Informativo
SOGIMIG
Veículo Oficial da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais - SOGIMIG I Janeiro/ Fevereiro de 2013
Nova Diretoria SOGIMIG Gestão 2013/2014 vai dar sequência ao bom trabalho realizado pelas diretorias anteriores, priorizando o estreitamento de laços com poder público e entidades parceiras
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ONCOLOGIA E MEDICINA REPRODUTIVA CRIAM NOVA ÁREA EM GO
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VI CMGO BUSCA INOVAÇÃO PARA FICAR AINDA MELHOR
Remetente: Av. João Pinheiro, 161. Sala 206. Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180.
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RESIDÊNCIA MÉDICA É DESAFIO PARA NOVATOS E VETERANOS
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Palavra da Presidente
Site: www.sogimig.org.br E-mail: sogimig@sogimig.org.br Diretoria SOGIMIG - Gestão 2012-2013 Presidente Maria Inês de Miranda Lima Vice- Presidente Rosângela Nascimento Secretária Geral Cláudia Teixeira da Costa Lodi 1º SecretáriO Sandro Magnavita Sabino Diretor Financeiro Clóvis Antônio Bacha Diretora SÓCIO-Cultural Inessa Beraldo de Andrade Bonomi Diretor Científico Frederico José Amedeé Peret Diretor de Defesa Profissional Clécio Ênio Murta de Lucena Diretora de Assuntos Comunitários Delzio Salgado Bicalho diretora de ensino e residência médica Cláudia Lourdes Soares Laranjeira Diretor de Comunicação Carlos Henrique Mascarenhas Silva Diretor de Informática Luiz Fernando Neves Ribeiro Coordenadora das vice-presidência e Diretorias Regionais Agnaldo Lopes da Silva Filho Conselho Consultivo: membros eleitos Antonio Eugenio Mota Ferrari, Claudio Roberto Alves, Henrique Moraes Salvador, Ivone Dirk De Souza Filogônio, José Avilmar Lino Da Silva, Lucas Viana Machado, Manuel Mauricio Gonçalves, Regina Amélia Lopes Pessoa Aguiar, Renato Ajeje, Tadeu Coutinho
Membros natos Marcelo Lopes Cançado, Victor Hugo De Melo, João Pedro Junqueira Caetano, Cláudia Navarro C. D. Lemos, Sergimar Padovezi Miranda Informativo SOGIMIG Coordenação do Informativo Carlos Henrique Mascarenhas Silva Produção Editorial e Gráfica Link Comunicação Empresarial - (31) 2126-8080 Edição: Cristina Fonseca (MG 04557JP) Redação: Rodrigo Ferreira Editoração: Paula Seabra Revisão: Regina Palla Projeto Gráfico: Paula Seabra Fotos: Clóvis Campos Gráfica: Paulinelli / Tiragem: 3.000 exemplares Envie sua contribuição para sogimig@sogimig.org.br O Informativo SOGIMIG autoriza a reprodução de seu conteúdo, desde que citada a fonte. Pede-se apenas a informação de tal uso. A Associação não se responsabiliza pelo conteúdo ou pela certificação dos eventos anunciados na forma de agenda.
Valorização do profissional de GO é foco da nova gestão Iniciando uma nova gestão, em primeiro lugar gostaria de falar da responsabilidade que tenho ao assumir a função de presidente da Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (SOGIMIG). Minhas primeiras palavras são de agradecimento a todos que em mim confiaram neste processo eleitoral democrático e tranquilo. Estar na Sogimig é um verdadeiro processo de aprendizagem. As reuniões semanais para estruturar questões ligadas aos desafios da especialidade sejam científicos, éticos, de responsabilidade social ou valorização profissional. Na diretoria, as opiniões divergem, não existe hierarquia, todos imbuídos do desejo de acertar. Refletimos, mudamos e buscamos consenso. O foco não se perde: a valorização do Ginecologista e Obstetra! Conclamo a diretoria eleita para que se sinta fazendo parte de uma orquestra, que trabalhemos afinados para uma bela gestão, preparados para dificuldades, mas que façamos isso com energia e alegria. Qual o valor de uma especialidade que acompanha a mulher em todas as fases da sua vida, que guia, compartilha, estimula, ouve... Da ansiedade do desenvolvimento puberal, do iniciar sexual, da responsabilidade frente aos riscos, até a prevenção nos processos de envelhecimento, sendo sempre a referência que os clientes procuram na relação medico-paciente fortemente estabelecida. Tudo isso as mulheres encontram no Ginecologista e Obstetra. Temos de nos valorizar, de nos orgulhar e estar preparados para estas diferentes fases, para acolher e oferecer melhores resultados. E quem acolhe o Ginecologista e Obstetra? Nossa associação. A Sogimig deve representar a casa do Ginecologista e Obstetra mineiro, o lugar onde encontramos nossos pares, com quem compartilhamos, buscamos conhecimento, dividimos nossas angústias e definimos nossas lutas. São múltiplas as ações! A Sogimig é sem dúvida a federada com o maior número de diretores e o maior número de reuniões. Minas Gerais é pioneira na defesa da disponibilidade obstétrica e na organização do atendimento obstétrico. Agora comemoramos a resolução do Conselho Federal de Medicina, considerando ética a
cobrança pela disponibilidade obstétrica. Organizamos nossas ações em pilares: científico, defesa profissional, interiorização e valorização profissional. Precisamos entender nossa sociedade com seu tronco, galhos e folhas. Definir os papéis para nos fortalecer. Assim, temos a diretoria executiva, o conselho consultivo para nos orientar nas situações mais complexas, as vice-presidências e os diretores regionais, que divulgam e levam nossas ações por este grande Estado, que é Minas Gerais. Nossos workshops são a oportunidade para este entendimento e integração da nossa sociedade. Estamos assumindo a gestão da Sogimig com otimismo e muita vontade de fazer e de acertar. Pretendemos não somente dar continuidade ao que já vem sendo realizado por outras gestões, como também buscar novas formas de atuação para ampliar o nosso universo de atividades. Nosso maior empenho será no sentido da valorização da Ginecologia e Obstetrícia, visando organização da especialidade que resulte em melhor remuneração, melhor qualidade de vida dos Ginecologistas e Obstetras e consequentemente dos indicadores de saúde da mulher, nossa cliente final. Esta diretoria, com muito empenho, quer resgatar o orgulho de sermos Ginecologistas e Obstetras! Veja discurso completo de posse: www.sogimig.org.br
Em caso de dúvidas, questionamentos e sugestões, enviar e-mail para: sogimig@sogimig.org.br
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Dra. Maria Inês de Miranda Lima Presidente da SOGIMIG
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Av. João Pinheiro, 161. Sala 206 Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180. Telefax: (31) 3222 6599 Telefone: 3247 1637
Científico
Oncofertilidade: um novo campo da medicina João Pedro Junqueira Caetano Ricardo Mello Marinho
aconselhadas por um médico especialista em Medicina Reprodutiva em relação aos métodos de preservação de fertilidade, em concordância com o oncologista responsável. Existem atualmente algumas técnicas que possibilitam a preservação da fertilidade em mulheres, algumas ainda experimentais. A criopreservação de embriões obtidos após estimulação ovariana e fertilização in vitro é uma técnica bem estabelecida e que apresenta bons resultados. A paciente precisa ter um parceiro e um intervalo de tempo antes da quimioterapia para que seja feita a indução da ovulação e coleta dos oócitos. A principal desvantagem seria o problema ético causado caso ocorra o falecimento da paciente. A criopreservação de oócitos, que apresentava resultados muito fracos até o desenvolvimento da técnica de vitrificação, evoluiu muito nos últimos anos, o que fez a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva retirar o rótulo de experimental em 2012. Assim como a criopreservação de embriões, exige um intervalo de tempo de cerca de duas semanas para o procedimento. O uso de análogos do GnRh durante a quimioterapia, com a intenção de proteger o tecido ovariano, tem sido objeto de muitos estudos, com resultados inconsistentes. Uma alternativa para pacientes pré-púberes ou sem tempo antes da quimioterapia para a estimulação ovariana seria a retirada de
fragmentos de tecido ovariano e a sua criopreservação. Algum tempo depois, após a liberação da oncologia, esses fragmentos podem ser retransplantados para a paciente. Mais de 20 crianças já nasceram após esse procedimento e muitas mulheres têm fragmentos de tecido ovarino criopreservados em todo o mundo, aguardando o momento adequado para o retransplante. Muitas dúvidas ainda existem, especialmente em relação ao protocolo de criopreservação e procedimentos para se evitar a isquemia pós-retransplante. Também não se sabe exatamente a eficácia do método, o tempo de duração da função ovariana pós-transplante e o risco de se reinserir células malignas. Um desdobramento dessa técnica é a maturação dos folículos in vitro para posterior fertilização de oócitos maduros em laboratório. Embriões já foram obtidos em primatas, mas não em humanos. Embora seja vista no meio científico como um tratamento promissor, pelo potencial de poder restaurar a função ovariana ou preservar um grande número de oócitos, a criopreservação de tecido ovarino é considerada experimental, devendo ser oferecida em protocolos de pesquisa. A chave para a constituição de uma família no futuro dos pacientes oncológicos é o trabalho conjunto e bem coordenado entre o oncologista e o especialista em medicina reprodutiva.
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O número de homens e mulheres jovens com diagnóstico de câncer tem crescido a cada ano em todo o mundo. Os avanços no diagnóstico e tratamento têm permitido uma remissão prolongada ou cura em grande número de casos. Muitas mulheres jovens manifestarão o desejo de terem filhos futuramente. O tratamento utilizando quimio e/ou radioterapia pode ter efeito tóxico sobre as gônadas, podendo acarretar infertilidade por diminuição do conteúdo folicular ou mesmo falência ovariana. Trabalhos mostram que três quartos dos homens e mulheres sem filhos manifestam no momento do diagnóstico do câncer o desejo de terem filhos futuramente e que 81% dos adolescentes e 93% dos seus pais estão interessados na preservação da fertilidade, mesmo que os tratamentos sejam experimentais. A decisão sobre a preservação da fertilidade precisa ser tomada antes do início do tratamento oncológico. Por isso, os oncologistas precisam conhecer o campo da Oncofertilidade e estarem bem orientados sobre as técnicas de criopreservação disponíveis. Aém disso, precisam estar e cientes da importância de transmitirem a seus pacientes todas as informações que os permitam decidir sobre seu futuro reprodutivo. Diretrizes de sociedades médicas de oncologia recomendam que pacientes jovens que irão receber quimioterapia com chance significativa de comprometer a função ovariana sejam
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Defesa Profissional
Disponibilidade Obstétrica:
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como começou nossa luta Diretoria da Sogimig
O ano é 2004. Foi há quase uma década que a diretoria e os associados da SOGIMIG decidiram iniciar a longa e dispendiosa batalha de lutar para que os Obstetras mineiros pudessem manter uma prática corriqueira entre a imensa maioria de nossos colegas e, antes de tudo, um direito de uma profissão liberal como a Medicina, que é o de pactuar com suas clientes os valores dos honorários que seriam cobrados para aquelas que escolhessem seu Obstetra para prestar a sua assistência obstétrica. Aqueles que estiveram presentes naquela histórica assembleia, que ocorreu na sede da Associação Médica de Minas Gerais, ainda se emocionam com a força da decisão que saiu naquela noite. Decidimos todos que não aceitaríamos a imposição da Unimed-BH, que unilateralmente e repentinamente decidiu que não mais poderíamos estabelecer tais
honorários com nossas clientes. Decidimos que lutaríamos até conseguir que nosso direito fosse reconhecido e legitimado. Podemos ver hoje claramente que naquela noite estávamos marcando a Obstetrícia brasileira com a Disponibilidade Obstétrica! Para embasar nossa defesa e argumentação, procuramos o Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, que emitiu o seguinte parecer-consulta 3010-42/2004: “Não há impedimento ético de o profissional liberal cooperado atender em sua clínica privada e de estabelecer negociação quanto à disponibilidade pela assistência obstétrica diferenciada fora dos horários de plantão”. Fomos ao Ministério Público Estadual, que na mesma linha de pensamento disse que “O direito da gestante de ter seu parto realizado pelo mesmo obstetra que a acompanhou durante o pré-natal não está previsto no contrato
da Unimed com a consumidora”. O Procon estadual decidiu na mesma linha e afirmou “...que esta questão não se submete à competência da ANS por ser matéria estranha aos planos de saúde”. Finalmente, em 2007 veio a nossa vitória, proferida na decisão da juíza de 1ª instância do Tribunal de Justiça de Minas Gerais que “julgou legal a cobrança de honorários, desde que fora do plantão e previamente acordados com a paciente”. Devido ao recurso impetrado em 2008 pela Unimed-BH, o processo está ainda no Superior Tribunal de Justiça em discussão se a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é ou não parte interessada nesta demanda, o que remeterá o processo para a Justiça Federal. Discordando da decisão, a SOGIMIG mais uma vez buscou novos caminhos. Decidimos procurar a ANS,
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Defesa Profissional
pois, com a função regulatória que tem junto às Operadoras de Planos de Saúde, se a Agência concordasse com nossos argumentos, teríamos um importante aliado ao nosso lado. Vitória novamente! A diretoria regional da ANS em Minas Gerais concordou com nossa visão e entendeu que os honorários médicos de disponibilidade poderiam ser estabelecidos entre os Médicos e suas clientes, desde que houvesse rede conveniada na cidade para atender as clientes que não quisessem ou pudessem cont ratar um Médico. Com a decisão em mãos, batemos à porta da ANS nacional e conseguimos agendar reunião com toda a Diretoria Colegiada da ANS no dia 02/05/2012, na sede da agência no Rio de Janeiro. Mostramos e argumentamos com os seus Diretores os motivos que nos levam a acreditar que a nossa causa é justa, ética
e honesta. E que ela traria segurança e melhoria da assistência médica prestada às gestantes. Saímos com o sentimento de que os diretores da agência entenderam nosso pleito e sabemos que foi a partir dessa reunião que a ANS decidiu procurar o CFM para questioná-lo sobre a legalidade dessa prática. Em 2012, a SOGIMIG finalmente recebeu o apoio da Febrasgo e de outras federadas, que passaram a lutar por um objetivo comum. A união em busca deste reconhecimento foi importantíssima para conseguirmos e mantermos esse reconhecimento. Hoje podemos enxergar, de forma muito mais clara, que tomar aquela decisão, lá em 2004, foi um importante divisor de águas para nossa especialidade. Como fazem as montanhas de Minas com seus cidadãos, temos hoje a proteção e reconhecimento de nosso direi-
to junto ao órgão maior de nossa profissão, que é o Conselho Federal de Medicina. O reconhecimento do CFM de que estamos praticando nossa atividade com absoluto respeito à ética médica mostra que a luta valeu a pena, pois em todo esse período, estávamos lutando por uma prática justa e administrativamente correta. A luta não acabou, pois temos certeza de que existirão questionamentos e tentativas de alteração deste parecer, além da própria regulamentação da forma de fazermos as cobranças. Precisamos manter a vigília e exigir que qualquer regulamentação desta matéria tenha a nossa participação. Tenham todos ainda a certeza de que a SOGIMIG manterá, como pilar fundamental de sua prática associativa, a defesa dos interesses éticos de seus associados.
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Congresso
VI CMGO
mais interativo e atraente Congresso será realizado no Minascentro, proporcionando mais conforto e facilidades para os participantes
A Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais realiza, dos dias 01 a 04 de maio, o VI Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia. Este ano, o evento englobará, também, o XXXVII Encontro Mineiro de Ginecologistas e Obstetras e terá como principal novidade a mudança do local. Escolhido para proporcionar mais conforto aos congressistas, o Minascentro é o mais tradicional centro de convenções de Belo Horizonte. Com localização privilegiada na região central, está bem próximo a um variado comércio, inúmeros hotéis, bares, restaurantes, agências bancárias e, logo em frente, um dos pontos turísticos mais visitados da cidade: o Mercado Central. A presidente da Sogimg, Dr. Maria Inês de Miranda Lima, chama atenção para as oportunidades criadas pelo CMGO: “A Sogimig está mobilizada, com uma equipe empe-
nhada em construir e oferecer um ótimo congresso. Nosso objetivo é atender aos anseios dos tocoginecologistas, por meio de uma refinada atualização científica e da pertinente discussão de temas que emergem no dia a dia dos nossos trabalhos, em especial a nossa condição de trabalho e defesa profissional. Além dos conhecimentos científicos, é uma ótima oportunidade para discutir os nossos desafios e um momento de congraçamento para os profissionais do setor”. De acordo com o diretor Científico da Sogimig, Dr. Frederico José Amedeé Peret, o terceiro maior evento de GO do País terá novidades. “Vamos dar uma nova formatação para o evento. Esperamos inovar, dando maior ênfase à interatividade e discussões com especialistas. Queremos que o CMGO seja mais informativo e bem mais atrativo”, entusiasma-se.
A programação científica que está sendo elaborada contempla conferências, palestras, mesas-redondas e o já tradicional "café com prosa". O primeiro dia será dedicado a cursos. Já estão confirmados os cursos CLIMATÉRIO: SAÚDE E ESTÉTICA, com coordenação da Dra. Ana Lúcia Ribeiro Valadares; ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA, coordenado pelo Dr. Sergio Simões; MEDICINA FETAL, coordenado pelo Dr. Gui Tarcizio Mazzoni Júnior; ONCOPLASTIA MAMÁRIA, com coordenação do Dr. Clécio Ênio de Murta Lucena; e TUTORIAL DE CIRURGIA DE ALTA FREQUÊNCIA, que será coordenado pela Dra. Adriana de Almeida Lucena. Convidados nacionais e internacionais já confirmaram presença no VI CMGO. Um deles é o Dr. Luca Mencaglia, que tem formação pela Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade de Firenze e é Diretor da Florence, Centro de cirurgia am-
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Congresso
" bulatorial e infertilidade de Firenze, na Itália. O professor Mencaglia é um dos principais responsáveis pelo ensino e divulgação da histeroscopia no Brasil e no mundo. Outro palestrante confirmado é o Dr. José Belver, que tem doutorado em Medicina Reprodutiva pela Universidade de Valencia, Espanha, e é professor associado da Universidade de Valência. Ele é autor e coautor de mais de cem publicações e capítulos de livros, sendo áreas de interesse e pesquisa o abortamento de repetição, o impacto da obesidade na reprodução e as doenças crônicas virais. Também já confirmado, o Dr. Manuel Fernandez-Sánchez é atu-
" almente diretor de IVI Sevilla (Espanha) e membro da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE), da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM), bem como da Sociedade Espanhola de Fertilidade (SEF). Suas atividades edu-
cacionais incluíram palestras em 50 congressos nacionais e internacionais e tutorial de 15 cursos. Em 2006 e 2008 ele recebeu o Prêmio de Pesquisa da Faculdade de Medicina de Sevilha College e da Real Academia de Medicina do Prêmio Sevilha. Sua área de maior interesse é a endometriose. As inscrições para o congresso e os cursos pré-congressos podem ser feitas apenas pelo site www. cmgo2013.com.br. Para se beneficiar das melhores taxas de inscrição, faça já a sua! A inscrição dá direito a acesso às salas de programação científica, pasta, material, convite para a Sessão de Abertura e Coquetel de Confraternização.
Professores Nacionais Confirmados
Obstetrícia
Jose Guilherme Cecatti – UNICAMP Roberto Eduardo Bittar – USP São Paulo Eduardo Cordioli – Hospital Israelita Albert Einstein Iracema Mattos Calderon – UNESP Botucatu Marcelo Zugaib- USP Jurandyr Moreira de Andrade - USP Ribeirão Preto Etelvino de Sousa Trindade – FEBRASGO
GINECOLOGIA
Maria Celeste Osorio Wender – Universidade Federal Rio Grande do Sul Luisa Lina Villa – Faculdade Ciências Médicas de São Paulo. Instituto Ludwig de Pesquisa Lucia Costa Paiva – UNICAMP Ricardo Mendes Alves Pereira – Hospital Albert Einsten Aarão Mendes Pinto Neto- UNICAMP Carmita Helena Najjar Abdo- USP Cesar Eduardo Fernando- Faculdade Medicina ABC
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Nova diretoria busca
continuidade e parcerias Gestão 2013/2014 vai dar sequência ao bom trabalho realizado pelas diretorias anteriores, priorizando o estreitamento de laços com poder público e entidades parceiras
A nova diretoria da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig) tomou posse no dia 23 de novembro de 2012. Em uma cerimônia realizada na sede da Associação Médica de Minas Gerais, a Dra. Maria Inês de Miranda Lima assumiu a presidência da instituição para o biênio 2013/2014. Com toda a diretoria, familiares e autoridades da medicina mineira como plateia, Dra. Maria Inês declarou que a capacitação e a valorização do profissional são objetivos que vão continuar sendo perseguidos durante a sua gestão. “A Sogimig é uma paixão. Para entender o espírito associativo é necessário vivenciar, passar por algumas diretorias, para compreender o que é uma associação de classe. Já estou na diretoria da Sogimig desde 2004 e estamos nos profissionalizando cada vez mais. Certamente vamos
dar continuidade a esse trabalho e buscar melhorar ainda mais. A cobrança pela disponibilidade obstétrica já foi uma grande vitória. Lideramos a proposta nacionalmente e lutamos muito. Foi uma conquista muito significativa. Nossa ambição é firmar parcerias com o poder público municipal e estadual, especialmente para colaborarmos na organização de protocolos, na otimização dos atendimentos”, declara a presidente eleita. Para Dr. Marcelo Cançado, que deixa a presidência da Sogimig, seu dever foi cumprido. “Foi um grande privilégio, embora desgastante. Nos últimos anos conseguimos transformar a Sogimig em uma associação extremamente respeitada, que é referência para associações do país afora”, orgulha-se. “Deixo a presidência realizado, com sensação de dever cumprido. As finanças estão em or-
dem e concluímos diversos projetos, além de estarmos deixando também projetos iniciados. A atuação da Sogimig está muito bem consolidada, por isso acredito que o caminho a ser percorrido pela nova diretoria é a continuidade”, conclui. Diversas entidades são parceiras da Sogimig nos trabalhos em prol da categoria, e todas elas estavam representadas na posse da nova diretoria. O presidente da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Dr. Lincoln Lopes Ferreira, lembra que a Sogimig é uma das maiores sociedades da AMMG, com mais de três mil associados. “É uma associação extremamente atuante, com diversas ações de atualização em Ginecologia e Obstetrícia. Está em todas as regiões do Estado e sua atuação e dinâmica são reconhecidas nacionalmente. Quero também parabeni-
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Capa zar a diretoria pelo relevante trabalho realizado. Espero que a nova diretoria mantenha o mesmo ritmo, o mesmo dinamismo. É o momento de usufruir das oportunidades políticas e a AMMG apoiará enfaticamente a Sogimig em suas ações”, garante o Dr. Lincoln. Um dos membros da Academia Mineira de Medicina, Dr. Walter Pace conta que se orgulha de fazer parte da Associação. “A Sogimig representa muito bem nossa especialidade no Estado de Minas Gerais. Ela desempenha um papel extremamente relevante para a categoria, atuando tanto na formação e atualização dos profissionais quanto na popularização do nosso trabalho junto à comunidade e poder público. Espero que o trabalho da presidente Maria Inês seja tão profícuo quanto o trabalho das diretorias anteriores”, diz. Já para o presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRMMG), Dr. João Batista Soares, a Sogimig é uma das maiores e das mais atuantes associações de Minas Gerais. “Temos parcerias em cursos de atualização, o que deve ser mantido e expandido. Uma das maiores conquistas da Sogimig foi a reivindicação da Disponibilidade Obstétrica, uma solicitação justa e ética, desde que haja acordo com a paciente. A Sogimig é uma associação muito organizada tecnicamente e consolidada na transmissão de conhecimento. Houve uma evolução muito grande, e hoje ela sai na frente em relação às demais associações do país, é referência”, explica. Segundo Dr. Herman Alexandre V. Von Tiesenhausen, representante de Minas no Conselho Federal de Medicina (CFM), a publicação do parecer sobre a cobrança de honorários referentes ao acompanhamento presencial do trabalho de parto é o resultado de uma causa que a Sogimig já vinha defendendo e encabeçando desde 2004. “Esta política de parceria com o conselho na tomada de decisões será mantida durante a gestão da Dra. Maria Inês”.
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PALAVRA DOS DIRETORES
Dra. Rosângela Nascimento Vice-Presidente da Sogimig “Espero que cada Ginecologista e Obstetra de Minas considere a SOGIMIG como sua segunda casa. Que quando ele pensar em valorização profissional e em atualização venha na sua cabeça a palavra SOGIMIG. Há quem diga que uma pessoa é capaz de quebrar um bambu, porém é incapaz de quebrar um feixe de bambus. Desejo que cada GO mineiro faça parte desse feixe e que nossa sociedade seja cada dia mais forte pela nossa união.”
Dr. Sandro Magnavita Sabino Primeiro-Secretário "Estamos iniciando os trabalhos da nova diretoria com espírito jovem e inovador. Uma de nossas maiores preocupações diz respeito à qualidade dos eventos de educação médica continuada. Vamos lutar para que nossos congressos sejam fortes e compromissados com a qualidade da informação científica, para que Minas mantenha o caminho de excelência nacional na capacitação dos profissionais médicos."
Dr. Frederico José Amedeé Peret Diretor Científico “Nossas duas maiores prioridades são o Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia (CMGO) e os cursos de imersão em emergência obstétrica e ginecológica. Para o CMGO, queremos inovar; daremos uma nova formatação para o evento, com maior ênfase à interatividade e discussões com especialistas. Já no caso dos cursos, que são feitos em parceria com o CRM, o foco é dar continuidade às atividades e ainda ampliar as parcerias.”
Dra. Cláudia Teixeira da Costa Lodi Secretária-Geral “A prioridade desta gestão será a valorização do Ginecologista e Obstetra. Estaremos buscando melhores condições de trabalho e melhoria de nossos honorários. Daremos continuidade aos nossos cursos de atualização e capacitação e vamos trabalhar melhorando sempre nossos congressos. Continuaremos junto com as maternidades, no movimento da Obstetrícia e Ginecologia, buscando remuneração mais justa, perante os planos de saúde.”
Dr. Clóvis Antônio Bacha Diretor Financeiro “Trabalhamos a muitas mãos e decidimos baseados em várias opiniões. É um processo muito democrático, mas, no fim, todos querem a mesma coisa: que os recursos se transformem em conhecimento, por meio de cursos, congressos e publicações. Queremos aumentar nosso patrimônio, para depender cada vez menos da anuidade dos sócios. Dessa forma, no futuro, poderemos até diminuir os valores da anuidade. Vamos também continuar buscando parcerias em cursos de orientação, pois aí temos uma importante formação de renda.”
Dra. Inessa Beraldo de Andrade Bonomi Diretora Sociocultural "Dentre os projetos da Diretoria Sociocultural temos o propósito de manter a organização e promoção de ações sociais e culturais, propagando-as em parceria com os demais diretores; identificar os talentos artísticos entre os associados da Sogimig, planejando oficinas para divulgação de seus trabalhos, e, por fim, batalhar pela celebração de convênios sociais, juntamente com a Diretoria de Assuntos Comunitários."
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Dr. Clécio Ênio Murta de Lucena Diretor de Defesa Profissional “Pretendemos conscientizar mais os profissionais para a ética, esclarecendo direitos e obrigações de médicos e pacientes. Também vamos trabalhar para a melhoria das condições de trabalho, tanto ambulatorial quanto de plantões, prevenção de processos médicos éticos profissionais, além de continuar na luta pelos honorários da Disponibilidade Obstétrica. Por fim, buscaremos a melhoria da remuneração e a implantação integral das tabelas CBHPN e THUSS.”
Dr. Carlos Henrique Mascarenhas Silva Diretor de Comunicação “A maior prioridade da Sogimig, na Diretoria de Comunicação, é levarmos notícias bastante atualizadas aos nossos associados, sobre os temas ligados à Ginecologia e Obstetrícia. Buscaremos ainda mostrar para a sociedade civil nossos argumentos e posicionamentos sobre todos os assuntos que diariamente envolvem a nossa profissão e nossa especialidade, contribuindo, assim, para que uma adequada opinião possa ser formada pelos leitores.”
Dr. Agnaldo Lopes da Silva Filho Coordenador das Vice-Presidências e Diretorias Regionais “Nossa proposta é estimular uma ação contínua de aquisição de novos sócios; manter e redimensionar os eventos científicos no interior, tornando-os viáveis e mais atrativos para os médicos da especialidade; interiorizar ao máximo todas as diretrizes e programas executados na capital; manter a nossa parceria de cursos com o CRM; e incentivar ações dos vice-presidentes junto às diretorias regionais, para atender às necessidades dos associados em cada região.”
Dr. Delzio Salgado Bicalho Diretor de Assuntos Comunitários “Manter e incentivar ações junto às instituições de assistência à saúde da mulher, visando melhor entrosamento da Sogimig com a comunidade em geral, será um trabalho prioritário. Manteremos a cooperação com a Secretaria Municipal de Saúde, promovendo fóruns para adolescentes e educadores. As mulheres da terceira idade também serão prioridade. Além disso, buscaremos espaço para leigos, visando estimular o conhecimento na área da saúde feminina.”
Dra. Cláudia Lourdes Soares Laranjeira Diretora de Ensino e Residência Médica “Vários são os objetivos desta gestão. Entre eles, queremos potencializar a integração com os Programas de Residência Médica dos diversos hospitais de Belo Horizonte e interior do Estado. Vamos atualizar o cadastro de Programas de RM e Credenciados e cadastrar os coordenadores dos programas de residência médica. Por fim, buscaremos identificar os aspectos a serem melhorados dentro de cada programa e apoiar os coordenadores em ações de melhoria da eficiência desses programas.”
Dr. Luiz Fernando Neves Ribeiro Diretor de Informática “Nesta gestão 2013/2014, pretendemos tornar o site da Sogimig uma ferramenta útil para o colega Ginecologista e Obstetra. A ideia é que ele encontre facilmente no site informações atualizadas dos mais diversos temas de nossa profissão, pesquisa bibliográfica, artigos científicos, agenda de cursos e congressos, o Jornal da Sogimig atualizado, entrevistas, palestras gravadas em vídeo, links para sites de interesse e uma área dedicada às tabelas, código CID, entre outros.”
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Educação
Curso de Emergências Ginecológicas Ampliando a parceria iniciada em 2010 com o Conselho Regional de Medicina (CRMMG), a SOGIMIG lançou no final de 2012 o Curso de Emergências Ginecológicas. O curso, sob coordenação do Dr. Admário Santos Silva Filho e da Diretoria Cientifica, será realizado no ano de 2013 nas regionais do interior, conforme programa preliminar: ALFENAS
PATOS DE MINAS
UBERABA
PARACATU
GOVERNADOR VALADARES
Uberlândia
BARBACENA
POUSO ALEGRE
João Monlevade
JUIZ DE FORA
Teófilo Otoni
MONTES CLAROS
A carga horaria é de 16 horas abrangendo os seguintes temas: - Aspectos éticos e legais - Choque - Complicações da cirurgia ginecológica - Dor pélvica aguda - Gravidez ectópica - Sepse - Torção ovariana - Violência sexual - Doença inflamatória pélvica Para outras informações, entre em contato com a SOGIMIG pelo telefone (31) 3222-6599.
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Residência Médica
Os R1s estão chegando Dra. Cláudia Laranjeira Diretora de Ensino e Residência Médica Como está a formação dos novos Obstetras e Ginecologistas? Esta é uma pergunta frequente nos corredores das maternidades. O modelo de assistência mudou muito nos últimos anos e, consequentemente, os novos profissionais devem estar mais adequados a esta realidade. A relação do médico com pacientes, operadoras, SUS e residentes mudou, e existe um choque de gerações, com conflitos de interesses. Como podemos preparar os Residentes e, o mais importante, como preparar a equipe? Na Residência Médica, o treinamento envolve o aprimoramento do raciocínio clínico como instrumento da prática, por meio do qual se faz a articulação entre o caso individual e a teoria geral sobre as doenças. O olhar clínico que é apurado nesse treinamento vai além do sentido físico da visão, pois a ele são acrescidas as ferramentas da tecnologia de comunicação e biológicas, fatores fundamentais na abordagem dos corpos humanos, particularmente dos corpos das mulheres, tradicionais alvos de visualização e intervenção (HARAWAY, 1997). O conhecimento que é construído na residência médica, portanto, resulta de um processo de ensino e aprendizagem estruturado na prática, que tem como motivação um componente essencial
para torná-lo significativo – a relação de troca, no qual o RESIDENTE é o agente e o PRECEPTOR, o mediador (Wuillaume, 2000). No hospital, o residente é aquele que acaba de ingressar num período de especialização com caráter de um rito de passagem, por constituir uma transição de um nível de status para outro: de acadêmico de medicina para médico. Entretanto, esse profissional era um aluno do sexto ano, patamar mais alto na hierarquia discente da faculdade e passa agora a ocupar o mais baixo na hierarquia do hospital, o de R1. Essa queda é muito rápida e acarreta ressentimentos. Inicialmente a rotina do serviço é desconhecida, assim como as características da especialidade escolhida. Mas por ser “médico” talvez haja a ilusão da primazia do território, o qual pode ser entendido tanto como o espaço do hospital quanto o corpo da própria paciente adoecida. Nos primeiros meses, é claro, o conflito SABER E PODER; o real e o ficcional; o científico e o mítico interagem e compõem o arcabouço cultural de determinada sociedade, incluídas as percepções e práticas leigas acerca das doenças, e opiniões e valores sobre o próprio médico. Eis o depoimento de um residente de GO do terceiro ano: “A profissão de médico agora
é uma profissão comum, sem mito, sem idolatria; falta poder, sobra contestação”. O poder, além de sua articulação com o saber, vincula-se à capacidade de “convencimento” da paciente por parte do médico, da veracidade desse saber, que por sua vez assenta-se na boa relação entre eles. O poder de convencer é proporcional à capacidade de elaborar uma boa relação médico-paciente, vista como condição sine qua non para atingir o não questionamento e a concordância. Como legitimar o domínio hierárquico do saber científico? Receber esses jovens médicos gera estresse: os veteranos ficam na expectativa ansiosa de quem vai assumir as vagas de residentes do primeiro ano e já se preparam para a dificuldade dos primeiros meses. Do outro lado temos o esperado R1 que apresenta uma euforia que é substituída aos poucos por períodos de insegurança e depressão, alternados com sentimentos de competência e arrogância ao final do primeiro ano. Os residentes são profissionais em fase de construção, na busca da elucidação do percurso da formação médica, não apenas em termos teóricos e técnicos, mas também culturais, como lentes pelas quais o médico dá significado ao mundo. Ordem do dia: sejam bem-vindos!
Programas de Residência Médica credenciadas pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) em Minas Gerais Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia
Hospital Regional Antônio Dias – FHEMIG
Faculdade de Medicina de Itajubá
Hospital Regional João Penido – FHEMIG
Hospital das Clinicas da UFMG
Hospital Sofia Feldman
Hospital das Clínicas Samuel Libanio Pouso Alegre
Hospital Universitário Alzira Velano
Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus
Hospital Universitário Clemente Faria da UEMC
Hospital Governador Israel Pinheiro HGIP – Ipsemg
Hospital Universitário da Universidade de Uberaba – Uniube
Hospital Julia Kubitschek – FHEMIG
Hospital Universitário da UFJF
Hospital Mater Dei
Irmandade de N. S. das Mercês Santa Casa de Caridade - MOC
Hospital Municipal José Lucas Filho
Maternidade Odete Valadares – FHEMIG
Hospital Municipal Odilon Behrens
Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
Hospital Público Regional de Betim
Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora
Secretaria Municipal de Saúde de Governador Valadares
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
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Notícias
Da cátedra à titularidade: dedicação e amor à universidade Dr. Agnaldo Lopes da Silva Fillho Coordenador das Vice-Presidências e Diretorias Regionais A cátedra se foi com a reforma universitária. A reforma substituiu a cátedra pela titularidade. Os professores titulares têm em comum as trajetórias de vida marcadas pela dedicação à academia e o prazer em ensinar. Para mim, receber essa referência é fruto de um intenso trabalho realizado com amor à universidade. Assumir o cargo de professor titular é uma coroação da carreira. Como o doutorado, não representa o fim da carreira, mas uma grande aposta no futuro. O professor titular tem o dever de agregar, exercer um papel de liderança e de aprimorar a qualidade do ensino ofertado. Significa ainda a possibilidade de transmitir conhecimento e experiência com o compromisso do aprendizado pelo exemplo. A Faculdade de Medicina da UFMG coloca como objetivo formar um médico de maneira generalista, humanista, crítica e reflexiva, capaz de prestar assistência médica de qualidade para atuar na promoção da saúde, na prevenção das doenças e na recuperação dos doentes. Sua formação deve contemplar o exercício profissional dentro de princípios éticos e humanistas bem estabelecidos. Eu, particularmente, gosto muito de uma observação do professor Alcino Lázaro da Silva, do Departamento de Cirurgia da UFMG: “O médico deve ser dirigido pelas queixas, sentimentos, anseios, temores e incertezas dos seus pacientes e, jamais, unicamente pela técnica”. O médico canadense William Osler afirmava que “a Medicina se aprende à beira do leito e não nos anfiteatros". A dicotomia entre teoria e prática por parte do docente pode significar um obstáculo ao processo de ensino. Além disso, uma das prin-
cipais funções do professor de graduação é passar aos alunos qualidades éticas e morais, imprescindíveis ao exercício da Medicina. A formação do residente de Obstetrícia e Ginecologia envolve o conhecimento clínico e o desenvolvimento de habilidades e técnicas, além do amadurecimento de atitudes pessoais, éticas e profissionais. O treinamento deve propiciar domínio suficiente para que, ao ingressar no mercado de trabalho, o médico preste o atendimento necessário às suas pacientes, tanto do ponto de vista técnico quanto humanístico. Para uma boa formação profissional, os futuros tocoginecologistas dependerão, além de seu esforço pessoal, de boas condições de treinamento oferecidas por parte das instituições de ensino. Nesse processo, adquire importância essencial a atuação dos preceptores dos programas. A produção científica se constitui um dos pilares da vida acadêmica. A publicação científica tornou-se quase obrigatória e a sentença “publish or perish” deixou de ser apenas um
trocadilho e hoje exprime uma realidade. É grande a pressão para publicação em revistas científicas para sustentar a carreira acadêmica. Essa exigência pode resultar em um surto produtivo nem sempre positivo, em que o importante é publicar, sendo irrelevante se a publicação é uma versão requentada ou maquiada. Para evitar que isso ocorra, é fundamental uma visão crítica da qualidade da produção científica e de sua real contribuição ao conhecimento. Nesse contexto, a obtenção do título de professor titular do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG significa a possibilidade de contribuir cada vez mais para o reconhecimento dessa Universidade como um centro de excelência em ensino, pesquisa e extensão, capaz não só de formar profissionais capacitados, como também recursos humanos para um futuro melhor da ciência nacional. Reafirma as escolhas feitas por mim no decorrer da carreira e o desejo de continuar trabalhando e fazer mais.
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IUMI - DROSPIRENONA 3 mg - ETINILESTRADIOL 0,02 mg - COMPRIMIDOS REVESTIDOS - INDICAÇÕES: contraceptivo oral, com efeitos antimineralocorticoide e antiandrogênico (mulheres com retenção de líquido de origem hormonal e seus sintomas). CONTRAINDICAÇÕES: presença ou história de trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Presença ou história de sintomas e/ou sinais prodrômicos de trombose. História de enxaqueca com sintomas neurológicos focais (enxaqueca com aura). Diabetes mellitus com alterações vasculares. Presença de um fator de risco grave ou múltiplos fatores de risco para trombose arterial ou venosa. Presença ou história de pancreatite associada a hipertrigliceridemia grave. Presença ou história de doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal. Insuficiência renal grave ou falência renal aguda. Presença ou história de tumores hepáticos benignos ou malignos. Diagnóstico ou suspeita de neoplasias dependentes de esteroides sexuais. Sangramento vaginal não diagnosticado. Suspeita ou diagnóstico de gravidez. Tabagismo intenso (≥15 cigarros/dia) com idade superior a 35 anos. Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes do medicamento. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: fumo; diabetes; excesso de peso; hipertensão; alterações cardíacas; distúrbios tromboembólicos; ataque cardíaco ou derrame; enxaqueca; epilepsia; hiperpotassemia; distúrbios metabólicos como hipercolesterolemia; histórico ou suspeita de câncer de mama; distúrbios hepáticos; doença de Crohn ou colite ulcerativa; lúpus eritematoso sistêmico; síndrome hemolítico-urêmica, anemia falciforme; perda de audição, porfiria, herpes gestacional e coreia de Sydenham, cloasma. Evitar a exposição excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: categoria de risco na gravidez: X. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento e nem por aquelas que estão amamentando. INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS, ALIMENTOS E ÁLCOOL: fenitoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, modafinila e oxcarbazepina, topiramato, felbamato, ritonavir, griseofulvina e produtos contendo erva-de-são-joão; certos antibióticos, como as penicilinas e tetraciclinas; inibidores da enzima conversora de angiotensina (ACE), antagonistas do receptor de angiotensina II, indometacina, diuréticos poupadores de potássio e antagonistas da aldosterona. REAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS: intolerância às lentes de contato; náusea e dor abdominal; vômitos e diarreia; hipersensibilidade; aumento de peso corporal; diminuição de peso corporal; retenção de líquido; cefaleia; enxaqueca; estados depressivos e alterações de humor; diminuição ou aumento da libido; dor e hipersensibilidade nas mamas; hipertrofia mamária; secreção vaginal e secreção das mamas; erupção cutânea e urticária; eritema nodoso e eritema multiforme. Em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou intensificar os sintomas de angioedema. INTERAÇÕES COM TESTES LABORATORIAIS: pode alterar os parâmetros bioquímicos da função hepática, tireoidiana, adrenal e renal; os níveis plasmáticos de proteínas transportadoras (como globulina de ligação a corticosteroides e frações lipídico-lipoproteicas); parâmetros do metabolismo de carboidratos e parâmetros da coagulação e fibrinólise. A drospirenona provoca aumento na aldosterona plasmática e na atividade da renina plasmática. POSOLOGIA: um comprimido por dia durante 24 dias consecutivos, sempre no mesmo horário, iniciando no primeiro dia de sangramento até o final da cartela. Cada nova cartela deve ser iniciada após um intervalo de pausa de quatro dias sem a ingestão dos comprimidos, no qual deve ocorrer sangramento por privação hormonal. A nova cartela deve ser iniciada no quinto dia, independente do sangramento ter ou não cessado. Na troca de outro contraceptivo oral combinado (COC) para Iumi, iniciar o tratamento no dia seguinte após a ingestão do último comprimido ativo do COC ou no máximo, no dia seguinte ao último dia de pausa ou da tomada dos comprimidos inertes. Na troca da utilização de anel vaginal ou adesivo transdérmico, iniciar Iumi no dia da retirada ou no máximo no dia previsto da próxima aplicação. Se a paciente estiver mudando de um método contraceptivo contendo somente progestagênio poderá iniciar Iumi em qualquer dia no caso da minipílula; no dia da retirada do implante ou do SIU; ou no dia previsto para a próxima injeção. Nesses casos, recomendar o uso adicional de método de barreira nos 7 primeiros dias de ingestão. Reg. M.S. 1.0033.0154/Farm. resp.: Cintia Delphino de Andrade - CRF-SP nº 25.125 LIBBS FARMACÊUTICA LTDA/CNPJ: 61.230.314/0001-75/Rua Alberto Correia Francfort, 88/Embu-SP/CNPJ: 61.230.314/0005-07/Iumi-MB01-11/Serviço de Atendimento Libbs: 08000-135044. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. A persistirem os sintomas, o médico deve ser consultado. Documentação Científica e informações adicionais estão à disposição da classe médica, mediante solicitação.
CONTRAINDICAÇÕES: trombose venosa profunda; INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS: antibacterianos/antifúngicos 1. IUMI®. São Paulo: Libbs Farmacêutica Ltda. Bula do medicamento. - 2. IUMI®. Revista ABCFARMA, v.19, n.237, 2011. Anexo da revista ABCFARMA. In press - 3. PHARMAMIX - MARKET, versão 3.2s. Receituário Drosperinonas + Etinilestradiol no Brasil de 2007 a dezembro de 2011. Closeup, 2011.
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