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ARNALDO ATHAÍDE

Informativo

SOGIMIG tem nova diretoria RAFAEL TAVARES

Cerimônia de posse foi marcada por alegria, emoção e muitas homenagens. Confira quais foram os ginecologistas e obstetras que se destacaram em suas regiões e como foi a confraternização Páginas 7, 8 e 9 FALE CONOSCO

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CONHEÇA AS PRINCIPAIS PRINCIPAIS PROPOSTAS DA NOVA DIRETORIA DA SOGIMIG PARA OS PRÓXIMOS DOIS ANOS | 2

SOGIMIG SE PREPARA PARA O 4º CONGRESSO MINEIRO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA | 3

DOIS MINEIROS INTEGRAM A CHAPA INTEGRAÇÃO NACIONAL NA DISPUTA ELEITORAL DA FEBRASGO | 10


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Discurso de posse MARCELO LOPES CANÇADO

Av. João Pinheiro, 161. Sala 206 Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180. Telefax: (31) 3222 6599 Telefone: 3247 1637 Site: www.sogimig.org.br E-mail: sogimig@sogimig.org.br Diretoria SOGIMIG - Gestão 2011-2012 PRESIDENTE Marcelo Lopes Cançado VICE- PRESIDENTE Marco Aurélio Martins de Souza SECRETÁRIA GERAL Cláudia Lourdes Soares Laranjeira 1º SECRETÁRIO Frederico José Amedée Péret DIRETOR FINANCEIRO José Avilmar Lino Silva DIRETORA SÓCIO-CULTURAL Cláudia Teixeira da Costa Lodi DIRETOR CIENTÍFICO Agnaldo Lopes da Silva Filho DIRETOR DE DEFESA PROFISSIONAL Carlos Henrique Mascarenhas Silva DIRETORA DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS Cláudia Lúcia Barbosa Salomão DIRETORA DE ENSINO E RESIDÊNCIA MÉDICA Regina Amélia Lopes Pessoa Aguiar DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Clécio Enio Murta de Lucena DIRETOR DE INFORMÁTICA Gui Tarcísio Mazzoni Junior COORDENADORA DAS VICE-PRESIDÊNCIA E DIRETORIAS REGIONAIS Maria Inês de Miranda Lima

Presidente da SOGIMIG sogimig@sogimig.org.br

Em defesa da medicina: reflexões, conscientização, atitudes e ações: um papel urgente de todos os médicos. Nas últimas gestões a SOGIMIG manteve seu espírito vanguardista e percebeu exatamente o final do glamour das becas e que era necessário iniciar uma nova fase, mas possível. Seríamos hipócritas se permanecéssemos ignorando esta realidade, o que não combina com esta associação que vem colocando sua cara a tapas. Todo processo de mudança requer reflexões e conscientização antes de atitudes e ações.

> sequer temos profissão. A Lei do Ato Médico não foi promulgada e a nós cabe a indagação: como atingir o teto se não temos piso?

Reflexões e conscientizações l a autofagia da medicina.

> não soframos mais pela existência de algozes. Este é o trabalho deles. Querem receber porque se julgam detentores de informações e pela capacidade que conseguiram de nos transformar em seus bonecos marionetes.

> a medicina é autofágica. Não são necessários grandes aparatos para a destruição dos médicos. > há nítida dissociação entre nossa inteligência e nossas precárias ações, o que claramente gera permissividade às ações contrárias. Apesar de pagarmos caro pelo título de profissionais liberais, permitimos que alheios coloquem preço no nosso trabalho. o diagnóstico dos algozes: quem são de fato? Não são virtuais e não há luta sem identificação dos inimigos. > a medicina está entregue a quem a usa como política à custa do nosso trabalho, podendo ser médicos e não médicos, mas que, indiferentemente de suas formações, são algozes que não têm afeição alguma por médicos, especialmente os do front. > nossos algozes criam incessantemente modelos e processos estranhos e foram capazes de criar a medicina para ricos e para pobres.

MEMBROS NATOS Antonio Fernandes Lages, Cláudia Navarro Duarte Lemos, João Pedro Junqueira Caetano, Sergimar Padovezi Miranda, Victor Hugo de Melo

> nossos algozes são profundos conhecedores dos médicos, já que boa parte graduou-se em medicina, embora poucos a tenha exercido e frequentemente travestem-se de defensores dos médicos.

INFORMATIVO SOGIMIG COORDENAÇÃO DO INFORMATIVO Clécio Enio Murta de Lucena PRODUÇÃO EDITORIAL E GRÁFICA Link Comunicação Empresarial - (31) 2126-8080 EDIÇÃO: Sílvia Caldeira Costa (MG 09135 JP) REDAÇÃO: Aline Luz EDITORAÇÃO: Danielle Marcussi Revisão: Regina Palla PROJETO GRÁFICO: Helô Costa e Wagner Rocha GRÁFICA: Paulinelli TIRAGEM: 2.500 exemplares

> nossos algozes criam incessantemente os “colégios de medicina”, que pipocam no país, valendo-se de um falso viés de que faltam médicos no Brasil. Não têm qualquer compromisso com a qualidade da formação dos alunos.

O Informativo SOGIMIG autoriza a reprodução de seu conteúdo, desde que citada a fonte. Pede-se apenas a informação de tal uso. A Associação não se responsabiliza pelo conteúdo ou pela certificação dos eventos anunciados na forma de agenda.

> nossos algozes, quando lhes interessa, colocam-nos em relação conflituosa frente às suas carteiras de vidas, sendo hábeis nesse quesito.

> não é de todo ruim termos algozes na vida, desde que os reconheçamos rapidamente e os usemos como mola propulsora para uma fase de mudanças, podendo até se transformarem em pessoas significativas em nossas vidas.

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CONSELHO CONSULTIVO: MEMBROS ELEITOS Antonio Eugenio Motta Ferrari, Clóvis Antônio Bacha, Delzio Salgado Bicalho, Henrique Moraes Salvador Silva, Ivone Dirk de Souza Filogônio, Lucas Viana Machado, Luiz Fernando Neves Ribeiro, Manuel Maurício Gonçalves, Tânia Mara Giarolla de Matos, Valéria Maria Moreno Jacintho

Envie sua contribuição para sogimig@sogimig.org.br

> nossos algozes estão infiltrados em todos os órgãos e poderes inclusive na agência reguladora de saúde. São organizados e capazes de nos classificar convenientemente como cartel e os convênios agrupados sob determinadas siglas não o são.

> nossos algozes confiam em nossa inoperância e em nossa desorganização. Faz-se necessária a consciência de que existem convênios que deliberadamente nos roubam 30-40% de nossa produção. Após o furto inicial, acontecerá a glosa. > há um reinante ressentimento contra a classe médica que precisa ser explicado: essa mágoa parte de cima e, então, se almejamos mudanças expressivas, haverá de ser por lá, talvez via Conselho Federal de Medicina.

Atitudes e ações: o tempo é de mudança de paradigmas > não podemos nos precipitar e nem perder a hora. > a consciência de que os médicos são a parte fraca do processo é necessária e deixa recado: não transfiramos as culpas - são todas nossas. precisamos nos organizar e profissionalizar nossas ações para esse necessário enfrentamento, o que requer inclusive recursos financeiros. > deixemos, pois, o Nobel da arrogância ou da modéstia, como queiram, e peguemos de vez as rédeas do processo para que ocorram possíveis transformações. > não tenhamos mais dúvidas: os embates finais sempre serão de médicos versus médicos. Precisamos fazê-los sem sofrimento. > faz-se necessária uma “teimosia pacífica”. > se alguma das entidades superioras à nossa, que tenha recursos suficientes, quiser prestar um grande favor à medicina, deveria fomentar um trabalho sério e urgente com foco no aumento da autoestima dos médicos, destruída pelos nossos algozes. > plagiando uma pessoa muito próxima: uma coisa é ser bom, outra é ser bobo, mas a linha entre as duas coisas é muito tênue e exatamente aí é que o algoz entra e nos rouba a alma. > mantenhamos "a estranha mania de ter fé na vida", como já cantaram Milton Nascimento e Fernando Brant.

Leia a integra do discurso de posse do presidente da SOGIMIG no site www.sogimig.org.br

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4º CMGO

4º Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia

DIVULGAÇÃO

O 4º Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia (CMGO) será realizado de 18 a 21 de maio de 2011 e vai abrigar o 4th SGI International Summit. O objetivo é promover a atualização dos ginecologistas e obstetras nas áreas clínica e cirúrgica. Confira os principais temas do CMGO no box abaixo. Esta união com o SGI International Summit dará ao Congresso, promovido pela SOGIMIG, uma nova dimensão. O International Summit Meeting é como a SGI denomina um simpósio de dois dias, realizado fora da América do Norte, monotemático ou bem focado em poucos tópicos, para difusão de resultados de pesquisa de ponta. Os temas principais do Summit de 2011, que terá a participação de dez convidados internacionais, serão “Síndrome dos Ovários Policísticos”, “Climatério” e “Endometriose”. Os inscritos no Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia terão 50% de desconto na inscrição para o Summit.

completa no site Confira a programação g rg.br/eventos-sogimi http://www.sogimig.o

Obstetrícia :: Cesárea a pedido :: Condução das Gestantes HIV positivas :: Uso de simuladores em Obstetrícia - novas tendências :: Prevenção de má-formações fetais :: Diabetes e Gestação: para onde vamos? :: Prematuridade no Brasil: Panorama e Paradoxos :: Estratégias para redução da Mortalidade Materna :: Perda gestacional de repetição Prematuridade :: Vitalidade fetal :: Hemorragia obstétrica :: Assistência ao Parto e Partograma :: Prematuridade, RPM e Gravidez Múltipla :: Cromossomopatias no 1º trimestre: Com rastrear e diagnosticar? :: Gestação Múltipla - Como conduzir?

Principais temas do CMGO

:: Perda Gestacional de Repetição US em obstetrícia :: Como programar a Interrupção da gestação :: Cesariana :: Hemorragias Obstétricas :: Questões Éticas em Ginecologia e Obstetrícia :: Modelo de Assistência ao Parto :: Infecção perinatal :: Modelo de Assistência ao Parto Prematuridade :: Pré-Eclâmpsia: Novos Conceitos :: Gravidez em Situações Especiais :: Toxoplasmose :: Controle da dor no parto

Ginecologia :: Lesões benignas e risco para câncer de mama :: Anatomia Essencial para a Reconstrução do Assoalho Pélvico com Próteses :: Doenças orogenitais. Que novi-

dade é esta? :: É possível reduzir a incidência de gravidez múltipla após TRA? :: Critérios de elegibilidade na contracepção hormonal :: Enxaqueca e vida reprodutiva :: Menopausa: desmistificando a conduta em situações clínicas comuns :: Mecanismos e predição do trabalho de parto prematuro :: Endometriose em adolescentes: uma realidade? :: Endometriose: diferentes abordagens para diferentes estágios clinicos? :: Síndrome dos Ovários policísticos: dilemas e perspectivas :: Desfechos obstétricos de mulheres sobreviventes de câncer na infância :: Gravidez postergada: repercussões médicas e sociais :: Podemos tratar a Tensão Prémenstrual? :: Dúvidas na abordagem do Climatério :: Urgências Ginecológicas

:: Problemas comuns do Trato Genital Inferior :: Complicações Cirúrgicas :: Disfunções do Assoalho Pélvico :: Evidências no tratamento do mioma uterino :: Condutas em reprodução humana :: Tomada de decisão em endoscopia ginecológica :: Condutas em Mastologia :: Cirurgia vaginal: como otimizar os resultados? :: Dúvidas frequentes em Oncologia :: Atualização em TGI :: Abordagem das disfunções sexuais na mulher :: Papel atual da ultrassonografia :: Controvérsias na histerectomia :: Terapêutica do sangramento uterino anormal :: Estado da arte em contracepção :: Questões Atuais na Adolescência :: Evidências em Terapia Hormonal

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Científico

Por que as mulheres ainda morrem por câncer de colo uterino em Minas Gerais? Vice-presidente da região Centro da SOGIMIG

O câncer de colo uterino é o segundo em incidência e o quinto em mortalidade por câncer nas mulheres de Minas Gerais. As evidências científicas mostram que a citologia oncótica cérvico-vaginal pode reduzir a mortalidade por câncer de colo em até 80%. Foi por meio da citologia oncótica, nos anos 60, que países desenvolvidos iniciaram programas organizados para controle deste câncer. Os resultados destes países pioneiros lançaram as bases dos programas organizados no mundo inteiro. Em 1998, o governo federal iniciou, pela primeira vez na saúde pública, após pressões de grupos feministas e representantes da sociedade civil, um programa organizado para controle do câncer de colo uterino. O programa teve como objetivo principal a realização do exame citológico, o Papanicolaou, em todas as mulheres de risco para câncer de colo uterino, prioritariamente as que nunca tinham feito o exame e mulheres na faixa etária de 35 a 49 anos, estendido posteriormente a todas as faixas etárias. Determinou-se o credenciamento dos laboratórios de citologia para atender à demanda e também o credenciamento de laboratórios específicos para controle de qualidade; criou-se um fundo especial para seu financiamento sem limites orçamentários; desenvolveu-se software para monitoramento do exame, o SISCOLO, alimentado por ficha padrão contendo o nome completo e endereço da paciente; vinculou-se o pagamento do exame ao envio das informações epidemiológicas. Também foram confeccionados pôster e folders informativos e realizadas campanhas. O controle do câncer de colo tornou-se uma prioridade. Decorridos 13 anos de programa organizado, observou-se um aumento de 77% nos exames de citologia oncótica realizados na população usuária da rede pública; consolidouse a identificação de todas as pacientes com lesões de alto grau e câncer de colo no Estado; implantou-se a realização do CAF ambulatorial no interior, por meio da capacitação dos

ginecologistas e da construção de unidades especializadas em patologia do trato genital inferior e colposcopia. Foram realizados inúmeros seminários de sensibilização e capacitação para secretários de saúde dos 853 municípios do Estado, nas ações de controle do câncer, além de cursos de uniformização de conceitos na nova nomenclatura para laboratórios de citologia oncótica. Apesar do esforço e dos 13 anos de programa, a mortalidade por câncer de colo uterino não diminuiu. O número anual de casos de câncer também não. Pergunta-se, o que deveria ter sido feito e ainda não foi? Por que a mortalidade não diminuiu? Ao analisarmos as experiências bem-sucedidas de outros países, encontramos as respostas para o problema. O exame citológico, para ser efetivo e diminuir a incidência e mortalidade pelo câncer de colo, deve ser realizado em TODAS as mulheres do Estado. A cobertura populacional adequada é fundamental para o sucesso do programa. O Ministério da Saúde recomenda que o exame citológico seja realizado uma vez a cada três anos, após dois exames prévios consecutivos, anuais, normais. Ou seja, realizando-se anualmente o exame em 33,3% da população feminina na faixa etária estabelecida, em três anos teremos a cobertura de 100% da populaçãoalvo. Este percentual de cobertura tornou-se a meta anual de cada município do Estado. A análise do SISCOLO em Minas mostra que, das mulheres que realizam o exame, 35% o repetem todo ano e 55% o repetem a cada dois anos. Este percentual de exames repetidos não é compensado no aumento da meta anual de cada município. Na verdade, observase que um mesmo grupo de mulheres realiza o exame frequentemente, periodicamente, enquanto outro grupo simplesmente NÃO faz ou por não querer ou por não ter acesso à Unidade Básica de Saúde e ao médico. Torna-se crucial para o controle do câncer ter acesso a estas mulheres que não realizam o exame e conseguir que o façam. O governo inglês priorizou o controle do câncer de colo uterino no país e determinou que TODAS as mulheres fossem visitadas por

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CLÓVIS CAMPOS

Dr. Sérgio Bicalho

uma assistente social e convocadas a realizarem o exame. Na visita domiciliar era agendado o horário mais conveniente para a paciente, em ambulatório de SAÚDE PÚBLICA. Estabeleciase um modelo assistencial de demanda organizada oposto ao modelo vigente no Brasil, que prioriza a demanda espontânea, voltada para eventos agudos em detrimento da prevenção. O Reino Unido conseguiu diminuir a mortalidade por câncer de colo usando o exame de citologia convencional. Concluindo, o maior desafio não está simplesmente na realização do exame citológico, mas, sim, realizá-lo como prioridade naquela paciente que nunca o fez, ou que o fez há mais de três anos, facilitando o acesso e o agendamento desta mulher assintomática, que procura a unidade básica de saúde simplesmente com o objetivo da PREVENÇÃO. Referências: Instituto Nacional de Câncer(Brasil). Recomendações básicas para o controle do câncer do colo do útero no Brasil. Normas e recomendações do INCA. Rev Bras Cancerol 2000;46(1):23-33 Instituto Nacional de Câncer(Brasil). Condutas do INCA. Câncer do colo do útero. Rev Bras Cancerol 2000;46(4):351-4 Instituto Nacional de Câncer(Brasil). Periodicidade de realização do exame preventivo do câncer do colo do útero. Normas e recomendações do INCA. Rev Bras Cancerol 2002;48(1):13-5. Instituto Nacional de Câncer. Programa Viva Mulher. Disponível em: www. Inca.gov.br/viva_mulher Atlas de Mortalidade por Câncer em Minas Gerais e Macrorregiões_1979-2005-volume II-PAV-MG/SE/ GVE/SES-MG, 2008.


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Defesa Profissional

Luta por honorários médicos adequados Dr. Carlos Henrique Mascarenhas Diretor de Defesa Profissional da SOGIMIG

A SOGIMIG vem ao longo dos anos buscando discutir permanentemente, na Diretoria de Defesa Profissional, os diversos aspectos da ampla gama de assuntos que compõem esta pasta. São inúmeros: orientação ao associado para prevenção de queixas na assistência médica por mau resultado, defesa de honorários médicos na Saúde Suplementar, discussão da realidade da assistência médica no âmbito do Sistema Único de Saúde, defesa irrestrita junto aos órgãos públicos da importância de se oferecer Assistência Obstétrica que resulte em um Parto Seguro, defesa da presença do Obstetra em todos os nascimentos, entre outras não menos importantes. Mas gostaríamos de dedicar este espaço para falar sobre a busca por honorários médicos adequados na Saúde Suplementar. Há muito sabemos que, apesar de ser chamada de Suplementar, a prática médica remunerada pelas Operadoras de Planos de Saúde é responsável pela assistência de quase 44,8 milhões de brasileiros distribuídas em 1.061 ope-

radoras de planos médicos, que movimentam volume financeiro de quase R$ 65 bilhões, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Como comparativo, o orçamento do SUS para 2011 é de R$ 77 bilhões. Isso definitivamente não é suplementar. Vimos os valores que recebemos se desvalorizarem ao longo do tempo, sendo corroídos pela inflação anual, achando que ela era pequena. Ledo engano, pois a defasagem ficou enorme depois de alguns anos. Isso ocorreu porque nós, médicos, permitimos que este modelo fosse praticado. Ou permitimos, por falta de cobrança, que aqueles que deveriam fazer esta cobrança o fizessem com mais ênfase. Por isso, é nosso dever corrigir este processo, buscando alternativas viáveis e honestas para que possamos readequar os valores de nossos honorários advindos das Operadoras de Planos de Saúde. Entendemos que a melhor forma de fazer isso é via diálogo franco e aberto, sem subterfúgios. Isso é que deve ser feito entre os médicos e os dirigentes dos planos, por meio de negociação contínua.

Um passo importante para este processo será dado durante o 4º Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia, que vai ocorrer no Expominas, entre os dias 17 e 21 de maio de 2011. Na manhã de sexta-feira, 20 de maio organizaremos, de forma inovadora, com transmissão simultânea para todos os auditórios do Centro de Convenções, o VI Fórum de Defesa Profissional da SOGIMIG. Entendemos que a participação de todos nós é indispensável para delinearmos qual o futuro queremos para o valor de nossos honorários. Vamos utilizar os diagnósticos que já fizemos nos outros Fóruns e partir para a parte prática deste processo de negociação, debatendo abertamente as estratégias para resolvermos as questões relacionadas à remuneração médica. Para isso, gostaríamos de lhe fazer um convite especial: venha ao CMGO e participe nesta manhã, de forma gratuita, deste Fórum. Temos certeza de que a sua participação será fundamental para que a classe médica encontre uma forma adequada de se posicionar junto à Operadora de Planos de Saúde quando for negociar seus Honorários.

GUI MAZZONI JR.

As discussões foram iniciadas em 2010 no II Fórum (na foto) e gerou a Carta de Reivindicações

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Informe Publicitário

Panorama da criopreservação de células-tronco de cordão umbilical Autor: Bruno Verbeno, biólogo e coordenador de qualidade do Criobanco Medicina e Biotecnologia Desde a realização do primeiro transplante de células-tronco hematopoéticas de sangue de cordão umbilical e placentário (CTH-SCUP), em 1988, diversos pesquisadores puseram-se a explorar o potencial dessa fonte celular. Os estudos demonstraram o potencial terapêutico das células e possibilitaram, em 1993, o primeiro transplante de CTH-SCUP alogênico em uma criança e, em 1996, o primeiro em um adulto. Esses trabalhos embasaram a realização de mais de 20 mil transplantes até 2010. A partir do sucesso nos procedimentos, o armazenamento dessas células tornou-se estratégico, pois dada a facilidade de compatibilização e pronta disponibilidade, um grande inventário diminuiria a espera dos pacientes por doadores compatíveis, proporcionando atendimento adequado. A utilização das CTH-SCUP no tratamento de doenças malignas e o progresso nas pesquisas envolvendo outras patologias contribuíram para o surgimento de instituições públicas e privadas de criopreservação, que disponibilizam à sociedade o armazenamento para uso alogênico e autólogo, respectivamente. Atualmente há 16 dessas instituições no Brasil e, segundo a ANVISA1, foram realizados até 2009 seis transplantes autólogos. As estatísticas mundiais corroboram as nacionais, ou seja, a grande maioria dos transplantes de CTH-SCUP é alogênico. É importante salientar que o SCUP criopreservado em bancos privados possui compatibilidade total com seu proprietário biológico e oferece maior possibilidade de compatibilidade entre irmãos. Considerando que 30% dos pacientes que necessitam de um transplante não podem fazê-lo por

não encontrarem doador compatível, não se deve desconsiderar essa modalidade de armazenamento2. Um importante ponto de questionamento quanto à utilização autóloga das CTH-SCUP no tratamento de leucemias e linfomas na infância é a possível presença do clone leucêmico no material criopreservado, impedindo sua utilização. Contudo, em 2007 um artigo da revista Pediatrics3 quebrou esse paradigma. Os autores realizaram o transplante autólogo de CTH-SCUP para o tratamento de uma criança diagnosticada com leucemia linfoide aguda. O procedimento, além de bem sucedido, garantiu a remissão completa da doença. A história de utilização das CTH- SCUP é um bom exemplo da importante interação entre ciência e investigação clínica, que pode resultar em novas terapias. Embora ainda haja ceticismo de uma parcela da comunidade científica quanto ao uso autólogo dessas células, a ciência deve seguir o caminho que nos trouxe até o cenário atual. Metodologias importantes devem ser desenvolvidas como o aprimoramento da expansão in vitro e a utilização de outras populações celulares presentes no SCUP, como as mesenquimais, cuja utilização tem sido extensivamente avaliada na regeneração de tecido cartilaginoso, ósseo, formação de vasculatura, tratamento de cardiopatias, diabetes, doenças neurodegenerativas e traumas cerebrais. Referências Bibliográficas 1 - ANVISA, Bancos de sangue de cordão umbilical e placentário para uso autólogo Relatório de produção 2003/2009, 1ª Ed, Brasília, 2010.

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2 - Wagner JE, Barker JN, DeFor TE, et al. Transplantation of unrelated donor umbilical cord blood in 102 patients with malignant and nonmalignant diseases: influence of CD34 cell dose and HLA disparity on treatment-related mortality and survival. Blood. 2002;100(5):16111618. 3 - Hayani A, Lampeter E, Viswanatha D, et al. First reporto f autologous cord blood transplantation in the treatment of a child with leucemia. Pediatrics. 2007; 119: 296-300. DIVULGAÇÃO


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Posse SOGIMIG

Nova diretoria toma posse na SOGIMIG FOTOS ARNALDO ATHAÍDE

No dia 10 de dezembro, importantes personalidades da classe médica se reuniram na Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) para a cerimônia de posse da nova diretoria da SOGIMIG, que será a responsável por determinar os passos da associação nos próximos dois anos. O evento foi marcado por alegria, emoção e a certeza de que o trabalho que vinha sendo desenvolvido pelas diretorias anteriores da SOGIMIG vai continuar e, acima de tudo, melhorar durante a Gestão 2011-2012. Além dos discursos do presidente da Gestão 2009-2010, Dr. Victor Hugo de Mello, e do presidente da atual gestão Dr. Marcelo Lopes Cançado, a cerimônia de posse foi marcada por homenagens. Dr. Garibalde Mortoza Junior foi lembrado pela sua trajetória na SOGIMIG e pelos dez anos no Conselho Consultivo e o Dr. Victor Hugo de Mello foi homenageado pelo desempenho brilhante e ético na presidência da SOGIMIG. Seguindo a meta de integrar o Estado, a SOGIMIG homenageou os ginecologistas e obstetras do interior de Minas Gerais que se destacaram em suas regiões, conforme indicação dos vice-presidentes e diretores regionais. Foram 13 homenageados de Norte a Sul do Estado. Confira a relação completa na página 7. Durante a cerimônia, foram relevados os ganhadores dos prêmios Clóvis Salgado e Lucas Machado. O Dr. Marco Antônio Barreto Melo recebeu o prêmio Clóvis Salgado com o melhor trabalho de ginecologia com o artigo “Agonista de GNRH versus HCG recombinante em programa de doação de oócitos: um estudo randomizado, prospectivo e controlado”. A Dra. Inês Katerina Cavallo recebeu o prêmio Lucas Machado pelo melhor trabalho de obstetrícia com o artigo “Preditores de carga viral rebote pós-parto em uma coorte de mulheres brasileiras infectadas pelo HIV”. Em seguida, todos os 13 integrantes da nova diretoria revezaram-se no palco Homenagem à atuação para assinar o termo de posse. Após a Dr. Victor Hugo de Mello é cerimônia, foi realizada confraternização. homenageado pela diretoria Confira as fotos na página 9. por sua brilhante atuação

Homenagem à trajetória Dr. Garibalde Mortoza Junior recebe placa em homenagem à sua trajetória na SOGIMIG e pelos dez anos no Conselho Consultivo

à frente da SOGIMIG

Prêmio Clóvis Salgado Dr. Marco Antônio Barreto de Melo recebe Prêmio Clóvis Salgado do diretor científico da SOGIMIG

Prêmio Lucas Machado Dra. Inês Katerina Cavallo recebe Prêmio Lucas Machado das mãos do Dr. Agnaldo Lopes da Silva Filho

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ÍDE

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FOTOS ARNALDO ATHA

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Posse SOGIMIG

Macrorregião Centro

Ginecologistas e Obstetras homenageados pela SOGIMIG . Maria Inês A diretora da SOGIMIG Dra premiação a ou reg ent de Miranda Lima de Castro es Lop ria Ma a Edn . para a Dra

Macrorregião Centro-Sul

Macrorregião Leste Macrorregião Jequitinhonha

Macrorregião Leste do Sul

rta recebeu a Dr. Luiz Marcos Mu Carlos Machado rto be Ro . Dr placa do

Dr. José Aristeu de Andrade recebeu a placa do Dr. Luciano Vicel Faria

a ro recebeu a Silva Ribei d el es o d ar an n M Dr. rélio Ber r. Marco Au placa do D

Dr. Celso Alves de Mello recebeu a homenagem da Dra. Renata Murad Macedo

Macrorregiã

o Nor te

Macrorregião Nordeste

roeste egião No Macrorr

O diretor da SO GIMIG Dr. José Avilmar Lino da Silva entre gou a placa para o Dr. Eduardo Ba mberg de Campo s

O Dr. José Rametta dos Santos recebeu os cumprimentos do Dr. Marco Aurélio Martins de Souza

beu a de Mesquita rece Dr. José Cardoso Dias a os rb . Fabíola Ba premiação da Dra

achado André A Dra. Ione M ão ao gou a premiaç Santiago entre lva Si s Dr. Alírio Martin

Macrorregião Sudeste Macrorregião Sul

O diretor da SOGIMIG Dr. Gui Tarcísio Mazzoni Jr. entregou a premiação para o Dr. Edson de Abreu

Macrorregião Oeste

A diretora da SOGIMIG Dra . Cláudia Barbosa Salomão entregou a premiação à Dra. Tânia Ma ra Giarolla

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Macrorregião Triangulo do Norte Macrorregião Triangulo do Sul

dia GIMIG Dra. Cláu A diretora da SO a u go tre en ira ranje Lourdes Soares La Veiga da o nc Fra s íciu Vin placa para o Dr.

Dr. João Ulisses Ribeiro recebeu o prêmio do Dr. João Henrique Pena Reis


Posse SOGIMIG

Confraternizaテァテ」o no dia da posse da SOGIMIG

FOTOS ARNALDO ATHAテ好E

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Eleições Febrasgo

Dois mineiros participam da chapa Integração Nacional Buscar mudanças e mais participação ativa nas decisões sobre os caminhos profissionais do Ginecologista e Obstetra. É com estes pilares que a Chapa Integração Nacional concorre ao processo de eleição da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Para o candidato à presidência da chapa, Dr. Waldemar Naves do Amaral, esta é a hora de trabalhar em equipe e ouvir os federados para fazer uma instituição com representatividade internacional. "Precisamos descentralizar as decisões. Montamos uma chapa mista, com pessoas de vários estados. Contamos com a participação de dois grandes mineiros - Dr. Victor e Dr. João Pedro", revelou. O período das eleições da Febrasgo é de 14 de março a 13 de maio de 2011. Fique atento aos prazos. Participando você terá a oportunidade única de escolher representantes dispostos a ouvir sua opinião e alcançar os melhores resultados junto às instituições que existem para defender os seus interesses. Propostas 1 - Defesa profissional Promover o reconhecimento do trabalho do Ginecologista Obstetra, com melhoria real dos rendimentos (consulta de R$ 40,00 não mais!). 2 - Defesa Jurídica Diante de processos médicos, os Ginecologistas e Obstetras poderão recorrer à Febrasgo para sua defesa junto ao juizado, sem custos. 3 - Defesa Científica Realizar congressos com maior qualidade científica e menor custo. Renascer os manuais e os tratados de

Pr ne ez o a ne dei colo do st xe gi a s d el e ta, ei vo çã t o! ar

gi

CLÓVIS CAMPOS

Os ex-presidentes da SOGIMIG Dr. Victor Hugo de Melo e Dr. João Pedro Junqueira fazem parte da chapa Integração Nacional

14 de março de 2011 - Início do

envio das cédulas. A partir desta

Ginecologia e Obstetrícia - como cortesia data, o sócio receberá o material para o associado. padronizado. 4 - Controle Financeiro A Febrasgo tem 16 mil sócios adimplentes. 13 de maio de 2011 - Exatamente ”Vamos fazer o seu caixa sair do “vermelho” às 18 horas (horário de Brasília/DF): e ficar no “azul”. A federada que realiza o prazo máximo de recebimento dos vocongresso brasileiro tem de ficar com 40% de seus lucros. Os congressos tos, com início imediato da apuração. voltarão a ser lucrativos para ajudar na estrutura da instituição, que vai investir todo seu capital na defesa dos interesses de seus federados. “É preciso especialmente nas remunerações tabeladas. abrir as entradas e fechar as saídas.” A chapa pede a opinião e sugestão de 5 - Representatividade cada federado para encontrar soluções para Presença forte junto às maiores entidades os problemas e otimizar as oportunidades médicas (AMB / CFM / FENAM), onde a profissionais. Envie sua sugestão para febrasgo@ Febrasgo é a afiliada com maior número de integracaonacional.com.br. Para outras informafederados, para trazer benefícios aos associados, ções acesse www.integracaonacional.com.br

Chapa Integração Nacional Waldemar Naves do Amaral (GO) - Presidente

Maria Grasiela Correia Leite (AM) - Vice-Presidente Região Norte

Luiz Henrique Gebrim (SP) - Diretor Financeiro

James José de Carvalho Cadidé (BA) - Vice-Presidente Região Nordeste

Rui Alberto Ferriani (SP) - Diretor Científico

Suely de Souza Resende (MS) - Vice-Presidente Região Centro-oeste

Victor Hugo de Melo (MG) - Diretor de Defesa e Valorização Profissional

João Pedro Junqueira Caetano (MG) - Vice-Presidente Região Sudeste

Hildoberto Carneiro de Oliveira (RJ) - Diretor Administrativo

Beatriz Vailati (RS) - Vice-Presidente Região Sul

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Informativo SOGIMIG | dez | 2010 a fev | 2011

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