SOGIMIG Maio/Junho de 2009

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Informativo

Veículo Oficial da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais - SOGIMIG I Maio l Junho de 2009 DIVULGAÇÃO

A força do interior

Aquecimento A i t gerall para o Congresso Brasileiro FALE CONOSCO

www.sogimig.org.br PARCEIROS

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ERRO MÉDICO: COMO EVITAR PROCESSOS E SABER QUAL A MELHOR CONDUTA | 3

SOGIMIG ORGANIZA SEMINÁRIO SOBRE ASSISTÊNCIA AO PARTO| 9

CBGO TERÁ PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA AMPLA E QUALIFICADA | 10

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Informativo SOGIMIG | mai e jun | 2009 CLÓVIS CAMPOS

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Editorial Marcelo Lopes Cançado

Av. João Pinheiro, 161. Sala 206 Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180. Telefax: (31) 3222-6599 Telefone: 3247-1637 Site: www.sogimig.org.br E-mail: sogimig@sogimig.org.br Diretoria SOGIMIG - Gestão 2009-2010 PRESIDENTE Victor Hugo de Melo VICE- PRESIDENTE Renato Ajeje SECRETÁRIO GERAL Carlos Henrique Mascarenhas Silva 1ª SECRETÁRIO Frederico José Amedée Péret DIRETOR FINANCEIRO José Avilmar Lino Silva DIRETOR SÓCIO-CULTURAL Cláudia Lourdes Soares Laranjeira DIRETOR CIENTÍFICO Agnaldo Lopes da Silva Filho DIRETOR DE DEFESA DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL Maria Inês Miranda Lima DIRETOR DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS Cláudia Lúcia Barbosa Salomão DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Gui Tarcísio Mazzoni Junior DIRETOR DE INFORMÁTICA João Henrique Penna Reis COORDENADOR DAS DIRETORIAS REGIONAIS Marcelo Lopes Cançado CONSELHO CONSULTIVO: MEMBROS ELEITOS Antonio Eugenio Motta Ferrari, Aroldo Fernando Camargos, Eddie Fernando Candido Murta, Henrique Moraes Salvador Silva, Ivone Dirk de Souza Filogônio, Lucas Viana Machado, Manuel Maurício Gonçalves, Marcelo Maciel de Araújo Porto, Ricardo Mello Marinho, Sávio Costa Gonçalves MEMBROS NATOS Antonio Fernandes Lages, Cláudia Navarro Duarte Lemos, Garibalde Mortoza Junior, João Pedro Junqueira Caetano, Sergimar Padovezi INFORMATIVO SOGIMIG COORDENAÇÃO DO INFORMATIVO Gui Tarcísio Mazzoni Junior PRODUÇÃO EDITORIAL E GRÁFICA Link Comunicação Empresarial - (31) 2126-8080 EDIÇÃO: Cristina Fonseca (MG 04557JP) REDAÇÃO: ALINE LUZ EDITORAÇÃO: Danielle Marcussi Revisão: Regina Palla PROJETO GRÁFICO: Helô Costa e Wagner Rocha GRÁFICA: RONA EDITORA TIRAGEM: 1.500 exemplares Envie sua contribuição para sogimig@sogimig.org.br O Informativo SOGIMIG autoriza a reprodução de seu conteúdo, desde que citada a fonte. Pede-se apenas a informação de tal uso. A Associação não se responsabiliza pelo conteúdo ou pela certificação dos eventos anunciados na forma de agenda.

Coordenador das Vice-presidências e Diretorias Regionais da SOGIMIG sogimig@sogimig.org.br

O interior mostrou sua força Com o objetivo de concentrar forças para o Congresso Brasileiro, que será realizado no segundo semestre em nosso Estado, o ano de 2009 teve uma concentração dos eventos regionais da SOGIMIG no primeiro semestre. Foi uma profusão de acontecimentos importantes que varreram todo o Estado. Salientamos a robustez científica de cada um deles, vertente primeira da SOGIMIG. É um processo de crescimento, trabalhoso, desgastante, mas também prazeroso e dignificante. Vitórias raramente são improvisadas. São sim frutos de um processo contínuo de construção. Há que se ressaltar a participação da sociedade local, em alguns deles com fóruns de interesse da comunidade. Esse caminho facilita a execução dos mesmos e dá amparo a um dos pilares das recentes diretorias da SOGIMIG, que é o da responsabilidade social. Integrar este Estado diverso talvez seja o maior e o mais difícil desafio da SOGIMIG e faz parte de um possível grande sonho nosso. Com ações reais e executáveis, amplamente discutidas nos workshops da diretoria com os vice-presidentes e diretores regionais, podemos dizer que, degrau por degrau, vamos conseguindo este intento. Não é fácil, mas é realizável. Requer acima de tudo compromisso. Falta-nos ainda uma completa integração de todos com as políticas de saúde governamentais nos níveis federal, estadual e municipal visando afastar alguns fantasmas como, por exemplo, a mortalidade materna. Cumprimento o empenho e disposição de todos os colegas envolvidos na organização geral dos eventos e dispomos nossa colaboração para a execução dos próximos. Faz-se necessário o agradecimento aos colegas das Minas e das Gerais por terem captado tão bem o sentido, a responsabilidade e a amplidão do cargo que ocupam no momento. Merece aplausos o empenho dos convidados de BH. Sempre disponíveis. Nós e vocês, colegas do interior, estamos no

caminho certo e deliciem-se com o prazer do dever cumprido. Reitero, não há recompensa sem trabalho. Lei da vida dos retos. Pelo organograma de realização de eventos científicos, já exposta e estudada no último workshop, já temos de pensar em 2010. Mas, antes de 2010, temos um compromisso maior em 2009. Foquemos agora no Congresso Brasileiro. É o momento de convocação geral dos ginecologistas e obstetras de Minas para estarem em Belo Horizonte. Tratase de oportunidade única frente ao Brasil e ao mundo (convidados e muitos inscritos estrangeiros) de escancararmos as janelas de nosso belo e precioso Estado e fincarmos de vez o já estabelecido espaço nacional de Minas e da SOGIMIG. Contamos mais uma vez com suas ações em suas respectivas áreas de atuações, já definidas. O trabalho abrange o antes, o durante e o depois do Congresso. A SOGIMIG hoje é referência nacional por todos seus atos, enfaticamente aqueles relacionados à nossa luta contra a autofagia da Medicina. Outro pilar definido - Defesa Profissional. Atualmente somos os financiadores de uma briga contra nós mesmos. A conscientização dos nossos associados acerca do momento delicado pelo qual passamos é sim função de uma Associação de Médicos. O espírito vanguardista incomodativo da SOGIMIG gera em troca uma maior compreensão e conscientização sobre a engrenagem perversa na qual a grande maioria dos médicos está inserida. Esta consciência é o combustível para as próximas batalhas e claro para eventuais mudanças. O conhecimento de nossa força é crucial neste momento. Afinal pagamos muito caro pela alcunha de Profissionais Liberais. O que não devemos mais é ser empregados de convênios médicos ou de políticas de saúde que culminem no exercício da Medicina sem compromisso porque o exercício da mais nobre das profissões sem compromisso é desastroso. Até breve!

Em caso de dúvidas, questionamentos e sugestões, enviar e-mail para: sogimig@sogimig.org.br

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Defesa Profissional

Processos médicos: como conduzir? Aflição, desespero e constrangimento são sentimentos que vêm à tona quando um médico é processado, seja na justiça comum ou no Conselho Regional de Medicina. Mas, nem sempre a acusação é verdadeira e muitas estão ligadas a fatos alheios à atuação do médico, relacionados a más condições de estabelecimentos de saúde. Os problemas na relação médico-paciente e a má documentação nos prontuários, porém, seriam causas dos processos médicos que dependem exclusivamente da atitude e conduta do médico. É partindo deste fato que a Comissão Estadual de Defesa do Médico (CEDM) tem se preocupado em desenvolver um trabalho educativo e preventivo, em escolas médicas e eventos científicos, na capital e no interior. De acordo com a diretora de Defesa do Exercício Profissional da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) e coordenadora da CEDM, dra. Cristiana Fonseca Beaumord, a comissão atua defendendo o médico injustamente acusado de algum erro médico em processos cíveis e criminais. “Nosso objetivo é sensibilizar os médicos sobre a importância da adoção de ações simples como a documentação do atendimento de forma clara e detalhada e o uso do Termo de Consentimento Informado", avalia. Entre os fatores que levam à acusação de erro profissional os mais comuns são aqueles causados pela personalidade daquele que exerce a medicina; os derivados de má formação profissional; os provenientes do sistema de saúde vigente; e aqueles produzidos pelo meio social. Segundo ela, as principais causas de acusação estão relacionadas à atitude do médico, seja por pressa, arrogância e mesmo inacessibilidade. Há ainda os casos de depreciação pelo médico de atendimento prévio. “Infelizmente há muitos médicos falando mal do outro. É importante lembrar que podem existir opções de conduta diferentes. O colega que atendeu o paciente anteriormente o viu em outro momento e o quadro pode ter mudado", argumenta. A coordenadora da CEDM cita ainda que boa parte das acusações tem origem na

expectativa irreal do paciente, com casos mais comuns em cirurgias plásticas. “O médico tem obrigação de esclarecer o que é uma realidade possível. Em alguns casos é indicado o consentimento informado, em que o paciente é informado por escrito. O consentimento pósinformado não evita o processo, mas fornece prova de que o paciente foi previamente esclarecido”, explica. O médico deve estar atento aos desejos do paciente que, normalmente, quer ter informações sobre os procedimentos diagnósticos e terapêuticos. A CEDM recomenda que o médico tenha muito cuidado com a superficialidade da consulta. "O médico deve informar de forma clara o diagnóstico e discutir as possibilidades terapêuticas, além de mencionar os possíveis efeitos colaterais e consequências da terapêutica. O profissional não deve mentir sobre a gra-

ALEXANDRE GUZANSHE/AMMG

Na opinião da dra. Cristiana, o médico precisa adotar medidas simples para evitar erros

vidade de uma doença, mas também não tirar a esperança do paciente. Além disso, ele deve reconhecer seu limite técnico, sem falar da importância do prontuário médico”, completa.

dico (CEDM)

Comissão Estadual de Defesa do Mé

o para orientação e/ou solicitar a supervisã Criada em outubro de 1991, a Coé de seu próprio advogado. missão Estadual de Defesa do Médico O médico é recebido por médicos, uma parceria entre Associação Médica de advogados e assessora de imprensa. ExMinas Gerais e Sindicato dos Médicos do põe as acusações de que é alvo, as circunsEstado. Oferece orientação e assessorias tal- tâncias do atendimento e a documen jurídica e de imprensa a médicos envo s unta perg a onde ção. O profissional resp vidos em inquéritos policiais ou ações na Ao ões. sobre o caso e recebe as orientaç Justiça. O serviço não acompanha proifinal, a Comissão tem uma reunião adm cessos éticos no Conselho Regional de anistrativa em que define pelo acompanh Medicina nem atende pessoas jurídicas. é são deci A . caso e mento ou não de cada Todo o atendimento é feito sem ônus sempre comunicada aos médicos. tem garantia da privacidade. Sociedades de especialidades, entiSão atendidos os médicos filiados à dades médicas e escolas de medicina em AMMG e ao Sinmed-MG que estejam ão a todo o Estado podem solicitar orientaç quites com as entidades. A CEDM aind os com e agendar palestras ou debates não dispõe de estrutura para enviar admembros da Comissão. Basta contatar vogados a todo o Estado. Por isso, a aseca as os coordenadores: dra. Cristiana Fons sessoria jurídica atua diretamente apen aMad ia Mar dra. Beaumord (AMMG) e nos processos em Belo Horizonte, Betim, G). ed-M - lena dos Santos e Souza (Sinm Brumadinho, Caeté, Contagem, Ibiri G Os telefones de contato são o da AMM té, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Ribeirão (31)3247-1600 e o do Sinmed-MG (31) das Neves, Sabará, Santa Luzia e Vespasia3241-2811. no. O médico pode procurar a Comissão

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Científico

Biópsia de linfonodo sentinela em pacientes com câncer ginecológico Recomendações do Encontro da Sociedade Internacional de Linfonodo Sentinela*

1. Câncer de vulva A BLNS deve ser oferecida a pacientes com câncer de vulva estádios I-II como alternativa à linfadenectomia ínguino-femoral, desde que seja realizada por uma equipe multidisciplinar experiente e em casos selecionados. A equipe deve ser composta por um Oncologista Ginecológico, um especialista em Medicina Nuclear e um Patologista com experiência em neoplasias ginecológicas. Está indicada em mulheres com câncer de vulva com mais de 1mm de invasão, sem doença metastática ao exame clínico e/ou imagem e em tumores com menos de 4 cm de diâmetro. Já existem publicações da BLNS isolada em mulheres com câncer de vulva (uso clínico). A curva de aprendizado para a BLNS no câncer de vulva, dispensando a linfade-

nectomia ínguino-femoral associada, é de pelo menos dez casos consecutivos com sucesso e sem falsos-negativos. A linfocintilografia pré-operatória define a localização e lateralidade dos LNS. No entanto, a indicação da incisão da inguinotomia deve ser baseada na localização do tumor. A biópsia de congelação deve ser realizada apenas nos casos de LNS macroscopicamente acometido. No caso de não identificação do LNS deve ser realizada linfadenectomia ínguino-femoral. Não houve consenso em relação à conduta nas mulheres com LNS positivo: complementação com linfadenectomia ou RT adjuvante. O seguimento pós-operatório da BLNS deve ser feito por exame clínico e/ou imagem de dois a três meses por dois anos. 2. Câncer de colo uterino As melhores candidatas seriam mulheres com tumores no estádio IB1 e nas cirurgias com preservação do futuro reprodutivo. Não existem publicações da BLNS isolada (ainda experimental). O câncer de colo uterino representa um bom alvo para a BLNS. Trata-se de uma doença de alta prevalência, com facilidade técnica para as injeções submucosas no colo do corante ou radiocolóide, LNS com grande variedade de localizações e linfadenectomia pélvica padrão associada a complicações. No entanto, a BLNS no câncer de colo uterino apresenta limitações. Os benefícios não são tão aparentes como no câncer de vulva. As perspectivas no tratamento dessa neoplasia tem sido mais no sentido de desenvolver e aprimorar outras técnicas minimamente invasivas, como a histerectomia radical por via vaginal e/ou videolaparoscópica.

WOLMER MONTEIRO

Tradicionalmente, os oncologistas focam o tratamento em busca de aumentar a sobrevida do paciente. A qualidade de vida nas mulheres sobreviventes tem se tornado uma grande preocupação na abordagem do câncer ginecológico, implicando no uso racional da tecnologia, cirurgias menos radicais, tratamento combinado (QT/ RT/cirurgia) e preservação da autoestima da paciente. A biópsia do linfonodo sentinela (BLNS) pode ser considerada um dos maiores avanços na Oncologia Ginecológica nos últimos 20 anos. Possibilita a detecção de micrometástases, um estadiamento mais preciso e uma menor morbidade às pacientes. Essa técnica já tem sido utilizada na prática clínica na abordagem do câncer de mama e melanoma. O presente estudo apresenta a opinião de especialistas em relação às indicações, técnica e perspectivas do uso da BLNS no câncer ginecológico.

3. Câncer de endométrio Existem várias técnicas para a BLNS no câncer de endométrio: injeção fúndica, cervical, via histeroscópica ou guiada por ultrassonografia. Não há consenso em relação à melhor técnica. Não existem evidências suficientes para avaliar a aplicabilidade da BLNS no câncer de endométrio (uso experimental). Os resultados da BLNS no câncer ginecológico são promissores, especialmente na neoplasia de vulva. No entanto, a utilização clínica da BLNS deve ser precedida por estudos multicêntricos com maior número de pacientes, mais tempo de seguimento e em centros de referência. * Levenback CF, van der Zee AG, Rob L, Plante M, Covens A, Schneider A, Coleman R, Solima E, Hertel H, Barranger E, Obermair A, Roy M Gynecol Oncol. 2009 Aug;114(2):151-6. Agnaldo L. Silva Filho Diretor científico da SOGIMIG Professor adjunto do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da UFMG

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Científico

Avaliação conjunta do Doppler e do PBF na propedêutica da vitalidade em fetos com CIUR: Centralização de fluxo é o limite? O achado de diástole zero e/ou reversa nas artérias umbilicais foi significativamente maior no grupo com Doppler de DV alterado. Houve aumento significativo nas taxas de natimortalidade e de mortalidade perinatal, da ocorrência de acidose fetal (PH < 7,2), e de Apgar menor que 7 no quinto minuto no grupo com DV alterado. Os mesmos resultados foram observados no grupo com PBF alterado, acrescidos de uma maior incidência de hipoxemia fetal. Quando o PBF e o DV estavam alterados, observou-se aumento na incidência de acidose fetal e da mortalidade perinatal. O estudo conclui que tanto o Doppler quanto o PBF possibilitam uma estratificação confiável dos fetos com CIUR em grupos de risco, contudo, os resultados não mostraram uma relação consistente entre os exames. Deve-se ressaltar que o comprometimento da vitalidade fetal pode levar a alterações independentes nos dois exames, contradizendo a premissa de que o PBF altera-se tardiamente em relação ao Doppler. Para se determinar o melhor momento da interrupção da gestação em fetos portadores de CIUR devem ser analisados os riscos de hipóxia e acidose intra-útero contra os riscos da prematuridade. A centralização de fluxo fetal diagnosticada pelo Doppler, durante quase duas décadas, norteou as condutas. Contudo, nas situações de prematuridade, principalmente abaixo de 34 semanas, a centralização parece não ser mais o limite extremo da permanência do feto intra-útero. Ressaltando que até a 29ª semana de gestação, a cada dia de permanência intra-útero, aumenta-se em 2% a chance de sobrevida pós-natal. Nestes casos, deve-se associar os exames de PBF e o Doppler do Ducto Venoso. Se um deles e principalmente quando ambos estiverem alterados, deve-se proceder a interrupção da gestação. Mas se ambos estiverem normais, ou em caso de discordância dos exames, a conduta deve ser individualizada caso a caso,

DIVULGAÇÃO

Estudo multicêntrico foi publicado em dezembro de 2006, com o objetivo de avaliar o desempenho do Perfil Biofísico Fetal (PBF) e do Doppler fetal, arterial e venoso na propedêutica da vitalidade em fetos com Crescimento Intra-Uterino Restrito (CIUR). Foram avaliados 328 fetos com CIUR. As pacientes foram acompanhadas com Doppler das artérias umbilicais (AU), Doppler da artéria cerebral média (ACM), Doppler do Ducto Venoso (DV) e também com o PBF. Foram identificados três grupos de acordo com as alterações do Doppler: GRUPO 1 = aumento isolado do Índice de Pulsatilidade (IP) nas umbilicais. Grupo 2 - centralização de fluxo (Redução do IP na ACM), associado ao Doppler da umbilical alterado e o grupo 3 caracterizado pela alteração no Ducto Venoso e três grupos de acordo com o PBF normal quando maior que 6 em 10; duvidoso se igual a 6 ou quando igual a 8 associado a oligohidrâmnio e alterado quando menor que 6 ou igual a 6 associado a oligohidrâmnio. Nos resultados obtidos foram 109 pacientes com alteração isolada no Doppler da AU (33,2%), 87 com centralização de fluxo (26,5%) e 132 casos com alteração no DV (40,2%). O resultado do PBF foi normal em 158 casos (48,2%), duvidoso em 68 (20,7%) e alterado em 102 (31,1%). A avaliação pelos dois métodos foi concordante em 146/328 fetos (44,5%). Nos 115/182 (63,2%) casos em que os exames foram discordantes, o PBF foi o teste que melhor refletiu a realidade da vitalidade fetal. Dentro das combinações possíveis, o achado de Doppler umbilical alterado com PBF > 6 esteve associado a alterações gasométricas mínimas no sangue de cordão. Quando presentes redução do IP na ACM e PBF duvidoso o PH fetal permaneceu inalterado, mas houve um aumento na incidência de natimortalidade e necessidade de interrupção precoce da gestação.

principalmente quando o PBF estiver normal. A gestação poderá ser mantida, mediante protocolo rigoroso de acompanhamento fetal. A presença de marcadores de maior gravidade do comprometimento da vitalidade fetal deve ser considerada: o oligohidrâmnio acentuado (ILA < 5 ou maior bolsão de líquido amniótico < 2 cm), a diástole reversa na artéria umbilical, a presença de pulsatilidade na veia umbilical, onda A ausente ou reversa no DV e a presença de regurgitação em válvula mitral ou tricúspide. Nestes casos, a interrupção da gestação deve ser agilizada devido a gravidade que representam. Em virtude do exposto, recomenda-se a individualização das condutas, na interpretação dos exames de vitalidade nos fetos portadores de CIUR e nas situações de risco para insuficiência placentária. Referência: A.A. Baschat; HL Galan; A Bhide; C Berg; ML Kush; D Oepkes; B Thilaganathan; U. Gembruch; CR Harman. Doppler and biofisical assessment in growth restricted fetuses: distribution of test results. Ultrasound Obstetrics and Gynecology, 2006, 27: 41-47. Leitura Complementar: C. Camille Hoffman; HL Gallan: Assessing the at risk fetus: Doppler ultrasound. Curr Opin Obstet Gyencol; 2009; 21:161166. S Gungor; CR Harman; A Baschat.

Marcos Roberto Taveira Presidente do Comitê de Medicina Fetal da SOGIMIG

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Capa

Eventos regionais: Preparação para o Congresso Brasileiro Sete eventos regionais ocorridos no primeiro semestre marcaram os preparativos para a realização do 53º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, que acontecerá de 14 a 17 de novembro, no Expominas. Os municípios de Uberlândia, Muriaé, Ubá, Alfenas, Passos, Montes Claros e Ponte Nova foram palco de discussões científicas, mobilização de profissionais e também das comunidades locais, com participação de médicos, profissionais da área de saúde e acadêmicos em uma troca de informações e experiências sobre assuntos que variaram desde gravidez de alto risco, gravidez na adolescência, entre outros temas relevantes. O objetivo é promover a educação médica continuada via discussões sobre atualizações e perspectivas da área médica.

Uberlândia IIII JJornada ornada SOGIMIG Ginecologia Gine e Obstetrícia do Triângulo (17/04 e 18/04) A II Jornada SOGIMIG Ginecologia e Obstetrícia de Uberlândia foi realizada nos dias 17 e18 de abril, no Center Convention, e contou com a participação de palestrantes de Goiânia, Belo Horizonte e Uberlândia. O evento, que teve o patrocínio de laboratórios, clínicas e hospitais, registrou a presença de cerca de cem profissionais. “O Center Convention foi palco de brilhantes debates e trocas de experiências. A plateia teve a oportunidade de assistir palestras e apresentações de profissionais de alto nível técnico e científico”, informa o vice-presidente do Triângulo, dr. João Thomaz da Costa.

Muriaé

5ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia da regional SOGIMIG OGIMIG de M Muriaé uriiaé 1º Fórum de gravidez na adolescência de Muriaé (24/04 e 25/04) A 5ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia da Regional SOGIMIG de Muriaé aconteceu nos dias 23 e 24 de abril de 2009 e teve com a presença de profissionais de toda Zona da Mata mineira e também do Noroeste fluminense. A jornada foi presidida pela dra. Maria Lucia Andrade Abreu. O coordenador da Comissão Executiva foi o diretor Regional SOGIMIG Muriaé, o dr. Carlos Wilson Dala Paula Abreu. Para a comunidade, foi realizado o 1º Fórum de Gravidez na Adolescência de Muriaé, que contou com cerca de 350 participantes. O objetivo do Fórum foi de formar multiplicadores para o tema, para esclarecer e diminuir as taxas de gravidez na adolescência em Muriaé. O público-alvo foi profissionais da saúde, assistentes sociais, pedagogos, professores da rede pública e privada, psicólogos e membros de pastorais.

Ubá III Jornada Jornada SOGIMIG de Ginecologia e Obstetrícia de Ubá e Região (16/05) O evento ocorreu no dia 16 de maio e contou com a presença de 62 ginecologistas e 12 acadêmicos. A Comissão organizadora festejou o sucesso do evento e acredita que o bom resultado foi um reflexo da 1ª Jornada que agradou a todos os participantes, além da ampla divulgação feita principalmente por representantes da indústria farmacêutica. Outros pontos citados pelos participantes foram a organização, o local onde o evento aconteceu e a escolha dos temas e dos palestrantes que contribuíram em muito para atrair colegas de cidades distantes para Ubá. O evento contou com a presença dos Diretores Regionais de Conselheiro Lafaiete, Juiz de Fora, Muriaé e Ponte Nova. Durante a Jornada, o coordenador das diretorias Regionais, dr. Marcelo Cançado criou a nova Diretoria Regional de Viçosa. Os diretores regionais de Muriaé, Ponte Nova e Ubá alinhavaram a ideia de organizar um evento no ano que vem unindo as três regionais com a Diretoria Regional de Viçosa para comemorar sua criação. www.sogimig.org.br | Belo Horizonte | MG

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Sul Mine iro

9º Congresso Sul Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia (29/05 e 30/05) "Entre 29 e 30 de maio, foi realizado em Alfenas o 9º Congresso Sul Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia. O evento abordou temas do mais alto gabarito científico, com atualizações baseadas em evidências, trazidas por médicos e professores capacitados, fazendo com que o evento procurasse oferecer conteúdo científico, bem como discussões aos colegas, cujo fim fora o de oferecer melhor assistência às nossas clientes. Tivemos aulas de alto nível científico, de assuntos atuais e foram discorridos temas relevantes de Ginecologia (terapia hormonal e câncer de mama, vacinas em HPV, Uroginecologia, dentre outros), Mastologia e temas pertinentes e conflitantes na Obstetrícia, que vieram engrandecer nossas discussões. Em 2010 nos encontraremos em Lavras e ficaríamos honrados com manifestações, sugestões e críticas, o que nos faz tentar aprimorar cada vez mais para engrandecer o evento." Diretor Regional SOGIMIG Pouso Alegre, Leandro Andrade e Silva.

Passos 3ª Jornada Materno - Infantil de Passos (05/06 E 06/06) "Há três anos vem sendo realizada a Jornada Materno-Infantil em Passos e esta vem se firmando como evento científico de destaque na região, com o apoio de entidades como a SOGIMIG, CRM-MG e Associação Médica de Passos. A 3ª Jornada MaternoInfantil de Passos aconteceu nos dias 5 e 6 de junho, no auditório da Unimed Sudoeste de Minas. A comissão organizadora é composta por dra. Juliana Maria Martins Lopes Mendes, representante da SOGIMIG em Passos, dr. Nilo Parreira Junior, dr. Marcelo Lemos Gomes e dra. Maria Paula Moraes Vasconcelos, todos integrantes da Unidade Materno-Infantil da Santa Casa de Misericórdia de Passos. Esta jornada foi criada tendo como foco principal os médicos pediatras, ginecologistas e obstetras e aqueles que atuam nos PSF´s. Na programação científica foi feita a apresentação de um tema da esfera ética abordando assuntos de interesse geral que possibilitem um melhor desempenho profissional." Diretora Regional SOGIMIG Passos, Juliana Maria Martins Lopes Mendes.

Nor te de Min as IV Jornada SOGIMIG - UNIMONTES NIMONTES d de Gi Ginecologia l gi e Obstetrícia do Norte de Minas - JSUGONM (18/06 A 20/06) "A SOGIMIG, em parceria com a Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), realizou em Montes Claros, no período de 18 a 20 de junho, a IV Jornada SOGIMIG-UNIMONTES de Ginecologia e Obstetrícia - JOSUGONM. Renomados palestrantes se dedicaram com competência a uma programação extensa e de conteúdo abrangente sobre os mais atualizados procedimentos, deixando todos os participantes entre médicos e acadêmicos satisfeitos e enriquecidos com os novos conhecimentos adquiridos. As aulas ficaram à disposição dos associados no site www.josugonm.com.br. O evento foi realizado no Auditório Mário Ribeiro, no Campus da UNIMONTES e a equipe da vice-presidência Norte já está elaborando o projeto e dando inicio ao planejamento da V JOSUGONM a ser realizada nos dias 17 a 19 de junho de 2010 bem como ao EMGO 2011 em Montes Claros." Diretor Regional Sogimig Montes Claros, Marco Aurélio M. de Souza.

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Notícias

Assembleia Geral da Febrasgo TEGO será realizada em Belo Horizonte; Apresentação e discussão de formas de apoio e divulgação do 53º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia. Todos os presentes elogiaram a forma como está sendo conduzida a organização do evento e se comprometeram a levar colegas de todos os estados. Alguém sugeriu: “Vamos todos ao Congresso Brasileiro de Belo Horizonte. Vamos deixar apenas os plantonistas para que as pacientes não fiquem sem assistência”; Campanha de valorização do trabalho médico, quando foram avaliadas formas de encaminhar esta discussão para todo o Brasil. A SOGIMIG foi eleita, por unanimidade, para coordenar; Discussão sobre a assistência ao parto e valorização do obstetra, tendo como pano de fundo o processo da SOGIMIG contra a Unimed, para garantir o direito de cobrança da disponibilidade do obstetra na assistência ao parto; Representatividade da Febrasgo junto ao Ministério da Saúde, resgatando a parceria existente anteriormente;

Eleição das cidades-sede para os próximos Congressos Brasileiros. Foram eleitas as cidades de Curitiba (2011) e Salvador (2013). Na avaliação do presidente da SOGIMIG, Victor Hugo de Melo, a AGF teve dois pontos altos, de grande importância política. O primeiro foi a criação de um Grupo Assessor da Diretoria da Febrasgo, para discutir os Honorários Médicos e trabalhar no sentido de implantar a CBHPM e incluir melhorias no pagamento dos procedimentos em Ginecologia e Obstetrícia. O segundo foi a assinatura de um acordo com o Ministério da Saúde, durante a AGF, resgatando as parcerias históricas entre Febrasgo e o Ministério da Saúde, na elaboração e implementação das políticas de Atenção Integral à Saúde da Mulher e a Política Nacional de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos. O Ministério da Saúde se comprometeu a viabilizar apoio técnico e financeiro aos fóruns de Mortalidade Materna, Atenção à Mulher em Situação de Violência e Doenças Sexualmente Transmissíveis durante o 53º CBGO.

Programação

A primeira AGF da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) de 2009 foi realizada em Brasília, nos dias 11 a 13 de junho, com a participação da diretoria da federação e de representantes de todas as federadas. A pauta de trabalho foi longa, destacando-se alguns temas mais relevantes: As revistas Femina e RBGO, apesar de notável melhoria de qualidade (a RBGO foi incluída no PubMed), registraram prejuízos em 2008. Houve sugestões para diversificar as formas de patrocínio e de redução de custos, inclusive a publicação apenas on-line da RBGO; A nova edição do Tratado de Ginecologia e Obstetrícia da Febrasgo já está em andamento, e terá a participação de convidados de todas as federadas; Propostas para a comemoração dos 50 anos da Febrasgo (fundada em 30 de outubro de 1959, em Belo Horizonte) serão divulgadas no Jornal da Febrasgo; Discussão sobre as mudanças no TEGO que, este ano, incluirá prova prática. A prova do

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Agenda

Atividades da Diretoria

SOGIMIG organiza seminário sobre assistência ao parto Preocupada com a polêmica sobre a assistência ao parto, com os crescentes movimentos em favor do parto normal, das casas de parto, das ações da enfermagem, dos órgãos públicos e da Associação Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a SOGIMIG resolveu abrir espaço para informação e discussão. Nos últimos meses, o chamado "parto natural humanizado", praticado fora do ambiente hospitalar, sob o comando de enfermeiros, ganhou destaque na grande mídia. Autorizadas por uma portaria de 1999, assinada pelo então ministro da Saúde e atual governador de São Paulo, José Serra, as casas de parto estão sendo discutidas pelos conselhos de Medicina e das sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. Há pouco mais de um mês, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) propuseram ao Ministério da Saúde alterações na portaria que regulamenta o funcionamento dessas casas. Pela portaria, elas não precisam de vínculos a hospitais e de um médico. Duas unidades estão na berlinda: a Casa de Parto David Capistrano Filho, no Rio de Janeiro, e a São Sebastião, no Distrito Federal. A do Rio de Janeiro esteve fechada por uma

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semana e reabriu, em junho, por força de uma liminar judicial obtida pelo sindicato dos enfermeiros do Estado. Em Brasília, o Ministério Público iniciou uma investigação sobre o atendimento na Casa de Parto São Sebastião. A Febrasgo se posicionou, em março, sobre a necessidade da redução de cesáreas, porém reafirmou ser o parto hospitalar o local mais seguro para a gestante com a presença do médico para a segurança materna. A entidade considera que mesmo que a gestante seja propensa ao parto natural ela deve ter assegurada a presença do obstetra e do neonatologista. “As pacientes têm informação, conhecimento e precisamos estar informados, preparados para oferecer diversos tipos de assistência e assegurarmos menores riscos”, avalia a diretora da Defesa Profissional da SOGIMIG, dra. Maria Inês de Miranda Lima. Exatamente para debater o tema com obstetras da rede pública e suplementar, a SOGIMIG realizará um seminário nos dias 28 e 29 de agosto. Entre os temas a serem debatidos estão os modelos de assistência ao parto, vantagens e desvantagens, as ações do Ministério da Saúde e da ANS, a incidência de prematuridade, a discussão da mortalidade materna e dos modelos assistenciais.

I Congresso de Osteometabolismo

Data: 21/08/2009 a 22/08/2009 Belo Horizonte - MG Local: Hotel Promenade BH Platinum Tel: (31) 2125-3800 Endereço: Av. Olegário Maciel, 1.748. Bairro de Lourdes - Belo Horizonte / MG Requisitos: noções básicas de Windows XP. Professores credenciados. Vagas limitadas.

III Jornada Mineira de Adolescência e Ginecologia Infanto Puberal – Belo Horizonte Data: 21/08/2009 Local: Hospital Infantil São Camilo Promoção: Hospital Infantil São Camilo e Hospital Vila da Serra Informações: (31) 3489-6100 www.hospitalinfantilsaocamilo.com.br / www.hospitalviladaserra.com.br.

Curso de assistência ao parto

Programação

No próximo dia 15 de agosto, a SOGIMIG vai oferecer um curso de atualização na assistência ao parto vaginal. Com o objetivo de dar ao obstetra subsídios para conduzir o parto normal com maior segurança e tranquilidade para a sua paciente, o curso acontecerá na sede da Associação Médica. As inscrições são gratuitas para os associados.

8:00 - 8:30 - Parto normal ou cesárea? - Dr. Marcos Roberto Taveira 8:30 - 9:00 - Amadurecimento cervical e indução do parto - Dr. Clóvis Antônio Bacha 9:00 - 9:30 - Condução do parto (com e sem analgesia) - Dr. Francisco Lírio Ramos Filho, Dra. Neli Sueli T. de Souza 9:30 - 10:00 - Uso do partogama e atitudes corretivas nos desvios - Dr. Frederico José Amedée Péret 10:00 - 10:20 - Discussão 10:20 - 10:40 - Café 10:40 - 11:10 - Assistência nas distócias e utilização do fórceps - Dra. Regina Amélia L. P. Aguiar 11:10 - 11:40 - Perineorrafia, Útero-tônicos e curetagem pós-parto - Dra. Ana Christina de Lacerda Lobato 11:40 - 12:10 - Orientação para a amamentação e o puerpério - Dra. Maria Júlia Vieira de Oliveira 12:10 - 12:40 - Transformando o parto vaginal no mais agradável possível - Dra. Inessa Beraldo de Andrade 12:40 - 13:00 - Discussão

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Defesa Profissional

CBGO BH 2009

Evento promete ampla e qualificada programação

Consulta Pública para mudar tabela da CBHPM estendida para todo país

O 53º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia está sendo feito com muito trabalho e horas de dedicação das comissões envolvidas na organização. A comissão científica não foge a essa regra. Diversos encontros e reuniões avançam noite adentro. O resultado: uma programação científica qualificada, ampla e interessante. De acordo com um dos membros da comissão organizadora do evento João Henrique Reis, o ginecologista que comparecer ao Expominas em novembro será brindado com informações, aprendizado e troca de experiências em profundidade e alto padrão. Já estão confirmados os principais nomes da Ginecologia e Obstetrícia brasileira e grandes nomes internacionais, demonstrando seu conhecimento e experiência em conferências, mesas redondas, discussões informais, cursos avançados, sessões de ponto e contraponto, discussões interativas, videoconferências e conversa com o especialista. Todos os temas do dia a dia do ginecologista e obstetra, além das temáticas mais avançadas que hoje são objeto dos ensaios clínicos, pesquisa e investigações mais palpitantes no momento serão abordados em profundidade e propriedade. “São centenas de apresentações que certamente vão atender

O grupo de trabalho das comissões e das federadas em honorários médicos se reuniu em Hortolândia, São Paulo em, nos dias 3 e 4 de julho. No encontro recomendou-se a extensão em nível nacional da consulta pública desenvolvida pela Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Rio Grande do Sul (SOGIRGS) em conjunto com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), visando ao aperfeiçoamento da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Dr. Fernando Ferreira Bernd, representante da Febrasgo junto à Associação Médica Brasileira (AMB), com anuência dos pares da Febrasgo, encaminhará para as federadas e aos vice-presidentes regionais o material que ilustrará a referida consulta. O prazo para o término da consulta será em 30 de outubro de 2009. Os membros do grupo de trabalho de honorários profissionais vão receber os dados coletados nas respectivas regiões. Foi sugerido pela diretora de Defesa Profissional da SOGIMIG, dra. Maria Inês de Miranda Lima, que esses resultados sejam apresentados no Fórum de CBHPM, que será realizado no Congresso Brasileiro em novembro deste ano, em Belo Horizonte. Os membros do grupo de trabalho ficam responsabilizados de divulgar e cobrar ação dos presidentes das respectivas federadas, bem como dos vice-presidentes regionais. Estiveram presentes representantes das cinco regiões do país: dra. Maria Inês de Miranda Lima, dr. Breno Acaun, dr. Edson Shigueo Kawanami, dr. José Antônio do Nascimento Filho, dr. James José de Carvalho Cadidé e dr. Fernando Ferreira Bernd.

WOLMER MONTEIRO

João Henrique Reis: profissionais serão brindados com informações aprofundadas

às expectativas mais exigentes e permitir uma atualização e aprofundamento em todas as áreas de nossa especialidade”, destaca. A magnitude do congresso não poderia deixar de contar com presenças internacionais de peso. Destaque maior para o professor Leon Speroff, grande nome da Ginecologia Endócrina, responsável por importantes avanços científicos e por sua disseminação por meio da publicação de livros utilizados no mundo todo. Outro importante convidado é o professor Adam Magos, da Inglaterra, uma das referências mundiais da Cirurgia Ginecológica Endoscópica. Suas contribuições científicas aperfeiçoaram técnicas de Laparoscopia e Histeroscopia, além de disseminá-las em cursos e workshops muito procurados por ginecologistas do mundo todo. Por videoconferências vai ser possível desfrutar da vasta experiência e conhecimento em Medicina Fetal e Propedêutica Obstétrica dos professores Phillippe Jeanty, dos Estados Unidos, e Kypros Nicolaides, da Inglaterra. Outros convidados estrangeiros devem confirmar sua participação nas próximas semanas. O vasto programa não poderia ser descrito aqui em detalhes. Portanto, citaremos apenas uma pequena fração do que será abordado no congresso: Medicina Fetal, simpósio avançado de Endometriose e Uroginecologia, temas de Mastologia e do climatério, gestação de alto risco e emergências em gravidez, avanços no tratamento do câncer ginecológico, patologia do colo e da vulva, HPV e vacinas, reposição hormonal, infertilidade, mortalidade materna, entre muitos outros. O congresso está sendo preparado com muito carinho e, principalmente, com muito trabalho e cuidado para ser um evento marcante e memorável. “A programação social também será especial e permitirá a conquista de novas e partilha de velhas amizades. Vamos nos congraçar e conhecer melhor! Por tudo isso e muito mais, acreditamos que o que resume o congresso é apenas uma palavra: IMPERDÍVEL”, avalia.

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Formação Profissional

Como o médico deve se relacionar com a mídia Se você já gaguejou durante entrevistas, teve a sensação de estar num beco sem saída ou até se negou a responder perguntas de jornalistas, realmente precisa de instruções para o contato com a imprensa. Adiar, negar ou deixar para segundo plano: a necessidade da prática existe e quem não treina não aprende. Falar com a imprensa requer a mesma dinâmica de qualquer outro desafio: conhecer como deve funcionar o relacionamento profissional. Nesse processo de contato com a mídia, existem particularidades que, se familiarizadas, são facilmente vencidas. Até parece que dar uma entrevistaa para a imprensa é coisa do outro mundo. É certo que alguns dizem ter traumas da experiperiência, mas existe muita fantasia também. m. A ideia de que o jornalista vai preparar o seu eu fim a partir de uma conversa é pura mania nia de perseguição. O que todo porta-voz tem de enten-der é que precisa da imprensa. É claro que o objetivo é sempre o da visibilidade positiva. Mas se a negativa aparecer, melhor que você saiba administrar o caos da forma mais adequada. E de novo, vai precisar da im-

prensa para se defender, explicar, justificar e mostrar a sua verdade. Se não aproveitar a oportunidade, vai cair na história do "Quem cala, consente" e o público vai fazer o juízo que quiser do que aconteceu. Com o médico não é diferente, a relação com a imprensa deve ser a melhor possível, até porque a demanda é bem grande. De acordo com a jornalista da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Fabíola Sanches (foto), mensalmente, a assessoria de comunicação recebe cerca dee 120 solicitações de jornalistas, em médiaa seis atendimentos por dia útil. “Diante dessa importante demanda, representantes das sociedades e especialidades se tornaram portavozes e precisam, mais do que nunca, estarr preparados para lidar com a mídia”, pondera.

Na opinião da jornalista, a primeira coisa que deve ser feita pelo médico, que é procurado pela imprensa, é não fugir e também buscar informações. “Procure se inteirar do assunto antes de falar com a imprensa. Afinal, são vários pacientes atendidos. Além disso, é importante deixar claro que médico questionado não é sinal de médico culpado. Qualquer jornal que fizer isso esponsabiliz está errado e pode ser responsabilizado por xplica. isso”, explica. q no Nem é preciso falar que im relacionamento com a imprensa o médico deve ser o mais claro e simples possível em sua comunicação. Jargões mé médicos precisam ser traduzid traduzidos e linguagem do dia a dia, d em risc até para não correr o risco de serem erroneamente interpretados pelo jornalilist sta, st a que a, que não é um prolista, fifssional de saúde. fissional

ALEXANDRE GUZANSHE/AMMG

Não fuja da imprensa versão falsa ou parcial. = culpado a publicação de uma ós ap ízo eju pr do “Nada a declarar” ás que correr atr atender o jornalista do oria de Imprensa. Lembree-se: é melhor Peça ajuda à Assess ta. vis tre en a r da o tema antes de a comprovar. IInfforme-se sobre fundamental. za ou que não poss rte ce m te o nã -lo com rapidez é e dê qu o en At alg e ... io rm ór afi lat ão N ncia, não em ambu sta trabalha na urgê Lembre-se: jornali cretária. es. Oriente sua se Atenda aos telefon rmos técnicos. Seja claro. Evite te são necessárias. Perguntas “óbvias” terprete-os. ísticas e imagens. In Reúna dados, estat te caminhos. que não sabe. Apon Se não sabe, diga , injúria e calúnia. médico culpado. ente por difamação não é sinônimo de alm do ici na jud tio s es do qu iza bil ico sa Méd podem ser respon icação e jornalistas un m co de s lo ícu Ve

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