Renata Capanema de Mello Franco Saliba
Exame de mulheres assintomáticas para identificar aquelas com câncer de mama inicial (subclínico)
Detecção precoce
da mortalidade
Tabela: Benefícios e Riscos do Rastreamento
Benefícios Diagnóstico precoce
Riscos Sobrediagnóstico
Melhor prognóstico
Resultados falso positivos
Tratamento mais efetivo
Resultados falso negativos
Menor morbidade
Sobretratamento INCA, 2004
• 2015: 57.120 novos casos • 2011: 13.345 óbitos • Risco estimado de CA de mama ao longo da vida de uma mulher: 12% ESPORÁDICO
FAMILIAR HEREDITÁRIO INCA, 2014
Hist贸ria Cl铆nica Hist贸ria Familiar
Testes Gen茅ticos
ALTO RISCO
NICE guidelines: Familial Breast Cancer 2013
• BRCA 1 e 2 – principais! • Proporção de CA mama < 40 anos por mutação BRCA1: 5,3%
• Risco cumulativo de CA mama aos 70 anos: – BRCA1: 65%
– BRCA2: 45% – Estimativa de CA mama contralateral: 60% • Outras mutações: p53 (Li-Fraumeni), PTEN (Cowden), ATM, STK11 (Peutz-Jeghers), CHEK2, PALB2 Chen S et al. J Clin Oncol 2007;25(11):1329-1333
História pessoal de câncer de mama História familiar de síndromes genéticas Parente de 1o grau com diagnóstico de câncer de mama abaixo dos 50 anos de idade Parente de 1o grau com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer de mama e ovário, em qualquer faixa etária Câncer de mama masculino Diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ INCA, 2004
Risco durante a vida >20% pelos modelos matemáticos baseados na HF Modelo de Gail Modelo de Claus Modelo de Tyrer-Cuzick BRCAPRO BOADICEA Irradiação torácica entre 10 e 30 anos de idade INCA, 2004
NCCN clinical practice guidelines in oncology: Breast Cancer 1.2014
• Mulheres com risco aumentado para câncer de mama podem se beneficiar de estratégias de rastreamento adicionais – Início precoce do rastreamento – Intervalo reduzido entre avaliações – Modalidades de rastreamento
• Ponderar potenciais benefícios, danos, limitações e incertezas de cada estratégia Saslow D et al. CA Cancer J Clin.2007;57:75-89
• Potencial de redução da mortalidade pela doença (não há evidência direta) • Favorece a detecção da doença em estágios iniciais • Necessário seguimento médico diagnóstico
Thuler CL. Revista Brasileira de Cancerologia,2003. 49(4):227-238 Marinho LAB. Rev Saúde Pública 2003; 37(5): 576-82
Mamografia: â&#x20AC;˘ Anual a partir dos 30 anos*
Urban L et al. Radiol Bras. 2012 Nov/Dez;45(6):334â&#x20AC;&#x201C;339
• Avaliação de mamas densas, adjuvante à mamografia – Aumento na taxa de detecção de câncer de 4,2 casos a cada 1.000 mulheres
• Indicada em mulheres de alto risco, caso a RM não possa ser realizada
Urban L et al. Radiol Bras. 2012 Nov/Dez;45(6):334–339 Berg WA et al. JAMA 2008;299:2151-63
• Se mutação BRCA1/2: – S = 71% a 100% (MMG= 33% a 59%) – E = 81% a 97% (MMG= 93% a 99,8%) – VPP= 7% a 63% • A RM não substitui a mamografia • Melhor resultado do método: fase do ciclo, expertise do radiologista, técnica do exame • Habilidade de biópsia guiada pela RM Kriege M et al. N Engl J Med 2004;351:427-437 Plevritis SK et al. JAMA 2006; 295:2374-2384
Ressonância Magnética • Anualmente a partir dos 30 anos
Urban L et al. Radiol Bras. 2012 Nov/Dez;45(6):334–339
NCCN clinical practice guidelines in oncology: breast cancer 1.2014
NCCN clinical practice guidelines in oncology: Breast Cancer 1.2014
NCCN clinical practice guidelines in oncology: Breast Cancer 1.2014
NCCN clinical practice guidelines in oncology: Breast Cancer
Identificação da paciente de alto risco para câncer de mama Exame clínico Mamografia Ultrassonografia Ressonância Magnética Encaminhamento ao Mastologista Aconselhamento Genético
Contato: saliba.renata@gmail.com