Inessa Beraldo - Cenário atual da assistência ao parto em MG

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CENÁRIO ATUAL DA ASSISTÊNCIA AO PARTO EM MINAS GERAIS ASSISTÊNCIA NO SUS Inessa Beraldo de A. Bonomi


Histórico • Década de 70: formalização de propostas

programáticas • Programa de Saúde Materno-Infantil (PSMI)

• 1984: maior abrangência das ações

programáticas • Programas de Atenção à Saúde da Mulher (PAISM)


Objetivos de Ação PAISM (1984) Aumentar a cobertura e a concentração do atendimento pré-natal

Melhorar a qualidade da assistência ao parto, ampliando a cobertura do atendimento prestado por pessoal treinado, tanto no sistema formal quanto no informal (parteiras tradicionais) e diminuindo o número de cesáreas desnecessárias Aumentar os índices de aleitamento materno, fornecendo condições para a implantação do alojamento conjunto


Histórico • 1991: Programa de Assistência Integral à Saúde da

Mulher normatiza a assistência médica à gestação e ao nascimento • 1996: Projeto Maternidade Segura (Ministério da

Saúde, FEBRASGO, UNICEF e OPAS) • Reduzir a mortalidade materna e perinatal, através da

melhoria da assistência ao parto e ao recém-nascido • 2001: Programa de Humanização no Pré-Natal e

Nascimento (PHPN)


Histórico • 2004/2007: Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Mulher • Atenção obstétrica e neonatal qualificada e humanizada

• 2011: Rede Cegonha • Estruturar e organizar a atenção à saúde materno-infantil • 4 componentes Problema de sistematização na assistência à gestação e ao parto permanece



Em Minas Gerais • 2003: Viva Vida • Programa de Redução da Mortalidade Infantil e Materna


Perfil das Maternidades de Minas Gerais

http://www.saude.mg.gov.br/jornada/jornada-darlan-norte.pdf


http://www.saude.mg.gov.br/jornada/jornada-darlan-norte.pdf


http://www.saude.mg.gov.br/jornada/jornada-darlan-norte.pdf


Em Minas Gerais • 2012: Projeto Mães de Minas • Conjunto de ações de saúde voltadas para a proteção e o cuidado da gestante e da criança no primeiro ano de vida • Reduzir a mortalidade infantil em MG • Garantir um nascimento mais digno e mais saudável


Objetivo da assistência ao parto - OMS

Manter mulheres e recém-nascidos sadios, com o mínimo de intervenções médicas, buscando garantir a segurança de ambos

PATAH & MALIK. Modelos de assistência ao parto e taxa de cesárea em diferentes países. Rev. Saúde Pública. 2011


Modelos de assistência ao parto no mundo Altamente medicalizado: uso de alta tecnologia e pouca participação de obstetrizes • EUA, Irlanda, Rússia, República Tcheca, França, Bélgica e

regiões urbanas do Brasil

Menos medicalizado - “humanizado”: maior participação de obstetrizes e menor frequência de intervenções • Holanda, Nova Zelândia e países escandinavos

Intermediário • Grã-Bretanha, Canadá, Alemanha e Austrália WAGNER. The need to humanize birth. Int J Gynecol Obstet. 2001


Modelos de assistência ao parto no Brasil Tecnológico • Gestante tratada como paciente • Nascimentos em sua maioria hospitalares

• Médico é o profissional responsável pela sua execução

Humanista • Suporte para a mulher durante o TP (aconselhamento, informações,

presença de acompanhante e suporte emocional) • Respeita desejo da mulher (posição do parto, local de nascimento) • Questiona medidas intervencionistas • Equipe de saúde é codjuvante GOMES. Organização da assistência perinatal no Brasil. Fiocruz. 2004 HOTIMSKY et al. O parto como eu vejo... ou como eu o desejo? Expectativas de gestantes, usuárias do SUS, acerca do parto e da assistência obstétrica. Cad Saude Publica. 2002


Modelos de assistência ao parto no Brasil Local de Nascimento Hospitalar

Domiciliar

• “Hospitais são os locais mais

• Aumento mortalidade neonatal

seguros para nascer” (ACOG)

(0,2% x 0,09%, AJOG)


Assistência ao parto - PNDS 1996 e 2006 Percentual de partos hospitalares e de partos assistidos por médicos ou enfermeiras, nos 5 anos anteriores à entrevista. Brasil, Rural. PARTO HOSPITALAR

98

Percentual (%)

100

PARTO por MÉDICO ou ENFERMEIRA

97

96

94

92 88 78 73

50

50

Brasil

Brasil

Rural

1996

2006

Rural


Modelos de assistência ao parto no Brasil Remuneração Pró-labore

Valor fixo por plantão


Modelo de assistência ao parto Hospitalar Tecnológico • Gestante tratada como paciente • Médico é o profissional responsável pela sua execução


Modelo de assistência ao parto Hospitalar Humanista/Intermediário Ambiência

• Centrado na mulher • Equipe multiprofissinal codjuvante • Satisfação materna • Presença de acompanhante e doula • Boas prática de atenção obstétrica


Modelo de assistência ao parto Casa de Parto Humanista • Assistência a partos de baixo risco • Quartos privativos • Papel ativo da mulher e da família • Equipe chefiada por enfermeiro obstetra


Modelo de assistência ao parto Domiciliar • A morbimortalidade associada desconhecida • A maioria destas mulheres vive em área rural ou de

difícil acesso • Precária assistência à saúde



Nascidos vivos no SUS em BH Distribuição dos nascidos vivos residentes em BH segundo prestador de assistência hospitalar, 2006-2013

Prestador de assistência

2006

2013

N

%

N

%

SUS

20363

65,7

16472

52,9

Saúde Suplementar

10614

34,3

14668

47,1

Total

30977

100,0

31140

100,0

Fonte: Sinasc-SMSA/BH (Acesso em 28/04/2014)


Humanista

Ambiência

Tecnológico

Asssitência ao parto

Médico

Obstetriz

Multiprofissional


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