Avaliação ultrassonográfica fetal quais exames são essenciais Gui Mazzoni CMGO 2015

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Avaliação ultrassonográfica fetal Quais exames são essenciais? Gui Mazzoni, MD, PhD



MARSAC - 1650

1895

DR. ADOLPHE PINARD


Dwight A. Callagan - 1964




RADIUS (Routine Antenatal Diagnostic Imaging With Ultrasound Study) - 1993 • RADIUS (Routine Antenatal Diagnostic Imaging with UltraSound) ocorreu 2,4% de anomalias entre exames de rotina e 2,1% entre pacientes selecionadas; • 35% de anomalias detectadas(maiores e menores); • 17% antes de 24 semanas; • 78% de anomalias maiores; • Centros terciários diagnosticaram 6,8/1000 malformados e não-terciários 1,7/1000; • Sem diferença entre mortalidade e morbidade fetais e também quanto a morbidade materna e frequencia de anomalias detectadas.


Eurofetus Study • 1990 a 1993; • 61 Unidades obstétricas européias; • Sensibilidades da malformações: 56,2%; • Maiores x menores (73,7% x 45,7%); • Malformações do SNC e aparelho urinário com maior sensibilidade e cardíacos e músculo esquelético com menor sensibilidade.


MORTALIDADE E MORBIDADES PERINATAIS X MODELO DOS ESTUDOS (POPULAÇÃO BAIXO RISCO) COMPETENTE OPERADOR + VALOR PREDITIVO POSITIVO VALOR PREDITIVO NEGATIVO (96,5%) X INTERVENÇÕES ORIGINADAS PELO FALSO POSITIVO



É adequado o modelo de validação baseado em agravos?


RASTREAMENTO

DIAGNÓSTICO


O QUE RATREAR?  TOPOGRAFIA DA GESTAÇÃO;  PREDIÇÃO DE RESULTADOS ADVERSOS;  TOPOGRAFIA PLACENTÁRIA;

 NÚMERO DE FETOS (CORIONICIDADE);  IDADE GESTACIONAL;  PADRÃO DE CRESCIMENTO FETAL;  CROMOSSOMOPATIAS E MALFORMAÇÕES;  BEM ESTAR FETAL.



Translucência Nucal (TN) Translucência nucal (TN) – Espaço anecóico localizado entre a pele e o subcutâneo que circunda a coluna na região cervical do feto  A incidência de cromossomopatias e outras anomalias está relacionada com o tamanho e não com a aparência da TN. 

(Nicolaides et al.,1992 e Schulte-Valentin e Schindler ,1992)


Técnica de mensuraçao da translucência nucal

FETAL MEDICINE FOUDATION, 2004




CCN

45

84

mm


CCN

45

84

mm


CCN

45

84

mm


ON

DV

RT

RR: 49,3

RR: 16,5

RR: 12,9



O que rastrear no 1º trimestre? •Translucência Nucal

•Cabeça / SNC •Coração •Abdome •TGI •Sistema Renal

•Extremidades •Cordão umbilical





DOPPLER DAS ARTร RIAS UTERINAS 1ยบ TRIMESTRE







ULTRASSONOGRAFIA MORFOGENÉTICA (22 A 24 SEMANAS)


Prematuridade IG < 28 sem = 26 % Mortalidade perinatal ďƒš

IG 28 – 32 sem = 5% IG > 32 sem = 1% Sibai et al; 1999


Crianças nascidas com peso abaixo de 1000g tem cerca de 15 a 17% de paralisia cerebral, 9 a 11 % de surdez, 1% de cegueira e 37 % de deficiência cognitiva. Hack M e cols. Neurodevelopment and predictors of outcomes of children with birth weights of less than 1000g. Arch Pediatr Adolesc Med. 2000;154:725-731 Dia Intra-útero 2% aumento chance sobrevida Até 29 sem IG Current Opinion Obstet Gynecol; 2009


A história de risco é capaz de detectar 17 a 30% dos partos prematuros (To et al. 2006 e Nicolaides 2007) História + Comprimento do colo = 75% de detecção < 28 semanas e 57% < 32 semanas para 10% F+ (To et al. 2006 )







TERCEIRO TRIMESTRE (ANATOMIA)


CIUR SIMÉTRICO

CIUR ASSIMÉTRICO


CIUR precoce

• Condição grave de início precoce • Infrequente • IG < 32-34 semanas • Problema de manejo • Insuficiência placentária grave • Hipóxia grave: Adaptação CV • Alta morbimortalidade

CIUR Tardio

CIUR menos grave Condição frequente IG > 32-34 semanas Problema para o diagnóstico Insuficiência placentária Moderada Hipóxia Moderada: Não há Adaptação CV • Baixa mortalidade: Alta Morbidade • • • • • •


CIUR Precoce Doença Placentária

Hipóxia Compensada

Hipóxia Descompensada

Injúria Óbito

Incremento Impedância Placentária Art. Uterina

Crescimento

RCP \ AUM Centralização ACM

IAo Isquemia cardíaca Falência Diastólica Ducto Venoso cCTG: < STV

CTG anormal Falência cardáca sistólica


CIUR Tardio Doença Placentária

Hipóxia Compensada

Hipóxia Descompensada

Injúria Óbito

Incremento Impedância Placentária

Crescimento

RCP \ AUM Centralização ACM

IAo

cCTG: < STV

CTG anormal Falência cardáca sistólica


PBF DOPPLER


RASTREAMENTO ULTRASSONOGRÁFICO DA GESTAÇÃO Topografia da gravidez/IG

11 a 13 semanas

Morfologia/Aneuploidias Doppler uterinas Idade gestacional

22 a 24 semanas

Morfologia/Aneuploidias Mensuração colo uterino Padrão de crescimento

32 a 34 semanas

Bem estar fetal



RASTREAMENTO ULTRASSONOGRÁFICO DA GESTAÇÃO

Topografia da gravidez 7 a 8 semanas

Idade gestacional

Padrão de crescimento 36 semanas ou mais

Bem estar fetal


Parto prematuro

Aneuploidias

Anomalias estruturais

PrÊ-eclâmpsia

Abortamento e natimorto

Macrossomia CIUR

Diabetes Mellitus Gestacional


Muito obrigado!!


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