Filomena Marino Carvalho filomena@usp.br
1
Análise molecular para definição terapêutica
Tratamento
Evolução
2
Diagnóstico
Diagnóstico anatomopatológico Nomenclatura e descrição compreensíveis Exame histológico – Subjetividade na avaliação de rotina (HE) – Experiência
Conhecimento das bases moleculares 3
– Precisão diagnóstica
Diagnóstico anatomopatológico no câncer Diferencial com alterações benignas Definição do sítio primário Tipagem histológica Informações prognósticas e preditivas
imunoistoquímica
4
Diferencial entre lesões benignas ou precursoras com câncer
Adenocarcinoma in situ endocervical X alterações benignas
AIS
5
Hiperplasia atípica do endométrio X adenocarcinoma
NIE
Gynecol Oncol. 2014 May;133(2):205-10
MMP9, RE/RP 6
3 clusters com MMP9, Bcl2, RE/RP, CD44 expressão de MMP-9, RE, RP, bcl2 e CD44-v6 Erro na previsão de ca: 8%
MMP9, RE
Identificação de painel imunoistoquímico no diferencial entre hiperplasia atípica e adenocarcinoma do endométrio
AIS
EDT
Metaplasia Atipia tubo-endom reparativa
Restos mesonef
p16
++
-/+
-/+
-/+
-
CEA
++
-/+
-
-
-
Bcl2
-/+
++
++
…
++
Ki-67
>30%
<10%
<10%
<10%
<10%
Vim
-
++
++
-
+/-
RE/RP
-/+
+/++
+/++
…
…
PAX2
-
++
++
…
++
IMP3
+/++
…
-
…
…
CD10e
-
…
…
…
+
CD10s
-
+
CD34s
+
-
Arch Pathol Lab Med 2014;138:453-83
7
Adenocarcinoma in situ endocervical X alterações benignas
Determinação de sítio primário Metástases em linfonodos Carcinomatose peritoneal Tumores mucinosos Adenocarcinoma endocervical x endometrial Neoplasias com padrão morfológico seroso Neoplasias com padrão morfológico endometrioide Neoplasia em seguimento de pacientes com câncer
8
Citoqueratinas
CK7
9
Filamentos intermediários de células epiteliais Presentes em mesotélio
Primário
CK7
CK20
Coloretal
+
+ -
-/+ + + + -/+ + +
+ +/+ + -
Ovário não mucinoso
Ovário, mucinoso Endométrio Pâncreas e vias biliares
Pulmão, não pequenas células Carcinoma neuroendócrino de pulmão Estômago
Rim Vias urinárias Fígado Mama
10
Perfil coordenado de citoqueratinas
Marcadores específicos Sítio primário
Marcadores
Pulmão
TTF1, napsina, surfactante ApoA
Intestino
CDX-2, CEA, vilina
Mama
Mamaglobina, GCDFP-15, RE
Mesotélio
Calretinina, WT1, CK5, podoplanina
Cordões sexuais
Inibina, FOXL2, CD10, WT1
Células germinativas
AFP, HCG, PLAP, OCT4,CD30,-hCG, SALL4
Tireoide
TTF1, tireoglobulina
Colo uterino
HPV, p16
11
Carcinoma seroso ginecológico WT1, PAX8
WT-1
Vimentina p53
HNF-1
calretinina
Carcinoma seroso de alto grau tuboovariano-peritoneal
+
-
+
-
-
Carcinoma seroso endometrial
-
-
+
-
-
Mesotelioma
+
+
+
-
+
Carcinoma endometrioide de alto grau
-
+
+
-
-
Carcinoma de cĂŠlulas claras
-
-
-
+
-
12
Carcinomatose peritoneal
p16
Endocérvice
Endométrio
Endocérvice
Usual/ endometrioide
Endometrioide/ mucinoso
mesonéfrico
Vimentina
-/+
++
++ (cit)
CEA
p16
+/++ +/+
++ -/+
… …
mamaglobina
-/++
+/++
…
CD10
… …
+/++ -/+
+/++ +/++
RE/RP
Calretinina
Arch Pathol Lab Med 2014;138:453-83
13
Adenocarcinoma endocervical X endometrial
Endométrio Ovário
14
Tipagem histológica
Tipo 1
Tipo 2
Instabilidade microsatélites
20-40%
0-5%
Inativação do PTEN
35-50%
10%
Mutação gene da beta-catenina (CTNNB1)
25-40%
0-5%
Mutação PIK3CA
30-40%
15-20%
Mutação K-ras
13-30%
0-5%
Mutação p53
10-20%
90%
Inativação p16
10%
40%
Inativação E-caderina
10-20%
80-90%
Amplificação HER-2/neu
10-30%
45%
Virchows Arch 2004; 444:213–223. Pathology 2007; 39: 46–54. J Clin Pathol 2009;62:777-85; Int J Gynecol Pathol 2012:31:195-205); Histopathology 2013;62:111-23
15
Diferenças moleculares entre os carcinomas de endométrio tipos 1 e 2
Marcador
Seroso
Endometrioide de baixo grau
Endometrioide de alto grau
Células claras
p53
Forte e difuso
Fraco e focal
Positivo
Negativo
p16
Forte e difuso
Fraco e focal
Positivo
Negativo
PTEN
Positivo
Perda positividade
Variável
Positivo
Catenina-beta
Membrana
Pode ter coloração nuclear
Pode ter coloração nuclear
Membrana
RE/RP
Variável
Positivo
Negativo
Negativo
HNF-1
Negativo
Negativo
Negativo
Positivo
Garg e Soslow. Adv Anat Pathol 2012; 19:1-10
16
Perfil imunoistoquímico na tipagem dos carcinomas endometriais
10% do endometrioides
17
Cancer Genome Atlas Research Network
Nature 2013; 497(7447):67-73
18
19
20
21
ECARS â&#x20AC;&#x201C; Endometrial Carcinoma Recurrence Score assinatura com 29 genes
Gynecol Oncol 2014;134:599-606
22
23
Kurman, Shih. Molecular pathogenesis and extraovarian origin of epithelial ovarian cancerShifting the paradigm. Hum Pathol 2011; 42(7):918-31
Perfil imunoistoquĂmico nos carcinomas ovarianos PAX-8+
WT1+
p53+
p16 difuso
RE+
RP+
Seroso baixo grau
100%
100%
0
0
96%
50%
Seroso alto grau
98%
92%
50%
60%
80%
30%
Mucinoso
50-60%
0
50%
14%
6%
0
Endometrioide 84%
4%
11%
6%
86%
72%
CĂŠlulas claras
0
12%
9%
13%
6% 24
99%
WHO2014
Mutação TP53 e carcinoma seroso de alto grau Padrões imunoistoquímicos em 94% das mutações (Mod
p53
Pathol 2011;24:1248-53)
Ausência total de p53: pior prognóstico (J Pathol 2010;222:191-8)
25
– 60-100% de células fortemente positivas – Ausência total
26
JNCI 2014;106:dju297
27
JNCI 2014;106:dju249
28
JNCI 2014;106:dju249
Conclusões Conhecimento das bases moleculares dos tumores permite :
29
– Menor subjetividade com maior precisão diagnóstica – Informações prognósticas e preditivas