ESPECIAL RODOVIAS
CICLO DE CONCESSÕES
COMPLETA 30 ANOS A partir de um comparativo de rodovias, estudo da CNT evidencia como a participação da iniciativa privada tornou-se crucial para a infraestrutura de transporte no Brasil Lançado este ano pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o estudo “Parceria Rodovias: a provisão de infraestruturas de transporte pela iniciativa privada” mostra os benefícios sociais e econômicos que o programa de concessões rodoviárias – que acaba de completar 30 anos – trouxe para o setor de transporte e logística, evidenciando como a participação da iniciativa privada tornou-se prerrogativa para viabilizar a infraestrutura rodoviária no Brasil, que é responsável pela movimentação de 65% do volume de cargas e de 95% dos
6 / Grandes Construções
passageiros no país. Segundo o Índice de Competitividade Global (ICG), produzido pelo Fórum Econômico Mundial, em 2019 o Brasil se encontrava na 69a posição entre 141 países analisados no que diz respeito à conectividade das rodovias. Além disso, estima-se que, em 2022, o país possuía 1,72 milhão de km de rodovias, sendo 213,5 mil km pavimentados (12,4% do total), 1,35 milhão de km não pavimentados (78,5%) e 157,3 mil km de rodovias planejadas (9,1%). Já em termos de qualidade da in-
fraestrutura, no comparativo global do ICG 2019 o Brasil se posicionou no 116o lugar entre 141 países. Segundo a Pesquisa CNT de Rodovias 2022, da extensão total avaliada (110.333 km) 66% apresentaram algum tipo de problema, seja em Pavimento, Sinalização ou Geometria da Via. Aproximadamente 25% desse total foi classificado como “Ruim” ou “Péssimo”. Segundo os dados apresentados na Pesquisa, as condições da superfície das vias acarretam um aumento de 37,1% nos custos operacionais. Em contrapar-