e a vida em geral entre as nações gigantes que estavam se m ultiplicando na ter­ ra da prom essa; seu papel com o lider de uma grande tribo, e sua m igração de um lugar para outro sem seq uer te r um pedaço de terra per­ m anente para cham ar de seu - esses foram sofrim entos que explicaram seus dias maus (15.13-15; A t 7.5-17; Hb 11.9), 47.9e Jacó considerou sua vida tão abençoada quanto as de Abraão e Isaque, que foram peregri­ nos errantes em uma terra estranha, com a visão de um outro lar (At 7.3-7; Hb 11.8-16). 215 anos haviam passado desde que Deus chamara Abraão. Isso marcava o meio do caminho de 430 anos da peregrinação do escolhido (ê x 12.41; Gi 3.17). Es­ ses 215 anos foram com postos dos 25 anos an­ teriores ao nascimento de Isaque (12.4; 21.5); os

e disseram-lhe: “Não ocultaremos ao meu senhor que o dinheiro é acabado, e meu senhor possui os animais; nenhuma outra coisa nos ficou diante da face de meu se­ nhor, senão o nosso corpo e a nossa terra. 19“Por que morreremos diante dos teus olhos, tanto nós como a nossa terra? Compra-nos a nós e à nossa terra por pão, e nós e a nossa terra seremos servos de Faraó: dá semente para que vivamos e não morramos, e a terra não se desole. (3) Compra de todas as terras

20Assim, José comprou toda a “terra do Egito para Fa­ raó, porque os egípcios venderam cada um o seu campo, porquanto a fome era extrema sobre eles; e a terra ficou sendo de Faraó. (4)

Levando o povo para as cidades

21E, quanto ao povo, “fê-lo passar às cidades, desde uma extremidade da terra do Egito até à outra extremidade. (3) José isenta os sacerdotes

22“Somente a terra dos sacerdotes não a comprou, por­ quanto os sacerdotes tinham porção de Faraó e eles co­ miam a sua porção que Faraó lhes tinha dado; por isso, não venderam a sua terra. (6) Jo sé fa z leis p ara inquilinos

23Então, disse José ao povo: Eis que hoje vos tenho com­ prado a vós e a vossa terra para Faraó; eis aí tendes se­ mente para vós, para que semeeis a terra. 24Há de ser, porém, que das colheitas dareis o “quinto a Faraó, e as quatro partes serão vossas, para semente do campo, e para o vosso mantimento, e dos que estão nas vossas casas, e para que comam vossos meninos. 25E disseram: “A vida nos tens dado; achemos graça aos

60 anos antes do nascimento de Jacó (25.26); e os 130 anos que Jacó tinha vivido até a sua ida ao Egito (47.9). Nesses 215 anos, tem os a história de Abraão, do seu chamado aos 75 anos de idade até a sua morte, um período de lOOanos (12.1-25.11); a história de Isaque, do seu nascimento até a sua morte nos 120 anos da vida de Jacó, um período de 180 anos (21.1-35.29); a história da vida d e Jacó antes de ir para o Egito, um período de 130 anos (25.19—47.9); a história de José e seus irmãos nos últim os 22 anos (37.1-47.9). Fatos marcantes da vida de Abraão, Isaque, Jacó e José se sucederam nesse periodo. Os últim os 215 anos dos 430 co­ meçam com a entrada de Jacó no Egito até ao 80° ano da vida de Moisés (47.9; Êx 12.41). Israel deixou o Egito exatamente no mesmo dia, 430 anos após Deus ter chamado Abraão para ir rumo a Canaã (12.1-4; ê x 12.40,41). 47.11a O antigo nom e de Gósen (46.34). Cha­ m ada assim por causa da antiga cidade Ram es­ sés naquela p rovinda. M ais tarde, foi reco ns­ truída pelos israelitas (ê x 1.11). 4 7 .12a Ou com o se alim entam as crianças. 4 7 .15a Pergunta 145. Próxim o v. 19. 4 7 .18a Talvez no segundo ano antes de te rm i­ nar o período Oe fome, pois ela já estava em seu segundo ano de fom e quando Jacó foi para o Egito (45.6). Se esse período refere-se ao se ­ gundo ano de escassez, então isto aconteceu antes ou na época em que Jacó chegou ao Egito (45.11). N e sse caso, o povo usou todo o seu dinheiro e gado para com prar com ida nos prim eiros 2 anos, e vendeu suas terras e a si m esm os a José por com ida nos 5 anos seguin­

tes. Se isso se refere ao segundo ano após a vinda d e Jacó, então ele s venderam suas terras e a si m esm os nos 3 anos seguintes. 4 7 .1 9 a pergunta 146. Próxim a, 48.8. 47.20a A estratégia de José tem sido criticada, m as devem os nos lembrar de que Moisés sim ­ plesmente registrou os fatos sem muita explica­ ção. A verdade é que a com ida pertencia ao Faraó, pois ele a tinha armazenado durante os 7 anos de fartura. Caso contrário, não haveria nenhuma com ida para ninguém. Ele fez assim por causa da revelação de Deus a ele da fom e que se aproxima­ va. José era sim plesmente o ministro do Faraó e isso era uma transação comercial. A s pessoas se tomaram inquilinas de Faraó, dando-lhe a quinta parte ou 20% após os anos de fome. Não havia nenhuma outra forma de escravidão (v. 24). 4 7.21a Isso visava agilizar o processo e alim en­ tar o povo m ais facilm ente. 47.22a Esses fatos são m encionados em to dos os registros sobre o Egito, com o registrados aqui. . 47.24a A quinta parte m ostra m isericórdia e justiça. D evem os nos lem brar tam bém de que % eram tudo o que o povo tinha de pagar. Isso financiava o governo e nenhum a taxa adi­ cional foi requerida. Era dever de José fazer negócios com sabedoria para o seu em prega­ dor. Faraó não tinha nenhum a obrigação de dar tudo o que tinha para os pobres. O governo não tirou nenhuma vantagem, e o povo ficou grato, contente e tornou-se próspero (v. 25). 47.25a Isso prova que o povo estava grato e con­ tente quanto ao que fora determinado (v. 25).

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G Ê N E S IS 48 olhos de meu senhor e ‘seremos servos de Faraó. “ José, pois, pôs isto por "estatuto, até ao dia de hoje, sobre a terra do Egito: que Faraó tirasse o quinto; só a terra dos sacerdotes não ficou sendo de Faraó. 10. Os últimos dias de Jacó (1) A estada de Jacó no Egito 27 A ssim , h abitou "Israel na terra d o E g ito , n a terra de G ó se n , e nela tom aram p o sse ssão , e frutificaram , e ‘ m ul­ tiplicaram -se m uito.

28E Jacó viveu na terra do Egito "dezessete anos; de sorte que os dias de Jacó, os anos da sua vida, foram cento e quarenta e sete anos. (2) A incumbência de Jacó para José 29Chegando-se, pois, o "tempo da morte de ‘Israel, cha­ mou a José, seu filho, e disse-lhe: Se agora tenho acha­ do graça aos teus olhos, rogo-te que ponhas a tua mão "debaixo da minha coxa, e usa comigo de beneficência e verdade; rogo-te que me não enterres no Egito, 30 m as que eu ja z a com o s m eus p ais; p o r isso , m e levarás d o E g ito e m e sepu ltarás na sepultura deles. E ele disse: Farei con form e a tu a palavra.

31E disse ele: "Jura-me. E ele jurou-lhe; e Israel ‘inclinouse sobre a cabeceira da cama. (3) A doença de Jacó

E ACONTECEU, "depois destas coisas, que dis­ seram a José: Eis que teu pai ‘está enfermo. Então, tomou consigo os seus dois filhos, Manassés e Efraim. 2E um deu parte a Jacó e disse: Eis que José, teu filho, vem a ti. E esforçou-se Israel e “assentou-se sobre a cama. (4} Jacó reivindica os filhos de José

3E Jacó disse a José: O "Deus Todo-poderoso me apare­ ceu em ‘Luz, na terra de Canaã, e me abençoou, “e ‘me disse; Eis que te farei frutificar e multiplicar, e te porei por multidão de povos, e darei esta terra à tua 47.25b Serem os o s fazendeiros de Faraó. 47.26a Essa lei te m sido aplicada em m uitos países orientais, onde 20% são dados aos do­ nos da tèrra que fornecem a semente. 47.27a Essa palavra é usada 2.540 Vezes nas Es. crituras para Jacó e seus descendentes. A pala­ vra Jacó é usada da m esm a maneira 446 vezes. 47 .2 7 b Com o Deus prom etera (12.2; 13.16; 15.5; 22.17; 26.3,4,24; 28.3,14; 32.12; 35.11; 46.3,4). 47.28a Ele tinha 130 de idade quando entrou no Egito, é 147 quando m orreu (47.9,28). 47.29a Esse tem po virá para to dos até que ve ­ nha o arrebatam ento e o M ilênio d C o 15.2428; Hb 9.27). '■ 47,29b ISSO se refere 3 Jacó, não a toda sua d escendência com o nos v. 27; 32.28,

47.29cveja 24.2. 47.31a Fazer uma prom essa ou um solene voto. M uitos votos são registrados nas Escritu­ ras. Deus fe z 0 prim eiro com Caim (4.15). veja Voto no Dicionário Enciclopédico. 47.31b M uita controvérsia é gerada pela ten­ tativa de e stabelecer uma ligação entre esse fato e 0 de Hebreus 11.21. 0 últim o refere-se um outro voto pouco antes da m orte d e Jacó enquanto 0 prim eiro refere-se ao voto fe ito em seus últim os m inutos d e vida, co m o provado em 48.1 que diz p assadas estas co isa s. 4 8.1a Depois do encargo de 47.29-31. 48.1b Veja Doença no Dicionário Enciclopédico. 48.2a Isso não se refere a se apoiar na cam a

sem ente d ep o is de ti, em p o sse ssão perpétua. 5 A g o ra , po is, o s teu s "d o is filh os, qu e te nasceram na ter­ r a d o E g ito , antes qu e eu viesse a ti n o E g ito , são m eus; E fraim e M an assés serão ‘ m eus, c o m o R ú ben e Sim eão. ‘ M as a tua geração, que gerarás depois deles, será tua; segun­ d o o nom e de seus irmãos serão chamados na sua herança. 7 V ind o, p o is, eu de Padã, m e m orreu "R aqu el na terra d e C an aã, n o cam in h o, qu an d o ainda,ficava um pequeno esp aço de terra p a ra vir a E frata; e eu a sepu ltei ali, no cam inho d e E frata, qu e é B elém .

(5) Jacó abençoaJosé e seus filhos ®E Israel viu o s filh os d e Jo sé e d isse: "Q u em são estes? 9 E Jo s é d isse a seu pai: E les são m eus filh os, qu e D eu s m e tem d ad o aqui. E ele disse: P eço-te, traze-m os aqui, para que o s abençoe. 10O s "olhos, porém , de Israel eram carregados de velhice, já n ão p od ia ver bem ; e fê-los chegar a ele, e b eijou -os e abraçou-os. 11E Israel d isse a Jo sé : E u n ão cuidara ver o teu ro sto; e eis qu e D eu s m e fe z ve r a tu a sem ente tam bém . 12 E n tão , Jo sé o s tiro u d e seu s jo e lh o s e "inclinou-se à terra diante d a su a face. 13 E to m o u Jo sé a am b os, a E fraim n a su a m ão direita, à esqu erd a de Israel, e a M an assés n a su a m ão esquerd a, à direita de Israel, e fê-lo s chegar a ele. 14 M as Israel estendeu a su a m ão direita e a p ô s so b re a cabeça de E fraim , ain da qu e era o m enor, e a su a esquer­ d a sob re a cabeça de M an assés, dirigin d o as su as m ãos “avisadam ente, ain da q u e M an assés era o prim ogên ito. ★ 15"E aben çoou a Jo s é e d isse: O D eu s, em cu ja presença andaram o s m eus p ais A b raão e Isaqu e, o D eu s q u e me ‘ sustentou, desd e qu e eu nasci até este dia, 16 " o A n jo que m e livrou d e to d o o m al, abençoe estes rapazes; e seja cham ad o neles o *m eu nom e e o nom e de m eus pais A b raão e Isaq u e; e cm ultipliquem -se, com o peixes em m ultid ão, no m eio d a terra.

com o em 47.31, nem sobre 0 bordão, com o d escrito em Hebreus 11.21. 48.3a Heb. El Shaddai. Veja 35.11. 4 8 .3 b veja 28.13,19; 35.6. 4 8.4a 52a n ro fe da em Gênesis (48.4 cumprida, e sendo cumprida). Próxima, v. 15. 4 8 .4 b veja 28.3,4,13-15; 32.9,12; 35-11; 46.3. 4 8 .5 a veja 41.45-52; 46.20. Confira 49.22-26. 48 .5 b Jacó reivindicou que eles eram parte de uma grande nação que Deus lhe havia prom e­ tido. Eles se tornaram os cabeças de 2 d as 12 tribo s d e Israel. Um tom ou 0 lugar de José e 0 outro 0 de Levi, cuja tribo se tornou a linhagem sacerdotal e não foi contada com o um a das 12 tribos durante a organização da nação. Veja N úm eros 1.1-15,20-43; 2.7; 10.14-28; 13.1-15; 26; 34.1-20; Josué 13.7-33; Juízes 5.14-18. Em 8 d essas listas das tribos, Levi não é m encionado porque não tinha nenhum a herança em Israel sobre uma parte definida com o as 12 tribos (Js 13.33; Nm 18.20). Em outras 7 listas das tribos, Levi é m encionado (Dt 27.12-14; 33; 1 C r 2.1-8; 12.8-40; 27.1-22; Ez 48; A p 7.1-8). Em Gênesis 29 e 35, Levi é m encionado. Em Gênesis 46 e 49, Êxodo 1, N úm eros 34, Deuterônom io 33, ju ­ izes 5 ,1 C rôn icas 2, A p ocalip se 7 e em outros lugares, algum as d as tribos tam bém não são m encionados. A s 24 listas variam de acordo com a intenção d o escritor, se está fazendo um registro de acordo com 0 nascim ento, bênção, acam pam ento, num eração ou divisão.

48.7a Raquel foi m encionada na hora da sua morte, m ostrando seu im ortal am o r p ela m u­ lher de sua vida (v. 7; 29.18-20,30). 48.8a Pergunta 147. Próxim a. 49.9. Jacó já conhecera os filhos anteriorm ente, m as agora estava quase cego e sem con d içõe s de dizer quem estava com José, por Isso e le fe z a per­ gunta (v. 10). N esse tem po, o s filh os de José ti­ nham aproxim adam ente 22 e 24 ano s de idade (41.46,53,54; 45.6; 47.9,28). 48.10a Jacó estava quase o u com pletam ente cego pela idade avançada (v. 10). 4 8 .1 2 a E m a d o ra ção a D eu se reverência a seu pai pela honra mostrada a ele e aos seus filhos (v. 12). 48.14a Conscientem ente, inspirado p elo Espi­ rito Santo. 48.15a 53a n rofeda em Gênesis (48.15.16. cum ­ prida). Próxima, v. 19. A descendência de José seria cham ada de Israel. Abraão e isaque. isso significa que a autoridade d esses hom ens havia sido conferida a seus filhos. Eles tam bém se tor­ nariam um grande povo. 48.15b Reconhecendo 0 cuidado de Deus (28.20-

22).

48.16a Esse Anjo era Deus, 0 Redentor, aquele que 0 abençoara em Betei, que 0 havia sustentado e protegido todos os dias de sua vida e aquele que lutou com ele (31.11-13; 32.24-32; Os 12.4,5). 4 8 .16b M eu novo nome, Israel (32.28). 4 8 .1 6 c Heb. dagah, enxam e, ou c re sc e r abun­ dantem ente, com o peixe. Veja 1.20.


G E N E S IS 49

67 17V en d o, po is, Jo sé qu e seu pai “punha a sua m ão direita sob re a cabeça de E fraim , fo i m au aos seus olh os; e to ­ m ou a m ão de seu pai, p a ra a tran sp o r d e so b re a cabeça de E fraim à cabeça de M anassés. 18E Jo sé disse a seu pai: N ã o assim , m eu pai, porqu e este é o prim ogênito; põ e a tu a m ão direita sobre a sua cabeça. * 15“M as seu pai o recu sou e disse: E u o sei, filho m eu, eu o sei; tam bém ele será um po v o e tam bém ele será grande; con tu d o, o seu irm ão m enor será '’m aior que ele, e a sua sem ente será um a m ultid ão de nações. 20 A ssim , os aben çoou naquele dia, dizen do: E m ti Isra­ el aben çoará, d izen d o: D eu s te pon h a com o a E fraim e c o m o a M anassés. E p ô s a E fraim diante d e M anassés. 21 D ep o is, d isse Israel a Jo sé : E is qu e eu m orro, m as “D eu s será co n vosco e vos fará torn ar à terra de v o sso s pais. 22E eu te tenho d a d o a ti “u m ped aço de terra m ais que a teu s irm ãos, o qu al tom ei co m a m inha espad a e com o m eu arco d a m ão d os am orreus.

(6) Profecias concernentes às doze tribos A. Tempo de cumprimento D E P O IS , cham ou Ja c ó a seu s filh os e d isse: A juntai-vos, e anunciar-vos-ei o “qu e vos há de aconte­ cer n o s ''derradeiros dias; 2 ajuntai-vos e ouvi, filhos de Jacó; e ouvi a Israel, vosso pai:

B. Concernente a Rúben “R úben, tu és m eu '’prim ogênito, minha força e o p r in ­ 4 8 .1 7 a im po r a s m ã o s era um co s tu m e he­ breu. N ã o foi in icia d o p o r a u to riza ç ã o divina, m as fo ra m a u to riza d o s m a is tard e e m Israel (ÊX 29.10-15; LV 4.15; 8.14,22; 16.21; 24.14; D t 34.19), e na igreja (M t 8.3,15; 9.18; 19.15; MC 6.2,5; 16.17.18; Lc 4.40; 13.13; At 5.12; 8.14-22; 9.17; 11.30; 13.3; 14.3; 19.1-7,11; 28.8; Hb 6.2).

cípio de meu vigor, Jo mais excelente em alteza e o mais excelente em poder. 4“Inconstante como a água, não serás o mais excelente, porquanto subiste ao leito de teu pai. Então, o contami­ naste; subiste à minha cama. C. Concernente a Simeão e Levi 5“Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são rinstrumentos de violência. 6No seu “secreto conselho, não entre minha alma; com a sua congregação, minha '’glória não se ajunte; porque, no seu furor, mataram varões e, na sua teima, “arrebataram bois. 7Maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura; “eu os dividirei em 'Jacó e os espalharei em Israel. D. Concernente a Ju d á — A tribo messiânica (Ap 5.5)

8'Judá, a ti te '’louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre o pescoço de seus inimigos; os filhos de teu pai a ti se “inclinarão. 9Judá é um leãozinho; da presa subiste, filho meu. En­ curva-se e deita-se como um “leão e como um leão velho; '’quem o despertará? 10O “cetro não se arredará de Judá, nem o '’legislador dentre seus pés, “até que venha Siló; e a ele se congrega­ rão os povos. n Ele “amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta, à cepa mais excelente; ele lavará a sua veste no vinho e a sua capa, em sangue de uvas.

prida, com exceção de alguns detalhes que têm sido cum pridos na atualidade). Próxima, 50.24. 4 9.3b Veja em 25.31; 37.21; 48.22. 49.3c Veja D euteronôm io 21.17. 49.3d O s direito s do prim ogênito, m as alguns não foram dignos dele. 49.4a Por fraqueza e d ar lugar à lascívia, você perderá seu direito de prim ogenitura. Co m o Esaú, e le perdeu sua prim ogenitura por causa prida.). Próxima. 49.3. Profetizando que Efraim, d e p aixões e e la fo i dada a José (1 C r 5.1 -2). 0 m ais novo. seria m aior que Manassés, o pri­ D urante a história, essa tribo foi inferior em mogênito, e que Deus levaria Israel para a terra posição e poder. da prom essa novamente. 49.5a 0 segundo e o 3° filhos de Léia (29.33,34). 48.19b A tribo de Efraim se tom ou a m aior em 49.5b Eles lideraram a m atança de Siquém (w. número, poder e dignidade (Nm 1.32,33; 2.18- 5-7; 34.25). 20; D t 33.17). Efraim se tornou sinônim o de Is­ 49.6a N ão m e deixe fazer parte e livra-me de rael após a divisão do reino de Israel (Is 7.2-17; qualquer responsabilidade por seu agrupam en­ 9.9; 11.13; 28.1-3; Ez 37.16)19; Os 4.17; 5.13,14; to secreto e por aquilo que e le s decidiram fazer 7.1- 11; 8.9-11; 9.3-16; 10.6-11; 11.3-12; 12.1-14;(34.25), 13.1- 12; 14.8; Z c 9.10-13; 10.7). 49.6b Glória deve se r entendida com o um 48.21a cum p rid o e m José prim eiram ente com o equivalente d e a lm a na prim eira frase. Isso po ­ parte d e Israel q u e Deus conduziu para fo ra do deria se r traduzido assim ; "N ão serei conivente Egito (Êx 12.51). Também cum prido nos ossos com seu pecado". de José levados para Canaã (50.25; Êx 13.19). 49.6c A lg u m as tra d uçõ e s dizem : "Eles a s­ 48.22a Referindo-se ao fato de José te r her­ sa ssina ra m hom ens in o ce n te s e com prazer dado o direito de prim ogenitura, e não Rúben, assa ssina ram um p ríncipe", referindo-se ao que realm ente era o prim ogênito, m as que foi p ríncipe q ue desonrou Diná. O utras dizem d e sprovido da prim ogenitura por causa do seu "jarretaram um boi", m a s isso não se encaixa pecado (49.3,4; 1 C r 5.1,2). com a idéia de 34.25-29, a que essa passagem 49.1a Um a profecia descrevendo o futuro de refere-se. cada filho e de cada tribo, até m esm o no futuro 49.7a Cum prido em Sim eão que, com o a m e­ nor tribo, não recebeu uma porção separada d o reino do M essias (49.10). 49.1b Em algum as versões, últim os dias. a pri­ de terra, m as um a parte de Judá, com quem m eira d as 33 oco rrên cias nas Escrituras (49.1; parece ter se unido (Js 19.1; 21.9; 1 c r 4.23-43). Nm 24.14; Dt 4.30; 31.29; Jó 19.25; Is 2.2; Jr Levi não teve herança em Israel, m as herdou c i­ 23.20; 30.24; 48.47; 49.39; Ez 38.16; Dn 2.28; dades espalhadas por to da s as tribos (Js 13.33; 10.14; Os 3.5; M q 4.1; Jo 6.39,40,44,54; 11.24; 21.1-45). 12.48: A t 2.17; 1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1; Hb 1.2; Tg 49.7b Prim eira v e z em que o term o é usado 5.3; 1 Pe 1.5,20; 2 Pe 3.3; 1 Jo 2.18; Jd 18). Os referindo-se a to d o Israel. últim o s dias aqui po dem s e referir tanto ao pri­ 49.8a O quarto filh o de Léia (29.35). m eiro quanto ao segundo advento d o Messias. 49.8b Judá significa louvor (29.35) 49.3a 55a profecia em Gênesis (49.3-27, não cum ­ 49.8c isso tem sido e será etem am ente cumprido

em Jesus Cristo que veio de Judá (Fp 2.10; SI 72.114). Também cum prido em Davi (2 Sm 5.1-8). 49.9a um sím bolo de Judá (Ap 5.5). 49.9b Pergunta 148. Próxim a, 50.19. Um a figu­ ra de Judá com o um a tribo a ser tem ida. Confi­ ra Núm eros 24.9. 49.10a Heb. shebet, traduzido com o tribo e tribo s 140 vezes; vara. 34 vezes; caiado (2 Sm 23.21; 1 C r 11.23); d ardos (2 S m 18.14); e çetro (v. 10; N m 24.17; SI 45.6; Is 14.5; Ez 19.11,14; A m 1.5,8; Zc 10.11). Significa que o cetro do go­ verno e do reinado não se apartará de Judá, i.è., Judá será a tribo reinante e dela virá o M essias que reinará eternam ente e a quem os povos obedecerão (v. 10) 49.10b Heb. chaqaq traduzido com o legislador (V. 10; Nm 21.18; Dt 33.21; SI 60.7; 108.8; ls 33.22); estabelecer (Pv 8.29); d ecretar (Pv 8.15; Is 10.1); e governadores (Jz 5.9,14). O verdadei­ ro significado é: "O cetro real não se apartará de Judá, nem o Legislador dentre se u s pés, até que venha Siló" (v. 10). Judá é cham ado de le ­ gislador de Deus (SI 60.7; 108.8; cf. Is 33.22; Tg 4.12). A lgum as v e rsõ e s dizem : "a vara de um líder", e em outras, "o cajado de um com an­ dante". 49.10c O dom inio de Judá durará até que: Venha Siló (v. 10). Siló é um epíteto do M essias e não pode ter outro significado. Refere-se à se­ gunda vinda de Cristo que cumprirá a segunda parte do versículo. 2 Todos o s p o v o s se congreguem a ele (v. 10). a ele (Siló) ajuntará o povo; isto é, na segunda vinda de cristo será juntado dos 4 cantos da terra (is 11.10-12; 60.8,9; 66.19-21; Ez 37; M t 24.31). o M e ssia s reinará so b re Israel (ls 9.6; Lc 1.32,33) e sobre todas as nações quando vo ltar (Dn 2.44,45; 7.13,14,27; Z c 14; A p 11.15; 20.4-6; 22.5). 49.11a Nos w . 11,12; a prosperidade m aterial de Judá é declarada - jum entos, videiras, reba­ nhos e leite.

1


68

G Ê N E S IS 50 12Os olhos serão vermelhos de vinho, e os dentes, bran­ cos de leite. E.

Concernente a Zebulom e Issacar

13“Zebulom habitará no porto dos mares e '’será como porto dos navios; e o seu termo será em Sidom. 14Issacar é jumento de “fortes ossos, deitado entre dois fardos. 15 E viu ele que o “descanso era bom e que a terra era deliciosa, e abaixou o seu ombro para acarretar, e serviu debaixo de tributo. F.

Concernente a D ã e Gade

16“Dã julgará o seu povo, como uma das tribos de Israel. 17Dã será “serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os calcanhares do cavalo e faz cair o seu cavaleiro por detrás. 18A tua salvação “espero, ó Senhor ! 19Quanto a Gade, “uma tropa o acometerá; '’mas ele a aco­ meterá por fim. G.

Concernente a Asser e N aftali

20De “Aser, o '’seu pão será abundante e ele dará delícias reais. 21Naftali é uma cerva solta; ele “dá palavras formosas. II.

Concernente a José

22“José é um ramo '’frutífero, ramo frutífero junto à fon­ te; seus ramos correm sobre o muro. 23Os “flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam, e o aborreceram.

24O seu “arco, porém, susteve-se no forte, e os braços de suas mãos foram fortalecidos '’pelas mãos do Valente de Jacó (“donde é o Pastor e a Pedra de Israel), 25pelo Deus de teu pai, o “qual te ajudará, e pelo Todopoderoso, o qual te abençoará com ^bênçãos dos céus de 4 9 .1 3 a o se xto filho de Léia (v. 13; 30.19,20). 4 9 .13b Zebulom tinha fo rtes ligações com er­ ciais com Tiro e Sidom. 49.14a Profeticam ente falando de issacar pa­ gando tributo (w. 14,15), 4 9 .15a vale de Esdraelon era m uito fértil e sujeito a invasões dos árabes. Em lugar de d e sistir de sua porção ou defendê-la pela e s­ pada, a tribo consentiu em pagar tribu to s (w. 14,15). 49.16a Prim eiro filho de Bila, a serva de Raquel (30.5,6). 49.17a Os danitas se tornaram im orais e inescrupulosos em atos de represália contra seus vizinhos que invadiam freqüentem ente suas terras (v. 17). 49.18a A ser cum prido na segunda vinda de Cristo (Zc 12.10-13.1; Rm 11.25-29). 49.19a Referindo-se à luta de Gade para pre­ servar sua possessão (v. 19). 49.19b Todo 0 Israel irá ve n ce r to d o s os in i­ m igos so b o g overno do M e ssia s (is 11.10-16; ZC 14), 49.20a Segundo filho de zilpa, serva de Léia (30.12,13). 49,20b Isso se refere à abundante prosperida­ de dessa trlbe (v. 20). 49.21a Expressando a veia poética e o poder de expressão da tribo (v. 20) 49.22a O prim eiro filho de Raquel (30.22-26). 49.22b Referindo-se à fertilidade de José atra­ vés de Efraim e Manasses, 48.5.

o

cima, com bênçãos do abismo que está debaixo, com bên­ çãos dos peitos e da madre. 26 As bênçãos de teu pai excederão as bênçãos de meus pais, até à extremidade dos outeiros eternos; elas estarão sobre a cabeça de José e sobre o alto da cabeça do que foi separado de seus irmãos. I. Concernente a Benjamim

27“Benjamim bé lobo que despedaça; pela manhã, comerá a presa e, à tarde, repartirá o despojo. (7) A incumbência de Jacó p ara seus filhos

28Todas estas são as “doze tribos de Israel; e isto é o que lhes falou seu pai quando os abençoou; a cada um deles abençoou segundo a sua bênção. 29 Depois, “ordenou-lhes e disse-lhes: Eu me congrego ao meu povo; sepultai-me, '’com meus pais, na cova que está no campo de Efrom, o heteu, 30na cova que está no campo de Macpela, que está em frente de Manre, na terra de Canaã, a qual Abraão comprou com aquele campo de Efrom, o heteu, por herança de sepultura. 31“Ali, sepultaram Abraão e Sara, sua mulher; ali, sepulta­ ram Isaque e Rebeca, sua mulher; e, ali, eu sepultei Léia. 32O campo e a cova que está nele foram comprados aos filhos de Hete. II. A morte de Jacó no Egito

33Acabando, pois, Jacó de dar mandamentos a seus fi­ lhos, encolheu os seus pés na cama, e “expirou, e foi '’con­ gregado ao seu povo. 1 2 . 0 enterro de Jacó em C an aã

ENTÃO, José se lançou sobre o rosto de seu pai, e “chorou sobre ele, e o beijou. 2 E José ordenou aos seus servos, os “médicos, que embal­ samassem o seu pai; e os médicos ^embalsamaram Israel.

49.23a D escrevend o os m u itos in im ig o s de José e de se u s de scen d en te s, co m e ça n d o por se u s p ró p rios irm ã o s e inclu in d o o u tro s que lutaram contra Efraim e M a n a sse s (v. 23). 49.24a Expressando o forte caráter m oral de José em suas aflições e a força de seus d e s­ cendentes (v. 24). 49.24b Deus era a fonte da força de José. 49.24c De Deus virá o M essias, o Pastor e a Rocha de Israel (Jo 10; 1 Pe 2.4-8.25). 49.25a Profetizando que Deus iria ajudar e abençoar José e sua descendência com m últi­ plas bênçãos (w. 25,26). Essas bênçãos fizeram de Efraim, sucesso r d e José, uma das tribos m ais fortes que herdaram a parte central da Palestina. Era tão forte quanto Judá e con ten­ deu contra Judá pela soberania. A s lutas entre o s 2 acabaram trazendo a divisão de Israel após Salomão. 49.25b Veja A s 7 bênçãos de José, p. 97. 49.27a O 2° filho de Raquel (35.16-20). 49.27b Essa linguagem figurada retrata as ca­ racterísticas dos benjamitas que se destacavam por sua coragem, esperteza e feroz determ ina­ ção. Sua posição entre as tribos lhes oferecia boas chances exibir suas características bélicas (v. 27). 49.28a Efraim tomou o lugar de José, e Manassés, o de Levi com o 2 tribos de Israel. Levi não tinha herança entre as 12 tribos e se tom ou uma tribo de ministros para toda a nação (Js 13.33; 21.1-45).

49.29a Ele deu ordens com respeito ao seu cor­ po. 49.29b Veja 23.9-20; 47.30. 49.31a A cav e rn a o n d e Ja có fo i e n te rra d o c o m p le to u 3 c a s a is - A b ra ã o e Sara (23.120; 25.7-11); isa q u e e R e b e ca (35.27-29); e Ja có e Léia (49.31; 50.1-14). N a d a é d ito do e n te rro de Léia, e x c e to em 49.31. Raquel foi e nte rra d a p e rto de B e lé m (35.19,20; 1 Sm

10 . 2 ) . 49.33a A alma, o espírito ou o hom em interior deixam o corpo no m om ento da m orte (Tg 2.26; 2 Co 5.8: Nm 16.22; 27.16; 2 sm 12.19-23; 1 Rs 17.20-22; Ec 12.7; Lc 8.49-56; 16.19-31; 23.43; Fp 1.21-24; A p 6.9-11). 49.33b sig n ifica n d o m orte e e n te rro do cor­ po que e ntão vo lta ao pó (3.19; Ec 3.20; Tg 2.26). 50.1a Veja 42.24; 43.30; 45.1-3; 46.29. 50.2a A primeira m enção de m édicos nas Escri­ turas. Veja 2 Crônicas 16.12; Jó 13.4; Jeremias 8.22; M ateus 9.12; M arcos 2.17; 5.26; Lucas 4.23; 5.31; 8.43; colossen ses 4.14. 50.2b A p rim eira m e n çã o de em b a lsa m e nto (vv. 2,3,26). o p ro ce sso era tra b a lh o so e caro, o cé re b ro e o s in te stin o s eram retirados, e coloca v am -se cara s ervas a ro m á tica s no cor­ po. A p ó s se r em b e b id o em um a e sp é cie de form ol durante 70 dias, o c o rp o era lavado e e nro lad o em bandagens de linho, cob erto com gom a e c o lo c a d o em um a caixa de m a ­ deira (v. 3).


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3 E cumpriram-se-lhe "quarenta dias, porque assim se cumprem os dias daqueles que se embalsamam; e os egíp­ cios o choraram setenta dias. 4 Passados os dias de seu ‘choro, falou José à casa de Faraó, dizendo: Se agora tenho achado graça aos vossos olhos, rogo-vos que faleis aos ouvidos de Faraó, dizen­ do: 5Meu pai me “fez jurar, dizendo: Eis que eu morro; em meu sepulcro, que cavei para mim na terra de Canaã, ali me sepultarás. Agora, pois, te peço, que eu suba, para que sepulte o meu pai; então, voltarei. 6E Faraó disse: Sobe e sepulta o teu pai, como ele te fez jurar. 7E José subiu para sepultar o seu pai; e subiram com ele todos os “servos de Faraó, os anciãos da sua casa e todos os anciãos da terra do Egito, 8como também toda a casa de José, e seus irmãos, e a casa de seu pai; somente deixaram na terra de Gósen os seus meninos, e as suas ovelhas, e as suas vacas. 9E subiram também com ele tanto carros como gente a cavalo; e o concurso foi grandíssimo. 10Chegando eles, pois, à eira do espinhal, que está ‘além do Jordão, ‘fizeram um grande e gravíssimo pranto; e fez a seu pai um grande pranto por ‘sete dias. 11E, vendo os moradores da terra, os cananeus, o luto na eira do espinhal, disseram: É este o pranto grande dos egípcios. Por isso, chamou-se o seu nome “Abel-Mizraim, que está além do Jordão. 12E fizeram-lhe os seus filhos assim ‘como ele lhes or­ denara, 13pois os seus filhos o levaram à terra de Canaã e o se­ pultaram na “cova do campo de Macpela, que Abraão tinha comprado còm o campo, por herança de sepultura, a Efrom, o heteu, em frente de Manre. 14“Depois, tornou José para o Egito, ele, e seus irmãos, e todos os que com ele subiram a sepultar o seu pai, depois de haver sepultado o seu pai. 50.3a Foram 40 dias de luto, m as o corpo em ­ balsam ado continuava m ergulhado e m uma so lução sem elhante a o form ol por m ais 30 dias - 70 dias ao to d o (v. 3). Era contra a lei aparecer e m p úblico e m vestes de luto, especialm ente na presen ça real, pois o luto era v isto com o desonra. 5 0.4a Ele não podia falar antes, p o is o s egíp­ c io s não se barbeavam durante o luto, e José não estava apresentável. 50.5a veja 47.31. 50.7a o fic ia is ou con selheiros d o Faraó, anci­ ãos, bigas, cavaleiros, e m u itos outros, com ­ p o ndo um grande cortejo (w . 7,9). 5 0.10a Isso não significa a le ste do Jordão, p o is H ebrom é ao su l de Jerusalém e o Jordão é m ais longe, a fra se "a lé m d o Jo rd ão" deve se r ente nd id a do p onto q ue o auto r estava q uand o e scre ve u o Gênesis. A qui. isso pode sig nifica r a o e ste do Jordão, p o is essa é a ver­ d adeira localização. A ssim , p o de m os a cred itar que M o isé s estava a le ste d o Jordão quando e scre ve u isto. 50 .1 0 b 0 luto entre o s eg íp cios significa absti­ nência de banhos com uns, vinhos e perfumes: evitar qualquer suntuosidade na com ida, todas as roupas confortáveis, cob rir a cabeça com cinzas, deixar o cabelo e a barba crescerem : e lam entar-se 2 ve zes a o dia, geralm ente aco m ­ panhado d e iam entadores pagos. Isso explica

13. Os irmãos de José temem sua vingança 15Vendo, então, os irmãos de "José que o seu pai já estava morto, disseram: Porventura, nos aborrecerá José ‘ e nos "pagará certamente todo o mal que lhe fi­ zemos. 16Portanto, enviaram a José, dizendo: Teu pai “mandou, antes da sua morte, dizendo: 17Assim direis a José: Perdoa, rogo-te, a transgressão de teus irmãos e o seu pecado, porque te fizeram mal; agora, pois, rogamos-te que perdoes a transgressão dos servos do Deus de teu pai. E José ‘chorou quando eles lhe falavam. 14. José conforta seus irmãos

18 Depois, vieram também seus irmãos, e “prostra­ ram-se diante dele, e disseram: Eis-nos aqui por teus servos. 19E José lhes disse: ‘Não temais; porque, porventura, es­ tou eu em lugar de Deus? 20Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tor­ nou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conser­ var em vida a um povo grande. 21Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos meninos. Assim, os consolou e falou segundo o coração deles. 13. Os últimos dias de José

22José, pois, "habitou no Egito, ele e a casa de seu pai; e viveu José cento e dez anos. 23 E viu José os filhos de "Efraim, da terceira geração ; também os ‘filhos de Maquir, filho de Manassés, nasce­ ram sobre os joelhos de José. 16. A profecia de José * 24“E ‘disse José a seus irmãos: Eu morro, mas "Deus certamente vos visitará e vos fará subir desta terra para a terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó. 25 E José fez “jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamen-

o s w . 10.11. 50 .1 0 c Posteriorm ente, D eus estabeleceu 7 dias de luto e de im pureza (Nm 19.11,19; 1 Sm 31.13). Em algum as ocasiões, o s hebreus fica ­ vam de luto por 30 d ias (Nm 20.29; D t 34.8), m as nunca m ais d o que isso. 50.11a Lam entação do s egípcios. 50.12a Veja a ordem em 49.28-32. 50.13a veja 23.9-20; 47.30. 50.14a Um a viagem diferente ao Egito quando com parada com a primeira, veja 37.28. 50.15a Sem dúvida, o s irm ãos d e José refleti­ ram m uitas v e zes sobre os pecados que com e­ te ra m contra e le n o passado e talve z p ensas­ se m que ele so m ente o s tinha perdoado por causa de Jacó. Eles tem iam quanto ao que ele faria agora que Jacó tinha morrido. Então, en­ viaram um m ensageiro a José, perguntando-lhe se ele iria seguir o s desejos do seu pai e lhes perdoar. Isso foi com pletam ente desnecessá­ rio, p o is José já tinha provado seu am or a ele s de várias maneiras. 50.15b Isso é 0 que 0 hom em natural e p eca­ dor espera de outro, m as o s hom ens d e Deus são diferentes e não podem guardar rancores (Mt 6.14,15:18.21-35; Cl 3.13). 50 .1 5 c Isso era perm itido na lei, m as não na graça (M t 5.38-48). 5 0.16a Talvez Jacó, em sua visã o profética, te nha v isto que tal o rd em se ria a m elh or c o i­

sa, nã o porq ue ele tem ia que José fizesse algo errado, m a s para con fortar e fo rta le ce r seus o u tro s filh o s no to ca nte a o arrependim ento genuíno e à con fissã o de pecados. 50.17a isso m ostra verdadeira com paixão, c o n ­ fira 42.24; 43.30; 45.1-3; 46.29; 50.1. 50.18a A últim a das 5 ve zes em que eles cum ­ priram os so nho s de José d e 37.5-11. veja 42.69; 43.26,28; 44.14. 5 0.19a Pergunta 149. A últim a em Gênesis. 5 0.22a José viveu no Egito p o r 93 anos, e os descendentes de seu pai m oraram lá 215 anos. veja Êxodo 12.40; Gálatas 3.17. 5 0.23a Provavelm ente José tinha 31 anos quando Efraim nasceu. 5 0 .23b Também a 3a geração d e seu outro fi­ lho, M an assés (Nm 26.29). 50.24a 56a nmfecia em Gênesis (50.24,25, cum ­ prida). A última profecia em Gênesis. A 3a profecia de José, o profeta. Refere-se a Deus tirando Israel cto Egito e levando-o para a terra prometida, e seu próprio corpo sendo levado para fora do Egito. Tudo foi cumprido em Êxodo 13.19-Josué 24.32. 50.24b Essa é a última profecia de José. Ele tinha os dons da profecia e interpretação. Outros antes dele tiveram o Espírito Santo, m as ele é o primei­ ro de quem se d iz ter o Espírito nele (41.38). 5 0 .2 4 c Isso foi o que Jacó dissera a ele (48.3,4, 15,16,21). 50.25a o ú ltim o juram ento em Gênesis.


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te, vos visitará ''I)eus. ce fareis transportar os meus ossos daqui. 17. A morte de José 50.25b A segunda vez que ele diz issa Confina v. 24. 50.25c Seu corpo não foi levado para Canaã após a morte com o foi o de Jacó. Ele perm aneceu no Egito por volta de 144 anos (ê x 13.19; Js 24.32). 50.26a M orreu 65 anos mais jovem que A braão (25.7), 70 anos m ais jovem que Isaque (35.38);

( Ê x 1.6; 13.19; J s 24.32; H b 11.22)

26 E morreu José “da idade de cento e dez anos; e o '’em­ balsamaram e o puseram num ccaixão no Egito.

37 ano s m ais jovem que Jacó (47.28); 17 anos m ais jovem que Sara (23.1); 27 anos m ais jovem que Ismael (25.17); e 10 anos m ais jovem do que M o isé s (Dt 31.2). 50.26b Segunda m úm ia m encionada nas Escrituras (w. 3,4).

50.26c Prim eira e últim a m e n çã o a um caixão na Bíblia. G ê n e sis c om e ça com D eus e term ina com hom em : com e ça com a criaçã o e term ina com um caixã o no Egito, c a ix õ e s não eram usados p elos jud e us com o n o Egito (2 Rs 13.21; M t 27.59,60; Jo 11).

ESTUDOS TEMÁTICOS O p a ssa d o s e m d a ta (1.1) O passado sem data (Pv 8.22,23; Jo 1.1; A t 15.18; Ef 3.9; Cl 1.18; Hb 1.10; 11.3; 1 Jo 1.1 A p 1.8; 3.14). O v. 1 é a introdução de toda a Bíblia e de toda a história, pois m arca o lim ite entre tem oo e eternidade. Hão é um a declaração re­ sum ida do que se segue, porque m enciona pri­ m eiro o céu, enquanto o s versícu lo s seguintes m encionam prim eiro a terra. Jó 38.4-7 deixa claro que o s cé us foram criad os prim eiro, de outra m aneira as estrelas não poderiam te r se alegrado quando a terra foi criada. Isso prova que o v. 1 refere-se a priorizar os atos de Deus, e o s versículos que se seguem referem -se à terra sob um dilúvio e julgam ento, e, depois, restaurada a um segundo estado habitável, com o antes da m aldição do v. 2. D e fin iç ã o d e "b a ra - c r i a r (1.1) Heb. bara, trazer à existência (Hb 11.3). U sado 7 ve zes em Gênesis 1 e 2. Em to dos os outros lu­ gares fazer e feito são usados, provando assim que a obra dos 6 dias de trabalho foi principalm ente reconstrutiva. Em Gênesis 1.1, o univer­ so é trazido à existência; em G ênesis 1.21, as criaturas m arítim as são criadas; e em Gênesis 1.27 o hom em é criado. Assim bara é reserva­ do para a introdução de três grandes esferas da existência: o m undo físico; a vida natural de todas as criaturas viventes; e a vida espiritual representada pelo homem. Definição de "terra" (1.1) Cham ada de porção seca (v. 10), provando as­ sim que a terra foi criada seca e d ep ois se tor­ nou subm ersa em água por causa do pecad o (v. 2; S1104.5-9; 2 Pe 3.5-7). A s criações originais de Deus (1.1) A s criações originais de Deus incluem os céus, a terra e todas as coisas que nela há com o quando foram trazidas à existência. Gênesis 1.1 refere-se a um passado sem data ou ao principio das eras de criação (Jó 38; SI 8.3-8; 19.1-6; Pv 8.22-31; Jo 1.3,10; A t 17.24-26; Cl 1.15-18; Hb 1.1-12; 11.3; A p 4 .1 i). Deus no passado eterno (1 . 1) A existência d e Deus por toda a eternidade é clara nas Escrituras (SI 90.2; 93.2; Pv 8.22-31; M q 5.2; Jo 1.1-3; Hb 9.14; A p 1.4-8; 22.5.13). Não é revelado 0 que Ele fe z durante todo esse período, além de criar o s universos espiritual, m oral e m aterial (Dt 29.29). A idade da terra (1.1) Não podem os d izer qual é a idade d a terra porque não sabem os guando se deu o princínio . A criação de Deus dos cé us e da terra no n rin d n io pode te r sid o há m ilhõ es o u bilhões de anos. Se o s geólogos podem provar a idade da terra com o e le s reivindicam , não terem os

autoridade biblica para discordar. Eles não po­ dem contradizer a Bíblia, por isso não revela q ualquer elem ento e m con exão com original criação da terra.

separados d e Deus. O v. 1 refere-se a todo 0 universo send o criad o inabitado em um passa­ do sem data, enquanto 0 v. 2 refere-se ao caos por causa do pecado. Os w . 3-31 m ostram a restauração da terra ao estado anterior ao caos, e sua segunda habitação com 0 hom em e a criação de seres terrestres e m arítim os, apro­ xim adam ente 6.000 anos atrás.

O projeto do plano de Deus Q ue o plano de Deus foi traçado pelos 3 m em ­ bros da Trindade está evidente em Gênesis 1.2628; 3.22; 11.7; Isaías 6.8; 46.10,11; A to s 15.18; Efésios 1.4-11; 2.7; 3.5-11. A Bíblia é m uito clara Definição de "Haja" (1.3) quanto ao fa lo d e haver 3 pessoas separadas, Haia é usado 14 ve zes nesse capítulo, 1.497 distintas e eternas na Divindade. ve zes em outro lugar, e em nenhum caso im ­ O plano de Deus é revelado em 3 partes distin­ plica um ato de criação original. O sentido é ta s sendo executadas por essas 3 pessoas. Uma fazer aparecer ou fazer visivel. expressando conhecida com o 0 Paj, é 0 responsável pelo pla­ a perm issão e 0 propósito em conexão com no de criação e redenção de todas as coisas (1 as coisas já existentes. A luz, 0 firm am ento, c r 29.11; 1 C o 3.23; 11.3). A outra, agora cham a­ as águas, a terra, as trevas e outras coisas da de Filho, é a representante responsável pela m encionadas aqui já existiam , m as estavam execução do plano. Deus, 0 Pai, cria e redim e lançadas no caos, e a lei que previam ente as através de Jesus Cristo (Jo 1.3; Ef 3.9; Cl 1.15-18; governava tinha sid o anulada. A causa de sua H b 1 .l- 3 ;1 Pe 2.24). A 3a pessoa. 0 Espírito san- existência ter sid o anulada foi 0 pecado. Agora, t a atualm ente executa 0 plano sob a direção do na restauração para a perfeição, Deus som ente Pai e do Filho (Gn 1.2; Jó.33.4; Lc 1.35; Jo 3.5; ordena, e 0 so l traz novam ente a sua luz, assim com o fazia no reinado de Lúcifer (Jr 4.23-26; 2 14.16,17,26; 16.7-15; 2 Pe 1.21). Pe 3.5-7). A ssim , a luz do s dias 1, 2 e 3 vieram Os 7 períodos probatórios da raça humana do sol assim com o havia sid o antes. Confira 1 0 PRIMEIRO PERÍODO PROBATÓRIO - A dispen- haia em G ênesis 13.8; 18.4; 24.14-18; M ateus sação da inocência (Gn 2.15—3.21). Duração des­ 7.4; 13.30; 27.22: João 14.1; Filipenses 2.5 para se período: apenas alguns dias (Gn 2.17-24). 0 verdadeiro sentido. 2 O SEGUNDO PERÍODO PROBATÓRIO - A dispensação da consciência (Gn 3.22-8.14). Dura­ 2 divisões feitas por Deus (1.4) ção desse período: 1.656 anos (Gn 5.1-29; 7.11). 2 vezes (v. 4,7) - A q ui a divisão é feita pelo pró­ 3 O TERCEIRO PERÍODO PROBATÓRIO - A dispen- prio Deus. Ele é 0 único que pode restaurar dia sação do governo hum ano (Gn 8.15-8.32). Dura­ e noite. Nos w . 14-18 Deus ordena que o sol, a ção desse período: 427 anos (Gn 11.10-12.9). lua e as estrelas dividam dia e noite para sem ­ 4 O QUARTO PERÍODO PROBATÓRIO - A dispen- pre pela lei natural sem haver necessidade de sação da prom essa (Gênesis 12.1-Êxodo 12.37). um com ando diário. Tanto a luz com o as trevas Duração desse período: 430 anos (ê x 12.40; Gl foram criadas com 0 universo no principio. Aqui, 4.30). elas não foram criadas, m as divididas com o an­ 5 O QUINTO PERÍODO PROBATÓRIO - A dispen- tes do caos no v. 2; Jerem ias 4.23-26; Salm os sa ção da lei (ê x 12.38-M t 2.23; 11.11; Lc 16.16). 104.6-9; 2 Pedro 3.5-7. Duração d esse período: m ais de 1.700 anos de M o isé s a cristo . 7 provas de que os 6 dias tinham 24 horas 6 O SEXTO PERÍODO PROBATÓRIO - A dispen- (1.5) sa çã o da graça (M t 3.1; Ap.19.10; Jo 1.17). 1 O fato de Deus te r nom eado a luz de dia e D uração de sse período: do p rim eiro a o seg un­ as trevas de noite, term inando cada dia com 0 do ad ven to de C risto e 0 ap rision am ento de entardecer e cada noite com a m anhã, prova Satanás no ab ism o no final dessa era. isso já q ue os dias e as noites d o s 6 d ias foram lite ­ dura m ais de 2.000 anos. O arrebatam ento, a ralm ente com o to dos os dias e no ites desde prim eira ressurreição. 0 julgam ento d o s san­ então (w .5,8,13,19,23,31). tos, 0 julgam ento d a s nações, e a tribu lação 2 A palavra dia é usada 2.611 vezes nas Escritu­ ou a 70a sem ana de D aniel o co rre rã o no fim ras, e sem pre literalm ente com o dia, a não ser d essa era. quando qualificada com o o dia rio Senhor. 0 dia 7 O SÉTIMO PERÍODO PROBATÓRIO - A dispen- d e Deus. 0 dia do iuízo. ou algo semelhante. Os sa ção d o governo divino (Ap 19.11—20.15). Du­ dias d e Gênesis 1 são literais e num erados de um a 7, e com eçam e term inam com tarde e ração desse período: 1.000 anos (Ap 20.1-10). manhã, assim com o qualquer outro dia de 24 Uso do "e" em Gênesis 1-2 (1.2) horas. E é usado 153 v e zes e m Gênesis 1-2 para se­ 3 A palavra entardecer significa crepúscu lo ou parar os 102 registros d o s atos independentes anoitecer. É encontrada 60 v e zes e é sem pre de Deus. O v. 2 é tão independente do v. 1 sobre usada literalm ente. A palavra manhã significa te m p o e assunto com o to d o s o s outro s atos m adrugada, ou início do d ia . É encontrada 227


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E ST U D O S T EM Á T IC O S

vezes e é se m p re usada no sentid o literal. Isso prova que dia e noite e lu z e tre va s são literal­ m en te d ias e no ites e períodos regulares de 24 horas regulados p elo sol, lua, e e strelas assim com o ordenados em w.14-18; 8.22; Jó 38.12; Salm os 19.2; Jerem ias 31.35-37; 33.19-26. 4 A luz dos dias um, 2 e 3 veio da m esm a fonte de luz dos dias 4 ,5 e 6 e de todos os dias desde então. O sol, a lua e as estrelas foram criados antes da terra (Gn 1.1; Jó 38.4-7), assim poderia haver luz nas águas que cobriam a terra nos pri­ m eiros dias que seriam perm anentem ente re­ guladas depois que a terra ficou seca no 3o dia. 5 Êxodo 20.8-11; 31.14-17 deixa claro que Deus fe z (restabeleceu, não criou) os cé u s (o firm a­ mento. as nuvens, não o planeta céu onde Deus mora) e a terra em 6 dias - o m esm o tip o e a m esm a duração dos dias que o hom em deve trabalhar. É lógico e bíblico argum entar que o hom em deve trabalhar 6.000 anos (alguns d i­ riam 42.000) para recom pensar os 6 dias de trabalho antes do sábado, com o dizem que o trabalho de Deus em Gênesis 1 durou 6.000 anos? Essa interpretação nunca foi aplicada aos dias de Êxodo 20, e ainda não te m o s pro­ vas evidentes de que são 24 horas literalm ente com o em Gênesis 1 onde os dias são contados e com eçam e te rm ina m com manhã e noite. 6 A lgum as versões traduzem d ias com o eras e períodos de tem po, por isso não há prova de que foram de 1.000 a 7.000 períodos ou anos. Um a era é qualquer período de tempo, m esm o curto ou longo, um período de 24 horas é uma era assim com o qualquer outra d uração de tempo. Quando esses dias, eras ou períodos de tem po d e Gênesis 1 sáo claram ente declarados com o dias e noites com uns, e fazem períodos de luzes e trevas, assim com o con hecem os de dias, então não há razão para serem longos periodos de tempo. Não poderia Deus fazer um trabalho de restabelecer um planeta a outro estado habitável e com p letar seu trabalho em um período de 6 dias de 24 horas? 7 A teoria do dia de 1.000 anos e de 7.000 anos não tem base bíblica. Se qualquer uma dessas teorias é verdade, então as águas perm anece­ ram cobrindo a terra inteira pelo m enos 1.000 a 7.000 anos antes que fo ssem divididos no segundo dia; a terra perm aneceu desolada e levou m ais de 1.000 a 7.000 anos para que a vegetação fosse plantada; e a vegetação e s­ tava na terra por m ais de 1.000 a 7.000 anos antes que o sol, a lua e as estrelas regulassem tem pos e e stações na terra. Se, com o ensina­ do, o sol, a lua e as e strelas não fossem criadas até o quarto dia, então com o poderia a vegeta­ ção crescer na terra em um período tão longo, sem a luz do sol? De acordo com Gênesis 2.7-25, o hom em foi criado antes dos anim ais no se xto dia, e os ani­ m ais foram criados antes da mulher, no final do sexto dia. De acordo com a teoria do ano-dia, o hom em ficou sozinho por um período de 1.000 a 7.000 anos antes d e Eva se r criada. Adão teria, então, de 1.000 a 7.000 anos de idade quando se casou. Para deixar as teorias ainda m ais confusas. Deus d escansou no sétim o dia, ou de 1.000 a 7.000 anos, entre a criação de Eva e a queda do homem . Isso deixaria Adão com 2.000 a 14.000 anos d e idade no tem po que ele caiu e ainda que estivesse com som en­ te 130 anos de idade quando Sete nasceu, bem depois de sua queda (Gn 5.1-3). 4 1

diatam ente houve dia, e o propósito divino foi realizado, v. 3. 2 D eus viu - in speção e satisfação divinas, v. 4. 3 Deus dividiu - divina divisão, fazendo luz e trevas, distinguindo uma da outra em todas as partes da terra (v. 4). 4 Deus cham nn - ou a divina nom eação da luz e das trevas (v. 5). Divisão das águas (1.6) No julgamento ria terra original, os vapores se condensaram e caíram sobre a terra. Com o o sol deixou de brilhar sobre a terra, as águas não puderam vaporizar novam ente até a res­ tauração da luz do sol. Consequentem ente, as águas não dim inuíram naturalm ente da terra no prim eiro dilúvio universal de Gênesis 1.2, com o aconteceu no dilúvio de Noé (Gn 7.24; 8.3,5,8,11). um a ve z que as águas foram divi­ didas novam ente com o antes de Gênesis 1.2, as leis naturais se encarregaram do dilúvio so ­ bre a terra nos tem pos de Noé. Tanto as águas com o o firm am ento foram criados no principio. e agora estavam sendo sim plesm ente restau­ rados com o antes do cao s do v. 2. Definição d e "a sa h - feito" (1.7) Heb. asah, fazer parte de algo a partir de um material já existente. É o contrário de bara. criar. Asah ocorre 2.633 vezes nas Escrituras e é tra­ duzido com o fazer ou feito. 653 vezes; realizar. 1.333 vezes; foriario. 52 vezes; executado 48 ve­ zes; preparado. 37 vezes; trabalhado. 29 vezes; e variadas outras formas. 3 atos divinos no segundo dia (1.8) 1 Disse Deus - o propósito divino declarado (v. 6). 2 Deus fe z - a obra divina restaurando o firm a­ m ento ou as nuvens para reter água. 3 Deus cham ou - Deus nom eia o firm am ento (v. 8). Criação, não evolução (1.12) A teoria da evolução é a de que todas as form as de vida se derivam d e m odificações graduais de form as anteriores m ais sim ples o u de form as rudimentares. Essa teoria defende um processo em que alguma coisa com plexa é desenvolvida por si m esm a a partir de um sim ples com eço. Leva em consideração a existência da causa ou d as causas da prim eira substância e a torça ou as forças operando transform ações sucessivas de um a form a de vida inferior a um grau m ais alto de com plexidade da matéria e da vida. A teoria da evolução cósm ica defende que e sol, a lua, as estrelas, o s planetas e o s univer­ sos se autoform aram a p artir de unidades de m atérias m ais sim ples (átom os e m oléculas). A teoria da evolução orgânica ensina que os reinos vegetais e anim ais evoluíram a partir de form as de vida m enos com plexas ao que são atualmente.

A tolice absoluta da evolução Os evolucionistas não negam a primeira cau sa. Sua teoria com eça com a matéria ou substân­ cia já em existência. Eles acreditam em uma nehi ilnsiriarie ’ nrim itiva e no poder inerente das m oléculas. Eles não tentam explicar com o vieram a existir, com o as m oléculas chegaram aos seus poderes inerentes, ou de que form a surgiram as leis que o s governam de form a que eles possam produzir, sem fracasso, todas as coisas com o as con hecem os hoje. A teoria atos divinos no primeiro dia (1.5) deles não m ostra por que há tal ódio amargo Disse Deus - declarado o propósito divino. Ime­ contra o Deus da Bíblia com o sendo a prim ei­

ra cau sa. Não existe nenhum fato que possa prová-la. Eles, porém , tê m absoluta fé em um a mera suposição. Seus defensores sim plesm en­ te negam a existência de Deus, da Bíblia e suas diversas evidências. Continuam ente roubam de m ilhares e m ilhares de crian ças a fé em Deus e na Bfbiia. Eles produzem diversos desenhos de diferentes tipos de seres hum anos surgindo de um a m olécula por m eio de um m acaco até alcan çar o estágio do hom em contem porâneo. A lém disso, adicionam sup o siçõ e s sobre supo­ sições a respeito de com o a vida era em cada estágio da evolução, e se recusam a aceitar a verdade bíblica da origem de todas as coisas. Eles eloqüentem ente negam a Deus e sua obra na criação e, ao m esm o tem po, afirmam ser os detentores da única verdade acerca do assunto. Huxlev disse; "Está claro que a doutrina da evo­ lução é diretam ente antagônica à da criação... Se a ceitam os a evolução, fica im possível crer na Bíblia". Darwin ensinou que os m ais com p lexo s órgãos e instintos têm se aperfeiçoado pela acum ula­ ção de inum eráveis variações insignificantes, em favor das esp écies que as possuem . Spencer d isse que evolução era puram ente m ecânica e anti-sobrenatural. Earnest Raeckei afirmou: "A teoria da evolução exclui totalm ente o p rocesso sobrenatural, e todo ato con sciente e prem editado d e um ser pessoal. Nada tornará m ais claro o significado da teoria da evolução d o que cham á-la de teo­ ria da criação não-m ilagrosa". A ssim , o s líderes da teoria da evolução estão certo s de que nenhum e volucíonista verda­ deiro pode se r cristão ou cre n te na Bíblia. Não existe lugar para Deus na evolução, c o n s e ­ quentem ente, não há necessid ad e de crer no pecado ou no Salvador, no céu ou no inferno. Os religiosos que tentam harm onizar a evolu­ ção com a Biblia exclu em Deus e se contradi­ zem , e são inim igos de Deus e da igreja. Nenhum a te se da evolução orgânica foi com ­ provada, m uito m enos a teoria com o um todo. Essa é um a filosofia falida e especu lativa - não um fa to cientifico. A verdadeira ciência rejeita 1 A te o ria de que o cab e lo é m eram ente resquí­ c io de escam as de anim ais pré-históricos. 2 Que as pernas de to d o s o s anim ais se desen­ volveram de verrugas d e a nfíbios aborígines. 3 Que o s o lho s sã o resultado de um m ero a ci­ dente no desenvolvim ento de sardas na pele de a nfíbios cego s que reagiram ao sol. 4 Que as orelhas surgiram em função dos ventos que abriram orifícios em répteis pré-históricos. 5 A te o ria da se le çã o natural. 6 Que o s hom ens vieram dos m acacos. 7 A t e o r ia d e q u e vasto universo evoluiu a partir de pequenas m oléculas. 8 Que nada, operando em nada por nada, por m eio de nada, para nada, se to m o u tudo. 12 enganos da evolução 1 Ela prefere filósofos pagãos e gentios a Deus, Cristo, o Espírito Santo, a Bíblia e os cristãos. Os filósofos pagãos, hindus e gregos inventa­ ram essa teoria. A ristóte le s ensinou a esnontaneidade interna, que é a m esm a idéia dos m o­ dern os evolucio nistas que a cham am de torças 2 Anula a idéia da criação bíblica por m eio de Deus. A força irracional é substituída pelo po­ der criativo do Deus vivo e pessoal que criou


E ST U D O S TEM Á TIC O S todas as coisas (Gn 1.1,20-28; 2.7-22; 5.1,2; 9.6; Jo 1.1-4; Ef 3.9; Cl 1.15-18; Hb 1.1-3). 3 Rebaixa 0 hom em criado à im agem de Deus a um m acaco ancestral. Veja G ênesis 1.26-28; 2.7; 5.1,2. 4 Rebaixa a im agem de Deus à de um m ero ani­ mal. Veja Gênesis 1.26-28; 9.6; Tiago 3.9. 5 Faz de Cristo, 0 segundo e últim o Adão, nada m ais do que uma sim ples fera. Veja Gênesis 1.26-28; 1 Coríntios 15.45. 6 Nega a queda do hom em , pois com o pode um m ero anim al que evoluiu continuam ente de um a m olécula a um ser inteligente retroceder e cair? Veja Gênesis 3; Rom anos 5.12-21. 7 Rejeita os milagres sobrenaturais da Bíblia de todas as formas. O único milagre da evolução é a força inerente das moléculas. Veja Hebreus 2.1-4. 8 Nega 0 nascim ento virginal, tornando-o im ­ possível e desnecessário, e faz de c risto um produto da evolução assim com o to d o s os outros homens, veja Isaías 7.14; 9.6,7; M ateus 1.18- 25. 9 Nega a ressurreição corporal de Cristo e de­ clara-a contrária ao processo da evolução das forças residentes em progresso. 10 Nega a expiação. De acordo com a evolu­ ção, não houve queda do hom em , e por isso não existe nenhum pecado para ser expiado. A regeneração por m eio d e um poder exterior é diretam ente contrária ao noder residen te, o único poder aceito pela evolução. 11 Rejeita a segunda vinda de Cristo, a restau­ ração final e a preservação de todas as coisas pelos atos pessoais de Deus. 12 Nega a autoridade da Bíblia com o revelação real de um D eus vivo e pessoal, tornando-a um a m entira - não som ente em relação à cria­ ção m as a toda doutrina nela contida. Veja 2 Tim óteo 3.16. Argum entar que um cristão pode a ceitar a evolução partindo do pressuposto de que a Bíblia não deve ser interpretada literalm ente, é render-se a os inim igos de Deus, d e Cristo, do Espírito santo, úa Bíblia, e de to dos o s ensina­ m e n to s cristãos. A teoria, portanto, é anti-Deus, a nti-cristo, anti-Espírito Santo, anti-Bíblia, anticristã e anti-inteligência. um cristão precisa crer que 1 A Bíblia é a Palavra d e Deus, e não sim ples­ m en te contém a Palavra de D eus (2 Tm 3.16; Hb 4.12; 2 Pe 1.16-21). 2 Deus é um a pessoa que criou to da s a s coisas m ateriais e espirituais, e não fe z isso a partir de substâncias previam ente criadas. Ele pessoal­ m ente form ou as palavras e cada criatura (Gn 1.1; 2.7,19; SI 8.1-9; 102.25; Jo 1.3,4; Ef 3.9; Cl I . 15-18; Hb 1.1-3; A p 4.11). 3 D eus criou o hom em à sua própria im agem e sem elhança em um dia, totalm ente m aduro e altam ente inteligente - ele não evoluiu de m olé cula s através de fo rm as inferiores de vida até se tornar um m a ca co e, posteriorm ente, hom em (Gn 1.26-28; 2.7,19; 9.6; A t 17.26; 1 CO I I . 7-9; Tg 3.9). 4 Todos o s anjos e espíritos foram criados por D eus totalm ente m aduros e inteligentes (Si 104.4; E z 28.15; Cl 1.15-18, A p 4.11). 5 D eus criou o hom em , o s animais, os peixes, a s aves e as plantas para se reproduzirem cada um segundo a sua esp écie (Gn 1.20-31; 2.57.19- 25). 6 Jesus Cristo é Q Filho d e Deus de um m odo q u e nenhum outro hom em á - o unigénito de D eus - não q ue Ele seja U M Filho de Deus com o to dos o s hom en s são (Gn 3.15;ls 7.14; 9.6,7; M t

72 1.18- 25; Lc 1.34,35; JO 1.18; 3.16; Fp 2.5-11; Tm 3.16; Hb 1.1-3,8; A p 1.8-11). 7 o Espírito Santo é uma pessoa, separada e distinta do Pai e do Filho. Todas as 3 pessoas tê m o próprio corpo, alma e espírito e form am a Trindade divina (1 João 5.7). 8 o nascim ento de Cristo f o i s o b r e n a t u r a l . não n a t u r a l com o o de todos o s outros ho-

1condenação da alma. Se alguns, por ignorância da Bíblia, pensam que podem crer, ao m esm o tempo, na evolução e na Bíblia, estão altam ente enganados por Satanás, o enganador do m un­ do (2 Co 4.3,4; 11.14,15; A p 12.9). A pessoa não pode reconh ecer as declarações da Biblia e dos e volucionistas e crer nos do is lados, e tam bém não pode ser neutra. Ela precisa tom ar um a p o ­ sição ou por Deus e a Bíblia, ou pela evolução p Ir it o SANTO sem um pai hum ano (Gn 3.15^ e suas suposições. is 7.14; 9.6,7; M t 1:18-25; Lc 1.34,35; JO 1.1-14; 3.16- 18; u m 3.16; Hb 1.1-3). 14 fatos que contestam a evolução 9 a m orte de Cristo foi e x p i a t ó r i a , não e x e m ­ 1 A Biblia em sua totalidade condena am bas p l a r . Ele m orreu por to dos o s homens, seu as teorias da evolução, a cósm ica e a orgânisangue é a única expiação para o s pecados, e sa. Ela afirm a claram ente que D eus criou todas pelas suas pisaduras so m o s sarados (is 53; M t as coisas m ateriais e morais, as coisas vivas e 1.21; 8.17; 26.28; Jo 3.16; A t 4.12; Rm 8.3; 1 Co inanimadas, e que Ele é a prim eira e a última 1.18- 24; 5.7; Hb 1.3; 2.9-18; 9.11-.28; 10.5-29; 1causa de to dos os universos existentes e de Pe 2.24; 1 Jo 2.1,2; A p 1.5; 5.8-10). todas as coisas que neles há. A Bíblia declara 10 Jesus Cristo ressurgiu dos m ortos EM c a r - oue Deus criou os céus e a terra (Gn 1.1; Si 8.1NF_ F osso, não e s p i r i t u a l m e n t f OU c o m o 9; 19.1-7; 102.25-27; Is 45.18); Deus criou os u m SER ESPIRITUAL Ele vive eternam ente em grandes peixes e todos os seres viventes (Gn seu corpo ressurreto, terreno, de carne e osso 1.20); Deus criou o hom em à sua própria im a­ e representa os hom ens perante Deus com o gem, à im agem de Deus Ele o criou: m acho e seu sum o sacerdote e Salvador (Lc 24.39; Jo fêm ea Ele os criou (Gn 1.26-28; 2.7,19-25; 5.1,2; 10.17,18; A t 1.3,11; 2,22-34; 4.10-12; Rm 1.4; 9.6); todas as coisas foram feitas oor Ele; e sem 8.11; 1 Co 15; 1 Tm 4.13-16; Fp 3.20,21; A p Ele nada do que foi feito se fe z (Jo 1.3); Deus 1.18; z c 13.6). criou todas as coisas por Jesus Cristo (Ef 3.9; Cl 11 Jesus Cristo ASCENDEI) AO S CFUS EM SEU 1.15-18); o sustentador de todas as coisas pela CORPO GLORIFICADO 6 E DA M ESM A M ANEIRA palavra de seu poder (Hb 1.3); Tu criaste todas v o l t a r A para governar o m undo eternam en­ as coisas, e pela tua vontade vieram a existir e te, acabando com toda rebelião, restaurando o foram criadas (Ap 4.11). dom ínio do hom em e o reino de Deus sobre 2 É lei da natureza que nada reprod uz algo tudo com o antes da queda de Lúcifer e Adão m aior do que si m esm o. S e isso se aplica a (LC 24.50-52; A t 1.11; 1 C o 15.24-28; 2 Tm 1.7- todas a s e sp é cies de hoje em dia, das quais 10; Jd 14; A p 19.11-21; Zc 14). te m o s m ilhões de exem plares, então isso é a 12 0 hom em É UM PECADOR riestituido d e sua verdade d esde o princípio. A vasta criação de justiça original e um ser altam ente inteligente, m atéria e vida teria de passar a existir a partir responsável e líder da presente criação, f o r a d e um p o de r superior, e não inferior. Um a coisa da redenção d e Deus. o h o m em e stá perdido. é certa; a inteligência não poderia te r vindo de Ele não é u m a v í t i m a i n f e i i z d o m e i o e m um grupo de m o lé cula s não-inteligentes. 0 m á­ OI IF VIVE, nue ATRAVÉS DA PRÓPRIA CULTURA xim o que já fo i com provado e é perfeitam ente pode tornar-se bom (Gn 3; jo 3.16; Rm 3.23-25; aceitável é a lei do desenvolvim ento das esp é ­ 5.12-21; Hb 1.1-3; 7.25; 9.22; U o 1.9; 2.1,2; A p c ie s por m e io da reprodução e da preservação. 1.5; 5.8-10:20.11-15). Nenhum a nova esp écie foi ou pode se r criada 13 O hom em É j u s t i f i c a d o p e i a f é n a r f - p o r tal lei. s e deixados sozinhos, as plantas o e n ç ã o d o s a n g u e d e j e s u s CRISTO, resul­ e o s anim ais iriam degenerar, e náo m elho­ tando em U M A SOBRENATURAL REGENERAÇÃO rar em nenhum nível, com o visto no ponto 8 DO ALTO (M t 1.21; 18.3; Jo 3.1-8,16; Rm 5.1; 2 C o abaixo. Então, devem os con cluir que nenhum 5.17; Ef 2.8,9; Cl 1.14,20; Tt 3.5; 1 Pe 1.18-23). Ele tipo de m atéria irracional poderia produzir s e ­ NÃO É JUSTIFICADO PEIA S OBRAS nem PELO res inteligentes - nada m aior que ele m esm o. DESENVOLVIMENTO OU MÉRITOS PRÓPRIOS. A inum eráveis criaturas inteligentes que se 14 Os homens, o s anim ais e a vida das plantas auto-reproduzem - cada qual com as próprias s e DEGENERARAM e ESTÃO SOB MALDIÇÃO. O características, qualidades d istintas e infinitas ho m em e scolh e con tinuar em pecado, doença com binações q uím icas - nunca poderiam ser e sofrim ento na terra e SOMENTE ATRAVÉS DA o produto de m atéria sem inteligência. Cada r e d e n ç ã o e m c r i s t o é que toda a criação um a dos m ilhõ es d e criaturas que se reprodu­ será regenerada à perfeição e bondade origi­ zem segundo sua e sp é cie por le is eternam ente nais (Gn 3.6; 6.5-22; Rm 5.12-21; 8.17-24; 1 Co e stabelecid as tem de ser resultado da obra do todo-poderoso e onisciente criador. 15.24-28; 2 Pe 3.7-13; A p 21.1-22.5). 15 Todos o s hom ens que aceitarem C risto e o 3 A Bíblia declara (10 ve zes em Gênesis 1) que plano de Deus para o hom em s f r á s a l v o f todas as criaturas criadas por Deus têm o poder RESSUSCITARÁ da m orte para a im ortalidade e AJUD ARÁ a Deus adm inistrar o s negócios Nada poderia quebrar essa lei e produzir qual­ d o universo para sem pre (Jo 3.16; 5.28,29; Rm quer outra esp écie (Gn 1.20-28). 1.656 anos 8.17- 24; 1 CO 6.2; 15.1-54; 2 Tm 2.12; A p 1.6;atrás, isso não havia sido quebrado (Gn 7.14). 2.26,27; 5.10; 11.15; 22.4.5). Agora, depois de m ais de 6.000 anos, a lei da 16 Todos os hom ens que rejeitarem a c risto e reprodução ainda perm anece inquebrável. A não aceitarem o plano de Deus para o homem esponja ainOa é uma esponja e não virou uma SOFRERÃO A PEN A DE MORTE PELO PFCADO. ostra, nem um polvo, ou um a tartaruga, ou um RFSSI1CITARÃO PARA AIMORTAIJDADF e SERÃO sapo, ou um peixe, ou um caranguejo. Nenhum PUNIDOS FTERNAMENTE NO I A G P DE FOGO desses já reproduziu outra espécie que não fos­ (MC 16.15,16; JO 3.16-20; 5.28,29; A p 14.9-11; se a segundo a sua espécie. Nenhum a m inhoca 20.11-15;21.8; 22.15). jam ais se tornou um a aranha, um escorpião, Q ualquer negação de Deus e de seu plano para ou lagarto, ou tartaruga, ou cobra ou crocodi­ o hom em con tid o nas Escrituras, resultará na lo. Nenhum inseto, pássaro ou anim al jam ais se


73 transform ou em algo diferente de sua própria espécie nem reproduziu uma nova espécie fér­ til e capaz de reproduzir uma nova espécie, o cruzam ento de um asno com um a égua, por ins­ tância, vai produzir uma mula que não pode se reproduzir. Nenhum m acaco já produziu algum homem. E o elo entre os 2 ainda está perdido e nunca será encontrado. ilid o isso é bem relevante diante do fato de que existem 2.000.000 de diferentes espécies de plantas e d e anim ais. Cada espécie prova a lei da reprodução estabelecida por Deus - cada uma segundo sua própria espécie. Existem m ais de 1.000.000 de espécies de insetos. A s espécies de besouros são m ais de 250.000; borboletas e traças, 110.000; m oluscos, 80.000; caracóis, 80.000; aranhas, 60.000; m osquitos 40.000; ca­ ranguejos, lagostas e camarão, 25.000; peixes, 20.000; abelhas, 10.000; vespas, 10.000; m inho­ cas, 9.000; form igas 5.000; pássaros, 1.200; e baratas, 1.000. Também existem m uitas espé­ cies de anim ais maiores, e cerca de 180.000 es­ pécies de plantas. Espécies de fungos, 100.000; algas, 20.000; musgos, 20.000; corais, 5.000; e esponjas 3.000; além de m uitas outras espécies de seres vivos. Todas as e sp é cies existem em grande va rie ­ dade, e as supostas provas dos evolucionistas são m eram ente variações, ou m udanças insig­ nificantes entre a s m esm as espécies. Não en­ contram os em nenhum dos bilhões de organis­ m os vivos e fó sse is algum a evidência da m enor tendência de evolução de um a esp écie a partir de um a outra que lhe deu origem . Há apenas evidência de desenvolvim ento e crescim ento natural: m as isso não é evolução, o desenvolvi­ m ento das esp écies e novas variedades entre esp écies não é evolução. A teoria da evolução defende a transm utação, uma m udança na natureza, substância, form a, e alteração da essência por uma m utação lenta e gradual, de um a esp écie para outra, e de uma inferior para um a superior. Isso nunca aconteceu, nem pode acontecer. Na natureza, encontram os in­ finitas variedades dentro de cada espécie, mas nenhum a m udança de um a para outra. Sem a m udança de esp écies não pode haver evolu­ ção. Deus fe z a vida para que houvesse cruza­ m ento de variedades próxim as e relacionadas; e quando o cruzam ento é tentado entre 2 tipos diferentes encontram os um abism o que não pode ser atravessado. A vida se m ultiplica abundantem ente. Em 24 horas, uma bactéria pode produzir 281,5 tri­ lhões de descendentes, u m m osquito pode botar 500 ovos de um a vez, cada um com o potencial de dar â luz uma m osca capaz de pôr m ais de 500 ovos. Se to dos os ovos sobrevi­ vessem e chocassem , em 6 m eses o m osquito original teria descendentes suficientes para cob rir toda a terra com m osquitos, a uma profundidade d e 15m. Um sim ples inseto en­ contrado na batata é capaz de produzir 60.000 descendentes de uma só vez; um peixe-lua so ­ zinho põe 30.000.000 de ovos de uma vez; uma ostra, 100.000.000; o bacalhau, 10.000.000; o sapo. 20.000: as aranhas têm 2.000 crias em um casulo; um a tartaruga m arinha põe 1.000 o vos por vez; um par de ratos do prado produz 1.000.000 de filhotes por ano. Um a árvore de olm o produz 1.584.000.000 de sem entes, e a sem ente de cevada, 18.000 grãos. Mas, nos b i­ lhões de reproduções anuais da natureza, nada foi produzido pelo m acaco, a não ser outros m acacos. Não há prova da jornada evolutiva do hom em a partir de um a m olécula até se

E ST U D O S T EM Á T IC O S tornar um m acaco, ou de um m acaco para um homem! 4 Não pode haver evolução sem o poder da reprodução de coisas vivas. Desde que a repro­ dução é a con dição prioritária da evolução, ela não pode se r um produto da própria evolução. Conseqüentem ente, lidam os com a necessida­ de lógica da criação da vida e do seu poder de contínua reprodução, poder da reprodução não está no embrião, m as som ente no adulto progenitor. Um ovo não pode produzir um ovo. Também é verdade que um ovo não pode evo­ luir a partir de si mesmo. Seu desenvolvim ento só se dá através da form a adulta de sua espé­ cie. Portanto, a vida em sua form a desenvolvida deve ter sid o criada prim eiro no início para po­ der produzir um ovo do qual sua descendência surgiu. 5 A ciência provou que uma m atéria m orta não pode gerar vida; a vida só pode v ir de uma vida preexistente. Quando tub o s de ensaio fo ­ ram cheios de feno e outro s m ateriais orgâni­ cos, quando to dos o s tip os de germ es foram com pletam ente destruídos, quando o tubo foi herm eticam ente selado pra exclu ir todo o ar, e enquanto não havia m icró bios vivos, nenhum vestígio de vida surgiu. A tentativa de obter o vivo do m orto falhou com pletam ente, a teoria da g eração espontânea d o s evolucionistas teve de ser abandonada. Agora é reconhecido que a vida só pode v ir da vida. Toda vida depende de outra vida; o inferior d o superior; o sim ples do com plexo; o incapaz d o eficaz; o im pessoal do pessoal; o sem inteligência do inteligente; o não-existente d o existente; o natural do espiri­ tual; o tem porário do eterno. Nada pode v ir de nada ou se r produzido por nada. 6 O argum ento da evolução sobre a em hriologja - Que o s em briões de diferentes form as de vida são sem elhantes e que, por isso, devem ter surgido d e um ancestral com um - está totalm ente falido, assim com o as teorias da seleção natural e da sobrevivência dos m ais anrnnriadns. A sem elhança entre o s em briões e o seu rápido desenvolvim ento e cre scim e n­ to são con trários aos p rincípios d as hipóteses evolucionistas. O principal fundam ento da evo­ lução é o lento e tedioso p ro cesso de m ilhões e m ilhões de anos. Os m e stre s d a evolução tê m de sustentar isso, d evido a o fa to d e que não há nenhum exem plo de um a e sp é cie que tenha se transform ado em outra. O s se re s hum anos e outras form as em brionárias passam por vários estágios de crescim ento rapidamente. Em al­ guns casos, o crescim ento é m ilagrosam ente rápido. Assim , os evolucionistas são forçados a acreditar em milagres, os quais eles negam em outros cam pos, m as sustém em seus próprios campos, no esforço de provar suas reivindica­ ções. Agora sabem os que existem diferenças radicais entre os em briões dos vertebrados (animais com coluna vertebral) e os dos inver­ tebrados (animais sem coluna vertebral) que não existiria se tivessem vindo de um ances­ tral com um . Algum a sem elhança entre o s em ­ briões de todas as form as de vida deveria ser esperada, um a ve z que todos, supostam ente, com eçaram individualm ente de um a sim ples célula ou de uma com binação de 2 células. Se perguntassem a um botânico a diferença entre o carvalho, a palm eira e o líquen, eie declararia que eles possuem características e classificações altam ente distintas um a das ou­ tras. M as se as células d essas plantas fossem colocados perante ele para que as diferencias­ sem um a da outra, ele não conseguiria fazê-lo.

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A té m esm o so b o m ais potente m icroscóp;c ele não conseguiria fazer essa distinção. Nem m esm o um q uím ico seria capaz de desvendar esse m istério. O m esm o é verdade para as cé ­ lulas de vários anim ais ou homens. Ninguém pode d izer qual é qual. O que fa z um m icroorganism o cre sce r e virar m ilhões de criaturas diferentes? O que o s no ssos o lhos não vêem e que determ ina qual das m uitas criaturas ele será? Som ente um se r pessoal, infinito e in­ teligente podería fazer leis de reprodução tão infalíveis - segundo a sua eso écie. 7 Também se argum enta que o hom em e o m a­ caco são tão sim ilares que d evem te r surgido de um ancestral com um . Isso não é ló gico nem científico. Sem elhanças não significam nada além d e sem elhança. Sim ilaridade não prova nada, apenas sim ilaridade. Sem elhança e si­ m ilaridade podem se r encontradas em toda a natureza em co isa s que não tê m con e xã o uma com a outra. Em alguns aspectos, sem elhança ou sim ilaridade são com patíveis com a fé na criação por Deus. Tal fa to sim plesm e nte evi­ dencia ainda m ais um agente d e criação inte­ ligente. Isso se a p lica tanto a o C ria do r quanto a um fabricante de algum produto. A roda é a m esm a no vagão, no carro, na locom otiva, ou no avião. M a s essa sim ilaridade não prova que o vagão se transform ou em um autom óvel, de p ois em um a locom otiva, e, finalm ente, em um avião. Todos o s anim ais e hom en s tê m o m esm o tipo d e faculd ades de respirar, co m e r com ida, e e xecutar outra função corporal, m as nenhum a sim ilaridade prova algum a relação. Deus os fe z assim para que to dos pudessem coe xistir em m eio ao m esm o ar, alim entando-se de fontes sim ilares. A s d iferenças entre o hom em e o ani­ m al inferior - não som ente no corpo, m as tam ­ bém no cérebro, no espírito e na alm a - provam que eles não são vitalm ente relacionados. O s próprios e volucionistas confirm am esse fato pela rapidez co m que d eterm inam se um o sso é de um hom em o u de um m acaco. Há centenas de diferen ças entre o corpo d o ho­ m em e o do m acaco, e m ilhares d e d iferenças m entais, m orais, e sp iritu ais e com portam entais entre eles, que provam que a e volução do ho­ m e m a partir de m a ca co s ou d e v id a s inferiores é im possível. 8 D egeneração - A s sim ilaridades entre o ho­ m em e o s anim ais inferiores podem se r usadas para provar um p ro ce sso de degeneração do hom em m ais do que um pro cesso de evolução. A Bíblia ensina que D eus fe z o hom em antes d e criar os anim ais terrestres - no se xto dia. Então, o hom em veio antes d o m acaco (Gn 2.7; 19.25). O argum ento de Darw in - d e que plan­ tas e anim ais têm a tendência de desenvolver entre si as m ais diversas e ilim itadas form as de variação - foi contestado m uitas vezes. Os e xperim entos de M end el provaram d e ma­ neira conclusiva que a s plantas e o s animais, até m esm o peias té cn ic a s de reprodução d e­ senvolvidas pelo hom em não são cap azes de varias diversa e ilim itadam ente entre si. Pelo contrário, as v ariaçõ es se dão dentro de um rígido limite, e trabalham conform e leis fixas produzindo resultados invariáveis. Não existem provas que confirm em a teoria da seleção na­ tural e da herança genética de caracteres ad­ quiridos. Todos o s tip os de vegetais, plantas e anim ais que o homem , por m eio de técnicas, consegue melhorar, voltam ao seu estado ori­ ginal logo q ue a interação do hom em é rem ovi­ da. Em to dos os seus experim entos, o hom em


E ST U D O S T EM Á T IC O S pode trabalhar apenas dentro d o s lim ites das e sné cie s. Nunca houve a criação de novas es­ p é cies por m e io s naturais o u artificiais. A rígida lei da esterilidade im pera soberana, preservan­ d o o s lim ites entre as espécies, e to da s elas continuam a se reproduzir cada um a segundo Há certo potencial de desenvolvim ento em to da s as coisas, m as e sse desenvolvim ento se dá por m eio de intervenções externas q ue pro­ d uzem tais m elhorias - não através de fo rça s resid en tes, com o defende a evolução, m as so ­ m ente através de forças externas e inteligen­ tes. O hom em até pode desenvolver um a rosa selvagem ou um pônei selvagem em form as evoluídas de sua espécie, por m eio de té cn i­ cas laboratoriais, alim entação etc., m as o m ais signiflcante é que essas m elhorias se q u e r se desenvolverão e m uitos m enos se perpetuarão de form a natural. Tanto a rosa com o o pônei degenerar-se-ão a partir do m om ento em que o hom em não m ais interferir. Se alguém to m a r um bando de pom bos alta­ m ente desenvolvidos, com todas a s suas to ­ nalidades de cores e variedades de tipos, e os m andar de volta à floresta para ve r se irão se desenvolver ou se degenerar, d escobrirá que, em poucos anos, e le s terão voltado ao estado original. C om p elid os por um a lei natural infalí­ vel, to dos eles voltarão às cores com uns, em ve z de desenvolver uma variedade im pressio­ nante de cores e tipos. M elhoram entos fe ito s por m eio de té cn icas laboratoriais não se per­ petuam, provando que a lei da evolução é um a fraude. A m esm a coisa acontecerá com o hom em . Se ele negligenciar a si m esm o, se degenerará em um tip o de hom em inferior - com o os que fo ­ ram d e scobertos em ilhas desertas ou em se l­ vas. Se a m ente é negligenciada, ela se dege­ nerará a um grau de im becilidade e ignorância. a reclusão tem o poder de destruir a m ente do hom em e de deixá-los idiotas. Se a m ente é ne­ gligenciada, ela retrocederá à ilegalidade e ao pecado. A alm a que é negligenciada retrocede à ruína e à depravação. Há apenas 3 possibilidades diante de nós: e qui­ líbrio. desenvolvim ento só até certo ponto, ou degeneração. A questão bíblica é: C om o esca­ parem os se negligenciarm os (Hb 2.1-4)? Essas 3 possibilidades estão diante de todo homem . Ele tem o desejo de m elhorar a si m esm o e ao m esm o tem po está sem pre diante do pecado e da lei da m orte operando em seu ser. Dizem os que a natureza é cheia de vida, m as na verdade é cheia de morte. A vida vegetal e a anim ai são m antidas vivas por um dom tem porário que dá poder aos elem en to s que causam a morte. Re­ tire e sse s elem entos que dão a vida e a verda­ deira natureza será revelada. A vida é som ente a suspensão d e sse s poderes destrutivos - a som a total das funções que resistem à morte. A vida espiritual é o m esm o - a som a total das fun çõ es que resistem ao pecado. Se negligen­ ciarm os o uso d esses poderes, o resultado será a morte, um hom em que cal de um a altura de t5 0 m já estará m orto nos prim eiros m etros da queda. A ssim é com o hom em que não usa cor­ retam ente os poderes para viver. A q ue le que continua a negligenciar a vida está morto. Se a negligenciarm os, com eçará a degeneração. Se usarm os os p oderes da vida para resistir ao pecado, viveremos. Usar o argum ento d e que selvagens são m ais parecidos com os m acacos do que com o s ho­ m en s civilizados, não é prova da evolução, mas

74 sim de degeneração. O hom em caiu da pureza original e do alto grau de inteligência para o e sta d o atual. A d ão tinha m a is inteligência n o dia em que foi criado do que to d o s os hom ens jun tos têm agora. Ele nom eou todas as coisas: hoje, to dos o s hom ens que aprendem sobre suas vid as não podem fazer isso (Gn 2.19). 9 Fó sseis rem anescentes tê m sido con side­ rados um a forte prova da evolução. M a s os p róprios evolucionistas reconhecem q ue essa prova é extrem am ente fragm entária, lim itada, o bscura e atribuível som ente a p oucos fó sse is rem anescentes, conseqüentem ente, e le s são fo rçad os a reconh ecer que não têm provas. O e lo perdido entre o hom em e o m acaco nunca foi achados. Os o ssos fabricados de hom ens pré-históricos são farsas. O ho m em deP iltd ow n. p o r exem plo, sequer era um ho m em . A história é que em um a cova de pedregulho em Sussex, Inglaterra perto d e P iltdow n Com m on, 2 ou 3 p edaços de um o sso de crânio, um pedaço de o sso maxilar, e um dente foram achados por diferentes pessoas em diferentes lugares em diferentes anos. Desses poucos fragmentos, cientistas construíram o hom em de Piltdow n e o cham aram de o hom em nré-históriro de D aw n. D esses m esm os ossos, m ais tarde, um outro tip o de hom em foi fe ito por outro grupo de cientistas. Finalm ente, reconheceu-se que o o sso do m axilar e o dente não pertenciam ao crânio, m as a um chipanzé. O hom em de Java foi construído e m Java d e um o sso de crânio, um o sso de perna, d o is m olares e gesso; o hom em de Heidelherg foi construído na A le ­ m anha de um o sso de crânio que era inques­ tionavelm ente humano; o hom em de Penuirn. da ch in a, foi feito de um fragm ento de osso de crânio hum ano ach ado em um a caverna, em 1929; o hom em de sw an scom b e da Inglaterra foi feito a p artir de o sso s de um crânio fe m in i­ no; o hom em de Fontechevade da França foi feito de um a parte de um o sso d o crânio; o pri­ m eiro hom em de Neanderthal foi feito de uma parte de crânio na Alem anha, o qual um grande paleontologista alem ão declarou se r um crânio de um idiota; o hom em A ustralon ithecus Africanus da Á frica foi fe ito de um crânio de m a­ caco achado com um núm ero de outros o ssos e crânios de m acacos na África; e o Hesneronithe cus Haroldcookii- o hom em de Nehrasca foi feito de um dente de porco supostam ente de um m ilhão de anos de idade. Fotos d esses ho­ m ens fabricados tê m sid o a s provas m ostradas em livros-texto de escolas. Essas fraudes estão sendo passadas para inocentes crian ças por al­ guns educadores em nom e da ciência! 10 O velho esquem a geológico para provar a evolução tam bém foi repudiado. Em ve z de rochas m ais velhas send o achadas no fundo e as m ais novas n o topo, c o m o seria o caso se a evolução fo sse verdadeira, freqüentem ente ocorre o oposto, isso aniquila a teoria da evolu­ ção da form ação natural das cam adas. 11 Relativam ente ao d ilúvio d e Noé, Deus orde­ nou que m acho e fêm ea de todas as esp écies fossem m antidos vivos dentro da arca para en­ cher a terra segundo a sua e sp é cie quando o dilúvio tive sse term inado (Gn 6.18-22; 7.2-16). s e o s evolucionistas e stivessem certos, isso seria desnecessário. N o é poderia te r salvado apenas um par de m oléculas e, a p ós o dilúvio, deixá-los soltos, e no final poderíam os te r n o ­ vam ente inum eráveis e sp é cies com todas as suas variedades. 12 Se a evolução é responsável por toda a vasta criação no e sp a ço e p elas variedades infinitas

de esp écies de vida e m inum eráveis planetas, então por que a lei não está funcionando hoje? E por que não po dem os ter exem plos atuais e inquestionáveis de form as de vida inferiores e superiores? Se a evolução sem pre funcionasse, deveria estar funcionando hoje de m aneira que to da form a ou estágio de desenvolvim ento po­ deriam se r visto s com o prova de que as form as de vida inferiores finalm ente seriam superiores nas eras vindouras. Não é estranho que o pro­ c e sso tenha sid o paralisado por um período que o hom em esteve na terra para observar a evolução em o peração? Não é estranho que o hom em não tenha produzido um único exem ­ plo de m udança de um a e sp é cie para outra, nem m esm o do processo em que o m acaco p erde o rabo e o pêlo? 13 Agora, há e vidências de que o m undo todo e tudo que há nele estão se degenerando e se m ovendo para algum clím ax ou julgam ento e recriação, em v e z de evoluindo para superio^ res e m elhores formas. Na quím ica que é m ais fam iliarizada com os fatos m ais profundos e fo rça s de m atérias inanim adas e vida, não há evidências de um surgim ento superior. A lé m de as leis da afinidade quím ica serem está tica s e inalteráveis, assim com o suas operações, exis­ te um a tendência de carga desintegrando-se em ve z de evoluindo, o que parece caracterizar toda a questão. A tendência de á tom os de alto nível atôm ico rom perem -se em 2 outros áto­ m os inferiores parece ser a tend ência universal de todas as coisas. O s cientistas d eclaram que isso tam bém é verdade nos vegetais e no reino dos anim ais. 14 A teoria da evolução não é so m ente um absurdo - as tão cham adas provas sã o tão contraditórias que causam dúvidas cre sce n­ tes. Tyndal d iz q ue o m undo com eçou d e uma bola de fogo que se so lid ifico u à m edida que se foi esfriando, spencer, porém , afirm a que foi uma nuvem -gelada que fico u quente e se solidificou. A idade do hom em é estim ada em m ais ou m enos de 550 m ilhões a 6 m ilhões de anos. A idade da terra é estim ada de 10 bilhões a 10 m ilhões de anos. Isso não prova nada, mas m ostra a falta d e confiabilidade d o s d a do s usa­ dos para provar diversas conclusões. 5 atos divinos no terceiro dia (1.13) 1 D eus disse - declarados a p erm issão e os propósitos divinos con cernen tes à terra e à água (v. 9). 2 D eus cham ou - divina nom eação das águas e d a porção seca (v. 10). 3 Deus viu - inspe çã o e satisfação divinas (v. 10 ). 4 D eus d isse - declarados o s p ro pósitos e a perm issão divinos con cernen tes à vida vegetal (v. 1). 5 Deus viu - inspeção e satisfaçao divinas (v. 12 ).

15 grandes alianças nas Escrituras (1.14, título) 1 Solárica (Gn 1.14-18; 8.22; SI 89.34-37; Jr 31.35-37; 33.19-26) - Essa aliança foi feita entre Deus e o hom em . Ele p rom eteu eternas estaçõ es d e fertilidade e q ue o hom em con ti­ nuaria para sem pre - enquanto o sistem a solar durasse. Nessa con exão definitiva, p rom essas foram feitas a Noé, Davi e outro s c o m o vim os nas passagens anteriores. 2 Edênica (Gn 1.26-3.24) - Essa foi feita com A d ão e Eva antes da queda e era condicional à obediência (Gn 2.17).


75 m itens ria aliança: (1) Ser frutífero, não e stéril (Gn 1.28). (2) M ultiplicar, a u m en tar a e sp é cie hum ana (Gn1.28). (3) Encher a terra com hom ens c o m o antes, quando lú c ife r reinava (Gn 1.28). (4) Governar to da s a s obras de Deus (Gn 1.28; SI 8). (5) Dom inar a terra (Gn 1.28). (6) Cultivar a terra e se r um guardador do jar­ dim (Gn 2.15). (7) Proteger o s dom ínios dos inim igos (Gn 2.15). (8) Com er livrem ente de todas as coisas, e xce ­ to da árvore do con hecim en to (Gn 1.29,30). (9) Abster-se de com er da árvore d o conheci­ m ento (Gn 2.16,17). (10) Temer a penalidade pelo pecado (Gn 2.17). 3 Adâm ica (Gn 3.14-19) - Essa aliança foi feita com Adão e Eva d ep ois da queda e antes da expulsão do jardim . Isso os conduziu à disnensacão da co n sciê n cia . A aliança consistia em 2 partes: (11 A s 5 m aldições so hre: A - A serpente (Gn 3.14,15; Is 65.25) B - Satanás (Gn 3.15; )o 12.31; Cl 2.14-17; Hb 2.14-18) C - A m ulher (Gn 3.16; 1 C o 11.3; 14.34; 1 Tm 2.11-15) D - O hom em (Gn 3.17-19; SI 90.9,10; Rm 5.1221 ) E - A te rr a (Gn 3.17-19; Rm 8.18-23) (2) A prom essa (Gn 3.15). Isso inclui redenção rem oção da m aldição (Rm 8.18-23; A p 22.3) 4 ca im lc a (Gn 4.11-15) - Foi um a garantia para Caim contra a vingança de qualquer um que o ach asse e quisesse matá-lo. 5 Noáica (Gn 8.20-9.29) - Esse contrato foi feito com Noé e as bestas feras do cam po depois do dilúvio e conduziu à dispensacão do governn hum ano. Os term os da aliança foram: (1) Deus não iria m ais am aldiçoar a terra ou as criaturas vivas "enquanto a terra perm aneces­ se " (Gn 8.22; 9.12,16), (2) O ho m em encheria a terra para se m p re (Gn 9.1.12,16). (3) O hom em governaria a terra (Gn 9.2,3). (4) O s anim ais poderiam se r com idos, m as não o sangue (Gn 9.3,4). (5) Deveria haver pena de m orte para assassi­ nato s (Gn 9.5,6; N m 35). (6) O arco-íris será um sinal da aliança (Gn 9.1217). (7) A aliança seria ete m a (Gn 9.12,16). 6 Abraâm ica (Gn 12.1-3) - Foi feita co m Abraão após a confusão d as línguas quando Deus d is­ se que era im possível te r a co rd o com a raça co m o um todo. Isso conduziu à d iso e n sa cão d a prom essa (Gn 13.14-18; 15.1-21; 17.4-8; 22.1518; 26.1-5; 28.3,10-15). a aliança con sistia em 2 partes; (D As 7 promessas: A - "Far-te-ei um a grande naçao" (Gn 12.1-3; 13.16; 17.18-20; 24.34,35; G l 3). B - "Engrandecerei o te u nom e" (Gn 12.1-3; Êx 2.24,25:6.3-8). C - "Tu serás um a b ênção" (Gn 12.1-3; Gl 3.13,

14). D - "Abençoarei o s que te aben çoarem " (Gn 12.1-3; M t 25.31-46). E - "Eu vo s abençoarei" (Gn 13.14-18; 15.1821; Gl 3). F - "Am aldiçoarei o s que te am aldiçoarem " (Zc 14; M t 25.31-46). G - "Em ti to da s a s nações do m undo serão abençoadas" (Dt 28.8-14; Is 60.3-5; 66.18-21; Jo 8.56-58; Gl 3.16).

E ST U D O S T EM Á T IC O S (2) O sin al da aliança: Circuncisão (Gn 17.1-21; is 24.5). 7 Agárica (Gn 16.7-14) - Essa foi um a aliança feita com Agar em relação à sua sem ente atra­ vé s d e Ismael, filho de Abraão. Isso se referia a m uitas gerações e se dividiu em 3 partes: (1) Ordens: A - Retorna, subm eta-se a Sara (Gn 16.9). B - Cham e seu filho de Ismael, que significa Deus ouvirá (Gn 16.11). (2) Prom essas: A - A sua descendência será multiplicada de tal forma que não será contada (Gn 16.10; 17.20-22). B - Ismael será abençoado e se tornará uma grande nação (Gn 17.20; 21.17,1S). C - Ismael gerará 12 príncipes (Gn 17.20; 25.1218). (3) Revelação profética: A - I s m a e l será um hom em feroz (Gn 16.12). B - Suas m ãos serão contra todos os hom ens (Gn 16.12). C - A m ão de todos o s hom ens será contra eles (Gn 16.12). D - Ismael morará na presença dos seus ir­ m ãos (Gn 16.12). 8 saraica (Gn 17.15-19; 18.9-15). Nessa aliança, feita com Sara, Deus prom eteu certas bênçãos a ela e à sua descendência, Isaque, para m uitas gerações. Foi dividida em 2 partes: (1) O rdens: A - M udar seu nom e de sarai para sara, signifi­ e cando arinçÊsa (Gn 17.15). B - Cham ar seu filho de isaoue (Gn 17.19). (2) Prom essas: A - S e r á abençoada com um filho (Gn 17.16-19; 18.10-15). B - Será mãe das nações (Gn 17.16). C - Será mãe de m uitos reis (Gn 17.16). D - A aliança abraâm ica continuará com isaque (Gn 17.19). E - A aliança abraâm ica continuará com a se ­ m ente de Isaque para sem pre (Gn 17.19). 9 Cura (Êx 15.26; 23.25) - Foi feita com Israel e to d o s aqueles que desejassem ou e scolh e s­ sem tornarem -se parte da aliança de D eus com M oisés. Dividia-se em 2 partes: (1) Ordens: A - Ouvirem atentos à v o z d e D eus (ê x 15.26; Lv 26.14,15). B - Fazer o que era reto diante d o s o lh o s de D eus (ê x 15.26). c - inclinar os ouvidos aos se u s m andam entos (Êx 15.26). d - Guardar todos os se u s estatutos (ê x 15.26; lv 26.3,14,15).

E - se rvir ao Senhor (ê x 23.25). (2) Prom essas: a - "N enhum a enferm idade porei so b re ti” (Ex 15.26). b - "Eu sou 0 Senhor que te sara" (ê x 15.26). C - 'Tirarei do m eio de vós todas as enferm ida­ des" (ÊX 23.25). Essa aliança foi feita separada da nova aliança, por Cristo "Tomou sobre si nossas enferm ida­ d es e as nossas dores levou sobre si" (Is 53; M t 8.17; 1 Pe 2.24). 10 M osaica ou Velha A liança - Também cham a­ da de Antigo Testam ento (êx 20.1-24.8; 2 Co

3.6-18). 11 Levítica (Nm 25.10-1 4)- Foi dada através de M oisé s a Finéias, filho de Levi, que foi zeloso para com 0 Senhor e executou castigo contra o s rebeldes (Nm 25.1-9). Ela consiste em 2 grandes prom essas: (1) Paz e bênçãos para a casa de Levi (Nm 25.12). (2) Um sa cerd ó cio perpétuo (Nm 25.13).

12 Palestina (Lv 26; Dt 11.8-32; 27.1-30.20) Essa aliança foi feita com Israel através de M o i­ sé s e era condicionada à obediên cia da nação. Havia 7 partes: (1) D ispersão por causa da d esobediência (Dt 28.63-68; 30.1). (2) Arrep end im en to durante a dispersão (Dt 30.2; zc 12.10-14). (3) Retorno ao Senhor (Dt 30.3; Zc 14; A t 15.1417). (4) Restauração na terra (Dt 30.5; ls 11.1-12; Ez 37; M t 24,31). (5) Conversão nacional (Dt 30.6; ls 66; Zc 12.1013; Rm 11.26). (6) Julgam ento dos opressores de Israel (Dt 30.7; ZC 14; M t 25.31-46). (7) Prosperidade nacional (Dt 30.9,10; Rm 11). 13 Sal (Lv 2.13; Nm 18.19) - Um a aliança feita com Israel concernente aos sa crifício s que eles sem pre tinham de oferecer. Veja 0 uso do sal em M ateu s 9.49,50; Colossenses 4.6. Na Pales­ tina e nos países ao derredor, 0 sal era usado ao se fazer alianças; e se pessoas com essem juntas uma com ida com sal, então se tornariam amigas, em bora tivessem sido inim igas antes. A expressão arábica "Existe sal entre nós" ou "Ele com eu m eu sal" significa participar da hospitalidade que consolida as amizades. Ge­ ralm ente as alianças eram confirm adas nos sacrifícios de alim entos, e 0 sal sem pre estava presente. A aliança de sal descreve a am izade perpétua entre Deus e 0 seu povo (Nm 18.19). 14 Davidica (2 Sm 17.1-17) - Essa aliança foi fei­ ta com Davi e sua casa através do profeta Natã, e era condicionada à obediência com o todas as outras alianças. Essa aliança seria perpétua e continha 7 bênçãos: (1) Um a casa davidica para sem pre (2 Sm 7.1316; SI 89.20-37; Lc 1.32-35). (2) Um tro n o davídico para sem pre (2 Sm 7.1316; ls 9.6,7; Lc 1.32-35). (3) Um reino davídico para sem p re (2 Sm 7.1216; ls 9.6,7; LC 1.32-35). (4) Um a terra segura para Israel para sem pre (Gn 17.2; 2 Sm 7.10). (5) Nunca m ais seriam afligidos pelas nações (Dt 28.1-30-10; 2 Sm 7.10). (6) O paternal cuid ad o d e D eus para sem pre (2 Sm 7.14; 2 Co 6.15-18). (7) Um a aliança eterna (2 Sm 7.10-16; ls 9.6,7; LC 1.32,33). 15 Nova aliança (M t 26.28; 2 C o 3.6-18) - Foi feita por Cristo (Hb 8.6). A inda está em vigor e inclui to d o s o s term os, condições, ordens e prom essas e benefícios revelados nos 27 livros doNT. 2 grandes luzes (1.14) Heb. m a'or, susten tares de luz ou lum inares (Êx 25.6; 27.20; 35.8,14,28; 39.37; Lv 24.2; Nm 4.9; SI 74.16; 90.8; Pv 15.30). O objetivo das 2 gran­ des luzes é m encionado; ô da estrela, não. Eles iriam governar 0 dia e da noite - regulando sua duração, a quantidade d e luz e trevas e a inten­ sidade de calor e frio. Aqui, a s luzes eram feitas e não criadas. Elas foram originalm ente criadas com outras partes do universo no orincíoio. en­ quanto agora são feitas para cum p rir seu pro­ pósito criativo novam ente, na te rra restaurada. O trabalho d o prim eiro dia prova a existência d essas luzes naquela ocasião, porque tem os apenas a introdu ção da luz e a divisão do dia e da noite. N ão som ente te m o s 0 fato de que o sol já existia, com o tam bém de que 0 m ovi­ m ento diário da terra em to rn o d o seu eixo já estava em operação.


E ST U D O S TEM Á TIC O S luz dos 3 prim eiros dias veio da m esm a fonte que a dos 3 últim os dias e de to dos os outros do m om ento da restauração até hoje. A s luzes brilharam sobre as águas nos dias 1 e 2, m as não sobre a terra, pois ela estava de­ baixo da água até o 3o dia. Com a restauração da terra, o ajuste do ciclo dos planetas (como antes do caos) era o passo natural.

a

7 p ro p ó s ito s d a s lu z e s (1.14) 1 Dividir dia e noite, luz e trevas (v. 14,18) 2 Servir com o sinais (v. 14) 3 Para tem pos (v. 14) 4 Para dias (v. 14) 5 Para anos (v. 14) 6 Iluminar a terra (v. 15,16) 7 Para governar o dia e a noite eternam ente (v. 16,18; 8.22) Nosso sistema solar (1.16) O sol está a aproxim adam ente 150 m ilhões de quilôm etros da terra, isto é 1,4 m ilhões de quilôm etros de diâmetro, pesando aproxi­ m adam ente 1.980 setilhões de toneladas, e é considerado uma estrela anã se com parado a outras, sua m assa é 333.000 vezes a da Ter­ ra e o seu volum e 1.400.000 vezes. É um imã grande, com o são todas as estrelas fixas de qualquer planeta, e o centro de nosso sistem a so la r dos 9 m aiores planetas, 4 planetas anões, 158 satélites naturais con hecid os e m ilhões de asteróides e m eteoróídes. A tem peratura m é­ dia do sol é de 6.000 graus na superfície e 15 m ilhões em seu centro. Cham as são atiradas para cim a de sua superfície a m ais de 588.000 quilôm etros. A rotação do so l em seu eixo faz uma com pleta volta dentro de aproxim adam ente 25 dias, e um circuito do céu inteiro uma ve z por ano em conjunção com todas as outras estrelas fixas ou sois, que se m ovem no espaço, o m ovim en­ to d e sse s está a uma distância tão inco m en­ surável que parece estar quase descansando. 0 sol vai adiante com o um noivo e com o um hom em forte para em preender uma corrida de uma parte do céu para outra (SI 19.1-6), com um a velocidade de 220 quilôm etros por segun­ do, com pletando uma volta a cada 202 m ilhões de anos terrestres. Os planetas principais do sistem a solar giram em seus próprios eixos e tudo gira em torno do sol em várias distâncias, com o se segue; 1 M ercúrio - 4.879,4km d e diâmetro, gira m ais próxim o do sol em uma órbita de 58 m ilhões de quilôm etros em 88 dias. 2 vénus - 12.103,6km de diâmetro, o segundo m ais próxim o do sol e percorre sua órbita de 108 m ilhões de quilôm etros em 225 dias. 3 Terra - 12.756,Okm de diâmetro, o 3o m ais próxim o do sol e p ercorre sua órbita de 149 m ilhões de quilôm etros em 365,25 d ia s. 4 M arte - 6.794,0km de diâmetro, o quarto m ais próxim o do sol e percorre sua órbita de 227 m ilhões de quilôm etros em 687 dias. 5 lúniter - 139.822,Qkm de diâmetro, o quin­ to m ais próxim o do sol e percorre sua órbita de 778 m ilhões de quilôm etros em quase 12 anos. 6 S a tu rn o - 1 1 6 .4 6 4 ,o k m de diâmetro, o sexto m ais próxim o d o s o l e p e rc o rre sua ó rb ita d e 1,4 b ilh ã o de q u ilô m e tr o s em 29,5 anos. 7 Urano - 51.118,okm em diâm etro, o sétim o m ais próxim o do sol e percorre sua órbita de 2,8 bilhões de q uilôm etros em 84 anos. 8 Netuno - 49.244,okm em diâmetro, o oitavo m ais próxim o do sol e p ercorre sua órbita de

76 4,5 m ilhões de quilôm etros em 165 anos. 9 Plutão - 2.274km em diâm etro, p ercorre sua órbita de 5,9 bilhões de quilôm etros em 248 anos. Todos os planetas m enos Urano, Netuno e Plutão aparecem a olho nu com o estrelas lum i­ nosas. Urano é indistinto; Netuno ainda é m ais vago ao olhar; Plutão é tão indistinto que só foi d escoberto através de longas exposições fo to ­ gráficas com um poderoso telescópio. Os 158 satélites conhecidos são luas. A ter­ ra te m um; Marte, 2; Júpiter, 63; Saturno, 49; Urano, 27; e Netuno, 13. Várias outras luas, ou satélites, que são pouco perceptíveis só foram d escobertos em anos recentes. São m ilhares os asteróides ou planetas m enores que se encontram dentro do alcance dos telescópios. A penas 2.000 foram fotografados, e não m ais que 1.600 foram observados suficientem ente para determ inar suas órbitas com precisão. Todo ano, cerca de m ais 100 planetas m enores são detectados, m as som ente certo núm ero é acom panhado para determ inar suas órbitas. M uitos com etas tê m sid o vistos. M ais o u m e­ nos um a d úzia d e le s te m sid o captada to d o s os anos, e relativam ente p o ucos re to m am à visibilidade em 1.000 anos. Suas ó rb itas são m uito extensas e podem ser visto s som ente em curto período quando estão perto d o sol. A m aioria de le s m ovim enta-se além de planetas d istantes e, por isso, não p odem ser vistos. O com eta Halley m ove-se a m ais ou m enos 149 m ilhões de q uilôm etros do sol. Os m eteoros são visto s apenas quando passam pela atm osfera da terra e se queim am . Eles são p equenas estre la s cadentes, geralm ente vistas à noite. O atrito do ar atinge m eteoros de m ais ou m enos 4.000 graus e são prim eiram ente vistos a m ais ou m enos 128km da terra. Eles pegam fogo entre 60 a 120km dela. nosso. D istâncias rem otas são m edidas por ano s-luz. Quão longe uma luz viaja em um ano em um a velocidade 300 m il quilôm etros por segundo, é conhecido com o ano-luz. São preciso s 400 anos para a luz sair da Estrela do Norte e alcan çar a terra; 700.000 anos para nos alcan çar vindo da Grande Nebulosa, a galáxia m ais próxim a de nós; e 500 m ilhões de anos para a luz nos alcançar vindo da m ais distante galáxia vista por nossos telescópios. Gravitação é o poder que m antém todos esses corpos celestiais em suas próprias órbitas no espaço. Eles gravitam em sua órbita eternam en­ te com uma precisão tão infalível que o homem pode dizer precisamente, centenas de anos antes, sua locação no espaço, e a hora exata, minuto e segundo que os eclipses ocorrerão. A terra e todos os dem ais planetas são redon­ dos (Si 19.1-6; is 40.22). A terra gira em seu próprio eixo para o leste em m ais de 1.670 quilôm etros. Cada ano a terra gira m ais de 942 m ilhões de quilôm etros ao redor do sol a uma velocidade de 170 mil quilôm etros por hora ou 470 quilôm etros por dia. O curso da terra em volta do sol e stabelece nosso ano; sua rota­ ção em seu eixo estabelece nosso dia. Os 23,5 graus de inclinação do eixo da terra e seu m o­ vim ento ao redor do sol causam m udanças de estação e variam a duração da noite e do dia. A terra leva 365 dias, 5 horas, 48 m inutos e 46 segundos para com pletar um circuito em volta do sol; e 23 horas e 56 m inutos para com pletar um a rotação em seu próprio eixo. A lua, m encionada 62 vezes nas Escrituras, é o satélite da terra e gira em to m o desta. É

um corpo escuro e opaco e é o regulador da noite (Gn 1.14-18; SI 136.9) e d as estações (SI 104.19). A parte virada para o sol é sem pre lum inosa, e a outra metade, sem iluminação, não fica visivel. Enquanto a lua fa z uma volta com pleta ao redor da terra, diferentes áreas da m etade ilum inada dirigem -se para nós, cau ­ sando as diferentes fases da lua. A ssim com o o sol tem o m ovim ento no Norte e no Sul em um período de um ano, tam bém a lua tem um m o­ vim ento sim ilar no período de um mês. Ela au­ menta uns 50 m inutos diariam ente no c iclo do mês. Ela se m ove em direção ao Leste entre as e strelas e fa z um circu ito com p le to to d o mês. É 0 corpo celestial m ais próxim o da terra. Exceto por m eteoros e com etas ocasionais, que ficam a m ais ou m enos 355 m il quilôm etros do ponto m ais próxim o e 407 m il q uilôm etros d o m ais distante ponto do seu c iclo mensal. P elo que se sabe, há m ais de 40 se xtilhões de estrelas que são só is para outro s planetas, assim com o o no sso sol é para o nosso siste ­ ma solar. A credita-se que a m aioria delas são m aiores do que o nosso sol. A m ais próxim a estrela da terra, depois do sol, é a A lfa Cen­ tauro, a cerca de 4,5 anos-luz ou 40 trilhõ es e 70 bilhões de q uilóm etros da terra. O utras se dispõem nessa vasta distância d o e sp a ço infi­ nito, a lém do a lcan ce de qualquer telescópio. Em um a noite clara, pode-se enxergar cerca de 3.000 e strelas ou sóis. Existem cerca d e 30 bi­ lhões que o s a strônom os conseguem fotogra­ far isoladam ente. Há um a infinidade de outras estrelas que estão tão próxim as que aparecem com o um a m assa sólida para nós. A lgum as estrelas, com o a A nta re s (650 m ilhões de quilôm etros de diâm etro) e a Auriga Épsilon (4 bilhões d e q uilôm etros de diâm etro) são gigantes com paradas ao nosso sol, que te m apenas 1.390.000 d e q uilôm etros de diâm etro. C alcula-se que as estrelas m ais pesadas pesem 100 ve zes m ais do que o nosso sol, cujo peso é 330.000 ve zes m aior do que o da terra, que pesa ce rca de 6 se xtilh õ es de toneladas. A tem peratura d as sup e rfície s d a s e strelas pode ficar entre 3.000 e 45.000°C, e a tem pera­ tura interna entre 1,000.000°C a 100.000.000°C. Supõe-se que as e strelas sejam com p ostas de gases. P elo m enos, to dos o s e lem en to s que nós con hecem os teriam se transform ado em gases se expostos a tem peraturas equivalen­ tes às que apresentam a m aioria das estrelas. Os elem entos m ais visíveis do nosso sol são hi­ drogênio, cálcio, magnésio, e ferro. A densidade m édia úo no sso sol é bem inferior à da terra. Sua força de gravidade na sup erfície é em torno de 28 vezes m aior do que a da terra, de form a que um hom em que pesa 75kg na terra poderia pesar cerca de 2 toneladas no sol. 4 perguntas Importantes respondidas 1 c o m o Deus criou e fe z o universo m aterial-? Hebreus 1.3 diz: "entendem os que o s mundos, pela PALAVRA de DEUS, foram criados; de ma­ neira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” . D e u s fo rm o u , c rio u , fe z c o m s u a s m â n s :

(1) A luz e as trevas (Is 45.7) (2) Os Céus (SI 8.3; 19.1; 102.25; Is 40.12) (3) A terra (SI 8.3,6; 90.2; 95.5) (4) Os planetas (SI 8.3; is 40.26; 45.12; 48.13) (5) Todas as coisas (Pv 26.10) 2 Quando Deus criou e fez o universo m aterial? No princípio - isso é tud o o que a Bíblia d iz (Gn 1.1). Foi num passado sem d a ta . 3 Quanto tempo Deus levou nara criar o univer-


77 s o material? Embora isso não esteja declarado nas Escrituras, tem os alguns fatos em Gênesis 1.3-2.25, referentes à criação, que são muito in­ teressantes. Deus levou um dia para dividir trevas e luz no planeta terra (Gn 1.3-5); outro dia para dividir as águas (Gn 1.6-8); um dia para restabele­ ce r a terra seca (Gn 1.9-13); um dia para regular o sol, a lua e as estrelas em conexão com a terra restabelecida (Gn 1.14-19); um dia para criar pei­ xes e aves (Gn 1.20-23); e ainda outro para criar o homem e os anim ais terrestres (Gn 1.24-31). Com isso em mente, vamos considerar quanto tempo Deus poderia ter levado para criar os 40 sextilhões de estrelas do espaço. Cada uma dessas estrelas é um sol para ou­ tros planetas, assim com o nosso sol é para 0 nosso sistem a planetário. Se tom arm os 9 planetas m aiores e 31 satélites naturais que, contando com o sol, fazem 40 grandes corpos de substância m aterial só neste sistem a. Se le­ vantássem os a hipótese de que cada um a das estrelas (40 sextilhões) tem o m esm o em seu sistem a planetário, assim existem 1.520 se xti­ lhões de corpos desse tip o que levam m uitos d ias (ou mais) para serem feitos. Calculando em anos, terem os o surpreendente núm ero de 4.164.383.561.643.836.164.383 anos para criar, sozinho, esses sistemas, 4 Por que Deus criou e fez o universo m aterial? A resposta é: Para ser habitado por agentes m o­ rais inteligentes e com livre-arbitrio, aos quais Ele poderia se revelar, e que poderiam aprovei­ tar de suas bênçãos e m isericórdias infinitivas. A 11; 2.7; 3.9-11; Cl 1.15-19; A p 4.11; 12.12; 13.6; Dn 4.35). De acordo com o s astrônomos, cerca de um décim o dos planetas estão em uma zona temperada e poderiam abrigar vida. 5 atos divinos no quinto dia (1.23) 1 Disse n e n s - o divino pro p ó sito é declarado (v. 20). 2 Deus criou - o ato divino de trazer novas cria­ turas viventes à e xistência para a terra e para o hom em (v 21). 3 Deus viu - inspeção e satisfação divinas (v. 21). 4 Deus ahencnon - a divina doação d o poder de reproduzir para encher a terra e a s águas (v. 22). 5 Deus d isse —a divina ordem para a reprodu­ çã o de peixes e aves (v. 22). A criação do homem (1.27) Na 3a etapa da criacão de Deus, o s anim ais e 0 hom em foram trazidos à existên cia (w. 2428; con fira 1.1,2). Seu s corpos foram form ados, m as sua vida foi criada, a criação do hom em não foi realizada apenas por uma ordem divina, m as algo decidido por um conselho divino (w. 26-28). Portanto (como fora decidido pelo con­ selho divino), Deus criou o hom em à sua pró­ pria im agem (v. 27). O hom em foi um a obre de Deus, não de m oléculas ou dos m acacos. 9 atos divinos no sexto dia (1.31) 1 Disse Deus - o divino p ropósito é declarado (v. 24). 2 Deus fe z - a divina form ação d e corpos com as m ãos (v. 25; 2.19). 3 Deus v iu - inspeção e satisfação divinas (v. 25). 4 Disse Deus - o divino plano de fazer o hom em e o esb o ço do trabalho hum ano (v. 26). 5 Deus criou - o divino trabalho de criação (v. 27; 2.2-7,21,22; 5.1,2, 9.6). 6 D e u s a h e n c n n n - o fa v o r d iv in o (v. 28).

7 Deus disse - a divina ordem para o homem (v. 28).

E ST U D O S T EM Á TICO S 8 D eus d isse - a divina provisão (v. 29,30). 9 Deus viu - a divina satisfação (v. 31). O sábado de Deus (2.1, título) O sábado de Deus não poderia ser o m esm o sábado do homem , p o is A d ão não foi criado antes do sexto dia e havia trabalhado som ente um dia, dando nom e aos aram ais (Gn 1.24-31; 2.7,19-25) Não há registro de nenhum sábado para o hom em por pelo m enos 2,513 anos após 0 descanso de Deus no sétim o dia. O p rim ei­ ro sábado para o hom em é m encionado em Êxodo 16.23-29. Isso foi um sábado apenas para Israel, com o um sinal entre eles e Deus (Êx 31.12-18; Ez 20.12-24) para com em orar a libertação de Israel da escravidão - não para com em orar o dia do descan so de D eus 2.513 anos antes (Dt 5.15).

11 Jenvá-Elvown - o Senhor A ltíssim o (SI 7.17; 47.2; 97.9). 12 lenvA-Rnhi - O Senhor é o m eu Pastor (SI 23.1). 13 Jfíová-Hoseenu - O Senhor no sso Criador (Sl 95.6). 14 Jemá-EInenú - o Senhor nosso Deus (Sl 99.5, 8,9). 15 Jeová-Eloé - O Senhor vo sso D eus (ê x 20.2, 5,7), 16 Jeová-Eloai - O Senhor m eu Deus (Zc 14.5).

S u m á rio d a s e r a s de c ria ç ã o (2.4) A primeira m etade do v. 4 refere-se à criação original (Gn 1.1); a últim a metade, ao trabalho dos dias 2, 3 e 4. O primeiro trabalho foi uma criacão. e o segundo, um a restauração das nu­ vens, no segundo dia; da terra, no 3o dia; e do sistem a solar, no quarto dia. A s palavras “no dia Definição de "firmamento" em que o Senhor fez a terra e os céus" (v. 4), são Heb. shamayim, expansão, algo espalhado (Jo 0 com eço de uma nova etapa e de uma nova 37,18; ls 40.22; 44.24; Jr 10.12; 51.15). É cham a­ narrativa, com pleta em si mesm a. Gênesis 1.3do de cé us (v. 8) e nuvens (Jó 26.28; SI 77.17; Pv 2.4 é o resum o do trabalho dos 6 dias; 2.4-25 é 8.28). Os céus dos céus e as nuvens são distin­ uma narrativa m ais detalhada do trabalho dos to s nas Escrituras (Jz 5.4; S1147.8; Is 14.12-14; dias 2,3,5 e 6. A primeira narrativa declara o que Dn 7.13). Deus fe z e envolve o universo e todas as coisas que nele há. A segunda é princípalm ente uma descrição de com o o trabalho dos dias 2,3,5 e 4 atos divinos no sétimo dia (2.2) 1 Deus acabou - conclusão e perfeição divinas 6 foram concluídos. Na orim eira. a divindade é cham ada de Eloim, indicando um relacionam en­ (v. 1,2; Dt 32.4; EC3.11). 2 Deus descansou - repouso divino (v. 2,3; ê x to criativo e de infinito poder. Na segunrta Ele é cham ado de Jeová-Eloim, indicando um relacio­ 20.11; 31.17; Hb 4.4). namento de prom essa e de infinito poder, para 3 Deus abençoou - divina invocação (v. 3). 4 Deus santificou - separação e santificação inspirar no hom em uma fé absoluta. divinas (v. 3; Êx 20.8-11). Descrição da terra antes de Gênesis 1.11 (2.5) S h e b ii - sé tim o (2.2) 1 A nte s que as plantas do cam p o e stivessem Heb. shebii, sétimo. Deus term inou seu trabalho na terra (v. 5). Aparentem ente, D eus criou toda nesse dia da sem ana, não por fadiga, m as sim a vegetação já em estado de maturidade. Isso porque havia com pletado sua obra (Gn 2.2,3). foi fe ito para sustentar a vid a d o hom em e de Ele term inou seu trabalho e restaurou-se (Êx to da s a s criaturas viventes. 31.17). Os hom ens foram orientados a d escan­ 2 A ntes que as ervas d o s cam p os estivessem sar e a se restaurar no sé tim o dia d ep ois de 6 na terra para cre sce r (v. 5). d ias de trabalho (ê x 20.8-11; 23.12; 34.21). Isso 3 Antes que chovesse so b re a terra dep ois que era um a sim ples som bra ou figura tem porária ela se tornou porção seca (v. 5; 1.9,10). d o d e scan so eterno (Cl 2.14-17; Hb 4.1-11). 4 Antes que ho uvesse um ho m em (Adão) cria ­ d o para cultivar a terra (v. 5-7,1.26-28). 16 títulos de Jeová (2.4) Essa passagem não ensina q u e não havia ne­ Heb. Jeová-Eloim. A prim eira ve z em que esse nhum a chuva sobre a terra antes do dilúvio nom e é usado, das centenas d e ve zes em que de Noé. Jó 38.4-9; 25.30; Salm os 135.7; 147.8; ocorre. Significa a auto-existência do Criador Provérbios 8.27-29; Isaías 14.12-14; Jerem ias eterno, o Eloim, em um a aliança relacional com 10.12,13. A s nuvens são referidas bem no prin­ seu povo. leová realm ente significa O Eterno. cípio. e elas foram feitas para fazer chover so ­ 0 im utável. A q ue le que e r a , É e s e m p r e s e r á bre a terra. N ão houve chuva n o s 6 dias antes (Gn 21.33; ÊX 3.13.14; 6.3; SI 83.18; Is 12.2; da criação de A dão e antes que a vegetação 26.4). 0 nom e Jeová é com binado com outras estivesse no solo. Depois disso, porém, houve palavras que form a o que nós conhecem os chuva em todas as ép ocas durante os 1.656 anos antes de Noé, com o foi desde o dilúvio. com o os títulos de Deus: 1 Jeová-FInim - O Criador Eterno (Gn 2.4-25). 2 Adnnai-ieová - O Senhor nosso Soberano; N é v o a e v a p o r (2.6) M estre Jeová (Gn 15.2,8). Heb. ed, traduzido com o vapor (2.6; Jo 36.27), 3 Jeová-lireh - O Senhor verá ou proverá (Gn Deus havia term inado de dividir as águas, d e i­ 22.8-14). xando uma porção dela retida nas nuvens (Gn 4 Jenvá-Nissi - O Senhor nossa bandeira (Êx 1.2). Havia naturalm ente vapores e névoas su ­ 17.15). bindo da terra e se transform ando em orvalho 5 Jeová-Ranha - O Senhor nossa cura (Êx 15.26). com o no s dias hoje. Veja Salm os 135.7; 148.8; 6 Jeová-Shalom - O se n h or nossa pa z (Jz 6.24). Jerem ias 10.12,13. N ão significa que esse fos­ 7 Jeová-Tsidkenu - O Senhor nossa justiça (Jr se o m odo com que Deus m olhava a terra por 23.6; 33.16). 2.656 ano s entre A d ão e Noé. E que nenhum 8 Jeová-Maccadeshkem - o se nh or que san­ hom em te ria v isto chuva até o dia em que tifica (Ê X 31.13; Lv 20.8; 21.8; 22.9,16,32; Ez com eçou a chover depois que a arca foi feita. 20 . 12). N esse caso, o p ropósito de Deus para ter cria ­ 9 Jeová-Sabaoth - o Senhor dos exércitos (1 do as nuvens seria anulado. Isso m ostra com o sm 1.3 etc.; 284 vezes). as chuvas são produzidas - dos vapores ascen­ 10 Jeovà-shamah - o Senhor está presente (Ez dentes para o ar frio, condensando-se em água 48.35). que cai novam ente em form a de chuva.


E ST U D O S T E M Á T IC O S 6 5 e ras principais no te m no : Adão (2.7) Heb. adam, corado, rosado ou se tornar rosa­ (1) A era anterior ao cao s - Esse período foi de do; verm elho. Essa palavra denota a origem de duração d esconhecida, e pode se r cham ado de Adão, feito d o pó de adamash, terra ou solo Passado Eterno. verm elho. A palavra A d ão sem o artigo defi­ (2) A era antediluvlana - d o p rincípio (Gn 1.3nido significa hom em ou gênero hum ano em 2.25) até a época o dilúvio de Noé. Essa era geral (Gn 1.26; 2.5; 5.1) Com o artigo ela deno­ inclu i as d isp ensações da inocência e C o n sci­ ta o hom em Arião (Gn 1.27; 2.7,8,15,16,19,22; ê ncia - 1 .6 6 5 ano s (Gn 5). 3.12,22,24; 5.1; 6.1-4). Em G ênesis 6.5 e em (3) A era presente o u Dós-riiluviana - d o dilúvio todo o AT, ela, geralm ente, nem sem p re se re­ d e N o é (Gn 6.8-8.14) até o M ilênio (Ap 19.11fere ao gênero humano. 20.7). Essa era com preende 4 dispensações: o g overno humano, a prom essa, a le i e a graça. O jardim do Éden (2.8) (4) A era p o rv ir - da 2a vinda d e Cristo (Ap 19.11 O jardim estava localizado a leste do Éden, que 21) até os novos cé us e a nova terra (Ap 21-22). era evidentem ente u m a grande região. 2 dos Essa era durará 1.000 anos (Ap 20.4-10). rios eram bem con he cid os - o Hidéquel e o (5) A era das eras - do fim d o M ilênio (Ap 20.4Eufrates. Os outro s 2 não são facilm ente iden­ 10) até a eternidade, quando Deus irá m udar tificados. O Giom contornava a Etiópia e pode sua capital do planeta c é u para o planeta terra se referir ao Nilo. P isom passava pela Arábia. para reinar etem am ente (Ap 11.15; 21.1-22.5; N ão há nenhum lugar con hecido onde existam Gn 9.12,16; 17.1-8; 2 Sm 7; SI 89; Is 9.6,7; Ez vestígios das co isa s d escritas aqui. O jardim foi 43.7; Dn 2.44,45; 7.13,14,18,27; Lc 1.32,33; 1 destruído; e a superfície da terra, m udada. C o 15.24-28). Essa era poderia ser cham ada de Futuro Eterno. A localização do Éden (2.8) Os e studiosos tê m e specu lado so b re a lo caliza­ Dispensação - um tempo moral çã o do Éden, sugerindo lugares d esde o 3o céu 1 A d efinição d e d isp ensação - A palavra não é às partes m ais baixas d a terra; do pólo norte ao encontra no AT, m as é usada 4 ve zes no NT (1 pólo sul; e apontam a China, a índia, o Ceilão, C o 9.17; Ef 1.10; 3.2; Cl 1.25). Isso não significa a Arm ênia, a África, a M esopotâm ia, a Siría, a a falta d e um a d ispensação no program a do AT, Pérsia, a Arábia, a Babilônia, a A ssíria, a Palesti­ da m esm a form a que não significa a inexistên­ na e o Egito, e tam bém os estados do M issouri cia d o dia bo nesse te m p o sim plesm ente por­ e de utah nos EUA. Seria sábio que to dos les­ que a palavra diabo não é expressa nele. 0 gr. sem e aceitassem D euteronôm io 29.29. oikonomia significa adm inistração, m ordom ia, d isp ensação ou proteção. Refere-se a um perí­ O É d e n (2.8) o d o m oral ou período probatório da história hu­ Heb. eden, prazer: a Septuaginta traduz: paraiso m ana ou angelical. D urante e sse tem po. Deus (Ez 31.9,16,18; Jl 2.3); Éden geralm ente é consi­ negociou com o s anjos ou o s hom ens d e acor­ derado paraíso pelos estudiosos porque o heb. do com um te ste p articular ou de responsabili­ pardec é traduzido com o nnmar (Ec 2.5; C t 4.13) dade, segundo o qual cada um deveria perm a­ e floresta (Ne 2.8), e, aparentemente, descreve ne ce r fiel à sua incum bência d e adm inistrar o s 0 jardim (Gn 2.8-17). negócios para Deus so b a d ireção divina. 2 9 características das d isp ensações: 3 jardins nas Escrituras (1) D efinição ou nome. 1 O Jardim dn Éden de A d io , onde se originou o (2) Duração. pecado com os a dâm icos (Gn 2.8-3.24). (3) C o m eço favorável. 2 O Jardim dn Getsêmani. onde Satanás foi derro­ (4) Testes para agentes responsáveis. tado e a crüz, estabelecida (Mt 26.36; Jo 18.1). (5) Propósito de Deus em cada uma. 3 o iardim da ressurreição, onde C risto triu n - (6) Os m eios de Deus para a realização d o s pro­ fou sobre o pecado, a m orte e a sepultura (Jo p ó sitos divinos. 19.38-42; Ap 1.18). (7) a falha dos agentes responsáveis. (8) Castigos de Deus para o s agentes culpados. (9) a provisão de Deus para a reconciliação de 3 paraísos nas Escrituras 1 O Éden de A d ão . agentes que caíram. 2 O paraiso no 3° céu - o Planeta céu (2 Co 12.1- Quando esses 9 pontos relativos a cada era ou dis­ 4; A p 2.7). pensação são entendidos, então o plano de Deus 3 o naraísn em haixo da terra cnde os justos foram para o homem com o um todo começa a clarear, aprisionados contra a vontade deles (Lc 16.25 e cada dispensação tem o seu próprio com eço e 23.43 com M t 12.40; Ef 4.8-10; Hb 2.14,15). fim; cada uma é caracterizada pelos princípios distintos dos procedimentos de Deus; cada uma tem um com eço favorável; cada uma tem um tes­ ER A S E D ISPEN SA Ç Õ ES te definido; e cada uma termina em fracassos e Era - revolução dos tem pos 1 Era definiria - etti e gr. aion significam qual­ julgamentos, exceto a final e a eterna. Nenhuma quer período de tem po m esm o longo ou curto; confusão pode surgir da leitura de certos significa­ tem po; tem porada. N esse sentido, há eras inde­ dos nas Escrituras que não se apliquem a uma era term inarias (Jó 38.23; Ec 3.1-17; 7.17; 8.6; 9.12; em particular. Em cada uma, Deus tem um propó­ Is 49.8; Dn 8.17,19,23; 10.1; 11.24,27,29,35,40; sito imediato definido e diferente, todos trabalhan­ do para o propósito final de libertar o universo de 12.1,4,7,9,11; Ef 2.7; 3.5,6,21). 2 Eras rio nassado (Jó 8.8; Is 45.21; Ez 26.20; Lc todas as rebeliões, de forma que todos os agentes dotados de livre-arbítrio serão voluntária e etema­ 1.70; A t 3,21; 15.18; 1 C o 2.7; Ef 3.5,6; Cl 1.26) 3 Era do presente (M t 13.22,39,40; M q 4.19; Lc mente sujeitos a Deus, a Cristo e ao Santo Espírito, 16.8; 20.34; Rm 12.2; 1 Co 1.20; Gl 1.4; 2 Tm com o foi originalmente planejado, com Deus para todo sempre (1 Co 15.24-28; Ap 21-22). 4.10; Tt 2.12) 4 Eras futuras (M t 12.31,32; M c 10.30; LC 20.35; Em uma era pode haver alguma parte que se Ef 1.21; 2.7; 3.21; 1 Tm 1.17) aplique a outra era, mas, dizer que o propósito 5 Eras criativas (Gn 1.1-2.25; Rm 1.20; Ef 3.9; de Deus era o m esm o em todas as eras seria distorcer as Escrituras e confundir o entendi­ Cl 1.15-18)

78 mento. D eve-se estudar a história d e cada pe­ ríodo cuidadosam ente e as profecias dadas em qual prediz algum as definidas m udanças nos procedim entos de Deus ou planos para o últim o fim. Deve-se harm onizar todas a s passagens com o plano com pleto de Deus, com o revelado em toda a Escritura. Então se iá possivel v e r do ponto de vista de Deus o s m uitos propósitos e planos para um agente com livre-arbítrio, o qual provou se r m erecedor da confiança eterna (Ef 2.7; 3.11). 3 A Biblia dividida em d isp e nsa çõe s: (1) A criação (Gn 1.1-2.14) (2) D ispensação da inocência (Gn 2.15—3.21) (3) D ispensação da con sciê ncia (Gn 3.22-8.14)

(4) Dispensação do gcvemo humano (Gn 8.15-11.32) (5) Dispensação da prom essa (Gn 12.1; êx 12.37) (6) D ispensação da lei (ê x 12.38-M t 2.23) (7) Dispensação da graça (M t 3 .1 -A p 19.10) (8) D ispensação d o governo divino, ou M ilênio (Ap 19.11-20.15) (9) D ispensação do s anjos e d o s re dim idos - os novos cé u s e a nova terra, o perfeito estado eterno (Ap 21.1-22.5) 7 dispensações do homem No plano d e Deus, a s 7 d isp ensações d o ho­ m em e stã o entre a s 2 etern id ad es - o passado eterno e o futuro eterno. I - Dispensação da inocência (Gn 2.15-3.21) Era anterior ao dilúvio (Gn 1.3-8.22) 1 N om e - Denom inado assim porque o hom em foi tentado e coloca d o em p rovação enquanto era inocente (Gn 2.8-25; 3.7). 2 Duração - D esconhecida, mas, a julgar pela atuação de sa tan ás hoje, ele cau sou a queda d o hom em rapidam ente. A d isp ensação pode te r durado m en os d e um a sem ana, já q u e não tem os nenhum registro d e D eus descansando após seu p rim eiro sábado. O ho m em não teve, contudo, tem po para ir à árvore da vid a nem com e r dela quando a queda ve io (Gn 3.22-24). A d ispensação term inou antes que o hom em tivesse d escen d ên cia (Gn 2.21-25; 4.1). 3 C o m e ço favorável (Gn 1.26-30; 2.8-24) - Tudo era perfeito, sem pecad o e so b o d o m ínio do hom em . E e ste tinha apenas um a o rd em a obe­ decer (Gn 2.17). 4 Teste - Não com e r da árvore do con hecim en­ to do bem e d o mal (Gn 2.16,17; 3.6). 5 propósito de D eus - v e r se o ho m em per­ m aneceria inocente e fiel à confiança d ele sob con d ições perfeitas (2.16,17). Deus procurava testá-lo antes que ele tivesse descendentes. Então, se ele pecasse, a raça inteira poderia dispor dos m esm os m eios de graça que ofere­ ce redenção para to dos o s que a desejarem , e p rom essas de separação eterna d e Deus para todos os que não buscarem a reconciliação (Rm 5.12-21). 6 M eio s de Deus realizar seu propósito - A árvore do con hecim en to do bem e do m al e as tentações de Satanás foram o s m eios usados para testar o homem , para ver se ele perm a­ neceria fiel (Gn 2.16,17; 3.1-6; Rm 5.12-21; 1 Tm 2.11-15). 7 Fracasso - A queda (Gn 3.1-24; Rm 3.23; 5.1221; 1 Tm 2.11-15). 7 pa ssos para a queda do homem (1) Duvidar da Palavra de D eus (Gn 3.1). (2) Acre sce nta r e citar erroneam ente a Palavra de Deus (Gn 3.2,3). (3) C ontradizer a Palavra de Deus (Gn 3.4; Con­ fira EZ 18.4,20-24; Rm 6.16-23; 8.1-13; 1 Co


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E ST U D O S T EM Á T IC O S

3.16,17; 6.9-11; Gl 5.19-21; 6.7,8; 2 Tm 2.12; Tg 2.9,10). (4) interpretar erroneam ente a Palavra de Deus (Gn 3.5). (5) Tentação nara transgredir a Palavra de Deus (Gn 3.6; 2 C o 11.3; 1 Tm 2.14). (6) Transgredir a Palavra d e Deus (Gn 3.6). (7) Resultados da transgressão da Palavra de D eus (Gn 3.6; Rm 5.12-21; Tg 1.13-15). 0 que 0 homem perdeu na queda

(1) Vida espiritual, física e eterna (Is 59.2; Rm 5.12-21; Ef 2). (2) Comunhão com Deus (is 59.2). (3) integração com os animais (Gn 9.2). (4) Seu dom ínio com pleto sobre to da s a s c o i­ sa s (SI 8). (5) Ser livre de Satanás (jo 14.30; 2 C o 4.4; Ef 6.10-18; A p 12.9). (6) Perfeito conhecim ento de D eus (Gn 2.25; 3.7). (7) Poder total d e fazer 0 bem (Gn 6.5-7; Rm 7). (8) Perfeito autocontrole (Ef 2; Gl 5). (9) Direito à árvore da vida (Gn 3.22-24). (10) O jardim do Éden com o casa (Gn 2.15; 3.2224). (11) A glória de Deus (Rm 3.23). (12) Justiça e santidade real (Ef 4.22-24). (13) Todos o s b enefícios da perfeita com unhão com D eus (Ap 21.1-7; 22.1-3). (14) Saúde perfeita (Gn 3.16-19; M t 8.17; 1 Pe 2.24). 8 ca s tiE o pelo pecad o (Gn 3.14-19,23,24) - Por cau sa d o se u pecado, 0 hom em colheu doen­ ças, dor, tristeza, m iséria, condenação, morte, perda da alma, com panheirism o e união com Satanás e dem ônios, um a posição inferior, ca ­ pacidade de fazer 0 m al e de ser mau, um a vida de auto-satisfação, luxúrias e hábitos impuros, incredulidade, separação de Deus, sofrim entos, inferno, condenação eterna e outras m aldi­ ções, um a lista m uito extensa para mencionar. Ele se tornou depravado (Rm 1), obscurecido de entendim ento (Ef 4.18), de m en te cega (2 C o 4.4), de má con sciência (Hb 10.22), o b sti­ nado e rebelde (Is 28.14; Rm 8.1-13), luxurloso (Ef 2.1-3), continuam ente mal (Gn 6.5), cheio de abom inações (Jr 17.9; M c 7.19-21; Rm 1.18-32; 1 C o 6.9-11; Gl 5.19-21; Cl 3.5-10) e perdido fazend o co m que toda a sua descendência, com todas as suas faculdades, viessem a ser pecad o res por natureza (Rm 5.12-21; Ef 2.1-3) e filhos do diabo por prática e escolha (Jo 8.44; 2 CO 4.4; Ef 2.1-3; 1 JO 3.8-10). 6

grandes maldições na criação

(1) sobre a serpente (Gn 3,14,15) (2) sobre Satanás (Gn 3.15; Rm 16.20) (3) sobre a mulher (Gn 3.16) (4) sobre 0 homem (Gn 3.17-19; Rm 5.12-21) (5) sobre a terra (Gn 3.17-19) (6) Sobre toda a criação (Gn 3.14-19; (s 65.25; Rm 8.19-23) 9 A provisão de D eus oara redenção (Gn 3.1521; Confira Is 53; M t 1.21; 26.28; Ef 1.7) - Deus prom eteu um Redentor que viria e restauraria 0 dom ínio do homem . U - Dispensação d a c o n sciê n cia (Gn 3.22-8.14) Idade anterior ao dilúvio (Gn 1.3-8.22) 1 N o m e - Denom inada a ssim porque o hom em (oi testad o para ve r se ele iria o b ed e ce r à sua própria con sciê ncia e m relação ao ce rto e er­ rado (Gn 6.1-7; Rm 2.12-16). Não existiam leis escritas. Os 10 m andam entos não tinham sido

dados a A d ão antes da d ispensação (Gênesis 26.2). Sua única lei era não co m e r da árvore do con hecim en to do bem e do mal; e depois de ser expu lso d o jardim , ele não tinha m ais essa lei (Rm 5.12-14). Essa d ispensação foi cham a­ da de era da liberdade, pois o hom em era livre para fazer com o lhe agradasse até que se fez necessário a interferência de Deus. 2 Duração - 1.656 anos, da queda de Adão a t | o 600° ano de Noé (Gn 5.1-29; 7.6,11). 3 C o m eço favorável - Um com e ço com pleta­ m ente novo, com habitantes tend o um con he­ cim en to d e Deus e uma nova aliança com Ele (Gn 3.14-4.26). 4 Teste - O bediência à direção da consciência sobre o certo e o errado (Gn 3.22; 4.7,15; 6.1-7). 5 Propósito de Deus - se u propósito agora, desde que o hom em passara a conhecer o bem e o mal, era de guiá-lo em um exercício de sua própria consciência para fazer o certo e recu sar o errado; ensin ar o hom em caído que som ente pela obediência a Deus e le pode ser restaurado a seu estado original de dom ínio e se livrar da maldição; e te star o hom em em liberdade de consciência, sem restrição e com ­ pulsão, para ve r se e le voluntariam ente escolhe o certo e não o errado e presta serviço a Ele em v e z de servir a de Satanás. Se voluntariam ente a justiça fosse rejeitada, então Deus planejou lhes dar leis e punições para im po r a obediên­ cia para o próprio bem do hom em . Deus queria que o hom em visse que em seu estado de que­ da não poderia e scolhe r o m elhor para si e para o universo. E, que ele era im potente para con­ tend er com inúm eros anjos caidos e dem ônios com quem e le tinha entrado agora em união voluntária através d o pecado, e q ue buscou sua própria condenação. D eus queria que o hom em fo sse reduzido à própria im potência, para que ele pudesse retornar a Ele em busca de ajuda, graça e poder contra o pecado, Satanás, anjos caídos, dem ônios, doenças, e experim entar o sofrim ento na luta para superar a m aldição. Ele queria que o hom em soubesse que som ente Ele era o verdadeiro amigo e ajudador, e que apenas através dele haveria um cam inho fora do pecado e da m aldição e uma oportunidade para a restauração do dom ínio original. 6 M eio s de Deus realizar seu propósito - A consciência, o livre-arbítrio (sem restrição e com pulsão para escolhe r o certo e o errado), e a m alícia do diabo foram os m eios de Deus trazer o hom em a um lugar de com pleta de­ pendência dele para socorro e redenção da maldição. A consciência dem onstrou quão e x­ cessivam ente pecador o hom em tornar-se-ia se ele escolhesse o mal em ve z do bem: a com pleta liberdade de ação dem enstrou quão longe o hom em pode chegar em sua rebelião contra Deus, diante do que se fe z necessário que Ele interferisse para o bem de Seu próprio plano eterno; e a m alícia d as fo rça s satânicas dem onstrou, enquanto estavam sendo prova­ das, o contraste entre os 2 m estres a quem p o ­ deriam servir. Tal liberdade de vontade e con s­ ciência foi o que o hom em escolheu na queda; e assim Deus lhe perm itiu chegar ao extrem o da maldade, de form a que e le poderia aprender sobre a insen satez de sua própria escoiha e as­ sim to da s as gerações que viriam poderiam se beneficiar com esse aprendizado. 7 5 fracasso s (Gn 4.1-8.7): (1) o fracasso de A d ão (Gn 6.3). (2) o fracasso de C a im (Gn 4.1 -16). (3) o fracasso d o s descendentes da Caim (Gn 4.17-24).

(4) o fracasso d o s descendentes de Sete (Gn 4.25-5.32). (5) O fracasso d o s hom ens em geral (Gn 4.1-26; 6.1,7; 7.1; M t 24.27-39; Lc 17.26,27; 1 Pe 3.20; 2 Pe 2.4,5). 8 Castigo pelo oecad o - O dilúvio (Gn 6.8-8.14; M t 24.37-39; 1 Pe 3.18-21). 9 A provisão de D eus para redenção - A graça e a m isericórdia divinas em poupar o hom em para te r outra chance e para continuar no pla­ no eterno que D eus tem para ele sobre a terra (Gn 6.8-22; 7.1; 1 Pe 3.18-21), e a preservação d e anim ais lim pos para sacrifícios enquanto ele con tinuar acreditando na vinda d o Redentor (Gn 7.2; 8.20-22) foram provisões de redenção para 0 hom em após o dilúvio, o s hom ens naqueles d ias foram de fato salvos pela graça através da fé no Redentor que viria, assim com o nós hoje so m o s salvos pela graça através da fé no Re­ dentor que já veio (Gn 6.8; Hb 11; Ef 2.8,9). III - Dispensação do governo humano (Gn 8.15-11.32) Era presente ou pós-dUuviana (Gn 8 .15-Ap 19.10) 1 N om e - D enom inada assim por causa das leis hum anas e governos que foram instituídos para regular a vida d o s hom ens após a longa era de liberdade de consciência. D eus agora deu a N oé d eterm inadas le is para governar a raça por elas, e o hom em passou a se r respon­ sável pelo seu próprio governo. A s nrim eiras leis civ is desde A d ão : (1) Frutificai, m ultiplicai e e nchei a terra (Gn 9.1,7). (2) Reine sobre o s anim ais (Gn 9.2). (3) É perm itido co m e r anim ais, e não som ente grãos, ervas e vegetais (Gn 9.3). (4) Não com a sangue de anim ais (Gn 9.4). (5) N ão com eta assassinato (Gn 9.6). (6) Execute o hom em que com e ter assassinato (Gn 9.6). (7) M antenha m inha aliança eternam ente (Gn 9.8-17). A lgum as dessas leis form aram a base das leis hum anas em todas as eras desde então. Elas são necessárias para punir crim inosos, sejam indivíduos ou nações (Rm 13.1-6; 1 Pe 2.13,14); consequentem ente, a ap licação das leis é necessária bem com o a guerra quando uma nação torna-se crim inosa (Is 11.4-9; 65.20-25; Dn 2.21; 4.17-25; 5.21; 7.1-25; 8.20-25; 9.24-27; 11.2-45; Zc 14; A P 19.11-21). Os governos hum anos fazem parte de um go­ verno m oral de D eus e são n ecessários para a preservação da sociedade hum ana na terra. Sem execução de leis e punição, nenhum go­ verno pode durar m uito tem po, o principal alvo d o governo civil m oral é o bem acim a de tudo. Os governos civ is e fam iliares são necessários para assegurar esse fim. É dever de to dos aju­ dar a estabelecer, manter, apoiar e tom ar parte em governos hum anos para a preservação da sociedade. 2 D uração -- Do dilúvio de N oé atè o cham ado de Abraão com 75 anos de idade - um total de 427 anos (Gn 11.10-32; 12.5). 3 Com eço favorável - O hom em era rico em ex­ periência e sabedcria, possuía uma verdadeira adoração, novas,leis, nova aliança, prom essas de bênçãos, dom ínio da terra e responsabilida­ de sobre si m esm o para sem pre (Gn 8.15-9.17). 4 Teste - o b e d e c e r às leis do governo humano, governar fielm ente, punir os crim inosos, con sa­ grar-se a Deus e adorá-lo (Gn 8.20-9.17). 5 Prnnnsito de Deus - Testar o hom em sob o novo padrão de conduta. Ele tinha falhado em


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E ST U D O S TEM Á TIC O S viver corretam en te sem leis e se m a am eaça d e punição; agora ele era fo rçad o a o bedecer a o certo e rejeitar o errado (Gn 9.1-7). 6 M eio s de Deus realizar seu propósito - várias leis foram d adas e o g overno foi estabelecido p o r Deus, com o hom em agora send o respon­ sável por reinar para o bem d e todos. 7 4 fracasso s (Gn 9.18-11.9): (1) O fracasso d e N oé (Gn 9.20-24). (2) O fracasso de Cam (Gn 9.22-27). (3) O fracasso das filh as d o s hom ens na segun­ da v e z em que anjos caídos infiltraram -se num e sfo rço de acabar com a raça adâm ica pura, através da qual a sem en te de m ulher viria (9.16; 11.1-9; 6.1-4). (4) o fracasso d o s hom en s em geral. Em ve z de se separarem e se espalharem ao longo da terra, d e acordo com cada tip o e ram ificação, o s hom ens quiseram , à m edida que nasciam , m isturar-se e se r um só povo para desafiar a D eus e fazer o plano divino falhar (Gn 11.1-9). Orgulho, auto-satisfação e cu lto de heró is tor­ naram -se predom inantes nessa era. 8 c astig o nelo pecado - Durante essa dispensação, Deus confundiu as línguas d o s hom ens para espalhá-los sobre toda a superfície da ter­ ra antes que esta fosse dividida (Gn 11.1-9). Em torno de 340 anos após o dilúvio, Ele dividiu a terra em con tinentes e ilhas com o ela é hoje, para separar o s diferentes povos de forma m ais perm anente (Gn 10.25; 1 C r 1.19). isso explica com o o s índios am ericanos e outros povos encontravam -se em diferentes partes da terra. Deus dividiu as várias nações e seus habitantes e determ inou o s lim ites de suas ha­ bitações (Dt 32.8; A t 17.26). 9 A nrovisãn de Deus oara a redenção - Era fé na vinda do Redentor e do evangelho, e sacri­ fício s que tipificavam e ssas verdades (G n 8.20;

através d o qual o M e ssia s viria, para usá-lo e à sua descendência com o se u s representantes na terra, e dar-lhes Canaã com o base d e o p e­ ração do program a divino entre os hom ens no evangelho e no g overno eterno. Eles estavam com eçan do a p o ssuir o m e sm o territó rio que D eus tinha e m m ente para se u próprio quartelgeneral na terra (Gn 12.6). se n d o o plano de D eus usar Israel com o espada para destruir e sse s gigantes e preservar a linhagem pura através da qual viria o M essias, Ele perm itiu que a descen dên cia d e A b raão se tornasse um a grande e poderosa nação abaixo d o Egito. Seu propósito m aior era m ostrar a os pagãos, através de Abraão, a d iferença entre servir a Ele e a outros deuses, e fa ze r d e Israel um e xem plo para to d o s o s hom ens física, m ental, moral, espiritual e financeiram ente com o uma nação que desfruta das b ênçãos d o Deus ver­ dadeiro, d e form a que o u tro s viriam a Ele por ta is benefícios. Nunca o propósito de D eus foi exp resso m ais com p leta e claram ente para qualquer povo; e nunca antes um a nação teve em seu poder ta is m e io s de abençoar todas as d em ais nações e prom over a p az universal, prosperidade e salvação eterna, com o Israel (Gn 12.1-3; 15.4-6; 17.1-21; 26.3,4; 28.13-15; Gl 3.8-14; Dt 7.6-9).

cham ado de Deus, as a lianças e prom essas e 0 contato pessoal de Deus foram se u s m eios de cum prim ento d e seu p lano para Israel (Gn 12.13; 17.1-21; Rm 3.1,2; 9.4,5). 7 5 fracassos (Gn 12.1- êx 12.40): (1) o fracasso de Abraão (Gn 11.31-12.6; 12.1020; 16.1-16; 17.18; 20.1-18). (2) O fracasso de Isaque (Gn 26.6-35; 27.1-4). (3) o fracasso de Jacó (Gn 25.27-34; 27.1-33; 31.142; 33.14; 37.3). (4) o fracasso d o s filh os d e Jacó (Gn 37.4-6; 12.8; G l 3.8; H b 4.2). 38.130). IV - D is p e n s a ç ã o da promessa (Gn 12.1 - Êx (5) o fracasso de Israel de p ois da m orte de Jacó e se u s filh os (Êx 2.11-14; 5.21). 12.37) A era atual ou pós-diluviana (Gn 8.1 S -A p 19.10) 8 C a stigo p eio pecad o (ê x 1.7-6.30) - O castigo 1 Nom e - Denom inada assim por causa das d e Israel foi a escravidão n o Egito - o com eço p rom essas e a lianças fe ita s com A b ra ã o e da o p ressão d o s gentio s te ve a d uração d e 8 su a descendência. N e sse p eríod o D eus com e­ reinos d o m undo, o castigo sobre o Egito foram ç o u a predizer e enfatizar a vinda da sem ente a s 10 pragas. d a m ulher através d e um grupo p articular da 9 A nrovisão de D eus oara a redenção - Israel raça. Tinha havido umas poucas predições te ve o evangelho (Gl 3.8; H b 4.2) e um progra­ antes, c o m o e m Gênesis 3.15; 4.25; 9.24-27, m a de tip ifica çã o através d e sa crifício s que, por m as agora a descen dên cia d e A braão foi de­ sim bolism o, ensinou a ele s so b re a redenção signada c o m o a e sp e cial linhagem através da p o r m e io do M e ssia s (Êx 12; 25.1-40.38; Lv qual C risto virá. Nesta era, m uitas p rom essas 1 .1 - 10.20; 23.1-44). e profecias foram feitas para e sse fim (Gn 12.13; 17.7.8.19; 18.18; 21.12,13; 22.17-18; 26.3,4; V - D is p e n s a ç ã o d a le i (£x 1 2 .3 8 -N lt 2.23) Era Atual ou pós-diluviana (Gn 8.15- Ap 19.10) 28.3,4,13-15; 35.11,12; 49.10). 2 D uração - D o cham ado de A b raão aos 75 1 N om e - Denom inada assim por causa d as leis anos de idade a íé o êxo d o d o Egito - 4 3 0 anos d adas a M oisés, a s q uais s e to m aram parte da regulam entação da fé e da pratica durante o (Êx 12.40; Gl 3.14-17). 3 C o m e ço favorável - Deus com e çou a lidar período entre M oisés e cristo . Hom ens dessa com um grupo esp ecial de raça (a descen d ên­ d isp ensação tiveram tam bém o evangelho (Gl cia de Abraão) em cum prim ento de se u plano. 3.8; Hb 4.2). Ele não so m ente prom eteu que o M e ssia s viria 2 Duração - Qfi êxo d o d o Egito a té a prega­ através deles, m as que a terra p rom etida seria ç ã o d o reino d o s cé u s p o r João Batista, ou de dada a e le s eternam ente, com o um fundam en­ M o isé s Cristo - 1.718 ano s o u m ais (M t to para o m undo m issionário e para operações 11.12,13; Lc 16.16) com o se segue: de g overno (Gn 12.1-3,7;13.14-18; 15.18-21; (1) Do êxodo a té a entrada em Canaã, 41 anos: 17.7-19), e q ue a revelação de D eus viria atra­ A - M ais um ano no Sinai (Nm 10.11,12). v é s de le s (Gn 12.1-3; 15.13-21; 17.1-21, Rm B - 40 anos de peregrinação no deserto (Nm 3.1,2; 4.1-25; 9.4-5; Gl 3.8; Hb 11.8-19). 14.33,34; 32.13; Dt 2.7; 8.2-4; 29.5; Js 5.6; A t 4 Teste - Para Abraão e sua descendência terem 7.23-42; 13.18; Hb 3.9,17). fé em Deus, obedecer-ihe, perm anecer separa- (2) Ba entrada em ca n a ã até o reino d e Saul, dos de outras nações e evangelizar o mundo (Gn m ais 520 anos: 12.1-3; 15.4-6; 17.1-21; 26.3,4; 28.13-15). (Número de anos) 5 Pronósitn de Deus - Escolher um hom em A -J o s u é em Canaã Os 14.7; 24.29)............. 30

até

B - A ncião s que sobreviveram depois de Josué Oz 2 . 7 - 3 7 ) .................................. ? C - 1a servidão (Jz 3.7,8).................................. 8 D - Otoniel, 1° ju iz (Jz 3.9-11).........................40 E - 2a servidão (Jz 3.12-14)............................ 18 F - Eúde, 2° ju iz (Jz 3.15-20)..........................80 G - 3a se rvidão (Jz 3.31).................................. ? H - sangar, 3° ju iz Oz 3.31).............................. ? I - 4a servidão (Jz 4.1-3).................................. 20 J - Débora e Baraque, 4a e 5a juízes (JZ 4.4 -5 .3 1 )...............................................40 K - 5a se rvidão Oz 6 1 - 1 0 )................................ 7 L - Gideão, 6° ju iz (Jz 6.11-8.32)...................40 M - Abim eleque, 7° juiz Oz 8.33-9.57)............3 N - T 0 la , 8 ° ju iz (Jz 10.1,2).............................. 23 O - Jair, 9° juiz (Jz 10.3-5)......................... 22 P - 6a servidão Oz 10.6-18)...........................18 Q - Jefté, 10" ju iz Oz 11.1-12.7)......................6 R - lb s ã , 11" ju iz Oz 12.8-10)............................ 7 S - E I o m , 12° juiz Oz 12.11,12)....................... 10 T - Abdom , 13“ ju iz o z 12.13-15)....................8 U - 7a servidão (Jz 13.1)................................. 40 V - Sansão, 14" ju iz O z 13.2-16 .31)...............20 W - Guerra civil Oz 17.1-21 .25)....................... ? X - Eli, 15" ju iz (1 Sm 4.1,15-18)..................... 40 Y - Sam uel, 16" ju iz (1 Sm 4.15-18; 7.2-15; 8.1-5).............................................4 0 Total............................................................... 520 O s 450 ano s "até Sam uel o profeta" de A to s 13.19-21 talvez tenha co m e çad o co m a 1a ser­ vidão do ponto C e continuado através do tem ­ p o de Elias com o 0 15° ju iz e 0 prim eiro logo antes de Sam uel (pontos x e Y). o s períodos cujas datas não sã o m encionadas nas Escri­ turas evidentem ente não foram considerados em A to s 13.19-21; ele s nã o sã o e specificados na citada lista. P o r essa razão, dize m o s que 0 período d o p o nto (2) foi sup e rio r a 520 anos, e a duração to tal da d isp ensação d a lei foi de 1.718 anos o u m ais. (3) De Saul até 0 cativeiro da Babilônia, m ais de 513 anos: Reino d e (Núm ero de anos) A - S a u l (At 13.21)...........................................40 B - Davi (2 Sm 5.4)..........................................40 C - S a lo m ã o (1 Rs 11.42)................................ 40 D - Roboâo, de p ois que o reino fo i dividido (1 Rs 14.21)............................................... 17 Reis de ludá E - A b ia s (1 Rs 15.2)......................................... 3 F - A s a ( 1 RS 15.10).........................................41 G - Josãfá (1 RS 2 2.41,42).............................. 25 H - Jeorão (2 Rs 8.16,17).................................. 8 I - A c a z ia s (2 RS 8.25,26)............................ 1 J - A t a lia ( 2 R S l1 . 3 ) ..........................................6 K - J o á s (2 RS 12.1)......................................... 40 L - A m a zia s (2 Rs 14.1,2)................................ 29 M - A za ria s ou U zias (2 Rs 15.1,2)......... 52 N - J o t ã o (2 RS 15.32,33).................................16 O - A c a z (2 RS 16.1,2)......................................16 P - Ezequias - 6 anos a nte s e 23 depois d o cativeiro das 10 tribo s (2 Rs 18.1,2) ... 29 Q - M an a ssé s (2 Rs 21.1)................................55 R - A m o m ( 2 R S 2 1 .1 9 ) ......................................2 S - J o s la s ( 2 R s 2 2 . 1 ) .......................................31 T - Jeoacaz som ente 3 m e se s (2 Rs 23.31-33).. U - Jeoaquim (2 Rs 23.36)............................. 11 v - J o a q u im som ente 3 m eses (2 Rs 24.6-16)...... W - Zedequias (2 Rs 24.18)............................ 11 Total............................................................... 513 O período de 480 anos term ina no 4° ano do reinado de Salom ão (registrado em 1 Reis 6.1). Com eçou com a entrada de Israel em Canaã e exclui 111 ano s de se rvidão e 3 ano s de c o n ­ fusão sob 0 reinado de A bim eleque. Esse foi um período de com p leta segurança para Israel


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E ST U D O S T EM Á T IC O S

com o um a nação livre de servidão e rivalidade boas coisas que viriam e foi introduzida por os que estudam as profecias, isso será em bre­ civil, até o tem po do reinado de Salomão. causa da transgressão, até a sem ente poder vir ve. A graça não pode term inar até que os 10 (4) Desde o princípio do cativeiro da Babilônia, (Mt 11.11-13; Lc 16.16,17; Gl 3.12-25; Cl 2.14- reinos estejam form ados dentro do território passando pela restauração nos dias de Nee- 17; Hb 8.5; 9.1-10; 10.1). veja Lei no D icionário do antigo im pério Romano (Dn 7.7,8,19-24) e até oue 0 A nticristo tenha estado aqui 7 anos Enciclopédico. m ias até o 20° ano de Artaxexes, 164 anos: (Número de anos) 6 M e io s de D eus realizar seu propósito - A após 0 arrebatam ento da igreja (Dn 9.27; 2 Ts entrega das leis, a conclusão da organização 2.7,8), e até nue todos o s eventos de A p o ca ­ A - O cativeiro da Babilônia (Jr 25.11,12; 29.10)......................................................... 70 de Israel para destruir as raças gigantes, o as­ lipse 4.1-19.10 tenham sid o cum p rid o s nesses Reinos de Reis da M edo-Pérsia: sentam ento de Israel na terra prom etida para últim os 7 anos (Ap 4.1). Então, e som ente en­ usá-los lá com o uma nação excepcional para tão, Cristo pode vir (Ap 19.11-21), e 0 Milênio, B - Dario, o m edo (Dn 5.31; 8.3,20; 9.1,2)......2 C - Ciro, o persa (Eü 1,1-4; 3.8; is 44.28-45.1) 9 expor os b enefícios de servir ao Deus verdadei­ com eçar (Ap 20.1-10). D - Cam bises, filho de Ciro (Ed5.1-6.22)......... 7 ro - e sse s foram o s m eios de Deus para realizar Lima revisão das 7 d isp ensações do hom em antes desse ponto irá m ostrar que nós tem os E - Dario i da história profana (Ed 5.1-6.22).... 35 seu propósito. 6.161 anos ou m ais desde Adão até 1960 d.C., F - Xerxes, o 4° rei de Daniel11.1-3............... 21 7 7 fracassos' com o se segue: G - A r ta x e r x e s ( N e 2 ) ..................................... 20 (1) 0 fracasso no deserto. Tbtal............................................................... 164 (2) O fracasso sob o com ando de Josué (Js 7-9). (Os anos de reinado dos reis m edo-persas re­ (3) O fracasso sob o com ando dos juízes (Jz gistrados anteriorm ente são dados na Enciclo­ 1-2). Veja Duração, ponto 2. (2)C o n s c iê n d a .......................................... 1.656 pédia Britânica.) (4) O fracasso sob o com ando dos reis. Quase to­ (3) G overno H u m a n o .................................... 427 dos os reis de Israel e de Judá fracassaram após (5) Do tem po da restauração da Babilônia até a (4) P ro m e s s a .................................................430 pregação do reino por João Batista foram 480 a divisão do reino, e o povo entrou em tal apos­ (5) L e i.................................. 1.718 anos que, som ados ao total dos períodos an­ tasia que a nação teve de ser quebrada, indo (6) G ra ç a ..................................................... 1.930 teriores, perfazem 1.718 anos ou m ais na dis- para o cativeiro (2 Rs 17; 25). Veja 1 Reis 11.6. Total...........................................................6.161 pensação. Nós chegam os a calcu lar 480 anos (5) O fracasso no cativeiro (Ez 2 3-3.9; Jr 1.1- Isso con testa a teoria de q ue há apenas 7.000 no estudo de Daniel 9.24-26, que fala d e 7 se ­ 22.30). anos nas 7 dispensações do hom em - 4 .0 0 0 de m anas e 62 sem anas (um total de 69 "7s"), dos (6) O fracasso na restauração voltando do ca ti­ A d ão até Cristo, 2.000 de C risto até 0 M ilênio, quais 483 seriam o periodo que vai da ordem veiro (Ed 10; Ne 13; A g 1; M l 1.1-4.6). e 1.000 do M ilênio. Já tend o havido 6.161 anos para restaurar Jerusalém até a crucificação. Já (7) o fracasso d e rejeitar o próprio M e ssia s e ou m ais d esde Ad ão até 1960, isso nos coloca que João anunciou o reino aproxim adam ente 0 evangelho (M t 5.20; 6.1-18; 11.20-27; 12.22- pelo m en os 161 anos à frente d o 7a período de 3 anos antes da crucificação, nós subtraím os 30; 15.1-20; 16.1-12; 23; 26.57-27.66; Jo 5; A t 1.000 anos, 0 que é contrário a essa teoria. e sse s 3 anos para achar a duração aproxim ada 2.11-38; 3.1-5; 6.8-8.3; 9.1-9; 12.1-19; 13.41-52; 3 C o m eço favorável - Satanás foi derrotado na 22.1-28.24). dessa dispensação. cruz e se tom ou im potente para vencer qual­ 8 Castigo pelo pecad o - 2 facetas quer crente que vestir toda a arm adura de Deus n o t a : Embora a duração oficial da dispensação da lei seja até João (Mt 11.13; Lc 16.16), houve (D Castigo dos pecados de Israel e de todo o (Ef 6.10-18) e resistir a ele (Ef 4.27; Tg 4.7; 1 Pe tam bém um período de tran sição e m seguida, m u nd o na cru z de c risto (Jo 12.27-33; 19.16-30; 5.7- 9). N esse assunto não foi feita nenhum a d i­ durante o qual Israel rejeitou Cristo o ficialm en­ A t 2.36; Fp 2.5-11; C l 2.14-17; 1 Pe 2.24). ferença entre judeu e gentio, hom em e m ulher te, a nação foi abandonada (Mt 23.39), o casti­ (2) Julgam ento d e Israel com o nação. O reino de (At 2.16-21; 1 C o 12.13; Gl 3.28; Cl 3.11). A lém go aconteceu na cru z quando a lei foi abolida D eus foi tom ado deles (M t 21.33-46), a nação disso, a dispensação da graça com eça com (Cl 2.14-17), e israe) foi destruído com o nação foi rejeitada e vai fica r desolada até a 2a vinda m inistérios de poder - 0 de cristo , 0 de João em 70 d .C , sendo os sobreviventes espalhados de Cristo (Mt 23.37-39). e ela foi com pletam en­ Batista, 0 d o s apóstolos, e 0 de outros hom ens pelo m undo (Lc 21.20-24). te destruída em 70 d.C., com os sobreviventes capacitados para operar milagres, com o regis­ 3 C o m eço favorável - Desde a queda do ho­ sendo espalhados entre as outras nações (Lc trado nos Evangelhos e em Atos. Com eça com m em nenhum a pessoa experim entou um c o ­ 21.20-24; D t28; Lv26). a plenitude da graça (Jo 1.16,17), com as pro­ m eço m ais favorável do que o de Israel no iní­ 9 A provisão de Deus oara a redenção - Na m essas de abundância do Espírito (Jo 7.37-39), e cio da dispensação da lei. Eles viram o poder de cruz, Deus providenciou a verdadeira fonte de com a com issão de representar a Deus e fazer 0 Deus em sinais e m aravilhas no Egito e no de­ redenção (1 Co 1.18-24; Cl 1.12-20; 2.14-17; 1 trabalho de Cristo (Mc 16.15-20; Jo 14.12). Agora serto. Ele fe z aparições pessoais para eles (Êx Pe 2.24). A ntes d esse tempo, o hom em ofe­ não existe lim itação para 0 crente no que diz 24,9-11; Js 5.13-15) e falou com vo z audível (Dt recia sacrifícios de anim ais com o um a figura respeito ao que ele pedir a Deus de acordo com 5.22-24). Houve m anifestações visíveis de sua do sacrifício real no Calvário (Hb 8-10). Deus as prom essas do Senhor. Cada um tem 0 privi­ presença dia e noite (ê x 14.19-21). D eus curou enviou seu Filho para tom ar lugar de to d o s os légio de receber de acordo com sua fé (Mt 8.13; as doenças de Israel (ê x 15.26; 23.25; S1105.37; hom ens na morte, e restaurá-los ao dom ínio 9.29; 17.20; 21.21,22; M c 11.22-24; Jo 14.12-15; 107.20); deu para eles as riquezas do Egito (Êx original (SI 8; Gl 3.13; Ef 2.11-18; Hb 2.9-18; 1 15.7,16; Hb 11.6; 1 Co 3.21,22; 5.13,14). 12.35; SI 105.37); deu a eles revelações e um Pe 1.18-23). 4 Teste - Obediência à fé do evangelho em to ­ código com p leto de leis; fe z alianças com eles; dos os seus ensinam entos (M c 16.16; jo 3.16; VI - D isp e n sa çã o d a g ra ça ( M t 3 .1 - A p 19.10) Rm 1.5,16; 16.26; Hb 11.6;Tg 1.5-8). e lhes deu o evangelho (Gl 3.8; Hb 4.2). 4 Teste - o b e d e c e r à lei d e M oisés em todos os Era presente ou pós-diluviana (Gn 8.15-Ap 19.10) 5 Prnnósito de Deus - Nessa dispensação, 0 1 Nom e - Denom inada assim por causa da propósito foi salvar todos aqueles que cre s­ detalhes (ê x 19.8; 24.3,7). 5 Propósito de Deus - Testar Israel para ver se abundância de graça trazida por Jesus Cristo sem, para cham ar um povo pelo seu nome, e ele o bedeceria a Ele; com eçar uma com unida­ (Jo 1.16,17). o s hom ens tiveram graça em to ­ para construir uma igreja (Jo 3.16; A t 15.13-18; de das nações lideradas por Israel e governa­ das as eras, m as não em abundância. 0 m es­ 1 Co 1.18-24; 12.12-31: Ef 2.14-22; 4.7-16: 5.25das por hom ens de sua própria escolha; esta­ m o vale sobre as leis. Os hom ens tiveram leis 32; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9; A p 22.17). belecer um sistem a visível de adoração que em todos os períodos antes de M oisés, m as a 6 M eios de D e u s realizar seu pronósito - Pre­ retrataria, em cada detalhe, a verdade reden­ abundância da lei veio por ele. gando 0 evangelho com 0 significado divino tora que viria; provocar a destruição da raça 2 Duração - Da pregação do reino dos céus fei­ para cham ar um povo para a igreja (Mt 28.19,20; de gigantes pela espada de Israel para trazer ta por João (Mt 11.11; Lc 16.16) até a 2a vinda M c 16.15-20; Rm 1.16; 1 C o 1.18-24; 2 C o 4.4). o M essias ao m undo através da raça adâm ica de Jesus Cristo, Considerando que nós conta­ Para esse trabalho, ele usa hom ens cham ados pura (como predito em Gênesis 3.15); dar a Is­ m os nosso tem po em a.C., isto é, antes do nas­ e capacitados (Rm 12; 1 Co 12; Ef 4.7-11). Ele rael revelação com p leta de Deus para toda a cim ento de Cristo, e que Ele tinha aproxim ada­ tam bém usa anjos (Hb 1.14) e hom ens salvos raça hum ana que, d e acordo com a prom essa m en te 30 ano s de idade (em d.C.) quando João com un s para propagar 0 evangelho com a di­ divina para Abraão, [saque e Jacó. faria deles Batista anunciou o reino e quando a Lei term i­ reção do Espírito Santo (Jo 14.16,17,26; 15.26; um a bênção para to d a s a s nações. nou e a graça com e çou (Lc 1.26; 3.23), então 16.7- 15; A t 1.4-8; 2.38,39; 5.32). Todo o AT foi escrito nessa dispensação. O con cluím os que já entram os, até 1960, 1.930 7 3 fraca sso s: p ropósito d e Deus e m dar as le is era que todo ano s nessa dispensação. Q uantos anos m ais (1 )0 fracasso de israel é visto na rejeição deles o m undo fo sse culpável perante Ele e toda a a graça continuará, nós não sabem os, porque s João, s Jesus e so s apóstolos; na cru cificação boca se calasse (Rm 3.19,20; 4.15-; 5.13; 7.5- não sabem os quando a 2a vinda d e Cristo (que d e seu M essias; e na guerra contra a nova igre­ 14; Gl 4.21-31; 5.1). A lei era um a projeção das é 0 fim desta dispensação) irá acontecer. Para ja. O evangelho p rim eiro veio para Israel (Mt


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E ST U D O S TEM Á TIC O S 10.5,6), m as eles não obedeceram , de forma que lhes foi to m ado e dado a os gentios (Mt 21.33-46). (2) A nova iereia com eçou a fracassar diante de Deus bem no princípio. (At 5-6; 15). Todas as epístolas revelam divisões, disputas, heresias, com portam entos im puros, falsos líderes e ou­ tras evidências de apostasias e fraudes (1 C o 1; 3; 5; 11; Gl 3; 5; Ef 4; Cl 3; 2 Pe 2; Jd 3; Ap 2-3). (3) A igreia pós-anostòlica. com o a história re­ vela, continuou no erro - não evangelizando o mundo, não vivendo em pureza, não pregando toda a verdade, ou não sendo u m com o Cristo havia orado (Jo 17.21-23). A igreja entrou numa era de trevas quando papas e bispos a dom ina­ ram sob governos civis e m ataram m ilhões que não se conform avam com aquela organização religiosa. Um a reforma finalm ente aconteceu, e o cristianism o agora então ressurgir com o no IMT, m as a igreja como. um to do ainda tem dem orado em reconh ecer seus direitos e privi­ légios no evangelho. 8 Castigo oelo necado - Por sua rejeição a João (Mt 3.7; 21.23-27); a Jesus (Mt 11.11-27; 12.150:23.1-39), e aos novos d iscípulos (At 4.1-31; 6.8-7.59; 8.1-4; 9.1-8; 12.1-5: 16.19-38; 17.18.18; 22.1-28.31), Israel foi destruído com o nação em 70 d.C. e espalhado entre outras nações (Mt 24.1-3; Lc 21.20-24). Eles não serão restaurados até a 2a vinda de Cristo (Rm 11.2529). Essa dispensação será finalizada com a grande apostasia (Mt 24.4-41; 1 Tm 4.1-18: 2 Tm 3.1-13; 4.1-4; 2 Ts 2.1-12; 2 Pe 2; Jd 3-18). A pergunta de Lucas 18.8 é: "Q uando o Filho do Hom em vier, achará fé na terra?" o julgam ento irá incluir a grande tribulação, algo jam ais visto na terra (Mt 24.15-24; Ap 6.1-19.10; Dn 12.1). Com o o hom em não recebeu a verdade. Deus irá enviar grandes ilusões para condenar aque­ les que se rebelam (2 Ts 2.8-12; A p 13.1-18; 16.13-16; 19.20). 9 A nm visãn de Deus oara a redenção - A provisão para esse período e para os outros, é de fato a m orte de Cristo na cruz (1 C o 1.18-24; Cl 1.12-20; 2.14-17; 1 pe 2.24). o s hom ens nas d isp ensações anteriores tiveram de vislum brar isso pela fé, a fim de se beneficiar da cruz. Os hom ens agora têm de, pela fé, olhar para trás, para a cruz, a fim de receber os benefícios (Rm 3.24,25; 5.1; Ef 2.8,9; Hb 11). Deus enviou seu Filho para tom ar o lugar de to dos os hom ens na morte, de form a que to dos os que crerem poderão ser plenam ente redim idos, reconcilia­ dos e restaurados ao original dom ínio (SI 8; Gl 3.13; E f 2.11-18; Hb 2.9-18; 1 Pe 1.18-23). VII - Dispensação do governo divino ou Mi­ lénio (Ap 19.11-20.15) A era p o r vir (Mt 12.32; Ef 1.21) 1 Nom e - D enom inada assim porque o governo divino será sobre to d o s os governos humanos. Os prim eiros 1.000 anos de teocracia ou gover­ no de Deus na terra é tam bém cham ado de M i­ lênio, significando 1.000 anos (Ap 20.1-10). 2 Duração - Da 2 a vinda de Cristo, da batalha do Arm agedom , do julgam ento das nações e da prisão de satan ás (Mt 24.29-31; 25,31-46; A p 1.9.11-20.3) até a soltura de satanás, a se ­ gunda ressurreição, 0 julgam ento do grande trono branco, a renovação dos céus e da terra, 0 início do novo céu e da nova terra - 1.000 anos (Ap 20.1-15; 21.1; 2 Pe 3.10-13). 3 Cnm fion favorável - Pela prim eira ve z desde que A d ão subm eteu-se a Lúcifer, a seus anjos caídos e a seus dem ônios, 0 hom em será livre deles e terá perfeitas con d içõe s terrenas em

to dos o s a spectos com o antes da queda, e x­ ceto que estará sujeito à m orte po r um a coisa - com eten d o qualquer pecado que carrega a m orte com o penalidade. Instintos naturais e depravados, inclinações e luxúria ainda farão parte da natureza humana, m as sua oportuni­ dade para superá-los será grande porque não existirá poder ou influência satânicos, nem doenças, nem dor, nem outra d isfunção física. Cristo e o s santo s ressurretos reinarão sobre todas as gerações vindouras d o princíp io do M ilênio e para sem pre. 4 Teste - O bedecer a Cristo, aos santo s res­ surretos, às leis civis e religiosas d o reino e conform ar-se à vontade de Deus (SI 2; is 2.2-4; z c 14.11-21; A p 5.10; 11.15; 20.1-10). 5 Propósito d e D eus - A cab a r com to da re­ belião na terra; cum p rir todas as a lianças do passado; vind icar e vingar Cristo e se u s santos; exaltar os santos ressurretos de to da s a s eras pare uma p o sição real e sacerdotal; julgar as nações em justiça e restaurar a te rra para o s donos de direito; restaurar Israel com o cabeça úe todas as nações; e coloca r to d o s o s inim igos debaixo dos pés de Cristo, de form a a trazer de voita as perfeitas con d içõe s que existiam antes da queda de Lúcifer e d e A d ão - e sse é o propósito de D eus na Dispensarão d o governo divino ou M ilênio. 6 M eio s de D eus realizar seu propósito - Ele irá enviar Jesus Cristo, anjos fié is e santos ressur­ retos dos céus para pôr fim à rebelião na terra; Ele irá com pletar seu período d e te ste para 0 homem; e rem overá a m aldição (M t 24.29-31; 25.3 1 -4 6 ; 1 C o 15.24-28; 2 Ts 1.7-10; A p 19.1120.10; 22.3).

7 Fracasso - Co m o em todas as 6 dispensa­ ções anteriores, haverá alguns que não esco­ lherão a Deus e sua justiça. No fim d o M ilênio, m ultidões seguirão 0 m al que será so lto da prisão para tentar seduzir 0 hom em , dando-lhe um a oportunidade final pata se rebelar aberta­ m ente e tentar vencer 0 governo de Deus (Ap 20.7-10). 8 Castigo pelo pecado - Fogo cairã do céu e devorará os rebeldes da terra que viveram nes 1.000 anoslou um a parte deles, se eles tiveram nascido no período) e quem e scolheu Satanás em ve z de Deus (Ap 20.7-10), Assim , Deus dará fim à rebelião em seu reino universal que co m e ­ çou com Lúcifer, o s anjos infiéis e o s demônios. Todos os rebeldes hum anos irão ressurgir para encarar 0 julgam ento e serem confinados no inferno eterno com to dos os outros rebeldes (Is 66.22-24; M t 25.41,46; A p 14.9-11; 19.20:20.10; 21.15; 22.8), e anjos e hom ens retos servirão a Deus e 0 ajudarão a adm inistrar os negócios do universo para. sempre. Veja Gênesis 8.22; 9.12,16; Daniel 2.44,45; 7.13,14,18,27; A p oca ­ lipse 1.5; 5.10; 22.4,5. 9 A provisão de D e u s oara a redenção - Sua provisão de salvação através de Cristo é eterna para esses que a aceitam e se conform am a ela durante a provação deles na terra. Os santos ressurretos que irão reinar com o reis e sacerdo­ tes com Cristo por 1.000 anos serão salvos de to do 0 pecado e possibilidade de rebelião nesse tempo. A s pessoas com uns que perm anecerem fiéis a Deus na últim a rebelião na terra serão sal­ vas e entrarão no reino eterno - para s e m ultipli­ car e encher a terra por toda a eternidade, com o Deus planejou originalmente, quando 0 homem foi criado, veja Gênesis 1.26-28; 8.22; 9.12,16; 17.1-8; 2 Sam uel 7; Isaías 9.6,7; Daniel 2.44,45; 7.13,14,18,27; Ezequiel 43.7; A pocalipse 11.15; 22.4.5.0 beneficio total da redenção será então

realizado e aproveitado etem am ente (Rm 8.2124; A p 5.10; 22.1-5). A terra nesse tem po terá passado por 3 estados perfeitos e 2 trajetórias de pecado, com o segue; (1) P erfeição original (Gn 1.1; s 19). (2) 1a trajetória d e pecad o e d e castigo - d e Lú­ cifer (Gn 1.2; Is 14.12-14; Jr 4.23-26; Ez 28.1117; 2 Pe 3.6). (3) 2° estado perfeito (Gn 1.3-2.25). (4) 2a trajetória d e pecad o e castigo - d o s adâm ico s (Gn 3 .1 -A p 20.15). (5) 3° estado perfeito - quando renovados pelo fogo (2 Pe 3.10-13; A p 20.7-22.5; Is 65.17; 66.2224). Dispensação d os anjos e d os redimidos (Ap

21 - 22 ) A era das eras (Ef2.7; 3.11) 1 N om e - Denom inada assim p o r causa dos anjos e d o s santo s ressurretos nu e irão aiurtar Deus adm inistrar o s neg ó cios d o s universos a partir da terra, que será etem a m e nte o quar­ tel-general de seu governo. Essa dispensação é a que nós con he ce m o s c o m o 0 novo cé u e a nova terra. Também poderia se r cham ada de futuro eterno, 0 estado perfeito eterno, o u e s­ tado eterno se m pecado, p o is e ssa é para se r uma era eterna, com o um a corrente infinita com ligações infinitas (is 65.17; 66.22-24; 2 Pe 3.10-13; A p 21.1-22.5). 2 Duração - Eternam ente; um m undo se m fim . E sse será 0 tem po d as geraçõ es perpétuas, p erfeição infinita e vida eterna. 3 C o m e ço favorável - N ão so m ente com eço, m as contínuam ente, através d a eternidade, existirá c on d içõe s e pesso as perfeitas (Is 65.17; 66.22-24; 2 P e 3.13; A p 21.1-22.5). 4 Teste - N ã o haverá nenhum a necessidade m oral o u te ste s probatórios para ve r se anjos e hom ens provarão se r fié is e m erecedores da confiança etem a.Tudo na c la sse governante in­ tern a - os ele ito s e fié is entre anjos e hom ens - terá sid o purgado d e to d a s as possibilidades de fracasso. Eles irão o b ed e ce r a D eus e serão absoluta e etem a m e nte con fia d os por D eus para ajudar a adm inistrar os neg ó cios d a vasta criação (Ef 2.7; 3.11; A p 21-22). V irã o gerações perpétuas que serão refpdas p e lo s santo s res­ surretos, e outras que nascerão se m pecado. 5 Pronósito de Deus - S e r tud o em to d o s nova­ mente, com o antes da rebelião c o m e ç a r com Lúcifer e com A d ão (1 C o 15.24-28; E f 1.10), e realizar seu plano eterno de haver criaçõ es e reinos que se sujeitam a Ele de boa vontade e se consagrem ao m esm o fim para 0 quai Eie o s consagrou: 0 m elhor para to dos - que é 0 propósito de Deus para a eterna dispensação futura. 6 M e in s rie Deus realizar seu nrooósito - A tra­ vés da eternidade. Ele irá continuar a usar Cristo, o s anjos fiéis e os hom ens redim idos que terão provado ser ele s m esm os confiáveis para auxiliar a raça hum ana (Hb 1.13; 2.9-18), e que irão vir com Cristo assum ir os reinos deste mundo (Zc 14.1-5; M t 13.38-51; 24.29-31; 25.31-46; 2TS 1.7-10; Jd 14,15; A p 19.11-21). 7 Fracasso - Não existirá fracasso através da eternidade com os anjos eleitos, hom ens eleitos ressurretos, ou hom ens naturais que executam suas partes do programa de acordo com o eter­ no propósito de Deus, com o era seu plano antes da queda de Adão. A nueda não era parte do plano original de Deus; só o adiou até a resti­ tuição de todas as coisas na nova terra (At 3.21; A p 21-22). 8 Castigo pelo pecado - Não haverá m ais ne-


83 nhum castigo pelo pecado, pois to do s se rão re­ to s e santos. Em Ap oca lip se 22.3-5 lemos: "não haverá m ais maldição... Seus servo s o servirão; e e le s verão sua face... e eles reinarão para sem p re e sem pre". 9 A provisão de Deus para a reden ção - É a m esm a descrita no ponto 9 da 7* dispensação para o hom em - D ispensação do governo divi­ n o ou M ilênio, a redenção providenciada atra­ vés de cristo e da cru z é eterna em sua exten­ são e benefícios para a raça humana. A serpente do Éden (3.1) A m esm a palavra nachash usada para serpente aqui é usada para serpentes, no sentido literal, em toda a Bíblia (3.1-14; 49.17; Êx 7.15; Nm 21.9; 2 Rs 18.4; Pv 30.19; Ec 10.8,11; A m 5.19; 9.3). Se substituíssem os a palavra Satanás por se m e n te nessas e em outras passagens, não teríam os o sentido apropriado. Esses fatos sobre a serpen te do Éden, e sp e ­ c ia lm e n te te n d o a sua m a ld içã o sid o m aior d o que a de qualq uer outro anim al, provam q ue ela era uma serpen te no se ntid o literal (3.1,13-15). E sse s fa to s não são nem alego­ rias, nem mitos, nem lendas, nem fábulas, mas h istó rico s e literais. C om o um todo, eles não são nem exp re sso s em linguagem figurativa, â se m e n te da serpen te sim plesm e n te se refere à sua inim izade natural com o hom em , a se ­ m ente da m ulher d iz respeito à vinda literal de Deus, em carne, com o hom em (3.15; ls 7.14; 9.6,7; 11.1; M t i; Jo 1.14; Rm 1.1,2; Gl 4.4; 1 Tm 3.16; Hb 2,14-18).

E ST U D O S T EM Á T IC O S A s 8 faces da profecia para a serpente: 1 V ocê está am aldiçoada acim a de to dos os anim ais do m ésticos (v.14). 2 v o cê está am aldiçoada acim a de to dos os anim ais selvagens (v. 14). 3 Sobre 0 seu ventre rastejará to d o s o s dias da sua vida (v. 14). 4 Você com erá 0 pó da terra to dos os dias da sua vida (v. 14. is 65.25). 5 Eu colocarei inim izade entre você e a m ulher (v. 15). 6 Eu colocarei inim izade entre sua sem ente e a sem ente dela (v. 15). 7 A sem ente da m ulher ferirá sua cabeça (v. 15; Rm 16.20; Ap 20.1-10), 8 V ocê ferirá seu calcanhar (v. 15; A p 1.18). Os pontos 1-6 estão sendo cum pridos e con­ tinuarão a ser cum pridos por toda eternidade. O ponto 7 foi parcialm ente cum prido quando Satanás foi derrotado na cru z (Cl 2.14-17), mas 0 cum prim ento final será no A rm agedom (Ap 9.11-20.3) e no fim do M ilê n io (Ap 20.7-11). O ponto 8 foi com pletam ente cum prido quando c ris to foi crucificado. Ele não foi esm agado com o se estivesse sendo derrotado por ter sido morto, porque era im possível que a mor­ te 0 retivesse (Jo 10.18; A t 2.23-36). Ele estava m eram ente ferido, com o um calcanhar é ferido, m as Satanás está para ser com pletam ente der­ rotado e seu poder destruído com o a cabeça de um a serpente é esm agada (3.15; Cl 2.14-17; Rm 16.20; A p 20.7-10). Nomes, títulos e funções da Trindade (3.13)

Deus Pai - 74 Apenas 3 conceitos simbólicos em Gênesis 3: 1 "Pó com erás todos os dias da sua vida" - ex­ pressando absoluta hum ilhação da serpente com o 0 mais vil de todos os anim ais do cam po (Gênesis 3.14). 2 "Ele lhe ferirá a cab eça" - expressando com ­ pleta e esm agadora derrota do Diabo e de to ­ das as suas forças, com o a serpente é morta tendo a sua cabeça esm agada (3.14). 3 "Você lhe ferirá 0 calcanhar" - expressando os sofrim entos tem porários do M e ssia s (Gêne­ sis 3.14). Não há nenhum a razão para tentar fazer 0 re­ gistro histórico da queda do hom em parecer figurativo. Tornar a serpente um sím bo lo de Sa­ tanás, em vez de um instrum ento de satanás. é estar em desacordo com todos os fatos das Escrituras. A serpente é colocada junto com to dos os ani­ m ais do cam po e am aldiçoada acim a de todos e le s (3.1,14). Fala-se dela tanto sendo form ada pelas m ãos de Deus (Jo 26.13), com o sendo am aldiçoada no M ilênio, quando Satanás é confinado (is 65.25), no m esm o sentid o literal que d iz que todas as outras criaturas foram form adas no dia de Adão. Na verdade. Satanás é sim bolizado por um grande dragão verm elho e é cham ado de esta velha sem en te que enga­ na 0 m undo todo (ls 27.1; Jó 41.34; A p 12.3-17; 20.2), sendo com o a serpente do Éden que en­ ganou som ente a Eva (1 Tm 2.14), m as isso não faz da serpente de Gênesis 3 um diabo pessoal, m ais do que faria de Pedro 0 diabo em M ateus 16.22,23, ou fizesse dos reis da Babilônia e Tiro 0 diabo em Isaías 14.12-14 e Ezequiel 28.11-17. Todos foram m eram ente instrum entos de Sa­ tanás. O princípio b ásico de interpretação é to ­ m ar a Bíblia literalm ente, sem pre que possível. Se a linguagem não puder ser tom ada com o li­ teral, então determ inar qual é a verdade literal conduzida pelas expressões figuradas.

1 Deus (Elohim, deuses, G ênesis 1.1) 2 Senhor Deus (Jehová-Elohim, Gênesis 2.4-22) 3 Deus A ltíssim o (Gn 14.18-22) 4 O Deus Todó-Poderoso (Gn 17.1; A p 19.15) 5 O Deus Eterno (Gn 21.33) 6 O Deus dos céus (Gn 24.3) 7 O Deus da terra (Gn 24.3; A p 11.4) 8 O Senhor D e u s d o s cé us (Gn 24.7) 9 Deus Todo-Poderoso (Gn 28.3; 43.14; 48.3) 10 o Poderoso Deus (Gn 49.24) 11 O D e u s d e Abraão (Êx 3.6) 12 O D e u s de Isaque (ÊX 3.6) 13 O Deus de Jacó (ê x 3.6; 2 Sm 23.1) 14 EU SOU (ÊX 3.13-15) 15 Deus dos hebreus (ê x 5.3; 7.16) 16 Jeová (Êx 6.3; SI 83.18; Is 12.2; 26.4; 42.8) 17 Deus de Israel (ê x 24.10; 34.23) 18 Zeloso (Êx 34.14) 19 Deus que a todos dá vida (Nm 16.22; 27.16) 20 Deus dos deuses (Dt 10.17) 21 O eterno Deus (Dt 33.27) 22 O Deus v iv o ü s 3.10) 23 se n h o r Deus de Israel (Js 22.16; 24.2) 24 Senhor Deus dos deuses (Js 22.22) 25 Força de Israel (1 Sm 15.29) 26 A Rocha (2 Srn 22.32; S118.2,31) 27 Deus, a m inha rocha (2 Sm 22.3) 28 Deus, a rocha da minha salvação (2 Sm 22.47) 29 A Rocha de Israel (2 Sm 23.3) 30 O Deus de Davi (2 C r 34.3) 31 O Deus justo (SI 7.9) 32 Fortaleza (S118.2; 91.2) 33 Libertador (S118.2; 91.3) 34 Força (S118.2) 35 Escudo (SI 91.4) 36 Força da salvação (S118.2) 37 Torre alta (S118.2) 38 0 Deus da m inha salvação (S118.46) 39 O Deus da glória (SI 29,3) 40 0 Deus da verdade (SI 31.5; ls 65.16) 4 1 JAH (SI 68.4). Veja 16 títulos de Jeová, p. 77

42 O A ltíssim o (Sl 91.1,9) 43 O Todo-Poderoso (Sl 91.1) 4 4 Refúgio (Sl 91.2,9) 45 O Santo de Israel (ls 30.15) 46 O g lorioso Senhor (ls 33.21) 47 0 cria d o r (ls 40.28) 48 Senhor Deus dos Exércitos (ls 22.5) 49 o Senhor seu Salvador e Redentor (ls 60.16) 50 O Poderoso de Jacó (ls 60.16) 51 O Senhor dos Exércitos (Jr 7.3,21) 52 O Deus verdadeiro (Jr 10.10; Jo 17.3) 53 0 grande e poderoso Deus (Jr 32.18) 54 0 Deus de toda a hum anidade (Jr 32.27) 55 Ancião de dias (Dn 7.9,22) 56 O Deus do julgam ento (Ml 2.17) 57 O Deus dos vivos (M c 12.27) 58 O Deus incorruptível (Rm 1.23) 59 Deus da paciência e da consolação (Rm 15.5) 60 O Deus da esperança (Rm 15.13) 61 O Deus da paz (Rm 16.20) 62 Pai das m isericórdias (2 Co 1.3) 63 Deus de am or e paz (2 Co 13.11) 64 Deus vivo e verdadeiro (1 Ts 1.9) 65 O único Deus sábio (1 Tm 1.17) 66 O bendito e único Soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores (1 Tm 6.15-16) 67 O grande Deus (Tt 2.13; A p 19.17) 68 Deus 0 Juiz de to dos (Hb 12.23) 69 Deus 0 Pai (1 Pe 1.2; 2 Jo 3) 70 O Deus de toda a graça (1 Pe 5.10) 71 Deus 0 ún ico Senhor (Jd 4) 72 se nh or Deus Todo-Poderoso (Ap 4.8; 11.17; 15.3;16.7; 21.22) 73 O Senhor D eus onipotente (Ap 19.6) 74 O Senhor Deus dos santos profetas (Ap 22.6)

Deus Filho -1 3 8 1 Sem ente da m ulher (Gn 3.15) 2 Jeová (0 senhor. G ênesis 19.24; Sl 110.1,5) 3 Siló (Gh 49.10) 4 Estrela procedente de ja c ó (Nm 24.17) 5 Profeta (Dt 18.15; Lc 24.19) 6 Rocha da salvação (Dt 32.15) 7 interm ediário (Jó 9.33) 8 O ungido (Sl 2.2) 9 O Filho (Sl 2.12; Hb 3.6) 10 santuário (ls 8.14) 11 Pedra de tro p eço (ls 8.14) 12 Pedra de escândalo (ls 8.14) 13 M aravilhoso (ls 9.6) 14 Conselheiro (ls 9.6) 15 O Deus poderoso (ls 9.6) 16 O Pai da eternidade (ls 9.6) 17 0 Prín cipe da P az (ls 9.6) 18 O Tronco de Jessé (is 11.1) 19 O Renovo (ls 11.1; Z c 3.8; 6.12) 20 Uma bandeira para o s povos (ls 11.10) 21 M eu Servo (ls 42.1; M t 12.18) 22 M eu escolhid o (is 42.1) 23 Flecha polida (ls 49.2) 24 O Redentor (ls 59.20) 25 O Anjo da sua Pre se n ça (ls 63.9) 26 O Senhor é a nossa justiça (Jr 23.6) 27 Plantação m em orável (Ez 34.29) 28 M essias (Dn 9.25; Jo 4.25) 29 O Juiz de Israel (Mq 5.1) 30 O Desejado de todas as nações (Ag 2.7) 31 0 varão que é meu com panheiro (zc 13.7) 32 Reflnador e Purificador (Ml 3.3) 33 Filho da retidão (Ml 4.2) 34 Jesus Cristo (Mt 1.1) 35 0 Filho de A braão (Mt 1.1) 36 0 Filho de Davi (Mt 1.1; 9.27) 37 0 Cristo (Mt 1.17; 2.4) 38 Jesus (Mt 1.21, nota) 39 Em anuel (Deus conosco, M t 1.23)


E ST U D O S T EM Á T IC O S 40 Rei do s judeus (M t 2.2; 21.5) 41 Guia (M t 2.6) 42 Nazareno (M t 2.23) 43 o Filho de Deus (M t 4.3) 44 M e stre (M t 8.19) 45 o Filho d o Hom em (Mt 8.20) 46 M é d ico (M t 9.12) 47 O NOiVO (M t 9.15) 48 am igo dos pecadores (M t 11.19) 49 O am ado (M t 12.18) 50 O sem ead o r da se m e n te (M t 13.3) 5 1 0 Filho do A ltíssim o (Lc 1.32) 52 A trom beta da salvação (Lc 1.69) 53 O so l nascente (Lc 1.78) 54 Cristo, 0 Senhor (Lc 2.11) 55 Salvador (Lc 2.11) 56 O con solador de Israel (Lc 2.25) 57 Salvação (Lc 2.30) 58 Jesus de Nazaré (Lc 4.34) 59 O Santo de D eus (Lc 4.34) 60 o v e rb o Uo 1.1,2) 61 Deus (Jo 1.1-3; 20.28; Hb 1.8) 52 A verdadeira Luz ()o 1.9) 63 ú n ic o filho am ado (Jo 1.18; 3.16) 64 co rd e iro de Deus (Jo 1.29; A p 5.6) 65 o Rei de Israel (Jo 1.49) 66 M estre (jo 3.2) 67 P resen te d e Deus (Jo 4.10) 68 Salvador do m undo (Jo 4.42) 69 O pão d e D eus (Jo 6.33) 70 O pão da vida (Jo 6.35; 48.51) 71 Luz do m undo (Jo 8.12) 72 Porta das ovelhas (Jo 10.7)

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115 Grande Pastor das ovelhas (Hb 13.20) E sses 248 nom es, títu lo s e fun çõ es do Pai, Fi­ lho e Espírito Santo revelam se u caráter, obra, 116 Pastor e Bispo d a s alm as (1 P e 2.25) e partes separadas d o p lano d e D eus q ue são 117 Suprem o P astor (1 Pe 5.4) executados pelas trê s eparadas e distintas pes­ 118 Senhor e Salvador Jesus C risto (2 Pe 1.11) so as da Divina Trindade. Eles revelam q u e o Pai 119 Estrela da alva (2 Pe 1.19) tem a supremacia, que o Filho exerce a parte 120 A dvogado (1 Jo 2.1) criativa e redentora, e 0 E spírito Santo te m o 121 Jesus Cristo, o Justo (1 Jo 2.1) poder d ireto da operação. Todas a s 3 pessoas 122 v id a eterna (1 Jo 5.20) da Trindade trabalharam e continuam traba­ 123 Testem unha fiel (Ap 1.5) 124 prim ogênito d entre o s m ortos (Ap 1.5) lhando e m perfeita harm onia na criação, na reden ção e para 0 eterno bem d e todos. 125 Príncipe dos reis da terra (Ap 1.5) 126 A lfa e ô m e g a (Ap 1.8; 21.6; 22.13) 127 0 com eço e 0 fim (Ap 1.8) a Semente da m ulher (3.15) A Sem ente da mulher, não a sem en te d o ho­ 128 O prim eiro e 0 últim o (Ap 2.8) 129 Estrela da manhã (Ap 2.28) m em . Isso só pode se referir à vinda d o M e s­ sias, o Filho de D eus e de M aria (Gn 3.15; ls 130 O A m é m ( A p 3.14) 7.14; 9.6,7; 11.1; M t 1; Lc 1.31-55; Jo 1.14; Rm 131 Testemunha verdadeira e fiel (Ap 3.14) 132 C o m eço da criação - A q ue le que com eçou 1.1- 3; 8.3; G l 3.16,19; 4.4; Fp 2.5-11; 1 Tm 3.16; criando to da s a s co isa s através d o Pai (Ap 3.14; 2 Trn 2.8; Hb 1.1-8; 2.9-18; 1 JO 4.1-6; A p 5.5). A con ceo cã o virginal é um a d as m ais e ssen­ Ef 3.9; Cl 1.15-18) cia is doutrinas de to d o 0 plano d e Deus. se m 133 Leão da tribo de Judá (Ap 5.5) fé nela. na m orte, sep ultam ento e ressurreição 134 A raiz de Davi (Ap 5.5) de C risto um a pessoa não pode se r salva (1 Co 135 A Palavra d e Deus (Ap 19.13) 136 Rei d o s reis, se nh or d o s senhores (Ap 15.1- 8; 1 Jo 4.1-6). 19.16) Lei da dupla referência (3.15) 137 A Raiz e a geração de Davi (Ap 22.16) 138 A resplandecente estrela da m anhã (Ap A q u i tem os a prim eira o corrência da lei de 22.16) dupla referência (cf. ls 14.12-14; Ez 28.11-17; M t 16.22,23; M c 5.7-16; Lc 4.33-35,41). Essas e m uitas outras passagens talam rle um a cria­ Espírito Santo - 36 1 Espírito de D eus (22 vezes, Gn 1.2; 41.38; M t tura visivel. m as certas afirm ações tam bém se referem a um a pessoa invisível que está usando 3.16; 1 C o 2.11-14) 2 Espírito de sabedoria (ê x 28.3; D t 34.9; Is 11.2; a criatura visível com o instrum ento. Assim , 2 pessoas e stão envolvidas na m esm a passagem. Ef 1.17) 73 0 bom pastor (Jo 10.11) 74 O cam inho, a verdade, a vid a (Jo 14.6) 3 o Espírito (113 vezes, N m 11.17.25; Ez 1.20; A lei d e interpretação a se seguir nessas pas­ sagens é a de som ente a ssociar a s afirm ações 2.2; Gl 6.8; Ef 2.22) 75 0 vinho (Jo 15.1-8) 76 Senhor e Deus (Jo 20.28) 4 Seu Espírito (Nm 11.29. S1106.33; Is 48.16; Rm sobre cada indivíduo à m edida que elas podem 77 sagrado e Justo (At 3.14) 8.11; 1 CO 2.10), E U Espirito (2 Rs 2.9; S1104.30; ser relacionadas a ele. A s afirm ações d o v. 14 só poderiam s e aplicar à serpente, não a sa ta ­ 139.7) e M eu Espírito (Is 42.1; A t 2.17.18) 78 0 Santo Servo Jesus (At 4.27) 79 Um Prín cipe e um Salvador (At 5.31) 5 O Espirito do Senhor (30 vezes; Jz 3.10; 6.34; nás. a prim eira parte do v. 15 poderia aplicar-se 11.29; 13.25; 14.6.19; 15.14; Lc 4.18; 2 C o 3.17,18) a ambos, à sem ente da serpente e a Satanás. 80 Senhor de to dos (At 10.36) A últim a parte d o v. 15 poderia se referir ape­ 81 Um a P rop iciação (Rm 3.25; 1 Jo 2.2) 6 0 Espírito de Elias (2 Rs 2.15; Lc 1.17) nas a Satanás e a Cristo. Um exem plo sim ples 82 Jesus Cristo nosso Senhor (Rm 6.23) 7 Teu bom Espírito (Ne 9.20) dessa lei, que é reconhecida p elos estudiosos, 83 O Libertador (Rm 11.26) 8 Teu livre Espírito (SI 51.12) é o caso d e Cristo dirigindo-se a Pedro com o 84 Cristo Jesus (1 C o 1.2; 1 Tm 2.5) 9 O Espírito de julgam ento (ls 4.4; 28.6) Satanás. Quando Pedro d eclarou que e ie não 85 0 poder de Deus (1 C o 1.24) 10 O Espírito purificador (ls 4.4) 86 A sabedoria de Deus (1 C 0 1.24) 11 Espírito de sabedoria e entendimento (ls 11.2) deixaria ninguém crucificar se u Senhor na cruz. Cristo repreendeu-o. dizendo. "Para trás d e m im 87 Santificação (1 C o 1.30) 12 Espírito de con selho e fortaleza (ls 11.2) 13 Espírito de con hecim en to e te m o r do Se­ Satanás! V ocê é um a pedra d e tro p eço para 88 Senhor da glória (1 C o 2.8) mim, e não pensa nas coisas d e Deus, m as nas 89 N ossa Páscoa (1 CO 5,7) nhor (ls 11.2; Confira 2 Tm 1.7) 14 Espírito dos Deuses Santos (Dn 4.8,9,18; 5.11) dos hom ens" (M t 16.22,23). Am bos, Satanás e 90 Rocha Espiritual (1 Co 10.4) Pedro, foram citados na m esm a declaração, e a 15 Espírito excelente (Dn 5.12; 6.3) 91 c risto , a primícia (1 Co 15.23) repreensão envolveu a ambos. Pedro, naquele 16 Espírito dos Deuses (Dn 5.14) 92 O últim o Adão (1 Co 15.45) 17 Espírito de graças e sup licações (Zc 12.10; m omento, estava ínocerttem ente sendo usado 93 0 segundo hom em (Adão, 1 C o 15.45-47) com o um instrum ento de Satanás num esforço Hb 10.29) 94 imagem de Deus (2 Co 4.4) 18 Espírito sa n to (89 vezes, M t 1.18-20; de im pedir cristo de ir para a cruz. Satanás era 95 semente de Abraão (Gl 3.29) 0 destinatário principal; e assim è na passagem 3.11;12.31,32; 28.19; 1 Jo 5.7) 96 0 amado (Ef 2.20) anterior, onde uma criatura visível é citada, m as 19 o Espírito de seu Pai (Mt 10.20) 97 Pedra angular (Ef 2.20) refere-se principalm ente a um se r invisível. 20 o poder do A ltíssim o (Lc 1.35) 98 cab e ça da igreja (Cl 1.18) Temos outros exem plos em isaías 14.12-M e 21 Espírito santo (uma vez, Lc 11.13) 99 Prim ogênito entre os m ortos (ci 1.18) Ezequiel 28.11-17, onde o s reis de Tiro e da Ba­ 100 Cristo Jesus nosso Senhor (1 Tm 1. ■ 12) 22 o con so la do r (Jo 14.16,26; 15.26) 23 0 Espírito da verdade (Jo 14.17; 15.26; 16.13; bilônia são citados, mas as afirm ações nessas 101 M ediador (1 Tm 2.4,5) passagens aplicam -se particularm ente a Sata­ 1 Jo 4.6; 5.6) 102 Cristo Jesus, 0 hom em (1 Tm 2.5) nás - 0 rei invisível da Babilônia e de Tiro. Exis­ 24 0 Espirito de santidade (Rm 1.4) 103 Redenção para to d o s (1 Tm 2.6) tem algumas afirm ações nessas passagens que 25 0 Espírito de vida (Rm 8.2) 104 Sem ente de Davi (2 Tm 2.8) não poderiam se referir a um hom em terreno. 26 O Espírito de Cristo (Rm 8.9; 1 Pe 1.11) 105 Senhor Jesus Cristo nosso Salvador (Tt 1.4) 27 O Espirito de adoção (Rm 8.15) 106 Resplendor da glória de Deus (Hb 1.3) 2 p e c a d o s d e A d ã o (3.17) 28 0 Espírito do Deus vivo (2 c o 3.3) 107 Imagem expressa de sua pessoa (Hb 1.3) 1 Dar ouvidos às alegações de sua m ulher para 29 O Espírito de seu Filho (Gl 6.10) 108 Sustem ador de to da s as coisas (Hb 1.3) com er 0 fruto proibido. Não se sabe que tip os 30 O Espírito Santo da P rom essa (Ef 1.13) 109 P rín cipe da salvação (Hb 2.10) d e argum entos ela usou. com o A d ão o s enfren­ 110 O apóstolo e 0 sum o sacerdote da nossa 31 Espírito de sabedoria e revelação (ls 11.2) tou ou por quanto tem po e le resistiu. A teoria 32 Santo Espírito de Deus (Ef 4.30) confissão (Hb 3.1) de que a ele teria sido exigido viver separado 33 O Espírito de Jesus Cristo (Ef 1.17) 111 Percussor (Hb 6.20) dela e não ter filhos com ela, não é bíblica, se 34 O Espírito eterno (Hb 9.14) 112 M inistro do santuário (Hb 8.2) ele tivesse vivido verdadeiram ente para Deus, 35 O Espírito da glória (1 P e 4.14) 113Testador (Hb 9.16,17) e le podería te r tid o filh os que teria m sid o repu36 O Espírito da profecia (Ap 19.10) 114 A uto r e con su m ad o r da fé (Hb 12.2)

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85 tados com o sem -pecado, porque era re co nh e ­ cid o que o pecado passava para outros pelo pai, não pela m ãe (ê x 20,5; Ez 18.2-4; Rm 5.1221). A mãe teria sido sim plesm ente o m eio para trazer filhos sem -pecado ao mundo, no m esm o sentido que c ris to nasceu sem pecado, de uma m ãe pecadora e um Pai sem pecad o (Rm 8.3). 2 C o m e r do fruto proibido (2.17; 3.6,17; Rm 5.12-21). A maldição do homem (3.19) Esse versículo prediz o trabalho árduo que o homem teria de enfrentar para ganhar a vida debaixo das condições da maldição. Os próprios elem entos deveriam ser anorm ais e fazê-io so­ frer pelo seu pecado. O trabalho duro foi para quebrantá-lo fisicam ente, e por fim resultar em sua morte (Ec 3.20; 12.7; S 1103.14; 1 Co 15.2128). Desolações, privações, espinhos, venenos, germ es e todas as outras form as de maldição que causavam adversidades eram para ser som adas à punição do homem até que ele fi­ nalm ente voltasse para o solo am aldiçoado do qual ele veio. Os planetas foram afetados para que as condições m eteorológicas se tornassem um problema (Is 30.26; 35.1-8; Ap 7.16). Toda a existência do homem , até a restauração final de todas as coisas, era para ser agora de constan­ tes lutas, sofrim entos e provas (31.42; 35.16; si 90.10; 107.12; Ec 1.8; 2.18; 4.8; M t 11.28; Tg 5.4). Na nova terra não haverá m ais maldição; tudo será com o era antes da rebelião de Lúcifer e an­ tes da rebelião do hom em (At 3.21; A p 22.3). Qual è a origem da esposa de Caim? (3.20) Adão e Eva eram as prim eiras e as únicas pes­ soas na terra. A eles foi ordenado que se multi3 cassem e enchessem a terra com sua própria ssc é c ie ;i .26-28). Eles tiveram filhos e filhas í.: ; 5.4; 6.1). Os prim eiros casam entos tiveram de ser entre irm ãos e irmãs para que a raça ti­ vesse iníciq. Depois disso os casam entos entre parentes próximos foram proibidos (Lv 18). Caim tinha m ais de 100 anos de idade quando tomou sua esposa e foi para a terra de Node, onde m ui­ tas pessoas já m oravam e haviam construído um a cidade. Lá, ele conheceu sua mulher, isto é, teve relações com ela e com eçou sua família (4.16-26). O fato de Gênesis 3.20 dizer: "Adão deu à sua mulher o nom e de Eva, po is ela seria —,ãe de toda a humanidade", é prova suficiente i a responsabilidade dela pela m ulher de Caim, assim com o pelo próprio Caim. 12 exemplos de filhos mais Jovens escolhidos (4.25) I A b e l (4.1.7) z sete (4.25)

3 sem (9.24-27) 4 A braão (11.26) 5 isaque (17.15-19) 6 Jacó (25.23; M l 1.2; Rm 9.9-13) 7 José (37.5-11; 45.8; 50.20) 8 Efraim (48.20) 9 M oisés (Êx 7.7) 10 G id e ã o (Jz 6.15) I I Davi (1 Sm 16.1-13) 12 Salom ão (1 Rs 2.1,2) A lin h a g e m d o s ju s to s e a lin h a g e m d o s in ­ ju s to s (4.25) Acredita-se em geral que havia somente 2 ra­ mificações da raça: uma justa, aquela vinda de Sete; e outra ím pia, vinda de Caim. M as isso seria contrário às Escrituras e à história. Todos o s filhos e filhas d e Adão e outros durante o período pré-

E ST U D O S TEM Á TIC O S diluviano com eçaram ram ificações da raça. o s hom ens haviam se m ultiplicado aos m i­ lhões na terra durante esse período. Teria sido im possível que a raça tivesse se dividido em apenas 2 famílias. A d escendência de Caim é m encionada até a 7a geração (4.16-24). A des­ cendência de Sete é a única totalm ente forne­ cida em to do esse período, tendo por propósito registrar a descendência desde Adão até Cristo (4.25-5.32; LC 3.23-38). A d escendência de Sete era tão ím pia quanto todas as outras. Abel, Enoque e Noé foram as únicas pessoas justas de toda a raça, m en cio­ nadas nesse período. A apostasia com eçou na d escendência de Sete com seu prim ogê­ nito (4.26). N e sse versícu lo iê-se literalmente; "N essa época com eçou-se a invocar o nom e do Senhor" ou "a invocar seus d euses (ídolos) pelo nom e do Senhor". Se o culto verdadeiro nasceu aqui, então que tipo de culto era aquele de Adão, Abel,Sete e outros nessa época (3.21; 4.1-15; Hb 11.4)? A descendência de Sete e de outros eram tão Ímpias na época de Enoque que ele profetizou a d estru ição d e le s (Jd 14). Eie tam bém previu o dilúvio, por isso cham ou a seu filho de M etusalém . que significa "quando ele morrer, ele (o dilúvio) virá". O nde estavam todos os denom inados filhos de Deus da d es­ cendência de Sete durante e sse s últim os 600 anos? Deus disse a Noé que ele era o único justo na terra (6.9; 7 A L Toria carne havia s e cor­ rom pido na terra, logo viria o julgam ento para toda a carne, com exceção de 8 pessoas, s e a descendência de Sete não tivesse falhado tan­ to quanto os outros homens. Deus não os teria destruído junto com os ímpios. Enoque (5.21) Heb. chanowk, iniciado. A lém de Noé, Enoque foi o único m encionado com o sendo justo na d escendência de Sete (cf. 6.9; 7.1). Ele era um profeta (Jd 14). Ele foi arrebatado por FÉ (Rm 10-17; Hb 11.5). Sua experiência foi paralela àquela de Elias (2 Rs 2). A m b o s foram levados para o céu corporalm ente, sem terem mor­ rido; am bos foram profetas d o julgamento; am bos com bateram a idolatria e a apostasia; am bos sabiam da época e do propósito do seu arrebatam ento (2 Rs 2; Hb 11.5). Não po­ deriam eles corresponder a Zacarias 4.11-14; M alaquias 4.4-6; e A p ocalip se 11.3-11? O céu é um lugar material, com cidades e habitan­ tes (Hb 11.10,13-16; 13.14; Jo 14.1-3; Ap 4.4-6; 5.3-13; 12.12; 13.6; 18.20; 19.1-10); com co m i­ da e con d içõe s de vida (ê x 24.11; SI 78.25; Lc 22.16,18,30; Jo 6.31; A p 2.7,17; 7.17; 22.2). Não poderiam, pois, 2 profetas com e r e viver no céu todos estes m ilênios? Paulo e João foram outros que foram ao céu (2 Co 12.1-7; Ap 4.1). Todos os santos ressurretos por fim irão para o céu e viverão até voltarem à terra com Cristo para e stabelecer o seu reino (1 Tm 4.14-17; 1 Co 15.51-58; A p 7.9-17; 19.1-21). Eles então rei­ narão com o príncipes e sacerdotes com Cristo, por 1.000 anos, ajudando a acabar com toda a rebelião (1 C o 15.24-28; Ef 1.10). Quando isso se cumprir, Deus mudará sua cidade para a ter­ ra e viverá para sem pre entre os homens. O s 9 ju s to s d a s E sc ritu ra s (6.9) 1 Noé (Gn 6.9) 2 Deus (Dt 32.4; Ne 9.33; Is 45.21) 3 José (Mt 1.19) 4 Jesus (M t 27.19; A t 22.14) 5 João Batista (M c 6.20) 6 Simão (Lc 2.25)

7 José de A rim atéia (Lc 23.50,51) 8 Cornélio (At 10.22) 9 LÓ (2 Pe 2.7) Existem m uito m ais pessoas justas nas Escritu­ ras, m as elas não são m encionadas em con e­ xão com a palavra iustn. 12 "Eu ire i" d e D e u s p a ra Noé (6.13) Eu irei; 1 D estruí-los junto com a terra (6.13) 2 Estabelecer m inha aliança com vo cê (6.18) 3 Fazer chover sobre a terra. (7.4) 4 Destruir os seres vivos (7.4) 5 Nunca m ais am aldiçoar a terra (8.21) 6 Não acabar com to da s as coisas vivas de novo ( 8 . 21)

7 Pedir conta de vid a por vida (9.5) 8 Requerer o sangue das bestas que m atam (9.5) 9 Requerer o sangue do hom em que mata (9.5) 10 Estabelecer a minha aliança com vocês (9.11) 11 Lembrar-me da minha aliança com vocês (9.15) 12 O lhar para o arco-íris (9.16) A s divisões da arca de Noé (6.15) C o n sid e ra n d o -se q u e u m cô v a d o e q u iv a le a 0,66m, a arca m edia aproxim adam ente 190,5m de com prim ento, 31,7m d e largura e 19m d e al­ tura. A té 1850 d.C., não há na história nenhum registro de em b a rca ção tão grande quanto a arca. Em se tratando d e navios a vapor, até 1932 m enos d e 1% eram tão longos, e apenas 160 eram m a is com pridos, 7 m ais largos, e 8 m ais altos d o que a arca. Som ente 6 tinham um a tonelagem maior. A capacidade da arca era equivalente em toneladas a m ais d e 600 vagões de carga, que form ariam um trem de aproxim adam ente 6km d e com prim ento, capaz de carregar m ais de 40.860 toneladas. A arca era grande o bastante para conter tudo o que fora previsto. Os peixes e outras criaturas do mar ficaram no mar; insetos eram pequenos, com o tam bém as serpentes e o s lagartos. O tamanho médio da maioria dos mam íferos não era mais do que o de um cachorro. Os pássaros podem facilmente ter se alojado no teto, ou pen­ durados em gaiolas, u m touro, nos navios moder­ nos, é acom odado em 2,12 rrp. Se esse espaço tiver sido reservado na arca para cada um dos m am íferos maiores, houve bastante espaço para todos, incluindo com ida para um ano e 17 dias. A "janela" da arca (6.16) Heb. tsohar, uma abertura ou lugar para luz, "faça-a com andares inferiores, 2° e 3°". Isso não é challown, traduzido com o janela em 8.6, o que significa uma das janelas em tsoftar, o lugar para luz em cada um dos 3 andares. Tsohar também é traduzido com o meio-dia (Jr 20.16; Dt 28.29; Jó 5.14; 11.17; SI 37.6; Is 16.3; Jr 15.8; Gn 43.16,25; 2 Sm 4.5; 1 Rs 18.26,27; 20.16). Em nenhuma pas­ sagem nos é dito que havia somente uma peque­ na abertura no teto por onde eram eliminados o s maus odores de tantos animais e todos os refugos. Não encontram os nenhuma passagem indicando que Deus requereria que homens e m i­ lhares de animais convivessem em um ambiente apertado, sem iluminação, sem ventilação e sem condições sanitárias adequadas por um ano e 17 dias. Descobertas arqueológicas recentes em Nippur revelaram que a arca possuía um sistema de esgoto melhor do que os de qualquer cidade moderna, e que havia aberturas para luz e venti­ lação em todos os andares. Q u a re n ta d ia s e q u a re n ta n o ite s (7.12) Este período de tempo é associado com 11 even­ tos:


E ST U D O S T EM Á T IC O S 4 Ferir o s pais (êx 21.15). 1 D ilúvio de N oé (Gn 7.14,12,17; 8.6) 5 A m a ld iço ar os pais (ê x 21.17; lv 20.9). 2 M orte de ia c ó (Gn 50.3) 6 Rapto (Êx 21.16; Dt 24.7). 3 M o isé s no m onte (êx 24.18) 4 M oisés de novo no m onte (êx 34.28; Dt 10.10) 7 Negligência com anim ais que matam (ê x 21.285 Espias investigando Canaã (Nm 13.25; cf. 40 32). 8 Feitiçaria (êx 22.18). anos, Nm 14.34) 6 M o isé s jejuando (Dt 9.18; cf. 9.9-11) 9 R elações sexuais co m anim ais (Êx 22.19; Lv 18.23-29; 20.15,16). 7 A jornada d e Elia s (1 Rs 19.8) 8 Ezequiel deitado sobre o seu lado direito (Ez 10 idolatria ( lx 22.20). 4.6) 11 Fabricar óleo sagrado da unção (ê x 30.33). 9 julg am en to de Nínive (Jn 3.4) 12 ungir estranhos com óleo sagrado (ê x 30.33). 10 Jejum de Cristo (M t 4.2) 13 Fabricar 0 incenso sagrado (ê x 30.38). 11 M inistério d e Cristo ressurreto (At 1.3) 14 Profanar 0 sábado (ê x 31.14). 15 Trabalhar no sábado (Êx 35.2). 2 e r ro s c o m u n s (8.18) 16 C o m e r a cam e da oferta da com unhão es­ 1 Q ue N oé passou 120 anos con stru indo a arca. tando im puro (Lv 7.20,21). 17 C o m e r a gordura do s sa crifício s (Lv 7.25). isso não poderia se r porque; (D Em nenhum lugar a Bíblia m enciona 120 anos 18 Sacrificar anim ais e não trazê-los à porta do Tabernáculo (l v 17.1-9) em conexão com Noé, com o está claro e m 6.3. (2) Está claro em 6.18 que, quando Deus disse 19 Ingerir sangue (Lv 7.10-14). a N oé para construir a arca, seus filh os (Sem, 20 in ce sto (Lv 18.6-29; 20.11-22). Cam e Jafé) já eram crescidos e casados (7.7,13; 21 C o m e r sa crifício s fora do tem po (Lv 19.5-8). 8.16,18). 22 Consagração de crianças a ídolos (Lv 20.1-5). (3) Sem teve um filho que nasceu quando e le ti­ 23 Espiritism o (Lv 20.6-27). nha 100 anos de idade, o que foi 2 anos após o 24 Ad ultério (Lv 20.10; D t 22.22-30). dilúvio (11.10). Ele tinha 97 anos quando entrou 25 Sodom ia - H om ossexualism o (Lv 20.13). na arca para o dilúvio que durou um ano e 17 26 Relação sexual com um a m ulher m enstru­ d ias (8.14). Tudo isso sendo verdade, é fácil de ada (Lv 20.18). entender quão im possível teria sido para Noé 27 P rostituição (Lv 21.9; Dt 22.21-22). 28 Sacrilégio (Lv 22.3). passar 120 anos construindo a arca. 2 Que não havia chuva antes do dilúvio. Isto é 29 Não jejuar no dia da expiação (Lv 23.29). desm entido por Gênesis 2.5,6 (notas), assim 30 Trabalhar no dia da expiação (Lv 23.30). com o o fato de Deus ter criado nuvens para 31 B lasfêm ia (Lv 24.11-16). produzir chuva (Jó 38.9,25-28). 32 D eixar de cum prir a páscoa (Nm 9.13). 33 Pecado da presunção (Nm 15.30-31). F a to s s o b re a lta r e s (8.20) 34 Ap an har lenha no sábado (Nm 15.32-36). 1 Leis m osaicas de construção (ê x 20.24-26; Dt 35 D eixar de se p urificar antes do cu lto (Nm 19.13,20). 27.5-7; JS 8.30,31) 2 usad o s na idolatria (Jz 6,25; i Rs 12.32; 16.32; 36 Falsa profecia (Dt 13.1-18; 18.20). 18.26; 2 RS 16.10; 23.12,15; IS 27.9; 65.3; os 37 Liderar os hom ens para afastá-los de Deus 8.11; A t 17.23) (Dt 13.6-18). 3 7 tino s no Templo-Tabernáculo: 38 Retornar aos cam inh os m aus (Dt 17.2-7). (1) A lta r de ofertas queimadas - 0 altar de bron­ 39 Teimosia e rebelião (Dt 21.18-23). ze (ÊX 27.1-8; 38.1-7) 40 Glutonaria (Dt 21.20-23). (2) Altar de incenso - 0 altar de ouro (Êx 30.1- 41 Bebedeira (Dt 21.20-23). 10; 37.10-16:39.38) 42 Falsos so nhos e visões (Dt 13.1-18). 4 Dos cristãos (M t 5.23,24; Hb 13.10) 0 NT defende a pena d e m orte para certo s cri­ 5 No céu (Ap 6.9; 8.3-5; 9.13; 14.18; 16.7; cf. Hb m es (Rm 13.1-7:1 Tm 1.8-10; Tg 2.10-13; 4.1112; 1 Pe 2.13-15). A m b o s o s testam entos listam 8.5; 9.23) m uitos pecados que sem pre fazem a alm a se 6 Futuros judeus (Ap 11.1) 7 M ilênio (Ez 40.47; 41.22; 43.13-27; 45.19; 47.1) perder e podem ser a causa de alguém so frer a pena de m orte eterna, 0 lago de fogo (Jr 23; Ez 5 razõ es para o a ssa ssina to se r um crim e gra­ 3,18,33; M c 7.20-23; Rm 1,18-32; 1 Co 6,9-11; v e (9.6) Gl 5.19-21; Cl 3.5-10; 2 Pe 2; Jd 3-19). A p e sar de 1 É um crim e contra D eus que criou 0 hom em a lei.de M o isé s ter sido abolida, os m esm os pe­ à própria im agem (1.26-28; 9.6). cad os que ela condenava (exceto a quebra do 2 M anifesta ódio à Imagem de Deus. sábado) são condenados nas passagens do NT, 3 Um crim e contra a sociedade da qual cada hom em é um a parte im portante. 18 maldições nas Escrituras (9.25) 4 um crim e contra a integridade da família. 1 so b re a serpente (3.14,15) 5 Um crim e contra 0 indivíduo cuja vida é tirada. 2 A m ulher (3.15,16) Elimina 0 indivíduo de seus deveres com Deus e 3 O hom em (3.17,19) com os homens. Um crim e que sela seu destino 4 O so lo (3.17,18; 5.2918.21) de céu e vida eterna, se ele não for convertido, 5 Os anim ais (3.14; Rm 8.19-23) por isso, tirar a vida m aliciosam ente não é uma 6 C a im (4 .1 1 ) questão banal (w. 5-6; ê x 21.29-32; Nm 35.16- 7 Canaã (9.25) 31; Dt 17.6; 21.1-9; 27.24,25; 1 Rs 21.19; 2 Cr 8 Sim eão e Levi (49.5-7) 24.22; M t 5.21,22; 15.19; Gl 5.19-21; 1 Tm 1.9; Tg 9 Israel (Js 6.18) 10 O con stru to r de Jericó (Js 6.26) 2.11; 1 Pe 4.15; 1 Jo 3.15; Ap 9.21; 21.8; 22.15). 11 Os gibeonitas Os 9.3,23) 42 p e ca d o s p a ssív e is d e pe n a d e m o rte (9.6) 12 Os hom ens de Siquém (Jz 9.57) 1 A ssa ssin ato (Gn 9.6; ê x 21.12-14,20,23: Lv 13 M e ro z (Jz 5.23) 24.17,21; Nm 35.16-34; Dt 19). 14 Jovens (2 Rs 2.24,25) 2 Deixar de circuncidar-se (Gn 17.14; Êx 4.24,25). 15 Geazi (2 Rs 5.27) 3 C o m e r pão ferm entado durante a Festa dos 16 A c a b e e Jezabel (1 Rs 21.17-24; 2 Rs 9.2426,30-37) Pães A sm o s (Êx 12.15-19).

86 17 Os israelitas (Is 43.28; Dn 9.11; M l 3.9) 18 Todos os ím pios (M t 25.41; Gl 3.10) 16 exemplos de hom ens abençoados (9.26) 1 A d ão e Eva (1.22,28; 5.2) 2 Noé e filh os (9.1) 3 A b raão (14.19; 24.1,35) 4 Ism ael (17.20) 5 isaque (25.11; 26.12) 6 Jacó (30.27; 35.9) 7 Labão (30.30) 8 Potifar (39.5) 9 Israel (Dt 2.7; 7.14; 12.7; 14.24; 15.14; 16.10; 2 C r 31.10) 10 Sansão (Jz 13.24) 11 O bede-Edom (2 Sm 6.1; 1 C r 13.14) 12 Peuletai (1 C r 26.5) 13 Jó (Jó 42.12) 14 Salom ão (SI 45.2) 15 Sim ão Pedro (M t 16.17) 16 Paulo e outro s (Ef 1.3) A s Escrituras m encionam outro s ho m en s que foram abençoados por D eus de várias m anei­ ras, m a s a palavra abençoado não é usada com o n o s exem plos extraordinários citados anteriorm ente. O fato é que a raça hum ana na sua totalidade é abençoada por D eus de m ui­ ta s m aneiras, co m e sta çõ e s frutíferas, provisão diária, favor im erecido, preservação continua e ajuda em inum eráveis situações. A té a o s m ais d escrentes e rebeldes contra D eus lhes é per­ m itido p o r Ele viver e apreciar a s bênçãos da vida. Ele busca constantem ente, na sua bonda­ de, ganhá-los e trazê-los para o arrep end im en­ to (Rm 2.1-11). Os f ilh o s d e J a fé (10.2) Jafé significa aum ento de tam anho ou de ex­ tensão. Essa foi um a verdade para ele. pois sua posteridade espalhou-se por toda a terra. 14 descendentes, 7 filh os e 7 netos, e stão listados: 1 Gôm er (10.2.3:1 C r 1.5,6), o progenitor dos an­ tigos gálatas e frígios, d o s quais vieram o s nativos do norte da Europa, conhecidos com o gauleses e celtas, e mais tarde cham ados de germânicos, franceses, galeses, irlandeses, bretões e vários outros povos anglo-saxônicos. Todos esses vêm dos 3 filhos de Gôm er - Asquenaz, Rífá e Togarma. 2 Magpgue (10.2; 1 C r 1.5), o progenitor dos citas e dos tártaros, cujos descendentes predom inam na Rússia m oderna (Ez 38.2; 39.6; A p 20.8). M agogue era tam bém um nom e geral para países ao norte d as m ontanhas caucasianas, a s quais ficam entre o s mares Cáspio e Negro. 3 M adai (10.2; 1 C r 1.5), progenitor do s antigos medos, p ersas e talvez os hindus. 4 la v a no.2-4; 1 C r 1.5-7), o progenitor d o s gre­ gos, italianos, espanhóis, p ortugueses e d e o u ­ tras nações po r interm édio d e Elisa, Társis. Quitim e D odanim (v. 4). Veja (saías 66.19; Ezequiel 27.13.19. Q uítim é identificado co m Chipre e a costa do M editerrâneo (v. 4; N m 24.24; 1 C r 1.7; Is 23.1,12; Jr 2.10; Ez 27.6; Dn 11.30). 5 Tuhal n n 7~ 1 c r 1.5), progenitor d o s ibéricos, dos georgianos, do s cap ad ócios e de o utras ra­ ças asiáticas e européias. 6 M esp nnp (10.2; 1 C r 1.5), o progenitor d as tri­ bos m oscovitas que hoje habitam a Rússia. 7 Tiras (10.2; 1 C r 1.5), o progenitor d o s trácios e talvez dos etruscos que m igraram para a Itália. Os filhos d e Cam (10.6) 1 Cuxe (w.6-12; 1 c r 1.8-10; Is 11.11), progeni­ to r de vá ria s trib o s etío pe s que s e estabelece-


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E ST U D O S TEM Á TIC O S

ram ao sul do Egito e tam bém passaram pela 3 A rfaxade (v. 22), progenitor dos israelitas, ára­ estrelas (15.5; 22.7). bes, edom itas, m oabitas, am onitas, ism aelitas, 15 A sua descen dên cia será peregrina em terra Arábia, Babilônia e índia. 2 M izraim (w.13,14; 1 C r 1.8-11), progenitor de m idanitas e outras tribos da Á sia (11.10-32; alheia e se rão o prim idos por 400 anos (15.13). várias tribo s egípcias. M izraim significa duplo. 17.20; 25.1-18; 36). 16 Eu punirei o s se u s opressores (15.16). A s tribos do duplo Egito (alto e baixo Egito), 5 Lude (v. 22), progenitor d o s lídios da Á sia M e ­ 17 Eu livrarei a sua descen dên cia da escravi­ cham ado de a terra de Cam, vieram dele (SI nor, dos ladeus da Caldéia e Pérsia. dão (15.14-16. Cum prida, Êxodo 12). 78.51; 105.23-27; 106.22). o s filiste u s tam bém 6 M (v. 22), progenitor d o s arameus, depois 18 Eu abençoarei a sua descendência com m ui­ vieram de M izraim (v. 4). cham ados de sírios. tas riquezas m ateriais (15.14). 3 pute (v. 6; e z 27.10), progenitor dos liblos e de 19 Você será sepultado em paz (15.15). outras tribos do norte da África (Ez 27.10; 30.5; 5 últimas decisões (11.4) 20 Você será sepultado em boa velhice (15.15). 1 Vam os fazer tijolos (v. 3). 38.5; Jr 46.9; Na 3.9). 21 Eu farei um a aliança eterna com você (17.44 Canaã (w .6,15-19; 9.18-27,1 C r 1.8-13), pro­ 2 Vam os queim á-los bem (v. 3). 7). genitor dos povos que se estabeleceram prin­ 3 Vam os construir uma cidade (v. 4). 22 Eu m ultiplicarei m uitíssim o a sua descen­ dência (17.2; 22.17). cipalm ente na Palestina, Arábia, Tiro, Sidom e 4 Vam os construir uma torre (v. 4). outras partes da terra prom etida a Abraão. E s­ 5 Vam os estabelecer para nós um nom e (v. 4). 23 Eu farei de você o pai de muitas nações (17.5, sas nações são freqüentem ente m encionadas 0 objetivo era im pedir que nos esnalhássnm os 6). em conexão com Israel (w.15-19; 15.18-21; Dt pelo m undo, com o Deus havia planejado para 24 Eu o tornarei extrem am ente fecundo (17.6). nós (V. 9; Dt 32.8; A t 17.26). 7.1-3; Js 12). 25 De vo cê procederão reis (17.6). o estudo anterior a respeito dos filhos de Sem, 26 Eu farei um a aliança eterna com a sua se ­ Cam e Jafé dá a idéia da origem de vários povos A T o rre d e B a b e l (11.4) m ente (17.7). e m ostra claram ente que o plano original de A descrição babilónica da Torre de Babel, d es­ 27 Eu serei o seu Deus e o Deus da sua d escen­ Deus era ter povos separados de várias raças e coberta em 1876, indica que havia uma grande dência (17.7,8). tipos distintos depois do dilúvio. Fica evidente base de 274m x 352m, e uma m enor de 137m 28 Eu abençoarei a sua esposa (17.16). que Deus separou o s povos e os espalhou por x 322m, dentro da qual ficava uma platafor­ 29 Por meio dela, eu lhe darei um filho (17.16-19). toda a face da terra, e então dividiu a terra em ma murada com 4 portões em cada lado. No 30 Eia será a m ãe de m uitas nações (17.16). ilhas e continentes com o é hoje (Gn 10.25). centro ficava a torre com m uitos oratórios 31 Dela procederão reis de povos (17.16). pequenos na base, dedicados a vários deuses. 32 Eu estabelecerei a m inha aliança eterna A torre propriam ente dita tinha 9T,4m de al­ com isaque e sua d escendência (17.19-21). N ln ro d e (10.8) Ninrode passou a ser o poderoso da terra por tura com largura decrescente em degraus do 33 Eu abençoarei Ismael (17.20). destem idas e audaciosas conquistas. Sua rebe­ ponto m ais baixo ao ponto mais alto. Cada um 34 Eu o farei fecundo (17.20). lião é associada com o com e ço do seu reinado era quadrado. O prim eiro degrau da fundação 35 Eu m ultiplicarei a descendência dele (17.20). e sugere que as suas caçadas e poderosas con­ m edia 91,4m cada lado com 35,53m de altu­ 36 Ele será pai de 12 príncipes (17.20). quistas estavam relacionadas principalm ente à ra, o segundo m edia 79,25m 2 com 18,29m de 37 Eu farei dele um a grande nação (17.20). captura e subjugação das pessoas mediante altura; o 3“, 60,96m 2 com 6,10m de altura; o 38 Sara terá um filho no próxim o ano (17.21; tirania e força. Ele se tornou senhor de outros, quarto, 51,82m2 com 6,10m de altura; o quinto, 18.10,14). caçando e destruindo, com suas leis tiranas, 42,62m 2 com 6,10m de altura; o sexto, 33,53m2 39 Eu não destruirei Sodom a se eu encontrar todos aqueles que se opunham a ele. Esse é o e 6,10m de altura; o sétim o, 24,38m de co m ­ nela 50 justos (18.26). significado entendido por Josefo e os escritores prim ento por 18,29m de largura e 15,24m de 40 Eu não d estruirei a cid ad e s e encontrar 45 do Targum. Josefo disse que Ninrode persua­ altura. Na plataform a do topo, m edindo 15,24m justos (18.28). dia os hom ens a não atribuir sua felicidade a x 18,29m, ficava o santuário para o deus Bel- 41 Eu não a d estruirei se encontrar 40 justos (18.29) . Deus, mas, que ele sim , era a causa dela. Ele se M erodach e signos do zodíaco. tornou um grande líder, ensinou os hom ens a Os construtores evidentem ente term inaram a 42 Eu não a destruirei se encontrar 30 justos aceitar o seu dom ínio e a desafiar a Deus para torre, pois apenas os trabalhos da cidade esta­ (18.30) . que m andasse outro dilúvio. Fala-se tam bém vam parados (w. 4,8). Lê-se numa antiga placa 43 Eu não a destruirei se encontrar 20 justo s que Ninrode caçou e matou feras selvagens babilónica: "A construção desta ilustre torre (18.31) . que estavam tirando a vid a m uitas pessoas, e ofendeu o s deuses. Num a noite, ele s derruba­ 44 Eu nã o a d estru irei se encontrar 10 justo s ensinou os hom ens a construir m uros em volta ram o que tinha sido construído. A s pessoas (18.32) . das cidades para se protegerem delas. foram dispersas pelo mundo, suas línguas, con­ 45 Por isaque será cham ada a sua descendên­ 0 term o caça d o r noderdso em pode se refe­ fundidas. Seu progresso foi impedido. Elas der­ cia (21.12). rir a um a p essoa q ue caça hom en s e anim ais ramaram lágrim as amargas pela Babilônia". 46 Eu m ultiplicarei a sua d escen d ên cia com o o com o fim d e escravizá-los. N inrode era um Supõe-se que os construtores tenham sid o gi­ núm ero d e grãos de areia (22.17). caçad o r tanto de anim ais com o de hom ens. O gantes que guerrearam com os deuses, o pró­ 47 A sua descen dên cia possuirá as cidades dos gibbor, aqui tra d uzid o com o poderoso, sig nifi­ prio Ninrode foi cham ado de "o poderoso" e os seus inim igos (22.17). ca guerreiro de poder, tirano, cam peão, gigan­ gigantes, em Gênesis 6.4, são cham ados de "os 48 Na sua d escen d ên cia to da s a s nações serão te ou.forte. Era usado para gigantes que eram hom ens poderosos". Estes vieram dos anjos ca­ ab ençoadas (22.18). fam o so s pela sua im piedade (6.4) e para o u ­ ídos e das filhas dos hom ens depois do dilúvio 14 construtores de altar nas Escrituras (12.7) tros hom ens ím pio s (SI 52.1-3; 120.4; is 5.22; (Gênesis 6.4). 1 Deus (Hb 8.5; 9.23; A p 6.9) Jr 9.23), e ntão poderia lo g icam ente se referir 2 Noé (Gn 18.20) a Ninrode com o um tirano e déspota o p rim in­ 48 promessas a Abraão (12.1) 3 Abraão (4, Gn 12.7-8; 13.18; 22.9) do outros na terra. Ele esta be le ce u o prim eiro 1 Eu vou mostrar-lhe a terra (12.1). 4 Isaque (Gn 26.25) reinado e a prim eira grande religião que se 2 Farei de você uma grande nação (12.2). 5 )acó (2, Gn 33.20; 35.1-7) opunha a Deus, d esde o d ilúvio de N oé (veja 3 Eu o abençoarei (12.2). 6 M oisés (4, Êx 17.15; 24.4; 27.1-8; 30.1-10) ponto 7, M istério, a Babilônia, p. 2052). isso 4 Tomarei grande o seu nom e (12.2). 7 Josué (2, 8.30,31)22.10) foi feito "diante do Senhor", isto é, ab ertam en­ 5 V ocê será uma bênção (12.2). 8 Gideão (Jz 6.24-32) te na presen ça do Senhor, com todo o d e sre s­ 6 A bençoarei os que o abençoarem (12.2). 9 Israel (Jz 21.4) peito. Por isso, quando Deus d esceu para ver 7 A m ald içoarei os que o am aldiçoarem (12.2). Babel, Ele tom ou m edidas para contra-atacar 8 Em vo cê to dos os povos da terra serão aben­ 10 Saul (1 Sm 14.35) çoad o s (12.2). 11 Davi (2 Sm 24.18-25) a rebelião de Ninrode (11.1-9). 9 Eu darei esta terra à sua d escendência para 12 Salom ão (2,1 Rs 9.25) O s filh o s d e S e m (10.22) sem pre (12.7; 13.14-17; 15.18-21; 17.8). 13 E lia s (1 RS 18.30-35) 1 Flão (v. 22; 1 Cr 1.17), progenitor dos eiamitas, 10 Tornarei a sua d escendência tão num erosa 14 zorobabel (Ed 3.2-3) que se estabeleceram perto do G olfo P érsico com o o dó da terra (13.161. 13 períodos de fom e nas Escrituras (12.10) (14.1,9; Is 11.11; 21.2; 22.6; Jr 25.25; 49.34-39; 11 Eu sou seu escudo (15.1). Ez 32.24; Dn 8.2). 12 Eu sou seu grande galardão (15.1). 1 Canaã nos dias de Abraão (12.10). 2 assu r (w .11.22 :1 C r 1.17), progenitor dos as­ 13 se u próprio filho será seu herdeiro (15.2-4). 2 Canaã nos dias de Isaque (26.1). 14 a sua descendência será num erosa com o as 3 Canaã nos dias de Jacó (41.54-57). sírios (Nm 24.22-24; EZ 27.23; 32.22; OS 14,3).


E ST U D O S T E M Á T IC O S 4 can a ã durante o período do s ju íze s (Rt 1.1). 5 Canaã no s d ia s de Davi (2 Sm 21.1). 6 Canaã n o s dias de Elias (1 Rs 17.1). 7 Canaã n o s d ias de Eliseu (2 Rs 4.38). 8 sam aria nos dia s d e Eliseu (2 Rs 6.25). 9 Canaã n o s dias d e Eliseu (2 Rs 8.1). 10 Jerusalém no s dias de ze d eq u ias (2 r s 25.3; Jr 14). 11 can a ã nos dias de Neem ias (Ne 5.3). 12 um a terra d esconhecida (Lc 15.14). 13 O im pério Romano nos dias de Paulo (At 28).

88 4 5 6 7 8 9

Síria, 168 a.C. Síria, 162 a.C. Síria, 135 a .C Hycranos, 63 a.C. Pom peu, 63 a .C Herodes, 39 a .C

3 Paixões anorm ais (Lv 18.19-30; 20.18-23) 4 A d ultério (Lv 18.20-30; 20.10-23) 5 Idolatria (Lv 18.21-30; 20.2-5; D t 12) 6 Profanação (Lv 18.21-30) 7 Bestialidade (Lv 18.23-30; 20.15-23) 8 Bruxaria (Lv 20.6,23; Dt 18.9-14) 9 Prostituição (Lv 20.1-23) 21 h o m e n s que tive ra m visõ e s de D eus (15.1) 10 Desonrar os p ais (Lv 20.9-23) 1 A braão (Gn 15.1) 11 A ssa ssin ato (Dt 12.31; 18.9-10) 2 Jacó (Gn 46.2) 12 Roubo (Lv 9.11-13 com 20.23) 3 B a la ã o (N m 24.4,16) 13 M entira (Lv 19.11-16 com 20.23) 4 Sam uel (1 Sm 3.1,15) Melqulsedeque - os 7 tipos de Cristo 5 Natã (2 Sm 7.17;1 C r 17.15) 7 m u lh e re s e s t é re is n a s E s c ritu ra s (16.1) 1 Sara (11.30; 16.1) 1 Genealogia (Hb 7.3,6 com M q 5.2) 6 ls a ía s ( ls l. 1 ; 2 C r 3 2 .3 2 ) 2 Rebeca (25.21) 7 O M essias (SI 89.19) 2 Sacrifício (14.18 com Lc 22.30) 3 Raquel (29.31) 3 Sacerdote para sem pre (S1110 com Hb 5.10; 8 Ezequiel (E z 7 .l3 ; 8.1-4; 11.24) 9 Ido (2 C r 9.29) 4 Esposa de M anoá (Jz 13.2) 6.20; 7.3,17,21,23-28) 4 Rei-Sacerdote (Hb 7.1 com Zc 6.12,13) 10 Daniel (Dn 2.19; 8.1-27; 9.21-24) 5 Ana (1 Sm 1.5) 5 M aior que Abraão (Hb 7.4-8 com Jo 8.55-59) 11 N abucodonosor (Dn 2) 6 M ical (2 Sm 6.23) 6 Rei de Justiça (Hb 7.2 com 1 C o 1.30; Hb 1.8) 12 O badias (Ob 1) 7 Isabel (Lc 1.7. Veja Gênesis 20) 13 Naum (Na 1.1) 7 Rei da Paz (Hb 7.2 com is 9.6) O contraste entre M elquisedeque e os sacer­ 14 H abacu qu e(H c 2.2,3) 4 4 a p a r iç õ e s d e D e u s (17.22) dotes de A arão é a pesso a, ordem e duração. 15 Pedro (Mt 17.9; A t 10.19; 11.15) 1 A form ação do homem e dos anim ais do pó da Em sua ohra sacrificial, c risto seguiu o costu­ 16 Tiago (M t 17.9) terra, e de Eva da costela de Adão, indica a pre­ me araônico, que era m eram ente a som bra do 17 João (M t 17.9; A p 9.17) sença de Deus nos dias da criação (Gn 2.7,19seu sacrifício (Hb 8.1-10; 19). 18 Zacarias (Lc 1.22) 25). De acordo com Gênesis 2.21, o se nh or Deus "tom ou uma de suas costelas, e cerrou a carne 19 A nanias (At 9.10-12) em seu lugar", o que certam ente requereria a 20 Cornélio (At 10.3,17) 0 nome de Jerusalém (14.18) sua presença com Adão naquela hora. Diz-se que 700 anos antes de Roma ter sido 21 Paulo (At 16.9,10; 78.9; 2 Co 12) fundada, os jebuseus conquistaram Salém e a 2 A d ão e Eva viram a Deus, em form a visível, chamaram de Jebus. M ais tarde, os 2 nom es fo­ o s peregrinos (15.13) depois que pecaram , e se e scon d e ra m dele ram unidos em um só - Jerusalém, que significa Foi predito que a d escendência de Abraão se­ “ entre as árvores do ja rd im ” p orque "e le s habitação de paz. Essa cidade é mencionada 809 ria um povo errante por m ais de 400 anos; que ouviram a v o z do se n h or Deus, que passeava vezes nas Escrituras pelo seu-nome, com eçando o Egito seria punido por escravizar Israel; que pelo jardim " (Gn 3.8-19). Eles não p odiam se em Josué 10.1 e terminando em Gálatas 4.25. Israel tornar-se-ia rica; que Abraão viveria m ui­ e scon d e r atrás de um a árvore para fugir da Os únicos outros lugares onde o nome é usado to; e que a sua d escendência sairia do Egito na presen ça invisível de Deus, p o is e stá em to d o nas Escrituras referem-se à Nova Jerusalém e 4o geração para derrotar o s amonrtas. Toda a o lugar. à Jerusalém Celeste (Gl 4.26; Hb 12.22; A p 3.12; profecia foi cum prida no êxodo e no assenta­ 3 Caim viu a Deus na sua form a visível, porque 21.2; 10). Terrenamente, Jerusalém foi atacada 30 m ento do povo em Canaã so b M oisés e Josué e le não poderia ter sid o tirado da presença invi­ vezes, das quais 12 estão registradas nas Escri­ (Êx 7.1-14.31; N m 21.21-25; Js 12). sível, a qual é com todo m undo, em to d o lugar turas. Foi a capital de Israel da época de Davi até O verdadeiro tem po da perm anência da des­ (Gn 4.6,9,16). Nabucodonosor (2 Sm 5-2 C r 36) e tornou-se a cendência de Abraão no Egito foi de apenas 4 Está claro e m Gênesis 11.5 que D eus apare­ capital da Israel restaurada nos dias de Esdras e 215 anos. Houve outros países que se tornaram ceu na terra na época da torre de Babel, pois diz: Neem ias (Ed 1.2; Ne 13.20). Foi totalm ente des­ parte da tema da peregrinação (12.1-20; 13.1- " o se nh or desceu para v e r a cidade e a torre". truída em 70 d.C. quando Israel foi espalhada 18; 15.13,14; 20.1-78, 21.22-34; 23.4; 26.3-35; 5 A b raão io i abençoado com diversas apari­ entre as nações pela segunda ve z (Lc 21.20-24). 28.10; 29.1; 31.13-55; 35.6; 37.1; 46.1-7; 47.27; ções d e Deus. A prim eira delas está registrada Vai se tom ar a capital da nova e moderna Israel 50.22-26; Êx 1.12; Hb 11.8-10). Os 400 anos de é em Gênesis 12.7, que diz: "E a p are ceu o Se­ antes dos dias do Anticristo, quando ele conquis­ Gênesis 15.13 e A to s 7.6 voltam até o tem po em nhor a Abraão". tará Israel e fará de Jerusalém a sua capital nos que isaque foi desm am ado e confirm ado com o 6 Em G ênesis 17.1-22 lem os; "Apareceu o Se­ últim os 3 anos e m eio da sua era (Ap 11.1,2). É o herdeiro, e Ismael foi destituído da herança nhor a Abraão..." "e subiu D eus d e Abraão". lugar escolhido por Deus para ser a capital do seu (21.12; Gl 4.30). Nessa ocasião. Isaque tinha 5 7 Em G ênesis 18.1 lemos: "Apareceu-lhe o Se­ eterno reino terreno sob o M essias (2 C r 6.6; 33.4; anos de idade. nhor n o s carvalhais de M anre". o v. 2 diz; "E IS 2.1-4; 9.6,7; 44.26; 62.7; Jr 17.25; Ez 43.7; 48.35; O utras passagens fa la m do período com o ten­ levantou o s o lho s e olhou, e e is 3 varõ es e s­ Jl 3.20; z c 14.1-21). Jerusalém será o centro da do sid o d e 430 anos (Êx 12.40; Gl 3.14-17). e tavam em p é jun to a ele". Isso prova que era com puta datas bem anteriores, para incluir o Senhor e 2 anjos (Gn 18.22; 19.1) e que ele batalha do Arm agedom (Zc 14; A p 19). e sse s 5 ano s da vida de Isaque e o s 25 anos podia vê-los. o u tra s a firm açõ es n o cap. 18 pro­ anteriores ao seu nascim ento - quando A braão vam a aparição: "traga-se agora um po uco de o s 30 ataques a Jerusalém (14.18) 72 ataques a Jerusalém regsttados na Bíblia. Por: m igrou para Canaã. A tabela abaixo m ostra água... e lavai o s vo sso s p és" (v. 4). "E tom ou com o os 430 anos são contados: m anteiga e leite e a vitela que tinha prepara­ 1 Judá (Jz 1.8) C om o os 430 anos são con tad o s: Anos do... e e le s com eram " (v. 8); "e levantaram -se 2 Davi e Judá (2 Sm 5.6-10) 1 Do ano 75 de A b raão ao nascim ento aqueles varões, dali, e olharam para a banda de 3 Sisaque, rei do Egito (1 r s 14.25) de Isaque (Gn 12.4; 2 1 .5 ........................... 25 Sodoma: e A b ra ã o ia com ele s acom panhando4 Joás. rei d e Israel (2 Rs 14.13) 2 Do nascim ento de Isaque ao o s" (v. 16); "d isse o Senhor: porquanto o clam or 5 Senaqueribe. rei da Assíria (2 Rs 18) de Jacó (Gn 25.26)..................................... 60 d e Sodom a e Gom orra é grande... Eu descerei 6 Os filisteus e árabes (2 c r 21.16,17) 3 Do nascim ento de Jacó à sua agora e verei..." (w.20,21); "Abraão ficou ainda 7 Jeoas, rei de Israel (2 C r 25.23) m o rte (Gn 47.28)......................................147 e m pé diante do Senhor. E A b ra ã o chegou-se e 8 Rei d o Egito (2 C r 36.3) disse" (w. 22,23); "E foi-se o Senhor... e Abraão 9 Nabucodonosor, rei da Babilônia (2 C r 36.6,7) 4 Da m orte de Jacó à de José (Gn 37.2; 41.46; 47.28; 50.22)...................54 tornou a seu lugar" (v. 33). 10 Nabucodonosor (2 C r 36.10) s Da m orte de José ao êxodo 11 Nabucodonosor (2 C r 36.17-19) 8 D eus a p arece a Isaque e con firm a a Aliança do Egito (Ê X 12.40; Gl 3.14-17)................ 144 A braâm íca com e le com o fica cla ro e m Gênesis 12 O s rom anos, 70 d.C. (M t 24.1,2; Lc 19.42-44; Total.......................................................... .....430 26.2-4.0 v. 2 diz: "e ap areceu-lhe o Senhor..." 21.20-24) 9 Ele apareceu de novo a Isaque lem brando-o Os 13 pecados dos cananeus (15.16) da aliança (Gn 26.24). 18 ataques na história secular 1 Hom ossexualism o (Gn 13.13; 19.1-29; Lv 18.22- 10 Ele apareceu a Jacó e confirm ou a aliança 1 Egito, 320 a.C. 10 Rom anos, d.C. 30; 20.13) abraâm íca com ele (Gn 28.12-15 com Gn 35.1). 2 scopus, 299 a.C. 11 Persas, 559 d.C. 3 Síria, 203 a.C. 12 Ornar, 636 d.C. 2 Incesto (Lv 18.6-30; 20.12-23) 11 Deus lutou com Jacó corp o ralm en te em 13A fdal, 1098 d.C. 14 Cruzados, 1099 d.C. 15Saladim, 1 l8 7 d .C . 16 Tártaros, 1244 d.C. 17 Britânicos, 1917 d .C 18 Israel, 1948 d.C.


89 Gênesis 32.24-32. Que essa foi um a aparição corpórea de Deus está provado no v, 30: "Tenho visto Deus face a face, e minha alm a foi salva", 12 Jacó teve outra experiência visível de visita­ ção de Deus com o está registrado em Gênesis 35.9-15. O v. 9 afirma: "E apareceu Deus outra vez a Jacó". 13 O se n h or apareceu a M oisés “em uma cha­ ma de fogo, no m eio de uma sarça" (ê x 3.1-4; A t 7.30-34). Essa é uma das m uitas ocasiões na Bíblia em que "o anjo do Senhor" é usado para definir o próprio Senhor. A p e sar de Êxodo 3.2 d izer "o anjo", o v. 4 d iz "vendo o Senhor... bradou Deus do m eio da sarça". 14 O Senhor "desceu sobre o m onte Sinai" para entregar os 10 m andam entos "na vista de todo 0 povo" (Êx 19.11-24; Dt 5.4,22-29). 15 Dos líderes de Israel, 74 (incluindo M oisés e Arão) viram Deus e com eram com Ele no Sinai (êx 24.1-11). 16 M oisés viu a Deus de novo, face a face, no Sinai (êx 24.12-18). 17 Em Êxodo 33.9-11 lem os que Deus estava falando com M oisés quando ele entrou no Ta­ bernáculo. o v. 11 diz: "o Senhor falava com M o isé s face a face, com o um hom em fala ao seu amigo". Até os incrédulos tinham con he­ cim ento de que Deus havia sido visto face a face (Nm 14.14). 18 Em Êxodo 33.12-23 lem os sobre a época em que M oisés pediu para ver a glória de Deus (v. 18), em vez da sua form a corpórea separada da sua glória, a qual ele já havia visto m uitas vezes. Deus recusou-se a m ostrar a sua glória que estava expressa em sua face, m as disse q ue M oisés poderia vê-la expressa "nas m inhas costas" (v. 23). 19 M oisés viu a Deus outra vez com o está re­ gistrado sm Êxodo 34.5-9. O v. 5 diz: “e o Se­ nhor desceu numa nuvem e se pôs ali junto a ele". 20 Deus apareceu a M o isé s e a todo o Israel com o registrado em Levítico 9.23,24. O v. 24 diz: "o fogo saiu de diante (não vindo de cim a para baixo) do Senhor e consum iu o holocausto e a gordura sobre o altar". Isso indica a pre­ sença visível. 21 Em Levítico 10.1,2, lem os que “saiu fogo da diante do Senhor" para devorar os sacerdotes profanos que "trouxeram fogo estranho peran­ te a face do senhor, o que lhes não ordenara". 22 De acordo com N úm eros 12.4,5, "o Senhor desceu... e se pês à porta do Tabernáculo" para ser visto e ouvido por M oisés, M iriã e Arão. 23 Em Deuteronômio 31.2,15,16, lemos que, quando Moisés estava com 120 anos de idade - época da sua morte (Dt 34.5-7) - o Senhor apareceu a ele,

24 "Deus veio a Balaão de noite" para instruí-lo e avisá-lo (Nm 22.20). 25 "A mula viu o Anjo do Senhor que estava no cam inho... a sua espada desem bainhada" (Nm 22.23). 26 De novo "a m ula viu o anjo do senh or" para­ do "numa vereda de vinhas" (Nm 22.24,25). 27 M ais uma vez "a mula viu o anjo do Senhor" que "passou m ais adiante e pôs-se num lugar estreito" (Nm 22.26,27). 28 Quando "o Senhor abriu os olhos de Ba­ laão... ele viu 0 anjo do Senhor” (Nm 22.31-38). É evidente que essa foi um a aparição de Deus pelo fato de que no v. 35 está escrito: "e disse o anjo do Senhor a Balaão... som ente a palavra que eu falar a tl, esta falarás": e no v. 38 diz: "Balaão disse... a palavra que Deus puser na m inha boca, esta falarei".

E ST U D O S T EM Á TICO S 29 Em Núm eros 23.3-10 lemos: "Deus e ncon­ trou Balaão" e lhe deu as palavras para falar, 30 De novo, com o registrado em Núm eros 23.16-24, "o senh or encontrou a Balaão e pôs uma palavra em sua boca". 31 Josué viu a Deus em um corpo visível, tendo uma "espada desem bainhada em sua m ão" (Js 5.13-15). O fato de Deus ter recebido adoração quando "Josué prostrou-se sobre o seu rosto na terra e o adorou" prova que a presença de D eus era visível. Confira A pocalipse 19.10; 22.8,9, onde a adoração foi recusada. 32 Deus apareceu a Israel para repreendê-los pelos seus pecados (Jz 2.1-5). 33 O Senhor apareceu a Gideão e "assentou-se debaixo do carvalho" em form a visível, com o re­ gistrado em Juízes 6.11 -23. Enquanto no v.11 Ele é cham ado de "um Anjo do Senhor", nos w .14 e 16 Ele é sim plesm ente cham ado "o Senhor". 34 Ele apareceu à esposa de M anoá e predisse o nascim ento de Sansão (Jz 13.3-7). 35 Ele apareceu a M anoá e à sua esposa juntos, em resposta à oração, com o se lê em Juizes 13.8-23. Que essa foi uma aparição de Deus em form a visível fica claro no v. 22, que diz, "Sem dúvida vam os morrer! Disse ele à mulher, pois vim o s a Deus". 36 Deus apareceu a Sam uel e cham ou-o para ser profeta, com o lem os em 1 Sam uel 3.10, que diz: "O Senhor voltou a cham á-lo com o das outras vezes: Samuel, Samuel!" 37 Ele apareceu de novo para Samuel, pois 1 Sam uel 3.21 diz: " 0 senhor continuou apare­ cendo em Siló". 38 Em 1 Reis 19,11-18, lem os que Elias viu o Senhor quando ele parou "no m onte perante o Senhor. Eis que passava o Senhor". 39 De 1 Crônicas 21.16,1,7 entendem os que Davi viu o Senhor, pois, em bora o w . 16 diga que Davi viu "o anjo do Senhor", o v. 17 o cham a de "Deus". Com referência ao lugar da sua apari­ ção, 2 Crôn icas 3,1 diz: "onde o Senhor havia aparecido a seu pai Davi". 40 Deus apareceu a Jó, que disse: "M eus ouvi­ dos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora m eus olhos te viram " (Jó 42.5). 41 Deus apareceu a isaías no templo, pois em isaías 6 o profeta testifica: "Eu vi o Senhor as­ sentado num trono alto e exaltado, e a aba de sua veste enchia o tem plo". 42 A m ó s declarou em A m ó s 9.1: "Eu vi o Se­ nhor junto ao altar". 43 A tos 7.54-60 m ostra que Estevão viu "Jesus em pé à direita de Deus". 44 João viu a ambos, a Deus e a cristo glorifica­ do, quando recebeu a revelação do Apocalipse (Ap 4.2-11: 5.1-13; 6.16; 7.9-17; 8.3-5; 11.16; 12.5; 14.1-5; 19.1-10; 21.3-7; 22.1-5). Em A p oca ­ lipse 1.8-18, lem os sobre uma aparição de Cris­ to, pois no v. 8 João fala de uma voz dizendo "Eu sou o Alfa e o om ega". E nos w .12 e 13 ele diz: "Voltei-me para ver quem falava... vi sete cande­ labros de ouro e, no m eio deles, um semelhante ao Filho do Homem". A lém das aparições anteriores, os profetas viram a Deus, sua forma, seu corpo (como o de um ho­ mem), seus cabelos, seus olhos, suas partes cor­ porais, suas roupas, seu trono em forma de carru­ agem descido pelos querubins em visões. Ezequiel viu o Senhor (Ez 1.2-28; 8.1-4; 9.1-4; 10.1-5,7-22; 40.1-4,6,8,9,11,13,14,17,19,24,28,32,35,45,4748,41,1,4,5,13,15; 42.1,13,15-20; 43.1-7); Daniel o viu (Dn 7.9-14; 10.5-9); Zacarias o viu (zc 1.820; 2.1-13; 3.1,2; 4.1-5; 5.2-5,10; 6.4,5). Temos razões para acreditar que Enoque, Noé e outros também viram á Deus, pois eles andaram com

Ele e receberam instruções específicas dele (Gn 5.22-24; 6.8,9; Hb 11.5-7; Jd 14,15). Além do mais, em várias ocasiões, a glória rio Senhor anareceu a Moisés e a Israel, e eles a viram e ouviram vindo dela a voz do Senhor, isso foi mais do que uma presença invisível (Nm 14,10-12; 16.19-30,41-50; 20.6-13 etc.). Em vista das aparições de Deus aos homens listadas anteriormente, o versículo frequentemente citado "Ninguém jamais viu a Deus" (Jo 1.18) só pode ser entendido significan­ do que nenhum homem jamais viu o Senhor face a face em sua glória, e o com preendeu com ple­ tamente com o "o Filho unigénito que está no seio do Pai", a quem "este o fez conhecer". Em 1 Timóteo 6.16 lemos isto sobre a divindade: "Ha­ bita em luz inacessível, a quem ninguém viu nem pode ver", mas as aparições de Deus acontecem à parte dessa luz, de modo que o homem possa se aproximar. Os humanos experimentaram Isso m uitas vezes, vendo e ouvindo a Deus. 9 c a s o s d e c e g u e ira (19.11) 1 Os sodom itas (Gn 19.11) 2 Isaque (Gn 27.1) 3 Jacó (Gn 48.10) 4 Sansão (Jz 16.21) 5 Eli (1 Sm 4.15) 6 A ía S (1 RS 14.4) 7 Os sírios (2 Rs 6.18) 8 Zedequias (2 Rs 25.7) 9 Elim as (At 13.11) 8 o rd e n s d o s anjos (19.15) 1 Levantem -se (v. 15). 2 Leve sua m ulher e filh as (v. 15). 3 Fuja por am o r à sua vida (v. 17). 4 Não olhe para trás (v. 17). 5 Não pare na p lanície (v. 17) 6 Fuja para a s m ontanhas (v. 17). 7 A ja depressa (v. 22). 8 Fuja (v. 22). 10 exem plos d e m oradores de cavernas (19.30) 1 Ló e suas 2 filh as (Gn 19.30) 2 Israel na guerra (Ez 33.27) 3 5 reis de can a ã (Js 10.16) 4 Israel durante o te m p o dos juízes (Jz 6.2) 5 Israel quando Saul reinou (1 Sm 13.6) 6 Davi quando caçado por Saul (1 Sm 24) 7 Davi e se u s hom ens (1 Sm 22.1-4) 8 Davi durante a guerra (2 Sm 23.13) 9 Os 100 profetas de Deus (1 Rs 18.4,13) 10 Elias quando caçado por Jezabel (1 Rs 19.9) 10 c a s o s d e in c e s to n a s E sc ritu ra s (19.33) 1 LÓ e suas 2 filh as (19.31-36) 2 Abraão e Sara (20.12-13) 3 Naor e M ilca (11.29) 4 Judá eTa m a r (38.16-18; 1 C r 2.4) 5 Rúben e Bila (35.22; 49.4) 6 Anrão e Joquebede (Êx 6.20) 7 A m n om e Tamar (2 Sm 13.14) 8 A bsalão e as esp o sas de Davi (2 Sm 16.21) 9 Herodes (M t 14.3,4; M c 6.17-18; Lc 3.19) 10 Um cidadão d e C orinto (1 Co 5) Deve-se entender que, em bora tudo isso tenha sido condenado pela lei de M oisés (Lv 18.618; 20.11-21; Dt 22.30; 27.20-23), casam entos com o o de A braão e sua meia-irmã, e o de Naor e M ilca, oco rrido s antes da lei, não foram le­ vados em conta por causa do período em que foram realizados (At 17.30). 14 s o n h a d o re s n a s E s c ritu ra s (20.3) 1 A b im eleque (20.3,6)


E ST U D O S T EM Á T IC O S 2 Jacó (28.12; 31.10,11) 3Labã0(31.24) 4 José (37.5-10) 5 0 chefe dos cop e iro s (40.9-15) 6 O chefe dos p adeiros (40.13-23) 7 0 Faraó (41.1-32) 8 Um a m idianita (Jz 7.13-15) 9 Salom ão (1 Rs 3.5-15) 10 Nabucodonosor(D n 2 e 4) 11 Daniel (Dn 2 e 7) 12 José (Mt.1-20; 2.13-22) 13 Os magos (Mt 2.12) 14 A m ulher de Pilatos (M t 27.19) 50 tip o s d e c o ra ç ã o (20.6) 1 Q uebrantado (SI 34.18; 51.17; 69.20) 2 Contrito (SI 51.17) 3 Am argurado (Gn 6.6; Sl 73.21) 4 Desejoso (ê x 25.2; 35.5,29) 5 D esencorajado (Nm 32.7-9; Dt 1.28) 6 ob stina do (Dt 2.30) 7 O rgulhoso (Dt 8.14; Sl 101.5; EZ 28.5,17) 8 ím pio (Dt 15.9; p v 6.14,18; Jr 4.14-18) 9 com p assiv o (2 RS 22,19; 2 c r 34.27; Ef 4.32) 10 Tremente (Dt 28.65; ls 66.2) 11 íntegro (1 Rs 8.61; 1 C r 29.9) 12 Ânim o dobre (1 Cr 12.33; Tg 4.8) 13 M ole (1 Sm 24.5; Jó 23.16) 14 Puro (Sl 24.4; M t 5.8; 1 Pe 1.22) 15 Reto (Sl 32.11; 36.10; 64.10; 97.11) 16 Alegre (2 C r 7.10; Pv 15.13-15; 17.22) 17 Limpo (Sl 51.10; 73.1; PV 20.9) • 18 Firm e (Sl 57.7; 19 Astuto (Pv 7.10) 20 Perverso (Pv 11.20; 12.8) 21 Sábio (Êx 28.3; 35.25; Pv 10.8; 11.29) 22 Angustiado (Pv 14.13; 15.13) 23 Arrogante (Pv 18.12; Jr 48.29) 24 Am argo (Ez 27.31 cf. Hb 12.15; Tg 3.14) 25 Irritado (Pv 19.3; cf. Hb 12.15; Sl 37.1-8) 26 Aflito (Pv 25.20; 31.6) 27 insondável (Pv 25.3; Sl 64.6) 28 M alicioso (EZ 25.15; cf. Rm 1.30) 29 m clrcunciso (Ez 44.7; Jr 9.26; A t 7.51) 30 NOVO (EZ 18,31; 36.26; Cf. 2 CO 17.18) 31 De pedra (e z 11.19; 36.26) . 32 De carne (Ez 11.19; 36.26) 33 M anso e hum ilde (Mt 11.29). 34 Bom e honesto (Lc 8.15) 35 Sobrecarregado (Lc 21.34) 36 Perturbado (Jo 14.1-3,27) 37 Singelo (At 2.46; Ef 6.5) 38 Insensato e obscuro (Rm 1.21) 39 O bstinado (Rm 1,21; 2.5) 40 C ircuncidado (Rm 2.29; Fp 3.3)

41 Mau (Jr 3.17; 7.24; 11.8:16.2; Hb 3.12) 42 Enganoso (Jr 14.14; 17.9; M c 7.21-23) 43 Verdadeiro (Hb 10.22; cf. M t 22.16) 44 D erretido (Js 2.11; 5.1 :7.5;14.8) 45 Duro (Dt 5.7; Sl 95.8; Hb 3.8) 46 Adúltero (Ez 6.9; cf. Os 4.12; 9.1) 47 Endurecido (Pv 28.14; cf. Pv 22.15; Rm 1.21) 48 Diabólico (Jo 13.12; A t 5.3) 49 Avarento (Jr 22.17; 2 Pe 2.14) 50 M iserico rd ioso (Sl 55.4; Jr 4.19) A s características de um cora ção regenerado são d iferentes das de um ím pio, de m odo que e la s podem ser claram en te vistas no estudo anterior. D eus sonda e con hece to dos o s cora­ ç õe s (1 Sm 16.7; 1 C r 28.9; Jr 17.9,10; E z 11.5; Lc 16.15; Rm 8.27; Hb 4.12). 34 festas seculares nas Escrituras (21.8)

1 De Abraão para Deus e os anjos (18.1-8) 2 De Ló para os 2 anjos (19.3) 3 De Abraão para Isaque (21.8)

90 7 consagrações d e Abraão (22.8) 4 De Isaque para o s filiste u s (26.30) 1 D eixar sua terra natal (12.1) 5 De Labão para Jacó (29.22) 2 D eixar se u s parentes (12.1) 6 Do Faraó (40.20) 3 Seguir a direção de D eus (12.1) 7 De José para seus irm ãos (43.16-34) 4 Separar-se de Ló (13.5-18) 8 Festa de casam ento de Sansão (Jz 14.10-18) 5 Desistir dos seus planos para Ismael (17.15-27) 9 De Nabal (1 Sm 25.36) 6 Expulsar A g ar e Ism ael (21.9-21) 10 De Davi para A b n e r (2 Sm 3.20) 7 O ferecer Isaque (22.1-19) 11 De Salom ão para seus servo s (1 Rs 3.15) 12 De Salom ão para toda Israel (1 Rs 8.65) 10 chamadas repetindo o nom e (22.11) 13 De Eliseu para o povo (1 Rs 19.21) 1 Abraão, A braão (Gn 22.11) 14 De Eliseu para o povo (2 Rs 4.38-44) 2 Jacó, Jacó (Gn 46.2) 15 De Assuero para se u s nobres (Et 1.3) 3 M oisés, M oisé s (êx 3.4) 16 De Assuero para o povo (Et 1.S) 4 Sam uel, Sam uel (1 Sm 3.10) 17 De Assuero para Ester (Et 2.17,18) 5 Senhor, Senhor (M t 21.22) 18 De Vasti para as m ulheres (Et 1.9) 6 Jerusalém , Jerusalém (M t 23.27) 19 De Ester para Hamã (Et 7.1-10) 7 M eu Deus, M eu D eus (M c 15.34) 20 Festa dos filhos de Jó (Jó 1.4) 8 M arta, M arta (Lc 10.41) 21 De Belsazar para seus nobres (Dn 5) 9 sim ão, Sim ão (Lc 22.31) 22 De Jesus para 5.000 (Mt 14.15-21) 10 saulo, Saulo (At 9.4) 23 De Jesus para 4.000 (Mt 15.32-39) 24 Uma festa do casam ento de um rei (Mt 22.136 exem plos de juramentos (22.16) 14) 1 Abraão e o s reis de Canaã (Gn 14.22-23) 25 De Sim ão para Jesus (Mt 14.3) 2 Abraão e A b im e le q u e (Gn 21.22-24) 26 De um fariseu para Jesus (Lc 7.36-50) 3 isaque e A b im eleq ue (Gn 26.26-31) 27 De Levi para Jesus (Lc 5.29) 4 Eliézer e A b ra ã o (Gn 24.2-9) 28 A grande festa (Lc 14.16-24) 5 Esaú e Jacó (Gn 25.33) 29 Do pai para seu filho perdido (Lc 15.23) 6 Jacó e Labão (Gn 31.44-45) 30 A festa de casam ento (Jo 2.1-12) 7 José e Jacó (Gn 47.28-31) 3 1A festa em Betânia (Jo 12.1-8) 8 o s filhos de Israel e José (Gn 50.24,25) 32 De Jesus para os d iscípulos (Jo 21.12-15) 9 Josué e os gibeonitas (Js 9.3-20) 33 De Herodes para seus nobres (Mc 6.2U 10 Os israelitas e Raabe (Js 2.12-14) 34 De um fariseu para Jesus (Lc 11.37) 11 M o isé s e C aleb e (Js 14.9) 12 Israel e Josué (Js 24.14-26) 14 e x e m p lo s de arqueiros (21.20) 1 1smael (v. 20) 13 Os gileaditas e Jefté (Jz 11.10) 2 Esaú (27.3) 14 Entre o s próprios israelitas (Jz 21.5) 15 Rute e N oem i (Rt 1.17) 3 Jônatas (1 Sm 20.20,36,37; 2 Sm 1.18-22) 16 B o a z e Rute (Rt 3.13) 4 Davi (2 Sm 22.35; Sl 18.34) 17 Saul e Jônatas (1 Sm 19.6) 5 Os sírios (1 Rs 22.34) 18 Davi e Jônatas (1 Sm 20.1-17) 6 Jeú (2 RS 9:24) 19 Davi con cernen te a A b n e r (3.35) 7 Je o á s(2 R S 1 3 .1 5 -1 7 ) 20 Davi e Saul (1 Sm 24.21,22) 8 o s filisteu s (1 Sm 31.3; 1 C r 10.3) 9 o s israelitas (2 Sm 1.18; 1 C r 5.18; 12.2; 2 C r 21 Saul e a feiticeira (1 Sm 28.10) 22 Joabe e Davi (2 Sm 19.7) 14.8; 17.17; 26.14; Ne 4.13) 10 Os filhos de Ulão (1 Cr 8.40) 23 Davi e Bate-Seba (1 Rs 1.29) 11 JÓ (JÓ 29.20) 24 Salom ão con cernen te a A d o n ia s (1 Rs 2.23) 25 Salom ão e Sim ei (1 Rs 2.42) 12 M edas e persas (isalas 13.17-18) 13 0 povo de Quedar (ls 21.17) 26 Eliseu e Elias (2 Rs 2.2) 14 Os líd io s e outro s (ls 66.19; Jr 6.23; 46.9; 27 Eliseu e Elias (2 Rs 2.4) 28 Eliseu e Elias (2 Rs 2.6) 49.35) 29 Jeorão e Eliseu (2 Rs 6.31) 22 hom ens que fizeram alianças nas Escri­3 0 Joiada e o s israelitas (2 Rs 11.4) 31 ze d eq u ias e N a bucodon osor (2 C r 36.13) turas (21.27) 32 Esdras e Israel (Ed 10.5-19) 1 De Abraão com A bim e le q ue (Gn 21.27-34) 33 N eem ias e os sa cerd o te s (Ne 5.12,13) 2 De Isaque com A b im eleq ue (Gn 26.26-31) 34 Zedequias e Jerem ias (Jr 38.16) 3 De Jacó com Deus (Gn 28.20) 4 De Jacó c o m Labão (Gn 31.44,45) 35 Gedalias e os judeus (Js 40.9) 360 40 judeus entre ele s m esm os (At 23.12) 5 De Josué com os g ibeonitas (Js 9 15) para com andos concernentes a juram entos veja 6 De Josué com Israel (Js 24.25-28) 7 De Jônatas com Davi (1 Sm 18.3:20.8.16.42; Êxodo 20.7; 22.10,11; 23.1; Levítico 6.2-5; 19.12; 23.18; 2 Sm 21.7) N úm eros 5.19-24; D euteronôm io 6.13; Eclesias8 De Davi com A b ner (2 Sm 3.12-21) te s 8.2; Isaias 48.1; Jerem ias 4.2; 5.2; 7.8; 12.16; Salm os 15.1-4; M ateus 5.33-37; Tiago 5.12. 9 De Davi com Israel (2 Sm 5.3; 1 C r 11.3) 10 De Salom ão com Hirão (1 Rs 5.12) 11 De A sa com Ben-Hadade (1 Rs 15.19,20) Eliézer, o servo modelo (24.12) 12 De A sa com Judá (2 C r 15.12) 1 Fiel para se con fiar (24.2; cf. 15.2) 13 De A cab e com Ben-Hadade (1 Rs 20.34) 2 Inteligente e obediente (24.2-11) 14 De Joiada com Judá (2 Rs 11.4,17) 3 Em com unhão com D eus (24.12-14) 15 De Josias com Judá (2 Rs 23.3) 4 Sabia co m o orar (24.15,16) 16 De A sa co m D eus (2 Cr 15.8-15) 5 Sábio e cortê s (24.17-25) 17 De Ezequias com D eus (2 C r 29.10) 6 C ultuador d e Deus e grato pelas respostas às 18 De Esdras com Israel (Ed 10.3; Ne 10.29) o ra çõ es (24.26,27) 19 De Nabucodonosor com Judá (Ez 17.13) 7 Paciente e crédulo (24.28-30) 20 De ze d eq u ias com Judá (Jr 34.8) 8 A ltruísta e d iligente n o s neg ó cios (24.31-49) 21 De Israel com os A ssírio s (Os 12.1) 9 Ca rism á tico e v encedo r (24.50-58) 22 De Judas com os Fariseus (M t 26.15) 10 Bem -sucedido e verdadeiro (24.59-67)


91 Uma sábia provisão (25.5) 32 M andam ento (1 Jo 2.7) Um a sábia p ro visão para p revenir ciúm es e 33 Serpente (Ap 12.9; 20.2) con fusã o entre os filh os d e Abraão. A principal 34 0 ve lho hom em (Satanás, Ef 4.22; Cl 2.9; 2 razão era que e le s d everiam se r assentados C o 5.17, nota) em outras terras para que não disp utassem a herança de Isaque, que estava no plano de Origem das raças (25.23) Deus, para q u e e le e sua d e scen d ên cia tiv e s­ Essa passagem , juntam ente com 9.24-27; 17.20; sem a terra d e C anaã con fo rm e prom etido na 19.33-38; S.1-6; A to s 17.26 e outras, explica aliança abra â m ica (13.14.17; 15.18-21; 17.8). com o diferentes ram ificações e tip o s de po­ Era co stu m e d a r a s propriedades ao filho m ais v o s vieram a existir, d esde o dilúvio. Quando 0 ve lho da prim eira esposa, o s filhos das co n cu ­ p rim eiro de cada tipo foi trazido à existência binas não herdavam nada, a não se r no caso não sabem os e não podem os saber. Tais fatos de não ha ve r herdeiros legais, com 0 co n se n ­ e stão entre o s m istérios de Deus citados em tim e n to da e sp o sa. A lei daquela é p o ca dizia D euteronôm io 29.29. Se 2 nações nasceram que e le s poderiam re ce b e r c e rto s presentes nessa ocasião, então 0 m esm o pode te r acon­ do pai. A sep aração dos filh o s de A b raão foi te cido outras vezes. Conseqüentem ente, não feita em harm onia com a vo ntad e d e Deus, perm anece m istério de onde a s outras ram i­ con cerne n te a que a nação escolhid a perm a­ fic a çõ e s vieram . A única parte d esconhecida ne ce sse separada de todas as outras ram ifica­ é quando e o or q uem . Um a coisa é certa, as ç õe s da raça, para que 0 M e ssia s pudesse vir várias ram ificações vieram a existir d esde 0 d i­ com o pro fetizado (12.1-3; 13.14; 24.3; 28.1; Êx lúvio, porque som ente um a linhagem foi salva 34.12-16; N m 23.9; Dt 7.3,4; JS 23.12; Ed 9.1; na arca (6.18). 10.44; Ne 13). 12 famílias divididas (25.27) A te rra d o o r ie n t e (25.6) Observe a causa e 0 resultado em cada caso: Naturalmente se refere às terras a leste de Ca­ 1 isaque e Rebeca (25.28; 27.1-6) naã, onde se assentou Abraão. Não é citado 2 Jacó e esposas (29.31; 30.1; 37.1-4) apenas quanto a leste, m as nós sabem os que 3 M oisés e Zlpora (ê x 4.24-26; 18.2) os midianitas, ism aelitas, moabitas, edom itas 4 M oisés, seu irm ão e sua irmã (Nm 12) e outros se assentaram propriam ente a leste 5 Noem i e a nora (Rt 1.14,15) de Canaã. o s te rm os povo, filhos e hom ens do 6 Jefté e irm ãos (Jz 11) leste são usados pelo próprio povo de Abraão 7 Elcana e esposas (1 Sm 1.1-9) na M esopotâm ia (29.1); sobre vários povos não 8 Jessé e filhos (1 Sm 16.8-13; 17.28) identificados que cooperaram com os m idiani­ 9 Jó e família (Jó 2.9,10; 19.14-17) tas contra Israel (Jz 6.3,33: 7.12; 8.10); sobre 10 Saul e filhos (1 Sm 14.44; 20.30) Jó e seus parentes do leste da Arábia (Jó 1.3); 11 Davi e filhos (2 Sm 13.1; 18.33) sobre a Babilônia e outras terras do leste (2 Rs 12 Jesus e irm ãos (Jo 7.5; sl 69.8). 17.24; ls 2.6; Ez 25.4,10; M t 2.1); sobre a Pérsia (Is 41.2; 46.11); sobre nações não identificadas 22 b ê nçã os da prim ogenitura (25.31) a leste da Síria, Babilônia e Pérsia que irão lutar 1 Herança da fam ília (25.5). contra 0 A nticristo (Dn 11.44); e sobre outro 2 Suprem acia na fam ilia - o cabeça de toda a povo m ais a leste que vai cooperar com 0 A n ti­ tribo (24.65; 25.5; 27.29,37). cristo no Arm agedom (Ap 16.12). 3 A bênção do pai (27.4,27-38). 4 Liderança espiritual e sacerdotal da fam ília ou 34 coisas "velhas" nas Escrituras (25.8) trib o (26.25,35.3 7). 1 Grãos (Js 5.11,12) 5 Prioridade na escolha das terras da fam ília 2 Sacos (Js 9.4) (25.5,6; 27.28,37; 28.4; 35.12). 3 Sandálias (Js 9.5) 6 D escendência fecund a (13.16; 15.5; 17.2,5; 4 Roupas (Js 9.5; M t 9.16) 22.17; 26.4,24; 28.3,14; 32.12; 35.11). 5 H abitantes (1 Sm 27.8) 7 Especial providência (12.2,3; 26.3,4,24; 27.28; 6 profeta (1 Rs 13.25-29; Lc 9.8) 28.15). 7 Idade (1 Rs 15.23) 8 B ênçãos pessoais (12.2; 22.17; 26.3). 8 portão (Ne 3.6) 9 Um grande nom e (12.2; 27.28,29,37). 9 v e re d a s (Jó 22.15) 10 B ênção pessoal para todas as nações 10 M arca de propriedade (Pv 23.10) (12.2,3; 18.18; 22.18; 26.4; 28.14). 11 A ç u d e (is 22.11) 11 Herança eterna (13.15; 17.7,8; 28.13; 35.12). 12 A ntigas ruínas (is 58.12) 12 Um a p articipação esp ecial na aliança abraâ­ m ica (17.7,19; 26.3,4; 28.4.13-15). 13 Ruínas (ls 61.4) 14Tem po (ir 2.20; M t 5.21,27.33) 13 “Pai" do M e ssia s (12.3; 21.12; 22.17; 26.5; 28.14; Rm 9.7; Gl 3.16). 15 Cam inhos (Jr 6.16) 14 Pai d e m uitas na çõ es (17.5; 18.18; 35.11). 16 Trapos roto s (Jr 38.11) 17 Vingança (Ez 25.15) 15 Pai d o s re is (17.6; 35.11). 18 Estados (Ez 36.11) 16 Sem ente natural eterna (17.7,8,19; 2 Sm 7; IS 9.6.7; Lc 1.31,32). 19 Leão (Na 2.11) 17 Tem Jeová com o um D eus especial (17.7-8; 20 M ulheres (Zc 8.4) 28.15; 32.9,12). 21 O dres (Js 9.4; M t 9.17) 22 Vinho (Lc 5.39) 18 Tem poder sobre os inim igos (22.17; 27.29). 23 Hom ens (Jl 1.2:2.28; A t 2.17) 19 Tem a liderança das na çõ es (27.29). 2 4 Levedura (1 C o 5.7) 20 Prosperidade m aterial (12.7; 13.15; 15.18; 25 Testam ento (2 C o 3.14) 26.3,4; 27.28,29,37; 28.13; 35.12). 26 C o isas (de pecado, 2 C o S.17) 21 Bênção espiritual d e Abraão - justificação 27 Fábulas profanas (1 Tm 4.7) pela fé (28.4; Rm 4; Gl 3.14). 28 Céu e terra (Hb 1.10-12) 22 M aldiçã o contra os inim igos (12.3; 27.29). 29 A lia nça (Hb 8.13) o s d ire ito s de p rim o ge n itura d o ho m em na 30 Pecad os (2 Pe 1.9) lin hagem d ireta de c r is to in clu ía m to d o s e s­ 31 M undo (2 P e 2.5) se s já citados, m as a q u e le s de um p rim o gê ­

E ST U D O S T EM Á T IC O S nito com um , d e q u a lq u e r outra fam ília, eram d ife re n tes em m u ito s a sp e cto s, o d ire ito de n a scim e n to p e rte n cia a o p rim o gé n ito m e s­ m o se h o u v e sse in im iza d e e nvolvida. A ele era a trib uída um a p o rçã o dup la da divisã o da h erança (Dt 21.15-17). Pod ia se r vendida (25.29-34; 27.36; H b 12.16; Rm 9.12,13), per­ d ida p o r c a u sa d o p e ca d o (1 C r 5.1,2) ou s e ­ parada p o r D eus (25.23; 48.15-20; 1 Rs 2.15; 1 C r 26.10). 30 lições que podem os aprender Jacó e Esaú (25.33) 1 Foram da do s em resposta de oração (25.21). 2 Em inim izade antes d o nascim ento (25.22-23). 3 Deus fe z plano s para e le s a ntes do nascim en­ to (25.23). 4 Tem peram entos diferentes, cor e costum es so ciais de p ovos saíd os do m esm o pai e m es­ ma m ãe (25.23). 5 Tem peram entos sã o form ados cedo (25.23). 6 N ão é sá b io para o s pais te r preferências por determ inados filhos (25.28). 7 O s pais vão colher o s resultados se a prefe­ rência filial fo r praticada (27.1-46). 8 Deus vai cum p rir o s Seus p ro pósitos sem a in­ fluência negativa d o hom em (25.23; M l 1.2,3). 9 Deus pode predizer o s atos humanos com base nas peculiaridades humanas (25.23; M l 1.2,3). 10 Deus é soberano na Sua escolha (Rm 9). 11 Traços d e p ersonalidade d o s p ais são passa­ dos aos filh os (29.1-30; 43). 12 D eus pode v e r m ais longe que 0 hom em (25.23). 13 A escolha de D eus é baseada totalm ente nas peculiaridades, tra ço s e tend ências hum a­ nas (Rm 9.14-24). 14 N ã o perm ita que sentim entos instintivos dividam a fam ilia (cap 27). 15 Não coloq ue preferências pesso ais na fren­ te da vontade de Deus (25.23; 27.1-4). 16 N ós não te m o s 0 direito de questionar a vontade de Deus (Rm 9.8-24). 17 Não perm ita que tem peram entos inatos obstruam as bênçãos espirituais (25.34). 18 Deus te m feito 0 possivel para que tendên­ cias naturais e traços pesso ais sejam totalm en­ te m udados para que o b ed eçam o s a Ele (32.2429; 2 CO 5.17). 19 A pessoa tem de se subm eter a Deus para que tais m udanças sejam feitas (Jo 3.16). 20 Uma mera gratificação momentânea da carne pode levar à perdição da alm a (25.34; Hb 12,16). 21 O princípio com 0 qual Deus trata conosco hoje é na base da escolha. O u 0 hom em escolhe Deus, ou 0 rejeita (Jo 3.16; 1 Tm 2,4; 2 Pe 3.9; A p 22.17). 22 O hom em pode ser cortado de p ois que tal escolha é feita se ele se rebelar (Rm 11.7-20). 23 Se os rebeldes arrependerem-se, podem ser trazidos de volta à retidão (Rm 7.20-32; 1 Jo 1.9). 24 O que um hom em sem eia, e le ceifará (cap. 27; 33; Gl 6.7,8). 25 D eus lida com o s hom en s m esm o antes de eles terem m udado para agir e m acordo com Ele (28.12-22; 31.1-13; 32.1-32). 26 Deus tem cham ados inconfundíveis para hom ens qualificados (25.23; M l 1.1-3; Rm 9). 27 D eus executa até planos hum anos para sua própria glória (cap. 27; Rm 9). 28 A revelação vem quando so m o s sin ce ro s e perseveram os (28.12-22; 32.1-32). 29 n o fim, o s m ais novos são algum as vezes m e­ lhores do que os m ais velhos (25.33; 32.1-32). 30 A ovelha negra da fam ília é algum as vezes a ovelha branca na crise (32.1-32; Lc 15.11-32).


E ST U D O S TEM Á T IC O S 7 "E i (futu ro )" d e D e u s p a ra is a q u e (26.4) 1 Estarei com vo cê (26.3) 2 A b e n ç o a ra vo cê (26.3) 3 D a ra a você todas estas terras (26.3) 4 c u m p r ir a o juram ento feito a Abraão (26.3) 5 D a ra todas estas terras para a sua d e scen­ dência (26,4) 6 M ultip lica re i a sua d escendência com o as estrelas (26.4) 7 A b e nçoa re i vo cê s e os m ultiplicarei por am or a Abraão (26.24)

92 6 facetas da bênção p ro fética d e Esaú (27.39) 1 A gordura da terra (v. 39) 2 O orvalho do céu (v. 39, cf. v. 28) 3 Ser uma nação guerreira (v. 40) 4 Ser servo de Jacó (v. 40) 5 Dom ínio tem porário e parcial (v. 40) 6 Liberdade do jugo de Jacó (v. 40)

Jacó, 77 anos de id a d e (27.46) Que Jacó tinha 77 anos nessa época parece evidente por um estudo de diversas passa­ gens. é necessário levar em conta a idade do 14 provas da incerteza s o b re a hora da mor­ seu filho José quando ele (Jacó) foi para o Egito com a família, e calcu lar de volta até essa é p o ­ te (27.2) 1 O Senhor d isse a Abim eleque: Você será um ca. De Gênesis 41.46-54; 45.5-9, entendem os hom em morto, se não d e sistir da esposa desse que José tinha 30 anos quando "esteve diante da face do Faraó" no com e ço dos 7 ano s de hom em (Gn 20.3-7). 2 Honra a te u s pais a fim de que sejam longos fartura. Depois d e sse s 7 anos, e m ais 2 anos o s teus dias na terra (Êx 20.12; Ef 6.2). (de fome), quando José tinha 39, seus irmãos, 3 Por causa dos seus pecados, vo cê s pe re ce ­ suas famílias, e seu pai ja c ó desceram para o rão rapidam ente (Lv 26; D t 28). Egito, a fim d e estar co m ele. Jacó tinha então 4 o Senhor m anterá o s p obres com vida (SI 130 anos (47.9). isso significa que Jacó tinha 91 41.1,2). anos quando José nasceu em Arã. Foi então 5 Os ím pio s não viverão a m etade d o s seus que Jacó quis vo lta r para Padã-Arã para o seu próprio povo em Canaã, m as Labão o persua­ dias (SI 55.23). 6 Vida longa eu lhe darei (desde que cum pra as diu a ficar por m ais 6 anos (30.25-28; 31.38-41). con d içõe s d o Salm o 91). Tendo sid o a estadia inteira em Padâ-Arã de 20 7 Guarde o s m eus m andam entos. Porque eles anos, d o s q uais 6 foram passados d ep ois do aum entarão o s se u s dias e lhe acrescentarão nascim en to d e José, então sabem os que José nasceu no 14° ano de Jacó em Padã-Arâ. C o n­ anos de vida e paz (Pv 3.1,2). 8 Os anos d o s ím pios se rão abreviados (Pv tando para trás 14 ano s de sua idade de 91 até 0 nascim ento de José, e le tinha aproxim ada­ 10.25,27). 9 A q uele que endurece a cerviz será de repen­ m ente 77 anos quando ve io pela prim eira vez a Padã-Arã, procurando por um a esposa. Ele ti­ te destruído (Pv 29.1). 10 Eu acre sce nta re i a os se u s d ias 15 anos (Is nha talvez 78 quando seu prim eiro filho nasceu e 97 quando finalm ente retornou para isaque e 38.5). 11 Já estou privado do re sto dos m e u s anos Esaú de p ois de 20 ano s com Labão. (Is 38.10). 12 Por isso há em vo cê s m uitos fracos e doen­ 7 facetas d a bênção d a profecia (28.3) tes e vários já dorm iram (1 C o 11.29,30). 1 Que o Deus todo-poderoso o abençoe (v. 3) 13 Quem quiser am ar a vida e ver dias felizes 2 Faça-o fecundo (v. 3) guarde a sua língua do mal (1 Pe 3.10,11). 3 M ultiplique os se u s d e scendentes (v. 3) 14 M uitos têm sido elim inados por causa de 4 Que você se tom e uma multidão de povos (v. 3) pecados. Eles poderiam ter vivido mais, se não 5 Que ele dê a vo cê a bênção de Abraão (que tivessem pecad o e o castigo não tive sse sido é a justificação pela té, v. 4; Rom anos 4; Gaia­ necessário, (ê x 9,15; 12.15,19; 30.33; 31.14; Lv ta s 3.14) 7.20-27; 17.4-14; 18.29; 19.8; 20.3-18; Nm 9.13; 6 Que ele dê à sua descendência a bênção de A b raão (v. 4; 15.6; Rm 4; Gl 3.14 com Is 66.7,8; 15.30,31; 19.13,20). z c 12.10; 13.1; Rm 11.25-28) 7 Que ele lhe dê a terra de Canaã, conform e pro­ 7 e xe m p lo s d e D eus reveland o a m o rte (27.2) 1 Jacó (tempo da revelação antes da morte, um metido a Abraão (v. 4; 13.14-18; 15.18-21; 17.7,8) dia; Gênesis 48.1; 49.29-33) 15 "si (futuro)" de Deus para Jacó (28.13) 2 A arão (um dia; Nm 20.23-29) Eu: 3 M oisés (um dia; D t31.2; 32.48-52; 34.1-8) 1 Darei a você a terra prom etida (28.13) 4 Josué (um dia; Js 13.14) 5 Ezequias (um dia, mas m udado para 15 anos; 2 C uidarei de vo cê aonde quer que vá (28.15) 3 Eu o trarei de volta a esta terra (28.15) 2 Reis 20.1-g; IS 38) 4 Não o deixarei enquanto não fizer o que lhe 6 Esposa de Ezequiel (um dia; e z 24.15-20! prom eti (28.15) 7 Um rico insensato (poucas horas; Lucas 12.16) Nós tem os um exem plo de um espirito diabóli­ 5 Estarei com vo cê (31.3) co revelando a m orte - a de Saul em i Samuel 6 Lidarei bem com vo cê (32.9) 7 Fargi bem pra vo cê (32.12) 28.19 com 1 Crôn icas 10.13,14. 8 Darei a vo cê esta terra (35.12) 10 facetas da bênção profética de Jacó 9 Darei esta terra aos seus descendentes (35.12) 10 D escerei com vo cê para o Egito (46.4) (27.28) E o trarei de volta (46.4) 1 Que Deus lhe conceda o orvalho do céu (v. 28) 2 Q ue o s seus irm ãos curvem -se diante de 12 Fá-lo-ei fecundo (48.4) 13 Fargi de você um a grande nação no Egito vo cê (w.29,37) (46.3) 3 Sê senhor do s te u s irm ãos (w.29,37) 4 A gordura da terra (v. 28) 14 Farei de v o cê um a com unidade de povos (48.4) 5 A bundância de cereais (trigo, w.28,37) 6 Abundância de vinho (vinhas, w.28,37) 15 Dara esta terra aos seus descendentes (48.4) 7 Que as pesso as o sirvam (v. 29) 12 exem plos de Deus sendo "com" os ho­ 8 Q ue a s na çõ es o sirvam (v. 29) 9 M alditos sejam o s que o am aldiçoarem (v. 29) mens (28.15) 1 1smael (Gn 21.20) 10 Benditos sejam o s que o abençoarem (v. 29)

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2 Abraão (21.22) 3 Jacó (Gn 28.15-20) 4 José (Gn 39.2,21; A t 7.9) 5 M o isé s (Js 1.5) 6 Josué Os 1.5,9) 7 Samuel (1 Sm 3,19) 8 Davi (2 Sm 5.10; 1 C r 17.2) 9 Salom ão (1 C r 28.20; 2 Cr 1.1) 10 Jerem ias (Jr 20.11) 11 Jesus Uo 3.2; A t 10.38) 12 Paulo (2 Tm 4.17) Exemplos de votos (28.20) 3 exem olos de voto inconseoüen te: 1 O terrível voto de Jefté (Jz 11.29-40) 2 O voto de Israel (Jz 21.5-6) 3 O voto de 40 hom ens para a m orte (At 18.18) 7 e xem nlos de voto cnm um : 1 O voto de Jacó para dar o dízim o (28.20-22) 2 O vo to d e A na (1 Sm 1.11,27,28) 3 O vo to anual de Elcana (1 s m 1.21) 4 O voto de Jó em relação aos seus olhos (1631.1) 5 O voto de Davi (S1132.2) 6 O vo to de Jonas (Jn 2.9) 7 O voto de Paulo (At 18.18) 4 provas de que jacó tom ou suas esposas imediatamente (29.20) 1 N o v. 21 Jacó não disse: "Entregue-m e a m i­ nha mulher, p orque o s m eu s ano s foram cum ­ pridos” . Ele d isse claram ente: "p o is m eu s dias já se com pletaram ", im plicand o ce rto núm ero de dias, desde o tem po em que o contrato fora fe ito até que e ie p udesse realm ente ter Raquel. Não poderia te r sid o 7 ano s de espera para cum prir o contrato de casam ento. E sses anos de se rviço s eram o d o te total, e não o costu ­ m eiro período de espera. Os p o ucos dias po­ dem te r sid o o m ês do v. 14, e o contrato deve te r sid o feito no com e ço de sse s 30 dias. 2 Dos w .27-30, e ntendem os que Jacó recebeu am bas as esp o sas com um a sem ana de inter­ valo. Com respeito a Léia, era para ele "co m ­ pletar a sua sem ana” (v. 27), então Raquel seria dada a ele. O v. 28 atesta claram ente: "Jacó fez isso, e cum priu a sem ana, e ele (Labão) deu-lhe Raquel, sua filha, para tam bém se r sua esp o ­ sa". Já que pode ser provado que Léia tornouse sua esposa no início do período total de 14 anos do dote, então sab em o s que Raquel ta m ­ bém se tornou sua esposa nesse período. 3 Não existe razão para acreditarm os que Jacó recebeu Léia (e Raquel um a sem ana depois) no final do prim eiro período d e 7 anos, porque isso não daria o tem po necessário para tan­ tas crian ças terem nascido. O últim o filho de Jacó antes do retorno a Canaã foi José, nasci­ do no 14° ano da estadia de 20 ano s de Jacó em Padã-Arã. Quando ele nasceu, Jacó d e se ­ jou retornar a Canaã, m as foi persuadido por Labão a ficar m ais 6 anos (30.24-28; 31.21-41). Sabem os então que to da s as crian ças devem ter nascido ou no período de 7 anos ou n o de 14 anos. Esses fatos estabelecem que foi no período de 14 anos. Léia deu à luz 5 crianças, 6 filhos e um a filha, antes do nascim ento de José (30.20,21). A lé m disso, ela passara por um pe­ ríodo em que "deixou de engravidar" depois de ter tido 4 filhos (29.35; 30.9). Durante esse te m ­ po de infertilidade, que foi sem dúvida de pelo m en os 2 anos, ela então deu Zilpa, sua serva, a Jacó, para que ela pudesse ter m ais filhos através desta. Zilpa deu à luz 2 filhos antes que Léia voltasse a engravidar. Teria sid o im possível com p atib ilizar o s 7 filh os que Léia te ve em 7 anos com 2 anos de infertilidade. Concluím os,


93 então, que Jacó recebeu suas esposas no início dos 14 anos do periodo total do dote. 4 Judá não pode ter nascido no segundo perío­ do de 7 anos, porque os eventos do cap, 38 (que se relacionaram com a sua vida e supostam en­ te tiveram lugar antes que sua fam iiia descesse ao Egito) requeriam m ais tempo. Jacó, seu pai, tinha 97 anos quando eles deixaram Padã-Arã (27.46), e 130 quando entraram no Egito (47.9). isso deu à fam ília som ente 33 anos passados em Canaã; e, durante esse tempo, Judá casouse, teve um filho de nom e Er que se casou e, depois, morreu, M ais tarde, Judá, supondo que a viúva de Er fosse um a prostituta, veio a ela, e ela gerou gêm eos dele. De acordo com Gênesis 46.12, esses gêm eos já tinham idade bastante para que um d eles (Perez) tivesse se casado e tido 2 filhos na época em que a tribo inteira seguiu José ao Egito. Judá, que era o 4o filho, provavelm ente nasceu no 5o ano do casam en­ to de Jacó. Contando que Jacó obteve suas es­ posas no 1° período de 7 anos dentre os 20 de estadia em Padã-Arã, e acreditando que Judá tenha nascido no fim dos prim eiros 5 anos, isso faria com que seu 4o filho tivesse 15 anos quanao seu pai o levou para Canaà. Seu s 15 anos som ados aos 33 anos que a fam ília ficou em Canaã, dariam um total de 48 anos para que se form asse esta geração: Judá, Er, P erez e os 2 filhos de Perez. Judá, Er e Perez teriam 15 a 16 anos de casam ento, se, todavia, nós tentarm os fazer com o se Judá tivesse nascido no segundo periodo de 7 anos, perderíam os 7 anos dando a ele 8 em vez de 15 anos de Idade quando vera para Canaã. Com isso forçaríam os todos esses nascim entos e casam entos para um pe­ riodo de 41 anos, o que não é suficiente. Dessa f o n a , devem os então co n clu ir que Jacó teve es suas esposas no inicio do período total de ' i anos de dote, trabalhando para Labão para pagar o dote enquanto vivia com am bas as e s­ posas, Léia e Raquel. 0 que a Bíblia díz sobre a inveja (30.1) 1 O rdens sobre a inveja (SI 37.1-7; Pv 3.31; 24.1; 1 Pe 2.1) 2 Uma obra da carne (Rm 1.29-31; 13.13; Gl 5.19-21; 1 Tm 6.4; Tt 3.3) 3 Resultados da inveja (Jó 5.2; Pv 14.30; 27.4; Ct ã 6: 1 C c 3.3; Tg 3.14; 5.9) 1 -m a ccisa que não tem inveja (1 C o 13.4) 5 Exem plos de inveja (Gn 4.4-8; 16.5,6; 21.9-10; 26.14; 30.1,15; 31.1; 37.4-11,19-20; Jz 11.28-30; '2.1-10; 16.3; 1 Sm 18.8,9,29; 20.31; Et 5.13; Dn 6 4; M t 27.18; Jo 11.47; A t 13.45; 17.5) 12 exemplos de poligamia (30.26) ' j m e q u e (Gn 4,19-24) 2 Abraão (Gn 16.1-4; 25.1-6) 3 Esaú IGn 26.34; 28.9) 4 Jacó (Gn 29.20-30.26) 3 Gideâo (Jz 8.30) 6 Eicana (1 Sm 1.1-10) 7 Davi (1 Sm 18.27; 25.42; 2 Sm 3.2-5; 5.13) ã A s u r d Cr 4.5) ? Saiom ão (1 Rs 11.1-8) 'C R cboão(2 Cr 11.18-23) '1 A pias (2 C r 13.21) '2 Jeorão (2 Cr 21.14) Primeiras profecias das Escrituras (31.3) ' Para Adão em voz audível (3.14-19) 2 Para Enonue. m étodo desconhecido (Jd 14,15) 3 Pa-a Caim. em voz audível (4.12) 4 Para Adão ou Enoque (6.3-7) = Para Noé. em voz audível (6.13,17:7.4; 9.9,17)

E ST U D O S T EM Á TICO S 6 Para Abraão, em voz audivel, visão e talvez outros m eios (12.1-3,7,13; 14.17; 15.1,4,1321; 17.2,4,15,16,19-21; 18.10,14,17; 21.12-33; 22.8,16-18; 24.7,40) 8 Para Rebeca em voz audível (25.23) 9 Para isaaue. em voz audivel e por outros meios (26.2-4,24; 27.28,29,37,39,40; 28.3,4) 10 Para Jacó em visão e por outros meios (28.1215; 30.24; 31.3; 32.9; 35.9-12; 46.2-4; 48.2-4,1520; 49)

algo invisível e intangível; mas, desde que um Hom em atracou-se com seu corpo humano, conform e declarado, logo não pode se pensar em invisibilidade. A palavra para Hom em aqui é a iysh que é usada para Deus em Êxodo 15.3; Josué 5.13; Daniel 10.5; 12.6,7; Zacarias 1.8 etc. Não foi Jacó quem se atracou com um varão, m as foi um varão quem se aproxim ou e o ata­ cou prim eiro (v. 24), o que revela claram ente mais de uma presença invisível. 3 Está claro em O séias 12.3,4 que a oração foi F a to s s o b re o e n g a n o (32.11) som ente uma parte da experiência de Jacó. 10 fatos sobre n engano: Essa passagem não diz apenas que "ele chorou e im plorou a seu favor", m as tam bém que ele 1 É falsidade (S1119.118) 2 Vem do coração (Mc 7.22) "teve poder sobre o anjo". Com o Daniel, ele foi tocado por um a m ão e foi afetado fisicam ente 3 É característica do coração (Jr 17,9) (v. 25,26,30; Dn 10.10,16,18). 4 Deus o abom ina (SI 5.6) 5 É proibida (Pv 24.28; 1 Pe 3.10) 4 o heb. abaq, significando luta ou disputa físi­ 6 Cristo era livre d ele (1 Pe 2.22) ca, tam bém pode significar flutuar, m as é usa­ 7 Fom os avisados para nos precaver daqueles do som ente para p oeira. Consequentem ente, seu uso aqui só poderia significar que a luta que o usam e o praticam (Ef 5.6; Cl 2.8) 8 Falsos m estres são servos d ele (2 C o 11.13; levantou poeira, provando que o e sforço entre Jr 14.14; 23.26) 0 Hom em e Jacó foi uma disputa fisica. 9 Deve ser posto de lado (2 Co 4.2; 1 Pe 2.1) 5 Quando o Homem viu que não poderia dominar Jacó na luta. Ele tocou (naga, pôr a mão, encostar, 10 A s falsas testem unhas o usam (Pv 12.17) 10 fa tos - engano, o instrum ento dos ím pio s: bater) a articulação da sua coxa e deslocou-a, provando ainda m ais que a luta foi física. Com 1 o s ím pios estão cneios d ele (Rm 1.29) que o Homem o tocou se não foi com a própria 2 lnventam -no (Jó 35.25; 35.20; 38.12) mão, uma parte corporal? A palavra tocar é usa­ 3 Tornam-no absoluto (S110.7; 36.3) da 48 vezes, e em todas para contato físico literal 4 Trabalham com ele (Pv 11.18) (3,3; 20.6; Êx 19.12,13; etc). 5 Irão de mal a pior (2 Tm 3.13) 6 Só há m ais um lugar no AT onde luta é m encio­ 6 Usam-no uns nos outros (Jr 9.5) nada. É e m Gênesis 38 e é um a palavra diferente 7 Usam-no em si m esm os (Jr 37.9) dessa usada aqui. podendo significar um a luta 8 Deliciam -se nele (Pv 20.17) mental. Aqui, em 32.24,25, ela significa literal­ 9 Impõem-se aos outros com ele (Rm 16.18) mente luta física, pois quando o Hom em tocou 10 Divertem -se com e le (2 Pe 2.13) 10 m ales rio engann: a coxa de Jacó. ela foi deslocada para fora ria 1 O bstrui o conhecim ento de Deus (Jr 9.6) iunta. Isso foi verdadeiram ente um a lesão físi­ ca, o resultado de um a disputa fisica e não o de 2 M antém o hom em afastado de Deus (Jr 8.5) 3 Leva ao pecado e orgulho (Jr 5.27-28) um a batalha espiritual. Ter um osso realm ente 4 Leva à m entira (Pv 14.25) deslocado é inusitado quando se fala d e bata­ lhas espirituais. 5 Causa fraudes e injustiças (S110.7; 43.1) 6 Esconde 0 ódio (Pv 26.24-26) 7 Lem os que o Hom em d isse "D eixe-m e ir e Jacó respondeu "N ão te deixarei ir se não m e 7 C o nceb e planos m aléficos (SI 50.19) 8 Encoraja o pecado (Pv 20.17) aben çoares prim eiro" (v. 26). Co m o Jacó pode­ ria ter conseguido segurar alguém tã o bem se 9 Torna Impura a alm a (M c 7.22) 10 Causa endurecim ento no pecado (hb 3.13) não fosse fisicam en te? Um a presen ça invisível 10 e xe m plos de engano: poderia ter-se id o sem precisar de "perm issão" 1 Satanás (Gn 3.4; 2 C o 11.3; 1 Tm 2.14) com o se requereu aqui, m as um a presença fí­ sic a poderia te r ta l lim itação. 2 A braão (Gn 12.13; 20,2) 3 Isaque (Gn 26.7) 8 Jacó prevaleceu fisicam ente contra Deus, pois quando o Hom em viu que podia não prevalecer 4 Jacó e Rebeca (Gn 27.6-23) contra Jacó, tocou na articulação da sua coxa 5 Gibeonitas (Js 9.3-15) (w. 24,25). No fim da luta Jacó ainda prevaleceu 6 Dalila (Jz 16.4-20) (v. 28) e isso corporalm ente, contra alguém que, 7 A b sa lão (2 Sm 13.24-28; 15.7) com um m em bro d o seu corpo, tocou na sua 8 Geazi (2 RS 5.20) coxa. 9 Heroües (Mt 2,8) 10 A nanias e Safira (At 5.1-13) 9 A q ue le com quem Jacó fo i "deixado sozinho", podia lutar (v. 24), v e r (v. 25), to ca r (v. 25), falar, pensar, discernir, raciocinar e e xercer poder P re s e n te s d e ja c ó (32.18) (w. 27-29), o que prova personalidade e corpo 200 Cabras físico. S ó é lógico, então, acreditar que a luta foi 20 Bodes física, com o está registrado. 200 Ovelhas 20 Carneiros 10 Jacó viu Deus ou o Homem face a face (v. 30). 30 Cam elos fêm eas e filhotes Isso significa que ele lutou com uma forma cor40 Vacas pórea que tinha uma face. Outros têm visto Deus 10 Touros face a face, com o homens falando com homens 20 Jum entas (4.14; Êx 33.11; Nm 14.14; Dt 34.10; Jz 6.22; Dn 10 Jum entos 10.6 etc.). Todos os homens, por fim, verão a façe de Deus (Ap 22.4), É lógico, portanto, acreditar no 10 p ro v a s d e que h o u ve lu ta co rp o ra l (32.24) registro tal com o foi escrito, que mostra Deus e 1 Deus atracou-se corporalm ente com Jacó. Jacó lutando com o Homem com homem. Veja v. 24. 2 Se Jacó tivesse lutado som ente em oração, 6 homens que ficaram a sós com Deus (32.24) com o a luta a que se refere Efésios 6.12, en­ 1 Jacó (Gn 32.24) tão poderia ter sido entendido que ela foi com 2 M oisés (ê x 24.2)


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E ST U D O S T EM Á T IC O S 3 Jerem ias (Jr 25.17) 4 Daniel (Dn 10.7,8) 5 Jesus (Lc 9.18) 6 Paulo (1 Ts 3.1)

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atos de Deus (32.25) 1 Lutou (w.24,25) 2 v iu - entendeu por experiência (v. 25) 3 Tocou - causando o deslocam ento d a junta da coxa d e Jacó (v. 25) 4 Disse - falou (4 vezes; w.26-29) 5 M udou o nom e de Jacó (v. 28) ó Abençoou Jacó (v. 29) Definição d e Israel (32.28) O Yisrael, vem de sar, príncipe (sarah, prince­ sa), significando que prevaleceu ou foi institu­ ído com o princlpe; e El, Deus, Força, Poder, o Todo-Poderoso. 0 nom e então significa Príncine m m n e n s so ld ad o d e Deus. Deus-Lutando ou, Príncine de Deus, pois, com o príncipe você lutou co m Deus e com o hom em , e prevaleceu (v. 28). Ele venceu o hom em (25.29-34; 27 .1 31.55). Agora e le venceu a Deus (32.29-32). Esse nome, q ue aparece 2.575 vezes, foi dado a Jacó (v. 28; 2 Rs 17.34; O s 12.3,4), a os d escen­ dentes de Jacó (Êx 9.7) e a Cristo (ls 49.3). 0 AT é em grande parte um registro da histó­ ria de Israel e da revelação de D eus para esse povo - o com eço da nação (29.21-30.43); seus 430 anos de peregrinação (12.1; Êx 12.40); a jornada errante por m ais de 41 ano s (Êx 12; Dt 34); a conquista de Canaã (Js 1-24); suas expe­ riências sob o governo de 16 juízes (Jz 1.1; 1 Sm 7); e sob 42 reis (1 sm 8; 2 Rs 25; 2 Cr 36); os cativeiros (2 Rs 25; Ed 1); a restauração com o nação sob o com ando de Esdras e de Neem ias. Centenas de profecias registradas nas Escritu­ ras dizem respeito a Israel, com o pode ser visto em um estudo delas. 6 p ro v a s de q ue Ja có luto u c o m D e us (32.30) 1 Jacó reconheceu o oponente com o o Abençoador (v. 26). 2 Porque o tendão contraiu-se m iraculosam en­ te (v. 25). 3 Deus m esm o concordou que Jacó o havia vencido (v. 28). 4 O tipo de bênção que Jacó recebeu som ente 0 próprio Deus era capaz de dar (w.28-30). 5 Jacó afirm ou que tinha visto a face de Deus (v. 30). 6 Jacó afirm ou te r sido salvo nessa experiência (v. 30). O para vid a no V. 30 é nephesh. signi­ ficando alma; e a palavra para salvo é natsal, retirar (do perigo), entregar (em segurança), resgatar, ou poupar. A passagem poderia ser lida assim : M inha alm a está redim ida. A partir dessa hora Jacó passou a ser um novo ho m em , com um novo nom e, um nnvn m ra c ã o e um novo caráter. Ele não era m ais um vigarista, um trapaceiro, um enganador, e sim Israel, o ho­ m em que venceu a Deus e o viu face a face. Ha­ via uma antiga crença de que, se alguém visse a Deus, morreria. Isso parece que é o que Jacó tinha em m ente quando d isse que sua vida ti­ nha sido saiva (v. 30; Jz 6.22,23; 13.22).

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tip o s de dotes (34.12)

1 Presentes do noivo para a noiva (24.22,30,53; R t4 .i0 ; Os 3.2). um hom em estranho dava pre­ sentes para uma m oça estranha e eles eram aceitos sem quebra de costum es. 2 Presentes do noivo para os pais e outros m em bros da fam ília (24.53; 34.12). 3 Preço pago aos pais e irm ãos (34.12; Êx 22.17;

1 Sm 18.25). Essa era a prática de com prar es­ posas. 4 Serviços prestados aos pais (29.18). 5 Contratos de valor d eterm inado podem ser ace ito s se fosse isso que o s pais requisessem (Js 15.16; Jz 1.12; 1 Sm 18.25). 6 Presentes do pai a uma filha tam bém eram cham ados de do te (Jz 1.15; 1 Rs 9.16). O do te era de acordo com a fortuna e status social da noiva (1 Sm 18.23). M uitas negocia­ ç õe s o corriam entre o s p ais de am bos o s lados, com um am igo cuidando da m aioria d as transa­ ções. Ele era cham ado d e o am igo d o noivo (Jo 3.29). M ais tarde, na história dos judeus, surgiu um contrato definitivam ente organizado para a d im ensão e a natureza do dote. A palavra dote nos te m p o s m odernos referese a valor de qualquer natureza (dinheiro, pro ­ priedades etc.) que um a m ulher traz para o seu m arido quando se casa. N o s te m p o s antigos, porém, o term o significava aquilo que se pa­ gava p o r um a esposa. Jacó trabalhou 14 anos por suas 2 esposas, e aquele era o do te que ele tinha de pagar para tê-las (29.20-30). O outro significado (o que a m ulher traz para o marido) aplica-se ao que Léia disse depois que ela teve tantos filhos e exclam ou: "D eus m e concedeu excelente d o te " (30.20). Pagar um dote para um a esposa é citado em Gênesis 34.12; Êxodo 22.16-17; 1 Sam uel 18.25; Rute 4.3-9. A riqueza dos patriarcas (34.28) D eus sem pre planejou e quis para o seu povo que e le fo sse livre da pobreza, da fraqueza e d as enferm idades, e que tivesse com abundân­ cia boas coisas para aproveitar. Todos o s pa­ triarcas eram saudáveis, ricos e sábios. Adão foi o hom em m ais ric o que jam ais viveu ou viverá. Ele teve a terra inteira e tud o que ha­ via nela. Ele foi criado para dom inar o sol, a lua e as estreias (1.26-31; SI 8). Quando o homem herdar a terra de novo, m uitos irão possuir o que A d ão tinha antes da queda. A braão foi m uito rico, possuiu inum eráveis ca ­ beças de gado, rebanhos de ovelhas e m uito ouro e prata, além de centenas de servos (13.2; 14.14). Teria de ser um hom em m uito rico para susten tar um exército de 318 soldados trein a­ dos com suas m ulheres e filhos. Ele é cham ado de p a i de todos nós. Logo, se Deus perm itiu que ele fosse m uito rico, não precisam os olhar para as oportunidades que tiverm os de prosperar com o se isso fosse desagradar a Deus. um a vida abundante para o corpo, alm a e espírito é prom etida hoje a todo hom em em Cristo (Mt 17.20,21,22; M c 9.23; 11.22-24; Jo 10.10; 14.1215; 15.7,16; 16.23-26). É da vontade de Deus que to dos os seus filhos prosperem e estejam com saúde da m esm a form a que a alma deles prospera (3 Jo 2; S11.3; 23.1,34; 9.10; 84.11). Isanue herdou tudo que Abraão tinha, exceto as partes dadas aos filhos das concubinas que haviam sido enviados para o lado leste, longe de Isaque (25.5,6). Ele continuou a aum entar sua riqueza em to dos o s seus dias e foi con si­ derado m ais rico e m ais poderoso do que o rei dos filisteus (26.14-16). Lem os que ele se tor­ nou um fazendeiro de sucesso, cresceu gran­ demente, e possuiu m uito gado e rebanhos e uma grande quantidade de servos (26.12-14). Jacó herdou a riqueza de Abraão e de Isaque, me­ nos a parte dada a Esaú. Além disso ele se tom ou muito rico por seus próprios méritos em PadãArã. Ele deu a Esaú, com o prova de amizade (550 cabeças), dizendo que aquilo não era nada e que ele possufa muito mais (33.11; 32.18).

uma comunidade de nações (35.11) Está claro q ue essa profecia seria cum prida através do s descen d en tes de Jacó, que não foi 0 pai d essas d iferentes nações que vieram de Abraão e q ue cum priam G énesis 17.4-6. Essa com unidade de nações refere-se às 13 tribos de Israel. Nesse caso, a palavra nação significa sim ples­ mente uma trib o o para nação e nações aqui é g oy traduzido com o nacão (ões) 374 vezes; gentios. 30 vezes; nagãos 143 vezes e p o v o . 11 vezes. Aqui, ela significa literalm ente "um povo e um a com unidade de povos". A palavra para com unidade é g ahal, agrupamento, assem ­ bléia, congregação ou multidão. A expressão "com unidade de nações" pode ser traduzida com o "assem bléia" ou "congregação" ou "m ul­ tidão de povos". A Peshitta diz: "Seja prolífero e multiplique-se; um povo e um a m ultidão de povos virão de você". A passagem não poderia significar que o s gentios, pagãos e outros povos viriam de Jacó, pois isso iria contradizer a ori­ gem bíblica dos gentios e de outros povos com o em Gênesis 10. Tem -se m uita certeza disto - essa passagem não se refere a os anglo-saxões, que algum as ve zes são erroneam ente to m ado s por d e scen ­ d entes de Jacó e cham ados d e "as 10 tribos perdidas da casa de Israel". A s 10 tribos nunca foram perdidas, exceto no sentid o de estarem perdidas no pecado, com o no caso d as outras 3 tribo s e d o s gentios. Eles nunca perderam sua identidade com o descen d en tes de Jacó. Os judeus espalhados entre a s na çõ es tê m sido sem pre as 13 tribos de Israel, dispersas com o Deus predisse, referindo-se a to da s elas, não à parte delas. A s profecias da dispersão foram faladas a to da s as tribos, quando estavam to ­ d o s ju n to s form ando a nação de Israel. P or isso, ela s não poderiam te r se cum prido som ente em Judá. N o te as seguintes passagens do Pentateuco, faladas para to d o o Israel: 1 Espalharei vocês entre as nações... a terra será desolada, e suas cidades em ruínas... vocês pere­ cerão entre as nações (Lv 26.32-45). 2 Vejo um povo que vive separado e não é c o n ­ siderado pelas outras nações (Nm 23.9). 3 Quando vo cê s estiverem há m uito na terra e se corrom perem ... o Senhor o s espalhará entre os povos e restarão apenas alguns de vocês... (Dt 4.25-31). 4 O Senhor fará com que vo cê s sejam derrota­ dos pelos inimigos... vo cê s serão levados para to dos os reinos do mundo... e vocês serão ob­ jeto de horror e zom baria de todas as nações... então o Senhor os espalhará por nações de um lado a outro da terra... no m eio daquelas nações vocês não encontrarão repouso... v o ­ c ê s viverão em constante incerteza, cheios de terror, dia e noite, sem nenhum a segurança na vida..." (Dt 28.25,37,64-66). 5 Quando todas essas coisas lhe sobrevierem... e elas os atingirem onde quer que o Senhor seu Deus os tenha dispersado... e voltarem para o Senhor e o bedecerem â sua voz.,.então o Se­ nhor seu Deus lhes dará restauração... e os reu­ nirá novam ente de todas as nações por onde o s tiver espalhado... e os trará para a terra dos seus antepassados e vo cê s tom arão posse dela (Dt 30.1-5). Nenhum a nação anglo-saxônica tem ou terá o cum prim ento dessas palavras; m as os judeus, espalhados por to do o mundo, têm cum prido a parte do pecado e da m aldição dessas pro­ fecias, e estão agora vendo o cum prim ento da parte do reagrupamento.


95 Rasgar as vestes (37.34) Rasgar a s v e stes é um im po rta n te sin al de luto no O riente. É c o stu m e tirarem a s jó ia s e rou­ p as finas e vestirem -se com sa c o s enquanto choram e lam entam -se em alta voz. Veja Jo­ su é 7.6; 1 Sam uel 4.12; 1.11; 3.31; 13.31; 2 Reis 2.12; 18.37; 19.1; Esdras 9.3; Jó 1.20. A ce rim ô nia de rasgar a s v e ste s requer o uso de um a faca. O s c o rte s são fe ito s no lad o d i­ re ito da parte su p e rio r da roupa q uando fo r irm ão, irm ã, filho, filh a ou esposa; e, no lado esquerdo, q uand o for pai ou mãe. Então as outras v e stes tam b ém são rasgadas. A s ve s­ te s de sa c o usadas sã o g eralm en te fe ita s de p e lo s d e b o de s ou cam elos, um pano que é bem g ro sse iro e d e c o r preta. Ele era usado para filtrar líquidos, com o sacos, e c o s tu m e i­ ram ente c o m o ve stes de luto. A lg u m as vezes, d urante o luto, a s ve stes d e sa c o eram usadas p o r cim a da pele, e outras vezes, so b re outras vestes, ou n o lugar delas.

E ST U D O S T EM Á T IC O S 5 Fé (2 C r 20.20; N e 2.20) 6 B usca r a D eus (2 C r 26.5; Jr 10.21) 7 Hospitalidade (Lc 6.38; 2 C o 8.15)

citou d entre o s mortos, será salvo. P ois com o coração se crê para a justiça, e com a boca se confessa para a salvação (Rm 10.9,10; 1.16; A t 2.21; 4.12; 2 T m 2.13; Tt 2.11-14; Hb 7.25). Promessas de prosperidade 2 prosperidade - o Senhor... dá riqueza (1 Sm Gênesis 24.40; D euteronôm io 29.9; Salm os 1.3; 2.7,8). O bedeça a o que o se n h o r exige... ande 122.6; Isaías 55.11,3 João 2. nos seus cam inhos... e assim v o cê prosperará em tudo o que fize r (1 Rs 2.3,4). A riqueza e a 3 razões por Que alguns não prosperam honra vêm de ti (1 C r 29.12). A m ão bondosa de 1 Rebelar-se contra Deus (Dt 28.29) nosso Deus está so b re to dos o s que o buscam , 2 E scon der pecad os (Pv 28.13) m as o seu p o de r e a sua ira são contra todos 3 Lutar c o m Deus (Is 54.17) o s que o abandonam (Ed 8.22). Se lhe obede­ cerem se rão prósperos até o fim do s seus dias 22 fatos mais importantes a respeito de José e terão con tentam ento nos ano s que lhes res­ (39.8) ta m (Jó 36.11). E nessa lei m edita de dia e de 10 11° do s 12 filhos de Jacó, m as o 1o da sua noite... Tudo o que ele fa z prospera! (S11.1-3). esp o sa favorita (30.22-26). Am ado, oro para vo cê tenha boa saúde e que 2 O filho favorito do seu pai (37.2,3). tud o lhe corra bem (3 Jo 2; cf. M t 7.7-11; 17.20; 3 Tinha um caráter im pecável (37.2,14; 39.7-20; 21.22; M c 11.22-24; Jo 14.12-15; 15.7,16; 16.2350.15-21). 26; 2 C o 9.6-8). 4 Tinha o divino dom de interpretação de so ­ 3 c u ra e saúde - Se d eres a ten ção ao Senhor, nhos (37.5-10; 40.7-23; 41.1-44). 0 teu Deus, e fize re s o que e le aprova, se deres 28 exemplos de rasgar as vestes: 5 Tinha um testem unho perfeito de fé e con fia­ ouvido a os se u s m andam entos e ob ed eceres a 1 Rúben - desaparecim ento de José (Gn 37) bilidade e m Deus e no hom em (37.2,13; 39.1- to d o s os se u s decretos, não trarei so b re vocês 2 J a c ó - por causa de José (Gn 37.34) 23; 40.1-23; 41.14-50.21). nenhum a d as do en ças que eu tro u xe sobre os 3 Josué - relatório dos espias (Nm 14.6) 6 Era odiado e rejeitado pelos irm ãos (37.4-33). egípcios, pois eu so u o Senhor que o s cura (Êx 4 Josué - pecad o (Js 7.6) 7 Foi vendido com o escravo para estrangeiros 15.26). A q u e le que habita no abrigo do A ltíssi­ 5 J e ft é - v o t o (Jz 11.35) (37.28-36; 39.1). m o e descan sa na som bra do Todo-Poderoso... 6 so ldado - derrota (1 Sm 4.12) 8 A daptava-se perfeitam ente tanto na situa­ Certam en te Ele o livrará... da peste que se 7 Samuel - Saul (1 Sm 15.27) ção favorável quanto na desfavorável, tanto na m ove sorrateira... M il cairão ao seu lado e 10 8 Soldado - derrota (2 Sm 1.2) escravidão com o liberdade, o u servo e senhor m il à sua direita, m as nada o atingirá... nenhum 9 Davi e seus hom ens - notícias da derrota (2 (37.2-41.57). m al o atingirá, desgraça algum a chegará à sua Sm 1.11,12) 9 D eus o fez prosperar em todas as posições tenda (SI 91; 103.3-5; Is 53.3-5; 58.8; M t 8.16,17; 10 Tamar - desonra (2 Sm 13.19) de confiança (39.2,3,23; 40.1-23; 41.14-57). M c 16.15-20; Tg 5.14-16; 1 Pe 2.24; 3 Jo 2). 11 D a v i- m orte de Am nom (2 Sm 13.31) 10 Ficava feliz e satisfeito tanto no sucesso 4 Todas as faltas e necessidades - Nada me fal­ 12 Husai - sobre Ab salão (2 Sm 15.32) com o na adversidade (39.3-23; 40.1-23). tará (SI 23.1); aqueles que buscam o Senhor de 13 A c a b e - s u a con denação (1 Rs 21.17-27) 11 Era um testem unho excepcional de Deus nada tê m falta (SI 34.9,10); não recusa nenhum 14 Eliseu - partida de Elias (2 Rs 2.12) (39.3-6; 40.8; 41.8-36). bem aos que vivem com integridade (SI 84.11); 15 Jorão - m ás notícias (2 Rs 5.7,8) 12 A cho u graça a os o lhos de todos, exceto de nada lhes é im possível (Mt 17.20); e tudo o que 16 mrão - canibalism o (2 Rs 6.28-30) seus irm ãos (39.3-13,21-23; 41.14-44). pedirem em oração, se crerem , receberão (Mt 17 lo sias - ouvindo a lei (2 Rs 22.11-19) 13 Serviu com distinção em todos os postos de 21,22); tudo é possível àquele que crê (M c 9.23); 18 Atalia - sua condenação (2 Rs 11.14) responsabilidade (37.2; 39.3-41.57). se alguém... não duvidar em seu coração, mas 19 Elianuim e Sehna - quando receberam pe­ 14 Foi colocado nos m ais altos postos de con­ crer que acontecerá o que diz, assim será feito... sadas am eaças m aléficas e as contaram a Eze- fiança, tanto nos negócios particulares quanto tudo o que vo cê s pedirem em oração, creiam nos governam entais (39.3-41.57). quias (2 Rs 18.37) que já o receberam e assim sucederá (Mc 11.2220 Ezeauias - suportando am eaças (2 Rs 19.1) 15 Deus abençoou tanto os negócios privados como 24); o que vocês pedirem em meu nome, eu o 21 M ardoaueu - Judeus condenados (Et 4.1) os da nação do Egito por causa dele (39.3-41.57). farei (Jo 14.12-15); vocês poderão pedir 0 que 22 Esdras - Israel reintegrado (Ed 9.3-5) 16 Era bonito e tinha um corpo perfeito (39.6). quiserem e será feito para vocês (Jo 7); a fim de 23 Já - m orte dos filh o s e a destruição de seus 17 M anteve a pureza moral em face de severas que 0 Pai lhes conceda 0 que pedirem em meu bens (Jó 1.20) e diárias tentações (39.7-13). nome (Jo 15.16); até agora vocês não pediram 24 Os 3 a m icos de ló - por piedade (Jó 2.12) 18 Sofreu injustiça (39.14-23). nada a meu Pai em meu nome, peçam e rece­ 25 israelitas - julgam ento Ur 41.5) 19 Sofreu hum ilhação profunda e ergueu-se berão para que alegria de vocês seja com pleta 26 Sum os sacerd o tes - suposta blasfêm ia de até a m ais alta exaltação (39.14-41.57). (JO 16,23-26); e lhe será concedida (Tg 1.4-8); e Jesus (Mt 26.65; M c 14.63) 20 Foi o pai das 2 maiores tribos de Israel (41.50- recebem os dele tudo 0 que a ele tem os pedido 27 A p óstolos - quando foram o ferecidos sacri­ 52; 48.15-22). (1J03.21.22; 5.13,14; Hb 11.6). fício s a eles (At 14.14) 21 c o n ced e u perdão aos seus inim igos (42.128 M agistrados - quando o cristianism o foi pre­ 45.20; 50.15.21). Penas d e m o rte - Código de H a m u ra b i (44.4) gado em Filipos (At 16.22) 22 salvou Israel da morte, preservando assim 1 A quele que roubava de um palácio era con­ a d escendência da qual deveria vir o M essias denado à morte. Tal propriedade era considera­ 8 exemplos de prosperidade vinda de Deus (45.12-47.31; 50.20; M t 1). da m ais sagrada do que a própria vida. (39.2) 2 O com prador de propriedade roubada era 1 JOSé (Gn 39.2,3,23:41.40-44) M ulheres inescrupulosas (39.14) condenado à morte, com o o ladrão. 2 JOSUé (1.7; 12.1-24:41.40-44) 1 A m ulher estranha (Pv 2 .16; 6.24; 7.5; 20.16; 3 um a m ulher justam ente acusada de adultério 3 Davi (2 Sm 5.10; SI 30.6) 23.27; 27.13) era obrigada a se jogar num rio. 2 A m ulher má (Pv 6.24) 4 Salom ão (1 Rs 3.13; 4.1-34; 10.7) 4 um a m ulher relaxada, que peram bulava à toa 3 A m ulher prostituta (Pv 6.26) 5 UZlas (2 cr 26.5) e dim inuia 0 marido, era jogada no rio. 4 A m ulher tola (Pv 9.13) 6 Ezequias (2 C r 3 i. 2 i; 32.30) 5 u m construtor que erigisse uma casa insegu­ 5 A m ulher bonita, m as indiscreta (Pv 11.22) 7 Daniel (Dn 6.28) ra que caísse e m atasse 0 dono era condenado 6 A m ulher adúltera (Pv 30.20) à morte. 8 M essias (Is 53.10; Jr 23.4) 7 A m ulher desprezada (Pv 30.23) 6 u m ladrão pobre que não tivesse m eios para As 7 leis da prosperidade indenizar suas vítim as era condenado à morte. 1 D eus com o hom em (Gn 39.1-3.23; Jr 20.11) 0 Todo-Poderoso prometeu (43.14) 7 Aquele que roubasse propriedades de um a ca­ 2 O bediência (Dt 28.1-14; 29.9; 1 Rs 2.3; 1 Cr 1 Salvação - Eu m ostrarei a salvação de Deus sa em chamas era jogado ao fogo para morrer. 22.13) ao que anda em m eus cam inhos (SI 50.23). Se 8 0 homem que trapaceasse ao vender mer­ v o cê con fessar com sua b o ca que Jesus ê Se­ cadorias para um vizinho era jogado na água 3 Bondade para c o m Israel (12.1-3; S1122.6) 4 M editação (Js 1.8; S11.2,3) nhor e crer em seu coração que Jesus ressus­ para ali morrer.


E ST U D O S T EM Á T IC O S 9 A m ulher que causasse a m orte do seu marido por causa de outro hom em tinha de morrer. 10 Um hom em que m atasse a filha de um ca ­ valheiro era condenado á morte; mas, se ele m atasse a filha de um hom em pobre, tinha apenas de pagar um a mina (uma libra, 452 gr) de prata. A pena de m orte era executada po r afogam en­ to, na fogueira ou pela espada. Outras penali­ dades d esse código eram: cortar a língua por m entir ou rejeitar os pais; arrancar o s olhos de quem odiasse o s pais adotivos; cortar o s seios da lacta n te que cau sasse a m orte d o filho; cortar o s dedos daqueles que m altratavam os pais; cortar as o relhas d o s escravos que bates­ sem nos filh o s dos senhores; cortar o s dedos dos m éd ico s que, usando o bisturi de bronze para abrir abscessos, cau sassem a m orte do paciente; d a r 60 chico tad as no em pregado que m altratasse o superior. De aco rd o com esse código, a s m ulheres po­ diam ser consagradas com o noivas de um ídolo e serem usadas com o prostitutas pelos devotos dele. N o casam ento, o pai tinha a palavra final sobre o hom em com quem a filha deveria se casar. Um hom em q ue d esejasse um a esposa era livre para fazer sua escolha, m a s a mulher, não. um a esposa considerada não-satisfatória podia se r abandonada pelo m arido, que sim ­ plesm ente diria: "Eu a larguei". Na sua partida da casa d o marido, não lhe era perm itido le­ var nada com ela. P o r outro lado, s e o m arido d issesse "N ão a larguei", e le poderia arranjar outra esposa, e a prim eira m ulher continuava na casa dele, com o um a criada. Se um a m ulher quisesse o divórcio, ela tinha de provar que o m arido havia ferido a sua reputação. Então, ela seria livre para ir embora. Se um hom em estivesse endividado, ele pode­ ria vender a esposa, o filho ou a filha, ou obrigálos a trabalhar por 3 anos, na casa do contrata­ dor, e depois saírem livres. A relação filial podia ser dissolvida se houvesse base para isso e se o crim e fosse suficientem ente grave. 0 Código de Hamurabi era civil, e não cerim o ­ niai. Não havia adm oestação para cultuar, ins­ truções a respeito do altar, ofertas, sacrifícios e nenhum a doutrina era ensinada. Era a lei civil na Babilônia, na Assíria, em grande parte de Canaã e do Egito nos dias de Abraão, isaque e Jacó. Ele dá ao leitor da Bíblia uma noção das leis daquele período, antes da lei de M oisés. 12 testes que José fez com seus irmãos (45.1)

1 Passou-se por um estranho para eles, acu­ sando-os de serem espiões (42.7-16). 2 Ameaçou manter 9 deles na prisão até que o outro trouxesse Benjamim (42.16). 3 C o lo co u to dos os 10 irm ãos na cadeia para que os seus servos pudessem escutar suas conversas e obter inform ações a respeito da sua casa e dos eventos ocorridos nos últim os 22 anos, e para saber a verdadeira atitude deles a respeito dos filhos de Jacó e Raquel (42.17). 4 Deteve Sim eão e o m anteve na prisão por um ano inteiro, punindo-o, pois, por sua crueldade e talvez por ter sido o líder da tram a contra ele (42.19-23; 43.23; Cf. 34.25; 49.5). 5 C olocou o dinheiro de volta nos seus sacos, testando assim a honestidade deles e p rocu­ rando saber se eles eram tão cob iço so s quanto quando o venderam (42.25-28). 6 Foi hospitaleiro com eles para fazê-los senti­ rem profundam ente desapontados quando fo s­ sem acusados de roubo após um tratam ento tão bom (43.16-34).

96 7 Deu a Benjam im um a refeição 5 ve zes m aior do que a d o s outros, para ver se eles odiariam e ficariam com ciúm es de outro filho de Raquel (43.34). 8 C olocou o dinheiro d eles de volta aos sacos, pela segunda vez, assim veria a reação deles a respeito do dinheiro do qual eram acusados de levar, depois de sua hospitalidade (44.1-8). 9 C olocou a sua taça pessoal entre as coisas de Benjamim; assim veria o que os irm ãos fariam se Benjam im fo sse detido e aprisionado por roubo (44.2-13). 10 Aprisionou-os de novo e colocando-os em julgam ento por terem devolvido o bem com o m al (44.2-17). 11 A cuso u-o s de furto e de roubo a um palácio, um crim e cuja punição era a m orte (44.2-17). 12 A m eaçou -os de m anter apenas Benjam im aprisionado pelo crime. Assim , ve ria se e le s es­ tavam ansiosos para se ver livres do atual filho favorito de seu pai, com o fizeram com ele no passado (44.17; cf. 37.2-28).

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25 coisas que José descobriu com os testes Seu s sonhos de 37.5-11 estavam send o c u m ­ pridos (42.6; 43.6,28; 44.14). 2 Seus irm ãos não o reconheceram (42.8,23). 3 Eles alegaram serem homens honestos (42.11). 4 Benjam im estava vivo e em casa (42.13). 5 Eles pensavam que e le estava m orto (42.3; 44.2). 6 Eles se sentiam culpados por não terem se com padecido dele (42.21). 7 Eles acharam que estavam colhendo o que ha­ viam sem eado (42.21,22). 8 Rúben havia im plorado por ele, m as o s outros não o tinham ouvido (37.21,22,29,30; 42,22). 9 Eles obedeceram e trouxeram Benjamim (43.16). 10 Jacó ainda estava vivo (43.28). 11 Ele estava com boa saúde (43.28). 12 A identidade de Benjamim (43.29). 13 Seus irm ãos estavam surpresos com o seu conhecim ento dos costum es hebreus à mesa (43.33). 14 Eles foram honestos ao trazerem de volta o prim eiro dinheiro (43.21; 44.8). 15 Eles estavam dispostos a assum ir a culpa e a sofrer pelos seus pecados (44.16). 16 Eles sentiram que Deus os estava punindo pelo seu crim e de sequestro (44.16). 17 Judá foi o único que propôs vendê-lo em vez de matá-lo (37.26; 44.18). 18 Todos os seus irm ãos eram hom ens trans­ form ados (42.22; 43.18-34; 44.9-34). 19 Eles o reconheceram com o sendo igual ao Faraó em poder (44.18). 20 Benjamim era agora o favorito de seu pai (44.20-22,27-31). 21 Jacó cria que José tivesse sido despedaçado pelas bestas selvagens (44.28). 22 Eles m entiram a Jacó sobre ele (44.28). 23 Jacó sem dúvida m orreria se perdesse Ben­ jam im (44.31). 24 Judá tornou-se a segurança para Jacó. Eie assum iria a culpa e seria um substituto para sofrer em lugar de Benjam im (44.32,33). 25 Eles estavam profundam ente preocupados com Jacó e Benjam im - não consigo m esm os (44.20-3). Cronologia da s e m e n te de Abraão (45.6) 1 A vida de Ab ra ã o : 175 anos (25.7) (1) 75 quando saiu de Harã (12.4) (2) 85 quando possuiu A gar (16.3) (3) 86 quando Ismael nasceu (16.16) (4) 99 quando ele foi circuncidado (17.24)

(5) 99 quando Deus anunciou pela últim a ve z a vinda de isaque (17.19) (6) 100 quando Isaque nasceu (17.17; 21.5) (7) 137 quando Sara m orreu (23.1) 2 A vida de Sara: 127 anos (23.1) (1) 90 quando Isaque nasceu (17.17) 3 A vida de Ism ael: 137 ano s (25.17) (1) 13 quando foi circu ncid ad o (17.25) (2) 19 quando foi expu lso (17.24,25; 21.5-11) (3) 89 quando enterrou Abraão (17.24,25; 25.7,8) 4 A vida de isaque: 180 ano s (35.28,29) (1) 5 q uand o fo i d e sm a m a d o (15.13; 21.8; Êx 12.40) (2) 40 quando se casou (25.20) (3) 60 quando Esaú e Jacó nasceram (25.26) (4) 75 quando enterrou Abraão (17.17; 25.7) 5 A vida de Esaú: duração desconhecida (1) 40 quando se casou (26.34) (2) 77 quando a bênção lhe foi roubada (27.46) (3) 120 quando enterrou Isaque (25.26; 35.28) 6 A vida de Jacó: 147 anos (47.28) (1) 77 quando roubou a bênção de Esaú, foi para Harã e casou-se (27.46; 28.5; 29.20-30) (2) 77 ou 78 a 91 quando lhe nasceram 11 filhos e um a filha nos prim eiros 14 ano s de casam en­ to (29.16-30; 16.34) (3) 91 quando José nasceu no 14° ano de casa­ m ento (30.22-34; 31.41) (4) 97 quando deixou Harã (31.38-41) (5) 108 quando José foi vendido (37.2; 47.9) (6) 120 quando enterrou isaque (25.26; 35.28) (7) 130 quando veio para o Egito (47.9) 7 Judá: 48 quando veio para o Egito 8 A vida d e José: 110 ano s (50.26) (1) Nasceu. Veja ponto 6 (3) (2) 17 quando foi vendido ao Egito (37.2) (3) 30 quando fico u diante do Faraó (41.46) (4) 39 quando Jacó ve io para o Egito (45.6) (5) 56 quando enterrou Jacó (45.6; 47.28) 9 A vida de Levi: 137 anos (Êx 6.16) 10 Benjam im : 30 ano s quando ve io para o Egito com 10 filhos. Veja 43.8. P ro fe c ia s d e Ja c ó s o b re a s t rib o s (49.3) 10 detalhes do passado: 1 Rúben. o prim ogênito de Jacó (v. 3) 2 O prim eiro sinal do seu vigor e poder 3 A excelência de sua dignidade e poder 4 im petuoso com o as águas (v. 4) 5 Desonrou a cam a de seu pai 6 Sim eão e Levi. cruéis por natureza (v. 5) 7 Reticentes em seus atos e palavras (v. 6) 8 Rápidos em se irar (w. 6,7) 9 M atadores no coração 10 Voluntariosos e teim osos 27 detalhes nrnféticos sobre as tribo s: 1 Rúben: Não será excelente (v. 4). 2 Sim eão e Levi serão divididos entre as terras de Jacó e espalhados em Israel (v. 7). 3 Judá será louvado pelos seus irm ãos (v. 8). 4 Ele será vitorioso sobre os inim igos (v. 8; cf. Js 14.11; 15.1; Jz 1.1,2). 5 Seus irm ãos curvar-se-ão diante dele. 6 Ele será com o o leão novo com eçando a m a­ tar a presa (v. 9). 7 Ele será corajoso e feroz com o um velho leão acordando. 8 O cetro de com ando será seu (v. 10). 9 O M e ssia s deverá vir de Judá. 10 O M e ssia s deverá ajuntar toda a Israel em to rno de si. 11 Judá será próspero e terá jum entos, vinhe­ dos, muitas roupas, e outras bênçãos materiais (w. 11,12). 12 Zebulom terá sua herança no m ar e se tor­ nará um porto para navios (v. 13). Suas fron-


97 teiras estender-se-ão do mar da Galiléia até o Mediterrâneo. 13 Issacar é um jum ento forte, deitado entre os rebanhos de ovelhas (w.14,15). 14 Q uando ele p erceber com o é bom o seu lu­ gar de repouso e com o é aprazível a sua terra, curvará se u s o m bros ao fard o e se subm eterá a trabalhos forçados. 15 üã julgará seu povo (v. 16). 16 Ele será c o m o um a serpen te à beira da e s­ trada, um a víbora à m argem do cam inho, que m orde o calcanhar do cavalo e fa z cair de c o s­ tas seu cavaleiro (v. 17). 17 A salvação de Israel virá d o Senhor, não do leão de Judá, d o s jum entos fo rte s d e Issacar, ou da serpente-víbora d e Dã (v. 18). 18 fsarle vai finalm ente d om inar seus inim igos depois de te r sido dom inado (v. 19). 19 Asar será abençoado e próspero em sua

E ST U D O S T EM Á T IC O S herança (v. 20). 20 Naftali é um a gazela solta que fala palavras form osas (v. 21). 21 José será frutífero com o um a árvore planta­ da junto às águas (v. 22). 22 Ele será o diado pelos outros e sofrerá em suas m ãos (v. 23). 23 Ele será ajudado por Deus que tam bém m an­ dará o Pastor e a Rocha de Israel (w.24,25). 24 Ele será abençoado com prosperidade m a­ terial (v. 25). 25 Ele terá uma descendência abundante (v. 25). 26 Ele será abençoado e Israel será com ele para sem pre (v. 26). 27 Benjam im será com o uma tribo de ações guerreiras e de pilhagens, c o m o o lobo (v. 27).

2 Filho de A braão (27.18: M t 1.1; Lc 3.23-34; Gl 3.16) 3 Filho de Isaoue (21.12; 26.4; M t 1.2; Lc 3.2334; Rm 9.6-9) 4 Filho de ia c ó (28.13,14; M t 1.2; Lc 3.23-34) 5 Sil<2 (49.10) 6 Pastor de Israel (49.24; cf. Zc 13.7; Jo 10.1-18) 7 Rocha de Israel (49.24)

A s 7 bênçãos de José (49.25) 1 Frutífero na sua d escen d ên cia (v. 22) 2 A ju d a d o por D eus na a d ve rsid a d e (w .2325) 3 B ênçãos do s cé u s (chuvas, v. 25) 4 B ênçãos do abism o (tehom, o abism o, mares, veja nota. Salm os 42.7) 5 B ênçãos do s se io s (v. 25) 7 fatos sobre o Messias em Gênesis (49.10) 6 Bênçãos do útero (v. 25) 1 Sem ente da m ulher (3.15) 7 B ênçãos de Jacó (v. 26)


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