Informativo Junho 2012

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Informativo

Veículo Oficial da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais - SOGIMIG I Junho de 2012 Divulgação

V CMGO e III Colpominas Em abril, a SOGIMIG promoveu em Belo Horizonte os maiores e mais importantes eventos na especialidade de Ginecologia e Obstetrícia de Minas Gerais. Especialistas de renome nacional e internacional apresentaram novidades da área Página 8

fale conosco

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conheça as dez estratégias clínicas essenciais para a prevenção da morte materna | 6

o cim 2012 reuniu mais de 500 congressistas para discutir a saúde da mulher | 15

xVIII Workshop da sogimig foi marcado pela apresentação do planejamento estratégico 2012 - 2016 | 15


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Palavra do Presidente marcelo lopes cançado

Av. João Pinheiro, 161. Sala 206 Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180. Telefax: (31) 3222 6599 Telefone: 3247 1637

Presidente da SOGIMIG sogimig@sogimig.org.br

Site: www.sogimig.org.br E-mail: sogimig@sogimig.org.br Diretoria SOGIMIG - Gestão 2011-2012 Presidente Marcelo Lopes Cançado Vice- Presidente Marco Aurélio Martins de Souza Secretária Geral Cláudia Lourdes Soares Laranjeira 1º SecretáriO Frederico José Amedée Péret Diretor Financeiro José Avilmar Lino Silva Diretora SÓCIO-Cultural Cláudia Teixeira da Costa Lodi Diretor Científico Agnaldo Lopes da Silva Filho Diretor de Defesa Profissional Carlos Henrique Mascarenhas Silva Diretora de Assuntos Comunitários Cláudia Lúcia Barbosa Salomão diretora de ensino e residência médica Regina Amélia Lopes Pessoa Aguiar Diretor de Comunicação Clécio Enio Murta de Lucena Diretor de Informática Gui Tarcísio Mazzoni Junior Coordenadora das vice-presidência e Diretorias Regionais Maria Inês de Miranda Lima Conselho Consultivo: membros eleitos Antonio Eugenio Motta Ferrari, Clóvis Antônio Bacha, Delzio Salgado Bicalho, Henrique Moraes Salvador Silva, Ivone Dirk de Souza Filogônio, Lucas Vianna Machado, Luiz Fernando Neves Ribeiro, Manuel Maurício Gonçalves, Tânia Mara Giarolla de Matos, Valéria Maria Moreno Jacintho

Membros natos Antonio Fernandes Lages, Cláudia Navarro Duarte Lemos, João Pedro Junqueira Caetano, Sergimar Padovezi Miranda, Victor Hugo de Melo Informativo SOGIMIG Coordenação do Informativo Clécio Enio Murta de Lucena Produção Editorial e Gráfica Link Comunicação Empresarial - (31) 2126-8080 Edição: Cristina Fonseca (MG 04557JP) Redação: Maitê Gugel e Flávia Rodrigues Editoração: Ana Santoro Dolabella Revisão: Regina Palla Projeto Gráfico: Helô Costa e Wagner Rocha Fotos: Arnaldo Athaíde Gráfica: TCS Gráfica/ Tiragem: 3.000 exemplares Envie sua contribuição para sogimig@sogimig.org.br O Informativo SOGIMIG autoriza a reprodução de seu conteúdo, desde que citada a fonte. Pede-se apenas a informação de tal uso. A Associação não se responsabiliza pelo conteúdo ou pela certificação dos eventos anunciados na forma de agenda.

O real significado do CMGO Caros associados da SOGIMIG, Entendam que o Congresso Mineiro/2012 foi um cumprimento de um dos cinco pilares propostos por esta Diretoria: ATUALIZAÇÃO CIENTÍFICA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL. Os outros: Defesa Profissional, Valorização da Especialidade, Atenção especial ao interior do Estado e Responsabilidade Social permearam o desenrolar do evento científico por meio das atividades desenvolvidas. Obviamente, as informações científicas que saltam as janelas para dentro de nossas casas e consultórios jamais substituirão a contribuição presencial nesses eventos. É por intermédio dessa contribuição que fortalecemos a própria existência e essência de qualquer Associação. Atualmente, os congressos médicos, além da função primeira, representam a arena perfeita para discussões pertinentes acerca do que nos aflige no exercício de nossa profissão. Ou seja, precisamos que eles aconteçam e que fomentem tais discussões. Há uma dissociação entre o suspeitoso modelo de pujança econômica deste país. Não existe, ainda, uma nação que seja rica sem educação e que não possua o provimento digno de saúde para toda população. Historicamente, nenhum país se posicionou positivamente sem investimentos maciços em educação e saúde, mas muitos entraram na “lama” por não fazê-lo. No Brasil, o devaneio é geral: criação de colégios de medicina, facilitação na importação de mão de obra de médicos de outros países, substituição por outros profissionais da saúde, diminuição dos

salários etc. A qualidade da assistência nunca é pauta nessas atitudes. Além disso, do nosso ponto de vista, não existe medicina para ricos e medicina para pobres. Estranhamente, os propositores do modelo que está sendo instalado rapidamente nunca se tratam nele. De uma forma bem mineira, muitos embates estão sendo promovidos pela SOGIMIG em defesa dos médicos e de nossa especialidade. A imposição de modelos absurdos nos incomoda e nos faz lutar como nunca. Não está fácil devido ao emparelhamento cartesiano entre os gestores e o poder central ocupado pelos mesmos. Há muito que viramos a bola da vez, mas isto está se agravando. A consciência dessa escolha suscita uma preparação para suportar os atos e ataques advindos. São diários. Voltando aos eventos científicos, estamos cientes de que mudanças e aprimoramentos nos modelos vigentes são necessários. Trata-se de um processo em evolução, e não falta empenho desta diretoria. Já iniciamos a preparação do próximo Congresso Mineiro. Atendendo às solicitações de muitos associados, o próximo CMGO ocorrerá, pela primeira vez, no Minascentro, entre os dias 1º e 4 de maio de 2013. Agendem as datas e sintam-se convocados. Gratidão é o que precisamos expor aos que estiveram presentes e convocação é a palavra para todos. Pelo bem da medicina e de nossa especialidade. Grande abraço e contamos com a contribuição e disposição de todos.

Programação de eventos 2012 AGOSTO: >> Jornada Materno-Infantil de Passos SETEMBRO: >> II Simpósio de Oncoplastia Mamária da Santa Casa de Belo Horizonte >> 35º Encontro Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia e XII Congresso Sul Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia - Poços de Caldas

OUTUBRO: >> Curso de Emergências Ginecológicas - Divinópolis >> Josugon - Montes Claros NOVEMBRO: >> V Congresso SOGIMIG de Ginecologia e Obstetrícia da Região Sudeste de Minas Gerais - Juiz de Fora

Em caso de dúvidas, questionamentos e sugestões, enviar e-mail para: sogimig@sogimig.org.br

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Opinião

Influenza na gravidez: estratégias para redução da morbidade grave Dr. Frederico Amedee Péret Primeiro-secretário da SOGIMIG

A infecção pelo vírus Influenza contribui para a significativa morbidade e mortalidade no mundo. Incluído na lista dos grupos de maior risco de qualquer infecção viral grave, o Influenza provoca ainda mais complicações para as mulheres grávidas e seus recém-nascidos. A vacinação oferece um meio seguro e eficaz para prevenir ou diminuir a gravidade de infecções por Influenza, permitindo inclusive a proteção do recém-nascido de gestantes vacinadas nos seus primeiros seis meses de vida. A Vigilância da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tem o objetivo de conhecer os vírus circulantes para estabelecer quais devem ser os componentes da vacina anual e identificar Fotolia

um novo vírus com potencial pandêmico. De qualquer forma, é necessário notificar à SRAG casos de grávidas com sintomas de febre (mesmo que referida), tosse, dificuldade respiratória e de internação, além de ter uma amostra de secreção nasofaríngea. Em casos de suspeita de Influenza deve ser iniciado o tratamento antiviral com Oseltamivir. Segundo o Boletim de Vigilância da SRAG emitido pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, no ano de 2011, foram notificadas seis gestantes e quatro puérperas com Influenza. Uma puérpera, de 16 anos de idade, não vacinada, evoluiu para óbito por Influenza A (H3N2) em maio do ano passado, cinco dias após o parto, evidenciando ainda mais o risco que as mulheres grávidas apresentam de evoluir com gravidade diante desse tipo de infecção. Quanto à vacinação contra o Influenza, em 2011, a capital mineira alcançou a meta de cobertura para idosos, tendo vacinado 85,6% deles, mas não atingiu para as crianças e gestantes, sendo imprescindível desdobrar esforços para reverter o quadro em 2012. Recente estudo europeu e dados de observações nos Estados Unidos mostram que, mesmo após a recomendação de imunização contra a gripe durante a gravidez, a maioria das mulheres no pós-parto relatava não ter recebido recomendações ou informações sobre a vacina contra a gripe. Esses dados mostram que as principais lacunas estão na comunicação com profissionais de saúde e sugerem a melhoria da conscientização de segurança / eficácia entre os obstetras como o método provavelmente mais eficaz para melhorar a imunização contra a gripe A durante o período de gravidez. Outro estudo norte-americano recente sobre a eficácia da vacina na gravidez apontou que os maiores benefícios

são alcançados quanto mais cedo essas mulheres são vacinadas e no período sazonal da gripe. Portanto, os esforços para aumentar as taxas de imunização devem ser concentrados antes do início da temporada de gripe.

"A vacinação contra a Influenza oferece um meio seguro e eficaz para prevenir ou diminuir a gravidade de infecções por Influenza, permitindo inclusive a proteção do recémnascido de gestantes vacinadas nos seus primeiros seis meses de vida" Quanto à eficácia, respostas imunológicas adequadas para vacinas inativadas contra Influenza foram demonstradas durante a gravidez e no período pós-parto. Nenhuma diminuição da imunogenicidade foi observada no terceiro trimestre, um momento de vulnerabilidade clínica maior para Influenza. Concluindo, estão cada vez mais evidentes os benefícios clínicos, epidemiológicos e econômicos da vacinação contra Influenza na gravidez, sendo fundamental o obstetra informar a grávida no pré-natal. Além disso, a identificação precoce dos casos suspeitos, a introdução imediata do tratamento antiviral e a notificação de casos são estratégias fundamentais para que não vejamos mais cenários tão sombrios como em 2009 e 2010.

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Opinião

Novas diretrizes para o rastreamento do câncer do colo Coordenadora das Vice-presidências e Diretorias Regionais da SOGIMIG

Por que não conseguimos, de fato, reduzir o número de casos de câncer de colo no nosso país? A cobertura citológica para mulheres de 25 a 59 anos em Minas Gerais é apenas de 20%. Nas últimas décadas várias mudanças na abordagem da neoplasia intraepitelial cervical foram inseridas na prática clínica, como o atendimento ambulatorial. O governo organizou serviços de atenção secundária com fluxograma simples, disponibilizou aparelhos de cirurgia de alta frequência e, mesmo assim, o número de casos incidentes por ano continua em torno de 18 mil. Em 2011, o Ministério da Saúde, juntamente com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e a Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC), num esforço conjunto, buscaram evidências e construíram as “Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do colo do útero”, que serão distribuídas no III Colpominas, com as mudanças sendo amplamente apresentadas aos participantes. Cabe a nós, ginecologistas de clínicas particulares ou inseridas no sistema público de saúde, uma reflexão sobre o nosso papel. Estamos examinando as mulheres que nos procuram com intervalos menores que os recomendados e não alcançamos outras que jamais foram examinadas. Como promover mudanças? De quem é a culpa? Como poderíamos contribuir para mudar esta situação? Baseada nas diretrizes para o rastreamento do câncer de colo, apresento algumas sugestões para otimizar o rastreamento citológico:

1 - Cadastramento: Cadastro das mulheres com faixa etária para a realização do rastreamento e controle da realização desses exames. Isso significa a implantação de um sistema de informação longitudinal em saúde, em que seria possível programar as datas de coleta e verificar quais são as mulheres que estão em falta com o rastreamento. Poderia ainda ser criado um sistema com marcação para chamada, cartas-convite, de todas as mulheres. Dessa forma, gradativamente, teríamos o controle de toda a população feminina. - identificação da população feminina na faixa etária prioritária; - identificação das mulheres de risco; - convocação para exame; - identificação de mulheres faltosas e realização de reconvocação; - vigilância dos casos positivos, com garantia de seguimento e tratamento adequados; - permanente avaliação da cobertura da citologia. 2 - Informações aos ginecologistas e profissionais do atendimento primário: - Orientar as diretrizes a serem seguidas pelos profissionais da saúde da mulher; - Com base em evidências científicas, é preciso definir a população-alvo e o intervalo entre as coletas, assim como informação constante de guias clínicos para o manejo dos casos suspeitos. 3 - Notificações da doença: - Notificação das neoplasias intraepiteliais cervicais para o sistema, e as pacientes teriam retornos e seguimento do tratamento programado; - Garantia de abordagem necessária para as mulheres com exames alterados.

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Clóvis Campos

Dra. Maria Inês de Miranda Lima

Recomendações: 1 - O início da coleta deve ser a partir dos 21 anos (ACOG) e 25 anos para as mulheres sexualmente ativas (Ministério da Saúde, 2011). A primeira coleta pode ser realizada após três anos do início da atividade sexual (ACOG); 2 - Os exames devem seguir até 64 anos (MS) ou 70 anos (ACOG) e serem interrompidos, quando após esta idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos; 3 - O intervalo entre os exames deve ser de dois anos (ACOG) e três anos (MS, 2011), após dois exames consecutivos negativos com intervalo anual; 4 - Para mulheres com mais de 70 anos (ACOG) ou 64 anos (MS, 2011) e que nunca fizeram o exame, deve-se realizar dois exames com intervalo de um a três anos. Se ambos forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais. Pacientes que apresentam alteração citológica - seguir as diretrizes do Ministério da Saúde, 2011, para cada caso. Acesse: (http://bvsms.saude.gov.br/ bvs/ controle_cancer) e no Portal do INCA (http://www.inca.gov.br).


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Científico

Tratamento da dor pélvica Médico Intervencionista em Dor FIPP (Fellow of Interventional Pain Practice) / WIP (World Institute of Pain) Singular – Centro de Controle da Dor / Campinas SP

A dor pélvica crônica é a causa de 10% das consultas ao ginecologista e, muitas vezes, é um grande desafio. Dessas pacientes, em torno de 40% são submetidas a uma laparoscopia, e, ainda assim, algumas continuam com a mesma dor, quando não pioram. E por que isso acontece? São basicamente duas as causas principais das falhas: o não reconhecimento do conceito da Dor Total e a falta de um diagnóstico preciso. A abordagem ao paciente com qualquer tipo de dor crônica deve ser instituída de forma interdisciplinar, em conjunto com o médico de dor, o fisioterapeuta, o psicólogo especialista em dor, uma equipe de enfermagem especializada e outros profissionais médicos e paramédicos, que vão depender das características individuais de cada serviço. A interação da equipe parece ser o principal determinante para o sucesso do tratamento do paciente com dor crônica. Essa forma de tratamento em equipe é chamada de modelo biopsicossocial e baseia-se no conceito da Dor Total. Nesse sistema é realizada uma análise de todos os aspectos do paciente, não centralizando a terapia somente nas alterações de ordem física. Os aspectos emocionais, socioculturais,

familiares, financeiros, entre outros, também são avaliados e são importantes para selecionar quando instituir terapias mais invasivas. Pacientes com distúrbios afetivo-emocionais devem ser vistos com reserva para esses procedimentos, assim como aqueles com problemas trabalhistas. A atuação do psicólogo especialista em dor é muito importante para auxiliar na seleção correta dos pacientes. É importante lembrar também da grande relação entre dor pélvica crônica, especialmente a endometriose, e a fibromialgia. Devemos ter cuidado especial com esses pacientes e envolvê-los com toda equipe interdisciplinar. O médico intervencionista em dor também tem um papel fundamental no manejo do paciente com dor pélvica crônica, podendo ser decisivo para o seu correto diagnóstico e tratamento. A utilização dos bloqueios diagnósticos pode ser muito útil em diferenciar se estamos nos deparando com uma dor visceral, neuropática ou de parede. O bloqueio diagnóstico pode ser realizado para testar a hipótese de que determinada estrutura seja a fonte da dor do paciente. O alívio da dor é o critério utilizado. Se a dor não é aliviada, sua causa deve ser outra. Dessa maneira, podemos utilizar o bloqueio do plexo hipogástrico superior ou do gânglio ímpar, infiltrações musculares e bloqueios de nervos periféricos. Quando o diagnóstico é feito pela equipe, os bloqueios também podem ser utilizados para ajudar no controle da dor. Entre as várias técnicas terapêuticas utilizadas, desta-

Arquivo Pessoal

Dr. Fabrício Dias Assis

cam-se os bloqueios anestésicos ou neurolíticos, o uso da radiofrequência convencional ou pulsátil, a utilização da toxina botulínica (BTx-A) e a colocação de estimuladores medulares ou de nervos periféricos e de bombas de infusão espinhal de fármacos. Todos os procedimentos devem ser feitos com o paciente acordado, sob sedação, e guiados por radioscopia ou ultrassonografia.

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"A dor é inevitável, o sofrimento é opcional" Fernando Pessoa

Plexo Hipogástrico Superior O PHS é formado pela confluência da cadeia simpática lombar e por ramos do plexo aórtico, que contém fibras do plexo celíaco e mesentérico inferior. Recebe também fibras parassimpáticas que se originam das raízes anteriores de S2 a S4 e que correm via plexo hipogástrico inferior para o PHS. As principais indicações desse bloqueio são endometriose, dispareunia, cistite intersticial crônica e dores relacionadas ao útero e anexos, bexiga e parte da vagina. Gânglio ímpar O gânglio ímpar é o mais caudal do tronco simpático e marca o final das duas cadeias simpáticas. Normalmente é um gânglio único, produzido pela fusão dos gânglios dos dois lados e, em geral, está localizado na linha média. Pacientes com dor vaga, tipo queimação, localizada na região perineal, frequentemente associada com urgência miccional, podem se beneficiar com esse bloqueio. Acolher o paciente com dor é o primeiro passo para ajudá-lo.

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Científico

Prevenindo a morte materna Arquivo Pessoal

Dez estratégias clínicas essenciais - “The Ten Clinical Diamonds”

Dr. Frederico Amedee Péret

Arquivo Pessoal

Primeiro-secretário da SOGIMIG

te, dois dos maiores autores sobre o tema no mundo, Steven Clark e Gary Hankins, determinaram dez cenários de erros assistenciais recorrentes que podem corresponder a um número significativo de óbitos. A identificação e as condutas apropriadas nesse cenário podem significar uma importante redução dos agravos. Para os autores, esses alforismas clínicos podem ser considerados “diamantes clínicos” em analogia com o termo “pérola clínica”, muito utilizado na prática médica. Esses alforismos são tão importantes que mereceram o status de “diamantes clínicos”. 1º alforisma - Uma gestante com dor torácica aguda deve ser submetida imediatamente à Tomografia Computadorizada de Tórax A embolia pulmonar é uma importante causa de óbito materno e sua prevalência tem aumentado nos últimos anos. Entretanto, o tratamento imediato é muito efetivo. Devido à grande limitação dos testes clínicos e diagnósticos na gravidez, a melhor opção seria a tomografia torácica, o mais breve possível, e na espera desta uma dose inicial de heparina deve ser administrada se existe alta suspeita clínica de embolia.

Dra. Regina Amélia L. P. Aguiar Diretora de Ensino e Residência Médica da SOGIMIG

A morte de uma mulher durante ou após o parto é um dos eventos mais trágicos na medicina. Embora tenha havido avanços na redução da razão de mortalidade materna nos últimos dez anos, ainda não atingimos a meta do milênio que estima esta razão em 35 para 100 mil nascidos vivos. Infelizmente, a maioria desses óbitos são evitáveis em diferentes níveis de assistência e na função de diferentes atores nesse processo. Recentemen-

2º alforisma - Uma gestante com pré-eclâmpsia grave e queixa de dispneia deve ser submetida imediatamente a Raio X de tórax Embora a dispneia seja um sintoma inespecífico na gravidez, a presença dessa queixa espontânea em pacientes com pré-eclâmpsia grave - sendo que isso é mais significativo nas pacientes que receberam administração de fluidos - pode ser o primeiro sinal de edema pulmonar, uma das causas mais evitáveis de óbito materno. Esse sintoma deve ser avaliado de imediato pela realização de radiografia simples de tórax. Enquanto se aguarda o resultado da radiografia de tórax, a ges-

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tante deve ser monitorada pela oximetria de pulso que poderá indicar a necessidade de suplementação de oxigênio.

"Embora tenha havido avanços na redução da razão de mortalidade materna nos últimos dez anos, ainda não atingimos a meta do milênio" 3º alforisma - Qualquer gestante com diagnóstico de pré-eclâmpsia com pressão arterial de 160 x 110 mmhg ou mais deve receber antihipertensivos por via intravenosa no prazo de 15 minutos A hemorragia cerebral secundária à crise hipertensiva é a maior causa de óbito materno em mulheres com préeclâmpsia. Em alguns casos, o atraso no tratamento é causado por interpretação equivocada do risco materno e fetal (níveis pressóricos e hipotensão materna). Entretanto, o benefício de redução do risco de hemorragia cerebral supera em muito o risco de efeitos colaterais graves dos hipotensores. Nenhuma gestante será prejudicada por receber uma dose de 5 a 10 mg de hidralazina venosa. Portanto, não há razão para atrasar o tratamento. Isso deve ser feito como uma resposta automática à situação de potencial morbidade grave. 4º alforisma - Embolização arterial não deve ser usada para hemorragia pós-parto aguda e maciça Embolização angiográfica é uma ferramenta útil para controle de sangramento cujos vasos sangrantes possam ser visualizados radiograficamente e, então, ocluídos intravenosamente. O


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tempo dispendido para cateterização vascular e embolização, mesmo em centros especializados, pode agravar as condições clínicas das mulheres com hemorragia pós-parto, nas quais a morte pode ocorrer em minutos. Então, embora o procedimento seja de imenso valor para pacientes com hemorragia intra-abdominal ou retroperitoneal de intensidade menor, seu valor é pequeno nos casos de hemorragia pós-parto maciça. O atraso em realizar tratamento cirúrgico definitivo rapidamente determina ocorrência de óbitos maternos evitáveis. 5º alforisma - Qualquer paciente com cardiopatia estrutural ou funcional deve ser avaliada em serviço de referência em gestação de alto risco Embora as cardiopatias na gravidez não sejam tão frequentes, elas são importante causa de morbidade grave e mortalidade. Poucos obstetras e cardiologistas têm experiência suficiente com doença cardíaca complexa na gravidez para avaliar com precisão o risco materno ou recomendar um plano de acompanhamento adequado que leve em conta as complexas interações entre as alterações fisiológicas da gravidez, a condição cardíaca subjacente e a interação de ambas com a fisiologia fetal. Além disso, muitas condições estáveis por anos podem apresentar descompensações durante a gestação. Portanto, a avaliação por profissional com experiência em cardiopatia na gestação é imprescindível. 6º alforisma - Se mais de uma dose de medicação necessária para tratar atonia uterina é necessária, permaneça ao lado da paciente até que a atonia se resolva Atonia uterina permanece como a principal causa de hemorragia pós-parto, e mortes continuam a ocorrer a despeito da disponibilidade de potentes agentes para combater essa condição. A análise de casos de óbitos maternos por atonia uterina mostra uma frequência inaceitável de prescrições por telefone de doses repetidas de uterotônicos. Puérpera com atonia uterina que necessite de mais

de uma dose de uterotônico precisa ser avaliada pelo obstetra presencialmente. 7º alforisma - Nunca trate “hemorragia pós-parto” sem buscar simultaneamente um diagnóstico clínico Hemorragia pós-parto não é um diagnóstico, mas sim um sintoma clínico de uma condição subjacente que exige um diagnóstico definitivo. Entre os diagnósticos possíveis destaca-se atonia uterina, retenção placentária, acretismo placentário, lacerações de trato genital e coagulopatia. Fazer o diagnóstico da causa é essencial, pois o tratamento é diferente. É imprescindível, também, a realização de medidas que evitem o choque hipovolêmico. 8º alforisma - Paciente no pós-parto que está sangrando ou parou de sangrar recentemente e está oligúrica, furosemida não é a resposta Furosemida aumenta o débito urinário, mas às custas do volume intravascular. A redução do volume não é seguro para uma paciente que perdeu ou que esteja perdendo quantidade significativa de sangue. Nessa situação a oligúria é pré-renal e, na verdade, representa hipovolemia. A administração de furosemida em pacientes oligúricas secundariamente à hemorragia pode causar uma parada cardíaca. Os rins de mulheres jovens, em geral, toleram algumas horas de oligúria. O tratamento adequado da causa da hemorragia e a reposição adequada de fluidos são fundamentais para reversão da hipovolemia.

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centa prévia e uma ou mais cesarianas em centros sem bancos de sangue bem capacitados, suporte anestésico e disponibilidade de outra especialidade cirúrgica.

"Estimulamos todos os obstetras a considerar seriamente a incorporação dessas abordagens dez estratégias clínicas essenciais na prevenção da morte materna - na prática clínica" 10º alforisma - Se sua maternidade não tem um protocolo de transfusão recentemente revisado para transfusão maciça baseado nos protocolos estabelecidos para trauma, faça um imediatamente

9º alforisma - Qualquer mulher com placenta prévia e uma ou mais cesariana prévia deve ser avaliada e ter o parto em uma maternidade de referência terciária

Em casos de hemorragia grave, os estudos mais recentes mostram melhores resultados em pacientes que recebem menos cristaloides com infusão mais agressiva e precoce de concentrado de hemácias, plaquetas e plasma fresco em proporções semelhantes às do sangue total (1:1:1). Essa abordagem diminui o risco da ocorrência da tríade letal: acidose, hipotermia e coagulopatia. Os protocolos de transfusão utilizados nos casos de trauma são úteis para obstetrícia, porque hemorragia obstétrica e hemorragia no trauma têm diversas características em comum no que se refere a volume e rapidez da perda sanguínea.

Um dos efeitos mais preocupantes do crescimento do número de cesarianas é o aumento dos casos de acretismo placentário, embora ultrassonografia com doppler e ressonância magnética sejam úteis na investigação de possível acretismo placentário. Entretanto, nenhuma técnica diagnóstica tem valor preditivo negativo suficiente para justificar o parto de paciente com pla-

Os autores comentam que os “diamantes clínicos” não representam um padrão exclusivo de cuidado e que a escolha desses cenários foi fundamentada na experiência de análise de inúmeros casos de mortes maternas. Assim como os autores, nós estimulamos todos os obstetras a considerar seriamente a incorporação dessas abordagens na prática clínica.

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Especial

Atualização e interatividade no 5º CMGO

Especialistas proporcionam debates com o público no 5º CMGO e III Colpominas

Entre os dias 11 e 14 de abril, o Expominas, um dos maiores e mais importantes centros de convenções do país, sediou a 5ª edição do Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia (CMGO), o maior e mais importante evento do Estado voltado para médicos da saúde da mulher. Promovido anualmente pela SOGIMIG, em parceria com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o congresso de 2012 contou com a participação de mais de 1500 médicos e acadêmicos de todo o Brasil, que puderam compartilhar experiências, cases bem-sucedidos e dificuldades no ramo. Nesta edição, o evento ocorreu simultaneamente ao XVII Congresso Sudeste de Ginecologia e Obstetrícia e ao consagrado Colpominas, realizado pelo Capítulo Mineiro da Sociedade Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC). “Está cada vez mais difícil para o médico se ausentar do consultório, por isso a SOGIMIG tem tentado conjugar mais de um evento científico no mesmo período e espaço. Além da facilidade logística, a riqueza da programação otimizou a participação dos congressistas”, afirma o presidente da SOGI-

MIG, Marcelo Cançado. Outra estratégia aplicada foi a interação entre os participantes por diversos formatos. O “Café com Prosa” e as sessões “Direto ao Ponto” foram um sucesso e propiciaram debates rápidos e objetivos sobre uma série de temas. Os “Cursos de imersão” também foram um diferencial, e possibilitaram que os congressistas discutissem os temas de forma prática. O congresso ainda contou com palestras, conferências, apresentações de trabalhos científicos e fóruns. “O mundo hoje é muito interativo e os eventos científicos devem acompanhar essa tendência. Houve muita troca de informações com os colegas e palestrantes. Todos estavam bem acessíveis. Ao passar pelos corredores do Expominas, pudemos ver acadêmicos e médicos conversando e compartilhando ideias com os cientistas e convidados de renome. É esse o compromisso da SOGIMIG. Levar conhecimento aos sócios, mas sem deixar de lado os nossos pilares: atualização científica, valorização da especialidade, defesa profissional e responsabilidade social”, revela Marcelo Cançado. O presidente da Febrasgo, Etelvino de Souza Trindade, destaca este papel funda-

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mental do congresso, que é a socialização entre os profissionais. “Além da proposta de conhecimento e reciclagem, o evento possibilita que os médicos revejam os colegas e façam novos contatos, gerando assim, possíveis parcerias e negócios”, observa. A programação social registrou com diversas oportunidades de confraternização, como a sessão de posse da nova diretoria da ABPTGIC, o coquetel de boas-vindas aos participantes do CMGO e um animado happy hour com comida mineira. Para a maior comodidade e conforto dos congressistas, foi montado um restaurante no próprio Expominas para atendimento exclusivo dos participantes do CMGO nos almoços dos três primeiros dias de evento. Todos os eventos sociais também ocorreram no local, evitando o deslocamento dos congressistas. Para garantir o sucesso do próximo CMGO, a diretoria da SOGIMG e a empresa organizadora se reuniram logo após o término do evento para fazer a “Memória do Congresso”. No encontro, foram levantados os acertos e erros cometidos durante o congresso e, também, as mudanças que deverão ser realizadas na próxima edição. O


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objetivo é aumentar a eficácia do evento e trazer mais benefícios para os congressistas. lll Colpominas O Colpominas, evento já consolidado pelo Capítulo Mineiro da Sociedade Brasileira de Patologia do Trato Genial Inferior e Colposcopia (ABPTGIC), reuniu em sua terceira edição, ocorrida no dia 11 de abril, mais de 400 especialistas, superando as expectativas da organização. “A integração do Colpominas com o CMGO e a posse da nova diretoria da ABPTGIC possibilitou que profissionais de outros estados pudessem conferir a programação do evento, engradecendo e valorizando, ainda mais, o congresso e seus debates”, salienta a presidente do Capítulo Mineiro da Associação, Maria Inês de Miranda Lima. Entre os destaques, Maria Inês ressalta a palestra de atualização sobre a HPV, ministrada pelo atual presidente da ABPTGIC, dr. Garibalde Mortoza Júnior. “Na conferência foi feita uma análise crítica de alto nível sobre os métodos de diagnóstico da infecção. O resultado não poderia ser outro: médicos curiosos, auditório lotado e muito conhecimento compartilhado”.

Depoimentos Uma iniciativa organizada e extremamente importante para a classe de ginecologistas e obstetras do Brasil. É uma oportunidade de rever os amigos e trocar experiências. Espero que nas próximas edições a adesão seja ainda maior Presidente da Associação de Ginecologistas e Obstetras do Espírito Santo, Henrique Zacharias Borges Filho. Um congresso de extrema qualidade e que mostra a importância da educação continuada para ginecologistas e obstetras. A participação de médicos das cidades do interior também mostra o comprometimento da SOGIMIG em levar conhecimento para os profissionais de todo Estado. Presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro, Vera Lúcia Mota da Fonseca. Minas é referência em eventos científicos de sucesso. Todas as associações brasileiras devem se inspirar nas iniciativas da SOGIMIG. Presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, César Eduardo Fernandes. Acompanho o CMGO há cinco anos e, de longe, esta edição foi a melhor. Além dos convidados de alto nível, os participantes estão cada vez mais atuantes, melhorando, assim, o rendimento do congresso. E, no final, quem sai ganhando é o paciente. Maria Ângela Girardi, ginecologista de Cataguases. Foi uma excelente oportunidade de rever os colegas, trocar experiências e fazer contatos. Sem dúvida, um evento diferenciado no ramo. Rodolfo Rausch – ginecologista de Lagoa Santa Houve uma clara preocupação dos organizadores em nos passar a necessidade de reciclar os conhecimentos. Na medicina, o estudo nunca deve cessar. Flávia Mafra, ginecologista de Belo Horizonte

Troca de experiências e descontração no "Café com Prosa"

Congressistas visitam estandes no Expominas

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Posse ABPTGIC

Dr. Garibalde Mortoza assume Presidência da ABPTGIC

Ao final do III Colpominas, ocorrido na quarta-feira, 11 de abril, primeiro dia do 5º Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia, os participantes puderam conferir a posse da nova diretoria da Associação Brasileira da Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC), que agora é dirigida pelo mineiro dr. Garibalde Mortoza Júnior. A cerimônia, ocorrida no auditório Ouro Preto, no Expominas, foi aberta pela apresentação do coral da Unimed e contou com presenças ilustres, como o titular da Secretaria Nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães. Após o agradecimento da ex-presidente

da ABPTGIC, drª Patrícia Maldonado, a nova diretoria foi oficialmente empossada. Em discurso oficial, o atual presidente da associação, dr. Garibalde Mortoza, adiantou que o crescimento e a valorização serão os dois pilares que irão nortear sua gestão. “Vamos ampliar as atividades que já temos hoje, com a inclusão de mais simpósios, palestras e congressos, buscando, assim, outras formas de educação médica continuada. Também vamos buscar trazer mais sócios para nossa sociedade, ampliando a difusão de ferramentas e informações aos membros da Associação”. Como prioridade, ele destacou que

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a nova gestão vai soltar recomendações sobre temas específicos que trazem mais dificuldade no dia a dia dos especialistas, como a vacina contra o HPV e as margens comprometidas na conização no colo do útero. “Vamos buscar uniformizar uma conduta em todo o Brasil”, esclareceu. Essa é segunda vez que um mineiro fica à frente da ABPTGIC. A presidente do Capítulo Minas Gerais da Associação, Maria Inês de Miranda Lima, disse que, com a nova gestão nacional, os profissionais do Estado estarão mais próximos das ações promovidas nacionalmente. “Minas Gerais foi expoente da colposcopia no Brasil. A partir dos trabalhos iniciais de Clóvis Salgado, vários outros difundiram a ciência no país. Esperamos que, com a gestão do dr. Garibalde, Minas ganhe ainda mais representatividade na área”.


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Entrevistas Na 5ª edição do COMG, os congressistas contaram com a presença de dois convidados internacionais, que trouxeram algumas novidades das áreas em que atuam. Em entrevista ao Informativo da SOGIMIG, o diretor do Centro de Reprodução Assistida I V I, de Lisboa, Sérgio Reis Soares, e o professor da Universidade do Chile, Jorge Brañes Yunusic, comentaram alguns pontos que foram discutidos em suas conferências .

Sérgio Reis Soares em jovens mulheres que, por questões de cronologia, não se atentam a este problema. Com esses indícios, acredito que uma avaliação de reserva ovariana, feita por uma ecografia ou análise sanguínea, deve ser incluída na rotina ginecológica de pacientes que demonstram algum tipo de irregularidade menstrual.

Na primeira conferência, o senhor falou sobre a importância de se realizar a contagem ovariana. Quando o processo deve ser realizado? Sérgio Reis - O relógio biológico da mulher ainda é um desafio para a ciência. No entanto, já podemos ver alguns casos do processo de envelhecimento dos ovócitos

Outra abordagem comentada foi a técnica de criopreservação de óvulos. Qual é o estado atual desta metodologia? Sérgio Reis - Ao contrário do que ocorreu com o processo de congelamento dos espermatozóides, dominado pela medicina há 50 anos, a técnica aplicada aos óvulos demorou bem mais. Somente na última década foi descoberta uma metodologia eficaz e segura para o congelamento deles. Hoje, se uma mulher jovem não pensa em engravidar, pode congelar gametas, que terão

um ótimo rendimento de sobrevivência e de manutenção de sua qualidade. Além disso, a técnica possibilita a criação de bancos de gametas femininos, que facilitarão a logística do processo de doação de óvulos. A reprodução assistida ainda se depara com algumas dificuldades. A Síndrome do Hiperestímulo Ovariano é uma delas? Sérgio Reis - Sem dúvida. Para potencializar a eficácia em tratamento de fertilização in vitro, utilizamos na mulher alguns medicamentos que estimulam que óvulos amadureçam um só ciclo menstrual. No entanto, nesse processo, às vezes, desencadeamos uma resposta ovariana excessivamente forte, que possui alguns riscos. Durante a apresentação, tive a oportunidade de falar como se instala essa síndrome, o porquê dela, e quais estratégias a medicina possui para impedir que isso ocorra.

Jorge Brañes É a primeira vez que o sr. participa do CMGO. Qual é a importância de reunir médicos de diferentes localidades para eventos como este? Jorge Brañes – Os congressos são extremamente importantes para que os médicos se unam e troquem ideias sobre suas áreas. Quando os especialistas vêm de localidades diferentes, a experiência é ainda mais produtiva. Casos bem-sucedidos, estratégias e dificuldades são expostos e discutidos em conjunto. O câncer de colo de útero ainda é um dos que mais matam mulheres no mundo. Como está a evolução do diagnóstico? Jorge Brañes – Está indo muito bem. Apesar de sua maior incidência, o diagnóstico precoce também está crescendo. A melhora das condições econômica e social da popula-

ção é, sem dúvida, um fator importantíssimo para este avanço. No entanto, o procedimento do exame de papanicolau e a capacitação dos especialistas são extremamente importantes para termos um impacto real na diminuição do câncer. Outro avanço se refere à cirurgia em jovens mulheres. É um procedimento pouco frequente, mas que está se tornando uma alternativa válida para quem ainda não tem filhos. As técnicas estão bastante avançadas e as chances de sucesso são muito maiores. O câncer ovariano avançado também foi tema de uma das conferências. Como é a realidade deste tipo de câncer? Jorge Brañes – O câncer ovariano é raro e difícil de ser diagnosticado. Quando ele é feito, geralmente ocorre de forma tar-

dia, o que aumenta a incidência na dificuldade dos tratamentos e, também, na mortalidade. Uma das alternativas é a cirurgia de remoção do tumor. No entanto, ela precisa evoluir mais, pois é muito agressiva e os seus avanços ainda são pequenos.

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Fórum “Saúde do Adolescente”

Adolescentes em pauta

“Tudo tem consequência.” Foi assim que a estudante Alessandra Rodrigues, 13 anos, resumiu o Fórum Saúde do Adolescente, ocorrido no primeiro dia de atividades do 5º CMGO. A ação, coordenada pela diretora de Assuntos Comunitários da SOGIMIG, dra. Cláudia Salomão, reuniu 160 crianças e adolescentes

de escolas municipais de Belo Horizonte para debaterem questões sobre sexualidade, consumismo e vulnerabilidade. Em um bate-papo informal, a médica transmitiu informações sobre doenças sexualmente transmissíveis, métodos de prevenção e gravidez . “Além da sexualidade, a cada nova edição procuramos abranger outros assun-

tos demandados e que são difíceis de serem tratados no dia a dia da escola. É uma forma pequena, mas de enorme valia para a comunidade”, atesta Cláudia Salomão. O Fórum contou com a participação do coordenador do Procon Assembleia de Minas Gerais, dr. Marcelo Rodrigo Barbosa, que falou sobre o vício do consumo, dívidas e suas consequências. O juiz da Vara da Infância e Juventude, dr. Carlos Frederico Braga da Silva, também compareceu e apresentou o Estatuto da Criança e do Adolescente. De acordo com a professora da Escola Municipal Oswaldo Cruz, Adriane Barreto, sair da sala de aula foi um choque de realidade para os alunos. “Não é mais a professora ou a mãe falando que tal assunto é importante. Agora é um juiz, uma médica e um profissional de consumo alertando sobre o quanto é fundamental ter ciência das suas responsabilidades”, ressaltou a professora.

Fórum Profissional

Valorização Profissional Um dos pontos altos do congresso foi o Fórum SOGIMIG de Defesa Profissional, onde os participantes tiveram a oportunidade de levantar questões importantes para o futuro da classe. Na primeira etapa, ocorrida no dia 13, representantes de Minas, Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória apresentaram estratégias para a valorização do ginecologista e obstetra. “Vivemos um momento difícil. A carga horária excessiva e a má remuneração ainda são nossos principais problemas. Com a mobilização dos médicos, esperamos que nossas reivindicações sejam ouvidas”, afirmou o presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Frebasgo), Etelvino de Souza Trindade. O diretor de Defesa Profissional da SOGIMIG, Carlos Henrique Mascarenhas

Silva, complementou que os valores dos honorários médicos são inadequados e incompatíveis com o período investido na formação dos profissionais. “Além de locais de trabalho inadequados, as escalas incompletas acabam ocasionando o fechamento de várias maternidades. Na saúde suplementar, a situação não é diferente. Operadoras de alguns estados pagam R$ 30 por consulta e os partos são remunerados por menos de R$ 250. Dessa forma, poucos querem dar plantão. Na saúde pública, apesar de termos alguns concursos públicos e convocações, os baixos salários fazem com que os profissionais peçam exoneração dos cargos”, alertou. Na segunda parte do fórum, experiências de sucesso do interior de Minas foram compartilhadas. O objetivo foi mostrar que,

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com organização entre os médicos e as associações, a probabilidade de conseguir vitórias na classe é maior. Entre os casos comentados, a conquista em Governador Valadares se destacou. Médicos da cidade se uniram e conseguiram implementar, de comum acordo com as operadoras de saúde, o pagamento da Disponibilidade Obstétrica pelos pacientes, que escolhem seu médico para fazer o parto. “É preciso intensificar o processo em algumas regionais. Recomendamos que os representantes se reúnam com os colegas da cidade para organizar o movimento de valorização, buscando os planos de saúde locais para negociar a aprovação da disponibilidade para a assistência obstétrica e a recomposição do valor dos honorários. Estamos otimistas e esperamos melhores resultados nos próximos encontros.”


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Mosaico

Homenagem no 5º CMGO Dr. Frederico Amedee Péret Nesta edição do CMGO, a SOGIMIG prestou uma justa homenagem a um importante personagem de sua história e da Ginecologia e Obstetrícia de Belo Horizonte e Minas Gerais, o professor Manuel Maurício Gonçalves. Formado pela Faculdade de Medicina da UFMG, Maurício fez residência médica e mestrado no Hospital das Clínicas da Univer-

sidade, logo depois foi nomeado professor do Departamento e intitulado pela UFMG com o doutorado por "reconhecido saber". O professor também foi presidente do CRMMG por duas gestões, em 1995 / 1996 e 2010 / 2011, e coordenador de residência do IPSEMG, tendo formado mais de 300 especialistas. Membro titular da Academia Mineira de Medicina e do Instituto Mineiro de História da Medicina, Manuel Maurício é também autor de dois livros sobre a história da Ginecologia

e Obstetrícia de Belo Horizonte e da SOGIMIG, lançados respectivamente no centenário da cidade e nos 50 anos da associação. Na SOGIMIG, o médico assumiu a presidência nos anos de 1982 e 1983, fazendo prevalecer seu espírito associativo e inovador ao lançar a pedra fundamental do Encontro Mineiro de Ginecologistas e Obstetras (EMGO). Atualmente, Manuel Maurício é membro do Conselho consultivo da associação.

Socialização no 5º CMGO Além da atualização, trocas de expeirências, palestras e presenças ilustres de participantes internacionais, momentos de socialização entre os congressistas marcaram o 5º Congreso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia. Confira alguns destaques.

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AGRADECIMENTO

a GO, a SOGIMIG teve Para realizar o 5º CM e qu es patrocinadores, parceria de important adecimentos: Artmed, agora merecem os agr Criobanco, Drogaria Bayer, Biolab, Cepeo, Ginecol, GSK, Inove, Araújo, Ferring, Gimed, al Rio, Medpej, MSD, Libbs, Marjan, Medic g. Rutilo Jóias e Samsun Promed, Promedon,

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Evento

XVIII Workshop SOGIMG Nos dias 2 e 3 de março a SOGIMIG realizou o seu XVIII Workshop, na Associação Médica de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Os encontros são sempre momentos importantes para a associação, pois é quando a diretoria, vice-presidentes, diretores regionais, integrantes dos comitês e conselho consultivo se reúnem para avaliar as ações realizadas pela SOGIMIG e alinhar a atuação da associação em todo o Estado. A pauta da reunião abordou: >> Entrega dos cursos pré-formatados da SOGIMIG: objetivos e logística da utilização dos mesmos; >> Apresentação do projeto de uma possível parceria com a SOGIMIG: inclusão digital na atenção ginecológica e obstétrica; >> Apresentação da AMMG: valores agregados disponíveis aos sócios e utilização da Biblioteca Virtual; >> Atualização dos processos de defesa profissional da especialidade: onde estamos e condução; >> Apresentação do CMGO/Colpominas, EMGO/Poços de Caldas e confecção da grade de eventos regionais para 2012; >> Apresentação do projeto de Gestão Estratégica em implantação na SOGIMIG e envolvimento de todo o Estado para a finalização da primeira etapa. O destaque do encontro foi a apresentação do projeto do primeiro Planejamento Estratégico da SOGIMIG, iniciativa que foi muito elogiada entre os participantes por ter o objetivo de garantir a sustentabilidade e fortalecimento da instituição. A médica e coordenadora do Instituto de Acreditação e Gestão em Saúde (IAG Saúde), Tânia Grillo Pedrosa, apresentou todo o processo de pesquisa e elaboração do Planejamento

Estratégico que irá orientar a SOGIMIG na conquista de seus objetivos estratégicos até 2016. O primeiro passo foi definir a Missão (o porquê da existência da instituição), a Visão (descrição do futuro desejado), os Valores (princípios que orientam a atuação da organização) e o Negócio (o que a organização oferece para seus públicos). As estratégias foram elaboradas com base em uma análise de cenários sobre a saúde no Brasil e em Minas Gerais, de acordo com a perspectiva da Ginecologia e Obstetrícia. A análise contemplou as ameaças e oportunidades do ambiente externo e as forças e fraquezas da SOGIMIG. No segundo dia de evento, foi realizada uma dinâmica com todos os participantes do workshop para que eles pudessem discutir a proposta do Planejamento Estratégico e contribuir com novas ideias, tendo em vista que a participação de todos é essencial para o sucesso do projeto e da Associação. Gui Mazzoni

Tânia Grillo Pedrosa, coordenadora do IAG Saúde, apresentou o Planejamento Estratégico da SOGIMIG

Evento

CIM 2012 O Dia Internacional da Mulher foi comemorado em Belo Horizonte com o início de um intenso debate voltado para a saúde delas. É que de 8 a 10 de março a capital mineira recebeu o VIII Congresso de Imaginologia da Mulher (CIM), realizado simultaneamente à XVI Jornada Mineira de Radiologia. O evento foi realizado pela SOGIMIG em parceria com a Sociedade de Radiologia e Diagnóstico de Minas Gerais (SRMG), com apoio do CBRDI, Febrasgo, AMMG e CRMMG. O CIM contou com a presença de mais de 500 congressistas, que, durante os três dias de evento, debateram assuntos relacionados à aplicação dos diferentes métodos de Imagem à Saúde da Mulher. Constituindo-se como um espaço de alto nível para a atualização médica, o congresso teve a participação de dois palestrantes internacionais: Edward Sickles, dos Estados Unidos, e Waldo Sepúlveda, do Chile. A classe médica e a população foram reunidas em um evento gratuito, que teve como destaque o esclarecimento sobre o câncer de mama, tema explorado no fórum “Diagnóstico e Prevenção do Câncer de Mama”. O fórum teve o objetivo de reforçar o papel primordial do médico, que é o cuidado com a saúde. A grade científica foi composta por assuntos atuais e inovadores, divididos nos seguintes módulos: “Ginecologia e Obstetrícia”, “Mama”, “Músculo Esquelético”, “US Geral”, “Medicina Interna”, “Neuro, Cabeça e Pescoço” e “Técnicos e Tecnólogos”. A programação incluiu aulas de curta duração e temas “Direto ao Ponto” seguidos de discussão, o que proporcionou uma grande interatividade entre os congressistas e palestrantes.

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“Material destinado exclusivamente a profissionais de saúde” MAR/2012

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Comemoramos dois aniversários: 1 ano de sucesso de prescrições e 1 ano de economia para a paciente . 3

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Trabalho + compromisso com o médico + aTenção com a pacienTe. Essa é a fórmula do sucEsso dE IumI, a composIção favorIta dos médIcos3 por um prEço 34% mEnor1. 1 www . lIbbs . com . br

IumI: maIs

do quE um antIconcEpcIonal .

Uma

grande ideia .

IUMI - DROSPIRENONA 3 mg - ETINILESTRADIOL 0,02 mg - COMPRIMIDOS REVESTIDOS - INDICAÇÕES: contraceptivo oral, com efeitos antimineralocorticoide e antiandrogênico (mulheres com retenção de líquido de origem hormonal e seus sintomas). CONTRAINDICAÇÕES: presença ou história de trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Presença ou história de sintomas e/ou sinais prodrômicos de trombose. História de enxaqueca com sintomas neurológicos focais (enxaqueca com aura). Diabetes mellitus com alterações vasculares. Presença de um fator de risco grave ou múltiplos fatores de risco para trombose arterial ou venosa. Presença ou história de pancreatite associada a hipertrigliceridemia grave. Presença ou história de doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal. Insuficiência renal grave ou falência renal aguda. Presença ou história de tumores hepáticos benignos ou malignos. Diagnóstico ou suspeita de neoplasias dependentes de esteroides sexuais. Sangramento vaginal não diagnosticado. Suspeita ou diagnóstico de gravidez. Tabagismo intenso (≥15 cigarros/dia) com idade superior a 35 anos. Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes do medicamento. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: fumo; diabetes; excesso de peso; hipertensão; alterações cardíacas; distúrbios tromboembólicos; ataque cardíaco ou derrame; enxaqueca; epilepsia; hiperpotassemia; distúrbios metabólicos como hipercolesterolemia; histórico ou suspeita de câncer de mama; distúrbios hepáticos; doença de Crohn ou colite ulcerativa; lúpus eritematoso sistêmico; síndrome hemolítico-urêmica, anemia falciforme; perda de audição, porfiria, herpes gestacional e coreia de Sydenham, cloasma. Evitar a exposição excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: categoria de risco na gravidez: X. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento e nem por aquelas que estão amamentando. INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS, ALIMENTOS E ÁLCOOL: fenitoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, modafinila e oxcarbazepina, topiramato, felbamato, ritonavir, griseofulvina e produtos contendo erva-de-são-joão; certos antibióticos, como as penicilinas e tetraciclinas; inibidores da enzima conversora de angiotensina (ACE), antagonistas do receptor de angiotensina II, indometacina, diuréticos poupadores de potássio e antagonistas da aldosterona. REAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS: intolerância às lentes de contato; náusea e dor abdominal; vômitos e diarreia; hipersensibilidade; aumento de peso corporal; diminuição de peso corporal; retenção de líquido; cefaleia; enxaqueca; estados depressivos e alterações de humor; diminuição ou aumento da libido; dor e hipersensibilidade nas mamas; hipertrofia mamária; secreção vaginal e secreção das mamas; erupção cutânea e urticária; eritema nodoso e eritema multiforme. Em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou intensificar os sintomas de angioedema. INTERAÇÕES COM TESTES LABORATORIAIS: pode alterar os parâmetros bioquímicos da função hepática, tireoidiana, adrenal e renal; os níveis plasmáticos de proteínas transportadoras (como globulina de ligação a corticosteroides e frações lipídico-lipoproteicas); parâmetros do metabolismo de carboidratos e parâmetros da coagulação e fibrinólise. A drospirenona provoca aumento na aldosterona plasmática e na atividade da renina plasmática. POSOLOGIA: um comprimido por dia durante 24 dias consecutivos, sempre no mesmo horário, iniciando no primeiro dia de sangramento até o final da cartela. Cada nova cartela deve ser iniciada após um intervalo de pausa de quatro dias sem a ingestão dos comprimidos, no qual deve ocorrer sangramento por privação hormonal. A nova cartela deve ser iniciada no quinto dia, independente do sangramento ter ou não cessado. Na troca de outro contraceptivo oral combinado (COC) para Iumi, iniciar o tratamento no dia seguinte após a ingestão do último comprimido ativo do COC ou no máximo, no dia seguinte ao último dia de pausa ou da tomada dos comprimidos inertes. Na troca da utilização de anel vaginal ou adesivo transdérmico, iniciar Iumi no dia da retirada ou no máximo no dia previsto da próxima aplicação. Se a paciente estiver mudando de um método contraceptivo contendo somente progestagênio poderá iniciar Iumi em qualquer dia no caso da minipílula; no dia da retirada do implante ou do SIU; ou no dia previsto para a próxima injeção. Nesses casos, recomendar o uso adicional de método de barreira nos 7 primeiros dias de ingestão. Reg. M.S. 1.0033.0154/Farm. resp.: Cintia Delphino de Andrade - CRF-SP nº 25.125 LIBBS FARMACÊUTICA LTDA/CNPJ: 61.230.314/0001-75/Rua Alberto Correia Francfort, 88/Embu-SP/CNPJ: 61.230.314/0005-07/Iumi-MB01-11/Serviço de Atendimento Libbs: 08000-135044. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. A persistirem os sintomas, o médico deve ser consultado. Documentação Científica e informações adicionais estão à disposição da classe médica, mediante solicitação.

CONTRAINDICAÇÕES: trombose venosa profunda; INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS: antibacterianos/antifúngicos 1. IUMI®. São Paulo: Libbs Farmacêutica Ltda. Bula do medicamento. - 2. IUMI®. Revista ABCFARMA, v.19, n.237, 2011. Anexo da revista ABCFARMA. In press - 3. PHARMAMIX - MARKET, versão 3.2s. Receituário Drosperinonas + Etinilestradiol no Brasil de 2007 a dezembro de 2011. Closeup, 2011.

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