A Lavoura 706

Page 1

Ano 118 Nº 706/2015 R$ 16,00

IndIcaçõEs gEográfIcas Capim dourado do Jalapão -TO doces de pelotas -rS QuímIca VErdE Bagaço de uva para indústria alimentícia

Escargots

O passo a passo da

prOduçãO



A LAVOURA

Ano 118 . Nº 706/2015

PROdUçãO ALteRNAtiVA

• 12

À francesa O passo a passo da criação de escargots

21 •

MeLHORAMeNtO geNÉticO raça Valore: a nova genética de carne e leite conquista o Brasil

QUiMicA VeRde

• 26

Virando o jogo

38 58 IndICAçãO geOgráfICA

Região do Jalapão do Estado do Tocantins

IndICAçãO geOgráfICA

25 • 31 • 42 •

Algodão Regulando o crescimento Biofertilizantes Menos veneno nas lavouras

48 •

Saúde Animal Por que realizar o exame andrológico?

54 •

Aveia Cultivares multifacetadas

66 •

Pelotas

Controle Biológico Protegidos pelo pólen PANORAMA

06

ALiMeNtAçãO & NUtRiçãO

32

ORgANics Net

37

ANiMAis de estiMAçãO

46

seBRAe

50

sNA 118 ANOs

62

eMPResAs

64

Crise Hídrica O bem-vindo reuso de água na agricultura A Lavoura - Nº 706/2015

3


DIRETORIA EXECUTIVA Antonio Mello Alvarenga Neto MaurĂ­lio Biagi Filho OsanĂĄ SĂłcrates de AraĂşjo Almeida Joel Naegele Tito Bruno Bandeira Ryff Francisco JosĂŠ Vilela Santos HĂŠlio Meirelles Cardoso JosĂŠ Carlos Azevedo de Menezes Luiz Marcus Suplicy Hafers Ronaldo de Albuquerque SĂŠrgio Gomes Malta

ACADEMIA NACIONAL DE AGRICULTURA 1SFTJEFOUF Â? WJDF QSFTJEFOUF Â? WJDF QSFTJEFOUF Â? WJDF QSFTJEFOUF Â? WJDF QSFTJEFOUF %JSFUPS %JSFUPS %JSFUPS %JSFUPS %JSFUPS %JSFUPS

COMISSĂƒO FISCAL Claudine Bichara de Oliveira Maria CecĂ­lia Ladeira de Almeida PlĂĄcido Marchon LeĂŁo Roberto ParaĂ­so Rocha Rui Otavio Andrade DIRETORIA TÉCNICA Alberto Werneck de Figueiredo Antonio Freitas Claudio Caiado John Richard Lewis Thompson Fernando Pimentel Jaime Rotstein HĂŠlio Sirimarco JosĂŠ Milton Dallari Katia Aguiar Marcio E. Sette Fortes de Almeida Maria Helena Furtado Mauro Rezende Lopes Paulo M. ProtĂĄsio Roberto Ferreira S. Pinto Rony Rodrigues Oliveira Ruy Barreto Filho

'VOEBEPS F 1BUSPOP

1SFTJEFOUF

Octavio Mello Alvarenga CADEIRA 11 17

3PCFSUP 3PESJHVFT TITULAR 30#&350 '&33&*3" %" 4*-7" 1*/50 +"*.& 30545&*/ &%6"3%0 &6(Âł/*0 (067Âł" 7*&*3" '3"/$&-*/0 1&3&*3" -6*; ."3$64 461-*$: )"'&34 30/"-%0 %& "-#626&326& 5*50 #36/0 #"/%&*3" 3:'' -*/%0-1)0 %& $"37"-)0 %*"4 '-ÂŤ7*0 .*3"("*" 1&33* +0&- /"&(&-& ."3$64 7*/Âś$*64 13"5*/* %& .03"&4 30#&350 1"6-0 $&;"3 %& "/%3"%& 36#&/4 3*$Ă 1&30 1*&33& -"/%0-5

*43"&- ,-"#*/ +04² .*-50/ %"--"3* 40"3&4 +0°0 %& "-.&*%" 4".1"*0 '*-)0 4:-7*" 8"$)4/&3 "/5Ÿ/*0 %&-'*. /&550 30#&350 1"3"œ40 30$)" +0°0 $"3-04 '"7&3&5 10350 4²3(*0 '3"/,-*/ 26*/5&--" 4&/"%03" ,5*" "#3&6 "/5Ÿ/*0 $"#3&3" ."/0 '*-)0 +3*0 %"645&3 &-*;"#&5) ."3*" .&3$*&3 26&3*%0 '"3*/" "/50/*0 .&-0 "-7"3&/(" /&50 +0)/ 3*$)"3% -&8*4 5)0.140/ +04² $"3-04 ";&7&%0 %& .&/&;&4 "'0/40 "3*/04 %& .&--0 '3"/$0 30#&350 30%3*(6&4 +0°0 $"3-04 %& 406;" .&*3&--&4 '#*0 %& 4"--&4 .&*3&--&4 -&010-%0 ("3$*" #3"/%°0 "-:440/ 1"0-*/&--* 04"/ 4$3"5&4 %& "3"à +0 "-.&*%" %&/*4& '3044"3% -6œ4 $"3-04 (6&%&4 1*/50 &3-*/( -03&/5;&/

ISSN 0023-9135

Diretor ResponsĂĄvel Antonio Mello Alvarenga

Assinaturas assinealavoura@sna.agr.br

Editora Cristina Baran editoria@sna.agr.br

Publicidade alavoura@sna.agr.br / cultural@sna.agr.br 5FM

Reportagem e redação Gabriel Chiappini redacao.alavoura@sna.agr.br

Editoração e Arte I Graficci 5FM igraficci@igraficci.com.br

Secretaria SĂ­lvia Marinho de Oliveira alavoura@sna.agr.br $BQB 4IVUUFSTUPDL É proibida a reprodução parcial ou total de qualquer forma, incluindo os meios eletrĂ´nicos sem prĂŠvia autorização do editor. Os artigos assinados sĂŁo de responsabilidade exclusiva de seus autores, nĂŁo traduzindo necessariamente a opiniĂŁo da revista A Lavoura e/ou da Sociedade Nacional de Agricultura.

Coordenação OrganicsNet Sylvia Wachsner

ImpressĂŁo &EJPVSP (SĂˆĂśDB F &EJUPSB -UEB www.ediouro.com.br

Colaboradores desta edição Alessandra Corallo Nicacio Alfredo do Nascimento JĂşnior AlĂ­cia Nascimento Aguiar Aline Bastos &EOB 4BOUPT 'SBODJTDP +PTĂ? .BSJOT 'FSSFJSB )FOSJRVF 1FSFJSB EPT 4BOUPT Gabriel Chiappini (JTFMF 3PTTP LuĂ­s Alexandre Louzada Mara Cristian Godoy Silva .ĂˆSDJP 1BDIFDP EB 4JMWB .ĂˆSDJP 4Ă˜ F 4JMWB 1BVMP 'JMHVFJSBT 3FOBUP 4FSFOB 'POUBOFMJ 5BUJBOF 5SFWJMBUP EF #SJUP

Endereço: "W (FOFSBM +VTUP t � BOEBS t $&1 t 3JP EF +BOFJSP t 3+ t 5FM t 'BY Endereço eletrônico: XXX TOB BHS CS t F NBJM BMBWPVSB!TOB BHS CS t SFEBDBP BMBWPVSB!TOB BHS CS


cARtA dA sNA

Hora de olhar para baixo Chegou a hora de tratar com mais seriedade o pro CMFNB EPT TPMPT OP #SBTJM %BNPT QPVDB BUFOĂŽĂ?P B FTTF recurso, imprescindĂ­vel para a humanidade, e com pa pel fundamental na segurança alimentar e sustentabi lidade do planeta. $PNP TF TBCF IĂˆ VNB GPSUF EFQFOEĂ?ODJB FOUSF PT TPMPT B EJTQPOJCJMJEBEF EF ĂˆHVB BT NVEBOĂŽBT DMJNĂˆUJ cas e a redução dos gases de efeito estufa. A explora ção inadequada da terra, a falta de proteção e a erosĂŁo decorrente das chuvas causam danos praticamente JSSFQBSĂˆWFJT BPT TPMPT & TVB SFDVQFSBĂŽĂ?P Ă? FYUSFNB NFOUF EJTQFOEJPTB DPNQMJDBEB F MFOUB &TUJNB TF RVF PT QSPCMFNBT SFMBDJPOBEPT Ă‹ FSPTĂ?P DVTUBN EĂ˜MBSFT por habitante do planeta, por ano. O crescimento continuado das cidades tambĂŠm re duz a disponibilidade de solos. NĂŁo nos damos conta de que a terra fĂŠrtil seja um fator de produção finito. %FTTB GPSNB WBNPT DPNQSPNFUFOEP P GVUVSP ² QSF ciso dar um basta e estabelecer regras para o uso res QPOTĂˆWFM EPT TPMPT HBSBOUJOEP TVB DPOTFSWBĂŽĂ?P QBSB as geraçþes futuras. As facilidades da vida moderna deixam os cidadĂŁos urbanos indiferentes Ă importância dos solos. Afinal, tudo RVF TF RVFS FTUĂˆ EJTQPOĂ“WFM OBT MPKBT OPT TVQFSNFSDBEPT ou ĂŠ oferecido por uma variada gama de prestadores de TFSWJĂŽPT 0 BTTVOUP TĂ˜ WFN Ă‹ UPOB F HFSBMNFOUF EF GPSNB EJTUPSDJEB RVBOEP PDPSSF BMHVNB DBUĂˆTUSPGF "MHVNBT QPVDBT JOTUJUVJĂŽĂœFT OBDJPOBJT UĂ?N FTUVEB EP P BTTVOUP 'BMUB QSJPSJEBEF 0 DPOIFDJNFOUP FTUĂˆ fragmentado e desatualizado, dificultando o planeja mento do uso de terras em zoneamentos adequados e baseados em tecnologia apropriada. ² OFDFTTĂˆSJP F VSHFOUF FOGSFOUBS FTTF EFTBĂśP DPN a realização de um mapeamento atual dos solos, que permita a identificação de nossas potencialidades e fra HJMJEBEFT BT ĂˆSFBT EF EFHSBEBĂŽĂ?P PT SJTDPT EF FSPTĂ?P F de contaminação, dentre outras informaçþes relevantes. )Ăˆ OPUĂˆWFM QSPHSFTTP UFDOPMĂ˜HJDP FN NĂ?UPEPT F tĂŠcnicas de observação, com a utilização de sensores

remotos e tecnologia para levantamento de dados. $PN JTTP QPEFSFNPT TVQSJS B DBSĂ?ODJB EF JOGPSNB çþes e estabelecer polĂ­ticas mais eficazes de uso do OPTTP UFSSJUĂ˜SJP O Brasil tem grandes extensĂľes de terras degradadas no Cerrado e em algumas regiĂľes da AmazĂ´nia, em ra [Ă?P EF VNB HFSĂ?ODJB FRVJWPDBEB F EB BEPĂŽĂ?P EF QSĂˆ ticas inadequadas de manejo. Sabemos que a melhor BMUFSOBUJWB QBSB B FYQBOTĂ?P EBT ĂˆSFBT EF QSPEVĂŽĂ?P BHSĂ“ DPMB Ă? B SFBCJMJUBĂŽĂ?P EFTTFT FTQBĂŽPT EFHSBEBEPT 5FNPT UFDOPMPHJB QBSB GB[Ă? MP /P FOUBOUP GBMUB OPT VNB QP MĂ“UJDB OBDJPOBM EF VTP TVTUFOUĂˆWFM F VN QSPHSBNB RVF propicie incentivos adequados para a reabilitação das UFSSBT RVF FTUĂ?P BUVBMNFOUF JNQSĂ˜QSJBT QBSB P QMBOUJP " 0/6 EFDMBSPV DPNP P "OP *OUFSOBDJPOBM EP 4PMP 7BNPT BQSPWFJUBS P FOTFKP F GB[FS OPTTP EFWFS EF DBTB 7BNPT BCSBĂŽBS FTTF SFMFWBOUF UFNB MBOĂŽBS BT bases para que possamos conhecer melhor nossas ter ras e, assim, proporcionar condiçþes de produzir mais e melhor alimentos, fibras e energia. *** Alguns temas relevantes sĂŁo abordados nesta edi ção de A Lavoura. &OGBUJ[P P BSUJHP TPCSF RVĂ“NJDB WFSEF TJTUFNB JOP WBEPS RVF UPSOB FTUB DJĂ?ODJB BMJBEB EP NFJP BNCJFOUF O melhoramento genĂŠtico de bovinos tambĂŠm ĂŠ evidenciado na reportagem sobre uma importante par ceria de pesquisadores brasileiros e italianos no desen WPMWJNFOUP EF VNB OPWB F QSPEVUJWB SBĂŽB B i7BMPSFw 1PS ĂśN OPTTB DBQB Ă? EFEJDBEB Ă‹ DSJBĂŽĂ?P EF FTDBSHPUT produção alternativa que vem conquistando produto res brasileiros pelo aumento de seu consumo e crescen UF VUJMJ[BĂŽĂ?P OB JOEĂžTUSJB GBSNBDĂ?VUJDB F EF DPTNĂ?UJDPT Boa leitura!  Antonio

Alvarenga

Antonio Mello Alvarenga Neto A Lavoura - NÂş 706/2015

•

5


&TUJBHFN KĂˆ HFSB perdas superior a 3 CJMIĂœFT FN .(

4IVUUFSTUPDL

Panorama

milhĂŁo de cabeças por causa dos efeitos EB FTUJBHFN RVF KĂˆ EVSB USĂ?T BOPT

5SBOTNJTTĂ?P EF FOFSHJB " TJUVBĂŽĂ?P EB TFDB FN (PJĂˆT UBN bĂŠm ĂŠ preocupante, associado Ă s cons tantes quedas de energia elĂŠtrica no &TUBEP %BEPT EB 'FEFSBĂŽĂ?P EF "HSJ DVMUVSB F 1FDVĂˆSJB EB SFHJĂ?P 'BFH FTUJ mam que as perdas da safra de soja, por FYFNQMP QPEFN DIFHBS B 3 CJMIĂ?P

Nem ĂĄgua, nem energia AgropecuĂĄria jĂĄ contabiliza graves prejuĂ­zos por causa da seca e crise do setor elĂŠtrico. Quedas de produção podem passar de 80%. F B FTUJBHFN DPOUJOVBS QPS NBJT UFNQP FN CPB QBSUF EP 1BĂ“T F TF B DSJTF EP setor elĂŠtrico nĂŁo for contornada rapidamente, tudo indica que o ano de TFSĂˆ CFN NBJT EJGĂ“DJM QBSB PT QSPEVUPSFT SVSBJT CSBTJMFJSPT "T QFSEBT FTUĂ?P TFOEP FTUJNBEBT F IĂˆ &TUBEPT RVF KĂˆ DPOUBCJMJ[BN RVFEBT EF QSPEVĂŽĂ?P RVF QP EFN QBTTBS EF DPNP Ă? P DBTP EBT MBWPVSBT EF GFJKĂ?P FN .JOBT (FSBJT

O setor de grĂŁos certamente ĂŠ o mais afetado, mas os efeitos da seca prolon HBEB UBNCĂ?N QPEFN TFS TFOUJEPT OB QFDVĂˆSJB EF DPSUF F EF MFJUF TVJOPDVMUV SB BWJDVMUVSB IPSUJDVMUVSB FOUSF PVUSPT TFHNFOUPT EP BHSPOFHĂ˜DJP 1BSB TF UFS VNB JEFJB EP HSBWF DFOĂˆSJP B 'FEFSBĂŽĂ?P EF "HSJDVMUVSB EP &TUBEP EF .JOBT (FSBJT 'BFNH DBMDVMB RVF B RVFEB EB QSPEVĂŽĂ?P NJOFJSB EF MFJUF QPEF DIFHBS B dependendo da localidade. "T QFSEBT iWBSJBN EF B EF BDPSEP DPN B SFHJĂ?P NBT MFNCSBOEP RVF TĂ?P EBEPT QSFMJNJOBSFTw JOGPSNPV 3PESJHP "MWJN EJSFUPS EB FOUJEBEF &MF BJOEB BEWFSUJV RVF P QBTUP TFDP UBNCĂ?N QSFKVEJDPV B QFDVĂˆSJB EF DPSUF FN .JOBT $PN a seca, houve queda no nĂşmero de bezerros nascidos vivos. “As vacas, no ano QBTTBEP OĂ?P FOUSBSBN OP DJP w

GrĂŁos " FTUJBHFN GF[ P &TUBEP QFSEFS 3 CJMIĂœFT FN WFOEBT OĂ?P DPODSFUJ[BEBT EF DBGĂ? NJMIP TPKB F GFJKĂ?P DPOGPSNF FTUJNBUJWB EB &NQSFTB EF "TTJTUĂ?ODJB 5Ă?DOJ DB F &YUFOTĂ?P 3VSBM EF .JOBT (FSBJT &NBUFS %F BDPSEP DPN B 'BFNH OP $FOUSP 0FTUF EF .JOBT QPMP EB BWJDVMUVSB EP &TUB EP DFSDB EF NJM BWFT NPSSFSBN OP NVOJDĂ“QJP EF 4Ă?P 4FCBTUJĂ?P EP 0FTUF OP ĂśOBM de janeiro. Sem energia elĂŠtrica e sem chuvas, a temperatura escapou do controle OBT HSBOKBT BUJOHJOEP HSBVT DBVTBOEP B NPSUF EPT BOJNBJT /B SFHJĂ?P /PSUF EP &TUBEP F OP 7BMF EP +FRVJUJOIPOIB PT DSJBEPSFT EF HBEP QFSEFSBN DFSDB EF 6

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

Na opiniĂŁo do presidente da enti EBEF +PTĂ? .ĂˆSJP 4DISFJOFS TF P QSP blema da crise energĂŠtica que vem afetando o Brasil ĂŠ grande nas cidades, iOP DBNQP FMB ĂśDB BJOEB QJPSw 6N EPT problemas apontados por ele tem sido a grande oscilação do sistema de ener gia, o que ocasiona picos de voltagem e quedas abruptas. “Isso faz com que equipamentos eletrĂ´nicos utilizados nas propriedades queimem, trazendo prejuĂ­zos aos produtores que, em mui tos casos, nĂŁo sĂŁo ressarcidos ou os QSPDFTTPT TĂ?P NPSPTPT w Outro problema, na visĂŁo de JosĂŠ .ĂˆSJP Ă? RVF RVBOEP B FOFSHJB DBJ FN EJWFSTBT MPDBMJEBEFT IĂˆ VNB FYUFOTB demora na religação do sistema — en USF F IPSBT ‰ P RVF iOP DBTP EF algumas atividades completamente dependentes de energia elĂŠtrica, ĂŠ in DPODFCĂ“WFMw DPNP OB QSPEVĂŽĂ?P EF MFJUF SFTGSJBEPSFT PSEFOIBEFJSBT JSSJHBĂŽĂ?P TJTUFNBT EF QJWĂ™ HPUFKBNFOUP FUD entre outras atividades. “Com isso, os produtores perdem TVB QSPEVĂŽĂ?P PV UĂ?N SFEVĂŽĂœFT FN seus Ă­ndices de produtividade. A falta de novos investimentos nas linhas de transmissĂŁo afeta, tambĂŠm, os novos empreendimentos, que ficam inviabili [BEPT NFEJBOUF B BVTĂ?ODJB EF FOFSHJB nos locais desejados. Os projetos de expansĂŁo da rede elĂŠtrica sĂŁo extrema NFOUF NPSPTPT 5FNPT WĂˆSJPT FYFN plos de projetos de armazĂŠns que sĂŁo movidos a geradores de diesel, o que encarece significativamente a ativida EFw TBMJFOUB P QSFTJEFOUF EB 'BFH Marjorie Avelar

Sociedade Nacional de Agricultura www.sna.agr.br


Orgânicos “Made in Brazilâ€? O Projeto Organics Brasil fechou o ano de 2014 com 60 empresas associadas e exportaçþes na ordem de US$ 136 milhĂľes. omando os produtos orgânicos dos segmentos de alimentos, cosmĂŠti DPT TFSWJĂŽPT F UĂ?YUJM BT FYQPSUBĂŽĂœFT EBT empresas associadas do Organics Brasil BMDBOĂŽBSBN 64 NJMIĂœFT P RVF BJO da ĂŠ pouco se comparado ao mercado HMPCBM RVF Ă? EF 64 CJMIĂœFT

Dez anos de evolução A regulamentação da produção EF PSHÉOJDPT OP #SBTJM TĂ˜ PDPSSFV FN DPN B DSJBĂŽĂ?P EP TFMP OBDJPOBM EF 1SPEVUP 0SHÉOJDP ."1" )PKF buscamos construir a imagem dos pro

Evolução das exportaçþes de 2005 a 2016 Ano

Empresas

Setores

Exportaçþes em Milhþes de Dólares

Alimento

Alimento

Alimento/CosmĂŠtico

"MJNFOUP $PTNĂ?UJDP 5Ă?YUJM

"MJNFOUP $PTNĂ?UJDP 5Ă?YUJM

"MJNFOUP $PTNĂ?UJDP 5Ă?YUJM

"MJNFOUP $PTNĂ?UJDP 5Ă?YUJM

"MJNFOUP $PTNĂ?UJDP 5Ă?YUJM

"MJNFOUP $PTNĂ?UJDP 5Ă?YUJM

"MJNFOUP $PTNĂ?UJDP 5Ă?YUJM

2015

100

Alimento/CosmĂŠtico/TĂŞxtil

150 'POUF 0SHBOJDT #SBTJM

dutos no mercado internacional e empenhando esforços para celebrar acordos EF FRVJWBMĂ?ODJBT FOUSF PT NFSDBEPT KĂˆ SFHVMBNFOUBEPT QSJODJQBMNFOUF P OPSUF BNFSJDBOP F P FVSPQFVw FTDMBSFDF .JOH -JV DPPSEFOBEPS EP QSPKFUP 0T EFTBĂśPT TĂ?P HSBOEFT 0 PCKFUJWP Ă? DPOTUSVJS B QBSUJS EF VNB FTUSBUĂ? gia para a formação de uma entidade setorial com representatividade nacional e QSFQBSBS P TFUPS QBSB RVF BUĂ? P NFSDBEP OP #SBTJM SFQSFTFOUF BMHP FN UPSOP EF 3 CJMIĂœFT DPODMVJ P DPPSEFOBEPS EP QSPKFUP 0SHBOJDT #SBTJM Organics Brasil

www.organicsbrasil.org

Caso o volume de produção se DPOĂśSNF B BMUB TFSĂˆ EF FN relação ao mesmo perĂ­odo do ano passado, quando os produtores sul NBUP HSPTTFOTFT DPMIFSBN NJ lhĂľes de toneladas de soja.

Força total Com crescimento estimado de 12,4%, colheita da soja deve atingir 6,8 milhĂľes de toneladas em MS. DPMIFJUB EB TPKB FN .BUP (SPTTP EP 4VM KĂˆ BUJOHF EBT NJMIĂœFT EF UP OFMBEBT QSFWJTUBT QBSB B TBGSB P RVF TJHOJĂśDB RVF BUĂ? P NPNFOUP NJM UPOFMBEBT EB PMFBHJOPTB KĂˆ GPSBN SFUJSBEBT EP DBNQP OFTUF JOĂ“DJP EF TBGSB " JOGPSNBĂŽĂ?P Ă? EB "QSPTPKB .4 "TTPDJBĂŽĂ?P EPT 1SPEVUPSFT EF 4PKB

A

Atualmente, o Mato Grosso do Sul ĂŠ o quinto maior produtor nacio OBM EF TPKB EP 1BĂ“T Segundo as informaçþes da "QSPTPKB B ĂˆSFB EFTUJOBEB BP DVMUJWP EB TPKB OP FTUBEP TVCJV OBT ĂžM UJNBT EVBT TBGSBT TBJOEP EF NJM QBSB NJMIĂœFT EF IFDUBSFT BWBO ĂŽBOEP QSJODJQBMNFOUF TPCSF ĂˆSFBT EF QBTUP F DBOB EF BĂŽĂžDBS Famasul – www.famasul.com.br

A Lavoura - NÂş 706/2015

•

7


(JTFMF 3PTTP &NCSBQB 1FDVĂˆSJB 4VEFTUF

Panorama

QSPQSJFEBEFT GBSĂ?P QBSUF EP QSPKFUP

Balde cheio Parceria busca aumentar a produtividade da pecuĂĄria leiteira no Rio de Janeiro &NCSBQB 1FDVĂˆSJB 4VEFTUF B %PX "HSP4DJFODFT P 4JTUFNB '"&3+ 'FEFSBĂŽĂ?P EB "HSJDVMUVSB 1F DVĂˆSJB F 1FTDB EP &TUBEP EP 3JP EF +BOFJSP F B 4FDSFUBSJB EF &TUBEP EF "HSJDVMUVSB F 1FDVĂˆSJB EP 3JP EF +BOFJSP fecharam uma parceria para o desenvolvimento da pe DVĂˆSJB MFJUFJSB FN QSPQSJFEBEFT GBNJMJBSFT OP FTUBEP

0 QSPKFUP UFN DPNP NFUB JNQMFNFOUBS P 1SPHSBNB Balde Cheio, atendendo aos produtores que buscam o BVNFOUP TVTUFOUĂˆWFM F DPOTDJFOUF EB QSPEVUJWJEBEF PC servando simultaneamente a rentabilidade e o meio am CJFOUF .BJT EF QSPQSJFEBEFT GBSĂ?P QBSUF EB QSJNFJSB GBTF EB JOJDJBUJWB RVF QSFWĂ? B QSPEVĂŽĂ?P EF OP NĂ“OJNP PJUP NJM MJUSPT EJB F DPOUBSĂˆ BJOEB DPN EPJT EJBT EF DBNQP anuais e a realização de workshops produtores e tĂŠcnicos.

8

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

3JP Outra proposta desta cooperação, ĂŠ qualificar pe DVBSJTUBT QBSB GPSOFDFS MFJUF QBSB PT +PHPT 0MĂ“NQJDPT 3JP &OUSF BT BĂŽĂœFT QSFWJTUBT FTUĂ?P B EJTTFNJOBĂŽĂ?P EF QSĂˆUJDBT UFDOPMĂ˜HJDBT EFOUSP EB NFUPEPMPHJB VUJMJ[BEB OP 1SPHSBNB #BMEF $IFJP QBSB BVNFOUP EF QSPEVĂŽĂ?P F HFTUĂ?P TVTUFOUĂˆWFM EF OFHĂ˜DJPT B SFDVQFSBĂŽĂ?P EBT QBT tagens degradadas e o estĂ­mulo Ă implantação de va riedades de pastos adaptados Ă regiĂŁo, possibilitando o aumento de animais por hectare. &TUJNB TF RVF OP 3JP EF +BOFJSP FYJTUBN NJMIĂ?P EF IFDUBSFT EF QBTUBHFOT TFOEP RVF B QFDVĂˆSJB MFJUFJSB PDVQB EFTTB ĂˆSFB OB SFHJĂ?P " NBJPS QBSUF EBT QBTUB HFOT FODPOUSB TF FN FTUBEP BWBOĂŽBEP EF EFHSBEBĂŽĂ?P 0 FTUBEP EP 3JP EF +BOFJSP Ă? P Â? NBJPS DPOTVNJEPS QPSĂ?N P Â? QSPEVUPS EF MFJUF OP #SBTJM Gisele Rosso

&NCSBQB 1FDVĂˆSJB 4VEFTUF


A profissĂŁo de inseminador ĂŠ promissora no segmento do agronegĂłcio brasileiro Brasil ĂŠ dono do segundo maior rebanho do mundo, BUSĂˆT BQFOBT EB ÂśOEJB &N P QBĂ“T QSPEV[JV bilhĂľes de toneladas de carne bovina, suĂ­na e de aves.

&M[B 'JĂž[B "HĂ?ODJB #SBTJM

Oportunidade de renda

1BSB BUFOEFS UPEB FTUB EFNBOEB NVJUPT QFDVBSJTUBT F DSJBEPSFT U�N JOWFTUJEP FN UFDOPMPHJBT DPNP NFMIPSB mento genÊtico e a inseminação artificial. Mas para que o produtor obtenha sucesso, Ê preciso ter bons inseminado res na fazenda.

.JOJTUSBT TF SFVOFN DPN 4FDSFUĂˆSJPT &TUBEVBJT

cAR, atenção ao prazo

3FOUBCJMJEBEF &JT VNB TVHFTUĂ?P QBSB RVFN CVTDB VNB PQPSUVOJEBEF EF FNQSFHP &N BMHVNBT SFHJĂœFT FTUB QSPĂśTTĂ?P FTUĂˆ FTDBT sa e em outras, sĂŁo realizadas por outros profissionais que fazem a inseminação e cuidam ao mesmo tempo de outras BUJWJEBEFT OB GB[FOEB )Ăˆ FTUBEP RVF QBHB EF EPJT B USĂ?T TB MĂˆSJPT NĂ“OJNPT PVUSPT DIFHBN B PGFSFDFS BUĂ? 3 NĂ?T NBJT QSĂ?NJPT QPS Ă“OEJDF EF QSFOIF[ PV DPOUSBUBN P QSPĂśTTJPOBM QPS QFSĂ“PEP FTUBĂŽĂ?P EF NPOUB

Produtores rurais tĂŞm atĂŠ o prĂłximo 06 de maio para realizar o Cadastro Ambiental Rural-CAR T NJOJTUSBT EB "HSJDVMUVSB 1FDVĂˆSJB F "CBTUFDJ NFOUP ,ĂˆUJB "CSFV F EP .FJP "NCJFOUF *[BCFMMB 5FJYFJSB FTUJWFSBN SFVOJEBT DPN PT TFDSFUĂˆSJPT FTUB duais de Agricultura e de Meio Ambiente para discutir P FTUĂ“NVMP BP $BEBTUSP "NCJFOUBM 3VSBM $"3 PCSJHBUĂ˜ rio para todos os produtores rurais do paĂ­s.

“Cada regiĂŁo tem sua necessidade e ĂŠ difĂ­cil fechar um TBMĂˆSJP .BT Ă? VNB QSPĂśTTĂ?P RVF EFWF DSFTDFS NVJUP OPT QSĂ˜ YJNPT BOPTw DPNFOUB 3FHJOBMEP 4BOUPT HFSFOUF UĂ?DOJDP EF leite da Alta, uma das maiores empresas de melhoramento genĂŠtico bovino do Brasil.

i0 $"3 WBJ GBDJMJUBS B WJEB EP QSPEVUPS EF EJWFSTBT maneiras, como para financiamentos e atĂŠ para o licen DJBNFOUP BNCJFOUBM 1PS JTTP Ă? QSFDJTP RVF UPEPT DVN QSBN B -FJ /PTTPT QSPEVUPSFT OĂ?P EFWFN UFNFS P $"3 F TJN B JMFHBMJEBEFw EJTTF B NJOJTUSB ,ĂˆUJB "CSFV

Redação, com informaçþes da assessoria.

%JWVMHBĂŽĂ?P

#POT JOTFNJOBEPSFT OB GB[FOEB TĂ?P DBEB WF[ NBJT OFDFTTĂˆSJPT

4JUVBĂŽĂ?P EP $"3 AtĂŠ o momento, de acordo com o MinistĂŠrio do .FJP "NCJFOUF .." DFSDB EF NJM DBEBTUSPT KĂˆ GPSBN SFBMJ[BEPT UPUBMJ[BOEP NJMIĂœFT EF IFDUBSFT *TTP DPSSFTQPOEF B BQSPYJNBEBNFOUF EP UPUBM RVF BJOEB EFWF TFS DBEBTUSBEP BUĂ? NBJP EFTUF BOP 1PS JTTP DBEB TFDSFUĂˆSJP SFDFCFV EBT NJOJTUSBT VN QFO ESJWF DPN P QBTTP B QBTTP QBSB P DBEBTUSBNFOUP OP $"3 B ĂśN EF incentivar e criar facilidades para que os produtores de cada estado possam fazer a inscrição.

1SB[P 0 QSB[P EF JOTDSJÎ�P WBJ BU� P EJB EF NBJP EF 1BSB TF DBEBTUSBS P QSPEVUPS QSFDJTB BDFTTBS P FOEFSFÎP FMFUSÙOJDP IUUQ XXX DBS HPW CS MinistÊrio da Agricultura , Pecuåria e Abastecimento-MAPA www.agricultura.gov.br

A Lavoura - NÂş 706/2015

•

9


10

โ ข

A Lavoura - Nยบ 706/2015


Primeira regra para ficar feliz com a colheita: pés na terra, mão na massa e ouvidos abertos às orientações do Sebrae. O agronegócio possui um grande parceiro capaz de contribuir para seu desenvolvimento sustentável em todo o estado. Por meio de cursos, consultorias e um atendimento especializado, o Sebrae/RJ incentiva e participa de toda a cadeia, desde a criação até a comercialização, sem esquecer da responsabilidade ambiental. Venha conversar com quem sabe que no agronegócio não existe bicho de sete cabeças.

A Lavoura - Nº 706/2015

www.sebraerj.com.br | 0800 570 0800

11


PROdUçãO ALteRNAtiVA

À francesa Saiba como criadores de escargots conseguiram sucesso na produção vencendo a resistência do consumidor brasileiro

12

A Lavoura - Nº 706/2015


4IVUUFSTUPDL

A Lavoura - Nยบ 706/2015

โ ข

13


PROdUçãO ALteRNAtiVA

M

uita gente ainda torce o nariz quando se fala na iguaria tĂ­pica da DVMJOĂˆSJB GSBODFTB .BT P GBUP Ă? RVF P NFSDBEP OBDJPOBM UFN TF NPT trado cada dia mais receptivo ao escargot, especialmente depois do intenso cres DJNFOUP EB DMBTTF NĂ?EJB F EB CVTDB EF IĂˆCJUPT EF DPOTVNP VN QPVDP NBJT SF RVJOUBEPT 1PSĂ?N $BSMPT 'VODJB FOHFOIFJSP BHSĂ™OPNP F QJPOFJSP OP #SBTJM OB criação de escargots — conhecida como helicicultura —, explica que o interesse OĂ?P Ă? FYDMVTJWJEBEF EF BQFOBT VNB DMBTTF TĂ˜DJP FDPOĂ™NJDB

“A questĂŁo de como começar pe queno, sobreviver e crescer se resolve TPNFOUF EF VNB NBOFJSB EFEJDBĂŽĂ?P JOUFHSBM EF UFNQP F FOFSHJB BP OFHĂ˜DJP alĂŠm de explorar todas as oportunidades RVF B QSPQSJFEBEF QPEF PGFSFDFSw DPOUB $IBWFT EJSFUPS EB i&TDBSHPUT *OWFSOBEBw

i" DBEB EJB Ă? NFOPS B SFTJTUĂ?ODJB EBT QFTTPBT FN SFMBĂŽĂ?P BP DPOTVNP EF FT DBSHPUT 0T CSBTJMFJSPT FTUĂ?P TF HMPCBMJ[BOEP F TF JOUFSFTTBOEP QFMB DVMJOĂˆSJB FN UPEBT BT DBNBEBT EB QPQVMBĂŽĂ?P )Ăˆ VN NFSDBEP JOUFSOP NVJUP SFDFQUJWP B QSP EVUPT EF RVBMJEBEF F VN OPWP QĂ˜MP DPOTVNJEPS FN GPSUF DSFTDJNFOUP EFDPSSFO UF EP UVSJTNP RVF Ă? P /PSUF F P /PSEFTUF EP QBĂ“Tw DPOUB 'VODJB

A produção da Invernada, que co NFĂŽPV FN FTUĂˆ MPDBMJ[BEB OB 4FSSB EF 1FUSĂ˜QPMJT FTUBEP EP 3JP EF Janeiro. Segundo Chaves, “a empresa abrange o ciclo completo de criação e comercialização do escargot, dando atenção Ă cada etapa, atĂŠ a chegada da JHVBSJB Ă‹ NFTB EP DPOTVNJEPSw

i#BTUB QFOTBS TJNQMFT QBSB JOWFTUJS QPVDPw FOTJOB $BSMPT 'VODJB RVF FTUĂˆ Ă‹ GSFOUF EB i)FMJY &TDBSHPUTw RVF BMĂ?N EF QSPEV[JS PGFSFDF DVSTPT EF DBQBDJUBĂŽĂ?P para quem tem interesse em se tornar um helicicultor. Segundo ele, o investimento inicial gira em torno de mil reais, levando em consideração a aquisição de matrizes selecionadas para reprodução e o material OFDFTTĂˆSJP QBSB DPOGFDĂŽĂ?P EPT DSJBUĂ˜SJPT "UVBMNFOUF P RVJMP EP FTDBSHPU WJWP Ă? WFOEJEP B 3 WFS RVBESP KĂˆ P RVJMP EB DBSOF DSVB TFMFDJPOBEB TFN WĂ“TDFSBT F DPODIBT PCUJEP B QBSUJS EF EPJT RVJMPT EF BOJNBJT WJWPT QPEF QBSUJS EF 3 F DIFHBS B 3 0 QSFĂŽP EB DBSOF TFMFDJPOBEB TPGSF FTTB HSBOEF WBSJBĂŽĂ?P EFWJEP ao processo de limpeza e seleção, especĂ­fica de cada produtor. i0 JOWFTUJNFOUP SFUPSOB B QBSUJS EP RVJOUP PV TFYUP NĂ?T EP JOĂ“DJP EB DSJBĂŽĂ?P DPN B WFOEB EB QSJNFJSB QSPEVĂŽĂ?Pw FYQMJDB 'VODJB i3FDPNFOEP BPT JOJDJBOUFT VTBS TVDBUB NBEFJSBT F QMĂˆTUJDP QBSB NPOUBS BT DBJYBT EF DSJBĂŽĂ?P RVF QPEF TFS JOJDJBEB OB QSĂ˜QSJB DBTB PV OB HBSBHFN DPMPDBOEP BT DBJYBT FN QSBUFMFJSBTw BDPOTFMIB

&TDBSHPUT *OWFSOBEB VN DBTP EF TVDFTTP Assim, pequeno, começou Alfredo Chaves, que partiu de uma produção arte TBOBM EF QPVDPT RVJMPT QPS NĂ?T DPN FTDBSHPUT FN DBUJWFJSP QBSB VNB QSPEVĂŽĂ?P industrial de algumas toneladas ao ano, em parque aberto.

%JWVMHBĂŽĂ?P )FMJY &TDBSHPUT

1BSRVF EF $SJBĂŽĂ?P

14

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

A produção de escargots de Alfredo $IBWFT UFWF JOĂ“DJP DPN B DPNQSB EF matrizes por semana, durante alguns NFTFT BUĂ? DIFHBS B &TUF QPEF TFS DPOTJEFSBEP VN NĂ˜EVMP CĂˆTJDP 0 PCKF tivo inicial de Alfredo Chaves era tornar sua propriedade rural, atĂŠ entĂŁo de la [FS GBNJMJBS F EFĂśDJUĂˆSJB FORVBOUP QSP QSJFEBEF QSPEVUJWB BVUP TVTUFOUĂˆWFM /P DPNFĂŽP GPNFOUBWBN TF QF quenas produçþes rurais inovadoras, *OTUBMBĂŽĂœFT EB )FMJY &TDBSHPUT

%JWVMHBĂŽĂ?P )FMJY &TDBSHPUT

Começar pequeno


&TDBSHPUT *OWFSOBEB

&TDBSHPUT *OWFSOBEB VN DBTP EF TVDFTTP OB IFMJDJDVMUVSB CSBTJMFJSB

iSFOUĂˆWFJT w EF UPEB FTQĂ?DJF DPHVNFMPT SĂ?T USVUBT IJESPQP nia e escargots. Chaves optou pela Ăşltima opção e nĂŁo se arrepende. Mas ele enfatiza que muitos começaram com ele F QPVDPT ĂśDBSBN i6NB QFRVFOB QSPEVĂŽĂ?P FN HFSBM OĂ?P resiste Ă necessidade de vender para obtenção de lucro e, BTTJN BUJOHJS P PCKFUJWP EF TVTUFOUPw FOTJOB Alfredo Chaves lembra que “apenas uma grande produ ção pode entrar em algum tipo de equilĂ­brio com o mercado, ainda mais se tratando de um produto como o escargot, que OĂ?P GB[ QBSUF EP IĂˆCJUP BMJNFOUBS EP DPOTVNJEPS CSBTJMFJSPw

7FMPDJEBEF EJGFSFOUF A produção se desenvolveu bem, do ponto de vista tĂŠcnico, mas com uma velocidade inteiramente diferente EP UFNQP SFRVFSJEP QBSB P DPOKVOUP EF BĂŽĂœFT OFDFTTĂˆSJBT QBSB TF DPNFSDJBMJ[BS VN QSPEVUP 0 FTDBSHPU UFN DBSBD

terĂ­sticas muito particulares dentro do mercado da alimen UBĂŽĂ?P OP #SBTJM FOTJOB P QSPEVUPS "P UFOUBS VOJS BT EJWFSTBT WFSUFOUFT EFTUF RVFCSB DBCF ça, a microempresa veio a existir, com atenção dirigida a to EPT PT BTQFDUPT EF JOUFSFTTF EP DMJFOUF &TDBSHPUT *OWFSOBEB abrange o ciclo completo de criação e comercialização do escargot e muita atenção ĂŠ dada a cada etapa atĂŠ a chegada da iguaria Ă mesa do consumidor, para garantir sua qualida de no momento da degustação. Mas, para que isto fosse possĂ­vel, as estruturas de produ ção e de beneficiamento tiveram que ser totalmente refor muladas e modernizadas para produzir um alimento natural FN FTDBMB JOEVTUSJBM TBVEĂˆWFM F FDPOPNJDBNFOUF SFOUĂˆWFM i%F VNB QSPEVĂŽĂ?P BSUFTBOBM EF BMHVOT RVJMPT QPS NĂ?T DPN os escargots em cativeiro — em caixas ou tanques — passa mos para uma produção industrial de algumas toneladas por

INVESTIMENTO INCIAL DA CRIAĂ‡ĂƒO *OWFTUJNFOUP JOJDJBM BQSPYJNBEP Matrizes selecionadas 1SPEVĂŽĂ?P NFOTBM B QBSUJS EP Â? NĂ?T (BTUP DPN SBĂŽĂ?P QBSB QSPEV[JS LH EF BOJNBM EF WJWP 1SFĂŽP LH EF BOJNBJT WJWPT TFHVOEP P QBESĂ?P EF QFTP QBSB BCBUF

LH EF DBSOF TFMFDJPOBEB PCUJEP B QBSUJS EF LH EF BOJNBJT WJWPT

&TDBSHPUT QSPOUPT QBSB P DPOTVNP FNCBMBHFN DPN VOJEBEFT

"OJNBJT GPSB EF QBESĂ?P WFOEJEPT DPNP JTDB QBSB QFTDB

3 B 3 3 EĂž[JB B LH BUĂ? 3 BUĂ? 3 3 BUĂ? 3 3 3 VOJEBEF

'POUF &TDBSHPUT 'VODJB F &TDBSHPUT *OWFSOBEB

A Lavoura - NÂş 706/2015

•

15


&TDBSHPUT *OWFSOBEB

PROdUçãO ALteRNAtiVA

&TDBSHPUT *OWFSOBEB

&TDBSHPUT *OWFSOBEB

$SJBĂŽĂ?P FN QBSRVF BCFSUP EB &TDBSHPUT *OWFSOBEB

Aqui se realiza a fase de engorda dos animais

O local deve ser fresco e sombreado

O que Ê o escargot? O escargot Ê um tipo de caracol, porÊm comestível. Molusco terrestre, tem håbitos noturnos e precisa de condiçþes favoråveis para viver, como temperatura, umidade do ar. Durante o dia, procura abrigos úmidos e escuros. Existem milhares de espÊcies de caracóis no mundo, mas apenas três recebem a designação de escargot: Helix pomatia linnÊ ou Gros Blanc, Helix aspersa ou Petit Gris, e Helix aspersa måxima ou Gros Gris.

16

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

ano, em parque aberto, onde o escargot raramente ĂŠ manipu lado diretamente, a nĂŁo ser na hora da colheita. A produção em parque permite a racionalização da produção e melhora B RVBMJEBEF EP QSPEVUP %JĂśDJMNFOUF QPS FYFNQMP TF WĂ? VNB DPODIB NBM GPSNBEBw TF PSHVMIB P QSPQSJFUĂˆSJP EB *OWFSOBEB

Maior produtividade As fases da produção foram regularizadas para atingir NBJPS QSPEVUJWJEBEF F SBDJPOBMJ[BS P USBCBMIP TFNFJP FO gorda, colheita e reprodução perfazem as etapas de um ci DMP DPOUĂ“OVP /Ă?P IĂˆ DPNP OP NĂ?UPEP BSUFTBOBM NBUSJ[FT em constante reprodução, ovos eclodindo a toda hora e fi lhotes a manipular semanalmente, bacias, caixas e caixotes de todo tamanho para higienizar diariamente, e milhares de QPUFT EF ĂˆHVB F SBĂŽĂ?P B EJTUSJCVJS FN NJMIBSFT EF DBJYBT


Alfredo Chaves explica, detalhadamente, como é sua produção: Reprodução Depois de adquiridas as matrizes, elas são postas no “ateliê de reprodução”, onde ficam entre 30 e 45 dias. A área é clara, iluminada por 15 horas diariamente, e ventilada, com temperaturas entre 18° e 23° C, e umidade relativa do ar entre 80 e 95%. Todas essas condições servem para manter as matrizes em atividade. Chaves chama a atenção para o cuidado na climatização: “Temperaturas muito abaixo, ou acima deste limite, levam o escargot a se “fechar” — hibernar — cessando sua atividade de reprodução ou desacelerando o crescimento em outros estágios. Esta técnica, no entanto, pode ser usada no momento da colheita para estocar o animal vivo para reprodução ou até mesmo para o abate”.

Gestação Para a gestação, a matriz necessita de terra ou areia para postura dos ovos, que podem chegar a 120 por matriz. Esta etapa requer de 15 a 30 dias. Em seguida, os ovos são recolhidos e depositados em recipientes contendo composto ou terra esterilizados, que serão levados a um local próprio, também com temperatura e umidade controladas, para aguardar a eclosão.

Do berçário ao parque Depois de eclodidos, os escargots recém nascidos, medindo apenas 3mm de diâmetro, irão diretamente para o parque, onde iniciarão a fase de crescimento, até a idade adulta, protegidos de predadores e de possíveis evasões. Alfredo Chaves lembra que, “diferentemente do método artesanal, na criação em parques, raramente o escargot é manipulado diretamente, com exceção &TDBSHPUT *OWFSOBEB

&TDBSHPUT SFDÏN OBTDJEPT TÍP FODBNJOIBEPT EJSFUBNFOUF QBSB P QBSRVF QBSB B GBTF EF FOHPSEB

da colheita. Este sistema permite a racionalização da produção e melhora a qualidade do produto” Leiras para circulação facilitam o trabalho de distribuição da ração, bem como a manutenção dos aspersores e limpeza dos canteiros de produção.

Fase de engorda No parque, os escargots recém nascidos são distribuídos em canteiros, na proporção de 350 animais por metro quadrado. Uma superpopulação pode causar problemas no fornecimento da alimentação, induzindo o escargot a abandonar a concha, causando sua morte, ou até mesmo a roer a própria concha ou a de outros animais em busca de cálcio. O ideal é que plantas forrageiras da preferência dos escargots, como alfafa e canola, sejam plantadas no local, para contribuírem na alimentação natural do animal. Elas são fontes de uma parte da proteína e do cálcio, necessários para o desenvolvimento da criação. Além disso, ainda fornecem sombra que ajuda a manter a temperatura e umidade adequadas. “Fora a alimentação natural, uma ração preparada é fornecida diariamente aos animais, garantido todos os nutrientes requeridos para o seu crescimento: proteínas e fibras, em forma de farelo de soja e trigo; cálcio, para formação de conchas sólidas; sais minerais e micronutrientes”, explica Chaves. No detalhe, ração fornecida é rica em proteínas, öCSBT F DÈMDJP &TDBSHPUT *OWFSOBEB

O passo a passo da produção

A Lavoura - Nº 706/2015

17


PROdUçãO ALteRNAtiVA 1SPEVĂŽĂ?P CSBTJMFJSB A colheita A colheita ĂŠ feita entre 3 a 5 meses apĂłs a eclosĂŁo dos ovos. Os jovens escargots, recĂŠm adultos, sĂŁo colhidos antes de cruzarem. No momento da colheita, do total a abater, sĂŁo selecionadas 20 mil matrizes, que serĂŁo levadas Ă hibernação durante 60 dias, perĂ­odo em que amadurecem sexualmente, para depois estarem prontos para o acasalamento, no ateliĂŞ de reprodução. Segundo Chaves, â€œĂŠ muito importante que, no momento da colheita, sejam selecionadas as matrizes, para que se mantenha a qualidade dos escargots, entre elas, velocidade de crescimento, ganho de peso, textura da carne e conformação perfeita da conchaâ€?.

4FHVOEP $BSMPT 'VODJB B WBSJFEBEF EF DMJNBT OP #SBTJM QFSNJUF RVF B QSPEVĂŽĂ?P PDPSSB FN UPEPT PT NFTFT EP BOP EJGFSFOUF EB &V SPQB FN RVF B QSPEVĂŽĂ?P TĂ˜ BDPOUFDF FN TBGSBT CFN EFUFSNJOBEBT i" IFMJDJDVMUVSB CSBTJMFJSB KĂˆ UFN CBTF UĂ?DOJDB F NFSDBEP QBSB DSFTDFS 1BSUJOEP EF CBJYP JOWFTUJNFOUP P GVUVSP DSJBEPS QPEF ter uma nova fonte de renda e uma atividade alternativa que JSĂˆ TF BNQMJBOEP HSBEBUJWBNFOUF FN GVOĂŽĂ?P EF TFV JOUFSFTTF e disponibilidade de espaço/tempo. Os criadores profissionais GB[FN EJTTP TFV OFHĂ˜DJP QSĂ˜QSJP RVF Ă? P TPOIP EB NBJPSJB EPT brasileiros. Acredito que se mais criadores profissionais existis TFN P NFSDBEP QPEFSJB TFS NBJT BNQMPw DPODMVJ 'VODJB

Curiosidades Os escargots são hermafroditas, isto Ê, são do tados de ambos os sexos e exercem as funçþes masculina e feminina de reprodução.

Sem sofrimento Depois de colhidos e selecionados, os lotes de escargot que servirĂŁo de matrizes e dos que irĂŁo para o abate, todos sĂŁo lavados, por dois dias, e posteriormente enviados para a hibernação em temperatura controlada, durante, pelo menos, 15 dias antes do abate. “Esta prĂĄtica, alĂŠm de limpar ainda mais a carne, assegura uma hibernação profunda no momento do abate, respeitando as normas de abate sem sofrimento animalâ€?, conta Chaves.

" DĂ˜QVMB EF VN FTDBSHPU EVSB FN NĂ?EJB EF B IPSBT 0 IPNFN DPOTPNF DBSBDĂ˜JT EFTEF B QSĂ? IJTUĂ˜ SJB %JWFSTBT DPODIBT GPSBN FODPOUSBEBT KVOUP B VUFOTĂ“MJPT DVMJOĂˆSJPT FN TĂ“UJPT BSRVFPMĂ˜HJDPT /B 3PNB BOUJHB DBSOF EF FTDBSHPU FSB SFDFJUBEB para curar bebedeira e indigestĂŁo. %VSBOUF B *EBEF .Ă?EJB OB 'SBOĂŽB PT FTDBSHPUT eram estocados nos conventos para serem con sumidos nos perĂ­odos de escassez de alimentos.

O escargot Ê abatido em ågua fervendo, como se faz geralmente com os cruståceos. Um resfriamento råpido solta o escragot da concha, para que a carne seja retirada para limpeza e cozimento. A carne Ê lavada com sal grosso seguido de vårias lavagens para eliminar o muco que existe em abundância nesse animal. Em seguida, passa por uma fervura de 20 minutos para esterilizar a carne e facilitar a retirada do restante dos órgãos internos.

O escargot̓TĂ˜ GPJ DPOTBHSBEP OB DVMJOĂˆSJB GSBODF TB FN RVBOEP P̓QSĂ“ODJQF̓EF Talleyrand ofe SFDFV BP $[BS EB 3ĂžTTJB "MFYBOESF * VN QSBUP de escargots. No JapĂŁo, clĂ­nicas de estĂŠtica oferecem tratamento em que o cliente deixa que os escargots andem so CSF TFV SPTUP 1FTRVJTB SFWFMPV RVF B TVB TFDSFĂŽĂ?P QPTTVJ QSPQSJFEBEFT SFKVWFOFTDFEPSBT WFKB P CPY

Comercialização

"MJĂˆT B TFDSFĂŽĂ?P Ă? VUJMJ[BEB FN QSPEVUPT DPTNĂ? UJDPT OB &VSPQB F OP #SBTJM TFOEP JOEJDBEP QBSB P tratamento de feridas e cicatrizes.

Os escargots podem ser comercializados de vårias formas e para diversos ramos, de restaurantes gourmet, a segmentos de decoração.

Venda de carne congelada Venda de pratos prontos Conchas para artesanato Conchas para ração animal Iscas vivas para pescaria 18

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

4IVUUFSTUPDL

Venda de escargots vivos para a indĂşstria de conserva


4IVUUFSTUPDL

Do combate às rugas ao tratamento e prevenção da mastite bovina. Conheça alguns dos benefícios que o muco produzido pelo escargot pode oferecer.

uito alĂŠm dos pratos sofisticados, o escargot, ou melhor, o muco que ele libera — secreção glico QSPUĂ?JDB ‰ QPTTVJ VNB TĂ?SJF EF QSPQSJFEBEFT UFSBQĂ?VUJDBT 6NBT EBT SFGFSĂ?ODJBT OB QFTRVJTB TPCSF P UFNB OP #SBTJM B HFOFUJDJTUB .BSJB EF 'ĂˆUJNB .BSUJOT FYQMJDB DPNP P NVDP pode ser utilizado de diversas formas, seja na indĂşstria far NBDĂ?VUJDB F UBNCĂ?N OB QSPEVĂŽĂ?P EF DPTNĂ?UJDPT

3JDP FN BMBOUPĂ“OB i0 VTP UFSBQĂ?VUJDP EP NVDP EP FTDBSHPU Ă? NVJUP BNQMP EFWJEP Ă‹T TVBT QSPQSJFEBEFT GBSNBDPMĂ˜HJDBT TF EFTUBDBOEP P FGFJUP DJDBUSJ[BOUF EP NVDP RVF FTUĂˆ TFOEP VUJMJ[BEP QBSB FTUVEPT EB GPSNVMBĂŽĂ?P EF QPNBEBTw DPOUB B QFTRVJTBEP SB &MB FYQMJDB RVF B TFDSFĂŽĂ?P MJCFSBEB FN BCVOEÉODJB QFMP animal ĂŠ rica em alantoĂ­na, que possui alta capacidade de regeneração de cĂŠlulas da pele, podendo ser aplicada tanto na produção de medicamentos cicatrizantes, como em cos mĂŠticos que retardam o envelhecimento. .BSJB EF 'ĂˆUJNB .BSUJOT FYQMJDB RVF P NVDP BJOEB OĂ?P Ă? WJĂˆWFM DPNFSDJBMNFOUF .BT BDSFEJUB RVF QPS TFS VN QSP

%JWVMHBĂŽĂ?P 641

MuItO AlÊM dA MeSA A extração do muco Ê feita NBOVBMNFOUF B QBSUJS EPT meses de vida do escargot

duto natural, os efeitos colaterais sejam mais brandos e os custos em relação aos cicatrizantes convencionais podem ser mais econômicos.

6TP DPNFSDJBM No Brasil pode ser uma novidade, mas, em outros paĂ­ses, B VUJMJ[BĂŽĂ?P EP NVDP KĂˆ GPJ SFHJTUSBEB QFMB JOEĂžTUSJB DIJMF OB RVF DPNFSDJBMJ[B TIBNQPPT F DSFNFT DPNP B &MJDJOB Ă‹ CBTF EF BMBOUPĂ“OB DPMĂˆHFOP FMBTUJOB F ĂˆDJEP HMJDĂ˜MJDP FTUF usado para tratar rugas, manchas na pele, estrias, cicatrizes e verrugas. O JapĂŁo tambĂŠm desenvolve aplicaçþes medi DJOBJT DPN BT TVCTUÉODJBT SFUJSBEBT EP NPMVTDP 6N DFOUSP EF FTUĂ?UJDB KBQPOĂ?T HBSBOUF RVF FTUF Ă? P OPWP TFHSFEP QBSB B FUFSOB KVWFOUVEF EFJYBS DBSBDĂ˜JT WJWPT SBTUFKBS QFMP SPT UP EFJYBOEP BRVFMB HPTNJOIB QPS POEF QBTTB i/B &VSPQB existe atĂŠ um xarope indicado para bronquite e outras com QMJDBĂŽĂœFT QVMNPOBSFTw BDSFTDFOUB B QFTRVJTBEPSB %FOUSF PT DBSBDĂ˜JT QFTRVJTBEPT P NVDP EF "DIBUJOBGV lica, mais conhecido como caramujo africano gigante, foi o que apresentou melhor resultado como reparador de lesĂľes de pele, com a comprovação da sua ação antibacteriana, re lacionada Ă presença da proteĂ­na mucina. A Lavoura - NÂş 706/2015

•

19


%JWVMHBĂŽĂ?P 641

%JWVMHBĂŽĂ?P $%/

3FEVĂŽĂ?P EF QSFKVĂ“[PT A iniciativa pode ajudar a reduzir as perdas econĂ´micas causadas pela mastite, doença que mais causa pre KVĂ“[PT OP TFUPS MFJUFJSP )Ăˆ SFEVĂŽĂ?P EF produtividade do animal e, devido ao tratamento medicamentoso, ocorre o descarte de leite. “Nas grandes proprie EBEFT BT QFSEBT DIFHBN B TFS EF MJUSPT BP NĂ?T 1BSB P QSPEVUPS P QSFKVĂ“ [P Ă? EF DFSDB EF 64 BP EJB QPS WBDB EPFOUFw FYQMJDB .BSUJOT

" BQMJDBĂŽĂ?P EP NVDP FYUSBĂ“EP EP FTDBSHPU QBSB P DPOUSPMF EB NBTUJUF CPWJOB EFUBMIF UBNCĂ?N Ă? FĂśDB[

Como o muco ĂŠ extraĂ­do O escargot sintetiza o muco atravĂŠs de glândulas podais, caracterĂ­stica de ani NBJT SBTUFKBOUFT " QSJODJQBM GVOĂŽĂ?P EFTTF NVDP DVUÉOFP Ă? B QSPUFĂŽĂ?P 1PSĂ?N B viscosidade pode auxiliar de outro modo, como locomoção, captura de alimentos, reprodução, e combate Ă desidratação, dando ao molusco uma alta capacidade de adaptação ao ambiente.

O muco produzido por escargots, quando aplicado nos tetos de vacas lei teiras, antes e depois da ordenha, apre senta uma ação antimicrobiana superior a do iodo, substância comumente usada por produtores como antissÊptico.

“A extração do muco pode ser realizada durante a vida adulta do animal, a QBSUJS EPT NFTFT ² GFJUB QFMB HMÉOEVMB QPEBM BUSBWĂ?T EF FTUJNVMBĂŽĂ?P NBOVBM EBT HMÉOEVMBT BQĂ˜DSJOBT RVF TF FODPOUSBN OB QBSUF JOGFSJPS EP BOJNBM 5PEP P NBOV TFJP Ă? QFOTBOEP B QBSUJS EP SFTQFJUP BP CFN FTUBS EP FTDBSHPUw JOGPSNB " HFOFUJDJTUB BQPOUB RVF FTTF Ă? VN EPT HSBOEFT EFTBĂśPT DPOTFHVJS P SFDP lhimento eficiente da substância sem matar o animal. Segundo a pesquisadora, P UFNQP OFDFTTĂˆSJP QBSB FYUSBĂŽĂ?P EP NVDP EFQFOEF EB QSĂˆUJDB EP QSPĂśTTJPOBM F tambĂŠm da espĂŠcie de escargot. “Nesta pesquisa, gastamos em mĂŠdia de dez a NJOVUPT QPS NPMVTDP ² QSFDJTP NFMIPSBS B UĂ?DOJDB PV FTUVEBS VNB NBOFJSB EF TJOUFUJ[BS P QSPEVUP FN MBCPSBUĂ˜SJPw BĂśSNB

A grande vantagem do muco ĂŠ sua QSPUFĂŽĂ?P DPOUSB CBDUĂ?SJBT EPT HĂ?OF ros Micrococcussp Staphylococcussp, principalmente, e tambĂŠm seu efeito hidratador sobre a pele que reveste os tetos, por ser rico em alantoina. O iodo HFSBMNFOUF UPSOB B QFMF ĂˆTQFSB F DBV sa, muitas vezes, feridas, que podem BDBSSFUBS FN EBOPT B HMÉOEVMB NBNĂˆ ria e causar o ressecamento das mĂŁos dos ordenhadores.

1SFWFOĂŽĂ?P F USBUBNFOUP EB NBTUJUF CPWJOB O muco do escargot tambĂŠm pode ser utilizado no controle de infecçþes JOUSBNBNĂˆSJBT OP HBEP MFJUFJSP DPNP B NBTUJUF CPWJOB " DPOTUBUBĂŽĂ?P GPJ GFJUB BUSBWĂ?T EF QFTRVJTB SFBMJ[BEB OB 'BDVMEBEF EF .FEJDJOB 7FUFSJOĂˆSJB F ;PPUFDOJB '.7; EB 641 0 USBCBMIP GPJ SFBMJ[BEP OP %FQBSUBNFOUP EF /VUSJĂŽĂ?P F 1SPEVĂŽĂ?P "OJNBM 7/1 OP DBNQVT EF 1JSBTTVOVOHB QFMP NĂ?EJDP WFUFSJOĂˆSJP &VHĂ?OJP :P LPZB UBNCĂ?N TPC B PSJFOUBĂŽĂ?P EB HFOFUJDJTUB .BSJB EF 'ĂˆUJNB .BSUJOT

Gabriel Chiappini

com informaçþes do site invernada.com.br

Centros de estĂŠtica japoneses afirmam que a HPTNJOIB EFJYBEB QFMPT DBSBDĂ˜JT OB QFMF TĂ?P Ă˜UJNBT SFKVWFOFDFEPSBT /P EFUBMIF QSPEVUP Ă‹ base do muco extraĂ­do dos escargots

5Ă?DOJDB

"QĂ˜T B FYUSBĂŽĂ?P P NVDP GPJ MJPĂśMJ[BEP USBOTGPSNBEP FN QĂ˜ F SFJESBUBEP DPN TPMVĂŽĂ?P TBMJOB QBSB GBDJMJUBS B BQMJDBĂŽĂ?P 'PSBN DPMIJEBT BNPTUSBT EB TVQFSGĂ“DJF EPT tetos antes e depois da aplicação do muco. Os resultados indicaram que o muco de escargots apresentou um bom controle da microbiota, sendo eficaz tanto para SFEV[JS DPNP QBSB QSFWFOJS B PDPSSĂ?ODJB EF CBDUĂ?SJBT MPDBJT

20

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

%JWVMHBĂŽĂ?P

0T QFTRVJTBEPSFT BQMJDBSBN USĂ?T UJQPT EF USBUBNFOUP OBT WBDBT MBWBHFN EPT UFUPT BQFOBT DPN ĂˆHVB VTP EP JPEP F BQMJDBĂŽĂ?P EP NVDP EF FTDBSHPUT 0 HBEP MFJUFJSP EP FTUVEP FSB QSPWFOJFOUF EF QSPQSJFEBEFT SVSBJT EP JOUFSJPS EF 4Ă?P 1BVMP EBT SFHJĂœFT EF -FNF 1PSUP 'FSSFJSB F 3JCFJSĂ?P 1SFUP


MeLHORAMeNtO geNÉticO

Raça Valore:

a nova genĂŠtica de carne e leite conquista o Brasil

P

PS TVBT DBSBDUFSĂ“TUJDBT HFPHSĂˆĂś DBT F DMJNĂˆUJDBT P NVOJDĂ“QJP EF Chapada dos GuimarĂŁes foi escolhido para o inĂ­cio do projeto de pesquisa cientĂ­fica de cooperação internacional FOUSF P %FQBSUBNFOUP EF 1BUPMPHJB "OJNBM EB 'BDVMEBEF EF .FEJDJOB 7F

"MEP &UUPSF $BWBHMJBUP

Parceria entre pesquisadores italianos e brasileiros desenvolveu uma nova raça bovina no Mato Grosso (MT), derivada do cruzamento da Raça Valdostana, típica da Itålia, com raças brasileiras, como Gir, Girolando e Guzerå.

A Lavoura - NÂş 706/2015

•

21


"MEP &UUPSF $BWBHMJBUP

MeLHORAMeNtO geNร ticO

" 7BMEPTUBOB GPJ DSV[BEB DPN SBร BT [FCVร OBT MPDBJT PSJHJOBOEP B 7BMPSF .BJT EF CF[FSSPT ' Kร OBTDFSBN FN .BUP (SPTTP QFMP QSPKFUP ร UBMP CSBTJMFJSP

UFSJOร SJB EB 6OJWFSTJEBEF EF 5VSJN OB *Uร MJB B " / " #P 3B 7B ย "TTPDJBร ร P Nacional dos Criadores dos Bovinos da 3Bร B 7BMEPTUBOB EB *Uร MJB F P (PWFSOP EP &TUBEP EF .BUP (SPTTP BUSBWร T EB 4&$*5&$ 4FDSFUBSJB EF &TUBEP EF $Jร O DJB F 5FDOPMPHJB EP .5

"MEP &UUPSF $BWBHMJBUP

1FSGPSNBODF SFQSPEVUJWB

22

โ ข

A Lavoura - Nยบ 706/2015

%FOPNJOBEP i*OUSPEVร ร P EB SBร B CPWJOB 7BMEPTUBOB FN DSV[BNFOUP melhoramento das tรฉcnicas de cria รงรฃo, controle da produรงรฃo, qualifi caรงรฃo e requalificaรงรฃo profissional OP TFUPS [PPUร DOJDP F Mร DUFPw P QSP jeto, que tambรฉm tem parceria com B $PNQBOIJB ;PPUร DOJDB "HSร SJB F EBT VOJWFSTJEBEFT 'FEFSBM 6'.5 F &TUBEVBM 6/&."5 EP .BUP (SPTTP verificou a performance reprodutiva EB SBร B CPWJOB 7BMEPTUBOB FN DSV[B


mento, com inseminaรงรฃo artificial, em um tempo fixo, com raรงas bovinas zebuรญnas criadas localmente, e investigou a QFSGPSNBODF QSPEVUJWB EBT Gร NFBT PSJVOEBT EFTTF DSV[B NFOUP EFOPNJOBEBT 7BMPSF

"MEP &UUPSF $BWBHMJBUP

Combater a carรชncia social atravรฉs da formaรงรฃo e da requalificaรงรฃo profissional รฉ um dos principais pilares do Projeto

Sรฃo avaliados a acidificaรงรฃo do leite, a tipologia de coalhada e os atributos EPT RVFJKPT QSPEV[JEPT BCBJYP

1SPHSBNB BSUJDVMBEP

-FJMB 7JODFOUJ SFTQPOTร WFM DJFOUร รถDB EP QSPKFUP FYQMJDB que, para que o programa tomasse corpo, os tรฉcnicos ita lianos e brasileiros trabalharam primeiro em uma fase de SFDPOIFDJNFOUP F NPOJUPSBNFOUP EF Gร NFBT QSPEVUPSBT FN VNB QFRVFOB SFHJร P DFSDB EF LN EF SBJP FN UPSOP EB DJEBEF &MFT WFSJรถDBSBN BT DPOEJร ร FT EF DSJBร ร P F NB OFKP EF BNBNFOUBร ร P VUJMJ[BEP i&N VN Oร DMFP TFMFDJPOBEP EFTUBT Gร NFBT GPSBN FYFDVUBEBT DFSDB EF JOTFNJOBร ร FT BSUJรถDJBJT VNB QPS Gร NFB FOUSF SBร BT [FCVร OBT (JS (JSPMBOEP F (V[FSร &TUJNB TF RVF BUร BHPSB NBJT EF CF[FSSPT ' Kร OBTDFSBNw DPOUB B QFTRVJTBEPSB

Adesรฃo Os produtores que aderiram ao projeto, disponibilizando BT Gร NFBT QBSB JOTFNJOBร ร P BSUJรถDJBM GPSBN BDPNQBOIBEPT QPS VN WFUFSJOร SJP QBSDFJSP EF VN QSPHSBNB EF %PVUPSBEP EF 1FTRVJTB 1IE CJOBDJPOBM FN 5VSJN JOUFSDร NCJP FOUSF VOJWFSTJEBEF RVF SFBMJ[BWB QFSJPEJDBNFOUF P NPOJUPSB NFOUP EBT QSPQSJFEBEFT F EPT EBEPT DMร OJDP UFSBQร VUJDP F QSFWFOUJWP OBT Gร NFBT TFMFDJPOBEBT DPNP SFQSPEVUPSBT 0 WFUFSJOร SJP UBNCร N GPJ SFTQPOTร WFM QPS TFMFDJPOBS PT NB chos reprodutores e zelar para que os critรฉrios fixados para a escolha dos animais reprodutores fossem respeitados.

"MEP &UUPSF $BWBHMJBUP

&N VNB ร SFB EF IFDUBSFT TJUVBEB B QPVDPT RVJMร NFUSPT EB DJEBEF P 1SPKFUP QSFWร B DPOTUSVร ร P EF VN DPN QMFYP BSRVJUFUร OJDP EB 'B[FOEB &YQFSJNFOUBM F EP *OTUJUVUP 4VQFSJPS EF $VMUVSB 2VFJKFJSB "PTUB *Uร MJB QBSB B DSJBร ร P F NBOFKP EF FYDFMร ODJB EF BOJNBJT PSJHJOBEPT EPT DSV[BNFO UPT "MJ BT Gร NFBT QBTTBSBN QPS VNB DPOUร OVB BWBMJBร ร P TF guindo uma rigorosa metodologia cientรญfica.

Caseificaรงรฃo A qualidade do leite atualmente produzido, รฉ monito rada com testes simples realizados em colaboraรงรฃo com o MBCPSBUร SJP EF BOร MJTFT EB 6OJWFSTJEBEF 'FEFSBM EF .BUP (SPTTP ย 6'.5 F DPN P BVYJMJP EF VN BQBSFMIP DPNQVUBEP SJ[BEP P i.JML "OBMZ[FSw 0 MFJUF EFWF FTUBS EF BDPSEP DPN BT DBSBDUFSร TUJDBT OFDFTTร SJBT EF FTUBCJMJEBEF QBSB RVF Tร EF QPJT TFKB JOJDJBEB B BUJWJEBEF EF DBTFJรถDBร ร P USBOTGPSNBร ร P EP MFJUF FN RVFJKP i4ร P BWBMJBEBT BT GBTFT EB DBTFJรถDBร ร P os tempos e os graus de acidificaรงรฃo do leite, a tipologia de coalhada, a produรงรฃo de queijo e os atribudos dos queijos QSPEV[JEPTw BรถSNB -FJMB 7JODFOUJ A Lavoura - Nยบ 706/2015

โ ข

23


MeLHORAMeNtO geNÉticO Impacto social O projeto tambĂŠm considerou as condiçþes econĂ´mi cas dos nĂşcleos familiares rurais da regiĂŁo — muitos deles descendentes de italianos —, disponibilizando instrumen tos para incrementar a rentabilidade das propriedades. i$PNCBUFS B DBSĂ?ODJB TPDJBM BUSBWĂ?T EB GPSNBĂŽĂ?P F EB SF qualificação profissional ĂŠ um dos principais pilares do 1SPKFUP 1PS JTTP B DBQBDJUBĂŽĂ?P EPT QFRVFOPT QFDVBSJTUBT ĂŠ parte fundamental, com o ensinamento, por exemplo, das tĂŠcnicas de caseificação, para valorização e melhoria EF SFOEJNFOUP EFTUB NBUĂ?SJB QSJNBw FYQMJDB P SFTQPOTĂˆWFM QFMB HFTUĂ?P EP QSPKFUP "MEP & $BWBHMJBUP 'PSBN SFBMJ[BEPT FODPOUSPT DPN QFRVFOPT QSPEVUPSFT rurais locais para transmitir os conhecimentos tĂŠcnicos de gestĂŁo e estimular o uso da inseminação artificial, alĂŠm de reuniĂľes de capacitação, para promover o controle da qua MJEBEF EP MFJUF F NFMIPSBS B DPOEJĂŽĂ?P TBOJUĂˆSJB EP QSPEVUP

3FRVBMJĂśDBĂŽĂ?P QSPĂśTTJPOBM "MEP $BWBHMJBUP DPOUB RVF iP BQPJP EB 4FDSFUBSJB EF &T UBEP F $JĂ?ODJB F 5FDOPMPHJB 4&$*5&$ GPJ JNQPSUBOUF QBSB USBOTGPSNBS B JEFJB EF VN QFRVFOP DBTFJGĂ“DJP JOEĂžTUSJB DBTFJSB QBSB VTP EPT QFRVFOPT QSPEVUPSFT FN VN HSBO EF 1SPKFUP EFTUJOBEP B GPSNBS UĂ?DOJDPT DBTFJĂśDBEPSFT EF UPEPT PT OĂ“WFJTw 0 1SPKFUP QSFWĂ? B DPOTUSVĂŽĂ?P EF DPN VN instituto profissional de formação e requalificação, com espaço para salas de aula, provadores e serviços, alĂŠm de VNB FTDPMB GĂˆCSJDB EF DBTFJĂśDBĂŽĂ?P DPN NPEFSOPT FRVJQB mentos, e com docentes tĂŠcnicos, que possuem formação italiana e francesa no setor da caseificação.

1BTTPT GVUVSPT "UVBMNFOUF P QSPKFUP BUVB OB 1SFGFJUVSB EF $IBQBEB EPT (VJNBSĂ?FT F 1SFGFJUVSB EF 4PSSJTP UBNCĂ?N OP .BUP (SPTTP DPN BVNFOUP TJHOJĂśDBUJWP EF OBTDJNFOUPT EF ' por meio de inseminação artificial. Cursos de caseificação estĂŁo sendo oferecidos para mu MIFSFT F KPWFOT DSJBEPSFT DPN B QSPEVĂŽĂ?P EF WĂˆSJPT UJQPT de queijos de primeira qualidade, que respeitam os pa ESĂœFT TBOJUĂˆSJPT FVSPQFVT &TUF BTQFDUP MFWBOEP FN DPOUB o cuidado da produção de leite e a higiene no momento da ordenha, permite a produção e venda de queijos de quali EBEF OVODB BOUFT QSPEV[JEPT OP UFSSJUĂ˜SJP EP .BUP (SPTTP i&TQFSBNPT RVF P QSPKFUP OĂ?P FOWPMWB BQFOBT B QBSUF cientĂ­fica, mas a social tambĂŠm. Acreditamos que a for NBĂŽĂ?P QSPĂśTTJPOBM QPEF TFS SFQMJDBEB FN PVUSBT ĂˆSFBT F RVFN TBCF FN VNB ĂˆSFB HFPHSĂˆĂśDB BEFRVBEB QPEFSĂˆ DPOTPMJEBS TF OVNB FNQSFTB QJMPUP EF MBUJDĂ“OJPT F QSPDFT TBNFOUP MPDBM EF DBSOF CPWJOB RVF TFKB BVUP TVTUFOUĂˆWFMw espera o gestor do projeto, Aldo Cavagliato.

24

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

&OUSF BT BĂŽĂœFT SFBMJ[BEBT EP QSPKFUP FTUĂ?P

Acompanhamento dos resultados: controle de nascimentos, proporção de sexos, vitalidade, peso, dimensĂľes etc; Censo sĂłcio-econĂ´mico e produtivo dos parceiros, monitoramento das condiçþes de criação local e das produçþes; Valorização das produçþes de qualidade, partindo do elemento base — o leite — que deve apresentar caracterĂ­sticas idĂ´neas para ser utilizado no caseifĂ­cio; Melhoramento das condiçþes de criação e manejo dos animais, via suporte tĂŠcnico para a construção de ordenhadeiras em locais apropriados; Melhoramento dos pastos com auxĂ­lio financeiro e tĂŠcnica, para semeadura de cana-de-açúcar e milho; Cursos de formação e requalificação profissional no setor de reprodução animal, otimização das tĂŠcnicas de produção dos bovinos de leite e cursos de caseificação; Aplicação de tĂŠcnicas do trabalho queijeiro com monitoramento das açþes especĂ­ficas da atividade e da qualidade do produto, com foco na higiene da produção; EstĂ­mulo da criatividade individual, partindo dos conhecimentos gerais fornecidos pelo curso, redescoberta e reconhecimento dos trabalhos tradicionais locais que permitam valorizar e implementar os recursos gastronĂ´micos do territĂłrio; Criação de atividades micro empreendedoras individuais, ou em cooperativas, para incrementar a rentabilidade agro-zootĂŠcnica; Valorização do papel das mulheres, estimulando a constituição de atividades individuais ou em grupo, para a pesquisa de alternativas profissionais. Universidade de Turim Faculdade de CiĂŞncias VeterinĂĄrias Projetos de Pesquisa CientĂ­fica e de Cooperação Internacional leila.vicenti@unito.it aldoettore.cavagliato@unito.it


cONtROLe BiOLĂłgicO

Protegidos pelo pĂłlen NĂŠctar produzido pelo ingĂĄ ĂŠ alternativa para o controle biolĂłgico de pragas do cafeeiro

O

plantio consorciado de cafĂŠ com plantas que pos TVFN OFDUĂˆSJPT FYUSBøPSBJT FTUSVUVSBT QSPEVUPSBT de nĂŠctar que nĂŁo estĂŁo diretamente relacionadas Ă polini [BĂŽĂ?P DPNP P JOHĂˆ DPNP BMUFSOBUJWB QBSB BVNFOUBS P DPO trole natural de pragas, apontam pesquisas realizadas no NVOJDĂ“QJP EF "SBQPOHB ;POB EB .BUB .JOFJSB "T QMBOUBT EF DBGĂ? QSĂ˜YJNBT Ă‹T ĂˆSWPSFT EF JOHĂˆ TĂ?P NBJT protegidas contra o ataque de pragas, afirma a pesquisadora EB &NQSFTB EF 1FTRVJTB "HSPQFDVĂˆSJB EF .JOBT (FSBJT &1" .*( .BEFMBJOF 7FO[PO i" JNQPSUÉODJB EFTUB QFTRVJTB FTUĂˆ FN EFNPOTUSBS RVF PT OFDUĂˆSJPT FYUSBøPSBJT EF VNB QMBOUB QPEFN QSPUFHFS UBNCĂ?N BT QMBOUBT WJ[JOIBTw FYQMJDB

QBSBTJUPJEFT JOJNJHPT OBUVSBJT EBT QSBHBT GPSOFDFOEP B FMFT BMJNFOUPT F MPDBJT EF SFGĂžHJP i0T OFDUĂˆSJPT FYUSBøPSBJT funcionam como um mecanismo indireto de defesa da plan ta. Os inimigos naturais sĂŁo atraĂ­dos pelo nĂŠctar e acabam protegendo a planta contra potenciais herbĂ­voros e contra BT QSJODJQBJT QSBHBT EP DBGĂ? DPNP P CJDIP NJOFJSP F B CSP DB EP DBGĂ?w JOGPSNB B QFTRVJTBEPSB Os experimentos foram realizados junto a cafeicultores RVF KĂˆ VUJMJ[BN P DVMUJWP BHSPFDPMĂ˜HJDP FN TJTUFNBT BHSP øPSFTUBJT OP RVBM P DBGĂ? Ă? DPOTPSDJBEP DPN PVUSBT FTQĂ?DJFT WFHFUBJT &TTFT TJTUFNBT DPNFĂŽBSBN B TFS JNQMBOUBEPT FN QPS NFJP EF QBSDFSJB DPN P $FOUSP EF 5FDOPMPHJBT "M UFSOBUJWBT EB ;POB EB .BUB $5" " QFTRVJTB DPOUPV DPN SFDVSTPT EB 'VOEBĂŽĂ?P EF "NQBSP Ă‹ 1FTRVJTB EP &TUBEP EF .JOBT (FSBJT 'BQFNJH 1SPHSBNB 1FTRVJTBEPS .JOFJSP EP $POTFMIP /BDJPOBM EF %FTFOWPMWJNFOUP $JFOUĂ“ĂśDP F 5FDOP MĂ˜HJDP $/1R F EB $PPSEFOBĂŽĂ?P EF "QFSGFJĂŽPBNFOUP EF 1FTTPBM EF /Ă“WFM 4VQFSJPS $BQFT Epamig

5Ă?DOJDB

www.epamig.mg.gov.br

.BEFMBJOF 7FO[PO

A pesquisa, realizada por meio de uma parceria entre a &1".*( ;POB EB .BUB F 6OJWFSTJEBEF 'FEFSBM EF 7JĂŽPTB o 6'7 F PSJFOUBEB QPS 7FO[PO GPJ EFTFOWPMWJEB QFMB FTUVEBOUF EF EPVUPSBEP FN FOUPNPMPHJB EB 6'7 .BĂ“SB 2VFJSP[ 3F[FOEF F QSPQĂœF P DPOUSPMF CJPMĂ˜HJDP DPOTFSWBUJWP DPNP GPSNB EF DPN CBUFS QSBHBT F SFEV[JS P VTP EF BHSPUĂ˜YJDPT OB BHSJDVMUVSB A tĂŠcnica consiste na manipulação do ambiente por meio do plantio de espĂŠcies que possam beneficiar predadores e

A Lavoura - NÂş 706/2015

•

25


QUÍMicA VeRde

Virando O jOgO Bagaço de uva, grande passivo ambiental, agora vira alimentos funcionais e matériaprima para a indústria

26

A Lavoura - Nº 706/2015


Neide Furukawa

A Lavoura - Nยบ 706/2015

โ ข

27


QUร MicA VeRde

%P USBCBMIP GPJ HFSBEP VN JOTV mo proveniente do bagaรงo da uva com alto teor de compostos funcio OBJT RVF QPEFSร TFS VUJMJ[BEP FN GPS NB BRVPTB PV FN Qร QFMBT JOEร TUSJBT BMJNFOUร DJB GBSNBDร VUJDB F DPTNร UJDB %FTFOWPMWJEP OP ร NCJUP EF VN QSPKFUP EF QFTRVJTB EB &NCSBQB

FN QBSDFSJB DPN B 6'3+ B QFTRVJTB PCUFWF QSPEVUPT EF BMUP WBMPS OVUSJDJPOBM F GVODJPOBM DPNP CBSSBT EF DFSFBJT F CFCJEBT QSร CJร UJDBT B QBSUJS EF CBHBร P EF uva, um coproduto geralmente descartado pela indรบstria. O aproveitamento, alรฉm de agregar valor, reduz o passivo ambiental e colabora para a sustentabili EBEF EBT DBEFJBT QSPEVUJWBT EP BHSPOFHร DJP 0 QSPKFUP UFWF DPNP GPDP BT JOEร T USJBT EF TVDP EF VWB F WJOIP EP 3JP EF (SBOEF EP 4VM F DPOUPV DPN B QBSDFSJB EB &NCSBQB 6WB F 7JOIP MPDBMJ[BEB FN #FOUP (POร BMWFT 34

1BTTJWP BNCJFOUBM O bagaรงo da uva possui uma rica composiรงรฃo nutricional e funcional, favore cendo sua utilizaรงรฃo como ingrediente de novos produtos de interesse industrial. i"WBMJBNPT B DBQBDJEBEF BOUJPYJEBOUF F B DPODFOUSBร ร P EF QPMJGFOร JT EBT DBTDBT de diferentes variedades de uvas para geraรงรฃo de um extrato rico em compostos CJPBUJWPT EF HSBOEF JOUFSFTTF DPNFSDJBM %FTFOWPMWFNPT UBNCร N QSPEVUPT QSร CJร UJDPT EF MFJUF GFSNFOUBEP F TVDP EF VWB B QBSUJS EPT SFTร EVPT HFSBEPT QFMB QSP EVร ร P EF WJOIPT F TVDPT w DPOUB B Mร EFS EP QSPKFUP -PVSEFT $BCSBM " QFTRVJTBEPSB RVF ร DIFGF HFSBM EB &NCSBQB "HSPJOEร TUSJB EF "MJNFOUPT OP 3JP EF +BOFJSP 3+ EJTTF RVF B FRVJQF UBNCร N UFTUPV VN OPWP QSPDFTTP QBSB B FYUSBร ร P EP ร MFP EF sementes de uva. 4FHVOEP B QFTRVJTBEPSB B DBEB MJUSPT EF WJOIP QSPDFTTBEPT Tร P HFSBEPT RVJMPT EF SFTร EVPT CBHBร P HBWJOIBT F CPSSBT P RVF FRVJWBMF B NJM UPOFMBEBT por ano. โ Hoje, a indรบstria paga a outras empresas para retirar o engaรงo da sua plan UB 1BSUF EP SFTร EVP ร WFOEJEB PV EPBEB DPNP GFSUJMJ[BOUF "MHVNBT QSPDFTTBEPSBT vendem o tartarato, composto que รฉ formado na fabricaรงรฃo do vinho. Mas, de um NPEP HFSBM BJOEB Oร P Iร VN BQSPWFJUBNFOUP JNQPSUBOUF EP CBHBร Pw BรถSNB

3FTร EVP PCUJEP B QBSUJS EB QSFOTBHFN EB VWB

.VSJMMP'SFJSF

'FSNFOUBร ร P EP NPTUP FN FTDBMB QJMPUP

28

โ ข

A Lavoura - Nยบ 706/2015

.VSJMMP'SFJSF

O

s extratos concentrados obtidos a partir dos baga ร PT EF VWB Uร N BUJWJEBEF BOUJPYJEBOUF NBJPS RVF B QPM QB EP Bร Bร &TUB ร B DPODMVTร P EF VNB QFTRVJTB EFTFOWPMWJEB OB &N CSBQB QFMB QFTRVJTBEPSB "OB 1BVMB Gil Cruz, que integrou a equipe do projeto como bolsista de doutora EP QFMB 6OJWFSTJEBEF 'FEFSBM EP 3JP EF +BOFJSP 6'3+ " TVB UFTF que investigou a transformaรงรฃo de resรญduos da uva em alimentos fun DJPOBJT HBOIPV P 1Sร NJP "SJLFSOF Sucupira, como melhor trabalho de Qร T HSBEVBร ร P OP ย &ODPOUSP EB &TDPMB #SBTJMFJSB EF 2Vร NJDB 7FSEF อ


Bebidas funcionais A partir dos resĂ­duos da fruta, as pesquisadoras avalia ram principalmente o potencial de aplicação do extrato e EP SFTĂ“EVP TĂ˜MJEP EB QSFOTBHFN EP CBHBĂŽP EF VWB DPNP ingrediente para fabricação de bebidas funcionais. Associar CBDUĂ?SJBT QSĂ˜ CJĂ˜UJDBT BP TVDP EF VWB PV BP MFJUF GFSNFOUBEP de cabra gerou produtos com caracterĂ­sticas diferenciadas voltadas Ă nutrição e saĂşde. “Aliamos os benefĂ­cios do leite de cabra, como baixo teor de gordura, elevada capacidade EF EJHFTUĂ?P F NFOPS QPUFODJBM BMFSHĂ?OJDP Ă‹ BEJĂŽĂ?P EF DPN QPTUPT CJPBUJWPT QPMJGFOĂ˜JT EFSJWBEPT EPT SFTĂ“EVPT EB VWB " CFCJEB QSĂ˜ CJĂ˜UJDB EF MFJUF EF DBCSB BEJDJPOBEB BP FYUSBUP de uva possui cor e sabor aprovados em testes sensoriais, TFOEP BMUBNFOUF JOEJDBEB QBSB DSJBOĂŽBT F JEPTPTw FYQMJDB B QFTRVJTBEPSB ,BSJOB 0MCSJDI EPT 4BOUPT Ă‹ Ă?QPDB OB FRVJQF EB &NCSBQB $BQSJOPT F 0WJOPT EF 4PCSBM $& F BHPSB OB &N brapa AgroindĂşstria de Alimentos. O bagaço de uva tambĂŠm pode ser transformado em barrinhas de cereais, como apontou o trabalho da pesquisa EPSB 3FOBUB 5POPO 1PEF BJOEB HFSBS VN FYUSBUP SJDP FN Ăś bras solĂşveis para a indĂşstria alimentĂ­cia, segundo avaliação em andamento, sob coordenação da pesquisadora Caroline .FMMJOHFS BNCBT EB &NCSBQB "HSPJOEĂžTUSJB EF "MJNFOUPT EP 3JP EF +BOFJSP 3+

" QFTRVJTB DPPSEFOBEB QFMB QSPGFTTPSB 4VFMZ 'SFJUBT EB &TDPMB EF 2VĂ“NJDB EB 6'3+ JEFOUJĂśDPV RVF B UFDOPMPHJB EF QSFOTBHFN DPNCJOBEB DPN QSPDFTTPT FO[JNĂˆUJDPT Ă? VNB alternativa para substituir o processo convencional, manten EP B FĂśDJĂ?ODJB EF FYUSBĂŽĂ?P F B RVBMJEBEF EP QSPEVUP ĂśOBM i0 refino tradicional pelo mĂŠtodo da neutralização, alĂŠm dos JNQBDUPT BNCJFOUBJT DBVTB VNB QFSEB DPOTJEFSĂˆWFM EF Ă˜MFP neutro devido Ă formação de emulsĂŁo. O processo fĂ­sico ĂŠ VNB BMUFSOBUJWB TVTUFOUĂˆWFM QBSB TVQFSBS FTTBT EJĂśDVMEBEFTw comemora a pesquisadora Lourdes Cabral.

1SPDFTTPT JOEVTUSJBJT FDPMPHJDBNFOUF DPSSFUPT̓ 5SBEJDJPOBMNFOUF B JOEĂžTUSJB VUJMJ[B SFBHFOUFT RVĂ“NJDPT QBSB B SFEVĂŽĂ?P EB BDJEF[ EPT Ă˜MFPT WFHFUBJT QBSB RVF QPT TBN TFS DPNFSDJBMJ[BEPT &TTF QSPDFEJNFOUP HFSB FøVFOUFT que precisam ser tratados para nĂŁo causar danos ao meio ambiente. AlĂŠm da tecnologia de prensagem combinada DPN QSPDFTTPT FO[JNĂˆUJDPT VUJMJ[BEB OB QSPEVĂŽĂ?P EF Ă˜MFP EF TFNFOUF EF VWB KĂˆ BQSFTFOUBEB PVUSB BMUFSOBUJWB FDPMPHJ camente correta para essa questĂŁo ĂŠ explorada pelo projeto i%FTBDJEJĂśDBĂŽĂ?P EF Ă˜MFPT WFHFUBJT QPS NFJP EF UFDOPMPHJB EF NFNCSBOBTw MJEFSBEP QFMB QFTRVJTBEPSB "OESĂ?B (VF EFT EB &NCSBQB "HSPJOEĂžTUSJB EF "MJNFOUPT 5SBUB TF EF VN mĂŠtodo que pode ser utilizado nas indĂşstrias de alimentos F EF DPTNĂ?UJDPT DPN NBJPS FĂśDJĂ?ODJB FOFSHĂ?UJDB F NFOPS impacto ambiental. "QSPWBEP OP &EJUBM EF 2VĂ“NJDB 7FSEF EB 'VOEBĂŽĂ?P EF "NQBSP Ă‹ 1FTRVJTB EP &TUBEP EP 3JP EF +BOFJSP 'BQFSK B pesquisa visa a diminuir a acidez EF Ă˜MFPT WFHFUBJT QPS

Agente anticorrosivo Outra aplicação testada — e aprovada — ĂŠ o uso de ex trato de uva como agente inibidor de corrosĂŁo pela indĂşs tria metalĂşrgica, devido Ă sua alta capacidade antioxidante. Os resultados foram gerados pela equipe do professor JosĂŠ 1PODJBOP EB ĂˆSFB EF &OHFOIBSJB .FUBMĂžSHJDB F EF .BUF SJBJT EB $PPSEFOBĂŽĂ?P EF 1SPHSBNBT EF 1Ă˜T (SBEVBĂŽĂ?P EF &OHFOIBSJB $PQQF EB 6OJWFSTJEBEF 'FEFSBM EP 3JP EF +BOFJSP 6'3+ ̓ O bagaço contĂŠm outro coproduto de alto valor BHSFHBEP B TFNFOUF RVF HFSB Ă˜MFP WFHFUBM 1PS FTUB razĂŁo, o projeto tambĂŠm definiu condiçþes para a extra

A Lavoura - NÂş 706/2015

•

29

1BVMP -BO[FUUB

O extrato do vinho pode ser utilizado como agente inibidor de corrosĂŁo pela indĂşstria metalĂşrgica, por sua alta capacidade antioxidante

ĂŽĂ?P EP Ă˜MFP EF TFNFOUFT EF VWB B QBSUJS EF SFTĂ“EVPT EP processamento pelo mĂŠtodo fĂ­sico, ou seja, nĂŁo utilizando TPMWFOUFT RVĂ“NJDPT EFSJWBEPT EP QFUSĂ˜MFP 0T Ă˜MFPT PCUJ dos a partir de resĂ­duos da agroindĂşstria apresentam, em geral, elevados Ă­ndices de acidez, verificados durante o QSPDFTTBNFOUP QĂ˜T DPMIFJUB EP GSVUP


.VSJMMP'SFJSF

QUĂ?MicA VeRde

.VSJMMP'SFJSF

Barris de vinho e, no detalhe, tanques para fermentação de mosto e elaboração de vinho em escala industrial

meio da tecnologia de membranas, utilizando um mĂŠtodo fĂ­sico sem o uso de TPMWFOUFT RVĂ“NJDPT 6UJMJ[BNPT VN TJTUFNB EF TFQBSBĂŽĂ?P QBSB SFEV[JS P UFPS EPT ĂˆDJEPT HSBYPT MJWSFT QSFTFOUFT OPT Ă˜MFPT WFHFUBJT QFMB UFDOPMPHJB EF NFNCSBOBT F BTTJN JEFOUJĂśDBS BT WBSJĂˆWFJT RVF JOUFSGFSFN OP QSPDFTTP CVTDBOEP P NFMIPS SF TVMUBEP QPTTĂ“WFM FYQMJDB B QFTRVJTBEPSB "OESĂ?B (VFEFT .FNCSBOBT QPEFN TFS definidas como barreiras seletivas que permitem tanto a remoção de compostos JOEFTFKĂˆWFJT DPNP B SFDVQFSBĂŽĂ?P EF DPNQPTUPT EF BMUP WBMPS BHSFHBEP

2VĂ“NJDB WFSEF Outra vantagem da aplicação dessa tecnologia ĂŠ a preservação das proprie dades, caracterĂ­sticas sensoriais e compostos bioativos dos produtos. A aplicação dos processos de separação por membranas na indĂşstria alimentĂ­cia ocorrem, frequentemente, em temperatura ambiente, permitindo a preservação das subs tâncias termossensĂ­veis, que conferem sabor e aroma a estes produtos, alĂŠm de conservar as propriedades vitamĂ­nicas. 0 VTP EF SFTĂ“EVPT EB BHSPJOEĂžTUSJB FTUĂˆ EFOUSP EP DPODFJUP EF 2VĂ“NJDB 7FS EF RVF QSFWĂ? B SFEVĂŽĂ?P EB QPMVJĂŽĂ?P OPT QSPDFTTPT RVĂ“NJDPT F P BQSPWFJUBNFOUP NĂˆYJNP EB NBUĂ?SJB QSJNB NJOJNJ[BOEP PV FMJNJOBOEP B HFSBĂŽĂ?P EF QPMVFOUFT Mesmo sendo de fonte natural, a matĂŠria orgânica gerada na decomposição do bagaço de uva pode se proliferar e contaminar o ambiente. â€œAlĂŠm da grande RVBOUJEBEF EF SFTĂ“EVPT HFSBEPT FN UPSOP EF EP UPUBM EF GSVUBT QSPDFTTBEBT FMFT TĂ?P QSPEV[JEPT EVSBOUF DVSUP FTQBĂŽP EF UFNQP B TBGSB EB VWB EVSB BQSPYJ

30

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

NBEBNFOUF USĂ?T NFTFT F BQSFTFOUBN caracterĂ­sticas poluentes como baixo pH e elevados teores de compostos RVF SFTJTUFN Ă‹ EFHSBEBĂŽĂ?P CJPMĂ˜HJDBw explica Lourdes. 1PS PVUSP MBEP EF BDPSEP DPN B pesquisadora, a composição ĂŠ rica em ĂśCSBT QSPUFĂ“OBT F DPNQPTUPT GFOĂ˜MJ cos, com potencial de gerar produtos inovadores e funcionais. “O principal desafio desse tema ĂŠ gerar processos UFDOJDBNFOUF WJĂˆWFJT NBT RVF TFKBN economicamente competitivos. Como DPOTFRVĂ?ODJB EB EFNBOEB EPT DPO sumidores por produtos naturais, as indĂşstrias sĂŁo pressionadas a buscar alternativas aos aditivos quĂ­micos, in crementando o uso de aditivos natu rais, que, por meio do conceito de adi tivos multifuncionais, agregam valor a FTTFT QSPEVUPTw EFTUBDPV Aline Bastos

&NCSBQB "HSPJOEĂžTUSJB EF "MJNFOUPT


ALgOdĂŁO

regulAndO O crescimento 1SJNFJSB BQMJDBĂŽĂ?P

Fitorreguladores reduzem o apodrecimento das maçãs do algodoeiro e as impurezas da fibra

Alexandre destaca que o momento da primeira aplicação ĂŠ extremamente JNQPSUBOUF QBSB TF PCUFS NBJPS FĂśDJĂ?ODJB " BQMJDBĂŽĂ?P JOJDJBM EFWF TFS SFBMJ[BEB RVBOEP BT QMBOUBT UJWFSFN FOUSF F DN EF BMUVSB OP DBTP EBT DVMUJWBSFT EF QPSUF BMUP EF B DN EF BMUVSB QBSB DVMUJWBSFT EF QPSUF NĂ?EJP F EF B DN de altura, para cultivares de porte baixo.

O

crescimento excessivo do algodoeiro pode trazer uma sÊrie de inconvenientes para a co tonicultura, tais como, ciclo muito longo, apodrecimento dos frutos e, consequentemente, a perda de pro EVUJWJEBEF 6NB EBT FTUSBU�HJBT QBSB evitar esses problemas Ê o manejo do crescimento do algodoeiro atravÊs da aplicação de fitorreguladores.

“A partir da formação das maçãs, a taxa de crescimento do algodoeiro ĂŠ me OPS UFOEP FN WJTUB RVF PT GPUPBTTJNJMBEPT GPOUFT EF FOFSHJB PCUJEBT BUSBWĂ?T EB GPUPTTĂ“OUFTF TĂ?P EJSFDJPOBEPT QBSB P DSFTDJNFOUP EBT FTUSVUVSBT SFQSPEVUJWBT que sĂŁo drenos altamente competitivos; por isso, as aplicaçþes do regulador de WFN TFS SFBMJ[BEBT FOUSF P BQBSFDJNFOUPT EPT QSJNFJSPT CPUĂœFT øPSJBT BUĂ? P QMFOP øPSFTDJNFOUP RVF OPSNBMNFOUF DPJODJEF DPN P JOĂ“DJP EP EFTFOWPMWJNFOUP EBT NBĂŽĂ?T EB QBSUF JOGFSJPS EB QMBOUBw BĂśSNB 0T SFHVMBEPSFT EF DSFTDJNFOUP EFWFN TFS BQMJDBEPT EF QSFGFSĂ?ODJB OP QFSĂ“PEP EB NBOIĂ? QPJT UFNQFSBUVSBT FMFWBEBT EJNJOVFN B FĂśDJĂ?ODJB EPT QSPEVUPT i.BT EFWF TF FWJUBS QVMWFSJ[Ăˆ MPT OBT QMBOUBT NPMIBEBT QFMP PSWBMIP CFN DPNP B NJTUV ra de muitos produtos junto com os reguladores de crescimento, para nĂŁo prejudi DBS P TFV FGFJUPw EJ[ P QFTRVJTBEPS i7BMF SFTTBMUBS RVF P SFHVMBEPS EF DSFTDJNFOUP OĂ?P EFWF TFS BQMJDBEP RVBOEP BT QMBOUBT FTUĂ?P TPC FTUSFTTF IĂ“ESJDPw BDSFTDFOUB

5BNC�N DPOIFDJEPT DPNP SFHV ladores de crescimento, os fitorregula dores visam reduzir a altura e o compri mento dos ramos, facilitar o manejo, os tratos culturais e a colheita. Outra van tagem Ê a melhoria da qualidade da fi bra por meio da redução de impurezas, como galhos, folhas e cascas dos ramos.

.BJT JOGPSNBĂŽĂœFT TPCSF P BTTVOUP IUUQT XXX FNCSBQB CS CVTDB EF QVCMJDB DPFT QVCMJDBDBP ĂśUPSSFHVMBEPSFT EF DSFTDJNFOUP FN BMHPEPFJSP Edna Santos

&NCSBQB "MHPEĂ?P

%PTFT QBSDFMBEBT A redução do crescimento do algodoeiro facilita o manejo e melhora a qualidade da fibra

Arquivo

0 QFTRVJTBEPS EB &NCSBQB "MHPEĂ?P "MFYBOESF #BSDFMMPT 'FSSFJSB FYQMJDB que o parcelamento da dose recomen dada ĂŠ a forma adequada de utilização do regulador de crescimento, pois re duz o crescimento do algodoeiro sem ocasionar um “travamento no cresci NFOUPw P RVF QPEFSJB SFEV[JS B QSPEVUJ vidade da cultura. “Os melhores resulta dos normalmente ocorrem quando sĂŁo realizadas atĂŠ quatro aplicaçþes. Caso TFKB OFDFTTĂˆSJB VNB RVJOUB BQMJDBĂŽĂ?P P produtor deve repetir a dose utilizada OB ĂžMUJNB BQMJDBĂŽĂ?Pw PSJFOUB 2VBOEP B EPTF UPUBM GPS QBSDFMBEB em quatro vezes, o pesquisador reco NFOEB VUJMJ[BS OB QSJNFJSB BQMJDB ĂŽĂ?P OB TFHVOEB OB UFSDFJSB F OB RVBSUB

A Lavoura - NÂş 706/2015

•

31


32

โ ข

A Lavoura - Nยบ 706/2015


%JWVMHBÎÍP

ABuSe

das saladas no verão Alimentação leve e rica em nutrientes ajuda a enfrentar as altas temperaturas da estação de forma saudável e saborosa. A Lavoura - Nº 706/2015

33


s saladas sĂŁo as preferidas por quem busca VNB WJEB NBJT TBVEĂˆWFM PV EFTFKB QFSEFS aqueles quilinhos extras. Nas temperaturas mais ele vadas, o organismo sofre e, para facilitar sua adapta ção, uma alimentação leve e rica em nutrientes faz toda a diferença. Segundo a nutricionista Cintya Bassi, folhas verdes sĂŁo importantes principalmente por se rem fontes de vitaminas e minerais, porĂŠm, o acrĂŠsci mo de outros grupos de alimentos como frutas, linha ça, chia, quinoa — e atĂŠ temperos, como o alho, por FYFNQMP ‰ BHSFHBN WBMPS OVUSJDJPOBM BP QSBUPw

'PMIBT WFSEFT A nutricionista explica que a base da salada deve ser de folhas verdes, como alface, agriĂŁo, rĂşcula FOUSF PVUSBT F QBSB JODSFNFOUĂˆ MB FYJTUFN BMHVOT alimentos considerados funcionais que podem ser incluĂ­dos nas saladas. “A soja ajuda a manter o equilĂ­brio hormonal das mulheres na fase da meno QBVTB F DPOUSJCVJ QBSB B SFEVĂŽĂ?P EF DPMFTUFSPM +Ăˆ P alho, auxilia na manutenção da pressĂŁo arterial, por exemplo. O tomate tem ação antioxidante e previne DPOUSB EPFOĂŽBT DPNP P DÉODFS EF QSĂ˜TUBUB & BT GSV UBT QPEFN FOSJRVFDFS P WBMPS OVUSJDJPOBM EB TBMBEB como a manga, que possui nutrientes precursores EB 7JUBNJOB " F B NBĂŽĂ? RVF BVYJMJB OB QSFWFOĂŽĂ?P EF EPFOĂŽBT DBSEJPWBTDVMBSFT F DÉODFS EF QVMNĂ?Pw ̓

Boa pedida Os legumes tambĂŠm sĂŁo uma boa pedida para turbinar a salada e ajudar na sensação de sacieda de. “Assim como as verduras, os legumes sĂŁo fontes importantes de nutrientes que vĂŁo alĂŠm de vitami nas e minerais e encontram substâncias especĂ­ficas de cada um, como ĂŠ o caso da cenoura que possui forte ação antioxidante e ĂŠ rica em pectina, fibra so lĂşvel, que auxilia no funcionamento intestinal. %JWFSTPT MFHVNFT QPEFN TFS JODMVĂ“EPT OBT TBMBEBT "MHVNBT PQĂŽĂœFT TĂ?P B BCĂ˜CPSB CF rinjela, cenoura, palmito, pimentĂŁo, batata e OBCP %FTTFT PT NFOPT DBMĂ˜SJDPT TĂ?P BCPCSJ OIB CFSJOKFMB OBCP DFOPVSB F QJNFOUĂ?Pw explica Cintya Bassi. Os nutrientes dos legumes sĂŁo mais bem aproveitados quando o alimento Ă? DPOTVNJEP DSV 1PSĂ?N TF B PQĂŽĂ?P Ă? DPOTVNJ MPT DP[JEPT P DP[JNFOUP B vapor conserva melhor os nutrientes. i1SJODJQBMNFOUF QPS RVF OFTTF DBTP FMF OĂ?P Ă? JNFSTP OB ĂˆHVB FOUĂ?P NBOUĂ?N

34

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

dicas para uma salada saudĂĄvel e saborosa t

Ao adquirir legumes e verduras, dê preferências aos vegetais de Êpoca. Eles são mais frescos e mais baratos. AlÊm disso, apresentam uma melhor concentração de nutrientes;

t

Escolha folhas inteiras, limpas e sem manchas amarelas;

t

Os vegetais devem ser sempre bem lavados e, depois, colocados de molho com hipoclorito por quinze minutos;

t

Os temperos naturais são os mais saudåveis: sal, ervas, limão e vinagre. São ótimas opçþes, pois são menos calóricos e podem acrescentar vitaminas e antioxidantes à receita.

t

Para preservar o frescor e os nutrientes da salada, prepare e tempere os ingredientes perto da hora de consumi-los.

t

NĂŁo abuse nos Ăłleos e azeite, apesar de saudĂĄveis, eles sĂŁo bem calĂłricos;

t

Prefira sempre molhos à base de iogurte, mostrada e laranja no lugar da maionese tradicional. Atenção e cuidado com os molhos que contenham em seu preparo maionese, creme de leite e queijos. Fonte: ANutricionista.com - Tatiane Trevilato de Brito

Os legumes devem, preferencialmente, ser consumidos crus

%JWVMHBĂŽĂ?P


Azeite, apesar de TBVEĂˆWFM Ă? CBTUBOUF DBMĂ˜SJDP

suas propriedades. Alguns legumes podem ser preparados na grelha, como a abobrinha e o pimentão, outros ficam de liciosos assados, cujo preparo conserva bem os nutrientes e WBSJB P TBCPSw FOTJOB B OVUSJDJPOJTUB

Aos fĂŁs de sabores agridoces, ela indica a inclusĂŁo de fru UBT OB TBMBEB i"T GSVUBT TĂ?P FTTFODJBJT QBSB B TBĂžEF KĂˆ RVF possuem nutrientes capazes de fortalecer o sistema imuno MĂ˜HJDP BVYJMJBS OB QSFWFOĂŽĂ?P EF EPFOĂŽBT F FOWFMIFDJNFOUP do organismo devido Ă s substâncias antioxidantes, alĂŠm de contribuir para o funcionamento adequado do intestino, QPS DBVTB EBT ĂśCSBT FOUSF PVUSPT CFOFGĂ“DJPT &MBT QPEFN TFS incluĂ­das nas saladas e contribuem ainda para deixar o prato mais saboroso.

%JWVMHBĂŽĂ?P

'SVUBT TĂ?P FTTFODJBJT

As mais cotadas para incrementar a salada sĂŁo o tomate, manga, maçã, abacaxi, morango, laranja e suco de limĂŁo. "MHVNBT SFDFJUBT QPEFN VUJMJ[BS BT GSVUBT PMFBHJOPTBT DPNP DBTUBOIBT F OP[FT RVF FNCPSB TBVEĂˆWFJT QPTTVFN WBMPS DBMĂ˜SJDP NBJT FMFWBEP FOTJOB B OVUSJDJPOJTUB artleo.com

O lugar das proteínas As proteínas devem compor todas as refeiçþes, pois são nutrientes fundamentais para o crescimento, reparação e

%JWVMHBĂŽĂ?P

" CBTF EB TBMBEB EFWF TFS EF GPMIBT WFSEFT "MIP F UPNBUF TĂ?P Ă˜UJNPT JOHSFEJFOUFT QBSB JODSFNFOUBS B TBMBEB QPSRVF TĂ?P BMJNFOUPT GVODJPOBJT EFUBMIF

A Lavoura - NÂş 706/2015

•

35


%JWVMHBĂŽĂ?P

Saladas todos os dias: sĂł benefĂ­cios

%JWVMHBĂŽĂ?P

A diversidade de cores e sabores torna a salada VN QSBUP CBTUBOUF BUSBUJWP F TBVEĂˆWFM

t

Fornecem vitaminas, minerais e fibras, que auxiliam no bom funcionamento do organismo;

t

ContĂŞm alto teor de ĂĄgua, hidratando o corpo, especialmente em dias quentes;

t

Possuem baixa caloria, contribuindo para a perda de peso;

t

Exigem pouco tempo para o preparo;

t

Possibilitam a mistura de vĂĄrias cores, tornando-se um prato visualmente atrativo;

t

SĂŁo facilmente digeridas pelo organismo, proporcionando bem-estar apĂłs o consumo.

esses alimentos constantemente na dieta. “Se a opção for buscar um prato Ăşnico que agregue todos os nutrientes JNQPSUBOUFT B QSPUFĂ“OB EFWF GB[FS QBSUF F Ă? GĂˆDJM JODMVĂ“ MB na salada, adicionando queijos, molhos a base de iogurte, GSBOHP PWPT PV BJOEB MFHVNJOPTBT DPNP HSĂ?P EF CJDP F TPKB #VTRVF PQĂŽĂœFT DPNP RVFJKPT NBHSPT SJDPUB F GSFTDBM QBSB UPSOBS P QSBUP NFOPT DBMĂ˜SJDPw FYQMJDB $JOUZB #BTTJ

2VBOEP B TBMBEB GPS consumida como prato Ăşnico, a proteĂ­na deve ser incluĂ­da. O queijo CSBODP Ă? Ă˜UJNB PQĂŽĂ?P

5FYUP "TTFTTPSJB

'POUFT EF DFSFBJT

%PT MFHVNFT B BCPCSJOIB Ă? B que tem menos calorias

DPOTFSWBĂŽĂ?P EF Ă˜SHĂ?PT NĂžTDVMPT F DĂ?MVMBT %FWFN DPOT UJUVJS FOUSF F EP WBMPS DBMĂ˜SJDP EB SFGFJĂŽĂ?P *TTP ĂŠ facilmente obtido com o consumo de leite e derivados, DBSOFT F MFHVNJOPTBT 1PS JTTP OĂ?P Ă? VN JOHSFEJFOUF FTTFODJBM OB TBMBEB KĂˆ RVF P IĂˆCJUP EP CSBTJMFJSP JODMVJ

36

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

1BSB RVFN EFTFKB JODMVJS GPOUFT EF DFSFBJT B OVUSJDJPOJT UB JOEJDB PT RVF DPNCJOBN NBJT DPN B EJFUB TĂ?P NJMIP HSĂ?P EF USJHP BNBSBOUP F BSSP[ TFMWBHFN %FWJEP BP UFPS EF DBSCPJESBUP FTTFT BMJNFOUPT QPTTVFN WBMPS DBMĂ˜SJDP NPEF rado e devem ser consumidos de forma balanceadaâ€?. +Ăˆ BT GSVUBT PMFBHJOPTBT RVF TĂ?P GPOUFT EF HPSEVSBT do bem, tambĂŠm sĂŁo opçþes de ingredientes para serem misturados Ă s saladas. As castanhas, por exemplo, sĂŁo conhecidas especialmente por serem fontes de gorduras CPBT i&MBT BVYJMJBN OP DPNCBUF BP DPMFTUFSPM SVJN F UĂ?N FGFJUP DBSEJPQSPUFUPS "MĂ?N EJTTP TĂ?P SJDBT FN TFMĂ?OJP F WJ UBNJOB & -FNCSBOEP RVF PT OVUSJFOUFT EJGFSFN EF BDPSEP DPN P UJQP EF DBTUBOIB 1BSĂˆ PV $BKV "MĂ?N EBT DBTUBOIBT OP[FT BNĂ?OEPBT F BWFMĂ?T UBN CĂ?N QPEFN TFS JODMVĂ“EBT OBT TBMBEBT " BNĂ?OEPB F B BWFMĂ? TĂ?P BT RVF QPTTVFN NFOPS WBMPS DBMĂ˜SJDPw DPNQMF ta a nutricionista Cintya Bassi.


5BLBPLB

um grande negĂłCIO

%B DPMIFJUB BP DPOTVNJEPS " QSPEVĂŽĂ?P EF QĂ?TTFHPT F destaque da empresa

SPQSJFUĂˆSJB EF VNB GB[FOEB EF cinco mil hectares em Iaras, in UFSJPS EF 4Ă?P 1BVMP B Takaoka, empresa QBSDFJSB EB 3FEF 0SHBOJDT/FU JOJDJPV seu projeto de cultivo de orgânicos em BQFOBT IFDUBSFT DPN VN QPNBS EF ĂˆSWPSFT GSVUĂ“GFSBT EF EJWFSTBT WBSJF EBEFT F NJM QĂ?T EF QBMNFJSBT SFBJT 0 QSPKFUP TVSHJV IĂˆ EF[ BOPT CBTJDBNFOUF BQĂ˜T P BSSFOEBNFOUP EF EB QSP QSJFEBEF QBSB P DVMUJWP EF DBOB EF BĂŽĂž DBS &SB QSFDJTP USBCBMIP QBSB BT DFSDB EF GBNĂ“MJBT EB DPMĂ™OJB MPDBM RVF BOUFT trabalhavam nas lavouras convencionais.

rio investir em tecnologia, automação e padronização. “AtĂŠ a roçadeira usada na GB[FOEB Ă? FDPMĂ˜HJDBw DPOUB FMF

%BT GSVUBT B QSPEVĂŽĂ?P FWPMVJV P DVMUJWP EF MFHVNFT F TFHVOEP %FOJT Corazza de Almeida, diretor do projeto, e no ano passado foi iniciado o plantio de hortaliças. “Nossa produção ficava mui to concentrada no segundo semestre, KĂˆ RVF HSBOEF QBSUF EBT GSVUFJSBT EF DMJ ma temperado, produz nessa ĂŠpoca. Os DMJFOUFT BUĂ? FTRVFDJBN RVF FYJTUĂ“BNPTw explicou Corazza. Com a diversificação, IĂˆ QSPEVUPT EJTQPOĂ“WFJT BP MPOHP EPT NFTFT EP BOP F B FNQSFTB QSPEV[JV um folder para enviar aos clientes, onde ĂŠ possĂ­vel visualizar todos os produtos e RVBOUJEBEFT EJTQPOĂ“WFJT NĂ?T B NĂ?T

" NFUB QBSB Ă? QSPEV[JS NJM UPOFMBEBT )Ăˆ EJGFSFOUFT QBESĂœFT EF qualidade dos produtos, comer DJBMJ[BEPT B QSFĂŽPT EJGFSFODJBEPT exportação, consumidor final e indĂşstria. â€œĂ‰ preciso diferenciar os preços para nĂŁo deixar de WFOEFS HJSBS P FTUPRVFw BĂśSNB $PSB[[B RVF Ă? UBYBUJWP iP QSP dutor de orgânicos ainda nĂŁo considera este setor como um ne HĂ˜DJP "DPTUVNPV B DBMDVMBS P QSFĂŽP de seus produtos com base na mar HFN EF B NBJT RVF P WBMPS EPT DPO vencionais e, assim, deixa de ganhar em WĂˆSJBT Ă?QPDBT EP BOPw BMFHB /B 5BLBPLB PT QSFĂŽPT TĂ?P øFYJCJMJ[BEPT BP MPOHP EP ano para que na mĂŠdia alcancem um va lor positivo, geralmente estipulado em metas anuais.

Lançamento da marca " NBSDB GPJ MBOĂŽBEB FN F EBT WFOEBT FTUĂ?P DPODFOUSBEBT OP &T UBEP EF 4Ă?P 1BVMP &OUSF PT DMJFOUFT EB 5BLBPLB 0SHÉOJDPT FTUĂ?P PT TVQFSNFS DBEPT 1Ă?P EF "ĂŽĂžDBS $BSSFGPVS 8BMNBSU %FOJT $PSB[[B EJ[ RVF EFWJEP BP BMUP DVTUP EB QSPEVĂŽĂ?P PSHÉOJDB GPJ OFDFTTĂˆ

1BSB NFMIPS BQSPWFJUBS PT JOTV mos e a irrigação suplementar, e atĂŠ mesmo a intensificar o uso da terra, a fazenda iniciou o cultivo comparti MIBEP " QSJNFJSB FYQFSJĂ?ODJB GPJ OP pomar de goiaba, onde foi plantada BCĂ˜CPSB JUBMJBOB OP FTQBĂŽBNFOUP FO tre uma frutĂ­fera e outra.

5SBEJĂŽĂ?P A sustentabilidade tambĂŠm norteia B 5BLBPLB &NQSFFOEJNFOUPT OB DPOT

5BLBPLB

1SFĂŽP

5BLBPLB

5BLBPLB

Colhendo mais de mil toneladas de frutas e verduras por ano, a Takaoka mostra que Ê possível produzir orgânicos em larga escala.

trução civil. Idealizada pelo engenheiro :PKJSP 5BLBPLB B QBSUJS EF VNB QSPQPTUB empresarial diferenciada, hoje ĂŠ presidi EB QPS .BSDFMP 5BLBPLB ĂśMIP NBJT WFMIP EF :PKJSP /FTUFT NBJT EF BOPT EF BUJ WJEBEFT B : 5BLBPLB DPOTPMJEPV TF QPS sua postura ĂŠtica e pela busca incessante QPS FYDFMĂ?ODJB F JOPWBĂŽĂ?P DPN TFVT QSP jetos inovadores para Alphaville e Aldeia EB 4FSSB OB (SBOEF 4Ă?P 1BVMP A Lavoura - NÂş 706/2015

•

37


Região do Jalapão do Estado do Tocantins

O OurO do jalapão

&NFSTPO 4JMWB

O Capim Dourado é uma joia natural. Herança passada de geração para geração, promove renda às comunidades locais no Estado do Tocantis.

38

A Lavoura - Nº 706/2015


A Lavoura - Nยบ 706/2015

โ ข

39


&NFSTPO 4JMWB

Região do Jalapão do Estado do Tocantins

+BMBQÍP Ï VNB SFHJÍP CFMÓTTJNB ÈSJEB DPN UFNQFSBUVSB NÏEJB EF $ DPSUBEB QPS VNB imensa teia de rios

N

VNB SFHJÍP ÈSJEB OP MFTUF EP 5PDBOUJOT FOUSF SJPT F SJBDIPT CSPUBN øPSFT DPN öOBT IBTUFT EPVSBEBT RVF SFMV[FN BP TPM Ï P Capim Dourado &MF TØ OBTDF BMJ OBT WFSFEBT EP +BMBQÍP F B QBSUJS EBT NÍPT UBMFOUPTBT EF BSUFTÍPT EB SFHJÍP EÍP PSJHFN B KPJBT F BDFTTØSJPT RVF GB[FN TVDFTTP em todo o mundo.

5SBEJÎÍP "T UÏDOJDBT EF NBOVTFJP EP $BQJN %PVSBEP OP +BMBQÍP GPSBN BQSFO EJEBT OP ÓOJDJP EPT BOPT DPNP IFSBOÎB EBT DPNVOJEBEFT RVJMPNCP MBT RVF BMJ WJWJBN .BT P QSPEVUP TØ GPJ HBOIBS QPQVMBSJEBEF F SFDPOIFDJ NFOUP FN UPEP UFSSJUØSJP OBDJPOBM OP öN EPT BOPT OPWFOUB 0 NBOFKP EP $BQJN %PVSBEP QBSB QSPEVÎÍP EF BSUFTBOBUP UFN NPCJ MJ[BEP EF GPSNB DSFTDFOUF BT QPQVMBÎÜFT USBEJDJPOBJT EB SFHJÍP %FTEF P BOP EJWFSTBT BTTPDJBÎÜFT TF PSHBOJ[BSBN DPOHSFHBOEP DFSDB EF QFTTPBT RVF UÐN VNB JNQPSUBOUF GPOUF EF SFOEB QPS NFJP EB QSPEVÎÍP F WFOEB EF CPMTBT DBJYBT NBOEBMBT TVQMÈT F CJKVUFSJBT GBCSJDBEBT DPN BT IBTUFT EP $BQJN %PVSBEP DPTUVSBEBT DPN iTFEBw EF #VSJUJ GFJUB B QBSUJS EB fibra das folhas dessa palmeira típica da região.

Sustentabilidade As comunidades, preocupadas com a sustentabilidade da atividade, buscaram apoio de organizações, como o IBAMA, para a realização de QFTRVJTBT RVF WFSJöDBTTFN P JNQBDUP EP FYUSBUJWJTNP EP DBQJN &TTB QBS DFSJB QSPEV[JV JOGPSNBÎÜFT SFMFWBOUFT RVF GPSBN BHSFHBEBT OB 1PSUBSJB RVF EFUFSNJOB P QFSÓPEP F B NBOFJSB RVF EFWF TFS GFJUP P NB OFKP EP $BQJN %PVSBEP F EP CVSJUJ QBSB RVF B BUJWJEBEF TFKB TVTUFOUÈWFM

40

A Lavoura - Nº 706/2015

1SPDFEÐODJB Registro IG 200902 Indicação de Procedência/2011 Área Geográfica Delimitada A região do Jalapão do Estado de Tocantins. Municípios de Mateiros, São Felix do Tocantins, Ponte Alta do Tocantins, Novo Acordo, Santa Tereza do Tocantins, Lagoa do Tocantins, Lizarda e Rio Sono. Informações: Associação dos Artesãos em Capim Dourado da Região do Jalapão do Estado de Tocantins arejacapimdourado@yahoo.com - Tel:(63) 3216-3484


O Capim Dourado (syngonanthus nitens) ĂŠ a haste de uma pequena flor branca da famĂ­lia das sempre-vivas. É na flor que se encontram as sementes que garantem a perpetuação da planta.

"MĂ?N EJTTP BP MPOHP EPT BOPT BT BTTPDJBĂŽĂœFT UĂ?N aprimorado as tĂŠcnicas produtivas e buscado mecanis mos que atestem a origem e a qualidade das peças que produzem, visando Ă maior inserção e valorização de seus produtos no mercado.

&NFSTPO 4JMWB

Manejo do capim

1SPEVUPT BSUFTBOBJT GFJUPT QFMBT DPNVOJEBEFT MPDBJT

" SFUJSBEB EP $BQJN %PVSBEP Ă? GFJUB OPT DBNQPT ĂžNJ EPT DBSBDUFSJ[BEP QPS VNB WFHFUBĂŽĂ?P SBTUFJSB TFN ĂˆSWP SFT PV BSCVTUPT QSĂ˜YJNPT BPT DVSTPT EF ĂˆHVB &N HFSBM P DBQJN Ă? VNB QMBOUB DPN UFNQP EF WJEB FOUSF F anos. No perĂ­odo de abril a maio, as hastes começam a DSFTDFS NBT Ă? TĂ˜ FN TFUFNCSP DPN BT IBTUFT KĂˆ TFDBT F as sementes maduras, que se realiza a colheita. Assim como em toda vegetação do cerrado, o Capim %PVSBEP QSFDJTB EF GPHP QBSB HFSNJOBS ² P GPHP RVF RVFCSB B EPSNĂ?ODJB EB TFNFOUF F GB[ DPN RVF FMB TF prolifere pelo campo.

O artesanato

&NFSTPO 4JMWB

A costura do capim ĂŠ um processo que exige muito cuidado, pois a peça de capim pode quebrar e inutilizar todo aquele filete. Os materiais utilizados para confecção EBT QFĂŽBT EF BSUFTBOBUP TĂ?P FYUSFNBNFOUF TJNQMFT $B QJN %PVSBEP B TFEB EP CVSJUJ F VNB BHVMIB

0T BSUJHPT TĂ?P DPOGFDDJPOBEPT DPN P $BQJN %PVSBEP F DPN B TFEB EP CVSJUJ

0T BSUFTĂ?PT EB SFHJĂ?P EFĂśOFN EPJT UJQPT EF DBQJN P iEPVSBEĂ?Pw DPN IBTUFT NBJT HSPTTBT QBSB QFĂŽBT HSBOEFT F P iEPVSBEJOIPw DPN ĂśMFUFT NBJT øFYĂ“WFJT F EFMJDBEPT para peças pequenas. A maioria desses artesĂŁos trabalha em casa, e estes tra balhos manuais sĂŁo uma forma de incentivar a ocupação e possibilitar maiores oportunidades de renda para os mo SBEPSFT MPDBJT "MĂ?N EJTTP FTTFT QSPEVUPSFT WĂ?N BQFSGFJ çoando suas tĂŠcnicas no decorrer dos anos, com apoio de diversas entidades, em cursos de produção e design.

&NFSTPO 4JMWB

*OEJDBĂŽĂ?P EF 1SPDFEĂ?ODJB " *OEJDBĂŽĂ?P EF 1SPDFEĂ?ODJB *1 EB RegiĂŁo do JalapĂŁo do Estado de Tocantins FYJTUF EFTEF EF "MĂ?N de garantir o uso do nome do JalapĂŁo Ă s comunidades locais, qualifica a produção, agrega valor ao produto fi nal e incentiva ainda mais o turismo aliado ao artesanato dessa belĂ­ssima localidade. A Lavoura - NÂş 706/2015

•

41


BiOFeRtiLizANtes

Menos veneno nAS lAVOurAS Fertilizante natural, além de barato, contribui para a saúde dos agricultores

42

A Lavoura - Nº 706/2015


1BVMP 'JMHVFJSBT

Com auxílio de um &1* P QSPEVUPS GB[ B pulverização do Agrobio nas hortaliças

A Lavoura - Nº 706/2015

43


BiOFeRtiLizANtes

P

1SFQBSBEP B QBSUJS EF TVCTUÉODJBT OĂ?P QSFKVEJDJBJT Ă‹ saĂşde humana e ao meio ambiente, o Agrobio ĂŠ um EFGFOTJWP BHSĂ“DPMB OBUVSBM EFTUJOBEP BP DPOUSPMF ĂśUPTTBOJUĂˆ rio. O fertilizante tambĂŠm funciona como fonte suplementar EF NJDSPOVUSJFOUFT RVF JOøVFODJBN EF NBOFJSB GBWPSĂˆWFM OB SFTJTUĂ?ODJB EBT QMBOUBT BP BUBRVF EF QSBHBT "MĂ?N EJTTP possui baixo custo de produção, e modo de preparo simplifi cado. BenefĂ­cios para os produtores sĂŁo significativos.

deu tão certo que estimulou o irmão, JosÊ Carlos Gallo, que produz hortaliças no sistema convencional.

A iniciativa

Agricultura familiar

6N BOP BQĂ˜T B TVB JNQMFNFOUBĂŽĂ?P FN 5FSFTĂ˜QPMJT 3F HJĂ?P TFSSBOB EP 3JP EF +BOFJSP B 6OJEBEF EF 1FTRVJTB 1BS UJDJQBUJWB 611 TPCSF P CJPGFSUJMJ[BOUF "HSPCJP BQSFTFOUB resultados muito positivos.

1BSB P FOHFOIFJSP BHSĂ™OPNP -VJ[ "OUĂ™OJP "OUVOFT EF 0MJWFJSB SFTQPOTĂˆWFM QFMP /ĂžDMFP EF 1FTRVJTB 1BSUJDJQBUJWB EP 1SPHSBNB 3JP 3VSBM B QBSUJDJQBĂŽĂ?P EPT BHSJDVMUPSFT OB pesquisa ĂŠ um exercĂ­cio de cidadania e possibilita trocas de saberes entre tĂŠcnicos e produtores, facilitando a assimila ĂŽĂ?P F USBOTGFSĂ?ODJB EF UFDOPMPHJB i0T SFTVMUBEPT FYQFSJNFO tais, ajustados Ă s condiçþes locais, podem ser apropriados pelos agricultores e alimentam o avanço do conhecimento, a capacidade de observação e a interpretação dos proble NBT F SFTPMVĂŽĂœFT QBSB B USBOTJĂŽĂ?P BHSPFDPMĂ˜HJDBw BOBMJTPV

" JOJDJBUJWB EB 3FEF EF 1FTRVJTB *OPWBĂŽĂ?P 5FDOPMPHJB F 4FSWJĂŽPT 4VTUFOUĂˆWFJT FN .JDSPCBDJBT )JESPHSĂˆĂśDBT RVF SFĂž ne instituiçþes pĂşblicas de ensino, pesquisa e extensĂŁo rural, alĂŠm de associaçþes de produtores rurais, foi implantada, em KVMIP EF OB QSPQSJFEBEF EF +PĂ?P /JMUPO /PHVFJSB (BMMP QSPEVUPS EF IPSUBMJĂŽBT FN TJTUFNB BHSPFDPMĂ˜HJDP

3FTVMUBEPT QPTJUJWPT

O experimento vem beneficiando diretamente famĂ­lias de agricultores associados Ă Cooperativa AgrĂ­cola de Capaci UBĂŽĂ?P F (FSBĂŽĂ?P EF 3FOEB EB .JDSPCBDJB EP 3JP 7JFJSB $PPQ 7JFJSB F Ă‹ "TTPDJBĂŽĂ?P "HSPFDPMĂ˜HJDB EF 5FSFTĂ˜QPMJT ""5 " PSJFOUBĂŽĂ?P UĂ?DOJDB Ă? EB QFTRVJTBEPSB EP $FOUSP &TUBEVBM EF 1FTRVJTB FN "HSJDVMUVSB 0SHÉOJDB EB 1FTBHSP 3JP .BSJB EP $BSNP EF "SBĂžKP 'FSOBOEFT

1BVMP 'JMHVFJSBT

1BVMP 'JMHVFJSBT

Semanalmente, JoĂŁo Nilton Gallo pulveriza o biofertili zante nas mudas de sua estufa e nas lavouras de verduras, legumes e frutas. No morangueiro, ele aplica o produto com P NĂ?UPEP EB GFSUJSSJHBĂŽĂ?P WJB HPUFKBNFOUP " FYQFSJĂ?ODJB

i&TTF QSPEVUP UFN NVJUB RVBMJEBEF 5SĂ?T EJBT BQĂ˜T B BQMJ DBĂŽĂ?P KĂˆ EĂˆ QBSB OPUBS SFTVMUBEPT OB QMBOUB RVF ĂśDB NBJT WJTUPTB & B WBOUBHFN EJTTP UVEP Ă? RVF EJTQFOTB P VTP EF produtos venenosos na prevenção de algumas doenças e QSBHBTw BĂśSNPV +PĂ?P /JMUPO

Calda de ingredientes deve ser bem misturada duas vezes ao dia

44

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

1SPEVÎ�P EF NVEBT PSHÉOJDBT EF IPSUBMJÎBT RVF GB[ QBSUF EF VN QSPKFUP EB &NCSBQB "HSPCJPMPHJB


1BVMP 'JMHVFJSBT

João NIlton adota o sistema de cultivo de morango em túnel alto

Saiba como fazer o fertilizante Ingredientes para a primeira semana (para produzir 500 litros do Agrobio) - 200 litros de água - 150 litros de esterco fresco bovino - 30 litros de leite de vaca - 9 kg de melaço

ser completado para 500 litros e coado. Para produção em maior escala, são utilizados os seguintes materiais: caixa d’água de plástico com tampa e capacidade para 500 litros; bancada de concreto ou madeira; conexões de duas polegadas; pá; baldes; tela e peneira para coagem.

Modo de preparo

Recomendações de uso

Os ingredientes devem ser bem misturados e deixados em fermentação por uma semana. Nas seis semanas seguintes, são acrescentados, semanalmente, os seguintes produtos dissolvidos em água:

Na produção de mudas, o tratamento preventivo com Agrobio é a 3% (30 ml para um litro de água). Em folhosas, a concentração deve ser de 6% ou ainda duas pulverizações por semana, a 3%. Já em hortaliças de fruto, tanto no cultivo orgânico protegido, quanto no sistema convencional a campo, a proporção é de 6%.

- 250 g de bórax ou ácido bórico - 700 g de cinza de lenha - 1.100g de cloreto de cálcio - 15g de cloreto de ferro - 150 g de farinha de ossos - 200g de termofosfato magnesiano - 1 Kg de melaço - 10 g de molibdato de sódio - 10g de sulfato de cobalto - 15g de sulfato de cobre - 30 g de sulfato de manganês - 50g de sulfato de magnésio - 20 g de sulfato de zinco - 450 g de torta de mamona - 500 ml de urina de vaca A calda deve ser bem misturada duas vezes ao dia. Na oitava semana, deve descansar por sete dias. Na sequência, o volume precisa

A maioria dos ingredientes acima pode ser adquirida em lojas especializadas em produtos agropecuários. Em Teresópolis, a garrafa de dois litros do Agrobio está sendo distribuída aos agricultores participantes do projeto. Paulo Filgueiras

1SPHSBNB 3JP 3VSBM

A Lavoura - Nº 706/2015

45


animais de estimação

filhotes: cuidados especiais com a alimentação Veterinårios dão dicas de nutrição para cães e gatos durante os primeiros dias de vida

equenos, fofos e brincalhĂľes, os filhotes enchem a casa de alegria e sĂŁo cer DBEPT QPS NJNPT EB GBNĂ“MJB "MĂ?N EF NVJUP DBSJOIP PT DĂ?FT F HBUPT SFDĂ?N nascidos tambĂŠm precisam de outros cuidados especĂ­ficos com a alimentação logo no inĂ­cio da vida.

Amamentação "T QSJNFJSBT IPSBT EF BNBNFOUBĂŽĂ?P TĂ?P GVOEBNFOUBJT QPJT EVSBOUF FTTF QFSĂ“PEP P SFDĂ?N OBTDJEP JOHFSF P DPMPTUSP QSJNFJSP MFJUF QSPEV[JEP QFMB NĂ?F RVF HBSBOUJSĂˆ JNVOJEBEF QBSB P BOJNBM i3FDPNFOEBNPT RVF P SFDĂ?N OBTDJEP NBNF EF B EJBT QPJT P MFJUF NBUFSOP Ă? SJDP FN HPSEVSBT F QSPUFĂ“OBT F FTTFO DJBM QBSB RVF P ĂśMIPUF TF EFTFOWPMWB F DSFTĂŽB BEFRVBEBNFOUFw FYQMJDB P NĂ?EJDP WFUFSJOĂˆSJP 8BOEFS 1BMPNP

$BMFOEĂˆSJP EB BMJNFOUBĂŽĂ?P EP ĂśMIPUF

5PUBM "MJNFOUPT

De 35 a 45 dias de vida: &TTF Ă? P UFNQP JEFBM EF BNBNFOUBĂŽĂ?P EP GJMIPUF EFTEF RVF B NĂ?F UFOIB DPOEJĂŽĂœFT QBSB BNBNFOUBS -FNCSF TF PT SFDĂ?N OBTDJEPT QBTTBN EP UFNQP NBNBOEP OP UFNQP SFTUBOUF UJSBN TPOF DBT JOUFSNJOĂˆWFJT FOUĂ?P OĂ?P FTUSBOIF TF TFV DĂ?P[JOIP PV HBUJOIP QBTTBS muito tempo dormindo.

A partir dos 45 dias de vida: Adap UBĂŽĂ?P Ă‹ BMJNFOUBĂŽĂ?P TFDB 1BSB RVF o filhote se habitue a um alimen UP TFDP SFDPNFOEB TF BTTPDJBS B ingestĂŁo da ração a um alimento mais macio, como papinhas. “Se o animal mamou durante o perĂ­odo DPSSFUP B QBSUJS EPT EJBT EF WJEB o tutor pode oferecer a papinha e o alimento seco, em potinhos diferen tes. Assim, o animal vai se acostu mando gradualmente com a ração F DPNFĂŽB B VTBS PT EFOUJOIPTw %F BDPSEP DPN P WFUFSJOĂˆSJP EB 5PUBM Alimentos, essa transição ĂŠ benĂŠfica principalmente por possibilitar uma BEBQUBĂŽĂ?P EB øPSB JOUFTUJOBM

2VBOEP P MFJUF NBUFSOP EFWF TFS substituĂ­do? O leite materno deve ser substi tuĂ­do apenas em caso de falecimento da mĂŁe, quando o filhote provĂŠm de grandes ninhadas ou em outros casos especĂ­ficos que devem ser orientados QPS VN WFUFSJOĂˆSJP 2VBOEP IĂˆ OFDFT TJEBEF JOEJDB TF P VTP EF SBĂŽĂœFT FTQF DJBJT QSĂ˜QSJBT QBSB TVCTUJUVJĂŽĂ?P EP MFJUF NBUFSOP EP QSJNFJSP EJB EF WJEB BUĂ? dias do nascimento, no caso dos cĂŁes, F BUĂ? PT EJBT QBSB PT HBUJOIPT "QĂ˜T esse perĂ­odo, os cĂŁes podem consumir VNB QBQJOIB BUĂ? PT EJBT EF WJEB FORVBOUP PT HBUPT KĂˆ QPEFN JOHFSJS BMJNFOUPT TFDPT EFQPJT EPT EJBT

(SBOEBMIĂ?P NBT BJOEB Ă? ĂśMIPUF

" BNBNFOUBĂŽĂ?P EP ĂśMIPUF EFWF JS BUĂ? TFV Â? EJB EF WJEB

46

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

i1PVDB HFOUF TBCF NBT EFQFOEFO do do porte do cĂŁo, a fase de filhote pode ser mais curta ou mais duradou SB 2VBOUP NFOPS P QPSUF NBJT SĂˆQJEP P ĂśMIPUF DSFTDFw FYQMJDB PVUSP NĂ?EJDP WFUFSJOĂˆSJP EB FNQSFTB .BSDFMMP .B


AtĂŠ quando os cĂŁes sĂŁo filhotes?

gatos castrados precisam de alimentação específica

24 18 12

Meses Raça mini/pequena Raça MÊdia

Raça Grande Raça Gigante

DIBEP &MF FOTJOB RVF DĂ?FT NJOJBUVSB F de pequeno porte podem ser considera dos adultos a partir dos dez meses; se o DĂ?P GPS EF SBĂŽB NĂ?EJB BPT NFTFT SB ças grandes deixam de ser filhotes com um ano e meio; e, se for de raça gigante, aos dois anos. &OUĂ?P EFQFOEFOEP EP QPSUF EP DĂ?P mesmo que o animal seja extremamente HSBOEF P UVUPS DPOUJOVBSĂˆ GPSOFDFOEP alimento especĂ­fico para filhotes ao pet — o desenvolvimento dos cĂŁes maiores ĂŠ mais lento, inclusive na finalização de sua FTUSVUVSB Ă˜TTFB FYQMJDB .BDIBEP

cirurgia de castração ĂŠ fundamental para prevenir o desenvolvimento de tu mores e para controlar o crescimento popula cional de gatos. No entanto, em alguns casos, os gatinhos podem desenvolver obesidade, BQĂ˜T P QSPDFEJNFOUP 1BSB QSFWFOJS FTTFT QSPCMFNBT B 5PUBM "MJNFOUPT UFN QSPEVUPT RVF BVYJMJBN OP DPOUSPMF EP Q) VSJOĂˆSJP F OB RVFJNB EF HPSEVSBT QPS NFJP EB BĂŽĂ?P EB - DBSOJUJOB

%JWVMHBĂŽĂ?P

10

A EquilĂ­brio Gatos Castrados possui extrato de yucca schidigera, que ajuda OB SFEVĂŽĂ?P EP PEPS EBT GF[FT F .04 F '04 GVOEBNFOUBJT QBSB B CPB TBĂžEF intestinal. EquilĂ­brio Gatos Castrados Mature, indicada para gatos com mais EF BOPT DPOUĂ?N BJOEB CBJYP UFPS EF GĂ˜TGPSP QBSB BVYJMJBS OB NBOVUFOĂŽĂ?P EB função renal. O consumo de EquilĂ­brio deve ser associado a exercĂ­cios fĂ­sicos regulares QBSB HBSBOUJS MPOHFWJEBEF F VNB WJEB NBJT TBVEĂˆWFM QBSB P HBUJOIP

Bolhinha de sabĂŁo prĂłpria para pets

1FU #PMIBT QSĂ˜QSJBT QBSB animais

InÊdita no Brasil, Pet Bolhas tem aroma de melão e atiça o instinto de caça por diversão

BOUFS VNB SPUJOB TBVEĂˆWFM F FYFSDFS B QPTTF SFTQPOTĂˆWFM EF BOJNBJT EF estimação atualmente ĂŠ um grande desafio. Isso ocorre porque, muitas WF[FT PT EPOPT EFTTFT CJDIPT OĂ?P UĂ?N DPOTDJĂ?ODJB EBT MJNJUBĂŽĂœFT RVF PT QFUT sofrem quando vivem e ocupam o mesmo espaço do homem urbano.

%JWVMHBĂŽĂ?P

0 QSJNFJSP QBTTP QBSB HBSBOUJS P CFN FTUBS EFTTFT QFUT Ă? DPOIFDFS NF MIPS TVBT OFDFTTJEBEFT CĂˆTJDBT GĂ“TJDBT F NFOUBJT F QSPQPSDJPOBS TJUVBĂŽĂœFT TBVEĂˆWFJT F QSB[FSPTBT OP EJB B EJB EFMFT 1PS JTTP B Pet Games, desenvolve e fabrica produtos inovadores para me lhorar a qualidade de vida dos pets e contribuir para que os animais domĂŠsticos exercitem seus comportamentos naturais. O Pet Bolhas, primeira bolhinha de sabĂŁo brasileira tem aroma de melĂŁo, que atiça o instinto de caça por diversĂŁo. "T CPMIJOIBT EF TBCĂ?P QSĂ˜QSJBT QBSB QFUT KĂˆ FYJTUFN FN BMHVOT QBĂ“TFT EB &VSPQB F DIFHBN BP NFSDBEP CSBTJMFJSP DPN DBSBDUFSĂ“TUJDBT QSĂ˜QSJBT 1PTTVFN BSPNB EF NFMĂ?P F TĂ?P BUĂ˜YJDBT DPN SFHJTUSP OP *ONFUSP O principal objetivo da Pet Bolhas Ă? QSPQPSDJPOBS CFN FTUBS GĂ“TJDP F NFOUBM dos pets atiçando o instinto de caça por diversĂŁo. Onde encontrar o XXX QFUUPXO DPN CS A Lavoura - NÂş 706/2015

•

47


,BEJKBI 4VMFJNBO

sAĂşde ANiMAL

Por que realizar o exame AndrOlĂłgICO? "MFTTBOESB $PSBMMP /JDBDJP 1FTRVJTBEPSB EF 3FQSPEVĂŽĂ?P "OJNBM &NCSBQB (BEP EF $PSUF

A

JNQPSUÉODJB EP FYBNF BOESPMĂ˜HJDP FTUĂˆ OP JNQBDUP EJSFUP RVF PT SF QSPEVUPSFT UĂ?N TPCSF B GFSUJMJEBEF EP SFCBOIP 6N UPVSP JOGĂ?SUJM QPEF SFQSFTFOUBS B QFSEB EF B CF[FSSPT DPOGPSNF B SFMBĂŽĂ?P UPVSP WBDB VUJMJ[BEB +Ăˆ VNB WBDB JOGĂ?SUJM SFQSFTFOUB B QFSEB EF VN CF[FSSP BQFOBT 4BCF TF IPKF RVF FN UPSOP EF EPT UPVSPT FN TFSWJĂŽP TĂ?P BOJNBJT JOGĂ?SUFJT PV TFKB RVF OĂ?P produzirĂŁo filhos. & QJPS BJOEB FOUSF F EPT UPVSPT FN TFSWJĂŽP TĂ?P TVCGĂ?SUFJT JTUP Ă? QSP duzem menos filhos do que deveriam. Identificar o animal infĂŠrtil ĂŠ relativamente mais simples, pois ĂŠ possĂ­vel verificar que aquele animal nĂŁo emprenhou nenhu ma vaca na estação de monta. Mas, como identificar o animal subfĂŠrtil? Afinal, existem filhos desse touro que QSPWBN TVB GFSUJMJEBEF 4PNFOUF P FYBNF BOESPMĂ˜HJDP QPEF TPMVDJPOBS FTTB EĂžWJ EB 1PSUBOUP BOUFT EF JOJDJBS B FTUBĂŽĂ?P EF NPOUB EFWF TF SFBMJ[BS FYBNF BOESPMĂ˜ gico em todos os reprodutores.

&YBNF FTQFDĂ“ĂśDP 0 FYBNF BOESPMĂ˜HJDP Ă? VN FYBNF BMUBNFOUF FTQFDĂ“ĂśDP QPJT BWBMJB UBOUP BT condiçþes clĂ­nicas gerais quanto as condiçþes reprodutivas e deve ser realizado QPS NĂ?EJDP WFUFSJOĂˆSJP 1PEF TFS EJWJEJEP FN EVBT FUBQBT FYBNF DMĂ“OJDP HFSBM e exame especĂ­fico. 48

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

A aquisição de touros sem laudos recentes nĂŁo ĂŠ recomendada jĂĄ que o exame androlĂłgico vale apenas por 30 dias /P FYBNF DMĂ“OJDP HFSBM BWBMJBN TF as condiçþes gerais de saĂşde, questio OB TF P IJTUĂ˜SJDP EP BOJNBM F PT NP UJWPT QFMPT RVBJT P FYBNF FTUĂˆ TFOEP SFBMJ[BEP FYBNF EF SPUJOB PV FYJTUĂ?O DJB EF BMHVNB RVFJYB /P FYBNF FTQFDĂ“ĂśDP BWBMJBN TF PT Ă˜SHĂ?PT SFQSPEVUJWPT DPNP UFTUĂ“DVMPT F FQJEĂ“EJNPT JOTFSJEPT OB CPMTB FTDSP


UBM HMÉOEVMBT BOFYBT QPS QBMQBĂŽĂ?P SFUBM QĂ?OJT e prepĂşcio. &N SFMBĂŽĂ?P FTQFDJĂśDBNFOUF BPT UFTUĂ“DVMPT F FQJEĂ“EJNPT EFWF TF QSFTUBS BUFOĂŽĂ?P Ă‹ TJNFUSJB temperatura, sensibilidade dolorosa, lesĂľes e cicatrizes, alĂŠm das biometrias testiculares, isto ĂŠ, medidas de altura, largura, comprimento e QFSĂ“NFUSP PV DJSDVOGFSĂ?ODJB FTDSPUBM " TFHVJS SFBMJ[B TF B DPMIFJUB EF TĂ?NFO HF ralmente por eletroejaculação, pois ĂŠ uma tĂŠc nica que nĂŁo exige condicionamento prĂŠvio do animal para sua execução.

"QĂ˜T B DPMIFJUB P TĂ?NFO EFWF TFS BWBMJBEP imediatamente para saber se existem esperma tozoides vivos e, posteriormente, para verificar a concentração da amostra e a porcentagem de FTQFSNBUP[PJEFT OPSNBJT %F QPTTF EF UPEPT PT SFTVMUBEPT P NĂ?EJDP WFUFSJOĂˆSJP QPEF FNJUJS P MBVEP JOEJDBOEP TF P BOJNBM FTUĂˆ BQUP BQUP DPN reservas ou nĂŁo capacitado Ă reprodução.

7BMJEBEF ² JNQPSUBOUF EJ[FS RVF P FYBNF BOESPMĂ˜HJDP avalia o animal naquele momento e, portanto, UFN WBMJEBEF EF EJBT -BVEPT FNJUJEPT IĂˆ mais tempo devem ser repetidos, principalmen te se o intuito for comercializar o animal. NĂŁo se recomenda a aquisição de touros sem laudo re cente, pois nĂŁo existem garantias do potencial reprodutivo do animal, de modo que o investi mento pode te tornar um grande prejuĂ­zo.

,BEJKBI 4VMFJNBO

,BEJKBI 4VMFJNBO

,BEJKBI 4VMFJNBO

Avaliação

1SFQBSBĂŽĂ?P EPT BOJNBJT F DPMIFJUB EP TĂ?NFO QBSB SFBMJ[BĂŽĂ?P EP FYBNF BOESPMĂ˜HJDP

5PVSPT TFN MBVEP SFDFOUF EP FYBNF OĂ?P EFWFN TFS adquiridos

A Lavoura - NÂş 706/2015

•

49


seBRAe

jogando juntOS Jogos OlĂ­mpicos e ParalĂ­mpicos de 2016 podem trazer oportunidades para micro e pequenas empresas e produtores rurais

4FCSBF 3+ F P $PNJUĂ? 0SHBOJ[BEPS EPT +PHPT 0MĂ“NQJDPT F 1BSBMĂ“NQJDPT 3JP BTTJOBSBN FN KVMIP EF VN BDPSEP EF DPPQFSBĂŽĂ?P UĂ?DOJDB RVF BKVEBSĂˆ OP EFTFOWPMWJNFOUP F QPEFSĂˆ USB[FS OP vas oportunidades para micro e pequenas empresas e produtores rurais de todo o paĂ­s, contribuindo para o GPNFOUP EF NPEP TVTUFOUĂˆWFM EBT DBEFJBT QSPEVUJWBT OBDJPOBJT 0 BDPSEP QSFWĂ? B JEFOUJĂśDBĂŽĂ?P F DBQBDJUBĂŽĂ?P de pequenos empreendedores para que possam ser po tenciais fornecedores de bens e serviços, atendendo as EFNBOEBT EP FWFOUP 1BSB BUFOEFS P BDPSEP P 4FCSBF 3+ DSJPV P QSPKFUP 4FCSBF OP 1Ă˜EJP

1BSDFSJB FOUSF 4FCSBF 3+ F P $PNJUĂ? 3JP 1FMB QSJNFJSB WF[ GPJ QSFWJTUB EF NBOFJSB PĂśDJBM B participação efetiva das micro e pequenas empresas .1& OVN FWFOUP EF HSBOEF QPSUF DPNP BT 0MJNQĂ“B EBT 1BSB JTTP P $PNJUĂ? 3JP QSPQĂ™T VNB QBSDF ria com o Sebrae, por ser uma instituição reconhecida como provedora de conhecimento e fomento ao em preendedorismo no Brasil e por atuar diretamente com PT QFRVFOPT OFHĂ˜DJPT %P UPUBM EF JOWFTUJNFOUP EF CJMIĂœFT EF SFBJT OB PSHBOJ[BĂŽĂ?P EPT EPJT FWFOUPT +PHPT 0MĂ“NQJDPT F 1BSBMĂ“NQJDPT NJMIĂœFT EF SFBJT TFSĂ?P EFTUJOBEPT B OFHĂ˜DJPT DPN NJDSP F QFRVFOBT FNQSFTBT

"MJNFOUPT o HSBOEF EFNBOEB QBSB P FWFOUP 6N EPT NFSDBEPT RVF NBJT TF CFOFĂśDJBN DPN B SFBMJ[BĂŽĂ?P EF FWFOUPT EFTTF QPSUF Ă? P EF BMJNFOUPT %V SBOUF PT +PHPT 0MĂ“NQJDPT F 1BSBMĂ“NQJDPT IBWFSĂˆ HSBOEF WPMVNF EF DPNQSB EF QSPEVUPT BMJNFOUĂ“DJPT KĂˆ RVF DFS DB EF OBĂŽĂœFT QBSUJDJQBSĂ?P EP FWFOUP F FTUJNB TF VN OĂžNFSP BQSPYJNBEP EF BUMFUBT "MĂ?N EJTTP FTUB SĂ?P OP 3JP EF +BOFJSP EFMFHBĂŽĂœFT DPNQMFUBT EBT FRVJ pes, milhares de profissionais da imprensa e turistas de todas as partes do mundo e do Brasil. 50

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

1SPEVUPT PSHÉOJDPT $PN B HSBOEF EFNBOEB QPS BMJNFOUPT RVF EFWFSĂˆ PDPSSFS durante os Jogos OlĂ­mpicos, um nicho do mercado agrĂ­cola que FTUBSĂˆ FN NBJPS FWJEĂ?ODJB Ă? P TFUPS EF PSHÉOJDPT )Ăˆ OP NVOEP JOUFJSP VNB CVTDB DBEB WF[ NBJPS QPS QSPEVUPT TBVEĂˆWFJT RVF QSPQPSDJPOFN RVBMJEBEF EF WJEB F CFN FTUBS 0T PSHÉOJDPT FT tĂŁo nesta categoria de produtos. /FTTF TFOUJEP VNB PVUSB BĂŽĂ?P JOUFSFTTBOUF SFBMJ[BEB QFMP 1SP HSBNB 4FCSBF OP 1Ă˜EJP GPJ P NBQFBNFOUP EB QSPEVĂŽĂ?P PSHÉOJDB


AndrĂŠ Cyriaco

1BSB QBSUJDJQBS EP 4FCSBF OP 1Ă˜EJP PT QSPEVUPSFT EFWFN BQMJDBS P 1"*4 1SPEVĂŽĂ?P "HSPFDPMĂ˜HJDB *OUFHSBEB F 4VTUFOUĂˆWFM

ca durante os Jogos, a iniciativa pode auxiliar no aumento e melhoria da pro dução de alimentos orgânicos, deixan do um legado para o país.

3PEBEB EF /FHĂ˜DJPT A participação das empresas e produtores de alimentos nas com QSBT EP $PNJUĂ? 3JP TFSĂˆ EF GPS ma indireta. As empresas e os produ tores rurais participarĂŁo atravĂŠs do encadeamento produtivo, por meio do qual grandes empresas que forne cem serviço de alimentação e buffet TFSĂ?P DPOUSBUBEBT QFMP DPNJUĂ? QBSB promoverem a alimentação de atle tas, equipe de apoio e imprensa, o RVF TJHOJGJDB NBJT EF NJM SFGFJĂŽĂœFT por dia apenas para este pĂşblico du rante o perĂ­odo dos Jogos. 0 4FCSBF 3+ JEFOUJĂśDBSĂˆ F RVBMJĂśDBSĂˆ QPUFODJBJT GPSOFDFEPSFT F SFBMJ[BSĂˆ SP EBEBT EF OFHĂ˜DJPT F FODPOUSPT FNQSF sariais entre grandes empresas de ser viços de alimentação contratadas pelo $PNJUĂ? 3JP F DPPQFSBUJWBT TJOEJ catos e grupos de produtores rurais que possam ser potenciais fornecedores de alimentos aos grandes empreendimen tos que serĂŁo contratados diretamente pela organizadora do evento.

QSPDVSBS VN FTDSJUĂ˜SJP SFHJPOBM EP 4F CSBF .BJT JOGPSNBĂŽĂœFT XXX TFCSBF nopodio.com.br

1BSB QSPEVUPSFT SVSBJT 1BSB PT QSPEVUPSFT SVSBJT VN EPT critĂŠrios para participação da empresa OP 1SPKFUP 4FCSBF OP 1Ă˜EJP Ă? UFS GFJUP ou estar em processo de aplicação EP 1SPHSBNB 1"*4 1SPEVĂŽĂ?P "HSPF DPMĂ˜HJDB *OUFHSBEB F 4VTUFOUĂˆWFM o tecnologia social que reĂşne tĂŠcnicas TJNQMFT EF QSPEVĂŽĂ?P BHSPFDPMĂ˜HJDB e de promoção do desenvolvimento TVTUFOUĂˆWFM $BTP P QSPEVUPS SVSBM OĂ?P QBSUJDJQF EP 1"*4 P 4FCSBF 3+ WBJ BQPJĂˆ MP OB BQMJDBĂŽĂ?P EFTTF QSPHSBNB QBSB que, entĂŁo, atenda aos critĂŠrios de for necimento Ă s grandes empresas que, por sua vez, fornecerĂŁo para os Jogos 0MĂ“NQJDPT F 1BSBMĂ“NQJDPT Francisco JosĂŠ Marins Ferreira -

DPPSEFOBEPS EP 1SPHSBNB 4FCSBF /P 1Ă˜EJP

Mara Cristian Godoy Silva

BOBMJTUB EB (FSĂ?ODJB EF $POIFDJNFOUP F Competitividade.

Os produtos orgânicos estarĂŁo FN FWJEĂ?ODJB OPT +PHPT 0MĂ“NQJDPT F 1BSBMĂ“NQJDPT

Oportunidades antes dos Jogos

AlĂŠm de atender Ă demanda do Co NJUĂ? 0MĂ“NQJDP 3JP EF QSPNPWFS VNB BMJNFOUBĂŽĂ?P TVTUFOUĂˆWFM F PSHÉOJ

Como participar do programa 0 FNQSFTĂˆSJP QPEF QBSUJDJQBS EBT palestras que estĂŁo sendo realizadas TPCSF P 1SPHSBNB 4FCSBF /P 1Ă˜EJP OBT RVBJT TĂ?P BQSFTFOUBEPT DSJUĂ?SJPT fundamentais, como a adoção de QSĂˆUJDBT TVTUFOUĂˆWFJT F EF JOPWBĂŽĂ?P UFDOPMĂ˜HJDB QPS FYFNQMP PV BJOEB

Cristina Baran

BUVBM EF UPEPT PT FTUBEPT CSBTJMFJSPT GP ram mapeados produtos de produção vegetal e animal, alĂŠm de processados EF PSJHFN WFHFUBM F BOJNBM B ĂśN EF HFSBS JOGPSNBĂŽĂœFT NBJT QSĂ˜YJNBT EB realidade da oferta/produção de ali mentos orgânicos hoje no paĂ­s.

As oportunidades nĂŁo surgirĂŁo BQFOBT QBSB PT +PHPT 0MĂ“NQJDPT F 1B SBMĂ“NQJDPT "P MPOHP EF P $PNJUĂ? DPOUJOVBSĂˆ SFBMJ[BOEP WĂˆSJPT FWFOUPT UFTUF F DBNQFPOBUPT &TTFT FWFOUPT que ocorrerĂŁo nas diversas modalida des de esporte que integram os Jogos OlĂ­mpicos, serĂŁo uma oportunidade para testar as diversas negociaçþes para a compra de produtos correlacio nados aos eventos.

A Lavoura - NÂş 706/2015

•

51


Sebrae

Sebrae

seBRAe

.VJUPT QSPEVUPSFT EF *MIB (SBOEF 3+ EF WJFJSBT

... e de mexillhþes estão participando do projeto de certificação ASC/MSC

SuStentABIlIdAde

nos alimentos dos jogos OlĂ­mpicos

T +PHPT 3JP UĂ?N P EFTBĂśP EF EFNPOTUSBS MJEFSBOĂŽB F JOTQJSBS P FT UBCFMFDJNFOUP EF VN QBESĂ?P SFTQPOTĂˆWFM EF PSHBOJ[BĂŽĂ?P F HFTUĂ?P EF FWFOUPT F EF OFHĂ˜DJPT QPS JTTP GPJ MBOĂŽBEP P Plano de GestĂŁo da Sustentabilidade dos Jogos OlĂ­mpicos e ParalĂ­mpicos Rio 2016, que tem seus objetivos FTUSBUĂ?HJDPT CBTFBEPT OPT USĂ?T QJMBSFT EP EFTFOWPMWJNFOUP TVTUFOUĂˆWFM t

1MBOFUB redução do impacto ambiental causado pelos projetos relacio OBEPT BPT +PHPT 3JP JNQSJNJOEP VNB QFHBEB BNCJFOUBM SFEV[JEB

t

1FTTPBT QMBOFKBNFOUP F FYFDVĂŽĂ?P EPT +PHPT 3JP EF GPSNB JODMVTJWB entregando Jogos para todos;

t

1SPTQFSJEBEF contribuição para desenvolvimento econômico do estado F EB DJEBEF EP 3JP EF +BOFJSP QMBOFKBOEP HFSJOEP F SFMBUBOEP DPN SFT QPOTBCJMJEBEF F USBOTQBS�ODJB

0T QJMBSFT EF TVTUFOUBCJMJEBEF UBNCĂ?N HVJBN UPEPT PT SFRVFSJNFOUPT EB ĂˆSFB EF 4VQSJNFOUPT EP $PNJUĂ? 0SHBOJ[BEPS EPT +PHPT 0MĂ“NQJDPT F 1BSBMĂ“NQJDPT 3JP JODMVJOEP VN JUFN EF CBTUBOUF JNQBDUP QBSB B TVTUFOUBCJMJEBEF EP FWFOUP a alimentação.

"MJNFOUBĂŽĂ?P TVTUFOUĂˆWFM $PN NBJT EF NJMIĂœFT EF SFGFJĂŽĂœFT TFSWJEBT BP MPOHP EF EJBT P TFSWJĂŽP EF BMJNFOUBĂŽĂ?P EPT +PHPT 0MĂ“NQJDPT F 1BSBMĂ“NQJDPT SFQSFTFOUB VN FOPSNF EFTBĂśP

52

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

QBSB DBEB DJEBEF TFEF F Ă? EFTDSJ to como a maior operação de ali mentação do mundo em tempos EF QB[ &TUF OĂžNFSP QPS TJ TĂ˜ KĂˆ impressiona. Some a ele o objetivo de fornecer alimentos a partir de GPOUFT TVTUFOUĂˆWFJT TFHVSBT F SBT USFĂˆWFJT F UFNPT VN EFTBĂśP ĂžOJDP Os pilares de alimentação sus UFOUĂˆWFM EP 3JP FOWPMWFN UPEP DJDMP EF WJEB EP BMJNFOUP &MFT vĂŁo desde o desenvolvimento de fornecedores locais e a rastreabili dade do produto, atĂŠ a confecção de embalagens, o descarte final de resĂ­duos e a gestĂŁo do desperdĂ­ DJP 1BSB FWJUBS BP NĂˆYJNP RVF FMF PDPSSB P 3JP BEPUBSĂˆ NFEJ das em parceria com fornecedores, menu designers e partes interessa das junto Ă operação de catering QBSB HBSBOUJS


Pescado do rio de janeiro O ComitĂŞ Organizador dos Jogos OlĂ­mpicos e ParalĂ­mpicos Rio 2016 nĂŁo faz nada sozinho. Em dezembro de 2013, assinou um acordo de cooperação para aquisição de peixes e frutos do mar certificados durante os Jogos. A parceria garante que todo pescado — tanto capturado em ambiente selvagem quanto criado em viveiros — servido no evento seja certificado pelo Marine Stewardship Council (MSC) e o Aquaculture Stewardship Council (ASC), entidades globais de certificação de pesca sustentĂĄvel.

t

&MBCPSBĂŽĂ?P EF DBSEĂˆQJP que permita o uso total dos alimentos;

t

Otimização do tamanho das porçþes;

t

Otimização de alimentos sazonais e locais;

t

Armazenamento eficiente dos alimentos;

t

Comunicação eficiente e antecipada para os consu midores.

AlĂŠm da adoção de medidas e estratĂŠgias para promoção de uma BMJNFOUBĂŽĂ?P NBJT TBVEĂˆWFM VN programa de comunicação e cons DJFOUJ[BĂŽĂ?P TFSĂˆ JNQMBOUBEP BUĂ? PT Jogos com o intuito de disseminar VN FTUJMP EF WJEB TBVEĂˆWFM BMĂ?N EF FODPSBKBS IĂˆCJUPT SFTQPOTĂˆWFJT de alimentação e promover a di WFSTJEBEF EB DVMJOĂˆSJB CSBTJMFJSB 6N EPT QJMBSFT EP QSPHSBNB Ă? PGF recer treinamento especĂ­fico sobre o tema de forma que as mais de NJM QFTTPBT FOWPMWJEBT DPN B organização dos Jogos sejam em baixadores do conceito de alimen UBĂŽĂ?P TVTUFOUĂˆWFM

No acordo, o ComitĂŞ assume o compromisso de priorizar a compra do pescado certificado do estado do Rio e do Brasil. DarĂĄ tambĂŠm suporte ao MSC e ao ASC no engajamento de partes interessadas e fornecedores para promover o pescado sustentĂĄvel no paĂ­s. O acordo prevĂŞ ainda projetos em conjunto que serĂŁo desenvolvidos para encorajar a participação em programas de certificação e a colaboração em projetos para educar e incentivar mudança de comportamento dos consumidores. Sustentabilidade na prĂĄtica AtravĂŠs da produção artesanal de vieiras e mexilhĂľes, a população tradicional da Ilha Grande, localizada no estado do Rio de Janeiro, pode manter residĂŞncia e preservar sua cultura e meio ambiente. Hoje, 10 dos 23 produtores da Ilha estĂŁo participando do programa de certificação ASC/ MSC e tem o potencial de se tornarem fornecedores dos Jogos Rio 2016. “Os pescadores e aquicultores estĂŁo ansiosos para serem avaliados pelos rigorosos padrĂľes ASC e MSC e serem reconhecidos pelas prĂĄticas responsĂĄveis. Para eles, a certificação abre as portas para os mercados que estĂŁo procurando fontes sustentĂĄveis de peixes e frutos do mar. AlĂŠm disso, manifestam a preocupação em garantir que o trabalho que fazem tenha um impacto mĂ­nimo e sustentabilidade a longo prazoâ€?, disse Laurent ViguiĂŠ, gerente do ASC e MSC.

A Lavoura - NÂş 706/2015

•

53


AVeiA

54

โ ข

A Lavoura - Nยบ 706/2015


1MBOUJP EJSFUP EF TPKB em palhada de aveia

Cultivares multifAcetAdAS "MGSFEP EP /BTDJNFOUP +VOJPS 3FOBUP 4FSFOB 'POUBOFMJ )FOSJRVF 1FSFJSB EPT 4BOUPT .ร SDJP 4ร F 4JMWB F .ร SDJP 1BDIFDP EB 4JMWB &OHFOIFJSPT "HSร OPNPT t &NCSBQB 1BTTP 'VOEP 34 F NBJM QBSB DPOUBUP BMGSFEP OBTDJNFOUP!FNCSBQB CS

Novas aveias BRS Centauro e BRS Madrugada, se destacam por serem รณtimas opรงรตes para cobertura de solo, plantio direto, produรงรฃo de forragem, entre outros empregos

A Alfredo do Nascimento Junior

produรงรฃo brasileira de carne e de leite tem como base alimentar o fornecimento de forragem, diretamente em pastagens cultivadas ou OBUVSBJT BMUBNFOUF EFQFOEFOUF EB TB[POBMJEBEF DMJNร UJDB F UFNQPSBM PV DPO servada na forma de silagem ou feno. /PT FTUBEPT EP 3JP (SBOEF EP 4VM EF 4BOUB $BUBSJOB F EP 1BSBOร OB TBGSB EF GPSBN DPMIJEPT NJMIร FT EF IFDUBSFT QBSB QSPEVร ร P EF HSร PT %FTTF UPUBM NJMIร FT EF IFDUBSFT GPSBN VTBEPT DPN NJMIP F NJMIร FT DPN TPKB UPUBMJ[BOEP NJMIร FT EF IFDUBSFT DPN FTTFT EPJT DVMUJWPT EF WF Sร P /BRVFMB NFTNB TBGSB BQFOBT NJMIร P EF IFDUBSFT GPJ DVMUJWBEP DPN DVMUVSBT EF JOWFSOP QBSB QSPEVร ร P EF HSร PT *#(&

A Lavoura - Nยบ 706/2015

โ ข

55


Alfredo do Nascimento Junior

AVeiA

#34 .BESVHB EF DJDMP QSFDPDF GPSOFDF GPSSBHFN F MJCFSB BOUFDJQBEBNFOUF Ă‹SFB para semeadura

Seguindo um simples raciocĂ­nio de que, normalmente as terras usadas no verĂŁo poderiam, ou deveriam, ser usa EBT OP JOWFSOP NJMIĂœFT EF IFDUBSFT OĂ?P GPSBN VTBEPT para a produção de grĂŁos de aveia, cevada, centeio, trigo ou triticale.

Curiosidade Estima-se que 7,5 milhĂľes de hectares poderiam ser usados para atender Ă s necessidades de forragem ou pastagem

%F BDPSEP DPN B 6OJĂ?P *OUFSOBDJPOBM QBSB 1SPUFĂŽĂ?P EBT 0CUFOĂŽĂœFT 7FHFUBJT 6107 PSHBOJTNP JOUFSOBDJPOBM RVF SFHVMB P MBOĂŽBNFOUP EF OPWBT DVMUJWBSFT #34 $FOUBVSP F

&OUSFUBOUP QPS OĂ?P FYJTUJSFN FTUBUĂ“TUJDBT PĂśDJBJT Ă? QPT sĂ­vel que cinco milhĂľes de hectares sejam cultivados com

•

1FDVĂˆSJB EF MFJUF F DPSUF 3FDPOIFDFOEP B JNQPSUÉODJB EB BWFJB OB NBOVUFOĂŽĂ?P do sistema plantio direto na palha e na sustentabilidade da QFDVĂˆSJB EF MFJUF F EF DPSUF B &NCSBQB SFJOJDJPV PT USBCB MIPT EF QFTRVJTB BUSBWĂ?T EB JOUSPEVĂŽĂ?P EF WĂˆSJPT NBUFSJBJT FN 'PSBN FOUĂ?P QSPEV[JEBT BT DVMUJWBSFT EF BWFJB #34 $FOUBVSP FN F #34 .BESVHBEB FN BN bas da espĂŠcie Avena brevis 3PUI "T EVBT WBSJFEBEFT GP ram desenvolvidas para substituir, com larga vantagem, as populaçþes de aveia comum, utilizadas pelos agricultores.

'PSSBHFN

56

BWFJB QSFUB Avena strigosa 4DISFC F B[FWĂ?N Lolium multiflorum -BN PCKFUJWBOEP DPCFSUVSB EF TPMP PV QBTUBHFN &TUJNB TF RVF IBKB BJOEB EJTQPOĂ“WFJT NJMIĂœFT EF IFD tares, que poderiam ser usados para atender Ă s necessida des alimentares em forragem, para a produção de carne e de leite, atravĂŠs de tecnologias geradas pelos preceitos da JOUFHSBĂŽĂ?P MBWPVSB QFDVĂˆSJB DPN P VTP EF NBJT DVMUJWBSFT forrageiras de inverno, como as aveias e outros cereais, BMJBOEP B PQPSUVOJEBEF Ă‹ OFDFTTJEBEF EP BHSPOFHĂ˜DJP

A Lavoura - NÂş 706/2015


razĂŁo do menor peso de sementes, significando mais grĂŁos QPS RVJMP F UFN HSBOEF BQUJEĂ?P GPSSBHFJSB NFTNP BQĂ˜T USĂ?T pastejos. AlĂŠm disso, mantĂŠm melhor proporção de folhas, resultando em forragem de melhor valor nutritivo.

Novas cultivares suportam melhor solos ĂĄcidos e de baixa fertilidade #34 .BESVHBEB GPSBN BT QSJNFJSBT DVMUJWBSFT QSPUFHJEBT de Avena brevis OP NVOEP SFQSFTFOUBOEP VN NBSDP IJTUĂ˜ SJDP QBSB P #SBTJM F QBSB B &NCSBQB 1BSB EFTFOWPMWJNFOUP F USBOTGFSĂ?ODJB EFTUBT UFDOPMPHJBT B &NCSBQB DPOUPV DPN B QBSDFSJB EB "TTPDJBĂŽĂ?P 4VM #SBTJMFJ SB EF 'PNFOUP Ă‹ 1FTRVJTB EF 'PSSBHFJSBT 4VMQBTUP GPSNBEB por agricultores e produtores de sementes de forrageiras.

%FTUBRVFT

%F DJDMP NBJT QSFDPDF #34 .BESVHBEB QPEF BMJBS P fornecimento de forragem precoce com antecipação na MJCFSBĂŽĂ?P EB ĂˆSFB OP ĂśOBM EP DJDMP FN BUĂ? EF[ EJBT QFSNJ tindo a melhor ĂŠpoca de semeadura do milho ou da soja em sucessĂŁo. &TTBT DVMUJWBSFT FNCPSB QSFĂśSBN TPMPT GĂ?SUFJT QBSB FY QSFTTBS P NĂˆYJNP EF SFOEJNFOUP TVQPSUBN NFMIPS TPMPT ĂˆDJEPT F EF CBJYB GFSUJMJEBEF RVBOEP DPNQBSBEBT B PVUSBT aveias comuns do mercado. AlĂŠm da produção de forragem, sĂŁo excelentes opçþes para cobertura de solo em pomares; produção de palhada para semeadura direta; incremento de matĂŠria orgânica do solo; reciclagem de nutrientes e para melhorias na estrutu ra do solo.

Alfredo do Nascimento Junior

1MBOUBĂŽĂ?P EF #34 $FOUBVSP OP EFUBMIF BT TFNFOUFT RVF QPS UFSFN NFOPS QFTP resultam em mais grĂŁos por quilo

Luiz Henrique Magnante

"T OPWBT WBSJFEBEFT UĂ?N EFTUBRVF QBSB VOJGPSNJEBEF UBOUP EF QMBOUBT RVBOUP EF TFNFOUFT #34 $FOUBVSP EF DJDMP mais longo, proporciona economia no estabelecimento, em

A Lavoura - NÂş 704/2014 706/2015

•

57


Pelotas

Para provar que é BOM

4&#3"&

A Indicação de Procedência - IP deverá agregar valor de antigas receitas de doces caseiros, fortalecendo e protegendo pequenos produtores locais e também valorizando a herança cultural de um produto artesanal e tradicional

58 58 • • AALavoura Lavoura- -Nº Nº706/2015 706/2015


Registro IG 200901 INPI Indicação de Procedência/2011 Área Geográfica Delimitada: Municípios: Arroio do Padre, Capão do Leão, Morro Redondo, Pelotas, São Lourenço do Sul, TuruçuRegião Sul do Rio Grande do Sul Altitude: 7m a 430m Informações: Associação dos Produtores de Doces de Pelotas www.docesdepelotas.org.br Tel.: (53) 3028-1541

"TTPDJBÎÍP EPT 1SPEVUPSFT EF %PDFT EF 1FMPUBT

1SPDFEÐODJB

" QSFTJEFOUF EB "TTPDJBÎÍP EPT 1SPEVUPSFT EF %PDFT EF 1FMPUBT .BSJB )FMFOB +FTLF USBCBMIB DPN PT iCFN DBTBEPTw F iDBNBGFV EF OP[FT OB %PDFSJB *NQFSJBMw

S

inônimo de doceria tradicional QPSUVHVFTB PT EPDFT EF 1FMPUBT PCUJWFSBN B *OEJDBÎÍP EF 1SPDFEÐODJB FN NBT OB QSÈUJDB KÈ FSBN SFDP nhecidos desta forma em todo o Brasil. 0T EPDFT öOPT F EF DPOGFJUBSJB DFS UJöDBEPT QFMB *1 TFHVFN P iTBCFS GB[FSw MPDBM VNB USBEJÎÍP EF BOPT &TTFT conhecidos doces portugueses são elaborados à base de ovos e açúcar, DPNP 1BQP EF "OKP 1BTUFM EF 4BOUB

$MBSB 2VJOEJN /JOIPT EF PWPT FUD +È PT EPDFT EF GSVUBT DPNP PT EF QÐTTF gos e figos em calda seguem a tradição alemã, trazida por imigrantes que se fixaram no meio rural.

Legado " "TTPDJBÎÍP %PDF 1FMPUBT Ï GSVUP EP USBCBMIP EF VN HSVQP EF FNQSFTÈSJPT EP TFUPS GPSNBMJ[BEB FN BCSJM EF DPN BQPJP EP 1SPKFUP 1PEP EF %PDFT EF 1FMPUBT DPOEV[JEP QFMP 4&#3"& 34 EFTEF " DFSUJöDBÎÍP Ï VNB WJUØ ria da Associação no sentido de diferenciar os produtos originais, proteger o legado das receitas tradicionais, estimular a inovação e o desenvolvimento das

A Lavoura - Nº 706/2015

4&#3"&

4&#3"&

4&#3"&

4&#3"&

0T USBEJDJPOBJT EPDFT öOPT EF DPOGFJUBSJB DPNP P DBNBGFV EF OP[FT PT CFN DBTBEPT F RVJOEJOT F PT EF GSVUBT DSJTUBMJ[BEBT RVF GB[FN QBSUF EB JEFOUJEBEF EB DJEBEF EF 1FMPUBT OP 3JP (SBOEF EP 4VM UÐN BHPSB TFV WBMPS BHSFHBEP DPN B *OEJDBÎÍP (FPHSÈöDB

59


Pelotas empresas do setor e, ainda, garantir a exclusividade no mercado. Os doces tra EJDJPOBJT EB SFHJร P EF 1FMPUBT TFHVFN VN SFHVMBNFOUP Uร DOJDP EF QSPEVร ร P e possuem um selo de autenticidade.

" QSFTJEFOUF EB "TTPDJBร ร P EPT 1SPEVUPSFT EF %PDFT EF 1FMPUBT .BSJB )FMFOB +FTLF FYQMJDB RVF OP JOร DJP FSBN EF[ BTTPDJBEPT "MHVNBT FNQSFTBT VUJMJ[BWBN SFDFJUBT QSร QSJBT EJGFSFOUFT EBT PSJHJOBJT &MB NFTNB TF FODBJYBWB OFTTF DBTP 2VBOEP GPJ JOJDJBEP P QSPDFTTP EF DFSUJรถDBร ร P P HSVQP DSFTDFV QBSB NBT EFTTF UPUBM BQFOBT DJODP FNQSFTBT JOWFTUJSBN OB DPORVJTUB EP selo e foram certificadas. Com o objetivo de resgatar a tradiรงรฃo, uma das exi Hร ODJBT EB DFSUJรถDBร ร P ร P VTP BQFOBT EF SFDFJUBT USBEJDJPOBJT %F BDPSEP DPN a presidente da associaรงรฃo, outras doceiras da regiรฃo tambรฉm estรฃo comeรงan do com o processo de certificaรงรฃo.

4&#3"&

"T FNQSFTBT DBEBTUSBEBT BUร P รถOBM EF FSBN *NQFSBUSJ[ %PDFT 'JOPT "OFUUF 3VBT %PDFT 5SBEJDJPOBJT %FMร DJBT 1PSUVHVFTBT 1BTUFM 4BOUB $MBSB Fอ 7 / %PDFT "SUFTBOBJT &MBT QPEFN DPNFSDJBMJ[BS UJQPT EF EPDFT 5PEPT SFDFCFN

.FSDBEP $FOUSBM EF 1FMPUBT

60

โ ข

A Lavoura - Nยบ 706/2015

4&#3"&

3FDFJUBT PSJHJOBJT

2VJOEJN ร VN EPT EPDFT EF 1FMPUBT RVF Tร P DFSUJรถDBEPT QFMB *1


Herança europeia Com clima subtropical Ăşmido e UFNQFSBEP 1FMPUBT Ă? UBNCĂ?N P NBJPS QSPEVUPS EF QĂ?TTFHPT QBSB B JOEĂžTUSJB EP QBĂ“T %FTUBDB TF BJOEB pelo cultivo de aspargos, pepino, figo e morango, alĂŠm de ser gran de produtor de arroz, de leite e de DBSOF CPWJOB "MJĂˆT B IJTUĂ˜SJB EP NVOJDĂ“QJP FTUĂˆ MJHBEB Ă‹ QSPEVĂŽĂ?P de charque, favorecida pelo clima F JOJDJBEB FN ĂśOT EF QPS JNJ grantes portugueses. A herança da cultura europeia pode ser vista na BSRVJUFUVSB F DBTBSJPT EF 1FMPUBT

%FMĂ“DJBT QPSUVHVFTBT .BSJB "M[JSB 3PTB $BSSFJSB DPOUB que seus pais e os cinco filhos vie SBN EF 1PSUVHBM QBSB P #SBTJM FN DPOWJEBEPT QBSB QSPEV[JS PT tradicionais doces portugueses em uma padaria. Ao longo do tempo, TFV QBJ BERVJSJV P OFHĂ˜DJP EFQPJT vendido. Os doces passaram a ser QSPEV[JEPT QFMB NĂ?F OB SFTJEĂ?ODJB da famĂ­lia, para atender encomen EBT EF DBTBNFOUP PT CFN DBTB EPT TFNQSF GPSBN P DBSSP DIFGF lojas de doces e de outras doceiras com especialidades diferentes.

Doces certificados Na Indicação de Procedência de Pelotas Ê autorizada a produção dos seguintes doces: bem-casado, quindim, ninho, camafeu, olho de sogra, pastel de Santa Clara, papo de anjo, fatia de Braga, trouxas de amêndoas, queijadinha, broinha de coco, beijinho de coco, amanteigado, panelinha de coco e os doces cristalizados.

um selo e um número que identifica a empresa produtora, o dia da produção e a validade do doce, alÊm dos ingredientes da receita. O selo garante a qualidade na produção e credibilidade para os produtores

/B EĂ?DBEB EF B GBNĂ“MJB SF cebeu o convite para participar da 'FJSB /BDJPOBM EP %PDF 'FOBEPDF evento realizado anualmente, des EF FN 1FMPUBT 'PJ RVBOEP para aumentar a variedade de pro dutos, começaram a buscar, entre os parentes, outras receitas de do ces portugueses tradicionais. As NFTNBT SFDFJUBT EBRVFMFT RVF IĂˆ BOPT FSBN TFSWJEPT OPT CBO quetes oferecidos pelos “barĂľes EP DIBSRVFw "UVBMNFOUF B FN QSFTB o CBUJ[BEB EF %FMĂ“DJBT 1PS UVHVFTBT o QPTTVJ SFDFJUBT EF TFUF EJGFSFOUFT SFHJĂœFT F IĂˆ EPJT BOPT a tĂ­tulo de homenagem, lançou um doce tĂ­pico da Ilha dos Açores. 0 i7Ă?V EF /PJWBw UFN NBTTB GFJUB com ovos, coco e nozes e recheio de ovos moles.

A Lavoura - NÂş 706/2015

•

61


sNA 118 anos pais gargalos do setor e modernizar o MinistÊrio da Agricultura. Com certeza, serå a ministra do diålogo e da eficiência�, afirma o presidente da SNA. Em sua opinião, a senadora, eleita pelo Estado de Tocantins, quando se licenciou do cargo eletivo para assumir o Mapa, sabia bem dos desafios que teria pela frente.

"OUPOJP "MWBSFOHB F ,ĂˆUJB "CSFV FN #SBTĂ“MJB QSFTJEFOUF EB 4/" BĂśSNB RVF OPWB NJOJTUSB RVFS solucionar os principais gargalos do agro e modernizar o MinistĂŠrio da Agricultura

1Ă?SJDMFT #BSSFUP .BQB

“Corajosa, ela assumiu um ministĂŠrio extremamente fragilizado, sob crĂ­ticas de alguns setores radicais da sociedade, como o MSTâ€?, ressalta Alvarenga.

SNA manifesta apoio Ă nova ministra da Agricultura, KĂĄtia Abreu

O

presidente da Sociedade Nacional de Agricultura, Antonio Alvarenga, esteve em Brasília para participar de reuniþes com a nova ministra da Agricultura, Kåtia Abreu, e representantes de entidades do agronegócio brasileiro. Nas ocasiþes, Alvarenga manifestou seu apoio à gestão de Kåtia Abreu, e se mostrou favoråvel à elaboração de uma agenda conjunta entre a SNA e o MinistÊrio da Agricultura, para a discussão de propostas e a realização de açþes de incentivo ao agronegócio.

METAS Para o presidente da SNA, KĂĄtia Abreu ĂŠ obstinada na defesa do desenvolvimento do agronegĂłcio, e estabeleceu, dentre suas metas, a ampliação da classe mĂŠdia rural. “A ministra tambĂŠm tem permanente preocupação com os aspectos ambientais, o uso consciente da ĂĄgua e dos solos. É uma implacĂĄvel advogada da sustentabilidade. Com efeito, o aumento da produção poderĂĄ ser viabilizado por meio da recuperação de ĂĄreas degradadas, do incremento da produtividade e da adoção de prĂĄticas conservacionistas, como ĂŠ o caso do programa de agricultura de baixo carbonoâ€?. Alvarenga ressaltou ainda que KĂĄtia Abreu â€œĂŠ uma intransigente defensora da economia de mercado, da livre iniciativa e da garantia dos direitos de propriedade e dos contratosâ€?.

“A Sociedade Nacional de Agricultura, a mais antiga instituição de defesa e promoção do setor rural, que em 2015 completou 118 anos, colocou-se Ă disposição para colaborar com o governo no desenvolvimento do agronegĂłcio e na defesa da sustentabilidadeâ€?. Na opiniĂŁo do presidente da SNA, a indicação de KĂĄtia Abreu foi bastante oportuna. “Ela conhece como poucos a realidade de nossa agropecuĂĄria. No entanto, fez questĂŁo de iniciar sua atuação Ă frente do ministĂŠrio convocando todos os segmentos do setor para uma conversa franca sobre seus respectivos problemas e propostas.â€?

DiNAMiSMO Alvarenga disse que a nova ministra ĂŠ dinâmica e articulada e poderĂĄ contribuir, de maneira relevante, para o desenvolvimento do agro. “KĂĄtia Abreu tem muitos planos para o agronegĂłcio brasileiro. Ela pretende solucionar os princi62

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

A ministra se reuniu em janeiro com SFQSFTFOUBOUFT EF FOUJEBEFT EP BHSPOFHĂ˜DJP brasileiro para debater as principais demandas do setor


'PUP %JWVMHBĂŽĂ?P 4/"

verĂŁo. “Algumas regiĂľes do paĂ­s foram duramente afetadas, o Sudeste particularmente, nas ĂĄreas de milho e sojaâ€?. isso ocorre no sul de Minas e no Triângulo Mineiro, em SĂŁo Paulo, no oeste da Bahia, apontou. “HĂĄ perdas significativas em algumas ĂĄreas. No oeste da Bahia ĂŠ muito grave, porque ĂŠ o quarto ano de secaâ€?, ressalta.

“Seguro rural baseado em modelo americano ĂŠ a solução para a crise hĂ­dricaâ€?, afirma diretor da SNA

E

m ĂŠpoca de estiagem e altas temperaturas no Brasil, a melhor ferramenta para a gestĂŁo agrĂ­cola ĂŠ o seguro rural. A afirmação ĂŠ de Helio Sirimarco, diretor da Sociedade Nacional de Agricultura . Para ele, o seguro contratado — ao contrĂĄrio do que se verifica hoje — precisa oferecer uma boa relação custo/benefĂ­cio. “Nos Estados Unidos, o produtor tem a garantia de cobertura em atĂŠ 90%, e em alguns casos, em atĂŠ 100%. Ora, por que nĂŁo copiamos, com as devidas adaptaçþes, um modelo que jĂĄ deu certo lĂĄ fora?â€?, questiona Sirimarco, citando que a contratação de seguro em GoiĂĄs, por exemplo, abrange 825 mil hectares, o que representa apenas 14% da ĂĄrea total do estado. Em recente declaração Ă imprensa, o presidente da Federação de Agricultura e PecuĂĄria de GoiĂĄs (Faeg), JosĂŠ MĂĄrio Schreiner, reconheceu que o atual seguro ainda nĂŁo atende de forma adequada o produtor e tambĂŠm defendeu a adoção do modelo americano.

Rodrigues estimou que somente no final de março, quando se encerra o perĂ­odo chuvoso, ĂŠ que o panorama ficarĂĄ mais visĂ­vel. Destacou, entretanto, que a safra de cana jĂĄ estĂĄ comprometida. “Eu estou muito preocupado com a oferta de cana este ano. Outros dois produtos, que sĂŁo laranja e cafĂŠ, tambĂŠm dependem de ĂĄgua e apresentam um agravante, que ĂŠ o fato de suas flores se ressentirem do calor intenso e mostrarem perda das floradas iniciais. Vamos ter tambĂŠm queda de produção nestes itensâ€?. "CBJYP 3PCFSUP 3PESJHVFT FY NJOJTUSP EJTTF que, em razĂŁo da forte estiagem, a safra de cana KĂˆ FTUĂˆ DPNQSPNFUJEB 3BVM .PSFJSB

)FMJP 4JSJNBSDP i0 TFHVSP EFWF PGFSFDFS VNB CPB SFMBĂŽĂ?P DVTUP CFOFGĂ“DJP P RVF OĂ?P TF WĂ? IPKF FN EJBw

Outro problema se refere a culturas como aquelas que dependem de irrigação. “Em algumas ĂĄreas que sĂł produzem feijĂŁo irrigado em perĂ­odos de seca, ainda nĂŁo hĂĄ clareza sobre o tamanho dos prejuĂ­zos, sem falar no preço da ĂĄgua e na prĂłpria falta de ĂĄgua. isso pode representar uma perda significativa de volume de produção, com aumento no preço dos produtos. Mas isso nĂŁo estĂĄ calculado, porque nĂŁo temos informação sobre qual vai ser o tamanho da falta d'ĂĄguaâ€?, observou o ex-ministro.

“O modelo norte-americano funciona muito bem. A forma atual em vigor no paĂ­s nĂŁo protege na extensĂŁo que deveriaâ€?, destaca o diretor da SNA. OpiniĂľes Ă parte, o certo ĂŠ que, devido ao comportamento do clima, a tendĂŞncia para este ano serĂĄ de uma safra irregular.

AvAliAçãO O presidente da Academia Nacional de Agricultura e coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio vargas (Gv Agro), Roberto Rodrigues, durante entrevista à Agência Brasil, analisou a atual crise hídrica e chamou a atenção, em primeiro lugar, para a falta de chuva nas culturas de

A Lavoura - NÂş 706/2015

•

63


nova carregadeira tem estrutura leve e dobro da capacidade

1̓

BSB BVYJMJBS BT WĂˆSJBT BUJWJEBEFT EB GB[FOEB F DPN UPEB B HBSBOUJB EF GĂˆCSJDB B carregadeira agrĂ­cola ĂŠ novi dade no mercado de implementos para o produtor rural. O lançamento ĂŠ da New Holland.  A estrutura e a capacidade sĂŁo os principais itens de EFTUBRVF EP JNQMFNFOUP &MF DBSSFHB NBJT QFTP FN VNB estrutura leve, portanto, menos esforço para o trator, que possui uma carregadeira com o dobro da capacidade. O QSPEVUP̓TVQPSUB BUĂ? ̓LH F QPEF DIFHBS B VNB BMUVSB EF NFUSPT ̓̓  Outro diferencial da carregadeira, segundo o fabricante, ĂŠ o novo sistema de desengate que, em menos de um minu

Silvio Aurichio

eMPResAs

to, pode ser desconectado do trator sendo possĂ­vel utili [Ăˆ MP FN PVUSB BUJWJEBEF QPS JTTP OĂ?P Ă? OFDFTTĂˆSJP UFS VN trator dedicado apenas para a carregadeira. A utilização da Carregadeira da New Holland carregadeira ĂŠ de acordo com a intensidade de uso. Algumas fazendas utilizam para ativida des gerais como remoção, locomoção ou manutenção.  A New Holland explica que desde o pequeno produtor BUĂ? PT HSBOEFT UĂ?N B PQĂŽĂ?P EF VTBS VNB DBSSFHBEFJSB FTQFDĂ“ ĂśDB &YJTUF VNB WBSJFEBEF EF JNQMFNFOUPT 0T USĂ?T QSJODJQBJT UJQPT TĂ?P B QĂˆ B̓ CJH CBH̓ HBODIP QBSB MFWBOUBS F B MÉNJOB QBSB SBTQBHFN EP DIĂ?P MJNQF[B NBOVUFOĂŽĂ?P EF FTUSBEB EB GB[FOEB 1BSB DBEB GBNĂ“MJB EF USBUPS P QSPEVUPS UFN VNB DBSSFHBEFJSB FTQFDĂ“ĂśDB GPSNBEB QPS USĂ?T QBSUFT P DIBTTJ EP trator que conecta, os braços da carregadeira e o implemento. www.newholland.com.br

Colheitadeira: descarga de 150 litros por segundo

.BTTFZ 'FSHVTTPO

A nova MF 9895 colhe mais hectares com menos combustível, enquanto mantÊm a potência e reserva de torque para enfrentar condiçþes extremas

Alto desempenho para mĂŠdios e grandes produtores

64

•

A Lavoura - NÂş 706/2015

Massey Fergusson lançou sua primeira colheita EFJSB $MBTTF 7*** B MF 9895. Segundo o fabricante, ĂŠ a colheitadeira com a maior taxa de descarga de grĂŁos EP NFSDBEP MJUSPT QPS TFHVOEP QSPQPSDJPOBOEP FĂśDJĂ?ODJB F QSPEVUJWJEBEF OVNB NĂˆRVJOB EF BMUP EFTFN penho para produtores de mĂŠdio e grande porte. A MF 9895 possui um inovador sistema de limpeza estratificado RVF BVNFOUB DPOTJEFSBWFMNFOUF B FĂśDJĂ?ODJB EP DPOKVO UP TFN B OFDFTTJEBEF EF BVNFOUP EF ĂˆSFB EBT QFOFJSBT Outra caracterĂ­stica exclusiva Ê o moderno sistema de BSSFGFDJNFOUP EFOPNJOBEP i7 $PPMw RVF̓ QSBUJDBNFOUF FMJNJOB NBOVUFOĂŽĂœFT EJĂˆSJBT BVNFOUBOEP BT KPSOBEBT EF trabalho. A nova geração de colheitadeiras axiais, voltada a produtores de mĂŠdio e grande porte foi projetada para trabalhar com menos paradas, manutenção e esforço. " .BTTFZ 'FSHVTPO FYQMJDB RVF B OPWB DPMIFJUBEFJSB tem design surpreendente, possuindo toda a tecnologia mais avançada disponĂ­vel para maximizar os resultados e aumentar o retorno financeiro no campo. A MF 9895 QPEF TFS FRVJQBEB DPN TJTUFNB EF BHSJ DVMUVSB EF QSFDJTĂ?P 'JFMETUBS ** TJTUFNB EF UFMFNFUSJB EFTFOWPMWJEP QFMB "($0 o P "H$PNNBOE F PQĂŽĂ?P EF QJMPUP BVUPNĂˆUJDP "( 5VEP JTTP EF BDPSEP DPN o fabricante, garante maior conforto e segurança ao operador, alĂŠm de aumentar a produtividade durante a colheita. É uma colheitadeira com mais capacidade e menos complexidade para que o produtor possa colocar mais grĂŁos limpos no tanque com menos paradas, me nos manutenção e menos cansaço. ww.massey.com.br


Ă­der nacional em tecnologia de pesagem, a Toledo do Brasil disponibiliza a balança MGR Campo. A sĂŠrie foi projetada e desenvolvida de acordo com alteraçþes sugeri EBT QFMPT QSĂ˜QSJPT DMJFOUFT SĂŁo equipamentos que contribuem para a melhoria da rastreabilidade e do gerenciamento dos rebanhos no NPNFOUP FN RVF B QFDVĂˆSJB CSBTJMFJSB SFHJTUSB BVNFO tos de produtividade. &OUSF PT QSJODJQBJT CFOFGĂ“DJPT FTUĂ?P NPTUSB OP EJTQMBZ JOGPSNBĂŽĂœFT EF QFTP F BQBSUBĂŽĂ?P MFWF NĂ?EJP F HPSEP QFSNJUJOEP QSPHSBNBĂŽĂ?P QSĂˆUJDB WFSTĂˆUJM F TJNQMFT EF PQFSBS BMJNFOUBĂŽĂ?P FMĂ?USJDB EF 7DB B 7DB DPOFYĂ?P Ă‹ CBUFSJB FYUFSOB DPNVOJDBĂŽĂ?P PQDJPOBM BP 1$ WJB .(3 -JOL TPGUXBSF EF DPNVOJDBĂŽĂ?P FOUSF CBMBOĂŽB F 1$ QBSB DPMFUB EF QFTP POMJOF HSBWBĂŽĂ?P OP 1$ PV FOWJP EPT EBEPT EF QF sagem para gerenciadores de rebanho; display em cristal MĂ“RVJEP CBDLMJHIU F CBSSBT EF BĂŽP DBSCPOP

%JWVMHBĂŽĂ?P

www.toledobrasil.com.br

Balança permite o armazenamento e envio de dados

%JWVMHBĂŽĂ?P

Mais uma opção no tratamento da mastite bovina

VĂŠtoquinol lançou o Forcyl BOUJCJĂ˜UJDP SFGFSFODJBM OP USBUBNFOUP EB NBTUJUF BHVEB EF CPWJOPT RVF KĂˆ Ă? TV cesso no exterior, mas Ăşnico no mercado nacional. O medicamento ĂŠ indicado principalmente para com bate Ă bactĂŠria E. coli 0 BOUJCJĂ˜UJDP Ă? JOKFUĂˆWFM F UFN DPNP QSJODĂ“QJP BUJWP B NBSCPøPYBDJOB ² JOEJDBEP UBNCĂ?N QBSB USBUBNFOUP EB EPFOĂŽB SFTQJSBUĂ˜SJB CPWJOB %3# F EF JOGFDĂŽĂœFT JOUFTUJOBJT F VSJOĂˆSJBT FN TVĂ“OPT UBNCĂ?N DBVTB das pela E. coli BMĂ?N EF JOGFDĂŽĂœFT SFTQJSBUĂ˜SJBT F TĂ“OESPNF NFUSJUF NBTUJUF BHBMBYJB .." OP QĂ˜T QBSUP EBT QPSDBT %F DVSUB BĂŽĂ?P F EPTF ĂžOJDB QBSB NJOJNJ[BS BT DIBODFT EF SFTJTUĂ?ODJB BP BOUJCJĂ˜UJDP P 'PSDZM BQSFTFOUB QFSĂ“PEP EF DBSĂ?ODJB QBSB BCBUF FN CPWJOPT EF DJODP EJBT BQĂ˜T B Ăşltima aplicação e de dois dias para o leite destinado ao DPOTVNP IVNBOP /P DBTP EPT TVĂ“OPT P BCBUF TĂ˜ QPEF TFS SFBMJ[BEP BQĂ˜T OPWF EJBT EB ĂžMUJNB EPTF BQMJDBEB

terramicina em nova versĂŁo

QBSDFSJB FOUSF B ĂˆSFB EF 1FTRVJTB %FTFOWPMWJNFOUP EB Zoetis Brasil e da 6OJEBEF EF /FHĂ˜DJPT #PWJOPT SFTVMUPV OP EFTFOWPMWJNFOUP EF VN NFEJ DBNFOUP RVF BTTPDJB B DPOTBHSBEB BĂŽĂ?P BOUJNJDSPCJBOB EB 5FSSBNJDJOB -" DPN VN QPUFOUF BOUJ JOøBNBUĂ˜SJP B Terramicina Mais %VSBOUF USĂ?T BOPT GPSBN SFB MJ[BEBT EJWFSTBT QFTRVJTBT QBSB PGFSFDFS BP NFSDBEP VNB GĂ˜SNVMB DBQB[ EF VOJS VN BOUJNJDSPCJBOP F VN BOUJ JOøBNBUĂ˜SJP NBOUFOEP B FĂśDJĂ?ODJB F DPNQBUJCJMJ EBEF FOUSF BNCPT "HPSB B ;PFUJT EJTQPOJCJMJ[B BP NFSDBEP VN QSPEVUP DBQB[ EF BMJWJBS B EPS FMJNJOBS B GFCSF DPOUSPMBS B JOGFDĂŽĂ?P F DPNCBUFS B JOøBNBĂŽĂ?P EPT bovinos enfermos. Indicada para o combate de uma sĂŠrie de agentes infecciosos como Pasteurella multocida, Klebsiella pneumonĂ­ae, Fusobacterium necrophorum, Streptococcus agalactiae, Streptococcus dysgalactiae, Streptococcus uberis, Moraxella bovis, Salmonella ̓5ZQIJNVSJVN Escherichia coli — associados Ă s doenças como QOFVNPOJB QPESJEĂ?P EPT DBTDPT NBTUJUF DFSBUP DPOKVOUJWJUF EJBSSFJB ̓ FOUSF PVUSBT FOGFSNJEBEFT ‰ B 5FSSBNJDJOB .BJT QFSNJUF SĂˆQJEP SFUPSOP EPT BOJNBJT /PWP NFEJDBNFOUP BTTPDJB BĂŽĂ?P BOUJNJDSPCJBOB DPN QPUFOUF BOUJ JOøBNBUĂ˜SJP

www.vetoquinol.com.br

Ă‹ QSPEVĂŽĂ?P QPJT P FGFJUP EP BOUJ JO øBNBUĂ˜SJP QSPQPSDJPOB CFN FTUBS FORVBOUP P BOUJCJĂ˜UJDP QSFTFOUF OB GĂ˜SNVMB DPNCBUF B DBVTB EB JOGFDĂŽĂ?P 0 QSPEVUP FTUĂˆ EJTQPOĂ“WFM FN GSBTDPT EF NM F NM BQMJDBĂŽĂ?P EF NM LH EF 1FTP 7JWP F Ă? SFDPNFOEBEB B aplicação via intramuscular profunda em dose Ăşnica. www.zoetis.com.br

%JWVMHBĂŽĂ?P

Balança eletrônica para pesagem de animais

Medicamento tambÊm Ê indicado para infecçþes em suínos

A Lavoura - NÂş 706/2015

•

65


cRise HĂ?dRicA

O bem-vindo reuSO de ĂĄguA na agricultura

5SBUBNFOUP UĂ?SNJDP

Sistema de desinfecção no qual o calor gerado pelo sol Ê aproveitado para manter na ågua características químicas úteis à planta estå em estudo na ESALQ

O

VTP DPOTDJFOUF EB ĂˆHVB Ă? VN UFNB EF DPOIFDJNFOUP HFSBM RVF WFN HB OIBOEP FTQBĂŽP QBSB EJTDVTTĂœFT FOUSF QFTRVJTBEPSFT F VTVĂˆSJPT $PNP SFDVSTP ĂśOJUP F BHSBWBNFOUP EB DSJTF OP BCBTUFDJNFOUP EF ĂˆHVB FN WĂˆSJBT SF giĂľes do paĂ­s, a atenção sobre ela deve ser redobrada na busca de alternativas que propiciem seu uso adequado, com maior economia. O objetivo final ĂŠ permi UJS VNB EJTUSJCVJĂŽĂ?P EF BDPSEP DPN B RVBMJEBEF F P TFUPS POEF TFSĂˆ FNQSFHBEB &OUSF BT PQĂŽĂœFT QPTTĂ“WFJT P SFVTP EF ĂˆHVBT TFSWJEBT OB BHSJDVMUVSB WFN TFOEP BMWP EF FTUVEPT OB &TDPMB 4VQFSJPS EF "HSJDVMUVSB i-VJ[ EF 2VFJSP[w 641 &4"-2 %F BDPSEP DPN B FOHFOIFJSB BHSĂ™OPNB "OB 1BVMB "MWFT #BSSFUP %BNBTDFOP BVUPSB EB UFTF i%FTJOGFDĂŽĂ?P EF ĂˆHVBT TFSWJEBT BUSBWĂ?T EF USBUBNFOUP UĂ?SNJDP VUJ MJ[BOEP DPMFUPS TPMBSw FTTF UJQP EF SFVTP UFN HSBOEF BDFJUBĂŽĂ?P QSJODJQBMNFOUF RVBOEP TF USBUB EF SFEVĂŽĂ?P EF JNQBDUPT BP NFJP BNCJFOUF i&TTBT ĂˆHVBT BQSF sentam como vantagem altos teores de nutrientes que podem ser aplicados em EJWFSTBT DVMUVSBT QPS NFJP EF WĂˆSJPT NĂ?UPEPT EF JSSJHBĂŽĂ?P EFWFOEP TPNFOUF FN BMHVOT DBTPT TFS GFJUB B DPNQMFNFOUBĂŽĂ?Pw FYQMJDB B QFTRVJTBEPSB

"OB 1BVMB %BNBTDFOP

&OFSHJB TPMBS VUJMJ[BEB QBSB QSFTFSWBS OVUSJFOUFT QSFTFOUFT OB ĂˆHVB

1PSĂ?N FMB MFNCSB RVF P GBUPS SFTUSJ UJWP QBSB P BQSPWFJUBNFOUP EFTTBT ĂˆHVBT EFWF TF Ă‹ QSFTFOĂŽB EF NJDSPSHBOJTNPT OPDJWPT Ă‹ TBĂžEF DPNP WFSNFT QBSBTJUĂˆ rios, e/ou presença de metais pesados que possam causar toxidez. Isso limita sua aplicação em alguns sistemas, pois ĂŠ OFDFTTĂˆSJP WFSJĂśDBS RVBJT DVMUVSBT QPEFN ser irrigadas sem que haja danos futu ros. A eliminação ou, ao menos, redução desse risco por meio de um tratamento que preserve os nutrientes ali presentes, USBOTGPSNBSJB FTTB ĂˆHVB FN TPMVĂŽĂ?P OV tritiva pronta para ser aplicada. â€œĂ‰ uma boa opção para o reaproveitamento da ĂˆHVB SFTJEVĂˆSJB QBSB B JSSJHBĂŽĂ?P KĂˆ RVF mantĂŠm suas caracterĂ­sticas quĂ­micas, re EV[JOEP BTTJN P HBTUP DPN BEVCBĂŽĂ?Pw esclarece a engenheira agrĂ´noma.

MatĂŠria orgânica "OB 1BVMB FYFNQMJĂśDPV RVF OP USB tamento de esgotos ocorre a separação FOUSF P MPEP POEF ĂśDB SFUJEP B NBJPS QBSUF EPT SFTĂ“EVPT TĂ˜MJEPT F ĂˆHVB &TUB ĂˆHVB BJOEB QPTTVJ VNB HSBOEF RVBO tidade de matĂŠria orgânica que pode ser aproveitada como nutriente para BT QMBOUBT /P FOUBOUP Ă? OFDFTTĂˆSJP que haja um tratamento que conser ve a matĂŠria orgânica e elimine os mi crorganismos presentes no esgoto que sĂŁo prejudiciais Ă saĂşde humana. “Com esse pensamento, o tratamento tĂŠrmi co pode ser visto como uma alternati WB FĂśDJFOUF F TVTUFOUĂˆWFMw Nos experimentos realizados pela FOHFOIFJSB BHSĂ™OPNB OP -BCPSBUĂ˜SJP EF 'Ă“TJDB EP 4PMP F 2VBMJEBEF EB ÂŤHVB EB &4"-2 ĂśDPV DPNQSPWBEP RVF P VTP de aquecimento solar ĂŠ uma excelente alternativa para inativação de microrga nismos que sĂŁo prejudiciais Ă saĂşde hu mana. A pesquisadora sugere que, para estudos futuros, sejam avaliadas tam CĂ?N BT DBSBDUFSĂ“TUJDBT RVĂ“NJDBT EB ĂˆHVB Mais informaçþes sobre este experi NFOUP OP TJUF www.esalq.usp.br/acom Alicia Nascimento Aguiar

&4"-2 641

66

•

A Lavoura - NÂş 706/2015



A SUSTENTABILIDADE NO CAMPO PASSA POR AQUI Saiba como implantar tecnologias de baixa emissão de carbono com a plataforma AGROSUSTENTA e como obter financiamento do Programa ABC. Ganhe produtividade, renda e eficiência na produção, elevando os lucros e preservando o meio ambiente. Acesse gratuitamente www.agrosustenta.com.br para elaborar o seu projeto sustentável e alavancar o seu negócio. Patrocínio

Apoio

Realização Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

INSTITUTO

EDITORA ICNA

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

www.agrosustenta.com.br

Instituto de Estudos e Pesquisas Sociais e do Agronegócio


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.