Violência obstétrica Margaret Dias CMGO 2015

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VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA Acadêmica: Margaret Dias Orientadora: Profª. Dra. Cláudia Natividade


venturarte.wordpress.com/2013


O que é Violência Obstétrica?  Tratamento desumanizado, que as mulheres enfrentam durante a gestação o parto, e até o pós parto;  Apropriação do corpo e dos processos reprodutivos das mulheres pelos profissionais de saúde; JUAREZ et al; 2012


Tipos e CaracterĂ­sticas


Na Gestação  Negar atendimento à mulher ou impor dificuldades no atendimento;  Comentários constrangedores à mulher;

 Ofender, xingar ou humilhar a mulher e sua família;  Negligenciar o atendimento de qualidade;  Agendar cesárea sem recomendação baseada em evidências científicas, atendendo aos interesses e conveniência do profissional de saúde; BRASIL, 2008


No parto Recusa da admissão em hospitais e maternidades;  Impedimento da entrada de acompanhante escolhido pela mulher;  Procedimentos que incidam sobre o corpo da mulher, que causam dor, ou dano físico de grau leve; BRASIL, 2008


 Toda ação verbal ou comportamental que cause na mulher sentimento de inferioridade;  Cesárea sem indicação clinica e sem consentimento da mulher;  Impedir ou dificultar aleitamento materno;

o

BRASIL, 2008


No abortamento  Negativa ou demora no atendimento à mulher em situação de abortamento;  Questionamento à mulher quanto a causa da abortamento;

 Realização de procedimentos invasivos, sem explicação, consentimento e frequentemente sem anestesia. BRASIL, 2008


 Ameaças, acusação e culpabilização da mulher;  Coação com finalidade de confissão e denúncia à policia da mulher em situação de abortamento. BRASIL, 2008


Considerações  A violência obstétrica é um tipo de violência contra as mulheres baseada nas iniquidades de gênero;  É um tipo de violência interpessoal e os profissionais de saúde devem cuidar para que ela não seja invisibilizada, naturalizada e perpetuada.


Referências BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada n° 36, de 03 de Junho de 2008. Dispõe sobre Regulamento Técnico para Funcionamento dos Serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 ago. 2009. Acessos em 06 abr. 2015 Diniz SG. Gênero, saúde materna e o paradoxo perinatal. Rev. Bras. Crescimento Desenvolv. Hum. 2009; 19(2):313-326. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php. Acessos em 06 abr. 2015 AGUIAR, J. M.; D’OLIVEIRA, A.F.L. Institutional violence in public maternity hospitals: the women´s view. Interface - Comunic., Saude, Educ., v.15, n.36, p.79-91, jan./mar.2011. Acessos em 06 abr. 2015


Aguiar, Janaína Marques de Violência institucional em maternidades públicas : hostilidade ao invés de acolhimento como uma questão de gênero / São Paulo,2010. Acesso em 10 maio 2015


Obrigada!


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