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Uma das grandes questões que pairam em relação a 2050 é como alimentar 10 bilhões de pessoas. Conforme a população mundial cresce, a porcentagem que não tem acesso a comida também cresce, podendo chegar a casa dos bilhões nos próximos 30 anos.

“Consequentemente, teríamos que aumentar em pelo menos 70% a produção de alimentos, porém não seremos capazes de atingir essa meta, uma vez que as práticas da agropecuária consomem a maior parte dos recursos naturais disponíveis no planeta.” (ALEIXO, ZUKERMAN, 2022)

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O cenário é alarmante, a menos que a agricultura se adapte ao calor e à seca, encontrando novos métodos de produção, as safras não resistirão ao clima extremo e a comida será insuficiente para a população mundial a partir de 2050. Na região dos trópicos, por exemplo, as safras de milho e arroz podem ter queda nos rendimentos de 20% a 40%. Os prejuízos às plantações podem ser causados não só pelo aumento das temperaturas em si, mas também por interferência do aquecimento na umidade do solo.

Segundo as previsões realizadas pelos pesquisadores do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) em 2007, a crise atingirá todo o planeta, contudo a situação será mais grave nos trópicos e subtrópicos, região que abriga hoje três bilhões de pessoas e abrange locais em situação de pobreza, como África e América Latina. (LEAL, 2009) Logo, dificuldades dadas pelas mudanças climáticas vem de encontro a questões como a segurança alimentar, um cenário econômico estável e o bem estar das pessoas vivendo em entros urbanos uma vez que alterações nas produtividade, no crescimento e nas colheitas afetam diretamente os preços da produção e dos alimentos nos mercados acarretando possívelmente outras mudanças como a fome, o abandono de terras e a migração de populações. (YU, WU YANG, et al, 2012) No mundo todo preve-se uma queda na produção de cereais de 14% per capta devido a mudanças climáticas (FUNK, BROWN, 2009). Países em desenvolvimento e países tropicais tendem a ser mais vulneráveis pelas mudanças cimáticas, podendo aumentar o declínio da produção agrícola particularmente em países onde já existem altos índices de fome. O Brasil a previsão é da perda de 2 a 5 bilhões de dólares até 2070 (WHEELER, BRAUN, 2013). O cenário previsto sinaliza as dificuldades a serem enfrentadas nos próximos anos, vindas do valor dos alimentos e da escassez destes.

mobilidade, construção civil e alimentação são responsáveis por quase 70% das emissões globais de gases

do efeito estufa. (Circularuty Gap Report, 2022, p.28, tradução nossa.)

a construção civil, com 13.5 bilhões de toneladas de emissões fica com segunda maior constribuição, graças a vasta extração, transporte e atividades construtivas que demanda, além da energia usada para aquecer

e resfriar nossos lares. (Circularuty Gap Report, 2022, p.28, tradução nossa.)

em terceiro lugar está a produção de alimentos que contribui com 10 bilhões de toneladas de emissões.

(Circularuty Gap Report, 2022, p.28, tradução nossa.)

a escolha do local o centro o recorte legislação topografia edifícios notáveis mobilidade restaurantes e equipamentos de abastecimento uso predominante do solo densidade deográfica

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