Informativo
SOGIMIG
Veículo Oficial da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais - SOGIMIG I Agosto/ Setembro de 2013
obstetra e paciente: uma relação de confiança
Momento frágil e de decisões para a classe médica brasileira coloca em evidência a forte relação médico-paciente
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A relação entre residentes e preceptores
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opinião: atenção ao tratamento da trombofilia
Remetente: Av. João Pinheiro, 161. Sala 206. Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180.
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Editorial Av. João Pinheiro, 161. Sala 206 Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180. Telefax: (31) 3222 6599 Telefone: 3247 1637 Site: www.sogimig.org.br E-mail: sogimig@sogimig.org.br Diretoria SOGIMIG - Gestão 2012-2013 Presidente Maria Inês de Miranda Lima Vice- Presidente Rosângela Nascimento Secretária Geral Cláudia Teixeira da Costa Lodi 1º SecretáriO Sandro Magnavita Sabino Diretor Financeiro Clóvis Antônio Bacha Diretora SÓCIO-Cultural Inessa Beraldo de Andrade Bonomi Diretor Científico Frederico José Amedeé Peret Diretor de Defesa Profissional Clécio Ênio Murta de Lucena Diretora de Assuntos Comunitários Delzio Salgado Bicalho diretora de ensino e residência médica Cláudia Lourdes Soares Laranjeira Diretor de Comunicação Carlos Henrique Mascarenhas Silva Diretor de Informática Luiz Fernando Neves Ribeiro Coordenadora das vice-presidência e Diretorias Regionais Agnaldo Lopes da Silva Filho Conselho Consultivo: membros eleitos Antonio Eugenio Mota Ferrari, Claudio Roberto Alves, Henrique Moraes Salvador, Ivone Dirk De Souza Filogônio, José Avilmar Lino Da Silva, Lucas Viana Machado, Manuel Mauricio Gonçalves, Regina Amélia Lopes Pessoa Aguiar, Renato Ajeje, Tadeu Coutinho
Membros natos Marcelo Lopes Cançado, Victor Hugo De Melo, João Pedro Junqueira Caetano, Cláudia Navarro C. D. Lemos, Sergimar Padovezi Miranda Informativo SOGIMIG Coordenação do Informativo Carlos Henrique Mascarenhas Silva Produção Editorial e Gráfica Link Comunicação Empresarial - (31) 2126-8080 Edição: Cristina Fonseca (MG 04557JP) Redação: Flávia Rodrigues Editoração: Raquel Ayala Revisão: Regina Palla Projeto Gráfico: Paula Seabra Fotos: Divulgação SOGIMIG Gráfica: Tamóios / Tiragem: 2.000 exemplares Envie sua contribuição para sogimig@sogimig.org.br O Informativo SOGIMIG autoriza a reprodução de seu conteúdo, desde que citada a fonte. Pede-se apenas a informação de tal uso. A Associação não se responsabiliza pelo conteúdo ou pela certificação dos eventos anunciados na forma de agenda.
Nossa classe está vivendo um momento de luta e reflexão. Em junho os brasileiros foram às ruas, bravamente, pedir por melhores serviços de saúde, educação e transporte. O gigante acordou! O governo viu sua popularidade despencar e, após análises, percebeu que necessitava de ações para resgatá-la. A já conhecida falta de médicos nos rincões do Brasil passou então a ser considerada uma “emergência”. Veja como soa simpático: “Mais médicos para toda a população”. E veja como ficou o discurso: “Os médicos brasileiros só querem os grandes centros, a comodidade e o dinheiro”. Para passar essa mensagem, o governo foi para a mídia e, sem dúvida, gastou milhões de reais em publicidade. E nós que achávamos que a população não aceitaria médicos sem Revalida, qualificação e condições de trabalho, estamos vendo o contrário. A aprovação da presidente Dilma Rousseff voltou a subir e, mesmo com todas as manifestações da nossas entidades e identificação das irregularidades do programa, estamos esperneando com tudo o que está acontecendo. É inacreditável, mas os profissionais estrangeiros estão chegando para iniciar seus trabalhos sem a Revalidação do Diploma Médico e sem vinculação aos nossos Conselhos. E a resposta do governo é de que “eles estão vindo para preencher uma lacuna que os médicos brasileiros, que eram prioridade, não quiseram”. Nossas entidades de classe estão lutando. Não podemos ser tímidos em brigar pelas nossas carreiras. Temos de exigir concursos para a carreira nos moldes do judiciário. Mas este investimento o governo não quer, pois implica vínculo e estruturação de serviços. Ou seja, gastos! Mas de que adianta a contratação de médicos temporários e descompromissados com a continuidade de atendimento da população? De que adianta o médico sem medicamento, ambulatório, estrutura e com muitos problemas com comunicação? Estivemos em todos os movimentos contra o “Mais Médicos” e contra os “vetos ao ato médico”. Marcamos presença em Brasília, na audiência no Congresso Nacional, onde a Fenam, a AMB, o CFM, deputados e senadores se pronunciaram favoráveis aos médicos, considerando um desrespeito os vetos de uma lei que tramitou por 12 anos. Participamos também de passeatas e saímos
com a esperança de alguma vitória. Entretanto, no dia 20 de agosto todos os vetos foram aprovados pela maioria no Congresso. Este é um momento que temos que ser cautelosos e não perder nossa credibilidade! Em relação à nossa especialidade, o parto é um ato médico, mas não exclusivamente, pois a obstetriz está autorizada a realizar o parto eutócico, de acordo com a Lei 7.498/86. Sabemos, entretanto, que uma gestante de baixo risco pode se transformar em alto risco durante o trabalho de parto. As obstetrizes estão aptas a identificar todas as distocias e o sofrimento fetal associado em tempo de não haver nenhum comprometimento futuro da criança? Estão aptas a realizar procedimentos de emergência para salvar a vida da mãe e do concepto? Qual o custo pessoal, familiar e social deste tipo de prática? A Febrasgo e a nossa associação entendem que a melhor solução é o atendimento multiprofissional, com equipes integradas, coordenadas pelo obstetra, que é o profissional capaz de identificar e tratar as distocias e as emergências obstétricas. Não podemos nos esquecer que o mais importante de tudo isso é buscarmos melhores resultados na morbidade e mortalidade materna e fetal. Os desafios são muitos! Nosso país está mudando e as mulheres estão cada vez mais informadas sobre os planos de parto. Estejamos abertos para atendê-las nos seus anseios, enquanto não significar risco materno-fetal. O grande diferencial da especialidade é a nossa forte relação médico-paciente, que possibilita acompanhamento, fidelização e, para nós, realização profissional.
Em caso de dúvidas, questionamentos e sugestões, enviar e-mail para: sogimig@sogimig.org.br
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Residência
Quem são os preceptores? Drª. Cláudia Laranjeira Os residentes em Obstetrícia e Ginecologia têm enfrentado grandes problemas durante o exercício de sua atividade no dia a dia de trabalho. Um deles é gerado pelo déficit no quadro de especialistas titulados nos plantões das maternidades. Como apresentado no Fórum de Assistência Obstétrica da SOGIMIG em outubro de 2011, um dos maiores problemas citados por todos os gestores de maternidades públicas de Belo Horizonte é a dificuldade de obter obstetras qualificados para assumir a assistência e para orientar os residentes em formação. A conclusão final do Fórum foi enviada ao Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRMMG) e às Secretarias Municipal e Estadual de Saúde. Entre as propostas apresentadas estavam o estabelecimento de um plano de carreira para médicos do Estado, com implantação de piso salarial para a classe, a promoção da valorização do médico obstetra e do neonatologista a ampliação do quadro de recursos humanos nas maternidades com margem para cobertura de férias e licenças, entre outros. No entanto os problemas permanecem em aberto, e hoje tememos pela formação dos nossos especialistas. Infelizmente não é raro chegarmos às nossas maternidades e encontrarmos no quadro de plantonistas, residentes trabalhando com contrato de RPA e sendo responsáveis por outros colegas. O ARTIGO1º da LEI 6.932, DE 07 DE JULHO DE1981, diz que a RESIDÊNCIA MÉDICA constitui uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de cursos de especialização, caracterizada por treinamento em serviço,
funcionando sob a responsabilidade de instituições de saúde, universitárias ou não, e sob a orientação de profissionais médicos de ELEVADA QUALIFICAÇÃO ÉTICA E PROFISSIONAL. A lei enfatiza ainda que a atividade do médico residente se relaciona ao processo de ensino e aprendizagem, não devendo ser ele o responsável pela assistência médica em substituição ao preceptor. É importante salientar que, de acordo com a legislação brasileira, qualquer médico devidamente registrado no CRM pode exercer atividades de áreas básicas, como Clínica Médica, Cirurgia Geral, Medicina Social, Pediatria e Obstetrícia e Ginecologia. Devemos lembrar que o alvo de toda a atenção do médico é a SAÚDE DO SER HUMANO. O profissional deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional. Cabe ao MÉDICO zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Medicina, bem como pelo prestígio e bom conceito da profissão. Sabe-se ainda que a especialidade Obstetrícia/Ginecologia é uma das especialidades que possui maior número de processos éticos no CRMMG e, por
isto, devemos ressaltar que o exercício precoce da atividade sem a devida preceptoria pode expor, desnecessariamente, o jovem ainda em formação. Um caso com mau resultado pode gerar um processo e causar decepção e/ou desilusão com a própria especialidade. A experiência clínica, associada às melhores evidências científicas, é essencial para uma boa assistência obstétrica. No entanto, cabe aqui um questionamento maior, referente à especialidade e à formação adequada: É correto que os residentes sejam os preceptores dos residentes? Em uma cidade como Belo Horizonte, onde o número de obstetras é suficientes para a demanda das maternidades, é correto usarmos os residentes para assumir plantões como staff? Podemos então dizer que se as condições de trabalho fossem melhores e os salários adequados, talvez tivéssemos médicos obstetras titulados trabalhando nestas maternidades. E, deste modo, ensinando aos novos obstetras e garantindo uma melhor assistência com mais segurança.
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Científico
Ginecologista, fique atento à
qualidade dos exames citológicos Dra. Luciana Salomé Médica Citopatologista A parceria entre especialidades médicas é uma situação bastante usual e que tem sempre como objetivo contribuir para um melhor atendimento ao paciente. Nesse sentido, a Anatomia Patológica é uma especialidade parceira por excelência, já que sua função primordial é fornecer ao clínico, ou ao cirurgião, o máximo de informações possíveis sobre uma determinada patologia, municiando-o para a adoção da conduta mais adequada para cada caso. Em relação à Ginecologia, a Anatomia Patológica mantém uma parceria constante e fundamental por meio dos exames de prevenção do câncer de colo uterino: o Papanicolau. No Brasil, desde a implantação do Programa Viva
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Mulher, que em 1998 se expandiu para todos os municípios do país, a demanda por esse exame cresceu bastante. Foi uma iniciativa louvável com o objetivo de proporcionar a todas as mulheres a oportunidade da prevenção. No entanto, é importante ressaltar que para o exame resultar em proteção de fato é necessário que ele seja feito com qualidade em todos os seus passos, começando pela coleta do material e pelo preenchimento adequado das informações clínicas. Essa mesma qualidade precisa ser cobrada do patologista, pois ele deve ser o médico capacitado para interpretar os achados citológicos e fazer a correlação desses com as informações clínicas que acompanham o exame. O fato de ser um exame de rastreamento não diminui a responsabilidade do patologista, uma vez que a identificação de alterações possibilita, muitas vezes, um tratamento menos agressivo e eficaz. Na maior parte das vezes, cabe ao ginecologista indicar o patologista que realizará o exame de suas pacientes. Elas confiam no seu médico e esperam que essa indicação se baseie exclusivamente na confiança que o ginecologista tem no trabalho e na competência do patologista. Portanto, o encaminhamento de exames para um serviço em troca de qualquer vantagem oferecida, além de ilícito, constitui-se quebra do vínculo estabelecido entre o médico e aquele que lhe confia a sua saúde. É preciso que tenhamos a clareza da responsabilidade que nossa profissão nos exige. O médico, de qualquer especialidade, é o guardião da saúde de uma população e precisa ser capaz de honrar este compromisso. Neste momento em que assistimos a medicina no centro de tantos debates e polêmicas, precisamos dar provas de que nossa atuação profissional tem como princípio básico a prestação de bons serviços à comunidade e de que estamos em sintonia com seus anseios e necessidades.
Divulgação/CRMMG
Eleição
CRMMG elege novos
conselheiros O Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRMMG) acaba de eleger 20 conselheiros titulares e outros 20 suplentes. A eleição, ocorrida no dia 6 de agosto, registrou 22.273 votos, sendo 56,47% para os vencedores da Chapa 33 – Defesa Profissional. Os novos conselheiros
tomam posse no dia 1º de outubro e farão parte da gestão até 2018. Entre os profissionais eleitos estão os colegas da SOGIMIG Drª. Cláudia Navarro Carvalho Duarte Lemos e Dr. Victor Hugo de Melo, que contam nos artigos a seguir um pouco sobre suas expectativas e propostas.
O CONSELHO E O CONSELHEIRO Conselheira Drª. Cláudia Navarro Carvalho Duarte Lemos O Conselho Federal de Medicina e os Conselhos Regionais de Medicina foram regulamentados pela Lei nº 3.268 de 1957. De acordo com essa legislação, entre as atribuições dos Conselhos Regionais de Medicina, destacamos: deliberar sobre a inscrição e o cancelamento no quadro do Conselho; manter o registro dos médicos legalmente habilitados e com exercício na respectiva região; fiscalizar o exercício da profissão de médico; conhecer, apreciar e decidir os assuntos atinentes à ética profissional, impondo as penalidades que couberem; e promover, por todos os meios ao seu alcance, o perfeito desempenho técnico e moral da medicina, além do prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exerçam.
O corpo de conselheiros do Conselho de Medicina de Minas Gerais é constituído por 42 membros, sendo 40 eleitos por meio de eleições diretas pelos seus pares. Os outros dois são indicados pela Associação Médica de Minas Gerais. A duração do mandato é de cinco anos. As últimas eleições para conselheiros estaduais foram regulamentadas pela Resolução CFM nº 1.993/2012, que além de definir prazos e outras regras gerais, definiu também o perfil “ficha limpa” dos candidatos, não permitindo que eles tivessem em seu histórico punições por infrações éticas e pelo seu comportamento perante as leis vigentes no país. Qualquer ação civil ou penal ocorrida em até oito anos impediu o médico de candidatar-se. O candidato também não podia apresentar qualquer conflito de interesse com sua posição, como cargos de diretores de planos de saúde, presidentes de sindicatos ou cooperativas médicas.
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Eleição Capa O papel do conselheiro não se limita às participações em plenárias. Cabe ao mesmo responder aos Pareceres-Consulta, instruir e relatar sindicâncias, realizar conciliações, instruir processos e relatar e revisar aqueles em fase de julgamento, além de representar o Conselho quando solicitado. É bom lembrar que nenhuma decisão é tomada por apenas um conselheiro. Após aprofundar-se no estudo e instrução de uma sindicância, ou na resposta de um Parecer Consulta, seu relatório precisa ser apresentado a uma Câmara de Sindicância (com o mínimo de seis membros) ou a uma Câmara de Consultas (com o mínimo de 11 membros). Depois de ampla discussão, sua decisão pode ser aprovada ou modificada, sendo a decisão final tomada pela Câmara. Casos mais complexos são discutidos no
Plenário, que conta com a presença de todos os Conselheiros. Essas seriam as “tarefas” mais diretas de um Conselheiro. É importante ressaltar ainda que nos últimos anos, o CRMMG tem tido uma grande preocupação em se tornar um Conselho Conselheiro, agindo de maneira profilática e estando próximo ao médico por meio dos cursos de atualização. Exemplos de sucesso são a rica parceria com a SOGIMIG e os cursos anuais de Ética Médica. O Conselho também tem estado ao lado do médico na luta pelas melhores condições de trabalho e resgate da dignidade da nossa profissão. O resultado da recente eleição mostrou que este trabalho está sendo reconhecido e o apoio dos colegas ginecologistas foi fundamental nesta vitória. O CRMMG reconhece, agradece e espera contar com esta parceria nos próximos anos.
O CRMMG E OS GINECOLOGISTAS E OBSTETRAS MINEIROS Conselheiro suplente Drº. Victor Hugo de Melo Passado o "vendaval" do processo eleitoral, que nos mobilizou durante dois meses, é importante fazer uma reflexão sobre o ocorrido e olhar para o futuro. Sobre o processo eleitoral, gostaria de destacar alguns pontos importantes: as eleições foram democráticas, transcorreram em um clima relativamente harmonioso, e os ginecologistas e obstetras deram um exemplo de envolvimento e participação. Fiquei orgulhoso da nossa capacidade de mobilização, e vários colegas de outras especialidades também elogiaram a grande participação de nossa categoria. O resultado das urnas confirmou que o trabalho que vem sendo desenvolvido pela atual gestão do CRMMG está no caminho certo, tendo como pilares a educação continuada, a
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transparência, a ética, a independência e a defesa intransigente do médico. Quanto ao futuro, temos de fazer uma reflexão sobre o que ocorreu nos últimos meses, devido à postura autoritária, unilateral e intransigente do governo federal. A lei do ato médico, em discussão durante anos no Congresso Nacional, teve vetos importantes da presidente, apesar de ter sido aprovada por unanimidade pelos congressistas. O programa “Mais Médicos” expôs, novamente, o lado perverso do atual governo, querendo nos responsabilizar pela má saúde da população brasileira. Assim, a nova gestão do CRMMG, da qual orgulhosamente eu farei parte - por decisão da maioria dos médicos do nosso Estado e, tenho certeza, da maioria dos ginecologistas e obstetras mineiros -, será bastante difícil e movimentada. É importante que o Conselho se aproxime mais dos médicos e, eles, do CRMMG, como também das outras entidades médicas, para que juntos possamos traçar um horizonte mais tranquilo e digno da nossa profissão. Acredito que nesse momento devemos também buscar o apoio da população mineira para o nosso pleito. Afinal, nosso trabalho é auxiliar na prevenção de doenças e na recuperação e promoção da saúde das pessoas. Para tal, precisamos estar juntos da nossa clientela e, com ela, descobrirmos uma nova forma de atuar e de estabelecer parcerias que possam nos ajudar a recuperar o lugar que merecemos por direito. Aproveito a oportunidade para agradecer, em meu nome e da Drª. Cláudia Navarro, o apoio e a confiança de todos vocês nessas eleições. A nova diretoria do CRMMG deve tomar posse em breve, e nós estaremos lá para atender às eventuais dúvidas, necessidades e pleitos dos ginecologistas e obstetras de Minas Gerais.
Opinião
Trombofilia: você está tratando a paciente ou um
resultado de exame? Dr.Clóvis Antônio Bacha Relembrar a história do descobrimento das trombofilias é importante para entendermos o estado atual de nossos conhecimentos. A SAAFL e a Homocisteína Sérica foram as primeiras trombofilias investigadas, durante e fora da gestação, por volta de 1990. Inicialmente traçou-se um paralelo entre a trombofilia e a ocorrência de fenômenos tromboembólicos na gestação (FTEG). Entretanto, várias gestantes com FTEG não eram portadoras destas duas trombofilias. À época, outras já tinham sido pesquisadas e correlacionadas fora da gestação, como o Fator V de Leiden, dando origem a um novo ciclo de investigação, além de correlações e casos sem explicação. Você, colega, já pesquisou o aumento do fator VIII, a alteração do PAI1, a deficiência de vitamina B12 ou o polimorfismo C46T do exon 1 do gene do FXII? Este último tem sido apontado como fator de risco para doenças coronarianas e, em pouco tempo, alguém
vai correlacioná-lo com a FTEG. Não! Não se preocupe. Mesmo entre nós especialistas, a vida tem sido de “trocarmos figurinhas”, na base do "você já ouviu falar?". Mas até quando? Ao mesmo tempo, novos trabalhos surgem, mostrando falta de consistência entre a existência de trombofilias e a ocorrência de FTEG. Só podia dar nisto. Pela lei das probabilidades, quanto mais fatores são indicados para se explicar um fato, menor a possibilidade de se firmar uma correlação. Hoje já são mais de 20 trombofilias, e a caça às bruxas continua. E o pior: continuamos recebendo pacientes nas quais uma trombofilia foi descoberta ao acaso. Quando elas ainda não passavam de meia dúzia, já eram detectadas em mais de 20% das puérperas que evoluíram sem intercorrências na gestação. Imagina qual seria o percentual agora! O que vou expressar neste artigo não é só um pensamento meu, mas está longe de ser um consenso. Lá vão algumas opiniões de especialista: está na hora de pararmos de tratar de exames e voltarmos a tratar de pacientes. Portanto, o tratamento deve ser direcionado, única e exclusivamente, àquelas com passado obstétrico ruim. O cuidado deve ser individualizado perante a gravidade da manifestação da doença na gestação anterior e independentemente do diagnóstico da trombofilia, exceto para os abortos precoces. Isso porque em gestantes que tiveram pré-eclâmpsia grave e precoce antes de 32 semanas, a chance de recorrência é de 53%. Já as pacientes
com passado de fenômenos tromboembólicos (FTE) fora da gestação devem receber profilaxia durante a gravidez (consenso). Não está indicada a pesquisa de trombofilia familiar em pacientes sem passado de FTE (consenso), mas anticoncepcionais orais combinados deveriam ser evitados e, quando grávida, acredito que é razoável a utilização de AAS e ácido fólico. Como dito acima, não sabemos nada de trombofilias e gestação, por isso temos de refletir sobre nossas posturas, tratando a paciente e não o resultado do exame. Individualizar a terapia e sua duração é coisa para quem tem expertise no assunto.
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SOGIMIG Acontece
SOGIMIG conectada A SOGIMIG se prepara para lançar um portal totalmente reformulado e interativo. “Teremos um espaço voltado para notícias relevantes ao público geral, entrevistas com profissionais da área e artigos sobre o universo feminino”, destaca o diretor de Informática da SOGIMIG, Dr. Luiz Fernando Neves Ribeiro. Na área restrita, o associado encontrará ferramentas que auxiliarão o ginecologista e obstetra no seu dia a dia, como: CID, tabelas atualizadas da CBHPM e TUSS, termos de consentimento dos principais proce-
dimentos e calculadora de idade gestacional. Também estarão disponibilizados artigos, aulas e uma agenda atualizada de eventos promovidos pela sociedade, pela Febrasgo e suas federadas. Além disso, links para acesso aos principais sites da classe médica e para as páginas oficiais da Associação no Facebook e no Twitter. O boletim informativo da SOGIMIG também estará disponível no formato eletrônico, bem como as publicações dos protocolos do Ministério da Saúde. http://www.sogimig.org.br/
2º Encontro Multidisciplinar em Infecção HPV A SOGIMIG, em parceria com o Capítulo Mineiro da Associação Brasileira de Patologia Cervical e Colposcopia e com a MSD (Merck Sharp & Dohme), reuniu no dia 10 de agosto mais de 120 ginecologistas no 2º Encontro Multidisciplinar em Infecção HPV – Atualização e Vacinas. Entre os vários palestrantes especialistas em HPV, destaque para o Doutor Edson Natal Fedrizzi, professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina, que falou das novidades em relação às pesquisas
da vacina para HPV, da perspectiva da vacina nonavalente e da vacina terapêutica. De acordo com a presidente da SOGIMIG e especialista no tema, Drª. Maria Inês de Miranda Lima, a maioria das pessoas elimina o vírus ao longo dos anos e somente 10% apresentam infecções clínicas, sendo que um percentual menor terá o HPV persistente, podendo evoluir para o câncer de colo. “Apesar de todos os recursos de prevenção, os novos casos de câncer de colo no Brasil continuam em torno de 18 mil por ano, sendo 4,5 mil óbitos. Esses números são inaceitáveis! Precisamos conhecer melhor o vírus para mudarmos esta triste realidade”, afirmou a presidente da SOGIMIG.
Comitê de Enfrentamento da gripe O secretário de saúde do Estado de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, reuniu no dia 1º de agosto os membros do Comitê Estadual para o Enfrentamento da Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) para o lançamento de duas notas técnicas de orientação sobre os novos procedimentos com relação ao tratamento da gripe. De acordo com o secretário, a incidência de casos de gripe no Estado já supera a do ano passado. Até o
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momento, Minas Gerais apresenta 391 casos de Síndrome Gripal Grave e 88 óbitos, com predomínio do vírus H1N1. A presidente da SOGIMIG, Dra. Maria Inês de Miranda Lima, ressalta a importância de as grávidas e puérperas se vacinarem. “Este público faz parte do grupo de risco e, apesar da indicação, a meta de vacinação não foi alcançada. Isso se reflete no número de óbitos. É importante frisar que as vacinas continuam disponíveis nos centros de saúde para essas pacientes”, salienta.
Atualização e conhecimento no VIII Josugon Diversão e muito conhecimento marcaram a 8ª Jornada SOGIMIG Unimontes de Ginecologia e Obstetrícia do Norte de Minas (Josugon), o evento científico mais tradicional do Norte de Minas. Realizada entre os dias 22 e 24 de agosto, a Jornada reuniu médicos e acadêmicos que tiveram a oportunidade de assistir conferências importantes sobre o segmento. A abertura oficial contou com apresentações do presidente, Dr. Silvan Márcio de Oliveira e da presidente da SOGIMIG, Dra. Maria Inês de Miranda Lima, que realizou a primeira conferência da Jornada. Logo depois, um coquetel de boas vindas interagiu os participantes. O evento contou com a participação de professores de Belo Horizonte, São Paulo e de Montes Claros, que comandaram mesas-redondas e conferências. As atividades foram encerradas no sábado com palestras e a premiação dos trabalhos acadêmicos inscritos.
Sogimig participa da reunião da Comissão Perinatal da Secretaria Municipal de Saúde A SOGIMIG marcou presença também na reunião da Comissão Perinatal da Secretaria Municipal de Saúde no Hospital Sofia Feldman. O assunto principal do encontro, realizado no dia 14 de agosto, foi as Boas Práticas na Prevenção da Asfixia Intraparto. Cada maternidade presente expôs suas ações dirigidas para melhor assistência Periparto da mãe e do bebê. A associação defendeu a ação dos obstetras na assistência da gestante com o objetivo de redução de riscos para mãe e para o concepto. “É extremamente importante investigar caso a caso de hipóxia neonatal
para identificação dos riscos. Entende-se que uma mulher que é admitida como baixo risco pode virar de alto risco durante a internação. Isso deve estar sempre na mente das equipes para que haja um diagnóstico correto”, destaca a diretora de Ensino e Residência Médica da SOGIMIG, Drª Cláudia Laranjeiras. A presidente da associação, Drª. Maria Inês Miranda Lima, também participou da reunião. Segundo ela, todos os envolvidos na assistência devem trabalhar em equipe para uma visão global do plantão com uma avaliação da possibilidade de mudança de risco.
Manifestos em Brasília No dia 8 de agosto, a SOGIMIG, representada pela presidente Drª Maria Inês de Miranda Lima e os diretores Drª. Cláudia Teixeira da Costa Lodi e Dr. Victor Hugo de Melo, participou do manifesto em Brasília em repúdio aos vetos à Lei do Ato Médico e à Medida Provisória 621/2013, referente ao “Mais Médicos”. “Fizemos visitas aos gabinetes de senadores eleitos por Minas Gerais, junto com representantes de outras entidades médicas, buscando apoio para a derrubada dos vetos da presidente Dilma Rousseff. Recebidos por assessores, entregamos um relatório de justificativa, explica a Drª. Cláudia Lodi. Após as visitas, todos se reuniram no Congresso Nacional, onde foram ouvidos diversos deputados e senadores que apoiam o movimento. O momento era de manifestações e revolta dos congressistas. Em seguida, os representantes da SOGIMIG saíram em passeata, junto às lideranças das entidades médicas nacionais, em direção ao Palácio do Planalto. “Voltamos com a convicção de que todas as entidades devem se unir para lutar pelos direitos da nossa classe”, destaca Drª. Cláudia Lodi.
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Diretoria inicia processos de organização do CMGO 2014 Reserve a data de 14 a 17 de maio de 2014 para a 7ª edição do Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia. A diretoria da SOGIMIG iniciou o processo de organização do evento, sob a coordenação do Diretor Científico, Dr. Frederico Péret. Estão previstos pelo menos dois convidados internacionais e novos formatos de apresentações do
Congresso de Mastologia também para ginecologistas Belo Horizonte sediará entre os dias 16 e 19 de outubro o XVII Congresso Brasileiro de Mastologia. Especialistas de renome mundial se reunirão no Minascentro para apresentarem novas abordagens sobre a saúde da mulher, especialmente relacionados ao diagnóstico e tratamento do câncer de mama. Promovida pela Sociedade Brasileira de Mastologia/ MG, o evento tem como finalidade expandir o conhecimento, promover o avanço da prática médica e da integração entre os especialistas. No dia 18 de outubro os temas serão de particular relevância para os ginecologistas. Especialistas como o Prof. Rowan Chlebowski (EUA), Prof. Ismail Jatoi (EUA), Prof. David Dershaw (EUA), Prof. Kevin Bethke (EUA) e Prof. Lucas Viana Machado confirmaram presença como palestrantes. O congresso tem o apoio da SOGIMIG. Deste modo, os ginecologistas com interesse apenas na programação do dia 18 terão a oportunidade de contar com condições exclusivas no valor da inscrição. http://cancerdemama2013.com.br.
MAIS CAPACITAÇÃO Realizado com grande sucesso o Curso de Emergências Obstétricas para médicos da Unimed de Belo Horizonte. As aulas práticas e teóricas tiveram o total de 16 horas e ocorreram nos dias 13 e 14 de setembro na sede da Unimed BH. Vinte e dois participantes contaram com as instruções da Drª. Lívia Braga de Paula, do Dr. Victor Hugo de Mello e do Dr. Gabriel Costa Osanam.
conteúdo científico e de ensino. Haverá também o retorno da parceria com outras sociedades científicas, por meio da realização conjunta com a Sociedade Mineira de Radiologia do Congresso de Imaginologia da Mulher (CIM). Os temas oficiais definidos para o Congresso de 2014 são: Pré-eclâmpsia e Cirurgia Ginecológica. Aguardamos você em 2014!
atividades que a Sogimig promoveu ou marcou presença: 17 Cursos de Emergências Ginecológicas em parceria com o CRMMG realizados no primeiro semestre Dois cursos de Emergências Obstétricas em parceria com o CRMMG realizados no primeiro semestre
Participação nas Reuniões mensais da Comissão de Óbitos com a Secretaria Municipal de Saúde Reunião com as Cooperativas de maternidade para negociação de honorários com as operadoras de Saúde Reuniões com a Secretaria Estadual de Saúde para implementação da classificação de risco das gestantes e cursos de obstetrícia. Participação nas Reuniões mensais da Comissão Perinatal com a Secretaria Municipal de Saúde
AGENDA 16º Congresso Brasileiro de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia Local: Recife :: Data: 09 a 12 de outubro 55º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia Local: Centro de Convenções da Bahia – Salvador :: Data: 14 a 17 de novembro Osteoporose para o ginecologista de ponta a ponta Local: Belo Horizonte :: Data: 9 de novembro
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IUMI. Mais que um anticoncepcional. Uma grande ideia que ficou muito mais bonita.
“Material destinado exclusivamente aos profissionais de saúde.” OUT/2013
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IUMI - drospirenona 3 mg + etinilestradiol 0,02 mg com 24 comprimidos revestidos. Uso oral e adulto. Indicações: contraceptivo oral, com efeitos antimineralocorticoide e antiandrogênico (auxilia na retenção de líquido de origem hormonal e seus sintomas). Tratamento de acne vulgaris moderada. Contraindicações: presença ou história de trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio ou AVC. Presença ou história de sintomas e/ou sinais prodrômicos de trombose. História de enxaqueca com sintomas neurológicos focais; diabetes mellitus com alterações vasculares; presença de um fator de risco grave ou múltiplos fatores de risco para trombose arterial ou venosa. Presença ou história de pancreatite associada a hipertrigliceridemia grave. Presença ou história de doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal. Insuficiência renal grave ou aguda. Presença ou história de tumores hepáticos benignos ou malignos. Diagnóstico ou suspeita de neoplasias dependentes de esteroides sexuais. Sangramento vaginal não diagnosticado. Suspeita ou diagnóstico de gravidez. Tabagismo intenso (≥15 cigarros/dia) com idade superior a 35 anos. Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes do medicamento. Precauções e Advertências: fumo; diabetes; excesso de peso; hipertensão; alterações cardíacas; distúrbios tromboembólicos; ataque cardíaco ou derrame; enxaqueca; epilepsia; hiperpotassemia; distúrbios metabólicos como hipercolesterolemia; histórico ou suspeita de câncer de mama; distúrbios hepáticos; doença de Crohn ou colite ulcerativa; lúpus eritematoso sistêmico; síndrome hemolítico-urêmica, anemia falciforme; perda de audição relacionada com a otosclerose, porfiria, herpes gestacional e coreia de Sydenham; angioedema hereditário; cloasma. Evitar a exposição excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta. Gravidez e lactação: Categoria de risco na gravidez: X. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento e nem por aquelas que estão amamentando.Interações com medicamentos, alimentos e álcool: fenitoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, modafinila e oxcarbazepina, topiramato, felbamato, ritonavir, nevirapina, griseofulvina e produtos contendo erva-de-são-joão; certos antibióticos, como as penicilinas e tetraciclinas; ciclosporina, lamotrigina; inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), antagonistas do receptor de angiotensina II, indometacina, diuréticos poupadores de potássio e antagonistas da aldosterona. Reações Adversas e alterações de exames laboratoriais: comum: náusea, dor abdominal; aumento de peso corporal; cefaleia; estados depressivos, alterações de humor; dor e hipersensibilidade nas mamas. Incomum: vômitos, diarreia; retenção de líquido; enxaqueca; diminuição da libido; hipertrofia mamária; erupção cutânea, urticária. Rara: intolerância às lentes de contato; hipersensibilidade; diminuição de peso corporal; aumento da libido, secreção vaginal, secreção das mamas; eritema nodoso, eritema multiforme. Interações com testes laboratoriais: pode alterar os parâmetros bioquímicos da função hepática, tireoidiana, adrenal e renal; os níveis plasmáticos de proteínas transportadoras (como globulina de ligação a corticosteroides e frações lipídicas/ lipoproteicas); parâmetros do metabolismo de carboidratos e parâmetros da coagulação e fibrinólise. A drospirenona provoca aumento na aldosterona plasmática e na atividade da renina plasmática. Posologia: um comprimido por dia durante 24 dias consecutivos, sempre no mesmo horário, iniciando no primeiro dia de sangramento até o final da cartela. Cada nova cartela deve ser iniciada após um intervalo de pausa de quatro dias sem a ingestão dos comprimidos, no qual deve ocorrer sangramento por privação hormonal. A nova cartela deve ser iniciada no quinto dia, independente do sangramento ter ou não cessado. Na troca de outro contraceptivo oral combinado (COC) para IUMI, iniciar o tratamento no dia seguinte após a ingestão do último comprimido ativo do COC ou no máximo, no dia seguinte ao último dia de pausa ou da tomada dos comprimidos inertes. Na troca da utilização de anel vaginal ou adesivo transdérmico, iniciar IUMI no dia da retirada ou no máximo no dia previsto da próxima aplicação. Se a paciente estiver mudando de um método contraceptivo contendo somente progestagênio poderá iniciar IUMI em qualquer dia no caso da minipílula; no dia da retirada do implante ou do SIU; ou no dia previsto para a próxima injeção. Nesses casos, recomendar o uso adicional de método de barreira nos sete primeiros dias de ingestão. Reg. MS 1.0033.0154/Farm. resp.: Cintia Delphino de Andrade - CRF-SP nº 25.125. LIBBS FARMACÊUTICA LTDA. CNPJ 61.230.314/0001-75 Rua Alberto Correia Francfort, 88, Embu-SP. IUMIMB01-12 Serviço de Atendimento Libbs: 08000-135044. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. A persistirem os sintomas, o médico deve ser consultado. Documentação Científica e informações adicionais estão à disposição da classe médica, mediante solicitação.
CONTRAINDICAÇÕES: trombose venosa profunda; INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS: antibacterianos/antifúngicos